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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI – UFPI CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO – CMRV DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E QUANTITATIVAS CURSO DE BACHARELADO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS MIRIAM DE ARAÚJO SOUZA PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO FINANCEIRO NO ESTUDO DE CASO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE LUÍS CORREIA – PI NO PERÍODO FINANCEIRO DE 2011-2014 PARNAÍBA-PI 201

Planejamento Orçamentário Financeiro Miriam

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Miriam de Araujo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI UFPICAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO CMRVDEPARTAMENTO DE CINCIAS ECONMICAS E QUANTITATIVASCURSO DE BACHARELADO DE CINCIAS ECONMICAS

MIRIAM DE ARAJO SOUZA

PLANEJAMENTO ORAMENTRIO FINANCEIRO NO ESTUDO DE CASO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE LUS CORREIA PI NO PERODO FINANCEIRO DE 2011-2014

PARNABA-PI2015

MIRIAM DE ARAJO SOUZA

PLANEJAMENTO ORAMENTRIO FINANCEIRO NO ESTUDO DE CASO DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAO DE LUS CORREIA PI NO PERODO FINANCEIRO DE 2011-2014

Monografia apresentada ao Curso de Bacharelado em Cincias Econmicas do Campus Ministro dos Reis Velloso, da Universidade Federal do Piau - UFPI, como requisito para concluso da Disciplina de Monografia I.

Orientador: Professor Me. Jos de Ribamar Pereira

PARNABA-PI2015

RESUMO

O oramento pblico um instrumento fundamental da administrao governamental, principalmente, no que diz respeito s finanas pblicas, por isso ele regido por uma srie de normas que vo desde as disposies constitucionais at as portarias ministeriais. Tem como caractersticas traduzir os projetos e programas de governo, bem como as polticas: financeiras, econmicas e sociais adotadas pelo chefe do Poder Executivo. O presente trabalho tem como objetivo conhecer como ocorre o processo de elaborao do planejamento oramentrio pblico da cidade de Lus Correia PI, verificando como este influenciou a tomada de deciso dos gestores quanto ao destino dos recursos oramentrios e financeiros da Secretaria Municipal de Educao no perodo financeiro de 2011 2014. No estudo, ser realizada uma pesquisa exploratrio descritiva, pois buscar compreender os aspectos de influncia do planejamento oramentrio sobre a tomada de deciso dos gestores da Secretaria Municipal de Educao de Lus Correia PI, descrevendo o destino das despesas da mesma. Os dados sero atravs de estudo de materiais j elaborados e tornados pblicos, a exemplo de livros especializados (Oramento Pblico, Planejamento Oramentrio, Contabilidade Pblica, etc.), documentos constitucionais e legais, artigos peridicos, dissertaes, revistas dos tribunais, site na internet, e em manuais da Secretaria Municipal de Finanas, Planejamento, Oramento e Meio Ambiente e outros sero coletados atravs de entrevista. A pesquisa ser desenvolvida durante o perodo de maro novembro de 2015.

Palavras-chave: Planejamento, Oramento, Educao.

SUMRIO

INTRODUO05Formulao do Problema06HIPTESES06DEFINIO DOS OBJETIVOS06Objetivo Geral06Objetivos Especficos06JUSTIFICATIVA07FUNDAMENTAO TERICA08Oramento Pblico e seus Instrumentos de Planejamento 08Conceitos de Oramento Pblico08Princpios Oramentrios08O Sistema de Planejamento Oramentrio10As Receitas e Despesas Pblicas12Receita Pblica12Despesa Pblica14Receitas e Despesas Municipais Vinculadas ao Ensino15Concluso da Fundamentao Terica15DESCRIO DA METODOLOGIA17CRONOGRAMA 18ORAMENTO19REFERNCIAS20

1. INTRODUOO oramento pblico um instrumento fundamental da administrao governamental, principalmente, no que diz respeito s finanas pblicas, por isso ele regido por uma srie de normas que vo desde as disposies constitucionais at as portarias ministeriais. Tem como caractersticas traduzir os projetos e programas de governo, bem como as polticas: financeiras, econmicas e sociais adotadas pelo chefe do Poder Executivo.Planejamento oramentrio financeiro no estudo de caso da secretaria municipal de educao de Lus Correia PI no perodo financeiro de 2011-2014 o tema deste projeto, que tem como finalidade analisar como ocorre o processo a elaborao do planejamento oramentrio pblico da cidade de Lus Correia PI, verificando como este influenciou a tomada de deciso dos gestores quanto ao destino dos recursos oramentrios e financeiros da Secretaria Municipal de Educao no perodo financeiro de 2011 2014.A problemtica do projeto responder como as aes de planejamento influenciaram o processo de tomada de deciso da Secretaria Municipal de Educao do municpio de Lus Correia quanto ao destino dos recursos oramentrios e financeiros disponveis no perodo de 2011 2014.Partindo dessa premissa esse trabalho buscar atravs de uma pesquisa exploratrio descritiva, compreender os aspectos de influncia do planejamento oramentrio sobre a tomada de deciso dos gestores da Secretaria Municipal de Educao de Lus Correia PI, descrevendo as receitas destinadas para investimento na educao, bem como, o destino das despesas da mesma no perodo de 2011 2014. Os dados sero atravs de estudo de materiais j elaborados e tornados pblicos, a exemplo de livros especializados (Oramento Pblico, Planejamento Oramentrio, Contabilidade Pblica, Finanas Pblicas, etc.), documentos constitucionais e legais, artigos peridicos, dissertaes, revistas dos tribunais, site na internet, e em manuais da Secretaria Municipal de Finanas, Planejamento, Oramento e Meio Ambiente e outros sero coletados atravs da execuo oramentria do municpio. A pesquisa ser desenvolvida durante o perodo de maro novembro de 2015.

