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PLANO DE CURSO Instituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC SÃO PAULO CNPJ: 03.709.814/0001-98 Data: 29 de Agosto de 2007 Número do Plano: 121 Área do Plano: Informática Plano de Curso para: Nome do Curso: Habilitação Técnica de Nível Médio em Redes de Computadores Carga Horária: 1.000 horas 1. Qualificação Técnica de Nível Médio em Infra-Estrutura Física de Redes de Computadores 1. Carga Horária: 200 horas 2. Qualificação Técnica de Nível Médio em Conectividade de Redes de Computadores 1. Carga Horária: 240 horas 3. Qualificação Técnica de Nível Médio em Administração de Redes de Computadores para Negócios 1. Carga Horária: 240 horas 4. Qualificação Técnica de Nível Médio em Segurança de Redes de Computadores 1. Carga Horária: 240 horas Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 22/09/2007, autorizado pela Portaria CEE/GP-439 publicada no DOE de 22/09/2007.

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Plano de CursoInstituição: SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

SENAC SÃO PAULO

CNPJ: 03.709.814/0001-98

Data: 29 de Agosto de 2007

Número do Plano: 121

Área do Plano: Informática

Plano de Curso para:

Nome do Curso: Habilitação Técnica de Nível Médio em Redes de Computadores

Carga Horária: 1.000 horas

1. Qualificação Técnica de Nível Médio em Infra-Estrutura Física de Redes de Computadores

1. Carga Horária: 200 horas

2. Qualificação Técnica de Nível Médio em Conectividade de Redes de Computadores

1. Carga Horária: 240 horas

3. Qualificação Técnica de Nível Médio em Administração de Redes de Computadores para Negócios

1. Carga Horária: 240 horas

4. Qualificação Técnica de Nível Médio em Segurança de Redes de Computadores

1. Carga Horária: 240 horas

Este plano de curso é válido para turmas iniciadas a partir de 22/09/2007, autorizado pela Portaria CEE/GP-439 publicada no DOE de 22/09/2007.

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1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS

a Habilitação Técnica de nível Médio em redes de Computadores – Área Pro-fissional de Informática – atende ao disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei Federal nº 9.394/96, no Decreto Federal

nº 5.154/04, na Resolução CNE/CEB nº 04/99 e no Parecer CNE/CEB nº 16/99 do Conselho Nacional de Educação, na Indicação CEE/SP nº 08/00 do Conselho Esta-dual de educação de são Paulo, no regimento das unidades educacionais senac são Paulo e nas demais normas do sistema de ensino.

as aplicações de tecnologias de redes de computadores na sociedade atual têm cres-cido rapidamente com a consolidação de sistemas administrativos e financeiros, oferecendo acesso contínuo em tempo real, aumento da capilaridade dos meios de comunicação digital e redução dos custos de equipamentos e de infra-estrutura com-putacionais. Tornaram-se a base para desenvolvimento de aplicações inovadoras, alterando de maneira significativa o modo de vida dos indivíduos e os modelos de negócios nas organizações1,2.

A convergência de mídias e serviços de rede, denominada comunicação unificada3, tem levado as grandes empresas atuantes no setor a fazer investimentos significativos4,5, segundo o International Data Group. No Brasil, por exemplo, são esperados para 2007 grandes investimentos em telefonia computacional6 (VolP), seguindo tendência mun-dial que, segundo estimativa do Yankee Group,7 deve movimentar us$ 3,3 bilhões com serviços em 2010. Por sua vez, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE)8 prevê crescimento da venda de produtos de informática e de telecomunicação para 2006 sobre 2005, da ordem de 18%, atingindo R$ 28,8 bilhões, e 16%, atingindo R$ 19 bilhões, respectivamente.

Analisando o mercado consumidor, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Es-tatística (IBOPE) estima que o número de “internautas” residenciais ativos cresceu 15% em 2006, atingindo 13,6 milhões em setembro, o que representa um crescimento

1 PHIFER, Gene. Toward a New Workplace Architecture. São Paulo: Gartner. The X Annual Future of IT Conference: Eco-nomics of IT– Exploiting Technology to Achieve Competitive Advantage. 22-24 August 2006.

2 BURTON, Tim. The Communications/Information Productivity Revolution. Santa Helena: CT Link, LLC. 2005. Disponível em: <http://whitepapers.zdnet.co.uk/0,39025942,60161849p,00.htm>. Acesso em: 03 de novembro de 2006.

3 ELLIOT, Bern. Telecom Convergence: The Impact of Unified Communications on Collaboration. São Paulo: Gartner. The X Annual Future of IT Conference: Economics of IT – Exploiting Technology to Achieve Competitive Advantage. 22-24 August 2006.

