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PGR – Plano de Gerenciamento de Riscos 1-17 Rev. 0 PGR Plano de Gerenciamento de Riscos Rede de Distribuição de Gás Natural no Estado do Rio Grande do Sul

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PGR – Plano de Gerenciamento de Riscos 1-17 Rev. 0

PGR Plano de Gerenciamento de Riscos

Rede de Distribuição de Gás Natural no Estado do Rio Grande do Sul

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FOLHA DE CONTROLE DE REVISÃO TÍTULO: Área Responsável: QSMS REV. DATA APROVAÇÃO ITENS REVISADOS

0 28set06 OTERO

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FOLHA DE CONTROLE DE DISTRIBUIÇÃO

Nº. DA CÓPIA

ÓRGÃO REVISÃO RECEBIDO POR ASS. DATA

01 FEPAM

02 SMAM

03 CORPO DE BOMBEIROS

04

05

06

07

08

09

10

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SUMÁRIO 1. Objetivo 2. Introdução 3. Definições 4. Abrangência 5. Descrição Sumária da Rede de Distribuição de Gás 6. Sistema de Segurança 7. Áreas Operacionais 8. Matrizes de Rotina Para Ações de Gerenciamento de Riscos 9. Gerenciamento do Plano

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1 – OBJETIVO

Este Plano tem por objetivo, fixar as linhas de ações gerenciais, que irão permitir a redução da freqüência e/ou conseqüência dos cenários acidentais identificados pela Análise de Risco da rede de distribuição da Sulgás.

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2 – INTRODUÇÃO

2.1 – Histórico O gás natural provém de poços à semelhança do petróleo, podendo aparecer associado ou não a

este. Trata-se de uma mistura de hidrocarbonetos, principalmente metano e secundariamente etano, que, após passar por um processo de retirada dos compostos mais pesados, é disponibilizado para o consumo final. Bem menos agressivo ao Meio Ambiente que a maioria das fontes de energia utilizadas normalmente, pode substituir com ganhos também de eficiência e segurança: o óleo diesel, gasolina, o óleo combustível, o gás liquefeito de petróleo, a lenha, o carvão e a eletricidade. Devido à baixíssima presença de contaminantes, a combustão do gás natural é mais limpa se comparada com outros combustíveis utilizados.

A combustão completa do gás natural produz apenas água e gás carbônico, sem formação de outras partículas, não necessitando tratar os gases da combustão. Em áreas densamente povoadas, com alto consumo energético, a não emissão de partículas contribui de forma significativa para a melhoria da qualidade do ambiente e da qualidade de vida da população.

O gás natural é um gás muito leve, estando sua densidade na ordem de 0,56 a 0,65 em relação à densidade do ar. Esta característica favorece a sua dispersão, não ocorrendo sua acumulação no nível do solo no caso de um vazamento para a atmosfera. O gás natural não apresenta riscos toxicológicos, sendo classificado como um asfixiante simples e mostra baixa possibilidade de formação de misturas inflamáveis.

A descoberta de reservas de porte, tanto no Brasil como nos países vizinhos, que viabilizem o transporte em grandes volumes das zonas produtoras para os locais de consumo faz com que o consumo do gás natural esteja em plena expansão. A ampliação da produção interna e a descoberta crescente de novas jazidas, garantem o futuro mercado do gás natural no Brasil, expandindo a utilização do gás natural como combustível e na utilização do mesmo para a geração de energia elétrica.

