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DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE Plano Anual de Actividades 2009 Uma Agricultura com Norte Divisão de Planeamento Estratégico Dezembro de 2008 Revisão após aprovação do QUAR Maio de 2009 DOURO NORDESTE AVE CÁVADO TÂMEGA MINHO E LIMA ALTO TRÁS-OS-MONTES ENTRE DOURO E VOUGA BRAGANÇA VINHAIS CHAVES ARCOS MONTALEGRE VIMIOSO MIRANDELA MOGADOURO VALPAÇOS ALIJÓ FAFE AROUCA VILA REAL BOTICAS FEIRA BARCELOS VN FOZ CÔA MACEDO DE CAVALEIROS CINFÃES BAIÃO AMARANTE MARCO BRAGA VILA FLOR MURÇA MELGAÇO MONÇÃO TORRE DE MONCORVO PENAFIEL MONDIM LAMEGO VILA VERDE CABECEIRAS MAIA C PAIVA P COURA SERNANCELHE VN FAMALICÃO CAMINHA RESENDE TROFA MIRANDA DO DOURO PONTE DE LIMA GUIMARÃES SJ PESQUEIRA VILA POUCA DE AGUIAR CELORICO ALFANDEGA DA FÉ PAREDES SABROSA VIANA DO CASTELO O AZEMÉIS TABUAÇO TERRAS DE BOURO RIBEIRA DE PENA VIEIRA DO MINHO VALENÇA P LANHOSO PENEDONO CARRAZEDA DE ANSIÃES GONDOMAR MOIMENTA DA BEIRA TAROUCA PONTE DA BARCA ARMAMAR SANTO TIRSO LOUSADA FELGUEIRAS AMARES VILA DO CONDE VILA NOVA DE GAIA VALE DE CAMBRA FREIXO DE ESPADA À CINTA P VARZIM VALONGO ESPOSENDE VN CERVEIRA P FERREIRA PESO DA REGUA PORTO SM PENAGUIÃO MATOSINHOS M FRIO VIZELA ESPINHO SJ MADEIRA

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DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO NORTE

Plano Anual de Actividades 2009

Uma Agricultura com Norte

Divisão de Planeamento Estratégico

Dezembro de 2008

Revisão após aprovação do QUAR – Maio de 2009

DOURO

NORDESTE

AVE

CÁVADO

TÂMEGA

MINHO E LIMA

ALTO TRÁS-OS-MONTES

ENTRE DOURO E VOUGA

BRAGANÇA

VINHAIS

CHAVES

ARCOS

MONTALEGRE

VIMIOSO

MIRANDELA

MOGADOURO

VALPAÇOS

ALIJÓ

FAFE

AROUCA

VILA REAL

BOTICAS

FEIRA

BARCELOS

VN FOZ CÔA

MACEDO DE CAVALEIROS

CINFÃES

BAIÃO

AMARANTE

MARCO

BRAGA

VILA FLOR

MURÇA

MELGAÇOMONÇÃO

TORRE DE MONCORVO

PENAFIEL

MONDIM

LAMEGO

VILA VERDE

CABECEIRAS

MAIA

C PAIVA

P COURA

SERNANCELHE

VN FAMALICÃO

CAMINHA

RESENDE

TROFA

MIRANDA DO DOURO

PONTE DE LIMA

GUIMARÃES

SJ PESQUEIRA

VILA POUCA DE AGUIAR

CELORICO

ALFANDEGA DA FÉ

PAREDES

SABROSA

VIANA DO CASTELO

O AZEMÉIS

TABUAÇO

TERRAS DE BOURO

RIBEIRA DE PENA

VIEIRA DO MINHO

VALENÇA

P LANHOSO

PENEDONO

CARRAZEDA DE ANSIÃES

GONDOMAR

MOIMENTA DA BEIRA

TAROUCA

PONTE DA BARCA

ARMAMAR

SANTO TIRSO

LOUSADA

FELGUEIRAS

AMARES

VILA DO CONDE

VILA NOVA DE GAIA

VALE DE CAMBRA

FREIXO DE ESPADA À CINTA

P VARZIM

VALONGO

ESPOSENDE

VN CERVEIRA

P FERREIRA

PESO DA REGUAPORTO

SM PENAGUIÃOMATOSINHOS

M FRIO

VIZELA

ESPINHO

SJ MADEIRA

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Índice I. NOTA INTRODUTÓRIA .................................................................................................... 2

MISSÃO ...................................................................................................................................... 5

VISÃO ......................................................................................................................................... 5

VALORES .................................................................................................................................... 5

II. ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................. 6

III. STAKEHOLDERS .......................................................................................................... 6

IV. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ....................................................................................... 9

V. ACTIVIDADES PREVISTAS .............................................................................................. 12

VI. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS ..................................................................... 13

VII. FORMAÇÃO .............................................................................................................. 16

VIII. MAPAS INDIVIDUAIS DAS UNIDADES ORGÂNICAS .................................................... 17

Núcleo de Assessoria Auditoria e Projectos ............................................................................ 17

Núcleo de Vitivinicultura – CEVD ............................................................................................ 21

Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo .................................................................. 22

Divisão de Planeamento Estratégico ....................................................................................... 22

Divisão de Controlo ................................................................................................................. 28

Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos ............................................................ 30

Divisão de Gestão de Recursos ............................................................................................... 34

Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação ............................................................... 38

Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade ............................................................ 45

Divisão de Inovação e Mercados ............................................................................................. 46

Divisão de Avaliação e Acompanhamento de Projectos – Vila Real ....................................... 54

Divisão de Avaliação e Acompanhamento de Projectos – Braga ............................................ 58

Direcção de Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade ......................... 59

Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade ............................................................... 63

Divisão de Ordenamento e Infra-estruturas ........................................................................... 69

Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural .......................................................................... 71

Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas ......................................................................... 73

Divisão de Produção Agrícola .................................................................................................. 74

Divisão de Experimentação, Qualificação e Apoio Laboratorial ............................................. 75

Divisão de Vitivinicultura ......................................................................................................... 83

Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário ...................................................................... 84

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Uma Agricultura Com Norte

Delegação Regional do Ave ..................................................................................................... 99

Delegação Regional do Cávado ............................................................................................. 102

Delegação Regional do Tâmega ............................................................................................ 109

Delegação Regional do Minho-Lima...................................................................................... 112

Delegação Regional do Douro ............................................................................................... 113

Delegação Regional do Nordeste Transmontano ................................................................. 115

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Uma Agricultura Com Norte

2 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

I. NOTA INTRODUTÓRIA

A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte, com sede em Mirandela,

abreviadamente designada por DRAPN, é um serviço periférico da administração

directa do Estado, dotado de autonomia administrativa. Em matéria de

transversalidade de actuação das DRAP, foram definidas na Lei orgânica do MADRP –

n.º 1 do artigo 15.º do Decreto-Lei n.º 209/2006, de 27 de Outubro a sua missão e

atribuições.

A actividade da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte assenta numa

estrutura formada por 22 unidades flexíveis de entre as quais oito Delegações

Regionais e cinco unidades nucleares de acordo com o organograma

funcional/operacional (Figura 1) estipulado no Despacho n.º 8500/2007 de 11 de Maio.

O presente documento reflecte os princípios orientadores da actividade da DRAPN

para 2008. A formulação dos objectivos e das iniciativas associadas à sua realização

tiveram por base os dois vectores estratégicos preconizados para o período de 2007-

2009:

1. Excelência na aplicação das políticas

Optimizar a execução eficaz das políticas que garantam a qualidade dos serviços e

produtos e o desenvolvimento sustentável do sector e do meio rural, nomeadamente:

Promovendo a coesão territorial, garantindo a afectação dos recursos e

dos instrumentos de política para desenvolver económica e socialmente

as zonas mais desfavorecidas;

Contribuindo para elevar a competitividade das fileiras agro-alimentares

e os padrões da qualidade ao nível dos produtos e dos modos de

produção;

Reforçando a integração das preocupações ambientais e territoriais e a

gestão sustentada e ambientalmente equilibrada do desenvolvimento

rural;

Garantindo o equilíbrio entre as actividades agro-florestais e a

protecção dos ecossistemas e da biodiversidade;

Elevando a qualificação dos agricultores e demais agentes do sector;

Garantindo a gestão sustentável dos recursos piscatórios;

2. Qualificação e Inovação

Promover a qualificação dos Recursos Humanos e a utilização das

Tecnologias de informação e Comunicação;

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Uma Agricultura Com Norte

3 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Dir. Serviços de Planeamento e

Controlo

Divisão de Planeamento Estratégico

Divisão de Controlo

Dir. Serviços de Inovação e

Competitividade

Divisão de Inovação e Mercados

Divisão de Avaliação e Acompanhamento Projectos – Vila Real

Divisão de Avaliação e Acompanhamento

Projectos – Braga

Dir. Serviços de Apoio e Gestão

de Recursos

Divisão de Gestão dos Recursos

Divisão de Sistemas de Informação e

Comunicação

Delegação Regional do Nordeste

Transmontano

Delegação Regional do Minho-Lima

Delegação Regional do Entre

Douro e Vouga

Delegação Regional do

Tâmega

Delegação Regional do

Cávado

Delegação Regional do Ave

Delegação Regional do

Douro

Delegação Regional do Alto Trás-os-Montes

Dir. Serviços de Agricultura e

Pescas

Divisão de Produção Agrícola

Divisão de Experimentação,

Qualificação e Apoio Laboratorial

Divisão de Vitivinicultura

Dir. Serviços de Val. Ambiental e Sustentabilidade

Divisão de Val. Ambiental e

Biodiversidade

Divisão de Ordenamento e Infra-estruturas

Núcleo de Vitivinicultura

CEVD

Núcleo de Apoio à Coordenação do

AGRIS

Núcleo de Documentação e Relações Públicas

Director Regional Adjunto

Núcleo de Assessoria, Auditoria e Projectos

Director Regional Adjunto

Conselho Regional

Director Regional

Núcleo de Apoio Jurídico

Divisão de Apoio ao Desenvolvimento

Rural

Divisão de Protecção e Controlo

Fitossanitário

Núcleo de Recenseamento

Agrícola do Norte

Figura 1 – Organograma da DRAPN

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Uma Agricultura Com Norte

4 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Valorizando a imagem da DRAP-N, através da criação de um serviço

público de excelência certificado;

Estes vectores estratégicos mantêm a coerência com os instrumentos de médio e

longo prazo do Governo, nomeadamente com as Grandes Opções do Plano, com o

Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado e com o Orçamento

de Estado para 2009, e de acordo com as orientações definidas na carta de Missão do

dirigente máximo da DRAPN.

Nos termos do que consiste a missão da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do

Norte, bem como no que decorre do âmbito das suas atribuições a actividade da

DRAP-N será fundamentalmente orientada para a concepção, dinamização,

implementação e monitorização das medidas constantes do Programa de

Desenvolvimento Rural no âmbito do actual Quadro Comunitário – 2007-2013.

Neste domínio a DRAPN continuará a privilegiar as acções conducentes à promoção da

eficiência do investimento e da dinâmica empresarial na região Norte, nomeadamente

aquelas que envolvem a captação de investimento estruturante. As actividades

previstas preconizam ainda o compromisso de encerrar o anterior Quadro

Comunitário.

Neste domínio a DRAPN prosseguirá uma política de melhoria da qualidade da

informação e da acessibilidade aos serviços prestados aos seus stakeholders (partes

interessadas) através da sua página electrónica (http://www.drapn.min-

agricultura.pt/drapn/) e do Geoportal (http://geo.drapn.min-agricultura.pt).

Mantêm-se como iniciativas estratégicas aquelas que se encontram associadas à

racionalização de custos e da utilização dos recursos públicos e que resultam da

normalização e desmaterialização de processos administrativos.

A DRAPN continuará a fomentar uma cultura de gestão da qualidade, baseada na

demonstração de competências e na comprovação de resultados, através da

responsabilização de todos os níveis organizacionais, através da implementação de

mecanismos de controlo interno, nomeadamente aqueles que concorrem para a

implementação e consolidação dos principais instrumentos de gestão e da sua

articulação com o SIADAP.

Sendo a qualificação um vector estratégico da DRAPN, este organismo aposta

fortemente na valorização profissional dos seus trabalhadores, tendo em vista a sua

motivação profissional, o reconhecimento por mérito e desenvolvimento de

competências.

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Uma Agricultura Com Norte

5 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

MISSÃO

Participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, de

produção agro-alimentar, de desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o

respectivo acompanhamento e avaliação.

VISÃO

“Ser reconhecido pelos Agricultores em geral e pelas organizações do sector em

particular como um serviço de excelência, imprescindível à competitividade e

sustentabilidade da Agricultura e Pescas”.

A Visão da DRAPN prende-se com a afirmação da organização na região Norte como

um serviço de referência pela sua capacidade de resposta às necessidades da

população que serve, pela qualidade técnica e humana dos seus profissionais, bem

como em termos de eficiência e eficácia na aplicação dos recursos materiais e

financeiros.

VALORES

Os Valores enumerados traduzem um conjunto de normas de conduta que os

colaboradores da DRAPN estabelecem consigo próprios, com os cidadãos, com os

parceiros e que orientam e regulam a prestação de serviços.

Satisfação do cliente

Acessibilidade e proximidade com o cliente/utente

Apoio e disponibilidade pessoal

Divulgação da informação produzida

Rapidez e adequação de resposta às solicitações

Relação de transparência e reconhecimento

Equidade no tratamento

Qualidade e Inovação

Criação de parcerias através da partilha de novas técnicas e metodologias e de

acções de cooperação técnica e logística

Incentivo à criatividade, antecipando situações e necessidades e apresentando

soluções

Produção e divulgação de conhecimento

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Uma Agricultura Com Norte

6 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Rigor e transparência

Cultura de rigor, exigência e excelência no planeamento, execução e avaliação

interna dos resultados obtidos, valores fundamentais na prestação de um

serviço público.

Coesão e Motivação

Privilegiar o mérito e fomentar a responsabilidade por resultados

Desenvolver uma cultura interna baseada nos valores da organização

Incentivo à melhoria contínua e ao desenvolvimento pessoal

Incentivo ao trabalho de equipa e à co-responsabilização

II. ATRIBUIÇÕES

Constituem atribuições da DRAP-Norte, (Decreto Regulamentar n.º 12/2007, D.R. n.º

41, Série I de 27.02.2007):

Executar as medidas de política agrícola, agro-alimentar, de desenvolvimento

rural e das pescas, de acordo com as normas e orientações pelos serviços centrais

do MADRP, contribuindo para o acompanhamento e avaliação das mesmas, e

realizar o levantamento e o estudo sistemático das características e das

necessidades dos subsectores agrícola, agro-industrial e das pescas e dos territórios

rurais na região Norte;

Executar de acordo com as normas funcionais definidas pelos serviços centrais,

as acções necessárias à recepção, análise, aprovação, acompanhamento e validação

dos projectos de investimento apoiados por fundos públicos, bem como promover

os trâmites necessários ao pagamento dos correspondentes apoios;

Incentivar acções e projectos de intervenção no espaço rural e de programas ou

planos integrados de desenvolvimento rural;

Apoiar os agricultores e as suas associações e as populações rurais no âmbito

das atribuições que prosseguem, proporcionando os serviços que lhes permitam

cumprir as obrigações regulamentares para com o MADRP;

Fomentar a criação e o desenvolvimento de parcerias público-privadas numa

óptica de desenvolvimento económico e de sustentabilidade social e ambiental dos

territórios;

III. STAKEHOLDERS

As actividades inerentes às atribuições da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do

Norte são diversas e resultam da interacção de muitos organismos e entidades

colectivas e individuais, o que implica a existência de um leque muito amplo de

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Uma Agricultura Com Norte

7 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

stakeholders (Figura 2). A cada um destes stakeholders encontra-se associada uma

multiplicidade de interesses ou do que se pode considerar “valor” para os

destinatários dos serviços prestados pela DRAPN.

A DRAPN desenvolve as suas actividades em articulação com organismos dos

Ministérios da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (MADRP), onde se

incluem as unidades homogéneas a estes serviços, DRAs, da Economia, e do

Ambiente, de acordo com as normas e orientações definidas pelos Serviços Centrais

do MADRP.

Enquanto entidade responsável pela aplicação de fundos públicos a projectos de

investimento, a DRAPN presta serviços directamente aos Empresários Agrícolas, a

título colectivo e/ou individual, às Associações e Agrupamentos de Produtores que os

representam e às Autarquias que integram a sua área de jurisdição.

A DRAPN participa em projectos de diversas áreas através da constituição de Parcerias

múltiplas com outras organizações públicas e privadas.

Às partes interessadas da DRAPN acrescem ainda os seus Fornecedores, os seus

Colaboradores e o Cidadão enquanto contribuinte e não exclusivamente como utente

dos seus serviços.

A médio e longo prazo podem ainda ser apontados como stakeholders, os Potenciais

Clientes destes serviços.

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Uma Agricultura Com Norte

8 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Figura 2 – Stakeholders da DRAPN

Este documento foi estruturado em duas partes. A primeira, da autoria da Divisão de

Planeamento Estratégico, contempla a programação prevista para 2009 ao nível do organismo.

Numa segunda parte serão apresentados os programas sectoriais, da responsabilidade de cada

Unidade Orgânica, onde são estabelecidas ligações a ficheiros contendo a discriminação dos

recursos, objectivos e planos de forma detalhada por cada uma das Unidades Orgânicas que

compõem a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte.

DRAPN

MADRP

CCDRN

ASSOCIAÇÕES

EMPRESÁRIOS

CONTRIBUINTES

GPP

INE

DGADRINSTITUIÇÕES DE ENSINO

DRAs

AUTARQUIAS

FORNECEDORES

COLABORADORE

S

IFAP

CIDADÃO

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Uma Agricultura Com Norte

9 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

IV. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS

Considerando a envolvente externa e as áreas de negócio da DRAPN, o presente plano

de actividades encontra-se estruturado em torno dos Objectivos Estratégicos (OE) que

decorrem da sua missão.

Para o cumprimento dos Objectivos Estratégicos foram definidos Objectivos

Operacionais, alinhados com estes (Quadro I), de acordo com o QUAR da DRAP-Norte,

identificando-se para cada um, as unidades orgânicas responsáveis pelos mesmos

(Quadro II).

Quadro II. Enquadramento dos Objectivos Operacionais nos Objectivos Estratégicos da DRAP-Norte

Objectivos estratégicos Objectivos operacionais

Contribuir para o reforço competitividade do meio rural e das pescas

Garantir a aplicação do PRODER e do PROMAR na região Norte

Garantir o encerramento do QCA III

Aumentar os níveis de produtividade das equipas de controlo

Garantir a satisfação dos clientes/utentes

Reduzir custos de contexto no cliente

Aumentar a acessibilidade à informação e aos serviços

Assegurar a execução do recenseamento Agrícola na Região Norte

Assegurar a satisfação dos clientes

Assegurar a liderança por resultados

Avaliar o desempenho da DRAPN com recurso à auto-avaliação

Optimizar a utilização dos recursos internos

Aumentar a eficiência na execução orçamental

Reduzir custos de contexto nos processos

Aumentar competências técnicas

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Uma Agricultura Com Norte

10 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Quadro I. Objectivos da DRAP-Norte para 2009

Objectivos Estratégicos

OE 1 Contribuir para o reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio rural e das pescas

OE 2 Garantir a satisfação dos clientes/utentes

OE 3 Optimizar a utilização dos recursos internos

Objectivos Operacionais Meta UO

Responsáveis

EFICÁCIA

OB 1. Reduzir custos de contexto no cliente

Indicador 1: Média anual de tempo para emissão de parecer em dias para cada tipo de parecer/Tempo máximo legal estipulado para emissão de parecer

95-100% DSIC; DSVAB

OB 2. Garantir a aplicação do PRODER e do PROMAR na região Norte

Indicador 2: Nº de operações aprovadas nos avisos de 2008/nº de pedidos de pagamento apresentados1

80-90% DSIC

Indicador 3: Nº médio de dias para análise das operações1, excepto Acção 1.1.3

55-60 DSIC

Indicador 4: Nº médio de dias para análise da Acção 1.1.3 30-35 DSIC

Indicador 5: Nº médio de dias para análise dos projectos PROMAR dos eixos 1, 2, e 3

45-50 DSIC

Indicador 6: Nº de relatórios de monitorização 6-9 DSIC; DSPC

Indicador 7: Nº de controlos PRODER executados/Nº de controlos da amostra 2009

90-95% DSPC

OB 3 Aumentar a acessibilidade à informação e aos serviços

Indicador 8: Nº de dias para conclusão do desenvolvimento da plataforma tecnológica de suporte ao balcão multicanal

10 a 24 Dez.

DSAGR

Indicador 9: Nº de UO que disponibilizam informação cartográfica e alfanumérica no servidor cartográfico 5-7

DSPC; DSIC; DSVAB;DSAGR;

DPA

Indicador 10: Nº de bases de dados georeferenciadas 4-6 DSPC; DSIC;

DSVAB;DSAGR; DPA

OB 4 Garantir o encerramento do QCA III

Indicador 11: Execução financeira AGRIS e AGRO a 31 de Março/Subsídio aprovado e registado em SIADRU na mesma data

40-60% DSPC; DSIC; DPA;

DSVAB; Delegações Regionais

OB 5 Assegurar o encerramento do Recenseamento Agrícola na região Norte

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Uma Agricultura Com Norte

11 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Objectivos Operacionais Meta UO

Responsáveis

EFICÁCIA

Indicador 12: Nº de inquéritos realizados até 31 de Dezembro/ Nº de inquéritos programados para 2009 70-80%

DSPC; Delegações Regionais

Indicador 13: Nº de inquéritos validados até 31 de Dezembro/Nº de inquéritos realizados

40-60% DSPC; Delegações

Regionais

EFICIÊNCIA

OB 6 Aumentar a eficiência na execução orçamental

Indicador 14: Despesa de funcionamento do ano n/Despesa de funcionamento do ano n-1

98-100% Todas as UO

OB 7 Aumentar os níveis de produtividade das equipas de controlo

Indicador 15: Duração média dos controlos do Pedido Único 2009/Duração média dos controlos do Pedido Único 2008

90-95% DSPC

OB 8 Reduzir custos de contexto nos processos

Indicador 16: Nº de processos individuais desmaterializados ano/Nº de funcionários

80-90% DSAGR

Indicador 17: Percentagem de actividades dos SAI suportada por aplicações sobre base de dados residentes no servidor

25% DSAGR; DSPC

Indicador 18: Volume de formação em e-learning/Volume de formação total

10-15% DSAGR; DSPC

QUALIDADE

OB 9 Assegurar a liderança por resultados

Indicador 19: Taxa média de cumprimento dos objectivos das UO 75-80% Todas as UO

Indicador 20: Nº de dias para conclusão dos planos anuais das UO 7 a 8 Out. Todas as UO

Indicador 21: Nº de dias para conclusão dos relatórios anuais das UO 24 a 31

Jan. Todas as UO

OB 10 Assegurar a satisfação dos clientes

Indicador 22: Índice de satisfação dos clientes (a medir através de inquérito anual à satisfação dos clientes da DRAPN sobre o atendimento prestado

2,9-3,1 NDRP; Delegações

Regionais

OB 11 Avaliar o desempenho da DRAPN com recurso à auto-avaliação

Indicador 23: Nº de dias para conclusão do processo 110-125 Todas as UO

OB 12 Aumentar competências técnicas

Indicador 24: Média ponderada das horas de formação por área temática e nível de formandos/Nº de horas previsto

70-80% Todas as UO

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Uma Agricultura Com Norte

12 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

QUALIDADE

no plano de actividades

Indicador 25: Média ponderada do nº de formandos por área temática e nível de formandos/nº de formandos previsto no plano de actividades

80-90% Todas as UO

Aos objectivos de eficácia a DRAPN associou três áreas de actuação distintas dentro

daquelas que representam as suas atribuições: a primeira em consonância com o

Programa SIMPLEX e com a Reforma da Administração Pública e com impacto directo

na satisfação dos clientes do organismo. Envolvendo toda a estrutura da DRAP, desde

o nível organizacional ao desenho dos processos e dos circuitos internos, possibilita a

responsabilização dos vários níveis de decisão a nível individual.

A segunda área de actuação diz respeito à dinamização e à implementação das

medidas integradas no PRODER e no PROMAR e contempla ainda os resultados

orientados para o encerramento do III Quadro Comunitário de Apoio.

A necessidade de aumentar a acessibilidade á informação e aos serviços prestados

pela DRAPN leva a que seja dada continuidade às acções desenvolvidas no ano

anterior, em particular no que se relaciona com a disponibilização de informação no

Geoportal da DRAPN e com a implementação do balcão multicanal de atendimento.

No que respeita aos objectivos de eficiência a DRAPN dá continuidade a uma política

interna baseada na desmaterialização de processos e por conseguinte conducente à

optimização de recursos face aos recursos disponíveis.

No que respeita aos parâmetros de qualidade a DRAPN formulou objectivos capazes de

concorrer para a implementação e consolidação de alguns dos principais instrumentos

de gestão e da sua articulação com o SIADAP, com a avaliação da satisfação dos seus

clientes e com a qualificação dos seus efectivos tendo em vista a motivação

profissional, o reconhecimento por mérito e o desenvolvimento de competências.

V. ACTIVIDADES PREVISTAS

A partir do exercício individual de cada unidade orgânica, enunciaram-se os objectivos

a alcançar, os seus indicadores e respectiva métrica, valor, tolerância e peso no

objectivo e a relação entre os objectivos da Unidade Orgânica e os objectivos

estratégicos da DRAPN constantes no QUAR.

A contribuição das Unidades Orgânicas para os OE da DRAP-Norte encontra-se definida

nos planos individuais das mesmas, onde se evidenciam os seus objectivos, os

indicadores de resultados (quantitativo/qualitativo/prazo), o meio de verificação da

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Uma Agricultura Com Norte

13 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

sua concretização e os recursos humanos e financeiros afectos, por grupo profissional,

resumidos no actual QUAR da DRAP-Norte.

A informação relativa às actividades a desenvolver individualmente pelas unidades

orgânicas da DRAPN pode ser acedida a partir do organograma seguindo a respectiva

ligação existente na caixa de texto (Organograma da DRAPN) ou através dos mapas

individuais de cada uma das Unidades Orgânicas.

VI. RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS

No início de 2009 a DRAPN deverá dispor da seguinte estrutura de funcionários a

desempenharem funções efectivas:

Quadro III. Recursos Humanos

Dirigentes - Direcção superior 3

Dirigentes - Direcção intermédia e chefes de equipa 27

Inspector superior/Técnico superior 368

Coordenador técnico 3

Inspector técnico/Inspector-adjunto/Assistente técnico 349

Assistente Operacional 104

Total 854

A figura 3 representa a afectação de Unidades Equivalentes de Recursos Humanos por

Unidade Orgânica.

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Uma Agricultura Com Norte

14 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Figura 3 - Afectação prevista de Unidades Equivalentes de Recursos Humanos por Unidade Orgânica para o ano de 2009

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Uma Agricultura Com Norte

15 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Os recursos financeiros que se estima estarem disponíveis para o ano de 2009 são

apresentados no quadro seguinte.

FONTE DE FINANCIAMENTO C.FUN PROG MEDIDA ORC_INICIAL

ES

FO

O F

INA

NC

EIR

O N

AC

ION

AL

FF111 Receitas Gerais

3013 P000 M000 Não Atribuído 20.006.085 €

FF123 Receita C/ Trans. Saldos

3013 P000 M000 Não Atribuído 3.800.000 €

FF131 Financiamento de Outros

Subsectores

3013

P000 M000 Não Atribuído 7.000 €

P022 M001 Des. Agr. Rural e

Ambiental 2.811.938 €

P026 M001 Assistência Técnica 71.250 €

3016 P026 M001 Assistência Técnica 9.162 €

FIN

AN

CIA

ME

NT

O D

A U

NIÃ

O E

UR

OP

EIA

FF214 FEDERPO

Regional Norte 3013 P028 M001

Modernização dos sistemas e dos procedimentos

230.250 €

FF221 FEDER

Cooperação Transfronteiriça

3 013

P030 M001 Cooperação

transfronteiriça. Portugal/Espanha

337.993 €

FF242 Fundo Social Europeu POPH

1011 P028 M003 Modern. e Qualif.

Adm.Pública Qualificação e valorização dos RH

181.234 €

FF252 FEADER

3013

P022 M001 Des.Agr.Rural e Ambiental 8.435.813 €

P026 M008 Assistência Técnica 213.750 €

FF270 Fundo Europeu das Pescas

3016 P026 M001 Assistência Técnica 27.488 €

FF280 Outros

3013 P000 M000 Não Atribuído 44.670 €

36.176.633 €

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Uma Agricultura Com Norte

16 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

VII. FORMAÇÃO

Tendo em conta s orientações estratégicas da DRAPN e as necessidades de formação

identificadas pelas unidades orgânicas, as prioridades formativas para 2009 deverão

centrar-se nas seguintes áreas funcionais:

Área de qualificação Potenciais destinatários

(nº de efectivos)

Produção Animal 8

Agricultura geral 43

Agricultura biológica 6

Administração 6

Ambiente 6

Licenciamento industrial 3

PRODER 11

Administração pública 13

Legislação 3

Atendimento 6

Secretariado 2

Desenvolvimento pessoal 6

Gestão e finanças 39

Gestão de recursos humanos 14

Direito 6

Informática 72

SIADAP 5

Total 249

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Uma Agricultura Com Norte

17 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

VIII. MAPAS INDIVIDUAIS DAS UNIDADES ORGÂNICAS

Núcleo de Assessoria Auditoria e Projectos

1 - Introdução

As actividades para o ano 2009 do Núcleo de Assessoria, Auditoria e Projectos, na

dependência directa da direcção, foram definidas tendo como base os objectivos

principais da organização, incidindo principalmente sobre os seguintes domínios:

Assessoria

Auditoria

Concepção

Em simultâneo serão desenvolvidas outras actividades de carácter geral e pontual em

articulação com outras unidades orgânicas da DRAP-N.

2 – Alinhamento estratégico dos objectivos

Objectivos Estratégicos a prosseguir em 2009:

OE 1 - Avaliar a contribuição dos projectos do PRODER para a concretização dos

indicadores do PDRr-Norte

Com base nos output dos projectos aprovados referentes às acções 1.1.1, 1.1.3 e ITI-

Douro Vinhateiro do PRODER propomo-nos realizar estudos de modo a avaliar a

contribuição dos projectos do PRODER para a concretização dos indicadores do PDRr-

Norte.

Os indicadores a retirar dos referidos projectos são nomeadamente: Projectos de

investimento aprovados, Estrutura etária dos promotores, Tipologia das explorações –

área, Objectivos dominantes (reconversão, plantações; modos de produção, etc.),

Natureza do investimento, Área de plantação por cultura, N.º de animais,

Empregabilidade, Valor acrescentado bruto, Jovens instalados por classe etária, N.º de

metro sede muro apoiados pela ITI Douro Vinhateiro. Valores agregados por concelho

e fileiras estratégicas.

OE 2 – Externalizar a informação relativamente ao PRODER

Pretende-se disponibilizar informação relevante sobre os projectos aprovados do

PRODER na intranet após aprovação superior e informação sobre as actividades de

divulgação e sensibilização da ITI Douro Vinhateiro.

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Uma Agricultura Com Norte

18 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

OE 3 – Melhorar a qualidade de aplicação do PRODER

Para cumprimento deste objectivo será verificada a qualidade da análise dos Pedidos

de Apoio do PRODER através de uma amostra de 10%, após 30 dias do parecer do

Coordenador;

OE 4 – Assegurar a assessoria à Direcção e sua representação

De acordo com a solicitação da Direcção estes serviços produzirão as informações/

Pareceres / actos e processos respectivos.

OE 5 – Melhorar a qualificação e desempenho dos técnicos analistas

Através da monitorização de qualidade dos P.A. no âmbito do PRODER será elaborada

uma proposta de formação dos técnicos intervenientes no processo.

OE 6 – Optimizar a utilização dos recursos da DRAPN associados ao PRODER

Com base no SIPRODER serão elaborados diagramas de tempos dispendidos no

tratamento dos Projectos e elaborado um relatório por unidade interveniente no

processo (2 DAP e 1 Coordenador)

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Uma Agricultura Com Norte

19 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Quadro 1 – Alinhamento estratégico dos objectivos do NAAP com a estratégia da DRAP-N

Objectivos Estratégicos da

DRAP-N

Objectivos Operacionais

da DRAP-N

Objectivos Estratégicos

do NAAP

Objectivos

Operacionais do

NAAP

Indicadores

OE 1 Contribuir para o reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio rural e das Pescas

OB 2 Garantir a aplicação do PRODER e PROMAR na Região Norte

OE 1 Avaliar a contribuição dos projectos do PRODER para a concretização dos indicadores do PDRr-Norte

OB1 Produzir out-put relativo aos projectos aprovados das acções 111, 113 e ITI Douro Vinhateiro

Elaborar 1 por cada acção

OB3 Aumentar a acessibilidade à Informação e serviços

OE 2 Externalizar a informação relativamente ao PRODER

OB2 Produzir informação para acesso interno

Disponibilizar 2 documentos com informação do PRODER na intranet Disponibilizar informação sobre da ITI do Douro

OE 2 Garantir a satisfação dos clientes/utentes

OB10 Assegurar a satisfação dos clientes

OE3 Melhorar a qualidade de aplicação do PRODER

OB3 Monitorizar a qualidade dos PA e da qualidade da sua análise no âmbito do PRODER

Elaborar um relatório anual referente a análise de 10% dos projectos com parecer favorável

OB 4 Monitorizar a qualidade dos procedimentos de gestão no âmbito do PRODER

Verificar 3% dos PA com parecer desfavorável e elaborar um relatório anual.

OE4 Assegurar a assessoria à Direcção e sua representação

OB5 Produzir informações/pareceres e efectuar a representação em nome e por indicação da Direcção em actos e processos

Concretizar as respostas num prazo médio de 20 dias úteis

OE 3 Optimizar a utilização dos recursos internos

OB8 Reduzir custos de contexto dos processos

OE5 Optimizar a utilização dos recursos da DRAPN associados ao PRODER

OB6 Elaborar diagramas dos tempos dispendidos na análise dos processos

Elaborar um documento por cada acção das unidades interveniente no processo do PRODER.

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Uma Agricultura Com Norte

20 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

3 – Actividades previstas e recursos

O presente Relatório visa dar conta das metas a atingir nos diferentes Objectivos

Estratégicos, propostos pelo NAAP para 2009 e do esforço de todos os colaboradores

para as atingir.

3.1 – Actividades previstas

Podemos sintetizar as actividades previstas da seguinte forma:

Obj1 – Avaliar a contribuição dos projectos do PRODER para a concretização dos

indicadores do PDRr-Norte

Elaborar 1 por cada acção com os out-put relativos aos projectos aprovados das acções

111, 113 e ITI Douro Vinhateiro.

Ob 2 - Externalizar a informação relativamente ao PRODER

Disponibilizar 2 documentos com informação sobre o PRODER na intranet.

Disponibilizar 2 documentos sobre a ITI do Douro na Internet.

Ob 3 – Melhorar a qualidade de aplicação do PRODER

Através de uma amostra de 10% dos PA com parecer favorável será produzido 1

relatório semestral com a finalidade de monitorizar a qualidade dos PA e da qualidade

da sua análise no âmbito do PRODER

Através de uma amostra de 3% dos PA com parecer desfavorável serão produzidos 1

relatório/semestre a fim de monitorizar a qualidade dos procedimentos de gestão no

âmbito do PRODER

Ob 4 – Assegurar a Assessoria Técnica à Direcção

Produzir as informações/pareceres num prazo médio entre 15 a 20 dias úteis e

efectuar a representação em nome e por indicação da Direcção em actos e processos.

Ob 5 – Optimizar a utilização dos recursos da DRAPN associados ao PRODER

Elaborar 1 relatório com diagramas dos tempos dispendidos na análise dos processos.

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Uma Agricultura Com Norte

21 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

3.2 – Recursos humanos e tecnológicos e financeiros considerados relevantes para o

desenvolvimento da actividade

Os Recursos humanos do NAAP compreendem 8 técnicos superiores com formação

nas áreas agronómicas (4), Veterinária (2) e Economia (2).

As actividades foram definidas tendo como base as competências de cada um bem

como a sua formação e experiência profissional.

Os Recursos materiais atribuídos para a execução destas tarefas resumem-se a 1

viatura 6 PC e 2 Portátil 2 impressoras a jacto de tinta e 2 laser o que consideramos

insuficientes nomeadamente o nº de viaturas dada a dispersão dos elementos que

constituem o grupo.

O orçamento do NAAP faz parte integrante do orçamento da Direcção, e como tem

vindo a acontecer estes serviços apesar de não dispor de orçamento atribuído e

desconhecendo a dotação utilizável pela DRAP-N como ponto de partida, todos os

técnicos do Núcleo terão a preocupação de contenção de despesas.

4 – Considerações finais

Atendendo a que o NAAP é um serviço de apoio à Direcção e a outras Unidades

Orgânicas a sua acção continua a desenvolver-se com carácter transversal e

multidisciplinar de modo a preparar e facilitar as tomadas de decisão.

Como actuação e esperando que estejam todas as acções do PRODER e a estabilização

de princípios e procedimentos, esta UO irá centrar-se na auditoria interna a

procedimentos e processos.

1. Objectivos da Unidade Orgânica

Núcleo de Vitivinicultura – CEVD

1. Objectivos da Unidade Orgânica

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Uma Agricultura Com Norte

22 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Direcção de Serviços de Planeamento e Controlo

1. Stakeholders

2. Alinhamento dos objectivos

3. Objectivos da Unidade Orgânica

2.1. Recursos humanos

2.2. Recursos materiais

5. Plano de formação da Unidade Orgânica

Divisão de Planeamento Estratégico

1. Nota Introdutória

Nos termos do que consiste a missão da Divisão de Planeamento Estratégico, bem

como no que decorre do âmbito das suas atribuições a actividade desta unidade

orgânica será fundamentalmente orientada no sentido de assegurar a articulação do

SIADAP com o ciclo de gestão através dos instrumentos de gestão que lhes estão

subjacentes. É nossa perspectiva que para o corrente ano se continue a aprofundar a

gestão estratégica no nosso organismo e a tornar rotina a utilização em qualidade dos

vários instrumentos de gestão pelas diversas unidades orgânicas.

No que respeita implementação e dinamização das políticas agrícolas, será dada

prioridade às acções associadas quer ao encerramento do anterior quadro

comunitário, quer no actual com particular enfoque no acompanhamento das

candidaturas ao pedido único e na monitorização e avaliação do PRODER.

A aposta da divisão no desenvolvimento tecnológico será prosseguida durante o ano

de 2009. A entrada em produção do Portal da Divisão, utilizando a tecnologia de ponta

no que respeita ao desenvolvimento de sites dinâmicos, terá uma grande importância

pelo grande volume de informação útil gerado pela divisão e poderá mesmo ser

aproveitado para o desenvolvimento tecnológico do site da organização.

No final de 2009 as actividades dos SIA deverão ser alicerçadas em ferramentas

tecnológicas que permitam uma melhor monitorização de indicadores, quer de

impacto, de grande importância estatística para o sector, quer de realização, utilizáveis

na avaliação de desempenho da nossa unidade orgânica. As aplicações desenvolvidas

deverão resultar em acréscimos de eficácia e eficiência importantes em matéria de

recursos humanos e financeiros, assumindo particular relevo na gestão dos recursos

afectos a esta unidade orgânica. Nesta matéria, salienta-se ainda o aumento

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Uma Agricultura Com Norte

23 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

significativo da acessibilidade, a todas as partes interessadas, à informação produzida

na unidade orgânica.

Ainda no âmbito dos SIA, a Divisão de Planeamento deverá ter um papel fundamental

no acompanhamento do Recenseamento Agrícola de 2009 através da estreita

colaboração com o Núcleo de Recenseamento do Norte, nomeadamente na

preparação das acções de formação e na validação da informação recolhida.

A possibilidade de ligação ao Sistema de Informação do PRODER do GPP irá permitir o

acompanhamento em tempo real dos indicadores de gestão dos projectos, ferramenta

fundamental para auxílio às Divisões de Avaliação e Acompanhamento de Projectos.

Por outro lado, está já previsto um modelo de relatório baseado em consulta à base de

dados em tempo real que permitirá a avaliação contínua dos indicadores de

desempenho, de realização e de impacto, associados a cada medida do PRODER.

Por último, e para a concretização dos seus objectivos, esta unidade orgânica apostará

na capacitação e qualificação dos seus recursos humanos através da frequência de

acções de formação específicas e devidamente direccionadas para as actividades

desenvolvidas pelos seus funcionários.

Missão

Promover a qualidade do serviço prestado e gerir o Sistema de Informação Agrária de

modo a proporcionar à Direcção o conhecimento necessário à tomada de decisão no

âmbito da missão da DRAPN.

Visão

Ser reconhecida como um serviço de excelência, indispensável à gestão da qualidade

dos serviços e da informação necessária à tomada de decisão.

Valores

Na prossecução da sua missão, a Divisão de Planeamento Estratégico rege-se pelos

seguintes valores:

Satisfação do cliente

Acessibilidade e proximidade com os stakeholders da Unidade Orgânica

Apoio e disponibilidade pessoal

Divulgação da informação produzida

Rapidez e adequação de resposta às solicitações

Relação de transparência e reconhecimento

Equidade no tratamento

Qualidade e Inovação

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Uma Agricultura Com Norte

24 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Criação de parcerias através da partilha de novas técnicas e metodologias e de

acções de cooperação técnica e logística

Incentivo à criatividade, antecipando situações e necessidades e apresentando

soluções

Produção e divulgação de conhecimento

Rigor e transparência

Cultura de rigor

Exigência e excelência no planeamento

Execução e avaliação interna dos resultados obtidos

Coesão e Motivação

Privilegiar o mérito e fomentar a responsabilidade por resultados

Desenvolver uma cultura interna baseada nos valores da organização

Incentivo à melhoria contínua e ao desenvolvimento pessoal

Incentivo ao trabalho de equipa e à co-responsabilização

Atribuições

De acordo com DR, 2ª série-Nº.91 de 11 de Maio de 2007, no âmbito da sua missão,

constituem atribuições da Divisão de Planeamento Estratégico:

Implementar um sistema de gestão por objectivos através do modelo de gestão

do “Balance Scorecard”;

Implementar, em conjunto com a DSAGR, um data warehouse que reflicta os

indicadores de desempenho;

Acompanhar e monitorizar a evolução do cumprimento dos objectivos

estratégicos;

Definir e acompanhar indicadores de avaliação e funcionamento;

Implementação de um sistema de controlo de qualidade interno com vista à

certificação de qualidade;

Elaboração do relatório e plano de actividades.

Colaborar com a Direcção de Serviços de Apoio e Gestão dos Recursos, na

preparação das propostas de orçamento;

Concepção e estruturação de informação estatística na Intranet e Internet em

colaboração com a DSAGR

Articular-se com o Gabinete de Planeamento e Políticas na aplicação dos

instrumentos de política na região;

Articular com a DGRF e/ou DGV a definição de políticas regionais relativas aos

sistemas agro-florestais;

Aplicação das intervenções das diferentes Organizações Comuns de Mercado

(OCM)

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Uma Agricultura Com Norte

25 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Recolher e tratar informação relativa aos mercados agro-florestais e das

pescas, em coordenação com os Serviços Centrais competentes;

Recolher, analisar e tratar a informação estatística e elaborar um modelo de

sistema de informação geográfica (SIG) de gestão territorial;

Propor estratégias de aplicação do Programa de Desenvolvimento Rural na

Região e reportar a sua evolução;

Acompanhar a execução de programas de cooperação internacional;

Elaborar e actualizar anualmente o manual do empresário agrícola, em

colaboração com a Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade;

Elaborar anualmente documento de avaliação da aplicação na região das

medidas do Programa de Desenvolvimento Rural e Avaliações intercalares;

2. Stakeholders

As actividades inerentes às atribuições da Divisão de Planeamento Estratégico são

diversas e resultam da interacção de muitos organismos e entidades colectivas e

individuais, o que implica a existência de um leque muito amplo de stakeholders. A

cada um destes stakeholders encontra-se associada uma multiplicidade de interesses

ou do que se pode considerar “valor” para esses stakeholders, critério este que esteve

subjacente à classificação segundo o grau de importância para a unidade orgânica.

3. Objectivos

Com base neste documento, e de forma a dar cumprimento ao estabelecido no âmbito

das suas atribuições, a Divisão de Planeamento Estratégico elaborou o seu plano de

actividades para o ano de 2009, tendo definido um conjunto de objectivos resultantes

do desdobramento em cascata dos objectivos estratégicos e operacionais da

organização, conforme consta dos seguintes quadros.

Quadro 1 – Objectivos estratégicos

Objectivo Estratégico DRAP-Norte Objectivo Estratégico DPE

Contribuir para o reforço da competitividade

e a sustentabilidade do meio rural e das

pescas

Acompanhar territorialmente a evolução

dos instrumentos de política

Garantir a satisfação dos clientes/utentes Assegurar a gestão dos Sistemas de

Informação Agrária

Optimizar a utilização dos recursos internos Assegurar a qualidade dos serviços

públicos

Quadro 2 – Objectivos operacionais

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Uma Agricultura Com Norte

26 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Objectivos da DRAP-Norte OB Divisão de Planeamento Estratégico

Aumentar a acessibilidade à informação e

serviços

Assegurar a acessibilidade à informação produzida na

UO

Assegurar a monitorização e a avaliação da execução do PRODER

Implementar rotinas para formatação de consulta à base de dados de indicadores estatísticos e projectos/candidaturas

Garantir o encerramento do QCA III Garantir o encerramento dos projectos AGRIS, acção 1

Assegurar a execução do Recenseamento Agrícola na região Norte

Assegurar a validação dos resultados do recenseamento agrícola na região Norte

Aumentar a eficiência na execução orçamental Aumentar a eficiência na execução orçamental

Reduzir custos de contexto nos processos Reduzir tempos de resposta

Assegurar a liderança por resultados Assegurar a liderança por resultados

Assegurar a satisfação dos clientes

Assegurar a avaliação do nível de satisfação dos colaboradores da DRAPN

Assegurar a gestão do Estado das Culturas, Previsão das colheitas e Quadro da Produção Vegetal

Assegurar a gestão do SIMA

Assegurar a gestão da RICA

Assegurar a elaboração atempada dos valores da produção padrão e das contas de actividade

Assegurar o apoio às candidaturas do Pedido Único

Avaliar o desempenho da DRAPN com recurso à Auto-avaliação

Assegurar a aplicação dos instrumentos de gestão na DRAPN

Aumentar as competências técnicas Aumentar as competências técnicas nas áreas de intervenção da UO

A partir da formulação dos objectivos da unidade orgânica e da sua relação com os

objectivos estratégicos e operacionais da DRAPN, constantes do QUAR, enunciaram-se

os seus indicadores, respectiva métrica e peso no objectivo, valor e tolerância de

acordo com o quadro em anexo.

Decisões recentes de afectação de recursos humanos poderão perigar o

desenvolvimento de actividades relacionadas com a Gestão Estratégica, razão pela

qual os objectivos estratégicos e operacionais que com ela se relacionam fazem parte

do plano de actividades mas, uma vez que não é possível o comprometimento

quantitativo, não fazem parte do quadro anexo.

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Uma Agricultura Com Norte

27 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

4. Actividades previstas e recursos

Para a prossecução dos objectivos acima mencionados a Divisão de Planeamento

Estratégico afectou os seus recursos humanos e materiais de acordo com os quadros

em anexo.

5. Plano de Formação da Unidade Orgânica

Da mesma forma e face aos objectivos definidos, às atribuições da unidade orgânica e

às necessidades sentidas pelos colaboradores, a Divisão de Planeamento estratégico

elaborou o seu plano de formação conforme o quadro em anexo.

Para além das acções de formação específicas, é ainda considerado no plano a

frequência até ao limite de 25% do total da formação de cada trabalhador ou 21 horas

em áreas temáticas genéricas.

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Uma Agricultura Com Norte

28 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Divisão de Controlo

1. Nota Introdutória

Tal como expresso na sua Missão, a actividade da Divisão de Controlo tem por

propósito assegurar, de acordo com as solicitações do IFAP e do GPP, a execução das

acções de monitorização e controlo da atribuição de prémios, subsídios e apoios

decorrentes da aplicação da Política Agrícola Comum na região Norte.

Este enunciado identifica explicitamente a natureza da actividade da Divisão, que diz

respeito à execução de acções de controlo, bem como os seus principais

destinatários/clientes, que são o IFAP e, em menor escala, o GPP. A dimensão do

esforço de controlo levado a cabo pela DVC ultrapassa em média a realização de

10.000 controlos num ano, de características e finalidades diversas, mas onde

assumem particular relevância, pelo seu peso na actividade global, os controlos de

pedido único de superfícies, de pedido único de animais e ao SNIRB. A actividade da

DVC tem igualmente um impacto directo muito significativo nos agricultores

envolvidos (os que se encontram marcados para controlo), pois que da execução e

resultado desses controlos dependem directamente, no caso de algumas das acções

de controlo, os pagamentos de ajudas a esses agricultores.

Para a prossecução da sua actividade os recursos humanos da DVC organizam-se em

equipas de controlo de 2 elementos, dispondo neste momento a Divisão de um total

de 31 equipas em actividade. Na generalidade dos casos os agentes de controlo ao

serviço da DVC são elementos muito experientes em diversos tipos de controlo, que

evidenciam grande flexibilidade e dedicação à actividade da DVC. No entanto, o nível

médio das suas qualificações de base é baixo e a sua idade média elevada. Para o

desenvolvimento das suas actividades, a Divisão de Controlo conta com os recursos

materiais elencados no quadro em anexo.

2. Objectivos e Estratégias

A experiência recente tem evidenciado uma intensificação significativa do esforço de

controlo que é exigido à Divisão, muito para além da capacidade de resposta dos seus

actuais recursos. A magnitude desta solicitação é de tal ordem que, se fosse

pretendido reforçar a estrutura de controlo em consonância, o crescimento da Divisão

de Controlo, nessas circunstâncias, implicaria o sacrifício importante da capacidade de

resposta da DRAPN noutras áreas de actuação.

Em face disto, a estratégia a seguir deverá passar pela consolidação e aperfeiçoamento

da actual estrutura da DVC, reservando as solicitações excedentárias de controlo para

a realização em regime de outsourcing.

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Uma Agricultura Com Norte

29 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Neste contexto propõem-se os seguintes objectivos estratégicos e operacionais para a

DVC, alinhados com os objectivos da DRAPN:

Objectivos Estratégicos Objectivos Operacionais

Assegurar os níveis de execução das acções

de controlo, solicitadas pelo IFAP e GPP

1) Executar os controlos solicitados

2) Aumentar os níveis de produtividade das

equipas da DVC nos principais tipos de

controlo

Promover a qualidade de execução das

acções de controlo

3) Assegurar a monitorização da qualidade,

formal e técnica, de execução das principais

acções de controlo

Melhorar a qualificação profissional dos

recursos humanos

4) Melhorar a qualificação profissional dos

recursos humanos

No quadro seguinte evidencia-se o alinhamento dos objectivos da DVC com os

objectivos QUAR da DRAPN:

Objectivos da DRAPN Objectivos da DVC

Aumentar os níveis de produtividade das

equipas de controlo

Aumentar os níveis de produtividade das

equipas da DVC nos principais tipos de

controlo

Melhorar a qualificação profissional dos

recursos humanos

Assegurar a satisfação dos clientes

Assegurar a monitorização da qualidade,

formal e técnica, de execução das principais

acções de controlo

Executar os controlos solicitados

3. Actividades previstas e recursos

Com vista a assegurar a concretização dos objectivos fixados para o ano de 2009, a DVC promoverá, para além do quadro normal das actividades da Divisão, as seguintes iniciativas:

Realização de acções de formação dos agentes de controlo quer de formação de base ou de actualização, por parte do IFAP e de técnicos da estrutura de coordenação da DVC. Estas acções terão impacto directo na prossecução dos objectivos de melhoria da qualificação profissional e de promoção da qualidade;

Expandir o programa já iniciado em 2008 de controlo de qualidade das acções levadas a cabo pelas equipas da DVC, para os tipos de controlo mais importantes (pedido único de superfícies e animais). Esta iniciativa visa dar cumprimento ao objectivo 3) da DVC, acima enunciado;

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Uma Agricultura Com Norte

30 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos

1. Introdução

A Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos, doravante designada DSAGR,

tem como Missão “Gerir e alocar os recursos aos órgãos e serviços da Direcção

Regional, de modo a satisfazer as necessidades de forma racional e, gerir o sistema

integrado de informação”.

Este Plano de Actividades teve em consideração a missão, para cujo cumprimento

contribuirão os objectivos que ora se definem.

Como instrumento de gestão, tem a pretensão que nele se reveja a organização e seja

uma referência para todos os colaboradores, no que diz respeito aos objectivos a

prosseguir em 2009.

Foi tida em conta a análise SWOT, dado os factores que a integram, os seus

stakeholders, influenciam e moldam a actuação da DSAGR.

O plano de actividades estrutura-se em torno dos objectivos estratégicos, a aprovar

superiormente, os quais norteiam o desenvolvimento das actividades das diversas

unidades orgânicas.

2. Objectivos estratégicos

Optimização dos Recursos

Qualificação e Inovação do Serviço

Estribados nos objectivos estratégicos, em 2009, vão ser desenvolvidos os seguintes

objectivos operacionais, os quais se encontram alinhados com os objectivos da

Direcção Regional.

De igual modo, estão em consonância com os objectivos a concretizar pelas unidades

orgânicas que compõem a DSAGR (ver anexo).

Reduzir custos de contexto no cliente,

Operacionalizar o programa de Gestão PIE,

Aumentar a acessibilidade à informação

Aumentar a eficiência na execução orçamental

Potenciar as Fontes Financiamento de origem europeia

Reduzir custos de contexto nos processos

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Uma Agricultura Com Norte

31 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Promover a Reengenharia dos processos

Assegurar a liderança por resultados

Satisfação racional das necessidades das UO’s

Aumentar as competências técnicas.

Para o desenvolvimento dos referidos objectivos, mas sem se pretender que neles se

esgotem, serão tomadas as iniciativas que a seguir se elencam:

1. Implementar o Programa de Reestruturação da Administração Central.

2. Promover e dinamizar a implementação do sistema de avaliação dos dirigentes

e demais funcionários.

3. Desmaterializar os processos individuais dos funcionários

4. Requalificar os trabalhadores.

5. Conceber e desenvolver o SAMA.

6. Garantir a redução da despesa

7. Apoiar técnica e juridicamente os órgãos e serviços da DRAPN.

8. Instruir os processos de contra-ordenação, averiguações, inquéritos,

disciplinares.

9. Representar a DRAPN nas acções administrativas em que a DRAPN seja parte.

10. Prestar apoio técnico e jurídico aos membros dos júris sobre interpretações

legais, procedimentos e métodos na área de recrutamento e selecção.

11. Emitir pareceres, informações e, colaborar com os tribunais nas acções em que

representa a DRAPN

12. Realizar os procedimentos de formação de contratos, conducentes à aquisição

de bens, serviços e empreitada de obras públicas.

13. Inventariar e manter actualizado os bens móveis da DRAPN

14. Proceder ao registo dos veículos do Estado

15. Promover o abate de viaturas

16. Tramitar os procedimentos concursais de recrutamento e selecção de

trabalhadores e dirigentes

17. Realizar os procedimentos necessários e conducentes á atribuição de prémios

de desempenho

18. Realizar os procedimentos conducentes à alteração de posicionamento

remuneratório dos trabalhadores

19. Realizar os procedimentos conducentes à alteração de posicionamento

remuneratório por opção gestionária dos trabalhadores

20. Garantir a transição dos trabalhadores para o novo Regime de Contrato De

Trabalho em Funções Públicas.

21. Apoiar técnica e juridicamente o Conselho Coordenador de Avaliação

22. Preparar a tomada de decisões superiores, no âmbito das atribuições da DSAGR

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Uma Agricultura Com Norte

32 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

23. Reorganizar os espaços físicos

24. Reorganizar os sistemas de comunicação e informação

25. Manter actualizado o inventário do equipamento informático

26. Elaborar propostas de abate de equipamentos informáticos

27. Ministrar formação interna nas áreas das TIC, Recursos Humanos, Ciência

Jurídicas e Comportamentais

28. Actualizar o diagnóstico das necessidades de formação e elaborar o plano de

formação para 2010

29. Consolidar o SRH, na componente de validação de dados

30. Elaborar o Balanço Social de 2008

31. Assegurar os procedimentos administrativos relacionados com a relação

jurídica de Contrato de Trabalho em funções Públicas

32. Assegurar os procedimentos administrativos inerentes ao controlo da

assiduidade, férias, faltas, licenças e benefícios sociais dos trabalhadores

33. Assegurar o processamento e pagamento de vencimentos, prestações

complementares, ajudas de custo, horas extraordinárias e outros encargos com

pessoal, bem como a distribuição de recibos de vencimentos, a elaboração e

entrega de declarações de IRS, bem como o expediente relacionado com a

ADSE

34. Elaborar e disponibilizar indicadores de gestão no âmbito dos recursos

humanos e financeiros

35. Elaborar a lista de antiguidade

36. Gerir a programação financeira dos projectos co-financiados pela União

Europeia

37. Elaborar os projectos de orçamento de funcionamento

38. Controlar a execução orçamental e respectivas alterações

39. Recolher elementos, preparar, elaborar e remeter ao Tribunal de Contas a

conta de Gerência

40. Elaborar relatórios de execução financeira

41. Elaborar PLC e PAP

42. Assegurar os procedimentos inerentes às receitas próprias, com recurso ao

home banking do Tesouro

43. Actualizar os dados sobre bens patrimoniais, parque automóvel e edifícios

44. Assegurar o controlo de STOCKS em armazém

45. Efectivar as compras ao abrigo dos Acordos Quadro

46. Assegurar a manutenção dos equipamentos, a gestão dos bens móveis e

controle dos serviços de segurança dos edifícios

47. Efectuar o registo de entrada e saída de documentos

48. Assegurar a disponibilização de informação na INTRANET

49. Apoiar os utilizadores nas diversas aplicações

50. Gerir e manter actualizado o software de gestão e administração de rede

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Uma Agricultura Com Norte

33 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

51. Elaborar relatórios finais nas áreas cometidas à DSAGR

3. Actividades previstas e recursos

3.1. Recursos humanos

3.2. Recursos materiais

4. Plano de Formação da Unidade Orgânica

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Uma Agricultura Com Norte

34 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Divisão de Gestão de Recursos

1. Nota Introdutória

A Divisão de Gestão de Recursos (DGR) é uma estrutura flexível dependente da

Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos (DSAGR), tendo como missão o

desenvolvimento de uma política de trabalho baseada no cumprimento das

disposições legais numa lógica de economia, eficácia e eficiência sustentada pela

implementação de melhorias estratégicas no âmbito da gestão de recursos Humanos

Financeiros e Patrimoniais da DRAPN;

Para o desenvolvimento da sua missão está condicionada pelo ambiente externo

designadamente, o tecto orçamental atribuído anualmente, os normativos e

orientações emanados pelos seus principais stakeholders externos: Secretaria-Geral do

MADRP, Direcção Geral do Orçamento, DGAEP e Tribunal de Contas.

Como unidade de apoio interno, possui recursos humanos qualificados capazes de

concretizar a missão e influenciar positivamente os seus principais stakeholders

internos: Trabalhadores, Órgãos e serviços, concorrendo desta forma para alcançar os

objectivos estratégicos da DRAPN.

2. Objectivos e Estratégia

A estratégia definida pela DGR, “ As reformas administrativas, como janela de

oportunidade para a inovação e reengenharia de processos, potenciando os recursos

humanos e optimizando os recursos financeiros e patrimoniais” está em perfeita

sintonia com os vectores estratégicos definidos para a DRAPN.

Todo o cenário estratégico da DGR, foi sustentado na qualificação dos recursos

humanos e na sua capacidade para aumentar competências e para inovar e tem como

horizonte, o crescimento e o desenvolvimento do serviço:

Crescimento - Anulando um ponto fraco — o baixo nível de arrecadação de receita

própria — através do desenvolvimento de um conjunto de iniciativas, procura-se

alcançar ou superar a previsão orçamental de receita própria, condição preponderante

para a sobrevivência funcional da DRAPN, possibilitando assim executar o plano de

actividades e a satisfação racional das necessidades dos clientes.

Por outro lado, a reforma administrativa apresenta-se como uma excepcional

oportunidade para a qualificação e inovação do serviço, uma vez que permitirá a

reavaliação de processos administrativos a qual, aliada à qualidade e qualificação dos

recursos humanos, desta Divisão (ver anexo), permitirá inovar no domínio da gestão

de recursos, concorrendo para a inovação e qualificação do serviço.

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Uma Agricultura Com Norte

35 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Considerando o alinhamento estratégico exposto, em consonância com os objectivos

estratégicos definidos no QUAR, a DGR alinhada com a DSAGR constituíram também

esses objectivos estratégicos nas respectivas áreas de actuação.

Os objectivos operacionais foram definidos e alinhados pelo QUAR da DRAPN e da

DSAGR, a saber:

Directamente do QUAR da DRAPN e do QUAR da DSAGR:

Reduzir custos de contexto nos processos

Promover a reengenharia de processos

Aumentar a eficiência na execução orçamental

Aumentar as competências técnicas

Assegurar a Liderança por resultados

Directamente do QUAR da DSAGR

Satisfação racional das necessidades das UO’s

Operacionalizar o programa de Gestão PIE

Potenciar as FF de origem comunitária

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Uma Agricultura Com Norte

36 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

MAPA ESTRATEGICO DA DGR

3. Actividades previstas e recursos

A DGR está localizada em Mirandela (41 trabalhadores) e Braga (28 Trabalhadores) e

centra a sua actividade nas seguintes áreas de actuação, caracterizadas pelos

indicadores macro.

Gestão de Recursos Humanos - 819 Trabalhadores;

Gestão de Recursos Financeiros - Orçamento anual previsto 36.149.145 €;

Gestão de Recursos Patrimoniais - Vastíssimo património urbano e rústico, 375

Viaturas em elevado estado de degradação;

Gestão de Aprovisionamento – Formação de aproximadamente 20 contratos

anuais e 500 ajustes directos simplificados;

Clientes

Processos

Aprendizagem

e Inovação

Financeira

Perspectiva Assegurar a satisfação dos clientes

Aumentar a

acessibilidade à

informação

Operacionalizar o

programa de Gestão

PIE

Aumentar as

competências

técnicas

Aumentar a eficiência na execução

orçamental

Reduzir custos de

contexto nos

processos

Qualificação e Inovação do serviço

Satisfação racional

das necessidades

das UO’s

Promover a

Reengenharia dos

processos

Optimização de Recursos

Assegurar a liderança

por resultados

Potenciar as Fontes Financiamento de

origem europeia

Monitorizar a

execução

financeira das UO’s

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Uma Agricultura Com Norte

37 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Gestão Documental e Expediente – Movimentos de entradas e saídas

respectivamente 21000 entradas e 28000 saídas.

Para o desenvolvimento das actividades referidas estão alocados recursos humanos

qualificados e recursos materiais suficientes, porém pouco eficientes, designadamente

no que se refere ao equipamento informático.

Foram definidas as seguintes iniciativas para alcançar os objectivos propostos:

Nº Objectivo Iniciativa

1 Operacionalizar o programa de

Gestão PIE Análise e classificação dos Imóveis da DRAPN de acordo

com a Resolução do Conselho de Ministros nº 162/2008

2 Aumentar a acessibilidade à

informação

Desenvolvimento de uma metodologia de trabalho para utilização e acesso dos trabalhadores/serviços da DRAPN às aplicações de gestão financeira, patrimonial e documental (GESCOR)

3 Satisfação Racional das UO’s Desenvolvimento de uma metodologia de trabalho para satisfação em tempo das necessidades

4 Aumentar a eficiência na

execução orçamental

Monitorização do processo de arrecadação da receita,

através do sistema de gestão de vendas a dinheiro,

fazendo cumprir as normas instituídas e bem assim de

acções presenciais de diagnostico e controlo tendentes à

melhoria do processo de arrecadação de receita;

Alteração da tabela de preços da DRAPN, incorporando

novos serviços e revendo preços;

Iteração favorável com os serviços, incentivando e criando as condições logísticas e materiais para a maximização dos serviços prestados pela Direcção de Serviços de Agricultura, no âmbito dos centros experimentais e laboratoriais.

Acções de controlo interno

5 Monitorizar a execução financeira

das UO’s Elaboração de relatórios periódicos

6 Potenciar as Fontes

Financiamento de origem

europeia

Elaboração de um normativo para a tramitação processual e gestão dos projectos

Reuniões periódicas com os responsáveis dos projectos

7 Reduzir custos de contexto nos

processos Continuar o trabalho de desmaterialização dos

processos individuais delineado em 2008

8 Promover a Reengenharia dos

processos

Intervenção nos processos de formação de contratos públicos e de formação de contratos em funções públicas

7 Assegurar a liderança por

resultados Criar uma unidade de apoio à DGR na área de

planeamento

8 Aumentar as competências

técnicas

Promover a formação profissional específica aos trabalhadores com recurso a formação externa laboral e pós – laboral financiada.

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Uma Agricultura Com Norte

38 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação

1. Enquadramento

A Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação, enquanto Unidade Orgânica

integrada na Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos, tem como principal

finalidade apoiar as Unidades Orgânicas da DRAPN, servindo de veículo privilegiado na

modernização dos serviços prestados, com o consequente aumento da qualidade e da

satisfação dos clientes da DRAPN.

Esta Divisão tem os seus funcionários localizados em Braga (9) e em Mirandela (4),

sendo responsável pela gestão do parque informático da DRAPN e servindo de elo de

ligação com os Organismos centrais, no que diz respeito à implementação de sistemas

de informação.

Adicionalmente, a Divisão exerce uma forte componente de apoio aos utilizadores,

seja na manutenção e reparação dos equipamentos distribuídos, seja na formação

ministrada através de variados cursos na área das TIC’s. Tal como se passa, de uma

forma geral, com todos os serviços da DRAPN, as tarefas da DvSIC dependem muito

das iniciativas dos Organismos centrais do MADRP, bastando dar como exemplos a

implementação da análise SIG dos pedidos de apoio do PRODER ou a mudança para o

sistema SRH, para o processamento dos vencimentos.

Considerando o exposto, a DvSIC interpreta a sua missão como

E projecta no futuro a sua intenção estratégica através da visão:

Com esta formulação pretendemos garantir duas vertentes essenciais e que nortearão

a nossa actividade, ou seja:

“Implementar sistemas fiáveis que respondam às

necessidades das Unidades Orgânicas, a um custo

aceitável e com benefícios para a DRAPN”

“Um trabalhador, Um utilizador”

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Uma Agricultura Com Norte

39 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

a) Cada trabalhador da DRAPN possui as competências mínimas para utilizar as

Tecnologias da Informação e Comunicação, revelando conhecimentos técnicos

adequados ao aproveitamento das TIC, na execução das suas tarefas e

actividades habituais;

b) Procurar a integração e interoperabilidade entre os diferentes sistemas, de

forma a atingir a identificação/autenticação única, acabando com as múltiplas

palavras-chave que cada trabalhador hoje necessita para cada um dos

programas a que acede.

A identificação dos stakeholders de uma organização ou de um departamento obriga a

um esforço racional procurando obter o equilíbrio entre a detecção dos intervenientes

mais importantes sem cair em prováveis e fáceis exageros. Sem grande esforço,

poderíamos definir como stakeholders os nossos filhos e restantes familiares, na

medida em que os seus comportamentos podem influenciar as nossas prestações e,

consequentemente, os resultados da nossa organização e/ou departamento.

Considerando stakeholders, enquanto intervenientes na cadeia de valor da DvSIC,

consideramos que os principais serão:

A Direcção da DRAPN

A Directora de Serviços (Superior hierárquica directa)

Os Organismos Centrais do MADRP

Outras Direcções Regionais

Órgãos reguladores ou fiscalizadores;

As Unidades Orgânicas da DRAPN (principais clientes)

Os agricultores e suas organizações (clientes indirectos)

A equipa da DvSIC

Fornecedores

A análise da influência entre a DvSIC e estes stakeholders pode ser generalizada da

forma seguinte:

a) Os critérios para avaliação da DvSIC são essencialmente o cumprimento dos

prazos estipulados e a qualidade dos serviços e informações prestadas;

b) Cada stakeholder influencia a DvSIC através da elaboração de normas,

directivas e ordens de execução, fruto da dependência funcional e em alguns

casos hierárquica;

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Uma Agricultura Com Norte

40 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

c) A DvSIC pode influenciar os stakeholders através da excelência de execução,

colocada em todas as tarefas de que é incumbida. Fazendo bem, conseguimos

um capital de confiança que nos permite influenciar, no bom sentido, todos os

nossos stakeholders;

d) Todos os stakeholders mencionados são extremamente importantes para o

desempenho da DvSIC;

e) A percepção de cada stakeholder é diversa e varia também ao longo do tempo

contudo, pensamos que quase todos reconhecem a criação de valor por parte

da DvSIC, no âmbito da DRAPN, o que permitiu já a disseminação dos seus

resultados noutras organizações, nomeadamente na utilização de aplicações

informáticas por nós desenvolvidas.

2. Objectivos e Estratégias

Para obter uma estratégia para a DvSIC, alinhada com a estratégia da DRAPN aos

diversos níveis mas, tendo presente a nossa missão e indo ao encontro da nossa visão,

fizemos um esforço prospectivo, considerando que a evolução futura da DvSIC

depende do modo como se resolver uma incerteza crucial, ou seja “Qual será o nível

de integração dos Sistemas de Informação dos Organismos do MADRP?”. Para esta

análise admitimos que esta incerteza se pode resolver com duas configurações

contrastadas:

1. “Integração e interoperabilidade do SI da DRAPN com os SI’s dos seus

stakeholders”

2. “SI’s independentes em cada Organismo”

Evidentemente que os cenários apresentados são extremados, pelo que será mais

plausível esperar que, a médio prazo, o futuro nos reserve um misto das linhas

estratégicas apontadas.

Por outro lado, não podemos pensar apenas nas grandes opções estratégicas que

podem e devem contribuir para um aumento do valor percebido e real da existência

de cada Unidade Orgânica. É fundamental manter alguma atenção na satisfação das

necessidades básicas como seja a eficaz gestão do parque informático, a

operacionalidade dos sistemas de cablagem dos edifícios, o licenciamento dos

produtos de software e sua actualização, a legalidade dos tratamentos de dados, etc.

Pelo exposto, a estratégia seleccionada será um misto dos 2 cenários apresentados, ou

seja:

“O Sistema de Informação da DRAPN, enquanto recurso facilitador do desempenho

das Unidades Orgânicas”

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Uma Agricultura Com Norte

41 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

i. Desenvolver e implementar, se possível com o acompanhamento dos restantes

organismos, do Balcão Multicanal de Atendimento, que deverá ser a base para

todos os serviços/aplicações que se venham a desenvolver posteriormente;

ii. Incentivar e apoiar a coordenação do desenvolvimento das TIC;

iii. Persistir na construção e manutenção da Rede Multinet, coordenada

globalmente e gerida localmente;

iv. Colaborar na negociação para obter a disponibilização da informação aos

técnicos, independentemente de onde esta se encontra;

v. Estudar e Implementar sistemas de apoio à decisão, nomeadamente baseados

em Informação Georreferenciada;

vi. Garantir a eficaz gestão do parque informático, a operacionalidade dos

sistemas de cablagem dos edifícios, o licenciamento dos produtos de software

e a legalidade dos tratamentos de dados;

2.1 - Mapa Estratégico

O mapa estratégico elaborado está em perfeita sintonia com o mapa estratégico da

DRAPN e da Direcção de Serviços de Apoio e Gestão de Recursos, de quem depende a

DvSIC. A maior parte dos objectivos são idênticos, com indicadores específicos para

medir o trabalho da Divisão e inclui 4 objectivos que são causa/efeito dos mapas de

nível superior mas que procuram consubstanciar as linhas fundamentais da estratégia

traçada.

Pensamos que este mapa estratégico explicita claramente o cenário seleccionado, ou

seja “O Sistema de Informação da DRAPN enquanto recurso facilitador do

desempenho das Unidades Orgânicas”. Por outro lado, há uma forte preocupação de

recolher as conclusões da análise Swot, efectuada mas não transcrita neste

documento, nomeadamente no aproveitamento das Oportunidades identificadas e na

tentativa de suprimir/atenuar as Ameaças e Pontos Fracos. Tudo isto é conseguido,

nunca esquecendo a nossa Missão e norteando a nossa actuação em direcção à Visão.

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Uma Agricultura Com Norte

42 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

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Uma Agricultura Com Norte

43 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

1. Actividades previstas e recursos

As principais iniciativas e/ou projectos a desenvolver em 2009 podem ser retiradas

directamente dos enunciados dos Indicadores de cada um dos Objectivos, conjugados

com as actividades identificadas.

Por facilidade de tratamento mas ressalvando desde já a não estanquicidade das

mesmas, apresentamos de seguida a lista das principais actividades da DvSIC e

respectiva afectação dos técnicos.

Merece um destaque especial, pelo volume de trabalho e impacto esperado, a

concretização dos trabalhos de desenvolvimento do projecto SAMA, Balcão Multicanal

de Atendimento e Monitorização dos Serviços Prestados.

2. Plano de Formação

A formação dos técnicos da Divisão, no ano de 2008, foi praticamente nula pelo que,

em 2009, teremos que prestar especial atenção a este factor de desenvolvimento

profissional e pessoal. Assim, o Plano de Formação, interno à Divisão, que

apresentamos superiormente, é o seguinte:

Nome Carreira % afectação

JOAO DANIEL MOTA OLIVEIRA ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%

EULALIA SILVIA MACHADO COSTA TECNICO SUPERIOR 30%

MARIA JUDITE COSTA GOMES AZEVEDO ASSISTENTE ADMNISTRATIVO 50%

ANTONIO JOSE LOPES ARAUJO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 20%

CARLOS LUIS CLEMENTE SOUSA ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%

EULALIA SILVIA MACHADO COSTA TECNICO SUPERIOR 30%

FERNANDA MARIA BRAGANCA GUEDES MACHADO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 30%

JOSE ANTONIO VILELA FERNANDES ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%

JOSE MARIA GIL LIMA ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%

LEONEL MIRANDA ESTEVES ESPECIALISTA DE INFORMATICA 40%

MANUEL JORGE SILVA NOGUEIRA COSTA TECNICO DE INFORMATICA 100%

ANTONIO JOSE LOPES ARAUJO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 30%

FERNANDA MARIA BRAGANCA GUEDES MACHADO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 70%

JOAQUIM SILVA RIBEIRO TECNICO DE INFORMATICA 50%

JOSE HUMBERTO COSTA PESSEGUEIRO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%

LEONEL MIRANDA ESTEVES ESPECIALISTA DE INFORMATICA 60%

PAULO JORGE CERQUEIRA TAVARES BARROS TAVEIRA ESPECIALISTA DE INFORMATICA 100%

ANA PAULA NUNES SOUSA DUARTE TECNICO DE INFORMATICA 100%

ANTONIO JOSE LOPES ARAUJO ESPECIALISTA DE INFORMATICA 50%

EULALIA SILVIA MACHADO COSTA TECNICO SUPERIOR 40%

FRANCISCO JOSE RODRIGUES MACHADO TECNICO DE INFORMATICA 100%

JOAQUIM SILVA RIBEIRO TECNICO DE INFORMATICA 50%

MARIA JUDITE COSTA GOMES AZEVEDO ASSISTENTE ADMNISTRATIVO 50%

Actividade

Divisão de Sistemas de Informação e Comunicação

Coordenação das actividades

da Divisão

Desenvolvimento de Sistemas

de Informação

Gestão das Tecnologias da

Informação e Comunicação

Apoio aos utilizadores

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Uma Agricultura Com Norte

44 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

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TO

TA

IS

Gestão de recursos humanos Contrato de Trabalho em Funções Públicas 1 1 1 3

Gestão e finanças Gestão de projectos 1 4 1 6

Contratação pública 1 3 1 5

Informática M2279 - Planning, Implementing and Maintaining a

Microsoft Windows Server 2003 Active Directory,

Infrastructure

2 2

ITIL - Information Technology Infrastructure Library V3 1 2 3

E100 - Técnico de Hardware 1 1

M2282 - Designing a Microsoft Windows Server 2003 Active

Directory and Network Infrastruture 1 1

E223 - MySQL 1 1

Programação em JAVA J2EE: 1 1

XML e Web Services - Arquitectura SOA e os novos

requisitos do negócio 2 2

Gestão de Conteúdos em PORTAIS 1 1

Áreas de formação Designação da acção de formação

Distribuição por grupos profissionais

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Uma Agricultura Com Norte

46 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Divisão de Inovação e Mercados

1. Nota Introdutória

A Divisão de Inovação e Mercados é uma das unidades orgânicas flexíveis que se

encontra na dependência da Direcção de Serviços de Inovação e Competitividade

da DRAPN.

Consequentemente, a actividade da DIM deve desenvolver-se de acordo com

referenciais de enquadramento na estratégia do Ministério, da DRAPN e da DSIC, a

partir dos quais se identificam prioridades e se definem as formas de actuação.

As atribuições da DIM, bem como das restantes unidades orgânicas flexíveis da

DRAPN encontram-se regulamentadas através do Despacho nº 8500/2007 de 11 de

Maio. Acrescem a estas, um conjunto de novas atribuições decorrentes de

alterações legislativas e de reorientações na própria estratégia interna deste

organismo.

Neste momento, as atribuições da DIM centram-se em três grandes áreas: PRODER,

Licenciamento de unidades agro-alimentares e licenciamento das explorações

pecuárias.

O conjunto de desafios de trabalho que temos pela frente é decorrente de novas e

actuais dinâmicas nas três áreas referidas.

Neste quadro, importa que a unidade orgânica se adapte com a velocidade e a

qualidade adequadas a estes novos desafios e que contribua de uma forma nítida

para a criação de valor dentro da organização, e que, para alguns dos serviços

prestados, esse valor criado e percepcionado seja superior ao obtido pela

concorrência.

Após um trabalho de reflexão que nos permitiu identificar os conceitos de Missão e

Visão a seguir evidenciados, estavam lançados dois dos pilares que suportariam a

estrutura subsequente do modelo.

Missão:

Participar, de forma sustentável, na implementação das políticas nas áreas da

agricultura, da indústria agro-alimentar e das pescas, promovendo o conhecimento,

a cooperação e a melhoria das estruturas de produção e transformação,

assegurando neste processo a satisfação dos agentes do sector.

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Uma Agricultura Com Norte

47 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Visão:

Ser reconhecida como um serviço de referência, junto dos agentes do sector, por

perseguir padrões de excelência actuando de forma construtiva e inovadora.

Neste processo de construção da estratégia, foi efectuado um trabalho de

identificação de stakeholders, análise das suas necessidades e preferências bem

como das interacções que estabelecem com a UO.

A Divisão de Inovação e Mercados interage, no âmbito das suas atribuições com

Stakeholders com diferentes expectativas relativamente ao trabalho que esta

desenvolve, nomeadamente: Direcção/Dirigentes de outras

UOs/Funcionários/Serviços Centrais do Ministério/Serviços Regionais de outros

Ministérios/Municípios/Associações de Agricultores/Associações

Empresariais/Agricultores/Industriais.

Assim os “grandes” Stakeholders da DIM estão na esfera empresarial (empresários

e suas associações) e nas instituições cooperantes no âmbito das nossas

atribuições.

Efectuada a análise de Stakeholders, relevam-se os seguintes aspectos:

Todos os Stakeholders são bastante ou extremamente importantes para a unidade

orgânica.

São critérios relevantes de avaliação da unidade orgânica por parte dos diferentes

stakeholders, os tempos de resposta e a qualidade da mesma. A iniciativa na

divulgação de informação importa sobretudo ao último grupo evidenciado, bem

como aos Municípios, que não têm, na generalidade, recursos qualificados para dar

resposta às solicitações no âmbito de competências de licenciamento que

transitaram do Ministério da Agricultura. A existência de mecanismos de

monitorização internos e externos é importante para todas as Entidades que

participam em processos comuns, no âmbito das suas atribuições. O

desenvolvimento e aplicação dos processos inerentes à aplicação do SIADAP 1,2 e 3

é também importante na avaliação que alguns SH fazem da UO.

Os diferentes SH podem influenciar a UO também de diferentes formas,

denominador comum, neste âmbito, é o seu próprio desempenho. No caso da

Direcção e Organismos Centrais do Ministério da Agricultura as orientações

emanadas também condicionam o desempenho da UO. A produção de decisões e

informações, atempadas e oportunas e a agilização de procedimentos, podem

influenciar de modo substancial na produção de bons resultados por parte da UO.

Torna-se por isso importante que esta exerça a sua influência sobre os diversos SH,

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Uma Agricultura Com Norte

48 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

no sentido do estabelecimento de um circuito de energias e sinergias nos 2

sentidos.

Na análise das envolventes interna e externa, e numa perspectiva de

competitividade e de criação de valor foram consideradas as três dimensões

evidenciadas no manual de gestão estratégica: Recursos, capacidades e

competências.

A identificação das ameaças, a sua evolução previsível, bem como as formas que a

DIM tem disponíveis para as contrariar constituir-se-á como um alicerce

fundamental na construção da estratégia. Assim, é previsível que todas as ameaças

evidenciadas subsistam, no entanto a existência de processos muito

burocratizados, bem como a existência da legislação dispersa e complexa

sobretudo na área do licenciamento serão atenuadas por outros processos em

curso na envolvente externa inerentes ao SIMPLEX.

Teremos que conviver de forma muito mais efectiva com outras ameaças como a

transferência de competências na área do licenciamento para os Municípios e a

externalização de funções para Entidades privadas, bem como com uma política de

contenção orçamental. Relativamente à primeira e decorrente da nova legislação

que entrará em vigor em Janeiro de 2009, parte das competências na área do

licenciamento poderão ser efectuadas por Entidades privadas, o industrial poderá

optar pelo desenrolar do procedimento dentro da esfera pública ou privada.

Significa isto que poderá optar pela entidade que melhor assegure os seus

interesses. As nossas forças internas terão que estar muito direccionadas para esta

ameaça.

Foram identificados ainda a existência de um conjunto de pontos fracos que

poderão condicionar de modo muito significativo o desempenho da unidade

orgânica: a escassez de recursos humanos e a sua deficiente qualificação são

aspectos que terão que ser equacionados na estratégia e colmatados. Na

impossibilidade da admissão de pessoal qualificado terá que se proceder à

formação dos recursos humanos em áreas estratégicas como o PRODER e os

licenciamentos.

2. Objectivos e Estratégias

Tendo como referência os QUARs da DRAPN e da DSIC, onde se encontram

evidenciadas as respectivas estratégias e considerando o conjunto de atribuições

que a DIM tem que prosseguir, procedeu-se à construção da estratégia da unidade

orgânica. Por sua vez, o QUAR da DRAPN estava alinhado com as atribuições do

Ministério uma vez que pudemos constatar não se encontrem definidos objectivos

para este organismo.

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Uma Agricultura Com Norte

49 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

A estratégia a seguir deverá ter em conta as seguintes premissas:

1 – Definir objectivos ambiciosos que pretendam dar resposta não só ao conjunto

de atribuições que prosseguimos mas tentar ir além daquilo que são as nossas

atribuições se tal for necessário para uma prestação de serviços com qualidade.

2 – Não descurar neste processo questões de eficiência orçamental e processual.

3 – Estabelecer um efectivo alinhamento com as estratégias definidas a montante e

a jusante.

Esta estratégia definida para a UO pretende dar resposta às necessidades dos

nossos stakeholders, centrando-se paralelamente na criação de valor e é

corporizada nos objectivos definidos.

Existe um efectivo alinhamento, dentro do possível, entre os objectivos definidos

para a DRAPN, estratégicos e operacionais, e DSIC, objecto dos QUARS respectivos,

e os objectivos estratégicos e operacionais definidos para a unidade orgânica –

Divisão de Inovação e Mercados. Os objectivos dos funcionários por sua vez

resultarão da desagregação em cascata dos vários níveis evidenciados e

substanciam e concorrem para os objectivos da unidade orgânica. Houve neste

processo a preocupação de que o alinhamento entre os objectivos DRAPN, DSIC e

DIM fosse o mais nítido possível, sem descurar áreas estratégicas de intervenção da

UO. De facto, a lógica que presidiu à definição dos objectivos da UO, traduziu-se no

facto de que quanto mais objectivos fizéssemos aderir aos objectivos do QUAR,

mais evidente seria o contributo da unidade orgânica em referência para a

consecução dos objectivos da organização.

Assim, alicerçados na missão e visão definidas, nas análises efectuadas

relativamente aos stakeholders e às envolventes interna e externa, e tendo como

quadro de referência o QUAR da DRAPN e da DSIC, foram definidos os seguintes

objectivos para a unidade orgânica:

Obj. 1 - Reduzir custos de contexto no cliente

Obj. 2 - Garantir a divulgação da informação no âmbito da implementação do REAP

Obj. 3 - Garantir a implementação do PRODER no âmbito dos processos internos e

externos assegurados pela DIM

Obj. 4 - Assegurar, com qualidade, o processo de transferência de competências,

no âmbito do licenciamento industrial, da DRAPN para os Municípios

Obj. 5 - Assegurar o cadastro dos estabelecimentos industriais licenciados pela

DRAPN

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Uma Agricultura Com Norte

50 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Obj. 6 - Reduzir custos de contexto nos processos, através da disponibilização no

portal da DRAPN de informação de suporte à apresentação dos pedidos de

licenciamento.

Obj. 7 - Garantir a eficiência na gestão orçamental

Obj. 8- Assegurar a satisfação dos clientes relativamente aos serviços prestados

pela DIM

Obj. 9 - Assegurar a liderança por resultados

Obj. 10 - Garantir a qualificação dos recursos humanos nas áreas estratégicas de

intervenção da UO

3. Actividades previstas e recursos

Identificados os recursos humanos e materiais disponíveis, e para que a DIM possa

prosseguir os objectivos propostos, foram equacionadas um conjunto de iniciativas.

O ano de 2009 vai exigir um acréscimo de esforços e sinergias da envolvente

externa e interna.

Importa assim efectuar nesta fase um trabalho ao nível do planeamento

estratégico onde possamos alicerçar todas as iniciativas indispensáveis à

concretização dos objectivos a que nos propomos.

Reduzir custos de contexto no cliente

Este é um dos objectivos evidenciados no QUAR da DRAPN e da DSIC para o qual

esta Divisão contribuirá de uma forma directa. A DVIM, na actividade de

licenciamento industrial, estabeleceu como meta a diminuição dos tempos para

emissão de parecer e para a execução de determinados actos, neste âmbito.

As iniciativas a levar a cabo têm que incidir necessariamente na implementação de

um modelo de monitorização que emita alertas.

Garantir a divulgação da informação no âmbito da implementação do REAP

O licenciamento das explorações pecuárias regulamentado pelo REAP, é uma nova

atribuição da DRAPN decorrente de uma transferência de competências da

Direcção Geral de Veterinária. O processo de assunção por parte da DRAPN, destas

novas competências, tem início neste ano de 2009. Paralelamente, é

implementado um novo regime, com nova legislação. A DRAPN não só inaugura um

processo de assunção de competências, mas também um processo que de corre

num novo quadro legislativo.

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Uma Agricultura Com Norte

51 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Nesta fase, importa garantir o acesso à informação, pois todas as outras fases

subsequentes do processo estão condicionadas por este aspecto.

Assim, as iniciativas deverão incidir na promoção de sessões de divulgação da nova

legislação junto dos produtores pecuários e suas associações e na produção de

documentos de apoio. Internamente, e porque se trata de uma actividade que

envolverá a participação de várias UO´s da DRAPN, serão levadas a cabo um

conjunto de reuniões a fim de ser construída e implementada a estratégia interna e

de ser disseminada a informação junto das unidades referidas.

Garantir a implementação do PRODER no âmbito dos processos internos e externos

assegurados pela DVIM

A DVIM assegura, neste âmbito, não só, divulgação de informação e atendimento

aos utentes mas também processos internos relativos á tramitação processual,

externa ou interna ao SIPRODER e GESCOR. Com este objectivo pretende-se dar

uma resposta eficaz a este conjunto de atribuições.

As iniciativas neste contexto visam apoiar os promotores no acesso à informação,

individual ou em conjunto. Para tal serão efectuadas reuniões individuais ou de

grupo. O acesso á informação em tempo útil será também facilitado com a

implementação de um sistema de marcações e de um sistema de monitorização

interno que permita controlar os tempos de resposta.

Assegurar, com qualidade, o processo de transferência de competências, no âmbito

do licenciamento industrial, da DRAPN para os Municípios

Este processo terá que decorrer necessariamente, por força da nova legislação que

já foi publicada e que entra em vigor em Janeiro de 2009. Dá continuidade ainda a

uma política de transferência de competências para os Municípios que teve início

em 2004.

Para concretizar este objectivo, com padrões de qualidade, a Divisão já deu inicio a

um processo de reclassificação de unidades. Em Novembro de 2008 foi solicitada

informação a todos os promotores com unidades licenciadas. Após a

reclassificação, os processos objecto de transição, serão disponibilizados aos

Municípios, sempre que solicitado por estes, visando a execução de novos

procedimentos no âmbito das suas competências de nova entidade coordenadora

dos mesmos. Efectuar-se-ão ainda reuniões com estes a fim de divulgar informação

que lhes permita assumir as novas funções sem grandes constrangimentos. Trata-

se de tornarmos os Municípios participantes das nossas próprias competências e

de, consequentemente, satisfazermos os nossos stakeholders. Produzir-se-ão

também documentos de apoio que agrupem informação para os Municípios

prosseguirem este trabalho. A montante serão efectuadas reuniões com a

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Uma Agricultura Com Norte

52 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Secretaria-geral do Ministério da Agricultura visando uma efectiva harmonização

de procedimentos a nível de todas as estruturas do Ministério.

Assegurar o cadastro dos estabelecimentos industriais licenciados pela DRAPN

De acordo com o artigo 31º do Regulamento CE nº 882/2004, as autoridades

competentes devem estabelecer e manter actualizada uma lista dos operadores/

estabelecimentos do sector alimentar.

A DRAPN, tem assim, enquanto Entidade Coordenadora do Licenciamento

Industrial que manter actualizada essa informação, de modo permanente, dando

cumprimento a este imperativo legal que visa garantir que todos os estados

membros e os cidadãos em geram conheçam todos os operadores da cadeia

alimentar.

Para tal, serão actualizadas periodicamente as listas de estabelecimentos

licenciados, que serão enviadas à Divisão de Gestão de Sistemas de Informação e

Comunicação, para publicitação.

Reduzir custos de contexto nos processos, através da disponibilização no portal da

DRAPN de informação de suporte à apresentação dos pedidos de licenciamento.

Tendo sido definido como objectivo da DRAPN a redução de custos de contexto nos

processos, a DVIM contribuirá para este objectivo disponibilizando informação,

relativa à organização dos processos de licenciamento industrial, no Portal. Esta

informação incluirá legislação de suporte às várias vertentes do licenciamento.

Garantir a eficiência na gestão orçamental

Pretende-se com este objectivo assegurar eficiência na Gestão Orçamental. No

entanto, a falta de valores de referência relativamente a várias actividades, não nos

permite, com rigor, estabelecer um objectivo de melhoria de eficiência. Serão

levadas a cabo iniciativas de gestão visando o controlo de custos ex. Deslocações

colectivas nos casos em que tal for possível, privilegiar o uso de comunicações

electrónicas etc. A meta estabelecida é que os valores da assistência técnica

PRODER atribuídos à UO cubram 80% das despesas de funcionamento.

Assegurar a satisfação dos clientes relativamente aos serviços prestados pela DVIM

Concorrem para a consecução deste objectivo as iniciativas formuladas no âmbito

de outros objectivos da unidade orgânica, nomeadamente obj´s 1,2,3,4,5,6 e 10.

Assegurar a liderança por resultados

Sendo este um objectivo formulado no QUAR da DRAPN e da DSIC a DVIM,

contribuirá de uma forma directa para a sua concretização estabelecendo as

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Uma Agricultura Com Norte

53 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

mesmas metas e as mesmas iniciativas, que se traduzirão na elaboração dos

documentos referidos dentro dos prazos previstos.

Garantir a qualificação dos recursos humanos nas áreas estratégicas de intervenção

da UO

Temos consciência que só poderemos implementar a estratégia a que nos

propomos se os nossos recursos forem qualificados. Qualificados mas nas áreas

determinantes para a UO, de forma a que sejam introduzidas mais-valias de

imediato no processo.

Assim, em articulação com a DSAGR, proporemos a realização de cursos nestas

áreas, facultaremos o acesso à formação e em algumas situações

disponibilizaremos colaboradores para formar outros colaboradores, no âmbito das

suas competências.

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Uma Agricultura Com Norte

54 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Divisão de Avaliação e Acompanhamento de Projectos –

Vila Real

1. Nota Introdutória

A DAAP de VILA REAL é uma unidade orgânica da DRAPN, inserida na Direcção de

Serviços de Inovação e Competitividade. Abrange uma área geográfica correspondente

às Delegações do Douro, Ave, Tâmega e Entre Douro e Vouga.

A sua missão é Recepção, análise, acompanhamento e avaliação dos projectos de

investimento apoiados por fundos públicos e execução dos trâmites necessários ao

pagamento dos correspondentes incentivos de forma a melhorar a competitividade da

agricultura, da produção agro-alimentar e do desenvolvimento.

A nossa visão é que a unidade orgânica tenha um balcão de atendimento de qualidade,

personalizado e transparente inerente à promoção da accountability.

Para o ano de 2009, vai necessariamente conciliar o trabalho referente ao

encerramento do anterior Quadro Comunitário com a análise e acompanhamento dos

projectos do novo quadro. Assim, é necessário desenvolver todo o trabalho inerente

ao encerramento dos Programas AGRO, AGRIS, VITIS e RURIS bem como desenvolver o

trabalho inerente à análise do PRODER e RARRV.

Temos a expectativa de um ano difícil, pelo volume de trabalho previsto uma vez que

nos deparamos com algumas dificuldades dos quais destacamos:

Uma deficiente afectação de Recursos Humanos quer em dimensão quer em

áreas de conhecimento;

Um deficiente sistema de Informação e comunicação Interna, sobretudo

derivado da incompatibilidade de Sistemas Informáticos entre IFAP e DRAPN;

Existência de grande Diversidade e complexidade de normativos, sobretudo

porque as Instituições coordenadoras dos vários programas como o IVV, IFAP e

GPP têm culturas organizacionais diferentes que são transpostas para os

normativos pelo que o mix dos mesmos resulta numa elevada complexidade;

Elevada Dependência de outras Instituições. Sobretudo ao nível de produção

de normativos e decisões finais.

Contudo, também é nossa expectativa dirimir as nossas dificuldades pelas razões que

salientamos:

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Uma Agricultura Com Norte

55 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Tendência para a Desmaterialização dos processos, o que permite agilizar

procedimentos, acelerar a informação e disponibilizá-la quer aos nossos

colaboradores quer aos nossos clientes;

Recursos Humanos com elevada competência específica e motivada. A elevada

competência de um elevado número de elementos da equipa relativamente ao

“core business” da U.O. (Análise de candidaturas) permite efectuar formação

interna e contínua aos restantes elementos, aumentando a motivação global da

equipa.

Criticidade interna. A equipa apresenta um alto nível de criticidade pelo que o

seu fomento e a integração nos procedimentos internos de elementos

resultantes do debate permite uma melhor e maior aplicação dos normativos

bem como o feed-back às instituições que os produzem, chamando a atenção

para os aspectos menos positivos dos mesmos.

Benchmarketing com outras DAAP’s, pela possibilidade de comparar

resultados, esquemas organizacionais diferentes podendo assim constituir uma

oportunidade de inovação.

Clientes exigentes por exigirem um bom atendimento traduzido no

cumprimento dos prazos, informação esclarecedora e adaptada ao seu caso

real e pagamentos atempados, tendo por isso consequências na qualidade do

desempenho dos colaboradores da DAAP.

2. Objectivos e estratégias

A introdução de um novo QCA de sete em sete anos cria expectativas e oportunidades

de investimento pelos apoios que podem ser disponibilizados.

Este QCA é particularmente importante dado ser o último envelope financeiro com

esta dimensão. Assim, o governo optou por enfatizar o eixo da competitividade e

inovação com o objectivo de apoiar empresas viáveis e competitivas capazes de criar

riqueza com consequente aumento do VAB e do PAB e aumento do nº de postos de

trabalho.

Como forma de maior e melhor aproveitamento dos fundos comunitários foram

efectuadas, ao nível da região Norte sessões de divulgação dos novos instrumentos de

apoio, PDR, seguida de uma discussão pública. Após esta discussão, o Plano de

Desenvolvimento Regional foi redesenhado, integrando as sugestões de todos os

parceiros sociais, tendo sido definidas metas a atingir que serão objecto de avaliação.

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Uma Agricultura Com Norte

56 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Em resultado da importância desta matéria, A DRAPN inscreveu no QUAR de 2008 o

objectivo de Dinamizar a implementação do PRODER e no de 2009 Garantir a aplicação

do PRODER na região Norte.

Os Objectivos Estratégicos da DAAP Excelência na Aplicação das Políticas e Qualidade

e Transparência estão em consonância com as preocupações e objectivos

Operacionais da DRAPN.

A função de Acompanhamento e avaliação de projectos, que em quadros anteriores,

era atribuída regionalmente ao IFADAP passou, na sequência do PRACE e da lei

orgânica, a ser função da DRAPN.

Apesar de uma parte da equipa ter capacidade específica na avaliação de projectos, a

metodologia de análise e filosofia do PRODER é distinta do AGRO. Por outro lado, urge

a necessidade de encerrar o programa AGRO, AGRIS e de analisar e efectuar

pagamentos do RARRV 2008/2009 (Reconversão e Reestruturação da Vinha).

Assim, tendo em conta os vários cenários, a Estratégia adoptada incide na segregação

parcial de funções. A equipa ficará dividida em dois grandes grupos: um para o

encerramento do AGRO e AGRIS e outro para análise das candidaturas ao VITIS. A

equipa com a totalidade dos elementos com perfil técnico fará a análise do PRODER.

Ao encerramento do AGRO e AGRIS ficarão alocados recursos Humanos que

transitaram do IFAP para a DRAPN pelo conhecimento que detêm dos normativos

daqueles programas. À análise do RARRV afectar-se-á os colaboradores que

transitaram da DRATM e DRAEDM para a DRAPN, dado que já efectuaram a análise do

VITIS da campanha 2007/2008 com sucesso.

Paralelamente e em parceria com o GPP terá que ser ministrada formação no âmbito

do PRODER aos colaboradores da DAAP com perfil administrativo para garantirem a

realização de um bom atendimento público (à semelhança do efectuado em outros

programas) permitindo libertar os recurso humanos técnicos para outras tarefas.

Os Objectivos operacionais da DAAP estão alinhados (de forma directa ou indirecta)

com os objectivos da DRAPN apostos no QUAR de 2009 como podemos constatar no

quadro em anexo.

3. Actividades Previstas e Recursos

As principais actividades a desenvolver são:

Análise de pedidos de pagamento de todos os programas (AGRO, AGRIS,

PRODER, RARRV, Reg. (CEE) 2080, RURIS

Análise de projectos no âmbito do PRODER, RARRV e AGRO

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Uma Agricultura Com Norte

57 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Efectuar visitas de acompanhamento dos projectos pertencentes aos vários

programas

Efectuar Visitas de Autos de Fecho dos projectos AGRO – Medida 3 e RURIS-

FTA

Frequentar as acções de Formação Profissional previstas no Plano de

Formação.

Em anexo, encontra-se informação sobre Recursos humanos, Recursos materiais,

Stakeholders, Alinhamento dos objectivos, Objectivos da Unidade Orgânica, Plano de

formação da Unidade Orgânica

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Uma Agricultura Com Norte

59 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Direcção de Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à

Sustentabilidade

1. Nota Introdutória

Missão da Unidade Orgânica: Assegurar a preservação dos valores ambientais e

paisagísticos da Região do Norte através da promoção de modos de produção agro-

rurais sustentáveis.

Nos termos do Artigo 5º da Portaria nº 219-G/2007, de 29 de Fevereiro, a Direcção de

Serviços de Valorização Ambiental e Sustentabilidade (DSVAS) deverá assegurar a

preservação dos valores ambientais e paisagísticos, competindo-lhe:

- Proteger os valores ambientais e paisagísticos nas zonas agrícolas;

- Preservar o património genético;

- Promover o licenciamento das agro-indústrias;

- Apoiar a recuperação de ecossistemas e a reconversão produtiva dos sistemas

convencionais para modos de produção sustentáveis;

- Promover a diversificação da economia rural;

- Promover a melhoria das condições de vida e o desenvolvimento das

competências nas zonas rurais;

- Promover a recuperação dos sistemas agro-florestais degradados.

Os serviços a prestar no âmbito da DSVAS resultam da operacionalização das

atribuições previstas no Despacho nº 8500/2007, de 11 de Maio, para as Unidades

Orgânicas que a integram (Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade, Divisão

de Apoio ao Desenvolvimento Rural e Divisão de ordenamento e Infra-estruturas), e

que se podem resumir conforme se segue:

- Execução e avaliação das medidas de política agrícola, agro-industrial, de

desenvolvimento rural e das pescas, definidas pelo MADRP;

- Apoio e incentivo a acções e projectos de intervenção no espaço rural e

programas ou planos integrados de desenvolvimento rural;

- Apoio técnico-científico e administrativo aos agricultores, organizações e

populações rurais;

- Promoção do desenvolvimento de parcerias estratégicas público-privadas

numa óptica de desenvolvimento económico e de sustentabilidade social e

ambiental dos territórios.

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Uma Agricultura Com Norte

60 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Os cidadãos, empresas e outras organizações, relacionadas com os sectores, agro-

florestal, agro-industrial, pescas, desenvolvimento rural e ambiente, constituem o

universo de utentes a apoiar por esta Direcção de Serviços da DRAP-N.

2. Objectivos e Orientações estratégicas

a). Excelência na Implementação das Políticas

Esta Unidade Orgânica propõe-se participar activamente no esforço desenvolvido pela

DRAPN no sentido de optimizar a execução eficaz das políticas que garantam a

qualidade dos serviços e produtos e o desenvolvimento sustentável do sector e do

meio rural, nomeadamente:

- Na promoção da coesão territorial, avaliando e propondo uma afectação de

recursos e uma utilização dos instrumentos de política por forma induzir o

desenvolvimento económico e social do espaço rural, em particular das zonas

mais desfavorecidas;

- No reforço da integração das preocupações ambientais e territoriais e da

gestão sustentada e ambientalmente equilibrada do desenvolvimento rural;

- Na promoção de desenvolvimento equilibrado e sustentável entre as

actividades agro-florestais e a protecção dos ecossistemas e da

biodiversidade;

- No incremento da qualificação dos agricultores, agentes e organizações de

desenvolvimento rural e demais agentes do sector, potenciando a sua

participação activa e profícua nas actividades relacionada com a promoção do

desenvolvimento sustentável do mundo rural da Região do Norte,

nomeadamente as que invoquem a existência de parcerias sólidas e activas.

b). Qualificação e Inovação

Participar na promoção e na qualificação dos recursos humanos disponíveis,

bem como na utilização das TIC mais adequadas aos processos cuja execução

seja da responsabilidade da DSVAS, visando também a valorização da imagem

da DRAP-N, através da prática de um serviço público reconhecido, de

excelência e certificado.

O alinhamento dos objectivos operacionais da Direcção de Serviços com os objectivos

da DRAPN encontra-se explicitado no quadro seguinte.

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Uma Agricultura Com Norte

61 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Objectivos da DRAP-Norte Objectivos da DSVAAS

Reduzir custos de contexto no cliente

Reduzir o prazo para emissão de pareceres e assegurar a implementação de boas práticas agrícolas, em particular, nas zonas da Região mais sensíveis do ponto de vista ambiental

Garantir a aplicação do PRODER e PROMAR na Região Norte

Contribuir para a aplicação das políticas de apoio ao sector

Aumentar a acessibilidade à informação e serviços

Organizar e disponibilizar informação de carácter territorial, nomeadamente, de forma georreferenciada

Aumentar a eficiência na execução orçamental

Contribuir para aumentar a eficiência na execução orçamental

Reduzir custos de contexto nos processos

Contribuir para a redução dos custos de contexto dos processos

Assegurar a liderança por resultados Contribuir para que na DRAPN se assegure a liderança por resultados

Avaliar o desempenho da DRAPN com recurso à Auto-avaliação

Avaliar o desempenho da DSVAAS com recurso à Auto-avaliação

Aumentar as competências técnicas Promover a participação nas acções previstas no plano de formação

3. Actividades previstas e recursos

Para satisfazer as necessidades decorrentes da realização das suas atribuições,

nomeadamente em termos quantitativos e qualitativos, a DSVAS conta com um

quadro global de 56 funcionários. Contudo, dado que, neste contexto, se irá tratar

apenas das actividades a desenvolver pela própria Direcção de Serviços, convém referir

que os recursos humanos afectos ao desenvolvimento das suas actividades específicas

são os seguintes: sete técnicos superiores e cinco assistentes técnicos.

A estratégia de gestão dos recursos humanos e materiais à disposição da DSVAS terá

de assentar na institucionalização de práticas inovadoras de motivação e

racionalização de custos de funcionamento, procurando contribuir para o sucesso da

priorização estabelecida para a DRAP-N no seu todo, sobre esta matéria, em particular

no que se prende com:

- A qualificação dos Recursos Humanos, assumindo todas as responsabilidades no

seu universo de intervenção técnica junto dos funcionários das diferentes

unidades orgânicas da DRAP-N que intervenham nas matérias da sua

responsabilidade;

- A busca permanente de desenvolvimento de processos inovadores na área da

TIC’s, no sentido de operacionalizar a organização e a execução de processos de

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Uma Agricultura Com Norte

62 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

forma a aumentar os níveis de satisfação dos utentes e a redução dos respectivos

custos de contexto (internos e externos);

- A aposta numa relação de proximidade com os utentes dos serviços, em particular

com os institucionais, explorando todas as possibilidades de parcerias viáveis, em

particular para a realização de acções de divulgação e de apoio de específico e

dirigido a resultados concretos.

O acompanhamento sistemático e a avaliação oportuna do desempenho da DSVAAS,

em particular o que resultar da opinião dos utentes e da tutela nesta matéria,

determinarão a realização de acertos estruturais ou de procedimentos.

As principais actividades/iniciativas a desenvolver por esta UO no decurso de 2009

encontram-se em seguida (ver anexo).

Objectivos da DSVAAS Actividades/iniciativas

Garantir resposta atempada e de qualidade na

participação da DRAPN nas comissões e equipas

plurinstitucionais na área do ordenamento do

território

Acompanhamento dos processos de revisão

dos PDM's.

Elaboração de pareceres

Reduzir o prazo para emissão de pareceres no

âmbito das competências da CRRA,

relativamente ao prazo máximo legalmente

estipulado

Fiscalização de infracções ao regime da RAN,

instrução e preparação da deliberação de

Processos de Contra Ordenação e execução

de deliberações da RAN

Tramitação administrativa dos processos

relativos à RAN

Visitas técnicas de campo (RAN)

Expediente Técnico da RAN

Garantir a operacionalidade de monitorização de

indicadores de desempenho Monitorização de resultados

Avaliar o desempenho da DSVAAS com recurso à

Auto-avaliação

Monitorização de resultados e elaboração de

relatórios de auto-avaliação

Garantir o encerramento dos processos

pendentes da medida AGRIS

Processar o expediente necessário ao

encerramento dos projectos das acções 5, 6 e

7 da Medida Agris

Promover a formação e a actualização dos

recursos humanos Frequência de acções de formação

Apoio logístico e administrativo

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Uma Agricultura Com Norte

63 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade

1. Nota Introdutória

A Divisão de Valorização Ambiental e Biodiversidade é uma Unidade Orgânica (UO),

inserida na Direcção de Serviços de Valorização Ambiental e Apoio à Sustentabilidade

da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN), que tem como

objectivo geral participar na formulação e na execução das políticas nas áreas da

agricultura, da produção agro-alimentar, desenvolvimento rural e das pescas, através

da prestação dos seguintes serviços (de acordo com o Despacho 8500/2007 (DR nº 91,

Série II de 2007-05-11):

Apoiar a implementação de medidas de gestão sustentável do espaço rural,

nomeadamente as previstas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural;

Preservar o património genético, aplicando as medidas de apoio à protecção da

biodiversidade e dos ecossistemas agro-florestais de elevado valor natural e

paisagístico, particularmente nos sítios da Rede Natura 2000, e

implementando/fomentando a utilização de bases de dados georeferenciadas das

condições agro-ecológicas e da biodiversidade associada;

Realizar actividades de conservação, de manutenção, e inscrição de variedades

locais no Catálogo Nacional de Variedades, e colaborar com a Direcção Geral de

Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) na execução das políticas de

protecção e valorização dos recursos genéticos vegetais;

Colaborar com o Instituto Nacional de Recursos Biológicos (INRB), através do

estabelecimento de parcerias público-público e ou público-privado, na execução

das políticas de inovação e desenvolvimento de diversos sectores;

Promover modos de produção agrícola sustentáveis, dinamizando a extensificação

da produção agro-pecuária, controlando os efluentes produzidos pelas

explorações de pecuária intensiva, promovendo a recuperação de ecossistemas e

sistemas agro-florestais degradados, acompanhando os programas de acção para

as zonas vulneráveis aos nitratos, divulgando as normas comunitárias de higiene,

ambiente e bem-estar animal e criando planos e medidas de incentivo à eco-

eficiência das explorações e das suas infra-estruturas;

Assegurar a emissão de pareceres no âmbito do domínio hídrico, planos de gestão

de efluentes, aplicação de lamas de depuração e utilização de sub-produtos em

explorações agrícolas.

Assim, os principais serviços prestados por esta UO, até ao momento, prendem-se com

as actividades relativas ao cumprimento da legislação que impende sobre a actividade

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Uma Agricultura Com Norte

64 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

agrícola em matéria ambiental, à implementação das medidas associadas à gestão

sustentável do espaço rural e ao acompanhamento do programa de acção da zona

vulnerável Nº1 e à divulgação/acompanhamento das normas comunitárias de higiene,

ambiente e bem-estar animal.

Deste modo, os principais “stakeholders” podem ser, de forma resumida, identificados

como os outros organismos da administração pública, as empresas, os produtores

agrícolas e as suas organizações (ver anexo).

No que respeita ao ambiente interno e externo desta UO, apresenta-se de seguida

uma breve análise.

Análise Interna – Pontos Fortes Análise Interna – Pontos Fracos

Existência de um leque relativamente alargado de competências que permite dar resposta aos principais problemas que se deparam numa área como esta, de carácter transversal;

Espírito de missão dos funcionários que trabalham na DVAB, característica tanto mais importante quando se está a trabalhar numa área onde, em cada caso, é preciso agir em nome do “interesse público”;

Área de trabalho relativamente nova no contexto do MADRP e da DRAPN, o que contribui para uma maior motivação dos funcionários da DVAB;

Existência de alguns recursos materiais, especialmente, equipamentos informáticos que permitiam dar as respostas tecnologicamente mais adequadas e, portanto, mais eficientes;

Capacidade de articulação institucional com outros órgãos da administração pública (e não só) para implementar políticas que permitam a adopção de boas práticas.

Desadequação das competências técnicas e profissionais dos funcionários da DVAB face às exigências que constam da lei orgânica da DRAP-N nesta área;

Ausência de um número de técnicos adequado face às competências e necessidades actuais da DVAB, como resultado, nomeadamente, da saída recente de técnicos superiores para outras UO;

Dispersão territorial dos recursos humanos da DVAB o que implica acréscimos de custo de coordenação e, no limite, perdas de eficácia e eficiência na sua actuação;

Estes dois pontos concorrem para uma fragilidade mais geral que é a ausência de dimensão crítica de um serviço como este da DVAB;

Falta de meios materiais, nomeadamente, viaturas, que permitam uma actuação mais eficaz da DVAB no terreno.

Análise Externa – Oportunidades Análise Externa – Ameaças

Crescente preocupação dos agricultores (e dos cidadãos em geral) para as problemáticas do ambiente e, em particular, das relações entre a actividade agrícola e o ambiente;

Consolidação de políticas, ao nível do país e da União Europeia, que pretendem valorizar os efeitos positivos da agricultura na preservação do ambiente e promoção da biodiversidade;

Implementação do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER) na Região do Norte, em particular, nas suas vertentes respeitantes às Intervenções Territoriais Integradas, à Biodiversidade e à Requalificação ambiental (Projectos Estruturantes);

Existência de centros de competências (universidades, institutos, centros de investigação, etc) na Região com elevados níveis de notoriedade e desempenho técnico-científico nas áreas de trabalho da DVAB;

Alterações frequentes do enquadramento legislativo em matéria ambiental o que dificulta, por um lado, a percepção dos agricultores e outros sobre as exigências que, em cada momento, têm que cumprir e, por outro, a estabilização e consolidação de procedimentos por parte da DVAB e de outras entidades envolvidas;

Diferentes abordagens das entidades (ARH, CCDR-N, etc) que estão envolvidas nas matérias de articulação entre o ambiente e agricultura;

Dificuldades de articulação interna entre os diferentes serviços da DRAPN o que dificulta a estabilização de um fluxograma de procedimentos claro;

Recursos orçamentais da DRAPN escassos, face à necessidade de uma adequada valorização dos funcionários em termos da sua progressão

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Uma Agricultura Com Norte

65 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Disponibilização crescente de serviços on-line que permita, por um lado, uma resposta mais eficaz e eficiente da DVAB e, por outro, a desmaterialização dos próprios processos;

Existência de programas de apoio e de incentivos que permitem assegurar a formação dos funcionários da DVAB, atenuando-se, por esta via, o défice já referido em matéria das suas competências técnicas e profissionais

nas carreiras, o que, pelo menos a médio e longo prazo, não deixará de produzir consequências sobre o seu próprio desempenho.

2. Objectivos e estratégias

De acordo com o referido no ponto respeitante ao enquadramento, podemos afirmar

que a estratégia desta UO tem por base as suas principais competências e a

implementação de boas práticas na administração pública, tendo em vista a redução

dos custos de contexto e a melhoria da eficácia e eficiência na prestação dos serviços.

Assim, os objectivos estratégicos definidos são os seguintes:

OE 1 - Fomentar modos de produção agrícola mais sustentáveis, assegurando o

cumprimento da legislação que impende sobre a actividade agrícola em

matéria de ambiente;

OE 2 - Apoiar a implementação das medidas de política relativas à protecção da

biodiversidade e conservação e melhoramento de recursos genéticos;

OE 3 - Melhorar o desempenho ambiental das explorações agrícolas incluídas na

Zona Vulnerável Nº1;

OE 4 - Implementar medidas para a melhoria da qualidade técnica dos serviços

prestados;

OE 5 - Contribuir para a melhoria da eficiência na execução do orçamento da

DRAPN.

O alinhamento dos objectivos operacionais desta UO com os da sua Direcção de

Serviços e, em geral, da DRAPN encontra-se explicitado no quadro seguinte:

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Uma Agricultura Com Norte

66 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Objectivos da

DRAP-Norte

Objectivos da Direcção de

Serviços Objectivos da Divisão

Reduzir custos de

contexto no cliente

Reduzir o prazo para emissão

de pareceres e assegurar a

implementação de boas

práticas agrícolas, em

particular, nas zonas da

Região mais sensíveis do

ponto de vista ambiental

Emitir, dentro dos prazos legais, os pareceres

solicitados no âmbito do domínio hídrico, dos

planos de gestão de efluentes, da aplicação de

lamas de depuração, dos processos de avaliação

de impacto ambiental e de outras competências

da Divisão

Acompanhar e monitorizar o programa de acção

da ZV1

Garantir a aplicação

do PRODER e

PROMAR na Região

Norte

Contribuir para a aplicação

das políticas de apoio ao

sector

Realizar acções de divulgação sobre as ITI e a

protecção dos recursos genéticos e da

biodiversidade

Realizar as acções de apoio técnico,

acompanhamento e monitorização das unidades

de produção e baldios no âmbito das ITI

Aumentar a

acessibilidade à

informação e serviços

Organizar e disponibilizar

informação de carácter

territorial, nomeadamente,

de forma georreferenciada

Manter e actualizar a base de dados da ZV1

Manter e actualizar a informação relativa a

caminhos e regadios

Aumentar a eficiência

na execução

orçamental

Contribuir para aumentar a

eficiência na execução

orçamental

Promover a eficiência da execução orçamental da

UO

Reduzir custos de

contexto nos

processos

Contribuir para a redução

dos custos de contexto dos

processos

Normalizar os procedimentos relativos aos

pedidos de parecer nas áreas de competência da

DVAB

Assegurar os procedimentos administrativos

internos nos prazos estabelecidos

Assegurar a liderança

por resultados

Contribuir para que na

DRAPN se assegure a

liderança por resultados

Contribuir para que no contexto da DSVAAS se

assegure a liderança por resultados

Avaliar o

desempenho da

DRAPN com recurso à

Auto-avaliação

Avaliar o desempenho da

DSVAAS com recurso à Auto-

avaliação

Avaliar o desempenho da DVAB com recurso à

Auto-avaliação

Aumentar as

competências

técnicas

Promover a participação nas

acções previstas no plano de

formação

Promover a qualificação dos recursos humanos da

DVAB

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Uma Agricultura Com Norte

67 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

3. Actividades previstas e recursos

As principais actividades e iniciativas a desenvolver por esta UO (objectivos)

encontram-se na tabela que se segue.

Objectivos da Divisão Actividades/Iniciativas

Emitir, dentro dos prazos legais, os pareceres

solicitados no âmbito do domínio hídrico,

dos planos de gestão de efluentes, da

aplicação de lamas de depuração, dos

processos de avaliação de impacto ambiental

e de outras competências da Divisão

Elaborar pareceres no âmbito dos planos de gestão de

efluentes, da aplicação de lamas de depuração,

Reserva Ecológica, processos de avaliação de impacto

ambiental e de outras competências da Divisão.

Preparar informação sobre condicionantes para

Estudos de Impacto Ambiental

Acompanhar e monitorizar o programa de

acção da ZV1

Reuniões com os agricultores e suas Organizações

Acompanhar as parcelas e explorações seleccionadas

Elaborar relatórios de monitorização da ZV1

Realizar sessões com as cooperativas para "divulgação"

do Plano de Fertilização

Realizar acções de divulgação sobre as ITI e a

protecção dos recursos genéticos e da

biodiversidade

Preparar e realizar as acções de sensibilização e

divulgação previstas no Plano de Execução Anual 2009

das ELA MN e PG

Realizar as acções de apoio técnico,

acompanhamento e monitorização das

unidades de produção e baldios no âmbito

das ITI

Recolher informação para as zonagens da componente

silvo-ambiental

Promover o aconselhamento técnico aos beneficiários

Monitorizar e acompanhar as explorações e baldios

Concluir o “diagnóstico da situação de partida” relativo

ao Plano de Acção Plurianual 2008/2010

Elaborar os “normativos técnicos e outros

documentos” para a correcta aplicação da Portaria nº

232-A/2008 de 11 de Março

Referenciar e actualizar a base de dados dos

castanheiros notáveis da Terra Fria Transmontana (em

complementaridade à ITI-MN).

Referenciar e actualizar a base de dados da

biodiversidade associada à cultura da oliveira

(continuação de 2008).

Manter e actualizar a base de dados da ZV1

Recolher informação e actualizar a base de dados da

ZV1

Preparar as reuniões com o IFAP tendo em vista a

utilização da base do parcelário

Manter e actualizar a informação relativa a

caminhos e regadios

Recolher a informação e actualizar as bases de dados

relativas a caminhos e regadios

Promover a eficiência da execução

orçamental da UO

Registar mensalmente as despesas e receitas da UO

Analisar os respectivos mapas

Normalizar os procedimentos relativos aos

pedidos de parecer nas áreas de

competência da DVAB

Elaborar manual para pedidos de parecer da Reserva

Ecológica Nacional, Planos de Gestão de Efluentes

(nova legislação)

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Uma Agricultura Com Norte

68 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Objectivos da Divisão Actividades/Iniciativas

Assegurar os procedimentos administrativos

internos nos prazos estabelecidos

Elaborar os mapas de assiduidade, ajudas de custo,

viaturas, tratamento do correio em GESCOR, etc

Contribuir para que no contexto da DSVAAS

se assegure a liderança por resultados Elaborar relatórios de monitorização

Avaliar o desempenho da DVAB com recurso

à Auto-avaliação

Elaborar relatórios de actividades semestrais e

respectivos relatórios de auto-avaliação

Promover a qualificação dos recursos

humanos da DVAB

Participação em acções de formação profissional

Definir, eventualmente, o conteúdo programático/ dos

cursos promovidos nas áreas temáticas relacionadas

com as atribuições da unidade orgânica

Outras actividades/Iniciativas

Realizar os ensaios do CNV

REAP - Gestão de efluentes (divulgação, definição de procedimentos, registo de dados, …)

ENEAPAI (Acompanhamento da elaboração do Plano de Acção, recolha de dados, …)

Realizar Processos de Contra Ordenação no âmbito do DL 118/2006

Proceder ao levantamento e actualização dos dados relativos aos subprodutos gerados pelas agro-

indústrias na Região e respectivo destino.

Proceder ao levantamento e actualização dos dados relativos aos subprodutos gerados pelas

explorações agrícolas e respectivo destino.

Para a concretização destas actividades a DVAB conta, actualmente, com 10 técnicos

superiores e dois assistentes técnicos, recursos humanos suficientes para concretizar o

plano de actividades proposto e dar resposta às solicitações que normalmente nos são

efectuadas. Relativamente aos meios materiais e informáticos disponíveis no

momento, consideramos que são bastante limitados no que se refere ao número de

viaturas sendo, também, necessário promover a substituição de equipamento

informático obsoleto (concretamente dois computadores).

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Uma Agricultura Com Norte

69 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Divisão de Ordenamento e Infra-estruturas

1. Nota Introdutória

A Divisão de Ordenamento e Infra-Estruturas constituiu uma Unidade Orgânica

da DRAPN com vocação própria para intervenção na área da engenharia agrícola

através do apoio a iniciativas individuais dos agricultores na instalação de infra-

estruturas e sobretudo na implementação de obras com carácter colectivo no

domínio do regadio e da rede de caminhos, contribuindo assim para o aumento

da produtividade e redução dos custos de produção.

Compete ainda a esta Divisão intervir em processos de ordenamento do

território, nomeadamente através da participação nos processos de definição

dos Planos Directores Municipais e de condicionamento de alteração da

estrutura fundiária.

Ao longo da sua existência esta Unidade Orgânica prestou contributo relevante,

com especial realce na área do regadio, beneficiando regadios tradicionais e

construindo novos regadios colectivos, financiados por diversos programas de

apoio, desde o PDRITM até ao III Quadro Comunitário, potenciando dessa forma

as regiões rurais com meios de desenvolvimento que constituem estímulos para

o desenvolvimento da actividade agrícola.

Importará que agora no âmbito do IV Quadro Comunitário de Apoio, para além

da construção de novos aproveitamentos hidroagrícolas, implementar medidas

conducentes ao aumento da rentabilidade dos investimentos efectuados.

Tem sido notório o contributo desta U.O. para a boa imagem da Direcção

Regional, evidenciado essencialmente pelas diversas manifestações dos seus

stakeholders: agricultores ou suas organizações e ainda das Autarquias cujo

território beneficiou de intervenções promovidas pela Direcção Regional.

2. Objectivos e Estratégia

Constitui objectivo geral da Unidade Orgânica, perfeitamente integrado no

objectivo genérico da DRAPN contribuir para o aumento da

produtividade/competitividade e sustentabilidade das explorações agrícolas (ver

anexo).

Este objectivo decompõe-se num conjunto de outros de menor abrangência, que

articulados com objectivos de características processuais contribuem para a

sustentabilidade do meio rural, proporcionando condições de dignidade e

atractividade à actividade agrícola. É neste conjunto que se enquadram a

promoção, apoio e acompanhamento de investimentos de modernização de

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Uma Agricultura Com Norte

70 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Infra-Estruturas no âmbito do PRODER, englobando a construção de novos

aproveitamentos hidroagrícolas e a requalificação de alguns existentes, a

conclusão dos projectos da Medida AGRIS, a promoção da constituição de

organizações de agricultores e a sua dinamização, o assegurar um padrão de

qualidade na participação em processos de ordenamento do território e o de

contribuir para o controlo de segurança das barragens.

O êxito das diversas acções conducentes a atingir os objectivos enunciados está

fortemente condicionado por factores estranhos à Unidade Orgânica.

As estratégias a adoptar passam pela empenhada mobilização dos recursos

humanos disponíveis e pelo aumento do envolvimento das organizações de

agricultores e outras entidades que interagem na área agrícola.

3. Actividades previstas e recursos

As diversas actividades a desenvolver para prossecução dos objectivos e a

respectiva afectação de recursos humanos e materiais, têm sobretudo a ver com

o acompanhamento e tratamento processual dos diversos projectos de infra-

estruturas da AGRIS, interferindo na sua dinâmica de execução, com a

dinamização para a rentabilidade dos aproveitamentos hidroagrícolas, com a

implementação de projectos no âmbito do PRODER e com a intervenção em

processos de ordenamento do território, participando nos processos de revisão

dos PDM e na emissão de pareceres sobre o impacto ambiental de obras

projectadas nas áreas agrícolas e outros com interferência na estrutura fundiária.

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Uma Agricultura Com Norte

71 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural

1. Nota Introdutória

A Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural com sede em Mirandela,

abreviadamente designada por DADR, foi criada pelo Despacho nº 8500/2007 de 11 de

Março, definindo este igualmente as suas atribuições, é uma Unidade Orgânica flexível

da Direcção de Serviços de Valorização Ambiental e Sustentabilidade.

2. Enquadramento Externo

Considerando a Missão da Divisão, bem como as suas atribuições que decorrem do

Despacho supra mencionado, as actividades/serviços prestados situam-se

fundamentalmente no apoio à constituição das várias modalidades de associações

agrícolas e de desenvolvimento rural, reconhecimento de organizações e

agrupamentos de produtores, recepção e análise dos programas operacionais das

OP’s, recepção e análise de candidaturas e respectivos pedidos de pagamento no

âmbito da Medida AGRIS e do Programa Apícola Nacional e análise dos pedidos de

qualificação de DOP, IGP e ETG.

O desempenho da DADR terá que se pautar pela qualidade dos serviços prestados de

forma a satisfazer os seus principais stakeholders:

- Associações Agrícolas

- Associações de Desenvolvimento Rural no sector agrícola e das pescas

- Cooperativas Agrícolas

- Organizações de Produtores

- Agricultores/produtores

- DGADR – Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural

- GPP – Gabinete de Planeamento e Politicas

- IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.

- DGPA – Direcção Geral das Pescas e Aquicultura

3. Enquadramento Interno

Ao nível interno, a DADR terá como uma das preocupações a optimização da

aplicação dos recursos financeiros que lhe venham a ser distribuídos de forma a obter

a máxima eficácia e eficiência na sua utilização, tendo sempre presente os seus

stakeholders: Funcionários da Divisão, Direcção da DRAP e Delegações Regionais da

DRAPN. Subjacente a esta orientação, outra linha de actuação que se considera

importante é o desenvolvimento de competências dos seus colaboradores através da

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Uma Agricultura Com Norte

72 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

frequência de “acções” de formação, e a elaboração de “manuais “ que

conjuntamente contribuam para uma boa prestação de serviços aos seus clientes, de

forma a garantir a satisfação dos mesmos.

4. Objectivos e Estratégias

A elaboração deste Plano de Actividades tem por base a gestão por objectivos tendo-

se recorrido para o efeito ao Balance Scorecard.

Assim, com vista á definição da estratégia a adoptar foram definidas a Missão e a Visão

desta Unidade Orgânica:

Missão – Implementação e execução das medidas de política agrícola nas áreas do

associativismo e desenvolvimento rural com vista à dinamização e acompanhamento

das organizações do sector e a análise de candidaturas aos apoios comunitários nessas

áreas de forma a contribuir para o reforço dessas organizações na prestação de mais e

melhores serviços aos agricultores/produtores.

Visão – Ser um modelo de referência regional no apoio aos agricultores e suas

Organizações associativas agrícolas e de desenvolvimento rural, demonstrando que a

Divisão de Apoio ao Desenvolvimento Rural é necessária para o fomento do tecido

associativo e suas dinâmicas próprias.

No sentido de cumprir a missão e atingir a visão preconizadas e após identificação dos

stakeholders e análise do ambiente interno e externo à DADR, foram identificados os

seguintes objectivos estratégicos, tendo sempre presente o alinhamento com os

objectivos do QUAR de nível superior:

- Coordenar e Garantir a aplicação de programas de apoio às organizações

agrícolas e das pescas;

- Garantir a satisfação dos clientes/utentes da Divisão;

- Optimizar os recursos internos da DADR.

Para o cumprimento dos objectivos estratégicos foram definidos objectivos

operacionais de acordo com o QUAR da DRAPN.

5. Afectação de recursos humanos por actividade

5.1. Recursos humanos

5.2. Recursos materiais

6. Plano de Formação da Unidade Orgânica

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Uma Agricultura Com Norte

75 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Divisão de Experimentação, Qualificação e Apoio

Laboratorial

1. Nota introdutória

Segundo o Despacho n.º 8500/2007, de 11 de Maio, à Divisão de Experimentação,

Qualificação e Apoio Laboratorial (DEQAL) compete:

a) Promover, acompanhar e controlar a execução das medidas de informação e

formação profissional e serviços de apoio ao desenvolvimento do programa de

desenvolvimento rural;

b) Promover o desenvolvimento e a execução das acções de experimentação e

acompanhar o funcionamento das unidades experimentais da DRAP Norte;

c) Promover, em colaboração com os demais departamentos, o estudo e definições

das espécies e respectivas variedades e raças melhor adaptadas e o estudo dos

sistemas de exploração mais adequados às características das diferentes zonas

agro-ecológicas e condições socio-económicas existentes;

d) Assegurar o funcionamento e gestão do conjunto de equipamentos que

constituem os centros de formação profissional, as unidades experimentais e os

laboratórios de apoio regional, nas diversas valências de intervenção, garantindo a

sua sustentabilidade económica;

e) Promover a divulgação, junto das delegações regionais e dos produtores, dos

conhecimentos adquiridos integrados nos sistemas de exploração mais adequados

às características regionais.

A DEQAL desenvolve assim a sua actividade em três áreas distintas, a saber:

Qualificação Profissional Agrária, Experimentação e Apoio Laboratorial. Esta Divisão

tem como missão participar e promover o desenvolvimento da experimentação, da

qualificação agrária e o apoio laboratorial ao sector produtivo, bem como o controlo

analítico para o cumprimento da regulamentação comunitária e nacional aos géneros

alimentícios e resíduos orgânicos depositados em solo agrícola, garantindo uma

produção agro-alimentar e um desenvolvimento rural sustentável.

Neste contexto, é objectivo último implementar uma rede de unidades experimentais,

capazes produzir os conhecimentos necessários ao desenvolvimento das actividades

agrárias e à qualificação dos activos agrícolas e dos potenciais activos, contribuindo

para o desenvolvimento de novos processos produtivos tecnologicamente,

ambientalmente, economicamente sustentáveis e seguros para o consumidor. Para o

cumprimento deste fins últimos, conta com o apoio de estruturas laboratoriais

capazes de dar resposta a áreas tão diferentes como a fertilidade do solo, tratamento

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Uma Agricultura Com Norte

76 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

e valorização de resíduos orgânicos (urbanos e agrícolas), microbiologia sanitária,

pesticidas em alimentos de origem vegetal, química alimentar e sanidade animal.

As actividades de experimentação desenvolvem-se em 3 centros experimentais,

localizados em Vairão – Vila do Conde, Valongo – Mirandela e Vidago – Chaves,

constituindo uma área agrícola de mais de 150 ha. O principal constrangimento de

qualquer um dos centros é a falta de meios humanos qualificados, apesar da

disponibilidade e voluntariedade dos membros da equipa. Os equipamentos

necessários às diversas actividades estão obsoletos ou não existirem mesmo. Verifica-

se ainda uma lentidão na satisfação das necessidades aquisitivas, o que faz com que

alguns dos ensaios de campo sejam rejeitados por falta de tratamento fitossanitário ou

tratamento não atempado. Cumulativamente, o atraso na regulamentação e na

abertura de convites à apresentação de propostas de projectos a fontes de

financiamento específicas para a área agrícola tem levado a que as actividades

experimentais tenham sido reduzidas a ensaios de campo preliminares, de

consolidação de conhecimentos ou de produtividade nas áreas experimentais da

DRAPN. Esta situação gera algum desalento e reduz as actividades de desenvolvimento

experimental e inovação de relevo na região. A ausência de inovação e de novos

modos de produzir faz reduzir a procura de conhecimento por parte dos agentes

económicos da região, sendo contudo obrigação dos núcleos experimentais a

manutenção e rentabilização dos seus meios humanos e materiais.

A qualificação profissional agrária e não agrária encontra-se em franca reestruturação.

Está em fase de encerramento o IIIQCA, que proporcionou através do PO Agro (medida

7.1.) a qualificação dos activos e não activos agrícolas e o contributo para o

desenvolvimento do mundo rural. O quarto quadro comunitário criou a nível Nacional

uma Unidade que gere toda a qualificação, qualquer que seja a área e actividade

profissional, activos ou não activos, técnicos e não técnicos (Programa Operacional

Potencial Humano). Esta reestruturação criou uma mancha nebulosa sobre a

qualificação do mundo rural e, consequentemente, a indefinição das competências das

diferentes entidades e ministérios até então envolvidos no processo. Contudo, ainda é

competência das DRAP’s implementar todas as actividades inerentes à avaliação e

certificação de acções de formação, nomeadamente a homologação de formadores e

de acções de formação e a certificação de formandos para 26 áreas formativas. A nível

Nacional, não existem procedimentos e regulamentos estabelecidos que auxiliem a

intervenção das DRAP’s. Acresce ainda a inexistência de orientações para a validação

de competências técnicas de formadores de algumas das áreas homologadas pelo

MADRP (excepção à área de veterinária).

Para que as actividades desenvolvidas sejam valoradas, divulgadas e passíveis de

utilização pelos mais diversos clientes, foi criada e está em actualização permanente

uma base de dados, de uso interno e com acesso ao exterior através da página web da

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Uma Agricultura Com Norte

77 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

DRAPN, onde é possível aceder a toda a informação de interesse na área da

qualificação profissional agrária.

Associada à qualificação agrária, estão as estruturas formativas, vulgarmente

designadas de Centros de Formação Profissional, dispersos pela região e em número

de 4 (Vairão, Valongo, Vidago e Vila Nova de Cerveira). A valorização e rentabilização

destas estruturas é hoje difícil, dada a falta de meios humanos e de alguns

equipamentos didáctico-pedagógicos mais modernos.

Actualmente, a actividade de Apoio Laboratorial, está localizada em 3 pontos

distintos, a saber: Porto, Matosinhos e Mirandela. Tal como as áreas anteriores,

debate-se com carência de meios humanos, técnicos e não técnicos, com especial

relevo para os laboratórios do litoral, dada a aposentadoria de vários dos seus

técnicos. Esta carência faz com que seja difícil planificar e gerir os meios e os recursos

bem como procurar novos mercados e clientes. Acresce ainda o facto de o laboratório

de Química Agrícola e Ambiental estar instalado num edifício antigo, onde os

problemas de extracção e de sucção de gases é hoje uma realidade, gerando já

problemas do foro respiratório e de saúde pública aos funcionários. Aguarda-se que

seja autorizada e realizada uma pequena obra nos edifícios da S. da Hora, para

instalação desta área de extrema importância para a região. O Laboratório de Química

Agrícola e Ambiental desenvolve a sua actividade em áreas onde não lhe são

encontrados concorrentes, consequência não só do know-how dos recursos humanos,

como das metodologias implementadas. As suas competências técnicas são

reconhecidas, sendo frequentemente solicitado o apoio como peritos em actos

jurídicos. O Laboratório de Qualidade Alimentar desenvolve as suas actividades na

vasta área da química alimentar e da pesquisa de resíduos de pesticidas. Encontra-se

em fase de Acreditação pelo IPAC uma metodologia analítica de pesquisa e

quantificação de resíduos de pesticidas, prevendo-se a sua conclusão durante o ano de

2009. Depois de concluído este processo, prevê-se uma maior procura por parte de

entidades importadoras e exportadoras. Ambas as áreas prestam serviço à

comunidade, tendo contudo como principal objectivo o apoio analítico ao Controlo

Oficial de Géneros Alimentícios. Estes controlos oficiais, não efectuados por todas as

DRAP’s, não têm possuído dotação orçamental própria, originando dificuldades na

aquisição dos consumíveis necessários à actividade. A sazonalidade de alguns dos

controlos oficiais cria picos de trabalho, coincidentes com alguns ensaios analíticos

solicitados por entidades privadas ou cooperativas.

Caso estes laboratórios não sejam dotados de meios humanos tecnicamente

competentes, indispensáveis ao seu normal funcionamento, poderão passar a

demonstrar inoperância e ineficácia.

O Laboratório instalado em Mirandela desenvolve as suas actividades em áreas muito

específicas, a saber: sanidade animal e azeites. A sanidade, ao prestar serviços à DGV,

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Uma Agricultura Com Norte

78 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

tem garantido uns clientes específicos e actividade dependente das OPP. A área dos

azeites depara-se com actividade sazonal, limitada no tempo. Os equipamentos

disponíveis e as competências dos meios humanos limitam o acesso a novos processos

e ensaios analíticos. Esta última área funcional não está acreditada, desejando-se que

a breve prazo o seja como extensão da acreditação do Laboratório de Qualidade

Alimentar.

Na sequência da reestruturação do MADRP, existem ainda algumas indefinições de

atribuições quanto à experimentação regional e à sua articulação com o INRB, ou

mesmo aos laboratórios regionais.

a) Stakeholders internos e externos

Os principais stakeholders da DEQAL são:

MADRP:

o PO Agro,

o G.P.P.,

o D.G.A.D.R. (Programa Oficial de Controlo de Resíduos de Pesticidas em

produtos de origem vegetal, Qualificação dos activos agrícolas, Ensaios

de campo de adaptação forragens e pastagens e de DHE),

o I.N.R.B,

o Direcção Geral Veterinária (sanidade animal, certificação profissional),

o DRAPN;

A.S.A.E.,

Associações de Produtores,

O.P.P.,

Indústria,

Agricultores:

o Horticultores,

o Floricultores,

o Fruticultores,

o Viticultores,

o Olivicultores,

o Produtores de frutos casca rija,

o Produtores de forragens,

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Uma Agricultura Com Norte

79 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

o Produtores em MPB,

o Ovinicultores,

o Caprinicultores,

o Produtores de bovinos aleitantes,

o Produtores de resíduos orgânicos;

Entidades gestoras de resíduos orgânicos,

E.T.A.R.’s,

Câmaras Municiais:

o SAMAS,

o Pelouro de Ambiente;

Empresas de jardinagem,

Sistema Judicial,

Importadores de alimentos de países terceiros,

Ministério Educação Ensino Superior:

o ANQ

I.E.F.P.

Empresas de formação profissional

Formadores

F.A.O.

C.I.H.E.A.M.

2. Objectivos e estratégias

Para o cumprimento da Missão da DEQAL e no alinhamento dos objectivos

estratégicos da DRAPN foram definidos os objectivos estratégicos a seguir

identificados e caracterizados.

Tendo como objectivo estratégico assegurar ou garantir a satisfação dos clientes,

foram definidos cinco objectivos que são o culminar do desempenho desta Divisão, a

saber: credibilizar os serviços prestados; reduzir os custos de contexto ao nível do

cliente; certificar os activos agrícolas; garantir o encerramento do IIIQCA e aumentar a

acessibilidade à informação e aos serviços.

Credibilizar os serviços prestados – A avaliação dos serviços pelos seus clientes é a

melhor forma de aproximar o cliente do fornecedor e de promover uma melhoria

constante do serviço prestado. Assim, será elaborado um inquérito e enviado ou

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Uma Agricultura Com Norte

80 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

disponibilizado nos pontos de atendimento a todos os clientes dos laboratórios da

DEQAL. Espera-se que o número de inquéritos recepcionados seja superior a 40.

Simultaneamente, serão registadas e tratadas todas as reclamações, que se deseja

serem inferiores a 20. Para culminar, espera-se a acreditação pelo IPAC de uma

metodologia de avaliação de pesticidas em vegetais. Esta acreditação é de suma

importância para a actividade do Laboratório de Qualidade Alimentar, dado que a

partir de 2009 não deverá efectuar o controlo oficial sem esta certificação.

Reduzir os custos de contexto no cliente – A qualidade dos serviços prestados reflecte

a eficácia e eficiência com que estes são colocados à disposição dos clientes. Assim,

reduzir os tempos de resposta legalmente estabelecidos, ou não o estando, serão

assumidos os definidos pelo CPA. Contudo, serão definidos os tempos de resposta

razoáveis para o tipo de serviço prestado, nunca podendo pôr em causa a qualidade do

serviço prestado e a sua oportunidade. Para o ano de 2009, a DEQAL propõe-se reduzir

os tempos legalmente definidos em 5% e, caso esse tempo não esteja definido, o

tempo não deverá ser superior ao historicamente cumprido. Dado que os tempos de

resposta são por vezes superiores ao desejado por falta de documentação de suporte à

instrução do processo ou do procedimento, retirando eficácia ao serviço, é desejável

reduzir o número de processos recepcionados com informação insuficiente à sua

instrução, pelo que se deseja que esta ocorrência não seja superior a 50% dos

processos recepcionados. É de referir que este acontecimento é mais frequente na

área da qualificação profissional, resultando da falta de documentos nos processos de

homologação de formadores e de acções de formação. Espera-se que com a colocação

da informação necessária e dos formulários na página da DRAPN, esta redução possa

ser efectiva.

Certificar os activos agrícolas – A qualificação dos activos e dos potenciais activos é

hoje garantida pela DRAPN através da certificação das entidades formadoras, pela

homologação das acções de formação, da homologação técnica dos formadores e da

certificação dos formandos. Tendo em conta a revisão da regulamentação de algumas

áreas formativas a homologar no quadro das atribuições do MADRP, espera-se que o

número de acções a homologar não seja inferior a 100. Consequentemente, o número

de formandos com aproveitamento e a certificar deverá rondar os 1200 e o número de

formadores a homologar, ou com necessidade de renovar o CAP não deverá ser

inferior a 65.

Garantir o encerramento do IIIQCA – É necessário proceder ao encerramento dos

projectos financiados no âmbito do QCAIII (PO Agro medida 7). Apesar de ainda

estarem por encerrar 2 projectos por motivos não imputáveis a esta Unidade Técnica,

um deles falta a emissão da ordem de pagamento final de saldo (a entidade promotora

não apresentou a Credencial do INSCOOP actualizada e as certidões de não dívida à SS

e FP), outro não foi apresentado o pedido de saldo final por parte da entidade, o que

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Uma Agricultura Com Norte

81 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

se aguarda a todo o momento a sua submissão para análise e decisão. Ao abrigo da

Portaria n.º 346/2009, de 6 de Abril, foi reaberto novo período de candidaturas no

âmbito do QCAIII, do Programa AGRO com a apresentação de candidaturas até 15 de

Abril. Dado que 11 candidaturas das 13 submetidas a nível Nacional, são da área

geográfica desta DRAP, estando em fase de análise/validação, não é possível estimar

qual o número de projectos/cursos que serão aprovados e financiados até 30 de Junho

de 2009. Para além desta tarefa de especial dificuldade, compete ainda a esta Divisão

acompanhar auditores externos e colaborar na análise e validação dos dossiers

técnico-pedagógicos e contabilístico-financeiro nos projectos com aprovação do saldo

final. Dada a exiguidade de projectos ainda não avaliados, estima-se que apenas 1 será

alvo de controlo de 1º nível. Concomitantemente prevê-se a solicitação de elaboração

de 11 relatórios a remeter ao Gestor do PO Agro.

Aumentar a acessibilidade à informação e aos serviços – O acesso facilitado à

informação e aos serviços permite aumentar a eficácia, a eficiência e a qualidade dos

serviços prestados. Assim, para o cumprimento deste objectivo a DEQAL deverá

manter actualizada o sítio da Formação Profissional Agrária, disponibilizando não só a

informação institucional, mas toda a informação que as entidades formadoras

entendam e solicitem (depois de avaliada a oportunidade) como as acções de

formação de âmbito agrícola ou de desenvolvimento rural, prestando assim a DRAPN

um serviço a dois segmentos de clientes (empresas de formação e agricultores). Com o

mesmo objectivo base, a DSIC e a DEQAL têm em preparação o sítio dos laboratórios,

que se espera concluído durante os primeiros 250 dias do ano de 2009. Quanto à

informação técnica resultante das actividades experimentais, esta deverá ser

difundida em seminários sob a forma de comunicações orais ou posters, artigos

técnicos ou outro modo equivalente, em número não inferior a 3.

Reduzir os custos de contexto nos processos – Este objectivo resultará da optimização

das tecnologias de comunicação, do tempo e dos meios materiais, devendo-se recorrer

para o efeito à formação em e-learning sempre que esta seja possível, prevendo-se

que este recurso seja utilizado em pelo menos 10% do volume de formação recebida

pelos trabalhadores da DEQAL.

Optimizar os recursos – Pretende-se que a gestão das diversas valências seja tal que se

verifique um acréscimo das receitas próprias em relação ao orçamento de

funcionamento seja superior em 0,5% em relação ao ano transacto. Este acréscimo só

será possível com uma gestão eficaz e eficiente de todas as estruturas físicas e com o

empenho de todos os meios humanos da Divisão.

Assegurar o funcionamento dos centros experimentais, dos laboratórios e dos

centros de formação profissional – A manutenção das actividades nestas estruturas

obriga a um envolvimento e empenho de todos os meios humanos que lhe estão

afectos. Assim, a manutenção das diversas actividades aí desenvolvidas apenas será

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Uma Agricultura Com Norte

82 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

possível se os bens produzidos e se os serviços prestados possuírem qualidade

reconhecida pelos seus utilizadores finais. Como tal, deseja-se que os centros

experimentais produzam documentos técnicos e divulguem os resultados das diversas

actividades, e que sejam mantidas e melhoradas as diversas colecções instaladas. Os

centros de formação profissional deverão continuar a garantir as dormidas e os

serviços solicitados ou contratualizados, em número suficiente e com a qualidade

necessária à satisfação dos clientes. Os laboratórios deverão dar resposta ao número

máximo de amostras recepcionadas e em tempo oportuno, de modo a garantir a

satisfação dos clientes.

Aumento das competências técnicas – Para que o cumprimento de todos os

objectivos descritos e caracterizados seja efectiva, é imprescindível contar com meios

humanos qualificados e motivados. Assim, será facilitado o acesso à formação

profissional, quer esta seja disponibilizada pela DRAPN ou externa. Dado que esta U.O.

possui áreas funcionais específicas e que carecem de actualização técnica permanente,

serão procuradas colaborações e parcerias que garantam a actualização dos técnicos

nas áreas mais carenciadas de actualização, como laboratórios do Estado e

Universidades.

Assegurar a liderança por resultados e Avaliar o desempenho da DRAPN com recurso

à Auto-avaliação são dois dos objectivos partilhados entre todas as Unidades

Orgânicas da DRAPN, tendo em conta os compromissos legais e institucionais deste

Serviço Público.

Os objectivos propostos reflectem a consciência da qualidade dos meios da DEQAL.

O alinhamento com os objectivos do QUAR da DRAPN pode ser observado no quadro

no documento anexo.

a) Objectivos operacionais e indicadores

Os objectivos operacionais da DEQAL constam do quadro em anexo:

3. Actividades previstas e recursos

As principais actividades e/ou iniciativas previstas para o ano de 2009 e os recursos

humanos e materiais envolvidos, que permitem atingir os objectivos encontram-se

descriminados no quadro em anexo.

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Uma Agricultura Com Norte

84 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário

1. Nota introdutória

O Plano de actividades para 2009 da Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário

(DPCF) constitui um documento de gestão estratégica e traduz a missão, a visão, os

valores e atribuições desta Divisão.

Espelha uma breve caracterização da U.O., dos principais serviços prestados e dos seus

stakeholders.

Reflecte ainda os objectivos estratégicos e operacionais, as actividades previstas bem

como os recursos humanos e materiais por actividade.

2. Missão, Visão, Valores e Atribuições

a) Missão

Assegurar o cumprimento da legislação Nacional e Comunitária e das normas relativas

à protecção das culturas, à inspecção fitossanitária, à certificação de materiais de

propagação vegetativa e de sementes, às medidas de política relativas à segurança

alimentar de produtos de origem não animal, verificar as normas de funcionamento

dos armazéns e estabelecimentos de venda de produtos fitofarmacêuticos bem como

garantir a actividade do serviço regional de Avisos Agrícolas e do Laboratório de

Protecção das culturas, promovendo a qualidade dos produtos vegetais e a segurança

de produtores e consumidores

b) Visão

Garantir a melhoria da qualidade dos produtos vegetais e a segurança de produtores e

consumidores.

c) Valores

Na prossecução da sua missão a DPCF norteia-se pelos seguintes princípios e valores

Princípios organizativos Valores

* Legalidade

* Flexibilidade Organizativa

* Desburocratização

* Desconcentração

* Valorização dos meios humanos

* Rigor

* Transparência

* Imparcialidade

* Qualidade

* Inovação

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Uma Agricultura Com Norte

85 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

d) Atribuições

As atribuições da DPCF, de acordo com o Despacho nº 8500/2007, são as seguintes:

Assegurar o funcionamento do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas e as

respectivas redes de suporte;

Colaborar com a Autoridade Fitossanitária na aplicação da regulamentação do

sector e na implementação dos programas que garantam o bom estado

fitossanitário das culturas;

Assegurar a actividade da inspecção fitossanitária, através da emissão dos

respectivos certificados, atestados e passaportes, tendo em vista a exportação e

importação de mercadorias de natureza vegetal;

Promover a implementação da legislação nacional sobre a distribuição, venda e

aplicação de produtos fitofarmacêuticos;

Assegurar, em colaboração com os serviços centrais, o controlo e certificação de

materiais de propagação vegetativa e sementes;

Acompanhar e controlar o cultivo de variedades geneticamente modificadas;

Assegurar o registo dos agentes económicos das diferentes actividades na área

da fitossanidade;

Verificar o cumprimento legal da execução dos programas de protecção

integrada das associações reconhecidas para o efeito;

Executar em coordenação com o Gabinete de Planeamento e Políticas, as

medidas relativas à certificação, segurança e qualidade alimentar dos produtos

vegetais e produtos de origem vegetal importados/exportados de e para países

terceiros;

Assegurar o registo de operadores hortofrutícolas e o licenciamento de

produtores e comerciantes,

Coordenar as solicitações efectuadas pelas entidades gestoras, relativas ao

controlo de pesticidas na água para consumo humano;

Assegurar as actividades do Laboratório da Protecção das Culturas.

3. Estrutura Orgânica

b) Organograma

A DPCF tem a sua sede em Vila Real e os seus recursos estão distribuídos por núcleos

de acordo com o organograma que se segue:

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Uma Agricultura Com Norte

86 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

c) Caracterização estrutural, meios humanos e materiais

Sede da Divisão de Protecção e Controlo Fitossanitário – Vila Real

Chefe de Divisão

Maria Manuel Gonçalves Mesquita

Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais

(viaturas)

Alcina Margarida Teles Oliveira Técnico Superior

2 Renault Clio

1 Renault 4 GTL

Maria Dulce Venâncio Anastácio Técnico Superior

Teotónio Manuel C. A. da Silva Castro Técnico Superior

Maria Alexandrina Vilas Ribeiro Pinto Assistente. Técnico

Maria das Dores Lisboa Ferreira Pinto Assistente Técnico

Necílio Augusto das Dores Assistente Operacional

Núcleo da Sra. da Hora: Quinta de S. Gens – Senhora da Hora

Responsável de Núcleo

Miguel Folhadela Rebelo (Técnico. Superior)

Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais

(viaturas)

Ana Isabel Silva M.R. Rosa Lencastre Técnico Superior 1 Citroen Berlingo

2 Renault Clio

1 Fiat Punto

António Augusto Paz de Carvalho Técnico Superior

Artur Matos Benevides de Melo Técnico Superior

Jorge Pedro Nunes da Costa Técnico Superior

Maria de Lurdes Marques Ramalhete Técnico Superior

Sede

Vila Real

Laboratório de Protecção das

Culturas

Micologia Nematologia Entomologia

Núcleo da Srª da Hora

Núcleo de Chaves Estações de

Avisos Agrícolas

E.A. Entre Douro e Minho

(Porto

E.A. do Douro (Régua)

E.A. da Terra Quente

(Mirandela)

E.A. Norte Transmontano

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Uma Agricultura Com Norte

87 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais

(viaturas)

Maria de Lurdes T. Sousa Pinheiro Técnico Superior 2 Renault 4 GTL

Cândida Fátima Sampaio P.C. Pinto Assistente Técnico

Maria Adelaide P. Almeida Assistente Técnico

Maria Henriques R. Lopes Assistente Técnico

Maria Paula Cardoso Pequito Assistente Técnico

Rui Adriano Vasconcelos Oliveira Assistente Técnico

Núcleo de Chaves: Largo do Campo da Fonte – Chaves

Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais (viaturas)

Dinis Matos Ponteira Técnico Superior

1 Renault Clio Manuel Trigo Moutinho Técnico Superior

Rui Jorge Alves Rodrigues Técnico Superior

Laboratório da Protecção das Culturas: Rua da Restauração – Porto

Responsável do Laboratório:

Gisela Maria Beleza Chicau (Técnico Superior)

Equipa técnica e Administrativa Carreira Meios materiais

(viaturas)

João Wlademiro F. Heitor Técnico Superior

1 Renault Kangoo

Maria Amália Rangel Gama L. Xavier Técnico Superior

Manuel Alcino Filipe de Castro Técnico Superior

Maria de Fátima C. T. Santos Assistente Técnico

Maria Margarida Ferreira Vendas Assistente Técnico

Maria Vieira Silva Assistente

Operacional

Estação de Avisos de Entre Douro e Minho: Rua da Restauração - Porto

Responsável pela E.A.E.D.M.:

Joaquim Guerner Moreira (Técnico Superior)

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Uma Agricultura Com Norte

88 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Equipa técnica Carreira Meios materiais (viaturas)

Carlos Alberto Coutinho Conceição Assistente. Técnico 1 Renault Kangoo

1 Renault 4GTL Licínio Fernando Costa Monteiro Assistente. Técnico

Estação de Avisos da Terra Quente: Qta do Valongo - Mirandela

Responsável pela E.A.T.Q.:

Rogério Manuel dos Santos Sismeiro (Técnico Superior)

Equipa técnica e administrativa Carreira Meios materiais (viaturas)

António Eduardo Alves Torres Assistente Técnico 1 Renault Clio

1 Renault 4 L

1 Nissan 4x4; 1 UMM 4x4

Hernâni dos Santos Silvestre Assistente Técnico

Isabel Paula Vaz Loureiro Campos Assistente Técnico

Estação de Avisos do Douro: Quinta do Paço – Godim, Peso da Régua

Responsável pela E.A.D.

José António Martins Rodrigues de Freitas (Técnico Superior)

Equipa técnica Carreira Meios materiais (viaturas)

Artur João Magalhães dos Santos Técnico Superior 1 Renault Clio

1 Renault 4 L Augusto José Vaz Morais Assistente Técnico

Maria José Pinto Cardoso Técnico Informática

Estação de Avisos do Norte Transmontano: Largo do Campo da Fonte - Chaves

Responsável pela E.A.N.T.:

Luís António Batista de Sá (Técnico Superior)

Equipa Técnica Carreira Meios materiais (viaturas)

Amélia Ferreira de Moura Assistente Técnico 1 Renault 4 GTL

d) Serviços prestados

A DPCF tem como áreas fulcrais da sua actuação, a inspecção fitossanitária na

importação e exportação de produtos vegetais e de origem vegetal, o controlo e

certificação da qualidade alimentar de produtos de origem não animal, o

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Uma Agricultura Com Norte

89 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

licenciamento de operador e fornecedor de materiais de propagação vegetativa e

respectiva inspecção e certificação, o controlo de variedades geneticamente

modificadas, a emissão de pareceres para licenciamento de armazéns e

estabelecimentos de venda de produtos fitofarmacêuticos, a prospecção e zonagem de

organismos de quarentena. A actividade do Laboratório de Protecção das Culturas e a

Rede Regional de Avisos Agrícolas são igualmente áreas importantes de actuação.

Na envolvente interna, é de referir a necessidade de ajustamento de alguns

colaboradores a novas funções e a reorganização de espaços físicos que são

necessários para uma maior capacidade de resposta e proximidade ao utente.

Salienta-se alguma formação insuficiente em áreas técnicas de colaboradores recém

afectos, a falta de articulação entre organismos centrais (GPP e DGADR) e Regionais, da

escassez de recursos humanos e materiais para fazer face ao volume de trabalho

desenvolvido.

Na envolvente externa, de realçar a necessidade de um maior relacionamento com

Universidades e Laboratórios no desenvolvimento de competências que valorizam e

complementam a nossa actividade.

A transferência de novas competências funcionais por parte de organismos centrais

(GPP e DGADR), constitui uma mais-valia e uma oportunidade para desenvolvermos

novas actividades e proporcionarmos um maior leque de serviços aos nossos utentes.

O baixo nível de formação da generalidade dos nossos clientes constitui um entrave a

um melhor desempenho da U.O.

Dado trabalharmos com operadores económicos (importadores e exportadores) de

vários ramos do sector agrário, a conjuntura económica Nacional e Internacional não

se perspectiva favorável.

A ameaça da concorrência do sector privado em algumas das nossas áreas de

actuação, obriga-nos a uma permanente actualização de conhecimentos e de

diagnóstico das necessidades dos nossos clientes, bem como da capacidade de

inovarmos e simplificarmos processos e procedimentos.

e) Stakeholders internos e externos

O “público alvo” da DPCF não são apenas os consumidores dos nossos serviços, mas

um leque mais abrangente de pessoas, empresas e Instituições que de alguma maneira

podem ser influenciados por nós e/ou influenciar a nossa acção.

Interna e externamente, temos um grupo de colaboradores, serviços, operadores

económicos, organizações e instituições que interagem com a nossa actividade e que

se descriminam no quadro seguinte:

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Uma Agricultura Com Norte

90 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

4. Objectivos estratégicos

b) Caracterização do fundamento da estratégia

A estratégia assenta na missão e na visão da DPCF, centra-se sobre o cliente/utente e

não somente sobre os recursos e competências da DPCF.

A necessidade do cliente deverá determinar a cadeia de valor.

Esta estratégia obriga-nos a uma eficaz e eficiente organização interna e a uma

auscultação permanente dos clientes/utentes para obtermos vantagem competitiva.

A componente da inovação e da qualidade está explicita na nossa estratégia.

A antecipação da qualidade consiste em inovar, para desenvolver um produto/um

serviço que satisfaça as necessidades actuais e futuras dos consumidores e reforce a

confiança no serviço público.

O factor ambiental é outra das preocupações da Divisão e que está de igual forma

traduzido na estratégia, para responder às pressões actuais da sociedade, do meio

ambiente e da legislação específica sobre o assunto.

Responder às exigências ambientais e à segurança de produtores e consumidores com

criatividade e pro-actividade é um dos nossos objectivos estratégicos.

A estratégia definida teve em conta a utilização eficaz e eficiente dos diferentes

recursos da organização (U.O.), a análise do ambiente exterior e o reforço da satisfação

e confiança nos serviços prestados pela DPCF.

c) Objectivos estratégicos

Os quatro objectivos estratégicos definidos inserem-se no alinhamento interno da

DRAPN, entendido como a consistência no que se refere a processos, acções,

informações e decisões entre as suas diferentes unidades funcionais, que contribuem

no seu todo para:

- O reforço da competitividade e a sustentabilidade do meio rural e das pescas;

- Garantir a satisfação dos clientes/utentes;

- Optimizar a utilização dos recursos internos.

Siga a hiperligação para consultar o alinhamento com os objectivos do QUAR da

DRAPN.

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Uma Agricultura Com Norte

91 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

d) Objectivos operacionais

Em harmonia com os objectivos operacionais da DRAPN, a DPCF, para prossecução da

sua estratégia definiu os objectivos operacionais que constam do quadro que se segue:

Objectivos da DRAP-Norte OB Divisão (DPCF)

Reduzir custos de contexto no cliente

Ob. 3 - Reduzir custos de contexto nos processos de vistoria dos PF´s

Ob. 16 - Solicitar à DSIC a concepção de aplicações informáticas p/ melhorar a gestão da inspecção Fitossanitária e controlo alimentar

Ob. 24 - Colaborar na realização do Projecto de Balcão Multicanal de Atendimento e Monitorização de Serviços Prestados

Aumentar a acessibilidade à informação e serviços

Ob. 13 - Colaborar na dinamização do portal geográfico da DRAPN

Ob. 14 - Colaborar na realização do Projecto de Balcão Multicanal de Atendimento e Monitorização de Serviços Prestados

Ob. 20 - Promover a divulgação de informação produzida

Ob. 21 - Colaborar em acções de divulgação e formação promovidas pela DRAPN ou entidades externas

Ob. 24 - Colaborar na realização do Projecto de Balcão Multicanal de Atendimento e Monitorização de Serviços Prestados

Aumentar a eficiência na execução orçamental

Ob. 17 - Optimizar os recursos

Ob. 18 - Actualizar as taxas de cobrança dos serviços prestados pela DPCF

Reduzir custos de contexto nos processos

Ob. 15 - Reduzir custos de contexto nos processos

Ob. 16 - Solicitar à DSIC a concepção de aplicações informáticas p/ melhorar a gestão da inspecção Fitossanitária e controlo alimentar

Assegurar a liderança por resultados

Ob. 1 - Assegurar o funcionamento da rede agro-meteorológica da DRAPN

Ob. 2 - Assegurar o cumprimento da legislação relativa à aplicação, distribuição e comercialização de produtos fitofarmacêuticos (PFs)

Ob. 4 - Garantir a execução do plano de prospecção definido pela DGADR

Ob. 5 - Certificar o cumprimento dos requisitos legais para o exercício da actividade de viveirista/ fornecedor de materiais de propagação vegetativa

Ob. 6 - Inspeccionar 50% dos viveiristas de materiais de propagação vegetativa da Região

Ob. 7 - Assegurar a coordenação da emissão de pronúncia às solicitações de isenção de controlo analítico de pesticidas em água para consumo humano

Ob. 8 - Executar os controlos dos campos de VGM´s definidos pela DGADR

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Uma Agricultura Com Norte

92 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Objectivos da DRAP-Norte OB Divisão (DPCF)

Ob. 12 - Coordenar o cumprimento da legislação relativa ao controlo das empresas de tratamento de madeiras e material de embalagem

Assegurar a satisfação dos clientes

Ob. 5 - Certificar o cumprimento dos requisitos legais para o exercício da actividade de viveirista/ fornecedor de materiais de propagação vegetativa

Ob. 9 - Garantir resposta atempada, clara e de qualidade aos utentes do Laboratório de Protecção das Culturas

Ob. 10 - Executar as inspecções fitossanitárias (importação/ exportação) solicitadas

Ob. 11 - Executar os controlos de qualidade a produtos de origem não animal (importação/ exportação) solicitados

Ob. 21 - Analisar e responder às reclamações apresentadas pelos clientes/utentes

Avaliar o desempenho da DRAPN com recurso à Auto-avaliação

Ob. 23 - Garantir a monitorização dos indicadores de desempenho

Aumentar as competências técnicas Ob. 19 - Efectuar o levantamento de necessidades de formação geral e especifica para os funcionários da U. O.

e) Objectivos operacionais e indicadores

Os objectivos estratégicos foram definidos em torno dos processos dos clientes e estão

alinhados com os objectivos da DRAPN.

Os objectivos operacionais derivam dos objectivos estratégicos e contribuem

fortemente para a melhoria do serviço prestado ao nosso cliente/utente, reflectido na

simplificação e desburocratização dos processos e procedimentos e na melhoria da

gestão interna.

Para cada objectivo operacional foram definidos os indicadores, as metas a alcançar e

as respectivas fontes de verificação.

Os objectivos operacionais da DPCF constam de ficheiro anexo

1. Actividades previstas e recursos

a) Actividades previstas

Tendo em vista a prossecução dos objectivos supra mencionados, segue-se uma breve

descrição das actividades a desenvolver em 2009 por esta Divisão, as quais se

apresentam agrupadas por objectivo estratégico e dentro destes pelas iniciativas que

infra explicitamos na alínea b).

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Uma Agricultura Com Norte

93 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Objectivo Estratégico 1

Promover a melhoria ambiental, a qualidade dos produtos vegetais e de origem

vegetal e a segurança de produtores e consumidores

1 - Melhorar o tratamento da informação e a análise de risco;

2 - Reforçar as acções de natureza inspectiva;

3 - Simplificar, aperfeiçoar e harmonizar normas e procedimentos;

4 - Aperfeiçoar métodos e instrumentos de trabalho;

Objectivo estratégico 2

Melhorar os serviços prestados assegurando resposta atempada, explícita e de

qualidade aos clientes/utentes.

1 - Modernizar os serviços e promover a aproximação ao utente;

2 - Reduzir custos de contexto nos processos;

3 - Promover a cooperação com outros organismos do Ministério da

Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas (DGADR e GPP);

4 - Agilizar procedimentos informáticos.

Objectivo estratégico 3

Promover a qualificação e motivação dos Recursos Humanos

1 - Elaborar o plano de formação;

2 - Participar em acções de formação geral e específica e de informação e

divulgação;

3 - Facultar estágios em entidades nacionais e internacionais.

Objectivo estratégico 4

Racionalizar custos operacionais e aumentar a receita de serviços prestados

1 - Assegurar o controlo das despesas de funcionamento;

2 - Actualizar o classificador de receitas públicas da DRAPN;

3 - Optimizar recursos.

b) Iniciativas

Objectivo estratégico 1

1 – Melhorar o tratamento da informação e análise do risco

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Uma Agricultura Com Norte

94 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Iniciativas:

Efectuar a recolha e o tratamento da informação sobre operadores e os

produtos de risco;

Difundir a informação no âmbito do controlo alimentar na rede de Alerta

Rápido (RASFF);

Tratar a informação relativa ao controlo alimentar e Inspecção Fitossanitária;

Tratar a informação relativa ao Controlo de viveiros;

Elaborar as circulares de Avisos Agrícolas;

Assegurar o apoio Laboratorial nos sectores da micologia, entomologia e

nematologia.

2 - Reforçar as acções de natureza inspectiva

Iniciativas:

Executar as acções inspectivas na área do controlo alimentar e inspecção

fitossanitária;

Assegurar o cumprimento das exigências relativas ao tratamento de madeira

de coníferas e do material de embalagem destinado à exportação;

Garantir as vistorias dos armazéns e estabelecimentos comerciais de P.F’s e

dos operadores de materiais de propagação vegetativa;

Reforçar a cooperação com outras entidades nomeadamente a ASAE.

3 – Simplificar, aperfeiçoar e harmonizar normas e procedimentos

Iniciativas:

Elaborar manuais de procedimentos na área do controlo alimentar, controlo

fitossanitário e de viveiros;

Proceder à divulgação da legislação relativa às actividades desenvolvidas pela

U.O.;

Proceder à elaboração e divulgação de instrumentos relativos ao

licenciamento de operadores económicos (importadores, exportadores,

viveiristas);

Divulgar os formulários e as normas de procedimentos para inscrição de

operadores horto frutícolas e operadores fitossanitários.

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Uma Agricultura Com Norte

95 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

4 – Aperfeiçoar métodos e instrumentos de trabalho

Iniciativas:

Assegurar a coordenação Regional do programa de Prospecção de organismos

de quarentena;

Georeferenciar os pontos de prospecção de organismos de quarentena;

Promover o desenvolvimento de uma aplicação informática para tratamento

dos pedidos de controlo alimentar e inspecção fitossanitária;

Completar e manter actualizado o sistema informático de pedidos de controlo

alimentar;

Participação no projecto Balcão Multicanal de Atendimento e Monitorização

dos Serviços Prestados.

Objectivo estratégico 2

1 – Modernizar os serviços e promover a aproximação ao utente

Iniciativas:

Acompanhar o desenvolvimento e a implementação dos projectos

informáticos;

Alimentar a base dos dados meteorológicos do portal geográfico da DRAPN;

Introdução da base de dados dos agentes económicos dos materiais de

propagação vegetativa e dos armazéns e estabelecimentos de venda de

produtos fitofarmacêuticos no geoportal;

Reformular os impressos de maior utilização pelos clientes/utentes e

disponibilizá-los na Internet;

Assegurar a actualização da informação relativa à DPCF na página da DRAPN;

Assegurar a publicação e divulgação de informação técnica, legislativa e outra

de interesse relevante.

2 – Reduzir custos de contexto nos processos

Iniciativas:

Proceder à desmaterialização dos processos relativos ao controlo alimentar e

controlo fitossanitário através da implementação dos pedidos de controlo e

inspecção por via electrónica;

Agilizar procedimentos administrativos colocando os impressos para inscrição

de operadores de horto frutícolas e operadores fitossanitários na Internet;

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Uma Agricultura Com Norte

96 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Envio de circulares de avisos agrícolas por correio electrónico;

Envio dos resultados laboratoriais por correio electrónico.

3 – Promover a cooperação com outros organismos do Ministério da

Agricultura do Desenvolvimento Rural e das Pescas

Iniciativas:

Assegurar a participação em reuniões;

Participar em acções de formação;

Promover e implementar as orientações da DGADR e do GPP;

Elaborar relatórios;

Assegurar a divulgação de informação produzida pelos organismos

coordenadores do controlo alimentar e fitossanitário;

Participar em encontros, jornadas e congressos;

Assegurar a implementação de projectos comunitários.

4 – Agilizar procedimentos informáticos

Iniciativas:

Manutenção e actualização da base de dados das OGM’s e PF’s;

Criação de uma base de dados para os viveiristas;

Objectivo estratégico 3

1 – Elaborar o plano de formação

Iniciativas:

Auscultar as necessidades formativas dos funcionários;

Analisar as áreas críticas com necessidades de formação.

2 – Participar em acções de formação geral e específica e de informação e

divulgação

Iniciativas:

Participar em cursos de formação, acções de divulgação, jornadas, colóquios

e congressos;

Auscultar outras U.O. sobre necessidades formativas sobre os conteúdos

funcionais da DPCF;

Controlar a taxa de participação nos cursos.

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Uma Agricultura Com Norte

97 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

3 - Facultar estágios em entidades nacionais e internacionais

Iniciativas:

Efectuar um levantamento no âmbito do Laboratório da Protecção das

Culturas sobre novas metodologias de análise a implementar;

Desencadear contactos com Laboratórios e Universidades com competência

na área da micologia, entomologia e nematologia.

Objectivo Estratégico 4

1 – Assegurar o controlo das despesas de funcionamento

Iniciativa:

Controlo mensal dos custos com ajudas de custo, combustíveis e consumíveis

de secretaria.

2 – Actualizar o classificador da receita pública da DRAPN

Iniciativas:

Efectuar o levantamento da legislação vigente sobre cobrança dos serviços

prestados pela DPCF;

Proceder à actualização, correcção, eliminação e introdução de normativos e

respectivos montantes a cobrar;

Solicitar á DGR a actualização do classificador de receitas da DRAPN.

3 - Optimizar recursos

Iniciativas:

Elaborar a previsão da receita e acompanhar a execução orçamental;

Melhorar a organização e gestão do processo de cobrança, a posteriori,

visando impedir a prescrição de processos que envolvam dívidas;

Elaborar mapa mensal de receitas cobradas.

c) Recursos materiais e humanos

A estratégia não é mais que a forma de utilização dos diferentes recursos que a

organização (U.O.) dispõe, de modo a atingir os objectivos definidos.

A estratégia envolve decisões sobre as metas/objectivos de curto, médio e longo

prazo, a distribuição dos recursos pelas actividades para atingir as metas e as tarefas

críticas a desempenhar para atingir os objectivos. Tendo em conta os objectivos e as

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Uma Agricultura Com Norte

98 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

actividades a desenvolver para os atingir, contamos com os recursos materiais e

humanos descriminados nos quadros que se seguem, por actividade:

2. Formação Profissional

A formação profissional é por excelência a ferramenta potenciadora de desempenho

profissional adequada à concretização dos objectivos propostos neste plano.

Assim, tendo em conta os objectivos definidos, as áreas de actuação da DPCF e as

necessidades manifestadas pelos colaboradores, elaboramos o plano de formação, que

sintetizamos no quadro que se segue:

3. Avaliação e controlo do plano de actividades

O sucesso do presente plano de actividades ficará dependente da eficácia dos

mecanismos de avaliação e controlo dos objectivos a desenvolver em 2009.

Para tanto ao longo de 2009 será assegurada a avaliação periódica da execução do PA,

de forma a detectar eventuais desvios na realização das metas e a propor e

implementar atempadamente as adequadas medidas correctivas, para que no final do

ano não haja assinaláveis desvios face ao programado.

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Uma Agricultura Com Norte

99 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Delegação Regional do Ave

Missão da Delegação

“Promover o desenvolvimento sustentável das actividades agro-rurais na área de

intervenção territorial do Ave”

1. Enquadramento

Localizado no Minho, em pleno Noroeste Português, a NUT III Ave, abrange 9

concelhos (Fafe, Guimarães, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de

Famalicão, Vizela, Mondim de Basto, Cabeceiras de Basto e S. Tirso) pertencendo a

dois distritos (Braga e Porto). Trata-se de uma região com afinidades mediterrâneas

mas com forte influência atlântica, traduzindo-se num clima de temperaturas amenas,

com pequenas amplitudes térmicas e pluviosidade média, resultado da sua posição

geográfica, da proximidade do Atlântico e da forma e disposição dos principais

conjuntos montanhosos.

A Delegação Regional do Ave tem como principais atribuições participar na

formulação e na execução das políticas nas áreas da agricultura, da produção agro-

alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o respectivo

acompanhamento e avaliação na área geográfica da Delegação do Ave, em articulação

com as várias Unidades orgânicas da DRAPN, de acordo com o estabelecido no

Despacho n.º13089/2007, DR, 2ªsérie, de 26/06/2007.

Para atendimento aos nossos clientes/utentes, dispomos de 1 Núcleo, para

atendimento permanente e 4 ETALS (Equipas Técnicas de Apoio Local), com

atendimento em dias e locais pré-definidos (Quadro 1).

Quadro 1 – Locais e dias de atendimento fixo e ambulatório (ETAL)

Localidade Morada Dia da

semana

Cabeceiras de Basto Rua Antunes Basto 4860 Cabeceiras de Basto Todos dias

S. Torcato Rua do pinho, nº 80. 4800 – 875 S. Torcato.

Guimarães. Todos dias

V. Nova Famalicão Fagricoop – Rua senhor da agonia, 372. 4760 - 023

Anta, v. N. Famalicão. 4ª Feiras

Vizela Casa do Povo de Vizela. Rua Dr. Abílio Torres, 351

4815 Vizela 5ª Feiras

Vieira do Minho Coop. Agrícola dos agricultores Vieira do Minho. R.

João de deus. 4850 – 535 Vieira Minho 2ª Feiras

Mondim de basto Câmara municipal. Largo conde de vila real. 4880 -

236 Mondim de Basto 4ª Feiras

S. Tirso Coop. Agric.dos concelhos de s. Tirso e Trofa. Rua

Major Dinis, 106. 4780 – 200 S. Tirso 2ª Feiras

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Uma Agricultura Com Norte

100 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Localidade Morada Dia da

semana

Póvoa de Lanhoso

Coopala – cooperativa agrícola dos produtores

agrícolas da Póvoa de Lanhoso. Largo Barbosa e

castro. 4831 – 517. Póvoa de Lanhoso.

5ª Feiras

Fafe Cooperativa dos produtores agrícolas de Fafe. Rua

do retiro 4820 - 239 4ª Feiras

Guimarães cidade Coop. Agr. Concelhia Guimarães. Rua S. Miguel Cima

4810 – 056 pinheiro. Guimarães 6ª Feiras

Nota: Pode ser consultado os dias e locais de atendimento dos vários serviços da Delegação, no site da

DRAPN: www.drapn.pt.

2. Objectivos e estratégias

Foi definida como Visão da Delegação Regional do Ave constituir-se o “O parceiro

preferencial dos Agricultores e associações na área territorial do Ave”. Assim, tendo

como objectivos estratégicos participar, em conjunto com as várias U. O. da DRAPN, na

implementação das medidas de política e de apoio ao desenvolvimento rural e à

sustentabilidade, garantindo a satisfação dos nossos clientes/utentes, definimos um

conjunto de objectivos e de indicadores que nos irão guiar no cumprimento das nossas

tarefas. Salientando-se as várias acções de divulgação que pretendemos realizar bem

como a melhoria qualitativa e quantitativa no atendimento (parcelário e SIGPV/Sivv).

Internamente pretendemos também contribuir para a melhoria dos processos

inerentes às competências da DRAPN, definindo, assim como objectivos e indicadores

que traduzem a articulação funcional com as U.O. da DRAPN que são exemplo dessa

articulação "Participar na execução de controlos de condicionalidade ambiental e do

BFGA", "Assegurar a informação agrária no âmbito da RICA e ECPC", "assegurar os

procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos humanos,

patrimoniais, expediente e arquivo", bem como acompanhar o “tratamento de

madeira de coníferas e de material para circulação intracomunitária e exportação para

países terceiros junto de empresas de material lenhoso”.

Estes objectivos alinham com alguns dos objectivos do QUAR da DRAPN,

nomeadamente "aumentar os níveis de produtividade das equipas de controlo",

"assegurar a eficiência na execução orçamental”.

Pretendemos também "contribuir para o aumento da eficiência da execução

orçamental" e para aumentar as competências técnicas" dos nossos colaboradores.

Para isso, definimos os seguintes objectivos: "contribuir para o aumento do peso das

receitas próprias no orçamento de funcionamento do organismo" e "Melhorar as

competências dos RH da Delegação.

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Uma Agricultura Com Norte

101 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

3. Afectação de recursos humanos por actividade

3.1. Recursos humanos

3.2. Recursos materiais

4. Plano de formação da Unidade Orgânica

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Uma Agricultura Com Norte

102 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Delegação Regional do Cávado

1. Nota Introdutória

A Delegação Regional do Cávado (DRC), unidade flexível da Direcção Regional de

Agricultura e Pescas do Norte criada pela Portaria n.º 219-Q/2007, de 28 de Fevereiro,

tem como Missão:

“Participar na formulação e execução das políticas nas áreas da agricultura, da

produção agro-alimentar, do desenvolvimento rural e das pescas, contribuindo para o

respectivo acompanhamento e avaliação na área geográfica do Cávado, em

articulação com os demais serviços da DRAPN, bem como prestar apoio técnico e

informativo às populações rurais, aos agricultores e às suas estruturas organizativas,

garantindo um serviço de proximidade”.

A área de actuação da DRC inclui a NUT3 Cávado e grande parte da NUT3 Grande Porto

(concelhos de Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Trofa, Maia, Matosinhos e Porto),

compreendendo assim 12 concelhos.

O território de intervenção da DRC caracteriza-se por uma grande diversidade de

sistemas de agricultura, já que nos mesmos se encontram desde sistemas de pecuária

extensiva, com incidência sobretudo nos concelho de Terras de Bouro e de Vila Verde,

a sistemas de pecuária intensiva, como o evidencia o facto de nele se situar o grosso

da produção de leite da região Norte, fortemente concentrada nos concelhos de

Barcelos, Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Trofa, Esposende, Maia, Matosinhos e, em

menor grau, Braga e Vila Verde, bem como uma quota parte muito significativa da

horticultura da região Norte, especialmente concentrada nos concelhos de Póvoa de

Varzim e Esposende. A vitivinicultura e a fruticultura têm também uma expressão

relevante no panorama agrícola da DRC, designadamente nos concelhos de Amares,

Vila Verde, Barcelos e Braga. Deve ainda ser salientado que a única Zona Vulnerável

aos nitratos existente na região Norte se localiza exclusivamente na área geográfica do

Cávado, ZV1, cujo programa de acção cria relevantes constrangimentos à actividade

agrícola.

A produção de bovinos de leite e a horticultura são subsectores que enfrentam

importantes ameaças e desafios em termos de condicionantes e ajustamentos de

natureza ambiental, quer decorrentes do facto de uma parte significativa da produção

se situar na Zona Vulnerável n.º 1 (designadamente, a produção hortícola), quer

decorrentes da aplicação, a breve trecho, das exigências previstas no REAP – Regime

do Exercício das Actividades Pecuárias (em especial, a produção de leite).

Prosseguindo as atribuições e competências delegadas definidas no Despacho n.º

13089/2007, DR, 2.ª série, de 26 de Junho de 2007, os serviços prestados pela DRC são

assegurados a partir da sede da Delegação (Barcelos), 3 núcleos (Merelim – Braga;

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Uma Agricultura Com Norte

103 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Vairão – Vila do Conde e Sra. Hora – Matosinhos) e de 8 Equipas Técnicas de Apoio

Local, que funcionam em dias pré-calendarizados nas sedes de concelho onde, por

regra, não existem serviços de atendimento permanente da DRAPN (Terras de Bouro,

Vila Verde, Amares, Braga, Esposende, Póvoa de Varzim, Trofa e Maia). As ETAL de

Terras de Bouro, Vila Verde, Esposende e Póvoa de Varzim asseguram 2 dias de

atendimento semanal, enquanto que as ETAL de Amares, Braga, Trofa e Maia

funcionam 1 dia por semana.

A DRC, à semelhança das demais Delegações, presta um conjunto alargado de serviços

que, em larga medida, se encontram descritos no quadro anexo das actividades, as

quais na sua maioria vêm na continuidade das que têm sido executadas nos anos

transactos.

Em virtude das actividades que lhe cumpre desenvolver e dos serviços que presta, os

stakeholders da DRC são diversos, conforme se pode observar no quadro anexo

específico, onde os mesmos são apresentados em detalhe.

Por força das atribuições cometidas às Delegações, em geral, e à envolvente externa

da DRC, os agricultores, as Organizações Agrícolas e as Associações de

Desenvolvimento Local, são os stakeholders mais importantes para a estratégia da

Unidade Orgânica, tanto mais que é para estes alvos e estes actores que a Delegação

deve e tem de preferencialmente operar. Com um nível de importância moderado a

elevado, elegemos as Câmaras Municipais e a CCDR-N, pela sua intervenção e

competências de actuação no ordenamento do território e no eventual

condicionamento da actividade agrícola, os Organismos Centrais da MADRP pelo seu

papel determinante na formulação e gestão dos instrumentos de política agrícola,

ambiental e de bem-estar animal (GPP, DGADR), bem como outras Instituições para os

quais a DRAPN e a DRC prestam directamente serviços, como é caso do INE.

No plano interno, a Direcção da DRAPN, pelas orientações estratégicas e de gestão que

imprime ao Organismo, e os funcionários e responsáveis de Núcleo da DRC, são os

stakeholders mais importantes para a implantação consequente da estratégia de

actuação da Delegação, bem como as Direcções de Serviços, de uma forma geral, e

algumas Divisões, em particular, dadas as linhas de trabalho e actividades

desenvolvidas em articulação, resultantes não só das especificidades territoriais do

Cávado, como também das dinâmicas inerentes à coordenação e condução das

actividades empreendidas.

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Uma Agricultura Com Norte

104 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

2. Análise SWOT

Tendo presente a realidade agrícola e organizacional da área geográfica do Cávado, os

constrangimentos ao seu desenvolvimento e os desafios/oportunidades que ao sector

agrário se colocam a médio prazo, conjugados com os recursos, capacidades e

competências da DRC, bem como de outras Unidades Orgânicas da DRAPN com maior

envolvimento, em termos de actuação, neste território, apresentam-se em seguida as

4 componentes da análise SWOT.

Pontos Fracos Pontos Fortes

▪ Tendência para a diminuição do quadro de

pessoal da Delegação do Cávado (DRC), por

aposentação de colaboradores e outros

factores, num contexto de forte incremento

das actividades a executar pela UO

▪ Elevado conhecimento da realidade agrícola

do Cávado, dos pontos de vista

socioeconómico, tecnológico e ambiental, bem

como dos desafios com que os principais

sectores de actividade futuramente se

deparam

▪ Apesar das melhorias recentemente

registadas, insuficiente propensão de um

número ainda significativo de colaboradores

da DRC para a utilização de TIC

▪ Adequada e profícua articulação com a

maioria das Unidades Orgânicas da DRAPN,

com reflexos na capacidade de resposta aos

clientes

▪ Dispersão dos serviços da Delegação por

vários locais (4 postos de atendimento fixos e

8 ETAL), o que, embora garantindo uma boa

cobertura territorial, dificulta a gestão dos

recursos humanos e materiais e a

racionalização de gastos de funcionamento

▪ Boas ligações às Organizações Agrícolas

▪ Deficiente apoio técnico na preparação e

acompanhamento de processos, em

determinadas áreas de actuação, por parte

de outras Unidades Orgânicas da DRAPN

▪ Adequada cobertura territorial dos serviços

da Delegação e forte proximidade aos clientes

▪ Elevado peso de tarefas administrativas,

para satisfação de necessidades internas da

DRAPN

▪ Diversificação de serviços prestados numa

lógica de proximidade, designadamente no

âmbito do parcelário agrícola e do ficheiro

vitícola, que poderia ser aprofundada através

de uma melhor articulação com outros

serviços regionais do MADRP

▪ SIADAP que, pelo sistema de quotas que

encerra, condiciona o devido

reconhecimento do mérito e, a médio prazo,

pode levar à desmotivação dos

colaboradores, à diminuição da coesão do

grupo e dificultar o trabalho em equipa

▪ Número considerável de colaboradores da

DRC que já utiliza eficazmente TIC

▪ Elevado nível de arrecadação de receitas,

que cobrem uma parte significativa dos custos

de funcionamento da DRC

▪ Contingente de viaturas obsoleto e

fortemente degradado, sujeito a paragens

▪ Colaboradores da DRC competentes,

fortemente motivados e com forte espírito de

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Uma Agricultura Com Norte

105 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Pontos Fracos Pontos Fortes

frequentes e prolongadas, com reflexos na

eficácia dos serviços

equipa

▪ Despovoamento, envelhecimento da

população agrícola e baixa competitividade

dos sectores económicos, sobretudo nos

territórios do interior da Delegação do

Cávado;

▪ Existência de Associações de Produtores

Biológicos em Vila Verde e em Terras de

Bouro, potenciadoras da valorização dos

produtos locais e da fixação de populações

rurais em zonas do interior

▪ Vulnerabilidade ambiental dos sectores

agrícolas mais competitivos da Delegação do

Cávado, designadamente a produção de leite

e a horticultura

▪ Crescente aumento da percepção e

consciencialização dos agricultores e das suas

organizações para a respeito pelas normas

ambientais e para a necessidade de alterar

práticas agrícolas

Ameaças Oportunidades

▪ Zona vulnerável n.º 1, que cria importantes

constrangimentos ao exercício e

desenvolvimento das actividades agro-

pecuárias que ali são praticadas

▪ Existência de um metodologia sólida e

consistente de monitorização do programa de

acção da Zona Vulnerável, implantada pela

DRAPN desde 2007, que tem registado uma

boa adesão dos produtores e a aceitação das

entidades externas

▪ Conflitualidade de uso do solo agrícola por

via da proximidade à(s) zona(s) de expansão

urbana numa parte significativa dos

concelhos da área litoral da Delegação do

Cávado

▪ Implantação do novo regime jurídico da

Reserva Agrícola Nacional, recentemente

aprovado, e a crise a que se assiste na

construção civil, que poderá levar à redução

da pressão sobre o solo agrícola

▪ O ProDeR não considera o sector da

produção de bovinos de leite e o sector de

produção de carne, que lhe está associada,

como fileiras prioritárias, o que constitui um

importante entrave à manutenção/aumento

da competitividade destes sectores, dadas as

exigências de ajustamento aos requisitos de

natureza ambiental e de bem-estar animal

com que os mesmos se defrontam

▪ A implantação do REAP – Regime de

Exercício da Actividade Pecuária, sendo

entidade coordenadora a DRAPN, conjugada

com a execução do ENEAPAI – Estratégia

Nacional para os Efluentes Agro-Pecuários e

Agro-Industriais, com impacto, ao nível do

território do Cávado, em especial no sector de

produção de leite

▪ Incipiente organização e integração

comercial de alguns sectores produtivos,

como sejam a horticultura, a floricultura e

fruticultura, com excepção da fileira do Kiwi

▪ Boas condições agroecológicas e forte

proximidade a grandes mercados

consumidores, particularmente favoráveis

para a produção competitiva de um conjunto

alargado de produtos agrícolas, integrados em

sectores considerados fileiras estratégicas no

ProDeR: Horticultura, Floricultura, Fruticultura

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Uma Agricultura Com Norte

106 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

Ameaças Oportunidades

e Vitivinicultura

▪ Disseminação de doenças da vinha e

dificuldade de combate das mesmas,

designadamente da “Flavescência Dourada”,

dada a sua particular incidência e impacto

nos concelhos do Cávado onde esta cultura

tem maior expressão e potencialidade

▪ Apoios proporcionados pelo ProDeR,

sobretudo ao nível da Promoção da

Competitividade e da Gestão Sustentável do

Espaço Rural, bem como por outros Fundos

Comunitários Estruturais, em particular os da

OCM Vitivinícola

▪ Concorrência das Organizações Agrícolas

no apoio técnico e informativo aos

agricultores

▪ Alternativas produtivas proporcionadas pela

reestruturação de alguns sistemas agrícolas,

criando novas oportunidades no domínio da

produção hortofrutícola e da vitivinicultura

▪ Constrangimentos de natureza orçamental,

decorrentes da prossecução do controlo do

deficit público

▪ Estimular ou reforçar o desenvolvimento de

parcerias com Organizações Agrícolas e outras

Entidades Externas

3. Objectivos e estratégias

Três objectivos estratégicos da DRC estão claramente alinhados com os objectivos

estratégicos da DRAPN (vd. respectivos QUAR2009), havendo mais um objectivo

estratégico da Delegação que consiste em promover a qualificação dos recursos

humanos adequando-os, progressivamente, às exigências e necessidades da DRC, o

que está e sintonia com um dos vectores estratégicos da UO - Qualidade e Inovação

do Serviço - e com o grau de imprevisibilidade das solicitações a que tem de ser dada

resposta. É disso um bom exemplo o que se passou em 2008, com a participação activa

e grau de envolvimento das Delegações em áreas de trabalho não vertidas no plano de

actividades e respectivos objectivos operacionais: candidaturas ao regime de arranque

da vinha, candidaturas ao VITIS, controlos da condicionalidade ambiental e do gasóleo

agrícola, estatísticas de acompanhamento da horticultura, entre outras.

Um outro vector estratégico identificado no mapa estratégico da DRC consiste na

satisfação dos clientes, já que as Delegações são as UO´s da DRAPN por excelência de

front office e, como tal, o essencial dos serviços que prestam visa precisamente

satisfazer, sensu lato, os seus clientes, incluindo a DPE no âmbito dos sistemas de

informação agrários.

Em quadros anexos apresentam-se quer os objectivos operacionais da DRC para 2009

e o seu alinhamento com os objectivos operacionais do QUAR2009 da DRAPN. Como

pode verificar-se, do conjunto de 17 objectivos operacionais delineados no QUAR2009

da DRC, do nosso ponto de vista todos eles estão alinhados com os objectivos

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107 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

operacionais do QUAR2009 da DRAPN, de forma directa ou por uma inter-relação

causa - efeito.

De realçar que o ano de 2009 constitui, assumidamente, um período de importantes

problemas e desafios para a DRAPN e, inerentemente, para a DRC, cenário que, em

certa medida, se encontra reflectido no QUAR provisório da DRAPN e na proposta de

QUAR desta Delegação.

Alguns desses desafios têm contornos e premissas relativamente bem conhecidos (vd.

encerramento do QCA III) e outros, embora não se conheçam em detalhe suficiente

para permitir formular com maior precisão os objectivos operacionais e os respectivos

indicadores de medida por parte da DRC (vd. controlos da condicionalidade

ambiental), encontram-se igualmente reflectidos no QUAR2009 da Delegação.

Já no que se refere a outras áreas de trabalho, é de destacar o Regime de Exercício da

Actividade Pecuária, em que, apesar da entrada em vigor a partir de 10 de Fevereiro de

2009, devido aos atrasos na publicação das portarias previstas no mesmo e por não

estar ainda definido o modelo organizacional e o esquema de funcionamento com

vista à sua aplicação, esta área de trabalho não se encontra expressamente

evidenciada no QUAR2009 da DRC.

4. Actividades previstas e recursos

As actividades previstas para 2009, bem como os recursos humanos e materiais

necessários, encontram-se em anexo ao Plano de Actividades.

Em síntese, a estrutura de recursos humanos da DRC é actualmente constituída por 33

trabalhadores: 1 dirigente; 16 técnicos superiores; 13 assistentes técnicos e 3

assistentes operacionais. Este dispositivo de recursos humanos está adequado às

actividades desenvolvidas pela Delegação. Contudo, esta situação pode vir a alterar-se

não só devido ao aumento das solicitações procedentes de Unidades Orgânicas da

DRAPN, como também de ordem externa (vd. o trabalho de acompanhamento e

controlo das empresas de madeiras, iniciado em Janeiro pela DRAPN), como também

por se avizinhar a sua redução por aposentação de trabalhadores.

A DRC, ao dispor de um contingente de 12 unidades, está razoavelmente apetrechada,

em termos quantitativos, de viaturas. Contudo, trata-se de um parque automóvel

envelhecido e obsoleto, sujeito a avarias frequentes e, consequentemente, algumas

das viaturas estão expostas a paragens prolongadas. De modo a não perturbar o seu

normal funcionamento, a Delegação necessita de dispor, em permanência, de 10

viaturas operacionais.

No que se refere a equipamentos informáticos, a disponibilização às Delegações pelo

IFAP de computadores para a recolha de candidaturas, que teve lugar em finais de

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Uma Agricultura Com Norte

108 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

2007 e início de 2008, permitiu melhorar significativamente o parque informático da

DRC. Contudo, é ainda necessário renovar alguns dos equipamentos do parque da

DRAPN.

No que se refere aos recursos financeiros, o orçamento atribuído à DRC para despesas

de funcionamento é de 74.800 Euros, e a estimativa de receitas arrecadada por esta

Unidade Orgânica é da ordem de 45.900 Euros.

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109 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Delegação Regional do Tâmega

1. Nota introdutória

Numa análise ambiental externa, verificamos que a Delegação do Tâmega é composta

por 11 concelhos, sendo que 9 pertencem à NUT III Tâmega (Amarante, Baião, Celorico

de Basto, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes e

Penafiel) e dois à NUT III Grande Porto (Valongo e Gondomar).

Mapa da Delegação do Tâmega

A região do Tâmega regista mais de 20 mil desempregados, sendo os concelhos mais

afectados Amarante, Baião e Marco de Canaveses, onde as mulheres representam 70%

dos inscritos nos centros de

emprego.

De acordo com o estudo divulgado

pela Rede Europeia Anti-Pobreza,

esta região do Norte do país, que

conta com 20.202 desempregados

inscritos em Janeiro de 2008, é

prejudicada pelo "baixo nível de

qualificação entre os activos

empregados" nos oito concelhos

analisados, "que chegam a

representar cerca de 74% dos

trabalhadores por conta de

outrem".

O objecto de estudo deste trabalho situou-se na análise e interpretação do impacto das

situações de desemprego ou emprego de baixa qualidade no desenho de percursos,

trajectórias e modos de vida da exclusão e da pobreza em oito concelhos da região do

Tâmega, designadamente Amarante, Baião, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses,

Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel.

De entre os oito municípios da região, os concelhos de Amarante, Baião e Marco de

Canaveses são também aqueles que "registam as taxas mais elevadas de desemprego

jovem".

Internamente, as principais actividades desenvolvidas pela Delegação do Tâmega

encontram-se descritas na actividade 1, salientando a instrução e acompanhamento

de candidaturas às ajudas nacionais e comunitárias, participar em reuniões e eventos,

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110 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

em representação da DRAPN, transmitindo as mensagens definidas superiormente e

recebendo o “feedback” por parte dos diversos “actores” presentes, efectuar o apoio

técnico e informativo aos agricultores e suas organizações, nas ETAL e nos Postos Fixos

da Delegação. Temos uma equipa técnica e administrativa com boa qualidade, que

dará resposta a estes desafios.

Com o desenvolvimento das nossas actividades nesta área do Tâmega, pretendemos

abrir algumas perspectivas de criação de emprego, principalmente de auto-emprego

(nomeadamente com a instalação de jovens agricultores ao abrigo do PRODER) e

contribuir para a criação de riqueza na região com o incentivo à implementação de

projectos de investimento bem estruturados, como está a acontecer com o programa

VITIS 2008, em que deram entrada na Delegação 316 projectos com uma área de

544,93 ha. É de salientar que destes projectos 224 pertencem a candidaturas

agrupadas, com uma área de 445,17 ha. Além destes projectos têm surgido outras

iniciativas interessantes como é o caso do projecto PROVE, em parceria com as

associações LEADER, com as autarquias locais e com associações de agricultores, que

envolvem algumas dezenas de hortofruticultores da região do Tâmega. Para

desenvolvermos estas tarefas necessitamos de alguns recursos materiais elencados no

documento em anexo

Os indivíduos ou entidades que têm qualquer tipo de relacionamento com a Delegação

foram agrupados, na actividade 2, em vários grupos de stakeholders, salientando as

diversas Unidades Orgânicas da DRAPN, os clientes/utentes individuais, as autarquias

locais e as organizações de agricultores.

A análise SWOT, nomeadamente os seus pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e

ameaças foram descritos na actividade 3, salientando como pontos fortes a qualidade

da equipa técnica e administrativa da Delegação e o bom relacionamento interno e

externo desta Unidade Orgânica com os principais stakeholders; como pontos fracos a

degradação das viaturas e dos meios informáticos, bem como as fracas expectativas de

melhorias remuneratórias dos colaboradores; como oportunidades destacamos o

início de novos programas comunitários e daí a oportunidade de obtermos bons

desempenhos; como ameaças a retirada de algumas tarefas das Delegações e a

instalação das lojas do cidadão nas Câmaras Municipais, que poderão ocupar algum do

nosso espaço de trabalho.

2. Objectivos Estratégicos

Na actividade 5 foram definidos dois cenários estratégicos para a Unidade Orgânica:

Adaptação à mudança, segundo a qual a Delegação deve caminhar no sentido da

excelência na resposta às questões que surgem dos nossos “clientes”, sejam eles

institucionais ou particulares, sendo pró-activa na apresentação de propostas

inovadoras para a resolução dos problemas detectados e, sempre que possível,

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Uma Agricultura Com Norte

111 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

antecipando-se ao surgimento dos problemas. O segundo cenário consiste na

incapacidade de responder aos desafios, devido à desmotivação dos colaboradores e à

diminuição da disponibilidade orçamental para o desenvolvimento das tarefas da

Delegação. A nossa estratégia poderá passar por uma combinação das respostas a

estes dois cenários.

Definimos então o alinhamento entre os objectivos da DRAPN e os objectivos da

Delegação, verificando-se uma forte correlação entre ambos.

A delegação definiu o seu mapa estratégico, com dois vectores estratégicos e os

objectivos operacionais, organizados segundo as perspectivas dos clientes, processos,

aprendizagem e inovação e financeira, assim como as inter-relações entre eles,

desenhando em seguida o QUAR da Delegação, focando o seu alinhamento com os

objectivos do QUAR a nível superior.

3. Actividades previstas e recursos

As actividades previstas para 2009, tal como os respectivos recursos humanos e

materiais, estão elencados no documento anexo, embora tenhamos a consciência de

que somos, em grande parte, Unidades prestadoras de serviços e, como tal temos

algumas dificuldades em manter o nosso próprio Plano de Actividades. No entanto

elegemos uma série de actividades, das quais destacamos:

- Actividades mais relacionadas com a organização interna da DRAPN, em parceria com

as Diversas Unidades Orgânicas (iSIP, LEB, SIGPV, RGA, …)

- Actividades mais relacionadas com o exterior (recepção de candidaturas várias,

servindo de reguladores do mercado, em benefício dos “clientes”, informação

actualizada sobre os programas de investimento, nos diversos concelhos da delegação,

apresentando propostas incentivadoras do empreendedorismo e estabelecendo

parcerias, normalmente informais, com as diversas entidades da região, de forma a

tornar mais visíveis essas iniciativas.

4. Plano de formação da Unidade Orgânica

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Uma Agricultura Com Norte

113 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Delegação Regional do Douro

1. Nota Introdutória

A área de actuação da Delegação Regional do Douro corresponde à área territorial da

NUTIII Douro, que abrange 19 concelhos: Lamego, Tarouca, Tabuaço, Peso da Régua,

Mesão Frio, Vila Real, Sta. Marta de Penaguião, Sabrosa, Alijó, Murça, Carrazeda de

Ansiães, Torre de Moncorvo, Freixo de Espada à Cinta, Vila Nova de Foz Côa, S. J. da

Pesqueira, Penedono, Sernancelhe, Moimenta da Beira e Armamar. O atendimento é

feito diariamente nos Núcleos (Lamego, Vila Real, Alijó, Torre de Moncorvo, Vila Nova

de Foz Côa e Moimenta da Beira) e em dias pré-definidos, nas Equipas Técnicas de

Apoio Local (restantes concelhos da Delegação) – consultar endereço: www.drapn.pt.

A Delegação Regional do Douro tem como principal objectivo prestar apoio técnico e

informativo aos agricultores, suas organizações e às populações rurais em geral,

através de um serviço de proximidade, em estreita articulação com as várias Unidades

Orgânicas da DRAPN. Definimos como nossa Visão “prestar um atendimento d`ouro

aos nossos clientes”

Estão afectos à Delegação 49 funcionários, 20 da Carreira Técnico Superior, 27 da

Carreira Assistente Técnico e 2 da Carreira Assistente Operacional. Para a prossecução

dos seus objectivos, a Delegação dispõe dos recursos materiais elencados em anexo.

Principais tarefas da Delegação Regional do Douro:

- Atendimento dos agricultores no Sistema de Identificação Parcelar (iSIP);

- Atendimento dos agricultores no Ficheiro Vitivinícola;

- Formalização de candidaturas ao Pedido Único (PU);

- Informação sobre condições de acesso aos pedidos de apoio aos vários programas

comunitários (PRODER, OCM da Vinho e do Vinho; Regime de Pagamento Único (RPU),

etc.);

- Formalização e confirmação de candidaturas ao Gasóleo Agrícola Colorido;

- Confirmação do Arranque de Vinhas (pedidos de reestruturação vitícola e arranque

definitivo de vinhas;

- Emissão de pareceres técnicos no âmbito do SIPAC;

- Emissão de Pareceres técnicos para instalação de vinhas no âmbito do Regime de

Apoio à Reconversão e Reestruturação de Vinhas (RARRV);

- Emissão de pareceres técnicos para corte/arranque de olival;

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Uma Agricultura Com Norte

114 DRAP-Norte Plano Anual de Actividades

- Vistorias para a emissão de pareceres sobre Isenção de IMT, Fraccionamento de

Prédios Rústicos; Desafectação de Solos da RAN e da REN;

- Recolha de dados sobre o Estado das Culturas;

- Recolha de dados para o SIMA;

- Participação nos processos de Licenciamento das Explorações Pecuárias;

- Controlos de Condicionalidade Ambiental;

- Controlos de Consumos Anómalos de Gasóleo Agrícola;

- Controlos de Campo de Investimentos realizados;

- Apoio técnico no campo sobre instalação de culturas, protecção fitossanitária,

Condicionalidade Ambiental, etc.).

2. Objectivos e estratégias

Foi definida como "Visão" da Delegação Regional "um atendimento d`ouro aos nossos

clientes”. Assim, tendo como objectivos estratégicos participar, em conjunto com as

várias U. O. da DRAPN, na implementação das medidas de política e de apoio ao

desenvolvimento rural e à sustentabilidade, garantindo a satisfação dos nossos

clientes, definimos um conjunto de objectivos e de indicadores que nos irão guiar no

cumprimento das nossas tarefas. Saliento as várias acções de divulgação que

pretendemos realizar bem como a melhoria qualitativa e quantitativa no atendimento

(parcelário e Sivv). Internamente pretendemos também contribuir para a melhoria dos

processos inerentes às atribuições da DRAPN, definindo assim objectivos e indicadores

que traduzem a articulação funcional com as U.O. da nossa instituição salientando

como exemplos: "Participar na execução de controlos de condicionalidade ambiental e

do BFGA", "Assegurar a informação agrária no âmbito da RICA, SIMA e ECPC",

"assegurar os procedimentos administrativos de apoio nas áreas dos recursos

humanos, patrimoniais, expediente e arquivo. Estes objectivos "alinham" com alguns

dos objectivos do QUAR da DRAPN (ver anexo), nomeadamente "aumentar os níveis

de produtividade das equipas de controlo", "assegurar a eficiência na execução

orçamental"…Pretendemos também "contribuir para o aumento da eficiência da

execução orçamental" e para "aumentar as competências técnicas" dos nossos

colaboradores. Para isso, definimos os seguintes objectivos: "contribuir para o

aumento do peso das receitas próprias no orçamento de funcionamento do

organismo" e "Melhorar as competências dos RH da Delegação" (ver plano formação).

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Uma Agricultura Com Norte

115 DRAP-Norte

Plano Anual de Actividades

Delegação Regional do Nordeste Transmontano

3. Nota Introdutória

A Delegação Regional do Nordeste Transmontano inclui os 8 concelhos situados a Este

da DRAPN, inserem-se na NTU III Alto Trás-os-Montes e é constituída pelos concelhos

de Alfandega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mogadouro,

Vila Flor, Vimioso e Vinhais.

Possui uma superfície territorial de 4.883 Km2, 18.912 explorações agrícolas com um

total de 257.660 ha (Fonte: INE)

Esta Unidade Orgânica possui postos de atendimento permanente na sede em

Bragança e nos dois Núcleos, Macedo de Cavaleiros e Mogadouro, nos restantes

concelhos possui atendimento ao nível das ETAL, efectua ainda e ao nível das ETAL

atendimento uma vez por semana nas Vilas de Izeda e Sendim.

Possui 34 funcionários, sendo 6 do agrupo de pessoal Técnico Superior, 6 do Grupo

Técnico, 8 do Grupo Técnico Profissional, 9 do grupo Administrativo e 5 do Grupo de

Pessoal Auxiliar.

A Delegação Regional do Nordeste Transmontano, detém na actividade de apoio

técnico e informativo aos agricultores e suas organizações uma das principais a mais

gratas actividades como serviço de atendimento da DRAPN. Dado a região ter algumas

carências a nível organizacional, os agricultores vêm neste Serviço o garante de apoio

técnico e informativo aos mais diversos níveis, de onde salientamos esclarecimento e

formalização de candidaturas ao Pedido Único, execução do parcelário agrícola,

execução apoio técnico às suas explorações, esclarecimentos e apoio nas mais diversas

áreas.

As diversas Unidades Orgânicas da DRAPN, contam com o apoio da Delegação para a

execução das suas tarefas a nível local, de onde se salientam os Sistemas de

Informação Agrária, apoio às actividades da Divisão de Protecção e Controlo

Fitossanitário na monitorização/controlo da Flavescência Dourada, execução de

controlos de condicionalidade ambiental e gasóleo agrícola, visitas de campo no

âmbito dos litígios olivícolas, apoio às políticas do sector vitivinícola (arranque da

vinha, condicionamento vitícola, Vitis). Relativamente a estas actividades de apoio às

Unidades Orgânicas da DRAPN, verifica-se uma maior concentração de tarefas nos

períodos de Verão e final de ano, coincidente muitas das vezes com períodos de férias,

o que face à escassez de meios humanos, à urgência das tarefas e período curto para

as sua execução causam grandes estrangulamentos na actividade normal de

atendimento e apoio aos agricultores, e a sua conclusão muitas vezes é feita graças ao

empenhamento e sacrifício dos funcionários.