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Planeamento do Espaço Marítimo e Economia Azul SustentávelSeminário em linha
INFORMAÇÃO LEGAL: Os termos utilizados e os materiais apresentados durante este evento
não implicam qualquer posição por parte da UNESCO relativamente ao estatuto jurídico de
países, territórios, cidades ou regiões ou das suas autoridades, fronteiras ou fronteiras.
As ideias e opiniões expressas são as dos oradores e não refletem necessariamente os pontos
de vista da UNESCO ou comprometem a Organização.
Consultores nacionais da COI-UNESCO em Cabo Verde
Marina Pereira Silva
Consultor Nacional da COI-UNESCO
Profissão : Bióloga marinha
Experiência: Gestão de áreas protegidas e seguimento ecológica, Gestão Integrada de Zonas Costeiras, Política Oceânica, Biologia Marinha, Poluição Marinha, Conservação da Natureza, Biodiversidade, Sistemas de Gestão de Qualidade, Coordenação de Projetos.
3
Jorge Nascimento
Consultor Nacional da COI-UNESCO
Profissão: Técnico de Informação
Experiência: Vários eventos no domínio do mar e das pescas realizados em Cabo Verde
Objetivos
4
• Dar a conhecer a estratégia nacional para a dinamização da Economia Azul e o planeamento do espaço marítimo
• Conhecer a experiência de outros países e regiões da Macaronésia
• Promover a troca de ideias e o enriquecimento das contribuições nacionais para o Roteiro conjunto sobre os processos de Planeamento do Espaço Marinho/Marítimo a nível global, no contexto da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável.
Agenda
09:00 – 09.15 -> Sessão de Abertura
S. Ex.a o Presidente da Comissão Nacional da UNESCO
S. Ex.a o Ministro da Economia Marítima
09:15 – 10:00 -> Representantes de Cabo Verde
Malik Lopes
Iolanda Brites
Direção Nacional do Planeamento
Francisco C. Martins
Euda Miranda
10:00 – 10:30 -> Representantes de Portugal
Mafalda Freitas Araújo
Filipe Porteiro
10:30 – 11:00 -> Representates de Espanha
Antonio Fernández y García de Vinuesa
Ricardo Haroun Tabraue
11:00 – 11:55 -> Perguntas e respostas
11:55 – 12:00 -> Síntese e encerramento
Alejandro Iglesias Campos, IOC-UNESCO
Sessão de Abertura
Dr. Paulo VeigaMinistro da Economia MarítimaGoverno da República Cabo Verde
Dr. Abraão VicenteMinistro da Cultura e Industrias CriativasGoverno da República Cabo Verde
Cabo Verde
7
Sr. Malik Duarte LopesPresidente do Conselho Diretivo
do Instituto do Mar Em representação do
Ministério da Economia Marítima
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO
ESPACIAL MARITIMOO Caso de Cabo Verde
Novembro de 2020
Apresentado por:
Malik Lopes
PCD do Instituto do Mar
Planeamento Espacial Marinho para ODS 2030
9
• Segundo a UNESCO, o Planeamento Espacial Marinho (PEM/MSP) é um processo público de análise e alocação dadistribuição espacial [e temporal] das atividades humanas emáreas marinhas para atingir objetivos ecológicos, económicose sociais.
• O MSP está alinhado com os ODS 2030 e ganhou importânciana Década das Nações Unidas para os Oceanos, 2020-2030.
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
Cabo Verde
• Pequeno estado insular amais ocidental da África, a455 km do Senegal.
• Superfície terrestre 4.033km²: 10 ilhas e 8 ilhéus euma linha de costa 1.020km.
• ZEE: 750.000 km², 186vezes superior a superfícieterrestre;
• Cabo Verde é 99% mar!
• Fronteiras marítimas definidas com todos os países da Sub-Região;
• População estimada 2015 de 520.502 h;
• Membro da ONU, da UA, da IMO, daCEDEAO;
O nosso país
10
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
O Sistema de Autoridade Marítima em Cabo Verde
11
Ao abrigo das leis e convenções, o Sistema de Autoridade Marítimaem Cabo Verde tem 2 entidades centrais chave:
• No foro militar: Ministério de Defesa, tendo a Guarda Costeiracomo Unidade Operacional e de fiscalização da Zona Contiguae da Z. E. Exclusiva;
• No foro civil: Ministério da Economia Marítima (MEM), paraAdministração, e o Ministério da Adminstração Interna (MAI)para a Fiscalização no mar interior. O MEM apoia-se em doisinstitutos: IMar (Investigação) e IMP (Administração marítima).
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
Ministério da Economia Marítima como Autoridade Principal do Processo MSP
12
O Ministério da Economia Marítima, MEM (Decreto-Lei nº27/2018, de 24 de maio, alterado ) é o departamentogovernamental que tem por missão conceber, propor, coordenar,executar e avaliar as políticas públicas governamentais nas áreasda política marítima, da economia e indústria do mar, dosrecursos marinhos, das pescas, da aquacultura, dos portos e dostransportes marítimos.
