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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2016 HOSPITAL DE MAGALHÃES LEMOS, EPE

Índice

Lista de Anexos .............................................................................................................................. 3

Mensagem do CA .......................................................................................................................... 4

Parecer do órgão de fiscalização ................................................................................................... 5

Síntese/sumário executivo ............................................................................................................ 6

Enquadramento do Hospital ......................................................................................................... 7

1. Na região ............................................................................................................................... 7

2. Missão, Visão, Valores e Organograma ................................................................................. 8

2.1. Missão ............................................................................................................................ 8

2.2. Visão ............................................................................................................................... 8

2.3. Valores e princípios ........................................................................................................ 9

2.4. Organograma.................................................................................................................. 9

2.5. Menção explícita quanto ao objetivo de atinência à missão e objetivos do HML, EPE . 9

Objetivos estratégicos ................................................................................................................. 11

1. Desafios e oportunidades em 2016 .................................................................................... 11

2. Estratégia de desenvolvimento para o Hospital ................................................................. 12

3. Estratégia de Sustentabilidade (Económica, Social e Ambiental) ....................................... 13

Pressupostos de referência na elaboração do PAO HML 2016 ................................................... 14

1. Orientações para elaboração dos IPG: adequação aos recursos e fontes de financiamento

disponíveis ............................................................................................................................... 14

2. Explicitação dos instrumentos de planeamento, execução e controlo .............................. 14

2.1. Indicadores macroeconómicos .................................................................................... 14

2.3. Outros ........................................................................................................................... 15

2.4. Justificação das exceções ............................................................................................. 15

3. Documentos inclusos no PAO HML 2016 ............................................................................ 15

4. Horizonte temporal do PAO HML 2016............................................................................... 15

5. Princípios financeiros de referência para 2016 ................................................................... 16

5.1. Mapa EBITDA ................................................................................................................ 16

5.2. Mapa “Gastos Operacionais/Volume de Negócios” e “Comunicações, Deslocações e

Ajudas de Custo e Alojamento” .......................................................................................... 16

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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5.3. Quadro da Frota Automóvel ........................................................................................ 16

5.4. Valor do EBITDA de forma a garantir a sustentabilidade económico-financeira do

HML, EPE ............................................................................................................................. 17

Plano de Atividades Anual (2016) do HML, EPE .......................................................................... 18

1. Objetivos e prioridades principais ....................................................................................... 18

1.1. Objetivos e metas para 2016 ....................................................................................... 18

1.2. Prioridades e medidas a concretizar em 2016 ............................................................. 19

2. Evolução Operacional para 2016......................................................................................... 20

2.1. Projeção de atividades do HML,EPE ............................................................................. 20

2.2. Recursos humanos ....................................................................................................... 20

2.2.1. Evolução dos RH e do total de gastos c/ pessoal entre 2014 e 2016, desagregado

por órgãos sociais, dirigentes, restantes trabalhadores ..................................................... 20

2.3. Programa de redução de desperdício .......................................................................... 21

2.3.1. Flexibilidade de pessoal ........................................................................................ 21

2.3.2.Medidas de execução geral (por todos os serviços) .............................................. 21

2.3.3.Medidas de execução por Serviços de apoio ......................................................... 21

2.3.3.1.Aprovisionamento ........................................................................................... 21

2.3.3.2.Instalações e Equipamentos ........................................................................... 22

2.3.3.3.Outros Serviços ............................................................................................... 23

3. Demonstrações Financeiras Previsionais ............................................................................ 23

3.1. Plano de Investimentos/Financiamento 2016/2018 .................................................... 24

3.1.1. Discriminação de todas as atividades geradoras de investimento ....................... 24

3.1.1.1. As que transitam de anos anteriores ............................................................. 24

3.1.1.2. As que se iniciam no período (investimentos a realizar em 2016) ................ 24

3.1.1.3. Respetivas fontes de financiamento .............................................................. 25

3.1.1.4. Menção da autorização, quando exista (ou, na sua falta, da entidade

competente para o efeito) .......................................................................................... 25

3.1.1.5. Mapas de fluxos de caixa previsionais ........................................................... 26

3.2. Evolução do endividamento previsto da entidade no triénio 2016-18 ....................... 26

4. Quadro detalhado c/ o esforço público .............................................................................. 26

Anexos ......................................................................................................................................... 28

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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Lista de Anexos

Anexo 1 - Parecer do órgão de fiscalização

Anexo 2 – Organograma do HML, EPE

Anexo 3 - Mapa EBITDA

Anexo 4 - Mapa “Gastos Operacionais/Volume de Negócios” e “Comunicações, Deslocações

e Ajudas de Custo e Alojamento”

Anexo 5 - Projeção de atividades do HML,EPE, tendo em conta a última proposta enviada à

ARS Norte

Anexo 6 – Fac-simile do Anexo II.A (Evolução do Movimento de Pessoal - elaborada em

conformidade com a Circular OE2016, Série A 1379 DGO); Despacho n.º 12-2015 (Aprovação

do Mapa de Pessoal MS); Fac-simile de autorizações de contratação (Portal ACSS)

Anexo 7 - Demonstrações financeiras previsionais

Anexo 8 - Mapas de fluxos de caixa previsionais

Anexo 9 - Declaração de conformidade nos termos Despacho 172-14-SET

Anexo 10 - Plano de Investimentos - Fontes de Financiamento (Triénio 2016-2018)

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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Mensagem do CA

Dando continuidade às linhas traçadas no Plano Estratégico 2013-15, o Hospital de Magalhães

Lemos, E.P.E. prosseguirá as suas funções de hospital central especializado, de âmbito

regional, como definido no Plano Nacional de Saúde Mental e na Rede de Referenciação de

Psiquiatria e Saúde Mental (do adulto).

Tem-se verificado que a pressão assistencial verificada nos dois últimos anos subsiste, desde

que foi estabilizada a área de referenciação, em especial pela dificuldade de reintegração dos

doentes após o internamento, aumentando o número de doentes internados de longa

duração, mormente por défice de retaguarda social, quer por maior dificuldade das Famílias

em garanti-la, quer pela insuficiência das respostas alternativas, nomeadamente por continuar

por de forma clara a Rede de Cuidados Continuados Integrados de Saúde Mental.

O Hospital terá, assim, que continuar a procurar respostas – e dado que os constrangimentos

ao nível dos recursos se mantêm - quer internamente, reorganizando-se e otimizando o

aproveitamento das infraestruturas, quer prosseguindo a política de subcontratação da

prestação de cuidados de internamento, em particular a destinada à longa duração e dentro

desta às Pessoas de mais idade, dado o aumento significativo de quadros demenciais, para que

não há respostas específicas na comunidade.

Procuraremos manter a acreditação/certificação pelo CHKS, mau grado o panorama atrás

traçado, que é garante da manutenção de práticas assistenciais que são requisito para aquela

atribuição, bem como os bons indicadores na área da gestão ambiental.

Também ao nível dos resultados de eficiência e sustentabilidade económico-financeira, bem

como da produtividade dos recursos humanos, tencionamos que, no mínimo, se mantenham,

para o que continuamos a contar com a extrema dedicação, disponibilidade e empenhamento

dos profissionais que este Hospital tem o privilégio de ter ao seu serviço.

Qualidades que serão fundamentais para o prosseguimento de políticas de inovação e

desenvolvimento de respostas assistenciais, quer em relação aos doentes da área assistencial,

quer na articulação com os diferentes serviços locais de saúde mental para os quais este

Hospital constitui retaguarda de internamento, seja nas situações de crise, seja nas situações

em que o hospital é o único garante da prestação de cuidados de internamento.

Nesse sentido, encetámos um debate com vista à definição do perfil futuro deste Hospital,

para o qual desafiámos todos os Profissionais, aos diferentes níveis, e que esperamos venha a

permitir conclusões estimulantes no decurso do primeiro trimestre do ano que se vai iniciar.

O Conselho de Administração

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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Parecer do órgão de fiscalização

Nos termos dos artigos 15º e 16ºdo Decreto-lei nº 233/2005, de 29 de dezembro, com a

redação introduzida pelo Decreto-lei nº 244/2012, de 9 de dezembro, onde é definida a

nomeação, duração do mandato, exercício de funções e competências do Fiscal único, o

parecer deste órgão de fiscalização consta do Anexo 1 ao presente Plano de Atividades e

Orçamento do Hospital de Magalhães Lemos, EPE (doravante abreviadamente designado por

PAO HML 2016).

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

6-28

Síntese/sumário executivo

Cumprindo as orientações da Tutela, nomeadamente as especificadas no documento Termos

de Referência para Contratualização Hospitalar no SNS (Contrato Programa 2016), intentámos,

neste Plano de Atividades, manter resultados equilibrados e sustentáveis, reforçando o

cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantida (TMRG) na consulta externa – na

qual registamos um dos melhores indicadores a nível nacional – contribuindo assim para

garantir o princípio da liberdade de acesso e circulação do doente no contexto do SNS.

