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Plano de atividades 2017

Plano de atividades 2017 - CRPG ATIVIDADES CRPG... · empreendedorismo social; Serviços de Suporte - responsável pelos serviços financeiros, administrativos, logísticos e patrimoniais

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Plano de atividades 2017

Subtítulo do Trabalho

Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 3

Índice

1. Nota introdutória ......................................................................................... 4

2. Enquadramento institucional ........................................................................... 5

Visão, Missão e Valores ............................................................................... 5

Respostas e serviços prestados ..................................................................... 7

Estrutura organizacional ............................................................................. 8

3. Posicionamento Estratégico ............................................................................ 9

Plano Estratégico 2013 - 2017 ....................................................................... 9

Enquadramento estratégico do Plano de Atividades para 2017 ............................ 10

4. Tendências, desafios e condicionantes da envolvente .......................................... 11

5. Objetivos para 2017 ................................................................................... 14

6. Metas para 2017 ........................................................................................ 16

Sustentar os melhores resultados, reforçando o valor para os clientes .................. 17

Liderar e gerir com inspiração, integridade e agilidade ..................................... 20

Desenvolver a capacidade organizacional, inovando e apostando na criatividade ...... 21

Mobilizar e estimular o máximo potencial das pessoas ...................................... 22

Contribuir para a coesão e sustentabilidade social, económica e ecológica ............. 22

Comemoração do 25.º Aniversário ............................................................... 23

Instalações e equipamentos ....................................................................... 23

7. Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares - PADM .................................... 27

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Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 4

1. Nota introdutória

O Plano de Atividades com o instrumento fundamental de governação

O exercício de planeamento organizacional conhece hoje contornos marcadamente

diversos dos que ocorreram no passado. Seja pela significativa maior contingência e

imprevisibilidade do contexto, seja pelos níveis acrescidos de exigência de todas as

partes interessadas, as organizações confrontam-se hoje com um desafio algo paradoxal.

São chamadas a “fazer sempre mais e melhor”, são confrontadas com condicionantes que

não conseguem controlar e vêm-se face a alguns constrangimentos nas condições de

apoio.

Planear não poderá continuar a ser manter o que se vem fazendo, introduzir ajustes

pontuais, inovar pontualmente, no fundo desenvolver o histórico das organizações. Por

muito glorioso que seja, o passado não fundamenta por si próprio o presente e o futuro.

O futuro terá de ser construído a partir do futuro.

Planear um novo ano é assim um exercício de identificação prospetiva do que se

pretende que aconteça nesse tempo, um exercício de intencionalidade, partindo da

consideração devida de vários fatores:

As opções estratégicas da organização para o quadro temporal de referência,

declinadas para esse tempo;

A leitura das tendências, desafios e oportunidades da envolvente externa;

A análise do estado de desenvolvimento da organização, do seu potencial e dos

progressos necessários.

Partindo da leitura crítica dessas dimensões, planear um ano significa estabelecer os

objetivos a concretizar nesse tempo, consubstanciados em indicadores de resultado e

metas respetivas.

Neste enquadramento se elaborou o Plano de Atividades para 2017 do CRPG - Centro de

Reabilitação Profissional de Gaia. Ele constitui-se como o guião orientador para o

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trabalho a desenvolver pelo Centro no ano em referência, como o quadro de

compromissos da organização, assumidos por todos e cada um dos seus membros.

2. Enquadramento institucional

O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia foi criado em 1992, através da

celebração de um Protocolo de Acordo de Cooperação entre o Instituto do Emprego e

Formação Profissional (IEFP, IP), a Associação de Deficientes das Forças Armadas (ADFA)

e a Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados de Gaia

(CERCIGAIA), como centro de recursos especializado para as Delegações Regionais do

Norte e do Centro do IEFP, IP, no domínio da reabilitação profissional das pessoas com

deficiências e incapacidades, em particular ao nível das funções

neuromusculoesqueléticas e sensoriais.

Em 1999 viu alterado o seu enquadramento institucional, passando a entidade pública,

como centro de gestão participada, com a homologação do Protocolo de Acordo de

Cooperação pela Portaria nº 564/99, de 27 de Julho.

O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia presta serviços a pessoas com

deficiências e incapacidades, promovendo a inclusão ativa, a reabilitação e reintegração

das vítimas de doenças e acidentes, a cidadania e a qualidade de vida. Intervém em

complementaridade com os Centros de Emprego e Formação Profissional/Serviços de

Emprego do IEFP, IP e em parceria com entidades empregadoras e organizações da área

da deficiência, estruturas da saúde e outros atores sociais.

Tem a sua sede em Arcozelo, Vila Nova de Gaia, utilizando ainda, por amável cedência

da Fundação dos Armazenistas de Mercearia, as instalações da sua colónia de férias na

Aguda.

O Centro marca a sua presença na web através do portal e-CRPG em www.crpg.pt bem

como nas redes sociais, em particular no Facebook.

Visão, Missão e Valores

O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia presta os serviços adequados

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satisfação das necessidades e expectativas dos seus clientes, das entidades financiadoras

e de outras partes interessadas.

