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Revista Fecomércio Março / Abril 2014 1 Pesquisa traz perfil e hábitos do consumidor de Teresina pela internet As empresas na rede Como utilizar as novas ferramentas a seu favor Entrevista Pablo Henrique Couto Normando Sócio-diretor da Fênix Móveis e Masotti Ano 02 - Nº 6, Março / Abril de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

Pesquisa traz perfil e hábitos do consumidor de Teresina ... · como modelo do cidadão romano, caiu de joelhos e passou, então, ... de um vento a abrir as janelas da consciên-cia

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Revista FecomércioMarço / Abril 2014 1

Pesquisa traz perfil e hábitos do consumidor de Teresina pela internet

As empresas na redeComo utilizar as novas ferramentas a seu favor

EntrevistaPablo Henrique Couto NormandoSócio-diretor da Fênix Móveis e Masotti

Ano 02 - Nº 6, Março / Abril de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 20144 5

Presidente do Sistema Fecomércio Senac/Sesc-PI

[email protected]

Valdeci Cavalcante

Por um mundo melhor

O que leva um empresário em ple-no vigor produtivo econômi-co/financeiro a abraçar causas

sociais e se dedicar a melhorar a vida de pessoas e comunidades? O que leva al-guém a assumir o comando de entidades e instituições sócio-esportivas de serviços e cultura, de política ambiental ou ativi-dade sindical, que não rendam vantagem pecuniária? O que leva um sonhador a acreditar que pode melhorar o mundo, construindo algo de concreto em favor da humanidade?

Estas reflexões vêm a propósito do desempenho de dirigentes de entidades sociais, do Sistema “S”, Maçonaria, Lions, Rotary, Pastorais, Juventude católica e ou-tros segmentos, cujo sucesso depende da determinada abnegação dos sonhadores, responsáveis e dedicados, cumprindo, sem clara explicação, o papel que a vida lhes destinou. O caminho do empreendedoris-mo social nos conduz a Deus.

Saulo, que em determinado momento de sua vida perseguiu Cristo impiedosa-mente, teve um sonho, e, ficando cego, compreendeu o desvio que estava toman-do em sua vida. E aquele gigante do conhe-cimento empírico, que falava fluentemente o grego e o aramaico, e era reconhecido como modelo do cidadão romano, caiu de joelhos e passou, então, a ocupar o cenário de sua existência, dedicando-se aos mais pobres e orando pelo bem de todos.

Creio na predestinação. Creio no sopro de um vento a abrir as janelas da consciên-cia nos indicando caminhos: Albert Sabin, Pasteur, Martin Luther King, Santo Agos-tinho, Allan Kardec, Irmã Dulce, Chico Xavier, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandella receberam a luz da consciência divina e deram magnífica contribuição ao aprimoramento humano.

Albert Schuvaser, o grande intérprete da obra de Wagner. Em órgão medieval que o mundo conheceu, compreendeu e

admirou, foi convocado por sua consciên-cia para outra missão. Abandonou o luxo dos teatros e salões de festas deslumbran-tes de uma Europa imperial e foi viver na África Equatorial, no Congo Belga, para cuidar de pobres, doentes e amputados.

Uma das indagações mais significativas de Allan Kardec (O Livro dos Espíritos) é aquela em que ele consegue interrogar às entidades mais elevadas sobre “Onde está escrita a Lei de Deus?”. Aí as entidades redarguiram: “Na consciência humana, pois o homem é obra prima de Deus”. A sublimação humana só é possível àqueles que se despojaram de ambições, vaidades tolas, arrogância fútil e passaram a distri-buir a riqueza, não apenas material, mas também a riqueza do conhecimento espi-ritual, abrindo horizontes de felicidade na consciência das pessoas.

A sublimação não é o nirvana que é al-cançado no último estágio da consciência emocional. A sublimação é quando o ho-mem alcança a consciência cósmica, perde o interesse pelo poder terreno e se dedi-ca ao próximo com as forças disponíveis do seu espírito. É uma peregrinação que percorre cinco estações da consciência, até alcançar um elevado nível de realização pessoal incomum em relação aos demais seres.

Aos homens e mulheres de empresa que dedicaram uma vida a construir um patrimônio material que lhes possibilita-ram conforto e estabilidade econômica e que se dedicam a nobres causas sociais, distribuindo seu tempo, energia, inteli-gência e recursos próprios, em projetos sociais humanitários, manifesto minha solidariedade na convicção de que somos agentes sociais na construção de um mun-do bem melhor.

Fui entrevistado na 5ª edição da Revista Fecomércio e o resultado me surpreendeu desde a abor-dagem e também pelo bate-papo descontraído, fluente e pela fidelidade a minha história. Vi nessa entrevista um filme sobre a minha vida! E cada vez mais, tenho a certeza que tudo que vivo hoje é resultado do trabalho e de se fazer bem feito. Achei muito bacana! Desejo que a revista tenha vida longa, sempre motivando e trazendo ótimas dicas. A Revista Fecomércio entrou na minha lista de revistas indispensáveis para leitura.Sílvio Roberto Costa Leite, Diretor-presidente do grupo Pag Contas

A Revista Fecomércio é completa em termos de conteúdo, bem focada, objetiva. Aqui no Sebrae, recebemos alguns exemplares, e sempre que vou encontrar com os empresários nos treinamentos eu saio entregando in loco. Eu gosto muito de fazer isso porque a gente tem uma cultura que o empresário nunca tem tempo pra nada e eu costumo dizer que é sempre bom ler um jornal, uma revista, afinal ter acesso à informação é importante para quem quer ter um negócio bem sucedido. Só gostaria que a revista focasse mais na área de tecnologia em Teresina, pois temos a tecnologia a nosso favor e não a usamos. Ana Karina da Silva Sousa, consultora do Sebrae-PI.

Como docente do Departamento de Gestão e Negócios do IFPI gostaria de parabenizar a Fe-comércio pela revista, pois é de grande importância termos informações sobre os negócios que acontecem no Estado do Piauí, assim como dados sobre consumo, intenção de compras, cres-cimento de determinados mercados, sendo mais uma ferramenta que pode ser utilizada em sala de aula para mostrar aos alunos a realidade local. Parabéns pela dica e pelo conteúdo da revista. Denilson Pereira da Silva, Professor do Departamento de Gestão e Negócios do IFPI.

FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍBraço Sindical do SiStema Fecomercio/SeSc/Senac

Editora - chefeKarla Nery - DRT 1339 PI

Produção e RedaçãoKarla Nery, Nonato Paz, Samanta Petersen, Nahiane Go-mes, Denilson Avelino, Gisele Alves e Marciene Cruz

Assessor Fecomércio-PIAndré Ribeiro

ColaboradoresAna Cláudia Coelho e Dalton Glédson (SESC), Glécia Lima, (SENAC), Antônia Pessoa, Carlos Augusto Lima, Graça Batista e Misael Martins (SEBRAE), Kalita Torres e Cristina Alves (Fecomércio) e Tim Mendes (SICONFLOR) RevisãoGlécia Lima

FotosCarlos Pacheco

PRESIDENTE Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante

1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante

2º VICE PRESIDENTE Maria do Socorro Moraes Correia

3º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos

4º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante

VICE PRESIDENTEJosé Antônio de Araújo, João dos Santos Andrade, José Alves do Nascimento, Conegundes Gonçalves de Oliveira, Raimundo Rebouças Marques, Eliel da Rocha Santos,Teodoro Ferreira Sobral, Geraldo Ponte Cavalcante Neto

1º SECRETÁRIO - Raimundo Nonato Augusto da Paz2º SECRETÁRIO - Maria Adelaide Cavalcante Castro3º SECRETÁRIO - Getúlio Alves dos Santos1º TESOUREIRO - Antonio Leite de Carvalho2º TESOUREIRO - Margareth Silva Lopes

DIRETOR PARA ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha

DIRETOR PARA ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIALGerardo Ponte Cavalcante Júnior

DIRETOR PARA ASSUNTOS DE CONSUMO Leonel Leão Luz

DIRETOR PARA ASSUNTOS DE COMÉRCIO EXTE-RIOR Pedro Oliveira Barbosa

DIRETOR PARA ASSUNTOS SINDICAIS Francisco Carneiro Mapurunga

DIRETOR DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Moisés Rebouças Marques

CONSELHO FISCAL ELETIVO Janes Cavalcante Castro, Erivelton Moura e Antônio Hermanny Normando Almeida

SUPLENTES Gescimar Miranda de Sousa, Benedito Cardoso Rabelo e Francisco Severiano Frota

SUPLENTE DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro, Maria do S. de M. Cor-reia, Raimundo de Sá Urtiga, Carlos Augusto da Paz, José Carvalho Neto, João Batista dos Santos, Odival Neres Machado, Roberto M. Campos Drumont, Maria dos Aflitos S. R. Cardoso, Pablo H. Couto Normando, Jorge Batista da Silva Filho, Paulo H. C. Normando e Francisco Lima Costa.

DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOSFrancisco Valdeci de Sousa CavalcanteSUPLENTE Jairo Oliveira Cavalcante, Grigório Cardoso dos SantosDIRETOR REGIONAL DO SESC Francisco Campelo FilhoDIRETORA REGIONAL DO SENAC Elaine Dias

NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1111 - Centro/NorteEd. Agostinho Pinto - 4º andarCEP: 64000-360 - Teresina - PI Fone: (86) 3222-5634 Fax: (86) 3223-8253 E-mail: [email protected]

Cartas

Caro leitor,sua opinião é muito importante para o crescimento da nossa revista. Envie-nos suas sugestões, críticas e comentários sobre os diversos as-suntos abordados nesta publicação.

“Porque nós crescemos mais quando crescemos juntos.”

EditorialOpala Comunicação e Eventos LtdaEnd: Rua Gabriel Ferreira, 1010, Centro/NorteCEP: 64.000-250 - Teresina-PI

MarketingKarla Nery e Luiz Gonzaga

DiagramaçãoZabumba Propaganda ImpressãoHalley S.A. Gráfica e Editora Tiragem1500 exemplares

Contatos (86) 33039831 / 9458 4554 / 9804 8998Email: [email protected]

facebook/revistafecomercio

[email protected]

Mercado automotivo

cresce no PiauíAumento na frota de veículos

estimula crescimento de outros

setores

TrânsitoFalta de estacionamento gera problemas

no Centro

Entrevista

Mário Lacerda

Diretor Superintendente do SEBRAE-PI

Ano 02 - Nº 5, Janeiro / Fevereiro de 2014

Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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19/02/14 21:10

Estas reflexões vêm a propósito do desempenho de dirigentes de entidades sociais, do Sistema “S”, Maçonaria, Lions, Rotary, Pastorais, Juventude católica e outros segmentos, cujo sucesso depende da determinada abnegação dos sonhadores, responsáveis e dedicados, cumprindo, sem clara explicação, o papel que a vida lhes destinou. O caminho do empreendedorismo social nos conduz a Deus.”

� Palavra do Presidente

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 20146 7

SindicatosProjetos e ações do Sincopeças-PI para 2014

28

Capa

23

Especial

5 Palavra do PresidenteValdeci Cavalcante

Comunicado

22 Normas sindicaisErivelton Moura

44 Comportamento OrganizacionalJéssyca Lages

48 Agenda

50 Educação FinanceiraRafael Fernando Correia

52 CoachingCacilda Silva

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Sesc

ÍNDICE Ano 02 - Nº 6Março / Abril de 2014

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Entrevista

14

Pesquisas FecomércioPiauí fechou o ano com saldo negativo na Balança Comercial

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SescSímbolo da transformação social

Empresas na redeNão dá mais para ficar fora dessa Pesquisa aponta perfil do comprador teresinense na internet

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Sesc e Prefeitura de Parnaíba reinauguram Restaurante Popular

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SescCarnaval é no Sesc

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Senac

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Senac na Olimpíada do Conhecimento

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SenacSenac e Google realizam treinamento em Teresina

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GEM 2013Sebrae divulga resultado de pesquisa sobre empreendedorismo no Brasil

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Bem-estarVisão embaçada pode ser sintoma de catarata

Cultura EmpresarialPaulo Medeiros Filho

Pablo Normando, sócio-diretor da Fênix Móveis e da Masotti

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 20148 9

Quantas empresas o senhor tem?Eu e minha esposa somos sócios da Fênix Móveis e da Masotti. É somente uma empresa, mas com estilos diferen-tes. A Fênix Móveis possui uma uni-dade na avenida Campos Sales e outra na rua Senador Teodoro Pacheco, com diversos móveis corporativos, residen-ciais e equipamentos para escritórios. A unidade da Masotti, com móveis residenciais de alto padrão e móveis sob medida, está localizada na avenida Universitária. A indústria está localiza-da na avenida Santos Dumont, e por último, a Fênix Casa & Escritório, em Luiz Correia no Shopping Amarração.

Gostaria que contasse um pouco da sua história. O senhor é do Ceará. Como veio parar no Piauí?Eu nasci em Fortaleza (CE) em agosto de 1966. Meus pais são cearenses e te-nho dois irmãos: o mais velho, Paulo, é o proprietário da Eqip Copiadoras e o mais novo, Plácido, é major do exér-cito e mora em Fortaleza.

Quando eu tinha três anos de ida-de, nosso pai faleceu em um acidente de carro. A partir dos meus dez anos, eu e meus irmãos fomos criados pelos nossos avós paternos. Nosso avô Ma-noel Normando, em 1970, já possuía comércio em Fortaleza no ramo da pa-pelaria. Era proprietário da Livraria e Papelaria dos Contribuintes. Em 1972, ele abriu uma filial em Teresina e, em 1976, esta filial se tornou a matriz da empresa. Já em 1978, eu, meus irmãos, minha avó e o restante da família nos mudamos para Teresina.

Seu primeiro trabalho foi com seu avô?Sim, aos 14 anos por opção minha, não por obrigação. Eu costumo dizer o seguinte: que literalmente a primeira escada que eu subi e desci foi na pape-laria do meu avô (que ficava no cen-tro de Teresina, na esquina da Álvaro Mendes com a Rui Barbosa). Eu pra-ticamente nasci dentro do comércio. Essa questão do comércio em si é des-

de criança. Então, desde os 14 anos eu comecei a trabalhar meio expediente com meu avô. Ajudava na arrumação da loja, atendia os clientes no balcão. Passei por vários setores, e por com-petência, fui promovido a chefe de al-moxarifado.

Em 1984 meu avô abriu uma nova filial na Rui Barbosa com Senador Te-odoro Pacheco, onde hoje funciona a Farmácia Pague Menos. Com 18 anos, já gerenciava aquela loja, era responsá-vel pelos funcionários, estoque, ven-das.

Em 1990, meu avô me convidou a retornar para Fortaleza e ser sócio na filial. Não hesitei, e fui imediatamen-te, pois sempre gostei de desafios. No mesmo ano me casei com a minha es-posa, Socorro. Fui administrador da filial de abril de 1990 até maio de 1994.

Foi lá na Papelaria dos Contribuin-tes que ocorreu o incêndio? Como aconteceu?Foi lá que aconteceu o incêndio. A pa-pelaria se situava na rua Barão do Rio Branco no centro de Fortaleza. Nessa época, o HGF (Hospital Geral de For-taleza) estava passando por uma gran-de reforma (ficava a um quarteirão da papelaria) e a noite houve um proble-ma na subestação de energia do hospi-tal que ocasionou uma sobrecarga de toda rede elétrica daquele quarteirão, que saiu queimando a fiação elétrica, provocando danos no colégio em fren-te, das casas ao redor e da papelaria. A mercadoria de uma papelaria é de um material altamente inflamável. Além do papel, também possuíamos em es-toque muito álcool para mimeógrafo (copiadora à álcool), então em poucos minutos perdemos tudo.

Isso foi em que ano? O que senhor fez a partir desse momento?Foi em 1º de maio de 1994, exatamente no dia da morte do Ayrton Senna. O fogo consumiu tudo, deixou o prédio inservível. Então eu paguei os forne-cedores, os funcionários, os impostos

e deixei o prédio fechado. Posterior-mente, reformei o prédio e entreguei ao proprietário nas mesmas condições que eu havia recebido. O que me so-brou depois que eu quitei todas as dí-vidas foi aproximadamente uns 20 mil reais na época. Era com esse dinheiro que eu tinha que recomeçar a vida.

Conversei com meu irmão, Paulo, que também trabalhava no comércio, em Teresina. Na época, seu empreen-dimento era a Casa das Variedades, uma loja de artigos de festa, brinque-dos e perfumaria. Então eu resolvi vir para Teresina passar uns dias. Trouxe minha esposa, nós já tínhamos um fi-lho, o Bráulio, que estava com pouco mais de dois anos e ela também esta-va grávida do nosso segundo filho, o Bruno, que veio a nascer em setembro de 1994, em Teresina.

São quantos filhos?São cinco filhos. A Socorrinha é a minha segunda esposa. Eu casei pela primeira vez com 20 anos e desse meu primeiro casamento tivemos um filho, o Pablo Edirmando. Com a Socorri-nha, tenho o Bráulio, o Bruno, o Bre-no e por último a Ana Maria.

Como eu explicava, depois do acon-tecido, eu vim para Teresina no mês de junho trazer minha esposa para passar uns dias com a mãe dela e para conver-sar com meu irmão mais velho, Pau-lo, e também para prestar contas com meu avô, entregar os relatórios, deixar tudo resolvido. E um dia conversando com meu irmão, eu lhe disse: “Olha, eu gostaria muito de não voltar para Fortaleza, mas também eu não gosta-ria de ficar em Teresina no ramo de pa-pelaria para concorrer com meu avô e com meus tios que também atuam no mesmo ramo”.

Então, eu marquei com ele e fomos até Palmas (TO). Em 1994, a era mais nova capital de um Estado da federa-ção, ainda era um projeto, pouco havia sido construído. Fomos até lá de car-ro. Naquela época, tudo lá era muito escasso e muito caro. Quem tinha di-

A personalidade de uma FênixPor Karla Nery

A história do empreende-dor Pablo Normando é de um homem que sabe

ressurgir das cinzas. Literal-mente. Um incêndio em 1994 destruiu totalmente a papelaria a qual gerenciava em Fortaleza. Por ter perdido tudo, decidiu voltar para o Piauí e começar aqui outro empreendimento. Daí a inspiração para o nome de sua empresa: Fênix Móveis. Para começar do zero e crescer, o empresário teve que desen-volver muitas habilidades, den-tre elas a ousadia que levou a tornar sua empresa uma marca inesquecível na mente dos teres-inenses no segmento de móveis para escritório. Nesta entrevista à Revista Fecomércio, ele relata as dificuldades que passou e as lutas que ainda enfrenta para empreender no nosso Estado, em especial, por causa das di-ficuldades da infraestrutura para a indústria e os entraves buro-cráticos. Indignações estas que ele compartilha com vários em-presários piauienses e manifesta também nas linhas a seguir.

Pablo Henrique Couto Normando, sócio-diretor da Fênix Móveis e da Masotti

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� Entrevista

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201410 11

Por conhecer outras cidades, outros polos moveleiros, diversas indústrias em outras regiões do Brasil, eu percebi que para ser empreendedor aqui em Teresina e no Piauí, você tem que ser meio louco e ousado, porque a organização do Poder Público deixa a desejar. Digo isso de uma forma geral, não estou me referindo a uma administração ou a um partido, mas sim a conjuntura e a burocracia excessiva. O incentivo para a instalação de uma empresa é mínimo, amarrado e burocrático.

