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EXCELENTÍSSIMO(a) SENHOR(a) DOUTOR(a) JUIZ(a) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DO CONSUMIDOR DE SANTO ANTONIO DE JESUS-BA LUIS BISPO DE JESUS, brasileiro, casado, pedreiro, Rg:03.569.599-45tal, CPF 353.859.365-53, residente e domiciliado na Rua Felipe Neto, 10 S, loteamento Sol Nascente, Quadra 3, Estrada das Barreiras, Salvador-Ba, cep: 41195835, vem respeitosamente, por meio de seu advogado que a esta subscreve, ingressar COM AÇÃO DE ANULAÇÃO DE DÉBITO CUMULADO COM INDENIZAÇÃO EM DANOS MORAIS E MATÉRIAS em face da COELBA – COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA, de acordo com as razões de fato e de direito que passa a expor. 1. O autor foi surpreendido no fim do mês de março de 2015 com o corte ilegal de sua energia, mesmo estando adimplente com a conta referente ao contrato de nº 0027272100. 2. No momento do corte, o autor informou ao preposto da concessionária que não estava inadimplente e que não recebeu nenhum aviso de corte. Mesmo assim, o corte foi efetuado. O autor, diante da atitude arbitrária da requeirda, solicitou do preposto o aviso de corte, entretanto, este não lhe foi entregue, sob a argumentação de que a COLEBA não estava fornecendo qualquer documento em caso de corte de energia. 3. Diante da situação, só restou ao autor solicitar uma ligação de emergência, pagando uma taxa no importe de R$ 30,00, a fim de que sua energia fosse restabelecida, o que somente aconteceu 48 horas depois. 4. O ato da concessionária foi totalmente arbitrário, passível, pois, de ser condenada a indenizar o autor pelos danos matérias e morais sofridos. 5. Os documentos anexos comprovam que não havia débito anterior e que, mesmo que houvesse, o requerente tinha o direito de ser informado da situação, o que não ocorreu.

petição COELBA

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petição ação coelbacorte no fornecimento de energia indevidamente.

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EXCELENTÍSSIMO(a) SENHOR(a) DOUTOR(a) JUIZ(a) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL DO CONSUMIDOR DE SANTO ANTONIO DE JESUS-BA

LUIS BISPO DE JESUS, brasileiro, casado, pedreiro, Rg:03.569.599-45tal, CPF 353.859.365-53, residente e domiciliado na Rua Felipe Neto, 10 S, loteamento Sol Nascente, Quadra 3, Estrada das Barreiras, Salvador-Ba, cep: 41195835, vem respeitosamente, por meio de seu advogado que a esta subscreve, ingressar COM AÇÃO DE ANULAÇÃO DE DÉBITO CUMULADO COM INDENIZAÇÃO EM DANOS MORAIS E MATÉRIAS em face da COELBA – COMPANHIA DE ELETRICIDADE DO ESTADO DA BAHIA, de acordo com as razões de fato e de direito que passa a expor.

1. O autor foi surpreendido no fim do mês de março de 2015 com o corte ilegal de sua energia, mesmo estando adimplente com a conta referente ao contrato de nº 0027272100.

2. No momento do corte, o autor informou ao preposto da concessionária que não estava inadimplente e que não recebeu nenhum aviso de corte. Mesmo assim, o corte foi efetuado. O autor, diante da atitude arbitrária da requeirda, solicitou do preposto o aviso de corte, entretanto, este não lhe foi entregue, sob a argumentação de que a COLEBA não estava fornecendo qualquer documento em caso de corte de energia.

3. Diante da situação, só restou ao autor solicitar uma ligação de emergência, pagando uma taxa no importe de R$ 30,00, a fim de que sua energia fosse restabelecida, o que somente aconteceu 48 horas depois.

4. O ato da concessionária foi totalmente arbitrário, passível, pois, de ser condenada a indenizar o autor pelos danos matérias e morais sofridos.

5. Os documentos anexos comprovam que não havia débito anterior e que, mesmo que houvesse, o requerente tinha o direito de ser informado da situação, o que não ocorreu.

6. Ou seja, o requerente teve seu fornecimento de energia suspenso, mesmo estando com o recibo pago. Não obstante isso, não foi informado previamente de que poderia ter sua Energia suspensa, o que afronta a norma consumerista.

1 – Da Responsabilidade Objetiva da Ré

A Constituição Federal prevê que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade causem a terceiros.