A filosofia de governação do Centro radica num forte compromisso ético. Constituem-se

como referenciais éticos dos seus membros o compromisso, o sentido do dever, o rigor, o

trabalho competente, promovendo uma organização eficaz, socialmente útil, responsável

e sustentável. Os princípios referidos alicerçam a Visão e Missão do Centro.

Visão – uma sociedade digna, aberta e inclusiva.

Missão – aumentar a autonomia social e económica das pessoas com deficiências

e incapacidades.

A intervenção do Centro, ao nível dos seus órgãos sociais, das equipas e respetivos

gestores e dos seus colaboradores, é inspirada e orientada por um conjunto de valores

que se constituem como referenciais da cultura e filosofia da Instituição, fundamentais

para a excelência do serviço que se pretende disponibilizar.

Postura crítica e frontalidade - promovemos um ambiente de trabalho onde a

informação é analisada criticamente, com posicionamentos partilhados de forma

aberta e de forma fundamentada

Rigor - assumimos o rigor em tudo o que fazemos, através do planeamento e

organização do trabalho, visando sempre concretizar os objetivos a que nos

propomos e assegurar o máximo valor para os clientes e outras partes

interessadas

Iniciativa - procuramos identificar de forma proactiva e autónoma as

oportunidades e os caminhos de ação, para assegurar a satisfação das

necessidades e expectativas dos nossos clientes e outras partes interessadas

Cooperação - partilhamos competências e recursos, para assegurar um serviço

integrado e personalizado aos nossos clientes, num ambiente de trabalho em

rede e em parceria

Responsabilidade - somos responsáveis por assegurar a realização das atividades

e o cumprimento dos objetivos de trabalho, fazendo o que para tal for

necessário, de forma ética e de acordo com a cultura da organização

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Ousadia - procuramos e promovemos soluções inovadoras, geradoras das

melhores soluções para os clientes, antecipando e acompanhando as mudanças

da envolvente

Respostas e serviços prestados

A intervenção do CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia está estruturada em

torno de três grandes eixos:

Reabilitação e reintegração social e profissional de pessoas com deficiências e

incapacidades adquiridas na sequência de doenças e acidentes que interferem no

normal desenvolvimento do seu projeto profissional;

Inclusão ativa de pessoas com deficiências e incapacidades, através do apoio à

qualificação e ao acesso, manutenção e retoma do trabalho e emprego;

Qualificação de adultos ao longo da vida.

Enquanto estrutura especializada da rede de centros do IEFP, IP para a área da

deficiência, o Centro abarca as Regiões Norte e Centro, podendo ainda atender clientes

provenientes de outros pontos do território nacional.

Os 3 eixos fundamentais de intervenção acima referidos são implementados através de

um conjunto de serviços que integram:

Avaliação dos impactos dos acidentes e doenças na funcionalidade e das

necessidades de reabilitação

Reabilitação para a vida ativa e profissional

Reintegração na vida ativa e profissional

Reabilitação neuropsicológica

Orientação para a qualificação e emprego

Formação profissional

Mediação para o trabalho e emprego

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Desenvolvimento psicossocial

Reabilitação funcional

Produtos de apoio

Reconhecimento, validação e certificação de competências

Estrutura organizacional

O CRPG - Centro de Reabilitação Profissional de Gaia possui como órgãos sociais o

Conselho de Administração, o Diretor e a Comissão de Fiscalização e Verificação de

Contas, conforme definido no Protocolo de Acordo de Cooperação homologado pela

Portaria nº 564/99, de 27 de Julho.

A estrutura de responsabilidades do Centro configura-se na perspetiva de apoiar a

organização no seu funcionamento em moldes que permitam um funcionamento centrado

nas respostas aos clientes, ágil e flexível, garantindo naturalmente a conformidade com

as responsabilidades e competências associadas à hierarquia funcional.

Os Serviços do Centro estão organizados em torno de 4 Unidades:

Reabilitação Profissional - responsável pela prestação dos serviços de

reabilitação e reintegração social e profissional de pessoas com deficiências e

incapacidades adquiridas na sequência de doenças e acidentes;

Qualificação e Emprego - responsável pela prestação dos serviços de apoio à

inclusão ativa de pessoas com deficiências e incapacidades;

Empreendedorismo Social - responsável pelas atividades do Centro no âmbito do

empreendedorismo social;

Serviços de Suporte - responsável pelos serviços financeiros, administrativos,

logísticos e patrimoniais de apoio e suporte à prestação dos serviços.

O apoio aos Órgãos Sociais, designadamente ao Diretor, ao nível da conceção,

implementação e avaliação da estratégia, dos sistemas de trabalho e da gestão da

organização, é assegurado por um Gabinete de Apoio Técnico.

