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S TA . E DWIGES Padres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 283 * Julho de 2014 Pág. 15 Notícias Nos dias 10, 11, 17 e 18 de maio, aconteceu a Festa Comunidade Nossa Se- nhora Aparecida, que teve como o intuito angariar fundos para a reconstrução da mesma. Festa da Comunidade Nossa Senhora Aparecida Pág. 08 Duas origens para Israel: O Povo do Antigo Testamen- to reconhece suas origens teológicas nas duas esposas de Jacó. Raquel e Lia Inscrições para novas turmas de Catequese de 1ª Comunhão Catequese Ainda estão abertas as inscrições para novas turmas de catequese de 1ª comunhão. Veja na página 10 os requisitos necessários. Pág. 10 Especial Emoção e júbilo na Ordenação Presbiteral de José Neto, OSJ Pág. 05 Pág. 06 No dia 31 de maio, uma multidão de fiéis lotou o Santuário Nsa. Sra. de Guadalupe em Ourinhos- SP, para elebrar com alegria a Ordenação Sacerdotal do agora Pe. José Neto Alves. Especial A metade do ano A metade de um ano é um tempo bom para rever as projeções, rever os métodos e assim tomar coragem, pois ainda temos tempo para aquilo que perdeu o verdadeiro rumo, e poderá ser reto- mado e reconduzido para o verdadeiro objetivo, a finalidade do que estava traçado. Encontro de Jacó com Raquel e Lia. Afresco de Rafael. Vaticano, 1518.

Pág. 10 José Neto Alves. Pág. 05 STA EDWIGESPág. 06 No dia 31 de maio, uma multidão de fiéis lotou o Santuário Nsa. Sra. de Guadalupe em Ourinhos- SP, para elebrar com alegria

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Page 1: Pág. 10 José Neto Alves. Pág. 05 STA EDWIGESPág. 06 No dia 31 de maio, uma multidão de fiéis lotou o Santuário Nsa. Sra. de Guadalupe em Ourinhos- SP, para elebrar com alegria

STA. EDWIGESPadres e Irmãos Oblatos de São José * Arquidiocese de SP * Ano XXIV * N. 283 * Julho de 2014

Pág. 15

Notícias

Nos dias 10, 11, 17 e 18 de maio, aconteceu a Festa Comunidade Nossa Se-nhora Aparecida, que teve como o intuito angariar fundos para a reconstrução da mesma.

Festa da Comunidade Nossa Senhora Aparecida

Pág. 08

Duas origens para Israel: O Povo do Antigo Testamen-to reconhece suas origens teológicas nas duas esposas de Jacó.

Raquel e Lia

Inscrições para novas turmas de Catequese de 1ª Comunhão

Catequese

Ainda estão abertas as inscrições para novas turmas de catequese de 1ª comunhão. Veja na página 10 os requisitos necessários. Pág. 10

EspecialEmoção e júbilo na OrdenaçãoPresbiteral de José Neto, OSJ

Pág. 05

Pág. 06

No dia 31 de maio, uma multidão de fiéis lotou o Santuário Nsa. Sra. de Guadalupe em Ourinhos- SP, para elebrar com alegria a Ordenação Sacerdotal do agora Pe. José Neto Alves.

Especial

A metade do anoA metade de um ano é um tempo bom para rever as projeções, rever os métodos e assim tomar coragem, pois ainda temos tempo para aquilo que perdeu o verdadeiro rumo, e poderá ser reto-mado e reconduzido para o verdadeiro objetivo, a finalidade do que estava traçado.

Encontro de Jacó com Raquel e Lia. Afresco de Rafael. Vaticano, 1518.

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Como o ano passa rápido! Já estamos em julho, daqui a menos de cinco meses estaremos cele-brando as festividades de final de ano.

Mais será que ao longo desses sete meses con-seguimos realizar os objetivos que nos propuse-mos no começo do ano de 2014? Se não, ainda dá tempo de nos empenhar e correr atrás de nossos objetivos e de cumprir nossas metas.

Dedique-se aquilo que você se comprometeu a fazer, se você ficar desanimado ou se as coisas não derem certo, ajoelhe-se e peça força e sabe-doria à Deus para continuar batalhando pelos seus sonhos. Desistir nunca é a melhor opção.

Sempre vai ter pessoas para atrapalhar e dizer que você não é capaz de conseguir o que tanto de-seja, mas Deus te dá uma oportunidade todos os dias quando você acorda, pois, ele quer que você seja um vencedor.

Julho é um mês de pausa, e também um perío-do propício para fazermos reflexões, por isso não percamos tempo e as oportunidades de reavivar a nossa fé. Como sempre digo a nossa igreja é riquíssima em documentos e subsídios para nossa formação e aprendizagem e que não fique só para nós, que possamos ser evangelizadores e missio-nários em cada lugar por onde passarmos.

Desejo a todos um bom mês!

calendário02

Estrada das Lágrimas, 910 cep. 04232-000 São Paulo SP / Tel. (11) 2274.2853 e 2274.8646 Fax. (011) 2215.6111

Paróquia Santuário Santa Edwiges Arquidiocese de São PauloRegião Episcopal Ipiranga Congregação dos Oblatos de São José Província Nossa Senhora do Rocio Pároco-Reitor: Pe. Paulo Siebeneichler - OSJ

Responsável e Editora: Karina OliveiraProjeto Gráfico: 142comunicacao.com.brFotos: Gina, Fátima Saraiva e Arquivo InternoEquipe: Aparecida Y. Bonater; Izaíra de Carvalho Tonetti; Jaci Bianchi da Cruz; Guiomar Correia do Nascimento; José A. de Melo Neto; Rosa Cruz; Martinho V. de Souza; Marcelo R. Ocanha; Fernanda Ferreira e Valdeci Oliveira

Site: www.santuariosantaedwiges.com.br E-mail: [email protected] Conclusão desta edição: 01/07/2014Impressão: Folha de Londrina. Tiragem: 6.000 exemplares. Distribuição gratuita

santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

Karina [email protected]

editorial2 Qua ECC Ensaio Canto (sala) / Sociodrama A definir 20h

3 QuiApostolado da Oração (Reunião)SAV (Adoração Vocacional)ECC Visita ao local do ECC - OSSE

Salão São JoséSantuárioOSSE

14h19h3020h

4 Sex Apostolado da Oração (Missa da 1ª sexta-feira)Bodas de Diamante de Pe. Roberto Pallotto (60 anos)

SantuárioSantuário

15h19h30

5 Sab

Catequese (Inscrições para novas turmas)Catequese (Inscrições para novas turmas)CPPEncontro Crisma

Átrio do SantuárioÁtrio do SantuárioSalão São JoséSala Pe. Calvi

9h às 12h14h às 17h17h3016h30 às 18h

6 Dom Catequese (Inscrições para novas turmas)Encontro Crisma

Átrio do SantuárioSalas: São Francisco, Santa Ângela e Pe. Segundo

9h às 10h309h às10h30

7 Seg Semana de Espiritualidade Santuário 20h

8 Ter Semana de Espiritualidade Santuário 20h

9 Qua Dia de Santa Paulina (Feriado paulistano Revlç.1932)Semana de Espiritualidade

—Santuário

—20h

10 Qui Semana de EspiritualidadePastoral do Dízimo (Reunião)

SantuárioSalão São José

20h20h

11 Sex Semana de Espiritualidade Santuário 20h

12 Sab Catequese (Inscrições para novas turmas)Catequese (Inscrições para novas turmas)

Átrio do SantuárioÁtrio do Santuário

9h às 12h14h às 17h

13 Dom 11º Encontro de Namorados com Cristo (ENCC) A definir 7h às 18h

14 Seg Comunidade N.Sra. Aparecida (CPC) Sede da Comunidade 15h

15 Ter ECC Evangelização de Dirigentes/Coord./ Equipes A definir 20h

17 Qui ECC Evangelização de Dirigentes/Coord./ Equipes A definir 20h

19 Sab

Catequese (Inscrições para novas turmas)Catequese (Inscrições para novas turmas)SAV (Venda de bolos)Ministros Extraord. Sagrada Comunhão (Reunião)

Átrio do SantuárioÁtrio do Santuário—Salão São José

9h às 12h14h às 17h—17h30

20 Dom Pastoral da Acolhida (Reunião) Salão São José 16h às 18h

21 Seg ECC Reunião Equip./Visitação/ Entrega Mens./Compras A definir 20h

23 Qua ECC Missa de Entrega A definir 20h

26 Sab

Conferência Vicentina (Preparação de cestas básicas)Catequese (Inscrições para novas turmas)Catequese (Inscrições para novas turmas)Missa de Investidura novos ministros (Região Ipiranga)Catequese (Formação para catequistas)Pastoral Missionária (Reunião)Ministros da Palavra (Reunião)Pastoral do Batismo (Encontro de preparação)Encontro Crisma

Salão São José MarelloÁtrio do SantuárioÁtrio do SantuárioPar. N.Sra. Aparecida IPSalão Pe. SegundoSala São PedroSala São FranciscoSalão São JoséSala Pe. Calvi

7h às 10h9h às 12h14h às 17h16h17h17h às 18h17h3017h30 Às 21h3016h30 às 18h

Descanso e ReflexãoMês de

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especial 03santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

O SER huMANO E O CASO COM A MORTE

Primeiro ato: O diálogo entre vida e morte.

