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-l-",«i,.'l>f— ..'l StMlc7\ ',.*-;.'-.Çr.áiir r?l ORGÁO t)E UM GRUPO DE ALUNOS DA FACULDADE DE Editado pela Empresa Jornalística «O PROCESSO - S/C. Diretor Responsável: Dr, Alexandre A. Nepomuceno Ano I Conselheiro Lcrfcdete. 17 de Setembro de 1972 Número 4 leia em destaque nesta edição: Como é feito O Processo» 0 Avalista Hão Pode Ser Protestado Chamado à Vida Página 4 Página .8 A Previdência Social .Rural " •':.'.-'...Página .4 Página 3 ATLANTA EM RITMO DE CIVISMO você sabe escovar os dentes? Crônica da CK* Pelos Corredores da Faculdade Página 6 SANTA MATILDE - VIDA E OB BUw aW^JSaWOaOaP ' ±J/t»^^ -^r ^_"V»& é^ mJÊmxf pJÇ^' ' **-* * '''•aeal ¦^ áV^Laa!""Ka^t»yG^*,^^Baaa^^*?*^'.'*t &w*tj v«r -i^taaaBBaTwaBBBalaaaBBBBBBBBBBBBa ' vbk 0Barl^^^í ^m VbIIPbbILaaV^eBai NOç^ *^5v_"*%"'^^w»-^ "^:".A ^BMil l*ff^S^»Bi^Tr O nrlmelio carro de passageiros, fabricado pela CISM, para transportes de seus empregados, quando ela explorava, ainda, . ¦/. .: ,-.:.• V .:..-... :^Tmineração de manganês no lugar denominado "Jurema". !m^^'^&^^i!^í^^^^^^'^*W?&é^W^^''~ H ¦ í I ^ifJfíÇ wi:.-. : , A .«ljomV^"'-'•' ¦"Ai.* ' ^aaiBaaMeaS í.:-,':,.v-::í^l;s,''",:-;í; .^A^WbIL'Jmj^i ¦-: afMLài i i I I''ÉiaTl^'iWÍ^tii MnaiiFlüt^iriiiiTiTii BiIbjoi -aaII •' -«JSaaaTÍw^gBSaft£rSc^BaBtP^lM^ ^^ ,s^' -'^$á1I Ài ISsW^r^^^TC ¦ -•-•¦-=¦ ¦¦¦¦¦f^^Ém^^^mmmM^LWSmm ¦B/.... -. .. -¦^^'¦-¦-•¦'-vrg^gSaMãataaaiaaaMWMBBÕããa^ 3HHSBWp^S^^^^~ - """" *~"...^ Hl " li »=;: :''y:. ¦ Si * W^mTWÊak^^^mikw%Wmm\ '¦- - ¦ Hl BttffiatyâMitaBfc.-.^aiig.agffi MODERNO CâBEO-BESTAUBANTE, FABRICADO PAHA A^B.F. CENTRAL DO BRASIL Continua "O PROCESSO" na sua linha de trazer ao seus leitores as grandes ex- pressões Industriais de nossa terra. Por isso, resolveu visitar as instalações da COMPANHIA INDUSTRIAL SANTA MA- TILDE, indiscutivelmente, a pioneira no processo de industrialização da região. Os nossos diretores Antonino Di Giu- seppe Estanislau e Ivone Capichone Soares, por feliz coincidência, ambos ex-emprega- ¦dos da CISM, foram recebidos pelo Supe- rintendente da fábrica de Lafaiéte, Eng.° Maurício Chaves e auxiliares diretos, que nos prestaram as seguintes informações: A' CIA. INDUSTRIAL SANTA MATIL- DE (CISM) foi fundada em. 1926, para fa- bricar e reparar carros de passageiros e vagões ferroviários. Mas, desde então, muito aço correu para Conselheiro Lafaiéte e Três Rios (RJ), onde a CISM tem as suas duas fábricas, ocupando uma área de 453.575 m2 e reu-, nindò mais de 1.600 empregados, entre U engenheiros;. técnicos: e operários, alta-_ mente especializados. •. : - - Em 46 anos de atividades ininterrup- tas a CISM entregou ao País nada menos de 200 niil toneladas de aço convertido em -instrumentos indispensáveis para a agricul- turà, indústria e transportes,. Hoje, além de material ferroviário, ela produz grades-arado ROME para tratores, estruturas metálicas de'grande porte, tor- res galvanizadas para a transmissão .de energia elétrica, tubulações, comportas para barragens e colhedeiras CASE. Ao mesmo tempo, está perfeitamente equipada para construir locomotivas diesel- elétricas. E prepara-se para produzir "con- taihers" e silos. A rápida expansão e o continuo aper- feiçoamento técnico possibilitaram a CISM vencer uma concorrência internacional^ de que participaram países altamente tadus- trializados como a Ingraterra, Japão, Fran- ça, Itália e Bélgica, para o fornecimento de vagões ferroviários ao Uruguai. Com capital e" reservas que montam a Cr$ 22 000.000,00 (vinte e dois milhões de cruzeiros), a CISM figura atualmente entre as maiores industrias brasileiras do gene- ro.., Entre os seus clientes, para citar os principais, estão: Fábrica Nacional de motores, Rede Ferroviária Federal, Estra- da de Ferro Central do Brasil, Estrada de Ferro Araraquara, Estrada de Ferro Soro- cabana, Companhia Vale do Rio Doce, Es- trada de Ferro Nordeste do Brasil, Indus- tria Vilares, Fives Lille do Nordeste, Ter- moliga, Usiminas, Nina América S/A, Dias Garcia importadora, Tenco, Christiani Nielsen, Polig Heckel do BrasU, Centrais Elétricas de Goiás, Companhia Hidroelótri- ca Boa Esperança, Companhia de Eletrici- dade da Bahia, Centrais Elétricas Flumi- nense, Furnas," Companhia Estadual de Energia Elétrica (R. G. do Sul), Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras, Centrais Elétricas de São Paulo, Rio-Light, ²- i Conflnúa na página 8

Página 3 ATLANTA EM RITMO DE CIVISMO A Previdência Social ...memoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1972_00004.pdf · às transformações que se empreende na Economia Nacional. E estejam

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ORGÁO t)E UM GRUPO DE ALUNOS DA FACULDADE DE

Editado pela Empresa Jornalística «O PROCESSO - S/C. Diretor Responsável: Dr, Alexandre A. Nepomuceno

Ano I Conselheiro Lcrfcdete. 17 de Setembro de 1972 Número 4

leia em destaque nesta edição:

Como é feito O Processo»0 Avalista Hão Pode Ser ProtestadoChamado à Vida

Página 4Página .8

A Previdência Social .Rural" •':.'.-' ... Página .4

Página 3

ATLANTA EM RITMO DE CIVISMO

você sabe escovar os dentes? Crônica da CK* Pelos Corredores da FaculdadePágina 6

SANTA MATILDE - VIDA E OBBUw aW^ JSaW OaOaP ' ±J /t»^^ -^r ^_" V»& é^

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O nrlmelio carro de passageiros, fabricado pela CISM, para transportes de seus empregados, quando ela explorava, ainda,. ¦/. .: ,-.:.• V .:..-... :^T mineração de manganês no lugar denominado "Jurema".

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MODERNO CâBEO-BESTAUBANTE, FABRICADO PAHA A^B.F. CENTRAL DO BRASIL

Continua "O PROCESSO" na sua linhade trazer ao seus leitores as grandes ex-pressões Industriais de nossa terra. Porisso, resolveu visitar as instalações daCOMPANHIA INDUSTRIAL SANTA MA-TILDE, indiscutivelmente, a pioneira noprocesso de industrialização da região.

Os nossos diretores Antonino Di Giu-seppe Estanislau e Ivone Capichone Soares,por feliz coincidência, ambos ex-emprega-¦dos da CISM, foram recebidos pelo Supe-rintendente da fábrica de Lafaiéte, Eng.°Maurício Chaves e auxiliares diretos, quenos prestaram as seguintes informações:

A' CIA. INDUSTRIAL SANTA MATIL-DE (CISM) foi fundada em. 1926, para fa-bricar e reparar carros de passageiros evagões ferroviários.

Mas, desde então, muito aço correupara Conselheiro Lafaiéte e Três Rios (RJ),onde a CISM tem as suas duas fábricas,ocupando uma área de 453.575 m2 e reu-,nindò mais de 1.600 empregados, entre

U engenheiros;. técnicos: e operários, alta-_mente especializados. •. : - - •

Em 46 anos de atividades ininterrup-tas a CISM entregou ao País nada menosde 200 niil toneladas de aço convertido em-instrumentos indispensáveis para a agricul-turà, indústria e transportes,.

Hoje, além de material ferroviário, elaproduz grades-arado ROME para tratores,estruturas metálicas de'grande porte, tor-res galvanizadas para a transmissão .deenergia elétrica, tubulações, comportaspara barragens e colhedeiras CASE.

Ao mesmo tempo, está perfeitamenteequipada para construir locomotivas diesel-elétricas. E prepara-se para produzir "con-

taihers" e silos.A rápida expansão e o continuo aper-

feiçoamento técnico possibilitaram a CISMvencer uma concorrência internacional^ deque participaram países altamente tadus-trializados como a Ingraterra, Japão, Fran-ça, Itália e Bélgica, para o fornecimentode vagões ferroviários ao Uruguai.

Com capital e" reservas que montam aCr$ 22 000.000,00 (vinte e dois milhões decruzeiros), a CISM figura atualmente entreas maiores industrias brasileiras do gene-ro. .,

Entre os seus clientes, só para citaros principais, estão: Fábrica Nacional demotores, Rede Ferroviária Federal, Estra-da de Ferro Central do Brasil, Estrada deFerro Araraquara, Estrada de Ferro Soro-cabana, Companhia Vale do Rio Doce, Es-trada de Ferro Nordeste do Brasil, Indus-tria Vilares, Fives Lille do Nordeste, Ter-moliga, Usiminas, Nina América S/A, DiasGarcia importadora, Tenco, ChristianiNielsen, Polig Heckel do BrasU, CentraisElétricas de Goiás, Companhia Hidroelótri-ca Boa Esperança, Companhia de Eletrici-dade da Bahia, Centrais Elétricas Flumi-nense, Furnas," Companhia Estadual deEnergia Elétrica (R. G. do Sul), CompanhiaAuxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras,Centrais Elétricas de São Paulo, Rio-Light,

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Conflnúa na página 8

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J. CSBRDL N Irá L3i Ultllc.3Nos Salões da Associação Comercial de nossa cidade, realizou-se as entre-

gas de Troféus o Medalhas, referentes ao torneio Pollvalente de Inverno, promo-vido pela A CM. (Associação Crista do Moços), solenidades simples, com apresença do grundo numero de atletas e convidados. Foram agracla-ios o AutoLaíaleto E C . campeão da cidade dc Futebol dc Salão. Timtóm o LaíaletoSider Clube recebeu o troféu que lho coube como campeão de basquete e vole.-boi feminino A associação Esportiva Congonhense recebeu o troféu que lhecoubo como campeão de voleibol masculino. Foram distribuídas medalhas asequipes campeãs e aos atletas que melhor se apresentaram no Torneio.

— Na quadra do Lafaiéte Slder Clube, realizou o encontro entre SeleçãoB o Auto-Lafaiete, tendo a Seleção B se mantido superior, vencendo a contendapor 2x1 Após o encontro, realizou-se a esperada parfda entre a Seleção A ePenas E.C., campeão do Torneio Luiz tte Souza Queiroz. Apds os 40 minutosde bom espetáculo, o placar mostrou um empate de 4 a 4, premiando assim asduas equipes polo bom desempenho. Na ocasião foram entregues aos atletasJoão Vítor, da equipo do Tiro de Guerra, o troféu de artilheiro do torneio e aourquelro Tonho, o de goleiro menos vasado. A equipe Auto-Lafaiete recebeu ode vlco-campeão do tomelo c por seu patrono Luiz de Souza Queiroz, recebeuo bonito troféu do Campeão, os Penas.

Atendendo a convite da Liga de Futebol e Prefeitura Municipal da cidadedo Santos Dumont, em comemoração aos festejos do Sesqulcentenário, a Ligade Futebol da nossa cldado so fez representar com duas seleções de atletas quemllitam cm nossos clubes. Assim, sob a direção dos técnicos Moacir Ramalhoo Edson Ferreira, foram convocados os 30 atletas que representariam LafaiéteJunto aquela vizinha cidade. Num ambiente de cordialidade e camaradagem,o Presidente de nossa Liga, Sr. Francisco Flores, recebeu das mãos do Sr.Prefeito do Santos Dumont, uma bonita taça om homenagem pela participaçãobrilhante do esporte de nossa cidade.

