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EB Dr. António Torrado 1 O Tojalinho Desejamos a todos os nossos alu- nos e famílias umas boas e alegres férias de verão! A viagem de finalistas de 4º ano realizar-se-á no dia 5 de junho e tem como destino o Bado- ca Park, no Alentejo. Que seja um grande dia de alegria e de saudável convívio. Os alunos do 4º ano despedem-se da nossa Escola com um pic-nic no jardim da Anta. A festa final de ano e entrega de diplomas aos alunos de 4º ano será no dia 18 de junho, às 18H00. Contamos com a presença dos pais destes alunos, neste momento tão especial!!! Pág. 17 Pág. 23 A Escola tem 19 novos elementos!!! Visite a nossa exposição de es- pantalhos! De 28 de maio a 12 de junho, a Escola promove uma recolha de alimentos para ajudar as famílias mais carenciadas. Colabore connosco! Pág. 14 Pág. 24

Pág. 24 verão 2015 - 10 (1...Martim da Luz, 1FAT No âmbito do projeto Eco Escolas, os alunos da turma 1FAT realizaram uma pesquisa sobre a agricultura bioló-gica. A agricultura

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EB Dr. António Torrado 1

O Tojalinho

Desejamos a todos os nossos alu-nos e famílias umas boas e alegres férias de verão!

A viagem de finalistas de 4º ano realizar-se-á no dia 5 de junho e tem como destino o Bado-ca Park, no Alentejo. Que seja um grande dia de alegria e de saudável convívio.

Os alunos do 4º ano despedem-se da nossa Escola com um pic-nic no jardim da Anta.

A festa final de ano e entrega de diplomas aos alunos de 4º ano será no dia 18 de junho, às 18H00. Contamos com a presença dos pais destes alunos, neste momento tão especial!!!

Pág. 17

Pág. 23 A Escola tem 19 novos elementos!!! Visite a nossa exposição de es-pantalhos!

De 28 de maio a 12 de junho, a Escola promove uma recolha de alimentos para ajudar as famílias mais carenciadas. Colabore connosco!

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EB Dr. António Torrado 2

O Tojalinho

Nesta edição:

Exames 4º ano / Clube de futebol 16

Jogos da Primavera 17

Dia do Pai e Dia da Mãe 18

Dia do laço azul / dia da espiga 19

Aconteceu na Escola 20/21

Pequenos poetas 22

Os nossos alunos foram à APADP 23

SintraViva 2015 / Banda da PSP 24

Clube de Dança / Karaté na Escola 25

English Corner 26

Humor / Adivinhas 27

Adeus, querida Escola 28

Ficha Técnica

Ano XXI n.º62, Junho 2015

PROPRIEDADE

Escola Básica Dr. António Torrado

DIREÇÃO

Professores: Luísa Dias e Sónia Pascoal

REDAÇÃO

Alunos e professores da escola, elementos da comunidade escolar

COMPOSIÇÃO

Luísa Dias e Sónia Pascoal

TIRAGEM

500 EXEMPLARES

Editorial................................................ 2

Visitas de Estudo: Museu da Criança 3

O 2º ano no Aquário Vasco da Gama 4

O 3º ano foi ao Planetário 5

O 2º ano foi à GNR 6

4º ano em Sintra / Museu do Mar - JI 7

Visita à Herdade do Esporão 8

Exposição René Lalique - Gulbenkian 9

Dias especiais: Carnaval 10

Porque o 1º ano é importante... 11

Eco Escolas / Dia da Árvore / Horta 12/13

Mostra de espantalhos na Escola 14

Dia da Terra / Alertas 15

Como é do conhecimento de todos, o nosso Agrupamento tem novo diretor, o Prof. José Luís Henriques que foi eleito no passado mês de abril, tendo sido apresenta-da, entretanto, a nova equipa diretiva.

Desde já, os melhores votos de sucesso aos Colegas no exercício deste mandato e uma palavra de agrade-cimento a todos os Colegas da anterior Direção pelo trabalho realizado. Esta nova eleição que, por si só, tem um significado muito importante para o funcionamento do nosso Agrupamento, é também um sinal de vitalidade e de cidadania da própria Escola e do Ensino Público. Apesar de, muitas vezes, atacada de forma injustificada, a Escola Pública tem revelado uma admirável ca-pacidade de continuar a cumprir o seu papel de formar e educar todos aqueles que, por opção ou necessi-dade, entenderam fazer o seu percurso formativo no Ensino Público. A Escola Pública é um direito de todos e para todos. É um elemento necessário e imprescindível para o desenvolvimento político, económico, social e cultural do País. É um pilar da democracia e da soberania do país. É um dos instrumentos fundamentais de combate às desigualdades sociais e só um ensino público de qualidade pode garantir efetivamente o sucesso educativo e a formação integral dos alunos, sendo tam-bém um espaço de aprendizagem e de formação cívica, fator decisivo para a inclusão social. Por isso e se queremos, verdadeiramente, continuar a ter uma Escola Pública com qualidade, todos nós temos de dar o nosso melhor contributo para tal, a começar pelos alunos que, para além de fazerem o seu trabalho que é estudar, têm o especial dever de respeitarem a Escola e todos aqueles que ali estudam e tra-balham. Os professores e demais colaboradores da Escola Pública também não poderão ficar-se tranquilamente pe-lo ensinar e avaliar, cabe-lhes sim a difícil tarefa de formar os jovens de hoje, nos valores da cidadania e do respeito, pois serão eles os cidadãos a quem pertencerá a responsabilidade de traçar o futuro de todos nós e também da Escola Pública. Mais um ano letivo termina… em que tanto se fez e em que tanto ficou por fazer… Uma escola viva, ativa, virada para o futuro, encarando as mudanças como um desafio, um fazer melhor, sempre mais e melhor… Não poderia terminar sem deixar uma palavra a todos os alunos, Colegas e demais colaboradores, dado que este jornal é deles e para todos eles. E esta palavra é de agradecimento, pelo esforço, dedicação, coragem e empenho que muitos de vós põem no vosso dia-a-dia. A todos os nossos leitores e à comunidade escolar desejo que as merecidas férias de verão sejam fantásti-cas, cheias de pensamentos alegres e dias felizes para encarar o próximo ano letivo com disposição reno-vada! Cá vos espero no próximo ano letivo!

A Coordenadora de Escola, Luísa Dias

Editorial

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O Tojalinho

Desde 2005 que o Museu das Crianças está instalado no Jardim Zoológico, onde todos os dias se fazem viagens mágicas e inesquecíveis com centenas de crianças, co-mo na Exposição "Vermelho... uma Viagem através da cor". O Museu das Crianças é um espaço de aprendizagem ao serviço das crianças e das famílias. Tem como objetivo

1FAT, Profª Paula Amaro

Eu nunca tinha ido ao Museu das Crianças. Eu fui ao labirinto. (Sara)

Eu gostei muito de andar no labirinto e de ver as luzes lá no escuro. (Pedro Fonseca)

Eu gostei de passar no labirinto e de ver o boneco de madeira. (Miriam, Beatriz, Dinis e Serena)

Eu gostei de entrar na ambulância, de andar no la-birinto e de ver o Alberto, que é um boneco de ma-deira. (Martim Luz)

Eu gostei de passar o labirinto, foi giro. Mas o que eu mais gostei foi de passar o tempo com os meus amigos. (Matilde)

A professora e os colegas foram ao Museu das Cri-anças. (Mafalda)

O tema da visita foi o vermelho. A professora gos-tou do passeio. (Ernestina e Martim)

Eu gostei de passar o labirinto com os meus ami-gos. Gostei de ir à ambulância. (Francisco e Tatiana)

Eu no passeio do Museu das Crianças gostei de jogar com os lápis e do escorrega dos bombei-ros. (Miguel)

A professora e os alunos foram ao Museu. (Tomás)

Eu gostei muito da loja chinesa e diverti-me muito nela. Eu diverti-me muito com o boneco de madeira. (Pedro Afonso)

Eu nunca vi uma lupa gigante. Eu não gostei da parte do quadro. Eu gostei de dar uma volta ao Museu. (Filipe Jorge)

O boneco era de madeira e o Filipe viu uma ambulância. O Filipe gostou de Museu das Cri-anças. (Filipe Costa)

Eu gostei do escorrega. Fui com a minha pro-fessora e com os meus colegas. (Leonor)

Eu gostei de ir ao Museu das Crianças. (Lara)

Em março, as 4 turmas de 1º ano visitaram o Museu das Crianças, em Lisboa. Foi um dia divertido para todos!...

No dia 17 de março fomos até ao Mu-seu das Crianças. Foi muito divertido. Fomos de autocar-ro e saímos no Jardim Zoológico, por-que é aí que fica o museu. Como che-gámos cedo fomos dar uma pequena voltinha pelo parque e depois fomos ao museu. Foram muito simpáticas as me-ninas que estavam à nossa espera. No final fizemos um pequeno lanche e re-gressámos muito felizes à escola!

1HAT, Profª Filomena Morais

desenvolver a sensibilidade cultural e artística das crian-ças e, de uma forma moderna e divertida, despertar-lhes a imaginação e a curiosidade para a descoberta dos seus talentos e do mundo que as rodeia, em paralelo com uma importante componente de formação humana. Pesquisa realizada em: http://www.museudascriancas.eu/quem-somos.php

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O Tojalinho

No dia 9 de março a turma do 2HAT, juntamente com os colegas de outra turma também do segundo ano, fez uma visita de estudo ao Aquário Vasco da Gama. O Aquário fica situado em Algés, para onde viajámos de autocarro. No Aquário vimos muitas espécies de peixes e animais marinhos. Vimos o peixe-aranha, o xarroco, o nemo, a raia, a estrela-do-mar, a dourada, a moreia, os tubarões, as piranhas, o cavalo-marinho, as tartarugas, a santola, o camarão e muitos outros peixes. Num tanque observámos uma otária, que é um animal muito interessante. Também vimos uma lula gigante com oito metros que está embalsamada. Por fim, lanchámos no jardim e alguns meninos deram comida aos peixes que estavam no lago. Foi uma visita de estudo espetacular! Ficámos com vontade de voltar e descobrir mais sobre os peixes. 2HAT, Profª Alzira Cardoso

Os alunos do 2º ano, da Escola Dr. António Tor-rado foram ao Aquário Vasco da Gama, que fica em Algés. Quando lá chegámos vimos um jardim com um lago. No lago havia muitos peixes e alguns cá-gados. Começámos por dar comida aos peixes e eles aproximaram-se todos da margem, do local onde nós estávamos. A seguir entrámos no aquário, vimos muitos peixes coloridos, de muitas espécies diferentes. Gostámos muito de ver também uma lula gigan-te que estava lá exposta. Depois fomos para o piso de cima onde estava o museu. Aí nós vimos tubarões, esqueletos de vários animais marinhos, aves, peixes e con-chas. Foi muito divertido. Descemos a escada e observámos uma tartaruga enorme que estava num tanque. Por fim, vimos o tanque que tinha uma otária e assistimos à sua alimentação. Antes de virmos embora fomos ainda a uma pe-quena sala onde estavam os anfíbios e as sala-mandras. Nós gostámos muito de visitar o Aquário Vasco da Gama e de ver as diferentes espécies que lá se encontram. 2FAT, Profª Helena Cruz

A exposição de exemplares vivos no Aquário Vasco da Ga-ma caracteriza-se pela diversidade, apresentando espécies animais e vegetais pertencentes aos mais variados grupos zoológicos e botânicos, provenientes de ecossistemas de água doce, salgada e salobra, de ambos os Hemisférios. A fauna da costa portuguesa ocupa lugar de destaque.

