38
                  PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (PAS) (APROVADO PELA RESOLUÇÃO 07/1995) 4ª VERSÃO Atualizado até a Resolução Conjunta de Saúde nº 134/2014 e Deliberação Conjunta de Saúde nº 009/2014 2 0 1 4  

PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (PAS) (APROVADO PELA ... · PLANO DE ASSISTÊNCIA À ... O desconto será de, no máximo, 20% sobre ... A Central de Atendimento constitui instância

  • Upload
    duongtu

  • View
    213

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

       

  

            

PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE (PAS) (APROVADO PELA RESOLUÇÃO 07/1995)

4ª VERSÃO

Atualizado até a Resolução Conjunta de Saúde nº 134/2014 e Deliberação Conjunta de Saúde nº 009/2014

2 0 1 4  

      

Página 2 de 38  

RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 07/1995 ‐ PMMG‐CBMMG‐IPSM  

Dispõe  sobre  o  Plano  de  Assistência  à Saúde  para  a Polícia Militar  do  estado  de Minas  Gerais  (PMMG)  e  Instituto  de Previdência  dos  servidores  Militares  do Estado de Minas Gerais. 

  O  Coronel  PM  Comandante‐Geral  da  Polícia  Militar  de  Minas  Gerais,  no  uso  das  atribuições  que  lhe conferem  os  incisos  VI  e  XI  do  artigo  6º  do  R‐100  e  considerando  o  disposto  nos artigo  36  e  37  da  Lei Delegada nº 37,  de 13Jan89, e o Coronel PM QOR Diretor‐Geral do IPSM,  considerando  a  Lei  nº  11.406, de  28Jan94,  que  dispõe  sobre  o  IPSM,  e  ,  ainda,  as  cláusulas do Convênio  firmado  com a PMMG, em 01Jan95,  RESOLVEM:  Art.  1º  ‐  Fazer  publicar  o  Plano  de  Assistência  à  Saúde  para  a  PMMG‐IPSM,  aprovado  pelo  Conselho Administrativo  do  IPSM,  conforme  preceitua  o  inciso  IX  do  art.  5º  da  Lei  nº 11.406, de 28Jan94.  Art.  2º  ‐  O  Plano  de  Assistência  à  Saúde  deverá  ser  operacionalizado  através  de  Instruções Conjuntas, expedidas pelo Diretor de Saúde da PMMG e Diretor de Assistência e Benefícios do IPSM.  Art. 3º ‐ Será  instituída, em caráter permanente, Comissão Mista da PMMG e do  IPSM, para acompanhar a execução do Plano de Assistência à Saúde, propondo as revisões necessárias.  Art.  4º  ‐  Revogam‐se  as  disposições em  contrário,  especialmente,  a Msg Circular nº  1225/93‐ EMPM de 31Dez93 e a Resolução Conjunta nº 04, de 29Dez94.  Art. 5º ‐ Torna‐se sem efeito a Msg Circular Nº 4000/95‐EMPM, de 09Jan95.  Art. 6º ‐ Esta Resolução entra em vigor em 01Set95.    Belo Horizonte, 09 de agosto de 1995.    NELSON  FERNANDO  CORDEIRO,  CEL  PM COMANDANTE GERAL 

LEONEL ARCHANJO AFFONSO, CEL PM DIRETOR GERAL DO IPSM 

      

Página 3 de 38  

PLANO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE  1. INTRODUÇÃO  

O  presente  plano  dispõe  sobre  normas  que  regulam  as  atividades  de  assistência  à saúde  aos  servidores  militares  da  Polícia  Militar  de  Minas  Gerais, PMMG  (Policia Militar de Minas Gerais) e CBMMG  (Corpo de Bombeiros Militares de Minas Gerais), aos  beneficiários  do Instituto  de  Previdência  dos  Servidores  Militares  (IPSM)  e  em  condições  especiais,  aos servidores militares de outras Corporações e a seus dependentes legais. 

Para efeitos deste plano, as atividades de assistência à saúde  compreendem medidas de prevenção  e  de manutenção  executada pelas  Redes Orgânicas  da  Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, pela  Rede Contratada e organizações ou profissionais autorizados para prestação de serviços. 

As  modalidades  de  assistência  disponíveis  no  Sistema  de  Saúde  da  PMMG‐ CBMMG  ‐ IPSM são  abordadas  a  seguir e  constituem  uma composição  das normas até  então em  vigor, acrescidas de medidas de aperfeiçoamento, necessárias à evolução do sistema.  2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES  

a. Assistência à Saúde  Compreende a atenção à saúde em suas diversas modalidades e especialidades. 

 b. Assistência Básica à Saúde 

 É o conjunto de procedimentos preventivos ou curativos  indispensáveis à manutenção  da 

saúde,  realizada  sem  ônus  para  o  público  logístico,  excluindo‐se  as  situações  definidas  neste plano  e  com  a  participação  do  segurado  para  o  público previdenciário, em percentuais de até 100% dos  custos da assistência,  sem correção monetária do  saldo devedor. O desconto é de, no máximo, 10% sobre o vencimento bruto ou valor da pensão.  

c.  Assistência Complementar à Saúde  

É  o  conjunto  de  procedimentos  de  atenção  à  saúde  que  não  se  enquadram  como básicos. É  realizada  com ônus  total para o  segurado ou pensionista e  financiada pelo  IPSM, com correção  monetária  do  saldo  devedor.  O  desconto  será  de,  no  máximo,  20%  sobre  o vencimento bruto ou valor da pensão.  

d. Assistência Especial à Saúde  

Compreende  os procedimentos  indispensáveis  à  manutenção  da  saúde, enquadrados  como assistência  básica, não  realizáveis na  Rede Orgânica ou na  Rede Contratada e/ou  custos  não  estipulados  em  tabela  própria,  desde  que  comprovada  previamente  sua necessidade,  baseados  em  evidências  científicas  que  justifiquem  a  sua  inclusão  na  referida tabela,  juntamente  com  relatório  circunstanciado  de  profissional  de saúde  especialista  da  Rede Orgânica  ou  Contratada,  com  parecer  favorável  do Gerente Regional, avaliação técnica da Setor de Regulação e Assessoria Técnica /IPSM e autorização do Diretor de Saúde do IPSM.   

      

Página 4 de 38  

    

e. Público Logístico  

Compreende os militares da ativa e os militares inativos da PMMG/ CBMMG.  

f. Público Previdenciário  

Compreende  os  pensionistas,  os  dependentes  de  segurados  e  os  servidores  civis contribuintes do IPSM.  

g. Público Eventual  

Compreende  os  militares  de  outras  Corporações  com  seus  dependentes  legais  e  os funcionários civis que prestam serviços na PMMG, mas não contribuem para o IPSM. 

      

h. Assistência Logística à Saúde  Consiste  na  assistência  básica  prestada  ao  público  logístico,  às  custas  de  recursos  do 

Estado/IPSM e sob a administração do SISAU.  

i. Assistência Previdenciária à Saúde  

j. Emergência/Urgência  

Consiste  na  assistência  básica  prestada  ao  público  logístico,  às  custas  de  recursos  do Estado/IPSM e sob a administração do SISAU.  

k. Assistência Previdenciária à Saúde  

É  a prestada  pelo  Instituto  de  Previdência  dos  Servidores Militares  do  Estado  de Minas Gerais a seus contribuintes, pensionistas e dependentes legais, com a participação no custeio, nos termos do presente Plano de Saúde.  

l. Emergência/Urgência  

Emergência  é  a  situação  em  que  o  paciente  corre  risco  iminente  de  vida  e  a  sua preservação está condicionada à rapidez com que lhe for prestada a assistência. 

Urgência  é  a  situação  em  que  o  paciente  não  corre  risco  iminente  de  vida,  mas necessita de pronto atendimento.   

O conceito de Assistência Especial à Saúde, formulado acima, tem redação dada pelo Artigo 7º da Res. Conj. Nr 005/2003, de 14Abr03.

Desde março de 1998, nos termos do Art. 2º da Resolução conjunta nº 10, de 27Mar98, a assistência ao Público Eventual, pelo Sistema de Saúde, se restringe à Rede Orgânica 

      

Página 5 de 38  

m. Perícia  Inicial  

É  o  exame  clínico  realizado pelo  Supervisor de  Saúde para  avaliar  a  coerência  entre  o tratamento proposto e as necessidades do beneficiário.  

n. Perícia Final  

É  o  exame  clínico  realizado  pelo  Supervisor  de  Saúde  para avaliar  a  coerência  entre  o tratamento proposto e o efetivamente realizado pelo beneficiário.   

o. Rede Orgânica  

Compreende as unidades próprias do Sistema de Saúde da PMMG/CBMMG, encarregadas de  prestar  assistência  à  saúde  aos  públicos  logístico e  previdenciário.  É integrada pelo  Hospital da  Polícia  Militar  (HPM),  Centro  Odontológico  (C Odont), Centro  Farmacêutico  (C Farm),  Junta Central de  Saúde (JCS) e Núcleo de Atenção Integral à Saúde (NAIS) da PMMG/CBMMG. 

     

 p. Rede Contratada 

 Compreende os prestadores de serviços, pessoa física ou jurídica contratados com o  IPSM 

para  a  prestação  de  serviços  de  assistência  à  saúde,  mediante  aceite  de  tabela  própria  de remuneração do SISAU.  

q. Rede Contratada Especial  Compreende os prestadores de serviços, pessoa física ou  jurídica autorizados por meio de 

oficio  pelo  IPSM,  para  a  prestação  eventual  de  serviços  de  assistência  básica  à  saúde,  não disponíveis  nas  redes  orgânicas  ou  contratadas,  mediante  acordo  de  tabela  especifica  de remuneração.  

r. Supervisor de Saúde  

É o militar do Quadro de Oficiais de Saúde  (QOS)  da  PMMG/CBMMG ou profissional de saúde contratado pelo IPSM, encarregado pelo Comandante, Diretor ou Chefe, com as atribuições previstas no item 7 deste plano.  

s. Comandante, Diretor ou Chefe  

Expressão utilizada  para  designar autoridade militar  investida na  função de Comando de, no mínimo, Cia Especial PM.  

t. Gerências Regionais de Saúde (GRS)  

Trata‐se de Unidades de  coordenação e gestão da execução das ações de  saúde em nível 

Definição dada pela Resolução Conjunta 001/2002, de 28 de junho de 2001 e alterada pela Resolução Conjunta de Saúde nº 101/2011, de 30 de dezembro de 2011 

      

Página 6 de 38  

regional, em suas respectivas áreas de abrangência. São subordinadas administrativamente à RPM, em cujo município esteja sediada, e tecnicamente à Diretoria de Saúde da PMMG. Representam a Diretoria de Saúde em sua área de atuação.  

    

 u. Núcleo de Atenção Integral à Saúde (NAIS) 

 Os NAIS constituem o primeiro nível de atenção à saúde da Rede Orgânica do SISAU. São 

subordinados  administrativamente  às  respectivas  unidades  onde  estiverem  sediados  e, tecnicamente, à Diretoria de Saúde da PMMG.  

     

v. Central de Atendimento  A Central de Atendimento constitui instância de regulação de acesso aos serviços de saúde. 

