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24 Junho 2009 QUARTA Editorias Capa Cidades Brasil Internacional Esportes Polícia Caderno Z Cinema Colunistas TodoDia Imagem Fogo Cruzado Charge Artigos Opinião do Leitor Erramos Negócios Regionais Falecimentos Editorial Eleições Classificados Cadernos Clube Gourmet TodaGente Tevê TriboZ Veículos Especiais Zzinho TodaFama Social Máxima Maximoda MaxiVips Barbarizando Big'z Estilo Z Nova Z João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem Material apreendido durante operação da Polícia Federal será periciado OPERAÇÃO EL CID PF prende 12 na RMC por fraude contra o INSS Quadrilha era especializada em conseguir falsos benefícios; rombo ao instituto chega a R$ 5 milhões Ana Julia Rodrigues - Campinas A Polícia Federal prendeu ontem 12 pessoas acusadas de participar de uma quadrilha que praticava fraudes contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Os presos são de Campinas, Hortolândia e Sumaré. Além das prisões, foram cumpridos 24 mandados judiciais de busca e apreensão em cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas) e em Várzea Paulista e Franco da Rocha. Um dos presos em Campinas foi também autuado em flagrante por tentativa de homicídio. Segundo os policiais, ele teria atirado contra a equipe da PF. Outro homem acusado de integrar a quadrilha foi preso em flagrante por porte ilegal de arma, e em Hortolândia, os policiais também detiveram outro suspeito por receptação de veículos. As prisões fazem parte de uma operação da Polícia Federal em parceria com o INSS, denominada El Cid, destinada a desarticular esquema de fraudes no sistema previdenciário que, de acordo com a equipe que comanda a operação, teria causado um rombo de R$ 5 milhões aos cofres públicos. A quadrilha, que segundo os policiais agia principalmente nas cidades da RMC (Região Metropolitana de Campinas), burlava o sistema do INSS através da transmissão de declarações eletrônicas falsas. Conseguidas a partir da abertura de empresas de fachada, os criminosos passavam a usar a condição de segurado do INSS, algumas vezes alterando o tempo ou o valor dos salários de contribuição. Posteriormente, requeriam benefícios, geralmente de auxílio-doença, com a utilização de atestados médicos falsos. Dois consultórios médicos também foram alvo das buscas policiais autorizadas pela Justiça Federal, em razão da suspeita de envolvimento nas fraudes, porém, segundo o delegado que comanda a operação, Sebastião Augusto de Camargo Pujol, não há nenhum médico entre os presos até o momento. O próximo passo da investigação, segundo Pujol, será a análise documental dos objetos apreendidos na operação. Computadores e documentos que foram encontrados em residências e escritórios de contabilidade dos acusados devem levar a outros integrantes da quadrilha que, segundo os policiais, pode estender a investigação a outras regiões do Estado de São Paulo. A equipe da PF pretende agora localizar os falsos segurados que tinham acesso ao benefício de maneira ilícita. De acordo com Pujol, estas pessoas pagavam de 30% a 40% do valor do benefício conseguido aos mentores da quadrilha. ASSINE 0800 703 3000 BATE-PAPO E-MAIL SAC SHOPPING ÍNDICE PRINCIPAL TodoDia - Tudo sobre toda a região! http://portal.tododia.uol.com.br/?TodoDia=cidades&Materia=306348&d... 1 de 2 29/1/2010 20:58

PF prende 12 na RMC por fraude contra o INSS

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Cobertura da operação da PF em Campinas

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24Junho

2009QUARTA

Editorias CapaCidadesBrasilInternacionalEsportesPolíciaCaderno ZCinemaColunistasTodoDia ImagemFogo CruzadoChargeArtigosOpinião do LeitorErramosNegócios RegionaisFalecimentosEditorialEleiçõesClassificados

Cadernos Clube GourmetTodaGenteTevêTriboZVeículosEspeciaisZzinhoTodaFama

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João Carlos Nascimento/TodoDia Imagem

Material apreendido durante operação da PolíciaFederal será periciado

OPERAÇÃO EL CID

PF prende 12 na RMC por fraude contra o INSSQuadrilha era especializada em conseguir falsos benefícios; rombo ao instituto

chega a R$ 5 milhões

Ana Julia Rodrigues - Campinas

A Polícia Federal prendeu ontem12 pessoas acusadas de participarde uma quadrilha que praticavafraudes contra o INSS (InstitutoNacional do Seguro Social). Ospresos são de Campinas,Hortolândia e Sumaré. Além dasprisões, foram cumpridos 24mandados judiciais de busca eapreensão em cidades da RMC(Região Metropolitana deCampinas) e em Várzea Paulista eFranco da Rocha. Um dos presosem Campinas foi também autuadoem flagrante por tentativa dehomicídio. Segundo os policiais, eleteria atirado contra a equipe da PF.Outro homem acusado de integrara quadrilha foi preso em flagrantepor porte ilegal de arma, e emHortolândia, os policiais tambémdetiveram outro suspeito porreceptação de veículos.

As prisões fazem parte de umaoperação da Polícia Federal emparceria com o INSS, denominadaEl Cid, destinada a desarticularesquema de fraudes no sistema previdenciário que, de acordo com a equipe que comandaa operação, teria causado um rombo de R$ 5 milhões aos cofres públicos.

A quadrilha, que segundo os policiais agia principalmente nas cidades da RMC (RegiãoMetropolitana de Campinas), burlava o sistema do INSS através da transmissão dedeclarações eletrônicas falsas. Conseguidas a partir da abertura de empresas de fachada,os criminosos passavam a usar a condição de segurado do INSS, algumas vezes alterandoo tempo ou o valor dos salários de contribuição. Posteriormente, requeriam benefícios,geralmente de auxílio-doença, com a utilização de atestados médicos falsos. Doisconsultórios médicos também foram alvo das buscas policiais autorizadas pela JustiçaFederal, em razão da suspeita de envolvimento nas fraudes, porém, segundo o delegadoque comanda a operação, Sebastião Augusto de Camargo Pujol, não há nenhum médicoentre os presos até o momento.

O próximo passo da investigação, segundo Pujol, será a análise documental dos objetosapreendidos na operação. Computadores e documentos que foram encontrados emresidências e escritórios de contabilidade dos acusados devem levar a outros integrantesda quadrilha que, segundo os policiais, pode estender a investigação a outras regiões doEstado de São Paulo. A equipe da PF pretende agora localizar os falsos segurados quetinham acesso ao benefício de maneira ilícita. De acordo com Pujol, estas pessoaspagavam de 30% a 40% do valor do benefício conseguido aos mentores da quadrilha.

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Ainda segundo o delegado, parte da quadrilha presa ontem pertence a uma mesma família.

Não há indícios de que funcionários do INSS estejam envolvidos na fraude, segundo agerente regional do INSS no Estado de São Paulo, Elisete Perchiol Iwai. Um procedimentode cruzamento de dados em conjunto com a Receita Federal e a Caixa Econômica Federaljá está em andamento para coibir a entrada de informações falsas no sistema através dachecagem de vínculos empregatícios e valores recolhidos. Dos benefícios conseguidos demaneira irregular através do aliciamento feito pela quadrilha, cerca de 300 já foramcancelados, segundo a gerente do INSS.

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