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0 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PLANO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO AMAPÁ Macapá - AP 2009

Plano Curricular da Educação Básica do Estado do Amapá

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    GOVERNO DO ESTADO DO AMAP SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    PLANO CURRICULAR DA EDUCAO

    BSICA DO ESTADO DO AMAP

    Macap - AP 2009

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    GOVERNO DO ESTADO DO AMAP SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    ANTONIO WALDEZ GOES DA SILVA Governador do Estado do Amap

    JOS ADAUTO SANTOS BITENCOURT Secretrio de Estado da Educao

    ALBERTINA GUEDES DA SILVA Secretria Adjunta de Polticas de Educao

    MARIA DA CONCEIO AMARAL CARDOSO Coordenadoria de Desenvolvimento e Normatizao das Polticas Educacionais

    CODNOPE

    MARIA ROSETE FERREIRA DO AMARAL Gerente do Ncleo de Assessoramento Tcnico-Pedaggico NATEP

    CRISTILENE DE MOURA MENDONA Chefe da Unidade de Orientao Curricular e Superviso UOCUS

    Macap - AP 2009

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    COORDENADORES DAS DISCIPLINAS

    ARTE

    Hildima Ramos da Silva Ronne Franklin Dias

    LNGUA PORTUGUESA/LITERATURA Maria de Assuno Cortes Costa Elizane do Socorro Assuno

    Vnia do Socorro A. Silva EDUCAO FSICA

    Djaci Amoras Colares Rinaldo Oliveira do Nascimento

    LNGUA ESTRANGEIRA Hildete Margarida Rodrigues de Souza

    Anita Garibaldi de Oliveira nia Cladia Barros

    Rubens Edgardo P. Pereira ENSINO RELIGIOSO

    Maria de Lourdes Sanches Vulco Luciana Martha Sena de Vilhena

    FILOSOFIA/SOCIOLOGIA/PSICOLOGIA urea Batista de S Viana

    Patrick Loureira Bitencourt Manoel Loureno da Cruz Moraes

    Anatlia Cistina Neves Nascimento Andra Coimbra de Moura B. Costa

    GEOGRAFIA Marilza dos Santos Lima

    Cristiane da Costa Lobato Denis Marques de Oliveira

    HISTRIA Maura Leal da Silva

    Pedro Paulo da Cunha Carvalho MATEMTICA/QUIMICA/FSICA

    Idelfonso Barroso de Almeida Edcarlos Vasconcelos da Silva

    Wilker Sathoro Pedro Maria Mendes BIOLOGIA/CINCIAS

    Antnio Manoel Alves Pampolha Jnior Edila M. de Oliveira

    Lailson Lemos OFICINA DE TRABALHO Maria do Socorro Varanda

    Suzana Almeida Coelho

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    Governo do Estado do Amap Secretaria de Estado da Educao

    Coordenadoria de Desenvolvimento e Normatizao das Polticas Educacionais Ncleo de Assessoramento Tcnico Pedaggico

    Unidade de Orientao Curricular e Superviso Escolar

    APRESENTAO

    Quanto mais conhecimento, mais autonomia. Maior a possibilidade de escolha.

    Nos tempos atuais, em que h um bombardeio de notcias e contedos pelos meios de comunicao, atribuio da escola orientar as crianas e os jovens para lidar com toda esta informao da melhor forma possvel. Estes novos desafios exigem do professor a renovao contnua. Alm disso, todo contedo e metodologia usados sempre tero que ser revisados e atualizados, de acordo com as mudanas tecnolgicas, scio-culturais e ambientais dos ltimos anos.

    O debate sobre currculo deve ser orientado pela compreenso da escola enquanto espao que garante a autonomia dos indivduos conceito que muitas vezes mantm-se apenas no discurso das escolas. O currculo o elemento estruturante do projeto pedaggico, da a importncia da participao de todos os atores envolvidos Secretaria de Educao, Escolas, Professores, Comunidade na discusso sobre o tema, permitindo que as mudanas sejam negociadas, consensuais e no impostas. No d para colocar professores como inimigos das reformas. O processo de evoluo da sociedade e consequentemente o avano das cincias tenta explicar as relaes existentes entre a sociedade e a natureza. Neste contexto importante a construo de um Plano Curricular que provoque o senso crtico na busca da compreenso da realidade em que o educando est inserido, auxiliando-o como ferramenta indispensvel para a construo de sua cidadania.

    O Plano Curricular da Educao Bsica do Estado do Amap da Secretaria de Estado da Educao - SEED, foi elaborado pelos docentes da Rede Estadual de Ensino, tendo como Base Legal as Leis de Diretrizes e Bases da Educao Nacional LDBEN 939496, Parmetros Curriculares Nacionais PCNs, Orientaes do Ensino Mdio, Diretrizes Curriculares e a Sistemtica de Avaliao do Estado do Amap, uma srie de recursos didticos e experincias inovadoras e pretende ser til aos docentes, equipe gestora, alunos e comunidade escolar como instrumento norteador para a prtica docente, e como todo planejamento flexvel s mudanas, as quais iro ao encontro com a realidade de cada educandrio e sua comunidade, os quais esto num espao geogrfico com suas diversidades scio-culturais peculiares.

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    Governo do Estado do Amap Secretaria de Estado da Educao

    Coordenadoria de Desenvolvimento e Normatizao das Polticas Educacionais Ncleo de Assessoramento Tcnico Pedaggico

    Unidade de Orientao Curricular e Superviso Escolar

    ARTE 1. FUNDAMENTAO TEORICA DA DISCIPLINA

    Desde o incio da histria da humanidade a arte sempre esteve presente em praticamente todas as formaes culturais. Assim o ensino e a aprendizagem da arte fazem parte, de acordo com os valores estabelecidos, em cada ambiente cultural do conhecimento artstico em todos os tempos.

    A mudana radical que deslocou o foco de ateno da educao tradicional, centrado apenas na transmisso de contedos, para o processo de aprendizagem do aluno, tambm ocorreu no mbito do ensino de arte.

    As pesquisas desenvolvidas a partir do incio do sculo em vrios campos das cincias humanas trouxeram dados importantes sobre o desenvolvimento da criana. Tais princpios reconheciam a arte da criana como manifestao espontnea e auto-expressiva: valorizavam a livre expresso e a sensibilizao para orientao que visavam o desenvolvimento do potencial criador.

    importante salientar que tais orientaes trouxeram uma contribuio inegvel no sentido da valorizao da produo criadora da criana, o que no ocorria na escola tradicional.

    Os princpios revolucionrios necessitaram de uma capacidade da expresso artstica, que aos poucos foram sendo enquadrado com palavras de ordem como, por exemplo: O que importa o processo criador da criana e no o produto que realiza e Aprender a fazer, fazendo; estes e outros temas foram aplicados mecanicamente nas simplificaes na idia original, o que redundou, na banalizao do Deixar fazer- ou seja, deixar a criana fazer arte, sem nenhum tipo de interveno. Ao professor destinava-se um papel cada vez mais irrelevante e passivo. A ele no cabia ensinar nada e a arte adulta deveria ser mantida fora dos muros da escola, pelo perigo da influncia que poderia macular a genuna e espontnea expresso infantil. O objetivo fundamental era o de facilitar o desenvolvimento criador da criana.

    Na dcada de 60, os arte-educadores principalmente americanos, lanaram as bases para uma nova mudana de foco dentro do ensino de arte, questionando basicamente a idia do desenvolvimento espontneo da expresso artstica da criana e procurando definir a contribuio especifica da arte para a educao do ser humano .

    A reflexo que consagrou uma nova tendncia com objetivo especfico era de precisar o fenmeno artstico como contedo curricular, que gerou um duplo movimento: de um lado, a reviso crtica de livre expresso; do outro a investigao da natureza da arte como forma de conhecimento. No inicio da dcada de 70 autores responsveis pela mudana de rumo do ensino de arte nos Estados Unidos, afirmavam que o desenvolvimento artstico resultado de formas complexas de aprendizagem e no ocorre automaticamente medida que o professor propiciava essa aprendizagem por meio da instruo. As tendncias manifestaram-se no ensino de arte a partir de varias perguntas; estabelecendo um quadro de referncias conceituais artsticas, gerando propostas pedaggicas, com contedos a serem ensinados no processo de aprendizagem dos alunos.

    A formao dos professores de arte no Brasil tem uma historia significativa. Nesta mesma poca surge o Curso de educao Artstica que foi a primeira obrigatoriedade institucional de ensino de arte na escola brasileira. A Lei 5692/71 incluiu a atividade de educao artstica no currculo escolar e s depois providenciou a criao das Licenciaturas curtas e plenas polivalentes para suprir a necessidade implantada. A partir da dcada de 80 tivemos o fracasso desta licenciatura curta e polivalente onde houve um amplo debate

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    entre os professores, nos encontros e associaes na busca de reformularem o currculo, (Rejane G. Coutinho; Ed 2003). Com o advento da LDB 9394/96 tivemos outra surpresa ameaa da retirada do ensino de arte do Ncleo Comum, mas com muita articulao dos movimentos de todas as linguagens de arte conseguimos que a arte tivesse seu lugar de destaque no currculo do ensino bsico. 2. HISTRICO DO ENSINO DA DISCIPLINA

    Na histria do ensino de Arte no Brasil podem-se observar diferentes orientaes de sua finalidade, que vinha desde a formao e atuao dos professores at as polticas educacionais com enfoques filosficos, pedaggicos e estticos. Era importante identificar um espao na rea do currculo escolar, onde as tendncias pedaggicas predominavam nas prticas artsticas e por fim conhecer melhor cada situao, pelo qual o ensino de arte passou.

    No sculo XIX por volta do ano de 1854, foi inserido na educao pblica brasileira msica atravs de um decreto federal, que abrangia noes de msica e exerccio de canto. O ensino de arte incorporado ao processo pedaggico e de polticas educacionais na primeira dcada do sculo XX.

    O ensino de arte identificado pela viso humanista e cientificista que demarcou as tendncias pedaggicas da escola tradicional. Essas tendncias se contraponham em proposies, mtodos e entendimentos do papel do professor e do aluno, essas preposies foram to marcantes que permanecem mescladas na prtica dos professores de arte.

    As disciplinas de Desenho, Trabalhos Manuais, Msica e Canto Orfenico faziam parte do programas das escolas primrias e secundrias, concentrando o conhecimento padro e modelos das classes sociais dominantes.

    Na escola tradicional, valorizavam-se as habilidades manuais dons artsticos, com isso era observando uma viso utilitarista e imediatista da arte. O professor (a) selecionava trabalhos com modelos convencionais de livros e de manuais.

    A arte era voltada para o domnio tcnico. A figura do professor era transmitir aos alunos, os cdigos estticos, que tinham em comum a reproduo de modelos.

    Na disciplina desenho geomtrico predominava a reproduo naturalista, ou seja, figurativa da forma, onde se consideravam as habilidades tcnicas. O teatro e a dana no estavam includos no currculo escolar como prtica pedaggica, sendo apenas reconhecidos nas atividades escolares.

    O canto Orfenico da dcada de 30 teve frente, na defesa, o Compositor Vila-Lobos, que levava o projeto de linguagem musical de maneira sistemtica em todo o pas; difundia idias da coletividade e civismo do momento poltico do ento Estado Novo, este canto durou 30 anos no Brasil e foi substitudo pela educao musical, criada pela Lei de Diretrizes e Base da educao brasileira de 1961.

