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Triénio 2014-2016

Plano de Ação · 7. Caracterização dos recursos humanos existentes ... O plano de ação foi elaborado de acordo com o guião da Missão para os Cuidados de

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Triénio

2014-2016

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Plano de Ação 2014-2016

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“O único lugar onde sucesso vem atrás do trabalho é no dicionário.”

Albert Einstein

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Plano de Ação 2014-2016

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Lista de Abreviaturas

ACES Agrupamento de Centros de Saúde APDP Associação Protetora de Diabéticos de Portugal ARSLVT Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo CAP Certificado de Aptidão Pedagógica CIT Certificado de Incapacidade Temporária CS Centro de Saúde CSS Cuidados de Saúde Secundários DGS Direção Geral de Saúde DIU Dispositivo Intra-Uterino DM Diabetes Mellitus ECD Exames Complementares de Diagnóstico EGS Exame Global de Saúde GQ Garantia de Qualidade HPV Vírus Papiloma Humano HTA Hipertensão Arterial IPSS Instituição Particular de Solidariedade Social IST Infeção Sexualmente Transmissível IVG Interrupção Voluntária da Gravidez MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MCSP Missão para os Cuidados de Saúde Primários MGF Medicina Geral e Familiar MIM@UF Módulo de Informação e Monitorização das Unidades Funcionais NOC Norma Orientação Clínica PF Planeamento Familiar PNS Plano Nacional de Saúde PNV Plano Nacional de Vacinação RAC Registo Administrativo de Contato RN Recém-Nascido RO Rastreio Oncológico SAM Sistema de Apoio ao Médico SAPE Sistema de Apoio à Prática de Enfermagem SI Saúde Infantil SIJ Saúde Infantil e Juvenil SINUS Sistema Informático Nacional dos Utentes da Saúde SM Saúde Materna UCSP Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UP Unidade Ponderada USF Unidade de Saúde Familiar VD Visitação Domiciliária

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Plano de Ação 2014-2016

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Índice

1. Introdução ...................................................................................................................... 8

2. Caracterização da área de influência ............................................................................. 9

3. Caracterização dos Utentes Inscritos ........................................................................... 10

4. Recursos da Comunidade ............................................................................................. 12

4.1. Recursos Externos da Comunidade ........................................................................... 12

4.2. Recursos Internos da Comunidade ........................................................................... 12

5. O Contexto ..................................................................................................................... 13

6. Instalações e horários de funcionamento .................................................................... 14

7. Caracterização dos recursos humanos existentes .........................................................15

7.1. Constituição da Equipa ......................................................................................... 16

7.2. Outros profissionais .............................................................................................. 17

7.3. Recursos Humanos – Por Programa de Saúde ..................................................... 18

8. Compromisso assistencial – Programas da Carteira Básica de Serviços ..................... 19

8.1. Programa de Saúde do Adulto e do Idoso ............................................................ 19

8.1.1. Introdução ...................................................................................................... 19

8.1.2. População-alvo ............................................................................................... 20

8.1.3. Objetivos da Consulta Geral – Adulto e Idoso.............................................. 20

8.1.4. Indicadores e metas ....................................................................................... 21

8.1.5. Atividades e Estratégias ................................................................................. 22

8.1.6. Carga Horária ................................................................................................. 23

8.1.7. Serviços Mínimos ........................................................................................... 23

8.2. Programa de Planeamento Familiar ..................................................................... 24

8.2.1. Introdução ...................................................................................................... 24

8.2.2. População-alvo ............................................................................................... 24

8.2.3. Objetivos do PF .............................................................................................. 25

8.2.4. Indicadores e Metas ....................................................................................... 25

8.2.5. Atividades e Estratégias ................................................................................. 26

8.2.6. Carga Horária ................................................................................................. 27

8.2.7. Serviços Mínimos ........................................................................................... 27

8.3. Programa de Saúde Materna ................................................................................. 28

8.3.1. Introdução ...................................................................................................... 28

8.3.2. População alvo ............................................................................................... 28

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Plano de Ação 2014-2016

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8.3.3. Objetivos ........................................................................................................ 28

8.3.4. Indicadores e Metas ....................................................................................... 29

8.3.5. Atividades e Estratégias ................................................................................. 30

8.3.6. Carga Horária .................................................................................................. 31

8.3.7. Serviços Mínimos ............................................................................................ 31

8.4. Programa de Saúde Infantil e Juvenil ................................................................... 32

8.4.1. Introdução ...................................................................................................... 32

8.4.2. População alvo ............................................................................................... 32

8.4.3. Objetivos ........................................................................................................ 33

8.4.4. Indicadores e Metas ....................................................................................... 33

8.4.5. Atividades e Estratégias ................................................................................. 34

8.4.6. Carga Horária ................................................................................................. 35

8.4.7. Serviços mínimos ........................................................................................... 35

8.5. Programa de Vacinação ......................................................................................... 36

8.5.1. Introdução ...................................................................................................... 36

8.5.2. População-alvo ............................................................................................... 37

8.5.3. Objetivos ........................................................................................................ 37

8.5.4. Indicadores e Metas ....................................................................................... 37

8.5.5. Atividades e Estratégias ................................................................................. 38

8.5.6. Carga Horária ................................................................................................. 39

8.5.7. Serviços mínimos ........................................................................................... 39

8.6. Programa de Vigilância de Diabéticos ................................................................. 40

8.6.1. Introdução ..................................................................................................... 40

8.6.2. População-alvo .............................................................................................. 40

8.6.3. Objetivos ....................................................................................................... 40

8.6.4. Indicadores e metas ....................................................................................... 41

8.6.5. Atividades e Estratégias ................................................................................. 42

8.6.6. Carga Horária ................................................................................................. 43

8.6.7. Serviços mínimos ........................................................................................... 43

8.7. Programa de Vigilância de Hipertensão .............................................................. 44

8.7.1. Introdução ..................................................................................................... 44

8.7.2. População-alvo .............................................................................................. 44

8.7.3. Objetivos ....................................................................................................... 44

8.7.4. Indicadores e metas ....................................................................................... 45

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Plano de Ação 2014-2016

6

8.7.5. Atividades e Estratégias ................................................................................ 46

8.7.6. Carga Horária ................................................................................................. 47

8.7.7. Serviços mínimos ........................................................................................... 47

8.8. Cuidados no Domicílio ......................................................................................... 48

8.8.1. Introdução ..................................................................................................... 48

8.8.2. População alvo .............................................................................................. 48

8.8.3. Objetivos ....................................................................................................... 48

8.8.4. Indicadores e metas ...................................................................................... 49

8.8.5. Atividades e Estratégias ................................................................................ 49

8.8.6. Carga Horária ................................................................................................ 49

8.8.7. Serviços Mínimos ........................................................................................... 50

8.9. Programa de Rastreio Oncológico .........................................................................51

8.9.1. Introdução .......................................................................................................51

8.9.2. População-alvo ................................................................................................51

8.9.3. Objetivos .........................................................................................................51

8.9.4. Indicadores e metas ....................................................................................... 52

8.9.5. Atividades e Estratégias ................................................................................. 53

8.9.6. Carga Horária ................................................................................................. 54

8.9.7. Serviços Mínimos ........................................................................................... 54

8.10. Consulta Aberta ................................................................................................. 55

8.10.1. Introdução ...................................................................................................... 55

8.10.2. População-alvo ............................................................................................... 55

8.10.3. Objetivos da Consulta Aberta ....................................................................... 55

8.10.4. Atividades e Estratégias ................................................................................. 56

8.10.5. Carga Horária ................................................................................................. 56

8.10.6. Serviços mínimos ........................................................................................... 56

8.11. Sala de Tratamentos .......................................................................................... 57

8.11.1. Introdução ...................................................................................................... 57

8.11.2. População-alvo ............................................................................................... 57

8.11.3. Objetivos da sala de tratamentos .................................................................. 57

8.11.4. Atividades e Estratégias ................................................................................. 58

8.11.5. Carga Horária ................................................................................................. 58

8.11.6. Serviços mínimos ........................................................................................... 59

9. Articulação com as outras Unidades Funcionais do ACES ......................................... 60

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Plano de Ação 2014-2016

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10. Plano de Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua .............................. 61

10.1. Identificação de áreas de formação prioritárias ............................................... 61

11. Plano de Investimentos ............................................................................................. 62

12. Programa de Melhoria Continua de Qualidade/Satisfação dos Utentes ................ 63

12.1. Plano de Acompanhamento Interno ............................................................... 64

12.2. Proposta de Melhoria da Qualidade e Segurança do Utente ........................... 65

13. Considerações Finais ................................................................................................ 66

ANEXO I ............................................................................................................................... 67

FLUXOGRAMA ................................................................................................................. 67

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Plano de Ação 2014-2016

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1. Introdução

O plano de ação da USF Afonsoeiro pretende agilizar, facilitar e racionalizar a

implementação e desenvolvimento da atividade de prestação de cuidados por parte

das “equipas de família” desta USF, tendo em conta as vertentes da acessibilidade,

desempenho assistencial, eficiência e satisfação dos utentes.

O plano de ação foi elaborado de acordo com o guião da Missão para os Cuidados de

Saúde Primários referente às Unidades de Saúde Familiar, tendo em conta as

orientações do ACES Arco Ribeirinho e adequado ao mapa de compromisso dos

indicadores contratualizados com o respetivo ACES. Toda a atividade médica, de

enfermagem e do secretariado clínico (incluindo a carga horária) está organizada em

função das previsões das necessidades dos utentes e do Plano de Ação, de acordo com

as orientações da Direção Geral de Saúde (DGS) e da lista de serviços daí resultante,

tendo ainda em conta os resultados já alcançados pela USF, ao longo destes três anos

de atividade.

O plano de ação pretende refletir um compromisso mútuo na prestação de cuidados à

comunidade que abrangemos e com a qual a USF Afonsoeiro se compromete a

caminhar na senda da melhoria contínua dos cuidados prestados a essa mesma

comunidade.

As diferentes consultas de apoio à nossa população, são realizadas de acordo com as

normas da DGS, pelas equipas de família, tendo em atenção os vários fluxogramas da

USF Afonsoeiro, presentes em anexo deste plano de ação.

O plano de ação visa contribuir para uma uniformização dos procedimentos, de

maneira a facilitar e adequar as estratégias aos objetivos que se pretendem atingir e

em relação aos quais houve um compromisso prévio.

