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PRAÇA DAS AMOREIRAS, 58|1250-020 LISBOA|PORTUGAL|TEL. (351-21) 388 00 44/53 FAX (351-21) 388 00 39 e-mail: [email protected] web: www.fasvs.pt PLANO DE ACTIVIDADES 2016 FUNDAÇÃO ARPAD SZENES – VIEIRA DA SILVA Capítulo I | INTRODUÇÃO 1. O Plano de actividades que agora se apresenta insere-se na estratégia aprovada, em 2013, pelo Conselho de Administração para o quadriénio 2013-2016, a qual foi ratificada pelo Conselho de Patronos, e visa dar-lhe cumprimento. 2. Concluída a recuperação da Casa-Atelier Vieira da Silva com o contributo fundamental da Câmara Municipal de Lisboa e os apoios valiosos da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, deu-se início a um conjunto de actividades onde se destacam as residências artísticas e os cursos de formação artística. A casa é, igualmente, a base da actividade do Colectivo de Jovens do museu, FAZ 15-25. 3. Todos os indicadores apontam, pois, para que estejamos no bom caminho e apesar das enormes dificuldades com que nos defrontamos, nomeadamente ao nível do financiamento, parece ser claro que devemos continuar a prossegui-lo. Assim se demonstra que a sustentabilidade económica da Fundação não se atinge pela via da redução de custos resultante da continuada redução das suas actividades, mas, antes n aposta em projectos de reconhecida valia cultural e social, que reforcem a sua implantação na sociedade, aumentem a visibilidade das suas iniciativas e mobilizem recursos diversificados, diminuindo progressivamente a nossa dependência do financiamento público que, todavia, continua a ser fundamental. 4. A fixação de objectivos para 2016 e as actividades previstas estão fortemente condicionadas pelas severas restrições do financiamento público e pelas dificuldades de obtenção de mecenato privado. A concretização de algumas das actividades previstas no plano está dependente da obtenção de financiamento ainda não assegurado. Em todo o caso, a relevância de que se revestem leva-nos a considerá-las, tornando prioritária a procura dos meios necessários à sua concretização. Capítulo II | ACTIVIDADES 2015 Os dados disponíveis sobre o corrente ano permitem concluir que se verificou um significativo crescimento das actividades, justificado em parte pelas comemorações do 25º aniversário da criação da Fundação e do 20º aniversário da abertura do Museu. É de assinalar a visita do Presidente da República no dia 14 de Maio e a atribuição à Fundação do título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique, em reconhecimento da meritória actividade desenvolvida. Destacam-se as seguintes iniciativas:

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PLANO DE ACTIVIDADES 2016

FUNDAÇÃO ARPAD SZENES – VIEIRA DA SILVA

Capítulo I | INTRODUÇÃO

1. O Plano de actividades que agora se apresenta insere-se na estratégia aprovada, em 2013, pelo Conselho de Administração para o quadriénio 2013-2016, a qual foi ratificada pelo Conselho de Patronos, e visa dar-lhe cumprimento. 2. Concluída a recuperação da Casa-Atelier Vieira da Silva com o contributo fundamental da Câmara Municipal de Lisboa e os apoios valiosos da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, deu-se início a um conjunto de actividades onde se destacam as residências artísticas e os cursos de formação artística. A casa é, igualmente, a base da actividade do Colectivo de Jovens do museu, FAZ 15-25. 3. Todos os indicadores apontam, pois, para que estejamos no bom caminho e apesar das enormes dificuldades com que nos defrontamos, nomeadamente ao nível do financiamento, parece ser claro que devemos continuar a prossegui-lo. Assim se demonstra que a sustentabilidade económica da Fundação não se atinge pela via da redução de custos resultante da continuada redução das suas actividades, mas, antes n aposta em projectos de reconhecida valia cultural e social, que reforcem a sua implantação na sociedade, aumentem a visibilidade das suas iniciativas e mobilizem recursos diversificados, diminuindo progressivamente a nossa dependência do financiamento público que, todavia, continua a ser fundamental. 4. A fixação de objectivos para 2016 e as actividades previstas estão fortemente condicionadas pelas severas restrições do financiamento público e pelas dificuldades de obtenção de mecenato privado. A concretização de algumas das actividades previstas no plano está dependente da obtenção de financiamento ainda não assegurado. Em todo o caso, a relevância de que se revestem leva-nos a considerá-las, tornando prioritária a procura dos meios necessários à sua concretização.