    Entre os anos 20 e 70 muitas escolas viveram outras experincias no ensino e aprendizagem de arte, sustentadas pela esttica modernista, com base nas tendncias pedaggicas e psicolgicas, com influncias nos estudos de psicologia cognitiva, psicanlise, gestalt bem como o movimento filosfico que embasaram os princpios da Nova Escola. O ensino de arte se volta para o aluno respeitando suas necessidades e aspiraes, valorizando as formas de expresso e de compreenso do mundo, desenvolvendo o processo de criao do aluno.

    As escolas de So Paulo experimentam as aulas de desenho e artes plsticas buscando a questo vocacional, buscando no aluno a espontaneidade, valorizando o crescimento ativo e progressivo do aluno; essas atividades de artes plsticas so consideradas como inverso, autonomia e descobertas da auto-expresso dos alunos. Os(as) professores(as) estudavam as novas teorias divulgadas no Brasil e no exterior e rompiam com a mimese da escola tradicional, com isso houve mudanas nas prticas pedaggicas dos mesmos que procuraram cursos de capacitao profissional, procurando novos livros, mtodos e concepes filosficas de educao em arte.Neste perodo a arte trabalhada fora da escola, dando oportunidade do surgimento dos conservatrios de msica, escolas de teatro, escolas de msica e Escolinhas de arte com crescimento cultural do anuncio da modernidade e Vanguarda. A Semana de arte moderna em 1922 foi marcante pelo envolvimento de vrias modalidades como: artes plsticas, msica, poesia, dana etc. Vrias revistas brasileiras deram depoimentos positivos da difuso da arte no momento como a Klaxon em SP, as revistas de msica Ariel SP(1923), Brasil Musical RJ (1923). Revista Nova PA de 1923 a 1929.

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    As artes plsticas cresceram com as novas expresses e vanguardas e surgem os Museus de arte moderna, o teatro brasileiro consolidando o teatro de arena e as oficinas. Surge a criao do movimento popular de cultura atuando do nordeste ao sul do pas, junto com os sindicatos, centros estudantis e grupos populares ligados s teorias pedaggicas. Surgem nomes da msica como Pixinguinha e Noel Rosa, que movimenta o intercmbio internacional de msica, ritmos, sonoridades, tcnicas, composies etc.

    A arte sai dos espaos escolares e animam os grandes festivais da cano e novas experincia teatrais que mobiliza os estudantes. 2.1. Ensino de Arte nos Currculos Como trabalhar a arte como conhecimento pedaggico da imagem, do som, do movimento, da percepo esttica, como fonte de conhecimento se na dcada de 60 existiam pouqussimos professores com formao. Pois qualquer professor (a) de outras disciplinas ou das escolas de belas artes, de escolas de artes dramticas e ou conservatrios podiam assumir as disciplinas de desenho, desenho geomtrico, arte plsticas, msicas e arte Dramtica; quando a LDB de 1971 inclui a arte no currculo com o nome de Educao Artstica considerando como atividade educativa e no disciplina ficando indefinida o conhecimento. No entanto esse entendimento foi contraditrio e Paradoxal. Muitos professores no estavam habilitados e no dominavam as vrias linguagens que eram Artes plsticas, Educao Musical, Artes Cnicas. Nesta seo, so levantadas as principais propostas e reivindicaes dos professores de Arte, conforme formulado nas suas vrias instncias de representao profissional, como, por exemplo, a Federao dos Arte Educadores do Brasil (FAEB), a Associao Brasileira de Educao Musical (Abem) e a Associao Brasileira de Artes Cnicas (Abrace). Nessa pauta, destaca-se a superao da polivalncia, frisando-se a importncia da formao em nvel superior de professores especialistas em cada uma das linguagens artsticas e sua atuao nas escolas de nvel fundamental e mdio de acordo com sua qualificao. ( Orientaes Curriculares p/ o ensino Mdio- Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias/Artes ;ano 2006/MEC). Ressalta-se, ainda, a importncia da implementao de uma poltica de avaliao contnua e propositiva desses documentos nas instncias federal, estadual e municipal, visando, no s a diagnosticar a estrita implantao das propostas, mas, principalmente, identificar as alternativas e mesmo as divergncias que por ventura tenham escapado s suas formulaes curriculares, revelando possibilidades extrapolam seus limites. fundamental a definio de uma poltica de formao de professores de Arte em vrias instncias: graduao, ps-graduao, formao continuada, bem como o acesso a materiais, equipamentos, informtica e apoio participao em eventos da rea. Por fim, entende-se que essas propostas e suas avaliaes dependem de um processo contnuo de experimentao e pesquisa. Apresenta-se, assim, uma bibliografia que indica fontes para professores e pesquisadores, relativa s formulaes gerais sobre arte, educao, ensino de Arte e especificamente sobre o trabalho metodolgico com as linguagens, sem pretender exaurir esse repertrio, felizmente em expanso graas aos crescentes resultados dos programas de ps-graduao nas diversas reas do conhecimento. Com a LDB promulgada, em 20 de novembro de 1996 convicto da importncia dela para os alunos do ensino bsico, professores encamparam protestos e manifestaes em todo o Brasil, contrario a deciso da retirada da obrigatoriedade no ensino de arte da Lei 9394/96. Foram muitas reunies com o MEC para a afirmao da importncia do ensino de arte no currculo brasileiro. O movimento nacional(FAEB) conseguiu que fosse revogada as disposies anteriores e a arte foi considerada obrigatria na Educao Bsica. Com o seguinte texto: O ensino da arte constituir componente curricular obrigatrio, nos diversos nveis da educao bsica, de forma a promover o desenvolvimento cultural do Nas Artes Visuais, dentre vrias propostas formuladas a partir das condies estticas da ps-modernidade, temos os Critical Studies (Estudos Crticos) na Inglaterra, e nos Estados Unidos, o (DBAE) Discipline Based in Art Education, ou seja, Arte-Educao Baseada em Disciplina. Esse mtodo, formulado por professores pesquisadores norte-americanos, divide o ensino de Artes Visuais em disciplinas voltadas para o desenvolvimento das competncias esttica, artstica, histrica e de crtica sobre arte. Alm da segmentao disciplinar, outra crtica corrente a respeito dessa metodologia sua nfase na arte ocidental erudita.

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    No Brasil, ao contrrio dessa diviso disciplinar, a Abordagem Triangular, de Ana Mae Barbosa (1991), prope o ensino baseado em aes continuamente interligadas. Essa proposta comeou a ser sistematizada em 1983 e foi pesquisada entre 1987 e 1993 no Museu de Arte Contempornea (MAC), da USP, e na Secretaria Municipal de Educao de So Paulo.

    A Aprendizagem Triangular est presente em documentos anteriores aos PCN, passando a orientar o vocabulrio e as aes dos professores de Arte do pas. No entanto, a prpria autora ressalta que nos PCN [...] a nomenclatura dos componentes da Aprendizagem Triangular designados como Fazer Arte (ou produo), Leitura da Obra de Arte e Contextualizao foi trocada para Produo, Apreciao e Reflexo (da 1 4 srie) ou Produo, Apreciao e Contextualizao ( da 5 8 srie) (C.A.Barbosa, 2003) gerando uma srie de normas de execuo, o que reduz a inteno da proposta.

    O que se observa que os eixos da abordagem so muitas vezes reduzidos a atividades estanques e estereotipadas caso especial da atividade de releitura das obras de arte, muitas vezes tratada como a simples realizao de cpias das obras originais. Embora voltada para as Artes Visuais, a Abordagem Triangular tem influenciado outras reas do ensino de Arte.

    Em 2003 a LDB Lei 9394/96 sofre outra alterao com a criao da Lei 10.639/03 que inclui nas disciplina de Historia, arte e literatura a Historia da frica e da Cultura Afro brasileira, com contedos nas disciplinas citadas acima; Esta Lei tem o Parecer CNE/CP oo3/2004 e a resoluo CNE/CP 01/2004 que so instrumentos legais que orientam claramente as instituies educacionais quanto a suas atribuies. Em 2008 ouve outra alterao na Lei 9394/96 com o Parecer do CNE/CP n 01/04 instituindo a Lei 11.645/08 que incluir contedos da Historia e cultura Indgenas no ensino bsico tambm nas disciplinas de Literatura, Historia e arte do ensino Fundamental e Mdio. De acordo com as diretrizes do Plano Nacional das relaes tnicos raciais do MEC/09 os Estados tero que promover formaes, a seus quadros funcionais do sistema educacional, de forma sistemtica e regular e orientar as equipes gestoras e tcnicos da secretaria para implementao e implantao das Leis.

    Na dcada de 1990, diante da falta de clareza sobre o espao curricular definido para a Arte na formulao da nova LDB, intensificam-se a organizao poltica dos professores e as discusses sobre as delimitaes conceituais e metodolgicas do ensino na rea. Defendendo a posio de que arte tem contedo, histria, O iderio sobre o Ensino da Arte contempla as diferenas de raa, etnia, religio, classe social, gnero, opes sexuais e um olhar mais sistemtico sobre outras culturas. Vrias gramticas e mltiplos sistemas de interpretao que devem ser ensinados(BARBOSA, 2003), os artes-educadores, em um intenso esforo de mobilizao, garantem no apenas a insero da obrigatoriedade de oferta da disciplina, mas tambm a superao da polivalncia. A nova legislao prev, tanto na educao bsica como na formao do professor, o ensino das linguagens artes visuais, msica, dana e teatro, que devem ser ensinadas individualmente de acordo com a formao de cada professor. O mesmo precisa de tempo para pesquisar, interagir com o espaos culturais, museus, bibliotecas e estar conectado com redes de informao buscando o conhecimento junto com seus alunos, importante salientar que a nomenclatura Artes Visuais , consta no documento da proposta de Diretrizes Curriculares do SESu/MEC compreendendo as artes plsticas: desenho, fotografia, vdeo, cinema alem da pintura, escultura gravura, arquitetura, cermica, cestaria, entalhe e o avano tecnolgico e transformaes estticas do sculo a arte em computador(1998,p.63) 2.2. Diversidade e Pluralidade Cultural

    Alm das sistematizaes pedaggicas e metodolgicas no ensino de Arte, as dcadas de 1980 e 1990 assistem a intenso questionamento dos prprios contedos a serem trabalhados. Questiona-se a nfase dos contedos curriculares referentes s artes europia e norte-americana, ou seja, uma arte branca e masculina.

    As concepes atuais de artes, segundo as correntes do pensamento sobre a cultura e a sociedade (sobretudo as decorrente da ps modernidade) levam a estabelecer que a finalidade de uma arte na educao numa cultura e mudana, seria aprender o que significado, crtico e plural. (HRNANDEZ-2000).

    Segundo este autor para viabilizar uma educao crtica e cultural, uma srie de fontes e referncias procedentes do pensamento ps-estruturalista, da teoria crtica que podem contribuir para favorecer esse

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    modo mais radical, mais profundo de pensar a educao em relao as artes aqui recortadas como artes visuais.

    A arte na educao baseada em uma concepo ps-modernistas potencialmente conectada ao resto da vida, sem limites entre a arte e seu contexto social e cultural de origem.

    Tal conhecimento enfatiza a habilidade da compreenso e interpretao crtica de obras de arte como principal resultado do ensino. O ensino da arte nesta perspectiva pode ser dialtica, emancipa tria e inclusiva, partindo de uma prtica restauradora, transgressora, intercultural e crtica, como um poderoso instrumento para reafirmar a singularidade na diversidade (AZEVEDO, 2010).

    Arte na educao se apresenta como um caminho para estimular a conscincia cultural do indivduo comeando pelo reconhecimento da cultura local.