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
Das atribuições do MEM
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• Definir, formular e implementar orientações de política emmatéria de desenvolvimento económico do mar, visando aexploração sustentável dos recursos vivos e não vivos;
• Promover, em coordenação com outros departamentoscompetentes, o desenvolvimento da investigação,preservação e valorização dos recursos marinhos;
• Regulamentar e controlar o exercício da atividade dosoperadores públicos e privados na área marítimo-portuária ede desenvolvimento sustentável dos recursos e espaçosmarinhos.
• Colaborar com parceiros estratégicos nacionais eestrangeiros em matéria das pescas, da oceanografia, dasegurança marítima, do ambiente marinho e do planeamentodos recursos marinhos.
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
O papel reservado à investigação marinho-marítimo no processo MSP
14
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
• Suporte importante no fornecimento da informaçãocientífica, técnica e tecnológica necessária;
• Alavancagem (pull sector) da economia marítima;
• Investigação oceanográfica: Fonte de conhecimento para oMSP;
• Criação do Instituto do Mar, IMar, I.P.,
A missão do IMar, processo MSP
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O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
O Instituto do Mar - IMar I.P. tem por missão promover ecoordenar a investigação científica aplicada nos domínios domar e seus recursos;
Autoridade Técnica Nacional:- Investigação haliêutica;- Oceanografia;- Biologia marinha e pesqueira;- Aquacultura;- Desenvolvimento tecnológico de pesca e pescado;- Estatísticas das pescas.
Das atribuições gerais e específicas do Mar
16
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
• Promover, coordenar e realizar atividades de investigaçãoaplicada, experimentação e demonstração nos domínios domar e seus recursos;
• Estudar os ecossistemas marinhos para otimizar oaproveitamento sustentável dos seus recursos, na ótica degestão integrada de zonas costeiras em inter-relação comdiversas entidades interessadas;
• Prestar serviços especializados nos domínios do mar e seusrecursos, valorizando, assim, os recursos humanos doInstituto;
• Contribuir para o conhecimento oceanográfico do litoral eda Zona Económica Exclusiva, designadamente, nas áreasda física, da geologia, da química e da poluição.
Recomendações para o Processo MSP
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1) Seguir o Guia de Passo-a-Passo do PEM da UNESCO;
2) Considerar a Autoridade para PEM como como o CoordenadorÚnico do Processo;
3) Envolver ativamente as demais entidades civis e militares,como colaboradores do Processo PEM;
4) Planeamento com base numa partilha de visão e sentido depropriedade do processo;
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
Recomendações para o Processo MSP
18
5) Dotar a Autoridade para PEM de um suporte técnicomultissetorial, necessário e suficiente para a definição, elaboração,implementação e avaliação do PEM;
6) Conferir a liderança do suporte técnico ao Serviço do Estado quecoordena a implementação das políticas de planeamento e deordenamento do território, sem prejuízo às atribuições dasentidades marítimas;
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
Recomendações para o Processo MSP
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7) Conceber quanto antes o Roteiro ou Road-map PEM país;
8) Conferir pragmatismo (tipo Plan-do-Check-Act cycle de Deming)na intervenção em redes de parcerias, para extrair e domesticar asboas práticas PEM aos níveis de: legislação, regulamentação,quadro institucional, capacity building, implementação eseguimento.
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
Relembremos que
20
Desenvolvimento sustentável é aquele queatende às necessidades do presente, semcomprometer a possibilidade de as geraçõesfuturas atenderem às suas própriasnecessidades.
In Relatório Brundtland (Nosso Futuro Comum), elaborado pela Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento, das NU
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
Muito obrigado!
21
O PAPEL DA AUTORIDADE E DA INVESTIGAÇÃO NO PLANEAMENTO ESPACIAL MARITIMO
Cabo Verde
22
Sra. Iolanda BritesCoordenadora Nacional do
Projeto Economia Azul
Via Vídeo Conferência (Zoom)
Praia, 13 de novembro 2020
Economia Azul e Planeamento do Espaço Marítimo
Semana da Economia Azul nos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento - Cabo Verde:
Economia Azul e Planeamento do Espaço Marítimo
Iolanda Brites, Coordenadora Nacional do Projeto Economia Azul
Local: São Vicente e Boa Vista
Conteúdo da Apresentação
1. Breves considerações sobre o Programa de Assistência Técnica à Transição paraEconomia Azul
2. Quadro Estratégico Unificado para Economia Azul (QEUEA)
3. Plano Nacional de Investimento da Economia Azul (PNIEA)
4. Programa de Promoção da Economia Azul
Transição à Economia Azul
Iniciativa Crescimento Azul da FAO
Contexto• PEDS, Agenda 2030, Agenda 2063 da União Africana
• Recomendações da FAO e da Comissão da União Africana(CUA)
«A Economia Azul (EA) promove a conservação dos ecossistemas aquáticos e marinhos, a utilizaçãoe a gestão sustentável dos recursos que abrigam e baseia-se nos princípios de equidade, dedesenvolvimento com baixa emissão de carbono, de eficiência energética e de inclusão social». A EAfaz parte de um objetivo de cooperação e de coordenação reforçada a nível regional e global. Poressas razões, a EA ocupa um lugar central.
