14
1 Planejamento e implementação de um conjunto de diretrizes e normas operacionais, cujo objetivo principal é a proteção dos lotes contra a entrada de qualquer microrganismo patogênico, seja ele vírus, bactéria, fungo, protozoário, ou mesmo endo e ectoparasitas. Fontes de contaminação Pessoas Veículos Equipamentos Pintos de um dia Roedores, aves silvestres e insetos Ração Água Cama Pessoas e Veículos Equipamentos Ração Água Entre aves Novas aves Roedores Insetos Aves silvestres Outros animais Isolamento da granja • Distância entre granjas – min. 1km • Afastadas de vias por onde passem produtos avícolas • Barreiras naturais/artificiais • Direção do vento • Política da boa vizinhança – aves caipiras • Tráfego: • Lotes mais jovens mais velhos • Área limpa área suja Medidas • Adquirir aves livres de doenças transmissíveis verticalmente; • Atenção especial às matérias-primas das rações; • Uso de roupas e botas para o pessoal de serviço; • Desinfecção de galpões, equipamentos e veículos; • Controle de roedores e aves silvestres; • Eliminação de aves mortas; • Sistema de criação “all in/all out”; • Evitar vizinhos criadores de aves domésticas;

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1

Planejamento e implementação de um conjunto de diretrizes e normas operacionais, cujo objetivo principal é a proteção dos lotes contra a entrada de qualquer microrganismo patogênico, seja ele vírus, bactéria, fungo, protozoário, ou mesmo endo e

ectoparasitas.

Fontes de contaminação

• Pessoas

• Veículos

• Equipamentos

• Pintos de um dia

• Roedores, aves silvestres e insetos

• Ração

• Água

• Cama

Pessoas e

Veículos

Equipamentos

Ração

Água

Entre aves

Novas aves

Roedores

Insetos

Aves silvestres

Outros animais

Isolamento da granja

• Distância entre granjas – min. 1km

• Afastadas de vias por onde passem produtos avícolas

• Barreiras naturais/artificiais

• Direção do vento

• Política da boa vizinhança – aves caipiras

• Tráfego:

• Lotes mais jovens mais velhos

• Área limpa área suja

Medidas

• Adquirir aves livres de doenças transmissíveis verticalmente;

• Atenção especial às matérias-primas das rações;

• Uso de roupas e botas para o pessoal de serviço;

• Desinfecção de galpões, equipamentos e veículos;

• Controle de roedores e aves silvestres;

• Eliminação de aves mortas;

• Sistema de criação “all in/all out”;

• Evitar vizinhos criadores de aves domésticas;

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2

Medidas

• Restrição total à entrada de veículos e visitantes;

• Banho e troca de roupas;

• Veículos exclusivos para distribuir ração, cama e retirar aves;

• Cercas ao redor da granja;

• Delimitação de áreas “sujas” e “limpas” na granja;

• Não permitir visitas entre núcleos ou entre granjas;

• Vazio sanitário entre lotes;

• Segurança e conscientização de toda a equipe;

Medidas

• Isolamento entre núcleos e granjas;

• Higienização do incubatório e fábrica de ração;

• Programa de vacinação específico para a região;

• Água de bebida potável e/ou tratada;

• Monitoria dos elementos de produção:

• Ração, água e cama;

• Vacinas e medicamentos.

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3

Biosseguridade

Gerenciamento

de programas

Barreiras

físicas

Nebulização

(doenças respiratórias)

Cortinas fechadas e

sem ventilação por 30 min

Ocular

(confiável)

1 pessoa500 – 600 aves/hora;

Injetável

(hematoma)

Picada ou

Stick Method

(perfura pele da asa com 2 agulhas embebida

com vacina)

• Vantagens:

• Econômico, prático, rápido;

• Pouco estressante para aves;

• Boa disseminação lateral do vírus vacinal;

• Desvantagens:

• Má qualidade da água;

• Jejum hídrico;

• Leite em pó desnatado para proteção do vírus vacinal;

• Vacinação incompleta do lote;

• Doses não uniformes.

Na águaIdade (dias) Doença Via de aplicação

1 Marek (obrigatória) Subcutânea

1 Bronquite infecciosa Spray

1 DIB (intermediária) Subcutânea ou Spray

1 Bouba (suave – critérios epidemiológicos) Subcutânea

7 DIB (intermediária) Água

10 Newcastle (critérios epidemiológicos) Água

14 DIB (intermediária) Água

20 Newcastle (critérios epidemiológicos) Água

21 ou 25 DIB (forte) Água

DIB - Doença infecciosa da Bursa de Fabrícius

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4

Vírus

• Anemia infecciosa das galinhas

• Bronquite infecciosa das galinhas

• Doença de Marek

• Doença de Newcastle

• Doença infecciosa da Bursa de Fabrícius

• Encefalomielite aviária

• Influenza aviária

• Laringotraqueíte infecciosa aviária

• Reoviroses aviária

• Reticuloendoteliose

Bactérias

• Campylobacter jejuni

• Clostridioses

• Escherichia coli

• Mycoplasma gallisepticum

• Mycoplasma synoviae

• Ornithobacterium rhinotracheale

• Salmonella spp.