O Aquário Vasco da Gama foi inaugurado a 20 de Maio de 1898, numa cerimónia de grande impacto público, na presença da Família Real e numerosas individualidades da época. Foi um dos primeiros aquários no mundo, sendo a sua construção ordena-da pela Comissão Executiva da celebração do 4º Centenário da partida de Vasco da Gama para a viagem do descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia.

As otárias, também conhecidas por leões-marinhos, são mamí-feros marinhos per-tencentes à ordem dos pinípedes. Esta espé-cie tem uma distribui-ção restrita à costa sul de África.

A turma 2FAT, à entrada do Aquário Vasco da Gama

O Aquário Vasco da Gama localiza-se no Dafundo, Algés, concelho de Oeiras. Está aberto ao público das 10H00 às 18H00.

A sobrevivência de peixes e invertebrados em aquá-rio requer inúmeros cuida-dos, dos quais se destacam aqueles que estão relaciona-dos com a manutenção de uma boa qualidade da água. É ainda necessário criar con-dições tão próximas quanto possível daquelas que as diferentes espécies encon-tram nos seus habitats de origem. Assim, fatores co-

mo a temperatura, a alimenta-ção, produção de plânc-ton, luz ou tipo de habitat e comportamento das espé-cies são tidos em conta de acordo com as espécies que existem no Aquário.

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EB Dr. António Torrado 5

O Tojalinho

fazer uma viagem ao espaço e parar em todos os planetas do Sistema Solar. Madalena Santos

viajar até à Lua e aos outros planetas. Sara

da trovoada que apresentaram no fim e de quando nós tínhamos a sensação que as cadeiras mexiam. E gostei de aprender muitas coisas sobre os astros e de aprender a descobrir a estrela Polar, a Ursa Maior, a Ursa Menor e a ver os pontos cardeais: Norte, Sul, Este e Oeste. Sofia

quando vi as constelações, principalmente quando apareceu o meu signo - Escorpião. Raquel

de tudo, mas gostei mais do Jardim de Belém. Marta

ver as constelações e de me sentar naquelas cadeiras confortáveis. Núria

da viagem, aprendi o nome de todos os planetas. Beatriz Mendes

viajar no espaço e de ver as constelações. Dinis

da sessão dos planetas e estrelas. Guilherme

Eu gostei muito de viajar pelo mundo. Osazee

Na manhã do dia 14 de janeiro fomos para a escola muito animados. Íamos fazer uma Visita de Estudo ao planetário. Apanhámos o autocarro por volta das nove horas. Quando lá chegámos, fomos lanchar ao Jardim de Belém perto do repuxo. Vimos a água do repuxo a subir e a descer e o sol ao bater na água do repuxo fez aparecer um arco-íris. A Susana e o Osazee fingi-ram brincar ao Ano Novo, contavam por ordem de-crescente de dez a zero e quando chegavam ao zero, a água do repuxo subia. Também brincámos à cabra-cega e depois demos uma volta pelo jardim. Contor-námos o repuxo, saímos do jardim e fomos até ao Mosteiro dos Jerónimos. Vimos a igreja do mosteiro e lá dentro havia uma ca-pelinha fechada à chave. Ao lado havia sepulturas de pessoas importantes. Saímos de lá e dirigimo-nos ao Planetário. Vimos o Centro Cultural de Belém mes-mo à nossa frente. À entrada do Planetário vimos barcos pintados, muto giros. Subimos umas escadas de madeira e alguns dos nossos colegas foram à casa de banho. Depois su-bimos mais umas escadas pretas e fomos ter a uma exposição sobre o Sistema auditivo. Vimos como era o ouvido no seu interior. A seguir entrámos na sala do Planetário onde estava quase tudo escuro. Sentámo-nos numas cadeiras que tinham o assento levantado para cima e as costas in-clinadas para trás. Sentámo-nos confortavelmente a

olhar para o céu. Entretanto ouvimos um senhor a falar e lá num canto do céu vimos aparecer uma bola amarela que era o Sol. Depois começou tudo a ficar azul escuro e apareceram muitos pontinhos a brilhar no céu que eram as estrelas. Fizemos uma viagem ao espaço, aterrámos nal-guns planetas e o senhor foi-nos explicando mui-tas coisas sobre os astros. Parecia mesmo que tínhamos levantado voo e estávamos a viajar. Nesse dia eu aprendi muitas coisas: aprendi que alguns astros têm luz própria e outros não. Os que têm luz própria são estrelas e os que não têm luz própria são planetas. Por exemplo, o Sol tem luz própria e por isso é uma estrela; a Lua e a Terra não têm luz própria, são planetas. É o Sol que lhes trans-mite a luz. Também aprendi que a Terra gira à volta do Sol e que a esse movimento se dá o nome de translação. Aprendi que a Terra também gira à volta de si própria e esse é o movi-mento de rotação. Vi os planetas do nosso sistema solar e muitas constelações. Vi a Ursa Maior e a Ursa Menor. Aprendi a descobrir a Estrela Polar que indica o Norte e vi os pontos cardeais: Norte, Sul, Este e Oeste. E no final houve uma trovoada. O que eu gostei mais foi quando parecia que está-vamos a voar!

Beatriz Castelo, 3HAT

Rodrigo Alexandre, 3HAT

Dinis, 3HAT

Beatriz Castelo, 3HAT

Marta Vaz, 3HAT 3HAT,

Profª Graciete Mariano

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O Tojalinho

No dia 15 de abril, as turmas do 2º Ano da Escola António Torrado, realizaram uma visita de estudo à G.N.R. A Escola da Guarda Nacional Republicana fica em Queluz, por isso fomos de autocarro. Começámos a nossa visita, vendo alguns animais que existem naquela escola, como patos, burros, póneis, cabras e um pavão. Demos pão a estes animais. De-pois realizámos um pequeno circuito, onde foi possí-

No dia 15 de abril, numa manhã de nuvens cinzentas, a nossa turma foi à GNR de Que-luz. A viagem foi feita de autocarro e foi

bastante curta. Quando lá chegámos, fomos recebidos pelos ele-mentos da Guarda Nacional Republicana. O local que íamos visitar era espaçoso, com muitas árvores e plantas de várias espécies. Enquanto aguardávamos o início da visita, fomos ver uma quinta com alguns animais domésticos e tivemos o prazer de dar de comer aos patos. Durante a visita fizemos muitas atividades divertidas com motas, cavalos, carroças e carros patrulhas. Parti-cipámos numa simulação de apagar o fogo, jogo polí-

cia-ladrão e o apanha ladrão. Após estas atividades lanchámos. De seguida, fomos assistir a um espéculo de cães polícias. Estes fizeram demonstrações engraçadas. Regressámos à nossa Escola todos felizes com a visita. 2IAT, Profª Paulina Rebelo

vel andar de cavalo, charrete, usar umas man-gueiras, para ficarmos a saber como se apaga um fogo, entramos nos carros da G.N.R., derrotá-mos um vilão, subimos para cima das motos e no final assistimos a uma demonstração dos cães da G.N.R.. Foi uma manhã muito divertida! 2GAT, Profª Teresa Costa

mentos e competências. A visita das crianças à GNR contribui para uma melhor interação, quer na vertente

pedagógica quer para facilitar o conhecimento e a aproximação destas à Instituição.

A Escola da Guarda é o Estabelecimento de Ensino da Guarda Nacional Republicana, especialmente vocacionada para a formação comportamen-tal, cultural, física, militar e técnico-profissional dos militares da Guarda e ainda para a atualização, especialização e valorização dos seus conheci-

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O Tojalinho

No dia 11 de Março de 2015, o jardim de infância visitou o Mu-seu do Mar de D. Carlos I em Cascais e teve a oportunidade de observar diferentes animais marinhos assim como as atividades relacionadas com o mar. Aprendemos um pouco da história de Cascais no tempo do rei D. Carlos I. Assistimos ainda a uma peça de teatro de luz negra “ Nem tudo o que vem à rede é pei-xe” que sensibilizou os grupos para a importância da preserva-ção dos oceanos. Foi um dia inesquecível! Educ. Paula Correia

O Museu do Mar - Rei D. Car-los está sediado no espaço do antigo Sporting Club de Cas-caes, fundado em 1879, por ini-ciativa do então Príncipe Carlos (futuro D. Carlos I). Durante várias décadas do século XX, este edifício, também conhecido por Clube da Parada, foi palco de muitos acontecimentos soci-ais, lugar de lazer e de diverti-mento.

No dia nove de fevereiro o quarto ano fez uma vi-sita de estudo ao “Palácio da Vila de Sintra”. Enquanto aguardávamos a chegada do guia, apre-ciámos as belas paisagens verdejantes da Vila de Sintra e a vista para o Castelo dos Mouros, situ-ado no cimo da Serra de Sintra. Quando entrámos no Palácio da Vila de Sintra, o guia deu-nos a conhecer o resumo da história do palácio. Depois, em cada sala, explicou-nos o uso e

a importância das peças de arte decorativas que inte-gram esses mesmos espa-ços. Além disso, ainda nos esclareceu e alertou para pormenores curiosos e fac-tos interessantes das diver-sas salas e pátios que fa-zem parte do Palácio da Vila de Sintra, nomeada-mente o revestimento das pare-

des com azulejos. Nós visitámos salas muito boni-tas e interessantes, tais como: “Sala da Coroa”, “Sala Árabe”, “Sala dos Cisnes”, “Sala das Pegas”, “Cozinha”, “Sala dos Brasões” e o “Quarto do Rei D. Sebastião”. Esta visita de estudo foi fantás-tica e muito importante para a nossa aprendizagem, pois ad-quirimos conhecimentos sobre o “Passado Nacional” e sobre a “História de Portugal”.

4KAT, Profª Maria Jesus Valadas A história milenar do Paço da Vila de Sintra co-meça durante o domínio muçulmano na Penínsu-la Ibérica. Já referido no século XI, o primitivo palácio mouro - propriedade da Coroa portugue-sa a partir da conquista de Lisboa por D. Afonso Henriques (1147), 1º Rei de Portugal - é inter-vencionado pela primeira vez em 1281, no reina-do de D. Dinis. Novos corpos construtivos são acrescentados ao longo do tempo, sob os reina-dos de D. Dinis, D. João I e D. Manuel I, mantendo a sua silhueta desde meados do sé-culo XVI.