4 LAWSON, Stephen. Cisco splashes out for two companies. TechWorld. 09 June 2006. Disponível em: <http://www.te-chworld.com/networking/news/index.cfm?NewsID=6184>. Acesso em: 03 de novembro de 2006.

5 LAWSON, Stephen & McCARTHY, Kieren. NEC smooches with all-IP system. TechWorld. 01 March 2004. Disponível em: <http://www.techworld.com/networking/news/index.cfm?NewsID=1118>. Acesso em: 03 de novembro de 2006.

6 _______. VoIP está em alta nos planos de empresas para 2007. São Paulo: Estadão. 06 de outubro de 2006. Disponível em: <http://estadao.com.br/tecnologia/telecom/noticias/2006/out/06/99.htm>. Acesso em: 03 de novembro de 2006.

7 _______. Yankee Group Expects VoIP Market to Reach $3.3 Billion by 2010. Boston: Yankee Group. 31 January 2006. Disponível em: <http://www.yankeegroup.com/pressReleaseDetail.do?actionType=getDetailPressRelease&ID=PressReleases/news_01312006_BusinessVoIP.htm>. Acesso em: 03 de novembro de 2006.

8 _______. Desempenho Setorial – DECON. São Paulo: Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – ABINEE. Março, 2006. Disponível em: <http://www.abinee.org.br/abinee/decon15.htm>. Acesso em: 03 de novembro de 2006.

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de 168% desde 20009. no mercado empresarial, a Pesquisa da atividade econômica Regional (PAER) da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC)10 do Ministério da Educação indica forte demanda por soluções tecnológicas de redes, pois, das empresas pesquisadas no Estado de São Paulo em 2001, 72,3% das mais de 48 mil indústrias e 54,8% das quase 361 mil prestadoras de serviços afirmaram utili-zar computadores. Cerca de 35,9% utilizavam recursos de troca/consulta eletrônica de dados, e cerca de 20% possuíam linha dedicada de comunicação de dados.

Com base neste cenário e tendências os módulos que constam do itinerário formati-vo desta Habilitação Técnica de nível Médio em redes de Computadores têm como objetivo propiciar condições para que os alunos desenvolvam as competências gerais da área de Informática e as específicas requeridas por esse segmento, respeitados os valores estéticos, políticos e éticos, e mantendo compromisso com a qualidade, o trabalho, a ciência, a tecnologia e as práticas sociais.

Para acompanhar as transformações tecnológicas, socioculturais e do mundo do tra-balho o Senac São Paulo se propõe a dar continuidade à permanente atualização deste documento mediante contato permanente com os diferentes atores envolvidos no processo produtivo, além da incorporação de recursos atualizados e de práticas pedagógicas compatíveis com os princípios da aprendizagem com autonomia.

2. REQUISITOS DE ACESSOPara matrícula no curso o candidato deve, no mínimo, estar cursando a 2ª série do ensino médio.

Documentos:

– requerimento de Matrícula.

– Documento de Identidade com foto e com validade nacional (cópia).

– Histórico escolar de conclusão de ensino médio (duas vias: original e cópia ou cópia autenticada e cópia simples) ou

– Declaração da escola que comprove estar cursando a escolaridade mínima exigida (original).

Para o ingresso em qualquer Módulo será aplicado teste seletivo sobre operação em ambiente Windows, envolvendo tarefas relacionadas com gerenciamento de arqui-vos, como criação de pastas e realização de cópias.

Serão também requeridos conhecimentos de digitação, formatação de texto, mani-pulação e formatação de planilha, montagem de apresentação de slides, gravação e impressão de arquivos.

9 BRAUN, Daniela. Número de Internautas Residenciais Cresce em 168% no Brasil Desde 2000. São Paulo: IDG Bra-sil. 20 de outubro, 2006. Disponível em: <http://idgnow.uol.com.br/internet/2006/10/20/idgnoticia.2006-10-20.7144507355/IDGNoticia_view>. Acesso em: 03 de novembro de 2006.

10 _______. Pesquisa da Atividade Econômica Regional - PAER. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educa-ção Profissional e Tecnológica - SETEC. 2006. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/index.php?option=content&task=view&id=357&Itemid=473>. Acesso em: 03 de novembro de 2006.

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Quando o ingresso ocorrer no Módulo II, serão requeridas habilidades para a insta-lação de sistemas operacionais Windows e Linux.

Para o ingresso nos Módulos III ou IV serão requeridas habilidades para a configu-ração de roteadores e switches.

As inscrições e as matrículas serão efetuadas conforme cronograma estabelecido pela unidade, atendidos os requisitos de acesso e os termos regimentais.