• Staphylococcus aureus.

Fungos

• Aspergillus spp.

Protozoários

• Coccidiose

• Cryptosporidiumbaileyi

Conjunto de ações e decisões emergenciais que devem ser tomadas em situações de

doenças ou suspeita

Prejuízos econômicosSaúde pública

(zoonoses)

Contínua evolução das linhagens de frangos

de corte

Melhora anual no desempenho (Rostagno et

al., 2005a):

40 g

a mais no

peso

1%

menos no

consumo

de ração

redução

de 0,4 dias

na idade

de abate

melhora

do

rendimento

de carcaça

de 0,2%

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5

Genética, ambiência, sanidade, manejo e

NUTRIÇÃO

Evolução dos índices produtivos de frangos de corte

ANO PESO (kg) CONV. ALIMENTAR IDADE (Dias)

1930 1,50 3,50 105

1940 1,55 3,00 98

1950 1,80 2,50 70

1960 1,60 2,25 56

1970 1,70 2,00 49

1980 1,80 2,00 49

1990 1,94 1,96 45

1990 1,94 1,96 45

2000 2,30 1,78 42

2005 2,46 1,74 42

2013 2,53 1,80 42

CONAB/DIDEM/GEAME; 1Rostagno et al. (2005) 2Patrício et al. (2012)

CR = 3,40kg

CR = 4,50kg

48,8%

32,4%

Necessidade de constantes atualizações dos padrões

nutricionais em função do potencial genético, visando a

obtenção do máximo desempenho de acordo com as

exigências de mercado e com os objetivos da criação.

Ex: Hierarquia das exigências de lisina (Ajinomoto, 2003):

G. Abdominal > Rend. de Peito > CA > GP

(minimizar) (maximizar) (minimizar) (maximizar)

Exigências de nutrientes podem variar conforme a

característica de interesse.

Programas de alimentação

Recomendações nutricionais

• Conceito e aplicação da “proteína ideal”

Aditivos na nutrição de frangos

É o conjunto de diferentes práticas de arraçoamento,

utilizado nas diversas fases do desenvolvimento de um

lote de frangos.

Objetivo: maximizar o lucro.

Variação da exigências nutricionais com crescimento.

ARRAÇOAMENTO EM FASES

Alimentação representa de 60 a 75% dos custos.

Em função: idade, sexo, linhagem, finalidade doprograma

34-42----Crescimento II

43-4643-4943-49--Final

22-3336-4222-4229-5636-70Crescimento I

8-2119-3501-2101-2801-35Inicial

1-701-18---Pré-inicial

2005**85-90*80-85*70-80*60-70*Fases

Evolução do arraçoamento de frangos de corte

* Costa, P.T. (1988).** Rostagno et. al. (2005b).

Fases de alimentação:

Figura 23- Programa nutricional de cinco rações para frangos de corte

e deficiência ou excesso de lisina digestível

Figura 22- Programa nutricional de três rações para frangos de corte

e deficiência ou excesso de lisina digestível

Os níveis nutricionais representam a média da

exigência para a fase, significando que no início da fase

as aves recebem nível sub-ótimo e no final, excesso.

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Buteri (2003): programas de 3 (PN1), 5 (PN2) e 28

rações (PN3) com frangos de 1 a 42 dias.Tabela 3 - Efeito dos planos nutricionais sobre o desempenho de frangos de

corte machos no período de 1 a 42 dias

3,151,792,732,84CV(%)

99,17 a1,9302465,44758,3PN3

98,33 a1,9652460,14834,5PN2

91,67 b1,9512413,54708,4PN1

Viabilidade

(%)**

Conversão

alimentar (g:g)ns

Ganho

de peso (g)ns

Consumo

de ração (g)ns

Plano

Nutricional

** Significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de “Student Newman Keuls”.

Tabela 4 - Efeito dos planos nutricionais sobre o desempenho de frangos de corte fêmeas no período de 1 a 42 dias

3,151,792,732,84CV(%)

100,002,005 a2090,94191,6PN3

97,222,054 b2107,34328,6PN2

98,152,078 b2066,84294,6PN1

Viabilidade

(%)ns

Conversão

alimentar (g:g)**

Ganho

de peso (g)ns

Consumo

de ração (g) ns

Plano

Nutricional

** Significativo ao nível de 1% de probabilidade pelo teste de “Student Newman Keuls”.

43,941,0342,3533,387PN3

42,751,0122,3673,379PN2

42,350,9942,3473,341PN1

IR

(%)

MBMe

(R$/ave)

CMeA

(R$/ave)

RBMe

(R$/ave)

Plano

Nutricional

RBMe = renda bruta média; CMeA = custo médio de arraçoamento; MBMe = margem

bruta média; IR = índice de rentabilidade.