Desde o princípio de nossa existên-cia lutamos contra a morte e muitas vezes não sabemos nem porque o fa-zemos, a simples vontade de viver nos faz verdadeiros guerreiros da eternida-de. A luta diária pela vida nos treina para o infinito e para o tempo em que nós homens não morreremos mais. É nesta esperança que criamos e imagi-namos a nossa existência, a nossa fé, e nossas crenças nascem deste mesmo dualismo entre a morte e a vida.

Nesta luta, nos apegamos em vá-rios tipos de tábuas de salvação, seja imaginárias ou ideológicas, tangí-veis ou não. Em nosso pensar exis-tencial, nós não somos mero acaso da natureza e nem uma forma de vida espontânea do universo. Além da existência nós seres humanos queremos ter um sentido em nosso viver, e é por isso que elaboramos teorias e mais teorias para saciar nossos anseios.

Vida e morte norteiam os nossos sentidos e nossos conhecimentos. O mundo imaginário de cada homem e mulher são influenciados por esse infinito ato de vida e morte. Dentro desta realidade geramos sentimen-tos, inseguranças, neuroses e trau-mas que muitas vezes são entorpeci-dos pela droga, álcool e por outros vícios que nos deixam fora de si e incapazes de pensar a nossa própria realidade. Damos o nome de tudo isso de fuga ou ato de covardia. São nessas ações que nasce o egoísmo, as luxúrias, as vaidades e variados tipos de pecados sociais.

Se olharmos as grandes religiões, todas sem exceção lutam contra esses males que corrompem os homens. É deste ato que nossa imaginação cria e personifica a pessoa do vampiro que suga a vida dos outros para manter a sua. Da bruxa que mata criancinhas para manter-se jovem e bonita. Os contos de fantasma, lobisomem e de zumbis nada mais são do que os gritos dos seres humanos pelo medo infinito

da morte, isso em relação a si mesmo.

Do outro extremo surgem fadas, gnomos, elfos e anjos para dar aos seres humanos uma possibilidade de ver um sentido que está além da vida, amor, bondade, trabalho, inteligência, dons e coragem, fazem destes perso-nagens elementos da magia da vida.

É dentro deste turbilhão que a gran-de maioria das pessoas vive respon-dendo sobre a vida e dialogando com a possibilidade da morte. Podemos negar, podemos aceitar, mas no final de tudo morrer é uma realidade de cada um de nós. No entanto a pergun-ta que nos vem sobre existência não é sobre a morte, mas é porque vivemos?

Para respondermos a essa pergunta va-mos interpretar alguns filmes de Harry Potter para compreender como se dá essa relação entre vida e morte no desenvolvi-mento da personalidade humana.

1ª quarta-feira do mês:“Terço pela Família”

2ª quarta-feira do mês:“Terço pelos Enfermos”

3ª quarta-feira do mês:“Terço pela Esperança”

4ª quarta-feira do mês:“Adoração ao Santíssimo”

Horário: 19:45h

VENhA PARTICIPAR CONOSCO E TRAGA SuA FAmíLIA!

“A vidA de Cristo ContemplAdA Com o

olhAr de mAriA.”

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

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osse04 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

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Uma menina muito ressabiada. Era como se ti-vesse medo de gente. Família, padrinhos, vizinhos e professores não conseguiam entender o que a impedia de viver em paz com seus iguais. Mas o problema é justamente esse, gesticulava ela, amaciando com seus dedinhos o pêlo macio de seu gato magro, branco e preto, “o Bandidão”. Não somos iguais, não somos iguais, é tudo mentira. Eu olho para a Pati, para o Ivan, para o Ademir e para a Tatá e só vejo diferenças. Os adultos se entreolhavam desanimados e pediam mais explicações: Como diferentes, minha filha? Somos seres humanos, gente igual a você. Temos duas pernas, dois bracinhos, dois olhos, uma lín-gua, um cérebro, dez dedos na mão, dez no pé. Bandidão (o gato) não estava nem aí para aquela conversa sempre tão óbvia. Entediado, deu um pinote abandonando o colo de sua dona. Mas, ainda no ar, enquanto preparava suas patas para uma aterrissagem em segurança, ouviu sair dos lábios dela, também como um pinote, algo que a garota nunca havia dito: E quem não tem duas pernas? Ou não escuta? Ou tem dois olhos, mas um é de vidro? Ou é muito feio? Aí não é gen-te? Para ser gente não basta nascer? E os bebês, não são diferentes? Por que vocês insistem em me convencer de que somos iguais? Gente não é como figurinha, que nós arrumamos em fila,

deixando de lado as amassadas e as rasgadas para decidir o que fazer com elas depois. Bandidão esta-va emocionado. Entendera tudo, ora, pois. A menina não tinha medo de gente. Acuada, sofria por outras razões. Faltava-lhe era coragem para discordar do pensamento dos adultos. Confiante por ter conse-guido, enfim, explicar sua angústia para os pais, ela experimentou uma sensação nova: sentiu pressa, muita pressa de ir para a escola. Pela primeira vez, sentia prazer em ser gente. Dedicou um último olhar de amor para Bandidão e seguiu pela rua.

Moral da História

A questão aqui não é o que nós temos em comum, mas é o que nos torna pessoas, seres humanos. A tantas pessoas neste mundo que mais parece ani-mais do que gente. Homens matam, roubam, vio-lentam e destrói tudo em nome de sociedade que se diz civilizada. Infelizmente o nosso lado animal está tornando a nossa civilização mais parecida com a selva, onde o mais apto ou o mais forte pôde tudo e quanto os mais fracos se tornam pasto nas mãos de dragões. Dizem que quando nos tornarmos humanos veremos a Deus, espero que nesta selva além de sermos criaturas aprendamos ser humanos verdadeiramente. Pois a humanidade não é apenas sermos da raça humana, é criarmos dentro de nós

para refletir

Gente não é Figurinha

Pe. Paulo Sérgio - OSJVigário Paroquial

uma dignidade que nos separe dos animais. A nossa razão, muitas vezes nos leva a um extinto de sobrevivência apenas. A vida nos chama a sermos mais do que racionais ou sentimentais. Ela clama por dignidade.

As famílias do CCA Santa Edwi-ges foram recebidas no salão social da Paróquia Santa Edwiges, na tar-de do dia 22/05/14 por toda equipe juntamente com o nosso Presiden-te e Pároco Paulo Siebeneichler. Abordamos a importância da fa-mília em nosso contexto social e, como é importante a comunicação (diálogo) para obtenção de resulta-dos positivos.

Um saboroso chá da tarde foi ser-vido, ao som de um repertório agra-dável e descontraído realizado pelo cantor Eder Palmieri, e também con-tando com a participação do nosso colega Alexandre Freitas, cantor da comunidade.

Tarde Cultural

Percebemos um envolvimento de todos ao acompanharem Eder em suas músicas. As crianças, os adoles-centes, os familiares e a equipe foram

contagiados pelo clima envolvente e prazeroso proporcionado naquela tarde. Finalizamos com a entrega de uma mini cesta de café da manhã para

cada família e agradecendo a partici-pação de todos.

CCA Santa EdwigesObra Social Santa Edwiges - OSSE

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especial 05santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

EMoção E júbilo na ordEnação PrEsbitEral dE josé nEto - osj

No sábado, 31 de maio, uma multidão de fiéis lotou o San-tuário Nossa Senhora de Gua-dalupe em Ourinhos (SP), para celebrar com alegria a Orde-nação Sacerdotal do agora Pa-dre José Neto. A comunidade paroquial do Santuário Santa Edwiges e várias regiões por onde José Neto passou ao longo dos seus onze anos de formação, participaram desse momento especial de sua vo-cação e manifestaram seu cari-nho e gratidão pelo apoio fra-terno que dele receberam por onde passou testemunhando o amor de Cristo.

A solenidade iniciou às 17h30, com a presença de diver-sos presbíteros e confrades dos Oblatos de São José. Foi uma cerimônia comovente para nossa fé e vida cristã, emocionando pa-roquianos, parentes e, principal-mente, os pais do ordenando que ocuparam a primeira fila de bancos e acompanharam cada momento atentos. A mãe, Dona Maria Zita, num silêncio comu-nicativo expressava através do olhar a emoção e o orgulho que sentia naquele momento.

A celebração foi presidi-da pelo Dom Mauro A. dos Santos - Arcebispo de Casca-vel (PR), que encantou a todos com sua simplicidade e alegria durante e no decorrer da ceri-mônia. Após a Liturgia da Pa-lavra, deu-se início ao Rito de Ordenação no qual o Diácono José Neto foi apresentado ao bispo e escolhido para o servi-ço na Igreja como presbítero.

Em sua homilia, o bispo ressaltou a importância de ser um presbítero para o povo e recordou o lema da ordenação do Diácono Neto, ‘Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim (Gl 2,20)’ e exortou que é preciso sempre

mais configurar-se a Cristo, para que suas atitudes sejam as mesmas de Cristo.

