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Poder Judiciário da União Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
Coordenação do Planejamento Estratégico
COMPOSIÇÃO ADMINISTRATIVA Desembargador LÉCIO RESENDE DA SILVA Presidente
Desembargador EDUARDO ALBERTO DE MORAES OLIVEIRA Vice-Presidente
Desembargador JOÃO DE ASSIS MARIOSI Corregedor
Dr. GUILHERME PAVIE RIBEIRO Secretário-Geral
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Coordenação do Planejamento Estratégico
EQUIPE DE COORDENAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Assessoria de Programas e Projetos – APP
Marcelo Girade Corrêa Laura de Barros Lima
Cláudia Assunção Rodrigues
Secretaria de Recursos Humanos – SERH Paulo Bandeira Gonçalves
Lucina Essinger Toledo Varella Célia Regina Vasconcelos Soares
GRUPO DE ACOMPANHAMENTO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Adla Patrícia Holanda de Souza Bassul Adriana Navarro Jobim Ana Cristina Pupe de Brito André Anchises Duarte Cerqueira Cleverson Silva Eloy Cristiano Menezes Alvares Fábio Bernardo Silva de Araújo Flávia Barros da Silveira Marcelo Girade Corrêa Osvaldo Marcolino Alves Filho Paulo Bandeira Gonçalves Raimundo Macedo de Souza Simone Costa Resende da Silva
APOIO Equipe da Assessoria de Programas e Projetos – APP
Equipe da Subsecretaria de Desenvolvimento de Pessoal – SUDEP/SERH
CONSULTORIA Professora Sonia Goulart
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SUMÁRIO
1. JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 5 1.1. O PROCESSO DE PLANEJAMENTO NO TJDFT ....................................................... 6
2. APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 9 2.1. HISTÓRICO .............................................................................................................. 9
3. PRODUTO – PLANO ESTRATÉGICO .............................................................................. 11 4. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 12 ANEXO................................................................................................................................... 13
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1. JUSTIFICATIVA
A Administração Pública no Brasil responde pela difícil tarefa de atender às demandas de uma sociedade sofrida, cujos anseios extrapolam as possibilidades de ação dos Órgãos governamentais. A escassez de recursos e os entraves de ordem legal, somados às questões políticas inerentes a essa atividade, exigem dos gestores públicos habilidade para contornar tais dificuldades e buscar soluções que promovam um atendimento satisfatório à população. O ritmo acelerado em que transformações econômicas e sociais se configuram, maior do que a capacidade de atualização da legislação e dos sistemas inerentes à atividade pública, promove um descompasso e o conseqüente distanciamento entre a expectativa do cidadão e a capacidade do Estado no atendimento à suas necessidades.
De natureza complexa, a gestão pública prescinde da adoção de instrumentos organizacionais de apoio à gestão que viabilizem respostas adequadas e tempestivas às demandas apresentadas. A responsabilidade embutida em seu papel perante a sociedade impõe uma postura pró-ativa. A busca pela efetividade na prestação de serviços não deve estar calcada na improvisação, exposta ao risco de aproveitamento inadequado de recursos e esforços. Nesse sentido, faz-se necessário desenvolver uma visão sistêmica, perceber a organização como um conjunto de partes articuladas e interdependentes que necessitam de uma orientação comum na busca de excelência, preocupando-se, inclusive, em estabelecer parâmetros (métricas) que permitam avaliar sua atuação.
Desde a década de 90, com a evolução dos conceitos de Administração Pública Gerencial, vem se desenvolvendo no Brasil um conjunto de instrumentos de gestão que visa modernizar o Estado e tornar a administração pública mais eficiente e voltada para o cidadão-usuário (Pereira, 19991).
1 PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Reforma do Estado para a Cidadania: A Reforma Gerencial Brasileira na
Perspectiva Internacional. São Paulo: Editora Ponto 34, 1998.
