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Plano de Aula Disciplina: “Questões de Relações Internacionais e Direitos Humanos” Período: Noturno, das 19h30 às 23h10 Vagas: 100 estudantes 15/07 AULA 1 – Fundamentação e contextualização dos Direitos Humanos em nível nacional e internacional Palestrantes: Vitória Teixeira e Philippe Gama 1. Apresentação da Disciplina e da SMDHC 2. Fundamentação teórica da Educação em Direitos Humanos e apresentação da Política Nacional e Municipal: Diretrizes Nacionais, Plano Nacional e Municipal de Educação em Direitos Humanos. 3. Linha do tempo dos direitos humanos no mundo Breve histórico dos marcos internacionais 4. Direitos humanos: As gerações O que são direitos humanos: definição da ONU Direitos humanos de primeira geração: direitos civis e políticos Direitos humanos de segunda geração: direitos sociais, econômicos e culturais Direitos humanos de terceira geração: direitos difusos e coletivos 5. Tratados internacionais de direitos humanos que o Brasil é signatário A supralegalidade dos tratados 6. Política externa brasileira para os direitos humanos MRE/Itamaraty Quais os desafios para o município? 7. O papel dos governos subnacionais A internacionalização dos entes subnacionais Cooperação horizontal Cooperação vertical A atuação internacional da SMDHC Atividade 1: Essa atividade irá subsidiar o projeto final dos alunos(as). Os grupos formados serão os mesmos para a elaboração do projeto. Como a internacionalização da pauta de direitos humanos pode contribuir para a elaboração de políticas públicas transversais, envolvendo a cooperação internacional e intersecretarial.

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Plano de Aula

Disciplina: “Questões de Relações Internacionais e Direitos Humanos”

Período: Noturno, das 19h30 às 23h10

Vagas: 100 estudantes

15/07 AULA 1 – Fundamentação e contextualização dos Direitos Humanos em nível

nacional e internacional

Palestrantes: Vitória Teixeira e Philippe Gama

1. Apresentação da Disciplina e da SMDHC

2. Fundamentação teórica da Educação em Direitos Humanos e apresentação da Política

Nacional e Municipal:

Diretrizes Nacionais, Plano Nacional e Municipal de Educação em Direitos Humanos.

3. Linha do tempo dos direitos humanos no mundo

Breve histórico dos marcos internacionais

4. Direitos humanos: As gerações

O que são direitos humanos: definição da ONU

Direitos humanos de primeira geração: direitos civis e políticos

Direitos humanos de segunda geração: direitos sociais, econômicos e culturais

Direitos humanos de terceira geração: direitos difusos e coletivos

5. Tratados internacionais de direitos humanos que o Brasil é signatário

A supralegalidade dos tratados

6. Política externa brasileira para os direitos humanos

MRE/Itamaraty

Quais os desafios para o município?

7. O papel dos governos subnacionais

A internacionalização dos entes subnacionais

Cooperação horizontal

Cooperação vertical

A atuação internacional da SMDHC

Atividade 1:

Essa atividade irá subsidiar o projeto final dos alunos(as). Os grupos formados serão os

mesmos para a elaboração do projeto.

Como a internacionalização da pauta de direitos humanos pode contribuir para a

elaboração de políticas públicas transversais, envolvendo a cooperação internacional e

intersecretarial.

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i. Serão 10 grupos. Cada um sorteará uma área temática da SMDHC e uma Agência da

ONU.

ii. Proposta: Por meio do trabalho desenvolvido por cada Agência e pela SMDHC, elabore

uma possibilidade de cooperação entre as partes, considerando as transversalidades

temáticas, padrões e experiências internacionais, limitações orçamentárias e prazos,

outros atores (nacionais e/ou internacionais) e público-alvo.

iii. Objetivo: Identificar quais as principais demandas das populações atendidas e vincular

à expertise dos atores internacionais.

iv. Critério: O objetivo deve ser coerente e adequado às demandas.

