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 FRATEC__ FORMAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL PINTURAS E REVESTIMENTOS RJ, 10/07/2013 Paulo França

Pinturas e Revestimentos

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FRATEC__ FORMAÇÃO TÉCNICA PROFISSIONAL

PINTURAS E REVESTIMENTOS

RJ, 10/07/2013Paulo França

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Paulo FrançaE-mail :paulo.franca@fmcti .com

( tel: (21) 2472-7644Rod. Presidente Dutra, 2660 | CEP:21538-900 RJ | Brasil

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Bibliografia

D12 – Weg (PINTURA INDUSTRIAL COM TINTAS LÍQUIDAS)(http://ecatalog.weg.net/files/wegnet/WEG-pintura-industrial-com-tintas-liquidas-manual-portugues-br.pdf)

Pintura Industrial na Proteção Anticorrosiva –  Laerce Nunes e Alfredo Lobo

Pintura Industrial Aplicada –  Ney Viana Nunes

Pintura de Manutenção Industrial –  Celso Gneco

Tintas –  Métodos de Controle Pinturas e Superf. - Carlos A. Fazano

Tintas e Vernizes –  Jorge M. R. Fazenda

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Agenda

Curso sobre Revestimentos

•Introdução a Revestimentos e Apresentação Geral ......................................... 1 •Conceitos básicos de pintura industrial ....................................................................... •Tintas .............................................................................................................. 2 •

Normas e Especificações ................................................................................. 3 •Suprimentos e Armazenamento ..................................................................... 4 •Preparação de superfície para a pintura ......................................................... 5 •Métodos de Aplicação .................................................................................... 6 •Controle de qualidade na aplicação ................................................................ 7 •Pintura de manutenção, Acondicionamento, Preservação e Transporte .......... 8 •Prova ............................................................................................................... 9 •

Principais tipos de revestimentos e Métodos de Inspeção ........................................... •Revestimentos: Dutos e Tanques ..................................................................... 10 •Revestimentos: Automóveis e Aeronaves ........................................................ 11 •Revestimentos: Altas Temperaturas e Isolamento Térmico .............................. 12 •Revestimentos: Construção Civil, Antiderrapante e Antiaderente .................... 13 •Revestimentos: Torres de Energia, Telecomunicações e Revest. Cerâmicos ...... 14

•Outros ............................................................................................................. 15 

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Revestimentos e Pintura

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 Proteção do patrimônio

 Segurança 

 Higiene

 Produtividade

 Marketing

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  Proteção anticorrosiva

A pintura possibilita o uso 

do aço e do concreto

em ambientes úmidos e corrosivos

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Pode-se imaginar uma estrutura em aço carbonosem pintura no ambiente industrial ?

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A pintura mal dimensionada ou mal executada ou sem manutençãonão tem chance em ambiente industrial

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A pintura bem dimensionada, bem executada e com boa manutenção,

protege o patrimônio da empresa e diminui os gastos com corrosão

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 Segurança

As cores identificam conteúdo

de tanques e tubulações e

sinalizam o ambiente

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Cores para canalizações: Norma ABNT NBR 6493/94

vermelho 5R 4/14vermelho 5R 4/14 -materiais destinados a combate ao incêndio

amarelo 5Y 8/12amarelo 5Y 8/12 -gases não liquefeitos

azul 2,5 PB 4/10azul 2,5 PB 4/10 -ar comprimido

cinza N 6,5cinza N 6,5 -vácuo

branco N 9,5branco N 9,5 -vapor 

alumínioalumínio -gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixaviscosidade(óleo diesel, gasolina, querosene, solventes, etc.)laranja 2,5 YR 6/14laranja 2,5 YR 6/14 -produtos químicos não gasosos em geral

verde 2,5 G 3/4verde 2,5 G 3/4 -água

cinza N 3,5cinza N 3,5 -eletrodutos

preto N 1preto N 1 -inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade(óleo combustível, óleo lubrificante, asfalto, alcatrão, etc.)púrpura 10 P 4/10púrpura 10 P 4/10 -álcalis (usual mas não consta da Norma ABNT)

NR 26

lilás

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 Segurança e Saúde no Trabalho

NR 26 Sinalização de Segurança (126-000-6)

26.1.5.10 Lilás. (126.011-1 / I2)

O lilás deverá ser usado para indicarcanalizações que contenham álcalis. As refinariasde petróleo poderão utilizar o lilás para aidentificação de lubrificantes.

CORES

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Cores para canalizações: Norma ABNT NBR 6493/94

Cortesia: Leandro Fagundes/Dejair Peixer - Filial Rio Grande do Sul

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Cores para segurança: Norma ABNT NBR 7195/95

vermelho 5R 4/14vermelho 5R 4/14 -para distinguir e indicar equipamentos e

aparelhos de proteção contra incêndio e combate a incêndio

amarelo 5Y 8/12amarelo 5Y 8/12 -indica “atenção”. Assinala partes baixas de

escadas portáteis, corrimãos, parapeitos, pisos, partes inferioresde escadas que apresentem perigo, etc.

azul 2,5 PB 4/10azul 2,5 PB 4/10 - indica “cuidado”. Seu emprego é limitado aavisos contra uso e movimentação de equipamentos fora deserviço, caixa de controles elétricos, estufa, andaimes, escadas, etc.

preto N 1preto N 1 - coletores de resíduos. É usado em substituição aobranco ou combinado com este, quando as condições locais o

aconselharemlaranja 2,5 YR 6/14laranja 2,5 YR 6/14 - indica partes móveis e perigosas demáquinas e equipamentos. Face externa de engrenagens.Face interna de caixa protetora de dispositivos elétricos.

verde 10 GY 6/6 – indica “segurança”. Identifica caixa de equipamento

de socorro de urgência, chuveiros de segurança, macas, quadros paraexposição de cartazes e avisos de segurança

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 Y Y

 YR YRRR

PP

RPRP

BB

PBPB

GG

GYGY

BGBG

CORES

N 1N 1

N 5N 5

N 9 N 9,

N 6 N 6,

N 7 N 8 

N 3 N 3,

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2     

 , 5     R     

5    R    

7     , 5    

R    

1    0    R   

2    , 5   Y   R   

5   Y   R  

7   , 5  Y   R  

1  0  Y  R  

2  ,5  Y  2  ,5  Y  

5 Y  5 Y  

7,5Y 7,5Y 

 1 0 Y 1 0 Y 2, 5 G  Y

  5 G  Y

  7 ,  5  G  Y  1  0

  G   Y   2 , 

   5  G    5    G    7 ,     5

    G     1     0

     G

2       , 5     

B     G     5    B    G    

7     , 5    B   

G   1   0   B   

G   2    , 5   B   5   B  7  ,5  B 

1 0 B 

2 ,5 P B

5 P B 

7,5PB

 1 0 P B

   2 ,    5   R

   P

    5    R    P

     7 ,     5     R     P

     1     0      R      P

  2 ,  5  P

  5  P  7, 5

  P 1 0 P

VOLUME

R - GVOLUME 

BG - RP

O livro Munsell é

composto por doisvolumes , com um

total de 40 páginas,sendo 20 com

cartelas de coresbásicas e 20 com

coresintermediárias. 

