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Planejamento Estratégico Situacional construindo intervenções e estratégias Espírito Santo 2015

Planejamento Estratégico Situacional§ão/PES...• (1996) Estratégias Políticas: Chipanzé, Maquiavel e Gandhi, FUNDAP, São Paulo. • HUERTAS, F. (1997) Entrevista com Matus,

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Planejamento Estratégico Situacional construindo intervenções e estratégias

Planejamento Estratégico Situacional construindo intervenções e estratégias

Espírito Santo2015

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Check List da Análise de Problemas

Identificar, selecionar e explicar problemas • A partir das Diretrizes Estratégicas identificar e selecionar os

problemas (tempestade de ideias), aplicar critérios de seleção. • Iniciar pelos Descritores, os sintomas, o placar. Após identificar

as causas. Depois os efeitos. • Não acomodar a explicação às soluções pré-concebidas. • Listar primeiro todas as causas, depois completar o fluxograma

explicativo. • Selecionar os Nós Críticos (aplicando critérios). Alguns podem

derivar sub-problemas. • Após, construir a “Árvore de Resultados” como “inversão” da

rede de NC, Descritores e Efeitos. • A “Árvore de Resultados” constitui nossa “Situação-Objetivo”.

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Momento Normativo

Saber desenhar operações e ações

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Desenhar criativamente Deve-se Planejar como suporte para Governar. Planeja quem Governa,

planejar realmente é governar.

A ação é uma declaração de compromisso,

pública e objetiva. Não se confunde com simples

intenção ou desejo abstrato.

Exige recursos, mobiliza estratégias e

produz resultados. Como fizemos nossos “Planos de Governo” ?

É possível formular ações sem analisar

problemas ou debater a gestão ?

Porque muitos projetos fracassam ou sequer

“saem do papel” ?

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Fatores que influenciam nossa criatividade

Ver o que os outros não vêem.

Ampliar nosso universo cognitivo.

Recombinar conceitos conhecidos combinando

paradigmas distintos.

Superar a situação departamentalizada

das disciplinas científicas

tradicionais.

Explicar problemas com visão sistêmica.

Depende da força da tradição (habitus) que limita nossa expansão

de consciência...

Desenvolvimento psico-neurológico

individual (inteligência lógica, imaginação e

emoção)

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Eficiência• Fazer as coisas de

forma adequada• Resolver

problemas• Cuidar dos

recursos escassos aplicados

• Cumprir o que foi acordado

• Reduzir custos

Eficácia• Obter resultados• Produzir

alternativas criativas

• Maximizar a utilização dos recursos

• Fazer as coisas acontecerem

Efetividade• Buscar e manter-se

sustentável no ambiente

• Apresentar resultados globais ao longo do tempo

• Coordenar esforços e energias sistematicamente

Princípios de Eficiência, Eficácia e Efetividade

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Testando o desenho de programas

• O programa tem consistência interna ? Lógica do “se.... então...”

Análise de consistência:

• Vulnerabilidade das apostas: que condições podem invalidar a estratégia do Programa ? (cenários)

Análise de vulnerabilidade:

• As ações, iniciativas ou projetos que compõe o Programa são pertinentes em relação aos objetivos e diretrizes estratégicas ?

• Há outras alternativas para atingir os resultados de mais eficiência, eficácia e efetividade ?

Análise de pertinência:

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Preste atenção nos sinais fora do padrão normal...

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Diretrizes metodológicas (Sérgio Buarque)

Explorar a intuição: sensibilidade e percepção livre, visões pluri-focais, heterogeneidade

epistemológica,...

Recusar consensos e confrontar informações: duvidar do senso comum, identificar como agem os formadores de

opinião.

Evitar o impressionismo e o imediatismo: separar “urgências” de “importâncias” na agenda do dia-a-dia, evitar o

condicionamento do curto prazo.

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Reforçar a análise qualitativa: subordinar previsões estatísticas ao grau de conhecimento da

variável.

Estimular a diversidade de visões:

ambientes criativos.

Aceitar o impensável: ponderar o plausível pelo imponderável, admitir hipóteses de

ruptura,...

Diretrizes metodológicas (Sérgio Buarque)

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Check List: desenhando operações

A partir do Nó Crítico desenhar ações que aproximem o ator da

Situação-Objetivo (Árvore de

Resultados).

