petição 1

Embed Size (px)

Citation preview

EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CVEL DA COMARCA DE ....

...................................(qualificao), residente e domiciliada ...., rep resentada neste ato por sua me .... (qualificao), residente e domiciliada na Rua .. .. n ...., portadora do CPF/MF n ...., por seus procuradores infra-assinados, insc ritos na OAB/.... sob n .... e ...., procurao anexa (doc. n ....), vem presena de V. Exa., com fundamento nos arts. n 159, 1518 e 1532 e 1537 a 1553 do CC e art. 275 II do CPC para propor: AO DE INDENIZAO POR ATO ILCITO CAUSADO POR ACIDENTE DE TRNSITO em face de ................................, pessoa jurdica de direito privado, c om sede na Rua .... n ...., na Cidade de ...., pelos fatos e motivos abaixo expos tos: 1 - DOS FATOS: A Requerida proprietria do veculo ...., marca ...., modelo ...., cor ...., tipo .. .., placas ...., conforme Boletim de Ocorrncia de Acidente de Trnsito, expedido pe la .... (docs. n .... a ....). Acontece que, nesta Cidade, no dia .... de .... de ...., por volta .... horas, o veculo acima descrito, de propriedade da Requerida, na oportunidade conduzido po r .................... (qualificao), residente e domiciliado na Rua .... n ...., na Cidade de ...., trafegava pela Rua ...., sentido ...., via preferencial a sua, vindo a colidir transversalmente com a motocicleta de propriedade de ...., marca ...., ano ...., cor .... placas ...., conduzida por .... .....................( qualificao), residente e domiciliado na ...., Cidade ...., pai da Requerente (cert ido de nascimento em anexo - doc. n ....), o qual, em razo ferimentos sofridos no a cidente, veio a falecer minutos aps, na .... (doc. n .... e ....). Como se infere no Boletim de Ocorrncia de Acidente de Trnsito, o preposto da Reque rida invadiu a via preferencial, no cruzamento das ruas ...., atingindo violenta mente o condutor da motocicleta que, na tentativa de evitar o acidente, procurou acompanhar o Onibus, procedendo manobra a sua esquerda, contudo, no conseguindo evitar a coliso, que, infelizmente, lhe causou a morte (o grfico do rgo competente e xplica com toda preciso o acidente - doc. n ....). Desta forma, Excelncia, a culpa total do acidente recai sobre o condutor do veculo de propriedade da Requerida, seu funcionrio, que por imprudncia, adentrou a via p referencial, devidamente sinalizada, comprovando a falta de ateno, notamente, por estar trafegando em via do permetro urbano e no tendo o devido cuidado, alm de, con forme testemunhas, estar em velocidade incompatvel com o local. Configuram estas a responsabilidade da Requerida, eis que o motorista imprudente conduzia um veculo de sua propriedade, com seu consentimento, uma vez que seu fu ncionrio, cabendo, portanto, responder pelos danos causados em razo do acidente. A vtima fatal, ...., era pai da Requerente, menor de tenra idade, que com seu tra balho proporciona-lhe todo o sustento e condies para uma vida digna, conforme comp rovantes de salrios anexos. (docs. n .... a ....). Com a morte trgica e violenta de seu pai, a menor Requerente perdeu, alm da compan hia imprescindvel de um membro de sua famlia, aquele que lhe daria toda educao neces sria para a vida, bem como o seu sustento.

2 - A PRETENSO DO AUTOR TEM APARO LEGAL: "Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia, ou imprudncia, violar direito, ou causar prejuzo a outrem, fica obrigado a reparar o dano." (art. 159 CC). A verificao da culpa e a avaliao da responsabilidade regulam-se pelo disposto no Cdig o Civil arts. 1518 a 1532 e 1537 a 1553. In casu, o ato ilcito resultou da imprudncia do motorista ao transpor a via prefer encial, como dispe o art. 159 do CC, se houver violao de direito ou prejuzo a outrem , o causador fica obrigado a reparar o dano. No art. 1521 do CC, ainda encontramos a norma: "Art. 1521 so tambm responsveis pela reparao civil: .... III - O patro, amo ou comitente por seus empregados, serviais e prepostos, no exer ccio de trabalho que lhes competir, ou por ocasio dele." A culpa do patro presumida, como j consta de smula do STF: Smula 341 - " presumida a culpa do patro ou comitente pelo ato culposo do empregado ou presposto." No mesmo sentido, pacfica jurisprudncia de nossos Tribunais: "O proprietrio de veculo responde pelos atos culposos de terceiros; se a estes ent regou livremente sua direo sendo seu empregado ou no. Responde materialmente pelos danos que este terceiro causar a outrem." (RT 450/099; 455/093). Pelo que se depreende do aspecto legal, provada a culpa e existncia do dano, fica a R obrigada ao pagamento, atravs de indenizao, o lucro cessante e o dano emergente , conforme dispe o art. 1537, incisos I e II, do Cdigo Civil. "Art. 397 - o direito prestao de alimentos recproco entre pais e filhos, e extensiv o a todos os ascendentes, recaindo a obrigao nos mais prximos em grau, uns em falta de outros." Assim, como a indenizao no fonte de enriquecimento nem de empobrecimento, ela deve, pelo menos, restabelecer o estado anterior do dano. Tal indenizao mantm o carter am plo de ressarcimento que se h de projetar para o futuro, a todo momento como se a vtima no houvesse sido morta. Segundo JOS AGUIAR DIAS, no volume II, 4 edio n 229, pg 601 DA RESPONSABILIDADE CIVIL : "O responsvel obrigado a repor beneficirios da vtima na situao em que estariam, sem o dano". "Art. 1518 do CC - Os bens do responsvel pela ofensa ou violao do direito de outrem ficam sujeitos a reparao do dano causado e, se tiver mais de um autor a ofensa, t odos respondero solidariamente pela reparao." "Art. 1537 CC - A indenizao, no caso de homicdio, consiste: I - No pagamento das despesas com o tratamento da vtima, seu funeral e o luto da famlia.

II - Na prestao de alimentos as pessoas a quem o defunto os devia." Doutrinariamente, para demonstrar a responsabilidade da Requerida pelos danos ca usados, podemos citar os seguintes renomados professores: Em QUESTES CIVIS CONTROVERTIDAS, do eminente Paulo Lucio Nogueira, 2 ed. 1.978, p. 333 diz que: "O dono do veculo responsvel pelos danos que venha causar a terceiros, mesmo que no esteja dirigindo na ocasio do evento." Em COMENTRIOS AO CDIGO CIVIL BRASILEIRO, de Clovis Bevilaqua, vol. 4, 3 tiragem, p. 667/668, sustenta que: "A responsabilidade, pelos que outros praticam, funda-se na falta de vigilncia (c ulpa in vigilando), que a posio da pessoa impe. O fundamento da responsabilidade do patro, amo ou comitente pelos atos de seus empregados, serviais e prepostos e a i mprudncia na escolha dessas pessoas (culpa in eligendo)." A indenizao dos danos pessoais dever durar, pelo menos, at o tempo de vida provvel da s vtimas, se vivessem, consoante ao bom senso e a jurisprudncia dominante que vem adotando critrio mais justo na durao de vida das vtimas, que de 65 (sessenta e cinco ) anos de idade. TJ Acrdo n 181 "Acordam os Juizes da Quarta Cmara Cvel do Tribunal de Justia do Estado do Paran, po r votao unnime, em dar provimento em parte, a apelao, para que a liquidao se faa por itramento, considerando-se o limite de vida provvel da vtima em sessenta e cinco ( 65) anos, no mais mantida a deciso." "2 Cam. do TJ AP n 275/598, in RT n 536/117. A DERSA responde por ato culposo do motorista de empreiteira sua. A penso devida a beneficirios de vtima que faleceu em coliso de veculo perdura at a data em que essa vtima completaria 65 anos. A atualizao obedece a das ORTN." DAS PROVAS O laudo pericial, o qual retrata com fidelidade a ocorrncia do acidente, j prova m ais que suficiente da imprudncia do motorista da R que, ao adentrar imprudentement e na via preferencial, causou o acidente, parando somente .... (....) metros dep ois da coliso, o que comprova o excesso de velocidade praticado. Conforme o depoimento das testemunhas no inqurito policial, em anexo (docs. n .... e ....), v-se perfeitamente que o motorista da R, alm de imprudncia de transpor uma via preferencial sem a devida cautela, imprimia velocidade incompatvel com a do local do acidente, seno vejamos: Depoimento de .... "... descia um caminho furgo em velocidade um tanto alta; que, esse caminho no dimin uiu a velocidade ao se aproximar com o cruzamento com a rua....; que, nesse mesm o instante o depoente viu, no sentido centro, trafegava uma motocicleta ..." "... que, essa moto desenvolvia velocidade baixa, porm coincidiu no cruzamento su rgiu o Onibus, que assim como vinha, em velocidade um tanto alta, adentrou a via preferencial, fosse; que, o motoqueiro, vendo que ia se chocar contra o Onibus,

tentou guinar para a esquerda ..." "... em seguida o rodado traseiro esquerdo do caminho passou sobre o corpo do mot oqueiro que nem gritou ..." "... Sendo que o Onibus, como descia, ia em velocidade um tanto alta para o loca l e tem plena certeza que o mesmo no parou e to pouco diminuiu a velocidade no cru zamento, dando origem ao acontecimento ..." DO DANO O "de cujus", com o seu salrio, contribua para o sustento e manuteno do lar, perda e sta que clama por reposio. Para que se tenha uma base de clculo desta reposio, anexamos a esta os vencimentos dos ltimos 12 meses de servios do "de cujus", cuja ltima remunerao mensal foi de R$ . ... (....). Ainda, resta o dano moral, uma vez que o falecido deixa uma criana de menos de .. .. (....) meses sem pai, tirando desta a companhia imprescindvel deste. Vossa Excelncia, no elevado saber jurdico e bom senso, certamente ao sentenciar. p esar o dano e sua reposio nos aspectos subjetivos e objetivos. DO PEDIDO Face ao exposto, requer: A citao da R, na pessoa de seu representante legal, para tomar conhecimento dos ter mos desta inicial de AO DE REPARAO DE DANO POR ATO ILCITO CAUSADO POR ACIDENTE DE TRNS ITO, ofertando a sua defesa (CPC art. 278, "caput"), sob pena de revelia (CPC ar t. 319), devendo comparecer Audincia de Instruo e Julgamento, tudo em obedincia as n ormas referentes ao procedimento sumrio, previsto nos arts. 276 a 280 do CPC. A produo de todos os meios de provas em direito admitidos, notadamente, documental , pericial e testemunhal, conforme rol abaixo relacionado, e a juntada de novos documentos, se necessrios. Pagamento a ser arbitrado pelo MM. Juiz como indenizao pelos ganhos que deixara de receber, a ttulo de lucros cessantes, uma vez que, conforme certido de nascimento em anexo, .... tinha .... (....) anos, recebendo R$ .... (....) mensais, atende ndo-se a expectativa de vida do brasileiro de 65 (sessenta e cinco) anos. Pagamento do funeral no valor de R$ .... (....), conforme nota fiscal em anexo ( doc. n ....). Ressarcimento por dano moral, pela falta que far o Pai a menor, uma vez que no ter a companhia e o acompanhamento to necessrio para sua boa educao. Requer-se, ainda, na eventualidade de parte da condenao ser estipulada em penso ou pagamentos mltiplos, seja obrigada a Requerida a constituir Fundo ou Cauo, que asse gure, de per si, o cumprimento das obrigaes indenizatrias. A incidncia de juros, bem como a correo monetria correspondente a cada um dos valore s indenizatrios e despesas efetuadas. A aplicao do art. 20 do CPC, com o pagamento pela R das custas processuais e honorri os de advogado na base de 20%.