    Hernndez enfatiza que arte na educao num sentido no formalista tem a finalidade de evidenciar a trajetria percorrida pelos olhares em torno das representaes visuais das diferentes culturas confrontando criticamente os educados com ela. Trata-se, portanto de expor os educando no s ao conhecimento formal, conceitual e prtico em relao as artes, mais tambm a sua compreenso como parte da cultura visual de diferentes povos e sociedade. 3. OBJETIVOS DA DISCIPLINA

    Desenvolver a capacidade expressiva e comunicativa da arte em sua dimenso no-verbal, considerando a posio do sujeito em sua subjetividade atravs das suas produes artsticas, mantendo uma interao com materiais, instrumentos e procedimentos diversificados, assim como uma busca de auto-conhecimento e autoconfiana, atravs do experimentar, sentir, imaginar, refletir e investigar elementos estticos, compreendendo a arte como um processo pessoal e cultural;

    Promover o discernimento no educando de sua realidade histrico-cultural e possibilitando desdobramentos transformadores ou metafricos pelo uso da criatividade, sensibilidade e senso de solidariedade em propostas artsticas de interveno, materialidade e reinterpretao das realidades vivenciadas;

    Desenvolver a compreenso do ensino de arte como meio que permite que o ser humano crie e desenvolva significados simblicos particulares na relao direta com suas vivncias, na dimenso das realidades concreta, virtual e ldica; (FUNDAMENTAL)

    Compreender a cidadania como participao social e poltica, adotando atitudes de respeito mtuo e alteridade diante da diversidade multicultural, desenvolvendo assim conhecimentos para um crescimento integral das mltiplas dimenses humanas e garantir seu papel na sociedade;

    Estudar a arte como elemento primordial para a compreenso do homem e sociedade do seu tempo. Abordando as diversas temticas que envolvem a esttica, o estilo, a produo e a anlise das artes plsticas no campo da: pintura, escultura e arquitetura.

    Desenvolver sua expresso artstica e cognitiva-esttica nas artes visual sabendo comunicar se atravs de busca pessoal ou coletiva articulando a percepo, imaginao, emoo, sensibilidade e a reflexo ao realizar e fluir produes artsticas, levando em considerao a diversidade etnico-racial no contexto internacional, nacional e regional.

    Propiciar embasamento terico e reflexivo sobre arte antiga, contempornea e a cultura visual , numa perspectiva interdisciplinar, oportunizando ao educando uma viso ampla do fenmeno da arte, seu desdobramento e sua importncia enquanto forma de conhecimento e experincia humana.

    Desenvolver as competncias estticas e artsticas do educando nas artes plsticas, tanto na produo de trabalhos pessoais, quanto no grupal, apreciando, desfrutando e valorizando os bens artsticos de distintos povos e culturas produzidas ao longo da histria.

    Expressar e comunicar-se em arte mantendo atitudes de busca pessoal e coletiva, articulando a percepo, a imaginao, a emoo, sensibilidade no desenvolvimento psicomotor e refletir sobre as fruies e produes artsticas.

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    4. COMPETNCIAS E HABILIDADES DA DISCIPLINA

    Desenvolver autoconfiana por meio de atividades artsticas, estimulando escolhas e posicionamentos particulares do eu, como pessoa singular que busca sua autonomia;

    Construir formas de expressar e comunicar com recursos no-verbais, utilizando-se de domnios simblicos no convencionais;

    Reconhecer e entender as artes como manifestaes culturais da humanidade; Estimular aspectos sensveis/cognitivos para a alteridade e respeito diversidade cultural.

    (...) antes de ser preparado para explicar a importncia da arte na educao, o educador dever est preparado para entender e explicar a funo da arte para o indivduo e a sociedade.

    O papel da arte na educao grandemente afetado pelo modo como o educador e o educando vem o papel da arte fora da escola. (...)

    A arte no tem importncia para o homem somente como instrumento para desenvolver sua

    criatividade, sua percepo, etc., mas tem importncia em si mesmo, como assunto, como objeto de estudo. (Barbosa, 1975, pp. 90 e 113).

    Desenvolver o conhecimento de si mesmo e o conhecimento de confiana em sua capacidade efetiva, fsica, cognitiva, tica, inter-relao pessoal e insero social, para agir com perseverana na busca de conhecimento e no exerccio da cidadania.

    Compreender que a arte est presente na sociedade em profisses exercidas nos mais diferentes ramos da sociedade; o conhecimento em arte necessrio no mundo do trabalho e faz parte do desenvolvimento profissional do cidado. O conhecimento da arte abre perspectiva para que o educando tenha uma compreenso do mundo na qual a dimenso potica esteja presente; Criar e conhecer so indissociveis, e a flexibilidade condio fundamental para o aprendizado.

    Para se conseguir uma boa compreenso e investigao preciso analisar, refletir e compreender os diferentes processos de arte com seus diferentes instrumentos de ordem material e ideal como manifestaes scio-culturais e histricas; assim como analisar, refletir e compreender critrios culturalmente construdos e embasados em conhecimentos fins, de carter filosfico, histrico, sociolgico, antropolgico, semitico, cientfico e tecnolgico.

    Avaliar a diversidade dos patrimnios tnico-culturais e artsticos, identificando em suas manifestaes e representaes em diferentes sociedades, pocas e lugares.

    Viver dramaticamente em uma cultura plural respeitando e conhecendo as influncias da cultura africana e indgena compreender que a sociedade brasileira formada por diferentes etnias, imigrantes de diferentes pases que colocam em contato grupos diferenciados. As Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, tornam obrigatrio, no ensino pblico fundamental e mdio, no segmento EJA , estudos e contedos programticos da Histria da frica, dos Africanos, cultura afro-brasileira e a cultura indgena resgatando a formao da sociedade Brasileira, nas disciplinas de Arte, Histria e Literatura 5. CONTEDOS PARA A DISCIPLINA ARTE ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR E MODULAR 1 SRIE ENSINO FUNDAMENTAL EIXO: Relao do eu com o mundo I- UNIDADE 1. Desenho e pintura 1.1 desenho e cotidiano do aluno (ambientais, sociais e imaginativos);

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    1.1.2 Construo de texturas grficas (desenhar) 1.2 cores: identificao e classificao 1.2.1 Cores e suas simbologias (sentidos pessoais, culturais e Sociais); 1.3 formas (geomtricas e orgnicas) culturais e naturais; 1.4 composio bidimensional com materiais alternativos e com diversas tcnicas. II- UNIDADE 2. Colagem e modelagem 2.1 colagem (recortes e rasgos); 2.1.1 Obteno de texturas concretas (frico sobre objetos) 2.2 montagens e mosaicos de papis, revistas, folhas naturais e objetos; 2.3 modelagem com massas, argila, gesso, biscuit, papel mach; 2.4 modelagens de parte do corpo, objetos do seu entorno e abstratos; 2.5 figurativos de pessoas ou personagens da diversidade tnico-cultural. III- UNIDADE 3. Musicalizao 3.1 timbres e tons 3.2 brinquedos cantados 3.3 cantigas de roda 3.4 Ladro de marabaixo, sair, batuque, zimba, etc. IV- UNIDADE 4. Expresso corporal e teatro. 4.1 Dramatizao 4.2 Confeco de fantoche 4.3 Improvisao de personagens. 4.4 Mmica: animais, objetos, etc. 2 SRIE ENSINO FUNDAMENTAL Eixo: Percepo e interao com o outro I- UNIDADE 1. Composies bi e tridimensionais 1.1 Formas geomtricas: jogos, tangran, obras de arte, etc. 1.1.1 Construo de figuras a partir de formas geomtricas; 2.1 Pintura direta, pintura a dedo, pintura sobre esboo (feita pela criana); 2.2 Gradao das cores: claro, escuro, fosco, brilhante, transparncia, opaco. 2.3 Painel temtico coletivo 2.4 Pintura/desenho sobre objetos: caixas, pratos de isopor, telhas, tijolos, etc. II- UNIDADE 2. Expresso Musical 2.1 confeco de instrumentos 2.1.1 Obteno e identificaes de sons 2.2 Ritmos e arranjos musicais: individual e coletivo 2.3 Exerccios vocais e Cantigas de roda III-UNIDADE 3. Teatralizao 3.1 Teatro de boneco: fantoche, varetas, cenrios. 3.2 Dramatizao: 3.2.1 Criao de personagens, de lendas regionais, da realidade social. IV-UNIDADE 4. Expresso corporal 4.1 Mmica e jogos recreativos; 4.2 Interpretao corporal de cantigas (regionais, nacionais e globais);

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    4.3 Brinquedos cantados; 4.4 Danas como manifestaes culturais do Amap; 4.5 Folguedos do Amap 3 SRIE ENSINO FUNDAMENTAL EIXO: Cultura Local I-UNIDADE 1. Desenho 1.1 Identificando desenho 1.1.1 desenho como idia, como projeto nos vrios produtos culturais: casas, veculos, bairro, objetos. 1.1.2 desenho das culturas indgenas: motivos grficos 1.2 Desenho como espao 1.2.1 Horizontalidade, verticalidade, estabilidade, instabilidade, movimento 1.2.2 Desenho como circulao de trajetos cotidianos 1.2.3 Reconhecendo marcas, margens, espaos interiores, mapas, percursos II-UNIDADE 2. Bricolagem 2.1 Cartazes: construo em desenho e/ou colagem. 2.2 Murais coletivos com materiais e tcnicas diversas 2.3 Colagem, montagem com interferncias grficas: 2.3.1 Combinar imagens de revistas, jornais, panfletos com desenhos e pinturas; 2.3.2 Compreendendo imagens 2.4 Mosaico e multiculturalidade: uso de objetos, imagens e materiais alternativos com referncias ao local e a cultura. 2.5 Objetos artesanais: talas, fibras, algodo, argila, madeira, plstico, etc. 2.6 Objetos tnico-culturais: indgena, afro-amapaense, ribeirinha, etc. III-UNIDADE 3. Dramatizao 3.1 Representao/interpretao 3.1.1 Monlogo e dilogo 3.2 Jogos interpretativos, mscaras. 3.3 mmica e pardia 3.4-Teatro IV-UNIDADE 4. Msica 4.1-Musicalidade: tipos e ritmos 4.2-Composio musical Palavras cantadas 4.3-Msicas de festas tradicionais 4 SRIE ENSINO FUNDAMENTAL EIXO: Conexes da Arte I-UNIDADE 1. Composio bidimensional 1.1 Materiais de desenho: grafite, giz de cera, carvo, nanquim, lpis de cor, aquarelvel, etc. 1.2 Tcnicas: hachuras, sopro, espirro, pontilhismo, dedo, raspagem, esfumaado, etc. 1.3 Morfologia geomtrica em relao arte e outros contextos. 1.3.1 Dimenses: noes de volume, proporo, distncia. 1.4 Cores (composio e comparaes contextuais): complementares, quentes e frias. II-UNIDADE

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    2-Mitos e lendas 2.1 Significados, discursos e prticas sociais na vida cotidiana. 2.2 Interpretao com performance teatral 2.3 Ilustraes das narrativas de origem indgenas e africanas: dobraduras, fantoches, etc. III-UNIDADE 3- Festas tnico-culturais 3.1 Origem e caractersticas: Marabaixo, Batuque, Sair, Tur, Bumba meu Boi, Festa Junina, Festa de So Tiago, etc. 3.2 Coreografia. 3.3 Representao de danas em obras de arte e outras formas visuais. IV-UNIDADE 4-Cultura visual 4.1 outros meios de apresentao artstica 4.1.1 Tv, vdeo, internet, etc. 4.1.2 objetos artesanais e artefatos que integram a paisagem visual. 4.1.3 arte de rua, graffiti, azulejo, monumentos, fachadas, etc. 4.2 interpretao de imagens 4.2.1 Meios de comunicao: cartazes, painis, panfletos, propagandas televisivas, etc. 4.2.2 Obras de arte. 4.2.3 Murais e outras formas de representao cultural. 5 SRIE ENSINO FUNDAMENTAL I - UNIDADE 1-Fundamentao da arte 1.1-Conceito e importncia 1.2-Origem da Arte

    Linguagem Artstica Artes Plsticas Artes Visuais (Noes)

    - Pintura - Arquitetura - Escultura - Cermica - Desenho - Artesanato - Xilogravura

    1.3-Imagem Visual Elementos da Linguagem Visual

    - Ponto - Conceito - Classificao - Fsico - Geogrfico - Grfico

    Noes do Neo-Impressionismo - Pontilhismo - Artistas - Noes de leitura de obras

    Linha - Conceito - Classificao - Retas

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    - Curvas Uso das linhas nas artes indgenas Linhas quanto forma Composio artsticas com o uso das linhas Forma

    - Conceito - As formas geomtricas no dia-a-dia do ser humano - Produo artstica de obras de artes, com o uso das formas.

