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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE 2009

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PLANO DE ACTIVIDADES E

ORÇAMENTO

PARA O EXERCÍCIO

DE 2009

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Índice 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 2

2 ENQUADRAMENTO DO PLANO DE ACTIVIDADES ............................................................... 2

3 ACÇÕES A DESENVOLVER ..................................................................................................... 3

3.1 TÉCNICO ............................................................................................................................ 3

3.1.1 Acções Prioritárias ....................................................................................................... 4

3.1.2 Acções Não Prioritárias ............................................................................................... 4

3.1.3 Acções de Carácter Continuado .................................................................................. 5

3.2 FORMAÇÃO E PUBLICAÇÕES ......................................................................................... 5

3.2.1 Curso de Preparação para Candidatos a ROC ........................................................... 5

3.2.2 Formação Contínua ..................................................................................................... 5

3.2.3 Biblioteca ..................................................................................................................... 6

3.2.4 Publicações ................................................................................................................. 6

3.3 QUALIFICAÇÃO E ACTIVIDADE PROFISSIONAL ........................................................... 6

3.3.1 Exame .......................................................................................................................... 6

3.3.2 Comissão de Estágio ................................................................................................... 7

3.3.3 Comissão de Inscrição ................................................................................................ 7

3.3.4 Actividade .................................................................................................................... 8

3.4 CONTROLO E SUPERVISÃO DA ACTIVIDADE ............................................................... 9

3.4.1 Controlo de Qualidade ................................................................................................. 9

3.4.2 Supervisão da Actividade .......................................................................................... 10

3.5 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS ..................................................................................... 10

3.6 SECÇÃO REGIONAL DO NORTE (SRN) ........................................................................ 10

3.7 ASSESSORIAS ................................................................................................................. 11

3.7.1 Assessoria Técnica .................................................................................................... 11

3.7.2 Assessoria Jurídica .................................................................................................... 11

3.8 COMISSÃO DA ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL ........................................ 11

3.9 GABINETE DE APOIO AO REVISOR .............................................................................. 11

3.10 RELAÇÕES INTERNACIONAIS E INSTITUCIONAIS ................................................... 12

3.11 ENCONTROS NA ORDEM ............................................................................................. 12

4 ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE 2009 ....................................................................... 12

4.1 PRINCÍPIOS ORIENTADORES ....................................................................................... 12

4.2 PRESSUPOSTOS ............................................................................................................ 12

4.2.1 Proveitos .................................................................................................................... 12

4.2.2 Custos ........................................................................................................................ 13

4.2.3. Orçamento de Investimento ..................................................................................... 14

4.3.1 ORÇAMENTO CORRENTE ...................................................................................... 15

4.3.2 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO ......................................................................... 15

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PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA 2009

1 INTRODUÇÃO

Nos termos da alínea f) do n.º 1 do Art.º30º

do Decreto-Lei n.º 487/99, de 16 de

Novembro, vem o Conselho Directivo

submeter à apreciação dos Revisores, em

Assembleia Geral, o Plano de Actividades e

Orçamento para o exercício de 2009.

O triénio que acaba de findar foi marcado

por um complexo processo de análise de

propostas e negociações que culminou

com a aprovação da 8ª Directiva, em 17 de

Maio de 2006, e da respectiva transposição

para a ordem jurídica nacional, o que

ocorreu no passado dia 20 de Novembro

de 2008 com a publicação dos Decretos-

-Lei n.º 224/2008 e 225/2008.

Na agenda do triénio que agora se inicia

estão inscritos vários temas, uns novos e

outros recorrentes, alguns de grande

complexidade e da maior relevância que

obrigarão a encontrar soluções

devidamente ponderadas e cuja execução

deverá ser cuidadosamente acompanhada.

Em 2009 entrará plenamente em vigor o

novo Estatuto da Ordem, devendo já estar

em plena actividade o Conselho Nacional

de Supervisão de Auditoria.

Consequentemente, serão vários os

ajustamentos a efectuar e as alterações a

introduzir, designadamente, nos diferentes

regulamentos estatutários da Ordem.

Especial atenção terá de ser dada à

necessidade de assegurar um regular fluxo

de informação a facultar ao CNSA,

sobretudo nas áreas em que a sua acção

vier a ser mais acentuada.

2 ENQUADRAMENTO DO PLANO DE ACTIVIDADES

As actividades a desenvolver pela Ordem

dos Revisores Oficiais de Contas no ano de

2009 estão orientadas para se alcançarem

os objectivos estratégicos constantes do

Programa de Acção apresentado aquando

do acto eleitoral que ocorreu em 16 de

Outubro de 2008.

Como forma de enquadramento das

acções que se perspectivam para o ano

que acaba de se iniciar importa, pois,

relembrar os cinco objectivos estratégicos

estabelecidos para o triénio de 2009-2011:

• Completar o quadro normativo que

regula a profissão

• Melhorar a qualidade técnica

• Fazer cumprir os deveres profissionais

• Alterar o regime de responsabilidade

civil profissional

• Dar maior visibilidade à Ordem

De uma longa lista de temas que em 2009

irão merecer a atenção do Conselho

Directivo seleccionamos, pela sua

relevância, os seguintes:

• Participar na instalação e nas

actividades do CNSA;

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• Elaborar propostas de revisão dos

regulamentos de exame, estágio,

inscrição e controlo de qualidade e

submetê-las à aprovação da Assembleia

Geral e do CNSA;

• Proceder a uma revisão aprofundada do

Código de Ética e Deontologia;

• Apresentar ao Governo uma proposta

de alteração do regime de

responsabilidade civil profissional;

• Continuar a acompanhar o projecto de

simplificação de discussão na Comissão

Europeia;

• Acompanhar o processo de tradução

das ISA’s junto da Comissão Europeia e

da IFAC;

• Promover acções para melhoria das

auditorias;

• Promover novas acções para o

alargamento do mercado profissional;

• Organizar em Lisboa o FEE Leaders

Forum, encontro dos Presidentes das

associações profissionais que integram

a FEE; e

• Promover a realização do X Congresso

dos ROC.

