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1 PLANO CICLOVIÁRIO SETOR LESTE COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO GPL / DCL - FEVEREIRO 2010

Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

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Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

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PLANO

CICLOVIÁRIO

SETOR LESTE

COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO

GPL / DCL - FEVEREIRO 2010

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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PLANO CICLOVIÁRIO – SETOR LESTE

1. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

As vias que compõem o sistema cicloviário proposto para o Setor Leste do

Município de São Paulo estão inseridas nas regiões do Jardim Helena, Itaim

Paulista, Itaquera e Guaianases. São constituídas em sua maioria por vias locais

na região do Jardim Helena e por arteriais e coletoras nas demais áreas, algumas

apoiando o itinerário de transporte coletivo realizado por ônibus e micro-

ônibus.

A rede de transporte público que serve a região é composta pelo sistema

metroferroviário através da estação Corinthians-Itaquera, a última da Linha

Vermelha do Metrô, estação Guaianases da Linha 11 – Coral e estações Jd.

Helena e Itaim Paulista da Linha 12 Safira, da CPTM. As estações Corinthians –

Itaquera (Metro), Jd. Helena e Itaim Paulista (CPTM) contam com bicicletários

gratuitos para promoverem integração modal e assim ampliarem o alcance das

viagens ciclísticas. Estes bicicletários, a exceção do situado na estação

Corinthians – Itaquera, são intensamente utilizados e diariamente atingem ao

limite de sua capacidade (mais de 200 veículos cada) antes do término do

período de pico da manhã. Os terminais de ônibus existentes estão associados

às estações e terminais metroferroviários e só dispõem de bicicletários quando

existentes na própria estação, como é o caso do Terminal da Estação

Corinthians-Itaquera.

Cabe registrar na área de estudo alguns pólos de interesse ciclísticos vinculados

ao uso utilitário e lazer da bicicleta. São eles CEU Jambeiro, Parque Chico

Mendes, Poupatempo Itaquera, Shopping Itaquera além dos sub-centros de

Itaquera e Guaianases.

O uso do solo da região é constituído na sua maioria por residências com a

presença de comércio e serviços. Os subcentros de Itaquera – tangenciado pelo

sistema cicloviário proposto ao longo da Nova Radial e Guaianases, ao final

desta, são os mais expressivos da região, sendo que ao longo do corredor

Cembira-Cardon assim como em toda a região do Jardim Helena, o uso do solo

mescla atividades de comércio e serviços ao uso do solo residencial de média

densidade.

As viagens realizadas nestas áreas são majoritariamente pendulares motivo

trabalho, caracterizando-as como bairros dormitório. A população que nelas

habita é constituída sobretudo por mão de obra de prestação de serviços das

áreas internas ao Minianel e que se utilizam da bicicleta como modo de

transporte único ou complementar, através da utilização dos bicicletários

existentes nas estações da CPTM. Cabe observar que é notável uso da bicicleta

pela população local para viagens internas, inclusive com expressiva presença de

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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ciclistas mulheres que fazem compras ou levam filhos à escola assim como

crianças e adolescentes que circulam com um carona, se justificando em parte

pela topografia altamente favorável da região, situada em área da várzea da

bacia do Rio Tietê .

Travessia de ciclistas e pedestres em

frente à Estação CPTM Itaim Paulista;

Presença de ciclistas do sexo

feminino na região, onde a bicicleta

é utilizada também para transporte

de passageiros;

Uso do solo residencial com vias planas.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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2. METODOLOGIA PARA A SELEÇÃO DAS VIAS

A região em estudo e a seleção das vias destinadas a receberem os

melhoramentos cicloviários foram definidos pelo relatório: “Viagens de Bicicleta

no Município de São Paulo – Dados Obtidos da Pesquisa Origem e Destino –

2007” e pelo Plano de Ciclovias, ambos elaborados em janeiro e março de

2009, respectivamente, pelo DPJ – Departamento de Planejamento da Gerência

de Planejamento, Logística e Estudos de Tráfego.

Estes estudos apontaram, através do registro das viagens geradas por modo de

transporte e por motivo da viagem, as áreas da cidade com o maior número de

viagens de bicicleta motivo trabalho. Uma das áreas apontadas está situada no

Setor Leste da cidade, definindo esta área de estudo, conforme mostrado nas

Figuras 1 e 2.

Figura 1: Mapa do Setor Leste

Leste

Figura 2: Mapa do Município com Setor

Leste (em destaque)

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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A partir da definição desta área de intervenção algumas vias foram

preliminarmente selecionadas para comporem a rede de circulação cicloviária,

onde alguns aspectos e informações complementares foram considerados:

Propostas de rotas de bicicletas dos Planos Regionais Estratégicos das

subprefeituras abrangidas pelas áreas selecionadas;

Vistorias realizadas em campo, a partir de observação “in loco” da

presença de bicicletas circulando junto ao tráfego, o seu usuário e o tipo

de utilização do veículo: transporte próprio, transporte de passageiro ou

transporte de carga.

Presença de integração intermodal promovida pela existência de

bicicletários em estações do Metrô e CPTM.

Presença de pólos de interesse tais como CEUs, escolas, etc.

Registro e localização dos acidentes com bicicletas na região.

Conectividade entre os percursos.

A composição viária resultante desta avaliação preliminar possibilitou a formação

de uma rede básica de percursos ciclísticos destinados às viagens internas e de

complementação modal, podendo ser observadas na Figura 3:

Figura 3: Proposta de rede cicloviária para o Setor Leste

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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3. METODOLOGIA PARA A INDICAÇÃO DO TIPO DE INFRAESTRUTURA

DE CIRCULAÇÃO CICLOVIÁRIA

A definição do tipo de infraestrutura de circulação cicloviária mais adequado

a cada situação encontrada depende dos seguintes fatores:

Presença de ciclistas na via (leito veicular ou calçadas);

Espaço viário disponível na calçada, na pista ou nos canteiros;

Características do tráfego: volume veicular, velocidade, composição da

frota, especialmente se a via é itinerário de ônibus ou rota de caminhão;

Volume de pedestres na calçada ou atravessando a pista, inclusive se há

acúmulo dos mesmos nas calçadas em função de pontos de ônibus, saídas

de escolas, etc;

Características topográficas da via: horizontal (reta ou sinuosa) e vertical

(aclive e declive);

Características de uso do solo: residencial, comercial, serviços, indústria,

presença de pólos geradores como escolas, hospitais, shoppings;

Características e condições de conservação do pavimento da pista e do

revestimento das calçadas

Situação da calçada em relação a acesso de veículos aos lotes (guias

rebaixadas para acesso veicular);

Regulamentação de estacionamento ao longo da via, presença de acessos

veiculares aos lotes, recuo de lote para estacionamento a 45° ou 90°;

Presença de arborização urbana, calçadas verdes, praças;

Presença e quantidade de vias transversais ao longo da via;

Presença de pontos de ônibus, terminais de ônibus, estações de metro,

estações de ferrovias;

Presença de paraciclos, bicicletários ou sistemas de bicicleta de aluguel.

As características citadas interferem na seleção das vias destinadas a compor a

malha cicloviária assim como definem o tipo de espaço de circulação cicloviária

mais adequado para a situação, optando-se preliminarmente pela segregação do

fluxo ciclístico em relação ao fluxo motorizado através de ciclovia, ciclofaixa,

tráfego compartilhado (calçada) ou via ciclável, tendo como principal objetivo

garantir o trajeto que ofereça maior segurança e conforto ao ciclista. Também

optou-se por indicar ciclofaixa junto ao meio fio somente em situações onde

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não há possibilidade de acomodar o tráfego ciclístico na calçada devido a suas

dimensões reduzidas menos de 2,00m em ambos os lados da via, assim como é

inviável sua ampliação em função a pouca largura da pista (inferior a 7,00m).

A escolha do tipo de espaço cicloviário, quando situado na calçada, também foi

derivada do espaço disponível adotando-se neste plano os seguintes critérios,

cabendo observar que a largura da calçada considera a proposta de ampliação.

Calçada com L > 5,00 : ciclovia;

Calçada com 5,00 < L < 4,00: ciclofaixa;

Calçada com 4,00< L < 2,00: compartilhamento com pedestres.

