24
Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Ano VI • nº 63 • setembro • 2012 PIM ainda desconhece prata da casa PESQUISA REVELA Evelyn Lima/FIEAM

PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Ano VI • nº 63 • setembro • 2012

PIM ainda desconhece prata da casa

PESQUISA REVELA

Eve

lyn

Lim

a/FI

EA

M

Page 2: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

2

Sistema Indústria do Amazonas na web

www.fieam.org.br

21Festival SESI

Música consagra artistas trabalhadores do PIM

11Samaúma abre as portas

do Mundo SENAI

4Pesquisa mostra realidade do

emprego no PIM

15IEL comemora mais de 1 milhão

de estágios em 42 anos

17Ginástica laboral do SESI recebe Top

Seven Marca Brasil

Page 3: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

3

Presidente:ANTONIO CARLOS DA SILVA1º Vice-Presidente:ATHAYDES MARIANO FÉLIX2º Vice-Presidente:AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVESVice-Presidentes:NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA1º Secretário:ENGELS LOMAS DE MEDEIROS2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO1º Tesoureiro:JONAS MARTINS NEVES2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVADiretores: SÓCRATES BOMFIM NETO, FRANK BENZECRY, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS

JÚNIOR, CARLOS ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CELSO ZILVES, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA

Conselho Fiscal:Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSERSuplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados representantes junto ao Conselho da CNITitulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIXSuplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM

COORDENADORIA GERAL DO CENTRO DE SERVIÇO COMPARTILHADOLuiz Alberto Monteiro Medeiros

DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETINGPaulo Roberto Gomes Pereira

GERÊNCIA DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo - MTE 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros - MTE 289/AMEvelyn Lima - MTE 151/AMMário Freire - MTE 092/AM

COLABORAÇÃOCássia GuterresVanessa Damasceno

DIAGRAMAÇÃO/CAPAHerivaldo da Matta - MTE 111/AM

PUBLICIDADES Andrea Ribeiro e Andressa Sobreira

FOTOGRAFIASComunicação

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) 3233-5594 - [email protected]

Miguel Ângelo/CNI

É significativo o resultado da pes-quisa que encomendamos, junto com o CIEAM, sobre o aprovei-

tamento da mão de obra local pelo Polo Industrial de Manaus. Ficou patente que uma boa parte desses trabalhadores é oriunda de outros Estados. Pelo menos 36% dos profissionais de nível técnico, 33% dos engenheiros e 31% dos traba-lhadores de nível superior, em atividade no nosso polo, vieram de fora.

Primeiro, foram selecionadas 102 empresas, das quais 35 responderam efetivamente à pesquisa, o que equivale a 33% dos postos de trabalho existentes atualmente no PIM. A sondagem foi re-alizada de julho a setembro sob a super-visão da Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego da FIEAM.

Não foi outra nossa intenção, com a pesquisa, senão identificar lacunas e buscar alternativas para minimizar o problema atual e futuro da falta de pro-fissionais qualificados para atender às demandas da nossa indústria.

O Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (SENAI) possui um canal de relacionamento com a indústria com a finalidade de adequar os conteúdos

programáticos de acordo com as neces-sidades das empresas, mas a utilização dessa mão de obra formada pela institui-ção, como vimos na pesquisa, é mínima.

A Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego da FIEAM realizou a pesquisa como ponto de partida para alinhar esforços e iniciativas dos agen-tes de formação, instituições de ensino públicas e privadas de todos os níveis educacionais, em curto, médio e longo prazo, além de consolidar a cultura in-dustrial junto à sociedade com o propó-sito de atrair e reter talentos para a in-

dústria amazonense.Um novo universo se descortina para

o futuro das relações da indústria com o SENAI. Conforme o Mapa do Traba-lho Industrial 2012, elaborado pela ins-tituição, o Brasil terá que formar 7,2 mi-lhões de trabalhadores de nível técnico e de média qualificação para atuarem na indústria até 2015. Essa necessidade produzirá oportunidades em 177 ocupa-ções que vão de cozinheiros industriais a supervisores de produção de indústrias petroquímicas.

Ao mesmo tempo em que oferecem apoio aos jovens brasileiros na escolha da profissão, aumentando suas chances de ingresso no mercado de trabalho, as pesquisas e estudos envolvendo merca-do de trabalho são fundamentais para que a indústria brasileira saiba onde encontrar profissionais preparados para atender às suas necessidades, atuais e futuras.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FiEAM

O SENAI Amazonas possui um canal de relacionamento com a indústria com a finalidade de adequar os conteúdos programáticos de seus cursos de acordo com as necessidades das empresas, mas sua utilização por indústrias do PIM ainda é mínima

Editorial

ExpedienteDiretoria

Page 4: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

4

Pesquisa realizada pela Federação das Indústrias e Centro da Indústria do Estado do Amazonas revela que 36% dos profissionais de nível técni-

co, 33% dos engenheiros e 31% dos trabalha-dores de nível superior, em atividade no Polo Industrial de Manaus (PIM), são oriundos de outros Estados.

Trinta e quatro por cento de 102 empresas selecionadas estatisticamente pela FIEAM e CIEAM responderam à pesquisa, percentual que equivale a aproximadamente 33% dos postos de trabalho hoje existentes no PIM.

Realizada de julho a setembro, a sonda-gem foi supervisionada pela Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego da FIE-AM, liderada pelos executivos Genoir Piero-san e Ocimar Melloni.

O estudo tem por objetivo identificar la-cunas e buscar alternativas para minimizar o

problema atual e futuro da falta de profissio-nais qualificados para atender às demandas da indústria amazonense.

A pesquisa mostra que há recursos dis-poníveis para qualificação profissional nas instituições ligadas às indústrias, com algu-mas deficiências, mas, segundo Genoir Pie-rosan, falta maior interesse e participação dos empresários em conhecer e contribuir com as atividades realizadas pelas instituições para adequação dos cursos às reais demandas da indústria.

Pierosan destaca, por exemplo, que o Ser-viço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas) possui um canal de rela-cionamento com a indústria com a finalidade de adequar os conteúdos programáticos de acordo com as necessidades das empresas, mas a utilização, segundo ele, é mínima.

A Coordenadoria de Relações do Traba-

FIEAM e CIEAM lançam pesquisa para identificar o problema atual e futuro da falta de profissionais qualificados para atender às demandas do Polo Industrial de Manaus

Aluno de soldagem da Escola SENAI Waldemiro Lustoza, uma das unidades da instituição especializada em formar mão de obra para a indústria

Mão de obra local é subaproveitada no PIM

Pesquisa

Page 5: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

5

O que precisamos está disponibilizado no SENAI, porém nós, da indústria,

estamos falhando em utilizar melhor a instituição que nos apoia e oferece a formação industrial

DEMANDA DE PRoFISSIoNAIS

ATUAL E DoS PRóxIMoS 5 ANoS

SENAI entra para reduzir as lacunas

Demanda atual edos próximos 5 anos

lho e Emprego da FIEAM realizou a pesquisa como ponto de partida para alinhar esforços e iniciativas dos agentes de formação, institui-ções de ensino públicas e privadas de todos os níveis educacionais, em curto, médio e longo prazo, além de consolidar a cultura industrial junto à sociedade com o propósito de atrair e reter talentos para a indústria do Estado.

