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Pingas no Copo http://pingasnocopo.blogspot.pt/[14-11-2012 11:10:38] Vinho, Opinião e mais outras coisas... Pingas no Copo QUARTA-FEIRA, NOVEMBRO 14, 2012 Villa Oliveira: A Apresentação By Casa da Passarella Em jeito de apresentação lisboeta, o Paulo brindou-nos com alguns dos seus vinhos, uns em primeira mão, num (excelente) espaço que, por mea culpa , não conhecia: Enoteca de Belém. O balanço, para que não haja qualquer dúvida, foi (francamente) positivo. Os Villa Oliveira branco e tinto, falados aqui , surgiram (bem) rotulados. Aspecto limpo e apelativo pela clareza de informação. Sem mais delongas, sem mais ramerrame, fica a ideia, bem vincada, que o projecto Casa da Passarella está, sem margem para dúvidas, consistente. Depois, correndo o risco, fatídico, de repetir-me, o dominador comum entre os vinhos é: elegância. Pingus Vinicus Portugal Ver o meu perfil completo ACERCA DE MIM PESQUISAR NESTE BLOGUE ENOBLOGS QR CODE Aderir a este site. com o Google Rede Social Membros (89) Mais » SEJA UM DELES! 0 Partilhar Mais Blogue seguinte» Criar blogue Iniciar sessão

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Vinho, Opinião e mais outras coisas...

Pingas no Copo

QUARTA-FEIRA, NOVEMBRO 14, 2012

Villa Oliveira: A Apresentação By Casa da Passarella

Em jeito de apresentação lisboeta, o Paulo brindou-nos com alguns dos seus vinhos, uns emprimeira mão, num (excelente) espaço que, por mea culpa, não conhecia: Enoteca de Belém.O balanço, para que não haja qualquer dúvida, foi (francamente) positivo.

Os Villa Oliveira branco e tinto, falados aqui, surgiram (bem) rotulados. Aspecto limpo eapelativo pela clareza de informação. Sem mais delongas, sem mais ramerrame, fica a ideia,bem vincada, que o projecto Casa da Passarella está, sem margem para dúvidas, consistente.Depois, correndo o risco, fatídico, de repetir-me, o dominador comum entre os vinhos é:elegância.

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Reavaliou-se o Casa da Passarela Encruzado 2011. Está (bem) mais sénior e sedutor, com os diversoscomponentes bem articulados. Cheio de vida.

Uma das novas coqueluches: Villa Oliveira Encruzado 2011. Delicadeza e elegância levados a um patamar (bem)alto. E pouco mais há para acrescentar, porque simplesmente não sou capaz.

Um refrescante tártaro de salmão. Bem conseguido.

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Também em reavaliação esteve o Casa da Passarela Vinhas Velhas 2008. E, para não destoar, alinhou pela graciosidade, pela finura. Houve tempo, ainda, para confrontá-lo com o futuro Vinhas Velhas de 2009, que

sugeria ser mais arisco, mais irrequieto.

Bacalhau sobre cama à Brás. Boa apresentação, sabores francos e descomplicados.

A outra coqueluche: Villa Oliveira tinto 2009. Um varietal ,de Touriga Nacional, a mostrar que é possível ser-se(bem) diferente. Vinho que precisa de tempo, espaço, comida, noite, conversa e sei lá mais o quê.

O Dão segundo Peter Viktor Eckert

Casa da Passarela e a Villa Oliveira (Dão)

Quinta da Bica: Brancos e Rosados (Dão)

João Portugal Ramos (Alentejo)

Casa da Ínsua (Dão)

Quinta da Bica e os seus Primores (Dão)

Casa da Passarela e os seus Primores (Dão)

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Terras de Tavares (Dão)

José Maria da Fonseca vs Bloggers

Vindimas no Dão II

Vindimas no Dão I

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Concerto de Verão de Cortes de Cima(Alentejo)

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Casa da Passarela (Dão)

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Villa Oliveira: A Apresentação By Casada Passarel...