órgão da Prefeitura. Então, em pouco tempo, nós fizemos dois investimentos altos que foram a instalação de uma loja no shopping e a mudança para a Álvaro Mendes.

Mas é importante ressaltar o se-guinte: meu sistema de administrar que é o mesmo desde quando traba-lhava com meu avô é que um com-promisso firmado com o fornecedor, quando se dá um prazo para pagar de 30 ou 60 dias, aquele era o prazo má-ximo para se pagar. Só que eu sempre adotei um calendário de pelo menos 10 dias antes para não atrasar. Então, eu posso dizer que em 1997, depois dessa euforia toda, nós quebramos! Só não fizemos foi terminar a sociedade, fe-char as portas, porque eu juntei todos os meus bens, que era uma casa que eu ainda estava terminando de construir e meu carro e o Paulo também juntou todos seus bens, e ainda o estoque da empresa, as instalações, e tudo isso não dava para pagar as obrigações que possuíamos.

E então, o que você fez?Eu previ com antecedência. Não é que foi milagre, mas antes de ter a primeira duplicata protestada (o que não ocor-reu), nós conseguimos dar um jeito, porque eu sabia o quanto eu estava devendo, eu sabia o quanto precisava para manter a empresa, para me man-ter, para o meu irmão manter a família dele. Então, em cima de todos esses dados eu falei para ele: “Paulinho, a situação é essa, juntando tudo o que a gente tem hoje, não dá para pagar o que temos para os próximos seis me-ses.” E ele me disse: “Pois vamos re-duzir o máximo de custos”.

Nessa época (1997), na Senador Te-odoro Pacheco, onde ainda temos uma filial, como dizem, era uma ponta de rua, bem na descida já chegando na avenida Maranhão. Ali não existia, li-teralmente, nada de comércio, mas nós encontramos um galpão antigo que foi na década de 1970 o depósito da JET, do Sr. José Elias. Estava desocupado, uma estrutura bem precária, mas o aluguel era atraente, então eu mudei da Álvaro Mendes onde o aluguel era caro, fechei a loja do shopping, fiz uma pequena reforma, coloquei um forro

de gesso e uma cerâmica bem barati-nha que a gente comprou numa ponta de estoque e mudamos para lá.

Eu ouvi por diversas vezes as pes-soas falando que em questão de meses iríamos fechar. Mas, graças ao traba-lho, determinação, perseverança, a re-dução ao máximo dos custos, nós não falimos. O que nos ajudou também foi que nós tínhamos um conceito junto aos nossos fornecedores de pagar as duplicatas sempre antecipadas e pos-suíamos muita credibilidade. Por causa disso, eu consegui renegociar todas as duplicatas para que na data do venci-mento eu pagasse o juro e prorrogasse o valor principal por mais 60, 90 dias. Eu paguei o juro antecipado de mer-cado, ou seja, nosso fornecedor não estava perdendo e eu estava ganhando fôlego para honrar os compromissos. Passamos o ano de 1998 e 1999 nessa situação crítica. Já pelo ano 2000 está-vamos mais equilibrados, começamos a fazer novos investimentos, de manei-ra mais moderada, mais prudente.

Uma coisa importante de se ressal-tar é que em 1995 (retrocedendo um pouco), um representante comercial que nos atendia, o João Batista, saiu da Brother e foi trabalhar na Sharp do Brasil, que nessa época era uma empre-sa grande e forte no mercado. Um dia ele bateu na minha porta, e eu agrade-ço muito a ele por ter oferecido para a Fênix Móveis o desafio de trabalhar com máquinas copiadoras. Portanto, bem no início, além de móveis, nós co-meçamos a trabalhar com as copiado-ras da Sharp, nas vendas e na assistên-cia técnica. Inclusive fui a São Paulo e fiz um curso técnico junto com outro rapaz que trabalhava conosco. Eu era um pouquinho de cada coisa: motoris-ta, administrador, vendedor, técnico de máquina, instalador... (risos). As-sim, em 2001, nós possuíamos duas empresas com razões sociais distintas: a Fênix Móveis e a Eqip.

O senhor também é sócio da Eqip?Até 2001, eu e o Paulo tínhamos es-sas duas empresas em sociedade, mas decidimos amigavelmente dividir a empresa. Ficou acertado que eu fica-ria com a parte de móveis e ele com a parte de copiadoras, plastificação e

abrindo as portas da Fênix Móveis. E a sociedade começou da seguinte for-ma: o capital que ficou acertado para começar foi de R$ 14.400 na época. Eu entrei com a metade e a outra metade, meu irmão Paulo. No início, começa-mos com três funcionários e tivemos um bom crescimento em virtude de uma série de fatores (sou católico e acredito muito nos desígnios de Deus). O Brasil estava ingressando em uma nova política econômica, com uma moeda forte. O fantasma da inflação foi afastado, o poder de compra teori-camente equilibrado. Teresina cresceu bastante de 1994 até os dias atuais, di-ferentemente da realidade da década de 1980, na qual a capital ficou econo-micamente estagnada. Ajudou também os contatos comerciais que eu possuía, o conhecimento que adquiri com o co-mércio da minha família e o trabalho do meu irmão com importantes clien-tes.

A Fênix Móveis já inaugurou com propaganda no jornal. Desde o primei-ro dia que a empresa abriu as portas, dentro das possibilidades, sempre in-vestimos em publicidade. Divulgamos a marca nos principais meios de comu-nicação, tais como jornais, TV, panfle-tos, Internet. Tenho uma obsessão no marketing, acho fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento.

Quantos funcionários a Fênix Mó-veis possui atualmente?Até o mês de março são mais de 150 colaboradores, dentre lojas e a fábrica que está instalada na avenida Santos Dumont, próximo ao Aeroporto. Esta-mos construindo a nova sede no Polo Empresarial Sul, numa área de 10.000 m² com espaço de construção inicial

de 6.400 m². Esperamos que até outu-bro a nova unidade já esteja operando.

Depois do início das atividades, em 1994, quais outros momentos marca-ram a história da Fênix Móveis? Em 1996, houve a inauguração do Ri-verside Shopping. Na época, fomos convidados para abrirmos uma loja. Fomos para o shopping com uma um empreendimento muito grande, e pos-so dizer que foi um passo maior do que poderíamos dar.

Como é que foi essa experiência?Para Teresina, em relação a shopping, tudo era muito novo. O Riverside foi o primeiro shopping, e logo em seguida teve a inauguração do Teresina Shop-ping. Hoje, o shopping é uma área de convivência, de lazer, comercial, mas naquela época o público não assimilou bem o conceito de shopping, princi-palmente de uma loja de móveis para escritório dentro de um shopping. En-tão, apesar de estarmos com uma loja muito mais bem estruturada em um local nobre, o faturamento lá era in-finitamente menor do que a loja do Centro. A experiência foi ruim e boa ao mesmo tempo; ruim porque inves-timos muito dinheiro numa loja que não deu certo, boa porque todo fra-casso proporciona a oportunidade de aprender o que eu não sabia e melhorar no que eu já sabia. Na mesma época, transferimos a loja da Lizandro No-gueira para a Álvaro Mendes.

A localização da loja na Álvaro Men-des era melhor?Sem dúvidas. Era perto da agência do Sudameris, atualmente Santander e de um cartório, onde hoje funciona um

nheiro para começar, valia a pena, mas para quem estava com pouco era muito complicado, porque aluguel, mão-de--obra, tudo era muito caro e o que eu tinha era pouco.

Nós passamos três dias em Palmas estudando o mercado, visitando em-presas e na volta da viagem conversan-do com o Paulo, eu disse pra ele que não tinha condição de ir para lá. Aí ele me perguntou: “Fora a papelaria, com o que mais você já trabalhou?” e eu respondi: “Em Fortaleza eu tive opor-tunidade de comprar e vender alguns móveis, coloquei dentro da papelaria um pouquinho de mesas, armários e cadeiras. Aquelas cadeiras de palhi-nha, mas uma coisa muito limitada mesmo”. Então ele sugeriu: “Por que você não coloca uma loja de móveis em Teresina? Já está dentro desse seg-mento e você atende tanto a iniciativa privada quanto a iniciativa pública, e não vai concorrer com ninguém da fa-mília”.

Foi então que nasceu a ideia da Fê-nix Móveis. Só que o nome ainda não existia. Um dia, um tio meu, que era administrador da Livraria dos Contri-buintes na época, o Sávio Normando, disse para o Paulo: “Não se preocupe com o Pablo porque ele é uma Fênix, daqui a pouco ele estará renascendo de novo”. O Paulo comentou isso comi-go e de imediato eu disse, “Pronto, o nome da empresa vai ser esse: Fênix”. Dessa ideia começamos nossa primeira loja na esquina da Lizandro Noguei-ra com a David Caldas. Uma loja bem modesta, prédio antigo, apenas com três funcionários.

Quando foi a inauguração?No dia 17 de agosto de 1994, estávamos

Eu ouvi por diversas vezes as pessoas falando que em questão de meses iríamos fechar. Mas, graças ao trabalho, determinação, perseverança, a redução ao máximo dos custos, nós não falimos. O que nos ajudou também foi que nós tínhamos um conceito junto aos nossos fornecedores de pagar as duplicatas sempre antecipadas e possuíamos muita credibilidade. Por causa disso, eu consegui renegociar todas as duplicatas para que na data do vencimento eu pagasse o juro e prorrogasse o valor principal por mais 60, 90 dias.

� Entrevista

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201412 13

Digo para os meus filhos e para meus familiares que é menos doloroso você aprender com os erros dos outros do que aprender com seus próprios erros. Então, observe as empresas que estão fazendo sucesso e procure seguir esse caminho.

informática. A partir daí, eu coloquei minha esposa como sócia na Fênix e meu irmão Paulo ficou com a Comer-cial Eqip.

Houve a necessidade da divisão da empresa por causa dos impostos?Não. Foi por uma questão de estra-tégia comercial; a especialização do mercado é um caminho sem volta. A necessidade da Fênix Móveis trabalhar somente com móveis e a Eqip somente com copiadoras e informática facilita a administração e proporciona uma me-lhor qualidade nos serviços prestados. Não dá para você trabalhar com tudo, quando se prioriza um segmento, tem mais chance de acertar e fazer sempre o melhor para o cliente.

Atualmente a empresa está fabrican-do os móveis que comercializa e tam-bém ampliando o parque industrial com a construção da nova fábrica no Polo Empresarial Sul. Quando foi que vocês começaram a construção do novo empreendimento? Qual a previsão de conclusão? Nós começamos a fabricar aos poucos no depósito da Santos Dumont e de repente, já estávamos com muitas má-quinas e o espaço não era mais condi-zente. Começamos a construir no Polo em 2012. A previsão é para inaugurar-mos em outubro deste ano, em come-moração aos 20 anos da empresa. Por conhecer outras cidades, outros polos moveleiros, diversas indústrias em ou-tras regiões do Brasil, eu percebi que para ser empreendedor aqui em Tere-sina e no Piauí, você tem que ser meio louco e ousado, porque a organização do Poder Público deixa a desejar. Digo isso de uma forma geral, não estou me referindo a uma administração ou a um partido, mas sim a conjuntura e a burocracia excessiva. O incentivo para a instalação de uma empresa é

mínimo, amarrado e burocrático. Por exemplo, eu ingressei com o pedido em 2009 para implantar a fábrica no Polo Empresarial Sul e só consegui a autorização no final de 2011. E desde 2012 que, com recursos da empresa, bancamos a obra, porque não conse-guimos apoio do Poder Público nem para obter uma linha de crédito junto aos bancos. Para as empresas de fora, tudo é mais fácil.

Como o quê, por exemplo?No estado do Paraná, eles estão dando para as empresas que já existem há al-gum tempo e que querem ampliar, um galpão pronto, com energia de quali-dade, ruas asfaltadas, policiamento ostensivo. Lá, o segmento industrial é valorizado pela sociedade e pelo poder público. É outra realidade.

No Polo Empresarial Sul de Tere-sina, atualmente, o asfalto da avenida principal já está todo esburacado, as outras vias são de piçarra. A energia elétrica para as indústrias constante-mente sofre interrupções e danifica as máquinas. Por conta da energia, as in-dústrias tem que ter obrigatoriamente um grupo gerador, o que encarece o custo de produção.

Conseguir uma linha de telefone é uma via crucis, e a qualidade do acesso à internet é a pior possível. Não há ilu-minação pública, sistema de seguran-ça, distribuição de água, saneamento básico. Portanto, não é prioridade dos políticos o investimento na indústria piauiense.

E como está a obra da nova indústria da Fênix Móveis?Eu continuo tocando a obra, não na velocidade que eu gostaria desde o iní-cio. No mês de abril vamos conseguir finalmente o financiamento pelo Ban-co do Nordeste e a obra seguirá mais rápido.

Para finalizarmos, gostaria que o se-nhor falasse sobre os 20 anos da Fê-nix Móveis.Gosto de afirmar que eu nunca esperei nada de ninguém. Eu joguei na minha vida umas cinco vezes na Mega Sena, mais por brincadeira, nunca esperei enricar, ganhar dinheiro sem o traba-lho.

É necessária a determinação, pen-sar positivo e seguir em frente traba-lhando muito, mas olhando para trás e saber onde errou, aprendendo com os erros para que não se repitam.

Digo para os meus filhos e para meus familiares que é menos doloroso você aprender com os erros dos outros do que aprender com seus próprios er-ros. Então, observe as empresas que estão fazendo sucesso e procure seguir esse caminho.

É vital ter a mente aberta, e por menor que seja a oportunidade, temos que saber aproveitar. Até nos péssimos momentos, nas maiores dificuldades, temos que observar o lado positivo para sair dessa situação.

Não importa se alguém não vai fa-zer o que lhe compete, faça a sua par-te, porque eu vou fazer a minha parte! Não gosto de esperar, de me acomo-dar. Apesar das dificuldades de inves-tir no nosso Estado, não é razão para deixar de fazer. Prefiro me revoltar trabalhando para construir uma socie-dade melhor do que me revoltar sem empreender, sem fazer nada e ficar so-mente reclamando.

Na Fênix Móveis, todos os colabo-radores recebem mais de um salário mínimo. O nosso piso salarial é de R$ 900, temos vale alimentação, plano de saúde. Nossa meta é sempre crescer e propiciar o melhor ambiente de traba-lho para os nossos colaboradores. As-sim podemos prestar um ótimo atendi-mento aos nossos clientes.

� Entrevista

Distribuição gratuita para as grandes e médias empresas e principais instituições do Estado!

Ano 01 Nº 3 Setembro / Outubro de 2013 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

MercadoaquecidoAumenta a procura por

serviços imobiliários no Piauí

Revolta EmpresarialPresidente da Fecomércio-PI,

Valdeci Cavalcante, articula protesto contra a alta carga

tributária do país

EntrevistaJoão Paulo dos Reis Velloso

Ex-ministro do Planejamento e autor do livro “O Vale da Decisão”: “O Piauí é rico”

- Em grandes oportunidades

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Segurança no Comércio

Investimento em vigilância armada e equipamentos

pode ser a saída para os comerciantes

Sustentabilidade nas empresasSaiba o que você pode fazer para contribuir com a preservação do Meio Ambiente e ainda aumentar os lucros

EntrevistaSílvio Roberto Costa LeiteProprietário do Grupo Pag Contas e ex-secretário de Comunicação e de Turismo do Piauí

Ano 01 - Nº 4, Novembro / Dezembro de 2013 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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Mercado automotivo cresce no Piauí

Aumento na frota de veículos estimula crescimento de outros

setores

TrânsitoFalta de estacionamento gera problemas no Centro

EntrevistaMário Lacerda Diretor Superintendente do SEBRAE-PI

Ano 02 - Nº 5, Janeiro / Fevereiro de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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Pesquisa traz perfil e hábitos do consumidor de Teresina pela internet

As empresas na redeComo utilizar as novas ferramentas a seu favor

EntrevistaPablo NormandoSócio-diretor da Fênix Móveis e Masotti

Ano 02 - Nº 6, Março / Abril de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201414 15

Piauí fechou o ano com saldo negativo na Balança ComercialA exportação caiu 28,30% de 2012 para 2013Por Nonato Paz e Karla Nery

Segundo dados do Ministério do De-senvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), e gráfico elaborado

pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e De-senvolvimento (IFPD-PI), o Estado do Piauí vendeu para o exterior US$ 161.847.995 em 2013 e no ano de 2012 o total vendido foi de US$ 225.729.176 representando uma queda de 28,30%. Por outro lado, as importações na passagem de 2012 para 2013 tiveram um crescimento de 15,31%, atingindo um valor de US$ 196.742.634 em 2013. Com este re-sultado, constata-se um déficit comercial de US$ 34.894.639.

Para o Presidente da Fecomércio-PI, Val-deci Cavalcante, o Piauí está numa situação de dependência do Comércio Exterior, pois além de se posicionar numa situação deficitá-ria, exporta produtos básicos (commodities) e importa manufaturados. Em 2013, do mon-tante de exportações 67,69% correspondeu a produtos básicos, tipo grãos de soja, milho e algodão; 28,89% semimanufaturados (mel de abelhas e ceras de carnaúba) e apenas 3,42% produtos totalmente manufaturados. Com relação às importações, US$ 40.173.375 (20,42%) foram gastos com compras de Bens de Capital, US$ 151.958.926 em Bens Inter-mediários e US$ 4.610.333 (2,34%) em Bens de Consumo.

Durante o ano passado, a China foi o país que mais recebeu produtos do Brasil, seguido da Espanha, Tailândia, Estados Unidos, Ja-pão, Vietnã, Alemanha e Arábia Saudita.

A origem das importações também é en-cabeçada pela China que em 2013 participou com mais de 35% das vendas ao Piauí. A Rús-sia com 9,77%, Estados Unidos (8,15%), Tur-quia (7,43%), Chile (7,28%), Israel (5,18%) Egito (4,00%), entre outros.

Tabela: Exportação do Piauí em US$ 1.000,00

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC)

Elaboração: Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD) – PI.

� Pesquisas Fecomércio

Inflação de 2013 supera expectativas dos analistasA inflação de janeiro a dezembro de 2013 ficou em 5,91%, superior a do ano 2012 que foi de 5,84%Por Nonato Paz e Karla Nery

Uma grande surpresa para os analis-tas financeiros. A inflação de de-zembro de 2013 apresentou varia-

ção de 0,92% quando o esperado girava em torno de 0,50% a 0,60%. Este índice foi o maior desde abril de 2003 e o maior Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos meses de dezembro, desde 2002. A informação é da Fecomércio-PI com base nos indicadores de 2013 levantados pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com a incorporação deste índice, a inflação de janeiro a dezembro ficou em 5,91%, superior a de 2012 que foi de 5,84%.

O diretor do Instituto de Pesquisa e De-senvolvimento da Fecomércio Piauí (IFPD--PI), Nonato Paz, diz que a pesquisa não é realizada em todos os estados brasileiros. “Esse levantamento só atinge Brasília e as 10 regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Salvador, Belém e Goiânia”, enfatiza.

