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31 de Julho a 20 de Agosto de 2018 - Anos XIX - N° 230 - Lino Almeida: Diretor Responsável www.globalnews.com.br Pág. 3 Pág. 27 Pág. 25 236 ANOS DE SANTANA FOI COMEMORADO PELA ACSP DISTRITAL NORTE COM PALESTRA MOTIVACIONAL Pág. 17 Carro elétrico aumenta a demanda por metal cobalto No Brasil a energia eólica no mar é inédita, eficaz e começará no Nordeste Cresce no País busca pelos orgânicos por sua qualidade IMPACTOS DO E-SOCIAL FOI ABORDADO NA ASCP-DISTRITAL NORTE J osé Maria Chapina Alcazar, vice-presidente do conse- lho geral de serviços da ACSP abordou as inovações das obri- gações fiscais, previdênciárias e trabalhistas das empresas. As vantagens e desvantagens do novo sistema, foi o ponto forte da palestra, porque ficou claro de que o microempreendedor terá mais desvantagens. Ou seja, é o golpe da simplificação. Pág. 4 Pag 12 à 15 Raissa Almeida A Associoação Co- mercial de São Paulo (ASCP) - Dis- trital Norte, comemo- rou os 236 anos do bairro de Santana, re- lembrando momentos importantes do bairro, com fotos antigas até os dias atuais. E ainda os presentes puderam aproveitar a palestra motivacional com o psicólogo especialista, Doutor Mauro Rinaldi. SANTANA 236 ANOS DE PROGRESSO “DO BONDE PUXADO A MULA” AO METRÔ, TORNOU-SE O PORTAL DA ZONA NORTE Pag 05 à 10 BELA VISTA 140 ANOS, ORIGEM DO BIXIGA O BAIRRO QUE FOI INAUGURADO EM 1878 PELO IMPERADOR DOM PEDRO ll

Pág. 4 No Brasil a energia Cresce no País eólica no mar é ... › Global-News-agosto-.pdf · lho geral de serviços da ACSP abordou as inovações das obri-gações fiscais, previdênciárias

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31 de Julho a 20 de Agosto de 2018 - Anos XIX - N° 230 - Lino Almeida: Diretor Responsável www.globalnews.com.br

Pág. 3 Pág. 27Pág. 25

236 ANOS DE SANTANA FOI COMEMORADO PELA ACSPDISTRITAL NORTE COM PALESTRA MOTIVACIONAL

Pág. 17

Carro elétrico aumenta a demanda por metal cobalto

No Brasil a energia eólica no mar éinédita, eficaz ecomeçará no Nordeste

Cresce no País busca pelos orgânicos por sua qualidade

IMPACTOS DO E-SOCIAL FOI ABORDADO NA ASCP-DISTRITAL NORTE José Maria Chapina Alcazar,

vice-presidente do conse-lho geral de serviços da ACSP abordou as inovações das obri-gações fiscais, previdênciárias e trabalhistas das empresas. As vantagens e desvantagens do novo sistema, foi o ponto forte da palestra, porque ficou claro de que o microempreendedor terá mais desvantagens. Ou seja, é o golpe da simplificação.

Pág. 4

Pag 12 à 15

Raissa Almeida

A Associoação Co-mercial de São

Paulo (ASCP) - Dis-trital Norte, comemo-rou os 236 anos do bairro de Santana, re-lembrando momentos importantes do bairro, com fotos antigas até os dias atuais. E ainda os presentes puderam aproveitar a palestra motivacional com o psicólogo especialista, Doutor Mauro Rinaldi.

SANTANA 236 ANOS DE PROGRESSO“DO BONDE PUXADO A MULA” AO METRÔ, TORNOU-SE O PORTAL DA ZONA NORTE

Pag 05 à 10

BELA VISTA 140 ANOS, ORIGEM DO BIXIGA O BAIRRO QUE FOI INAUGURADO EM 1878 PELO IMPERADOR DOM PEDRO ll

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Grupo Global de ComunicaçãoRua Henrique Bernadelli, 136 CJ 61 - Santana - São Paulo/ SP - CEP 02013-010Tels.: (11) 4883-1888 / 4883-2888 - Faça um bom investimento, Ligue e anúncie!Site: www.globalnews.com.br - email: [email protected] Diretor Responsável: Lino de Almeida (MTB 40.571)Editora de Fechamento: Cassiana AlmeidaJornalismo: Regina Elias (MTB 40.991)Diagramação e Arte: Graziela Miranda - [email protected] Publicidade: Marina CrisostemoCirculação: Daniela Crisostemo AlmeidaProdução e Acabamento: Global News Editora Assessoria jurídica: Cassiana Almeida Advogados

As matérias assinadas refletem p ponto de vista de seus autores, isentando a direção deste jornal de quaisquer responsabilidades provenientes das mesmas. a empresa es-clarece que não mantém nenhum vínculo empregatício com qualquer pessoa que conste neeste expediente. São apenas colaboradoes do jornal. È vetada a reprodução parcial ou integral do conteúdo deste jornal sem autorização expressa do Diretor Responsável.

Distribuição: Zona Norte, em bancas, prédios, comércios,nos shoppings Center Norte e Lar Center, nos clubes Esperia e Acre Club. nas bancas da região central, Liberdade eRepública. na Assossiação comercial de São Paulo (ACSP)-Distritais norte, centro e nordeste

EDITORIAL

Cassiana AlmeidaEditora Executiva

FACEBOOK SELECIONA DEZ STARTUPS DE ALTO COM MAIS IMPACTO SOCIAL

Se 2017 foi um ano de muitas mudanças para os profissio-

nais de contabilidade, do departamento de pessoal e de recursos humanos, principalmente no que diz respeito à legislação traba-lhista, 2018 promete desa-fios ainda maiores. É hora de arrumar a casa, adequar processos, buscar soluções inovadoras e entender mais do negócio. Afinal, com a entrada do eSocial e a au-tomatização do envio das obrigações trabalhistas e previdenciárias, as ativida-des operacionais requerem o auxílio de novas qualifi-cações que o profissional de contabilidade tem que in-corporar ao seu perfil. Nes-ta seara, entre os principais desafios para o profissional contabilista estão a mudan-ça de cultura e a conscien-tização dos seus clientes, avalia Marcia Ruiz Alcazar, presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP). Certamente as atividades operacio-nais não deixarão de ter espaço, pois na prática estão mantidas todas as etapas envolvendo as ro-tinas trabalhistas, como admissões, férias, resci-sões, afastamentos, do-cumentos e cálculos tra-balhistas. O que muda,

é que estes processos devem seguir estrita-mente os prazos legais, por exemplo, no registro da admissão do funcio-nário. Existirá uma mu-dança significativa na forma de processamento das informações. Dados que eram retrabalhados anualmente passam a ser informados no dia a dia, com fechamento mensal. Isso acontecerá, por exemplo, no caso da DIRF, entre outras. Sem dúvida, isso trará uma integração muito maior com todos os processos de controle social e, em contrapartida, exigirá uma qualidade da infor-mação de altíssimo nível. Os profissionais deverão ser mais especialistas nas questões trabalhistas e os serviços auxiliares com baixa qualificação técni-ca perderão espaço. Na verdade, muitas dessas mudanças com aparên-cia de facilidade, na ver-dade, trata-se de mais uma “pegadinha” do go-verno, onde as vantagens serão só deles.

Programa tem duração de seis meses e visa negócios com poten-cial para melhorar a vida de cidadãos de baixa renda, com equi-pes aceleradora social de negócios e empregabilidade

O Facebook anun-ciou as dez star-tups que a rede

social vai apoiar no Bra-sil no segundo semestre de 2018, em parceria com a aceleradora de ne-gócios de impacto social Artemisia. As equipes terão mentoria do Face-book e de especialistas em temas relacionados aos seus negócios. As selecionadas têm solu-ções voltadas a sete áreas de impacto social, com potencial para melhorar a vida de cidadãos de baixa renda: empregabi-lidade, engajamento cí-vico, educação, primeira infância, saúde, micro-empreendedorismo e serviços financeiros. Na área de empregabilida-de foram selecionadas

a Parafuzo, plataforma para contratação de ser-viços domésticos e cor-porativos de limpeza, e a Egalitê, empresa que tra-balha para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Os segmentos de engaja-mento cívico, educação, primeira infância, mi-croempreendedorismo e serviços financeiros con-tam com uma seleciona-da cada: Colab, EduSim, Canal Bloom, MEI Fácil e Blu 365, respectiva-mente. Saúde foi o se-tor com mais empresas nascentes escolhidas. A Cloud.ia é um chatbot que automatiza a comu-nicação entre pacientes e estabelecimentos da saúde. A plataforma Vit-tude conecta psicólogos

a pessoas que procuram por terapia. E a Nindoo tem como missão acele-rar e dar mais precisão ao processo de diagnóstico e tratamento de doen-ças raras. Primeiro cen-tro de apoio à inovação feito pela empresa na América Latina, a Esta-ção Hack, em São Paulo, abrigará os empreen-dedores. Embora não invista diretamente nos negócios, o projeto ofe-rece cursos e workshops por meio de parceiros do Facebook, como Mas-tertech, MadCode, Re-programa, Junior Achie-vement e o Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da Fun-dação Getulio Vargas (FGV).