Ao nível da gestão interna serão

efectuadas algumas alterações que

decorrem de exigências adicionais que irão

ser colocadas pelo novo quadro

regulamentar. Por outro lado, serão

introduzidos alguns ajustamentos no

sentido de ser reforçada a capacidade de

resposta às questões que geralmente são

colocadas pelos Revisores e melhorada a

respectiva qualidade técnica.

3 ACÇÕES A DESENVOLVER

3.1 TÉCNICO

Dada a natureza da nossa actividade

profissional a área técnica reveste-se de

uma importância fundamental tanto para os

Revisores como, naturalmente, para a

Ordem.

A introdução de novos normativos

contabilísticos e a adopção, a nível da

União Europeia, das normas internacionais

de auditoria, acabam de ser objecto de

uma profunda revisão global.

A utilização das normas internacionais de

auditoria ao nível da União Europeia irá

obrigar a proceder à sua tradução oficial e

respectiva publicação oficial.

Por outro lado, as recentes alterações

estatutárias bem como as alterações que

estão a ser introduzidas ao Código de Ética

da IFAC e, ainda, a crescente exigência da

sua adopção por todas as organizações

que integram aquela organização irão

obrigar à elaboração de um novo Código

de Ética e Deontologia com uma

concepção completamente diferente do

actual.

Em face das múltiplas acções a

desencadear e dos processos a

acompanhar optámos, por razões de

sistematização e de uma gestão mais

eficaz da agenda anual, por apresentar

uma proposta que enumere,

sinteticamente, as acções a desenvolver e

as qualifique em função da relevância e

urgência.

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Tomando como base a experiência

anteriormente adquirida, prevêem-se para

o ano de 2009 as actividades abaixo

referenciadas.

A proposta adiante descrita revela as

prioridades actuais, mas poderá,

obviamente, ser alterada em consequência

de acontecimentos que, entretanto,

venham a ocorrer. Assim, propomo-nos

executar as acções seguintes:

3.1.1 Acções Prioritárias • Elaborar Plano de Acção com Vista a

dar Cumprimento às Políticas e

Recomendações da IFAC;

• Proceder à Revisão do Código de Ética

e Deontologia da OROC com base no

Código de Ética da IFAC;

• Acompanhar a adopção do normativo

internacional da IFAC relativo ao

controlo de qualidade, auditoria,

garantia de fiabilidade e outros serviços

relacionados, tendo em conta a previsão

da adopção comunitária desse

normativo em 2010;

• Prosseguir a revisão das DRA tendo em

conta a adopção do normativo

internacional da IFAC e as

necessidades de normativos de

auditoria decorrentes de legislação

nacional, designadamente:

Elaborar DRA para as Autarquias

Locais;

Actualizar e Emitir a DRA 860

sobre o controlo interno das

Instituições Financeiras;

Elaborar DRA sobre informação

financeira prospectiva;

• Criar um Grupo de Trabalho para rever

a tradução das Normas Internacionais

de Auditoria da IFAC com vista a obter

uma Tradução Oficial e proceder à sua

revisão; e

• Reformular a Newsletter no sentido de a

tornar mais actual e promover o seu

envio electrónico.

3.1.2 Acções Não Prioritárias

• Estudar as implicações e necessidade

de emissão de orientações técnicas

decorrentes do parecer relativo ao

processo de candidatura das instituições

financeiras para utilização do método

das notações internas (risco de crédito)

e dos métodos standard e de medição

avançada (risco operacional);

• Desenvolver normativo técnico relativo

ao parecer a emitir no exercício da

função de auditor independente em

emissões de obrigações hipotecárias,

em conformidade com o disposto na

regulamentação emitida pelo Banco de

Portugal;

• Assegurar a tradução e divulgação das

Normas Internacionais do Sector

Público da IFAC;

• Manter e actualizar a compilação e

divulgação, no Manual dos ROC, das

normas legais e regulamentares, de

maior relevância para o exercício da

actividade no sector público;

• Estudar as implicações, na actividade

dos ROC, decorrentes da Lei do

Branqueamento de Capitais e, se

necessário, emitir orientações técnicas

apropriadas; e

• Promover discussões públicas, na

OROC, sobre normas de contabilidade e

auditoria para PME’s.