Dispõe de profissionais  técnicos  com atribuição de  supervisão de  saúde para avaliar e deliberar sobre as  solicitações de procedimentos de assistência à  saúde  interpostas pelos prestadores de serviços credenciados no atendimento aos beneficiários do SISAU.  

w. Sistema Integrado de Gestão de Assistência à Saúde (SIGAS)  

O Sistema  Integrado de Gestão da Assistência à Saúde  (SIGAS), em plataforma WEB para registro de dados em tempo real, tem a finalidade de realizar atividades de controle do acesso aos benefícios e subsidiar o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação das ações de saúde.  3. ASSISTÊNCIA MÉDICA AMBULATORIAL E HOSPITALAR  

a. Consultas Médicas  

1) A  consulta  médica  é  considerada  assistência  básica  para  os  públicos  logístico  e previdenciário. 

 2) Público Logístico: 

 a) As  consultas  médicas  dos militares  da  ativa,  nas  localidades  onde  houver NAIS, 

serão  feitas  neste,  obrigatoriamente,  de  onde  poderão  ser  encaminhados,  se necessário, a especialistas da Rede Orgânica ou Contratada. 

b) As  consultas médicas dos militares  inativos serão  feitas preferencialmente na Rede Orgânica.  

c) Nas  localidades  onde  não  houver  NAIS,  o  atendimento  será  feito  na  Rede Contratada. 

d) Todas as consultas médicas na Rede Orgânica serão gratuitas. e) Consultas médicas na Rede Contratada:

Definição dada pela Resolução Conjunta 001/2002, de 28 de  junho de 2001 e alterada pela Resolução Conjunta de Saúde nº 101/2011, de 30 de dezembro de 2011. 

Definição dada pela Resolução Conjunta 001/2002, de 28 de  junho de 2001 e alterada pela Resolução Conjunta de Saúde nº 101/2011, de 30 de dezembro de 2011. 

      

Página 7 de 38  

 (1) até 06 (seis) consultas por ano, por usuário, serão gratuitas; 

 (2) acima  desse  número,  o  usuário  terá  ônus  de  100%  do  valor  da  consulta, 

financiada pelo IPSM como assistência básica.  

(3) Para as consultas médicas realizadas exclusivamente para assistência pré‐natal e oncológica o  limite  será  de  9  (nove)  no  período de  01  (um) ano  por usuário, podendo estender‐se até 12  (doze), mediante  justificativa do médico assistente e autorização do Supervisor de Saúde, sendo custeadas como assistência básica da seguinte forma, como estabelecido neste PAS:  Público Logístico: ônus integral para o Estado; 

     

3) Público Previdenciário:  

a) A consulta médica será feita preferencialmente na Rede Orgânica, sem ônus para o usuário. 

b) O custeio da consulta médica na Rede Contratada será feito da seguinte forma:  

(1) até 06 (seis) consultas por ano e por usuário: (a) segurado: 25%; (b) IPSM: 75%; 

(2) acima desse número o ônus será de 100% do valor da consulta, financiada pelo IPSM como assistência básica.  

(3) Para as consultas médicas realizadas exclusivamente para assistência pré‐natal e oncológica o limite será de 9 (nove) no período de 01 (um) ano por usuário, podendo estender‐se até 12 (doze), mediante justificativa do médico assistente e autorização do Supervisor de Saúde, sendo custeadas como assistência básica da seguinte forma, como estabelecido neste PAS:  (a) Público Previdenciário: 

Segurado: 25%; IPSM: 75%. 

      

4) Público Eventual:  

a) Os  funcionários  civis  não  previdenciários,  em  efetivo  serviço  na  PMMG  e  no CBMMG,  terão direito a  consulta médica sem ônus,  somente no NAIS da Unidade onde servem. Os procedimentos resultantes da consulta deverão ser realizados no sistema de saúde em que os mesmos tiverem direito (IPSEMG, SUS, outros). 

 

Item acrescentado pelo artigo 3º da Resolução Conjunta de Saúde nº 19/2005‐PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 27 de junho de 2005. 

Item  acrescentado  pelo  artigo  3º  da  Resolução  Conjunta  de  Saúde  nº  19/2005‐PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 27 de junho de 2005: 

      

Página 8 de 38  

b)  Os  militares  de  outras  Corporações  e  seus  dependentes  legais  somente  serão assistidos  pelo  Sistema  de  Saúde  na  Rede  Orgânica,  mediante  convênio  ou autorização  expressa  daquelas  Corporações,  as  quais  se  responsabilizarão  pelo custeio total da assistência." 

   

5) Observações:  

a) Não  será  considerada nova  consulta a  verificação de  resultados  terapêuticos e de exames  decorrentes  do  primeiro  atendimento,  realizada  dentro  do  prazo  de  30 (trinta) dias. 

 b) O  profissional  de  saúde  contratado  não  será  remunerado  em mais  de  01  (uma) 

consulta médica por mês, quando  referente ao mesmo usuário, exceto nos  casos devidamente justificados através de relatório médico. 

 c) O limite máximo de consultas médicas por profissional de saúde contratado será de 

160 (cento e sessenta) consultas por mês.  d) Se da consulta resultar ato médico  imediato, realizado pelo mesmo profissional, só 

será considerado este último para fins de faturamento.  e) A  consulta médica que  resultar  em  internação do paciente não  será  considerada 

dentro dos limites estabelecidos nos itens 3.a.2)e)(1) e 3.a.3)b)(1) deste plano.  f) O usuário que deixar de cancelar ou  faltar à consulta agendada na Rede Orgânica, 

sem  justificativa, a ser apresentada até dois dias úteis após a data prevista para o atendimento, arcará com ônus integral do valor daquele procedimento 

     

b. Assistência Hospitalar  

1) A assistência hospitalar em enfermaria é considerada básica para os beneficiários do SISAU. 

 2) As internações serão feitas  preferencialmente  na  Rede Orgânica. Não serão cobrados 

honorários médicos de pacientes assistidos por Oficiais QOS.  

3) As internações na Rede Contratada serão feitas mediante autorização prévia do Sistema de Saúde, da seguinte forma: 

 a) na RMBH ‐ através da Central de Atendimento; 

 b) no  interior  ‐  através  da  Central  de  Atendimento  ou  pelo  Supervisor  de  Saúde, 

quando o SIGAS não estiver implantado na localidade. 

Redação da alínea b) dada pela Res. Conj. nº 10, de 27Mar98 

Alínea inserida pelo artigo 5º da Resolução Conjunta de Saúde nº 003/2002, de 25 de julho de 2002 

      

Página 9 de 38  

 4) A  internação  em  acomodação  especial  (apartamento)  poderá  ser  autorizada  como 

assistência complementar:  a) na RMBH ‐ pelo IPSM; 

 b) no  interior – pelo respectivo GRS ou Coordenador Administrativo do  IPSM ou pelo 

Comandante da Fração Destacada (até nível de Cia Especial).       

5) Os  atendimentos  de  urgência  e  de  emergência  poderão  ser  feitos  pela  Rede Contratada, devendo o paciente ou responsável identificar‐se com o Cartão/Carteira do IPSM  ou  com  a  Cédula  de  Identidade Militar  e  assinar  o  Termo  de  Compromisso, responsabilizando‐ se pela apresentação da guia própria, num prazo não superior a 3 (três) dias úteis. A situação de urgência ou emergência deverá ser comprovada através de relatório médico para a emissão da referida guia. A  inobservância do prazo para a apresentação da referida guia acarretará as seguintes providências: 

 a) pagamento  da  fatura  ao  contratado,  mediante  apresentação  do  Termo  de 

Compromisso acima referido; b) cobrança da conta integral do segurado, a custos de assistência complementar. 

 6) O  usuário  do  SISAU  poderá  recorrer a  serviços  de  assistência médico‐hospitalar não 

contratados,  independente  de  prévia  autorização,  desde  que  se  identifique  como beneficiário, nos seguintes casos: 

 a) em  situação de urgência, quando  transitar ou residir em  localidade onde não haja 

contratado  pelo  Sistema  de  Saúde,  em  condições  de  prestar‐lhe  o  atendimento necessário; 

 b) em  situação  de  emergência,  em  que  o  beneficiário  corra  risco  iminente  de  vida, 

mesmo nas  localidades onde houver Rede Contratada, devendo ser comunicado ao Sistema  de  Saúde  da  PMMG‐IPSM,  num  prazo de  02  (dois)  dias  úteis,  quando  a situação  será  avaliada  pelo  Supervisor  de  Saúde  da  Unidade  onde  estiver adscrito/vinculado  ou pelo  Supervisor  de  Saúde da  Central  de  Atendimento,  que analisará a possibilidade de transferência para a Rede Orgânica ou Rede Contratada. 

 7) Quando  ocorrer  a assistência  referida  no  item  anterior,  o  pagamento  será  feito por 

uma  das  formas  abaixo,  observados  os  limites  da  remuneração  dos  serviços  e proporções de participação do segurado no custeio:  a) de  preferência,  ao  prestador  de  serviços,  dentro  das  mesmas  condições 

estabelecidas pela Rede Contratada;  

b) mediante reembolso de despesas comprovadas pela conta hospitalar completa, 1ª 

Nos termos do Art. 4º da Instrução de Saúde Conjunta nº 03/95, de 09Ago95, nos casos de internação  em  apartamento,  devidamente  autorizada,  apenas  a  diferença  de  custo  é considerada como assistência complementar. 

      

Página 10 de 38  

via  da  nota  fiscal  ou  fatura  e  recibo  original  dos  honorários  médicos,  tudo devidamente  quitado;  o  reembolso  será  feito  de  acordo  com  a  Tabela  de Remuneração própria do SISAU, exceção feita aos casos de emergência enquadrados no item 6)b). 

 8) O paciente não poderá  ficar  internado por prazo  superior aos abaixo previstos, salvo 

se,  através  de  relatório  circunstanciado,  for  justificada  a  necessidade  de  maior permanência no hospital, o que será autorizado pelo Supervisor de Saúde: 

 a) Clínica Médica Pediátrica ‐ 7 (sete) dias; 

 

b) Clínica Cirúrgica  ‐ de acordo  com o porte anestésico da Tabela da AMB adotada pela PMMG‐IPSM: 

(1) Portes 1 e 2 ‐ 2 (dois) dias; (2) Portes 3 e 4 ‐ 4 (quatro) dias; (3) Portes 5, 6 e 7 ‐ 8 (oito) dias. 

 

c) Clínica Psiquiátrica: 

(1) Quadros neuróticos ‐ 7 dias; (2) Quadros de alcoolismo ‐ 15 dias; (3) Demais casos ‐ 25 dias. 

 9) A  analgesia  em  partos  normais  é  considerada  como  procedimento  anestésico 

habitual e, portanto, assistência básica. 

 10) Nas cirurgias programadas, os exames pré‐operatórios deverão ser realizados antes da 

internação, em caráter ambulatorial. 

 11)  Os atendimentos  realizados  em  Prontos  Socorros  de hospitais  da  Rede Orgânica ou 

da  Rede  Contratada  serão  considerados  como  Assistência  Hospitalar,  exceto  as consultas médicas. 

