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Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
PJM/SalvadorMemento prático de IPM
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Descobrir a verdade real no IPM
usando meios legais e de forma
eficiente
Objetivo
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Introdução
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Este memento foi elaborado em estilo informal em formato de palestra
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
MPM é o verdadeiro destinatário do IPM:
Dono da ação, Fiscal da Lei e titular do Controle Externo da Atividade
Policial
Fale com a Procuradoria de Justiça Militar em Salvador antes ou assim
que for instaurado o IPM: (71) 3362-6125 ou 6126
Dúvida entre transgressão e crime, duas soluções:
Instaura o IPM ou
Consulta o MPM
Não instaure sindicância!!!
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Preservar o local do crime e entrar em
contato imediato com MPM para obter a mais
adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126
Primeiro lugar:
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Deixar de instaurar IPM pode caracterizar:
Crime de PrevaricaçãoCrime de Condescendência criminosaAto de Improbidade administrativa
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Entre em contato imediato com MPM para
obter a mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126
INSTAURE O IPM OU
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Preservação e isolamento de local
de crime
Desenvolvimento
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Socorrer vítima com mínima alteração de local e fazendo o
mesmo e único percurso de ida e volta que menos altere. Não
tocar em armas e outros objetos. Fazer o percurso mais direto e
que tenha nitidamente menos vestígios.
Sem vítimas ou vítima morta: isola sem entrar na cena para nada
Improvisar isolamento, colocar guarda com ordens claras para
ninguém entrar, nem mesmo superior e fazer fotos com câmera
digital e/ou celular, se possível, muitas, de vários ângulos e,
sempre de fora da área.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Há uma recomendação sobre preservação em vigor na Bahia e Sergipe (ver link
"Recomendações em vigor” neste blog) e uma do Recife em:
www.mpm.gov.br, link "Controle Externo”(botão azul), link
“recomendacões" .
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
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A vida imita a arte: como em novela e filme, sempre tem um que mexe na arma ou no local
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Local de crime: MUITO IMPORTANTE!!!
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
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Preparativos e planejamento
para o IPM
Desenvolvimento
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
SUMÁRIO
1. REUNIR meios materiais para o IPM
1. USAR um Método para analisar o IPM
3. IDENTIFICAR E OBTER o que o IPMprecisa obter para embasar a denúncia
4. UTILIZAR as ações que, de forma geral, podemser desenvolvidas no IPM
5. PLANEJAR o desenvolvimento de IPM
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
§ 2º O aguardamento da delegação nãoobsta que o oficial responsável por comando,direção ou chefia, ou aquele que o substitua
ou esteja de dia, de serviço ou de quarto,tome ou determine que sejam tomadas
imediatamente as providências cabíveis,previstas no art. 12, uma vez que tenha
conhecimento de infração penalque lhe incumba reprimir ou evitar.
Evitar perda de oportunidade!!!
Temos que insistir nisto: há recomendação.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
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CF artigo 5o em especial II, III, X, XI, XII,
XXXIX, Xl, XLIX, LVI, LVII, LVIII, LXI, LXII,
LXIII e LXIV e artigos 127 a 129.
CPPM artigos 9 a 28, 30, 77,
142, 170 a 190, 199 a 201, 215§2o, 220 a 223,
225 a 242, 243 a 261, 272, 294 a 301, Título
XV(no que couber).
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
CPM TODO ATUALIZADO!!!
LC 75 artigos 3o a 21 e 116/117.
Estatuto da OAB artigos 2o, §3o ;6o, 7o.
Modelos previstos
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Computador
Local reservado para oitivas
Nomeação formal de escrivão por termo nos autos (preferência pelo que saiba digitar e bom em Português)
Pasta para os autos
Doutrina técnica sobre o caso (manual de armamento, de viaturas, normas de licitação, etc, se for o caso)
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Em primeiro lugar, segundo, terceiro, quarto e etc:observarartigo 12.
Feito isto, partir para o artigo 13, que começa citando, sabe qualartigo?