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4. PROPOSTA GERAL

A partir das vias preliminarmente definidas foram realizadas vistorias mais

detalhadas para indicação e consolidação da tipologia cicloviária, considerando

propostas e infraestrutura existentes nos locais e estudos de melhoramentos

cicloviários anteriormente desenvolvidos.

Nesta situação foi incorporado o “Anteprojeto da Ligação Cicloviária Nova

Radial Leste”, elaborado para a Av. José Pinheiros Borges pela Oficina

Consultores Associados, em Novembro de 2006. Este projeto compõe uma das

intervenções previstas pela Secretaria Municipal de Transportes, através do

Projeto de Melhoria do Transporte e da Qualidade do Ar para São Paulo, sendo

um estudo de engenharia para transporte não-motorizado realizado em parceria

com o Banco Mundial.

Para os demais locais a definição da infraestrutura cicloviária de circulação foi

baseada nos fatores descritos no item anterior, complementadas pela avaliação

da área operacional de cada local ( DECs) para finalmente resultarem nas

propostas finais e prosseguirem para detalhamento dos projetos executivos e

implantação.

Os elementos que compõem a infraestrutura cicloviária de estacionamento

existente e propostos compostos por bicicletários e conjuntos de paraciclos

envolvem a articulação com locais de interesse, tais como estações e terminais

de transporte público, sub-centros regionais, ruas comerciais e de serviços.

A proposta funcional para o Setor Leste está contida no Mapa 1, destacando-se a

tipologia cicloviária adotada em cada segmento viário e as extensões totais. O

detalhamento da proposta incluindo projeto básico da Nova Radial encontram-

se em pranchas específicas.

As demais vias, por não possuírem projetos anteriormente desenvolvidos,

aparecem como perfis das seções das vias, situando a proposta de tipologia

cicloviária, dimensões e posicionamento na via estão apresentados a seguir.

Desta forma o sistema cicloviário do Setor Leste é composto pelos seguintes

elementos de infraestrutura cicloviária:

4,30Km de tráfego compartilhado na calçada (ciclistas e pedestres) na

calçada e na via;

8,70 Km de ciclovias;

13,0 Km de ciclofaixas;

4,60 Km² de área com tratamento de acalmamento de tráfego no Jardim

Helena para possibilitar tráfego seguro de bicicleta junto com motorizado

em todas as vias;

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1 bicicletário na Estação Guaianases da CPTM

Ampliação do bicicletário da estação Itaim Paulista da CPTM

6 paraciclos propostos junto a pontos de interesse local.

O mapa contendo a proposta final completa está no Anexo I deste

documento.

Bicicletário de Itaim Paulista:

diariamente lotado.

Bicicletas amarradas em postes

indicam necessidade de

implantação de paraciclos.

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5. PROPOSTAS LOCALIZADAS

5.1.CORREDOR NOVA RADIAL

5.1.1. Av. Engº Sidney A. de Moraes junto ao bicicletário existente

Articulação ao final da Ciclovia Caminho Verde (ao longo da Radial Leste,

desde Estação Tatuapé ao Bicicletário da Estação Corinthians – Itaquera do

Metrô.

R. Eugenio Radiante

2,5

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5.1.2. Av. Engº Sidney A. de Moraes após semáforo na interseção da R.

Radiante: (via arterial I / uso do solo serviço e comércio / rota de

ônibus /estacionamento proibido)

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5.1.3. Av. Engº Sidney A. de Moraes sentido Bairro, junto ao Poupatempo:

(via arterial I / uso do solo serviço e comércio / rota de ônibus /

estacionamento proibido)

alargar calçada

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5.1.4. Av. José Pinheiro Borges junto ao muro da CPTM: (via arterial I / uso

do solo residencial / rota de ônibus / estacionamento proibido)

alargar calçada

Para o restante do trecho da Av. José Pinheiro Borges fica incorporado o

Anteprojeto da Ligação Cicloviária Nova Radial Leste desenvolvido pela Oficina

Consultores Associados em Novembro de 2006, valendo as seguintes pranchas

AP-06 a AP- 42 a seguir:

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5.1.5. Prancha AP 06 - Av. José Pinheiro Borges junto à R. Piava: tráfego

compartilhado na calçada sentido bairro.

Tráfego compartilhado na calçada

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5.1.6. Prancha AP 07 - Av. José Pinheiro Borges junto à R. Emídio

Campanela: tráfego compartilhado e ciclovia bidirecional na calçada

sentido bairro, que deverá ser alargada junto a barranco existente,

conforme corte A-A.

Tráfego compartilhado na

calçada

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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5.1.7. Prancha AP 08 - Av. José Pinheiro Borges junto à Av. do Contorno:

ciclovia bidirecional na calçada sentido bairro, que deverá ser alargada

e retornando à condição de tráfego compartilhado onde não houver

mais disponibilidade de área para alargamento da calçada.

Tráfego compartilhado na

calçada

c

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5.1.8. Prancha AP 09 - Av. José Pinheiro Borges na sequência da Av. do

Contorno: tráfego compartilhado na calçada sentido bairro, e

posteriormente ciclovia bidirecional nesta mesma calçada que deverá

ser alargada e receber tratamento paisagístico.

Prancha AP – 08 Av. José Pinheiro Borges junto à Av. do Contorno:

ciclovia bidirecional na calçada sentido bairro, que deverá ser alargada e

retornando à condição de tráfego compartilhado onde não houver mais

disponibilidade de área para alargamento da calçada

Tráfego compartilhado na calçada

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5.1.9. Prancha AP 10 - Av. José Pinheiro Borges na altura da R. Dois de

Dezembro: ciclovia bidirecional na sequência da calçada que deverá

ser alargada e receber tratamento paisagístico, passando

posteriormente para tráfego compartilhado nesta mesma calçada, até

a aproximação com a R. Flores do Piauí.

Tráfego compartilhado na calçada

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5.1.10. Prancha AP 11 - Praça situada entre a Av. José Pinheiro Borges e R.

Gregório Ramalho: ciclovia bidirecional ao longo da praça e área

lindeira ao viaduto sob a Av. Nova Trabalhadores, na qual está

prevista a implantação de projeto de reurbanização pela Subprefeitura

de Itaquera.

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5.1.11. Prancha AP 12 - Área lindeira ao viaduto sob a Av. Nova

Trabalhadores, na qual está prevista a implantação de projeto de

reurbanização pela Subprefeitura de Itaquera (praça de eventos):

ciclovia bidirecional.

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5.1.12. Prancha AP 13 - Praça e terminal de ônibus sob o viaduto da Av. José

Pinheiro Borges: ciclovia bidirecional e tráfego compartilhado no final

da praça de eventos, ciclovia bidirecional na ilha separadora de fluxos

situada na interseção das ruas João R. Benegulho e Aureliano

Barreiros, prosseguindo como ciclovia bidirecional ao longo do lado

direito da calçada da Av. David Domingues Ferreira.

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5.1.13. Prancha AP 14 - Av. David Domingues Ferreira e praça lateral à

Estação de Conexão de Itaquera: ciclovia bidirecional na lateral

direita da calçada da Av. David Domingues Ferreira, passando para a

lateral esquerda como ciclovia bidirecional, a partir da interseção com

a R. Geraldo Vieira de Castro.

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5.1.14. Prancha AP 15 - Av. David Domingues Ferreira entre ruas Sábado

D’Angelo e Brito Machado: ciclovia bidirecional junto à calçada

esquerda da via.

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5.1.15. Prancha AP 16 - Av. David Domingues Ferreira entre ruas Brito

Machado e Engº Villares da Silva: ciclovia bidirecional junto à calçada

esquerda da via.

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5.1.16. Prancha AP 17 - Av. David Domingues Ferreira entre ruas Álvaro de

Mendonça e Dona Maria de Camargo: ciclovia bidirecional junto à

calçada esquerda da via.

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5.1.17. Prancha AP 18 - Av. David Domingues Ferreira entre ruas Dona Maria

de Camargo e José Baumann: ciclovia bidirecional junto à calçada

esquerda da via.