Tabela 5 – Análise econômica dos diferentes planos nutricionais, emfunção do peso vivo de frangos de corte machos, aos 42 diasde idade

Buteri (2003): programas de 3 (PN1), 5 (PN2) e 28

rações (PN3) com frangos de 1 a 42 dias.

43,240,8702,0122,882PN3

41,250,8482,0562,904PN2

37,430,7762,0732,849PN1

IR

(%)

MBMe

(R$/ave)

CMeA

(R$/ave)

RBMe

(R$/ave)

Plano

Nutricional

Tabela 6 – Análise econômica dos diferentes planos nutricionais, em função do peso vivo de frangos de corte fêmeas, aos 42 dias de idade

RBMe = renda bruta média; CMeA = custo médio de arraçoamento; MBMe = margem

bruta média; IR = índice de rentabilidade.

Sexo: Diferentes curvas de crescimento.

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70 77 84 91 98 105 112 119

Peso (

g)

Idade (dias)

Peso Vivo - machos

Peso Vivo - fêmeas

Curva de crescimento de machos e fêmeas de frangos de corte Ross

(Longo, 2000).

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

0 10 20 30 40 50 60

De

po

siç

ão

de

pro

teín

a (g

)

Idade (dias)

Deposição de proteína em frangos de corte machos e fêmeas

de 1 a 56 dias de idade (Buteri, 2003).

MachoFêmeaX

0

100

200

300

400

500

600

0 10 20 30 40 50 60

De

po

siç

ão

de

go

rd

ura (g

)

Idade (dias)

MachoFêmeaX

Deposição de gordura em frangos de corte machos e fêmeas 1 a

56 dias de idade (Buteri, 2003).

Sexo: Diferentes taxas de deposição.

Mudança nas

exigências de

Nutrientes

Exigências nutricionais diferenciadas para M e F.

Vantagens: - Explorar o potencial de crescimento;

- Maior uniformidade do lote;

- Atender mercados específicos.

Alternativas para o arraçoamento de acordo com o sexo:

- Alimentar com a mesma ração???

- Modificar os períodos de troca da mesma ração;

- Formular rações diferentes!!!

Exemplo de programas para diferentes períodos de troca

da mesma ração.

Tipo Pré-inicial Inicial Crescimento Final

A

PB (%) 22,6-23,0 20,5-21,0 19,0-19,4 17,3-17,6

EM (kcal/kg) 3000-3030 3030-3060 3060-3090 3090-3120

Macho 1-14 dias 15-30 dias 31... 5 dias finais

Fêmea 1-14 dias ------ 15... 5 dias finais

B

PB (%) 23 20,5 18,5 17,5

EM (kcal/kg) 3000 3050 3100 3150

Macho 1-14 dias 15-35 dias 36... 5 dias finais

Fêmea ------ 1-28 dias 29... 5 dias finaisCosta (1986)

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Recomendações de acordo com o sexo (TabelasBrasileiras, 2005; Manuais de linhagens, Modelos depredição)

Ideal formular dietas específicas para M e F.

Linhagem genética:

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 10 20 30 40 50 60

Gan

ho

de

pe

so

diá

rio

(g

)

Idade (dias)

Avian - Macho

Avian - Fêmea

Ross - Macho

Ross - Fêmea

Ganho de peso diário em função da linhagem e do sexo de frangos de

corte de 1 a 56 dias de idade (Buteri, 2003)

Linhagem genética:

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Idade (dias)

Pe

so

co

rpo

al

(g)

5

25

45

65

85

105

125

Ga

nh

o d

e p

es

o (

g/d

ia)

Peso vivo ISA Peso vivo COBB Ganho diário ISA Ganho diário COBB

Peso corporal e ganho diário de machos COBB e ISA Label

Finalidades específicas:

• Reduzir mortalidade;

• Prevenção de problemas motores.