Naquela ocasião realizou-se o encontro entre as equipes Seleção B, de nossacidade o Seleção de Santos Dumont, tendo como resultado o "soore" de umtento a um. Nossa seleção formou assim: Alcides, Pingo, Catixa, Tolo, Lulu,Márcio e Pedrlnho. Ió, João Lúcio, Budó e Lamim. O tento da seleção laíaie-tenso foi consignado por Lamim em tarde feliz de atuação. Em seguida bate-ram-se as Seleções A, de Laíaleto e Santos Dumont, tendo a seleção laíaietensebatido os adversários por dois tentos a um.

A Seleção A, de Lafaiéte, formou assim: Blrosca, Ronaldo, Eli, Polenga,Irã, Lourinho e Hélio: Guará, Tinduca, Valtlnho (depois Catatau) e Roseta.

Na noite de sábado, dia 26, foi iniciado o Campeonato de Futebol de Sal&odo Interior, estando os clubes Laíaleto Slder Clube e Milionários, incluídos na

E&hdz^*'^.'^^' zssns. -«ar.Caixeta.

Em bom início se apresentou o quadro de São João DelRei^rnarcando.inclusive o primeiro tento da noite. Aos poucos, porérr^ foil o Slder se u»Pon™>.tentando a primeira fase com a vitória da esquadrão do S'der por 2 IINoMgundo tempo, o quadro do Slder. entondendo-se mais, não «««£011 dlí\ria\aaftm as^nalar mais 3 tentos, garantindo assim «£**«»

/^irtuc.tendo sido os marcadores os jogadores Joãoznho, (João Vítor) (J) e *.""™~-Na mesma Mltodovcria se realkr a partida entre Milionários a ohCataguases,Dorém o auadro daquela cidade, que deveria também se apresentar na manM deS ?omra o S^der não compareceu a Lafa'ete. recolhendo assim os pontosrSoectlvos às equipes do Sider e Milionários. Na próxima terça-feira deverá sereSrS^cmUro entro os quadros Milionários e Slder, partida que prometeproporcionar um bom espetáculo aos aflecionados.

Até a próxima,J. Cabral.

flo Vovô fo Mine, a SaÉLÇào íe "0 Processo"comp.^n^K uKo mTmmmmmmf. ^Ü^^de nosso esporte bretão.

As 7 horas, na Igreja Matria de São Sebastião ser* oficiada_misaaemação de graças e à tarde, grande» festividade» catão programadas e aerto nega-das ã risca, festejando os 62 anos de gloriosa existência. Serio Jogadas váriaspartidas de futebol e espera-se o comparecimento de todo» o» agogpwijgieoTpovo de toda cidade para que a feata. dedicada ao "VovU ds Colina" tenhao brllliantlsmo contaglante do» anos que ficaram para trai.

A Direção do Guarany Esporte Clube, noaao tradicional clube que tantasglórias e alegrias nos proporcionou, nossos votos de um futuro promissor «cm-pre repleto da simpatia que sempre gozou entre nosaa gente.

Nós, da Equipe dt) PROCESSO, enviamos nosso» sinceros parabéns!

"<::.,,.,. „, ,.. ¦.';»'¦;-a »'""'¦•¦ "• .^"¦¦"v''-'—ai

Editado pela Emprês Jornalística "O PROCESSO-SC*'

Edição 7 de Setembro de 1972 =====

EDITORIALNotamos, em nossas andanças à cata de publicidade, a

pouca agressividade do empresariado laíaietense.O receio de empreendimentos maiores, leva-nos a tomar

uma posição comercial temerosa e vacilante, quando na reall-dade, o mercado está ávido de executivos práticos e sensíveisàs transformações que se empreende na Economia Nacional.

E estejam certos de que a estática a que se condenamcertos empreendimentos viáveis de bens de consumo plenamenteinseridos na pauta dos de primeira necessidade, é em razão damá comercialização, do desconhecimento público dos bens aoferecer.

A publicidade, no momento histórico pelo qual passamos,é o acgnte catallzaüor de riquezas esparsas, para os cofres dosvultuosos conglomerados A publicidade é sentida pelos grandesempresários como um investimento a curto prazo, nunca umônus, como mmta gente pensa. O publicitário é o vendedor domais baixo custo. Penetra em todos os lares, levando a mensa-gem de otimismo ao comprador em potencial.

O "O PROCESSO", como órgão de análise e divulgação,espera merecer a acolhida em sua empresa, como um amigo,que vem ajudar a desenvolver os seus negócios. Não tenhareceios de fazer uma experiência nova no campo promocional.Nenhum empreendimento ou negócio é pequeno ou grande demaisa ponto de desprezar a publicidade.

Ê necessário que a publicidade seja entendida como umaprestação de serviços, um elo de relacionamento entre o consu-mldor c o comerciante, um informador útil capaz de ampliaro consumo, gerando a maior circulação de riquezas.

Lafaiéte recebe uma média de 300 universitários, que aquiestudam e residem nos mais diversos pontos desta nossa ZonaMetalúrgica. São eles os nossos amigos que vêm de longe, mes-dar a nossa cultura com tudo de bom que de outras terras elestrazem e suo eles que deixam multo de si no comércio, na Indús-tria, nos vários ramos dc atividade de nossa cidade.

E quando partem, são os maiores propagandistas das noa-sas grandezas, levando com eles experiências novas para suasterras. . M

Por que não usar o "O PROCESSO" para mostrar lnte-gralmcnte aquilo que temos? Medo, receio? — Não bá razõespara temores. O "O PROCESSO" quer crescer em todos os sen-tidos, fazendo com que cresça Igualmente a nossa Lafaiéte, emtempo dc desenvolvimento.

LONGA VIDA DOSBEJOQUEIROS

"Todo dia ela faz tudo sempre[igual.

me sacode às seis horas da manhã,[me

sorri com um sorriso pontual e me[beija

com a boca de hortelã."1 (Chico Buarque de Holanda).

Você pode até dizer que dois bi-cudos náo se beijam e que dá sa-pinho. Mas logo de manhã, quandoacordar, antes daquele primeiro ei-garro, beije sua mulher. , Beija-adepois do cigarro, antes e depoisde lavar o rosto, antes e depois detomar café, e continue beijando —antes, durante e depois — até ahora de entrar no carro (mais um),ligar a chave, (mais um), engatara primeira (mais um) e sair parao trabalho (atrasado, mais um).Aí você olha para o pára-brisa ediz: "O beijo nosso de cada dia,bendito seja!" Não exagere, entran-

ido numa doceira. Observe, então,sua atitude mais positiva, mas Te-flctida, o prazer de estar com osoutros. E tenha o prazer maior desaber que assim, pelo seu compor-tamento, você, possivelmente, vaitem um acréscimo de cinco anosna sua vida.

Porque os outros, os antibeijocassão uns deprimidos — não sabemde onde vem aquele profundo de-

•sinterêsse pelo trabalho, aquele hu-mor, em cujo fundo em geral, não

.há beijos.E veja, é sírio: o assunto da in-

fluência do beijo no trabalho, foipesquisado na Alemanha, duranteunos, e os resultados, de que vocêquase duvida pela aparente futlli-dade, são esses aí. Mas pondere:sa por confusão, ao invés da mu-lher que é sua, você beijar a doalheio, vizinho, prepare-se para en-í.-entar a possibilidade de uma vidamenos longa. E assuma o beijo dejudas. — (CP) — Extraída da Re-vista Clinica Geral — junho 72.

Brasil! Orgulho e Glória de um Povolitica entre o Brasil - Colônia e aMetrópole e, • havendo o PríncipeRegente reconhecido o fato elevouo Brasil ã condição de Reino Uni-do a Portugal e Argarves, istoquando corna Já o ano da graça de1615.

Com a derrocada dos exércitosnapoleônlcos e o conseqüente e de-sastroso exílio de seu belicoso ge-neral, cessou o motivo principal dapermanência em terras brasileirasda Familia Real. Em Portugal, osânimos iam exaltados quando, noano de 1820 eclodiu a revolta doPorto, visando dois pontos primor-diais; obter a Constituição de Por-tugal e fazer com que a FamiliaReal se regressasse a Europa. D.João, não obstante sua grande aíei-ção pela nova terra deu conta deque lhe era forçoso regressar e,sabendo que não duraria muito aunião do Brasil com Portugal, dis-to advertiu D: Pedro, seu filhomais velho e que deixava em seulugar, retomando a Portugal nodia 26 de abril de 1821.

Com o correr dc tempo, perce-beu a Coroa que seus interessescorriam per.go junto à Colônia. OBrasil atravessava uma fase dificilnão obstante a boa administraçãode D. Pedro, que era querido dopovo. Suprimindo alguns atos doPríncipe Regente, a Corte ordena-va que D. Pedro regressasse a Por-tugal a fim de concluir sua educa-ção. A petição, contendo cerca deu.OOO assinaturas selou de mododefinitivo a permanênca do sobe-rano no Brasil, isto a 9 do mas dejaneiro do ano de 1822 e levado aD. Pedro por José Clemente Pe.relra. É o evento registrado pelaHstória como "Dia do Fico".

Decidiu, deste modo altanelro eoportuno todo o futuro da gentebrasileira. As ordens da Corte pas-savam desapercebidas e D. Pedroorganizou logo um ministério, "do

VOCÊ SABiA?I

SANTOS-DUMONT, engenhoso como era e de grande imagina-ção, não deixou somente seu nome ligado à conqu'sta do ar. Procurou,certa voz, a famosa relojoaria de Paris, a "Maison Cartler", onde en-oomendou "um relógio que pudesse ficar preso ao pulso", pois tendoas mãos sempre ocupadas nos diversos comandos de suas aeronaves,não lhe era possível consultar o relógio de algibeira tão em moda na-quela época. Surgiu, assim, o relógio de pulso, universalmente conhe-cido e adotado, mas cuja idéia originou-se da mente daquele grandebrasileiro.

EXPEDIENTE =——=Empresa Jorna.ll.tIct» "O PROCESSO» - S/C

CGC — 16.755.399Redação • Admlnlifraçao: - Rua Mal. Florlano Peixoto, 47

Sala 102 - Caixa Postal, 104(. CONSELHEIRO _ LAFAIÉTE.

Imprano no« Olicino» do GróUco Editora Sion S/A - B. Hf.

Presidente — Dr. Alexandre Antônio NepomucenoVicePresidente — Antonlno DI Giuseppe EstanlslauTesoureiro — Vicente Faria ds PaivaSecretário — Edson Conde -=¦—" * «TPublicidade — William Dias de Faria . -,Reportagem — Ivone Caplchonl ¦ ,Circulação,— Liane Araújo Blafionl

Continuação da página 1

que o "Patriarca da Independên-cia", José Bonifácio de Anorada eSilva era Integrante, dirigindo comiaro e feliz tlrocinlo toda a poliu-ca de D. Pedro, visando, principal-mento, a união do povo Brasileirocontra o poderio europeu.

Havia D. Pedro, Ja agraciadocom o honroso titulo de "Defensorrerpétuo do Brasil", partido parasantos a fim de pacificar algunsmanifestantes divergentes quando,já de regresso, recebe más notí-cias da Corte enviadas pela esposa,princesa Leopoidlna, a qual, junta-mente com José Bonifácio, incitavao Principe a não acatar quaisquerdeliberações da Coroa Portuguesa.Foi então, que naquela memoráveltarde, cerca de 4 horas, ãs margensdo arroio Ipiranga, em meio aoscavaleiros de seu exército, após aleitura da correspondência, põe fo-ra as cores de Portugal e alçandoa cabeça leonina bradou:

— "Laços fora, soldados! Pelomeu sangue, pela minha honra, pe-lo meu Deus, juro fazer a liberda-de do Brasil. Independência ouMorte, seja a nossa divisa; o verdee o amarelo sejam sempre as nos-sas cores nacionais!"

Um s-Jculo e melo se debruçousobre nós a fim de contemplar es-ta parte de nossa História, escritacora o sangue, suor e lágrimas dosprecursores de tão nobre e gran-üiosa causa, do sangue de vossosheróis conheedos e desconhecidos,pela qual deram tudo de vossas.orcas e ideais, legando em trocodela, o que de mais precioso tra-fciam em vós: a vida.

Saibam, porém, que essa precio-ra essência que lhe animava a for-ma- gentil e terrena não foi sacriíi-i-ada em vão.

Em cada ralar deste dia sagrado,noventa milhões de almas tambémso debruçam 'sobre a memória devossos feitos e daqueles que pere-csram para que pudéssemos bra-dar:— "Ê com ferro dessa estirpeque se forjam as grandes Nações!"

7 de Setembro —

SesqulcentenárioPÉIAI" s

de uma EPO-

ANEDOTASRazão de desqulte.— Senhor Juiz —exclamou a mu-

lher — Peço o desqulte porque du-rante a nosaa vida de casados meumarido só me falou três vezes!

O desqulte foi deferido e;a mu-ihãrlffcou com 'dlraRoTu» seus trêafilhos7.7" 7-y 4i í'l A

a moça.que

- quando

.namora,aiaaom,AOOlt*9O0.