D-se causa para efeitos fiscais o valor de R$ .... (....). Termos em que, Pede deferimento. ...., .... de .... de .... .................. Advogado OAB/...

EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CVEL DA COMARCA DE ....

............................................, (qualificao), residente e domiciliad o na Rua .... n ...., nesta cidade de ...., por seu advogado infra-assinado, (man dato incluso), com escritrio profissional a Rua .... n ...., nesta cidade, onde re cebe intimaes, vem, mui respeitosamente presena de V. Exa., para promover a present e: AO DE COBRANA PELO RITO SUMRIO contra .............................., (qualificao), pessoa jurdica de direito pri vado, inscrita no CGC/MF sob n ...., com sede na Rua .... n ...., pelos fatos e fu ndamentos de direito que passa a aduzir: O requerente proprietrio do imvel situado na Rua .... n...., o qual se encontrava l ocado a ...., tendo como fiadora e principal pagadora, a requerida ...., conform e contrato de locao em anexo; Ocorre, porm, que ao trmino da relao "ex locato", o locador pode constatar mediante vistoria (anexa) do referido imvel, que este se encontrava em estado de depreciao e totalmente inapto constituir uma nova relao locatcia; O locatrio, porm, deixou de pr oceder os reparos a que estava obrigado a fazer quando da entrega das chaves, co nforme expressamente estipulado na clusula nona do incluso contrato de locao, agind o, desse modo, ao arrepio das disposies legais e contratuais que regulam a extinta relao locatcia existente entre as partes;

A requerida, portanto, na qualidade de fiadora, e nos termos do contrato de locao, solidariamente responsvel pelas obrigaes decorrentes do contrato de locao, razo pela qual devero ser compelidos ao pagamento referente s depreciaes ocasionadas pelo loca trio no imvel em questo; o ensinamento do Mestre Slvio Capanema: " da essncia da locao a obrigao de restituir a coisa locada no estado em que foi receb ida, o que s possvel se o locatrio der ela o trato que o homem de prudncia normal de dica conservao de seus prprios bens." (Da Ao de Despejo, Editora Forense, 1.994) No mesmo sentido, o parecer de Slvio de Salvo Venoza: "Se o locatrio deve cuidar do prdio com o mesmo cuidado como se fosse seu, deve re parar os danos praticados no imvel por todos que dele se utilizam, sob sua relao lo catcia. A nova lei ampliativa. Cuida dos danos praticados por qualquer pessoa do relacionamento do inquilino, at mesmo simples visitantes. E no poderia ser de outr a forma, j que esta responsabilidade decorre da posse direta exercida por ele e d o dever de restituir a coisa no estado em que a recebeu ..." (g.n - in Nova lei do Inquilinato Comentada, Atlas, 1.992) tambm unssona a jurisprudncia:

"RESPONSABILIDADE CIVIL. REPARAO DE DANOS EM IMVEL URBANO. LOCAO RESIDENCIAL FINDA. D EVOLUO DO IMVEL SEM CONDIES DE USO. OBRIGAO CONTRATUAL. DANOS APURADOS POR ORAMENTO. CEDNCIA: Findo o contrato de locao residencial e no tendo o locatrio entregue o imvel nas mesmas condies que o recebeu, responde estes e seus fiadores pelos reparos dev idos, na forma contratual. Se, ao entregar o imvel locado, o locatrio no comprovou por vistas condies de uso prevalecem, para os fins de apurao dos danos e de sua inde nizao, a vistoria apresentada pelo locador e os oramentos fornecidos por firma espe cializadas e idneas". (Apelao Cvel, n 1.943, de Londrina, 2 Vara, Acrdo n 86 do Trib de Alada do Estado do Paran).

"RESPONSABILIDADE CIVIL. Reparao de danos em prdio alugado. Entrega do prdio sem as condies normais de uso. Obrigao inadimplida. Ao Procedente. Se o locatrio, em clusula pressa contratual, assumiu o dever de restituir o locado no estado em que o rece beu e ainda obrigou-se a trazer o imvel em boas condies de pinturas, pisos, vidraas e outros pertences do imvel, em perfeito estado de conservao, procede o pedido de r essarcimento as despesas efetuadas pelo locador, na reparao daqueles bens. Apelo d esprovido.(Apelao Cvel n. 90/83, de Curitiba, 2 Vara, Acrdo 17005 do Tribunal de Alad o Estado do Paran). Em virtude do estado precrio em que se encontra o imvel, necessrio que sejam realiz ados os seguintes reparos, conforme oramentos anexos: l. ORAMENTO - ...., em .../.../... ................... R$ .... ................... R$ .... TOTAL........ R$ .... 2. ORAMENTO - ...., em .../.../... ................... R$ .... ................... R$ .... TOTAL........ R$ .... Assim o requerente credor dos requeridos pela quantia supra discriminada de R$ . ..., ao qual dever ser acrescido juros, correo monetria e demais consectrios legais;

Diante do exposto com fulcro no artigo 275, inciso II, letra "d" do Cdigo de Proc esso Civil, bem como pelos demais dispositivos legais aplicveis a espcie, REQUER s e digne Vossa Excelncia, com faculdade no artigo 172 pargrafo 2 do Cdigo de Processo Civil, determinar a citao dos requeridos, para que, querendo, contestem a present e, em dia e hora designada para audincia, sob pena de revelia e confisso. Outrossim, Requer, contestada ou no seja a presente JULGADA PROCEDENTE, nos termo s requeridos, para a condenao dos rus ao pagamento do principal, na importncia de R$ ...., devidamente acrescidas dos juros de mora, correo monetria, custas processuai s e honorrios advocatcios, na base usual de 20% (vinte por cento), sobre o valor t otal do dbito, como de direito. Finalmente, requer provar os fatos articulados na presente, pela documentao anexa, oitiva de testemunhas, conforme rol abaixo, depoimento pessoal dos requeridos, sob pena de confesso, percia na forma do artigo 420 do Cdigo de Processo Civil, be m como por qualquer outro meio de prova em direito admitida e que venha a se faz er necessria no decorrer da instruo processual. D-se presente o valor R$ .... Nestes Termos Pede Deferimento ...., .... de .... de .... .................. Advogado OAB/...

AO DE INDENIZAO EM RITO SMARIO POR ACIDENTE DE TRNSITO

EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CVEL DA COMARCA DE ...... ..................

Nome..................................., (qualificao), pelo Advogado e Procurador que a presente assina, Dr. ..............., com escritrio profissional na Rua ... ................................. n ...., vem, respeitosamente, presena de V. Exa. , com base na lei adjetiva em vigncia, propor a presente

AO DE REPARAO DE DANOS, Causado em ACIDENTE DE VECULO, pelo procedimento SUMRIO, em fa ce a ............................., (qualificao) e ....................., (qualifi cao), pelos fatos e fundamentos jurdicos a seguir aduzidos: DOS FATOS 01) No dia ..../..../..., por volta das .... hs, no cruzamento da Rua .... e Rua ...., a Autora teve seu automvel ............, cor ...., placas ........., chass i ......, abalroado pelo automvel .................., tipo ............, placas . ........, de propriedade da R e no ato conduzido pelo segundo demandado. 02) A Autora deslocava-se pela Rua.............................................. ........ e, no cruzamento com a Rua ..........................................., tendo em vista a existncia de semforo, parou, pois o mesmo estava fechado. Um terceiro, que encontrava-se tambm parado no local, porm, sendo o primeiro a sai r, adentrou o sinal fechado, Por conseqncia, todos os veculos que estavam parados, aguardando o sinal abrir, avanaram alguns metros, porm, o segundo demandado, condu tor do veculo ambulncia, EM UM ATO INJUSTIFICADO, lanou o automvel sobre o veculo da Autora, atingindo a parte traseira, ocasionando danos materiais. 03) Em razo da coliso, sofreu a Autora, os danos econmicos descritos no doc. 06/08, na importncia de R$ (....), datado de .../.../..., emitido pela Concessionria ... ........................ 04) O evento ocorreu por culpa exclusiva do condutor da ambulncia, que com manife sta IMPRUDNCIA, NEGLIGNCIA e IMPERCIA, sem tomar as precaues que o local e as circuns tncias momentneas exigiam e pertinentes a um bom condutor, veio a chocar-se contra o veculo parado aguardando abrir o semforo. DA IMPRUDNCIA Foi imprudente o motorista da ambulncia, por ter conduzido seu veculo com arrojo, afoitamente face s circunstncias momentneas e locais. O local dos fatos rea central da cidade, onde existe um grande trfego de veculos e pessoas, logo, lhe competia, como um bom condutor, tomar todas as precaues necessri as para evitar o acidente. Com sua atitude, incorreu em uma desateno culpvel, lesando o patrimnio alheio. NEGLIGNCIA negligente, por desprezar, desatender no ter o cuidado necessrio para a prtica do a to. Faltou-lhe as diligncias necessrias para a execuo do avano no semforo, omitiu-se, inob servou as regras bsicas que o dever lhe impunha como motorista. DA IMPERCIA Agiu imperitamente, por ter realizado a conduo de seu veculo com ineficincia, talvez por erro ou engano, por no ter agido com a habilidade necessria que as circunstnci as exigiam. Foi imperito, por no ter conseguido segurar a ambulncia, logo lhe competia a efici ente ao de parar o veculo no local e distncia regulamentar, porm, nada disso fez, tor nando-se, portanto, a qualquer sorte imperito.

05) Quando do evento, o condutor da ambulncia, segundo demandado, assumiu toda a responsabilidade, inclusive, houve at acerto para que no dia seguinte, a Autora c omparecesse no endereo da R, para receber o montante dos danos, uma vez que necessr io era a exibio do oramento. Inmeras foram as vezes, que a Autora tentou a composio amigvel, sem com isto, lograr xito, viu-se obrigada a recorrer a tutela jurisdicional. 06) Conforme demonstra o contido nos documentos inclusos, doc. 06/10, dois oramen tos emitidos por CONCESSIONRIAS AUTORIZADAS, cujos valores para reparao do dano, im portam em R$ (....) e R$ (....) oramentos datados de .../.../... e .../.../..., r espectivamente. DO PEDIDO 07) Diante do exposto, REQUER: a) O recebimento com a determinao dos demais trmites legais; b) A citao da R na pessoa de seu Representante legal e o Ru pessoalmente, no endereo inicialmente declinado, para que caso queiram de forma conjunto ou individual, c ontestem a presente ao sob pena de revelia; c) A produo de todo o gnero de provas em direito admitido, em especial, o depoiment o pessoal do Representante legal da R e do Ru, sob pena de confisso, oitiva das tes temunhas arroladas, percias, avaliaes, juntada de documentos e outras provas necessr ias; d) O julgamento pela procedncia da presente ao, condenando os Rus solidrios ou indivi dualmente, ao pagamento de R$ (....), referente aos prejuzos econmicos sofridos pe la Autora, em decorrncia do ato praticado pelo segundo demandado com o veculo da R, acrescidos de juros e correes legais, desde ..../.../..., at a data do efetivo pag amento, mais custas, despesas, sucumbncia e honorrios advocatcios na ordem de 20% s obre o valor da condenao e demais condenaes de estilo; D-se a causa o valor de R$ (....), para efeitos fiscais. Nestes termos, Pede Deferimento................................ .........................., .... de .... de ......... ____________________________ Advogado OAB/...