Ao nível dos novos encargos face a exercícios anteriores, registe-se o valor inscrito para fazer

face aos novos encargos decorrentes da recuperação de vencimentos ao longo do ano de

2016. No âmbito da perda de receita, destaque para a redução prevista no preço da consulta

externa dos Hospitais Psiquiátricos, que passa de 99, 32 € em 2015 para 94,35 € em 2016, tal

suscitando uma diminuição de receita quantificada em 229.215,00 € relativamente ao transato

ano de 2015.

Apesar destas variações, apresentamos um orçamento que cumpre o previsto no ponto 1.5.4

do documento em referência: “as instituições devem apresentar uma demonstração de

resultados previsional equilibrada (EBITDA positivo ou nulo)”.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

7-28

Enquadramento do Hospital

1. Na região

O Hospital de Magalhães Lemos, EPE, é uma pessoa coletiva de direito público de natureza

empresarial, dotada de autonomia administrativa, financeira e patrimonial e, no âmbito da

Região Norte o único hospital central especializado de psiquiatria da rede do Serviço Nacional

de Saúde (SNS) e desenvolve a sua atividade como hospital desde 1962.

Sendo o hospital de referência nesta região em cuidados de psiquiatria e de saúde mental, é

regido pela Lei nº 36/98, de 24 de Julho – Lei de Saúde Mental, e pelo Decreto-Lei nº 35/99, de

5 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei nº304/2009, de 22 de Outubro e o disposto na

Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2008, que aprova o Plano Nacional de Saúde

Mental para o período de 2007 a 2016.

O Hospital de Magalhães Lemos, EPE, assegura cuidados às populações dos seguintes

concelhos, mediante a tipologia dos cuidados oferecidos:

População 18 + Cuidados prestados

Porto 1 136.369 115.255 Internamento e ambulatório

Matosinhos 2 175.478 145.115 Internamento e ambulatório

Póvoa de Varzim 63.408 50.609 Internamento e ambulatório

Vila do Conde 79.533 63.976 Internamento e ambulatório

Santo Tirso 71.530 59.340 Internamento

Trofa 38.999 31.517 Internamento

V.N. Famalicão 133.832 107.356 Internamento

Gondomar 168.027 136.719 Internamento

Santa Maria da Feira 139.312 56.640 Internamento

Arouca 22.359 18.076 Internamento

Oliveira de Azeméis 68.611 56.640 Internamento

São João da Madeira 21.713 17.881 Internamento

Vale de Cambra 22.864 19.243 Internamento

População total 1.142.035 934.226

1 Porto (exceto Bonfim, Campanhã e Paranhos)

2 O ambulatório apenas para os doentes com antecedentes no HML

Censo 2011

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

8-28

Com o desenvolvimento dos serviços de saúde mental dos Centros Hospitalares do Médio Ave,

de Entre Douro e Vouga, do Porto e Matosinhos, o hospital tem vindo a perder alguma da sua

atividade de ambulatório, nomeadamente de primeiras consultas.

Num contexto de crise económico-financeira do país, com naturais reflexos no setor da saúde

em geral e no HML em particular, em 2015 foi possível manter os níveis de desempenho de

anos anteriores, destacando-se o n.º de doentes saídos (3.389), o n.º de consultas (48.173), o

n.º de dias de internamento de residentes em estruturas de reabilitação psicossocial (15.975) e

ainda as sessões de reabilitação psicossocial (26.459).

Em 2016, prevemos, para além da continuação dos condicionalismos económico-financeiros

do país, com reflexos no financiamento do HML, uma crescente procura, nomeadamente ao

nível do internamento, dado escassearem outras respostas no âmbito social e/ou cuidados

continuados, que nos vai exigir a um esforço permanente, de rigor e dedicação, que nos

permita manter, por um lado, a sustentabilidade económico-financeira, e por outro, o

estatuto de hospital acreditado/certificado pelo CHKS.

Neste sentido, o rigor e disciplina na gestão orçamental, a par do envolvimento e dedicação de

todos os profissionais, são aspetos fundamentais para a concretização dos objetivos, sempre

orientados para a satisfação das necessidades dos doentes.

2. Missão, Visão, Valores e Organograma

2.1. Missão

O Hospital de Magalhães Lemos, EPE (HML, EPE) tem por Missão “a prestação de cuidados de

saúde especializados de psiquiatria e de saúde mental à população adulta da respetiva área

geodemográfica, assegurando em simultâneo o desenvolvimento profissional dos seus

colaboradores, num quadro de eficiência e efetividade e de satisfação, bem como de projetos

de investigação e de formação pré e pós graduada”.

A missão do HML, EPE é prosseguida através de uma estrutura organizacional adequada ao seu

escopo institucional, plasmada no seu Regulamento Interno e organograma1 aprovados pelo

Conselho de Administração.

2.2. Visão

A Visão do HML, EPE assume esta instituição como um exemplo na prestação de cuidados de

saúde mental e psiquiatria a nível nacional e internacional, capaz de otimizar os recursos e

manter padrões de qualidade elevados, reconhecidos e certificados por instituição

internacional como o The Comparative Health Knowledge System (CHKS) – o HML, EPE é

1 Cfr. http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/reginterno.pdf

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

9-28

acreditado e certificado por esta entidade, sendo submetido a auditorias externas anuais com

vista à manutenção de ambos os estatutos.

2.3. Valores e princípios

No cumprimento da sua Missão, o HML assume os seguintes Valores:

a) Saúde, bem-estar e qualidade de vida dos doentes;

b) Código de ética e padrões de conduta;

c) Qualidade, inovação e excelência de resultados;

d) Humanismo e respeito mútuo;

e) Responsabilidade, integridade e trabalho de equipa.

2.4. Organograma

Vide Anexo 2 do presente PAO HML 20162.

2.5. Menção explícita quanto ao objetivo de atinência à missão e objetivos do HML, EPE

No âmbito do triénio transato, importa assinalar o cumprimento dos objetivos e resultados

institucionalmente definidos:

� Manteve-se a organização do internamento em unidades homogéneas e com dimensão

apropriada; unidades de doentes agudos; unidade de curta duração; unidade de residentes

no hospital e unidades de residentes em estruturas de reabilitação psicossocial fora do

hospital e unidade de geriatria dirigida a pessoas com mais de 65 anos, ou com patologia

mental orgânica.

� Ao nível da consulta externa, ajustaram-se os horários médicos, dando-se continuidade às

consultas especializadas já existentes (Stress pós-traumático, psicodrama, epilepsia e

outras).

� Manutenção do protocolo visado pela tutela, com a SCMP CH do Conde Ferreira, de 30

camas, para internamento de doentes de evolução prolongada.

� Contratualização interna com os serviços, a qual foi objeto de acompanhamento e

controlo periódico.

� Continuação das alterações introduzidas ao sistema de informação, entre as quais

destacamos: publicação e difusão atempada para a tutela e CA do RADEF; produção

sistemática de informação relativa aos contratos internos, com difusão por diretores de

serviço e enfermeiros chefes dos resultados mensais face ao contratado (objetivos de

2 Cfr. também http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/reginterno.pdf .

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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atividade e de custo). Mantiveram-se e reforçaram-se as medidas para garantir a

fiabilidade e a prestação atempada de informação, por exemplo: melhoria da identificação

dos doentes, em cada contato com o HML; codificação atempada e auditoria da

codificação em GDH, com envolvimento dos médicos, diretores e responsáveis dos

serviços; melhoria da organização da informação relativa a recursos humanos e a

consumos de materiais.

� No pessoal, continuou-se o esforço de não aumentar os recursos, não afetando, no

entanto, a segurança e qualidade dos cuidados.

� Ainda no pessoal, foram introduzidos mecanismos de aperfeiçoamento do sistema de

avaliação do desempenho de todos os profissionais, com particular incidência na

implementação do processo de avaliação das carreiras médicas e de enfermagem.

� Na logística, houve uma atuação sistemática com vista à obtenção de benefícios, com

recurso a compras centralizadas ou através de concursos.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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Objetivos estratégicos

1. Desafios e oportunidades em 2016

Na região Norte, a implementação do Plano Nacional de Saúde Mental 2007-2016 (PNSM),

tem decorrido progressivamente, estando já implementados e em funcionamento, embora só

a nível ambulatório (o internamento continua a ser no HML) os serviços locais de saúde mental

dos Centros Hospitalares do Médio Ave, do Porto, de Entre Douro e Vouga e ULS

Matosinhos,).Á medida que se vai aprofundando esta implementação, o HML vai perdendo a

referenciação de novos doentes, que se traduzirá, necessariamente, com alguma perda no nº

de 1ªs consultas, podendo afetar negativamente os resultados operacionais..

Para fazer face a esta situação e, tendo presente o expresso no PNSM, o hospital vai prosseguir

na implementação de intervenções especializadas, que assegurem respostas regionais,

nomeadamente no apoio aos mais idosos, doentes inimputáveis, doentes difíceis,

eletroconvulsivoterapia, reabilitação psicossocial e outras que se vierem a considerar

necessárias.