Em dezembro de 2013, o item transpor-te foi o que mais impactou o resultado da pesquisa, com destaque para combustíveis (gasolina – 4,12%; óleo diesel – 4,8% e eta-nol – 4,83%) e passagem aérea que teve um aumento médio de 20,13%. Também tiveram aumento considerável, outros produtos que fazem parte do elenco do cálculo do IPCA. (Veja quadro)

No item despesas pessoais, o destaque refe-re-se às despesas com empregados domésticos com variação de 0,86%, excursões com alta de 8,89%, cabeleireiro e manicure com 1,99% e 1,55% respectivamente. Os artigos de residên-cia subiram 0,89% ante 0,38% em novembro, com destaque para os eletrodomésticos que au-mentaram 1,78%.

O consumidor passou a pagar mais pela carne, que subiu de preço, 2,33%. No item ali-mentação e bebidas, o aumento médio foi de 0,89%. Já itens como vestuário, educação e ha-bitação tiveram os preços rebaixados. O item habitação baixou devido à desaceleração da tarifa de energia elétrica, com o programa do Governo Federal.

Os preços dos produtos monopolizados pelo Governo Federal como energia elétrica da Eletrobras e petróleo da Petrobras, tam-

GRUPOVARIAÇÃO (%)

Novembro / Dezembro

Índice Geral 0,54 / 0,92

Alimentação e Bebidas 0,56 / 0,89

Habitação 0,69 / 0,52

Artigos de Residência 0,38 / 0,89

Vestuário 0,85 / 0,80

Transportes 0,36 / 1,85

Saúde e Cuidados Pessoais 0,41 / 0,41

Despesas Pessoais 0,87 / 1,00

Educação 0,08 / 0,05

Comunicação 0,40 / 0,74

Tabela de preços ao consumidor / Inflação

Fonte: IBGEElaboração: IFPD - PI

O item Transporte foi o que mais impactou o resultado da pesquisa

� Pesquisas Fecomércio

bém chamados preços administrativos, fazem parte dos produtos que compõem o cálculo do IPCA. Ao longo do ano, o Governo, astuta-mente, mandou baixar as contas de energia dos consumidores e com isso o grupo habitação

caiu de 0,69% para 0,52%. Mesmo causando prejuízos à Petrobras, os preços dos combustí-veis quase não foram majorados durante o ano. Com a medida, o grupo transporte poderia ter tido um aumento bem maior em 2013.

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201416 17

� Pesquisas Fecomércio

Empresários estão mais otimistasPesquisa revela que 13,8% das lojas estão com estoques acima do adequadoFonte:IFPD-PI

A Pesquisa sobre o Índice de Confian-ça dos Empresários do Comércio de Teresina (ICEC) constatou que o oti-

mismo do ICEC cresceu 0,53%, passando de 132,7 pontos em janeiro para 133,4 em feverei-ro de 2014. No entanto, em relação a fevereiro do ano passado, a variação foi de -2,77%. O otimismo apareceu ainda no Índice de Expec-tativa do Empresário do Comércio (IEEC), atingindo 167,5 pontos, com crescimento de 0,1% em comparação com o mês anterior e na expectativa de contratações que teve cres-cimento de 8,16% relativo a janeiro, além de outros aspectos analisados.

O ICEC tem por objetivo medir com pre-cisão a percepção que os comerciantes têm sobre o nível atual e futuro da propensão a investir em curto e médio prazo. É uma fer-ramenta poderosa para o varejo, para os fa-bricantes e para as instituições financeiras. O levantamento atinge 135 empresas do Comér-cio de Bens e Serviços, na qual os empresários foram indagados sobre a Economia, sobre o setor Comércio e suas empresas, no presente e no futuro.

A pesquisa foi realizada pela Confedera-ção Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomér-cio-PI, por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD-PI). O resultado é revelado em pontos. Acima de 100 pontos constata-se a situação de otimismo e abaixo deste valor diz respeito a pessimismo. O índice 100 é a fronteira entre a avaliação de satisfação e insatisfação dos empresários.

Condições atuaisNa avaliação dos empresários, no momento atual, a economia não teve boa performance, uma vez que atingiu apenas 92,9 pontos, fican-do abaixo da linha de indiferença (100 pontos) e ainda obteve queda de 10,24% com relação ao mês anterior. O setor Comércio também não foi bem avaliado pelos empresários, uma vez que obteve um Índice de Confiança de 110,8 pontos, mas caiu 3,9% em comparação com janeiro. A empresa avaliada, isoladamen-te, recuou 3,78% sobre o mês anterior, mesmo tendo obtido um otimismo de 129,8 pontos.

Expectativa para os próximos mesesOs comerciantes de Teresina relataram que nos próximos seis meses a situação vai ser outra totalmente diferente. O otimismo no IEEC atingiu 167,5 pontos, com crescimento de 0,1% em comparação com o mês anterior. Todos os três fatores que compõem este ín-dice obtiveram otimismo acima de 160 pon-tos. A economia foi avaliada em 160,6 pontos, o setor Comércio em 168,4 e a Empresa em 173,4 pontos. Isso mostra que os empresários estão na esperança que ainda possa haver no-vas isenções fiscais e/ou medidas de desonera-ção das folhas de pagamentos das Empresas.

InvestimentosCom relação aos investimentos analisados na pesquisa constam as expectativas de contrata-ções de empregados que obteve o Índice de Confiança de 137,8 pontos, com crescimento

de 8,16% relativo a janeiro. Neste cenário, 23,2% dos entrevistados disseram que dese-jam aumentar muito o número de empregados neste mês, enquanto mais da metade 54,0% querem aumentar pouco. Ao contrário disso, 20,7% revelam desejo de reduzir o número de empregados em suas empresas. Quanto aos investimentos em estoques,13,8% das empre-sas do comércio que foram consultadas, infor-maram que tinham um volume de mercado-rias acima do adequado.

O presidente da Fecomércio-PI, Valde-ci Cavalcante, acredita que seja a sobra dos produtos adquiridos para as festas de final de ano que não conseguiram passar pra frente. Todavia, 21,7% já disseram que os seus es-toques estão insuficientes para atender a de-manda.Para 63,6% dos entrevistados, o volu-me de produtos está adequado. No segmento de vestuários e alimentos, considerados como bens não duráveis, 14% das empresas estão com um volume excessivo de produtos estocados.

ÍNDICES JANEIRO FEVEREIRO VARIAÇÃO %

Confiança do empresário do Comércio

132,7 133,4 0

Condição atual do empresário do Comércio

117,9 111,2 -0,1

• Condição atual da economia 103,5 92,9 -10,24

• Condição atual do setor (Comércio) 115,3 110,8 -3,9

• Condição atual da Empresa 134,9 129,8 -3,78

Expectativa do empresário do Comércio

158,8 167,5 0,1

• Expectativa para a economia brasileira

155,1 160,6 3,55

• Expectativa para o setor Comércio 156,4 168,4 7,67

• Expectativa para a Empresa 165,0 173,4 5,09

Investimento do empresário do Comércio

121,3 121,5 0

• Expectativa para contratação de funcionários

127,4 137,8 8,16

• Nível de investimento da Empresa

132,1 118,8 -10,07

• Situação atual do estoque 104,5 107,9 3,25

Realização: Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio-PI, por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvolvimento (IFPD-PI).

Tabela ICEC – Fevereiro 2014

Mais de 83% das dívidas estão nos cartões de créditoA pesquisa foi realizada pela CNC e Fecomércio no mês de fevereiro.Por Nonato Paz e Karla Nery

A Confederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Tu-rismo (CNC) em parceria com a

Fecomércio-PI, através do Instituto Feco-mércio de Pesquisa e Desenvolvimento do Piauí (IFPD-PI) realizou em Teresina no final do mês de fevereiro a Pesquisa de En-dividamento e Inadimplência do Consumi-dor (PEIC). A pesquisa revelou que 61,6% das famílias da capital possuem algum tipo de dívida. Um crescimento de 6,57% sobre a dívida do mês de janeiro (57,8%). A pro-porção de famílias que se declarou muito endividadas alcançou 7,6%, enquanto a fatia que se considerou mais ou menos endivida-dos atingiu 30,1%. Para os que se avaliaram como pouco endividados, a proporção foi de 24,0%. Os consumidores que preferiram comprar à vista somam 38,45%.

Os instrumentos de crédito mais uti-lizados pelas famílias foram os cartões de crédito com 83,5% e carnês de lojas (cita-dos por 17,4% dos entrevistados), seguidos por financiamentos de carro (3,9%), finan-ciamento de casa (3,2%), crédito pessoal (1,0%), crédito consignado (0,6%), cheque especial (3%) e outras dívidas (3,5%). Che-que pré-datado não foi citado na pesquisa de fevereiro.

O consumidor termina por aceitar as ofertas das operadoras de cartões de crédito, mais pela facilidade de acesso, embora tenha que enfrentar taxas de juros exorbitantes. As taxas médias de juros no mercado são basi-camente a metade oferecida pelos cartões de crédito (de dois dígitos), porém os bancos estão exigindo garantias que o cliente não tem. O maior paradoxo é que a taxa refe-rencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC) está em 10,5% ao ano.

Contas em atrasoDe acordo com a pesquisa, o atraso nas con-tas a pagar obteve um crescimento de 5,71%, passando de 17,5% em janeiro para 18,5% em fevereiro do corrente ano. Dentre as fa-mílias com contas atrasadas, 24,7% disseram que o atraso é de até 30 dias, enquanto que

36,6% afirmaram que varia de 30 a 90 dias e 37,6% acima de 90 dias. Pode-se afirmar que entre as famílias com contas ou dívidas atrasadas, o tempo médio de atraso foi de 60 dias. Entretanto, 13,2% dos endividados afirmaram que tem compromisso com dívi-das por mais de 1 ano, 26,1% entre 6 meses e um ano; 29,7% de 3 a 6 meses e 28,7% por um período inferior a 3 meses.

O percentual de famílias que declarou na pesquisa não ter condições financeiras

de honrar nenhum dos seus compromissos atrasados, os chamados inadimplentes, nes-te mês, atingiu 6,4%, tendo diminuído 0,5 pontos percentuais na comparação com ja-neiro (6,9%).

A inadimplência caiu um pouco, o que deu uma esperança aos comerciantes, porém o endividamento aumentou. Observa-se que os recursos extras do salário mínimo que entraram na economia, serviram muito pou-co para quitar as dívidas.

MESESPERCENTUAL (%)

ENDIVIDADOSCONTAS EM

ATRASOINADIMPLENTES

JAN/14 57,8 17,5 6,9

FEV/14 61,6 18,5 6,4

JAN/13 65,4 17,2 6,2

Fonte: Pesquisa Direta CNC

Tabela PEIC Fev/2014

A pesquisa revelou que 61,6% das famílias da capital possuem algum tipo de dívida

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201418 19

Fórum reúne diretores de Institutos da FecomércioREUNIÃO DE DIRETORIA

CNC/RJ – 13/3/2014Por Ana Cláudia Coelho e Nonato Paz

O Instituto Fecomércio do Estado de Tocantins sediou o 5º Fórum de Dirigentes dos Institutos Fecomér-

cio de Pesquisa e Desenvolvimento, realizado dias 11 e 12 de março, em Palmas (TO). O Fó-rum discutiu novas ações e promoveu a troca de experiências entre os Institutos Fecomér-cio do país, com a participação dos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, São Pau-lo, Piauí, Santa Catarina, Goiás, Tocantins e do Distrito Federal.

A abertura do evento foi realizada pelo empresário Hugo de Carvalho, presidente da Fecomércio Tocantins e do Instituto Feco-mércio Tocantins. Ele saudou os represen-tantes, agradeceu a presença de todos e fez um rápido comentário sobre a economia do Estado, com destaque para o Setor do Comér-cio. Citou que o aeroporto de Palmas recebe diariamente 23 voos e os hotéis estão lotados.

O encontro aconteceu na Fecomércio de Tocantins em março

Instituto Fecomércio do Piauí foi representado pelo assessor econômico da Fecomércio, Nonato Paz

“Que esse fórum possa trazer bons frutos para todo o Sistema porque a troca de experiência é fundamental para o sucesso”, enfatizou Hugo de Carvalho. Em seguida, a diretora Executi-va do Instituto Fecomércio do Tocantins, Ale-xandra Bramatti, ressaltou a discussão sobre a proposta de unificação da identidade visual dos institutos.

O Instituto do Piauí foi representado pelo

assessor econômico, Raimundo Nonato Paz, que falou sobre as pesquisas realizadas pelo Instituto Fecomércio de Pesquisa e Desenvol-vimento do Piauí. Como convidado especial marcou presença o programador visual da Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), Marcel Vital, que discorreu sobre a marca da instituição que também foi motivo de grandes debates.

Senhores Diretores,Estamos trazendo ao conhecimento da Diretoria uma nota sobre a situação atual da conjuntura econômica brasileira e a nossa preocupação

sobre a sua evolução a curto e médio prazo.Visivelmente, como é do conhecimento de todos nós, a economia nacional atravessa uma fase de baixo crescimento e de preocupantes dese-

quilíbrios em alguns setores, como é o caso do permanente déficit fiscal e crescimento da dívida pública, da inflação. Da estagnação industrial, da deficiente infraestrutura dos transportes e do desequilíbrio do balanço de pagamentos. São exceções, nesse quadro deficitário, o mercado de trabalho, que vem ostentando nos últimos anos baixas taxas de desemprego e a agricultura, que vem registrando taxas memoráveis de expansão, com o recorde histórico de produção de 196 milhões de toneladas de grãos. Também se insere nesse quadro de exceções o comércio de bens, serviços e turismo que, após um longo período de crescimento médio anual da ordem de 8% vem declinando sucessivamente e poderá registrar um aumento de cerca de 5% neste ano de 2014.

A estagnação do setor industrial é a mais evidente, com uma queda de 0,8% em 2012, um crescimento mínimo de 1,3% em 2013 e previsão de 135% para o corrente ano. Na área fiscal, registra-se o saldo de R$ 2 trilhões e 830 bilhões da dívida pública bruta, atingindo 58,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e um acréscimo de R$ 206 bilhões, nos últimos 12 meses.

Na área externa, observa-se um quadro semelhante. As exportações brasileiras, que cresceram 26,8% em 2011, sofreram queda de 5,3% em 2012, zero por cento em 2013, com perspectiva de crescimento zero, também em 2014. As importações superaram as exportações em 2013 e deverão ter crescimento nulo neste ano, acentuando-se o déficit em Transações Correntes de US$ 81,4 bilhões em 2013 para uma expectativa de US$ 78 bilhões em 2014, com evidentes dificuldades de financiamento externo.

Nesse contexto negativo, alguns pontos devem ser destacados, tais como: 1) A pesada carga tributária que se aproxima a 38% do PIB, uma das mais elevadas do mundo;2) A extraordinária burocracia fiscal, que chega a representar um ônus adicional entre 3% e 10% do faturamento das empresas, apenas para

administrar o pagamento dos tributos, sem mencionar os custos para a abertura ou fechamento de empresas, com destaque para as exigências ambientais e as dificuldades de localização das propriedades rurais em vários Estados.

3) As elevadas taxas de juros reais – as mais altas do mundo – que oneram e entravam o setor privado, em particular o financiamento dos créditos subsidiados dos bancos oficiais para alguns setores específicos;

4) A deficiente logística dos transportes, incluindo portos, aeroportos e o sistema rodoferroviário, que afeta significativamente a produtivi-dade e a competitividade da produção industrial e agropecuária;

5) Os elevados encargos que pesam sobre a folha de pagamentos das empresas, além da inflexibilidade da legislação trabalhista; e6) Os equívocos da política externa, particularmente em relação à América Latina, com destaque para as distorções que estão entravando

politicamente a administração do Mercosul.A nosso ver, todo esse conjunto resulta, basicamente, da excessiva dimensão a que chegou o Estado brasileiro, com inúmeras superposições

administrativas distribuídas por 39 Ministérios, 78 autarquias, inúmeros conselhos e fundações. Esse Estado leviatã, burocrático e opressivo, de baixa eficiência na gestão administrativa, representa, hoje, cerca de 40% do PIB nacional, absorvendo e comprometendo significativa parcela da poupança privada que deveria financiar os investimentos mais essenciais.

O objetivo desta nota é registrar em Ata de nossa Diretoria a grande preocupação que nos aflige e a todo o sistema do comércio de bens, servi-ços e turismo, em relação à excessiva carga tributária e à crescente burocracia oficial, assim como aos desvios da administração pública na utiliza-ção e gestão dos recursos fiscais, que acarretam a perda de dinamismo da economia nacional e promove o agravamento das pressões inflacionárias.

Entre os inúmeros reparos que podem ser feitos à gestão administrativa oficial, cabe destacar os danos causados às duas maiores empresas nacionais, a Petrobras e a Eletrobras, que estão sendo sacrificadas em sua situação financeira e patrimonial, em função da política de combate á inflação. É impressionante o fato de que, em menos de dois anos, a Petrobras perdeu 43% de seu valor patrimonial e a Eletrobras 70%, em de-trimento dos acionistas minoritários. É fundamental restabelecer o sistema de preços que fornece sinais que levam à melhor alocação dos fatores de produção e reforçam a democracia.

Em nome do Sistema Confederativo representado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), cabe re-gistrar essas preocupações na esperança de que ainda haja tempo para corrigir os desvios da administração pública, a começar pela redução da excessiva carga tributária e da sufocante burocracia oficial, além do restabelecimento do clima de confiança do setor empresarial, fundado nos princípios de segurança jurídica que devem presidir a maior liberdade de funcionamento do mercado.

Antonio Oliveira Santos Presidente

ASC

OM

-TO

� Fecomércio � Comunicado

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201420 21

Erivelton Moura, presidente do Sincopeças-PI

Projetos e ações do Sincopeças-PI para 2014Questões trabalhistas e tributárias serão prioridade do sindicatoPor Gisele Alves

O Sindicato do Comércio de Veículos, Peças, Acessórios e Serviços para Ve-ículos do Piauí (Sincopecas-PI), tem

atuado com o propósito de reverter o atraso dos anos sem representação efetiva dos interes-ses da categoria junto aos órgãos públicos. A entidade surgiu em 2007 com a necessidade de uma representação forte e específica do setor automotivo no Estado. Desde então, luta dia-riamente pelos interesses da categoria, buscan-do benefícios para o setor.

O presidente do Sincopeças no Piauí, Eri-velton Moura, afirma que dentre as pautas prioritárias para este ano estão as questões tri-butárias e trabalhistas. “Estamos atuando para evitar um novo aumento da Margem de Valor Agregado (MVA), que incide sobre a substi-tuição tributária nas operações interestaduais com autopeças, consubstanciado no Protocolo Confaz ICMS n° 62/2012. Com o aumento do MVA, os tetos para as concessionárias serão de 52,80% e 83,24% para o mercado independen-te”, explicou.

O Sincopeças-PI tem ainda procurado con-

Ações do Setor Industrial são apresentadas para ImprensaPor Marciene Cruz Fotos: Karla Nery

As entidades que representam a clas-se industrial do Piauí, Federação das Indústrias do Estado do Piauí

(Fiepi) e Associação das Indústrias do Piauí (AIP) promoveram um jantar para a impren-sa no dia 20 de fevereiro com o intuito de apresentar ações desenvolvidas em prol do setor para o Estado. O encontro realizado no prédio da Fiepi reuniu também empresários, presidentes de sindicatos e autoridades polí-ticas.