O art. 37º, § 6º, da Magna Carta, preceitua expressamente a responsabilidade dos entesprestadores de serviços públicos, in verbis:

“As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

O legislador, conforme prescreve o artigo predito, não se preocupou apenas em determinar a responsabilidade civil objetiva das pessoas jurídicas de direito público, pelos danos causados a terceiros no desempenho de suas funções ou a pretexto de exercê-las, preceituou, também, de forma clara e precisa, que as pessoas jurídicas privadas prestadoras de serviços públicos ficam sujeitas as mesmas regras jurídicas impostas àquelas, respondendo, desta forma, objetivamente pelos danos causados a terceiros, quando da prestação de serviços Públicos.

“Em edições anteriores, influenciados pela letra da norma constitucional, entendemos excluídas da aplicação desse principio as pessoas físicas e jurídicas que exerçam funções pública delegadas, sob a forma de entidades paraestatais ou de empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos. Todavia, evoluímos no sentido de que também esta respondem objetivamente pelos danos que seus empregados, nessa qualidade, causarem a terceiros, pois como dissemos precedentemente, não é justo e jurídico que só a transferência de uma da execução de uma obra ou de um serviço originariamente público a particular descaracterize sua intrínseca natureza estatal e libere o executor privado das responsabilidades que teria o Poder Público se o executasse diretamente, criando maiores ônus de prova ao lesado.”[2]

“Assim, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas de direito privado prestadoras de serviço público baseia-se no risco administrativo, sendo objetiva.”[3]

Com essa assertiva a Constituição consagra a idéia de que as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado respondem pelos danos que seus funcionários causem a terceiro, sem distinção da categoria do ato, mas tem ação regressiva contra o agente quando tiver havido culpa deste, de forma a não ser o patrimônio público desfalcado pela sua conduta ilícita”[4].

Basta, portanto, a ocorrência do dano resultante da atuação administrativa, independente de culpa. Anorma é aplicável a Administração direta e indireta (inclusive para as fundações), bem assim às prestadoras de serviços públicos, ainda que constituídas sob o domínio do direito privado.”[5]

Desume-se, também, do art. 37, § 6º da CF, que a Constituinte, com relação à responsabilidade civil do Estado e das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, adotou a teoria do risco administrativo, segundo, a qual, o dever jurídico destas pessoas, de indenizar terceiros pelos danos causados pelos seus agentes, quando do desenvolvimento de suas atividades, decorre independentemente dos mesmos terem agido com dolo ou culpa, bastando apenas às vítimas, demonstrar o nexo de causalidade entre o ato ou fato e o dano sofrido por estas.

“A obrigação de reparar danos decorre de responsabilidade civil objetiva. Se o Estado, por suas pessoas jurídicas de direito público ou pelas de direito privado prestadoras de serviços públicos, causar danos ou prejuízos aos indivíduos, deve reparar esses danos, indenizando-os, independentemente de ter agido com dolo ou culpa”[6]

“Para obter a indenização basta que o lesado acione a Fazenda Pública e demonstre o nexo causal entre o fato lesivo e o dano, bem como o seu montante”.[7]

“Aqui não se cogita da culpa da administração ou de seus agentes, bastando que a vítima demonstre o fato danoso e injusto ocasionado por ação ou omissão.”[8]

(MEIRELLES, Ely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 23ª edição. São Paulo: Editora Malheiros, 1999.)

Diante dos ensinamentos doutrinários e jurisprudenciais expostos, resta-nos fazer uma análise comparatória com o caso sub judice, para ao final chegarmos a conclusão da culpa da Ré pelos danos morais causados ao demandante.

Sendo a EMPRESA, ora Ré no presente feito, pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços públicos, deverá a mesma submeter-se a responsabilidade objetiva prevista no art. 37, § 6º da Carta Magna, respondendo desta forma pelos prejuízos morais ou materiais que seus agentes causarem, independente da averiguação de seu estado de culpa ou dolo.

Os danos morais causados pela promovida ficaram patentes quando a mesma superfaturou duas contas de energia elétrica do autor, além do prórprio corte, causando ao mesmo o transtorno.

Ante o comportamento ilegal e vexatório promovido pela Ré, deverá a mesma ser responsabilizada pelos danos morais e materiais causados ao Autor.

3.2 - Da responsabilidade aquiliana da Ré

Mesmo que não houvesse expressa determinação legal da responsabilidade civil objetiva da Ré, esta, diante da forma ilegal e injusta com que procedeu ao efetuar a cobrança absurda e ilegal e indevida ao autor, teria sua responsabilidade civil prevista no art. 186 do novo Código Civil, que prescreve:

"Artigo 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.