AO DE REPARAO DE DANOS - RITO SUMRIO

EXMO. SR. DR. JUIZ DA .... VARA JUDICIRIA DO .........................

....................................... (qualificao), residente e domiciliada nest a Capital, na Rua .............................................. n ...., vem, a p resena de Vossa Excelncia, por seu advogado e procurador, infra-assinado, inscrito na OAB/........ n ..........., com escritrio profissional na Rua ................ ...................... n ......., em ............., onde recebe intimaes, propor, c omo de fato prope, contra UNIVERSIDADE FEDERAL ..................., Autarquia Fed eral, com sede na Rua ................................. n ........ e ............ ..... (qualificao), residente e domiciliado nesta Capital na Rua ................. .............. n ......, Bairro ........., a presente AO DE REPARAO DE DANOS - RITO S UMRIO fulcrada no art. 275, inciso II, letra "e" do Cdigo de Processo Civil, segun do as razes de fato e de direito que passa a expor para requer: DOS FATOS 1. A Requerente proprietria do veculo marca ...., modelo ...., placa ...., ano de fabricao ...., combustvel ...., chassis n .... (doc. anexo). 2. No dia ....... de ........... de ........., aproximadamente s ........ horas, o referido veculo, conduzido na ocasio por seu filho ..............., devidamente habilitado (doc. anexo), sofreu avarias de grande monta, em face do seguinte: a) O veculo .............. de propriedade da Requerente trafegava pela Rua ...... ....................., sentido ..........., em velocidade compatvel com as regras de trnsito, inclusive para o local. b) Na mesma Rua, em sentido contrrio, vinha trafegando o veculo .................. , placa ...., de propriedade da UNIVERSIDADE FEDERAL DE ............., dirigido por .............., motorista da entidade, dona do veculo. c) De inopino a .................. cortou a frente do ........... com objetivo d e ingressar esquerda e adentrar na Rua ........................ d) Diante de tal situao inusitada, o condutor do ........., a fim de evitar um aba lroamento de grandes propores, desviou para a direita indo de encontro a um poste, conforme consta da descrio do fato e respectivo croqui elaborado pelos plantonist as do BPTRAN, cujas peas fazem parte do Boletim de Ocorrncia n ........, anexo. 3. O .................. da Requerente sofreu danos, e para consert-lo temos os ora mentos elaborados: I. pela empresa ............ R$ ....... II. pela empresa ............ R$ ....... III. pela empresa ............. R$ ..... (documentos anexos). 4. Perante os plantonistas, os envolvidos no sinistro prestaram declaraes:

- O motorista do ...., de prprio punho declarou o seguinte: "O veculo ............ ......... cortou no sinal e tirei o carro para o lado para no acertar o motorista da ................. do MEC-UF.......... Se eu batesse na ......... eu haveria ferido o seu condutor gravemente, pois a ................... ficou parada litera lmente na contramo da Rua ........................ esquina com a Rua ............ ........" Por sua vez, o condutor da ............., se manifestou da seguinte forma:"Quand o eu estava subindo, o sinal estava no amarelo. Eu segurei e vi que o .......... ......... estava descendo em alta velocidade. Eu ia entrar esquerda quando o ... ............ pisou no freio e ele apavorou e foi contra o poste." 5. Do evento aqui tratado, vrias so as testemunhas. Mas, duas delas deixaram escri to no campo destinado s "Declaraes das Testemunhas", o que presenciaram: Com efeito, ............ expressou-se assim: "O condutor do ............... vinh a normalmente pela Rua ..........................., quando teve a frente cortada pelo irresponsvel do motorista da .................. Depois do baque afastou o v eculo para trs para no mostrar ao guarda a fechada que deu no motorista do ........ ........." A outra testemunha ..............., manifestou desta maneira:"Esperando o sinal da Rua ............................ esquina com a Rua ......................... fechar, notei a ................... vindo no sentido contrrio ao do ............. ....... Cortou-lhe a frente para entrar na Rua ............................... p ara a Rua ................................. O veculo .......... desviou da ...... ... vindo de encontro ao poste na esquina das duas Ruas." 6.O croqui realizado no local do acidente pelos patrulheiros do BPTRAN d uma idia panormica dos fatos, confirmando os registros do prprio Boletim de Ocorrncia, com t ambm o que afirmam as testemunhas do sinistro. Nenhuma dessas testemunhas diz que o ............ tivesse trafegando "em alta ve locidade". Esse veculo DESCIA (via em declive na esquina do acidente na Rua ................ ..... em marcha regulamentar e por estar absolutamente atento ao volante PERCEBE U a manobra irregular, irresponsvel e declaradamente imprudente do condutor da .. ................., quando acionou os freios do ......................, obrigando -se a CUIDAR PARA NO COLIDIR COM A .................... Para alcanar o seu objetiv o, cortada a frente de seu veculo, manobrou para a sua direita, indo colidir com o poste existente na esquina. A circunstncia de haver o Boletim de Ocorrncia assinalado uma frenagem de ........ ....... metros por parte do ................... no pesa no cmputo da motivao do acid ente, mesmo porque, sendo um automvel de pequeno porte e sem passageiros, alm do m otorista, a frenagem apenas demonstra que o sistema de freios e pneus estava em perfeita ordem mecnica. Com efeito, segundo a tabela do acatadssimo engenheiro .......................... , Acidentes de Trnsito na Justia, pg. ........ (doc. anexo) a velocidade desenvolvi da pelo .............. estava compatvel com as normas regulares de trnsito. 7. A causa primria ou adequada do sinistro foi, sem dvida alguma, a IMPRUDNCIA mani festa do condutor da ................., que infringiu as disposies estatudas do Reg ulamento do Cdigo Nacional de Trnsito: "Art. 175 - dever de todo condutor de veculo: I - Dirigir com ateno e os cuidados indispensveis segurana do trnsito."

8. O motorista da .................... NO PODIA E FEZ a irresponsvel CONVERGNCIA ES QUERDA de inopino, cortando a passagem do veculo .... 9. A jurisprudncia tem se mostrado contundente com relao aos casos semelhantes. "EMENTA - Responsabilidade Civil. imprudente o motorista que dirige numa via de mo dupla, converge esquerda, sem aguardar a passagem do outro veculo que vem em se ntido oposto. Provimento." (Ac. unn. n 22.551, da 3 C. Cvel do Tribunal de Alada do P R. Relator: Juiz Osires Fontoura - in "Dirio da Justia do Paran", de 10.12.85). 10. Nem mesmo a hiptese de velocidade alm da permitida por parte do .............. ......, o que no tem procedncia no caso, no ameniza a CULPA do motorista da ....... ........ Ao contrrio! Apenas para argumentar, viesse o ................. em "alta velocidade", era mais um motivo para que a ...................... aguardasse o momento seguro para convergir esquerda e no se precipitasse como fez. "EMENTA - ACIDENTE DE TRNSITO - CAUSA PREPONDERANTE - VECULOS TRANSITANDO EM SENTI DOS OPOSTOS - CAMINHO CUJO CONDUTOR FAZ CONVERSO SBITA ESQUERDA - INTERCEPTAO DA MARC HA DE MOTOCICLETA - PRETENDIDO EXCESSO DE VELOCIDADE DESTA - FATO DESINFLUENTE SENTENA MANTIDA. Caracteriza-se a culpa do motorista de caminho que, transitando em Avenida de duplo sentido de direo, converge inopinadamente esquerda para ingres sar em Rua transversal, cortando com isso a trajetria de motocicleta vinda em dir eo contrria. O eventual excesso de velocidade desta, nas circunstncias, no pode ser c onsiderada o fato sem o qual o acidente no ocorreria." (Ac. unn. n 941, da 8 C. Cvel do Trib. de Alada do Paran, Rel. Juiz Ruy Fernando de Oliveira - in "Dirio da Justia de Paran", de 28.02.1992.) 11. No resta a menor dvida de que o motorista da ........................ DEU CAUS A AO ACIDENTE e todos os elementos do prprio Boletim do Trnsito apontam-no como ir responsvel direo do veculo por ele conduzido e pertencente a Universidade Federal .. ................... 12. Nestas condies, os Requeridos so os nicos culpados pelo ato ilcito, de conformida de com os artigos 159, 1.518, 1.521, inciso III, do Cdigo Civil e art. 37, 6 da Co nstituio Federal. 13. Dos trs oramentos realizados para verificao dos danos causados no .............. ... de propriedade da Requerente, o de menor valor o da empresa ................ ...., no valor de R$ ....... Sendo este o valor, atualizado monetariamente, que dever compor a indenizao. ANTE O ACIMA EXPOSTO, requer a V. Exa. determine a citao dos Requeridos, sendo a U niversidade Federal ................., na pessoa de seu representante legal, nos endereos antes indicados, para que compaream audincia previamente designada, apres entando defesa caso queiram, sob pena de revelia, prosseguindo-se nos ulteriores termos de direito, para a final ser a ao julgada procedente com a condenao dos Requ eridos ao pagamento do valor de R$ ..............., acrescidos de juros de mora, atualizao monetria deste a data do evento, custas processuais e honorrios de advoga do na base usual de .........% sobre o valor total do dbito e demais cominaes legai s. Para prova do alegado, so anexados os documentos instrutivos da presente, e reque r a ouvida dos Requeridos, sob pena de confesso, bem como das testemunhas abaixo arroladas, as quais devero ser intimadas a comparecer audincia previamente design ada. D-se presente o valor de R$ ......... Termos em que

Pede e Espera Deferimento Local ................, Data ........ de ............ de ......... __________________ Advogado

AO DE REPARAO DE DANOS - RITO SUMRIO

EXMO. SR. DR. JUIZ DA .... VARA JUDICIRIA DO .........................

....................................... (qualificao), residente e domiciliada nest a Capital, na Rua .............................................. n ...., vem, a p resena de Vossa Excelncia, por seu advogado e procurador, infra-assinado, inscrito na OAB/........ n ..........., com escritrio profissional na Rua ................ ...................... n ......., em ............., onde recebe intimaes, propor, c omo de fato prope, contra UNIVERSIDADE FEDERAL ..................., Autarquia Fed eral, com sede na Rua ................................. n ........ e ............ ..... (qualificao), residente e domiciliado nesta Capital na Rua ................. .............. n ......, Bairro ........., a presente AO DE REPARAO DE DANOS - RITO S UMRIO fulcrada no art. 275, inciso II, letra "e" do Cdigo de Processo Civil, segun do as razes de fato e de direito que passa a expor para requer: DOS FATOS 1. A Requerente proprietria do veculo marca ...., modelo ...., placa ...., ano de fabricao ...., combustvel ...., chassis n .... (doc. anexo). 2. No dia ....... de ........... de ........., aproximadamente s ........ horas, o referido veculo, conduzido na ocasio por seu filho ..............., devidamente habilitado (doc. anexo), sofreu avarias de grande monta, em face do seguinte: a) O veculo .............. de propriedade da Requerente trafegava pela Rua ...... ....................., sentido ..........., em velocidade compatvel com as regras de trnsito, inclusive para o local. b) Na mesma Rua, em sentido contrrio, vinha trafegando o veculo .................. , placa ...., de propriedade da UNIVERSIDADE FEDERAL DE ............., dirigido por .............., motorista da entidade, dona do veculo. c) De inopino a .................. cortou a frente do ........... com objetivo d e ingressar esquerda e adentrar na Rua ........................ d) Diante de tal situao inusitada, o condutor do ........., a fim de evitar um aba lroamento de grandes propores, desviou para a direita indo de encontro a um poste, conforme consta da descrio do fato e respectivo croqui elaborado pelos plantonist as do BPTRAN, cujas peas fazem parte do Boletim de Ocorrncia n ........, anexo.