O Pingus gostou destes (Os eleitos de

VINHOS DO PASSADO

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Naco de vitela, com batata à murro, grelos e queijo da Serra. Peça de carne de bom nível. Mais uma vez , asimplicidade a marcar presença.

Fechou-se a noite, longa, com O Fugitivo 2010. O nome é referência de um judeu que refugiou-se dentro dosmuros da Casa da Passarella durante a II Guerra Mundial. Um Colheita Tardia com aromas e sabores secos, de

(fácil) empatia.

Pudim de ovos, adornado com um rendilhado de caramelo.

2012)

Quinta das Carrafouchas

Quinta de Baixo, a alma e o corpo

Paulo Laureano, Bucelas e aVidigueira

Munda Encruzado: Pouco Velho ouPouco Novo?

O Puto Bebe

O Alentejo, o chocolate, os tostadose a fruta pre...

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ONDE SE FALA DE VINHOS

Pingas no Copo

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E por agora, o livro encerrou-se. Foram horas que serviram, também, para recordar a (minha)terra e vivê-la por breves momentos. Até um dia...

DOMINGO, NOVEMBRO 11, 2012

O Pingus gostou destes (Os eleitos de 2012)

A ladainha do costume, logo nada de novo.É mais uma selecção de vinhos que partilho com a i-enofilia. Como sempre, e para nãodestoar, sua escolha assenta em aspectos obscuros, tendenciosos e emocionais. Portanto, semqualquer critério. Foram, e nem podia deixar de ser, os melhores, em determinada ocasião. Oresto, como devem perceber, são assuntos de somenos importância. Eu gostei destes e vocêsgostarão de outros. Constatação normal na vida de homens e mulheres. Tal como em outras selecções, continuam a não ser tidos e nem achados outros vinhos queeventualmente bebi ou vocês beberam. Não teria, como sempre, qualquer sentido mencionarnomes que não foram falados no Pingas no Copo.E sobre o que está em causa, também para não destoar, e se voltasse a beber, a minhaopinião poderia ser, quase na certa, outra. Tal como no passado, cada vinho tem um link parao respectivo texto. Posto isto, sirvam-se e abusem.

Douro/Porto

Momenta (PT)

Notas de Catarsis (PERU)

NovaCritica-Vinhos (PT)

Novas Krónikas Vinícolas (PT)

O lugar de Baco (PT)

O Puto Bebe (PT)

O Tanino (BR)

Os Vinhos (PT)

Pingamor (PT)

Pisando em Uvas (BR)

Polakia (ESP)

Port Blog (GER)

Pumadas (PT)

Puros & Vinhos (PT)

QVinho (BR)

Ricardo Bernardo (PT)

Robert Parker (EUA)

Roco&Wines (ESP)

Rui Falcão (PT)

Saca a Rolha (PT)

Sobre Vino (ESP)

The Master of Tasting (PT)

The Wizard Apprentice (PT)

Two Days per Bottle (EUA)

Um Papo sobre Vinhos (BR)

VadeBacus (ESP)

Vinho para Todos (BR)

Vinhos de Corte (BR)

Vinography (EUA)

Viticologo dos Bagos (ESP)

Viva o Vinho (BR)

Wine Library TV (EUA)

Wine Lovers (PT)

Wine Pulse (PT)

Wine Spectator (EUA)

Anthony Bourdain - Sem Reservas

Ardeu a Padaria

Bistrô Carioca

Cinco Quartos de Laranja

Cozinha com Tomates

Elvira Bistrot

Food Wishes

Foodbeam

Foodies

Garficopo

Gastrossexual

Gosto de bem Comer

Jamie Oliver

Joe Pastry

JÓJÓJOLI

Kafka na Praia

Mais Lapas

Mesa Marcada

O Jardim de Epicuro

PARA ACOMPANHAR VINHOS

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Charme 2002Evel Grande Escolha 2001

