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Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Page 1: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

A Rede de Melhoria da Gestão para o

Desenvolvimento da Cadeia Nacional de

Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras

Plano Estratégico 2011-2020Concepção, Programas de Trabalho e Governança

30 de novembro de 2010

Versão inicial

Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

Dobra

Dobra

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Apresentação do Relatório

Este documento procura apresentar uma visão de conjunto da Rede de Melhoria de Gestão da

Cadeia Nacional de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras, sendo integrado por:

Contextualização, onde se faz algumas considerações sobre o momento atual da Petrobras e

seus desdobramentos em relação à cadeia;

Resumo Executivo, que apresenta, de modo sintético, a visão de futuro da rede, os

requisitos, valores e princípios orientadores da sua ação, os resultados que se pretende

alcançar, as entidades participantes, a governança em três níveis e os programas de trabalho

com respectivas alocações iniciais de recursos e os próximos passos;

Capítulo 1 – que detalha a Visão de Futuro, Valores e Princípios da Rede;

Capítulo 2 – constituído pelas Políticas ou Requisitos de Gestão da Rede e seus Objetivos

Estratégicos de Longo Prazo (2020) e de Curto prazo (2011);

Capítulo 3 – que explicita a governança e modelo de funcionamento da rede, através de suas

três instâncias: consultiva, deliberativa e executiva;

Capítulo 4 – que traz a caracterização e detalhamento dos programas de trabalho;

Capítulo 5 que, a título de conclusão, apresenta recomendações de encaminhamento para a

implantação e pleno desenvolvimento da Rede;

Anexo I – integrado por um breve histórico da formação e desenvolvimento da Rede;

Anexo II, com a listagem de entidades que integram a Rede; e

Anexo III, com a relação de participantes dos principais eventos da Rede.

Rio, novembro de 2010

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP

Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras

Fundação Nacional da Qualidade – FNQ

Movimento Brasil Competitivo – MBC

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Agradecimentos

O gigantesco desafio do pré-sal e a orientação do presidente José Sergio Gabrielli de Azevedo nos

levaram a iniciar um processo para a melhoria da gestão da cadeia nacional de fornecedores de bens

e serviços da Petrobras.

Decidimos pela criação de uma rede orientada para resultados e valores voltada para a melhoria da

gestão da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da Petrobras, por ser este um espaço

importante a ser completado, conforme diagnosticado em recentes análises e entrevistas (realizadas

em novembro de 2009 e consolidadas no 1º Caderno de Trabalho). Com o envolvimento de um

grande conjunto de entidades públicas, empresariais e do terceiro setor, tomamos como premissas

que, em um primeiro momento, só seriam convidadas entidades com abrangência nacional e que,

também, nos manteríamos independentes de outras redes já consolidadas no trato desta cadeia

produtiva, evitando que seus conhecimentos dominassem o ambiente da discussão, uma vez que

nosso foco era gestão.

Em nossa 1ª Oficina de Trabalho, em dezembro de 2009, esclarecemos que teríamos duas etapas

para a implantação da rede, a primeira para planejar e construir a Rede e a segunda para

operacionalizá-la e integrá-la às demais iniciativas existentes.

Podemos nos orgulhar por termos aprendido a trabalhar em rede não hierárquica, por termos

negociado um modelo de governança, pelo alinhamento a estratégias governamentais para o

desenvolvimento, como a PDP e o PROMINP, por incentivarmos o diálogo entre as entidades, criando

agendas comuns, pela representatividade empresarial e sindical, pelo debate aberto e obtenção de

consenso em nossas oficinas e GTs e, principalmente, pela integração promovida entre as entidades.

Agradecemos a todos os representantes das entidades que colaboraram voluntariamente neste

processo coletivo de planejamento, para chegarmos a este 5º Caderno, instrumento de trabalho que

utilizaremos para negociar os recursos necessários para a consolidação da Rede. Sem dúvida, uma

grande contribuição para o desenvolvimento nacional.

Agradecimentos especiais aos outros coordenadores da Rede de Melhoria de Gestão, MPOG, FNQ e

MBC, aos consultores da MACROPLAN, PUBLIX, AMANA-KEY e COPPE-UFRJ.

Nossos agradecimentos à equipe da Petrobras que contribuiu no desenvolvimento do processo:

Andressa da Silva Pereira, Luiz Fernando Vieira, Marina Benedita Pinto de Souza e Pedro Penido

Duarte Guimarães.

As estratégias da Rede fortalecem a cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços e poderão

potencializar programas existentes. A partir deste momento, buscaremos a multiplicação regional do

trabalho e o envolvimento de novas entidades. As diversas sugestões de políticas públicas no corpo

deste trabalho serão encaminhadas ao Governo como contribuição. O MDIC, a ABDI e o CDES

tiveram papel importante, junto com o MPOG, na articulação com o Governo.

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Cumprimos assim nossa etapa de planejamento, iniciando agora o processo de negociação para

criação da Secretaria Executiva, do Comitê de Governança, a obtenção de recursos e a estruturação

dos programas, projetos e ações.

Convidamos todos vocês para participar da nova etapa deste processo.

Sydney Granja Affonso

Assessor do Presidente da Petrobras

Coordenador Geral da Rede de Melhoria da Gestão da Cadeia Nacional de Bens e Serviços da Petrobras

Presidente do Conselho das Partes Interessadas (ConPI) do MBC

Membro do Conselho Curador da FNQ

Representante Titular no Comitê Gestor do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – Gespública – MPOG

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Sumário

Apresentação do Relatório .............................................................................................................................. 1

Agradecimentos .............................................................................................................................................. 2

Contextualização ............................................................................................................................................. 5

Resumo Executivo ......................................................................................................................................... 11

1. Visão de Futuro, Valores e Princípios da Rede ........................................................................................... 15

2. Políticas ou Requisitos de Gestão e Objetivos Estratégicos ....................................................................... 21

3. Governança e Modelo de Funcionamento da Rede ................................................................................... 24

4. Detalhamento dos Programas ................................................................................................................... 28

5. Recomendações ........................................................................................................................................ 97

Anexo I. Histórico do Desenvolvimento da Rede ........................................................................................... 99

Anexo II. Entidades Participantes da Rede................................................................................................... 107

Anexo III. Participantes dos Eventos da Rede .............................................................................................. 110

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Contextualização

As descobertas de grandes acumulações de petróleo e gás no pré-sal brasileiro permitem formular

um novo modelo de desenvolvimento no Brasil, de modo soberano e autóctone. A Petrobras, que

terá papel preponderante no desenvolvimento do setor de energia, planeja realizar vultosos

investimentos visando cumprir o seu papel histórico de indutor do desenvolvimento nacional.

O Brasil está numa situação privilegiada, com uma matriz energética e base industrial diversificadas,

grande mercado consumidor, estabilidade institucional e jurídica e alta tecnologia em petróleo, e

com potencial para incorporar ou ampliar a participação de outras fontes renováveis. Como o

petróleo ainda continuará tendo excepcional importância no cenário energético mundial até 2030,

conforme diversos estudos internacionais e nacionais, a descoberta do Pré-sal e a ampliação da

capacidade produtiva e de investimentos da Petrobras abre grandes oportunidades para o

desenvolvimento sustentável brasileiro. O Brasil tem condições objetivas para desenvolver uma

indústria de suprimento de bens e serviços de escala e classe mundial. As oportunidades são

múltiplas e os desafios diversos, especialmente de ganhos de escala e de novos negócios que se

abrem para empresas.

A estratégia corporativa da Petrobras, baseada nos três pilares de crescimento integrado,

rentabilidade e responsabilidade socioambiental, estabelece que sua atuação seja segura e rentável,

com responsabilidade social e ambiental, nos mercados nacional e internacional, fornecendo

produtos e serviços adequados às necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento

do Brasil e dos países onde atua. O plano de investimentos atual da companhia, para o período 2010-

2014, é ambicioso, com investimentos previstos de US$ 224 bilhões, sendo 95% destes a serem

realizados no país. São investimentos robustos, que garantirão a execução de uma das mais

consistentes carteiras de projetos da indústria do petróleo no mundo.

Na área de Exploração e Produção (E&P) os investimentos têm como objetivo aumentar a produção

de petróleo e gás natural, aproveitando o sucesso exploratório alcançado no pós e pré-sal e inclui

também o aumento das atividades exploratórias. No entanto, a expansão da Petrobras não está

restrita ao segmento de exploração e produção de óleo e gás, mas se reflete em todos os segmentos:

em refino, transporte e comercialização de petróleo e derivados, em gás e energia, em distribuição,

petroquímica e biocombustíveis.

No Refino, Transporte, Comercialização (RTC) e Petroquímica os investimentos serão realizados para

aumentar a produção de derivados para atender à crescente demanda do mercado doméstico com a

construção de refinarias, agregando valor ao óleo produzido, aumentando as margens da companhia,

permitindo também a exportação de derivados e petroquímicos. Também serão realizados

investimentos para melhorar a qualidade dos derivados (gasolina e diesel), atendendo aos padrões

internacionais e ambientais mais rigorosos.

O Plano de Negócios Petrobras 2010-14 contempla a ampliação da malha de gasodutos, da

capacidade de geração de energia elétrica e terminais de GNL. Na área de fertilizantes os

investimentos serão direcionados para aumentar a escala de produção, garantindo demanda

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adicional para o gás natural, visando à ampliação dos ganhos da companhia com a produção de gás,

aproveitando o grande potencial agrícola brasileiro com demandas crescentes por fertilizantes. O

plano também prevê investimentos em novas plantas de etanol e biodiesel e infraestrutura para

escoamento da produção de etanol.

Esta é também uma oportunidade extraordinária para reposicionar alguns setores na nossa indústria

de bens e serviços, especialmente a de bens de capital. Uma expansão doméstica da indústria de

óleo e gás na dimensão que vem sendo anunciada dará escala para o Brasil se tornar um player

industrial global neste segmento. A estratégia e os esforços de ampliação do conteúdo nacional da

oferta de bens e serviços representam um desafio ainda maior na implantação dos diversos

empreendimentos que integram a carteira da Petrobras.

A Política de Desenvolvimento Produtivo – PDP, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento,

Indústria e Comércio Exterior – MDIC, e apoiada por uma Secretaria-Executiva, formada pela ABDI

(Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), BNDES e Ministério da Fazenda, pressupõe que o

momento atual da economia brasileira demanda apoio amplo e firme à formação de capital e à

inovação para dar sustentabilidade ao crescimento de longo prazo da nação. Em uma perspectiva de

continuidade com evolução, é necessário conferir maior potência à política industrial, por meio da

ampliação da sua abrangência, do aprofundamento das ações já iniciadas e da consolidação da

capacidade de desenhar, implementar e avaliar políticas públicas. São essenciais alguns elementos da

PDP, relativos ao setor de petróleo, gás natural e petroquímica e aos setores mais próximos da

economia: adensamento da cadeia produtiva com medidas de substituição competitiva de

importações, expansão de fóruns regionais e estruturação de fundos de investimento para

fornecedores; apoio à inovação, com medidas de depreciação acelerada, financiamentos e fundos de

empresas emergentes; investimentos em modernização tecnológica do complexo industrial de

defesa através de financiamentos, fortalecimento industrial e formação de recursos humanos; apoio

à modernização e expansão da indústria naval e renovação da frota de apoio; inserção de micro e

pequenas indústrias através de medidas que promovam atividades produtivas no entorno de

projetos industriais e que promovam a convergência da PDP com planos regionais de

desenvolvimento.

A demanda existente hoje no setor de petróleo e gás no país é função principalmente dos

investimentos que a Petrobras está planejando, e que definem um conjunto de tarefas. Hoje tem-se

uma visão detalhada desses projetos a um nível extremamente pormenorizada, e disponível para as

empresas. Contempla não apenas os grandes sistemas necessários à implantação dos projetos da

Petrobras, mas também os subsistemas, enumerando os equipamentos e componentes necessários

para estes subsistemas. É possível visualizar em base trimestral as principais demandas de aço,

parafusos, válvulas, de diversos tipos de máquinas, compressores, equipamentos, através do portal

coordenado pelo Prominp – Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás

Natural. Esta demanda 2010-2014, prevista trimestralmente, abre possibilidades tanto para as

empresas que são fornecedoras diretas quanto para aquelas que são fornecedoras indiretas, ou seja,

fornecedoras de fornecedoras, ou ainda fornecedoras de fornecedoras de fornecedoras. A demanda,

tanto de grandes equipamentos quanto de milhares de componentes menores, pode ser identificada

do ponto de vista da cadeia nacional de fornecedores, em razão da exigência crescente de conteúdo

nacional.

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O Prominp tem estruturado um abrangente conjunto de iniciativas com foco no aumento da

qualificação profissional, na geração de emprego e no fortalecimento e competitividade da indústria

nacional. A preparação de pessoas e empresas para o atendimento aos altos padrões e requisitos

exigidos pelo setor, com focos de qualificação profissional, empregabilidade e reforço escolar. O

Prominp Tecnológico, que é o Plano de Desenvolvimento Tecnológico Industrial do Prominp, visa

elevar a competitividade dos fornecedores de bens e serviços do setor de petróleo e gás, através do

desenvolvimento e da implantação de tecnologias produtivas de base e do fortalecimento da

integração entre indústria e universidade, em toda a cadeia de fornecimento fazendo frente aos

supridores internacionais para a indústria de petróleo e gás natural. Na aproximação da indústria

com as instituições de ciência e tecnologia, são utilizados recursos não reembolsáveis na execução

dos projetos, com contrapartida de caráter não-financeiro das empresas participantes (configurada

através da alocação de profissionais nos projetos, disponibilização de infraestrutura para realização

de testes, e outros).

Desde a criação do Programa, a participação da indústria nacional nos investimentos do setor

aumentou de 57% em 2003 para 75% em 2009. Três grandes iniciativas para fortalecer e preparar a

cadeia de fornecedores estão em curso: inserção de micro e pequenas empresas na cadeia de

petróleo e gás (convênio Petrobras-Sebrae); mecanismos alternativos de captação de recursos

financeiros e portal de oportunidades da cadeia de suprimentos.

No entanto, ainda existe um longo caminho pela frente, uma vez que existem lacunas relevantes na

oferta competitiva pela indústria brasileira, em especial em itens de maior conteúdo tecnológico. Há

uma série de insuficiências na cadeia, embora com uma evolução positiva decorrente das ações do

Prominp, entre outras. A questão é que com o pré-sal, o desafio se ampliou.

O desenvolvimento e fortalecimento da indústria brasileira para o atendimento do programa de

investimentos da Petrobras será o nosso passaporte para disputar negócios no mercado

internacional em pé de igualdade com os principais centros fornecedores no mundo. Temos os

ingredientes para construir uma indústria petrolífera competitiva de classe mundial e que atenda a

crescente demanda nacional. Neste sentido, é preciso modernizar o parque industrial e de serviços

brasileiro e torná-lo mais eficiente para fazer frente à competição internacional. A Petrobras é a

grande âncora, mas sem ter a exclusividade dos seus fornecedores. Acresce que o ambiente de

negócios será cada vez mais pressionado pela competição internacional. Neste campo, destacam-se

três movimentos: (1) a indústria petrolífera do Mar do Norte, Reino Unido e Noruega,

principalmente, passam a ver o Brasil como uma grande oportunidade de manutenção da atividade e

de empregos; (2) a China, que tem sido agressiva em diversos segmentos, também atua em várias

frentes com relação ao petróleo; e (3) a estratégia de crescimento de uma empresa estrangeira no

Brasil normalmente está atrelada à otimização do parque mundial da matriz.

Nesta visão, uma atenção especial cabe à sustentabilidade. Nossa cadeia produtiva de óleo e gás

deve se tornar cada vez mais “baixo carbono” e com um gerenciamento transparente das questões

ambientais. Inclusão e justiça social assim como apropriação das riquezas nacionais pela população

brasileira são requisitos essenciais nesta direção.

Por outro lado, com as perspectivas de crescimento que estão postas, esta indústria vai ser um dos

grandes eixos estruturadores do desenvolvimento do país nesse próximo período. Haverá também

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um transbordamento saudável das melhorias implementadas nesta cadeia para outras adjacentes,

como a da construção civil. A gestão pública também precisa se preparar melhor para auxiliar a

alavancar as oportunidades de desenvolvimento brasileiro. Esse processo também vai certamente

influenciar grande parte da política industrial brasileira.

Para atendimento desta demanda, os empreendedores da cadeia assumem os riscos normais de uma

atividade empresarial na organização da sua atividade produtiva. É preciso avançar em termos do

desenvolvimento de instrumentos e mecanismos de minimização desses riscos e de redução da

exposição ao conjunto desses riscos. A Petrobras, em conjunto com o BNDES e com o Governo

Federal, vem criando vários mecanismos de assunção de parte de riscos importantes da cadeia, com

seguros e com fundos especiais. É também necessário viabilizar acesso a financiamentos adequados,

em prazos e em condições adequadas para a cadeia nacional de fornecedores. Sejam aqueles que

são diretamente contratados pela Petrobras, sejam aqueles que são contratados pelos contratados

da companhia. O Programa Progredir, lançado pela Petrobras em setembro de 2010, em conjunto

com seis bancos, concede créditos baseados nos contratos firmados pelos fornecedores nos vários

níveis.

Por outro lado, existem alguns estrangulamentos estruturais na cadeia: a inovação tecnológica, a

integração de políticas públicas, o encadeamento de pólos empresariais e APLs – arranjos produtivos

locais, as questões de logística e transporte, o desenvolvimento sustentável de territórios. O

desenvolvimento tecnológico necessita que sejam identificados e equacionados os estrangulamentos

tecnológicos de modo a permitir aumentar a produtividade das empresas brasileiras e ao mesmo

tempo superar as dificuldades e atender às novas especificações e necessidades vindas da frente

operacional. A inovação será fundamental para oferecer respostas aos desafios que irão se

apresentar e, neste contexto, o desenvolvimento de centros ou redes de excelência torna-se

essencial. A criação de empresas modernas e com escala de produção são imperativas neste

momento do setor de petróleo e gás.

Uma dimensão crítica e transversal, e tão importante quanto as outras, é a questão da gestão e da

capacidade de gestão nas empresas e ao longo da cadeia de fornecedores. E é nessa dimensão que a

Rede de Melhoria da Gestão da Cadeia Nacional de Fornecedores da Petrobras tem um papel

fundamental. É a identificação e melhoria dos problemas e condições de gestão, e na possibilidade

de utilizar as redes existentes no setor para identificar e superar as dificuldades e problemas de

gestão, inclusive os relativos à gestão pública.

Evidentemente, não há receitas prontas e nem soluções únicas para os problemas de gestão. As

situações são sempre distintas, e a necessidade de trabalhar em rede é vital para absorver e

compreender a diversidade de problemas existentes. O fato de se estar conseguindo articular a

diversidade de entidades que já integram a Rede e unificar o diagnóstico central dos principais

problemas, já foi um primeiro passo para a formulação de programas e projetos capazes de impactar

favoravelmente o público alvo, que são as empresas. Estas necessitam de ajuda e apoio, para que,

utilizando os recursos disponíveis e minimizando os riscos, possam criar atividades econômicas e

atender às necessidades desse gigantesco programa associado ao pré-sal brasileiro.

A velocidade de realização dos investimentos que a Petrobras pretende fazer nos próximos anos

dependerá diretamente da capacidade da cadeia de fornecedores em absorver esta demanda. Estes

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investimentos eram inferiores a US$ 5 bilhões nos anos 90, atingiram a cifra de US$ 35,1 bilhões em

2009, com perspectivas de superar US$ 45 bilhões em 2010, e serão ainda maiores nos próximos

anos. A gestão desta cadeia de fornecedores, diretos e indiretos, se torna então um dos aspectos

essenciais para o sucesso deste ambicioso plano de investimentos da companhia.

Assim, visando o aumento da competitividade da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços

da Petrobras, o MP – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, a Petrobras – Petróleo

Brasileiro S.A., a FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, e o MBC – Movimento Brasil Competitivo,

em comum acordo, deram início a um processo abrangente de melhoria de gestão dessa cadeia,

tanto do ponto de vista de seus elos, quanto de todo o conjunto de entidades que a influenciam de

modo significativo. Participam do planejamento e estruturação desta rede entidades voltadas para a

melhoria de gestão, organizações empresariais e de trabalhadores da cadeia nacional de

fornecedores da Petrobras, ministérios e entidades do governo federal, conselhos das secretarias

estaduais de planejamento e administração e de desenvolvimento econômico e entidades de

fomento e financiamento do desenvolvimento brasileiro.

Vários estudos e diagnósticos serviram de base e referência nas discussões durante o processo de

construção das propostas. Entre eles, destacamos: ‘”Estudo de alternativas regulatórias,

institucionais e financeiras para a exploração e produção de petróleo e gás natural e para o

desenvolvimento industrial da cadeia produtiva de petróleo e gás no Brasil”, Bain & Company, Tozzini

e Freire, coordenação BNDES, 2009; “Estudo da dimensão territorial para o Planejamento”,

realização do Ministério do Planejamento em parceria com CGEE, 2008; “Projeto PiB - Perspectivas

de Investimento no Brasil”, coordenado pelos Institutos de Economia da UFRJ e UNICAMP, 2009;

“Poder de Compra da Petrobras: impactos econômicos nos seus fornecedores”, organizador: IPEA –

versão preliminar, 2010. A ONIP lançou a “Agenda de competitividade da cadeia produtiva de óleo e

gás offshore no Brasil”, em agosto de 2010, incorporando vários elementos discutidos no âmbito dos

grupos de trabalho da rede de melhoria de gestão. Outros documentos que também foram usados

encontram-se referenciados no anexo digital.

Visualizamos a formação de uma rede de melhoria de gestão que alie competição com cooperação,

integre iniciativas, promova o aumento de escala e a competitividade brasileira, promova o

desenvolvimento sustentável, a responsabilidade social e ambiental, a distribuição de benefícios, a

justiça social, a conservação ambiental, a ética, a transparência, o respeito à vida, o

empreendedorismo, a inovação com resultados para a sociedade e que seja fator chave para o

sucesso dos empreendimentos que serão construídos nos próximos anos.

Portanto, é hora de avançar nessa experiência nova, que é a constituição de uma rede que não tenha

apenas o objetivo de propiciar a troca de idéias entre seus elos, mas que, em última instância, se

constitua um programa executivo, um programa de ação. Esta rede precisa chegar além das

entidades que fazem parte da rede, que chegue ao público fim, às empresas, aos segmentos que vão

se organizar, se estruturar. Tanto aos segmentos que já estão em condições de crescer e que

precisam de estímulo além do seu crescimento normal, quanto àqueles que precisam se associar

com outros para crescer, ou aqueles que precisam inovar para desenvolver novas atividades, ou

aqueles outros que precisam ser auxiliados a adotar uma atitude de crescimento importante. Então,

essa rede e o seu conjunto de programas têm um papel fundamental nessa dimensão para trazer ao

debate temas nem sempre tratados, mas essenciais para a implementação de uma política industrial,

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orientada pela demanda, com redução de riscos na atividade, propiciando uma intervenção nos

processos de gestão das empresas que constituem essa cadeia.

A Rede de Melhoria da Gestão para o Desenvolvimento da Cadeia Nacional de Fornecedores de Bens

e Serviços da Petrobras vem sendo desenvolvida desde o final de 2009, através de uma mobilização

crescente e um alinhamento das instituições relacionadas com a melhoria da gestão – pública e

privada – às estratégias e investimentos da Petrobras 2010/20. Soma-se a outras iniciativas em curso

no contexto nacional e fortalece o Brasil como fornecedor e exportador de bens e serviços. É

oportuno ressaltar que este processo de construção coletiva esteve também alinhado com as

políticas do governo federal através da articulação e participação de profissionais de diversos

ministérios e entidades públicas, com destaque para o MPOG, CDES, ABDI, MDIC, PROMINP, BNDES,

CGEE, MME, SAE e SEBRAE. Com a liderança da Petrobras, a rede será apropriada por todos os

participantes, mobilizando ações e recursos multi-institucionais e contribuindo com resultados.

Através de um amplo processo de debates e construção coletiva, com cerca de 80 entidades de

âmbito nacional, várias reuniões de motivação, incontáveis reuniões de grupos de trabalho,

produção de quatro cadernos de trabalho, relatórios estes que sintetizam e apoiaram as duas

oficinas de trabalho, realizadas em dezembro de 2009 e em abril de 2010, foram desenvolvidos os

elementos apresentados de modo sintético no presente documento. A expansão da rede acontecerá

pela aproximação, incorporação e participação de governos e instituições estaduais, regionais e

municipais, e principalmente de empresas fornecedoras que são, em última análise, o seu público-

alvo.

Assim, este documento tem por finalidades:

1. apresentar uma visão de conjunto da Rede, seus programas, projetos e ações; e

2. iniciar a negociação de patrocínio da Rede junto aos principais parceiros e estimular

adesões e engajamentos de instituições e entidades relacionadas.

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Resumo Executivo

A rede de melhoria da gestão da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da Petrobras

visa:

“Contribuir de modo efetivo para a melhoria da gestão na cadeia nacional de fornecedores

de bens e serviços da Petrobras, tornando-a mais competitiva em escala global, sustentável

nas dimensões econômica, social e ambiental, e dotada de elevada capacidade de inovação,

mobilização e integração.”

Os requisitos abaixo serão observados no desenvolvimento e consolidação dessa rede:

melhoria do ambiente de negócios e das condições de competitividade setorial,

incluindo a melhoria da capacidade de gestão dos investimentos públicos, inclusive em

infraestrutura e logística;

gestão e fortalecimento da cadeia de fornecedores diretos e indiretos, incluindo todos

os seus integrantes;

capacidade de gestão das empresas para produzirem ou fornecerem bens e serviços de

acordo com padrões de excelência e volumes demandados;

educação e capacitação de pessoas, a partir dos níveis de base até os mais

especializados;

prioridade ao conteúdo nacional nas aquisições ao longo da cadeia de fornecedores da

Petrobras; e

gestão do desenvolvimento local e regional nas áreas de influência e de seus impactos

ao longo da cadeia de fornecedores da Petrobras.

Juntamente com esses requisitos, um conjunto de valores e princípios orientam a ação de todos os

envolvidos no contexto da rede. São eles:

Valores: Transparência e credibilidade; comportamento ético; cooperação e

compartilhamento de benefícios; comprometimento e engajamento; e respeito à

diversidade sob todos os seus aspectos.

Princípios: Consciência do propósito maior; cultura do servir; excelência em gestão;

equilíbrio técnico-humano; qualidade das decisões; uso sadio do poder; competências

humanas refinadas; consistência parte-todo; tempo e atenção de qualidade; excelência

dos quadros; postura pró-soluções; conduta ética e auto-regulação; negociações ganha-

ganha; abundância e generosidade; autodeterminação; e auto-organização.

A atuação da rede se destina à obtenção de importantes resultados, abaixo sintetizados:

1. Competitividade global da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da

Petrobras e seus integrantes, com fornecedores e profissionais qualificados e certificados

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segundo padrões internacionais; operação eficaz e auto-sustentável, e permanente

desenvolvimento da gestão dessa cadeia;

2. Bom uso do poder de compra para o desenvolvimento e proteção do mercado local,

estimulando a capacitação das empresas e a economicidade das aquisições;

3. Desenvolvimento sustentável nas áreas de influência dos grandes empreendimentos,

consolidado através de políticas públicas integradas, melhoria da qualidade e da

eficiência dos serviços públicos, ordenamento territorial, infraestrutura física, de

serviços, tecnologia e conhecimento integrada e adequada ao atendimento da cadeia

nacional de fornecedores de bens e serviços da Petrobras e ampla participação da

sociedade civil;

4. Ambiente de negócios do setor de petróleo e gás constituindo fator alavancador da

competitividade sistêmica da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da

Petrobras, de forma a alcançar isonomia contratual, técnica, fiscal, tributária e de

crédito, dentre outras, e a governança tributária, financeira e contratual, com alto grau

de inovação em todas as dimensões, e contando com a otimização do desempenho da

logística ao longo da cadeia de fornecedores; e

5. Existência de atores locais das áreas de influência dos empreendimentos da Petrobras

altamente capacitados e melhoria da qualidade da formação na estrutura formal de

ensino.

Diversas instituições de caráter nacional estão envolvidas no processo de estruturação da rede,

dentre as quais: ABCE, ABDI, ABDIB, ABEAM, ABEMI, ABENDI, ABIMAQ, ABINEE, ABITAM, ABM,

ABNT, ANDIFES, ANE, ANP, ANPROTEC, BB, BNDES, CAIXA, CDES/PR, CEBDS, CE-EPC, CGEE, CGTB,

CIAGS, CIC, CNI, CONFEA, CONSAD, CONSEPLAN, COPPE/UFRJ, CUT, DIEESE, FBTS, FENAINFO, FINEP,

FNQ, FÓRUM QPC, IEL, INMETRO, IOS, IPEA, MBC, MCidades, MDIC, MDS, MDEFESA, MFAZENDA,

MTRANSPORTES, MI, MMA, MME, MP, ONIP, PACTO GLOBAL, PETROBRAS, PROMINP, SAE/PR, SBGC,

SEBRAE, SENAI, SESI, SINAVAL, SRI/PR, SYNDARMA e UGT.

A governança da rede prevê a instituição de três instâncias principais, a saber: consultiva,

deliberativa e executiva.

Na instância consultiva, um Comitê Consultivo formado por todos os integrantes da Rede deverá se

constituir em instância permanente de consulta e de apoio decisório ao Comitê de Governança.

Comitês Temáticos e Comitês Regionais serão formados com o objetivo de demarcar espaços de

negociação, solução de conflitos e tratamento de temas transversais, e funcionarão como instâncias

de facilitação do papel integrador do Comitê de Governança.

Na instância deliberativa, será constituído um Comitê de Governança formado por membros fixos e

por membros rotativos, mantendo representatividade mínima de segmentos estratégicos tais como

associações e entidades representativas dos fornecedores, governos das diversas instâncias,

academia/instituições de CT&I, ONGs, entidades de fomento, notáveis e outros.

E na última instância, será estruturada uma Secretaria Executiva, com a função de dar suporte à

implementação de programas, exercendo a macro-coordenação dos comitês temáticos e comitês

regionais, provendo o suporte operacional para o funcionamento da rede (por meio dos processos de

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animação, monitoramento e avaliação, apoio institucional, suporte de TI e gestão administrativa e

financeira), e apoiando o Comitê de Governança.

A rede será operacionalizada através de 12 programas, coordenados por diversas instituições

parceiras, e com financiamento multi-institucional. O orçamento estimativo para o período 2011-

2014 prevê um montante de R$ 441,87 milhões para a execução dos 12 Programas, que envolverão,

de início, cerca de 67 projetos estratégicos e 278 ações. A constituição da rede prevê captação de

recursos junto a diversas instituições. O aporte de recursos da Petrobras terá efeito alavancador em

relação à participação das entidades envolvidas, expandindo-se à medida em que a rede também vá

se expandindo e consolidando.

Os programas de trabalho e respectivas previsões de aporte financeiro multi-institucional são:

Programa Recursos (R$ 103)

2011 2012-2014 Total

1. Desenvolvimento de Pólos Empresariais e Arranjos Produtivos Locais

10.733,08 18.557,59 29.290,67

2. Desenvolvimento Sustentável de Territórios Impactados por Investimentos

13.550,00 8.000,00 21.550,00

3. Modelo de Melhoria Contínua da Gestão Empresarial 20.797,77 74.007,45 94.805,22

4. Modernização da Gestão Pública 26.552,06 39.700,00 66.252,06

5. Inteligência em Logística e Transporte 7.924,00 6.251,89 14.175,89

6. Inovação em Gestão, Processos, Bens e Serviços 20.700,00 41.300,00 62.000,00

7. Fortalecimento da Engenharia Brasileira 18.472,08 13.381,27 31.853,35

8. Mecanismos Financeiros e Tributários e Apoio ao Conteúdo Nacional

18.040,00 11.790,00 29.830,00

9. Mecanismos de Integração da Gestão da Cadeia 10.812,00 6.100,00 16.912,00

10. Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores na América Latina

4.948,00 7.692,75 12.640,75

11. Capacitação e Desenvolvimento de Competências 14.340,00 16.420,00 30.760,00

12. Secretaria Executiva da Rede 11.370,00 15.480,00 26.850,00

Total 179.625,65 262.247,96 441.873,61

Assim, o conjunto de ações a serem empreendidas para implementar a rede e toda a sua

programação de trabalho inclui:

a pronta implantação da Rede de Melhoria de Gestão da Cadeia Nacional de

Fornecedores da Petrobras e de sua governança, com a instituição da Secretaria

Executiva e do Comitê de Governança;

a formalização e estabelecimento de parcerias e termos de cooperação entre as diversas

entidades da rede para a operacionalização dos 12 programas de trabalho previstos;

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a priorização dos programas, negociação, definição e alocação de recursos para a

execução de 2011;

a formatação e implantação do sistema de gestão dos programas; e

a expansão da rede pela aproximação, incorporação e participação de governos e

instituições estaduais, regionais e municipais e, principalmente, de empresas

fornecedoras que são, em última análise, o seu público-alvo.

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1. Visão de Futuro, Valores e Princípios da Rede

A visão de futuro, com o horizonte de 2020, que inspira a rede de melhoria da gestão da cadeia

nacional de fornecedores de bens e serviços da Petrobras é:

“Contribuir de modo efetivo para a melhoria da gestão na cadeia nacional de fornecedores

de bens e serviços da Petrobras, tornando-a mais competitiva em escala global, sustentável

nas dimensões econômica, social e ambiental, e dotada de elevada capacidade de inovação,

mobilização e integração.”

Essa rede, que se tangibiliza na forma de projetos, visa à atuação que consiga gerar os melhores

resultados no curto, médio e longo prazos, de forma coerente com o propósito maior. Todos os

envolvidos devem ter uma visão clara e detalhada do que se busca construir. Ao especificar os

detalhes dessa visão futura, passa-se e enxergar com mais clareza em que contextos e situações a

observância dos valores:

Transparência e credibilidade;

Comportamento ético;

Cooperação e compartilhamento de benefícios;

Comprometimento e engajamento; e

Respeito à diversidade sob todos os seus aspectos,

se aplica e deve ser demonstrada. A “carta do futuro”, que detalha a visão com o horizonte de

2020, e que inspira a rede de apoio à melhoria de gestão da cadeia é:

“A rede de apoio à gestão da cadeia nacional se compõe de fornecedores de bens e

serviços para a Petrobras, fornecedores de insumos, recursos financeiros e

conhecimento, fornecedores de fornecedores, órgãos de fomento, órgãos reguladores

e poderes públicos, além da própria Petrobras. Estas entidades estão situadas nos

planos local, regional, estadual, nacional, continental e global.