3. O .................. da Requerente sofreu danos, e para consert-lo temos os ora mentos elaborados: I. pela empresa ............ R$ ....... II. pela empresa ............ R$ ....... III. pela empresa ............. R$ ..... (documentos anexos). 4. Perante os plantonistas, os envolvidos no sinistro prestaram declaraes: - O motorista do ...., de prprio punho declarou o seguinte: "O veculo ............ ......... cortou no sinal e tirei o carro para o lado para no acertar o motorista da ................. do MEC-UF.......... Se eu batesse na ......... eu haveria ferido o seu condutor gravemente, pois a ................... ficou parada litera lmente na contramo da Rua ........................ esquina com a Rua ............ ........" Por sua vez, o condutor da ............., se manifestou da seguinte forma:"Quand o eu estava subindo, o sinal estava no amarelo. Eu segurei e vi que o .......... ......... estava descendo em alta velocidade. Eu ia entrar esquerda quando o ... ............ pisou no freio e ele apavorou e foi contra o poste." 5. Do evento aqui tratado, vrias so as testemunhas. Mas, duas delas deixaram escri to no campo destinado s "Declaraes das Testemunhas", o que presenciaram: Com efeito, ............ expressou-se assim: "O condutor do ............... vinh a normalmente pela Rua ..........................., quando teve a frente cortada pelo irresponsvel do motorista da .................. Depois do baque afastou o v eculo para trs para no mostrar ao guarda a fechada que deu no motorista do ........ ........." A outra testemunha ..............., manifestou desta maneira:"Esperando o sinal da Rua ............................ esquina com a Rua ......................... fechar, notei a ................... vindo no sentido contrrio ao do ............. ....... Cortou-lhe a frente para entrar na Rua ............................... p ara a Rua ................................. O veculo .......... desviou da ...... ... vindo de encontro ao poste na esquina das duas Ruas." 6.O croqui realizado no local do acidente pelos patrulheiros do BPTRAN d uma idia panormica dos fatos, confirmando os registros do prprio Boletim de Ocorrncia, com t ambm o que afirmam as testemunhas do sinistro. Nenhuma dessas testemunhas diz que o ............ tivesse trafegando "em alta ve locidade". Esse veculo DESCIA (via em declive na esquina do acidente na Rua ................ ..... em marcha regulamentar e por estar absolutamente atento ao volante PERCEBE U a manobra irregular, irresponsvel e declaradamente imprudente do condutor da .. ................., quando acionou os freios do ......................, obrigando -se a CUIDAR PARA NO COLIDIR COM A .................... Para alcanar o seu objetiv o, cortada a frente de seu veculo, manobrou para a sua direita, indo colidir com o poste existente na esquina. A circunstncia de haver o Boletim de Ocorrncia assinalado uma frenagem de ........ ....... metros por parte do ................... no pesa no cmputo da motivao do acid ente, mesmo porque, sendo um automvel de pequeno porte e sem passageiros, alm do m otorista, a frenagem apenas demonstra que o sistema de freios e pneus estava em perfeita ordem mecnica.

Com efeito, segundo a tabela do acatadssimo engenheiro .......................... , Acidentes de Trnsito na Justia, pg. ........ (doc. anexo) a velocidade desenvolvi da pelo .............. estava compatvel com as normas regulares de trnsito. 7. A causa primria ou adequada do sinistro foi, sem dvida alguma, a IMPRUDNCIA mani festa do condutor da ................., que infringiu as disposies estatudas do Reg ulamento do Cdigo Nacional de Trnsito: "Art. 175 - dever de todo condutor de veculo: I - Dirigir com ateno e os cuidados indispensveis segurana do trnsito." 8. O motorista da .................... NO PODIA E FEZ a irresponsvel CONVERGNCIA ES QUERDA de inopino, cortando a passagem do veculo .... 9. A jurisprudncia tem se mostrado contundente com relao aos casos semelhantes. "EMENTA - Responsabilidade Civil. imprudente o motorista que dirige numa via de mo dupla, converge esquerda, sem aguardar a passagem do outro veculo que vem em se ntido oposto. Provimento." (Ac. unn. n 22.551, da 3 C. Cvel do Tribunal de Alada do P R. Relator: Juiz Osires Fontoura - in "Dirio da Justia do Paran", de 10.12.85). 10. Nem mesmo a hiptese de velocidade alm da permitida por parte do .............. ......, o que no tem procedncia no caso, no ameniza a CULPA do motorista da ....... ........ Ao contrrio! Apenas para argumentar, viesse o ................. em "alta velocidade", era mais um motivo para que a ...................... aguardasse o momento seguro para convergir esquerda e no se precipitasse como fez. "EMENTA - ACIDENTE DE TRNSITO - CAUSA PREPONDERANTE - VECULOS TRANSITANDO EM SENTI DOS OPOSTOS - CAMINHO CUJO CONDUTOR FAZ CONVERSO SBITA ESQUERDA - INTERCEPTAO DA MARC HA DE MOTOCICLETA - PRETENDIDO EXCESSO DE VELOCIDADE DESTA - FATO DESINFLUENTE SENTENA MANTIDA. Caracteriza-se a culpa do motorista de caminho que, transitando em Avenida de duplo sentido de direo, converge inopinadamente esquerda para ingres sar em Rua transversal, cortando com isso a trajetria de motocicleta vinda em dir eo contrria. O eventual excesso de velocidade desta, nas circunstncias, no pode ser c onsiderada o fato sem o qual o acidente no ocorreria." (Ac. unn. n 941, da 8 C. Cvel do Trib. de Alada do Paran, Rel. Juiz Ruy Fernando de Oliveira - in "Dirio da Justia de Paran", de 28.02.1992.) 11. No resta a menor dvida de que o motorista da ........................ DEU CAUS A AO ACIDENTE e todos os elementos do prprio Boletim do Trnsito apontam-no como ir responsvel direo do veculo por ele conduzido e pertencente a Universidade Federal .. ................... 12. Nestas condies, os Requeridos so os nicos culpados pelo ato ilcito, de conformida de com os artigos 159, 1.518, 1.521, inciso III, do Cdigo Civil e art. 37, 6 da Co nstituio Federal. 13. Dos trs oramentos realizados para verificao dos danos causados no .............. ... de propriedade da Requerente, o de menor valor o da empresa ................ ...., no valor de R$ ....... Sendo este o valor, atualizado monetariamente, que dever compor a indenizao. ANTE O ACIMA EXPOSTO, requer a V. Exa. determine a citao dos Requeridos, sendo a U niversidade Federal ................., na pessoa de seu representante legal, nos endereos antes indicados, para que compaream audincia previamente designada, apres entando defesa caso queiram, sob pena de revelia, prosseguindo-se nos ulteriores termos de direito, para a final ser a ao julgada procedente com a condenao dos Requ eridos ao pagamento do valor de R$ ..............., acrescidos de juros de mora,

atualizao monetria deste a data do evento, custas processuais e honorrios de advoga do na base usual de .........% sobre o valor total do dbito e demais cominaes legai s. Para prova do alegado, so anexados os documentos instrutivos da presente, e reque r a ouvida dos Requeridos, sob pena de confesso, bem como das testemunhas abaixo arroladas, as quais devero ser intimadas a comparecer audincia previamente design ada. D-se presente o valor de R$ ......... Termos em que Pede e Espera Deferimento Local ................, Data ........ de ............ de ......... __________________ Advogado TESTEMUNHAS: Nome .................... Endereo ............... Telefone...............

Ao de Indenizao em Rito Sumrio por Acidente de Trnsito O acidente de trnsito foi causado pela culpa exclusiva do ru que veio colidir com a parte traseira do veculo da autora que estava parado em semforo. EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CVEL DA COMARCA DE ....

...................................., (qualificao), pelo Advogado e Procurador que a presente assina, Dr. ...., com escritrio profissional na Rua .... n ...., vem, respeitosamente, presena de V. Exa., com base na lei adjetiva em vigncia, propor a presente AO DE REPARAO DE DANOS, Causado em ACIDENTE DE VECULO, pelo procedimento SUMRIO, em fa ce a ............................., (qualificao) e ...., (qualificao), pelos fatos e fund amentos jurdicos a seguir aduzidos: DOS FATOS

01) No dia ..../..../..., por volta das .... hs, no cruzamento da Rua .... e Rua ...., a Autora teve seu automvel ...., cor ...., placas ...., chassi ...., abalr oado pelo automvel ...., tipo ...., placas ...., de propriedade da R e no ato cond uzido pelo segundo demandado. 02) A Autora, deslocava-se pela Rua .... e, no cruzamento com a Rua ...., tendo em vista a existncia de semforo, parou, pois o mesmo estava fechado. Um terceiro, que encontrava-se tambm parado no local, porm, sendo o primeiro a sai r, adentrou o sinal fechado, Por consequncia, todos os veculos que estavam parados , aguardando o sinal abrir, avanaram alguns metros, porm, o segundo demandado, con dutor do veculo ambulncia, EM UM ATO INJUSTIFICADO, lanou o automvel sobre o veculo d a Autora, atingindo a parte traseira, ocasionando danos materiais. 03) Em razo da coliso, sofreu a Autora, os danos econmicos descritos no doc. 06/08, na importncia de R$ .... (....), datado de .../.../..., emitido pela Concessionri a .... 04) O evento ocorreu por culpa exclusiva do condutor da ambulncia, que com manife sta IMPRUDNCIA, NEGLIGNCIA e IMPERCIA, sem tomar as precaues que o local e as circuns tncias momentneas exigiam e pertinentes a um bom condutor, veio a chocar-se contra o veculo parado aguardando abrir o semforo. DA IMPRUDNCIA Foi imprudente o motorista da ambulncia, por ter conduzido seu veculo com arrojo, afoitamente face as circunstncias momentneas e locais. O local dos fatos, rea central da cidade, onde existe um grande trfego de veculos e pessoas, logo, lhe competia, como um bom condutor, tomar todas as precaues necessr ias para evitar o acidente. Com sua atitude, incorreu em uma desateno culpvel, lesando o patrimnio alheio. NEGLIGNCIA negligente, por desprezar, desatender no ter o cuidado necessrio para a prtica do a to. Faltou-lhe as diligncias necessrias para a execuo do avano no semforo, omitiu-se, inob servou as regras bsicas que o dever lhe impunha como motorista. DA IMPERCIA Agiu imperitamente, por ter realizado a conduo de seu veculo com ineficincia, talvez por erro ou engano, por no ter agido com a habilidade necessria que as circunstnci as exigiam. Foi imperito, por no ter conseguido segurar a ambulncia, logo lhe competia a efici ente ao de parar o veculo no local e distncia regulamentar, porm, nada disso fez, tor nando-se, portanto, a qualquer sorte imperito. 05) Quando do evento, o condutor da ambulncia, segundo demandado, assumiu toda a responsabilidade, inclusive, houve at acerto para que no dia seguinte, a Autora c omparecesse no endereo da R, para receber o montante dos danos, uma vez que necessr io era a exibio do oramento.