O livroMunsell tem

mais de 2.000cartelas

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/1 /16/14/12/2 /4 /6

9/

8/

7/

6/

5/

4/

3/

2/

VALUE

MUNSELL BOOK OF COLOR

Glossy Finish CollectionCHROMA

5 R

HUE

/10/8

145 R 4 /5R 4 / 14

Ex.

5R 4/14

Vermelhosegurança

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http://slidepdf.com/reader/full/pinturas-e-revestimentos 21/172Pintura de tan ues ara rodutos alcalinos com tinta de cor úr ura

10 P 4/10

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Cortesia do Sr. Sérgio Jaborandy - Vicunha Nordeste

Pintura de tanque para produtos alcalinos com tinta branca e faixa púrpura

10 P 4/10

N 9,5

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Pintura de tanque para produtos alcalinos com tinta branca e faixa púrpura

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PINTURA DE TANQUES COM CORES PADRONIZ

Pintura de tanque para ácido sulfúrico com tinta cinza e faixa laranja

2,5 YR 6/14

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PINTURA DE TANQUES COM CORES PADRONIZ

Pintura de tanque para ácido com tinta branca e faixa laranja

2,5 YR 6/14

N 9,5

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PINTURA DE TANQUES COM CORES PADRONIZ

Pintura de tanques para água com tinta de cor verde

2,5 G 3/4

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Já que estamos falando em cores: Influência das cores na absorção de calorTelhados devem ser pintados de branco brilha

Branco – porque reflete o máximo de calor–

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Preta

Branca

FoscaBrilhan

FoscaBrilhant

12 h

   T  e  m  p  e  r  a   t  u  r  a

Pintura de tanques e de telhados

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Tanque de cachaça: Primer Epóxi; Acabamento Poliuretano

Tanque de alcool : Primer Epóxi; Acabamento Poliuretano

branco N 9,5

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1,2

3,1 

9,0 

19,8 

36,2 

59,12 

78,7 

90,0 

Refletância% 

Cinza escuraN 3,5

Branca N 9

Cinza clara N 8

Cinza média N 6,5

Cinza média N 5

Preta N 1

Preta N 2

Branca N 9,5 

Obs. CorCor Munsell Neutra

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10

20

30

40

5060

70

o C

10 20 30 40 50 60 70 80 90 %

branca amarela vermelha azulverde

marrom preto

Temperatura do ar 

Coeficiente de absorção de calor 

Estruturas de aço

Estruturas de concreto

 Alvenaria(Tijolos)Concreto aerado

Reboco

Madeira, PlásticoFolha de metal isolado

Fonte: EXTERIOR DURABILITY OF ORGANIC COATINGS – Eric V.Schmid

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Partes móveis e perigosas da máquina: laranja

e corrimãos da escada: amarela

PINTURA DE SEGURANÇA COM CORES PADRONI

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PINTURA DE SEGURANÇA COM CORES PADRONI

DEGUSSA

preto dáum ótimo

contrastecom

amareloe ajuda asinalizar

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Face interna de caixa protetora de dispositivos elétricos

PINTURA DE SEGURANÇA COM CORES PADRON

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O que indica faixa branca ou amarela nas ruas ou

amarela branca

PINTURA DE FAIXAS COM CORES PADRONIZA

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Pintura de uma rampa com tinta

antiderrapanteCortesia: Sérgio Talarico

PINTURA ANTIDERRAPANTE DE SEGURANÇ

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• TINTA tem que ter tecnologia de formulação, controle rigoroso daqualidade das matérias primas e do processo de fabricação.

A escolha deve ser criteriosa e a tinta deve resistir àagressividade do ambiente, nas condições em

que ficará exposta.

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Ambientes

RuralRural

Cada ambiente,com sua agressividade característica,

exige uma pintura específica e adequada.

Urbano

MarítimoMarítimo

IndustrialIndustrial

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MacroAmbiente

Direção preferencial dos ventos

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MicroAmbiente

Exposição ao vapor de

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CORROSÃO e PROTEÇÃO

INVERSO DO PROCESSO METALÚRGICO

DETERIORAÇÃO DOS MATERIAIS PELA AÇÃO ELETROQUÍMICA OUQUÍMICA DO MEIO

DADOS ECONÔMICOS:

30% DO AÇO É USADO PARA REPOSIÇÃO DE PEÇAS,EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES DETERIORADOS PELACORROSÃO.

 3,5% do PIB –  GASTO ANUAL COM CORROSÃO.

PERDAS DIRETAS + INDIRETAS

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• Processo inverso da metalurgia extrativa,

em que o metal retorna ao seu estado

original.

• Transformação de um metal em um íon metálico pela

 sua interação química ou eletroquímica com o meio

em que se encontra. 

• Corrosão é um processo espontâneo. 

Corrosão: D e f i n i ç ã o 

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Qual a diferença de metal e íon metálico?

Metal: arranjo cristalino .........

Íon metálico: metal que perde elétrons e formacátions, como por exemplo Fe++, Zn++, Ni++.

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METALMeio de

exposição

Fe++ 

Zn++ Al+++ 

Fe

ZnAl

METALCORROÍDO

D e f i n i ç ã o 

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eletrólitoeletrólito

Mez+ Mez+ 

Mez+ Mez+ 

Metal Íons metálico + energiaMeio corrosivo 

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Í

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eletrólito

Metal  Íons metálico + energiaMeio

corrosivo 

Í

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eletrólito

Metal  Íons metálico + energiaMeio

corrosivo 

Í á

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eletrólito

Metal  Íons metálico + energiaMeio

corrosivo 

Í á

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eletrólito

V

Metal  Íons metálico + energiaMeio

corrosivo 

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Mudar o material

Modificar o meio (inibidores)

Fazer proteção por barreira

Fornecer energia ao sistema

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PROTEÇÃO ANTICORROSIVA

OBJETIVO

Retardar o avanço da corrosão eletroquímicacontrolando o funcionamento das pilhas de corrosão.

Atuam em um dos elementos constituintes das pilhas:

No metal

No meio corrosivo Na interface entre o metal e o eletrólito

Nos potenciais das pilhas

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ATUAÇÃO NO METAL

Utilização de metais de maior pureza

Utilização de ligas resistentes à corrosão

Aplicação de tratamentos térmicos para o aumento

da resistência à corrosão

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ATUAÇÃO NO MEIO CORROSIVO

Diminuição de temperatura

Diminuição da velocidade do eletrólito

Controle de pH

Diminuição de umidade

Emprego de desaeração

Emprego de inibidores de corrosão

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Nos Potenciais das Pilhas

Proteção Catódica

PRÁTICAS DE PROJETO PARA

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PRÁTICAS DE PROJETO PARACONTROLE DE CORROSÃO

Evitar contatos de metais dissimilares

Evitar frestas

Prever sobrespessura de corrosão

Evitar cantos vivos Prever fácil acesso para manutenção às áreas suscetíveis à

corrosão

Prever soldas bem acabadas

Evitar mudanças bruscas de direção no escoamento de fluidoscom sólidos em suspensão

Prever drenagem de águas pluviais

Evitar regiões em contato entre si(apoiadas), onde não hajaestanqueidade e acesso para pintura

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NO CONTATO METAL-ELETRÓLITO

Revestimentos Revestimentos Metálicos

Ex: Aspersão Térmica com Al, Zn e ligas, Eletrodeposição(Galvanização), Deposições Químicas, Clads, etc.