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Plano de Ação 2014-2016

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2. Caracterização da área de influência

A USF do Afonsoeiro presta cuidados de saúde aos residentes inscritos nas freguesias

da sua área de influência: Afonsoeiro/Montijo, Alto Estanqueiro, Jardia, Atalaia,

Sarilhos Grandes. Absorve ainda um grupo de utentes já existentes na unidade de

saúde aquando a formação da USF.

Figura 1 - Área de influência da USF Afonsoeiro

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Plano de Ação 2014-2016

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3. Caracterização dos Utentes Inscritos

A população inscrita na USF Afonsoeiro tem oscilado ao longo destes três anos de

exercício. Podemos referir que a 31 de Dezembro de 2013 (segundo dados do

MIM@UF) existiam 12491 utentes inscritos na unidade, sendo 6666 (53,37%) do sexo

feminino, num total de 15622 unidades ponderadas. As utentes em idade fértil,

passíveis de ser alvo de atividades preventivas no âmbito do planeamento familiar

eram 3232 utentes durante o ano de 2013.

Os utentes com doenças crónicas merecedores de atenção privilegiada foram

registados informaticamente pela USF Afonsoeiro em Dezembro de 2013 na

quantidade de 773 diabéticos e 1903 hipertensos.

Nos esquemas seguintes podemos observar com maior pormenor as características da

população inscrita, ver figura 2 e tabela 1.

Figura 2. Distribuição por idade e sexo dos utentes inscritos na USF Afonsoeiro

(Fonte: MIM@UF em 31/12/2013)

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Plano de Ação 2014-2016

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Tabela 1: Caracterização demográfica dos utentes inscritos na USF Afonsoeiro a

31.12.2013

Número de utentes inscritos na USF Afonsoeiro

Grupo Etário Sexo Total

Masculino Feminino

≥0 e <7 anos 656 637 1293

≥ 7 e <65 anos 4287 4885 9172

≥65 e <75 anos 496 603 1101

≥75 anos 384 541 926

Total 5825 6666 12491

(Fonte: MIM@UF em 31/12/2013)

Tabela 2: Distribuição dos utentes inscritos na USF Afonsoeiro por médico, sexo e

grupo etário a 31.12.2013

Médico

Idades

Total Total Inscritos

Unidades Ponderadas

≥0 e <7 anos

≥ 7 e <65 anos

≥65 e <75 anos

≥75 anos

M F M F M F M F M F César

Veringer 99 86 563 687 78 83 53 70 793 926 1719 2157

Costa Duarte

102 114 577 653 64 82 51 81 794 930 1724 2126

Paulo Neves

68 69 596 673 81 80 58 76 803 898 1701 2161,5

Ribeiro Silva

64 55 616 588 83 113 78 125 841 881 1722 2282

Luís Fidalgo

94 94 678 789 58 54 28 39 858 976 1834 2140,5

Anabela Nóbrega

103 99 627 742 78 105 67 72 875 1018 1893 2385,5

Raquel Bettencourt

126 120 630 753 56 86 49 78 861 1037 1898 2353,5

Total 656 637 4287 4885 496 603 384 541 5825 6666 12491 15622

(Fonte: MIM@UF em 31/12/2013)

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Plano de Ação 2014-2016

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4. Recursos da Comunidade

4.1. Recursos Externos da Comunidade

Tabela 3: Recursos da Comunidade da USF Afonsoeiro

Recursos Culturais e Desportivos : 2 Cinemas, 4 Museus/Galerias, 1 Biblioteca, 2 Pavilhões

Polidesportivos, 1 Piscina Municipal, 6 Ginásios e 1 Ciclopedovia com cerca de 7 Km.

Recursos de Educação: Pré-escolar (11 Instituições Particulares de Solidariedade Social, 8

Unidades Privadas, 15 Unidade Públicas); 1º Ciclo (12 Escolas Públicas); 2º Ciclo (1 Escola

Pública); 3º Ciclo (1 Escola Pública EB 2 e 3); Secundária (2 Secundárias com 3º Ciclo)

Recursos de Apoio Social: 7 Lares de Idosos (cerca de 167 camas), 8 Instituições de Apoio

Domiciliário, 9 Centros de Dia para Idosos (cerca de 243 pessoas) e várias Associações de

Apoio.

Recursos de Saúde: Existe 1 Unidade de Saúde Familiar, 1 unidade de convalescença da Rede

de Cuidados Continuados Integrados (RCCI), 1 unidade Hospitalar com Serviço de Urgência

Básica, 12 Farmácias, 6 Clínicas Dentárias, 3 Clínicas de Saúde IPSS, 7 Clínicas de Saúde

privadas, 1 Centro de Reabilitação privado.

4.2. Recursos Internos da Comunidade

Internamente como recursos existe a Unidade de recursos Assistenciais Partilhados

(URAP) que dispõe dos seguintes técnicos: Higienista Oral e Psicóloga, sediadas no

edifício da USF Afonsoeiro, Terapeuta da Fala e Nutricionista, sediadas na UCSP da

Moita, Assistente Social, sediada na UCSP Montijo, Unidade de Cuidados na

Comunidade (UCC) Montijo/Alcochete: elo de ligação à RCCI e USP Arnaldo Sampaio

com o Pólo do Montijo, sediado no edifício da USF Afonsoeiro.

Atualmente também partilham o mesmo edifício os profissionais da Equipa de

Tratamento que realizam consultas de psicologia aos utentes inscritos na USF e outros

do ACES e consultas de enfermagem aos utentes sem médico da UCSP Montijo.

Disponibilizado pelo ACES existem ainda duas assistentes operacionais, equipa de

limpezas externa (das 19 ás 21h) e segurança (apenas das 15 às 20 horas).

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Plano de Ação 2014-2016

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5. O Contexto

A população inscrita na USF apresenta grandes assimetrias com características rurais e

urbanas. Nas áreas rurais existem cerca de 185 fogos sem saneamento básico, o que

pode representar maior risco de salubridade para a comunidade.

Nas áreas urbanas houve um grande crescimento da população em idade ativa e de

idade jovem, uma taxa de natalidade superior à média nacional, o que traduz uma

maior procura de consulta de vigilância em SIJ, SM e PF. Neste contexto é possível

incutir desde cedo vigilância e procura de cuidados de saúde de forma organizada e

responsável e fazer a promoção de hábitos de vida saudáveis.

Existe ainda um fluxo migratório da população essencialmente da Europa do Leste,

Brasil e África que tem particularidades implícitas à multiculturalidade.

O facto de termos uma população empregada na transformação da Cortiça, Carne

Suína, Floricultura proporciona uma maior propensão a doenças profissionais. No

entanto verifica-se que é o sector terciário que emprega maior percentagem de

população, com elevado grau de sedentarismo.

Na unidade estão disponíveis consultas programadas ao longo do dia, incluindo horário

pós laboral.

Como pontos fracos a comunidade tem pouca acessibilidade à USF em termos de rede

de transportes a partir das zonas rurais. Existe uma alta taxa de analfabetismo, o

agravamento do desemprego e a falta de resposta dos CSS, faz com que haja uma

dificuldade acrescida nos cuidados de saúde prestados.

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6. Instalações e horários de funcionamento

A USF Afonsoeiro funciona nas instalações situadas na Rua Dr. Francisco Manuel de

Melo nº 71, 2870 – 161 Afonsoeiro, Montijo. Telefone: 212309870. Fax: 212309907.

Encontra-se em funcionamento ao público todos os dias úteis entre as 8h e as 20h,

excetuando à 6ª feira das 14h às 16h, período reservado pelo ACES para as reuniões da

equipa multidisciplinar da USF.

Para além do horário de funcionamento da USF e caso necessite de cuidados de saúde

urgentes, o utente deverá dirigir-se ao Serviço de Urgência do Centro Hospitalar Barreiro-

Montijo.

As instalações da USF Afonsoeiro foram otimizadas no decorrer do ano 2012, através

de obras e remodelações. A manutenção necessária ao bom funcionamento das

mesmas nem sempre tem decorrido de maneira adequada e com a rapidez desejada.

(Nomeadamente a reparação de telefones, equipamento informático, fechaduras,

interruptores, elétricos, termoacumulador, persianas e torneiras).

Para garantir a comunicação com o exterior via telefone, considera-se importante

alargar a rede telefónica.

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Plano de Ação 2014-2016

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7. Caracterização dos recursos humanos existentes

A estrutura orgânica da USF Afonsoeiro engloba o Conselho Geral, o Coordenador da

Equipa e o Conselho Técnico nos termos do articulado no DL 298/2007.

O Conselho Geral é constituído por todos os elementos da equipa multiprofissional.

O Coordenador eleito para o triénio de 2014/2016 foi o Dr. Costa Duarte. No caso de

impossibilidade de exercer funções, durante este período a coordenação da equipa

será assumida pelo Dr. Paulo Neves. Foram reeleitos o interlocutor de enfermagem -

Enf.ª Paula Teixeira e administrativo - Assistente Técnica Susana Silva.

Para o Conselho Técnico foram eleitos no final de 2013, conforme o Decreto-Lei

298/2007, o Dr. Paulo Neves e a Enf.ª Sofia Medronheira.