Pintas 2001Quinta da Leda 2001

Quinta do Cidrô Gewurztraminer 2010Fonseca Guimaraens Vintage 1984

Dão/BeirasBeyra Quartz 2011Flor das Maias 2007

Quinta da Bica Vinhas Velhas 2007Quinta da Bica Rosé 2011

Quinta da Falorca Touriga Nacional 2003

Quinta da Fata Encruzado 2010Quinta da Garrida Touriga Nacional 2005

Quinta da Ponte Pedrinha Touriga Nacional 2007Quinta da Vegia Reserva 2005Quinta da Vegia Reserva 2007

Quinta dos Carvalhais Touriga Nacional 2004Villa Oliveira Encruzado 2011

Villa Oliveira Touriga Nacional 2009Terras de Tavares Reserva 1997

AlentejoMouchão Tonel 3-4 1999Monte dos Cabaços 2001Quinta do Mouro 2002T de Terrugem 2001Tinto da Ânfora 1999

Outras Comidas

Rasa Malasya

Three Fat Ladies

Pingas no Copo

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Península de Setúbal/RibatejoAnima L4

Terra Larga 1999

MadeiraABSL Malvasia Fina 1985

Blandy's Madeira Bual 1977FMA Boal 1964

E para o ano há mais, por isso façam o favor de tratarem-me (muito) bem.

SEXTA-FEIRA, NOVEMBRO 09, 2012

Quinta das Carrafouchas

Ao género de um típico ofício da administração pública.Serve o presente, neste caso um mísero post, entre tantos que se publicam pela rede, parainformar a populaça que confrontei recentemente as colheitas de 2008 e 2009 da Quinta dasCarrafouchas aqui.

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Segundo os diversos relatos que podemos encontrar, nesta mesma rede, o colheita de 2008está (ou será) superior à colheita de 2009, sendo que esta última, dizem, alinha por umcomportamento mais mediano ou menos personalizado. Respeitando, naturalmente, adiversidade de opiniões e descontando eventuais erros de análise pessoal, os meus, comunicoque gostei francamente do 2009, tendo sido transmitindo tal facto a quem de direito. Poistratava-se, assim pareceu, de um vinho elegante, de fácil empatia e descomplicado.Sem mais nada a acrescentar, atenciosamente.

QUARTA-FEIRA, NOVEMBRO 07, 2012

Quinta de Baixo, a alma e o corpo

Quando por um motivo qualquer a alma ou espírito não andam bem, ou vivem desorientados,resta-nos alimentar a carne, o corpo. Enchê-lo para lá do limite. Ocupa-se e desgasta-se ocorpo. Assim, e por momentos, separamo-nos da alma. A treta, como se sabe, é o após.

Enchi, novamente, o corpo com vinho. Sina. Vinho, esse, que está a viciar, prender-me diaapós dia. Se no passado foi o 2001, agora, encharquei-me com o 2003. E valeu por todos ospecados cometidos.

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Castiguei-me, ainda mais, com comida de sustento, pesada, sem qualquer requinte, de técnicarude e sem qualquer apuro, digna de gente obscura, de gente sem regras. É meter no tacho emais nada.

O vinho, o tal, desapareceu da garrafa. E, por momentos, esqueci tudo.

SEGUNDA-FEIRA, NOVEMBRO 05, 2012

Paulo Laureano, Bucelas e a Vidigueira

Dia escuro como o breu, sem qualquer luz lá no alto. Chovia a olhos vistos. O vento, semsentido, cerceava-nos sem descanso. Foi dia pesado, complicado, quase apocalíptico, tal foramos imbróglios vividos. Conseguiu-se, ainda assim, chegar ao poiso marcado.