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3.1.3 Acções de Carácter Continuado

• Emitir pareceres, ou documentos de

natureza equivalente, destinados a dar

resposta às solicitações provenientes do

exterior, sejam ROC ou outras

entidades quer de carácter nacional

quer de carácter internacional;

• Emitir o Manual do ROC em CD-Rom;

• Emitir a Newsletter tendo em conta a

reformulação atrás citada;

• Proceder à gestão e manutenção do site

da Ordem, incluindo a preparação de

notícias de carácter técnico a serem

incluídas no mesmo;

• Acompanhar a emissão de novos

normativos das entidades reguladoras

(BP, ISP e CMVM) com vista a

disponibilizar informação relevante para

auxílio dos ROC;

• Dar resposta às questões ou

solicitações que venham a ser

apresentadas pelo Conselho Nacional

de Supervisão de Auditoria (CNSA);

• Apoiar a coordenação e representação

da OROC em organismos nacionais e

internacionais de cada especialidade;

• Acompanhar as actividades de outras

organizações, designadamente da FEE,

na área das PME's, Contabilidade e

Auditoria, Impostos, Valores Mobiliários,

Seguros, Banca, Ética, Sector Público,

etc;

• Acompanhar as tendências e os

requisitos exigidos internacionalmente e

em Portugal na área do relato financeiro

e da auditoria do sector público;

• Acompanhar a evolução das matérias

ligadas à responsabilidade social e

empresarial com vista a disponibilizar

informação relevante para auxílio dos

ROC sempre que se considerar

pertinente;

• Elaborar artigos a serem publicados na

revista "Revisores & Auditores"; e

• Acompanhar as alterações na legislação

fiscal com vista a emitir

recomendações/orientações para os

ROC que se considerem pertinentes.

3.2 FORMAÇÃO E PUBLICAÇÕES

3.2.1 Curso de Preparação para Candidatos a ROC

Em Novembro de 2009 terminará o Curso

de Preparação para Revisor Oficial de

Contas, iniciado em Outubro 2008,

prevendo-se que em Outubro de 2009 se

inicie novo Curso de Preparação.

O Curso terá uma carga horária total de

544 horas e está estruturado em quatro

grupos de módulos de 136 horas cada.

3.2.2 Formação Contínua A formação contínua, entendida como uma

extensão do processo formativo que

conduziu à obtenção da qualificação como

ROC, tem como objectivo assegurar a

actualização permanente dos

conhecimentos dos ROC de modo a que

estes mantenham um elevado nível de

qualificação profissional, tanto na

componente técnica como deontológica.

Para tal, as acções a desenvolver nesta

área compreendem fundamentalmente:

1) Promover acções de formação

As acções de formação são destinadas

prioritariamente aos ROC podendo ser

extensíveis aos colaboradores de

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empresas interessadas na sua frequência,

sempre que aplicável. As acções de

formação serão ministradas em Lisboa e no

Porto e incidirão prioritariamente sobre as

seguintes áreas:

- Contabilidade, nomeadamente Normas

Internacionais de Contabilidade e

Normas Internacionais de Relato

Financeiro e novo Sistema de

Normalização Contabilística;

- Auditoria, nomeadamente planeamento,

avaliação de risco e materialidade,

papéis de trabalho, relatórios e normas

técnicas, controlo interno e

documentação e suporte do trabalho

realizado;

- Fiscalidade, nomeadamente IRC e IVA;

- Direito, nomeadamente Código das

Sociedades Comerciais.

2) Monitorizar as acções de formação

realizadas pela OROC, especialmente no

que se refere aos assuntos abordados, à

qualidade dos materiais e dos formadores.

3) Clarificar os procedimentos de

acreditação de acções de formação

ministradas por outras entidades que não a

OROC, mediante a identificação de

critérios objectivos, claros e transparentes.

4) Estabelecer um processo sistemático de

monitorização do grau de cumprimento dos

requisitos de formação contínua previstos

no Regulamento de Formação Profissional

dos ROC.

3.2.3 Biblioteca

A Biblioteca da OROC tem como objectivo

apoiar todos os sectores de actividade da

OROC, facultando, nas melhores

condições de utilização, os recursos

bibliográficos necessários. Para garantir o

cumprimento deste objectivo, as principais

acções a desenvolver serão:

- A actualização dos recursos

bibliográficos;

- A melhoria do acesso à listagem dos

recursos bibliográficos existentes na

biblioteca.

3.2.4 Publicações A revista “Revisores & Auditores” será

publicada trimestralmente e dará

preferência à publicação de artigos de

natureza técnica.

A qualidade editorial será uma prioridade

de modo a que a revista possa, cada vez

mais, ser um meio de qualificação

profissional dos Revisores, pretendendo-se

que seja um meio de promoção do papel

dos ROC.

3.3 QUALIFICAÇÃO E ACTIVIDADE PROFISSIONAL

3.3.1 Exame

Irão realizar-se as 4 provas escritas e as

provas orais de candidatos que tenham

concluído, com sucesso, as provas escritas

durante o ano ou em anos anteriores, tendo

em conta as datas de finalização das

respectivas provas escritas.

Serão também realizados os sorteios dos

temas das provas orais e as provas orais

dos candidatos que venham a obter ou a

concluir a aprovação nas 4 provas escritas

ao longo do ano.

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O Júri de exame manterá a sua

constituição por membros independentes

dos formadores do curso de preparação

para revisor oficial de contas, mantendo

independência na avaliação dos

conhecimentos dos participantes, mas

interdependência nas matérias sujeitas a

avaliação. Para o efeito, promoverá

reuniões com os respectivos

coordenadores dos módulos de matérias

aquando da preparação dos enunciados

das provas escritas, para que os mesmos

se adeqúem às matérias leccionadas e

constantes no programa de Exame para

acesso à profissão.

3.3.2 Comissão de Estágio A Comissão de Estágio continuará a

promover o acompanhamento e a

coordenação dos estágios realizados ao

abrigo do actual regime, em cumprimento

do Sistema de Acompanhamento e

Avaliação previsto na Circular nº 39/02, de

4 de Julho de 2002.

Contando com os actuais membros

estagiários, a que acrescerão naturalmente

em 2009 os candidatos que tiverem

aprovação em exame, haverá um

incremento da actividade da Comissão, no

seu todo e através do esforço de cada um

dos seus elementos, os quais, na sua

qualidade de coordenadores de estágio,

realizarão pelo menos uma reunião com

cada membro estagiário, a par da

apreciação dos relatórios e participação

nos júris de avaliação anual.

