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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CIDADE DO ENTRONCAMENTO 170586 1 PLANO DE CONTIGÊNCIA COVID-19 Objetivos do Plano para o Agrupamento Foram definidos como principais objetivos do Plano de Atuação os seguintes: Minimizar o impacto de Coronavírus intitulado de COVID -19, nos países da União Europeia/Espaço Económico Europeu (UE/EEE), nos alunos, funcionários, docentes e outros elementos da comunidade educativa; Monitorizar diariamente a situação, de novos casos de Coronavírus SARS-CoV-2, agente causal da COVID-19, através da colaboração da cadeia de comando e controlo; Assegurar a atempada recolha e comunicação de informação; Assegurar uma resposta coordenada com as outras instituições, nomeadamente com as Autoridades de Saúde Locais. Com o presente Plano, o Agrupamento procura dispor de uma resposta eficaz, coordenada e em colaboração com as Autoridades de Saúde, para enfrentar o Coronavírus SARS-CoV-2 COVID-19. Enquadramento O Agrupamento preparou um Plano de Atuação que descreve, de forma o mais objetiva possível, qual deverá ser a atuação de todos os seus membros, perante a ocorrência de uma situação de Coronavírus SARS-CoV-2 COVID-19. O Plano de Actuação contra Coronavírus SARS-CoV-2 COVID-19 do Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento foi elaborado em consonância com o Plano de Contingência da Direcção Geral de Saúde (DGS) em cumprimento do Despacho n.º 2836-A/2020, de 02/03/2020, em alinhamento com a orientação n.º 006/26/02/2020 da Direção Geral de Saúde (DGS).

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PLANO DE CONTIGÊNCIA COVID-19

Objetivos do Plano para o Agrupamento

Foram definidos como principais objetivos do Plano de Atuação os seguintes:

• Minimizar o impacto de Coronavírus — intitulado de COVID -19, nos países da

União Europeia/Espaço Económico Europeu (UE/EEE), nos alunos,

funcionários, docentes e outros elementos da comunidade educativa;

• Monitorizar diariamente a situação, de novos casos de Coronavírus SARS-CoV-2,

agente causal da COVID-19, através da colaboração da cadeia de comando e

controlo;

• Assegurar a atempada recolha e comunicação de informação;

• Assegurar uma resposta coordenada com as outras instituições, nomeadamente

com as Autoridades de Saúde Locais.

Com o presente Plano, o Agrupamento procura dispor de uma resposta eficaz,

coordenada e em colaboração com as Autoridades de Saúde, para enfrentar o

Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19.

Enquadramento

O Agrupamento preparou um Plano de Atuação que descreve, de forma o mais

objetiva possível, qual deverá ser a atuação de todos os seus membros, perante a

ocorrência de uma situação de Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19.

O Plano de Actuação contra Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19 do

Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento foi elaborado em consonância com

o Plano de Contingência da Direcção Geral de Saúde (DGS) em cumprimento do

Despacho n.º 2836-A/2020, de 02/03/2020, em alinhamento com a orientação n.º

006/26/02/2020 da Direção Geral de Saúde (DGS).

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Para saber mais: https://www.dgs.pt/corona-virus/perguntas-frequentes.aspx

Este plano não é estático e estará em permanente ajustamento com as

orientações emanadas pela DGS.

A sua finalidade é controlar a incidência e gravidade do Coronavírus SARS-CoV-

2- COVID-19 na comunidade educativa e consequentemente garantir a operacionalidade

da instituição no desempenho da sua missão e, assim, minimizar o impacto tendo em

conta a evolução do quadro epidemiológico Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19.

Este Plano representa um compromisso face ao futuro, legitimado através de um

processo participativo na sua elaboração. Deverá ser amplamente divulgado e analisado

por todos os membros da comunidade educativa.

Explicação do que é o coronavírus SARS-COV-2 – COVID-19

O Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19 faz parte de um grupo de vírus que

podem causar infecções, os coronavírus. Normalmente estas infeções estão

associadas ao sistema respiratório, podendo ser semelhantes a uma gripe comum ou

evoluir para uma doença mais grave, como pneumonia.

Este coronavírus não é igual aos outros vírus, trata-se de um novo vírus e

ainda não existe um total conhecimento sobre este, apesar de ter alguma semelhança

(geneticamente) ao Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). É necessário mais

tempo de investigação para se conseguir apurar todas as suas características e qual o

tratamento mais adequado.