Tabela 4: Profissionais e Contatos da Coordenação da USF Afonsoeiro

Coordenador Interlocutor de

Enfermagem Interlocutor

Administrativo

Nome Costa Duarte Paula Teixeira Susana Silva

Email usf.afonsoeiro.coord@ar

slvt.min-saude.pt

[email protected]

saude.pt

[email protected]

Telefone 212309874 212309906 212309872

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Plano de Ação 2014-2016

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7.1. Constituição da Equipa

Tabela 5: Profissionais da USF Afonsoeiro, Carga Horária e Vínculo

Nome Grupo Profissional Carga

Horária Semanal

Vínculo

Anabela Maria Rosário Prata Ferreira Nóbrega

Médica 42 Contrato por Tempo

Indeterminado

César Veringer Médico 35 Contrato por Tempo

Indeterminado

José António Costa Duarte Cândida

Médico 42 Contrato por Tempo

Indeterminado

Luis Filipe Paulino Fidalgo Médico 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Paulo Sérgio Santos Trindade Neves

Médico 35 Contrato por Tempo

Indeterminado

Raquel Menezes Bettencourt Soares Chang

Médica 42 Contrato por Tempo

Indeterminado

Sérgio Morais Ribeiro Silva Médico 35 Contrato por Tempo

Indeterminado

Maria Ana Moreira Russo Enfermeira 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Maria Dulce Pereira Santos Lopes

Enfermeira 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Maria Paula Felício Conceição Teixeira

Enfermeira 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Mónica Isabela Campião Ferreira

Enfermeira 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Patrícia Alexandra Rodrigues Batista

Enfermeira 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Sandra Sofia Gouveia Almeida Enfermeira 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Sofia Alexandra Pinto Estevens Medronheira

Enfermeira 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Carmen Dolores Martins Branco Assistente Técnica 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Rosa Maria Duarte Caeiro Assistente Técnica 40 Contrato Trabalho a

Termo Resolutivo

Sérgio Alexandre Belchior Rosa Assistente Técnico 40 Contrato Trabalho a

Termo Resolutivo

Susana Cristina Barrigana Almeida Calado Silva

Assistente Técnica 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

Violete Vaz Prata Massano Assistente Técnica 40 Contrato por Tempo

Indeterminado

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Plano de Ação 2014-2016

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Tabela 6: Distribuição dos médicos, enfermeiros e assistentes técnicos por equipas de família na USF Afonsoeiro

Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Dr.ª Anabela Nóbrega Enf.ª Dulce Lopes Sérgio Rosa

Dr. César Veringer Enf.ª Mónica Ferreira Carmen Branco

Dr. Costa Duarte Enf.ª Patricia Batista Rosa Caeiro

Dr. Luís Fidalgo Enf.ª Ana Russo Violete Massano

Dr. Paulo Neves Enf.ª Paula Teixeira Susana Silva

Dr. Sérgio Ribeiro Silva Enf.ª Sandra Almeida Violete Massano

Dr.ª Raquel Bettencourt Enf.ª Sofia Medronheira Rosa Caeiro

7.2. Outros profissionais

Internos do Internato Complementar de MGF

Ana Margarida Diogo (2º ano) Orientador: Dr. Costa Duarte.

Fábio Azevedo (2º ano). Orientadora: Dra. Raquel Bettencourt.

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Plano de Ação 2014-2016

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7.3. Recursos Humanos – Por Programa de Saúde

Tabela 7: Profissionais da USF Afonsoeiro responsáveis por programa de saúde

Programas

Responsáveis por programa

Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Saúde do Adulto Paulo Neves Ana Russo Sérgio Rosa

Planeamento

Familiar Costa Duarte Sofia Medronheira Rosa Caeiro

Rastreio

Oncológico César Veringer Patrícia Batista Carmen Branco

Saúde Materna Raquel Bettencourt Sofia Medronheira Rosa Caeiro

Saúde Infanto-

Juvenil Anabela Nóbrega Paula Teixeira Violete Massano

Vacinação Costa Duarte Sandra Almeida Violete Massano

Grupo de risco –

diabéticos Raquel Bettencourt Patrícia Batista Carmen Branco

Grupo de risco –

hipertensos Ribeiro Silva Dulce Lopes Susana Silva

Visitação

Domiciliária Luís Fidalgo Mónica Ferreira Susana Silva

Terapia

compressiva Raquel Bettencourt Sandra Almeida Sérgio Rosa

Programa de

Combate à

Tuberculose

Paulo Neves Ana Russo Susana Silva

Programa de

Narcóticos de

Substituição

Paulo Neves Ana Russo Susana Silva

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Plano de Ação 2014-2016

19

8. Compromisso assistencial – Programas da Carteira Básica de

Serviços

A carteira básica de serviços da USF Afonsoeiro visa a vigilância, promoção da saúde e

prevenção da doença nas diversas fases da vida.

Programa de Saúde do Adulto e do Idoso;

Programa de Planeamento familiar;

Programa de Saúde Materna e Revisão do Puerpério;

Programa de Saúde Infantil e Juvenil;

Programa de Vacinação;

Programa de Vigilância de Diabéticos;

Programa de Vigilância de Hipertensos;

Programa de Rastreio Oncológico;

Cuidados Curativos;

Visitação Domiciliária.

8.1. Programa de Saúde do Adulto e do Idoso

8.1.1. Introdução

Consiste na vigilância de saúde e doença da população adulta cumprindo os protocolos

de diagnóstico, rastreio e terapêutica preconizadas pela DGS, vacinação e

cumprimento das NOC’s (rastreio de cancro do cólon, da mama e do colo do útero,

vigilância e controle de hipertensão arterial, diabetes, avaliação do risco cardiovascular

e rastreio e tratamento da tuberculose), acompanhamento clínico de situações de

doença crónica e patologia múltipla.

Os utentes até aos 18 anos são também observados neste horário de consulta.

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Plano de Ação 2014-2016

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No grupo da Saúde dos Adultos verifica-se um aumento de prevalência de doenças

crónicas/incapacitantes, razão pela qual esta USF quer continuar a desenvolver

esforços no sentido de garantir cuidados de qualidade na prevenção e vigilância, de

acordo com as normas de orientação da DGS.

Finalmente compromete-se a desenvolver junto de todos os seus utentes e promover

estilos de vida saudáveis e desenvolver estratégias de preservação da sua saúde e

bem-estar.

A equipa pretende ainda otimizar a relação custo/eficiência para cada contacto do

utente com a USF.

8.1.2. População-alvo

População inscrita na USF, num total de 12491 utentes inscritos na USF a 31 de

Dezembro de 2013, distribuídos por 5825 utentes do sexo masculino e 6666 do sexo

feminino.

8.1.3. Objetivos da Consulta Geral – Adulto e Idoso

Conseguir que entre 2014 e 2016, pelo menos, 85% da população inscrita na

USF, tenha pelo menos uma consulta médica realizada na USF nos últimos três

anos;

Realizar até 2016, o registo dos hábitos de consumo (álcool e tabaco) em pelo

menos 55% dos utentes inscritos na USF com idade igual ou superior a 14 anos;

Conseguir que entre 2014 e 2016 o custo estimado para medicamentos

prescritos seja igual ou inferior à média do ACES;

Conseguir que entre 2014 e 2016 o custo estimado com meios complementares

de diagnóstico e terapêutica prescritos seja igual ou inferior à média do ACES;

Manter e se possível aumentar a percentagem de utilizadores satisfeitos/ muito

satisfeitos no próximo triénio.

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Plano de Ação 2014-2016

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8.1.4. Indicadores e metas

Tabela 8 - Indicadores e Metas da Consulta Geral do adulto e idoso

Indicador Histórico Metas

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.006.V1 Taxa de utilização de consultas

médicas – 3 anos 78,8% 85% 85% 85%

2013.047.V1 Proporção inscritos >= 14 A, c/

hábitos tabágicos 25,5% 45% 55% 55%

2013.053.V1 Proporção utentes >= 14 A, c/

registo de consumo álcool 28,2% 45% 45% 45%

2013.056.V1 Proporção idosos, sem ansiol.

/ sedat. / hipnót. 65% 75% 73% 73%

2013.070.V1 Despesa medicamentos

prescritos, por utilizador (PVP) 183,10€ 165 € 158 € 158 €

2013.071.V1 Despesa MCDT prescritos, por

utilizador SNS (p. conv.) 63,43€ 56 € 53 € 53 €

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Plano de Ação 2014-2016

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8.1.5. Atividades e Estratégias

Tabela 9 - Atividades de acordo com Programa de Consulta Geral do Adulto e do

Idoso da DGS

Quem Médico

Assistente Técnico

Como Marcação por iniciativa do Utente

Iniciativa da Equipa proativamente (telefone, carta, VD)

Marcação oportunista

Realização oportunista

Aplicar Questionário de Avaliação da Satisfação dos utentes anualmente

Onde Área atendimento administrativo

Gabinete Médico

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Nº de utentes inscritos com pelo menos uma consulta médica na USF / Nº total de utentes inscritos na USF X 100 (Trianual)

N.º utentes inscritos na USF com idade igual ou superior a 14 anos com quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos/N.º utentes inscritos com idade igual ou superior a 14 anos x 100 (Trianual)

N.º utentes inscritos na USF com idade igual ou superior a 14 anos com pelo menos um registo dos “consumos de álcool” realizado nos últimos 3 anos/N.º utentes inscritos com idade igual ou superior a 14 anos x 100 (Trianual)

N.º utentes inscritos na USF com idade igual ou superior a 65 anos a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos/ N.º utentes inscritos com idade igual ou superior a 65 anos x 100 (Anual)

Custo da prescrição de medicamentos, global da USF (PVP)/Nº de utilizadores global da USF (Anual)

Custo da prescrição de MCDT´s global da USF/Nº de utilizadores global da USF (Anual)

Duração 15 min para o médico

10 min para o enfermeiro

3 min para o Assistente Técnico

Utilização 2 Consultas Médicas por ano

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Plano de Ação 2014-2016

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8.1.6. Carga Horária

Tabela 10 - Carga Horária Anual da Consulta Geral do Adulto e do Idoso

Atividade Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Tipo

Consulta

N total

cons

Min/

cons

Total horas

Ano

N total

cons

Min/

cons

Total horas

Ano

cons

Min/

cons

Total

horas

Ano

Adulto 17487 15 4372 17487 10 2915 17487 3 874

Nota: média de 2 consultas ano/utente para uma taxa de utilização média anual

estimada de 70%, baseada em dados de Dezembro de 2013.

8.1.7. Serviços Mínimos

Atendimento das situações de doença aguda ou emergente.

Atualização de receituário a doentes crónicos e emissão de guia de tratamento.

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Plano de Ação 2014-2016

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8.2. Programa de Planeamento Familiar

8.2.1. Introdução

Parte integrante da ação do Plano Nacional de Saúde (PNS) para a promoção, vigilância

e atitude concertada, a nível dos Cuidados de Saúde Primários.

A Saúde da Mulher é considerada uma área importante, a qual diz respeito ao casal e

de forma mais abrangente à família.

A manutenção da saúde individual e das famílias está intimamente relacionada com:

Uma vivência saudável e segura da sexualidade;

O planeamento da família de acordo com o desejo e as possibilidades do casal;

A preparação para a maternidade e paternidade responsáveis;

Redução da mortalidade e morbilidade materna, perinatal e infantil;

Redução da incidência das infeções sexualmente transmissíveis e das suas

consequências, designadamente a infertilidade;

Prevenção e diagnóstico precoce do cancro do colo do útero e da mama;

Prestação de cuidados pré-concecionais e no puerpério;

Prevenção do tabagismo e do uso de drogas ilícitas.

A equipa vai desenvolver ações e estratégias para potenciar os resultados finais,

contribuindo para melhorar os índices de saúde através do recurso às boas práticas.