 12) O custeio da assistência básica será feito da seguinte forma: 

a) público logístico ‐ ônus integral do Estado; 

(1) público previdenciário: (2) segurado ‐ 25% (3) IPSM ‐ 75% 

 b) público eventual: 

(1) Os militares  de  outros  Estados  e  seus  dependentes  legais  serão assistidos mediante  convênio  ou  autorização  expressa  das  suas  Corporações,  nas internações da Rede Orgânica, com ônus integral para a Instituição usuária. 

      

Página 11 de 38  

 

 

 

(2) os   servidores   civis,   que   prestam   serviços   na   PMMG,   não contribuintes do IPSM, não terão direito à internação pelo Sistema de Saúde. 

13) Os transplantes de órgãos serão considerados como assistência básica à saúde. 

 c. Recursos diagnósticos 

 1) Os  exames  complementares  serão  considerados  assistência  básica  e  deverão  ser 

realizados prioritariamente na Rede Orgânica.  

2) A solicitação de exames complementares somente será feita pelo profissional de saúde da  Rede  Orgânica  ou  cadastrado  no  Sistema  de  Saúde,  utilizando  impresso padronizado. 

 3) Quando os exames a seguir, relacionados,  forem executados pelo mesmo profissional 

de  saúde que  realizou  a  consulta, os mesmos  serão pagos até  o  percentual do total de  consultas,  sendo  controlado apenas nos documentos e  clínicas, nos  limites abaixo especificados: 

 

 ESPECIALIDADES

 EXAME

MÁXIMO PERMITIDO EM RELAÇÃO AO Nº

DE CONSULTAS/MÊS

Cardiologia ECG 60% Clínica Médica ECG 20% Ginecologia Colposcopia 30% Neurologia EEG 20% Oftalmologia Tonometria 40% Otorrinolaringologia Audiometria 15%   Impedanciometria 15%   +Testes vestibulares 05% Pneumologia Espirometria 20% Proctologia Retosigmoidoscopio 40%

 4) Os exames, a seguir relacionados, necessitam de autorização prévia do Supervisor de 

Saúde,  que  se  baseará  em  relatório  médico,  quando  realizados  em  caráter ambulatorial: 

 a) teste ergométrico; b) eletrocardiograma dinâmica; c) fonomecanocardiografia; 

Redação da alínea (1) dada pela Res. Conj. nº 10, de 27Mar98. Nos termos do Art. 2º da Resolução Conjunta nº 10, de 27Mar98, a assistência a militares nessa situação, pelo Sistema de Saúde, se restringe à Rede Orgânica. 

      

Página 12 de 38  

d) ecocardiografia; e) vetocardiografia; f) procedimentos    especiais    em    Radiologia,      conforme  os  códigos  32.09.000‐5, 

32.10.000‐0, 32.12.000‐1 e 32.13.000‐7, da Tabela da PMMG‐ IPSM; g) tomografia computadorizada; h) eletromiografia; i) endoscopia digestiva; j) exames citogenéticos; k) exames hemodinâmicos, do código 40.07.000‐0, da tabela da PMMG‐IPSM; l) exames ultrassonográficos; m) exames  em medicina nuclear,  exceto o  código  31.12.000‐8,  da  tabela  da  PMMG‐

IPSM; n) exames urodinâmicos do código 56.01.000‐1, da tabela da PMMG‐IPSM. 

       

 5) Os  exames  especializados,  não  realizáveis na  Rede Orgânica  e/ou  Contratada  e não 

previstos na Tabela do SISAU, poderão  ser  considerados  como Assistência Especial à Saúde. 

 6) O custeio dos cursos diagnósticos será feito de acordo com a seguinte participação: 

 a) público logístico (apenas para exames que necessitam de autorização prévia) 

(1)  até um limite de 1 (um) exame a cada 6 (seis) meses, por tipo de exame e por beneficiário :  ônus integral do Estado. 

(2)  acima deste limite: segurado: 100%  

b) público previdenciário (apenas para exames que necessitam de autorização prévia) (1) até o  limite de 1  (um) exame a  cada 6  (seis) meses, por  tipo de exame e por 

beneficiário: (a) segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

(2) acima deste limite: segurado: 100%  

7) Os recursos diagnósticos listados no item 3.c.4) do Plano de Assistência à Saúde, quando realizados em atendimentos de urgência/emergência, em pronto atendimento, processados em conta hospitalar, não serão computados para fins dos limites estabelecidos no item 3.c.6 deste Plano.”      

Estabelece o Art. 1º, parágrafo único, da Resolução Conjunta nº 8, de 20Mai96: "Os exames de diagnósticos por imagem, na RMBH, somente serão realizados na Rede Contratada, após esgotada  a  capacidade  de  absorção  da  demanda  do  HPM  e/ou  em  casos  de urgência/emergência  médica,  devidamente  comprovada  em  relatório  médico circunstanciado." 

Item alterado pela Resolução Conjunta de Saúde nº 82/2010 

      

Página 13 de 38  

d.  Outros Procedimentos de Assistência à Saúde  

1) Óculos e Lentes      

a) Os  óculos  (armação  e  lentes  de  contato)  serão  concedidos  exclusivamente  ao público logístico. 

 b) Para a concessão de óculos (armação e lentes) e lentes de contato, será necessária a 

apresentação de receita médica de oftalmologista da Rede Orgânica ou Credenciada, com data de expedição não superior a 30 (trinta) dias. 

 c) O  custeio dos óculos  (armação e  lentes),  lentes  convencionais e  lentes de  contato 

constituirá ônus integral para o Estado.  

d) O  fornecimento de  lentes de contato será autorizado mediante parecer médico da Clínica Oftalmológica do HPM. 

 e) A  concessão da  primeira  unidade  de  óculos  ou  lentes  de  contato  obedecerá  aos 

seguintes critérios:  

(1) Óculos: a partir de 0,5  (meio) grau de dioptria  (para miopia e/ou astigmatismo miópico) ou a partir de 1,0 (um) grau de dioptria (para presbiopia, hipermetropia e/ou astigmatismo hipermetrópico); 

 (2) Lentes  de  contato:  nos  casos  de  ceratocone,  afacia  cirúrgica,  terapêutica 

hidrofílica  ou  astigmatismo  irregular  (ceratoglobo,  degeneração  pelúcida marginal de córnea, degeneração marginal de Terrien, ectasia pós‐lasik e cicatriz corneana com eixo visual livre). 

 f) Após  cirurgia de  catarata poderão ser  fornecidos óculos bifocais ou dois pares de 

óculos, um para  longe e outro para perto, ou ainda  lente de contato para  longe e óculos  para  perto,  desde  que  a  soma  dos  valores  não  ultrapasse  o  limite estabelecido  para  óculos ou para  lentes de  contato  estipulado no  item  3.d.1) m) deste plano. 

 g) Não  serão  fornecidas  pelo  SISAU  lentes  de  contato  para  miopia,  astigmatismo, 

presbiopia ou hipermetropia, respeitado o contido em 3.d.1) e) (2) deste plano.  

h) O  fornecimento  da  primeira  unidade  de  óculos  (armação  e  lentes)  ou  lentes  de contato  para  os  militares  incluídos  nas  Instituições  Militares  Estaduais  (IME) somente poderá ocorrer após 03  (três) anos da  inclusão, com exceção da situação prevista em 3.d.1) j) deste plano.  

 i) Nova unidade de óculos  (armação e  lentes) somente poderá ser  fornecida após 03 

(três) anos da concessão anterior. 

Nova redação dada pela Resolução Conjunta de Saúde nº 56/2007, de 07 de novembro de 2008 e revogada pela Resolução Conjunta de Saúde nº 66/2009 de 26 de junho de 2009 

      

Página 14 de 38  

 j) Poderá ser fornecida nova unidade, em caso de perda, extravio ou dano, resultante 

de acidente de serviço, desde que comunicado pelo próprio militar, oficial de serviço ou  chefe  direto,  num  prazo  de  05  (cinco)  dias  úteis  da ocorrência,  devidamente comprovado em relatório de procedimento apuratório, cuja cópia deverá juntada ao processo de aquisição. 

 k) Poderão ser concedidas novas  lentes após 01  (um) ano da última concessão, desde 

que,  ao  exame,  fique  constatada  evolução  positiva  ou  negativa  de  grau  igual  ou maior a 0,5 (meio) grau; no caso das lentes de contato, será imprescindível o parecer médico da Clínica Oftalmológica do HPM. 

 l) Óculos e/ou lentes de contato para fins estéticos ou esportivos não serão custeados 

pelo Sistema de Saúde.  

m) A  concessão  de  óculos,  lentes  de  contato  ou  lente  convencional  obedecerá  o seguinte fluxo: 

 (1) O beneficiário procurará o médico oftalmologista da  rede orgânica ou da rede 

credenciada que, se constatar a deficiência visual, fará a prescrição constando a justificativa de acordo com as indicações previstas em 3.d.1) alíneas e), i), j), k) e l) deste plano.  

 (2) O  beneficiário  deverá  providenciar  três  orçamentos  em  óticas  da  rede 

credenciada, até o limite do valor estabelecido, e os apresentar ao Supervisor de Saúde da Unidade a que estiver vinculado, o qual, após verificar se a prescrição atende as  condições previstas em 3.d.1), alíneas h) e  i) deste plano, emitirá a Conta  de  Assistência  Ambulatorial  (CAA)  com  os  dados  do  beneficiário  e  do credenciado que apresentou o menor valor para o benefício prescrito; 

 (3) Observado o contido no inciso (2), em caso de lente de contato adaptada em

clínica oftalmológica credenciada do SISAU, poderá ser aceito um único orçamento fornecido por essa clínica.

   

n) O valor para fornecimento óculos e lentes é considerado com assistência básica, cujo os valores limites são definidos em legislação especifica. 

 o) A prescrição de lentes de contato por médico da rede credenciada, ou pro labore na 

rede orgânica, deverá ser encaminhada pelo Supervisor de Saúde responsável pela autorização à Clínica de Oftalmologia do HPM,  com a descrição da  justificativa do médico  assistente,  para  análise  e  homologação  por  médico  oftalmologista  do Quadro de Oficiais de Saúde (QOS). 

     

Item acrescido pela Resolução Conjunta de Saúde nº 126/2013, de 03 de julho de 2013.  