A Organização Mundial da Saúde decidiu atribuir um nome que fosse fácil de

transmitir e que não indicasse nenhuma localização geográfica, animal ou grupo de

pessoas. O nome, COVID-19, resulta das palavras "corona", "vírus" e "doença" com

indicação do ano em que surgiu (2019).

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Como se transmite?

O Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19 pode

transmitir-se:

• Por gotículas respiratórias (partículas

superiores a 5 mícron);

• Pelo contacto direto com secreções

infeciosas;

• Por aerossóis em procedimentos

terapêuticos que os produzem (inferiores a

1 mícron).

A transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada e julga-se que esta ocorre

durante uma exposição próxima à pessoa com Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19,

através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa

infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou

olhos de pessoas que estão próximas e ainda através do contacto das mãos com uma

superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas

oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos).

PRINCIPAIS SINTOMAS

De acordo com a DGS, define-se como caso

suspeito quem apresente sintomas

semelhantes a uma gripe, como por exemplo:

• Febre;

• Tosse;

• Falta de ar (dificuldade respiratória);

• Cansaço.

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Quem apresente critérios compatíveis com a definição de caso suspeito ou com

sinais e sintomas de Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19, informa a

direção/Coordenação da escola (preferencialmente por via telefónica) e, caso se

encontre na escola, dirige-se para a área de “isolamento”, definida no plano de

contingência. Já na área de “isolamento” contacta a linha SNS 24 (808 24 24 24) como

iremos pormenorizar mais à frente.

Tempo de incubação e formas de manifestação

O período de incubação (até ao aparecimento de sintomas) situa-

se entre 2 a 14 dias, segundo as últimas informações publicadas pelas

Autoridades de Saúde. Como medida de precaução, a vigilância ativa

dos contactos próximos decorre durante 14 dias desde a data da última

exposição a caso confirmado. As medidas preventivas no âmbito do

Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19 têm em conta as vias de transmissão direta (via

aérea e por contacto) e as vias de transmissão indireta (superfícies/objetos

contaminados).

As recomendações de saúde pública concentram-se em práticas padrão de

controlo de infeção para reduzir a exposição e transmissão da doença

através de:

• Reforço da Higienização individual (mãos);

• Reforço da higienização dos espaços (superfícies);

• Redução da interação / contacto social (sobretudo em grandes

aglomerados de pessoas).

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VANTAGENS DE UM PLANO DE ATUAÇÃO EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

CORONAVÍRUS SARS-COV-2 – COVID-19

Procedimentos implementados

• Afixação de cartazes da DGS;

• Colocação nos WC de sabão azul e/ou de dispensadores de solução à base de

álcool;

• Colocação de dispensadores de solução à base de álcool em todos os locais de

menor acesso à água e reforço de outras medidas de higiene;

• Reforço dos procedimentos de higiene das zonas mais manuseadas da escola

(por exemplo, a sala dos computadores);

• Manter abertas todas as portas e janelas, o mais tempo possível.

Medidas de prevenção diária

• Lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, esfregando-as bem durante

pelo menos 20 segundos;

• Reforçar a lavagem das mãos antes e após as refeições, após o uso da casa de

banho e sempre que as mãos estejam sujas;

• Usar lenços de papel (de utilização única) para se assoar;

• Deitar os lenços usados num caixote do lixo e lavar as mãos de seguida;

• Tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido e não para as mãos;

• Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas

com secreções respiratórias.

.

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Vantagens da aplicação de Plano de Atuação

• Definir princípios, normas e regras de actuação geral face aos cenários possíveis;

• Organizar os meios de actuação e prever missões que competem a cada um dos

intervenientes;

• Permitir desencadear acções oportunas, destinadas a minimizar as

consequências;

• Evitar confusões, erros, atropelos e a duplicação de actuações;

• Prever e organizar antecipadamente a intervenção.

Pelo exposto, o Plano de Contingência deve responder a três questões

basilares:

• Quais os efeitos que a infeção de membro (es) da comunidade educativa por

Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19 pode causar no Agrupamento de Escolas

Cidade do Entroncamento?