2. PERGUNTA PROBLEMAComo as aes de planejamento influenciaram o processo de tomada de deciso da Secretaria Municipal de Educao do municpio de Lus Correia quanto ao destino dos recursos oramentrios e financeiros disponveis no perodo de 2011 2014?

3. HIPOTESES3.1. Quais as Aes de Planejamento da Secretaria Municipal de Educao do Municpio de Lus Correia?3.2. Como foi destinados os Recursos oramentrios do Secretaria Municipal de Educao Municpio de Lus Correia no perodo de 2011 2014?

4. OBJETIVOS 4.1. Objetivo GeralAnalisar como ocorre o processo de elaborao do planejamento oramentrio pblico da cidade de Lus Correia PI, verificando como este influenciou a tomada de deciso dos gestores quanto ao destino dos recursos oramentrios e financeiros da Secretaria Municipal de Educao no perodo financeiro de 2011 2014.4.2. Objetivos Especficos Analisar a origem das receitas oramentrias do municpio e o destino das despesas oramentrias da Secretaria Municipal de Educao; Identificar a articulao existente entre as aes de planejamento e a gesto dos recursos oramentrios; Identificar as aes de planejamento que podem ser implementadas pela Secretaria Municipal de Educao.

5. JUSTIFICATIVAO Municpio o ente da federao no qual se inicia todo o processo de desenvolvimento de um Pas e para que esse desenvolvimento seja duradouro e eficiente, tanto na ordem econmica quanto na social, o planejamento se mostra necessrio. de grande importncia entender o funcionamento de uma estrutura pblica, no que diz respeito ao seu planejamento econmico, em virtude da necessidade de conhecer as polticas adotadas. Partindo do significado de planejamento educacional que perpassa aelaborao dos planos e as determinaes para a educao municipal, principalmente a descentralizao e autonomia do municpio, este trabalho ter seu enfoque no planejamento oramentrio da Secretaria Municipal de Educao da cidade de Lus Correia - PI, considerando suas limitaes e impossibilidades, superadas ou no durante o perodo de 2011 2014, e para adquirir experincia profissional na rea.

6. FUNDAMENTAO TORICA

Para o referencial terico, so tomados eixos bsicos a partir do contexto histrico e institucional sobre o oramento pblico e seus instrumentos de planejamento. Ser tratado sobre conceitos de oramento pblico e seus princpios oramentrios, bem como do sistema de planejamento oramentrio brasileiro. O segundo eixo so as Receitas e as Despesa Pblica, com conceitos e classificaes. O terceiro eixo trata das Receitas e Despesas vinculadas ao Ensino e por fim, so feitas concluses sobre o referencial.6.1. Oramento Pblico e seus Instrumentos de Planejamento6.1.1. Conceitos de Oramento PblicoO oramento pblico um instrumento fundamental da administrao governamental, principalmente, no que diz respeito s finanas pblicas, por isso ele regido por uma srie de normas que vo desde as disposies constitucionais at as portarias ministeriais. Tem como caractersticas traduzir os projetos e programas de governo, bem como as polticas: financeiras, econmicas e sociais adotadas pelo chefe do Poder Executivo.De acordo com Carvalho (2014, p. 3), oramento pblico um processo contnuo, dinmico e flexvel, que traduz, em termos financeiros, para determinado perodo (um ano), os planos e programas de trabalho do governo, ou seja, muitas alteraes podem ocorrer ao longo do exerccio financeiro devido s necessidades que surgem ao longo da execuo oramentria.No entanto, oramento pblico tambm pode ser definido como um instrumento de planejamento governamental que efetiva as despesas destinadas ao funcionamento dos servios pblicos e outros fins, adotados pela poltica econmica, ou geral do pas, assim como a arrecadao das receitas j criadas em leis.