A constante pressão sobre o internamento, fruto, por um lado, da degradação das condições

económico/sociais das populações mais desfavorecidas e, por outro lado, pela fraca ou nula

implementação da rede de cuidados continuados de saúde mental, vai continuar a dificultar as

altas clinicas atempadas, o que se vai refletir na taxa de ocupação dos serviços

Neste sentido, para além mantermos o foco em medidas organizativas e de gestão clinica que

agilizem as altas clinicas, continuaremos a insistir junto da Tutela para a urgência de se efetivar

a implementação da rede de cuidados continuados de saúde mental.

Prosseguir com a melhoria da qualidade da informação, adequando-a às necessidades da

gestão, de forma a dar resposta a solicitações externas, dos organismos de tutela e inspeção, e

internas, nomeadamente as decorrentes da contratualização interna com os diferentes

serviços.

Ao nível do controlo interno, pretende-se dar continuidade aos trabalhos de auditoria interna,

plasmados no plano de auditorias elaborado e aprovado.

Ao nível da gestão económica/financeira, apesar dos constrangimentos existentes,

pretendemos manter e se possível melhorar, em 2016, os resultados positivos conseguidos no

ano anterior.

Por fim, atento o quadro económico-financeiro em que nos inserimos, vamos manter a

estratégia de contenção traduzida num plano de redução de despesas abrangendo todo o

hospital.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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Apesar das dificuldades, assumimos como grande desafio para o Hospital, a manutenção da

acreditação/certificação pelo CHKS, bem como uma melhoria da eficiência e acessibilidade,

para o que contamos, como sempre, com a colaboração e empenho de todos os profissionais.

2. Estratégia de desenvolvimento para o Hospital

Tendo em conta o PNSM, o Hospital de Magalhães Lemos EPE continua a assegurar o

internamento de doentes agudos, provenientes dos serviços locais de saúde mental,

nomeadamente do Centro Hospitalar Médio Ave, do Centro Hospitalar do Porto, da ULS

Matosinhos e do Centro Hospitalar de Entre Douro e Vouga, pois, ainda não está previsto

quando estas instituições vão dispor de espaços para internamento.

Assim, tendo em consideração a referência que constitui, nomeadamente em qualidade,

eficiência e tempo de resposta, o Hospital tem vindo a reforçar a sua importância de âmbito

Regional, como demonstra a atribuição da responsabilidade pelo programa de gestão dos

doentes mentais internados em instituições da região Norte e, outras.

Considerando a dimensão do HML e a evolução recente na Região Norte, em 2016 assume

como orientações:

1ª Redimensionar os cuidados de ambulatório, especializando a consulta e áreas de dia de

forma a facilitar a acessibilidade dos cidadãos a cuidados de saúde especializados e de

qualidade por um lado e, por outro, minimizar a diminuição da referenciação para 1ªs

consultas, dada a efetivação da atividade ambulatória dos serviços locais de saúde mental já

referidos anteriormente e, ainda, facilitar as altas clinicas dos doentes internados;

2ª Reajustar o internamento, mantendo a agregação das unidades em serviços com dimensão

adequada e diferenciando-os acordo com o grau de complexidade dos doentes. A par do da

reorganização do internamento e, para minimizar a pressão sobre os internamentos, proceder

ao incremento da hospitalização parcial, quer seja através do hospital de dia, cuidados

especiais, fóruns sócio ocupacionais, reabilitação psicossocial e equipas de apoio domiciliário

3ª Manter o recurso á subcontratação de internamento de doentes residentes, de forma a

garantir a prestação de cuidados aos mais desfavorecidos, que não dispõem de retaguarda

social/familiar e, enquanto não existirem outras estruturas, nomeadamente a rede de

cuidados continuados de saúde mental.

4ª Facultar a todos os profissionais o acesso á formação contínua, quer seja através da

frequência de ações de formação interna, quer externa;

5ª Manter a qualidade e o estatuto de hospital certificado e acreditado pelo CHKS;

6ª Melhorar a contratualização interna, como forma de garantir os objetivos e melhorar a

gestão clínica.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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7ª Suscitar junto de todos os profissionais o debate sobre a organização futura do hospital,

tendo em conta a fase final da implementação do PNSM.

3. Estratégia de Sustentabilidade (Económica, Social e Ambiental)

Quanto à responsabilidade social, o HML, EPE observa todas as regras em contexto de

proteção dos destinatários dos cuidados de saúde prestados e da transparência na relação,

designadamente, com os seus colaboradores, fornecedores e demais parceiros.

Com reporte aos cidadãos utilizadores, saliente-se, a par dos Serviços Assistenciais, a ação

desenvolvida por órgãos como a Comissão da Qualidade e Segurança do Doente, do Gabinete

do Utente, do Serviço Social, do Gabinete de Gestão da Qualidade.

Na relação com os colaboradores, o Hospital adota comportamentos de equidade, sendo todos

os concursos de admissão publicitados, as grelhas dos concursos previamente afixadas e aos

candidatos é garantida igualdade na possibilidade de admissão. É interdita qualquer forma de

discriminação por sexo, cor ou religião.

Na sua relação com entidades fornecedoras e outras instituições parceiras, o HML, EPE

distingue-se pela adoção de comportamentos de elevada ética empresarial, e por prazos

curtos de pagamento dos bens e serviços fornecidos, deste modo contribuindo para o seu

equilíbrio económico-financeiro.

A proteção ambiental é uma preocupação da gestão do HML, EPE, tendo merecido a

aprovação, pelo Conselho de Administração, do Manual de Boas Práticas Ambientais,

elaborado e apresentado pelo Gestor de energia e de carbono, que tem vindo a ser,

progressivamente, implementado no Hospital.

Esta orientação visa dotar o HML, EPE de um referencial normativo de boas práticas

ambientais em consonância a ISO (International Standards Organization) que é um organismo

à escala global, que elabora normas técnicas aplicáveis a todos os tipos de empresas e de

atividades, de modo a que a atividade em geral seja mais eficaz, mais segura e mais amiga do

ambiente.

O HML, EPE, cumpre integralmente os Princípios de Bom Governo das Empresas do Setor

Empresarial do Estado, determinados pelo art.º 54.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de

outubro.

Por último, assinale-se que o HML, EPE não foi objeto de quaisquer auditorias e/ou

recomendações emitidas pelo Tribunal de Contas.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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Pressupostos de referência na elaboração do PAO HML 2016

1. Orientações para elaboração dos IPG: adequação aos recursos e fontes de

financiamento disponíveis

Os Instrumentos Previsionais de Gestão (IPG) do HML, EPE, compreendendo o Plano de

Atividades e Orçamento (PAO), o Plano de Investimentos e as Demonstrações Financeiras

Previsionais para 2016, foram preparados com observância das orientações do Acionista.

Nos termos do Regime Jurídico do Setor Público Empresarial, publicado pelo Decreto-Lei n.º

133/2013, de 3 de outubro de 2013, as diretrizes para preparação dos IPG foram veiculadas

pela DGTF, através do Ofício Circular n.º 5536, de 23 de setembro de 2015, referente às

“instruções sobre a elaboração dos instrumentos previsionais de Gestão 2016”.

2. Explicitação dos instrumentos de planeamento, execução e controlo

2.1. Indicadores macroeconómicos

Os pressupostos macroeconómicos considerados foram os indicados no Ofício Circular n.º

5536 da DGTF, designadamente:

Indicadores 2016 2017 2018

Taxa de variação do PIB 2,0 2,4 2,4

Consumo privado 1,9 2,1 2,1

Consumo público 0,1 0,1 0,2

Investimento 4,4 4,9 4,9

Exportações 5,5 5,7 5,7

Importações 5,3 5,4 5,4

Taxa de inflação 2016: 1,3%.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

15-28

2.3. Outros

Os IPG constantes da Proposta de PAO HML 2016 incluem evidências dos parâmetros

seguintes:

� Redução de gastos

� Orientações estabelecidas nos Contratos de Gestão

� Orientações estabelecidas nos Contratos-Programa

� Orientações estabelecidas nos Contratos de Prestação de Serviço Público

2.4. Justificação das exceções

As exceções aos pressupostos indicados com as instruções divulgadas pela DGTF são

justificadas detalhadamente.

3. Documentos inclusos no PAO HML 2016

� Documentos assinados nos termos da lei e dos estatutos da entidade

� Parecer do órgão de fiscalização

� Plano de atividades anual

� Balanço previsional

� Demonstração dos resultados por natureza previsional

� Demonstração de fluxos de caixa previsional

� Plano de investimentos/financiamento anual

� Plano de investimentos/financiamento plurianual

� Documentos preparados no referencial contabilístico normalizado em vigor na

entidade

4. Horizonte temporal do PAO HML 2016

No cumprimento das orientações da DGTF, o PAO HML 2016 apresenta indicadores

previsionais para o ano de 2016, enquadrados pela informação histórica relativa a 2014 e

2015:

� Informação e indicadores incluídos na proposta de PAO reportados ao ano de 2016 e

ao triénio 2016-2018

� Valores do exercício de 2014

� Valores para o exercício de 20153

3 Correspondentes à melhor estimativa existente à data de elaboração dos IPG.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

16-28

5. Princípios financeiros de referência para 2016

As projeções económicas e financeiras integradas nos IPG traduzem o impacto do Plano de

Atividades a desenvolver pelo HML, EPE no exercício de 2016, no âmbito da estratégia

definida.