O gás natural, em seu estado natural, é inodoro e incolor. Para sua utilização, por motivos de segurança, torna-se necessária sua odorização, ou seja, a

adição de um odorante. No Brasil, é utilizada uma mistura de mercaptanas, que possui um cheiro forte e característico,

bastante conhecido pela população. Assim, em caso de vazamento, o gás natural pode ser percebido facilmente pelas pessoas, o que

aumenta a segurança em sua utilização. O Sistema de Distribuição de Gás Natural do Estado do Rio Grande do Sul é abastecido por dois

Gasodutos de Transporte, o Boliviano e o Argentino. O gás é transportado via gasodutos, a pressões acima de 24 kgf/cm2, pela empresas

Transportadoras de Gás Natural, TBG (Gás Boliviano) e TSB (Gás Argentino), até as chamadas Estações de Entrega (City - Gates), que são os locais onde o mesmo é entregue às Companhias Estaduais, que distribuem e comercializam gás natural como a SULGÁS.

A partir das Estações de Entrega é construído o gasoduto de distribuição com pressão de 15 Kgf/cm².

O Sistema de Distribuição de Gás Natural do Estado está constituído por sete redes de distribuição, com início nos pontos de entrega denominados “Estação de Entrega”, localizados ao longo do trecho dos gasodutos de Transporte. Que estão descritos no item 5.

O gás natural é uma energia onde os seus índices de acidentes são extremamente baixos. A segurança é a principal preocupação das companhias distribuidoras de gás e, na SULGÁS,

esse assunto é tratado com absoluta prioridade. Investimentos são permanentemente realizados, não só na manutenção e preservação dos

sistemas de gás, como também em treinamento e contínuo aperfeiçoamento de seu pessoal. A adoção de técnicas de operação, treinamento e programas de prevenção de acidentes têm

permitido à SULGÁS atingir elevados índices de segurança, o que coloca o gás natural como um combustível altamente seguro e confiável.

2.2 – O Roteiro Básico de Implantação do PGR/PAE

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O presente Plano de Gerenciamento de Riscos tem como componente o Plano de Ação de Emergência. O roteiro básico de elaboração e implantação do PGR/PAE é esquematizado abaixo: ANÁLISE DE RISCOS

CENÁRIOS ACIDENTAIS

MEDIDAS DE CONTROLE

PREVENTIVAS CORRETIVAS

PGR OPERAÇÃO

MANUTENÇÃO

INSPEÇÃO

TREINAMENTO

AUDITORIA

PAE

A Análise Preliminar de Perigos – APP foi a técnica aplicada para, em conjunto com a Análise Histórica, definir os cenários acidentais.

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3 – DEFINIÇÕES • Acidente - evento não planejado que acarrete em morte, doença ocupacional, lesões pessoais, impactos ambientais adversos, dano material ou outros danos, impactos ou prejuízos. • Área Fria - Área isenta de risco e, portanto, própria para permanência do público em geral é o local onde as autoridades e a mídia serão recebidas. • Área Quente - Área imediatamente afetada onde somente podem ter acesso aqueles Que estão diretamente empenhados no controle da Emergência. • Contingência - Descreve as medidas que uma empresa deve tomar, incluindo a ativação de processos manuais ou o recurso a contratos, para assegurar a continuidade dos seus processos de negócio essenciais no caso de uma falha no sistema. • Cruzamento - Passagem de um duto por rodovias, ferrovias, outros dutos e/ou instalações subterrâneas e aéreas já existentes. • Emergência - Situação gerada por evento que, envolvendo atividades ou instalações da Rede resulte ou possa resultar em lesões ou morte de pessoas, danos ao Meio Ambiente ou ao patrimônio próprio ou de terceiros, e que exijam, para a eliminação de suas causas e controle de seus efeitos, a imediata interrupção das rotinas normais de trabalho e a adoção de procedimentos especiais inseridos nos procedimentos de segurança. • Emergência Grande - Situação que para ser controlada e extinta depende, além dos recursos próprios, também dos recursos dos Órgãos Externos. • Emergência Pequena - Situação que possa ser controlada com recursos da própria SULGÁS. • GASBOL - Gasoduto Bolívia Brasil • Órgãos Externos - Entidades, governamentais ou não, que por suas finalidades, suas influências e organizações e seus recursos humanos e materiais, possam colaborar no controle e extinção das emergências. • PAE - Plano de Ação de Emergência • Perigo - situação com o potencial de criar danos, designadamente ferimentos os lesões pessoais, danos para a propriedade, instalações, equipamentos, ambiente ou perdas econômicas. • Planos e Procedimentos - Documentos elaborados destinados a disciplinar as atividades da operação e suas situações de contingência e emergência. • Ponto Notável – Pontos singulares, ao longo do gasoduto, merecedores de cuidados especiais no processo de gerenciamento dos riscos, pelas suas características de importância no sistema operacional de distribuição de gás e pela vulnerabilidade, destacando-se: estações de redução, medição e entrega, válvulas de bloqueio, cruzamentos de rodovias, ferrovias e linhas de transmissão; travessias de curso d’água e áreas alagadas. • QSMS – Qualidade, Segurança, Meio-Ambiente e Saúde ocupacional. • Risco - Combinação da probabilidade de ocorrência de uma situação potencialmente perigosa e da sua gravidade. • ROA – Relatório de Ocorrência Anormal • SULGÁS - Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul • Travessia - Passagem de um duto através de rios, riachos, lagos, canais, açudes e regiões permanentemente alagadas. • Vazamento - Liberação não programada de um determinado fluido.