6.1.2. Princpios OramentriosOs princpios Oramentrios, de acordo com Crepaldi (2013, p. 42), so aqueles voltados especificamente matria oramentria e so encontrados na prpria Constituio Federal, de forma expressa e implcita.A lei 4.320, de 17 de Maro de 1964, foi quem primeiro delineou e instituiu os princpios oramentrios no Brasil que se encontra em seu Art. 2, onde determina que a Lei do Oramento cumpra os seguintes princpios:

Principio da Unidade: A Lei Oramentria deve ser uma s e indivisvel, contendo os oramentos fiscal, de investimentos das empresas, e o de seguridade social, para um dado exerccio financeiro.

Principio da Anualidade: A Lei Oramentria deve ser elaborada com a vigncia de um ano, normalmente igualando-se com o ano civil (1 de Janeiro a 31 de Dezembro).

Principio da Universalidade: A Lei Oramentria dever conter todas as receitas e despesas de todos os seus rgos tanto da Administrao direta e indireta, como tambm as fundaes. O referido principio est contido nos Artigos 2,3 e 4 da mencionada Lei.

Outros princpios oramentrios se encontram na Constituio da Repblica Federativa do Brasil -CRFB de 1988 e na Lei Complementar n. 101 de 04 de Maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF) como tambm em outras leis que regem o oramento pblico. So eles:a) Principio da Exclusividade: Art. 7, da lei n. 4.320/64 e art. 165, 8, da CRFB O oramento deve conter apenas matria financeira, no contendo assuntos estranhos previso da receita e fixao da despesa;b) Principio da Programao: Arts. 48, incisos II e IV, e 165, 4, da CRFB e art. 5, I, da LRF Os gastos devem ser organizados em termos de programas pblicos, de modo que se saiba a finalidade do gasto;c) Principio do Equilbrio Oramentrio: Art. 4, I, LRF Estabelece que as despesas no devem ultrapassar as receitas previstas;d) Principio da Legalidade Oramentria: Art. 65, 1, da CRFB Em matria oramentria, esse princpio significa que a administrao pblica subordina-se s prescries legais); e) Principio da Transparncia: Arts. 48 e 49 da LRF e art. 165, 6, da CRFB - Determina ao governo divulgar o oramento pblico de forma ampla sociedade, publicar relatrios sobre a execuo oramentria e a gesto fiscal, bem como, disponibilizar para qualquer pessoa, informaes sobre a arrecadao da receita e a execuo da despesa; f) Principio da Publicidade: Arts. 37, 165, 3 e 166, 7, da CRFB - O oramento pblico deve ser publicado no Dirio Oficial, na Internet e em outros meios de divulgao para da ampla divulgao sociedade; g) Princpio Participativo: Art. 44, da Lei n. 10.257/2011 Esse princpio utilizado por algumas administraes municipais que adotaram a chamada gesto oramentria participativa ou oramento participativo. Tal princpio s se aplica no mbito municipal - art. 182, CRFB; h) Principio da No Afetao: Art. 167, IV, da CRFB Probe a vinculao de impostos a rgo, fundo ou despesa com as devidas ressalvas estabelecidas); i) Principio da Especificao: Art. 15, da Lei 4.320/64, 1 - Conhecido como princpio da discriminao, segundo a qual a receita e a despesa pblica devem aparecer de maneira discriminada no oramento pblico;j) Principio da Clareza: A lei oramentria deve ser estruturada por meio de categorias e elementos que facilitem sua compreenso at mesmo por pessoas que no tenham conhecimento tcnico no campo das finanas pblicas.