Na abertura foram apresentados vídeos institucionais com ações e resultados realiza-dos no biênio 2012/2013 pela Fiepi relativos às áreas de Educação, bem como iniciativas realizadas na promoção da qualidade de vida dos trabalhadores da classe. Em seguida, o vice-presidente da Fiepi, Félix Raposo, deu as boas-vindas aos convidados, enfatizando que o momento se torna histórico, pois evidencia o comprometimento de ambas as instituições para o desenvolvimento da indústria piauiense.

O empresário Joaquim Costa, presidente da AIP, fez um panorama sobre a situação da

economia local e as perspectivas para o ano de 2014. Ressaltando a importância de inves-timentos em infraestrutura e pesquisa. “Preci-samos ter um crescimento pelo menos de 10% ao ano para que a nossa economia comece a se tornar competitiva com relação ao resto do país, pois ainda temos a incômoda posição de ser a menor renda per capita do Brasil. Deve-mos inovar sempre, nos mobilizar para cobrar ações e reivindicar. Por isso estamos aqui hoje, unidos para mostrar ações efetivas que promovam o nosso desenvolvimento. Temos uma das mais altas cargas tributárias e ele-vados gastos com insumos que precisam ser combatidos para reativar o setor”, ressaltou o presidente.

Em seu discurso, Joaquim Costa falou ainda sobre a construção da ferrovia Trans-nordestina, a precariedade do Distrito Indus-trial do Piauí, incentivos fiscais e moderniza-ção da Indústria, apontando soluções através de um documento que visa fortalecer a ca-tegoria a fim de garantir emprego e geração renda.

O site do Sincopeças-PI iniciou o ano com nova identidade visual. Seguindo os padrões da nova marca da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que traduz o sentido de unidade do Sistema Comércio, tornando o site leve e de fácil navegação.

O novo layout proporciona aos usuários uma navegação simples, evitando que per-cam tempo com muitas informações soltas e espalhadas. Através do site, o empresário poderá baixar convenções coletivas; saber todas as informações acerca das contribui-ções; se informar com notícias sobre o se-tor; se cadastrar para receber newsletter; se informar sobre os eventos do sindicato e de parceiros; emitir guias de contribuição; en-trar em contato direto com a diretoria para tirar dúvidas; se informar sobre links úteis para o setor.

O Sincopeças também tem uma página no Facebook, garantindo mais interativida-

Sincopeças-PI lança novo site com nova identidade visual

de com os empresários, que terão outro ca-nal de comunicação com a entidade e maior aproximação com o setor. No site e na pági-na do sindicato no Facebook serão publica-das informações sobre o segmento.

Acesse o site: www.sincopecas-pi.com.br e a página do sindicato no Facebook atra-vés do link www.facebook.com/sincopecas.pi e fique por dentro de todas as novidades do Sincopeças.

duzir um diálogo com a classe laboral, garan-tindo uma melhor segurança na participação da negociação coletiva, buscando sempre alterna-tivas de crescimento para o mercado automo-tivo.

De acordo com o presidente do Sincope-ças-PI, ao longo dos anos a categoria tem sido massacrada por convenções coletivas pouco ex-pressivas, com a total ausência de conotação es-pecífica ao segmento econômico. “A evolução do setor nos conduz a necessidade imperiosa de apresentar horários e dias especiais de funcio-namento para serem definidos em Convenção Coletiva. Não podemos mais permitir que os sindicatos laborais existentes sejam os únicos ‘profissionais’ no que se concerne ao sindicalis-mo”, afirmou Erivelton Moura.

O presidente acredita que, apesar das inter-venções previstas para 2014, como eleições e copa do mundo, o mercado, por ser muito flexí-vel, estará aberto a inúmeras oportunidades, já que os empresários apostam em investimentos tecnológicos para melhor atender seus clientes e aumentar cada vez mais suas vendas.

“Quanto à análise do mercado, os números e desafios acompanham o crescimento nacio-nal do setor, a frota de veículos está aumentan-do cada vez mais, o que traz movimentação nas lojas e oficinas para a manutenção, proporcio-nando um crescimento econômico no nosso ramo”, concluiu Erivelton Moura.

� Sindicatos � Eventos

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201422 23

Sabe-se que as entidades sindicais la-borais em sua maioria se organizam e trabalham fortemente para colocar na

pauta das negociações coletivas demandas que muitas vezes são incompatíveis com a realida-de em que vivemos. Conforme definição do art. 611 da Consolidação das Leis Trabalhis-tas (CLT), a convenção coletiva, é o acordo de caráter normativo, pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias eco-nômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respecti-vas representações, às relações individuais de trabalho.

Uma das atribuições do sindicato patro-nal é analisar essas demandas e, por meio de um estudo baseado em argumentos factíveis e de muitas conversas e discussões propositi-vas, apresentar na mesa de negociação acor-dos que sejam, sobretudo, coerentes.

Passamos agora ao enfrentamento do ponto nevrálgico da questão posta no pre-sente artigo, que é a inaplicabilidade das normas coletivas firmadas sem a participa-ção do sindicato representativo da categoria econômica do empregador. A regra geral, no ordenamento jurídico pátrio, é de que a categoria profissional dos empregados está diretamente vinculada à atividade econômica preponderante da empresa, conforme pará-grafo 2º do artigo 511 da CLT, com exceção das categorias econômicas diferenciadas que são devidamente regulamentadas por lei.

O enquadramento sindical é definido na Consolidação das Leis Trabalhistas, orde-nando as categorias econômicas (empresas) e profissionais (empregados), observado o Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577 da CLT, no qual as ativida-des estão distribuídas por diversos grupos.

Conforme entendimento firmado pelo Tribunal Superior do Trabalho, o enqua-dramento sindical deve ser observado para a correta composição da negociação cole-tiva, dissídios coletivos e ações pertinentes pelo descumprimento dos mesmos. Vejamos

Erivelton MouraAdvogado / Empresário

Especialista em Direito PúblicoPresidente do Sincopeças-PIMembro da CNC/CBCPAVE

[email protected]

Inaplicabilidade das normas coletivas firmadas sem o Sindicato do Empregador

como está escrito: “Não há falar em conflito coletivo autêntico e especificamente carac-terizado, para cuja solução seja necessária a interferência do poder Judiciário, na atual or-dem jurídica, sem que haja correspondência entre os segmentos profissional e econômico envolvidos, sob o prisma da atividade desen-volvida por cada qual. Processo que se extin-gue, sem julgamento do mérito”.

Sobre o assunto, existe inclusive orien-tação Jurisprudencial da Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho que diz que é necessário haver cor-respondência das atividades profissional e econômica envolvidas no conflito para que haja legitimidade ad causam do sindicato.

No mesmo sentido, têm-se os seguintes julgados oriundos do Tribunal Regional do Trabalho da 4º Região, que dizem respeito ao Enquadramento Sindical dos Empregados, a atividade preponderante da empregadora e as Convenções Coletivas. No primeiro caso, o Tribunal entende que de acordo com o artigo 511 da CLT, “se nem a reclamada, nem a enti-dade sindical representativa da sua categoria econômica, participou da negociação coleti-va que deu origem às normas coletivas cuja observância pretende o reclamante, a empre-sa ré não pode ser compelida ao cumprimen-to das suas disposições”.

No que tange as Convenções Coletivas, o mesmo tribunal não aceitou o apelo sob a “hipótese em que inaplicáveis as normas co-letivas juntadas pelo reclamante, uma vez que a reclamada, não tendo vínculo social básico com o sindicato representativo da categoria econômica da empregadora, portanto partici-pado daquele processo negocial, o apelo não será provido”.

Diante de todo o exposto, não tendo o sindicato representativo da categoria econô-mica da empresa participado da negociação coletiva, não se reconhece a sua aplicação ao empregado, não sendo aplicável a empresa, a norma coletiva firmada sem a participação do sindicato patronal representativo da mesma.

Empresas na redeNão dá mais para ficar fora dessaPor Nahiane Gomes

Como encontro sua empresa no Face-book? E no Instagram? Qual o site da sua loja? Você tem e-mail corporati-

vo? Me envia um WhatsApp! Diante dessas situações, você puxa do bolso apenas o seu cartão de visita com o número do telefone, o e-mail pessoal e o endereço local da sua em-presa? Muita atenção nessa hora! É por essas e outras que seu concorrente já deve ter fisgado muitos dos seus clientes para a rede dele! E você vai fazer o quê?

No ritmo acelerado de evolução das ino-vações tecnológicas no meio corporativo, para sucesso nos negócios, mais do que “trabalhar a marca” das empresas, os empresários de-vem estar atentos às novas ferramentas para se posicionar no mercado. Nesse caso, enten-der sobre redes sociais, saber escolher quais as mais indicadas para seu negócio, investir no gerenciamento de conteúdo online e analisar até que ponto os resultados são satisfatórios, pode fazer uma grande ou total diferença.

Sites, fanpages, criação de e-mails corpo-rativos, canais no YouTube, envio de e-mails marketing e um bate-papo pelo WhatsApp. Todas essas opções são formas de entrada da

No que tange as Convenções Coletivas, o mesmo tribunal não aceitou o apelo sob a “hipótese em que inaplicáveis as normas coletivas juntadas pelo reclamante, uma vez que a reclamada, não tendo vínculo social básico com o sindicato representativo da categoria econômica da empregadora, portanto participado daquele processo negocial, o apelo não será provido.”

sua empresa na rede e de trazer seus clientes para dentro dela. São espaços também de reu-niões e negociações que se abrem bem mais viáveis pelo baixo ou nenhum custo, depen-dendo da sua opção, e que de quebra ainda

ajudam a dar visibilidade. Isso é prova de que está havendo uma mudança na cultura empre-sarial. Agora, os clientes vão até você sem sair de casa. Mas pra isso, a sua empresa precisa estar na rede.

Din

o A

lves

� Normas sindicais � Especial

O Brasil é o segundo país com mais usuá-rios que entram diariamente no facebook, perdendo apenas para os Estados Unidos. Segundo a entrevista concedida ao G1.com pelo diretor-geral do Facebook no Brasil, Le-onardo Tristão, são 76 milhões de usuários ao todo no país, sendo 44 milhões de usuários por tablets e smartphones. Hoje, por causa da sua visibilidade e acesso, o facebook pode entrar no planejamento estratégico global das empresas. Para tanto, é preciso saber como promover seus produtos e serviços junto aos clientes conectados.

Se utilizar de e-mail pessoal como conta-to para sua empresa é questão ultrapassada, o uso de um perfil (ideal para pessoas físicas) no Facebook, para fins comerciais, chega a

ser arriscado em termos de perda de arqui-vos, pois, quando os administradores do Fa-cebook se atentam para isso, automaticamen-te seu perfil com todas as publicações, fotos e tudo que o envolve nesse espaço é excluído. No caso de empresas e instituições, o ideal é optar em criar uma fanpage.

Focada em redes sociais e trabalhando há três anos nessa área, Jacqueline do Valle, ge-rente da Premere Assessoria e Comunicação Empresarial, enfatiza que o facebook mais do que qualquer outra rede social virou uma nova lista telefônica. “O cliente hoje quer ter uma visão antecipada da empresa utilizando o facebook, como se pudesse entrar na loja antes de sair de casa e muitas vezes até com-pra por ele”, disse a gerente.

Segundo Jacqueline, outra grande van-tagem da criação de uma fanpage, ou da conversão de um perfil em uma página, é o respeito e a conquista de uma imagem mais profissional, adquiridos com esse empreen-dimento. A empresa, constando como “ami-ga” em um perfil qualquer nessa rede social, é vista com olhares desinibidos dos clientes que se sentem no direito de ditar o que ela deve postar ou até de fazer comentários pejo-rativos nas fotos e isso pode gerar uma crise de imagem para a empresa. “Uma rede social se for bem administrada, se tiver um conteú-do pensado para aquela rede, terá um alcance e uma repercussão maior do que um outdoor ou uma mídia na TV. Hoje em dia, a rede so-cial é o que há!”, afirma a gerente.

As vantagens de se ter uma fanpage

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201424 25

Além do facebook, outros investimentos para ingresso na rede e que impactam muito pouco no orçamento das empresas, trazendo notórios resultados, são a criação de sites e de e-mails corporativos e e-mails marketing. Nos sites, há uma total liberdade para divul-gação da história da empresa, bem como dos produtos e serviços e até a própria efetivação da venda. Empresas que se apresentam como inovadoras, na fase de conquista dos clien-tes, devem pensar em abandonar o “velho” e-mail pessoal e aderir ao e-mail corporati-vo e ao envio de e-mails marketing para seus clientes em substituição das malas-diretas.

De acordo com Franzé Chaves, sócio--diretor da Log Call Center, uma empresa ao criar e-mail corporativo demonstra preocu-pação em adquirir credibilidade por assumir profissionalismo nos negócios. “Quando você recebe um e-mail corporativo é diferen-te. Você já vê que o empresário está separan-do o pessoal do profissional. Isso passa mais credibilidade.”

O diretor também chama atenção para a política de uso do e-mail corporativo e alerta: “Só se deve usar e-mail corporativo para tra-balho. Ele é de uso restrito empresarial, não se deve usá-lo para enviar correntes de ora-ções, muito menos fotos pessoais. Isso tem que ser item de avaliação de desempenho dos colaboradores, dentro de uma cultura empre-sarial que deve existir”.

Diferente do e-mail corporativo, o e-mail marketing é uma mensagem mais trabalhada para ter um impacto maior junto aos clien-tes, em geral para divulgação de um evento, produto, serviço ou um informativo. Para Ana Karina Sousa, consultora do Sebrae, as vantagens do e-mail marketing vão desde seu custo-benefício à sua praticidade. Segundo ela, para alguns negócios, essa ferramenta é mais interessante, mais rápida e mais lucra-tiva e mesmo que você não consiga vender, você divulga a imagem da empresa, solidifica a marca, passa a ter uma propaganda mais efetiva com menor valor investido.

“Quanto mais você conhece o perfil do seu cliente, mais você vai acertar e construir algo com a cara dele. Isso diz respeito, por exemplo, a saber o que ele gosta de ler, de que forma ele gosta que essas informações che-guem até ele, se é um cliente conservador ou moderno”, recomenda a consultora.

E-mail corporativo e e-mail marketing não são iguais

� Especial

Os resultados de uma fanpage melhor gerenciada vão além do padrão visual

Não faça marcações nas postagens. Isso irrita os clientes que recebe-rão noti�cação a cada curtida do post em que 50 pessoas ou mais foram marcadas;

Não sature o cliente com fotos de produtos e serviços. Ao invés disso, é melhor postar algo para cumprimen-tá-lo;

Analise os melhores horários para a visuali-zação das postagens de acordo com o per�l do seu público-alvo;

Não foque na quantida-de de postagens e sim na qualidade;

Invista numa boa administração da página. Se sentir necessidade, procure ajuda de empresas e pro�ssionais especializados em redes sociais.

Crie um padrão de postagem que ajude a �xar a identidade visual da marca. Isso implica em ter um ícone, símbolo ou logomarca que remeta seu cliente instantaneamente à sua empresa;

Dicas para quem tem fanpage:

!

!

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!

Franzé Chaves, sócio-diretor da Log Call Center, falou sobre a importância das empresas terem e-mail corporativo

Empresas que administram redes sociais, geralmente são procuradas para diagnosti-car erros e problemas, diante disso traçam um planejamento estratégico para atingir o público alvo daquelas que as contratou. Esse planejamento é baseado em perguntas como: Quem eu quero “atingir”? O que eu posso fazer para “atingir”? Que conteúdos interessam ao meu público? O que essas pessoas estão buscando nas redes sociais? Quem são meus concorrentes?

Foi pensando nisso que Isabela Rufino e Anne Edla, proprietárias do Ateliê Man-dingas de Moça, buscaram os serviços de

uma empresa especializada para fazer o gerenciamento da fanpage do ateliê. Elas cometiam muitos erros e o investimento nas redes levou a resultados que chamaram a atenção das empresárias. “Não tínhamos hora para postar, nem organização das in-formações o que poluía visualmente a pá-gina e não prendia a atenção do cliente a cada post. Hoje, nossa fanpage é organiza-da, tem padrão visual, aumentou o número de curtidas, aumentou nossa credibilidade e nosso número de clientes não só no Piauí, mas em outros Estados”, declarou Isabela Rufino.

A consultora do Sebrae Ana Karina Matos enfatizou as vantagens do e-mail marketing

Jacqueline do Valle, gerente da Premere Assessoria e Comunicação Empresarial fala sobre o uso das redes sociais

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201426 27

• Escolha um servidor estável;• Adquira um AntiSpam de qualidade;• Ao registrar o domínio, se sua empresa for www.suaempresa.com.

br; opte pelo e-mail corporativo [email protected]. Nesse caso, dê preferências para endereços com final “.com.br” para demonstrar que o endereço é brasileiro. Você pagará para re-gistrar seu domínio/url R$30,00 por ano, diretamente a empresa www.registro.br, empresa responsável pelos endereços no Brasil.

• Crie e-mails corporativos para seus funcionários de acordo com a função ou cargos, nunca usando o nome deles, por exemplo, [email protected], pois futuramente, eles podem se desligar da empresa e inviabilizar o uso do e-mail por outro que o substituir. Fazendo assim, você muda apenas a senha e o novo funcionário terá todos os contatos do antecessor;

• Crie um e-mail principal de uso da gerência ou diretoria, o qual você usará para a divulgação da empresa;

• Crie um rodapé para seu e-mail, por exemplo: Atenciosamente; Seu nome e dados como cargo, telefone, endereço do site, logo-marca da empresa. Isso ajuda quem está recebendo o e-mail a identificar informações para quem se dirigir quando for retornar o contato, se for o caso.

Envie um WhatsApp para o seu cliente

Ao criar um e-mail corporativo:

• Nunca fazer propaganda enganosa;• Ter alguém para responder os clientes;• Atentar para a estética, criar uma arte sa-

bendo trabalhar cores, fontes, informação e imagem de forma objetiva, clara.

• Em e-mail marketing não se deve jogar muita informação. É mais interessante criar

Para um e-mail marketing de resultado

Na realidade, entender toda a cultura das re-des sociais é pré-requisito valioso do empre-endedorismo contemporâneo imprimindo um novo ritmo aos negócios. O WhatsApp, por exemplo, aplicativo de bate-papo, possui em suas configurações a Lista de Transmissão.

Com ela, você cria uma lista a partir dos con-tatos que você tem arquivados no seu celular e pode enviar uma mensagem, ou um vídeo e imagem para todos os seus contatos seleciona-dos em questão de segundos, ao invés de man-dar de um por um ou somente para um grupo.

uma arte com texto do que somente texto;• Fazer uma seleção de público ao enviar;• Cuidado com o tamanho do arquivo. Eles

precisam ser leves para um download rápi-do quando o cliente receber, caso contrário, eles desistem de abri-lo muito rápido tam-bém.