3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O Técnico em Redes de Computadores deve ser flexível e dominar os diferentes aspectos tecnológicos e organizacionais relacionados com as redes de computado-res, além de compreender as necessidades e os processos organizacionais, visando à implementação de sistemas de comunicação de dados que efetivamente atendam os requisitos de negócio das empresas.

Pode atuar na execução de projetos desta natureza, desenvolver serviços de manu-tenção preventiva e reativa, participar da elaboração de diagnósticos e da solução de problemas, envolvendo comunicação entre computadores e dando suporte à tomada de decisões estratégicas e táticas associados a redes.

Para tanto, no decorrer do curso deve mobilizar e articular com pertinência os sabe-res necessários à ação eficiente e eficaz, integrando suporte científico, tecnológico e valorativo que lhe permita:

– Buscar atualização constante e autodesenvolvimento, por meio de estudos e pes-quisas para propor inovações, identificar e incorporar, com crítica, novos méto-dos, técnicas e tecnologias às suas ações e responder às situações cotidianas e inusitadas com flexibilidade e criatividade.

– Ter visão sistêmica da empresa, compreendendo a importância do uso da tecno-logia da informação como suporte ao processo decisório, criando vantagens em mercados altamente competitivos.

– Assumir postura profissional condizente com os princípios que regem o traba-lho na área, relacionando-se adequadamente com os profissionais envolvidos no processo de trabalho, bem como com os clientes e fornecedores, contribuindo de forma efetiva para atingir os objetivos do empreendimento.

– Gerenciar seu percurso profissional com iniciativa e de forma empreendedora, em organizações ou na condução de seu próprio negócio.

– atuar com responsabilidade, comprometendo-se com os princípios da ética, da sustentabilidade ambiental, da preservação da saúde e do desenvolvimento so-cial, orientando suas atividades por valores expressos no ethos profissional, resul-tante da qualidade e do gosto pelo trabalho bem feito.

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Para atender às demandas do processo produtivo, o Técnico em Redes de Computadores deve constituir as seguintes competências profissionais específicas da habilitação:

– Instalar e manter redes de computadores de maneira eficiente e segura, visando compartilhamento de informações e serviços para suporte aos negócios.

– Executar projetos de cabeamento estruturado, para interligação física e lógica de equipamentos, seguindo normas e códigos de boas práticas amplamente adota-dos.

– Configurar serviços de redes, aplicando conhecimentos sobre protocolos e demais princípios de redes de computadores, para implementação de políticas de comu-nicação de dados.

– Controlar inventários de cabos, dispositivos e equipamentos de rede, de maneira eficiente, objetivando a manutenção sistemática dos níveis de capacidade de co-municação.

– administrar recursos de rede implementando sistemas de controle e monitoração dos fluxos de dados, de maneira a promover a otimização e o uso consciente da infra-estrutura de comunicação de dados, visando alinhamento com as necessida-des de negócio.

– Identificar e eliminar falhas operacionais, configurando equipamentos e definin-do procedimentos específicos, para garantia da qualidade dos serviços de rede.

– Proteger as redes contra ataques físicos e lógicos, configurando sistemas e definin-do políticas de segurança, de maneira a reduzir vulnerabilidades, riscos e impac-tos associados.

– Gerir um negócio com visão sistêmica, mobilizando e articulando conceitos e princípios de empreendedorismo e habilidades na definição de estratégias que contribuam para a sustentabilidade do empreendimento.

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissio-nal de nível Técnico, o Técnico em Redes de Computadores deve constituir, tam-bém, as seguintes competências gerais da área de Informática:

– Identificar o funcionamento e relacionamento entre os componentes de computa-dores e seus periféricos.

– Instalar e configurar computadores, isolados ou em redes, periféricos e software.

– Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e software avaliando seus efeitos.

– Analisar e operar os serviços e funções de sistemas operacionais.

– selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do usu-ário.

– Desenvolver algoritmos através de divisão modular e refinamentos sucessivos.

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– Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacio-nais

– aplicar linguagens e ambientes de programação no desenvolvimento de software.

– Identificar arquiteturas de redes.

– Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede.

– Identificar os serviços de administração de sistemas operacionais de rede.

– Identificar arquitetura de redes, tipos, serviços e funções de servidores.

– Organizar a coleta e documentação de informações sobre o desenvolvimento de projetos.

– Avaliar e especificar necessidades de treinamento e de suporte técnico aos usuá-rios.

– Executar ações de treinamento e de suporte técnico.

O perfil do egresso da Qualificação Técnica em Infra-estrutura Física de Redes de Computadores prevê o desenvolvimento da seguinte competência específica:

– Montar, configurar e dar manutenção a microcomputadores, equipamentos e ca-bos de rede a partir de requisitos do usuário e de um plano geral para implemen-tação física de redes de computadores.