      

Página 15 de 38  

2) Próteses e órteses:  

a) O fornecimento de próteses e órteses constitui assistência básica.  

b) O custeio será feito da seguinte forma: (1) público logístico ‐ ônus integral do Estado; (2) público previdenciário: 

(a) segurado: 25%  (b) IPSM: 75% 

 c) Nos casos de fornecimento de próteses e órteses, o Sistema de Saúde poderá fazer a 

aquisição destas diretamente dos fornecedores.  

d) Estes  procedimentos  deverão  ser  realizados,  prioritariamente,  na  Rede Orgânica. Caso o paciente opte pela Rede contratada, quando realizáveis na Rede Orgânica, a despesa será considerada como assistência complementar. 

 e) Para o  fornecimento de próteses e órteses, na  impossibilidade de aquisição direta 

pelo Sistema de Saúde, exige‐se a apresentação de pelo menos 3 (três) orçamentos de fornecedores, quando houver, para autorização do Supervisor de Saúde. 

 f) Os  casos especiais de órteses peniana  (cirurgia de  impotência)  serão  considerados 

como assistência complementar.  

g) As órteses  reutilizáveis,  tais  como: muletas, bengalas e  cadeiras de rodas poderão ser  fornecidas pelo Sistema de Saúde, mediante parecer do Supervisor de Saúde e autorização Diretor de Saúde do IPSM. 

 h) As  Órteses  e  Próteses  confeccionadas  pela  Clínica  do  HPM  serão  fornecidas 

mediante  pedido  médico,  contendo  impressão  diagnóstica  com  CID  e  a  órtese indicada, mediante remuneração apenas para o  fisioterapeuta civil. O paciente que necessitar de mais de duas órteses de alta ou média complexidade, no período de 365 dias, deverá ser submetido à perícia fisioterapêutica por oficial do QOS.  

     

3) Oxigenoterapia domiciliar  

a) Será  considerada  assistência  básica,  após  avaliação  do  Supervisor  de  Saúde, mediante  apresentação  de  relatórios  do  cardiologista,  pneumologista  e  de gasometria arterial.  

b) O custeio do oxigenoterapia domicilar será feito da seguinte forma: (1) público logístico: ônus integral do Estado; (2) público previdenciário: 

(a) segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

Item  inserido pelo artigo 10 da Resolução Conjunta de Saúde nº 112/2012 de 03 de setembro de 2012) 

      

Página 16 de 38  

 c) O Sistema de Saúde  fornecerá o  cilindro, manômetro e acessórios, dentro da  sua 

disponibilidade.  

d) A autorização para oxigenoterapia domiciliar será concedida de 6  (seis) em 6  (seis) meses e até 8 (oito) cilindros de 10 m3 por paciente/mês. 

 4) Meias  elásticas  –  Revogado  pela  Res.  Conj.  nº  10,  de  27Mar98,  que  suprimiu  a 

concessão de tal benefício.  

5) Leite em pó para lactente e crianças até 06 (seis) anos de idade (inclusive) – Revogado pela Res. Conj. nº 10, de 27Mar98, que suprimiu a concessão de tal benefício. 

 6) Escleroterapia em veias de membros inferiores. 

 Será  considerada assistência  complementar,  com autorização do Supervisor de Saúde, 

observado o limite de 06 (seis) sessões/ano por usuário.       

7) Cirurgias plásticas.  

a) As  cirurgias  plásticas  corretivas  de  lesões,  decorrentes  de  traumatismos  por acidentes,  ficam  incluídas  nos  procedimentos  da  assistência  básica.  As  demais (gigantomastia,  dermolipectomia,  cura  cirúrgica  de  ventre  em  avental, rinoseptoplastia, orelha de abano, defeitos  congênitos, etc)  só  serão  consideradas como  assistência  básica,  quando  delas  decorrerem  complicações  médicas,  com evidente  necessidade  terapêutica.  Estas  cirurgias  deverão,  comprovadamente, revestir‐se de caráter reconstrutor. 

     

b) A  necessidade  das  cirurgias  mencionadas  será  avaliada  por  comissão composta por  cirurgião  plástico,  ortopedista  e  outros  especialistas  na  Rede  Orgânica.  Se indicadas pela comissão, serão feitas, preferencialmente, na Rede Orgânica. 

 c) O custeio será feito da seguinte forma: 

(4) público logístico ‐ ônus integral do Estado (5) público previdenciário: 

(a) segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

 8) Procedimentos  contraceptivos 

 a) Os procedimentos cirúrgicos de esterilização (vasectomia e salpingotripsia) poderão 

Limites  alterados  pela Deliberação  de  Saúde  conjunta  nº  001/2014  –  PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 15 de abril de 2014 

Nos  termos do Art.  13 da Instrução de  Saúde  Conjunta  nº 03/95,  de  09Ago95,  as cirurgias  plásticas,  com  finalidade  estética,  não  serão  autorizadas  pelo  SISAU  nem como assistência complementar. 

      

Página 17 de 38  

ser  considerados  como assistência  básica, após  avaliação  de profissionais médicos da Rede Orgânica, obedecidos os critérios éticos e a legislação específica.   

 b) O  procedimento  de  inserção  poderá  ser  realizado  na  rede  orgânica  ou  rede 

credenciada e deverão ser autorizados os códigos do honorário correspondente e do material  (DIU),  mediante  observação  dos  critérios  técnicos,  pelo  Supervisor  de Saúde, nas seguintes situações:  

 (1) Método contraceptivo ‐ dispositivo intra uterino hormonal: 

Será autorizada a inserção de 01 (um) DIU a cada 05(cinco) anos, em pacientes com  idade  entre  18  e  50  anos  completos,  observados  os  critérios  técnicos previstos. 

 (2) Método terapêutico ‐ dispositivo intra uterino hormonal: 

 Será autorizada a inserção de 01 (um) DIU a cada 05(cinco) anos, em pacientes com  idade  entre  18  e  60  anos  completos,  observados  os  critérios  técnicos previstos. 

 (3) Método contraceptivo ‐ dispositivo intra uterino não hormonal:  

 (a) Será autorizada a inserção de 01 (um) DIU a cada 10 (dez) anos, em pacientes 

com  idade entre 18 e 50 anos  completos, observados os  critérios  técnicos previstos. 

 (b) Solicitação de  inserção do DIU  será avaliada mediante  relatório de médico 

ginecologista, com descrição do quadro clínico, especificando a finalidade da indicação do procedimento, conforme critérios estabelecidos. 

 (c) Fica permitido um exame ultrassonográfico transvaginal, até 20 dias após a 

inserção do DIU,  sem  considerar  a  regra  de  rateio para o  segundo  exame previsto neste Plano. 

 (d) O custeio será feito da seguinte forma: 

(6) público logístico ‐ ônus integral do Estado (7) público previdenciário: 

segurado: 25% IPSM: 75% 

     

9) Procedimentos de Diálise a) Serão  considerados assistência básica  e  autorizados mensalmente  pelo Supervisor 

de  Saúde, mediante  relatório  de médico  cadastrado  no  Sistema  de  Saúde,  até  o limite de 3 (três) sessões por semana. 

  

Alínea b) inserida pela Resolução Conjunta de Saúde nº 96/2011, de 24 de novembro de 2011. 

      

Página 18 de 38  

b) O custeio será feito da seguinte forma: 1) público logístico ‐ ônus integral do Estado 2) público previdenciário: 

(a) segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

  10) Procedimentos de Fisioterapia 

  

 a) Os procedimentos serão avaliados mediante pedido de médico ou odontólogo, em 

sua área de atuação, contendo impressão diagnóstica, número do CID, descrição do quadro clínico e programação do número de sessões. 

b) Não  poderão  ser autorizados procedimentos  com  finalidade  estética  ou que  não tenham fins terapêuticos.  

c) Ficam estabelecidos os seguintes limites de número de sessões de fisioterapia  a serem  autorizadas  em  regime  de  atendimento  ambulatorial,  como  assistência básica, observados os rateios parametrizados consoante às normas em vigor:  

 

DENOMINAÇÃO QUANTIDADE DE SESSÕES NO PERÍODO DE 12 MESES (365 dias) 

FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA  120 

FISIOTERAPIA VASCULAR PERIFÉRICA  40 

FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA   60 

FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA E REUMATOLÓGICA   100 

FISIOTERAPIA CARDIOLÓGICA   60 

Reeducação Postural Global (RPG).  40 

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA AMBULATORIAL EM PACIENTE COM DISFUNÇÃO ESFINCTERIANA. 

40 

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA AMBULATORIAL EM PACIENTE COM SEQÜELAS DE TRAUMATISMOS TORÁCO‐ABDOMINAIS OU NO PÓS‐OPERATÓRIO DE CIRURGIAS TÓRACO‐ABDOMINAIS. 

60 

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA AMBULATORIAL EM PACIENTE COM SEQÜELAS DE QUEIMADURAS. 

100 

ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA DOMICILIAR VINCULADA AO PROGRAMA DE ADT (ATENDIMENTO DOMICILIAR TERAPÊUTICO).  

60 

      

d) Consideram-se beneficiários com necessidades especiais que impliquem na realização de procedimentos de fisioterapia, acima dos limites estabelecidos, os

Alterações procedidas pela Resolução Conjunta de Saúde nº 35/2007, de 13 de março de 2007 

Alteração inserida pelo artigo 9º da Resolução Conjunta de Saúde nº 68/2009, de 04 de setembro de 2009. 

      

Página 19 de 38  

pacientes portadores de doenças crônicas, desde que haja nexo causal entre a condição que motivou essas necessidades e os procedimentos indicados, mediante cadastro especifico e observando os seguintes rateios:

    

e) A assistência fisioterápica para paciente internado é coberta de acordo com os critérios e limites estabelecidos em normas pertinentes em vigor.

 f) Procedimentos de fisioterapia aquática

    

(1) O procedimento de fisioterapia aquática, exclusivo para o público logístico, realizado no HPM, será avaliado mediante solicitação do médico assistente, em sua área de atuação, contendo descrição do quadro clínico, diagnóstico (inclusive com código em CID) e programação do número de sessões em conformidade com os critérios estabelecidos.

 (2) Fica vedada a concomitância de realização de fisioterapia aquática com as

demais modalidades de fisioterapia, se para a mesma disfunção e no mesmo período.

 (3) Fica estabelecido o limite de 40 sessões por beneficiário/ano para realização

do procedimento fisioterapia aquática a serem autorizadas em regime de atendimento ambulatorial, como assistência básica, observados os rateios parametrizados para o público logístico consoante este plano.

 (4) Consideram-se beneficiários com necessidades especiais que impliquem na

realização de procedimentos de fisioterapia aquática, acima dos limites estabelecidos, os pacientes portadores de doenças crônicas, desde que haja nexo causal entre a condição que motivou essas necessidades e os procedimentos indicados, mediante cadastro especifico e observando, o rateio com ônus integral para o Estado:

    

g) Ficam estabelecidos os seguintes rateios:  

(1) Público Logístico: ônus integral para Estado. (2) Público Previdenciário: 

(a) Segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

  

Alínea inserida pela Resolução Conjunta de Saúde nº 93/2011‐ PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 30 

de agosto de 2011 

Alínea  inserida pelo artigo 1º da Resolução Conjunta de Saúde nº 69/2009, de 30 de outubro 

de 2009 

Item inserido pelo artigo 1º da Resolução Conjunta de Saúde nº 69/2009, de 30 de outubro de 2009. 