í

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ANO I / Num. 4 Ô PROCESSO'

PAG. Z:T. Setembro 7 im

íO PROCE//02s32íãi •I.riJ.Mla-aSíaaMiTa^l-Wlini ¦•! ar-n.i m

Editado pela Empresa Jornalística "0 PROCESSO-"SC Edição 17 de Setembro de 1972

—— EXPEDIENTE ——=• s/cEmpresa Jornalística, " O PROCESSO"

CGC — 16.755.399Redação • Admlnltfração: - Rua Mal. Florlano Peixoto, 47

Sala 102 - Caixa Postal, 104CONSELHEIRO LAFAIÉTE

Irapreiio no» Gflclnoi do Gráfico Editora Slon S/A - B. Hte.

PresidenteVlce-PresldenteTesoureiroSecretárioPublicidadeReportagemCirculação

Dr. Alexandre Antdnlo NepomucenoAntonlno DI Giuseppe EstanislauVicente Faria de PaivaEdson CondeWllIIam Dias de FariaIvone CaplchonlLiane Araújo Blagionl

A POESIA DO PROCESSO

I CHAMADO À VIDAMARILENE DUARTE

Alúl venha cálPor que ettá assim tão só'.'Veja o sol que lindo brilha,A criança que vacila,O jovem a namorar.Os passarinhos cantando,O vovô lá na varandaNa cadeira balançando.A bustna' do automóvel,0 jato do avião,A campainha da portaA. empregada e o patrão. . . ...,Veja o branco e o preto unidosNum único coração...Olha a mocinha vaidosaQue ao espelho se enfeita,Que roda toda faceira.Sonhando com a festa louca,Cheia de brotos "p'ra frente",Que surgirão de repente.

Se o dia nâo lhe agrada,Por causa da algazarra,Se não gosta das criançasE não tem mais esperanças,— Olha a noltelQue maravilhai — Que coloriA vida convida ao amorP"ra com você vir morar.Veja o ciu bem estrelado,Os casais de namorados.As famílias tão unidasE também as despedidas.As janelas entreabertas,Tiros na televisão,Os meninos em desordemEspalhados peto chão.

Nada lhe afeta?O que faz voei então?-..Pelos cantos tão calado,Sem mostrar seu coração?...Voei não chora, não ri,Não escuta a voz do mundo,Nem sente por um segundoA presença de seu Deus?Por que vai tão distraídoCego, surdo, mudo e tristeE sempre desiludido?Meu amigo...Se não tem mais emoções,Se.de tudo se esqueceuAcorda, voei não vive ,Há multo voei morreu.— "Quando eu morrer,Se tu fores visitar minha triste sepultura,Hás de colher ali mimosas floresQue ornarão lua fronte linda e pura...

Essas flortnhas singelas,Nasceram de meu peito, amori . .São elas os cantos que eu cantara,Se existisseE as palavras de amor que te não dlssel

(Stechetlt)Conselheiro Lafaiéte — Agosto de 1972

ms coito e casa |r

Tecidos das mais lindas padronagens para o verão.

Matriz em Lafaiéte: Praça Getúlio Vargas, 65Filial em Lafaiéte: Rua Melo Viana, 68Filiai em Congonhas: Av. Julia Kubitschek, 12

Como é feito«O Processo»

* — Nosso agradecimento aogrande jornalista — advogado Dr.Waldemar Dlnlz Henriques, Dire-tor de "0 Carcará" que, com oIdealismo que lhe i peculiar, nosorientou quando iniciamos.

xxxx

Vários amigos nos perguntam àtoda hora como á feito "O Proces-so". Numa síntese, vamos lhes darsubsídios para que nos acompa-nhem no nosso dia-a-dia. Em prl-meiro lugar é organizada a mate-ria. Todos procuram colaborar, es-crevendo, apanhando-a de amigos,compilando de revistas e Jornais oque há de interessante.

No entanto, às vezes, achamosuma notícia "quente" e o VicenteCollucini—gerente da Gráfica Slon— simplesmente troca-a. E respei-tamos. Ele se dedica a Jornais, hávários anos e tem profunda expe-riência no ramo. Existem também"os gatos" que nos atormentam.São os erros de português, de lm-prensa, a matéria que não saiu, pu-blicidade em local indevido, tudonos preocupa.

Mas a confusão começa mesmona redação... — "Olhem! Isto temque sair..." — Cuidado, isto é ma-teria paga... Fulano telefonou?Quer uma publicidade... Você pe-gou o artigo de cicrano?... E as-sim por diante.

O Diretor responsável d "O Pro-cesso", cansado de um dia inteirode clinica, procura atender a to-dos. Orienta de um lodo e às ve-zes d orientado de outro. Abraçaem rápidos momentos todos os pro-blemas e procura no diálogo a so-lução. Seus artigos vão saindo aosarrancos atendendo os olhos súpli-ces do Conde. — "A matéria temque ir hoje" — repete à toda hora.

Ai chegam o Wlllian (Borracha)e o Antonlno, homens da publicida-de. O Borracha, com seu vozeirãoamigo e geralmente com um cha-rato nos lábios... Portas e Janelassão abertas imediatamente. Apesardisto, todos param e procuram aju-dá-los, pois é a publicidade que nosdá condições de sobreviver.

Começa o homem-dinheiro, Vi-cente Faria Paiva sua atuação. Re-cibos. Guias. Despesas.

Escrita. Recebe de um, de ou-tro... e não perdoa. Faz questãode tudo anotado e correto. Preen-che cheques etc. A Liane fica orien-tando os meninos da distribuição,com seu bom humor constante.Anota as fichas dos assinantes, umaconfusão de nomes de endereços.No inicio é assim mesmo... A ivo-ne, metralhando na máquina suasreportagens maravilhosas e procu-rando ajudar nos outros departa-mentos. O Edson Conde, tranqüiloe silencioso, datilografando a ma-teria no papel oficial exigido pelaGráfica.

Freqüentemente recebemos ami-gos que nos orientam. Tudo orga-nizado. Dinheiro no bolso. A ma-teria em pastas. As vezes de mais,às vezes de menos. Já é madruga-da.

No outro dia o fusca do Antonl-no ou do Borracha ruma p'ra ca-pitai. Na Slon, o Vicente nos re-cebe alegre. O Tenente, chefe daAC — Publicidade, toma conheci-mento de nossa chegada. É elequem nos orienta noi setor artísti-co e estético. Cria os desenhos,"layouts" e Junto com o Vicente,orienta na apresentação do Jornal.

O Luiz Armando, um dos pro-prietários da Slon, recebe do Vi-cente Faria Paiva o cheque-quentis-simo. Com seu sorriso franco, pro-cura com..sua experiência empre-sarlal nos orientar. Chega o JoséPedro de Paulo, mulato amigo, dacomposição que também dá suges-toes, e nos cobra "o litro" prometi-do.

. Agora a briga ó com o vlce-Pre-sldente do Processo, Antonlno. È,

Continua na página 8

NAO SEJA POR DEMAISCOMODISTA

Ninguém pode realizar grandescoisas sentado comodamente numapoltrona. Não é possível que osgrandes dons de uma vida maissignificativa' e * compensadora, ve-'nham ao nosso encontro... Torna-se necessário que abandonemos ainércia, a comodidade, o leito ma-do e nos lancemos à luta contratoda espécie de obstáculos. Lutepola sua posição na vida.

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Hugo, à Rua Catete, 273 — Barroca —. ... Belo Horizonte -. -

W f^LAlVDC'..

Lourdes Barbosa

E... aconteceu com grande gala os festejos do Sesquicen.tenárlo da Independência. No palanque oficial destacavam-se ex-pressivas figuras do mundo militar, civil, eclesiástico e social, deonde se assistiu a um grande espetáculo de civismo, ordem c bomgosto. De parabéns os Diretores, Professores e Alunos dos CóTé~-gios e Ginásios Estadual, Narcizo de Queiroz, Napoleão Reis,Centro de Formação Profissional, N. S. de Nazaré, MonsenhorHorta, Faculdade de Direito, Tiro de Guerra 04/281. Também deparabéns os Corporações Sociedade Musical Santa Cecília, SantaMatilde e N. S. das Graças. A Prefeitura Municipal e ComissãoOrganizadora dos festejos os nossos agradecimentos pelos niomcn-tos de encantamento c alegria que nos proporcionou; Não cito-remos nada ou ninguém, especialmente. Gostamos de tudo. Dosartísticos carros alegóricos, dos personagens da história artlsti-comente revividos pelos alunos, do colorido,- dos trajes e dogarbo de todos. Parabéns a Lafaiéte em ritmo de Brasil grande.

No próximo dia 30 uma grande festa no Clube Carijós paraescolher Miss Estudante, versão 73. Preparativos estão sendofeitos com grande entusiasmo. Quem ostenta'o título atualmen-te é a elegante e bonita srta. Evelln Juncal Vitória. Vamos verpara quem passará os honras do gracioso título... Carlos Ro-berto e Marilia receberam da cegonna peralta uma lindo menina.Parabéns aos felizes papás... Etelvmo Leite é um dos felizardosdo ano desfilando de aliança na mão direita. Ela é de BH... Re-gistramos os enlaces de nossos amigos durante o mês de setem-bro: dia 29, Tânia e Márcio Zebrai... Dia 25, Maria Cristina eLuiz Alfredo Dantas Cyrino... Dia 30, Elba e José Flávio Lana...Nossos melhores votos de saúde, paz e multo amor para todo osempre... D. Cegonha andou sobrevoando Congonhas e presen-teou Luiz Antônio e Lenora com uma linda menina. Parabéns...Dia 23, no Lafaiéte Slder Clube, uma grande festa para escolhera Rainha da Primavera de Conselheiro Lafaiéte. Tudo faz crerque será um grande acontecimento e uma grande festa. Váriosclubes e entidades de classe enviarão suas representantes. Dese-jamos sucesso... A elegante Leda Carmem, funcionária da Cole-torta Estadual, destilando em Brasília... Quem marcou temponovo dia 5 p.p. foi a bonita Sra. Dr. Edson Maximiano Estanis-lau... Dia 9 p.p. na IgreJa-MatrizdeSão Sebastião aconteceu oenlace dos Jovens Solonge e Tarcísio Miguel, ela filha' do casal-Sr. e Sra. Aguinaldo Bretas e ele do casal Sr. e Sra. Atallba Lo-bo. Felicidades... Os Srs. João Batista Perdigão, José Lana eFrancisco Pereira Filho deram uma esticada até o Rio Grande doSul, onde foram participar de festividades em homenagens aosex-pracinhas... No último dia 8 o Clube D. Pedro II promoveuuma linda festa, tendo como atração o Conjunto A Corte, daGuanabara. Na ocasião ocorreu um desfile das candidatas ao ti-tulo de rainha e princesas do Sesquicentenárlo, festa promovidapela Sociedade Musical Santa Cecília, com grande sucesso e so-bro a qual Já tivemos ocasião de falar. Na mesma noitada foieleita a Rainha da Primavera do elegante clube, srta. ElizabethMendes, que recebeu a coroa de Maria Clara Boelsuns. Achamosuma feliz escolha. Florido reinado à linda e elegantíssima Ral-nlia... Quem passou o fim de semana entre nós foi o Dr. PedroTeixeira Chaves, que reside há longos anos do Paraná... Por mo-tivo de viagem não pudemos assistir à festa do Atlanta em ho-menogem aos Ex-Praclnhas. Mas temos a certeza que tudo saiua contento, segundo comentários. Nossos sinceros parabéns & Dl-retoria do Simpático clube por esta feliz idéia... Em nossa últl-ma crônica social cometemos um desuse ocasionado por lomen-tável esquecimento. Estamos de público nos penitenciando. Rea-Uzomos a cobertura da festa da Sociedade Musical Santa Cecíliae deixamos de citar aquilo que mais sinceramente nos agradou.Trata-se da atração oferecida pelo consagrado artista Joir Jun-queira, quando de sua atuação em Alegoria à Independência. Acaracterização de Jair Junqueira, em traje rico e belíssimo, alémde sua perfeita interpretação arrancou delirantes aplausos dequantos lá compareceram, quando da apresentação da festa daRainha do Sesquicentenárlo. Nossas escusas por esta lamenta-tável omissão. Destaque também para Vicente de Souza (Vic),Mary Luce e Aloisio Guimarães, os quais interpretaram com per-feição o Hino da Independência. . .

Dia 14 anlversariou a Sra. Maria da Conceição Vieira Al-melda, professora de' canto em BH e esposa de Alalr Almeida, daRádio Guarany.

Troca de idade dia 18 do corrente, d. Odfiia Vieira de 011-veira... No dia 5, trocou de idade o Jovem José Moaclr Ramosde Oliveira...

Por hoje é só.

MINISTÉRIO DO EXÉRCITOI EXÉRCITO

4/ REGIÃO MILITARCOMISSÃO DE ALIENAÇÃO DE IMÓVEL

Concorrência Pública de VendaAcha-se aberta, no Quartel General da 4.' Região Militar, Concor-

rência Pública de Venda, para a venda de um imóvel (Terreno e Ben-íeitorias) localizado no Município de Conselheiro Lafaiéte, Estado deMinas Gerais com área de 4.438.396,00 m2 (Antiga Granja Militar deLafaiéte).

