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¦: so. u. do itiiAZiL )-3elem -, de Julho de iSqq Administvuyílo, Rudacçllo o OfUoliiaa 33—Trav. Campss Sallss—23 Tele/dionc n. 40c - J^;:Í"'l<'V'v-f BHTADO'DÍSPAR A """/HhhoKJSumero 477 Redncçtto, Administração o ofüoiniis 23—Trav. Campos Sallss—23 Caixa do Correio, n, 488 PROPRIEDADE DE UMA ASSOCIAÇÃO nfWiffly^fflP»?IMa"l'Wjt"'<^'™1>^^oa DMb.-v; wNWXjxuuanMani O PIRA DIÁRIO DA TARDE Orgào politico, noticioso, littórario o commereial RKIUCTORCHKFE Senador Fülgrncio Simões SECRETÁRIO DA REDACÇÃO Ovioio Filho Anno . Semestre A uno . Semestre As-áiMiSíiiras CAPITAI INTERIOR E ESTADOS EXTRANGÉIRO Anno :iosooo 1GS00U 38'S'000 20SpOQ l»Ü$000 actos stlo apreciados a luz do direito e da justiça. 0 erro é humano, e quem erra de bôa não se désliçmra e'fl ftc- ceitarum remédio para desfazel-o. Infelizmente não pensa assim a oppo- sição, e é forçoso convirmos que não adianta cousa alguma com as suas ob- jurgatorias. O honrado intendente municipal é um homem que a tantas outras bellas qualidades que o recommendam a es- tiroa publica, allia a de saber conaer- var a calma e dirigir com firmeza e tino superior, ouvindo apenas a sua consciência uo meio d^sse trovejar de opiniões apaixonadas. Não ha criticados seus actos; o que tos enciclopédicos anilysam os traba- lhos dos outros nfima ostentação de snliios. Não é raro vè-se um quietam qual- quer apreciar, por exemplo, uma tola e notar defeitos de luz, de sombras, de cores, etc, quaudo elle é incapaz de dar uma pincelada. Vou, leitor, voa contar uraa pequena historia com a qual encherei essas ca- eetadas de hoje. Um celebre pintor fez uma collecção de quadros para remettèr a exposição de Paris, na esperança de conquistar uraa medalha de oiro. Antes, porém, de enviar os seus tra- bíillios quiz julgar do merecimento os aaversarios fazera é seguir esse mau d'elies, expoudo-os em sua aldeia e Numero do dia Numero iitrazado . . 120 réis .... 500 réis As assignaturas terminarão sempre em 30 de Junho e 31 de D,iz-:ml*ro, podendo, porém; co- meçar em qualquer dia. Pagamento adiantado. ADMINISTRADOR GODUKUEDU BlJKlAMAQUI P.eteâ", a-liiiiiiistf-çlo e (ifllciiias 23—Tra vessa Campos S.illes—23 13. U. «Jo iSruxil-Iíeléin-fará habito de confundir a individualidade e os princípios, e condemnar oa actos bons somente porque vêm de adversa- rios. E\ porém, tempo 'perdido para offerecendo o prêmio de 50 francos a quem notasse qualquer defeito e o jus tjficãssé. A essa exposição de roça comparece quem, como o nosso eminente amigo ram todos os aldeias, maravilhados pel Piirliilo lleiálicaiio A Comsnissão B^xcciitív» reu- uc-se «tiariitineni'- das O ás ia horas du lUiinEià.uo escriptorio du redacção d'0 PARA', afim dc ai tender as sedam «ções dos corrcligionaivios e aos mais in- áeress s (9o partidh». SI senador Lemos, tem consciência de sa- ber cumprir o seu dever. " lido u apauiiauui Seguiu hontem, ha lancha Aleobaçci, para os trabalhos de exploração dos rios Toncantins e Araguaya, uma com missão de engenheiros compostas dos srs. drs. Costa Rodrigues e Carvalho de Moraes, contractados peia compa- nhia Viação Férrea e Fluvial do To- cantins e Araguaya, que parece dis- posta a levar avante a realisaçao do importante melhoramento, que tem por fira a communicaçaõ franca do nosso Estado com os de Goyaz e Matto- Grosso. 0 sr. dr. governador dp Estado só- mente hoje regressará ao Maguáry. Foi hontem reorg inisadq o ensino publico do municipio de Bragança, conforme ver-se-á na secção Actos ofji- ciaes. O sr. senador intendente municipal tem visitado n'estes dias os estabele- ciraentos a cargo da municipalidade, e está providenciando de maneira à pp- der inaugurar em dezembro vindoiro o novo hospital da Caridade. [Selem, 7 de Julho de 1899 Está enraizado nos hábitos de muita gente o vez o d .criticar tudo, sem plano e sem coherencia, obedecendoapenas ao império de suas desaffeições, principal- mente quando ee trata de homens que oecupam posição na politica activa. Não se indaga se o acto que emana de um d'estes homens é realmente bom ou máu; o que ae quer saber é se o indivíduo pertença a certo credo poli- tico e é por esse critério que se julga dos seus actos. Debaixo das no3sas vistas passam quasi diariamente as abjúrgatorias dos órgãos opposicionistas contra os actos do honrado chefe do executivo muni- cipal, e não ésem verdadeiro pezar que vemos a maneira porque são por elles apreciados oa esforços, a actividade, a intelligente direccão que o illustre ci- dadSo tem dado as cousas do munici- pio. Todos os rae'!*oraraentos que ahi es- tão a assigualar a profícua administra- ção municipal do cidadão, que é um benemérito pelo amor e pelos serviços que tem prestado a esta terra; não me- recera sinão a censura palavrosa, im- ponderada e rasteira de adversários, transformados em inquisidores, cegos do numero dos que—não querem ver.— Não é esta, entretanto, a missão da imprensa, nem a politica elevada com- porta que se negue justiça a quem in- contestavelmentea ella terajús. A critica séria, a analyse leal são evidentemente os meios legítimos e ef- ficazes para convencer. Não ha quem não se sinta impressionado quando seus E' improcedente a aceusaçáo hoje feita pela Folha, do Norte, a respeito de predio3 municipaes, oecupados gra- tuitamente por empregados da inten- dencia. Quanto a casa occupada pelo nosso amigo major lldefonso de Abreu, foi desapropriada na administração do dr. Silva Rosado e desde então alugada a 100$ aquelle funccionario, que isto mesmo nos informa. Em relação 110 prédio á rua de San- to Antonio, aiuda não está desapropria- do,, e sobre o caso, recebemos do nos- so amigo tenente-corouel Lourenço Motta, as seguintes linhas, que são es- magadoras: n Tendo lido na Folha do Norle de hoje, uraa local sob a épigraphe Es...: canãalos sobre escândalos, na qual se d'z ao publico que estou oceupando gratuitamente o prédio -desapropriado pela intendencia, ao sr. Barão de Iga- rape miry, á rua Santo Antonio, canto da travessa Quinze de Agosto, deela- ro que o referido prédio não ó pro- priedade da intendencia e me foi ahi- gado pel' sr. dr. Deraetrio Bezerra da Rocha Moraes, como procurador dn inventariante doa bens do mesmo Ba- rão. Belém, 7 de julho de 1899.—-Lou- renço Motta ». talento do discípulo de Rubens e nãu no- taram defeito algum nos seus trabalhas. O pintor desanimava, não podia crer que em tantos variados assúraptüs de que se occiipara em seus quadros, não houvesse, n'um custes, ao menos um traço, uma linha, o quer que fosse de flefeito. Estava para retirar 03 quadros da exposição quando da aldeia visinha vie ram dois lavradores atraz do3 cobres, isto é. do prêmio promettido. Um d'elles,examinando todos os qua dros, de admiração em admiração, ex tasiando-se ante um, demorando-se pp rante outro, exclamava sempre : bello ! bonito! muito bem! Ao chegar, po- rém, confronte uma tela que represem tava um grande cannavial verdejante entristeceu e disse «é pena, uma pin- tura tão bonita e com tamanho de feit » ! O i int >r que ouv'a atraz da porta a< opa Oes dos visitantes, veio ter com o lavrador e perguntou-lhe: —Qual o defeito que o sr. nota n'est(> quadro ? Desculpe-me.disse o lavrador; mas, v. s. errou, pintando este pássaro poi sado n'està folha de canna tão perpen dicülàr; o peso do pássaro faria natu ralmente vergar a folha que é tã- flexível... 0 pintor deu razão ao lavrador, deu- lhe o prêmio promettido e retirou o qiiidro. Noutro dia comparoceu a exposição o outro lavrador e, como o primeiro, notou um grande defeito noutro qua- dro que representava uma floresta com grandes e robustas arvores de grosso-' galhos das quaes viam-se ninhos dp ovos. O pintor interrogou o lavrador: —Qual o defeito que nota o Br. n'esf.p quadro. —V. s. me perdoe, mas que v. s. aqui collocou,poderiam fazer vevtrar o galho dV.ste carvalho. O pintor fez sahir o lavrador de sua casa como um grande impostor. Os leitores tirem a moralidade da historia e digam-me si, como o segundo lavrador, não existem muitos criticas de minhas chronicas. E' no Jornal de Noticias, do Porto, que colhamos muitos dos pormenores, que vamos publicar e que farão im pressão a quantos lerem os amargores de Dreyfus, e os transes que sof- freu a esposa, que votou-se a todos os sacrifícios para arredar a negrura da injustiça de sobre o nome honrado do esposo, infaraemeute arrancado do seus braços para o raartyrio do desterre. Eis como o nosso estimavel collega portuense começa o seu paciente e ira- portaute trabalho: «Conforme, liontem promettemos, começamos hoje um ligeiro estudo sobre a origem e gênese do assombroso drama judiciário que agora toca o seu desfecho, que levou um ser humano a quem sorriam todas as glorias da vida á desola- çàq 1)0 desterro e que. esteve, quasi, a fazer ca- hir sobro a França uma d'aqueílas grandos ver- gonlias que a historia registra com dòre que, do ordinário, assignalam a agonia do povo que as supporta. Seguir passo a passo, diu a dia, essa espan tosa tragédia em que, d'um lado, estavam quasi todos os recursos e do outro, a principio, so es- tava a confiança da esposa amante no marido amado, a crença inabalável na sua inriocencia e na sua honra, não é tarefa dilfluil porque ainda não esti esclarecida a intervenção do muitas personalidades na terrível questão, mas é lambem tarefa quasi inútil porque a imprensa diária, ihteressandoVso 110 fonnidándo drama, iam dado conta de todas as etapas do processo. A nossa missão limitar-se-ha, pois, a olhar d'alto iodos "S factos, Iodos os incidentes que desde 1801 se tem produzido, tirando d'elles a licção que a boa lógica consente que se tire, sem to- davia, nos tornarmos echo das paixões que di- vidiram a França e que se rellectiam em todas as diligencias judiciarias para o apuramento da verdade. Por hoje limitaino-nos a falar da 7:1 A qtieslao Dréyfús DEDICAÇÃO DE UMA ESPOSA A JUSTIÇA TRIUMPHANTE rr A. praga mais damninha qne Deus botou no mundo foi a dos críticos, d'és- ses indivíduos que, em regia, nada produzem, e dissimulando couhecimeu- FOLHETIM, de 7 dis julho de 1899 15) Heitor IMIalot OS MILHÕES VERGONHOSOS TRADÜCÇlO DE «floaijtihu Siqueira SEGUNDA PaRTE I Os que se diziam ha cem annos estão gastos; para qne ellps sirvam ainda é necessário mudai-os. Ha cem annos di- ziase «pae ladrão filho pródigo», hoje diz-se 4pne ladrão filho avarento» pelo nipnnn é o (pie nos ensina a experiência. «Vede essp mancebo... como 0 desisrnar ? 'Gentlemfin ? «Nfio. Charoeraps-lhe GHppe-sou, Esta palavra conjuga-se cmno um verbo (Gripper, pilhar): indicativo, eu pilho, tu pilhas, elle pilha pretérito de- finido, eu pilhei, tu pilhaste, elle pi- lhou.»* O artigo continuava em duas colura- nas substituindo o espirito pela violen- cia e grosseria; a base era reles, dizia simplesmente que quando se tinha tido um pae ladrão, devia-se deixar expio- rar sem o menor queixutne. Estava as- signado—«Feu Foliei*. Não era o primeiro artigo n'este se- nero que lia Puche; mas ainda nenhum tinha sido tão brutal na personalidade. Quem era este «Feu Follet* ? Era a primeira vez que elle lia este nome. Um homem? Uma mulher? Pu- che não tinha qualidades de critico litterario e não era lendo os jornaes. com a única preoecupação de procurar umG maiúsculo, que teria adquerido ou desenvolvido essas qualidades; no en- tanto julgou reconhecer ou antes sen- tir que esse artigo era d'uma mulher. Isto era um réfiigwio para a eholera que ae apossara d'elle; não se bate n'uma mulher. Se Eduardo lês=e esse artigo abominável, nao podia vingarrfie: E Puche não queria que Eduardo se ha- tesse. Era para que isso não «conte- ceaaei que elle lia todoi os dias os jor- naes. Quantos ataques elle tinha evita- do? Era preciso impedir que esse ou [') J5o* francez; t7 gripa. No momento em que na França re- prosenta-se a ultima parte d'esse dra- ma, ou d-essa odysséa que se chama Questão Dreyfus, julgamos opportuuo e de interesse para grande parte, senão para tod-is, os nossos leitores, publicai as peripécias e oceurrencias havida- da-ide o inicio da questão, em que, » par do notabilis8imos personagens, sa- lienta se a figura deMme. Luiza Drey- fus, a santa esposa dedicada. essa «Feu-Foliei», continuasse; não poupararia dinheiro, se isto não fosse mais do que uma especulação. Pobrp rapaz ! que golpe sentiria, se lesse este infâmia ! Não era preciso que elle a lesse; e Pu crie metteu cuidadosamente o jornal na ajgibeira, dizendo para comsigo que havia bastantes meios para Eduardo, que não era leitor assíduo de jornaes, não ler este artigo. Não tinha aiuda podido pensar nos meios de assegurar o casamento de Pau- Ia, cora o príncipe de Verberie; o seu espirito uão estava livre, a indignação inquietava-o, causando-lhe febre, e estavam-lhe constantemente vindo á iiléaáa palavras violentas d'esse artigo. Como tratar do casamento n'estas con- dições? Como imaginar os planos, cora binnl-os, exatniuiil-os? Não era em Paula que elle ppnsava, era em Eduar- do. via-o com uma espada na mão, ou então deitado n'uma carruagem que dpvijrar o transportava ferido para o palácio; Próximo das dez horas t^ve umi* lorip, commoção vendo entrar Eduardo, c *m " R"mblante sombrio. M »m dia Puche, estás bom? —Bem obrigado, e tu Paula como passas? Tens o parecer preoecupado. PRISÃO DK DREYFUS que, como oão podia deixar de ser, quando co- iihecida, produziu em França uma extraordinária sensação, Aquelle povo que desde 1871 vinha pensando na revaitclie, que sonhava dias de glo- ria a vincarem-no das derrotas soUridas aceti- «ando o exercito como o depositário sagrado da sua aspiração o da sua houra, viu com profundo sentimento de dòr, que, entre os olliciaes que deveriam levar os soldados á batalha, alguns havia que traiam a sua pátria. üãhido o celebre «borderead» nas mãos d?om expião, levado este as secretarias do estado- j m.iior. começaram de fazer-se averiguações e diligencias sobre quòm teria sido o ntlicial que entregava estrangeiro documentos que inte- ress ivam a delVza nacional. Eliminados sucçes- sivamtmte vari is officiaes principalmente esta- viários do estado-maior, excluidog, um a um, todos aquelles que poderiam estar nas condições de, materialmente, realisar a traição, licava só, em campo, o capitão Dreyfus como auetor pos- sivel do infamissimò acto. Preso e interrogado, negou energicamente a sua cumplicidade, pro- test-iu, com indignação, a sua innocencia, Po- di>rusos motivos de urdem moral davam razão ás allegações do innocente, Nascido na Alsacia, onde podia optar pela nacionalidade allenià, disfruetando a connnoda e brilhante posição que lhe garantiam as posses da familia, enthusiasmado pelo sentimento d'- amor á França que na Alsacia esteava vivo de- poii da aiinexaçáo optou pela nacionalidade franceza e seguiu a vida das armas. Fazendo uma brilhantíssima carreira, obtendo a nota de ofliciiil intelligente e balnlissimo, casado, por ;ini'.r,coin uma seoh ira gtritilissima e rica, tendo um lar que era um paraíso, amando e sendo OS ninhos ! ãmodu, com um largo e brilhantíssimo futuro diante de si, parecia que não se poderia encon- trar, na sua vida ou na sua alma, o mais insig- nilicante motivo que o propelisse ao crime. Fazer incidir sobre elle as suspeitas, sem ha- ver a prova positiva da traição, constituiria um facto inexplicável se acontecimentos posteriores não viessem lançar luz sobre a torpe cabala de que Dreyfus foi victima. II ivia no estado maior uma repartição, onde corria a rodos o dinheiro do erário, destinado a obter informações secretas sobre o armamento das nações visinhas e a intervir nas questões de espionagem". Era preciso, justificar as enormes despezas (pie a repartição da espionagem fazia, era preciso provar que para alguma coisa ser- viam os pesados sacrilicios exigidos á nação. Nestes lermos, apparecendo o bórdéreuu, o documento de traição, entendeu o estado-maior que devia encontrar por força o traidor e. no caso de náo o encontrar, inventar um. Teve llfeyfus a, desgraçada signa de ser o escolhido pari victima da terrível machinação. Intelligente e cnníiaridò tm si, despresando os infames, que os havia, dn estado maior que roçavam por elle, tinha, a mais, a infelicidade de ser judeu, de pertencer ã raça proseripta, secularmente per- seguida e que, olijecto de todos os ódios, alvo de todas as invejas, é condemnada tanto pelos seus defeitos como pelas suas incontestáveis virtudes. Este facto, embora á primeira vista insignificante foi talvez decisivo ua sorte de Dreyfus. Ü general Büisclofré, chefe do estado maior', e que no caso exerceu primacial influen- cia, muito catholico e mystico, com um grande ndio aos descendentes dos assassinos dcN. Senhor Jesus Christo, julgou o judeu capaz de tudo. IVahi os atropellos á justiça, o desprezo com que foram tratados os interesses sagrados da defeza, a torpeza com que se violou o direito. D'essas assombrosas machinações que desde 1894 fizeram penar na ir.hospila ilha do Diabo o infeliz Drey- fus, comoçaremos amanhã a dar conta aos nossos leitores. Hoje coriçluimos este ligeiro resumo apresen- tando os traços d'alguns obreiros da revisão, homens cujo nome será por muito tempo aben- coado, espíritos generosos que livraram a França de uma nodoa infamante e que tornaram possi- vel a grande re araçào que o mundo aguarda condado, a obri de justiça que, agora, não poderá deixar t\", realisar se para honra e gloria da consciência humana. Merece o primeiro logar SclicHi-ci' BicHÍiier o honrado alsauiano, «loria do senado fran- cez e venetHii.la relíquia do? tempos em que pela liberiiade c pelo-i generosos ideiaes se jogava a vida. Foi elle o primeiro que, de combinação com a e-ipoia e familia de Drey- fií», deu p-t primeiros passns para a revisão, recla.iiüiidn-a particularmente do chefe dn Estado,dos ininistros e publicamente do se- naJo, Parecia annultado o «eu esforço quando lhe chegou o inncur o de Hiniiio 7,oi» n glorioso roín-Insista que todo o mundo in- telleclu.il aUniira e venera e que, antc-i c|e h 1 Fiaoçi se tleieneadenrem as paixü'-S; ei a jior todos ii"!" 1.I1 e querido. Défp.rè'*! d 1 todas .19 coinmndidadcs 3 a tranqiii|l'd-i'.lo em que se compraz ò-sèu'(te- n:o labo i st ¦-• 1 sou in.lole picata de biti- lliador d - i 1 ei -, poz-se resolut inieiite oi ládò di boa cansa, - icrifleando-lhe tudo e servin- .lo-1 com a luz claríssima do seu espirito de eleição. A ccl:-bre car'1 J'accttse, dirigida ao pre- sideiíta d.i República e qur; foio primeiro g i|pe fornii¦! vel no edillcio da c iluirinia e di faísidi.le, co-iOilne, para o grande roman- pista", nm.n gb*rii inda rnaii brilhante e mais imni.iculiidi d que tola a sua esplendida e irrímortal oiiro litteraria, Mas, acima dc to.los, campeão ioteineratn da verdade e paladino cdiájóso di justiça está o H'c 11 n!)lc-coronel i»ici|!iur< nunca se reilisiria a lib.srtaçãn sem o quai do innoc.:ntf. Picqnail, brioso o intelligente, talvez ii official f me z com mais brilhante futuro, nâo lhe soff o o -mimo ver esrnagadi a ju - tiça e t ttt 111 p i •nte a traição e a i ;f unia. A sua conscienci 1 honesta teve um enérgico Ímpeto dc ifivo ta e, ap-sir .:e saberque quebrava o sen futuro, qua arriscava 11 vda, que aacr ficav a nu tranqtlilillidade d'ho- meiti e as suas aspirações 'le soldado, h sitou em seguir a linha recta tio dever, A revisão é principalmente 1 sua obra, é a «jl»- ria para que o seu nome fique in->cripto entre ns mais luninoios da nossa idade, teve tudo —intellg ncia, consciência, coragem f, como aurcoia siiprem --o luartyrio». Amanhã co tinuáremo-', trátoido do* cp- operadores de Picquart na defesa de Dreyfus. Actos officiaes U. <.!. T. r i O governo do Estado reaolvou hon- tem : —-Permitiu- ao sr, I^rauciscú de Pau- Ia Teixeira, concessionário do burgo Santa Rita do Caranã, fazer transpor- tar nos carros da ferro via de Bragan- ça, livre de pagamento de fretes, os machinismo-* destinado-* aquelle burgo, pagando as despezas de embarque e desembarque. —Mandai- fornecer ao colono em Mon- te-Alegre, Luiz Gonzaga de Freitas, uma roda para ralar mandioca e um forno de ferro porá fazer farinha, de- vendo elle indemnizar o tliesoiro de tal despesa. —Nomear : para oscargis de sup- plentes do juiz substituto na comarca de Macapá : La circumscripção (cidn- de), Io supplente, José Marques Valen- te de Miranda; 2." Manuel Germano de 01ivf*ii'a.—'i.il circumacWpçãõ (Botu- rité), supplente, José Serafim Go- mes Coelho* 2.° Francisco Nogueira de Luccna ;".*' círcurascripção (Goncei- ção), 1." aupjileute, Jo3é Antonio de Souza Pell.tr; 2.° Graciano Manuel dos Santos.-—4.'* circumscripção (Bailique), l." supplente, João Guimarães Teixei- ra, 2." Thomaz de Aquino Pereira Penna.—5 a circumscripção (Araguary), 1.° supplente, Tertuliauo Pereira da Silva; 2." R-yraundo Jot-é Toloza e o bacharel D"tningos José Marques para exercer o cargo de juiz substituto na comarcn de Bragança, ficando assim sem effoito a nomeação do bacharel Heitor Gambará para esse cargo. Os supplentes servirão até 15 de agosto de 1901. —Extiuguir todas as escholas que funecionam na cidade de Bragança, Bairro da Aldeia e Cháus, assim como os cargos de adjuntos n'aquella cidade. —Crear duas escholas compleraen- tares, uma para cada sexo e quatro elementares na cidade de Bragança, uma elementar-mista no povoado Cur- ral Vermelho e uma elementar do sexo masculino no lugar Araçateua. —Manter as escholas que funecionam em Urumajó, Bom Jardim, Bacuryteua, Tijoca, Sarupoteua, Cajueiro, Carata- teua, Aturiary, Sapoperaa e Almoço, em Bragança. —Extinguir as escholas iutegraes que funecionam na villa de Quatipurú, crear escholas elementares, uraa para cada sexo, ua mesma villa e manter as ele- mentares que funecionam era Japerica e C'iréca. Nomear: para reger eftectivãmente as escolas do municipio de Bragança, da cidade, ado sexo masculino, o Br. Raymuado Francisco Vianna, ado sexo femíniiio, dona Domingas Martins Vi- anna; a Ia elementar do sexo masculi- no, o sr. José Quintino de Castro Leão; a 2' do me-imo sexo, o sr. José Pauli- 110 dos Santos Martyrea; a Ia do sexo feminino, dona Antonia Simões Beu- tes; fi 2" do me3tno sexo, dona Ade- laide Ignacia de Souza Rodrigues; in- térinamentè as elementares : de Curral Velho, 'lona Sirah de Castro PinheU ro; de Araçateua, o sr. Melchior Ro- drigues Coelho; de Almoço, o sr. Joa- quim JastaaRibeiro; ado sexo raascu- lino e feminino, dona Raymunda An- drade Ribeiro; Aturiahy, o sr. Bernar» dino Donures daCunhaepara reger in- terinamente as escholas do municipio de Quatipurú: da villa, dona Florencia de Souza Vieira e o sr. Fraucisco de Sou- za Vieira; a de Japerica, o sr. Firrai- no José da Silva e a de Careca, o sr: Domtciano Ferreira de Vaseoncellos. —Dispensar 03 professores Raymun- do Feliciano Alves, Maurício Weyll, dona Julia A. de Andrade Cezar, João Manoel da Gosta, Francisco lldefonso dos Santos Martyres, dona Mercedes Rodrigues Coelho, Raymuudo de Oli- voira Pantoja, Zacharias Ribeiro Cor- ròi.dona Julieta Agrippina Pinheiro, Monoel Paulo da Horta Santos, Pedro Honorio dos Santos e Innocencio Mi- guel Soares, da regência das escholas de Almoço, Aturiahy e cidade de Bra- gimça, n'este municipio e villa de Qua- tipuríi, Japerica e Careca, no munici- pio dessa villa. Nomear o sr. Manoel João Alves, para reger interinamente a cadeira de calíigrapíiia na eschola normal. —Declarar ao director geral da in- stvucção publica, que a designação dos conselhos de pessoas para regência de escholas, será considerada como uma nomeação provisória, cora direito á percepç5o de vencimentos,competindo, porém, a nomeação effectiva ao iuspe- ctor do ensino, que deverá submettel-a á approvação d'aquella directoria, no praso de trinta dias, de accordo como artigo 30, do regulamento geral do en- sino. —Nomear o sr. Celso de Medeiros Cavalcante de Albuquerque, para ex» ercer o cargo de professor na colônia Santa Rosa. —Mandar fornecer mais 15 fornos de cobre aos colonos em Jambú-assú, pa*-a o fabrico da farinha de man- dioca. -Auctoriear o inspector de terras e colonisação a mandar fornecer medica- mentos á colônia de Jamlm-asstí. Theatro da Paz Como Tim-tim-por tim-iim despe- d;u-se hontem do publico paraense a Companhia Infantil, que por algum tempo fez as delicias da nossa platéa. O desempenho da peça, que é uraa das mais bem ensaiadas pela troupe infantil, foi regular, apesar da sensível falta que fez o pequeno e intelligente actor Miranda, que dizem-nos ter-st Se está*... contrariado, se tens ai- «junia coisa desagradável, sabes muito bíin que podes contar commigo: nunca terás um amigo mais dedicado que o teu velho Puche; fala, dize o que tens. Não pensava senão no artigo, nao imaginando que Eduardo podesse apo- quentar-se por outra coisa. —Venho pedir-te um conselho. Eduardo dizendo isto procurava na algibeira do seu casaco alguma coisa. —O artigo, disse Puche, admirado da serenidade de Eduardo. Pobre ra- paz ! que esforços deve fazer para con- ter a sua indignação. —Aqui está uma carta, continuou Eduardo, na qual se rae pedem dois mil luizes, Puche soltou um suspiro de allivioe em seguida, no impulso da sua alegria, disse : —E' preciso dal-os. Depois emendando: —Isto é, podes dal-os se os tens e se aquelle que fosp^deos merece. —E' just,amçnte e>*sa a questão. Et1 tenho o dinheiro, e níio rae causa ne- nhuma differença o fazel-o sahir da mi- nha algibeira. -Então faz isso. Terás arranjado isso. mais um amigo. —Estás convencido de que será assim ? —Parece-me. —A mim também; tenho sempre julgado que serão meus amigos aquelles que me são obrigados; quando era cre anca distribuía largamente o dinheiro da minha mezada; depois que goso dos meus rendimentos, tenho empregado urna bôa par*e da mesma maneira. Pois bem, tudo isfo uão metem grangeado amigos, pelo contrario. Parece que nao obsequeio aquelles a quem dou o meu dinheiro, mas que são elle3 que me obsequeiam recebeudo-o, de modo que eu sou-lhes ''<*conheeido pelo serviço que rae prestam e não pelos que elles rae devera. —E' necessário não haver muita exigência polo reconhecimento. —Perfeitamente; não quero que m'o testemunhem; mas ao menos não me mostrem em seu logar desprezo e hos- tilidade. tu soubesses a maneira estranha como os meus amigos me pe- dem dinheiro, com que modos degran- d^za, <Ip superioridade, de protecção ! E' para imaginar que elb*s me honram com os sou1* pedidos. Apezar de tudo, eu dou-o K-i>ão voltara-me as costas, fazem que não me vêem, ou procuram um qualquer motivo, para se raalquis- tarem. Por mais d'uraa vez isto exas- perou-me, e sob a acção da minha cólera, recusei dar. Então muda o caso do figura. Parece que não tenho o direito de negar coisa alguma aquelles que a mim se dirigem, porque me di- zem logo que quando um dinheiro foi ganho como o meu, pertence a toda a gente. —Não penses n'isso. —Eu nao penso, vejo, ouço. Não sabes quaes são as difficuldades da minha situação. Desde que tenho ca- vallos de corridas, nunca apostei por elles; nem contra nem a favor, como fazem todos 03 donos; sempre corri direito para chegar primeiro e nunca para ganhar ura bom prêmio; pois bem, censuram-me; dizem que é affectação, e que é bem fácil alardear o desprezo pelo dinheiro, quando não houve diffi- cuidados em adquirir uma fortuna como a nossa. Sempre o mesmo oppro- bio, sempre o mesmo protesto. Se eu largo o meu dinheiro ás mãos cheias, é ura Ciime; se eu o guardo, éoutro. Que queres tu que eu faça ? Odinariamente Puche nunca era de opinião 1 que se largasse o dinheiro ás mãos clvdfis: que se dispendesse útil- mente, estava bem, mas que se largasse, isso era muito. (Continua.) ILEGÍVEL

