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ADMINISTRADOR JÚNIOR – PETROBRÁS – BLOCOS 1, 2 e 3* PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 0 – 2. Estratégia Empresarial: Planejamento Estratégico Empresarial, Análise dos Ambientes Interno e Externo Olá pessoal, tudo certinho? Meu nome é Vinicius Ribeiro, sou mineiro de Uberrrlândia (não reparem no sotaque) e é com grande prazer que iniciaremos este curso de Conhecimentos Específicos (Blocos 1, 2 e 3 – com exceção da parte de estatística) para o concurso da Petrobrás (Administrador Júnior). Antes de começarmos, deixo aqui um breve resumo do meu currículo: Graduado em Administração na Universidade Federal de Uberlândia – UFU; MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais na Fundação Getúlio Vargas – FGV; Atualmente, sou Analista de Planejamento e Orçamento do MPOG; Ex-servidor do Supremo Tribunal Federal, onde atuava na Secretaria de Controle Interno (oriundo do concurso do STJ); Ex-servidor do Conselho Nacional de Justiça, onde atuava na Seção de Gestão de Contratos (oriundo do concurso do STF); Ex-servidor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, onde atuava na Coordenação de Tomada de Contas Especial; Classificado no concurso de analista judiciário (administrador) no TJDFT; Desde agosto de 2010, leciono, no sítio do Ponto dos Concursos, administração para concursos, tais como os seguintes cursos: MPU, ABIN, INMETRO, PF, STM, TRTs, TRF 1ª, Infraero, BACEN (Cesgranrio), BNDES (Cesgranrio), Transpetro (Cesgranrio), TSE, FINEP (Cesgranrio), Petrobrás (Cesgranrio), Casa da Moeda (Cesagranrio) e Senado Federal. Sobre o curso O foco deste curso, ministrado em 8 aulas (além desta aula demonstrativa), é capacitá-los para resolver a prova de Conhecimentos Específicos (Blocos 1, 2 e 3 – com exceção da parte de estatística) para o concurso da Petrobrás (Administrador Júnior). Meu objetivo aqui é fazer com que vocês acertem as questões desta disciplina e que isso contribua para a aprovação no concurso. Além da teoria, nós faremos aqui comentários sobre questões de prova, sempre focando na nossa banca: Cesgranrio. No entanto, para subsidiar a explicação de parte da matéria, eventualmente serão colocadas questões de outras bancas.

PETROBRAS Administracao BL123 ADM JR Vinicius Aula 00

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Aula 0 – 2. Estratégia Empresarial: Planejamento Estratégico Empresarial, Análise dos Ambientes Interno e Externo

Olá pessoal, tudo certinho?

Meu nome é Vinicius Ribeiro, sou mineiro de Uberrrlândia (não reparem no sotaque) e é com grande prazer que iniciaremos este curso de Conhecimentos Específicos (Blocos 1, 2 e 3 – com exceção da parte de estatística) para o concurso da Petrobrás (Administrador Júnior). Antes de começarmos, deixo aqui um breve resumo do meu currículo:

• Graduado em Administração na Universidade Federal de Uberlândia – UFU;

• MBA em Comércio Exterior e Negócios Internacionais na Fundação Getúlio Vargas – FGV;

• Atualmente, sou Analista de Planejamento e Orçamento do MPOG; • Ex-servidor do Supremo Tribunal Federal, onde atuava na Secretaria

de Controle Interno (oriundo do concurso do STJ); • Ex-servidor do Conselho Nacional de Justiça, onde atuava na Seção de

Gestão de Contratos (oriundo do concurso do STF); • Ex-servidor do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, onde

atuava na Coordenação de Tomada de Contas Especial; • Classificado no concurso de analista judiciário (administrador) no

TJDFT; • Desde agosto de 2010, leciono, no sítio do Ponto dos Concursos,

administração para concursos, tais como os seguintes cursos: MPU, ABIN, INMETRO, PF, STM, TRTs, TRF 1ª, Infraero, BACEN (Cesgranrio), BNDES (Cesgranrio), Transpetro (Cesgranrio), TSE, FINEP (Cesgranrio), Petrobrás (Cesgranrio), Casa da Moeda (Cesagranrio) e Senado Federal.

Sobre o curso

O foco deste curso, ministrado em 8 aulas (além desta aula demonstrativa), é capacitá-los para resolver a prova de Conhecimentos Específicos (Blocos 1, 2 e 3 – com exceção da parte de estatística) para o concurso da Petrobrás (Administrador Júnior).

Meu objetivo aqui é fazer com que vocês acertem as questões desta disciplina e que isso contribua para a aprovação no concurso.

Além da teoria, nós faremos aqui comentários sobre questões de prova, sempre focando na nossa banca: Cesgranrio. No entanto, para subsidiar a explicação de parte da matéria, eventualmente serão colocadas questões de outras bancas.

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Muitos alunos me questionam sobre a necessidade de leituras complementares. A minha resposta: depende do nível e da disponibilidade de cada um. O edital será todo abordado em nossas aulas.

Outro ponto que quero falar é sobre as questões comentadas. Ao longo do curso, irei colocar questões das matérias já estudadas. Assim, é possível que eu coloque, por exemplo, uma questão da matéria vista hoje na aula 4. A ideia é não deixar o conteúdo cair no esquecimento, ok?

A estrutura da aula será a seguinte: exposição da teoria seguida de exercícios comentados. Ao final da aula, esses mesmos exercícios serão colocados, porém sem os devidos comentários, para quem queira tentar resolvê-los.

Cronograma

Abaixo, coloco o cronograma do nosso curso. Antes, uma ressalva: as próximas aulas serão estruturadas, preferencialmente, conforme os tópicos abaixo, sempre com ênfase nos conteúdos tidos como mais importantes para o concurso. No andamento do curso, pode haver alteração na ordem proposta, por questões didáticas. Porém, todos os itens descritos serão abordados.

• Aula 0: 2. Estratégia Empresarial: Planejamento Estratégico Empresarial, Análise dos Ambientes Interno e Externo;

• Aula 1 (30/3): 1. Administração de Recursos Humanos: Liderança, Gerenciamento de Desempenho, Motivação;

• Aula 2 (3/4): 2. Estratégia Empresarial: Estruturas Organizacionais; 1. Administração de Recursos Humanos: Desenvolvimento de RH, Cultura Organizacional;

• Aula 3 (6/4): 1. Administração Mercadológica: Pesquisa de Mercado, Segmentação de Mercado, Estratégias de Marketing, marketing de Serviços, Gestão do Relacionamento com Clientes; 1. Administração de Recursos Humanos: Equipes, Organizações de Aprendizagem;

• Aula 4 (10/4): 1. Administração da Produção e Materiais: Planejamento e Controle da Produção, Higiene Industrial e Segurança do Trabalho, Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management), Administração de Material, Gestão de Estoques;

• Aula 5 (13/4): 1. Administração Mercadológica: Responsabilidade Sócio-ambiental, Marketing Internacional, Comércio Eletrônico, Sistemas de Informação Gerencial, Administração de Vendas; 1. Administração de Recursos Humanos: Relações com Empregados; Remuneração e Benefícios, Estratégias de RH;

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• Aula 6 (17/4): 3. Administração Financeira e Orçamentária: Matemática Financeira, Valor do Dinheiro no Tempo e Risco x Retorno, Análise de Investimentos;

• Aula 7 (20/4): 2. Lógica: Funções, Análise Combinatória, Progressões, Raciocínio Lógico Quantitativo;

• Aula 8 (24/4): 3. Administração Financeira e Orçamentária: Alavancagem e Endividamento, Planejamento Financeiro e Orçamentário, Administração do Capital de Giro, Fontes de Financiamento a Longo Prazo.

Fórum

O fórum de dúvidas é um importante mecanismo de aprendizado. Qualquer questionamento com relação à matéria pode ser feito por lá. À medida que as perguntas são realizadas, vou respondendo seguindo a ordem de postagem.

Normalmente eu respondo às perguntas com até 2 dias de diferença. Às vezes, pode acontecer de demorar um pouco mais, mas todos os questionamentos serão atendidos.

2. Estratégia Empresarial: Planejamento Estratégico Empresarial, Análise dos Ambientes Interno e Externo

Antes de entrarmos no planejamento estratégico propriamente dito, vamos fazer uma definição: planejamento, no contexto das organizações, é uma das funções básicas do administrador, compondo o ciclo administrativo, a saber: planejamento, organização, direção e controle. Assim, o planejamento é o início de todo o processo, sendo subsidiado, posteriormente, pelas informações obtidas no controle, já que se trata de um ciclo.

Para falar sobre o planejamento estratégico, é importante explicitar os 3 níveis de planejamento, conforme a figura abaixo:

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Vamos ao detalhamento.

Planejamento Operacional:planejamento é feito no nível das operações das empresas ou órgãos. E o que isso quer dizer? Significa falar que esse é o planejamento das rotinas de trabalho, os manuais de procedimento, envolvendo atividades de curto prazo.

Planejamento Tático abrangente que o planejamento operacional, o nível tático envolve decisões de departamento, reunindo conjunto de atividades, ao invés de atividades isoladas. Possui um prazo médio, geralmente 1

Planejamento Estratégicoprojetado para o longo prazo, cerca de 5 anos. Mas atenção: não fiquem presos a esses prazos. Cada empresa ou órgão pode possuir peculiaridades que determinem, por exemplo, um planejamento estratégico de 10 anosplanejamento estratégico, a empresa é vista em sua totalidade, sendo definido pela cúpula administrativa, embora possa haver participação do baixo escalão (todos os funcionários) da empresa na formulação.

É preciso mencionar que existe uma hierarquia entre os 3 níveis. Deo planejamento operacional deve seguir o planejamento tático e ambos deverão obedecer ao planejamento estratégico.

EXEMPLIFICANDO: No Inmetro, autarquia federalentender os 3 níveis de planejamento?seguinte missão (missão será definida daqui a pouco)

“Prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a co

Operacional•curto prazo•detalhado•específico

Tático•••

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Operacional: o próprio nome já nos ajuda a entender. Este planejamento é feito no nível das operações das empresas ou órgãos. E o que isso quer dizer? Significa falar que esse é o planejamento das rotinas de trabalho, os manuais de procedimento, envolvendo atividades

(Gerencial/Funcional/Intermediário)abrangente que o planejamento operacional, o nível tático envolve decisões de departamento, reunindo conjunto de atividades, ao invés de atividades isoladas. Possui um prazo médio, geralmente 1 a 3 anos.

Planejamento Estratégico: é o planejamento mais amplo de todos, sendo projetado para o longo prazo, cerca de 5 anos. Mas atenção: não fiquem presos a esses prazos. Cada empresa ou órgão pode possuir peculiaridades que determinem, por exemplo, um planejamento estratégico de 10 anos

ratégico, a empresa é vista em sua totalidade, sendo definido pela cúpula administrativa, embora possa haver participação do baixo escalão

da empresa na formulação.

