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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - Recreio ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA CURSO DE REDES DE COMPUTADORES E WEB DESIGN - Período Metodologia do Trabalho Científico e Profissional Ate que ponto as empresas brasileiras, incluindo seus funcionários, estão comprometidos com a segurança do trabalho, seja pelos projetos De prevenção e de educação, como pela prática dessas orientações. Cláudio Gomes da Silva Diego Medeiros Bezerra

PESQUISA SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

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Page 1: PESQUISA SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO - Recreio

ESCOLA SUPERIOR DE GESTÃO E TECNOLOGIA

CURSO DE REDES DE COMPUTADORES E WEB DESIGN -

1º Período

Metodologia do Trabalho Científico e Profissional

Ate que ponto as empresas brasileiras, incluindo seus funcionários,

estão comprometidos com a segurança do trabalho, seja pelos projetos

De prevenção e de educação, como pela prática dessas orientações.

Cláudio Gomes da Silva

Diego Medeiros Bezerra

Diego Santos Araújo

Elison Magalhães Graça

Marcelo Pallot Ranquine

Uilliam Almeida de Araújo

Vitor de Souza Apolinário

Walmir Lescaut Junior

Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2010

Page 2: PESQUISA SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

Cláudio Gomes da Silva

Diego Medeiros Bezerra

Diego Santos Araújo

Elison Magalhães Graça

Marcelo Pallot Ranquine

Uilliam Almeida de Araújo

Vitor de Souza Apolinário

Walmir Lescaut Junior

Alunos do Curso de Redes de computadores e Web design

Até que ponto as empresas brasileiras, incluindo seus funcionários,

estão comprometidos com a segurança do trabalho, seja pelos projetos

De prevenção e de educação, como pela prática dessas orientações.

Trabalho apresentado como

requisito parcial para a

aprovação em A1 na disciplina

de Metodologia do Trabalho

Científico e Profissional da UCB,

sob orientação do Prof. João

Irineu Wittmann.

Rio de Janeiro, 07 de outubro de 2010

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I – INTRODUÇÃO

Pode-se dizer que segurança no trabalho é um conjunto de metodologias

cuja finalidade é a prevenção de acidentes pela eliminação ou minimização dos

riscos associados aos processos produtivos. O desenvolvimento dos

equipamentos e instrumentos, os novos conceitos e práticas de gestão e novos

métodos da organização do trabalho, aumentam a produtividade dos

trabalhadores.

A segurança deve ser uma preocupação constante tanto de empregadores

tanto de empregados e não devem ser os acidentes de trabalho e as doenças

profissionais a determinar a tomada de medidas de segurança; estas devem

ser anteriores e estabelecidas sempre numa perspectiva de prevenção. Estes

devem estar conscientes que, o aumento da segurança e a diminuição das

doenças profissionais nas suas empresas, traduzem em ganhos de

produtividade, de qualidade, de imagem da empresa e de competitividade.

O empregador é o responsável pela saúde e pela segurança dos

trabalhadores da sua empresa. Por este motivo, cabe-lhe adotar medidas e

promover as práticas necessárias e suficientes para garantir a segurança dos

trabalhadores e proteger a sua saúde. São estas, de um modo geral, as

obrigações morais e legais dos empregadores:

- Evitar os riscos;

- Avaliar os riscos que não podem ser evitados;

- Combater os riscos na sua origem;

- Substituir tudo o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos

perigoso;

- Adaptar o trabalho e o seu meio ambiente ao trabalhador e não o contrário

isto é, aplicar os princípios da ergonomia;

- Considerar e aplicar medidas de proteção coletiva, antes de introduzir

medidas de proteção individual;

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- Informar os seus trabalhadores sobre todos os aspectos relacionados com a

segurança e a saúde nos seus locais específicos de trabalho;

- Organizar serviços de prevenção;

- Controlar as medidas aplicadas;

- Formar os seus trabalhadores nas matérias relacionadas com a higiene,

segurança e saúde no trabalho.

Por outro lado, Os trabalhadores, ética e legalmente, também têm suas

responsabilidades e deveres com a segurança do trabalho. São elas:

- Respeitar e cumprir as instruções de segurança;

- Proteger a sua segurança e a sua saúde, bem como a dos colegas de

trabalho;

- Utilizar corretamente, e apenas para as finalidades próprias, máquinas,

aparelhos, instrumentos, substâncias e equipamentos colocados à sua

disposição;

- Colocar os dispositivos de segurança nas máquinas e instalações

correspondentes, e utilizá-los corretamente;

- Informar o superior hierárquico de qualquer situação de trabalho que

represente um risco grave e imediato para a segurança e saúde dos

trabalhadores e/ou para a imagem e bom nome da empresa;

- Avisar os responsáveis por qualquer avaria nos sistemas de proteção;

- Freqüentar com empenho e dedicação as ações de formação profissional

para que seja indicado;

- Colaborar ativamente em todas as ações de prevenção e de proteção contra

acidentes.