4IAT

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O Tojalinho

No dia 17 de abril de 2015, fomos visitar a Herdade do Esporão em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo. É lá que trabalha a mãe da nossa colega Sofia e foi ela quem nos fez o convite para a visita. Saímos da escola às 8H00, acompa-nhados pela nossa professora, a pro-fessora Graciete, pela profª Luísa e pela profª Carla. A viagem foi longa, demorou cerca de três horas mas foi muito anima-da. Cantámos muitas canções. Pará-mos a meio do caminho, numa esta-ção de serviço para lanchar. Quando chegámos, fomos recebidos pela D. Ana que nos cumprimentou e nos levou à Torre onde estava situ-ado o Museu Arqueológico. A Dora

explicou-nos que o museu foi criado para expor as peças encon-tradas na her-dade dos Per-digões. Quando la-vraram a ter-ra para plan-

tar uma vinha nova, encontraram vestígios de uma povoação pré-histórica. Vimos as imagens dos se-pulcros coletivos, com átrio, corre-dor e câmara onde eram enterradas as pessoas que morriam. Vimos muitos objetos em pedra, barro, co-bre e marfim, feitos pelos antepassa-dos: colheres, facas, agulhas, taças, um coelho em pedra e um crânio verdadeiro de uma cabra com os corninhos e o maxilar. Vimos uma taça muito bonita feita em barro com o desenho da deusa mãe. Depois fomos ver os lagares onde se produz o vinho. Aprendemos que o processo de fabrico do vinho tinto é diferente do do vinho branco e que o vinho rosé é fei-to com uvas brancas mas com o processo do vinho tinto. Primei-ro vimos o desengaça-dor (máquina que se-

para o engaço da uva), depois vimos o robô que esmaga as uvas com umas lâminas que tem em baixo. Vimos os tubos por onde passa o mosto (sumo da uva) e as cubas enormes onde o vinho vai fermentar. Aprendemos que é na fermenta-ção que o açúcar das uvas se transforma em álcool. De seguida fomos ao lagar novo onde o vinho é produzido pelo processo tradici-onal, ou seja, as uvas são pisadas com os pés em tanques enormes e é posto a fermentar em talhas de barro. É para aqui que vão as uvas de melhor qualidade. Logo depois fomos às caves. Nas caves estava muito escuro porque o vinho tem que descansar em locais frescos e sem luz. Passámos por um túnel cujo teto era muito parecido com o do metro de Lis-boa e que foi feito pela mesma máquina que fez o metro de Lis-boa . Aqui havia cerca de três mil pipas em madeira, todas identifi-cadas, onde o vinho repousava. Seguimos para a linha de enchi-mento onde pudemos observar o engarrafamento e embalamento do vinho. As garrafas circulavam em tapetes rolantes e havia má-quinas e robôs que as rolhavam, etiquetavam e embalavam. Foi interessante observar lá de cima todo este processo. Chegou a hora do almoço. Almo-çámos num alpendre muito agra-dável em frente a um jardim mui-to bonito com lagos e sapos à sua

beira. O almoço foi muito bom! Comemos folhados de salsicha, tortilha, sandes, salgados e para sobremesa tínhamos queques de banana e areias. Dois emprega-dos do restaurante, muito simpá-ticos, serviram-nos sumo de la-ranja e água. Depois brincámos um bocadinho no jardim e pude-mos descansar nuns cadeirões que lá havia e admirar a bela paisagem que envolvia a herda-de. Na parte da tarde fomos visitar a vinha e a horta biológica. Pelo caminho pudemos observar os abrigos dos morcegos espalha-dos pela vinha. E querem saber porquê? É que os morcegos co-mem os insetos e as pragas que estragam a vinha! Quando íamos para a horta, um cãozinho muito brincalhão acompanhou-nos. Chamava-se Dionísio (nome do deus do vi-nho). O Sr. Zé explicou-nos vá-rias coisas sobre a vinha e sobre a horta que tinha diversos legu-mes e ervas aromáticas alenteja-nas, como os poejos e os coen-tros. Na vinha havia cerca de quinhentas videiras. As uvas ainda estavam a nascer. A visita terminou com muita pena nossa. Parámos a meio da viagem para lanchar e chegámos por volta das 18H45.

Adorámos esta visita! Foi um dia bem passa-do. Queremos agradecer a todas as pessoas sim-páticas que nos recebe-ram e nos guiaram na Herdade do Esporão. E um agradecimento espe-cial à mãe da Sofia!

3HAT, Profª Graciete Mariano

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O Tojalinho

No dia 14 de janeiro os alunos do 2º, 3º e 4º de Educa-ção Especial foram ver uma exposição de René Lali-que, no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian. Ele nasceu em 1860 e morreu em 1945, em França. Foi joalheiro e amigo de Calouste Gulbenkian. Fez joias com bronze, prata, couro, pérolas, vidro, marfim e ossos de javali. Nas suas joias representava elementos da natureza: plantas e animais como hortências, margaridas, pa-vões, libelinhas, gafanhotos e cobras. O artista fez pe-ças de decoração como frascos de perfume, jarras, co-pos, taças, saleiros e espelhos. Algumas eram quase transparentes e brilhavam muito. Vimos um espelho com cobras em bronze e que estava na sua casa. Também fez pregadeiras, brincos, colares, anéis, pentes e pulseiras. Algumas destas joias foram usadas por atrizes de teatro. Por isso eram muito gran-des para que o público pudesse ver bem. Calouste Gulbenkian comprou a coleção de joias e nós vimos algumas dessas peças. É muito valiosa. Foi a primeira vez que alguns de nós fomos a um Mu-seu e vimos uma coleção de joias. Nesta visita gostamos de ver tudo. Também ficámos com vontade de voltar ao Museu.

Ana Fonseca,4HAT, Bruno Gonçalves e Tiago Sá, 4IAT

Fui ao Museu Calouste Gulbenkian em Lisboa com alguns colegas da minha sala e de outras sa-las. Fui ver uma exposição de joias do artista René Lalique. Vi pentes, colares, pregadeiras, pulseiras, espe-lhos, jarros e vasos. Eram feitas com couro, bron-ze, prata, vidro, marfim, osso de javali e pérolas. As joias tinham animais e plantas porque ele gos-tava muito da natureza. Representavam hortên-cias, margaridas, cobras, gafanhotos e pavões. Vimos pulseiras, brincos, colares, pregadeiras, pentes, espelhos e peças de decoração. Foi a primeira vez que fui a um Museu ver uma exposição e adorei. Foi espetacular.

André Castanho, 4HAT

Fomos ao Museu Gulbenkian ver joias de um artista francês: René Lalique. Vimos pentes, colares, pregadeiras, pul-seiras, espelhos, jarros e vasos. Eram fei-tas com ouro, prata, marfim e pérolas. Vimos joias com cobras, pavões, borbole-tas e flores. O espelho grande tinha cobras castanhas. No fim a monitora deu-nos uma surpresa. Era um postal com um alfinete com co-bras. Gostámos de tudo o que vimos e também de andar de comboio.

Beatriz Nabais, 4HAT e Tiago Carvalho, 2HAT

Nós fomos ao Museu Calouste Gulbenkian ver uma exposi-ção. Foi uma visita diferente das que costumamos fazer. Fo-mos com outros colegas da nossa Escola da Educação Espe-cial. Antes de entramos na sala da exposição falamos com uma monitora sobre como nos devíamos comportar lá dentro. Vimos coisas que nunca tínhamos visto. Eram joias com animais e flores. Uma das pregadeiras tinha uma Medusa. Um dos colares tinha uma libelinha. Também gostámos de ver as penas do pavão que eram muito coloridas e grandes. O espelho do autor das joias, René Lali-que, tinha cobras enroladas. O espelho veio da casa dele. Gostávamos de voltar ao Museu ver outras coisas novas e diferentes. Foi divertido ir a pé até à estação de comboios mas ficámos um pouco cansados.

Diogo Marchão e Inês Baptista 3GAT

A coleção de obras de Re-né Lalique (1860-1945) integra um núcleo excecio-nal pela quantidade e qua-lidade de joias bem como outros objetos, de que se destacam os vidros, que pela sua qualidade e homo-geneidade é considerado único no mundo.

Peitoral em esmalte

Peitoral “Libélula”

A Professora de Educação Especial, Fernanda Fonseca, organizou e acompanhou os alunos nesta atividade.

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O Tojalinho

Os alunos do 1HAT participaram alegremente no

carnaval da Escola. O concurso de chapéus e toda

a magia que a Escola organizou foi vivido por to-

dos freneticamente. Tiveram ainda a magia de al-

guns chapéus serem premiados pela originalidade.

1HAT, Profª Filomena Morais

No dia treze de fevereiro, realizou-se a já tradicional festa de Carna-val na nossa Escola. No dia anterior, pintámos, recortá-mos e colámos as nossas máscaras de Carnaval. A máscara dos rapa-zes era de pirata e a das meninas era uma mascarilha. Em casa, cada um fez uns óculos com materiais de desperdício para participarmos no desfile. No dia da festa, chegámos à Esco-la e fomos para a Biblioteca por-

que na nossa sala estavam os colegas que têm o horário da ma-nhã. Começámos a aula a pintar uns lindos palhaços e passado algum tempo vieram chamar-nos para irmos ao Polivalente brincar, cantar e dançar. Tivemos baile de Carnaval! O Gonçalo colocou as músicas e as luzes e animou a festa! Depois de nos divertirmos um bom bocado, regressámos à Biblioteca e continuámos as nossas pinturas. Lanchámos e de seguida fomos para o re-creio para participarmos no desfile de chapéus e óculos. Todas as turmas da nossa es-cola desfilaram perante o júri

com fantasias criativas, coloridas e bastante originais. O júri era formado pelas professoras: Hele-na, Luísa, Esmeralda e pela mo-nitora Lila. Após todos desfilar-mos, o júri anunciou os vencedo-res de cada turma. Antes de irmos almoçar, ainda fomos tirar umas fotografias para recordarmos este dia. Todos gostámos muito da nossa festa de Carnaval, porque nos divertimos muito.

3JAT, Profª Amélia Pereira

Este ano, decidiu a Escola organizar um des-file / concurso de Carnaval, para o qual os alunos deveriam trazer uma máscara, cons-truída com materiais reciclados e apelando à criatividade de cada um. Para os alunos dos 1º e 2º anos sugeriu-se a construção de chapéus. Para os alunos dos 3º e 4º anos propôs-se a construção de ócu-los. As famílias aderiram ao projeto e surgiram muitas máscaras diver-tidas, originais e de grande criatividade. Agradecemos a todos o empenho demonstrado.

No dia 4 de março, as turmas de 4º ano foram participar numa atividade de leitura na Escola Secundária Matias Aires. Esta atividade foi pro-posta no âmbito do projeto “Cornucópia”. Foram pelo caminho mais longo, mas até foi melhor porque àquela hora pelo ca-minho mais rápido estava trânsito. Estava um sol radi-ante e também estava vento mas não tanto como nos ou-tros dias. Quando chegaram foram lan-char. Quando acabaram, en-traram e sentaram-se. Primei-

ro as professoras mostraram um vídeo aos alunos para eles ficarem com uma ideia como ia ser. Depois uma menina subiu ao palco e cantou uma canção, a seguir foram meninos ler textos, outra vez música, depois textos e foi continuando assim. Quando acabou a atividade, alguns dos meninos foram pedir autógrafos aos meni-nos que leram e cantaram. Regressaram à Escola, no-vamente a pé, mas desta vez foram por um caminho mais perto que o outro.