Quadro Estratégico Unificado para Economia Azul
• Crescimento Azul e a Agenda 2030
• ODS 14: Visa conservar e explorar deforma sustentável os oceanos, osmares e os recursos marinhosvisando o desenvolvimentosustentável.
Contribuir par a redução da pobreza através do
crescimento económico e redução das desigualdades
sociais através de uma exploração sustentável dos
recursos dos Oceanos e a diversificação de fontes de pilares de crescimento e a
promoção de um Economia Azul.
Objetivos específicos
A
Quadro EstratégicoUnificado para a Economia Azul
(QEUEA)
B
Plano Nacional de Investimento da
Economia Azul (PNIEA)
C
Programa de Promoção para a Economia Azul,
incluindo ações de capacitação (PROMEA).
OBJETIVO: APOIO TÉCNICO À TRANSIÇÃO PARA ECONOMIA AZUL
3 OUTPUTS
QEUEA
Contempla estratégias dos setores que contribuem para a Economia Azul, incluindo infraestruturas, pescas, aquacultura, turismo, ordenamento do território, ambiente e aspetos sociais.
PNIEA
Documento único de programa de investimentos, harmonizando e alinhando um conjunto de intervenções sobre EA.
PROMEA
• Visa operacionalizar o PNIEA, através de programas prioritários, articulando 3 eixos prioritários;
• Incentivo à inovação tecnológica relativamente à exploração, proteção, comércio e valorização dos ecossistemas erecursos marinhos;
• Promoção de iniciativa privada e reforço de parcerias público-privadas;
• Desenvolvimento das energias renováveis, prevenção dos riscos ligados às mudanças climáticas.
i) Desenvolver uma visão prospetiva, educação e adaptação das
capacidades institucionais públicas e privadas à EA;
ii) Apoiar o empreendedorismo e à inovação;
iii) Investir através de novos financiamentos buscando novos
produtos, novos mercados e novos empregos;
iv) Reduzir os impactes ambientais e melhorara as condições de vida e os
meios de subsistência.
VETORES DE ATUAÇÃO
Quadro Estratégico Unificado para Economia Azul
i
Infraestruturas costeiras,
incluindo os portos azuis
ii
Proteção e gestão do património
natural (ecossistemas,
espécies protegidas ou ameaçadas e
paisagens costeiras)
iii
Valorização dos ecossistemas e
recursos oceânicos (cadeia
de valor)
iv.
Pesquisa e Desenvolvimento
da Inovação
Componentes do PNIEA
Plano Nacional de Investimento da Economia Azul
Para cada um dos três componentes, as áreas de investimento possíveis são comuns e enumeradas da seguinte forma:
Plano Nacional de Investimento da Economia Azul
- cadeia de valor- pesca e aquicultura - turismo e ecoturismo - portos e infraestruturas costeiras- atividades de conservação e proteção ambiental - energias renováveis - transporte - investigação & desenvolvimento- educação e formação- segurança marítima- ações de adaptação e de mitigação relativamente aos riscos das mudanças climática
PROMEA
O PROMEA está estruturado em torno dos seguintes eixos estratégicos:
O PROMEA está estruturado em torno dos seguintes eixos estratégicos:
Desenvolver uma visão prospetiva, educação e adaptação das capacidades institucionais públicas e privadas em prol da EA;
Apoiar o empreendedorismo e a inovação;
Investir através de novos financiamentos em novos produtos, novos mercados e novos empregos;
Reduzir os impactos ambientais e melhorar as condições de vida e os meios de subsistência das comunidades azuis.
Obrigado
Direção Nacional do PlaneamentoCabo Verde
35
Cabo Verde
36
Sr. Francisco C. MartinsDiretor Geral do Turismo e TransporteMinistério do Turismo e Transportes
Cabo Verde
37
Sra. Euda MirandaInstituto Nacional de Gestão do Territorio
PLANO DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA E DO MAR
ADJACENTE DA ILHA DE BOA VISTA
1º POOCM EM CABO VERDE
EUDA HELENA MIRANDAINSTITUTO NACIONAL DE GESTÃO DO TERRIÓRIO
POOCM- PLANO DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA E DO MAR
O Plano de Ordenamento da Orla Costeira e do Mar (POOC-M) enquadra-se nacategoria de Planos Especiais de Ordenamento do Território (PEOT);
Os PEOT estabelecem o quadro espacial de um conjunto coerente deatuações com impacto na organização do território, estabelecendoregimes de salvaguarda de recursos e valores naturais eassegurando a permanência dos sistemas indispensáveis àutilização sustentável do território
POOCM- PLANO DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA E DO MAR
Permite o planeamento e gestão da orla costeira e do mar, determinando áreas
de vulnerabilidades, riscos e impõe regras à ocupação junto à costa,salvaguardando os recursos e valores territoriais, ambientais epatrimoniais, quantifica as praias (baías, arribas, enseadas) consideradas deimportância estratégica, por razões ambientais ou turísticas e orientar oaproveitamento dos recursos marinhos
Realiza a classificação da linha da costa com base nas condiçõesbiofisicas, zonamento/ordenamento da zona costeira para osdiferentes usos e formas de utilização (pesca, turismo, agricultura, portuário,extrativa, etc)
Regulamenta os critérios de ocupação e implantação de infra-estruturas
PLANO DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRA E DO MAR
ADJACENTE DA ILHA DA BOAVISTA
POOC_M BV
AMBITO TERRITORIAL
Zona A:Áreas indispensáveis à utilizaçãosustentável da orla costeira, onde sãofixados os regimes de utilizaçãodeterminados por critérios desalvaguarda de recursos e de valoresnaturais e de segurança de pessoas ebens, compatíveis com a utilizaçãosustentável do território.