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201428 29

Pesquisa aponta perfil do comprador teresinense na internetDados sobre o consumo online podem ajudar empresários que pretendem investir no setorFonte: Instituto AmostragemPor Samanta PetersenFotos: Carlos Pacheco

Uma pesquisa inédita traz dados so-bre o hábito de comprar pela inter-net do consumidor de Teresina. Dos

300 entrevistados, 49,67% declararam ter o hábito de adquirir produtos de forma onli-ne. O consumo pela internet é maior entre as pessoas do sexo masculino, 59,33% dos homens e 40% das mulheres da capital afir-maram fazer esse tipo de compra. A pesquisa foi realizada pelo Instituto Amostragem em parceria com a Revista Fecomércio, entre os dias 1º e 7 de março, com 150 pessoas do sexo feminino e 150 do masculino, residentes em Teresina, com 18 anos ou mais e hábito de acessar a internet. As entrevistas foram reali-zadas em pontos de grande fluxo de pessoas na capital, como praças e shoppings no Cen-tro, Zonas Norte, Sul, Leste e Sudeste.

A pesquisa ainda apontou que não são apenas os jovens que fazem compras online, mais de 47% dos entrevistados em todas as categorias de faixa etária, com exceção das pessoas com 60 anos ou mais, declararam que usam a internet para adquirir produtos. Entre 18 e 24 anos, o percentual foi maior, 50,85%; seguido pelos consumidores entre 25 e 34 anos (49,59%), 35 a 44 anos (48,78%) e 45 a 59 anos (47,06%). Quando dividimos os entrevistados por classe econômica, todas apresentam um percentual acima de 30,99% dentre as pessoas que fazem compras pela internet, sendo a maioria das classes A e B.

Para o presidente do Instituto Amostra-gem, o estatístico João Batista Teles, essa iniciativa é o primeiro passo para que o co-mércio de vendas online tenha conhecimen-tos baseados em pesquisas para tomada de decisão dos empresários da capital, já que as informações traçam o perfil das pessoas que consomem pela internet e de seus hábitos de compra. “Com esses dados, o empresário vai ter ideia do perfil do consumidor teresinense,

qual meio de pagamento ele utiliza, que tipo de compra faz e o grau de satisfação sobre a compra que ele realizou. Tem uma série de informações que vão ajudar o empresário a fazer um planejamento e tomar decisões de qual a melhor forma para investir na venda via internet”, analisa.

Mesmo com um grande número de con-sumidores realizando compras online, há ainda um percentual elevado de pessoas que receiam adquirir produtos e serviços pela in-ternet. Do total de entrevistados pela pesqui-sa, 46,36% revelaram não confiar ou ter medo de fazer compras pela internet, os outros

dois motivos mais apontados foram: nunca se interessou/não tem vontade (19,21%) e medo de passar os dados pessoais/clonagem (10,60%). Os mais desconfiados são as pesso-as entre 25 e 34 anos: 56,45% dos entrevista-dos nesta faixa etária declararam não confiar neste tipo de compra. Os entrevistados entre 35 e 44 são o segundo grupo que mais tem receio e são os que mais desconfiam da segu-rança das compras online (14,29%).

Quando questionados sobre qual produ-to foi adquirido pela internet em sua última compra, os mais citados pelos consumidores piauienses foram: celulares e smartphones (24,83%), tênis, sapatos e outros calçados (12,08%), livros (8,72%), notebooks (5,37%) e roupas (4,70%).

Tanto entre as mulheres quanto entre os homens, celulares e smartphones foram os produtos mais comprados. Além deles, os homens compraram mais (em ordem de preferência): tênis, sapatos e outros calçados, livros, notebooks, eletrônicos, camisas de ti-mes e roupas. As mulheres deram preferência a cosméticos, perfumes, TVs, mochilas/ma-las, computadores, notebooks, roupas e tênis, sapatos e outros calçados.

Quando analisamos os últimos produtos adquiridos pela internet, por classe econômi-ca, mais uma vez os celulares e smartphones foram a preferência. Os livros tiveram des-taque em todas as classes sociais, sendo o terceiro produto mais adquirido e mais com-prado pela classe C do que pela A; 10,4% dos entrevistados da classe C afirmaram que sua última compra foi um livro, contra 7,9% da A. “Esses dados mostram a ascensão da clas-se C, que está aumentando seu poder aquisi-tivo e comprando produtos que antes eram mais direcionados para uma classe de poder aquisitivo maior”, explica João Batista.

As pessoas da classe A consumiram ainda mais câmeras digitais, mochilas/ma-las e eletrônicos. Os consumidores da clas-se B optaram por tênis, sapatos e outros calçados, roupas, livros e notebooks e os da classe C deram preferência a perfumes, livros, máquinas de lavar, roupas e camisas de time, eletrônicos e computadores.

Os celulares e smartphones são mes-mo o objeto de desejo entre os consumi-dores online. Questionados sobre quais produtos comprariam hoje, 25,33% iriam adquirir esse tipo de produto. As outras opções mais apontadas foram: eletrônicos (13,67%), roupas (8%) e livros (7%).

A forma de pagamento mais utilizada

Gráfico 5 - Instituto Piauiense de Opinião Pública Ltda. - AMOSTRAGEM. Produto Adquirido Pela Internet.

Teresina (PI), 1 a 7 de março de 2014.

0,67

24,79

2,01

2,68

2,68

2,68

3,36

3,36

3,36

4,03

4,03

4,7

5,37

8,72

12,08

24,83

0 5 10 15 20 25 30

Não sabe/ não opina

Outros

DVD

Camisa de time

Cosméticos

Computador

Câmara digital

Perfume

Eletrônicos

TV

Mochila/ malas

Roupas

Notebook

Livros

Tênis/ sapato/ calçados

Celular/ smartphone

% Fonte: Pesquisa Direta.

## Resposta múltipla, soma mais 100%. ## (P/ Quem tem hábito de comprar na internet).

Gráfico 3 - Instituto Piauiense de Opinião Pública Ltda. - AMOSTRAGEM. Produto Que Compraria Pela Internet (Hoje).

Teresina (PI), 1 a 7 de março de 2014.

5,33

4,67

22,92

2

2

2,33

2,67

3

4,33

5

5

7

8

13,67

25,33

0 5 10 15 20 25 30

Não sabe/ não opina

Nenhum

Outros

Material de Informática

Computador

Cosméticos

Notebook

Tablet

Eledrodomésticos

Tênis/ sapatos/ calçados

TV

Livros

Roupas

Eletrônicos

Celular/ smartphone

% Fonte: Pesquisa Direta.

## Resposta múltipla, soma mais 100%.

Masculino

Feminino

SEXO

18 a 24

25 a 34

35 a 44

45 a 59

60 e +

FAIXAETÁRIA

A1

A2

B1

B2

C1

C2

CLASSEECONÔMICA

Total

Fonte: Pesquisa Direta.

Pergunta: O(a) Sr(a) já fez compra na internet pelo menos uma vez?

59,33 40,67 100,00

40,00 60,00 100,00

50,85 49,15 100,00

49,59 50,41 100,00

48,78 51,22 100,00

47,06 52,94 100,00

,00 100,00 100,00

100,00 ,00 100,00

90,00 10,00 100,00

69,23 30,77 100,00

55,13 44,87 100,00

44,90 55,10 100,00

30,99 69,01 100,00

49,67 50,33 100,00

Tabela 1Instituto Piauiense de Opinião Pública Ltda. - AMOSTRAGEM.

Dados sobre o hábito de comprar pela internetTeresina (PI), 1 a 7 de março de 2014.

% % %

Sim Não

HÁBITO COMPRAR NAINTERNET Total

pelos consumidores de ambos os sexos é o cartão de crédito parcelado (53,02%). O segundo meio mais comum para efetuar as compras online é à vista por boleto ban-cário (28,86%), cartão de crédito em única parcela (14,09%) e à vista por transferência bancária (4,03%). A preferência da forma de pagamento também permanece a mes-ma quando analisamos os entrevistados por classe econômica e por faixa etária.

Dos entrevistados pela pesquisa,

65,10% declararam terem ficado satisfeitos com a qualidade do produto adquirido em sua última compra online, 24,16% ficaram muito satisfeitos. A porcentagem de en-trevistados que afirmaram não ter ficado nem satisfeito, nem insatisfeitos e também insatisfeitos, foi a mesma (4,03%). Os que alegaram terem ficando muito insatisfeitos com a qualidade do produto foram mino-ria, apenas 0,67%, e os que não sabem ou não opinaram, 2,01%.

Estatístico analisou hábitos das pessoas ao comprar pela internet

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201430 31

1- Confirme se o site no qual você pretende comprar possui endereço físico, telefone e CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas);

2- Pesquise sobre a qualidade e a reputação da loja no Google, na fanpage da loja no Facebook e em fóruns de discussão. Uma boa dica é o site Reclame Aqui, onde você pode verificar quais reclamações há con-tra determinada loja online e se a empresa fornece retorno satisfatório para as quei-xas. No site Buscapé você encontra ainda uma avaliação do nível de confiança das lojas virtuais. O consumidor virtual tam-bém pode checar no Procon se existem reclamações contra o site em que ele pre-tende comprar.

3- Compare preços em diversos sites e não compre se o valor estiver muito abaixo da concorrência;

4- Na hora de efetuar a compra com o cartão de crédito, é importante que o site possua um ambiente seguro. Para confirmar, ve-rifique se há o símbolo de um cadeado no canto direito superior da janela do nave-gador ou na barra de endereços, depen-dendo do navegador que você utiliza;

5- Evite efetuar compras de computadores de terceiros ou de acesso público como lan houses, bibliotecas ou faculdades, por exemplo. Eles podem ter programas e/ou vírus que capturam seus dados e infor-mações bancárias;

6- Após efetuar a compra, você deve rece-ber por e-mail um comprovante, no qual geralmente consta o número do pedido,

Consumidores apontam problemas das compras online

descrição dos itens comprados e prazo de entrega;

7- No comércio virtual, que inclui com-pras por telefone ou catálogo – depois da entrega, o consumidor tem o direito de arrependimento de até sete dias úteis a partir do recebimento do produto ou assinatura do contrato. No caso de desis-tência, é preciso entrar em contato com o fornecedor e formalizar o pedido de can-celamento e devolução. Importante: o fornecedor não pode exigir que a emba-lagem do produto não tenha sido aberta;

8- Guarde os comprovantes de compra e exija nota fiscal quando receber o produ-to. Se tiver algum problema, o primeiro passo é procurar a empresa fornecedora. Caso a solução não seja encontrada, o

Gráfico 9 - Instituto Piauiense de Opinião Pública Ltda. - AMOSTRAGEM. Tipo de problema ocorrido ao comprar pela internet.

Teresina (PI), 1 a 7 de março de 2014.

5,88

2,94

2,94

2,94

2,94

14,71

17,65

20,59

41,18

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Não sabe/ não opina

Produto extraviado

Valor cobrado diferente do anunciado

Comprou um produto e a empresafaliu/ fechou

CEP errado

Prodtuto com defeito

Não entregaram o produto/ nãorecebeu

Produto rebebido diferente doanunciado/ errado

Entrega fora do prazo/ demora

%Fonte: Pesquisa Direta.

## Resposta múltipla, soma mais 100%. ## (P/ quem tem hábito de comprar na internet).

Em 2013, os brasileiros gastaram no comér-cio eletrônico R$ 28,8 bilhões, representando um crescimento nominal de 28% em relação a 2012, quando o faturamento chegou a R$ 22,5 bilhões. Mesmo com a inflação e a desacelera-ção da economia, os valores foram superiores a expectativa do setor, que indicava um cresci-mento nominal de 25%. Entretanto, o Tíquete Médio (TM) teve leve queda de -4,4% e ficou em R$ 327,00 refletindo o cenário econômico.

Apenas no ano passado, 9,1 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra on-line. Com isso, o número total de consumi-dores que já realizaram ao menos um pedido via internet chegou a 51,3 milhões. Em con-

Comércio eletrônico brasileiro faturou mais de R$ 28 bilhões em 2013

A pesquisa realizada pelo Instituto Amostragem mostrou que 22,82% das pessoas entrevistadas que compraram pela internet tiveram problemas. Os mais apontados foram: entrega fora do prazo/demora (41,18%), produto re-cebido diferente do anunciado/errado (20,59%), não entregaram o produto/ não recebeu (17,65%) e produto com de-feito (14,71%).

Para evitar dor de cabeça o consumidor deve seguir orientações

trapartida, 8 milhões destes consumidores não utilizaram o comércio eletrônico em 2013 e o número de compradores ativos ficou em 43,2 milhões. Cada um fez, em média, duas compras e o número de pedidos feitos via in-ternet chegou a 88,3 milhões. Os dados são da pesquisa WebShoppers da empresa E-bit, especializada em informações do comércio eletrônico.

A pesquisa ainda apontou que as cate-gorias de produtos mais vendidos em 2013 foram: “Moda & Acessórios”, “Cosméticos e Perfumaria/Cuidados Pessoais/Saúde” e “Eletrodomésticos”. Os dados mostram tam-bém que tem crescido o número de pessoas

que utilizam os dispositivos móveis para re-alizar compras pela internet. Em janeiro, as transações correspondiam a 2,5% de todas as vendas online. Em dezembro, esse número era praticamente o dobro: 4,8%.

Para 2014, a empresa prevê um cresci-mento nominal do setor de 20%, fechando com um faturamento de R$ 34,6 bilhões. De acordo com a E-Bit, essa leve redução no crescimento se deve a economia e também ao calendário, já que neste ano o Carnaval foi tardio, a quantidade de feriados prolongados é maior e o Brasil ainda tem pela frente uma Copa do Mundo e eleições no segundo se-mestre.

segundo passo é procurar os órgãos de defesa do consumidor;

9- Para compras internacionais, deve-se ve-rificar alguns detalhes como as medidas e os pesos máximos admitidos para pro-dutos comprados em sites estrangeiros. Livros, jornais e periódicos em papel, não são tributados, assim como produ-tos enviados de pessoa física para pessoa física com valor aduaneiro (soma do cus-to da mercadoria, do frete e do seguro) inferior a US$ 100 também não pagam impostos. No site dos Correios há uma cartilha que orienta sobre compras inter-nacionais;

10- E sempre mantenha atualizados o siste-ma operacional e o antivírus do seu com-putador, notebook e smartphone.

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201432 33

O administrador com MBA em Logís-tica, Herlon da Costa, é outro jovem em-presário que está investindo nas vendas pela internet. Criador do shopping online Bateperna.com, com diversas lojas e até pra-ça de alimentação, ele explica que no site, as lojas vão disponibilizar seus produtos para venda e vai haver livre concorrência já que nenhum setor terá exclusividade. “As pesso-as vão encontrar tudo em um único local e poder adquirir produtos e também alimentos com a vantagem de comprar e receber sem sair de casa, 24 horas por dia”.

Outro diferencial do site é a transparên-cia com número de produtos vendidos, quan-tas lojas existem no site, número de acessos e pessoas cadastradas. “Esse é um dos pontos para conseguir conquistar a confiança dos nossos parceiros e clientes”, afirma Herlon.

Segundo o empresário, o negócio come-çará a funcionar efetivamente em abril. As lojas que se interessarem vão poder partici-par pagando hospedagem ou em um segundo tipo de pacote repassando uma porcentagem sobre o valor das vendas online.

Mercado local investe em lojas virtuais

O caminho inverso ao de muitas em-presas foi o que tomou a empresá-ria Débora Prado. Enquanto mui-

tos empresários tentam se adaptar ao mundo das vendas virtuais, Débora deu início aos seus negócios tendo como principal ferra-menta de divulgação as redes sociais. Em agosto de 2012, com problemas familiares, Débora Prado precisava aumentar sua renda e viu um nicho de mercado pouco explorado no Estado. E começou a investir na venda de camisetas femininas em seu perfil pes-soal no Facebook. “Quando eu comecei, as camisetas estavam explodindo no mundo da moda. Eu já usava e todo mundo queria saber onde eu comprava, então pensei em começar a revender pelas redes sociais, o que quase ninguém fazia. Inicialmente, eu trabalhava somente com vendas sob encomenda e todo o lucro eu reinvestia em novas peças, até que comecei a ter estoque”, explica.

Em dois meses, a empresária já tinha cria-do a marca LolitaStore com fanpage, perfil no Instagram e site. E os pedidos começaram a chegar de todos os cantos do país. “Hoje, Sul e Sudeste são meus principais clientes pela Web, principalmente São Paulo e Para-ná”, destaca Débora.

Em dezembro do ano passado, a marca ganhou uma loja física. Para a empresária, o sucesso da sua loja se deve a forma como ela soube explorar a internet. “Hoje, quem está fora das redes sociais vai estar atrasado, não importa o seu segmento de mercado. As pes-soas querem otimizar seu tempo e a internet serve de vitrine para o seu negócio”.

Pensando na economia de tempo para seus clientes, os empresários Rodrigo Lima e Lucas Veras desenvolveram, há quatro anos, o CompreOSeu, um site para intermediar as vendas de ingressos para shows e festas, bem como para inscrições em congressos e cur-sos. Pioneiro no Piauí, o site atende eventos realizados localmente e também em outros estados brasileiros como: Rio Grande do Norte, Recife, São Paulo, Ceará e Maranhão. “Para quem quer comprar pelo site, as vanta-gens são a otimização do tempo, a facilidade e a segurança. Para o produtor do evento, há um controle maior sobre as vendas, além de não haver taxa de adesão ou outros custos. Já que ele nos paga de acordo com o que for vendido no site”, esclarece Rodrigo Lima.

Empresária investiu na divulgação dos produtos pelas redes sociais

Rodrigo Lima diz que consumidor pode otimizar tempo com as compras online

Jovem empresário Herlon da Costa decidiu apostar nas vendas pela internet

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201434 35

Símbolo da transformação socialPor Ana Cláudia CoelhoFotos: Ascom Sesc/PI

Há 12 anos a frente do Sesc, Valdeci Cavalcante faz um balanço das principais realizações

Os serviços do Sesc são reconheci-dos em todo o país pela qualidade, compromisso em bem servir e pela

transformação social. No Piauí, não é dife-rente: a marca Sesc conquistou a credibilida-de dos piauienses, sendo uma referência na assistência social.

Há 12 anos, o empreendedor Valdeci Ca-valcante iniciava o maior e mais ousado pro-jeto de modernização e descentralização das atividades do Sesc em todo o Estado. O que antes era restrito a Teresina e às cidades de Parnaíba e Floriano passou a atender comu-nidades no extremo Sul do Piauí, na região Meio Norte e na região Sul.

A expansão dos programas e projetos do Sesc proporcionam atendimento odontológi-co a diversos municípios por meio de duas carretas do OdontoSesc. O programa Mesa Brasil Sesc possui sedes em Teresina, Parna-íba e Picos, mas beneficia mais de 130 insti-tuições sociais, em 11 municípios.

Os centros educacionais do projeto Sesc Ler levaram não apenas educação, mas uma nova visão às comunidades, proporcionando o acesso a cursos de capacitação e empreen-dedorismo que ajudaram a melhorar a renda das famílias.

Em Teresina, a partir de 2004, todos os centros de atividades do Sesc passaram pela maior reforma estrutural desde sua criação, há 67 anos. Os prédios ganharam melhor mobilidade e equipamentos de última ge-ração. Em 2005, foi inaugurada a reforma, ampliação e modernização do Sesc Centro de Atividades “Lourival Nery”, conhecido como “Sesc Ilhotas”. A unidade integra o Centro Educacional de Teresina “José Al-ves”, o Ginásio de Esportes “Jesus Tajra” e o Parque Aquático com piscinas adulto e in-fantil.

