PLANO DE CURSO(1).rtf

Embed Size (px)

Citation preview

UFBA/ FFCH / DEPARTAMENTO DE CINCIA POLTICADISCIPLINA: PENSAMENTO POLTICO NO BRASILSEMESTRE 2015.1 PROFESSOR: PAULO FBIOEMENTAEstuda textos e autores brasileiros, representativos da formao - a partir do sculo XIX - e desenvolvimento de um pensamento poltico voltado narrativa e compreenso dos vnculos entre, de um lado, a formao social brasileira, em sua historicidade e, de outro, as instituies, valores e prticas polticas vigentes no momento de cada obra, sendo elas analisadas na sua dimenso metodolgica e na articulao de seus contedos com questes controversas nas interpretaes sociolgicas sobre o Brasil e com temas e matrizes intelectuais da teoria poltica, clssica e contempornea. Alm do olhar sobre textos e autores clssicos, o curso abordar vises prospectivas presentes no debate acadmico e publicistico sobre a transio democrtica e a democracia brasileira, nas duas ltimas dcadas do sculo XX.CONTEDO PROGRAMTICO:I INTRODUOAvaliaes crticas sobre o pensamento poltico e social brasileiro II TEMAS E AUTORES DO PENSAMENTO POLTICO BRASILEIRO 1. Sobre construo de Estado e Nao: liberalismos e anti liberalismos Tavares Bastos: liberalismo, reforma poltica e americanismo Joaquim Nabuco: liberalismo, reforma social, monarquismo e pan americanismoManoel Bonfim: positivismo, socialismo e nacionalismoOliveira Viana: iberismo, crtica da oligarquia e concepo autoritria do Estado Raymundo Faoro: liberalismo e crticas do patrimonialismo e da centralizao estatal2. Chaves interpretativas da modernizao brasileira e perspectivas para o moderno no Brasil Caio Prado Jr: dependncia colonial e a perspectiva socialista da revoluo nacionalFlorestan Fernandes: a ordem social competitiva e a perspectiva socialista da revoluo nacional Breve notcia sobre Alberto Guerreiro Ramos: a perspectiva nacional-popularProspeces sobre democracia no BrasilFORMATO E METODOLOGIAO curso ter 18 Exposies do professor com participao dos alunos e 14 sesses de Estudos Dirigidos. Esses consistem em leitura prvia e discusso em sala de textos selecionados e cada um dos dois E.D. programados ter o seguinte formato: a) 4 sesses em que os alunos distribuem-se em grupos e discutem, em sala, questes apresentadas pelo professor, formulando sucintas respostas escritas; b) 3 sesses de debate, pelo conjunto da turma, das respostas apresentadas. A cada sesso de discusso em grupo sero escolhidos relatores para cada pergunta formulada pelo professor. A esses relatores cabe sistematizara discusso e propor, atravs da rede, individualmente, nos intervalos entre as sesses, as respostas iniciais que o grupo em seguida debater pela prpria rede e em sala, at convert-las em uma ou mais respostas coletivas do grupo, encaminhadas ao professor, no final da quarta sesso de cada E.D., para a discusso coletiva em sala mas trs sesses seguintes. A avaliao da participao ser individual em todo o processo, tanto nas discusses nos grupos quanto nos debates gerais.CALENDRIO E BIBLIOGRAFIADataAtividadeBibliografiaSeg.09/ 03Apresentao/discusso do plano de curso; conceitos preliminaresCARVALHO, J. Murilo. (1997). Mandonismo, coronelismo, clientelismo: uma discusso conceitual. DADOS - Revista de C.Sociais - Rio:Iuperj, v.40, n.2Qua. 11/03EXPOSIO 1Avaliaes crticas do Pensamento Social e Poltico Brasileiro IBRANDO, Gildo M. (2005). Linhagens do pensamento poltico brasileiro. DADOS Rev. Cincias Sociais. Rio:. Vol.48, n.2 (p.p.231-269).WERNECK VIANNA, L..