DivulgaçãoE-SOCIAL E REFORMA TRABALHISTA SÃO DESAFIOS PARA 2018

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CARRO ELÉTRICO CRIA CORRIDA POR COBALTO QUE É ALVO DE INVESTIMENTOS NO PAÍS COMO MATÉRIA-PRIMA DE BATERIASMatéria-prima para a produção da bateria usada nos novos carros, metal vira peça central em projetos de em-presas e governos; no Brasil, venda de ativo parou, mas demanda pela matéria-prima voltará ao cenário

A perspectiva de c r e s c i m e n t o das vendas de

veículos elétricos dis-parou uma corrida no segmento de minera-ção pelo cobalto, maté-ria-prima fundamental para a produção das baterias dos novos car-ros. No Brasil, o metal virou peça central em projetos de empresas e também de governos. A mineradora Vale aban-donou os planos de vender ativos no seg-mento e agora estuda ampliar a produção de cobalto. O cenário pro-missor também levou os governos do Brasil e da Alemanha a planejar o desenvolvimento, por aqui, de tecnologias de beneficiamento do mi-nério em áreas de pro-dução de níquel, nas quais o cobalto era, até pouco tempo, rejeito. A mineradora britânica Horizonte Minerals é outra que estuda o po-

tencial do metal no pla-no de desenvolvimento de duas minas de níquel no Brasil. Em relatório, o banco UBS já fala em um crescimento da de-manda pelo insumo de 2.000% nos próximos anos. O grande entra-ve está no fato de mais de 50% das reservas de cobalto do mundo esta-rem na República De-mocrática do Congo, país politicamente ins-tável e com problemas de exploração infantil, segurança e disputas tribais. A expectativa de consultorias inter-nacionais é que esse porcentual suba a 70% até 2021. Atenta às oportunidades do seg-mento, a Vale captou US$ 690 milhões com uma venda antecipada do insumo. O negócio permitiu que a mine-radora destravasse in-vestimentos de US$ 1,7 bilhão para a ampliação da mina de níquel de

Divulgação

Voisey’s Bay, no Cana-dá. Foi a primeira ini-ciativa para rentabilizar a reserva do mineral da companhia que, segun-do fontes, equivale a 10% das reservas totais de cobalto fora do Con-go. Operações como a da Vale se tornam mais atrativas porque a cota-ção do cobalto saiu de US$ 5 mil por tonela-da, em 2012, para US$ 75 mil neste ano. E a expectativa ainda é de alta. Hoje, uma pessoa que tem um tablet, um laptop, celular e uma furadeira, por exemplo,

consome menos de 200 gramas do metal por ano. Se essa mesma pessoa compra um carro elétri-co, o consumo sobe para ao menos 10 kg. Com a meta de tirar de circula-ção os veículos à com-bustão em 2030, a Ale-manha conversa com o governo do Brasil para desenvolver tecnologias de beneficiamento do minério em áreas de produção de níquel. “O Brasil tem vários depó-sitos de níquel e suspei-tamos que o rejeito te-nha um teor importante de cobalto”, diz o diretor

de recursos minerais da Companhia de Pesquisa em Recursos Minerais (CPRM), Marcelo Es-teves. Ele diz estar con-versando com empresas que têm produção de níquel para abrir espaço para as pesquisas com o governo alemão. “Eles têm menos de 12 anos para garantir o forne-cimento e, em média, o desenvolvimento de um projeto de benefi-ciamento mineral leva cerca de sete anos”, com-pleta.

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ACSP - DISTRITAL NORTE FAZ PALESTRA SOBRE O E-SOCIAL E SEUS IMPACTOS PARA AS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESASJosé Maria Chapina Alcazar, Vice-Presidente do Conselho Geral de Serviços da Acsp, focou de forma objetiva todos os impactos do sistema e-social, e suas desvantagens ao microempreendedor Brasileiro.

O e-social é um sistema público, de escrituração

digital, que unifica to-das as obrigações fiscais, previdenciárias e traba-lhistas das empresas. Na prática, os profissionais que lidam com a gestão de pessoas terão de en-viar os dados exigidos de maneira periódica por meio de uma plataforma online. Os especialistas, José Maria Chapina Al-cazar, Rosangela Tavares e Francisco Peroni, mos-traram quais os impac-tos, vantagens e desvan-tagens do novo sistema.“ O governo alega que esse sistema é para faci-litar a vida dos empresá-rios, mas na verdade é o golpe da simplificação. Até porque é um sistema onde o próprio contri-buinte, poderá se “auto denunciar”, de forma inocente, sem perceber”, concluiu Chapina. O ad-ministrador e contabilis-ta, Francisco Peroni, dis-se que o primeiro passo será a empresa adquirir

ou desenvolver um sof-tware para se adequar aos leiautes da receita e assim iniciar o cadastro das informações base. “Se este cadastro inicial não estiver correto a em-presa não conseguirá en-viar a folha de pagamen-to, (por exemplo), ou dará erros. O cadastro inicial deverá ser realiza-do com muita atenção, pois os arquivos se “re-lacionam” e as informa-ções não podem divergir entre si”, afirmou Peroni.Foi destacado também a importância da discipli-na e organização, que as empresas terão que ter, e ainda que os maus pro-fissionais na área da con-tabilidade, com o tempo irão desaparecer. Talvez alguém se pergunte como um programa que não cria nenhuma obrigação adicional e somente sim-plifica o envio de declara-ções pode tornar a vida mais complicada?“ Simples, gerando mul-tas pesadas (automá-ticas) para as empresas

que não cumprem uma complexa burocracia tra-balhista nas rígidas datas previstas. Nesse caso, os benefícios serão quase

todos para o governo, e as desvantagens, todas para as empresas”, concluiu Rosangela Tavares. O en-contro foi presidido por

João Bico de Souza, vice--presidente da Facesp e Acsp, e Luís Carlos Eiras, diretor-superintendente da ACSP-Distrital Norte.

Raissa Almeida

EMPREENDEDORES APOIAM ESTA INICIATIVA DE PALESTRA

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Santana 236 anos a capital da Zona norte, um dos mais antigos núcleos de povoamento de São PauloNo antigo Solar dos Andradas em Santana, rua Alfredo Puljol, José Bonifácio de Andrade e Silva redi-giu a famosa mensagem do “FICO”, que culminou no Grito de Independência em 1822.

A origem do bairro está ligada aos núcleos de catequese instalados pelos jesuítas, doação feita a eles em 1673.

Santana é o principal bairro e um dos mais antigos da Zona Nor-

te da cidade de São Paulo, no Brasil. Pertence ao dis- trito homônimo e é admi- nistrado pela Subprefeitu- ra de Santana-Tucuruvi. Surgiu em 1782 e seu ani-versário é comemorado no dia 26 de julho. Foi um dos primeiros bairros a ter um dia oficial (Lei 11 169, de 30 de março de 1992, sancionada pela prefeita Luiza Erundina). Ori-ginado da Fazenda de Sant’Ana, propriedade da Companhia de Jesus que foi pela citada primeira vez em 1560 pelo padre José de Anchieta, funcionou como o cinturão verde da “São Paulo dos Campos de Piratininga”. As terras da fazenda foram dividi-das em sesmarias no início do século XIX. Ao longo dos séculos, o bairro foi chamado de Sant’Anna, depois Santana, nome atual. Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, foi nomeada como “Padro-eira da Metrópole de São Paulo” pelo Papa Urbano VIII em 25 de maio de 1782. Em 1621, o Papa Gregório XV fixou 26 de julho como a data da fes-ta litúrgica de Sant’Ana. A santa também é padro-eira do bairro. Santana é o mais antigo núcleo de povoamento na cidade ao norte do Rio Tietê. O

bairro foi conhecido por muito tempo como Fazen- da Tietê ou Guaré, no ca-minho de Atibaia e de Minas Gerais. Como re-flexo da determinação do Marquês de Pombal de expulsar os jesuítas do Reino de Portugal e de suas colônias, confiscan- do seus bens, a fazenda passou a ser adminis-trada pelo governo da Capitania de São Paulo, já não mais pela Com-panhia de Jesus. A fa-zenda tinha seus limites a partir das imediações do Jardim da Luz, seguin-do o Rio Guaré (atual Tietê) e terminando apro-ximadamente em Mairi-porã. No início do século XIX, a Coroa tentou fun-dar um núcleo colonial distribuindo terras em sesmarias. Em 1887, vi-viam, ali, pouco mais que 130 pessoas, que cultiva-vam vinha, batata e milho. Anos depois, foi criada a Paróquia de Sant’Ana, ten-do, por sede provisória, a Capela de Santa Cruz, no Alto de Santana.IndependênciaEm 1821, a sede da fa-zenda era chamada de Solar dos Andradas e, em dezembro deste mesmo ano, José Bonifácio de Andrada e Silva, vice-presidente da província, redigiu a repre-sentação paulista ao Go-verno Imperial neste solar. Esta representação con-

meiras famílias da Zona Norte, adquiriu terras no bairro. Ele era agricultor, criador de animais, fabri-cante de farinha e de te-lhas. Fabricava telhas no Sítio Morrinhos, trans-portando-as, por canoas, pelo Rio Tietê.Formou a Chácara Baruel, que pos-suía a área de um alquei-re (24 250 m²) e cuja sede situava-se em um castelo de estilo nórdico cons-truído por volta de 1879. A Família Baruel ajudou na construção da Capela de San-ta Cruz no Alto de Santana.Tempos depois, este palacete, chamado também de “Cas- telinho de Santana”, tornou- se um orfanato dirigido por Pérola Byington Francisco Ba- ruel foi homenageado com uma rua que situa-se próximo ao palacete.