Capítulo II | ACTIVIDADES 2015

Os dados disponíveis sobre o corrente ano permitem concluir que se verificou um significativo crescimento das actividades, justificado em parte pelas comemorações do 25º aniversário da criação da Fundação e do 20º aniversário da abertura do Museu. É de assinalar a visita do Presidente da República no dia 14 de Maio e a atribuição à Fundação do título de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique, em reconhecimento da meritória actividade desenvolvida. Destacam-se as seguintes iniciativas:

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- SONNABEND PARIS-NEW YORK. Os primeiros 5 anos da Galeria Sonnabend em Paris, 1962-1967 - A LINHA DO ESPAÇO • AU FIL DE L’ESPACE. Vieira da Silva, Arpad Szenes e outros Artistas internacionais *Resumo de actividades detalhado: Anexo 1.

Capítulo III | EXPOSIÇÕES 2016

MUSEU

VIEIRA DA SILVA E ARPAD SZENES Ao longo do ano a colecção permanente ocupará alternadamente o piso superior e a sala de exposições temporárias, reinterpretada em diferentes montagens.

VIEIRA DA SILVA E ARPAD SZENES. UM DIA EM YÈVRE FOTOGRAFIA DE MARIA DO CARMO GALVÃO TELES 4 FEVEREIRO – 6 MARÇO 2016 | CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO Quando visitou e fotografou o casal Szenes na sua casa de campo em Yèvre-le-Châtel, no Verão de 1984, Maria do Carmo Galvão Teles não fazia ideia que registava Arpad pela última vez. O artista viria a morrer no início de 1985 sem nunca ter visto estas imagens. Em 1995, dez anos passados, é publicada a obra Um dia em Yèvre, homenagem da fotógrafa aos artistas e agora, pela primeira vez, é revelado ao público o conjunto completo de fotografias que resultaram deste projecto.

LOUISE BOURGEOIS. OBRA SOBRE PAPEL 10 MARÇO – 22 MAIO 2016 | CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO Desenho, gravura e um livro de artista trazem até ao museu a obra de Louise Bourgeois, artista franco-americana, contemporânea de Vieira da Silva. Ambas frequentaram as academias em Paris, ambas foram discípulas de Fernand Léger, mas enquanto Vieira da

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Silva vê a sua obra reconhecida na década de 1950, Louise Bourgeois só nos anos 1980 veria o seu trabalho ter o reconhecimento que fazem dela uma das mais famosas escultoras do século XX. Uma das linguagens mais importantes do trabalho de Louise Bourgeois é o Desenho, que denomina de Pensée-plumes, e que o museu agora expõe.

BACKSTORIES. Pedro Calapez, Mitso Miura, Rui Sanches 26 MAIO - 27 SETEMBRO 2016 | CURADORIA ANA RUIVO Os artistas realizarão novos trabalhos para a exposição, imanentes do conceito de Biblioteca que tão bem se revelou em determinadas obras de Helena Vieira da Silva, e que constituirão uma "outra" produtiva aproximação a esta temática. A exposição terá como figura tutelara pintora Vieira da Silva e as suas bibliotecas, nomeadamente a Bibliothèque

en feu, pertença do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, a pequena pintura com o mesmo tema da colecção da FASVS ou outras obras que se relacionem com esta temática. A própria biblioteca (Centro de Documentação) da artista que é espólio do Museu da Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, poderá participar neste projecto. Pretende-se a itinerância desta exposição para outros locais onde haja afinidades com o tema (bibliotecas), com a figura de Vieira da Silva ou com os artistas.