O perfil do egresso da Qualificação Técnica em Conectividade de Redes de Computadores prevê o desenvolvimento da seguinte competência específica:

– Configurar e controlar protocolos e linhas de comunicação de dados, incluindo os relativos a redes sem fio e telefonia digital, considerando as especificidades dos serviços de rede para implementação lógica de redes de computadores.

O perfil do egresso da Qualificação Técnica em Administração de Redes de Computadores para Negócios prevê o desenvolvimento da seguinte competência específica:

– Definir e implementar políticas de administração de redes, com base nos requisi-tos de negócio e características da infra-estrutura computacional, para assegurar a viabilidade econômica das aplicações tecnológicas de rede e da eficácia no suporte aos negócios.

O perfil do egresso da Qualificação Técnica em Segurança de Redes de Computadores prevê o desenvolvimento da seguinte competência específica:

– Definir e implementar, junto com outros profissionais, políticas de segurança de rede, considerando padrões de qualidade e normas nacionais e internacionais, para reduzir riscos de ataques e garantir o uso adequado dos recursos de rede disponíveis.

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4. ORGANIZAÇÃO CURRICULARA estrutura curricular do curso Técnico em Redes de Computadores, área profissio-nal de Informática, está organizada em cinco módulos, conforme segue:

ESTRUTURA CURRICULAR

Módulos Horas

I Infra-Estrutura Física de Redes de Computadores 200

II Conectividade de Redes de Computadores 240

III Administração de Redes de Computadores para Negócios 240

IV Segurança de Redes de Computadores 240

V Gestão Empreendedora 80

Total de horas 1.000

– os Módulos I ao IV são independentes, desde que atendidos os requisitos de aces-so, têm terminalidade e a cada um corresponde uma certificação.

– O Módulo V é independente, sem terminalidade, podendo ser ofertado a qualquer momento.

Módulo I – envolve instalação de hardware e cabeamento estruturado e técnicas de manutenção de redes, além de aspectos relacionados com a estrutura organizacional das empresas e questões sociais e tecnológicas que influenciam as relações no traba-lho.

Módulo II – aborda tecnologias de rede e protocolos de comunicação, além de legis-lação e comportamento no contexto das sociedades.

Módulo III – Tem seu foco nos aspectos de administração de recursos de rede e de sistemas operacionais, incluindo aplicação de ferramentas de controle e procedimen-tos de gerenciamento de dispositivos, além de desenvolver aspectos relacionados com a carreira profissional e marketing pessoal.

Módulo IV – Envolve aplicação de recursos de segurança de redes e configuração segura de sistemas computacionais, incluindo firewalls, identificadores de intrusos e criptografia, além de aspectos atitudinais como liderança e técnicas de negociação.

Módulo V – Tem como escopo o desenvolvimento de um plano de negócios visando à criação, pelo aluno, do próprio empreendimento, participação no gerenciamento de uma empresa ou atuação estratégica na prestação de serviços.

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CoMpETêNCIAS pRoFISSIoNAIS A SEREM dESENvolvIdAS NOS MóDULOS

Módulo I – Infra-Estrutura Física de Redes de Computadores

– Montar microcomputadores e equipamentos de rede, com base nos requisitos do usuário e de um plano geral de configuração e montagem, para implementação de redes de computadores.

– Configurar sistemas operacionais e equipamentos de rede, com base na arquitetu-ra lógica previamente definida, visando ao compartilhamento eficaz e eficiente de serviços de rede.

– Definir arquiteturas físicas e lógicas de rede de computadores, tendo por referên-cia normas e padrões de cabeamento estruturado, para atendimento aos requisitos de negócio estabelecidos.

– Montar e testar conectores de cabeamento metálico e óptico, utilizando equipa-mentos e procedimentos de teste normatizados, para eliminação de falhas de co-nexão física entre computadores.

– Montar e testar links de comunicação de dados sem fio, instalando antenas e de-mais equipamentos e dispositivos, visando atender requisitos de comunicação en-tre computadores sem meio físico.

– Desenvolver e implementar projetos de cabeamento estruturado e redes sem fio, considerando a estrutura organizacional, requisitos de negócio e necessidades dos usuários, para efetiva interligação entre computadores.

– Definir e implementar planos locais de manutenção de redes de computadores, criando um controle sistemático de falhas, uma central de atendimento aos usuá-rios e um programa de melhoria contínua, visando a garantia dos níveis de servi-ço previamente acordados.

Módulo II – Conectividade de Redes de Computadores

– Especificar as características dos diferentes elementos de uma rede de computa-dores, aproveitando de maneira racional e otimizada os recursos oferecidos por cada um, para definição da capacidade de comunicação disponibilizada aos usu-ários.

– Configurar protocolos de comunicação de dados, considerando as especificidades do modelo OSI com serviços de rede definidos em camadas, visando melhorar o desempenho do uso de recursos de rede.