Os concorrentes deverão apresentar suas propostas no QuartelGeneral da 4." Região Militar, à Rua Mariano Procopio n.° 820, na Seçãodo Serviço de Patrimônio, no dia 6 de novembro de 1972, às 14,00 bs.

Os interessados em participar desta Concorrência, deverão insere-ver-se no local indicado até às 16,00 horas do dia 25 de outubro de 1972,mediante o depósito de uma caução de Cr$ 4.000,00.

As propostas deverão ser feitas de acordo com o Titulo III doDecreto-Lel n.° 200/67 e Portaria Ministerial do Exército, n.° 442-GB, de8 de abril de 1970, publicada no Diário Oficial da União, de 16 do mesmomês e ano. -

O Comandante da 4.' .Região Militar reserva-se o direito de trans-ferir ou anular esta Concorrência; se assim Julgar conveniente sem quecaiba aos proponentes qualquer direito de reclamação, indenização oucompensação.

(a) JOFFRE SAMPAIO, Coronel Presidente da Comiwão de Aliena,ção de Imóvel.

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PAG. 2 / Setembro / 1S72 O PROCESSO

E POLÍTICA =ARISTÓTELES

"Uma dai formas de ditadura nãoUarroteando liberdades Individuais-o gasto desordenado e sem controle

Falando SérioO Juiz Eleitoral de Lafaiéte, in-

formou uo Diretor Hesponsávcl do-O PROCESSO", estar nossu Ter-ru, entre us Comarcas de Minas,com um dos maiores contingentescleitoruis do Estudo.

l'oderiumos complementar as pa-lavrus do ilustre rnugistrudo e di-zer apenas: — "Muitos eleitores epoucos candidatos bons". Infelii-mente.

"O PROCESSO vem descobrindou toda hora, pessous de imensacapacidade Intelectual e adminis-iralivu, e, no entanto, elas nio apa-recera no cenário político.

Citemos algumas razões: 1) Sãoprofundamente honestas e têm me-Uo do ridículo; 2) Têm receio deentrar em "barganhas", o que éruuito comum; a) Não concordaracm trabalhar cora anulfabelos; 4)ficam com receio de serem impor-tunadas a toda hora, por aquelesque "chutara-com-os-doispés"; 5)Vtuerem entrar... mas nüo sáo pro-curadas, nem chamadas; 0) NSoencontram oportunidade de servir,poi» existem vários que multara nomeio e se -achara insubstituíveistnós achamos o contrário); 7)Existem os que tím capacidade enSo querem dar um pouco de sipura a Comunidade, num egoísmodigno de nota.

De quem a culpo? De dezenas,inclusive dos partidos. Nüo orlen-tara o povo, nâo fazem uma reu-nlSo com us classes, cora os clubes

i só aquela que prende t espanca,Existe outra, mais sutil e abjeta: idos dtnhelros públicos" — A. Nery.

de servíçp, com os professores, nãopromovem ama reunião séria comos lideres naturais, que era todacidade existem. Fecham-se. En-capsulara-sc. E o resultado é o quese vê: votos em branco e muitosescolhendo o "raenos-pior" paravotar...

NATUREZA: Sobrevivência do Homem

UM POUCO DE POESIA

Milhares de eleitoresEm Lufaiete já temMas para o seu processoNSo se vê quase ninguém.

O eontinuismo pois é,Bem horrível prá xuxú!Mas, lá longe, bem longeLá no alto do Xingu.

Na cidade é diferenteNada de se renovarprá que? por que? ora bolas...— NSo se sobe o que vai dar!?

Todos se julgam capazes.Prometera mundos e fundosE no fim deixam a terra,Com os seus fundos imundos.

E de ver tonto sujeiraParece, leremos "acesso"Escrevendo aqui, sozinhosNa redação do "PROCESSO"

Vamos ver se melhoramosVamos lutar pra valerMudundo um pouco agoruPra gente menos sofrer.

Tempos atras, a natureza domi-nava o homem. Hoje, com os cs-tupendos recursos - da ' tecnologiamoderna, o homem ameaça des-truir o natureza.

O ar que respiramos já nüo é omesmo, nem a água que bebemos,que necessita tratamento. E os nos-sos rios? Muitos deles, antes pis-coso., hoje se apresentam descr-tos, sujos, e como fauna só abri-gora bactérias. Quem em sã cons-ciência, teria o coragem de dar umgostoso mergulho em suas águasespúrias, como faziam nossos pais?E.as nossas florestas, para ondeforam? Caíram sob os golpes ru-des e inconseqüentes do machado.Foram caindo uma por uma, ra-pldamente. Aquele sadio prazer deapanhar uma espingarda e dar umacaçada no domingo, a cada dia setorna mais distante. Os pássarosrapidamente se extlnguem.

Nossa fauna aquática e silvestredesaparece dia u dia. Aonde che-garemos cora o homem se afastan-do tão rapidamente da natureza?

Hoje, em nossas grandes cidades,devido uo excesso de ruídos, preo-cupaçôes, ar insalubre, a vido me-dio do homem decresce e era seumeio, ele é ura neurótico.

É questão de sobrevivência parao espécie humana a volta à notu-reza pois o homem u ela pertence.

Felizmente, grandes esforçostêm sido feitos no sentido de res-tabelecer o equilíbrio biológico. Ci-temos alguns exemplos: A caça e

Josi Tarcísio BarbosaEng' Agi* da ACAR-Lafatete

a pesca são hoje controladas pelaPolicia Florestal, que se acha afe-ta uo-I.E.F. (InstitutoEstadual deFlorestas).

O desmatamento hoje só se pro-cessa sob o controle do I.E.F.;para cada metro cúpico de carvãoconsumido por uma siderúrgica,ela, por lei terá que plantar umcerto número de árvores.

Existem incentivos fiscais parao rctlorestaraento, ou seja, 25% doImposto de Renda podem ser apli-codos neste sentido. Foi criada aFundação Brasileira para a Con-servaçuo da Natureza. Temos es-perançu de que num futuro pró-ximo, muitas coisas estarão muda-das, pois está se criando no brasi-leiro o responsabilidade de se con-servar a natureza, fonte de saúdec bem estar

Colabore com o Hospital São Vicente

PELOS CORREDORES DA FACULDADEmíSfísVSSfíl£ gf _»_«_€Antes do sor aberta a sessão do Tribunal, o M.M. Juiz de Direito da-oSeta comarca Dr Orlando Adão de Carvalho, fez um convite aos pre-sentes pa^^e assistissem a uma sessão cívica, em homenagemànossa Emancipação Politica. Vários oradores se fizeram ouvir, na oca-siãcTo dentre eles revelou-se um profundo conhecedor dos problemasbrasileiros o e„mado promotor publico daquela cidade, Dr. Geraldo%^^lu^«^y«dBaa^«^ de Estudos Sociais BrasileirosaVm contudo fazer alusões ao "mercado de capitais", que segundo os

W?"fo seu forte"Gostaríamos de tornar público £%*?&**?clmentos ao M M. Juiz Dr. Orlando, ao Promotor de Justiça, Dr Ge-raWo Galupo aw advogados Marinho e Paulo Morais, aos lundanirtoado judiciário enfim, a todo o povo de Entre Rios de Mhjas peta mz-neira gentil com que receberam os acadêmicos de Direito de Conse-lhelro Lafaiéte e às palavras elogiosas à nossa Faculdade.

No iurl de Entre Rios de Minas funcionaram como acusadores oDr. Promotor Público e o advogado Paulo de Morais, este como asslsten*te da acusação. Na defesa atuou nosso colega NeUon Urbano Oe Ke-zende, brilhantíssimo em sua primeira apresentação no Tribunal dojúri. Urbano, você venceu.

—O—Saiu-se bem em sua estréia no último Tribunal do Júri de nossa

terra, a inteligente colega da Turma Mendes Pimentel, Maria EmlllaCastelloes Menezes Santos — Parabéns.

Dr Pérlcles, batalhador Incansável, entusiasta da Faculdade deDireito, agora organizando para nossa escola, o ^Partal"^L5e

*f-alstêncla Judiciária. Merecem aplausos Iniciativas desta natureza. Dr.Pérlcles, se preciso for, conte conosco. De antemão, nossos agradeci-mentos pela atenção e zelo demonstrado para com xiossa Faculdade.

Causou profundo pezar em nosso melo universitário o passamen-to de nosso colega do 2* ano, residente em Barbaceha, Gary Abdalla. Afamilia enlutada os pêsames da Equipe d'0 PROCESSO.

Altary, da turma "Melo Franco", é candidato à Prefeitura de Con-gonhas. Jovem dtnãmlco a Idealista, são para ele os nossos votos desucesso. Ele merece..

Prof. João Romeiro

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1

PSICO (HATURAW.O.F.

O Chato, antes de mais na-da, é um indigesto. Nem sacode bicarbonato neutraliza aacidez do dito cujo.

O Chato é uma instituiçãotão em evidência, que mereceuum livro do escritor GuilhermeFigueiredo, catalogando os ti-pos e manias, no qual o lúcidoescritor proibe qualquer repro-dução não autorizada, numachatisse intelectual a toda pro-va.

Considere-se que o indigestonão é criação do magnânimo(êta palavra chata) escritor,pois a toda hora e a cada ins-tante, por obra e graça da Na-tureza que também cria mons-tros, descobre-se mais um tipodiferente dos já existentes.Existem várias modalidades dese ser chato. Como é óbvio,existem chatos versatilíssimos,cujos feitos e ditos são dignosde uma coletânea. Curioso éque, segundo dito popular ohábito não faz o monge, em-bora possa o monge se habitu-ar (já estou sentindo a picadada mosca-azul da chatomania etalvez comece a sentir, dentroem pouco a fuga dos amigos).O chato dissolve até passarelade subversivo. É pena perdera oportunidade de ser chato,pois assim, me beneficiaria coma compensação de me livrar demeus indefectíveis inimigos.

ADVOGADO

Causas CíveisComerciais e

RUA ASSIS ANDRADE, 502 —

CONSELHEIRO LAFAIÉTE —

Criminais

FÒJNE 26-58MINAS GERAIS

V

SEMANA DO ESTUDIOSOCorre o domingo festivo e manso...Não se estuda em dia de descanso.

Segunda-feira exige e ô de JustiçaQue não se estuda em dia de preguiça.

Nâo me diga que é brincadeira,Mas não posso estudar terça-feira.

Não estudo nem por SanfAnaNa quarta-feira que ó melo de semana.

Na quinta-feira vaga-se, ora bolas!Isto <5 velho costume nas escolas.

Na sexta-feira azlaga e agourentaPegar um livro, juro não se agüenta.

No sábado nao se estuda nem um pingo,P"ra se preparar o festival de domingo.

E assim passam-se os dias bem serenos.Sem se pegar o livro ao menos...

Que vidlnha louca, de arromba.Mas ó bem certo. O resultado é. bombal

ANO I / Núm. 4

PENSAMENTOSA nata, maneira de multiplicar a

felicidade 6 dividi-la

No melo social, ao revez do quesucede no melo zoológico, os répteisdesenvolve-se rapidamente.

Há sempre pessoas que estão fa-zendo o que outras pessoas dizemnão poderem fazer.

DISCUSSÃO...No domingo, tive uma quês-

tão medonha com minha mulher;eu queria ir para o campo; elupara a praia...E como estava a água?

Como ficou proibido reprodu-zir os tipos do chato Guilherme,o jeito é criar os meus e, co-mo a nossa "urbe" é pródigaem tais, podemos criar até Es-cola, lançando nossos de casa,que, obviamente não mordem,mas são dolorosos. Existe, porexemplo, o Chato-Lava-Orelha.Tipo misterioso, falar mansi-nho, chegando as raias da im-pieaade. Fala também baixinho,colado ao ouvido, enchendo-ode cuspo e outras excreções bu-cais, deixando que suas pala-vras nadem na saliva e em nos-sas orelhas^ atoladas até naborda. Chato-de-bengala é oque não consegue dizer nadasem estar escorado confortável-mente, com os braços cômoda-mente atravessados no nossoombro. Este não chega a serpropriamente um Lava-Orelha,mas um sub-tipo .

Chato-intelectual é aquele quenunca conseguiu escrever umlivro, mas guarda de memóriamomentos e datas, numa com-pilação de obra prometida, en-saiada, nunca publicada, massempre falada. Chatc-técnico éaquele que entende de tudo. Deuma versatilidade a toda prova,dá palpites e solta piadas, en-chendo cabalmente o mais paca-to dos ouvintes. Geralmente opropalado é teatral, homérico onos deixa atoleimados com amagnífica sapiência e verbosi-dade de seus ditos. O Chato-bajulador sobe na vida comoum foguete. Puxando o saco dochefe, é sempre cuidadoso.Guarda para este um sorrisosempre mais largo para a pia-da mais sem graça. Preocupa-se em mostrar a todos quantode si têm a infelicidade de seacercar que é um lutador, quevenceu às custas de muito pele-jar, que foi sempre promovidopor concurso (de júri de televi-são) e que se sente sobrema-neira honrado com sua maravi-lhosa vitória. ,

Enfim, o chato existe e não e,como bem podem ver, nenhuma"avis rara" nessa fauna imen-sa. Ele está para o cidadão co-mum, assim como o "óbvio ulu-lante", o "olho rútüo" e a "ve-

lhota patusca" estão para oNelson Rodrigues.