Segundo Ocimar Melloni, a deficiência do contato entre indústrias e instituições de ensino se reflete negativamente na contrata-ção de mão de obra local. “O que precisamos está disponibilizado no SENAI, porém nós, da indústria, estamos falhando em utilizar melhor a instituição que nos apoia e oferece a formação industrial. Devemos estar ali-nhados com as instituições e prover melhor capacitação aos profissionais amazonenses, promovendo uma formação atualizada e de alto nível aqui no Amazonas”, destacou.

A carência de profissionais qualificados

é predominante nos setores de mecânica, eletroeletrônica, elétrica, ferramentaria, au-tomação, processo e qualidade. De acordo com a pesquisa, a demanda atual e para os próximos cinco anos por profissionais de ní-vel médio será em automação, contabilidade e manutenção, e para nível superior, as áreas mais solicitadas serão eletrônica e produção.

O questionário aplicado na pesquisa le-vantou, segundo a opinião dos respondentes, as melhores instituições locais de formação de nível médio, com destaque para o SENAI e Fucapi, seguidas da Fundação Nokia de Ensino e Instituto Federal de Educação, Ci-ência e Tecnologia (Ifam). Quanto à formação de nível superior, as quatro primeiras insti-tuições acadêmicas apontadas foram Univer-sidade Federal (Ufam), Universidade Esta-dual (UEA), Fundação de Análise, Pesquisa e Inovação (Fucapi) e Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas (Ciesa).

Por conta dos resultados da pesquisa e pelo alinhamen-to com a missão do SENAI, de promover a educação e a trans-ferência de tecnologias indus-triais, as lacunas identificadas na pesquisa serão inicialmente tratadas com a instituição que faz parte do Sistema FIEAM, como uma espécie de teste-pi-loto da metodologia proposta para sistematização da estraté-gia de ação.

O diretor regional do SE-NAI/AM, Aldemurpe Barros, diz que a instituição vai pro-curar desenvolver um trabalho conjunto para adequar cursos, contribuir com a melhoria da formação profissional, bem como reduzir as lacunas de competência, oferecendo mais

profissionais qualificados no mercado e promover a ino-vação e competitividade da indústria amazonense. “O SE-NAI tem experiência em edu-cação profissional e dissemina esse conhecimento há mais de cinco décadas no Amazonas”, disse ele.

OCIMAR MELLONI

Mão de obra local é subaproveitada no PIM

De acordo com a pesquisa, a demanda atual e para os pró-ximos cinco anos por profissionais de nível médio será em automação, contabilidade e manutenção, e para nível su-perior, as mais solicitadas serão eletrônica e produção.

Page 6: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

6

Destaques

Educação do SESI recebe certificação

O Amazonas é o 2º polo de jiu-jítsu do Brasil, atrás apenas do Rio de Janei-ro. A informação foi passada pelo mestre do esporte, Reyson Gracie, em visita à Academia de Jiu-Jítsu do SESI, em 18 de setembro. Aos alunos, Gracie disse que a nova geração deve dar continuidade ao trabalho de divulgação do jiu-jítsu inicia-do pela família dele há 60 anos, ressal-tando que a Federação Amazonense de Jiu-Jítsu Esportivo (Fajje) foi a segunda a ser implantada no Brasil.

Segundo a Fajje, cerca de 10 mil pes-soas frequentam regularmente 200 aca-demias em Manaus.

Reyson, 70, filho de Carlos Gracie, é uma figura lendária que sempre viu a evolução do jiu-jítsu no mundo e tem como proposta a inclusão do esporte em escolas públicas e particulares no Brasil. Ele foi o responsável pela introdução do jiu-jítsu no Amazonas, em 1977, hoje considerado o maior polo de formação de lutadores de jiu-jítsu e MMA, com

prestígio internacional.Gracie disse que acompanha o avanço

da modalidade no Amazonas, que hoje é superior ao futebol, ressaltando que o jiu-jítsu defendido pela família não tem como foco apenas o combate, mas a parte educacional, para crianças e adolescen-tes, visando principalmente a formação do caráter da pessoa.

Visita de Gracie agita Escola de Jiu-jítsu do SESI

Destaques

Reyson Gracie (centro) é cercado por alunos e instrutores na visita à Academia do SESI

SESI começa a implantar Projeto ViraVida no AM

O SESI Amazonas anunciou, em 19 de setembro, o início dos trabalhos para implantação do Projeto ViraVida em Manaus. O projeto vai oferecer oportu-nidades, por meio de capacitação profis-sional, a jovens e adolescentes de 16 a 21 anos em situação de abuso e exploração sexual.

O anúncio foi feito ao lado de repre-sentantes da rede de enfrentamento à ex-ploração sexual, e representantes do Go-verno do Estado, Prefeitura Municipal, Conselhos Tutelares, Ministério Público, ONG´s, entre outras.

Presente em 16 estados, o ViraVida prevê atender, inicialmente, 100 jovens de Manaus. Além de proporcionar capa-citação profissional, oferecerá assistência psicossocial e pedagógica para jovens de famílias de baixa renda.

O Serviço Social da Indústria (SESI/AM) recebeu, no final de agosto, a cer-tificação na ISO 9001/2008 em sua área de Educação. O SESI presta serviços de educação infantil e ensino fundamental, além de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Continuada.

A IS0 9001/2008 estabelece um mode-lo de gestão da qualidade que auxilia as empresas na melhoria de seus processos internos e serviços, com base em normas técnicas internacionais. A certificadora de origem alemã, TÜV Rheinland, foi a responsável pelas auditorias e certifica-ção. Coube ao gerente de contas da TÜV Rheinland, Evander Bravim, a missão de entregar ao superintendente do SESI/AM, Luiz Medeiros, o certificado de qua-lidade.

Segundo Medeiros, o SESI tem uma forte atuação na área de educação e cons-truiu esta história de qualidade ao longo dos seus 63 anos de atuação. “A certifica-ção, hoje, nos enche de orgulho e foi uma

conquista de todos os nossos funcioná-rios da educação e das áreas meio. Nosso objetivo é certificar, ainda em 2012, tam-bém a área da Saúde e, em 2013, o Lazer e a Responsabilidade Social”, disse.

Gerentes de Educação do SESI Amazonas na solenidade de certificação em agosto

Page 7: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

77

Amazonas leva 22 alunos à Olimpíada O Amazonas levará sua maior dele-

gação, composta por 22 alunos-compe-tidores do Serviço Nacional de Apren-dizagem Industrial (SENAI) e Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) à Olimpíada do Conhecimento 2012, que será realizada de 12 a 18 de novembro, em São Paulo. Os alunos disputarão em 20 ocupa-ções, sendo 18 industriais e duas de serviços.

As ocupações indus-triais são dos segmentos metalmecânico (constru-ção de moldes, com Her-meklay Almeida; desenho em CAD, com Wandrew-Nay Pereira; fresagem a CNC, com Hyan da Ro-cha; ferramentaria, com Jonatas Silva; tornearia a CNC, com Jorleylson Freitas, e desenvolvimen-to ambiental, com Marcos Blenner); corte e costura

(Dangles Oliveira); eletroeletrônico (ele-trônica industrial, com Carlos Santos Jr.; eletricidade predial, com Ulisses Cha-gas Jr.; eletricidade industrial, com Ga-briel Teixeira; mecatrônica, com a dupla Paulo Santiago e Elton Freitas; mecâni-ca de refrigeração, com José Duarte Jr.; tecnologia da informação, com Frederi-

ck de Souza; tecnologia da informação para deficiente visual, com Ana Caroli-na Pereira; e web design, com André dos Santos.