A Comissão de Estágio participará, através

do seu Presidente, nos trabalhos do Júri

para apreciação e selecção das

candidaturas ao CPROC, propondo

critérios para aprovação pelo Conselho

Directivo.

Também se prevê que ocorram melhorias

ao nível dos procedimentos, em

consequência da entrada em

funcionamento do sistema de informação,

para a gestão e acompanhamento de

processos, que tem vindo a ser

implementada na Comissão de Inscrição e

que integrará as informações necessárias a

um bom funcionamento da Comissão de

Estágio.

Serão realizadas provas de avaliação anual

de estágio, com a constituição e

funcionamento dos respectivos júris e

avaliação e discussão dos trabalhos

individuais em causa.

Proceder-se-á ainda à avaliação semestral

intercalar dos membros estagiários, através

de reuniões promovidas pelos

coordenadores de estágio e mediante a

apreciação do relatório e ficha de avaliação

correspondentes.

3.3.3 Comissão de Inscrição A Comissão de Inscrição continuará a

desempenhar as suas atribuições

relacionadas com os processos de registo

dos ROC a título individual e das

Sociedades de Revisores Oficiais de

Contas, devendo para esse efeito:

Emitir as declarações ou outros

documentos que estejam no âmbito das

suas competências;

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Manter as suas reuniões, que se realizam

em média, quinzenalmente, de forma a

responder com celeridade aos pedidos

formulados pelos membros da OROC,

mantendo o rigor e a legalidade das suas

decisões e promovendo esforços no

sentido de adequar as formalidades de

registo e alterações dos estatutos das

SROC, em observância das alterações

operadas pelo Decreto-Lei nº 76-A/2006,

de 29/03 e do Decreto Lei 224/08, de 20 de

Novembro;

Promover, também, a actualização

permanente da Lista dos Revisores Oficiais

de Contas e das Sociedades de Revisores

Oficiais de Contas junto do CNSA –

Conselho Nacional de Supervisão de

Auditoria, bem como a sua divulgação

pública nos meios de informação e

comunicação apropriados;

Coordenar as actividades relacionadas com

o Júri de Exame, nomeadamente, as

propostas de composição, datas do Exame

e requerimentos que lhe sejam formulados

e participar, através do seu Presidente, nos

trabalhos do Júri para apreciação e

selecção das candidaturas ao CPROC,

propondo critérios para aprovação pelo

Conselho Directivo;

Proceder à revisão do regime de acesso à

profissão de revisor oficial de contas,

propondo ao Conselho Directivo as

alterações necessárias com vista à sua

adequação às alterações preconizadas

pelo Decreto-Lei 224/08, de 20 de

Novembro; e

Desenvolver esforços no sentido de

concluir o projecto de informatização dos

serviços de Comissão de Inscrição e do

Júri de Exame, tarefa iniciada no ano de

2008 e que procurará integrar as

informações relacionadas com os

processos de inscrição e de exame, bem

como a base de dados de Revisores

Oficiais de Contas e de Sociedades de

Revisores Oficiais de Contas.

3.3.4 Actividade As acções a desenvolver nesta área

compreendem, fundamentalmente:

Proceder ao registo e actualização

permanente das alterações decorrentes da

actividade dos Revisores Oficiais de

Contas, designadamente início, alteração e

cessão de funções, de forma a manter

actualizado os elementos dos ROC e

SROC, em termos de exercício da sua

actividade profissional, procurando garantir

informação actualizada e rigorosa;

Dar continuidade ao processo de

informatização dos serviços em termos de

actualização profissional, com prioridade

para as comunicações de início, cessão e

alterações profissionais, de forma a prestar

uma informação mais útil e eficiente para a

Ordem e seus membros;

Promover uma maior integração entre os

processos de inscrição e de

acompanhamento de actividade, em

particular das Sociedades de Revisores

Oficiais de Contas, nomeadamente pelas

responsabilidades acrescidas para a

Ordem decorrentes da adopção das

modificações que resultam da entrada em

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vigor do Decreto-Lei nº 76-A/2006 de 29/03

e Decreto-Lei 224/08, de 20 de Novembro;

Manter uma actualização permanente da

informação relativa à actividade dos

Revisores Oficiais de Contas e das

Sociedades de Revisores Oficiais de

Contas, de forma a disponibilizar

informação sobra a mesma junto da

Ordem, do CNSA, dos ROC e SROC e

demais entidades interessadas e com

direitos de acesso à mesma; e

Emitir declarações ou outros documentos

que estejam no âmbito das suas

competências, propondo critérios para

aprovação pelo Conselho Directivo.