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Na mesa, gente já sentada ouvia com atenção as palavras do homem da ponta. Palavraspausadas, de ritmo cadenciado, quase melódicas, fazendo esquecer que lá fora a chuva caíacopiosamente, sem dó nem piedade.

A sala, a meia luz, aquecia o corpo e enxugava a roupa. O vinho, esse, começou a cair nocopo, em ritmo certo, na quantidade correcta. A alma, que vinha desnorteada, começava, porfim, a serenar. Tudo parecia mais Claro.

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Espumante de Bucellas cremoso, com notas de barrica, bem envolto e cordial. Repetiu-se adose, uma e uma vez mais. Em paz.

As palavras do homem da ponta, lá, continuavam a sair, de forma sentida, sem medos,assumindo mudanças, percebendo que não é vergonha dizer que no passado foi de umamaneira e que agora será de outra. Foi, variadas vezes, provocado e, variadas vezes,

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respondeu sem temor.

Vão, entretanto, caindo acepipes feitos pelo Vítor. Havia que combinar o vinho com a comida.Tudo, também, em ritmo certo e sem sobreposições. Estávamos ali, apenas, para curtir, paradesfrutar. É que a noite, não se esqueçam, estava ruim.

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Continuou-se em Bucelas, com um vinho branco, pois claro, que provocou sururu, taldelicadeza, tal frescura, tal harmonia. E falsamente frágil.

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Encerrado o capítulo de Bucelas, era a vez de falarmos da Vidigueira, das suas características.Percebia-se pelas palavras embevecidas do tal homem, que é zona que ama, que conhece e,por conseguinte, explora até à exaustão. E mantendo o rumo da mudança, surge pela frente oDolium Escolha branco, naturalmente feito, pois então, com Antão Vaz. E curiosamente, ounão, é-se confrontado com um vinho elegante, refinado, sem os aparentes, e quiçá,tradicionais exageros do passado. Bebe-se, ou melhor, bebeu-se sem fartar, em tempo algum.

E por que a noite, pelo menos esta, não era eterna, os copos foram finalmente servidos comumas valentes porções de Tinta Grossa. Casta, pelo que deu a entender, enche as medidas dequem o idealizou.

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Pareceu vinho, e também para não destoar, afastado das maluquices enológicas do novomundo, mais simbiótico, mais proporcionado, mais genuíno, menos exagerado que outros. Ecomo diz o Miguel, aqui, "tivéssemos nós mais vinho e mais tempo."

DOMINGO, NOVEMBRO 04, 2012

Munda Encruzado: Pouco Velho ou Pouco Novo?

Nome mal amado, segundo consta, pelos que advogam um pretenso purismo do Dão, sendoque às vezes, não poucos, não sabem o que isso, efectivamente, quer dizer. Mal amado, porque tem enólogo conhecido, do Douro. Na verdade, já o disse variadas vezes, neste enclavebeirão, é-se olhado de soslaio para quem vem de fora, não vá fazer o melhor vinho do mundo.E se alguém o fizer, um dia, vai ser uma complicação dos diabos.

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Este vinho ou esta garrafa, como queiram, revelou estar em boas, diria antes em muito boascondições. Vinho com cor brilhante, sem qualquer nuance indicadora de velhice, decadênciaou senilidade. Simplesmente vivo. E esta hein (é assim que se escreve)?

Cheiros intensos, vibrantes, bem empachado de sensações, de imagens, de sei lá mais o quê.Sabores pujantes, frescos e refrescantes. Vinho branco, de 2006, colheita estranha, que seapresentou pleno de vida, de saúde, com mais energia que eu. Vinho que encerrou uma longajornada que deixou saudades. Simplesmente um vinho pouco velho ou (já) pouco novo?

Post Scritpum: Reparei, agora que a Carla também provou e aprovou.