Page 5: PESQUISA SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

Segundo Vendrame (2002), é bem verdade que a imposição legal, cada

vez mais opressora, forçou o movimento segurança do trabalho. Atualmente,

tornar as condições do local de trabalho salutares, mais que uma exigência

legal, reverte-se em genuíno retorno financeiro, através da redução de uma

série de custos. Historicamente, a primeira punição monetária que a empresa

recebeu por não proporcionar um local de trabalho adequado aos seus

trabalhadores, foram os adicionais de insalubridade e periculosidade. Corrente,

com a qual compartilhamos, argumenta que a monetização (ou monetarização)

do risco, até certo ponto é uma forma cômoda da empresa não investir na

melhoria do ambiente laboral.

Porém, os reflexos não param aí. O simples pagamento do adicional de

insalubridade ou periculosidade, não exime a empresa da responsabilidade por

acidente do trabalho ou doença ocupacional (que, atualmente, está equiparada

ao acidente do trabalho), isto é, mesmo pagando o adicional insalubridade por

ruído excessivo, a empresa não se furta de indenizar o trabalhador acometido

de doença ocupacional e que ficar inapto ao trabalho.

As vultosas quantias exigidas a título de indenização por acidente do

trabalho, têm feito às empresas tornarem-se mais atentas quanto ao

cumprimento da legislação trabalhista, particularmente as Normas de

Segurança e Medicina do Trabalho. A inobservância da legislação, por si só,

sujeita a empresa a uma série de sanções, desde a lavratura de autos de

imposição de multas, até o embargo ou interdição nos casos de risco iminente

à vida do trabalhador. (VENDRAME, 2002)

Segurança do trabalho, ao menos em nosso País, não é uma ciência que

se preocupa única e exclusivamente com o acidente típico (também

denominado tipo). A segurança do trabalho é uma ciência multidisciplinar que

se preocupa tanto com as condições físicas, como mentais e sociais do

trabalhador, conceito que coaduna com a multicausalidade. Nosso objetivo é,

um dia, tornar o trabalho prazeroso e saudável, onde mais que uma forma de

retirar o seu sustento, o trabalhador encarará seu emprego como algo

imprescindível a sua própria satisfação pessoal.

Page 6: PESQUISA SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

Por tudo isso, o investimento nas condições de segurança do trabalhador

propicia reflexos em várias vertentes, sendo elas: pagamento dos adicionais de

insalubridade e periculosidade, ações trabalhistas e cíveis, taxa do seguro de

acidente do trabalho, além de benefícios indiretos como qualidade de vida no

ambiente de trabalho, aumento do rendimento e principalmente satisfação da

necessidade básica de segurança.

2 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Vendrame (2002) na atual conjuntura, falar em investimentos é

um tanto incerto, pois o empresariado está com o pé atrás com qualquer

proposta mirabolante de lucro. Não existem mais grandes negociatas, onde a

empresa ganha pela qualidade e não quantidade. Hoje, temos que raciocinar

tanto em termos de aumentar receitas, como reduzir custos. Uma das formas

de cortar despesas, que pode ser bastante significativa, passamos a comentar.

Referência Bibliográfica:

Artigo: O retorno do Investimento em Saúde do Trabalhador

http://www.viaseg.com.br/artigos/retorno.htm

Produzido por: Diego Santos Araújo

Com base em dados oficiais fornecidos pelo Sindicato dos Trabalhadores

nas Indústrias da Construção Civil (Sintracon) revelam que durante todo o ano

de 2008 foram registrados 48.997 acidentes. Para muitas empresas a

segurança do trabalho ainda é tratada como um gasto desnecessário. Isso se

deve a um conceito ultrapassado por parte de empresários de que os

investimentos com segurança não da retorno e também pela falta de

informação tanto dos contratantes, tanto dos contratados que desconhecem

medidas básicas de equipamentos de segurança mas essa desinformação não

exime os empresários da responsabilidade. A utilização dos equipamentos

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determinados na Norma Regulamentar nº18 (Condições e Meio Ambiente de

Trabalho na Indústria da Construção – NR 18) publicada através de uma

portaria do Ministério do Trabalho e Emprego é obrigatória.

Referência Bibliográfica:

Portal Vermelho

http://www.vermelho.org.br/construcaocivil/noticia.php?

id_noticia=130296&id_secao=255 cesso em 06 de outubro de 2010

Produzido por: Marcelo Pallot Ranquine

Além do cumprimento da lei, investir em segurança no trabalho desperta

em seus funcionários o "espírito prevencionista", isto é, mantém alerta, de

forma espontânea, quanto aos riscos de acidentes, zelando e respeitando as

normas de segurança. Também é importante ressaltar que, empresas que não

querem investir em segurança no trabalho, acabam, de um modo ou de outro,

gastando com indenizações de funcionários acidentados.Hoje em dia no Brasil,

são gastos cerca de R$R$ 42 bilhões por ano, o que representa 1,8% do

Produto Interno Bruto (PIB), portanto, oferecer condições de segurança tornou-

se requisito obrigatório às empresas que desejam ser competitivas.