É preciso mencionar que existe uma hierarquia entre os 3 níveis. Deo planejamento operacional deve seguir o planejamento tático e ambos deverão obedecer ao planejamento estratégico.

No Inmetro, autarquia federal, como poderíamos entender os 3 níveis de planejamento? Acessando o site da Autarquiaseguinte missão (missão será definida daqui a pouco):

à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a competitividade do País

Tático•médio prazo•- genérico•elo entre os níveis

Estratégico•longo prazo•+ abrangente•+ genérico

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o próprio nome já nos ajuda a entender. Este planejamento é feito no nível das operações das empresas ou órgãos. E o que isso quer dizer? Significa falar que esse é o planejamento das rotinas de trabalho, os manuais de procedimento, envolvendo atividades isoladas diárias,

(Gerencial/Funcional/Intermediário): mais abrangente que o planejamento operacional, o nível tático envolve decisões de departamento, reunindo conjunto de atividades, ao invés de atividades

s amplo de todos, sendo projetado para o longo prazo, cerca de 5 anos. Mas atenção: não fiquem presos a esses prazos. Cada empresa ou órgão pode possuir peculiaridades que determinem, por exemplo, um planejamento estratégico de 10 anos. No

ratégico, a empresa é vista em sua totalidade, sendo definido pela cúpula administrativa, embora possa haver participação do baixo escalão

É preciso mencionar que existe uma hierarquia entre os 3 níveis. Dessa forma, o planejamento operacional deve seguir o planejamento tático e ambos

, como poderíamos Acessando o site da Autarquia, temos a

à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização

mpetitividade do País.”

Estratégicolongo prazo

abrangente+ genérico

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A partir desse trecho, como poderíamos pensar nos níveis de planejamento para o Inmetro?

Estratégico: concentrar esforços para garantir que pequenas e médias empresas estejam capacitadas, no ponto de vista da conformidade de produtos, para se inserirem no mercado de forma competitiva.

Tático no Departamento de Recursos Humanos: o departamento deve elaborar treinamentos aos microempresários.

Operacional dos profissionais de RH: os profissionais devem levantar os principais aspectos que serão abordados nos treinamentos.

Gestão Estratégica

A gestão estratégica (ou planejamento estratégico) envolve 4 passos importantes, a saber: diagnóstico, planejamento, implementação e controle.

Já que estamos falando de estratégia, vou aproveitar para colocar um conceito dessa palavra:

Wright, Kroll e Parnell: “planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos gerais da organização”.

Antes de mostrarmos os passos da administração (gestão) estratégica, vejamos alguns conceitos.

Missão: razão de ser e determina a identidade da empresa. Determina o negócio da empresa. Normalmente é definido com “os pés no chão”. A determinação da missão irá mostrar para o público como a empresa pretende se posicionar no mercado.

Exemplos de Missão: Nike – “O negócio da Nike é vender atitude”; Natura – “Criar e comercializar produtos e serviços que promovam o bem-estar e o estar bem”.

Visão: consiste num macro objetivo não quantificável, expressa onde e como a organização pretende estar no futuro. Toda visão possui componente racional, a partir da análise ambiental (veremos sobre essa análise daqui a pouco), e um componente emocional, sendo produto da imaginação, geralmente do dono, do presidente, um sonho, não necessariamente atingível.

Exemplo de Visão: Disney – “Criar um mundo onde todos possam se sentir crianças”; Natura – Construção de um mundo melhor, ser uma empresa reconhecida mundialmente pela qualidade e ênfase na natureza; Coca-cola – um dia, em qualquer lugar, quando alguém abrir uma torneira, saia coca-cola.

Valores: conjunto de princípios que todos os funcionários devem estar preparados para defender, principalmente nos momentos de crise, quando a

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organização passa por dificuldades. Os valores devem nortear inclusive códigos de ética ou de conduta organizacional.

Valores da Natura:

• Busca permanente do aperfeiçoamento para promover o desenvolvimento dos indivíduos, das organizações e da sociedade; • O compromisso com a verdade como caminho para a qualidade das relações. Quanto maior a diversidade das partes, maior a riqueza e vitalidade do todo;

• A busca pela beleza libertação de preconceitos e manipulações; • Valorizar o conjunto de relações, cujo valor está ligado a sua capacidade de contribuir para a evolução da sociedade e o desenvolvimento sustentável.

Agora vejamos os passos da gestão estratégica.

1. Diagnóstico Estratégico:

• Análise do ambiente externo – observação do ambiente, visando à identificação de ameaças e oportunidades, tanto no presente quanto no futuro;

• Análise do ambiente interno – avaliação dos recursos presentes na empresa (materiais, humanos, financeiros e tecnológicos), permitindo averiguar se eles são suficientes e satisfatórios, o que permite identificar os pontos fracos e fortes.

2. Planejamento:

• Fixação de diretrizes – guias que mostram a direção da empresa: visão, missão, objetivos e valores;

• Formulação da estratégia – estabelecimento de um curso de ação para garantir o alcance dos objetivos traçados

3. Implementação: as estratégias são colocadas em ação. Somente com a implantação que é possível obter benefícios de todo o trabalho realizado antes, nas etapas de diagnóstico e planejamento.

4. Controle estratégico: monitoração e avaliação do processo de administração estratégica. A intenção do controle é melhorar o processo para assegurar um funcionamento adequado. É a retroalimentação do sistema.

Detalhando a elaboração de diagnóstico e o Modelo SWOT

Como vimos acima, o diagnóstico estratégico, que define como a empresa está e onde ela está, ocorre antes do planejamento. Após a sua elaboração, caso

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seja bem feita, a empresa passa a ter uma base sólida de informações para confeccionar o planejamento.

O diagnóstico é um importante instrumento de coleta de informações que contribui para se traçar o perfil da empresa. A partir darealizadas no diagnóstico, é possível propor soluções e melhoria de resultados.

Podemos traçar como alguns objetivos específicos do diagnóstico:

• Avaliação da estrutura organizacional para detectar as potencialidades e dificuldades, além dos fda empresa;

• Análise de comportamentos, motivação, produtividade no trabalho e satisfação dos stakeholders (pessoas interessadas no negócio).

Conforme Block, o diagnóstico se propõe a “mobilizar ação sobre Uma ação que melhore o funcionamento da organização”. O autor defende que os problemas não se resumem a sistemas financeiros e de produção, envolvendo também os recursos humanos, o planejamento estratégico e a gerência de produtos e mercados. estratégico anterior faz parte do diagnóstico.

Vejamos abaixo alguns possíveis problemas que podem surgir.

É essencial, na elaboração do diagnóstico, que a empresa detenha bons sistemas de informação. No entanto, o entendimento da situação da empresa pode ser feito tanto por métodos formais como de maneira informal. Diálogos

Sistema Financeiro

Sistema de produção

Recursos Humanos

Planejamento

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seja bem feita, a empresa passa a ter uma base sólida de informações para confeccionar o planejamento.

O diagnóstico é um importante instrumento de coleta de informações que contribui para se traçar o perfil da empresa. A partir darealizadas no diagnóstico, é possível propor soluções e melhoria de resultados.

Podemos traçar como alguns objetivos específicos do diagnóstico:

Avaliação da estrutura organizacional para detectar as potencialidades e dificuldades, além dos fatores que estão limitando a eficiência e eficácia

Análise de comportamentos, motivação, produtividade no trabalho e satisfação dos stakeholders (pessoas interessadas no negócio).

Conforme Block, o diagnóstico se propõe a “mobilizar ação sobre Uma ação que melhore o funcionamento da organização”. O autor defende que os problemas não se resumem a sistemas financeiros e de produção, envolvendo também os recursos humanos, o planejamento estratégico e a gerência de produtos e mercados. Assim, a própria revisão do planejamento estratégico anterior faz parte do diagnóstico.

Vejamos abaixo alguns possíveis problemas que podem surgir.

É essencial, na elaboração do diagnóstico, que a empresa detenha bons sistemas de informação. No entanto, o entendimento da situação da empresa pode ser feito tanto por métodos formais como de maneira informal. Diálogos

•Controles ineficientes• Procedimentos inadequados

• Produtos com elevado custo•Exigência de grande número de funcionários

•Sistema de remuneração inadequado

•Realização de poucos treinamentos

•Não há planejamento formalizado• Planejamento envolve apenas o curto prazo

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seja bem feita, a empresa passa a ter uma base sólida de informações para

O diagnóstico é um importante instrumento de coleta de informações que contribui para se traçar o perfil da empresa. A partir das descobertas realizadas no diagnóstico, é possível propor soluções e melhoria de resultados.

Podemos traçar como alguns objetivos específicos do diagnóstico:

Avaliação da estrutura organizacional para detectar as potencialidades e atores que estão limitando a eficiência e eficácia

Análise de comportamentos, motivação, produtividade no trabalho e satisfação dos stakeholders (pessoas interessadas no negócio).

Conforme Block, o diagnóstico se propõe a “mobilizar ação sobre um problema. Uma ação que melhore o funcionamento da organização”. O autor defende que os problemas não se resumem a sistemas financeiros e de produção, envolvendo também os recursos humanos, o planejamento estratégico e a

Assim, a própria revisão do planejamento

Vejamos abaixo alguns possíveis problemas que podem surgir.

É essencial, na elaboração do diagnóstico, que a empresa detenha bons sistemas de informação. No entanto, o entendimento da situação da empresa pode ser feito tanto por métodos formais como de maneira informal. Diálogos

Exigência de grande número de

Realização de poucos treinamentos

Não há planejamento formalizadoPlanejamento envolve apenas o

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informais com funcionários, por exemplo, pode dar uma idéia da satisfação dos colaboradores.

Ao diagnosticar a empresa, é possível determinar os principais sintomas dos problemas (consequências), permitindo-se identificar as causas deles.

Para elaborar um diagnóstico, é preciso partir de uma situação, de um problema.

Vejamos um exemplo de uma livraria especializada em títulos voltados para concursos. Suponhamos que essa empresa, que já atua no mercado há algum tempo, nunca formalizou um planejamento estratégico. Não obstante, a partir da pretensão de expandir os negócios, a livraria percebe a necessidade da elaboração do plano.

Assim, o primeiro passo para a empresa é descrever a situação em que ela se encontra. A livraria do nosso exemplo tem 15 anos de experiência no mercado citado, possui uma loja pequena, porém muito bem localizada. Os livros comercializados são de altíssimo nível/qualidade, de maneira que o seu público é bastante selecionado e exigente.

Problema: com uma loja pequena, a empresa não possui ganho de escala (economia adquirida com o tempo/experiência – a cada unidade fabricada de um produto, o seu custo unitário tende a ficar mais baixo) para ter preços competitivos. Vale mencionar que o seu foco é na qualidade, nos bons produtos. Entretanto, grandes redes de livraria, que não fazem essa distinção entre produtos bons e ruins, estão praticando excelentes preços nos bons livros. Embora a nossa empresa possua vários clientes “fidelizados”, alguns estão deixando de comprar na loja, tornando-se consumidores das grandes empresas.