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5.1.18. Prancha AP 19 - Av. David Domingues Ferreira entre ruas José Bauman

e Rodrigo Pereira Barreto: ciclovia bidirecional junto à calçada

esquerda da via.

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5.1.19. Prancha AP 20 - Av. David Domingues Ferreira entre ruas Rodrigo

Pereira Barreto e Palmarino Calabrez: ciclovia bidirecional junto à

calçada esquerda da via.

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5.1.20. Prancha AP 21 - Av. David Domingues Ferreira altura da R. Antonio de

Moura Andrade: ciclovia bidirecional junto à calçada esquerda da via

antes da interseção, passando para ciclovia junto à calçada direita após

o cruzamento. Neste ponto ocorre a integração com a infraestrutura

cicloviária ao longo do corredor Cembira/Cardon, devendo ser

implantadas travessias semaforizadas de ciclistas paralelas às travessias

de pedestres existentes neste local, com recuo da faixa de retenção.

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Implantar travessias semaforizadas de ciclistas

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5.1.21. Prancha AP 22 - Av. David Domingues Ferreira altura da R. Candido

Godoi: ciclovia bidirecional junto à calçada direita, passando para a

calçada sentido bairro da Av. José Pinheiro Borges após a interseção

com R. Alberta Hunter. A proposta prevê também tratamento de

geometria e paisagismo na interseção das ruas Candido Godoi, Davi

Domingues Ferreira e Alberta Hunter.

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5.1.22. Prancha AP 23 – Av. José Pinheiro Borges altura da R. São José do

Peixe: ciclovia bidirecional na calçada sentido bairro da via.

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5.1.23. Prancha AP 24 – Av. José Pinheiro Borges altura da R. João Câmara:

ciclovia bidirecional na calçada junto à pista sentido bairro alterando

para tráfego compartilhado ao longo da calçada um pouco antes da R.

João Câmara. A calçada deverá ter largura aumentada no trecho.

Tráfego compartilhado na calçada

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5.1.24. Prancha AP 25 – Av. José Pinheiro Borges entre ruas Dr. José Nigro e

Leblon Régis: tráfego compartilhado na calçada junto a pista sentido

bairro, alterando para ciclovia bidirecional após à R. Leblon Régis.

Tráfego compartilhado na calçada

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5.1.25. Prancha AP 26 – Av. José Pinheiro Borges, altura da R. Porto

Amazonas: ciclovia bidirecional na calçada.

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5.1.26. Prancha AP 27 – Av. José Pinheiro Borges na altura da R. Damásio

Pinto: ciclovia bidirecional na calçada junto a pista sentido bairro

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5.1.27. Prancha AP 28 – Av. José Pinheiro Borges altura da Pça. Jauarapa:

ciclovia bidirecional na calçada da via sentido bairro que deverá ser

alargada.

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5.1.28. Prancha AP 29 – Av. José Pinheiro Borges altura da R.Damásio Pinto:

ciclovia bidirecional na calçada da via sentido bairro que deverá ser

alargada.

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5.1.29. Prancha AP 30 – Av. José Pinheiro Borges altura da R. Juaçaba:

ciclovia bidirecional na calçada da via sentido bairro que deverá ser

alargada, prosseguindo pelo canteiro existente entre a Av. José

Pinheiro Borges e R. Damásio Pinto que deverá receber tratamento

paisagístico.

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5.1.30. Prancha AP 31 – Av. José Pinheiro Borges trecho entre R. Bento

Munhoz e R. Martinho de Brito: tráfego compartilhado na calçada

sentido bairro junto à interseção passando para ciclovia bidirecional na

mesma calçada.

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5.1.31. Prancha AP 32 – Av. José Pinheiro Borges entre ruas e Juarez

Fagundes e José Vidal: ciclovia bidirecional na calçada sentido bairro

que deverá receber tratamento paisagístico.

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5.1.32. Prancha AP 33 - Av. José Pinheiro Borges entre ruas José Vidal e

Levino Fanzeres: ciclovia bidirecional na calçada sentido bairro que

deverá receber tratamento paisagístico passando a ser tráfego

compartilhado. Na aproximação com a R. Manuel Setúbal passa a ser

ciclovia bidirecional situada no lado esquerdo da R. S. Pascal, com

tratamento paisagístico.

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5.1.33. Prancha AP 34 – R. S. Pascal entre as ruas Levino Fanzeres e Leopoldo

Deliste: ciclovia bidirecional situada no lado esquerdo da R. S. Pascal,

com tratamento paisagístico.

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5.1.34. Prancha AP 35 – R. S. Pascal entre na altura da R. Narciso das Neves:

ciclovia bidirecional no lado esquerdo da via.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

44

5.1.35. Prancha AP 36 – R. S. Pascal: ciclovia bidirecional ao longo do lado

esquerdo da via.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

Page 45: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

45

5.1.36. Prancha AP 37 – Rua S. Pascal: ciclovia bidirecional ao longo do lado

esquerdo da via, passando para a calçada sentido centro da Av. José

Pinheiro Borges.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

Page 46: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

46

5.1.37. Prancha AP 38 – Av. José Pinheiro Borges, altura da Indústria

Manikraft: ciclovia bidirecional junto à calçada sentido centro.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

Page 47: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

47

5.1.38. Prancha AP 39– Av. José Pinheiro Borges altura do acesso à Estação

José Bonifácio da CPTM: ciclovia bidirecional ao longo da calçada

sentido centro da avenida. Prever bicicletário na estação.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

Page 48: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

48

5.1.39. Prancha AP 40 – Av. José Pinheiro Borges na altura da R. Valentim

Lemos: ciclovia bidirecional ao longo da calçada sentido centro da

avenida que deverá ser alargada e receber tratamento paisagístico.

19.

20.

21.

22.

23.

24.

25.

26.

27.

28.

29.

30.

31.

32.

Page 49: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

49

5.1.40. Prancha AP 41 – Av. José Pinheiro Borges altura do CEU Jambeiro:

ciclovia bidirecional ao longo da calçada sentido centro da avenida

que deverá ser alargada e receber tratamento paisagístico.

33.

34.

35.

36.

37.

38.

39.

40.

41.

42.

43.

44.

45.

46.

Page 50: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

50

5.1.41. Prancha AP 42 – Av. José Pinheiro Borges altura do CEU Jambeiro:

ciclovia bidirecional ao longo da calçada sentido centro da avenida

que deverá ser alargada e receber tratamento paisagístico até a altura

da ilha para retorno, quando a ciclovia passa para a lateral externa do

canteiro lateral à baia de estacionamento .

47.

48.

49.

50.

51.

52.

53.

54.

55.

56.

57.

58.

59.

60.

61.

62.

Page 51: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

51

5.1.42. Prancha AP 43 – Av. José Pinheiro Borges sequência do CEU

Jambeiro: ciclovia bidirecional ao longo da lateral externa do canteiro

lateral à baia de estacionamento, prosseguindo desta forma na lateral

da calçada.

6.

7.

8.

9.

10.

11.

12.

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.

20.

Page 52: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

52

5.1.43. Prancha AP 44 – Av. José Pinheiro Borges sequência do CEU

Jambeiro: ciclovia bidirecional ao longo da lateral externa do

canteiro lateral à baia de estacionamento, prosseguindo desta forma

ao longo da lateral da calçada.

21.

22.

23.

24.

25.

26.

27.

28.

29.

30.

31.

32.

33.

34.

35.

Alteração de traçado proposta por DCL

CEU

Jambeiro

Ponte de pedestres ex.

Page 53: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

53

5.1.44. Av José Pinheiro Borges, trecho entre CEU Jambeiro e R. Eugênio

Radiante:

(via local / uso do solo residencial / não há circulação de ônibus /

estacionamento liberado)

Planta:

R. Eugenio Radiante

R. José Moreira

R. Boa

R. Manuel

RR

EG

O IT

AQ

UER

A

R. bEN

ED

ITO

LEIT

E D

E À

VIL

A

AV. SA

NSÃ

O C

AST

ELO

B

RA

NC

O

Nascimento

Ventura Dias

Page 54: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

54

Corte A-A

construir calçada

mureta

Corte B-B

construir calçada

mureta

Page 55: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

55

Trecho entre Estação Guaianases /CPTM e Mercado Municipal de

Guaianases (R.Copenhague e R. Benedito Leite D’Avila):

Fica incorporado Anteprojeto Ligação Cicloviária Nova Radial Leste

desenvolvido pela Oficina Consultores Associados em Novembro de

2006, valendo as seguintes pranchas: AP-48 a AP- 51.

