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Plano de ação nacional para o uso sustentável de produtos fitofarmacêuticos e sua execução para 2014 Seminário Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos, 05 de novembro, Faro-Patacão Bárbara Oliveira & Miriam Cavaco Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos

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Plano de ação nacional para o uso sustentável de produtos

fitofarmacêuticos e sua execução para 2014

Seminário Uso Sustentável de Produtos Fitofarmacêuticos, 05 de novembro, Faro-Patacão

Bárbara Oliveira & Miriam Cavaco

Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária

Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos

O PAN

www.dgv.min-agricultura.pt

Eixos estratégicos e transversais

Áreas de intervenção

Linhas de ação

Objetivos quantitativos

Medidas, ações, metas e calendários

PLANO DE AÇÃO NACIONAL(Portaria 304/2013, de 16 de outubro)

PLANO DE AÇÃO NACIONAL

EE3• Promoção de Sistemas de

Agricultura Sustentável• Promoção de Sistemas de

Agricultura Sustentável

EE2• Proteção do

Ambiente• Proteção do

Ambiente

EE1 • Proteção da Saúde Humana

• Proteção da Saúde Humana

- EIXOS TRANSVERSAIS E ESTRATÉGICOS-Fo

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•Técnico responsável, operador de venda, aplicador de PF;•Entidades públicas e privadas que prestam serviços de aplicação, empresas de aplicação terrestre e operadores aéreos agrícolas;

Utilizadores profissionais

•PI/PRODI e MPB;•Técnicas e meios alternativos;•Escolha responsável e uso de PF de menor perigosidade; escolha do EPI adequado;•Gestão e manutenção da biodiversidade;•Gestão segura do armazenamento de PF e dos seus resíduos;•Manutenção e Inspeção dos equipamentos de aplicação de produtos fitofarmacêuticos;

Boas práticas agrícolas e ambientais

• Serviço Nacional de Avisos Agrícolas;• Sistema de Aconselhamento Agrícola;• Apoio técnico/conselheiro agrícola;

Aconselhamento agrícola, normas, orientações, guias, códigos de

conduta

• DCAPF, DCPF, APF;• Inspeção de Equipamentos; • Operadores aéreos agrícolas; • ASAE, Autoridades policiais,• Conselheiros em PI, PRODI, MPB;

Formação, Informação e Sensibilização

• Universidades, Institutos, DGAV, DGADR, INIAV, DRAP, Indústria Proteção Plantas, Organizações de Produtores,…

Investigação aplicada, inovação e transferência tecnológica

Eixo Estratégico 1: Proteção da Saúde Humana

• Proteção dos consumidores

• Proteção dos utilizadores profissionais

• Proteção dos utilizadores não profissionais

• Proteção de terceiros, incluindo grupos vulneráveis

PLANO DE AÇÃO NACIONAL(Portaria 304/2013, de 16 de outubro)

Áreas de intervenção

Eixo 1 - Proteção da Saúde Humana

� Proteção dos consumidores

◦ Plano de controlo de Resíduos com acréscimo (80%) donº de amostras pesquisadas relativamente a 2013;

◦ Plano de acompanhamento e monitorização dosestabelecimentos de venda e distribuição de ProdutosFitofarmacêuticos;

◦ Plano de controlo coordenado com autoridades policiaisaos estabelecimentos de venda e distribuição de ProdutosFitofarmacêuticos;

◦ Plano de controlo coordenado com autoridades policiais eDRAP à utilização de produtos fitofarmacêuticos (aimplementar).

Eixo I - Proteção da Saúde Humana

� Proteção dos utilizadores profissionais:

◦ Integração do tema Equipamentos de Proteção Individual nas açõesde sensibilização;

◦ licenciamento dos CIPP e inspeção obrigatória dos equipamentos deaplicação;

◦ Código de Conduta nos circuitos de Distribuição e Venda de ProdutosFitofarmacêuticos (em atualização);

◦ Código de Conduta na aplicação de produtos fitofarmacêuticos (emelaboração);

◦ Despacho nº 6498/2014 de 19 maio, que estabelece as condições deorganização e de funcionamento da Prova de Conhecimentos paraaplicadores de produtos fitofarmacêuticos com mais de 65 anos;

◦ Constituídos os GT/campos de demonstração para o uso sustentável dePF;

Eixo I - Proteção da Saúde Humana

� Proteção dos utilizadores não profissionais e terceiros incluindo grupos vulneráveis:◦ com Associação Nacional de Municípios:� Sessões de esclarecimento às autarquias com serviços de aplicação de

produtos fitofarmacêuticos (28 de março; 08 de abril);� Licenciamento das entidades públicas que possuem serviços de aplicação

terrestre de produtos fitofarmacêuticos;

◦ com ANAC:� preparação de certificação das ações de formação de operadores aéreos

agrícolas;� Habilitação dos pilotos aéreos agrícolas para a aplicação de produtos

fitofarmacêuticos.

◦ com APED e ANIPLA:� Folheto sobre direito do publico à informação relativa aos riscos dos

produtos fitofarmacêuticos (em publicação).