No segmento da construção civil, os alunos Francisco Ermesson da Silva e Salomão Margarido disputarão na ocu-pação sistema de construção drywall,

nas etapas nacional e inter-nacional (Worldskills Amé-rica). A marcenaria será representada por Elielso Rodrigues, e marcenaria de estruturas, por Adriano dos Santos.

Do Senac, vai disputar na ocupação cozinha, o alu-no Josenildo Silva Solidão, e na ocupação cabeleireiro, Mayara Lopes Trindade.

A Olimpíada do Conhe-cimento 2012 terá mais de 600 alunos-competidores disputando em 54 ocupa-ções.Gestores do SENAI posam com os alunos-competidores do Amazonas

O professor Luiz Roberto de Oliveira deu aula de Eco Exportação

Eco Exportação é tema de curso no CIN/AM

A FIEAM, por meio do Centro Inter-nacional de Negócios (CIN), promoveu, em 11 de setembro, o curso Eco Expor-tação, direcionado a profissionais de co-mércio exterior, relações internacionais e demais interessados na área de expor-tação. O professor Luiz Roberto de Oli-veira passou uma visão geral de como as questões ambientais repercutem sobre as atividades exportadoras.

“É importante sairmos da exportação única e exclusiva de commodities e sensi-bilizar o empresário para aproveitar todo o potencial ambiental que existe no Bra-sil”, sugeriu Oliveira. Segundo ele, é pre-ciso pensar de forma estratégica nas ma-térias-primas como o primeiro passo a ser

dado para transformar o cenário exporta-dor do país. Oliveira, que é profissional da área há mais de 13 anos, com gradua-ção e pós-graduação em administração de

empresas, habilitação em comércio exterior e relações e negócios in-ternacionais pela Uni-versidade do Vale dos Sinos (Unisinos), deu como exemplo bem-sucedido o segmento cosmético desenvol-vido pela Natura e do açúcar orgânico ex-portado por empresa paulistana.

O curso Eco Ex-portação foi a terceira capacitação de 2012 promovida pelo CIN como parte do Pro-grama de Capacitação Empresarial desen-

volvido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com apoio da Rede CIN e da Agência Brasileira de Promoção de Ex-portação e Investimentos (Apex-Brasil).

Page 8: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

C om a implantação do proje-to “Redução do Consumo de Água no Setor de Produção Geral 03”, a Yamaha Motor da

Amazônia conseguiu diminuir 29,9% a quantidade de litros necessários para produzir uma moto, o que gerou uma economia de R$ 163 mil na tarifa da água. O projeto foi um dos vencedores do “Tro-féu Ouro”, na modalidade Processo, cate-goria Grande Indústria, no Prêmio Quali-dade Amazonas (PQA 2012).

O resultado, depois de dois dias de exposições dos projetos, na 13ª Mostra de Gestão e Melhorias para a Qualidade, foi anunciado em 14 de setembro, pela Fede-ração das Indústrias do Estado do Ama-zonas. Além da Yamaha Motor, foram contempladas com o “Troféu Ouro”, na categoria Grande Indústria, modalidade Processo, a Panasonic do Brasil, a Honda Componentes, a Moto Honda da Amazô-nia e a Yamaha Componentes da Amazô-nia.

Ainda na modalidade Processo, a HTA Indústria e Comércio conquistou o ouro na categoria Média Indústria, e a Dexyí Automação Pneumática, na cate-goria Serviços/Comércio.

Na modalidade “Gestão”, categoria até 250 pontos, o Comando da 12ª Região Militar ganhou “Troféu Destaque”, na categoria Administração Pública. Os ven-cedores da categoria 500 pontos foram o 4º Centro de Telemática de Área (Troféu Prata) e 1ª Cia de Comunicações de Selva (Troféu Bronze).

As organizações Centro Automotivo Platinado, 1ª Cia de Comunicações de Sel-va, Oiram Sabores, Technos da Amazônia Indústria e Comércio, Tutiplast Indús-tria e Comércio e Showa do Brasil foram vencedoras do Troféu Prata, modalidade Processo, em suas respectivas categorias.

A entrega dos troféus vai acontecer em 19 de outubro, na festa “Qualishow”.

Nesta edição, 21 organizações apre-sentaram seus “cases” de sucesso na bus-ca contínua pela qualidade em serviços, produtos, processos e gestão.

Segundo a gerente-executiva do PQA, Maria Salete Amoedo, a iniciativa, coorde-nada pelo Departamento de Assistência à

Média e Pequena Indústria (DAMPI), visa promover a qualidade, produtividade e competitividade nas ações desenvolvi-das pelas organizações amazonenses. “O programa auxilia no sucesso das organi-zações, contribuindo com a disseminação de conhecimentos sobre práticas produti-vas de excelência em gestão e processos”, disse Salete Amoedo.

Apresentação do Comando da 12ª Região Militar na Mostra do PQA

Equipe da Yamaha Motor da Amazônia, Troféu Ouro, modalidade processo, grande indústria

Qualidade premiada O Departamento de Assistência à Média e Pequena Indústria (DAMPI) anunciou os 16 ganhadores do Prêmio Qualidade Amazonas (PQA), dividido em duas modalidades, Gestão e Processo

Apresentadores da HTA Indústria e Comércio, empresa ganhadora do Troféu Ouro

Page 9: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

Apresentação do 4º Centro de Telemática de Área, Troféu Prata

Panasonic do Brasil apresentou processo de diminuição do índice de defeitos em placa de áudio

Apresentador do relatório da Dexyí, Luiz Ribeiro, e demais colaboradores da empresa

MoDALIDADE GESTÃo/TRoFÉU PRATA500 pontos/Adm. direta•4º Centro de Telemática de ÁreaTRoFÉU BRoNZE500 pontos/Adm. direta• 1ª Cia. de Comunicação de Selva

MoDALIDADE PRoCESSo/TRoFÉU oURo/Grande Indústria•Yamaha Motor da Amazônia• Panasonic do Brasil• Honda Componentes da Amazônia• Moto Honda da Amazônia• Yamaha Componentes da Amazônia TRoFÉU oURo/Média Indústria•HTA Indústria e ComércioTROFÉU OURO/Serviço/Comércio •Dexyí AutomaçãoTRoFÉU PRATA/Grande Indústria •Showa do Brasil• Tutiplast Indústria e Comércio TRoFÉU PRATA/Média Indústria •Technos da Amazônia Ind. e Com.TRoFÉU PRATA/Micro e Pequena In-dústria •Oiram SaboresTROFÉU PRATA/Serviço/Comércio• Centro Automotivo PlatinadoTRoFÉU PRATA/Governamental• 1ª Cia. de Comunicações de Selva

Qualidade premiada Organizações vencedoras

Os juízes da Mostra de Gestão

Page 10: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

10

Mário Fogaça e Adélia Menezes, da Oiram Sabores, durante apresentação na Mostra do PQA

Detentora do “Troféu Prata” na modalidade “Processo”, categoria Micro e Pequena In-dústria, no Prêmio Qualidade

Amazonas (veja matéria nas páginas 8 e 9), a indústria Oiram Sabores colhe os frutos da sua participação no Programa de Apoio à Competitividade das Micro e Pequenas Indústrias, o Procompi.