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Esse modelo inspirou-se na administração privada, mas manteve uma distinção fundamental: a defesa do interesse público. No modelo gerencial, a melhoria da qualidade dos serviços prestados ao cidadão assume papel decisivo. O caráter de administração burocrática, voltada exclusivamente aos interesses do aparelho do Estado, vem sendo abandonado e substituído gradativamente pela prática das novas idéias gerenciais, buscando oferecer à sociedade um serviço público com mais qualidade, onde todas as atenções estão centradas na figura do cidadão.
Percebe-se, nesse contexto, o processo de adequação do modelo do Estado Brasileiro que despertou para a necessidade de adaptar-se às exigências de ordem econômica e social, reinventando suas práticas e princípios e reorganizando sua estrutura, de forma a acompanhar o desenvolvimento da administração empresarial. Esse é, sem dúvida, um movimento pautado na profissionalização e no aperfeiçoamento da máquina pública.
1.1. O PROCESSO DE PLANEJAMENTO NO TJDFT
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios – TJDFT assumiu a premissa de que, de fato, mudanças consistentes e que resultem em benefício efetivo à sociedade, dependem de uma análise prévia que oriente o administrador em sua jornada rumo à prestação de serviços com eficiência e eficácia. Desse modo, ao longo dos últimos anos, vem desenvolvendo ações no sentido de alcançar padrões de atendimento e desempenho nivelados à expectativa de sua clientela.
Ocorre que, dificuldades relacionadas à escassez de recursos, especialmente orçamentário e humano, além da premência de ações que acompanhem o dinamismo e o aumento populacional do DF nos últimos anos, impõem ao TJDFT a adoção de postura predominantemente reativa, fato que impede a evolução para um modelo baseado na análise de processos de trabalho e que resulte em um direcionamento coerente e racional das ações de modernização.
Atualmente, a atividade de planejamento no âmbito da Justiça do Distrito Federal atende às exigências legais, por meio de Instrumentos como o Plano Plurianual –
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PPA, previsto na Lei N. 9.989, e o Plano de Ações do Biênio – PLABI, definido no Regimento Interno do TJDFT em seu artigo 302, inciso XIII, que define como atribuição do Presidente da Casa “apresentar ao Tribunal Pleno Administrativo, em 30 (trinta) dias, contados de sua posse, um plano de administração”.
A análise do processo de composição dos instrumentos de planejamento adotados pelo TJDFT revelou possibilidades de aperfeiçoamento, especialmente em alguns aspectos que dificultam um alinhamento de ações que, de forma estratégica e sistêmica, promovam o alcance dos objetivos da instituição e, conseqüentemente, viabilizem o cumprimento de sua Missão.
A responsabilidade pela elaboração do principal instrumento de planejamento, o Plano Plurianual – PPA, é atribuída, atualmente, a unidade administrativa responsável pela aplicação dos recursos orçamentários do TJDFT (SEOF). Nessa condição, o plano é construído visando à distribuição de um quantitativo de recursos necessários à atuação do Órgão nos próximos quatro anos.
No entanto, a estimativa da necessidade de recursos é realizada considerando, basicamente, uma projeção de aumento de demanda, essencial para tal análise, mas insuficiente, tendo em vista a necessidade de ampliação da visão relativa ao contexto em que está inserida a Organização. A orientação para que se apresente ao Governo Federal a necessidade de recursos, organizando sua alocação nas diversas frentes de trabalho inerentes a atuação do TJDFT, carece, ainda, de ampla análise de cenário e da indicação clara dos objetivos da instituição.
No início de cada nova gestão, os responsáveis pelas diversas áreas administrativas do TJDFT são convocados a apresentar um elenco de ações a serem desenvolvidas ao longo dos próximos dois anos. Tais informações se configuram em insumos para a elaboração do Plano de Ações do Biênio – PLABI. Essa condição permite que os gestores da Casa participem da definição de ações que podem ser desenvolvidas ao longo da gestão.