Vale lembrar que o momento do país é bastante propício para o mercado em estudo: nos últimos anos o governo vem realizando diversos concursos e sinaliza para a continuidade dos certames. Além disso, é política do governo a valorização dos servidores para melhorar a qualidade da Administração Pública, o que atrai diversas pessoas (desempregadas ou desiludidas com a iniciativa privada). Assim, há vários novos e velhos estudantes atrás de livros de concursos. Normalmente, essas pessoas são bastante exigentes, optando sempre por material de qualidade.

Está traçado um resumido diagnóstico da empresa. A partir daí, é possível traçar o plano para expandir no mercado, diante de suas possibilidades.

Fundamental no diagnóstico é levantar o que a empresa tem de bom, de regular e de ruim. Não se podem omitir lados positivos nem negativos.

Dentro do diagnóstico, devemos fazer a análise dos ambientes interno externo à empresa, é a chamada Análise ou Matriz SWOT (strenghts, weakness, opportunities e threats). Trata-se de um acrônimo que quer dizer: forças, fraquezas, oportunidades e ameaças – em português, podemos chamar de

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Matriz FOFA. Percebam que essa análise engloba aspectos internos (forças e fraquezas da empresa) e externos (oportunidades e ameaças do mercado).

A matriz, fruto de uma análise impessoal e realista, é uma ferramenta fundamental para conhecer bem a empresa (conhece-te a ti mesmo) e o ambiente em que ela está inserida e com o qual se interage, ou pretende se inserir e se interagir.

Podemos fazer a seguinte comparação: diagnóstico – mais genérico; análise SWOT – mais específico.

Vejamos cada item do acrônimo em separado:

Forças (Pontos Fortes): aptidões principais, diferencial diante dos concorrentes, qualidades vistas pelos clientes, participação no mercado, funcionários bem treinados, domínio de conhecimento técnico. Representam aquilo que a empresa tem de melhor, constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados.

Fraquezas (Pontos Fracos): técnicas ultrapassadas, a posição frente aos concorrentes é de desvantagem, há pontos vulneráveis, os equipamentos são velhos, pessoas mal treinadas, tecnologia obsoleta. Representam as deficiências da empresa, constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o alcance dos objetivos - e que devem ser superados ou mitigados.

A análise externa envolve: mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras e perspectivas. Engloba também conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais e legais. Vejamos os dois vetores.

Oportunidades: novos mercados em expansão, explosão de demanda; há fatores macroeconômicos que beneficiam o comércio, taxa de câmbio favorável, taxa de juros reduzida.

Ameaças: obsolescência de produtos, saturação de mercado, economia em recessão; setor em retração, há barreiras restritivas no mercado internacional, há poucas possibilidades de diversificação.

Vejamos a matriz.

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Em outros termos, podemos falar que as forças e fraquezas fazem parte do sistema fechado. Por outro lado, as oportunidades e ameaças pertencem ao sistema aberto.

Um brainstorming* (chuva de palpites) é fundamental na análise SWOT. A chuva de palpites pode gerar boas informações para análise.

*Brainstorming é muito utilizado em reuniões de criação de produtos. O método é o seguinte: estimula-se o surgimento de novas idéias. As pessoas vão colocando idéias sem qualquer filtro ou limitação. Com certeza, algumas idéias absurdas serão descartadas posteriormente, mas o objetivo é gerar o máximo possível de criações potenciais.

O segredo, após a análise, é poder aproveitar as oportunidades e as forças e mitigar as fraquezas e ameaças.

Vamos ao passo a passo da SWOT:

• Passo 1: análise do ambiente externo o Foco nas tendências, no futuro, identificando-se as oportunidades

oferecidas e as ameaças potenciais. • Passo 2: cruzamento com o ambiente interno

o Análise de cada item identificado no passo 1, verificando como a organização está preparada para enfrentar os itens em separado. Se há preparação – força, se não há – fraqueza.

Vejamos a matriz montada.

Forças Fraquezas

Oportunidades Ameaças

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Tendências

Fatores externos à organização

Opportunity (Oportunidade)

Threat (Ameaça)

Fatos

Fatores internos à organização

Strenght

(forças)

SO ST

W

eakness

(fraquezas)

WO WT

Como podemos ver, há quatro tipos de direcionamento, a partir do cruzamento entre os dois ambientes:

1. SO: pontos fortes são utilizados para ter vantagem nas oportunidades – potencialidade de ataque. Direcionamento: desenvolvimento;

2. WO: pontos fracos são melhorados a partir das oportunidades – debilidade de ataque. Direcionamento: crescimento;

3. ST: pontos fortes para evitar ou reduzir impactos das ameaças – defensibilidade da organização. Direcionamento: manutenção;

4. WT: a organização deve buscar a ordem para sair da situação de caos emergente – vulnerabilidade da organização. Direcionamento: sobrevivência.

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Planejamento baseado em cenários

Os cenários relacionam-se com os panoramas, as observações, os temas mais importantes e com acontecimentos que podem ocorrer no futuro. No contexto das estratégias, referem-se a dados, indicadores, informações, conhecimentos, métodos e critérios.

O estudo de cenários é uma viagem no tempo futuroem determinados ambientes. São gerados diversos caminhos que poderão ser descobertos, adotados ou seguiotimistas e pessimistas.

Em uma definição mais prformalização (por escrito) de sequências hipotéticas de situações complexas, elaboradas com o intuito de concentrar esforços nos processos causais e nos pontos de decisão, facilitando a tomada de decisão em siignorância parcial. Não é demais enfatizar que não existe técnica milagrosa, ou seja, nenhuma previsão dará certeza sobre como será o comportamento das coisas no futuro.

Na análise de cenários, são imaginadas diferentes combinações dvárias naturezas e origens (econômicas – governo estimula ou não a classe E; mercadológicas produtos ou não, etc.). À medida que ocorrem turbulências, os cenários tornam-se fundamentais no processo decisório estratégico.

Vejamos as fundamentações da elaboração de cenários.

Pensamento estratégico com a ideliazação de situações futuras, não necessariamente relacionadas com o presente e o passado

Estabelecimento de base de dados socioeconômicos e de infra-estrutura

Discussões com a área da atividade corporativa, além de interação com a comunidade técnico

Abordagem sistemática e multidisciplinar

Metodologia desenvolvida para o debate e estabelecimento de cenários

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Planejamento baseado em cenários

se com os panoramas, as observações, os temas mais importantes e com acontecimentos que podem ocorrer no futuro. No contexto

se a dados, indicadores, informações, conhecimentos,

de cenários é uma viagem no tempo futuro para inserirem determinados ambientes. São gerados diversos caminhos que poderão ser descobertos, adotados ou seguidos, sempre com 3 enfoques: realistas,

Em uma definição mais precisa, podemos pensar os cenários como sendo a formalização (por escrito) de sequências hipotéticas de situações complexas, elaboradas com o intuito de concentrar esforços nos processos causais e nos pontos de decisão, facilitando a tomada de decisão em situações de incerteza e ignorância parcial. Não é demais enfatizar que não existe técnica milagrosa, ou seja, nenhuma previsão dará certeza sobre como será o comportamento das

Na análise de cenários, são imaginadas diferentes combinações dvárias naturezas e origens (econômicas – taxa de juros alta ou baixa; políticas

governo estimula ou não a classe E; mercadológicas produtos ou não, etc.). À medida que ocorrem turbulências, os cenários

no processo decisório estratégico.

Vejamos as fundamentações da elaboração de cenários.

Pensamento estratégico com a ideliazação de situações futuras, não necessariamente relacionadas com o presente e o passado

Estabelecimento de base de dados socioeconômicos e estrutura

Discussões com a área da atividade corporativa, além de interação com a comunidade técnico-científica

Abordagem sistemática e multidisciplinar

Metodologia desenvolvida para o debate e estabelecimento de cenários

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se com os panoramas, as observações, os temas mais importantes e com acontecimentos que podem ocorrer no futuro. No contexto

se a dados, indicadores, informações, conhecimentos,

para inserir a empresa em determinados ambientes. São gerados diversos caminhos que poderão ser

dos, sempre com 3 enfoques: realistas,

ecisa, podemos pensar os cenários como sendo a formalização (por escrito) de sequências hipotéticas de situações complexas, elaboradas com o intuito de concentrar esforços nos processos causais e nos

tuações de incerteza e ignorância parcial. Não é demais enfatizar que não existe técnica milagrosa, ou seja, nenhuma previsão dará certeza sobre como será o comportamento das

Na análise de cenários, são imaginadas diferentes combinações de variáveis de taxa de juros alta ou baixa; políticas

governo estimula ou não a classe E; mercadológicas – haverá novos produtos ou não, etc.). À medida que ocorrem turbulências, os cenários

Pensamento estratégico com a ideliazação de situações futuras, não necessariamente relacionadas com o

Estabelecimento de base de dados socioeconômicos e

Discussões com a área da atividade corporativa, além científica

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No desenvolvimento dos cenários, os gestores devem considerar duas abordagens: projetiva e prospectiva.

Abordagem Projetiva: restringe-se a fatores e variáveis quantitativos, objetivos e conhecidos; explica-se o futuro a partir do passado, sendo o futuro único e certo; são usados modelos deterministas e quantitativos.

Abordagem Prospectiva: visão global; variações qualitativas (quantificáveis ou não, subjetivas ou não, conhecidas ou não); futuros múltiplos e incertos; futuro atua como determinante da ação presente; análise intencional, utilizando-se opiniões, julgamentos, pareceres, probabilidades, etc.

No mundo globalizado de hoje, em que a única certeza que temos é a mudança constante, a abordagem projetiva tem-se mostrado insuficiente. Sendo assim, a abordagem prospectiva tem sido uma ferramenta bastante útil.

Dentro da análise de cenários, uma técnica importante é o benchmarking. Conhecendo boas práticas adotadas em outras empresas ou até internamente, é possível traçar diferentes cenários. Lembrando que, quanto mais informações a empresa tiver, melhor e mais bem feitos serão os seus cenários, tanto os otimistas quanto os pessimistas.

Vale mencionar que os cenários facilitam a vislumbrar as oportunidades e ameaças do mercado.

Vejamos alguns exemplos de cenários e seus aspectos:

• Cenário de valores de ecodesenvolvimento: o Ênfase no desenvolvimento baseado em recursos próprios; o Integração social e econômica;

Passado

Presente

Futuro Possível 1

Futuro Possível 2

Futuro Possível 3

Passado

Presente

Futuro

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o Predominância da igualdade e bem-estar da sociedade. • Cenário de valores de crescimento econômico:

o Desenvolvimento do país; o Busca do estilo e nível de vida dos países desenvolvidos; o Ênfase em produtos e serviços com aprimoramento do sistema

produtivo. • Cenário de valores de modernização:

o Ênfase na eficiência, criatividade e diversidade; o Sociedade produtiva e criativa com o aprimoramento do homem.