No ano seguinte, foram inauguradas as novas instalações do Sesc Centro de Ativida-des “José Elias Tajra” – (Sesc Centro), em Te-resina, onde fica o Restaurante do Sesc, a Clí-nica Odontológica e o Pré-vestibular do Sesc, que em sete anos, conseguiu aprovar mais de 3 mil alunos para diversos cursos universitá-rios, dentre eles: Direito, Medicina, Ciências Contábeis, Odontologia e Engenharia Civil.

Entre 2006 e 2009, foram inaugurados novos centros educacionais do projeto Sesc Ler, nas cidades de São Raimundo Nonato e Piripiri. No litoral, o Sesc Praia passa a contar com o Complexo Turístico “Valdeci Cavalcante” – espaço para grandes eventos a beira-mar, com estrutura de palco, som, bar com barracas à beira-mar.

Ainda em 2009, foram inauguradas as novas instalações do Sesc “Virgílio Neris Machado” (Sesc Avenida), em Parnaíba. Esse espaço ganhou uma Galeria de Artes, Sala de Música e teve o seu Teatro totalmente refor-mado e equipado com iluminação especial. O Teatro recebeu a denominação “Antônio Oliveira Santos” - uma justa homenagem ao presidente da Confederação Nacional do Co-mércio (CNC).

No ano seguinte, é inaugurada a nova sede do Programa Mesa Brasil Sesc, em Parnaíba, que recebeu o nome de “Teresi-nha Correia”, em homenagem à senhora do

vice-presidente da Fecomércio Piauí, Vicente Correia.

A nova sede da Administração Regional do Sesc foi inaugurada em janeiro de 2010 – um suntuoso prédio de quatro andares – edifício “Agostinho Pinto” - que abriga as se-des e setores administrativos da Fecomércio Piauí, do Sesc e do Senac no Estado.

O ano de 2013 foi marcado por novas inaugurações no Sesc. Em julho, foram en-tregues as obras de ampliação do Centro de Turismo e Lazer “Lucimar Veiga” – Sesc Praia, em Luís Correia, e em dezembro, o novo Sesc Beira-Rio, que passou a ser deno-minado Sesc Centro de Atividades “Ranul-pho Torres Raposo”. O Centro é referência em grandes eventos na cidade de Parnaíba.

12 anos de administração de Valdeci Cavalcante

Sesc Ler, presente em cinco cidades do PiauíA cidade de Guaribas foi a primeira a receber um moderno Centro Educacional do proje-to Sesc Ler, em dezembro 2004. O prédio é considerado uma das maiores obras arquite-tônicas do município – que em 2003 ficou conhecido nacionalmente por apresentar o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país.

No mesmo ano, a cidade de Acauã, no extremo sul do Piauí, também recebeu um Centro Educacional. Em 2005, foi inaugu-rado o Sesc Ler em São João do Piauí e, em 2006 São Raimundo Nonato passa a contar com um Centro Educacional do Sesc Ler. Em 2009, a cidade de Piripiri, ao Norte do Estado recebeu um moderno Centro Educacional do Sesc Ler.

O projeto Sesc Ler oferece educação in-tegrada para jovens e adultos não escolariza-dos, de acordo com a diversidade cultural e necessidades da região. Mais que ensinar a ler, o projeto mostra a importância da educação considerando o contexto social, aliada a ações

de cultura, lazer e saúde. Também estimula a qualificação profissional, ação comunitária, desenvolvimento cultural e a cidadania.

Em 2010, um projeto ousado com a par-ticipação dos alfabetizandos de Guaribas

– “Historiando Guaribas – uma experiência de escolarização do Sesc Ler”, conquistou o mais importante prêmio de Educação do país “A Medalha Paulo Freire”, do Ministério da Educação e Cultura.

Desde 2004, cidades como Guaribas foram beneficiadas com projetos do Sesc

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201436 37

Sesc e Prefeitura de Parnaíba reinauguram Restaurante PopularO restaurante oferece mil pratos por dia com alto padrão de qualidadePor Ana Cláudia CoelhoFotos: Ascom Sesc/PI

O Restaurante Popular do Trabalha-dor Parnaibano é frequentado por idosos, estudantes, comerciários e

trabalhadores autônomos de Parnaíba que têm acesso à refeições com o padrão de qua-lidade do Sesc por um valor que cabe no bol-so, R$ 1,50. Cerca de mil pessoas almoçam diariamente no Restaurante Popular, sob a operacionalização do Sesc em parceria com a Prefeitura de Parnaíba. A parceria também abrange o Senac que vai usar a estrutura como laboratório para cursos na área de Gas-tronomia. Os frequentadores, personalidades sociais e os visitantes também são agraciados com apresentações culturais. A Orquestra Jo-vem do Sesc de Parnaíba faz apresentações semanais no restaurante.

Mas não é apenas a qualidade da comi-da e o preço que atraem os parnaibanos ao Restaurante Popular. A estrutura do estabe-lecimento foi totalmente reformada pela Pre-feitura de Parnaíba, seguindo orientações da Vigilância Sanitária. A cozinha foi montada com o que há de mais moderno para o pre-paro de alimentos em grande escala e todo o manejo dos alimentos é observado por uma nutricionista do Sesc.

Acompanhado do prefeito de Parnaíba, Florentino Veras Neto, o presidente do Siste-ma Fecomércio Sesc/Senac no Piauí, Valdeci Cavalcante, almoçou com os conterrâneos de Parnaíba. Para o prefeito, a parceria com o

Qualidade e preço são os maiores atrativos do Restaurante

Sesc visa maior integração entre as institui-ções para atender os parnaibanos e propor-cionar acesso à capacitação dos trabalhado-res por meio do Senac. Valdeci Cavalcante reforça que a parceria com a Prefeitura de Parnaíba oferece o acesso a serviços com alto padrão de qualidade de uma instituição que há mais de 65 anos presta assistência à po-pulação.

Valdeci Cavalcante almoça com o prefeito Florentino Veras Neto

As obras de modernização das unida-des do Sesc, a qualidade dos serviços e a divulgação da marca Sesc destaca-ram a entidade em todo o Piauí. Um exemplo da credibilidade do Sesc são os inúmeros pedidos de gestores mu-nicipais para que a entidade construa Centros de Atividades nos Municípios.

Atualmente, o Sesc está cons-truindo um moderno Hotel Escola

Sesc Praia dobra capacidade de hospedagemO Centro de Turismo e Lazer “Lucimar Veiga” (Sesc Praia), em Luís Correia, pas-sou por reforma e ampliação em 2006, ga-nhando o espaço Beira Mar, um local com ampla área para eventos no litoral, com pal-co, iluminação, bar e barracas à beira-mar.

Em 2010, o Centro de Turismo e La-zer do Sesc passa a contar com o Centro de Convenções “Governador Wellington Dias” – totalmente equipado e com capa-cidade para 500 pessoas, além de três salas de conferências, palco especial e camarins.

No ano passado, o Sesc inaugurou a nova estrutura do Sesc Praia com ampliação em 100% na sua capacidade de hospeda-gem, passando a contar com 80 modernos apartamentos, nova fachada e ampliação da área urbanizada. Também foram inaugura-dos a nova portaria do Centro de Turismo e Lazer, o bloco administrativo, ampla área de jardins e a ampliação do estacionamen-to, que passa a contar com 3 mil m².

São 80 apartamentos a disposição dos comerciários

na cidade de Oeiras, previsto para ser inaugurado este ano. Também será construído, em Teresina, o maior Cen-tro Cultural da cidade, com auditório, galeria de artes, salas para oficinas de artes plásticas, dança, gravação de CD e DVD, biblioteca material e virtual, amplo estacionamento, dentre outros espaços propícios a atividades lúdicas e culturais.

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201438 39

Nas duas matinês, o Sesc Ilhotas registrou recorde de público

Os hóspedes foram recepcionados com música e muita animação

Sucesso de público em Floriano

Carnaval do Sesc Praia é só alegria!

Que o carnaval de Floriano é um dos me-lhores do Piauí todos já sabem. Agora a fo-lia tem um ingrediente a mais – o Centro de Lazer “Jorge Batista” que é opção para os foliões aproveitarem dois dias de festa com o padrão de qualidade do Sesc. O espaço foi inaugurado há dois anos e promove manhãs recreativas todos os domingos para comer-ciários e o público em geral de Floriano.

O carnaval do Sesc Floriano reuniu mais de duas mil pessoas no Centro de Lazer “Jorge Batista”, na segunda e terça--feira, dias 3 e 4 de março. O primeiro dia foi animado pela cantora Lily Araújo, de Teresina. Já na terça-feira, Roberto e Ban-

O carnaval no Sesc Praia foi come-morado com música ao vivo e mui-tas brincadeiras para hóspedes e

visitantes do maior centro de lazer e turismo do Piauí. O clima de carnaval estava em toda parte. Desde a chegada, momento em que os hóspedes receberam colares havaianos e fo-ram recepcionados por banda local que tocou as tradicionais marchinhas carnavalescas.

Foram quatro dias de muita recreação para quem escolheu o litoral para passar o fe-riadão de carnaval. As atividades encerravam por volta das 20h após um dia inteiro com jogos, brincadeiras, exibição de filmes no ci-nema animado de carnaval.

Além disso, o Sesc Praia contratou bandas e cantores locais para animar as matinês carnavalescas. Educadores físicos ministraram aulas de hidrodan-ce com atividades no parque aquático do Sesc. O carnaval do Sesc teve ainda orientações de saúde com distribuição de preservativos masculinos, aferição de pressão, educação em saúde e reali-zação de testes de glicemia.

As crianças tiveram muito lazer e recreação com atividades no parque aquático e playground, oficinas lúdicas como produção de colares e máscaras carnavalescas que fizeram o maior su-cesso nas matinês. Teve ainda serviços de pintura de rosto, desfile das pinturas e muita animação nos quatro dias do fe-riadão de carnaval.

da, de Floriano, subiu ao palco para fechar a programação carnavalesca do Sesc.

Dentre os presentes estavam comerci-ários, coordenadores do Sesc, as gerentes do Sesc Floriano, Ana Paula Oliveira e do Senac Floriano, Josélia Miranda e o conse-lheiro do Senac-PI, Conegundes Oliveira.

Os quiosques do Centro de Lazer fi-caram lotados de famílias que levaram as crianças para dançar carnaval com muita animação, serviços de qualidade e segu-rança para os foliões. O Sesc mobilizou re-creadores para acompanhar as crianças na sala de jogos, brinquedos e dinâmicas na piscina.

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Carnaval é no SescComerciários lotam Sesc Ilhotas, Sesc Floriano e Sesc Praia durante o feriadãoPor Ana Cláudia Coelho Fotos: Antônio Mourão/W. Salmito

Mais uma vez o carnaval no Sesc Ilhotas, em Teresina, foi um dos mais animados da capital. Cente-

nas de pessoas, famílias inteiras de comerci-ários escolheram o domingo e a terça-feira – dias 02 e 04 de março, para se divertirem no carnaval do Sesc ao som da banda “Os Filhos do Soldado”.

O carnaval do Sesc é conhecido pelos co-merciários pela segurança, animação e pre-ços acessíveis à população. Nas duas matinês que realizou neste carnaval, o Sesc registrou recorde de público. Na ocasião, foram con-tratados animadores para coordenar ativida-des recreativas com as crianças que participa-ram das matinês no Sesc Ilhotas. As piscinas, o salão de eventos e a área de lazer do Sesc estavam lotados de foliões que dançaram o melhor carnaval com segurança e qualidade dos serviços do Sesc.

Nos dois dias de folia, o Sesc realizou a Campanha Carnaval Seguro, distribuindo preservativos masculinos e folders com in-formações para prevenção das Doenças Se-xualmente Transmissíveis (DSTs), incluindo a Aids. A Técnica de Educação em Saúde, Aracy Albuquerque, coordenou a campanha durante o carnaval no Sesc Ilhotas.

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201440 41

Senac na Olimpíada do ConhecimentoAlunos de cursos Pronatec se destacam na etapa estadual da competiçãoPor Glécia Lima

O Senac-PI oferece a melhor qualifi-cação profissional do Estado. Prova disso foi a etapa estadual da Olim-

píada do Conhecimento, maior competição de educação profissional das Américas. O tor-neio, que acontece a cada dois anos, reúne os estudantes mais talentosos dos cursos técnicos e de formação profissional em uma disputa de conhecimento, técnica e criatividade, onde são desafiados a executar tarefas referentes à ocupação profissional que estão concorrendo, dentro de prazos e padrões internacionais de qualidade.

Durante a competição, são exigidos dos competidores autocontrole, saber trabalhar sob pressão e executar o trabalho em curto período de tempo, fatores fundamentais para qualquer profissional que, no seu dia a dia, precisa saber lidar com tais situações. En-quanto realizam as tarefas, os competidores são avaliados por profissionais de outras ins-tituições que observam todo o processo. São classificados aqueles que alcançarem as notas mais altas.

Criada pelo Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial (Senai), a Olimpíada aconte-

ce há mais de 20 anos no Brasil. Desde 2008, a competição inclui alunos de cursos oferecidos pelo Senac em todo o país com o objetivo de incentivar o desenvolvimento das competên-cias profissionais dos alunos.

A Olímpiada possui quatro etapas: esco-lar, estadual, nacional e internacional (Worl-dSkills). Os melhores estudantes da etapa nacional representam o Brasil no WorldSkills, torneio mundial de competência profissional.Sua próxima edição será em 2015 e acontecerá na cidade de São Paulo. Pela primeira vez, a WorldSkills será realizada na América do Sul.

Coordenadores e Instrutores com os vencedores da Olimpíada do Conhecimento

Trabalho em equipe: alunos e colaboradores mostraram dedicação ao eventoPara tornar essa competição possível, o Senac envolveu grande parte de seus cola-boradores e alunos. Foram seis meses de muito trabalho e horas de atenção voltadas para O.C. A frente da organização esta-

va a coordenadora técnica pedagógica do Senac-PI, Brenda Ozório, que cuidou dos detalhes para fazer deste mais um aconte-cimento que fica marcado na história da instituição.

Brenda Ozório, coordenadora da Olimpíada do Conhecimento no Senac-PI

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Palestras e workshops que abordaram assuntos relacionados aos desafios profis-sionais, a empregabilidade e ao empreende-dorismo marcaram a abertura da O.C. No segundo dia do evento, estudantes do curso de Inglês Intermediário, que assim como os competidores, também fazem parte do Pro-grama Nacional de Acesso ao Ensino Téc-nico e Emprego (Pronatec) encenaram uma peça teatral e o competidor Lailson Alves, segundo lugar na ocupação Enfermagem, fez uma apresentação de violino. Aconteceu também uma palestra sobre “A importância da competição” com a psicóloga Luciana Castelo Branco, que acompanha a lutadora de judô e campeã olímpica, Sarah Meneses.

“A Olimpíada do Conhecimento é um evento de suma importância para o de-senvolvimento de grandes profissionais. A competição revela talentos e estimula a bus-ca pelo conhecimento e aperfeiçoamento de habilidades. A Psicologia do Esporte vem a contribuir preparando psicologicamente os participantes para que os mesmos possam trabalhar por seus objetivos, monitorando e controlando efetivamente seus sentimentos, pensamentos e comportamentos de forma que estes o beneficiem em seu desempenho e rendimento tanto nos treinamentos quan-to na competição”, afirmou Luciana.

Com o intuito de mostrar a competên-cia e o potencial dos alunos do Senac-PI, a instituição envolveu seus estudantes em atividades que fizeram do evento um mo-

Luciana Castelo Branco, Psicóloga Clínica e Desportiva da Confederação Brasileira de Judô – CBJ)O evento foi bastante prestigiado

delo de organização. Alunos do curso de Recepcionista, Garçom e Operador de ví-deo colaboraram recepcionando, servindo e registrando os momentos do aconteci-mento que foi um exemplo de trabalho em

equipe. Dessa forma, o sucesso da O.C. deve-se ao esforço, à dedicação e ao em-penho de cada competidor, avaliador, das equipes de coordenação, organização e diretores.

Os melhores alunos da educação profissional do Piauí são do SenacMuito conhecimento, controle emocional e pre-paro técnico resultaram na definição dos vence-dores da Olimpíada do Conhecimento. Conheça os campeões da educação profissional do estado:

Na ocupação Cabeleireiro1º) Bruno Ribeiro2º) Joana Dar c3º) Carolina Barbosa

Na ocupação Enfermagem1º) Lívia Lopes2º) Lailson Alves3º) Francisco Wanderson

Para ficar definido quem vai a etapa nacional é regra da competição que o primeiro e o segun-do lugar de cada ocupação dispute novamente. Quem alcançar a maior pontuação será o repre-sentante estadual.

Bruno Ribeiro, 1º lugar na ocupação Cabeleireiro.

Lívia Lopes conquistou a 1ª colocação na ocupação

Técnico em Enfermagem.

“Participar da Olimpíada do Conhecimento é um sonho que Deus está me proporcionando, pois estou adquirindo muito conhecimento e

aperfeiçoamento com tendências internacionais de qualidade. Isso será um diferencial na

minha vida profissional e me dá mais vontade e determinação para focar, competir e vencer as

próximas etapas.”

“Vou levar ensinamento para toda a vida. É muito bom estar participando. A O.C. é uma

oportunidade única, quero continuar me aperfeiçoando para fazer um atendimento diferenciado na profissão que escolhi. E a

Olimpíada está sendo o caminho certo para isso.”

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201442 43

Senac e Google realizam treinamento em TeresinaO Google Expert Training Day ofereceu a estudantes a possibilidade de ter o Google no seu currículoPor Glécia Lima

O Google Expert Training Day, trei-namento de Adwords mais espera-do do ano, foi realizado no Senac

dia 25 de março simultaneamente em 20 salas de cinema e 19 auditórios do Senac nas princi-pais capitais do Brasil. Em 2013, o sucesso foi tão grande que as 5.000 vagas esgotaram em um único dia. Por isso, este ano, foram abertas 9.000 vagas e ampliado para 31 o número de cidades que receberam o treinamento.

No Senac Piauí, o evento aconteceu no Auditório José Alves Filho, localizado na Uni-dade Miguel Sady, Edifício Alcenor Almeida. Com início às 13h e término às 19h30, a apre-sentação do evento foi de Vince Vader, pro-fessor de Mídia Digital da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), de Isabel Furtado, professora da escola de marketing di-gital Gawa e da dupla Jovem Nerd e Azaghâl, do blog Jovem Nerd.

O Senac, em parceria com o Google, maior empresa multinacional de serviços on-line e software, que gera lucro principalmente através da publicidade pelo AdWords, ofere-ceu às pessoas interessadas em trabalhar com comunicação, marketing, publicidade e outras áreas relacionadas ao mercado digital a chance de aprender mais sobre AdWords, que é uma ferramenta de publicidade do Google. Com ela o profissional aprende a criar anúncios na página do Google. “Esse evento é uma opor-tunidade que o Senac e Google dão para as pessoas que querem se aperfeiçoar mais em AdWords, além da possibilidade de fazer ne-tworking com outros profissionais da área”, explicou a produtora master do evento em Te-resina, Luícia Ferreira.