A zona marítima adjacente integra asáreas indispensáveis à utilizaçãosustentável da orla costeira nos termosdo regime de gestão definido para aZona A.
Zona B:Áreas de proteção à orla costeira, ondesão definidos os princípios de ocupação,sendo o seu regime de gestão específicodefinido no âmbito dos EsquemasRegionais de Ordenamento do Território(EROT) e nos planos diretoresmunicipais, planos de desenvolvimentourbano ou planos detalhados queintegram os instrumentos deplaneamento territorial, genericamentedesignados por planos urbanísticos.
REGIME DE GESTÃO
1. O papel do INGT como uma das instituições preponderante na elaboração do quadroestratégico daquilo que será o MPS em Cabo Verde, pela sua missão, pelas suasresponsabilidades, competências e experiencia em materia de planeamento eordenamento do territorio em Cabo Verde
2. Existencia de um Quadro legal de OT, de referência, que define e reglamenta osInstrumentos de gestão territorial, inclusive das Zonas Costeiras e do Mar Adjacente(tres milhas nauticas)
3. Existencia de um Quadro legal do ambiente, das pescas, do turismo, da atividadeportuaria, das zonas marítimas balneares
4. O Ordenamento do territorio da zona terrestre e marititma deve ser um processointegrado, pois a finalidade de ambos é a mesma “ distribuição espacial e temporaldas atividades humanas……são alvos de apropriação perante o numero crescentedas atividades humanas…… avanços tecnológicos, científicos. Ha necessidade dedefinição de regras para uma melhor gestão e governação, evitando conflitos.
CONSIDERAÇÕES A NIVEL DA TEMATICA DO PLANEMANETO DO ESPAÇO MARITIMO (MSP)
1. Quadro de estudos, políticas e estratégias definidas no ámbito da Economia Azul(Resolução n.º 112/2015)
2. Apoio de instituições parceiras internacionais (ex: FAO, Cooperação Chinesa,UNESCO, MAVA Foundation,…etc)
3. Investigação, pesquisas, formação científica em recursos marinhos e oceanografia,produção de dados
4. Sociedade Civil (Comunidades Costeiras, Associação dos Pescadores,Universidades….)
5. POOCM em fase de iniciação para as Ilhas de: Santiago, Maio e Sal
LINKS: DOCUMENTOS E DADOS POOCM BVhttps://ingt.maps.arcgis.com/apps/webappviewer/index.html?id=87f14e8118b04dc6bbd75385e2eeba92https://idecv.gov.cv/https://drive.google.com/drive/folders/1Q1p2qinP5j-MuivpjiktssY2tbaftlvx?usp=sharing
CONSIDERAÇÕES A NIVEL DA TEMATICA DO PLANEMANETO DO ESPAÇO MARITIMO (MSP)
https://ingt.maps.arcgis.com/apps/webappviewer/index.html?id=87f14e8118b04dc6bbd75385e2eeba92https://idecv.gov.cv/https://drive.google.com/drive/folders/1Q1p2qinP5j-MuivpjiktssY2tbaftlvx?usp=sharing
Cobertura legal do planeamento do espaço marítimo que abrange a Zona EconómicaExclusiva
Elaboração de instrumentos de gestão territorial fora da zona costeira, e até o limiteda ZEE
Criação ou definição da Estrutura Institucional líder no processo de planeamento doespaço marítimo
Capacidade institucional de elaboração de instrumentos, seguimento e fiscalizaçãodo planeamento no espaço marítimo.