Outro momento marcante da ordenação foi à oração Conse-cratória e o rito de imposição das mãos, onde o novo padre depois da oração é revestido dos paramentos próprios do presbítero (veste branca, estola e a casula) e, na sequência suas mãos são ungidas com o óleo do crisma, mãos essas consa-gradas para perdoar, abençoar, consagrar e santificar as pesso-as com sinal de Cristo.

O já então Pe. José Neto fez seus agradecimentos, recor-dando emocionado, todos que de alguma forma contribuíram para que ali estivesse, e lem-brava a todos: “rezemos uns pelos outros para que todos nós possamos ser perseveran-tes”. Atendendo ao pedido do bispo, o novo presbítero aben-çoou os fiéis e foi receber os cumprimentos e homenagens dos que fizeram questão de ce-lebrar essa nova etapa de sua vocação cristã.

No final da Celebração Eu-carística, foi feita uma con-fraternização que aconteceu no salão paroquial, que con-tou com animação de todos.

O Pe. José Neto realizou sua primeira Missa, no dia se-guinte, 01 de junho às 9h, na Comunidade São José, Ouri-nhos (SP), onde começou sua caminhada vocacional, cum-prindo assim a promessa fei-ta ao avô, no leito de morte. Um dos seus formadores, Pe. Mauro Negro foi convidado a fazer a homilia do dia.

Após o término da celebra-ção, o Pe. José Neto almoçou com seus convidados e nova-mente agradeceu a presença e oração de todos.

Maria Ribeiro

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palavra do pároco-reitor06 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

Caros Devotos, Paroquianos, Romeiros e leitores do Jornal Santa Edwiges.

Depois dos eventos máximos do futebol em nosso país, depois de viver as férias, vem o tempo de ar-regaçar as mangas, fixar os horizontes e mirar para onde estão os nossos objetivos, certamente quando nós olhamos para o futuro, nem sempre pensamos que ele é a certeza de um hoje bem vivido e bem articulado, nós às vezes paramos muito centrados no amanhã e o agora, o hoje não se faz de percebido.

O mundo moderno, o mundo das urgências, o mundo do frenesi das informações, e do esquecimento, pode nos adoecer da necessidade de ser bem humano, ser de fato cristão, de ser bem família, aqui indico três locais da vida. A humanidade depende de nós, não perdermos a sensibilidade à necessidade de se fazer relacional, tantas são as urgências, as exigências de qualidade, de padrões específicos de vida que a humanidade se cansa e se perde nela mesma. Ser Cristão parece um detalhe, porém é uma necessidade muito urgente e grande para a

humanidade se reger, poder acontecer, é o espaço onde se gera os valores morais, a ética das relações, vem destes o respeito, a dimensão dos limites, a boa convi-vência, a sociabilidade, enfim a inserção do homem e mulher no meio, com valores que o fazem sentir a rea-lidade e respeitar o seu semelhante, não por si só, mais com um fundamento maior. E a família, fonte geradora da humanidade e do sentido cristão, quando encontrada nos valores é uma fonte de segurança, ternura, esperan-ça, solidariedade, é a primeira ponte do ser para o outro, da relação de si para com o social, fazendo a vida ser mais ampla e dar os sentidos.

A metade de um ano é um tempo bom para rever as projeções, rever os métodos e assim tomar coragem, pois ainda temos tempo para aquilo que perdeu o verda-deiro rumo, e poderá ser retomado e reconduzido para o verdadeiro objetivo, a finalidade do que estava traça-do. Recomeçar nem sempre é bom, rever nem sempre agrada, somente se estamos na meta, se não estamos aí que de fato produz o efeito, por isso meu caro, vamos

juntos rever, avaliar, celebrar e assim chegar muito bem às realizações de que precisamos em nossas vidas.

Certamente cheio de energia, renovado de vigor vin-da das estratégias de todas as equipes que jogaram o mundial, você tem uma gama de novos métodos para alcançar os verdadeiros objetivos e metas estabeleci-das. Ficar ausente do presente com medo do futuro não nos levará a ele, o que sugiro para tanto, viver hoje intensamente, com um olhar de perspectiva, e assim ao final de cada dia poder dizer, o Senhor me conce-deu até aqui e assim dia após dia chegaremos ao dia, que pensamos ou preparamos, e nele possamos viver a alegria de ter realizado a vida com alegria.

Caro Paroquiano, Devoto, Romeiro, leitor deste, te desejo uma plena realização deste segundo se-mestre de 2014.

Com estima.

a metade do ano!

Pe Paulo Siebeneichler – [email protected]

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Batismo 25 de maio de 2014

Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28-19)

batismo 07santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

Meneses Produções FotográficasTel.: 2013-2648 / Cel.: 99340-5836

Ágatha Fancine Silva Beatriz Vinuto Santos

Kaique Silva Santos Lilianny Helen Alves de Oliveira Paloma Silva Santos

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notícias08 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

Nos dias 10, 11,17 e 18 de maio, aconteceu a Festa de N. Senhora Aparecida, com o intuito de angariar fundos para a reconstrução da mesma.

A Comunidade N. Senhora Aparecida, situada na Rua Coronel Silva Castro 135 - Heliópolis agradece a to-dos que contribuíram com suas orações, seu trabalho, suas doações e em especial sua presença para brilho e sucesso da festa.

Cada pessoa foi importante para que tudo trans-corresse em paz e tranquilidade.

A comunidade está empenhada nessa construção, mas para que isso aconteça, precisamos de seu apoio! Ajude-nos a realizar esse sonho, doe-nos qualquer va-lor na conta corrente:

BANCO BRADESCO/ COMUNIDADE NOSSA SENHORA APARECIDA AGÊNCIA 0090/ CONTA CORRENTE: 126448-6 ou adquira seu carnê e faça parte dessa grande Obra da casa da Mãe Aparecida.

Enfim agradecemos a Nossa Senhora Aparecida à oportunidade que nos proporcionou realizando sua festa neste ano de 2014. Que ela nos ensine a caminhar segundo o exemplo do seu filho Jesus.

A todos o nosso muito obrigado, que a paz e a prote-ção de nossa mãe, sempre estejam conosco.

Festa da Comunidade Nossa Senhora Aparecida

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notícias 09santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

No dia 19 de junho celebramos Cor-pus Christi, o Santuário Santa Edwiges reuniu muitos paroquianos e fiéis em duas missas solenes, sendo elas às 15h e às 19h30. Todos os que estiveram presentes, de forma especial, comun-garam do Corpo e Sangue de Cristo.

Na celebração da tarde, o vigário paroquial Pe. Paulo Sérgio foi o res-ponsável pela presidência. A noite, foi a vez do Pe. Jean que concele-brou com seus confrades, Pe. Robeto Palloto e Pe. Hilton.

Celebração de Corpus Christi

Estamos continuamente ouvin-do, e é sempre bom recordarmos, que a família é a instituição mais importante da sociedade, sen-do também um alicerce para ela mesma. Dela nasce a maioria das qualidades, mas também as debi-lidades de cada pessoa que com-põe a nossa coletividade.

Por isso, a família tem sido mui-to atacada ultimamente. O demô-nio quer destruir a família e, para tanto, se utiliza de várias armas. Dentre elas, cito três: O celular, a televisão e o computador.

As três armas utilizadas contra a família modernae os desencontros entre os familiares

O celular é muito importan-te hoje em dia, isto é inegável. Ele, através de seus aplicativos, tem substituídos inúmeras coisas do nosso dia a dia: a lanterna, o mapa, a agenda... sobretudo, as nossas conversas. As famílias não dialogam mais. O celular tem distanciado pais e filhos que vi-vem sob o mesmo teto, acabando com aquela conversa amiga e que dá bons conselhos.

A televisão é a “janela do mun-do”, fantástica por nos aproximar da realidade daqueles nossos ir-

mãos mais distantes. Porém, ela tem sido uma arma poderosíssi-ma, deturpando completamente a imagem e dignidade da família.

O computador é maravilhoso por facilitar o nosso trabalho e pesqui-sas, mas quando utilizado de for-ma errônea, pode se tornar causa de tentação e infidelidade no ma-trimônio, através da pornografia e dos sites de relacionamento.

Enfim, essas três armas têm uma coisa em comum: Geram “desen-contros” na família, e, muitas ve-

zes, levam o casal a uma solução que não é solução: o divórcio, que se torna uma ferida tanto para os pais, quanto para os filhos. Portanto, va-mos cultivar mais os afetos em nos-sas famílias. Vamos conversar mais, procurar entender as dificuldades dos nossos familiares, vamos-nos “en-contrar” mais. Assim, com a graça de Deus, seremos uma família mais feliz, segundo os planos do Senhor. Assim seja, Amém!

Lucas Raul de Faria

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juventude10 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

traZEndo Para nossos tEMPos a PRÁTICA DO PROTAGONISMO JUVENIL

No final da década de 80 e no início de 90 houve uma transição de uma geração organizada, articulada e ra-cional para uma geração fragmentada e individual. O sistema neoliberal influência a nova geração, dando um padrão de comportamento para a nossa juventude, uma formação totalmente indivi-dualista e competitiva.

No primeiro semestre de 1995 a revista veja realizou uma pesquisa com jovens urbanos de vários países. Essa pesquisa apontava um jovem brasileiro menos otimista que os dos outros países no que diz respei-to à melhoria da qualidade de vida no mundo. Apenas 17% acha que sua geração vai viver numa sociedade mais justa. Quanto à políti-ca tanto os marginalizados quanto os urbanos pensam da mesma maneira: os polí-ticos não são confiáveis.