Área temática Agência ONU

1. Mulheres 1. OIT

2. Igualdade Racial 2. UNICEF

3. Criança e Adolescente 3. ACNUR

4. Juventude 4. ONU MULHERES

5. Drogas 5. UNESCO

6. LGBTI 6. ACNUDH

7. Pessoa Idosa 7. UNODC

8. Imigrantes 8. ONU HABITAT

9. População em Situação de Rua 9. OIM

10. Educação em Direitos Humanos 10. PNUD

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16/07 AULA 2 – Direitos das Crianças e Adolescentes + Promoção da Igualdade Racial

Coordenação de Políticas para a Criança e Adolescente

Palestrantes: Ana Maria da Silva e Cecília Bascchera

Tema: Trabalho Infantil e Adolescente

Objetivo Geral: Introdução sobre o Trabalho Infantil e Adolescente.

Objetivos Específicos: Apresentar e discutir os marcos regulatórios (Internacional e Nacional)

e a dinâmica social e cultura do trabalho que insere a temática.

Conteúdos

Causas e efeitos, perfil socioeconômico da família, peso da cultura na positivação do

trabalho infantil, ausência ou fragilidade das políticas públicas, OIT, ONU. ECA, Lei da

Aprendizagem, Constituição Federativa e CONANDA.

Metodologia

Introdução ao tema com exposição do tema de forma dialogada a partir do que a

turma de R.I conhece ou tem como informação sobre o tema.

Organização das contribuições e amarração com o conjunto de conteúdos.

Exposição dos principais marcos legal internacionais e nacional.

Recursos

Data Show, Vídeo Curta Metragem “Vida Maria”.

Produção, dupla, grupo ou coletiva para apresentação: Considerando o conjunto de

disciplinas já estudadas no curso de R.I que contribuições conseguem vislumbrar

para a política municipal de erradicação do trabalho infantil?

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Coordenação de Promoção da Igualdade Racial

Palestrantes: Elisa Lucas e Thiago Arruda

Conteúdos

Apresentação do Estatuto da Igualdade Racial LEI FEDERAL 12.288 DE 20 DE JULHO

DE 2010

Conselhos Atribuídos a Coordenação de Promoção da Igualdade Racial

Conselho de Promoção da Igualdade Racial - COMPIR - LEI Nº 15.764, DE 27 DE MAIO

DE 2013

Conselho Municipal dos Povos Indígenas LEI Nº 15.248, DE 26 DE JULHO DE 2010.

Conselho de Participação da Comunidade Nordestina LEI Nº 15.408

PLAMPIR

Apresentação dos Centros de Referência

Lei de Cotas Raciais

Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024)

Consulados Africanos

População Indígena e as referências internacionais

Metodologia

Exposição com Diálogos

Apresentação com Slides

Participação de convidados

Atividade

Participação do Me. Daniel Almeida.

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17/07 AULA 3 – Direitos da Juventude + Direito das Mulheres

Coordenação de Políticas para a Juventude

Palestrantes: Ramirez Tosta e Fernanda Coimbra da Silva

Objetivos:

Compreender as múltiplas visões de juventude e suas implicações nas políticas e

direitos humanos.

Apresentar o Estatuto da Juventude.

Abordar o perfil da juventude brasileira e paulistana.

Apresentar a Coordenação de Política para Juventude

Estrutura da aula

Múltiplas visões de juventude: políticas públicas e direitos humanos;

Estatuto da Juventude;

Perfis da juventude brasileira e paulista;

Coordenação de Políticas para juventude;

Atividade final: case.

Conteúdo Programático

1. Definições, conceitos e tratados formais documentados pela UNESCO; documentos

da Política Nacional de Juventude e legislação do tema.

Elaborar conteúdos e materiais relacionados aos Sistemas ONU e à definição de

juventude segundo órgãos internacionais e nacionais.

2. Discussões sobre o processo de construção e aplicação do Estatuto da Juventude

Elaborar conteúdos e materiais relacionados ao Estatuto e sua aplicação.