Considerando a importância da participação daqueles que compõem o quadro de servidores do TJDFT no processo de planejamento, entende-se que grandes ganhos poderiam advir de um maior envolvimento de seu corpo funcional na
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composição de um plano de ações, já que, no momento, somente o nível estratégico e tático são consultados.
O conhecimento é, sem dúvida, a principal matéria prima na condução e realimentação desse processo. Kaplan e Norton (2001)2 afirmam que “a estratégia é tarefa de todos”, reforçando a necessidade do envolvimento e aproveitamento do conhecimento dos diversos níveis da organização na definição e manutenção da estratégia. Sem orientação estratégica baseada no conhecimento formal e tácito, torna-se inviável a concentração de forças e recursos no sentido de buscar a excelência na prestação de serviços, meta de qualquer órgão do poder público.
Outro ponto de aperfeiçoamento identificado em relação ao PLABI, refere-se à identificação de mecanismos de mensuração (indicadores) que permitam a verificação de que as propostas ali apresentadas foram, efetivamente, realizadas. Tal incremento permitirá um atendimento mais efetivo às exigências dos Órgãos fiscalizadores interno (Secretaria de Controle Interno – SECI) e externo (Tribunal de Contas da União – TCU). Além disso, a insuficiência de mecanismos de acompanhamento e controle das ações empreendidas, necessários para o encerramento do ciclo de planejamento, prejudica, também, a avaliação do que foi feito, impedindo o aprendizado contínuo proporcionado pelas experiências anteriores para o desenvolvimento de novas ações.
2 KAPLAN, Robert S. & NORTON, David P. Organização orientada para a Estratégia. Rio de Janeiro:
Campus, 2001.
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2. APRESENTAÇÃO
Imbuída da responsabilidade de buscar a excelência em sua atuação, a Administração Superior desta Casa de Justiça, iniciou, em novembro de 2006, o primeiro Ciclo de Planejamento Estratégico do TJDFT para, por meio de técnicas e métodos reconhecidos mundialmente, buscar o estabelecimento de uma identidade institucional, com definição clara dos papéis a serem desempenhados e de objetivos a serem alcançados, entendendo que o estabelecimento de estratégias capacita a organização a atingir os resultados desejados. Basicamente, pretende-se nortear a atuação da Instituição de forma de racionalizar a utilização de recursos e otimizar a prestação jurisdicional à Sociedade do Distrito Federal.
Este documento traz o resultado do trabalho da equipe responsável pela elaboração de proposta do Plano Estratégico do TJDFT.
2.1. HISTÓRICO
A atividade de unidades administrativas do TJDFT que, por sua característica, têm a oportunidade de conhecer a realidade de diversas áreas, proporciona a percepção de que pontos merecem maior atenção, considerando o impacto que causam ao funcionamento do Órgão. A Secretaria de Recursos Humanos – SERH pode ser citada como exemplo desse tipo de unidade. Em seu contato com servidores da Casa, a equipe da SERH identificou a necessidade de oferecer ao quadro de pessoal do TJDFT uma direção claramente definida que orientasse, de forma mais efetiva, a atuação de seus colaboradores. Tal constatação foi confirmada pela Pesquisa de Clima Organizacional, realizada em 2006 pelo Serviço de Gerenciamento de Desempenho de Pessoal – SERGED/SUDEP/ SERH, em atendimento à determinação da Secretaria-Geral. A pesquisa apontou a ausência de objetivos institucionais claros como principal fator a ser trabalhado rumo à melhoria da satisfação do servidor.
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Além disso, nos processos de elaboração de projetos institucionais, como o Instituto de Formação de Pessoal, também se percebia a necessidade de alinhar o desenvolvimento de soluções desse tipo à estratégia da Organização, que não estava claramente definida.
Com base nessa percepção, a SERH iniciou processo administrativo propondo o desenvolvimento de projeto de elaboração do Plano Estratégico do TJDFT, ação que foi prontamente aprovada pela Administração Superior.