Os cenários improváveis nunca podem ser deixados de lado. Devem ser sempre considerados.

Definição de objetivos e estratégias

Quero falar um ponto fundamental para a prova de vocês. Embora eu esteja ensinando o conteúdo na ordem apresentada até aqui, optei por fazer isso apenas por razões didáticas.

As bancas, de maneira geral, consideram que a determinação dos objetivos ocorre antes da análise SWOT. Qual é a ideia aqui? Primeiro eu defino meus objetivos, depois analiso os ambientes interno e externo.

Mas e se a análise SWOT gerar conclusões negativas sobre os objetivos traçados? Caso isso ocorra, o ideal é a empresa voltar nos seus objetivos e fazer os ajustes necessários. Sendo assim, no planejamento estratégico, a ordem das ações deve ser encarada de maneira flexível, permitindo que o administrador volte para etapas anteriores caso necessário.

Os objetivos são os resultados que a empresa busca alcançar. Eles podem ser alvos bastante precisos ou simples intenções, devendo focalizar os seguintes assuntos:

• Clientes e mercados; • Produtos e serviços; • Vantagens competitivas; • Participação no mercado; • Qualquer indicador de desempenho.

*Algumas empresas partem da definição dos objetivos no seu planejamento estratégico, deixando, inclusive, de explicitar uma missão.

Vejamos, na figura abaixo, alguns exemplos de objetivos que podem ser traçados pelas empresas.

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Alguns podem pensar que os objetivos se confundem com a missão ou a visão. Entretanto, aqueles (objetivos) são bem mais específicos que estes.

A definição dos objetivos pode ser eSWOT, uma vez que, com as informações das análises interna e externa, é possível definir o caminho que a empresa pretende seguir daqui para frente.

Os objetivos focalizam indicadores de desempenho que permitam medir os resultados da empresa. Assim, no processo de definição dos objetivos, é essencial criar critérios quantificáveis como fatia de mercado, faturamento total, número de clientes. Aí é que entram as metas, que quantificam os objetivos para que depois os resultaindicadores, possibilitando a avaliação na etapa de controle.

Vejamos alguns requisitos na definição dos objetivos:

o Mensurados em bases realistas (considerando os recursos existentes;o Devem ser desafiadores, garantindo o o O tempo disponível para o alcance deve ser explicitado;o Devem ser relevantes;o Devem ser comunicados

A estratégia é a maneira de atingir objetivos. E, sendo assim, só pode ser estabelecida após a enumeração dos objetivos.

Implementação de estratégias

Quando se formula uma estratégia, um plano de ação é gerado para a empresa. Até esse momento, estamos no campo das idéias, das teorias. Após

Alcançar a liderença no ramo da construção civil de imóveis para a classe média no Brasil

Consolidar no mercado de alimentos orgânicos no Brasil

Expandir os negócios para as Regiões Norte e Nordeste do país

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Alguns podem pensar que os objetivos se confundem com a missão ou a visão. Entretanto, aqueles (objetivos) são bem mais específicos que estes.

A definição dos objetivos pode ser encarada como consequência da análise SWOT, uma vez que, com as informações das análises interna e externa, é possível definir o caminho que a empresa pretende seguir daqui para frente.

Os objetivos focalizam indicadores de desempenho que permitam medir os resultados da empresa. Assim, no processo de definição dos objetivos, é essencial criar critérios quantificáveis como fatia de mercado, faturamento total, número de clientes. Aí é que entram as metas, que quantificam os objetivos para que depois os resultados sejam medidos de acordo com os indicadores, possibilitando a avaliação na etapa de controle.

Vejamos alguns requisitos na definição dos objetivos:

Mensurados em bases realistas (considerando os recursos existentes;Devem ser desafiadores, garantindo o sentimento de superação;O tempo disponível para o alcance deve ser explicitado;Devem ser relevantes; Devem ser comunicados

A estratégia é a maneira de atingir objetivos. E, sendo assim, só pode ser estabelecida após a enumeração dos objetivos.

de estratégias

Quando se formula uma estratégia, um plano de ação é gerado para a empresa. Até esse momento, estamos no campo das idéias, das teorias. Após

Alcançar a liderença no ramo da construção civil de imóveis para a classe média no Brasil

Consolidar no mercado de alimentos orgânicos no Brasil

Expandir os negócios para as Regiões Norte e Nordeste do país

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Alguns podem pensar que os objetivos se confundem com a missão ou a visão. Entretanto, aqueles (objetivos) são bem mais específicos que estes.

ncarada como consequência da análise SWOT, uma vez que, com as informações das análises interna e externa, é possível definir o caminho que a empresa pretende seguir daqui para frente.

Os objetivos focalizam indicadores de desempenho que permitam medir os resultados da empresa. Assim, no processo de definição dos objetivos, é essencial criar critérios quantificáveis como fatia de mercado, faturamento total, número de clientes. Aí é que entram as metas, que quantificam os

dos sejam medidos de acordo com os

Mensurados em bases realistas (considerando os recursos existentes; sentimento de superação;

O tempo disponível para o alcance deve ser explicitado;

A estratégia é a maneira de atingir objetivos. E, sendo assim, só pode ser

Quando se formula uma estratégia, um plano de ação é gerado para a empresa. Até esse momento, estamos no campo das idéias, das teorias. Após

Alcançar a liderença no ramo da construção civil de imóveis para a classe média no Brasil

Expandir os negócios para as Regiões Norte

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a elaboração, vem a prática, o dia-a-dia da estratégia. Essa é a etapa conhecida como a implementação da estratégia.

Na implementação ações são postas em práticas e decisões são tomadas para o plano acontecer. É nesse momento que várias dificuldades são encontradas, devendo ser tratadas uma a uma. Os colaboradores devem estar preparados para o ambiente de constantes mudanças que a empresa enfrentará.

Fundamental para a implementação de estratégias é a divulgação do planejamento em todos os níveis da organização. As pessoas trabalham melhor se sabem o que está sendo feito. Se tudo é explicado anteriormente, o trabalho ganha em qualidade. É preciso perceber que a estratégia de uma empresa não deve ser um segredo guardado a sete chaves.

Nesse contexto, um conceito importante é o de alinhamento estratégico. O alinhamento é a comunicação da estratégia para os níveis da organização. Vejamos o que um bom alinhamento pode fazer na empresa.

Podemos imaginar cada seta sendo um funcionário. Vejam que na empresa não alinhada, cada um caminha em uma direção diferente. Não há rumo, é uma “barata tonta”. Já a empresa alinhada, que beleza, todo mundo caminhando junto, para o mesmo caminho, ou seja, os esforços são concentrados para o mesmo foco.

Para essa comunicação ser concretizada, um bom sistema de intranet corporativa (“internet interna”) é fundamental. Além dessas comunicações institucionais, possui importante papel o gerente tático, que tem a função de transformar as diretrizes em planos de ação junto aos funcionários operacionais.

Mesmo com tudo isso, impossível não existirem resistências, principalmente quando há grandes mudanças. Aspectos de personalidade das pessoas podem ir de encontro (contra) ao que está sendo proposto. Mostrar o papel de cada um na implementação pode mitigar os problemas. É preciso deixar claro que os funcionários que não concordarem com os procedimentos, mesmo que explicados e provados os seus benefícios futuros, não precisam continuar na empresa. Simples assim.

Com alinhamento Sem alinhamento

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Mas não pensemos que somente o funcionário de baixo escalão tem dificuldade de “comprar a idéia”. Uma barreira muito comum é a falta de comprometimento gerencial (médio escalão). Muitas vezes os gerentes/diretores não dão o devido apoio moral ou político necessário.

Depois dessa barreira pessoal, outros problemas são comuns no momento da implementação da estratégia: limitação técnica ou financeira, sistemas tecnológicos inadequados ou obsoletos e não integrados. Um bom sistema de tecnologia agiliza o fluxo de informações dentro da empresa, além de minimizar o número de erros/problemas no processo de comunicação.

Outra coisa que pode acontecer é a existência de cronogramas ou metas inviáveis. Quando da elaboração da estratégia, pode ser que as pessoas envolvidas não tenham conhecimento da execução de determinadas atividades. Esses tomadores de decisão acabam traçando vários cronogramas com datas impraticáveis ou metas impossíveis para o pessoal operacional cumprir. “O engenheiro deve sempre conversar com o mestre de obra.”

Monitoração e controle

Essa etapa consiste no acompanhamento e avaliação da execução da estratégia. É importante mencionar que os indicadores utilizados no momento do planejamento deverão embasar a etapa de monitoramento.

Modelos de Gestão Estratégica

Matriz de Ansoff

Penetração no Mercado

Desenvolvimento de Produto

Desenvolvimento de Mercado

Diversificação

o Penetração no mercado: exploração de produtos tradicionais em um mercado tradicional;

o Desenvolvimento de mercado: mercado novo com produtos tradicionais, como uma operadora de cartões lançando um produto para torcedores de times de futebol;

o Desenvolvimento de produto: mercados tradicionais com produtos novos, como uma escola técnica que oferece novos cursos para seus alunos;

Produtos

Mercados

Novos Tradicionais

Tradicionais

Novos

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o Diversificação: novos mercados com novos produtos, como uma padaria que entra no ramo de açougue.

Matriz BCG (Boston Consulting Group)

Essa matriz classifica as unidades de negócios de acordo com a sua participação no mercado e a taxa de crescimento do mercado em que atuam. Vejamos o desenho.

Estrelas Pontos de Interrogação

? ? ?

? ? ?

Vacas Leiteiras

Vira-Latas ou Abacaxis

Estrelas (stars): produtos com participação elevada em mercados com altas taxas de crescimento – alto potencial de lucratividade;

Pontos de interrogação (question marks): produtos com pequena participação em mercados com altas taxas de crescimento. Necessitam de dinheiro para investimento, mas o retorno é incerto.

Vacas leiteiras (cash cows): produtos com alta participação em mercados estabilizados. Há ganhos de dinheiro sem necessidade de investimentos.

Vira-latas (dogs): produtos com pequena participação em mercados com pequenas taxas de crescimento. Precisam de dinheiro para sobreviver, mas não ganham suficiente para tanto.

Um ponto importante é que há um dinamismo nessa matriz. Muitos produtos nascem como pontos de interrogação, virando estrelas. Com novos

Participação no Mercado

Grande Pequena

Crescimento no Mercado

Grande

Pequeno

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concorrentes surgindo, transformam-se em vacas leiteiras e, finalmente, em vira-latas.

Modelo Porter

Dentro de estratégia, um assunto importante é o modelo das cinco forças, de Porter. Essas forças representam as dificuldades que uma empresa enfrenta dentro da sua indústria (ramo). Essas forças (tidas como poder de barganha ou ameaças – cuidado para não confundir com o conceito de SWOT) são preponderantes para o setor, determinando, inclusive, o potencial de lucro da indústria.

Ao conhecer essas forças, uma empresa pode se posicionar melhor perante o mercado e estimar, de forma mais eficaz, o seu lucro. Vejamos cada força em separado.