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¦: so. u. do itiiAZiL

)-3elem -, de Julho de iSqq

Administvuyílo, Rudacçllo o OfUoliiaa33—Trav. Campss Sallss—23

Tele/dionc n. 40c -

J^;:Í"'l<'V'v-f BHTADO'DÍSPAR A"""/HhhoK JSumero

477

Redncçtto, Administração o ofüoiniis23—Trav. Campos Sallss—23

Caixa do Correio, n, 488

PROPRIEDADE DE UMA ASSOCIAÇÃOnfWiffly^fflP»?IMa"l'Wjt"'<^'™1>^^ oa DMb.-v; wNWXjxuuanMani

O PIRADIÁRIO DA TARDE

Orgào politico, noticioso, littórario o commereial

RKIUCTORCHKFE

Senador Fülgrncio Simões

SECRETÁRIO DA REDACÇÃOOvioio Filho

Anno .Semestre

A uno .Semestre

As-áiMiSíiiras

CAPITAI

INTERIOR E ESTADOS

EXTRANGÉIROAnno

:iosooo1GS00U

38'S'00020SpOQ

lȆ$000

actos stlo apreciados a luz do direitoe da justiça. 0 erro é humano, e quemerra de bôa fé não se désliçmra e'fl ftc-ceitarum remédio para desfazel-o.

Infelizmente não pensa assim a oppo-sição, e é forçoso convirmos que nãoadianta cousa alguma com as suas ob-jurgatorias.

O honrado intendente municipal éum homem que a tantas outras bellasqualidades que o recommendam a es-tiroa publica, allia a de saber conaer-var a calma e dirigir com firmeza etino superior, ouvindo apenas a suaconsciência uo meio d^sse trovejar deopiniões apaixonadas.

Não ha criticados seus actos; o que

tos enciclopédicos anilysam os traba-lhos dos outros nfima ostentação desnliios.

Não é raro vè-se um quietam qual-quer apreciar, por exemplo, uma tolae notar defeitos de luz, de sombras, decores, etc, quaudo elle é incapaz dedar uma pincelada.

Vou, leitor, voa contar uraa pequenahistoria com a qual encherei essas ca-eetadas de hoje.

Um celebre pintor fez uma collecçãode quadros para remettèr a exposiçãode Paris, na esperança de conquistaruraa medalha de oiro.

Antes, porém, de enviar os seus tra-bíillios quiz julgar do merecimento

os aaversarios fazera é seguir esse mau d'elies, expoudo-os em sua aldeia e

Numero do diaNumero iitrazado

. . 120 réis.... 500 réis

As assignaturas terminarão sempre em 30 deJunho e 31 de D,iz-:ml*ro, podendo, porém; co-meçar em qualquer dia.