tribuiu para Dom Pedro I realizar o Dia do Fico, no dia 9 de janeiro de 1822 na capital (Rio de Janei-ro). O episódio do Dia do Fico prenunciou a decla-ração de Independên-cia do Brasil no mesmo ano. O Império do Brasil começou a nascer na Rua Alfredo Pujol, onde ficava a sede da fazenda, pois foi ali que a família dos An-dradas se estabeleceu e o lugar onde José Bonifácio de Andrada e Silva redi-giu o manifesto que aju- dou na declaração de-Dom Pedro I (posterior-mente, houve a Indepen-dência do País, em 1822).Um pequeno núcleo se formou no entorno da antiga fazenda. No ano 1852, o alferes de milícias Fran cisco Antônio Baruel, re- presentante de uma das pri-

Transporte: A última linha de bonde puxado a mula, bairro Santana-1907

A Rua Voluntários da Pátria teve a última linha de bonde de tração animal, cujos carros cir-cularam entre 1872 e 1907. Essa operação ficava a cargo da Empresa de Bondes de Sant’Anna. O trajeto ligava a atual Ponte das Bandeiras ao Alto de Santana.

O PRIMEIRO TRANSPORTE DE SANTANA

Trecho da carta de José Bonifácio:

“É impossível que os habitantes do Brasil que forem honrados e se prezarem de ser homens, e mor-mente os paulistas, possam jamais con-sentir em tais absur-dos e despotismos. V. A. Real deve ficar no Brasil quaisquer que sejam os proje-tos das Cortes Cons-tituintes não só para nosso bem geral, mas até para a inde-pendência e pros-peridade futura do mesmo Portugal.”

DEPOIS

ANTES

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POLAR: FUNDADA EM 1928 PELO SR. MANOEL SIMÕES A CASA TEM 90 ANOS DE TRADIÇÃO, NO MESMO LUGAR, NO CORAÇÃO DE SANTANAA casa é um ponto de referência na Zona Norte com padaria, lanchonete e restaurante, num ambiente total-mente familiar e tradicional, passando por diversas gerações, de pai para filhos, filhos para netos e bisnetos

A Padaria e Con-feitaria Estrela Polar, vai além

das guloseimas de sua padaria e restaurante, e já se tornou um símbolo de tradição e referência, no bairro de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Há 90 anos no mesmo local, na Rua Voluntários da Pátria N°1973, sempre foi um ponto de encontro de casais, amigos, mora-dores da região e de pes-soas que trabalham nas proximidades e após o expediente querem bater papo, relaxar e degustar lanches ou comidas di-versificadas, porém com um cardápio tradicional de muitos anos, des-de refeições rápidas até pratos mais elaborados,

como o prato Misto à Polar. Fundada em 1928 pelo português Manoel Simões, ao longo dos 90 anos, a casa é um marco para Santana. A esqui-na já teve ao lado um bebedouro para gados e cavalos. A Polar é uma referência na gastrono-mia de Santana e região, com seus clientes fiéis e conquistando sempre novos clientes que vêm para o bairro. Por ser um ponto famoso no bairro, em períodos de campa-nhas eleitorais, diversos políticos que visitam a região, tem que parar na famosa esquina da Polar, para tomar um cafezi-nho ou comer uma deli-ciosa coxinha com seus correligionários. Um

ponto forte da padaria são os pães fresquinhos e que realmente têm uma receita especial, porque todos que experimentam o pãozinho da Polar co-mentam que é o melhor pão que já comeram, além de uma vasta varie-dade de doces e bolos. O restaurante conta tam-bém com um amplo sa-

lão no piso superior, com acesso de elevador para deficientes ou idosos, com a opção à la carte ou por kilo. Nos dias de in-verno oferecem ainda um buffet de sopas, caldos e cremes para aquecer as noites frias paulistanas, e ainda uma variedade de deliciosas pizzas. A Estrela Polar oferece um

ambiente familiar e acon-chegante, com um bom atendimento, qualidade e ótimos preços. Nestes 90 anos de história no co-ração de Santana, a Polar sem dúvida é um patri-mônio histórico e cultu-ral na comemoração dos 236 anos do aniversário deste querido bairro.

Raissa Almeida

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GLOBAL NEWS PARABENIZA SANTANA POR SEU PROGRESSO

E DESENVOLVIMENTO NESSES 236 ANOS

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JULHO 2018 | GLOBAL NEWS | 11

Forte aumento de tarifas atrai grandes empresas para o mercado livrePossibilidade de contratos de longo prazo de fornecimento de eletricidade protege consumidores de tendência inflacionária e traz ganho de competitividade a fabricantes de diversos segmentos

O encarecimento das tarifas de energia e a ne-

cessidade de competi-tividade atraem para o Ambiente de Livre Con-tratação (ACL) diversos segmentos da indústria. Além de permitir maior controle do consumo, modelo pode alavancar uso de fontes renová-veis.“A recente explosão tarifária causou uma corrida de empresas in-teressadas em fazer a migração. O mercado livre de energia permite preços e produtos dife-renciados, enquanto o consumidor tradicional fica muito passivo, ape-nas usa e paga, não tem muita gestão”, aponta o diretor de regulação da Safira Energia, An-dré Cruz.Desde 2014 as tarifas de energia do País acumulam um au-mento significativo, que pode chegar a 44% ao final de 2018, de acor-do com estimativas da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Li-vres (Abrace). Para fugir dessa inflação, empresas recorrem ao ACL, que permite contratos de fornecimento de longo prazo por um preço fixo. “Quando o preço de re-ferencia do mercado li-vre está baixo e a tarifa do mercado regulado está alto, é o momento ideal de migrar. Então o consumidor fica prote-gido das variações”, ex-plica a diretora de ges-tão da Electra Energy, Angela Saraiva.No mer-cado livre desde 2016, a Embalagens Industriais Adesi Coating contabi-

liza redução de gastos com energia em cerca de 50% nos últimos 15 meses. “A premissa bá-sica é que teríamos 25% de ganho com a energia, através da contratação com a Electra. Mas, por deixar de pagar o ho-rário de ponta, eu pa-rei de usar geradores e minha economia foi de 40%. Com essa diferen-ça, investi em eficiência energética, mudamos para LED e cheguei a esses 50%”, explica o su-perintendente da Adesi, Jacinto Cianfarano.Cruz cita o caso de uma em-presa de siderurgia de Minas Gerais, que por razões de confidenciali-dade, não pode ter seu nome divulgado. “Foi feito contrato de energia por três anos, entre 2019 e 2021, e conseguiu uma boa condição que trará 15% de redução men-sal.” De acordo com a Safira, isso represen-ta R$ 70 mil reais por mês para a empresa.

No mercado livre desde 2010, a Minasa Trading International registrou economia média de 16% com energia no ano passado. “Somos uma indústria do setor têxtil, um segmento muito di-fícil, margens muito es-premidas. O foco com a migração era a redução de custos e melhora na competitividade”, afir-ma o supervisor finan-ceiro da Minasa, Heitor Romero. Com recentes iniciativas de eficiência energética, a empre-sa espera economia de 20% a 30%.Fontes reno-váveis Cruz destaca que, além do ganho financei-ro, o ACL também per-mite a escolha do tipo de fonte energética. “A empresa pode optar por uma geração renovável, como eólica ou solar, e ganhar uma certifica-ção de energia verde. No mercado cativo você não tem essa possibili-dade.” Desta forma, esse modelo de contratação

pode contribuir para a expansão o uso dessas fontes. “Pode alavancar a energia limpa. O con-sumidor cativo não con-segue garantir de onde vem o seu consumo em meio ao mix das distri-

buidoras. No mercado livre, você pode escolher ou comprar de uma em-presa que garante que o parque gerador é reno-vável”, declara o diretor de regulação da Safira.

Divulgação

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BELA VISTA 140 ANOS: A ORIGEM DO BAIRRO VÊM DO TRADICIONAL BEXIGAO dono do local era Antônio Leite Braga, apelidado de “Bexiga”, por ter sido vítima de varíola (na-quela época o nome popular da doença era bexiga, e os enfermeiros eram conhecidos como bexi-guentos). O loteamento do bairro, foi inaugurado em 1878 pelo Imperador Dom Pedro II, o jornal da provincia anúnciou na primeira página “Vendo todas as matas dos terrenos do Bixiga”.