3. Análise de indicadores e estabelecimento do perfil jovem.

Discutir indicadores sociais da juventude.

4. Principais projetos: Embaixadores da Juventude e Don@ do meu trampo

(internacionalização e direitos humanos).

Identificar os desafios do setor público, em especial da SMDHC e CPJ no

progresso social da juventude

Atividade

CASE: Texto resumido sobre indicadores e o Estatuto da Juventude.

Proposta: Depois de analisar os dados e conteúdos apresentados sobre

juventude, elabore uma breve proposta de pauta para um possível Plano

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Municipal da Juventude de forma que: a) foque nos dados mais alarmantes; b)

garanta o cumprimento do Estatuto da Juventude.

Bibliografia ABROMAVAY, M; CASTOR, M G. Ser jovem no Brasil hoje: políticas e perfis da juventude brasileira. 2015. Agenda Juventude Brasil (2016). Competências e empregos: Uma agenda para juventude (2019). Lei nº 11.129, de 30 de junho de 2005 (Criação da Secretaria Nacional de Juventude). Lei nº 12.852, de 5 de agosto de 2013 (Estatuto da Juventude). Mapa da desigualdade (2018). O poder de 1,8 bilhão de adolescentes, jovens e a transformação do futuro (2014). The Unesco Youth Forum: Celebrating a Decade of Youth Participation (2014).

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Coordenação de Políticas para as Mulheres

Palestrantes: Giannandrea Daidone Objetivos:

Conhecer a atuação e desafios da Coordenação de Políticas para Mulheres

Conhecer o papel da mulher em nossa Sociedade

Identificar o que é Violência Doméstica e seu ciclo, assim com ter noções básicas

sobre a Lei Maria da Penha

Conscientização sobre os Direitos Internacionais

Conhecer a Rede de Serviços às mulheres

Conteúdo Programático

1. Apresentação da Coordenação de Políticas para Mulheres

Definição dos objetivos e principais papéis da Coordenação

2. Contexto histórico sobre a violência contra a mulher

Discussão sobre a construção do papel da mulher na Sociedade

3. O que é Violência Doméstica e a Lei Maria da Penha

Exposição sobre o que é Violência Doméstica, seu ciclo e a proteção da Lei Maria

da Penha

4. O Direito Internacional e as Mulheres

Exposição dos Direitos Internacionais da Mulher: Conferência Internacional de

Direitos Humanos, em VIENA – 1993; CEDAW: Convention on the Elimination of

All Forms of Discrimination against Women; Convenção Interamericana para

Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher – CONVENÇÃO DE BELÉM

DO PARÁ de 1994; ONU Mulher.

5. Rede de Atendimento

Apresentação dos serviços da Rede de Atendimento

Bibliografia SOARES, Barbara M. - Enfrentando a Violência contra a Mulher - Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2005. 64p. Brasil. Presidência da República. Coleção: Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres. BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos

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Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF. 2004. BRASIL. PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Lei nº 13.104, de 9 de março de 2015. Altera o art. 121 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio, e o art. 1o da Lei no 8.072, de 25 de julho de 1990, para incluir o feminicídio no rol dos crimes hediondos. Brasília, DF. 2015. BRASIL. Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Brasília, 2011. Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/politica-nacional-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres> CÂMARA DOS DEPUTADOS, Comissão de defesa dos direitos da mulher. Mapa da violência contra a mulher. Brasília 2018. Disponível em: <https://pt.org.br/wp-

content/uploads/2019/02/mapa-da-violencia_pagina-cmulher-compactado.pdf> FERNANDES, Maria da Penha Maia. Sobrevivi...Posso contar. 2ª ed. Armazém da Cultura. Fortaleza, 2012. SAFFIOTI, H. Genero. Patriarcado e violência. Ed. Expresso Popular, 2004. Fundação Perseu Abramo, SP. SAFFIOTI, H. I. B. Violência Doméstica ou a Lógica do Galinheiro. In: Kupstas, Márcia (org.). Violência em Debate. São Paulo: Moderna, 1997. p. 39-57. Sites sugeridos: https://nacoesunidas.org/acao/mulheres/ https://jus.com.br/artigos/53646/direitos-humanos-das-mulheres-na-esfera-internacional https://agenciapatriciagalvao.org.br/ https://www.ssp.sp.gov.br/Estatistica/ViolenciaMulher.aspx