Pagamento adiantado.

ADMINISTRADOR

GODUKUEDU BlJKlAMAQUI

P.eteâ", a-liiiiiiistf-çlo e (ifllciiias23—Tra vessa Campos S.illes—23

13. U. «Jo iSruxil-Iíeléin-fará

habito de confundir a individualidadee os princípios, e condemnar oa actosbons somente porque vêm de adversa-rios. E\ porém, tempo 'perdido

para

offerecendo o prêmio de 50 francos aquem notasse qualquer defeito e o justjficãssé.

A essa exposição de roça comparecequem, como o nosso eminente amigo ram todos os aldeias, maravilhados pel

Piirliilo lleiálicaiioA Comsnissão B^xcciitív» reu-

uc-se «tiariitineni'- das O ás iahoras du lUiinEià.uo escriptoriodu redacção d'0 PARA', afim dcai tender as sedam «ções doscorrcligionaivios e aos mais in-áeress s (9o partidh».

SI

senador Lemos, tem consciência de sa-ber cumprir o seu dever.

lido u apauiiauuiSeguiu hontem, ha lancha Aleobaçci,

para os trabalhos de exploração dosrios Toncantins e Araguaya, uma commissão de engenheiros compostas dossrs. drs. Costa Rodrigues e Carvalhode Moraes, contractados peia compa-nhia Viação Férrea e Fluvial do To-cantins e Araguaya, que parece dis-posta a levar avante a realisaçao doimportante melhoramento, que tem porfira a communicaçaõ franca do nossoEstado com os de Goyaz e Matto-Grosso.

0 sr. dr. governador dp Estado só-mente hoje regressará ao Maguáry.

Foi hontem reorg inisadq o ensinopublico do municipio de Bragança,conforme ver-se-á na secção Actos ofji-ciaes.

O sr. senador intendente municipaltem visitado n'estes dias os estabele-ciraentos a cargo da municipalidade, eestá providenciando de maneira à pp-der inaugurar em dezembro vindoiro onovo hospital da Caridade.

[Selem, 7 de Julho de 1899

Está enraizado nos hábitos de muitagente o vez o d .criticar tudo, sem planoe sem coherencia, obedecendoapenas aoimpério de suas desaffeições, principal-mente quando ee trata de homens queoecupam posição na politica activa.

Não se indaga se o acto que emanade um d'estes homens é realmente bomou máu; o que ae quer saber é se oindivíduo pertença a certo credo poli-tico e é por esse critério que se julgados seus actos.

Debaixo das no3sas vistas passamquasi diariamente as abjúrgatorias dosórgãos opposicionistas contra os actosdo honrado chefe do executivo muni-cipal, e não ésem verdadeiro pezar quevemos a maneira porque são por ellesapreciados oa esforços, a actividade, aintelligente direccão que o illustre ci-dadSo tem dado as cousas do munici-pio.

Todos os rae'!*oraraentos que ahi es-tão a assigualar a profícua administra-ção municipal do cidadão, que é umbenemérito pelo amor e pelos serviçosque tem prestado a esta terra; não me-recera sinão a censura palavrosa, im-ponderada e rasteira de adversários,transformados em inquisidores, cegosdo numero dos que—não querem ver.—

Não é esta, entretanto, a missão daimprensa, nem a politica elevada com-porta que se negue justiça a quem in-contestavelmentea ella terajús.

A critica séria, a analyse leal sãoevidentemente os meios legítimos e ef-ficazes para convencer. Não ha quemnão se sinta impressionado quando seus

E' improcedente a aceusaçáo hojefeita pela Folha, do Norte, a respeitode predio3 municipaes, oecupados gra-tuitamente por empregados da inten-dencia.

Quanto a casa occupada pelo nossoamigo major lldefonso de Abreu, foidesapropriada na administração do dr.Silva Rosado e desde então alugada a100$ aquelle funccionario, que istomesmo nos informa.

Em relação 110 prédio á rua de San-to Antonio, aiuda não está desapropria-do,, e sobre o caso, recebemos do nos-so amigo tenente-corouel LourençoMotta, as seguintes linhas, que são es-magadoras:

n Tendo lido na Folha do Norle dehoje, uraa local sob a épigraphe Es...:canãalos sobre escândalos, na qual sed'z ao publico que estou oceupandogratuitamente o prédio -desapropriado

pela intendencia, ao sr. Barão de Iga-rape miry, á rua Santo Antonio, cantoda travessa Quinze de Agosto, deela-ro que o referido prédio não ó pro-priedade da intendencia e me foi ahi-gado pel' sr. dr. Deraetrio Bezerra daRocha Moraes, como procurador dninventariante doa bens do mesmo Ba-rão.

Belém, 7 de julho de 1899.—-Lou-renço Motta ».

talento do discípulo de Rubens e nãu no-taram defeito algum nos seus trabalhas.

O pintor desanimava, não podia crerque em tantos variados assúraptüs deque se occiipara em seus quadros, nãohouvesse, n'um custes, ao menos umtraço, uma linha, o quer que fosse deflefeito.

Estava já para retirar 03 quadros daexposição quando da aldeia visinha vieram dois lavradores atraz do3 cobres,isto é. do prêmio promettido.

Um d'elles,examinando todos os quadros, de admiração em admiração, extasiando-se ante um, demorando-se pprante outro, exclamava sempre : bello !bonito! muito bem! Ao chegar, po-rém, confronte uma tela que represemtava um grande cannavial verdejanteentristeceu e disse «é pena, uma pin-tura tão bonita e com tamanho defeit » !

O i int >r que ouv'a atraz da porta a<opa Oes dos visitantes, veio ter com olavrador e perguntou-lhe:

—Qual o defeito que o sr. nota n'est(>quadro ?

— Desculpe-me.disse o lavrador; mas,v. s. errou, pintando este pássaro poisado n'està folha de canna tão perpendicülàr; o peso do pássaro faria naturalmente vergar a folha que é tã-flexível...

0 pintor deu razão ao lavrador, deu-lhe o prêmio promettido e retirou oqiiidro.

Noutro dia comparoceu a exposiçãoo outro lavrador e, como o primeiro,notou um grande defeito noutro qua-dro que representava uma floresta comgrandes e robustas arvores de grosso-'galhos das quaes viam-se ninhos dpovos.

O pintor interrogou o lavrador:—Qual o defeito que nota o Br. n'esf.p

quadro.—V. s. me perdoe, masque v. s. aqui collocou,poderiam fazervevtrar o galho dV.ste carvalho.

O pintor fez sahir o lavrador de suacasa como um grande impostor.

Os leitores tirem a moralidade dahistoria e digam-me si, como o segundolavrador, não existem muitos criticasde minhas chronicas.

E' no Jornal de Noticias, do Porto,que colhamos muitos dos pormenores,que vamos publicar e que farão impressão a quantos lerem os amargoresde Dreyfus, e os transes que sof-freu a esposa, que votou-se a todos ossacrifícios para arredar a negrura dainjustiça de sobre o nome honrado doesposo, infaraemeute arrancado do seusbraços para o raartyrio do desterre.

Eis como o nosso estimavel collegaportuense começa o seu paciente e ira-portaute trabalho:

«Conforme, liontem promettemos, começamoshoje um ligeiro estudo sobre a origem e gênesedo assombroso drama judiciário que agora tocao seu desfecho, que levou um ser humano aquem sorriam todas as glorias da vida á desola-çàq 1)0 desterro e que. esteve, quasi, a fazer ca-hir sobro a França uma d'aqueílas grandos ver-gonlias que a historia registra com dòre que, doordinário, assignalam a agonia do povo que assupporta.

Seguir passo a passo, diu a dia, essa espantosa tragédia em que, d'um lado, estavam quasitodos os recursos e do outro, a principio, so es-tava a confiança da esposa amante no maridoamado, a crença inabalável na sua inriocencia ena sua honra, não só é tarefa dilfluil porqueainda não esti esclarecida a intervenção domuitas personalidades na terrível questão, masé lambem tarefa quasi inútil porque a imprensadiária, ihteressandoVso 110 fonnidándo drama,iam dado conta de todas as etapas do processo.A nossa missão limitar-se-ha, pois, a olhar d'altoiodos "S factos, Iodos os incidentes que desde1801 se tem produzido, tirando d'elles a licçãoque a boa lógica consente que se tire, sem to-davia, nos tornarmos echo das paixões que di-vidiram a França e que se rellectiam em todasas diligencias judiciarias para o apuramento daverdade. Por hoje limitaino-nos a falar da

7:1A qtieslao Dréyfús

DEDICAÇÃO DE UMA ESPOSA

A JUSTIÇA TRIUMPHANTE

rr

A. praga mais damninha qne Deusbotou no mundo foi a dos críticos, d'és-ses indivíduos que, em regia, nadaproduzem, e dissimulando couhecimeu-

FOLHETIM, de 7 dis julho de 1899

15)Heitor IMIalot

OS MILHÕES VERGONHOSOSTRADÜCÇlO DE

«floaijtihu Siqueira

SEGUNDA PaRTE

I

Os que se diziam ha cem annos estãogastos; para qne ellps sirvam ainda énecessário mudai-os. Ha cem annos di-ziase «pae ladrão filho pródigo», hojediz-se 4pne ladrão filho avarento» pelonipnnn é o (pie nos ensina a experiência.

«Vede essp mancebo... como 0desisrnar ?

'Gentlemfin ?

«Nfio. Charoeraps-lhe GHppe-sou,Esta palavra conjuga-se cmno um

verbo (Gripper, pilhar): indicativo, eu

pilho, tu pilhas, elle pilha pretérito de-

finido, eu pilhei, tu pilhaste, elle pi-lhou.»*

O artigo continuava em duas colura-nas substituindo o espirito pela violen-cia e grosseria; a base era reles, diziasimplesmente que quando se tinha tidoum pae ladrão, devia-se deixar expio-rar sem o menor queixutne. Estava as-signado—«Feu Foliei*.

Não era o primeiro artigo n'este se-nero que lia Puche; mas ainda nenhumtinha sido tão brutal na personalidade.

Quem era este «Feu Follet* ?Era a primeira vez que elle lia este

nome. Um homem? Uma mulher? Pu-che não tinha qualidades de criticolitterario e não era lendo os jornaes.com a única preoecupação de procurarumG maiúsculo, que teria adquerido oudesenvolvido essas qualidades; no en-tanto julgou reconhecer ou antes sen-tir que esse artigo era d'uma mulher.

Isto era um réfiigwio para a eholeraque ae apossara d'elle; não se bate n'umamulher. Se Eduardo lês=e esse artigoabominável, nao podia vingarrfie: EPuche não queria que Eduardo se ha-tesse. Era para que isso não «conte-ceaaei que elle lia todoi os dias os jor-naes. Quantos ataques elle tinha evita-do? Era preciso impedir que esse ou

[') J5o* francez; t7 gripa.

No momento em que na França re-prosenta-se a ultima parte d'esse dra-ma, ou d-essa odysséa que se chamaQuestão Dreyfus, julgamos opportuuo ede interesse para grande parte, senãopara tod-is, os nossos leitores, publicaias peripécias e oceurrencias havida-da-ide o inicio da questão, em que, »par do notabilis8imos personagens, sa-lienta se a figura deMme. Luiza Drey-fus, a santa esposa dedicada.

essa «Feu-Foliei», continuasse; nãopoupararia dinheiro, se isto não fossemais do que uma especulação. Pobrprapaz ! que golpe sentiria, se lesse esteinfâmia !

Não era preciso que elle a lesse; e Pucrie metteu cuidadosamente o jornal naajgibeira, dizendo para comsigo quehavia bastantes meios para Eduardo,que não era leitor assíduo de jornaes,não ler este artigo.

Não tinha aiuda podido pensar nosmeios de assegurar o casamento de Pau-Ia, cora o príncipe de Verberie; o seuespirito uão estava livre, a indignaçãoinquietava-o, causando-lhe febre, eestavam-lhe constantemente vindo áiiléaáa palavras violentas d'esse artigo.Como tratar do casamento n'estas con-dições? Como imaginar os planos, corabinnl-os, exatniuiil-os? Não era emPaula que elle ppnsava, era em Eduar-do. via-o com uma espada na mão, ouentão deitado n'uma carruagem quedpvijrar o transportava ferido para opalácio;

Próximo das dez horas t^ve umi*lorip, commoção vendo entrar Eduardo,c *m " R"mblante sombrio.

— M »m dia Puche, estás bom?—Bem obrigado, e tu Paula como

passas? Tens o parecer preoecupado.

PRISÃO DK DREYFUS

que, como oão podia deixar de ser, quando co-iihecida, produziu em França uma extraordináriasensação, Aquelle povo que desde 1871 vinhapensando na revaitclie, que sonhava dias de glo-ria a vincarem-no das derrotas soUridas aceti-«ando o exercito como o depositário sagrado dasua aspiração o da sua houra, viu com profundosentimento de dòr, que, entre os olliciaes quedeveriam levar os soldados á batalha, algunshavia que traiam a sua pátria.

üãhido o celebre «borderead» nas mãos d?omexpião, levado este as secretarias do estado-

j m.iior. começaram de fazer-se averiguações ediligencias sobre quòm teria sido o ntlicial queentregava nó estrangeiro documentos que inte-ress ivam a delVza nacional. Eliminados sucçes-sivamtmte vari is officiaes principalmente esta-viários do estado-maior, excluidog, um a um,todos aquelles que poderiam estar nas condiçõesde, materialmente, realisar a traição, licava só,em campo, o capitão Dreyfus como auetor pos-sivel do infamissimò acto. Preso e interrogado,negou energicamente a sua cumplicidade, pro-test-iu, com indignação, a sua innocencia, Po-di>rusos motivos de urdem moral davam razão ásallegações do innocente,

Nascido na Alsacia, onde podia optar pelanacionalidade allenià, disfruetando a connnodae brilhante posição que lhe garantiam as possesda familia, enthusiasmado pelo sentimento d'-amor á França que na Alsacia esteava vivo de-poii da aiinexaçáo optou pela nacionalidadefranceza e seguiu a vida das armas. Fazendouma brilhantíssima carreira, obtendo a nota deofliciiil intelligente e balnlissimo, casado, por;ini'.r,coin uma seoh ira gtritilissima e rica, tendoum lar que era um paraíso, amando e sendo

OS ninhos ! ãmodu, com um largo e brilhantíssimo futurodiante de si, parecia que não se poderia encon-trar, na sua vida ou na sua alma, o mais insig-nilicante motivo que o propelisse ao crime.

Fazer incidir sobre elle as suspeitas, sem ha-ver a prova positiva da traição, constituiria umfacto inexplicável se acontecimentos posterioresnão viessem lançar luz sobre a torpe cabala deque Dreyfus foi victima.

II ivia no estado maior uma repartição, ondecorria a rodos o dinheiro do erário, destinado aobter informações secretas sobre o armamentodas nações visinhas e a intervir nas questões deespionagem". Era preciso, justificar as enormesdespezas (pie a repartição da espionagem fazia,era preciso provar que para alguma coisa ser-viam os pesados sacrilicios exigidos á nação.

Nestes lermos, apparecendo o bórdéreuu, odocumento de traição, entendeu o estado-maiorque devia encontrar por força o traidor e. nocaso de náo o encontrar, inventar um. Tevellfeyfus a, desgraçada signa de ser o escolhidopari victima da terrível machinação. Intelligentee cnníiaridò tm si, despresando os infames, queos havia, dn estado maior que roçavam por elle,tinha, a mais, a infelicidade de ser judeu, depertencer ã raça proseripta, secularmente per-seguida e que, olijecto de todos os ódios, alvode todas as invejas, é condemnada tanto pelosseus defeitos como pelas suas incontestáveisvirtudes. Este facto, embora á primeira vistainsignificante foi talvez decisivo ua sorte deDreyfus. Ü general Büisclofré, chefe do estadomaior', e que no caso exerceu primacial influen-cia, muito catholico e mystico, com um grandendio aos descendentes dos assassinos dcN. SenhorJesus Christo, julgou o judeu capaz de tudo.IVahi os atropellos á justiça, o desprezo com queforam tratados os interesses sagrados da defeza,a torpeza com que se violou o direito. D'essasassombrosas machinações que desde 1894 fizeram

penar na ir.hospila ilha do Diabo o infeliz Drey-fus, comoçaremos amanhã a dar conta aos nossosleitores.

Hoje coriçluimos este ligeiro resumo apresen-tando os traços d'alguns obreiros da revisão,homens cujo nome será por muito tempo aben-coado, espíritos generosos que livraram a Françade uma nodoa infamante e que tornaram possi-vel a grande re araçào que o mundo aguardacondado, a obri de justiça que, já agora, nãopoderá deixar t\", realisar se para honra e gloriada consciência humana.