– Definir e implementar sistemas de controle de tráfego em diferentes linhas de comunicação e segmentos de redes locais, com base em protocolos específicos de coleta de informações, para identificação de falhas e gargalos de rede.

– Definir e implementar a configuração de sistemas operacionais e equipamentos de rede, aplicando algoritmos e protocolos específicos de roteamento, para imple-mentação da topologia lógica da rede.

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– Segregar o tráfego de rede a diferentes segmentos, criando canais lógicos de co-municação, para melhoria do desempenho das aplicações e redução dos riscos de acesso indevido.

– Implementar redes de longa distância, configurando linhas dedicadas de comu-nicação de dados, links de comunicação sem fio e servidores de acesso, para in-terligação de redes locais segundo requisitos de disponibilidade e confiabilidade exigidos pelo negócio.

– Configurar protocolos de comunicação sem fio, considerando requisitos operacio-nais e de segurança e eficiência, para compartilhamento de recursos entre disposi-tivos móveis e fixos de comunicação.

– Especificar e implementar redes de telefonia digital, configurando servidores e interfaces com centrais telefônicas convencionais, visando a integração dos am-bientes de trabalho segundo os princípios de comunicação unificada.

Módulo III – Administração de Redes de Computadores para Negócios

– Definir e divulgar políticas de administração de redes, com base nos requisitos de negócio e características da infra-estrutura computacional, de maneira a garantir a utilização racional dos recursos de comunicação existentes.

– Configurar sistemas operacionais em diferentes ambientes computacionais, desde a instalação básica até a ativação de serviços específicos de rede, para comparti-lhamento de recursos locais de processamento e memória.

– administrar sistemas de comunicação de dados, controlando os serviços de rede no que tange o desempenho, confiabilidade e custos, para assegurar a viabilidade econômica das aplicações tecnológicas e eficácia no suporte aos negócios.

– Controlar o uso de recursos de rede, por meio da definição de perfis de utilização de usuários e análise de necessidades de negócio, com o objetivo de implementar estratégias de contabilização de gastos e captação de recursos financeiros para melhoria contínua.

– Configurar softwares de monitoração de tráfego de rede, definindo parâmetros de controle de qualidade de serviços de rede e de balanceamento de carga, visando ao alinhamento da gestão de recursos de rede com as necessidades efetivas de negócio.

– Instalar e administrar sistemas de monitoração de redes, baseados em protocolos específicos de comunicação de dados, para controle de falhas e administração do desempenho dos equipamentos e dispositivos da infra-estrutura de rede.

– Elaborar inventários de rede, criando registros e controlando a configuração de equipamentos, dispositivos e cabos, para suporte à manutenção, controle de inci-dentes e suporte ao planejamento da capacidade de rede.

– Avaliar as necessidades de treinamento de profissionais, bem como definir e im-plementar programas de capacitação em redes, considerando as necessidades tec-

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nológicas e os perfis de conhecimento exigidos, visando à garantia dos níveis de qualidade dos serviços de rede prestados.

– Elaborar relatórios para públicos-alvos distintos, por meio da consolidação de in-formações, simulação de diferentes cenários e análise de registros operacionais, para dar suporte à tomada de decisões estratégicas e operacionais.

Módulo IV – Segurança de Redes de Computadores

– Definir, junto com outros profissionais, políticas de segurança de rede, conside-rando padrões de qualidade e normas nacionais e internacionais, para alcançar os objetivos pré-estabelecidos de negócio, no que tange à integridade, “confidencia-lidade” e disponibilidade.

– Configurar de forma segura sistemas operacionais e equipamentos de rede, elimi-nando vulnerabilidades físicas e lógicas, de maneira a reduzir riscos de concreti-zação de ameaças contra a infra-estrutura computacional.

– Projetar e implementar firewalls utilizando sistemas operacionais e equipamen-tos dedicados, com base nas políticas de rede previamente definidas, visando à proteção de redes locais contra ataques externos e mau uso da infra-estrutura de comunicação de dados.

– administrar firewalls de maneira integrada com outros sistemas de controle de se-gurança, analisando registros de acessos e estabelecendo procedimentos de reação a incidentes, para garantir a eficácia da proteção das redes locais.

– estabelecer links de comunicação de dados criptografados, configurando proto-colos de comunicação, criando e administrando chaves simétricas e assimétricas, para garantir a integridade e “confidencialidade” dos dados transmitidos em meios inseguros de comunicação de dados.

– Configurar e administrar identificadores de intrusos em redes e sistemas opera-cionais, com base em políticas e procedimentos de segurança previamente estabe-lecidos, para redução do tempo de reação a incidentes e controle do uso da infra-estrutura computacional.