5.1.45. Prancha AP 48 – Ciclovia bidirecional ao longo da Av.Benedito Leite

D’Avila, através de alargamento da calçada junto ao Córrego

Itaquera.

36.

37.

38.

39.

40.

Alteração de trajeto proposta por DCL

Corte

Page 56: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

56

mureta

Page 57: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

57

5.1.46. Prancha AP 49 – Ciclovia bidirecional ao longo da Av.Benedito

Leite D’Avila, através de alargamento da calçada junto ao

Córrego Itaquera.

41.

42.

43.

44.

45.

46.

47.

48.

49.

50.

51.

52.

53.

54.

55.

Page 58: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

58

5.1.47. Prancha AP 50 – Ciclovia bidirecional ao longo da R. Getulina,

através de alargamento da calçada junto ao Córrego Itaquera.

56.

57.

58.

59.

60.

61.

62.

63.

64.

65.

66.

67.

68.

Page 59: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

59

5.1.48. Prancha AP 51 – Ciclovia bidirecional ao longo da R. Getulina,

através de alargamento da calçada junto ao Córrego Itaquera,

terminando no Mercado Municipal de Guaianases onde está prevista

a implantação de paraciclos.

69.

70.

71.

72.

73.

74.

75.

76.

77.

78.

79.

80.

81.

82.

Implantar Paraciclos

Page 60: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

60

5.1.23. CORREDOR PIRES DO RIO / CEMBIRA / CARDON

5.2.1. Vd. Cassiano Gabus Mendes (ligação com a Nova Radial)

(via arterial II / uso do solo comércio e serviço / estacionamento

Proibido / rota de ônibus )

alargar calçada

Page 61: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

61

5.2.2. Av. Pires do Rio X Vd. Cassiano Gabus Mendes

(via arterial II / uso do solo comércio e serviços / estacionamento

proibido / rota de ônibus )

Page 62: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

62

5.2.3. R. Suzana de Melo

(via arterial II / uso do solo comércio e residencial/ estacionamento liberado /

rota de ônibus e van )

Page 63: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

63

5.2.4. R. Cardon X R. Inajá Guaçu (junto a faixa de pedestres semaforizada)

(via arterial I / uso do solo comercio e resid / estacionamento liberado / rota

de ônibus e vans)

Page 64: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

64

5.2.5. Av. Nordestina X R. Domitila D’Abril

(via arterial III / uso do solo residencial serviços / estacionamento

liberado / rota de ônibus)

Page 65: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

65

5.2.6. R. Cembira X Av. Nordestina

(via arterial III /uso do solo residencial serviços e comércio /

estacionamento liberado / rota de ônibus)

Page 66: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

66

5.2.7. R. Cembira X Parque Chico Mendes (paraciclos no interior do parque)

(via coletora II / uso do solo serviços e comérc. / estacionamento

liberado / rota de ônibus)

Page 67: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

67

5.2.8. R. Cembira X R. Ivoturucaia

(via coletora II / uso do solo residencial e serviços / estacionamento

liberado / rota de ônibus)

Page 68: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

68

5.2.9. Av. Pires do Rio X R. Oscar Wilde

(via arterial II / uso do solo residencial e comércio / rota de ônibus /

estacionamento liberado)

Page 69: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

69

5.2.10. Av. Pires do Rio próximo à R. João de Miranda

(coletora I / uso do solo residencial e comércio / rota de ônibus /

estacionamento liberado)

alargar calçada

Page 70: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

70

5.2.11. R. Rio São Francisco do Mogiano X R. Pe. Antão Jorge

(coletora I / residência e comércio / rota de ônibus / estacionamento

liberado)

alargar calçada

Page 71: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

71

5.2.12. R. Cardon X R. Corveta Jequitinhonha

(coletora I / uso do solo residencial e comercial / rota de ônibus /

estacionamento liberado)

alargar calçada

Page 72: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

72

5.2.13. R. Cardon X Av. Lara Campos

(coletora I/uso do solo residencial e comercial/rota de ônibus/

estacionamento liberado)

alargar calçada

Page 73: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

73

5.2.14. R. Cembira X R. Real Horto

(coletora II / uso do solo residencial e comercial / rota de ônibus /

estacionamento liberado)

Page 74: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

74

5.3 AVENIDA MARECHAL TITO

5.3.1. Av. Marechal Tito próximo à R. Francisco Januária

(via arterial II / uso do solo comércio / estacionamento proibido / rota

de ônibus)

A seguir serão detalhadas as vias principais da região do Jardim Helena, que

deverão receber tratamento específico de infraestrutura cicloviária por

comporem a rede viária coletora da região. Entretanto estas intervenções

localizadas não devem excluir as demais vias do bairro, onde observa-se

tráfego ciclístico praticado por usuários de todas as faixas etárias, em especial

crianças e donas de casa. Esta característica justifica tratamento de

acalmamento de tráfego na área conforme consta no Mapa Geral do plano,

com a finalidade de torná-las aptas a acomodarem o tráfego de bicicletas lá

existente.

Page 75: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

75

5.4 AVENIDA OLIVEIRA FREIRE

5.4.1. Av. Oliveira Freire X R. Ascenso Fernandes

(via coletora I / uso do solo residencial / estacionamento liberado /

rota de ônibus)

Page 76: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

76

5.4.2. Av. Oliveira Freire X R. Guaracapema

(coletora I / uso do solo residencial / estacionamento liberado / rota

de ônibus)

Page 77: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

77

5.4.3. Av. Oliveira Freire X R. Guaracapema (outro lado do cruzamento)

(coletora I / uso do solo residencial / estacionamento liberado / rota

de ônibus)

Page 78: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

78

5.4.4 Av. Oliveira Freire X Av. Prof. Alípio de Barros

(coletora I / uso do solo residencial / estacionamento liberado / rota

de ônibus)

Page 79: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

79

5.5 AVENIDA PROFESSOR ALÍPIO DE BARROS

5.5.1. Av. Prof. Alípio de Barros X R. Linda Flor

(coletora I / uso do solo residencial e comercial / estacionamento liberado /

rota de ônibus)

Page 80: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

80

5.5.2. Av. Prof. Alípio de Barros entre ruas Adriano Seabra e das Dunas

(coletora I / uso do solo comercial / rota de ônibus / estacionamento

Liberado)

Page 81: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

81

5.5.3. Av. Prof. Alípio de Barros entre a R. Carlo Bibiena e Av. Estrela da

Noite

(lateral ao Vd. Da China)

(arterial I / uso do solo serviços / estacionamento proibido)

floreira

Proposta: Ciclovia bidirecional no canteiro com rampa nas floreiras

Page 82: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

82

5.6 RUA ERVA DE SANTA LUZIA

5.6.1. R. Erva de Santa Luzia X R. Estrela da Noite

(coletora II / uso do solo residencial / estacionamento liberado / rota de

ônibus)

Page 83: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

83

5.7 RUA ESTRELA DA NOITE

5.7.1. R. Estrela da Noite X Erva de Santa Luzia

(coletora II / uso do solo residencial / estacionamento liberado / rota de

ônibus)

Page 84: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

84

5.8 RUA CARLO BIBIENA

5.8.1. R. Carlo Bibiena entre Av. do Valle e R. São Gonçalo do Rio das

Pedras

(coletora I / uso do solo comercial / estacionamento liberado / rota de

ônibus)

Page 85: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

85

5.8.2. R. Carlo Bibiena entre ruas São Gonçalo do Rio das Pedras e Sabiá

Laranjeira

(coletora I / uso do solo comercial / estacionamento liberado / rota de

ônibus)

Page 86: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

86

5.8.3. R. Carlo Bibiena entre R. Marfin Vegetal e Av. Prof. Alípio de Barros

(coletora II / uso do solo comercial / rota de ônibus / estacionamento

Liberado)