Merece o primeiro logarSclicHi-ci' BicHÍiier

o honrado alsauiano, «loria do senado fran-cez e venetHii.la relíquia do? tempos em quepela liberiiade c pelo-i generosos ideiaes sejogava a vida. Foi elle o primeiro que, decombinação com a e-ipoia e familia de Drey-fií», deu p-t primeiros passns para a revisão,recla.iiüiidn-a particularmente do chefe dnEstado,dos ininistros e publicamente do se-naJo,

Parecia annultado o «eu esforço quandolhe chegou o inncur o de

Hiniiio 7,oi»

n glorioso roín-Insista que todo o mundo in-telleclu.il aUniira e venera e que, antc-i c|e h 1Fiaoçi se tleieneadenrem as paixü'-S; ei ajior todos ii"!" 1.I1 e querido.

Défp.rè'*! d 1 todas .19 coinmndidadcs 3 atranqiii|l'd-i'.lo em que se compraz ò-sèu'(te-n:o labo i st ¦-• 1 sou in.lole picata de biti-lliador d - i 1 ei -, poz-se resolut inieiite oi ládòdi boa cansa, - icrifleando-lhe tudo e servin-.lo-1 com a luz claríssima do seu espirito deeleição.

A ccl:-bre car'1 J'accttse, dirigida ao pre-sideiíta d.i República e qur; foio primeirog i|pe fornii¦! vel no edillcio da c iluirinia edi faísidi.le, co-iOilne, para o grande roman-pista", nm.n gb*rii inda rnaii brilhante e maisimni.iculiidi d • que tola a sua esplendida eirrímortal oiiro litteraria,

Mas, acima dc to.los, campeão ioteineratnda verdade e paladino cdiájóso di justiçaestá o

H'c 11 n!)lc-coronel i»ici|!iur<

nunca se reilisiria a lib.srtaçãnsem o quaido innoc.:ntf.

Picqnail, brioso o intelligente, talvez iiofficial f me z com mais brilhante futuro,nâo lhe soff o o -mimo ver esrnagadi a ju -tiça e t ttt 111 p i •nte a traição e a i ;f unia. Asua conscienci 1 honesta teve um enérgicoÍmpeto dc ifivo ta e, ap-sir .:e saberque

quebrava o sen futuro, qua arriscava 11 vda,que aacr ficav a nu tranqtlilillidade d'ho-meiti e as suas aspirações 'le soldado, nãh sitou em seguir a linha recta tio dever, Arevisão é principalmente 1 sua obra, é a «jl»-ria para que o seu nome fique in->cripto entrens mais luninoios da nossa idade, teve tudo—intellg ncia, consciência, coragem f, comoaurcoia siiprem --o luartyrio».

Amanhã co tinuáremo-', trátoido do* cp-operadores de Picquart na defesa de Dreyfus.

Actos officiaes

U. <.!. T.

r

i

O governo do Estado reaolvou hon-tem :

—-Permitiu- ao sr, I^rauciscú de Pau-Ia Teixeira, concessionário do burgoSanta Rita do Caranã, fazer transpor-tar nos carros da ferro via de Bragan-ça, livre de pagamento de fretes, osmachinismo-* destinado-* aquelle burgo,pagando as despezas de embarque edesembarque.

—Mandai- fornecer ao colono em Mon-te-Alegre, Luiz Gonzaga de Freitas,uma roda para ralar mandioca e umforno de ferro porá fazer farinha, de-vendo elle indemnizar o tliesoiro de taldespesa.

—Nomear : para oscargis de sup-plentes do juiz substituto na comarcade Macapá : — La circumscripção (cidn-de), Io supplente, José Marques Valen-te de Miranda; 2." Manuel Germano de01ivf*ii'a.—'i.il circumacWpçãõ (Botu-rité), L° supplente, José Serafim Go-mes Coelho* 2.° Francisco Nogueira deLuccna — ;".*' círcurascripção (Goncei-ção), 1." aupjileute, Jo3é Antonio deSouza Pell.tr; 2.° Graciano Manuel dosSantos.-—4.'* circumscripção (Bailique),l." supplente, João Guimarães Teixei-ra, 2." Thomaz de Aquino PereiraPenna.—5 a circumscripção (Araguary),1.° supplente, Tertuliauo Pereira daSilva; 2." R-yraundo Jot-é Toloza e obacharel D"tningos José Marques paraexercer o cargo de juiz substituto nacomarcn de Bragança, ficando assimsem effoito a nomeação do bacharelHeitor Gambará para esse cargo. Ossupplentes servirão até 15 de agosto de1901.

—Extiuguir todas as escholas que

funecionam na cidade de Bragança,Bairro da Aldeia e Cháus, assim comoos cargos de adjuntos n'aquella cidade.

—Crear duas escholas compleraen-tares, uma para cada sexo e quatroelementares na cidade de Bragança,uma elementar-mista no povoado Cur-ral Vermelho e uma elementar do sexomasculino no lugar Araçateua.

—Manter as escholas que funecionamem Urumajó, Bom Jardim, Bacuryteua,Tijoca, Sarupoteua, Cajueiro, Carata-teua, Aturiary, Sapoperaa e Almoço,em Bragança.

—Extinguir as escholas iutegraes quefunecionam na villa de Quatipurú, crearescholas elementares, uraa para cadasexo, ua mesma villa e manter as ele-mentares que funecionam era Japerica eC'iréca.

Nomear: para reger eftectivãmenteas escolas do municipio de Bragança,da cidade, ado sexo masculino, o Br.Raymuado Francisco Vianna, ado sexofemíniiio, dona Domingas Martins Vi-anna; a Ia elementar do sexo masculi-no, o sr. José Quintino de Castro Leão;a 2' do me-imo sexo, o sr. José Pauli-110 dos Santos Martyrea; a Ia do sexofeminino, dona Antonia Simões Beu-tes; fi 2" do me3tno sexo, dona Ade-laide Ignacia de Souza Rodrigues; in-térinamentè as elementares : de CurralVelho, 'lona Sirah de Castro PinheUro; de Araçateua, o sr. Melchior Ro-drigues Coelho; de Almoço, o sr. Joa-quim JastaaRibeiro; ado sexo raascu-lino e feminino, dona Raymunda An-drade Ribeiro; Aturiahy, o sr. Bernar»dino Donures daCunhaepara reger in-terinamente as escholas do municipio deQuatipurú: da villa, dona Florencia deSouza Vieira e o sr. Fraucisco de Sou-za Vieira; a de Japerica, o sr. Firrai-no José da Silva e a de Careca, o sr:Domtciano Ferreira de Vaseoncellos.

—Dispensar 03 professores Raymun-do Feliciano Alves, Maurício Weyll,dona Julia A. de Andrade Cezar, JoãoManoel da Gosta, Francisco lldefonsodos Santos Martyres, dona MercedesRodrigues Coelho, Raymuudo de Oli-voira Pantoja, Zacharias Ribeiro Cor-ròi.dona Julieta Agrippina Pinheiro,Monoel Paulo da Horta Santos, PedroHonorio dos Santos e Innocencio Mi-guel Soares, da regência das escholasde Almoço, Aturiahy e cidade de Bra-gimça, n'este municipio e villa de Qua-tipuríi, Japerica e Careca, no munici-pio dessa villa.

Nomear o sr. Manoel João Alves,para reger interinamente a cadeira decalíigrapíiia na eschola normal.

—Declarar ao director geral da in-stvucção publica, que a designação dosconselhos de pessoas para regência deescholas, será considerada como umanomeação provisória, cora direito ápercepç5o de vencimentos,competindo,porém, a nomeação effectiva ao iuspe-ctor do ensino, que deverá submettel-aá approvação d'aquella directoria, nopraso de trinta dias, de accordo comoartigo 30, do regulamento geral do en-sino.

—Nomear o sr. Celso de MedeirosCavalcante de Albuquerque, para ex»ercer o cargo de professor na colôniaSanta Rosa.

—Mandar fornecer mais 15 fornos decobre aos colonos em Jambú-assú,pa*-a o fabrico da farinha de man-dioca.

-Auctoriear o inspector de terras ecolonisação a mandar fornecer medica-mentos á colônia de Jamlm-asstí.

Theatro da PazComo Tim-tim-por tim-iim despe-

d;u-se hontem do publico paraense aCompanhia Infantil, que por algumtempo fez as delicias da nossa platéa.

O desempenho da peça, que é uraadas mais bem ensaiadas pela troupeinfantil, foi regular, apesar da sensívelfalta que fez o pequeno e intelligenteactor Miranda, que dizem-nos ter-st

Se está*... contrariado, se tens ai-«junia coisa desagradável, sabes muitobíin que podes contar commigo: nuncaterás um amigo mais dedicado que oteu velho Puche; fala, dize o que tens.

Não pensava senão no artigo, naoimaginando que Eduardo podesse apo-quentar-se por outra coisa.

—Venho pedir-te um conselho.Eduardo dizendo isto procurava na

algibeira do seu casaco alguma coisa.—O artigo, disse Puche, admirado

da serenidade de Eduardo. Pobre ra-paz ! que esforços deve fazer para con-ter a sua indignação.

—Aqui está uma carta, continuouEduardo, na qual se rae pedem doismil luizes,

Puche soltou um suspiro de allivioeem seguida, no impulso da sua alegria,disse :

—E' preciso dal-os.Depois emendando:—Isto é, podes dal-os se os tens e

se aquelle que fosp^deos merece.—E' just,amçnte e>*sa a questão. Et1

tenho o dinheiro, e níio rae causa ne-nhuma differença o fazel-o sahir da mi-nha algibeira.

-Então faz isso. Terás arranjadoisso.mais um amigo.

—Estás convencido de que será

assim ?—Parece-me.—A mim também; tenho sempre

julgado que serão meus amigos aquellesque me são obrigados; quando era creanca distribuía largamente o dinheiroda minha mezada; depois que goso dosmeus rendimentos, tenho empregadourna bôa par*e da mesma maneira. Poisbem, tudo isfo uão metem grangeadoamigos, pelo contrario. Parece que naoobsequeio aquelles a quem dou o meudinheiro, mas que são elle3 que meobsequeiam recebeudo-o, de modo queeu sou-lhes ''<*conheeido pelo serviçoque rae prestam e não pelos que ellesrae devera.

—E' necessário não haver muitaexigência polo reconhecimento.

—Perfeitamente; não quero que m'otestemunhem; mas ao menos não memostrem em seu logar desprezo e hos-tilidade. S« tu soubesses a maneiraestranha como os meus amigos me pe-dem dinheiro, com que modos degran-d^za, <Ip superioridade, de protecção !E' para imaginar que elb*s me honramcom os sou1* pedidos. Apezar de tudo,eu dou-o K-i>ão voltara-me as costas,fazem que não me vêem, ou procuramum qualquer motivo, para se raalquis-tarem. Por mais d'uraa vez isto exas-

perou-me, e sob a acção da minhacólera, recusei dar. Então muda o casodo figura. Parece que não tenho odireito de negar coisa alguma aquellesque a mim se dirigem, porque me di-zem logo que quando um dinheiro foiganho como o meu, pertence a toda agente.—Não penses n'isso.

—Eu nao penso, vejo, ouço. Nãosabes quaes são as difficuldades daminha situação. Desde que tenho ca-vallos de corridas, nunca apostei porelles; nem contra nem a favor, comofazem todos 03 donos; sempre corridireito para chegar primeiro e nuncapara ganhar ura bom prêmio; pois bem,censuram-me; dizem que é affectação,e que é bem fácil alardear o desprezopelo dinheiro, quando não houve diffi-cuidados em adquirir uma fortunacomo a nossa. Sempre o mesmo oppro-bio, sempre o mesmo protesto. Se eulargo o meu dinheiro ás mãos cheias,é ura Ciime; se eu o guardo, éoutro.Que queres tu que eu faça ?

Odinariamente Puche nunca era deopinião 1 que se largasse o dinheiro ásmãos clvdfis: que se dispendesse útil-mente, estava bem, mas que se largasse,isso era muito.

(Continua.)

ILEGÍVEL

Page 2: Piirliilo lleiálicaiiomemoria.bn.br/pdf/306223/per306223_1899_00477.pdf · ¦: so. u. do itiiAZiL)-3elem -, de Julho de iSqq Administvuyílo, Rudacçllo o OfUoliiaa 33—Trav. Campss

o im_i»/%- Sexta-feira T a<c multa» ap i»«»—n 47 7

'JteffTtt.fS'. '::_"_^_-T-íI_tt<Oi_il--"rf". ¦gBBBBBB

despedido da Companhia, oceaaionan-do, aaaira, a ultima hora, a troca dodivoraoa papeis entre oa outros artia-tas. ò que muito concorreu para queo desempenho não íòsae, como dasoutras vezes, correcto.

O publico fez uma verdadeira ova-ção aoa jovens adores, especialmenteíi pequenita Gl .ria, a graciosa telepho-nista, a quem mais uraa vez enviamosoa nossos applausos de animação.

NOTAS DIVERSAS

*

Deve estrear amanhã, segundo eatá.municiado, a Companhia Dramáticaítdiana, aob a direcção do genial ar-tiata Giovani Emanuel.

Ao que noa consta, a eBtréa far-se-ácora o Rei Lear, uraa daa melhoreacrèaç.ea do grande trágico.

lloiiórulo.

% mundo

PELA POLICIA

Faz permanência hoje, no 1." postopolicial o sr. capitão Gil de Souza,subprefeito do 4 "districto, scvindo oescrivão Celestino.

Existem em tratamento na infer-maria da cadeia publica s. Josó, 9presos.

O policiamento da cidade, é feitopor 160 praças do 2,n corpo de in-fanteriado Estado.

0 dr. chefe de .segurança publicapropoz ao Dr. Governador tio Estadoa seguinte divisão dos districtos poli-ciaes desta cidade:

A cidade de Belém, capital do Es-tado do Pará, fica dividida em seissubprefeitur.iH policiaes, que lerão osseguintes limites :

./.' Subprefeitura

AGRADECENDO

Pela Livraria Moderna, incontesta-v.lmenteum completo empório do queque ha de melhor no gênero, foi-nos of.ferecida uma -.Agenda Commercial-para o anno corrente.

E' um trabalho de grando utilidade,e que aquella casa recebeu em condi-ções de facilitar sua acquisição.

XA caaa Wcnj IVeíl, a travessa Cam

FüLLE-IMEN-ÜNo Rio de janeiro falleceu o com-

mendador Jeronymo da Costa Lima,abastado commerciante n'aquella pra-ça e que o fóra por muitos annos nado Recife.

Era muito estimado por suas manei-ras affaveis, por seu espirito laboriosoe cmprehendedor*

A sua respeitável mãe dona MariaA caaa Wcnj 11c//, a '..travessa Çnm-jdÒ3 ¦Anj.)S

Linía.eseus dignos irmãospos Salles n. 11, olfereceu nos a col- Antônio Ferreira da Silva Lima, co-lecção de Abril nte 8 de maio, da ronel josé Ferreira Lima e ao nosso^'AX^tln. r.rt.Yír.v\rtl fVa(\ Wonillr. ft ..O 1.13- '<\ • "-• rs-Viedição semanal d'.0 Século,» de Lis.boa, importante publicação que a raes-ma casa recebe regularmente.

O li"sso amigo o .griinen<or Manfr. d«Carlos Lambei^; p. rticpou-n---. Ic. imid.idt.li,. ie-i.lcin:ia para a estrada Silo Jeiotiy.no,n. 217, oiv-iè |.'...l" ser proeinatio para osmist-ics „t; stiH profusão.

iinigo dr. Ovidio Filho nossos since-ros pezames.

Política

O imperador Guilherme d'Allema-nha, bem que filho d'uma ingleza (a ira-

peratriz viuva é filha da rainha da In-

giaterra, tem sempre, desde a maistenra edade, professado, sera que aaibaporque, uraa aversão profunda pela In-

giaterra e tudo o que é inglez.Conta-ae, a propósito d'isto, a se-

guinte anedocta:Ura dia, em uma revista do exercito,

Guilheime 11 teve uma heraorrhagiapelo nariz. Como os officiaes do Beuestado maior corressem a cercai-o, elleos tranquillisou dizendo:

—Não vos encommodeis, senhores;é a ultima gotta de sangue inglez quesane de minhaa veias!

1

xX X

Sabe-se com que ingratidão Carloa-Quinto tratou a Fernando Cortez, oconquistador do México, a ponto defazel-o esperar nas anti-camaras o favorde uma audiência, que cora trabalholhe era concedida.