Quaisquer investimentos feitos pela Petrobras e os demais integrantes da Rede são

precedidos pelo questionamento de todas as implicações econômicas, ambientais,

sociais, políticas e culturais.

As soluções são identificadas e implementadas com excelência porque há perfeita

integração entre todos os integrantes da rede. Os poderes públicos locais, regionais,

estaduais e nacionais têm conhecimento pleno das iniciativas de investimento e

fazem parte do processo decisório a respeito delas. Assim, as diversas legislações

buscam criar as melhores condições para os empreendimentos, facilitando trâmites,

agilizando procedimentos, simplificando processos e garantindo igualdade de

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condições a todos os que demonstram interesse em participar deles. Isto acontece

porque o pacto federativo é perfeitamente claro, com a definição precisa das

atribuições, direitos e deveres dos municípios, das entidades regionais, dos estados e

do governo federal. Também estão claramente definidos os limites de atuação do

setor público, do setor privado e do terceiro setor. Estas definições foram produto da

ação conjunta e continuada dos atores de todos estes setores, pautada pela busca do

bem comum.

Nos âmbitos local e regional os integrantes da rede participam efetivamente da

elaboração e implementação de planos de desenvolvimento sustentáveis que

contemplam as dimensões econômica, ambiental, social, política e cultural. No

âmbito estadual, a participação dos integrantes da rede se dá na contribuição para a

formulação de políticas de desenvolvimento integrado que aproveitem as

capacidades e potenciais de cada município e/ou região para o benefício de todos. De

outro lado, busca-se assegurar que essas políticas estabeleçam incentivos para

investimentos que promovam a evolução equilibrada da qualidade de vida de toda a

população.

No âmbito nacional os integrantes da rede procuram contribuir para o

aperfeiçoamento constante de leis, regulamentos, códigos, normas e procedimentos

para que reflitam a realidade real e, ao mesmo tempo, os ideais mais amplos de

evolução contínua do bem estar coletivo. No seu âmbito de atuação, os integrantes

da rede trabalham em conjunto com os poderes públicos para assegurar ambiente de

negócios equilibradamente competitivo e voltado para a inovação. Isto se dá por

assegurar condições de financiamento de investimentos altamente estimulantes,

isonomia contratual, técnica, fiscal e tributária, dentre outras, para todos os

fornecedores, independentemente do seu porte, localização (no Brasil ou no exterior)

e ramo de atividade. Os integrantes da rede também procuram contribuir com a

evolução permanente dos órgãos de fomento do desenvolvimento, nacionais e

internacionais. Além disso, procuram atuar junto a organismos internacionais (ONU,

OIT, OMC, FAO, OMS, UNESCO, UNICEF, ISSO, FMI, BIS, BID, Banco Mundial) para que

as melhores condições de intercâmbio justo e produtivo sejam asseguradas para

todos os fornecedores.

No âmbito do conhecimento, os integrantes da rede participam ativamente de sua

criação e disseminação através não apenas de suas próprias pesquisas e descobertas

na ação, como também pelo apoio a centros de estudos vinculados a universidades e

empresas em todo o mundo. Todo o conhecimento gerado desta forma é

amplamente compartilhado entre os integrantes, preservando-se apenas aqueles

mais sensíveis que possam colocar em risco a competitividade de alguma organização

em particular.

Todas estas ações se dão por iniciativa de cada um dos integrantes da rede, que

opera de forma auto-organizada, autodeterminada e pratica o autocontrole. O que

mantém toda a rede conectada são os princípios de ação pactuados entre todos e aos

quais todos os integrantes aderem inequivocamente.

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Por agir desta forma, a rede é um exemplo de organização excepcionalmente bem

sucedida que inspira a formação de similares em todo o mundo.”

Todos os envolvidos na operação da rede devem ter orientações claras sobre pontos a observar

sistematicamente para fazer com que o todo, no dia a dia, funcione muito bem e faça a visão

tornar-se realidade. Esse é o papel dos princípios, que têm coerência com os valores e

contextualizam o conjunto todo na forma de orientações claras para todos os envolvidos (da alta

administração, pessoas da média administração e pessoal da base de todas as organizações

envolvidas). Portanto, os princípios apresentados adiante estão intimamente ligados à visão do

funcionamento ideal da rede como um todo. Assim, visão, valores e princípios devem ser

considerados em conjunto.

Os princípios que deverão guiar a ação de toda a rede de melhoria da gestão da cadeia nacional

de fornecedores da Petrobras, a serem efetivamente internalizados e demonstrados nas ações do

dia a dia por todos os funcionários / colaboradores de todas as organizações que, direta ou

indiretamente, poderão contribuir para a melhoria da gestão e evolução da cadeia como um todo,

constituem-se em:

Consciência do propósito maior

Cultura do servir

Excelência em gestão

Equilíbrio técnico-humano

Qualidade das decisões

Uso sadio do poder

Competências humanas refinadas

Consistência parte-todo

Tempo e atenção de qualidade

Excelência dos quadros

Postura pró-soluções

Conduta ética e auto-regulação

Negociações ganha-ganha

Abundância e generosidade

Autodeterminação

Auto-organização

Estes princípios foram referendados na 2ª Oficina de Trabalho com a seguinte redação:

Consciência do propósito maior

Esteja o tempo todo consciente do objetivo último, a razão de ser da própria Rede e de como você pode, a

partir do que faz, contribuir para a eficácia e evolução dessa Rede como um todo. Busque sempre o melhor

para sua organização, para seus parceiros, para a Rede, para a Petrobras, para o país, para o planeta,

plenamente consciente da crescente interdependência entre todos.

Cultura do servir

Esteja o tempo todo consciente da importância do estar a serviço de cada um e de todos como atitude

essencial para a efetiva realização do propósito maior da Rede. Procure contribuir para o desenvolvimento

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da cultura do servir em sua organização e na própria Rede através de seu exemplo em tudo que faz no dia a

dia.

Excelência em gestão

Busque em seu dia a dia contínuo aperfeiçoamento da gestão em tudo que é feito na organização e na

Rede, sempre tendo por referência o que existe de melhor no mundo (que, por sua vez, evolui a cada dia).

Ouse tornar-se benchmark mundial criando continuamente formas inovadoras de gerar resultados em

novos patamares de excelência em sua própria seara e na Rede como um todo, na premissa de que todos

no país estarão igualmente alinhados nessa direção.

Equilíbrio técnico-humano

Atue em seu dia a dia buscando assegurar que a dimensão humana esteja sempre no centro de tudo que é

feito em seu trabalho, em sua organização e na Rede como um todo. Esteja consciente que a própria

excelência técnica, que deverá pautar tudo que é e será feito pelo conjunto das organizações a serviço dos

objetivos últimos da Rede depende, direta ou indiretamente, da excelência do humano.

Qualidade das decisões

Traga sempre as verdades ao centro dos foros de decisão de sua organização e da Rede da forma mais clara

possível e no timing adequado, para tornar possível que as decisões tomadas em todos os pontos da Rede

sejam as melhores possíveis em relação ao seu propósito maior. Especial atenção deverá ser dada à

transparência necessária nas questões mais complexas e sensíveis – inclusive nas relativas a situações de

conflito de interesses e práticas não-éticas no dia a dia – tendo sempre como foco orientador o propósito/a

busca do bem comum.

Uso sadio do poder

Utilize o poder inerente ao seu cargo e sua organização, e as competências políticas que possui, sempre a

serviço do bem comum e não para auferir benefícios próprios que desotimizem a força de contribuição da

Rede como um todo. Assuma, em seu dia a dia, responsabilidade integral pelas decisões que, de alguma

forma, sempre estarão afetando a todos os públicos com os quais a Rede se relaciona.

Competências humanas refinadas

Invista de forma contínua no refinamento de suas atitudes e competências em diálogo, conexão humana e

decisões em conjunto visando assegurar a melhor qualidade das relações entre as pessoas que compõem a

Rede. A qualidade das relações será sempre determinante da qualidade dos resultados que a Rede estará

gerando no curto, médio e longo prazos e a efetiva realização do propósito maior.

Consistência parte-todo

Contribua a partir do que faz em seu trabalho para assegurar coerência dentro de cada organização/

fornecedor da Rede. Assegure que as atitudes, valores e ações na base, no nível intermediário e na cúpula,

estejam sempre em perfeito alinhamento e a serviço da eficácia da Rede como um todo. Uma vez que os

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contatos entre organizações que participam da Rede podem acontecer em qualquer ponto da estrutura,

esse alinhamento será crucial e deverá receber a atenção de todos.

Tempo e atenção de qualidade

Contribua o tempo todo para assegurar correto dimensionamento de todos os recursos relevantes à efetiva

realização do propósito maior da Rede. Isso será fundamental para fazer com que tempo e atenção na dose

apropriada sejam alocados a todos os processos – humanos, políticos, técnicos, culturais, estratégicos,

organizacionais, operacionais – e assegurar os melhores resultados para a Rede como um todo.

Excelência dos quadros

Contribua, a partir do que faz, para o contínuo desenvolvimento dos profissionais de sua organização e de

toda a Rede, visando assegurar quantidade e qualidade de pessoas muito bem preparadas para lidar com os

desafios que a Rede terá à frente nos próximos anos. Assegure que inovações “fora da caixa” sejam criadas

e implantadas o tempo todo e em todos os níveis para levar o desenvolvimento de pessoal para o patamar

que os desafios irão demandar.

Postura pró-soluções

Assegure que você e todos na organização e na Rede estejam o tempo todos mais mobilizados na direção

de soluções do que de diagnósticos e críticas. Coloque foco agudo na busca de soluções que contemplem o

todo e não apenas resolvam parte desse todo, mais vinculados a seus interesses específicos ou aspectos

pontuais, localizados, menores.

Conduta ética e auto-regulação

Atue o tempo todo a partir de um compromisso coletivo e individual com os mais elevados padrões de

honestidade, justiça e conduta ética. Contribua para que todos, coletiva e individualmente, assumam total

responsabilidade por suas ações. Esteja sempre em estado de “auto-vigília” e autogestão e aja de

preferência de forma preventiva para impedir ações não éticas que ameacem a saúde de parte e do todo da

Rede.

Negociações ganha-ganha

Atue sempre se esforçando para criar opções de acordo que beneficiam todas as partes envolvidas e em

consonância com os mais elevados padrões éticos e o propósito maior da Rede. Desenvolva negociações e

relacionamentos pautados pela viabilização de parcerias genuínas, capazes de gerar resultados que sejam

benéficos para todas as partes, principalmente a sociedade e o todo maior, num autêntico processo ganha-

ganha-ganha.

Abundância e generosidade

Atue na premissa de que há mais negócios e mercado do que nossa organização e todo o conjunto da Rede

conseguirá atender. Atue com generosidade no compartilhamento de conhecimentos, idéias, soluções

inovadoras e novos referenciais. Seja solidário com todos diante de eventuais problemas e seja flexível para

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fazer ajustes e renegociar condições diante de imprevistos que afetem as organizações da Rede e o

propósito maior.

Autodeterminação

Tenha sempre em mente que, embora seja parte de um todo maior, a Rede é livre para fazer escolhas,

tomar decisões, cometer erros e aprender com eles, se auto-definir, auto-nomear, auto-criar e falar em seu

nome. Reconheça a natureza única e especial da Rede em relação ao propósito maior, que é de evolução de

natureza biológica e não algo mecânico, de comando e controle.

Auto-organização

Esteja o tempo todo consciente de seu papel no aperfeiçoamento/evolução da forma de atuar da Rede

como um todo. A Rede pressupõe que todos os seus membros estejam muito ativos na busca do melhor

jeito de atuar, do melhor jeito de operar e no melhor jeito de tomar decisões de forma coletiva. Inclusive a

própria governança pressupõe participação de todos, para assegurar um caráter de auto-organização ao

conjunto e em todas as dimensões da vida da Rede. Nesse sentido, estes princípios terão papel nuclear para

dar ordem ao processo de auto-organização mais livre.

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2. Políticas ou Requisitos de Gestão e Objetivos Estratégicos

As principais políticas ou requisitos de gestão a serem observados para o desenvolvimento e

consolidação dessa rede, de modo a que ela possa contribuir de modo efetivo para a realização da

visão de futuro são:

a melhoria do ambiente de negócios e das condições de competitividade setorial,

incluindo a melhoria da capacidade de gestão dos investimentos públicos, inclusive em

infraestrutura e logística;

a educação e capacitação de pessoas, a partir dos níveis de base até os mais

especializados;

a gestão e fortalecimento da cadeia de fornecedores diretos e indiretos, incluindo todos

os seus integrantes;

a capacidade de gestão das empresas para produzirem ou fornecerem bens e serviços

de acordo com padrões de excelência;

a prioridade ao conteúdo nacional nas aquisições da Petrobras; e

a gestão do desenvolvimento local e regional – regulação urbana, minimização de

externalidades negativas – nas áreas de influência e impacto da cadeia e da Petrobras.

A inserção das micro e pequenas empresas na cadeia é considerada um requisito “transversal” a

todos os demais requisitos acima listados, ou seja, deve integrar-se a todos eles.

Os Objetivos Estratégicos a serem perseguidos pela Rede constituem-se em:

Objetivos Estratégicos de Longo Prazo

Os Objetivos Estratégicos com horizonte 2020 da Rede de Apoio à Melhoria da Gestão da Cadeia

Nacional de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras consistem em:

1. Dispor de uma cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da Petrobras e seus

integrantes globalmente competitivos

2. Integrar e orientar as políticas públicas para o desenvolvimento sustentável - econômico,

ambiental e social - da área de influência dos empreendimentos

3. Simplificar a regulação e melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços públicos na

área de influência dos empreendimentos, garantindo ampla participação da sociedade

civil

4. Promover o bom uso do poder de compra para o desenvolvimento e proteção do

mercado local, estimulando a capacitação tecnológica das empresas e a economicidade

das aquisições

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5. Dispor de infraestrutura física, de serviços, tecnologia e conhecimento integrada e

adequada ao atendimento da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da

Petrobras

6. Otimizar o desempenho do transporte e da logística da cadeia e da Petrobras

7. Ampliar substancialmente o desenvolvimento tecnológico e a inovação em todas as

dimensões da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da Petrobras

8. Tornar o ambiente de negócios do setor de petróleo e gás um fator alavancador da

competitividade sistêmica da cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços da

Petrobras, de forma a alcançar isonomia contratual, técnica, fiscal, tributária e de

crédito, dentre outras, e a governança tributária, financeira e contratual.

9. Dispor das áreas de influência dos empreendimentos ordenadas territorialmente,

caracterizadas por indicadores socioeconômicos e territoriais e em processo de

desenvolvimento sustentável

10. Dispor, no mercado e na cadeia de nacional de fornecedores de bens e serviços da

Petrobras, de profissionais qualificados e certificados segundo padrões internacionais

11. Dispor, tempestivamente, de atores locais das áreas de influência dos empreendimentos

da Petrobras capacitados institucionalmente

12. Melhorar a qualidade da formação na estrutura formal de ensino

13. Assegurar a operação eficaz e auto-sustentável, bem como o permanente

desenvolvimento da rede de melhoria da gestão da cadeia nacional de fornecedores de

bens e serviços da Petrobras

Objetivos Estratégicos de Curto Prazo

Os Objetivos Estratégicos de curto prazo – ou imediatos – da Rede, a serem atingidos ainda no

exercício de 2011 são:

1. Iniciar a implantação de um programa vigoroso e focalizado na promoção da

competitividade sustentável da cadeia de fornecedores e seus integrantes em pelo

menos cinco estados onde houver empreendimentos significativos em curso

2. Identificar e difundir as melhores práticas e os principais entraves para a melhoria da

gestão pública com foco nas políticas públicas, qualidade dos serviços públicos e

desenvolvimento do mercado local

3. Implantar projetos piloto em regiões selecionadas pela rede

4. Propor ao Ministério de Transportes, na revisão do PNLT – Plano Nacional de Logística e

Transportes, políticas nacionais de transportes, que promovam a integração,

interiorização e o atendimento às demandas da cadeia de fornecedores de bens e

serviços da Petrobras,

5. Propugnar pela incorporação da dimensão do desenvolvimento territorial aos planos de

logística e transporte

6. Promover ampliação e adequação da infraestrutura básica local – saneamento, saúde,

educação, segurança, habitação e mobilidade urbana

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7. Formular e iniciar a implementação de um amplo programa de estímulo à atualização e

ao desenvolvimento tecnológico e à inovação de bens, serviços e processos (produtivos,

de gestão, de modelos de negócios e outros) em segmentos estratégicos da cadeia de

fornecedores da Petrobras

8. Formular e iniciar a implantação de um amplo programa consensual mínimo de

identificação e eliminação de gargalos críticos à competitividade da cadeia nacional de

fornecedores de bens e serviços da Petrobras

9. Constituir processos e mecanismos de planejamento e gestão participativos, incluindo

governos, empreendedores e sociedade civil, resultando em Plano de Desenvolvimento

Territorial estabelecidos, suportados por governança territorial compatível com os

desafios identificados

10. Intensificar a qualificação profissional para aumentar a qualidade da gestão na cadeia e o

nível de emprego local nas áreas de influência dos empreendimentos

11. Tornar operacional a rede de apoio à melhoria da gestão da cadeia nacional de

fornecedores de bens e serviços da Petrobras

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3. Governança e Modelo de Funcionamento da Rede

A rede de melhoria de Gestão é uma rede de colaboração, induzida para gerar cooperação para

execução de uma estratégia comum. Trata-se essencialmente de um conjunto de atores com

uma agenda em comum. Baseia-se na convergência de propósitos e é orientada para resultados,

combinando elementos hierárquicos e de auto-organização. Requer, portanto, a percepção de

que a cooperação gera valor e de que a apropriação do valor gerado pelas partes se dá de forma

justa. A rede de melhoria da gestão compõe-se assim por um conjunto de atores, e um conjunto

de programas, que, de forma articulada, irão atuar sobre esse universo vasto e diversificado já

existente – muito embora nem todos os seus atores participem da implementação dos

programas.

O modelo de governança da Rede de Melhoria da Gestão está baseado nos seguintes princípios:

Desenho de instâncias consultivas e deliberativas plurais (e em alguma extensão

rotativas, para que não se constituam assembléias, que dificultam o processo decisório),

que promovam participação, representatividade e impeçam a feudalização e a

oligarquização do poder – mesmo considerando-se relações de poder assimétricas.

Regras decisórias que assegurem espaço de discussão e contraditório, para construção

de consensos, negociação e solução de conflitos – idealmente baseadas em fatos,

estudos, diagnósticos e levantamentos objetivos.

Delimitação de um espaço decisional centrado em regras e questões gerais, no

direcionamento e no controle estratégicos (diretrizes, foco, avaliação de resultados) –

assumindo-se que as instâncias executivas/implementadoras devem possuir ampla

autonomia para buscar os resultados se configurando e reconfigurando de muitas

possíveis maneiras.

Existência de instâncias consultivas gerais e sob a forma de comitês temáticos e

regionais para interlocução e mediação de conflitos.

O modelo de governança é composto por três principais instâncias, conforme representado na

figura a seguir:

Consultiva:

o Um Comitê Consultivo formado por todos os integrantes da Rede (que atuarão ou

não direta ou indiretamente em programas), como instância permanente de

consulta, de apoio decisório ao Comitê de Governança. Operará por meio de

oficinas, que serão espaços de trabalho para formulação e avaliação estratégicas

da Rede.

o Comitês Temáticos e Comitês Regionais serão formados com o objetivo de

demarcar espaços de negociação, solução de conflitos e tratamento de temas

transversais, e funcionarão como instâncias de facilitação do papel integrador do

Comitê de Governança.

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Deliberativa:

o Um Comitê de Governança formado por membros fixos (em primeira proposta,

os iniciadores e patrocinadores da rede, tais como a Petrobras, que o presidirá,

MPOG, MBC e FNQ) e entre vinte e trinta membros rotativos (com mandato de 1

ano), mantendo representatividade mínima de segmentos estratégicos tais como

associações e entidades representativas dos fornecedores, governos das diversas

instâncias, academia/instituições de CT&I, ONGs, entidades de fomento (BNDES,

FINEP, fundos de desenvolvimento etc.), notáveis e outros.

o Caberá ao Comitê de Governança:

i. Deliberar sobre diretrizes, focos, regras operacionais, recursos e avaliar

os resultados da Rede;

ii. Avaliar necessidade de novos participantes, conhecimentos ou recursos

para a Rede; ou rever atuais (mediante definição de critérios para

ativação/desativação)

iii. Definir regras e visão de futuro e assegurar cumprimento

(enquadramento);

iv. Promover o fortalecimento das interações pessoais e organizacionais na

Rede (mobilização);

v. Mediar, discutir e convergir interesses particulares frente aos objetivos

da Rede;

vi. Realizar reuniões bimestrais/trimestrais ordinárias contemplando

permanentemente resultados frente aos objetivos.

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Executiva

o Uma Secretaria Executiva, com a função de dar suporte à implementação de

programas, exercendo a macro-coordenação dos comitês temáticos e comitês

regionais, provendo o suporte operacional para o funcionamento da rede (por

meio dos processos de animação, monitoramento e avaliação, apoio institucional,

suporte de TI e gestão administrativa e financeira), e apoiando o Comitê de

Governança em sua tarefa de avaliar a atuação da rede e revisar periodicamente

seu plano estratégico. O Secretário-Executivo, a ser escolhido pela Petrobras a

partir de sugestões do Comitê de Governança, estabelecerá pautas, consolidará

informações e análise de problemas e formulará propostas para soluções e

debates, promovendo a interação institucional.

O processo de solução de problemas privilegiará o rápido acionamento do Comitê de Governança

pela Secretaria Executiva e o acionamento das instâncias consultivas e políticas pelo Comitê de

Governança, sempre que a natureza dos problemas assim o demandar.

O núcleo operacional da Rede, o conjunto das unidades implementadoras dos programas, é

formado pelas estruturas dos atores envolvidos – entidades representativas de integrantes da

cadeia de fornecedores da Petrobras, empresas, parceiros estratégicos, representantes dos

beneficiários, e outras partes interessadas que participem de seus diversos processos. Dentre as

várias categorias possíveis de atores que comporão a rede, além daqueles que atuarão

diretamente na execução de programas, poderá haver parceiros estratégicos permanentes como

por exemplo centros, redes de excelência, núcleos de suporte ao desenvolvimento da tecnologia

e inovação aos beneficiários etc. Programas, como elementos da estratégia, e atores se cruzam,

formando redes de implementação no âmbito de cada programa e relacionados a determinados

territórios – formando três eixos: atores, programas e territórios. Dos atores diretamente

envolvidos com a implementação, haverá aqueles com interface única a determinados programas

e outros que terão participação em mais de um programa, ou seja: atores com múltiplos

programas e programas com múltiplos atores. Trata-se de um modelo de gestão matricial, que

exigirá intensa coordenação e no qual cada programa ensejará uma (micro) rede de governança

peculiar, variando caso a caso, com modelos diversos (supervisão externa, supervisão, auto-

coordenação, rodízio, colegiado etc.), conforme ilustrado na figura a seguir.

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O suporte às ações da Rede caberá à sua Secretaria Executiva. Alem dos processos de

interlocução e facilitação desempenhados pelos Comitês Temáticos e Regionais, com o apoio e

sob a coordenação da Secretaria Executiva, há processos de suporte relacionados a temas tais

como animação, planejamento, monitoramento e avaliação, fomento institucional, gestão de

tecnologia da informação e comunicações e gestão administrativa e financeira, que devem ser

desempenhados para o funcionamento satisfatório da Rede. A figura a seguir representa os

processos mencionados.

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4. Detalhamento dos Programas

Para assegurar a consecução dos Objetivos Estratégicos da rede, de longo e curto prazo, será

implantado um conjunto de 12 Programas, a saber:

Programa 1 – Desenvolvimento de Pólos Empresariais e Arranjos Produtivos Locais

Programa 2 – Desenvolvimento Sustentável de Territórios Impactados por Investimentos

Programa 3 – Modelo de Melhoria Contínua da Gestão Empresarial

Programa 4 – Modernização da Gestão Pública

Programa 5 – Inteligência em Logística e Transporte

Programa 6 – Inovação em Gestão, Processos, Bens e Serviços

Programa 7 – Fortalecimento da Engenharia Brasileira

Programa 8 – Mecanismos Financeiros e Tributários e Apoio ao Conteúdo Nacional

Programa 9 – Mecanismos de Integração da Gestão da Cadeia

Programa 10 – Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores na América Latina

Programa 11 – Capacitação e Desenvolvimento de Competências

Programa 12 – Secretaria Executiva da Rede

O detalhamento desses Programas é apresentado em seqüência.

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Programa 1 – Desenvolvimento de Pólos Empresariais e Arranjos Produtivos Locais

Instituições Coordenadoras: ABDI, ABINEE, SEBRAE e MDIC

Entidades Envolvidas na Execução: Petrobras, ABDI, MDIC, CNI, SEBRAE, ABINEE, BNDES, INMETRO

Escopo: Programa composto de 6 projetos e 28 ações

Público Alvo: Empresas nacionais (grandes, médias, pequenas e micro) potenciais e efetivas, direta e indiretamente,

fornecedoras da cadeia produtiva de petróleo, gás e energia, em Pólos Industriais e APL de petróleo e gás.

Objetivo(s):

Apoiar o fortalecimento de pólos empresariais (indústria e serviços) e APL, a serem definidos em função da governança

e das oportunidades dos investimentos ao longo da cadeia de fornecedores da Petrobras (E&P, Abastecimento, G&E,

Materiais, Cenpes, Engenharia, etc.) visando a inserção das empresas de forma competitiva e sustentável na cadeia de

valor global do setor de petróleo, gás e energia.

Contextualização:

O programa foi idealizado de modo a permitir que a atuação da rede alcance, de fato, a ponta da indústria. É central,

todavia, estruturar um plano de ação que anteveja mudanças nas estruturas empresariais e que elimine deficiências

tecnológicas, de qualidade e de escala. Não há possibilidade de avanços, por exemplo, sem um modelo de gestão

pública moderna ou sem infraestrutura e logística apurada.

Este programa foi idealizado de forma a aumentar, segundo metodologias alinhadas às realidades locais, a capacidade

produtiva da cadeia de fornecedores do setor de petróleo e gás no Brasil. Considera o cenário retratado no “Estudo da

dimensão territorial para o planejamento”, coordenado pelo MPOG e CGEE em 2008 1, os resultados do estudo sobre

os fornecedores da Petrobras elaborado pelo IPEA 2, que apontam as aglomerações industriais em todo o território

nacional e suas potencialidades, a previsão de novos investimentos da Petrobras, e as demandas e impactos

decorrentes.

O programa visa contribuir para o desenho de um novo ordenamento produtivo a partir de três eixos. O primeiro deles

prevê o fortalecimento de pólos empresariais e APL, bem como novas a criação de novas aglomerações industriais,

novas formas de relacionamento e encadeamento produtivo que suportem e se beneficiem dos investimentos

previstos em regiões menos desenvolvidas. É preciso inovar na capacidade de articular distintas estruturas produtivas

no país.

O segundo eixo é o de estimulo à formação de grandes empresas nacionais 3

em regiões mais desenvolvidas.

Por fim, o terceiro eixo prevê a ampliação dos trabalhos realizados no âmbito do convênio SEBRAE-Petrobras pela

inclusão do apoio também às médias empresas. Evidências prévias indicam que o perfil das firmas nacionais dos

diversos setores industriais que fornecem diretamente à Petrobras é de médias e grandes empresas 4. Ou seja,

atualmente, o rol de empresas atendidas pelo referido convênio não contempla o grupo de fornecedores diretos, mas

apenas os fornecedores de fornecedores. O mapa a seguir ilustra o escopo de atuação do Programa.

Os oito macropolos destacados em amarelo foram definidos em função da polarização geoeconômica exercida pelos

centros urbanos que cada elipse engloba, da concentração industrial, de serviços em geral, e da previsão de novos

investimentos e empreendimentos tais como a construção de estaleiros, a instalação de refinarias e de novas plantas

fabris do setor siderúrgico e metal mecânico.

Nos macropolos 1, 2, 3, 4 e 5, como destacado no mapa, a expectativa é ampliar e fortalecer a rede de fornecimento já

existente tanto por meio do apoio às médias empresas, quanto por meio do fomento à formação de grandes

empresas, sociedades e ou criação de novos modelos de produção.

Nos macropolos 6, 7 e 8, por sua vez, a rede de fornecimento é reduzida e deve ser reforçada. Nessas localidades, além

da atuação junto às empresas existentes, serão priorizadas ações de articulação junto ao setor público com vistas à

adoção de uma política industrial local que viabilize a realização dos investimentos previstos no PN Petrobras 2010-

2014. A intenção é fomentar a criação de incentivos para a instalação de novas indústrias atrelada a mecanismos que

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sustentem o crescimento local. Neste ponto será necessária intensa interlocução com o Programa 2 – Desenvolvimen-

to de Territórios Impactados por Grandes Investimentos e Melhoria da Infraestrutura.

Neste sentido, o programa pressupõe que os Pólos Empresariais e APL contemplados sejam definidos em função das

vocações locais para o atendimento a demandas críticas identificadas pela Petrobras e das oportunidades decorrentes

de outros investimentos públicos e privados.

1. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos - SPI. Estudo da Dimensão

Territorial para o Planejamento: Volume III – Regiões de Referência / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de

Planejamento e Investimentos Estratégicos. Brasília: MP, 2008. 146p.

2. Resultados preliminares referente ao projeto “Poder de Compra da Petrobras: Impactos Econômicos nos seus Fornecedores” relativo ao

Convênio Petrobras/IPEA N º 03686. Estudo em fase de editoração.

3. Estudo do IPEA aponta que as empresas industriais de caital estrangeiro sediadas no país representam apenas 6% do total dos fornecedores,

mas respondem por mais de 56% das compras da Petrobras. O ticket médio das empresas estrangeiras é mais de 20 vezes maior que o das

empresas de capital nacional. Ou seja, os principais agentes econômicos deste setor são predominantemente grandes empresas.

4. De acordo com estudo do IPEA, as firmas industriais e de serviços com mais de 30 pessoas ocupadas são responsáveis por 60,7% do valor dos

contratos de bens e serviços constantes na base de dados da PETROBRAS no período de 1998 a 2007. Outro dado importante é que enquanto

o número médio de pessoas ocupadas entre as firmas não fornecedoras é 176, entre as firmas fornecedoras este número é, em média, de 535

pessoas ocupadas. Ou seja, no limite entre média e grande empresa sob o ponto de vista do número de empregados.

Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Projeto voltado à estruturação dos processos de planejamento, monitoramento e avaliação do programa. Será

executado pela equipe alocada na entidade eleita para a gestão do programa, cabendo a um Comitê Gestor a definição de diretrizes

e a tomada de decisões.

Resultado(s): Comitê Gestor do programa constituído, cronogramas de execução física e financeira definidos; metodologia de

monitoramento e indicadores estipulados.

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Ação Descrição Início Término

1. Planejamento Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão.

jan/2011 out/2011

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa.

jan/2011 out/2011

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados.

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores.

jan/2011 dez/2014

Marcos Críticos:

Mobilizar atores para a constituição do Comitê Gestor;

Realizar o planejamento detalhado das atividades em tempo não superior a três meses;

Definir indicadores.

Projeto 2: Sistematização de procedimentos e metodologias para atuação em Pólos Empresariais e APL Emergentes

e Dinâmicos de Petróleo e Gás

Descrição Básica: Projeto voltado à definição de metodologias que possam levar ao desenvolvimento de Pólos Empresariais e APL

Emergentes e Dinâmicos, em especial nas regiões que deverão receber os investimentos decorrentes do PN 2010-2014 da

Petrobras. A intenção é que os esforços não sejam direcionados apenas às empresas, mas aos atores públicos, entidades de classe,

e até mesmo organizações do terceiro setor que, de alguma forma, possam assumir responsabilidades relativas ao ordenamento

territorial, ao suprimento de serviços de saúde, educação, saneamento básico, infra-estrutura energética e de transportes, de

forma que o crescimento gere o mínimo de externalidades negativas.

Este projeto deve estar alinhado ao Desenvolvimento de Territórios Impactados por Grandes investimentos e as metodologias

devem ser definidas a partir da realização de experiências piloto. Destaque-se também que, as referidas metodologias devem

buscar, além da melhoria dos atributos de competitividade internos às firmas, a promoção de formas de produção integrada com

vistas a prover escala aos empreendimentos de menor porte, e o adensamento dos espaços produtivos definidos, com a promoção

e/ou atração de investimentos, para preenchimento dos vazios produtivos identificados.

Resultado(s): Metodologias definidas a partir das experiências piloto e alinhadas aos objetivos das políticas públicas de

desenvolvimento local/regional e aos objetivos da Petrobras, de modo a dar suporte aos novos investimentos previstos e ao

crescimento sustentável.