Bem, acreditamos, fervorosa-mente, que, sem muito esforço,atingimos nosso objetivo: con-seguimos, somente com nossopróprio mérito, ser chatos p raxuxu. Dentro em breve promo-veremos uma campanha parainstitucionalizar o "Dia dosChatos".

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ANO I / Nüín. 4 O PROCESSO PAG. 5 / Setembro / 1972

RELIGIÃO E VIDAPe. Hermenegildo Adami Carvalho

Õ MOÇO DÊ NAKW

Emocionante e belo, o episódiode Nalm. O Jovem morto que lasendo levado ao sepulcro, era filhoúnico de uma pobre e desolada viu-va, que' entre lágrimas acompanha-va a esperança de seus dias, o bor-dão de sua velhice, que a impiedo-sa morte lhe roubava irremediável-mente.

Podemos imaginar o que são aslágrimas de unia desventurada mãeque perde seu íilho único! Sua dorimensa se transferia ao numerosogrupo de compassivas criaturas quetentavam, com sua presença, con-fortá-la no transe mais cruel de suavida. Mas, que palavras ou que ges-tos, que olhares ou que solidarie-dade seriam sequer notados pelotorturado coração materno? Nadae ninguém... podiam oferecer-lheo mais pequenino alivio. E ela .prosseguia a subida 'Íngreme do 'seu medonho calvário. Indiferentea tudo, menos a grandiosidade desou sofrimento!

Feliz aquele que, nos espasmosde seu martirio nesta--vida, cruzaem seu caminho com o poderosoAmigo de todas as horas... Aqueleem quem não existem palavras vãse promessas irrealizàveis. O Se-nhor da vida e da morte e dono dabondade infinita. A pobre viúva,que já não tinha em si nenhumaesperança terrena, que só via umfuturo de trevas e dè lágrimas, en-contra Jesus que vai em-sentidooposto... ou melhor, que ia namesma direção que ela. Dois ges-tos, duas palavras: aproxima-se ediz à viúva': 'Não' chores. Volta-sèpara o jovem morto e lhe ordena:LEVANTA-TE!

E imediatamente sentou-se aque-le que estava morto. E Jesus o en-tregou à sua mãe! A multidão, ato-

nita, assustada e, logo após, alvora-cada,- feliz. Ele, o célebre tauma-turgo, ali! O mestre famoso! Aca-bava de realizar um dos milagresmais estupendos! O jovem estavaredivivo em frente a sua mãe, jáagora banhada em lágrimas de fe-licidade!

Duas lições belíssimas. A primei-ra: não existe dor que resista à fas-cinação da presença de Jesus! Elepode tornar suaves todas as nos-sas amarguras. Ele pode enxugartodas as nossas lágrimas. Pode fa-zer-nos entrever, nas agruras destemundo, as delicias da eternidade.É preciso, porém, que busquemoscruzar com Ele, no caminho da vi-da. A segunda lição <S a do poderdivino, que aliado a uma bondadeextraordinária, é capaz de ressusci-tar, não somente para a vida ter-rena, os Lázaros, as filhas de Jairoou os moços de Naim, mas para avida sobrenatural os Zaqueus, asMadalenas e tantos outros felizar-dos que sentiram a grandeza deseu poderoso olhar, e fascinação desuas maravilhosas palavras.,.E neste milagre da ressurreição

de um jovem, quanta esperança sevislumbra para as pobres mães,cujos filhos ainda Jovens se desvia-ram do bom caminho! E que tal éo seu estado moral, que são car-regados pelos seus maus compa-nheiros, sempre solidários com acorrupção e a morte, para o túmu-Io da miséria moral, onde volunta-riamente se sepultarão, até que avoz poderosa do Senhor ecoe paraordenar-lhes: SAIAM PARA FORAdessa imensa e lamentável podri-dão! Respirem o ar puro da virtu-de e vejam os esplendores da luzdo dia! Oh, Cristo poderoso ebom... dizei essa palavra maravi-lhosa.:. a tantos dos nossos jo-vens que se deixaram arrastar nocaminho tétrico da perdição!

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Estorvas da História

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Aquele chapéu característico dos Vikings foi inventado por um vi-king enganado pela' esposa. Depois, a moda pegou...Joana D'Arc ficou muito aborrecida com uma proposta que lhefe: o Rei... Dai, a expressão, Joana D'Are morreu "queimada".

O Conde D'Eu ficou multo surpreso quando viu seu segredo re-velado...O Soldado Desconhecido ainda é o militar mais conhecido nomundo inteiro.Ncro deu uma de cirurgião e fez uma Cesariana em sua genitora.Depois o INPS glosou porque ele não apresentou uma justificativaconvincente."Quosque tandem, Catillna, àbutere, sacola mea", foi a verdadeirafrase proferida pelo grande tribuno Cícero.A frase "Álea jacta est" foi proferida por Júlio César ao entregarseu jogo de loteria esportiva:.Outra grande equivoco da História é o de que Colombo teria postoum ovo em pé — Segundo testemunhas da época, o genovês seagachou no momento da postura.

' A Guerra dos Cem Anos não durou 1 século, como muitos pensam.£ que seus participantes sofreram operação no esfInter anal, fl-cando conhecida, por Isto, como a Guerra dos sem... ânus.O grande vale Camões não era caolho, como muitos julgam. £que passou um mulata no momento em que o bardo era retratado.

ECONOMIA EMREVISTA

WDF

ROMANCE MOSCOVITAO Jovem moscovita gostava da Jovem moscovita. Maa descobri-

ram qué Unham incompatibilidade de gênios, de gosto, de tudo. Resolve-ram-se separar. Era no rigor do inverno. Ela tomou um trenó que iap"ro norte, ele tomou um trenó que Ia p*ro sul. Ela nem olhou pta ele.Ele, porém, voltou-se para ela e disse:

CRÔNICA DA CIDADE

Há uma tendência, plenamenteinserida no contexto nacional, detecnização dos órgãos auxiliaresdo Poder Executivo, sabiamenteaplicada. Vê-se hoje nos ministé-rios e secretarias, homens dotadosde conhecimentos técnico-cientifi-cos a altura de cumprir bem as ta-refas que lhes são afetas.

E o resultado de tudo isto é odesenvolvimento que ora se obser-va. Regiões miseravelmente situa-das em posição econômico-finan-ceira de mendicância, moral e fisi-ca, estão acordando do acalanto so-nhador das sereias, paru o desper-tar de uma nova era de trabalho eesforço em prol do desenvolvimen-to.

No momento atual, jamais pre-tenda caminhar intuitivamente,improvisando auxiliares ao sabordas tendências partidárias, tão co-muns no nosso interior mineiro, jNecessário se faz que se coloque á Ifrente dos destinos das municipa- ;lidados homens * não só Íntegros,como também aptos a acompanharde perto as novas técnicas aplica-das em municipios-modelos e con-firmadas com o êxito claro e inso-fismável de seus empreendimentos.

Tempos atrás, tivemos em La-faiete a CBE, firma especializadaem estudos, análises, diagnósticose prescrições de medidas a se ado-tar para a cura do mal que aindanos aflige, qual seja a desorgani-zaçâo administrativa.

Qualquer cidadão bem intencio-nado perceberia a harmonia, equi-líbrio e veracidade dos resultadosa que se chegaram e, como é óbvio,implantaria, de imediato os prin-cípios ali propugnados. Mas comoo interesse pessoal, a luta partida-ria c outras picuinhas próprias deinteligências subdesenvolvidas im-peram a serviço de causas parti-culares e de representantes tidos ehavidos como do povo, sem no en-tanto possuírem condições de re-presentarem a si próprios, nadamedra em tais condições de coi-sas. E tudo isto acontece na infe-liz Lafaiéte.

O destino de todo aquele traba-lho, caro sim, porém bom, práticoe viável foi a gaveta do adminis-trador despreparado para o lança-mento da semente que hoje pode-ria ser uma realidade palpável pa-ra este nosso povo, essa nossa gen-te.

Tivemos oportunidade de, na-

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Agora resta-nos o consolo de sentar e dizer conosco mes-mos: "A festa se ensaiou, chegou e a festa passou". Mas que fes-ta! Haveremos de exclamar. Indubitavelmente, há multo o lafaie-tense não vê uma festa cívica como a que se realizou dia 7 emnossa cidade, onde causou grande Júbilo e despertou cntuslástl-cos comentários, não só cá em casa como também em outras Ire-gueplas.

O lafaietense parece que traz em si um germezuibo de umamaleita benigna e que dorme e hiberna durante um certo perío-do, sem que nada o perturbe ou o chame à vida. E o marasmoque então envolve a cidade parece ter a viscosidade de uma go-ma que prende e que dificulta todos os movimentos. De repente,sem mais aquela, e aquele despertar estrondoso e tudo parece vi-brar, contagiando a tudo e a todos. Durante quase todo o tem-po que precedeu nosso dia. magno da Independência, nada ouquase nada se ouviu falar sobre o que iria se passar na cidade,no tocante aos festejos. Seguia o povo a vida corriqueira, de to-dos os dias que se sucediam uns após os outras e todos iguais.

E o 7 de Setembro ralou que foi como todo o mundo viu.Já às cinco horas, quando um céu de chumbo cedia aos poucosa uma luz clara e cintilante, os foguetes espoucavam alegrementenos ares arejados de uma manhã tímida que trazia um bom ba-fo de dia com bons prenúnclos. Dito e feito! A alvorada marca-da e que constava do programa de festejos atingiu em cheio oseu objetivo. Os acordes das bandas de músicas e o replear dostaróis e bumbos que se ouvia ã distância, faziam com que se pu-lasse das camas com os mais infantis dos entusiasmos. E nasruas engalanadas e claras, cheias de gente cheia de vida que oardor patriótico animava, o entusiasmo constante incitava-nos aver de perto os festejos e aplaudir as solenidades que se reali-zavam. E as horas que se seguiram foram do mais pleno ardorcívico que não se sentia apenas nos ardentes jovens colegiais quedesfilavam garbosamente, mas também em todo o povo que acla-mava, acenando no ar o verde-amarelo das bandeiras.

De longe veio gente para presenciar um espetáculo que nãose estragou pelas decepções.

Finalmente parece que nossa gente está-se entusiasmandoconforme é devido, fazendo com que as coisas sérias tenham seudevido valor no selo da comunidade.

Sendo como somos uma comarca com mais de setenta milalmas é justo que despertemos em outras terras e em outrosmeios com a energia concentrada que mina em nós, o respeito deuma admiração que nos é devida por isto mesmo.

7 de Setembro trouxe para nossa gente, mais uma vez, acerteza de que o ânimo cívico e o amor à Pátria é algo latente nobomem da terra e na juventude lafaietense em que se espelha oBrasil forte de um amanhã cheio de bons presságios.

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quela época, conhecer o trabalhoda CBE. Ficamos entusiasmados cesperançosos cm ver toda aquelasistemática aplicada. Cheios debrios, aguardávamos ver postos emmanchetes o nome de nossa ter-ra, como mais uma cidade-mode-Io. Todavia, crescemos, apetece-mos e quase calmos do pé, sem noentanto, ver realizado o sonho. 0

que faltava? 0 que ainda falta? —É doloroso responder. Faltam ho-mens? Falta moralidade pública?— Mate você a charada, leitor.

Quanto a nós, vamos aguardarmais um pouco. Quem sabe no ou-tono dc nossa existência vejamos orcflorcscer do bom senso e possa-mos dizer pacientemente: — De-morou, mas chegou I

— Adens! Todo acabou-se en... tre noa!

LegislaçãoContinuação da página 4

A Previdência Social Rural

24 de julho do mesmo ano, insti-tuindo uma experiência, de exten-são ao campo, do sistema de Pre-vidência Social vigente para os tra-balhadores das cidades. Era o "Pia-no Básico de Previdência Social",regulamentado pelo decreto n.65.106, de 5 de setembro de 1969,que entrava em vigor, destinado,conforme preceitua seu artigo Io:"a assegurar a empregados abran-gidos pelo sistema Geral da Lei n.3.807 (LOPS), bem como a seus de-pendentes, as prestações previstasneste regulamento".

A 26 de maio de 1971, o DiárioOficial da União publicou a LeiComplementar n. 11, de 25 de maiode 1972, instituindo o ProRURAL —Programa de Assistência ao Traba-lhador Rural, revogando as leis edecretos anteriores sobre o assun-to. Mais uma vez, o Governo Re-voluclonário, preocupado com ostrabalhadores rurais, tenta instituiruma modalidade mais realista deassistência social rural. O Secre-tário do Ministério do Trabalho, Sr.Armando Brito, dizia: — "O projetode Previdência Rural está rigoro-samente estruturado em bases rea-listas, com os cálculos atuariaisfeitos por técnicos de excelentesqualidades".