Forte integração da Sociedade Civil / planeamento e gestão do espaço marítimoinclusivo
Mudanças Climáticas
DESAFIOS
MUITO OBRIGADO
Madeira - Portugal
53
Sra. Mafalda Freitas AraújoDiretora Regional para o MarRegião Autónoma da Madeira
54
Mafalda FreitasMadeira Regional Director for the Sea
• Situated in the north Atlantic Ocean, in a region known as Macaronesia
• Composed by: 2 inhabited islands (Madeira and Porto Santo) and 2 Natural reserves (Desertas Islands and Selvagens Islands)
• Climate: humid temperate climate, with mild temperature all year around
• Sea temperature: 26 C.º in the summer and 17 C.º in the winter
Outermost region of Madeira
56
Outermost region of Madeira
• Distance from capital city(km): 950
• Land area (km2): 795
• Coastline (km): 402
• Exclusive economic zone (km²): 442 248 km2
• Population: 254 876
• GDP in million EUR (2016): 4,400.75
• Unemployment rate (% 2018): 8.8
Regional Secretariat for the Sea and Fisheries Directorate for the Sea
• DRM was recently established within the new structure ofthe Regional Government of Madeira
• The mission is to propose regional policies for the sea andto coordinate the development of the strategy for the seain Madeira; focusing on the established traditional sectorsand to promote the development of the emerging sectorsof the blue economy, considering the valorization andsustainability of marine resources, exploration,preservation and research of the sea
• Implementation of the Committee to develop the strategyfor the sea (collaboration with other public entities-DRAAC;DRAE; IDR; DRP; DRE)
57
https://www.facebook.com/DRMSRMar/
https://www.madeira.gov.pt/srmar
https://www.madeira.gov.pt/srmar
58
Madeira Blue Economy: Coastal tourism
• Established sector account for 1/4th of the islands GVA and 1/5 jobs;
• About 20% of territorial sea and inland waters are marine protected areas (UNESCO heritage);
• Existing infrastructures around the island;
• Marine biodiversity is big draw for recreational tourism (whale and monk seal watching);
• Artificial reefs and underwater cultural heritage for diving experiences
• Tourism services around iconic experiences/sites
• Experience in organizing international nautical events
• Approximately 500 thousand tourists visitMadeira Island on cruise annually;
• Consolidated positioning of the Port of Funchal;• Existence of strong cooperation with other ports
in the Macaronesia (Cruises in the AtlanticIslands) and the Lisbon Port;
Opportunities:• Season could be expanded beyond October-
April;• Creation of new cruise circuits that link the
various territories that make up theMacaronesia, namely with the statement CapeVerde and the Azores in the summer.
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Scales 294
303 336 286 283 308 294 289 283 291
Passengers 495 323 540 180 592 935 475 826 476 634 578 492 520 168 539 192 537 851 591 823
Madeira Blue Economy: Cruising
• Very strong tradition of fishing economy(considered a heritage industry);
• Increased knowledge of resources fisheriescould leverage growth in fishing activity;
• Existence of fishing resources (tuna, smallpelagics - mackerel…) that can be a low-cost rawmaterial for transformation and adding value;
Fisheries
98%
2%10espécies
10 species
89 species
Madeira Blue Economy: Exploitable living resources
• Good oceanic conditions for Mariculture• Good Port accessibility• Product of easy acceptance in the market = fast
flow of the product• Definition of Allocated Areas for Aquaculture• Increasing interest in the last 5 years (seabream
production doubled – 1thousand tonn/year) )
Oceanic aquaculture (from 1996)
Madeira Blue Economy: Exploited living resources
Biotecnology
• Incipient but growing- several biotechnology projects
(dedicated mostly to micro and macroalgae production; fish
waste valorization)
• One big established company devoted to microalgae
production for cosmetics and pharmaceuticals;
Madeira Blue Economy: Exploited living resources
Madeira Blue Economy: Ports, maritime transport and logistics
• The International Ship Register ofMadeira (RINM-MAR in Portuguese)attracts new shipowners and ensuresthat the ship's safety standards weremet.
• As an EU register, RINM-MAR allows fullaccess to community waters andensures the inspection of all registeredvessels.
• 2020 - MAR has 653 registered vessels,being, according to United Nations data,the third in Europe, behind Malta andCyprus.
• Porto Santo Island doesn’t have natural watercapacity to support the needs to obtain drinkingwater, both in quantitative and qualitativeterms. Desalination appears as the only optionto guarantee drinking water supply and,indirectly, to guarantee irrigation water supply.
• Desalination could provide a solution for issuesrelated to fresh-water supply, which is beingaggravated by the growing tourism industry;
Madeira Blue Economy: Desalination
The Situation Plan for
Maritime Spatial Planning defines the uses
and the activities in the maritime space.
Aproved on 30th December 2019
Maritime Spatial Planning
66Thank you!
Regional Directorate for the Sea: [email protected]
• Mafalda Freitas
• Natacha Nogueira, Isabel Lopes e Vitor Jorge
MSP: first TUPEM (EllalinK submarine cable connecting Brazil and Europe
Açores - Portugal
67
Sr. Filipe PorteiroSra. Aida Silva
Direção Geral dos Assuntos do Mar Governo Regional dos Açores
ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO
13 novembro 2020 ● Webinar Cabo Verde - Seminário nacional sobre Planeamento do Espaço Marinho e
Economia Azul Sustentável
Plano de Situação ● Subdivisão dos Açores
# ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO AÇORES
SRMCTDRAM
DRADRP
IRPIRA
DRCT
DSC
DRTu
DRTr IRTu
PA, SA
ONGs
Univ.
Ass. Prof.Ass. Emp.
LREC
PNI
SREA
DRADR
DRE
DREFQ
Autarq.