    II-UNIDADE 2- O grafismo na Arte Afro-brasileira

    Cermica Escultura

    Os Mestres da arte afro brasileira 2.1-Cores

    Estudos das cores Origem das cores Classificao das cores

    - Primarias - Secundarias - Neutras

    2.2-As cores na natureza Composio com uso das cores naturais

    - Utilizao de pigmentos naturais 2.3-As cores na produo cultural

    na cultura indgena e Afro brasileira Artistas brasileiros:Tarsila do Amaral, Cndido Portinari, Alfredo Volpi, outros; Artistas amapaenses: R. Peixe, Herivelto, M. Silva, Pantaleo, outros. Produo artesanal: cermicas, madeiras, cestarias, etc.

    2.4-Elementos da Linguagem Visual Pintura

    - Dimenso Visual - Variaes de cores - Luminosidade

    Ritmo Equilbrio Pintura corporal dos indgenas e africanos

    III-UNIDADE 3-Cermica

    influncia Indgena e africana influncia Europia Uso da natureza na confeco de louas e utenslios Artesanato

    - Indgenas - Afro brasileiro

    Arte Visual das lendas e Mitos do folclore brasileiro Leitura visual de obras de artistas que utilizaram as Lendas e Mitos

    3.1-Produo artstica com o uso de: tinta guache Pintura a dedo pintura com o uso de esponja e outros materiais

    3.2-Modelagem

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    - Histrico Tcnica da modelagem

    - na argila - no papel mach

    Pintura na modelagem Leitura visual de obras de artes

    IV-UNIDADE 4-Os Primeiros Artistas da Humanidade 4.1-Arte Paleoltica 4.2-Arte neoltica 4.3-A arte dos metais

    Contextualizao, (historia da arte) 4.4-Escultura

    As primeiras esculturas da humanidade Origem influncia indgena e africana Leitura visual

    4.5-Descoberta, dos Stios arqueolgicos: Conceito Internacional, Nacional Estadual (Amap).

    4.6-Contribuio das descobertas dos stios arqueolgicos para a humanidade. 6 SRIE ENSINO FUNDAMENTAL I-UNIDADE 1- Fundamentao da arte

    Contextualizao Importncia da arte

    1.1-Histria da arte A arte Egpcia Pintura Escultura Arquitetura

    - As pirmides 1.2-Expresso plstica

    Arte Rupestre - Os primeiros desenhos (Pr-histria)

    1.3-Desenho Conceito

    - Tcnica de desenho Classificao

    - Desenho figurativo - Desenho geomtrico - Desenho abstrato

    1.4-Desenho animado Animao

    1.5-Desenho de expresses fisionmicas Grandes artistas

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    Van Gogh, Edvard Munch, Renoir, Cndido Portinari, Di Cavalcante, Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, entre outros.

    II UNIDADE 2-Formas geomtricas na Arte do sculo XX

    Cubismo Influncia da arte africana no cubismo Op arte A influncia na pintura

    2.1-Arte Seqencial Histria em quadrinho

    - Origem - Contexto Histrico - Elementos dos quadrinhos - Leitura e releitura de obras da Histria em quadrinhos

    Recursos grficos da histria em quadrinhos 2.2-Produo de histrias em quadrinhos

    Produo com tema da cultura Afro brasileira 2.3-Caricatura

    - Origem Tcnica Cartum

    - Os grandes artistas do Cartum - Os principais cartunistas do Brasil

    2.4-Produo artistas com tema da cultura indgena 2.5-Arte da xilografia

    Origem Tcnica

    2.6-Manifestaes visuais do folclore Arte visual das lendas Leitura e releitura de obras do folclore amapaense e outros

    III-UNIDADE 3-Estudos das cores

    Circulo cromtico Cores complementares Cores quentes e frias Cores Neutras Tcnica de pintura com cores Tcnicas de pigmentos naturais

    - Arte indgena (contextualizao de obras com o uso das cores) 3.1-Histria da arte

    Arte grega - Na arquitetura - Escultura - Pintura - Cermica

    3.2-Arte Romnica contextualizar o perodo artstico:

    - na pintura - na escultura - na arquitetura

    Leitura visual de obras de arte

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    3.3-Arte Romana Na Arquitetura Escultura Pintura

    IV-UNIDADE 4- A arte visual do folclore da regio norte

    Leitura visual com temas relacionados com o folclore Produo plstica

    4.1-A arte plumria dos ndios da regio norte 4.2-A arte da cesta ria e tecelagem com as palmeiras

    Indgenas Influncia africana no artesanato brasileiro Preservao do meio ambiente

    4.3-A arte da colagem Origem Mosaico Perodo artstico Tcnica do mosaico Leituras de obras de arte com arte do mosaico

    4.4-produo artstica 4.5- Manifestaes Culturais 4.6-Aspectos da Produo artstico-cultural da regio norte 4.7-Produo Visual

    A presena indgena na arte regio - A cermica, a cestaria, arte plumria, a pintura...

    A presena africana na arte da regio - A cermica, a pintura, o traado...

    7 SRIE ENSINO FUNDAMENTAL I-UNIDADE 1- Histria da Arte

    Arte Crist Primitiva Arte Bizantina Arte na Mesopotmia

    1.1-Arte Gtica Origem Arquitetura Escultura Virais

    1.2-Arte Renascentista Origem

    - A reforma e a contra reforma Ruptura entre equilbrio verso sentimento a razo verso cincia

    1.3-Arte Pr-colombiana Origem Leitura de obras Arquitetura

    II-UNIDADE 2-Arte Barroca

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    Origem Tcnica Perodo Arquitetura Barroca Patrimnio Histrico

    2.1-Escultura Barroca Leitura de obras do Mestre Aleijadinho Escola Literria linguagem visual das Obras de Artes Barroca

    2.2-Desenho Perspectiva Conceito Elementos da Perspectiva Um ponto de fuga Dois pontos de fuga Produo artstica dos alunos

    2.3-Luz e Sombra Tcnica de luz e sombra Produo artstica dos alunos

    2.4-Desenho Grafite verso pichao

    III-UNIDADE 3--Arte no espao Urbano

    Grafitagem O muro comunica As intervenes nas cidades

    3.1-Arte grfica Conceito Ilustrao Produo artstica dos alunos

    3.2-Mscaras Origem Influncia do uso das mscaras na religio:

    - Indgena e africana 3.3-Tipos de mascaras

    Mascaras em cermicas Em madeiras Em papel mach Gesso e outros Uso das mscaras nas religies O uso das mascaras no teatro

    3.4-Cermica da regio norte e nordeste Cermica do Mestre Vitalino Cermica Marajoara Cermica Marac (Mazago) e Cunani (Caloene)

    IV-UNIDADE 4-Cermica do Maruanum

    Influncia da cultura Afro brasileira: Marac e Cunani

    4.1- Grafismos indgenas:

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    Waipi, Cumarum, Galibi Maruornu e outros Leitura visual do grafismo na cermica Produo artstica dos alunos

    4.2-Pintura na cermica Tipos de pigmentos usados na pintura da cermica

    4.3- Histria da arte Arte Rococ

    - Origem Pintura arquitetura

    - Leitura visual de obras 4.4-Arte Neoclssica

    Origem Pintura Tcnica usada na pintura Leitura visual de obras de arte Neoclssica

    4.5-Produo artstica dos alunos 8 SRIE ENSINO FUNDAMENTAL I- UNIDADE 1- A arte na sociedade contempornea 1.1-Expresso Plstica

    - Novas Possibilidades da Arte A arte da propaganda

    - Origem - Tipos de propaganda - Propaganda verso design

    1.2-A arte da Fotografia Histria da fotografia Fotografia no Brasil fotografia no Amap Os primeiros fotgrafos no Amap

    1.3-Fotografia e movimento Fotografia jornalstica Jornal Mural Produo artstica da fotografia realizada pelos alunos

    1.4-Arquitetura Histria da arquitetura Construes No perodo Paleoltico Perodo Neoltico Arquitetura moderna Arquitetura brasileira ocupao do espao urbano

    II-UNIDADE 2-A arquitetura indgena

    Histrico Leitura visual Tipos de matrias usados

    2.1-Arquitetura Africana

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    Leitura Visual 2.2-Cinema

    Histria do cinema (contextualizao) Os primeiros cineastas O cinema mudo Cinema brasileiro

    - Origem - Os avanos tecnolgicos contemporneos

    vdeo-arte e outros 2.3-Histria da arte

    Idade contempornea Romantismo Histrico Pintura

    -arquitetura III-UNIDADE 3-O romantismo no Brasil

    Pintura Leitura visual de obras de artistas Declnio do romantismo

    3.1-O Realismo Origem

    3.2-O Realismo no Brasil Leitura visual de obras de artes do realismo brasileiro a pintura estilos realistas na pintura Artistas realistas

    3.3-O Impressionismo Histrico Pintura

    IV-UNIDADE 4-A superao do Academicismo

    Leitura visual de obras de arte grandes artistas do impressionismo

    4.1-Neo-impressionismo O Brasil comea a viver no sculo XX A revoluo da arte no Brasil

    4.2-A influncia da Misso francesa na arte contextualizao

    4.3-O movimento Modernista brasileiro (contextualizao) Semana de arte Moderna no Brasil

    4.4-Os grandes artistas: Anita Malfatti, Di Cavalcante, Lasar Segall, Tarsila do Amaral e outros Leitura visual de obras de arte Influncia da cultura afro-brasileira nas obras modernistas O movimento artstico na abordagem da questo de gnero

    (contextualizar) 4.5-Produo artstica dos alunos

    Exposio da produo artstica dos alunos

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    ENSINO MDIO REGULAR E MODULAR 1 ANO ENSINO MDIO I-UNIDADE 1- A arte no cotidiano do aluno

    O belo O consumo da arte Esttica

    1.1-Manifestaes culturais (cultura visual) Conceito As manifestaes culturais nos diferentes povos e regies

    1.2-O carnaval A origem As diversas manifestaes do carnaval Mscaras carnavalescas Clssica e contempornea A cultural visual do carnaval

    1.3-Produo Visual do carnaval contemporneo O belo e o extico da cultura visual do carnaval

    1.4-O multiculturalismo A origem O contexto histrico contemporneo Leitura visual da dana

    - A dana como obras de arte - Dana no perodo clssico e contemporneo - A dana como linguagem artstica social

    1.5-Produo artstica: Exposio, painel, cartazes, mascaras e outros adereos relacionados com o carnaval.