ART.13 - O encarregado do inquérito deverá, para aformação deste:a) tomar as medidas previstas no art. 12,se ainda não o tiverem sido;b) ouvir o ofendido;c) ouvir o indiciado;d) ouvir testemunhas;
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e) proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e acareações;
f) determinar, se for o caso, que se proceda a exame de
corpo de delito e a quaisquer outros exames e perícias;
g) determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída, desviada,
destruída ou danificada, ou da qual houve indébita apropriação;
h) proceder a buscas e apreensões, nos termos dos artigos
172 a 184 e 185 a 189;
i) tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de
testemunhas, peritos ou do ofendido, quando coactos ou
ameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor,
ou a independência para a
realização de perícias ou exames.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Encarar IPM como instrução a preparar. Ex:
ASSUNTO: IPM
OBJETIVOS: 1) DESCOBRIR:
1. O QUÊ,
2. QUEM,
3. CONTRA QUEM,
4. QUANDO,
5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS (REGULAMENTOS,
NGA, PORTARIAS, LEIS,ETC.)
em relação ao fato.
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OBJETIVOS: 2) Enumerar as provas ou indícios
ART.382 - Indício é a circunstância oufato conhecido e provado, de que seinduz a existência de outra circunstância ou fato, de que não se
tem prova.
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OBJETIVOS:
3. Descrever os fatos descobertos, sob a forma de uma história(relato), citando COM BASE EM QUÊ se chegou a tal relato.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
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1. Responder todas as perguntas do “ objetivo” ou
2. Terminar o prazo ou
3. Faltar responder apenas as perguntas
que não puderem ser respondidas
Resumindo: DESCOBRIR A VERDADE
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Estudar como irei atingir esses objetivos. Definir:
•Quem eu deverei ouvir?
Ofendidos
Testemunhas
Indiciados
Diferença para instrução: sumário vai mudando
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O que deverei fazer?
•Reconhecimentos, corpo de delito,
•outros exames, perícias, avaliação e identificação
de coisa subtraída, desviada, destruída ou danificada
ou da qual houve indébita apropriação;
•buscas e apreensões,
•Proteção de testemunhas, peritos, ofendidos e até do
indiciado, se necessário
•Reconstituição,etc.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Com lógica, caso a caso.
A experiência demonstra algumas regras gerais:
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1. Ordem das oitivas: menos parciais para os mais parciais .
POR QUÊ? Para estar teoricamente melhor informado ao
ouvir os depoimentos mais difíceis.
POSSÍVEIS EXCEÇÕES: encadeamento lógico dos fatos,
pessoa doente para colher depoimento antes de piora, demora em precatória, obter primeiras declarações, se essenciais, de suspeito ou ofendido (pois podem ser ouvidos novamente),etc.
OBS: Ideal é a oitiva inicial, desde logo, do suspeito/indiciado*,
ofendido* e, se houver, testemunhas presenciais *para ter o
relato espontâneo. Depois disso, regra acima e OUVIR
NOVAMENTE AQUELAS*. No APF, indiciado tem
que ser ouvido por último!
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1o) Testemunhas melhor informadas, mais confiáveis,
imparciais e que melhor presenciaram fatos
2o) testemunhas menos informadas, menos confiáveis
que pior presenciaram ou não presenciaram fatos
3o) ofendidos
4o) indiciados
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MAS NÃO PARA PRESSIONAR ALGUÉMA MUDAR DECLARAÇÕES...
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2. Quais os procedimentos a fazer? De acordo com os fatos a
serem elucidados. Exemplos:
ACAREAÇÕES: divergências entre depoimentos (raramente eficiente)
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CORPO DE DELITO: obrigatório em infração que deixa vestígio (art 328). Ex: lesões corporais, dano, furto com destruição de obstáculo, etc.
CERTIDÃO DE ÓBITO: para comprovar qualquer morte (vítima
e até mesmo do indiciado – 81, PU– , durante inquérito)
EXAME CADAVÉRICO: crimes com morte ou se ocorre morte em condições suspeitas de indiciado, testemunha, ofendido, perito, escrivão, encarregado, etc.
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BUSCA PESSOAL: art. 180, 181 e seguintes.