Matilde Soares, 4HAT

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O Tojalinho

Porque o 1º ano na escola também é muito especial, os alunos do 1GAT dizem…: Eu gostei muito de aprender a letra do meu nome. (Afonso Filipe, Afonso Nunes, André, Gabriel Pinto, Inês, Francisco) Eu gostei de aprender a letra «O». (Alexandre) Eu gostei de fazer os números. (Alexandro) Eu aprendi muitas coisas e os meus colegas também. (Beatriz, Lisandro e Leonor) Eu aprendi muito e gostei de aprender a letra «B». (Bruna) Neste meu primeiro ano de escola, gostei muito de aprender a letra «D». (Diogo) Eu gostei de aprender muito e fiz muitos amigos. (Érika) O que eu gostei mais de aprender foi a letra «E», porque é a letra do meu nome e está no livro de português. (Eva) Eu gostei de brincar com o Diogo e de fazer trabalhos. (Gabriel Almada) Eu gostei de aprender letra «J», porque é a minha letra preferi-da. (João) Eu gostei de aprender as letras e gostei de jogar à bola . (José Maria) Eu aprendi muito. (Matilde e Margarida) Eu gostei de andar cá na escola, porque aprendi muito. (Raquel) Eu gostei de estar na escola, porque aprendi, porque me diverti e ainda gostei mais dos meus amigos e a da minha linda profes-sora. (Rita) Eu gostei de aprender a ler! (Santiago) Eu gostei de aprender a letra «T, t» (Tiago Botelho e Tiago Neves) Eu adorei estar aqui, porque aprendi muitas coisas, como fazer contas. (Vitória) Aprendido o abecedário e inspirados no «Abecedário sem juí-zo», de Luísa Ducla Soares, os alunos do 1GAT, experimenta-ram inventar um abecedário, também sem juízo, da turma. Fez-se um bocadinho de «batota» e saltaram-se algumas letras. Aqui segue um exemplo:

… é o Afonso Filipe, que conheceu um amigo chamado Pipe (Afonso Filipe A.) … é o Afonso Maia, que em vez de vestir calções vestiu uma saia (Rita) … é o Alexandre Inácio que beijou um crustáceo (Tiago Ne-ves) … é o Alexandro Cibotaru, que comeu um peru (Santiago) … é o André Ferreira, que toma banho fora da banheira (Bruna e Francisco) … é a Beatriz, que toma banho no chafariz (Tiago Neves) e está sempre feliz (Raquel) … é a Bruna Faria, que comeu gelado numa geladaria (Afonso Filipe) … é o Diogo Godinho, que comeu um bolinho (Diogo) … é a Érika Pedro, que de fantasmas não tem medo (Inês e Santiago) … é a Eva Leitão, que dançou com o João (Afonso Nunes) … é o Francisco, que gosta muito de chuviscos. (turma) … é o Gabriel, que gosta de comer papel. (Gabriel Pinto) … é o Gabriel Almada, que come pão com marmelada. (Tiago Neves) … é a Inês que, dá beijinhos no chinês (Inês) … é o João que, gosta de comer pão (Santiago) e tem medo do seu cão (Rita) … é o José, que come arroz com o pé (André)

… é a Leonor, que beija a flor (Matilde) … é o Lisandro, que é amigo do Leandro e do Alexandro (Tiago Botelho e Rita) … é a Margarida, que ganhou um troféu na corrida. (Lisandro) … é a Matilde Isabel, que beija a pele e que come o mel (Beatriz e Matilde) … é a Raquel, que se besunta com mel (Raquel) … é a Rita, que come a batata frita (Rita) … é o Santiago, que viu um amigo chamado Tiago (Lisandro) … é o Tiago Teixeira, que come arroz com alheira (Tiago Neves) … é o Tiago Botelho, que come arroz com coelho (T. Ne-ves) … é a Vitória, que é amiga da Glória. (T. Neves)

No dia 27 de maio, os alunos do 1GAT fizeram uma visita de estudo à A.P.A.D.P. (Associação de Pais e Amigos do Deficiente Profundo). Foram com a sua professora Sónia, a D. Lucrécia, D. Rosário, D. Otília, com a professora Carla e professo-ra Filomena e a sua turma, 1HAT. Os alunos foram muito bem recebidos. Passaram pela «Rampa das Estrelas» e pintaram azulejos, com tintas especiais. Agradeceram a “surpresa” e voltaram para a escola. Os alunos gostaram muito, porque puderam pintar os azulejos, sem se importarem com o que fosse (livremente) e também gostaram, porque descobriram que pessoas com deficiência fazem coisas muito en-graçadas e muito interessantes.

Alunos do 1GAT, Prof.ª Sónia Pascoal

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O Tojalinho

No dia 20 de Março de 2015, os grupos da sala 10 e 11 do jardim de infância foram à horta pedagógica plantar alfaces e ce-bolas. Foi uma forma muito ecológica de comemorar a Prima-vera. Viva!!!!

Educ. Paula Correia e Nisa Oliveira

No dia 20 de março fomos festejar o dia da árvore pa-

ra a horta da Escola. Fomos todos e cada um plantou

uma alface. Gostámos muito de fazer a atividade. Uma

tarde diferente! 1HAT, Profª Filomena Morais

A horta da nossa escola está um encanto, graças aos cuidados do senhor Agostinho, dos alunos, das professoras e das auxiliares. Este ano, num lindo dia de primavera fomos à hor-ta plantar cebolas, semear coentros, tomilho e man-jericão. Na sala de aula, e nesse mesmo dia, colo-cámos uma batata doce num fraco de vidro, com água. Os vasos e as sementes foram oferecidas pe-los pais do nosso colega Diogo. Hoje, as cebolas que plantámos, estão muito maio-res e bem verdinhas. A batata doce já criou muitas raízes, já tem umas hastes cheiinhas de folhas bem compridas! Os coentros, o tomilho e o manjericão, cresceram e também estão umas lindas e saudáveis, quase prontas para fazer uns gostosos cozinhados. Todos gostámos de desenvolver as atividades da horta e de aprender com o senhor Agostinho!

3JAT, Profª Amélia Pereira

No mês de abril, todas as turmas da escola foram à horta fazer as sementeiras e plantações. O Sr. Agos-tinho preparou a terra com um composto e nós fo-mos lá plantar alfaces. Fizemos um buraco com uma pá e colocámos lá dentro as alfaces. Também plantá-mos feijões, que foram germinados na sala de aulas em algodão com água. No fim o Sr. Agostinho regou toda a horta. Ainda em abril fizemos um Eco código sobre a agri-cultura biológica. No mês de maio iremos fazer um espantalho para o colocarmos na horta. Na última semana de aulas ire-mos lá recolher as alfaces que plantámos.

1EAT, Profª Maria de La Salete Fernandes

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O Tojalinho

A agricultura biológica é um sistema agrícola que não utili-za fertilizantes, pesticidas e outros produtos químicos.

Sara Vaz, 1FAT

Os alimentos biológicos são muito saudáveis, pois são culti-vados de forma natural.

Filipe Costa, 1FAT

Na agricultura biológica, os alimen-tos que eu como crescem com água e sol, e não têm químicos.

Martim Paskova, 1FAT

A agricultura biológica é amiga do ambiente. Os alimentos biológicos são mais saborosos. Martim da Luz, 1FAT

No âmbito do projeto Eco Escolas, os alunos da turma 1FAT realizaram uma pesquisa sobre a agricultura bioló-

gica.

A agricultura biológica respeita a natureza e proíbe o uso de pesticidas ou adubos químicos. A agricultura biológica depende de insetos polinizado-res, como as abelhas e de insetos predadores de outros insetos, co-mo é o caso da joaninha, que devora os pulgões. A biodiversidade na horta é essencial para que haja maior resistên-cia a pragas. As flores são essenciais nas hortas para atrair insetos úteis. As plantas aromáticas repelem pragas e, por isso, são essenciais numa horta. 3GAT, Profª Graça Ferreira

Para os insetos da vinha afastar Uma solução natural te vou dar Em vez de sulfatos usar Uns morcegos lá deves colocar!

Os morcegos comem os insetos Que a vinha vão danificar. Coloca abrigos em locais certos E os morcegos para lá vão morar.

Para a nossa saúde melhorar, Agricultura Biológica

devemos cultivar!

1FAT

3HAT

Somos alunos da turma 4ºJAT, na Escola Básica Dr. António Torra-do. A nossa escola é uma Eco Es-cola, ou seja: é uma escola que se preocupa com o Ambiente. Já fa-zemos reciclagem desde que che-gámos à escola, procuramos pou-par a água e ensinamos os mais novos que a água não é para brin-car… Desde o nosso primeiro ano nesta

escola que ajudamos o senhor Agostinho a cuidar da horta. Tem sido muito bom colaborar para ter uma horta tão bem trata-da! Estamos no 4º ano e tem sido um ano de muitas aprendizagens e descobertas… Uma das últi-mas descobertas que fizemos foi a “Agricultura Biológica”. Quando ouvimos esta expressão pela primeira vez ficámos curio-sos. Fizemos um trabalho de pesquisa e cada um de nós apre-sentou o seu trabalho. Os conhe-cimentos que adquirimos foram muitos e muito importantes. A Agricultura Biológica é natu-ral: não são usados adubos quí-micos nem pesticidas. As plan-tas crescem saudáveis e desen-volvem o seu verdadeiro aroma, cor e sabores autênticos.

Este tipo de agricultura garante a preservação da água que bebemos e do ar que respiramos – hoje e para as próximas gerações (os nossos filhos e netos). A Agricultura Biológica é conhe-cida por Agricultura Natural, Agricultura Orgânica e Agricultu-ra Ecológica, porque é “amiga” do meio ambiente. Não é fácil usarmos os novos co-nhecimentos, mas podemos tentar transmiti-los às pessoas que nos rodeiam. Com a ajuda de todos, teremos um Planeta mais saudável!

4JAT, Profª Paulina Gomes

Na agricultura biológica Os adubos artificiais devemos evitar Para alimentos de qualidade Podermos saborear! 4KAT

Para o Ambiente bem tratar, Atenção àquilo que na agricultura se vai utilizar! Não aos pesticidas, nem aos adubos químicos! Queremos a água proteger, tal como o ar que vamos respirar. A Agricultura Biológica devemos praticar, para a Natureza preservar!... 4JAT

Todas as turmas da Escola construíram um eco código, su-bordinado ao tema “Agricultura Biológi-ca”. Eis alguns exemplos:

Faz a tua própria horta, cuida dela E alimenta-te de forma saudável!

JI, sala 10 1FAT

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O Tojalinho

Estava um belo dia de primavera, o sol estava radioso. Havia um espantalho com roupa velha, boca trace-jada e um chapéu de palha. Nesse dia estavam pássaros a voar e aproveitaram o chapéu do espantalho, feito de palha, para fazer um ninho. No dia seguinte um pássaro castanho de bico ama-relo pôs-se em cima do braço do espantalho e disse: - Olá - Olá!-respondeu o espantalho. - O que estás aqui a fazer? - Eu e os meus amigos fizemos um ninho no teu chapéu de palha. - O quê?! - Sim é verdade. - Mas, primeiro devias ter pedido autorização.- dis-se o espantalho muito zangado. - Mas porquê? - Porque quem me fez, fez-me assustar os pássaros dos alimentos cultivados. -Então desculpa. – disse o pássaro. -Não faz mal. – respondeu o espantalho E assim os pássaros foram-se embora e desfizeram o ninho.