C. Nav.
A complexidade da governação dos Assuntos do Mar: Regional
Azorina
SREC
SRETA
PGR
Escolas
DROPC
Entidades RAM
EntidadesnacionaisDGPM, DGRM, CIAMA, AMN, IPMA, EMEPC, ICNF APA
Comissão EuropeiaOutras organizaçõeseuropeias
Cooperação internacionalIOC-UNESCO MSP GlobalUSA – Canada – RUPs – CPMR – SSC
# ORDENAMENTO DO ESPAÇO MARÍTIMO AÇORES
# QUADRO LEGAL
# ENTIDADES COMPETENTES
Subdivisão Açores: DRAM
Subdivisão Madeira: DRM
Subdivisão Continente & Plataforma Continental Estendida: DGRM
“(…) o ordenamento do espaço marítimo nacional é efetuado através do plano de situação e de planos de
afetação”
In Decreto-lei nº 38/2015, de 12 de março (artigo 4º, ponto 1)
_______________
# IN
STR
UM
EN
TOS
Representa a distribuição espacial e temporal dos usos e atividades, existentes e futuros
Identifica os valores naturais e culturais
Quando aprovado, ficam reunidas condições para emissão de TUPEM (situação potencial)
Instrumentos complementares ao Plano de Situação
Procedem à afetação de áreas a usos e atividades não identificados
# IN
STR
UM
EN
TOS
Documento único, abrange todo o espaço marítimo
Pode ser elaborado faseadamente
Sujeito a Avaliação Ambiental Estratégica
Automaticamente integrados no Plano de Situação
Elaborados por iniciativa pública ou a pedido do interessado
# U
SO
COM
UM
VS
P
RIV
ATIV
O
PSOEM
abrange a totalidade do
ÂMBITO ESPACIAL
espaço marítimo nacional
desde as linhas de base
até ao limite exterior da
plataforma continental
para além das 200 MN
Fonte: PSOEM (DGRM)
ZONA ECONÓMICA EXCLUSIVA
UNIDADES FUNCIONAIS
PLATAFORMA CONTINENTAL ATÉ ÀS 200 MN
ÁGUAS INTERIORES MARÍTIMAS & MAR TERRITORIAL
#
# U
SO
COM
UM
VS
P
RIV
ATIV
O
DRAM
GT 1 – Recursos Marinhos Vivos GT 2 – Recursos
Marinhos Não Vivos
GT 3 –Ambiente e
Conservação
GT 4 –Investigação, Tecnologia e
Transferência de Conhecimento
GT 5 – Turismo, Recreio,
Desporto e Cultura
GT 6 – Portos, Navegação e Transportes
GT 7 –Segurança,
Defesa, Vigilância e
Proteção Civil
COMISSÃO CONSULTIVA (CIAMA+)
GRUPOS DE TRABALHO
PSOEMA
# A VISÃO
O OEMA promove e consolida a posição geoestratégica da Região.
O Mar dos Açores cumpre o seu potencial de desenvolvimento socioeconómico, bom estado
ambiental, fruição e salvaguarda dos valores naturais, de forma adaptativa e
participada.
PSOEMA
# P
RIN
CÍP
IOS
# P
RIN
CÍP
IOS
# P
RO
JETO
S Ú
TE
IS
# P
AR
TIC
IPA
ÇÃ
O
PÚ
BLIC
A
# E
TAP
AS
# E
TAP
AS
Consulta aos Grupos de trabalho
# FE
RR
AM
EN
TAS
https://oema.dram.azores.gov.pt/https://sigmar.dram.azores.gov.pt/#/
» VOLUME IEnquadramento, Estrutura e Dinâmica
» VOLUME IIMetodologia Geral: Espacialização de Servidões, Usos e Atividades
» VOLUME IIIEspacialização das Atividades por Subdivisão
» VOLUME IVRelatório de Caracterização
» VOLUMES V e VIRelatório e declaração ambiental
volume III-A e volume IV-A» documentos principais, específicos à subdivisãoAçores
transversal a todos os volumes, com componentesespecíficas para cada subdivisão» acompanha os trabalhos para a subdivisão Açores, proposta de adenda
volumes I e II comuns a todas as subdivisões» proposta de adenda, para integração de informação relativa à RAA
# DOCUMENTOS
ÂMBITO E DISPOSIÇÕES GERAIS DO PLANO DE SITUAÇÃOVISÃOPRINCÍPIOSOBJETIVOS ESPECÍFICOS
ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PLANO DE SITUAÇÃOELABORAÇÃO E ETAPASPROJETOS E INICIATIVASCOMISSÃO CONSULTIVA E GRUPOS DE TRABALHOAVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICAPARTICIPAÇÃO PÚBLICAGEORREFERENCIAÇÃO E CARTOGRAFIACENÁRIOS
