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Planejando o futuro: a infraestrutura para Salvador e região metropolitana

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Planejando o futuro: a infraestrutura para Salvador e

região metropolitana

José de F. MascarenhasPresidente do Sistema FIEB

Salvador, 31 de outubro de 2012

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SumárioI. As cidades brasileiras

II. A cidade de Salvador

III. As soluções em curso

IV. A necessidade de uma solução global

V. Os partidos do planejamento

VI. Financiamento

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I. As cidades brasileiras

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As cidades brasileiras

• Nas últimas décadas, as cidades brasileiras vêm-se tornando um problema para o desenvolvimento nacional.

• As deficientes soluções urbanísticas aceleraram as perdas econômicas, a queda na produtividade e na qualidade de vida da população.

“Poder circular com conforto e eficiência na cidade, dispor de boas escolas, de bons serviços de saúde, de cultura e de lazer

é fundamental para os negócios mais avançados.”

Sérgio Magalhães, arquiteto

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• Nesse contexto, a CNI buscou um urbanista nacional que compartilhasse a visão de que não há um problema de ordem específica de cada cidade, mas de ordem urbana geral.

• Ou seja, de que as cidades devam ficar a serviço do homem, onde todos vivam de forma pacífica e civilizada, com acesso pleno aos serviços públicos, e onde todos possam cumprir o seu destino com uma vida de qualidade.

• Era imperativo distanciar-se de um tratamento focado apenas nas questões do desenvolvimento dos transportes ou da habitação, ainda que estes sejam aspectos importantes a considerar.

As cidades brasileiras

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As cidades brasileiras

• Pensadas em conjunto com a CNI, estas diretrizes nortearam o trabalho do arquiteto Sérgio Magalhães na elaboração do estudo “Cidades: mobilidade, habitação e escala, um chamado à ação”, lançado em setembro.

• O principal objetivo da CNI, com este documento, foi suscitar o debate e estimular a ação de todos, para que resultem em cidades melhores.

• Em resumo, podemos afirmar que o problema das cidades brasileiras é nacional.

• As cidades brasileiras não foram planejadas nem construídas para servir primordialmente às pessoas.

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II. A cidade de Salvador

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A cidade de Salvador

• A nossa Salvador é um caso crítico.

• A falta de planejamento e o descaso de muitos anos conduziram à desordem que aflige a todos, posto que se reflete nos vários aspectos da vida:

no acesso ao trabalho e aos serviços públicos, na segurança pública, no encarecimento das habitações, na baixa oferta de infraestrutura, no decrescente desempenho das manifestações culturais e na esperança de um futuro melhor.

• Vejamos alguns indicadores da Salvador atual:

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Fonte: Todos Pela Educação

A cidade de Salvador

• O Ideb é um indicador de qualidade da educação, cujos valores variam de zero a 10. O objetivo do MEC é que o Brasil alcance o Ideb 6 (média dos países da OCDE) para o EF I (2022) e EF II (2026).

Evolução Ideb Municipal Salvador e Brasil – 2005/2011

Ensino Fundamental I (anos iniciais) Ensino Fundamental II (anos finais)

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Fonte: Todos Pela Educação

A cidade de Salvador

• No período, Salvador apresentou crescimento explosivo: de 12,9 para 55,5 homicídios em 100 mil pessoas. No ordenamento das capitais por taxa de homicídio em 2010, ficou em 7º lugar (25º em 2000).

Taxa de homicídios (em 100 mil), 2000-2010

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Fonte: SNIS 2010; elaboração Instituto Trata Brasil

A cidade de Salvador

• No ranking elaborado com dados de saneamento básico nas cem maiores cidades do país, Salvador ocupa a 32ª posição.

Atendimento total de água e esgoto (%)

Água Esgoto

92,91 76,0

1

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1 Proteste – Associação de Defesa do Consumidor

A cidade de Salvador

• Pesquisa1 divulgada em julho, sobre a vida em 21 capitais brasileiras, mostrou que, para 53% dos entrevistados, a qualidade de vida piorou em Salvador nos últimos cinco anos.

• Também mostrou que a mobilidade urbana é um dos pontos mais críticos para os soteropolitanos, cuja avaliação garantiu à cidade a pior pontuação entre as capitais, como pode ser verificado no gráfico a seguir:

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Fonte: Proteste – Associação de Defesa do Consumidor

Mobilidade: um dos aspectos mais criticados

A cidade de Salvador

Nota de zero a 100. Diversos critérios combinados.

Avaliação da Qualidade BOA SATISFATÓRIA RUIM

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Tempo habitual de deslocamento para o trabalho – Salvador, 2010

Fonte: IBGE/Censo Demográfico

• Quase 61% da população trabalhadora de Salvador gastam até mais de duas horas, diariamente, em seu percurso para o trabalho.

• O padrão de deslocamento em Salvador é semelhante ao do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde 61,6% e 66,4%, respectivamente, dispendem até mais de duas horas.

A cidade de Salvador

Até meia hora

Mais de meia hora até mais de 2 horas

39,3%60,7%

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Veículos1 (mil)Crescimento médio anual

(%)

População (milhões)Crescimento médio anual

(%)2001 2011 2001 2011

RMS2 363,8 705,2 6,8 3,2 3,6 1,3

Salvador

326,1 580,8 5,9 2,5 2,7 0,8

Fonte: IBGE (população) e Denatran(veículos); Elaboração FIEB/SDI.

Nota: (1) Incluem automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.

Nota: (2) Camaçari, Candeias, Dias d`Ávila, Itaparica, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, Salvador

São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho e Vera Cruz

• A frota de veículos é crescente, descolada do crescimento da população do município e correspondência de novos investimentos em infraestrutura.

A cidade de Salvador

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• Nesse capítulo, duas questões preocupam:

A margem para crescimento do problema da mobilidade é grande:

Taxa de motorização de países selecionados – 2008 (em veículos por 100 habitantes)

Fonte: Ipea, com dados da Anfavea

A cidade de Salvador

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• Com taxa atual de motorização inferior a de países desenvolvidos e em desenvolvimento, o Brasil tem margem de aumento de veículos.

• No período de 1998-2008, essa taxa cresceu 30,4%, ancorada por fatores conjunturais, em especial a popularização do crédito para aquisição de veículos.

• Em 2011, a taxa de motorização do Brasil chegou a 25,7 e a de Salvador a 21,6.

A cidade de Salvador

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A incapacidade financeira do município de Salvador para enfrentar o grande problema dos investimentos necessários à modernização. Enquanto as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo investiram 10,6% e 10,5% da receita total em 2010, respectivamente, Salvador investiu 5,6%.

Investimentos 2006-2010 (em R$ mil – IPCA médio de 2010)

Fonte: Multi Cidades, 2011

A cidade de Salvador

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Já as cidades de Recife e Fortaleza investiram 6,9% e 9,4% da receita total em 2010, respectivamente; Salvador investiu 5,6%.

Investimentos 2006-2010 (em R$ mil – IPCA médio de 2010)

Fonte: Multi Cidades, 2011

A cidade de Salvador

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Salvador - Evolução dos investimentos 2006-2010(em R$ milhões – IPCA médio de 2010)

Fonte: Multi Cidades, 2011

• No período, Fortaleza investiu 7,5% (R$ 228 milhões) e Recife 7,2% (R$ 166 milhões), em média, do orçamento.

• Em 2010, Salvador foi a 18ª cidade no ranking de investimentos, perdendo para outras capitais do Nordeste, como Fortaleza (R$ 324 milhões) e São Luís (R$ 205 milhões).

A cidade de Salvador

5% (média) = R$ 134 mi

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Receita orçamentária per capita, 2005/2009a preços correntes (R$ em mil)

Fonte: IBGE; elaboração FIEB/SDI

A cidade de Salvador

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Receitas e Transferências – Salvador e Fortaleza, 2011a preços correntes (R$ em mil)

A cidade de Salvador

MUNICÍPIO SALVADOR FORTALEZA Diferença SSA / FOR

Receita Orçamentária 3.609.076.397 4.040.182.671 -431.106.274

Receita Corrente 3.665.548.425 3.932.654.641 -267.106.216

Receita Tributária 1.296.572.942 809.955.682 486.617.259

Receita Contribuição 133.158.109 223.353.092 -90.194.983

Receita Patrimonial 56.733.831 133.003.098 -76.269.268 Transf. Corrente Intergovernamental (a+b+c+d)

1.984.102.423 2.564.988.123 -580.885.700

Transf. Intergov. da União (a) 1.065.875.717 1.342.937.839 -277.062.122

Transf. Intergov. Estado (b) 637.026.835 783.072.987 -146.046.152

Transf. Multigov. FUNDEB (c ) 197.747.600 306.396.953 -108.649.353 Transf. Multigov. Fundeb

Complementar (d) 83.452.271 132.580.344 -49.128.073

Outras receitas 194.981.120 201.354.646 -6.373.525

Fonte: Ministério da Fazenda – Secretaria do Tesouro Nacional

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• Diante desse cenário, conclui-se que a situação atual é preocupante e não há razão para se supor que o futuro será melhor.

A cidade de Salvador

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III. As soluções em curso

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• Não se pode dizer que há completa omissão dos Governos em relação ao problema do futuro de Salvador, senão vejamos algumas iniciativas:

Há o PDDU, aprovado e em execução no município, mas realizado em termos burocráticos e limitados, que parece mais destinado a cumprir obrigação legal formal do que buscar resolver os problemas substantivos da cidade.

As soluções em curso

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Há um iniciante metrô que deverá ser complementado com uma nova linha para o aeroporto, planejada com o objetivo original de atender a Copa do Mundo de 2014. Trata-se de solução de alívio a uma parte do problema, sem conexão com uma visão geral da questão dos transportes nos municípios da RMS.

As soluções em curso

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Há o projeto de uma ponte para ligar Salvador a Ilha de Itaparica, cujo propósito, bem intencionado, é buscar uma nova saída para Salvador pelo seu lado sudoeste e, também, abrir áreas para habitação na ilha.

O problema é que, se realizada, vai trazer o tráfego do oeste e sul da Bahia para dentro do perímetro da RMS, gerando a necessidade de bem distribuí-lo junto com os fluxos atuais da cidade e região metropolitana, para que possa constituir, de fato, uma solução e não um problema.

As soluções em curso

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Há uma Via Portuária, em conclusão, cuja execução tardou tanto que agora deverá servir mais ao trânsito da cidade, em substituição ao atendimento das cargas portuárias de Salvador, pois a tendência é que estas sejam transferidas para Aratu.

As soluções em curso

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Há uma opção à Avenida Paralela chamada de Linha Viva, cuja viabilidade financeira ainda precisa ser estabelecida.

As soluções em curso

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Há várias obras programadas que, executadas certamente trarão benefícios parciais à cidade, embora muitas delas dependam de viabilidade financeira para a sua execução.

Contratação de projetos/obras Tipo de intervenção

Av. Pinto de Aguiar, inclusive corredor exclusivo de transporte coletivo

Aumento da capacidade

Av. Gal Costa, inclusive corredor exclusivo de transporte coletivo Aumento da capacidade

Túnel de ligação Gal Costa x Via Regional Implantação

Av. Orlando Gomes, inclusive corredor exclusivo de transporte coletivo

Aumento da capacidade

Av. 29 de março, inclusive corredor exclusivo de transporte coletivo

Implantação

Alça da Av. Luís Eduardo Magalhães (Retiro x BR-324 x Bonocô) Implantação

Viadutos do Imbuí x Av. Paralela (ambos os sentidos) Implantação

Viaduto da Narandiba x Av. Paralela Implantação

Fonte: Governo da Bahia /Casa Civil

As soluções em curso

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• Há duas questões centrais a serem levantadas que, resolvidas, podem proporcionar outras soluções à infraestrutura de Salvador e região metropolitana:

Urbanismo – A percepção é que essas iniciativas citadas se destinam a transferir os atuais problemas de local, adiando para o futuro as soluções globais da trama urbana. Cuida-se de algumas árvores, não da floresta.

Adicionalmente, se destinam muito mais a resolver o problema dos automóveis, e não dos transportes, pois não há um plano geral voltado à solução da trama urbana.