3.4 CONTROLO E SUPERVISÃO DA ACTIVIDADE

3.4.1 Controlo de Qualidade

As Principais acções a desenvolver

durante o ano de 2009 serão as seguintes:

• Execução dos controlos de qualidade, da

actividade exercida pelos Revisores

Oficiais de Contas, relativamente a

funções de interesse público, exercidas

no ano de 2008;

• Concluir as actividades de controlo em

curso, a executar na sequência do

sorteio público efectuado em 7 Julho de

2008, relativamente aos dossiers de

2007;

• Proceder, com base em publicações

(incluindo as disponíveis no site da

CMVM quer em outros sites na Internet),

à selecção de relatórios, certificações e

outros documentos subscritos por ROC e

à análise da sua conformidade global

com as normas e directrizes de

revisão/auditoria;

• Proceder à execução dos controlos de

qualidade para suportar os pareceres

emitidos pela Ordem para efeitos de

registo como auditores na CMVM;

• Efectuar o seguimento da

implementação, pelos ROC/SROC, das

recomendações constantes dos

respectivos relatórios dos controlos de

qualidade realizados no exercício

anterior, em que a respectiva conclusão

tenha sido desfavorável;

• Propor a alteração do Regulamento de

Controlo de Qualidade, no sentido de o

ajustar ao novo enquadramento jurídico

em vigor, promovendo a introdução de

nova metodologia para a realização do

controlo de qualidade, contemplando

entre outros os seguintes aspectos:

Diferenciar os questionários de

controlo horizontal consoante se

trate de ROC ou SROC;

Considerar a formação de equipas

de controladores no caso de

controlo de qualidade às maiores

SROC;

Actualizar os guias de controlo face

às alterações ocorridas nas normas

de auditoria e do controlo de

qualidade;

• Promover a realização de controlos de

qualidade a trabalhos efectuados por

ROC no âmbito do POE e do QREN e ao

abrigo de disposições legais,

nomeadamente fusões e entradas em

espécie;

• Promover a realização dos controlos de

qualidade deliberados pelo Conselho

Directivo;

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• Promover a realização de alguns

controlos de qualidade a trabalhos

efectuados pelo ROC em funções que

não sejam de interesse público;

• Realizar o sorteio público anual para

efeitos do controlo de qualidade

(horizontal e vertical) relativo aos

dossiers de 2008; e

• Acompanhar a evolução dos sistemas de

Controlo de Qualidade adoptados nos

vários países europeus de modo a

identificar as melhores práticas.

3.4.2 Supervisão da Actividade

As principais acções a desenvolver no

âmbito da Supervisão da Actividade

Profissional são as seguintes:

• Assegurar total cooperação com o

CNSA, assumindo-se como o seu

principal interlocutor no âmbito da

Ordem;

• Promover auditorias internas aos

procedimentos relacionados com a

qualificação profissional, inscrição, os

registos de actividade e a formação

profissional;

• Proceder à análise da actividade

profissional reportada pelos Revisores e

da sua exactidão e conformidade com os

requisitos estabelecidos; e

• Prevenir eventuais incumprimentos ou

infracções de disposições legais ou

regulamentares, mediante uma actuação

mais proactiva junto dos Revisores.

3.5 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

Continuaremos a adoptar em 2009 uma

política de contenção de custos e de

valorização dos recursos materiais e

humanos.

No ano findo foram realizadas importantes

obras de conservação do edifício da Sede,

estando programadas para 2009

intervenções de menor relevância.

Durante o 1.º trimestre de 2009 será

concluído o diagnóstico da avaliação dos

recursos humanos que dará origem a um

plano de acções de Formação no sentido

de serem melhoradas as qualificações

Técnicas dos colaboradores em geral.

O controlo permanente dos custos

operacionais, bem como o planeamento e

gestão de tesouraria, irão continuar a

merecer especial atenção, de modo a

garantir a melhor aplicação dos meios

colocados à nossa disposição.

3.6 SECÇÃO REGIONAL DO NORTE (SRN)

De acordo com as atribuições consagradas

no seu Regulamento, a SRN, através da

sua Direcção e do Conselho Consultivo,

terá como missão em 2009:

• Assegurar a representação da Ordem no

Norte do País, designadamente através

da participação em eventos que

contribuam para dar visibilidade e

notoriedade à Instituição e aos seus

membros;

• Assegurar o pleno funcionamento da

actividade de Formação Contínua, de

acordo com o plano geral estabelecido

pelo Conselho Directivo e manter o apoio

administrativo ao Curso de Preparação

para Revisores Oficiais de Contas;

• Assegurar apoio administrativo aos

Colegas na sua relação com a Ordem;

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• Realizar os “Encontros na Ordem” de

acordo com as determinações do

Conselho Directivo sobre temas de maior

oportunidade e interesse para a

profissão;

• Apoiar a realização na SRN de reuniões

dos Órgãos Sociais, das Comissões

Técnicas e dos Grupos de Trabalho;

• Continuar a melhorar o conteúdo da

Biblioteca e promover a sua divulgação,

junto dos membros; e

• Colaborar, em geral, nas actividades da

Ordem, em conformidade com as

orientações do Conselho Directivo.

3.7 ASSESSORIAS

3.7.1 Assessoria Técnica

A Assessoria Técnica continuará a

assegurar um apoio qualificado ao

Conselho Directivo e ao Departamento

Técnico, especialmente em matérias

relacionadas designadamente com a

adopção das normas internacionais de

auditoria (ISA’s) e das normas

internacionais de relato financeiro (IFRS).

3.7.2 Assessoria Jurídica

A Assessoria Jurídica prestará consulta

jurídica regular ao Conselho Directivo, por

iniciativa deste ou com base em questões

suscitadas pelos Revisores Oficiais de

Contas.

Prestará ainda assessoria ao Conselho

Disciplinar e apoio aos demais Órgãos da

Ordem e comissões, designadamente à

Comissão de Inscrição e à Comissão de

Controlo de Qualidade.

Caber-lhe-á também a representação em

juízo da Ordem e dos respectivos Órgãos e

ainda analisar e emitir parecer sobre

projectos de diplomas legais submetidos à

apreciação da Ordem.

Participará em reuniões e grupos de

trabalhos para os quais venha a ser

indicada.

Assegurará assessoria telefónica e pessoal

aos Revisores Oficiais de Contas e a outras

entidades públicas e privadas.