• O que preparar para fazer face a um possível caso de infeção por Coronavírus

SARS-CoV-2 – COVID-19 de membro (es) da comunidade educativa?

• O que fazer numa situação em existe um membro (es) da comunidade educativa

suspeito (s) de infeção por Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19 no

Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento?

Assim, decorrente do descrito, procedeu-se à elaboração deste Plano de

Contingência como referência para o Agrupamento de Escolas Cidade do

Entroncamento.

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PLANO DE CONTINGÊNCIA

DESPACHO n.º 2836-A/2020, de 02/03/2020, em alinhamento com a

orientação n.º 006/26/02/2020 da Direção Geral de Saúde (DGS)

Identificação dos efeitos que a infeção de membro (es) da comunidade educativa

pode causar nas escolas do Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento

Prevê-se que, com a evolução do quadro epidemiológico Coronavírus SARS-

CoV-2 – COVID-19, o surgimento de novos casos devido ao fácil contágio (alunos em

permanente contacto directo dentro da sala de aula) e com cerca de 30% do pessoal

não docente a faltar, não haverá condições de funcionamento da escola; da mesma

forma, não existirão condições de funcionamento com a falta de 20 docentes, por dia de

actividade.

A escola estará em contacto permanente com as autoridades de saúde que

decidirão, em devido tempo, o encerramento ou não da escola.

Para cada um dos serviços considerados prioritários está prevista a sua

substituição, de forma a garantir o seu funcionamento.

Preparação para fazer face a um possível caso de infeção por Coronavírus SARS-

CoV-2 – COVID-19 de membro (es) da comunidade educativa

Estabelecer uma área ou sala de “isolamento” e os (s) circuitos até a mesma:

• A colocação de uma área de “isolamento” visa impedir que outros possam ser

expostos e infetados. Tem como principal objetivo evitar a propagação da doença

transmissível no serviço e na comunidade;

• A sala de isolamento, com ventilação natural, fica próxima de instalações

sanitárias;

• O trajecto a efetuar deverá ser sempre o mais curto;

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• O funcionário que acompanha o aluno, docente ou trabalhador não docente com

sintomas, deve cumprir as precauções básicas de controlo de infeção, quanto à

higiene das mãos;

• O funcionário para acompanhamento de alunos durante a

permanência na área de “isolamento”, preferencialmente um do setor onde está o

aluno e que já na área de “isolamento” contacta a linha SNS 24 (808 24 24 24);

• O profissional de saúde do SNS 24 questiona o doente (ou acompanhante)

quanto a sinais e sintomas e ligação epidemiológica compatíveis com um caso

suspeito de COVID-19.

Cada sala de isolamento está equipada com cadeira e/ou marquesa, água e

alguns alimentos não perecíveis, contentor de resíduos (com abertura não manual e

saco de plástico), solução antisséptica de base alcoólica, toalhetes de papel,

máscaras cirúrgicas, luvas descartáveis, termómetro, de preferência digital, e folha de

registo da temperatura.

Nesta área, ou próximo, existe uma instalação sanitária devidamente equipada,

nomeadamente com doseador de sabão/sabão azul e toalhetes de papel, para a

utilização exclusiva dos Indivíduos (alunos, funcionários e docentes) com

sintomas/caso suspeito.

Pack de alimentos e consumíveis a assegurar na área de isolamento:

• Um pack de seis garrafas de água 33cL;

• Seis mini pacotes de bolachas Maria avulso;

• Seis mini pacotes de bolachas água e sal avulso;

• Um pack de pacotes de sumo laranja.

Kit de descontaminação/higienização para a área de isolamento e

localizado nas proximidades:

• Luvas latex/ descartáveis;

• Pacote toalhetes papel descartável;

• Gel desinfetante;

• Desinfetante para pavimento;

• Esfregões e balde.

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Estabelecer procedimentos específicos

Prioritariamente deverão ser garantidos os seguintes serviços:

• Funcionamento do Bufete;

• Funcionamento do Refeitório (solicitando o plano de contingência à empresa

adjudicatária);

• Funcionamento da papelaria;

• Funcionamento dos serviços de Acção Social Escolar;

• Segurança (garantia do serviço de Portaria e entrada);

• Disponibilização, na página do Agrupamento, de informação, a mais actualizada

possível.