A prova concreta desse dado foi o movimento pró-impea-chment, em 1992, uma atua-ção coletiva de toda a juven-tude brasileira, tornando-se a grande alavanca que destituiu o primeiro presidente eleito pelo povo, após o período militar. Essa mesma pesqui-sa mostra também, que ape-sar da aparente liberdade de escolha dos jovens da classe média existe na verdade, um processo intenso de massifi-cação de valores conservado-res. A globalização operada, sobretudo, pela televisão, coincide com a dinâmica do jovem de menos idade, que tem entre suas principais ca-racterísticas o desejo de con-trolar o mundo.

O resgate histórico abordado foi um instrumento para refle-tirmos e percebemos atuação, a presença e a participação dos jovens. A partir desse momen-to poderemos analisar o proce-dimento da prática do protago-nismo em nossos dias atuais, sejam em nossa sociedade, em nossa família, na escola, nas nossas igrejas, na política e na cultura de nosso país.

Quais são os lugares que a nossa juventude conseguem protagonizar de forma autênti-ca? Afinal, a nossa Juventude é protagonista nas ações de nossos grupos juvenis? Qual é o concei-to e as realidades que temos de protagonismo juvenil em nossa atualidade? Existe um perigo em achar que protagonismo é pro-mover cursos, encontros de mas-sas, retiros, festas, acampamen-tos, assembleias e entre outras atividades para nossa Juventude. Acreditamos que não é brincar de reunião com jovens, mas é le-

var os jovens a tomarem atitudes maduras para com suas vidas e com o próximo.

Promover a participação au-têntica entre os jovens é per-mitir a expressão genuína de cada um, fomentando o cres-cimento de cada um como ser humano, cidadão e cristão. Conscientizando a todos a importância de juntos gestar-mos a mudança de nossa rea-lidade e do mundo. O jovem assumindo o seu papel prin-cipal na vida tornar-se uma fonte de iniciativa, de atitude, de sonho, de esperança e fé.

Favorecer o protagonismo é acreditar no Jovem, é perder a segurança do nosso traba-lho de coordenador, de líder ou assessor de um movimento ou grupo jovem, apostando na força e no entusiasmo da nos-sa Juventude. È permitir os er-ros e as falhas, é ter paciência com o processo individual de cada jovem que trabalhamos

e acompanhamos, é deixar a nossa pressa em fazer e dar mais importância para o ser do jovem e de nós mesmos.

Surge desta reflexão um con-vite para avaliarmos as nossas práticas pedagógicas no trabalho com Jovens e adolescentes, re-vermos os objetivos que temos, mas que na prática fogem de nossas atitudes e pensamentos. Movidos pela preocupação que temos no trabalho com a juven-tude, chegamos em uma conclu-são. Que não existe uma receita para promover um trabalho au-têntico de protagonismo. Quem sabe dialogando em conjunto essa problemática, descubramos algumas pistas para essa meta.

Pe. Bennelson da Silva BarbosaVigário Paroquial Nsa. Sra. da FátimaREFLETINDO SOBRE NOSSA PRÁTICA

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O batismo é a nossa vocação “básica”. Pelo batis-mo todos somos chamados, somos “convocados” ao seguimento de Jesus Cristo ressuscitado, a viver em ritmo de “vida nova” (cf. Rm 6,4) todos os dias, sem ter necessidade de se preocupar com muitas coisas, mas vivendo o amor no cotidiano normal de cada um: discípulos missionários do cotidiano. Um amor comprometido com o seu autor.

Todas as outras vocações e ministérios brotam da vocação batismal, pois, o batismo é a fonte de todas as vocações. Pelo batismo nos tornamos: filhos (as) adotivos de Deus; membros vivos da igreja; sacer-dotes, profetas e reis; irmãos entre nós; “sal da terra e luz do mundo”. Esta é a vocação fundamental e universal. Portanto, posso escolher o modo de vi-ver o batismo na sua essência.

O Evangelista Mateus em 5,12-16 apresenta dois exemplos válidos para o cristão de todos os tem-pos: sal da terra e da luz do mundo.

Tanto o sal como a luz são elementos muito im-portantes, mas, quando perdem suas próprias carac-terísticas, não tem mais sentido de ser e só podem ser jogados fora. Assim é o cristão: se não salgar e iluminar o mundo com a fé, com o testemunho de vida, não tem sentido de ser e de nada serve.

O sal é para a vida humana o que o cristão deve ser na vida do Reino; a luz ilumina o que está nas profundezas de nossa consciência. O Batismo é a luz do sol, e os modos de realizá-lo são os seus raios.

O apóstolo Pedro na sua segunda carta (2Pd 1,4) faz uma belíssima afirmação: somos “parti-cipantes da natureza divina”. Pelo Batismo, pela graça santificante somos “divinizados, cristifica-dos, santificados”.

vocações 11santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

o siM do batisMo

MOMENTO DE REFLEXÃO PESSOAL

Pense na beleza de ser filho (a) de Deus, partici-pante da natureza divina: você já foi alguma vez sal da terra e luz do mundo? Teria algumas ex-periências para partilhar? Que dificuldades você tem de ser cristão no mundo de hoje?

ATIVIDADE EM GRUPO

1 - Todos ao redor de uma bacia com água, um a um mergulha a mão nesta água e diz em voz alta o que gostaria de regar em sua vida (as amizades, a inteligência, o amor à família, a liberdade...)

2- Assim como a água rega as plantações e as faz crescer, a graça de Deus infundida em nós no Batismo faz com que cresçamos para o amor e a doação.

3 - Partilha de idéias.

EXPERIÊNCIA DE DEUS

Acender uma vela, tocha ou lamparina. Colocar o pessoal sentado em círculo. Passar a luz de mão em mão e sem seguida fazer o mesmo com um bo-cado de sal. Pedir para que experimentem o sal.

Fazer bem lentamente a dinâmica ao som de uma música apropriada.

Concluir com uma oração da seguinte forma: O animador motiva que ser sal e luz é fazer a diferen-ça no mundo e inicia com a seguinte prece:

“Senhor! quero fazer a diferença no mundo aman-do mais e compreendendo aqueles que me ofendem.”

“Senhor! quero fazer a diferença na família...”.

Assim um a um inicia com esta frase e a conclui espontaneamente.

Concluir juntos com uma oração conjunta.

COMPROMISSO

Pesquisar o significado do Batismo para uma Igreja Cristã não-católica. Pode ser mais de uma a fim de comparar se houver diferenças. Melhor é conversar com líderes e fieis destas Igrejas e ouvir o que pensam.

VIVER PRA MIM É CRISTO (Pe. Fábio de Melo)

Senhor, preciso te dizer que é impossível me esquecerQue não estou só nesta batalha entre o bem e o malA cada nova experiência, eu Te glorifico maisTe ter é a maior diferença em mimSe os bons combates eu não combaterMinha coroa não conquistareiSe minha carreira eu não completarDe que vale a minha fé tanto guardarSe perseguido aqui eu não forSinceramente um cristão não souA Tua glória quero conhecerVer a experiência de sobreviver...

Viver pra mim é Cristo, morrer pra mim é ganhoNão há outra questão, quando se é cristãoNão se para de lutar

Triunfarei sobre o mal, conquistarei troféusNão há outra questão, quando se é cristãoNão se para de lutar até chegar ao céu

Se calarem o som da minha vozEm silêncio estarei a orarSe numa prisão me colocarEu vou Te adorar

Se minha família me trairEu vou sonhar com DeusViver seus planos isso é parteDe uma carreira de cristãos

Pe. Marcelo Ocanha - OSJAnimador [email protected]

Centros vocacionais dos oblatos de são José:

1 – Centro Juvenil VocacionalRua  Darcírio Egger, nº. 568 - Shangri-lá 

CEP 86070 070 - Londrina-PR Fone: (43) 3327 0123 

email: [email protected]

2 – Escola Apostólica de Ourinhos Rua Amazonas, nº. 1119

CEP: 19911 722 - Ourinhos-SPFone: (14) 3335 2230 

email: [email protected]

3 – Juniorato dos Oblatos de São José Rua marechal Pimentel, nº. 24 - Sacomã

CEP: 04248 100 - São Paulo-SP Fone: (11) 2272 4475

email: [email protected]

(Subsídio para um Encontro de Reflexão Vocacional)

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Enfocamos no artigo do mês passado a reflexão de Pe. Morales para o qual o fundamento dos privilégios de São José foi a sua paternidade em relação a Cristo e essa em relação com o seu matrimônio com Maria. Deste duplo princípio da josefologia: seu matrimô-nio e sua paternidade decorre que ele como casado com Maria a ela se assemelha, por isso, o quanto a ela foi dado por Deus, foi outorgado proporcionalmente a ele; e de sua paternidade Deus lhe deu aqueles dons que foram necessários para o bom desempenho do encargo que recebeu e por isso lhe proporcionou gra-ças para que fosse um digno pai de Jesus.