4HAT, Profª Isabel Nabais

No dia vinte e cinco de maio, os alunos da nossa Esco-la juntaram-se, com as respetivas professoras, para co-locarem espantalhos em diversos espaços do recreio. Estes espantalhos foram realizados na sala de aula com a colaboração dos alunos. Algumas crianças e pais dis-ponibilizaram materiais reciclados, roupas e acessórios velhos, que já não usavam para a elaboração do espan-talho. Todos eles ficaram muito originais! Esta atividade foi dinamizada no âmbito do projeto Eco Escolas e tem como objetivo principal ensinar ou relembrar uma tradição antiga, refletindo também uma preocupação ambiental. Todos os espantalhos espalhados pelo recreio da nossa Escola vão servir para “espantar” os pássaros da nossa horta e ao mesmo tempo vão atrair a curiosidade das pessoas. Esta atividade proporcionou nos alunos muito entusiasmo e é muito gra-tificante verificar nas nossas crianças o orgulho que demonstram pelo espantalho que foi idealizado na turma.

4KAT, Profª Maria de Jesus Valadas

Cada turma de nossa escola fez um espantalho. Na nossa turma fizemos uma “Maria Primavera”, que está à entrada da Esco-la. Tem sido muito bom chegar e sentir que ela está à nossa espera, como que a dizer-nos “Bom Dia!”. Quando nos vamos embora, à tardinha, parece dizer-nos “cá vos espero amanhã!”. 4JAT, Profª Paulina Gomes

Se eu fosse um espantalho vestia uma roupas esfarrapa-das e olhava os pássaros quando eu quisesse. Via os meninos que passavam ao pé de mim, a brincar e a saltar. Olhava o céu todos os dias, com nuvens fofas e brancas, e todas as noites com estrelas amarelas e lumi-nosas. Ficava todo o dia na relva verde e macia, rodeada de ár-vores altas e baixas, com arbustos e flores de várias co-res. Descansava nos dias de muito calor, enquanto olhava os meninos. Ficava triste quando os meus amigos humanos se iam embora, mas esperava por eles, de noite, sempre com um sorriso na cara… Margarida Almeida, 4JAT

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O Tojalinho

No dia 20 de maio, começámos a vender alfaces da nossa horta. Estavam grandes, frescas e ver-des. A nossa horta é biológica, não tem produtos químicos nem pesticidas, por isso os legumes são mais saborosos. Vamos plantar mais alfaces nos canteiros, com a ajuda do Sr. Agostinho.

Fábio Fernandes, 4KAT; Diogo Faria e Daniel Rombo, 4JAT

O meu melhor amigo é o Sr. Agostinho, o senhor que nos ajuda a cuidar da horta da nossa Escola. Ele já tem uma certa idade mas gosta de trabalhar a terra. O Sr. Agostinho é uma pessoa muito simpática e amigo de to-dos. O meu amigo não é muito alto e é forte. Ele parece uma pessoa saudável. Mora em Agualva, perto da nossa Escola. Eu gosto muito desse senhor porque ele deixa-me cuidar da horta e eu aprendo a trabalhar no campo. Eu gosto muito da agricultura. O meu amigo é paciente e sempre que vem tratar da horta eu vou ter com ele. Quando eu for grande quero ser futebolista e agricultor como ele. Um dia, quando eu me for embora desta escola, quero conti-nuar a ser amigo dele e penso vir cá visitá-lo.

Tiago Cantarinha, 3IAT, trabalho realizado no Apoio Educativo com a Profª Esmeralda Vieira

O lago da nossa Escola é especial. Os peixes são livres neste lago vivo. Os peixes são felizes nestas águas porque nós somos uma Eco Escola. As tartarugas são vistas pelos alunos! O nosso lago é muito limpo. A Matilde e eu escrevemos com muito amor este texto.

Pedro Afonso e Matilde Pedro, 1FAT

No dia 22 de abril foi o “Dia da Terra”. De modo a ho-menagear o nosso Planeta, escrevemos este acróstico:

Terra é o nosso planeta, onde vivemos.

E é chamada de “Planeta Azul”.

Responsáveis pelo Meio Ambiente somos todos Nós!

Reciclar é nossa obrigação!

A Terra é a nossa casa e dela devemos bem tratar! 4JAT, Profª Paulina Gomes

Os alunos construíram “Alertas” para poupança de água e de energia na Escola. Os cartazes foram afixados nos locais apro-priados. Eis alguns exemplos:

A D. Rosário trouxe um ninho de melros para a nossa Escola e a Profª Andreia, a Profª Luísa e as senhoras auxiliares estiveram a colocar o ninho numa árvore. A nossa turma, 2GAT, esteve a ver. A Profª Luísa disse que nós tínhamos que proteger o sítio on-de estava o ninho para não assus-tar os passarinhos. Foi muito di-vertido! Simão Monteiro, 2GAT

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O Tojalinho

“Futebol na Tua Escola” é uma atividade que é de-senvolvida na Escola Básica Dr. António Torrado. Como estamos a chegar ao final do letivo, achamos importante que os alunos que participaram nesta ati-vidade deixassem uma mensagem sobre os treinos de Futebol: “Eu gosto muito de jogar à bola com os meus ami-gos. Sou um grande marcador. Costumo marcar mui-tos golos” (Tiago Carvalho, 2HAT) “Eu gosto muito de ir ao Futebol porque é um Des-porto muito divertido. Jogo com os meus amigos e

com o meu professor António. A minha equipa é sempre a vencer” (Márcio Go-mes, 2HAT)

“Eu adoro o Futebol. O que eu gosto mais de fazer no Futebol são as seguintes coi-

sas: ir à bola, fintar os maiores e marcar golo. Eu sin-to-me bem quando tenho a bola”. (Hugo Pais, 2HAT) “Gosto muito de fazer fintas, fazer jogo e dar toques

na bola”. (Daniel Lopes, 2IAT)

“Gosto de fazer jogo, e também dar toques na bola, fazer fintas, jogar á apanhada com a bo-la.” (Aldo Marques, 2IAT)

“Olá eu sou o Rodrigo e ando no Futebol. O meu professor é o me-lhor, ele ensina-nos a jogar Futebol. Eu gosto de jogar à baliza e o meu amigo Duarte gosta de jogar à avançado. Nós jogamos ao caça bolas, fintas e marcar golos. Eu adoro fazer os jogos de fin-tas.” (Rodrigo Anjos, 3HAT)

“Nos treinos o que eu mais gosto de fazer é de jo-gar, porque marco muitos golos e alguns do meio de campo.” (Duarte Baião, 3HAT) “Eu gosto de Futebol, porque é muito divertido. O professor António ensina-nos muita coisa, como fintas, passes e muitas técnicas. Também ensina-nos a defender. Todas as semanas fazemos um jo-go. Gosto muito de Futebol, e o professor António é muito fixe.” (Simão Monteiro, 2GAT)

Profª de Educação Física, António Ferreira

Francisco Fontoura,

Cauã de Almeida,

Nos dias 18 e 20 de maio, os alu-nos de 4.º ano realizaram os exa-mes de português e de matemáti-ca na Escola D. Domingos Jardo, onde foram muito bem recebi-dos. Estas provas finais de ciclo têm um peso de 30% na avalia-ção dos alunos. Algumas crianças estavam ner-vosas e tiveram dificuldade em dormir, pois o seu receio em não conseguirem responder às per-guntas que lhe seriam colocadas era bastante notório. Outras cri-anças manifestaram ansiedade, nestes momentos de exame, pois

a pressão de obterem bons resul-tados escolares é grande. Aque-les alunos que não conseguirem transitar para o 5.º ano de esco-laridade terão uma segunda oportunidade, a treze de julho para o português e a quinze de julho para a matemática. Depois de muita expectativa, os alunos do 4º ano revelaram ter ultrapassado, de forma calma, estes primeiros exames da sua vida escolar. Os alunos mencio-naram que os exames de Portu-guês e Matemática foram “mais fáceis" do que estavam à espera.

De um modo geral, as crianças sen-tiram-se aliviadas e felizes. A prova, constituída por quatro partes, tinha dois textos e uma composição. As questões de inter-pretação dos textos ocuparam gran-de parte do exame. Na gramática foram apresentadas questões relati-vamente aos adjetivos, aos prono-mes e aos sinais de pontuação. Depois de terminados os exames, os alunos aproveitaram o resto do dia para brincar. Esperamos bons resultados para os nossos alunos!

4KAT, Profª Maria de Jesus Valadas

No dia cinco de junho, os alunos do 4.º ano da nossa Escola, vão realizar a sua “Viagem de Final de Ano” ao Badoca Safari Park, no Alentejo. O Badoca Safari Park é um par-que temático localizado no Alen-tejo, atualmente com cerca de 500 animais selvagens de 45 es-pécies distintas. Os alunos estão muito entusias-

mados e curiosos, referindo, em poucas palavras, a sua alegria: “Vamos estar muito perto dos animais selvagens!”; “ Quero observar animais desconheci-dos”; “Alguém nos vai explicar comportamentos e curiosidades dos animais que se encontram no Badoca Safari Park” e “Penso que nos vão deixar dar comida aos animais!”

Todos os alunos ve-em a visita como uma oportunidade para estarem com os ami-gos, professores e auxiliares e para se divertirem, tendo também como expectativa o contacto direto com a natureza e com a vida animal. Vai ser muito divertido!

4KAT, Profª Maria de Jesus Valadas

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O Tojalinho

Os jogos da primavera / páscoa surgem no âmbito do plano anual de atividades desenvolvidos pelas atividades de enriquecimento curri-cular (AFD e Inglês), no intuito de sensibilizar a importância do de-senvolvimento de atividades em contacto com a natureza e a pro-moção de estilos de vida saudável. É urgente uma maior consciencialização do Homem para a necessi-dade de protegerem o ambiente e consequentemente a si próprio, melhorando a sua saúde e qualidade de vida. Neste sentido o grupo de AFD e Inglês (interdisciplinaridade) do Agrupamento de Escolas Agualva Mira Sintra realizaram os Jogos da Primavera / Ambiente e Páscoa. Os Profs. de AEC’s

A Escola aceitou o convite da Casa da Cultura de Mira Sintra e participou na exposição de artes plás-ticas subordinada ao tema “O Moinho de Mira Sin-tra” com cinco peças. Os trabalhos foram construí-dos, na íntegra, com materiais reciclados. Os alunos, as senhoras professoras e a “Lila” estão de parabéns! As peças estão expostas na Casa da Cultura até dia 21 de Junho. Visite a exposição! Os nossos trabalhos estão exce-lentes! A Coordenadora de Escola, Luísa Dias

Na atividade de educação física no dia 31 de março os professores organizaram e dinamizaram o Torneio de Basquetebol, com o intuito de promover o convívio entre os alunos. Estimular a aqui-sição de hábitos e comportamen-tos de estilos de vida saudáveis, contribuindo para o aumento dos índices de prática desportiva. Os jogos foram divertidos….

No 2º período deste ano letivo iniciou-se o projeto do desporto de Badminton, com os alunos de 3º e 4º anos, com o intuito de dina-mizar um desporto de-senvolvido no desporto escolar do agrupamento e de aproximar os alu-

nos mais cedo a participar em ativida-des da comunidade escolar.

No dia 11 de ju-nho realizar-se-á o Torneio In-ter turmas de futebol do 3º e

4º ano. O Torneio de Futebol é a época do ano que todos os alunos esperam ansiosamente o ano inteiro.