– Gerar e administrar sistemas de chaves públicas e privadas, configurando listas de revogação de chaves e administrando registros de usuários, para controle de acesso eficaz e eficiente de documentos e sistemas computacionais.

– Definir e implementar programas de conscientização em segurança de redes, con-siderando as políticas de segurança existentes, além de normas e códigos de boas práticas amplamente adotados, para garantia dos níveis de segurança estabeleci-dos.

– Organizar equipes de reação a incidentes de rede, estabelecendo procedimentos padrão e definindo o papel e as responsabilidades de cada profissional no grupo, para minimizar os impactos causados por falhas operacionais e de segurança.

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Módulo V – Gestão Empreendedora

– Identificar oportunidades de negócio com base no processo criativo e inovador de geração de idéias, analisando a viabilidade mercadológica, econômica e financeira e entendendo e atendendo às demandas de mercado.

– Definir as diretrizes estratégicas do empreendimento, tendo como base o conceito de missão, visão e valores empresariais, constituindo um guia de atuação.

– Planejar a abertura de uma empresa considerando os processos e os trâmites bu-rocráticos e mobilizando conhecimentos, habilidades e atitudes empreendedoras que contribuam para a viabilização de um negócio.

– Elaborar plano de negócio como ferramenta de gestão e organização, mobilizando conceitos e princípios de empreendedorismo e habilidades na definição de estra-tégias para minimizar riscos envolvidos e aumentar a chance de sucesso do em-preendimento.

– Propor estratégias de comercialização utilizando a análise de ambiente de negó-cios e baseando-se nos conceitos e práticas do marketing a fim de buscar a susten-tabilidade do empreendimento.

– Propor o processo operacional do empreendimento com base na análise da estru-tura física e dos recursos materiais necessários e adequados à funcionalidade do ambiente e ao conforto do cliente, considerando a legislação pertinente, de modo a proporcionar visão sistêmica.

– Planejar a arquitetura organizacional definindo sua estrutura e funções ocupa-cionais e administrativas mediante conceitos, técnicas e princípios da gestão de recursos humanos, visando ao desempenho eficiente das pessoas e da empresa.

– Criar modelos financeiros e contábeis utilizando ferramentas, técnicas e conceitos específicos, visando ao controle e à tomada de decisões para o empreendimento.

Indicações Metodológicas

as indicações metodológicas que orientam este curso, em consonância com a Propos-ta Pedagógica do Senac São Paulo, pautam-se pelos princípios da aprendizagem com autonomia e do desenvolvimento de competências profissionais, entendidas como a “capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e ha-bilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”11.

As competências profissionais descritas na organização curricular foram definidas com base no perfil profissional de conclusão. Tais competências desenham um cami-nho metodológico que privilegia a prática pedagógica contextualizada, colocando o aluno frente a situações problemáticas que possibilitem o exercício contínuo da

11 Esta é a definição de competência profissional presente nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissio-nal de Nível Técnico - Resolução CNE/CEB nº 04/99.

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mobilização e articulação dos saberes necessários para a ação e a solução de questões inerentes à natureza do trabalho neste segmento.

A incorporação de tecnologias e práticas pedagógicas inovadoras previstas, como o trabalho por projeto, atende aos processos de produção da área, às constantes trans-formações que lhe são impostas e às mudanças sócio-culturais relativas ao mundo do trabalho. Propicia aos alunos a vivência de situações desafiadoras que levam a um maior envolvimento, instigando-os a decidir, opinar, debater e construir com autonomia o seu desenvolvimento profissional. Permite, ainda, a oportunidade de trabalho em equipe, assim como o exercício da ética, da responsabilidade social e da atitude empreendedora.

As situações de aprendizagem previstas em cada módulo têm como eixo condutor um projeto, que será construído ao longo do processo. O trabalho por projeto favo-rece o desenvolvimento das competências previstas, na medida em que considera contextos similares àqueles encontrados nas condições reais de trabalho e estimula a participação ativa dos alunos na busca de soluções para os desafios que dele emer-gem.

Simulações em laboratório de informática, estudo de casos, proposição de proble-mas, pesquisas em diferentes fontes, contato com empresas e especialistas da área, visitas técnicas e trabalho de campo compõem o repertório do trabalho por projeto, que será especificado no plano dos docentes, a ser elaborado sob a coordenação da área técnica da Unidade e registrado em documento próprio.

Cabe ressaltar que, na mediação dessas atividades, o docente deve atuar no senti-do de possibilitar a identificação de problemas diversificados e desafiadores, orien-tando na busca de informações, estimulando o raciocínio lógico e a criatividade e incentivando respostas inovadoras. deve, também, criar estratégias que propiciem avanços, tendo sempre em vista que a competência é formada pela prática e que esta se dá em situações concretas.

ao final de cada Módulo os alunos devem entregar o projeto construído no decorrer do processo, ficando o modo de apresentação a critério da Unidade.

5. APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES

As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, relacionadas com o perfil profissional de conclusão do Técnico em Redes de Computadores, poderão ser ava-liadas para aproveitamento de estudos, nos termos da legislação vigente.

Assim, podem ser aproveitados no curso os conhecimentos e experiências adquiri-dos:

– Em cursos, módulos, etapas ou certificação profissional técnica de nível médio, mediante comprovação e análise da adequação ao perfil profissional de conclusão e, se necessário, com avaliação do aluno.

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– Em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno.

O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do módulo correspondente e em tempo hábil para o deferimento pela direção da Uni-dade e devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação das com-petências e a indicação de eventuais complementações.

os docentes que participarem do processo de avaliação de competências apresen-tarão relatório com indicação das atividades e do resultado obtido. O relatório será arquivado no prontuário individual do aluno, juntamente com os documentos que instruíram esse processo e sua matrícula.

6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOA avaliação da aprendizagem será contínua, priorizando aspectos qualitativos rela-cionados com o processo de aprendizagem e o desenvolvimento do aluno observa-do durante a realização das atividades propostas, individualmente e/ou em grupo, tais como, pesquisas, relatórios de atividades e visitas técnicas, estudos de casos, diagnóstico ou prognóstico sobre situações de trabalho, apresentação de seminários, simulações em laboratório e, ainda, os projetos desenvolvidos.

a observação deve se pautar por critérios e indicadores de desempenho, pois se con-sidera que cada competência traz, em si, determinado grau de experiência cognitiva, valorativa e comportamental que pode ser traduzido por desempenhos. Assim, po-de-se dizer que o aluno adquiriu determinada competência quando seu desempenho expressar esse patamar de exigência qualitativa.

Para orientar o processo de avaliação, torná-lo transparente, e capaz de contribuir para a promoção e a regulação da aprendizagem, é necessário que os indicadores de desempenho sejam definidos no plano de trabalho docente e explicitados aos alunos desde o início do curso, visando direcionar todos os esforços da equipe técnica, do-cente e do próprio aluno para que este alcance o desempenho desejado.

Desse modo, espera-se potencializar a aprendizagem e reduzir ou eliminar o insu-cesso, uma vez que a educação por competência implica em assegurar condições para o aluno superar dificuldades de aprendizagem diagnosticadas durante o pro-cesso educacional.

A auto-avaliação será estimulada e desenvolvida por meio de procedimentos que permitam que o aluno acompanhe seu progresso e identifique pontos a serem apri-morados, considerando-se que esta é uma prática imprescindível à aprendizagem com autonomia.

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O resultado do processo de avaliação será expresso por menções:

Ótimo: capaz de desempenhar, com destaque, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão.

Bom: capaz de desempenhar, a contento, as competências exigidas pelo perfil profis-sional de conclusão.

Insuficiente: ainda não capaz de desempenhar, no mínimo, as competências exigidas pelo perfil profissional de conclusão.

as menções serão atribuídas por módulo, considerando os critérios e indicadores de desempenho relacionados com as competências previstas em cada um deles, as quais integram as competências profissionais descritas no perfil de conclusão.

Será considerado aprovado aquele que obtiver, no final de cada módulo, menção ótimo ou Bom e freqüência mínima de 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

Será considerado reprovado, aquele que obtiver a menção Insuficiente em qualquer um dos módulos, mesmo após as oportunidades de recuperação, ou tiver freqüência inferior a 75% do total de horas de efetivo trabalho educacional.

Ao aluno com freqüência mínima de 75% e menção Insuficiente, será oferecida opor-tunidade de recuperação de aprendizagem, organizada em diferentes formatos e de-senvolvida de maneira contínua, no decorrer do módulo ou, quando couber, no final do processo.

o aluno com menção ótimo ou Bom, mas com freqüência inferior aos 75% e igual ou superior a 60%, por motivos justificados, poderá ter sua situação apreciada pelo Conselho de Curso para fins de possível promoção.

os alunos deverão ter pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento do curso e sobre as normas regimentais, especialmente quanto aos critérios de avaliação, recuperação, freqüência e promoção.

7. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Instalações:

– sala de aula adequadamente mobiliada e com cadeiras móveis que possibilitem a composição de diferentes ambientes para a realização das atividades.

A Unidade disponibilizará quando necessário:

• Projetor de slides

• Retroprojetor/Datashow

• Televisão

• Vídeo/DVD

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– Laboratório de Informática contendo:

• Ferramentas e instrumentos para aplicação de teste, adequados à instalação e suporte para cabeamento estruturado.