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4 – ABRANGÊNCIA

A área de abrangência deste Plano compreende a gestão de todas as medidas de prevenção e controle de riscos na área de influência do Sistema de Distribuição de Gás Natural no Estado do Rio Grande do Sul.

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5 – DESCRIÇÕES SUMÁRIAS DA REDE DE DISTRIBUIÇÃO DE GÁS

A Rede de Distribuição de Gás Natural no Estado do Rio Grande do Sul é composto de quatro redes de distribuição de gás que iniciam nas estações de entrega do gasoduto Bolívia - Brasil e finalizam nos consumidores.

As redes de distribuição estão denominadas como: • A Estação de Entrega nº. 01, denominada Canoas, está localizado no município de Canoas. Seu traçado abastece os consumidores de gás natural localizados na região metropolitana. • A Estação de Entrega nº. 02, denominada Gravataí, está localizado no município de Gravataí. Seu traçado abastece os consumidores de gás natural localizados na região metropolitana. • A Estação de Entrega nº. 03, denominado Araricá, está localizado no município de Araricá, está somente em projeto (não esta em operação). Seu traçado abastecerá os consumidores de gás natural localizados na região do Vale dos Sinos. • A Estação de Entrega nº. 04, denominada de Várzea do Cedro, está localizado no município São Francisco de Paula. Seu traçado abastece os consumidores de gás natural localizados na região serrana. • A Estação de Entrega nº. 05, denominada de Igrejinha, está localizado no município Igrejinha. Seu traçado abastecerá os consumidores de gás natural localizados na região do Vale do Paranhãna. • A Estação de Entrega nº. 06, denominada de Uruguaiana, está localizado no município Uruguaiana. Seu traçado abastece os consumidores de gás natural localizados na região da fronteira. • A Estação de Entrega nº. 07, denominada de Triunfo, está localizado no município Triunfo. Seu traçado abastece os consumidores de gás natural localizados no Pólo Petroquímico.

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6 – SISTEMAS DE SEGURANÇA 6.1 – Sistema de Odorização

Após o processo de rebaixamento e regulagem da pressão, o gás natural passa por um Sistema de Odorização.

O gás natural entregue pelo gasoduto Bolívia / Brasil é inodoro, tornando eventuais pequenos vazamentos imperceptíveis ao olfato humano, retardando sua percepção. O Sistema de Odorização permite que além da percepção através do ruído do gás escapando da tubulação, qualquer vazamento seja percebido através do olfato.

O Sistema de Odorização é composto por um reservatório de odorante, duas bombas dosadoras, um vaso pulmão de gás natural, instrumentação, bacia de retenção de produto, tubulação e acessórios. Todos estes equipamentos estão montados em uma unidade compacta.