ANTES DEPOIS

A Bela Vista apre-senta um grande contraste social,

tendo famílias de classe média alta no Morro dos Ingleses, nas proximida-des da Av. Paulista, e fa-mílias de classe média na região chamada de Bixi-ga. O bairro, que recebeu um grande número de imigrantes italianos na segunda metade do sé-culo XIX e início do sé-culo XX, realiza um dos mais tradicionais e anti-gos eventos de rua de São Paulo, a Festa de Nossa Senhora de Achiropita, que acontece em todos os finais de semana do mês de agosto. Em 2015 foi realizada a 89ª edição da festa. O bairro da Bela Vista é tradicionalmen-te conhecido pelas suas inúmeras cantinas, bares e outras casas do ramo voltadas à culinária ita-liana. Mas assim como seus domínios chegam até a região da Paulis-ta, suas opções de lazer também vão muito além. Nascido dos Campos do

Bexiga, uma faixa de ter-ra que hoje é a Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, Avenida Paulista e a Pra-ça da Bandeira, o local era de propriedades ru-rais e ponto de passagem de tropas que vinham de Santo Amaro e Ita-pecerica para abastecer a população. Os primeiros registros são de 1559, onde existia uma grande fazenda chamada Sítio do Capão, já que havia muito mato isolado, e ti-nha como proprietário o português Antônio Pin-to. Anos depois, o local passou a ser chamado de Chácara das Jabutica-beiras, pois havia muitas árvores do tipo. A área servia como rancho para o pouso de tropas e abrigo de negros, em es-pecial na região cortada pelo córrego Saracura, hoje Avenida 9 de Julho e o Riacho Itororó, hoje Avenida 23 de Maio. Até 1870, o dono do local era Antônio Leite Braga, apelidado de “Bexiga” por ter sido vítima de

varíola (naquela épo-ca, o nome popular da doença era bexiga e os enfermos eram conheci-dos como bexiguentos). O loteamento do bairro foi inaugurado em 1º de outubro de 1878 pelo Imperador Dom Pedro II e foram especialmente os imigrantes do sul da Itália que contribuíram para a formação do bair-ro na segunda metade do século XIX e início do século XX, seguidos alguns anos depois, por negros libertos e estran-geiros, tornando a Bela Vista um dos bairros de imigrantes que se desenvolveram na cida-de. O gigantesco bolo em comemoração ao aniversário de São Pau-lo todo 25 de janeiro, é servido no bairro. Mu-seu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand.Mais conhecido como MASP, o Museu de Arte de São Paulo Assis Cha-teaubriand tornou-se o primeiro museu moder-no do país e umas das

mais importantes insti-tuições brasileiras, com uma coleção superior a oito mil obras. Fundado em 1947 pelo paraibano Assis Chateaubriand, o museu é uma institui-ção particular, sem fins lucrativos, localizado na Avenida Paulista des-de 1968, num edifício projetado pela arquite-ta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi. Famoso pelo vão de mais de 70 me-tros que se estende sob quatro enormes pilares e pensado para ser uma praça para a população, foi concebido pelo enge-nheiro José Carlos de Fi-gueiredo Ferraz. O edi-fício é considerado um importante exemplar da arquitetura brutalista brasileira (a arquitetu-ra brutalista privilegia a verdade estrutural das edificações, de forma a nunca esconder os seus elementos). Tombado pelo Patrimônio Históri-co, o museu abriga uma das maiores bibliotecas especializadas em arte

do país e oferece cursos e atividades relacionados a arte, pintura, escultu-ra, arquitetura, moda e curadoria.Assim foi o ponto de partida para o nascimento do bairro. Começaram a surgir sa-pateiros, artesãos, padei-ros, quitandeiros, e tudo que necessitavam para meio de sustento das fa-mílias que ali chegaram. Devido a fala popular o ”e” de Bexiga passou a ser ”i” e logo se tornou Bixiga. Outra hipótese para a fala popular do nome de Bixiga com “i”. O compositor Adoni-ram Barbosa o eternizou na maioria das suas can-ções. Mesmo não sendo do bairro, foi considera-do um símbolo do Bi-xiga. Em 1910, deixa de ser Bixiga através de um decreto municipal. A partir daí chama-se Bela Vista. Mas nada mudou, na fala popular o lugar continuou a ser Bixiga com ”i”.

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PRESTIGIAMOS EM NOSSAS EDIÇÕES: O Pacaembu, Higienópolis, Cerqueira César, Bela Vista, Santana,

Vila Maria, Vila Guilherme, Casa Verde, Imirim, Freguesia do Ó, Vila Nova Cachoeirinha, Pirituba, Parada Inglesa,

Jardim São Paulo, Tucuruvi, Mandaqui e Tremembé.

vêm contribuindo com história e cultura

para São PauloCapital, mostrando o surgimento até o progresso dos principais bairros da Capital.

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Divulgação

GESTORA QUER DAR TRATAMENTO DE MILIONÁRIO À PEQUENO INVESTIDOR, E IDEIA SURGIU NO REINO UNIDO HÁ 27 ANOS ATRÁSGrupo de empresários cria assessoria de investimentos para quem aplica pelo menos R$ 5 mil, o sistema é de um family office dedicadas à cuidar de patrimônio vultuoso de famílias endinheiradas.

Se não quiser viver o estresse de estar no comando de suas

aplicações, o peque-no investidor tem novas opções no Brasil. Em vez de acessar o gerente do banco ou visitar as pla-taformas financeiras e “comprar” aplicações, a alternativa é entregar seus recursos para um plane-jador financeiro e deixar que ele cuide de tudo. Essa é a proposta da Fi-duc, criada por um grupo de empresários que fize-ram carreira no mercado financeiro. A ideia é ofere-cer para quem tem menos dinheiro a mesma estraté-gia de investimentos utiliza-da por aqueles que mantêm grandes fortunas. “Quem é milionário entrega seu pa-trimônio para um family office cuidar, não fica pro-curando por produtos nos bancos”, diz Pedro Guima-rães, um dos fundadores da Fiduc. Family offices são gestoras exclusivamente dedicadas a cuidar do pa-

trimônio de famílias endi-nheiradas. A inspiração da Fiduc é a St. James’s Place, criada no Reino Unido 27 anos atrás e que hoje tem 3,7 mil associados e R$ 460 bilhões sob gestão. Em vez de concentrar os recursos de uma só família, a ideia é reunir o dinheiro de vá-rias pessoas para ter um montante capaz de garantir bons investimentos. O que o modelo, chamado fiduci-ário, prega é maior alinha-mento com os investidores.

“O alinhamento com o in-vestidor é total, não há cobrança de comissão para a escolha dos investimen-tos ou taxas”, resume Guimarães, que foi diretor financeiro e presidente da Conspiração Filmes e nos últimos anos trabalhou em uma gestora de recursos. A Fiduc funciona com asso-ciados, que fazem o papel de um agente autônomo ou gerente de banco. Cada associado monta a sua car-teira de clientes a partir de

sua base de relacionamen-tos. Em seguida ele faz o perfil do investidor, o que inclui a propensão a tomar riscos e quais os objetivos que tem ao poupar recur-sos. A partir dessa conversa, vai definir os percentuais de alocação em cada tipo de produto. A Fiduc oferece hoje quatro modalidades de investimento: renda fixa, multimercado, renda vari-ável e previdência — esta em parceria com a gestora Icatu. As aplicações são

feitas em cotas de fundos, selecionados pelo comitê de investimentos da gesto-ra. O associado, portan-to, define um plano, que é colocado em prática pela Fiduc. O cliente também tem assessoria tributária e patrimonial. Se não conhe-cer um associado, o inves-tidor pode acessar o site da empresa e passar para uma entrevista de adequação do perfil. O investimento ini-cial é de R$ 5.000.

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3180-3669/3180-3670

ACSP-DISTRITAL NORTE: COMEMORAÇÃO DOS 236 ANOS DE SANTANA COM PALESTRA MOTIVACIONAL COM O RENOMADO MAURO RINALDIMotivacional: Desperte seus potenciais humanos, você nasceu para vencer! esse é o lema de Rinaldi

Na comemoração dos 236 anos do bairro de Santa-

na, a Associação Comer-cial de São Paulo (ACSP) – Distrital Norte, relem-brou através de fotos an-tigas desde quando ainda era uma fazenda até os dias atuais como um bair-ro pujante, dos principais pontos do bairro que marcam a região. A aber-tura do evento foi feita pelo Vice-Presidente da Acsp e coordenador das Distritais Norte, Nordes-te e Centro, João Bico e pelo Superintendente da Distrital Norte, Luís Car-los Eiras. “Nosso querido bairro de Santana, é um bairro peculiar, porque é um bairro aconchegan-te e familiar, esse bairro mora no nosso coração”, destacou Bico. “Me sinto feliz e orgulhoso nesses 236 anos do bairro, de poder relembrar esses momentos especiais do bairro na Acsp – Distrital Norte”, concluiu Eiras. Na oportunidade, o psicólo-

go clínico e ocupacional, Mauro Rinaldi, que é um especialista em eventos motivacionais, para o progresso pessoal e pro-fissional, abordou diver-sas situações onde um indivíduo venha passar por alguma dificuldade, e apontou como a força da mente, o otimismo e auto confiança são fatores in-dispensáveis para a supe-ração e fortalecimento da pessoa, no âmbito pesso-al e profissional. “Nossas motivações, intrínse-cas e extrínsecas, detêm os estímulos, percepções, comportamentos e ações que evidenciam nossa personalidade. E estas demonstram, para nós e para o mundo, o que consideramos realmente importante ou mesmo irrelevante em nossa exis-tência”, enfatizou Rinaldi. Na palestra foi reforçado que é muito importante, não buscar soluções fora, mas sim que a força está dentro de cada um de nós, porque os seres

humanos são motivados especialmente pela bus-ca do bem-estar, prazer, através de ações positi-vas e da eliminação do mal-estar e de ações ne-gativas. A Psicologia da

Motivação e o Coaching, aprimoram o comporta-mento humano, para que o indivíduo se torne uma pessoa mais produtiva, resiliente e motivada. O resultado dessa união é

o aumento de resultados pessoais e profissionais, garantindo mais satisfa-ção e realização em todos os aspectos da vida.