Respeitará as Normas da DGS, de acordo com o programa de PF, vacinação, rastreio

oncológico e SM e protocolo de interligação dos CSP/CHBM na área do Planeamento

Familiar.

8.2.2. População-alvo

Todas as mulheres inscritas na USF, com idades compreendidas entre os 15 e 69 anos (n=4620).

No Planeamento Familiar, mulheres com idades compreendidas entre os 15-49 anos (n=3226).

No Rastreio Oncológico mulheres com idades compreendidas entre os 25-60 anos (n=3282) para o rastreio do cancro do colo do útero e mulheres com idades compreendidas entre os 50 e os 69 anos (n=1394) para o rastreio do cancro da mama.

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8.2.3. Objetivos do PF

Conseguir que 50% das mulheres em idade fértil inscritas na USF sejam vigiadas

adequadamente em consulta de PF nos anos de 2014 a 2016;

Efetuar, entre 2014 e 2016, pelo menos, uma consulta de enfermagem de

Planeamento Familiar por ano a 55% das mulheres em idade fértil inscritas na

USF;

Conseguir, entre 2014 e 2016, que pelo menos 70% das mulheres com idade

compreendida entre os 25-60 anos, tenham uma colpocitologia realizada nos

últimos 3 anos;

Conseguir, entre 2014 e 2016, que pelo menos 75% das mulheres com idade

compreendida entre os 50-70 anos tenham uma mamografia registada nos

últimos 2 anos.

8.2.4. Indicadores e Metas

Tabela 11 - Indicadores e Metas do PF

Indicador Histórico Metas

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.052.V1 Proporção MIF, com acompanhamento adequado em PF

35,8% 50% ---- ----

2013.267.V1

Índice de acompanhamento

adequado em PF, nas MIF

0,672 (Dez 2014)

----- 0,7 0,7

2013.009.V1 Taxa de utilização de

consultas PF (enf.) 42,5% 55% 55% 55%

2013.045.V1 Proporção mulheres

[25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos)

53,7% 70% 62% 62%

2013.044.V1 Proporção mulheres

[50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos)

62,8% 75% 63% 63%

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Plano de Ação 2014-2016

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8.2.5. Atividades e Estratégias

Tabela 12 - Atividades de acordo com Programa de PF / RO da DGS

Quem Médico, Enfermeiro e Assistente Técnico

Como Marcação por iniciativa do Utente

Iniciativa da Equipa proactivamente (telefone, carta, VD)

Marcação oportunista

Realização oportunista

Onde Área atendimento administrativo

Gabinete Enfermagem

Gabinete Médico

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação N.º de mulheres em idade fértil com pelo menos 1 consulta médica de PF

nos últimos 36 meses, com registo do método de PF, registo de PA e

resultado de colpocitologia (para mulheres dos 25-49 anos)/Nº total de

mulheres inscritas na USF dos 15 aos 49 anos inclusive x 100.

Nº mulheres em idade fértil com consultas de enfermagem de PF nos

últimos 12 meses/ Nº total de mulheres inscritas na USF dos 15 aos 49 anos

inclusive x100

Nº de mulheres entre os 25-60 anos com registo de colpocitologia nos

últimos 3 anos/Nº de mulheres inscritas entre os 25-60 anos elegíveis para

rastreio X 100 (Anual)

Nº de mulheres entre os 50-69 anos com mamografia registada nos últimos

2 anos/Nº de mulheres inscritas entre os 50-69 anos elegíveis para rastreio X

100 (Anual)

Duração 20 min para o médico

20 min para o enfermeiro

3 min para o Assistente Técnico

Utilização Consultas médica e de enfermagem de vigilância:

1 consulta Médica por ano

2 consultas de Enfermagem por ano

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8.2.6. Carga Horária

Tabela 13 - Carga horária de PF / RO

Atividade Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Tipo Consulta N total

cons

Min/

cons

Total

horas

N total

cons

Min/

cons

Total

horas

N total

cons

Min/

cons

Total

horas

PF/RO 15-69 Anos 4620 20 1540 9240 20 3080 13860 3 693

8.2.7. Serviços Mínimos

Distribuição de contraceptivos (inclui contracepção de emergência).

Orientação para IVG conforme legislação em vigor.

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8.3. Programa de Saúde Materna

8.3.1. Introdução

O Programa de Saúde Materna está organizado segundo as normas da DGS para as

gravidezes de baixo e médio risco, respeitando o protocolo de interligação dos

CSP/HNSR na área da Saúde Materno – fetal para intercorrências na gravidez ou

gravidez de alto risco. Tem como objetivo garantir e incentivar o acesso de todas as

grávidas que desejem vigiar a gravidez na USF; aplicar as normas de orientação da DGS

e do ACES Arco Ribeirinho; garantir registos sistemáticos e de qualidade no Boletim de

Saúde da Grávida e promover a revisão do puerpério, bem como o apoio e vigilância

das puérperas após a alta hospitalar.

8.3.2. População alvo

Utentes inscritas na USF em idade fértil, com idade compreendida entre os 15 anos e

os 49 anos (N= 3226) que se prevê que venham a necessitar de cuidados pré-natais

durante a gravidez e que pretendam ser vigiadas na USF durante o tempo da gravidez.

No ano de 2013 o número de grávidas inscritas e vigiadas na USF foi de 105.

8.3.3. Objetivos

Conseguir, entre 2014 e 2016, que pelo menos 85% das grávidas da USF

tenham a primeira consulta no 1º trimestre de gravidez;

Realizar a consulta de revisão de puerpério a 50% das grávidas vigiadas na

USF no triénio 2014 a 2016;

Conseguir, em 2014, que pelo menos 22% das grávidas da USF seja vigiada

adequadamente na consulta de Saúde Materna, aumentando

progressivamente esse número para 35% até 2016.

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8.3.4. Indicadores e Metas

Tabela 14 - Indicadores e Metas da Saúde Materna (SM)

Indicador Histórico Metas

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.051.V1 Proporção de grávidas, c/

acompanhamento adequado 2,8% 22% ----- ------

2013.270.V1

Índice de acompanhamento

adequado em Saúde

Materna

0,595 (Dez

2014) ----- 0,65 0,65

2013.011.01

Proporção de grávidas com

consulta médica de vigilância

no 1º trimestre

81% 82% 83% 85%

2013.050.01 Proporção de grávidas com

consulta RP efetuada 48,5% 50% 50% 50%

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8.3.5. Atividades e Estratégias

Tabela 15 - Atividades de acordo com Programas de SM da DGS

Quem Médico, Enfermeiro e Assistente Técnico

Como Marcação por iniciativa do Utente

Iniciativa da Equipa proativamente (telefone, carta, VD)

Marcação oportunista

Realização oportunista

Marcação das 6 consultas de vigilância da gravidez (médico/enfermeiro),

Convocação e remarcação das grávidas faltosas à consulta

(médico/enfermeira/administrativo);

Marcação da consulta de revisão de puerpério no primeiro contacto pós-parto com a USF (administrativo/enfermeiro/médico).

Propor à grávida a frequência das sessões de Preparação para o parto no ACES a partir das 28 semanas de gestação;

Onde Área atendimento administrativo

Gabinete Enfermagem

Gabinete Médico

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Número de grávidas com 6 consultas de SM e RP entre a DUM e 42º dia após parto + 1 consulta de gravidez nos 1ºs 90 dias gestação + Revisão de puerpério efetuada até 42º dia + Registo de Ecografia do 1º trimestre (11-14s) + Registo de Ecografia do 2º trimestre (18-24s) / Grávidas inscritas na USF durante pelo menos 7 meses entre a DUM e a data de fim de gravidez e durante pelo menos 1 dia entre º 1º e 42º dia a contar da data de fim da gravidez x 100 (Anual)

Nº de primeiras consultas de gravidez no 1º trimestre / Nº de 1ªs consultas na gravidez X 100 (Anual)

Nº de utentes com pelo menos 1 consulta médica de revisão de puerpério realizada entre a data de fim da gravidez e o 42º dia de puerpério/Nº de grávidas inscritas na unidade de saúde durante pelo menos 1 dia do período compreendido entre 1º e o 42º dia a contar da data de fim de gravidez x 100 (Anual)

Duração 20 min para o médico

20 min para o enfermeiro

3 min para o Assistente Técnico

Utilização Consulta médica e de enfermagem de vigilância:

8 consultas Médicas

8 consultas de Enfermagem

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Plano de Ação 2014-2016

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8.3.6. Carga Horária

Tabela 16 - Carga Horária da SM

Atividade Médicos Enfermeiros Assistentes Técnicos

Tipo Consulta

N.º

total

cons

Min/

cons

Total

horas

N.º

total

cons

Min/

cons

Total

horas

N.º

total

cons

Min/

cons

Total

horas

Saúde Materna 840 20 280 840 20 280 1680 3 28

Nota: A estimativa do n.º de grávidas foi baseada no número de grávidas de 2013

(n=105)

8.3.7. Serviços Mínimos

Realização da 1ª consulta no 1º trimestre;

Avaliação de intercorrências em qualquer idade gestacional que justifique

consulta de SM.

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Plano de Ação 2014-2016

32

8.4. Programa de Saúde Infantil e Juvenil

8.4.1. Introdução

No âmbito deste programa serão seguidas as orientações da Direção Geral de Saúde

(DGS) e o redigido na portaria que define a carteira básica de serviços das USFs,

nomeadamente no que se relaciona com a saúde do recém-nascido (RN), da criança e

do adolescente.

Atendendo à particularidade da nossa área geográfica que se encontra em franca

expansão, com a chegada de jovens casais que fixam a sua residência na área de

influência da USF, vamos continuar a ter particular atenção e ser ambiciosos em

relação às metas a atingir neste programa. Vamos dinamizar a articulação com os

parceiros locais e outras instituições que permitam atingir a referenciação ideal/eficaz.

8.4.2. População alvo

A população alvo corresponde ao número de crianças /jovens com idades entre os 0 e

os 18 anos, inscritas na USF, prevendo-se em função do histórico e da crescente

procura que 90% dos utentes alvos venham a frequentar a USF.