      

Página 20 de 38  

11) Procedimentos de Quimioterapia e Radioterapia  

a) Serão considerados assistência básica e autorizados pelo Supervisor de Saúde, mediante relatório médico, renováveis com a periodicidade necessária a cada caso.

 b) O custeio será feito da seguinte forma:

1) público logístico ‐ ônus integral do Estado 2) público previdenciário: 

(a) segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

 12)  Procedimentos de Fonoaudiologia 

   

a) As indicações de procedimentos de fonoaudiologia serão avaliadas mediante solicitação de médicos clínico geral, intensivista, neurologista, otorrinolaringologista e pediatra, ou mediante solicitação de cirurgião dentista, contendo descrição do quadro clínico, impressão diagnóstica com CID e programação do número de sessões.

 b) Ficam estabelecidos os seguintes limites de sessões de procedimentos de

fonoaudiologia a serem autorizadas em regime de atendimento ambulatorial, como assistência básica, observados os rateios parametrizados, consoantes às normas em vigor:

 

PROCEDIMENTO  NÚMERO MÁXIMO DE SESSÕES  

Avaliação inicial.  1 

Terapia fonoaudiológica ambulatorial em paciente com alterações do sistema estomatognático  12 

Terapia fonoaudiológica ambulatorial em paciente com alterações da emissão natural da voz 

12 

Terapia fonoaudiológica ambulatorial em paciente com distúrbios do sistema auditivo. 

12 

Terapia fonoaudiológica ambulatorial em paciente com distúrbios do sistema vestibular 

Terapia fonoaudiológica ambulatorial em paciente sob adaptação de prótese auditiva. 

Terapia fonoaudiológica ambulatorial em paciente com distúrbios da fala. 

12 

Terapia fonoaudiológica em paciente sob atendimento domiciliar terapêutico.  

12 

 c) Consideram-se beneficiários com necessidades especiais que impliquem na

realização de procedimentos de fonoaudiologia, acima dos limites estabelecidos, os pacientes portadores de doenças crônicas, desde que haja nexo causal entre a condição que motivou essas necessidades e os procedimentos indicados, mediante cadastro especifico e observando os seguintes rateios:

Item inserido pelo Resolução Conjunta de Saúde nº 55/2008, de 20.11.2008 

      

Página 21 de 38  

   

d) A assistência fonoaudiológica para paciente internado é coberta de acordo com os critérios e limites estabelecidos em normas pertinentes em vigor.

 e) Ficam estabelecidos os seguintes rateios:

(1) público Logístico: ônus integral para Estado. (2) público Previdenciário: 

(a) Segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

 13) Procedimentos de Litotripsia 

 a) Serão considerados assistência básica e autorizados pelo Supervisor de Saúde,

mediante parecer de médico especialista da Rede Orgânica. Para efeito de remuneração, será considerada apenas a sessão inicial, podendo ser autorizado 1 (um) tratamento a cada 6 (seis) meses.

 b) O custeio será feito da seguinte forma:

(1) público logístico ‐ ônus integral do Estado (2) público previdenciário: 

(a) segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

 14) Testes Alérgicos e Vacinas de Dessensibilização – revogado pela Res. Conj. nº 10, de 

27Mar98, que suprimiu a concessão de tal benefício.  

15) Vacinas Preventivas  

a) Serão consideradas como assistência básica e autorizadas pelo Supervisor de Saúde, mediante relatório de médico, observados os grupos de risco e a disponibilidade do sistema.

b) O custeio será feito da seguinte forma: (1) público logístico ‐ ônus integral do Estado (2) público previdenciário ‐ segurado: 100% 

 16) Nutrição 

     . 

a) A avaliação com nutricionista será feita mediante indicação de médico da rede orgânica ou credenciada das seguintes especialidades: endocrinologia, cardiologia, nefrologia, gastroenterologia, ginecologia, clínica médica, cirurgia

Item inserido pela Resolução Conjunta de Saúde nº 34/2006‐PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 28 de dezembro de 2006 Critérios técnicos definidos pela DELIBERAÇÃO Nº 002/2014 – CONGES, de 15 de abril de 2014 

Item inserido pelo artigo 1º da Resolução Conjunta de Saúde nº 69/2009, de 30 de outubro de 2009

      

Página 22 de 38  

geral e pediatria.  

b) A avaliação com nutricionista em domicilio (exclusivamente para o serviço de Atenção Domiciliar do HPM) será feita mediante indicação de médico vinculado ao Serviço de Atenção Domiciliar Terapêutico (ADT) do Hospital da Polícia Militar (HPM).

 c) Os procedimentos “Avaliação com Nutricionista” e “Avaliação com Nutricionista

em Domicilio” terão o limite de 06 (seis) sessões por beneficiário/ano, em regime ambulatorial, como assistência básica, observado o seguinte rateio:

 (1) Público Logístico : ônus integral para Estado. (2) Público Previdenciário:

(a) Segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

 17) Acupuntura 

     

a) A “Consulta com Médico Acupunturista na Rede Orgânica” a ser realizada no Hospital da Polícia Militar (HPM), por médico acupunturista do Quadro de Oficiais de Saúde (QOS) ou da rede credenciada que prestar serviço no HPM em regime pró-labore, no limite máximo de 20 (vinte) sessões por beneficiário/ano, como assistência básica, observado os seguintes rateios:

 (1) Público Logístico : ônus integral para Estado. (2) Público Previdenciário:

(a) Segurado: 25% (b) IPSM: 75%  

18) Terapia Ocupacional  

           

a) Ficam estabelecidos os seguintes limites do número de sessões e período de realização de  procedimentos  de  terapia  ocupacional  a  serem  autorizados  em  regime  de atendimento ambulatorial,  como assistência básica e  critérios  técnicos estabelecidos definidos em normas pertinentes em vigor: 

Item  inserido pela Resolução Conjunta de Saúde nº 44/2004‐PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 03 de abril de 2008 

Item  inserido pela Resolução Conjunta N.º 013/2004‐PMMG‐CBMMG‐IPSM de 13 de fevereiro de 2004 e alterado pela Resolução Conjunta nº 119/2013, de 26 de março de 2013  Item inserido pelo artigo 4º da Resolução Conjunta e Saúde nº 19/2005, de 27 de junho de 2005 e revogado pelo artigo 11 da Resolução Conjunta de Saúde nº 119/2013, de 26 de março de 2013  Alterações feitas pela Resolução Conjunta de Saúde nº 119/2013 ‐ PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 26 de março de 2013. 

      

Página 23 de 38  

 

PROCED

IMEN

TO 

Nº SESSÕES/ 

PROCED

IMEN

TOS 

PER

ÍODO DE REA

LIZAÇÃO (D

IAS) 

Avaliação inicial ‐ máximo de uma entrevista pelo mesmo terapeuta ocupacional 

1  365 

Estimulação e treino cinésio‐ocupacional e sensório percepto‐motor  12  365 

Preparação pré‐protética e treinamento do uso de prótese, órtese e/ou outros produtos de tecnologia assistiva. 

8  365 

 b) Ficam observados os seguintes rateios: 

1) Público Logístico : ônus integral para Estado. 2) Público Previdenciário: (a) Segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

 19) ATENÇÃO DOMICILIAR  

    

 a) A  atenção  domiciliar  no  SISAU,  compreende  as  ações  de  promoção  à  saúde, 

prevenção,  tratamento  de  doenças  e  reabilitação,  desenvolvidas  em  domicílio, considerada assistência básica, mediante os critérios e condições estabelecidos em normas pertinentes em vigor. 

 b) A  internação  domiciliar  não  será  coberta  pelo  SISAU,  em  função  de  sua 

complexidade  logística, exigência de atenção em tempo  integral ao paciente, além da  carência de  evidências  de  sua melhor  relação  custo/efetividade  em  relação  a outras modalidades de atendimento.  

 c) A gestão das  solicitações para atenção domiciliar aos beneficiários  residentes em 

Belo Horizonte e nas demais cidades da RMBH será de responsabilidade do serviço do ADT/HPM, que avaliará e decidirá sobre a  inclusão do beneficiário, respeitados os critérios estabelecidos nesta resolução. 

 d) Caberá  ao médico  do  Núcleo  de  Atenção  Integral  à  Saúde  (NAIS)  das  Unidades 

localizadas nas cidades da RMBH, exceto em Belo Horizonte, analisar a solicitação de  atenção  domiciliar,  mediante  visita  ao  beneficiário  adscrito/vinculado  ao 

ITEM  INSERIDO  PELA  RESOLUÇÃO  CONJUNTA DE  SAÚDE  Nº  110/2012  –  PMMG‐CBMMG‐IPSM, DE 27 DE JULHO DE 2012 

      

Página 24 de 38  

respectivo  NAIS,  e  enviar  relatório  ao  serviço  de  ADT/HPM,  que  avaliará  o enquadramento do caso. 

 e) A  inclusão de beneficiário do SISAU no ADT/HPM será precedida de avaliação por 

profissional médico ou enfermeiro e assistente social do programa.  

f) As  despesas  com  medicamentos,  materiais,  equipamentos  e  com  profissional cuidador serão de exclusiva responsabilidade do segurado/pensionista. 

 g) No interior do Estado, a assistência à saúde prestada na residência do paciente será 

realizada  por  serviços  credenciados,  mediante  indicação  médica/odontológica, exclusivamente para os procedimentos referentes aos códigos específicos da tabela de honorários profissionais nas áreas de odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia e oxigenoterapia, inclusive ventilação mecânica não invasiva. 

 h) Caberá  ao médico  do  Núcleo  de  Atenção  Integral  à  Saúde  (NAIS)  das  Unidades 

localizadas  no  interior  do  Estado  analisar  o  relatório  do médico  assistente,  se necessário, proceder  visita  ao beneficiário  adscrito/vinculado  ao  respectivo NAIS, emitir  parecer  técnico  e  enviar  à  Central  de  Atendimento  do  SISAU,  para deliberação. 

 e. Assistência especial à saúde 

 1) Será  autorizada  pelo  Diretor  de  Saúde  do  IPSM,  quando  enquadrada  no  conceito 

previsto no item 2.d. deste Plano.  

a) O custeio será feito da seguinte forma: 1) público logístico ‐ ônus integral do Estado 2) público previdenciário: 

a) segurado: 25% b) IPSM: 75% 

 4. ASSISTÊNCIA ODONTOLÓGICA  

a. Atendimento Odontológico  

1) Público Logístico  a) Nas  localidades  onde  houver NAIS,  o  atendimento  odontológico  dos militares da 

ativa será obrigatoriamente nesta; esgotada sua capacidade de atendimento, poderá haver  encaminhamento  para  profissionais  da  Rede  Contratada,  obedecendo‐se às normas periciais vigentes. 

 b) O encaminhamento para o atendimento especializado  será  feito obrigatoriamente 

pela NAIS. Na RMBH, o referido atendimento será  realizado preferencialmente no Centro Odontológico. 

 c) O atendimento odontológico aos militares  inativos será  feito preferencialmente na 

Rede Orgânica. 

      

Página 25 de 38  

 d) Nas  localidades  onde não houver NAIS,  o  atendimento poderá  ser  feito  na  Rede 

Contratada, obedecendo‐se às normas periciais vigentes.  

e)  Na  Rede  Orgânica  e  na  Rede  Contatada,  os  procedimentos  odontológicos constantes  na  tabela  PMMG‐IPSM  serão  realizados  com  ônus  integral do  Estado, como  assistência  básica,  salvo  quando  se  tratar  de  documentação  ortodôntica, manutenção ortodôntica e ponte  fixa para bateria  labial até o 1º pré‐molar,  com mais  de  dois  elementos  suspensos,  que  serão  realizados  como  assistência complementar." 