Raissa Almeida

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59,1 MILHÕES DE BRASILEIROS SÓ ACESSAM INTERNET NO CELULAR

Dos 120,7 milhões de brasileiros que acessaram

a internet regularmente em 2017, quase metade (49%) só utilizou o ser-viço a partir de disposi-tivos móveis. Reunindo cerca de 59,1 milhões de pessoas, o contingente que tem o aparelho como meio exclusivo de uso da rede se tornou o maior do País, evidenciando uma série de desigualda-des sociais e regionais no acesso. Divulgados na 13ª edição da pesquisa TIC Domicílios, os dados re-velaram “diferenças mui-to grandes entre as classes sociais”, nas palavras da pesquisadora e diretora do InternetLab, Mariana Valente. “Enquanto 88% da classe A usa a internet tanto em computadores quanto em celulares, nas classes D e E esse grupo soma apenas 15%. Ou-tros 80% [nas classes D e E] usam a internet exclu-sivamente por celulares”, observou a pesquisado-ra. Na classe C, o celular é canal único de acesso para 53%. Discrepância similar é encontrada na

análise por regiões: no Nordeste, o aparelho é a porta de acesso única para 58% da população. O fenômeno se manifes-ta de maneira ainda mais forte na região Norte (62%) ou em áreas ru-rais, onde 72% dos usu-ários acessam a internet apenas via celulares. Por outro lado, o percentual total de usuários da rede em áreas rurais avançou para 44% ano passado, ante 15% em 2011; ape-sar de incluir também o acesso via computadores, tal salto foi creditado ao incremento das conexões móveis. “Ela é a que che-ga aos domicílios”, afir-mou o coordenador da TIC Domicílios, Wins-ton Oyadamori, desta-cando que, em termos gerais, um em cada cinco lares brasileiros – ou 19%, perfazendo cerca de 13,4 milhões de domicílios – têm acesso à internet sem possuir computa-dor. “Em 2014 eles eram 7%. Há um novo arranjo”. Para a pesquisadora da área de direito e tecnolo-gia do Instituto de Tec-nologia e Sociedade (ITS

Rio), Ana Lara Mangeth, o número crescente de pessoas utilizando a rede via celulares “é positivo em um primeiro mo-mento porque significa mais acesso à tecno-logia, o que é benéfico independente do meio.” Por outro lado, “pode-se presumir que o uso ex-clusivo de celulares para o acesso seja mais [cal-cado em] redes sociais e aplicativos de comunica-ção” como o WhatsApp, sinalizou a pesquisadora. As implicações do fenô-meno foram destacadas pelo Centro Regional de Estudos para o De-senvolvimento da So-ciedade da Informação (Cetic.br), responsável pela TIC Domicílios. Coordenador da entida-de (que é vinculada ao Comitê Gestor da Inter-net no Brasil, ou CGI.br), Alexandre Barbosa admite que o fenômeno pode “criar dificuldades na criação de habilidades digitais” do usuário. “Há toda uma discussão so-bre os usos possíveis em celulares e computado-res”, corroborou Mariana

Vicente, do InternetLab. “Há coisas que são difí-ceis no celular, como es-crever um texto comple-xo”, prosseguiu a diretora do InternetLab, lembran-do ainda que muitos sites – inclusive governamen-tais – não são responsivos ao ambiente móvel. “A falta de acesso à internet ‘completa’ pode aprofun-dar desigualdades que já existem”. “Ainda assim, é melhor o acesso móvel do que nenhum acesso”, pontuou Ana Lara, do ITS Rio. Segundo a TIC Domicílios, um terço dos brasileiros com dez anos ou mais – ou cerca de 59,4 milhões de pessoas – não tem acesso regular à rede. Preços Se 67% dos brasileiros

foram considerados usu-ários de internet em 2017 (contra 61% em 2016), entre os domicílios o qua-dro é um pouco distinto: dos cerca de 69 milhões de lares do País, 42,1 mi-lhões (ou 61%) têm aces-so à internet, rompendo dois anos de estabilidade do indicador. Por outro lado, 39% dos lares – ou cerca de 26,9 milhões de domicílios – não con-tariam com o serviço. Em áreas rurais, os lares sem o serviço ainda são 66%. “[Para os que não contam com internet em casa], o preço é barreira relevan-te”, afirmou, Alexandre Barbosa, do Cetic.br: do contingente de domicí-lios nesta situação, 59% elegeram o custo alto de pacotes como principal motivo. “Pode ser con-sequência da oferta de pacotes [com velocida-des] melhores, mas está aumentando a quantida-de de pessoas que pagam mais pela internet” ob-servou Mariana Vicente. “Em 2017, 33% pagavam mais que R$ 80 pelo aces-so, o que pode causar um impacto grande no orça-mento familiar”, citou ela. Um ano antes, 28% dos domicílios gastavam valores acima deste preço.

80% dos membros das classes D e E têm o smartphone como única forma de usar a rede; preço como principal motivo de falta de conexão mostra conflitos sociais, ainda existentes no nosso País Divulgação

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IBGE DIZ QUE POPULAÇÃO BRASILEIRA DEVE CRESCER ATÉ 233,2 MIAté o ano de 2047 , população deve crescer até 233,2 milhões e depois haverá acentuada declinação

A população do Brasil vai conti-nuar em cresci-

mento até atingir 233,2 milhões de pessoas em 2047. A partir deste ano, entrará em declínio gra-dual chegando a 228,3 milhões em 2060. A expectativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), faz parte da Revisão 2018 da Projeção de População, que estima demografi-camente os padrões de crescimento da popu-lação do país ano a ano, por sexo e idade para os próximos 42 anos. Antes de 2048, 12 esta-dos (Piauí, Bahia, Rio Grande do Sul, Alagoas, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Paraná e Rio Grande do Norte) deverão ter redu-ção na sua população. Segundo o IBGE, a prin-cipal característica dessas unidades da federação é o saldo migratório negativo. No limite da projeção em 2060, oito estados (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Amapá, Roraima, Ama-zonas e Acre) não terão queda nas suas popula-ções. O IBGE explicou que eles apresentam sal-tos migratórios positivos e/ou têm taxas de fecun-didade total mais eleva-das. O órgão acrescentou que o crescimento popu-lacional é determinado pela combinação do per-fil migratório, incluin-do áreas de expulsão ou atração de pessoas; com taxas de fecundidade de uma unidade da federa-

ção. Os estados do Piauí e da Bahia apresentam quedas importantes de fecundidade nos últimos anos e, segundo o insti-tuto, perdem população para outros estados do país. Apesar de não re-gistrar altas quedas de fe-cundidade, atualmente, a situação já foi diferente para o Rio Grande do Sul, que é também um estado “emissor”. Na de-finição do IBGE, as três unidades da federação devem ser os primeiros a apresentar redução de população. A taxa de fecundidade total para 2018 é 1,77 filho por mulher. Quando chegar a 2060, o número mé-dio de filhos por mulher poderá cair para 1,66. Os estados de Roraima com 1,95; o Pará, Ama-pá, Maranhão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 1,80, são os que deverão ter as maio-res taxas de fecundidade.

As menores poderão ser no Distrito Federal com 1,50; e em Goiás, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, esses com 1,55. A idade média de 27,2 anos em que as mulhe-res têm filhos em 2018, aumentará para 28,8 anos, em 2060.IdadeA média de idade da população brasileira é 32,6 anos em 2018. Os estados da Região Nor-te, Alagoas e Maranhão têm a média em 30 anos. A explicação é que têm taxas de fecundidade total mais elevadas e se situam mais tardiamen-te na transição da fe-cundidade. O Acre tem a menor média (24,9 anos). Ao contrário, os estados das Regiões Sul e Sudeste registram média acima da projetada para o Brasil. O mais envelhe-cido é o Rio Grande do Sul com 35,9 anos. Para o IBGE, o avanço na ida-

de populacional pode ser medido também com a comparação das pessoas com 65 anos ou mais e

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os menores de 15 anos, por meio do índice de envelhecimento da po-pulação.