    II-UNIDADE 2- A descoberta dos achados arqueolgicos no Brasil

    A simbologia Nos Estados de:

    - Piau - Amap - Marac - Origem - As Urnas Funerrias - Cunani - Origem - O simbolismo

    2.1-Museu Contextualizao

    - Origem Os museus de arte moderna Museu Afro brasileiro

    - Conservao dos Museus 2.2-Patrimnio Cultural

    Patrimnio Material e Imaterial 2.3-A arte e novas Tecnologias

    Logotipos

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    Design Contextualizao

    III-UNIDADE 3- Robtica

    Conceito 3.1-As Imagens de computador

    Leitura Visual A Tecnologia X Artista Arte no computador

    3.2-A arte da cermica no Amap Origem indgena Influncia africana na cermica do Amap Leitura visual

    3.3-Histria da arte Arte Nouvean

    - Origem - Pintura

    Leitura Visual de Obras de artes Artistas

    IV-UNIDADE 4-Expressionismo

    Origem - pintura

    Leitura visual de obras de artes Principais artistas Contextualizao/refletir/, perceber/fazer Emprego das cores anlogas

    4.1-Arte Cubista Origem Cubismo analtico Cubismo sinttico

    4.2-Principais artistas Leitura visual de artes Influncia da arte do cubismo na cultura afro brasileira

    4.3-Exposio da produo artstica dos alunos 2 ANO DO ENSINO MDIO I-UNIDADE 1- Histria da arte

    Surrealismo Origem Leitura Visual de obras de arte

    1.2-Artistas do movimento surrealista 1.3-Produo artstica com influncia surrealista de artistas amapaense 1.4-Fauvismo

    Origem Leitura visual de obras de arte Produo artstica na pintura

    1.5-Abstracionismo origem

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    Pintura Leitura visual de obras de artes

    1.6-Pop-art Origem Leitura visual de obras na pintura

    1.7-Movimento artstico do Op-art Leitura visual de obras de artes Produo de artistas

    II-UNIDADE 2-Arte da reciclagem

    Origem Leitura de obras com materiais

    2.1-A linguagem visual Modo de vestir Estampas de camisetas Capa de cadernos e agendas Capas de CDs

    - Imagens dos vdeos clipes 2.2-A arte dos objetos e artefatos usados na religio de matriz africana

    Cermica - Utilizao

    Esculturas - Leitura visual de obras de arte na religio

    Obras de artistas brasileiros que tem influncia com a religio de Matriz Africana (Lei 10.639/03) Os adornos com influncia indgena (Lei 11.645/08) Arte africana e sua influncia no Brasil Na pintura, no tranado e (outros)

    III-UNIDADE 3-A Arte Conceitual

    Origem Leitura visual Contextualizao

    - Instalao/Performace 3.1-Artistas amapaenses de Artes Visuais.

    Produo de artistas com influncia nos diversos movimentos artsticos 3.2-As obras de artes do Museu Joaquim Caetano (Macap)

    Leitura visual Escultura Urnas Funerais

    3.3-Visita acompanhada e orientada ao Museu IV-UNIDADE 4- Os principais Museus do Brasil

    Histria Arquitetura

    4.1-Conservao ambiental dos Museus 4.2-Monumentos histricos

    Tombamento material A poltica do IPHAN para o tombamento e registro imaterial

    4.3-Monumentos histricos no Amap Origem Importncia

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    44- Patrimnio Imaterial Na regio Leitura da Cultura Visual

    4.5- Produo de painel da cultura visual do Patrimnio Imaterial Produo artstica dos alunos Exposio orientada pelos alunos

    3 ANO DO ENSINO MDIO I-UNIDADE 1-Esttica 1.1-O Belo e a Arte 1.2-A imitao na Arte 1.3-A Desumanizaro da Arte 1.4-Esttica do Cotidiano 1.5-Grandes artistas do movimento expressionista

    Vincent Van Gogh, Klee, Paul e outros 1.2-Abstracionismo

    Origem Leitura de obras de arte Produo de artistas As intervenes da arte abstracionista

    1.3- Arte do Mestre Valetim(Lei 10.636/03) Leitura visual A relao da Arte com a religio Afro brasileira

    1.4-Os principais artistas Afro brasileiros (as) 1.5-Arte Conceitual

    Origem Leitura visual Contextualizao Instalao/Performance

    II-UNIDADE 2- Arte Contempornea

    Origem Relevncia para valorizao de outros artistas O Lixo a Arte

    2.1-Arte Minimalista Origem produo de artistas do movimento minimalista Leitura visual de obras de arte

    2.2-Arte minimalista com influncia amaznica A escultura indgena O simbolismo para a cultura A preservao do meio ambiente nas comunidades Indgenas

    III-UNIDADE 3-Land art

    Origem Leitura visual Produo

    3.1-Happing Origem

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    Leitura visual de obras de artes Produo visual de Artistas

    3.2-Realismo Social Origem Leitura visual de obras de artes

    IV-UNIDADE 4- Fortalecimentos dos assuntos j estudados

    Exemplos. Pesquisas e debates EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO FUNDAMENTAL 1 ETAPA NSINO FUNDAMENTAL I-UNIDADE 1-Sons

    Vocais: da natureza Meio Ambiente No vocais

    2- Expresso Corporal 2.1- Teatro de fantoche

    Confeco de bonecos com papel 2.2-Fantoche de dedo

    pintura nos dedos Uso de tinta guache (ante algica)

    2.3-Pintura Tcnica Confeco de Pincel feito com corda Pintura com: escova de dente pintura com barbante pintura com os dedos

    II-UNIDADE 2.Corte e colagem

    Tcnica Recortar figuras

    - Diversos tamanhos Colagens das figuras Geomtricas Tringulo quadrado

    2.1-Colagem com tamanhos diferentes Recorte de figuras de pessoas, focalizando a diversidade tnico racial

    2.2-Folclore Cantigas de roda (memria cultural) Lendas da nossa regio Festividades

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    - Colagem com tema junino 2.3- Produo artstica III- UNIDADE 3-Dramatizao

    Peas teatrais com msicas de lendas Cantigas folclricas da cultura do Amap

    IV- UNIDADE 4-Desenhar com temas de lendas da Amaznia

    Lenda da mandioca Vitria regia Saci Perer Casamento da roa Cobra Sofia e outros

    4.1-Produo artstica 2 ETAPA ENSINO FUNDAMENTAL I-UNIDADE 1-Desenho

    Tipos de linhas 1.1 - Formas geomtricas

    Circulo Circunferncia Quadrado retngulo Tringulo

    1.2-Desenhar e pintar com as formas Lpis de cor Lpis preto

    II-UNIDADE 2-Expresso musical

    Musicalidade Ritmos

    2.1- Percepo Visual Ttil Auditiva

    2.2 Expresses Corporais Pantomimas Mmicas Gestos Imaginao Coreografia

    2.3-Percepo visual (noes) Noes de leitura visual de obras de artes de artistas Contemporneos e regionais

    III_UNIDADE 3.1-Modelagem

    Tcnica Modelagem com massas confeccionadas pelos alunos

    3.2-Danas

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    Manifestaes culturais do Amap (Lei 10.639/03) Manifestaes culturais dos indgenas

    3.3 - Dobradura Tcnica da dobradura Confeco de dobraduras

    IV-UNIDADE 4.1 - Artes plsticas

    Confeco de: cartes Cartazes Murais Na confeco dos cartes, cartazes: Usar temas tnicos raciais Trabalhar a discriminao racial

    4.2 - Mosaico Noes do perodo artstico Tcnica do mosaico com papel

    3 ETAPA ENSINO FUNDAMENTAL I- UNIDADE 1-Fundamentao da arte 1.1-Conceito e importncia 1.2-Linguagem da arte

    Contextualizao Pintura Cermica Desenho Escultura Arquitetura, Outros

    2-Linguagem Visual 2.1-Imagem visual 2.2-Elementos da Linguagem Visual-I

    Ponto conceito Classificao

    - Fsico - Geomtrico - Grfico

    A utilizao do ponto nas obras de artes/imagens Neo Impressionismo Arte e tcnica do pontilhismo Grandes Artistas Linha Classificao Quanto a forma; Quanto ao traado

    2.3- O uso da linha nas obras de artes /imagens Composio

    - Desenho 3.1 Desenho

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    Conceito Historia e importncia do desenho na arte

    3.2- tipos de desenho I-Geomtrico II-Abstrato III-Figurativo 3.3 Pr-hstoria

    Os primeiros desenhos 3.4- Desenho geomtrico

    Africano Influencia do desenho africano no Brasil O grafismo indgenas

    II-UNIDADE 1-Elementos da Linguagem Visual-II 1.1-Estudos das cores

    Dimenso Visual Variaes de cores Luminosidade Equilbrio

    2-Elementos da Linguagem Visual-II 2.1-Tipos de cores

    Cor na natureza Cor pigmento

    2.2 A utilidade das cores na pintura estilos

    - Africano - Brasileiro

    Pintura indgenas 2.3- Classificao das cores

    Definio e significado Primaria Secundaria

    2.4- Organologia da cor Cores

    - Contrastante, complementares, anlogas, tons pasteis, quentes Frias.

    Circulo cromtico Monocromia e policromia

    2.5-Pintura 2.6-Tipos de pintura 1-Os estilos 2-Os temas 3-O suporte 2.7-Percepo visual (cores)

    Simetria/Assimtrico Equilbrio/Desempenho Harmonia/desarmonia Movimento

    III- UNIDADE 3- Produo visual da regio Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste

    Pintura

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    3.2-Origem 3.3- Cermica Expressivos

    Artesanato Pesquisa Seleo Composio Escultura Indgenas Afro brasileira Cestaria Mascaras Africanas Indgenas

    IV-UNIDADE 4- Introduo da historia da arte 4.1-Arte Paleoltica 4.2-Os Primeiros Artistas da Humanidade 4.3-A descoberta dos Stios Arqueolgico:

    Amap 4 ETAPA ENSINO FUNDAMENTAL I-UNIDADE 1- Fundamentao da arte

    Conceito A importncia

    1.2-Histria da arte Arte na Pr historia Perodo Neoltico Idade dos Metais

    1.3-Arte Rupestre no Brasil Histrico Importncia

    1.4-Arte Plumria Influncia Indgena Influncia africana

    1.5- Cermica Influncia europia influncia indgena Influencia africana Pigmentos naturais Grafsmos indgenas (Lei 11.645/08)

    2-Arte como expresso na sociedade formas e Imagens Fotografia Cinema TV Vdeo Designer

    2.1-Esculturas

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    Historia - Conceitos - Tipos de esculturas - As tcnicas - Estilos (artstico)

    II-UNIDADE 1-A arte nos Meios Digitais

    Arte para vida Realidade Cincia Imagem por computador DVD Pintura digital Web art

    2- As Intervenes nas Cidades Arte Urbana A grafitagem Conhecendo o grafite Grafite X Pichao O muro comunica

    III-UNIDADE 3- A arte do sculo XX e sua evoluo 3.1-Desenho

    Histria do desenho Tipos e tcnicas Desenho de Memorizao Desenho de Observao Desenho criativo Desenho em profundidade Desenho criativo Desenho com variaes de tamanho das formas Desenho em Perspectiva Produo artstica