Inmeras foram as vezes, que a Autora tentou a composio amigvel, sem com isto, lograr xito, viu-se obrigada a recorrer a tutela jurisdicional. 06) Conforme demonstra o contido nos documentos inclusos, doc. 06/10, dois oramen tos emitidos por CONCESSIONRIAS AUTORIZADAS, cujos valores para reparao do dano, im portam em R$ .... (....) e R$ .... (....) oramentos datados de .../.../... e .../ .../..., respectivamente. DO PEDIDO 07) Diante do exposto, REQUER: a) o recebimento com a determinao dos demais trmites legais; b) a citao da R na pessoa de seu Representante legal e o Ru pessoalmente, no endereo inicialmente declinado, para que caso queiram de forma conjunto ou individual, c ontestem a presente ao sob pena de revelia; c) a produo de todo o gnero de provas em direito admitido, em especial, o depoiment o pessoal do Representante legal da R e do Ru, sob pena de confisso, oitiva das tes temunhas arroladas, percias, avaliaes, juntada de documentos e outras provas necessr ias; d) o julgamento pela procedncia da presente ao, condenando os Rus solidrios ou indivi dualmente, ao pagamento de R$ .... (....), referente aos prejuzos econmicos sofrid os pela Autora, em decorrncia do ato praticado pelo segundo demandado com o veculo da R, acrescidos de juros e correes legais, desde ..../.../..., at a data do efetiv o pagamento, mais custas, despesas, sucumbncia e honorrios advocatcios na ordem de 20% sobre o valor da condenao e demais condenaes de estilo; D-se a causa o valor de R$ .... (....), para efeitos fiscais. Nestes termos, Pede Deferimento. ...., .... de .... de .... .................. Advogado OAB/...

Ao de Indenizao por Acidente Automobilstico A autora foi vtima de acidente automobilstico causado por empregado da empresa-r, s ofrendo danos morais, patrimoniais e estticos. Requer o ressarcimento pelos valor es despendidos, lucro cessante e dano emergente. EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CVEL DA COMARCA DE ....

................................. (qualificao), portadora da Cdula de Identidade/RG n...., residente na Rua .... n ...., por seu procurador subscrito, conforme os te rmos da inclusa procurao e substabelecimento, vem respeitosamente presena de V. Exa ., com fundamento nos artigos 159 do Cdigo Civil, 275 do Cdigo de Processo Civil e 5 da Constituio Federal, propor a presente AO DE INDENIZAO contra: ......................................, pessoa jurdica de direito privado com sede na Rua .... n ...., na Cidade e Comarca de ...., neste estado, pelos mo tivos que passa a expor: 1. DOS FATOS Em .../.../..., por volta da ...., a autora .... foi vtima de acidente de trnsito ocorrido na confluncia das Ruas ...., na ocasio em que estando na companhia de ... . que pilotava a motocicleta de placas ...., foi colhida pelo veculo .... de plac as ...., em alta velocidade, de propriedade da r e conduzido por seu empregado .. .., o qual aps a ocorrncia, evadiu-se do local tendo causado considerveis danos mat eriais na motocicleta e gravssimas leses na autora, as quais a impossibilitaram de exercer suas atividades por mais de ano, restando como seqelas, deformidades per manentes no membro inferior esquerdo, alm do dano esttico em razo da inmeras cirurgi as realizadas. 2. DA RESPONSABILIDADE Primeiramente, destaca-se que de certa maneira a r honrou o ressarcimento prelimi nar das despesas efetuadas com a autora e seu acompanhante, todavia, irrisrias di ante da amplitude em que se desenvolveu o tratamento da autora. Sobre responsabilidade civil pelos danos causados, a melhor doutrina define que seu objetivo primordial restaurar a harmonia moral e patrimonial sofridas pela a utora, aps o acidente causado pela r, obrigando esta reparao dos danos, isenta de qu alquer excludente. Com efeito, no h como caracterizar em nico argumento sequer em favor da defesa que pretenda a r, sendo culpada do evento, considerada ainda, a evaso de seu empregado do local. Maria Helena Diniz, em sua obra "Obrigaes", define: "A responsabilidade civil aplicao das medidas que obriguem uma ou mais pessoas, a

repararem o dano moral ou patrimonial causado a terceiro, em razo do ato por ela praticado, por pessoa por quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposio legal." Inconteste por igual, a caracterizao do ato ilcito praticado pelo empregado da r, qu e agiu culposamente, em desacordo com a norma jurdica destinada a proteger intere ssas alheios, violando direito subjetivo individual e causando prejuzo, cuja ocor rncia cria o dever de indenizar referida leso. Ademais, o evento danoso restou perfeito e acabado, tendo em vista que preencheu os fundamentos bsicos necessrios, ou seja, havia um dever preexistente e a imputao do resultado conscincia de seu autor. Sem embargos, a culpa da r no acata defesa. Em sentido amplo, a culpa pode ser def inida como a violao de um dever jurdico em decorrncia do fato de omitir-se na dilignc ia necessria quanto preveno do dano. Conforme demonstram os depoimentos prestados pelas testemunhas, o condutor do vec ulo da r, no atendeu ao sinal luminoso de "pare" (vermelho), invadindo a preferenc ial e vindo a atingir a autora e seu companheiro que ocupavam a motocicleta. Neg ligentemente, inobservou as normas que ordenam o agir com ateno, abstraindo-se da cautela necessria na conduo do veculo. A culpa grave. De contedo "in eligendo", decorreu da falta de ateno com os procedim entos normais das normas de trnsito, refletida pela m escolha do profissional a su a posio, o qual por inaptido ou inabilidade veio a ocasionar prejuzo e dano autora. Em sede de estudos sobre a negligncia, Irineu A. Pedrotti , em sua obra "Responsa bilidade Civil", trata: "Negligncia significa desprezar, desatender. a falta de diligncia na prtica ou real izao de um ato. Em termos jurdicos pode-se concluir pela omisso ou no observncia de um dever a cargo do agente compreendido nas precaues necessrias para que fossem evita dos danos no desejados e, por conseguinte, evitveis. a falta de preveno, de cuidado, ou mesmo a omisso aos deveres razoveis dos atos que so praticados em relao conduta normal do homem mdio." A culpa ainda encontra outra definio, como a que consta do Dicionrio Enciclopdico de Direito, 2 vol., pg. 222: "nimo de agir ou de se omitir, sem o intuito de lesar, mas assumido tal risco. In observncia de uma norma sem inteno deliberada de causar dano, mas risco de produzilo." Por analogia, o Direito Penal estabelece a culpa consciente, definindo que o age nte, prevendo o resultado e no o desejando, age de modo a ensej-la. Todavia, no se confunde com o dolo eventual, porque neste o sujeito ativo aceita o resultado, p ouco se importando com a sua realizao. 4. DO DANO PATRIMONIAL A autora pessoa simples, humilde, de mdia capacidade econmica e bom desenvolviment o intelectual. At o dia do evento gozava de uma vida rdua, dividida entre os afazeres domsticos e as aulas no curso universitrio em andamento. No tinha efetivo rendimento prprio, vi vendo ora s expensas do pai, ora por conta, exercendo por alguns perodos uma ativi dade remunerada que lhe preenchia uma necessidade momentnea.

Com a ocorrncia do evento, cessou a fluncia normal da fora de trabalho da autora, i nterrompendo por um longo lapso de tempo o processo natural de seu desenvolvimen to laboral e intelectual. De acordo com os documentos extrados do atendimento mdico e dos exames realizados, concluiu-se ter autora sofrido grave leso no membro inferior esquerdo, resultand o deformidade permanente, dano esttico e sofrendo sensvel limitao na locomoo e movimen tao de seu corpo fsico, representado por pequena diminuio no cumprimento do referido membro, em relao ao outro. Por outro lado, tem-se que aquilatar ainda, o desmedido dano que a autora sofreu em seu patrimnio financeiro. No decorrer de seu tratamento necessitou gastar tod o o valor depositado na caderneta de poupana, o qual findo, passou a tomar emprsti mos de parentes, em razovel quantia, que foi utilizada no pagamento das despesas de uma cirurgia que necessitou. Embora nossa jurisprudncia esteja fixando a indenizao para a reparao do dano patrimon ial em salrios mnimos, no presente feito de bom alvitre, que tal pretenso seja exig ida em uma parcela apenas, visando aquele valor que represente o "quantum" que a autora gastou, por economia prpria ou por emprstimo, compreendido entre o evento e sua recuperao. No podemos colocar em pleito, a comumente indenizao alimentar, eis que, criteriosam ente no o caso, mas referida ao perodo de restabelecimento fsico, devida. O nexo causal entre a ao e o dano, dispensa qualquer dissertao porque a robusta docu mentao ofertada, comprova-o suficientemente. 5. DO DANO MORAL A jovem autora conta hoje, com .... anos de idade. De ndole morigerada, fazia de suas atividades a fonte principal de aplicao dos conhecimentos adquiridos pela vid a. Sempre manteve conduta honesta e moral inatacada. Na linha de pensamento deste raciocnio, destacamos com relevncia os resultados des astrosos que comprometem a vida da autora aps o acidente. Seguindo-se o internamento hospitalar, sofreu a primeira cirurgia que lhe inflig iu imensa dor at a fase de pr-cura. Necessitou de uma grande quantidade de sangue em razo da anemia aguda resultante da fratura exposta do osso da perna. Com alta hospitalar, foi removida para sua residncia, permanecendo deitada por ap roximadamente noventa dias, sob os cuidados da me e de uma empregada. Neste perodo suportou sofrimento incomensurvel, pois estava incapacitada para qualquer tarefa , por mais simples que fosse, sem mencionar, por fim, as inmeras noites que perma neceu acordada em razo da dor que sentia e do mal estar fsico. Aps a retirada do aparelho imobilizador (gesso) iniciou tratamento fisioterpico, o qual, somente foi possvel, face ao atendimento particular de uma profissional, o btendo relativa mobilidade da perna esquerda. Com muita dificuldade e abnegao, manteve em dia os estudos e os estgios, porm macula dos pelos resultados danosos, conforme j mencionados, chegando a ser vtima de "cha cotas" por parte dos colegas de universidade e alunos das turmas em que lecionav a estgios, em virtude da maneira como era obrigada a apresentar-se (uso de muleta s).