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3. Posicionamento Estratégico

O atual ciclo estratégico do CRPG abrange o período de 2013 a 2017 e tem como intenção

fundamental assegurar que em 2017 o CRPG-Centro de Reabilitação Profissional de Gaia

seja uma empresa social sustentável, especializada na promoção da inclusão ativa e da

qualidade de vida das pessoas com deficiências e incapacidades, especialmente (d)as

adquiridas na sequência de acidentes e doenças, com serviços qualificados capazes de

responder às necessidades sociais emergentes, uma organização farol no seu setor, como

comunidade aberta, inovadora e colaborativa.

Plano Estratégico 2013 - 2017

O Plano Estratégico para o período de 2013 a 2017 institui como âncoras ideológicas e

concetuais do Centro:

Direitos, cidadania, qualidade de vida;

Promover, respeitar e fazer respeitar os direitos das pessoas com deficiências e

incapacidades, potenciando o seu acesso à inclusão social, à cidadania plena, a

uma vida com qualidade;

Inclusão na vida ativa e profissional, de forma prolongada produtiva e saudável,

através da ativação e capacitação dos cidadãos, apoiando o acesso a trabalho e

emprego com qualidade;

Exuberância nas soluções/frugalidade nos recursos;

Exigências e dificuldades apenas ultrapassáveis através de uma ação inovadora e

determinada, capaz de gerar intervenções de qualidade, num quadro limitado de

recursos;

Uma comunidade com Alma, comVida.

Constituem-se como orientações estratégicas estruturantes do Plano Estratégico:

Proporcionar experiências marcantes nas trajetórias de vida dos clientes, com

impactes evidentes na sua qualidade de vida, garantindo elevados níveis de

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satisfação;

Disponibilizar resposta qualificada às necessidades sociais atuais e emergentes,

designadamente no domínio das deficiências e incapacidades adquiridas,

explorando-as de forma proactiva e inovadora;

Assegurar a sustentabilidade dos serviços prestados, como empresa social sólida

e credível para os seus parceiros e partes interessada;

Implementar um modelo de intervenção e de gestão baseado em evidências;

Desenvolver a estrutura de recursos e competências que suporte a

implementação bem-sucedida dos desenvolvimentos;

Reforçar o posicionamento do Centro como comunidade aberta, inovadora,

colaborativa e co criativa.

Enquadramento estratégico do Plano de Atividades para

2017

Numa perspetiva de declinação do Plano Estratégico para o ano de 2017, constituem-se

como linhas orientadoras do Plano de Atividades para 2017 as seguintes:

Estabilizar e consolidar a implementação de novos serviços em resposta a

necessidades/desafios/oportunidades da envolvente, e concluir a revisão e

implementação das inovações ao nível das metodologias e estruturas curriculares

das intervenções do Centro, procedendo aos exercícios de benchmarking

adequados, de modo a poder ser avaliado o seu impacto no final de 2017;

Aumentar de forma expressiva a prestação de serviços nos contextos dos

parceiros e de proximidade, em itinerância, reforçando a intervenção nos

territórios;

Maximizar os volumes/resultados das intervenções, racionalizar estrutura de

colaboradores envolvidos e modelo de prestação dos serviços, garantindo o

equilíbrio económico-financeiro das áreas de atividade do Centro;

Avaliar de forma sistemática o impacto das inovações nos serviços e produtos;

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Implementar plano estratégico de desenvolvimento da estrutura de

competências e de colaboradores do Centro;

Continuar dinâmicas de desenvolvimento das instalações;

Implementar uma estratégia integrada de gestão de risco;

Obter o reconhecimento de excelência no quadro do referencial EFQM.

4. Tendências, desafios e condicionantes da envolvente

Planear é um desafio complexo que requer adequada leitura dos desafios e das

oportunidades, cruzada com a preocupação da máxima rentabilização do potencial das

organizações, em termos da concretização da sua missão. Implica a consideração

integrada de um conjunto de circunstâncias e fatores da envolvente, de natureza

dinâmica, condicionadores da estratégia de prestação dos serviços, num quadro de

alguma incerteza ou mesmo de imprevisibilidade.

Impõe-se assim uma leitura atenta e prospetiva das envolventes externa e interna, das

tendências e circunstâncias que nelas ocorrem e que influenciam e orientam a estratégia

de intervenção das organizações.

No quadro do planeamento das atividades do Centro para 2017, há um conjunto de

variáveis do contexto que importa considerar, lidas como oportunidades e como desafios

a ter em conta.

No âmbito concetual e ideológico, importa reter aquelas que são as linhas de força, os

princípios de referência da política internacional e nacional na área das pessoas com

deficiências e incapacidades e na área da qualificação dos cidadãos.

Inclusão como valor fundamental, como desígnio maior das políticas.

- Uma das bases ideológicas, um dos valores fundamentais e estruturantes da

Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

- Um dos pilares fundamentais da Estratégia 2020 da União Europeia e da

Estratégia Portugal 2020. Assumem a inclusão como um dos seus eixos

nucleares, sendo o combate à pobreza e à exclusão social um compromisso

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de fundo, presente no Programa Operacional Inclusão Social e Emprego como

um dos eixos prioritários.

- Uma cada vez mais forte presença na orientação e nas metas das políticas

nacionais.