SÁBADO, NOVEMBRO 03, 2012

O Puto Bebe

Gosto deste blog. E gosto há muito tempo. Gosto da forma como escreve (fá-lo bem), de estilolouco, por vezes alienado, desbragado e afectado. De verbo fácil, não tem meias medidas paradizer, gritar o que lhe vai na alma. Sem cinzentismos e sem tretas. Houvesse mais assim.Depois, existem ali, muitos pontos de contactos com myself. Ele é físico de formação e eu soumatemático de formação. Portanto, gajos estranhos.

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Mas falta-lhe sair da penumbra, sair do covil, da sua bolha protectora. Ó Jorge, mostra a tuacara, sai daí, desse sítio e deixa-nos comentar no teu blog. Não custa nada.

A foto foi surripiada daqui.

SEXTA-FEIRA, NOVEMBRO 02, 2012

O Alentejo, o chocolate, os tostados e a fruta preta

No prefácio do painel de prova sobre vinhos tintos alentejanos, realizado pela Revista deVinhos, a dada altura é referido que os vinhos alentejanos estão mais frescos, mais elegantes emenos concentrados. Palavras que indiciavam uma mudanção de (cento e oitenta graus) noestilo dos vinhos da planície.

Passando, posteriormente, os olhos pelas notas de prova dos diferentes vinhos, fica a ideia, aminha, que havia qualquer coisa que em a bota não batia com perdigota. Tudo, ou em grandeparte, apontava para sugestões que, julgo, não fazem parte do léxico característico de vinhosmenos concentrados, mais elegantes e menos maduros.Palavras como chocolate, fruta preta, tostados, alcatrão ou tinta da China, eram repetidasaté à exaustão. Após a leitura da dita resenha descritiva, fiquei, eu, simplesmente confuso.Afinal mudaram ou não?

Foto retirada do site da Revista de Vinhos

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TERÇA-FEIRA, OUTUBRO 30, 2012

Porta dos Cavaleiros: Manifesto anti-pindéricos

É surpreendente não se (voltar) falar destes vinhos. Aponto algumas razões para tal: fora demoda, não são modernaços no rótulo e podem ficar mal numa mesa. Depois qualquer pretensoenófilo pindérico, teso que nem um carapau, acha, na sua brilhante cabeça, que beber umvinho com este nome, com este rótulo ou por este preço (menos de três euros) é algo que queresquecer, apagar com corrector.

Por que para se ser respeitado, outros vinhos terão de se beber, mesmo que a carteira fiquehipotecada. O interesse é mostrar o maior número de novidades aos amigos. Tipo galões oumedalhas. Quantas mais melhor.

Pois então, este vinho, um clássico do Dão das Caves de São João, surpreendeu e muito.Vinho fresco e tenso, seco e extremamente citrino. Vinho com elegância.

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É ligeiro, mas presente, com estilo. E tudo por meio tusto. Não estão contentes? Epá, eu estoumuito. E digo mais! Até guardaria algumas garrafitas para ver no que dava.

SEXTA-FEIRA, OUTUBRO 26, 2012

O Frei João, as Medalhas e o Pingamor

O Pingamor diz o seguinte aqui: "Quanto vale uma medalha? São muitos os vinhos queostentam medalhas nas garrafas. Algumas delas parecem mesmo marechais mexicanos detanto rótulo que lhes colam." É verdade, sim senhor. Acrescentaria, ainda o seguinte: Ondeestá o rótulo? Mais adiante, o mesmo Pingamor questiona a razão, porque o fez, que levará,ainda, alguém comprar um vinho por causa de uma reles condecoração, vulgo medalha? Eurespondo. Eu! E ele, o Pingamor, apesar de negar, também compra. Todos os pindéricosconsumidores de casta mais elevada.

Este vinho, das Caves de São João, apresenta uma medalha que diz o seguinte: Medalha deOuro - Concurso: Os melhores vinhos da Bairrada. Diz, ainda, mais qualquer coisa: Confrariados Enófilos da Bairrada. Uma, portanto, das razões que levou à sua compra. Mas não só. Asoutras foram: o preço estupidamente baixo (menos de três euros) e a percentagemavassaladora de chardonnay (cinquenta por cento do lote). Logo, medalha, preço e lote

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influenciaram a minha escolha.