O produto odorante acondicionado em cilindro próprio, ao chegar às instalações da SULGÁS é transferido ao reservatório do sistema. Antes de se iniciar a transferência certos procedimentos são adotados, tais como, a despressurização de reservatório, manobras das válvulas, verificação dos instrumentos, etc. Estando o sistema em ordem, inicia-se a transferência com uso de mangueira acoplada entre o tanque e o cilindro de forma pneumática, pressurizando ligeiramente o cilindro com nitrogênio, ou através de bomba portátil. Durante a transferência, todo o vapor contido no reservatório ao ser expelido para a atmosfera passará por um leito de carvão ativado ou solução de hipoclorito sódio para sua neutralização, minimizando assim o seu odor. Após, concluída a operação, o reservatório será repressurizado para evitar a elevação da pressão de vapor do produto com o aumento da temperatura.

O produto odorante (Compostos de Mercaptanas) é dosado no gás natural numa concentração aproximada de 15 mg/m3. 6.2 – Sistema de Proteção Catódica

Foi instalado um Sistema de Proteção Catódica em todos os trechos enterrados das redes de distribuição de gás, com o objetivo de complementar a proteção contra a corrosão pelo solo proporcionada por seu revestimento externo.

As espessuras de parede das tubulações superam as exigências da NBR 12712, a qual define a espessura mínima da tubulação em função de vários parâmetros, dentre os quais a concentração populacional conforme apresentado no Quadro 5.5.1 da citada norma. O número de edificações da unidade de locação refere-se a uma área de 1.600 m ao longo da tubulação por 200 m transversais de cada lado do eixo do duto. 6.3 – Sinalização

Todos os requisitos necessários e exigidos pelas normas internacionais para minimização da possibilidade de problemas decorrentes da ação de terceiros foram implantados.

Podemos enumerar entre estes requisitos os seguintes: 6.3.1 - Sinalização Aérea:

Placas de Sinalização – Tem a finalidade de orientar sobre a existência de tubulação enterrada e divulgar o telefone de Emergência (08005419700), sendo instaladas em toda a extensão do gasoduto em distância regulamentada e sempre que haja mudança de direção. Tachões – Tem a finalidade de orientar sobre a existência de tubulação enterrada e divulgar o telefone de Emergência (08005419700), sendo instaladas no solo em toda a extensão do gasoduto em distância regulamentadas e sempre que haja mudança de direção. São utilizadas em locais onde as leis municipais não permitem a colocação das placas de sinalização

6.3.2 - Sinalização Enterrada Enterramento da tubulação a uma profundidade segura, utilização de tubos camisa nas travessias e cruzamentos importantes e sinalização da faixa através de placas de aviso.

Coberturas mínimas * Situação Cobertura Mínima (mm)

Normal 600 Travessias de Rios,Córregos e Canais 1.200

Solos Rochosos 600 Solos Sujeitos aDragagem 2.000 (em relação À cota de dragagem)

* Medida a partir da geratriz superior do duto

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PGR – Plano de Gerenciamento de Riscos 12-17 Rev. 0

REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA SECÇÃO TUBO

RECOMPOSIÇÃO/ASFALTO

TUBULAÇÃO

Profundidade Mínima - 0,6 metro

FITA INDICATIVA

PLACA DE CONCRETO

Fita de Advertência - Tem a finalidade de orientar sobre a existência de tubulação nos casos de uma escavação inadvertida, nela vai escrito o aviso que “Perigo – Gasoduto abaixo”. Placas de Concreto – Tem a finalidade de orientar sobre a existência de tubulação nos casos de uma escavação inadvertida, servindo como um segundo aviso quando não observado a fita de advertência.