Clientes: são fundamentais na estimativa de potencial de lucro da empresa. O poder de barganha dos clientes é o aspecto que irá determinar a força da empresa perante eles. O que é esse poder de barganha? É o poder que um cliente pode ter de barganhar melhores preços e condições de venda de um produto.

Esse poder tende a ser maior à medida que o cliente for maior que a empresa. Um exemplo seria o Carrefour adquirindo produtos de beleza de uma empresa pequena. Com certeza o Carrefour ditaria as regras do negócio.

Outro aspecto fundamental na definição do poder de barganha é a participação do cliente nos negócios da empresa. Explico. Suponhamos que 90% das vendas de um pequeno frigorífico destinem a uma grande rede de churrascarias. Essa rede, dada a importância que sabe que tem para o frigorífico, irá ditar as regras do negócio, achatando a lucratividade da pequena empresa. Se a rede de churrascarias decidir não comprar, o frigorífico pode quebrar.

Fornecedores: O raciocínio dos fornecedores é análogo ao dos clientes, só que agora é na outra ponta. Os fornecedores podem ter diferentes graus de poder de barganha perante a empresa. As causas são aquelas já conhecidas: tamanho, participação nas compras da empresa. Vejamos um exemplo.

Invertendo os papéis no exemplo do frigorífico, poderíamos ter o seguinte: um grande frigorífico (fornecedor) atendendo a uma pequena churrascaria. O poder de barganha do frigorífico poderia diminuir as possibilidades de lucro do restaurante.

Concorrência: Essa é uma ameaça interna da indústria. Diferentes estratégias dos concorrentes podem fazer com que a lucratividade da empresa varie. Poderíamos pensar que uma indústria possui um tamanho fixo, representando 100%. Se uma empresa, que possui 20% do mercado, dobra a sua

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participação, certamente os concorrentes teriam a sua lucratividade diminuída. Vejamos exemplos de forças que geram altos níveis de concorrência:

• Grande número de concorrentes sem que nenhum deles detenha o domínio do mercado. Todos precisam trabalhar bastante para manter suas posições, já que os clientes possuem diversas oportunidades de compra (vários concorrentes na indústria);

• Crescimento lento do setor. Como no exemplo que dei de um setor sem crescimento, a única maneira de alguém conseguir mais vendas é tirando de seu concorrente;

• Produtos do setor são pouco diferenciáveis, pressionando os preços; • Existem altas barreiras de saída (custos associados à saída da empresa

daquela indústria). Com a dificuldade de saída, as empresas tendem a permanecer naquela indústria, acirrando a concorrência.

Produtos Substitutos: A ameaça de produtos substitutos de uma determinada indústria também pressiona a lucratividade de uma empresa. Vejamos um exemplo.

Imaginem um ramo de empresas que comercializam máquinas fotográficas. Essa indústria tem sido bastante pressionada pelos celulares que tiram fotos. Algumas pessoas deixam de comprar as máquinas para utilizarem somente os seus telefones celulares. Essa é uma grande ameaça que achata a lucratividade de empresas desse ramo.

Novos Concorrentes (Entrantes): Novos entrantes podem representar uma ameaça à empresa já instalada naquela indústria. Essas novas organizações podem diminuir a fatia de mercado da empresa. Um exemplo claro que temos hoje, na indústria automobilística, é a chegada do carro chinês no Brasil, que ameaça as montadoras já instaladas, como a Fiat e a Ford.

Abaixo, temos uma figura que representa como essas forças pressionam ao mesmo tempo a empresa dentro de sua indústria. Reparem que com exceção dos concorrentes, as outras forças representam pressões externas à indústria.

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As escolas de planejamento estratégico

Henry Mintzberg foi quem criou esse nome: escolas de planejamento estratégico. Elas representam diferentes maneiras de se abordar o planejamento. Apesar de possuírem diferentes escopos e fundamentações, é importante enfatizar que a finalidade principal não se altera, ou seja, construir uma visão* de futuro para as organizações de acordo com o ambiente em que estão inseridas.

*O termo visão, nesse caso, poo futuro. Nesse sentido, não devemos pensar apenas naquele conceito que vimos de visão.

Poder de barganha

dos fornecedores

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As escolas de planejamento estratégico

Henry Mintzberg foi quem criou esse nome: escolas de planejamento estratégico. Elas representam diferentes maneiras de se abordar o

de possuírem diferentes escopos e fundamentações, é importante enfatizar que a finalidade principal não se altera, ou seja, construir uma visão* de futuro para as organizações de acordo com o ambiente em que

*O termo visão, nesse caso, possui um significado mais amplo: um olhar para o futuro. Nesse sentido, não devemos pensar apenas naquele conceito que

Ameaça de produtos substitutos

A ameaça de novos

concorrentes

Concorrentes do setor

Rivalidade entre as empresas existentes

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Henry Mintzberg foi quem criou esse nome: escolas de planejamento estratégico. Elas representam diferentes maneiras de se abordar o

de possuírem diferentes escopos e fundamentações, é importante enfatizar que a finalidade principal não se altera, ou seja, construir uma visão* de futuro para as organizações de acordo com o ambiente em que

ssui um significado mais amplo: um olhar para o futuro. Nesse sentido, não devemos pensar apenas naquele conceito que

Poder de barganha dos clientes

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Bom, então vamos estudar as escolas de forma separada.

Escola Design (Arquiteto individual; Escola SWOT)

Nessa escola, quem pensa a estratégia é a alta administração. Assim, as decisões mais importantes são centralizadas nesses executivos principais, que são considerados os arquitetos estrategistas.

A formação da estratégia é um processo deliberado (decisão mediante discussão), sendo que as ações fluem da razão. O processo é simples e informal, com estratégias únicas, surgindo de um design individual.

Nesse modelo, busca-se a adequação entre as capacidades internas e as possibilidades externas, ou seja, estamos falando da análise SWOT.

Escola Planejamento (Líder + Staff)

Estratégia é resultado de um processo controlado, formal e elaborado, com várias etapas, ou seja, possui alto nível de complexidade. O executivo também é o foco, tendo o apoio do staff de planejamento (apoio técnico).

A concepção (execução) dos planos estratégicos é atribuição dos planejadores (e não do executivo principal). O líder máximo irá aprovar esses planos (ele é, de fato, o responsável).

Escola Posicionamento (Estratégias Genéricas de Porter)

O processo de elaboração é analítico, sistemático e prescritivo, focado no executivo principal. Possui estratégias tidas como formações genéricas que representam posições a serem assumidas diante de um mercado competitivo.

São idéias de Michael Porter que originaram essa escola. Sua contribuição adveio do modelo das estratégias genéricas: liderança de custo, diferenciação e enfoque.

Além das três estratégias, Porter deu outra contribuição para essa escola: o modelo das cinco forças que influenciam na indústria (novos entrantes, fornecedores, clientes, produtos substitutos e rivalidade entre os concorrentes).

Escola Empreendedora (Visionária)

Trata-se de um processo visionário, ou seja, a estratégia é uma visão (um olhar para o futuro). A sua formulação e a implantação são centralizadas na

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pessoa do líder máximo da organização. Esse executivo utiliza a sua intuição, o seu julgamento e a sua experiência para gerar uma visão do futuro.

Caracteriza-se pela flexibilidade no processo, que suporta mudanças de rumo.

Escola Cognitiva (Mental)

Caracterizado por um processo mental. A estratégia é resultado de um processo cognitivo (aquisição de conhecimento; percepção) que ocorre na cabeça daquele que traça a estratégia. Nesse sentido, as estratégias surgem de acordo com a maneira com que as pessoas interpretam as informações do ambiente externo. Há duas alas nessa escola:

1. Objetiva: as informações fluem por meio dos filtros deturpadores (que geram outros significados, que desvirtuam).

2. Subjetiva: as informações são interpretações de um mundo que existe na percepção, podendo ele ser modelado e construído.

Escola Aprendizado

A formulação é emergente, mediante um processo informal e descritivo. Relaciona-se com o aprendizado gerado ao longo do tempo. Importante destacar que, para essa escola, a formulação e a implementação não são etapas distintas. Os agentes (aprendizes) são quaisquer membros dispostos a participar.

No aprendizado, não se concebe previamente a estratégia. O líder atua como um gerente do processo de aprendizado estratégico, em que as novas estratégias podem emergir.

Escola Poder (Negociação)

Formulação caracterizada por um processo de negociação. As referências são o poder e a política tanto no ambiente interno tanto na relação da empresa com o ambiente externo. Caracterizado pelos confrontos e alianças.

Há dois ramos nessa escola:

1. Um que lida com o jogo político interno, chamado de poder micro. Esse poder enxerga a formação de estratégia como a interação, por meio da persuasão, barganha, ou até mediante o confronto direto, sendo que as coalizões não são duradouras;

2. O outro é o poder macro, refere-se à utilização do poder pela organização, com foco para as ações de conflito ou cooperação da empresa no ambiente externo. Esse poder vê a organização como um

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ente que promove seu próprio bem-estar por controle ou cooperação com outras organizações.

Escola Cultural (Coletivo)

A formulação é um processo coletivo, ou seja, elaborado por todos, com forte interação social com base nas crenças e nas interpretações comuns aos membros da organização. Caracteriza-se pela ênfase na tradição e consenso.

Escola Ambiental (Reativo)

Trata-se de um processo reativo, ou seja, a organização atua com um agente passivo diante das circunstâncias impostas pelo ambiente. A liderança, por conseguinte, é passiva e tem a função de interpretar o que está ocorrendo no ambiente, devendo ser flexível para se adaptar às diversas situações do mercado.

Nessa escola, a organização acaba por não ter opções estratégicas, já que ela fica condicionada ao que ocorre no ambiente.

Escola Configuração (Transformação)

A formulação é representada por um processo de transformação. Nessa escola, a organização detém uma determinada configuração cuja estabilidade é interrompida ocasionalmente pelo processo de transformação que origina novas estratégias.

Princípios da Administração Estratégica: metodologia de elaboração do pensamento estratégico

Ansoff foi um autor que discorreu sobre o tema em voga. Para ele, o planejamento estratégico baseia-se em 3 aspectos fundamentais: os problemas administrativos originados de situações operacionais, os processos que devem solucionar esses problemas e as variáveis que os envolvem.

Quando as organizações interagem com o ambiente, há dois tipos diferentes de comportamento:

• Operacional: aumento da eficiência nos processos de produção para obtenção de lucros maiores;

• Estratégico: busca de melhorias ou substituições de produtos ou serviços para que se alcance melhor participação (share - fatia) no mercado.

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No modelo Ansoff, temos os seguintes passos:

• Desenvolvimento de um plano estratégico (com os objetivos que se pretende atingir de longo prazo);

• Estabelecimento de metas de curto prazo; • Avaliação das condições internas da empresa e das oportunidades

externas; • Decisão da diversificação ou foco na competência principal, gerando dois

caminhos possíveis; o Formulação de estratégias de competição; o Estratégias de diversificação.