Um outro teólogo, Afonso Salmerón, o qual em sua obra sobre o Comentário aos evangelhos, es-crita em 1612, defendeu que os dons que Maria possuía em grau elevado, José os possuiu em grau proporcional. Particularmente que a sua grandeza provém do fato de ser esposo da Virgem Maria, Mãe de Deus, e ter sido o pai de Cristo, filho de Maria sua esposa. Disto decorre segundo este teólogo que São José foi adornado de inúmeros privilégios tais como de: justiça, castidade, san-tidade, virgindade, imunidade da concupiscência, virtudes em grau eminente e santificação antes do seu nascimento.

Valor e Transcendência do Matrimônio e da Paternidade de São José em alguns Teólogos - 2

Outro eminente teólogo e cardeal, Francisco de Toledo, em sua obra comentários sobre o evan-gelho de Lucas afirma que Lucas ao mencionar o nome de José quis não apenas determinar quem era o esposo de Maria, mas também suas virtu-des e excelência decorrente do significado deste nome: Joseph, “filius accrescens” - filho que cres-ce. Ele cresceu em dignidade e graça devido sua missão e esposo de Maria e de pai de Jesus.

Na mesma linha de exaltação das prerrogativas de São José esteve Francisco Suárez o qual com suas reflexões exerceu uma grande influência so-bre uma grande maioria de teólogos. Este dedi-cou alguns capítulos de sua obra “Os mistérios da vida de Cristo”a São José que para ele teve uma importância relevante na vida de Jesus e de Maria. De fato, afirma que Maria tinha uma mis-são na terra que era Jesus, visto que toda a sua pessoa e sua predestinação estavam em função do Verbo encarnado da qual era a verdadeira mãe. Ao invés, a missão de José, “predestinado desde a eternidade”foi dupla pois incluía duas pessoas: Jesus e Maria. A ele foi-lhe confiado a difícil e humilde missão de ocultar o mistério de Cristo e para isso, Deus dispôs o seu casamento com Ma-

ria. Desde o momento de sua predestinação José entrou na ordem hipostática e sua vida terrena se desenvolverá em um clima de mistério, ao qual lhe corresponderá guardar zelosamente o segredo e além do mais, ser ele mesmo em parte a chave do mistério. De fato, as pessoas não admitiram facilmente que Cristo é Deus, porque podiam questionar: “Acaso não é este Jesus, o carpinteiro de Nazaré, o filho de José, o carpinteiro?”

Suárez ensina que devido a sua missão são vá-rias as razoes da dignidade de São Jose: 1- Sua primeira dignidade é a de ter sido verdadeiro es-poso de Maria, com todo os direitos e responsa-bilidades desse chamado, com exceção do uso da relação sexual (excepto usu carnalis copulae) 2- A segunda é que José mereceu que lhe chamas-sem e o tivessem por pai de Jesus. E esta verdade não foi somente para o povo simples que igno-rava a divindade de Cristo, mas também para a Virgem Maria e São Lucas, os quais conheciam muito bem os mistérios revelados. Lucas diz: “com seus pais... seu pai e sua mãe estavam ad-mirados...” .Por sua vez, Maria afirma: “Teu pai e eu angustiados te procurávamos”. 3- Recebeu de Deus não apenas o nome de pai, mas também a responsabilidade que isso significava e isto em grau tão elevado ( com exceção da geração carnal e Jesus) a que um homem pode participar. São José teve portanto, o afeto, a solicitude e, pode-mos dizer, a autoridade de pai de Jesus.

Enfatiza Suárez que a missão de José como es-poso de Maria e pai de Jesus é superior a todas e quaisquer outras missões que as mais excelsas dos santos porque; 1 – Ele esteve intimamente unido a pessoa de Cristo; 2- Porque ele foi o que mais se aproximou da dignidade da mãe de Deus, que é a maior depois de Cristo; 3- Seu trabalho era voltado totalmente para a pessoa de Cristo e por conseguinte tinha uma finalidade e um valor máximo; 4- Sua missão lhe dava a maior possibi-lidade para a vida contemplativa. 5- Sua convi-vência e o contínuo contato com Jesus eram-lhe um meio excepcional de santificação.

são josé12 santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

Pe. José Antonio Bertolin, [email protected]

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santo do mês 13santuariosantaedwiges.com.brjulho de 2014

No dia 28 de novembro de 1758, nasceu a filha primogênita do casal Postel, campone-ses de uma rica fazenda em Barfleur, na Nor-mandia, França. A criança foi batizada com o nome de Júlia Francisca Catarina, tendo como padrinho aquele rico proprietário.

Júlia Postel teve os estudos patrocinados pelo padrinho, que, como seus pais, queria que seguisse a vida religiosa. Ela foi aluna interna do colégio da Abadia Real das Irmãs Beneditinas, em Volognes, onde se formou professora. No início, não pensou na vida religiosa, sua preocupação era com a grande quantidade de jovens que, devido à pobreza, estavam condenadas à ignorância e à inferio-ridade social.

De volta à sua aldeia natal, Júlia Postel, com determinação e dificuldade, criou uma escola onde lecionava e catequizava crianças, jovens e adultos abandonados à ignorância, até do próprio clero da época, que desconhecia a pa-lavra “pastoral”. Era solicitada sempre pelos mais infelizes: pobres, órfãos, enfermos, ido-

Santa Maria Madalena Postel - 17 de Julho

heloisa P. de Paula dos [email protected]

sos, viúvas, que a viam como uma mãe zelo-sa, protetora, que não os abandonava, sempre cheia de fé em Cristo. Aos ricos pedia ajuda financeira e, quando não tinha o suficiente, ia pedir esmolas, pois a escola e as obras não podiam parar.

A Revolução Francesa chegou arrasadora, em 1789, declarando guerra e ódio ao trono e à Igreja, dispersando o clero e reduzindo tudo a ruínas. Júlia Postel fechou a escola, mas, a pedido do bispo, escondeu em sua casa os livros sagrados e o Santíssimo Sacra-mento e foi autorizada a ministrar a comu-nhão nos casos urgentes. Organizou missas clandestinas e instruiu grupos de catequistas para depois da Revolução. Sua vocação reli-giosa estava clara.

A paz com a Igreja foi restabelecida em 1802. Juntamente com duas colegas e a aju-da do padre Cabart, Júlia Postel fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia, em Cherbourg. Ao proferir seus votos, escolheu o nome de Maria Madalena. A princípio, a for-mação das religiosas ficou voltada para o en-sino escolar e foi baseada nos mesmos prin-cípios dos irmãos das escolas cristãs, já que na época era grande essa necessidade. Essas religiosas, aos poucos, foram se espalhando por todo o território francês. Depois, a pedido de Roma, a formação foi mudada, passando a servir como enfermeiras.

Em 1832, madre Maria Madalena, junto com suas irmãs, estabeleceu-se nas ruínas da antiga Abadia Beneditina de Saint-Sauveur--le-Vicomte. Foi reconstruída com dificulda-de e tornou-se a Casa-mãe da congregação. Madre Maria Madalena Postel morreu com noventa anos de idade, em 16 de julho de 1846. A fama de sua santidade logo se espa-lhou pelo mundo cristão.

Foi beatificada em 1908, e depois canoniza-da pelo papa Pio XI, em 1925. Está sepulta-da em Saint-Sauveur-le-Vicomte. A sua festa acontece no dia 17 de julho e a sua obra, hoje, chama-se Congregação das Irmãs de Santa Maria Madalena Postel.

Coisas da vidaMensagem especial

Fonte: http://www.paulinas.org.br

Eu não gosto que ninguém interfira em minha vida, que se julgue no direito de resolver meus problemas, de opi-nar, encontrando para mim as opções mais acertadas, os melhores caminhos a serem trilhados. Como se eu não soubesse o que devo fazer para um melhor bem viver. Gosto de manter minha privacidade. Sofro em pensar que minha vida pode passar de boca em boca. Procuro responder às perguntas feitas, de modo a que continuem sem saber de mim. Sou evasiva. Da minha vida cuido eu, e a do outro a mim não pertence. Mantenho distância.

Ela sempre me dizia isso e muitas vezes eu me sen-tia constrangida ao conversarmos, como se tivesse dito algo indevido, invadido sua privacidade. Eu media mi-nhas palavras. Mas de repente ela desnudou-se, deixou cair sua máscara, mostrou o quão maledicente era e para sê-lo, bastava ter um pouco de maldade no cora-ção. Nós nos encontramos por acaso, em uma doçaria perto de casa. Num dia que pedia um chocolate quente, uma fatia de bolo e um bom bate papo. Conversa vai, conversa vem, ela falando mais do que eu, assuntos diversos surgiram e que não nos diziam respeito.

Você deve se lembrar daquele meu sobrinho, que está sempre em minha casa, disse-me ela. Filho de Mari-na, minha irmã. Pois bem, vou contar uma coisa para você. Ele é igualzinho ao pai, que não tem e nunca teve noção do certo e do errado. Não tem nada de nossa família, a não ser a cor dos olhos de minha mãe. Uns olhos pretos, perspicazes, sempre atentos a tudo e a to-dos. É um entra e sai de emprego, sempre se julgando injustiçado. Para ele a culpa de tudo cabe ao outro. Não foi nem capaz de manter seu casamento. Os filhos? Vi-sita-os vez ou outra. Agora que está de namorada nova, esquece sua paternidade. Não sei não, mas tenho quase certeza que ela interfere em sua vida. Menina nova que é, tem a insegurança que a vida lhe oferece. Talvez, se fosse mais velha... E minha cunhada então... Você se lembra dela? Está tão velha, que parece ter mais idade do que tem na realidade. Coitada. Não aceita a vida do filho e não pode fazer nada. Não tem pulso, nunca teve. E aquele... Não contei para você? Não? Então...