O Programa, resultado do convênio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Serviço Brasileiro de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacio-nal), Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e Sebrae/AM, bus-ca elevar a competitividade das indústrias de menor porte, por meio do estímulo à organização do setor, à melhoria da qua-lidade, ao aumento da produtividade, à absorção de tecnologias e ao respeito pelo meio ambiente.

O próprio diretor administrativo da Oi-ram, Mário Fogaça, reconhece que o avanço da empresa vem da elevação da qualidade

proporcionada pelo Procompi. “Todos os colaboradores estão envolvidos na transfor-mação de cultura e procedimentos sugeri-dos pelo programa. Neste ano, queremos nos preparar para a certificação ISO 9000 e para isto nos inscrevemos em mais uma edição do Procompi”, diz Fogaça.

O processo de excelência apresentado na 13ª Mostra de Gestão e Melhorias para Qualidade, do PQA, pela Oiram Sabores, foi a Big Bala, uma nova embalagem feita com sobras de PVC que comporta 30 uni-dades de balas. O material plástico usado anteriormente era frágil, além de não pro-teger o produto comercializado quanto ao seu tradicional formato.

“Por conta da embalagem, a empresa era prejudicada com a perda de balas, im-pactando negativamente nas vendas, ma-rketing e exposição do produto na loja”, declarou a gerente comercial da empresa, Adélia Menezes. Segundo ela, o padrão da Big Bala tornou o produto mais apresentá-vel e robusto. Rodrigo Souza, da Panificadora Nego Bom

os bons frutos do Procompi

Menção Honrosa A Panificadora Nego Bom, localizada

na Rua Leonardo Malcher, no Centro, é outra participante do Procompi a se destacar como finalista do PQA. A em-presa foi agraciada com menção honro-sa por sua participação no prêmio.

Na apresentação que fez na Mostra do PQA, o sócio da Nego Bom, Rodri-go Souza, destacou o aumento de 25% no faturamento da panificadora com as melhorias implantadas. “Desde 2010, quando iniciamos a participação no Procompi, tivemos uma nova visão de mercado e realizamos diversas mudan-ças para adequar a panificadora aos pa-drões de qualidade, aceitação e satisfa-ção dos clientes”, disse Rodrigo.

Uma das primeiras medidas foi a mudança do nome da empresa, que passou de RN Panificadora para Nego Bom Padaria e Confeitaria, seguida da aquisição de novas máquinas, reforma na área de produção e treinamento de funcionários.

“Os módulos de capacitação e con-sultoria nos proporcionaram mudança de postura, permitindo que evoluísse-mos de empresa meramente familiar para uma empresa familiar com mol-des bem estruturados e de alto padrão”, declarou Souza.

Desde o início do Procompi, no Amazonas, em 1998, já foram bene-ficiadas indústrias de embalagens, construção civil, moveleira, gráfica e bebidas. Só para o setor de alimentos e panificação, o Procompi já promo-veu mais de 100 horas de capacitação e beneficiou cerca de 450 colaborado-res de 30 indústrias, além de 2.000 ho-ras de consultoria para o setor.

Micro empresa

Page 11: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

11

A ncorado em Maués, a 356 qui-lômetros de Manaus, o barco-escola Samaúma foi a porta de entrada para o Mundo SENAI

no Amazonas. A sensibilização do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, rea-lizada de 27 a 29 de setembro nas unidades do SENAI de todo o país, cumpriu, no Es-tado, o objetivo de mostrar à população as oportunidades da educação profissional e o universo da inovação e da tecnologia indus-trial. Cerca de 4 mil pessoas conheceram, além da embarcação, em Maués, as quatro escolas do SENAI em Manaus, onde tive-ram visitas guiadas, palestras, minicursos, oficinas e exposições (leia nas pág. 12 e 13).

Quinto município a receber a visita do Samaúma neste ano, Maués aproveitou a oportunidade para conhecer melhor o fun-cionamento do barco-escola, única unidade

fluvial da Rede SENAI, há 33 anos levando educação profissional para a população dos municípios do Amazonas e entorno. Segun-do o coordenador do barco, Saulo Ramos, pelo menos 600 pessoas visitaram o Samaú-ma no município.

Os 14 cursos em andamento nas áreas de alimentos, mecânica, informática, con-fecção do vestuário e construção civil são ministrados por oito instrutores do SENAI/AM para 22 turmas, em três turnos, com cerca de 400 alunos. Os cursos são embar-cados e desembarcados, estes em pontos indicados pela prefeitura local.

Damásio da Silva, de 44 anos, foi um dos alunos do Samaúma a participar da mos-

tra de trabalhos na praça próxima ao local onde o barco-escola está ancorado. Damá-sio é aluno de três cursos do segmento da construção civil: pedreiro, eletricista e insta-lador hidráulico. “A realização do Mundo SENAI é importante porque apresenta o que a escola oferece. Acredito que quando o Samaúma retornar a Maués todos terão a noção dos cursos, da infraestrutura e da capacidade dos instrutores do barco-escola Samaúma”, avalia Damásio da Silva.

O borracheiro Raimundo Souza, 47, visitou o barco e se arrependeu por não ter se matriculado no curso de mecânica de motores a diesel e de popa. “Já estou na expectativa da volta do Samaúma a Maués.

Na próxima vez serei o primeiro aluno a se ins-crever”, disse ele.

A programação do Mundo SENAI no Sa-maúma foi até as 20h de sábado, 28, com ex-posição de trabalhos re-alizados pelos alunos, degustação dos salga-dos e doces dos cursos de padeiro e confeiteiro, bandas musicais e danças típicas da cidade, como a Lenda do Guaraná.

Portasabertas para MUNDo SENAI

Ancorado no porto de Maués e enfeitado com balões, o Samaúma recebe visitantes na programação do Mundo SENAI no Amazonas

Saulo Ramos entrega brinde ao visitante Raimundo Souza

Interior

O barco-escola Samaúma também participou do Mundo SENAI, abrindo seus laboratórios e oficinas para visitação dos moradores de Maués, onde estava ancorado

Page 12: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

12

As quatro escolas do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazo-nas), localizadas em Manaus,

abriram as portas ao público em 28 de se-tembro durante o evento Mundo SENAI, oportunidade para a sociedade conhecer as profissões industriais e os laboratórios da instituição, além de ter acesso gratuito a minicursos, palestras e oficinas.

No Centro Integrado do Trabalhador Dolores Garcia, no bairro Alvorada, os visitantes tiveram acesso às oficinas de confecção de roupas infantis com retalhos e customização de camisetas na técnica patch apliquê.

A instrutora Graciete Silva ensinou às participantes da oficina de roupas infantis a fazer um vestido com retalhos de tecidos. “Quem trabalha em fábrica ou pequenos ateliês sabe que sempre há desperdício de tecido. É possível aproveitar estes retalhos sem perder em beleza e qualidade”, disse.

Para a estudante Vaneza Ferreira, 32, a oficina foi proveitosa. “Tenho três filhas e vou treinar o que aprendi aqui costurando vestidos para elas. A oficina foi excelente, principalmente para as mulheres que pre-cisam ajudar na renda de casa com a cos-tura”, disse.

Na Escola SENAI Waldemiro Lustoza, especializada no segmento de metalme-cânica, o movimento foi grande durante todo o dia. Alunos das escolas estaduais Francisco Albuquerque, D.Pedro II e Mar-cio Nery prestigiaram a programação que contou com demonstrações práticas nas oficinas de injeção plástica, usinagem a CNC, hidráulica, além dos minicursos de libras, soldagem e língua portuguesa.