Não sendo uma empresa deficitária, ao HML, EPE não se aplica a limitação relativa à redução

de 15% nos gastos operacionais, obviamente sem prejuízo da constante preocupação de

controlo da respetiva despesa.

Prevemos um EBITDA positivo, sem condições, contudo, de igualar o projetado para 2015 ou

igualar o de 2014, fruto das variações de preço das linhas de produção (cfr. pág. 6 supra, item

Síntese/Sumário Executivo: “um orçamento que cumpre o previsto no ponto 1.5.4 do

documento em referência: “as instituições devem apresentar uma demonstração de resultados

previsional equilibrada (EBITDA positivo ou nulo)”4.

5.1. Mapa EBITDA

Vide Anexo 3 ao presente documento.

5.2. Mapa “Gastos Operacionais/Volume de Negócios” e “Comunicações,

Deslocações e Ajudas de Custo e Alojamento”

Vide Anexo 4 ao presente documento.

Apesar das previsões de gastos com as parcelas comunicações, deslocações/estadas e ajudas

de custo e alojamento, representarem um aumento ligeiro, este não tem representatividade

no global do orçamento. Ainda assim, o HML tudo fará para ficar aquém destas estimativas.

5.3. Quadro da Frota Automóvel5

Os gastos com a frota automóvel do HML, EPE no período 2014-2015 e gastos previstos em

2016 são infra evidenciados:

4 Cfr. Contrato-Programa 2016 (aguardando homologação da tutela). 5 Incluem todos os gastos decorrentes de: disponibilidade dos meios e decorrentes da sua utilização.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

17-28

2014 2015 2016

Frota automóvel

Combustíveis 16.403,87 € 15.422,13 € 12.363,61 €

Reparações 8.642,79 € 11.155,65 € 3.393,13 €

Seguros 2.762,84 € 4.712,64 € 2.169,27 €

IUC 893,75 € 1.331,59 € 1.141,96 €

Total Frota automóvel 28.703,25 € 32.622,01 € 19.067,97 €

Em 2016, entretanto, será assegurada a redução do número de viaturas face a 31-12-2015,

como se observa no quadro seguinte:

Nº de Viaturas em 31-12-2015 Nº de Viaturas em 31-12-2016 Redução total

14 12 2

Afetação da frota automóvel existente no HML, EPE: � 4 viaturas estão afetas às Equipas Comunitárias, nomeadamente para utilização nas visitas

domiciliárias; � 2 viaturas encontram-se adstritas aos transportes internos, distribuição da

alimentação, produtos farmacêuticos e outros (o Hospital possui configuração pavilhonar, desdobrando-se em várias instalações situadas no mesmo campus, mas fisicamente distanciadas);

� As restantes são utilizadas nos serviços de transportes externos (v.g. transportes de doentes a outras instituições e outros serviços necessários ao funcionamento do Hospital).

Refira-se que os membros do Conselho de Administração não têm viaturas atribuídas para uso

pessoal.

5.4. Valor do EBITDA de forma a garantir a sustentabilidade económico-financeira

do HML, EPE

O HML, EPE prevê um EBITDA positivo.

Para 2016 o HML, EPE não prevê que o peso dos Gastos Operacionais a dividir pelo Volume de

Negócios seja inferior a 2015/2014. Tal deve-se à circunstância de o peso dos gastos

operacionais no volume de negócios, expurgados dos montantes recebidos a título de

subsídios à exploração e indemnizações compensatórias, refletir o aumento do consumo de

medicamentos decorrente do acréscimo dos dias de internamento de doentes crónicos, bem

como das reversões remuneratórias previstas. De salientar que os custos com pessoal

contemplam, ainda, a previsão de admissão de elementos adicionais em 2016, a concretizar

tão-somente na eventualidade de verificação das necessidades antecipadas e se, para tal,

obtida a necessária autorização da tutela.

O PAO HML 2016 assegura, deste modo, um orçamento que cumpre o previsto no ponto 1.5.4

do documento Termos de Referência para Contratualização Hospitalar no SNS (Contrato

Programa 2016): “as instituições devem apresentar uma demonstração de resultados

previsional equilibrada (EBITDA positivo ou nulo)”.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

18-28

Plano de Atividades Anual (2016) do HML, EPE

1. Objetivos e prioridades principais

1.1. Objetivos e metas para 2016

1º Manter a certificação e acreditação plena pelo CHKS;

2º Cumprir as seguintes metas:

� Produção SNS

o 3.270 doentes saídos (agudos);

o 28.800 dias de internamento (residentes no hospital);

o 5.100 dias de internamento (residentes em estruturas reabilitação psicossocial)

o 45.150 consultas;

o 20.000 hospitalizações de dia e 26.000 sessões de reabilitação psicossocial;

o 3.205 visitas domiciliárias.

� Qualidade e eficiência económico-financeira (extra CP)

o Plano de cuidados em 100% de doentes;

o Prescrição eletrónica de medicamentos em 100%;

o Percentagem das primeiras consultas no total de consultas médicas ≥ 7,5%

o Percentagem de utentes referenciados dos cuidados de saúde primários para consulta

externa atendidos em tempo adequado≥ 99%

o Permilagem de doentes sinalizados para a RNCCI, em tempo adequado, no total de

doentes tratados ≥ 120‰

o Percentagem de doentes saídos com duração de internamento acima do limiar

máximo ≤ 1,5%

o Percentagem de reinternamentos por esquizofrenia ≤ 4,9%

o Percentagem de reinternamentos por doença bipolar ≤ 2,4%

o Peso das consultas externas com registo de alta no total de consultas externas médicas

≥ 4%

o Relação entre dias de internamento completo e sessões de internamento parcial ≤

1,5%

o Relação entre dias de internamento de agudos e sessões de hospital dia ≤ 1,6%

o Relação entre dias de internamento agudos e dias de internamento de residentes e

reabilitação psicossocial ≤ 1,3%

o Percentagem de embalagens de medicamentos genéricos prescritos, no total de

embalagens de medicamentos prescritos ≥ 60%

o Percentagem dos custos com horas extraordinárias, suplementos e fornecimentos de

serviços externos (selecionados) no total de custos com pessoal ≤ 3,5%

o EBITDA ≥0

o Acréscimo de divida vencida = 0

o Percentagem de proveitos operacionais extra contrato-programa no total dos

proveitos operacionais ≥2,2%

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

19-28

o Tempo de espera médio para triagem da consulta externa ≤ 3,5

o Prevenção e controlo da infeção e de resistências aos antimicrobianos = 100%

o Demora média ≤ 16 dias

o Percentagem de reinternamentos em 30 dias ≤7%6

o Satisfação de profissionais: redução do absentismo para <13 dias.

Estes objetivos e metas ainda vão ser objeto de sede de negociação do contrato programa com

a ARS – Norte

1.2. Prioridades e medidas a concretizar em 2016

Para atingir os objetivos enumerados no ponto anterior o HML irá concentrar-se em:

1. Na preparação da auditoria com vista a manter a certificação, promovendo as

reorganizações necessárias;

2. Aprofundar a organização e fazer o ajustamento necessário do internamento e otimização

do ambulatório:

2.1. Redimensionar a estrutura do internamento, mantendo as unidades de Agudos com

gestão adequada da demora média; unidade de curta duração; unidade de doentes

difíceis/longa duração; Unidades de residentes em estruturas de reabilitação psicossocial fora

do hospital; serviço de psicogeriatria, com uma unidade de internamento de apoio máximo e

uma unidade de internamento para doentes agudos, serviço de psiquiatria forense;

2.2. Na CE: Reajustar os horários médicos de modo a satisfazer a procura; melhorar o

funcionamento da CE aberta para doentes com processo anterior no HML; Criar uma consulta

de crise; Desenvolver novas CE especializadas de forma a dar resposta às necessidades

sentidas.

2.3. Hospitalização parcial: diferenciar, aprofundar e centralizar.

3. Continuar a aposta na qualidade:

3.1. Aprofundar a contratualização interna com os diferentes serviços;

3.2. Adequar o pessoal ás necessidades dos serviços, tendo em conta as dotações e os

instrumentos de flexibilidade de modo a melhorar a produtividade

3.3. Aperfeiçoar a avaliação de desempenho de todos os profissionais;

3.4. Continuar a melhoria da comunicação e o sistema de informação de gestão;

3.5. Continuar os esforços de melhoria do sistema de informação de gestão, nomeadamente

através da contabilidade analítica e da estatística, de modo a corresponder às necessidades

dos serviços decorrentes da contratualização interna;

3.6. Disponibilizar à tutela informação detalhada e fiável sobre produção e custos de serviços;

3.7. Continuar o aperfeiçoamento do sistema de controlo interno (auditorias, novos

procedimentos) assim como a gestão dos contratos com os fornecedores principais;

3.8. Prosseguir a política de ajustamento de pessoal, tendo em atenção as necessidades dos

serviços e a contenção dos custos.