Definição de responsabilidades na Escola Sede, Escola Secundária do

Entroncamento, e das restantes escolas do Agrupamento

Sala de Isolamento: Gabinete Médico

Equipa de comando e controlo:

• Prof. Amélia Vitorino (Diretora);

• Prof. Paulo Lopes (Subdiretor);

• Prof. Zita Neves (adjunta da direção);

• Prof. Custódia Lopes (adjunta da direção);

• Assistente Operacional – Francisca de Lurdes Oliveira;

• Assistente Técnica – Teresa Quintino.

Definição de responsabilidades na Escola EB Dr. Ruy D´Andrade

Sala de Isolamento: Gabinete Médico

• Equipa de comando e controlo:

• Prof. Paula Mata (Coordenadora);

• Prof. Ana Margarida Costa (Adjunta da Direção);

• Prof. Paula Cambóias;

• Assistente operacional - Piedade Fortunato Almeida;

• Assistente técnica - Fátima Nóbrega.

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Definição de responsabilidades nos JI/EB´s do Agrupamento de Escolas Cidade

do Entroncamento

Escola Sala de

“isolamento” Responsável pelo acompanhamento

JI Sophia de Mello Breyner

Gabinete médico Gracinda Fernandes/Lina Lopes

JI/EB Zona Verde Gabinete médico Graça Batista/Céu Carvalho

JI/EB António Gedeão

Gabinete médico Dulce Lopes/Ana Ramalho

JI/EB Bonito Gabinete médico Isabel Soares/Ana Paula Pinto

Identificação dos profissionais de saúde e seus contactos existência

• Linha Saúde 24 - 808 24 24 24

• Centro Saúde do Entroncamento - 249 729 010

• Hospital São João Batista Entroncamento- Sta. Casa da Misericórdia - 249 720 140

• Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. - Unidade de Torres Novas - 249 810 100

• Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. - Unidade de Abrantes - 241 360 700

• Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. - Unidade de Tomar - 249 320 100

• Direção de Serviços da Região de Lisboa e Vale do Tejo - 218 433 900

• Escola Sede do Agrupamento- Escola Sec. do Entroncamento – 249 726 472

Existência de equipamentos e produtos de protecção individual

• Solução antisséptica de base alcoólica (SABA) / sabão azul e branco e

disponibilizar os mesmos em sítios estratégicos (ex. zona de refeições, área de

“isolamento” da escola), conjuntamente com informação sobre os procedimentos

de higienização das mãos;

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• Máscaras cirúrgicas para utilização por um membro da comunidade educativa

com sintomas (caso suspeito);

• Máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis, a utilizar, enquanto medida de

precaução, pelos membros da comunidade educativa que prestam assistência ao

trabalhador com sintomas (caso suspeito);

• Toalhetes de papel para secagem das mãos, nas instalações sanitárias e noutros

locais onde seja possível a higienização das mãos;

• Contentor de resíduos com abertura não manual e saco plástico;

• Equipamentos de limpeza, de uso único, que devem ser eliminados ou

descartados após utilização. Quando a utilização única não for possível, deve

estar prevista a limpeza e desinfeção após a sua utilização, assim como a

possibilidade do seu uso exclusivo na situação em que existe um caso

confirmado;

• Produtos de higiene e limpeza. O planeamento da higienização e limpeza deve

ser relativo aos revestimentos, aos equipamentos e utensílios, assim como aos

objetos e superfícies que são mais manuseadas (ex. corrimãos, maçanetas de

portas, botões de elevador). A limpeza e desinfeção das superfícies deve ser

realizada com detergente desengordurante e seguido de desinfetante.

Informar e formar os membros da comunidade educativa

Divulgar o Plano de Contingência específico a todos os membros da comunidade

educativa.

Diligências a efetuar na presença de membros da comunidade educativa suspeitos

de infeção por Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19

Acionar o Plano de Contingência do Agrupamento para Coronavírus SARS-CoV-

2 – COVID-19.

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Procedimentos num caso suspeito para todas as escolas do Agrupamento

Qualquer membro da comunidade educativa com sinais e sintomas de

Coronavírus SARS-CoV-2 – COVID-19 e ligação epidemiológica, ou que identifique um

membro da comunidade educativa no Agrupamento com critérios compatíveis com a

definição de caso suspeito, informa um dos membros da equipa de comando e controlo

da escola onde se encontra (preferencialmente por via telefónica) e dirige-se para a área

de “isolamento”, definida no Plano de Contingência.