Definir Recursos Necessários (Políticos,

Administrativos, Financeiros e

Cognitivos), Produto da Ação e Resultado.

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Check List: desenhando operações

Construir os Cenários e submeter

o Programa Direcional às

hipóteses sinalizadas em cada cenário:

redesenhar as ações

Fazer a Análise de Eficiência, Eficácia,

Efetividade, Confiabilidade:

diminuir a fragilidade das apostas.

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Momento Estratégico

Saber construir viabilidade

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Algumas definições de Estratégia

• Peter Drucker (1954) “Estratégia é a análise da situação presente e a sua mudança se necessário. Incorporada na estratégia está a definição dos recursos atuais e os necessários”.

• Chandler ( 1962) “Estratégia é o determinante das metas básicas de longo prazo de uma empresa e a adoção dos cursos de ação e alocação de recursos necessários para atingir essas metas”.

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• Mintzberg ( 1979 ) “Estratégia é a força que interliga a organização e seu ambiente externo, ou seja, padrões consistentes de decisões organizacionais que lidam com o meio ambiente externo”.

• Andrews ( 1980 ) “Estratégia é o padrão de decisões em uma companhia que determina e revela seus objetivos, propósitos ou metas, produz as principais políticas e planos para alcançar essas metas e define o tipo de negócio que a companhia deve perseguir, o tipo de organização econômica e humana que ela é ou pretende ser”.

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Para que serve uma estratégia ?

Tática:

uso de recursos escassos na produção de

uma mudança situacional imediata.

Estratégia:

uso combinado de táticas para

alcançar a situação-

objetivo do Plano.

O Planejamento sem estratégia

torna-se exercício de “erudição

acadêmica”.

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Pressupostos para o pensamento estratégico

Vontade política que cria a viabilidade (ousadia X voluntarismo).

Clareza da situação-objetivo (para onde vamos?)

Conhecimento das estratégias dos demais Atores Sociais (seus interesses e controle

de recursos).

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Princípios Estratégicos Básicos (Matus)

Aprecie eficazmente a situação: dissolva o problema em espaços maiores.

Compatibilize a relação recursos-objetivos: proponha-se objetivos ao alcance da sua capacidade

de criar recursos.

Mantenha a concentração: evitar a “distração tática” (paisagem das urgências).

Economia de recursos: não abusar do poder, não “ganhar” oponentes sem necessidade.

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Valorize os demais Atores: conheça os recursos que controlam e suas motivações.

Encadeamento estratégico: não há vácuo em política, simule os efeitos dos movimentos táticos, projetando a

seqüência de estratégias.

Evite trabalhar com certeza: não faça predições, prepare-se para surpresas.

“Triângulo Estratégico”: Com quem ? Para que? Com que chance de êxito ?

Princípios Estratégicos Básicos (Matus)

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O que á a força de um Ator ?

• Código de Personalidade • Perfil da liderança, traços pessoais, estilo político, características

psicológicas, caráter. • Motivação e Paixão • Energia que potencializa a perícia, dedicação e vontade pessoal. • Controle de Recursos • É o patrimônio de poder acumulado, a comunicação e

informação, as adesões e apoios, etc. • Na perícia e destreza pessoal • É a experiência ponderada pela capacidade intelectual. • Suporte técnico-cognitivo • Instrumentos e processos de apoio ao planejamento estratégico.

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Saber quais os recursos que os outros controlam é fundamental !!!

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Características da força dos atores

É multidimensional, não é sua natureza que

define mas a circunstância do uso.

Só tem valor relativo ao propósito do Ator, é

situacional.

É produto da acumulação social, é capacidade ganha ou

perdida no jogo.

É um conceito que permite comparação, é

mensurável, existe quando está em

movimento. É poder aplicado.

Na política se expressa pelo controle de “centros

de poder”.

É um recurso permutável, pode ser intercambiado no jogo

social.

A acumulação é condicionada pelas regras de poder, a

institucionalidade fixa as possibilidades-limite.

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Poder

• É uma potencialidade que possibilita acumular força. • Origina-se na desigualdade das regras do jogo. • Depende do código de personalidade do Ator, da situação, dos

adversários, do contexto, etc...