BUSCA DOMICILIAR: art 172 (motivos). Só em flagrante delito ou com ordem judicial – riscar final e PU 176. De 18:00h ÀS 06:00h não pode nem com ordem judicial.
CASA= 173(e ver 174)
APREENSÃO: quando encontra na busca ou artigo 12 ou 185.
MEDIDAS QUE RECAEM SOBRE COISAS E PESSOAS
OUTROS...
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Parágrafo único. Para verificar a possibilidade de haver sidoa infração praticada de determinado modo, o
encarregado do inquérito poderá proceder à reproduçãosimulada dos fatos, desde que esta não contrarie a
moralidade ou a ordem pública,nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.
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Entrar em contato imediato com MPM
para obter a mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126
Dúvidas sobre o que fazer:
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1. O QUÊ,
2. QUEM,
3. CONTRA QUEM,
4. QUANDO,
5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.
O Que queremos?
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Método Gregory House
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1. O QUÊ,
2. QUEM,
3. CONTRA QUEM,
4. QUANDO,
5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Estude que meios disponíveis
existem para descobrir os fatos.
Dificuldades:
Contato imediato com MPM para obter a
mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126
Discutam com o escrivão
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Oitivas
Desenvolvimento
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1. REALIZAR as oitivas na forma da lei e com técnica adequada
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1. O QUÊ,
2. QUEM,
3. CONTRA QUEM,
4. QUANDO,
5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Com lógica, caso a caso.
A experiência demonstra algumas regras gerais:
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1. Ordem das oitivas: menos parciais para os mais parciais .
POR QUÊ? Para estar teoricamente melhor informado ao
ouvir os depoimentos mais difíceis.
POSSÍVEIS EXCEÇÕES: encadeamento lógico dos fatos,
pessoa doente para colher depoimento antes de piora, demora em precatória, obter primeiras declarações, se essenciais, de suspeito ou ofendido (pois podem ser ouvidos novamente),etc.
OBS: Ideal é a oitiva inicial, desde logo, do suspeito/indiciado*,
ofendido* e, se houver, testemunhas presenciais *para ter o
relato espontâneo. Depois disso, regra acima e OUVIR
NOVAMENTE AQUELAS*. No APF, indiciado tem
que ser ouvido por último!
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
1o) Testemunhas melhor informadas, mais confiáveis,
imparciais e que melhor presenciaram fatos
2o) testemunhas menos informadas, menos confiáveis
que pior presenciaram ou não presenciaram fatos
3o) ofendidos
4o) indiciados
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MAS NÃO PARA PRESSIONAR ALGUÉMA MUDAR DECLARAÇÕES...E é melhor ouvir suspeito/indiciado eofendidos novamente, no fim.
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Ordenar as oitivas:
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Reordenar as oitivas:
Algo mudou após alguma oitiva?
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
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1. O QUÊ,
2. QUEM,
3. CONTRA QUEM,
4. QUANDO,
5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
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Quem não presta compromisso?
Indiciado, ofendido, doentes e deficientes mentais, menores
de 14 anos, descendente, ascendente, afim em linha reta
(sogro, sogra), cônjuge, mesmo que desquitado, irmão, pessoa
com vínculo de adoção (hoje=filho, irmão de sangue, etc).
352§ 2o e 354.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Quem não é obrigado a depor?
Os do artigo 354 mas há ressalva:
SALVO SE NÃO FOR POSSÍVEL OBTER OU INTEGRAR A
PROVA DO FATO E CIRCUNSTÂNCIAS SEM AQUELE
DEPOIMENTO.
Exemplo: Única testemunha do fato, ou
Não sendo a única, sem seu depoimento não é possível
entender todas as circunstâncias, etc.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
O que fazer com testemunha que não comparece e seria obrigado?
O Código fala em condução coercitiva (311, PU; 347, §2o)
Entendemos que a lei permitiria que o encarregado determinasse a condução coercitiva. Mas há séria controvérsia na doutrina e a repercussão desta conduta poderia ser considerada como ABUSO!
Melhor fazer ofício no molde a seguir.
Se o problema continuar, consultar e oficiar ao o MPM para que este tome as medidas para viabilizar condução coercitiva ou outras necessárias.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
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Quem é proibido de depor?