A construção do referido plano foi cuidadosamente estruturada, contando, para tanto, com a dedicação e empenho de diversos servidores. O respeito aos valores institucionais e às orientações legais que norteiam as atividades deste Tribunal foram os alicerces para a concepção e desenvolvimento da proposta, que contemplou, ainda, a valorização da percepção daqueles que compõem o quadro de colaboradores do TJDFT e detêm o conhecimento e a visão das potencialidades e dificuldades no cumprimento de sua Missão.
Vale salientar que o instrumento de planejamento ora apresentado tem caráter dinâmico. As orientações nele contidas referem-se ao contexto identificado no momento de sua elaboração e, face às mudanças de situação/cenário e a conseqüente necessidade de realinhamento estratégico, serão propostos novos ciclos de planejamento periódicos, sendo possível, ainda, realizá-lo quando existir fato gerador que justifique o redirecionamento de rumos.
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3. PRODUTO – PLANO ESTRATÉGICO
A. MISSÃO: Proporcionar à sociedade do Distrito Federal e dos Territórios o acesso à Justiça e a resolução dos conflitos, por meio de um atendimento de qualidade, promovendo a paz social.
B. VISÃO DE FUTURO: Vir a ser reconhecida pela sociedade do Distrito Federal e dos Territórios como uma instituição de excelência na prestação de seus serviços, por meio da atuação de profissionais capacitados e valorizados, da gestão estratégica, de processos de trabalho eficientes e de tecnologias inovadoras.
C. MAPA ESTRATÉGICO:
Sociedade
Processos Internos
Pessoas e Aprendizado
Crescimento e Parcerias
Mapa estratégico do TJDFT
Oferecer uma prestação jurisdicional acessível, célere e eficaz(1)
Atender com excelência(2)
Fortalecer a imagem do TJDFT junto àsociedade(3)
Estabelecer e implantar políticas de capacitação com foco em competências(8)
Estabelecer e implantar políticas de valorização das pessoas(9)
Incrementar convênios e parcerias(10)
Promover a modernização tecnológica(4)
Racionalizar os procedimentos administrativos(5)
Implementar Gestão Estratégica e Participativa(7)
Fortalecer a comunicação institucional(6)
Alinhar a gestão do orçamento ao Plano Estratégico(12)
Racionalizar o uso de recursos físicos, materiais e tecnológicos(11)
Sociedade
Processos Internos
Pessoas e Aprendizado
Crescimento e Parcerias
Mapa estratégico do TJDFT
Oferecer uma prestação jurisdicional acessível, célere e eficaz(1)
Atender com excelência(2)
Fortalecer a imagem do TJDFT junto àsociedade(3)
Estabelecer e implantar políticas de capacitação com foco em competências(8)
Estabelecer e implantar políticas de valorização das pessoas(9)
Incrementar convênios e parcerias(10)
Promover a modernização tecnológica(4)
Racionalizar os procedimentos administrativos(5)
Implementar Gestão Estratégica e Participativa(7)
Fortalecer a comunicação institucional(6)
Alinhar a gestão do orçamento ao Plano Estratégico(12)
Racionalizar o uso de recursos físicos, materiais e tecnológicos(11)
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4. CONCLUSÃO
A atividade de planejamento se configura, cada vez mais, como instrumento de gestão, cujo objetivo principal é subsidiar a tomada de decisão e orientar a atuação das diversas unidades que compões a estrutura de uma organização.
A Administração do TJDFT investe, nesse momento, no aperfeiçoamento dessa atividade, buscando, por meio da participação efetiva de diversos níveis da organização e da adoção de metodologia específica, promover o aprimoramento da gestão sem tirar o seu caráter dinâmico.
Assim, acompanha movimento de modernização, já iniciado por Órgãos do Poder Público, como o Superior Tribunal de Justiça – STJ, Conselho de Justiça Federal – CFJ, Tribunal de Justiça de Santa Catarina – TJSC, Tribunal de Justiça de Mato Grosso – TJMT, dentre outros.