Ação Descrição Início Término

1. Identificação de boas práticas Mapeamento de boas práticas internacionais e nacionais relacionadas ao desenvolvimento de pólos empresariais, clusters industriais, APL etc.

jan/2011 abr/2011

2. Pesquisas com base em dados primários e secundários sobre Pólos Empresariais e APL e em estreita sintonia com estudos de desenvolvimento regional e aquele sobre fornecedores da Petrobras feito pelo IPEA

Realização de pesquisas e elaboração de relatório consolidado sobre variáveis que permitam a identificação dos pontos fortes e fracos dos Pólos Empresariais e APL e que viabilizem a escolha de locais para a realização de experiências piloto (em região com maior grau de desenvolvimento e em região menos estruturada).

jan/2011 jun/2011

3. Estruturação dos planos de trabalho para as experiências piloto

Correlação entre matriz de demandas global e da Petrobras e capacidade de oferta dos Pólos Empresariais e APL estudados; definição de demandas críticas (no máximo 10); escolha dos locais para a realização das experiências piloto; definição de atores locais que deverão integrar as experiências piloto; planejamento da abordagem a esses atores e planejamento prévio das atividades a serem desenvolvidas.

jan/2011 out/2011

4. Articulação com a governança dos Pólos ou APL escolhidos para as experiências piloto

Realização de workshops e reuniões (primeiramente com atores públicos e, em seguida, com atores privados) para a apresentação da proposta de trabalho, ajustes, pactuação de responsabilidades e formalização de adesão

jun/2011 dez/2011

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5. Realização e avaliação das experiências piloto

Execução dos planos de trabalho e avaliação dos resultados por meio da comparação entre uma linha de base (que deverá ser construída no início das atividades) e a situação final, que considere expansão da produção, aumento da produtividade, incremento da qualidade, redução de custos, geração de emprego, impacto ambiental, criação de parcerias empresariais, ampliação do portfólio de produtos do APL, incremento no fornecimento para a Petrobrás e outros fatores relevantes.

jun/2011 dez/2012

6. Definição de metodologias a serem adotadas nos demais Pólos e APL Emergentes e Dinâmicos

Consolidação das duas metodologias (uma para regiões mais desenvolvidas e outra para regiões menos estruturadas).

jun/2011 dez/2012

Marcos Críticos:

Identificação de boas práticas e realização de pesquisas em tempo não superior a dois meses;

Estruturação dos planos de trabalho para as experiências piloto;

Adesão de atores públicos e privados às experiências;

Elaboração das metodologias.

Projeto 3: Apoio à formação ou desenvolvimento de APLs Emergentes

Descrição Básica: Projeto voltado especificamente ao desenvolvimento de APL Emergentes em locais a serem definidos em função

da capacidade de governança, da demanda e perspectiva de investimentos da Petrobras e das vocações produtivas locais. O

objetivo central é apoiar governos estaduais e demais atores institucionais locais na implementação da política industrial regional, a

qual deve estar alinhada à Política de Desenvolvimento Produtivo Federal, já desenvolvida pela Agência Brasileira de

Desenvolvimento Industrial (ABDI), e das atividades relacionadas à metodologia definida no Projeto 2, para regiões com menor grau

de desenvolvimento.

Pretende-se criar instrumentos (ou aproveitar os já existentes) que viabilizem a implantação e/ou expansão de infra-estruturas de

produção de serviços e de bens, bem como de suporte aos empreendimentos já existentes.

Resultado(s): Implantação e/ou expansão de infra-estruturas de produção de serviços e bens para a realização dos investimentos

previstos pela Petrobrás, por meio da estruturação e apoio à execução de proposições de política industrial regional e de planos de

trabalho para o desenvolvimento de APL Emergentes, conforme metodologia definida no Projeto 2, alinhados com o conjunto de

Programas da Rede de Gestão e com as políticas públicas que visem ao desenvolvimento sócio-econômico e ambiental nos

territórios/estados que receberão os investimentos da Petrobras.

Ação Descrição Início Término

1. Mobilização de atores locais

Realização de reuniões de sensibilização nos estados que abriguem os APL escolhidos para alinhamento da proposta de trabalho com a governança local, articulando os atores envolvidos, divulgando as informações da Rede e atraindo os grandes fornecedores da cadeia.

jan/2011 dez/2011

2. Estruturação de propostas de Política Industrial Regional

Apoio, segundo a metodologia da ABDI, à estruturação da proposta de política industrial regional a partir da experiência de formulação, acompanhamento e monitoramento da Política de Desenvolvimento Produtivo Federal

jan/2011 dez/2011

3. Estruturação de Planos de Trabalho para Desenvolvimento de APL Emergentes

Apoio, segundo a metodologia definida no Projeto 2, à estruturação da proposta de plano de trabalho para desenvolvimento do APL Emergente foco da ação, a partir da experiência de formulação, acompanhamento e monitoramento dos APL Pilotos, adquirida no Projeto 2.

jan/2011 dez/2011

4. Apoio à implementação das principais proposições da política industrial regional e ao atendimento a demandas que decorram da execução da metodologia de desenvolvimento de APL Emergentes definida no Projeto 2

Apoio à execução de ações propostas na política industrial regional em articulação com outros programas da Rede de Gestão e atendimento às demandas apresentadas nos Planos de Trabalho para Desenvolvimento de APL Emergentes, tais como: atração de empresas para o local; implementação de programas de qualificação de fornecedores locais; apoio à constituição de distritos e condomínios industriais etc.

out/2011 dez/2014

5. Ações previstas no modelo do Convênio Petrobras/SEBRAE

Conforme descrito no Projeto 4 out/2011 dez/2014

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Marcos Críticos:

Mobilização de atores locais;

Fechamento de propostas de políticas industriais estaduais;

Fechamento de propostas de Planos de Trabalho para Desenvolvimento de APL Emergentes.

Projeto 4: Fortalecimento de APL Dinâmicos

Descrição Básica: Projeto voltado ao aumento da competitividade a partir do apoio direto a médias e grandes empresas

fornecedoras da cadeia de petróleo, gás e energia, situadas em Pólos Empresariais e APL Dinâmicos, especialmente por meio de

ações de extensionismo, de forma a complementar o trabalho que vem sendo realizado por meio do convênio Petrobras/SEBRAE

junto às micro e pequenas empresas do setor. Os aglomerados produtivos contemplados serão definidos em função das vocações

locais para o atendimento a demandas críticas identificadas pela Petrobras. A metodologia de ação será aquela definida no Projeto

2 para regiões com maior grau de desenvolvimento.

Resultado(s):

Ampliação sustentável da base de fornecedores da Petrobras com capacidade de inserção competitiva na cadeia global de

valor do setor de petróleo e gás nos APL selecionados.

Aumento da competitividade da base de fornecedores da Petrobras por meio da elevação da capacidade produtiva, com

eficácia e eficiência operacional.

Ação Descrição Início Término

1. Fortalecimento da Cultura de Cooperação

Sensibilização dos atores públicos e privados, empresas âncoras dos Pólos ou APL por meio de visitas, reuniões, workshops em que a proposta do Programa bem como a metodologia de ação seja apresentada. Os Núcleos da Rede Nacional de Política Industrial (RENAPI), que já reúnem representantes de secretarias estaduais de desenvolvimento e de federações de indústrias, bem como as demais instâncias envolvidas no trabalho com APL, estarão automaticamente inseridos na ação. Espera-se ainda, no âmbito desta ação, formalizar a adesão dos parceiros à iniciativa e alinhar a proposta de trabalho ao Programa Desenvolvimento de Territórios Impactados por Grandes Investimentos

jun/2011 dez/2014

2. Desenvolvimento de Fornecedores / Ampliação da capacidade produtiva

Realização de mapeamento entre as empresas participantes de seus maiores gargalos para o atendimento a demandas críticas pré-identificadas e realização de consultorias ad hoc, workshops e capacitações temáticas sobre: ferramentas gerenciais; de responsabilidade social; de eficiência energética; legais; econômicas; dentre outras, caso isso possa contribuir para a diminuição das dificuldades identificadas

jun/2011 dez/2014

3. Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

Realização de consultorias ad hoc, workshops e capacitações temáticas sobre: questões de normalização; certificações específicas do setor de petróleo e gás e naval; gestão da inovação; método para a celebração de acordos de cooperação técnica entre empresas, universidades e centros tecnológicos, caso isso possa contribuir para a diminuição das dificuldades identificadas na ação anterior. Esta ação também prevê a realização de missões de prospecção tecnológica em centros de referência para o setor petróleo e gás (Reino Unido, Noruega, Holanda e Coréia do Sul) e deverá estar alinhada ao Programa Inovação para Bens e Serviços

jun/2011 dez/2014

4. Acesso a mercados promovendo a interação entre empresas compradoras e fornecedoras da cadeia

Promoção da participação das empresas em feiras e organização de rodadas de negócios para ampliação de mercados e geração de negócios entre os fornecedores nacionais de bens e serviços e as empresas-âncora da cadeia global

jun/2011 dez/2014

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Marcos Críticos:

Constituição da governança local;

Contratação de consultorias;

Adesão das empresas com aporte de recursos.

Projeto 5: Desenvolvimento e Integração de Pólos Industriais e de Serviços Associados à Indústria de Petróleo & Gás

Descrição Básica: Projeto voltado à ampliação, a preços competitivos, da capacidade de oferta da indústria nacional frente às

demandas da cadeia global de petróleo, gás e energia (tanto em termos de escala como de qualidade) a partir: do desenvolvimento

de pólos industriais e de serviços associados à indústria; do fomento à criação de grandes empresas brasileiras atuando com escala

no setor de petróleo e gás; e da negociação com poder público local para o suprimento de ofertas de competência do Estado. O

projeto terá como foco (i) o desenvolvimento de eixos estruturantes e integradores de pólos empresariais e o (ii) apoio para o

desenvolvimento de pólos relevantes ao longo da cadeia de fornecedores e à criação de grandes empresas.

Resultado(s): Aumento do conteúdo nacional no mercado de bens e serviços para petróleo, gás e energia; contribuição para as

decisões de investimento público nas regiões no entorno dos grandes investimentos privados e para o ordenamento do

investimento industrial nas diferentes regiões do país.

Ação Descrição Início Término

1. Definição dos Pólos Empresariais que serão contemplados

Definição das áreas de atuação a partir da ação prevista no Projeto 1 de identificação de possibilidades de articulação inter APL, do conjunto de informações consolidadas no Projeto 2, da experiência adquirida nos Projetos 3 e 4, e de um mapeamento de empresas com potencial de atendimento a maiores lacunas de oferta, com foco na priorização de equipamentos/produtos estratégicos.

jun/2011 dez/2011

2. Articulação com setor público

Negociação com atores públicos locais sobre as possibilidades de suprimento de eventuais demandas por infra-estrutura ou por instrumentos de incentivo fiscal e financeiro (caso já não existam) para a implantação de novas plantas fabris ou criação de conglomerados etc.

jun/2011 dez/2011

3. Articulação com o setor privado

Sensibilização das empresas identificadas como potenciais grandes fornecedoras sobre as perspectivas de ganhos relacionadas à formação de parcerias para integração produtiva, de consórcios, conglomerados frente à disposição da Petrobras de incentivar e viabilizar o aumento do conteúdo nacional em suas compras.

jun/2011 dez/2011

4. Integração das ações anteriores com os outros Programas da Rede

Cruzamento dos resultados dos outros Programas com os objetivos deste Projeto de forma que os resultados já alcançados contribuam para articulação com o setor público e privado.

jun/2011 dez/2011

5. Elaboração de planos de negócios ou modelos de sustentação dos investimentos privados

(EVTE, alternativas societárias, dimensionamento e sistemas produtivos, tecnologia de produção, modelo tributário, funding, investimento e giro associado ao empreendimento, etc.).

jun/2011 dez/2011

Marcos Críticos:

Mobilização dos atores públicos;

Identificação dos produtos/equipamentos estratégicos;

Definição da demanda.

Mobilização dos atores privados.

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Projeto 6: Apoio à Internacionalização de empresas da cadeia de fornecedores da Petrobras

Descrição Básica: Projeto voltado à melhoria das condições para a internacionalização das empresas da cadeia à medida que

comprovem capacidade técnica e financeira para atender, além da demanda interna, o mercado estrangeiro. As ações deverão ser

executadas em parceria com o SEBRAE e APEX-Brasil, que já executam e acumulam experiências com o ProInter P&G e o PSI P&G

Resultado(s): Aumento da participação das empresas brasileiras nas exportações mundiais do setor de petróleo e gás.

Ação Descrição Início Término

1. Cultura da cooperação e formação de redes comerciais

Identificação de empresas com potencial para participação de atividades de internacionalização; fomento à criação de redes comerciais com o objetivo de estimular o aprendizado, a troca de experiências e o desenvolvimento de parcerias nos aspectos técnicos e comerciais.

jan/2011 dez/2011

Ação Descrição Início Término

2. Inteligência competitiva

Mapeamento de oportunidades de negócios no mercado internacional e análise das competências das empresas participantes do projeto com relação à dinâmica desses mercados, bem como a realização de pesquisas em mercados definidos como alvo do programa, de modo a identificar potenciais clientes para as empresas participantes do projeto, canais de distribuição, necessidades de adequações de produtos e processos, mapeamento das competências dos concorrentes e de suas forças nos mercados-alvo, bem como os preços praticados e estratégias de entrada mais adequadas para o grupo de empresas em foco.

jun/2011 dez/2011

3. Qualificação em negócios internacionais

Realização de workshops de sensibilização; realização de diagnósticos sobre o estágio organizacional e de internacionalização das empresas participantes; realização de treinamentos e consultorias sobre trâmites de comércio internacional e para adequação de produtos e processos.

out/2011 dez/2012

4. Acesso ao mercado internacional: promoção às exportações e transferência tecnológica – melhoria dos fatores competitivos

Realização de missões comerciais, rodadas de negócios, participação em feiras, projeto comprador, visitas in company e ações de divulgação de imagem, bem como de missões tecnológicas prospectivas para mercados definidos como alvo. O objetivo é identificar novas tecnologias aplicáveis às empresas do projeto, levantar oportunidades de negócios, análise de tendências e informações de mercado.

out/2011 dez/2014

Marcos Críticos:

Adesão das empresas ao projeto.

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Orçamento Preliminar

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Programa 2 – Desenvolvimento Sustentável de Territórios Impactados por Investimentos

Instituições Coordenadoras: Petrobras, SAE/PR, CDES/PR

Entidades Envolvidas na Execução: Ministério da Integração Nacional, Petrobras, CDES, SAE, CBDES, IOS, SEBRAE,

BNDES, CNI, IEL, SESI, SENAI, MTransporte, MME, MCidades, MComunicações, Min. da Saúde, MEC, MJustiça,

Secretaria de Portos, MDefesa, MMA, MDS, ANATEL, ANEEL, ANTT, ANTAQ, ANAC, ANA, CCPR/PR, SRI/PR, SPI/MP,

CAIXA, CNI, MDIC, ABDI e outras

Escopo: Programa composto de 6 projetos e 26 ações

Público Alvo: Cadeia de fornecedores (latu sensu) de bens e serviços e territórios impactados pelos investimentos ao

longo da cadeia (empresas, associações e governos)

Objetivo(s):

Alavancar o desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental) nos territórios impactados por

investimentos ao longo da cadeia de fornecedores da Petrobras – investimentos diretos e indiretos; contribuir para

a melhoria da infraestrutura física, econômica e social dos territórios nas áreas ao longo da cadeia de fornecedores

da Petrobras.

Contextualização:

Fazer que os novos investimentos previstos para os próximos anos no âmbito das estratégias da Petrobras e do setor

de petróleo e gás possam gerar desenvolvimento sustentável nos territórios impactados, com distribuição equilibrada

das fontes de prosperidade e de oportunidades, é um dos desafios importantes para o Brasil nas próximas décadas. Em

paralelo aos investimentos diretos da Petrobras, investimentos privados de monta ao longo da cadeia estão sendo e

serão feitos pelas empresas fornecedoras de bens e serviços para adequar ou ampliar sua oferta, ou seja, adequar ou

ampliar sua produção para atender a grande demanda. Também concomitante, o poder público está investindo

seletivamente em determinados territórios para dotá-los de infra-estrutura e serviços públicos de qualidade. É

necessário considerar as transformações de outros grandes investimentos no país, tais como as hidrelétricas de Santo

Antônio, Jirau e Belo Monte, o canal do São Francisco, as ferrovias Norte-Sul, Oeste-Leste e Transnordestina, e

viabilizar que as sinergias potenciais com os investimentos da Petrobras se realizem.

Isto requer um grande esforço de convergência de ações, públicas e privadas, tendo por referência uma estratégia

nacional de desenvolvimento, articulada com planos integrados territoriais, o que implica no envolvimento dos três

níveis de governo, como também da sociedade civil organizada. Unir os investimentos privados com os planos do

Governo permite que regiões, que são de fato o lócus onde os investimentos são realizados, venham a ter o

desenvolvimento organizado, como é o caso da região do Recife com a refinaria Abreu Lima, o porto Suape, estaleiros,

etc. Considerações sobre a dinâmica empresarial local, se estabelecida e consolidada ou em implantação, são

importantes no planejamento e estabelecimento da governança destas ações, para que não se repitam os erros de

outras regiões, que acarretaram no não equacionamento de externalidades negativas. No início do século XXI, o

desenvolvimento de territórios é percebido como uma questão de responsabilidade de todos os envolvidos, e não mais

vista como problema apenas dos governantes.

O “Estudo da dimensão territorial para o planejamento” do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão é marco

de referência nacional em assuntos de gestão de territórios e para este programa da Rede de melhoria de Gestão. Dois

colóquios sobre o tema foram realizados em 2010 numa parceria do CDES- Conselho de Desenvolvimento Econômico e

Social (da Presidência da República) com a Petrobras.

O Brasil é um país com notórias desigualdades regionais e sociais. A redução da pobreza e da marginalização depende

de empreendimentos estruturantes que permitam o incremento de atividades econômicas correntes, a geração de

riqueza e a melhoria das condições sociais em todo País. Porém, para combater tais desigualdades, os grandes

investimentos devem ser considerados de forma mais ampla e integrada e não de isoladamente, projeto a projeto.

Devem-se levar em consideração os interesses reais e legítimos dos atores econômicos, sociais e políticos, buscando a

conciliação entre eles com a formulação um plano que expresse o patamar do desenvolvimento sustentável que se

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pretende em cada um dos territórios. Considerações ambientais são essenciais na conservação de recursos e na

manutenção da qualidade dos serviços ambientais, tais como a qualidade dos recursos hídricos disponíveis para a

população, para os empreendimentos e para os ecossistemas e como a redução da intensidade de emissões de gases

de efeito estufa, contribuindo para a mitigação da mudança do clima.

Neste sentido, o programa “Desenvolvimento Sustentável de Territórios Impactados por grandes investimentos”

proposto objetiva alavancar o desenvolvimento sustentável nos territórios impactados por investimentos, como

também contribuir para a melhoria da infra-estrutura física, econômica, social e ambiental dos territórios nas áreas ao

longo da cadeia de fornecedores da Petrobras. Pretende-se adotar medidas a partir de projetos integrados de infra-

estrutura econômica e social, com vistas a assegurar que as pessoas e empresas localizadas nos territórios impactados

tenham condições de apropriação das oportunidades geradas por grandes investimentos, num contexto de

desenvolvimento sustentável.

Tais medidas referem-se desde o apoio à elaboração de planos integrados de desenvolvimento, a instalação e o

fortalecimento de governança institucional, buscando o diálogo e a concertação em torno de um projeto que expresse

as necessidades do desenvolvimento do território, até a implantação de Observatório Socioeconômico e Ambiental

para monitorar o nível de desenvolvimento sustentável por meio de indicadores.

Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s): Assegurar a execução dos projetos que compõem o Programa

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão.

jan/2011 out/2011

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa.

jan/2011 out/2011

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados.

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores.

jan/2011 dez/2014

Projeto 2: Planejamento Integrado de Infraestrutura nos Territórios Impactados

Descrição Básica: Apoio à elaboração de Planos Integrados de Desenvolvimento e de Infraestrutura nos Territórios impactados pelos

investimentos ao longo da cadeia de fornecedores da Petrobras (investimentos diretos e indiretos)

Resultado(s): Menores impactos socioambientais e melhor apropriação pelos territórios das oportunidades advindas dos

investimentos ao longo da cadeia da Petrobras

Ação Descrição Início Término

1. Mapeamento da oferta e da demanda futura por infraestrutura econômica, física – logística, e social

Conhecer a oferta planejada e as necessidades futuras de infraestrutura física, econômica e social decorrentes dos investimentos ao longo da cadeia de fornecedores da Petrobras, Levantamentos de estudos e planos existentes de governos; Levantamento das Demandas Futuras ao longo da cadeia de fornecedores da Petrobras e realização de seminários regionais para discussão com atores locais; Estudo de compatibilidade das demandas futuras com nos planos de governo já elaborados

jan/2011 dez/2012

Page 40: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Ação Descrição Início Término

2. Identificação de necessidades e de potencialidades econômicas, sociais e ambientais do território

Promoção de seminários regionais para apresentação dos resultados e sugestão de adequações e prioridades

Identificação de necessidades (habilidades e competências) de capacitação de indivíduos, empresas e organizações públicas e do terceiro setor do território relacionadas à cadeia de suprimentos da indústria de petróleo.Identificação das necessidades dos indivíduos do território; Identificação das necessidades das empresas fornecedoras (efetivas e potenciais) da cadeia de suprimentos dos investimentos no território; Identificação das necessidades de empresas de comércio, serviços e do terceiro setor (efeito renda) impactadas pelo empreendimento.Mapear potencialidades relacionadas ao desenvolvimento sustentável do território a partir dos vetores econômicos, sociais e ambientais.

jul/2011 dez/2014

3. Avaliação dos impactos dos investimentos nos territórios

Estudos prévios de impactos econômicos e socioambientais nos territórios como conseqüência dos investimentos da Petrobras e comparação com as capacidades institucionais existentes para gerenciá-los; Levantamentos de estudos de impacto sócio-ambientais já elaborados para os investimentos ao longo da cadeia de fornecedores da Petrobras; Estudos das capacidades institucionais dos territórios para gerenciar os efeitos sócio-ambientais previstos; Workshops para apresentação de resultados e proposições

jan/2011 dez/2014

4. Desenvolvimento de Capacidades Articular mecanismos de desenvolvimento de capacidades técnicas e gerenciais dos atores locais para a viabilização dos projetos de infraestrutura

jan/2011 dez/2014

5. Ferramentas de apoio Desenvolver ferramentas para auxiliar os agentes do território a elaborar planejamento, projetos de financiamento e execução de projetos integrados de infraestrutura

jan/2011 dez/2014

Projeto 3: Observatório Socioeconômico e Ambiental

Descrição Básica: Instalação de observatório para monitorar o desenvolvimento sustentável do território através de indicadores e

seminários regionais

Resultado(s):

Condições de vida e trabalho identificadas

Condições do meio ambiente identificadas

Número de empresas recenseadas no território

Número de atores e lideranças identificados

Número de projetos existentes

Identificação de oportunidades econômicas e potencialidades sociais e ambientais

Ação Descrição Início Término

1. Informações sobre as condições de vida e trabalho da população; condições do meio ambiente; censo de empresas, atores e lideranças do território.

Identificar as condições de vida e trabalho da população; as condições do meio ambiente; as atividades econômicas e as potencialidades (produtivas e tecnológicas) do território. Mapear habilidades, competências e serviços das instituições públicas, privadas e do terceiro setor que operam no território.

jan/2011 dez/2014

2. Identificação de projetos com foco no desenvolvimento integrado e sustentável do território.

Mapear iniciativas existentes e entidades responsáveis de projeto sem andamento visando convergências e complementaridades, evitando a superposição de esforços.

jan/2011 dez/2014

Page 41: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Ação Descrição Início Término

3. Desenvolvimento de metodologias de diagnóstico e de Indicadores Territoriais

Desenvolvimento / benchmarking de metodologias de levantamento socioeconomico e ambiental de informações relacionadas ao território (condições de vida e trabalho da população; meio ambiente; setor empresarial; atores e lideranças locais; projetos existentes; potencialidades). Definição de metodologia para identificação e mensuração de indicadores

jan/2011 dez/2014

4. Observatório Socioeconômico e Ambiental

Instalação de observatório para monitorar o desenvolvimento sustentável do território através de indicadores e seminários regionais

jan/2011 dez/2014

Projeto 4: Governança Institucional em territórios

Descrição Básica: Estabelecimento de um processo de articulação, cooperação e gestão compartilhada do desenvolvimento

integrado e sustentável de territórios, envolvendo atores e lideranças nos três níveis de governo e em organizações civis e não

governamentais do território

Resultado(s): Estruturação de Redes de Relacionamento (setoriais e territoriais) e formalização de ambientes de Governança do

território.

Ação Descrição Início Término

1. Mapeamento de experiências de mobilização e sensibilização dos atores e lideranças do território

Promover o mapeamento de experiências de sucesso e mal-sucedidas de integração entre instituições e movimentos em territórios (eventos, oficinas, seminários, entre outros)

jan/2011 dez/2014

2. Fomento à estruturação das Redes de Relacionamento

Realizar oficinas de planejamento das Redes em alguns territórios selecionados pela Secretaria Executiva

jan/2011 dez/2014

3. Arquiteturas de Formalização da Governança

Definir instrumentos e arquiteturas possíveis de administração da Governança com a descrição das responsabilidades dos atores envolvidos.

jan/2011 dez/2014

4. Elaboração de Modelos de Governança em planos de desenvolvimento integrado e sustentável do território

Realizar eventos para estruturação coletiva de prioridades que irão constituir o Plano de desenvolvimento integrado e sustentável do território.

jan/2011 dez/2014

5. Apoio a Redes de Relacionamento para governança

Apoio para articulação de atores e lideranças do território para a estruturação de ambientes de cooperação e gestão compartilhada do processo de desenvolvimento integrado e sustentável do território.

jan/2011 dez/2014

Projeto 5: Modelo Institucional para Implementação de Projetos de Infraestrutura

Descrição Básica: Concepção de novos modelos institucionais de contratação e gestão de empreendimentos frente aos entraves

existentes (institucionais, legais e gerencias) que dificultam o desempenho da implementação de projetos de infraestrutura

Resultado(s): Concepção de novos modelos institucionais de contratação e gestão de empreendimentos frente aos entraves

existentes (institucionais, legais e gerencias) que dificultam o desempenho da implementação de projetos de infraestrutura

Ação Descrição Início Término

1. Estudos prospectivos de modelo

Conduzir estudos que comparem possíveis modelos institucionais de gestão de projetos integrados de infraestrutura, com base nas análises das restrições elaboradas

jan/2011 dez/2014

2. Workshop Workshop nacional para apresentação dos resultados e discussão de soluções

jan/2011 dez/2014

3. Levantamento das restrições Pesquisar as restrições institucionais, legais e gerenciais que provocam deficiências no desempenho (atrasos e sobrecustos) da implementação de projetos

jan/2011 dez/2014

Page 42: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Projeto 6: Mapeamento e monitoramento de pactos e acordos nacionais e internacionais

Descrição Básica: Levantamento dos principais pactos e acordos relacionados à responsabilidade social e ambiental da cadeia de

fornecedores que impactam no território. Não existe informação consolidada para o setor, dificultando a adesão a pactos e acordos

para o setor.

Resultado(s): Maior comprometimento dos integrantes da cadeia à sua responsabilidade social e ambiental, principalmente em

relação a sua área de influência

Ação Descrição Início Término

1. Levantamento dos instrumentos disponíveis

Mapeamento dos principais acordos e pactos utilizados pela Petrobras e sua cadeia de fornecedores

jan/2011 dez/2014

2. Discussão sobre os instrumentos e possíveis demandas

Realização de Oficinas (com presença de atores locais) para avaliação da efetividade dos instrumentos utilizados e para identificação de potencialidades

jan/2011 dez/2014

3. Divulgação dos acordos para a cadeia Formalização e disseminação dos acordos a serem praticados pela cadeia

jan/2011 dez/2014

4. Criação de estruturas de assistência e monitoramento

Estruturas de monitoramento das ações realizadas pelos fornecedores e seminário de melhores práticas

jan/2011 dez/2014

5. Desenvolvimento de um banco de dados de práticas

Desenvolvimento de banco de dados contendo todas as ações realizadas pela cadeia, atualizadas anualmente

jan/2011 dez/2014

Page 43: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Orçamento Preliminar

Page 44: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Programa 3 – Modelo de Melhoria Contínua da Gestão Empresarial

Instituições Coordenadoras: FNQ, IEL e MBC

Entidades Envolvidas na Execução: PETROBRAS, FNQ, IEL, MBC, SEBRAE, PROMINP e outras

Escopo: Programa composto de 6 projetos e 23 ações

Público Alvo: Empresas da cadeia de fornecedores de bens e serviços da Petrobras.

Objetivo(s):

Adaptar o Modelo e aplicar processo de melhoria contínua da gestão em empresas da cadeia de fornecedores de

bens e serviços da Petrobras, para o aumento da competitividade da cadeia.

Contextualização:

A melhoria de gestão nas empresas ao longo da cadeia de fornecedores da Petrobras é imperativa para o aumento da

competitividade do setor de petróleo e gás.

Para conseguir este aumento da competitividade está sendo proposta a utilização do Modelo de Excelência da Gestão®

(MEG) da Fundação Nacional da Qualidade - FNQ, como metodologia para a avaliação das empresas e identificação de

oportunidades de melhoria visando o aumento de sua competitividade. Além desta metodologia, serão utilizados o

Programa IEL (Instituto Euvaldo Lodi/CNI) de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores (PQF); a Metodologia

Núcleo de Apoio ao Planejamento de Gestão da Inovação (NUGIN) do IEL/SC entre outras. Para maximizar os

resultados é necessário adaptar a os Critérios de Excelência, utilizados no MEG, para considerar os objetivos

estratégicos da Petrobras e as características da cadeia de petróleo e gás, como por exemplo sustentabilidade

econômica, ambiental e social, e conteúdo nacional.

A análise da gestão das empresas, identificação das oportunidades de melhoria, desdobramento em planos de ação,

acompanhamento da execução dos planos de ação e avaliação serão etapas do processo, trabalhadas em três níveis de

maturidade de gestão: Critério de Excelência - para empresas de maior maturidade; Rumo a Excelência - empresas de

maturidade intermediária; Compromisso com a Excelência - para empresas que estão iniciando na busca da excelência.

Serão apontadas oportunidades de melhoria na gestão nas empresas, seja gestão financeira, gestão fiscal e tributária,

gestão sustentável de seus próprios insumos de produção, gestão da responsabilidade social, gestão da segurança

operacional, gestão da inovação e do conhecimento, ou gestão trabalhista e de recursos humanos. Abaixo, um

diagrama ilustra este processo.

MobilizaçãoCapacitaçãoAutoavaliação assistida

Diagnóstico

Elaboração de Plano de Ação

Reconhecimento

Consultoria

Capacitação Técnico/Operacional

Praticas de gestão

Inovação

Capacitação dos Consultores

EngajamentoDefinição da trilha de aplicação para a empresa

Oportunidades de melhoriaGrau de maturidade da GestãoAnálise comparativa

Planos de Ação Reconhecimento

Consultores capacitados para

conduzir processo de melhoria contínua

FNQ - IEL

FNQ - IEL

FNQ - IEL IELFNQ - IEL

FNQ - IEL

FNQ - IEL

IEL

Page 45: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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É fundamental motivar as empresas a participarem deste processo e, portanto, o programa é iniciado com atividades

de mobilização e capacitação dos atores para que reconheçam as vantagens que o programa traz para as cadeias e

para as empresas. Será necessário preparar e qualificar recursos humanos para a condução dos programas de

treinamento e acompanhamento dos planos de ação deste programa.

Este programa será conduzido por vários parceiros, e com coordenação conjunta da FNQ e do IEL.

A FNQ dissemina os fundamentos da Excelência em Gestão para o aumento de competitividade das organizações e do

Brasil. Desde a sua criação, a FNQ treinou mais de 45 mil pessoas no Modelo de Excelência da Gestão® (MEG). Até a

sua 18ª edição em 2009, o Prêmio Nacional da Qualidade® (PNQ) recebeu 484 candidaturas. E envolveu nesse período

5.027 voluntários na banca examinadora, que visitaram 148 organizações em todo o Brasil, das quais 42 foram

finalistas e 35 premiadas. Além do PNQ, a FNQ participa ativamente em premiações setoriais e estaduais. Vale

ressaltar o Prêmio MPE Brasil realizado em parceria com Sebrae, o (MBC) e a Gerdau, que em 2010 contou com quase

100 mil empresas inscritas.

O Instituto Euvaldo Lodi – IEL, criado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em 1969, promove o

aperfeiçoamento da gestão, a capacitação empresarial e a interação entre as empresas e os centros de conhecimento,

contribuindo para a competitividade da indústria brasileira. O IEL possui uma estrutura com 103 unidades de

atendimento e atuação em cerca de 450 cidades brasileiras, provendo soluções às demandas empresariais por meio de

capacitações, consultorias e informações estratégicas customizadas. Duas linhas de serviços se destacam:

Desenvolvimento Empresarial: que no período de 2002 a 2010, ministrou aproximadamente 5 mil cursos, capacitando

191 mil gestores, tendo atendido mais de 20 mil empresas em todo o território brasileiro. Vale destacar o Programa IEL

de Desenvolvimento e Qualificação de Fornecedores – PQF, que no período de 2007 a 2010, em 18 Estados, atendeu

2.106 empresas fornecedoras e 279 empresas compradoras parceiras, dentre elas a Petrobras, Transpetro, Vale,

Furnas, Perdigão, Aracruz, Garoto, AcelorMittal, Oi, Bosch, Suzano, Gerdau, Eletronorte, entre outras; e Estágio: o qual

já beneficiou aproximadamente 1,5 milhões de alunos, tendo mais de 41 mil empresas parceiras e 10 mil instituições

de ensino conveniadas.

RESULTADOS ESPERADOS

1. Critérios de Excelência específicos para a cadeia de petróleo e gás em três níveis de gestão e ferramental

de software:

2. Modelos de Melhoria de Gestão para o setor de petróleo e gás

3. Processos de capacitação de consultores conduzir o processo de melhoria da gestão das empresas e

certificação de profissionais para a avaliação da gestão das empresas.

4. Melhoria de gestão nas empresas fornecedoras ao longo da cadeia e Capacitação das empresas em

gestão em seus diversos aspectos

MARCOS CRÍTICOS

1. Adaptação dos Critérios;

2. Plataforma de software para auxiliar na aplicação e controle da metodologia;

3. Primeira impressão da documentação de apoio ao processo;

4. Certificação de Profissionais na Avaliação da gestão das Empresas;

5. Melhoria de Gestão das 2000 empresas, em 3 anos.

Page 46: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s): Assegurar a execução dos projetos que compõem o Programa

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão

jan/2011 dez/2011

2. Monitoramento, controle e avaliação Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 dez/2014

3. Gestão da integração dos projetos Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados

jan/2011 dez/2014

4. Plano de comunicação, mobilização e

animação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores

jan/2011 dez/2014

Projeto 2: Desenvolvimento e Customização

Descrição Básica: Serão desenvolvidos ou adaptados Critérios de Excelência, ferramental, documentação e processos específicos

para atender às necessidades da cadeia de petróleo e gás. Os resultados esperados serão obtidos através de atuações de Comitês e

subcontratações de competências específicas.