Revestimentos não metálicos inorgânicos

Ex: Fosfatização, Anodização, Cromatização, etc.

Revestimentos Orgânicos

Ex: Pintura Industrial

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REVESTIMENTOS PROTETORES

* REVESTIMENTOS METÁLICOS

* REVESTIMENTOS NÃO METÁLICOS

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REVESTIMENTOS PROTETORES

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REVESTIMENTOS PROTETORES

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REVESTIMENTOS PROTETORES

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Revestimentos Orgânicos

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Por ser um tripé, nenhum ítem é mais importante do que os outros

Idéia de Olivieri

Pi t

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Pintura

-Equipe / Treinamento

- Materias

- Suprimentos / Armazenamento

- Sistema de Trabalho•

 Norm as / Especif icações• Proced im en tos Execução / Planos de Inspeção

• Avaliação e Aprimoram ento

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PINTURA INDUSTRIAL

TINTAS –  DEFINIÇÃO:

Compostos químicos geralmente orgânicos, líquidos,pastosos ou pó, que após aplicadas, se transformamem películas sólidas, através da secagem ou cura,

protegendo as superfícies contra corrosão. As tintas representam uma das aplicações mais

importantes dos polímeros.

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 Autor da apresentação: Celso Gnecco

Gerente Treinamento TécnicoSherwin-Williams  – Unidade Sumaré

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COMPONENTES DE UMA TINTA

VEÍCULO NÃO-VOLÁTIL –  RESINA (PRINCIPAL)

SOLVENTE - VOLÁTIL

PIGMENTOS

ADITIVOS

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NOÇÕES DE FABRICAÇÃO

FABRICAÇÃO

MATÉRIAS PRIMAS

 PIGMENTOS

 RESINAS  SOLVENTES  ADITIVOS

PRODUTOS

 TINTAS

INPUT PROCESSO OUTPUT

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Tinta é uma composição líquida

que depois de aplicada sobre uma superfície,passa por um processo de secagem ou cura

e se transforma em filme sólido, fino,

aderente impermeável e flexível 

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SubstratoSubstrato

resina

aditivopigmento

não volátil

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resinaresinaresina

(sólidos)(sólidos)não volátilnão volátil

pigmentopigmento

aditivos

resinaresina

volátilvolátilsolvente

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R  e s i  n a l  í  q u i  d  a 

R  e s i  n a l  í  q u i  d  a 

Resina

sólidapedaços

Resina

sólida

Resina

líquida

São polímeros responsáveis pela aderência,impermeabilidade e flexibilidade das tintas.Promovem a união entre os pigmentos e

fazem a ligação da tinta com a base

(substrato).

Resina líquidaLíquida

Líquida Sólida

RESINAS 

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S S

A Resina é a parte não volátil do veículo da tinta.Veículo é definido como a porção flúida da tinta queconsiste de resina, solvente e qualquer outra matéria

dissolvida. A Resina mantém as partículas depigmentos unidas e promove aderência ao substrato.Geralmente, as tintas recebem o nome das resinas queas constituem. A Resina é responsável pela maioriadas propriedades físicas e químicas das tintas,resistência química, aderência e influencia na dureza eresistência à abrasão.

S NAS

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RESINAS

VEÍCULOS NÃO CONVERTÍVEISEx: Tintas betuminosas, acrílicas, vinílicas,

estirenoacrilatos, etc;

VEÍCULOS CONVERTÍVEIS

Ex: Tintas à óleo, epoxídicas, poliuretano

 VEÍCULOS INORGÂNICOSEX: Tintas de silicato inorgânico de zinco

MECANISMOS DE SECAGEM/CURA DOS DIVERSOS

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TIPOS DE TINTAS

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PIGMENTOPIGMENTO

PÓPÓ

São pós muito finos. Conferem cor, opacidadee

resistência à corrosão e propriedades deresistência ao desgaste das tintas.

Pigmentos

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Pigmentos

De acordo com a natureza: Orgânicos

Inorgânicos

De acordo com a finalidade:

Tintoriais

Reforçantes e encorpantes

Anticorrosivos

Especiais

Ativos e inertes

PIGMENTOS 

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PIGMENTOS

Os Pigmentos podem ser classificados em várias classestais como: Pimentos Coloridos, Extensores (cargas),pigmentos Inibidores e pigmentos Metálicos.

Pigmentos Coloridos promovem cor, opacidade, poderde cobertura e devem ter boa resistência química, altaabsorção a radiação ultravioleta e ser insolúveis em

solventes. Devem ser selecionados criteriosamente emfunção das propriedades finais da tinta. Para proteçãocontra corrosão, na maioria das vezes, pigmentosinorgânicos são melhores que os orgânicos.

EXTENSORES 

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SO S

PIGMENTOS EXTENSORES, também chamados de cargasou pigmentos de reforço, tem função específica na tinta. Osextensores são pós de diferentes formas (bastão, fibra, redonda,

lamelar) e tamanhos de partícula, os quais são praticamenteinsolúveis no veículo. Praticamente, não têm poder de cobertura.O tipo de extensor, quantidade relativa, forma e tamanho de serescolhido cuidadosamente para dar a melhor qualidade possívelà tinta. Os extensores são adicionados para reforçar o filme e adar à tinta o brilho correto e consistência para adequá-la ao tipode aplicação e tornar possível a aplicação de altas espessurassem escorrimento.

PIGMENTOS ANTICORROSIVOS 

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Os pigmentos anticorrosivos podem ser divididos emtrês grupos:

· INIBIDORES: promovem resistência à corrosão Ex.

Zarcão, Fosfato de Zinco, Cromato de Zinco,Metaborato de Bário.

· METÁLICOS: Ex. Zinco para proteção contra corrosão,

Alumínio (flocos) aumentar a impermeabilidade.· ESPECIAIS: Promovem reforço estrutural, diminuem a

permeabilidade e melhoram a resistência à contração.Ex. Flocos de fibra de vidro, óxido de ferro micáceo.

ADITIVOS

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ADITIVOS 

São substâncias que entram em pequenaquantidade (no máximo 2%) nas formulações,com o objetivo de melhorar certas propriedadesdas tintas durante as etapas de fabricação,estocagem, aplicação e conferir algumascaracterísticas à película seca.

TIPOS DE ADITIVOS 

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· SECANTES: Atuam com catalisadores de secagem das tintas que formam película pelomecanismo de oxidação com o ar.

· ANTINATA: Evitam a formação de pele durante a estocagem.

· PLASTIFICANTES: Conferem flexibilidade à película.

· ANTISEDIMENTANTES: Evitam a formação de fundo ou sedimentação durante a estocagem.· TENSOATIVOS: Termo bastante genérico. Dependendo da função podem ser chamados de

surfactantes ou umectantes. Podem atuar de diversas formas tais como: baixando a tensãosuperficial das tintas evitando o aparecimento de defeitos (crateras, casca-de-laranja, olho-de-peixe, bolhas); promovem

do compatibilidade e aderência com o substrato.