Vida autónoma, também designada por vida independente, como o modelo de

referência para a organização dos projetos de vida das pessoas com deficiências

e incapacidades, enquanto condição e alavanca para a inclusão.

Desinstitucionalização como orientação para a organização das políticas e para

a organização e disponibilização dos serviços de apoio à inclusão, pondo em

causa os modos tradicionais de intervir com as pessoas com deficiências e

incapacidades.

Qualidade de vida como o conceito agregador para o qual devem contribuir e

convergir os diversos serviços que são disponibilizados.

Vida Ativa como conceito estruturante e organizador da participação e inclusão

social dos grupos sociais desfavorecidos.

Crescente abertura e maior presença das questões relativas à reabilitação e

reintegração social e profissional das pessoas com deficiências e

incapacidades adquiridas na sequência de doenças e acidentes, seja nos

instrumentos legais e regulamentares, seja nas práticas dos atores institucionais

envolvidos.

Reforço da valorização da educação e formação ao longo da vida como alavanca

fundamental para o desenvolvimento humano, para a cidadania, para a inclusão

e para a coesão social.

Em termos de contexto económico e social, e no que se refere especificamente à

qualificação e emprego dos grupos sociais em risco de exclusão social, ocorrem na

sociedade algumas circunstâncias que condicionam as dinâmicas das intervenções nesse

domínio.

Desenvolvimento continuado do modelo de sociedade digital, potenciando o

agravamento do gap de competências dos grupos sociais desfavorecidos e do

risco de agravamento da sua exclusão social.

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Escassez de oportunidades no mercado de trabalho, gerando forte

competitividade no acesso ao emprego e colocando níveis elevados de exigência

em termos de competências, o que coloca os cidadãos com baixos níveis de

competências numa situação de particular dificuldade.

Crescentes níveis de exigência colocados às estruturas de qualificação no sentido

de promover níveis significativos de inclusão profissional, desafiando a qualidade

das suas respostas, nomeadamente pela adequação às necessidades e

oportunidades do mercado de trabalho.

Predominância de percursos profissionais desenvolvidos através de experiências

de trabalho e emprego curtas e intermitentes dos cidadãos com menor nível de

competitividade face ao emprego.

Risco elevado de não integração profissional por parte de um número

significativo de pessoas com deficiências e incapacidades, com necessidade de

recorrer a formas alternativas de inclusão ativa.

Progressivo reconhecimento da necessidade de obter e manter níveis adequados

de aprendizagem ao longo da vida, muito centrado ainda nas qualificações

escolares e com reduzida valorização das qualificações profissionais.

Ao nível da envolvente externa, há ainda duas outras tendências que desafiam os atores

sociais institucionais:

Os progressivos níveis de exigência dos cidadãos e das entidades financiadoras e

reguladoras relativamente aos serviços prestados;

A forte e crescente competitividade existente hoje ao nível da prestação de

serviços, na área da deficiência e na da aprendizagem dos adultos ao longo da

vida.

Importa todavia assumir que apesar da competitividade referida, existem ainda nichos

onde as respostas existentes são escassas, ou onde a capacidade técnica e a qualidade

dos serviços existentes serão insuficientes, criando oportunidades para o

desenvolvimento e a diferenciação de serviços.

A merecer consideração devida as oportunidades contidas nos Programas Operacionais do

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Portugal 2020, designadamente no PO ISE.

Os valores e princípios de política anteriormente referidos, o quadro diverso de

exigências e de competitividade mencionados, as zonas de oportunidade identificadas,

colocam como desafio fundamental de apoio a questão da investigação, desenvolvimento

e inovação. É fundamental dispor de conhecimento aprofundado e atualizado sobre as

realidades com as quais se pretende intervir, sobre os modelos e metodologias de

referência a considerar, alavancando a inovação necessária e o sucesso do trabalho

desenvolvido. No domínio das deficiências e incapacidades, em Portugal é escasso o

conhecimento disponível gerado por estudos de avaliação e de redesenho dos modelos,

metodologias e instrumentação técnica de apoio à intervenção.

5. Objetivos para 2017

Os desafios e oportunidades da envolvente acima referenciados enquadram a definição

de alguns objetivos de referência para o Centro em 2017, os quais serão objeto de

explicitação no ponto seguinte do Plano.

Aumentar o volume da resposta às necessidades dos cidadãos e das entidades

envolvidas na reabilitação e reintegração social e profissional de pessoas com

deficiências e incapacidades adquiridas na sequência de acidentes e doenças.

Aumentar o volume de serviços prestados na e com a comunidade.

Dinamizar a qualificação de pessoas com deficiências e incapacidades em

contextos regulares, sobretudo quando se trate de níveis de qualificação mais

elevados.

Implementar percursos de formação de nível 4 em áreas de maior absorção pelo

mercado de trabalho, concomitantemente adequadas às necessidades e

potenciais de desenvolvimento dos destinatários.

Adequar a oferta de percursos de formação, descontinuando percursos que se

revelem não ajustados às necessidades das pessoas e às

oportunidades/necessidades do mercado de trabalho.