Sobre a reparao do dano moral, nossos doutrinadores so unnimes em seu favor, seno vej amos: WILSON DE MELLO E SILVA (O Dano Moral e Sua Reparao): "... leses sofridas pelo sujeito fsico ou pessoa natural de direito em seu patrimni o ideal, entendendo-se patrimnio ideal, em contraposio ao patrimnio material, o conj unto de tudo aquilo que no seja suscetvel de valor econmico." IRINEU A. PEDROTTI, na obra j citada: "Sabe-se que na prtica deveras difcil a estimativa rigorosa em dinheiro que corres ponda extenso do dano moral experimentado pela famlia da vtima. O valor dever ser en contrado, levando-se em considerao o fato, a mgoa, o tempo, a pessoa ofendida, sua formao scio-econmica, cultural, religiosa, etc. Reflita-se sobre a fixao de um "quantu m" indenitrio a um pai pela morte, por ato ilcito, de um filho. preciso considerar o patrimnio no apenas em funo das coisas concretas e dos bens mat eriais em si, mas do acervo de todos os direitos que o titular possa dele desfru tar, compreendendo em especial ao "homo medius", alm do impulso fisiolgico do sexo , a esperana de dias melhores com satisfaes espirituais, psicolgicas e religiosas qu e a famlia (mulher e filhos acima de tudo) pode proporcionar-lhe durante toda sua existncia." ORLANDO GOMES (Obrigaes - 8 Ed.): "... dano moral portanto, o constrangimento que algum experimenta em conseqncia de leso em direito personalssimo, ilicitamente produzido por outrem. ... No obstante, prevalece atualmente a doutrina da ressarcibilidade do dano moral." MARIA HELENA (Direito Civil Brasileiro - 7 vol.): "O dano moral direto consiste na leso a um interesse que visa a satisfao ou gozo de um bem jurdico extra-patrimonial contido nos direitos da personalidade (como a v ida, a integridade corporal, etc.)." Ainda na mesma obra encontramos:

"... uma anlise sistemtica do Cdigo Civil nos demonstrar que a reparao do dano moral e st admitida pelo nosso direito positivo, p. ex., o artigo 76, par. nico do CC, est atui que: "para propor ou contestar uma ao necessrio ter legtimo interesse econmico o u moral". O interesse moral s autoriza a ao, bvio que esse interesse passvel de repa ao, embora o bem moral no seja indenizvel por no se exprimir em dinheiro. . .. Nossos juzes e Tribunais vm dando guarida reparabilidade dos danos morais (RF 212/ 236, 88/443, 130/138, 221/200, 110/207, 31/259, 94/478, 169/260, 69/98, 93/528, 45/265; RTJ 39/38, 41//844, 72/385; RT 220/474, 198/151, 181/312, 8/181, 11/35, 30/335, 167/335, 177/263, 198/152, 175/290, 224/252, 379/168; AJ 111/280, 99/238 ). A reparao do dano moral , em regra, pecuniria, ante a impossibilidade do exerccio do "jus vindictae", visto que ele ofenderia os princpios da coexistncia e da paz soci al. A reparao em dinheiro viria neutralizar os sentimentos negativos de mgoa, dor, tristeza e angstia, pela supervenincia de sensaes positivas de alegria e satisfao, poi

s possibilitaria ao ofendido algum prazer que, em certa medida, poderia atenuar seu sofrimento. Ter-se-ia, ento, como j compensao da dor com a alegria. O dinheiro seria to somente um lenitivo, que facilitaria a aquisio de tudo aquilo q ue possa concorrer para trazer ao lesado uma compensao por seu sofrimento. ... O dano moral pode ser demonstrado por todos os meios de provas admitidos em dire ito, inclusive pelas presunes estabelecidas para determinadas pessoas da famlia da vtima." LEVENHAGEN (Cdigo Civil - Vol. 5), trata a respeito da norma contida no artigo 1.5 38 do Cdigo Civil, fazendo referncia indenizao do dano moral: "Nos pargrafos 1 e 2 do artigo 1.538, o Cdigo cogita hipteses que autorizam o agravam ento das indenizaes, e juristas h que vem nesse agravamento um ressarcimento do dano moral, entendimento esse perfeitamente admissvel, pois do dano material do Cdigo j tratou especificamente no "Caput" do artigo. As situaes e conseqncias previstas nos dois pargrafos e que ensejam o agravamento das indenizaes, prendem-se, indubitavel mente, aos reflexos morais que os ferimentos podem ocasionar. O aleijo e a deform idade, alm dos transtornos naturais que geralmente acarretam pessoa, dificultando -a no seu trabalho, trazem-lhe complexos marcantes que muitas vezes a afastam do convvio social, colocando-a numa situao de retraimento e de inferioridade. Em se t ratando, principalmente, de mulher, esses reflexos morais so ainda mais acentuado s e produzem efeitos mais chocantes inegavelmente. Com propriedade o artigo 1.539 do CC, trata do fato com maior zelo quando estabe lece os princpios para o valor da indenizao. Na obra antes citada, o insigne mestre, esclarece: "O Cdigo, neste artigo, para determinar a indenizao devida, preocupou-se com a impo ssibilidade do exerccio da profisso ou ofcio que o ofendido exercia antes do evento . No cogitou da possibilidade de poder ele exercer outra profisso ou outro trabalh o compatvel com seu estado atual. Da mesma forma , no cogitou o Cdigo do fato danoso ser apenas diminudo a capacidade de trabalho da vtima, ou se a graduao da indenizao a ser prestada no caso da inabili tao ou de depreciao laborial. Seja, portanto, qual for a conseqncia advinda, justifica -se a indenizao, pois, p. ex., em decorrncia da leso a vtima perdeu um brao ou uma per na, o seu trabalho - embora possa continuar trabalhando - j no render tanto quanto antes do acidente, havendo, assim, um decrscimo de renda que precisa ser indeniza do. Com muito maior razo se justifica o dever de indenizar, se da leso resultou a impossibilidade para continuar exercendo a sua profisso. Embora possa no ficar na inatividade, um outro emprego que venha a conseguir no lhe render tanto quanto lhe rendia a sua profisso, podendo mesmo acontecer de no lhe ser possvel exercer outra profisso tal seja a natureza do defeito ou a posio social do ofendido. Levando em conta, portanto, a extenso das conseqncias do dano sofrido, a vtima ficar com direito de ser indenizada, alm dos gastos com tratamento e dos lucros cessant es, tambm com uma penso correspondente importncia do trabalho, para que ficou inabi litada ou da depreciao sofrida para seu trabalho." O dano moral est, portanto, cristalino e comprovado devendo ser indenizado. 6. DO DANO ESTTICO / DEFORMIDADE PERMANENTE / REDUO DE MOVIMENTO ARTICULAR Conforme demonstra a prova fotogrfica em anexo, das leses sofridas pela autora, re

sultaram em deformidade no membro inferior esquerdo e reduo em sua mobilidade. Dita deformidade, assumiu carter permanente em razo da necessidade de serem realiz adas cirurgias, objetivando a correo da fratura exposta do osso, que por sua vez a tingiu a musculatura e as camadas da pele. No aspecto fsico, referida deformidade se sobrepe ao ritmo normal de vida da autor a, a qual sofre atualmente relevante constrangimento, em especial quando h exignci a de ser o referido membro visvel a todos. O exemplo mais contundente o simples f ato de ter a autora abdicado de todo e qualquer lazer que necessite utilizar um vesturio apropriado, como p.ex., uma temporada de frias na praia, um fim de semana no campo com amigos, uma tarde em uma piscina, etc. Pode-se, ainda, afirma com certeza absoluta, que o ato de receber visitas em sua residncia para uma reunio de scontrada, resta prejudicado, pois, no pode apresentar-se vestida com uma bermuda ou uma saia com cumprimento acima dos joelhos. A autora no possue o-se em si mesma, a cando sensivelmente a restrita. Somente mais o estado natural de liberdade nato s pessoas, enclausurand deformidade que resultou o ato ilcito praticado pela r, modifi sua maneira de convivncia social, passando a usufru-la de form para seus familiares que consegue manter a naturalidade.

A doutrina que melhor analisa o fato, est implcita na obra, j citada, de Irineu A. Pedrotti: Deformidade (tambm do latim "deformistas") a irregularidade desagradvel da forma d o corpo humano, a malformao ou desfigurao.

O texto usa a conjuntiva "ou" (do latim "aut"), unindo as palavras e exprimindo idias alternadas, quer dizer: em um caso (aleijo) ou em outro (deformidade). E, ac rescenta: "mutilao, defeito fsico". Os sinnimos correspondem: mutilao estrago, o dano Defeito fsico: (do latim "defectus") a imperfeio, ou falha que prejudica a qualidad e ou o carter. Fsico refere-se ao corpo da pessoa. Ento, defeito fsico o mesmo que m utilao em qualquer parte do corpo de determinada pessoa natural, o que em sentido igual diz-se deformidade. ... Com efeito, o valor da reparao e/ou indenizao, nesses casos, deve ser aumentado, con siderando-se a pessoa, o grau de cultura, a atividade, etc. e, tambm levando-se e m conta o dano moral conjugado ao dano material que, sempre, estar implcito. ... Sero considerados de forma notria a aparncia, a possibilidade de reparo e a irrever sibilidade. Logo, toda leso deformante precisa ser aparente e facilmente notada, exceo dos casos morais. Determinados traumatismos podem ensejar cicatrizes horrveis no rosto da pessoa e, ao mesmo tempo, no impor uma fealdade deforme. Tudo depend er da pessoa e da atividade por ela exercida." Demais autores, tambm tratam do estudo em referncia, por igual, traduzindo os mesm os entendimentos. SILVIO RODRIGUES, em sua obra "Direito Civil", vol. 4 assim trata: "... Trata-se, em vigor e como vimos, de reparao de um dano esttico, ou seja, da dor mor al sentida por quem a experimenta. A concluso, a que neste livro se chegou, a de

que tais danos, no regime vigente, sero ressarcidos com o pagamento, em dobro, da s despesas de tratamento e dos lucros cessantes. A questo ganha novo ngulo se a vtima for mulher solteira ou viva ainda em condies de c asar, pois, o pargrafo 2 do art. 1.538 do Cdigo Civil ordena que nessa hiptese a ind enizao consista em um dote devido pelo ofensor e que ser calculado segundo as posse s, as circunstncias e a gravidade do defeito." JOS DE AGUIAR DIAS, na obra "Da Responsabilidade Civil", 2 volume, relata: "A alterao do aspecto esttico, acarreta-se maior dificuldade no granjeio subsistncia , torna-se mais difceis para a vtima as condies de trabalho, diminui-se as suas prob abilidades de colocao ou de exerccio da atividade a que se dedica, constitui sem ne nhuma dvida um dano patrimonial. No se pode objetar contra a sua reparao nem quando, erradamente, se considere dano moral, porque nem apresenta dificuldade para ava liao. Deve ser indenizado, pois, como dano patrimonial, o resultado prejudicial da ofensa ao aspecto esttico, sempre que se traduza em repercusso de ordem material, porque a leso a sentimento ou a dor psquica, com repercusses patrimoniais, traduze m dano patrimonial. dessa natureza o dano esttico que deforme desagradavelmente a s feies, de modo que cause repugnncia ou ridculo e, portanto, dificuldade atividade da vtima." De acordo com a condio fsica da autora, a leso causada pelo ato ilcito praticado pela r, resultou em sensvel diminuio do movimento articular do membro inferior direito. Na forma em se que apresenta a prova fotogrfica, a autor no possue mais a mobilida de natural da perna direita em conseqncia da fratura exposta e das diversas cirurg ias realizadas, alterou sobremaneira a disposio muscular do referido membro. 7. DOS LUCROS CESSANTES / DANOS EMERGENTES Com o advento do acidente que vitimou a autora, encontrava-se ela em pleno gozo de sanidade fsica e mental. Entretanto, aps, restou margem da sociedade, sofrendo as mais diversas discriminaes e a indiscutvel falta de recursos para restabelecer, ao mesmo em parte, o mesmo ritmo de vida que tinha anteriormente. Para efetuar o pagamento das despesas com terapia, cirurgia, conduo e outras, prec isou do irrestrito auxlio de parentes e amigos, pois, estava impossibilitada de e xercer qualquer atividade. Neste passo, o artigo 1.538 do Cdigo Civil, trata a questo, determinando o ressarc imento das despesas do tratamento e dos lucros cessantes. A propsito, LEVENHAGEN na obra j citada, ensina: "Trata o artigo .... da indenizao no casos de ofensa sade, com ou sem ferimentos. A simples ofensa sade, sem ocasionar ferimentos, verifica-se quando do ato resulta r para vtima um estado mrbido qualquer, que exija tratamento para sua recuperao, com o p.ex., na hiptese de tentativa de envenenamento, em que os males decorrentes de vem ser indenizados. Alm das despesas mdico-hospitalares e remdios, o ofensor indenizar ainda a vtima quan to aos lucros cessantes at o fim da convalescena, isto , o ofensor indenizar tambm o que o ofendido razoavelmente deixou de lucrar em razo do mal que lhe foi causado. Os lucros cessantes devem ser indenizados at que o ofendido obtenha alta mdica, p odendo retornar normalmente ao trabalho." Com efeito, o ilustre doutrinador muito bem analisa o fato em exame fornecendo s ubsdios incontestveis para o pleito, devendo este ser fixado num "quantum" aferido pelo total das despesas efetuadas devidamente corrigido, e um valor fixo compre