Resultado(s): Critérios de excelência específicos para a cadeia de petróleo e gás, em 3 níveis de gestão. Ferramental de Software

para suportar a aplicação dos Critérios, a elaboração e acompanhamento dos planos de ação, geração de indicadores de resultado

nas empresas e na cadeia e acompanhamento do programa.

Ação Descrição Início Término

1. Adaptação Expedita dos Critérios

Adaptação dos Critérios do Modelo de Excelência em Gestão aos requisitos específicos da cadeia de petróleo e gás, através de um comitê específico da cadeia, incluindo sustentabilidade EAS e conteúdo nacional

jan/2011 jul/2014

2. Adaptação Contínua dos Critérios para Setores Empresariais

Adaptação dos Critérios com elaboração de material didático específico para o setor empresarial

Ago/2011 dez/2014

3. Desenvolvimento de ferramentas Desenvolvimento de soluções de software para cadastro, diagnósticos, avaliação, acompanhamento de planos de ação, indicadores e avaliação dos resultados.

jan/2011 dez/2011

4. Elaboração da documentação Edição e impressão dos Cadernos e Critérios de Excelência. mar/2011 dez/2014

Projeto 3: Processo de Melhoria Contínua

Descrição Básica: Aplicação recorrente de autoavaliação, elaboração e acompanhamento de planos de ação, segundo os Critérios

definidos no Projeto 2 – Desenvolvimento e Customizações, aplicação das ações prescritas, nas empresas da cadeia de petróleo e

gás, com o objetivo da melhoria da competitividade das mesmas e da cadeia.

Resultado(s): Melhoria da competitividade da cadeia de petróleo e gás, conforme Indicadores de Gestão

Ação Descrição Início Término

1. Capacitação de consultores Capacitação de consultores para aplicar a avaliação da gestão e elaboração de planos de ação.

jul/2011 dez/2014

2. Aplicação e reavaliação do modelo adaptado proposto

Aplicação do processo de melhoria continua em 1 módulo de 5 empresas "âncoras" com 10 fornecedores cada uma.

ago/2011 dez/2014

3. Implantação em regime custo por módulo

Aplicação do processo de melhoria continua em 7.700 empresas fornecedores da cadeia

set/2011 dez/2014

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Ação Descrição Início Término

4. Gestão da Inovação

Mobilização de 320 e orientação de 160 empresas, orientação de 400 técnicos e implantação da metodologia de gestão da inovação em 50 empresas de 04 estados brasileiros, por ano

set/2011 dez/2014

Projeto 4: Aprimoramento da Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista – SGFFT

Descrição Básica: Customização e implementação de um Sistema de Gestão Financeira, Fiscal e Trabalhista – SGFFT, orientando os

fornecedores da cadeia de petróleo e gás a implementação de uma política e objetivos que levem em conta informações, requisitos

legais e outros requisitos das âncoras, referentes às práticas de gestão financeira, fiscal e trabalhista da cadeia de petróleo e gás

Resultado(s): Aprimoramento gerencial dos fornecedores, em relação às suas obrigações fiscais, contábeis e trabalhistas

Ação Descrição Início Término

1. Adaptação e customização do SGFFT à cadeia de petróleo e gás

Elaboração do manual da metodologia, dos módulos didáticos; material de divulgação; sistemas de acompanhamento e controle, entre outros relativo a gestão tributária, segundo as perspectivas: jurídica, econômica, contábil, administrativa e legal

jan/2011 dez/2011

2. Capacitação dos aplicadores da metodologia SGFFT

Esta capacitação poderá ser feita no Projeto 3 – Processo de Melhoria Contínua

jan/2012 dez/2014

3. Implementação do SGFFT nas empresas

Ações de sensibilização, mobilização, definição do grupo de empresas e implementação do SGFFT em 500 empresas

jan/2012 dez/2014

Projeto 5: Processo de Qualificação e Certificação de Profissionais

Descrição Básica: Definição do processo de qualificação e certificação de profissionais em avaliação de práticas e modelos de

modelos de gestão e operação deste processo por 2 anos

Resultado(s): 3000 profissionais certificados até 2014

Ação Descrição Início Término

1. Desenvolvimento da Qualificação/ Certificação por reconhecimento

Criação da estrutura do modelo de certificação, definição do processo, mobilização dos recursos e implantação, considerando as áreas pública e privada.

jan/2011 dez/2011

2. Desenvolvimento da Certificação por Exame

Definição dos requisitos dos sistema; do processo; elaboração e validação do banco de questões, exames e gabaritos.

jan/2012 ago/2012

3. Definição Requisitos para treinamento e capacitação

Elaboração do programa treinamento; e definição dos requisitos de reconhecimento dos Organismos de Treinamento (OTR).

jan/2011 out/2011

4. Elaboração e implementação de Plano de Comunicação

Elaboração de plano de comunicação e divulgação do processo de certificação para profissionais, das áreas pública e privada, OTR´s e Sociedade.

jan/2011 out/2011

5. Operação do Processo de Certificação Operação do processo de certificação e qualificação jan/2012 dez/2013

Projeto 6: Desenvolvimento de cursos para capacitação de avaliadores de práticas e modelos de gestão

Descrição Básica: Desenvolvimento de cursos para a capacitação de avaliadores de práticas e modelos de gestão, específicos para a

cadeia de petróleo e gás, incluindo ciclo de revisão e atualização anual

Resultado(s): 36 módulos para capacitação de avaliadores de práticas e modelos de gestão e 1 curso para instrutores/ consultores,

e seu material de apoio

Ação Descrição Início Término

1. Desenvolvimento do conteúdo do treinamento

Criação do conteúdo dos 36 módulos correspondentes aos três níveis de maturidade da gestão (réguas 250, 500 e 1000 pontos). Inclui ciclo de revisão e atualização anual

03/01/2011 01/02/2011

Page 48: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Ação Descrição Início Término

2. Desenvolvimento do treinamento para consultores

Elaboração do conteúdo do curso, slides, material de apoio, cadernos de questões, material de aluno para curso presencial. Inclui revisão/ atualização anual. Inclui ciclo de revisão e atualização anual

01/02/2011 31/12/2014

3. Desenvolvimento dos módulos de ensino a distância

Montagem do conteúdo em rich media para execução a distância em LMS(Learn Management System). Inclui revisão/ atualização anual.

01/02/2011 31/12/2014

Orçamento Preliminar

Orçamento Preliminar

Page 49: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

| p á g i n a | 48

Programa 4 – Modernização da Gestão Pública

Instituições Coordenadoras: Ministério do Planejamento, CGEE, MBC

Entidades Envolvidas na Execução: MPlanejamento, SAF/PR, Ministérios, MBC, FNQ, Fórum QPC, CGEE, Prefeituras,

Governos Estaduais, Governos Municipais, Escolas de Governo, IBAM, INMETRO, ABDI, SEBRAE, parceiros da sociedade

civil, ANDIFES, escolas técnicas, universidades, FINEP, BNDES, ABINEE, ABIMAQ, ABCE, ABDIB, ABITAM, ABEAM, ABEMI,

ABENDI, ABM, SINAVAL, SYNDARMA, CAIXA, Petrobras e outras

Escopo: Programa composto de 5 projetos e 18 ações

Público Alvo: Governos e organizações públicas (Federal, Estadual e Municipal), empresas da cadeia de fornecedores

da Petrobras, outras empresas atuantes nas áreas de influência, sociedade civil e cidadãos das áreas de influência

Objetivo:

Desenvolver e consolidar estratégias de apoio à melhoria da gestão pública, transparente, participativa e eficaz, que

viabilizem melhorias no setor petróleo e gás no país; promover a articulação e a cooperação intergovernamental e

intersetorial no estabelecimento de políticas públicas e práticas de gestão de alta qualidade que afetem a

competitividade empresarial e a dinâmica do setor de petróleo e gás.

Contextualização:

Uma gestão pública eficaz é capaz de influenciar positivamente as condições de competitividade de todas as cadeias

produtivas e também na cadeia de Petróleo e Gás e sua gama de fornecedores, uma vez que o ambiente de negócios é

influenciado diretamente por meio de suas normas e regulações. A gestão pública configura-se como um fator

determinante para a melhoria da gestão da cadeia de fornecedores de bens e serviços da Petrobras e para o sucesso

da Rede de Melhoria de Gestão que está em implementação, apresentando inúmeros pontos de interface com os

requisitos para a sua consolidação, seus resultados e objetivos estratégicos tanto de longo como de curto prazos. É um

tema praticamente transversal a todos os programas da rede.

Um fator que impacta diretamente este ambiente é a profusão de procedimentos burocráticos necessários ao

funcionamento das empresas da cadeia. Processos de abertura e fechamento e cumprimento de leis e regras

tributárias e cartoriais para viabilização de negócios são outros exemplos da importância da interface pública com a

cadeia. Outros fatores são a integração de políticas públicas e a atualização profissional dos diversos gestores públicos.

A competitividade da cadeia de fornecedores depende também da existência de uma boa infra-estrutura pública, que

depende de articulação e investimentos públicos e privados, os quais necessitam ser bem gerenciados para que a sua

oferta ocorra de forma compatível com a demanda da cadeia produtiva. A energia necessária para as indústrias, a

logística necessária para o transporte dos insumos e produtos, os sistemas de telecomunicações que viabilizam a

comunicação e transportam dados e informações dos produtos e serviços, os centros de estudos e pesquisas para

inovação e desenvolvimento tecnológico, as estratégias e ações de desenvolvimento regional e local e a qualificação

profissional em todos os níveis são apenas exemplos de como as políticas públicas são decisivas para o ambiente de

negócios.

O detalhamento dos programas da rede mostra que haverá interfaces com praticamente todas as políticas públicas em

todas as instâncias de governo, o que exigirá um trabalho de comunicação e articulação constante. Uma especial

articulação se dará com a Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão por meio do

Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GesPublica e da Rede Nacional de Gestão Pública (RNGP),

que têm a função de mobilizar diversos agentes nacionais para a melhoria da capacidade de produzir resultados

efetivos para a sociedade.

O Programa Modernização da Gestão Pública pretende atuar nos quatro seguintes pilares:

melhoria da governança pública dos territórios em consonância com os Programas 1 (Desenvolvimento de Pólos Empresariais e

Arranjos Produtivos Locais) e 2 (Desenvolvimento Sustentável de Territórios Impactados por Grandes Investimentos) atuando em

metodologias que permitam a mobilização, a articulação dos diversos segmentos e a participação cidadã na consciência sobre

em que território vivem, que território querem e sobre como aproveitarão as externalidades positivas dos investimentos

buscando um desenvolvimento humano, social e ambiental compatível com o desenvolvimento econômico que se anuncia;

Page 50: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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apoio à Rede Nacional de Gestão Pública (RNGP), capitaneada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para

estabelecer uma plataforma pluri-institucional em âmbito nacional de definição e aplicação de soluções para a melhoria da

gestão pública e implementação de projetos relacionados à melhoria da competitividade da cadeia de fornecedores de bens e

serviços da Petrobras;

Melhoria dos processos críticos da gestão pública: este pilar pretende identificar os processos críticos que dificultam ou

impedem a competitividade da cadeia de fornecedores de bens e serviços e atuar no sentido de simplificá-los e remodelá-los,

firmando parcerias com os órgãos responsáveis; e

Integração de políticas públicas: diversas políticas públicas não só de âmbito federal, mas também de âmbito estadual e

municipal, têm relações tanto com a cadeia produtiva de petróleo e gás quanto com os programas da Rede. É necessário criar

mecanismos de integração e implementá-los, provocando o máximo de sinergia possível entre as políticas de modo a beneficiar a

cadeia de fornecedores e o desenvolvimento dos territórios.

Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s): Assegurar a execução dos projetos que compõem o Programa

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento

Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 fev/2011

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores

jan/2011 dez/2014

Projeto 2: Melhoria da Governança Pública

Descrição Básica: Estabelecimento de um processo sustentável de melhoria da governança pública nas esferas municipa,l estadual e

federal (articulação e cooperação entre as 3 esferas), conforme necessidades e potencialidades específicas, contemplando ações

relativas a: a) melhoria da gestão (estratégia, estrutura, gestão fiscal etc.); b) gestão de competências; c) engajamento cidadão e

transparência; d) articulação governamental; e e) revisão de processos críticos, atendimento e prestação de serviços.

Resultado(s): Fortalecimento das capacidades e melhoria do desempenho dos arranjos de governança do território" A",

promovendo a melhoria do ambiente de negócios, a atratividade de investimentos, a eficiência empresarial, o bem estar da

população e o desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental).

Ação Descrição Início Término

1. Mobilização Desenvolvimento de Metodologia de fortalecimento de capacidades e sensibilização de atores

jan/2011 abr/2010

2. Diagnóstico participativo do território Metodologia e análise participativa da situação: Identificação das potencialidades, carências e demandas do território

abr/2011 ago/2011

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Ação Descrição Início Término

3. Planejamento: modelagem dos Subprojetos e desenvolvimento metodológico

Definição de modelos de planos de intervenção (carteira de subprojetos nos temas: Melhoria da Gestão, Gestão de Competências, Engajamento Cidadão e Transparência, Articulação Governamental, Rev. de Processos Críticos); adequação das metodologias às especificidades do território

ago/2011 out/2011

4. Implementação da carteira de subprojetos

Apoio técnico e financeiro para implementação da carteira de sub-projetos, incluindo contratação de serviços de consultoria

out/2011 dez/2014

Projeto 3: Apoio à operacionalização de projeto piloto da Rede de Inovação na Gestão Pública (RIGEP) voltada ao

desenvolvimento da cadeia de fornecedores da Petrobras

Descrição Básica: Estabelecimento de uma plataforma pluri-institucional em âmbito nacional de definição e aplicação de soluções

para a melhoria da gestão pública e implementação de 10 projetos relacionados à melhoria da competitividade da cadeia de

fornecedores de bens e serviços da Petrobras.

Resultado(s): Fortalecimento das capacidades e melhoria do desempenho dos arranjos de governança nas esferas federal, estadual

e municipal, promovendo a melhoria do ambiente de negócios, a atratividade de investimentos, a eficiência empresarial, o bem

estar da população e o desenvolvimento sustentável (econômico, social e ambiental).

Ação Descrição Início Término

1. Concepção inicial: mapeamento e identificação de atores; processos, modelo de governança; e marcos estratégicos

Mapeamento e identificação de atores e estratégias de adesão; definição do modelo de governança (instâncias consultivas, deliberativas e executivas); construção dos marcos estratégicos; e definição do modo de operação

jan/2011 abr/2011

2. Elaboração de Instrumentos e metodologias

Desenvolvimento de instrumentos e metodologias para a atuação da rede: interação, diagnósticos, modelos de intervenção etc.

mai/2011 set/2011

3. Detalhamento da estratégia da rede: definição de linhas programáticas (baseados em soluções e problemas), modelo de financiamento e elegibilidade de projetos; e implementação de 10 projetos

Resultados a serem alcançados, linhas programáticas, modalidades de assistência, critérios de elegibilidade, seleção de projetos e implementação de 10 projetos que tenham impacto positivo no ambiente de negócios do setor petróleo e gás

mai/2011 set/2011

4. Estabelecimento da Plataforma de interação

Concepção e implementação de uma plataforma informatizada de interação da Rede de Inovação

mai/2011 set/2011

5. Modelo de Gestão do Conhecimento Desenvolvimento de modelos integradores de Gestão do Conhecimento e criação de Laboratórios de Governo/Governança

mai/2011 set/2011

Projeto 4: Melhoria dos processos críticos da gestão pública

Descrição Básica: Redesenhar e melhorar o desempenho de processos críticos da gestão pública para a competitividade das

empresas da cadeia de fornecedores de bens e serviços da Petrobras.

Resultado(s): Ambiente de negócios favorável e receptivo

Ação Descrição Início Término

1. Diagnóstico

Identificar e validar os principais processos críticos e diagnosticar a situação atual (ex.: abertura e fechamento de empresas, sistemas de controle, compras, importação e exportação, compartilhamento de dados)

jan/2011 dez/2011

2. Implementação da carteira de subprojetos

Remodelagem dos processos críticos (ex.: abertura e fechamento de empresas, sistemas de controle, compras, importação e exportação, compartilhamento de dados)

mai/2011 jun/2011

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Projeto 5: Estímulo para integração de políticas públicas relacionadas ao setor de petróleo e gás

Descrição Básica: Apoiar e melhorar os processos críticos da elaboração de políticas públicas para a competitividade das empresas

da cadeia de fornecedores da Petrobras.

Resultado(s): Políticas públicas relacionadas à competitividade do setor de petróleo e gás integradas

Ação Descrição Início Término

1. Mapeamento de Políticas

Mapear as políticas públicas que guardem interface com o setor de petróleo e gas e que tenham impacto na competitividade das empresas da cadeia de fornecedores de bens e serviços da Petrobras

out/2011 jul/2012

2. Proposição de mecanismos para integração de políticas

Proposição de mecanismos para integração das políticas identificadas e apoio à sua implementação e validação junto aos diversos atores

ago/2012 nov/2012

3. Implementação dos mecanismos de integração de políticas

Implementação dos mecanismos para integração das políticas identificadas e apoio à sua implementação

dez/2012 dez/2014

Orçamento Preliminar

Orçamento Preliminar

Page 53: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Programa 5 – Inteligência em Logística e Transporte

Instituições Coordenadoras: Ministério dos Transportes, Ministério da defesa, Coppe

Instituições Envolvidas na Execução: Ministério dos Transportes e da Defesa, GSI/Casa Civil,MDIC, Petrobras,

Transpetro, BNDES, ABDI, COPPE/UFRJ, PUC-RJ, IPT, SOBENA, SINAVAL, SYNDARMA, ABIMAQ, ONIP e outras

Escopo: Programa composto de 6 projetos e 20 ações

Público Alvo: Empresas da Cadeia de Fornecedores e seus gerentes e técnicos, Universidades, órgãos de governo,

Petrobras

Objetivo(s):

Aprimorar a inteligência em logística da Cadeia Nacional de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras a fim de

otimizar (aperfeiçoar) a eficiência e a eficácia dos sistemas de transportes e recursos da cadeia; Promover

valorização do tema Logística no meio empresarial e governamental. Integrar ações com os trabalhos em curso dos

Ministérios de Transportes e da Defesa

Contextualização:

Há um consenso nacional sobre a importância e estreita ligação da questão da Logística e Transportes para a

competitividade brasileira. O pré-sal está provocando uma multiplicação do investimento da Petrobras da ordem de

dez, de Norte a Sul, bem como em escala elevada na cadeia de fornecedores, também em todo o País.

No momento, existem carências em logística, fato diagnosticado já identificado no PNLT – Plano nacional de Logística e

Transporte e nos vários grupos que trataram do tema na rede. Essas carências variam regionalmente no país desde

deficiências de apoios e recursos a sobrecarga no uso de infraestruturas existentes. Assim, o tema merece um

tratamento global, porém associado a uma perfeita ação regional. O tema cresce de importância com a criação de

Pólos Regionais, que acentuam a demanda local de apoios e de infraestruturas, bem como com a multiplicação e

crescimento dos Arranjos Produtivos Locais exigindo também maior disponibilidade local de apoios e de

infraestruturas.

No campo dos portos e do transporte marítimo entre as várias regiões de interesse, no campo dos suportes à

construção e montagem e aos serviços rotineiros para as plataformas marítimas, registram-se carências muito

acentuadas demandando ações estruturantes de vulto.

Nesse quadro, surgiu o Programa de Inteligência em Logística e Transportes que se alicerça:

1. Na perfeita integração dos vários trabalhos assemelhados e complementares como os em curso de planejamento

e ação referentes ao Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT do Ministério dos Transportes e os em

curso no Ministério de Defesa considerando a escala e posição estratégica da Petrobras e da sua Cadeia de

Fornecedores no contexto das estratégias nacionais e empresariais. Esse Plano tanto leva em conta os aspectos

globais, como setoriza e regionaliza as demandas em logística e transportes considerando todos os modais.

2. Na criação/disponibilização, em maior escala, de ferramental de uso amplo no tema (softwares, hardwares,

processo, padrões, tecnologias, conhecimentos, portais com conteúdo etc);

3. Na criação/aperfeiçoamento, em maior escala, de organismos capazes de suportar ou promover os avanços

desejados na Cadeia de Fornecedores, como centros de referência, temáticos, de excelência ou assemelhados em

questões de interesse;

4. Na ampliação e otimização do uso da estrutura de ensino/capacitação para ação mais generalizada e abrangente

visando chegar a um menor custo da Logística existente e a existir.

Os projetos do Programa reúnem o tratamento, com uma abordagem com foco na logística, dos aspectos de

transportes, estrutura industrial, defesa das instalações, impactos ambientais e infra-estrutura tecnológica,

objetivando a produtividade dos investimentos e a competitividade em toda a rede de fornecedores. Propõem, ainda,

uma estrutura capaz de promover a integração entre os diferentes atores.

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Resultado(s) Esperados(s):

Valorização da Logística na gestão empresarial da cadeia;

Agenda para a solução dos problemas de logística de fornecedores e empresários da cadeia;

Disponibilidade de competências técnicas e acadêmicas de classe mundial para as demandas de Logística da

Petrobras;

Disponibilização de propostas e análises para evoluir na infraestrutura e logística no país.

Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s):

Comitê Gestor do programa constituído;

Metodologia de monitoramento e indicadores estipulados;

Cronogramas de execução física e financeira cumpridos.

Planejamento, integração dos projetos e das ações e comunicação do programa alcançadas.

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento

Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 dez/2014

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores

jul/2011 dez/2014

5. Captação de idéias Reunião com notáveis para debate sobre os temas e andamento do programa

jan/2011 dez/2014

Projeto 2: Ferramentas analíticas para aprimorar o planejamento e aumentar a competitividade da Logística de

Petróleo

Descrição Básica: Desenvolver metodologias e ferramentas de inteligência da logística, visando otimizar os recursos da cadeia,

aumentado sua eficiência e eficácia. Estas metodologias serão desenvolvidas focando os diferentes níveis de planejamento:

estratégico, tático e operacional da cadeia.

Resultado(s): Mapa de situação e ferramentas de projeto, e avaliação de redes logísticas

Ação Descrição Início Término

1. Sistemas e Processos para o Planejamento Estratégico da Logística da Cadeia de Fornecedores da Petrobras

Identificar os principais gargalos da logística presente e futura, e propor soluções para aprimorar esta cadeia, A localização dos principais agentes desta cadeia e a otimização dos fluxos logísticos no longo prazo fazem parte do escopo desta ação. Outro tema a ser desenvolvido é a otimização do dimensionamento e posicionamento dos recursos da cadeia dentro de uma visão estratégica.

jan1/2011 dez/2014

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Ação Descrição Início Término

2. Definição e posicionamento dos estoques estratégicos da Logística da Cadeia de Fornecedores da Petrobras

Os estoques podem se referir aos insumos para a produção de petróleo, peças e materiais de reposição ou suprimento das obras. A questão será definir o tamanho destes estoques e onde eles deverão ser posicionados (nas das obras, nas instalações dos fornecedores, em plataformas de apoio logístico, etc.). Esta linha de ação deverá considerar a incerteza associada aos processos de produção e transporte, evitando a ruptura da produção ou o desabastecimento das obras ou de unidades produtivas

jan/2011 dez/2014

3. Desenvolvimento de sistemas e algoritmos inteligentes para a otimização operacional dos recursos e processos da cadeia logística.

Trata do aprimoramento da operação de portos e terminais marítimos; utilização ótima da capacidade de armazenagem de portos e plataformas; uso otimizado de meios de transportes, etc.

jan/2011 dez/2014

Projeto 3: Apoio à consolidação da Rede de Inovação para Competitividade da Indústria Naval

Descrição Básica: Apoio à consolidação da Rede RICINO, em fase de implantação sob coordenação da Sociedade Brasileira de

Engenharia Naval, que visa à articulação entre a indústria e instituições de pesquisa. Desenvolvimento de ações estratégicas e

projetos estruturantes.

Resultado(s): Rede Ricino implantada. Um Centro de Tecnologia da Construção Naval – CTCN, articulando e consolidando estruturas

existentes. Um programa permanente de avaliação tecnológica, monitoramento do desempenho e benchmarking da indústria naval

brasileira. Projeto de protótipo de embarcação de apoio com alto índice de nacionalização de componentes.Base de conhecimento

para implantação de unidades independentes de produção de blocos estruturais e módulos de navios.

Ação Descrição Início Término

1. Consolidação de uma Rede de Inovação integrando a indústria e os centros de pesquisa

Consolidação de uma rede, centrada na indústria, com base em núcleos temáticos (Construção e reparação naval e offshore; Cadeia de suprimentos; e Projeto Naval e Offshore), e núcleos regionais (RS e PE) visando a produzir agendas tecnológicas efetivamente a partir da indústria, integrando os agentes e elaborando Planos Anuais de Ações Estratégicas de P, D&I.

A proposta de constituição de uma rede nacional de inovação, com o objetivo de articular as ações de empresas, instituições de pesquisa e órgãos governamentais voltadas para P, D & I, já foi lançada por um conjunto de instituições do setor. Atualmente a Rede de Inovação para Competitividade da Indústria Naval e Offshore – RICINO encontra-se em fase de implantação. O principal mecanismo de comunicação para suporte da REDE será o PORTAL RICINO, que será financiado pelo MDIC.

Entretanto, a efetivação da REDE dependerá do desenvolvimento de atividades técnicas e gerenciais, que demandarão financiamento específico. O projeto proposto será desenvolvido, sob responsabilidade gerencial da SOBENA, através das seguintes atividades básicas: identificação de gargalos tecnológicos; organização de seminários e workshops; elaboração de planos de ação estratégicos de P, D & I; avaliação continuada dos programas e projetos; disseminação de produtos tecnológicos de resultados.

jan/2011 dez/2014

2. Apoio à criação do Centro de Tecnologia da Construção Naval - CTCN, articulando e consolidando estruturas existentes em um centro de referência nacional e internacional

A criação do CTCN é a principal ação estratégica no âmbito da Rede RICINO, agregando laboratórios e grupos de pesquisa já em operação em várias instituições.

jan/2011 dez/2014

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Ação Descrição Início Término

3. Implantação de um programa permanente de avaliação tecnológica da indústria naval e offshore

Aprimoramento da matriz para estimação do Índice de Desenvolvimento Tecnológico (IDT). Avaliação dos IDT para os estaleiros fornecedores da indústria do petróleo. Levantamento e análise dos tempos de construção e produtividade da mão-de-obra. Desenvolvimento e aplicação de modelos de benchmarking. Identificação e análise dos fatores de ineficiência. Programa de monitoramento tecnológico e acompanhamento e análise do desempenho.

jan/2011 dez/2014

4. Desenvolvimento de modelos de gestão integrada e articulação entre projetistas, estaleiros, classificadoras e fabricantes de equipamentos

Desenvolvimento de projetos de unidades de apoio e exploração offshore, com índice elevado de nacionalização de componentes, e desenvolvimento de fornecedores de sistemas integrados.

Desenvolvimento de tecnologias de controle de fabricação precisa, logística e planejamento simultâneo para viabilizar a implantação de unidades de fabricação de blocos estruturais e módulos de navios e plataformas. Esse modelo vai contribuir para a expansão rápida, porém flexível, da capacidade, de modo a enfrentar a expansão de demanda de curto prazo e a futura acomodação e patamares inferiores, sem alocação ineficiente, a longo prazo, de capital e recursos humanos.

jan/2011 dez/2014

Projeto 4: Apoio à Rede de Referência em Logística

Descrição Básica: Apoio ao desenvolvimento de uma rede de referência em logística com foco inicial para a cadeia de fornecedores

da Petrobras, que será estruturada e gerenciada pelo Min. dos Transportes

Resultado(s):

Criação da rede de Referência em Inteligência de Logística, com foco inicial em logística para a cadeia de fornecedores da

Petrobras

Desenvolvimento de material eletrônico/digital de difusão.

Ação Descrição Início Término

1. Estruturar cursos e estabelecer conexões

Estruturar conjunto hierarquizado de cursos em logística do petróleo, bem como produzir material didático básico para os cursos. Estabelecer conexão com Centro de Excelência em Engenharia de Transportes, de modo a criar conteúdo mútuo de Inteligência em Transportes. Estabelecer conexão com Centro de Excelência do Mar Brasileiro da Marinha e COPPE, já que ele cuida de estratégias para o uso do mar nacional e assim deverá criar matéria para o conjunto em Logística

jan/2011 dez/2014

2. Produzir handbook digital em logística de petróleo

Produzir e sistematizar material digital (handbook eletrônico) de referência em logística de petróleo, com amplo acesso via web

jan/2011 dez/2014

3. Criar fórum em logística do petróleo Criar sistema via web que permita divulgar/agrupar o material produzido, bem como sediar fórum permanente de debates no assunto

jan/2011 dez/2014

4. Difusão Preparar estratégias para que sejam ministrados cursos, de diferentes níveis, assunto em diferentes locais no Brasil

jan/2011 dez/2014

5. Apoio ao desenvolvimento da Rede de Referência em Logística (com foco inical em Logística para a Cadeia de Fornecedores da Petrobras)

Orientar os trabalhos de formataçao da Rede entre universidades e centros de pesquisa nacionais e internacionais no domínio de inteligência logística. Promover o levantamento da carteira de Projetos Estruturantes para dar sequencia ao projeto com outros atores. Buscar e registrar os conhecimentos gerados nos demais projetos. Preparar o projeto de sustentabilidade da Rede.

jan/2011 dez/2014

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Projeto 5: Segurança e Defesa da Cadeia de Fornecedores e de seus fluxos

Descrição Básica: Desenvolver e aplicar metodologia para identificar alternativas de meios e procedimentos para a segurança e

defesa relacionados à cadeia de fornecedores

Resultado(s): Bases conceituais para o tratamento de segurança e defesa da cadeia de fornecedores. Metodologia de planejamento

para identificar alternativas de projeto de força e organizacional para proteção, monitoramento, pronta resposta, segurança e

defesa da cadeia diante de ameaças convencionais e não convencionais. Aplicação piloto da metodologia.

Ação Descrição Início Término

1. Estabelecimento das Bases Conceituais

Estabelecer bases conceituais para: (i) capacitar para o diagnóstico dos requisitos de defesa e segurança de um objeto distribuído em termos de território e fluxos logísticos complexos e (ii) permitir o desenvolvimento de uma metodologia capaz de sustentar o processo de projeto de força e organizacional capaz de atendê-los em termos de monitoramento, resposta e governança, com estudo original diante do estado-da-arte da literatura.

jan/2011 dez/2011

2. Desenvolvimento da Metodologia

Elaborar uma metodologia capaz de elencar alternativas de projeto de força e organizacional para dar conta de requisitos de defesa e segurança de objeto distribuído em termos de território e fluxos logísticos complexos para: (i) sistematizar em bases tecnicamente sólidas o processo de análise e avaliação de requisitos de segurança e defesa; (ii) estruturar o processo de identificação e composição de alternativas de meios de força e arranjos organizacionais diante de ameaças convencionais e terroristas; (iii) estabelecer critérios e mecanismos de hierarquização, distribuição e operação de forças e organizações para segurança e defesa com projeto de procedimento de análise, avaliação, composição de alternativas e hierarquização de forças e organizações para segurança e defesa.

jan/2012 mar/2013

3. Determinação dos Requisitos de Segurança e Defesa

Fazer aplicação piloto da metodologia para identificar as alternativas de projeto de força e organizacional capaz de atender a segurança e defesa da cadeia de fornecedores. Isso para: (i) determinar as alternativas de projeto de força e organizacionais para dar conta do monitoramento, pronta resposta, segurança e defesa da produção e fluxo da cadeia de fornecedores da Petrobrás diante de ameaças convencionais e não-convencionais; (ii) Especificar sistemas e forças.

Tudo isso com aplicação da metodologia desenvolvida incorporando dados a serem levantados com os atores envolvidos em recorte e resolução compatíveis com a verificação da metodologia.

abr/2013 dez/2014

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Orçamento Preliminar

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Programa 6 – Inovação em Gestão, Processos, Bens e Serviços

Instituições Coordenadoras: ANPROTEC,CGEE, SBGC, CNI, Petrobras

Entidades Envolvidas na Execução: Petrobras, ANPROTEC, CGEE, SBCG, CNI, INMETRO, ABDI SEBRAE, ICTs, FINEP,

BNDES, MCT, ABINEE, ABIMAQ, ABCE, ABDIB, ABITAM, ABEAM, ABEMI, ABENDI, ABM, SINAVAL, SYNDARMA e outras

Escopo: Programa composto de 4 projetos e 17 ações

Público Alvo: Empresas fornecedores na cadeia de petróleo e gás, instituições de governo, instituições empresariais,

OS, OSCIP

Objetivo(s):

Estimular a adoção de inovações em gestão, processos, bens, produtos, serviços ao longo da cadeia, auxiliando a

competitividade das empresas

Contextualização:

Com a popularização do termo inovação no Brasil ao longo dos anos recentes, é oportuno delinear o que é inovação.

Um dos pioneiros e mais importantes estudiosos do tema, Christopher Freeman, professor emérito da University of

Sussex, alertou que um dos problemas em gerir a inovação é a variedade de entendimentos que as pessoas têm desse

termo, freqüentemente confundindo-o com invenção. [...]. Inovação é o processo de tornar oportunidades em novas

idéias e colocar estas em prática de uso extensivo.1 A Lei 10.973/04, cognominada Lei da Inovação, e coerente com o

delineamento acima, define-a como introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que

resulte em novos produtos, processos ou serviços.

A iniciativa da Rede de Melhoria da Gestão é uma inovação. Este programa “Inovação em Gestão, Processos, Bens e

Serviços” apresenta um conjunto de projetos e ações para apoiar e promover vários tipos de inovação, em especial a

inovação em gestão e a gestão da inovação.

O conceito de inovação é evolutivo. Assim, a principal referência internacional na mensuração da inovação, que é o

Manual de Oslo, ampliou o seu conceito da segunda (1997) para a terceira edição (2005).2 Ampliando o escopo

anterior da inovação tecnológica em produtos e processos, passou a considerar quatro tipos de inovação: produtos,

processos, marketing e organização. Ademais, destaca a necessidade de expandir o conceito de inovação, incluindo as

inovações não tecnológicas, pelo fato de que muita inovação no setor de serviços e na indústria de transformação de

baixa tecnologia não é apreendida de maneira adequada pelo conceito de inovação tecnológica de produto e processo.