Page 87: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

87

5.9. RUA SÃO GONÇALO DO RIO DAS PEDRAS

5.9.1. R. São Gonçalo do Rio das Pedras X R. Altos do Oiti (próximo à

Escola)

(coletora I / uso do solo residencial / estacionamento liberado / rota

de ônibus)

Page 88: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

88

5.9.2. R. São Gonçalo do Rio das Pedras entre ruas Conceição de Almeida e

Carlo Bibiena

(coletora I / uso do solo residencial / rota de ônibus / estacionamento

liberado)

Page 89: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

89

5.10. RUA ALTOS DO OITI

5.10.1. R. Altos do Oiti X R. São Gonçalo do Rio das Pedras

(local / uso do solo residencial / estacionamento liberado )

Page 90: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

90

5.11. RUA SOL DA MEIA NOITE

5.11.1. R. Sol da Meia Noite X R. Estrela da Noite

(local / uso do solo residencial / estacionamento liberado)

Page 91: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

91

5.11.2. R. Sol da Meia Noite próximo à R. Pinha do Brejo

(local / uso do solo residencial / estacionamento proibido)

Page 92: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

92

5.12. RUA CORDÃO DE SÃO FRANCISCO

5.12.1. R. Cordão de São Francisco X R. Estrada da Biacica

(coletora II / uso do solo serviços e residencial / estacionamento liberado /

rota de ônibus)

Page 93: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

93

5.13. RUA BRAZ DA ROCHA CARDOSO

5.13.1. R. Braz da Rocha Cardoso X R. Rio Quebra Anzóis

(local / uso do solo serviços e residencial / estacionamento liberado /

rota de ônibus)

Page 94: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

94

5.14. RUA BERNARDO CHAVES CABRAL (alternativa à R. Cordão de São

Francisco)

(local / uso do solo residencial / estacionamento liberado)

Page 95: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

95

5.15. AVENIDA KUMAKI AOKI

5.15.1. Av. Kumaki Aoki X R. Cachoeira do Brumado

(coletora II / uso do solo serviços / estacionamento liberado /

rota de ônibus)

Page 96: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

96

15.5.2. Av. Kumaki Aoki X Pça. Carmo da Cachoeira

(coletora II / uso do solo residencial e serviços / estacionamento

liberado / rota de ônibus)

Page 97: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

97

5.16. AVENIDA ARTUR DA NOVA

5.16.1. Av. Artur da Nova X R. Sta. Rosa de Lima

(arterial III / uso do solo residencial e serviços / estacionamento

liberado/ rota de ônibus )

2,60 10,6 2,80

Existente

esco

la

Page 98: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

98

5.16.2. Av. José Artur da Nova próximo à R. Pedroso da Silva

(arterial III / uso do solo residencial e serviços / rota de ônibus /

estacionamento liberado)

Page 99: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

99

5.17. R. CACHOEIRA DO BRUMADO

5.17.1. R. Cachoeira do Brumado próximo à R. Boiçuaíba

(local / uso do solo residencial e serviços / rota de ônibus /

Estacionamento liberado)

Page 100: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

100

5.18. R. SABIÁ LARANJEIRA

5.18.1. R. Sabiá Laranjeira próximo à Av. José Martins Lisboa das Primaveras

(local / uso do solo residencial e serviços / estacionamento liberado)

Page 101: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

101

5.19. R. ANTONIO DIAS DE MOURA

5.19.1. R. Antonio Dias de Moura próximo à R. Árvore do Viajante

(local / uso do solo residencial e comercial / estacionamento liberado )

Page 102: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

102

5.19.2. R. Antonio Dias de Moura próximo à R. Tietê

(local / uso do solo residencial e comercial / rota de ônibus /

estacionamento liberado)

Page 103: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

103

5.20. R. SERRA DO GRÃO MOGOL

5.20.1. R. Serra do Grão Mogol próximo à R. Antonio Dias de Moura

(local / uso do solo residencial / estacionamento permitido)

Page 104: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

104

6 DIRETRIZES DE EXPANSÃO PARA A REDE CICLOVIÁRIA PROPOSTA

A rede cicloviária proposta para o Setor Leste apresenta possibilidade de

ampliação com visas a criação de novas articulações e percursos nas áreas

contíguas e que estão inseridas no recorte da demanda de viagens de bicicleta

aferida pela Pesquisa de Origem e Destino 2007 apresentando, portanto,

vocação ciclística.

Esta expansão abrange também outros pontos de integração aos sistemas de

transporte público existentes na região através da criação de bicicletários e

paraciclos, ampliando e estimulando o alcance da bicicleta enquanto modo de

transporte de viagens utilitárias nesta região.

Os corredores indicados para comporem a expansão da rede proposta para o

Setor Leste são os seguintes:

Estrada D. João Nery – toda extensão

Estrada do Lageado Velho

Av. Águia de Haia – toda extensão

Av. Marechal Tito

Av. Jacu-Pêssego – Nova Trabalhadores (articulação à Estação Dom

Bosco)

Av. Nagib Farah Maluf (articulação à Estação José Bonifácio)

Av. Dr. José Artur da Nova (continuação através da implantação de

pontilhão exclusivo para ciclistas e pedestres)

R. Salvador de Medeiros / Av. São Miguel (articulação à Estação de São

Miguel e Sub-Centro de São Miguel Paulista)

Av. Assis Ribeiro

Av. Paranaguá

Av. Imperador

Estrada de Mogi das Cruzes

Av. Prof. Antonio de Castro Lopes

Av. Milene Elias

Via de acesso à USP Leste (sem nome)

Page 105: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

105

Av. Carvalho Pinto / Av. Buenos Aires

Av. Calim Eid

Av. Padre Estanislau de Campos

Av. Waldemar Tietz

Av. Prof. Edgar Santos

Av. Bernardino Brito Fonseca de Carvalho

A integração com os sistemas de transporte público prevê a implantação de

bicicletários nas seguintes estações e terminais:

São Miguel - CPTM

Dom Bosco - CPTM

José Bonifácio - CPTM

A.E. Carvalho - SPTrans

Também deve estar prevista a ampliação da capacidade do bicicletário da

Estação CPTM de Itaim Paulista, uma vez que o atual esgotamento de sua

capacidade ocasionou o aparecimento de bicicletários informais pagos nas

edificações vizinhas.

Page 106: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

106

ANEXO I – MAPA GERAL DO PLANO

Page 107: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

107

ANEXO II – PROJETOS FUNCIONAIS DAS CICLOVIAS E CICLOFAIXAS

Page 108: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

108

ANEXO III - GLOSSÁRIO

A terminologia e as definições constantes deste glossário foram baseadas nos

Anexos I e II do CTB – Código de Trânsito Brasileiro, do Manual de

Planejamento Cicloviário - 2001 do GEIPOT, Plano de Mobilidade por

Bicicletas nas Cidades – Coleção Bicicleta Brasil/Caderno 1 do Ministério das

Cidades.

BICICLETA : veículo de propulsão humana, dotado de duas rodas, não

sendo, para efeito deste Código (CTB), similar à motocicleta, motoneta

ou ciclomotor.

BICICLETÁRIO: local para estacionamento/ guarda de bicicletas,

geralmente fechado e dotado de controle de acesso e vigilância,

prestando-se, portanto para a permanência por períodos longos.

CALÇADA: parte da via, normalmente segregada e em nível diferente não

destinada à circulação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e,

quando possível, à implantação de mobiliário urbano, sinalização,

vegetação e outros fins.

CICLISTA: condutor da bicicleta, não havendo exigência de idade mínima

e nem de habilitação, ao contrário dos demais condutores de veículos

motorizados.

CICLISTA – PEDESTRE: é o ciclista desmontado, de acordo com o CTB.

CICLO: veículo de pelo menos duas rodas movido a propulsão humana.

CICLOFAIXA: parte contígua à pista de rolamento destinada à circulação

exclusiva de ciclos, sendo dela separada por pintura e/ou elementos

delimitadores.

CICLOFAIXA OPERACIONAL: parte contígua à pista de rolamento

destinada à circulação de ciclos, em dias e horários pré-definidos e

regulamentados por sinalização específica, sendo separado do restante da

pista de rolamento e do tráfego geral por elementos móveis de

canalização (cones), colocados quando de seu funcionamento.