Assessoria Jurídica

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ESCOLAS USAM JOGOS EDUCATIVOS PARA AVALIAR APRENDIZAGEM Às competências cobradas em exames nacionais, como a Prova Brasil, plataformas e apps com exer-cícios gamificados de Português e Matemática fornecem relatórios com erros e acertos dos alunos

Sem precisar cor-rigir as tarefas de cada um dos

16 alunos do 1.º ano do ensino fundamental, a professora Noemia Chamelet recebe em poucos minutos um relatório com os erros e acertos que a turma teve na lição de casa. Já bastante comuns nas escolas como comple-mento das aulas, os jo-gos educativos online passaram a ser usados para avaliar o desem-penho das crianças e trazer um diagnóstico mais rápido do apren-dizado. Alinhados às competências avaliadas por provas nacionais, como a Avaliação Na-cional de Alfabetização (ANA) e a Prova Brasil, plataformas e aplicati-vos com exercícios ga-mificados de Português e Matemática, que ofe-recem um relatório in-

dividual do aprendiza-do, estão cada vez mais presentes nas escolas. Especialistas dizem que o instrumento pode ser um apoio comple-mentar nas aulas, mas ressaltam que é preci-so cuidado para não pressionar as crianças por bons resultados ou retirar a autonomia do professor. O Colégio Maria Imaculada, na região central de São Paulo, começou a usar a plataforma Elefante Letrado ao buscar um instrumento que iden-tificasse o desenvolvi-mento das crianças em fase de alfabetização. A plataforma oferece 900 livros infantis e mede o tempo que cada aluno levou para ler, além de apresentar um ques-tionário para avaliar quanto o aluno inter-pretou do texto. Uma vez por semana, Noe-

mia apresenta um dos livros do aplicativo para leitura coletiva em sala de aula e depois propõe como lição que os alu-nos leiam outra obra

em casa.“Quando a criança termina a tare-fa, recebo um relatório que me indica o tempo que ela levou para ler, se concluiu o livro, se en-tendeu o que leu. Com base nessa análise, sei em que ritmo cada um está e como trabalhar em sala para estimulá--los”, diz a professora. A utilização dos jogos de educação para ava-liar o desempenho dos alunos é vista com res-salvas por especialistas da área. O tempo de uso em sala de aula e o acompanhamento de um adulto são neces-sários para identificar a reação das crianças durante as atividades. “Alguns alunos podem se sentir desafiados, mas outros podem ficar frustrados ou ansiosos ao errar e, com isso, se

afastar da disciplina. Também é preciso cui-dado para não confun-dir o interesse da crian-ça pela matéria com um possível vício pelo jogo”, diz Monica Fran-co, superintendente do Centro de Estudos e Pesquisas em Educa-ção (Cenpec). As espe-cialistas dizem que os jogos podem ajudar a tornar o conteúdo mais atrativo, mas lembram que nos anos iniciais também é importante que as atividades se-jam desenvolvidas de forma coletiva. “Deve haver um cuidado para não reduzir o aprendi-zado escolar apenas ao resultado acadêmico e não visar ao desen-volvimento integral da criança”, diz Neide.

A EDUCAÇÃO É O FUTURO DO BRASIL

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SAÚDE EM FOCO

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IMUNOTERAPIA PERSONALIZADA PODE TRATAR CÂNCER DE OVÁRIOOs tumores do ovário possuem células T reativas que matam células cancerosas

Um estuda da Ludwig Can-cer Research

mostra que o câncer de ovário, que se mostrou resistente às imunotera-pias disponíveis, pode ser tratado graças à uma imunoterapia personali-zada. Segundo o estudo publicado, na Nature Communications, os tumores do ovário pos-suem células T reativas, que matam células can-cerosas. Os pesquisado-res encontraram uma forma de como identi-ficá-las e cultivá-las se-letivamente para serem usadas no tratamento da doença. As células T reativas reconhecem fragmentos desses antí-genos, conhecidos como neoepítodos. Mas os neo-epítodos variam de pa-ciente para paciente, com o mesmo tipo de câncer. E isso dificulta o desen-volvimento de novas te-rapias eficazes que visam os antígenos do câncer.

Para contornar esse pro-blema, os pesquisadores desenvolveram um mé-todo para extrair células T de pacientes, selecio-nar e expandir as que identificam o câncer e reinfundir o paciente. As terapias experimentais que utilizam célula T re-tiradas da corrente san-guínea não funcionaram muito bem contra tumo-res. “Para contornar esse problema, desenvolve-mos uma nova meto-dologia para identificar TIL altamente reativos e ampliá-los de forma que, em vez de diluir os TIL, os enriqueça, afir-ma Alexandre Harari, um dos autores do es-tudo. Os pesquisadores mostram que as célu-las T reativas isoladas de tumores ovarianos com esse método são muito melhores, tan-to em reconhecimento de neoepítopos quanto em isolados do sangue. “Poderíamos compa-

rar as células T dos dois compartimentos visan-do exatamente a mesma mutação e mostrar que os TIL eram mais fun-cionais do que as célu-las T que coletamos da

corrente sanguínea pe-riférica”, afirma Harari. Notavelmente, os pes-quisadores descobriram que, usando seus méto-dos, TIL altamente rea-tivos poderiam ser obti-

dos de cerca de 90% dos pacientes com câncer de ovário cujas amostras de tumor foram examina-das.

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HELENNA SILVA BY MARCOS MENEZES INAUGURAM NA ZONA NORTE UM ESPAÇO DE BELEZA COM PRODUTOS DE ALTO PADRÃOA inauguração contou com a participação de modelos que desfilaram após o evento, com as finalizações realizadas ao vivo nos cabelos por Marcos Menezes, e cortes masculinos também foram demonstrados

A inauguração do espaço de bele-za Helenna Sil-

va by Marcos Menezes foi um grande sucesso. O espaço é diferencia-do e descontraído, para que as clientes possam sentir-se como se esti-vessem em suas casas. Com a presença de pro-fissionais da área da be-leza, entre cabeleireiros, maquiadores e a repre-sentante da linha pro-fissional Donatti Profes-sionali, Marcela Duarte, o evento marcou um momento importante para os sócios, Hellena Silva e Marcos Menezes. O salão aponta que seu diferencial está no pro-fissionalismo do expert em cabelos, Marcos Me-nezes, que já compôs o quadro de profissionais de Sylvio Rezende, que

apresenta na Tv Gaze-ta, o quadro transfor-mações no Programa Mulheres, e os produtos que vão compor a ban-cada do salão, que são de alto padrão. Helenna Silva, ressaltou a impor-tância das clientes terem conhecimento dos pro-dutos que serão apli-cados em seus cabelos. “ No nosso salão todos os produtos, em qualquer procedimento, será fei-to na frente da cliente, porque garantimos a qualidade e autentici-dade dos produtos que usamos em nosso salão”, afirmou à proprietá-ria. “ Estou muito feliz com este momento de ter um espaço exclusivo, para transformar a vida das mulheres, porque o cabelo é a autoestima delas. E o meu foco é

sempre ter um cabelo dentro da perspectiva da cliente, porém com os fios saudáveis e trata-dos”, conclui Menezes. Na ocasião foi feita a de-monstração também de corte masculino e feitu-ra de barba,pelo barbei-ro Marcelo de Moura, que atua na Zona Norte de São Paulo. O profis-sional na inauguração fez alteração de cor e as finalizações nos cabelos foram feitas ao vivo, e após os modelos desfi-laram para o público. O salão garante eficácia, porque os profissio-nais por serem expert, são rápidos e deixam os cabelos lindos, com resultado de televisão, ou seja, a cliente sairá linda, porém sem pre-cisar ficar o dia todo no salão. O espaço já está

de portas abertas para receberem todas as mu-lheres que querem ficar

deslumbrantes, porém com os fios tratados, nutridos e saudáveis.

Helenna Silva by Marcos Menezes - Rua dos Timoneiros, 16, Chora Menino(11) 4175-9368 (11) 98717-2392 (11) 97431-1395

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Barbearia Marcelo Barber - Rua Eduardo Luis Trindade 293 Vila Espanhola(11) 95794-6782

Raissa Almeida

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NEWSBRASILSEBRAE VAI INVESTIR R$ 45 MILHÕES EM STARTUPS

O Serviço Brasilei-ro de Apoio às Micro e Peque-

nas Empresas (Sebrae) publicou um edital infor-mando que vai investir R$ 45 milhões em star-tups por meio de fundos de investimento, numa iniciativa sob o nome de ‘Projeto Capitalizando Empresas Inovadoras’. Com o objetivo de viabili-zar o acesso a capital em-preendedor, por meio de aplicação em fundos de investimento, os aportes serão realizados em pe-quenos negócios inova-dores com alto potencial de crescimento. Até cinco

fundos serão escolhidos pelo Sebrae. Pelas regras, eles já devem estar regu-larmente constituídos sob a forma de Fundo de Investimento em Partici-pações – Capital Semen-te ou Multiestratégia ou Produção Econômica Intensiva em Pesquisa, Desenvolvimento e Ino-vação (FIP-PD&I). Entre as exigências para partici-par do projeto, os fundos precisam ter como soma do patrimônio compro-metido e do patrimônio líquido o valor mínimo de R$ 50 milhões.