Segundo o gestor da Escola Estadual Francisco Albuquerque, Ricardo Soares, a iniciativa do SENAI de abrir as por-tas para a sociedade é louvável. “Muitos alunos nossos achavam que estudar no SENAI era algo muito distante. Hoje eles puderam conhecer a realidade e quem sabe o evento possa despertar aptidões Visitantes participaram de minicurso de confecção de roupas infantis na unidade do Alvorada

Um mundo de oportunidades profissionais Mundo SENAI

nos nossos jovens”, disse, acrescentando que vários alunos da escola já estudam no SENAI por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Os alunos do 3° ano do ensino médio da Escola Francisco Albuquerque, Lucas Carvalho, 17, e Pedro Reginaldo, 19, fica-ram empolgados ao visitar o laboratório de mecânica automotiva do SENAI. Se-gundo Lucas, ele pretende cursar informá-tica, mas também gosta de mecânica por-que seu pai é da área. O estudante Pedro pretende ingressar na Aeronáutica e quer, antes, cursar mecânica ou informática no SENAI para chegar lá bem preparado.

O hall da Escola SENAI Waldemiro Lustoza foi espaço para apresentações cul-turais e exposição dos estandes das em-presas Tramontina e Eco-Recicla. Segundo a secretária da Eco-Recicla, Lúcia Obando, a associação é composta de 154 pessoas que transformam garrafas pet em vassou-ras sustentáveis. “O SENAI automatizou nossas máquinas de desfiar a pet. Estamos na grande expectativa de começar a usar essas máquinas fruto da parceria com o SENAI”, disse.

Page 13: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

13

Um mundo de oportunidades profissionais

Equipe de instrutores das áreas de usinagem e soldagem da Escola Waldemiro Lustoza, responsável pelo desenvolvimento do elevador do Samaúma II

Um dos projeto em exposição no Mundo SENAI foi o elevador desenvol-vido para o barco-escola Samaúma II, pela equipe de instrutores das áreas de usinagem e soldagem da Escola SENAI Waldemiro Lustoza. Segundo o instru-tor Carlos Orlando, o elevador possui baixo peso e baixo custo, além de ser re-vestido de material sintético antichama.

Outro destaque foram as palestras inseridas na programação. O técnico judiciário do Tribunal Regional Elei-toral (TRE), Jorge Collyer, ministrou a palestra “O Eleitor do Futuro”, onde procurou conscientizar os jovens para não desperdiçarem a chance de votar, segundo ele, um exercício de cidadania. O tribunal aproveitou para fazer uma simulação da votação com direito a ur-nas eletrônicas oficiais.

Alex Ramos, 32, aluno do curso de eletricista do SENAI, disse que a pro-gramação desenvolvida no Mundo SE-NAI o ajudou a conhecer melhor a área da construção civil. A aluna Dorimar

Marques, 40, do curso de revestimento em argamassa, destacou a exposição do programa Autocad, que, por meio de computação gráfica, permite a ela-boração de projetos na área da cons-trução civil.

Para a coordenadora de Educação e Tecnologia da Escola Demóstenes Travessa, Maria do Carmo Teixeira, o Mundo SENAI possibilitou mostrar aos alunos e visitantes todos os servi-ços oferecidos pelas escolas da institui-ção. Ela destacou a visita de alunos da Fucapi, Fametro, Escola Estadual Dor-val Porto e Unip.

A programação deu ainda aos visi-tantes oportunidades de acesso a outros assuntos em palestras, como “Perspec-tiva de Mercado na Construção Civil” e “Coleta Seletiva”, além da oficina de material reciclável de jornal. Também houve apresentação da Orquestra de Flauta Doce, composta por alunos do programa de Formação da Cidadania da Polícia Militar do Estado.

Muitos alunos

nossos achavam que estudar no SENAI era algo muito distante. Hoje, eles puderam conhecer a realidade e quem sabe o evento possa despertar aptidões nos nossos jovens

RICARDO SOARES

Exposições, palestras, cursos e lições de cidadania

O sistema de energia solar (esquerda) atraiu a atenção do público, assim como a simulação de votação feita pelo TRE

Page 14: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

14

O Brasil terá de formar 7,2 mi-lhões de trabalhadores em ní-vel técnico e em áreas de mé-dia qualificação para atuarem

em profissões industriais até 2015. Essa necessidade produzirá oportunidades em 177 ocupações, que vão desde trabalhado-res da indústria de alimentos (cozinheiros industriais) e padeiros até supervisores de produção de indústrias químicas e petro-químicas.

A demanda por profissionais de nível técnico para os próximos três anos é 24% maior que a registrada para o período 2008-2011, quando a necessidade de profissio-nais ficou em 5,8 milhões. O maior número

de oportunidades se concentra nas regiões Sul e Sudeste, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná.

Os dados fazem parte do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem In-dustrial (SENAI) para subsidiar o planeja-mento da oferta de formação profissional da instituição. A pesquisa inédita também pode apoiar os jovens brasileiros na es-colha da profissão e, com isso, aumentar suas chances de ingresso no mercado de trabalho. Do total da demanda, 1,1 milhão será por trabalhadores para ingressarem em novas oportunidades no mercado. O

restante já está trabalhando e precisa man-ter-se qualificado para acompanhar os avanços tecnológicos da indústria. “Ape-nas 6,6% dos brasileiros entre 15 e 19 anos estão em cursos de educação profissional. Na Alemanha, esse índice é de 53%. Nos-sos jovens precisam ver a formação profis-sional como uma excelente oportunidade para o mercado de trabalho”, afirma o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi.

O Mapa do Trabalho Industrial foi apresentado durante o lançamento da Olimpíada do Conhecimento, em 20 de se-tembro, em São Paulo. A Olimpíada coloca em disputa os melhores alunos das escolas

SENAI de todo o país como forma de avaliar a qualidade de cursos profis-sionalizantes para mais de 50 ocupa-ções. Os profissio-nais preparados nessas escolas aten-derão à demanda da indústria apon-tada no estudo.

As informações são da CNI.

Os dados fazem parte do Mapa do Trabalho Industrial 2012, que vai subsidiar o planejamento do SENAI

SENAI

Na Escola SENAI Waldemiro Lustoza são formados soldadores, ferramenteiros e mecânicos

Mais 7,2 milhõesde técnicosaté 2015

José

Pau

lo L

acer

da/

CN

I

Page 15: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

15

Aniversário

A superintendente do IEL/AM, Kátia Meirielle

IEL/AM renova compromisso com gestão empresarial

Em 42 anos de atuação, comple-tados em setembro, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL/M) já aten-deu mais de 10 mil empresas

amazonenses e capacitou mais de 77 mil pessoas. Durante a cerimônia de comemoração, a superintendente em exercício do IEL/AM, Kátia Meirielle, anunciou 20% de desconto em todos os treinamentos da instituição como pro-moção de aniversário.

Criado em 1970, o IEL integra o Sis-tema Federação das Indústrias do Es-tado do Amazonas e tem como missão atuar diretamente na “interação entre empresas e centros de conhecimento, por meio do aperfeiçoamento da ges-tão, capacitação empresarial, pesquisa e inovação”.

O IEL promove programas voltados à gestão de talentos com foco em está-gios e desenvolvimento empresarial por meio de educação executiva; além de oferecer serviços para qualificação de

fornecedores (PQF). Apoia empresas na criação de ambientes favoráveis à ino-vação por meio da Rede de Tecnologia (Retec) e incentiva o empreendedoris-mo, por meio do Programa Conselhei-ros Master, além de prestar assessoria prática aos negócios e a inserção de pro-fissionais com habilidades específicas para a atividade industrial.