Tabela 17 - Cálculo de previsão de consultas médicas e de enfermagem a efetuar/

grupo de vigilância SIJ / consultas do PSIJ 2013

Idade Nº total 90% Frequência Consultas

0-11 M 62 56 X 6 336

12-23 M 74 67 X 3 201

2 A 108 97 X 1 97

3 A 120 108 X1 108

4 A 102 92 X1 92

5 A (Exame Global) 112 101 X1 101

6-7 A 178 160 X1 160

8 A 79 71 X 1 71

10 A (Exame Global) 64 58 X 1 58

12-13 A 146 131 X 1 131

15 A-18 A 225 203 X 1 203

Total 1270 1144 ------------ 1558

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8.4.3. Objetivos

Conseguir até 2016 que, pelo menos 92% dos recém-nascidos inscritos na USF,

efetuem a 1ª consulta médica até aos 28 dias de vida;

Conseguir realizar entre 2014 e 2016, 85% de testes de diagnóstico precoce,

até ao 7º dia de vida dos RN, que virão a fazer parte da USF;

Cumprir as 6 consultas de vigilância/ano, em média, por criança dos 0 aos 11

meses, em pelo menos 55% das crianças, até 2016;

Cumprir as 3 consultas de vigilância/ano, por criança dos 12 aos 23 meses, em

pelo menos 30% das crianças inscritas na USF, até 2016;

Cumprir 1 consulta de vigilância/ano, em média, por criança com idade

compreendida entre os 2-5 anos, 6-7 anos, 8 anos, 10 anos, aos 12-13 anos e

aos 15-18 anos, pelo menos em 90% das crianças;

Conseguir realizar durante o primeiro ano de vida da criança, 90% das 6

consultas intercalares de enfermagem possíveis, distribuídas da seguinte

forma: 2x (1º mês); 1mês e 15 dias; 3; 5 e 7 meses.

8.4.4. Indicadores e Metas

Tabela 18 - Indicadores e Metas da Saúde Infantil e Juvenil (SIJ)

Indicador Histórico Metas

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.058.V1 Proporção crianças 1 ano, c/ acompanhamento adequado

29,3% 48% ---- ----

2013.258.V1 Índice de acompanhamento

adequado Saúde Infantil 1º ano 0,662

(Dez 2014) ----- 0,75 0,75

2013.014.01 Proporção RN com consulta médica

de vigilância até 28 dias de vida 91,5% 92% 92% 92%

2013.016.01 Proporção de crianças com 6 ou + cons. médicas de vigilância 1º ano

41% 50% 50% 50%

2013.027.01 Proporção crianças 2A com PNV

cumprido até 2 A 92% 95% 95% 95%

2013.017.V1 Proporção crianças c/ 3+ cons. méd.

vigil. 2º ano 23,8% 25% 27% 30%

2013.057.01 Proporção RN com TSHPKU realizado

até 6º dia de vida 82% 85% 85% 85%

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8.4.5. Atividades e Estratégias

Tabela 19 - Atividades de acordo com o Programa de SIJ da DGS

Quem Médico, Enfermeiro e Assistente Técnico

Como Marcação por iniciativa do Utente Iniciativa da Equipa proactivamente (telefone, carta, VD) Marcação oportunista Realização oportunista

Onde Área atendimento administrativo Gabinete Enfermagem Gabinete Médico

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Crianças que completem 1 ano de vida no período em análise que cumpram as seguintes condições:

Ter pelo menos 6 consultas médicas de vigilância (contacto direto) até aos 11 meses de vida

Com pelo menos 1 consulta médica de vigilância (contacto direto), nos primeiros 28 dias de vida

Com realização de diagnóstico precoce (TSHPKU), nos primeiros 6 dias de vida, registado até às zero horas do dia em que completam 1 ano de vida

Ter pelo menos 2 registos parametrizados de avaliação do desenvolvimento psicomotor (Sheridan) até aos 11 meses de vida

Com o PNV totalmente cumprido às zero horas do dia em que completam 1 ano

/Nº crianças inscritos na USF com 1 ano de vida X 100 (Anual) Contagem de crianças que efetuaram pelo menos 3 consultas médicas durante o 2º ano de vida/Contagem de crianças que completaram 2 anos de idade x 100 (Anual). Contagem de crianças com PNV totalmente cumprido na data do 2º aniversário./ Contagem de crianças que completam 2 anos x 100 (Anual).

Duração 20 min para o médico 20 min para o enfermeiro 5 min na 1ª consulta vida para o Assistente Técnico 3 min nas consultas seguintes para o Assistente Técnico

Utilização Consulta médica e de enfermagem de vigilância, incluindo vacinação:

0 – 11 meses = 6 X ano

12 – 23 meses = 3 X ano

2 – 5 anos = 1 x ano

6 – 7 anos = 1 x ano

8 anos = 1 X ano

10 anos = 1 x ano

12 – 13 anos = 1 X ano

15-18 anos = 1 X ano Consulta enfermagem intercalar: Semanalmente no 1º mês de vida (acresce 4 consultas por utente); 1mês e 15d; 3; 5 e 7 meses e inclui vacinação (acresce 4 consultas por utente).

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8.4.6. Carga Horária

Tabela 20 - Carga horária Anual de SIJ

Atividade/

Consultas

Médico

Enfermeiro Assistente Técnico

Cons

Min /

Cons.

Total

horas

Cons

Min /

Cons.

Total

horas

Cons

Min /

Cons.

Total

horas

Vigilância

0 - 11 M 336 20 112 336 20 112 336 5 28

Vigilância

12 - 23 M 201 20 67 201 20 67 201 3 10

Vigilância

2 - 7 A 558 20 186 558 20 186 558 3 28

Vigilância

8 anos 71 20 24 71 20 24 71 3 4

Vigilância 10

anos 58 20 19 58 20 19 58 3 3

Vigilância

12-13 anos 131 20 44 131 20 44 131 3 7

Vigilância

15-18 anos 203 20 68 203 20 68 203 3 10

Consulta de

enfermagem

intercalar:*

0 0 0 448 20 150 448 3 23

Total 1558 ---- 520 2006 ---- 670 2006 ---- 113

*Consulta de enfermagem intercalar até 1º mês; 1 mês e 15d; 3; 5; 7 meses, de todas

as crianças da USF.

8.4.7. Serviços mínimos

Realização de diagnóstico precoce até ao sétimo dia de vida do RN;

Realização da 1ª consulta de vida até aos 28 dias;

Administração de vacinas.

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Plano de Ação 2014-2016

36

8.5. Programa de Vacinação

8.5.1. Introdução

O novo Programa Nacional de Vacinação (PNV), aprovado pelo Despacho n.º

17067/2011 do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, datado de 7 de

dezembro de 2011 e publicado no Diário da República, 2ª série – Nº 243 – de 21 de

dezembro de 2011, entrou em vigor a 1 de janeiro de 2012 e veio substituir o PNV de

2006. O referido PNV teve já uma alteração alusiva à vacina contra infeções por Vírus

do Papiloma Humano (HPV) que foi aprovada pelo Despacho nº 11961/2014 (2ª série)

do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, de 17 de setembro de 2014,

publicado no Diário da República, 2ª série, nº 186 de 26 de setembro de 2014.

“O PNV é um programa universal, gratuito e acessível a todas as pessoas presentes em

Portugal. Apresenta um esquema de vacinação recomendado, que constitui uma

“receita universal” (DGS, PNV 2012, p.5).”

O cumprimento do PNV na plenitude, é uma arma eficaz para a prevenção e controlo

das doenças infecto-contagiosas; só taxas de vacinação muito elevadas (superiores a

95%) permitem obter a desejada imunidade de grupo possível na maior parte das

doenças que o PNV contempla.

É reconhecida globalmente como uma das medidas prioritárias e com maior impacto,

na redução da mortalidade e crescimento saudável da população, sendo considerada

uma das mais importantes conquistas da Saúde Pública, do Séc. XX.

“A existência de programas de vacinação e a sua execução eficaz é a grande finalidade

do grupo regional contribuindo para a redução da morbi-mortalidade causada pelas

doenças transmissíveis, evitáveis pela vacinação, contribuindo para a erradicação de

algumas doenças (ARSLVT, 2008, p. 19)”.

O PNV aplica-se a indivíduos residentes no país, com idade inferior a 18 anos e durante

toda a vida para as vacinas contra o tétano e a difteria (Td).

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Plano de Ação 2014-2016

37

8.5.2. População-alvo

Toda a população inscrita na USF (n=12491) com particular incidência nos grupos de

risco, nomeadamente crianças/jovens até aos 18 anos, diabéticos e hipertensos.

8.5.3. Objetivos

Aumentar/Manter a taxa de cobertura vacinal, da população inscrita na USF;

Promover a vacinação ao longo do ciclo de vida de toda a população inscrita na

USF;

Promover a vacinação dos profissionais que constituem a USF;

Promover a vacinação anti-gripal dos grupos vulneráveis;

Promover a campanha de vacinação contra o vírus HPV nas coortes preconizados

pelo ACES.

8.5.4. Indicadores e Metas

Tabela 21 - Indicadores e Metas da Vacinação

Indicador Histórico Metas

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.026.01 Proporção

hipertensos ≥ 25 A c/vacina tétano

57,6% 75% 76% 75%

2013.027.01 Proporção crianças

2A com PNV cumprido até 2 A

92,3% 95% 95% 95%

2013.028.01 Proporção crianças

7A com PNV cumprido até 7 A

94,7% 95% 95% 95%

2013.029.01 Proporção jovens 14 A com PNV cumprido

até 14 A

79,1% 85% 87% 90%

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Plano de Ação 2014-2016

38

8.5.5. Atividades e Estratégias

Tabela 22 - Atividades de acordo com Programa de Vacinação da DGS

Quem Assistente Técnico

Enfermeiro

Como Marcação por iniciativa do Utente

Iniciativa da Equipa proativamente (telefone, carta, VD)

Marcação oportunista

Realização oportunista

Verificar o plano de vacinação do utente e família, em todos os contatos

Onde Área de atendimento administrativo

Gabinete de vacinação

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Nº de utentes com o PNV atualizado aos 2 anos/nº de utentes com 2 anos

inscritos na USF X 100 (anual)

Nº de utentes com o PNV atualizado aos 6 anos/nº de utentes com 6 anos

inscritos na USF X 100 (anual)

Nº de utentes com idade superior ou igual a 25 anos e diagnóstico de

hipertensão arterial com registo de vacinação antitetânica nos últimos 10

anos (Td III)/ Todos os utentes com idade superior ou igual a 25 anos e

diagnóstico de hipertensão X 100 (anual)

Duração 15 min para o enfermeiro

3 min para Assistente Técnico

Utilização De acordo com o PNV, ou por prescrição médica atualizada com esquema de

vacinação para vacinas não contempladas no PNV

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Plano de Ação 2014-2016

39

8.5.6. Carga Horária

Tabela 23 - Carga Horária da Vacinação

Atividade/

Consultas

Médico Enfermeiro Assistente Técnico

cons

Min /

cons.