A legislação recente que busca promover a inovação no Brasil apresenta diferentes abordagens, mesmo na esfera

federal. Assim, a citada Lei 10.973/04 aborda a inovação, como introdução de novidade ou aperfeiçoamento no

ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços. Já a subseqüente Lei 11.196/05,

cognominada Lei do Bem, prevê incentivos à inovação tecnológica, entendida como a concepção de novo produto ou

processo de fabricação, bem como a agregação de novas funcionalidades ou características ao produto ou processo

que implique melhorias incrementais e efetivo ganho de qualidade ou produtividade, resultando maior

competitividade no mercado. Esse mesmo conceito foi adotado na Lei Complementar 123/06, que institui o Estatuto

Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, no capítulo que trata do estímulo à inovação (sem

especificar, no título, que se restringe à inovação tecnológica).

A medida da inovação no Brasil é feita pelo IBGE, por intermédio da Pesquisa da Inovação Tecnológica (Pintec) , com

metodologia que segue as diretrizes metodológicas definidas na mencionada edição de 2005 do Manual de Oslo. As

informações da Pintec3 continuam se concentrando na inovação de produtos e processos, porém incorporam em seu

escopo a inovação organizacional e a de marketing.

1 FREEMAN, C. The economics of industrial innovation. 2. ed. London: Frances Pinter, 1982. 2 OSLO MANUAL: Guidelines for collecting and interpreting innovation data. 3rd ed. Paris, OECD & Eurostat, 2005. 3 A Pintec está disponível em http://www.pintec.ibge.gov.br/.

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No conceito ampliado, a inovação na organização (e na gestão) está inserida, entre outros, em programas tão diversos

como o de Melhoria contínua da gestão das empresas da cadeia, Mecanismos de integração da gestão da cadeia,

Modernização da gestão pública e Desenvolvimento de pólos regionais/APLs.

O que justifica a formulação específica de um programa em inovação é a necessidade de reforçar ações que estimulem

inovações em gestão, processos, bens e serviços. Assim, o tema inovação é eixo estruturante desse programa (e não

apenas componente adjuvante, como em outros programas), e dois tipos de benefícios sobre a competitividade são

melhores explicitados como efeitos da inovação em gestão neste programa: produtos (bens, se tangíveis e/ou

serviços, se intangíveis) e processos – sejam eles de produção, de comercialização ou organizacionais.

Existem três equívocos conceituais freqüentes no entendimento4 da inovação : reducionismo (considerar inovação

apenas a de base tecnológica), encantamento (considerar inovação tecnológica apenas a espetacular) e

descaracterização (relaxar o requisito de mudança tecnológica dessa inovação).

As circunstâncias que podem facilitar as inovações em produtos e/ou processos das empresas fornecedoras de bens e

serviços ao longo da cadeia da Petrobras, alvo da iniciativa em curso, incluem, sem a elas se limitar, a gestão de cada

empresa (em especial a gestão de pessoas e a organização do trabalho) e a ambiência para a inovação (por vezes

cognominada sistema nacional de inovação).

E, sendo o espírito do Programa buscar ou incrementar a inovação sistemática na cadeia de fornecedores, não se

contentando com a inovação episódica, será imprescindível elevar a competência das empresas e demais organizações

dessa cadeia de valores na gestão da inovação. Ações de capacitação constituirão parte essencial desse

amadurecimento coletivo.

Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s): Assegurar a execução dos projetos que compõem o Programa

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 dez/2014

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores

jan/2011 dez/2014

Projeto 2: Sistema de observação e vigilância de inovações e escritório de soluções

Descrição Básica: Detalhamento, implantação e operação de um Sistema de Observação, Vigilância e Gestão do Conhecimento

sobre aspectos da Inovação relacionados à Rede de fornecedores do setor de petróleo e gás com o objetivo de viabilizar uma

continuada melhoria na gestão das competências bem como a otimização de sua capacidade de inovação. Desenvolvimento,

implantação e operação de processos e estruturas para aprendizagem coletiva e compartilhamento transorganizacional, em

inovação e gestão da inovação, em produtos, serviços e processos nas cadeias de fornecedores da Petrobras. Teia de fluxos de

informação e conhecimento numa organização em rede dos especialistas das empresas nos diversos processos e de inovação e

gestão da inovação. Compreenderá formatos organizacionais tradicionais como comunidades de aprendizagem, comunidades de

prática, e outros formatos mais estruturados e menos estruturados.

4 PLONSKI, G. A. Bases para um movimento pela inovação tecnológica no Brasil. SÃO PAULO EM PERSPECTIVA, v. 19, n. 1, p. 25-33, jan./mar. 2005. Acessível em http://www.seade.gov.br/produtos/spp/v19n01/v19n01_02.pdf

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Resultado(s):

Detalhamento e implantação do Sistema de Observação e Vigilância para a Rede de Fornecedores 2011.

Disseminação e progressivo engajamento dos atores da Rede de Fornecedores e identificação de gargalos e competências e

detalhamento do Escritório de Soluções 2011/2012

Operação do Sistema e início da montagem dos projetos/ações com o objetivo de superar os gargalos identificados e

selecionados e detalhamento dos projetos de soluções por parte do Escritório de Soluções 2012/2014.

Ação Descrição Início Término

1. Mapeamento Georreferenciado Identificação de atores e descrição das competências e gargalos com georreferenciamento agregando dados locais a serem detalhados conforme o caso.

jan/11 dez/14

2. Detalhamento e Implantação do Sistema de Observação e Vigilância

Detalhamento das ações do Sistema incluindo o conjunto de ferramentas e softwares a serem utilizados, definição dos parâmetros e indicadores para cada caso, as bases de dados e o grau de detalhamentos das informações e ações relacionadas teste de operação

jan/11 dez/12

3. Comunicação, disseminação e Engajamento de Atores

Definição dos processos de comunicação, gestão da informação, gestão de conteúdo; disseminação e progressivo engajamento dos atores da Rede de Fornecedores e identificação de gargalos e competências e detalhamento do Escritório de Soluções

mar/11 dez/14

4. Operação Piloto do Sistema Identificação dos cases iniciais e detalhamento e operação piloto do Sistema gerando os primeiros projetos executivos

mar/11 dez/11

5. Operação Plena do Sistema e Montagem e Operação do Escritório de Soluções

Operação do Sistema e implantação da montagem dos projetos/ações com o objetivo de superar os gargalos identificados e selecionados e detalhamento dos projetos de soluções por parte do Escritório de Soluções bem como a elaboração dos projetos e negociação com os vários atores envolvidos

jan/12 dez/14

Projeto 3: Ambientes e mecanismos para Empreendedorismo e Inovação Sustentável em Gestão, Bens, Serviços e

Processos

Descrição Básica: O projeto desenvolverá e dará suporte técnico à implementação de medidas para estimular o empreendedorismo

inovador no Brasil e para fortalecer o sistema de hábitats de inovação no País, notadamente incubadoras de empresas, parques

tecnológicos e pólos de inovação voltados aos interesses do setor de petróleo & gás.

Ele contribuirá para duas das quatro idéias-chave para a inovação contemporânea da Petrobras, preconizadas pelo Cenpes. Uma

delas, a necessidade de inovar para inovar, envolve, entre outros, o estímulo ao empreendedorismo inovador NAS EMPRESAS, NAS

INSTITUIÇÕES PÚBLICAS, NAS ENTIDADES, nas instituições científico-tecnológicas. Um fruto recente dessa estratégia é a primeira

participação da Petrobras no capital de uma empresa incubada (numa universidade holandesa).

Duas estratégias complementares buscam tirar partido de outra idéia-chave, que reconhece o fato de que a inovação é um esforço

global. A primeira, de internação, visa a atrair centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas internacionais e articula a sua

instalação em parques tecnológicos, nos quais a própria Petrobras vem apoiando a construção de infra-estrutura de pesquisa e

desenvolvimento à altura dos desafios da Companhia. A outra, de externação, tem por objetivo tornar o Brasil fornecedor de

serviços, equipamentos e tecnologias para o mercado mundial.

No contexto o Programa VIII este projeto constituirá um sistema de plataformas capazes de dar viabilizar de maneira ágil os

resultados do Projeto 2 (Sistema de Observação e Vigilância sobre Competências e Demandas do Setor de Petróleo & Gás e

Escritório de Soluções).

Resultado(s): Operação de um sistema de classe mundial de ambientes e mecanismos para estímulo à inovação sustentável

voltados aos interesses do setor de petróleo & gás, contribuindo para gerar tecnologias e processos capazes de dar autonomia ao

País em bens e serviços críticos para os desafios do setor de petróleo & gás.

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Ação Descrição Início Término

1. Estímulo a empresas inovadoras nascentes

a) Reavaliação, ampliação e aprimoramento dos mecanismos de estímulo à criação, desenvolvimento, incluindo venture capital, de novas empresas intensivas em conhecimento, sustentáveis e dotadas de modernos métodos de gestão, que sejam potencialmente fornecedoras da PETROBRAS;

b) Reforço ao reposicionamento das incubadoras de empresas brasileiras, que ampliam o seu papel para se tornarem Centros de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (CERNE) em seu entorno, facilitando também o acesso de micro e pequenas empresas a informações relevantes para o seu desenvolvimento em gestão da inovação; e

c) Implementação de mecanismos para cooperação internacional e para internacionalização de empresas inovadoras de pequeno porte como, por exemplo, soft landing e co-incubação. Essa ação facilitará a realização de uma das intenções do Programa, que é o domínio de tecnologias relevantes mediante aquisição de empresas estrangeiras emergentes, assegurando que o poder de decisão esteja no Brasil.

jan/11 dez/14

2. Fortalecimento de ambientes para inovação sustentável

a) Reavaliação, ampliação e aprimoramento dos mecanismos para consolidação de um sistema brasileiro de habitats de inovação voltados ao setor de petróleo e gás, integrando incubadoras de empresas, parques tecnológicos e pólos de inovação. Esse trabalho se apoiará no Programa Nacional de Apoio às Incubadoras de Empresas e aos Parques Tecnológicos (PNI);

b) Estabelecer nessas plataformas mecanismos que facilitem a cooperação entre empresas da cadeia de fornecedores e instituições científico-tecnológicas, em adição aos já manejados pelos Núcleos de Inovação Tecnológica definidos pela Lei da Inovação; e

c) Aproveitamento desses ambientes para aumentar, de forma bidirecional, o nível de internacionalização da cadeia de valor da PETROBRAS. Nesse sentido serão considerados modelos exitosos no exterior, como os pólos de competitividade franceses e os parques tecnológicos de terceira geração na Ásia Pacífico.

mac/11 dez/14

3. Delineamento do Sistema Brasileiro de Apoio à Inovação no Setor de Petróleo e Gás

a) Levantamento de ações programadas para o período 2011-2015 de apoio à inovação no Brasil, em especial no setor de petróleo & gás;

b) Identificação de boas práticas internacionais de estabelecimento de agendas compartilhadas e de coordenação de ações para apoio ao desenvolvimento tecnológico e à inovação; e

c) Aprimoramento, integração e, se for o caso, ampliação dos mecanismos de fomento direto às empresas para o desenvolvimento tecnológico e a inovação.

jan/11 dez/14

4. Cooperação interinstitucional para desenvolvimento tecnológico e apoio à inovação

a) Ampliação dos mecanismos de cooperação tecnológica entre a Petrobras e a cadeia de fornecedores de bens e serviços e, em particular, da interação entre o Cenpes e as empresas nacionais;

b) Estímulo a centros de pesquisa, desenvolvimento e engenharia compartilhados, com a participação de ICTs e empresas, para dar suporte ao desenvolvimento de bens e serviços de interesse da PETROBRAS; e

c) Otimização da utilização e, quando necessário, criar núcleos de apoio ao desenvolvimento tecnológico e à inovação.

jan/11 dez/14

5. Sinergia Buscar sinergia com processos de inovação na esfera pública Jun/11 Dez/14

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Projeto 4: Mobilização pela inovação ao longo da cadeia de fornecedores

Descrição Básica: Estimular a inovação nas empresas, na sua gestão, em seus processos, no seu relacionamento, nos seus produtos

Resultado(s): Mudança cultural e gerencial para inovação; melhoria de produtividade pela incorporação de inovações e acesso a

mercados; aumento da competitividade.

Ação Descrição Início Término

1. Sensibilização das empresas

Sensibilização das empresas da cadeia de petróleo e gás, com ênfase no seu corpo diretivo, para a relevância da agenda da inovação e a necessidade de incorporá-la na gestão estratégica das empresas, através de criação de núcleos de inovação, eventos e prêmios. Busca-se uma mudança cultural e gerencial semelhante ao ocorrido na década de noventa com o movimento nacional da qualidade e produtividade.

jan/11 dez/14

2. Desenvolvimento de competências

Ampliar a base de entidades capazes de prestar serviços de apoio à inovação para as empresas assim como ampliar a capacidade interna nas empresas para melhorar a gestão da inovação. Busca-se com isso dar um suporte efetivo às empresas envolvidas com a agenda da inovação, através da elaboração de metodologias padronizadas, o credenciamento de consultorias e de consultores, a capacitação das entidades ofertantes, e a realização de programas de treinamento (oficinas, mini-cursos, seminários, workshops.

jan/11 dez/14

3. Comunicação e disseminação de informações

Estabelecer estratégias de comunicação e marketing e realizar atividades de disseminação e disponibilização de informações. Envolve campanhas nacionais e a mobilização de parceiros e colaboradores junto à mídia e às entidades parceiras através da produção e difusão de conteúdos relativos à agenda de inovação nas empresas, como cartilhas, manuais, textos metodológicos, kits, vídeos, relatos de casos de sucesso, serviços on line na web. Engloba também o suporte aos processos de capacitação e mobilização, em temas como cultura e gestão da inovação; instrumentos de apoio à inovação nas empresas; desenvolvimento e transferência de tecnologias; fontes de informações; marco legal da inovação; metrologia.

jan/11 dez/14

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Orçamento Preliminar

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Programa 7 – Fortalecimento da Engenharia Brasileira

Instituições Coordenadoras: CE-EPC; ABCE ; ABEMI; CONFEA ; COPPE ; FNQ ; ANE ; Petrobras .

Entidades Envolvidas na Execução: CE-EPC, PETROBRAS, PROMINP, ABCE, ABDI, ABDIB, ABEAM, ABEMI, ABIMAQ,

ABINEE, ABITAM, ABM, CNC, CONFEA, FENAINFO, SINAVAL, SYNDARMA, CIC, SBGC, IEL, SEBRAE, ABENDI, DNIT / MT,

INMETRO, ANE, ONIP, CNI e outras

Escopo: Programa composto de 8 projetos e 39 ações

Público Alvo: Empresas e entidades associadas à Cadeia de Engenharia no mercado nacional; fornecedores de

produtos e serviços (potenciais e efetivos) para o setor de Petróleo e Gás.

Objetivo(s):

Aumento da competitividade e produtividade da Engenharia Brasileira por meio de um processo incremental de melhorias nos

procedimentos, métodos e formas de trabalho, usando como benchmark referenciais nacionais e internacionais.

Contextualização:

Nos anos 80 ocorreu redução drástica dos investimentos públicos em infraestrutura e as empresas enfrentaram uma

grande crise, houve um desmonte do setor de Engenharia no país. Os bons profissionais migraram para outros setores

(bancos, por exemplo), levando embora boa parte da expertise. Na retomada do crescimento e dos investimentos,

(metade da década de 90 para frente) aconteceram alguns processos que, ao invés de provocar a re-estruturação e

retomada sustentável do setor, contribuíram para a desvalorização da engenharia.

A engenharia, principalmente a engenharia consultiva, passou a ser tratada, talvez por desconhecimento da sua

importância estratégica, como uma commodity, ou seja, um serviço qualquer (como segurança) e contratar por

pregão, leilão, menor preço, querendo economizar num item que é causa de muitos prejuízos causados pela má

qualidade dos projetos de engenharia e que percentualmente, pesa muito pouco na grande maioria dos

empreendimentos.

Buscando reduzir custos para serem competitivas com essa realidade, as empresas economizaram em encargos

trabalhistas, passando a contratar seus profissionais seniores (onde está o conhecimento e experiência) como

prestadores de serviço. Além disso, com uma margem reduzida, não se investiu em recursos em modernização

tecnológica de ponta. Com isso, as empresas brasileiras de consultoria em engenharia hoje estão longe de conseguir

competir com as empresas internacionais. Algumas corporações, dentre elas a Petrobras, criaram suas próprias áreas

de engenharia e, por sentirem-se supridas internamente, passaram a contratar a engenharia consultiva só como

serviços complementares.

Em paralelo, surgiram outras estratégias de contratação, sendo o EPC(Engenharia , Suprimento e Construção) uma

delas. Por meio do EPC, os contratantes delegam aos EPCistas as tarefas de providenciar a engenharia (mesmo que

seja subcontratando), os contratos diversos de um empreendimento ( suprimento ou procurement) e a construção.

Sabemos que os EPCistas (com raras exceções) são as grandes empreiteiras que, ao cuidarem da tarefa da engenharia,

fazem com que o processo perca totalmente a isenção. Há quem defenda que a engenharia deve ser independente

evitando onerações de custos. Algumas empresas de consultoria em engenharia, percebendo isso como uma

oportunidade, passaram a atuar também como EPCistas .

No entendimento de que a Engenharia deve ser tratada como um importante e estratégico instrumento de política

industrial, é necessário implementar medidas de fortalecimento do setor de engenharia de projeto e gerenciamento.

Este assunto vem sendo abordado em diversas iniciativas, tais como:

PROMINP cujos relatórios apontaram os problemas mais críticos da Engenharia aqui resumidos em quatro áreas: Capacitação;

Formas de contratação que, pela natureza do “negócio” EPC tendem a fragmentar as ações de engenharia; Acesso a software

nacional ou importado; Acesso a tecnologias de processo incluindo equipamentos, produtos e serviços já desenvolvidos no

exterior e que precisam ser internalizados no Brasil.

A Associação Brasileira de Consultoria em Engenharia (ABCE) considera que é necessário o aprimoramento das estratégias de

contratação das relações contratuais visando o maior equilíbrio nas relações das empresas com a Petrobras e também ao longo

da cadeia de fornecedores, buscando o fortalecimento das empresas nacionais.

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A Agenda de Competitividade da Cadeia Produtiva de Óleo e Gás Offshore no Brasil, promovido pela ONIP – Organização

Nacional da Indústria de Petróleo, num claro alinhamento a demandas apontadas em estudos anteriores, aponta a necessidade

de: Recuperar a engenharia básica “acelerando o processo de desenvolvimento de competências”; Aproximar indústria e meio

acadêmico “possibilitando o acesso direto da indústria a recursos de P&D dentro de condições pré-estabelecidas”

É necessário criar condições para que as empresas de engenharia possam absorver com recursos locais, mais

oportunidades de trabalho que serão oferecidas com o desenvolvimento do setor de Óleo e Gás. O fortalecimento da

Engenharia Brasileira permitirá a absorção de mais projetos criando um “circulo virtuoso” que envolverá mais

contratações de serviços, aumentando o potencial de absorção de mão de obra, oxigenando o setor. É preciso pensar

na renovação dos recursos humanos existentes, ampliando a oferta de trabalho que ocorrerá com o aumento da

qualidade dos serviços prestados.

É necessário reforçar e divulgar o debate sobre a adequação da qualificação dos atuais engenheiros e os currículos das

escolas de engenharia, adaptando sua formação às novas realidades, aproximando os engenheiros da sociedade e das

empresas. Os cursos de engenharia de petróleo, por exemplo, existentes nos últimos anos, são testemunho da

necessidade de atualização permanente. Ao mesmo tempo, a falta de profissionais no país em um mercado aquecido

traz à tona a urgência de larga utilização de técnicos e engenheiros estrangeiros que não escureça a necessidade de

formação de quadros nacionais em quantidade.

A criação deste programa “Fortalecimento da Engenharia Brasileira” dentro da Rede de Melhoria de Gestão

representa, portanto, um vetor positivo para o desenvolvimento do setor de Engenharia, somando a outras iniciativas

e contribuindo com o diferencial de melhoria de gestão.

Projeto 1: Gestão e Integração do Programa de Desenvolvimento da Engenharia Consultiva Nacional

Descrição Básica: Estruturação e Operação do Sistema de Gestão do Programa

Resultado(s):

Estabelecer o modelo de governança e open discussão com as entidades diretamente envolvidas), seria criação no CE-EPC de

um Comitê de Desenvolvimento da Engenharia Consultiva composto por associações de classe e empresas de engenharia tendo

como Coordenador do Comitê uma das Entidades Diretamemte Envolvidas no Programa (ABCE, CE-EPC, ABEMI, e Petrobras),

com mandato rotativo a cada período. A este Comitê se subordinará uma Coordenadoria Executiva exclusivamente dedicada a

Gerir a Carteira de Projetos do Programa.

Implantar Rede de Colaborativa via WEB para acompanhamento dos Projetos, Banco de Especialistas, compartilhamento das

melhores práticas de engenharia.

Ação Descrição Início Término

1. Estruturação da Governança. Estratégias de Comunicação

Planejamento Estratégico e Tático das Informações referidas nos projetos. Estabelecimento de Métricas e Indicadores de Performance

jan/2011 dez/2011

2. Reforço de espaço de decisão das entidades diretamente envolvidas no programa. Operacionalização das atividades de comunicação e transferência

Operacionalização do Modelo da Governança do Programa. Governança dos Projetos (desdobramento)

jan/2011 dez/2011

3. Monitoramento e avaliação dos resultados (PDCA)

Estratégias de Medição e Seguimento. Operacionalização jan/2012 dez/2012

4. Estratégias de Comunicação e Divulgação

Estratégia de Comunicação e Divulgação. Ferramentas disponíveis

jan/2012 dez/2012

5. Estruturação e Manutenção da Rede Operacionalização Técnica e Coordenação das Atividades ao longo da vida do programa

jan/2011 dez/2014

Page 67: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Projeto 2: Estratégias para a Engenharia Consultiva

Descrição Básica: Estratégias para valorização da engenharia consultiva nacional; Benchmarking; Padronização de termos

(Engenharia, Projeto, Empreendimento, projeto conceitual, Básico, Feed, Projeto Detalhamento, Projeto Executivo, FELS/Fases

1/2/3,etc. ); Desenvolvimento da Ferramenta para calcular grau/índice de Maturidade em cada uma das fases.

Resultado(s):

Plano de ação para desenvolvimento e valorização da Engenharia consultiva brasileira; Construção da Ferramenta de Grau de

Maturidade devidamente validado

Consolidação dos diagnósticos do Estado da Arte nas Empresas de Engenharia Consultiva Brasileira; Proposição para a ABNT de

Norma e principais definições dos termos e conceitos na Engenharia

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento Levantamento e comparação de estudos, práticas e modelos nacionais e internacionais sugeridas. Plano de Ação (táctico-operacional)

jan/2011 abr/2011

2. Consolidação e construção do modelo

Identificar os melhores modelos, políticas e procedimentos usados em cada um dos países referência (por ex. Índia, Noruega e Coréia do Sul.). Tabulação, análise e propostas para o contexto nacional.

mai/2011 ago/2011

3. Validação do modelo e ajustes Desenhar modelos que consolidem as melhores práticas levantadas. Validação do modelo os stakeholders do programa.

set/2011 abr/2012

4. Grau de maturidade Definição/habilitação de ferramenta e procedimentos com viabilidade técnica para calcular grau de maturidade em cada fase ( ...)

jul/2011 dez/2011

5. Estratégias de Implementação da valorização da engenharia brasileira

Promover os mecanismos para sua implementação. Manutenção e atualização dos modelos e ferramentas

mai/2012 dez/2012

Projeto 3: Melhoria da formação dos engenheiros

Descrição Básica:

Apoio à uma proposta para um programa nacional de aperfeiçoamento e melhoria na formação de engenheiros, considerando os

desafios da engenharia, da tecnologia e da gestão resultantes.

Resultado(s):

Salto quantitativo e qualitativo no formação dos engenheiros nacionais, compatibilizando o processo de formação com o necessário

conhecimento para um inovador mercado de trabalho, e adequada obtenção das capacidades pertinentes ao exercício da atividade

profissional.

Ação Descrição Início Término

1. Coordenação e Elaboração Conceitual

Coordenação e ação executiva junto parceiros; Definição dos termos de referência do projeto e conceitos; Levantamento bibliográfico e do que está sendo feito; Realização de um workshop

jan/2011 dez/20102

2. Desenvolvimento e negociação da proposta

Trabalho de campo com entidades envolvidas; Discusão sobre o projeto. Fóruns regionais de discussão; Fechamento do trabalho e elaboração de relatório com propostas. Uma oficina de trabalho com participantes dos fóruns

jan/2011 dez/20102

3. Promoção Divulgação dos trabalhos com usos de recursos especiais e apoios eventuais dos parceiros.

jan/2011 dez/20102

Page 68: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Projeto 4: Adequação das práticas da Engenharia de Comissionamento de Empreendimentos de O&G no Brasil

Descrição Básica: Análise das políticas e "melhores práticas" dentro do tema de comissionamento, e proposição de alinhamentos e

ações para sua melhoria.

Resultado(s): Validação e divulgação das melhores práticas

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento Planejamento do escopo, prazos e gestão dos recusos envolvidos

jan/2011 fev/2011

2. Integração de documentos e diagnósticos

Levantamento e integração dos trabalhos nacionais/internacionais que possam servir de subsídio para o desenho do material

fev/2011 ago/2011

3. Consolidação e Análise de Campo, Modelo Piloto

Consolidação do material bibliográfico. Geração de um modelo consolidado

ago/2011 out/2011

4. Validação Identificação do grau de adesão da indústria as informações obtidas tanto nacional como internacionalmente

out/2011 dez/2011

5. Operacionalização para a adequação e melhoria e certificação final

Proposição de plano de operacionalização para a adequação e melhoria das práticas de Engenharia de Comissionamento de Empreendimentos, a partir da consolidação das informações provenientes da indústria

ago/2011 dez/2011

Projeto 5: Desenvolvimento de Processos e Tecnologias Integradas para o Setor de Aquisição, Contratação e

Suprimentos nos Empreendimentos l

Descrição Básica: Este projeto tem como objetivo principal desenvolver processos e tecnologias integradas para a gestão de

suprimentos na cadeia produtiva de empreendimentos de petróleo e gás natural no Brasil, com foco para os ganhos sistêmicos de

produtividade dentro da referida cadeia; estudos e propostas para aprimorar as formas de contratação

Resultado(s):

Modelo de Tecnologias Integradas para o Gerenciamento de Suprimentos; Manual de Aquisição, Contratos, Relações Contratuais e

Suprimentos para a Cadeia Produtiva de petróleo e gás

Maior equilíbrio nas relações contratuais da Engenharia; Fortalecimento das empresas brasileiras de engenharia

Ação Descrição Início Término

1. Modelo de Referência Revisar Bibliografia; Selecionar Tecnologias de Integração; Desenvolver os Questionários e os Roteiros de Entrevista, Parceria com entidades nacionais e internacionais

jan/2011 jun/2011

2. Pesquisa de Campo

Aplicar os Questionários e os Roteiros de Entrevista; Visitar Empresas e Empreendimentos; Avaliar todos os documentos técnicos de todos os Empreendimentos analisados

jan/2011 jul/2011

3. Análise do Setor de Aquisição e Suprimentos

Desenvolver Diagnóstico do Setor; Identificar Boas Práticas; Analisar Tecnologias de Integração

jan/2011 jun/2011

4. Desenvolvimento de Tecnologias Integradas

Desenvolver e Validar Modelo de Referência; Implementar Protótipo

jun/2011 nov/2011

5. Manuais e proposições de melhoria

Elaborar Manual de Aquisição, Contratação e Suprimentos; Elaborar a Documentação do Modelo de Tecnologias Integradas; Propor modelo para maior equilíbrio nas relações contratuais na Engenharia Brasileira

out/2011 fev/2012

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Projeto 6: Desenvolvimento de uma carteira de projetos - conceituais e básicos - e de ferramentas para a engenharia

nacional

Descrição Básica: Estabelecer uma Política para manutenção do Estoque mínimo de projetos conceituais e básicos de unidades e

sistemas para fomentar o desenvolvimento da inteligência em engenharia, manutenção de carteira mínima em momentos de baixa

demanda da engenharia consultiva e maximização do conteúdo local de bens e serviços.

Resultado(s):

1. Criação de um Banco de ideia para projetos e tecnologias.

2. Modelo de Gestão de Portfólio e Carteira Inicial de Projetos básicos e conceituais de interesse da Petrobras;

3. Banco de Ferramentas (Simuladores e Procedimentos) para projetar equipamentos críticos de plantas industriais e de

simuladores para estimativas de custos de unidades e equipamentos;

4. Modelo de negócios para transferência de tecnologia para as empresas brasileiras

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento, avaliação e recomendação de softwares

Geração do Escopo, Produtos e principais atividades do projeto. Identificação de Parceiros potenciais no desenvolvimento das atividades

jan/2011 mar/2011

2. Identificação de modelos e ferramentas

Identificação do modelo e ferramentas em base a modelos internacionais já testados.

jan/2011 mai/2011

3. Análise dos simuladores de estimativa de custo de equipamentos

Taxonomia das ferramentas. Usos . Estado da Arte de cada uma das ferramentas identificando seu potencial. Alternativas de uso nos equipamentos de suporte. Construção da Base de Dados e operacionalização do Banco de Ferramentas

jan/2011 dez/2011

4. Proposta de uma Política para manutenção do Estoque mínimo de projetos conceituais e básicos para fomentar o desenvolvimento da engenharia brasileira

Estabelecimento da política devidamente validada pela Indústria (Fornecedores-Contratantes). Análise das tendências e mercados.

jun/2011 ago/2011

5. Criação de um Banco de Idéias para projetos e tecnologias inovadoras. Carteira de Projetos básicos e conceituais de interesse da Petrobras

Estruturação técnica da Ferramenta. Testes e desenho final. Operacionalização da ferramenta. Cargas Iniciais.

set/2011 nov/2011

6. Divulgação e Promoção da Carteira Promoção e Divulgação do produto. Modelo de continuidade e sustentabilidade.

out/2011 dez/2011

Projeto 7: Apoio para a criação de Ambientes de Engenharia

Descrição Básica: Os "Ambientes de Engenharia" tem por finalidade oferecer infraestrutura física (salas de trabalho, treinamento e

operacionais), de hardware e softwares de engenharia e help desk tecnológico (pessoal especializado no uso dos softwares) para

apoiar as empresas de engenharia e de consultoria na elaboração de projetos e planejamento de construção, montagem e

manutenção de equipamentos e instalações destinadas aos diferentes segmentos da indústria do petróleo, gás s energia, tais como

naval, offshore, onshore, refinarias, transporte dutoviário e quaisquer outros projetos em que a qualidade e a tecnologia de

ferramentas de hardware e software - incluindo 3D e 4D - façam a diferença na segurança, constructabilidade e custos dos projetos

de engenharia, contribuindo sobremaneira para a competitividade das empresas e qualidade dos projetos. As salas (ou ambientes)

com estações de trabalho interligadas a infraestrutura central de hardware e software especializados em trabalhos de engenharia,

estarão disponíveis para uso das empresas e consultorias independentes para o desenvolvimento de seus projetos, por tempo

determinado, mediante pagamento por uso do espaço, por hora de uso das máquinas e softwares, como forma de contribuir para a

sustentabilidade do "Ambiente de Engenharia". O projeto piloto a ser construído na Cidade do Rio de Janeiro prevê local de

aproximadamente 800m2 (10 salas de 50 m2 para uso pelas empresas/projetos, sala de computadores, sala operacional, sala de

treinamento, administração e secretaria, almoxarifado) seja cedido pela municipalidade (já existe negociação com a Prefeitura do

Rio de Janeiro para instalação no Parque Tecnológico Barão de Mauá, na Av. Presidente Vargas) ou instituição sem fins lucrativos.

Os recursos solicitados neste projeto servirão para cubrir os custos de adequação da infraestrutura física, aquisição de hardware e

software (a maioria fornecido com licença para pagamento por hora de uso), aquisição de mobiliário e pagamento do pessoal

próprio nos dois anos iniciais do projeto. Prevê também local de 200m2 para demonstração das atividades de engenharia

consultiva, a ser patrocinado por empresa(s) privada(s) e aberto ao público, especialmente jovens estudantes interessados em

conhecer as atividades de projetos de engenharia. Prevê-se o apoio para outros 2 ambientes.

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Resultado(s):

1. Disponibilização de profissionais para trabalhar com as ferramentas de projetos de engenharia

2. Disponibilidade de hardware e software para as empresas e consultorias desenvolverem projetos com ferramentas modernas e

atualizadas, sem terem que fazer altos investimentos

3. Redução dos custos para desenvolvimento de projetos de engenharia

4. Dispensa de treinamentos de longo prazo para uso das ferramentas pela disponibilidade de help desk tecnológico local para

orientação e treinamento durante o desenvolvimento dos projetos

5. Garantia de integração de projetos por uso comum de ferramentas; compartilhamento de experiências 6. Possibilidade de uso da

infraestrutura para desenvolvimento de catálogos digitais de produtos em 3D ou 4D, especialmente como forma de treinamento

de RH

Ação Descrição Início Término

1. Projeto básico e executivo das instalações físicas

Detalhamento dos ambientes, materiais, móveis e utilidades. Plantas para as obras civis de adequação do prédio e para licenciamentos

jan/2011 jun/2011

2. Adequação das instalações

Reformas e/ou obras de adequação física das instalações, aquisição e instalações de utilidades (estação de energia complementar, ar condicionado, cabeamento de fibra ótica interno/externo) e móveis

mai/2011 dez/2011

3. Aquisição de Hardware e Software

Aquisição dos computadores centrais e periféricos (previsão de 6 estações de trabalho por sala), dos softwares de trabalho em rede e de aplicação aos projetos de engenharia (considera que 80% das licenças serão obtidas mediante contrato de arrendamento por uso efetivo)

mai/2011 jan/2012

4. Contratação do pessoal administrativo, operacional e especialistas

Seleção e contratação do pessoal gerencial, administrativo-financeiro, de manutenção, operacional e especialistas para treinamentos e help desk tecnológico. Pagamento da folha nos dois anos iniciais (após inauguração)

mai/2011 jan/2014

5. Manutenção das instalações e sistemas

Contratos e serviços eventuais de manutenção e atualização das instalações prediais, hardware e software

jan/2012 jan/2014

Projeto 8: Apoio á Rede Inteligente de Relacionamentos em Engenharia

Descrição Básica: O Projeto desenvolverá e implantará instrumentos e software dedicado à Engenharia e Tecnologia Brasileiras em

ambiente seguro, escalável, flexível, confiável. Gradualmente, consolidará a RIENG como uma efetiva plataforma digital “chave” da

Engenharia. Sob orientação da ANE, parceiros e apoiadores, engenheiros, empresas, organizações, entidades, instituições, etc,

participarão do estratégico processo de Valorização da Engenharia Nacional tendo como foco inicial a Cadeia de Fornecedores de

Bens e Serviços para à Petrobras, visando à Engenharia e Tecnologia Brasileiras interesses da Empresa e do Brasil.