Profª de Educação Física, Helena Amaral

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O Tojalinho

Linda e querida Mãe

Ocupas o meu coração Iluminas a minha vida És a minha paixão Minha mãe muito querida.

Quero-te sempre ao meu lado Nunca te quero perder Sou o teu filho amado E nunca te vou esquecer. Gabriel, 3JAT

Dia do Pai, nós sabemos que é sempre, mas escolhemos um dia, para lhe dar um presente.

Um presente bonito, que é para o pai guardar. E quando formos grandes, ele ainda se lembrar!

Papá, tenho um segredo, que hoje te vou contar. Quando vou p’rá cama à noite, quero contigo sonhar.

Sinto saudades tuas, quando tu vais trabalhar, queria ficar contigo em casa, para brincar.

O Pai é sempre um amigo, todos dizem com razão! Ele gosta de nós, do fundo do coração.

Beatriz Relvas Dias, 3JAT

Algumas mães da turma 3GAT foram à Escola e colaboraram, com os alunos, na confeção dos trabalhos para o Dia do Pai e para o Dia da Mãe. Os trabalhos realizados ficaram muito bonitos! Os alunos mostraram-se agradecidos, com a pre-ciosa ajuda e estiveram felizes com a presença das mães. Foi notória a alegria e entusiasmo com que todos participaram nestas atividades e foi uma excelente oportunidade para aproximar as famílias e a escola. É fundamental que se estreite os laços entre a escola e a família e se crie relações proveitosas para o processo educativo. Só assim poderemos proporcionar o sucesso das nossas crianças / alunos e contribuir para as boas práticas pedagógicas. Como sabemos, a família é a base para o desenvolvimento da criança e a escola é a continuidade desse mesmo processo. Assim sendo, ambas devem andar sempre de mãos dadas. 3GAT, Profª Graça Ferreira

Para o pai, um bonito porta chaves! Para a mãe, uma linda caixa de costura!...

3GAT, Profª Graça Ferreira

Para comemorar o dia da mãe e do pai, os grupos da sala 10 e 11 fize-ram prendas maravilhosas e signifi-cativas. Vivam as famílias!!!

Dia do Pai é a data comemora-tiva em que se homenageia a figura paterna. Em Portugal, o dia do pai é comemorado a 19 de Março, seguindo a tradição da Igreja Católica, que neste dia celebra São José, esposo da Virgem Santa Maria (mãe de Jesus).

O Dia da Mãe é uma data comemorativa em que se homenageia a mãe e a maternidade. Em alguns países é come-morado no segundo domingo do mês de maio (como no Brasil e na Irlanda). Em Portugal é comemorado no primeiro domingo do mês de Maio.

Para o pai, as crianças fizeram um quadro construído com base no livro de literatura infantil "Adivinha quanto gosto de ti". Para a mãe, um livro de "doces" receitas culinárias dedicadas à mãe em que os cozinheiros são os próprios filhos. Educ. Nisa Oliveira e Paula Correia

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O Tojalinho

O mês de Prevenção Contra os Maus-tratos na Infância, que decorre internacionalmente durante o mês de abril há cerca de 40 anos, visa reconhecer a importância do trabalho conjunto das famílias e comunidades na di-minuição das situações de abusos e negligên-cia e promoção do bem-estar social e emocional das crianças.

O movimento Laço Azul tem a sua origem na Virgínia, nos Estados Unidos, em 1989. Nesse ano, Bonnie W. Finney divulgou a história trágica dos maus-tratos aos seus netos. Para despertar consciências e sobretudo suscitar questões, a avó atou à antena do seu automóvel uma fita azul, a cor das nódoas negras dos seus netos. A fita servia de mote para contar os acontecimentos dramáticos e alertar para a problemática dos maus-tratos na infância. Esse primeiro laço deu origem a um movimento, que rapidamente ganhou dimensão mundial.

Todos os alunos, professores e funcionários da Escola assinalaram o dia do laço azul tendo participado na atividade “Vestir Azul”, no dia 9 de Abril, na qual se convidou toda a comunidade educativa para vestir uma peça de roupa azul. Também foi feita a distribuição de la-ços azuis por todos os adultos da Escola que os usaram durante o mês de Abril.

No dia 19 de março comemorou-se o Dia do Pai. Os alunos do 1EAT en-

tregaram aos pais um Diploma do Melhor Pai do Mundo. Na sala escreve-

ram algumas frases sobre o pai. Aqui vão algumas delas:

O meu pai é o melhor do Mundo;

Ele vê comigo televisão, joga à bola e vai comigo passear ao parque;

Ele é muito bonito, engraçado e muito brincalhão;

Ele gosta de fazer palhaçadas para eu me rir;

O meu pai ajuda-me nos trabalhos de casa, faz Legos comigo e vai

buscar-me à escola.

Quando estou doente ele dá-me muitos beijinhos;

Ele deixa-me jogar no seu telemóvel, leva-me ao cinema e à Kidzânia;

Eu adoro muito o meu pai;

Ele é o melhor do Mundo porque brinca comigo.

Eu amo muito o meu pai; 1EAT, Profª Maria de La Salete Fernandes

Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga é uma celebra-ção portuguesa que ocorre no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo,

a que se chama de espiga. Cada ramo é formado por: espigas de trigo, folha-gem de oliveira, malmequeres, papoilas e alecrim. Cada elemento do ramo simboliza um desejo: - a espiga, para que haja pão (que nunca falte co-mida, que haja abundância em cada lar), - as folhas de oliveira, que haja paz e que nunca falte a luz (divina), - o malmequer, traz ouro e prata, - a papoila traz alegria, amor e vida, - o alecrim, para que haja saúde e força.

Segundo a tradição, o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no dia da espiga do ano seguinte. Acredita-se que este costume nasceu de um antigo ritual cristão, que era uma bênção aos primeiros frutos. No entanto, por ter tanta ligação com a Natureza, pensa-se que vem bem mais de trás no tempo, tal-vez de antigas tradições pagãs associadas às festas da deusa Flora que acon-teciam por esta altura. Os alunos do 1EAT, falaram sobre esta tradi-ção e realiza-ram trabalhos de expressão plástica.

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O Tojalinho

Este ano foi muito divertido. Fizemos experiências com a nossa professora, com a estagiária Carla e com

o nosso colega Gonçalo Saraiva. Com a profes-sora fizemos a experi-ência das “Bolas dan-çarinas”; com a estagi-ária Carla fizemos três experiências, uma delas foi o “O pega mons-tros” e com o Gonçalo fizemos a experiência

Fomos depressa para o campo de futebol. Estavam lá todos os professores e os alunos. Chegámos rápido numa fila! Sentimo-nos bem! A Escola estava em segurança! O nosso coração estava a bater rápido.

No dia 23 de abril, foi realizado na Escola, um exercício de evacuação rápida, em caso de incêndio. O que as crianças do jardim de infância disseram:

JI, Sala 11, Educ. Nisa Oliveira

4IAT, Profª Rita Rêgo

Este ano letivo já se realizaram dois exercí-cios de evacuação rápida, de simulação, para o caso de haver algum incêndio.

Dos dois exercícios realizados, o primeiro foi em que se demorou menos tempo a abandonar o edifício.

Com estes treinos aprendemos que não de-vemos entrar em pânico e devemos sair cal-mamente do local onde nos encontramos.

Acreditamos que no próximo treino conse-guiremos melhorar os tempos realizados anteriormente.

No dia 25 de Fevereiro de 2015, o programa Apetece-me da Nestlé trouxe ao nosso jardim de infância atividades lúdicas sobre alimentação saudável. Relembrámos coi-sas que já tínhamos aprendido na semana da alimentação (Outubro) e aprendemos ou-tras novas. E ofereceram-nos um jogo muito giro!!!

No dia 12 de Março, o jardim de in-fância recebeu a equipa das bibliote-cas escolares de Sintra que dinami-zou a história “Nadadorzinho” de Leo Lionni com recurso a cenários de mar e a fantoches, utilizando em si-multâneo a linguagem alternativa SPC para contar a história. Os grupos

do “Vulcão”. Com a realização destas experiên-cias verificámos que os materiais e as substâncias rea-gem de formas muito diferentes, quando mistura-dos. Foram aulas muito divertidas, porque estávamos a aprender, parecen-do que estávamos a brincar.

3JAT, Profª Amélia Pereira

participaram ativamente e gostaram muito. Queremos agradecer à Equipa das Biblio-tecas de Sintra a disponibilidade e simpa-tia sempre demonstrada.

Educ. Paula Correia e Nisa Oliveira

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O Tojalinho

No Estudo do Meio trabalhámos “Os animais”. A partir de pes-quisas feitas elaborámos pequenos textos. Partilhamos alguns dos que fizemos.

O meu trabalho é sobre a codorniz, um animal muito pequeno e muito engraçado quando corre. Escolhi-a, porque no sítio onde moro, na altura da primavera, às vezes quando chego a casa, vejo-as na minha rua: a mãe à frente e os pequeninos atrás dela a correr. Moro numa zona protegida do parque Sintra-Cascais e como temos muitos campos de cultivo, elas aqui têm muito alimento. Pertence ao grupo dos animais vertebrados e à classe das aves. As codornizes são ovíparos. Alimentam-se de insetos, folhas e sementes. O seu corpo é revestido de penas e deslocam-se voando, mas também, caminham. Reproduzem-se na Europa, Norte de África e Ásia. As codornizes são muito engraçadas pois fogem quase sempre a correr. Não as vemos muito a voar mas quando o fazem, fazem um voo baixo, com um bater de asas forte.

João Pedro, 3IAT

A andorinha é um animal que migra em certas alturas, no início do outono e volta na primavera . Ela pertence à classe das aves.

A andorinha está em vias de extinção, quando vai a caminho de países quentes morrem ou de cansaço ou porque são apanhadas pelo homem. A andorinha é pequena mas tem um bom pensamento e voa muito rápido. Elas reconhecem os seus ninhos e conseguem perceber se lá estiveram outros animais. André, 3IAT

É uma ave terrestre de tamanho médio, ricamen-te colorida. Os aspetos mais característicos são a garganta amarela, o peito e o ventre azulados, o dorso vermelho e a máscara preta. A cauda é comprida com as duas penas centrais a destacarem-se das restantes. O abelharuco é uma ave migratória e chega geral-mente a Portugal no início de abril e está presente até ao mês de setembro. É comum em quase toda a região a sul do Tejo, enquanto que para norte deste rio é menos comum. Tem uma alimentação baseada em insetos, princi-palmente abelhas e vespas como o seu próprio no-me indica. As presas são caçadas em voo e antes de as ingerirem retiram-lhes o ferrão esmagando-o contra uma superfície dura. O abelharuco é inconfundível. Sofia Fernandes,3IAT

Em Português fizemos caligra-mas. Um caligrama é um texto escrito, cuja forma representa visualmente o conteúdo do mes-mo ou está com ele relacionado.

3IAT, Profª Marta Constantino

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O Tojalinho

Eu tenho uma amiga chamada Marta Ela escreveu-me devagarinho Uma linda e longa carta Para eu ler com muito carinho.

Rodrigo Alexandre

Eu sou o Tiago E trabalho na escola Sou como um mago Que bate mal da tola.