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18/07 AULA 4 – Direitos da População em Situação de Rua + Direitos da População

Imigrante

Coordenação de Políticas para População em situação de rua

Palestrantes: Tomás Andreetta e Juliana Quarenta

1. Contextualização: PopRua como fenômeno mundial;

2. Definição da população em situação de rua; a) Pluralidade de conceitos;

b) População em situação de rua como público da habitação: uma pauta da ONU Habitat; 3. Caracterização da população em situação de rua de São Paulo – uma análise do Censo (FIPE).

4. Apresentação da Prefeitura e quais os principais órgãos/serviços ligados à temática dessa população; a) Apresentação da Coordenação de Políticas para População em Situação de Rua – Secretaria Municipal de Direitos Humanos;

b) Apresentação da rede de atendimento das outras Secretarias para a população em situação de rua (SEHAB; SMDET; SMS; SMADS; SME). 5. Estudo de Caso

6. Depoimento de uma pessoa com histórico de rua. Bibliografia TSEMBERIS, Sam. "Housing First: ending homelessness, promoting recovery and reducing costs." How to house the homeless (2010): FIPE, Contagem e Perfil da População em Situação de Rua. 2015 ONU. Relatório da Relatora Especial sobre moradia adequada como componente do direito a um padrão de vida adequado e sobre o direito a não discriminação neste contexto. 2015

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Coordenação de Políticas para Imigrantes e Promoção do Trabalho Decente

Palestrante: Marina Monteiro Luna

Objetivos gerais: promover a troca de experiências, desenvolvimento intelectual e

experimentação da realidade da administração pública na Cidade de São Paulo em relação às

políticas públicas locais para a população imigrante.

Objetivos específicos:

I. Oferecer bases e ferramentas teóricas para a abordagem do tema de políticas

públicas locais para população imigrante;

II. Contribuir para a reflexão acadêmica a partir da experiência da Prefeitura de São

Paulo com a implementação de políticas públicas locais para a população imigrante;

III. Fomentar o debate e a busca de soluções para os desafios identificados na efetivação

na cidadania imigrante no nível local.

Conteúdo Programático

1. Caracterização da população imigrante

a. Conceitos e definições: diferenças entre os tipos de migração e conceitos

utilizados;

b. Legislação e Normativas Internacionais

c. Fluxos migratórios e situação dos imigrantes no Brasil e em São Paulo:

apresentação e dados sobre os fluxos migratórios históricos; dados atuais de

imigração e refúgio em nível global; dados de imigrantes e pessoas em

situação de refúgio no Brasil e em São Paulo; perfil dos imigrantes na cidade

de São Paulo;

2. Política Municipal para População Imigrante: governança local e governabilidade.

a. Lei Municipal nº 16.478 de 2016, que institui a Política Municipal para a

População Imigrante (PMPI), primeira lei deste tipo desenvolvida em

contexto subnacional; Decreto nº 57.533, que regulamenta a Lei nº 16.478;

b. Transversalidade e políticas públicas: Políticas desenvolvidas pela

Coordenação de Políticas para Imigrantes e Promoção do Trabalho Decente

(CPMigTD), da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania

(SMDHC);

c. Intersetorialidade e políticas públicas: Atuação junto a outras pastas da

administração municipal (Saúde, Educação, Trabalho e Emprego, Assistência

Social, Cultura, Mulheres, Esportes e Lazer);

d. Participação Social como ferramenta de gestão: da formulação da política ao

Conselho Municipal de Imigrantes;

3. Acesso a serviços públicos pelos imigrantes: como a experiência migratória está

contida na política pública.

a. Apresentação do escopo de atuação do Centro de Referência e Atendimento

para Imigrantes (CRAI);

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b. Contextualização sobre os direitos universais garantidos no Brasil (acesso à

Saúde, Educação e Assistência Social) e acesso aos demais serviços públicos e

benefícios sociais pelos/as imigrantes;

c. Qualificação do atendimento à população imigrante no âmbito dos serviços

públicos municipais.

d. Trabalho em condições análogas à escravidão e resgate destes/as

trabalhadores/as imigrantes.

e. Violação de direitos e acesso à justiça.