    3.4- Historia da Arte Historia em Quadrinho (Arte no perodo da 1 guerra mundial) Historia em Quadrinho Origem Recursos Grficos Bales Onomatopias Produo de histria em quadrinho

    IV-UNIDADE 4- Historia da arte

    Renascimento Barroco Rococ

    4.1-Barroco no Brasil Influncia africana na arte Barroca

    4.2-Misso francesa do Brasil

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    Contextualizar com a arte 4.3-Historia da arte Moderna

    Sculo XIX no Brasil e no Mundo Prenncios do modernismo Arte Cincia Tecnologia

    4.4-Movimento Modernista Semana da Arte Moderna No Brasil Semana de 22 Artistas representantes do Modernismo Brasileiro

    4.5-Produo Artstica do Modernismo Contextualizao Leitura Visual das Obras

    EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS ENSINO MDIO 1 ETAPA ENSINO MDIO I-UNIDADE 1- A Arte na vida do homem

    O Belo O consumo da arte Esttica

    1.1- Historia da arte Arte Nouvean Origem Pintura Leitura visual de obras de arte

    1.2-Expressionismo Origem Pintura Leitura visual de obras de artes Principais artistas

    1.3-Arte do Cubismo Origem Cubismo analtico Cubismo sinttico

    1.4-Principais artistas Leitura visual de obras de artes influncia da arte do cubismo na cultura afro brasileira

    II-UNIDADE 4-Surrealismo

    Origem Leitura visual de obras de arte Produo artstica com influncia surrealista de artistas amapaense

    2.1-Artistas do movimento surrealismo

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    2.2-Movimento pos semana de arte moderna 2.3-Fauvismo

    Origem Leitura visual de obras de arte Produo artstica na pintura

    III UNIDADE 3-Abstracionismo

    origem Pintura Leitura visual de obras de artes Produo de artistas brasileiro, influenciados pelo fauvismo

    3.1-Pop-art Origem Leitura visual de obras na pintura

    3.2-Movimento artstico do Op-art Leitura visual de obras de artes Produo de artistas

    IV-UNIDADE 4-Arte da reciclagem

    Origem Leitura de obras com materiais

    4.1-A linguagem visual Modo de vestir Estampas de camisetas Capa de cadernos e agendas Capas de CDs Imagens dos vdeos clipes

    4.2-A arte dos objetos e artefatos usados na religio de matriz africana Cermica Utilizao Esculturas Leitura visual de obras de arte na religio Obras de artistas brasileiros que tem influncia com a religio de matriz africana (Lei 10.639/03) Os adornos com influncia indgena Arte africana e sua influncia no Brasil Na pintura, no tranado...

    2 ETAPA ENSINO MDIO I-UNIDADE 1-Esttica 1.1-O Belo e a Arte 1.2-A imitao na Arte 1.3-A Desumanizaro da Arte 1.4-Esttica do Cotidiano II-UNIDADE 1-Historia da arte

    Expressionismo Origem

    - Leitura visual de obras de arte

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    - Contextualizar/refletir, perceber/fazer Emprego das cores anlogas

    1.1-Grandes artistas do movimento expressionista Vincent Van Gogh, Klee, Paul e outros

    1.2-Abstracionismo Origem Leitura de obras de arte Produo de artistas As intervenes da arte abstracionista

    II-UNIDADE 2-Arte Conceitual

    Origem Leitura visual Contextualizao Instalao/Performance

    2.2-Artistas amapaense em artes plsticas Produo de artistas com influncia nos diversos movimentos artsticos

    2.3- As obras de artes dos Museus no mundo no Brasil Conservao Exposies de artes

    III-UNIDADE 3-Monumentos histricos

    Origem histrico arquitetnico Tipos de Museus Conservao ambiental Movimentos histricos no Amap poltica cultural para o tombamento pelo IPAM

    IV-UNIDADE 4- arte Contempornea 4.1-Arte Minimalista

    Origem produo de artistas do movimento minimalista Leitura visual de obras de arte

    4.2-Arte minimalista com influncia amaznica 4.3-Land art

    Origem Leitura visual Produo

    4.4-Happing Origem Leitura visual de obras de artes Produo visual de Artistas

    4.5-Realismo Social Origem Leitura visual de obras de artes

    4.6-A descoberta dos achados arqueolgico da cultura Cunani e Marac no Amap. 4.7-Arte e novas tecnologias

    Logotipo

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    Design Arte

    - Conceito 4.8-Cermica do Amap

    Origem indgenas A influncia africana no Brasil

    4.9-Produo Visual 5-Materiais Expressivos

    Pesquisa Seleo Composio Escultura Indgenas Afro brasileira Cestaria Mascaras Africanas

    6. ORIENTAES DIDTICAS/METODOLGICAS DA DISCIPLINA

    O aprendizado artstico envolve conhecimentos diversificados, os quais visam a criao e incentivam o despertar constante do ser humano. Portanto encarar* arte como produo de significaes que se transformaro no tempo e no espao, permitindo a interpretao, a contextualizao poca vivida e sua relao com as demais, enfatizando esses aspectos, o educando poder fazer: snteses comparando arte antiga e contempornea; leitura de textos informativos (televisivos, rdios, jornais); leitura e releitura de obras de artes; produo artstica individual e grupal; pesquisas bibliogrficas; Produo de jogos a partir dos assuntos ministrados em sala de aula(materiais visuais) e a cultura visual; pesquisas de imagens; a contextualizao da historia da linguagem artstica e o conhecimento da especificidade das artes visuais e cultura visual, estabelecendo contedos obrigatrios sobre a arte africana e arte afro- brasileira e cultura indgena, (Lei 10.639/03 e 11.645/08).

    * olhar de cara; com ateno nos assuntos dos temas transversais diversificados como: Meio Ambiente, sexualidade, trnsito, gnero e outros, o educando precisa compreender o contexto de cada uma de dessas narrativas, sua histria e suas motivaes para cidadania.(Orientaes curriculares para o ensino Mdio e PCNs Artes). Produzir trabalho de arte no apenas resultado de repetio de um fazer tcnico, no um exerccio e no uma atividade apenas, mas um processo de criao, pensamento, desafio, descoberta e conhecimento.

    Trs Eixos da Proposta Triangular: Produo Leitura visual

    - Interpretao Contextualizao

    - Apreciao No percurso de ensino/aprendizagem em Arte constitui-se de forma reflexiva, envolvente, conectiva e

    significativa s realidades do educando em dilogo s propostas e/ou orientaes terico-didticas do ensino de arte, situando relaes espaciais e temporais em contextos scio-culturais. Em favor de uma pedagogia consciente e responsvel, as atividades em arte merecem um planejamento em relao ao pessoal e coletivo dos professores nas unidades escolares urbanas, rurais e/ou NAEs, com orientaes gerais e especficas, etapas e metas a serem cumpridas como pontos de referncia da produo educativa. Tendo em vista que desde o final da dcada de 1990, o mundo passa por um crescimento tecnolgico acelerado, cada vez mais a Mdia (TV, Informtica, Cinema, entre outros) torna-se um meio de transmisso de informaes contnuas e que acabam por permear, influenciar e formar o conhecimento do cidado.

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    Neste sentido, a arte vem lanando mo de um novo mtodo de ensino, baseado nas imagens miditicas, por assim dizer, denominado de metodologia de cultura visual. Est temtica uma proposta do estudioso e pesquisador Fernando Hernndez que se utiliza dos aportes tericos da Metodologia Triangular de Ana Me Barbosa.

    Os mtodos e tcnicas sero desenvolvidos com liberdade e criatividade pelo(a) docente em conformidade aos objetivos e contedos propostos nos segmentos de ensino, considerando na metodologia: o tempo de aprendizagem como uma particularidade sensvel/cognitiva de cada educando(a); a dimenso ldica como recurso imprescindvel na aprendizagem infantil; considerar de modo crtico, valorativo e problematizado as informaes scio-culturais e estticas contidas nas produes e discursos do(a) educando(a); oportunizar e enriquecer o repertrio visual, sonoro, gestual e entonao dos estudantes com vrias experincias e pesquisas sobre tcnicas, materiais, espaos, condies, etc.;

    As sries iniciais do Ensino Fundamental marcam de modo significativo a vida escolar dos estudantes pela carga de novas informaes, especialmente de um sistema de letramento e operaes matemticas fundamentado num conjunto de normas e cdigos convencionais. Por isso, o processo metodolgico em arte deve criar meios para impulsionar o senso criativo, pelo estmulo a curiosidade como princpio de aprendizagem e organizao de pensamento diante do inusitado.

    Do professor: a preferncia das abordagens seja no campo qualitativo, visto que o professor como sujeito que atua diretamente na relao pedaggica com o aluno na escola, faz escolhas dos procedimentos metodolgicas segundo sua percepo e interao com os educandos, caminhando para um processo contnuo de pesquisa para novas propostas e re-significao das j trabalhadas. Considerando o professor como mediador do processo produtivo e reflexivo em arte; interferindo de modo crtico entre possveis tendncias metodolgicas espontanestas e lineares cientificistas; encorajador de auto-confiana e autonomia responsvel na formao dos estudantes como sujeitos possuidores de opinies e identidades.

    Do estudante: viver atividades que indicam organizao na interpretao, expresso e comunicao em arte, ou seja, no campo dimenso prticas e pensamentos no-verbal; produo de obras/narrativas/composies que envolvam sentidos (pessoais) e significados (culturais); compreenso crtica de si e sobre as outras posies identitrias que envolve as diversidades. 7. AVALIAO

    Estabelecer relaes com trabalho de arte produzidos por si e por outras pessoas sem discriminaes estticas/artsticas, tnicas e de gnero (o aluno dever identificar e argumentar sobre o gosto em relao as imagens, msicas, cenas, movimentos, etc. produzidas por si e pelos outros respeitando o processo de criao pessoal e social);

    Reconhecer e apreciar vrios trabalhos e objetos de arte por meio das prprias emoes, reflexes e conhecimentos (pretende-se avaliar se o aluno conhece, valoriza e respeita diferentes grupos tnicos).

    Verificao e acompanhamento contnuo do desenvolvimento do aluno quanto aprendizagem: a avaliao relevante quando se visa os indicadores de aprendizagem definidos e propostos em planejamento;

    Discutir detalhadamente e apresentar de modo explcito os critrios e instrumentos avaliativos: prticas avaliativas definidas ou negociadas coletivamente criam um sentido de participao democrtica a partir da escola;

    Criar meios flexveis e discursivos no processo avaliativo, mas sem esvaziar os critrios definidos para uma educao responsvel e de qualidade;

    A avaliao no tem um fim em si, por isso ela deve ser trabalhada no processo: considerando que o aluno desde o incio j aprende;

    A utilizao de diversas formas de registros: anotaes, relatrios, dirios, fotografias, vdeos, pastas e portflios, so recursos imprescindveis tanto para o professor como para os prprios estudantes auxiliando na sistematizao do desempenho da aprendizagem.

    A avaliao educacional escolar: para alm do autoritarismo, segundo Luckesi reafirma que avaliao um meio e no um fim em si mesmo; no se d em um vazio conceitual, mas mostra na prtica da aula, as concepes de mundo e de educao que ns, professores, temos; indica, igualmente, que avaliao escolar, em um modo liberal conservador mais classificatria, autoritria, controladora (enquadrando e

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    disciplinando os alunos ao equilbrio social j estabelecido). Em um modelo transformador, a prtica avaliativa na escola preocupa-se mais com indicadores de mudanas necessrias, com vista participao democrtica de todos na sociedade.