6 Só devem ser considerados os doentes em que o Hospital é responsável pelo internamento e ambulatório.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

20-28

4. Beneficiar de subcontratação e de parcerias no SNS:

Manter o protocolo com a SCMP para a subcontratação de cuidados de internamento para

residentes (30 camas);

Assegurar, no âmbito das orientações da ACSS, o programa de gestão dos doentes mentais

internados em instituições do setor social da região Norte;

Logística (aprovisionamento e farmácia): beneficiar da participação em procedimentos

centralizados, tanto ao nível especifico da saúde (SPMS e SG), quanto do Estado (SNCP-Sistema

Nacional de Compras Públicas).

2. Evolução Operacional para 2016

2.1. Projeção de atividades do HML,EPE

No Anexo 5, apresenta-se a projeção de atividades do HML,EPE, tendo em conta a última

proposta enviada à ARS Norte, estando, por isso, os valores finais condicionados à negociação

e assinatura do respetivo Contrato Programa.

2.2. Recursos humanos

2.2.1. Evolução dos RH e do total de gastos c/ pessoal entre 2014 e 2016, desagregado por

órgãos sociais, dirigentes, restantes trabalhadores

2016 2015 2014

Nº Custos Nº Custos Nº Custos

Órgãos Sociais 4 275.105,57 4 249.332,13 4 249.702,48

Pessoal Dirigente 2 68.602,98 2 64.959,47 2 64.044,63

Restantes trabalhadores 389 7.858.003,25 372 7.078.084,48 368 7.000.750,09

Outros custos c/ pessoal - 2.942.334,68 - 2.591.870,59 - 2.819.259,63

395 11.144.046,48 378 9.984.246,67 374 10.133.756,83

Cfr. Anexo 6 – Fac-simile do Anexo II.A (Evolução do Movimento de Pessoal - elaborada

em conformidade com a Circular OE2016, Série A 1379 DGO); Despacho n.º 12-2015

(Aprovação do Mapa de Pessoal MS); Fac-simile de autorizações de contratação (Portal

ACSS).

Não se prevê que o efetivo se mantenha limitado ao número verificado em 31-12-2015 (378

efetivos a 31.12.2015 para 395 previstos em 31.12.2016).

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

21-28

Quando no decurso de 2016 ocorra um aumento do efetivo será precedido das

correspondentes autorizações legalmente impostas (cfr. Anexo 6).

Prevê-se que os encargos com pessoal, expurgados dos encargos decorrentes da reposição

salarial, sejam, face ao aumento do número de efetivos verificado e consignado no citado

quadro supra, superiores aos de 2015.

Ocorrendo aumento dos encargos com pessoal face a 2015, este adscreve-se numa situação de

EBITDA positivo e numa conjuntura de crescimento de atividade, com evidência de autorização

superior.

2.3. Programa de redução de desperdício

2.3.1. Flexibilidade de pessoal

Continuar as boas práticas de gestão de pessoal que foram iniciadas em anos anteriores.

2.3.2.Medidas de execução geral (por todos os serviços)

Continuar a sensibilização de todos os profissionais para colaboração da redução do

desperdício em água e energia: i) Perante fugas de água informar de imediato os SIE; ii)

Desligar a iluminação artificial quando já não é necessária; iii) Desligar o aquecimento central

no radiador, quando não for necessário e o ar condicionado 10 minutos antes da saída);

De acordo com o previsto no regulamento (REG.004.HML) as telefonistas solicitarão sempre o

número mecanográfico em todas as chamadas, mesmo em serviço. As chamadas em serviço

oficiais só devem ser efetuadas pelos responsáveis das unidades, ou seus substitutos, devendo

ser anotadas com indicação do número do processo clínico ou referência das firmas

envolvidas.

2.3.3.Medidas de execução por Serviços de apoio

2.3.3.1.Aprovisionamento

Atuar dentro das boas práticas de aprovisionamento, cumprindo o manual de procedimentos,

designadamente:

� Manter listagem de materiais autorizados (em uso), fora dessa listagem os pedidos de

materiais fora dessa lista serão adequadamente justificados (nova necessidade ou

como se resolvia até agora, benefícios esperados, custo anual, serviços unidades

potenciais utilizadores, relação beneficio-custo) e objeto de autorização pelo Conselho

de Administração.

� Definição criteriosa dos artigos a manter em stock optando por não ter stock, em

artigos de reduzido valor (BB, CC) e de pouco impacto nas atividades dos serviços

através da promoção de concurso anual para aquisição global de materiais de reduzido

valor (artigos BB e CC de MMC e MCA); em alternativa, se considerada vantajosa,

aquisição semanal das quantidades que foram requisitadas conforme o melhor preço

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

22-28

� Deteção mensal de grandes variações (> 10%) verificadas na quantidade consumida de

artigos, no preço e no valor do consumo por serviço utilizador. Análise trimestral da

quantidade por serviço e por doente (ato) nas situações em que o valor das saídas o

justifique – sempre com envio mensal para cada serviço da listagem de consumos.

� Inventariação mensal dos artigos em stock (1/12 das referências) corrigindo os valores

inscritos no sistema informático e recolhendo autorização para o auto de inutilização,

quando for o caso.

� Arrumação dos artigos conforme a data da chegada e o prazo de validade de modo a

que as saídas ocorram em primeiro lugar para artigos com menor validade e maior

antiguidade.

� Revisão trimestral da duração média de stock promovendo: correções na informação;

solução para artigos que o justifiquem, designadamente fora de validade ou de uso,

com stock excessivo.

� Promover a utilização de sistema de leitura ótica para dar entrada e saída de artigos.

� Realizar concurso anual para aquisição de serviços de transporte de pessoas, em táxis

e ambulância ou equivalente. Idem para aquisição de exames clínicos (imagem).

� Negociar pacote de comunicações (fixas, móveis) de modo a obter as melhores

condições de preço e a facilitar as comunicações entre os profissionais do HML

(telemóveis internos).

� Facilitar a redução de desperdício nos serviços utilizadores (material de consumo

clínico, hoteleiro e administrativo): Mensalmente será remetida pelo

aprovisionamento informação ao enfermeiro chefe sobre o consumo de artigos

procedendo-se a avaliação trimestral.

2.3.3.2.Instalações e Equipamentos

� Completar a substituição das lâmpadas incandescentes e fluorescentes por lâmpadas

Eco, de baixo consumo assim como dos balastros indutivos/ ferromagnéticos das

armaduras florescentes por balastros eletrónicos de baixo consumo. Completar a

substituição de todas as luminárias da iluminação exterior por luminárias com

lâmpadas Led (díodo emissor de luz) e sistema de controlo de luminosidade. Idem para

áreas internas de utilização comum

� Assegurar a gestão de energia, monitorizando o funcionamento geral em termos

energéticos.

� Verificar os fluxómetros nas instalações sanitárias (WC) de modo a reduzir o consumo

e instalar pesos nos autoclismos nas instalações sanitárias. Continuar com a dotação

de todas as misturadoras de lavatório, banca e chuveiros com redutores de caudal de

modo a reduzir o consumo de água.

� Continuar a proceder ao isolamento com manga de espuma elastómera em todas as

tubagens de AQS e AQE.

� Dar continuidade à substituição dos atuais envidraçados simples por duplos e

caixilharia de alumínio. Implementar a metodologia de classificação energética de

classe A nas novas aquisições de equipamentos elétricos.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

23-28

� Continuar a integrar o grupo de Hospitais que beneficiarão de um Contrato de Gestão

de Eficiência Energética (CGEE), com vista á implementação de medidas de melhoria

da eficiência energética nos edifícios.

2.3.3.3.Outros Serviços

� Continuar a generalização de boas práticas atuais quanto a comunicação eletrónica:

o i) Envio de recibos de vencimento e declarações de IRS por e-mail;

o ii) Idem envio de documentação digitalizada e pedidos de autorização diversos

por correio eletrónico.

� Alargar boas práticas de reutilização:

o i) Promover o uso do envelope reutilizável para comunicações internas em

suporte de papel (quando não possa ser substituída por comunicação

eletrónica);

o ii) Reciclagem de capas de dossier, pelos serviços e em especial pela Terapia

Ocupacional;

o iii) Separar e reter embalagens externas nos serviços farmacêuticos e SA e

promover a reciclagem do papel e dos restantes materiais;

o iv) Incentivar a reutilização de consumíveis de informática (toners e tinteiros)

em todo o hospital.