· DISPERSANTES: Auxiliam na dispersão/moagem dos pigmentos.

· ANTIESPUMENTES: reduzem a formação de ar/espuma durante a fabricação da tinta.

· AGENTES TIXOTRÓPICOS: Conferem a consistência adequada.

· NIVELENTES: Melhoram o alastramento da tinta

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São líquidos 100% voláteis, que servem paradissolver a resina e afinar a tinta. Devem

evaporar completamente deixando apelícula da tinta após a secagem 

SOLVENTES

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SOLVENTES

São na maior parte das vezes derivados dehidrocarbonetos alifáticos ou aromáticos.

Dividem-se em:

Verdadeiros

Auxiliares / Diluentes

Thinners (“afinadores”) 

SOLVENTES

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SOLVENTES 

Solventes, Diluentes e Thinners são líquidos usados para dissolvera resina e ajustar a viscosidade da tinta. Influenciam, também, aspropriedades de alastramento, secagem, brilho e aplicabilidade.

O SOLVENTE é um líquido ou mistura volátil, em condições normais,que é capaz de dissolver a resina completamente. Logo após àaplicação, o solvente evapora da camada de tinta.

Um DILUENTE é um líquido ou mistura volátil, que não dissolve

completamente a resina. Ele normalmente é usado em conjunto comum solvente sem causar problemas.

O THINNER é adicionado somente para reduzir a viscosidade.

Comparação entre Rendimentos teóricos

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Tinta convencional

SV = 30%

30 m

10 m2 /L

30 x 1030

SV = 60%

Tinta altos sólidos

20 m2 /L

60 x 1030

30 m

Rt = SV x 10

EPS

1L

Tintalíquida

1L

Tintalíquida

U l d d

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Tinta ATinta A Tinta BTinta B

Sólidos por volume (SV) 30% 40%

Espessura por demão (EPS) 25mm 25mm

Rendimento teórico 12m2/L 16m2/LSV x 10

EPS

Custo por m2 5 R$/m2 4R$/m2Preço por LitroRendimento teórico

R$/Lm2/L

Preço por litro R$ 60,00 R$ 64,00

Um exemplo de como a compra detinta apenas pelo preço pode serenganosa e resultar em prejuizos.

A tinta A parecia ser mais barata, mas quando calculamos o preço

por área pintada (R$/m2

), constatamos que é mais cara.

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Sólidos por peso da mistura : 87% ± 2

Sólidos por volume da mistura : 80% ± 2 

Espessura seca recomendada por demão : 125 m 

Rendimento teórico por galão : 23,0 m² na espessura seca de 125 m

Dados encontrados em uma ficha técnica :

80 X 10125

= 6,4 m2 /L 6,4 X 3,6 = 23,04 m2 /gal

Tintas de alta qualidade X tintas de baixa qualidade4

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3 6 9 12 anosA Tinta de Alta Qualidade custa o dobro, masdura 4 x mais, ficando ao longo de 12 anos a

metade do preço da “mais barata”

   C  u  s   t  o   d  a  p   i  n   t  u

  r  a

Tinta de Alta Qualidade

Tinta de Baixa Qualidade

mais barata

mais cara

1

2

3

Nossos avós já diziam: O barato sai caro !

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primera

acabamento•

Tinta onde o sistema acaba (término da aplicação do sistema)•Tinta que dá o acabamento, ou seja, a aparência (cor & brilho)Deve resistir à agressividade do meio ambiente e ser compatível comas demais tintas do sistema 

intermediária•Tem finalidade de aumentar a espessura do esquema e não necessitade pigmentos inibidores de corrosão nem de pigmentos coloridos,sendo portanto de menor custo.

•Tinta que é aplicada em primeiro lugar, diretamente sobre o fundo(aço). Contém pigmentos inibidores de corrosão, deve ter afinidadecom o aço e interagir com ele e ser compatível com a intermediáriae/ou o acabamento.

CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES

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DESEJÁVEIS NAS TINTASTINTA DE FUNDO

•  PROTEÇÃO ANTICORROSIVA

•  MOLHABILIDADE

TINTA DE ACABAMENTO

•  IMPERMEABILIDADE (BARREIRA)•  BRILHO•  COR

SEQÜÊNCIA DE APLICAÇÃO DAS TINTAS

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  Ç O

  Ç O

P R I M E RP R I M E RP R I M E R

ACABAMENTOACABAMENTOACABAMENTO

Situação normal, ambiente sem agressividade

SEQÜÊNCIA DE APLICAÇÃO DAS TINTAS

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  Ç O

 Ç O Ç O

 Ç O

 Ç O

 Ç O Ç O

 Ç O

P R I M E RP R I M E RP R I M E RP R I M E R

INTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIA

ACABAMENTOACABAMENTOACABAMENTOACABAMENTOACABAMENTOACABAMENTOACABAMENTOACABAMENTO

ambiente agressivo

Ex.: úmido, corrosivo, com gases agressivos, marítimo ouindustrial

TINTA FUNDO/ACABAMENTO (DF)

“SURFACE TOLERANT”

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Ç O

  Ç O

“SURFACE TOLERANT”

Ex. MACROPOXY eSUMASTICEste esquema é adequado para áreas abrigadas ou

quando não há preocupação com a estética, poissendo epóxi, vai perder a cor e o brilho.

TINTA FUNDO/ACABAMENTO (DF)

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“SURFACE TOLERANT (ST)”

Esclarecimentos:Uma tinta DF funciona como fundo (primer) e acabamento ao mesmo

tempo, pois possui pigmentos coloridos e pode ou não conterpigmentos anticorrosivos. Atualmente, algumas tintas de fundo,

por serem tão impermeáveis, aderentes, coesas, flexíveis e de altaespessura, dispensam os pigmentos anticorrosivos.

As primeiras tintas “Surface Tolerants” eram DF e a grande maioria das tintas

modernas continuam com este conceito. Por isso, as tintas DF chamadastambém de ST, mas nem todas as DF são ST e nem todas as ST são DF. Em

inglês, as tintas DF são chamadas de “Self Priming”. 

“Self Priming” is a coating that doesn't need the previous application of a primer  

Tradução: Uma tinta que não necessita da aplicação prévia de um primer  

DE QUE UMA TINTA CONSISTE ? 

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Q

Os principais componentes de uma tinta são: Resina,Pigmentos/Extensores, Solventes e Aditivos.

Os ingredientes usados e suas quantidades relativas

são de fundamental importância para as propriedadesfinais da tinta. Não é uma tarefa fácil formular umatinta moderna que satisfaça requisitos técnicos, desaúde, segurança, ambiente e econômicos. Pequenas

variações nas quantidades relativas dos constituintespodem ocasionar grandes variações nas propriedadesfinais da tinta. 