 2) Público Previdenciário 

 a) O atendimento odontológico será feito preferencialmente na Rede Orgânica. 

      

b) Quando  o  atendimento  for  realizado  na  Rede  Contratada,  serão  obedecidas  as normas periciais vigentes.  

3) Público Eventual  

a) Os  funcionários  civis  que  não  contribuem  para  o  IPSM  não  terão  direito  a atendimento odontológico no sistema de Saúde. 

 b) Os  militares  de  outras  Corporações  e  seus  dependentes  legais  somente  serão 

assistidos  pelo  Sistema  de  Saúde,  na  Rede  Orgânica,  mediante  Convênio  ou autorização  expressa  das  Instituições usuárias,  as quais  se  responsabilizarão pelo custeio total da assistência odontológica prestada. 

     

b. Assistência Odontológica Básica para o Público Previdenciário  

1) Os procedimentos odontológicos para o público previdenciário,  realizados nas Redes Orgânica  e  Credenciada  são  os  definidos  na  respectiva  tabela  de  honorários profissionais. 

 c. Custeio da Assistência Odontológica 

 Será feito da seguinte forma: 

 1) Público Logístico: 

 

Nos  termos do Art. 1º, § 4º, da  Instrução de Saúde Conjunta nº 04/95, de 09Ago95, o militar  da  ativa  será  atendido  com  prioridades  na  Rede  Orgânica  e,  havendo disponibilidade, o inativo e os dependentes de militares. 

Redação da alínea b dada pela Res. Conj. nº 10, de 27Mar98. Nos termos do Art. 2º da Resolução Conjunta nº 10, de 27Mar98, a assistência a militares nessa situação, pelo Sistema de Saúde, se restringe à Rede Orgânica. 

      

Página 26 de 38  

a) Assistência básica: ônus integral do Estado  

b) Assistência complementar:  ‐ Segurado: 100% mais a correção, a ser  feita pelo  fator de correção adotado pelo Governo, do saldo devedor. 

 2) Público Previdenciário: 

 

a) Assistência Básica: (1) segurado: 25% (2) IPSM: 75%

b) Assistência complementar: Segurado: 100% mais a correção, a ser feita pelo fator de correção adotado pelo Governo, do saldo devedor.

 d. Tomografia Odontológica  

 O custeio de tomografias odontológicas será feito de acordo com a seguinte participação: 1) Público Logístico

a) Até o limite de 1 (um) exame a cada 6 (meses), por tipo de exame e por beneficiário: Ônus integral do Estado.

b) Acima deste limite: Segurado: 100%

2) Público Previdenciário a) Até o limite de 1 (um) exame a cada 6 (seis) meses, por tipo de exame e por beneficiário:

(1) Segurado: 25% (2) IPSM: 75%

b) Acima deste limite: Segurado: 100%

e. A  participação  do  segurado/pensionista  no  custeio  dos  procedimentos  complementares será feita com a seguinte participação no rateio:  

 1) Público Logístico

a) Assistência Complementar (diferença entre o valor do procedimento complementar e o valor do correspondente considerado assistência básica): ônus integral para o segurado/pensionista.

2) Assistência básica (procedimento correspondente):

a) Público logístico: ônus integral para o Estado. b) Público previdenciário:

(1) 25% Segurado (2) 75% IPSM

    

Alínea d. inserida pela Resolução de Saúde Conjunta nº 89/2011, de 15 de abril de 2011.

Alinea  e.  inserida  pelo  artigo  5º  da  Resolução  Conjunta    de  Saúde  nº  99/2011,  de  19  de dezembro de 2011. 

      

Página 27 de 38  

f. Normas de Procedimentos Periciais  

1) Para tratamento odontológico na Rede Orgânica não serão realizadas perícias.  

2) Para tratamento odontológico na Rede Contratada, serão realizadas perícias, antes do início  e  após  o  término,  de  acordo  os  critérios  técnicos  previstos  na  tabela  de honorários profissionais de odontologia. 

 3) As perícias serão realizadas: 

 a) na  RMBH  no  Centro  Odontológico  ‐  Para  os  tratamentos  das  especialidades 

odontológicas,  de  acordo  os  critérios  técnicos  previstos  na  tabela  de  honorários profissionais de odontologia.  

 b) nos  NAIS  –  Para  os  tratamentos  clínicos  odontológicos,  de  acordo  os  critérios 

técnicos previstos na tabela de honorários profissionais de odontologia e os manuais do credenciado e do auditor.   

c) no  interior do Estado  ‐ nos NAIS das Unidades, permitindo‐se que sejam  feitas por amostragem nas  localidades onde não houver NAIS, de acordo os critérios técnicos previstos  na  tabela  de  honorários  profissionais  de  odontologia  e  os manuais  do credenciado e do auditor. 

 d)  nas localidades do interior do Estado, onde não houver Oficial Cirurgião‐Dentista, as 

auditorias  serão de  responsabilidade do Oficial Cirurgião‐Dentista do NAIS PM/BM apoiador  ou  do  Oficial  Cirurgião‐Dentista  mais  próximo  da  localidade  e,  no impedimento  destes,  as  auditorias  administrativas  serão  de  responsabilidade  do Supervisor de Saúde mais próximo no âmbito da RPM.  

    

g. Normas Gerais de Assistência Odontológica  

1) O tratamento odontológico será remunerado conforme tabela própria do SISAU.  

2) As  faturas  dos  procedimentos  odontológicos  básicos,  realizados  na  Rede  Orgânica, serão processadas com desconto, a ser definido em norma própria. 

 3) Os exames radiológicos serão realizados prioritariamente na Rede Orgânica. 

 4) Os  seguintes  procedimentos  de  tratamentos  ortodônticos  interceptativo  são 

considerados como assistência básica: a) Manutenção ortodôntica interceptativa, 24 (vinte e quatro) sessões por beneficiário. b) Extensão  de  tratamento  ortodôntico  interceptativo  –  12  (doze)  sessões  por 

beneficiário. c) Contenção de tratamento interceptativo ‐ 6 (seis) sessões. 

  

Item 3) alterado pela Resolução Conjunta de Saúde nº 62/2009, de 27 de março de 2009. 

      

Página 28 de 38  

5) Os  seguintes  procedimentos  de  tratamentos  ortodônticos  corretivo  e  a  respectiva documentação ortodôntica completa são considerados assistência complementar: a) Manutenção ortodôntica corretiva, 24 (vinte e quatro) sessões por beneficiário. b) Extensão de tratamento ortodôntico corretiva – 12 (doze) sessões por beneficiário. c) Contenção de tratamento corretiva ‐ 6 (seis) sessões. 

 6) Os  procedimentos  de  laboratório  de  prótese  para  tratamentos  ortodônticos 

interceptativos são considerados como assistência complementar.  

7) Os  procedimentos  de  laboratório  de  próteses  realizados  na  rede  credenciada  não sofrerá qualquer percentual de desconto. 

 8) As  consultas  consulta/plano  de  tratamento,  consulta  de  controle  e  manutenção  e 

consulta  de  controle  para  dor  orofacial  e  disfunções  têmporo‐mandibulares  serão rateadas  como assistência básica até o  limite de 06  (seis)  consultas beneficiário/ano, independentemente da especialidade.  

 9) As  consultas  realizadas por  dentistas  da  rede  credenciada  (rede  2),  acima  do  limite 

estabelecido  no  item  anterior,  terão  rateio  de  100%  (cem  por  cento)  para  o segurado/pensionista, como assistência básica financiada pelo IPSM.  

 10) As consultas realizadas por dentistas da rede 1 (rede orgânica) e da rede 4 (credenciado 

exclusivo na rede orgânica) serão gratuitas, independentemente do limite estabelecido.   

11) O usuário que deixar de cancelar ou  faltar a consulta odontológica agendada na Rede Orgânica, sem  justificativa, a ser apresentada até dois dias úteis após a data prevista para o atendimento, arcará com ônus integral do valor daquele procedimento.  

 12) Não  se  aplica  o  limite  de  número  de  consultas  beneficiário/ano,  ao  procedimento 

Consulta de urgência       

h. Diretrizes  gerais  para  a  reorganização  da  assistência  odontológica  baseada  na  atenção primária e promoção à saúde na rede orgânica.  

    

1)  Os  procedimentos  de  atenção primária  à  saúde bucal,  doravante,  serão  realizados, exclusivamente, nas NAIS e nos NAIS nas localidades onde houver serviços próprios de cuidados primários,  conforme exposto no Plano Diretor, até esgotar a  capacidade de atendimento pela rede orgânica. 

 2)  Nas  localidades  onde  não  houver  NAIS  e  NAIS,  a  cobertura  obedecerá  à  mesma 

estratégia  aqui  estabelecida,  porém,  empregando  serviços  credenciados  para  a 

Item inserido pela Resolução Conjunta de Saúde nº 21/2005, de 25 de novembro de 2005 

Itens 8), 9), 10), 11) e 12) inseridos  pela Resolução Conjunta de Saúde nº 46/2008, de 28 de 

março de 2008 

      

Página 29 de 38  

execução das ações.  

3)  A realização dos procedimentos não primários nas NAIS e nos NAIS ocorrerá mediante apreciação técnica da Gerência Regional de Saúde. 

 4)  Na RMBH, os procedimentos de atenção  secundária e  terciária  serão encaminhados 

para  o  COdont,  porém,  na  impossibilidade  do  Centro  absorver  a  demanda,  tais procedimentos poderão ser encaminhados também à rede credenciada 

 i. Implante odontológico  

   

1) As  solicitações de procedimentos de  implantodontia serão avaliadas e os respectivos tratamentos  serão  realizados  pela  equipe  da  Clínica  de  Implantodontia  do  Centro Odontológico, quando indicados nas seguintes condições: 

 

ITEM  INDICAÇÕES 

1  Militar  amparado  em  atestado  de  origem,  com  nexo  causal  entre  o  acidente  e  a  perda dentária, respeitada a melhor resolução protética possível (parâmetros estético e funcional). 

2  Paciente portador de prótese total removível inferior sem estabilidade e retenção, no qual a prótese convencional não apresenta eficácia clínica. 

3  Paciente com seqüela de tratamento de doença cística e/ou tumoral das regiões oral e/ou maxilofacial. 

4  Paciente edêntulo superior e/ou inferior portador de discrepância antero‐posterior classe III Angle  com  atrofia  severa  da  maxila  ou  da  mandíbula,  no  qual  sua  (s)  prótese(s)  não apresente(m) estabilidade e retenção. 

5  Paciente portador de agenesia (s) dentária (s), onde a melhor indicação de reabilitação seja com implantes (parâmetros biológicos e funcionais). 

6  Paciente  que  apresentar  perda  dentária  ou  extração  indicada  na  bateria  labial  anterior causada  por  traumatismo  dento  alveolar  ou  por  motivo  endodôntico  (perfuração, reabsorção  interna ou externa), ou por razão biomecânica  (fratura  radicular,  síndrome do dente fraturado). 

7  Paciente  com  duas  perdas dentárias,  no máximo,  independente do arco,  desde  que  haja indicação  técnica  para  reabilitação  oral  com  implante  osseointegrado,  visando  o restabelecimento morfofuncional. 