� Alimentação:

o i) Revisão da composição das dietas;

o ii) Aperfeiçoar o método de pedidos de refeições por sistemas informáticos, de

modo a evitar requisições inapropriadas por alta ou licença de ensaio de fim-

de-semana, por ex.;

� Serviço de Informação:

o i) Continuar a Reestruturação do parque de impressoras para reduzir custos e

possibilitar novas funcionalidades (multifunções com digitalizador de

documentos em todos os pavilhões, uso de software de gestão documental e

de workflow);

o ii) Dificultar a impressão de determinados documentos (PDF) publicados na

Intranet, Internet ou divulgados por correio eletrónico;

o iii) Pré-instalar no parque informático mecanismos que fomentem a redução

de gastos – por exemplo de hibernação e impressão em f/v;

o iv) Sensibilizar todos os funcionários para a necessidade de armazenar

informação eletronicamente sem impressão

3. Demonstrações Financeiras Previsionais

Os Instrumentos Previsionais de Gestão (IPG) são consistentes com os valores negociados com

a Tutela (aguardando homologação) em sede de Contrato-Programa 2016, sendo que se

intentou respeitar os valores inscritos no OE/2016. Constitui-se ainda como objetivo

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

24-28

confluente a observância das orientações constantes da circular da DGO n.º 1379/2015, de 18

de dezembro, bem como na circular n.º 13709/2015, da ACSS.

As demonstrações financeiras previsionais apresentadas neste Plano de Atividades

correspondem às preenchidas e submetidas no SIRIEF, à data.

3.1. Plano de Investimentos/Financiamento 2016/2018

Investimentos

Investimento Total (€)

Total Triénio 2016 2017 2018

(2016-2018) Hotelaria 8.223,42 € 8.223,42 €

Mobiliário Hospitalar 103.743,01 € 6.743,01 € 97.000,00 €

Equipamento Administrativo 11.556,97 € 11.556,97 €

Equipamento Informático (software e hardware) (*) 601.991,46 € 8.991,46 € 563.000,00 € 30.000,00 €

Médico-cirúrgico 1.466,02 € 1.466,02 €

Ferramentas e Utensílios 172,51 € 172,51 €

Outras Imobilizações Corpóreas 13.814,19 € 8.814,19 € 5.000,00 €

Edifícios e Outras Construções 705.778,95 € 210.778,95 € 340.000,00 € 155.000,00 €

Remodelação do Edifício C Dto (**) 600.000,00 € 600.000,00 €

Equipamento de Transporte 27.371,02 € 27.371,02 €

Total dos Projetos de Investimento 1.474.117,55 € 284.117,55 € 1.605.000,00 € 785.000,00 €

(*) Candidatura para 2017 e 2018 em fase de apresentação (Programa Compete 2020). (**) Dadas a dimensão e valor da intervenção previstas, só será possível se alcançado financiamento externo (em 80% do valor total - sendo 20% assegurados por autofinanciamento).

3.1.1. Discriminação de todas as atividades geradoras de investimento

3.1.1.1. As que transitam de anos anteriores

� Substituição do telhado do edifício B (processo já iniciado no ano de 2015);

� Instalação de elevador no edifício da Administração (processo já iniciado no ano de

2015);

� Instalação de deteção contra incêndios em vários edifícios (processo já iniciado no ano

de 2015);

� Repavimentação de ruas e parques de estacionamento (processo já iniciado no ano

de 2015);

3.1.1.2. As que se iniciam no período (investimentos a realizar em 2016)

Para manter as condições de segurança requeridas para a acreditação ou para melhoria das

condições de estadia e do serviço prestado a doentes e profissionais, o HML, EPE intenta

prosseguir/iniciar alguns investimentos.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

25-28

O valor e grau de concretização desses investimentos será realizado de acordo com as

disponibilidades financeiras orçamentadas e materializar-se-á nas afetações que a seguir

enumeramos:

� Aquisição de software informático;

� Aquisição de central telefónica (upgrade sistema VOIP);

� Aquisição de mobiliário de cuidados para doentes dependentes ;

� Remodelação do edifício D- 1º piso esquerdo (processo já iniciado em 2015);

� Limpeza e manutenção de telhados;

� Remodelação interior do edifício B - 2º piso esquerdo;

� Remodelação interior do edifício D - 2º piso esquerdo;

� Instalação de sistema de deteção de incêndios edifício Administração;

� Aquisição de equipamento médico;

� Remodelação interior do edifício D - 2º piso direito;

� Climatização do Auditório;

� Cobertura do Parque de Jogos.

3.1.1.3. Respetivas fontes de financiamento

Apesar dos constrangimentos financeiros existentes, os investimentos que o HML, EPE se

propõe realizar e acima se discriminam, serão empreendidos com recurso a recursos

financeiros próprios (autofinanciamento).

Para além dos investimentos enumerados, continua pendente de autorização e

disponibilização da verba, por parte da tutela, a obra de remodelação do Pavilhão C, Dto, com

despesa estimada em 1.200 m€ (um milhão e duzentos mil euros), de forma a poder acolher

novos serviços de internamento previstos no PNSM, nomeadamente de doentes difíceis.

Está, no entanto, em estudo, a possibilidade de este projeto ser apresentado a financiamento

comunitário, através do Programa Operacional Regional do Norte 2014-2020 (Norte 2020)

através da Administração Regional de Saúde do Norte.

Também no investimento previsto na rubrica Equipamento Informático (vide supra) se prevê a

candidatura ao Programa Compete 2020.

O acima exposto encontra tradução no quadro apresentado no Anexo 10.

3.1.1.4. Menção da autorização, quando exista (ou, na sua falta, da entidade competente

para o efeito)

No que concerne aos investimentos em curso (transitados) ou a realizar, de acordo com o PAO

2016, na sua grande maioria, como referido, serão concretizados com recurso a

autofinanciamento (recursos financeiros próprios).

As autorizações exógenas supracitadas não foram ainda alcançadas/emitidas.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

26-28

Tão-pouco se encontra sedimentada a possibilidade de candidatura a financiamento

comunitário (cfr. item anterior).

3.1.1.5. Mapas de fluxos de caixa previsionais

Cfr. Anexo 8 - Mapas de fluxos de caixa previsionais.

3.2. Evolução do endividamento previsto da entidade no triénio 2016-18

No triénio 2016-2018, não se prevê qualquer grau de endividamento do HML, EPE.

4. Quadro detalhado c/ o esforço público

Em sede de empréstimos, aumentos de capital, indemnizações compensatórias, subsídios e/ou

outras operações previstas para o período (triénio 2016/2018), nada está previsto pelo HML,

EPE.

No contexto do esforço público despendido, refira-se o contrato-programa celebrado entre o

Ministério da Saúde e o HML, EPE, que define as orientações e objetivos de gestão no âmbito

da prestação de serviços e cuidados de saúde, em termos de produção contratada, a respetiva

remuneração e os custos e incentivos institucionais atribuídos em função do cumprimento de

objetivos de qualidade e eficiência económico-financeira.

Complementarmente ao supracitado contrato-programa, sublinhe-se o empreendimento de

uma contratualização interna anual, celebrada entre os departamentos/ serviços/unidades e o

Conselho de Administração, estabelecendo objetivos sectoriais e recursos necessários para a

sua consecução, bem como os mecanismos de avaliação periódica.

E em matéria de exposição das propostas de contratualização da prestação de serviço público

apresentadas ao titular da função acionista e ao membro do governo responsável pelo

respetivo setor de atividade (vide n.ºs 1, 2 e 4 do artigo 48.º do Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3

de outubro), delas constam os seguintes elementos:

� Associação de metas quantitativas a custos permanentemente auditáveis;

� Modelo de financiamento, prevendo penalizações em caso de incumprimento;

� Critérios de avaliação e revisão contratuais;

Anualmente, a ACSS publica a metodologia para definição de preços e fixação de objetivos,

que estabelece os princípios orientadores do processo contratual a desenvolver pelos

Hospitais EPE, no que respeita a atividades, objetivos e resultados a alcançar.

Neste contexto, remete-se para o Acordo Modificativo do Contrato Programa 2015,

publicado no sítio da internet do HML, EPE7.

7 Hiperligação para acesso direto: http://www.hmlemos.min-saude.pt/docs/CP_2015-HML.pdf

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

28-28

Anexos

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 1 - - Parecer do órgão de fiscalização

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 2 – Organograma do HML, EPE

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 3 - Mapa EBITDA

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 3

Mapa EBITDA

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010

Δ%

2016/10

Δ%

2016/15

Δ%

2016/14

EBITDA 438.193,94 1.690.426,01 962.964,67 641.311,14 2.077.860,65 1.434.473,10

-

607.288,07 172,20% -74,10% -54,50%

Nota: Valores executados de 2010 a 2015 e proposta para 2016.