Sem dúvida, o Ministério do Tra-balho fez até uma subestima dareceita, ao calculá-la em CrS 1.600,00(num milhão e selscentos mil cru-zelros) mensais. Note-se assim, asmedidas criteriosas de nossa Go-verno, antes de por em execução,um plano de grande expressão paranosso melo rural.

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DISTRIBUIDOR MINASGÁS . FOGÕES SEMER

Os frutos, já os estamos colhen-do. Quantos ruralistas Já se encon-tram amparados pelo Sistema Pre-videnciário Rural? A euforia é ta-manha que milhões de ruralistasvêm vibrando. Conta-se que, emPonte Nova, um velhinho de cercade 80 anos foi do distrito à cidadepara receber a aposentadoria doFUNRURAL e ficou tão emocionadoque desmaiou. Após recobrar ossentidos foi conduzido de voltanum jipe, falando sobre sua pro-funda alegria em poder contar comtodo aquele dinheiro.

A árvore está plantada. O primei-ro passo foi dado pelo Governo,constituindo-se, a nosso ver, umdos grandes méritos de sua admi-nistração. Precisamos partir paraa integração da massa social rural.O homem do campo precisa ser in-

centivado e conscientizado de suasresponsabilidades para com o meioambiente. E isto só será possívelcom a criação de seu Sindicato Ru-ral, a sua entidade representativa.O Governo procura integrar todasas classes sociais, através de seussindicatos e a classe rural não po-de ficar postada à margem dos be-neííclos a ela atinentes. Nossas au-torldades municipais, nossos ho-mens públicos, nossos clubes deserviços, poderiam e deveriam en-cetar campanhas esclarecedoras, vi-sando a implantação urgente doSindicato Rural de Conselheiro La-taelte. Não uma entidade decora-tiva, mas atuante como tantas ou-trás espalhadas por centenas demunicípios brasileiros.

Fica a sugestão. De nossa parte,conte sempre conosco.

GENTE DE FORA..

VOCÊ TEM PARENTES Oü AMIGOS FORA DE LAFAIÉTE...QUE DESEJARIAM RECEBER "O PROCESSO"?

SE VOCÊ QUISER FAZER A ASSINATURA... ÓTIMO! SE NAOQUISER ESCREVA NUM PAPEL O ENDEREÇO E ENTREGUE AQUALQUER ACADÊMICO DE DIREITO, QUE NOS CHEGARA EMMÃOS... OU ENTÃO TELEFONE PARA 2504 (Srta. Liane) ou 2003(Vicente) QUE O ENDEREÇO SERÁ ANOTADO E O JORNAL ENVIADOCOM UM RECIBO PARA POSTERIOR ASSINATURA.

A Redação.

£sso, POSTO NARCISO - 0 MELHOR SERVIÇO DA REGIÃO

Page 6: Página 3 ATLANTA EM RITMO DE CIVISMO A Previdência Social ...memoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1972_00004.pdf · às transformações que se empreende na Economia Nacional. E estejam

PAG. 4 / Setembro / 1972 O PROCESSO ANO I / Núrn; 4

(padas a 0\eaaç!w— Recebemos e apontamos a cor-

respondCnclu:

De João Luiz da Costa, — Agentedo I.N.P.S. da cidade:

"Meu caro Alexandre; — Podeparecer, ao final, que a presentetem vários motivos. A sua origem,porém, vem de uma vontade incon-tida de fazer chegar até você e suaequipe os mais efusivos cumpri-mentos pelo nascimento d'0 Pro-cesso.

Talvez, por exercer uma funçãopública que, direta ou indtrelamen-te, tem relação com a economiadesta região, passei a admirar eu-ila vez mais esta querida terra, co-nhccendo'a como bem poucos,dal...

Em seus dois primeiros nume-ros, O Processo levou ao conheci-mento de muitos a Importância queo SAAE e a PR0CLA1N represen-Iam para nossa comunidade. Gos-tarla de lhe sugerir uma reporta-gem com a Cia. Industrial Santa'.datilde

e Cia. Meridional de Mi-iteração, principalmente esta que,no momento redescobre o Morro daMina, aplicando em suas exauridasjazidas de manganês novos conhe-ctmentos e novas técnicas, repre-sentando maior parcela de recur-sos para os cofres públicos, anual"mente. As aluais atividades deambas as empresas, orgulho da Zo-na Metalúrgica, merecem ser leva-das ao domínio público, a fim deque todos saibam o trabalho insu-no que o dedicado grupo de enge-nheiros, técnicos, mestres e ope-rúrlos vêm empreendendo. Umabraço do "amigão" — João Luiz".

— Hcspostu — Muito obrugatlo"Amigão" João I.uiz, pelos utnáveiscumprimentos. A reportagem duSiintu .Matilde está neste número.E a da Cia. Meridional virá no ou-tro. E tumbém em futuro próximoqueremos dar ao público unia visãodu obra grandiosa que o 1NPS vemfazendo em nossu região. Conta-mos com você.

oooRecebemos e agradecemos ex-

tensa e atenciosa caria da leituraBETTY MENDES BRANDÃO, resi-dente cm llelo Horizonte (Rui. São1'uulo, 2.370. A missivista criticaconceitos emitidos no arligo "Dé-litos do Automobilismo, de nossaprimeira publicação, de autoria doProf. João Romeiro. Esclarecemosque os urtlgos assinados são de in-telra responsabilidade dos autores,motivo pelo qual enviamos n cariaem uprèco ao referido professor.

OOO

Belo Horizonte, 11/68/1872Prezado ür. Alexandre Nepomu-

Desejo manifestar-lhe e a Iodosresponsáveis pelo "O PROCESSO",meus aplausos por tão significativae oportuna Iniciativa, dotado nos-sa cidade de Lafaiéte de um órgãoIndependente, capaz, portanto, dedefender as legitimas relnvldlca-ções da terra e bem orientar a opi-nlâo pública da região. Queira,pois, receber os mais calorosos e

Auxiliai o Dispensai dos Pobres

sinceros parabéns. Com um abra-ço, AGOSTINHO CAMPOS NETO.Rua Horácio de Queiroz, 96 —

Nesta.

Muito obrigado, Dr. Agostinho,pelas palavras de incentivo e pe-.lido de assinaturas.

OOOEnviamos d equipe do "O PRO-

CESSO" nossos parabéns e votosde pleno êxito. Exjiressamos, ou'trossim, nossa alegria em poderorgulhosamente, noticiar a nossosamigos e parentes de fora. a exis-tência de tâo prestigiosa docnmen-tação para a nossa querida Lafaie-le. ODILON e M ARI ANGELA NO-GUEIRA. Rua Horácio de Queiroz— Nesta.

Aos prezados Odilon e Mariun-gela, os nossos agradecimentos. Acolaboração de- Mariflngcla serápublicada oportunamente.

OOO

,tos Diretores d "0 PROCESSO".

Nesta."O PROCESSO" é algo que pas-

sa a Integrar-se na vida de nossacidade, trazendo a Iodos o que demelhor ocorre. Não ê um "proces-

so" a ser estudado e sim, dado aoseu conteúdo, de amplitude geral,um processo devidamente planeja-do e bem definido. Congratulo-me,pois, com a administração desteóryúo de divulgação, que conquis-tou totalmente a confiança de lan-tos quantos tem tido oportunidadede o ter às mãos. Parabéns. LU1-ZA IZAI1E1. BIAGION1. Rua AssisAndrade. Nesta.

Da. Luiza: suas palavras nosencorajam a prosseguir. Agrnde-cimento, de toda a equipe, inclu-sive da querida Liane, que tantonos tem ajudado.

OOORecebemos e agradecemos pro-

nunciamcnlo a respeito do "OPROCESSO", firmado pelo Exmo.Sr. Dr. Alfredo Mafur, DD. Pre-sidente da 2." Sub-Seção da Ordemdos Advogados do Brasil, setor denossa Cidade. Nossos agradeci-mentos.

OOORecebemos e agradecemos oficio

contendo convite, enviado pelaIrmandade de Santo Antônio deQueluz, entidade fundada em nos-sa cidade em lü de outubro de1870, tendo sido registrada era 12de outubro de 1939.

Ao Sr. João Braga de Souza, seuProvedor, os agradecimentos d "OPROCESSO".

O SILÊNCIOUm negociante que tinha perdido

grande quantia de dinheiro, reco-mendou ao filho que guardasse atal respeito silêncio absoluto; quea ninguém dissesse uma palavra ..

— Muito bem meu pai — disse ojovem. — Observarei a recomen-ilação, mas peco que me explique

LegislaçãoJob

A Previdência Social Rural

Nos primórdios da implantaçãodo Previdência Social no Brasil, oque velo a amparar os empregados,toram excluídos e conservados àmargem os trabalhadores rurais.Só muitos anos depois da exlstên-cia e luncionnmento dos diversosinstitutos de previdência, mais tar-de tmglobados numa única entida-de, o iNPS, foi que surgiu o pri-melro tsbóço de assistência ao nos-so homem.do campo.

Assim foi que, em princípios de1963, através da Lei n. 4.214, de 2de março de 1963, regulamentadapelo decreto n. 53.154, de 12 domesmo mês, era Instituído a Pre-vidênciu Social Rural. Entretanto,com uma falta de correspondênciamuito inquietante entre o que esta-va na Lei, no regulamento e a rea-lidade. Muitas promessas íoramfeitas, sem que se pensasse, contu-do, numa programação metódicados recursos tinanceiros, destina-dos ao custeio do elenco de benefi-cios que advinham do Estatuto.

No ano de 1967, velo outra regu-lanuntuçSo. O Decreto de n. 276,de 28 de fevereiro de 1967, que mo-diílcou o sistema anterior de con-tribuições, determinando que aconstituição do FUNDO se fizessepor modo direto e, reduzindo ain-da, os benefícios à assistência mé-dlcosocial aos trabalhadores e aosseus dependentes. Modificou tam-b-ím a administração do FUNRU-RAL, passando esta do Ex-IAPI pa-ra uma Comissão Diretora, constl-tuída de seis membros-representan-tes.

Com o correr dos tempos, o sen-tindo que o homem do campo ne-cessitava de novas condições de vi-da, vieram os decretos-Leis de ns.564 e 704, de 1 de maio de 1969 e

Continua na página 5

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CONSELHEIRO LAFAIÉTE

IO PROCE//0na balança

0 Avalista não pode ser protestadoNota da Redação — Esta coluna

foi criada para que renomados ja-risttts lie nossa região dessem aosestudantes e ao povo, conceitos ob-jetivos e práticos do Direito emseus diversos aspectos. Bem como,a Jurisprudência do assunto. Pelaprenuncia de tempo, muitos delesainda não foram procurados.

Esperamos, nas próximas edi-ções ter o problema sanado. Nestenúmero, à falta de artigos própriostranscrevemos alguns trechos im-portantes da publicação "Advoga-dos", órgão da Ordem, seção deMinas Gerais, (n. 6)

O AVALISTA NAO PODE SERPROTESTADO

O Desembargador Joaquim deOliveira Sobrinho, Corregedor Ge-ral da Justiça, cm reunião dos ad-vogados de Londrina, no Paraná,afirmou que: — "Os títulos de crê-dito não podem ser protestados en-tre os avalistas e este não podemter seu nome na relação de títulosprotestados enviados a instituiçõesde crédito e a estabelecimentosbancários. Disse ainda o correge-dor geral da Justiça que os oficiaisque concederem relações contendoo nome dos avalistas de títulos pro-.testados poderão ser punidos,"além de serem responsabilizadosjudicialmente". Frisou, no entanto,que por se tratar de matéria dedireito, não pode ser tratada prio-risticamente pela Corrcgedoria,cuja função "é meramente adm.-

nistrativu, mas que, apesar disto,estudará cada caso individualizadoque chegar às suas mãos, determi-nando às providências cabíveis".

JURISPRUDÊNCIA

Pesquisa do Conselheiro GustavoCapa nona de Almeida. Nota pro-missõ ri a — Falta de registro.

"Embora a promissória não re-gistrada desautorize a via executi-va, isto não impede que a mesmaseja cobrada pelas vias ordinárias,pois, no caso, o que desaparece éapenas a responsabilidade cambia-ria, subsistindo, porém a relaçãode direito comum".

(Acórdão unânime . do EgrégioTribunal de Justiça de Minas Ge-rais, de 4 de maio de 1971, na ape-laçâo cível n. 34.496 — Relator:Desembargador Ribeiro do Valle

Publicado na integra no. "Mi-nas Gerais" — Diário do Judicia-rio de 8 de junho de 1971).

Advogado — Assinatura faltanteconseqüência.

"A falta de assinatura do advo-gado, nas razões de recurso, cons-titui simples irregularidade, supri-vel a qualquer tempo".