Resultado(s):

RIENG em condições de operabilidade. Promoção de ampla campanha de sensibilização e adesão dos protagonistas que atuam na

Engenharia Nacional. Emprego de mídia impressa e digital. A Plataforma RIENG terá recursos para a Mobilização de

relacionamentos objetivos. sinergia e interoperabilidade. A Plataforma RIENG visa auxiliar a incorporação de fornecedores

comprometidos com os Projetos de Promoção da marca Petrobrás e o desenvolvimento de Apoio aos trabalhos de Melhoria de

Gestão da sua cadeia de fornecedores. Incorpora a veiculação de ampla base de informações, conhecimentos e conteúdos do

interesse da cadeia de fornecedores da Petrobrás e da Engenharia de forma mais ampla.

Ação Descrição Início Término

1. Elaboração Conceitual Definição de Conceitos, Objetivos, Escopo, Requisitos, Elaboração, Arquitetura de HW e SW e BBD

jan/2011 jun/2011

2. Execução do Projeto Desenvolvimento, testes e homologação. ago/2011 jul/2012

3. Divulgação e Participação Propaganda, Marketing jun/2011 dez/2011

4. Gestão Coordenação técnica e administrativa jun/2011 dez/2011

5. Infra-Estrutura Instalação e custeio do escritorio do projeto jun/2011 dez/2011

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Orçamento Preliminar

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Programa 8 – Mecanismos Financeiros e Tributários e Apoio ao Conteúdo Nacional

Instituições Coordenadoras: BNDES, Petrobras, ABIMAQ, CNI

Entidades Ligadas à Execução: BNDES, Petrobras, CNI e Federações, MDIC, PROMINP, MF, MPOG, CONFAZ, Receita

Federal, FENAINFO, ABINEE, ABIMAQ, ABCE, ABDIB, ABITAM, ABEAM, ABEMI, ABENDI, ABM, SINAVAL,

SYNDARMA,BNDES, CAIXA, FINEP, SEBRAE, ABCE, Banco Central, CVM, CBIC, ASSIMPI, CODEFAT, BNB, BASA, Banco do

Brasil, FENAINFO, ABINEE, ABIMAQ, ABDIB, ONIP, COPPE, e&e (Economia e Energia) e outras

Escopo: Programa composto de 5 projetos e 22 ações

Público Alvo: Empresas da cadeia nacional de fornecedores da Petrobras, outras empresas atuantes nas áreas de

influência, governos e organizações públicas e agentes financiadores

Objetivo(s):

Apoiar o desenvolvimento e estruturação de mecanismos financeiros e tributários visando a ampliação do conteúdo

nacional, reduzindo as assimetrias, garantindo oferta e acesso de crédito específico a toda cadeia, promovendo a

isonomia real entre os fornecedores e desonerando a cadeia nacional de fornecedores de bens e serviços no setor

de petróleo e gás.

Contextualização:

A demanda representada pelos investimentos da Petrobras é amplificada pelos investimentos dos sócios da

companhia, pelos investimentos dos diversos setores do empresariado ao longo da cadeia, seja para ampliar a

capacidade de produção seja para sua adequação em termos de padrão de qualidade e requisitos, e pelos

investimentos públicos necessários para que o Brasil se torne um player industrial global do setor de petróleo e gás. A

ampliação e a manutenção de altos percentuais de conteúdo nacional nos bens e serviços é elemento diferencial neste

momento do desenvolvimento brasileiro. Para tal os empreendedores ao longo da cadeia assumem os riscos normais

de uma atividade empresarial na organização da sua atividade produtiva. Outra questão relacionada é a assimetria

tributária já fartamente diagnosticada, alardeada e com propostas diversas para sua redução, muitas vezes com o

nome de “desoneração fiscal”.

Este Programa foi estruturado para auxiliar a desenvolver soluções para superar a fragilidade de inserção da empresas

nacionais na cadeia de fornecedores, avançando em novos instrumentos e mecanismos de minimização dos riscos e de

redução da exposição ao conjunto dos riscos, superando as dificuldades de financiamento para expansão e capital de

giro, propondo modelos e medidas de redução das assimetrias tributárias, bem como propostas de apoio e

aprimoramento ao conteúdo nacional.

A Petrobras, em conjunto com o BNDES e com o Governo Federal, vem criando vários mecanismos de assunção de

parte de riscos importantes da cadeia, com seguros e com fundos especiais. É também necessário viabilizar acesso a

financiamentos adequados, em prazos e em condições adequadas para a cadeia nacional de fornecedores. Sejam

aqueles que são diretamente contratados pela Petrobras, sejam aqueles que são contratados pelos contratados da

companhia. O Programa Progredir foi lançado pela Petrobras em setembro de 2010, em conjunto com seis bancos:

Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco Itaú, Unibanco, Banco Santander e Banco HSBC. São concedidos créditos

baseados nos contratos firmados pelos participantes da cadeia nos vários níveis. Os recebíveis não performados

gerados proverão garantia de crédito, mecanismos de mitigação de riscos e garantia dos fluxos de pagamento,

reduzindo os custos de captação para as empresas fornecedoras da Petrobras. Para que atenda a maior parte das

empresas envolvidas é necessário que nenhum elo da cadeia seja rompido, todos os participantes devem estender

seus benefícios aos seus fornecedores. Com o Portal de Financiamento do Prominp cria-se um canal de relacionamento

entre os bancos e os elos da cadeia de fornecedores, com troca segura de informações.

Foram analisados, durante o período de debate que a Rede desenvolveu com seus membros, programas, documentos

e propostas com soluções sobre os temas abordados.

O estudo “Impacto do Custo Brasil na competitividade da indústria brasileira de bens de capital” da Abimaq mensurou

o diferencial de custo entre a indústria brasileira e seus concorrentes internacionais. O custo é definido como

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diferencial de custo medido em percentuais da receita líquida, ressaltando a existência de outros custos não

quantificáveis. Avalia que uma apreciação cambial do real e um processo de reversão da ‘desindustrialização seletiva’

seriam positivos para a competitividade. Considerando que se inicia um forte ciclo de investimento, puxados pelo pré-

sal, as entidades signatárias deste estudo alertam que é o momento de corrigir o impacto do custo Brasil,

compensando via câmbio e políticas industriais nossas desvantagens sistêmicas.

Os projetos e ações deste programa buscam avançar nas propostas e outras medidas.

Como resultados esperados, teremos: uma carteira de instrumentos e mecanismos de financiamento / opções de

crédito adequados para toda cadeia de fornecedores do setor de petróleo e gás divulgada; articulação entre atores de

governo e da sociedade visando equacionar e resolver a assimetria tributária; e ampliação do apoio ao conteúdo

nacional de bens e serviços.

Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s): Assegurar a execução dos projetos que compõem o Programa

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento

Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 dez/2014

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores

jan/2011 dez/2014

Projeto 2: Redução da assimetria tributária na cadeia de fornecedores da Petrobras

Descrição Básica: Estabelecimento de medidas de redução da assimetria tributária na cadeia de fornecedores da Petrobras

Resultado(s): Melhoria do ambiente de negócios por meio do incremento de competitividade da cadeia de fornecedores de bens e

serviços da Petrobras

Ação Descrição Início Término

1. Diagnóstico da situação tributária ao longo da cadeia

Mapear e analisar políticas, programas e legislações referentes a incentivos fiscais, tributários e medidas de desoneração já existentes do setor de petróleo e gás. E avaliar a carga tributária que incide sobre diversos arranjos de fornecedores

jan/2011 out/2011

2. Planejamento: proposições de

modelos de incentivos e redução da assimetria tributária

Propor medidas de redução da assimetria tributária para fornecimento de bens e serviços afetos à cadeia produtiva identificadas como necessárias e ainda não contempladas pelas políticas e programas atuais

out/2011 dez/2011

3. Definição e Implementação de uma estratégia de advocacy

Formação de uma coalizão de apoio, divulgação/debate, encaminhamento das propostas

dez/2011 dez/2014

4. Apoio da implementação de reforma do sistema tributário

Formação de uma coalizão de apoio, divulgação/debate, acompanhamento da proposta

dez/2011 dez/2014

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Projeto 3: Apoio ao Conteúdo Nacional e Acesso a Linhas de Financiamento

Descrição Básica: Disponibilização de instrumentos/mecanismos de financiamento adequados; Disponibilização de

instrumentos/mecanismos de apoio ao conteúdo nacional, visando alavancar a competitividade sistêmica da cadeia nacional de

fornecedores

Resultado(s): Cadeia de fornecedores da Petrobras com capacidade de captação e gestão dos recursos; e acesso a informações e

instrumentos de financiamento adequados

Ação Descrição Início Término

1. Diagnóstico dos instrumentos/mecanismos de financiamento e de apoio ao conteudo nacional

Mapear e analisar linhas de crédito disponíveis, necessidades/demandas de financiamento por parte dos atores da cadeia e programas e regulamentos que contemplam tratamento e incentivo diferenciados para o conteúdo nacional

jan/2011 jun/2011

2. Proposições de oferta e acesso de fornecedores a linhas de financiamento

Propor medidas de acesso de fornecedores a linhas de financiamentos adequados, com fontes de recursos diferenciadas, estabelecimento de garantias e aproveitamento oportunidades de desenvolvimento econômico, justiça social e conservação ambiental, como o PROGREDIR

jun/2011 set/09/2011

3. Estratégia de Comunicação Divulgação e comunicação de linhas de crédito, garantindo a oferta e acesso de crédito específico a toda cadeia

set/2011 dez/2014

4. Medidas de apoio ao conteúdo nacional

Propor medidas de apoio ao conteúdo nacional, tais como: aprimorar as condições de acesso de potenciais fornecedores aos sistemas de cadastro e a modalidades de contratação da Petrobras; propor adequações nos programas e regulamentos que contemplam tratamento e incentivo diferenciados para o conteúdo nacional; etc.

jun/2011 set/2011

5. Definição e Implementação de uma estratégia de advocacy

Formação de uma coalizão de apoio, divulgação/debate, encaminhamento das propostas

set/2011 dez/2014

Projeto 4: Prejuízos do Brasil com a importação de um produto

Descrição Básica: Levantar todos os custos diretos e indiretos decorrentes da importação de um item. (quanto o Brasil perde ou

deixa de ganhar quando importa um item)

Resultado(s): Identificar o valor agregado de um produto fabricado no Brasil, não aparente no preço de compra.

Ação Descrição Início Término

1. Diagnóstico dos custos e despesas e perdas quando se importa um produto em detrimento da compra local.

Levantamento, identificação e quantificação de todos os custos, despesas e perdas diretas e indiretas, quando se compra um produto importado em detrimento de um produto local.

jan/2011 dez/2014

2. Planejamento: proposições de modelos de editais contemplando compensação dessas despesas vis-à-vis o preço de compra

Propor medidas de modelos e fórmulas que viabilizem a valoração e a consideração dos custos ao longo do ciclo de vida (ex: assistência técnica, sobressalentes, etc.) e as perdas diretas na importação (dispêndio de divisas, impostos)

set/2011 dez/2014

3. Definição e Implementação de uma estratégia de advocacy

Formação de uma coalizão de apoio, divulgação/debate, encaminhamento das propostas

dez/2011 dez/2014

4. Apoio da implementação do processo Formação de uma coalizão de apoio, divulgação/debate, acompanhamento da proposta

dez/2011 dez/2014

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Projeto 5: Incremento da Produtividade de Capital na Cadeia de Fornecedores Petrobrás

Descrição Básica: O pré-sal multiplicará por um fator próximo a dez os investimentos na Petrobrás e de um fator semelhante os

investimentos na cadeia de fornecedores exigindo que a estrutura de bens de capital seja bem dimensionada ao longo da cadeia em

virtude da limitada

Resultado(s): Diagnóstico atual da produtividade de capital na Cadeia de Fornecedores Petrobrás; Comparação da produtividade de

capital na logística (com base na metodologia OCDE) entre a Cadeia da Petrobrás com outros países e empresas do mesmo ramo

Ação Descrição Início Término

1. Diagnóstico da Produtividade de Capital no Brasil; Escolha dos cadeias de produção da Rede Petrobrás a serem estudadas e prospecção de investimentos

O estado da arte sobre a produtividade de capital no Brasil e no setor petróleo com ênfase na Rede de Fornecedores da Petrobras. Articulação com as partes interessadas da Rede de Gestão Petrobras para a escolha de cadeias de produção em que se fará os estudos

jan/2011 jun/2011

2. Diagnóstico sobre a Produtividade de Capital nas cadeias de produção selecionadas e projeção de seus investimentos visando otimizar a cadeia

Projetar a evolução das cadeias produtivas e os investimentos associados; aprofundamento dos estudos sobre a produtividade de capital nos setores escolhidos das unidades de produção e da cadeia produtiva

Desenho de instrumentos metodológicos específicos; realização do diagnóstico de produtividade de capital nas cadeias escolhidas da Rede de Fornecedores da Petrobras; Seminários com os varios atores; discussão de mecanismos de indução de otimização de investimentos

jan/2011 jul/2011

3. Desenvolvimento da metodologia do trabalho para diagnóstico, processamento de informações e simulação de cenários e mecanismos de indução de planejamento de investimento com o BNDES

Revisão dos dados achados; análise dos padrões dos resultados encontrados; teste das hipóteses de causalidade; Seminários com os atores envolvidos

ago/2011 fev/2014

4. Análise, síntese e tratamento dos dados coletados

Conclusões preliminares; definição preliminar de medidas de gestão recomendadas

fev/2012 ago/2014

5. Resultados e Proposições

Identificação das causas de baixa produtividade; simulação do potencial do crescimento da produtividade se as barreiras forem removidas; proposições para o incremento da produtividade

fev/2012 dez/2014

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Orçamento Preliminar

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Programa 9 – Mecanismos de Integração da Gestão da Cadeia

Instituições Coordenadoras: ABDI/MDIC, CNI e PROMINP

Instituições Envolvidas na Execução: Petrobras, SEBRAE, CNI, PROMINP, ABCE, ABDI, ABDIB, ABEAM, ABEMI, ABIMAQ,

ABINEE, ABITAM, ABM, IEL, CNC, CONFEA, FENAINFO, SINAVAL , SYNDARMA, CIC, SBGC, CE-EPC e outras

Escopo: Programa composto de 4 projetos e 17 ações

Público Alvo: Entidades componentes da Rede de Melhoria de Gestão da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços

da Petrobras, Empresas, Governos Federal, Estaduais e Municipais, Associações Empresariais e Entidades de Fomento

e Apoio

Objetivo(s):

Incentivar um ambiente favorável para o desenvolvimento e integração ao longo da cadeia, proporcionando um

maior conhecimento do setor e estimulando parcerias e cooperação para a melhoria da competitividade.

Contextualização:

A estratégia e os esforços de expansão doméstica da indústria de petróleo e gás com a ampliação do conteúdo

nacional da oferta de bens e serviços representam uma oportunidade para reposicionar alguns setores empresariais.

Um dos desafios é a maior integração entre os elos da cadeia, que será tanto maior quanto o conhecimento de suas

partes (empresas, associações, instituições, organizações), de seus fluxos, de suas relações, de suas potencialidades.

Na implantação dos diversos empreendimentos que integram a carteira de investimentos do setor, iniciativas com

maior eficácia serão alavancadas quando as empresas e instituições conhecem melhor o mercado e o contexto, com

dados e fatos que propiciem a elas realizar novas ações, fornecendo maior embasamento nas análises entre as diversas

opções de negócios.

Um dos estudos marcantes sobre a realidade do setor de petróleo no país foi o “Estudo de alternativas regulatórias,

institucionais e financeiras para a exploração e produção de petróleo e gás natural e para o desenvolvimento industrial

da cadeia produtiva de petróleo e gás no Brasil”, realizado pela Bain & Company e Tozzini e Freire, com a coordenação

do BNDES, através do Fundo de Estudos e Projetos – FEP. Iniciado em 2008 para dar suporte ao grupo ministerial que

discutia alternativas regulatórias para o pré-sal brasileiro, este estudo foi publicado em 2009 com três principais focos:

análise do setor offshore no Brasil e de seus fornecedores, um benchmarking dos marcos regulatórios existentes no

mundo, e uma análise sobre os diversos fundos sociais.

Vários outros estudos foram realizados e outros tantos foram propostos ou estão em vias de contratação. Assim, este

programa foi concebido a partir de três grandes motivações.

A primeira motivação diz respeito à necessidade de coordenação de todo o processo de levantamento de informações,

realização de estudos e mapeamentos que subsidiarão os demais programas da Rede, de modo que esforços não

sejam duplicados nem recursos sejam utilizados de forma ineficiente. Um dos estudos em fase de delineamento pela

Petrobras e pelo BNDES tem o foco na cadeia de fornecedores do downstream, incluindo a logística e a petroquímica.

A segunda reflete a preocupação de disseminação de todo esse conhecimento estratégico em linguagem acessível, de

maneira condensada e em tempo hábil para que a rede de fornecedores possa se planejar e atender demandas dos

compradores, bem como aproveitar oportunidades de capacitação e prospecção de conhecimento.

A terceira motivação está relacionada ao apoio tático e operacional para a interação entre as empresas e os diversos

elos da cadeia, a promoção de rodadas, visitas e eventos de negócios, celebração de parcerias e formação de redes

específicas.

Assim, este programa propiciará que complementaridades e potenciais de cooperação entre os fornecedores nacionais

sejam trabalhados, com redução dos riscos referentes à dependência da concentração em poucos compradores /

fornecedores ao longo da cadeia do setor de petróleo e gás.

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Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s): Assegurar a execução dos projetos que compõem o Programa

Entidades Envolvidas: Petrobras, SEBRAE, CNI, PROMINP, ABCE, ABDI, ABDIB, ABEAM, ABEMI, ABIMAQ, ABINEE, ABITAM, ABM, IEL,

CNC, CONFEA, FENAINFO, SINAVAL e SYNDARMA, CIC, SBGC, CE-EPC

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento

Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 dez/2014

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores

jan/2011 dez/2014

Marcos Críticos:

Mobilizar atores para a constituição do Comitê Gestor.

Projeto 2: Mapeamento de informações estratégicas para a cadeia de fornecedores de bens e serviços da Petrobras

Descrição Básica: Projeto voltado à coordenação de todo o processo de realização de estudos que subsidiem as ações deste e dos

demais programas da Rede, de forma a evitar sobreposições. Proposições prévias para mapeamento e estudos: i) cadeia de

fornecedores com base na matriz estratégica de compras da Petrobras considerando fornecedores atuais e potenciais; ii) cadeia de

fornecedores atuais e potenciais com base na matriz estratégica de compras das grandes empresas globais do setor (upstream e

downstream) e iii) panorama da indústria global de fornecedores de bens e serviços no segmento downstream da cadeia de

petróleo e gás (a exemplo do existente para o upstream)

Resultado(s): Definição de todos os estudos que subsidiarão os trabalhos da Rede, realização dos mesmos e disseminação das

informações aos interessados

Ação Descrição Início Término

1. Definição de diretrizes básicas para todos os estudos da Rede

Estabelecimento, juntamente com as entidades coordenadoras dos demais programas da Rede, das linhas gerais dos estudos e mapeamentos que deverão ser realizados, de forma a evitar sobreposições. Caberá ao Comitê Gestor convocar reuniões e coordenar essas discussões

jan/2011 dez/2014

2. Mapeamento e categorização dos fornecedores atuais e potenciais da Petrobras

Elaborar a caracterização e segmentação da cadeia de fornecedores com base na matriz estratégica de compras da Petrobras (upstream e downstream), a partir dos resultados dos estudos do IPEA, ONIP, BAIN, etc., considerando fornecedores atuais e potenciais, identificando as lacunas existentes de fornecimento e as possibilidades de integração entre as empresas pertencentes à cadeia e diagnosticar os fatores de competitividade da cadeia.

jan/2011 jul/2011

3. Elaboração de estudos ao longo da cadeia de fornecedores

Mapeamento da cadeia de fornecedores com base na matriz estratégica de compras das grandes empresas (upstream e downstream), considerando fornecedores atuais e potenciais, identificando as lacunas existentes de fornecimento e as possibilidades de integração entre as empresas pertencentes à cadeia.

jan/2011 jul/2011

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Ação Descrição Início Término

4. Elaboração do panorama da indústria global de fornecedores de bens e serviços no segmento downstream

Construção do panorama da indústria global de fornecedores de bens e serviços no segmento downstream da cadeia de petróleo e gás (a exemplo do existente para o upstream). A realização desse estudo já foi, inclusive, negociada com o BNDES.

jan/2011 out/2011

5. Disseminação das informações aos interessados

Coleta dos estudos e mapeamentos realizados por este e por outros programas da Rede e disseminação dessas informações aos interessados em canais a serem definidos pelo Comitê Gestor

ago/2011 dez/2014

Marcos Críticos:

Elaboração dos TdRs e contratação das instituições que realizarão os estudos.

Projeto 3: Promoção de negócios e parcerias

Descrição Básica: Projeto voltado à divulgação das informações estratégicas, a fim de apoiar o setor empresarial no planejamento

de suas atividades para que consigam, em tempo hábil, atender demandas dos compradores. Desse modo, pretende-se promover a

geração de negócios, a celebração de acordos de cooperação e difundir as boas práticas de gestão

Resultado(s): Roadshows, oficinas de troca de experiências, rodadas de negócio, missões técnicas realizadas, acordos de

cooperação firmados e negócios gerados

Ação Descrição Início Término

1. Divulgação periódica de informações estratégicas (técnicas, comerciais e sobre instrumentos de fomento) e disseminação de boas práticas

Realização de road shows anuais (3 anos) e regionais (Nordeste-3, Sul-2-Sudeste-3) para divulgar informações: comerciais (projetos básicos , cronogramas de compras da Petrobras, subsidiárias e epcistas); técnicas (resultados dos estudos dos projetos da rede, calendário de capacitações, missões, rodadas de negócios, feiras, oportunidades de cooperação empresa/universidade, etc.) e sobre instrumentos de fomento (ex: Guia Eletrônico de Instrumentos da PDP) de forma a apoiar o setor empresarial no planejamento de suas atividades para que consigam, em tempo hábil, atender demandas dos compradores e, desse modo promover a geração de negócios, a celebração de acordos de cooperação e difundir as boas práticas de gestão (oficinas para troca de experiências). Continuamente essas informações serão encaminhadas aos responsáveis pela sua disponibilização no portal da Rede.

jan/2011 dez/2014

2. Fortalecimento do Cadastro de Fornecedores de Bens e Serviços do setor de petróleo e gás e do Catálogo Navipeças (ONIP)

Estímulo à adesão das empresas, durante os road shows e demais eventos da rede, ao Cadastro de Fornecedores de Bens e Serviços do Setor de Petróleo e Gás e ao Catálogo Navipeças (www.onip.org.br).

jan/2011 dez/2014

3. Promoção de acordos de cooperação entre empresas

Estímulo à cooperação entre empresas a partir de: rodadas de negócios; prospecção de parcerias internacionais para joint-ventures, associações, consórcios; e missões técnicas, em coordenação com os demais programas da Rede. O próprio Portal Nacional da Rede e o ambiente descrito na próxima ação podem ser algumas das ferramentas para essa interação entre as empresas e divulgação dos eventos mencionados

jan/2011 dez/2014

4. Interação e cooperação tecnológica – Integração empresa / entidades / universidades

Construção de um ambiente exclusivo para a Rede de Melhoria de Gestão dentro do Portal Inovação - http://www.portalinovacao.mct.gov.br/pi/, visando à interação entre a oferta de conhecimento técnico/científico e sua demanda pelo setor empresarial, por meio de aplicação eletrônica a ser desenvolvida. Esta aplicação poderá ser integrada ao programa Portal da Cadeia Nacional de Fornecedores por meio de um link ou banner

jan/2011 dez/2011

Page 80: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Ação Descrição Início Término

5. Desenvolvimento de canal de informações

Desenvolvimento de canal para divulgação de informações de inteligência de negócio das empresas com participação do governo

jan/2011 dez/2014

Marcos Críticos:

Mobilização dos atores locais prevista no Projeto de Consolidação e Formação de Redes;

Compilação de informações sobre oportunidades de cooperação e realização de negócios no âmbito dos demais

programas.

Projeto 4: Consolidação de Redes Empresariais e Institucionais Locais

Descrição Básica: Projeto voltado ao apoio ao fortalecimento de redes empresariais e institucionais de petróleo e gás.

Resultado(s): Redes Empresariais e Institucionais locais fortalecidas e mobilizadas em torno dos objetivos da Rede de Melhoria de

Gestão da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras

Ação Descrição Início Término

1. Identificação e caracterização das redes existentes

Identificação das redes empresariais e institucionais locais já existentes e caracterização segundo o seu grau de maturidade, de forma que suas capacidades de mobilização de atores locais e atuação nos programas da Rede de Melhoria de Gestão sejam identificadas e potencializadas. Exemplos: Redes Petro, Câmaras de Petróleo e Gás, Núcleos RENAPI, entre outras.

jan/2011 dez/2014

2. Integração das redes

Análise das informações levantadas na ação anterior para identificação das melhores práticas a serem difundidas em eventos regionais e nacionais, visando à troca de experiências entre atores de diferentes regiões, por exemplo, Redes Petro.

jan/2011 dez/2014

3. Apoio ao fortalecimento de redes

Estímulo ao fortalecimento de redes de cooperação no setor de petróleo e gás em locais onde existam lacunas de articulação e governança por meio da divulgação de casos de sucesso e dos benefícios que esse tipo de associação pode gerar.

jan/2011 dez/2014

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Orçamento Preliminar

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Programa 10 – Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores na América Latina

Instituições Coordenadoras: ABDI, PETROBRAS, INMETRO

Instituições Envolvidas na Execução: ABDI, MDIC, SEBRAE, MRelações Exteriores, Petrobras, BNDES, INMETRO, BNDES,

CNI, SAE, MDefesa e outras.

Escopo: Programa composto de 6 projetos e 24 ações

Público Alvo: Pequenas e médias empresas dos Estados Partes do Mercosul e demais países da América Latina,

industriais (bens) e prestadoras de serviços, fornecedoras potenciais e efetivas para os elos de Exploração, Produção e

Refino da cadeia produtiva de Petróleo e Gás

Objetivo(s):

Fortalecer a cadeia produtiva de Petróleo e Gás da América Latina, a partir da qualificação, da integração e da

complementação das empresas fornecedoras (potenciais e efetivas) do setor petróleo no Brasil, em alinhamento

com as demandas e necessidades das empresas-âncora dos países

Contextualização:

Este programa está relacionado com a ampliação do conceito de integração comercial no Mercosul, no início dos anos

90, para uma abordagem que reforce as questões de integração e complementação produtiva para a América Latina,

conforme estratégia enfatizada na Cúpula de Córdoba em 2006. Nesse contexto, o setor de petróleo e gás e toda a sua

cadeia produtiva têm grande importância para o desenvolvimento e a integração da indústria na América Latina, por

seu dinamismo e sua capacidade de gerar emprego, renda e investimento, de modo relevante para a constituição do

bloco regional.

O Brasil – país que possui o setor de petróleo e gás mais desenvolvido do bloco e como uma potência regional

preocupada em exercer sua liderança por meio de uma estratégia “soft power” - identificou a necessidade de elaborar

uma metodologia que tem como objetivo a internacionalização de empresas brasileiras fabricantes de bens ou

prestadoras de serviços do segmento de petróleo e gás, de maneira competitiva e sustentável. O atual convênio

desenvolvido pela Petrobras, em parceria com o Sebrae Nacional (Convênio Petrobras-Sebrae), já na sua segunda

etapa, é um projeto-referência nesta área e tendo em conta as realidades do setor de Petróleo e Gás e dos

fornecedores nacionais em cada Estado Parte do Mercosul, o mesmo poderá ser adotado com pequenas adaptações e

ajustes para toda a América Latina.

Nesse sentido, a ABDI deverá executar, no período de 2011-2012, um projeto financiado pelo FOCEM (Fundo de

Convergência Estrutural do Mercosul) para contribuir com os demais países do bloco para a integração produtiva no

setor de petróleo e gás em função do grande desafio de desenvolver a cadeia de fornecedores para atendimento a

gigantesca demanda para exploração da camada pré-sal. O valor total a ser aportado para o projeto é de U$

3.672.236,19, com contrapartida de U$ 823.172,78 da ABDI e o restante pelo FOCEM.

Sua implantação e os resultados alcançados até o presente no Brasil apontam para a possibilidade de ser aproveitada

em benefício da integração dos países doa América Latina que possuem realidades semelhantes no sentido de que

suas empresas fornecedoras de bens e serviços poderiam contribuir mais com o abastecimento das empresas-âncora,

fato este que não acontece por diversos motivos, tais como: falta de capacitação gerencial para obtenção de

certificações, desconhecimento das normas para fazer parte do cadastro de fornecedores das empresas-âncora,

desconhecimento do mercado potencial, entre outros.

Além disso, desenvolver e implantar um projeto comum para o bloco econômico fortalece ainda mais a relação entre

os países do bloco, o que aumenta as possibilidades de ganhos para a cadeia produtiva de petróleo e gás em todo o

continente.

O programa terá seis pilares:

1. Disseminar uma cultura de internacionalização abrangendo as múltiplas dimensões do processo de globalização

e abertura da economia;

2. Foco em um mercado-alvo;

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3. Formação de um capital intelectual nas empresas da cadeia produtiva e criação de uma estratégia de

internacionalização;

4. Montagem de uma plataforma de exportação, através das empresas-âncora e do múltiplo relacionamento dos

agentes econômicos envolvidos na cadeia produtiva;

5. Ampliar o projeto inicialmente financiado pelo FOCEM e ABDI (24 meses e foco no MERCOSUL) para os demais

países da América Latina;

6. Ampliar os esforços da Rede de Melhoria de Gestão da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras

fomentando a participação de outras instituições e a criação de instituições de apoio aos fornecedores da cadeia

de petróleo e gás da América Latina.

Apesar do destaque para a utilização de empresa-âncora, a metodologia não deixa de tratar dos múltiplos caminhos

para a internacionalização de empresas, ou seja, a metodologia contempla as possíveis exportações diretas, indiretas e

investimentos no exterior que possibilitem, entre outras ações, a criação de joint-venture, franquias, abertura de filial,

representação comercial, parcerias para distribuição e produção, etc, prevê a criação de novas aglomerações

industriais (APL) que suportem e se beneficiem dos investimentos previstos em regiões menos desenvolvidas. O mapa

abaixo ilustra o escopo de atuação do Programa.

.

Os projetos 1, 2, 3 e 4 já estão com recursos garantidos por meio de acordo de cooperação já firmado pelo FOCEM e

ABDI. Os referidos projetos deverão ser executados em até 24 meses, reservando-se um período de 12 meses para o

encerramento.

O programas 5 visa ampliar a experiência a ser desenvolvida nos países do bloco do MERCOSUL para demais países da

América Latina que também possam contribuir para o fortalecimento da cadeia de fornecedores da Petrobras, como o

Equador, Peru, Colômbia, Chile, Bolívia e Venezuela.

O programa 6 visa ampliar a experiência da Rede de Gestão na América Latina, por meio da agregação de instituições

nacionais e multilaterais, bem como fomentar a criação de instituições voltadas para a melhoria da gestão.

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Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s): Assegurar a execução dos projetos que compõem o Programa

Entidades Envolvidas: Petrobras, ABDI, MDIC, SEBRAE, BNDES, INMETRO, BNDES, CNI, MRE (Ministério das Relações Exteriores),

SAE (Secretaria de Assuntos Estratégicos) e Ministério da Defesa

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento

Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 dez/2014

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores

jan/2011 dez/2014

Marcos Críticos:

Formalizar grupo de trabalho institucional, com representantes empresariais e governamentais dos Estados Partes;

Resultado da primeira pesquisa de avaliação;

Resultado da segunda pesquisa de avaliação.

Projeto 2: Gestão da Informação: diagnóstico da cadeia na América Latina, em especial, o Mercosul

Descrição Básica: Mapear e produzir e difundir informação necessária para promoção de negócios, a saber: famílias de itens (bens e

serviços) de baixa competitividade e importados extra-regionais; políticas de compras das empresas-âncora; empresas fornecedoras

(efetivas e potenciais) que participarão do projeto

Resultado(s): Cadeia produtiva mapeada e informações para tomada de decisão

Ação Descrição Início Término

1. Mapeamento da cadeia produtiva de petróleo e gás do MERCOSUL, a partir das seguintes questões: quais famílias de itens (bens e serviços) possuem baixa competitividade (poucos fornecedores); quais famílias de itens fornecidos por empresas extra-MERCOSUL; quais os critérios para fornecimento desses itens

Após definição, pelo Grupo Institucional, das empresas-âncora participantes, será realizado trabalho junto aos setores de compras dessas empresas, por quatro consultores, um por Estado Parte, de entrevista, coleta dos dados necessários e posterior tratamento dos mesmos

jan/2011 dez/2011

2.Sistematizar as políticas de compras das grandes empresas (empresas-âncora) da cadeia de petróleo e gás

Realizar-se-ão entrevistas, consulta documental e análise comparativa, junto às empresas-âncora

jan/2011 dez/2011

3. Definição de um grupo de itens para compor o escopo do projeto de integração e complementação de fornecedores do MERCOSUL

A partir dos resultados das atividades anteriores, os consultores realizarão análise documental e mapearão os grupos de itens

jan/2011 dez/2011

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Ação Descrição Início Término

4. Difusão de informações às empresas fornecedoras – quem compra, que tipo de item compra, quais as políticas de compra das empresas-âncora e identificar potenciais empresas fornecedoras participantes do projeto

Realizar 8 workshops de 2 dias cada, 2 em cada Estado Parte, para apresentar informações sobre o que é o projeto e quais serão seus benefícios para as empresas participantes. Difundir, ainda, as informações levantadas nas atividades anteriores. Fazer identificação preliminar das empresas que poderiam se beneficiar do projeto

jan/2011 dez/2011

5. Definição e diagnóstico das 100 empresas fornecedoras (efetivas e potenciais) dos itens que compõem o escopo do projeto, que assinarão termo de adesão ao projeto

Dentre as potenciais empresas participantes do projeto, identificadas na atividade anterior, o Grupo Institucional definirá as 100 empresas dos Estados Partes, que assinarão termo de adesão ao projeto. Os consultores realização diagnóstico de sua atuação, por meio de entrevistas e análise documental

jan/2011 dez/2011

Marcos Críticos:

Documento "Diagnóstico da Cadeia Produtiva"

Documento sobre política de compras das empresas âncora.