Programação de Cursos

Com duas escolas em Manaus, uma de negócios e outra de aperfei-çoamento, o IEL oferece cursos nas áreas de Gestão Empresarial (cur-sos abertos), Gestão Administrativa e Gestão Tecnológica. Na primeira, são oferecidos cursos, como Lide-rança, Qualidade no Atendimen-to, Comunicação Empreendedora, Jogos e Dinâmicas de Grupo, Co-nhecendo Práticas de Negociação, Conhecendo Marketing e Vendas e Gestão da Qualidade. Na área de Gestão Administrativa, são ofe-recidos Departamento de Pessoal Informatizado, Práticas de Contabi-lidade e Escrita Fiscal, Práticas de Almoxarifado e Estoque, Programa de Profissionalização e Inclusão ao Mercado de Trabalho (PPIMT). E na área de Gestão Tecnológica, Infor-mática Essencial, Informática Avan-çada, Excel Avançado, Corel Draw e Photo Shop (também com turmas aos sábados), Informática Essencial, Informática Avançada, Excel Avan-çado (Intensivo).

RecrutamentoCurrículos devem ser enviados

para [email protected], informando o assunto do curso que deseja fazer.

Page 16: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

16

A Confederação Nacional da In-dústria (CNI) reviu para baixo suas estimativas de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)

e do setor industrial para este ano. O In-forme Conjuntural do terceiro trimestre, divulgado em 27 de setembro, previu uma elevação do PIB de 1,5%, contra 2,1% no es-tudo do trimestre anterior, e estagnação da indústria como um todo, quando o Infor-me passado previra evolução de 1,6%. A indústria de transformação, calcula a CNI, registrará queda de 1,9% em 2012.

A CNI atribui à queda dos investimen-tos uma das principais causas do tímido comportamento do PIB. “O fra-co desempenho do investimento, que será 1,5% menor do que no ano passado, está na raiz do bai-xo ritmo de expansão do PIB”, assinala o Informe Conjuntural. O estudo diz que a estagnação da atividade industrial, aliada a estoques elevados, é a razão para o declínio dos investimentos. Na composição do PIB, a CNI prevê crescimento de 2% tanto para a indústria extrativa quanto para a indústria da construção.

“Há de fato sinais de recu-

peração da atividade industrial, detecta-dos desde agosto, mas não é o suficiente, nestes meses que restam até o final do ano, para compensar a estagnação no primeiro semestre”, diagnostica o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitivida-de da CNI, Renato da Fonseca.

O Informe Conjuntural destaca que só em 2013 terão efeitos concretos as medidas de redução dos custos das empresas recen-temente anunciadas pelo governo, como ampliação das desonerações da folha de pessoal, diminuição da tarifa de energia elétrica e um novo modelo de melhoria da infraestrutura, baseado nas concessões

à iniciativa privada. Lembra que tais medidas indicam mu-dança na percepção da equipe econômica do governo sobre a estratégia de reativação da economia, antes centralizada no estímulo ao consumo. “A crescente importância que vem sendo dada ao esforço de redução do custo de produzir no Brasil é um reconhecimento do problema da competitivi-dade dos produtos nacionais”, atesta o Informe Conjuntural.

De acordo com a CNI, tais

medidas “são primordiais para a recupe-ração da confiança do empresário, em es-pecial da indústria, com impactos diretos na propensão de investir”, que vê como “variável macroeconômica crítica” para o crescimento da economia do país.

“A atual taxa de investimento (esti-mativa de 18,7% do PIB para 2012) é in-suficiente para gerar um ritmo médio de crescimento entre 4% e 5%. Esse é o desafio para a economia brasileira”, enfatiza o In-forme Conjuntural.

Consumidor otimista

A CNI divulgou ainda, no final de se-tembro, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), que, pelo terceiro mês consecutivo se manteve estável, de-monstrando que o consumidor brasileiro continua otimista. Na comparação com se-tembro de 2011, o INEC teve alta de 0,7%. A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, em 141 municípios de todo o Brasil, entre os dias 17 e 21 de setembro.

Entre os componentes do INEC, o de expectativa de inflação caiu 2,1% em setembro ante agosto, o de intenção de compra de bens de maior valor cresceu 1,9% no mês.

Indústria e PIB em queda

Economia

1,5%Essa é a previsão de elevação do PIB, contra 2,1% no estudo do trimestre anterior, de acordo com o Informe Conjuntural

Page 17: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

17

O Serviço Social da Indústria (SESI) recebeu, em 18 de setem-bro, em São Paulo, o prêmio Top Seven Marca Brasil na categoria

Melhor Marca de Ginástica Laboral. O SESI foi, pelo sétimo ano consecutivo, a marca mais lembrada da categoria por gestores de recursos humanos de 48 mil empresas con-sultadas em todo o País. O Prêmio Marca Brasil é promovido pela revista Cipa, espe-cializada em Segurança e Saúde no Traba-lho (SST), e está na 13ª edição.

“O prêmio é um reconhecimento muito significativo do trabalho do SESI, uma vez que a escolha é por meio de uma abrangen-te pesquisa nacional de qualidade dos ser-viços”, afirmou o gerente de Estilo de Vida Saudável do SESI, Antonio Eduardo Mu-zzi, que recebeu a premiação. “E o reconhe-cimento nos traz a confiança na qualidade do trabalho prestado”, completou.

Muzzi lembrou que uma pesquisa feita pelo SESI em 2009 mostrou que 34,2% das in-dústrias do país oferecem serviços de ginástica laboral e que, dessas, 57,6% contratam o SESI.

750.000Esse é o número de trabalhadores, em 2,5 mil indústrias de todo o País, atendidos diariamente pelo programa SESI Ginástica na Empresa

Ginástica poderosa

SAIBA MAIS Para contratar o Programa SESI Ginástica na Empresa do SESI Amazonas entrar em contato com:Clube do Trabalhador do Amazonas, na Alameda Cosme Ferreira, 7.399, São José Tel. (92) 3216-1035 e 3248-0117/0742

Laboral

Em todo o país, o SESI Ginástica na Em-presa atende diariamente 750 mil trabalha-dores de 2,5 mil indústrias. “O prêmio traz um maior reconhecimento da inserção do SESI na indústria brasileira à medida que o mercado de prestadores de serviços de gi-nástica laboral tem aumentado nos últimos anos”, afirma a analista de negócios sociais do SESI, Manuela Bailão.

Saúde e Segurança no Trabalho

O SESI também conquistou, pela primei-ra vez no Prêmio Marca Brasil, a premiação na categoria Melhor Marca de Serviços para Semana Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho (Sipat). “É um prêmio especial porque denota a flexibilidade do SESI para cumprir com o atendimento esperado pelas empresas. Cada indústria desenvolve a sua própria Sipat, com temas e motivos dife-rentes, e conta com o SESI para executar”, explicou Antonio Muzzi. O Prêmio Marca Brasil 2012 reconheceu 168 marcas em 228 categorias. Participaram desta edição 679 marcas de 14 setores dos segmentos indus-triais, de serviços e agrícola.

O SESI já havia recebido outra premia-ção na área de segurança e saúde no tra-balho no mês de agosto: o Top of Mind na categoria Prestador de Serviços em SST, da revista Proteção, também especializada na área. que ouviu 1.219 profissionais do setor.