QUALCOMM VAI LANÇAR CHIPS PARA SMARTPHONES COM ANTENA 5G

A Qualcomm anun-ciou um avanço

que pode mudar o rumo da conectividade nos ce-lulares: a empresa disse que pretende lançar, no ano que vem, o primeiro chip para smartphones com uma antena capaz de operar em frequên-cias compatíveis com o 5G, novo padrão de co-nexão que promete ser dez vezes mais veloz que o 4G. Até então, os fabri-cantes não tinham en-contrado uma forma de

conectar celulares com o padrão 5G. Com a nova antena, a velocidade de download de um smar-tphone pode atingir o potencial de até 5 Gbps (gigabits por segundo), acredita a Qualcomm. A empresa estima fazer as primeiras exibições do novo dispositivo ainda este ano. Já os primei-ros aparelhos celulares munidos com a tecno-logia podem chegar ao mercado no começo de 2019.

INÉDITO: ESTATAL PETROBRÁS VAI GERAR ENERGIA EÓLICA NO MAREstatal espera licenciamento do Ibama para iniciar instalação de gerador este ano, no Rio Grande do Norte e em campos rasos; empresa busca parcerias também no exterior

Inédita no Brasil, a geração de energia eólica no mar começa

a dar seus primeiros pas-sos no País pelas mãos da Petrobrás. O negócio promete ser tão bem su-cedido quanto a geração eólica em terra, disse o diretor de Estratégia, Or-ganização e Sistema de Gestão da estatal, Nelson Silva. A licitação para a instalação de uma plan-ta-piloto da empresa no Rio Grande do Norte será feita ainda este ano, revelou o executivo, que aguarda o licenciamen-to do projeto no Ibama para iniciar o processo. A ideia é instalar torres de geração eólica, ou ae-rogeradores no jargão do setor, ao lado de platafor-mas em campos rasos do Nordeste, região brasilei-ra com maior potencial para gerar energia a par-tir do vento. “A vantagem no offshore (no mar) é que se espera um fator de capacidade maior do que em terra”, explicou Silva. A previsão é que a planta-piloto comece a funcionar em 2022. O fator de capacidade do

Brasil, índice que mede o grau de aproveitamento dos aerogeradores para produzir energia eólica, é um dos maiores do mun-do. Em janeiro, complexo eólico no Ceará, de pro-priedade da Echoenergia teve média do fator de capacidade superior a 60% ante 25% da média mundial. A vantagem da geração no mar, di-zem especialistas, é que os aerogeradores, ou tur-binas eólicas, podem ter capacidade maior do que os instalados em terra. O Brasil começou a gerar energia eólica em 2005 – pouco menos do que 30 megawatts (MW). Em 2009, quando ocorreu o primeiro leilão do go-verno incluindo a oferta de empreendimentos eó-licos, o Brasil gerava 600 MW. Hoje, essa geração ultrapassa os 13 mil MW e, somente com os leilões já realizados, deve atingir 17,8 mil MW em 2023. Atualmente, a geração eólica abastece 10% da população brasileira, ou 22 milhões de pessoas, segundo dados da Asso-ciação Brasileira de Ener-

gia Eólica (Abeeólica). O presidente do Centro de Estratégias em Recur-sos Naturais e Energia (Cerne), Jean-Paul Pra-tes, um dos primeiros defensores da inclusão da energia eólica como fonte de geração de ener-gia no Brasil, promoveu no Rio Grande do Norte o 10.º Fórum Nacional Eólico, onde o tema será discutido, precedendo a maior feira do setor, a Brazil Windpower, que terá pela primeira vez um painel dedicado apenas à geração eólica offshore, com participação da Pe-trobrás. Se o projeto se mostrar economicamen-te viável, a expectativa do diretor da Petrobrás é de que seja a primeira de uma série de unidades que irão comercializar energia elétrica no mer-cado brasileiro a partir da geração eólica no mar. Para acelerar os investi-mentos, a estatal busca a parceria de empresas com experiência no seg-mento, como a france-sa Total e a norueguesa Equinor (ex-Statoil).

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Quem é o vice? Eis a pergunta da se-

mana. Alckmin e o Cen-trão davam como certo o nome do mineiro Jo-sué Gomes, filho do fale-cido ex-vice-presidente José Alencar, mas ele de-sistiu. Josué animaria o 2º maior colégio eleitoral do país, com 16 milhões de eleitores. Já o vice-lí-der das pesquisas, logo abaixo de Lula, o capitão Bolsonaro teve vetado pelo PRP o nome do ge-neral Augusto Heleno, enquanto a advogada Janaína Paschoal sinali-za pouco interesse. Por quê a dificuldade? O vi-ce-presidente é o segun-do cargo mais impor-tante do país e substitui o presidente em seus im-pedimentos. Diante da presença constante do Senhor Imponderável dos Anjos, a condição de vice assume maior im-portância. Basta lembrar José Sarney no lugar de Tancredo Neves, Itamar Franco no de Fernando Collor e Michel Temer no de Dilma Roussef. O arranjo exige poder de agregação. Respeita-bilidade, capacidade de ar-ticulação política, conhe-cimento sobre a realidade do país, trânsito fácil no Congresso e experiên-cia. Um vitorioso do se-

tor produtivo cai bem. Seria o caso de Josué. Deve-se também obser-var a equação regional e a alta densidade elei-toral. Combinação que junte o Sudeste, mais de 40% dos votos, com o Nordeste, com 26%, é recomendável. Evidente que essa pessoa há de ter influência em sua região. A escolha de nomes-fan-tasia (figuras que circu-lam apenas em seu meio ou celebridades) pode ser um tiro n’água. O nome do coronel Mar-cos Pontes, que fez um voo espacial em uma nave russa Soyuz (Lula pagou US$ 10 milhões pela carona) é brincadei-ra de mau gosto. Já ima-ginaram o astronauta comandando o país? O mesmo se pode dizer do príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, da Casa Imperial Bra-sileira. Significaria um monarquista na linha de frente da política. Os dois são lembrados para a chapa de Bolsonaro. Os entraves para a esco-lha de vices mostram as incertezas sobre os can-didatos à Presidência. Nomes mais fortes de-monstram preferir um pássaro na mão do que dois voando. Talvez por isso o senador Magno

QUEM É O VICE?

@gaudtoquartoJornalista, professor titular da USP,consultor político e de comunicação

Gaudêncio TorquatoDOCUMENTO DIGITAL DEVE SUBSTITUIR RG, CPF E TÍTULO DE ELEITOR AINDA EM 2018

O novo docu-mento será emitido pelos

Correios e vai reunir, de forma online, in-formaçōes e números do CPF e do título de eleitor. A longo pra-zo, o governo também pretende acrescentar os dados de identida-de (RG), da Carteira Nacional de Habilita-ção (CNH), de certi-dões de nascimento e de casamento e o car-tão saúde. Os testes, que devem durar 30 dias, serão realizados em Brasília com ser-vidores do Ministério do Planejamento e do Tribunal Superior Elei-toral (TSE). A fase se-guinte será de estraté-gia para implementar o serviço nos outros

estados. Os interes-sados no DNI devem realizar um pré-cadas-tro digital que exige o registro biométrico no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — ou seja, apenas quem tiver a digital cadastrada no título de eleitor pode pedir o documento. O cadastro será feito por meio de um aplicati-vo em smartphone. Assim que os dados forem cadastrados na plataforma, o inte-ressado deve agendar a validação das informa-çōes em uma agência física dos Correios. O planejamento prevê que o documento fica-rá disponível durante o próprio atendimento.

Malta (PR) tenha recu-sado ser vice de Bolso-naro. Dúvidas cobrem também chapas para governos de Estados. Urge ter cuidado. Na campanha de 1996 para a Prefeitura de Boa Vista (RR), Ottomar Pinto, ex--governador e candidato a prefeito, escolheu o vice Clodezir Filgueiras, de apelido Mimi, não muito conhecido pelo povão. A oposição con-tratou um gago querido na cidade. Que aparecia no programa do opo-sitor gozando: “quem é o vice, quem é o vice?”. Embutia a subliminar: Ottomar deixaria o vice na prefeitura, dois anos depois, para se candi-datar ao governo. Uma “traição” ao povo. A intenção de voto de Ot-tomar desabou. Mas o gaguinho foi “cooptado” com promessas. Virou a casaca. No mesmo lugar em que gravou sua goza-ção, lá estava ele: “quem é o vice, quem é o vice? Completava: “é meu amigo Mimi”. A cena agora mostrava os dois abraçados. Isso reverteu a situação. Clodezir vi-rou herói. Ottomar ga-nhou. Depois de grande susto.