Ex: programa de restrição alimentar para frangos de corte

Restrições Quantitativas

Qualitativa

Limitando o tempo

Limitando a quantidade

< níveis nutricionais (diluição)

1,64±0,041,71±0,0642

1,51±0,021,54±0,0528

1,73±0,02 a1,54±0,02 b14

Conversão alimentar

2070±782117±10042

940±23 b1049±26 a28

139±2 b227±4 a14

Ganho de peso (g)

3408±1173631±16442

1421±40 b1624±80 a28

240±2 b350±6 a14

Consumo de ração (g)

2244±792331±12742

1072±53 b1222±66 a28

255±10 b370±14 a14

Peso vivo (g)

RestritoAd libitum

Programa alimentarIdade (dias)Variáveis

Efeito do programa alimentar sobre o desempenho de frangos de corte no período de 1 a 42 dias

Ex: Furlan et al. (2001): 40% ad libitum do 7º ao 14º dia

Ex: Mazzuco et al. (2000): Restrição qualitativa (casca de soja)

2.164,60 bc509,46 a561,19 a490,06 a366,88 b5

2.195.29 ab511,58 a554,72 a467,73 ab380,96 a4

2.070.44 c541,76 a546,88 a452,79 b328,30 c3

2.204,00 ab502,09 a568,15 a473,74 ab392,49 a2

2.279,38 a548,64 a577,09 a459,34 b380,50 ab1

...................................................(g)....................................................

0-42 dias36-42 dias29-35 dias22-28 dias15-21 diasTratamentos2

1 Médias seguidas de letras distintas diferem a 5% de probabilidade.2 T1: ração inicial (testemunha); T2 e T3: ração inicial diluída com 25% e 50% de casca de soja, respectivamente, fornecida de 7-14 dias; T4 e T5: ração inicial diluída com 25% e 50% de casca de soja, respectivamente, fornecida nos dias 7, 9, 11 e 13, intercalada com a ração testemunha

Efeito da restrição alimentar qualitativa sobre o ganho de peso de

frangos criados até os 42 dias de idade1

Manuais de linhagens, NRC, Tabelas Brasileiras, etc.

Tabelas Brasileiras para Aves e Suínos

(Rostagno et al., 2011)

Experimentos de dose - resposta – condições brasileiras.

Recomendações: de acordo com o sexo, fase (1-7, 8-21,

22-33, 34-42 e 43-46 dias), tipo de desempenho (regular,

médio e superior), ingredientes totais e digestíveis.

Desenvolvimento de equações para estimar as exigências.

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Y=0,3530-0,00128XY=0,3720-0,00134X

Ácido linoléico

Y=0,0665-0,00040XY=0,0694-0,00041X

Cloro

Y=0,0732-0,00038XY=0,0773-0,00041X

Sódio

Y=0,1932-0,000454XY=0,2027-0,000454X

Potássio

Y=0,1562-0,00109XY=0,1637-0,00113X

Fósforo disponível

Y=0,3106-0,00213XY=0,3273-0,00224X

Cálcio

Y=7,295-0,0455XY=7,676-0,0514X

Proteína Bruta

Fêmeas1Machos

Equações para estimar as exigências nutricionais (Y) de frangos de corte, em % por Mcal de EM, em função da idade média (X)

1 Os níveis sugeridos para fêmeas correspondem a aproximadamente 95% das exigências do machos

Ex: Estimativa das exigências de PB p/ frangos com 27

dias. (Exigência da tabela: dada em %/ Mcal de EM)

Y=7,676-0,0514 X

Y1=7,295-0,0455 X

Machos:

Fêmeas:27 d

Y= 6,28%/Mcal EM

Y1= 6,06%/Mcal EM

P/ uma ração com 3.150 kcal: Machos = 19,78% PB

Fêmeas = 19,09% PB

Mesmo procedimento p/ os demais nutrientes.

1.000 kcal ---------------6,28% PB

3.150 kcal----------------19,78% PB

Exigências Nutricionais de Frangos de Corte Machos de Desempenho Superior

0,1920,1980,2080,2180,224%Na

0,5930,5930,5990,5980,595%K

0,3680,3860,4180,4490,471%P disp.

0,7400,7750,8370,8990,942%Ca

17,5118,3119,7321,1422.11%PB

3.2503.2003.1503.0502.960Kcal/kgEM

1,0151,0271,0561,0751,085%Ác. Lin.

0,1660,1720,1830,1930,200%Cl

Nutriente2,1011,9911,5500,7970,327g/diaExig. lis dig

207,0190,0141,067,024,0g/diaConsumo93,094,082,448,321,0g/diaGanho

2,9002,2381,4380,4900,130KgPeso médio

43-4634-4222-338-211-7

Idade (dias)

Como definir as exigências de aminoácidos???