Eixo Estratégico 2: Proteção do Ambiente

•Proteção dos recursos hídricos

•Proteção dos habitats e da biodiversidade

PLANO DE AÇÃO NACIONAL(Portaria 304/2013, de 16 de outubro)

Áreas de intervenção

Eixo 2 - Proteção do Ambiente

� Proteção dos Recursos Hídricos:

◦ com ANAC:� preparação de certificação das ações de formação de

operadores aéreos agrícolas;� Habilitação dos pilotos aéreos agrícolas para a aplicação de

produtos fitofarmacêuticos.◦ licenciamento dos CIPP e inspeção obrigatória dos

equipamentos de aplicação;◦ normativo para a certificação de sistemas de gestão de

efluentes de produtos fitofarmacêuticos (em preparação);◦ Licenciamento das empresas de aplicação terrestre e das

entidades públicas e privadas que possuem serviços deaplicação terrestre de produtos fitofarmacêuticos;

Eixo 2 - Proteção do Ambiente

� Proteção da Biodiversidade:

◦ Constituídos os GT/campos de demonstração para o usosustentável de PF

◦ Colaboração no GT ad-hoc efeitos dos pesticidas em abelhas

◦ com o ICNF (em análise):� Promoção de práticas de gestão sustentável da biodiversidade (na

exploração agrícola e florestal e nas zonas urbanas, de lazer e vias decomunicação);� Enquadramento nacional de informação relativa a indicadores de

biodiversidade na exploração agrícola e florestal

Eixo Estratégico 3: Promoção de Sistemas de Produção Agrícola e Florestal Sustentável

• Adoção dos princípios gerais da proteção integrada;

� Promoção da adoção de modos de produção com baixa utilização de meiosde luta química;

� Disponibilização de meios de proteção para a competitividade da produçãoagrícola e florestal;

� Promoção da comercialização e utilização responsáveis de produtosfitofarmacêuticos.

PLANO DE AÇÃO NACIONAL(Portaria 304/2013, de 16 de outubro)

Áreas de intervenção

Eixo 3- Promoção de Sistemas de Produção Agrícola e Florestal sustentável

� Adoção dos princípios gerais de ProteçãoIntegrada◦ Circular ‘Aplicação dos princípios de proteção Integrada’ (www.dgv.min-

agricultura.pt);

◦ Publicação do Vol. I – conceito, princípios e componentes da proteção integrada (www.dgv.min-agricultura.pt);

◦ Publicação do Vol. II – ciclo de vida dos inimigos chave, estragos e prejuízos, Estimativa do Risco/NEA, meios de luta e caderno de campo – por cultura (em preparação);

◦ Publicação do Vol. III – caracterização toxicológica, ambiental e sobre organismos não visados dos Produtos Fitofarmacêuticos com autorização de venda em vigor;

◦ Publicação do Vol. IV – modelo genérico do Caderno de campo;

◦ Elaborado Iº Relatório de implementação da PI em Portugal, no âmbito do artº 14º da Diretiva 2009/128/CE;

Eixo 3 - Promoção de Sistemas de Produção Agrícola e Florestal sustentável

� Promoção da adoção de modos de produção com baixa utilização de meios de luta química

◦ Normas gerais para PRODI e MPB (DGADR, em preparação);

◦ Referenciais de formação para técnicos em PI, PRODI e MPBatualizados (Coord. DGADR);

◦ novo modelo dos Avisos emitidos no âmbito do SNAA;

◦ Definir enquadramento legal e sistema de registo de espéciesauxiliares (com colaboração do ICNF);

Eixo 3 - Promoção de Sistemas de Produção Agrícola e Florestal sustentável

� Disponibilização de meios de proteção para acompetitividade da produção agrícola eflorestal

◦ Promover, divulgar e dinamizar as plataformasFITORREGA e HORTINET com outras entidades(DGADR, INIAV, DRAP, ICNF, Academia)

http://fitorrega.net

http://hortinet.info

Eixo 3 - Promoção de Sistemas de ProduçãoAgrícola e Florestal sustentável

� Promoção da Comercialização e utilizaçãoresponsáveis de produtos fitofarmacêuticos

◦ Plano de controlo (DGAV, DRAP e autoridades policiais) àsexplorações agrícolas;

◦ Plano de controlo coordenado com autoridades policiais aosestabelecimentos de venda e distribuição de ProdutosFitofarmacêuticos;

◦ Realização de 21 Seminários/Ações de divulgação da Lei nº26/2013 e/ou do PANUSPF;

Resultados das ações de controlo – 2014 (setembro2014)

� Nos estabelecimentos venda/distribuição (2014):◦ GNR/SEPNA: ações de fiscalização em todo o território continental –

abril/Maio 2014:� 468 militares envolvidos� 199 operadores fiscalizados� 68 operadores com infrações (34%)� 281 estabelecimentos de venda fiscalizados� 110 estabelecimentos com infrações (39%)� 96 controlos rodoviários

◦ ASAE: ações de fiscalização em todo o território continental� 54 estabelecimentos de venda de produtos fitofarmacêuticos de uso

profissional;� 54 estabelecimentos de venda de produtos fitofarmacêuticos de uso não

profissional� 31 empresas/entidades com serviços de aplicação terrestre de produtos

fitofarmacêuticosTotal apreensões nas ações conjuntas GNR/ASAE� 590 caixas de produtos fitofarmacêuticos apreendidas por falta de autorização

para posse e venda (Mértola);� 450 embalagens de produtos ilegais (provenientes de Espanha)� 1091 embalagens de produtos fitofarmacêuticos apreendidas por falta de

autorização para posse/venda (Albergaria-a-velha)

Plano de ação nacional para o uso sustentável de produtos

fitofarmacêuticos e sua execução para 2014

Direção de Serviços de Meios de Defesa Sanitária

Divisão de Gestão e Autorização de Produtos Fitofarmacêuticos

Ana Bárbara Oliveira [email protected] Cavaco [email protected]

Obrigada pela atenção !!