Referência Bibliográfica:

Page 8: PESQUISA SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

http://zonaderisco.blogspot.com/2008/09/porque-investir-em-segurana-do-

trabalho.html acesso em 06 de outubro de 2010

Produzido por: Uilliam Almeida de Araújo

O local de trabalho deve estar dentro de parâmetros básicos de segurança,

tais como nas instalações elétricas, na colocação de móveis em lugares que

não causem acidentes, uso de extintores em locais adequado e pessoal

treinado, máquinas calibradas e sem defeitos, uso de equipamentos de

proteção individual, e todas as normas que cada local exige. Se o

procedimento de trabalho não respeita a norma de segurança 100% das vezes,

podemos considerar que um acidente pode ocorrer. No momento que a

segurança é esquecida acontece os, acidentes graves por vezes fatal,

dependendo do tipo de trabalho desenvolvido naquele local. Mas por sua vez,

os trabalhadores devem estar atentos e informados sobre a importância das

medidas de segurança, pois não adianta a empresa fornecer instrumentos de

segurança se os mesmo não são utilizados.

Referência Bibliográfica:

http://www.plugbr.net/a-seguranca-no-trabalho-deve-ser-completa/ acesso em

06 de outubro de 2010

Produzido por: Walmir Lescaut Junior

Zelar pela segurança e bem estar dos empregados é obrigação prevista em

vários artigos de nossa legislação trabalhista, cível e até mesmo previdenciária.

A cada dia a legislação é mais rigorosa no sentido da prevenção de acidentes e

preservação da saúde ocupacional, compelindo, desde as mais singulares

empresas, a aplicarem recursos em segurança do trabalho.

     O fornecimento dos equipamentos de proteção individual (mais conhecidos

como EPI’s), que são dispositivos que o trabalhador utiliza com atribuição de

Page 9: PESQUISA SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

neutralizar ou minimizar os efeitos dos mais diversos agentes insalubres,

podem, dentro dos critérios previstos na Lei, isentar a empresa do pagamento

do adicional de insalubridade, a exemplo do fornecimento dos protetores

auriculares em locais com excessivo ruído.

Referência Bibliográfica:

http://zonaderisco.blogspot.com/2008/09/porque-investir-em-segurana-do-

trabalho.html acesso em 05 de outubro de 2010

Produzido por: Elison Magalhães Graça

Bem como a utilização de materiais de segurança, é importantíssima a

existência de profissionais como engenheiro de segurança do trabalho, médico

do trabalho e técnico de segurança do trabalho. Como consultores no assunto,

já que a legislação não é tão óbvia como parece ser, podem esclarecer

situações que, aos olhos do leigo é correta, mas que não necessariamente o

será perante os normativos. As empresas desobrigadas de manter tais

profissionais em seu quadro, podem se valer de consultores externos para a

execução das mais variadas atividades, desde a organização da CIPA

(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), dimensionamento, projeto e

aprovação de SESMT (Serviço Especializado em Segurança e Medicina do

Trabalho) até implantação de PPRA (Programa de Prevenção de Riscos

Ambientais, exigido para todas as empresas) e PCMSO (Programa de Controle

Médico em Saúde Ocupacional) e assistência técnica em processos judiciais.

Referência Bibliográfica:

Artigo: O retorno do Investimento em Saúde do Trabalhador

<http://www.viaseg.com.br/artigos/retorno.htm > acesso em 04 de outubro de

2010

Produzido por: Vitor de Souza Apolinário

Deve ser esclarecido também que os empregadores, em sua totalidade,

não são, de todo modo, as únicas culpadas pelos acidentes causados em suas

Page 10: PESQUISA SOBRE SEGURANÇA DO TRABALHO

empresas, uma boa parte dos incidentes são ocasionados por falta de

conscientização dos empregados quanto à utilização correta dos meios de

segurança. Essas empresas devem investir mais em projetos de prevenção

para essas práticas de orientação, dando aos trabalhadores um suporte para a

melhoria do desempenho em sua área de atuação.

Referência Bibliográfica:

<http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-

88392003000200002&script=sci_arttext > acesso em 05 de outubro de 2010

Produzido por: Cláudio Gomes da Silva

Por tudo isso, o investimento nas condições de segurança do trabalhador

propicia reflexos em várias vertentes, sendo elas: pagamento dos adicionais de

insalubridade e periculosidade, ações trabalhistas e cíveis, taxa do seguro de

acidente do trabalho, além de benefícios indiretos como qualidade de vida no

ambiente de trabalho, aumento do rendimento e principalmente satisfação da

necessidade básica de segurança.

Referência Bibliográfica:

http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Artigo/3305/seguranca-no-

trabalho-tambem-e-qualidade-de-vida-para-seus-empregados.html

Produzido por: Diego Medeiros Bezerra

Com base na pesquisa realizada, concluí-se então que é mais vantajoso

para a empresa investir em segurança do trabalho e informação dos

trabalhadores pois assim além de estar dentro da lei, grandes acidentes serão

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evitados, os funcionários terão mais satisfação no trabalho e a empresa,

consequentemente vai se destacar e crescer dentre as demais.