“Balanço exato de aminoácidos que é capaz de

prover sem excesso ou falta, as necessidades de

todos os aminoácidos essenciais, expressando-os

como porcentagem da lisina” (Han e Baker, 1994)

Tabelas: Níveis mínimos de PB (adição Lis, met e

thr)

Lisina: - Grande nº de publicações;

- 2º aa limitante (rações c/ M e FS);

- Síntese de PB muscular;

- Facilidade de análise

Fundamento para o uso desse conceito: Relação entre a lisina e os outros aminoácidos essenciais

permanece, em grande parte, inalterada, apesar de fatores

dietéticos, ambientais e genéticos poderem afetar as exigências

de aminoácidos.

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9

2,1011,9911,5500,7970,327g/diaExig. lis dig

207,0190,0141,067,024,0g/diaConsumo0,0930,0940,0820,0480,021kg/diaGanho

2,9002,2381,4380,4900,130kgPeso médio

43-4634-4222-338-211-7

Idade (dias)

Exigências Nutricionais de Frangos de Corte Machos de Desempenho Superior

Equação p/ estimar as exg. de lisina digestível verd. para

frangos de corte (Rostagno et al., 2005):

Lis.Dig. (g/dia)=0,07xP0,75+(g lis. Dig./kg ganho)x G

g lis. Dig./kg ganho = 14,43+2,543xP+0,270xP2

= 18,64g lis/kg ganho

Exig. lis.Dig. (g/dia) = 1,62 g de lis /dia

Consumo diário de ração estimado = 141g

Exigência de Lis digestível = 1,149% p/ machos

Lis.Dig. (g/dia)=0,07xP0,75+(g lis. Dig./kg ganho)x G

g lis. Dig./kg ganho = 14,43+2,543xP+0,270xP2

= 14,43+2,543x(1,438)+0,270x(1,438)2

Lis.Dig. (g/dia)=0,07x(1,438)0,75+(18,64)x0,082

Relação Aminoácido / Lisina utilizada para estimar as exigências de aminoácido de frangos de corte

114115114115114115%Fen+tir

636363636363%Fenilalanina

363636363636%Histidina

109109109109108108%Leucina

686768676665%Isoleucina

787778777675%Valina

135-140-150-%Gli+ser

102105102105102105%Arginina

686568656865%Treonina

171717171616%Triptofano

727272727171%Met+cis

404040403939%Metionina

100100100100100100%Lisina

TotalDig.TotalDig.TotalDig.

43-5322-421-21

Idade (dias)

Aminoácido

VANTAGENS: - < excreção de N;

- Redução da qde de soja nas rações;

- + Ferramentas p/ tomada de decisão

Microminerais e vitaminas: suplementos

0,31

0,51

0,71

0,91

1,11

1,31

1,51

1,71

Met+cis Lis Treo Val

Am

ino

ác

ido

s d

ige

stí

ve

is (

%)

Exig(%) 1-21dias Milho+Soja

158g DL-met

0,627

%

1,553

%

1,080

%

0,734

%

1,016

%0,842

%

1,257

%

EXIGÊNCIAS DE AA DIGESTÍVEIS PARA FRANGOS DE

1 A 21 DIAS DE IDADE: Proteína ideal

0,951

%0,764

%0,783

%

Milho + soja PB = 30%, Milho + Soja + DL met. PB = 22%, Milho + Soja + DL met.+ Lis HCl PB = 20%

0,31

0,51

0,71

0,91

1,11

1,31

1,51

1,71

Met+cis Lis Treo Val

Am

ino

ác

ido

s d

ige

stí

ve

is (

%)

Exig(%) 1-21dias Milho+Soja

99g L-lis HCl

1,080

% 0,951

%0,764

%

EXIGÊNCIAS DE AA DIGESTÍVEIS PARA FRANGOS DE

1 A 21 DIAS DE IDADE: Proteína ideal

158g DL-met

0,751

%

1,002

%0,885

%

158g

+

32gDL-met

0,734

%

0,783

%

Milho + soja PB = 30%, Milho + Soja + DL met. PB = 22%, Milho + Soja + DL met.+ Lis HCl PB = 20%

Aditivo para produtos destinados à alimentação

animal: substâncias ou microrganismos adicionados

intencionalmente, que normalmente não se

consomem como alimento, tenham ou não valor

nutritivo, que afetem ou melhorem as características

do alimento ou dos produtos animais

INSTRUÇÃO NORMATIVA SARC (Secretaria de Apoio

Rural e Cooperativismo; MAPA)

Nº 013, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2004.