Um dia, fatigado de esperar, elleerafiou pelo meio do povo accumuladoafim de aproximar-se do carro do im-

perador, que, fingindo não o conhecer,perguntou em voz alta :

—Quem ó este hoinom ?—Dizei ao imperador, respondeu Cor-

tez, que este homem deu-lhe maiB rei-iioado que aB cidades que lhe deixaramueus paea.

Começa no littoral subindo pelatravessa de São Mathous, lado direito,até a rua Arcypreste Manoel Theo-doro, decendo por esta e pela ruaCeBario Alvitn, lado direito, até aorio.

S.u Subprefeiiura

Começa no littoral seguindo pelatravessa de São Matheus; lado es-querdo, até á rua Aristides Lobo, se-guindo pelos mesmo lado até á tra-vessa Ruy Barbosa, descendo por estaaté ao rio.

3,. Subprefeiiura

Começa á travessa São Matheus apartir da rua Aristides Lobo até á es-trada Almirante Tamaiidâré, subindopor est. , pela rua Gama Abreu, praçada Republica e estrada de Nazáretli,sempre pelo lado esquerdo até á tra-vessa Ruy Barbosa e descendo por estaaté encontrar os limites da 2.R sub-prefeitura, (rua Aristidea Lobo).

PARTIÇOLCS

F0L1I1MU DO Mi

HOJE 7

ias __3i_f_. X-O u___nT-^to

Lua nova hoje (5 lioras o 1 minuto da tarde.0 sol apparccerá amanhã ás 6 e lõ.A lua appareccrA amanhã ás (i tia manhã.

AMANHA 8

S. Procopio, decapitado om 303; ... Lourenço deísmmlizio ; s. Raymúndo de Tolosa.

i*_»líE3_I'I-_I-I"l-

NACIONAES

1700—Uma ordem regia panda fechar uma pe-qnona tvpoi,ri. ptiia cata. olecida no Recife.

ESTRANGEIRAS

1810—Reuni, o tia Ilollanda-fl França.1836—Nascimento de J. Chambrrlain, um dos

membros do actual gabinete inglez, secretario daguerra e colônias.

1806—-Morte do grande patriota e chefe cubanoAntônio Maceo, e shu companheiro Jos.'- Moreo,

PENSAMENTO :—Não é pobre quem possuopouco, mas sim quem deseja muito.—tirneca.

Selem (EleganteFaz annos hoje:—O sr. Anesio da Costa Santos, hábil c in-

t-lligènt- compositor das of. oinas d'0 ParA'.

Deram-nos hoje o prazer dc sin visita osnO--09 dignos amigos do munieipiu do Acará:iiiHJiii Ari-tides Miquilino de Arauj", inten-dente, pu fessor tenente-coronel Luiz Miqai-lino de Araujo, capitào Francisco X.vieiAmandio de Oliveira e Manuel .losé Martinsde Albuquerque.

mPara o municipio de Breves seguio hontem,

a serviço de sua profissão, o nosso bomamigo i.grimensr.r Manfredo Lamberia quemdesejamos todas as prosperidades.

Ilellii.

/,"- Subprefeiiura

Começa por um lado á travessa SãoMatheuaa partir da estrada AlmiranteTainandaré até á rua ArcypresteManoel Theodoro, seguindo por esta,pelo Largo de São José e rua CesarioAlvim, (lado esquerdo), até ao rio.

Por outro lado a partir da estradaAlmirante Tamàndaré, seguindo poresta, pelo Largo da Trindade, ruaGama Abreu, praça da Republica eestrada de Nazaretb, sempre pelo ladodireito, até o seu ponto terminal.

...•' Subpfeitura

Começa na estrada de Nazaretb noslimites da 4.-' subprefeiiura, seguindopela mesma estrada, e pela da inde-pendência, lado direito, até encontrai-os limites da subprefeiiura do Marcoda Légua.

fi.n Subrefeilura

Começa nos limites da 2.* subpre-feitura, á travessa Ruy Barbosa e es-irada de Nazaretb e pela da Indepen-dencia, lado esquerdo, até encontrai'os limites da subprefeitura do Marcoda Légua.

Joaquim Autonio Cavalheiro, mora-dor a avenida Serzedello Corrêa 11.20, alugou um dos quaitu . de aua casaa uma mulher de nome Albina.

Hoje compareceu Cavalheiro á po-licia e queixnu-se que a dita mulherporta-se mal em aua casa, desrespeita-Oprorompendo em palavras ofensivas amoral.

Olympio Gomes, residente a ruaSão Vicente de Fora, deu queixa aocapitão Gil, subprefeito de permèueii-cia, que o seu companheiro de quartoJoão Abreu o esbuieteára.

A auetoridade tomou conhecimentoe fez recolher o Abreu ao xadrez.

José Barcala, morador no Porto deSal, queixou-ae a auetoridade, que ahespauhola de nome limocencia Lopez,moradora a estrada do almirante Ta-mandaié n. 15, furt-ára-lhe um relógioe corrente de ouro.

Innocencia eatá detida para averi-guaçõe8.

Foi hoje, áa8 horas da manhã, presapor desordens, na Avenida SerzedelloCorrêa, á mulher Maria Cecília.

SECRETÁRIA DO GOVERNO

Requerimento—Fortunato Curioso deSouza, Virgínia Mattos Barriga, Raymundo Curvello, Vicente Mãnega,pedindo terras em diveaaos lugares;João Baptista de Moura Carvalho ejosé Mendes de Castro:—Informe oInspector de terras e colonisação.

Benjáraih Moreira Lisboa, pedind-por certidão a portaria, que consideroudevolutos diveisos lotes de terras nnvilla do Pinheiro, de 18.5a 1887: Cer-tifique-se.

L. Solheiro & C (2) -complete o seilo da conta jnuta e volte querendo.

José Valente do Couto;—Ao direc-tor do Instituto Lauro Sodre para at-tender, quaudo houver vaga.

Etelviua de Nazaretli Gama Pam-ploiia, professora em Soure, pedindojustificações das faltas que deuduran-te o mez de maio ultimo.—Justifico,com direito a percepção do ordenadodurante 15 dias somente. Ao tliesou-ro para os devidos flua.

Rodrigo José tio-i Santos, pedindopagamento da subvenção da nulia dePaçajá:— Ao lheâüuro para pagar eratermos.

O Thezouro do Estarío foi autoriaa-do a pagar:

—A Rodrigo José dos Sanios, nsubvenção da navegação aPacajá, doa mezes de maiolindos1

vapor ;ie uiuíir.

FÓRUM

Hoje, em audiência do dr. Fl:ivi<Guamá, juiz da 2.1 vara, iniciou-se oprocesso movido pelo dr. Silva Rosadocontra o professor Celestino Ferreira, 11 •

qualidade de süpp.osto edictor d'0 Para',no qual o mesmo dr. Rosado diz leisido ciilumuiado em artigo publicadoem 20 de maio.

O professor Celestino apresentou-seacompanhado do seu advogado, nos-0illuatie amigo dr. João Chaves e asais-tiu a inquirição de 2 testemunhas doautor, que disseram uão saber si aiguina vez o professor Celestino foiadministrador ou edictor d'este jornal

Realmente, a descòbe ta de edicfco-res que nem ao menos residem n'eatHcapital, já é uma maravilha !

-¦orlo Salvo —Devido a gentile-za de um amigo, veiu-noa áa mãoa urai,« do Republica, no qual, era aolicita-loa, fez o ar. Affonso Farias aceusa-

ções ao eleitorado deste districto (3°)e particularmente ao nosso digno ami-üo professor Luduvino de Campos.

Já esperávamos por essa verrina.Constando nessa capital a adhesão

lo eleitorado do ;. • districto da Vigia,partido republicano, e como osr.

Farias se inculcaaae única influencia elosao prestigioso chefe, o partido lau-ista, ao qual pertence o referido ar. o

enviou logo a esta villa, uo intuito detriegimentar-noa. Perdeu, porem, o•eu tempo osr. Farias; nada conse-ruiu e d'ahi o Beu desespero, expan-lido pelos solicitados do Republica.

Contrariado o sr. Farias por encon-rar. nos firmes no nosso posto, e vendo

tpie o aeu prestigio ficara desmentidoperante os aeus amigos, atirou-se aonosso distineto amigo, professor Cam'pos e a este attribuiu a sua derrota,corno se uós agissemoB por suggestão.Enganou-se o sr. Farias; somos livreae deliberamos de accordo com as noa-aaa consciências.

O nome do respeitável e honrado go-vernador, nunca serviu de reclame en-tre nós; o nosso procedimento foi oresultado da observação da marcha dospartidos no listado e do procedimentoincorrectò que ha muito tinha o srFarias era relação a nÓ3.

Todos Babem nesaa capital, que oar. Af. mao Farias fazia-se impor peran-te os chefes de todos oa partidos,como nosao chefe e única influencia en-tre nó3,e que éramos na vida do mesmosr. ura elemento, que tudo lhe facili-tava.

Nós também sabíamos, assim comor.-uiibem, que oramos constantementeiiostoa em leilão, pelo referido ar. Fa-rias, entre os chefes politicos e que ul-tiraamènte arrematou-nos osr. Bentes,mra o partido do sr. dr. Lauro. Deudo sabíamos, e resolvemos não con-entir mais que o sr. Farias continu-isse a fazer de nós carneiro de Panur-¦io.

Hoje deve estar convencido o nosaoiiiiein de que não somos mercadorias

¦ sim cidadãos livres e independentes.Cotitinue o sr. Farias a a ggred-r-

ios, mas fique certo de que as suas iu-oigasuão produzirão effeito desejado.

0 nosso amigo profe33or Campos e•utros amigos, que foram ameaçados delem.sr.ao, ficara tranquillos, esperando

qne o sr,' Farias cumpra a aua palavra,. mostre assim o seu prestigio !

Fique certo o ar. Faria3,nemos-eua arreganhos, nem as suaa descora-posturas e intrigas, noe afastarão doterreno em que noa collocaraoa.

Porto Salvo, Io de julho de 1899.Muitos eleitores.

Reposição da bordadura do pas-seio á praça Baptista Campos, frenteaoa prédios 18 e 14, lado da rua Mundu-rucúa.

X

O fiscal no 2o districto intime aoindividuo que negocia com caldo decanna no boulevard Republica, cantoda travessa São Matheus, a retirard'ali, immediatamente, o apparelho queemprega em Beu commercio, visto oestado de iramundicie em que conservao logar em que fòra-lhc tolerado esta-cionar.

X

O Br. eomniandante do corpo debombeiros mande excluir d'esse corpo o2o sargento Júlio da Silva que, em in-specção de aaúde, foi julgado incapazdoserviço porsoíirer de phyraatose pul-monar.

X

são approvadÒB of!projecto quo p. *. a

Postos á votos,art.. i° e 2° doa 2a discussão.

Exgotada a matéria, osr. pre.ideute designa paru ordem do dia da ses-sao seguinte :

7a parte :—o que oceorrer.2a parte—2" discussão do projecto

n. 14, aposenlaudo com o_ vencimen-tos de seu cargo o guarda municipalManuel José Monteiro.

Levanta-se a sessão.

Ao sr. administrador do mercado fa-ço constar que já bo acham era anda-mento as petições para a venda, emleilão commercial, dos aparadóres, eu-jos proprietários moatram-se refracta-rios ao pagamento do arrendamento dolocal que oecupam n'e3ae estabeleci-mento.

X

Ao escrivão do curro, AdolphoRaymúndo Gorae3, concedo 30 dias delicença, com ordenado., para tratar desuaaaúde.

X

Para substituir interinamente o referido escrivão, nomeio o ámanuense in-termo, Tiburcio Diaa da Rocha, e paraservir o cargo de ámanuense, tambéminterinamente, nomeio João da SilvaJardim.

X

Recommendo ao sr. engenheiro di-rector da aecção de obras que provi-dencíe no sentido de ser, com a ma-xima urgência, alinhado o terreno depropriedade do dr. Pedro Chermont deMiranda, entre as travessas Vinte oDois de Junho e Nove de Janeiro, aa-sim como demarcadas as ruas e traves-sas que ladeiam o raeatno terreno, ondea intendencia pretende fazer construirura estabelecimento destinado a iuci-neraçãe de lixo e ani maea mortos.

ConcelhoMunicipal

Acham-se retidos na rtptrtiçã 1 Ge-ral dos Telegraphos, os seguintes tlegrainmas :

Da Paraliyba.:—para Manuel Bahi ,estrada da Constituição; do Recife:—para Leonidas; de Vise 1 :¦— para Lydia,avenida índio do Brazil 11. 5; uniaviso para Lydia casa Oirino Freire.

13a sessilo <la 7a reunião ordinaria <1» 4a legislatura cm '£8dc Junho dc _tt»_>.

Presidência do sr. senador AntônioLemos—Intendente.

Ia secretario—sr. Lyra Castro.2òdito.—sr. Virtjilio Mendonça.

Ilí I Éí-lp

§ Unico.—A 5'1 parte será abonadadesde a data em que tiver completadoos 25 annos.

Art. 2o—Revogam-se as disposiçõesem contrario.

Sala das commissões, 21 de junhode 1899.

Dr. Gemhiiano de Lyra Castro.Dr. Virgilio Mendonça.F. .1. de Souza Júnior,]. II. Cordeiro de Castro.

Vem ainda ít mesa é lido, ficando;i respectiva discussão adiada para a

14a sessão da?" reuuião urdi-na ria da il' !c£isS_l°-i*;i, cm•.:. dc junho de . M^-i'..

Presidência do sr. senador AntônioLemos—intendente.Ia secretario.—Sr. Virgilio Mendonça.2? dilo.—Sr. José Chermont.

A' hora regimental pioeede-se áchamada, a que respondem os srs.Lyra Castro, Virgilio Mendonça, An-tonio Nunes, Sabino da Luz, JosóChermont e José Lui?. Gomes.

Abre-s. a sessão.E' lida o, sem debate, approvadá a

acta da sessão anterior.0 sr i° secretario declara não ba-

ver expediente sobre a mesa.Entra-se na hora de apresentação

de projectos, requeririientos,pareceres,indicações, etc.

O sr. Lyra Castro apresenta, emnome da rl comniissao, umi pareceratteiidendo ao officio em que o sr.Intendente solicita um cr.dito de230:000$ para effectuar a desapropri-ação dos prédios pertencentes aoshèrd-iros dos barões de Guamá, árua Santo Autonio, e do casal de LuizPinto Pereira de And/ade, áraa LauroS.idrò. e terminando nesse sentido porum projecto.

Vem á mesa, é lido e mandado aimprimir, para entrar na ordem dostrabalhos o seguinte

PARECEU

A i1 Commissão alten lendo ao of-licio do Intendente que solicitou umcredito de duzentos e trinta contos deréis para attehder as desapropiaçõesdos prédios á rua Sant» Antonio, per-tencentes aos herdeiros do Barão deIgarápé-mery e bem assim de outroprédio á rua Lauro Sodré, perten-cehte ao casal de Luiz Pinto Pereirade Andrade, é de parecer que sejaconcedido o ei edito solicitado, peloque apresenta o seguinte

PROJECTO N. 17

O Concelho Municipal de Belémresolve :

Art. i°—-Fica aberto um credito deduzentos e trinta contos de réis a ver-ba do § 2" do art. 26 cio orçamentoem vigor, para pagamento das de-sapropriações dos prédios pertencentesaos herdeiros do Barão de igarapé-mery, sitos á rua Santo Antônio, e dopertencente os casa! de Luiz PintoPereira de Andrade, sito á rua LauroSodré.

Art. 2o :—-Revogam-se as disposi-ções em contrario.

Saladas commissões, 21 de junho de1899.

A CANGICA

Si mo é dado escolher entre os manjares

Qué me apresentis fart.mente á mesau mui- lino manjar, dá-me a certezaN'inn requebrado olhar dos teus olhares.

Nao sou giios, ; um prato simplesmenteBa.-ta-m, íl.t. paia entupir-me o bucho.Tenho nn- vicio, porém, ou grande uxo :Só me - «rad.i uni manjar cinquanto quente,

V'm.>-, querida, as.ent.-te a meu Mo,

Que eu íint.' f. me e s.nt. -me aoi.hadofc, teiih.i meímu uni íntimo receio...

S i qu. é f rmad. em cu';n. ii« .«tudo,Al ... co,. ni , .11-u . tu. q.ie de Jtu tüJnP • C.»»íC- n--. n.. d.U-Ureii !

Re te.

QRE.OBIO JU»I0n.