Desenvolver respostas de qualificação ajustadas a públicos com dificuldade de

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aceder a respostas de formação profissional da comunidade, minimizando o risco

de verem a sua inclusão ativa mais dificultada.

Iniciar a implementação de percursos de educação e formação de adultos em

áreas com absorção por parte do mercado de trabalho e de elevada procura por

parte das pessoas desempregadas, incluindo pessoas com deficiências e

incapacidades, em domínios onde as competências técnicas do Centro sejam

distintivas.

Desenvolver formações modulares no âmbito do apoio à aprendizagem ao longo

da vida, designadamente para pessoas desempregadas que procuram aumentar

as suas qualificações e a certificação das suas competências, incluindo pessoas

com deficiências e incapacidades, orientadas para a capitalização de

competências, através de percursos que se vão desenvolvendo de forma

intencional e estruturada.

Aprofundar a articulação com as entidades empregadoras, cooperando com elas

na promoção do modelo inclusivo de gestão dos recursos humanos, favorecendo a

inclusão ativa e a reintegração na vida ativa e profissional das pessoas com

deficiências e incapacidades.

Reforçar a capacidade técnica de intervenção junto das entidades

empregadoras, assegurando a resposta às crescentes necessidades de apoio ao

trabalho e emprego do público-alvo do Centro.

Facilitar o acesso das pessoas e entidades aos serviços prestados pelo Centro,

dinamizando a articulação com entidades de interface e a comunicação externa.

Consolidar e aprofundar capacidade técnica de serviço, designadamente na

avaliação da funcionalidade, na avaliação das competências e na análise e

avaliação de postos de trabalho.

Maximizar o valor dos serviços e racionalizar os recursos envolvidos.

Consolidar os níveis de qualidade e eficácia dos serviços prestados percebidos

pelos clientes.

Avaliar os impactos das inovações no desenvolvimento dos serviços prestados.

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6. Metas para 2017

As metas para 2017 decorrem dos objetivos definidos e são organizados em torno dos

cinco pilares estruturantes da filosofia de governação e de gestão do Centro.

Sustentar os melhores resultados, reforçando o valor para os clientes

- Alcançar sustentadamente os melhores resultados, indo de encontro às

necessidades de curto, médio e longo prazo das partes interessadas, gerando

valor para os clientes de forma consistente, pela resposta às suas

necessidades e expectativas.

Liderar e gerir com inspiração, integridade e agilidade

- Antecipar e moldar o futuro, reforçando o papel de organização-farol no

contexto dos serviços de reabilitação, aos níveis ético e de gestão,

identificando e respondendo de forma proactiva, eficaz e eficiente às

ameaças e oportunidades colocadas pela envolvente.

Desenvolver a capacidade organizacional, inovando e apostando na

criatividade

- Reforçar as capacidades organizacionais, através da gestão eficaz da

mudança, promover o aumento dos níveis do desempenho, do valor gerado,

por via da inovação sistemática e da melhoria contínua, aproveitando o

contributo criativo de todos os interessados.

Mobilizar e estimular o máximo potencial dos colaboradores

- Valorizar os colaboradores, no quadro de uma cultura de empoderamento,

conferindo-lhes autonomia e responsabilidade, de molde a garantir com

sucesso a concretização dos objetivos organizacionais e pessoais.

Contribuir para a coesão e sustentabilidade social, económica e ecológica

- Maximizar os impactos positivos na envolvente social, económica e

ambiental, através de uma gestão responsável e da melhoria permanente do

desempenho.

Plano de atividades - 2017

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Os objetivos operacionais e as metas respetivas são apresentados por cada um dos

domínios referidos.

Sustentar os melhores resultados, reforçando o valor para

os clientes

Aumentar o volume da resposta às necessidades dos cidadãos e das entidades

envolvidas na reintegração na vida ativa e profissional de pessoas com

deficiências e incapacidades adquiridas na sequência de acidentes e doenças.

Indicador Un. Meta

Pareceres especializados Clientes 130

Planos de reabilitação/reintegração na vida ativa e profissional

Clientes 140

Recuperação e atualização de competências

Clientes 114

Ações 11

Horas 39.820

Acompanhamento de reconversão profissional Clientes 55

Apoio à reintegração Clientes 45

Acompanhamento pós reintegração Clientes 18

Serviços a entidades empregadoras/ seguradoras Clientes 10

Volume de faturação € 52.000€

Rentabilizar a capacidade instalada do Centro na área da inclusão ativa das

pessoas com deficiências e incapacidades, ajustando-a às tendências das

necessidades e da procura.

Indicador Un. Meta

Orientação para a qualificação e emprego Clientes 260

Avaliação da capacidade de trabalho Clientes 30

Verificação da elegibilidade de pessoas com deficiências e incapacidades para os apoios ao emprego

Clientes 55

Apoios ao emprego (acesso, manutenção e retoma) Clientes 269

Formação profissional de pessoas com deficiências e incapacidades

Clientes 221

Ações 23

Horas 210.443

Formandos com competências escolares/ profissionais certificadas

Taxa 61%

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Estudo de avaliação da adequação da oferta formativa e dos ajustamentos para fazer face às necessidades dos clientes e do mercado de trabalho

Data 30 Jun.