Tiago Santos

Eu chamo-me David E sou teu amigo, Rodrigo Sou do Real Madrid E gosto de jogar contigo!

David Lisboa

Francisca minha amiga Quero dar-te uma prenda Queres que te cante uma cantiga Ou que te conte uma lenda?

Beatriz Mendes

O Luís partiu o nariz Quando um dia foi a Paris Caiu dentro de um chafariz E foi fazer queixa ao juiz.

Guilherme Fernandes

Minha amiga Sofia Gostas do teu afia? Quando comes melancia Só fazes porcaria!

Marta Vaz

O Osazeé é meu amigo Gosta de jogar à bola Joga sempre comigo No recreio da escola.

Dinis Fragoso

A Marta hoje faz anos, Ela é muito minha amiga Vou-lhe dar uma boneca de panos E cantar-lhe uma cantiga

Catarina Paixão

Oh minha amiga Madalena Que trazes hoje na malita? Deve ser uma boneca pequena Dentro da sua casita.

Beatriz Castelo

O Guilherme é meu namorado Ele nunca me deu uma flor! Mas é muito engraçado E para dar tem muito amor!

Raquel Coutinho

Minha querida amiga Marta Comes cenoura como um coelhinho. Vou-te escrever uma linda carta Com todo o meu carinho.

Núria Mendes

Minha querida amiga Sofia Gostas tanto de ver a Mia. Quando comes melancia Só sabes fazer porcaria.

Madalena Santos

O Dinis é meu amigo, Um dia fomos os dois a Paris. Quando ele estava a brincar Caiu e partiu o nariz.

Rodrigo Miguel

Minha amiga Marta, Será que já estás farta De tanto me aturar? Mas olha, não te vou largar!

Sofia Remédios

Eu tenho uma amiga chamada Marta Que me escreveu uma carta Com uma caneta em forma de lagarta E de tanto escrever já está farta

Susana Ferreira

Oh minha amiga Beatriz Castelo O teu nome e tão engraçado É como um castelo amarelo No meio do verde prado!

Sara Brito

Ó meu caro colega Duarte Como és muito meu amigo Convido-te para comer uma tarte Para falar um pouco contigo.

Afonso Moreira

Os alunos da turma 3HAT brincaram às rimas com o nome dos colegas.

No dia 14 de maio de 2015, eu e um colega fomos à Escola D. Domingos Jardo participar num concurso de leitu-ra, organizado pelo nosso Agrupa-mento. Quando lá cheguei, de imediato vi o meu colega Pedro juntamente com os outros alunos, porque também havia meninos de outras escolas. O concurso não pôde ser realizado no palco do polivalente, por isso, decorreu na biblioteca da escola. Quando chegámos à biblioteca, vimos que o júri já se havia sentado e prepara-do para a prova. Quando chegou a minha vez de ler senti o corpo a tremer, mas lá me acalmei e acabei por fazer uma boa leitura. Cada membro do júri dava as pontua-ções levantando uma folha numerada de três a nove e, de seguida, as avaliações eram somadas dando a pontuação final. Não fiquei em primeiro lugar, mas tam-bém não fiquei em último e estou con-tente por ter sido selecionado para este concurso. No final recebemos um certificado de participação e regressámos para a nossa Escola. André Maia, 4IAT

No dia 27 de maio, tivemos a visita dos meninos do jardim-de-infância do Cacém nº2. Chegaram muito animados. Nós estávamos um pouco ansiosos pois tínhamos a responsabilida-de de lhes dar a conhecer a nos-sa escola. Cada um de nós esta-va responsável por uma criança. Mostrámos os espaços interio-

res e ainda os levámos a conhecer a nossa horta. Eles ficaram muito contentes com a visita à horta pois puderam ver moran-gueiros com os moranguinhos bem vermelhinhos. Gostaram muito dos espantalhos que decoram o nosso exterior. Para lhes agradecer a visita tínhamos uma pequena lembrança. Eles também foram muito simpáticos pois ofertaram-nos um marcador de livros que tão útil irá ser para marcar as nossas lei-turas. Para o ano cá os esperamos e pro-metemos auxiliá-los sempre que precisarem. Obrigada por este momento tão agradável de convívio e parti-lha.

3IAT, Profª Marta Constantino

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O Tojalinho

muito diferentes uns dos outros. Verificámos a diferença nos azulejos e compa-rámos com o que temos vindo a aprender ao longo do tempo: há pessoas que, apesar da sua “diferença”, continuam a ser muito bonitas e especi-ais, e merecem todo o nos-so respeito. A todos os que nos propor-cionaram uma tarde tão diferente e bem passada, o nosso “muito obrigado” e parabéns pelo vosso traba-lho.

4JAT, Profª Paulina Gomes

No dia 22 de maio fomos visitar a Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos (APADP). Não sabía-mos ao certo o que íamos lá fazer mas, certamente, seria algo muito interessante e divertido… Quando lá chegámos, descansámos um pouco. Entrámos, em silêncio, no edifício e dirigimo-nos para uma sala (atelier) de pintura. Naquela sala estavam cinco pessoas à nossa espera, cinco pessoas “diferentes” mas muito especiais: o David, o Xico, a Vanessa, o Fernando e o João. Sentámo-nos junto deles e descobrimos que íamos pintar um azulejo. A São (Educadora da APADP) explicou-nos a técnica para pintar o azulejo e disse para não nos preocuparmos por a tinta parecer muito líquida. Disse-nos que, depois

de pintados, os azulejos seriam cozidos a uma temperatura de mil graus, num tipo de forno chama-do “mufla”. Cada um de nós pintou o seu azulejo, a seu gosto. Todos ficaram muito dife-rentes, mas muito boni-tos! Apesar de todos os azule-

jos pintados por nós estarem muito bonitos, estavam

No dia 22 de maio, os alunos do quarto ano dirigiram-se á Associa-ção de Pais e Amigos de Deficien-tes Profundos (APADP). Saímos da escola e começámos a caminhar pelas ruas de Agualva-Cacém. Quando lá chegámos, fomos recebi-dos por uma senhora muito simpáti-ca que nos levou por um corredor que dizia “corredor das estrelas”. Quando entrámos percebemos por-que é que tinha esse nome nas pare-des, havia estrelas pintadas com vá-rias cores e no meio de cada estrela havia uma foto de cada pessoa que

frequentava aquele estabeleci-mento. De seguida, entrámos numa sala muito espaçosa com duas enor-mes mesas e com algumas pes-soas sentadas. As mesas tinham uns recipien-tes com uma tinta chamada ”alto de fogo” de várias cores e alguns pinceis. Recebemos uns azulejos bran-cos sem brilho com um pózinho por cima. A senhora explicou que os azu-lejos iam ao forno a mil graus e aí ficavam brilhantes como os

azulejos que vemos hoje em dia. Começámos a pintar os azulejos. Havia cores escuras, cores cla-ras, cores intensas, cores man-sas, desde os tons do branco aos tons do preto. Demos asas à nossa imaginação! Reparei em alguns desenhos e estavam lindíssimos! Quando acabámos de pintar vol-támos para a rua a caminho da nossa Escola. Foi uma experiência incrível.

Letícia Vilar, 4IAT

Entrei para uma escola vazia Sozinha e sem ninguém Com coragem e valentia Tornei-me aluna de alguém. Vamos deixar a nossa escola Com saudades no coração Onde vestimos a camisola E criámos uma bonita canção.

Foram 4 anos de aprendizagem Com amizades pelo caminho Alguns momentos de coragem E outros de grande carinho. Graças à nossa mentora Onde crescemos a aprender Rita é a nossa professora Que nunca iremos esquecer

O 1º ano foi de introdução O 2º de crescimento O 3º ano de adaptação E 4º de desenvolvimento É a Escola que nos fez viver E tem um nome muito chamado Foi uma casa que nos viu crescer Obrigado António Torrado

Leonor Lopes, 4IAT

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O Tojalinho

Olá meninos e meninas! Mais uma vez a nossa es-cola foi convidada a participar no evento SINTRA-VIVA 2015, dia 1 de Junho, dia mundial da criança. Este evento como se referem os organizadores pre-tende refletir e divulgar o trabalho desen-volvido ao longo do ano pelos agrupamen-tos de escolas e escolas secundárias da rede pública, associações de estudantes, associ-ações desportivas, juvenis e culturais, pro-movendo o desenvolvimento educativo, desportivo, cultural e social do concelho de Sintra. Desta forma, os nossos alunos irão apre-sentar vários momentos musicais preparados com os respetivos professores, Vítor de Almeida e Sandra Santos, canções com instrumentos musicais Orff, instrumentos musicais feitos com material recicla-

dos, grupo de guitarras do Clube da Música, can-tores maravilhosos e danças com coreografias mo-dernas que te deixam cheio de vontade de te diver-tir. No entanto aproveitarão também este dia para

ver outros concertos, participar em vários jogos desportivos, ouvir e ver peças de tea-tro, saltar em insufláveis, participar em pinturas faciais, andar de bicicleta, etc... Vai ser um dia em cheio! É com grande motivação e dedicação que os nossos guitarristas, cantores, músicos estão a fazer um excelente trabalho, por isso já sabes, se quiseres aprender a tocar e

cantar as tuas músicas favoritas o Clube da Música está a tua espera. A arte e cultura são muito impor-tantes nas nossas vidas!!

Professores do Clube da Música Vítor de Almeida e Cristiano Gouveia

No dia quinze de maio a Banda Sinfónica da Polícia de Segurança Pública veio à nossa Escola. Todas as turmas da escola foram assistir a um espetáculo dado pela referida banda. Alguns alunos foram escolhidos para assisti-rem ao espetáculo, junto dos músicos. Foi muito emocionante! Durante o concerto foram apresentadas as famílias dos instrumentos musicais: “Família dos metais”, “Família das madeiras”, “Família de cordas” e “Família da percussão”. No decorrer do concerto, a “Banda Sinfónica da PSP” tocou diversas melodias conhecidas de todos nós. Um dos momentos mais marcante do concerto foi a audição do “Hino Nacional de Portugal - A Portuguesa”. Foi muito interessante assistir ao concerto, pois permitiu desper-tar, em todos nós, interesses musicais e conhecimentos no que diz respeito aos instrumentos utilizados pela “Banda Sinfónica da PSP”.