Total

horas

cons

Min /

cons.

Total

horas

cons

Min /

cons.

Total

horas

Vacinação

0 - 18 M ------- ------- ------- 396 15 99 396 3 20

Vacinação

5 anos ------- ------- ------- 112 15 28 112 3 6

Vacinação

10 anos ------- ------- ------- 96 15 24 96 3 5

Vacinação

Td 10/10 anos

durante toda

a vida

------- ------- ------- 457 15 114 457

3 23

Vacinação

Extra-plano e

utentes

exporádicos

------- ------- ------- 520 15 130 520 3 26

Total ----- ------ ------- 1581 ------- 395 1581 ------- 80

Os dados apresentados na Tabela 23 - Carga Horária da Vacinação são referentes a

todos os utentes inscritos na USF e apenas para as vacinas do PNV, dado ser impossível

prever as necessidades de vacinação de vacinas extra-plano, estimaram-se 2

atendimentos por dia.

8.5.7. Serviços mínimos

Não há lugar a serviços mínimos.

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Plano de Ação 2014-2016

40

8.6. Programa de Vigilância de Diabéticos

8.6.1. Introdução

A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crónica evolutiva de elevado risco cardio-

vascular, que implica elevados custos individuais e sociais, pelo que a USF se

compromete a aplicar as normas de orientação da DGS e do grupo de estudo da

diabetes da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP).

Pretende-se assim consolidar a adesão da USF às orientações da Declaração de

St.Vincent.

8.6.2. População-alvo

Todos os utentes inscritos na USF com o diagnóstico de Diabetes Mellitus (n=773).

8.6.3. Objetivos

Conseguir que no triénio 2014 a 2016, pelo menos 67% dos utentes diabéticos

seguidos na USF tenham resultado de Hemoglobina Glicosilada (HbA1C)

registado no último semestre do ano <=8,0%;

Conseguir que entre 2014 e 2016, pelo menos 75% dos utentes com DM tipo 2

se encontrem em terapêutica com insulina;

Realizar o registo da gestão do regime terapêutico na consulta de enfermagem

ao utente diabético, entre 2014 e 2016, em pelo menos 50% dos utentes com

diabetes inscritos na USF;

Realizar um registo de microalbuminúria anual, no triénio 2014-2016, a pelo

menos 70% dos utentes com diabetes da USF;

Conseguir que entre 2014 e 2016, pelo menos 88% dos utentes diabéticos da

USF sejam acompanhados em consulta de enfermagem, com pelo menos um

exame aos pés registado em cada ano.

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Plano de Ação 2014-2016

41

8.6.4. Indicadores e metas

Tabela 24 - Indicadores e Metas da DM

Indicador Histórico Metas

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.039.V1

Proporção DM c/

última HgbA1c <=

8,0%

66,9% 80% 67% 70%

2013.041.V1

Proporção DM2 em

terapêutica c/

insulina

9,4% 10,5% ------ -----

2013.274.V1

Proporção DM2 em

terapêutica c/

insulina

74,4%

(Dez 2014) ----- 75% 75%

2013.036.V1 Proporção DM com

registo de GRT 0% 30% 60% 50%

2013.097.V1

Proporção DM c/

registo de

microalbuminúria

último ano

49,5% 68% 75% 70%

2013.035.01

Proporção DM com

exame pés último

ano

86,8% 88% 88% 88%

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Plano de Ação 2014-2016

42

8.6.5. Atividades e Estratégias

Tabela 25 - Atividades de acordo com Programa da DM da DGS

Quem Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Como Marcação por iniciativa do Utente Iniciativa da Equipa proactivamente (telefone, carta, VD) Marcação oportunista Realização oportunista

Onde Área atendimento administrativo Gabinete de enfermagem Gabinete Médico

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Utentes diabéticos com pelo menos 1 registo de HbA1C inferior ou igual a 8,0% registado no último semestre do ano/todos os utentes inscritos com diabetes X 100 (anual) N.º de utentes com DM tipo 2 na lista de problemas com pelo menos uma insulina na terapêutica crónica e pelo menos uma insulina prescrita nos últimos 12 meses/utentes com DM tipo 2 sem prescrição de insulina na terapêutica crónica nem prescrição de insulina nos últimos 12 mesesx100 (anual) Nº de utentes diabéticos com registo de gestão do regime terapêutico em 3 itens (hábitos alimentares, exercício físico e regime medicamentoso) ou manutenção do estado ativo, efetuado pelo enfermeiro, nos últimos 12 meses/n.º de utentes inscritos na USF com diabetes X 100 (anual) N.º de utentes inscritos com diabetes com pelo menos uma microalbuminúria nos últimos 12 meses/n.º de utentes inscritos na USF com diabetes X 100 (anual) Nº utentes inscritos com registo de avaliação dos pés nos últimos 12 meses/n.º de utentes inscritos na USF com diabetes X 100 (anual)

Duração 20 min para o médico 20 min para o enfermeiro 3 min para o Assistente Técnico

Utilização 4 Consultas Médicas por ano 4 Consultas de Enfermagem por ano

Outras

Atividades

Ações de Educação para a Saúde sobre a Diabetes a desenvolver periodicamente, pelo menos duas por ano, realizada por médicos e enfermeiros, no âmbito do programa “Caminhar para o Equilíbrio” com a duração de 2 horas por sessão a Grupos de Diabéticos e versando temas como alimentação correta e estilos de vida saudáveis, aspetos essenciais da Diabetes, tratamento e complicações da doença e incentivo à prática regular de exercício físico;

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Plano de Ação 2014-2016

43

8.6.6. Carga Horária

Tabela 26 - Carga Horária da DM

Atividade Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Tipo Consulta N total

cons

Min/

cons

Total

horas

cons

Min/

cons

Total

horas

cons

Min/

cons

Total

horas

Diabetes 3092 20 1031 3092 20 1031 3092 3 155

Os dados apresentados na Tabela 26 - Carga Horária da DM são referentes a todos os

utentes inscritos na USF, com uma média de 4 consultas por ano.

8.6.7. Serviços mínimos

Assegurar a avaliação nos casos de situações agudas, como ajuste

terapêutico, avaliação das medidas corretivas introduzidas.

Atendimento em situações de hipo ou hiperglicémias.

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Plano de Ação 2014-2016

44

8.7. Programa de Vigilância de Hipertensão

8.7.1. Introdução

Em Portugal existe uma elevada prevalência de utentes com hipertensão arterial

associada a deficiente controlo terapêutico, pelo que constitui uma prioridade na

planificação dos cuidados prestados pela USF. A equipa multidisciplinar tentará

incrementar o cumprimento da terapêutica anti-hipertensiva instituída assim como

envolver o utente na modificação dos fatores de risco e estilos de vida, através de uma

sensibilização de educação do utente para a saúde. A prevenção da doença cérebro e

cardiovascular são essenciais para o decréscimo da morbilidade e mortalidade

associadas a estas patologias.

8.7.2. População-alvo

Utentes hipertensos inscritos na USF Afonsoeiro (n= 1903 utentes).

8.7.3. Objetivos

Conseguir que entre 2014 e 2016, pelo menos 75% dos utentes hipertensos

inscritos tenham a vacina anti-tetânica atualizada;

Conseguir que, entre 2014 e 2016, pelo menos 65% dos utentes hipertensos

com menos de 65 anos, tenham um registo de tensão arterial <150/90 mmHg

no último semestre;

Avaliar o risco cardiovascular em pelo menos 35% dos utentes com hipertensão

no triénio 2014-2016;

Realizar o registo da gestão do regime terapêutico em consulta de enfermagem

ao utente hipertenso, entre 2014 e 2016, em pelo menos 50% dos utentes com

hipertensão inscritos na USF.

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Plano de Ação 2014-2016

45

8.7.4. Indicadores e metas

Tabela 27 - Indicadores e Metas da HTA

Indicador Histórico Metas

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.026.01

Proporção

hipertensos ≥ 25 A

c/vacina tétano

57,6% 75% 76% 76%

2013.020.V1

Proporção

hipertensos <65 A,

com PA < 150/90

60% 70% 62% 65%

2013.023.V1

Proporção

hipertensos com

risco CV (3 anos)

7,3% 30% 50% 50%

2013.024.01

Proporção

hipertensos com

registo de GRT

0% 30% 40% 50%

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8.7.5. Atividades e Estratégias

Tabela 28 - Atividades de acordo com Programa da HTA da DGS

Quem Médico

Enfermeiro

Assistente Técnico

Como Marcação por iniciativa do Utente

Iniciativa da Equipa proactivamente (telefone, carta, VD)

Marcação oportunista

Realização oportunista

Onde Área atendimento administrativo

Gabinete de enfermagem

Gabinete Médico

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Nº de utentes com HTA e idade maior ou igual a 25 anos com pelo menos um registo de 3ª dose ou superior de vacina antitetânica/ utentes inscritos com HTA e ≥25 anos X 100 (anual)

Utentes hipertensos seguidos na USF com pelo menos 1 avaliação de PA registada nos últimos 6 meses/todos os utentes hipertensos X 100 (anual)

Utentes com HTA sem doença cardiovascular nem diabetes com pelo menos 1 avaliação do risco cardio-vascular nos últimos 36 meses/Utentes inscritos com HTA X 100 (trianual)

Nº de utentes hipertensos com registo de gestão do regime terapêutico em 3 itens (hábitos alimentares, exercício físico e regime medicamentoso) ou manutenção do estado ativo, efetuado pelo enfermeiro, nos últimos 12 meses/n.º de utentes inscritos na USF com hipertensão X 100 (anual)

Duração 20 min para o médico

20 min para o enfermeiro

3 min para o Assistente Técnico

Utilização 2 consultas Médicas por ano

2 consultas de enfermagem por ano

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47

8.7.6. Carga Horária

Tabela 29 - Carga Horária da HTA

Atividade Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Tipo Consulta Nº

cons

Min/

cons

Total

horas

cons

Min/

cons

Total

horas

cons

Min/

cons

Total

horas

HTA 3086 20 1029 3086 20 1029 3086 3 154

Os dados apresentados na Tabela 29 - Carga Horária da HTA são referentes a todos os

utentes inscritos na USF, com uma média de 2 consultas por ano.