Quem em razão de função, ministério
(ministro religioso), ofício ( psicólogo), profissão (advogado)
deva guardar segredo
EXCETO: desobrigado pelo interessado E quiser dar seu
depoimento. (art. 355)
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Se a testemunha for superior ao notificante?
Notificar por meio do chefe da testemunha.
Será compelida a comparecer pela autoridade superior sob
as penas do artigo 347, § 2o. 349,PU.
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No IPM, uma testemunha não deve ouvir o depoimento
da outra. Nem deve haver contato depois oitiva.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
A todos que serão ouvidos, será lida a portaria de instauração ou requisição que gerou IPM
Quando perguntar sobre algum documento ou coisa mencionar na assentada a página (ou apenso) em que está.
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Mencionar oralmente e por escrito, no termo de depoimento:
1. o compromisso de dizer a verdade SÓ DOS QUE PRESTAM.
2. Testemunhas e peritos: “informada do disposto nos artigos 343 a 346 do CPM e 296 §2o do CPPM. Obs: dos termos das testemunhas que não prestam compromisso não constará menção ao artigo 346 (apenas 343 a 345)
3.Ofendidos: 343 a 345 do CPM e 296 §2o do CPPM (ler) (Não constar compromisso)
4. Indiciado: art 5o, incisos LXI a LXIV da CF.
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TODAS AS OITIVAS:
Deixar falar livremente cada conjunto de fatos, fazendo perguntas apenas para entender o que foi dito e anotando pontos-chave para lembrar ao ditar.
Só após isso ditar para o escrivão, perguntando os pontos
que não tiver entendido ou que geraram dúvidas.
A interrupção constante do relato dificulta a lembrança
do depoente. Este método é melhor para ele e p/encarregado.
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Indiciamento
Desenvolvimento
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
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1. O QUÊ,
2. QUEM,
3. CONTRA QUEM,
4. QUANDO,
5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Termo em que se indicia uma pessoa e do qual consta o motivo, isto é, os indícios que foram encontrados contra ela e o fato pelo qual está sendo indiciado.
Nem sempre é usado mas é o mais adequado.
Obs: indiciado não pode ser ouvido na condição de testemunha.
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Reconhecimento
Desenvolvimento
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Reconhecimento
Artigo 368, 369 e 370 do CPPM.Erro de redação: 368, cO correto é “aquela não seja vista por esta (por motivos óbvios)
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Lavrar termo semelhante ao de oitiva (de acordo com a pessoa a ser ouvida, se testemunha compromissada ou não, ofendido ou indiciado).
Dele constará a descrição da pessoa a ser reconhecida feita pela pessoa que vai reconhecer.
Reconhecimento
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Constará que foram apresentadas tantas pessoas ao indiciado/ofendido/testemunha, e se a pessoa a fazer o reconhecimento estava oculta dos reconhecidos
Reconhecimento
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Constará o verdadeiro nome das pessoas apresentadas e qual delas foi apontada, bem como se houve ou não dúvida pela pessoa que reconhece.
Reconhecimento
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Constará uma fotografia da cena do reconhecimento (das pessoas apresentadas que estarão segurando números ou sob números colocados no local) com seta indicando qual delas foi reconhecida. No caso de
dúvida, será dito, também quem foi apontado e quem gerou dúvida.
Reconhecimento
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Constarão as assinaturas de duas testemunhas que realmente presenciaram o reconhecimento, e todos os demais detalhes de uma oitiva.
Reconhecimento
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Cena do Reconhecimento
1 2 3 4 5 6
Obs: a tarja no rosto é para fins de instrução. Termo de reconhecimentoé sem tarja.
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Cena do Reconhecimento
1 2 3 4 5 6
Obs: a tarja no rosto é para fins de instrução. Termo de reconhecimentoé sem tarja.
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Seguir o CPPM passo a passo. Pode haver reconhecimento de coisa, de voz, e outros, dentro da mesma sistemática.
Reconhecimento
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Reconstituição (reprodução
simulada dos fatos)
Desenvolvimento
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Ler artigo 13, PU do CPPM.