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ANEXO
PORTARIA CONJUNTA N. 014, DE 23 DE ABRIL DE 2007.
Institui novo processo de planejamento institucional e aprova o Plano Estratégico do TJDFT, relativo aos exercícios de 2007/2008.
O PRESIDENTE e o VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO
FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS e o CORREGEDOR DA JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, no uso de suas atribuições legais e regimentais e,
CONSIDERANDO que, como Órgão do Poder Judiciário, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT deve promover ações que lhe permitam oferecer respostas adequadas e tempestivas às demandas da sociedade;
CONSIDERANDO a importância de adotar instrumentos de gestão que aperfeiçoem sua atuação, tornando-a mais eficiente no sentido de atender ao cidadão;
CONSIDERANDO que a atividade de planejamento proporciona o estabelecimento de uma identidade institucional, com definição clara dos papéis a serem desempenhados e de objetivos e metas a serem alcançados, capacitando a organização a atingir os resultados desejados;
CONSIDERANDO que a adoção de instrumento de planejamento, construído por meio de métodos e técnicas apropriadas, orienta o administrador público em sua jornada rumo à prestação de serviços à sociedade com eficiência e eficácia, permitindo a racionalização do uso de recursos e a otimização da prestação jurisdicional à sociedade do Distrito Federal;
CONSIDERANDO a necessidade de definir e aperfeiçoar os mecanismos de mensuração (indicadores) que permitem apurar os ganhos advindos de sua atuação, de forma a avaliar seus resultados e analisar o desempenho da Administração, atendendo às exigências dos Órgãos fiscalizadores;
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer procedimento que norteie a atividade de planejamento no âmbito do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT e de definir responsáveis por sua coordenação;
CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de definir processo de acompanhamento e monitoramento das ações desenvolvidas no TJDFT,
R E S O L V E M : Art. 1º – Instituir, como instrumento de gestão, o Planejamento Estratégico Institucional, novo
procedimento para a atividade de planejamento no âmbito do TJDFT, bem como aprovar o Plano Estratégico do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT – 2007/2008.
§ 1º – Para fins desta Portaria, o Planejamento Estratégico Institucional – é norteador de toda e qualquer ação desenvolvida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT, sejam elas ações correntes (atividades de manutenção) ou de investimento (projetos), devendo ser a base para a composição dos demais instrumentos de planejamento adotados pela Casa.
§ 2º – O produto de cada ciclo do Planejamento Estratégico Institucional é um Plano Estratégico, que orientará as ações do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT pelo prazo de dois anos, podendo ser revisto a qualquer tempo, a critério da Administração Superior.
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Coordenação do Planejamento Estratégico
§ 3º – Os planos estratégicos gerados após cada ciclo do Planejamento Estratégico Institucional, bem como suas atualizações e realinhamentos, serão analisados e aprovados pela Administração Superior da Casa.
Art. 2o – Caberá à Assessoria de Programas e Projetos – APP definir e disseminar os procedimentos relativos ao Planejamento Estratégico Institucional, bem como promover o acompanhamento e monitoramento das ações vinculadas aos Planos Estratégicos gerados.
Art. 3o – Todo plano estratégico deverá estar acessível na rede interna (Intranet) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT, ficando a APP responsável por disponibilizá-lo no prazo de 45 dias, a partir de sua aprovação.
Art. 4º – As Unidades Administrativas e Judiciárias do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT deverão empreender os esforços necessários para a consecução dos objetivos que compõem os Planos Estratégicos aprovados pela Administração Superior.
§ 1º – As Unidades Administrativas e Judiciárias deverão seguir as orientações contidas na Metodologia de Gerenciamento de Projetos do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT - MGPTJ, instituída por meio da Portaria GPR N. 183/2006, para a organização e detalhamento das ações definidas no Plano Estratégico.