4. Desafios na implementação de políticas públicas locais para imigrantes:

a. Transversalização da temática migratória;

b. Falta de dados precisos e desagregados;

c. Falta de acesso à informação;

d. Oportunidades de geração de trabalho e renda e de condições decentes de

trabalho;

e. Habitação e moradia digna;

f. Xenofobia e discriminação racial.

Atividade

A Política Municipal para População Imigrante significou um marco institucional na

consolidação de direitos da população imigrante em São Paulo. Seu Decreto Municipal prevê

atribuições para diversas Secretarias Municipais. Em grupos:

Identifique uma Secretaria Municipal para abordar;

Identifique uma possível ação que possa ser desenvolvida a partir de um de seus

incisos;

Para essa ação, estabeleça:

o Quais são os objetivos e resultados esperados?

o Quais normativas fundamentam a ação?

o Quais indicadores seriam necessários para desenvolver um diagnóstico? Tais

indicadores estão disponíveis?

o Quais atores são necessários envolver?

o Quais os principais desafios e riscos? Como mitigá-los?

o Como monitorar e avaliar os resultados da ação?

Bibliografia

Imigrantes em São Paulo: diagnóstico do atendimento à população imigrante no município e perfil dos imigrantes usuários de serviços públicos/organizado por São Paulo Cosmópolis; coordenado por Deisy Ventura, Feliciano Sá Guimarães e Rossana Reis. -- São Paulo: IRI-USP, 2017. C. Sampaio e C. Baraldi, “Políticas migratórias em nível local: análise sobre a institucionalização da política municipal para a população imigrante de São Paulo”, Documentos de Projetos (LC/TS.2019/16/Rev.1), Santiago, Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), 2019.

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Bibliografia complementar

Estudos:

IPEA. Migrantes, apátridas e refugiados: subsídios para o aperfeiçoamento de acesso a serviços, direitos e políticas públicas no Brasil. Brasília: Ipea; Ministério da Justiça. Série Pensando o Direito, n. 57. Disponível em: http://pensando.mj.gov.br/wp-content/uploads/2015/12/PoD_57_Liliana_web3.pdf IPPDH. Migrantes Regionais na Cidade de São Paulo – Direitos Sociais e Políticas Públicas. Disponível em: http://www.ippdh.mercosur.int/wp-content/uploads/2017/01/San-Pablo-web-final-PT-BR.pdf

Artigos acadêmicos:

ANDRADE, Vitor Lopes. Desafios no atendimento, acolhida e integração local de imigrantes e refugiados/as LGBTI. V. 2, N. 2 (2016). FELDMAN-BIANCO, Bela. Reinventando a Localidade: Globalização Heterogênea, Escala da Cidade e a Incorporação Desigual de Migrantes Transnacionais. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 15, n.31, p. 19-50, jan./jun. 2009. JUBILUT, L. L.; APOLINARIO, Silvia Menicucci de O. S. A necessidade de proteção internacional no âmbito da migração. Revista Direito GV, v. 6, n.1, 2010, p. 275-294. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rdgv/v6n1/13.pdf MAZZA, Débora; NORÕES, Katia (Org.). Educação e Migrações Internas e Internacionais: Um diálogo necessário. Jundiaí, Paco Editorial: 2016. MEZZADRA, sandro. Multiplicação das fronteiras e práticas de mobilidade. REMHU - Rev. Interdiscip. Mobil. Hum., Brasília, Ano XXIII, n. 44, p. 11-30, jan./jun. 20. NINA Glick Schiller; AYSE CAGLAR (Org.). Locating Migration: REscalling Cities and Migrants. Cornell University Press, 2010. SAYAD, Abdelmalek. A Imigração ou os paradoxos da alteridade. São Paulo: EDUSP, 1998. SAYAD, Abdelmalek. O retorno: elemento constitutivo da condição do imigrante. Revista 17 Travessia, ano XIII, número especial, jan/2000. 36p.