CICLOMOTOR: veículo de duas ou três rodas, provido de motor de

combustão interna, cuja cilindrada não exceda cinqüenta cm³ e cuja

velocidade não exceda a cinqüenta quilômetros por hora. (CTB)

Page 109: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

109

CICLOROTA: mapeamento das rotas cicláveis e representação in-loco,

através de sinalização e outros elementos de projeto, em mapas

ilustrativos, também chamados de mapas de ciclorotas.

CICLOVIA: pista própria destinada à circulação de ciclos, separada

fisicamente do tráfego comum.

CRUZAMENTO: interseção de duas vias em nível.

EQUIPAMENTO URBANO: todos os bens públicos e privados, de

utilidade pública, destinados à prestação de serviços necessários ao

funcionamento da cidade, implantados mediante autorização do poder

público, em espaços públicos e privados. (ABNT NBR 9050:2004)

ESPAÇO CICLOVIÁRIO: é a estruturação favorável à utilização da

bicicleta em uma determinada área do território, seja ela um estado,

município ou uma cidade, podendo serem identificadas três alternativas:

sistema cicloviário compartilhado, sistema cicloviário preferencial e

sistema cicloviário misto.

ESPAÇO COMPARTILHADO: espaço viário que permite o fluxo de

diferentes modos de transporte, dentre motorizados e não motorizados.

ESTACIONAMENTO: imobilização de veículos por tempo superior ao

necessário para embarque e desembarque de passageiros.

ESTRADA: via rural não pavimentada.

FAIXAS DE DOMÍNIO: superfície lindeira à vias rurais, delimitada por lei

específica e sob responsabilidade do órgão ou entidade de trânsito

competente com circunscrição sobre a via.

FAIXAS DE TRÂNSITO: qualquer uma das áreas longitudinais em que a

pista pode ser subdividida, sinalizada ou não por marcas viárias

longitudinais, que tenham uma largura suficiente para permitir a

circulação de veículos automotores.

FOCO DE CICLISTAS / PEDESTRES: indicação luminosa de permissão ou

impedimeto de locomoção na faixa apropriada.

INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA: conjunto de elementos que dão

suporte ao uso da bicicleta como modo de tranporte, constituindo-se

pelos tipos de espaços de circulação cicloviária: ciclovia, ciclofaixa, tráfego

compartilhado, via ciclável; estacionamento: paraciclos e bicicletários;

sinalização vertical, horizontal e semafórica para bicicletas; elementos de

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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reurbanização tais como revestimentos de piso, paisagismo, rebaixamento

de calçada, bancos, iluminação e elementos de apoio tais como quiosques

de hidratação ou lanchonetes e manutenção de bicicletas.

LOGRADOURO PÚBLICO: espaço livre destinado pela municipalidade à

circulação, parada ou estacionamento de veículos, ou à circulação de

pedestres, tais como calçadas, parques, áreas formadas por tais

cruzamentos, entroncamentos e bifurcações.

LOTE LINDEIRO: aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que

com elas se limita.

MOBILIÁRIO URBANO: todos os objetos, elementos e pequenas

construções integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não,

implantados mediante autorização do poder público em espaços públicos

e privados. (ABNT NBR 9050:2004)

MOBILIDADE: é um atributo das pessoas e dos agentes econômicos no

momento em que buscam assegurar os deslocamentos de que necessitam,

levando em conta as dimensões do espaço urbano e a complexidade das

atividades nele desenvolvidas. Na mobilidade, os indivíduos podem ser:

pedestres, ciclistas, usuários de transportes coletivos e condutores. (

Vasconcelos, Eduardo – “Mobilidade Urbana, Cidadania e Inclusão Social

– ANTP)

OPERAÇÃO DE TRÂNSITO: monitoramento técnico baseado nos

conceitos de Engenharia de Tráfego, das condições de fluidez, de

estacionamento e parada na via, de forma a reduzir as interferências tais

como veículos quebrados, acidentados, estacionamentos irregularmente

atrapalhando o trânsito, prestando socorros imediatos e informações a

pedestres e condutores.

PARACICLO: dispositivo para estacionamento de bicicletas em espaços

públicos e particulares (bicicletários, estacionamentos e páteos), capazes

de manter e fixar os veículos de forma ordenada, com garantia de

amarração para segurança contra furtos. Quando instalado em local

público presta-se ao estacionamento de curta duração.

PASSAGEM SUBTERRÂNEA: obra de arte destinada à transposição de vias,

em desnível subterrâneo, e ao uso de pedestres ou veículos.

PASSARELA: obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível

aéreo, e ao uso de pedestres.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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PASSEIO: parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso,

separada por pintura ou elemento físico separador, livre de interferências,

destinada à circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de

ciclistas.

PASSEIO COMPARTILHADO: tipo de espaço compartilhado com uso

simultâneo entre ciclistas e pedestres, desde que sinalizado e não possua

qualquer divisão ou separador físico entre o tráfego de pedestres e

ciclistas.

PISTA: parte da via normalmente utilizada para circulação de veículos,

identificada por elementos separadores ou por diferença de nível em

relação às calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.

PLACAS: elementos colocados na posição vertical, fixados ao lado ou

suspensos sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e,

eventualmente variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhecidas

e legalmente instituídas como sinais de trânsito.

REGULAMENTAÇÃO DA VIA: implantação de sinalização de

regulamentação pelo órgão ou entidade competente com circunscrição

sobre a via, definindo, entre outros, sentido de direção, tipo de

estacionamento, horários e dias.

RODOVIA: via rural pavimentada.

ROTA CICLÁVEL: caminhos formados por segmentos viários, ou estruturas

mistas, que interligam um par de origem e destino, desde que sejam

minimamente preparados para garantir segurança ao ciclista.

SINAIS DE TRÂNSITO: elementos de sinalização viária que se utilizam de

placas, marcas viárias, equipamentos de controle luminosos, dispositivos

auxiliares, apitos e gestos, destinados exclusivamente a ordenar ou dirigir

o trânsito de veículos e pedestres.

SINALIZAÇÃO: conjunto de sinais de trânsito e dispositivos de segurança

colocados na via pública com o objetivo de garantir sua utilização

adequada, possibilitando melhor fluidez no trânsito e maior segurança de

veículos e pedestres que nela circulam.

SISTEMA CICLOVIÁRIO COMPARTILHADO: rede viária constituída de

vias adaptadas à circulação da bicicleta, geralmente se utilizando de ruas

e outras vias com baixo tráfego motorizado e nível de segurança elevado,

caracterizados em seu conjunto como rotas cicláveis ou cicloredes.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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SISTEMA CICLOVIÁRIO PREFERENCIAL: espaços destinados ao uso

exclusivo ou com prioridade à bicicleta, como ciclovias e ciclofaixas.

TRÂNSITO: movimentação e imobilização de veículos, pessoas e animais

nas vias terrestres.

VIA: superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais,

compreendendo a pista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central.

VIA ARTERIAL: aquela caracterizada por interseções em nível, geralmente

controlada por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros e às vias

secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre regiões da cidade.

VIA CICLÁVEL: conceito que decorre da identificação de vias de tráfego

motorizado onde a circulação da bicicleta pode se dar de forma segura.

Geralmente são vias coletoras ou locais, com pequeno tráfego de

passagem, e por esta característica, já utilizadas habitualmente por

ciclistas.

VIA COLETORA: aquela destinada a coletar e distribuir o trânsito que

tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais,

possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade.

VIA LOCAL: aquela caracterizada por interseções em nível não

semaforizadas, destinadas apenas ao acesso loção ou a áreas restritas.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES: vias ou conjunto de vias destinadas à

circulação prioritária de pedestres.

VIAS DE TRÁFEGO ACALMADO: é o conjunto de vias locais de uma

região que recebem intervenções físicas constituídas entre outros por

travessias elevadas (lombofaixas), avanços de calçada nas esquinas e meios

de quadra, bloqueio de vias com calçamento ou implantação de portão,

com o objetivo de desestimular seu uso pelo tráfego de passagem assim

como o impedimento da prática de velocidades superiores a 40 Km/h.