MANUEL CARGALEIRO. PINTOR E COLECCIONADOR 1 OUTUBRO 2016 - JANEIRO 2017 | CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO A exposição terá lugar nas quatro salas da parte superior do museu, em colaboração com a Fundação Cargaleiro de Castelo Branco. De Manuel Cargaleiro, amigo íntimo do casal Szenes será mostrada a sua obra de cerâmica e azulejaria, pontuada por pinturas e obras sobre papel, bem como o seu perfil de Coleccionador. O percurso artístico de Manuel Cargaleiro caracteriza-se pela relação intrínseca entre diferentes tipologias de arte: cerâmica, desenho, escultura, gravura, pintura, e têxteis. Porém, foi através da cerâmica que Cargaleiro se iniciou na prática artística. Na década de 1950 a sua pintura encontra motivos abstratos de contornos definidos, signos e geometrias, cores fortes e pinceladas gestuais. Em 1954 Manuel Cargaleiro conheceu Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes e realizou a sua primeira viagem a Paris. Esta década assinala o primeiro contacto do artista com o Abstracionismo da Segunda Escola de Paris e marca uma transição na sua obra, que passa a apresentar estruturas geométricas mais elaboradas. Ao longo das décadas, a exploração da cor tornou-se uma das principais características da sua produção artística.

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CASA-ATELIER VIEIRA DA SILVA ATELIERS, A ARTE A PARTIR DE UM ESPAÇO 2016 | CURADORIA MARINA BAIRRÃO RUIVO Exposição fotográfica dos vários ateliês que Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes ocuparam ao longo de 55 anos de vida em comum, em Paris, Lisboa, Yèvre-le-Châtel e Rio de Janeiro. ARTISTA CONVIDADO - CATARINA CASTELO BRANCO MAIO – JULHO 2016 Exposição de projecto original concebido para a Casa-Atelier Vieira da Silva. Conceito de Ateliê Aberto (diálogo artista/público). Oficinas pedagógicas orientadas pela artista.

UM ANO A DESENHAR PARA O FUTURO JANEIRO 2016 Desenhos e diários gráficos em exposição. A Casa-Atelier Vieira da Silva foi o ponto de partida para um ano a desenhar para o futuro, entre Janeiro e Dezembro de 2015. Resultaram muitos desenhos das 22 oficinas quinzenais orientadas por Eduardo Salavisa e por Nuno Matos Silva, Ana Luísa Frazão, Inma Serrano, Nelson Paciência, Pedro Cabral, Lopo Pizarro, Luís Ançã, Filipa Antunes, António Procópio, Tiago Cruz, Pedro Loureiro, José Louro, Rosário Félix, Vicente Sardinha e João Catarino.

EXPOSIÇÕES ITINERANTES A FASVS tem um programa de exposições itinerantes (gravura, fotografia, desenho e pintura) previsto para circular pelo país. Estas mostras podem ser adaptadas a espaços variados, desde galerias municipais a outras instituições culturais locais. - VIEIRA DA SILVA. Gravura - ARPAD SZENES. Gravura - LE COUPLE. Desenhos de Vieira da Silva e Arpad Szenes - FOTOBIOGRAFIA de Maria Helena Vieira da Silva. Painéis fotográficos - ATELIERS. Fotografia - ESCRITA ÍNTIMA. Cartas e desenhos, painéis fotográficos.

Capítulo IV |CASA-ATELIER VIEIRA DA SILVA

Conceito A programação da Casa-Atelier Vieira da Silva, assenta em dois eixos fundamentais:

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1- No museu e sua programação anual – A Casa-Atelier funciona como um pólo complementar ao museu, com um programa de actividades concebido em articulação com o calendário expositivo ainda que desenvolvendo linhas de actuação independentes e não se cingindo exclusivamente às problemáticas subjacentes a cada exposição.

2- Nos conceitos de Atelier e Residência – A Casa-Atelier cumpre o desígnio projectado pela artista para este local e reforça a sua acção como espaço de aprendizagem e difusão de conhecimento, de criação e debate. Um laboratório experimental enraizado na contemporaneidade. Um local de ressonância das práticas artísticas contemporâneas e das investigações teóricas em curso, numa agenda destinada a diversos públicos. Mas também um espaço de lazer e de referência na visita e/ou vivência da cidade.