Livros

CAVALCANTI, L. BOTEGA, T. ARAÚJO, D. TONHATI, T. Dicionário crítico de migrações internacionais. Ed. UNB. 2017. 740p.

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19/07 AULA 5 – Direitos da Pessoa Idosa + Direitos das Pessoas LGBTI

Coordenação de Políticas para a Pessoa Idosa

Palestrante: Sandra Gomes

Objetivo geral:

Apresentar e conscientizar os fundamentos norteadores dos Direitos Humanos à Pessoa

Idosa, sua regulação pelo Estado e as Políticas Públicas que propagam estes direitos.

Objetivos Específicos:

Sensibilizar os participantes para o processo de envelhecimento com um olhar mais

inclusivo desta população e com informações e conhecimentos sobre os marcos

legais de garantia de direitos.

Apresentar o Estatuto do Idoso

Apresentar o Plano Municipal Intersetorial de Políticas Públicas para o

Envelhecimento

Apresentar a Convenção Interamericana sobre a proteção dos Direitos Humanos dos

Idosos

Conteúdo Programático

1. Definição, conceitos e tratados formais documentados pelas diretrizes do Envelhecimento Ativo, Programa São Paulo Amigo do Idoso e do Estatuto do Idoso.

Apresentar o papel da Coordenação de Políticas para Pessoa Idosa, bem como discutir conceitos, políticas públicas, mitos e estereótipos do envelhecimento e os desafios de envelhecer em São Paulo.

2. Discussões sobre o processo de construção e aplicação do Estatuto

Elaborar conteúdos e materiais relacionados ao Estatuto e sua aplicação 3. Proposta de Ação do Plano Municipal Intersetorial de Políticas Públicas para o

Envelhecimento.

Identificar os desafios do setor público e demandas da população da idosa.

Atividade

Proposta: Dividir a turma em grupos para a elaboração de propostas prioritárias no

município, à luz dos documentos apresentados.

Apresentação e discussão das propostas e validação do Grupo.

Bibliografia

Estatuto do idoso: lei federal nº 10.741, de 01 de outubro de 2003. Brasília, DF: Secretaria

Especial dos Direitos Humanos, 2004.

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Envelhecimento Ativo: Um Marco Político em Resposta à Revolução da

Longevidade / Centro Internacional de Longevidade Brasil. 1ª edição – Rio de Janeiro, RJ,

Brasil.

Revolução da Longevidade - Editorial • Ciênc. saúde colet. 19 (08) Ago 2014 •

https://doi.org/10.1590/1413-81232014198.02362012

Acordado pelo Conselho Permanente na sessão realizada em 9 de junho de 2015.

Pesquisa SABE - Saúde, Bem Estar e Envelhecimento . http://www.fsp.usp.br/sabe/

Coordenação de Políticas para LGBTI

Palestrante: Ricardo Luiz Dias

Conceito de Identidade de Gênero;

Diretos LGBTI:

Nome social;

Retificação nome e gênero;

Lei 10.948/01;

Violência contra LGBTI.

Políticas Municipais para População LGBTI:

Transcidadania;

Centro de Cidadania.

Perspectiva Internacional

Redes de cidades: RCN e RLCA

Parada LGBTI no Brasil e no mundo

Datas e eventos internacionais

22/07 AULA 6 – Análise dos Projetos

Plantão de dúvidas

23/07 AULA 7 – Apresentação dos Trabalhos Finais e entrega dos certificados