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PRINCIPAIS TIPOS DE TINTA

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NC S OS N

TINTAS CONVENCIONAIS:

Tintas à óleo

Tintas de resinas alquídicas

Tintas de resinas fenólicas modificadas com óleo

Tintas betuminosas

PRINCIPAIS TIPOS DE TINTA

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TINTAS SEMINOBRES:

Tintas acrílicas

Tintas de borracha clorada

Tintas vinílicas

Tintas de estirenoacrilato

PRINCIPAIS TIPOS DE TINTA

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PRINCIPAIS TIPOS DE TINTA

TINTAS NOBRES:

Tintas epoxi ou epoxídicas

Tintas de poliuretano

Tintas de silicone

Tintas de ricas em zinco

TIPOS DE TINTA 

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Os principais mecanismos de formação de película dastintas são:

SECAGEM FÍSICA

(EVAPORAÇÃO DE SOLVENTES) 

OXIDAÇÃO

POLIMERIZAÇÃO

(QUIMICAMENTE CURADAS) 

SECAGEM FÍSICA 

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Neste tipo de mecanismo podem ser inseridos dois tipos de tintas, as baseadas emsolventes orgânicos e as de base aquosa.

Esses tipos de tinta não requerem reação química para formação do filme, apenasa evaporação de solventes é necessária. Tem por base resinas “prontas para uso”

que consistem principalmente de grandes moléculas (polímeros) formadas em

cadeias. As moléculas das resinas são tão grandes que a atração entre elas ésuficiente para formar um filme forte sem reação química posterior. Normalmente,grandes quantidades de solvente são necessárias para manter as moléculas depolímero líquidas e produzir tinta com viscosidade adequada para aplicação.Quando uma tinta desse tipo é aplicada, o solvente começa a evaporar

imediatamente. As moléculas de resina começam a se agrupar, juntando-se de talforma que se tornam imóveis. Um produto sólido é, então, obtido. Com exceçãodas tintas de base aquosa, a tinta pode ser dissolvida no seu solvente original, oque torna o processo reversível, acarretando certas vantagens, principalmentepara repintura.

SECAGEM F SICA 

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Nas tintas dispersas em água, como por exemplo as vinílicas (PVA) ealguns tipos de acrílicas, esse mecanismo é particularmente conhecidocomo COALESCÊNCIA. Algumas resinas que formam película por curaquímica como os epoxis e poliuretanos também podem ser dispersas

em água havendo, por conseguinte, para a formação de película, umacombinação desses mecanismos.

Em virtude do crescimento da conscientização para problemas deproteção ambiental, redução de solventes nas tintas, é crescente autilização das tintas de base aquosa. A industria automobilística vemsubstituindo gradativamente as tintas a base de solventes orgânicos.Na área industrial, muitos estudos tem sido conduzidos no sentido de seobter tintas de base aquosa com desempenhos semelhantes às de basesolvente tradicionalmente usadas.

TINTAS DE SECAGEM FÍSICA

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TINTAS DE SECAGEM FÍSICA 

Nos últimos anos, a sociedade tem mostrado interesse crescente emsaúde e proteção ambiental. Na área das tintas, maior destaquetem sido dado a emissão de solventes: Compostos OrgânicosVoláteis (VOC). A restrições de VOC tem se tornado mais

importantes, o que acarreta uma tendência para utilização deresinas de baixo peso molecular. As tintas de secagem física sãoconstituídas de moléculas de cadeia longa, resultando em tintascom altos teores de solventes. A regulamentações de VOCpoderão causar o desaparecimento dessas tintas do mercado, comexceção de casos muito especiais.

No futuro, a maior utilização de resinas que formam película poresse mecanismo, serão as dispersas em água pelas razõesanteriormente mencionadas.

SECAGEM FÍSICAEVAPORAÇÃO DE SOLVENTES

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EVAPORAÇÃO DE SOLVENTES

SECAGEM FÍSICA - COALESCÊNCIA -

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VINÍLICAS 

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As principais VANTAGENS dessas tintas são as boas propriedades debarreira (oxigênio e umidade), boa resistência química ,boa durabilidade aoexterior, boa resistência ao impacto e abrasão. São monocomponentes e defácil aplicação a trincha, rolo ou pistola. São facilmente repintáveis, de

secagem rápida mesmo em baixas temperaturas. Um tipo especial dessas resinas, a polivinilbutiral ainda é utilizada em “wash-

primers” com ácido fosfórico para promover aderência de tintas a substratos

especiais tais como alumínio e aço galvanizado.

Dentre as principais LIMITAÇÕES das vinílicas estão a necessidade de

elevado padrão de tratamento de superfície, altos teores de solventes nastintas e as espessuras de aplicação que não podem ser muitos altas, paraevitar a retenção de ar e solventes no interior do filme.

ACRÍLICAS 

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As resinas acrílicas são caracterizadas principalmentepelas propriedades de retenção de brilho e cor aolongo do tempo. São muito claras e transparentes.Apresentam as mesmas limitações das vinílicas em

relação à espessura por demão e teor de solventes.Tem sido usadas em tintas de acabamento em sistemasvinílicos, borracha clorada e epoxi. Podem ser de váriostipos e algumas especiais (com elevado teor dehidroxilas) podem servir de base para tintas que curampor reação química, como os sistemas poliuretano-acrílico, muito usados atualmente pela facilidade de

repintura e permitir formulação de tintas de baixo VOC

OXIDAÇÃO 

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OXIDAÇÃO 

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Esse mecanismo representa o mais antigo tipo de tinta que se temnotícia. Resinas de óleos naturais como por exemplo o óleo delinhaça, são constituídas de moléculas de tamanho médio compontos reativos representados por duplas ligações (C = C).

Quando em contato com o oxigênio do ar, uma reação químicaacontece nestes pontos, unindo as moléculas de óleo. Um grandenúmero de ligações ocorre aumentando o tamanho da moléculade modo a formar um filme forte e duro. Esse processo desecagem é, normalmente, bastante lento. O óleo natural é então

modificado com produtos químicos, resultando em produtos demoléculas maiores, as resinas modificadas com óleos. As resinasALQUÍDICAS são os exemplos mais conhecidos óleos quimicamentemodificados.

OXIDAÇÃO 

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O Oxigênio é a primeira substância a entrar em contato com ofilme de tinta. Se alguma tinta que tenha esse tipo de mecanismoé aplicada com espessura muito alta, uma pele se formará nasuperfície da tinta com parte dela permanecendo líquida no

interior do filme. Esta pele reduz a movimentação de oxigênionas camadas inferiores acarretando secagem lenta ou incompleta.É muito importante nestas tintas o controle da espessura durante aaplicação.

Controlando-se a qualidade e as quantidades relativas de óleo emodificantes químicos é possível produzir resinas alquídicas comdiferentes características para diversas finalidades.

Exemplos de tintas que formam película por este mecanismo sãoas alquídicas, ésteres de epoxi e óleo-uretânicas.

ALQUÍDICAS 

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Existem alquídicas de vários tipos e propriedades porém, na sua maioria sãoutilizadas para fins decorativos. São consideradas tintas convencionais e nosúltimos anos tem perdido espaço para as tintas mais avançadas.

São normalmente utilizadas em condições de exposição atmosférica e não

indicadas para condições de imersão ou ambientes com elevada umidade.Não possuem boa resistência química, principalmente álcalis (saponificação).Apresentam bom desempenho em ambientes pouco agressivos e rurais.

Alquídicas longas em óleo são usadas para pintura externa de casas demadeira, vernizes decorativos e tintas protetoras.

Alquídicas médias em óleo são usadas em tintas decorativas, pisos e outroslugares onde se deseja boa resistência ao desgaste.