Para Hebert Simon, quando se soluciona um problema (e o planejamento parte de um problema), há quatro etapas:

1. Percepção de oportunidades ou necessidade de decidir; 2. Formulação de várias ações alternativas; 3. Avaliação das alternativas quantos aos resultados; 4. Escolha das alternativas que serão implantadas.

Dentro desse contexto estratégico, independente da metodologia aplicada, alguns princípios sempre nortearão as ações da empresa. Vejamos.

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Na atuação dos gestores, objetivando o importante considerar a posição do concorrente para que sejam avaliadas as alternativas a serem utilizadas. Para a tomada de decisões, é preciso considerar os seguintes aspectos:

• Avanços tecnológicos;

• Ambiente global;

• Novos jogadores (empresas);

• Novos produtos;

• Novas dimensões de mercado;

• Novos clientes; e

Envolve o gerenciamento da estratégia de mercado e da organização e do relacionamento entre os dois

Tem como principal preocupação o gerenciamento da interface entre a organização e o ambiente que ela está inserida

Envolve antecipar, adaptar e criar mudanças tanto no ambiente como na organização

É governada pela busca, incansável, de oportunidades de negócios

Reconhece as oportunidades que surgem no ambiente externo ou que podem ser geradas na organização

Necessita de assunção de riscos, de perseguição de oportunidades antes de suas materializações

Preferência pela invenção ou criação do futuro do que adaptar

Trabalho é realizado pela organização como um todo

Necessidade de integração dos horizontes de longo e curto prazo

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Na atuação dos gestores, objetivando o sucesso da organização, é sempre importante considerar a posição do concorrente para que sejam avaliadas as alternativas a serem utilizadas. Para a tomada de decisões, é preciso considerar os seguintes aspectos:

(empresas);

Novas dimensões de mercado;

Envolve o gerenciamento da estratégia de mercado e da organização e do relacionamento entre os dois

Tem como principal preocupação o gerenciamento da interface entre a organização e o ambiente que ela está inserida

Envolve antecipar, adaptar e criar mudanças tanto no ambiente como

É governada pela busca, incansável, de oportunidades de negócios

Reconhece as oportunidades que surgem no ambiente externo ou que podem ser geradas na organização

Necessita de assunção de riscos, de perseguição de oportunidades antes de suas materializações

Preferência pela invenção ou criação do futuro do que adaptar

Trabalho é realizado pela organização como um todo

Necessidade de integração dos horizontes de longo e curto prazo

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sucesso da organização, é sempre importante considerar a posição do concorrente para que sejam avaliadas as alternativas a serem utilizadas. Para a tomada de decisões, é preciso

Envolve o gerenciamento da estratégia de mercado e da organização

Tem como principal preocupação o gerenciamento da interface entre a

Envolve antecipar, adaptar e criar mudanças tanto no ambiente como

É governada pela busca, incansável, de oportunidades de negócios

Reconhece as oportunidades que surgem no ambiente externo ou que

Necessita de assunção de riscos, de perseguição de oportunidades

Preferência pela invenção ou criação do futuro do que adaptar-se a ele

Necessidade de integração dos horizontes de longo e curto prazo

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• Estratégias de concorrentes.

Estratégias de Dawar e Frost

Quando o tema é globalização, as empresas domésticas precisam adotar determinadas estratégias. É a classificação de Dawar e Frost. Vejamos os tipos:

• Defender: em um contexto de fraca pressão da globalização, é possível defender o mercado interno. A saída é focar nas vantagens competitivas próprias.

• Extender: é possível, nesse mesmo contexto, planejar a ampliação desse mercado para o exterior, caso haja recursos. A saída é expandir para mercados similares no exterior.

• Dodger: no caso de pressão forte da globalização e caso haja disponibilidade de recursos apenas internamente, a ideia é efetuar uma mudança substancial na empresa, realizando joint ventures com as multinacionais, vendendo a empresa ou redefinindo o negócio.

• Contender: apesar da forte pressão da globalização, a empresa tem condições de melhorar a sua capacidade e seus recursos para fazer face às multinacionais.

Questões.

1) (CESGRANRIO PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2012) Uma rede de postos de gasolina atua em cinco estados brasileiros, comercializando apenas combustíveis. Percebendo que as receitas haviam estagnado, o gerente de marketing da rede decidiu colocar à venda nos postos acessórios para automóveis, alimentos, bebidas, revistas e jornais.

Levando em conta a matriz de expansão produto-mercado de Ansoff, classifica-se a estratégia dessa rede como

(A) penetração de mercado

(B) desenvolvimento de mercados

(C) desenvolvimento de produtos

(D) diversificação

(E) diferenciação

Repare que estamos falando de um produto novo para a empresa em um mercado já existente, tradicional. Sendo assim, temos o desenvolvimento de produtos.

Gabarito: C

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2) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Em função da crise financeira mundial, o conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu pelo desinvestimento em uma unidade estratégica de negócios cuja participação relativa de mercado é baixa, apesar da taxa de crescimento do mercado ser alta. Segundo a matriz BCG, eles classificaram a unidade como um(a)

a) abacaxi

b) cão

c) ponto de interrogação

d) estrela

e) vaca leiteira

Nessa questão, de cara, podemos eliminar duas assertivas: a) e b). Abacaxi e cão são a mesma coisa na matriz BCG. Vejam que o texto fala em alta taxa de crescimento em uma participação no mercado pequena. Ninguém sabe o que vai ocorrer. Esse mercado é mesmo promissor ou é “fogo de palha” para a empresa? Ponto de interrogação é a resposta

Gabarito: C

3) (CESGRANRIO BNDES 2009) Entre os requisitos para colocação em prática das Estratégias Genéricas de Porter estão o desenvolvimento de determinadas habilidades e recursos. Classifique os argumentos da lista de acordo com os recursos e habilidades mais relevantes em cada tipo de estratégia, associando à letra "C" os argumentos relacionados à estratégia Liderança no Custo Total, e à "D", aqueles relacionados à Diferenciação.

A associação correta é

a) I - D, II - C e IV - D

b) I - C, II - C e V – D

c) I - C, III - C e IV – D

d) II - C, III - D e IV – C

e) II - D, IV - C e V - D

Item por item:

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I) inovação objetiva a diferenciação do produto - D;

II) produtividade gera custos menores - C;

III) distribuição otimizada e eficiente gera menor custo - C;

IV) lealdade do consumidor é uma forma de diferenciação - D;

V) foco na qualidade é diferenciação pura - D.

Gabarito: A

4) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) O modelo das cinco forças de Michael Porter é uma ferramenta bastante utilizada para análise da indústria de uma organização. As cinco forças de Porter são:

a) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

b) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

c) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

d) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

e) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

Como falamos, as cinco forças de Porter são: novos concorrentes (entrantes), poder de barganha dos fornecedores e dos clientes, ameaça de produtos e serviços substitutos e a rivalidade entre os concorrentes da indústria em voga.

Gabarito: D

5) (CESGRANRIO BACEN 2010) O modelo das cinco forças da concorrência, proposto por Michael Porter, permite ampliar a arena para a análise competitiva e reconhecer novas condições, que podem alterar a forma como ocorre a competição em dado setor e os efeitos sobre a atratividade da indústria. São fatores que aumentam a atratividade de uma indústria, tornando os retornos das empresas instaladas superiores àqueles de outros setores:

a) existência de ativos especializados e retaliação esperada das empresas da indústria.

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b) elevados requisitos de capital e economias de escala.

c) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos de mudanças aos clientes.

d) poder de barganha das empresas frente a consumidores e fornecedores.

e) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de produtos.

Vejamos item por item. A questão pede elementos que aumentam a atratividade de uma indústria, evidenciando empresas lucrativas e instigando novos entrantes a se aventurarem no mercado.

a) A especialização sempre ocorre com o tempo. Assim, novos entrantes partem de um nível inferior àqueles que já estão especializados. Além disso, se há retaliação de concorrentes, não há atratividade para novas empresas.

b) Como já falamos, necessidade de capital e economia de escala representam barreiras de entrada para novas empresas.

c) Se os clientes possuem baixo custo para mudar, a indústria passa a não ser tão atrativa, já que o fim dos negócios com um cliente pode representar sérios prejuízos às empresas.

d) Se as empresas da indústria possuem poder de negociação perante os fornecedores e clientes, elas conseguem excelentes contratos, gerando lucratividade para as empresas e atratividade da indústria.

e) Se a indústria cresce lentamente, cada ganho de um concorrente representa a perda de outro, o que de fato não é atrativo.

Gabarito: D

6) (CESGRANRIO BNDES 2008) Ao escolher usar a estratégia genérica de diferenciação em busca de uma vantagem competitiva atraente, o que seria menos provável?

a) Oferecer aos compradores um produto de qualidade superior às marcas rivais.

b) Dedicar parte considerável do orçamento a esforços de comunicação de marketing.

c) Prestar suporte maior às necessidades dos consumidores após a compra do produto.

d) Buscar ativamente todas as chances de reduzir custos que não afetassem a diferenciação.

e) Optar por reduzir os benefícios do produto em troca de uma redução ainda maior em seus custos.

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Poderíamos ter dúvida na letra d. Ela está certa porque, apesar de reduzir custos, a diferenciação é mantida.

Gabarito: E

7) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Um empresário possui uma rede de postos de combustível, localizados em um bairro de classe média baixa. Ao perceber o acirramento da concorrência, resolveu criar a sua própria distribuidora. Para tal, comprou alguns caminhões-tanque. Isso permitiu incorporar a margem de lucro referente à atividade de transporte e praticar preços ligeiramente mais baixos, quando necessário. Nesse caso, trata-se de uma estratégia genérica de

a) liderança em custo.

b) liderança em diferenciação.

c) diferenciação.

d) foco em diferenciação.

e) foco em custo.

Uma vez que a empresa adotou medidas visando a prática de preços mais baixos para vencer a concorrência, trata-se de uma estratégia de custos.

Gabarito: E

8) (CESGRANRIO PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2012) Com o fim de alguns mecanismos de proteção do setor petroquímico em um determinado país, uma empresa local produtora de polietileno viu-se inevitavelmente obrigada a competir com poderosas empresas multinacionais. Os dirigentes perceberam que os modelos de produção e gestão estavam ultrapassados e, além disso, os seus clientes passavam a poder acessar produtos importados com qualidade superior. As opções colocadas ao conselho de administração da empresa eram duas: venda total da empresa para um competidor ou tornar-se parte de uma aliança com alguns dos competidores.

Dada a situação apresentada, a companhia local pode ser classificada como

(A) contendora

(B) extensora

(C) defensora

(D) investidora

(E) dodger

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Tendo em vista o que foi colocado ao conselho de administração, podemos classificar como dodger.

Gabarito: E

9) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) A formulação estratégica abrange uma série de atividades que a alta administração deve realizar no sentido de alcançar resultados consistentes. O conjunto de atividades pode ser dividido em alguns passos, como os apresentados a seguir.