O evento foi aberto ao público que apren-deu a desfrutar das funcionalidades que o Google Adwords apresenta de forma inte-ligente, através da divulgação de sites por meio de links patrocinados, pois para que as ferramentas sejam utilizadas com o máximo de performance possível é preciso traçar es-tratégias, estudar as possibilidades e claro, dominar o assunto. Distribuição de kits, re-

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Luícia Ferreira, produtora master do Google Expert Training Day

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alização de dinâmicas e sorteio de brindes marcaram alguns dos momentos do Google Expert Training Day. Os participantes podem incluir o Google em seus currículos e a certi-ficação recebida é internacional. Aqueles que tirarem sua certificação entre os dias 26/03 e 26/04 terão seus nomes publicados na revista do Google.

Eduardo Portela, coordenador de Planeja-mento e Marketing do Senac PI, falou sobre a importância da parceria Google e Senac. “Es-tamos sempre buscando novas parcerias para que os nossos alunos possam ser cada vez mais preparados e qualificados para o trabalho e o público em geral possa conhecer os serviços ofertados pelo Senac. Firmamos essa parceria

pela grande importância desse evento e pela necessidade de profissionalização, de capacita-ção na área de mídia, de publicidade. Ainda em fevereiro, esgotamos as inscrições, foi um sucesso total. A nossa expectativa agora é de em 2015 estendermos essa parceria para as nossas outras unidades para que possam reali-zar esse evento”.

O Senac está sempre oferecendo treina-mentos como esse, com o objetivo de que alunos e interessados conheçam as estratégias para se destacar no mercado de trabalho e dessa forma ganhar grandes oportunidades. A instituição pretende manter a parceria com o Google e assim levar o evento para outros municípios a partir do ano que vem.

Eduardo Portela, coordenador de Planejamento e Marketing do Senac PI

Alunos Senac e público convidado assistindo a aula exibida pelo Google

Presença de lideranças do Senac na O. C.Estiveram presentes na Olimpíada a Diretora Regional da instituição, Elaine Dias, o Diretor de Educação Profissional, Francisco Dias, as ge-rentes dos centros de educação, coordenadores e supervisores que presti-giaram o evento e incentivaram os competidores. Após a premiação, o Sr. Francisco Dias falou que esse é apenas o começo dos trabalhos relacio-nados à Olimpíada, alertou os alunos sobre a importância da dedicação e esforço quando se quer alcançar um objetivo, agradeceu a todos que estavam direta e indiretamente envolvidos na realização da competição que já está provocando o maior crescimento e procura pela educação profissional no Estado.

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Treinadoras acreditam que Senac-PI estará entre os melhores do Brasil

Participar da O.C. é um grande passo para o sucesso profissional

“A Olimpíada do Conhecimento é um de-safio para todos os participantes. A rotina de treinamento, a dedicação aos estudos e o equilíbrio emocional são os pilares para o su-cesso. Vamos levar a Belo Horizonte (etapa nacional) o melhor de nós, e mostrar que o curso Técnico em Enfermagem do Senac-PI forma profissionais capacitados e compro-metidos com o bem estar do cliente.” (Profª. Márcia Beatriz Viana é enfermeira e está trei-nando os competidores da ocupação Téc. em Enfermagem).

“Participar como treinadora na Olimpí-ada do Conhecimento é muito gratificante, pois envolve trocas e desenvolvimento pro-fissional. A minha expectativa é que nossos competidores consigam estar entre os me-lhores do Brasil!” (Profª. Nerivalda Portela é cabeleireira e está treinando os competidores da ocupação Cabeleireiro).

Profª. Márcia Viana(à esquerda), Brenda Ozório, coordenadora da O.C.(ao meio) e a Profª Nerivalda Portela (à direita)

Sendo uma estratégia muito eficaz como incentivo ao estudo e a forma-ção continuada, a O.C. faz os estu-

dantes se aperfeiçoarem continuamente, além de promover a visibilidade dos com-petidores por grandes organizações e em-presários interessados em contratar os pro-fissionais mais capacitados e com grau de excelência na área a que se dedicam. Mais do que uma competição, a Olimpíada do Conhecimento é uma vitrine de novos ta-lentos, inteligência e tecnologia de última geração para o comércio e indústria do país.

Além de incentivar o espírito competidor e a dedicação dos estudantes, a O.C. é uma forma de analisar a qualidade da educação profissional oferecida. Isso porque a com-petição forma um conjunto de indicadores que permitem as instituições avaliarem a qualidade do ensino, ajudando a manter os

cursos sintonizados com as necessidades das empresas, pois apontam tendências tecnoló-gicas. Esse fator auxilia na orientação e atu-alização dos currículos e na identificação das mudanças nos perfis profissionais. Através da busca pela inovação na execução das tarefas, é possível aumentar o padrão dos cursos, reve-lar talentos e construir o futuro profissional brasileiro, exigindo de todos, alunos e insti-tuição, o permanente compromisso com uma educação profissional de qualidade.

O Senac-PI está em um momento ímpar na busca pela excelência no aprimoramento técnico. A proposta é também mostrar o ta-lento de nossos alunos e a constante preocu-pação em ofertar a melhor educação profis-sional. E os resultados reforçam que estamos no caminho certo. O excelente desempenho dos alunos comprova a qualidade da forma-ção oferecida pela instituição.

� Senac � Senac

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201444 45

Segundo dados da Anatel, o número de acessos de telefone móvel já ultrapassa os 190 milhões no Brasil. Dados tam-

bém comprovam que para cada habitante, temos em média dois aparelhos celulares. Logo, não temos como fugir da realidade. O celular faz parte da nossa vida pessoal e profissional.

Considero a mobilidade e a tecnologia bênçãos para a produtividade e para ações emergenciais, mas é preciso ter limites. Hoje em dia, estamos com os celulares nas salas de aulas, em reuniões, em treinamentos, em todo lugar, até no banheiro! O vício é tão grande que hoje se criou uma brincadeira de empilhar os telefones. Consiste basicamen-te em, durante um jantar ou reunião, todos empilharem seus telefones. Ninguém pode pegar seu celular, por nada. Alguns grupos criam até uma penalidade, por exemplo, quem pegar no celular paga a conta da mesa. Este cenário mostra o quão esta tecnologia tem influenciado o nosso modo de vida.

E no ambiente de trabalho, não é dife-rente. O celular pode ser utilizado para fa-cilitar a comunicação, mas também pode ser um grande vilão da produtividade organiza-cional. O uso inadequado e excessivo dele, como atender ligações ou passar mensagens de texto durante uma reunião com seu chefe, causa um grande transtorno.

A psicóloga organizacional da Carreira RH, Ana Virlânia, alerta “A utilização de quaisquer tecnologias no ambiente de traba-lho requer bom senso do profissional, acima de qualquer coisa. Utilizar um toque muito alto e com músicas inadequadas causa in-cômodo e constrangimento. Além de preju-dicar a produtividade e seu desempenho na organização”.

Aí vão algumas dicas para um bom uso de celular no ambiente profissional: mante-nha o seu celular no modo vibrar ou em um toque baixo; se precisar falar mais alto e mais firme, vá para um local que não atrapalhe seus colegas de trabalho; não atenda ligações

Jéssyca Lages

Diretora Geral da Carreira RHEspecialista em Carreiras

[email protected]

O celular pode ser utilizado para facilitar a comunicação, mas também pode ser um grande vilão da produtividade organizacional. O uso inadequado e excessivo dele, como atender ligações ou passar mensagens de texto durante uma reunião com seu chefe, causa um grande transtorno.”

Celular e Redes Sociais no ambiente de trabalho

ou passe mensagens de texto durante reuni-ões e treinamentos; saia de grupos de men-sagens que atrapalhem sua produtividade. Não é interessante seu chefe estar olhando para você e você está sorrindo para a tela do celular com alguma piada do seu grupo de amigos. Este não é o ambiente.

Mas não é apenas o celular que precisa ser utilizado com cautela, as redes sociais também podem se tornar um grande vilão se não forem bem utilizadas. A visita constante a páginas como facebook, twitter, instagram também desconcentra os profissionais e pode fazer do ambiente de trabalho um espaço al-tamente improdutivo.

Eu, particularmente, utilizo as redes so-ciais como ferramenta de divulgação do meu trabalho. Se você também utiliza com este fim, reserve 1 hora do seu dia para atualizá--las. Dependendo da política da sua empresa, será possível fazer isso no ambiente de traba-lho. Mas faça sem ansiedade, você não é obri-gado a responder conversas na mesma hora que a pessoa lhe enviou ou a fazer comen-tários nas postagens dos amigos de trabalho assim que eles a publicaram.

Se a sua utilização das redes sociais for extremamente pessoal, nem arrisque acessá--la no ambiente de trabalho. Até as empresas que liberam a utilização, fazem restrições ao tempo de navegação nas redes sociais e ao exagero no uso para assuntos pessoais ou para simplesmente ficar olhando as atualiza-ções dos amigos.

Agora, se você prefere passar a maior parte do seu dia nas redes sociais, mesmo no ambiente de trabalho, reflita sobre o emprego que escolheu para você. Ele pode não estar sendo tão interessante como parecia. Mas te-nha cuidado ao analisar, perceba se realmen-te é isso que o faz utilizar muito o celular ou as redes sociais no trabalho. O que você faz com seu tempo produtivo está diretamente ligado ao seu resultado profissional.

� Comportamento Organizacional

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201446 47

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O Serviço de Apoio às Micro e Pe-quenas Empresas (Sebrae) divul-gou os resultados da Global En-

trepreneurship Monitor (GEM/ 2013). O estudo revela que de cada 100 empreende-dores brasileiros, 71 iniciaram um pequeno negócio por oportunidade.

Esse índice foi o melhor já registrado desde 2002, ano em que a pesquisa começou a ser desenvolvido no país. Naquela época, apenas 42% das pessoas abriam uma empresa por identificarem demanda no mercado, en-quanto os demais tinham o empreendedoris-mo como única opção, por não encontrarem alternativas no mercado de trabalho.

A pesquisa revela ainda que 87% dos en-trevistados consideram o empreendedorismo uma saída para a realização pessoal e profis-sional. Esse índice está acima da média na-cional, que ficou em 84%, deixando a região Nordeste em posição de destaque no cenário empreendedor, à frente ainda do Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

“No Piauí, o empreendedorismo vem avançando a passos largos. Isso se deve às oportunidades que surgem na região devido ao desenvolvimento econômico acentuado registrado nos últimos anos. No Estado, de cada 100 empresas, 99 são pequenos negó-cios comandados por homens e mulheres. Essas empresas vão desde mercadinhos e sa-lões de beleza até restaurantes e pousadas”, afirma o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.

Outro dado interessante do estudo é que as mulheres estão dominando o mundo dos negócios. 52% dos empreendimentos em es-tágio inicial são comandados por mulheres. Em todas as regiões do país, com exceção do Nordeste, o número de mulheres a frente dos negócios já ultrapassou o de homens. E a maioria das mulheres (66%) só abre uma empresa por oportunidade, buscando assim como os homens, mais qualificação para atu-ar no mundo dos negócios. Prova disso é que 49% dos empreendedores iniciais têm pelo

Sebrae divulga resultado de pesquisa sobre empreendedorismo no BrasilEstudo revela que a maioria dos empreendedores são mulheres que abriram um negócio por oportunidadePor Antônia Pessoa

Índice foi o melhor já registrado desde 2002Crédito: Divulgação

Segundo Mário Lacerda, diretor superintendente do Sebrae no Piauí, o empreendedorismo vem avançando a passos largos no Estado

menos o 2º grau completo. Nos negócios es-tabelecidos, esse índice cai para 41%.

“A cada ano, o perfil do empreendedor brasileiro se torna mais feminino e mais es-colarizado. As mulheres estão investindo em qualificação, buscam informações, não permitem amadorismo. Elas estão empre-endendo não só para complementar a renda da família ou por consequência de um pas-satempo. São movidas pela oportunidade e não pela falta de alternativas”, destaca Luiz Barretto.

A pesquisa GEM, uma iniciativa da London Business School e Babson College, é aplicada em 68 países. No Brasil, ela é pa-trocinada pelo Sebrae e realizada pelo Insti-tuto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O estudo completo está dis-ponível no site www.sebrae.com.br.

� GEM 2013 � Comemorações

Empresária comemora 19 anos da SupricabosEmpreendimento surgiu da necessidade de mercado em solução e conectividadePor Marciene Cruz Fotos: Karla Nery e Carlos Pacheco

A empresária Cacilda Silva comemo-rou ao lado de amigos e empre-sários os 19 anos da Supricabos

Informática no dia 14 de fevereiro na sede da loja na Av. Campos Sales. Implantada no mercado piauiense em 1995, a loja se tornou referência no segmento de cabos, conectores e placas de redes para compu-tadores.

Segundo ela, a Supricabos começou por uma necessidade de mercado, pois na época não existia uma loja com esse perfil em Teresina, apenas em Fortaleza e Recife. Por causa disso, quando as empresas preci-savam desse tipo de material passavam de 20 a 30 dias para receber o produto. A em-presária identificou nisso uma oportunida-de, buscando cursos fora da capital para se aperfeiçoar e montar seu próprio negócio.

“Começamos na Rua 24 de Janeiro, no Centro, com uma salinha alugada. Na proporção que as salas ao lado iam desocu-pando nós alugávamos. Foi preciso muita determinação e força de vontade. Passei por um período intenso de adaptações, um conjunto de coisas boas e ruins que con-tribuíram para o meu crescimento enquan-to empresária e mesmo pessoal. Essa data representa uma das maiores conquistas da minha vida. Posso dizer que ao longo desses 19 anos à frente da Supricabos vivi muitos momentos especiais, também de di-ficuldades e superação, mas aprendi que o papel do empreendedor é justamente esse: superar os obstáculos, pois eles existem para que você possa mostrar sua compe-tência”, disse.

Em 2009, a empresária teve oportuni-dade de comprar o terreno que atualmente é sede de sua loja e durante a construção, que durou aproximadamente dois anos, passou por várias dificuldades, porém fo-cada no sonho de empreender, persistiu. Como dica aos empresários, Cacilda diz que investir em capacitação é a chave para quem deseja abrir ou melhorar seu empre-endimento, pois apenas aqueles que estão capacitados conseguem visualizar oportu-nidades.

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Revista FecomércioMarço / Abril 2014 49Revista Fecomércio Janeiro / Fevereiro 201448

MARÇOD.A.D17ª Feira Profissional de DecoraçãoQuando: 10 a 13 de marçoOnde: Expo Center Norte – Pavilhão Vermelho - São Paulo - SPMais informações: http://www.feiradad.com.br

EMPRETECMetodologia desenvolvida pela ONU, um dos me-lhores cursos de empreendedorismo do BrasilQuando: 17 a 22 de marçoOnde: Microserv StoreMais informações: [email protected]

FEICON BATIMAT20º Salão Internacional da ConstruçãoQuando: 18 a 22 de marçoOnde: Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo - SPMais informações: http://www.feicon.com.br

FEIRA INNOVALAR10ª Feira de Móveis, Decorações e Acessórios para o LarQuando: 18 a 24 de marçoOnde: Minascentro – Belo Horizonte – MG Mais informações: http://www.innovalar.com.br

STARTUP WEEKEND TERESINA

A Revista Fecomércio parabeniza a todas as mulheres pela

disposição e coragem para enfrentar os obstáculos impostos

pelo dia a dia com determinação e ao mesmo tempo delicadeza!

Fique atento para não deixar passar em branco!

DATAS IMPORTANTES NO COMÉRCIO

Dia Internacional da Mulher08 de março

Maior evento de empreendedorismo do mundoQuando: 21, 22 e 23 de marçoOnde: Alemanha Veículos – Teresina- PIMais informações: http://teresina.startupweekend.org/

FEIRA EBS12 ª Feira de Destinos, Espaços e Fornecedores para Eventos Corporativos, Esportivos, Shows e Gastro-nomiaQuando: 26 a 27 de marçoOnde: Centro de Convenções Frei Caneca – São PauloMais informações: http://www.feiraebs.com.br

ABRILABRIN31ª Feira Brasileira de BrinquedosQuando: 01 a 04 de abrilOnde: Pavilhão Expo Center Norte - São Paulo - SPMais informações: http://www.abrin.com.br

FEIRA DO BEBÊ E GESTANTE VITÓRIA - ES8ª Feira do Bebê e Gestante / Moda Infanto Juvenil Quando: 01 a 06 de abrilOnde: Pavilhão de Carapina – Serra - ES Mais informações: http://www.feiradobebeegestantevitoria.com.br

FEIRA MULHER BRASIL Quando: 03 a 06 de abrilOnde: Parque Vila Germânica – Blumenau –SC Mais informações: www.feiramulherbrasil.com.br MÃOS DA TERRA6ª Feira Internacional de Cultura e Artesanato Quando: 04 a 13 de abrilOnde: Centro de Eventos da Festa da Uva Caxias do Sul – Caxias do Sul - RSMais informações: http://www.maosdaterra.com.br

RETAIL REAL ESTATEEvento no Brasil dedicado a expansão varejista com foco em pontos comerciaisQuando: 08 de abril Onde: Fecomércio – São Paulo/SPMais informações:[email protected]

BIJOIAS65ª Feira Internacional Bijuterias, Acessórios, Joias de Prata e de Aço, Folheados e SemijoiasQuando: 24 a 26 de abrilOnde: Centro de Convenções Frei Caneca – São Paulo - SPMais informações: http://www.b8-bijoias.com.br

ABRIL

02· Dia do Propagandista 07· Dia do Jornalismo07· Dia Mundial da Saúde08· Dia Mundial do Combate ao Câncer10· Dia da Engenharia12· Dia do Obstetra13· Dia dos Jovens13 . Dia do Hino Nacional - 1º Execução do Hino Nacional Brasileiro -183118 . Sexta-feira da Paixão19· Dia do Índio

MARÇO

02· Dia Nacional do Turismo04 . Carnaval08 · Dia Internacional da Mulher

08· Dia da criação da Casa da Moeda do Brasil12· Dia do Bibliotecário14· Dia Nacional da Poesia15· Dia Mundial do Consumidor21· Dia Internacional Contra a Discriminação Racial 22 . Dia Mundial da Água28· Dia do Diagramador

Mais de mil vendedores, supervisores e gerentes de médias e grandes empresas da capital participaram da palestra

Os empresários Álvaro Souza e Agesilau Souza entregam a doação para a coordenadora do Lar da Criança Maria João de Deus

Teresina foi a primeira de 50 cidades a receber o evento

Venda Mais é sucesso de público em TeresinaO evento foi realizado pela Lepper no Centro de Convenções do Atlantic CityPor Karla Nery e Marciene CruzFotos: Marciene Cruz

Pensando em estreitar o relacionamen-to com seus parceiros e clientes, a Le-pper, empresa líder no segmento de

cama, mesa e banho em todo o Brasil, em par-ceria com a loja Ventania realizou em Teresina no dia 17 de fevereiro, um treinamento com o objetivo de capacitar pessoas no segmento de vendas no varejo e qualidade no atendimento ao cliente. O evento realizado no Centro de Convenções do Atlantic City ficou pequeno para a quantidade de conhecimento compar-tilhado. Com a palestra intitulada “Venda Mais”, o consultor e palestrante Artur Xime-nes apresentou de maneira dinâmica e obje-tiva os caminhos para se chegar ao sucesso para mais de mil vendedores, supervisores e gerentes de médias e grandes empresas da ca-pital que vendem os produtos da marca.