A equipa de comando e controlo deve contactar, de imediato, a Diretora do

Agrupamento pelas vias estabelecidas no Plano de Contingência do Agrupamento de

Escolas Cidade do Entroncamento. Nas situações necessárias (ex. dificuldade de

locomoção do membro da comunidade educativa) um dos elementos responsável pela

equipa de comando e controlo da respetiva escola assegura que seja prestada a

assistência adequada ao membro da comunidade identificado até à área de

“isolamento”. Sempre que possível deve-se assegurar a distância de segurança

(superior a 1 metro) do possível doente. Quem acompanha (m) /presta (m) assistência

ao membro da comunidade educativa com sintomas, deve (m) colocar, momentos antes

de se iniciar esta assistência, uma máscara cirúrgica e luvas descartáveis, para além do

cumprimento das precauções básicas de controlo de infecção, quanto à higiene das

mãos, após contacto com o possível doente. O elemento da comunidade doente (caso

suspeito de COVID-19) já na área de “isolamento”, e usando uma máscara cirúrgica

colocada pelo próprio, se a sua condição clínica o permitir, contacta o SNS 24 (808 24

24 24), caso reúna condições para tal, senão este procedimento terá que ser realizado

por aquele que se encontra a acompanhar o membro da comunidade em dificuldade.

Deve ser verificado se a máscara se encontra bem ajustada (ou seja: ajustamento da

máscara à face, de modo a permitir a oclusão completa do nariz, boca e áreas laterais

da face. Em homens com barba, poderá ser feita uma adaptação a esta medida

(máscara cirúrgica complementada com um lenço de papel). Sempre que a máscara

estiver húmida, esta deve ser substituída por outra e pelo próprio. O profissional de

saúde do SNS 24 questiona o possível doente quanto a sinais e sintomas e ligação

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epidemiológica compatíveis com um caso suspeito de COVID-19. Após avaliação, o SNS

24 informa o possível infetado:

• Se não se tratar de caso suspeito de COVID-19:

define os procedimentos adequados à situação clínica do elemento da

comunidade;

• Caso se trate de um caso suspeito de COVID-19:

O SNS 24 contacta a Linha de Apoio ao Médico (LAM), da Direção Geral de

Saúde, para validação da suspeição. Desta validação o resultado poderá ser:

I) Caso Suspeito Não Validado, este fica encerrado para COVID-19. O Serviço

Nacional de Saúde 24 define os procedimentos habituais e adequados à

situação clínica do elemento da comunidade em causa e o mesmo informa a

Diretora do Agrupamento da não validação.

• Caso Suspeito Validado, a Direção Geral de Saúde ativa o INEM, o INSA e

Autoridade de Saúde Regional, iniciando-se a investigação epidemiológica e a

gestão de contactos.

Procedimento perante um caso de suspeita validado para todas as escolas do

Agrupamento

O elemento da comunidade educativa doente deverá permanecer na área de

“isolamento” (com máscara cirúrgica, desde que a sua condição clínica o permita), até à

chegada da equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), ativada pela

Direção Geral de Saúde, que assegura o transporte para o Hospital de referência, onde

serão colhidas as amostras biológicas para testes laboratoriais e o acesso dos outros

membros da comunidade educativa à área de “isolamento” fica interditado (exceto aos

designados para prestar assistência).

A Diretora do Agrupamento ou um dos elementos da equipa de comando e

controlo da respetiva escola colabora com a Autoridade de Saúde Local na identificação

dos contactos próximos do doente (caso suspeito validado).

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A Diretora do Agrupamento informa os restantes elementos da comunidade da

existência de caso suspeito validado, a aguardar resultados de testes laboratoriais,

mediante os procedimentos de comunicação estabelecidos no Plano de Contingência. O

Caso suspeito validado deve permanecer na área de “isolamento” até à chegada da

equipa do INEM ativada pela DGS, de forma a restringir, ao mínimo indispensável, o

contacto deste membro com outro(s) elementos (es). Devem-se evitar deslocações

adicionais do caso suspeito validado nas instalações da escola.