8.7.7. Serviços mínimos

Compromisso de avaliação nos casos de situações agudas, como ajuste terapêutico e

avaliação das medidas corretivas introduzidas. A ocorrência de situações de

hipotensão ou hipertensão serão sempre asseguradas.

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Plano de Ação 2014-2016

48

8.8. Cuidados no Domicílio

8.8.1. Introdução

Os Cuidados Domiciliários de Saúde são os cuidados de saúde prestados aos cidadãos

no seu domicílio, na área de influência da USF Afonsoeiro.

Os Cuidados Domiciliários pretendem dar resposta a todos os utentes que se

encontrem em situação de dependência física e funcional, que não podem deslocar-se

à USF e que necessitem de cuidados médicos e/ou de enfermagem.

É nosso propósito incluir a família e outros cuidadores na prestação de cuidados de

saúde, promovendo a articulação com a equipa de Cuidados Continuados da UCC

Montijo-Alcochete.

Esta cobertura domiciliária é alargada a puérperas, RN em situação de risco, assim

como todas as famílias de risco, sinalizadas, visando melhorar a funcionalidade, a

readaptação, a reinserção familiar e social das mesmas.

8.8.2. População alvo

Todos os utentes inscritos na USF, que por situação de evidente dependência física e

funcional se encontrem impossibilitados de se deslocarem à mesma (apenas utentes

inscritos com residência na área geográfica de atuação).

O progressivo aumento da população idosa é associado na maioria das vezes a

situações de dependência e morbilidade. Por esta razão, tornam-se cada vez mais

necessários os cuidados prestados em contexto domiciliário.

8.8.3. Objetivos

Efetuar as visitas domiciliárias médicas e de enfermagem aos utentes sinalizados, com

o cumprimento dos critérios previamente definidos de dependência física e funcional,

que não possam deslocar-se à USF e que necessitem dos respetivos cuidados.

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Plano de Ação 2014-2016

49

8.8.4. Indicadores e metas

Tabela 30 - Indicadores e Metas da Visita Domiciliária

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.004.V1

Taxa de domicílios

enfermagem por

1.000 inscritos

79,2‰ 60‰ 65‰ 65‰

8.8.5. Atividades e Estratégias

Tabela 31 - Atividades de acordo com Programa das Visitas Domiciliárias da DGS

Quem Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Como Iniciativa da Equipa Solicitação do Utente Solicitação do prestador de cuidados

Onde Domicílio do utente

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Nº total de visitas domiciliárias enfermagem realizadas/nº de utentes inscritos na USF X 1000 (mensal e anual)

Duração Médico – 60 min Enfermeiro – 60 min Assistente Técnico – 3 min

Utilização Em média 3 / ano, por doente e por médico Visita domiciliária de enfermagem para cuidados curativos

8.8.6. Carga Horária

Tabela 32 - Carga Horária da Visitação Domiciliária

Atividade Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Tipo Consulta

Nº cons

Min/ cons

Total horas

Nº cons

Min/ cons

Total horas

Nº cons

Min/ cons

Total horas

Domicílios Utentes

Dependentes

---- ---- ---- 1104 60 1104 1395 3 70

Os dados acima apresentados são baseados no n.º de domicílios realizados na unidade

em 2013

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Plano de Ação 2014-2016

50

8.8.7. Serviços Mínimos

Serão assegurados os tratamentos de enfermagem, considerados inadiáveis pelos

respetivos profissionais e de acordo com a disponibilidade da viatura dada pelo ACES.

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Plano de Ação 2014-2016

51

8.9. Programa de Rastreio Oncológico

8.9.1. Introdução

De acordo com o Plano Oncológico Nacional, os rastreios do cancro do colo do útero,

cancro do colon e reto e cancro da mama são atividades prioritárias, desenvolvidas em

todos os programas de saúde anteriormente referidos e base nuclear dos cuidados de

saúde primários.

8.9.2. População-alvo

Cancro do colo do útero

População Alvo: 3282 (Mulheres dos 25 aos 59 anos)

Cancro da mama

População Alvo: 1394 (Mulheres dos 50 aos 69 anos)

Cancro colon e reto

População Alvo: 3147 (Utentes inscritos entre os 50 e 74 anos)

8.9.3. Objetivos

Realizar o rastreio do cancro do colo do útero em 70% das mulheres alvo (25 -

59 anos), entre 2014 e 2016 (1 em 3 anos);

Realizar o rastreio do cancro da mama em 75% das mulheres alvo (50-69 anos),

entre 2014 e 2016 (1 em 2 anos);

Realizar o rastreio do cancro do colon e reto em 50% dos utentes alvo (50-74

anos), entre 2014 e 2016, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes (1 em

2 anos) ou método endoscópico ou imagiológico.

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Plano de Ação 2014-2016

52

8.9.4. Indicadores e metas

Tabela 33 - Indicadores e Metas do Rastreio Oncológico

Indicador Histórico Metas

Referência Nome 2013 2014 2015 2016

2013.045.V1

Proporção mulheres

[25; 60[ A, c/ colpoc.

(3 anos)

55,4% 70% 62% 62%

2013.044.V1

Proporção mulheres

[50; 70[ A, c/

mamogr. (2 anos)

63,5% 75% 63% 63%

2013.046.V1

Proporção utentes

[50; 75[A, c/ rastreio

cancro CR

24,4% 50% 45% 45%

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Plano de Ação 2014-2016

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8.9.5. Atividades e Estratégias

Tabela 34 - Atividades do Rastreio Oncológico

Quem Médico, Enfermeiro e Assistente Técnico

Como Marcação por iniciativa do Utente

Iniciativa da Equipa proactivamente (telefone, carta,VD)

Marcação oportunista

Realização oportunista

Onde Área atendimento administrativo

Gabinete Enfermagem

Gabinete Médico

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Nº de mulheres entre os 25-59 anos com registo de colpocitologia nos

últimos 3 anos/Nº de mulheres inscritas entre os 25-59 anos X 100 (Anual)

Nº de mulheres entre os 50-69 anos com mamografia registada nos últimos

2 anos/Nº de mulheres inscritas entre os 50-69 anos X 100 (Anual)

Nº utentes inscritos com rastreio do cancro do colon e reto efetuado (registo

de 1 pesquisa de sangue oculto nas fezes nos últimos 2 anos ou 1

retosigmoidoscopia nos últimos 5 anos ou uma colonoscopia nos últimos 10

anos) /Nº utentes inscritos entre os 50 e os 74 anos x 100 (Anual)

Duração 20 min para o médico

20 min para o enfermeiro

3 min para o Assistente Técnico

Utilização Consultas médicas e de enfermagem de vigilância:

Cancro do colo útero

1 consulta médica e 1 consulta de enfermagem de 3 em 3 anos por utente

Cancro da mama

1 consulta médica e 1 consulta de enfermagem de 2 em 2 anos por utente

Cancro do colon e reto

1 consulta médica de 2 em 2 anos por utente

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Plano de Ação 2014-2016

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8.9.6. Carga Horária

Tabela 35 - Carga Horária do Rastreio Oncológico

Atividade Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Tipo Consulta

cons

Min/

cons

Total

horas

cons

Min/

cons

Total

horas

cons

Min/

cons

Total

horas

Rastreio cancro

colo útero 1094 20 365 1094 20 365 1094 10 182

Rastreio cancro

mama 697 20 232 697 20 232 697 10 116

Rastreio cancro

colon e reto 1574 20 525 ---- ---- ---- 1574 10 262

Nota: Neste programa aumentou-se o tempo necessário por consulta para os

assistentes técnicos pois é imprescindível a convocação proactiva destes grupos de

risco para melhorar o desempenho das equipas nestes indicadores.

8.9.7. Serviços Mínimos

Não existem serviços mínimos.

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Plano de Ação 2014-2016

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8.10. Consulta Aberta

8.10.1. Introdução

De forma a garantir o acesso a cuidados de saúde em situações de doença aguda, cada

médico e enfermeiro de família terá um período diário de consultas programadas

destinado a situações de doença aguda dos seus utentes, existindo ainda o

atendimento de apoio ao grupo, através da equipa de intersubstituição.

O acesso à consulta será efetuado através do atendimento administrativo, que de

acordo com o fluxograma da Consulta Aberta, procederá à avaliação e

encaminhamento da situação.

Assegurar o atendimento/resposta no próprio dia, através de consulta imediata ou

programada até 72 horas, na USF/domicílio (se justificado), podendo ser identificada

situação que necessite de rápida intervenção de outras estruturas, nomeadamente

hospitalar.

8.10.2. População-alvo

Todos os utentes abrangidos pela USF (n=12491), segundo dados do MIM@UF de 31

de Dezembro de 2013.

8.10.3. Objetivos da Consulta Aberta

Conseguir um atendimento médico no próprio dia, aos utentes em situação de

doença aguda ou situação que necessite de resolução mais urgente;

Conseguir um atendimento de enfermagem no próprio dia, aos utentes em

situação de doença aguda.

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8.10.4. Atividades e Estratégias

Tabela 36 - Atividades da Consulta Aberta

Quem Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Como Iniciativa da equipa Solicitação do Utente

Onde Área Administrativa Gabinete Médico Gabinete de Enfermagem

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Consultas efetuadas/consultas solicitadas X 100 (anualmente)

Duração Médico – 10 min Enfermeiro – 10 min Assistente Técnico – 3 min

Utilização Cada médico de Família tem no seu horário um período de uma hora para atendimento dos seus doentes com episódios de doença aguda. Estão reservadas 140 consultas abertas por semana;

Organizar a Consulta Programada de Enfermagem de forma a garantir diariamente pelo menos 10 atendimentos não programados por enfermeiro.

8.10.5. Carga Horária

Atividade Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Tipo Consulta

cons

Min/

cons

Total

horas

cons

Min/

cons

Total

horas

cons

Min/

cons

Total

horas

Consulta

Aberta 7280 10 1213 18200 10 3033 25480 3 1274

8.10.6. Serviços mínimos

Não aplicável.

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Plano de Ação 2014-2016

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8.11. Sala de Tratamentos

8.11.1. Introdução

Programa da carteira básica de serviços, onde serão prestados cuidados curativos, que

visam promover a autonomia e melhorar a qualidade de vida do utente, mobilizando

os recursos disponíveis mais adequados a cada situação, dinamizando a interação

entre os diferentes grupos profissionais da USF. Otimizar a articulação e referenciação

para outras instituições.

A Sala de Tratamentos está vocacionada para a realização de todo o tipo de

tratamentos, tais como a realização de pensos, administração de injetáveis,

soroterapia, aerossol terapia, entre outros.