Ilccolhimcnlo dc uolas

Devem ser recolhidas sem descontoaté 31 de dezembro do corrente annoas seguintes notas:

Do Thezouro Federal:ÕO0S0O0 da .*• estampa.200S0Õ0 da 6a «

50$000 da (i11 «20S000 da 7a «

Dob Bancos:Credito Popular do Brazil.Emissor do Norte.Emissor do Sul.Emissor da BahiaErni.Bor de Pernambuco.Estados-Unidos do Brazil.União de São Paulo.Nacional do Brazil (nova emissão).Republica dos E. U. do Brazil.E na notas do Thezoiiru 5* e. tampa,

carimbadas por diverto. bancos.Convém ter em vi.tii que :m noln. d<i

1 Ofj.000 das S*.h 6a est. rapas já si-fif ei.deacuutoa de 8 por cento até agosto

yintjouro.

INSTRUCÇÃO PUBLICA

Attestados visados hoje:Luiza Novaes de Souza, Joaquina

Emiiianá.de Souza, Henriqueta QuebraPinheiro, Margarida Corrêa de Man-fredo. João de Deus da Cruz, MariaMendes da Matta Resende, Bonifáciode Moraes Penha, Joaquim Dionisio deCosta, Antonio Vicente de Carvalho eClementino de N.izareth Monteiro.

Officio ao Dr. Governador do Estado:—Informando a petição de José Estevesda Rocha, professor interino da cidadeBreves em que pede exoneração.

Ia parteguinte

da ordem do dia, o se-

PARECEU

MALAS

O correio expedirá amanhã as se-guintes malas :

Pela lancha ululredida» para Porto .Salvo, Vigia, São Caetano, Abbade, requerCüruçá e Marapanim ás 10 horas damanhã.

Pelo .Correio Terrestre», para Be-nevides, Bemfica, Saiit-i Izabel, Apebiie Castanhal, ás 2 horas da tarde.

Pelo vapor nacional «/Viu XaPH)')'*>para o M. dur . ss 4 horas ü • Urde

Pelo vap..r ii/anáusi paraübiddsc"' "'

e Manáusi ás ã horas Uu turoe.

Administração do Exm. Snr.

Senador Antônio José de LemosINTENDENTE

ACTOS DO INTENDENTE

Expediente do dia ti

Petições:—A. Faciola: —Ao enge-nheiro para o respectivo orçamento.—Almeida & C.a e Pinho Correia & C.tt:—A' secretaria para os devidos fina.--João Baptista Ferreira & C.fte FonsecaR. e Martins:—A commissão lança-dora para os devidoB fins.—Antonio F.Bastos:—Submeta-se a inspecçãó sani-taria.- Domingos R. Alves:—Pago oimposto de andaime attendido.—Ma-theus de Campos, Custodio R. Costa,Salvador Gonçalves Martins, e ManuelH. Cardoso:—Pagando o imposto doorçamento, como requer.—AgostinhoG Cardoso:—Lavre-se termo com aaformalidades legaes.—Manuel P. doaSantos e AlbiuoB. F. Netto:-Como

B-Haihe do serviço

HOJE 7

'-V:'c,i!.I'. EE-!!;*)".

7. —O yiipúr Imperafriza. Ua líirli-. • e l:..it Im pass 11

hoje aqui ás 8 hoiiss Ua manhã, comd-Stinu u tsse porto,

gürupá;! hei

Recoraraeudõ ao sr. engenheiro di-d 3 seeção de obras que mande

realisar, com urgência, oaaeguiutea tra-b ilhoa :

Rècdnstrucção. ou reparos de urapontiíhHò á estrada São Braz, canto datravessa Dr Moraea.

X

Substituição de uma das torneirasdo jardim á praça pom Frei CaetanoÇrandôo.

A Ia Commissão, tomando conhe-cimento dos requerimentos do banv.e baroneza de Guamá e dona AnnaJoaquina de Souza, que ofíerecemdesapropriação, áquelle um ttrre-nos á praça da Republica, canto datravesa 15 de Agosto, e esta umacaaa á rua Bailique canto da CarlosGomes, com fundos atéá i°de Março,é de parecer que o Exe.utivo Muni-cipal peça a desapropriação, dc ac-côrdo com a lei que rege a matéria.

Sala das Commissões, 13 de junhode 1899.

Dr. Geminiano de Lyra Castro.Dr. Virgilio de MendonçaF. A. tíe Souza Júnior.

Não havendo maia quem tenha pro-jectos, requerimentos, ou pareceres aapresentar, passa-se á.

Ia PARTE DA ORDEM DO DIA

Entra em discussão o parecer da Iacommissão mandando osr. Intendentetomar em consideração os requeri-mentos dos barões de Guamá e dedona Anna Joaquina de Souza.

Ninguém querendo usar da palavra,é encerrada a discussão.

Posto á votos o parecer, é approva-do e remêttido ao Br. Intendente paraos effeitos legaes.

Nada mais havendo a tratar na I»parte, passa-se á

2ft TARTF. DA ORDEM BO DIA

r discussão do projecton. 14, apo-sentando com os vencimentos de seucargo o guarda municipal ManuelJosé Monteiro.

Eiiira em discussão O art. i\Nao havendo quem peça a palavra

é encerrada a discussão, do art. i°,assim como a do . °.

Dr.Geminiano de Lyra Cfíslro.Dr. Virgilio Mendonça.

Não havendo mais quem tenha pro-jectos, requerimentos, ou pareceres aapresentar, nem assumpto para a 1"parte da ordem do dia, passa-so á

2a 1'AKTI-: DA ORDEM DO DIA

Entra em 2a diacüssã > o projecto11. 14, òpòsentando com os vencimen-tos de seu cargo o guarda municipalManuel Josó Monteiro.

Não havendo quem peça a palavra'é encerrada a discussão.

Posto a votos o projecto, é appro-vado e remetud- á co omissão de re-dàcção,

Exgotada a matéria e nada maishavendo a tratar, o sr. presidente de-siená pura ordem do dia da sessão se-to *g.iinte :

1' parte—o que oceorrer,21* parte :—211 discussão do projecto

11. 15, isentando do imposto de de-sembarque fora do curro os gadosbovino, sumo e lanigero destinadosao consumo publico, e iado de n° 16,abonando ao director da CoilectoriaMunicipal, João Augusto RibeiroMalcher, a 5a parte de seus vencimen-tos, por contar m_is de 25 annos deser.iço publico.

Levanta-se a ses-ão.

Collcc .oria Munici pai dcIScicm

Para conhecimento dos interessadosa coilectoria municipal de Belém fazpublico o lançam, nto do imposto dedécima urbana que se esta proce-detido para o corrente anno. Os quenão concordarem cum o lançamento aque estão sujeitos deverão reclamarpor escripto ao exm. sr. senador inten-dente, dentro do praso d-i 30 dias dapublicação do mesmo.

Coilectoria municipal de Belém, 20demarç) de 1899.—. J. Malcher, di-rector —Carlos Bi icio da Costa, escri-vão.

Avenida Padre Eutichio (outr'oratravessa São Mátlieus)

Prédios ns. 1, 3 e 5 de Alfredo An-tonio i/éreira. dèCiiua annual I.o8o,o.

U.m 11. 7 U'.. Eugenia tf.» neira Os-p 1, U.m 1 uS $.

idein 11. 8 tie Maria Antonia dasNeves, idem 540$,

ILEGÍVEL

Page 3: Piirliilo lleiálicaiiomemoria.bn.br/pdf/306223/per306223_1899_00477.pdf · ¦: so. u. do itiiAZiL)-3elem -, de Julho de iSqq Administvuyílo, Rudacçllo o OfUoliiaa 33—Trav. Campss

nvnmiiX*MMt!jr73sxxzn&

O 1MKA -Sexía-feiJo 7<l. «Iiilín» dc 1IMMI--Ü. 4Tf 3ma——

Idern n. 9 de. Thereza A da CunhaBraga Oliveira, idein 450,0.

ldem n. 10 dc Maria Antonvi dasNeves, idem 548.

ldem n, ló dos herdeiros de JoaquimPedro, idem 162$.

Idem n. 17 de José Narcizo Gomesdo Amaral, idem 324$.

ldem n. 20 do dr Antônio FranciscoPinheiro, idem SsSg.

ldem n. 21 de José Narci/.o Gomesdo Amatal, idem 54*0$.

Idem ii. 24 da Companhia de SegurosGarantia da Amazônia, idem 1.170$-

Idem ti. 26 da mesma, idem 1.170$.Idem n. 28 da mesma, idem 1.170$.idem ri. 27 de Joaquim Marques

dus Santos, idem 1.080$.ldem n. 33 do dr. Pedro Chermont

Eayol, idem 7028. ,ldem n. 34 do dr. Luiz Alexandrino

de Araújo Bahia, idem 432$.ldem n, 36 do mesmo, idem 378$.ldem n. 38 Jo mesmo, idem 3248.ldem n. 39 de Antônio da Silva,

idem 2ió$. .Idem 11. 40 de Antonia Joaquina de

Almeida Monteiro, idem 180$.Idem ti. 4.1 de Antônio da Silva,

idem 758&OJ. . T , .Idem n. 42 de Antonia Joaquina de

Almeida Monteiro, idem 180$. _Idem n. 43 de A nelia Pereira da

Silva Frade, idem 3248.ldem n. 44 de Antonia Joaquina de

Almeida Monteiro, idem IÓ2$.Idem n. 46 ac Ignacia Dias, idem

702$; . , ,, ,Idem 11. 47 dos herdeiros de Manuel

Gomes Braga, idem 648800.ldem 11. 48 do Governo do Estado.

Isento. . •-.'¦'dem n. 49 dos herdeiros de Joaquim

Evaristo dos Santos, idem tf$$.Idem n. 50 de Josepha de Mattos

Pinho de Castilho, idein 1623.Idem n. 52 de Carlos Wiegandt,

idem 108$. '

ldem ri. s3 de Eduardo TavaresCardoso, idein 270$,

Idem n. 54 do dr. Francisco Ma-rian.no de Aguiar, idem 2l6#.

Idem n. 55 de Eduardo TavaresCardoso, idem 216$.

Fran216$.

Idem n. 56 dos herdeiros dcisco Carlos Marianno, idem

Idem n. 57 de Antônio CardosoDanin, idem 140840o-

Idem n. 59 do baia 1 ile São Nico-lati, idem 216$.

Idem n. 63 de Fortunato Alves deSouza, idem Ó4S8.

ldem n. 64 de Clemente Rodriguesde Mattos, idem 2i0g.

Idem n. 66 de Jayme Ferreira Mon-teiro, idem 324$.

Idem n 67 dos herdeiros de ManuelH. da Costa Moraes, idem ioSg.

Idem n. 68 de Joaquina Amélia deMattos Cunha, idem 432$.

Idem n 69 de Joaquina Maria Leite,idem 1628.

Idem n. 70 de Antônio Anastácio,Dias, idem 216$.

Idem n. 7i dos herdeiros de Anlonioda Silva Seabra, idem 108$.

Idem n. 72 dos orphãos Antônio eAbel Dias, idem 216$.

Idem n. 73 de José Joaquim Fer-reira, idem 324$.

ldem n. 74 dc Domingos Martinsda Silva, idem 162$.

Idem n. 75 de Felippa Duarte Bm-tes, idem 324$.

Idem n. 76 de Paulo Mourraille,ldem 108$.

Idem n. 77 de Jacintho BarataMourraille, idem 162,-$'.

Idem n. 78 do dr. Manuel de MelloCardoso Barata, idem 1088.

Idem n. 79 de Cândido José Rodri-gues, idem 216$.

Idem n. 80 de Antônio de Moraes,idem 1488. r , ,, , .

Idem n. 81 de Cândido José Rodri-gues, idem 216$.

Idem n. 82 de José LuizMe Freitas,idem 1088.

ldem n. 83 de José Farias da Costa,idem 27$. .,

Idem n. 85 do mesmo, tdem 27b.ldem n. 86 de Ângelo de Souza

Pinheiro, idem 270$.Idem n. 87 de Joáo da Fonseca

Freitas, idem 108$.

(Continua).

es-di-

indicado alim de reclamarem porcri pio o que for a bom de seusrei tos.

Secção de Obras municipaes, 28 deJunho de 1899,—Anlonio dos SantosGaspar, servindo du arruador,

AlLIafiBUMIlíiVrO

Tendo o sr. Silvestre Augusto Pa»-toj.i, requerido o alinhamento e arm-mação de um terreno sito ao quartelrào CC na travessa Caldeira CastelloBranco, medindo de frente llm e deundi'35'2m confinando por um ladocum Joaquim Pedro do Amaral e poroutro com Ignacio Mauuel Nunes, de-signo de accordo com a lei o dia 6 domez de Julho as 8 horas da manhãpara dar começo aos trabalhos dealinhamento e arrumação. Convidoportanto aos ditos eonfinantes a com-parecerem 110 logar indicado afim dereclamar por escripto o que for a bemde sons direitos.

Secção de Obras municipaes, 27 déJunho ile 1899.—Anlonio dos SantosGaspar, servindo de arruador.

ó, não podendo o arrendamento ser feitopor preço inferior a este, mensalmente.

Os arrematantes, alem da obrigaçãopecuniária, ficam sujeitos a conservarera perfeito eatado de segurança e as-seio os referidos quartos, durante opraso do arrendamento e pagarão obalugueis das portas arrendadas, por tri-mestre, adiantadamente.

As propostas poderão ser apresenta-das á esta secretaria em todos os diasúteis, durante o praso da concorrência.:—Secretaria da intendencia municipal!t!e Belém, ].° de julho de I899.—J''Coelho, secretario.

GOMMtiltClü

KYihiuivil do JHi'}'

ü dr. Flavio Corroa do Guamá, juiz

t.i de Julho de 1899.

Cambio

A's 2 1/2 horaa da tardo :Banca'io nn Rio 8 i/ió firme.

> Pará 8 3/32 i>Particular 1 o Pará 8 3/32.

nossos gênerosilhas pelo MadeiraBorracha ; — A da»

vendeu-se ,1 y->000.O siock aia b.irin-lii velha .In sertão fera

embarcado n«> Hildebrand u I). Amélia porconta Uni. iccebtídorcs.

Tek-gi-.iiiun is duí mercidos consumidores-...-- , sào nm pouc ¦ mau froux >«.

substituto do segundo districto cri-j bacAo:—Ootou-se de 1S530 ii 1S550,minai, ua substituição do terceiro,etc

Intendencia Municipal de Belém

Balancete d» receita e.dé.R~íd« ;«tón^

»*,.«*<#»!

tic ucléni no mez dc Junho defilSOORECEITA

Ia capital

Saldo aue passou do mez do maio. . • ,•.•.•,,*,,'miloiál entrada cobrados pela Recebedoria do lutado

Talhos em arrendamento, do Mercado 1 "blico . . -

Renda interna rio Mercado Publico . _ . • -¦ • • • •

Amanho e kilogrammento de gado sumo c lanigero .

Rezes retiradas úrii pe do Gurro. . ¦¦•;'"

Licenças uara obras temporárias nos cemitérios -

Exliurriàçiiò de cadáveres no cemitério ria capital

Sepulturas perpétuas no cemitério da capital, . . • •

Catacumbas temporárias nos ».;.»..-Ditas perpétuas ....Renda do cemitério do Pinheiro.[)jta ,, » » Mosqueiro,Alugel do forno eromatorioConducção de animaes para o GurroDomínio útil . . ¦ LaudemiosIndemnisaçflesEmolumentos ¦•,.•'..'¦.* ,'¦,,'„,Imnosto de industrias e proflssõosc licenças na capital .

ffiuâeí muitas por infracção do Oo digo de posturas, etc

Sepulturas temporárias nn cemmturio da Oapitai ....

Aiíninlio ekilofí-ramento do rezes no burro

DESPEZAIntendencia MunicipalPessoal do gabinete do Intendente . . , ¦ ¦ • • •

Dito da secretaria da Intendencia inclusive serventes. . .

Dito da secçáo de obrasSaneamentoPessoal da fisealisação municipal, . . ¦ •

Dito da fisealisação da illuminação, luz da capitalDito do contencioso._Dito do serviço medico,Dito da collectoria municipal . ¦ '•.