Objectivos - Prolongar a acção educativa já desenvolvida pelo museu com uma oferta mais diversificada junto da comunidade escolar e da comunidade geral, de forma a consolidar o tecido social e a oferta cultural do país e sua capital. - Estímulo e suporte às práticas artísticas na óptica de transversalidade das diferentes áreas do saber. - Sensibilizar diferentes tipos de público para a produção e para a prática artística e desenvolver uma vertente formativa fundamental. - Divulgar o trabalho dos criadores nacionais e internacionais, dando particular destaque aos percursos de Maria Helena Vieira da Silva e Arpad Szenes num reforço da missão do museu. - Contribuir para a fidelização dos públicos do museu e criar uma dinâmica regular nas actividades promovidas pela Casa-Atelier Viera da Silva. Linhas de actuação - Residências Artísticas - Oficinas para crianças e adultos – reforço do programa educativo do museu (visita-atelier). - Cursos | Workshops | Palestras | Conversas - Conferências | Simpósios - Filmes | Documentários | Work in Progress - Concertos | Performances - Projectos e eventos especiais (Aniversários AS e VS, Festivais artísticos, etc.)

Capítulo V | PROGRAMAS ESPECIAIS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO SOCIAL Programa de mediação e de inclusão/colaboração com o público, que reforça a importância da captação de públicos diversificados para o Museu, um lugar dedicado à arte e à investigação, à educação e à comunicação. Propõe-se a criação de uma programação que contribua para:

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- Reforçar a imagem do museu como agente de mudança social, através da criação de oportunidades de encontro e participação que contribuam para o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais para melhorar condições de empregabilidade, junto de públicos diversificados. -Elevar o perfil da educação no museu, através da colaboração com artistas-educadores com práticas artísticas diversificadas e profissionais do sector cultural que contribuam para novas interpretações da colecção, das exposições temporárias e da história da Fundação. - Melhorar a experiência e aumentar o acesso de públicos diversificados ao museu. - Fortalecer a relação do museu com a sociedade, através da oferta de programas para uma aproximação à cultura moderna e contemporânea, que estimulem a criatividade, a partilha de ideias e o pensamento crítico. PROGRAMAÇÃO PARA JOVENS

- Dar continuidade ao projecto do Colectivo de Jovens FAZ 15-25, iniciada em Fevereiro de 2014, direccionada a jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 25 anos. - Acolher mensalmente aulas de Cursos Universitários, lançando o desafio a professores e alunos - das mais diversas áreas de estudo - a um abrir fronteiras, a sair da sala de aula e a fazer parte do universo de Vieira da Silva e Arpad Szenes. UM ANO A DESENHAR PARA O FUTURO | UN AÑO A DEBUJAR PARA EL FUTURO – 2016 A partir de Janeiro recomeça-se a desenhar para o futuro na Casa-Atelier Vieira da Silva. São duas oficinas de desenho mensais ao longo do ano, com orientação de Eduardo Salavisa e de urban sketchers convidados, portugueses e espanhóis. Com tema livre, as oficinas centram-se no bairro das Amoreiras, na Casa-Atelier Vieira da Silva e no Museu da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. Das oficinas realizadas serão escolhidos os 12 melhores desenhos para eventual publicação num calendário e/ou num caderno de notas a editar em 2017 pela FASVS. As oficinas têm lugar ao segundo e último sábado de cada mês, das 10h30 às 13h00.

CALENDÁRIO 9 de Janeiro. Eduardo Salavisa | 30 de Janeiro. Clara Nubiola 13 de Fevereiro. Sofia Barreira | 27 de Fevereiro. Patrízia Torres 12 de Março. Mário Bismarck | 26 de Março. Páscoa 9 de Abril. Pedro Alves | 30 de Abril. Javier de Blas 14 de Maio. Alexandra Baptista | 28 de maio. Josu Maroto 11 de Junho. Mónica Cid | 25 de Junho. Sagar Fornier 9 de Julho. Natacha Antão | 30 de Julho. Clara Marta 13 de Agosto. Manuela Rolão | 27 de Agosto. Swasky 10 de Setembro. Hélio Boto | 24 de Setembro. Lapin 8 de Outubro. Guida Casella | 29 de Outubro. Miguel Herranz e Inma Serrano

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12 de Novembro. André Baptista | 26 de Novembro. Célia Burgos 10 de Dezembro. Eduardo Salavisa