• Kit para montagem de computadores e máquinas para configuração de software e equipamentos de testes e ferramentas.

• Microcomputadores e periféricos, interligados por meio de rede local, com aces-so à Internet e com equipamentos de interconexão de redes, software aplicativos e sistemas operacionais de redes locais.

Equipamentos:

– Microcomputadores com:

• 1 HD

• 2 Placas de rede 10/100Mbps UTP

• RAM 512MB, no mínimo

• S.O. Linux , Windows Server e Windows Xp

• Softwarede segurança da Symantec

• 1 Gravador de CD/DVD

Conectividade:

– acesso banda larga à Internet

– 2 Patch Panels

– 2 Pontos de acesso Wireless

– 4 Placas USB Wireless

– 2 Switches com recurso de virtual lan

Bibliografia Básica:

Para atender às necessidades de consulta e pesquisa dos docentes e dos alunos a Unidade constituirá seu acervo com livros, revistas e publicações técnicas, incluindo, necessariamente, os seguintes títulos:

BATTISTI, J. Windows XP home e professional: para usuários e administradores. rio de Janeiro: Axcel Books, 2002.

CARVALHO, D. B. de. Segurançadedadoscomcriptografia:métodosealgoritmos. 2ª ed., Rio de Janeiro: Books Express, 2001.

CoMer, d. e. Interligação de Redes com TCP/IP V. 1. Rio de Janeiro: Campus, 2006.

HaYaMa, M. M. Montagem de redes locais: prático e didático. 6ª ed. São Paulo: Erica, 2004.

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HorTon, M. & MuGGe, C. Hack notes: segurança de redes, referência rápida. rio de Janeiro: elsevier, 2003.

HunT, C. LINUX Servidores de Rede. rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2004.

MCCLURE, S. & SCAMBRAY, J. & KURTZ, G. Hackers Expostos. São Paulo: Makron Books, 2000.

MOTA Filho, J. E. Descobrindo o Linux: entenda o sistema operacional GNU/LINUX. são Paulo: Novatec, 2006.

norTHCuTT, s. et al. Desvendando Segurança em Redes. rio de Janeiro: editora Cam-pus, 2002.

ORTIZ, E. B. & FERREIRA, E. T. VPN: Implementando Soluções com LINUX. são Paulo: erica, 2003.

PInHeIro, J. M. s. Guia Completo de Cabeamento de Redes. rio de Janeiro: Campus, 2003.

sIlVa, l. s. PublicKeyInfrastructure–PKI:conheçaainfra-estruturadechaves-públicas. são Paulo: novatec, 2004.

TANENBAUM, A. S. & SOUZA, V. D. & JAMHOUR, E. Redes de computadores. 4ª ed. rio de Janeiro: elsevier, 2004.

ZWICKY, E. D. & COOPER, S. & CHAPMAN, D. B. Construindo Firewalls para a Inter-net. rio de Janeiro: Campus, 2001.

8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICOEstão habilitados para a docência neste curso profissionais licenciados (licenciatu-ra ou programa especial de formação) na área profissional e/ou no correspondente componente curricular.

Poderão, ainda, ser admitidos, em caráter excepcional, profissionais com a seguinte ordem preferencial:

– Na falta de licenciados, os graduados na correspondente área profissional ou de estudos;

– Na falta de profissionais graduados em nível superior nas áreas específicas, pro-fissionais graduados em outras áreas e que tenha comprovada experiência profis-sional na área do curso;

– Na falta de profissionais graduados, técnicos de nível médio na área do curso, com comprovada experiência profissional na área;

– Na falta de profissionais de nível técnico com comprovada experiência, outros reconhecidos por sua notória competência e, no mínimo, com ensino médio com-pleto.

Aos não licenciados será propiciada formação docente em serviço.

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A coordenação do curso é realizada por profissional com graduação e experiência profissional compatível com as necessidades do cargo.

9. CERTIFICADOS E DIPLOMAÀquele que concluir o Módulo I, será conferido o certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio em Infra-estrutura Física de Redes de Computadores – Área Profis-sional de Informática.

Àquele que concluir o Módulo II, será conferido o certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio em Conectividade de Redes de Computadores – Área Profissional de Informática.

Àquele que concluir o Módulo III será conferido o certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio em Administração de Redes de Computadores para Negócios – Área Profissional de Informática.

Àquele que concluir o Módulo IV, será conferido o certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio em Segurança de Redes de Computadores – Área Profissional de Infor-mática.

Àquele que concluir todos os Módulos que compõem a estrutura curricular deste Plano de Curso e comprovar a conclusão do ensino médio, será conferido o diploma de Técnico em Redes de Computadores – Área Profissional de Informática, com vali-dade nacional.