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10

Doença causada por protozoários do gênero Eimeria, caracterizada por lesões intestinais que determinam

perdas econômicas importantes para o setor de produção de aves

Lesões intestinais: E.acervulina

escore 1

escore 3

escore 4

escore 2

Lesões intestinais: E. maxima

escore 2

escore 3

escore 4

escore 1

Lesões intestinais: E. tenella

escore 1 escore 2

escore 3 escore 4

Nome genérico Nome comercial

Nicarbazina - 125 ppmCycarb 25% (Alpharma)

Nicarmix (Phibro)

Robenidina – 33 ppm Cycostac 66 G (Alpharma)

Decoquinato Deccox (Alpharma)

3,5 dinitro – toluamina Zoamix (Alpharma)

Ac. 3 nitro – 50 ppm 3 Nitro (Alpharma)

Diclazuril – 1 ppm Clinacox (Phibro)

Anticoccidianos: não-ionóforos (químicos)Nome genérico Nome comercial

Lasalocida75-125 ppm

Avatec (Alpharma)

Maduramicina5 ppm

Cygro (Alpharma)Banacox 1% (Stallen)

Monensina85-125 ppm

Coban(Elanco)

Narasina60-80 ppm

Monteban(Elanco)

Salinomicina50-75 ppm

Coxistac (Phibro)Bio-Cox (Alpharma)Codimil 12% (Stalen)

Senduramicina25 ppm

Aviax (Phibro)

Anticoccidianos: ionóforos

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11

Cepas Observação

Coccivax Virulentas Coccivac B: oocisto de E. tenella, E. Maxima e E.

Acervulina. Coccivac D: oocistos de todas as sete

espécies de Eimeiria . Disponível no Brasil

Immucox Virulentas Contém oocistos de E. acervulina, E. máxima, E.

necatrix, E. tenella. Disponível no Brasil

Paracox Atenuada

(Precoces)

Contém oocistos de sete espécies de Eimeiria que

parasitam a galinha, sendo duas cepas de Eimeria

máxima. Usada na Europa.

Livacox Atenuadas

(Precoces e

/ou adaptadas

em embrião)

Usada nas Repúblicas Tcheca e Eslováquia.

Disponível no Brasil

Vac M Virulenta Foi usada experimentalmente no EUA. Contém

oocistos de E. máxima.

CoxAbic Sub-unidades Protege contra E. máxima, E. acervulina e E. tenella.

(Gonzales, 2006)

Pode-se encontrar entre 200 e 500 espécies

de bactérias no TGI de um animal.

Cecos:

• Ruminococcus

• Bacteriodes

• Bifidobact.

•Estreptococcus

• Lactobacillus

• Clostridium

5,8 – 6,8Intestino delgado:

• Ruminococcus

•Estreptococcus

• Lactobacillus

5,6 – 7,9 Intestino grosso:

• Mistura de bactérias ileal e cecal

6,3 – 7,7

Papo, PV, Moela:

• Lactobacillus

• Estreptococcus

• Coliformes

2,0 – 5,3

(Gonzales, 2006)

EQUILÍBRIO DESEQUILÍBRIO

Ruminococcus Ruminococcus

Bifidobacterium Bifidobacterium

Lactobacillus Lactobacillus

Clostridium Clostridium

Escherichia Escherichia

(Gonzales, 2006) (Gonzales, 2006)

Variável C/AGP S/AGP DIF.

Aves aloj., M 21500 2590 -

idade, dias 47 51 + 4 d

PM, g 2355 2190 -7,53 %

GPD, g 50,10 42,94 -16,67 %

CR, g 4850 5450 +12,37 %

CA 2,060 2,488 + 20,77 %

Mort., % 4,57 12,80 +180,08 %

Custo/kg , R$ 0,657 0,781 +18,87 %

Informativo ELANCO, 2000 Maiorka et al. (2001)

Consumo de ração (CR), ganho de peso (GP) e conversão alimentar de frangos de corte de 1 a 40dias

Probióticos, Prebióticos e Simbióticos:

0,2% de parede celular

de S. cerevisiae

300 ppm de B. subtilis

T3 + T4

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12

Enzimas:

Enzimas, substratos e efeitos das enzimas em dietas de aves e suínos

Enzimas: -amilase (2000 u/g), protease (6000 u/g) e xilanase (800 u/g)

1kg/t. Frangos de corte de 1 a 45 dias de idade.