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 4

Mapa “Gastos Operacionais/Volume de Negócios” e “Comunicações, Deslocações e Ajudas

de Custo e Alojamento”

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 4

Mapa “Gastos Operacionais/Volume de Negócios”, “Comunicações, Deslocações e Ajudas de Custo e Alojamento”, “Frota Automóvel”

2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 Δ%

2016/10

Δ%

2016/15

Δ%

2016/14

EBITDA 438.193,94 1.690.426,01 962.964,67 641.311,14 2.077.860,65 1.434.473,10 -607.288,07 172,2% -74,1% -54,5%

CMVMC (a) 1.305.500,00 1.292.320,87 1.268.249,75 1.146.366,66 1.139.368,91 1.295.773,90 1.400.070,02 -6,8% 1,0% 2,9%

FSE (b) 15.875.035,21 15.811.294,25 16.084.849,76 5.179.210,48 5.050.216,15 4.779.140,83 5.030.063,68 215,6% 0,4% -1,3%

Comunicações 44.500,00 38.960,01 41.681,61 49.497,90 51.567,23 86.892,83 81.262,30 -45,2% 14,2% 6,8%

Deslocações/Estadas 10.000,00 10.099,41 8.167,82 14.050,97 8.430,55 14.957,09 21.059,55 -52,5% -1,0% 22,4%

Ajudas de custo e alojamento 31.800,00 11.755,55 10.439,03 15.640,63 5.547,82 15.978,00 19.888,67 59,9% 170,5% 204,6%

Gastos c/ pessoal (c) 10.777.361,25 9.920.025,76 10.133.756,83 10.355.025,71 10.054.032,50 11.621.947,73 13.271.417,55 -18,8% 8,6% 6,4%

(1) GO Total (a)+(b)+(c) 27.957.896,45 27.023.640,88 27.486.856,34 16.680.602,85 16.243.617,56 17.696.862,46 19.701.551,25 41,9% 3,5% 1,7%

(2) Volume de negócios 28.210.212,67 28.376.571,06 28.010.750,01 14.296.842,86 17.757.605,71 18.513.776,32 18.130.207,58 55,6% -0,6% 0,7%

GO/VN (1) (2) 99,1% 95,2% 98,1% 116,7% 91,5% 95,6% 108,7% - - -

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 5

Projeção de atividades do HML,EPE, tendo em conta a última proposta enviada à ARS Norte

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Apêndice I - Atividade Hospitalar

Anexo 5 - Projeção de atividades do HML tendo em conta última proposta enviada à ARS Norte

Instituição:

Hospital de Magalhães Lemos, EPE

2016 2015 2014

Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor

1. Consultas Externas:

Nº de 1ªs consultas médicas (s/ majoração) 2.000 188.700,00 2.000 198.640,00 2.000 198.640,00

Nº de 1ªs consultas referenciadas (CTH) 1.200 124.536,00 1.200 131.100,00 1.200 131.100,00

Nº de 1ªs consultas na comunidade (Saúde mental) 250 25.945,00 250 27.312,50 250 27.312,50

Nº de consultas subsequentes médicas (s/ majoração) 36.000 3.396.600,00 36.000 3.575.520,00 36.050 3.580.486,00

Nº de consultas subsequentes na comunidade (SM) 5.700 591.546,00 5.700 622.725,00 5.750 628.187,50

Valor Total das Consultas 4.327.327,00 4.555.297,50 4.565.726,00

2. Internamento

Doentes Saídos

GDH Médicos 3.270 5.635.259,46 3.270 5.635.259,46 3.000 6.171.674,34

Dias de Internamento de Doentes Crónicos

Doentes de Psiquiatria Crónicos no Hospital 28.800 2.037.600,00 18.060 1.277.745,00 16.000 597.280,00

Doentes de Psiquiatria no Exterior (Ordens Religiosas) 294.230 11.524.989,10 295.000 11.555.150,00 295.000 11.472.550,00

Doentes de Psiquiatria no Exterior (Outras Inst.) 49.783 1.950.000,11 54.100 2.119.097,00 55.000 2.138.950,00

Doentes de Reabilitação Psicossocial 5.100 199.767,00 15.000 1.061.250,00 15.500 578.615,00

Valor Total do Internamento 21.347.615,67 21.648.501,46 20.959.069,34

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Apêndice I - Atividade Hospitalar

Anexo 5 - Projeção de atividades do HML tendo em conta última proposta enviada à ARS Norte

Instituição:

Hospital de Magalhães Lemos, EPE

2016 2015 2014

Quantidade Valor Quantidade Valor Quantidade Valor

5. Sessões em Hospital de Dia:

Psiquiatria 20.000 609.800,00 20.000 609.800,00 20.000 609.800,00

Psiquiatria - Unidades Socio-Ocupacionais 26.000 792.740,00 26.000 792.740,00 26.000 792.740,00

Valor Total do Hospital de Dia: 1.402.540,00 1.402.540,00 1.402.540,00

10. Serviços Domiciliários 3.205 121.757,95 3.000 99.300,00 2.800 92.680,00

12. Outros

Internos 45.830,88 34.373,16 34.373,16

Valor da Produção Contratada 27.245.071,50 27.740.012,12 27.054.388,50

Incentivos Institucionais 724.741,17 740.303,43 707.520,45

Convergência

Valor Total do Contrato 27.969.812,67 28.480.315,55 27.761.908,95

Verba de convergência para compensação por

acréscimo de gastos com pessoal 0,00 0,00 431.718,00

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 6

Fac-simile do Anexo II.A (Evolução do Movimento de Pessoal)

Elaborada em conformidade com a Circular OE2016, Série A 1379 DGO

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 6

Fac-simile do Anexo II.A (Evolução do Movimento de Pessoal)

Elaborada em conformidade com a Circular OE2016, Série A 1379 DGO

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Evidência de Autorizações de Contratação de Pessoal (Portal da ACSS)

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7

Demonstrações financeiras previsionais

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC BAL BALANÇO POC 2016

Código das contas POC Contas do ACTIVO

Imobilizado (Bens de Domínio Público e Imob.Incorpóreas)

Bens de Domínio Público

Amortizações Acumuladas - Bens de Domínio Público

43 a 449 Imobilizações incorpóreas 5.400,0

483 Amortizações Acumuladas - Imobilizado Incorpóreo 5.027,7

Imobilizações Corpóreas :

421+422 Terrenos, Recursos Naturais, Edifícios e Outras Construções 20.692.330,4

423 Equipamento Básico 1.708.157,0

424+425+426+427+429+441a44x+448 Outras Imobilizações Corpóreas 2.631.341,3

448 Adiantamentos por conta de Imobilizações Corpóreas

4821+4822 Amortizações Acumuladas - Terrenos, Recursos Naturais, Edifícios

e Outras Construções

4.335.960,2

4823 Amortizações Acumuladas - Equipamento Básico 1.612.791,4

4824+4825+4826+4827+4829 Amortizações Acumuladas - Outras Imobilizações Corpóreas 2.581.151,0

Investimentos Financeiros :

411 Partes de Capital em Empresas do Grupo e Associadas e

Participadas

413 Empréstimos a Empresas do Grupo e Associadas e Outras

412+414+415+441a44x+447 Outros Investimentos Financeiros

447 Adiantamentos em Investimentos Financeiros

481 Amortizações Acumuladas em Investimentos Financeiros

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC BAL BALANÇO POC 2016

49 Ajustamentos de Investimentos Financeiros

Circulante:

32a38 Existências 256.441,1

39 Ajustamentos - Existências

Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo :

211a218+229+24+25+2619+262+264+268 Dívidas de Terceiros - MLP

281+288 Ajustamentos - Dívidas de Terceiros - MLP

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo :

211a217 Clientes - CP 5.955.585,9

218 Clientes de Cobrança Duvidosa 77.874,0

251 Estado e outros entes públicos

252+253+254+255 Empresas Participadas, Participantes e Outros Acionistas (sócios)

229 Adiantamento a Fornecedores 900,0

2619 Adiantamento a Fornecedores de Imobilizado

24 Estado e outros entes públicos

262+263+264+266+267+268 Outros Créditos - CP 1.582.774,4

281 Ajustamentos - Clientes - CP 45.009,9

288 Ajustamentos - Outras Dívidas de Terceiros - CP

Títulos Negociáveis:

15+18 Ações, Obrigações e Outros Títulos

19 Ajustamentos - Ações, Obrigações e Outros Títulos

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC BAL BALANÇO POC 2016

Depósitos Bancários e Caixa:

11+12+13+14 Depósitos Bancários e Caixa 1.879.109,4

Acréscimos e Diferimentos:

271 Acréscimos de Proveitos 2.821.021,3

272 Custos Diferidos 7.911,4

275 Ajustes diários diferidos em Contratos Futuros

276 Ativos por impostos diferidos

Total do Ativo Bruto 37.618.846,2

Total de Amortizações e Ajustamentos 8.579.940,3

Total do Ativo Líquido 29.038.905,9

Ajustamentos Complementares para o Justo Valor:

Aumentos

Diminuições

Total do Ativo Líquido ao Justo Valor 29.038.905,9

Contas do CAPITAL PRÓPRIO e PASSIVO

Capital Próprio :

51 Capital 20.000.000,0

521+522 Ações Próprias

53 Prestações Suplementares

54 Prémios de Submissão

Aplicável apenas às contas

consolidadas Diferenças de Consolidação

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC BAL BALANÇO POC 2016

55 Ajustamentos de Partes de Capital em Filiais e Associadas

56 Reservas de Reavaliação

57 Reservas

571 Reservas legais

572 Reservas Estatuárias

573 Reservas Contratuais

574a579 Outras reservas 280.877,4

59 Resultados transitados 347.938,4

88 Resultado Líquido do Exercício 140.064,9

89 Dividendos Antecipados

Total do capital próprio 20.768.880,6

Passivo:

Provisões:

291 Pensões

292a298 Outras

Dívidas a Terceiros - Médio e Longo Prazo :

23 Empréstimos - MLP

25 Dívidas a Empresas do Grupo, Associadas e Participadas - MLP

221a228 Fornecedores - MLP

24 Estado e Outros Entes Públicos - Passivo - MLP

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC BAL BALANÇO POC 2016

2611+2612 Fornecedores de Imobilizado - MLP

219+262+263+265+266+267+268+269 Outros Débitos - MLP

Dívidas a Terceiros - Curto Prazo:

23+12 Empréstimos - CP

25 Dívidas a Empresas do Grupo, Associadas e Participadas - CP

251 Estado e outros entes públicos

252+253+254+255 Empresas Participadas, Participantes e Outros Acionistas

(sócios)

221a228 Fornecedores - CP 16.911,7

24 Estado e Outros Entes Públicos - Passivo - CP 533.546,8

261 Fornecedores de Imobilizado 17.788,0

267 Consultores, Assessores e Intermediários

268 Devedores e Credores Diversos (saldo credor)

269 Adiantamento por conta de Vendas

219 Adiantamento de Clientes 2.051.975,3

262+263+264+265+266+211 Outros Credores 2.512.338,1

Acréscimos e Diferimentos:

273 Acréscimos de Custos 1.940.158,4

274 Proveitos Diferidos 1.197.307,0

275+2762 Outros

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC BAL BALANÇO POC 2016

275 Ajustes diários diferidos em Contratos Futuros

276 Passivos por impostos diferidos

Total do passivo 8.270.025,2

Total do Capital Próprio e Passivo 29.038.905,9

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC DRN DR POR NATUREZAS 2016

Código das contas POC Contas de CUSTOS e PERDAS

61 Custo das mercadorias vendidas e das matérias

consumidas

612 Mercadorias 0,0

616 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 1.305.500,0

62 Fornecimentos e Serviços Externos:

62229+62236 Honorários e Trabalhos Especializados:

Auditorias 0,0

Estudos, Pareceres, Projetos e Consultorias 0,0

62x Outros FSE 15.875.035,2

64 Custos Com o Pessoal:

Remunerações e Encargos Sociais:

641+645 Órgãos Sociais 335.848,2

642+645 Pessoal 10.510.023,4

643+644 Benefícios de Reforma 68.762,0

646a649 Custos Diversos com Pessoal 60.000,0

662+663+666a669+67 Amortizações, Ajustamentos e Provisões:

662+663 Amortizações 293.763,1

666a669 Ajustamentos 0,0

67 Provisões 0,0

63 Impostos 0,0

65 Outros custos e perdas operacionais 16.850,0

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC DRN DR POR NATUREZAS 2016

Código das contas POC Contas de CUSTOS e PERDAS

(A) (A) 28.465.781,8

68 Custos e Perdas Financeiros

682 Perdas Relativas a Empresas do Grupo e Associadas

683+68x+684 Amortizações e Ajustamentos Financeiros

683 Amortizações de Investimento em Imóveis

68x

Amortizações de Trespasses Implícitos em Partes de

Capital

684 Ajustamentos de Aplicações Financeiras

681+685a689 Juros e Custos Similares:

681 Juros Suportados 500,0

685 Diferenças de Câmbio Desfavoráveis

686a689 Custos e Perdas Financeiras Diversos

(C) (C) 28.466.281,8

69 Custos e Perdas Extraordinários 0,0

(E) (E) 28.466.281,8

86 Imposto Sobre o Rendimento do Exercício

86,1 Imposto Corrente 36.472,9

86,2 Imposto Diferido

(G) (G) 28.502.754,8

88 Resultado Líquido do Exercício

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC DRN DR POR NATUREZAS 2016

Código das contas POC Contas de CUSTOS e PERDAS

Contas POC a considerar Contas de PROVEITOS e GANHOS

71 Vendas

72 Prestações de serviços 28.210.212,7

73 Proveitos Suplementares 0,0

Fórmula algébrica Variação da Produção

75 Trabalhos para a Própria Empresa 0,0

74 Subsídios à exploração

741 Transferências - Tesouro

742 Transferências Correntes Obtidas

743 Subsídios Correntes Obtidos - Outros Entes Públicos

749 De outras entidades

76 Outros proveitos e ganhos operacionais 400.000,0

77 Reversões de Amortizações e Ajustamentos 0,0

(B) (B) 28.610.212,7

78 Proveitos e Ganhos Financeiros

782 Ganhos em Empresas do Grupo e Associadas

784 Rendimentos de Participações de Capital

7812+7815+7816+783

Rendimentos de Títulos Negociáveis e de Outras

Aplicações Financeiras:

7812+7815+7816

Rendimentos de Aplicações e Outros Investimentos

Financeiros

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 7 – Demonstrações Financeiras Previsionais

POC DRN DR POR NATUREZAS 2016

Código das contas POC Contas de CUSTOS e PERDAS

783 Rendimentos de Imóveis

7811+7813+7814+7818+785a789 Outros Juros e Proveitos Similares:

7811 Juros de Depósitos Bancários

7813+7814 Juros de Empréstimos Concedidos

7818+786+787 Proveitos e Ganhos Financeiros Diversos 20.000,0

785 Diferenças de Câmbio Favoráveis

788+789 Reversões e Outros Proveitos e Ganhos Financeiros

(D) (D) 28.630.212,7

79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 12.607,0

(F) (F) 28.642.819,7

Resultados Operacionais 144.430,9

Resultados Financeiros 19.500,0

Resultados Correntes 163.930,9

Resultados extraordinários 12.607,0

Resultados Antes dos Impostos 176.537,9

Resultado Líquido do Exercício 140.064,9

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Anexo 8

Mapas de fluxos de caixa previsionais

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 8

Mapas de fluxos de caixa previsionais

POC DFC 2016

Atividades Operacionais

Recebimentos de clientes 26.799.702,04

Pagamentos a fornecedores 16.035.218,51

Pagamentos ao pessoal 10.974.633,53

Fluxos gerados pelas operações -210.150,00

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 0,00

Outros pagamentos/recebimentos relativos à atividade operacional -16.850,00

Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias -227.000,00

Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 227.500,00

Pagamentos relacionados com rubricas extraordinárias 0,00

Fluxos das Atividades Operacionais (1) 500,00

Atividades de Investimento

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Juros e proveitos similares

Dividendos

Outros

Subsídios de investimento

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Outros

Fluxos das Atividades de Investimento (2) 0,00

Atividade de Financiamento

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

POC DFC 2016

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão

Subsídios e doações

Venda de ações (quotas) próprias

Outros

Cobertura de prejuízos

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos

Amortização de contratos de locação financeira

Juros e custos similares 500,00

Dividendos

Redução de capital e prestações suplementares

Aquisição de ações (quotas) próprias

Outros

Fluxos das Atividades de Financiamento (3) -500,00

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 0,00

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no início do período 1.879.109,43

Alteração do perímetro de consolidação

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.879.109,43

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

ANEXO 9

(Declaração de conformidade, nos termos do despacho n.º 172/14-SET, de 31 de janeiro)

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

ANEXO 10

Plano de Investimentos- Fontes de Financiamento (Triénio 2016/2018)

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Plano de Atividades e Orçamento 2016

Anexo 10 – Fontes de Financiamento

Anexo 10 - Plano de Investimentos - Fontes de Financiamento (Triénio 2016-2018)

Investimentos

Financiamento Próprio (€) Financiamento Externo (€)

Total Triénio 2016 2017 2018

Total Triénio 2016 2017 2018

(2016-2018) (2016-2018)

Hotelaria 8.223,42 € 8.223,42 € 0,00 €

Mobiliário Hospitalar 103.743,01 € 6.743,01 € 97.000,00 € 0,00 €

Equipamento Administrativo 11.556,97 € 11.556,97 € 0,00 €

Equipamento Informático (software e

hardware) (*) 97.941,46 € 8.991,46 € 84.450,00 € 4.500,00 € 504.050,00 € 478.550,00 € 25.500,00 €

Médico Cirúrgico 1.466,02 € 1.466,02 € 0,00 €

Ferramentas e Utensílios 172,51 € 172,51 € 0,00 €

Outras Imobilizações Corpóreas 13.814,19 € 8.814,19 € 5.000,00 € 0,00 €

Edifícios e Outras Construções 705.778,95 € 210.778,95 € 340.000,00 € 155.000,00 € 0,00 €

Remodelação do Edifício C Dto (**) 240.000,00 € 120.000,00 € 120.000,00 € 960.000,00 € 480.000,00 € 480.000,00 €

Equipamento de Transporte 27.371,02 € 27.371,02 € 0,00 €

Total dos Projetos de Investimento 1.210.067,55 € 284.117,55 € 646.450,00 € 279.500,00 € 1.464.050,00 € 0,00 € 958.550,00 € 505.500,00 €