Projeto 3: Ações para o Fortalecimento da Competitividade no MERCOSUL

Descrição Básica: Promover ações vinculadas à competitividade das empresas fornecedoras selecionadas para participar do projeto,

a partir de duas linhas: desenvolvimento de competências gerenciais e promoção da inovação tecnológica

Resultado(s): Ampliação sustentável da base de fornecedores com capacidade de inserção competitiva na cadeia global de valor do

setor de petróleo e gás no Mercosul

Ação Descrição Início Término

1. Promoção de atividades e eventos para melhorar as competências gerenciais das empresas fornecedoras

Realizar-se-ão 8 oficinas, de 2 dias cada, para difusão de competências gerenciais às empresas fornecedoras participantes do Projeto, sendo 4 no Brasil, 2 na Argentina, 1 no Uruguai e 1 no Paraguai.

jan/01/2011 dez/2011

2. Fomento da inovação tecnológica nas empresas fornecedoras

Esta ação possui duas frentes de atuação, que visam capacitação das empresas do Projeto: 2 missões de intercâmbio tecnológico, de 2 dias cada, entre empresas fornecedoras e empresas compradoras da cadeia, 1 no Brasil e 1 na Argentina; e a realização de 4 workshops tecnológicos de 2 dias cada, 1 por Estado Parte, entre empresas fornecedoras e atores que se relacionam com o componente tecnológico da cadeia de Petróleo e Gás (universidades, institutos tecnológicos, parques, incubadoras, etc.).

jan/2011 dez/2011

3. Difusão para os EP de boas práticas de iniciativas que promovam a melhoria da competitividade das empresas do setor de petróleo e gás. (ex: Prominp e Convênio Sebrae/Petrobras)

Trata-se de realizar 4 seminários de 2 dias cada, 1 por Estado Parte, para apresentação de casos de sucesso e experiências de boas práticas implementadas em cada país.

jan/2011 dez/2011

Marcos Críticos:

Realização de 40% dos eventos programados;

Realização de 80% dos eventos programados.

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Projeto 4: Ações para o Acesso a Mercados

Descrição Básica: Desenvolver atividades para abertura de mercados e geração de negócios para os fornecedores de bens e

serviços, junto às empresas-âncora da cadeia produtiva da América Latina e dos Estados Partes do Mercosul.

Resultado(s): Empresas participando de feiras e missões com potencial de exportação.

Ação Descrição Início Término

1. Difusão de oportunidades de negócios no setor de petróleo e gás nos países membros do MERCOSUL.

Realização de 4 missões comerciais de 2 dias cada, 1 por Estado Parte, com vistas a identificar oportunidades concretas de negócios entre empresas fornecedoras e âncoras da cadeia produtiva de Petróleo e Gás do MERCOSUL.

jan/2012 dez/2014

2. Promoção de interação entre empresas compradoras e fornecedoras da cadeia petróleo e gás no MERCOSUL.

Esta ação será realizada em duas etapas:

4 rodadas de negócios de 2 dias cada, com vistas a promover ambiente favorável ao fechamento de negócios entre empresas fornecedoras e âncoras da cadeia; e

4 rodadas de trabalho (intercâmbios comerciais) de 2 dias cada entre dirigentes de associações e de redes, bem como de representantes de empresas fornecedoras, para criação de sinergias e aproximação.

jan/2012 dez/2014

Marcos Críticos:

Realização de 40% dos eventos programados;

Realização de 80% dos eventos programados.

Projeto 5: Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Petróleo, Gás e Energia na América Latina

Descrição Básica: Ampliar a atuação de fortalecimento da cadeia produtiva de Petróleo e Gás no âmbito dos países da América

Latina a partir da qualificação, da integração e da complementação das empresas fornecedoras (potenciais e efetivas), em

alinhamento com as demandas e necessidades das empresas-âncora dos países:

Realizar mapeamento da cadeia produtiva de Petróleo e Gás nos países definidos na América Latina;

Produzir informação sistematizada sobre oportunidades de negócios nas empresas-âncora da cadeia produtiva;

Promover a competitividade de empresas fornecedoras participantes do projeto, viabilizando desenvolvimento de

competências gerenciais e inovação tecnológica; e

Desenvolver atividades para abertura de mercado e geração de negócios.

Resultado(s):

Fortalecimento da cadeia produtiva de petróleo e gás dos países definidos na América Latina;

Aumento do volume de vendas e de bens entre empresas fornecedoras e empresas-âncora da cadeia produtiva;

Promoções de intercâmbios comerciais entre empresas da cadeia produtiva;

Disseminação de boas práticas de gestão empresarial, voltadas à melhoria da competitividade de pequenos fornecedores;

Promoção de parcerias e de transferência de tecnologia, assim como de acesso à inovação tecnológica;

Melhora da qualidade dos itens (bens e serviços) fornecidos por empresas dos países definidos da América Latina.

Ação Descrição Início Término

1. Sensibilização dos atores públicos e privados dos países definidos

Sensibilizar os atores públicos e privados, empresas âncoras dos pólos regionais dos países, por meio de visitas, reuniões, workshops para disseminação de informações da relevância da participação no Programa e na Rede de Melhorias de Gestão da Cadeia de Fornecedores da Petrobras.

set/2012 dez/2014

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Ação Descrição Início Término

2. Estruturação da governança do projeto e planejamento, acompanhamento e monitoramento do projeto

Formalizar grupo de trabalho institucional, com representantes empresariais e governamentais dos países. Será responsável pela definição de diretrizes do projeto, pela articulação e mobilização de pessoas e empresas participantes. Responsável pelos termos de adesão das empresas âncoras e fornecedoras. Serão realizadas reuniões com a participação da Presidência da ABDI, 1 em cada país para apresentação do projeto e 1 final, no Brasil, com representantes de instituições de todos os países que aderiram ao projeto. Planejar as atividades, acompanhar a execução e monitoramento dos resultados

jan/2013 dez/2014

3. Diagnóstico

Mapear a cadeia produtiva de petróleo e gás dos países; Sistematizar as políticas de compras das grandes empresas (empresas-âncora); definir um grupo de itens por EP para compor o escopo do projeto de integração e complementação de fornecedores da América Latina; difundir informações às empresas fornecedoras e identificar potenciais empresas fornecedoras participantes do projeto e definir e diagnósticar as 100 empresas fornecedoras (efetivas e potenciais) dos itens que compõem o escopo do projeto, que assinarão termo de adesão ao projeto

jan/2013 set/2013

4. Fortalecimento da Competitividade

Promover atividades e eventos para melhorar as competências gerenciais das empresas fornecedoras; Fomentar a inovação tecnológica nas empresas fornecedoras e difundir para os EP boas práticas de iniciativas que promovam a melhoria da competitividade das empresas do setor de petróleo e gás. (ex: Prominp e Convênio Sebrae/Petrobras)

mar/2013 set/2013

5. Acesso a Mercados Difundir oportunidades de negócios no setor de petróleo e gás nos países definidos na América Latina

mar/2013 dez/2014

Marcos Críticos:

Sensibilização dos atores públicos e privados dos países definidos;

Estruturar a governança do projeto;

Adesão das empresas ao projeto.

Projeto 6: Ampliação da Rede de Melhoria de Gestão para a América Latina

Descrição Básica: Ampliar a Rede de Melhoria de Gestão na América Latina por meio da articulação com instituições multilaterais

como: Cepal, IIRSA, OLADI, ALADI, ARPEL..

Resultado(s):

Rede instalada em países definidos na América Latina com adesão de institucionais locais

Ação Descrição Início Término

1. Sensibilização dos atores públicos e privados dos países definidos

Sensibilizar os atores públicos e privados, empresas âncoras dos pólos regionais dos países, por meio de visitas, reuniões, workshops para disseminação de informações da relevância da participação no Programa e na Rede de Melhorias de Gestão da Cadeia de Fornecedores da Petrobras.

jun/2011 dez/2014

2. Governança da rede

Formalizar grupo de trabalho institucional, com representantes empresariais e governamentais dos países. Será responsável pela definição de diretrizes do projeto, pela articulação e mobilização de pessoas e empresas participantes.

jun/2011 dez/2014

3. Plano de animação e comunicação Desenvolver e implementar os planos de comunicação e animação da Rede.

jun/2011 dez/2014

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Ação Descrição Início Término

4. Estudos complementares Análise de necessidade estudos complementares para ações de melhoria de competitividade das empresas da cadeia nos países.

jun/2012 dez/2014

5. Análise das ações da Rede que podem ser implementadas

Analisar diante ao panorama encontrado nos países quais programas/projetos da Rede de Gestão podem ser implantados.

jan/2013 dez/2014

Marcos Críticos:

Sensibilização dos atores públicos e privados dos países definidos;

Estruturar a governança do projeto.

Orçamento Preliminar

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Programa 11 – Capacitação e Desenvolvimento de Competências

Instituições Coordenadoras: Prominp, PETROBRAS

Entidades Envolvidas na Execução: MPlanejamento, MME, Prominp, MEC, IEL, MDIC, SENAI, SESI, escolas técnicas,

universidades, Instituto Publix, Amaná-Key e outras

Escopo: Programa composto de 6 projetos e 23 ações

Público Alvo: Fornecedores de bens e serviços para a Petrobras atuais e potenciais. (empresas fornecedoras diretas e

indiretas, esfera pública, associações e instituições, lideranças, corpo gerencial, gestores administrativos e financeiros,

área de recursos humanos, mão de obra de produção, ...)

Objetivo(s):

Capacitar líderes, profissionais e atores da cadeia no estado-da-arte em gestão

Contribuir para a melhoria de capacitação nacional no ensino fundamental, profissionalizante e superior visando

profissionais melhores preparados ao longo da cadeia de petróleo e gás

Contextualização:

Um dos estrangulamentos estruturais identificados na cadeia de fornecedores é a questão da gestão e da capacidade

gerencial nas empresas e ao longo da cadeia de fornecedores. A velocidade de realização dos investimentos que a

Petrobras pretende fazer nos próximos anos dependerá diretamente da capacidade de gestão ao longo da cadeia de

fornecedores em absorver esta demanda.

A identificação dos problemas em gestão aponta que a eficácia do equacionamento da demanda depende da

capacitação gerencial ao longo da cadeia, seja ela pública e privada. Vem crescendo a necessidade de gestores

devidamente qualificados. Um estudo recente coordenado UNICAMP e UFRJ (“PIB: Perspectivas do Investimento no

Brasil”, que aborda o ressurgimento da indústria naval brasileira e o potencial para tornar empresas brasileiras players

mundiais, alerta sobre a necessidade de incluir a melhoria e qualificação em gestão no desenvolvimento das cadeias de

fornecedores.

Em uma cadeia de fornecedores tão complexa, a necessidade de trabalhar em rede é vital para absorver e

compreender a diversidade de problemas existentes e para desenvolver competências em escala nacional.

O Programa de Capacitação e Desenvolvimento de Competências foi idealizado após a percepção de que capacitar

profissionais para suprir a demanda técnica da área de petróleo e gás não era suficiente para atender a demanda e

atingir o desenvolvimento da cadeia de fornecedores e do país. O desenvolvimento de ações voltadas para capacitação

na área de gestão contribuirá para reduzir ineficiências e para melhorar a competitividade das empresas e do setor.

O Prominp desenvolve uma de suas principais rotas de atuação através do PNQP – Plano Nacional de Qualificação

Profissional, rota esta essencial no processo de suprir a demanda de profissionais técnicos no mercado, realizando

cursos de qualificação profissional para atender o crescente setor de petróleo e gás em função dos grandes

investimentos e empreendimentos previstos na construção civil, engenharia, manutenção e operação, envolvendo 80

instituições de ensino em 17 estados.

O mercado necessita também de líderes, de profissionais de alto nível gerencial (executivos), gestores públicos e

atores para gerenciar os gargalos, as oportunidades e os desafios e atuar como agentes de transformação,

negociadores e mobilizadores da cadeia. É necessária a formação e a atualização de gestores com práticas gerenciais

que busquem incrementar a produtividade e que aliem o gerenciamento adequado das externalidades com a melhoria

de desempenho nos produtos, projetos e processos.

Outra necessidade observada mais ampla é a melhoria do ensino fundamental e profissionalizante no país, além do

nível superior, em apoio a iniciativas do MEC e governos estaduais. No longo prazo, visualizamos uma formação

fundamental de qualidade para a população brasileira. No futuro, isto liberará o Prominp de uma de suas rotas de ação

que é o reforço escolar, hoje extremamente importante e necessária para preparar parte da população para processos

seletivos e potencializar sua chance de empregabilidade. Os projetos propostos neste programa abordam: a ampliação

da capacitação de lideranças e executivos ao longo da cadeia baseados em gestão do futuro, aliando base conceitual a

pragmatismo, e sintonizado com paradigmas emergentes; o aperfeiçoamento de capacidades e desenvolvimento de

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competências em gestão empresarial (em várias áreas de conhecimento – finanças, contabilidade, recursos humanos,

inovação, conhecimento, tecnologia, sustentabilidade, mudanças climáticas, tributos, estratégia empresarial,

responsabilidade social, gestão de territórios, etc.); o apoio a planos e ações de melhoria da formação e capacitação de

gestores públicos nos níveis federal, estadual e municipal, em várias áreas de conhecimento; o apoio a planos de

educação fundamental e profissionalizante no país para atender no médio e longo prazos as demandas do setor de

petróleo e gás através, por exemplo, de suporte à melhoria de formação e capacitação de professores e profissionais

do ensino.

Projeto 1: Gestão e Integração dos Projetos e Ações do Programa

Descrição Básica: Planejamento, monitoramento, acompanhamento e controle dos projetos; gestão da integração dos projetos;

avaliação dos resultados; governança do programa

Resultado(s): Assegurar a execução dos projetos que compõem o Programa

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento

Planejamento do programa, com estabelecimento de objetivos e metas; estruturação da governança e constituição do comitê gestor; elaboração e implementação do modelo de gestão

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 dez/2014

3. Integração e animação Gestão da integração dos projetos; animação das ações e da integração, inclusive com outros programas; avaliação de resultados

jan/2011 dez/2014

4. Comunicação e divulgação

Plano de comunicação e divulgação dos processos e resultados, auxiliando a integração, a troca de informações e a sinergia; realização de eventos para animação da rede e mobilização de atores

jan/2011 dez/2014

5. Apoio para articulação em rede para capacitação e desenvolvimento de competências em gestão

Articulação de instituições no âmbito do Prominp que possam atuar como operadores do Programa, visando ampliar a capacitação e desenvolver competências em gestão empresarial.

jan/2011 dez/2014

Projeto 2: Formação de lideranças

Descrição Básica: Ampliação da capacitação de lideranças e executivos ao longo da cadeia baseados em gestão do futuro, aliando

base conceitual a pragmatismo, e sintonizado com paradigmas emergentes

Resultado(s): Lideres com visão estratégica de longo prazo – futuro

Ação Descrição Início Término

1. Desenvolvimento de conteúdo programático

Conteúdo necessário aos lideres do futuro: os executivos como estadista, estrategista, agente de transformação, catalisador de resultados, negociador, mobilizador, gerenciador de processos, pessoas, resultados e redes, educador,

jan/2011 dez/2011

2. Estratégias de implementação de cursos

Desenvolvimento de estratégias de implementação de cursos em larga escala

jan/2011 dez/2011

3. Seleção de líderes e empresas-líder Processo de seleção de lideranças nos públicos-alvo do programa

ago/2011 dez/2014

4. Acompanhamento Avaliação dos cursos e da maturidade do processo ago/2011 dez/2014

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Projeto 3: Capacitação em gestão empresarial

Descrição Básica: Ampliação da capacitação e desenvolver competências em gestão empresarial para os fornecedores de bens e

serviços da cadeia de fornecedores da Petrobras – sustentabilidade, mudanças climáticas, gestão financeira e tributária,

contabilidade, recursos humanos, estratégia empresarial, responsabilidade social, gestão de territórios,

Resultado(s): Evolução em termos de maturidade em gestão, com base nos critérios do Modelo de Excelência em Gestão do PNQ;

melhoria da Competitividade das Empresas

Ação Descrição Início Término

1. Desenvolvimento de conteúdo programático

Desenvolvimento de conteúdo modular - necessário ao aperfeiçoamento de capacidades e desenvolvimento de competências em gestão empresarial - aproveitar conteúdos eventualmente já desenvolvidos no Prominp (sustentabilidade, mudanças climáticas, finanças, tributos, contabilidade, recursos humanos, estratégia empresarial, responsabilidade social, ...)

jan/2011 mai/2011

2. Estratégias de implementação de cursos

Desenvolvimento de estratégias de implementação de cursos em larga escala, por meio da convênios com instituições

jun/2011 ago/2011

3. Processo de seleção / auto-avaliação

Realização de Processo de Seleção e de auto-avaliação das empresas

set/2011 dez/2011

4. Avaliação de maturidade Avaliação de maturidade em gestão a fim de verificar a evolução

jan/2012 dez/2014

Projeto 4: Desenvolvimento de competências em gestão pública

Descrição Básica: Apoio a planos e ações de melhoria da formação e capacitação de gestores públicos nos níveis federal, estadual e

municipal, em várias áreas de conhecimento

Resultado(s): Gestores mais eficazes, processos mais integrados e ágeis, redução do custo Brasil

Ação Descrição Início Término

1. Mapeamento de demandas Integração das demandas já mapeadas e novos mapeamentos, com base em critérios de níveis de capacidades institucionais.

jan/2011 abr/2011

2. Definição de Conteúdos Desenvolvimento de conteúdos de capacitação de forma participativa (com governo federal, estados e municípios)

mai/2011 jul/2011

3. Estratégia de implementação Desenvolvimento de estratégias de implementação de cursos em larga escala, por meio de contratos de resultados com instituições

ago/2011 nov/2011

4. Avaliação Avaliação da evolução do nível de capacidade institucional

jan/2012 dez/2014

Projeto 5: Apoio e potencialização de planos nacionais e regionais de educação fundamental e profissionalizante

Descrição Básica: Apoio a planos de educação fundamental e profissionalizante no país para atender no médio e longo prazos as

demandas do setor de petróleo e gás

Resultado(s): Melhoria da capacitação fundamental e profissionalizante no país

Ação Descrição Início Término

1. Capacitação de Profissionais Apoio à melhoria de formação e capacitação de professores e profissionais nos estados com empreendimentos previstos

jan/2011 dez/2014

2. Apoio a planos governamentais de educação

Apoio ao Plano Nacional de Educação - PNE - coordenado pelo MEC e planos estaduais/regionais

jan/2011 dez/2014

3. Reforço Escolar para População de Baixa Renda em certos territórios

Apoio ao Plano Nacional de Qualificação Profissional (Projeto comum ao Prominp)

jan/2011 dez/2014

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Projeto 6: Capacitação em Gestão da Inovação e do Conhecimento para Bens, Serviços e Processos

Descrição Básica: A inovação e o conhecimento como elementos centrais da competitividade; sua gestão otimizada para alcançar

novos patamares

Resultado(s): Crescimento da maturidade em gestão do processo de inovação e aumento das inovações das empresas/organizações

dos segmentos estratégicos selecionados da cadeia de fornecedores de bens e serviços da Petrobras

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento do Projeto de Capacitação

A) Consolidação dos diagnósticos existentes (do PROMINP, SEBRAE, ONIP, IBP, ABIMAQ e outros) sobre carências na gestão do processo de inovação nas empresas/organizações dos segmentos estratégicos selecionados da cadeia de fornecedores de bens e serviços B)análise sobre necessidades de capacitação em inovação em gestão e gestão da inovação (amplo senso)

Jan/2011 nov/2011

2. Desenvolvimento de conteúdo programático e estratégia de implantação

Desenvolvimento de conteúdo modular - aproveitar conteúdos eventualmente já desenvolvidos no Prominp

Jan/2011 nov/2011

3. Acompanhamento e avaliação do Projeto de Capacitação

a) Acompanhamento dinâmico dos subprojetos e atividades realizadas mediante adaptação do modelo de gerenciamento proposto; b) Avaliação do avanço do nível de maturidade em gestão do processo de inovação

dez/2011 dez/2014

Orçamento Preliminar

Ação R$ 2011Projeto R$ 2012-2014 R$ Total

Page 93: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Programa 12 – Secretaria Executiva da Rede

Instituições Coordenadoras: Petrobras, Ministério do Planejamento, Movimento Brasil Competitivo, Fundação

Nacional da Qualidade

Entidades Envolvidas na Execução: PETROBRAS, MP, MBC, FNQ, CNI, IEL, ABDI, PROMINP, CGEE, MT, MD, MME, SAE,

CDES, BNDES, ANPROTEC, SBGC, ABCE, CE-EPC, MF, ABIMAQ, ABINEE, ABEMI, SEBRAE, CEDBS, IOS e outras

Escopo: Programa composto de 6 projetos e 21 ações

Público Alvo: Toda a rede

Objetivo(s):

Implantar e operar estrutura e infraestrutura de apoio à rede, contemplando (i) animação da rede e comunicação;

(ii) abrigo, planejamento, monitoramento e avaliação dos projetos estratégicos; (iii) fomento Institucional &

integração com outras iniciativas; (iv) gestão administrativa e financeira; e gestão de TIC

Implantar Gestão Estratégica Orientada para Resultados tendo por objeto a Carteira de Programas Estratégicos da

rede

Ampliar a participação de entidades e empresas na rede

Contextualização:

A rede de melhoria de Gestão é uma rede de colaboração, induzida para gerar cooperação para execução de uma

estratégia comum. Trata-se essencialmente de um conjunto de atores com uma agenda em comum. Baseia-se na

convergência de propósitos e é orientada para resultados, combinando elementos hierárquicos e de auto-organização.

Requer, portanto, a percepção de que a cooperação gera valor e de que a apropriação do valor gerado pelas partes se

dá de forma justa. A rede de melhoria da gestão compõe-se assim por um conjunto de atores, e um conjunto de

programas, que, de forma articulada, irão atuar sobre esse universo vasto e diversificado já existente – muito embora

nem todos os seus atores participem da implementação dos programas.

O modelo de governança é composto por três principais instâncias, a saber:

Consultiva: instância formada pelo Comitê Consultivo (que é uma instância permanente de consulta com todos os

integrantes da Rede, que atuarão ou não direta ou indiretamente nos programas, de apoio decisório ao Comitê de

Governança; e que operará por meio de oficinas como espaços de trabalho para formulação e avaliação estratégicas

da Rede); e formada também por Comitês Temáticos e Comitês Regionais (formados com o objetivo de demarcar

espaços de negociação, solução de conflitos e tratamento de temas transversais, e que funcionarão como instâncias

de facilitação do papel integrador do Comitê de Governança).

Deliberativa: instância formada pelo Comitê de Governança (com membros fixos - em primeira proposta, os

iniciadores e patrocinadores da rede, tais como a Petrobras, que o presidirá, MPOG, MBC e FNQ - e entre vinte e

trinta membros rotativos, com mandato de 1 ano, mantendo representatividade mínima de segmentos estratégicos

tais como associações e entidades representativas dos fornecedores, governos das diversas instâncias,

academia/instituições de CT&I, ONGs, entidades de fomento, notáveis e outros)

Executiva: instância formada pela Secretaria Executiva, com a função de dar suporte à implementação de

programas, exercendo a macro-coordenação dos comitês temáticos e comitês regionais, provendo o suporte

operacional para o funcionamento da rede (por meio dos processos de animação, monitoramento e avaliação,

apoio institucional, suporte de TI e gestão administrativa e financeira), e apoiando o Comitê de Governança em

sua tarefa de avaliar a atuação da rede e revisar periodicamente seu plano estratégico. O Secretário-Executivo, a

ser escolhido pela Petrobras a partir de sugestões do Comitê de Governança, estabelecerá pautas, consolidará

informações e análise de problemas e formulará propostas para soluções e debates, promovendo a interação

institucional.

Assim, o suporte às ações da Rede caberá à sua Secretaria Executiva. Além dos processos de interlocução e facilitação

desempenhados pelos Comitês Temáticos e Regionais, com o apoio e sob a coordenação da Secretaria Executiva, há

processos de suporte relacionados a temas tais como animação, planejamento, monitoramento e avaliação, fomento

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institucional, gestão de tecnologia da informação e comunicações e gestão administrativa e financeira, que devem ser

desempenhados para o funcionamento satisfatório da Rede. A figura a seguir representa os processos mencionados.

O processo de solução de problemas privilegiará o rápido acionamento do Comitê de Governança pela Secretaria

Executiva e o acionamento das instâncias consultivas e políticas pelo Comitê de Governança, sempre que a

natureza dos problemas assim o demandar.

Projeto 1: Implantação da Secretaria Executiva e Instrumentos de Gestão

Descrição Básica: Implantação da Secretaria Executiva e Instrumentos de Gestão

Resultado(s): Implantação da estrutura, processos e mecanismos de gestão da Rede

Ação Descrição Início Término

1. Implantação e operacionalização da Secretaria Executiva da Rede

Implantação e operacionalização da Secretaria Executiva da Rede

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento, controle e avaliação

Monitoramento, controle e avaliação da execução dos projetos e ações; controle e acompanhamento do programa por meio do cronograma físico e financeiro e demais planos do programa

jan/2011 dez/2014

3. Sistema de Informações Sistema de apoio à gestão e integração dos projetos jan/2011 dez/2014

Projeto 2: Governança da Rede

Descrição Básica: Detalhamento operacional do modelo já aprovado de governança da Rede

Resultado(s): Processo decisório ágil; expansão da rede; processos de consulta permitam decisões mais robustas e legítimas

Ação Descrição Início Término

1. Detalhamento da modelagem Definição sobre o modelo operacional da rede, regras para novos entrantes, estatuto

jan/2011 jun/2010

2. Instalação das instâncias deliberativas e de consulta

Instalação das instâncias deliberativas e de consulta mar/2011 jun/2011

Page 95: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Projeto 3: Planejamento e monitoramento da rede

Descrição Básica: Concepção e implantação de um modelo de monitoramento e avaliação e a realização de ajustes dos programas e

projetos

Resultado(s): Carteira de programa e projetos focada, coerente e legítima; feedback para ajustes; aprendizagem contínua.

Ação Descrição Início Término

1. Planejamento tático Detalhar o planejamento estratégico da Rede em necessidades operacionais e plano de contingência

jan/2011 jun/2011

2. Monitoramento dos pilares, programas e entidades

Criação e implementação de metodologia de monitoramento dos pilares, programas e entidades; monitoramento dos pilares e programas

jan/2011 jun/2011

3. Acompanhamento dos princípios e valores

Criação e implementação de metodologia para acompanhamento de princípios e valores

jan/2011 jun/2011

4. Implantação sala de situação Montagem do painel de controle (definição de variáveis e forma de disponibilização dos dados)

jan/2011 jun/2011

5. Avaliação de resultados Avaliação de resultados dos programas e da rede como um todo

jan/2012 dez/2014

Projeto 4: Plano de animação e comunicação

Descrição Básica: Desenvolvimento e implementação dos planos de comunicação e animação da Rede

Resultado(s): Novas adesões; redução de conflitos; Engajamento e adesão; apoio e patrocínios.

Ação Descrição Início Término

1. Comitês deliberativos e de consulta Animação, comunicação e apoio aos comitês deliberativos e de consulta

jan/2011 dez/2014

2. Eventos Organização de eventos do programa e da Rede de Gestão; agenda de eventos dos demais programas da Rede.

jan/2011 dez/2014

3. Desenvolvimento e governança do site da Rede de Gestão

Desenvolvimento do site, acompanhamento, alimentação do site da Rede de Gestão

jan/2011 dez/2014

4. Plano de Comunicação e Animação Comunicação à alta administração e partes interessadas na Petrobras, Comunicação entre integrantes da rede, Comunicação com novos entrantes, Divulgação externa

jan/2011 dez/2014

Projeto 5: Apoio ao fortalecimento institucional

Descrição Básica: Apoio às entidades que operacionalizam a rede em ações de melhoria em capacidade de gestão dos projetos

Resultado(s): Excelência na execução dos projetos

Ação Descrição Início Término

1. Apoio à gestão de programas Coaching e disponibilização de ferramentas de apoio jan/2011 dez/2014

2. Fortalecimento institucional Projetos de melhoria da gestão e da capacidade de gestão das organizações executoras de projetos e programas da Rede

jan/2011 dez/2014

3. Desenvolvimento de capacidades Capacitação dos gestores dos programas e projetos da Rede

jan/2011 dez/2014

4. Diagnóstico de necessidades das instituições

Diagnóstico permanente das necessidades institucionais das entidades envolvidas

jan/2011 dez/2014

Page 96: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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Projeto 6: Gestão do conhecimento da rede

Descrição Básica: Mapeamento das competências institucionais das entidades e das competências individuais das pessoas-chaves de

cada entidade e implantação de mecanismos de gestão do conhecimento nos projetos da rede

Resultado(s): Banco de conhecimento da rede, permitindo aos gestores das entidades fácil identificação das entidades e das pessoas

detentoras das competências específicas requeridas nos vários projetos e ações da rede e o respectivo repositório do conhecimento

gerado nos projetos, incluindo suas lições aprendidas e memória técnica

Ação Descrição Início Término

1. Banco do conhecimento da rede Mapeamento das competências institucionais das entidades e das competências individuais das pessoas-chave de cada entidade

jan/2011 dez/2014

2. Monitoramento do conhecimento na rede

Construção da metodologia de gestão e monitoramento do conhecimento nos projetos da rede e estruturação do escritório de gestão do conhecimento como base operacional da inteligência coletiva do MGE

jan/2011 dez/2014

3. Práticas de gestão do Conhecimento Operacionalização das práticas de gestão do conhecimento da Rede

jan/2011 dez/2014

Orçamento Preliminar

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Em síntese, a rede será operacionalizada através de 12 programas, coordenados por diversas

instituições parceiras, e com financiamento multi-institucional. O orçamento estimativo para o

período 2011-2014 prevê um montante de R$ 442,07 milhões para a execução dos 12 Programas,

que envolverão, de início, cerca de 67 projetos estratégicos e 278 ações. A constituição da rede

prevê captação de recursos junto a diversas instituições. O aporte de recursos da Petrobras terá

efeito alavancador em relação à participação das entidades envolvidas, expandindo-se à medida

em que a rede também vá se expandindo e consolidando.

Os programas de trabalho e respectivas previsões de aporte financeiro multi-institucional são:

Programa

Recursos (R$ 103)

2011 2012-2014 Total

1. Desenvolvimento de Pólos Empresariais e Arranjos

Produtivos Locais 10.733,08 18.557,59 29.290,67

2. Desenvolvimento Sustentável de Territórios Impactados

por Investimentos 13.550,00 8.000,00 21.550,00

3. Modelo de Melhoria Contínua da Gestão Empresarial 20.797,77 74.007,45 94.805,22

4. Modernização da Gestão Pública 26.552,06 39.700,00 66.252,06

5. Inteligência em Logística e Transporte 7.924,00 6.251,89 14.175,89

6. Inovação em Gestão, Processos, Bens e Serviços 20.700,00 41.300,00 62.000,00

7. Fortalecimento da Engenharia Brasileira 18.472,08 13.381,27 31.853,35

8. Mecanismos Financeiros e Tributários e Apoio ao

Conteúdo Nacional 18.040,00 11.790,00 29.830,00

9. Mecanismos de Integração da Gestão da Cadeia 10.812,00 6.100,00 16.912,00

10. Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores na América

Latina 4.948,00 7.692,75 12.640,75

11. Capacitação e Desenvolvimento de Competências 14.340,00 16.420,00 30.760,00

12. Secretaria Executiva da Rede 11.370,00 15.480,00 26.850,00

Total 179.625,65 262.247,96 441.873,61

Page 98: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

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5. Recomendações

Vivemos um momento impar no país e temos diante de nós um conjunto de oportunidades para o

desenvolvimento brasileiro. A Petrobras, cumprindo seu papel histórico de indutor do

desenvolvimento nacional, já está fortalecendo a indústria brasileira com seu robusto programa de

investimentos com expressivo conteúdo nacional. Temos uma oportunidade única para disputar

negócios no mercado internacional em pé de igualdade com os principais centros fornecedores no

mundo. Temos os ingredientes para construir uma indústria petrolífera competitiva de classe

mundial e que atenda a crescente demanda nacional. Neste sentido, é preciso modernizar e expandir

o setor industrial e de serviços no Brasil e torná-lo mais eficiente para fazer frente à competição

internacional. Como outros projetos estruturantes, faz-se necessário unir esforços em um grande

"mutirão nacional", integrando ações do Estado, empresariado e sociedade organizada.

Para atender a demanda advinda dos investimentos da Petrobras, é necessária uma melhoria da

capacidade de gestão nas empresas e ao longo da cadeia de fornecedores. É nessa dimensão que a

Rede de Melhoria da Gestão da Cadeia Nacional de Fornecedores da Petrobras tem o papel

fundamental de identificação e melhoria das questões e condições de gestão, propondo soluções e

superando dificuldades, tanto as relativas à gestão empresarial quanto à gestão pública. A velocidade

de realização dos investimentos que a Petrobras pretende fazer nos próximos anos dependerá

diretamente da capacidade da cadeia de fornecedores em absorver esta demanda, que inclui a

necessária ampliação do parque nacional.