Alquídicas curtas em óleo são utilizadas em tintas industriais, isto é, esmaltesde secagem em estufa e vários primers.

ALQUÍDICAS 

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VANTAGENS  –  Fácil aplicação a trincha rolo e pistola.

 –  Boa aderência ao substrato.

 –  Boas propriedades de penetração e molhabilidade do substrato.

 –  Boas propriedades de nivelamento.

 –  Produto monocomponente.

 –  Facilidade de reparo durante a aplicação.

 –  Boas propriedades anticorrosivas quando pigmentadas compigmentos que atuam por inibição anódica, como por exemplo ozarcão e o fosfato de zinco.

 –  Pode ser aplicada sobre tratamentos de superfície menosapurados tais como St 2 e St 3.

ALQU DICAS 

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LIMITAÇÕES –  Baixa resistência química principalmente a álcalis (saponificação)

 –  Limitada resistência a água e umidade.

 – 

Limitada resistência a solventes; podem amolecer sob a influênciade solventes fortes como xileno, cetonas, álcoois e solventesclorados.

 –  A espessura por demão é limitada, entre 30 mm e 50mm, até 80mm em alguns casos.

 –  Não devem ser usadas sobre primers ricos em zinco em virtude dapossibilidade de formação de sabões de zinco.

 –  Não podem ser repintadas com tintas contendo solventes fortes.

POLIMERIZAÇÃOCURA POR REAÇÃO QUÍMICA

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POLIMERIZAÇÃO 

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Mecanismo pelo qual a película de tinta é formada através de reação química àtemperatura ambiente ou por meio de ativação térmica. Este processo écomumente conhecido como CURA.  As tintas que curam à temperatura sãonormalmente fornecidas em dois componentes, a resina ou base e o agente de cura

ou endurecedor, que são misturados na relação fornecida pelo fabricante (em pesoou em volume) por ocasião da aplicação da tinta.

“Pot-Life” ou Tempo de Vida Útil da Mistura 

É o tempo máximo após a mistura dos componentes, que a tinta permanece emboas condições de aplicabilidade sem perda das propriedades da película.

Tempo de Indução 

Também chamado de tempo de pré-reação. É o tempo mínimo que se deveesperar, após a mistura dos componentes, para se iniciar a aplicação das tintas.

POLIMERIZAÇÃO 

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Para se obter melhores propriedades a partir da reação química, é muitoimportante que os componentes sejam bem misturados na proporção demistura correta antes da aplicação. As tintas de dois componentes podem setornar muito duras e extremamente resistentes. Uma cadeia tridimensional éformada durante a cura, e uma força física muito forte é necessária para

quebrar essa estrutura. Ao contrário das de secagem física, essa estrutura éimpossível de se dissolver com solventes o que pode se tornar uma vantagemou desvantagem. Quando uma tinta desse tipo é repintada após a curacompleta, os solventes da nova tinta não podem penetrar e dissolver aanterior resultando em falha de aderência entre demãos.

A temperatura influencia a reação de cura, geralmente exotérmica. Umaumento de temperatura acelera a reação diminuindo o “pot-life”, ao passo

que, temperaturas muito baixas podem acarretar problemas de cura.

TINTAS EPOXI 

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As resinas epoxi convencionais são produtos da reação de Bisfenol A eEplicloridrina. Existe uma grande variedade de tipos de tintas epoxi, cadauma delas formulada para atingir certos objetivos. Entretanto, os membrosda família epoxi apresentam características comuns.

Dentre as principais VANTAGENS estão: Boa resistência à água, produtos

químicos principalmente álcalis e solventes, boa resistência a danos mecânicos,alta durabilidade, possibilidade de utilização em contato com água potável ealimentos, boa resistência à temperatura, possibilidade de tintas com baixoVOC e mesmo sem solventes.

As principais LIMITAÇÕES são: pouca resistência à radiação ultravioleta(calcinação/ “chalking”), dificuldade de aplicação em temperaturas muitobaixas, cuidados para repintura, ser em dois componentes requerendo boamistura, pode ocasionar maiores perdas de material e requer maiorconhecimento para ser usada corretamente.

Tinta epóxi poliamina

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Pintura interna de tanque de gasolina

Pintura de máquina de papel

Pintura interna de tanque de água potável

Pintura de estruturas de aço-carbono

p p

Tinta epóxi poliamida

Tinta epóxi poliamida

Tinta epóxi poliamina

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Autor da apresentação: Celso GneccoGerente Treinamento Técnico

Sherwin-Williams – Unidade Sumaré

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Calcinação da pintura da tubulação Vermelha Segurança

Obs.: A caixa vermelha foi repintada recentemente

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Cortesia: Sérgio Jaborandy

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Tinta nova

brilhante ecor viva

Superfície

íntegra

Tinta nova

brilhante ecor viva

Superfície

íntegra

Tinta nova

brilhante ecor viva

Superfície

íntegra

Tinta nova

brilhante ecor viva

Superfície

íntegra

Tinta envelhecida

fosca edescorada

Superfície

calcinada

ESPESSURA ORIGINAL

Estrutura de proteção posterior

Tintas Epóxi

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Tinta de fundo:TINTA EPÓXI-FOSFATO DE ZINCO DE ALTA ESPESSURA01 demão de SUMADUR 2630 (poliamida) com 150 µm de espessura

Cortesia: Fábio Kränkel

p ç p

Estrutura de proteção posterior

Tintas Epóxi

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Tinta de acabamento: TINTA EPÓXI POLIAMIDA DE ALTA ESPESSURA01 demão de SUMADUR 2628 Amarelo com 180 µm de espessura

p ç p

Cortesia: Fábio Kränkel

DICAS PARA O USO DE TINTAS EPOXI 

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Os epoxis, embora antigos, são produtos muito usados e estão em constantedesenvolvimento. Requerem um certo conhecimento e experiência doaplicador. Certos cuidados devem ser tomados:

 –  Usar a proporção de mistura correta e assegurar que os grupamentos reativosentraram em contato um com o outro.Preferencialmente usar agitador

mecânico.

 –  Respeitar o “pot-life”, tempo de indução e intervalo para repintura, espessura

por demão, tipo de tratamento de superfície, condições mínimas do ambiente edo substrato, que deverão ser informados pelo fabricante.

 –  Diluir somente com solventes e percentuais indicados pelo fabricante. –  Todos os equipamentos deverão ser limpos antes que o “pot-life” tenha sido

atingido.

 –  Usar equipamento de proteção adequado e ter boa ventilação em lugaresconfinados.

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Autor da apresentação: Celso GneccoGerente Treinamento Técnico

Sherwin-Williams – Unidade Sumaré

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SOLVENTESOLVENTE

RESINARESINA

PIGMENTOPIGMENTO

SOLVENTESOLVENTE

AGENTEAGENTE

DE CURADE CURA

Uso Geral Resistência

Química

POLIURETANOS 

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As tintas de poliuretano podem ser monocomponentes (curam com a umidade doar) e de dois componentes, constituídas por uma resina base hidroxilada(poliéster, poliéter, acrílica ou epoxi) e um agente de cura a base de isocianatoalifático ou aromático.