1,6465,1652,9312,72C.V. (%)0,953 ns0,548 ns2,673 ns0,083 nsTipos de Soja x Enzima

19,956**0,027 ns10,438**13,844**Enzima

7,153**0,028 ns6,439**0,641 nsTipos de soja

Valores de F2,701 a0,6851,271 a0,745 aCom adição de enzima

2,643 b0,6821,237 b0,724 bSem adição de enzima

Efeito de enzima2,705 a0,6851,279 a0,741 Soja integral extrusada

2,665 b0,6841,249 ab0,732Soja integral tostada

2,653 b0,6871,233 b0,733 Farelo de soja

Efeito de tipos de soja1 - 4538 - 45 22 - 37 1 - 21Tratamentos

Fases de criação (dias)

Zanella (1998)

Ganho de peso de frangos de corte nas diferentes fases

*(P<0,05) ** (P<0,01) ns=não significativo (P>0,05)

4,254,021,60C.V. (%)

2,20 ns1,54 ns0,41 nsTipos de soja x Enzima

14,43 **0,45 ns18,48 **Enzima7,30 **0,32 ns6,11**Tipos de soja

Valores de F

314,06 a95,2360,02 aCom adição de enzima

298,64 b94,4858,73 bSem adição de enzima

Efeito de enzima

317,39 a95,3660,11 aSoja integral extrusada

300,11 b94,2659,22 bSoja integral tostada301,12 b94,9558,48 bFarelo de soja

Efeito de tipos de sojaFPVC (%)GMD (g)Tratamentos

Parâmetros avaliados

Médias de Ganho de Peso Diário (GMD), Viabilidade Criatória (VC), Fator deProdução (FP) e o resumo dos resultados da análise de variância para frangos de1 a 45 dias

Zanella (1998) *(P<0,05) ** (P<0,01) ns=não significativo (P>0,05)

Ácidos orgânicos:

Consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar de frango de corte recebendo ou não mistura de ácidos orgânicos na ração (0,05%)

Maiorka et al. (2004)

Extratos vegetais: Médias de ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA) das aves nos diferentes períodos avaliados

No estabelecimento de programas de alimentaçãodevem ser considerados o nº de fases, sexo,linhagem, finalidade do programa, conciliandoaspectos econômicos na tomada de decisão.

Referência de recomendações nutricionais:TABELAS BRASILEIRAS

Proteína Ideal: aumenta eficiência, reduz custo e o impacto ambiental

Para a manutenção dos índices produtivos énecessário o uso de aditivos alternativos ao uso deantibióticos.

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13

DEFINIÇÃO DE CUSTO

• Gastos do avicultor durante o ciclo de produção (energia elétrica, mão-de-obra, carregamento dos frangos, limpeza do aviário, etc).

CUSTOS

VARIÁVEIS

•Custos necessários para a reposição de equipamentos e instalações ao final da sua vida útil e a remuneração do capital investido

pelo avicultor

CUSTO

FIXOS

• Custos fixos mais os custos variáveis

CUSTO

TOTAL

CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE

30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote

Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual

Itens de Custo R$ / Lote R$ /

Frango% CT R$ / Lote

R$ / Frango

% CT R$ / Lote R$ /

Frango% CT

PRODUTOR I

NTEGRADO

1. CUSTOS VARIÁVEIS (A)

1.1 - Cama 1.638,00 0,055 1,29 1.638,00 0,066 1,54 1.638,00 0,066 1,55

1.2 - Calefação 968,00 0,032 0,77 812,00 0,032 0,76 812,00 0,032 0,77

1.3 - Energia Elétrica 498,00 0,017 0,39 465,00 0,019 0,44 429,00 0,017 0,41

1.4 - Água 15,25 0,001 0,01 12,70 0,001 0,01 12,70 0,001 0,01

1.5 - Mão de Obra do Integrado 2.306,20 0,077 1,82 2.306,20 0,092 2,17 2.306,20 0,092 2,18

1.6 - Mão de Obra de Carregamento 900,00 0,030 0,71 720,00 0,029 0,68 720,00 0,029 0,68

1.7 - Custo de Manutenção das Instalações 425,00 0,014 0,34 347,23 0,014 0,33 236,72 0,009 0,22

1.8 - Seguro 51,00 0,002 0,04 41,67 0,002 0,04 28,41 0,001 0,03

1.9 - Eventuais 340,07 0,011 0,27 317,14 0,013 0,30 309,15 0,012 0,29

Total dos Custos Variáveis do Integrado 7.141,52 0,239 5,65 6.659,94 0,268 6,25 6.492,18 0,259 6,15

2. CUSTOS FIXOS (B)

2.1 - Depreciação das Instalações 833,33 0,028 0,66 657,42 0,026 0,62 397,39 0,016 0,38

2.2 - Depreciação dos Equipamentos 1.166,67 0,039 0,92 1.000,00 0,040 0,94 783,33 0,031 0,74

2.3 - Remun. s/ Capital Médio p/ Inst. e Equip. 850,00 0,028 0,67 694,45 0,028 0,65 473,44 0,031 0,45

2.4 - Remuneração s/ Capital de Giro 50,48 0,002 0,04 47,08 0,002 0,04 45,89 0,002 0,04

Total dos Custos Fixos do Integrado 2.900,48 0,097 2,29 2.398,95 0,096 2,25 1.700,05 0,080 1,61

