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Escola Técnica Curso Nobre Técnico em Edificações Materiais de Construção II MATERIAIS CERÂMICOS - PISO Componentes: Leonardo Ivan João

Piso Cerâmicos

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Escola Tcnica Curso NobreTcnico em Edificaes

Materiais de Construo II

MATERIAIS CERMICOS - PISO

Componentes: LeonardoIvanJoo

Objetivos

Aprofundar os conhecimentosadquiridos em sala de aula.

Justificativa

Nossa pesquisa, busca conhecer os tipos de matrias-primas utilizadas na fabricao de pisos e a forma de fabric-los.

1. Introduo

Produtos cermicos materiais de construo obtidos pela secagem e cozimento de materiais argilosos.

2. Caractersticas:

seu emprego se de em locais onde a pedra era escassa; matria-prima abundante na natureza; so frgeis, porm durveis; e essencial na histria da humanidade;

3. Argilas

Conjunto de minerais compostos, principalmente, de silicatos de alumnio hidratados.

Material natural, terroso, de baixa granulometria, que apresentam plasticidade quando em contato com gua;

Provenientes da decomposio de rochas constitudas de argilominerais e outros minerais;

Com gua so moldveis, conservam a forma moldada, endurecem com a perda de gua e solidificam-se definitivamente com o calor;

Quanto plasticidade:5. Gordas (pobres em desengordurante);6. Magras (fornecem produtos frgeis).

Tipos de argila:5. Argila vermelha;6. Argila para grs;7. Argila refratria;8. Caulim;9. Argilas de bola (azuladas ou negras, de grande plasticidade);10. Bentonita: vulcnica, muito plstica, aumenta de 10 a 15 x seu volume quando em contato com gua.

4. Propriedades das argilas

Plasticidade:

Propriedade de se deformar quando submetido uma fora, e conservar a deformao quando esta retirada;

Retrao:

Propriedade de variar de volume com a variao de umidade;

Inconveniente, pois pode gerar fissurao.

Porosidade:

Volume de vazios/volume total;

Influncia na resistncia mecnica;densidade; condutibilidade trmica; condutibilidade eltrica.

Influncia da temperatura:

At 600 C secagem;de 600 C a 950 C reaes qumicas; mais de 950 C vitrificao.

Porosidade do produto depende da quantidade de vidro formado.

Presena de impurezas:

Slica livre; Alumina livre; lcalis; Matria orgnica; Sais; xidos; Clcio.

5. Fabricao:

Etapas bsicas

Explorao da jazida

Tratamentos e regularizao da matria-prima

Secagem

Moldagem

Queima

Explorao da jazida: Viabilidade tcnica/econmica/ambiental;

Tratamento da matria-prima: Purificao e triturao;

Regularizao da matria-prima: Umidificao e homogeneizao;

Moldagem: Pasta seca: h% de 4 a 10%, prensagem, ex.: telhas; Pasta consistente: h% de 20 a 35%, extruso, ex.: blocos; Pasta fluida: h% de 35 a 50%, barbotina, ex.: loua sanitria;

6.2.1 Revestimentos cermicos:

a) Histrico

Incio com as navegaes (sc. XV): contato com civilizaes de origem muulmana, assrios, persas, egpcios e chineses; Portugal: apesar de no ser grande produtor, foi o pas europeu que mais empregou revestimentos cermicos;

Fotografia do painel de azulejos da praa de Jos da Costa, Oliveira de Azemis, Portugal.Fonte: Wikipdia.

Uso em igrejas, palcios e conventos em forma de tapetes ou uso ornamental;

Sc. XVII: azulejos chegam ao Brasil importados de Lisboa;

Fim do sc. XIX, abertura das primeiras fbricas brasileiras.

b) Processo de fabricao

Preparao;

Conformao;

Secagem, esmaltao e queima.

Preparao:

Via lquida (barbotina): argila diluda em gua, passa pelo moinho de bolas, at obteno da plasticidade e granulometria desejadas:

Loua sanitria

Pisos: segue para um atomizador para extrao da umidade

Prensagem: Efeitos de relevo ou no; Ranhuras paralelas no tardoz; Cdigo B (BI, BII, etc.)

Extruso: Ranhuras diagonais convergentes; Cdigo A.

Tipo B

Tipo A Conformao:

Secagem, esmaltao e queima:

Monoqueima ou biqueima;

Terceira queima: para acrescentar relevo com metais e/ou pigmentos.

Matrias-primasEstocagem MoagemUmidificao Secagem

Prensagem ou extruso

Preparao das matrias- primas

Conformao

Secagem

1 queima

EsmaltaoEsmaltao

Queima

2 queima

Queima

polimento (para no esmaltados) e etificaoPorcelanato

Bi-queima: porosa

Monoqueima: PorosaSemi-grs Grs

c) Placas cermicas

Tipos:

Azulejos; Pisos; Porcelanatos; Pastilhas; Peas decorativas.