São ideais ao tráfego ciclístico.

VIADUTO: obra de construção civil destinada a transpor uma depressão

de terreno ou servir de passagem superior.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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ANEXO IV – LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

DECRETO Nº 50.708, DE 2 DE JULHO DE 2009

Atribui à Secretaria Municipal de Transportes a gestão e a coordenação do Grupo

Executivo da Prefeitura do Município de São Paulo para Melhoramentos

Cicloviários - Pró-Ciclista.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe

são conferidas por lei,

CONSIDERANDO que, nos termos da Lei nº 14.266, de 6 de fevereiro de 2007, o

transporte por bicicletas deve ser abordado como meio de transporte para as atividades

do cotidiano e, nesse sentido, considerado modal efetivo na mobilidade da população,

D E C R E T A:

Art. 1º. Fica atribuída à Secretaria Municipal de Transportes a gestão e a coordenação do

Grupo Executivo da Prefeitura do Município de São Paulo para Melhoramentos

Cicloviários - Pró-Ciclista, criado pela Portaria nº 1.918 - PREF, de 18 de maio de 2006.

Parágrafo único. O Secretário Municipal de Transportes será o coordenador do Pró-

Ciclista, a quem incumbirá adotar medidas destinadas ao pleno funcionamento do

colegiado.

Art. 2º. Este decreto entrará em vigor da data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 2 de julho de 2009, 456º da

fundação de São Paulo.

GILBERTO KASSAB, PREFEITO

MÁGINO ALVES BARBOSA FILHO, Secretário Municipal de Transportes - Substituto

Publicado na Secretaria do Governo Municipal, em 2 de julho de 2009.

CLOVIS DE BARROS CARVALHO, Secretário do Governo Municipal

LEI Nº 14.266, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2007

(Projeto de Lei nº 599/05, do Vereador Chico Macena - PT)

Dispõe sobre a criação do Sistema Cicloviário no Município de São Paulo e dá outras

providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe

são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 26 de dezembro

de 2006, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Fica criado o Sistema Cicloviário do Município de São Paulo, como incentivo ao

uso de bicicletas para o transporte na cidade de São Paulo, contribuindo para o

desenvolvimento da mobilidade sustentável.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Parágrafo único. O transporte por bicicletas deve ser incentivado em áreas apropriadas e

abordado como modo de transporte para as atividades do cotidiano, devendo ser

considerado modal efetivo na mobilidade da população.

Art. 2º O Sistema Cicloviário do Município de São Paulo será formado por:

I - rede viária para o transporte por bicicletas, formada por ciclovias, ciclofaixas, faixas

compartilhadas e rotas operacionais de ciclismo;

II - locais específicos para estacionamento: bicicletários e paraciclos.

Art. 3º O Sistema Cicloviário do Município de São Paulo deverá:

I - articular o transporte por bicicleta com o Sistema Integrado de Transporte de

Passageiros - SITP, viabilizando os deslocamentos com segurança, eficiência e conforto

para o ciclista;

II - implementar infra-estrutura para o trânsito de bicicletas e introduzir critérios de

planejamento para implantação de ciclovias ou ciclofaixas nos trechos de rodovias em

zonas urbanizadas, nas vias públicas, nos terrenos marginais às linhas férreas, nas

margens de cursos d'água, nos parques e em outros espaços naturais;

III - implantar trajetos cicloviários onde os desejos de viagem sejam expressivos para a

demanda que se pretende atender;

IV - agregar aos terminais de transporte coletivo urbano infra-estrutura apropriada para

a guarda de bicicletas;

V - estabelecer negociações com o Estado de São Paulo com o objetivo de permitir o

acesso e transporte, em vagão especial no metrô e em trens metropolitanos, de ciclistas

com suas bicicletas;

VI - promover atividades educativas visando à formação de comportamento seguro e

responsável no uso da bicicleta e sobretudo no uso do espaço compartilhado;

VII - promover o lazer ciclístico e a conscientização ecológica.

Art. 4º Caberá ao Executivo, por meio dos órgãos competentes, consolidar o programa

de implantação do Sistema Cicloviário do Município de São Paulo, considerando as

propostas contidas nos Planos Regionais Estratégicos.

Art. 5º A ciclovia será constituída de pista própria para a circulação de bicicletas,

separada fisicamente do tráfego geral e atendendo o seguinte:

I - ser totalmente segregada da pista de rolamento do tráfego geral, calçada,

acostamento, ilha ou canteiro central;

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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II - poderão ser implantadas na lateral da faixa de domínio das vias públicas, no canteiro

central, em terrenos marginais às linhas férreas, nas margens de cursos d'água, nos

parques e em outros locais de interesse;

III - ter traçado e dimensões adequados para segurança do tráfego de bicicletas e

possuindo sinalização de trânsito específica.

Art. 6º A ciclofaixa consistirá numa faixa exclusiva destinada à circulação de bicicletas,

delimitada por sinalização específica, utilizando parte da pista ou da calçada.

Parágrafo único. A ciclofaixa poderá ser adotada quando não houver disponibilidade de

espaço físico ou de recursos financeiros para a construção de uma ciclovia, desde que as

condições físico-operacionais do tráfego motorizado sejam compatíveis com a circulação

de bicicletas.

Art. 7º A faixa compartilhada poderá utilizar parte da via pública, desde que

devidamente sinalizada, permitindo a circulação compartilhada de bicicletas com o

trânsito de veículos motorizados ou pedestres, conforme previsto no Código de Trânsito

Brasileiro.

§ 1º A faixa compartilhada deve ser utilizada somente em casos especiais para dar

continuidade ao sistema cicloviário ou em parques, quando não for possível a

construção de ciclovia ou ciclofaixa.

§ 2º A faixa compartilhada poderá ser instalada na calçada, desde que autorizado e

devidamente sinalizado pelo Órgão Executivo Municipal de Trânsito nos casos em que

não comprometer a mobilidade segura e confortável do pedestre.

Art. 8º Os terminais e estações de transferência do SITP, os edifícios públicos, as

indústrias, escolas, centros de compras, condomínios, parques e outros locais de grande

afluxo de pessoas deverão possuir locais para estacionamento de bicicletas, bicicletários

e paraciclos como parte da infra-estrutura de apoio a esse modal de transporte.

§ 1º O bicicletário é o local destinado para estacionamento de longa duração de

bicicletas e poderá ser público ou privado.

§ 2º O paraciclo é o local destinado ao estacionamento de bicicletas de curta e média

duração em espaço público, equipado com dispositivos para acomodá-las.

Art. 9º A elaboração de projetos e construção de praças e parques, incluindo os parques

lineares, com área superior a 4.000 m² (quatro mil metros quadrados), deve contemplar

o tratamento cicloviário nos acessos e no entorno próximo, assim como paraciclos no

seu interior.

Art. 10º O Executivo deverá estimular a implantação de locais reservados para

bicicletários, em um raio de 100 (cem) metros dos terminais e estações de metrô, trens

metropolitanos e corredores de ônibus metropolitanos, dando prioridade às estações

localizadas nos cruzamentos com vias estruturais.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Parágrafo único. A segurança do ciclista e do pedestre é condicionante na escolha do

local e mesmo para a implantação de bicicletários.

Art. 11º As novas vias públicas, incluindo pontes, viadutos e túneis, devem prever

espaços destinados ao acesso e circulação de bicicletas, em conformidade com os estudos

de viabilidade.

Art. 12º O Executivo poderá implantar ou incentivar a implantação de ciclovias ou

ciclofaixas nos terrenos marginais às linhas férreas em trechos urbanos, de interesse

turístico, nos acessos às zonas industriais, comerciais e institucionais, quando houver

demanda existente e viabilidade técnica.

Parágrafo único. Os projetos dos parques lineares previstos no Plano Diretor Estratégico

e nos Planos Regionais Estratégicos deverão contemplar ciclovias internas e, quando

possível, de acesso aos parques, em conformidade com estudos de viabilidade

aprovados.

Art. 13º A implantação e operação dos bicicletários, em imóveis públicos ou privados,

deverá ter controle de acesso, a ser aprovado pelo Órgão Executivo Municipal de

Trânsito.