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Discussão:
O que achamos que ocorreu?Há outras hipóteses?Quais vamos testar?Quesitos?
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1. O QUÊ,
2. QUEM,
3. CONTRA QUEM,
4. QUANDO,
5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS,
LEIS,ETC.) em relação ao fato tal.
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Etapas
Planejar cada etapa dos fatos, passo a passo
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Prática
Informar indiciado
Poderemos ouvir testemunhas, ofendidos e indic iados no próprio local para entender a dinãmica.
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Ei, ei!!
Momento em que o trem não parou,com ofendido gritando.
Faça como revistas em quadrinhos. Usar textos sob as fotos, com balões tipo HQ. Textos explicam a cena e balões contêm as falas
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Exemplo
Ei, ei!!
Momento em que o trem não parou,com ofendido gritando.
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Relatório
Desenvolvimento
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1. Listar todos os procedimentos FEITOS.
Os que ESTÃO EM ANDAMENTO apesar do
fim do inquérito (perícias exames).
Os que DEVERIAM SER FEITOS mas não
houve tempo ou por qualquer motivo.
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2. Destacar em tópicos todos os trechos importantes de depoimentos, perícias,
exames, etc.
Sublinhar todos os trechos importantes
Mandar o escrivão digitar, explici-tando o documento a que se refere e a página em que está.
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Fazer um check list. Respondemos?
1. O QUÊ,
2. QUEM,
3. CONTRA QUEM,
4. QUANDO,
5. ONDE,
6. COMO,
7. POR QUAL RAZÃO,
8. COM AUXÍLIO DE QUEM,
9. QUAIS AS NORMAS NÃO PENAIS VIOLADAS
(REGULAMENTOS, NGA, PORTARIAS, LEIS,
ETC.) em relação ao fato tal.
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3. Fazer uma análise do que temos e o que podemos concluir como as que fizemos aqui. Levantar o que ainda precisaria e o que não pode ser constatado e o porquê
Tendo listados todos os trechos importantes,é mais fácil concluir:
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4. Contar uma história (Relato) de como os fatos ocorreram e os
fundamentos, fazendo referência a fatos, documentos e folhas.
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5. Dizer se há crime ou transgressão. Não há necessidade de dizer qual o crime, nem há problema se disser
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6. Pronunciar-se, justificadamente sobre a conveniência da prisão preventiva do indiciado.
Caso positivo, em qualquer momento (mesmo antes do relatório), liguem e oficiem para o MPM pedindo que peticione pela prisão
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a) prova do fato delituoso;b) indícios suficientes de autoria.
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Quando fatos concretos indicarem:
a) ameaça à ordem pública
b) réu ameaçar testemunhas,destruir provas, tentar,etc.
c) Réu demonstra na prática.Natureza crime pode demonstrarPericulosidade.
d) fuga do réu ou tentativa
e)qual a conseqüência da liberdadedo réu ou acusado para a disciplinada tropa e a hierarquia. Militar sabemelhor que qualquer jurista!
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Entrar em contato imediato com MPM
para obter a mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Solução de IPMDentro do prazo previsto para o IPM (20, 40 ou 40+20). Não é após o
prazo.
Remessa do IPM em até 5 dias após a solução para a Auditoria.
Ver recomendação da Procuradora-Geral de Justiça Militar, válida em
todo o Brasil, neste blog ou no link Controle externo (azul), em
Recomendações no site do MPM: www.mpm.gov.br
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Preservar e isolar local de crime. TODOS na OM devem saber disto!
Contato imediato com MPM no (71) 3362-6125 ou 6126
Representar ao MPM para qualquer medida que envolva decisão
judicial, ou peticionar em juízo
Instaurar IPM sempre que há indícios de crime. DÚVIDA: IPM ou
MPM. Sindicância NÃO!
e...
Conclusão
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Deixar de instaurar IPM pode caracterizar:
Crime de PrevaricaçãoCrime de Condescendência criminosaAto de Improbidade administrativa
Elaborado pelo Promotor de Justiça Militar Adriano Alves
Entre em contato imediato com MPM para
obter a mais adequada orientação:
(71) 3362-6125 ou 6126
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