Os tratamentos serão preferencialmente programados com agendamento em SAPE,

havendo contudo inteira disponibilidade para dar resposta a eventuais situações

urgentes/ emergentes que possam surgir.

8.11.2. População-alvo

Todos os utentes inscritos na USF Afonsoeiro (n=12491).

8.11.3. Objetivos da sala de tratamentos

Garantir o atendimento dos utentes que necessitem de cuidados curativos.

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8.11.4. Atividades e Estratégias

Tabela 37 - Atividades da Sala de Tratamentos

Quem Enfermeiro

Assistente Técnico

Como Preferencialmente por agendamento

Iniciativa da equipa

Solicitação do Utente

Onde Sala de tratamentos

Quando Todo o ano (dias úteis)

Avaliação Nº intervenções enfermagem documentadas nos processos /

Nº utentes com consulta de enfermagem X 100

Nº intervenções enfermagem realizadas tipo “executar” /

Nº de intervenções de enfermagem realizadas X 100

Duração Enfermeiro – 15 min

Assistente Técnico – 3 min

Utilização Sempre que necessário

8.11.5. Carga Horária

O horário de atendimento na sala de tratamentos é das 8 às 20 horas.

Tabela 38 - Carga Horária da Sala de Tratamentos

Atividade Médico Enfermeiro Assistente Técnico

Tipo Consulta

N

total

cons

Min/

cons

Total

horas

N total

cons

Min/

cons

Total

horas

N.º

total

cons

Min/

cons

Total

horas

Cuidados Curativos ---- ----- ----- 12480 15 3120 12480 3 624

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8.11.6. Serviços mínimos

São efetuados os serviços mínimos considerados indispensáveis para assegurar a

continuidade de cuidados, dentro do horário de funcionamento da USF,

nomeadamente:

Administração de terapêutica urgente (ex.: antibiótico, anticoagulante, etc.);

Terapêutica de Observação Direta;

Realização urgente de pensos / tratamentos;

Outros cuidados que o enfermeiro considere inadiáveis.

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9. Articulação com as outras Unidades Funcionais do ACES

A USF Afonsoeiro compromete-se a um relacionamento institucional assente na base

da boa-fé, confiança e cooperação com as outras unidades funcionais do ACES Arco

Ribeirinho.

De igual forma, estaremos na frente na colaboração de busca de soluções para

eventuais problemas, que afetem o nosso ACES.

Continuaremos a participar ativamente em projetos, reuniões e colóquios dinamizados

pelas diversas Unidades Funcionais para os quais sejamos eventualmente convidados

para colaborar.

Pretendemos manter-nos atualizados sobre as orientações/protocolos das diferentes

Unidades Coordenadoras Funcionais do ACES e CHBM, de forma a assegurar a

prestação de serviços de real qualidade e a continuidade dos cuidados.

Conhecer e melhorar a articulação entre os CSP e os CSS, para uma efetiva e adequada

referenciação em prol do benefício do utente.

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10. Plano de Desenvolvimento Profissional e Formação Contínua

10.1. Identificação de áreas de formação prioritárias

Ação de formação Grupo profissional Justificação

Trabalho de equipa Todos Aumentar a performance da prestação dos

serviços

Gestão de Conflitos Todos Evitar barreiras à prestação de qualidade

Comunicação Todos Melhorar a relação profissional/utente

Burnout Todos Prevenir doenças profissionais

Registos em SAM Médicos Facilitar o cumprimento dos indicadores

contratualizados

Registos em SAPE Enfermeiros Facilitar o cumprimento dos indicadores

contratualizados

MIM@UF Todos Analisar os resultados obtidos e implementar

estratégias corretivas

Microsoft Office Todos Facilitar os registos dos vários profissionais

Migração Assistentes Técnicos Facilitar a comunicação com os utentes

Inglês Assistentes Técnicos Facilitar a comunicação com os utentes

Suporte Básico de

Vida Todos

Aquisição de competências mínimas num

Serviço de Saúde

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11. Plano de Investimentos

Plano de Investimentos já proposto à Direção Executiva do ACES Arco Ribeirinho:

Sistema de Chamada Eletrónica.

Livros Técnicos.

Material:

2 Cadeirões Reclináveis (um para a sala de vacinação - roxo ou laranja;

um para o cantinho da amamentação, cor rosa);

1 Maca com Rodas;

3 Craveiras Pediátricas;

3 Eco Fetal;

2 Balanças de Adulto com Craveira;

7 Fitas Métricas para Avaliação do Perímetro cefálico;

1 Balança Elétrica Pediátrica;

1 Bomba Elétrica Para Extração de Leite com Kits Esterilizáveis;

1 Ferro de Engomar.

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12. Programa de Melhoria Continua de Qualidade/Satisfação dos

Utentes

Qualidade assistencial define-se como a prestação de serviços acessíveis e equitativos,

desempenhados de forma efetiva por técnicos de saúde qualificados, dispondo dos

recursos adequados, de forma a permitir a adesão e satisfação do utente/utilizador.

O desenvolvimento de uma Política de Melhoria Contínua da Qualidade é um

complexo processo que visa permitir sempre melhorar a qualidade final dos cuidados

de saúde prestados. A equipa da USF pretende introduzir soluções para os problemas

identificados e garantir a sua correção através de estratégias adequadas. A Melhoria

Contínua da Qualidade é um suporte fundamental no aperfeiçoamento da USF,

enquanto organização de saúde, assim como no atingir dos objetivos traçados. Para

garantir a Melhoria Contínua da Qualidade concorrem seguramente vários fatores,

todos sujeitos a avaliação, sendo privilegiados pela USF, os seguintes parâmetros:

Adequação técnica e humanização na prestação de serviços;

Melhoria da Acessibilidade ao sistema de saúde;

Gestão do risco clínico e não clínico;

Auditoria clínica e organizacional;

Análise das sugestões/reclamações e avaliação da satisfação;

Melhoria do sistema de comunicação/articulação externa e interna.

No regulamento interno da USF foi desenvolvido em capítulo próprio, todo o programa

de melhoria contínua da qualidade a incrementar por esta equipa. O Conselho Técnico

tem assumido o compromisso de anualmente avaliar o grau de satisfação dos utentes

da USF e dos respetivos profissionais de saúde, sendo esta avaliação efetuada de

acordo as orientações e os instrumentos de colheita de dados fornecidos pela MCSP e

pela ACSS.

Os elementos do Conselho Técnico irão anualmente também realizar um

levantamento das necessidades formativas de todos os profissionais, através da

aplicação de um questionário. O plano de base anual, contemplará as necessidades

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Plano de Ação 2014-2016

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formativas detetadas, de forma a garantir a uniformização de procedimentos por parte

de todos os profissionais da equipa da USF, condição essencial num programa de

melhoria contínua da qualidade.

O Conselho Técnico continuará igualmente investir no estabelecimento de protocolos

de atuação clínico-laboratoriais, a implementar com vista à monitorização contínua de

custos e benefícios.

Pretende-se continuar a incrementar as reuniões periódicas multidisciplinares para

além das de natureza clínica, promover a realização de ações de sensibilização e

educação para a saúde, abertas também a estruturas externas à USF.

Área de vital importância no desenvolvimento pessoal e institucional, a vertente de

autoformação e da formação de futuros profissionais, tem constituído uma real

prioridade.

A composição desta equipa da USF tem permitido assumir-se através do recurso a

elementos existentes devidamente credenciados com o CAP (Certificado de Aptidão

Pedagógica) e com o Curso de Orientador do Internato Médico, e constituir-se como

um espaço idóneo e de qualidade para a formação de novos profissionais, nas diversas

áreas da equipa multidisciplinar.

12.1. Plano de Acompanhamento Interno

Na sequência do estipulado no art.7º da Portaria 301/2008 de 18 de abril, alterado

pela Portaria n.º 377-A/2013 de 30 de dezembro a USF Afonsoeiro irá elaborar o seu

Plano de Acompanhamento Interno com o apoio do conselho clínico e de saúde do

ACES.

A equipa da USF Afonsoeiro, em Conselho Geral, definiu como tema para o Plano de

Acompanhamento Interno de 2015 e 2016 o Acompanhamento adequado no

programa de Saúde Infantil até aos 2 anos.

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12.2. Proposta de Melhoria da Qualidade e Segurança do Utente

Análise aleatória dos registos médicos e de enfermagem a efetuar trimestralmente

pelo Conselho Técnico, de forma a detetar erros e a propor estratégias de melhoria e

prevenção, contribuindo assim para o aumento da segurança e satisfação do utente.

Tendo como base a segurança do utente como núcleo central dos serviços prestados

pela USF, iremos incrementar a deteção de “erros” na prestação de cuidados,

incumprimento de NOC´s e procedimentos internos, para serem discutidos e

analisados nas diferentes equipas multidisciplinares.

Tentar-se-á evitar o desgaste físico, intelectual e emocional da equipa de maneira a

prevenir o erro e permitir uma intervenção de qualidade na relação com o utente.

Para salvaguarda da segurança do utente, a USF Afonsoeiro procurará adequar os

recursos humanos e materiais às necessidades dos utentes inscritos, fazendo eco

perante as instâncias superiores responsáveis.

A USF Afonsoeiro promoverá a formação dos seus profissionais no sentido de

capacitação de atos e atitudes que satisfaçam o utente e realcem uma intervenção de

melhoria contínua de qualidade e segurança.

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13. Considerações Finais

A elaboração deste Plano de Ação 2014-2016 resultou de uma necessária atualização,

após sincera reflexão da equipa em relação às metodologias, estratégias,

uniformização de atitudes, face aos compromissos e indicadores contratualizados no

passado ano de 2014. O ano de 2013 apresentado como histórico, através da

referência dos valores obtidos nos diferentes indicadores, permitirá uma mais

adequada e justa negociação a propor e a contratualizar para 2015 e 2016.

Neste plano de ação achou-se conveniente a apresentação de outros indicadores não

contratualizados, que tem merecido por várias razões, atenção especial por parte da

equipa da USF Afonsoeiro, destacando-se a laranja os indicadores contratualizados.

A equipa da USF Afonsoeiro quer e compromete-se a cumprir o “nosso” plano de ação,

mas deseja que nunca venham a faltar os apoios institucionais que possam facilitar e

possibilitar a execução efetiva deste mesmo plano.

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Plano de Ação 2014-2016

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ANEXO I

FLUXOGRAMAS

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