(Acórdão do Egrégio TribunalRegional do Trabalho, da 2» Re-gião — São Paulo, em 13.1.70 —Unânime — Relator: MM. Juiz Ro-berto Mário Rodrigues Martins —Acórdão n. 128/70).

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graças ao mesmo tempo: o prejuí-zo que tivemos e a alegria que Issodaria aos. nossos Inimigos. Umhomem jamais deve comunicar aoseu Inimigo seus males e misérias,pois na falsa compaixão que se re-cebe não há senão uma oculta, ale-grla. Isto, é quase um Insulto, piorque a própria desgraça.

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ANO I / Num. 4 O PROCESSO

Fatos que a vida contaEm chegando esta época do ano,

logo após os iesteJos cívicos quenos traz o 7 de Setembro, temospeto frente o tradicional e buliço-

so jubileu de Congonhas. E verda-de que Já nâo é uma festa que acon.tece como há algum tempo atrás,quando um mais pronunciado es-pirito de mltlcismo parecia animaruma heterogênea horda de romeirosque assomavam à cidade, proceden-tes de todas as partes, do munlcí-pio, vencendo grandes distanciasem profusas caravanas em deman-da ao Santuário do Bom Jesus.

Mesmo nos tempos de- agora(talvez tenha sido-nos que muda-mos) sente-se uma leve agitaçãoque não trás consigo aquele pro-lundo cunho de um sentimento re--ligioso que emanava das tróupesde torneiros. Há um que de disso-lução de crença entre as 'massas e,em sua maioria, os que se pro-'põem a realizar a caminhada áCongonhas, o faz mais com o espi-rito de um devaneio passageiro.

Enfim, as horas e os modos sãooutros e a eles todos nos devemosamoldar, a íim de que sejam maissuaves as sendas a serem venci-das. Nesta época do ano, o quepara e observa colhe tipos antesnunca vistos na grande seara hu-mana que se desloca de .paragenslongínquas com o grande objetivobem definido. Nesses, pulsa pode-rosàmente o vigor da fé viva, queos anima e Impele para a frente,sejam quais forem as condiçõesque se lhes surjam.

Existem aqueles que, não obstan-te o avançado da idade ou mesmoparcas condições financeira, em-preendem, de algum modo, aostrancos e barrancos a peregrina-ção até Congonhas.

Uma das levas de romeiros, cru-zando por nossa cidade rumo a cl

E. C.

dade dos profetas, em tempos idos,fêz ponto em. um dos muitos ba-res-restaurantes da cidade para umligeiro abastecimento dos estorna-gos que pela manha, ao inicio dacaminhada, só recebera um golepouco aquecido de café dormido.Dois deles, perdidos desajeitada-mente por entre as mesas onde vá-rios outros comiam seu almoço,conseguiram fazer oom que umgarção que rondava por ali os aten-

desse. Sentado incomodamente& beira da cadeira como se receas-se sujá-la, um dos romeiros, cabo-cio notadamente homem rude dointerior, respondeu à inquirição do

. garção: — Queremos armuçá, "seu"moço.

E o garção para. um deles queesplchavaV pescoço para a mesavizinha onde um cidadão atacavacom furioso apetite um suculentoíitó com fritas e peüt-pols;

O que vai querer?lü o caboclo ,ao tempo que con

fiava a barbinha rala do queixomagro apontou para o prato dovizinho:

Nols vol querê um pedaço decarne daquele ali com gablroba!

É só parar e observar'e se des-cobre tipos, vê-se e ouvem-se fatosnesta época do ano que vêm e quepassam para surgirem sob outrosaspectos e formas nos anos vin-douros.

TIP TOP

QUE SERÁ!

Resposta do número anterior

O que Luís tem na frente, aDulce tem no melo e a Isabel temno fundo.

Ê a lelra L, a resposta certa

TIP — A Prefeitura está tomada"de amores" com a passagem sub-terranea da Travessia. E os pas-selos, Sr. Prefeito? E os passeios.Legislativo Municipal? No centro,uma tremenda buracada, colocan.do em perigo a toda hora, os pe-drestres... Nem um aviso Nemu'a multa? Nem um pedido? Na-da?...TOP — A OBESPAS — organizaçãode Belo Horizonte, especializadaem pesquisas de opinião publica(uma espécie de IBOPE) entregouna sexta-feira última, no Vila Bica,o diploma "dos melhores" nós vá-rios setores, da, vida social da cl-dade. "O PROCESSO" Ia foi rece-ber seu diploma. Em futuro pré-_lmo daremos a lista dos ganhado-res.

"- TIP — É preciso enérgicas pro-vidências das autoridades policiaisno tocante a uma camarilha . devândalos" que vêm' depredando ossimpáticos "orelhões" da Cia. Te-lefonlca. Além-dos "trotes" demau gosto. Será que não pensam?O telefone (principalmente o pü-bllco) presta um serviço imenso acoletividade, nos casos' de urgen-cia Chegaram ao cúmulo de arre-bentar os fios e roubar o fone, co-mo na Praça da Bandeira.

TOP — Alguns rapazes, apôs asaída dos bailes e horas-dançantes,promovem por onde passam ver-«ladeira baderna. Imploramos ai-Buns policiais (a, paisana) que si-iam alguns gruplnhos de engraça-

Vècha até nossa loja ver oVW-SRTemos arfezinho e ooramina.

O cafezinho, em nome danossa camaradagem.

A coramina, em nomedoVW-SP. . , .

Todo coração sensível vaidisparar vendo o VW-SP.

Evai acabar disparandopor aí com ele.

Foi inteiramente criado noBrasil. Foram brasileiros queo desenharam, projetaram,construíram e o estão ;entregando a pessoas de bomgosto como v.

Suas linhas são inéditas.Elas tornaram um pouco

mais difícil falar em "GT"ou"carro-esporte" neste país.

Por dentro, ele tem orefinamento de um verdadeirocarro-esporte e. como todocarro esportivo, o VW-SPvem com dois lugares-Comonenhum carro esportivo, vemcom dois porta-malas.

Venha vê-lo. Não adiantaquerer falar sobre ele:é diferente demais.

Venha conversar conoscosobre os nossos planos. .Nessa hora nós vamos servirsó cafezinho. V. não vaiprecisar de coramina.

MajàJm ^^m^ ^mmX^S- '*r#*ríiià£$mmm \^Sivff/l ' _______________________ _____ajy3R__.

tfl mymm^Ê mwvfm^ ^^3BI t •*wts"m\_________JSfflis___BB»*!»^___»M___y Biv*-í_»_»»B L^^** -- »_g_._._BiiB—^ ^^*^^__#___HHHH _»_a_ffl»a_Hi»-MH»B_.^»W»^»^a^»^»^»^"'----T=—

M O Auto Lafaiéte S/A RUA DO AREAL, 850TELEFONES «654 «2116

CONS. LAFAIÉTE

®i-TOKADO

- ALAN —

dinhos e verifiquem a veracidadede nossas afirmativas. Serenatas,canções, brincadeiras... tudo pas-sa. Mss depredar carros (arran-cando antenas, riscando a pintura)

arrebentar placas comerciais e la-tas de lixo, é bastante diferente...

TIP — Não ó necessário citarencomios a parada de Sete de Se-tembro. Na "Crônica da Cidade"tem-se uma visão do magnífico,feito. No entanto, como as raízesde frondosa árvore, agradecemosaos que lutaram e participaram pa.ra o brilhantismo dela. Exemplos:A Rádio Carijós, com o seu chefee companheiro Alfredo Ganine ecolaboração do entusiasta GilbertoVitorlno de Souza, na coberturaradiofônica; a Prefeitura (Dr. Hé-lio, firme) com vários funcionáriostrabalhando com afinco; Pr. PedroPaulo, secundado por um grupo deeficientes enfermeiros è ambulân-cias (da CSN e STMCL); os mffita-res dedicados; os professores deeducação física; enfim, uma gamade pessoas que colaboraram parao sucesso do evento.

TOP Rcvcstlu-se de Invulgarbrilhantismo os festejos «ia Inde-pendência na cidade de Casa Gran-Se O desfile foi realizado por alu-nos do recém-ertado Ginásio SaoGeraldo, quem tem em sua direçãoo professor Leônldas do Nasclmen-to.

TIP — Também em CristianoOtonl, realizou-se uma parada no

AOS ANUNCIANTES:

dia da Independência, com partícl-pação do Colégio Santo Antônio,doGrupo Escolar Alcides Dutra,das Escolas Combinadas de OlhosD*Agua, alunos do Mobral, Umesde futebol local e abrilhantado pe-lo TG-04/281 de Lafaiéte. Para-bens, cristlanenses.

TOP — um Uagé, também, gra-cas aos esforços aas aonegauasprofessoras, nouve a paruc«p»s»oaos alunos nos iestejos «lo auiver-sano de noasa Patn*. Era de sever o garbo e o entusiasmo comque desuiaram na locaudatte, osaiunos do urupo Escolar Queirósjúnior. Nossos parabéns.

TIP Belíssimas apresentaçõesem nossa cidade, no •e?_^ua__ ,?i-edro U, do Grupo Folclórico Por-tugues. as danças portuguesas tlpi-cas tem a leveza e ingenuidade deuma tradição de sócuios. Um es-petaculo de bonita coreografia, in-leUzmente, uma boa camada do po-vo não viu. Talvez falta de umapropaganda objetiva. O espetácu-ío loi dezenas de vezes melhor quemuitos bailes realizados ã toda ho-ra Detalhe: o Grupo em ques)*0cá'veio para ajudar o LABMENA.Brasil e Portugal continuam sem-pre, duas pátrias irmãs.

Obrigado e... voltem!TOP — O Dr. Felipe Immesi,

Juiz de Direito da 1" Vara, Ja tem aseu crédito uma extensa tolhai deserviços prestados à coletividade.Agora com a maior freqüência deacadêmicos ao Fórum, procuracom os parcos recursos disponíveisoferecer-lhes melhores condiçõesde trabalho e estudo. Durante osúltimos jurls nos externou _suapreocupação quanto à ventilação eo calor reinante no salão maiorpropusemo-nos, e ele aceitou, cor-rtí ama lista àqueles que multamno Foro e Faculdade, a fim de doarao prédio dota ventiladores gran-des que seriam colocados no tetoou nos cantos. Quem qutow,,^^;horar é só procurar o MllitlnoGonçalves ou Maria José Milagres,™Xum.

nossos «piegas. W>"propuseram revesar com a lista.

VOCfi QUER SER ANUNCIANTE?

EM ívidK: Q^Td^ART2ÍÍW^EH PROPAGANDAn!fpROCU*A.WMI Slü ESTABza^OMENTO^ .^^

DR. MAURO RARBOSA ARMONDCLINICA DE CRIANÇAS_________ t_r___*,iWA X^JU _r*z—»«-»—»-——

Comunica aos seus clientes seu novo endereço:

Rua Dias de Souza, 15 -- 2.° AndarTELEFONE 2679

(Ao lado da Rádio Carijós")

Atende diariamente de 12 às 15 horas

CONSELHEIRO LAFAIÉTE - MINAS GERAIS j

Comarca da Entre Rias da MinasEDITAL DE CITAÇÃO° "gsssrrAií-_a»-saa

GbSusTNA FORMA DA LEI, ETC.-a- qawith. a todos quantos o presente edital, <»mprazoide

tztota^^virez^^saS, que. por este Jutao_¦|^^^rJd.Skl__&IOVD2IRA DEmos de u'a Ação de Usucapião rtxmenaa Por^£í_£_;A CAN0rDA deA^K RISE^, oper^e sua m£^d.

^f^^^umaBESENDE, ^«^H^J3^^ n<_tac1dade^ Entre Rios de Minas,área de terreno urbano, _f*_J^_^___5t_^_? ^6 £_, -. que confrontacom área de Qmitrocen^e ^<»^£ Vaiar__eí MÓaclr Portunatocom a rua Lagoa Dourada, Av. ¦™^"_J__rt__^,

justificação, ordenouMala e oom os requerentes; e Sn<^' P™"*?*- %J^MntrTas fls. 35,

&&2mmwWmWLWBSBÊrfrTiTiás de fevereiro de mü novecentos e setenta o dois. Eu, (a)jaarcoíure^toMSos. snbsUtuto do Escriráo do _• Ofício, o totitogjgBle^vcTuOft. Orlando Adio de Carvalho - Juis de Direito .CONFERE COM O ORIGINAL. Dou fé.

O Escrivão do „• oficio (a) Maroo Aurélio de Medeiros Subst.

SUPER COM AZ ¦¦ 0 PIONEIRO DA CIDADE

Page 8: Página 3 ATLANTA EM RITMO DE CIVISMO A Previdência Social ...memoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1972_00004.pdf · às transformações que se empreende na Economia Nacional. E estejam

PAG. 6 / Setembro / 1972 ¦¦*-*.— o PROCESSO ANO 17 N-ttu-.4

Plantão MédicoDr. Mauro Barbosa Armound

Você sabe escovar os dentes?Dr. Alexandre A. NepomucenoCbrurg—io-Dentista-Odontopedlatra

A escovagem ainda é o melhor melo de conservar os den-tes. Em nossa clinica estamos sempre tendo um "pega" com ospais. A eles cabe orientar os filhos quanto ao problema da _I-gicnc oral.