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DEMANDA POR ORGÂNICOS DEVE CRESCER EM MEIO À POLÊMICASJULHO 2018 | GLOBAL NEWS | 27

Mesmo com a proposta de restrições à venda desse tipo de produto, a previsão é que o mercado movimente R$ 4,2 bilhões no Brasil em 2018, alta de 20% este ano por conta da alta demanda

As críticas ao Projeto de Lei 4576/2016, que

trata da venda de ali-mentos orgânicos no País, colocaram no cen-tro do debate um mer-cado em expansão. Em 2018, o setor deve cres-cer 20% e movimentar acima de R$ 4 bilhões. Os dados do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentá-vel (Organis) incluem também os segmentos têxtil e de cosméticos, mas aproximadamente 70% do faturamento es-tão ligados a alimentos como hortaliças, fru-tas e grãos. O mercado brasileiro é pequeno se comparado ao dos EUA, por exemplo, que movimenta US$ 50 bi-lhões por ano, mas no País vem crescendo a taxas de 20%, em mé-dia, nos últimos cinco anos. “Há uma deman-da grande por alimen-tos saudáveis entre os consumidores e, apesar da crise econômica que o Brasil enfrenta, esse aumento se manteve”, avalia o diretor do Or-ganis, Cobi Cruz. “Uma

vez superada essa cri-se, o incremento pode chegar a 25%”, estima. As exportações de pro-dutos brasileiros como açúcar e castanhas mo-vimentaram em torno de US$ 150 milhões em 2017 e devem cres-cer 20% neste ano. O otimismo, porém, não significa que o setor não tenha desafios a superar. Entre eles está o preço dos produtos. “Existe uma ideia de que o or-gânico é mais caro e, de fato, alguns são. Mas já é possível comprá-los com preços similares ao de alimentos conven-cionais direto do pro-dutor”, afirma Cruz. Há 17 anos neste mercado com a empresa Site dos Orgânicos, Rafi Boudji-kian apostou na venda de frutas e verduras em uma loja física, a Orgâ-nicos 35, há cerca de um ano com a proposta de preços competitivos. No estabelecimento, loca-lizado na Vila Buarque, em São Paulo, ele oferta alimentos certificados de oito agricultores de Ibiúna e da Serra da Mantiqueira, e também

de distribuidores, com margem de 35% sobre o valor de compra dos produtos. Conforme o Organis, neste setor a margem pode chegar a 100% em diferentes pontos de venda. “A pro-posta é que tenhamos uma margem reduzida, mas com um giro maior de produtos, o que ain-da não aconteceu nesse primeiro ano”, diz Boud-jikian. Segundo ele, a cri-se econômica e o avanço no desemprego reduzi-ram a demanda desde novembro e as vendas deste ano devem ser in-feriores as de 2017. “Se fecharmos no mesmo patamar do ano passa-do, já será bom”, afirma, destacando a perspec-tiva de melhores resul-tados em 2019. Outro desafio, segundo Cruz, é a conveniência. “Adotar um estilo de vida que envolva a alimenta-ção orgânica é difícil do ponto de vista prático, já que não é todo o lugar que oferece esse tipo de produto”, destaca. Se-gundo a entidade, 55% das vendas ocorrem em médios e grandes super-

mercados, 15% em lojas especializadas, 25% em feiras livres e 0,5% por meio de delivery. Projeto em xeque Reportagens sobre o PL 4576 ganharam as re-des sociais nas últimas semanas com a infor-mação de que a venda de orgânicos em super-mercados seria proi-bida, o que depois foi negado pelo relator do projeto, Luiz Nishimo-ri, em nota. Com isso, o tema ganhou ainda mais destaque. O projeto, de autoria do ex-deputado federal Edinho Bez, foi proposto em 2016, ano em que houve denún-cias sobre a venda de produtos convencionais em feiras livres como se fossem orgânicos. A certificação é concedida por empresas cadastra-das junto ao Ministério da Agricultura (Mapa) e é facultativa no caso de venda direta ao con-sumidor pelo agricultor familiar, desde que asse-gurada a rastreabilida-de. O Mapa tem 15 mil produtores cadastrados. Nos supermercados, os produtos são identifica-

dos com o selo “produto orgânico Brasil”. Nas fei-ras livres, o consumidor pode pedir ao vendedor a Declaração de Cadas-tro. Boudjikian reco-nhece, porém, que de modo geral a confiança ainda é a base dos negó-cios.

A proposta é que

tenhamos uma margem

reduzida, mas com um

giro maior de produtos, o que ainda não aconte-ceu nesse

primeiro ano

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O avanço da tec-nologia trouxe também ino-

vações aos contratos. E, na mesma propor-ção em que crescem os tipos e modos de formalização dos acor-dos digitais, aumentam também os cuidados que as partes envolvi-das em uma negocia-ção precisam ter. Um dos exemplos mais co-muns nessas situações é quando o usuário clica no “ok” da tela, dando autorização para prosseguir um determinado processo, ou quando fornece a sua assinatura digital, concordando com os termos contratuais. E muita gente faz isso sem ler os termos da negociação. Atualmen-te, quando fazer com-pras online ultrapassa o território nacional - comprar produtos chi-neses, americanos ou de qualquer outra par-te do planeta - e figura como um consumo habitual, multiplica-se o problema. Principal-

mente se o ato da com-pra é feito no impulso e sem pesquisas ante-riores. Entre os pro-blemas mais comuns estão os desajustes nas formas de pagamento, data de vencimento, se a empresa existe mes-mo, serviços combi-nados que não foram prestados, entre outras questões. O gestor do Departamento Civel do escritório Claudio Zalaf Advogados Asso-ciados, unidade Limei-ra, Enrico Lourenço Gutierres, alerta que há inúmeros processos no Judiciário que questio-nam sob quais regras a transação consumidor – fornecedor/empresa deve prevalecer em ne-gócios fechados entre países diferentes. “Sites famosos, que vendem e entregam produtos importados no Brasil, são alvo de centenas de processos e até de con-denações”, explica Gu-tierres. Segundo o es-pecialista, a ações são decorrentes da falta de certificação da idonei-

dade das mercadorias à venda nessas platafor-mas online. “Embora os tribunais tenham dado prevalência para a legislação brasileira, o andamento da de-cisão pode levar anos para apontar quem tem razão”, frisa Gutierres. O advogado destaca ainda que, dentre os tipos de contratos digi-tais, o mais difundido é o Contrato por Ade-são, aquele que tem o texto pré-estabelecido, exigindo do contratan-te apenas o clique em um “eu aceito”, “estou

de acordo”, ou algo similar. Esse tipo de contratação, segundo Gutierres, embora pa-reça nova, é antiga no ordenamento jurídi-co. “A única distinção é que, há alguns anos, sua formalização se dava, geralmente, por meio de ligação o con-tratante concordava com as condições im-postas pelo contrata-do. É o chamado con-trato eletrônico.” Ele explica que uma sig-nificativa diferença do contrato digital é a eli-minação da assinatura

JULHO 2018 | GLOBAL NEWS | 28

ESPECIALISTA FAZ ALERTA SOBRE RISCOS DOS CONTRATOS DIGITAISSeja em documentos físicos ou digitais, é que pessoas físicas e jurídicas se resguardem de futu-ros aborrecimentos consultando um especialista neste assunto, evitando surpresas futuras

de duas testemunhas, item sempre presente no contrato de papel. Gutierres ressalta que o Superior Tribunal de Justiça já avalizou execução de dívida fundada em contrato eletrônico. Na decisão, o tribunal acentuou que a legislação exige apenas a existência de um “documento” para reconhecimento de tí-tulos executivos, con-cluindo que basta uma assinatura digital para garantir autenticidade e veracidade nos con-tratos eletrônicos.

Brasil tem déficit primário de R$ 13,5 bi em junho e fecha semestre com folga sobre metaSetor público consolidado acumula déficit de R$ 14,424 bi no ano, bem abaixo dos R$ 35,183 bi de igual período de 2017

O setor público consol idado brasileiro teve

déficit primário de 13,491 bilhões de reais em junho, um pouco acima do esperado pelo mercado, acumulando em 12 meses rombo distante do estabeleci-do como meta fiscal, num indicativo de que o objetivo do governo deverá ser cumprido com algum conforto. Em pesquisa Reuters, a expectativa era de dé-

ficit primário de 13,15 bilhões de reais para o mês.Em junho, o go-verno central (governo federal, BC e Previdên-cia) teve um rombo de 14,951 bilhões de reais, divulgou o Banco Cen-tral. Ao mesmo tempo, os governos regionais (Estados e municípios) tiveram superávit de 353 milhões de reais e as empresas estatais fi-caram no azul em 1,107 bilhão de reais.Na sex-ta-feira, o Tesouro já

havia informado que o déficit do governo central de junho ha-via sido afetado pelo aumento das transfe-rências da União a Es-tados e municípios de-vido à “reclassificação, pela Receita Federal em maio, de resíduo do estoque de parcela-mentos especiais não reclassificados em no-vembro de 2017”. Com a ação, a parte devida aos entes regionais foi então revisada para

cima. No acumulado do primeiro semestre, o setor público conso-lidado registrou déficit de 14,424 bilhões de reais, bem menor que o de 35,183 bilhões de reais em igual etapa de 2017. Em 12 meses, o déficit foi a 89,823 bi-lhões de reais, equiva-lente a 1,34 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), com bas-tante folga em relação ao alvo estabelecido para o ano. A meta

para o setor público em 2018 é de rombo de 161,3 bilhões de reais, que deverá marcar o quinto ano seguido que o país não conseguiu economizar para pagar juros da dívida pública.Em recente coletiva de imprensa, a secretária--executiva da Fazenda, Ana Paula Vescovi, afir-mou que esse resultado deverá vir melhor que o estipulado pela meta em cerca de 14 bilhões de reais.

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