§ 2º – A Assessoria de Programas e Projetos estabelecerá, após a aprovação de cada Plano Estratégico, o cronograma de organização e detalhamento de cada ação prevista, submetendo-o à aprovação da Secretaria Geral.
§ 3º – A organização e o detalhamento das ações previstas no Plano Estratégico deverão ser submetidos à Secretaria Geral para análise e aprovação.
Art. 5º – No prazo de 5 dias, após a aprovação de cada Plano Estratégico, as áreas responsáveis pelas ações descritas deverão indicar os servidores que responderão pela coordenação das atividades necessárias para o seu desenvolvimento.
Parágrafo Único – Os gestores das ações serão capacitados para adoção das orientações previstas na Metodologia de Gerenciamento de Programas e Projetos.
Art. 6o – Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Desembargador LÉCIO RESENDE DA SILVA Presidente
Desembargador EDUARDO ALBERTO DE MORAES OLIVEIRA
Vice-Presidente
Desembargador JOÃO DE ASSIS MARIOSI Corregedor
PUBLICADO NO DJ
SEÇÃO 3
FL. 69 De 25/04/2007
Plano Estratégico aprovado pela Portaria Conjunta N. 14 de 2007
Perspectiva Objetivo Meta Indicador Prazo
Sociedade
(SO)
Oferecer uma
prestação
jurisdicional
acessível, célere e
eficaz
(1)
1.1 Elevar a 100% o grau de
confiabilidade dos dados processuais
dos 1º e 2º Graus, Juizados Especiais e
Turmas Recursais
Grau de confiabilidade nos dados
processuais abr/2010
1.2 Definir o tempo e o custo médio de
tramitação processual nos 1º e 2º
Graus, Juizados Especiais e Turmas
Recursais por natureza
Percentual de execução do
projeto visando à definição do
tempo e do custo médio de
tramitação processual nos 1º e
2º Graus, Juizados Especiais e
Turmas Recursais por natureza
abr/2010
Atender com
excelência
(2)
2.1 Elevar em 10% o índice de
satisfação do usuário externo dos
Juizados Especiais e Turmas Recursais
Índice de satisfação do usuário
externo dos Juizados Especiais e
Turmas Recursais
abr/2009
2.2 Aferir o índice de satisfação do
usuário externo das Varas Comuns e de
2º Grau
Percentual de execução do
projeto de pesquisa visando à
aferição do índice de satisfação
do usuário externo das Varas
Comuns e de 2º Grau
abr/2010
Fortalecer a
imagem do TJDFT
junto à sociedade
(3)
3.1 Aumentar em 10% a percepção
positiva da atuação do TJDFT junto à
sociedade
Índice de percepção positiva da
atuação do TJDFT junto à
sociedade
abr/2009
3.2 Aumentar em 10% o percentual de
matérias positivas ou neutras
veiculadas, na mídia externa, sobre o
TJDFT
Percentual de matérias positivas
ou neutras veiculadas, na mídia
externa, sobre o TJDFT
abr/2009
Processos
Internos
(PI)
Promover a
modernização
tecnológica
(4)
4.1 Aferir o grau de criticidade relativo
à Segurança da Informação no TJDFT
Percentual de execução do
projeto visando à aferição do
grau de criticidade relativo à
Segurança da Informação no
TJDFT
abr/2009
4.2 Atingir 100% de realização dos 4
(quatro) projetos estratégicos de
Segurança da Informação
Percentual de execução de cada
um dos 4 (quatro) projetos
estratégicos de Segurança da
Informação
abr/2010
Otimizar os
procedimentos
administrativos
(5)
5.1 Reduzir em 10% a diferença entre o
tempo médio de tramitação dos
processos de contratação/aquisição em
relação ao tempo médio de tramitação
previamente definido para cada uma
das modalidades
Diferença entre o Tempo médio
de tramitação dos processos de
contratação/compras e o tempo
médio predefinido para esses
processos
abr/2010
Fortalecer a
comunicação
institucional
