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Pet-saúde:TUBERCULOSE
Universidade Federal de Mato Grosso do SulAlunas: Flávia Palla Miranda, Taíse Namie Nakata
Agente Etiológico
Bacilo de Koch no escarro
• Causada por uma bactéria Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK).
• Afeta principalmente os pulmões, mas, também podem ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro).
Primo infecção • Ao ocorrer o primeiro contato do tecido pulmonar
com o bacilo de Koch, produz-se o que se conhece como primo-infecção tuberculosa.
• A primo-infecção tuberculosa passa despercebida em cerca de 90% dos casos, porque a reação defensiva trava a sua evolução antes que surja qualquer sintoma.
Tuberculose Primária e Pós Primária
• Em 5 % dos casos, a primoinfecção não é contida, seja pela deficiência no desenvolvimento da imunidade celular, seja pela carga infectante ou pela virulência do bacilo.
• Reativa endógena: quando o sistema imunológico não pode mais manter os bacilos “sob controle” e eles se multiplicam rapidamente Reativa exógena: quando ocorre uma nova exposição a bacilos mais virulentos e que resistem à forte resposta imunológica desencadeada pelo hospedeiro.
• A má alimentação, a falta de higiene, o tabagismo, o alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da doença
Formas da doença• É a forma pulmonar bacilífera a responsável pela
manutenção da cadeia de transmissão da doença.
• A busca ativa dos sintomáticos respiratórios é a principal estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das formas pulmonares.
Tuberculose Pulmonar• Os sintomas clássicos são: • tosse persistente por 3 semanas;• ou mais, produtiva ou não;• febre vespertina (38,5º C);• sudorese noturna;• emagrecimento.
Em populações especiais, tais como presidiários, moradores de rua, pacientes HIV positivos, crianças, tosse com 2 semanas ou mais, pode ser sugestivo de tuberculose pulmonar e DEVE ser
investigado.
Tuberculose extrapulmonar
• Sinais e sintomas dependentes dos órgãos e/ou sistemas acometidos.
• Ex: No quadro clínico da pericardite tuberculosa, a dispnéia é um sintoma precoce e debilitante. A dor torácica. Já na meningoencefalite tuberculosa podem ter sintomas como: convulsões, cefaleia, evômitos
Sua ocorrência aumenta entre pacientes com imunocomprometimento grave, principalmente naqueles com aids.
Diagnóstico – Baciloscopia de
escarro
Método principal de diagnóstico de tb pulmonar. Simples, rápido, de baixo custo e seguro. Utilizado para acompanhamento da evolução
bacteriológica do paciente (mensal). Escarro: árvore brônquica (esforço da tosse). É solicitado quando o paciente:• Possui tosse por 2 a 3 semanas• Suspeita clínica e/ou radiológica de tb
pulmonar (independente do tempo de tosse)• Suspeita clínica de tb em sítios
extrapulmonares.
Diagnóstico – Baciloscopia de
escarro
• Coleta de escarro e cuidados: A unidade de saúde deve ter profissionais
capacitados para:• Orientar o paciente quanto ao procedimento de
coleta.• Informar que o pote deve ser tampado e
colocado em um saco plástico , cuidando para que permaneça nessa posição.
• Orientar o paciente a lavar as mãos.
Coleta de escarro
Árvore brônquica
Pote plástico, descartável, com boca larga (50mm de diâmetro), transparente, tampa de rosca, capacidade de 35 a 50 ml.
Coleta de escarro
1. Inspirar profundamente, retendo por alguns instantes o ar nos pulmões e só então tossir.
2. Lançar o material diretamente no pote de coleta. Repetir o procedimento por 3 vezes até atingir a quantidade necessária (5 a 10 ml).
Coleta de escarro
-Proteção contra a luz solar;
- Acondicionamento adequado para que não haja risco de derramamento;
- Colocar os potes com as tampas bem fechadas e voltadas para cima;
-Colocar as requisições dos exames em um envelope ou saco plástico, fora da caixa térmica ou isopor.
Diagnóstico – Radiografia de tórax• Radiografia do tórax: Método de grande importância na investigação da
tuberculose. Achados radiológicos apontam para suspeita de
doença em atividade ou doença no passado, além do tipo e extensão do comprometimento pulmonar.
Deve ser solicitada para todo o paciente com suspeita clínica de tb pulmonar.
Radiografia de tórax
Em A, mostra opacidade no terço médio do pulmão direito. Em B, atelectasia do lobo médio.
Diagnóstico: Prova tuberculínica
(PT) ou Reação de Mantoux• Inoculação intradérmica de um derivado do
M.tuberculosis.• Medir a resposta imune celular a estes antígenos.• Nos indivíduos já sensibilizados, ocorre uma reação
inflamatória.• Indicações:
• para diagnóstico de infecção latente;• detecção de infecção recente;• auxílio no diagnóstico da tuberculose em crianças; • diagnóstico na tb extrapulmonar;• conhecer a prevalência/incidência da tuberculose na
população.
Diagnóstico: Prova tuberculínica
(PT) ou Reação de MantouxAplicação: Terço médio da face anterior do antebraço esquedo, 0,1 ml de derivado do bacilo.
Diagnóstico: Prova tuberculínica
(PT) ou Reação de Mantoux• A leitura deve ser realizada 72 horas após a
aplicação do teste.• Resultado deve ser registrado em milímetros.• Reação positiva: infiltração nodular, plana,
irregular, área eritematosa.• Diâmetro da área: maior que 10mm O indivíduo
está infectado pelo M.tuberculosis ou foi vacinado com BCG nos últimos dois anos.
• Se for negativo, não se exclui a doença em pacientes imunocoprometidos ou vacinados.
Avaliação de contatos
• 1. Em caso de confirmação ou suspeita do paciente com tb, investiga-se o quanto antes as pessoas que são consideradas contatos.
• 2. O tipo de convívio deve ser listado (casa, trabalho, escola). Localizar endereço/telefone.
• 3. Realizar visita domiciliar.• Todos os contatos serão convidados a comparecer
à unidade de saúde para avaliação da saúde.