    Desta maneira a escola necessita basear-se na Sistemtica de Avaliao do Sistema Estadual de Ensino do Amap, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da educao Nacional e Estadual de Educao; Nessa perspectiva o processo ensino aprendizagem, deve oferecer as condies satisfatrias no desenvolvimento de habilidades e competncias do educando com nfase no que estabelece o Art. 24, inciso V, alneas a, b, c, d, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional- N9394/03, no esquecendo de incluindo os objetivos da avaliao no Projeto Poltico Pedaggico da Unidade da escola.

    A avaliao uma ao pedaggica guiada pela atribuio de valor apurada e responsvel das atividades dos estudantes, considerando-se o modo de ensinar os contedos que esto em jogo nas situaes de aprendizagem.

    Avaliar implica conhecer como os contedos de Arte so assimilados pelos estudantes a cada momento da escolaridade e reconhecer os limites e a flexibilidade necessrios para dar oportunidade existncia de distintos nveis de aprendizagem em um mesmo grupo de alunos. Para isso, o professor deve saber o que adequado dentro de um campo largo de aprendizagem para cada nvel escolar, ou seja, o que relevante o aluno praticar e saber nessa rea. (PCN Arte, MEC/SEF- 3 e 4 ciclo do Ensino Fundamental).

    Avaliar um procedimento completo, uma tarefa sensvel e cognitiva que requer ainda mais cuidados por ser tratar de uma rea na quais os produtos do fazer artstico do estudante expressam sua cultura e subjetividade. Dar nota ao desenho de um aluno que tem medo de desenhar delicado. Com que critrios o professor faria isso? Uma nota inesperada pode criar ou aumentar seu bloqueio expressivo para o resto da vida. Ento, como proceder? No seria melhor ter sensibilidade e observar os progressos do estudante e dar um voto de confiana s suas potencialidades, criar propostas que o levem a aprender a desenhar confiando em si mesmo? Afinal, o professor precisa saber ensinar a fazer arte. Se o aluno no se dedicou o quanto podia a uma tarefa e por isso alcanou baixos resultados, talvez valha a pena avaliar com um conceito correspondente ao nvel do trabalho para pontuar sua atitude, e no para puni-lo.

    Dessa forma avalia contemplar os contedos que foram ensinados ou promovidos pela escola, e no saberes adquiridos em situaes extra-escolares. Se um aluno sabe desenhar porque aprendeu por si e outro no sabe porque no autodidata, cabe escola aproximar esse nvel de conhecimento por intermdio de propostas de aquisio de linguagens. Estabelecer relaes com trabalho de arte produzidos por si e por outras pessoas sem discriminaes estticas/artsticas, tnicas e de gnero (o aluno dever identificar e argumentar sobre o gosto em relao as imagens, msicas, cenas, movimentos, etc. produzidas por si e pelos outros respeitando o processo de criao pessoal e social);

    Reconhecer e apreciar vrios trabalhos e objetos de arte por meio das prprias emoes, reflexes e conhecimentos (pretende-se avaliar se o aluno conhece, valoriza e respeita diferentes grupos tnicos). Verificao e acompanhamento contnuo do desenvolvimento do aluno quanto aprendizagem: a avaliao relevante quando se visa os indicadores de aprendizagem definidos e propostos em planejamento;

    Discutir detalhadamente e apresentar de modo explcito os critrios e instrumentos avaliativos: prticas avaliativas definidas ou negociadas coletivamente criam um sentido de participao democrtica a partir da escola;

    Criar meios flexveis e discursivos no processo avaliativo, mas sem esvaziar os critrios definidos para uma educao responsvel e de qualidade. A avaliao no tem um fim em si, por isso ela deve ser trabalhada no processo: considerando que o aluno desde o incio j aprende;

    A utilizao de diversas formas de registros: anotaes, relatrios, dirios, fotografias, vdeos, pastas e portflios, so recursos imprescindveis tanto para o professor como para os prprios estudantes auxiliando na sistematizao do desempenho da aprendizagem. 8. REFERNCIAS POENA, Proena. Descobrindo A Histria da Arte. Editora tica; So Paulo: 2007 MATTOS, Paula de Vicenzo fidelis Belfort. A Arte de Educar: Cartilha de Arte e

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    Educao para professores do ensino fundamental e mdio, editora AB Antonio Bellini: 2003. PARMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: Arte. Braslia: MEC/Secretaria de Educao Fundamental, 1998. http://pt.wikipedia.org/wiki/Historia da arte www.itaucultural.org.br BARBOSA, A. M. Arte educao: conflitos/acertos. So Paulo: tica, 1995. _______. Arte-Educao no Brasil. So Paulo: Perspectiva, 1978. BOSI, A. Reflexes sobre a Arte. So Paulo: tica, 1998. MATRINS, M. C. et alii. didtica do ensino da arte: poetizar, fruir e conhecer Arte. So Paulo: FTD, 1998. Ferraz, M H. C. de T e FUSARI, M. F. de R. Metodologia do Ensino da Arte. So Paulo: Cortez, 19997. DONDIS, Dondis A. Sintaxe da linguagem visual. So Paulo: Martins Fontes, 2000. Coleo pitgoras - Artes - Ensino Mdio, A Arte de Educar, Cartilha da Arte e educao, Prof Mattos, Paula Berfort. MAGALDI, sbato, Iniciao ao Teatro, srie Fundamento, Editora tica, 3 Edio. FILHO, Dulio Historia da Arte BERTELLO, Maria Augusta Minimanual de Pesquisa Arte. Palavra em ao. Ed. Clarato. 2004; BANFI, Antnio Filosofia da Arte NUNES, Benedito Filosofia da Arte VENTRELLA, Roseli. Jaqueline Arruda Link da Arte 5, 6 e 7 srie. Ed. Morena. SP. 20002; VALADARES, Solange e Diniz, Clia Arte no cotidiano Escolar - Ed. FAPI; PCN`s ensino Fundamental e Mdio FIGUEIREDO, Lenita Miranda Historia da Arte para as crianas 10 edio Ed. saraiva MATTOS, Paula Berfot - A arte Ed. AB Palhano Romualdo teatro de bonecos 2001. UNIFAP; HADDAD, Denise Akel; Morbin, Dulce Gonalves A Arte de Fazer Arte 5, 6 e 7 srie. Ed. Saraiva; BATTISTONE, Dulio Breve Histria da Arte 7 edio - SP. Ed. tica; MCCLOUD, Scott Descrevendo os Quadrinhos Ed. M. Books GOMES, Nilma Lino. Diversidade cultura, currculo e questo racial. Desafios para a prtica pedaggica. In: ABRAMOWICZ, Anete, BARBOSA, Maria de Assuno e SILVRIO, Valter Roberto (Org.). Educao como prtica da diferena. Campinas: Armazm do Ip, 2006, p. 21-40. GOMES, Nilma Lino. Educao e relaes raciais: discutindo algumas estratgias de atuao. In: MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. Braslia: MEC, 1999.

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    GOVERNO DO ESTADO DO AMAP SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    COORDENADORIA DE DESENVOLVIMENTO E NORMATIZAO DAS POLITICAS EDUCACIONAIS

    NUCLEO DE ASSESSORAMENTO TCNICO PEDAGGICO UNIDADE DE ORIENTAO CURRICULAR E SUPERVISO ESCOLAR

    LNGUA PORTUGUESA 1. FUNDAMENTAO TERICA DA DISCIPLINA

    O Ensino de lngua e gramtica na escola pode ser percebido sob enfoques tericos de concepo de linguagens e de aprendizagem diversos. De uma forma bastante didtica, Travaglia (1997) apresenta sob o ponto de vista lingstico/pedaggico trs noes de conhecer lngua(gem), dependendo do ponto de vista de condio de aprendizagem assumida pelo profissional responsvel pelo ensino de um modo geral o professor. Uma delas a viso de linguagem como expresso do pensamento que se constri no interior da mente, a segunda diz respeito viso de linguagem como instrumento de comunicao, a terceira concepo refere-se viso de linguagem como forma ou processo de interao, em que o individuo usa a lngua, no s para comunicar-se ou transmitir uma informao, mas para agir, realizar aes, atuar sobre o interlocutor (ouvinte/ leitor); onde a linguagem o lugar de interao humana, de interao comunicativa entre interlocutores, em uma dada situao de comunicao e em um contexto scio-cultural e ideolgico. Nesta concepo, a lngua entendida como um ato ideolgico (BAKHTIN 1995).

    Halliday (apud Koch 1992) considera o texto (oral ou escrito) como a manifestao concreta do discurso, na unidade de anlise inserida numa perspectiva scia-semitica, na qual os significados so entendidos como criados a partir de escolhas de unidades discretas significativas, que so estruturalmente organizadas, disponveis nos sistemas lingsticos e motivadas socialmente.

    Neste sentido dar-se o sentido sobre os gneros que se apresentam na fala e escrita dentro de um continuum tipolgico das prticas sociais de produo textual. Segundo Todorov (1978), a palavra gnero tem sido usada desde Plato, cujo objetivo era distinguir o lrico, em que apenas o autor falava; o pico, em que o autor e personagem falam; o dramtico, em que apenas o personagem falava. Marcuschi (2003, p. 17), diz: a oralidade e escrita so prticas e uso da lngua caractersticas prpria, mas no to suficiente oposta para caracterizar dois sistemas lingsticos. Ramos (1997), em a mesma concepo quando assume que a correlao entre a fala e a escrita est num continuum das prticas sociais.

    De acordo com os PCN'S, o domnio da lngua portuguesa tem estreita relao com a possibilidade de plena participao social, pois por meio-dela que o homem se comunica, tem acesso informtica, expressa e defende pontos de vistas, partilha ou constri vises de mundo e produz conhecimento. Portanto, nossa lngua materna - a lngua portuguesa - merece ser divulgada e entendida por todos para podermos acompanhar suas mudanas. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratizao social e cultural atribuiria escola a funo e a responsabilidade de garantir aos educandos o acesso aos saberes lingusticos necessrio paro exerccio da cidadania, direito de todos.

    O saber de cada cidado, na escola, abrange inmeros fatores como: hbito de leitura, adquirido em famlia; assimilao ao contexto scio-cultural e outros. E, muitas vezes, os alunos ficam restritos aos contedos escolares apenas, sem interagir ao mundo vivido por eles. E, quando se pensa e fala sobre a mesma linguagem, pretende-se ter uma atividade de natureza reflexa e de anlise lingustica. Isso fundamental para a expanso da capacidade de produzir e interpretar textos.

    a partir do texto, oral ou escrito, que o aluno entra em contato com o mundo e com a lngua, tendo em vista que ningum aprende intermdio de frases isoladas. Assim no dia-a-dia do homem-sujeito, que rodeado por meios de gibis a clsicos ou didticos, computador, intrnet, Cd rooms est frequenteente

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    envolvidos por textos; por isso aprende-se e apreende-se por intermedio deles e para administrar-los que se di estudam e refletem-se regras

    O ensino da Lngua Portuguesa consoante diretrizes emanadas do Ministrio da educao, deve voltar-se para a funo social da lngua como requisito bsico para que o indivduo ingresse no mundo letrado e possa construir seu processo de cidadania e integrar a sociedade como ser participante e atuante.