A Direção Geral de Saúde informa a Autoridade de Saúde Regional dos

resultados laboratoriais, que por sua vez informa a Autoridade de Saúde Local. A

Autoridade de Saúde Local informa a escola dos resultados dos testes laboratoriais e:

• se o caso não for confirmado, este fica encerrado para COVID-19, sendo

aplicados os procedimentos habituais da escola, incluindo limpeza e desinfeção.

• Se o caso for confirmado, a área de “isolamento” deve ficar interditada até à

validação da descontaminação (limpeza e desinfeção) pela Autoridade de Saúde

Local. Esta interdição só poderá ser levantada pela Autoridade de Saúde.

Procedimentos de vigilância de contactos próximos para todas as escolas do

Agrupamento

Considera-se, “contacto próximo”, um membro da comunidade que não apresenta

sintomas no momento, mas que teve ou pode ter tido contacto com um caso confirmado

de COVID-19. O tipo de exposição do contacto próximo determinará o tipo de vigilância.

O contacto próximo com o caso confirmado de COVID-19 pode ser de:

“Alto risco de exposição” é definido como:

• Elemento da comunidade do mesmo local de atividade (gabinete, sala de aula,

bloco) do caso sinalizado;

• Elemento da comunidade que esteve face-a-face com o caso confirmado ou que

esteve com este em espaço fechado;

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• Elemento da comunidade que partilhou com o caso confirmado loiça (pratos,

copos, talheres), toalhas ou outros objetos ou equipamentos que possam estar

contaminados com expetoração, sangue, gotículas respiratórias.

“Baixo risco de exposição” (casual), é definido como:

• Elemento da comunidade que teve contacto esporádico (momentâneo) com o

caso confirmado (ex. em movimento/circulação durante o qual houve exposição a

gotículas/secreções respiratórias através de conversa face-a-face superior a 15

minutos, tosse ou espirro);

• Elemento (os) da comunidade que prestou (aram) assistência ao caso

confirmado, desde que tenha (m) seguido as medidas de prevenção (ex.

utilização adequada da máscara e luvas, etiqueta respiratória, higiene das mãos).

Perante um caso confirmado por COVID-19, além do referido anteriormente,

deverão ser ativados os procedimentos de vigilância ativa dos contactos próximos,

relativamente ao início de sintomatologia. Para efeitos de gestão dos contactos a

Autoridade de Saúde Local, em estreita articulação com escola deve:

• Identificar, listar e classificar os contactos próximos (incluindo os casuais);

• Proceder ao necessário acompanhamento dos contactos (telefonar diariamente,

informar, aconselhar e referenciar, se necessário).

O período de incubação estimado da COVID-19 é de 2 a 14 dias. Como medida

de precaução, a vigilância ativa dos contatos próximos decorre durante 14 dias desde a

data da última exposição a caso confirmado.

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A vigilância de contactos próximos deve ser a seguidamente apresenta:

Vigilância de contactos próximos

“Alto risco de exposição” “Baixo risco de exposição”

• Monitorização ativa pela Autoridade de Saúde Local

durante 14 dias desde a última exposição;

• Auto monitorização diária dos sintomas da COVID-19,

incluindo febre, tosse ou dificuldade em respirar;

• Restringir o contacto social ao indispensável;

• Evitar viajar;

• Estar contactável para monitorização ativa durante os

14 dias desde a data da última exposição.

• Auto monitorização

diária dos sintomas da

COVID-19, incluindo

febre, tosse ou

dificuldade em

respirar;

• Acompanhamento da

situação pelo médico

do trabalho.

De referir que:

• A auto monitorização diária, feita pelo próprio membro da comunidade educativa,

visa a avaliação da febre (medir a temperatura corporal duas vezes por dia e

registar o valor e a hora de medição) e a verificação de tosse ou dificuldade em

respirar;

• Se se verificarem sintomas da COVID-19 e o elemento da comunidade educativa

estiver na escola, devem-se iniciar os “Procedimentos num Caso Suspeito”;

• Se nenhum sintoma surgir nos 14 dias decorrentes da última exposição, a

situação fica encerrada para COVID-19.

Agrupamento de Escolas Cidade do Entroncamento, 9 de março de 2020.

A Diretora

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(Maria Amélia Gomes Barreiros Marques Vitorino)