I - Analisar oportunidades e ameaças do ambiente interno.

II - Analisar os pontos fortes e fracos do ambiente externo.

III - Estabelecer a missão organizacional e seus objetivos gerais.

IV - Formular estratégias a partir da análise dos ambientes interno e externo.

Estão corretos APENAS os passos

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

Vejamos item por item.

I) As oportunidades e ameaças, fatores não controláveis, estão no ambiente externo. Item errado.

II) Os pontos fortes e fracos, fatores controláveis, estão no ambiente interno. Item errado.

III) Além disso, são definidos os valores e a visão. Item certo.

IV) As estratégias são formuladas após os objetivos, delineando a maneira de cumpri-los. Item certo.

Gabarito: E

10) (CESGRANRIO BNDES 2009) O planejamento estratégico é um instrumento que permite à direção da empresa acompanhar os fatores externos que atuam sobre ela, como, por exemplo, as mudanças tecnológicas. Quanto a esse aspecto, a liderança na categoria será alcançada pelas empresas que

a) aprendem a inovar com êxito e continuamente.

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b) copiam novas tecnologias com rapidez e custo menores.

c) monitoram os lançamentos de produtos e serviços inovadores.

d) investem em pesquisa de mercado para prever as inovações.

e) estudam frequentemente o comportamento do consumidor.

Vejamos item por item.

a) Esse é o nosso gabarito. Para ser líder, é preciso inovar com sucesso e não parar de fazer isso.

b) O fato de copiar significa que a empresa aceita não ser a líder de mercado.

c) O monitoramento fará com que a empresa apenas saiba o que estão fazendo os líderes.

d) Investir em pesquisa de mercado é fundamental para estimular a inovação. Entretanto, a assertiva peca ao falar em “prever inovações”. O intuito não é prever, é realizar.

e) O simples estudo também não garante a inovação (realização da inovação) para conquistar a liderança de mercado.

Gabarito: A

11) (CESGRANRIO BNDES 2009) Um processo sistemático de planejamento estratégico pode ser compreendido como uma sequência de análises e decisões, que compreendem as seguintes etapas: análise da situação estratégica presente na organização, análise do ambiente ou análise externa, análise interna e definição do plano estratégico. Faz parte da análise da situação estratégica a

a) verificação de linhas de produtos e serviços que a organização fornece e que definem seu negócio.

b) identificação de oportunidades e ameaças que cercam a organização.

c) identificação de pontos fortes ou fracos dentro da empresa.

d) definição de objetivos estratégicos por parte dos gestores e colaboradores.

e) avaliação de desempenho segmentada de acordo com as áreas funcionais da organização.

Vejamos item por item.

a) Esse é o nosso gabarito. As linhas de produtos e serviços fazem parte da definição do negócio da empresa, da sua missão, fazendo parte da análise da situação estratégica.

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b) Análise SWOT.

c) Análise SWOT.

d) A definição de objetivos ocorre na definição do plano.

e) A avaliação é feito no momento da monitoração e acompanhamento.

Gabarito: A

12) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) O ambiente de uma organização que atua na indústria petrolífera é dado por todas as condições e influências externas que afetam seu desenvolvimento, sendo relevantes à tomada de decisão, por exemplo, a construção de uma nova refinaria.

Muitas podem ser as influências externas, EXCETO a

a) competência, porque a experiência de refinar e distribuir um produto pode servir como base para explorar uma descoberta e conviver com seu sucesso.

b) tecnologia, porque os avanços tecnológicos trazem mudanças aos processos produtivos, à concepção de novos produtos e ao nível de automação.

c) ecologia, porque a escolha da localização deve considerar a disponibilidade e o acesso a recursos, assim como impactos em água, ar, trânsito e qualidade de vida.

d) economia, porque o monitoramento de tendências econômicas evita que a empresa seja pega de surpresa para que seus investimentos alcancem o retorno esperado.

e) sociedade, porque os desenvolvimentos sociais são importantes devido a mudanças nos padrões de trabalho, na noção de diversidade e igualdade de grupos minoritários e de mulheres.

A tecnologia, a ecologia, a economia e a sociedade são fatores não controláveis da empresa, estão externos, fora da organização.

A competência é um aspecto interno da empresa, sendo a exceção na questão.

Gabarito: A

13) (CESGRANRIO BACEN 2010) O conceito de estratégia tem sido usado de maneira indiscriminada no campo da gestão, associado a práticas diversas ou como forma de qualificar e aumentar a importância de uma ideia ou conceito. Tendo sua origem geralmente associada ao grego strategos, ou à arte dos generais, a estratégia mostra-se como um conceito multidimensional e situacional. Há, contudo, ideias que são consensualmente aceitas pelas diversas

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correntes do pensamento organizacional e por principais autores contemporâneos como ligadas à estratégia. A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.

I - Estratégia pressupõe uma inseparabilidade entre a organização e seu ambiente.

II - A estratégia exige a construção de planos detalhados.

III - Todas as organizações têm, subjacentes ao seu comportamento, uma estratégia implícita ou explícita.

IV - A formulação da estratégia envolve um processo de construção racional e formal.

Estão corretas APENAS as afirmativas

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) III e IV.

e) I, II e IV.

Vejamos item por item.

I) Correto. No campo estratégico, o ambiente externo deve estar completamente relacionado com a organização.

II) Errado. Detalhamento está no plano tático e operacional.

III) Certo. Mesmo sem saber, todos possuem uma estratégia.

IV) Errado. Não necessariamente o processo é racional/formal.

Gabarito: B

14) (CESGRANRIO BNDES 2008) Assinale a afirmativa INCORRETA sobre a construção da estratégia de uma empresa.

a) O processo de formação da estratégia nunca acaba, ao contrário, é contínuo, exigindo revisão periódica e ajustes finos.

b) O processo de formação da estratégia está sujeito à negociação interna entre os principais executivos e os acionistas da empresa.

c) É normal que o CEO revise e aprove o plano estratégico formal de uma organização e esteja pessoalmente envolvido nas decisões sobre abordagens e movimentos estratégicos críticos.

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d) Uma estratégia de uma empresa tipicamente emerge de um processo não dirigido, onde os gerentes de cada nível constroem seus planos de ação estratégicos independentemente.

e) Ao final do ano, olhando-se para trás, a grande maioria das empresas verá que parte da estratégia realizada foi fruto de seu processo de planejamento, mas outra parte veio de decisões que emergiram ao longo do ano.

Cuidado pessoal. A CESGRANRIO adora questões pedindo a incorreta. Fiquem atentos para não perderem questões por bobeira.

Item por item.

a) O processo, de fato, deve ser contínuo.

b) É comum haver essa negociação dentro da empresa e com os acionistas para definir todos os passos.

c) CEO (Chief Executive Officer) é o executivo da empresa.

d) O plano deve ser dirigido, iniciado de cima para baixo. No nível gerencial, estão os planos táticos. Essa é a incorreta.

e) Ao longo do trajeto, algumas mudanças requerem novas decisões.

Gabarito: D

15) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Um fabricante de óleos lubrificantes atua em um grande mercado e se esforça para reduzir os custos de produção e de distribuição dos seus produtos. Assim, consegue oferecer sua linha de óleos com preços mais baixos que os concorrentes. De acordo com a proposta de estratégias genéricas de Porter, a estratégia desse fabricante é classificada como

a) liderança total em custos.

b) diferenciação.

c) foco.

d) desinvestimento.

e) diversificação.

Mais uma vez, a estratégia está sendo a redução de custos para ser líder total em custos. Lembrando que nesse caso não há foco: a empresa atua em um grande mercado.

Gabarito: A

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16) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Associe os níveis do planejamento, citados na coluna da esquerda, às suas principais características, listadas na coluna da direita.

A associação correta é:

a) I - P, II - S, III -Q

b) I - Q, II - P, III -R

c) I - P, II - R, III -S

d) I - R, II - Q, III -P

e) I - S, II - R, III -P

Médio prazo: tático

Longo prazo: estratégico

Curto prazo: operacional

O item S é uma mescla de estratégico (longo prazo) com tático (detalhamento).

Gabarito: B

17) (CESGRANRIO IBGE 2009) Projeção para curto prazo, envolvendo cada tarefa isoladamente, e preocupação com o alcance de metas específicas são características do planejamento

a) tático.

b) temporário.

c) operacional.

d) estratégico.

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e) macroorientado.

No nível de detalhamento de tarefas está o planejamento operacional, que é de curto prazo.

Gabarito: C

18) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) Uma das funções do administrador é planejar. O planejamento constitui a base para a ação da organização, seja no seu âmbito interno, como no seu âmbito externo. Nesse contexto, o planejamento

a) é elaborado no nível institucional e não há desdobramentos deste para os demais níveis da organização, já que o planejamento estratégico considera o ambiente externo.

b) pode ser estratégico ou operacional, e o primeiro se diferencia do segundo em horizonte de tempo, escopo e funções envolvidas na sua execução.

c) é realizado objetivando o longo prazo e, nesse caso, é denominado de Planejamento Operacional, especificando os seus objetivos genéricos.

d) elimina a necessidade de mudanças na organização, já que, através da metodologia aplicada à sua elaboração, consegue-se controlar as variáveis do mercado.

e) possibilita a eliminação da função controle, já que, no planejamento, são estabelecidos os objetivos e padrões que serão adotados na empresa.

Item por item.

a) Há desdobramentos no plano, tanto que existe o tático e o operacional.

b) Nosso gabarito. A questão não nega que exista outro, que é o tático.

c) No longo prazo, temos o planejamento estratégico.

d) Mudanças sempre irão ocorrer pois não é possível para a empresa saber o que vai ocorrer no ambiente externo.

e) O controle é fundamental para alimentar um novo planejamento.

Gabarito: B

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Bibliografia

Livro/Texto Autor Teoria Geral de Administração Idalberto Chiavenato Teoria Geral de Administração Antonio Maximiano Gestão da Hospitalidade e Comportamento Organizacional

Laurie J. Mullins

Fundamentos de Comportamento Organizacional

Jonh Schermerhorn, James Hunt e Richard Osborn

Administração para Concursos Vinicius Ribeiro

Exercícios Trabalhados

1) (CESGRANRIO PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2012) Uma rede de postos de gasolina atua em cinco estados brasileiros, comercializando apenas combustíveis. Percebendo que as receitas haviam estagnado, o gerente de marketing da rede decidiu colocar à venda nos postos acessórios para automóveis, alimentos, bebidas, revistas e jornais.