Apresentam boa aderência e resistência química. Os sistemas poliuretanos

curados com isocianatos alifáticos, ao contrário dos epoxis, fornecem ótimosacabamentos com excelente retenção de brilho e cor.

Alguns países restringem sua utilização em função do caráter tóxico dosisocianatos. As alternativas para substituição são os sistemas acrílicos ou epoxi-acrílicos.

Os sistemas poliuretano-acrílicos (resina acrílica hidroxilada cura com isocianatoalifático ) tem sido muito utilizados atualmente, por apresentarem as mesmaspropriedades de acabamento que as outros poliuretanos e, ainda, permitirem aformulação de tintas com baixo VOC e melhores propriedades de repintura(sensíveis a solventes).

Poliuretano crílico lifático

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1990 7 set/2009

Torre da TV CULTURA - São Paulo

Fundo: Epóxi-isocianato + acabamento: Poliuretano/acrílico-alifático

19 anos

Poliuretano crílico lifático

Antena da TV Bandeirantes

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Foto em agosto/2011

Aeroporto de

Poliuretano crílico lifático

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Aeroporto deRecife - PE

Fotos tirada em abril de 2012 (8 anos)

Pintura em 2004

Poliuretano crílico lifático

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Pintura de um Gasômetro da Arcelor Mittal Tubarão, com:

Poliuretano crílico lifático

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Primer:  (EPÓXI)Acabamento:  (POLIURETANO)

HOLCIM / VAGÕES

Poliuretano crílico lifático

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CEMIG-Substação Taquaral

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Silos fabricados pela Casp-Amparo-SP para a Cervejaria Petrópolis Arraial do Cabo - RJ

Cortesia: João Bodini Bodini Representações - CRDS Mogi Mirim

SUMADUR SP 530 fundo, MACROPOXI HS BR intermediário e SUMATANE HB S/B acabamento

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Silos fabricados pela Casp-Amparo-SP para a Cervejaria Petrópolis Arraial do Cabo - RJ

Cortesia: João Bodini Bodini Representações - CRDS Mogi Mirim

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POLIURETANO ALIFÁTICO 

POLIÉSTERS e ÉSTER-VINÍLICAS 

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As tintas de políéster são normalmente de dois componetes (resina poliéster eMEK-Peróxido). Têm “pot-life” curto é devido a adição de MEK (Metil Etil

Cetona) e Peróxido,que provocam o início da reação de cura do poliéster,gerando calor que catalisa a própria reação.

A maior aplicação das tintas de poliéster são as reforçadas com fibra de vidro,

que podem ser aplicadas em altas espessuras, promovendo resistência química eà corrosão e excelentes propriedades mecânicas a substratos de aço ouconcreto.

Os revestimentos éster-vinílicos são conhecidos pela excelente resistência aprodutos químicos, superiores aos poliésters, mesmo em temperaturas altas

(120ºC). O mecanismos de cura e limitações são similares a dos poliésteres. Ambas devem ser aplicadas sobre elevado padrão de preparação de superfície

(Sa 2 1/2 mínimo) e não devem ser aplicadas sobre tintas velhas e açogalvanizado.

Poliuretano Poliéster lifático

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Obra de repintura do Viaduto Santa Efigênia em junho/2000

Poliuretano Poliéster lifático

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Obra de re intura do Viaduto Santa Efi ênia em unho/2000

SUMATANE 232 DD

Poliuretano Poliéster lifático

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Pintura de um Gasômetro da USIMINAS 

Acabamento:Poliuretano Poliéster Alifático

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Exposição ao Intemperismo Natural Flórida-USA)

Poliuretano alifáticoAlquídicoPoliuretano aromáticoEpoxídico

fosco

semi-brilhante

brilhante

010

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9Tempo (meses)

   B  r   i   l   h  o   (  u  n   i   d  a   d  e  s   d  e   b  r   i   l   h  o

   )

Cortesia: Bayer

SISTEM DE PINTUR

Tintas bicomponentes de espessura convencional ou de

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epóxi

Tintas bicomponentes de alta espessura, de alta resistência, dealta aderência, mais impermeáveis, mais duráveis, usadas como

primer, intermediária e como acabamento em ambientes internos,pois não resistem ao intemperismo (ação do sol e da chuva).

A resina epóxi sofre calcinação e perde o brilho e a cor,mas não a capacidade de proteger contra a corrosão.

poliuretano

Tintas bicomponentes de espessura convencional ou demédia espessura, de alta resistência ao intemperismo

(longos períodos sem alteração de cor e brilho).Compatíveis com primers e intermediários epóxi.

Aço

Tinta de fundo epóxi

Tinta intermediária epóxi

Tinta de acabamento poliuretano

COMPARATIVO DE SISTEMAS:ALQUÍDICO x EPÓXI/POLIURETANO

Sistema  Númerode

Espessuracamada

Sólidos p/Volume

Preço/L Rend.Teor

Custo CustoTotal

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Tabelas elaboradas pelo Eng Evandro Rivera

Comparando o custo total em R$/m2, o sistema alquídico se mostra 33,8% mais caro doque o sistema epóxi/pu. Isto sem contar que o segundo sistema, podemos supor, que éno mínimo 3 vezes mais durável o que implica em um custo por metro quadrado por anomuito menor (por exemplo, se o alquídico durar 5 anos e o epóxi/pu 15 anos, os custos

por metro quadrado seriam: alquídico R$ 3,32/m2 /ano e o epóxi/pu R$0,83/m2 /ano.

Alquídico  dedemãos

camada(mm)

Volume(%) (R$/L)

Teor.(m2/L) (R$/m2)

Total(R$/m2)

Primer Alquídico  2 40 45 14,04 11,25 1,25 2,50

Acabamento Alquídico  3 35 41 16,02 11,71 1,37 4,10

Mão de obra (R$/m2/demão) 2,00 10,00

Total 5 185 16,60 

Sistema

Epóxi / poliuretano 

Númerode

demãos

Espessuracamada

(mm)

Sólidos p/Volume

(%)

Preço/L

(R$/L)

Rend.Teor.

(m2/L)

Custo

(R$/m2)

CustoTotal

(R$/m2)

Primer Epóxi HS  1  125  98  36,98  7,84  4,72  4,72 

Acabamento PU HS  1  60  70  43,01  11,67  3,69  3,69 

Mão de obra  (R$/m2/demão) 2,00  4,00 

Total  2  185  12,41 

TINTAS ANTI-INCRUSTANTES 

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Durante muitos anos as tintas antiincrustantes tem sido empregadaspara proteger estruturas submersas contra o crescimento deincrustações (“fouling”) marinhas. Estas tintas evoluíram de sistemas

bem simples até mais os avançados, direcionados para proteção

ambiental.Os principais objetivos de uma tinta “antifouling” são: 

 –   prevenir ou reduzir o crescimento de organismos marinhos.

 –  Evitar o crescimento/penetração através do revestimento

aumentando a vida útil da proteção anticorrosiva. As incrustações marinhas acarretam problemas de peso,

navegabilidade e consumo de combustível em navios.

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MATRIZ SOLÚVEL 

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Estas tintas tem um produto natural como resina base,o BREU. O Breu se dissolve lentamente em água domar.