Azulejos: peas porosas, destinadas a

revestimentos de paredes e vidradas emuma das faces;

Pisos: mais compactos que a cermica vermelha e mais escuros que loua;

Pastilhas: peas de pequena dimenso, coladas em folha de papel ou unidas por pontos de resina para facilitar o assentamento;

Peas decorativas (especiais): molduras (listelos) e mosaicos (tozetos);

Fonte: http://www.gabriellanet.com.br/produtos/linha/13

Normas: NBR 13816: 1997 Placas cermicas para revestimento Terminologia; NBR 13817: 1997 Placas cermicas para revestimento Classificao; NBR 13818: 1997 Placas cermicas para revestimento Especificao e mtodos de ensaio; NBR 15463: 2007 Placas cermicas para revestimento Porcelanato;

Classificao quanto qualidade: Classe A (1): 95% das peas no tem defeitos visveis a 1 m (separao por bitolas, tonalidades, curvaturas e ortogonalidade de acordo com as normas);

Classe B: defeitos visveis a 1 m;

Classe C: defeitos visveis a 3 m.

d) Caractersticas dos pisos eporcelanatos

Caractersticas FsicasCaractersticas Qumicas

a) Absoro de guab) Resistncia flexoc) Resistncia Abraso Superficiald) Resistncia Abraso Profundae) Resistncia ao risco Dureza Mohsf) Expanso por Umidade - EPUg) Dilatao Trmica Linearh) Resistncia ao Choque Trmicoi) Resistncia ao Congelamentoa) Resistncia ao manchamentob) Resistncia ao ataque qumico

j)Coeficiente de Atrito (resistncia ao deslizamento)k) Resistncia ao Gretamento

Caractersticas Geomtricasa) Dimensionais: Lados e Espessura

Caractersticas Visuaisa) Defeitos

b) Forma: Ortogonalidade, retitude lateral, planaridadeb) Tonalidade

UFPR TC 034 - Materiais Cermicos

d.1) Absoro de gua

Classificao das placas cermicas quanto absoro de gua.

AbsoroGrupo B placas prensadasTiposAplicaes

Acima de 10 at 20 %B IIIPorosa* Paredesinternas

Acima de 6 at 10 %B IIbSemi-Porosa* Paredes internas, pisos internos

Acima de 3 at 6%B IIaSemi-Grs* Paredes e pisos internos, pisos externos

Acima de 0,5 at 3%B IbGrs** Paredes e pisos internos, pisos externos e fachadas

At 0,5%B IaPorcelanato** Paredes e pisos internos, pisos externos e fachadas

d.2) Resistncia flexo

Quanto menor a absoro de gua e maior a espessura da placa, maior a resistncia flexo.

Grupo B placas prensadasTiposResistncia Flexo Kgf/ cm2

B IIIPorosa150

B II bSemi-Porosa180

B II aSemi-Grs220

B I bGrs300

B I aPorcelanato350

FPR TC 034 -

U

MateriaisCermicosd.3) Resistncia abrasoAbraso superficial - Caracterstica de cermicas esmaltadas.

No de GirosPEITrfegoOrientaes para especificao PORTOBELLO

1000-Somente Paredes

1501Muito leveParedes e detalhes de pisos com pouco uso

6002Muito leveParedes e detalhes de pisos com pouco uso

750 a 1.5003LeveResidencial: Pisos de banheiros e dormitrios, salas e varandas com pouco uso.

2.100 a 12.000

4

ModeradoResidencial: Pisos de cozinhas e salas com sada para rua, caladas, garagens.Comercial e Servios: Pisos de boutiques, ambientes do administrativo de empresas, de escritrios, de bancos, de hotis, de consultrios, de supermercados, de hospitais, etc.

12.000 +ensaio de manchamento5IntensoComercial e Servios: Ambientes de atendimento ao pblico, ambientes com trfego rodado, praas e passeios pblicos, cozinhas industriais, cho de fbricas sem trfego de veculos pesados.

Abraso profunda - Caracterstica de cermicas no

esmaltadas.

Grupo B placas prensadasTiposResistncia Abraso Profunda

B II bSemi-Porosa540

B II aSemi-Grs345

B I bGrs175

B I aPorcelanato175

Unidade: mm3

Importante:

Nunca especificar apenas o PEI! A primeira especificao deve ser a Absoro de gua! PEI: Porcelain Enamel Institute (Instituto de Esmalte para Porcelana)

d.4) Resistncia ao risco

Atrito com materiais de diferentes durezas.

MineralDureza Mohs

Talco1

Gesso2

Calcita3

Fluorita4

Apatita5

Feldspato6

Quartzo7

Topzio8

Corindon9

Diamante10

UFPR TC034 - Materiais Cermios

d.5) Resistncia aodeslizamentoGrau de atrito da cermica.