; V . *: V "

Dito do Instituto Civico-jurniico e escholas, etc

Dito da secretaria do Concelho expediente, etc

Guarda d,,s mictorios, e custeio etc. ,••••;•'Salário rio pessoal da cocheira, custeio, forragens, etc

Pessoal da arborisação, Busque, horto, etc •Pessoal inactivo '

' ' ', '¦

SEçao'a rüier^os "empregados

pela arrecadação de impostos e multas

Festas, regozijos públicos, etc ...... . ..Restituições • Custas iiuliciacs, jury, eleições, etc . Pessoal do serviço de extincçào do incêndios. Pessoal rios cemitérios, serventes, expediente e custeio

Expediente da secretaria, e do gabinete do intendente . . . ¦

Pessoal do Curro, expediente e custeio..Divida passiva, juros e amortisaçào de empréstimos e

Calgamentí/rèparòs, aberturas de ruas', et;., 'etc:,

è obras' e 'reparos

de

edilicios, etc, na capitai e 110 interior 'Salário de trabalhadores diversos . . ¦ • • ¦ Vvt'n 'oa'Duà\

Conservação e melhoramentos de praças, jardins e estradas na capital

no interiorÊventuàes • • " '

.Pessoal dos .Mercados, expediente, etc

e do interior.

divida do exerci-

Saldo que passou para o mez do julho

Segunda secção da Secretaria da Intendencia Manlefed debelem

37 ai7S!l|.)113 822$3í2

3.557S0007.24tiS220t.20ti$OÒOI.820S000

lõ$0ü0•15*000

4.5358000900S000

1.000S0OO36SÕ007t>§000

1,0008000608000

ti: 10*00015.91680002-.29580005.-I0IS207

193.51680004;93-i83Í51.0878000

24.3028500

¦121-2318039

]. 13580001.05735007.57387098.0098IÜ72.1908000

12.63180648.21-28: !93

90080002.4753000

875ft0008.4768000

H.4508580200801H)

3.61030002.9588000

514800632,490800010.Í838551

10537705288750

•Í.639S49628.9508 i 73

5.M435007058280

11.77-18003

101.7638107

115.02236914.70?8000

13.89180007.89381322;4Ü28500

À ,2.600371918.5033920

AlhiliuiacHͻTendo 11 Br*, dona Emilia Lodtiviua

da Costa La Roque requerido aludia-mento e.arrumação de ura terreno desua propriedade, sito a rua Duque deCaxias canto da travessa Perebebuy,quarteirão 16 medindo de frente l-13m,e de fundos 154m, desiguo de accòrd¦¦com a lei o dia 12 do corrente mez, ass Iioras da manha, para dar começo aust aballiqs de alinhamentos e arrumação.

Convido, portanto, os eonfinantes acomparecerem no lugar indicado a firade. reclamarem por escripto o que for ab 111 de seus diieitos.--SecçãodeObrasmunicipaes, .1 de julho de 1899.— Àntwnio dos Santos Gaspar, servindo de ar-ruadòr,

IVJTSiflífi&SSrcLI s. Bíüi BiSLEAÍImposto de industria c profissão

Dc ordem do sr. intendente façopublico que se está procedendo, na 2JSocçâo da secretaria d'esta intendenciaa cobrança sem multa do imposto deindustria e profissão do exercício corrente, cujo praso terminará em 15 dejulho próximo.

Üs interessados devem comparecein'esta secretaria em todos os dias uteu-.ias io e meia horas da manhã até as3 da tarde quando é encerrado o ex-pediente.

Secretaria da intendencia Munici-pai de Beiém, 15 üe maio de 1899.— Virtjüio Cardozo, secretario inte-tino.

Colfçctorin muuicipal dclBelciuA collectoria municipal de Belém, ta/.

publico aos srs. intessados que está pro-cedendo a cobrança sem multa do ira-posto da décima urbana relativo ao pri-meiro semestre do corrente anuo. Opraso termina a,.31 do corrente.—Col-leotoria municipal de Belém, i.° dejulho de I899.—f. Malcher.—Gárlòs'©'.da Costa, escrivão.

aso

421,23436395 de julho de 1899.

"mio^ÔdoricO dcMacedo Campos, Director.

lMurcnç.0 Luàdoro Eerrelnt da Motta, Thesonre.ro.

Edital

DEMOLIÇÃO DE PRÉDIOSDe ordem do sr. senador intendente

faço publico que se acha em arremata-ção por espaço de 8 dias contados d e*tanata a demolição dos prédios ns.peitencentes á esta intendencia e si-tuadus á travessa 15 de Agosto entreas ruas dr. Paes de Carvalho e LauroSodré. ,

Os concorrentes deverão apresentaras suas propostas era cartas convemen-temente fechadas, declarando o preçoda arrematação para cada prédio, sen-do condição essencial ficar o aterropara a intendencia —Secretária dain-tendência de Belém, 4 do julho de1899,— «7 Coelho, secretario.

A commissão arrumadora de ter-renos municipaes. faz publico pelo pre-senteeditd, que vee procedera arru-maçã) do teireno abaixo declaradono dia seguinte pelas 9 horas de ma-nhã.

> w alinhamento de terreno dedona Lepoldina von Grap, sito a ruade São Miguel.

A mesma ccminissão convida os con-fraantes do dito terreno a assistirem areferida demarcação e apresentaremtitulos ou reclamações, que julgarema bem de seus direitos.- Belém. 4 de.julho de 1899.rrJoão Pinto da Costa,agrimensõr.

* —

ALINHAMENTO

/IkrrciMl-iineutfo 48a OlariaVista

O dr. José Antônio Ernesto Para-assit, Juiz substituto dos Orphãos najurisdição plena, da Comarca daCapital.Faço saber aoa que o presente vi-

rem que a requerimento do Major .Ma-noel Nicoláu Foro, ira a praça a portada sala das addiencias uo palacete doEstado, ás 11 horas da manhã dos dias0 13 e 20 de julho vindouro pelo prasode ires annos,o arrendamento da OlaiiaBòa Vista e suas terras, sita na bahiado Sói, municipio da Capital, perteu-cerne ao dietrieto da Villa do Mosquei-ro, com uma legoa de frente e uma di-ta mais uu menos de fundos, limitandopelo poente cora o igarapé S. Gervasio,contendo a dita Olaria uma caaa de vi-venda coberta de telhas e um telheirocontíguo a casa de vivenda cora 2 for-uos de queimar louça, um amassador epratifeiràs; pertencente ao requerente,aos hedei/ros maiores e aos orphãosManoel. Joaquim e Luiz, filhos da Ir-ma D. Livza Henriques Rodrigues Eo-10, primeira mulher do requerente;aarrematação terá lugar impreteriye.l-aieníe depois da audiência do referidodi» 20 de julho, tomando-se por basepara o dito arrendamento a quantia de20()$000 rs. mensaes; sendo que nafalta de audiência n'esse dia, será naprimeira do juizo que sueceder-se.

0 arrematante dará fiador idôneo epagará as custas e mais despezas doprucessu da arrematação, do arrenda-mento. E para constar se passou opresente edital e mais dois de igualtheor, que será ura publicado pela im-prensa e outro affixado no lugar docostume.

Dado epassado n'eBtaçidadede Be-lemdo Paráaos27diasdomez de junhode 1899. Eu, Aniceto Francisco daGama Malcher, escrivão de orphãos o

¦ nbscievo fnssignado-^.fo.síi AntônioErnesto Paráassú.

(D

Faz saber que, pelo dr. juiz de di-reito do terceiro districto criminal dacomarca de Belém do Pará, lhe foiuomiiiunieado haver designado o dia27 de julho vindoiro, ao meio dia, paraabrir a 4a sessão do jury d'esta capital,que trabalhai á em dias consecutivos.ii, havendo procedido o sorteio dos 40jurados que tèm de servir na sessão,de conformidade com o disposto noartigo 25 da lei n. 455 de 11 de junhode 1896, foram sorteados os Beguintescidadãos :

Sé.—João Xavier, Manuel da CunhaLima, Josó Alves Dias, Josó MauuelOantuai ia,Eugênio de Almeida Ribeiro,Pedro Nuneb Pessoa, Antônio José dePinho, Roberto Dillon, João Augustode Menezes tíalles e Henrique ManuelVianna.'SanfAnna. — João Lindolpho Ca-mara, João Ventura Ferreira, JanuárioAntouio de Souza, José Vicente Franco,Josó Dias Pereira, João Pereira daCosta Júnior, dr. Clemente Penna Soa-res, João Facundo de Castro Menezes,Octavio Guarany Rego, Mauuel PereiraLima, Luiz Costa de Mesquita e CarlosJosé de Souza.

Trindade.—João Antônio dos Santos,João Paulo Ramos Chaves e Silva,Agostinho Ignacio de Faria, AntônioAlves da Silva, Antônio Felippe deSuuza, Arthur Mendes e Fraucisco deCastro Ribeiro.

Nazareth. — Elesbão Pessoa, DarioBezerra da Rocha Moraes, José Anto-niu Corroa, Josó Antouio da Silva San-tos, Antônio Augusto de Lima Braga,Guilherme Octavio de Lima Rebello,Augusto Fernandes Bemeaud, FelippeDias Guerreiro, Joaquim Josó Tei-xeira, Barnabé José da Costa Teixeirae Antônio de Salles Smith.

A todos os jurados e cada umde persi, bem como a todos os interessadosem geral, Be convida para comparece-rem na sala designada ás sessões dojury, sita á praça Independência, tautouo referido dia e hora, como nos maisseguintes, emquanto durar a sessão. Epara que chegue ao conhecimento detodos, mandou passar o presente, queserá affixado 110 logar do costume, pu-Meado pela imprensa e remettido aossubprefeitos da comarca, para manda-rem fazer as notificações aos juradosresidentes era seus districtos. Belém,27 de junho de 199. Eu, Fernando deSouza Orestes, escrivão do jury, queescrevi,--(Ássignádo) Fiario Correu deGuamá.

Farinha :—Na coxia do mercado entrara inhoje 78 alriueirrií da farinha, regulando npreço ue 25$ ,1 3-|Ç u alqueire.

Na coxia du Ke.iucto entraram 74 alquei-res, regulando o preço de 20$ a 25S o al-queire.

Na coxia do Poito do Sal entraram 24 al-queires, íeiiUiaudo o preço ile 26 a 27$,

Os hih. João Antônio Mendes, JacobLevy e izaac J de Barros dissolverama sociedade que tinham sob a razãoMendes Burros & C.a, ficando o pri-meiro com o activo e passivo da casadesta capital e os dois outro, da deManaus.

Nesta praça a nova firma será JoãoAntônio Mendes & C.a, da qual fazparte o sr. Luiz Lanter.

SSauoo Coinuicrcial do Pará

Capitalfundo rle Reserva.

6.000:000S0001:272.9198000

8RMANA OE 3 A' 9 ÜE JULHO DE 1899

Taxa de descontos

Letras atá I mezes de prazo.•> rle 4 ató 6 mezes. .

Operações

9 %10 W„11 o/„

ao anno» »>

Mlaucoft e Couipaukins

DIRETORES DE SEMAXA -

Banco do fará — .1036 Antônio da SilvaSantos e Luiz da Silva Azevedo,

Banco de BuleVn do Pará—Joaquim TaveiraLobato e José Leite Chermont.

Banco Norte do Brazil -Francisco Leite Cher-mont.

Banco Commercial do Pará—Augusto de La-Rocque e F.aucisco Joaquim Pereira.

Companhia de Seguros Segurança—ípsò An-gusto Oui-ièi u dr. Liberato Castro.

Companhia de Seguros Commercial do Pará—Visconde de Sao Domingos c Bernardo Ferreirade Oliveira.

Companhia rle Seguros Previdente—Joaquimda Silva Vidinua e Alberto Alves da .Moita.

Cum panhia oe Seguros Paraense—Joáo AyrerWatrin e José Furtado de Mendonça Sobrinho

Companhia de Seguros A. Confiança—JoséMarques Braga e Josó Joaquim Lopes de Souza.

Companhia de Seguros Lealdade—AgostinhoGomes de Carvalho e Joào Cardiã da Fonseca.

Companhia rle Seguros Amazônia—AdolphoBraga e Antouio Alves dos Santos.

Companhia du Seguros Lloyd Paraense—Luizda Silveira vzevedo e Darlindo Bocha.

Na Praça do Commercio está de mez o di-rector sr. Samuel Lounase.

NAVEGAÇÃO

Vapores entrados hoje:Dosul( o «Manaus».De Manaus, o «Espirito Santo»,De Gênova, o «Rio Amazonas».

A sahir:«Cidade do Paras, para as Ilhas..Espirito y.into», para o sul.

Empresta dinheiro sob garantia de letras dapraça, apólices da divida publica Federaes ouBstaduaes, acções de Bancos e Companhias quetenham cotação real, debentures de sociedadesanonymás, letras hypothecarias etc.

Al.re contas correntes garantidas por titulosou hypotliecas de oredios urbanos situados11 esta' Capital e faz todas as operações que lbrempermittidas por lei, concernentes ao commerciobancário.

Dinheiro a premiu

ií'jcoho dinheiro a prazo lixo por letra. . .até 6 mezes 3 °/o ao anno.,) 12 • 4 "/o » »

Contos Correntes

Recebe dinheiro em couta corrente com retiradas livres ao juro de, . . 1 «/,, ao anno.

Titulo dè credito e cobrança

Gcmpra e vende apólices Federaes e Esta-duaes, igualmente todos os titulos de cotaçãoreal e encarrega-se da compra e venda domesmos, cobrança rle lettras por c/ de V, d,videndos e quaesquer outros valores Fazendoremessa em dinheiro ou saques.

Saques c cartaz de credito

Kmitte cartas de credito sobre Londres, PiaisHamburgo, Berlim, Lisboa, Porto, New-Yorke saca sobre as mesmas praças, assim comosobre o Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco,Ceará, Maranhão, Bio Grande do Sul, PortoAlegre, Pelotas, Parnahyba, Maceió, Manáos etodas as cidades e villas de Portugal, de lies-panha e da Itália.

Kffectna pagamentos por telegramma.

SELLOS

São pagos pelo Banco OS dos saques quedevem ser sellados no acto.

PASSAGEIROS

su'

LICITADOS.¦In Sni

Or. JlnxiiMiniio Corre»-SALVE 7 DÈJUNHO -

peloFelicito pelo vosso anniversariolajándo-lhe unia mesae 'le venturale que ó digno.

natalicio, do-a felicidades

L. S.

A scnttOMttt

Xiietí Simões

Pelo dia d'lioje, em que completas mais unia ri-sonha primavera uo jardim precioso de tua esis-tencíá, venho trazer-té as minhas sinceras fohelta-çoes deséjáiidp-tc um future espansivo e duradouropara a realisaçao das mais bellas aspirações detua alma juvenil, rpie ó 11111 escrinio de perfumo deflor que desabrocha ao íitlgur límpido Ua manha.

Teu admiradorMAIT/S

#^«^

AUicnçãoPOETO DE MOZ

No vapor ManállS entrado llojé dovieiani os se ...notes passageiros:

DoRío üe janeiro:—Augusto Amaral; 2»tenente Frucuióso Mende.p, -ua senhora e tiesirmãs; 2° tenente Carlos Albeitu Tinoco daSlvi, sua senhor,, dois irmãos e um filh. ;Julio peréii'?; Alfredo Aneenanò e tUJ sr-nhora; Basilm Ave-; joào Marques Rus-o;Julio RodrigOe-; Anteto Augusto Lobato;Máximo M. Pantoja; dona Mathilde Dauriace uma lih<; 011a Sarah Lande', Rozendo P.dos Saoto.-; Paseto losé e Thomaz Rua-,

Da Viciona:—Ernesto dos Santos.Ua Bahia!—Capiiao João Castello Branco

e Adolpho Csteilo Branco.De Maceió:—Manuel C. de Araújo.Do Recife:—Joaquim L»k Vieira, L, Ran-

ael; AlvaiO d, Silva Freire; Manuel B. Ba-ntisu: |,'aéLu'zG. Fericir,; joseph.i Daker,don> Maria Cesslac e Abílio do Nascimento.

Da Paraliyba:—Ernesto Leppm e Fern.ui-Jo Swcu-tiMi .

Do Ceuiã:— M mue F. deAquino; JoaquimTavoYa; Pmiio d1 Albuquerque; dona Anna.Souza Burlainaqui; |u'iiu dr.os; Riyniundo,|i, f.i.sta E v e-ua se, ho> ¦; |osé.Cypr.ianoFilho su, m1 hua e 4 lilhos menores; Ma-nüei Gomes de Gimpos júnior; dona IzabelCampo- e al< ;s menores; Luiz de S.mza Leite;ElpiuHi CIihvcs; dona Mada |oannn; dona,\'l ria T.inoa; Áuá-u'to Tanoia; liild.ebrandoTanois Aittêmiro Tanoia; Bermirdiup Jorgedos Sa tos e uma irmã m^ior; Francisco 1;,-vaies de As-is e um menor; J.>ào M. Pontese |oíé Cas-ia iu u'Üliveiraj de té, e de pró,381.