6.1.3. O Sistema de Planejamento OramentrioO sistema de planejamento oramentrio brasileiro composto por trs instrumentos de planejamento: O Plano Plurianual (PPA), A Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e a Lei Oramentria Anual (LOA), previstos nos arts. 165 e 169, CRFB/88. Esses instrumentos so modalidades diversas de leis oramentrias prevista na Constituio Federal. Segundo Andrade (2010, p. 20) o PPA, a LDO, a LOA, so instrumentos integrados de planejamento, estando um vinculado ao outro.O Plano Plurianual um instrumento de planejamento que estabelece diretrizes, objetivos e metas da administrao pblica do governo federal, estadual ou municipal, para um perodo de quatro anos. Representa um planejamento estratgico e de mdio prazo e tem por finalidade estabelecer os programas e as metas governamentais para as despesas de capital e os programas de durao continuada.Bruno (2013, p. 73) define o Plano Plurianual como a principal ferramenta de planejamento de mdio e longo prazo, que orienta e permite a elaborao dos demais planos e programas de governo, que deve ser elaborado at o do primeiro ano de mandato.Ao assumir o mandato, em seu primeiro ano, o Gestor do Poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito) estabelece o que pretende executar, em termos de obras e servios, e para que isso acontea, ele elabora um planejamento de gastos e investimentos que ir fazer, por exemplo, em segurana pblica, sade, educao, assistncia social etc. (CARVALHO, p. 96), definindo assim as diretrizes, os objetivos, as metas da administrao pblica, as despesas de capital, as despesas decorrentes das despesas de capital, os programas de aes continuadas, sendo assim elaborado o PPA.Portanto, a vigncia do PPA compreende a quatro exerccios financeiros, iniciando-se no segundo ano de mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano do Gestor subsequente, ou seja, enquanto o governo elabora o planejamento para os prximos quatro anos, ele est executando o ltimo ano do PPA do seu antecessor (CARVALHO, p. 96).A Lei das Diretrizes Oramentrias (LDO) foi introduzida no Direito Financeiro brasileiro pela Constituio Federal de 1988 no art. 165, 2, tonando-se, a partir de ento, o elo entre o PPA e a LOA, sendo assim, a LDO constitui-se em instrumento intermedirio do planejamento.A LDO uma lei de iniciativa do Executivo que estabelece as metas e prioridades da administrao pblica, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro subsequente; orienta a elaborao da Lei Oramentria Anual; dispe sobre as alteraes na legislao tributria; e estabelece a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.Portanto, o principal objetivo desta Lei orientar a elaborao da LOA, buscando assim sintonizar a Lei Oramentria Anual com as diretrizes, os objetivos e a metas da administrao pblica, estabelecidas no PPA. Pode-se considerar ento que a LDO , em realidade, uma cartilha que direciona e orienta a elaborao do oramento geral do ente pblico, o qual deve estar, para a sua aprovao, em plena consonncia com as disposies do Plano Plurianual.A Lei Oramentria Anual (LOA) tem por finalidade a concretizao dos objetivos e metas estabelecidos no Plano Plurianual. Pode-se dizer que o oramento por excelncia ou oramento propriamente dito. Atravs da LOA o governo cumpre ano a ano o planejamento estratgico, ou seja, executa as diretrizes, os objetivos e as metas do PPA, bem como cumpre as metas e prioridades estabelecidas na LDO (CARVALHO, p. 130).O objetivo especfico da LOA prever a arrecadao de receitas e fixar a realizao de despesas para o perodo de um ano, onde o Poder Legislativo autoriza, atravs de Lei, a execuo das despesas destinadas ao funcionamento da mquina administrativa.A LOA consolida vrios oramentos (fiscal, de investimento e da seguridade social), os quais refletem os planos que o governo pretende realizar nas diversas reas de atuao do ente governamental, contendo um conjunto de previses de receitas que so distribudas por diversos programas de trabalho que viabilizaro a realizao de polticas pblicas.1. 2. 3. 4. 5. 6. 6.1.

6.2. As Receitas e Despesas Pblicas

6.2.1. Receita PblicaReceitas pblicas so os recursos previstos em legislao e arrecadados pelo poder pblico de carter no devolutivo. " representada pelo conjunto de todos os recursos financeiros arrecadados, de qualquer fonte, notadamente de tributos, para fazer face s despesas Oramentrias." (CREPALDI, p. 53)A Lei n 4.320/64 classificou a receita pblica oramentria em duas categorias econmicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.As Receitas correntes so os ingressos de recursos financeiros, oriundos das atividades operacionais, para aplicao em despesas correspondentes, tambm em atividades operacionais, correntes ou de capital, visando o atingimento dos objetivos constantes dos programas e aes de governo. So denominadas de receitas correntes porque no tm suas origens em operaes de crdito, amortizao de emprstimos e financiamentos e/ou alienao de componentes do ativo permanente. Elas so derivadas do poder de tributar ou resultantes da venda de produtos ou servios colocados disposio dos usurios. Tm caractersticas intrnsecas de atividades que contribuem para a finalidade fundamental dos rgos e/ou entidades pblicas, quer sejam operacionais ou no operacionais. (BRASIL, P. 17).As receitas correntes de acordo com a Lei n 4.320/64 so classificadas nos seguintes nveis de subcategoria econmica: a) Receita Tributria - So os ingressos provenientes da arrecadao de impostos, taxas e contribuies de melhoria;b) Receitas de Contribuies - o ingresso proveniente de contribuies sociais, de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas, como instrumento de interveno nas respectivas reas;c) Receita Patrimonial - o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do ativo permanente, de aplicaes de disponibilidades em operaes de mercado e outros rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes;d) Receita Agropecuria - o ingresso proveniente da atividade ou da explorao agropecuria de origem vegetal ou animal. Incluem-se nesta classificao as receitas advindas da explorao da agricultura (cultivo do solo), da pecuria (criao, recriao ou engorda de gado e de animais de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou transformao de produtos agropecurios em instalaes existentes nos prprios estabelecimentos;e) Receita Industrial - o ingresso proveniente da atividade industrial de extrao mineral, de transformao, de construo e outras, provenientes das atividades industriais definidas como tal pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica IBGE;f) Receita de Servios - o ingresso proveniente da prestao de servios de transporte, sade, comunicao, porturio, armazenagem, de inspeo e fiscalizao, judicirio, processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes atividade da entidade e outros servios;g) Transferncia Corrente - o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivados mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigncia, desde que o objetivo seja a aplicao em despesas correntes; eh) Outras Receitas Correntes - So os ingressos provenientes de outras origens no classificveis nas subcategorias econmicas anteriores.De acordo com Crepaldi (2013, p. 58), as "receitas de capital so aquelas destinadas aquisies de bens ou criao de novos servios pelo Estado". E so classificadas nos seguintes nveis de subcategorias econmicas:a) Operaes de Crdito - o ingresso proveniente da colocao de ttulos pblicos ou da contratao de emprstimos e financiamentos obtidos junto a entidades estatais, instituies financeiras, fundos, etc; b) Alienao de Bens - o ingresso de recursos provenientes da alienao de componentes do ativo permanente, ou seja, a converso em espcie de bens e direitos;c) Amortizao de Emprstimos - o ingresso proveniente da amortizao, ou seja, recebimento de valores referentes a parcelas de emprstimos ou financiamentos concedidos em ttulos ou contratos;d) Transferncias de Capital - o ingresso proveniente de outros entes ou entidades referentes a recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora, efetivado mediante condies preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigncia, desde que o objetivo seja a aplicao em despesas de capital.e) Outras Receitas de Capital - so os ingressos provenientes de outras origens no classificveis nas subcategorias econmicas anteriores.A correta aplicao da receita, caracterizado pela realizao da despesa pblica, capacita o governo a realizar polticas estruturadas na alocao de recursos disponveis na economia, distribuio destes, e na manuteno da estabilidade econmica do pas.