Desenhar e implementar estratégia de apoio à formação em contexto regular,

apoiando o percurso de aprendizagem e a inclusão.

Indicador Un. Meta

Modelo de intervenção estabilizado Data 31 Mar.

Início da implementação da estratégia de intervenção

Data 01 Abr.

Apoio à qualificação em contexto regular Clientes 10

Aumentar a taxa de inclusão ativa após conclusão das intervenções de apoio,

priorizando sempre que possível a inclusão profissional.

Indicador Un. Meta

Inclusão ativa Taxa 65%

Manter capacidade de resposta ao nível da prescrição de produtos de apoio e

reforçar a colaboração e apoio aos CEFP/ CE.

Indicador Un. Meta

Prescrição de produtos de apoio (formação/ e emprego)

Clientes 170

Prescrição de produtos de apoio (atividade e participação)

Clientes 255

Apoiar a maximização da funcionalidade através do fornecimento produtos de

apoio, num quadro de equilíbrio económico-financeiro da atividade.

Indicador Un. Meta

Produtos de apoio fornecidos Clientes 460

Volume de faturação € 450.000€

Proveitos operacionais/ custos operacionais N.º 1,00

Incorporação de matérias-primas Taxa 71%

Iniciar a implementação de percursos de educação e formação de adultos,

incluindo pessoas com deficiências e incapacidades, em áreas carenciadas do

Plano de atividades - 2017

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mercado de trabalho e onde as competências técnicas do Centro sejam

distintivas.

Indicador Un. Meta

Educação e formação de adultos

Clientes 20

Ações 1

Horas 17.255

Formandos com competências escolares/ profissionais certificadas

Taxa 70%

Reforçar a intervenção no contexto e numa lógica de proximidade, potenciando

o acesso às dinâmicas de inclusão, percebidas pelos clientes.

Indicador Un. Meta

Grupos de Informação, avaliação e orientação para a qualificação e emprego em itinerância

N.º 4

Grupos de Apoio ao acesso e à retoma do emprego em itinerância

N.º 2

Ações de Formação modular certificada em itinerância

N.º 2

Facilitar o acesso das pessoas e entidades aos serviços prestados pelo Centro,

dinamizando a articulação com entidades de interface, no domínio da

reintegração na vida ativa e profissional de pessoas com deficiências e

incapacidades adquiridas.

Indicador Un. Meta

Novas parcerias implementadas N.º 4

Parcerias existentes ativadas N.º 4

Responder às necessidades da região envolvente em termos de aprendizagem ao

longo da vida, reforçando a atratividade das atividades nesse âmbito, em

particular ao nível da qualificação profissional.

Indicador Un. Meta

Plano de divulgação implementado Data

Inscritos no Centro Qualifica N.º 350

Encaminhamentos para formação/ emprego N.º 202

Encaminhamentos para processos de Reconhecimento, validação e certificação de

N.º 113

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Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 20

competências

Certificações no âmbito do Reconhecimento, validação e certificação de competências profiss.

N.º 30

Certificações no âmbito do Reconhecimento, validação e certificação de competências escolar

N.º 15

Focalizar a oferta de formações modulares certificadas nas necessidades do

público-alvo do Centro Qualifica, no âmbito dos processos de RVC.

Indicador Un. Meta

Formação modular certificada

Clientes 120

Ações 6

Horas 18.700

Formandos com competências escolares/ profissionais certificadas

Taxa 80%

Consolidar os níveis de qualidade e de eficácia dos serviços prestadas percebidas

pelos clientes.

Indicador Un. Meta

Índice de qualidade dos serviços prestados N.º 80

Índice de satisfação dos clientes N.º 89

Impactos das intervenções na qualidade de vida N.º 78

Liderar e gerir com inspiração, integridade e agilidade

Reforçar a divulgação do Centro e dos seus serviços junto da comunidade.

Indicador Un. Meta

Implementar plano de revitalização das estratégias organizacionais de comunicação

Data 01 Fev. a 31 Mai.

Editar 2 números da revista do Centro Data Jun./Nov.

Obter o reconhecimento de excelência no quadro da EFQM.

Indicador Un. Meta

Candidatura à EFQM elaborada e apresentada Data 31 Jul.

Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 21

Maximizar o valor e racionalizar os recursos envolvidos na prestação dos serviços

Indicador Un. Meta

Revisão das Orientações para a Mestria e Qualidade dos Serviços efetuada

Data 31 Dez.

Consolidar a estratégia de gestão do risco no Centro, sistematizando as

respetivas dimensões e ativando a sua implementação.

Indicador Un. Meta

Estratégia sistematizada e mecanismos implementados

Data 31 Jul.

Garantir níveis adequados de conformidade com os parâmetros reguladores

aplicáveis, de natureza legal, regulamentar ou de práticas de referência,

externos e internos.