E conclusões? Sobre a medalha, que é de ouro, nada a dizer. É por que a mereceu. O preço éum grande chamariz. O lote que é, no mínimo, curioso - Chardonnay (metade do lote), Bical eMaria Gomes (com quinze por cento) - tornam este branco muito citrino, bem ácido, muitoseco e saudavelmente descomplexado.

QUARTA-FEIRA, OUTUBRO 24, 2012

Bairrada: Quinta das Bágeiras vs Quinta de Baixo

Foram vinhos, simplesmente, usados para acompanhar a comida, como tal vou afastar-me depretensas odes à Bairrada e aos vinhos da casta Baga. É cousa de que se fala, quase, todos osdias. Acho que já o disse, se não o fiz, volto a fazê-lo. De um momento para o outro, meiadúzia de carolas, incluindo eu, começou a elevar aos píncaros as virtudes da região e dacasta, a Baga. Curiosamente, esquecemo-nos que, no passado, diabolizámos ambos: a região ea casta. Memória curta, portanto.

Em jeito de overture, começou-se com um prosaico Quinta das Bágeiras, Reserva de 2005,segundo o que o rótulo dizia. Vinho bem composto, com carácter, maduro quanto baste.Depois, o extraordinário da cousa, outra vez, é o seu magnífico preço. Parece que é cousa para

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cinco euros. E ainda por cima, longe da mortalha.

E porque os corpos ainda estavam insatisfeitos, reclamando por mais vinho, nada melhor quecontinuar na Bairrada. Sem meias medidas, pediu-se um Quinta de Baixo, também Reserva,mas agora de 2001. Por menos de dez euros, preço de restaurante, continuámos com a orgiabairradina. Vinho bordalês, perdoem-me os expert, saboroso, bem evoluído, também bemcomposto e também longe da mortalha.Dois vinhos que souberam pela vida e que por tusto e meio, conseguiram dar (muito) prazer,fazendo parecer tudo tão simples.

O acompanhamento foram umas simples bochechas de porco, bem estufadas, bem macias, bem apaladas.Naturalmente by Solar dos Pintor.

DOMINGO, OUTUBRO 21, 2012

Soalheiro: Alvarinho ou Sauvignon Blanc?

Será, por certo, das maiores bacoradas que alguma vez pronunciei aqui nesta tarimbablogueira e como tal, acredito piamente que será momento de elevado grau de comicidadepara quem estiver a ler o sermão de hoje.

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O nome que titula a homilia, como todos deverão saber, é respeitado entre vinhos brancos, nageneralidade, e entre alvarinhos, em particular.

É, também, vencedor crónico de provas, concursos e actividades similares. Desejado e

Prova temática: vinhos brancos varietais: Malvasia Fina, Riesling, Encruzado, Alvarinho, Sauvignon Blanc e Verdelho

O dito

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admirado por todos nós, sendo-lhe reconhecida a elevada relação entre a qualidade e o preçoque custa.

A porca torceu o rabo para mim, por isso referi bacorada lá atrás, é que tal vinho confrontadocom outros pares, também vinhos brancos varietais, foi baptizado insistentemente deSauvignon Blanc, tal era, julgava eu, a quantidade de cheiros e sabores com sotaque francêsque o dito exibia. Tinha que o ser, não podia ser outra coisa. A teima, que não era só minha,durou até à derradeira revelação do rótulo, caindo, então, sobre a mesa, uma expressão dedesilusão, de desalento, o que seja: Era mesmo um Alvarinho e eu fiquei baralhado.

Alguns dos pares em competição.

O dito

Pingas no Copo

http://pingasnocopo.blogspot.pt/[14-11-2012 11:10:38]

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