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7 – ÁREAS OPERACIONAIS

As Áreas Operacionais da SULGÁS estão localizadas na Av. Boqueirão nº. 2752, Bairro Igara 3 no município de Canoas; Rua Os Dezoito de Forte nº 297, no município de Caxias do Sul; Rua Dr. Motti nº 144 sala 01, no município de Garibaldi; Av. Presidente Vargas, Mercado Público – Sala 01, no município de Uruguaiana.

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8 – MATRIZES DE ROTINA DE AÇÕES DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

As Matrizes de Rotina de Gerenciamento de Riscos são decorrentes das hipóteses acidentais identificadas na Análise de Riscos e são apresentadas abaixo:

HIPÓTESE ACIDENTAL CAUSAS ITEM DE CONTROLE

Erosão ou deslizamento do terreno. Inspeções e acompanhamento de escavação próxima à rede.

Falha no sistema de segurança Válvula de alívio e segurança

Sob

re

pres

são

Erro operacional Treinamento operacional

Impacto Externo Escavação Sinalização aérea e enterrada, além de

inspeções e acompanhamento de escavação próxima à rede.

Descarga elétrica de rede de alta tensão Cabo guarda e estudo das interferências

Sobrecarga nos cruzamentos com Estradas Tubo jaquetado

Flutuação do duto em áreas de inundação e rios Tubo jaquetado

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Explosivos Inspeções e acompanhamento

Corrosão e formação de fissuras - Sistema de Proteção Catódica - Revestimento

Impacto Externo Escavação Sinalização aérea e enterrada, além de

inspeções e acompanhamento de escavação próxima à rede. FU

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Descarga elétrica de rede de alta tensão Cabo guarda e estudo das interferências

Impacto por veículo Válvulas e outros acessórios e instrumentos

Corrosão Inspeções nos acessórios e instrumentos

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Juntas e gaxetas danificadas Programa de manutenção periódica

Corrosão Inspeções nos acessórios e instrumentos

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Juntas e gaxetas danificadas Programa de manutenção periódica

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Falha no sistema de segurança ou erro operacional.

Treinamento e inspeções nos acessórios e instrumentos.

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Inspeções nos acessórios e instrumentos

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9 - GERENCIAMENTO DO PLANO.

O responsável pela distribuição e atualização do PGR é o setor de Segurança e Meio Ambiente. • Todas as ações do Plano serão avaliadas sistematicamente, com objetivo de medir a eficácia do sistema de gerenciamento e equipamentos envolvidos, com vistas a:

− Permitir o controle gerencial; − Avaliar a obediência às políticas da empresa, incluindo o atendimento dos Padrões Gerenciais

e de Execução; − Atender aos parâmetros fixados pelos Órgãos Ambientais.

• O plano está estruturado de modo a avaliar a eficácia do PGR/PAE, com base nos seguintes padrões internos.

− Realização de Simulados − Auditoria Interna − Gerenciamento do PGR/PAE

• Avaliando-se as possíveis alterações, cabe acompanhar: − As alterações na estrutura da Sulgás; − Desenvolvimento de tecnologia e a aquisição de materiais que possam alterar as atividades

preventivas e corretivas.

9.1 - Participantes do Plano Os Setores participantes do Plano são apresentados a seguir. • Diretoria Técnica e Comercial • Gerência de Operações • Segurança e Meio Ambiente • Assessoria de Comunicação • Assessoria Jurídica Os Setores responsáveis pela operação, manutenção, inspeção, treinamento, segurança e meio ambiente do Gasoduto estão apresentados no quadro a seguir.

OPERAÇÃO MANUTENÇÃO INSPEÇÃO TREINAMENTO SEGURANÇA, MEIO AMBIENTE

• Gerência de Operações

• Gerência de Operações

• Gerência de Operações • Segurança e Meio Ambiente

• Gerência de Operações • Segurança e Meio Ambiente • Comunicação Empresarial

• SMS

9.1.1 – Operação Equipe treinada, que cumpre a rotina operacional definida pela companhia, baseada nas

necessidades advindas do produto (Gás Natural) e do padrão de nossas instalações. Incluem a inspeção e medições rotineiras na rede de distribuição, com freqüência determinada.