As soluções em curso

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Viabilidade financeira – Para a execução das obras, como visto, a Prefeitura tem apresentado uma capacidade média de investir R$ 134 milhões. Já o Estado tem enormes problemas gerais, inclusive de infraestrutura, para resolver com os 8% que seu orçamento reserva para investimentos (R$ 2,1 bilhões em 2012). Ou seja, também o Estado não será, a curto prazo, uma fonte de recursos confiável para a viabilização de investimentos na RMS.

Bahia – Evolução dos investimentos (2003-2010) Em %

R$ 1,35 bilhão

é a média de investimentos

no período (taxa de 6,5%).

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

As soluções em curso

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IV. A necessidade de uma solução global

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• Como visto, o futuro nos espreita e nos espera. O que vamos lhe levar depende somente de nós mesmos.

• Não há como fugir de um novo planejamento geral dirigido a toda região metropolitana. Há que enlaçar Salvador, no mínimo, com Lauro de Freitas, Camaçari, Dias D’Ávila, Simões Filho e a Ilha de Itaparica, para que eles sejam parte da solução.

A necessidade de uma solução global

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• Esse planejamento urbanístico responderá pela reorganização dos espaços, eleição das funções para as diversas áreas da cidade, plano geral dos transportes públicos, áreas destinadas à habitação, vias para os serviços, locais para equipamentos públicos e outros benefícios à população.

• Em qualquer hipótese, com plano ou sem plano, o custo a pagar pelas omissões do passado é muito alto, em termos de desapropriações, compensações ambientais etc, para quaisquer das intervenções desejadas.

A necessidade de uma solução global

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• Mas, um novo plano, sem dúvida, traz enormes benefícios :

→ Execução em partes viáveis que se ajustarão e terão função no mosaico geral;

→ Redução do custo da infraestrutura dos serviços públicos, inclusive pela previsibilidade de soluções para as suas expansões;

→ Uso de tecnologias modernas aplicáveis às cidades inteligentes ou cidades sustentáveis;

A necessidade de uma solução global

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→ Aporte de segurança jurídica;

→ Redução dos conflitos de interesse a expressões mais simples;

→ Redução do risco do planejamento e investimento privado;

→ Obtenção da confiança pública porque elaborado de forma transparente, em discussão com os interessados.

A necessidade de uma solução global

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V. Os partidos do planejamento

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• O planejamento de uma cidade deve ser elaborado com a audiência da comunidade a quem vai servir.

• Há importantes contribuições de associações, acadêmicos e profissionais que não podem deixar de ser discutidas e consideradas em um novo planejamento, para que seu ponto de partida seja uma base de estudos urbanísticos realizados e de projetos sociais.

Os partidos do planejamento

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• Portanto, sem optar por envolvimento nas técnicas urbanísticas, é fundamental que haja discussões antecipadas sobre qual o partido básico a tomar no planejamento:

→ Densificação ou espraiamento da cidade?

→ Cidade contínua ou zonas autônomas de sobrevivência, tendo em vista reduzir as questões da mobilidade?

→ Outras?

• São partidos que devem ser discutidos amplamente, antes do início de um planejamento definitivo.

Os partidos do planejamento

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VI. Financiamento

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• Como visto, não há viabilidade para se esperar exclusivamente dos poderes públicos estaduais e municipais a capacidade de executar os investimentos que se farão importantes à cidade:

→ Há a necessidade de criação de programas federais de alocação de recursos, a fundo perdido, para investimentos na infraestrutura das cidades, tendo como premissa a existência de planejamento urbanístico geral.

→ Além disso, é necessária a criação de fundos de financiamentos para as cidades ou mesmo reforço substantivo dos atuais, voltados à mobilidade.

Financiamento

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→ Há também a necessidade de se entender que, somente com a atração dos investidores privados, será possível viabilizar a construção e modernização da cidade, a partir da criação de fundos para o financiamento das pessoas, destinados à construção ou melhoria de suas residências, e das empresas para a realização de obras e projetos de maior escala de interesse da cidade.

Financiamento

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Obrigado!

José de F. [email protected]

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