# DOCUMENTOS
INSTRUMENTOS ESTRATÉGICOS NA SUBDIVISÃO DOS AÇORES
INSTRUMENTOS FINANCEIROS NA SUBDIVISÃO DOS AÇORES
PLANOS E PROGRAMAS QUE ABRANGEM ZONAS COSTEIRAS E/OU O ESPAÇO MARÍTIMO NA SUBDIVISÃO DOS AÇORES
# VOLUME III - A
CONDICIONANTESSERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICAOUTRAS LIMITAÇÕES ESPACIAIS
ÁREAS MARINHAS PROTEGIDASREDE NATURA 2000RESERVA ECOLÓGICA NACIONALPATRIMÓNIO CULTURAL SUBAQUÁTICOPLANOS DE ORDENAMENTO DA ORLA COSTEIRAÁREAS DE APTIDÃO BALNEAR/ ZONAS BALNEARESPORTOS, MARINAS E NÚCLEOS DE RECREIO NÁUTICONAVEGAÇÃO E SEGURANÇA MARÍTIMASERVIDÕES MILITARES
# VOLUME III - A
CONDICIONANTESSERVIDÕES ADMINISTRATIVAS E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICAOUTRAS LIMITAÇÕES ESPACIAIS
SERVIDÕES AERONÁUTICASCABOS, DUCTOS E EMISSÁRIOS SUBMARINOSEQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS AFETAS A ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E MONITORIZAÇÃO AMBIENTALESTRUTURAS DE DEFESA COSTEIRAMANCHAS DE EMPRÉSTIMO PARA A ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL DA ZONA COSTEIRAÁREAS DE RELEVO PARA A PROTEÇÃO DO PATRIMÓNIO NATURAL BIOLÓGICO, GEOLÓGICO E PAISAGÍSTICOÁREAS DE SALVAGUARDA AOS LOCAIS DE DESCARGA DE ÁGUAS RESIDUAIS
# VOLUME III - A
Caracterização
do setorQuadro legal,
instrumentos,
relação com
OEM,
condicionantes
Espacialização
da situação
existente e
potencial
Interações com
outros setores,
compatibilização
de usos
Interações
terra-marInterações
com o
ambiente
Fatores de
mudança,
boas
práticas,
ligações
úteis
Análise
SWOT
FICHAS DE USO/ ATIVIDADEAÇORES
FICHAS DE USO/ ATIVIDADEAÇORES
Interações com
outros setores,
compatibilização
de usos
FICHAS DE USO/ ATIVIDADEAÇORES
Interações setor-
setor
FICHAS DE USO/ ATIVIDADEAÇORES
Interações com
o ambiente
FICHAS DE USO/ ATIVIDADEAÇORES
Espacialização da
situação existente
e potencial
ESPACIALIZAÇÃO DE ÁREAS POTENCIAIS ESPECÍFICASAQUACULTURA RECURSOS MINERAIS NÃO METÁLICOSAFUNDAMENTO DE NAVIOS E OUTRAS ESTRUTURASIMERSÃO DE DRAGADOSPORTOS E MARINASRECREIO, DESPORTO E TURISMO
ESPACIALIZAÇÃO DE ÁREAS DE EXCLUSÃOCABOS, DUCTOS E EMISSÁRIOS SUBMARINOS
# VOLUME III - A
USOS/ATIVIDADES SEM SITUAÇÃO POTENCIAL ESPACIALIZADAINVESTIGAÇÃO CIENTÍFICARECREIO, DESPORTO E TURISMOPATRIMÓNIO CULTURAL SUBAQUÁTICO
USOS/ATIVIDADES SEM SITUAÇÃO POTENCIALPESCA QUANDO ASSOCIADA A INFRAESTRUTURARECURSOS MINERAIS METÁLICOSRECURSOS ENERGÉTICOS FÓSSEISENERGIAS RENOVÁVEISPLATAFORMAS MULTIUSOS E ESTRUTURAS FLUTUANTESARMAZENAMENTO GEOLÓGICO DE CARBONO
# VOLUME III - A
BASEADO NOS DOCUMENTOS DO 1.º E 2.º CICLO DA DQEM
ÁREAS INTERESSE PARA A CONSERVAÇÃO (IDENTIFICAÇÃO VALORES NATURAIS SIGNIFICATIVOS)
# VOLUME IV - A
(+351) 292 240 624
Direção Regional dos Assuntos do Mar
Secretaria Regional do Mar, Ciência e Tecnologia
Governo Regional dos Açores
Rua D. Pedro IV nº 29, 9900-111 HORTA
CONTACTOS
OBRIGADA
Espanha
104
Sr. Antonio Fernández y García de Vinuesa
Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico
Governo de Espanha
Regional online seminar on marine spatial planningNovember 2020
Cabo verde
Antonio Fernandez Garcia de VinueSaSubdirección General para la protección del mar
D.G. de la Costa y el Mar [email protected]
The marine spatial planning in Spain
Following the EU Blue EconomyReport , Spain
the first country in terms of employment
the second (after UK) in terms of Gross Added Value.