Quando a tinta é imersa na água do mar o biocida élixiviado para fora da tinta. A taxa de liberação,entretanto, logo cai para um nível abaixo do qual ocrescimento marinho pode ser controlado. A sua

eficiência é geralmente curta, aproximadamente 12meses.

Em águas tropicais a eficiência de todos os tipos detinta “antifouling’ diminui. 

MATRIZ INSOLÚVEL 

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Nestas tintas a resina é insolúvel em água do mar.Apenas o biocida é liberado do filme de tinta,deixando-o como se fosse um esqueleto poroso. Como

essa camada porosa aumenta, a taxa de liberaçãode biocida diminui e a performance cai drasticamente.

A vida útil pode chegar a 24 meses e uma camadaporosa significativa permanece, o que problemática a

aplicação de uma nova tinta no caso de repintura. Boa quantidade de biocida ainda permanece no filme

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AUTOPOLIMENTO “TIN FREE” 

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As tintas “antifouling” livres de estanho apresentam mecanismosdiferentes. Os fabricantes usam várias misturas de resinassolúveis e sensíveis à água. As primeiras tintas “ablativas” ou

fisicamente deterioráveis tem sido refinadas. O efeito de

polimento é similar ao das tintas com estanho, mas a performancenão é a mesma, principalmente porque é diferente a reação coma água do mar e devido a ausência dos compostos de estanhocomo biocidas.

A presença de estanho nas tintas “antifouling” tem sido muito

discutida sendo regulamentada pela IMO. Pretende-se proibir aaplicação de tintas com estanho a partir de 2003 e a presençadessas tintas em qualquer embarcação após 2008.

TINTAS RICAS EM ZINCO 

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A princial razão da aplicação de uma rica em zinco é ter uma tinta de fundo coma propriedade de promover proteção catódica, contribuindo para proteção doaço e reduzindo o risco de corrosão sob o revestimento.

Para que o processo de proteção catódica ocorra de forma efetiva é necessárioque o teor de zinco metálico na formulação seja suficiente para assegurar

continuidade elétrica dentro do revestimento e obter excelente contato entre ozinco e o substrato metálico.

Essas tintas são classificadas em orgânicas e inorgânicas, dependendo do veículo.As inorgânicas apresentam melhor condutividade elétrica, razão pela qual exigemmenor quantidade de zinco metálico em pó. SSPC Paint 20: 74% mínimo de Zn em

peso dos sólidos totais para “primers”inorgânicos e 77% para os orgânicos.

As inorgânicas tem com base silicatos alcalinos de lítio, sódio ou potássio. Nasorgânicas, os silicatos de etila pré-hidrolisados ou sistemas epoxi constituem oveículo. A reação química de cura envolve o respectivo veículo, umidade e CO2

(atmosfera) e o zinco.

TINTAS RICAS EM ZINCO 

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A especificação uma tinta rica em zinco orgânica ou inorgânica vai além de saberqual é a melhor e sim qual a mais apropriada levando-se em consideração oambiente onde a tinta vai trabalhar e as condições de aplicação. Normalmente astintas ricas em zinco orgânicas dão melhor produtividade em função de seremmenos sensíveis às condições atmosféricas, enquanto as inorgânicas tem melhor

condutividade e promovem melhor contato entre o aço e o zinco. As tintas epoxi ricas em zinco são de fácil aplicação e fáceis de repintar.

As tintas zinco/silicato de etila devem ser aplicadas com controle rígido deespessura (70 A 80 mm) de modo a evitar craqueamento. Ao contrário da epoxis,normalmente, necessitam de uma tinta seladora (“tie-coat”) antes da demão de

acabamento para não prejudicar o aspecto final da pintura (formação de bolhasimediatamente após a pintura).

Os silicatos inorgânicos podem ser aplicadas em maior espessura ( 75 a 125 mm)que os silicatos orgânicos.

ANÁLISE DE ESQUEMA DE PINTURA 

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Muitas vezes nos deparamos com casos onde nenhuma informação oudocumentação sobre o esquema de pintura aplicado está disponível, ou seja,desconhece-se o número de demãos, espessura de cada demão e o(s) tipo(s)de tinta utilizado(s). A identificação do tipo de tinta genérico já pode serbastante útil. Evidentemente que isso pode ser feito com métodos sofisticados

de laboratório porém, do ponto de vista prático um simples teste com solventespode fornecer boas informações sobre o sistema. Basta colocar um chumaçode algodão embebido em um solvente forte sobre a superfície pintada eobservar o comportamento do revestimento.

Se a tinta dissolve no solvente, ela forma película por secagem física.

Caso não haja uma dissolução direta, mas um amolecimento significativo ouempolamento, presume-se que a tinta age pelo mecanismo de oxidação

Não havendo qualquer anomalia é uma indicação de tinta quimicamentecurada.

DETERMINAÇÃO DO TIPO DE TINTA UTILIZANDOSOLVENTES

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CARACTERÍSTICAS DOS DIVERSOSTIPOS DE TINTAS 

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A seleção de uma tinta ou esquema de pintura develevar em consideração vários fatores:

 –  tipo de estrutura a proteger;

 –  tempo de vida esperado;

 –  condições ambientais durante o pré-tratamento eaplicação;

 –  condições de serviço e ambiente de exposição.

Dentro de um mesmo grupo de tintas as propriedades eo modo de tratá-las pode variar. É importante analisara ficha técnica do produto e seguir as orientações dofabricante.

PRINCIPAIS MÉTODOS DE APLICAÇÃO

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TRINCHA Método mais indicado para a aplicação em acidentes –  

“strip coat” 

Elevadas espessuras de película seca

Baixa produtividade

Perda de tinta 5% Largura máxima: 125 mm ou 5” 

PRINCIPAIS MÉTODOS DE APLICAÇÃO

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ROLOMétodo mais indicado para a aplicação:

Em grandes áreas

Na presença de ventos Tubulações de variados diâmetros

Elevadas espessuras

Maior produtividade Espessuras uniformes

Largura máxima: 175 mm ou 7” 

PRINCIPAIS MÉTODOS DE APLICAÇÃO

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PISTOLA CONVENCIONAL Vantagens: Grande produtividade Espessura de película quase que constante

Desvantagens: Evaporação do solvente, devido a maior diluição (adequar

a viscosidade), acarretando:

Redução da película úmida para seca Falhas na espessura seca(poros, crateras ou bolhas) Perdas excessivas Riscos de segurança

PRINCIPAIS MÉTODOS DE APLICAÇÃO

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PISTOLA SEM AR (AIR LESS)

Vantagens:

Melhor qualidade de pintura Maior desempenho do esquema de pintura Aplicação de tintas com elevadas quantidades de SV e

espessura(sem necessidade de diluição) Minimizam as falhas na película seca Aplicação de películas de tinta com propriedades

uniformes Perdas reduzidas, na ordem de 15%

APLICAÇÃO À ROLO

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Ç

APLICAÇÃO À AIRLESS

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EQUIPAMENTO AIRLESS

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PINTURA INTERNA DE TUBOS

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FALHAS NA PINTURA

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FALHAS NA PINTURA

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FALHAS NA PINTURA

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DESCASCAMENTO

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FALHAS NA PINTURA

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FALHAS NA PINTURA

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