4KAT, Profª Maria de Jesus Valadas

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O Tojalinho

As aulas de dança da nossa escolinha iniciaram há muitos anos (desde 2005) e desde então têm proporcionado inúmeras alegrias aos seus parti-cipantes. É sempre com alguma “tristeza” que as alunas do 4º ano acabam o ano letivo, e as aulas de dança não são diferentes. Cresceram e evoluí-ram connosco desde o primeiro ano até que che-gou a hora de dizerem adeus a estas aulas. Mas o que ficou então destas aulas de dança? Foi a pergunta que resolvi fazer às alunas fina-listas. Foi com alegria nos olhos, que me revelaram, o prazer que foi puderem participar em inúmeras coreografias que apresentaram ao longo destes anos. Todas em concordância disseram que o melhor das aulas de dança foi aprender novos passos e ter o privilégio de inventarem as suas próprias danças. A dança criativa (a dança que se pratica na nos-sa escola) tem este fator diferenciador que não existe noutras modalidades de dança. Como dizia a Rita do 4KAT “ Desde que come-cei a dançar a dança ficou-me no sangue, e es-pero puder continuar a dançar”, já a Mariana Freire do 4IAT revela que o que a fez inscre-ver na dança foi ver as coreografias das outras alunas nas festas escolares, e daí passou a ado-rar. A Rita do 4IAT diz que vai levar consigo para o resto da vida o carinho das suas colegas e da professora no seu coração. Uma coisa é certa, todas elas confessam que gostariam de continuar a dançar e até têm um recado para os colegas que ainda não se inscre-veram: a Daniela do 4KAT diz “ se tens dentro do teu coração um espaço para dançar inscreve-te. Tu vais aprender muita coisa acredita!”; já a Beatriz do 4JAT diz que “a dança é muito di-

vertida pois ali os coleguinhas podem construir novas amizades, novas danças e até vos digo que a professora é extraordinária e muito simpática o que nos deixa muito contentes nas aulas.”; A Rita do 4KAT diz “para experimentarem, não se vão arrepender!” As nossas aulas de dança são muito mais que mera transmissão de passos. Aqui transmite-se regras, valo-res, conhecimento técnico, reconhecimento da individu-alidade, desenvolvimento das relações sociais nomea-damente no trabalho de grupo e muitas outras coisas que só com o tempo muitos darão valor. Sinto que a minha missão está cumprida e concluída, e que o meu trabalho ajudou a formar indivíduos melho-res para este mundo. Serão sempre bem-vindas a fazer continuar a dançar comigo noutras andanças. Obrigado a todos os alunos que passaram pelas aulas de dança e que de certa maneira levam um pouco de mim consigo.

Profª de Dança, Sandra Santos

Entramos na reta da meta com sucesso, pois esta-mos chegando ao fim de mais uma época (2014/2015) e os nossos KARATECAS estão de parabéns, passo a passo foram experimentando novos desafios, por ve-zes com alguma dificul-dade superá-los, mas sempre percorrendo o “DO” (caminho) com alegria e muita vontade de treinar e aprender. O resultado do seu trabalho é bem visível. Quem entra no Dojo (local onde se pratica KARATE) nota de imediato o colorido dos novos cintos, representando as diferentes graduações obtidas pelos nossos praticantes. Embora as graduações não sejam o mais importante, mas sim o cami-nho percorrido e as aprendizagens que fizeram para as obter. Quero realçar o facto dos atletas mais novos, que iniciaram este ano o KARATE, terem um comportamento exemplar, uma excelente noção

de respeito mútuo que lhe foi sendo ministrada ao longo da época, tendo sido fator facilitador para uma cada vez maior compreen-são e execução de todos os conteúdos programáticos. E claro, não esquecendo os mais velhos que estão co-mo sempre em forma e no seu melhor, revelando-se

uma mais valia para os mais novos, com o seu espirito de ajuda e com o seu próprio exemplo, tanto na prática como nas atitudes. Vamos continuar a ter KARATE na escola até final de JULHO, ficando a promessa de irmos experimentar novas técnicas, novos jogos e uma boa dose de brinca-deira e divertimento. Se não sabes bem o que é o KARATE, aproveita o mês de Julho, para experimentares uma aula. VEM APRENDER DIVERTINDO-TE! VEM EXPERIMENTAR UMA AULA! MEXE-TE, NÃO FIQUES PARADO! JUNTA-TE A NÓS!

Mestre de Karaté, Célio Fernandes

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O Tojalinho

That the english currency is the great british pound? They are divided into coins and banknotes. Current coins are: 1 penny, 2, 5, 10, 20 e 50 pences, 1 pound and 2 pounds. Bank notes are: 5, 10, 20 and 50 ponds note.

In school we cele-brated the special day!

The english teachers, Carla Mateus e

Conceição Escobar

Ten Easter eggs are hidden in this scene. Color in the picture and find all the eggs!

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O Tojalinho

O Joãozinho fazia anos e convidou todos os amigos para o seu aniversário, dizendo: - Quando chegarem a minha casa toquem à campainha com a testa! - Com a testa? Porquê? - Porventura não estão a pensar vir de mãos a abanar, pois não?

Uma senhora muito “tia” foi pela primeira vez ao Coliseu. Quando chegou, já o con-certo tinha começado. - O que estão a tocar? – perguntou ela. - A Nona Sinfonia de Beethoven - responde alguém. - Ai, credo! Já a nona?! Nunca pensei que eu chegasse tão tarde.

Tenho capa mas não sirvo para a chuva, tenho folhas mas não caio das árvores. O que sou?

1.

Numa casa com doze meninas cada uma com 4 quartos. Todas elas usam meias, nenhuma usa sapatos. O que é?

2.

4. Vivo no meio dos mares, mas no sol não estou, quando passo para a Terra, levo sempre o meu irmão. O que é?

3. Nada valho sem cabeça, mas eis meu triste fado: se eu cabe-ça não tivesse não morreria queimado? O que sou?

5. Uma Senhorinha muito assenhorada nunca sai de casa está sempre molhada. O que é?

6. Estou no meio do rio, nem me molho nem tenho frio. O que sou?

Soluções: 1. Livro; 2. Relógio; 3. Fósforo; 4. Letra R; 5. Língua; 6. Letra I. 3GAT, Profª Graça Ferreira

Descobre as soluções aqui nas gravuras:

Qual é coisa, qual é ela Que tem pernas e não anda, Tem boca e não come, E tem asas e não voa?

Sempre brilhantes, Sempre paradas, Dormindo de dia E de noite acordadas.

Qual é coisa, Qual é ela, Que tem dentes E não come?

Que é, que é, sem ter pés, dá-te na cara e não o vês?

2IAT, Profª Paulina Rebelo

Aqui ficam registados alguns desabafos dos alunos do 4IAT

“Um bocado envergonhado, pisei pela 1ª vez o chão de cimento da escola Dr. António Torrado. No 3º ano, aprendi coisas novas de português e ma-temática, que ao início me puseram muitas dúvidas mas, depois de as aprender melhor, se tornaram mais fáceis.”

“Num belo dia de sol, em setembro, entrei pela pri-meira vez na Escola Dr. António Torrado, para fre-quentar o 1º ano.”

“Quando entrei para o 1º ano estava muito nervoso por ir conhecer novos amigos.”

“Logo que entrei na sala de aula concretizei o meu sonho. Entrei na escola!”

“No 1º ano conheci os meus colegas e professo-ra…”

“Os dias foram passando e eu cada vez aprendia mais…”

“No 3º ano complicou-se tudo um bocadinho, as frações, os números decimais e muito mais…”

“Eu estou nesta Escola há quatro anos e não me ar-rependo de a ter escolhido…”

“O 4º ano já está quase a acabar, faltam poucos di-as.”

“Este ano foi e ainda será o melhor deles todos. Ti-vemos a festa do Caloiro, em que ficámos com a responsabilidade de cuidar dos nossos afilhados. Fomos ao teatro, ao Palácio de Sintra, recebemos a escritora Isabel Alçada e tivemos o nosso primeiro exame na DDJ.”

“No 4º ano realizei os exames nacionais, na Escola DDJ. Hoje estou ansiosa para saber se passei ou não.”

“Tenho sido uma aluna razoável, por vezes tenho algumas dificuldades em entender a matéria, mas tenho sempre conseguido ultrapassar as dificulda-des. Espero dizer o mesmo dos exames que fiz, a semana passada.”

“Adoro os meus colegas, especialmente a minha professora. Vou sentir a falta deles.”

“Passei bons e maus momentos. Ainda me lembro de há bem pouco tempo realizar os exames nacio-nais. Estava nervoso e ansioso, antes de os fazer.”

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EB Dr. António Torrado 28

O Tojalinho

Há quatro anos entrámos nesta Es-cola (alguns de nós há mais, outros há menos…). Éramos pequenos e não sabíamos ler nem escrever, mas queríamos aprender e conse-guimos! Uns demoraram mais tem-po, outros menos – pois cada um de nós tem o seu próprio ritmo. Nesta Escola temos aprendido coi-sas muito importantes, das quais precisaremos a vida toda. Não aprendemos apenas Português, Ma-temática, Estudo do Meio, Inglês, Música… Aprendemos muito mais que isto: aprendemos o significado da palavra “respeito” e como é tão importante na nossa vida – o res-peito pelos pais, pelos professores, pelas auxiliares, pelos colegas, por nós próprios, pelo ambiente, por tudo e por todos que nos rodeiam! Só respeitando seremos respeita-dos! Nesta Escola aprendemos, tam-bém, o significado e o valor da amizade. Poderemos seguir cami-

nhos diferentes e deixar de

ser colegas de turma, mas estare-mos sempre ligados pela amizade! Da nossa querida Escola nos esta-mos a despedir e não está a ser

fácil… Aqui foi a nossa se-

gunda casa e parecemos uma ver-dadeira família. Na nossa sala houve, quase sempre, tempo para tudo: para aprender, para cantar, para rir das piadas uns dos outros, para ter conversas sérias e outras divertidas, para ouvir e compreen-der os motivos de algumas triste-zas e angústias… Não esqueceremos, nunca, as nos-

sas visitas semanais à biblioteca – onde fomos “apoiados” pela professora Esmeralda ou pela professora Luísa, para fazer bo-as escolhas de leitura. Agradecemos a todos os profes-sores, auxiliares, monitoras do ATL, funcionárias da cozinha, ao Sr. Agostinho e ao Gonçalo, a atenção e o apoio que nos de-ram ao longo destes anos. A to-dos o nosso “muito obrigado”. Estamos de saída mas levamos

a nossa escola no coração .

Fica a promessa de cá regressar-mos de visita. “Até já”!

4JAT, Profª Paulina Gomes

Tinha 6 anos Quando na Escola António Torrado entrei Não sabia o que iria aprender, Mas no final do meu 1º ano Já sabia ler e escrever. No meu 2º ano muito cresci Textos compridos li e escrevi, A multiplicação aprendi E o Estudo do Meio nunca esqueci. A começar o 3º ano nem imaginava Tanta matéria que a professora ensinava! Mas eu acompanhava! Quando dei conta já o ano terminara. Agora muito crescida no 4º ano estou E finalista sou As temidas provas realizei Uma nova etapa na minha vida começarei.

Maria Pires, 4IAT

“Nestes anos a matéria de que mais gostei foi de matemática. Agradeço à minha professora tu-do o que me ensinou, durante es-tes anos. Além de professora também foi minha amiga.”

“Agora sou finalista e quero agra-decer aos meus colegas, professo-ra e auxiliares que me apoiaram nas alturas mais difíceis…”

“… espero passar para o 5º ano, mas vou-me afastar dos meus amigos e professores por isso, penso que devíamos aproveitar ao máximo estes últimos dias.”

“Para o ano, quando estiver no 5º ano vou sentir imensas saudades desta escola. Mas virei visitá-la. No próximo ano letivo, nesta es-cola, irá entrar uma nova geração que são os nossos irmãos.”

4IAT, Profª Rita Rêgo

Mal comecei a escola Estive sempre a estudar Mas agora vai acabar? Vou para outra escola estudar E sei que novos amigos Vou encontrar. Novos livros vou ter E muito mais vou aprender. Uma nova disciplina vou ter: ciências Mas também vou ter muita paciência. Novos professores vou ter E vou muito mais aprender.

Duarte Adão 4IAT