ClassificaoCoeficiente de Atrito midoOrientaes para Especificao PORTOBELLO

Classe IMenor que 0,40Ambientes internos secos com pouca circulao de pessoas

Classe II

De 0,40 a 0,74Ambientes externos planos (at 3% de inclinao), escadas internas residenciais, ambientes internos molhados, decks de piscina, garagens, ambientes internos molhados, locais internos pblicos com mdia e grande circulao de pessoas (hospitais, prdios residenciais, clnicas, escritrios, shoppings, lojas comerciais supermercados, aeroportos, rodovirias, restaurantes e similares)

Classe IIIIgual ou maior que 0,75Escadas e rampas internas e externas, (inclinao at 10%), praas e passeios pblicos, locais pblicos com grande circulao de pessoas (metrs, cterminais urbanos)

FPR TC 034Materiais Cermicos

d.6) Resistncia ao manchamentoFacilidade na remoo de manchas.

ClassesProcesso de limpeza utilizado no Ensaio para remoo da manchaOrientao para Especificao PORTOBELLO

5

gua quente por 5 minutos.(mxima facilidade de limpeza)Hospitais e similares, cozinhas industriais, supermercados restaurantes e similares, reas com grande circulao de pessoas, garagens coletivas, oficinas mecnicas, salo de beleza, indstrias, reas externas com terra vermelha.

4Limpeza com pano e detergente neutroLojas comerciais de pequeno porte, hotis e similares, cozinhas e garagens residenciais

3mnimoLimpeza com escova e produto de limpeza forteSalas, dormitrios e banheiros residenciais

2Limpeza por imerso em cidos ou solventes, por 24hRecusado por norma

1-Impossibilidade de remoo da manchaRecusado por norma

UFPR TC 034Materiais Cermicos

d.7) Resistncia qumica

Capacidade de manter o aspecto original.

Placas Esmaltadas

EnsaioAnliseClassificaoNorma exige mnimo B

Ensaio c/ produtos qumicos domsticos e de piscinaEfeitos no visveisGA

Mudana no aspectoGB

Perda parcial ou total da superfcieGC

Ensaio c/ cidos e bases em baixa concentraoEfeitos no visveisGLA

Adeclarar

Mudana no aspectoGLB

Perda parcial ou total da superfcieGLC

Ensaio c/ cidos e bases em alta concentraoEfeitos no visveisGHAAdeclarar

Mudana no aspectoGHB

Perda parcial ou total da-superfcieGHC

UFPR TC 034Materiais Cermicos

d.7) Resistncia qumica

Placas No Esmaltadas

EnsaioAnliseClassificaoNorma exige mnimo B

Ensaio c/ produtos qumicos domsticos e de piscinaEfeitos no visveisUGA

Efeitos visveis nos ladosUGB

Efeitos visveis nos lados e na superfcieUGC

Ensaio c/ cidos e bases em baixa concentraoEfeitos no visveisULA

Adeclarar

Efeitos visveis nos ladosULB

Efeitos visveis nos lados e na superfcieULC

Ensaio c/ cidos e bases em alta concentrao-Efeitos no visveisUHAAdeclarar

Efeitos visveis nos ladosUHB

Efeitos visveis nos lados e na superfcieUHC

Tipos de Piso

Piso de Cimento:

Cimento queimado nada mais do que um piso feito a partir de uma argamassa feita na obra com a mistura de cimento, areia e gua Vantagens: Alta Resistencia a abraso.

Desvantagens: Pode ficar escorregadio.

Piso Flutuante:

Tambm chamados de pisos laminados ou tbua corrida, so bonitos e aconchegantes! Podem ser colocados em cima do antigo piso, excluindo a necessidade de quebradeiras e dores de cabea. Vantagens: Torna o ambiente bonito e aconchegante, so bem decorativos. Desvantagens: No tem nenhuma resistncia a gua e a umidade.

Piso de Borracha ou Emborrachado:

So antiderrapantes, acstico e absorvem bem os impactos. Vantagens: Tem uma boa Durabilidade. Desvantagens: Tem que ser limpo frequentemente e h certos produtos de limpeza que no podem ser usados.

Piso de Lajotas:

Encontradas em diversos formatos e tamanhos, a lajotinha, a lajota, ou o lajoto durante muitos anos, desde o incio da colonizao de nosso pas, foram os materiais mais usados para revestir e decorar pisos e paredes, especialmente em grandes casares, com ambientes mais requintados.

Piso Assoalho de Madeira:

Quando bem instalado o tempo de vida til deste piso pode chegar a 30 anos ou mais. Vantagens: Conforto trmico e durabilidade. Desvantagens: Pode sofre enfestamento por cupins.

Piso de Carpete:

Feito de vrios materiais como l, nylon e polyester ele tem como grande vantagem o conforto trmico e acstico. Reduz o impacto da queda. Por outro lado, so bem mais difceis de limpar