A presente querela há de ser analisada dos os seguintes aspectos, doutrinariamente, chamados de pressupostos da obrigação de indenizar:

A responsabilidade aquiliana da Ré ficou devidamente demonstrada, quando a mesma, diante de um ato ilegal (superfaturamento e cobrança indevida de conta de energia elétrica), causou ao Autor a humilhação de ver sua imagem ser motivos de piadas da vizinhança, bem como, ver sua idoneidade econômica prejudicada, ante o descrédito que tal atitude gerou por parte dos vizinhos em achar que o mesmo não cumpria mais com os seus compromissos, devendo o mesmo, ser ressarcido pelos danos morais provocados pela Ré.

3.3 – Dos Danos Morais

Após longo embate doutrinário e jurisprudencial sobre a possibilidade de indenização do dano moral, a questão foi completamente superada por imposição de mandamento lapidarmente insculpido no art. 5º, inc. X, da Constituição de 1998:

“são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,

assegurado o direito a indenização pelo dano moral ou material decorrente dessaviolação”.

Seguindo a mesma linha de pensamento do legislador constituinte, o legislador ordinário assim dispôs sobre a possibilidade jurídica da indenização pelos danos morais, prescrevendo no art. 6º, VI, da Lei 8.078/90:

Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:

(...)VI – a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos;

SAVATIER define o dano moral como “qualquer sofrimento humano que não é causado por uma perda pecuniária, abrangendo todo o atentado à reputação da vítima, à sua autoridade legitima, ao seu pudor, a sua segurança e tranquilidade, ao seu amor próprio estético, à integridade de sua inteligência, as suas afeições, etc.”

Quando se pleiteia uma ação visando uma indenização pelos danos morais sofridos, não se busca um valor pecuniário pela dor sofrida, mais sim um lenitivo que atenue, em parte, as conseqüências do prejuízo sofrido. Visa-se, também, com a reparação pecuniária de um dano moral imposta ao culpado representar uma sanção justa para o causador do dano moral.

A ilustre civilista Maria Helena Diniz, com a precisão que lhe é peculiar, assim se tem manifestado sobre a existência dos danos morais:

“Não se trata, como vimos, de uma indenização de sua dor, da perda sua tranquilidade ou prazer de viver, mas de uma compensação pelo dano e injustiça que sofreu, suscetível de proporcionar uma vantagem ao ofendido, pois ele poderá, com a soma de dinheiro recebida, procurar atender às satisfações materiais ou ideais que repute convenientes, atenuando assim, em parte seu sofrimento”[9].

“A reparação do dano moral cumpre, portanto, uma função de justiça corretiva ou sinalagmática , por conjulgar, de uma só vez, a natureza satisfatória da indenização do dano moral para o lesado, tendo em vista o bem jurídico danificado, sua posição social, a repercussão do agravo em sua vida privada e social e a natureza penal da reparação para o causador do dano, atendendo a sua situação econômica, a sua intenção de lesar, a sua imputabilidade etc.”

Corroborando com o pensamento doutrinário da civilista alhures, assim se tem manifestado Guilherme Couto de Castro:

“Diante da impossibilidade de dar preço infligida ao lesado, há de se tangenciar os verdadeiros valores protegidos e para isso há de ser ter como paradigma elementos objetivos consubstanciados basicamente num duplo caráter, compensatório e punitivo.Sua fixação tem como fim, sob o primeiro ângulo, trazer benefício apto a, de certo modo, permitir um alívio à vítima, ajudando-a a liberar-se do sofrimento, ou reconfortando-a, através do percebimento pecuniário. Não se trata de pagar a dor já sentida, admitindo-se, isto sim, que o valor estipulado ao trazer benesse para quem padeceu sentimentalmente, implique uma compensação justa, já sob o aspecto punitivo o montante deve ser fixado de

modo a não admitir que o agente saia lucrando ou plenamente satisfeito com a ilegal conduta”[10].

A tormenta maior que cerca o dano moral, diz respeito a sua quantificação, pois o dano moral atinge o intimo da pessoa, de forma que o seu arbitramento não depende de prova de prejuízo de ordem material.

Mesmo diante da imensurável dificuldade em arbitra-se o valor do quantum da indenização, ante a falta de reais parâmetros, doutrina tem se manifestado no sentido que ficará ao arbítrio do juiz a apreciação deste valor, levando-se em considerações algumas diretrizes, senão vejamos:

“A fixação do quantum competirá ao prudente arbítrio do magistrado de acordo com o estabelecido em lei, e nos casos de dano moral não contemplado legalmente a reparação correspondente será fixada por arbitramento. É de competência jurisdicional o estabelecimento do modo como o lesante deve reparar o dano moral, baseado em critérios subjetivos (posição social ou política do ofendido, intensidade do ânimo de ofender) ou objetivo (situação econômica do ofensor, risco criado, gravidade e repercussão da ofensa).[11]

Na mesma linha de raciocínio, a orientação emanada do Colendo Superior tribunal de Justiça é no sentido de que o valor da indenização por danos morais deve ser entregue ao prudente arbítrio do juiz que motivadamente deve atender à peculiaridade de cada caso concreto e tomar em consideração à sua dupla finalidade: reparatória e pedagógica.