 2) Terão prioridade de atendimento os pacientes enquadrados nas indicações dos itens 1 

a 4 da alínea anterior.   

3) Os procedimentos de tratamento de implantodontia constantes do artigo anterior e os procedimentos  de  reconstrução  óssea  prévia  necessária  para  reabilitação  com implantes osseointegrados terão os seguintes tipos de assistência e custeio, de acordo com as normas em vigor: 

 a) Como assistência básica 

  

(1) Nas indicações para implante constantes dos itens 1, 3 e 4, da alinea a) do item 

Item inserido pela Resolução Conjunta e Saúde nº 59/2009, de 09 de janeiro de 2009. 

      

Página 30 de 38  

4.1  deste  plano  –  quantos  implantes  forem  necessários;  sendo  no  item  4  o mínimo de 4 (quatro) para a arcada inferior e 6 (seis) para a arcada superior. 

 (2) Na indicação para implante constante do item 2, da alinea a) do item 4.1 deste 

plano  –  Até  4  (quatro)  implantes  para  prótese  barra‐clip,  até  6  (seis)  para prótese  protocolo  ou  Orce  (pacientes  que  apresentam  a  crista  do  rebordo alveolar ao nível do soalho bucal) e 2 (dois) implantes para prótese O’Ring. 

 b) Como assistência complementar 

 (1) Nas  indicações para  implante constantes dos  itens 5 e 6, da alinea a) do  item 

4.1 deste plano – quantos implantes forem necessários.  

(2) Na indicação para implante constante do item 7, da alinea a) do item 4.1 deste plano – até no máximo dois implantes. 

 5. ASSITÊNCIA À SAÚDE MENTAL      a. Ficam estabelecidos os  seguintes  limites de números de  sessões e período de  realização de 

procedimentos  de  psicologia a  serem  autorizados  em  regime  de  atendimento ambulatorial, como assistência básica, observados os rateios parametrizados, consoante normas pertinentes em vigor: 

 

PROCEDIMENTO  CRITÉRIOS TÉCNICOS Nº sessões/ procedimentos 

Período de realização 

PSICOLOGIA 

DIAGNOSE 

Entrevista inicial 

Atendimento psicológico inicial para estabelecimento do plano de tratamento. A entrevista inicial é limitada a 01 (uma) por beneficiário e profissional. 

 01  

 ‐  

    

Teste de Rorschach  1  Vida 

Psicodiagnóstico completo com utilização de testes 

1  Vida 

Avaliação Neuropsicológica  2  Vida 

Avaliação Psicopedagógica  1  Vida 

Procedimentos Psicoterapêuticos     

Psicoterapia de casal  12  365 dias 

Alterações dadas pela Resolução Conjunta de Saúde Nº 115/2012 ‐ PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 05 de outubro de 2012. 

Limite alterado pela Deliberação de Saúde nº 03/2014, de 15 de abril de 2014. 

      

Página 31 de 38  

Psicoterapia familiar  12  365 dias 

Psicoterapia individual  96  Vida 

Psicoterapia de grupo  12  365 dias 

Psicopedagogia  96  Vida 

     

PROCEDIMENTO  Nº sessões/ procedimentos Período de realização (Dia) 

Orientação de pais ou responsável legal  6  365 

Primeira sessão de prorrogação de psicoterapia individual  

1  365 

Psicoterapia individual prorrogação   47  365 

Primeira sessão de prorrogação de psicopedagogia 

1  365 

Psicopedagogia prorrogação  47  365 

 1) Os  procedimentos  de  psicologia  para  os  militares  da  ativa  deverão  ser  realizados, 

prioritariamente, na rede orgânica, nos Núcleos de Atenção Integral à Saúde (NAIS) ou na Clínica de Referência em Saúde Mental do Hospital da Polícia Militar (CRSM/HPM).  

2) O  militar  inativo  e  o  beneficiário  previdenciário  poderão  realizar  os  procedimentos psicológicos  na  rede  orgânica  (NAIS  e  CRSM/HPM),  havendo  disponibilidade  para  o atendimento. 

3) Os procedimentos para tratamento psicológico na rede credenciada serão autorizados de acordo com os critérios técnicos estabelecidos em normas pertinentes em vigor. 

4) O militar inativo e o beneficiário previdenciário poderão procurar diretamente o psicólogo credenciado. 

 b. Não há  cobertura para  tratamento psicológico, em  regime de  internação hospitalar, na  rede 

credenciada.   

c. Os procedimentos psicopedagogia e psicoterapia individual, realizados com prévia autorização pelo Supervisor de Saúde, poderão ter continuidade até 96 sessões por beneficiário, limitados a uma sessão semanal e 48 sessões por 365 dias, independentemente de eventual mudança do profissional assistente. 

 1) Os  procedimentos  psicológicos  são  considerados  como  assistência  básica  e  serão 

custeados da seguinte forma:  

a) Público logístico ‐ ônus integral para o Estado; b) Público previdenciário: 

(1) na rede orgânica, por psicólogo do QOS‐ sem ônus; (2) na rede credenciada ‐ segurado: 100%. 

 

Itens alterados pela Deliberação de Saúde nº 03/2014, de 15 de abril de 2014 

      

Página 32 de 38  

  6. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA  

a. Aquisição de Medicamentos em Farmácias  

1) A aquisição de medicamentos em farmácias é considerada básica.  

2) O  segurado/pensionista  com saldo devedor decorrente da  compra de medicamentos acima de sua remuneração (código 038) ou cuja aquisição ultrapasse a 50% (cinqüenta por  cento)  do  seu  vencimento/pensão,  somente  poderá  adquirir,  pelo  SISAU, medicamentos  de  uso  prolongado  ou  continuado,  antibióticos  e  medicamentos controlados  pela  Portaria  nº  344/98  do Ministério  da  Saúde,  para  si  ou  para  seus dependentes,  em  drogaria  credenciada,  que  deverá  ser  habilitada,  especificamente para  este  fim,  em  processo  licitatório.  A  aquisição  de medicamentos  nas  condições estabelecidas  neste  item,  somente  será  permitida  a  beneficiários  previamente cadastrados no Centro Farmacêutico (CFarm), que intermediará o fornecimento junto à drogaria credenciada para este fim.  

    

3) Nas aquisições na rede credenciada de compra acima do limite de 50% (cinqüenta por cento)  ou  beneficiários  inscritos  no  código  38,  dependerá  de  autorização  prévia  da Central de Atendimento do SISAU ou do Supervisor de Saúde. 

 4) O  sistema  de  saúde  somente  fornecerá  aos  segurados,  ou  seus  dependentes,  e 

pensionistas  enquadrados  na  condição  da  alínea  anterior,  medicamentos  de  uso temporário em  caráter excepcional, mediante as providências  constantes do 6. a. 2) deste plano.  

    

5) Custeio  

O custeio para os públicos logístico e previdenciário será feito da seguinte forma:  

a) na Farmácia do C Farm: 100% para o segurado/ pensionista, com desconto no preço do medicamento de acordo com tabela definida em procedimento licitatório. 

b) na Rede Contratada: segurado/ pensionista: ‐ 100%  

6) O  medicamento  necessário  ao  tratamento  de  militar  amparado  em  Atestado  de Origem, provocado por lesão ou distúrbio decorrente de acidente, é considerada básico e gratuito, com ônus integral do Estado, mediante autorização prévia do Comandante, Diretor ou Chefe, ou do Supervisor de Saúde do NAIS, devendo a receita ser carimbada com os dizeres Amparado em AO. 

 b. Assistência Farmacêutica Ambulatorial e Hospitalar 

Item alterado pela Resolução Conjunta de Saúde nº 113/2012, de 03 de setembro de 20 2

Item alterado pela  Resolução Conjunta nº 28/2006, de 25 de julho de 2006. 

      

Página 33 de 38  

 1) A assistência  farmacêutica ambulatorial e hospitalar  compreende o  fornecimento de 

medicamentos e materias médico‐hospitalares utilizados para:  

a) aplicação  imediata em  compensações de urgência ou emergência, em  serviços de Pronto Atendimento;  

b) pacientes hospitalizados.  

2) Custeio  

 O custeio da assistência farmacêutica ambulatorial e hospitalar (na Rede Orgânica ‐ com desconto no preço de varejo a ser definido em norma própria) será feito da seguinte forma: 

 a) Assistencia Básica: 

(1)  Público Logistico: ônus integral do Estado; (2)  Público Previdenciário:  

(a) Segurado: 25% (b) IPSM: 75% 

    

 c. Programa de Medicamentos de Uso Continuado 

     

1) A  inscrição  do  beneficiário  no  Programa  de  Medicamentos  de  Uso  Continuado obedecerá aos seguintes requisitos:  a) que haja prescrição médica e que o(s) medicamento(s) prescrito(s) faça(m) parte da 

Relação Padronizada de Medicamentos de Uso Continuado;  

b)  apresentação de  relatório médico  circunstanciado do médico assistente e  cópias de  resultados de exames pertinentes ao diagnóstico, além da  receita médica, ao oficial médico da Rede Orgânica ou médico civil contratado para trabalhar na SAS, onde não houver o primeiro; 

 c)  no  caso  de moléstia  profissional  e/ou  acidente  de  serviço,  além  do  relatório 

médico, o militar deverá apresentar ao oficial médico da Rede Orgânica ou médico civil  contratado  para  trabalhar,  onde  não  houver  o  primeiro,  na  SAS  onde  está adscrito, a cópia do relatório e da solução do Atestado de Origem, comprovando o amparo; 

 d) Os medicamentos  para militar  amparado  em  AO  serão  considerados  básicos  e 

A Resolução Conjunta nº 8, de 20Mai96, fixou em 25% o desconto para compra de medicamento na farmácia do C Farm. 