9.1.2 – Manutenção É realizada pelos funcionários da Sulgás e por empresas terceirizadas devidamente treinadas. As

manutenções preditiva, preventiva e corretiva são realizadas conforme indicação de fabricantes ou pela analise estatística dos eventos.

9.1.3 - Inspeção São realizadas duas vezes por semana, inspeções na área de influência do Ramal para

identificar qualquer anormalidade e garantir sua integridade, conforme procedimento de inspeção PR-SUL-001.

9.1.4 - Treinamento

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Treinamento Interno - Tanto os operadores da SULGÁS, como o pessoal das contratadas, terão que ter experiência operacional comprovada e passarão primeiramente por um treinamento inicial prático e teórico com o objetivo de proporcionar meios para um pleno conhecimento das instalações e de todos os procedimentos de sua responsabilidade para que as operações possam ser desempenhadas de forma eficiente e seguras. O programa de treinamento prepara a equipe, no mínimo para: - Reconhecer as condições que podem causar emergências, prever as conseqüências de mau funcionamento ou defeitos e vazamentos de gás, bem como empreender ação corretiva adequada; - Tomar as medidas necessárias para controlar qualquer vazamento acidental de gás, e minimizar o potencial de incêndio, explosão, toxidez ou dano ao Meio Ambiente; - Aprender o uso adequado de procedimentos e equipamentos de emergência, de combate a incêndio, realizando, onde for viável, um treinamento simulado. - Informações sobre as instalações: descrição das instalações do Ramal e instalações adjacentes, dados sobre os equipamentos, limites operacionais, parâmetros críticos de segurança do processo; - Informações sobre o sistema de segurança: equipamentos do sistema de segurança, como reconhecer uma emergência, ações preventivas e corretivas; - Informações sobre o Gás Natural: características físicas e químicas, propriedades perigosas, informações sobre a toxidade, limites de exposição, medidas de controle em caso de exposição, cuidados necessários, equipamentos de segurança individual, equipamentos de combate a incêndio; - Treinamento operacional: Pré-operação, parada programada, operação normal dos trabalhos; - Treinamento emergencial: ocorrências anormais, parada de emergência, medidas preventivas e corretivas, atribuições no Plano de Ação de Emergência, sistema de comunicação emergencial; - Treinamento em inspeção e manutenção: proteção catódica, inspeção da faixa; - Comunicação: canais de comunicação a serem mantidos durante as operações normais e em casos emergências; - Relações com a comunidade: o papel do operador junto à comunidade.

A SULGÁS mantém registro do treinamento de todos os empregados ou contratados envolvidos com a operação. Treinamento Externo

A SULGÁS privilegia os aspectos de segurança das pessoas, da preservação do Meio Ambiente e da segurança e continuidade operacional.

A SULGÁS mantém um Cronograma Anual de Treinamento com as comunidades lindeiras do Ramal de Gás Natural, clientes, instituições e entidades municipais e estaduais, tais como: Prefeituras, Defesa Civil, Órgãos Ambientais, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros, Autoridades e outros, através de visitas, palestras, material impresso, folhetos e vídeos institucionais com a linguagem, apresentação e conteúdo adequado a cada um desses públicos. Esta comunicação deverá integrar a SULGÁS com as comunidades e a participação destas nos procedimentos previstos no Plano de Ação de Emergência (PAE).

9.1.5 – Segurança e Meio Ambiente A Sulgás está comprometida com o aprimoramento nos aspectos de SEGURANÇA, SAÚDE e

MEIO AMBIENTE, por meio do programa de treinamentos de seus colaboradores, clientes e comunidade. Atender os requisitos legais, reduzir as emissões ambientais, prevenir falhas nos processos, aprimorar relacionamentos entre clientes e fornecedores internos e externos e os demais públicos com os quais integramos.