Capítulo VI | CICLO DE DEBATES

A Fundação promoverá um conjunto de conferências e debates sobre os seguintes temas: FAZER E PENSAR A ARTE Coodenação de Emília Ferreira com a orientação de Raquel Henriques da Silva. Todos os meses, ao longo do ano, uma dupla à conversa sobre a arte de Vieira da Silva e de Arpad Szenes em frente a uma obra; um Historiador de Arte conduz a conversa com um artista convidado (das mais diversas áreas artísticas, incluindo Música, Arquitectura, etc.). ESPÍRITO DA ARTE & ARTE DO ESPÍRITO Ciclo de debates, organizado em conjunto com o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC). A Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva e o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura entendem ser de plena pertinência pensar e porventura organizar um ciclo de encontros em torno do ethos peculiar de cada arte, enquanto experiência reflectida de grandes criadores e intérpretes, em duetos ouvidos e interpelados por elementos qualificados da assistência que a esses encontros há de acorrer.

O confronto com essa perspectivação de cada arte decerto implicará, sobretudo por parte de protagonistas de Arte de fronteira, a consideração da problemática das fronteiras da Arte; e o intuito dos promotores da iniciativa é que "fronteira" surja aí como linha de autonomias correlacionadas ou interativas, isto é, como distinção e como vizinhança, como fator de identificação e de comunicação.

Em coerência com as peculiares razões de existência da Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva e do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura essa reflexão dialogante situar-se-á também na fronteira entre Espírito da Arte e Arte do Espírito – no sentido em que procuraria testemunhar ou questionar e discutir as fronteiras porosas entre uma poética da espiritualidade religiosa e uma espiritualidade (sagrada ou outra) inerente à poética das artes.

CURSO DE HISTÓRIA DE ARTE Coordenação de Delfim Sardo.

Capítulo VII | CICLO DE CONCERTOS

MÚSICA PARA VIEIRA DA SILVA Parceria Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva e AMEC|Metropolitana Para dar a conhecer a relação de Maria Helena Vieira da Silva com a Música, bem documentada no estudo da autoria de Luís dos Santos Ferro, a Fundação Arpad Szenes -

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Vieira da Silva e a Associação Música, Educação e Cultura (AMEC|Metropolitana) desenharam um ciclo de recitais de música de câmara. A feliz coincidência da programação da Metropolitana com a intenção da Fundação tornaram possível este ciclo, que se deseja poder vir a renovar-se em temporadas posteriores, intenção amplamente justificada pelas numerosas referências ocasionais e substanciais da pintora à linguagem musical e a alguns dos seus principais cultores. CALENDÁRIO SOLISTAS DA METROPOLITANA 30 de Janeiro 2016 12 de Março 2016 30 de Abril 2016 21 de Maio 2016 – Noite dos Museus 13 de Junho 2016 – Vieira da Silva em Festa 18 de Junho 2016

Capítulo VIII | PROGRAMA ARTE E SAÚDE

Trata-se de um programa a desenvolver com o Ministério da Saúde, com vista a valorizar a dimensão cultural e, em particular, a dimensão artística no âmbito do funcionamento do Serviço Nacional de Saúde, não apenas em relação ao doente como também em relação ao pessoal que trabalha nas instituições e que é sujeito a um enorme desgaste físico e psíquico.

Capítulo IX | VIEIRA DA SILVA EM FESTA

Comemoração do aniversário de Vieira da Silva com uma festa cultural aberta a todo o tipo de públicos, em particular famílias, que abrange todo o Museu, a Casa-Atelier Vieira da Silva, a Mãe d’Água, a Capela de Nossa Senhora de Monserrate e o Jardim das Amoreiras, dentro da programação das Festas da Cidade da EGEAC, e envolvendo parcerias com outras instituições culturais. A festa ocupa todo o dia e engloba manifestações culturais multidisciplinares, bem como visitas guiadas e actividades pedagógicas.

Capítulo X | FEIRA DO LIVRO DE ARTE Trata-se de uma componente do processo de aprofundamento das relações da Fundação com o jardim. A realização de uma feira do livro de arte a realizar com a colaboração das principais instituições culturais e editoras portuguesas, visa também preencher uma lacuna existente no nosso panorama cultural. Esta feira será acompanhada da realização de concertos, oficinas, entre outras actividades.