3.8 COMISSÃO DA ÉTICA E DEONTOLOGIA PROFISSIONAL

Esta Comissão terá como principal

objectivo para 2009 a elaboração de um

projecto de actualização do Código de

Ética e Deontologia Profissional por forma

a aproximá-lo aos normativos da IFAC.

3.9 GABINETE DE APOIO AO REVISOR

O Gabinete de Apoio ao Revisor continuará

a dar apoio aos Colegas na resolução de

problemas profissionais (técnicos ou

deontológicos) com que se tenham

debatido no exercício da profissão.

Procurará, ainda, ajudar os novos

Revisores a identificar oportunidades de

contratação ou de colocação, bem como

ajudar os estagiários a identificar possíveis

patronos.

O GAR irá sofrer algumas alterações no

que se refere à natureza das acções a

desenvolver, devendo passar a ter uma

postura mais interventiva e proactiva no

sentido de alargar e intensificar o debate

sobre os problemas que se colocam aos

Revisores.

Page 13: PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE … · 4.2.2 Custos ... por um complexo processo de análise de propostas e negociações que culminou com a aprovação da

12

3.10 RELAÇÕES INTERNACIONAIS E

INSTITUCIONAIS

A Ordem pretende continuar a manter a

sua representação e participação nos

organismos profissionais congéneres e

conexos com a profissão, quer nacionais,

quer internacionais. Assim, a Ordem

procurará:

• Reforçar a sua participação nas

actividades desenvolvidas pela FEE,

IASB, IFAC e UE divulgando a respectiva

informação pelos ROC, sempre que seja

considerado pertinente;

• Manter o bom relacionamento com

entidades mais ligadas ou conexas com a

profissão nomeadamente, o Banco de

Portugal, a CMVM, a CNC, a CTOC, a

DGI, a IGF, o ISP, o IAPMEI, o

POE/PRIME, o IPAD, o Turismo de

Portugal e o IFDR; e

• Assegurar uma participação activa no

Conselho Nacional de Supervisão de

Auditoria, no Conselho Consultivo da

CMVM e no Conselho Nacional das

Ordens Profissionais.

3.11 ENCONTROS NA ORDEM

Será dada continuidade à realização dos

“Encontros na Ordem”, com o objectivo de

trazer à Ordem os seus membros, efectivos

e estagiários, promovendo desta forma o

convívio e proporcionando formação

contínua sobre temas de maior

oportunidade e interesse.

4 ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE 2009

4.1 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

Os Orçamentos Corrente e de Investimento

foram preparados com base nos

pressupostos e previsões abaixo

desenvolvidos, tendo presente o Plano de

Actividades.

Na extensão em que dependem da

informação histórica do exercício de 2008,

as previsões relativas ao Orçamento

Corrente foram suportadas nas estimativas

efectuadas para este exercício, a partir da

informação disponível com referência a 30

de Setembro, sendo apresentadas como

valores comparativos.

Paralelamente, foi respeitado o princípio do

equilíbrio orçamental, sem que tal tenha

condicionado os valores apresentados.

4.2 PRESSUPOSTOS

4.2.1 Proveitos

a) Quotas

Manter-se-á a mesma base de cálculo,

havendo, todavia, lugar a uma redução de

5 euros na componente fixa da quotização.

Os valores previstos resultam dos

pressupostos abaixo evidenciados.

(*) Considerando a inscrição de novos Revisores em

2008.

(**) % A aplicar aos valores de incidência decorrentes

do mapa de actualização profissional.

Situação

Profissional

ROC

Quota

fixa (Euros)

Quota

variável

Total

anual

(Euros)

Suspensos 88 10 10.560

Sem actividade (*) 178 15 32.040

Em actividade 855 25 0,6%(**) 1.108.900

1.121 1.151.500

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13

De acordo com o procedimento que vem

sendo adoptado, a quota fixa de cada ROC

em actividade é complementada por uma

parte variável, resultando esta da aplicação

do factor de 0,6% aos valores de incidência

decorrentes da actividade profissional.

Devido às dificuldades geradas pelas

frequentes modificações de pontuação,

propõe-se manter o critério da fixação do

valor mensal de quotização com referência

à data do Mapa Anual de Actualização

Profissional. No entanto, continuarão a ser

desenvolvidos esforços no sentido de tais

dificuldades poderem vir a ser

ultrapassadas, sem que, de momento,

exista uma perspectiva imediata de solução

fiável.

Entretanto, para os ROC que sejam sócios

de Sociedades de Revisores, a respectiva

quota será apurada através da divisão do

valor global que couber a essas

Sociedades, pelo número de sócios ROC.

Espera-se que no decorrer do próximo ano

possam vir a ser criadas condições para

que as quotas sejam emitidas em nome

das SROC.

Aos ROC que exerçam a actividade sob

contrato de prestação de serviços será

aplicada a regra geral praticada para os

ROC individuais.

b) Emolumentos

Esta rubrica integra os emolumentos

provenientes de inscrições e reinscrições,

em estágios e exames, bem como da

emissão de declarações e de relatórios na

qualidade de Auditores registados na

CMVM.

Incluem-se ainda as taxas e emolumentos

por despesas e serviços prestados,

nomeadamente os quantitativos no âmbito

de processos de natureza disciplinar, a

cobrar no momento da sua realização, da

prestação dos respectivos serviços ou da

sua solicitação.