Levando em conta a matriz de expansão produto-mercado de Ansoff, classifica-se a estratégia dessa rede como

(A) penetração de mercado

(B) desenvolvimento de mercados

(C) desenvolvimento de produtos

(D) diversificação

(E) diferenciação

2) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Em função da crise financeira mundial, o conselho diretor de um conglomerado industrial decidiu pelo desinvestimento em uma unidade estratégica de negócios cuja participação relativa de mercado é baixa, apesar da taxa de crescimento do mercado ser alta. Segundo a matriz BCG, eles classificaram a unidade como um(a)

a) abacaxi

b) cão

c) ponto de interrogação

d) estrela

e) vaca leiteira

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3) (CESGRANRIO BNDES 2009) Entre os requisitos para colocação em prática das Estratégias Genéricas de Porter estão o desenvolvimento de determinadas habilidades e recursos. Classifique os argumentos da lista de acordo com os recursos e habilidades mais relevantes em cada tipo de estratégia, associando à letra "C" os argumentos relacionados à estratégia Liderança no Custo Total, e à "D", aqueles relacionados à Diferenciação.

A associação correta é

a) I - D, II - C e IV - D

b) I - C, II - C e V – D

c) I - C, III - C e IV – D

d) II - C, III - D e IV – C

e) II - D, IV - C e V - D

4) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) O modelo das cinco forças de Michael Porter é uma ferramenta bastante utilizada para análise da indústria de uma organização. As cinco forças de Porter são:

a) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

b) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

c) Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Penetração de mercado dos concorrentes, Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

d) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Ameaça de substitutos e Rivalidade de concorrentes.

e) Ameaça de novos entrantes, Poder de negociação de fornecedores, Poder de negociação de compradores, Cultura de uso de mercado e Rivalidade de concorrentes.

5) (CESGRANRIO BACEN 2010) O modelo das cinco forças da concorrência, proposto por Michael Porter, permite ampliar a arena para a análise

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competitiva e reconhecer novas condições, que podem alterar a forma como ocorre a competição em dado setor e os efeitos sobre a atratividade da indústria. São fatores que aumentam a atratividade de uma indústria, tornando os retornos das empresas instaladas superiores àqueles de outros setores:

a) existência de ativos especializados e retaliação esperada das empresas da indústria.

b) elevados requisitos de capital e economias de escala.

c) facilidade de acesso a canais de distribuição e baixos custos de mudanças aos clientes.

d) poder de barganha das empresas frente a consumidores e fornecedores.

e) crescimento lento da indústria e elevada diferenciação de produtos.

6) (CESGRANRIO BNDES 2008) Ao escolher usar a estratégia genérica de diferenciação em busca de uma vantagem competitiva atraente, o que seria menos provável?

a) Oferecer aos compradores um produto de qualidade superior às marcas rivais.

b) Dedicar parte considerável do orçamento a esforços de comunicação de marketing.

c) Prestar suporte maior às necessidades dos consumidores após a compra do produto.

d) Buscar ativamente todas as chances de reduzir custos que não afetassem a diferenciação.

e) Optar por reduzir os benefícios do produto em troca de uma redução ainda maior em seus custos.

7) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Um empresário possui uma rede de postos de combustível, localizados em um bairro de classe média baixa. Ao perceber o acirramento da concorrência, resolveu criar a sua própria distribuidora. Para tal, comprou alguns caminhões-tanque. Isso permitiu incorporar a margem de lucro referente à atividade de transporte e praticar preços ligeiramente mais baixos, quando necessário. Nesse caso, trata-se de uma estratégia genérica de

a) liderança em custo.

b) liderança em diferenciação.

c) diferenciação.

d) foco em diferenciação.

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e) foco em custo.

8) (CESGRANRIO PETROBRÁS DISTRIBUIDORA 2012) Com o fim de alguns mecanismos de proteção do setor petroquímico em um determinado país, uma empresa local produtora de polietileno viu-se inevitavelmente obrigada a competir com poderosas empresas multinacionais. Os dirigentes perceberam que os modelos de produção e gestão estavam ultrapassados e, além disso, os seus clientes passavam a poder acessar produtos importados com qualidade superior. As opções colocadas ao conselho de administração da empresa eram duas: venda total da empresa para um competidor ou tornar-se parte de uma aliança com alguns dos competidores.

Dada a situação apresentada, a companhia local pode ser classificada como

(A) contendora

(B) extensora

(C) defensora

(D) investidora

(E) dodger

9) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) A formulação estratégica abrange uma série de atividades que a alta administração deve realizar no sentido de alcançar resultados consistentes. O conjunto de atividades pode ser dividido em alguns passos, como os apresentados a seguir.

I - Analisar oportunidades e ameaças do ambiente interno.

II - Analisar os pontos fortes e fracos do ambiente externo.

III - Estabelecer a missão organizacional e seus objetivos gerais.

IV - Formular estratégias a partir da análise dos ambientes interno e externo.

Estão corretos APENAS os passos

a) I e II.

b) I e III.

c) I e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

10) (CESGRANRIO BNDES 2009) O planejamento estratégico é um instrumento que permite à direção da empresa acompanhar os fatores externos que atuam sobre ela, como, por exemplo, as mudanças tecnológicas. Quanto a esse aspecto, a liderança na categoria será alcançada pelas empresas que

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a) aprendem a inovar com êxito e continuamente.

b) copiam novas tecnologias com rapidez e custo menores.

c) monitoram os lançamentos de produtos e serviços inovadores.

d) investem em pesquisa de mercado para prever as inovações.

e) estudam frequentemente o comportamento do consumidor.

11) (CESGRANRIO BNDES 2009) Um processo sistemático de planejamento estratégico pode ser compreendido como uma sequência de análises e decisões, que compreendem as seguintes etapas: análise da situação estratégica presente na organização, análise do ambiente ou análise externa, análise interna e definição do plano estratégico. Faz parte da análise da situação estratégica a

a) verificação de linhas de produtos e serviços que a organização fornece e que definem seu negócio.

b) identificação de oportunidades e ameaças que cercam a organização.

c) identificação de pontos fortes ou fracos dentro da empresa.

d) definição de objetivos estratégicos por parte dos gestores e colaboradores.

e) avaliação de desempenho segmentada de acordo com as áreas funcionais da organização.

12) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) O ambiente de uma organização que atua na indústria petrolífera é dado por todas as condições e influências externas que afetam seu desenvolvimento, sendo relevantes à tomada de decisão, por exemplo, a construção de uma nova refinaria.

Muitas podem ser as influências externas, EXCETO a

a) competência, porque a experiência de refinar e distribuir um produto pode servir como base para explorar uma descoberta e conviver com seu sucesso.

b) tecnologia, porque os avanços tecnológicos trazem mudanças aos processos produtivos, à concepção de novos produtos e ao nível de automação.

c) ecologia, porque a escolha da localização deve considerar a disponibilidade e o acesso a recursos, assim como impactos em água, ar, trânsito e qualidade de vida.

d) economia, porque o monitoramento de tendências econômicas evita que a empresa seja pega de surpresa para que seus investimentos alcancem o retorno esperado.

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e) sociedade, porque os desenvolvimentos sociais são importantes devido a mudanças nos padrões de trabalho, na noção de diversidade e igualdade de grupos minoritários e de mulheres.

13) (CESGRANRIO BACEN 2010) O conceito de estratégia tem sido usado de maneira indiscriminada no campo da gestão, associado a práticas diversas ou como forma de qualificar e aumentar a importância de uma ideia ou conceito. Tendo sua origem geralmente associada ao grego strategos, ou à arte dos generais, a estratégia mostra-se como um conceito multidimensional e situacional. Há, contudo, ideias que são consensualmente aceitas pelas diversas correntes do pensamento organizacional e por principais autores contemporâneos como ligadas à estratégia. A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.

I - Estratégia pressupõe uma inseparabilidade entre a organização e seu ambiente.

II - A estratégia exige a construção de planos detalhados.

III - Todas as organizações têm, subjacentes ao seu comportamento, uma estratégia implícita ou explícita.

IV - A formulação da estratégia envolve um processo de construção racional e formal.

Estão corretas APENAS as afirmativas

a) I e II.

b) I e III.

c) II e III.

d) III e IV.

e) I, II e IV.

14) (CESGRANRIO BNDES 2008) Assinale a afirmativa INCORRETA sobre a construção da estratégia de uma empresa.

a) O processo de formação da estratégia nunca acaba, ao contrário, é contínuo, exigindo revisão periódica e ajustes finos.

b) O processo de formação da estratégia está sujeito à negociação interna entre os principais executivos e os acionistas da empresa.

c) É normal que o CEO revise e aprove o plano estratégico formal de uma organização e esteja pessoalmente envolvido nas decisões sobre abordagens e movimentos estratégicos críticos.

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d) Uma estratégia de uma empresa tipicamente emerge de um processo não dirigido, onde os gerentes de cada nível constroem seus planos de ação estratégicos independentemente.

e) Ao final do ano, olhando-se para trás, a grande maioria das empresas verá que parte da estratégia realizada foi fruto de seu processo de planejamento, mas outra parte veio de decisões que emergiram ao longo do ano.

15) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Um fabricante de óleos lubrificantes atua em um grande mercado e se esforça para reduzir os custos de produção e de distribuição dos seus produtos. Assim, consegue oferecer sua linha de óleos com preços mais baixos que os concorrentes. De acordo com a proposta de estratégias genéricas de Porter, a estratégia desse fabricante é classificada como

a) liderança total em custos.

b) diferenciação.

c) foco.

d) desinvestimento.

e) diversificação.

16) (CESGRANRIO PETROBRÁS 2010) Associe os níveis do planejamento, citados na coluna da esquerda, às suas principais características, listadas na coluna da direita.

A associação correta é:

a) I - P, II - S, III -Q

b) I - Q, II - P, III -R

c) I - P, II - R, III -S

ADMINISTRADOR JÚNIOR – PETROBRÁS – BLOCOS 1, 2 e 3* PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 46

d) I - R, II - Q, III -P

e) I - S, II - R, III -P

17) (CESGRANRIO IBGE 2009) Projeção para curto prazo, envolvendo cada tarefa isoladamente, e preocupação com o alcance de metas específicas são características do planejamento

a) tático.

b) temporário.

c) operacional.

d) estratégico.

e) macroorientado.

18) (CESGRANRIO ELETROBRÁS 2010) Uma das funções do administrador é planejar. O planejamento constitui a base para a ação da organização, seja no seu âmbito interno, como no seu âmbito externo. Nesse contexto, o planejamento

a) é elaborado no nível institucional e não há desdobramentos deste para os demais níveis da organização, já que o planejamento estratégico considera o ambiente externo.

b) pode ser estratégico ou operacional, e o primeiro se diferencia do segundo em horizonte de tempo, escopo e funções envolvidas na sua execução.

c) é realizado objetivando o longo prazo e, nesse caso, é denominado de Planejamento Operacional, especificando os seus objetivos genéricos.

d) elimina a necessidade de mudanças na organização, já que, através da metodologia aplicada à sua elaboração, consegue-se controlar as variáveis do mercado.

e) possibilita a eliminação da função controle, já que, no planejamento, são estabelecidos os objetivos e padrões que serão adotados na empresa.

Gabarito:

1) C 2) C 3) A 4) D 5) D 6) E 7) E

8) E 9) E 10) A 11) A 12) A 13) B 14) D

15) A 16) B 17) C 18) B

Um grande abraço e bons estudos!!!