6.2.2. Despesa PblicaA Despesa Pblica o conjunto de dispndios realizados pelos entes pblicos para o funcionamento e manuteno dos servios pblicos prestados sociedade. As despesas, assim como as receitas, so tipificadas pela Lei n 4.320/64 em oramentrias e extra-oramentrias.A despesa oramentria deriva da lei oramentria ou dos seus crditos adicionais, tendo como finalidade a realizao de programas e aes governamentais, j as despesas extra-oramentrias elas no integram o oramento pblico e tem como finalidade o registro da entrega ou restituio de recursos pertencentes a terceiros que foram arrecadados a ttulo de receita extra-oramentria. (ANDRADE, 2010. p. 188).Assim como a receita pblica a despesa oramentria tambm se classifica em duas categorias econmicas: Despesas Correntes e Despesas de Capital (art. 12, lei n. 4.320/64).As Despesas Correntes so todas as despesas que no contribuem, diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital e classifica-se em:a) Despesa de Custeio: so as dotaes destinadas manuteno de servios anteriormente criados para atender as obras de conservao e adaptao de bens imveis, pagamento de servios de terceiros, pagamento de servios de terceiros, pagamento de pessoal e encargos, aquisio de material de consumo entre outros; e,b) Transferncias Correntes - so as dotaes que no correspondam a contraprestao de bens ou servios destinados a outros entes de direito pblico ou privado (penses, auxilio desemprego e etc). (CREPALDI, p. 90) J as Despesas de capitais so todas as despesas que contribuem, diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital e classifica-se em:a) Investimentos - so despesas efetuadas com o planejamento e execuo de obras, aquisio de equipamentos e materiais permanentes, incluindo tambm as indenizaes de imveis necessrios realizao de obras; b) Inverses Financeiras - correspondem as dotaes destinadas a compra de imveis j em utilizao, a aquisio de ttulos de empresas j constitudas, quando no importar aumento de capital; e, c) As Transferncias de Capital - correspondem as dotaes para investimentos ou inverses financeiras que outras pessoas de direito pblico ou privado devem realizar, independentemente de contraprestao direta de bens e servios, bem como as dotaes para amortizao de dvida pblica.Portanto, a despesa pblica corresponde a execuo do oramento do governo no seu objetivo maior de melhoria do bem estar da populao.

6.3. Receitas e Despesas Municipais Vinculadas ao Ensino

De acordo com Andrade (2010, p. 251) "os recurso vinculados ao ensino referem-se as receitas recebidas pelos municpios em decorrncia de determinaes legais e da assinatura de termos de compromisso ou de convnios com o Estado e Unio".Para receber recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento em Educao (FNDE), em regra, no h necessidade da assinatura de convnios, mas necessrio observar a legislao que regulamenta as transferncia do recurso e a srie histrica da receitas j arrecadadas para verificar quais so e suas respectivas formas de aplicao. (ANDRADE, p. 251).Os principais recursos recebidos pelos os Municpios voltados para a Educao de acordo com o site do FNDE so:

FUNDEB (Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao) - Fundo de natureza contbil, Institudo pela Emenda Constitucional n. 53, de 19 de dezembro de 2006, regulamentado pela Medida Provisria 339, de 28 de dezembro de 2006, convertida na Lei 11.494, de 20 de junho de 2007 com sua Implantao iniciada em 1 de janeiro de 2007, de forma gradual at 2009. o FUNDEB funciona com um mecanismo redistribuidor de recursos, onde cada Estado e Municpio, contribui para a formao do fundo, com base na arrecadao de alguns impostos e transferncias e, aps, estes recursos so redistribudos para os Estados e Municpios. O fundo composto, na quase totalidade, por recursos dos prprios Estados, Distrito Federal e Municpios, sendo constitudo pela contribuio dos mesmos, sobre os recursos que j faziam parte da composio financeira do FUNDEF que incide em 20 % (vinte por cento) sobre: o Fundo de Participao dos Estados FPE; o Fundo de Participao dos Municpios FPM (alnea b do inciso I do caput do art. 159 da Constituio Federal parcela de 22,5%); o Imposto sobre Circulao de Mercadorias e Servios ICMS; o Imposto sobre Produtos Industrializados, proporcional s exportaes IPIexp; e a Desonerao de Exportaes (LC 87/96). Bem como, sobre os recursos abaixo que no faziam parte da composio financeira do FUNDEF que tambm incide em 20% (vinte por cento) sobre: o Imposto sobre Transmisso Causa Mortis e Doaes ITCMD; o Imposto sobre Propriedade Veculos Automotores IPVA; e Quota Parte de 50% do Imposto Territorial Rural devida aos Municpios ITR. Como tambm as Receitas da dvida ativa e de juros e multas, incidentes sobre as fontes acima relacionadas. Alm desses recursos, ainda compe o FUNDEB, a ttulo de complementao, uma parcela de recursos federais, sempre que, no mbito de cada Estado, seu valor por aluno no alcanar o mnimo definido nacionalmente.A complementao da Unio est definida em, no mnimo, 10% do valor total do fundo a partir de 2010.O FUNDEB no considerado federal, estadual, nem municipal, por se tratar de um fundo de natureza contbil, formado com recursos provenientes das trs esferas de governo, pelo fato de a arrecadao e distribuio dos recursos que o formam serem realizadas pela Unio e pelos Estados, com a participao do Banco do Brasil, como agente financeiro do fundo. formado por recursos provenientes das trs esferas de governo. No entanto, sua instituio estadual como est definido no Art.1 da Lei 11.490/07:

Art. 1. institudo, no mbito de cada Estado e do Distrito Federal, um Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao - FUNDEB, de natureza contbil, nos termos do art. 60 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias. (Lei 11.494/07)

O fundo tem vigncia at 2020, e alcana o seguintes seguimentos da educao bsica: a educao infantil, o ensino fundamental, o ensino mdio e a educao de Jovens e Adultos.A distribuio dos recursos do fundo ocorre com base no nmero de alunos da educao bsica pblica, de acordo com dados do ltimo Censo Escolar, sendo computados os alunos matriculados nos respectivos mbitos de atuao prioritria, conforme art. 211 da Constituio Federal, ou seja, os Municpios recebero os recursos do FUNDEB com base no nmero de alunos da educao infantil e do ensino fundamental e os Estados com base no nmero de alunos do ensino fundamental e mdio. Na utilizao dos recursos do FUNDEB, deve-se observar os respectivos mbitos de atuao prioritria dos Estados e Municpios, conforme estabelecido nos 2 e 3 do art. 211 da Constituio:

2 Os Municpios atuaro prioritariamente no ensino fundamental e na educao infantil. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 14, de 1996) 3 Os Estados e o Distrito Federal atuaro prioritariamente no ensino fundamental e mdio. (Includo pela Emenda Constitucional n 14, de 1996)Brasil Carinhoso - Voltado para a primeira infncia, o Programa Brasil Carinhoso tem o seu desenvolvimento integrado em vrias vertentes e uma delas expandir a quantidade de matrculas de crianas entre 0 e 48 meses, cujas famlias sejam beneficirias do Programa Bolsa Famlia (PBF) em creches pblicas ou conveniadas. O apoio financeiro devido aos municpios (e ao Distrito Federal) que informaram no Censo Escolar do ano anterior a quantidade de matrculas de crianas de zero a 48 meses, membros de famlias beneficirias do Bolsa Famlia em creches pblicas ou em instituies comunitrias, confessionais ou filantrpicas sem fins lucrativos conveniadas com o poder pblico. O Programa consiste na transferncia automtica de recursos financeiros, sem necessidade de convnio ou outro instrumento, para custear despesas com manuteno e desenvolvimento da educao infantil, contribuir com as aes de cuidado integral, segurana alimentar e nutricional, garantir o acesso e a permanncia da criana na educao infantil.O recurso transferido aos municpios e ao Distrito Federal realizado em parcela nica. O montante calculado com base em 50% do valor anual mnimo por matrcula em creche pblica ou conveniada, em perodo integral e parcial, definido para o Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica e de Valorizao dos Profissionais da Educao (Fundeb).Caminho da Escola - foi criado com o objetivo de renovar a frota de veculos escolares, garantir segurana e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a reduo da evaso escolar, ampliando, por meio do transporte dirio, o acesso e a permanncia na escola dos estudantes matriculados na educao bsica da zona rural das redes estaduais e municipais. O programa tambm visa padronizao dos veculos de transporte escolar, reduo dos preos dos veculos e ao aumento da transparncia nessas aquisies. O governo federal, por meio do FNDE e em parceria com o Inmetro, oferece um veculo com especificaes exclusivas, prprias para o transporte de estudantes, e adequado s condies de trafegabilidade das vias das zonas rural e urbana brasileira. O programa consiste na aquisio, por meio de prego eletrnico para registro de preos realizado pelo FNDE, de veculos padronizados para o transporte escolar. Existem trs formas para estados e municpios participarem do Caminho da Escola: com recursos prprios, bastando aderir ao prego; via convnio firmado com o FNDE; ou por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), que disponibiliza linha de crdito especial para a aquisio de nibus zero quilmetro e de embarcaes novas.Formao pela Escola - O Programa Nacional de Formao Continuada a Distncia nas Aes do FNDE Formao pela Escola visa fortalecer a atuao dos agentes e parceiros envolvidos na execuo, no monitoramento, na avaliao, na prestao de contas e no controle social dos programas e aes educacionais financiados pelo FNDE. voltado, portanto, para a capacitao de profissionais de ensino, tcnicos e gestores pblicos municipais e estaduais, representantes da comunidade escolar e da sociedade organizada. O programa tem como propsito contribuir para a melhoria da qualidade da gesto e fortalecimento do controle social dos recursos pblicos destinados educao. O programa consiste na oferta de cursos de capacitao, em que os participantes conhecem os detalhes da execuo das aes e programas da autarquia, como a concepo, as diretrizes, os principais objetivos, os agentes envolvidos, a operacionalizao, a prestao de contas e os mecanismos de controle social. Com isso, busca-se estimular a participao da sociedade nessas aes. Em virtude da abrangncia territorial do pas e do grande nmero de pessoas envolvidas nessas aes, os cursos so oferecidos na modalidade a distncia, como forma de potencializar os esforos de formao continuada dos diversos atores envolvidos na execuo de programas do FNDE. At 2005, as capacitaes eram feitas exclusivamente de maneira presencial, o que representava o atendimento de um pblico menor e maiores gastos com a mobilizao e transporte dos cursistas e de tcnicos do FNDE at as cidades-polo.PAR (Plano de Aes Articuladas) - O PAR o planejamento multidimensional da poltica de educao que os municpios, os estados e o DF devem fazer para um perodo de quatro anos 2008 a 2011. O PAR coordenado pela secretaria municipal/estadual de educao, mas deve ser elaborado com a participao de gestores, de professores e da comunidade local.Para ajudar os municpios e os estados na elaborao dos planos, o MEC oferece um roteiro de aes com pontuao de um a quatro, 13 tipos de tabelas com dados demogrficos e do censo escolar de cada ente federativo e informaes sobre como preencher os dados. Os itens pontuados pelo municpio/estado com os nmeros um e dois representam suas maiores prioridades. A formao de professores, por exemplo, aparece na maioria dos planos apresentados ao MEC com os nmeros um e dois. A maior parte dos municpios com PAR pronto tem interesse na construo de creches e na melhoria da infraestrutura das escolas urbanas e rurais, aes que dependem de assistncia tcnica, mas, principalmente, da transferncia de recursos federais aos municpios.Com o objetivo de implantar o PAR, o MEC tomou duas providncias: fez parceria com 17 universidades pblicas e com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educao e Cultura e Ao Comunitria (Cenpec) para que essas instituies auxiliem as prefeituras nas tarefas de diagnstico e elaborao dos planos; e contratou uma equipe de consultores, que foi aos municpios prioritrios aqueles com os mais baixos ndices de desenvolvimento da educao bsica (Ideb) para dar assistncia tcnica local. Alm disso, alguns estados assumiram o compromisso de ajudar seus municpios no diagnstico e na elaborao dos planos. Desse modo, todos os municpios dos estados do Acre, Maranho, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Cear, Amazonas e Tocantins j concluram o PAR e o enviaram para anlise do Ministrio.PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola)PNAE (Programa Nacional de Alimentao Escolar)PNATE PNBEPNLDProInfnciaProInfo

Todos esses recursos recebidos pelos municpios tem como finalidade financiar a educao bsica com o objetivo de melhorar a educao no que diz respeito a remunerao dos professores, ao desenvolvimento da educao bsica, transporte escolar, merenda escolar entre outros.