Portanto, é preciso avançar na constituição de uma rede orientada a resultados e valores que tenha

um programa executivo, um programa de ação. E que propicie a troca de idéias entre seus elos, além

das entidades que já fazem parte da rede, que chegue ao público fim, às empresas, aos segmentos

que vão se organizar. Essa rede e o seu conjunto de programas têm um papel importante de trazer

ao debate temas essenciais para a implementação de uma política industrial, orientada pela

demanda, com redução de riscos na atividade, propiciando uma intervenção nos processos de gestão

das empresas que constituem essa cadeia. O desenvolvimento da rede de melhoria de gestão

minimizará riscos nos investimentos e estratégias, e será um instrumento de integração entre os

envolvidos, com forte liderança governamental e empresarial.

Assim, o conjunto de ações a serem empreendidas para implementar a rede e toda a sua

programação de trabalho inclui:

a pronta implantação da Rede de Melhoria de Gestão da Cadeia Nacional de

Fornecedores da Petrobras e de sua governança, com a instituição da Secretaria

Executiva e do Comitê de Governança;

a formalização e estabelecimento de parcerias e termos de cooperação entre as diversas

entidades da rede para a operacionalização dos 12 programas de trabalho previstos;

a priorização dos programas, negociação, definição e alocação de recursos para a

execução de 2011;

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a formatação e implantação do sistema de gestão dos programas; e

a expansão da rede pela aproximação, incorporação e participação de governos e

instituições estaduais, regionais e municipais e, principalmente, de empresas

fornecedoras que são, em última análise, o seu público-alvo.

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Anexo I. Histórico do Desenvolvimento da Rede

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A partir de iniciativas anteriores voltadas para o aumento da competitividade da cadeia nacional de

fornecedores de bens e serviços da Petrobras, o MP – Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão, a Petrobras – Petróleo Brasileiro S.A., a FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, e o MBC –

Movimento Brasil Competitivo, em comum acordo, deram início a um processo abrangente de

melhoria de gestão dessa cadeia, tanto do ponto de vista de seus elos, quanto de todo o conjunto de

entidades que influem de modo significativo em relação a ela.

Durante os últimos meses de 2009 foi desenvolvido um intenso trabalho de realização de contatos e

reuniões de trabalho com órgãos e entidades públicas, associações e entidades de representação de

segmentos da cadeia, entidades voltadas para o desenvolvimento do conhecimento e processos de

gestão, tendo por objeto a apresentação da iniciativa e a adesão dessas entidades ao movimento.

A partir da decisão da realização de uma primeira oficina de trabalho, ainda em 2009, o grupo

patrocinador convocou as consultoras Macroplan, Publix e Amana Key para apoiarem tecnicamente

o evento, e, de imediato, foi iniciada pela primeira a realização de um conjunto de 29 entrevistas,

individuais ou em pequenos grupos, com representantes dos atores citados, para obter suas

percepções e sugestões sobre o tema.

O conteúdo gerado pelas entrevistas foi utilizado pelas consultoras, juntamente com outros insumos,

para a preparação de um “Caderno de Trabalho”, previamente distribuído aos participantes da 1ª

Oficina, de modo a orientar sua reflexão individual preparatória de sua participação no evento, que

teve lugar em 15 e 16 de dezembro de 2009, na Granja Viana, Cotia, São Paulo.

Essa 1ª Oficina objetivou a mobilização e o alinhamento das instituições relacionadas com a melhoria

da gestão – pública e privada – visando sua contribuição para o desenvolvimento da cadeia nacional

de fornecedores de bens e serviços essenciais às estratégias e investimentos da Petrobras 2010/20,

em especial o pré-sal, somando-se a outras iniciativas em curso no contexto nacional e,

adicionalmente, fortalecendo o Brasil como exportador de bens e serviços.

Vislumbrava-se a criação de uma rede específica de melhoria de gestão – fortalecendo as entidades

voltadas à melhoria da gestão, criando uma rede específica juntamente com as organizações

empresariais e de trabalhadores da cadeia nacional de fornecedores da Petrobras, com os

Ministérios do Governo Federal, com as secretarias estaduais de planejamento e administração e

com entidades de fomento e financiamento do desenvolvimento brasileiro, de modo a propiciar:

Contribuição para o aumento da competitividade da cadeia de fornecedores da Petrobras

objetivando o atendimento à demanda prevista e potencial com elevado índice de

nacionalização, envolvendo a gestão das empresas e de seus relacionamentos

(fornecedores, Governos e Petrobras);

Confiabilidade no fornecimento de bens e serviços e sustentabilidade econômica, social e

ambiental da Cadeia no longo prazo;

Aproveitamento das sinergias existentes, indicando projetos a serem desenvolvidos

conjuntamente e minimizando as vulnerabilidades da indústria nacional;

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Compartilhamento das boas práticas e metodologias de gestão, com menor custo na

capacitação/desenvolvimento de fornecedores, usando como referência um modelo de

aceitação nacional;

Fortalecimento das entidades voltadas à melhoria da gestão através de integração e

sinergias da rede, propiciando-lhes aprofundamento dos conhecimentos e

reconhecimento da Sociedade;

Busca de novos paradigmas de atuação para o desenvolvimento cooperativo das

empresas nacionais de bens e serviços;

Abrangência da rede, prevendo-se envolvimento de fornecedores dos fornecedores e

atendendo necessidades e capacidades diferenciadas para grandes, médias, pequenas e

micro-empresas;

Visualização e acompanhamento de toda a cadeia de processos, inclusive da Petrobras;

Transparência e abertura para conquistar novos entrantes e respeitar as diferenças;

Contribuição para as demais cadeias produtivas do País; e

Potencialização de oportunidades e minimização de impactos negativos no

desenvolvimento local e regional da área de influência dos empreendimentos.

A conceituação inicial de Gestão adotada foi ampla, reunindo conhecimentos de Qualidade,

Produtividade, Competitividade, Sustentabilidade, Responsabilidade Social e Ambiental, Inovação,

Pessoas, Gestão do Conhecimento, Eficiência Energética, Financiabilidade e Disciplina de Capital.

Foram convidadas as seguintes entidades com abrangência nacional:

Entidades voltadas à Melhoria da Gestão: ABENDI, ABNT/CB-25, ANDIFES, ANPROTEC,

CEBDS, CGEE, DIEESE, FNQ, GesPública, IEDI, IEL, INMETRO, INPI, Instituto Observatório

Social, MBC, Pacto Global, Rede Brasil +, SBGC e SEBRAE.

Entidades governamentais: MPOG, MME, MCT, MDIC, MD, MMA, SAE, CDES, CONSEPLAN,

CONSAD, ABDI, ANP, IPEA.

Entidades de fomento: BNDES, FINEP e FEBRABAN.

Entidades empresariais: ABCE, ABDI, ABDIB, ABEAM, ABEMI, ABIMAQ, ABINEE, ABITAM,

ABM, CNI, CONFEA, FENAINFO, SINAVAL e SYNDARMA.

Entidades sindicais: CUT, Força Sindical, CGTB, CTB, UGT, NCST.

Petrobras

A oficina teve como primeira atividade um painel sobre a melhoria de gestão da cadeia, que contou

com os seguintes painelistas:

Presidente da Petrobras – José Sérgio Gabrielli

Presidente do BNDES – Luciano Coutinho

Presidente de Honra do Movimento Brasil Competitivo – Jorge Gerdau

Presidente da FNQ – Luis Ernesto Gemigniani

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Presidente da CNI – Armando Monteiro

Presidente Nacional do SEBRAE – Paulo Okamoto

Secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – Marcelo

Viana

Ministro das Minas e Energia – Edison Lobão

Durante os dias 15 e 16, através de trabalhos em grupos e em reuniões plenárias, chegou-se à

formulação de uma visão de futuro com o horizonte 2020, e à definição de políticas ou requisitos de

gestão, princípios e valores, iniciativas prioritárias de curto prazo (2010- 2011), diretrizes para a rede

de apoio e medidas para instalação imediata dessa rede.

Ao final do primeiro dia de trabalho foi também realizado um conjunto de cinco apresentações sobre

entidades diretamente envolvidas com o processo:

Centro de Excelência – EPC – Laerte Santos Galhardo

PROMINP – José Renato Ferreira de Almeida

GESPÚBLICA – Bruno Carvalho Palvarini

FNQ – Ricardo Corrêa Martins

MBC – Claudio Leite Gastal

O entendimento comum a que chegaram as entidades participantes é traduzido pela “Carta da

Granja Viana”, apresentada a seguir.

Reunidos na Granja Viana, Cotia, São Paulo, nos dias 15 e 16 de dezembro de 2009, e

considerando a mudança de escala que os gigantescos investimentos da Petrobras nos

próximos anos em toda a cadeia produtiva de óleo e gás – capitaneados pela explotação das

reservas do pré-sal – proporcionarão a produção, industrialização e comercialização de óleo e

gás no Brasil, os representantes das entidades abaixo concordam e apóiam a constituição de

uma rede visando à melhoria da gestão para o desenvolvimento da cadeia nacional de

fornecedores de bens e serviços à Petrobras.

A visão de futuro que inspira esta rede é contribuir para a consolidação, até 2020, de uma

cadeia de suprimento competitiva em escala global, sustentável nas dimensões econômica,

social e ambiental, e dotada de elevada capacidade de inovação, mobilização e integração.

Esta iniciativa se soma a outras em curso nas esferas pública, privada e do terceiro setor e tem

como agenda prioritária a melhoria do ambiente de negócios e das condições de

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competitividade da indústria brasileira de óleo e gás; a gestão, o fortalecimento e a

viabilização da expansão da cadeia de fornecedores, inclusive com maior inserção de micro e

pequenas empresas; a capacitação tecnológica e gerencial das empresas que integram esta

cadeia; a busca de crescente conteúdo nacional em condições globalmente competitivas; e uma

atenção especial à gestão proativa do desenvolvimento sustentável das localidades mais

diretamente afetadas pela produção de óleo e gás evitando ou minimizando seus efeitos

negativos.

São estabelecidas como principais diretrizes para a implementação desta rede: a definição dos

papéis e das responsabilidades dos seus diversos entes; a capilaridade e ampla

representatividade dos atores nela envolvidos, bem como o estabelecimento de mecanismos de

coordenação, monitoramento e avaliação contínua do seu funcionamento, permitindo à

Petrobras e aos demais atores agir sistemicamente na superação de gargalos e em prol do bem

comum.

Os signatários reafirmam sua crença e confiança de que nós, os brasileiros, seremos capazes de

capturar as extraordinárias oportunidades trazidas pelos investimentos na expansão da

indústria de óleo e gás e transformá-las em propulsoras do desenvolvimento sustentável do

país – nesta e em futuras gerações.

Granja Viana, 16 de dezembro de 2009

ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

ABEAM – Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo

ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial

ABENDI – Associação Brasileira de Ensaios não Destrutivos e Inspeção

ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

ABITAM – Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal

ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração

ABNT/CB-25 – Comitê Brasileiro de Qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANDIFES – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior

ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

ANPROTEC – Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores

BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável

CE-EPC – Centro de Excelência em EPC

CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

CGTB – Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

CNI – Confederação Nacional da Indústria

CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

CONSEPLAN – Conselho das Secretarias de Planejamento Estaduais

CUT – Central Única dos Trabalhadores

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

FENAINFO – Federação Nacional das Empresas de Informática

FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos

FNQ – Fundação Nacional da Qualidade

GesPública – Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização

Page 105: Petrobras - Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

p á g i n a | 104

IEL – Instituto Euvaldo Lodi

INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial

Instituto Observatório Social

MBC – Movimento Brasil Competitivo

MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

MMA – Ministério do Meio Ambiente

MME – Ministério de Minas e Energia

MPOG/SEGE – Ministério do Planejamento/ Secretaria de Gestão

PETROBRAS – Petróleo Brasileiro S.A.

PROMINP – Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural

Rede Brasil +

SBGC – Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento

SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

SINAVAL – Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore

SYNDARMA – Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima

Da 1ª Oficina resultaram os elementos iniciais do plano estratégico e da modelagem da rede. Em

seqüência ao evento, foram constituídos cinco Grupos de Trabalho temporários (com prazo até à 2ª

Oficina), a saber:

GT 1 – Coordenação e Integração

GT2 – Esfera Pública Relacionada ao Ambiente de Negócios

GT3 – Apoio à Melhoria da Gestão Empresarial

GT4 – Sustentabilidade Local e Regional

GT5 – Integração de Diagnósticos

Ao GT1, integrado pelas instituições patrocinadoras – Ministério do Planejamento, Petrobras, MBC e

FNQ, além dos Coordenadores dos demais GTs, coube a coordenação e integração dos trabalhos,

com especial ênfase na transversalidade presente em relação a todos os temas tratados; a

elaboração de uma proposta dos elementos centrais necessários para a constituição da rede; e a

proposição de um conjunto de princípios de atuação de todos os integrantes da cadeia nacional de

fornecedores nacionais de bens e serviços da Petrobras.

Aos GTs 2, 3 e 4 coube o desenvolvimento, a partir das iniciativas prioritárias identificadas na 1ª

oficina, o detalhamento de propostas de objetivos, estratégias e programas estratégicos

relacionados aos respectivos temas.

O GT2, coordenado pelo Ministério do Planejamento e pelo MBC, e que teve por tema central a

esfera pública relacionada ao ambiente de negócios, definiu um conjunto de cinco focos principais, a

saber: financiabilidade; modelo tributário; gestão pública; desenvolvimento local e regional; e

infraestrutura econômica e social e dividiu-se em sub-grupos, cada um voltado para um foco

específico.

O GT3, coordenado pela FNQ e pelo Sebrae, e voltado para a “melhoria da gestão empresarial”

também optou por trabalhar em sub-grupos, voltados para os seguintes focos: promoção da

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competitividade sustentável das empresas da cadeia de fornecedores; desenvolvimento e

disseminação de mecanismos de promoção da eficiência da Gestão da Cadeia de Fornecedores;

promoção da formação, qualificação e certificação de profissionais e empresários em gestão;

logística Integrada do Projeto à Instalação; e mudança de escala – complexidade e porte – do

transporte e serviços de apoio.

O GT4, coordenado pelo CGEE e CEBDS, e dedicado à “sustentabilidade local e regional” optou por

trabalhar segundo uma matriz multidimensional, envolvendo as dimensões econômica, ambiental,

social, política e cultural, centrados em dois focos principais: o desenvolvimento territorial e a

responsabilidade das empresas integrantes da cadeia nacional de fornecedores.

O GT5, coordenado pela ABDI e BNDES, voltado para a identificação, análise e síntese dos diversos

estudos e diagnósticos existentes sobre o tema, municiou os GTs 2, 3 e 4 com informações e

referências para suas formulações, e também formulou um conjunto de propostas de Programas

Estratégicos para a rede.

Os Grupos de Trabalho desenvolveram suas atividades durante o período compreendido entre a 1ª e

a 2ª Oficina, envolvendo, cada um deles, em média, representantes de cerca de 20 a 30 instituições

de abrangência nacional, e realizando reuniões de trabalho, presenciais e virtuais, e troca de

informações através do site da rede e de e-mails. Os resultados dos trabalhos integraram um

Caderno de Trabalho – o 3º Caderno, que foi previamente encaminhado aos participantes da 2ª

Oficina, no intuito de apoiar sua preparação individual para o evento.

Foram convidadas para a 2ª Oficina as seguintes entidades com abrangência nacional:

Entidades voltadas à Melhoria da Gestão: ABNT/CB-25, ANE, ANPROTEC, CGEE, CIAGS,

CIC, DIEESE, FNQ, Fórum QPC, IEDI, IEL, INMETRO, INPI, Instituto Observatório Social,

MBC, SBGC, SEBRAE, SENAI, CEBDS, Pacto Global, ABENDI, ANDIFES, COPPE/UFRJ;

Entidades governamentais: MP, MME, MCT, MDEFESA, MDIC, MDS, MMA,

MTRANSPORTES, SAE, CDES, CONSEPLAN, CONSAD, ABDI, ANP, IPEA, MCIDADES,

MFAZENDA, FNP, MEC, IBAM;

Entidades de fomento: Banco do Brasil, BNDES, CEF, FINEP, FEBRABAN;

Entidades empresariais: ABCE, ABDIB, ABEAM, ABEMI, ABIMAQ, ABINEE, ABITAM, ABM,

CNI, CONFEA, FENAINFO, ONIP, SINAVAL, SYNDARMA, CNC, FBTS, SENAI;

Outras entidades: PROMINP, CE-EPC;

Petrobras.

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A partir dos resultados da 2ª Oficina de Trabalho, que chegou à definição de uma carteira de Projetos

Estratégicos para a rede, e também de entidades coordenadoras do detalhamento de cada um deles,

foram desenvolvidos trabalhos de detalhamento dessa carteira de projetos estratégicos.

Ao longo desse detalhamento, pela complexidade envolvida, se evoluiu do conceito de projetos

estratégicos para o de programas estratégicos. O detalhamento da carteira de programas

estratégicos apresentado no item 6 é resultado desse processo de trabalho.

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Anexo II. Entidades Participantes da Rede

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ABCE

ABDI

ABDIB

ABEAM

ABEMI

ABENDI

ABIMAQ

ABINEE

ABITAM

ABM

ABNT

ANDIFES

ANE

ANP

ANPROTEC

BB

BNDES

CAIXA

CDES/PR

CEBDS

CE-EPC

CGEE

CGTB

CIAGS

CIC

CNI

CONFEA

CONSAD

CONSEPLAN

COPPE/UFRJ

CUT

DIEESE

FBTS

FENAINFO

FINEP

FNQ

FÓRUM QPC

IEL

INMETRO

Associação Brasileira de Consultores de Engenharia

Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial

Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base

Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo

Associação Brasileira de Engenharia Industrial

Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção

Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal

Associação Brasileira de Metalurgia

Associação Brasileira de Normas Técnicas

Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior

Academia Nacional de Engenharia do Brasil

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores

Banco do Brasil

Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

Caixa Econômica Federal

Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República

Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável

Centro de Excelência em EPC

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

Central Geral dos Trabalhadores do Brasil

Centro Interdisciplinar de Desenvolvimento e Gestão Social

Centro para Inovação e Competitividade

Confederação Nacional das Indústrias

Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia

Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração

Conselho Nacional das Secretarias Estaduais do Planejamento

Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia

Central Única dos Trabalhadores

Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos

Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem

Federação Nacional das Empresas de Serviços Técnicos de Informática

Financiadora de Estudos e Projetos

Fundação Nacional da Qualidade

Fórum Nacional dos Programas de Qualidade, Produtividade e Competitividade

Instituto Euvaldo Loddi

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial

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IOS

IPEA

MBC

MCIDADES

MDIC

MDS

MDEFESA

MFAZENDA

MTRANSPORTES

MI

MMA

MME

MP

ONIP

PACTO GLOBAL

PETROBRAS

PROMINP

SAE/PR

SBGC

SEBRAE

SENAI

SESI

SINAVAL

SRI/PR

SYNDARMA

UGT

Instituto Observatório Social

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Movimento Brasil Competitivo

Ministério das Cidades

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Ministério da Defesa

Ministério da Fazenda

Ministério dos Transportes

Ministério da Integração Nacional

Ministério de Meio Ambiente

Ministério das Minas e Energia

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

Organização Nacional da Indústria do Petróleo

Pacto Global Rede Brasileira

Petróleo Brasileiro S.A.

Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural

Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República

Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

Serviço Nacional de Apredizagem Industrial

Serviço Social da Indústria

Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval

Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República

Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima

União Geral dos Trabalhadores

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Anexo III. Participantes dos Eventos da Rede

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Participante Entidade

Adelman Moreira Ribeiro PETROBRAS Ademir Figueiredo DIEESE Adroaldo Quintela SEDES/SRI/PR Adyval Sodré Filho SINDUSCON/BA Afonso Celso Granato Lopes PETROBRAS Agostinho Guerreiro CREA-RJ Alain Fares Pierre Fares CIC Alberto de Barros Moraes Sayão MINISTÉRIO DA DEFESA Alberto Machado Neto ABIMAQ Alceu Fernandes Molina Junior CONFEA Alcir Cachapuz PETROBRAS Alessandro Rodrigues CDES / CGTB Alex Guimarães Lourenço PETROBRAS Alexandre Alcantara Schmidt PETROBRAS Alexandre Barra CNI Alexandre Borges PUBLIX Alexandre Palhano PETROBRAS Alexandre Ribeiro P. Lopes MDIC / SDP Aline Machado da Matta SAE/PR Américo Tristão Bernardes INMETRO Ana Christina Moreno Maia Barbosa BNDES Ana Starling CDES Analucia Alcantara de Freitas BNDES André Ferro BNDES Andre Meira Melhado PETROBRAS Andrea Costa Magnavita SAE/PR Andressa Pereira PETROBRAS Angela Gomes SEDES/PR Anivaldo Bonfim Daltro PETROBRAS Anna Paula Martins BNDES Antoninho Marmo Trevisan CDES Antonio Augusto Faria PETROBRAS Antonio Carlos Galvão CGEE Antonio Gonzaga PETROBRAS Antonio Luiz Benevides PREVI Antonio Muller ABEMI Antonio Neto CDES / CGTB Aparecido Donizeti da Silva INSTITUTO OBSERVATÓRIO SOCIAL Ari M. Cardoso MINISTÉRIO DA DEFESA Arildo Mota Lopes CDES Armando de Mello Meziat MDIC Armando Vieira SAE/PR Arnaldo Alves de Souza CONSEPLAN Arthur Fernando Lara Rocha MINISTÉRIO DA DEFESA Athayde Ribeiro ABRAMAN Augusto Riccio PETROBRAS Barbara Regina Soares Farias PETROBRAS Bernardo Furtado IPEA Bolívar Pêgo IPEA Bruno de Oliveira Cruz IPEA Bruno Kahane PROMINP Bruno Von Montfort PETROBRAS Bruno Palvarini MPOG Bruno Quick SEBRAE Nacional Caio Azevedo BNDES

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Participante Entidade

Caio B. Pimenta ONIP Cândida Beatriz de Paula Oliveira ABDI Carla Ferreira ABDI Carlos Afonso Aguiar CE-EPC Carlos Antonio L de Araújo MDIC Carlos Eduardo Flores ABDI Carlos Eduardo Macedo MDIC Carlos Eduardo Xavier Junior IPEA Carlos Feu Alvim COPPE Carlos Macedo MDIC Carlos Mauricio Lima de Paula Barros ABEMI Carlos Reis Vilhena FBTS Carlos S. Amorim Junior ABNT Carlos Senna Figueiredo CNI Carlos Wagner IPEA César P. Viana MPOG Charles Estevam de Oliveira Hasler MINISTÉRIO DA DEFESA Claudio Ferreira da Silva ABDI Claudio I. Nogueira ABEAM Claudio Leite Gastal MBC Claudio Nogueira Dias MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Claudio Porto MACROPLAN Clayton Campanhola ABDI Clemente Ganz DIEESE Clézia Pinto BNB Daniel Braga PETROBRAS Daniel Guimarães MACROPLAN Danilo Gonçalves Freitas CE-EPC Dário Castro de Arauzo CAIXA Denise Schalom SEBRAE Diogo Assmar PROMINP Eberaldo de Almeida Neto PETROBRAS Edalmo Porto Rangel CAIXA Eduardo Celino MDIC Eduardo Galvão ABIMAQ Elena Martinis PETROBRAS Eliane Lobato Peixoto Borges SEBRAE Eliane Monteiro Alvarez MDIC Elvio Lima Gaspar BNDES Enilson Simôes de Moura UGT Erik Camarano MBC Ernani Turazzi PETROBRAS Esther Bemerguy de Albuquerque CDES/PR Fábio Aurélio da Silveira Nunes CONSAD Felipe Oliveira MACROPLAN Fernanda Gimenes CEBDS Fernando Almeida CEBDS Fernando Baratelli Junior PETROBRAS Fernando Castilhos BNDES Fernando Jefferson de Oliveira SBGC Fernando Siqueira AEPET Francisco de Assis Medeiros PETROBRAS Francisco Helder de Oliveira BNB Franco Papini SINAVAL Frederico A. Turra IEL

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Participante Entidade

Frederico França Batista MDIC Fuad Gattaz Sobrinho SDPS Gabriela Muniz MPOG Geísa de Abreu Leite MDIC / SDP Geórgia Grace Bernardes CBIC Gerson Bier MINISTÉRIO DA DEFESA Gezsler Carlos West PETROBRAS Gianna Sagazio BNDES Gilda Pessoa PACTO GLOBAL Gilson Barbosa da Silva INMETRO Gilson Freitas Coelho ABDIB Gilson Krause FNQ Glaucia Regina Gomes MPOG Guilherme Ary Plonski ANPROTEC Guilherme Maia Rebouças SUDENE Guilherme Romanelli PROMINP Gustavo dos Anjos MMA Gustavo Emediato MBC Gustavo Henrique A. Campos MDIC Gustavo Utescher FNQ Hébrida Verardo Fam Ministério da Fazenda Heitor Pereira SBGC Helio Amorim ABCE Helio Rodrigues ABM Heloisa Menezes CNI Heloisa Salgueiro dos Santos Pereira SENAI Henrique Jager DIEESE Henrique Villa da Costa Ferreira MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Hermes Gomes da Silva Filho PETROBRAS Horacídio Leal Barbosa Filho ABM Horácio Nelson Hastenreiter Filho COPPE Humberto Falcão Martins PUBLIX Idalino Serra Hortêncio CONFEA Idarilho Nascimento TENARIS CONFAB Iedo Brito MDIC Irenaldo Rubens Soares BNB Irene Alves Vilas Boas PETROBRAS Irineu José de Oliveira MINISTÉRIO DA DEFESA Isabel Cristina V. Santana PETROBRAS Ismar Ferreira da Costa Filho MDIC Jacy Afonso de Melo CDES / CUT Nacional Jayme Eduardo Miranda e Silva PETROBRAS João Alencar Oliveira MCidades João Antonio Conte ABENDI João Antonio Sucupira PETROBRAS João Bosco CDES/PR João Carlos de Medeiros Ferraz PETROBRAS João Carlos Ribeiro CONSEPLAN João Luis Trofino CDES João Mendes Rocha Melo MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL João Paulo Mota Cordeiro PUBLIX Jorge Luis Ferreira Boeira ABDI Jorge Luiz Freitas PETROBRAS José Adolfo Siqueira ABITAM

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Participante Entidade

José Alexandre Pires MINISTÉRIO DA DEFESA José Alfredo Bello FBTS José Botelho Neto MME José Eduardo Fiates ANPROTEC José Fantine COPPE/UFRJ José Henrique Danemberg PETROBRAS José Homero Xavier Sampaio ABEAM José Lopez Feijóo CDES / CUT Nacional José Maria P. Garcia ABDIB José Mario Souza MINISTÉRIO DA DEFESA José Renato Ferreira de Almeida PROMINP José Ribamar Araújo MDIC José Vicente CDES / Unipalmares José Vieira Neto IEL Joseph Couri CDES / ASSIMPI Josué Lisboa Fortes PETROBRAS Juarez de Paula SEBRAE Juliana Iten FNQ Julio Miranda IEL Junia Casadei Motta ABDI Jusilene de Sá Oliveira PETROBRAS Laerte Santos Galhardo CE-EPC Laura Bahiense COPPE Lauro Valdir de Souza PETROBRAS Leandro Santos PETROBRAS Lelio Fellows Filho CGEE Levi da Conceição Ferreira COPPE Liliane Rank CGEE Liliane Vidal Mahmoud-El-Mohi CAIXA Lindolfo Luiz da Silava Neto ABCE Lúcia Barreto MPOG Luciana e Sá Alves INMETRO Luciano Pinto CONDEPE/FIDEM Lucio Monteiro Bastos BDO Consultores Luis Antonio Tauffer Padilha MPOG Luis Cesar Stano PETROBRAS Luiz Blank ABNT Luiz Claudio França ABDI Luiz Ernesto Gemignani FNQ Luiz Engênio Gomes MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Luiz Fernando Bergamini de Sá FÓRUM QPC / Progr.Qualidade Rio Luiz Fernando de Souza Coloussi PETROBRAS Luiz Fernando Maia Nery PETROBRAS Luiz Fernando Vieira PETROBRAS Luiz Freire PETROBRAS Luiz Ildebrando Pierry FÓRUM QPC Luiz Nascimento PETROBRAS Luiz Quental Coutinho CONDEPE/FIDEM Manoel Tenório MDIC / SDP Marcelo de Carvalho SINAVAL Marcelo Fernandes BNDES Marcelo Maciel Pereira FBTS Marcelo Martin Amaral PETROBRAS Marcelo Pereira Melo PETROBRAS Marcelo Rodrigues Trevenzolli PUBLIX

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Participante Entidade

Marcelo Saboia MDS Márcia Paterno Joppert PUBLIX Marcilio Ribeiro de Miranda PETROBRAS Marcio Alberto Cancellara ABEMI Marcio Alves Santos Carneiro FNQ Marcio Ellery Girão Barroso FENAINFO Marcio Vaz F. Ramos ABCE Marcio Xavier PETROBRAS Marco Antonio Petkovic PETROBRAS Marcos Antonio de Oliveira Barbosa PETROBRAS Marco Aurélio da Rosa Ramos PETROBRAS Margarete Gandini MDIC Maria Cristina Honorato dos Santos INMETRO Maria Lúcia Vilmar INSTITUTO OBSERVATÓRIO SOCIAL Maria Luisa Machado Leal ABDI Maria Mirorlavia Uchôa Pinho ABDI Mariana Meirelles Nemrod Guimarães SAE/PR Marina Gama SAE/PR Marina Grossi CEBDS Marina Oliveira ABDI Martin Vicente Gottschalk SAE/SRI/PR Mauricio Medeiros Alvarenga ANE Mauricio Reis Santos BNDES Maurilio Lima CONDEPE/FIDEM Mauro Lourenço MACROPLAN Michel Fabianski Campos PETROBRAS Miguel Luiz Ribeiro Ferreira ANDIFES Miracildo Ferreira da Silva PETROBRAS Miriam Machado Zitz SEBRAE Myriam Marques da Silva Carvalho SENAI Monise Santos de Araújo ABDI Nabil Moura Kadri SAE/PR Nelson Delduque da Costa Junior ABIMAQ Nelson Figueiredo Rodrigues INMETRO Nicola Martini MBC Nilton Sacenco Kornijezuk MDIC Oscar Acselrad INMETRO Oscar Chiarelli MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Oscar Felizzola Souza CE-EPC Oscar Motomura AMANA-KEY Patrícia da Silva Pego SEDES/SRI/PR Paulo Azzi BNDES Paulo Bancovsky ANE Paulo Cesar Medeiros CONSAD Paulo Ferraz Guimarães BNDES Paulo Lacerda ABDI Paulo Lage CUT Paulo Mol Junior CNI Paulo Morin CE-EPC Paulo Sérgio Galvão ABINEE Paulo Simão CDES / CBIC Paulo Tarciso Okamotto SEBRAE Pedro Penido D.Guimarães PETROBRAS Rachid Cury Félix ABEAM

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Participante Entidade

Rafael de Carvalho Lins ANP Rafael Lucchesi CNI Rafaello Ribeiro FBTS Regina Celia Dalvi de Souza MDIC Reginaldo Braga Arcuri ABDI Renato Cavalcante de Mendonça MINISTÉRIO DA DEFESA Renato Flit SAE/SRI/PR Renato Fogagnol Júnior ABENDI Renato Lee ABNT Renato Marques Correa da Silva PETROBRAS Ricardo Corrêa Martins FNQ Ricardo de Almeida Paula MPOG Ricardo Fragoso ABNT Ricardo Imbuzeiro COPPE Ricardo Luis Chagas Amorim MDS Ricardo Machado Ruiz UFMG/Cedeplar Ricardo Maranhão AEPET Ricardo Marquini Cunha SEBRAE Ricardo Ramagem MIN. DA INTEGRAÇÃO NACIONAL Ricardo Santos Azevedo PETROBRAS Rita Josina Feitosa BNB Rivaldo Pinheiro Neto MMA Roberta Nunes ABDI Roberto Alfradique Vieira PETROBRAS Roberto Galli SYNDARMA Roberto Magalhães ONIP Roberto Sampaio Pedreira ABDI Robson Schmidt SEBRAE Rodrigo Duarte Torres ABDI Rodrigo Sigaud ABCE Rogerio Allegretti SEBRAE Rogério Boeira BNDES Ronaldo Bosco Kuffner SEDES/SRI/PR Ronaldo C.Garcia MDS Ronaldo de Almeida Melo Silva MDIC Ronaldo R. Vasconcellos MDS Rosane Lourenço MINISTÉRIO DA DEFESA Rossano Macedo e Silva CAIXA Rubia A. C. Quintão CGEE Sandro Furtado PETROBRAS Sebastiana de Oliveira PETROBRAS Sergio Bonfá FNQ Sergio Niskier CREA-RJ Shigeo Shiki MMA Silvio Hamacher COPPE Simone Pinto Paiva FINEP Socorro Tito BNB Sofia Shellard CEBDS Solon Guimarães FBTS Sonia Coelho Oliveira FÓRUM QPC Sonia Wada SBGC Suely Lima Pereira IEL Suzana Peixoto Silveira CNI Sydney Granja Affonso PETROBRAS Tânia Fischer CIAGS

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Apoio de Consultoria:

Participante Entidade

Tarcisio Cardieri AMANA-KEY Tatiana F. Mello IEL Tatiana Ribeiro MBC Valdenio Araujo ABDI Valmir Dantas MPOG Vandete Cardoso Mendonça ABDI Vernon George Walmaly SUDENE Victor Prodonoff MACROPLAN Vinicius Samu BNDES Wagner Cardoso CNI Walsey de Assis Magalhães BNDES Walter Lapietra ABIMAQ Walter Maliene Banco do Brasil Washington Luiz F. Salles PETROBRAS

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A Rede de Melhoria da Gestão para o

Desenvolvimento da Cadeia Nacional de

Fornecedores de Bens e Serviços da Petrobras

Plano Estratégico 2011-2020Concepção, Programas de Trabalho e Governança

30 de novembro de 2010

Versão inicial

Rede de Melhoria da Gestão - Plano Estratégico 2011-2020

Dobra

Dobra