Daremos a seguir alguns conselhos objetivos no Intuito deorientar os leitores d-() PROCESSO" na maneira de evitar umdos maiores riagelos da humanidade: a cárie.

Em primeiro lugar, reduzir ou mesmo eliminar as balas,doces, chocolates e biscoitos, fora do horário das refeições. Oaçúcar provoca uma fermentação ativa que acaba por diminuir aresistência do esmalte dentário. Ao falarmos fora das refeições,é porque após as refeições, geralmente todos escovam os den-tes, pois é essencial tal hábito. E não somos contra o açúcar.Apenas achamos que após Ingeri-lo em algumas formas haja alimpeza dentária posterior. Quando você, caro leitor, for a pas-aelos com seus filhos, dê-lhes frutas. Ao natural ou então secas.Deixe as balas c chocolates para quando estiverem com uma es-cova á mão.

A que horas se deve escovar os dentes? Sempre após as re-feições e antes de deitar. Fomos acostumados a escovar os den-tes ao levantar. Está errado. fi após tomar o café da manhã quese deve escová-los Resumindo: escovar após café da manhã,após o almoço, após o café da tarde (se possivel), após o jantare antes do deitar. Se impossível assim proceder, pelo menos apósa> principais refeições. O flúor estará chegando em todos os la-res, dentro em pouco, adicionado à água. Ele evita cáries, numagrande porcentagem. Mas, a escovagem é mais do que necessária.

Todas as manhãs, cedinho, bem na matina, antes dosol nascer,Segure-se bem e viva tranqüilo e Feliz.

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Pode ficar Seguro, estamos cordialmente ás suas ordens.GIL SIMÕES MARTINS — Corretor Ofc. 5.008 — SUSEP.

Praça Getúlio Vargas, 81, Térreo do Edí. Rádio CarijósConselheiro Lafaiéte

EDITALJUIZO DE DIREITO DE CONSE-

LHEIRO LAFAIÉTE — MG.

Edital de Citação — 30 dias

O Dr. Porlcles R. de Oliveira, MM.Juiz da 2." Vara de ConselheiroLafaiéte, Minas Gerais, na formada Lei, etc.

Faz saber aos que o presente vi-rem ou dele conhecimento tiverem,que por este edital, com o prazooo ju dias, ficam citados todos osinteressados, dos termos da petl-ção " despacho dos autos de n..2„ da açáo de Usucapião reque-rida por EDITE GARCIA LAPüR-TE e outros. Petição de fls. 2 —"Edite Garcia Laporte, brasileira,viúva, do lar, residente e domicilia-da nesta cidade, por si, e repre-sentando seus lllhos menores, Ma-ria de Fátima Laporte, FranciscoSales Laporte, e, Ângelo Alfredo La-porte, e Fellclna Laporte Scolari,Brasileira, casada com Luiz Ange-Io Scolari Júnior, do lar, reslden-tes e domiciliados nesta cidade,Agostinho Laporte, brasileiro, co-merciárlo, residente em Belo Horl-zonte, José Luiz Laporte, brasilei-ro, solteiro, industriado, residentee domiciliado nesta cidade, Valen-tina Laporte, brasileira, solteira, dolar, residente e domiciliada nestacidade, Paulo Amaro Laporte, bra-slleiro, industrial, residente e do-mie—lado nesta cidade, GeraldoMagela Laporte, brasileiro, solteiro,industrial, residente e domiciliadonesta cidade, e Ana Maria Laporte,brasileira, solteira, do lar, reslden-te o domiciliada nesta cidade, porseus procuradores infra firmados,vem, mui respeitosamente, expor erequerer de V. Exa. o seguinte: 1)Há 31 anos, Luiz Laporte, maridoda 1* supllcante, e pai e sogro, res-pectivamente dos demais, adquiriude Miguel Cecilio de Faria, e s/mu-lher, uma casa do morada com res-peotlvo terreno, medindo 2S0m2,situada nesta cidade, à Rua Dr.C_npolina, conforme talão de a.

353075, referente ao Imposto deTransmissão Inter-Vivos, anexo. II— U predito Imóvel é limitado pe-Ia trente com a dita Rua Dr. Cam-pollna, pelo lado direito com oimóvel de Paula da Silva, pelo la-do esquerdo com Rua Pasteur, e,pelos mudos com Imóvel perten-uente a Maria Santana da Silva.III — Em 18-11-970, faleceu LuizLaporte, porém continuando seusherdeiros, e esposa a possuir oimóvel supra mencionado com uni-mo de aonos, mansa e pacifica-mente, sem interrupção, nem opo-slção ou embargos ae espécie algu-ma. IV — Prova inconteste daque-Ia aquisição são os impostos detransmissão inter-vivos pagos peloentão adquirente, e os Impostosmunicipais que são extraídos emnome de Luiz Laporte. V — Temassim, na forma do art. 550 e se-guintes do CC, mais que o tem-po exigido pela Lei a posse contl-nua e pacifica daquele imóvel. To-davia, falta-lhes o titulo de domi-nio. Por isso, para regularizar seusdireitos, propõem a presente açãode usucapião, a fim de que seja,por sentença, Judicial, declarado oseu pleno domínio sobre o imóvel.Face ao exposto Requerem a V.Exa. dando observância ao que dis-põe o art. 455 de nossa Lei Adjetl-va Civil, se digne de designar au-diéncia para ser feita a justifica-ção "lnitlo litis" com o depolmen-to das testemunhas — a) MiguelCecilio de Faria, brasileiro, viúvo,do nesta cidade, perto do HotelMeridional; b) D. Marcolina Bar-bosa, brasileira, viúva, do lar, resi-dente e domiciliada nesta cidade, àRua Pasteur, perto da supllcante;c) Iraci W. de Carvalho, brasilei-ro, funcionário da RFFS/A, casado,residente e domiciliado nesta ci-dade, ã Riu. Dr. Cai-poliria, per-perto da supllcante; d) D. Idalii_Leite, brasileira, viúva, residente edomiciliada à Rua Dr. Cam.pollna,nesta cidade, que deverão ser noti-ficadas, ciente o DD. Representan-te do Ministério Público, bem co-mo sejam citados os confrontantesdo imóvel, citados anteriormente,e, por edital, os possíveis interes-sados para, se quiserem, no prazolegal, contestarem a presente ação

Nosso Jornal-Inserida em sua coluna «Socie-

dade no Interior», publicada nomatutino «Diário de Minasi, de15 do corrente, a colunista Ceei-lia Silva, deu em destaque a no-ticia do aparecimento de nossoperiódico, conforme transcrevemosabaixo:

•Super-moderno e atualizado, ojornal «O Processos, de alunos daFaculdade de Direito. Mostrandoprofundo interesse pela cidade, ojornal está visando ao progreso

elogiado pelo «Diário de Minas» da Capital

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de usucapião e para todos os ter-mos legou, até sentença final, sobpena de revelia. Requerem tam-o-m, a V. Exa. haja por bem dea tinai, Julgar procedente a ação,declarando em seu favor, de con-formidade com o art. 550 do CC,o pleno domínio sobre o imóvel, e,se houver contestação, condenar ocontes tan te a pagar as custas, pro-cessuals, honorários advocaticios edemais comlnaçoes legais. Pro tes-tam provar o alegado com o de-poimento pessoal dos conírontan-tes e de possíveis Interessados,testemunhas, vistorias. Juntadas dedocumentos e demais meios de pro-vas em direito admitidas. E, __•do a presente ação o valor de CrJ7.ooo,uo, Nestes termos. Pedem de-ferimento. — Conselheiro Lafaiéte,13 de junho de 1972. (a.) GeraldoFrança Correia — Doriol GomesBeato" — Sentença de fls. 23. Vis-tos, etc. Julgo por sentença a jus-tiíicação prévia da posse feita nes-tes altos por Edite Garcia Laportee seus filhos, relacionados na ini-ciai de tis. 2 a 3, como sucessoresdo falecido Luiz Laporte, em faceda prova produzida e do dispostono art. 552 do C. Civil Brasileiro,sobre o lote de terreno com a áreade 250m2 e casa de morada situa-dos nesta cidade na Rua Dr. Cam-pollna, esquina de Rua Pasteur,para que esta sentença produzaseus efeitos legais. Determino sejaexpedido mandado de citação dosconfrontantes do Imóvel e de noti-ficação do dr. Promotor de Jus-Uça e do sr. Prefeito Municipal.Expeça-se Edital de citação dos In-teressados incertos, devendo o edl-tal ser afixado no lugar de costu-me e publicado uma vez no MinasGerais e três vezes no Jornal lo-cal, "O Processo", ou num dos Jor-nais de Belo Horizonte que clrcu-le nesta comarca. O edital serácom o prazo de 30 dias. P. e I. —Cons. Lafaiéte. 25/8/1972. (a.) Fé-ricles R. de Oliveira — Juiz da 2."Vara". E, para que chegue ao co-nhecimento dos interessados e nãopossam, de futuro, alegar ignorãn-cia, expedi o presente e outrosIguais que serão publicados e ofi-xados na forma da Lei. Dado epassado nesta cidade e comarca deConselheiro Lafaiéte, aos 29 deagosto do 1972. Eu, (a.) HelenaViana. Escrivã Subst. do 2.» Oficio,o subscrevi.

(a.) Dr. Pericles R. de Oliveira,Juiz da 2* Vara da Comarca.

Certidão: Certifico que a presen-te cópia, confere em todos os seustermos com o original. Dou fé.Conselheiro Lafaiéte, 29 de agostode 1972. Eu, (a.) Helena Viana,Esc. Subst., o subscrevi.

de Uafaiete,. abordando os pro-blemas principais, os grandes a-contecimentos como festival,' TVcolorida e muitos outros.

. E está de parabéns toda a a.colhedora cidade pela magníficarecepção que deu a todas as par.tlclpantes do concurso CHARME-GIRL. Todas elas elogiaram mui-to a querida Lafaiéte, o que émais que merecido.»

 jornalista Cecília Silva, osagradecimentos da equipe de «OProcessos.

Conheça aEstação deTratamentod'Água da

CidadeINFORMAÇÕES: SAAE

Praça da BandeiraConselheiro Lafaiéte

Os Estatutos do Homem_-_~_,~~-_.«_.*.a t,»..^.~».~,.^.~.~~©

THIAGO DE MELO

Fica decretado que agora vale a verdade,que agora vale a vida,e que de mãos dadas,trabalharemos todos pela vida verdadeira.Fica decretado que todos os dias da semana,inclusive as terças-feiras mais cinzentas,têm direito em converter-se em manhãs de domingo.Fica decretado que, a partir deste instante,haverá girassóis em todas as janelas,que. os girassóis terão direito -.':_:.-de abrir-se dentro da sombra;e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,abertas para o verde onde cresce a esperança.Fica decretado que o homemnão precisará nunca mais duvidar do homem.Que o homem confiará no homemcomo a palmeira confia no vento,como o vento conjia no ar,como o ar confia no campo azul do céu.O homem confiará no homemcomo um menino confia em-outro menino.Fica decretado que os homensestão livres do jugo da mentira.Nunca mais será preciso usara couraça do silêncionem a armadura de palavras.O homem se sentará à mesacom seu olhar limpoporque a verdade passará a ser servidaantes da sobremesa.Fica estabelecida, durante dez séculos,a prática sonhada pelo profeta Isaias,e o lobo e o cordeiro postarão juntose a comida de ambos terá o mesmo gostode aurora.Por decreto irrevogável fica estabelecidoo reinado permanente da justiça e da claridade,e a alegria será uma bandeira generosapara sempre desfraldada na alma do povo.Fica decretado que a maior dorsempre foi e será semprenão poder dar-se amor a quem se amae saber que é águaque dá _ planta o milagre da flor.Fica permitido que o pão de cada diatenha no homem o sinal de seu suor.Mas que, sobretudo tenha sempreo quente sabor da ternura.Fica permitido a qualquer pessoa,a qualquer hora da vida,o uso do traje branco.Fica decretado, por definição,que o homem é um animai que amae que por isso é belo,muito mais belo que a estrela da manhã.Decreta-se que nada será obrigado nem proibido..Tudo será permitido,inclusive brincar com rinocerontese caminhar pelas tardescom uma imensa begônia na lapela.Só uma coisa fica proibida;amar sem amor.Fica decretado que o dinheironão poderá nunca mais compraro sol das manhãs vindouras. -.Expulso do grande baú do medo,o dinheiro se transformará em uma espada fraternalpara defender o direito de cantare a festa do dia que chegou.Fica proibido o uso da palavra liberdade,a qual será suprimida dos dicionários.e do pântano enganoso das bôeãs.A partir deste instantea liberdade será algo vivo e transparentecomo um fogo ou um rio,ou i como a semente do trigo,e a ma morada será sempreo coração do homem.

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