Indicador Un. Meta

Grau de conformidade – auditoria interna Taxa 93%

Identificar e implementar oportunidades de melhoria que se traduzam em valor

acrescentado na intervenção com os clientes.

Indicador Un. Meta

Execução das ações de melhoria Taxa 95%

Desenvolver a capacidade organizacional, inovando e

apostando na criatividade

Consolidar e aprofundar a capacidade técnica no domínio da reintegração na vida

ativa e profissional de pessoas com deficiências e incapacidades adquiridas

Indicador Un. Meta

Plano de apropriação pelos profissionais dos modelos de trabalho de referência internacionais e de desenvolvimentos ao nível da instrumentação técnica implementado

Data 31 Out.

Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 22

Dinamizar a promoção da estratégia de gestão inclusiva de recursos humanos nas

entidades empregadoras, disponibilizando serviços nesse domínio, acrescentando

valor ao seu modelo de gestão e mobilizando-as para uma maior abertura à

gestão da diversidade funcional.

Indicador Un. Meta

Desenho da estratégia e modelo de serviço Data 31 Mar.

Workshops com entidades empregadoras N.º 3

Avaliar os impactos das inovações no desenvolvimento dos serviços prestados

Indicador Un. Meta

Relatório de avaliação Data 31 Dez.

Mobilizar e estimular o máximo potencial das pessoas

Reforçar dinâmicas associadas à gestão dos colaboradores, reforçando essa

dimensão de gestão.

Indicador Un. Meta

Implementar a revisão do Sistema de Gestão dos Colaboradores – Realização do planeado

Data 31 Dez.

Implementar plano estratégico de desenvolvimento da estrutura de

competências e de colaboradores do Centro

Indicador Un. Meta

Estrutura de colaboradores e estratégia de desenvolvimento de competências definidas

Data 31. Mar.

Implementação do plano de desenvolvimento Data 01 Abr. a 31 Dez.

Formação média por colaborador Horas 35

Contribuir para a coesão e sustentabilidade social,

económica e ecológica

Manter os níveis de satisfação nas relações do Centro com os parceiros e outras

partes interessadas

Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 23

Indicador Un. Meta

Índice de satisfação dos parceiros e outras partes interessadas

N.º 93

Consolidar estratégia de controlo dos custos, assegurando o uso sistemático de

análises custo/ benefício, reforçando as condições de sustentabilidade dos

serviços.

Indicador Un. Meta

Custos totais/ proveitos totais Taxa 99%

Manter estratégia de controlo sobre consumos de energia e outros recursos

naturais orientada para a sua redução.

Indicador Un. Meta

Variação dos consumos com energia elétrica combustíveis e outros fluidos

Taxa -6%

Comemoração do 25.º Aniversário

Ocorre em 2017 o 25.º aniversário do Centro. Essa circunstância constitui-se como uma

excelente oportunidade para uma celebração adequada, na perspetiva de se proceder ao

reforço do envolvimento de todos os interessados no projeto do Centro e de reforçar a

sua visibilidade e notoriedade na sociedade.

Serão organizadas dinâmicas diversas, num espírito de celebrar o trabalho desenvolvido

até ao presente, de perspetivar o desenvolvimento do projeto no próximo futuro,

afirmando o Centro como instituição de referência no seu setor e reforçando a sua

utilidade social.

Instalações e equipamentos

O desenvolvimento do projeto do CRPG- Centro de Reabilitação Profissional de Gaia vem

conhecendo incrementos continuados nas suas atividades e nos volumes de serviço de

algumas delas, seja ao nível das pessoas com deficiências e incapacidades, seja no apoio

à aprendizagem de outros cidadãos ao longo da vida, designadamente desempregados.

Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 24

As dinâmicas de desenvolvimento referidas, a circunstância de se tratar de

infraestruturas que foram sendo adaptadas para a instalação do Centro, a longevidade

das mesmas, tornam necessário:

Dotar o Centro da capacidade de espaços de trabalho necessária para responder

aos crescentes volumes de intervenção;

Proceder a algumas readaptações de espaços existentes, tornando-os adequados

às novas funcionalidades de serviço implementadas e em fase de implementação;

A necessidade de se proceder a obras de manutenção e conservação;

Realizar intervenções nas instalações que assegurem a conformidade com os

requisitos legais e funcionais aplicáveis.

Serão assim desenvolvidos os esforços adequados para tentar concretizar os

desenvolvimentos referidos.

Ao nível dos equipamentos e das infraestruturas de suporte ao funcionamento, serão

implementados em 2017 alguns investimentos na/no:

Atualização de equipamentos que se vão mostrando desatualizados ou não

funcionais;

Reforço pontual de equipamentos para apoiar desenvolvimentos de serviço;

Atualização de tecnologias e sistemas informáticos de apoio à gestão do Centro.

Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 25

Quadros síntese das metas para 2017

N.º de

clientes

Volume

de horas

N.º de

ações

Avaliação dos impactos dos acidentes e doenças na funcionalidade e das

necessidades de reabilitação270

Pareceres especializados 130

Planos de reabilitação/reintegração na vida ativa e profissional 140

Reabilitação para a vida ativa e profissional 169 39.820 11

Recuperação e atualização de competências 114 39.820 11

Acompanhamento de reconversão profissional 55

Reintegração na vida ativa e profissional 73

Apoio à reintegração 45

Acompanhamento pós reintegração 18

Serviços a entidades empregadoras/ seguradoras 10

Apoio ao trabalho e emprego 749

Orientação para a qualificação e emprego 260

Prescrição de produtos de apoio - formação e emprego 170

Avaliação da capacidade de trabalho 30

Validação da elegibilidade das pessoas com deficiências e incapacidades 20

Apoio ao acesso e à retoma do emprego 159

Apoio à manutenção do emprego 110

Qualificação 221 210.443 23

Formação profissional de dupla certificação 171 168.323 17

Formação profissional sem dupla certificação - percursos individualizados 50 42.120 6

Taxa de formandos com competências escolares/ profissionais certificadas 61%

Taxa de inclusão ativa 65%

Produtos de apoio 715

Prescrição de produtos de apoio - atividade e participação 255

Fornecimento de produtos de apoio 460

Qualificação de adultos 140 35.955 7

Educação e formação de adultos 20 17.255 1

Taxa de formandos com competências escolares/ profissionais certificadas 70%

Formação modular certificada 120 18.700 6

Taxa de formandos com competências escolares/ profissionais certificadas 80%

Inscritos 350

Encaminhados para formação/ emprego 202

Encaminhados para RVCC 113

Certificações 45

Profissional 30

Escolar 15

2.687 286.218 41

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Total

Eixos, Programas e Serviços

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Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 26

Valor

450.000 €

52.000 €

502.000 €

Índice

89

80

93

78

Valor

93%

95%

35

19%

99%

71%

1,00

Vendas e prestação de serviços

Produtos de apoio

Reabilitação profissional

Total

Sistema de gestão da qualidade

Satisfação dos clientes

Qualidade dos serviços prestados

Satisfação dos parceiros e outras partes interessadas

Impactos das intervenções na qualidade de vida após conclusão das mesmas

Desenvolvimento e sustentabilidade organizacional

Proveitos operacionais/ custos operacionais (Produtos de apoio)

Taxa de incorporação de matérias primas (Produtos de apoio)

Taxa de conformidade - auditoria interna

Taxa de execução das ações de melhoria

Horas de formação por colaborador

Autofinanciamento

Cost to income

Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 27

7. Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares -

PADM

O Plano de Ação para Apoio aos Deficientes Militares – PADM surgiu em 2015 como uma

iniciativa do Ministério da Defesa Nacional, através da Direção-Geral de Recursos da

Defesa Nacional, entidade responsável pela implementação do Plano. Resulta do

reconhecimento da necessidade de apoiar os deficientes militares no acesso às medidas

de reabilitação e assistência previstas na legislação que se lhes aplica, considerando as

dificuldades acrescidas que vivenciam na fase do envelhecimento em que se encontram.

Tem como objetivo fundamental promover a saúde, a qualidade de vida, a autonomia e o

envelhecimento bem-sucedido dos deficientes militares, particularmente dos grandes

deficientes, prevenindo a dependência, a precaridade, o isolamento e a exclusão.

Em setembro de 2015, foram celebrados dois Protocolos que criaram as condições para a

implementação do PADM, entre o Ministério da Defesa Nacional/Direção-Geral de

Recursos da Defesa Nacional, o CRPG- Centro de Reabilitação Profissional de Gaia e a

ADFA, respetivamente.

No âmbito do Protocolo celebrado com o CRPG- Centro de Reabilitação Profissional de

Gaia ficou acometida ao Centro a coordenação da implementação do PADM.

A responsabilidade da coordenação situa-se no compromisso de concretização da

estratégia do Plano e das suas metas. Compreende o apoio na definição do modelo

técnico de trabalho, a constituição da equipa suplementar de intervenção, a organização

e gestão do trabalho da equipa de implementação e a supervisão das dinâmicas de

trabalho de apoio implementadas.

A equipa de implementação do PADM está sediada nos cinco polos que constituem a sua

base operacional de intervenção - Porto, Coimbra, Lisboa, Açores e Madeira - a partir dos

quais assegura a cobertura de todo o território Nacional. Esses polos estão localizados nas

Delegações da ADFA situadas naquelas regiões.

Em 2017 prosseguirá o trabalho de implementação do Plano, tendo como orientações

particulares para o ano:

Plano de atividades - 2017

Centro de Reabilitação Profissional de Gaia 28

A concretização do objetivo de conseguir alcançar os deficientes militares que

estejam mais isolados, através de estratégias proactivas nesse sentido;

O aprofundamento das articulações com as entidades parceiras, visando agilizar

o mais possível a resposta às situações-problema sinalizadas;

A avaliação da qualidade dos serviços prestados.

Plano de atividades - 2017

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