(6)
6.1 Atingir 100% das ações e decisões
institucionais divulgadas segundo os
padrões e normas definidas pela política
de comunicação da instituição
Percentual de ações
institucionais divulgadas de
acordo com o padrão
institucional
abr/2010
Implementar
Gestão Estratégica
e Participativa
(7)
7.1 Atingir índice de 60% dos
servidores e magistrados com
conhecimento geral sobre a estratégica
institucional (Missão, Visão e Objetivos
Estratégicos)
Percentual de servidores e
magistrados com conhecimento
geral sobre os principais
elementos do Plano Estratégico
do TJDFT (Missão, Visão e
Objetivos Estratégicos)
abr/2010
7.2 Elevar em 3% a satisfação dos
servidores do TJDFT em relação à
dimensão "Política Organizacional"
mensurada na Pesquisa de Clima
Organizacional
Grau de satisfação dos
servidores do TJDFT em relação
à dimensão "Política
Organizacional" mensurada na
Pesquisa de Clima
Organizacional
abr/2010
Pessoas e
Aprendizado
(PA)
Estabelecer e
implantar políticas
de capacitação com
foco em
competências
(8)
8.1 Atender a 100% da demanda legal
de capacitação a cada ano
Percentual de demandas legais
atendidas abr/2010
8.2 Alcançar 60% de realização de
eventos de capacitação vinculados à
Estratégia Organizacional
Percentual de eventos de
capacitação realizados
anualmente que estejam
vinculados à Estratégia
Organizacional
abr/2010
Estabelecer e
implantar políticas
de valorização das
pessoas
(9)
9.1 Aferir o nível de satisfação do
servidor quanto às oportunidades de
localização
Percentual de execução do
projeto de pesquisa para
aferição da satisfação do
servidor quanto às
oportunidades de localização
abr/2009
9.2 Diminuir em 10% o índice projetado
do aumento anual do número de dias de
afastamento por colaborador
Índice projetado de aumento
anual de número de dias de
afastamento por colaborador
abr/2010
Crescimento e
Parcerias
(CP)
Incrementar
convênios e
parcerias
(10)
10.1 Aferir o padrão de qualidade das
parcerias e convênios firmados pelo
TJDFT
Percentual de execução do
projeto que aferirá o padrão de
qualidade das parcerias e
convênios firmados pelo TJDFT
abr/10
Racionalizar o uso
de recursos físicos,
materiais e
tecnológicos
(11)
11.1 Reduzir em 5% o valor alocado
com despesas com telefonia em cada
edificação pertencente ao TJDFT
Valor alocado em despesas
telefonia por número de
colaboradores do TJDFT
abr/10
11.2 Reduzir em 5% o dispêndio com
material de consumo
Consumo de material de
consumo out/2009
11.3 Elevar em 20% o índice de
satisfação dos servidores do TJDFT em
relação à dimensão "Suporte
Organizacional" mensurada na Pesquisa
de Clima Organizacional
Índice de satisfação dos
servidores em relação do TJDFT
em relação à dimensão "Suporte
Organizacional" mensurada na
Pesquisa de Clima
Organizacional
abr/2010
11.4 Reduzir em 5% o impacto
ambiental causado pelo TJDFT
Índice de redução de consumo
de água, papel, energia elétrica
e combustíveis poluentes
abr/2010
Alinhar a gestão do
orçamento ao Plano
Estratégico
(12)
12.1 Contemplar 100% das ações do
Plano Estratégico, consideradas
prioritárias, no orçamento
Índice das ações do PE
consideradas prioritárias, que
necessitam de orçamento,
contempladas pela LOA e
atendidas com destinação
orçamentária
abr/2010
12.2 Aumentar em 10% o nível de
satisfação dos gestores do TJDFT
quanto à transparência no processo de
gestão do orçamento
Índice de satisfação dos
gestores do TJDFT quanto à
transparência no processo de
gestão do orçamento
abr/2010