A primeira visa dar uma satisfação à vítima pelo dano sofrido, enquanto que a segunda tem o propósito de desestimular eventual reincidência do autor da lesão. Evidentemente o resultado final também leva em consideração as possibilidades e necessidades das partes de modo que não seja insignificante, a estimular a prática do ato ilícito, nem tão elevado que cause o enriquecimento indevido da vítima.

O dano moral sofrido pelo Autor ficou cabalmente demonstrado, vez quite com os débitos porventura existente e que, não obstante isso, não recebeu qualquer aviso prévio de corte, o que abalou a sua moral diante da comunidade em que vive diante de uma ato INJUSTO E ILEGAL DA REQUERIDA!

V - Da Essencialidade do Serviço

O fornecimento de energia elétrica deve ser contínuo, não cabendo interrupção por inadimplemento. Assim tem entendido o Conspícuo Superior Tribunal de Justiça:

"ADMINISTRATIVO – MANDADO DE SEGURANÇA – ENERGIA ELÉTRICA –AUSÊNCIA DE PAGAMENTO DE TARIFA- CORTE – IMPOSSIBILIDADE – 1. Écondenável o ato praticado pelo usuário que desvia energia elétrica, sujeitando-se até responder penalmente. 2. essa violação, contudo, não resulta em reconhecer como legitimo o ato administrativo praticado pela empresa concessionária fornecedora de energia e consistente na interrupção do fornecimento da mesma. 3. A energia é, na atualidade, um bem essencial à população, constituindo-se serviços público indispensável subordinado ao principio da continuidade de sua prestação, pelo que se torna impossível a sua interrupção. 4. Os artigos 22 e 42 do Código do Consumidor, aplicam-se às empresas concessionárias de serviços públicos. 5. O corte de energia como forma de compelir o usuário ao pagamento de tarifa ou multa, extrapola os limites da legalidade. 6. Não há de se prestigiar atuação da

justiça privada no Brasil, especialmente, quando exercida por credor econômico e financeiramente mais forte, em largas proporções, do que o devedor. Afronta, se assim fosse admitido, aos princípios constitucionais da inocência presumida e da ampla defesa. 7. O direito do cidadão de se utilizar dos serviços públicos essenciais para a sua em sociedade deve ser interpretado com vistas a beneficiar a quem deles se utiliza. 8. recurso improvido". (STJ – RO-MS 8915 – MA – 1ª T. – Rel. Min. José Delgado – Dlu 18.08.1998 – p. 23)

ANTE O EXPOSTO, requer a Vossa Excelência:

a. A citação da parte Ré, no endereço indicado na qualificação, sob pena de confissão e evelia.

b. Que o débito imputado ao requerente, no importe de R$ 127,55 seja declarado inexistente de pleno direito, uma vez que devidamente pago, conforme recibo anexo.

c. A determinação do Juízo da INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA (norma expressa do Código de Defesa do Consumidor) em favor da Autora, tendo em vista que a mesma não tem condições de melhor provar o seu direito nesta demanda, principalmente em razão do poderio econômico da Ré, além de sua presumível e reconhecida VULNERABILIADE E HIPOSSUFICIÊNCIA;

d. Que seja reconhecido o direito a indenização por danos morais, condenando arequerida no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais);

e. Devolução em dobro da taxa de religação, no importe de R$ 30,00, ou seja, que seja devolvido ao autor a importância de R$ 60,00, de acordo com o CDC.

f. Que faça incidir sobre o valor da condenação juros de mora e atualização monetária, da data que se iniciou o ato abusivo por parte da Ré, até a data do efetivo pagamento.

g. Que seja deferida ao autor a gratuidade da justiça, por não ter condições de arcar com as custas judiciais sem prejuízo do seu sustento e da sua família, nos termos da lei 1060/50.

h. Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos, notadamente provas documentais já acostadas ou que se anexe aos autos a posteriori, oitiva do Autor e de testemunhas, as quais serão arroladas no prazo legal, ou as apresentará em audiência, como faculta a Lei dos Juizados, ficando desde já especificado estas provas, para produção durante a instrução.

Dá à causa o valor de R$ 10.060,00 (dez mil e sessenta reais).

Termos em que,

Pede deferimento.

SANTO ANTONIO DE JESUS - BA, 21 DE ABRIL DE 2015.

PAULO BISPO DOS SANTOS.

OAB-BA 20468