Foram introduzidos alguns ajustamentos na

tabela de emolumentos aplicada em 2008,

procurando compatibilizar as suas

naturezas com os respectivos custos

directos e indirectos.

c) Propinas

Nesta rubrica inserem-se os proveitos

provenientes de propinas relativas ao

programa de formação contínua, CPROC e

programa de Estágio, tendo-se ajustado

alguns dos valores em vigor em 2008, na

perspectiva já referida para os

Emolumentos.

4.2.2 Custos

Com algumas excepções, consideram-se

os incrementos resultantes da inflação

estimada para 2009, bem como os

ajustamentos inerentes ao reforço ou

diminuição da actividade e do exercício das

várias competências técnicas e

administrativas.

Das rubricas que integram os

fornecimentos e serviços externos,

merecem referência:

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14

a) Deslocações e estadas

Abrange os custos com deslocações e

estadas dos membros dos Órgãos Sociais,

Comissões Técnicas e Estatutárias,

Formadores e Controladores-Relatores.

b) Comissão do controlo de qualidade

Prevê-se para 2009 custos no montante de

176.800 euros, estando o acréscimo

relacionado com o incremento de

actividade a realizar neste domínio.

c) Conservação e reparação

Previu-se uma dotação próxima dos 20 mil

euros para a habitual manutenção corrente

do edifício da Sede. A restante verba

destina-se a custear as despesas que

normalmente ocorrem com os outros

equipamentos.

d) Trabalhos especializados

Envolvem essencialmente os custos com a

produção e distribuição do Manual, da

revista “Revisores & Auditores”, da

Newsletter, e ainda traduções, estudos,

pareceres e gestão da área informática.

Adicionalmente, são ainda de referir face

aos valores envolvidos:

− Custos com o pessoal

A estimativa efectuada teve como

base um aumento salarial na

ordem dos 2,5%, a que acrescerão

eventuais ajustamentos de

evolução de carreira que vierem a

ser decididos.

− Custos e perdas extraordinários

Correspondem à comparticipação

da Ordem para o Fundo de

Pensões.

De salientar que não foram

estimados quaisquer custos com a

realização do X Congresso, por se

assumir que o valor das receitas a

obter será suficiente para

compensar os custos a incorrer.

4.2.3. Orçamento de Investimento

Foram previstos os seguintes

investimentos:

Euros

Móveis e utensílios:

Aquisição de mobiliário e outros equipamentos

5.000

Equipamento de tratamento de dados:

Aquisição de novos equipamentos para substituição dos existentes ou associados a novas necessidades

5.000

Outro equipamento 10.000

Biblioteca:

Continuação do desenvolvimento da biblioteca da Sede e da SRN

1.500

Outro imobilizado corpóreo e incorpóreo:

Aquisição e desenvolvimento de novas aplicações informáticas.

10.000

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4.3.1 ORÇAMENTO CORRENTE

Ver em anexo. 4.3.2 ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

Ver em anexo.

Lisboa, 14 de Janeiro de 2008

O Conselho Directivo

António Gonçalves Monteiro Presidente José Rodrigues de Jesus Vice-Presidente José Martins Correia Vogal António Campos Pires Caiado Vogal Óscar Manuel Machado de Figueiredo Vogal José Maria Monteiro de Azevedo Rodrigues Vogal Ana Isabel Abranches Pereira de Carvalho Morais Vogal

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Em Euros

CÓDIGO DESCRIÇÃO REAL 2007 ESTIMADO 2008 PREVISTO 2009Proveitos

71 Vendas 12,247 0 072 Prestações de serviços (anexo A) 2,446,309 2,421,070 2,333,80073 Proveitos suplementares 8,470 8,950 5,70078 Proveitos e ganhos financeiros 25,945 44,300 44,30079 Proveitos extraordinários 6,733 4,360 0

2,499,704 2,478,680 2,383,800

Custos

61 Custo mercadorias vendidas e matérias consumidas 4,083 0 062 Fornecimentos e serviços externos (anexo B) 1,098,673 1,197,419 1,307,87963 Impostos 17,136 5,590 7,00064 Custos com o pessoal (anexo C) 506,343 529,880 542,65065 Outros custos e perdas operacionais (anexo D) 55,889 51,460 85,50066 Amortizações do exercício (anexo E) 134,834 139,520 150,16066 Ajustamentos do exercício 11,496 068 Custos e perdas financeiros 0 0 069 Custos e perdas extraordinários 130,455 121,812 115,150

1,958,909 2,045,681 2,208,339

88 Resultado Líquido 540,795 432,999 175,461

ORÇAMENTO CORRENTE

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ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

Em Euros

CÓDIGO DESCRIÇÃO REAL 2007 ESTIMADO 2008 PREVISTO 200942 Imobilizações corpóreas426 Equipamento administrativo4261 Móveis e utensílios diversos 2,430 7,600 5,0004262 Equip. de tratamento de dados 11,120 500 5,0004263 Equipamento de reprodução 11,866 18,000 5,0004269 Outro 6,575 2,100 5,000429 Outras imobilizações corpóreas4292 Biblioteca 2,333 240 1,500

43 Imobilizações incorpóreas433 Prop. ind. e outros direitos 20,116 2,600 10,000

Total 54,440 31,040 31,500

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ANEXO A

72 - PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS (Desenvolvimento)

Em Euros

CÓDIGO DESCRIÇÃO REAL 2007 ESTIMADO 2008 PREVISTO 2009

72 Prestações de serviços721 Quotas 1,297,005 1,262,240 1,151,500722 Emolumentos (a) 309,051 349,020 319,910

Propinas: 722141 Formação contínua 256,658 229,160 275,000722142 Curso de preparação p/ ROC 483,760 463,050 466,29072213 Estágio profissional p/ ROC 99,835 117,600 121,100

Total das prestações de serviços 2,446,309 2,421,070 2,333,800

(a) Inclui exame, inscrição e dispensa de estágio, inscrições e reinscrições e declarações.