employ around 944.255 people
generates over €32.7 billion in GVA
The Spain’s blue economy
Tourism
https://ec.europa.eu/maritimeaffairs/sites/maritimeaffairs/files/2020_06_blueeconomy-2020-ld_final.pdf
https://ec.europa.eu/maritimeaffairs/sites/maritimeaffairs/files/2020_06_blueeconomy-2020-ld_final.pdf
El Real Decreto 363/2017
The MSP process in Spain
• ELABORATE A DIAGNOSIS OF THE CURRENT SITUATION
• ESTABLISH MSP OBJECTIVES AND ENSURE SOME PRE-REQUISITES
• ELABORATE THE MARINE SPATIAL PLANS
• APPROVE THE PLANS BY ROYAL DECREE
• APPLY AND MONITOR
ENSU
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DA
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ERIO
DIC
ALLY
From sectoral objectives to MSP objectives
Use of marine space for private
sectors
Use of marine space for aspectsof public interest
Colaboration and coordination among publicadministrations
Elaboration of the plansMARINE ENVIRONMENT SUPPORTING THE
ACTIVITIES
Areas with uses and activities already in place
Areas where certainuses and activities are prohibited
Areas with uses and activiities of public interest
Areas notcurrently used
Areas for future uses
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by
the
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pet
ent
auth
ori
ty
“No use” areasIncluding future uses
of public interest
MARITIME SPATIAL PLAN=
Zonification+
Planning Tools
http://infomar.cedex.es/
Stakeholders engagement
31/03/2021
https://www.miteco.gob.es/es/costas/temas/proteccion-medio-marino/ordenacion-del-espacio-maritimo/default.aspx
THANK YOU GRACIAS OBRIGADO
https://www.miteco.gob.es/es/costas/temas/proteccion-medio-marino/ordenacion-del-espacio-maritimo/default.aspxhttps://www.miteco.gob.es/es/costas/temas/proteccion-medio-marino/ordenacion_espacio_maritimo_tcm30-505774.pdfhttps://www.miteco.gob.es/es/costas/temas/proteccion-medio-marino/ordenacion_maritimo_en_tcm30-505804.pdf
Ilhas Canárias - Espanha
115
Dr. Ricardo Haroun TabraueInstituto de Investigação ECOAQUA
Parque Marinho Científico e TecnológicoUniversidade de Las Palmas de Gran Canaria
MSP and Blue Economy from the Research Perspective
Seminário en linha sobre o planeamento do espaço marinho e economia azul sustentável
em Cabo Verde. 13 novembro 2020
Prof. Ricardo HarounBiodiversity & Conservation Research UnitIU-ECOAQUA, Univ. Las Palmas de Gran Canaria, España
What is Marine Spatial Planning (MSP)?
- Public process of analyzing and allocating the spatial and temporal distribution of human activities to achieve ecological, economic, and social objectives usually through a political process.
- Include ecosystem-based, area-based, integrated, adaptive, strategic and participatory approaches.
- A practical way to create and establish a more rational use of marine space and the interactions among its uses.
- To balance demands for development with the need to protect the environment, and
- To deliver social and economic outcomes in an open and planned way.
Ehler and Douvere, 2009
Blue Growth Engagement
Innovation
Economy
MSP Research: Questions & Tools
MSP Directive 2014/89/EU DG MARE, European Union
MSP is a management process to support resolutions of expected conflicts between and among marine and coastal stakeholders.
- To coordinate and minimize conflicts of multiple users (energy, industry, government, conservation, recreation….) that utilize the same area.
- To coordinate decisions for sea/ocean management.
- To apply sustainable development and ecosystem approach.
BLUE ECONOMY IS THE FITH WORLD ECONOMY IN OUR PLANET
1. MSP Strategy & Communication Plan
2. State of the Art
3. Future scenarios
4. Impact Assessments
5. Proposal of future coastal & marine
uses
6. Final proposal
7. Implementation & Monitoring of MSP
Steps in the Marine Spatial Planning Process
REVISE AND UPDATE PERIODICALLY
MSP is about planning when and where human activities take place at sea
PESCA
ACUICULTURA
RECURSOS MINERALES
TURISMO
ARQUEOLOGÍA MARINA Y CULTURA
INVESTIGACIÓN Y DESARROLLO
ENERGÍA
BIOTECNOLOGÍA
MEDIO AMBIENTE
ÁREAS MARINAS PROTEGIDAS
VIDA SALVAJE
DEFENSA
PUERTOS / TRANSPORTE
INFRAESTRUCTURAS
Maritime Sectors Stakeholders
Compilation of
metadates
Catalogue of marine
resouces / uses
Public
Accesible
VisualQuestionaries / Inquiries / Interviews
What do we need?
Dynamics with maritime sectors
Biodiversity
Transport / Harbours
Energy
Tourism
Research
Shapes de información
What do we have?
Seminars / meetings with stakeholders & maritime sector representatives Participatory process, more than 700 users
Dynamics with maritime sectors
La Plataforma Canaria de MSP incluye los serviciosdesarrollados y la información disponible sobreOEM de la Demarcación Marina de Canarias:
• Geo-Portales con diferente temáticas relacionadas con OEM
• Catálogo de datos, metadatos
• Herramientas diversas: INDIMAR
• Proyectos relevantes
• Foro sobre OEM en Canarias
Herramientas y recursos digitales MSP
www.geoportal.ulpgc.es
http://www.geoportal.ulpgc.es/
DECISION SUPPORT SYSTEM INDIMAR TOOL
Comic con 24 págs. Portugués / Español
MSP Take Home messages
Multi-sectoral planning is essential to maximize national economic, social and environmental benefits.
MSP so far has been focused on a political-social process.
Although best practices exist for Marine Spatial Planning, there is no one-size-fits-all plan.
Robust scientific data / analysis / models are needed.
THANKS!!¡GRACIAS!
¡OBRIGADO!
Nov. 2016
Perguntas e discussão
Síntese e encerramento
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Alejandro Iglesias CamposEspecialista de programa
Seção de Política Marinha e de Coordenação RegionalComissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO
Agradecimentos
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mspglobal2030.org@MSPglobal2030
#OceanAction15346