Custo Operacional do Integrado (1 + 2.1 + 2.2)

9.141,52 0,306 7,23 8.317,36 0,334 7,81 7.672,90 0,306 7,26

Total Custos do Integrado ( A + B) 10.042,00 0,336 7,94 9.058,89 0,364 8,51 8.192,23 0,339 7,75

CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE

30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote

Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual

Itens de Custo R$ / Lote R$ /

Frango% CT R$ / Lote

R$ / Frango

% CT R$ / Lote R$ /

Frango% CT

AGROINDÚSTRIA

3. CUSTOS VARIÁVEIS (C)

3.1 - Pintos 22.800,00 0,760 18,02 19.000,00 0,760 17,84 19.000,00 0,760 17,99

3.2 - Ração 78.603,00 2,660 62,14 65.336,25 2,660 61,34 65.336,25 2,660 61,85

3.3 - Produtos Veterinários 684,40 0,023 0,54 584,40 0,023 0,55 584,40 0,023 0,55

3.4 - Transportes 2.208,00 0,074 1,75 1.824,00 0,073 1,71 1.824,00 0,073 1,73

3.5 - Funrural 2.532,30 0,087 2,00 2.099,38 0,087 1,97 2.099,38 0,087 1,99

3.6 - Assistência Técnica 3.360,00 0,112 2,66 3.360,00 0,134 3,15 3.360,00 0,134 3,18

3.7 - Eventuais 5.509,39 0,184 4,36 4.610,20 0,184 4,33 4.610,20 0,184 4,36

Total dos Custos Variáveis da Agroindustria 115.697,09 3,900 91,46 96.814,23 3,921 90,90 96.814,23 3,921 91,64

4. CUSTOS FIXOS (D)

4.1 - Remuneração s/ Capital de Giro 760,96 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60

Total dos Custos Fixos da Agroindustria 760,96 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60

Custo Operacional da Agroindústria (igual ao item 3)

115.697,09 3,900 91,46 96.814,23 3,921 90,90 96.814,23 3,921 91,64

Total Custos da Agroindústria (C + D) 116.458,05 3,925 92,06 97.451,13 3,946 91,49 97.451,13 3,946 92,25

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14

CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE

30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote

Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual

Itens de Custo R$ / Lote R$ /

Frango% CT R$ / Lote

R$ / Frango

% CT R$ / Lote R$ /

Frango% CT

Custo Variável Total (A + C) 122.838,61 4,139 97,11 103.474,17 4,189 97,15 103.306,41 4,180 97,79

Custo Fixo Total (B+ D) 3.661,44 0,122 2,89 3.035,85 0,121 2,85 2.336,95 0,105 2,21

Custo Operacional Total 124.838,61 4,206 98,69 105.131,59 4,255 98,71 104.487,13 4,227 98,91

Custo Total ( A + B + C + D) 126.500,05 4,261 100,00 106.510,02 4,310 100,00 105.643,36 4,285 100,00

Custo por quilo de Frango (R$) 1,813 1,834 1,823

Preço do Frango Vivo (R$/kg) 1,610 1,610 1,610

Saldo / Custo Operacional (R$/kg) -0,180 -0,201 -0,189

Saldo / Custo Total (R$/kg) -0,203 -0,224 -0,213

Divisão de responsabilidades entre produtor e agroindústria

Fonte: Miele M. et al. (2012)

Variações entre

empresas

Ingredientes para ração

Milho em grãos no atacado R$/kg 0,480

Farelo de soja no atacado R$/kg 0,825

Óleo bruto de soja no atacado R$/L 2,445

Preço médio rações R$/kg 0,664

Produtos veterinários

Desinfetante R$/L 17,500

Inseticida cascudinho R$/L 23,000

Raticida R$/kg 16,000

Pastilhas de cloro R$/kg 9,000

Outros insumos

Energia elétrica R$/Kwh 0,200

Lenha R$/m³ 56,000

Maravalha (casca de café) R$/m³ 39,000

Pintos de um dia R$/cabeça 0,740

Serviços

Licença ambiental R$/ano 4200,000

Serviço de apanha R$/ m² 0,400

Transporte de Frangos R$ / cabeça 0,033

Transporte de pintos R$ / cabeça 0,034

Transporte de ração R$ / kg 0,018

Receitas

Custo total médio frango R$/kg 1,900

Remuneração do integrado R$/cabeça 0,420

Variações entre

empresas

Frango Vivo Soja Milho

• Avicultura Industrial / 2013

Para baixar gratuitamente o programa acessar o Site da EMBRAPA:

https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/busca-de-publicacoes/-

/publicacao/579280/planilha-para-o-calculo-do-custo-do-produtor-de-frango-de-corte