6.4. Concluso do Referencial TericoAs peas de oramento pblico devem atender a todos os seus princpios constitucionais para que o seu gestor no possa responder por crimes de responsabilidade fiscal, penal, improbidade administrativa e no deixar de receber recursos oriundos de liberao estadual ou federal.Os instrumentos oramentrios so de suma importncia para administrao pblica, pois os mesmos sendo bem elaborados pelo o gestor pode promover o desenvolvimento econmico com justia social para a populao. Neste sentido, a Administrao pblica atravs desses instrumentos alm de cumprir a Lei limpa e seca, deve se preocupar em buscar o bem estar social, para depois pensar nos seus interesses polticos principalmente no que diz respeito a educao bsica que deve ser de qualidade e por isso deve-se investir desde a educao infantil para que o Brasil possa atingir a qualidade que se deseja para a Educao.

7. DESCRIO DA METODOLOGIAEste estudo iniciou com uma pesquisa bibliogrfica, ou seja, um estudo de fontes secundrias sobre o tema Oramento pblico e seus instrumentos de planejamento, com o objetivo de identificar o conceito e os princpios oramentrios, bem como os conceitos e classificao da receita e despesa pblica.Em relao ao mtodo de estudo o presente trabalho uma pesquisa exploratrio descritiva. So inmeros os estudos que podem ser classificados sob este ttulo e uma de suas caractersticas mais significativas est na utilizao de tcnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionrio e a observao sistemtica.Os dados sero coletados atravs de estudo de materiais j elaborados e tornados pblicos, a exemplo de livros especializados (Oramento Pblico, Planejamento Oramentrio, Contabilidade Pblica, etc.), documentos constitucionais e legais, artigos peridicos, dissertaes, revistas dos tribunais, site na internet, e em manuais da Secretaria Municipal de Finanas, Planejamento, Oramento e Meio Ambiente e outros sero coletados atravs da execuo A anlise dos dados ser quali-quanti, ou seja, ser uma parte qualitativa, pois sero analisados os contextos que influenciam a tomada de deciso do gestores da Secretaria Municipal de Educao e outra parte quantitativa, tendo em vista que sero analisadas as execues oramentrias do Municpio de Lus Correia, considerando suas limitaes e impossibilidades, superadas ou no durante o perodo de 2011 2014, e para adquirir experincia profissional na rea.

8. CRONOGRAMAEste projeto de pesquisa procura seguir o cronograma abaixo, onde esto relacionadas todas as atividades envolvidas no seu desenvolvimento.

ATIVIDADESMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOV

Escolha do tema e do orientador

Encontros com o orientador

Pesquisa bibliogrfica preliminar

Leituras e elaborao de resumos

Elaborao do projeto

Entrega do projeto de pesquisa

Reviso bibliogrfica complementar

Coleta de dados complementares

Redao da monografia

Reviso e entrega oficial do trabalho

Apresentao do trabalho em banca

9. ORAMENTORELAO DE RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

ItensCustos (R$)

Material de Cosumo (despesas com xerox, encadernaes, etc.)

Xerox100,00

Encadernao 120,00

Impresso50,00

Material Permanente (Equipamentos, sofwares, etc.)

Computador1.500,00

Impressora500,00

Material Bibliogrfico

Livros500,00

Servios de Terceiros

Transporte100,00

Despesas com passagens

Passagens250,00

Total3.120

10. REFERNCIAS

ANDRADE. Nilton de Aquino (Org.). Planejamento Governamental para os Municpios: plano plurianual, lei de diretrizes oramentrias e lei oramentria anual. 2.ed. So Paulo: Atlas, 2010.

BRASIL. Constituio (1988).Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Braslia: Senado, 1988.

________. Lei n. 4320, de 17 de Maro de 1964. Estatui normas gerais de direito financeiro para a elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal. Dirio Oficial da Republica Federativa do Brasil. Braslia: 23/03/1964.

________. Lei Complementar n. 101, de 04 de Maio de 2000. Estabelece normas de finanas pblicas voltadas para responsabilidade na gesto fiscal e d outras providncias. Dirio Oficial da Unio. Braslia, DF, 05 de maio de 2000.

________. Ministrio da Fazenda. Receitas pblicas : manual de procedimentos: aplicado Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios. Ministrio da Fazenda, Secretaria do Tesouro Nacional Braslia : Secretaria do Tesouro Nacional, Coordenao-Geral de Contabilidade, 2005. Disponvel em: Acesso em: 15 jan. 2015.

BRUNO. Reinaldo Moreira. Lei de Responsabilidade Fiscal e Oramento Pblico Municipal. 5.ed. Curitiba: Juru, 2013.

CARVALHO, Deusvaldo. Oramento e Contabilidade Pblica. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

CREPALDI, Silvio Aparecido; CREPALDI, Guilherme Simes. Oramento Pblico: planejamento, elaborao e controle. So Paulo: Saraiva, 2013.

FNDE