_Em iran ito para Óbidos e Manaus;|oã,> V. d quino; Tuom-z d'Aqu!no |u-

dor,' Sab no Auiiii-io Zaiíyj Augusto Silva;Marcilh. Te,---; Jorge à.nio-; Arthur G.Mattos Sobt.nh", sua -enhora e uma -obn-

nha e dona Amélia T.>bord7 Ant-mio Henri-

qu--; Einesld E. de G. Monteiro, Rulln„Fer, ciia, «tu senhora e um 11 Im meiu.i; LuizCavalcanti;

','saé Fei reira de Souza; Antônio.pOliveirYS nPAnna; dona Atina de AssisCavalcanti; Lysimaço Saraiva da Luz; dr.Henrique ...vaies Pereira; Ignacio José da

Ri,cha- Anism Pailnres de Jesus c sua se-nhora;' |uào Luiz M. da Costa, nia senhora edois lilhos menores; Francisco Montelln;Egydia da Slva e uma menina,

l^íuiia semanal

PREÇOS ÜOS GENBSOS QUE PAGAM DIRKITWI.II- KXI-ORTAÇÃO NA SEMAXA OE

3 a' 8 DK JOIaHO2) por cento;

Gonr.ma elástica do qualquer leite quenão seja o ria syphonia elástica:22 por cento :

Gomma elástica fina» » sernamby ....

/7 por cento :C/ boi, verde, salgados, bons.Ditos do relugoIdem seccos espichados; bons . .Idern, idem, idem, de refugo. . .tdem, idem, salgadosldem, idem, de refugoIdtrn, idem de bezerro ....

kilo -

» 98120» 58150

kilo 8500» 8250

um 88000,> -í$000

kilo 8800» §100

Sebo animal1(1 por cento:

Castanha da terraDita sapecava

10 por cento:Pelles de lontraldem de cabraldem de carneiro ....ldem de onça ou tigre . ,ldem de jacaréldem de veado, boas .Idem idem inferiores . . .ldem rle cotia . . . . '[alem de cotia escudada. . .

S por cento sobre cumaruCumaru bom (bagas) . . .Dito inferior

} por cento :Piassava em rama ....ldem em eordoalhaCera em velasCalGrude dc gurijuba. . . .Dito de outros peixes , . .

4 por cento :Cacau bomDito inferior. .....

. ., 18000

hecto. 178IXIO» IWS000

. kilo -

2860018300

uma ——

kilo

hect,kilo

•»

kilo

180008500

7$00018800

ISfiOO8700

ANNUÍNCIOS

Tendo osr. Anronio Augusto Ferreira requerido alinhamento e arru-maçaodeum terreno sito a estradaS Je-ionymo n.° 199 com fundos aterua João Balby medindo 8m dea

frense e 1321" de fundos até a dita rua,confinando por um lado com Marga-rida Magna e por outro com NicoláuMartins, designo de accordo com alei o dia 8 de mez de Julho os 8 ho-ras da manha p -ra dar começo aostrabalhos de alinhamento o arrumação. Convido portanto os ditoseonfinantes a comparecerem no logar

AiTCiídiuncnlo (los<iii;ii'lo.<i cx-i«vn»s íüo merca'Io

De ordem do sr. senador intendente,faço seiente aos interessados que seacha em concurrencia, por et paço rle30 dias; contados desta data, o arren-1 lamento das portas dos quartos exter-nos do mercado público, por um anno,

1 fontar de l.° de agosto Vindoiro.Os concorrentes devei ão inenctoii-tr

•in Kuas propostas, o aluguel meiis-al(.ara cada porta, tendo como ba*e opreço de 300SOOO para cada uma, isto

Ao exm. sr. dr. director de repartiçãode terras.

O abaixo aBsiguado sendo senhor epoosuidor por titulo legal, como sejacaita üe adjudicação, üe uma sorte Uecampos denominada Assaçú, eutre oscampos Araça e Gampinho ue propne-uade dos srs. tenente-coronel, dose L.e-uudro dos íáantos Cabral e Diogo ueVuscouceiioj, vem por meio da iuipren-eu enamar a atteuçao do sr. dr. dnee-lor (ie repartição üe terras e ao exm.ar. dr. govei nador üu Kstado para oatteutado contra sua propriedade pra-ticado pelo supradito Diogo Vascon-cellos que oceultamente está tazeudodemarcar sua posse Canipiuho, inclu-iuüo na demarcação a posse Assacúüe propriedade do abaixo assiguaoo.

luuteis tem sido todos os protestosi.piescutados contra essa uzurpação,uuidaüoB oa meioB empregados paramanter intacta sua piopiiedaue, porisco é que o abaixo ássignádo recorreas auetoridades a quem compete decí-dir, aiiui de que sejuia ganitrtitlos e6í,i\iiguaidau0à seus üirc.tos.—PortoueiUoíí, 28 ae junho de m^.—Mau-ricio Cohem,

SBau<'» Woríe <i<> Brazil

SESANA DU 3 A S DE JULHO DE 1889

Operações 3

Recebe dinheiro a prêmio por lettra á

prazo fixo ou em conta corrente com retiradasíi vres.

Do conta lettras e f.i.z cutifOes sobre titu-los drv.-l.iinei to t;arantidus.

01 tr,, i-a a empreza e e*t belecimentot in-dustilil S. .'--,.

E f,?, tud.is oper içõjs anctorizauas por lei.

Descontos

Até l tir.-7.es dc prazo . . 10 % ao anno» 6 !> ».-:¦;» • • I ' % " '

» 8 » » ¦'-» i'•"'.-: "12.%:':» .'»

Dinheiro a premiu

6 mezes12 »

deD

prazo, I "/.ao anno

Fropriedad.es á -venda

Yende-se as seguintes proprieda-des:

—Um solido terreno, contendo ma-deiras de loi, no rio Guariná, districtoda Vigia, medindo 320 braças defrente e uma légua de fundos.

No terreno ha uma magnífica casade moradia, coberta de telhas-

—Duas ilhas na bahia do Sol, dis-tricto do Mosqueiro, contendo estra-das de seringa, denominadas «Ilhasda Conceição».

-Um sitio no rio Aracy, districto! do Mosqueiro, denominado «Encan-te».

—Dois magníficos terrenos na villado Mosqueiro, <-í rua N. S. d'0, amelhor rua da localidade, com 10braças de frente, e outro com 8 braçase fundos competentes.

Os pretendentes devem entender-secom o tenente-coronel Serafim Mo-raes, na mesma villa (5

Contas correntes

Com retira-las livres ,Com aviso de 30 dias.

% ao anno0/0 » »

Saques

Sueca eivnftnntCeaia, Pernambuco,

iate nobre M.-.ranhüo,Bahia, H10 dc Uneiro,

Lonüies, P-<tis, Lisboa, Porto, cidadãvillas Uc Poitugal, Hcspanha e Itália

Auia de leiteOfterece-6e para casa de familia uma

senhora de nacionalidade espanhola,sadia, parae ste mister.

Trata-se ua E. de Sao Braz n. 8.5)

ILEGÍVEL

Page 4: Piirliilo lleiálicaiiomemoria.bn.br/pdf/306223/per306223_1899_00477.pdf · ¦: so. u. do itiiAZiL)-3elem -, de Julho de iSqq Administvuyílo, Rudacçllo o OfUoliiaa 33—Trav. Campss

<jy IMHA' !*$CX<1 feirai 3" .Ir Jeitlll» il<c f»«» -» *77

'-iy

'" - -'yz:'-^ -"-¦ * ~ -'---—"Vy ¦ ''.^A.nV-'t,i«iii'trni5iiiiiÍmí'^Ss6'*í.

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¦ 9tg:,8'; 3gp_U8

I>rlv»f8l.ida 5;e5. Lei «.235 «5c 1-8 4? M»lo de ¦»«* , a8«,,li < a

pü-_-<.»«íra«lo«í|»P«<'«v»<lca de Agosto d.e-W.ífCfli »r< ¦ «

jlé"<Í8M|»»«_i» do ciiií. sr. <Sr. IMcsdc Carvalho, <lç_f» de miuodo Híesi-íi» íinao.

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g z-yy^^^^."'' >v.Rou(luidao;Deflux°iBroncllitc8§ ^ ,;^^]^f ^ Asthma; Coqueluche oi3 y^<^ . /?^SS?_S. ^ _^Tosse cnnvulsa e Iniluenza.§ Z~Z-^^/ff^i^T Analysado e Aprovado pela InBpeo-

^ toria Geral ae Hygiene do Bio do JaMlro.

ou

Séralim Ferreira «Io Oliveira & O, únicos prppnelarios desta acre.l.la-da marca dc sabão, registrada por accordão do superior tribunal de justiça,de io de fevereiro do corrente anno, coininunicam ao commercio desta pra-ca e de Amazonas, que têm constantemente em deposito grande «stok» de.*.toapreciavc'1 sabilo, sem duvida o melhor que aqui se fabrica n0 gênero, e acli-nn-se, por conseguinte, em condições de satisfazer prompt.mente qualquer en-" ''yEeualmante

chamam aattenção dos srs. consumidores para o especial ejacreditado sabonete PROGRESSO branco azul, rosa e canário, em caix.s de2o barras com 32 Ibs., aromatisado com essências da I ora do Estado e doextrangeiro e privilegiado por lei n. 235, de 14 de maio do 1895, etija marca se

aclutambem devidamente registrada. .Este --abonete que tão grandes vantagens offerece a economia domes-

tica devido a prestar-sé a todos ós usos de sabõen communs, com a manifestiisunerioridade sobre estes, do seu agradável aroma, é vendido :i um preçoexcessivamente barato, se attendermosaos produetos qup eniram na sua com-

posição e que o limam o mais hygiénico dos sabotietes conhecido?.Muitas outras qualidade- especiaes de sabões produz em grande escala a

Fdvica Cons mio e, onlie outras, destac mos as seguintes que, pela grandeacçeitação que tora tido por parte dos srs. consumidores, merecem especial

S-tbãò GÉLESTE, amarello em caixas de 2o e 2_ barras c m 32 lbs.Sal/ão PRETO, forte, fabricado com cinzas de cacau, pruprio p. ra uso

de casinha e lavagens de casas e navios.S:,;bâo-OFFENBAGH (Diabo) imitando o mármore.Sabão MAKSELHKZA. _Sabão M. R. enítijollos, próprio para lavagens em águas salgadas.Em perfumariaB sólidas produz actualmente a mesma fabrica ostegi.1111-

tes aitigüs que rivalisatn com os melhores importados do extrangeiro, a sa-

COSMÉTICOS de tod' s as cores aromas e tamanhos.poilADÃ, systema PlVER, em latinl.as com espelho.POÍVíADA' PROGRESSO, em latinhas, caixinhas e vidros de phantnsi .Tod.is as pómadas são fabricadas com o maior esmero e tem por base a

vaselina que as toma medicinaes e isentas de deterioração.' PO J)'AR1U.0Z CONSUMO, superior em preparo e aroma aos artigos

similares, quer nacionaes, quer estrangeiros. . .PO DENTRIITCIO, em caixinh.s de papelão artisticamente prenar. das;

é este prddocto garantido pela sua efficacia e pode fazer-se o confronto coros mel_-res dos mais afamüoos fabricantes extrangeiros.

"PASTAS DENTIUF1CIAS, dc cereja, tamanndò,. etc. fabricadas sob a-

melhores formulas theurapeuticas, para refrescar a boeca e não üífender o

esmalte dos dentes. Estas pastas são vendidas em boiões, á sunillianea das

inglezas e francezas, a preços baratissimos.SABONETE DF. SEDA, uma especialidade para lavar esta espécie de

tecidos de lã e seda, tornando-os novos.SABONETE EM PO, para barbeiros, sem egual e por preço sem com-

Pete" Além dos artigos acima mencionados, esta fabica produz todos o.s sa-

bôeré sabonetes tuedicinaes, em formulas diversas, dosados therapeutica-mente nel o hábil pharmaceutico Bernardo Paes. 'e manipulado pelo habilissi-no nerfumista, especialista em saboaria, o sr. J. Pedroso, pou.nilo-se n.en-ciomr as si^uiutes qualidades : sabonetes dealçatrao, andiroba, sulphop.so,

phLMiicad.), buric-.do, mercuiial sublimado, vaselina sueco de alface gliceri-"a 6

Acceitam-se encommendas de 10 dúzias para cima, de qualquer quali'lade'

B™mado mfu de iulho de i899-Os proprietários, SERAFIM FER-

1.EIHA DE OLIVEIRA & COMP. rua João Alfredo 24.

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L1.IV GÚIHÀnÃES-

l Modo de usar: Adultos, uma colher de sopa de 2 em 2 horas;

Crianças, uma colher de chi de 2jm 2 hoTas.

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Dr CONSTANTIN PAULOFFICIA!. MA LKGI.ÃO DR IIO.N.RA

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roíessor Agaregãdo da Faciitóai ue MeütcHia¦rtEDICO DOS HOSPITAES OE PARU^

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liírcii do Jícéposé )^i "lixipi,. nos .grnjnj

B.C0S:.'^^-, inK„w,,u;U_

Deposito jeral: r, ttmSlfiis, 46, tioiil'1 Hajeoia, imi0 nas principaes CASAS

•I IlllI'

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B a (_e_-HBSS?^SM,___RHWliís^l_ /á^^S^^SS^1 M @ 1I LiWilfife^ i O ^se&NEAIJ

40 Annos de Êxito *W

¦S-pãÕÍFOGÕ WS:¥'

I Queda h'« Pello <ÃC~^,

EJI BAPTISTA CA.VPOS•Wí-esa ALFREDO T1N0C0 e JOSE' BENTO d'ARAUJO

Domingo 9 de julhoAS 4/14 HORAS D,. TARDE

.; corrida da presente epochaTomão pafté n'esta esplendida corrida os dois distinctos ca vali ei ros-

Aii-redo Jixoco da Silva e Josk J3-NTO D>\r\Aujoe

toda a. s-uta c£u.ti.c_rillaaBRILHANTE CORRIDA DE

8 bravíssimos loiros 8Sendo 5 pertencentes ao muito acreditado creador o exc.sr. senador Fran-

cisco Chermont, que tanto enthusiasmo causaram na corrida passada, pelasuabrivura e a que pédidofbi cedido da methorvqntade, por b.exc. parauotra corridaDorrincro e^ual as melhores. Haverátambem 3 magníficos toiroa portuguezesraraliíasVcavallo, vindoentre elles o celçbreé muito conhecido Curcovadotoi-roseste qnerela iR vez é aqui toreadopelos dois distinctos cavalleiros. trahalho

que tanto enthusiasmo tem causado ao publico. Este bravissimotoiro tem famanela sua enorme bravura para cavallo. '

!»oi_ij ozo intcrvaüo <.iaíiroi..iu:!líie« !Executado pelos 4 ecentricòs thaurumachico., trabalho este que tanto

aeradem ao publico na i" corrida da epocha.n- „-u:„n , . F.ie AntônioGirasoldina ..•••• .•-_ -..•r-- „i • ... . .SantarenoGirasol • ... j t,, ... 1. LisboaMorcego ¦ , . ¦ M 1p, .. ,..••• Antônio Manuel

Venda de camarotes e bilhetes no Weiy Wcil, travessa Camp s Sallesn. 11 até ás 2 horas da tarde da corrida e d'e.ssa hora em diante na bilheteriada praça. 1

Quem deixará de ir a este espetáculo V

ANEIWA, FRAQUEZA, COíp-VaILESCEKCIA.EXCESSO deTaABALHOouNEURASTHENIA.FEBHEdosPAiZES,QUENTES-¦"¦"'

AFPECÇÕES_rt0_COnAÇAO, so cupadop, comp laptilhí ipelos^

1ZJ' "™^VINHO ou

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Em TOIpAB a.i PlIMtMAr.IA-.B__WW»_»BWa—BM——

iila". ¦n

WelixirpIS de¦'*i

iinmjtip^ w'^-3*'^'_s_____S_-._____KJK_*_)J^_9S___icSÍSg

ESTOMACALSAIZ DE CARLOS

ICl^_BS____-____________-G__^___B_

Cisni t-orla (Io 08 sobro 100 doentes do Eitòningo n dos !me.í?nios. mesino depoisdn 2õ anim? ,1o sofTilmenlo. Curn ãs dores dò esfòiuogò, a uzípi, os vômitos, a iins_p><leventre, ns tUiirrlinas, a liTscmicrln, as ulceras tio estômago e dyspepsias. Ciira aanenilà. <»ra o Énjoo. Ajuda a dlííe.stão, abre o appotlto e loiiillipa.Süccesso maravilhoso. Ph" SAIZ DE C.AHLOS. rua Serrano, mSO, MADRID.

OiféAÁifin no PABA : GAI-lVAL,iiO J-K1TK &. G". _J$á

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