endido entre o dia do evento e o dia em que a autora iniciou suas atividades. Di to valor pode ser estipulado nos ndices do salrio-mnimo vigente, multiplicado pelos meses em recuperao. Consoante a teoria que embasa o ressarcimento dos lucros cessantes, h que se aval iar ainda, aqueles valores que a autora deixou de auferir, se fisicamente perfei ta e capaz, no decorrer do tempo que se encontrava inabilitada. As atividades deixadas de serem laboradas foram: em 1993 deixou de particular do concurso pblico para o magistrio estadual; deixou de exercer os estgios remunerado s a que tinha direito; deixou de ministrar aulas particulares e deixou de minist rar aulas em colgios de 1 grau para as quais j estava habilitada. Os valores integr ais destes prejuzos so determinados de acordo com aqueles oferecidos pelo mercado de trabalho, porm, na presente "quaestio", olvidando outras menes, optou-se por um valor indenitrio global, abrangendo um universo maior das possibilidades perdidas . 8. DA LEGISLAO Constituio Federal Artigo 5, inciso X: "so inviolveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, asseg urando o direito a indenizao pelo dano material ou moral decorrente de sua violao." Cdigo Civil - Artigo 159: "Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito, ou causar prejuzo a outrem fica obrigado a repara o dano." Artigo 1.518: "Os bens do responsvel pela ofensa ou violao do direito de outrem, ficam sujeitos r eparao do dano causado; e, se tiver mais de um autor a ofensa, todos respondero sol idariamente pela reparao." Artigo 1.521: "So tambm responsveis pela reparao civil: III - o patro, amo ou comitente, por seus empregados, serviais e prepostos, no exe rccio do trabalho que lhes competir, ou por ocasio dele;" Artigo 1.538: "No caso de ferimento ou outra ofensa sade, o ofensor indenizar o ofendido das des pesas do tratamento e dos lucros cessantes at o fim da convalescena ..." Artigo 1.539: "Se a ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido no possa exercer o seu ofcio ou profisso, ou se lhe diminua o valor do trabalho, a indenizao, alm das despesas do t ratamento e lucros cessantes at o fim da convalescena, incluir uma penso corresponde nte importncia do trabalho, para que se inabilitou, ou da depreciao que ele sofreu. " Smulas do STF

341 - " presumida a culpa do patro ou comitente pelo ato culposo dos empregado ou preposto."

490 - "A penso correspondente indenizao oriunda de responsabilidade civil, deve ser calculada com base no salrio-mnimo vigente ao tempo da sentena e ajustar-se- s variao ulteriores." 562 - "Na indenizao de danos materiais decorrentes de ato ilcito, cabe a atualizao de seu valor, utilizando-se, para esse fim, dentre outros critrios, dos ndices de co rreo monetria." Smula do STJ 37 - "So cumulveis as indenizaes por dano material e dano moral oriundo do mesmo fat o." 9. DA JURISPRUDNCIA "Admite-se o ressarcimento do dano moral em nosso sistema jurdico." (RTJ 79/298). "O dono do veculo responde pelos atos culposos de terceiros a quem entregou, seja seu preposto ou no." (RT 450/99 e 445/93). "RESPONSABILIDADE CIVIL - ATO ILCITO CONFIGURADO - DEVER DE INDENIZAR - DANO MORA L. A reparao do dano moral desempenha uma funo importante na tutela da personalidade e, quando se trate de leso corporal que signifique atentado permanente e grave a in tegridade fsica, modificando de modo sensvel o modo de vida da vtima, privando-lhe de certos prazeres e lhe causando particulares sofrimentos, correspondente a uma necessidade evidente." (Ap. Cvel 1.670/86 - 3 C. Cvel - TAPR - J: 08/03/88 - unnime ). "... Age em todas as formas de culpa o motorista que realiza converso esquerda no meio da quadra local, no permitido e imprprio para tal operao visando o retorno par a o sentido bairro-centro cortando a frente de outro veculo que seguia no mesmo s entido. A vtima de leso corporal proveniente de acidente de trnsito tem o direito d e pleitear indenizao pelo tempo que esteve inativa bem como lucros cessantes e des pesas que suportou para seu tratamento e recuperao." (Ap. Cvel 2.407/88 - 2 C. Cvel TAPR - J: 01/03/88 - unnime). "RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE DE VECULOS - PROVADA A CULPA GRAVE DO PREPOSTO - O PROPONENTE TAMBM RESPONDE PELOS DANOS MATERIAIS E ESTTICOS SOFRIDOS PELO LESA DO MAXIME QUANDO NO ILIDE A PRESUNO DA SUA CULPA NA MODALIDADE IN ELIGENDO OU IN VI GILANDO CONFORME EXGESE DOS ARTIGOS 159, 1.522, 1.521 III, 1.538 PAR. 1. E 1.539 TODOS DO CDIGO CIVIL." (Ap. Cvel 41949800 - 6 C. Cvel - TAPR - j: 11/11/91 - unnime) . "RESPONSABILIDADE CIVIL - ACIDENTE FERROVIRIO - INDENIZAO - DANO ESTTICO - Apesar do fornecimento de aparelho ortopdicos pode justificar condenao pelo dano esttico. Aqu eles podem "amenizar" o mal sofrido, mas no arrebatam a dor moral, a qual, na mul her solteira e jovem, merece reparado. Aplicao do art. 21 do Dec. 2.681/12. Proced entes do STF." (R.Ex. 82.296-STF). 10. DOS REQUERIMENTOS 1 - seja a r citada para comparecer audincia de instruo e julgamento a ser designada , para oferecer defesa e provas que tiver;

2 - a oitiva das testemunhas, cujo rol em anexo se encontra, bem como, protesta por outros meios de provas em direito admitidas e em momento oportuno; 3 - seja julgada procedente a presente ao, condenando-se a r no pagamento das segui ntes verbas indenizatrias, devidamente corrigidas; 3.1. - no valor de R$ .... referente indenizao pelos danos patrimoniais; 3.2. - no valor de R$ .... referente indenizao pelos danos morais; 3.3. - no valor de R$ .... referente indenizao pelo dano esttico e deformidade, bem como, pela reduo do movimento articular; 3.4. - nos valores correspondentes s despesas com o tratamento, conforme comprova ntes, a serem apuradas pelo contador judicial; 3.5 - no valor de R$ .... referente indenizao pelos lucros cessantes e danos emerg entes (ganhos que a autora deixou de auferir durante o perodo de ...., oqual perd urou durante sua recuperao, com base na remunerao de ...., e ganhos resultantes das atividades que deixou de realizar com aparalisao do curso unversitrio); 3.6. - no valor correspondente s verbas de sucumbncia, arbitrando-se os honorrios a dvocatcios em 20% sobre total da condenao. 4 - Seja o Ministrio Pblico intimado para acompanhar a presente ao. 5 - O deferimento dos documentos em anexo por fotocpias carentes de autenticao tend o em vista que o emitente no fornece os originais. D-se causa, o valor de R$ .... (....). Termos em que, Pede Deferimento. ...., .... de .... de .... .................. Advogado OAB/...

Ao Sumria de Responsabilidade Civil por Acidente de Trnsito Reparao de danos decorrentes de acidente de trnsito com morte da vtima, que era meno r. Alm da reparao dos danos materiais, pede-se penso at quando a mesma completaria 25 anos de idade. EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CVEL DA COMARCA DE ....

................................. (qualificao), portador da Carteira de Identidade /RG n ...., CPF/MF n ...., e sua mulher .... (qualificao), portadora da Carteira de Identidade n ...., CPF n ...., residentes e domiciliados na Rua .... n ...., por se us advogados infra assinados, mandato incluso, com escritrio profissional sito na Rua .... n ...., onde recebem intimaes, vm respeitosamente presena de Vossa Excelnci , requerer a presente AO SUMRIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL nos termos do art. 275, II, letra "e" do Cdigo de Processo Civil, em face de: ... ........................... (qualificao), residente e domiciliado na Rua .... n ... ., aduzindo as seguintes razes de fato e de direito: I - DOS FATOS No dia .... (....) de .... de ...., por volta das .... horas e .... minutos, na BR ...., no trecho compreendido entre o entroncamento da BR .... e o entroncamen to da BR ...., mais precisamente nas proximidades da ...., o ru dirigindo um vecul o de sua propriedade, marca ...., modelo ...., cor ...., placa ...., e transitan do em alta velocidade, quando o mximo permitido para aquele local de ...., por tr atar-se de permetro urbano, conforme demonstram o Boletim de Ocorrncia n ...., elab orado pela Polcia Rodoviria Federal, atropelou e matou o menor, ...., filho dos re querentes, de apenas .... anos de idade, quando este regressava do Jardim de Infn cia ...., acompanhado de sua av materna. Convindo esclarecer que, conforme testemunhas que presenciaram o acidente, o ru, que transitava acima de .... km/h, atropelou o menor quando fazia uma ultrapassa gem pela direita, de um caminho que seguia a sua frente, e tal ultrapassagem, pel a direita, ao invs de ser pela esquerda, como determina as regras de trnsito, deu causa ao atropelamento e morte do menor, que se encontrava no acostamento, aguar dando momento oportuno para sua travessia, em companhia da av. Conforme se pode observar do Boletim de Ocorrncia do acidente, elaborado pela Polc ia Rodoviria Federal, anexo, o ru e condutor do veculo sinistro evadiu-se do local, sem ao menos prestar socorro a pequenina vtima, cuja vida poderia ter sido salva , no fosse a demora para transport-la ao Hospital de Pronto Socorro, providncia ess a que foi tomada por terceiro que por ali transitava. A identificao do causador do acidente, ora ru, deu-se graas as providncias investigatr ias, levadas a efeito pela .... Delegacia de Acidentes de Trnsito, por onde corre o competente inqurito policial. II - DA CULPA Como encontra-se sobejamente provado pelos documentos acostados a esta, a culpa pela morte do menor, ...., filho dos autores, deveu-se exclusivamente imprudncia do ru, condutor e proprietrio do veculo atropelador, no havendo dvida de que o mesmo