Durante a palestra, diversos pontos foram abordados, entre eles: apresentação pessoal, informações para argumentação, atenção e gentileza no atendimento. Sobre as dificulda-des enfrentadas nas vendas do varejo, Xime-nes diz que o mercado balizou o preço como principal atributo. “Os vendedores não sa-bem falar o diferencial, explicar em detalhes porque aquele produto custa mais ou menos, então quando não se tem a informação neces-sária para argumentar você vai para o que é mais fácil, que é preço e prazo”.

O consultor reforça ainda que atendimen-to de qualidade é aquele que o cliente sai da loja satisfeito, convicto que fez uma boa com-pra, independente do produto que comprou ou do quanto gastou. “Se o cliente saiu feliz, isto é sinal de bom atendimento. Um dos maiores erros no universo das vendas é não acreditar que o cliente tem potencial de com-pra, é pensar que em função da roupa que ele está vestindo ele vai levar pouca coisa, ou não vai levar o que é caro. O vendedor não pode ter preconceito. A função do vendedor é as-sistir ao cliente no que ele precisa, perguntar, pesquisar, sondar, oferecer, mostrar, induzir e, assim, em algum momento a venda vai ser efetivada”, concluiu o palestrante.

Para Suellen Geromel, responsável pelo marketing da Lepper e pela coordenação do evento, a empresa que tem sede em Joinville (SC) e já tem 107 lojas no mercado está sem-

pre investindo em treinamento. “Acredita-mos que essa é uma ótima ferramenta para estarmos cada vez mais próximos dos nossos clientes, vendedores, balconistas e, conse-quentemente, do consumidor final. A Lepper aposta no talento dessas pessoas e está inves-tindo fortemente em capacitação e no ponto de venda. Os treinamentos irão percorrer todo o Brasil passando por 50 cidades. O primeiro acontece aqui na cidade de Teresina e em seguida nas cidades de Fortaleza, João Pessoa, Campina Grande e Recife, mantendo uma média de cinco eventos por mês”.

Ainda durante o evento, o palestrante Ar-tur Ximenes propôs aos participantes uma brincadeira para testar a relação da confian-ça vendedor/cliente. Eles entregaram uma quantia em dinheiro ao palestrante que ao

final do evento foi revertida como doação para uma instituição de caridade. A institui-ção escolhida pela organização do evento foi o Lar da Criança Maria João de Deus que há mais de 30 anos cuida de crianças em situ-ação de vulnerabilidade. A coordenadora da instituição, Joelma Ferreira, elogiou a iniciati-va e agradeceu aos empresários Álvaro Souza e Agesilau Souza em nome das 55 crianças atendidas. “Se todas as empresas fizessem isso, quanta gente não poderia estar sendo ajudada. Precisamos de mais ações de solida-riedade como esta”.

No encerramento, foram sorteados diver-sos brindes aos participantes, entre eles, arti-gos de cama, mesa e banho da Lepper, além de ventiladores e climatizadores entre outros produtos da loja Ventania.

� Agenda � Eventos

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201450 51

Bacharel em Ciência da ComputaçãoAutor, Palestrante e Educador Financeiro

[email protected]

Rafael Fernando Correia

“Quem paga o valor total da fatura em dia, utiliza o cartão de forma correta, já quem paga o mínimo, não faz um bom uso e é obrigado a pagar juros como forma de punição por não honrar o acordo do subsídio das instituições. Pagar o mínimo é um tremendo vacilo, pois nele incide a cobrança de juros elevados.”

Muitos brasileiros estão endividados devido à falta de educação financei-ra que infelizmente em linhas gerais

não é ensinada nas escolas e dentro da família. Para muitos, o cartão de crédito é o grande vilão, mas será que isso é verdade? Devemos cancelar nossos cartões? Claro que não. Na ver-dade, devemos saber utilizá-los a nosso favor. Trata-se de uma invenção da humanidade e como qualquer invenção pode ser utilizada para o bem ou para o mal. Basta lembrar que o avião foi criado para transportar pessoas, mas na Se-gunda Guerra Mundial foi utilizado para jogar bombas que mataram tanta gente.

Quanto a sua origem, o cartão de crédito surgiu na década de 1920, nos Estados Uni-dos. Inicialmente, eles eram dados somente aos clientes mais fiéis que o dono do estabelecimen-to acreditava serem confiáveis por pagarem suas compras em dia. Mas foi na década de 1950, quando Frank MacNamara estava com execu-tivos financeiros em um restaurante na cidade de Nova York e percebeu que tinha esquecido seu dinheiro e seu talão de cheques para pagar a conta, que teve a ideia de criar um cartão em que contivesse o nome do dono, e que após um tempo, o dono do cartão pudesse pagar a conta.

Foi assim que surgiu esse instrumento simples de pagamento eletrônico que consiste em oferecer o limite, dinheiro emprestado por uma instituição financeira, como meio de paga-mento para facilitar e possibilitar a compra de vários produtos e serviços com o compromisso de pagamento apenas no vencimento da fatu-ra. Aliás, a palavra chave do cartão de crédito é consumir hoje e pagar depois. Listo a seguir algumas vantagens do cartão de crédito: é mais seguro carregá-lo do que dinheiro; benefício de parcelar as compras sem juros; muitos oferecem prêmios; descontos; bônus; milhas. Um usuário racional aproveita essas oportunidades sem se comprometer financeiramente e, por fim ainda tem o controle detalhado das compras.

O grande perigo está no uso imprudente das pessoas que saem consumindo por impul-so, baseadas no limite ao invés de se preocupar

Cartão de crédito é o vilão?

com o valor da fatura. O dinheiro tem custo e, se nós não estamos pagando por ele, é porque alguém está subsidiando. O limite disponível é emprestado e não lhe pertence. Não podemos culpar as instituições financeiras, devemos sim entender as regras. Quem paga o valor total da fatura em dia, utiliza o cartão de forma corre-ta, já quem paga o mínimo, não faz um bom uso e é obrigado a pagar juros como forma de punição por não honrar o acordo do subsídio das instituições. Pagar o mínimo é um tremen-do vacilo, pois nele incide a cobrança de juros elevados.

Para ilustrar melhor a evolução, vamos to-mar como base o caso de uma pessoa que pos-sui saldo devedor de R$ 1.200 e juros rotativo de 9% ao mês. O pagamento mínimo em geral é fixado em 20% do valor da fatura. Neste caso, o saldo da fatura que teria que ser financiado, por não ter sido pago, seria de R$ 960. Calcu-lando os juros rotativos, em R$ 86,40 (R$ 960 x 9%), a multa por atraso é de 2% a.m., em R$ 19,20, e os juros de mora é de 1% a.m., em R$ 9,60. Em outras palavras: quase R$ 115,20 em encargos! No mês seguinte, portanto, a dívida, antes de R$ 960 no cartão, passou a valer R$ 1.075,20 (R$ 960 + 115,20). Se, por mais uma vez, não for possível quitar a fatura inteira e tiver que pagar apenas o mínimo (20% ou R$ 215,04), é bom saber que, sobre o saldo restante, R$ 860,16, serão calculados, novamente, todos os encargos já mencionados. Vale ressaltar que, neste exemplo, assume-se que não houve novos gastos no mês seguinte, o que é quase imprová-vel na vida real.

Outra dica que damos é ter cuidado nas compras pela internet e evitar cartões de cré-dito específicos de uma loja. Eles não trazem vantagens, pois em muitos casos obrigam você a fazer o pagamento em um lugar estratégico, levando você a percorrer toda a loja para que o seu inconsciente desperte o desejo de consumir. Além disso, existem casos em que eles embu-tem custos secundários. Portanto, fique atento e use o cartão de crédito de maneira consciente para não sofrer depois.

� Educação Financeira

Teresina sedia Startup WeekendO evento é um dos maiores na área de empreendedorismo digital

Nos dias 21, 22 e 23 de março, a ca-pital piauiense reuniu cerca de 120 pessoas do segmento de Tecno-

logia da Informação (TI) com o intuito de transformar boas ideias em negócios viáveis na internet. Em sua primeira edição em Te-resina, o Startup Weekend, evento de renome internacional que já foi realizado em mais de 400 cidades em todo o mundo, contou com a presença de empresários, profissionais das áreas de Gestão, Comunicação, Marketing e Tecnologia.

Em meio à competição, os participantes dividiram-se em equipes e durante 54 horas de trabalho intenso puderam montar um mo-delo de negócios, desenvolver um protótipo e apresentar para a banca avaliadora. Ao total, 46 ideias foram apresentadas, sendo que ape-nas 15 foram selecionadas para serem execu-tadas. “Meu caderninho” e “Tô no prego” foram eleitos pela banca como os melhores startups. Os ganhadores serão premiados em formas de cursos, consultorias e qualifica-

ções para que as ideias possam sair do papel e amadurecidas para posteriormente serem comercializadas.

Joselé Elias Martins que esteve à fren-te da organização do evento disse que esse momento foi importante para explorar o po-

tencial da cidade nesse segmento. “Durante esses dias, mostramos que é possível inven-tar, empreender e pensar muito mais nessa área, desenvolvendo soluções inovadoras que visam atender a necessidade de mercado”, concluiu.

Líder Nordeste reúne jovens empresários em TeresinaNos dias 15 e 16 de maio acontece em Te-resina a 2ª edição do Líder Nordeste, um evento voltado para jovens empresários com o objetivo de apresentar as potencialidades do Estado. Com o tema Empreendedorismo Digital, Tecnologia e Inovação, o evento pre-tende reunir jovens empresários, executivos, autônomos, estudantes universitários, lide-ranças políticas e demais interessados.

A exemplo da primeira edição serão ho-menageadas personalidades que contribuí-ram para o movimento Jovem Empreende-dor do Piauí nas categorias: Personalidade Pública, Entidade, Empresa Privada, Veículo de Comunicação, Jovem Empresário Desta-que, Responsabilidade Social, Responsabili-dade Ambiental.

O II Líder Nordeste será realizado no prédio da Federação das Indústrias do Esta-do do Piauí (FIEPI) e é uma iniciativa da As-sociação dos Jovens Empresários (AJE-PI) em parceria com a Mais Entretenimento.

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201452 53

Visão embaçada pode ser sintoma de catarataÚnico tratamento para a doença é a cirurgia que é considerada simples

De repente sua visão começa a ficar meio embaçada como se no seu olho houvesse uma película impedindo

que você enxergue direito. Ou ainda, sua vi-são começa a ficar distorcida, com imagens duplicadas, as cores ficaram alteradas e ain-da há uma sensibilidade maior à luz. Se você apresenta alguns desses sintomas, pode estar com catarata. “Ao apresentar alguns destes sintomas, o paciente deve procurar o oftalmo-logista para que o mesmo realize exames para verificar se o cristalino possui alguma lesão (aparência de véu esbranquiçado nos olhos)”, explica a oftalmologista Kaline Castro.

A doença atinge normalmente pessoas idosas, mas também há casos, menos frequen-tes, de catarata traumática e catarata congêni-ta, ou seja, que vem desde o nascimento. A catarata pode ser desencadeada por vários fatores como obesidade, diabetes, hiperten-são arterial, arteriosclerose, distúrbios das glândulas endócrinas, tabagismo e enfisema pulmonar.

O único tratamento eficaz para a catarata

é a cirurgia, que é considerada simples, rápida e é feita sob anestesia local. No procedimento, o médico substitui o cristalino danificado por uma lente artificial que recuperará a função perdida. “Com as novas tecnologias, é possível fazer a intervenção no estágio inicial da doen-ça. A cirurgia de catarata é feita rapidamente, não possui internação e altera pouco a rotina

de vida do paciente”, destaca a oftalmologista. Mesmo sendo considerada simples, a cirur-

gia da catarata exige cuidados pós-operatórios como qualquer outra intervenção cirúrgica. “Para que não apresente nenhum problema após a cirurgia os pacientes devem seguir re-comendações orientadas pelo oftalmologista e equipe de Enfermagem”, lembra a médica.

Entre as inúmeras técnicas existentes, o LensX é considerado o mais avançado apa-relho de cirurgia de catarata. Sem o uso de bisturi, o laser possibilita posicionar com precisão a lente intraocular implantada, o que reduz os erros refracionais que causam a miopia, o astigmatismo e a presbiopia. Além disso, a cirurgia de catarata a laser é mais rápida, segura e confortável, dando ao paciente uma maior qualidade de visão.

“Essa máquina é a última palavra em tecnologia para cirurgia oftalmológica. Ela oferece um procedimento automatizado a laser, com mapeamento digital e perso-nalizado do olho, garantindo aos nossos pacientes mais conforto, segurança e um pós-operatório como nunca antes vistos no tratamento da catarata”, pontua Thia-go Castro, diretor técnico do Hospital do Olho.

Novas tecnologias permitem cirurgias mais seguras

Cirurgia a laser tem apresentado benefícios para os pacientes

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No processo de Coaching, é necessário se criar estreita e poderosa relação entre coach e coachee porque cada cliente reflete a sua individualidade e precisa ser tratado como indivíduo que carrega crenças, valores e personalidade única. É a qualidade da comunicação que se opera nessa interação que revela o sucesso do processo de Coaching.”

Cacilda Silva

Master Coach e Neuro [email protected]

A comunicação no processo de Coaching

No processo de Coaching, impera um princípio básico, o saber ouvir. E é justamente nesse ponto que a comu-

nicação entre o coach e o coachee revela o seu poder curador. No vasto campo das interações sociais, os homens estão constantemente in-tercambiando energias provenientes dos pen-samentos, emoções, sentimentos e palavras. A comunicação entre os seres humanos, a prio-ri, se operou por meio de gestos e símbolos e depois pela palavra escrita e oral. Na comu-nicação oral, o ato de ouvir, assume lugar de extrema importância, para se interpretar o real sentido da mensagem verbalizada. Porém, as palavras e as explicações se constituem o mapa e não o território, na medida em que se cons-tituem de símbolos de linguagem que, geral-mente, não correspondem fielmente aos fatos.

No processo de Comunicação, nos pren-demos excessivamente às palavras quando, na verdade, se faz significativamente necessário, em certa medida, nos libertarmos dos símbo-los que compõem a linguagem, porque por mais que um vocabulário seja rico em símbo-los de linguagem, a realidade em sua essência não pode ser traduzida em palavras.

Quando voltamos nossa atenção, apenas para as palavras, no processo de Comunicação, nosso mecanismo psicológico, tende a inter-pretar os símbolos consoante nossas crenças, preconceitos e julgamentos, ativando o siste-ma de defesa, que: aceita ou rejeita, concorda ou discorda, opõe uma ideia com outra, racio-naliza e conclui o significado das palavras.

Nesse sentido, o que estamos fazendo, nada mais é que interpretando as palavras do interlocutor consoante nossos conhecimentos e experiências. Dessa forma, temos uma ten-dência, primária e paradoxal de nos opormos ao verdadeiro ato de escutar porque adentra-mos na realidade do outro, interpretando as suas palavras em conformidade com a nossa própria realidade.

No ato de ouvir, o coach, tem de se afas-

tar de si mesmo, sem contudo perder a cone-xão com o outro, com o intuito único de não valorar as palavras do coachee, tomando por base as suas próprias crenças, memórias, ex-periências e julgamentos – isso para não correr o risco de interpretar as experiências de quem fala, como reflexo da sua própria maneira de ver o mundo.

A qualidade de ouvir o outro, nesse senti-do, está na atenção, que a mente livre de ideias preconcebidas, de comparações e julgamentos do coach, dispensa no processo de Comunica-ção, para transcender e vislumbrar a realidade que se esconde por trás de cada palavra verba-lizada pelo seu coachee. O ato de escutar, no processo de Comunicação, não envolve ape-nas os ouvidos, mas a mente livre e focada, o sistema nervoso, os sentimentos, o coração e o espírito de liberdade oriundo da sensação de atemporalidade que envolve diálogo, no senti-do, de fazer com que o coachee descubra em si mesmo os valores que jazem adormecidos e melhore a sua competência na área em que atua.

No processo de Coaching, é necessário se criar estreita e poderosa relação entre coach e coachee porque cada cliente reflete a sua indi-vidualidade e precisa ser tratado como indiví-duo que carrega crenças, valores e personali-dade única. É a qualidade da comunicação que se opera nessa interação que revela o sucesso do processo de Coaching.

São perguntas simples que levam a respos-tas óbvias, até desnudar toda verdade. Essa técnica já é conhecida como método maiêu-tico, utilizada por Sócrates na Grécia antiga, que consistia em usar perguntas para extrair conhecimentos que já existiam na mente da pessoa e precisavam apenas de um incentivo para as respostas virem à tona. Enfim, a per-gunta no processo de Coaching é uma forma simples de ajudar as pessoas a descobrirem as respostas por elas mesmas.

� Bem-estar � Coaching

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Revista Fecomércio Revista FecomércioMarço / Abril 2014 Março / Abril 201454 55

Especializado em Gestão de Pessoas [email protected]

Paulo Medeiros Filho

Dica de Leitura: Como fazer uma empresa dar certo em um país incertoAutor: Instituto EndeavorEditora: CampusComentário: Visando atacar as raízes do mal que aflige o empreendedorismo brasileiro, este livro traz muitos exemplos de empre-endedores, mesclando histórias de gente fa-mosa com outras protagonizadas por pessoas desconhecidas, aproximando os relatos da realidade de quem está começando ou não conta ainda com uma empresa renomada. “Como fazer uma empresa dar certo em um país incerto”serve como um verdadeiro guia para qualquer empreendedor, de qualquer área, pontuando os obstáculos que podem surgir ao longo de um caminho raramente fácil e mostrando formas de contorná-los.

Dica de Filme: Capitão PhillipsComentário: No filme “Capitão Phillips”, o ator Tom Hanks comanda um navio carguei-ro que é atacado por ladrões armados. Mesmo diante de uma situação inesperada, o capitão planeja um jeito para salvar a si mesmo e a sua tripulação. Assim como no filme, o em-presário lida com dificuldades e fatores exter-nos que podem afetar a empresa. A questão é: como reagir a isso? É preciso ter planejamento e foco para superar tais obstáculos.

Siga no Twitter: @senhordinheiroComentário: Luis Carlos Ewald, professor de finanças da FGV-Rio, conhecido como Senhor Dinheiro no programa Fantástico da TV Globo, ensina economia doméstica e faz palestras de educação financeira.

Dica de site: www.jovemempresario.comComentário: É um portal de educação fi-nanceira indicado para jovens que são ou que tenham vontade de se tornar empresários. Co-brindo diferentes tópicos como investimentos, finanças,estilo de vida e negócios. A principal missão é desenvolver o espírito empreendedor nos visitantes.

Aqui você encontra dicas de livros, filmes, sites, twitter e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios! Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas.”

� Cultura Empresarial

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Revista Fecomércio Março / Abril 201456

Pesquisa traz perfil e hábitos do consumidor de Teresina pela internet

As empresas na redeComo utilizar as novas ferramentas a seu favor

EntrevistaPablo Henrique Couto NormandoSócio-diretor da Fênix Móveis e Masotti

Ano 02 - Nº 6, Março / Abril de 2014 Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí

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