E assim, enquanto eu saboreava uma deliciosa fatia de bolo e tomava meu chocolate quentinho, o dela es-friava a olhos vistos. Penso que durante muito tem-po ela controlou suas palavras, enquanto sua mente se ocupava em observar vidas alheias, julgando-as e temendo ser ela mesma objeto da observação. Temia o espelhamento, temia conhecer-se. O que ela não sabia, era que os maledicentes se enxergam e se te-mem. E agora eu, a comentar o que a mim foi dito, a passar para o outro o que penso de alguém, estarei sendo o que? Maledicente? Ou será que só o outro é...

Será?

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O silêncio de José

“O seu é um silêncio permeado de con-templação e mistério, numa atitude de total disponibilidade à vontade de Deus. Em outras palavras, o silêncio de S. José não manifesta um vazio interior, mas ao contrário, a plenitude de fé que ele traz no coração e que guia todo seu pensa-mento e ação. Deixemo-nos contagiar pelo silêncio de S. José! Precisamos por demais disso, num mundo muito baru-lhento, que não favorece o recolhimento e a escuta da voz de Deus”. (Bento XVI –Angelus 18\12\ 2005).

Encher-se de silêncio

Encher-se do Verbo. O silêncio vi-vido na cela “interior” é o húmus da Vida, como um diapasão para fazer da vida um “Amém” ao Pai. Assim foi com Maria e José. Em Nazaré só fala Deus! Só assim poderemos falar, e as palavras proferidas, atingidas da Fonte, serão calmas, essenciais, boas, criadoras. Nosso jeito de falar indica se vivemos calados por dentro. Deus cria como que um santuário em mim e neste posso sentir-me em casa amado, num espaço de ternura e misericórdia. Estar totalmente no instante, isto é em Deus fundir-se nele, é iluminação.

Viver bem o silêncio na liturgia

Uma atitude de agitada e barulhenta irreverência nas igrejas é algo que cha-ma a atenção e não é bom. Além disso saborear os momentos de silêncio na liturgia: a) silêncio de recolhimento: (no Oremos, antes da primeira leitura, na oração dos fieis); b) silêncio de apro-priação: na consagração a assembleia se apropria com intensidade das palavras do sacerdote; silêncio de amor e do coração; c) silêncio meditativo depois da Palavra, na missa depois da homilia e na li-turgia das horas; d) silêncio de adoração: estar diante do Senhor, quase “boca a boca”, pois AD - ORAR, significa “aproximar a boca”, estar pregados, como Maria de Betânia estava “pregada” perante o Senhor! (Lc 10,39). O que mesmo impressiona é o silêncio da Eucaristia: fazer a experiência de saborear o silêncio da Eucaristia, amá-lo, spera-lo, pois é o meio que nos

VIVER O SILÊNCIO HOJE

faz viver em intimidade com o Amado. Fazer esta experiência de oração: diante do sacrário fazer silên-cio total, ou seja, desligar-se de tudo: pensamentos, preocupações, alegrias...

Silêncio diante do próximo

Dar espaço ao outro, para que possa ser aquilo que é e tornar-se aquilo que é chamado a ser. Escutar o

outro até o fim, ou seja, “fazer unidade total” antes de responder... Quem não sabe silenciar, escutar em profundidade, também não sabe falar com riqueza de coração. Fazer vazio perante o irmão (ã). Quando se ama, se quer escutar outro (a) sem que outras vozes atrapalhem.

Silêncio como desapego interior

Desapego que abrange não só ruídos externos, mas também ruídos internos: preocupações, pensamentos, julgamen-tos, desânimos, imagens de Deus... E a comunidade de Taizé nos ensina a vi-venciar o silêncio assim: a)Silêncio da fantasia; b)Silêncio da memória do pas-sado, como as queixas vãs, os azedumes; c) Silêncio do coração: os desejos, as antipatias; d) Silêncio do amor-próprio; e)Silêncio do espírito: centrar o coração em Deus e não em outros interesses; f) Silêncio do julgamento; g)Silêncio con-sigo mesmo: não escutar a si mesmo, não se queixar nem se consolar a si mesmo. Libertar-se de si mesmo, renunciar a comparar-se com outros.

Oráculo do Senhor

No Antigo Testamento usa-se mui-to a expressão “Oráculo de YHWH!”. A expressão “ne´m YHWH”, traduzida por Oráculo de YHWH, ou Palavra do Senhor significa “sussurro, cochicho de Deus”. Para entender um cochicho preciso fazer silêncio, prestar atenção, entrar em sintonia. Deus fala assim, na Palavra, na vida, na história, e precisa silêncio interior para ouvir e responder e entrarmos em sua sintonia.

Padre Mário Guinzoni, OSJCongregação dos Oblatos de São José

Nesta edição daremos continuidade ao texto: O Silêncio

Sim, o silêncio é um desafio! Mas “faz parte” da vida cristã e da santidade! E quem o experimenta mergulhará em

Deus num caminho sem volta.

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Raquel e Lia

Seguimos o caminho de investigação de alguns personagens menos comentados nas Escrituras. Abordamos aqui duas mulheres importantes e que não são muito comenta-das. Trata-se das duas esposas de Jacó, que na narrativa teológica de Gênesis é filho de Isaque, que é filho de Abraão. Jacó é tam-bém chamado Israel. Suas duas esposa são Raquel e Lia e estas histórias são apresenta-das e comentadas no livro do Gênesis.

Tudo no livro do Gênesis faz referência à identidade do Povo da Aliança. Os fatos, os lugares e os personagens são sempre a referência da origem de Israel. Por debai-xo destas histórias encontram-se situações muito complicadas, como relações huma-nas tensas e até violentas. Existem também encontros e desencontros. O autor bíblico — sempre inspirado por Deus, é claro! — deseja simplificar tudo isto e apresentar aos leitores as origens de sua história.

É assim que estas duas mulheres são apresentadas: como as origens do Povo da Aliança do Antigo Testamento. Encon-tramos suas histórias em Gênesis 29,1—30,43. Seria interessante que os leitores deste artigo lessem estes dois capítulos.

O nome Raquel, na língua hebraica “Rahel” pode ser interpretado como “ove-lha”. Já o nome Lia, em hebraico, Leah, pode ser interpretado como “vaca”. Isto é interes-sante e meio grotesco, em certo sentido.

Para ter Raquel como esposa, segundo o livro do Gênesis 29,16, Jacó serviu a La-bão por sete anos. Gênesis 29,20 afirma: Jacó serviu então, por Raquel, durante sete anos, que lhe pareceram alguns dias, de tal modo ele a amava. Parece que Jacó era muito apaixonado por Raquel.

Mas Jacó foi enganado por seu sogro. Segundo o livro do Gênesis Labão desejava que Lia, a filha mais velha, se casasse antes de Raquel, como podemos ler em 26,23–26. Podemos nos perguntar: Como que Jacó poderia se confundir com Lia, pensando que fosse Raquel? A resposta pode estar no costume de receber a noiva com véus, sem mostrar o rosto. De qualquer forma isto deve ser sido muito duro de aceitar da parte de Jacó que, na manhã seguinte à noite de núpcias, viu Lia a seu lado, e não Raquel, mulher pela qual ele trabalhara sete anos! Pensando bem é até cômico!

Jacó reclama da situação: Chegou a ma-nhã, e eis que era Lia! Jacó disse a Labão: “Que me fizeste? Não foi por Raquel que eu servi em tua casa? Por que me enganas-

te?” (Gênesis 29,25). Labão responde in-dicando o costume do casamento da filha mais velha primeiro. Ele propõe um outro acordo: “Mas acaba esta semana de núp-cias e te darei também a outra como prê-mio pelo serviço que farás em minha casa durante outros sete anos” (29,27). Mais sete anos de serviços para o sogro, em tro-ca da filha antes prometida. No mínimo isto é desonestidade, poderíamos dizer.

E Jacó se sujeita a isto. Lemos em Gêne-sis 29,30: Jacó uniu-se também a Raquel e amou Raquel mais do que a Lia; ele serviu na casa de seu tio ainda outros sete anos. E aqui começam os problemas. O amor dado a Ra-quel mais do que a Lia gerou, é claro, grande desconforto e guerra entre elas e os que to-mavam o lado de uma ou de outra. O texto de Gênesis indica, além de uma disputa entre as duas, uma séria de situações complexas.

Lia era fecunda, tinha filhos. Raquel era estéril. Esta questão, a fecundidade e a esteri-lidade, era de enorme importância na antigui-dade e nos textos bíblicos aparece de modo muito destacado. A mulher fecunda, que ti-nha muitos filhos, era abençoada por Deus. De outra parte a mulher estéril, que não podia ter filhos, segundo o pensamento dominante, não era abençoada por Deus, podendo até ser desprezada pela família. Isto é dramático!