est obrigado por Lei a ressarcir os danos causados. Sendo que tal fato, qual seja o evento danoso, inclusive reconhecido pelo ru, no depoimento que prestou na Del egacia Especializada. III - DO DANO E SUA INDENIZAO Certo que nenhuma indenizao, por mais completa que o seja, restituir a pequena vtima ao convvio de seus pais, cuja separao e dor jamais podero ser supridas. No entanto, o dever de reparar o dano pelo ato ilcito praticado pelo ru decorrente de Lei. Cu jo fundamento encontra amparo no art. 159 do Cdigo Civil Brasileiro, que diz: "Aquele que, por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar direito, ou causar prejuzo a outrem, fica obrigado a reparar o dano. A verificao da culpa e a a valiao da responsabilidade, regulam-se pelo disposto neste cdigo, arts. 1518 a 1532 e 1537 a 1553." No restando dvida de que a indenizao prevista no Art. 159 do CCB deve ser a mais abr angente, conforme tm se manifestado a doutrina e a jurisprudncia ptria. Diz a smula 491 do STF que: " indenizvel o acidente que cause a morte de filho menor, ainda que no exera trabalh o remunerado." E o caso vertente dos presentes autos refere-se indenizao pleiteada pelos pais da vtima, que contava com apenas 05 (cinco) anos de idade, portanto, conveniente tra nscrever-se julgado do TJSP, 3 Cmara (RT 436/109) que assim se pronunciou em semel hante julgamento: " inquestionvel o cabimento da indenizao, embora a vtima contasse apenas 4 (quatro) a nos de idade, pois a morte de 1 (uma) criana ocasiona um prejuzo em potencial, mxim e em famlia pobre. A vtima, de 4 anos de idade, estava na companhia de uma tia, qu e se apressara para atravessar a Rua Francisco Rabello, nesta capital. Em dado i nstante o menor escapuliu da vigilncia da tia, e atravessou a rua, logo em seguid a a passagem de um caminho, indo chocar-se com a lateral de um nibus da r, que tran sitava em sentido contrrio ao do caminho, sofrendo ferimentos que provocaram a sua morte. Evidenciou-se, na espcie, que o coletivo desenvolvia excessiva velocidade para as circunstncias de trnsito no local, e no fora ela, o acidente poderia at ser evitado ou minoradas sensivelmente as suas conseqncias. Se fosse reduzida a sua v elocidade, claro que, acionando os freios, o veculo teria estancado de pronto. Se deixou marcas de freagem de 12 metros, porque, sem disfarce, a velocidade era e xcessiva e concorreu, desenganadamente, para a consumao do trgico evento. No foi por outro motivo, certamente, que os populares, tentaram linchar o motorista, obrig ando-o a evadir-se do local. O cabimento da indenizao inquestionvel, segundo entend imento, consagrado na Smula 491 do STR e acatado por este Tribunal: A morte de uma criana acarreta despesas de funeral e luto. E, tambm, segundo vem d ecidindo o STF ocasiona prejuzo econmico em potencial, mxime em famlia pobre, em que a menina ou menino iria auxiliar, no s em servios caseiros, mas igualmente em trab alho remunerado, fora do lar, numa expectativa justificvel de cooperao mais efetiva em futuro prximo." (Ap. Civ. 229, 228, rel. Carlos Antonini). Como se pode ver, alm do dano moral sofrido pelos pais da vtima, sofreram tambm pre juzo econmico em potencial. Sendo o ltimo representado pela ausncia do filho vitimad o, que era o maior dos .... (....) filhos que o casal tem. A atividade dos pais, ora requerentes, restringe-se a explorao de um pequeno comrci o de Bairro (....) onde concorrem com o esforo laborativo todos os membros da faml ia, como comum nas atividades de mercearia, ramo ao qual se dedica o casal, assi

m provado pelo o instrumento constitutivo e o alvar municipal que se junta nesta oportunidade. Quanto ao "Quantum" indenizvel, tem a jurisprudncia se firmado no sentido de obrig ar o responsvel pelo evento morte, ao pagamento de .... (....) salrio mnimo Mensal, at a idade de .... (....) anos, idade essa como provvel data de casamento, visand o cobrir a supresso de um direito potencial, a ajuda que a vtima prestaria famlia, se no fosse sacrificada, como o foi no presente caso. IV - DA CONCLUSO Isto posto, Meritssimo, e considerando que a responsabilidade do ru estabelecida e m decorrncia de um ato ilcito, sendo este o fato gerador da indenizao, e no presente caso, no h necessidade de alimentos, de ser o ru condenado ao pagamento de, alm das despesas de funeral e o luto da famlia, (1.537, I) a uma prestao mensal de .... (. ...) salrio mnimo mensal, tendo por temo inicial a data da morte do menor ...., qu e contava com .... (....) anos de idade, at a idade de 25 anos, idade provvel para o seu efetivo desligamento da famlia e cessao de ajuda aos requerentes, no comrcio do qual so proprietrios, como forma de fixar-se quantia, que como se disse, no resg atar a vida do menor, mas visar cobrir a supresso de um direito potencial, a ajuda que a vtima prestaria aos familiares, se sua vida no fosse suprimida. Que, segundo CARVALHO SANTOS, nada mais a consagrao do princpio geral que, obriga o causador do dano indenizao que a Lei estabelece. V - DO PEDIDO Est caracterizada, pelo exposto e mais os documentos anexos, a figura prevista no art. 159 do Cdigo Civil, pois a supresso acarretada pelo ato prejudicial, do comp lexo de bens materiais e morais, que representam a existncia do ente querido e, s egundo PONTES DE MIRANDA, a expresso "alimentos", no art. 1537, II, do CC, de mod o nenhum se refere somente s dvidas de alimentos, conforme o direito de famlia, mas que trata-se de indenizao a ttulo de alimentos e no de alimentos propriamente ditos , por isso requer-se: a) a citao do ru, indentificado no prembulo desta, que poder ser encontrado nesta cid ade, na Rua .... n ...., Bairro ...., nesta Capital, para responder a esta ao e com parecer audincia de instruo e julgamento, a ser designada por Vossa Excelncia, sob p ena de revelia e serem tidos como verdadeiros todos os fatos ora articulados; b) a produo de todas as provas em direito admitidas, alm do depoimento pessoal do ru , sob pena de confisso, as testemunhais adiante arroladas, documentais, fora as q ue inclusas vo, e periciais se necessrias;

c) a procedncia da presente ao, com a condenao do ru ao pagamento de .... prestao men , aos autores, no valor de .... salrio mnimo vigente do pas, desde o ms de .... (ms d a morte do menor) at a idade em que o mesmo completaria 25 (vinte e cinco) anos d e idade (data provvel de casamento, segundo se manifesta a doutrina e jurisprudnci a ptria), correspondendo dessa forma a .... (....) salrios mnimos, corrigidos toda vez que houver alterao deste. Sendo que sobre as prestaes vencidas devero incidir os juros desde a data do evento e correo monetria aps o ajuizamento da presente ao; d) seja tambm o ru condenado ao pagamento das despesas como funeral, no importe de .... (....), conforme recibo anexo, e mais .... (....), referentes a taxas de c ertides, conforme demonstram os anexos documentos; e) acrescenta-se ainda, em relao alnea "c", supra, o pedido alternativo para que ta is prestaes sejam pagas em uma nica vez no importe de .... (....);

f) caso a condenao do ru se faa pelo modo de prestao alimentcia (letra "c", supra), de de j, se requer os benefcios do contido no Art. 602 do Cdigo de Processo Civil; g) e, finalmente, a condenao do ru ao pagamento de todas as custas processuais e ho norrios advocatcios, estes na proporo de 20% (vinte por cento) sobre o valor total d a condenao do ru; h) d-se presente causa, para efeitos fiscais, o valor de R$ .... (....). Nestes termos, Pede deferimento. ....., .... de .... de .... .................. Advogado OAB/...

Ao de Ressarcimento - Inquilino Provocou Danos no Imvel O inquilino restituiu o imvel ao final do lapso temporal ajustado no referido con trato com inadimplemento de taxas condominiais, e como provocou danos no imvel, d eve ressarcir. EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA .... VARA CVEL DA COMARCA DE ....

.................................. (qualificao), portador da Cdula de Identidade/RG ...., e inscrito no CPF/MF sob o n ...., residente na Rua .... n ...., por seu ad vogado, com escritrio profissional na Rua .... n ...., onde recebe intimaes e notifi caes, vem mui respeitosamente presena de V. Exa., propor AO DE RESSARCIMENTO o que faz com fundamento no art. 275, II, letra d e c, do CPC - de procedimento sumrio, contra .................................., (qualificao), portador da Cdula d e Identidade/RG...., inscrito no CPF/MF n ...., residente na Rua .... n ...., pela s razes de fato e de direito a seguir aduzidas: 1. O requerido fiador do contrato de locao de fim no-residencial que .... firmou co m o requerente tendo por objeto o imvel localizado na Rua .... n ..... 2. O imvel foi entregue sem os devidos reparos e pintura, como obriga a clusula co ntratual ..... A tentativa de cobrana amigvel, tanto o locatrio, quanto o fiador, no responderam.

3. Os reparos eram necessrios. O documento de nome "Termo de Vistoria do Imvel" de monstra o estado do mesmo, no incio da locao. A confrontao do documento com o estado do imvel na desocupao, permitiu a elaborao do documento de nome "Complemento de Visto ria de Sada", que comprova a necessidade dos reparos.

Pela clusula .... do contrato de locao firmado, a obrigao de devolver o imvel nas mes as condies em que foi recebido "de modo que possa ser imediatamente ocupado, ou re alugado sem que isso dependa de qualquer conserto, reparao ou pintura". O imvel no poderia ser ocupado, ou realugado, no estado em que foi entregue. A obrigao pedida decorre do contrato de locao firmado, como se exps, e a Lei do Inqui linato, na poca do incio da locao, n 6.649/79, art. 19, inciso IV; hoje, n 8245/91, ar t. 23, inciso III. A doutrina e a jurisprudncia assim se posicionam relativamente s obrigaes decorrente s do contrato de locao e da fiana prestada.

"Por ocasio da restituio do prdio, o locatrio dever entreg-lo devidamente reparado dos estragos que causou, exceto os oriundos do uso normal, isto , do desgaste natural de sua utilizao." (Lei de Locaes de Imveis Urbanos Comentada, Maria Helena Diniz, Ed it. Saraiva, l992, pg. 109 ) "Fiana - Locao - Fiador que se obrigou como principal pagador ou devedor solidrio Enquadramento na figura do devedor a que se refere o art. 568, I, do CPC - Intel igncia do dispositivo. Se o fiador se obrigou como principal pagador ou devedor solitrio, nos termos do art. 1.492, II, do CC, ele se acha enquadrado na figura do "devedor" que se refe re o art. 568, I, do CPC. Acrdo do 2 TACSP, 3. CAM., em 13/06/1978 - Rel. Sabino Net o (RT, 515:184, set. 1978)" (Da Fiana. Lauro Laertes de Oliveira, Edit. Saraiva, 1986, 2 ed., pg. 122) Para a realizao dos reparos optou-se pelo oramento de menor valor, em ...., .... Os reparos foram necessrios ante a m conservao do imvel. A importncia acima dever ser ressarcida ao requerente com juros e correo monetria. 4. Nos termos da clusula 18 do contrato de locao firmado e da fiana prestada, o reque rido devedor e deve responder pelo pagamento das taxas condominiais que no foram pagas pelo locatrio, nos valores assim discriminados, como demonstram os recibos juntados. Taxa Condominial relativa ao ms de .... - Valor .... Os valores das taxas devero ser atualizados com as correo monetria e o juro de mora. Propem portanto, o requerente, a ao, de procedimento sumaro, art. 275/CPC, II, "d" e "c", fundamentada nas disposies expostas, e demais disposies legais cabveis. Requer pela citao do requerido, atravs do Oficial de Justia, com o permissivo do art . 172, parg. 2 do CPC, para em audincia responder aos termos da procedncia, condenan do-o no pagamento da importncia de ...., acrescida de juros, correo monetria, custas processuais e honorrios advocatcios. Comparecero para audincia, as seguintes testemunhas, independentemente de intimao: . ... e .... Valor da causa R$ .... (....)

Nestes termos, Pede deferimento. ...., .... de .... de .... .................. Advogado OAB/...

Ao de Cobrana por Danos no Imvel Locado O locatrio restituiu o imvel com danos que devem ser reparados, motivo pelo qual o autor ingressa com ao de cobrana pelo rito sumrio contra o fiador. EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR