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Plano Cruzado Alunos: Leandro Felix Carrijo Aldair Lucas Jéssica Gilmar

Plano Cruzado

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Plano CruzadoAlunos: Leandro Felix Carrijo

Aldair Lucas

Jéssica

Gilmar

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Quando Foi Criado o Plano Cruzado?

• Em 28 de fevereiro de 1986, durante o governo do presidente José Sarney , foi lançado o conjunto de medidas econômicas, chamado de Plano Cruzado. Tendo como autores do plano, economistas ligados ao governo, e o então ministro da fazenda Dílson Funaro.

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Qual o Objetivo Do Plano Cruzado?

• O plano tinha como principal objetivo a redução e controle da inflação, que na época era muito elevada, para isso foram adotados várias medidas, sendo as principais:

• Substituição da moeda do Brasil de Cruzeiro para o Cruzado e divisão do valor de face por 1000, fazendo Cr$ 1.000,00 = Cz$ 1,00.

• Suspensão da correção monetária generalizada. A correção monetária provocava uma indexação quase completa da economia e realimentava a expectativa inflacionária;

• O congelamento de preços pelo prazo de um ano, isto é, a fixação de todos os preços nos níveis de 27 de fevereiro de 1986 - medida adotada para eliminar a memória inflacionária, “O congelamento era fiscalizado por cidadãos que ostentavam, orgulhosos, buttons de fiscal do Sarney, depredavam estabelecimentos que aumentavam preços e chegaram dar voz de prisão a gerentes de supermercados”;

• Antecipação dos reajustes salariais, unificando a época dos dissídios, inclusive com antecipação de 33% do salário mínimo;

• Implantação da escala móvel de salários ou "gatilho salarial", isto é, correção automática dos salários sempre que a inflação acumulada pelo IPCA ultrapassasse 20%.

• congelamento de preços de bens e serviços nos níveis do dia 27 de fevereiro de 1986;• criação de uma espécie de seguro-desemprego para aqueles que fossem dispensados

sem justa causa ou em virtude do fechamento de empresas;

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O Resultado da Mudança de Plano

• Esse plano inicialmente apresentou bons resultados, tanto no campo econômico como no político. Os aumentos da renda nominal e da renda real das famílias estimularam o consumo. O aumento do consumo estimulou a produção, e a geração de emprego cresceu. A elevação da oferta de emprego fez crescer a renda familiar, o que também estimulou o consumo.

• O aumento do consumo fez melhorar as condições de vida das famílias. A pobreza e a miséria diminuíram significativamente, o nível de desemprego chegou a 2,16% durante o plano. Nunca mais na história, o país voltou a ter um índice tão baixo de desemprego.

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O Fracasso do Plano Cruzado• Como o congelamento não permitiu o ajuste dos preços sujeitos à sazonalidade houve um

desequilíbrio de preços. E como resultado disso, vieram o desabastecimento de bens e o surgimento de ágio para compra de produtos escassos, principalmente os que se encontravam na entressafra (carne e leite) e de mercados oligopolizados (automóveis).

• Além desses fatores, alguns economistas apontam o abono concedido ao salário mínimo (aumento real de 16%), e ao funcionalismo público (abono de 8%) como responsável por um aumento do consumo - algo que pressionou ainda mais a demanda, impedida de ser contrabalanceada por um aumento de preços.

• Outros fatores que levaram ao fracasso do plano, a falta de medidas econômicas por parte do governo para controlar os gastos públicos, o congelamento da taxa de câmbio, algo que levou o país a perder uma parcela considerável de reservas internacionais, os juros reais da economia estavam negativos, algo que desestimulava a poupança e pressionava o consumo.

• O Plano Cruzado não apenas fracassou, como dele resultaram muitas ações judiciais até hoje em curso, na qual cidadãos comuns exigem de bancos e governos a reparação das perdas monetárias sofridas. "Cada brasileira ou brasileiro será um fiscal dos preços em qualquer lugar do mundo. Ninguém poderá, a partir de hoje, praticar a industria da remarcação. O estabelecimento que o fizer poderá ser fechado, e esta prática ensejará a prisão dos representantes"

• O Plano Cruzado também teve como resultado uma deterioração na balança de pagamentos do país com a consequente queda nas reservas internacionais. Sem condições para honrar os compromissos externos, o Brasil teve que decretar a moratória da dívida externa em 1987.

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Plano Cruzado II

• O Plano Cruzado II, foi um conjunto de medidas visando à estabilização da economia brasileira, lançado pelo presidente Jose Sarney em 21 de novembro de 1986, após o fracasso do Plano Cruzado.

• O novo plano acabou por fornecer uma válvula de escape para toda a inflação reprimida durante o congelamento de preços. O Plano pretendia controlar o déficit fiscal aumentando a receita tributária.

• A população teve que enfrentar vários aumentos de preços, num só dia: 60% no preço da gasolina; 120% dos telefones e energia; 100% das bebidas; 80% dos automóveis; 45% a 100% dos cigarros.

• Houve protestos. Em Brasília, uma manifestação que ficou conhecida como "badernaço", no dia 27 de novembro, degenerou em saques, depredações e incêndios. Em 25 de junho de 1987, uma multidão apedrejou o ônibus do Presidente no centro do Rio de Janeiro.

• Havia problemas também na frente do balanço de pagamentos. A taxa de câmbio, oficialmente congelada, estava sobrevalorizada, favorecendo o aumento das importações e prejudicando as exportações. O pânico veio em 20 de fevereiro de 1987, quando, diante da queda vertiginosa das reservas cambiais (reservas em moeda estrangeira), o ministro Funaro suspendeu os pagamentos do serviço da dívida externa aos bancos privados. Era a moratória unilateral - o fantasma que sempre assombrou os ministros da Fazenda brasileiros.

• Os preços dispararam, o governo desistiu de controlá-los, restabelecendo-se a indexação. Ainda foi mantido certo controle sobre os salários, no sentido de reduzir a demanda agregada. Mas, em janeiro de 1987, a inflação já atingia 16,8%.

• Depois de uma curta existência, de novembro de 1986 a junho de 1987, o Plano Cruzado II havia se tornado apenas mais um plano de estabilização fracassado e assim, em maio de 1987, cinco meses após a sua edição, o ministro da Fazenda, Dílson Funaro, foi substituído por Luís Carlos Bresser Pereira.

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Inflação

• Na década de 1980 foi marcada pela conjunção de dois fatores: forte retração na taxa de expansão econômica e significativo aumento da inflação. A média anual, por exemplo, subiu para 330% e, entre 1990 e 1994, para 764%. Foram pelo menos 15 anos de hiperinflação.

• Em 1985, o país estava passando por um momento delicado em sua economia, devido à alta inflação da época. O governo Sarney (1985-1990) ficou marcado na história da República brasileira como o governo da “década perdida”, em decorrência do inexpressivo crescimento econômico do período.

• Tinha como objetivo encontrar soluções para manter um estabilidade econômica contendo a inflação dos preços, que em 1985 chegou a 235% ao ano. Houve-se então a necessidade de se criar medidas econômicas para conter o aumento e até mesmo reduzir a inflação.

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