Art. 14º Nas ciclovias, ciclofaixas e locais de trânsito compartilhado poderá ser

permitido, de acordo com regulamentação pelo Órgão Executivo Municipal de Trânsito,

além da circulação de bicicletas:

I - circular com veículos em atendimento a situações de emergência, conforme previsto

no Código de Trânsito Brasileiro e respeitando-se a segurança dos usuários do sistema

cicloviário;

II - utilizar patins, patinetes e skates, nas pistas onde sua presença não seja

expressamente proibida;

III - circular com o uso de bicicletas, patinetes ou similares elétricos, desde que

desempenhem velocidades compatíveis com a segurança do ciclista ou do pedestre onde

exista trânsito partilhado.

Art. 15º O Executivo deve manter ações educativas permanentes com o objetivo de

promover padrões de comportamento seguros e responsáveis dos ciclistas, assim como

deverá promover campanhas educativas, tendo como público-alvo os pedestres e os

condutores de veículos, motorizados ou não, visando divulgar o uso adequado de

espaços compartilhados.

Art. 16º Os eventos ciclísticos, utilizando via pública, somente podem ser realizados em

rotas, dias e horários autorizados pelo Órgão Executivo Municipal de Trânsito, a partir

de solicitação expressa formulada pelos organizadores do evento.

Art. 17º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações

orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Art. 18º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 6 de fevereiro de 2007, 454º

da fundação de São Paulo.

LEI Nº 13.995, DE 10 DE JUNHO DE 2005

(Projeto de Lei nº 161/05, do Vereador Adolfo Quintas - PSDB)

Publicado no Diário Oficial do Município de 11 de junho de 2005.

Dispõe sobre a criação de estacionamento de bicicletas em

locais abertos à freqüência de público e dá outras providências.

JOSÉ SERRA, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são

conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 11 de maio de 2005,

decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Fica estabelecida a obrigatoriedade de criação de estacionamentos para bicicletas

em locais de grande afluxo de público, em todo Município de São Paulo.

Art. 2º Para fins desta lei entende-se como locais públicos de grande afluxo os seguinte

estabelecimentos:

a) órgãos públicos municipais;

b) parques;

c) shopping centers;

d) supermercados;

e) instituições de ensinos públicos e privados;

f) agências bancárias;

g) igrejas e locais de cultos religiosos;

h) hospitais;

i) instalações desportivas;

j) museus e outros equipamentos de natureza culturais (teatro, cinemas, casas de cultura,

etc.); e

k) indústrias.

Art. 3º A segurança dos ciclistas e dos pedestres deverá ser determinante para a definição

do local na implantação do estacionamento de bicicletas.

Art. 4º Os estacionamentos de bicicletas poderão ser de dois tipos, a saber:

I - bicicletários - local destinado ao estacionamento de bicicletas, por período de longa

duração, podendo ser público ou privado;

II - paraciclo - local em via pública, destinado ao estacionamento de bicicletas, por

período de curta e média duração.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Art. 5º O Executivo regulamentará esta lei no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 6º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta de dotações

orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 7º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em

contrário.

DECRETO Nº 34.854 , DE 3 DE FEVEREIRO DE 1995

Regulamenta a Lei nº 10.907, de 18 de dezembro de 1990, e dá

outras providências.

PAULO MALUF, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são

conferidas por lei,

DECRETA:

Art. 1º -0s futuros estudos, projetos e obras viárias no Município de São Paulo, visando

à construção de avenidas, contemplarão, obrigatoriamente, espaço destinado á

implantação de ciclovias.

Parágrafo único - O espaço destinado à implantação de ciclovia será locado sob a forma

de faixa exclusiva, confinada ao leito carroçável.

Art. 2º –Fica permitida, caráter excepcional, a implantação de ciclovias em calçadas

destinadas a pedestres, ou nas ilhas de separação dos sentidos de tráfego, desde que

precedida de laudo técnico de viabilidade, e exclusivamente nas hipóteses em que a

peculiaridade do projeto e construção da avenida assim o exijam.

Parágrafo único – Na hipótese prevista no “caput” deste artigo, o projeto deverá

prever diferença de nível em relação ao leito carroçável, onde não será autorizado

estacionamento de veículos automotores, depósito de objetos, e outros elementos

obstrutivos.

ART. 3º - Nas avenidas construídas ao longo dos fundos de vale, a ciclovia

poderá ser implantada nas margens do curso d’água.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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Art. 4º- Os novos projetos para implantação de avenidas que impliquem

construção de pontes, viadutos e aberturas de túneis deverão prever que essas obras de

arte sejam dotadas de ciclovias, integradas com o projeto de construção da avenida.

Art. 5º - Os projetos e os serviços de reforma, para alargamento, estreitamento e

retificação do sistema viário e das calçadas serão precedidos de estudo de viabilidade

física e sócio-econômica para a implantação de ciclovias.

Art. 6º - Nas avenidas dotadas de ciclovias, é obrigatório à realização de rebaixos

específicos, destinados a garantir a interligação acessível entre o leito carroçável e a

calçada.

Art. 7º - Nas ciclovias locadas nas calçadas , o meio-fio será rebaixado defronte

às faixas de travessia de pedestres e bicicletas, e nos cruzamentos entre vias, de modo a

garantir a transposição segura dos ciclistas.

Art. 8º - É obrigatória a demarcação de ciclo-faixas sobre o leito carroçável, para

uso aos sábados, domingos e feriados, nas avenidas que sirvam de acesso aos parques

públicos do município.

Art 9º - As ciclo-faixas referidas no artigo anterior serão demarcadas em cor

avermelhada e intensamente sinalizadas.

§ 1º - As ciclo-faixas terão, no mínimo, 1,5m (um metro e meio) de largura.

§ 2º - A demarcação das ciclo-faixas caberá à Secretaria Municipal de

Transportes- S.M.T.

ART. 10º - O trecho de meio-fio, defronte aos portões de acesso aos parques

públicos municipais deverá ser rebaixado com rampas para ciclistas.

Parágrafo único – As despesas decorrentes das obras previstas no “caput” deste

artigo correrão por conta da dotação orçamentária da Administração Regional

competente, devendo ser previstas no exercício posterior à publicação deste decreto.

Art. 11º – Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

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PLANO CICLOVIÁRIO CET

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LEI Nº 10.907 - DE 18 DE DEZEMBRO DE 1990

(P.L. nº 382/89 – Vereador Walter Feldman)

Dispõe sobre a destinação de espaços para ciclovias no Município de São Paulo, e dá

outras providências

EDUARDO MATARAZZO SUPLICY, Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, faz

saber que a Câmara Municipal de São Paulo, nos termos do § 7º do artigo 42 da Lei

Orgânica do Município de São Paulo promulga a seguinte Lei:

Art. 1º - Fica estabelecido para as construções de avenidas, no Município de São Paulo, a

partir da publicação desta Lei, da obrigatoriedade de demarcação de espaços para

ciclovias.

Parágrafo único. Entende-se por ciclovias, espaços demarcados no leito carroçável de

avenidas, exclusivas para veículos que não contenham tração motora.

Art. 2º - Fica estabelecido nas atuais avenidas, de acesso aos parques públicos do

município, demarcação de ciclo-faixas, destinadas aos usuários nos sábados e domingos.

Art. 3º - As despesas decorrentes desta Lei, correrão por conta de dotações

orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições

em contrário.

Page 121: Plano de Ciclovias da CET - Jardim Helena a Guaianases

PLANO CICLOVIÁRIO CET

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EQUIPE TÉCNICA

Presidência

Alexandre de Moraes

Diretoria de Planejamento e Educação no Trânsito - DP

Irineu Gnecco

Superintendência de Planejamento - SPL

Ricardo Laiza

Gerência de Planejamento, Logística e Estudos de Tráfego – GPL

Daphne Savoy

Departamento de Planejamento Cicloviário

Maria Ermelina Brosch Malatesta - coordenação

João Previz Rodrigues – elaboração

Léa Lopes Poppe – elaboração

José Gonçalves da Fonseca Júnior - elaboração

Bruno Cosenza Botelho Nogueira - elaboração

Elisangela Barral dos Santos - elaboração

Silas Mendes Santos - elaboração

Fevereiro 2010