Page 18: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

18

Clube abre para ‘Jungle Man Night’

O bosque do Clube do Traba-lhador do Amazonas, na zona Leste, foi palco, no sábado, 29 de setembro, da 2ª edição da

Jungle Man Night Run, que reuniu cerca de 400 competidores, entre trabalhado-res do Polo Industrial de Manaus (PIM) e público em geral. O atleta Dionísio Car-doso conquistou o bicampeonato na pro-va de 10 quilômetros, no masculino.

Destaque na competição, que é a ver-são noturna do tradicional Circuito Jun-gle Man, o SESI Amazonas conquistou duas medalhas, nos 10 quilômetros, no feminino, uma de ouro com a atleta Fá-tima Pinto, e uma de bronze com a atleta Maria das Dores de Lima.

Segundo Fátima, a prova, disputa-da na trilha do bosque do SESI, exigiu muito esforço para superar os obstáculos naturais nesse fragmento de floresta de 543 mil metros quadrados. O terreno, se-gundo ela, é arenoso e, à noite, fica ainda mais difícil, exigindo um bom condicio-namento físico. Assim mesmo, a atleta destacou a beleza da paisagem do bos-que do SESI.

Para Dionísio Cardoso, participar da prova é para quem não tem medo de en-frentar seus principais obstáculos, que são as curvas numerosas e a escuridão. Dionísio venceu a primeira edição da Jungle Man Night Run, disputada no ano passado no mesmo bosque do SESI.

A prova de 5 quilômetros (masculino) classificou em 1º lugar, o representante da Polícia Militar do Amazonas, Emerson Guimarães, com o tempo de 16min46. De acordo com Emerson, é preciso estar com a musculatura bem preparada para fazer o percurso, que tem várias inclinações que dificultam o desempenho, além da falta de iluminação.

Para o coordenador da competição, Kleist Mendonça, é mais difícil correr numa trilha como a do bosque do SESI, onde o terreno é desnivelado, com muitas subidas e descidas, além da escuridão da mata quase fechada. De acordo com Men-donça, a prova alcançou os seus objetivos com 100% a mais de competidores em relação ao ano passado, ressaltando que cada competidor recebeu uma lanterna para ajudar na iluminação das trilhas.

Atletas usaram lanterna especial para percorrer as trilhas em mata fechada do bosque

SESI traz22 medalhas do open Ativa

O SESI Amazonas conquistou 22 medalhas, sendo oito de ouro, sete de prata e sete de bronze no 1º Open Ativa de Jiu-Jitsu, realizado nos dias 22 e 23 de setembro, no Ginásio Poliesportivo José Nasser, no Clube do Trabalhador. A competição promovida pela Academia Chiquinho Top Team, com apoio do SESI, reuniu 800 atletas de 44 academias de Manaus. O SESI foi representado por 40 atletas.

Conquistaram ouro para a Acade-mia de Jiu-Jítsu do SESI os atletas Carlos Alberto, categoria galo, faixa amare-la, Danilo Jatson (superpesado), faixa branca, Tayana Souza (pena) faixa azul, Agnaldo Couto (leve) faixa preta, Pablo Oliveira (médio-pesado) faixa branca, André Hardy (médio) faixa roxa, José Cláudio (pena) faixa roxa, e o faixa pre-ta, Agostinho Soares, na categoria leve.

O presidente da Federação Amazo-nense de Jiu-Jítsu Esportivo, Luiz Neto, disse que a modalidade vem crescendo dia a dia em Manaus e conta com cerca de 200 academias espalhadas em todos os bairros da cidade. De acordo com Neto, cerca de 10 mil alunos frequentam as academias de Manaus.

As mulheres ainda são minoria no jiu-jítsu

Esportes

Page 19: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

19

Com a vitória da Mitsuba sobre a Brasil Norte Bebidas, por 2 a 0, no futebol de campo, foram en-cerrados ofcialmente, em 19 de

setembro, os quatro meses de disputas dos Jogos SESI, na etapa estadual. A competi-ção, iniciada em 7 de maio, reuniu cerca de 6 mil trabalhadores-atletas de 132 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), dis-putando 17 modalidades esportivas. Entre agosto e setembro, foram disputadas as modalidades com maior número de equi-pes ou atletas: futebol, natação, queimada,

sinuca numerada e tênis de campo.O futebol de campo reuniu 58 equipes;

na sinuca numerada foram 73 trabalhado-res-atletas no masculino e 43 no feminino; na queimada, a disputa foi entre 13 equi-pes, e na natação, 132 trabalhadores-atletas de 24 empresas disputaram 50 provas.

Moto Honda e Philips conquistaram o primeiro lugar na natação, nos naipes mascu-lino e feminino, respectivamente, com novas marcas alcançadas. Na pontuação geral, por empresa, o 1º lugar ficou com a Petrobras.

A atleta Amanda Xavier, da Philco, na

categoria absoluto, conquistou três meda-lhas de ouro e quebrou o recorde da com-petição em duas provas, nos 50m livre, com o tempo de 35se62, e nos 100m peito, com o tempo de 1min42seg74. Arionilson Silva, da Jabil, também conquistou três medalhas de ouro, uma delas, nos 100m livre, com a nova marca da competição: 1min03seg48.

Na modalidade queimada, as jogado-ras da Unicoba ficaram com o ouro na dis-puta acirrada com a Siemens. A medalha de bronze ficou com o time da Salcomp.

No tênis de mesa masculino, sagraram-se campeões Rafael Souza (Manaus Am-biental), na categoria A, Marcelo Frederick (Moto Honda), na categoria B, e Ivanildo Belém (Dumont), na categoria C.

As partidas de sinuca, com 116 trabalha-dores-atletas, foram disputadas no Sinucão, casa especializada no esporte, localizada no centro de Manaus. No masculino, a final foi disputada por dois atletas da Moto Honda, Edilson Antunes e João Araújo, com vitória do primeiro. No feminino, a atleta Bárbara Barbosa, da Salcomp, venceu Solange Men-des, da Moto Honda, na final.

Pelo menos 100 trabalhadores-atletas classificados na etapa estadual devem com-por a delegação do SESI Amazonas para a etapa regional, que tem previsão para ser disputada em Porto Velho (RO), de 31 de outubro a 4 de novembro, e em Macapá (AP), de 14 a 18 de novembro.

Jogos SESI encerrados

O time da Mitsuba conquistou a medalha de ouro no futebol de campo nos Jogos SESI 2012

Os recordistas da natação, Amanda (Philco) e Arionilson (Jabil)

Esportes

Os vencedores na sinuca numerada, Edilson (Honda) e Bárbara (Salcomp)

Page 20: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

Com a música “Amor Sem Pre-conceito”, um xote no melhor estilo pé de serra, o trabalha-dor Luiz Nunes, representan-

te da Masa da Amazônia e estreante no festival, foi o grande vencedor do SESI Música na categoria Composição Inédi-ta. Na categoria interpretação, o vetera-no Rodrigo Costa, da Itautinga/Cimento Nassau, teve a sua segunda vitória no evento com a música “Palavra e Som”, de Altay Veloso. Cada um recebeu prêmio de R$ 3 mil.

O festival, que reuniu nas duas ca-tegorias 26 trabalhadores do Polo In-dustrial de Manaus (PIM), foi realizado nos dias 21 e 22 de setembro, e atraiu ao Clube do Trabalhador do Amazonas um público de cerca de 700 pessoas entre in-dustriários, seus familiares e público em geral.