    O domnio da lngua tem estreita relao com possibilidade de plena participao social, pois por meio dela que o homem se comunica, tem acesso informtica, expressa e defende pontos de vistas, partilha ou constri vises de mundo e produz conhecimento. Assim, um projeto educativo comprometido com a democratizao social e cultura atriburam escola a funo e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes lingstico necessrio para o exerccio da cidadania direito inalienvel de todos. Segundo os Parmetros curriculares Nacionais,

    A leitura um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de

    construo de significado do texto, a partir dos seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que se sabe sobre a lngua: caractersticas do gnero, do portador, do sistema de escrita etc.

    Observa-se que a afirmao de que o conhecimento uma construo do aprendiz vem sendo

    interpretada de maneira espontanesta, como se fosse possvel que os alunos aprendessem os contedos escolares simplesmente por serem expostos a eles. Esse tipo de desinformao que parece acompanhar a emergncia de prticas pedaggicas inovadoras tem assumido formas que acabam por esvaziar a funo do professor.

    Quando se pensa e se fala sobre a linguagem, realiza-se uma atividade de natureza reflexiva, uma atividade de anlise lingstica. Essa reflexo fundamental para expanso da capacidade de produzir e interpretar textos. uma entre as muitas aes que algum considerado letrado capaz de realizar com a lngua, pois ler uma atividade complexa que faz amplas solicitaes ao intelecto e as habilidades cognitivas superiores da mente: reconhecer, identificar, agrupar, associar, relacionar, generalizar, abstrair, deduzir inferir. No est em pauta apenas a codificao, mas a apreenso das informaes explicita e implcitas, a construo de sentidos que depende de conhecimentos prvios a respeito da lngua, do gnero, das prticas sociais de interao, dos estilos, das diversas formas de organizao textual

    Por fim a lngua portuguesa, cujo foco a leitura, tem por objetivo verificar se os alunos so capazes de apreender o texto como construo de conhecimento em diferentes nveis de compreenso, analise e interpretao. A alternativa por esse foco parte da proposio de que, ser competente no uso da lngua significa saber interagir, por maio de textos, em qualquer situao de comunicao.

    Ensinar Lngua Portuguesa desenvolver um trabalho de "linguagens" que leve o aluno a observar, perceber, inferir, descobrir, refletir sobre o mundo, interagir com seu semelhante, por meio do uso funcional da linguagem, e que esta reflita a posio histrico-social do autor, levando-o a perceber, consciente ou inconscientemente, as marcas de sua ideologia, que esto subjacentes ao seu discurso, seja ele oral ou escrito. O ensino de Lngua Portuguesa deve ser concebido, atualmente, como um possibilitador de competncias lingsticas no sentido de inserir o aluno num contexto globalizador e globalizante produzido, principalmente, pela mdia. Ao mesmo tempo em que deve lhe proporcionar meios generalizantes de escuta/leitura de textos produzidos pelos formadores de opinio, o ensino deve, tambm, valorizar uma variedade lingstica que reflita as diferenas regionais.

    Alm das variedades lingsticas, que refletem diferentes valores sociais, o ensino de Lngua Portuguesa deve contemplar os diferentes gneros literrios, buscando dar ao aluno condies de ler/entender os tipos de discursos bem como produzi-los, a partir de suas necessidades reais. Ele precisa ter conscincia dos diferentes nveis de linguagem e saber utilizarem, a cada situao concreta, o padro lingstico mais adequado, inclusive aquele exigido pelas situaes mais formais.

    O saber de cada cidado, na escola, abrange inmeros fatores como: hbito de leitura, adquirido em famlia; assimilao ao contexto scio-cultural e outros. E, muitas vezes, os alunos ficam restritos aos contedos escolares apenas, sem interagir ao mundo vivido por eles.

    E, quando se pensa e fala sobre a mesma linguagem, pretende-se ter uma atividade de natureza reflexa e de anlise lingustica. Isso fundamental para a expanso da capacidade de produzir e interpretar textos.

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    De acordo com o PCNEM, o trabalho do profissional em educao, hoje, deve possibilitar o desenvolvimento pleno dessas potencialidades (cultura tcnica e geral) do educando para o mundo e, tambm, realizar a incorporao na produo contnua de seus conhecimentos necessrios para o seu desempenho futuro.

    Ainda afirma que o Ensino Mdio deve ser planejado em consonncia com as caractersticas sociais, culturais e cognitivas do sujeito, tendo como referencial desta ltima etapa da Educao Bsica: adolescentes, jovens e adultos ... E, num processo educativo centrado no sujeito, a educao do ensino mdio deve abranger todas as dimenses da vida, possibilitando o desenvolvimento pleno das potenciaidades do educando.

    O desafio consiste, segundo o PCNEM, em efetivar, no Ensino Mdio, a perspectiva interdisciplinar. E, por isso, cada escola deve fazer o retrato de si mesma de forma a compreender sua prpria cultura e identificar as dimenses da realidade motivadora em favor de uma proposta curricular coerente com os interesses e as necessidades de seus alunos e de sua comunidade.

    Essa proposta curricular do Estado do Amap para vigorar a partir de 2010, foi realizada por professores do Ensino Mdio fazendo uma anlise da real situao scio-educacional do estado, onde o gosto pela leitura no incentivado desde a infncia (famlia) e isso dificulta os objetivos dos profissionais em educao no trabalho, ou seja, para o contnuo processo de ensno-aprendizagem numa perspectiva dialtica, em que o conhecimento compreendido e apreendido como construo histrico-social.

    Consta ainda no PCNEM que os estudos na rea de cdigos e linguagem visam compreenso do significado das letras e das artes, desenvolver a capacidade de comunicao, e o acesso ao conhecimento e exerccio da cidadania. O eixo curricular da rea pode ter como referncia a lngua em funcionamento e a atuao do sujeito nas relaes intersubjetivas e coletivas. Logo, o estudo dessa proposta direcionar um maior incentivo primeiramente leitura para assim poder obter o eixo curricular e atingir a proposta pedaggica de ensino que deve ter como referncia a continuidade dos estudos, o exerccio da cidadania e o mundo do trabalho

    2. HISTRICO DO ENSINO DA DISCIPLINA

    O portugus brasileiro, foi desenvolvido basicamente no sculo XVI, pelos dialetos falados de Lisboa e Coimbra. O portugus brasileiro difere do portugus padro em vrios aspectos, como sintaxe, fonologia, colocao pronominal, etc...

    No inicio da colonizao portugus no Brasil ( a partir da descoberta, em 1500), o Tupi (mais precisamente, o tupinamb, uma lngua do litoral brasileiro da famlia tupi-guarani) foi usada como lngua geral na colnia, ao lado do portugus, principalmente graas aos padres Jesutas que haviam estudado e difundido a lngua.

    Das lnguas indgenas, o portugus herdou palavras ligadas flora e a fauna (abacaxi, mandioca, caju, tatu, piranha), bem como nomes prprios e geogrficos. Com fluxo de escravos trazidos da frica, a lngua falada na colnia recebeu novas contribuies.

    O portugus brasileiro sofreu profundas mudanas para chegar ao portugus que se hoje. Entretanto, ainda est num processo de construo de sua prpria identidade.

    O ensino de Lngua Portuguesa no Brasil, no sculo XIX, no considerava a realidade dos alunos e visava valorizao da gramtica, privilegiando a norma culta pelo prestgio que tinha entre os colonos e o latim, como conhecimentos necessrios para uma escrita correta do portugus.

    A forma de alfabetizao dava-se por meio da decorao de letras. Os textos com frases isoladas eram utilizados nas aulas com intuito de exercitar a codificao e decodificao, e no a reflexo critica de seu contedo e a observao de seu aspecto esttico. O ensino restringia-se somente as questes gramaticais, como ortografia, conjugaes verbais, pontuao, anlises das partes de orao, com exerccios de memorizao. Portanto. O ensino era prescritivo, concebendo a linguagem como expresso do pensamento, no permitindo outras variedades, a no ser a culta, tinha como um de seus objetivos bsicos a correo formal da linguagem.

    Desde o inicio da dcada de 80 o ensino de lngua portuguesa tem sido o centro da discusso acerca da necessidade de melhorar a qualidade da educao no pas. Por esta razo, a disciplina Lngua Portuguesa surgiu como instrumento indispensvel para a aquisio e transmisso de conhecimento em qualquer rea do

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    saber, sendo um ponto de partida para outras disciplinas, favorecendo o desenvolvimento a prtica de sua cidadania. Portanto, crucial para o desenvolvimento e raciocnio do educando, facilitando sua interpretao, a comunicao, a desenvoltura e a escrita.

    A disciplina Lngua Portuguesa surgiu como instrumento indispensvel para a aquisio e transmisso de conhecimento em qualquer rea do saber, sendo um ponto de partida para outras disciplinas, favorecendo o desenvolvimento a prtica de sua cidadania no uso das escritas pblicas que funcionam como documentos, outras que servem como forma de divulgar informaes, que viabilizem uma comunicao a distancia e que regulam a convivncia social. crucial para o desenvolvimento e raciocnio do educando facilitando assim a interpretao, a comunicao, a desenvoltura e a escrita, construindo para um melhor convvio, desempenho e integrao na sociedade.

    Acredita-se que a educao tem por objetivo formar o individuo de maneira integral e totalizadora. Nesse contexto a lngua Portuguesa surge para proporcionar ao aluno, o aperfeioamento da linguagem e prepar-lo como sujeito de seu universo, dentre s necessidades do ser humano, a desenvolver seus conhecimentos prvios no contexto social.

    Considerando a trajetria do ensino mdio de lngua portuguesa no Brasil, s escolas de primeiras letras couberam o papel de difundir a lngua portuguesa, por meio de manuais produzidos por autoridades governamentais portuguesas que mesclavam ao ensino da lngua princpios religiosos e uma formao poltica calcada na obedincia cvica e nos valores morais vigentes. Percebe-se que a metodologia do ensino mdio da lngua portuguesa seguiu uma tipologia fragmentada, em decorrncia da transposio da forma de ensino do latim, adequando-a ao ensino da lngua portuguesa. Desse modo, instauram-se as divises gramaticais nacional, retrica e potica. J no sculo XIX, as humanidades j no eram mais consideradas prioritrias. A valorizao do processo tcnico-cientfico interferia na constituio das disciplinas e do contedo curricular. Como consequncia, aulas da retrica e potica j no faziam mais sentido. Foi necessrio uni-las gramtica, surgindo a disciplina intitulada Lngua Portuguesa.

    J a partir do sculo XXI, a disciplina de Lngua Portuguesa mereceu uma ateno maior para desmembrar a parte de Literatura da Lngua Portuguesa (Gramtica) deixando a si, questionar a Redao como paralelo ou dissociado Gramtica de acordo com o grade curricular de cada escola, atendendo s suas realidades.

    3. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA DISCIPLINA

    Proporcionar ao aluno o exerccio da passagem da sonoridade grafia; Trabalhar a segmentao das unidades; Incentivar a produo de textos orais e escritos; Valorizar a experincia do aluno pela prtica oral e escrita; Estimular o gosto pela leitura de diversos gneros textuais, tornando-a fonte de prazer e

    conhecimento; Valorizar, Estimular, Viabilizar, Mostrar, Proporcionar, Compreender, Desenvolver no aluno

    conhecimentos e competncias em relao a linguagem, possibilitando resolver problemas de vidcotidiana e dando acesso aos bens culturais, alcanando a participao plena no mundo letrado, adequando ,compreendendo, respeitando as diferentes variaes lingsticas utilizando-as com eficcia para o domnio da leitura e da escrita;

    Desenvolver em sala de aula, atividades que estimulem a conscincia da variao lingstica e do modo como as variantes se efetivam na interao cotidiana, assim c