Item  inserido pela Resolução Conjunta nº 41/2007 PMMG‐CBMMG‐IPSM, de 25 de outubro de 

2007 

      

Página 34 de 38  

gratuitos com ônus integral para o Estado, mediante autorização prévia do médico da SAS, devendo a receita médica ser carimbada com os dizeres: “AMPARADO EM AO”; 

 e) Durante  a  tramitação  do  processo  de  AO,  o  militar  que  necessitar  comprar 

medicamentos  em  farmácia,  terá  sua  receita médica  carimbada  com  os  dizeres: “EM PROCESSO DE AO”, devendo ter a autorização do médico da SAS; 

 f) Se o militar não  for considerado amparado em AO a Gerência Regional de Saúde 

(GRS) deverá notificar a situação ao IPSM para fins de ressarcimento, pelo paciente, dos  medicamentos  ou  materiais  médico‐hospitalares  de  uso  ambulatorial, adquiridos durante a  fase do processo, a custos de assistência básica e cientificar ao CFarm para a suspensão do fornecimento, se for o caso; 

 g) A gratuidade no  fornecimento dos medicamentos/materiais ao militar amparado 

em  atestado  de  origem,  ou  em  processo  apuratório,  estará  condicionada  à existência de nexo causal entre a prescrição e a patologia apresentada, com análise e autorização do médico da SAS; 

 h) O  nexo  de  causa  e  efeito  deverá  ser  descrito  individualmente  para  cada 

medicamento/material autorizado nos termos do parágrafo anterior;   

i) Durante o processo de AO, em  situação que não  seja possível o médico da SAS avaliar  a  receita  para  atender  necessidade  imediata  do militar,  o  Comandante poderá  autorizar  o  fornecimento,  mediante  carimbo  “em  processo  de  AO”  e assinatura, com subsequente avaliação e homologação do médico; 

 j) O  fornecimento de materiais médico‐hospitalares de uso ambulatorial à militares, 

amparados  ou  em  processo  de  AO,  será  realizado  exclusivamente  pelo  Centro Farmacêutico,  com exceção às órteses e próteses de uso ambulatorial que  serão fornecidas conforme regulamentação específica. 

 k) O  local  de  inscrição  do  usuário  deste  programa,  para  recebimento  dos 

medicamentos/produtos, deverá ser:  a)  militar da ativa: no NAIS de sua Unidade ou Unidade apoiadora; b)  militar inativo: na SAS mais próxima de sua residência; c) será  também  cadastrado  neste  Programa  o  militar  portador  de  moléstia 

profissional  ou  de  lesões  e/ou  doenças  decorrentes  de  acidente  de  serviço, desde que amparado em AO, enquanto perdurar o tratamento necessário à sua reabilitação. 

 l) Os medicamentos  e materiais médico‐hospitalares para militares  amparados  em 

AO  serão gratuitos, desde que  sejam para  tratamento de  lesão e/ou doença que originou o amparo. 

 m) Não será considerado usuário do Programa de Medicamentos de Uso Continuado o 

paciente que faça uso prolongado ou temporário de medicamento.   

      

Página 35 de 38  

n) Somente  serão  disponibilizados  aos  usuários  deste  Programa,  os medicamentos constantes na Relação Padronizada de Medicamentos de Uso Continuado. 

o) Não  ocorrerá  reembolso  financeiro  para  gastos  realizados  com  a  compra  de materiais/medicamentos,  inclusive  para  usuários  “EM  PROCESSO  DE  AO”  ou “AMPARADO EM AO”.  

 7. SUPERVISÃO DE SAÚDE  

a. Supervisão Médica  1) Supervisão dos NAIS de Unidade 

 a) O Supervisor da NAIS será designado pelo Comandante, Diretor ou Chefe, dentre os 

Oficiais  QOS.  

b) Atribuições do Supervisor de Saúde da NAIS:  

(1) na RMBH:  (a) autorização para concessão de óculos e lentes para os militares da ativa de 

sua Unidade;  

(2)  no Interior:  (a) a  avaliação  das  solicitações  de  procedimentos  que  exigem  autorizações 

prévias de acordo com normas específicas do SISAU; (b) avaliar as  solicitações de  internações  clinicas e  cirurgicas, programadas ou 

de urgência/ emergência, bem como as necessidades de prorrogações; (c) revisão técnica de contas de assistência à saúde ; (d) avaliação técnica e parecer nos casos de assistência especial à saúde; (e) supervisão de hospitais contratados; (f) visita a pacientes internados, quando necessário; 

 b. Supervisão Odontológica 

 1) Centro Odontológico 

 a) A equipe odontológica de supervisão de saúde será designada pelo Chefe do Centro 

Odontológico, composta de Oficiais do QOS.  

b) Atribuições do Supervisor de Saúde: (1) perícia inicial: conforme item 4. f. 3) a), deste plano (2)  perícia final: conforme item 4. f. 3) a), deste plano (3) visitas periódicas, ou quanto necessárias, aos serviços contratados; (4) avaliação e parecer nos casos de assistência especial à saúde. 

 2) Supervisor Odontológico do NAIS de Unidade 

 a) Os Oficiais dentistas do NAIS exercem também a função de supervisão de saúde. 

      

Página 36 de 38  

b) Atribuições do Supervisor Odontológico do NAIS  (1) na RMBH: visitas periódicas, ou quando necessárias, aos serviços contratados e 

as atribuições previtas em 4. f. 3) b), deste plano.  

(2) no Interior:  

(a) Perícia Inicial, conforme 4. f. 3) c), deste plano; (b) Perícia Final, conforme 4. f. 3) c), deste plano; (c) Visitas periódicas, ou quando necessárias, aos services contratados; (d) Revisão técnica das contas odontológicas da área. 

 3) Supervisor de saúde da Central de Atendimento do SISAU: 

Realiza avaliação das solicitações de procedimentos que exigem autorização prévia de acordo  com  as  normas  especificas  do  SISAU,  quando  esta  originar‐se  no  Sistema Integrado de Gestão de Saúde (SIGAS). 

 8. DISPOSIÇÕES FINAIS  

a. A  assistência à  saúde de militar amparado  em Atestado de Origem  (AO)  terá  gratuidade total, com ônus integral do Estado, no tratamento das lesões e/ou distúrbios decorrentes do acidente que gerou o A.O. 

 b. Os débitos decorrentes da assistência à saúde serão descontados em  folha de pagamento 

do  segurado  ou  pensionistas,  segundo  os  limites  percentuais  do  vencimento  bruto  ou pensão aqui fixados: 

 1) Débito decorrente de Assistência Básica, exceto farmacêutica: 10%, 

   

2) Débito decorrente de Assistência Farmacêutica: a) até um vencimento/pensão: 10% b) acima de um vencimento/pensão: 20%, enquanto persistir a situação. 

                

Redação da alínea b e das subalíneas 1 a 6 dada pela res. Conj. nº 10, de 27Mar98 

Redação da subalínea 2 dada pela Res. Conj. nº 10, de 27Mar98. Desde  setembro de 1996, por  força do disposto na Resolução Conjunta nº 09, de 30Set96, foram  criados os 

códigos: 035,  "para desconto do percentual de 10%  (dez por  centro), para abatimento de  compras de medicamentos, incidente sobre o vencimento bruto ou pensão de segurado ou pensionista, independente de quaisquer outros descontos de assistência à saúde."  038, "para desconto do percentual de 20% (vinte por cento), quando o débito do segurado ou pensionista for 

superior ao vencimento ou pensão, enquanto perdurar o excesso". Desde novembro de 1998, enquanto  tiver saldo devedor no código 038, o segurado ou pensionista não pode adquirir medicamentos através do Sistema de Saúde, em razão da seguinte disposição da Resolução Conjunta nº 11, de 03Nov98: "Art. 1º  ‐ Ficam  impedidos de adquirir medicamentos nas farmácias e drogarias credenciadas pelo Sistema de 

Saúde  da  PMMG‐IPSM,  para  si  ou  seus  dependentes,  os  segurados  e  pensionistas  que  tiverem  em  seu vencimento, provento ou pensão, saldo devedor no código 038." A teor do Art. 2º da mesma Resolução, "Os segurados e pensionistas enquadrados no artigo anterior somente poderão  adquirir  medicamentos  de  uso  prolongado  ou  continuado,  para  si  ou  para  seus  dependentes,  na farmácia do Centro Farmacêutico (C Farm), após prévio cadastramento", segundo condições ali estipuladas. 

      

Página 37 de 38  

 3) Débito decorrente de Assistência Complementar: 20% 

 4) O desconto máximo será de 40%, sendo priorizado o lançamento dos valores referentes 

à Assistência Complementar.  

5) Em  caso  de  perda  ou  extravio  da  ficha  odontológica  por  parte  do  beneficiário  ou quando o paciente deixar de apresentar‐se ao cirurgião dentista credenciado, em que até 08 (oito) dias, após as pericias iniciale final, a despesa do tratamento será processada como Assistência Complementar (20%). 

 6) Quando  ocorrer  utilização  irregular  do  Sistema  de  Saúde,  por  abuso  ou  burla, 

devidamente comprovados pela PMMG/IPSM, o desconto referente a despesa será de 40%." 

  

 c. Este  Plano  será  complementado,  no  que  for  necessário,  por  normas  técnicas  e 

administrativas emitidas em conjunto pela PMMG‐IPSM.  

d. Os casos omissos serão decididos pelo Diretor de Saúde, ouvido o Diretor de Assistência e Benefícios do IPSM, quando se tratar de assistência à saúde previdenciária. 

 e. Percentuais de descontos de procedimentos na rede orgânica: 

     

1) para consultas médicas: 100% (gratuita);  

2) para os procedimentos médicos hospitalares realizados no ambulatório ou em regime de internação (exceto consulta, ultrassonografia e tomografia computadorizada):25%; 

 3) exames laboratoriais, exames de raio X o outros, a nível ambulatorial: 25%; 

 4) exames diagnósticos por  imagem em ultrassonografia e tomografia computadorizada: 

50% da tabela adotada pela PMMG‐IPSM;  

5) material  (para  viabilização  para  receita  médica)  e  medicamentos  na  farmácia ambulatorial do C farm: 25%; 

 6) Assistência  odontológica:  50%  (cinqüenta  por  cento)  sobre  os  valores  previstos  na 

Tabela de Honorários Profissionais de Odontologia do SISAU PMMG‐CBMMG‐IPSM.       

Redação das subalíneas 3 e 6 dada pela Res. Conj. nº 10, de 27Mar98 

Desconto de procedimentos realizados na rede orgânica do SISAU (Resolução Conjunta nº 08/1996, de 20 de maio de 1996) 

Item alterado pela Resolução Conjunta de Saúde nº 46/2008 

      

Página 38 de 38  

7) Desconto de procedimentos realizados por pessoa  física ou  jurídica credenciada para prestar serviço na rede orgânica do SISAU  

    

a) Consultas médicas realizadas no HPM – 15% (quinze por cento) de desconto;  

b) Consultas médicas  realizadas  nos  NAIS  –  45%  (quarenta  e  cinco  por  cento)  de desconto; 

 c) Procedimentos de fisioterapia, Psicológicos, fonoaudiológicos e terapia ocupacional) 

– 15% (quinze por cento) de desconto;   

d) Procedimentos de patologia clínica ‐ 15% (quinze por cento) de desconto  

e) Avaliação com médico acupunturista – 15% (quinze por cento) de desconto;  

f) Avaliação com nutricionista – 15% (quinze por cento) de desconto;  

g) Exames admissionais – 40% (quarenta por cento) de desconto;  

h) Recurso diagnóstico por imagem – Os descontos são concedidos de acordo com os contratos  celebrados mediante proposta em procedimento  licitatório, no mínimo de 15%; 

 i) Recursos diagnósticos odontológicos ‐ Os descontos são concedidos de acordo com 

os contratos celebrados mediante proposta em procedimento licitatório, no mínimo de 15%; 

 j) Fornecimento  de medicamento  ambulatorial  ‐  Os  descontos  são  concedidos  de 

acordo  com  os  contratos  celebrados  mediante  proposta  em  procedimento licitatório, no mínimo de 15%; 

   

Belo Horizonte, 09 de agosto de 1995.     

NELSON FERNANDO CORDEIRO, CEL PM COMANDANTE-GERAL

    

LEONEL ARCHANJO AFFONSO, CEL PM QOSR Diretor Geral do IPSM

  

Resolução Conjunta de Saúde nº 03/2002, de 20 de maio de 1996.