O próprio Luiz Nunes, de acordeon em punho, defendeu sua composição, agitando a plateia e tornando-se a gran-

de revelação do festival. Segundo ele, a música “Amor Sem Preconceito” estava na gaveta havia uns dois anos esperan-do o momento para acontecer. No SESI Música deste ano, a oportunidade che-gou e ele se inscreveu como dependente da mulher que é funcionária da Masa da Amazônia.

Com a torcida mais numerosa e ani-mada, a Itautinga vibrou muito com mais esta vitória de Rodrigo Costa, que ven-ceu o festival nessa mesma categoria em 2010, com a música “Cinco Pães e Dois Peixinhos”. Desta vez, o cantor escolheu uma música para proclamar “Deus me fez palavra e som / Deu-me a voz, deu-me esse dom / E a missão de um sabiá”. E conquistou os jurados.

Aos 31 anos de idade, Rodrigo traba-lha na função de analista de sistema sê-nior e diz que ainda sonha com a carrei-ra de cantor profissional, embora esteja vivendo um ótimo momento na empresa onde está há mais de dez anos.

Neste ano, as duas categorias do SESI Música reuniram muitos veteranos, mas a maioria dos dez premiados era estrean-te no evento. Foi o caso do trabalhador Roberval Mendonça, da TPV do Brasil, que conquistou o 2º lugar na categoria Interpretação com “Azul da Cor do Mar”, sucesso na voz de Tim Maia.

O festival, em sua quinta edição, ofe-receu R$15.200,00 em prêmios (R$ 3 mil para os dois primeiros lugares, R$ 2 mil para os dois segundos, R$ 1 mil para os terceiros e R$ 800 para os quartos e quin-tos lugares.

Além disso, os participantes tiveram direito, como sempre, a tratamento vip, com sessões de massoterapia, aqueci-mento vocal e maquiagem antes das apresentações. O cantor Lucivan Santos, do Coral do Amazonas, ficou responsá-vel pela preparação vocal dos cantores e intérpretes. A maquiagem ficou a cargo de Fabiana Ribeiro, profissional do Insti-tuto Embelleze.

SESI consagra música que vem da indústria

O coordenador do festival, Alfredo Rocha (esquerda), entrega trofeu a Luiz Nunes, 1º lugar na categoria composição inédita; à direita, o diretor da Itautinga, Alamy Pereira entrega prêmio a Rodrigo Costa

Festival

Page 21: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

INTERPRETAçÃo1º lugar – Rodrigo Costa (Itautinga/Cimento Nassau), com a música “Palavra e Som”2º lugar – Roberval Mendonça (TPV do Brasil), com “Azul da Cor do Mar” 3º lugar – Randerson Ferreira (Moto Honda), com “Final Feliz”4º lugar – Alcydia Campos (Correios), com “O Poder do teu Amor”5º lugar – Valéria Cantuária (Palladium), com “Quebra as Cadeias”

CoMPoSIçÃo INÉDITA1º lugar - “Amor Sem Preconceito”, de Luiz Nunes (Masa da Amazônia)2º “Teu Canto Encanta os Cantos de Lá”, de Iran Maquiné (Sonopress)3º. “Um Sentimento”, de Michel Fernandes (Procter & Gamble)4º. “Cartão Postal”, de J. Mendonça (Petrobras)5º. “Nasci Para te Adorar”, de Auriberto Vital (Moto Honda)

Resultado

O coordenador do festival, Alfredo Rocha (esquerda), entrega trofeu a Luiz Nunes, 1º lugar na categoria composição inédita; à direita, o diretor da Itautinga, Alamy Pereira entrega prêmio a Rodrigo Costa

A comissão julgadora, formada pelas cantoras Lucilene Castro e Si-mone Ávila, a dupla Candinho e Inês, e pelo poeta Marcos Gomes, acabou tendo participação especial também como atração do SESI Música. A pe-didos, Simone Ávila deu uma canja cantando duas músicas, uma delas a “Brasileira”, em homenagem à autora

Lucinha Cabral. o casal Candinho e Inês não deixou de entoar seu maior hit, “Renovação”, que foi vencedora do Festival Universitário de Música, da Ufam, nos anos 1980.

No encerramento, a banda Cabo-crioulo apresentou um repertório com clássicos da MPB retrabalhados para o seu estilo de “mistura de ritmos”.

À esquerda, os cinco vencedores da categoria Interpretação; à direita, os autores da cinco composições inéditas premiadas no festival

Simone Ávila e Cabocrioulo entre as atrações da final

Page 22: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

22

O Grupo da Terceira Idade, do SESI Amazonas, brilhou nas pistas de dança e nas arenas esportivas, em duas programa-

ções dedicadas ao idoso em Manaus, em agosto e setembro.

Na 3ª Mostra de Dança, realizada nos dias 28 e 29 de agosto, no Centro de La-zer do Idoso, no bairro Aparecida, zona Sul, o grupo ficou entre os finalistas, com a coreografia “As Frenéticas”, e venceu na categoria solo, com a dançarina Glicéria Lopes, 68, que levantou a galera com sam-ba no pé na música “Assim Você Mata o Papai”. Modesta, Glicéria, que é carioca e tem muita intimidade com o samba, disse que o bom mesmo do grupo são as amiza-des que você faz.

Na área do esporte, o grupo do SESI conquistou 12 medalhas na 14ª Olimpíada da Terceira Idade, promovida pela Secre-taria Municipal de Esporte e da Juventude (Semdej) e encerrada em 28 de setembro, no Parque Municipal do Idoso, no bairro Nos-sa Senhora das Graças, zona Centro-Sul.

De acordo com o gerente de Atividades

Especiais da Semdej, Reinaldo Durante, a Olimpíada reuniu cerca de 2,5 mil idosos de Manaus e do município de Novo Airão, na disputa de 20 modalidades esportivas, no masculino e feminino, entre as quais, na-tação, atletismo, voleibol, xadrez, dominó, tênis de mesa, boliche, dominó, lançamen-to ao cesto, arremesso de argolas, bola ao cesto, além de concurso de dança.

Segundo a coordenadora do Grupo da Terceira Idade do SESI, Fabíola Santana, o

SESI participou da Olimpíada com 50 idosos e conquistou 7 medalhas de ouro, uma de prata e 4 de bronze. O ouro veio do futpênalti (uma), lance livre na cesta (quatro), natação (uma) e atletismo (uma); a medalha de prata veio do fu-tpênalti, e as quatro de bronze vieram do jogo de argolas,

boliche, atletismo e concurso de dança. A Terceira Idade do SESI atende a cerca

de 100 idosos, entre industriários e público em geral, com atividades de natação, hi-droginástica, caminhada, academia, dança, teatro e coral, passeios turísticos e jogos de salão, de segunda a sexta, com uma hora de atividade por dia.

A dança é gratuita para qualquer públi-co, basta ter acima de 60 anos. Informações: 3216-1037/39.

Os integrantes do Grupo da 3ª Idade do SESI ficaram entre os finalistas da Mostra de Dança, com a coreografia “As Frenéticas”

Os atletas da 3ª Idade do SESI com a coordenadora Fabíola Santana

Lazer

Terceira Idade brilha nas pistas

Page 23: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

23

Page 24: PESQUISA REVELA PIM ainda desconhece prata da casa

24