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ANEXO B

62- FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS (Desenvolvimento)

Em EurosREAL 2007 ESTIMADO 2008 PREVISTO 2009

Fornecimentos e serviços externosFornecimentos e serviçosElectricidade 11,793 12,903 13,600Combustíveis 550 300 1,200Água 2,861 4,800 5,100Livros e documentação técnica 6,363 6,800 7,000Material de escritório 23,886 42,000 43,100Artigos para oferta 1,175 1,010 2,000Rendas e alugueres 22,145 19,740 22,000Despesas de representação 100 0 500Comunicação 40,293 41,240 43,500Seguros 10,139 12,710 12,400Transportes 1,456 1,550 2,000Transportes de pessoal 304 300 900Deslocações e estadas 125,455 100,690 104,300Honorários: Honorários dos Orgãos Sociais 81,388 80,874 88,000 Depart.Técnico - Comissões e grupos de trabalho 40,680 55,550 95,000 Departamento formação Comissão de formação 6,607 8,770 6,000 Formação contínua 42,416 41,060 49,900 Curso de preparação p/ ROC 126,174 138,720 144,500 Juri de exame 44,082 35,830 57,300 Comissão de inscrição 7,388 12,030 12,760 Comissão de estágio 57,130 59,560 65,640 Conselho de redacção da revista 868 760 2,180 Gabinete de apoio ao ROC 4,341 2,670 8,000 Comissão do controlo de qualidade 163,538 140,852 176,800 Assessores e Secretário Geral 88,070 78,700 113,520Contencioso e notariado 8,589 2,780 2,870Conservação e reparação 32,982 89,280 45,140Publicidade e propaganda 2,642 10,800 11,200Limpeza, higiene e conforto 6,253 6,300 6,500Vigilância e segurança 2,754 3,740 3,900Trabalhos especializados 111,354 158,500 133,550Condomínios 12,722 12,800 13,220Outros fornecimentos e serviços 12,175 13,800 14,300

Total dos Fornecimentos e serviços externos 1,098,673 1,197,419 1,307,879

DESCRIÇÃO

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ANEXO C

64- CUSTOS COM O PESSOAL (Desenvolvimento)

Em Euros

CÓDIGO DESCRIÇÃO REAL 2007 ESTIMADO 2008 PREVISTO 2009

64 Custos com o pessoal642 Remunerações do pessoal 421,208 441,180 448,000645 Encargos s/ remunerações 79,786 83,570 87,650646 Seguro acid. trab. e doenças profis. 3,537 3,810 4,000648 Outros custos 1,812 1,320 3,000

Total dos Custos com o pessoal 506,343 529,880 542,650

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ANEXO D

65- OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS (Desenvolvimento)

Em Euros

CÓDIGO DESCRIÇÃO REAL 2007 ESTIMADO 2008 PREVISTO 2009

65 Outros custos operacionais652 Quotizações 54,904 50,540 82,600655 Patrocínios e prémios 290 0 2,500659 Não especificados 695 920 400

Total de Outros custos operacionais 55,889 51,460 85,500

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ANEXO E

66- AMORTIZAÇÕES DO EXERCÍCIO (Desenvolvimento)

Em Euros

CÓDIGO DESCRIÇÃO REAL 2007 ESTIMADO 2008 PREVISTO 2008

66 Amortizações do exercício662 Imobilizações corpóreas6622 Edifícios e outras construções 53,512 53,512 53,5126624 Equipamento de transporte 14,925 14,925 14,9286626 Equipamento administrativo 34,767 39,522 39,5606628 Outras imobilizações corpóreas66281 Biblioteca 5,855 5,860 6,460663 Imobilizações incorpóreas6633 Prop. Ind. e outros direitos 25,775 25,700 35,700

Total das Amortizações do exercício 134,834 139,520 150,160

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(EUROS)

1 - Requerimento para inscrição como membro estagiário 210

2 - Requerimento para dispensa de estágio 700

3 - Requerimento para admissão ao exame:

3.1 - Candidato proveniente do CPROC (cada grupo de matérias) 270 3.2 - Candidato não proveniente do CPROC (cada grupo de matérias) 330

4 - Requerimento para inscrição na Lista:

4.1 - Por candidatos aprovados em exame 200 4.2 - Por sociedades de revisores 480

5 - Requerimento para alteração de estatutos de sociedades:

5.1 - Alteração da sede social e/ou dos sócios 5.2 - Outras alterações 150

6 - Requerimento para levantamento de suspensão 320

7 - Requerimento para reinscrição na Lista:

7.1 - Após cancelamento voluntário 530 7.2 - Após expulsão disciplinar 670

8 - Requerimento a interpôr recurso 260

9 - Requerimento para revisão de provas de exame 200

10 - Requerimentos não previstos nas alíneas anteriores 210

11 - Declarações de actividade profissional 10

12 - Propina anual de estágio:

12.1 - Antigo regulamento 450 12.2 - Actual regulamento - Estágios com início antes de 01.Jan.05 650 - Estágios com início após 01.Jan.05 700

13 - Propinas de cursos:

13.1 - Formação contínua (valores/dia) - ROC, estagiários e colaboradores 125 - Empresas 325 13.2 - Formação para ROC (cada grupo de matérias) 1575

CONSELHO DIRECTIVO

TABELA DE EMOLUMENTOS 2009