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Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas Pág. 1 PLANIFICAÇÃO (CREB/METAS CURRICULARES) 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO HISTÓRIA

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Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas

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PLANIFICAÇÃO (CREB/METAS CURRICULARES)

3º CICLO DO ENSINO BÁSICO

HISTÓRIA

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CONTRIBUTOS DA HISTÓRIA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS

COMPETÊNCIAS - CHAVE

COMPETÊNCIAS - CHAVE/ DEFINIÇÃO (1)

CONTRIBUTOS DA ÁREA (2)

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (3)

Competência em Línguas Capacidade de, quer na língua portuguesa, quer nas línguas estrangeiras, expressar e interpretar conceitos, pensamentos, sentimentos, factos e opiniões, tanto oralmente como por escrito (ouvir/ver, falar, ler e escrever), e de interagir linguisticamente de forma apropriada e criativa em situações de natureza diversa e em diferentes tipos de contextos. No que diz particularmente respeito às línguas estrangeiras, esta competência integra a competência plurilinguística e a compreensão intercultural

Por meio de diferentes tipos de documentos, promover a elaboração de sínteses e produzir materiais diversos, recorrendo a vocabulário específico da área, de modo a permitir que o aluno exponha de forma personalizada, autónoma e crítica os trabalhos elaborados.

C.E.H. nº 1

Tratamento de Informação/ Utilização de Fontes:

Utilização da metodologia específica da história: Participar na seleção de informação adequada

aos temas em estudo; Distinguir fontes de informação histórica diversas:

fontes primárias e secundárias, historiográficas e não historiográficas;

Interpretar documentos com mensagens diversificadas;

Formular hipóteses de interpretação de factos históricos;

Utilizar conceitos e generalizações na compreensão de situações históricas;

Realizar trabalhos simples de pesquisa, individualmente ou em grupo.

Inferência de conceitos históricos a partir da interpretação e análise cruzada de fontes com mensagens e linguagens variadas (gráficos, quadros, tabelas cronológicas, etc.)

Competência em Matemática Capacidade de reconhecer e interpretar problemas que surgem em diferentes âmbitos (familiares, sociais ou académicos), de os traduzir em linguagem e contextos matemáticos e de os resolver, adotando procedimentos adequados. Esta competência implica, também, a capacidade de interpretar, formular e comunicar os resultados, bem como uma atitude positiva, baseada no respeito pela verdade, na vontade de encontrar argumentos e na avaliação da respetiva validade.

Por meio da identificação de fenómenos ou acontecimentos histórico - geográficos, interpretar e elaborar representações como mapas, gráficos, tabelas, frisos e diagramas, no sentido de permitir a seriação, ordenação e comparação dos acontecimentos.

Competência Científica e Tecnológica Capacidade de mobilizar conhecimentos, processos e ferramentas para explicar o mundo físico e social, a fim

Com base na reflexão sobre situações relevantes no âmbito desta área curricular, promover a

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de colocar questões e de lhes dar respostas fundamentadas. A competência em ciências e tecnologia implica a compreensão das mudanças causadas pela atividade humana e a responsabilização de cada indivíduo no exercício da cidadania. No que se refere especificamente à vertente tecnológica, esta competência implica, ainda, a capacidade de aplicar criticamente esses conhecimentos e metodologias para dar resposta às necessidades e aspirações da sociedade contemporânea

interação do aluno com materiais diversos, conduzindo à caracterização dos ritmos e tendências de evolução das sociedades, e favorecendo a sua compreensão e problematização

C.E.H. nº 2 - Compreensão em História 2.1 – Temporalidade:

Identifica e caracteriza fases principais da evolução histórica e grandes momentos de rutura.

Localiza no tempo eventos e processos, distingue ritmos de evolução em sociedades diferentes e no interior de uma mesma sociedade, estabelecendo relações entre presente/passado e aplicando noções emergentes da multiplicidade temporal.

2.2 – Espacialidade:

Localiza no espaço, com recurso a formas diversas de representação espacial, diferentes aspetos das sociedades humanas em evolução e interação, nomeadamente alargamento de áreas habitadas/fluxos demográficos, organização do espaço urbano e arquitetónico, áreas de expansão cultural e linguística, fluxos/circuitos comerciais, organização do espaço rural, estabelecendo relações entre a organização de espaço e os condicionalismos físico - naturais.

2.3 – Contextualização:

Distingue numa dada realidade, os aspetos de ordem demográfica, económica, social, política e cultural e estabelece conexões e inter-relações entre eles;

Competência Cultural e Artística Capacidade de compreender a sua própria cultura e as demais, desenvolvendo quer um sentimento de identidade quer o respeito pela diversidade cultural. No que diz particularmente respeito à vertente artística, esta competência implica a capacidade de comunicar e interpretar significados veiculados pelas linguagens das artes, promovendo a sensibilidade estética e o desenvolvimento emocional, valorizando a expressão individual e coletiva e a criação enquanto processo

Recorrendo ao contacto, direto ou indireto, com vestígios de diferentes realidades e produções da arte e da cultura, promover a análise e caracterização das sociedades a fim de inferir o caráter relativo e historicamente construído dos valores culturais e artísticos.

Competência Digital Capacidade de procurar, processar, avaliar e comunicar informação em diferentes linguagens (verbal, numérica, icónica, visual, gráfica e sonora), suportes (oral, impresso, audiovisual, digital e multimédia) e contextos (familiar, académico e sociocultural), de forma crítica, responsável e eficiente. Esta competência implica o reconhecimento do papel e oportunidades proporcionadas pelas Tecnologias de Informação e Comunicação na vivência quotidiana, bem como o respeito pelas normas de conduta consensualizadas socialmente para regular a sua criação e utilização.

Por meio de um conjunto de atividades de pesquisa, seleção e tratamento de informação que requeiram o uso das TIC na análise de fenómenos históricos, geográficos e sociais, reforçar a consciencialização do aluno relativamente às potencialidades dessas ferramentas, de modo a promover o uso das mesmas na prossecução de um leque alargado de finalidades, incluindo

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o estudo da realidade social. Interpreta o papel dos indivíduos e dos grupos na dinâmica social;

Reconhece a simultaneidade de diferentes valores e culturas e o carácter relativo dos valores culturais em diferentes espaços e tempos históricos.

Relaciona a história europeia e mundial, abordando a especificidade do caso português;

Aplica os princípios básicos da metodologia específica da disciplina.

C.E.H. nº 3 - Comunicação em História

Utilização de diferentes formas de comunicação escrita na produção de narrativas, sínteses, relatórios e pequenos trabalhos temáticos, aplicando o vocabulário específico da disciplina na descrição, relacionamento e explicação dos diferentes aspetos das sociedades da História Mundial.

Desenvolvimento da comunicação oral, envolvendo os alunos na narração/explicação e participação em debates, colóquios, apresentações orais de trabalhos temáticos, etc., ao nível da turma e da escola sobre temas de História de Portugal no contexto europeu e mundial;

Competência Físico-Motora Capacidade de relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço numa perspetiva pessoal e interpessoal, adotando estilos de vida saudáveis e ambientalmente responsáveis. Esta competência implica a apropriação de conhecimentos, habilidades técnicas e atitudes relacionados com a atividade física, com a promoção da qualidade de vida.

Por via da reflexão sobre a evolução dos estilos de vida e do papel da educação física na história e cultura dos povos, responsabilizar o aluno para a manutenção de ambientes saudáveis e proporcionadores de bem-estar

Competência de Autonomia e Gestão da Aprendizagem

Conjunto de capacidades e atitudes que permite o desenvolvimento equilibrado do autoconceito, a tomada de decisões e a Ação responsável. Esta competência implica, também, a análise, a gestão e a avaliação da ação individual e coletiva em vários domínios, incluindo a própria aprendizagem. Permite, ainda, a definição de projetos adequados aos contextos. No que se refere especificamente à gestão da aprendizagem, esta competência está associada à capacidade de auto-organização do estudo e à mobilização de estratégias cognitivas e metacognitivas e de atitudes sócio afetivas nos processos de autorregulação - planificação, monitorização e avaliação - da aprendizagem, isto é, “aprender a aprender”.

Recorrendo à exploração de situações problema e ao desenvolvimento de projetos, estimular o aluno a autorregular o seu processo de aprendizagem, através da adoção de estratégias que o levem a um desenvolvimento progressivo da sua autonomia, iniciativa pessoal e consciência das capacidades.

Competência Social e de Cidadania Capacidade de conhecer, valorizar e respeitar os outros e o mundo, procurando uma harmonização entre direitos, interesses, necessidades e identidades individuais e coletivas. O desenvolvimento desta competência implica, ainda, a capacidade de participar de forma eficaz e construtiva em diferentes contextos

Por meio do trabalho colaborativo, promotor de um ambiente favorável às interações pessoais, e em diferentes situações pedagógicas, dinamizar a interpretação e produção crítica de materiais

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relacionais, cooperando com os outros, exercendo direitos e deveres de forma crítica, responsável e solidária e resolvendo conflitos quando necessário, num quadro de defesa dos valores democráticos que garantem a vida em comum.

diversos que promovam a reflexão sobre questões de natureza social com vista à formação de cidadãos informados, responsáveis, críticos, tolerantes e solidários.

Enriquecimento da comunicação através da análise e produção de materiais iconográficos (gravuras, fotografias, videogramas) e, ainda, plantas/mapas, gráficos, tabelas, etc., dominando os códigos que lhe são específicos.

Recriação de situações históricas e expressão de ideias e situações, sob a forma plástica, dramática ou outra. NOTA1: Na exploração de cada um dos temas e subtemas dos conteúdos, as dimensões temporal, espacial e contextualização, são trabalhadas em simultâneo e articuladas entre si. NOTA2: As competências específicas de História têm de ser trabalhadas, obrigatoriamente, em todos os conteúdos. No entanto, poderá dar-se primazia a algumas conforme os conteúdos e estratégias/atividades a desenvolver (CEH nº 1 e nº 3)

(1) Adaptado da Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho, de Dezembro de 2006, sobre as competências essenciais para a aprendizagem ao longo da vida

(JO L 394 de 30.12.2006) e do Relatório Intercalar Conjunto de 2010 do Conselho da Europa e da Comissão Europeia sobre a aplicação do programa de trabalho “Educação e Formação para 2010

(2) A especificar em cada turma n o âmbito do PCT (3) Competências específicas prevista no CNEB as quais deverão ser interligadas com as sugestões do CREB.

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EESSCCOOLLAA BBÁÁSSIICCAA EE SSEECCUUNNDDÁÁRRIIAA DDEE VVEELLAASS

PLANIFICAÇÃO DO PROJETO CURRICULAR DE ESCOLA

DEPARTAMENTO CSH 3º CICLO

HISTÓRIA

PLANIFICAÇÃO DO 7º ANO DE ESCOLARIDADE

Nº Aulas Conteúdos/Conceitos (1) Metas curriculares (2) (3) Atividades/Estratégias (4) Recursos

10 (incluído ficha de

avaliação e outros

trabalhos) 3

Domínio – (A) Das sociedades recolectoras às primeiras civilizações Subdomínio – (A1) As sociedades recolectoras e as primeiras sociedades produtoras 1.1. As origens da humanidade;

1. Conhecer o processo de hominização 5. Explicitar o conceito de “documento histórico”. 6. Definir “Pré-História”. 1. Localizar as regiões do mundo onde foram encontrados os primeiros vestígios dos processos de diferenciação da espécie humana, sublinhando a origem africana da Humanidade. 2. Reconhecer a proximidade do aparecimento do Homem no planeta quando comparado com a história da Terra. 4. Conhecer a importância da arqueologia para o estudo das primeiras comunidades humanas. 2. Conhecer e compreender as características das sociedades do Paleolítico

- Visionamento do filme: “Era uma vez…O Homem” - Manuseamento de mapas (África) - Análise/construção de tabelas cronológicas sobre a evolução dos hominídeos - Observação e comentário de gravuras, representando aspetos da vida quotidiana das comunidades recolectoras - Análise de textos, mapas, esquemas do manual - Construção de uma aldeia neolítica - Construção/criação de um quadro sobre

animais domesticados - Jogos didáticos - Questões-problema - PowerPoint - Testes interativos - Esquemas

Mapas

Filmes

Músicas

Imagens

Manual

Fichas de trabalho

Materiais disponibilizados nos sítios da net

Documentários

Quadro e giz

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1.2. As primeiras conquistas do homem;

1.3. Os grandes caçadores;

5. Definir “Paleolítico”. 1. Relacionar as profundas alterações climáticas com a distribuição geográfica dos primeiros grupos humanos. 1. Conhecer o processo de hominização 3. Identificar as principais fases de evolução desde o Australopithecus ao Sapiens Sapiens, realçando a lentidão do processo. 7. Reconhecer o fabrico de instrumentos, o domínio do fogo e linguagem verbal como conquistas fundamentais no processo de hominização. 2. Conhecer e compreender as características das sociedades do Paleolítico 4. Identificar os instrumentos fabricados pelo Homem, as respetivas funções e as implicações em termos de divisão técnica e sexual do trabalho. 2. Conhecer e compreender as características das sociedades do Paleolítico 2. Relacionar a recoleção com o nomadismo. 3. Relacionar metodologias de caça de animais de grande porte com a complexificação das interações humanas e com o crescimento da população. 6. Descrever o modo de vida das primeiras

- Fichas formativas - Fichas de trabalho

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1.4. A arte e as crenças;

1.5. A revolução neolítica; 1.6. A religião e a arte ------------ Conceitos: - Pré- história, Paleolítico, Neolítico, economia recolectora/ de produção, nomadismo/sedentarização, diferenciação social, arte rupestre, cultos agrários, ritos mágicos.

sociedades humanas. 3. Compreender as vivências religiosas e as manifestações artísticas do Homem do Paleolítico 1. Reconhecer a existência no paleolítico de crenças mágicas e religiosas e ritos funerários. 2. Indicar possíveis explicações para a religião e arte do paleolítico. 3. Distinguir arte móvel de arte rupestre, referindo exemplos hoje situados nos territórios de alguns países europeus (com destaque para Portugal). 4. Compreender e comparar as sociedades produtoras com as sociedades recolectoras 1. Definir “Neolítico” 2. Salientar a importância das regiões temperadas para o surgimento da economia de produção (agricultura de sequeiro e domesticação de animais). 3. Relacionar a economia de produção com a sedentarização (Revolução Neolítica). 4. Relacionar a Revolução Neolítica com o aumento da população, com a acumulação de riqueza, com o surgimento da propriedade privada e com a diferenciação social. 5. Integrar as novas atividades artesanais nas necessidades da economia de produção e das sociedades sedentárias. 6. Comparar os modos de vida do paleolítico e do neolítico.

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(incluído ficha de

avaliação e outros

trabalhos)

Subdomínio – (A2) Contributos das primeiras civilizações 2.1. A origem das primeiras civilizações

5. Conhecer e compreender os cultos e a arte dos homens do neolítico 1. Identificar o surgimento de objetos e construções associados aos cultos agrários. 2. Descrever os monumentos megalíticos, associando-os quer a rituais funerários com diferenciação social, quer aos cultos agrários. 3. Justificar a mudança nas temáticas da pintura rupestre do neolítico, por oposição às representações do período paleolítico. 4. Exemplificar fenómenos do megalitismo na Península Ibérica. 1. Conhecer e compreender a formação das primeiras civilizações urbanas 1. Localizar no espaço e no tempo as civilizações da Suméria, Egito, vale do Indo e vale do Rio Amarelo, a civilização hebraica e a civilização fenícia, destacando a relação com as grandes planícies aluviais. 2. Relacionar a fertilidade dessas regiões com a acumulação de excedentes, o desenvolvimento comercial e a transformação de aldeias em cidades. 3. Destacar a crescente importância das atividades secundárias e terciárias desenvolvidas nas cidades, fruto da libertação de mão-de-obra do trabalho agrícola (especialização de funções). 4. Reconhecer a cidade como centro do

- Análise/construção de tabelas cronológicas e mapas - Análise de textos, mapas, esquemas do manual - Trabalho de grupo/pares - Jogos didáticos - Questões-problema - PowerPoint - Testes interativos - Esquemas - Fichas formativas - Fichas de trabalho

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2.2. O Egipto: o país do Nilo;

comércio e da produção artesanal e do poder político, militar e religioso. 5. Aplicar o conceito de “civilização” a sociedades detentoras de grande complexidade. 2. Conhecer e compreender as relações económicas e as estruturas sociais (Egito) 1. Apresentar as atividades económicas que viabilizaram o surgimento das cidades. 2. Reconhecer a importância de tecnologias complexas como a metalurgia e a engenharia. 3. Referir a forte estratificação social das civilizações dos Grandes Rios, destacando o acentuar das desigualdades sociais. 3. Conhecer e compreender a complexificação da organização política (Egito) 1. Relacionar a criação de Estados com a necessidade de manter infraestruturas hidráulicas e de defesa perante ameaças externas. 2. Identificar a centralização do poder como forma de conter a conflitualidade social. 3. Reconhecer o surgimento de poderes políticos absolutos e sacralizados. 4. Justificar a função dos impostos como fator de sustentação dos aparelhos de estado e das elites. 5. Relacionar a complexificação da

- Elaboração, em grupo, de um cartaz sobre o Rio Nilo: localização, lendas, fauna e flora e deuses - Elaboração de um esquema sobre a

economia egípcia. - Visionamento de filmes/ séries/ documentários - Ao som da Música - Jogos - Manual: análise de textos e documentos variados

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2.3. Novos contributos: - A religião hebraica - Alfabeto Fenício ------------ Conceitos: Civilizações urbanas, acumulação de excedentes, sociedade estratificada, escravatura, poder sacralizado, politeísmo/monoteísmo, messianismo, escrita figurativa/alfabética.

organização política com a invenção da escrita. 4. Conhecer e analisar a importância das vivências religiosas, culturais e artísticas (Egito) 1. Referir a afirmação de religiões politeístas, salientando a relação dos deuses com as forças da Natureza. 2. Reconhecer na arte a expressão da religiosidade das civilizações dos Grandes Rios. 3. Caracterizar sucintamente as expressões artísticas de uma das civilizações dos grandes rios. 5. Conhecer os principais contributos das primeiras civilizações urbanas para o funcionamento das sociedades até aos nossos dias 1. Indicar os domínios do conhecimento mais desenvolvidos durante as primeiras civilizações (matemática, astronomia, química, medicina, engenharia, arquitetura). 2. Referir a importância da escrita na consolidação de áreas do saber como a teologia, a história, o direito e economia. 3. Referir que a origem dos alfabetos latino, grego, árabe e hebraico residiu na escrita alfabética fenícia. 4. Mostrar a importância do papel da escrita enquanto marco de periodização clássica

- Elaboração de um esquema - Visionamento de filmes/ séries/ documentários - Jogos didáticos - Manual: análise de textos e documentos variados

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(passagem da “Pré-História” à “História”) e no alargamento do tipo de fontes disponíveis para os historiadores. 5. Destacar o politeísmo das primeiras civilizações urbanas e o monoteísmo (nomeadamente o judaísmo) como estando na origem da diversidade de religiões no mundo atual. 1. Conhecer e compreender o processo de formação e afirmação das cidades-estado gregas originárias (séculos VIII a IV a.C.) 1. Localizar no espaço e no tempo as principais cidades-estados gregas e os povos com quem estabeleceram contactos, por referência às civilizações já estudadas. 2. Relacionar a adoção do modelo de cidade-estado com as características do território e com a fixação de grupos humanos no espaço da Antiga Grécia. 3. Comparar a organização política da Polis ateniense com a da Polis espartana. 4. Caracterizar o modelo de democracia ateniense do século V a.C. no seu pioneirismo e nos seus limites. 5. Explicar as clivagens no modo como Atenas e Esparta encaravam a educação e o papel da mulher na sociedade. 2. Conhece e compreender a organização económica e social no mundo grego 1. Identificar as principais atividades económicas da maioria das cidades-estado

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(incluído ficha de

avaliação e outros

trabalhos)

Domínio – (B) A herança do Mediterrâneo Antigo Subdomínio – (B1) Os Gregos no séc. V a.C. 1.1. A Grécia: a terra e o povo 1.2. O mundo helénico 1.3. A religião grega 1.4. O poderio de Atenas 1.5. Atenas, uma cidade-estado democrática 1.6. A sociedade ateniense 1.7. O florescimento da cultura 1.8. A arte grega ------------ Conceitos: Civilizações clássicas, pólis, cidade-estado, cidadão, escravo, democracia, politeísmo, economia comercial e monetária, tragédia, comédia, filósofo, arte clássica

- Organização de um atlas - Elaboração de um mapa sobre a Grécia

continental, Magna-Grécia e área de colonização.

- Leitura de textos e documentos do manual e análise dos mesmos

- Elaboração/Análise de esquemas/quadros-síntese

- Leitura e análise de banda desenhada sobre a educação dos jovens

- Início da construção de um friso cronológico

- Aula viva: o teatro na Grécia - Observação de filmes sobre a arte - PowerPoint - Questões-problema - Guião de acompanhamento dos conteúdos

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atenienses (ver o caso ateniense – comercial, marítima e monetária). 2. Conhecer a organização social das poleis gregas, tomando Atenas do século V a.C. como referência. 3. Demonstrar as profundas diferenças sociais existentes na sociedade ateniense. 4. Descrever o quotidiano dos membros dos diversos grupos sociais da polis ateniense. 5. Reconhecer a situação de subalternidade das mulheres nas cidades-estado gregas, problematizando a questão com os debates atuais sobre a igualdade de género. 3. Conhecer o elevado grau de desenvolvimento atingido no mundo grego pela cultura e pela arte 1. Reconhecer a importância assumida na cultura grega por formas literárias como a epopeia (poemas homéricos) e o teatro (tragédia e comédia). 2. Descrever a religião politeísta grega, destacando o papel dos jogos como expressão de religiosidade e fator unificador do mundo helénico. 3. Identificar as principais características da arquitetura, da escultura e da cerâmica gregas. 4. Referir a autonomia e o grau de sofisticação alcançado no mundo grego pela filosofia e pelas ciências. 4. Conhecer o processo de estruturação do mundo grego e de relacionamento do mesmo

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13 (incluído ficha de

avaliação e outros

Subdomínio – (B2) O Mundo romano no apogeu do Império 2.1.- A formação do Império romano 2.2.- A unidade do império

com outros espaços civilizacionais 1. Descrever o processo de criação de colónias e identificar os respetivos limites geográficos. 2. Referir a instituição de alianças entre cidades-estado, as rivalidades e os conflitos que se verificaram entre as mesmas. 3. Conhecer as relações estabelecidas entre as cidades-estado gregas e as populações da Península Ibérica, localizando vestígios arqueológicos dessas interações. 5. Avaliar o contributo da Grécia Antiga para a evolução posterior das sociedades humanas 1. Referir a democracia grega do século V a.C. como um dos grandes legados do mundo ocidental. 2. Exemplificar a influência da arte grega até ao tempo presente. 3. Confirmar a importância da língua como fator de unificação dos gregos e como vetor de transmissão de cultura erudita até aos nossos dias. 4. Confirmar a cultura e educação gregas como fundamentais para a evolução futura dos sistemas culturais ocidentais. 1. Conhecer e compreender a formação do Império e o processo de romanização 1. Localizar no espaço e no tempo a fundação da cidade de Roma e as várias

- Continuação da construção do friso cronológico

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trabalhos)

2.3.-A península Ibérica 2.4. -A sociedade romana 2.5.- As instituições políticas e o direito 2.6.- A cultura romana 2.6.- As crenças religiosas

etapas de expansão do seu império, destacando o processo de conquista da Península Ibérica. 2. Relacionar a expansão romana com a transformação do regime republicano em regime imperial. 3. Caracterizar a instituição imperial como poder absoluto e de caráter divinizado. 4. Explicar a eficácia dos fatores e agentes de integração dos povos vencidos no império. 5. Salientar a reciprocidade (assimétrica) das influências entre romanos e romanizados. 2. Conhecer e compreender a organização económica e social da Roma imperial 1. Demonstrar a intensa atividade económica no tempo do regime imperial (baseada numa economia urbana, comercial e monetária). 2. Relacionar a economia de mercado com o crescimento de latifúndios e consequente migração dos pequenos proprietários para as cidades. 3. Descrever a organização social do Império romano, salientando o caráter hierarquizado e esclavagista da sociedade. 4. Relacionar as campanhas militares com a multiplicação do número de escravos. 5. Descrever o quotidiano dos vários grupos sociais na Roma imperial. 3. Conhecer e compreender a cultura e a arte romana

- Visionamento de filme/documentários - Leitura/análise de textos e documentos do

manual - Trabalho de grupo sobre a romanização na

Península Ibérica - Continuação da construção de um Atlas e friso cronológico - Questões-problema - Sínteses esquemáticas - Powerpoint - Jogos didáticos - Leitura de partes de obras do “Astérix e Obélix, de René Goscinny e Albert Uderzo

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2.7. - O Cristianismo: origem e difusão: Uma

1. Referir as principais características da arquitetura, escultura e pintura romanas. 2. Identificar as principais influências da arte romana. 3. Caracterizar a originalidade artística dos romanos, sublinhando o seu carácter prático, utilitário e monumental. 4. Reconhecer na arte romana uma forma de enaltecimento a Roma e ao Império (poesia épica, historiografia, escultura, arquitetura). 5. Enumerar os principais géneros literários cultivados pelos romanos e seus principais autores. 5. Conhecer as marcas do mundo romano para as civilizações que lhe sucederam e para as sociedades atuais 1. Reconhecer o direito como uma das grandes criações da civilização romana, base de grande parte dos sistemas jurídico-legais atuais. 2. Salientar a importância do latim na formação de várias línguas nacionais europeias. 3. Salientar a importância do modelo administrativo e urbano romano. 4. Reconhecer a qualidade da engenharia romana através da durabilidade das suas construções. 5. Enumerar aspetos do património material e imaterial, legados pelos romanos no atual território nacional. 4. Compreender a origem e a expansão do

- Leitura e explicação de textos e documentos

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religião inovadora: a mensagem do Cristianismo primitivo. A difusão do Cristianismo no Império Romano ------------ Conceitos: Arte clássica, técnicas de construção, urbanismo, república, império, administração, senado, romanização, direito, economia comercial e monetária, município, frescos, cúpula, abóboda de berço, messianismo, apóstolo, cristianismo, evangelhos, antigo testamento, novo testamento

Cristianismo no seio das expressões religiosas do mundo romano 1. Verificar no panteão romano a existência de aceitação, influência e assimilação aos deuses dos povos com quem contactavam. 2. Salientar as origens hebraicas do Cristianismo. 3. Enumerar e os princípios fundamentais da nova religião. 4. Referir os fatores facilitadores da propagação da religião cristã no Império Romano. 5. Relacionar a mensagem do Cristianismo com as perseguições iniciais movidas pelo poder imperial. 6. Sistematizar as principais etapas de afirmação do Cristianismo (de religião marginal a religião oficial do Império Romano). 1. Conhecer e compreender o novo mapa político da Europa após a queda do Império Romano do Ocidente 1. Enumerar as razões da queda do Império Romano do Ocidente. 2. Caracterizar os povos bárbaros. 3. Identificar os povos invasores e os respetivos locais de fixação. 4. Comparar a unidade política do Império Romano com a fragmentação ocorrida após

do manual, realizada pelo professor e alunos - Fichas de atividades - Manuseamento de uma Bíblia

18 (incluído fichas de avaliação e outros

trabalhos) 4

Domínio – (C) A formação da Cristandade Ocidental e a Expansão Islâmica Subdomínio – (C1) A Europa cristã e o Islão nos séculos VI a XII 1.1. O novo mapa político da Europa: a

fixação dos povos Germânicos.

- Observação e comentário de mapas sobre

a Europa - Continuação da construção do friso

cronológico e do Atlas - Leitura e comentário de textos e documentos do manual - Elaboração de um esquema pelos alunos das causas e consequências da queda do império romano do ocidente

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1.2. O papel da Igreja Católica 1.3. As invasões dos sécs. VIII a IX e o clima de insegurança

as invasões bárbaras e, mais tarde, a sua recomposição a partir da estruturação de diversos reinos. 5. Reconhecer as invasões bárbaras como marco de periodização clássica (passagem da “Antiguidade” à “Idade Média”). 3. Conhecer a vivência religiosa no Ocidente europeu entre os séculos VI e XII 1. Descrever o aumento do prestígio da Igreja durante as invasões bárbaras, perante a incapacidade do poder civil em defender as populações. 2. Salientar a importância da religião cristã como elemento de unificação entre os bárbaros e as populações romanizadas. 3. Descrever o movimento de renovação da Igreja a partir do século VI, destacando a divisão entre clero regular e clero secular. 2. Compreender as relações entre o clima de insegurança e o predomínio de uma economia ruralizada na Alta Idade Média com a organização da sociedade medieval 1. Relacionar as invasões bárbaras do século V e a nova vaga de invasões entre o século VIII e o século X com o clima de insegurança e a recessão económica verificada. 2. Caracterizar a economia europeia da Alta Idade Média, sublinhando o seu caráter de subsistência.

- Explicação do professor sobre a

importância da Igreja - Animações - Leitura e análise de documentos do manual - Análise de mapas sobre a segunda

vaga de invasões - Esquema sobre as consequências

dessas invasões

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Subdomínio – (C2) A sociedade europeia nos séculos IX a XII 2.1. Economia e sociedade: - Uma economia ruralizada - Uma sociedade tripartida 2.2. O clero: - Poder e riqueza - A renovação da Igreja 2.3. Senhores e camponeses: - Aumento do poder senhorial - Os domínios senhoriais - A vida da nobreza - A vida dos camponeses 2.4. As relações feudais Subdomínio – (C3) O mundo muçulmano em expansão. 3.1 - O nascimento do Islamismo - A formação do império - A expansão comercial - A civilização islâmica.

2. Compreender as relações entre o clima de insegurança e o predomínio de uma economia ruralizada na Alta Idade Média com a organização da sociedade medieval 6. Caracterizar a sociedade trinitária medieval, salientando a divisão em ordens consoante a função e o nascimento, a mobilidade social reduzida, as profundas clivagens entre ordens privilegiadas e não privilegiadas e o papel da igreja na manutenção da ordem vigente. 3. Justificar o reforço do poder dos grandes senhores (proprietários e líderes militares ou religiosos) perante a incapacidade régia em garantir a defesa das populações. 4. Salientar o duplo poder senhorial sobre a terra e sobre os homens. 7. Enumerar os privilégios do clero e da nobreza e as obrigações dos camponeses. 8. Descrever sucintamente o quotidiano das ordens sociais medievais. 5. Caracterizar as relações de dependência entre as ordens privilegiadas. 1. Conhecer e compreender a génese e expansão do islamismo 1. Localizar no tempo e no espaço o aparecimento da religião islâmica.

- Construção de um cartaz sobre um

domínio senhorial - Visionamento de um filme - Análise de imagens e músicas através de

um powerpoint sobre a vida da nobreza e do clero e campesina

- Elaboração de sínteses esquemáticas

- Leitura e análise de documentos do manual - Construção de quadros-síntese - Trabalho de pares: Guia orientador de

questões - Questões-problema - Ficha de trabalho - Ficha formativa

- Dramatização de uma cerimónia de

um contrato de vassalagem - Visionamento de um filme sobre o Islamismo - Ficha de observação do filme - Observação e interpretação de um

mapa sobre o Império Muçulmano no séc.

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Subdomínio – (C3) A Península Ibérica: dois mundos em Presença 3.2. - Ocupação muçulmana e resistência Cristã - Duas sociedades em presença - Formas de relacionamento - A herança muçulmana

2. Referir os princípios do Islamismo. 3. Comparar os princípios fundamentais do Islamismo e do Cristianismo. 4. Apontar as razões que levaram à conquista militar, por parte dos muçulmanos, de novos territórios. 5. Caracterizar o Império Muçulmano, do século VII ao IX, em termos territoriais e económicos. 3. Conhecer e compreender as interações entre o mundo muçulmano e o mundo cristão 1. Identificar as principais características da cultura muçulmana, sublinhando as suas ligações ao mundo clássico, à China, à Pérsia e à Índia. 6. Distinguir a mensagem de tolerância, defendida pela maioria dos muçulmanos, do radicalismo islâmico, praticado por uma minoria. 2-Conhecer e compreender a ocupação muçulmana e a resistência cristã na Península Ibérica 1. Localizar no tempo a ocupação e presença na Península Ibérica da civilização muçulmana. 2. Indicar as características da organização política, territorial e económica da Península Ibérica sob domínio muçulmano. 3. Conhecer e compreender as interações

VIII - Identificação dos elementos da

religião islâmica - Observação, leitura e comentário de

gravuras, diapositivos ou banda desenhada sobre a civilização muçulmana

- Recolha de vocábulos portugueses de origem árabe: utilização do dicionário

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- O avanço da reconquista - A independência de Portugal - A formação do território português

entre o mundo muçulmano e o mundo cristão 2. Apontar, no contexto da Península Ibérica, os contrastes entre o mundo cristão e o mundo muçulmano. 3. Caracterizar a formas de relacionamento entre cristãos e muçulmanos no território ibérico (conflito e convivência). 2-Conhecer e compreender a ocupação muçulmana e a resistência cristã na Península Ibérica 3. Localizar no espaço e no tempo o início do processo de reconquista cristã, salientando o seu carácter lento e os seus avanços e recuos. 4. Relacionar os ritmos da reconquista da Península com o apoio da Europa cristã e com as transformações do próprio império muçulmano. 5. Relacionar o processo de Reconquista com a formação dos reinos ibéricos. 4. Conhecer e compreender a formação do reino de Portugal num contexto de reconquista cristã 1. Localizar no espaço o condado Portucalense, sublinhando a sua dependência política em relação ao reino de Leão. 2. Relacionar a oposição da nobreza do condado portucalense à ação política de D.

- Observação de mapas onde se registe o processo de reconquista e a formação de novos reinos cristãos. - Observação e interpretação de mapas do

Condado Portucalense e do reino de Portugal

- Produção de biografias - Interpretação e elaboração de linhas/árvores genealógicas - Questões-problema

Pág. 22

- A herança muçulmana ------------ Conceitos: Idade Média, Bárbaros, reino, monarquia, ruralização, economia de subsistência, domínio senhorial, condado, sociedade tripartida, servo, feudo, vassalo, cristão, católico, judeu, muçulmano, mouro, moçárabe, mudéjar, ramadão, reconquista, cruzado, independência política

Teresa com a subida ao poder de D. Afonso Henriques. 3. Caracterizar a ação política e militar de D. Afonso Henriques. 4. Conhecer os documentos que formalizaram o reino de Portugal. 5. Sintetizar as principais etapas da formação do reino de Portugal. 6. Indicar as estratégias de povoamento e de defesa do território nacional. 3. Conhecer e compreender as interações entre o mundo muçulmano e o mundo cristão 4. Indicar os principais contributos da cultura muçulmana para a cultura ibérica. 5. Identificar no espaço português vestígios materiais e imateriais da cultura muçulmana. 1. Conhecer e compreender as transformações da economia europeia do século XII ao XIV 1. Justificar o crescimento demográfico nos séculos XII e XIII. 2. Relacionar os progressos na produção agrícola com o incremento das trocas a nível local, regional e internacional e consequente reanimação das cidades.

- Visionamento de um documentário sobre os vestígios da presença islâmica em Portugal

20 (incluído fichas de avaliação e outros

trabalhos)

6

Domínio – (D) Portugal no contexto europeu dos Séculos XII a XIV. Subdomínio – (D1) Desenvolvimento económico, relações sociais e poder político: - O crescimento demográfico e a procura de novas terras - Progressos técnicos na agricultura e nos transportes

- Análise de mapas sobre o movimento de expansão e colonização na Europa

- Análise de documentos escritos sobre cartas de feira

- Análise/elaboração de esquemas sobre as cidades medievais portuguesas

Pág. 23

- Reanimação do comércio e da vida urbana Senhores, concelhos e poder régio: - Senhores laicos e eclesiásticos - A organização concelhia: símbolos - O fortalecimento do poder régio

3. Explicar o fortalecimento da burguesia num contexto de intensificação da produção artesanal especializada e do comércio. 4. Reconhecer o fim da servidão em alguns espaços europeus como uma importante alteração socioeconómica. 2. Conhecer e compreender algumas das características da organização do poder entre os séculos XII e o XIV 1. Salientar a persistência do poder dos senhores e a sua autonomia face ao poder régio, enumerando algumas expressões desse poder. 2. Assinalar o processo de fortalecimento do poder régio, sublinhando, contudo, a sua lentidão e as resistências dos senhores. 3. Reconhecer os concelhos (no espaço ibérico) e comunas (na Europa do Norte) como formas de organização político-administrativas que concediam alguma autonomia aos estratos populares face aos senhores. 4. Conhecer características do poder, da economia, da sociedade e da cultura de Portugal do século XII ao XIV 1. Salientar o progressivo fortalecimento do poder régio em Portugal e os instrumentos utilizados pelo rei para esse fim. 2. Apontar o papel dos concelhos no povoamento e desenvolvimento económico e na estruturação social do reino de Portugal.

- Continuação da construção do friso cronológico

- Composição/diálogo sobre a vida dos mercadores; a origem das feiras

- Diálogo professor - aluno para recuperar conhecimentos sobre a sociedade senhorial (sécs. IX a XII) - Exploração de documentos escritos, mapas

e outros materiais iconográficos - Esquemas sobre os principais órgãos do

poder central - Recolha de informação sobre os concelhos,

passado/presente: visita de estudo à Câmara Municipal de Velas e Junta de Freguesia

Pág. 24

4

- Lisboa nos circuitos do comércio europeu. Subdomínio – (D2) A cultura portuguesa face aos modelos europeus - Cultura monástica, cultura cortesã e cultura popular - A religião - A arte – o românico - A arte – o gótico - O românico e o gótico em Portugal

1. Conhecer e compreender as transformações da economia europeia do século XII ao XIV 5. Identificar os principais centros e circuitos comerciais europeu. 4. Conhecer características do poder, da economia, da sociedade e da cultura de Portugal do século XII ao XIV 3. Conhecer o incremento das trocas a nível interno e externo nos séculos XII e XIII e a sua importância no contexto da economia portuguesa. 4. Conhecer e compreender as características fundamentais das expressões culturais e artísticas 1. Referir os mosteiros como centros culturais durante a Alta Idade Média. 2. Indicar o papel da igreja na conservação de autores da Antiguidade (obras greco-latinas e muçulmanas). 3. Identificar as características principais da arte românica na arquitetura, pintura e escultura. 4. Relacionar os temas da pintura e da escultura com o grau de alfabetização da população. 3. Conhecer e compreender as principais expressões da religião, cultura e artes do

- Visionamento de uma animação sobre as

rotas do comércio europeu nos séculos XIII e XIV

- Jogo didático.

- Análise/observação de diapositivos e de esquemas sobre arte românica e gótica. - Leitura de narrativas - Organização de um dossiê síntese sobre

arte medieval

Pág. 25

4

Subdomínio – (D3) Crise e revolução no século XIV (6)

século XII ao XIV 1. Reconhecer o aparecimento das ordens mendicantes e de movimentos heréticos como expressão de descontentamento relativamente à ostentação do alto clero. 2. Caracterizar as expressões culturais irradiadas a partir dos mosteiros, das cortes, salientado, contudo, a sua coexistência com expressões culturais de matriz popular. 3. Relacionar a afirmação de escolas catedrais como centros de formação e de cultura com a revitalização do mundo urbano. 4. Salientar o desenvolvimento do ensino universitário nos séculos XII e XIII, relacionando-o com os interesses convergentes do poder régio, do clero e da burguesia. 5. Relacionar as principais características da arte gótica com o clima político, social e económico, a partir da segunda metade do século XII. 4. Conhecer características do poder, da economia, da sociedade e da cultura de Portugal do século XII ao XIV 4. Salientar a importância da criação de uma Universidade em Portugal, integrando-a no contexto de desenvolvimento de estudos superiores a nível europeu. 5. Relacionar as manifestações do gótico em Portugal com o contexto social, político e económico da época. 1. Conhecer e compreender as causas da crise do século XIV na Europa

- Recuperação dos conhecimentos sobre a situação económica e demográfica nos

Pág. 26

3.1. As dificuldades do séc. XIV: - A escassez de alimentos - A expansão da peste negra - As guerras - A agitação social

1. Identificar a Guerra dos Cem Anos como o principal conflito europeu do século XIV. 2. Apontar o aumento demográfico, a escassez de áreas cultiváveis, as mudanças climáticas e a destruição causada pelas guerras como causas (interligadas) das fomes que grassaram no século XIV. 3. Relacionar a expansão das doenças epidémicas com a fome, com a falta de condições de higiene e com o clima de guerra. 4. Sublinhar a importância da peste negra neste contexto e o seu processo de difusão. 5. Explicar as consequências demográficas e económicas da conjuntura de fome, peste e guerra. 6. Relacionar a diminuição da mão de obra e o abandono dos campos com a quebra de produção e com a subida dos salários. 7. Indicar as medidas tomadas pelos senhores e pelo poder régio para fazer face à diminuição das receitas. 3. Conhecer e compreender os “levantamentos populares” rurais, os conflitos sociais urbanos e os “movimentos milenaristas” 1. Relacionar as medidas régias e senhoriais para fazer face à crise com o surgimento de revoltas populares rurais na Europa Ocidental. 2. Caracterizar os movimentos populares rurais e os conflitos sociais urbanos. 3. Contextualizar o aparecimento de

séculos XII-XIII. - Leitura e exploração de documentos escritos e de material iconográfico diversificado. - Diálogo aberto, orientado pelo professor sobre questões levantadas pelos documentos nomeadamente a relação entre quebra demográfica, conflitos sociais e comportamento perante as epidemias. - Elaboração de quadros, gráficos ou diagramas a partir da informação recolhida - Elaboração de trabalhos sobre a Peste Negra, áreas de propagação e consequências - Análise de gráficos económicos demográficos do século XIV.

Pág. 27

4

3.2. A Revolução Portuguesa de 1383 e a defesa da identidade nacional

------------ Conceitos: Arroteia, afolhamento, mercado, feira, burguês, concelho, carta de foral, cavaleiro-vilão, homem-bom, monarquia, cortes, inquirições, cultura cortesã/popular, ordens mendicantes, universidade, arte românica/gótica, peste, quebra demográfica, crise económica, revolução

movimentos milenaristas (ideia de fim de mundo; moralização dos comportamentos). 4. Conhecer e compreender as especificidades da crise do século XIV em Portugal 1. Caracterizar os problemas sentidos em Portugal durante o reinado de D. Fernando, relacionando-os com a situação europeia. 2. Identificar o problema da sucessão ao trono no contexto das relações entre as coroas portuguesa e castelhana. 3. Descrever os momentos decisivos da afirmação da independência do Reino. 4. Relacionar a chegada ao poder de uma nova dinastia com as alterações operadas no seio da sociedade portuguesa, sobretudo ao nível da renovação da nobreza e da afirmação de certos estratos da burguesia.

- Continuação do Atlas e friso cronológico - Observação do mapa de Portugal no séc. XIV, reconhecendo as suas fronteiras e comparando-as com períodos anteriores - Leitura e comentário de extractos da crónica de D. Fernando e D. João I, de Fernão Lopes evidenciando o aspeto popular da revolta - Elaboração de pequenas biografias de personalidades que se distinguiram durante a Revolução. - Visionamento de pequenos filmes sobre estratégia de guerra: técnica do quadrado.

Pág. 28

PLANIFICAÇÃO DO 8º ANO DE ESCOLARIDADE

Nº Aulas Conteúdos (1) Metas de aprendizagem intermédias (2) (3) Atividades/Estratégias (4) Recursos 10

(incluído fichas de avaliação e outros

trabalhos)

Domínio - (E) Expansão e mudança nos séculos XV e XVI Subdomínio (E1) - O expansionismo europeu 1.1. A Europa no século XV 1.2. Origens da expansão europeia: - Motivações da expansão; - A prioridade portuguesa. 1.3. Primeiros rumos da expansão

quatrocentista: - a conquista de Ceuta e as primeiras

viagens de descobrimento - Os arquipélagos da Madeira e dos

Açores: Localização face à Europa e ao Mundo (CREB)

1.4. Os avanços da expansão ultramarina: - A política africana de D. Afonso V; - A política expansionista de D. João II; - A rivalidade Luso-castelhana:

descoberta da América e o Tratado de Tordesilhas

- A chegada à Índia: o caminho marítimo para a Índia e a descoberta do Brasil

1.5. Os Impérios Peninsulares: - Os portugueses na África negra; - O Império Português no oriente; - A colonização portuguesa do Brasil; - O império espanhol nas Américas 1.6. As transformações decorrentes da

expansão:

1. Conhecer e compreender o

pioneirismo português no processo de expansão europeu

1. Relacionar o arranque do processo de expansão europeu com as dificuldades e tensões acumuladas na segunda metade do século XIV. 2. Relacionar o crescimento demográfico e comercial europeu do século XV com as necessidades de expansão interna e externa da Europa. 3. Explicar as condições políticas, sociais, técnicas, científicas e religiosas que possibilitaram o arranque da expansão portuguesa. 2. Conhecer os processos de expansão

dos Impérios Peninsulares

1. Descrever as prioridades concedidas à expansão nos períodos do Infante D. Henrique, de D. Afonso V, de D. João II e de D. Manuel I e os seus resultados. 2. Caracterizar os principais sistemas de exploração do Império português nas ilhas atlânticas, costa ocidental africana, Brasil e Império português do Oriente. 3. Identificar os conflitos entre Portugal e

Elaboração de mapas com as principais viagens da expansão

Análise de gráficos/quadros e de documentação cartográfica

Elaboração de uma barra cronológica com os momentos fundamentais da expansão ibérica

Leitura e interpretação de textos historiográficos

Leitura e análise do poema de Manuel Alegre.

Exploração de mapas e documentos escritos e /ou audiovisuais usando a importância geoestratégica dos Açores nos rumos da expansão quatrocentista.

Música “Cabo sim, Cabo Não” e “S. Miguel”, do álbum de Rui Veloso Auto da Pimenta. Análise das mesmas.

Realização de trabalhos de pesquisa de vestígios deste período existentes na região: bandeiras, brasões, etc.)

Elaboração de mapas e documentos escritos visando a compreensão da descoberta, povoamento e organização do Açores, com especial destaque para a ilha de S. Jorge

Realização de pequenos questionários escritos.

Visionamento de pequenos filmes. Preenchimento de quadros síntese de

conteúdos

Mapas

Filmes

Músicas

Imagens

Manual

Caderno de atividades

Materiais disponibilizados nos sítios da net

Documentários

Quadro e giz

Visitas de estudo

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- O comércio à escala mundial; - O encontro de culturas. ------------ Conceitos: Expansão, navegação astronómica, colonização, império colonial, capitão-donatário, feitoria, monopólio comercial, mare clausum, miscigenação, missionação, ameríndio, comércio intercontinental, tráfico de escravos, encontro de culturas.

Castela pela posse de territórios ultramarinos, relacionando-os com os tratados de Alcáçovas e de Tordesilhas e com a consolidação da teoria do Mare Clausum. 4. Caracterizar a conquista e construção do Império espanhol da América. 5. Reconhecer o apogeu de Portugal como a grande potência mundial na primeira metade do século XVI e de Espanha na segunda metade da mesma centúria. 3. Compreender as transformações

decorrentes do comércio à escala mundial 1. Caracterizar as grandes rotas do comércio mundial do século XVI. 2. Avaliar as consequências do comércio intercontinental no quotidiano e nos consumos mundiais. 3. Descrever a dinamização dos centros económicos europeus decorrente da mundialização da economia. 4. Explicar o domínio de Antuérpia na distribuição e venda dos produtos coloniais na Europa. 4. Compreender os séculos XV e XVI

como período de ampliação dos níveis de multiculturalidade das sociedades

1. Identificar, no âmbito de processos de colonização, fenómenos de intercâmbio, aculturação e assimilação. 2. Caracterizar a escravatura nos séculos XV

Elaboração de sínteses esquemáticas Realização de fichas de trabalho Jogo: “Uma viagem à Índia”

Pág. 30

8

(incluído fichas de avaliação e outros

trabalhos)

Domínio - (F) Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII Subdomínio - (F1) O império português e a concorrência Internacional 1.1. A união dos impérios peninsulares: - A crise do Império Português e o apogeu do Império Espanhol; - A união Ibérica;

1.2. A ascensão económica e colonial da Europa do Norte:

- O poderio marítimo da Holanda; - A expansão do Império Inglês; - O desenvolvimento do capitalismo comercial.

1.3. O Império atlântico português e a restauração:

- A viragem atlântica; - O crescimento do Brasil; a prosperidade dos tráfegos atlânticos;

e XVI e as atitudes dos europeus face a negros e índios. 3. Referenciar a intensificação das perseguições aos judeus que culminaram na expulsão ou na conversão forçada e na perseguição dos mesmos de muitos territórios da Europa Ocidental, com destaque para o caso português. 4. Constatar a permanência e a universalidade de valores e atitudes racistas até à atualidade.

5. Conhecer o processo de união dos impérios peninsulares e a Restauração da Independência portuguesas em 1640

1. Indicar os motivos da crise do Império português a partir da segunda metade do século XVI. 2. Descrever os fatores que estiveram na origem da perda de independência portuguesa em 1580 e da concretização de uma monarquia dual. 3. Relacionar a ascensão económica e colonial da Europa do Norte com a crise do Império espanhol e as suas repercussões em Portugal. 4. Relacionar o incumprimento das promessas feitas por Filipe I, nas cortes de Tomar, pelos seus sucessores com o crescente descontentamento dos vários grupos sociais portugueses. 5. Descrever os principais acontecimentos da

Projeção de diapositivos ilustrativos do

poder e riqueza de Portugal na década de 1520 e da submissão a Espanha cerca de 1580-1640.

Análise de mapas referentes à dinâmica da expansão colonial portuguesa e dos restantes impérios europeus.

Interpretação de quadros e gráficos com base em documentação, sobre as atividades económicas, índices de produtividade e comercialização nos Açores neste período e seus reflexos a nível do império português

Realização de exposições, roteiros e panfletos, como forma de divulgação e sensibilização do património histórico e cultural dos Açores.

Debate sobre a escravatura e os direitos humanos (EDS)

Elaboração de uma barra cronológica sobre a evolução política portuguesa

Pág. 31

10

(incluído fichas de avaliação e outros

trabalhos)

- A Restauração.

------------ Conceitos: Mare liberum, união ibérica, comércio triangular atlântico, companhia de comércio, banco, bolsa de valores, restauração

Domínio - (E) Expansão e mudança nos séculos XV e XVI Subdomínio - (E2) Renascimento e Reforma 2.1.As origens do renascimento 2.2. Humanismo e criação literária:

- Os novos valores e atitudes humanistas;

Restauração da independência de Portugal no 1.º de Dezembro de 1640. 4. Conhecer e compreender a afirmação

política e económica da Holanda e da Inglaterra, nos séculos XVII e XVIII

1. Apontar as características da organização política das Províncias Unidas (República com um governo federal). 2. Referir a recusa da sociedade inglesa em aceitar a instauração do absolutismo. 3. Reconhecer, nas Províncias Unidas e na Inglaterra, no século XVII, a existência de uma burguesia urbana, protestante, com capacidade de intervenção política e de pôr o seu poder económico ao serviço do Estado. 4. Relacionar o dinamismo e os valores dessa burguesia com a criação de instrumentos comerciais, financeiros e políticos inovadores e eficazes. 5. Reconhecer a capacidade que ingleses e holandeses demonstraram ao nível da acumulação de capital e do seu reinvestimento no comércio internacional (capitalismo comercial). 1. Conhecer e compreender o

Renascimento

1. Localizar no tempo e no espaço o aparecimento e difusão do movimento cultural designado como Renascimento.

entre 1578 e 1668. Recriação de acontecimentos ocorridos

nos Açores, sob a forma dramática e/ou plástica

Elaboração de frisos cronológicos com momentos fundamentais da evolução política nacional e açoriana.

Leitura e análise de documentos escritos

e historiográficos Análise e elaboração de barras

Pág. 32

- Os principais centros do humanismo; - A imprensa. 2.3.O alargamento da compreensão da natureza:

- A crítica ao saber tradicional; - Observação, razão e experiência; - Os novos caminhos do conhecimento. 2.4.A arte do Renascimento:

- Os modelos clássicos; - A arquitetura; - A pintura; - A escultura. 2.5.A arte do Portugal: - A arte manuelina; - A arquitetura e a pintura renascentistas 2.6. A reforma protestante:

- A Igreja Católica em crise; - A rebelião de Lutero e o reformismo

protestante. 2.7.A reação da Igreja Católica:

- A Europa dividida; - Reforma católica Contra-Reforma;

2. Enumerar razões que favoreceram a eclosão do Renascimento em Itália. 3. Relacionar a redescoberta da cultura clássica com a emergência dos novos valores europeus (antropocentrismo, individualismo, valorização da Natureza, espírito crítico). 4. Relacionar os valores cultivados pelo movimento renascentista com o alargamento da compreensão da Natureza e do próprio Homem, salientando exemplos do grande desenvolvimento da ciência e da técnica operado neste período (séculos XV a XVI). 5. Identificar alguns dos principais representantes do humanismo europeu e as obras mais relevantes. 6. Caracterizar a arte do Renascimento nas suas principais expressões (arquitetura, pintura e escultura). 7. Caracterizar o estilo manuelino, identificando os seus monumentos mais representativos. 8. Reconhecer o caráter tardio da arte renascentista em Portugal, identificando algumas obras do renascimento português. 2. Conhecer e compreender a Reforma

Protestante

1. Identificar os fatores que estiveram na base de uma crise de valores no seio da Igreja e a crescente contestação sentida, sobretudo no início do século XVI. 2. Relacionar o espírito e valores do Renascimento com as críticas à hierarquia e com o apelo ao retorno do cristianismo primitivo.

cronológicas sobre os movimentos culturais e religiosos deste período

Realização de pequenas sínteses escritas sobre as pesquisas referentes aos grandes humanistas.

Visionamento de pequenos filmes sobre personalidades do renascimento

Jogo: “Um passeio pela Europa do renascimento

Realização de um painel com a representação gráfica dos grandes sistemas do universo que se confrontavam no século XVI.

Análise de obras de arte: recolha de imagens de pinturas e de esculturas no Renascimento.

Interpretação de uma obra de arte: Painéis de S. Vicente de Fora

Construção de um gráfico de sectores sobre a distribuição das igrejas cristãs no mundo de hoje.

Realização de um jogo sobre a Reforma Elaboração de uma biografia sobre

Martinho Lutero Pesquisa sobre as religiões atuais

seguido de debate sobre tolerância e liberdade religiosa (EDS)

A entrada de outras religiões nos Açores como sinal dessa liberdade religiosa.

Síntese das ideias chave do subdomínio.

Pág. 33

2.8. O caso peninsular:

- A questão religiosa na península Ibérica; - A atuação da inquisição;

3. Descrever a ação de Martinho Lutero como o decisivo momento de rutura no seio da cristandade ocidental. 4. Caracterizar as principais igrejas protestantes (luterana, calvinista e anglicana). 5. Identificar as principais alterações introduzidas no culto cristão pelo reformismo protestante. 6. Relacionar o aparecimento e difusão das igrejas protestantes com as condições e com as aspirações políticas, sociais e económicas da Europa central e do Norte.

3. Conhecer e compreender a reação da Igreja Católica à Reforma Protestante

1. Distinguir na Reforma Católica o movimento de renovação interna e de Contrarreforma. 2. Enumerar as principais medidas que emergiram do Concílio de Trento para enfrentar o reformismo protestante. 3. Sublinhar o papel das ordens religiosas na defesa da expansão do catolicismo e na luta contra as heresias. 4. Relacionar o ressurgimento da Inquisição e da Congregação do Índex, no século XVI, com a necessidade do mundo católico suster o avanço do protestantismo e consolidar a vivência religiosa de acordo com as determinações do Concílio de Trento. 4. Conhecer e compreender a forma como Portugal foi marcado por estes processos de transformação cultural e religiosa

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- A estagnação cultural. ------------ Conceitos: Humanismo, renascimento, teocentrismo, antropocentrismo, espírito crítico, experiência, geocentrismo, heliocentrismo, arte renascentista, reforma, contrarreforma, inquisição.

1. Sublinhar a adesão de muitos intelectuais e artistas portugueses ao Humanismo e aos valores e estética do Renascimento, na literatura, na arte e na produção científica. 2. Identificar o âmbito da ação da Inquisição em Portugal, nomeadamente a identificação e controle de heresias ligadas à prática do judaísmo, de superstições, de práticas pagãs e de condutas sexuais diferentes e a vigilância da produção e difusão cultural através do Índex. 3. Sublinhar a importância da ação da Companhia de Jesus no ensino, na produção cultural e missionação em Portugal e nos territórios do império. 4. Reconhecer o impacto da atuação da Inquisição em Portugal, ao nível da produção cultural, da difusão de ideias e controle dos comportamentos. 4- Compreender os séculos XV e XVI como período de ampliação dos níveis de multiculturalidade das sociedades 3. Referenciar a intensificação das perseguições aos judeus que culminaram na expulsão ou na conversão forçada e na perseguição dos mesmos de muitos territórios da Europa Ocidental, com destaque para o caso português. 4. Constatar a permanência e a universalidade de valores e atitudes racistas até à atualidade.

12

Domínio - (F) Portugal no contexto europeu dos séculos XVII e XVIII

Pág. 35

(incluído fichas de avaliação e outros

trabalhos)

Subdomínio (F2): Portugal na Europa do antigo regime 2.1. Absolutismo e mercantilismo numa

sociedade de ordens: - O predomínio da agricultura e dos tráfegos comerciais; - Uma sociedade dividida em ordens; - O absolutismo régio; - O mercantilismo.

2.2. O Antigo regime Português na primeira metade do século XVIII:

- Introdução do mercantilismo em Portugal; - Falência das medidas mercantilistas; - O poder dos reis e dos privilegiados. 2.1. Um projeto modernizador: o despotismo

pombalino: - O reforço do Estado; - A política mercantilista e a ascensão da burguesia; - A reconstrução de Lisboa.

------------ Conceitos: Antigo regime, sociedade de ordens, absolutismo, direito divino, mercantilismo.

1. Conhecer e compreender o Antigo Regime europeu a nível político e social

1. Definir Antigo Regime. 2. Reconhecer o absolutismo régio como o ponto de chegada de um processo de centralização do poder régio iniciado na Idade Média. 3. Identificar os pressupostos fundamentais do absolutismo régio, nomeadamente a teoria da origem divina do poder e as suas implicações. 4. Reconhecer a corte régia e os cerimoniais públicos como instrumentos do poder absoluto. 5. Caracterizar a sociedade de ordens de Antigo Regime, salientando as permanências e as mudanças relativamente à Idade Média. 6. Destacar a relevância alcançada por segmentos da burguesia mercantil e financeira nas estruturas sociais da época. 2. Conhecer os elementos fundamentais de caracterização da economia do Antigo Regime europeu

1. Reconhecer o peso da economia rural no Antigo Regime, sublinhando o atraso da agricultura devido à permanência do Regime Senhorial. 2. Salientar a importância do comércio internacional na economia de Antigo Regime.

Análise de um mapa da Europa assinalando os países do Antigo Regime

Elaboração no quadro de conceitos inerentes ao mercantilismo.

Leitura e análise de um texto sobre o mercantilismo, seguido da apresentação das conclusões feitas pelos próprios alunos.

Visionamento de um filme sobre a política absolutista de Luís XIV e Versalhes.

Elaboração de uma tabela cronológica sobre a evolução económica de Portugal.

Redação de biografias com base em imagens, fotografias e artigos de imprensa, de figuras açorianas que se tenham destacado na vida política regional e nacional, visando, o reconhecimento do seu contributo.

Pág. 36

3. Explicar os objetivos e medidas da política mercantilista. 4. Relacionar o mercantilismo com a grande competição económica e política entre os estados europeus no século XVII. 5. Explicar a adoção de políticas económicas não protecionistas, por parte da Inglaterra, num contexto de predomínio de teorias mercantilistas. 5. Conhecer as diferentes etapas da evolução de Portugal, em termos políticos, sociais e económicos, no século XVII e na primeira metade do século XVIII

1. Reconhecer o reinado de D. João V como um momento de afirmação da monarquia absoluta de direito divino em Portugal, mas limitado pela necessidade de respeitar os costumes, a justiça e as leis fundamentais do reino. 2. Caracterizar a sociedade portuguesa como uma sociedade de ordens, salientando o predomínio das ordens privilegiadas na apropriação dos recursos económicos e da existência de uma burguesia sem grande aptidão pelo investimento nas atividades produtivas e com aspirações de ascender à nobreza e ao seu modo de vida. 3. Caracterizar da economia portuguesa na primeira metade do século XVII, salientando a prosperidade dos tráfegos atlânticos (especialmente a rota do comércio triangular). 4. Identificar as dificuldades da economia portuguesa no final do século XVII. 5. Relacionar as dificuldades vividas pela

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4

2.2. A arte e a mentalidade barrocas. ------------ Conceitos: Arte barroca

Subdomínio (F3): A cultura e o Iluminismo em Portugal face à Europa

3.1.Os progressos científicos: - As grandes descobertas científicas; - As academias; - Resistências à inovação.

3.2.Desenvolvimento técnico e exploração do

economia portuguesa no final do século XVII com a implementação de medidas mercantilistas. 6. Avaliar o impacto das medidas mercantilistas no sector manufatureiro e na balança comercial portuguesa. 7. Explicar o impacto do Tratado de Methuen e do afluxo do ouro brasileiro no sector manufatureiro e na balança comercial portuguesa. 8. Avaliar as consequências internas e externas do afluxo do ouro do Brasil a Portugal. 3. Conhecer e compreender os elementos fundamentais da arte e da cultura no Antigo Regime

1. Caracterizar a arte barroca nas suas principais expressões. 2. Reconhecer a importância do método experimental e da dúvida metódica cartesiana para o progresso científico ocorrido. 3. Reconhecer a consolidação, nestes séculos, do desenvolvimento da ciência e da técnica, referindo os principais avanços científicos e os seus autores. 1. Conhecer e compreender os vetores fundamentais do Iluminismo 1. Relacionar as ideias iluministas com a crença na razão potenciada pelo pensamento

Organização de uma exposição com

reprodução de obras sobre a arte barroca Elaboração de um dossiê temático sobre

os vestígios deste período nos Açores e formas de preservação do mesmo.

Visita à Igreja Matriz das Velas

Pesquisa sobre os grandes cientistas do

século XVII e XVIII e elaboração de sínteses ilustradas

Localização, em mapas e quadro cronológico, as principais inovações

Pág. 38

mundo: - As inovações técnicas; - O alargamento do conhecimento do mundo.

3.3.Os ideais iluministas: - O iluminismo; - Os filósofos iluministas; - O despotismo Esclarecido

3.4.A crítica do Antigo regime: - O liberalismo político; - A difusão das novas ideias;

3.5.Portugal e o iluminismo europeu - Os estrangeirados; - As reformas pombalinas.

------------ Conceitos: Manufatura, revolução científica, método experimental, academia, iluminismo, despotismo esclarecido, estrangeirado, liberalismo sociopolítico, separação de poderes, soberania popular, direitos humanos.

científico do século XVII. 2. Identificar os princípios norteadores do Iluminismo e os seus principais representantes. 3. Identificar os meios de difusão das ideias iluministas e os estratos sociais que mais cedo a elas aderiram. 4. Analisar as propostas do Iluminismo para um novo regime político e social baseado na separação dos poderes, na soberania da nação e no contrato social, na tolerância religiosa, na liberdade de pensamento, na igualdade à nascença e perante a lei. 5. Reconhecer a aceitação por parte de alguns dos iluministas da existência de monarcas absolutos, mas cuja governação seria feita em nome da razão e apoiada pelos filósofos (despotismo esclarecido). 6. Reconhecer a influência das propostas iluministas nas democracias atuais. 2. Conhecer e compreender a realidade

portuguesa na segunda metade do século XVIII

1. Caracterizar os aspetos fundamentais da governação do Marquês de Pombal, no âmbito económico. 2. Relacionar essas medidas com a situação económica vivida em Portugal na segunda metade do século XVIII. 3. Analisar a influência das ideias iluministas na governação do Marquês de Pombal, salientando a submissão de certos grupos privilegiados, o reforço do aparelho de Estado e a laicização e modernização do ensino.

tecnológicas dos séculos XVII e XVIII. Dialogo acerca da projeção atual das

ideias iluministas no que toca ao atual sistema político português (EDS.)

Leitura de documentos escritos e iconográficos.

Análise de um mapa com vista à identificação de Portugal como país periférico relativamente aos grandes centros da cultura europeia.

Promoção de um debate subordinado ao tema «Liberdade e igualdade» (EDS).

Debate sobre o «processo de Galileu», com particular incidência na questão das resistências à inovação, a partir da leitura de uma narrativa biográfica do cientista ou do visionamento de um filme (ou vídeo) sobre o mesmo tema.

Síntese dos factos e das ideias-chave da unidade

Pág. 39

4. Integrar o projeto urbanístico de Lisboa, após o terramoto de 1755, no contexto da governação pombalina. 1. Compreender os principais

condicionalismos explicativos do arranque da “Revolução Industrial” na Inglaterra

1. Explicar o processo de modernização agrícola, na Inglaterra e na Holanda, no final do século XVIII. 2. Indicar os principais efeitos da modernização agrícola. 3. Enumerar os fatores que explicam o aumento demográfico registado na Inglaterra nos finais do século XVIII/início do século XIX. 4. Enunciar as condições políticas e sociais da prioridade inglesa. 5. Relacionar o desenvolvimento do comércio colonial e do sector financeiro com a disponibilidade de capitais, matérias-primas e mercados, essenciais ao arranque da industrialização. 6. Referir as condições naturais e as acessibilidades do território inglês que contribuíram para o pioneirismo da sua industrialização. 2. Conhecer e compreender as características das etapas do processo de industrialização europeu de meados do século XVIII e inícios do século XIX

1. Definir os conceitos de maquinofatura e de

8 (incluído fichas de avaliação e outros

trabalhos)

Domínio – (G) O arranque da revolução industrial e o triunfo das revoluções liberais Subdomínio (G1) - A Revolução Agrícola e o triunfo das revoluções liberais

1.1. Inovações agrícolas e crescimento demográfico

1.2. A Revolução Industrial na Inglaterra - Condições da prioridade inglesa;

- A maquinização da indústria - A revolução do carvão e do vapor - Os setores de arranque ------------ Conceitos: Revolução agrícola, enclosures, revolução industrial, maquinofatura

Leitura e exploração de documentos escritos, iconográficos e estatísticos.

Análise de um gráfico sobre a mudança de regime demográfico, no século XVIII.

Pesquisa (em livros, suportes multimédia ou através da Internet) sobre as grandes transformações agrícolas e industriais ocorridas na Inglaterra, no século XVIII.

Leitura de mapas com o objetivo de identificação das regiões da Inglaterra onde se verificaram as grandes transformações agrícolas.

Localização, num quadro cronológico, das principais inovações tecnológicas do século XVIII, relativamente aos sectores têxtil e metalúrgico.

Debate sobre as consequências positivas e negativas da industrialização.

Síntese dos factos e das ideias-chave da unidade.

Pág. 40

10

(incluído fichas de avaliação e outros

Subdomínio (G2)- As revoluções liberais

2.1.A independência dos Estados Unidos da América 2.2.A Revolução Francesa

indústria, distinguindo-os das noções de artesanato, manufatura e indústria assalariada ao domicílio. 2. Identificar as principais características da primeira fase da industrialização (“Idade do vapor”). 3. Referir a importância da incorporação de avanços científicos e técnicos nas indústrias de arranque (têxtil e metalurgia). 4. Reconhecer as “revoltas luditas” como primeira modalidade de reação a consequências negativas, para as classes populares, do processo de industrialização. 3. Conhecer e compreender as implicações ambientais da atividade das comunidades humanas e, em particular, das sociedades industrializadas

1. Problematizar a proposta interpretativa segundo a qual apenas na Época Contemporânea as sociedades humanas geraram problemas ambientais graves. 2. Relacionar industrialização com agravamento de condições de higiene e segurança no trabalho, com poluição e com degradação das condições de vida em geral. 3. Relacionar a industrialização com consumo intensivo de recursos não renováveis e com alterações graves nos equilíbrios ambientais. 1. Conhecer e compreender a

Revolução Americana e a Revolução Francesa

Exploração sistemática de documentos

escritos e iconográficos, de diagramas, gráficos e reconstituições históricas

Criação pelo professor de situações de

Pág. 41

trabalhos)

- Do descontentamento à revolução - A monarquia constitucional - Da república popular à república burguesa - O período napoleónico - A herança da Revolução Francesa 2.2. Revolução liberal portuguesa

- As invasões napoleónicas - O clima de descontentamento - A revolução de 1820 - A independência do Brasil - O regresso do absolutismo e a guerra Civil (CREB) - O triunfo do liberalismo ------------ Conceitos: Revolução liberal, constituição, declaração universal dos direitos do homem, revolução burguesa, monarquia constitucional, vintismo, sufrágio censitário e universal.

1. Descrever o processo que levou à criação dos EUA, tendo em conta a relação de proximidade/conflito com a Inglaterra e o apoio por parte da França. 2. Verificar no regime político instituído pela Revolução Americana a aplicação dos ideais iluministas. 3. Analisar as condições económicas, sociais e políticas que conduziram à Revolução Francesa de 1789. 4. Reconhecer a influência das ideias iluministas na produção legislativa da assembleia constituinte (abolição dos direitos senhoriais, Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão e Constituição de 1791). 5. Descrever as principais etapas da Revolução Francesa. 6. Mostrar a importância da Revolução Francesa de 1789 enquanto marco de periodização clássica (passagem do Antigo Regime à Idade Contemporânea). 2. Conhecer e compreender a evolução do sistema político em Portugal desde as Invasões Francesas até ao triunfo do liberalismo após a guerra civil

1. Apresentar a situação política portuguesa imediatamente antes e durante o período das Invasões Francesas, com destaque para a retirada da Corte para o Rio de Janeiro e para a forte presença britânica, relacionando-as com a eclosão da Revolução de 1820. 2. Caracterizar o sistema político estabelecido pela Constituição de 1822.

diálogo aberto ou de debate em que o aluno seja estimulado formular hipóteses explicativas ou opiniões sobre os problemas em análise (exemplo: significado da Revolução Francesa, consequências para o Brasil e para Portugal da fixação da corte no Rio de Janeiro.)

Pesquisa de dados biográficos sobre grandes personagens (como Washington, Napoleão, Gomes Freire de Andrade, Garibaldi ou Bismarck).

Seleção, interpretação e síntese das informações fornecidas no manual sobre Revolução Francesa".

Leitura de uma narrativa sobre as perseguições miguelistas em Portugal.

Aprofundamento da importância dos Açores (Ilha Terceira em especial) na organização da resistência ao absolutismo

Elaboração e interpretação de esquemas de diferentes regimes políticos.

Comparação dos sistemas constitucionais portugueses de 1820 e 1824 com o que é estabelecido na atual Constituição portuguesa.

Debate sobre os direitos humanos, a partir de uma análise de extratos da "Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão" (1789). (EDS)

Recolha de notícias, artigos, opiniões sobre os direitos humanos na atualidade, a partir de jornais, revistas, televisão ou internet.

Síntese dos factos e ideias-chave da

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3. Descrever sucintamente as causas e consequências da independência do Brasil. 4. Reconhecer o carácter mais conservador da Carta Constitucional de 1826. 5. Integrar a guerra civil de 1832-1834 no contexto da difícil implantação do liberalismo em Portugal, nomeadamente perante a reação absolutista. 6. Identificar na ação legislativa de Mouzinho da Silveira e Joaquim António de Aguiar medidas decisivas para o desmantelamento do Antigo Regime em Portugal. 1. Conhecer e compreender a consolidação dos processos de industrialização

1. Identificar as principais características da segunda fase da industrialização (“Idade do caminho-de-ferro”), salientando a hegemonia inglesa e o crucial desenvolvimento dos transportes. 2. Relacionar a revolução dos transportes (terrestres e marítimos) com o crescimento dos mercados nacionais e a aceleração das trocas. 3. Identificar as principais características da terceira fase da industrialização (“Idade da eletricidade e petróleo”). 4. Identificar a expansão de processos de industrialização no espaços europeus e extraeuropeus, salientando e emergência de potências como a Alemanha, os E.U.A ou o Japão. 5. Sublinhar a dependência das empresas em

unidade.

6

(incluído fichas de avaliação e outros

trabalhos)

Domínio – (H) A civilização industrial no século XIX (7) Subdomínio (H1) - O mundo industrializado

1.1. A expansão da revolução industrial - A Europa industrial: a hegemonia inglesa; as novas potências industrializadas - A industrialização dos Estados Unidos e do Japão - A revolução dos transportes: formação dos mercados nacionais e aceleração das trocas intercontinentais - Novas fontes de energia e novas indústrias; as modificações no quotidiano - O liberalismo económico e o capitalismo industrial e financeiro

Exploração sistemática de documentos

escritos e iconográficos, mapas, barras cronológicas, gráficos e diagramas.

Diálogo aberto, orientado pelo professor, em torno de questões suscitadas pela análise dos documentos.

Análise de um mapa da Europa, com a localização das principais regiões industriais.

Pequeno trabalho de pesquisa sobre o desenvolvimento dos Estados Unidos no século XIX.

Análise de um mapa-mundo assinalando as principais vias de comunicação abertas no século XIX.

Pág. 43

3

1.2.Contrastes e antagonismos sociais - Evolução demográfica e crescimento urbano

relação ao capital financeiro, relacionando-a com o desenvolvimento deste sector (capitalismo financeiro). 6. Caracterizar os princípios fundamentais do liberalismo económico relacionando-o com o crescimento económico verificado no século XIX. 7. Reconhecer a existência de crises cíclicas de superprodução no seio da economia capitalista, especialmente na segunda metade do século XIX. 8. Reconhecer como o aumento das diferenças nos níveis de desenvolvimento entre países ou regiões facilitou e potenciou o reforço das situações de dominação económica, cultural e/ou político-militar. 9. Sublinhar que as colónias e os protetorados dos países industrializados se foram transformando em fornecedores de matérias-primas e consumidores de bens e serviços de elevado valor acrescentado oriundos das metrópoles. 1. Conhecer e compreender a evolução demográfica e urbana no século XIX

1. Explicar as condições que conduziram a uma explosão demográfica nos países industrializados. 2. Relacionar esse impressionante crescimento demográfico e as transformações na economia com processos de intensificação de êxodo rural e de emigração. 3. Reconhecer que, exceção feitas à Grã-Bretanha, no século XIX, a generalidade dos

Leitura de (excertos de) livros do século XIX sobre os problemas sociais nas grandes cidades ou nas regiões industriais.

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1

3

- A vida citadina: o triunfo da alta burguesia e a expansão das classes médias

- O operariado industrial: miséria e agitação social - O movimento sindical: as propostas socialistas

países que se industrializaram mantiveram percentagens muito significativas de população rural, apesar do crescimento do operariado. 4. Sublinhar o crescimento das cidades e da população urbana. 5. Relacionar o crescimento das cidades e da população urbana com as transformações demográficas e económicas do século XIX. 6. Referir processos de transformação do espaço urbano, sublinhando a crescente importância do urbanismo neste contexto. 2. Conhecer e compreender o processo de afirmação da burguesia e crescimento das classes médias

1. Descrever as características fundamentais da burguesia (comercial e financeira, industrial e agrícola) no século XIX. 2. Identificar os processos de fusão entre a burguesia emergente e parcelas significativas das elites tradicionais. 3. Descrever o processo de ampliação, melhoria da qualificação e reforço da qualidade de vida/autonomia de profissionais liberais, funcionários públicos e funcionários do sector privado. 3. Conhecer e compreender a evolução do operariado

1. Descrever os processos de proletarização dos artesãos e dos trabalhadores das grandes manufaturas fruto da introdução das máquinas, da revogação da regulamentação

Elaboração de uma pequena narrativa sobre a alteração dos hábitos de uma família da classe média, no final do século XIX, em consequência dos novos inventos introduzidos no seu quotidiano.

Visionamento de (cenas) filmes sobre a vida da burguesia no século XIX.

Visionamento de elementos multimédia sobre estes mesmos temas.

Seleção, interpretação e síntese das

informações contidas no manual e de outras recolhidas em livros ou materiais sobre a vida dos operários no século XIX.

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3

(incluído trabalhos)

Subdomínio (H2) - O caso português

2.1.Uma tardia e difícil industrialização

- Condições do atraso industrial: permanência das estruturas agrárias tradicionais; a instabilidade política - A política da Regeneração: o fontismo; a dependência económica face ao estrangeiro; o arranque industrial tardio 2.2.A alteração das estruturas sociais - A sociedade burguesa e as suas limitações - A ruína dos pequenos agricultores - A formação do operariado ------------ Conceitos:

corporativa e do aumento da concorrência por parte de trabalhadores recém-chegados das zonas rurais ou de outros países. 2. Descrever as condições-tipo de vida do operariado no século XIX. 3. Relacionar liberalismo económico e as crises do capitalismo com os baixos salários e a precariedade das condições de emprego. 4. Relacionar as condições de vida e de trabalho do proletariado com o surgimento de sindicatos e de formas de luta organizada. 5. Enumerar conquistas do movimento sindical. 6. Relacionar as condições de vida e de trabalho do proletariado com o surgimento das doutrinas socialistas. 7. Caracterizar sucintamente as propostas das doutrinas socialistas.

1. Conhecer e compreender os sucessos e bloqueios do processo português de industrialização

1. Enumerar os momentos mais marcantes da conflitualidade político-militar, no seio do liberalismo português, verificada de 1834 a 1850/1851. 2. Referir os obstáculos à modernização portuguesa na primeira metade do século XIX. 3. Relacionar a estabilidade política obtida em meados do século XIX com as tentativas de modernização económica durante a Regeneração. 4. Relacionar as prioridades do Fontismo com

Exploração sistemática de documentos escritos e iconográficos, mapas, barras cronológicas, gráficos e diagramas.

Diálogo aberto, orientado pelo professor, sobre questões levantadas pela análise de documentos variados.

Elaboração de uma tabela cronológica com os principais acontecimentos políticos que ocorreram em Portugal no século XIX.

Análise de um diagrama sobre o programa do de obras do fontismo.

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4

(incluído trabalhos)

Burguesia industrial, operariado, classes médias, capitalismo industrial e financeiro, liberalismo económico, livre concorrência, sociedade anónima, lei da oferta e da procura, explosão demográfica, sindicalismo, socialismo, marxismo, comunismo. Subdomínio (H3) - Os novos modelos culturais

3.1.O triunfo do cientismo

- As grandes descobertas científicas - A confiança na ciência 3.2.As novas correntes artísticas e literárias

- O realismo e a crítica social - O impressionismo - A arquitetura do ferro ------------ Conceitos: Positivismo, ciências da natureza e humanas, romantismo, realismo, arquitetura de ferro.

o aumento da dívida pública e com a dependência financeira face ao estrangeiro. 5. Avaliar os resultados da Regeneração ao nível económico, demográfico e social. 1. Conhecer e compreender os principais aspetos da cultura do século XIX

1. Relacionar a industrialização com o reforço do prestígio e da capacidade de intervenção da ciência e da tecnologia e do seu impacto no quotidiano das populações. 2. Demonstrar o triunfo do “cientismo” no século XIX. 3. Caracterizar a “arquitetura do ferro” como expressão estética funcional de sociedades industrializadas e urbanizadas. 4. Indicar as principais características do impressionismo. 5. Indicar as principais características do romantismo. 6. Apontar as principais características do realismo, relacionando este movimento estético com a afirmação das classes médias, com a crítica das condições de trabalho e de vida das classes populares.

Recolha de informações relacionadas com a realidade económica e social do País na segunda metade do século XIX.

Interpretação do surto emigratório a partir do cruzamento de diversas fontes.

Construção de um esquema com o resu-mo das ideias-chave da unidade.

Exploração sistemática de documentos

escritos e iconográficos, reproduções de obras de arte, mapas, barras cronológicas.

Debate sobre as grandes descobertas científicas e as suas consequências. (EDS)

Análise de um mapa da Europa com a distribuição dos níveis de escolaridade e os principais centros culturais da Europa.

Leitura e interpretação de obras de arte. Leitura de excertos de romances realistas

do século XIX. Pesquisa sobre pinturas e obras representativas da arquitetura do ferro que incluam obras de artistas portugueses do século XIX.

Avaliação (5): Fichas formativas, observação direta, participação espontânea e solicitada; trabalhos individuais, trabalhos de casa, trabalhos de grupo, fichas de leitura e biográficas; acompanhamento na elaboração de mapas e barras cronológicas; apresentação de trabalhos de grupo e individuais à turma; ficha de observação de filmes/documentários, caderno diário, debate, fichas de auto e heteroavaliação, fichas de avaliação sumativa, expressão dramática e plástica, áudio-testes, sínteses-esquemáticas, situações-problema.

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(1) - Incluir os conteúdos a serem trabalhados numa perspetiva da EDS e Valorização da Açorianidade. (2) - Desempenho esperado pelo aluno nesse ano de escolaridade, podendo de acordo com as características dos conteúdos serem privilegiados um enfoque relativo a algumas metas. (4) - Seleção de estratégias que permitam a operacionalização das metas, o desenvolvimento das competências específicas e dos conteúdos/áreas de exploração, indicando a valorização da açorianidade e a EDS. (5) - Nos termos definidos nos critérios de avaliação aprovados no CP. (6) - Por motivo de gestão do programa, o subdomínio (D3) – Crise e revolução no século XIV, pertencente ao domínio (D) - “Portugal no contexto europeu dos séculos XII a XIV” será lecionado no início do 8° ano. Este subdomínio já se encontra previsto a ser lecionado 8º ano de escolaridade, visto também que o manual adotado para o 7º já não faz referência a este subdomínio. (7)- O Tema H – “A civilização industrial no século XIX”- inserido nos conteúdos do 8º ano poderão ser lecionados no início do 9º ano, por motivo de gestão do programa.