Força

• É uma acumulação concreta e já realizada em um jogo • Dentro do espaço de possibilidades permitido • Não se pode acumular mais força que a permitida pelas regras

de distribuição de poder.

Peso

• Expressa o controle de recursos que um ator tem sobre o conjunto de recursos pertinentes ao “jogo”

• Os recursos são heterogêneos. • Sua variabilidade é uma vantagem estratégica.

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Perguntas Orientadoras

Quais as motivações dos meus oponentes ?

Qual os motivos dos meus aliados ?

Quais Projetos meus tem maior oposição ?

Porque?

Quais estratégias possíveis viabilizarão

as operações mais críticas ?

Quais recursos os demais atores controlam ?

Como posso usar/neutralizar suas

capacidades ?

Devo redesenhar as Operações ? Repensar os cenários ? (como se

comportam nos cenários)

Estou preparado para adotar a melhor

estratégia?

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O pensamento estratégico quase sempre é um exercício que se faz

coletivamente...

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Quais estratégias são possíveis?

• Valor + Interesse outros Atores = tipo de estratégia: imposição, cooptação, cooperação, conflito, negociação, confrontação, dissuasão e guerra.

• Atitudes possíveis: – Fazer o possível (passividade); – Empreender a aventura do impossível (apostar além

do limite dado pelas regras/poder atual); – Construir viabilidade técno-política;

• Não há “receita de bolo” a melhor estratégia será sempre aquela que acumular poder para o Ator => ampliar sua governabilidade.

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Nunca há uma única estratégia...

• diferentes atores envolvidos.

• diferentes Projetos/Operações planejadas.

• diferentes sequências de tempo e encadeamento.

Se articulam em função de:

• as forças se realinham durante o jogo.

• os objetivos mudam (os problemas se intercambiam ou dissolvem-se em outros).

• mudam as motivações dos atores (valor ou interesse).

• mudam as possibilidades de êxito.

Mudam no tempo porque:

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Meios Estratégicos...

• uso da autoridade e hierarquia, quando não acompanhada de outras estratégias desgasta o capital-autoridade de quem a aplica...

Imposição:

• capacidade de sedução do líder, implica em obter apoio e adesão do outro ao próprio projeto sem ceder de imediato, combina-se com a estratégia de imposição.

Persuasão:

• conciliar interesses conflitantes com a outra parte, disposição para ceder algo quando o outro também cede, pode ser cooperativa, conflitante (jogo de soma zero) ou mista, combinando perdas e ganhos.

Negociação:

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• quando a negociação é inviável mas não há disposição para o conflito ou soluções jurídicas, o mediador deve autoridade sobre as partes envolvidas (legitimidade). Mediação:

• consiste em ameaçar o outro a pagar um preço se não adotar conduta imposta, implica também em avaliar os riscos de uma recusa. Coação:

• ausência de acordo ou mediação possível, é a medição de forças, por exemplo, em eleições periódicas. Confronto:

• ameaça de aplicação de força, implica em expor e exibir sua própria força e demonstrar capacidade e vontade para usá-la. Dissuasão:

Meios Estratégicos...

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Ficar sem opções estratégicas, sem saber qual é o caminho a seguir, é o sintoma mais agudo de

falha no pensamento estratégico, só resta a sorte...

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Referências Bibliográficas

• TONI, J. D. Programa de Formação de Multiplicadores para a elaboração dos PPAs municipais 2014-2017. Curso de Formação. Brasília: Abril, 2013.

• (1993) Política, Planejamento & Governo (TOMOS I e II), IPEA, Ministério do Planejamento, Brasília.

• (1996) Estratégias Políticas: Chipanzé, Maquiavel e Gandhi, FUNDAP, São Paulo.

• HUERTAS, F. (1997) Entrevista com Matus, o Método PES. Edições Fundap,São Paulo.

• (1997) Los três cinturones del gobierno, Fondo Editorial Altadir, Caracas (Venezuela).

• (1997) Adeus, Senhor Presidente, Governantes e Governados, FUNDAP, São Paulo.

• (2000) O Líder sem estado Maior, FUNDAP, São Paulo. • (2005) Teoria do Jogo Social, FUNDAP, São Paulo.