Lia, a primeira esposa, percebia que não era amada como Raquel. Gênesis afir-ma que, vendo isto, Deus lhe concedeu ter filhos. Os filhos de Lia foram: Rúben, Simeão, Levi e Judá. O livro do Gênesis indica, para cada um dos filhos, uma excla-mação de Lia. Ela evidencia que, com os filhos, seu esposo lhe dedicará amor. Veja Gênesis 29,31–35.

Já Raquel, que era estéril, vivia na amar-gura e revolta, irritando até Jacó (Gênesis 30,1-2). Então, lança mão de uma artima-nha. Chamaríamos hoje de “barriga de alu-guel”. Raquel ofereceu sua serva, chamada Bala, a Jacó que com ela teve filhos: Dã e Neftali (Gênesis 30,4–8). Os filhos nas-cidos de Bala foram adotados por Raquel.

Mas a coisa não ficou por aqui! Lia, ven-do que não tinha mais filhos, não se deu por vencida e usou do mesmo artifício que sua irmã Raquel. Lia ofereceu sua serva, Zelfa, para que com ela Jacó tivesse filhos. E nas-ceram Gad e Aser (Gênesis 30,9–13). Então Jacó tinha já oito filhos. Naturais de Lia: Rúben, Simeão, Levi e Judá; da serva Zelfa, adotados por Lia: Gad e Aser. Filhos de Ra-quel através de sua serva Bala: Dã e Neftali.

E a história continua, agora como uma verdadeira competição pela fecundidade e pela maior artimanha. Gênesis diz que o jo-vem Rúben foi passear e, nos campos, pegou umas tais de mandrágoras, em hebraico se diz dûda’îm. Rúben leva os frutos até sua mãe, Lia. Estes frutos eram considerados si-nais de amor e fecundidade. Compreende-se então que, ao ver isto, Raquel tenha pedido as tais mandrágoras a Lia, desejando assim ter ela a fecundidade que não tinha. Lia res-ponde com dureza: “Não é bastante que me tenhas tomado o marido e queres tomar tam-bém as mandrágoras de meu filho?” (Gêne-sis 30,15). Parece que, a esta altura, Jacó ha-via assumido Raquel como esposa principal. Ela responde a Lia: “Pois bem, que ele dur-ma contigo esta noite em troca das mandrá-goras de teu filho”. Isto tudo é complicado de entender, pois joga com o sentido de palavras hebraicas e o que elas sugerem.

Então Lia encontra Jacó e afirma: “É preciso que durmas comigo, pois paguei por ti com as mandrágoras de meu filho.” (Gênesis 30,16). E lá vai Jacó! Desta situ-ação nascem para Jacó, naturais de Lia, os filhos Issacar e Zabulon. E por fim nasceu uma menina: Dina.

Gênesis indica que Deus não deixou Ra-quel na amargura. Assim lemos em 30,22–24: Então Deus se lembrou de Raquel: ele a ouviu e a tornou fecunda. Ela concebeu e deu à luz um filho; e disse: “Deus retirou minha vergonha;” E ela o chamou de José, dizendo: “Que o Senhor me dê outro!”

O quadro familiar era este: Filhos natu-rais de Lia: Rúben, Simeão, Levi e Judá. Em um segundo momento, Issacar e Za-bulon. Da serva Zelfa, adotados por Lia: Gad e Aser. Por fim, Dina. Oito filhos e uma filha. Filho natural de Raquel, depois de sua esterilidade: José. Filhos de Raquel por meio da serva Bala: Dã e Neftali. Jacó tem, podemos dizer “por meios diversifi-cados”, onze filhos.

Depois de vários episódios narrados no Gênesis, encontramos ainda mais um filho para Raquel. Em 35,16–20 narra-se o nas-cimento de Benjamim e a morte de Raquel, durante o parto. Jacó, que também é chama-do de Israel, teve então, ao todo, doze filhos e uma filha. Em Gênesis 35,25–26 vemos a lista “oficial” de filhos de Jacó ou Israel.

Em Gênesis 37,3–4 lemos: Israel amava mais a José do que a todos os seus outros filhos, porque ele era o filho de sua velhice, e mandou fazer-lhe uma túnica adornada. Seus irmãos viram que seu pai o amava

mais do que a todos os seus outros filhos e odiaram-no e se tornaram incapazes de lhe falar amigavelmente.

Esta situação gera a venda de José para mercadores de escravos por parte de seus irmãos e a mentira de sua morte. Isto destrói a Israel, seu pai, enchendo-o de amargura. Mas esta é outra história que não aborda-remos agora. Ficamos com alguns aspectos desta situação muito curiosa de Raquel e Lia. As tradições de Israel indicam que estes tais filhos de Raquel e Lia são os patriarcas que darão seus nomes às tribos. Esta tais tri-bos formam o Povo de Israel. Estas histórias de Raquel e Lia, seus filhos e Jacó, tentam dar luz para as origens de Israel. É muito difícil entender estas origens, praticamente impossível. O texto simplifica colocando tudo em uma história de família.

As tensões, dificuldades e competições que são comuns em um grupo grande de ir-mãos, aqui são atribuídas aos filhos de Ra-quel e Lia. E elas são as chamadas “matriar-cas” de Israel, Povo da Aliança. Seu sentido teológico está bem claro: Deus age na histó-ria individual para transformar e conduzir a história do grupo. O leitor moderno das Sa-gradas Escrituras deve entender estas mulhe-res como o sentido que Deus dá à História, mesmo que ela não seja tão reta, sem defeitos e erros, como gostaríamos que fosse.

Luiz de Camões, famoso poeta portu-guês, que fornece as bases da língua portu-guesa, tem um famoso poema no qual fala de Raquel e de Lia.

Sete anos de pastor Jacob serviaLabão, pai de Raquel, serrana bela;Mas não servia ao pai, servia a ela,E a ela só por prémio pretendia.

Os dias, na esperança de um só dia,Passava, contentando-se com vê-la;Porém o pai, usando de cautela,Em lugar de Raquel lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganosLhe fora assim negada a sua pastora,Como se a não tivera merecida;

Começa de servir outros sete anos,Dizendo: – Mais servira, se não foraPara tão longo amor tão curta a vida!

Duas origens para Israel: O Povo do Antigo Testamentoreconhece suas origens teológicas nas duas esposas de Jacó

Pe. Mauro Negro - OSJBiblista PuC Assunção São Paulo [email protected]

Page 16: Pág. 10 José Neto Alves. Pág. 05 STA EDWIGESPág. 06 No dia 31 de maio, uma multidão de fiéis lotou o Santuário Nsa. Sra. de Guadalupe em Ourinhos- SP, para elebrar com alegria

22/07 ADRIANA VIEIRA DE BRITO16/07 ALAIDE LUCINDA DE ALMEIDA 01/07 ALDETE VERGILIO DOS SANTOS 22/07 ALEIXO ESTEVAN17/07 ALESSANDRA SANTOS PASSOS 09/07 ALLAN SANTOS SOUSA24/07 ANA LUCIA DAS NEVES SILVA24/07 ANA MARILZA FRANÇA ROBERTO 06/07 ANA PAULA SOUZA 15/07 ANDREA CRISTINE LIMA DA SILVA18/07 ANDRÉA G.P. SOUZA 19/07 ANGELA MARIA B. MESMER 07/07 ANGELA ROSA A. GUARDIANO 21/07 ANGELO RIBEIRO DA SILVA17/07 ANTONIA ANSELMO DE MORAES 28/07 ANTONIA E. V. DE SOUSA 28/07 ANTONIA ELENIR OLIVEIRA DE SOUSA 18/07 ARNALDO ROBERTO LIMA XAVIER19/07 AUREA NOGUEIRA BASÍLIO 27/07 AURORA CARVALHO MONTEIRO DE ALENCAR 08/07 BENEDITA FERREIRA DA SILVA22/07 CAMILA DE SOUSA CHAVES 14/07 CARMELITA DOS SANTOS COSTA31/07 CARMEM APARECIDA LASELVA MONTANHANI 09/07 CÍCERO DE OLIVEIRA SILVA 27/07 CLARINDO DE SOUZA NETTO 18/07 CLEIDE DE PIETRO SOARES 21/07 DAYSE DA SILVA CAMPOS 26/07 DILCE MADALENA CORONATO 05/07 DIRCEU QUADROS DALMASO 19/07 DURCELINA HORA DA SILVEIRA 23/07 EDNA GONÇALVES DE MACEDO 23/07 EDSON RUFINO DA SILVA 31/07 ELISABETE BATISTA DOS SANTOS 21/07 ELIZANGELA MARIA DE ARAUJO29/07 ELLEN PEREIRA DA COSTA 20/07 ETEVALDO DA SILVA REI29/07 EVELIN DE OLIVEIRA CESTARI NORONHA31/07 FABIANA PEREIRA DE ARAUJO MELO

03/07 FLAVIO O. DAVID BRITO 17/07 FRANCIELE ILUCENSKI 29/07 FRANCISCA LOPES CONCEIÇÃO SILVA 06/07 FRANCISCO ALVES SOBRINHO10/07 FRANCISCO F. DOS SANTOS 10/07 FRANCISCO VALDEREZ SILVA 25/07 GABRIEL GUIMARÃES ALMEIDA 05/07 GABRIELA MOREIRA DIAS DE SOUZA01/07 GENILDO DA ROCHA TEIXEIRA16/07 GERALDA GENEROSO DOS SANTOS 12/07 GERALDO MENEZES24/07 GILMAR VIRGINIO DA SILVA 11/07 GUSTAVO NUNES DA SILVA 12/07 HELOISA DE OLIVEIRA LOBO ALVES 30/07 IDALINA ALZIRA DOS SANTOS 25/07 IGOR DOS SANTOS COSTA26/07 IMACULADA DE SOUZA VAZ18/07 IRANEIDE A. SILVA 26/07 ISMAEL FERREIRA DE MATOS 09/07 IVETE A. S. CARVALHO01/07 IZABEL APARECIDA DE BARROS DE SOUZA 08/07 IZABEL CRISTINA MAGALHÃES 02/07 IZAURA GENEROSO DOS SANTOS16/07 JACIENE F. SANTOS 08/07 JACKSON HERCULANO LEAL SILVA10/07 JANE SILVA05/07 JELSIONE A. SANTOS RODRIGUES 13/07 JOSEFA LUCIVANIA ALVES DA SILVA11/07 JOSEFA ROSALINA S. LIMA 13/07 JUCIELIA LIMA SOARES13/07 JURACY PEREIRA DA SILVA 22/07 KAREN INÁCIO DA COSTA30/07 KARLA PIRES TUPY 22/07 KETLYN INÁCIO DA COSTA24/07 LOSLENE BARRETOS SOARES 17/07 LUANA DANIELA F. MATIAS DE OLIVEIRA17/07 LUCIMAR CUSTODIO MOURA15/07 LUCIMAR PEDROZO DA SILVA 05/07 LUIZ DE SOUZA PEREIRA

19/07 LUIZA BARBOSA GONÇALVES07/07 MANOEL FRANCISCO DE OLIVEIRA01/07 MARCIA B. CICONE DE LEMOS29/07 MARIA APARECIDA DAVID SOUZA 29/07 MARIA AUGUSTA CRISTOVAM 09/07 MARIA CACILDA VENÂNCIO RIBEIRO 26/07 MARIA DAS DORES ALVES DA SILVA 08/07 MARIA DE ANDRADE DE SOUSA 12/07 MARIA DE LOURDES FERNANDES A. FREITAS 22/07 MARIA DE LOURDES VIEIRA DE SÁ CORREIA 14/07 MARIA DO SOCORRO FERREIRA TAVARES 30/07 MARIA DO SOCORRO GUEDES MARTINIANO29/07 MARIA DUCILENE O.A. SILVA14/07 MARIA EDINETE BARBOSA DE SOUSA 11/07 MARIA GORETE DIAS 30/07 MARIA JOSÉ C. SANTOS PEREIRA14/07 MARIA JOSEFA SILVA DO NASCIMENTO 22/07 MARIA LIVIANE GONÇALVES LIMA07/07 MARIA LUCIA G. C. NASCIMENTO 26/07 MARIA LUCIMAR DA SILVA07/07 MARIA MADALENA NASCIMENTO 09/07 MARIA MARGARIDA R.DOS REIS 09/07 MARIA MARLY DIAS 23/07 MARIA NEIDE LOPES DA SILVA 07/07 MARIA RISONEIDE NUNES 23/07 MARIA UILDA MARTINS01/07 MARIA VALDIRENE P.MATOS30/07 MARIETE LIMA DE OLIVEIRA24/07 MARINALVA LIMA COSTA 26/07 MARLENE GOMES DA ROCHA16/07 MARLENE PEREIRA DA SILVA 07/07 MARLENE SANDRINI 17/07 MARLI APARECIDA TONON CARVALHO 06/07 MAURA CARVALHO 24/07 MONALISA APARECIDA COSTA26/07 NANCI A. F. R. ZEFERINO21/07 NORMA REQUINTE APUDE 20/07 PAULA SANDRIANI DE OLIVEIRA01/07 PAULO ALVES MONTEIRO

PARABéNS AOS DIzIMISTAS QuE FAzEM ANIVERSáRIO NO MêS DE JulhO

Segue para apreciação dos internautas um pequeno estudo bíblico sobre o significado de Igreja. O mesmo não é, em si, completo; apenas um esboço com alguns textos bíblicos colhidos nas Escrituras. Certamente que a expressão Igreja é carregada de muitos significados. O que segue auxilia a comunidade (ministros, agentes da saúde, catequistas, pas-torais outras) a fazer um pequeno estudo sobre o tema.

Para aqueles que estão lendo o Documento de Apareci-da (DA) é interessante informar que não existe uma defi-nição de Igreja, em si. O Documento, certamente, parte do pressuposto de que os seus leitores já estão habituados com o tema. Para aqueles que desejarem observar o que disse poderão conferir o capítulo V. A comunhão dos discípulos missionários na Igreja . Existe apenas um apanhado esparso dos vários significados dessa expressão colhidos ao longo dos vários textos em destaque. Se o leitor desejar algo mais completo poderá encontrar no Catecismo da Igreja Católica (CIC, 781ss). Abre se o parágrafo 2 com o tema: A Igreja povo de Deus, corpo de Cristo, templo do Espírito Santo.

A proposta é apenas de se conhecer o que a Bíblia fala so-bre a Igreja. Qual o seu significado verdadeiro deste termo e quais as responsabilidades daqueles que dela participam.

Inicialmente: Texto: Efésios 1,22 23 (fazer a leitura).

1. A ORIGEM DA IGREJA1.1 A primeira referência bíblia sobre a igreja aparece

em Mateus 16,181.2 O nascimento da Igreja ocorreu no dia de Pentecos-

te. Atos 2,1 4

2. A NATUREZA E AS FUNÇÕES DA IGREJA COMO CORPO

2.1 No Novo Testamento “povo de Deus”. “Ekklesia” “cha-mados para fora”. Convocação. Designa a assembleia daque-

A igreja, Corpo de Cristoles que a Palavra de Deus convoca para formarem o Povo de Deus e que, alimentados pelo Corpo de Cristo, se tornam Corpo de Cristo. A Igreja é no mundo presente o sacramento da sal-vação, o sinal e o instrumento da comunhão de Deus e dos ho-mens. Outros títulos: Corpo de Cristo Ef 1,22 23 Templo do Es-pírito Santo Ef 2,21 22; O Espírito Santo faz a Igreja 2Cor 6,16.

Plenitude de Cristo Ef 1,23 Noiva do Cordeiro 2 Cor 11,2; Ap 19,7 A Igreja como corpo deve: ministrar manter a uni-dade da fé. Reconhecer ministérios participar do louvor, da comunhão e dos desafios. Instruir seus filhos na Palavra

03. A FORMAÇÃO A IGREJA

Ela é formada pela união de seus membros 1 Cor 12,17. Ela tem responsabilidades Ef 1,4; Rm 8,29; 1 Pd 2,9;. Observe as expressões: “escolheu”; “conheceu”; “eleita”, “para sermos”; “para serem”; “a fim de”.·.

4. AS FUNÇÕES DOS MEMBROS

Criar unidade no corpo Ef 4,16. Nutrir os demais mem-bros 1 Cor 12,25. Sustentar os membros Cl 2,19. Transmitir ordens Fl 4,9.

05. CARACTERÍSTICAS DO CORPOColaboração 1Cor 12,12. Exclusividade 1Cor 12,14. Indi-

vidualidade 1Cor 12,21Harmonia 1Cor 12,25. Diversificação de ministérios 1Cor

12,28 29.

06. SÍMBOLOS BÍBLICOS QUE DESCREVEM A IGREJARebanho João 10,16. Lavoura de Deus 1Cor 3,9. Edifício

de Deus 1Cor 3,9Santuário de Deus 1Cor 3,16. Coluna e Baluarte da ver-

dade 1Tm 3,15

Espero que tenham gostado do estudo em questão. Ao lon-

quitARAM O CARNêESSE MêS

CAMPANHA DO tERRENO

mais informações na secretaria ou no nossosite www.santuariosantaedwiges.com.br

Leonardo Scaranello

mariolisa Ferrari Vieira

Pedro T. Inoue

Rute monteiro de Oliveira

04/07 PAULO GUEDES LIMA 13/07 RAFAELA DA SILVA RODRIGUES23/07 RICARDO DA SILVA SANTANA30/07 RITA SOARES DA SILVA PEREIRA09/07 ROBERTA GOMES DE FREITAS 28/07 ROBERTO TASTARINE02/07 ROSA GARCIA FRANCATO 02/07 ROSANA F.G. DA COSTA 09/07 SANDRA REGINA SANTO 09/07 SHEILA RIGHI04/07 SHIRLEY APARECIDA GIMENES KUFMANN 23/07 SOCORRO SANTOS SILVA20/07 TRAJANO ROCHA DA SILVA 27/07 VITORIA ALVES LOIOLA 27/07 VIVIAN ALVES LOIOLA

go de nossas reflexões irei tentando responder a alguns apelos no sentido de fazermos uma catequese virtual so-bre os vários temas em destaque a respeito do sacramen-to, da dignidade humana, Maria, os santos etc.

Pe. Jerônimo Gasques www.saojosepp.org.br

OBRiGADO A VOCê quE FAZ PARtE DESSA HiStÓRiA!