(1999). Weber e a interpretao do Brasil. N. ESTUDOS CEBRAP, 53Seg.16/03 EXPOSIO 2Avaliaes crticas do Pensamento Social e Poltico Brasileiro IISANTOS, Wanderley G. (2002). Paradigma e histria. in: W.G. Santos: Roteiro bibliogrfico do pensamento poltico social brasileiro. BH: Editora UFMG / Rio:Casa de Oswaldo .Cruz (p.p.19-71)..Qua.18/03EXPOSIO 3Avaliaes crticas do Pensamento Social e Poltico Brasileiro IIIFAORO, Raymundo. (1994). Existe um pensamento poltico brasileiro? So Paulo: Editora (p.p.5-86)SCHWARZ, Roberto (1973). As ideias fora do lugar. ESTUDOS CEBRAP S. Paulo:n.3 (p.p.151-161)Seg. 23/03EXPOSIO 4Debate sobre o pensamento autoritrio no Brasil I LAMOUNIER,B. Formao de um pensamento poltico autoritrio na 1 Repblica. Uma interpretao. in Fausto,B.(org.): Hist.Geral Civil.Brasil v.9Qua. 25/03EXPOSIO 5Debate sobre o pensamento autoritrio no Brasil IISANTOS, Wanderley Guilherme dos. (1999). A Prxis liberal no Brasil. in: Santos, W.G. dos. Dcadas de espanto e uma apologia democrtica. Rio: RoccoSeg.30/03 e Qua.01/04 EXPOSIES 6 e 7:O liberalismo de Tavares Bastos (reforma poltica e americanismo)TAVARES BASTOS, A (1976). Os Males do Presente e as Esperanas do Futuro. in: A..T Bastos: Os males do presente e as esperanas do futuro: Estudos brasileiros. 2ed. So Paulo: Cia.Ed.Nacional; Braslia:INL, (Coleo Brasiliana, v.151) (p.p. 9-14;27-48)TAVARES BASTOS, A (1976). A situao e o Partido Liberal; in: A..T Bastos: Os males do presente e as esperanas... (op.cit.) (p.109-131).Seg.06/04; Qua.08/04 eSeg. 13/04 EXPOSIES 8, 9 e 10:O liberalismo de Joaquim Nabuco (reforma social, monarquismo e pan americanismo)ABUCO, Joaquim. (2010). Essencial / organiz. e introd: Evaldo Cabral de Mello. S. Paulo: Penguin Classics Cia Letras (35-40; 50-57;100-109;548-557) NABUCO, Joaquim. (1991). Minha formao. Braslia: EdUNB, (p.p.85-124; 137-147; 171-174)NOGUEIRA, M. Aurlio (2010). O encontro de J. Nabuco com a poltica: as desventuras do liberalismo. S.Paulo: PazeTerra. (Concluso;Apndice) (287-323)LYNCH, Christian E. C. O imprio que era a Repblica: a monarquia republicana de Joaquim Nabuco. In: H. Cavalcanti & S.Couceiro (org.): Joaquim Nabuco e a nossa formao. Recife: Fund.J.Nabuco/ Ed. Massangana, 2012 (p. 195-226)Qua 15/04 e Seg.20/04EXPOSIES 11 e 12A questo nacional segundo Manoel BonfimBONFIM, Manoel. (2000). A Amrica Latina in: Santiago, S. (coord.): Intrpretes do Brasil., v.1, Rio: Nova Aguilar BONFIM, Manoel. (1997). O Brasil na Amrica: caractersticas da formao brasileira. Rio: Topbooks (31-36;327-37;381-385).BOTELHO, Andr. (2009). Manoel Bonfim: um percurso da cidadania no Brasil. In: A. Botelho & L.M. Schwarcz (orgs.): Um enigma chamado Brasil: S.Paulo: CiaLetras (118-131)Qua.22/04AVALIAO ESCRITASeg. 27/04; Qua.29/04; Seg. 04/05; Qua.06/05Seg.11/05; Qua.13/05; Seg.18/05; ESTUDO DIRIGIDO 1 Vises sobre o atraso poltico brasileiro: (a crtica da oligarquia X a crtica do patrimonialismo)Discusso de Textos Clssicos em GruposDiscusso dos resultados dos grupos com o conjunto da turmaVIANNA, Oliveira. (1939). O idealismo na constituio. 2a.ed. aumentada S.Paulo/Rio: Cia Editora Nacional p.p.7-26;59-72;87-101;115-133;163-178; 198-220; 233-247GENTILE, Fbio. (2014). A tenso autoritarismo-liberalismo em Oliveira Vianna: elementos para uma nova leitura do conceito de autoritarismo instrumental. Braslia: IX Encontro da ABCP. http://www.encontroabcp2014.cienciapolitica.org.br/" http://www.encontroabcp2014.cienciapolitica.org.br/FAORO, Raymundo. (1989). Os donos do poder: formao do patronato poltico brasileiro. 8 ed., So Paulo: Globo vol.1 [cap.I (3-22), cap. III (73-96), cap.X , tpicos 2 e 4 (p.354-364; 387-394)FAORO, Raymundo. (1976). Os donos do poder: formao do patronato poltico brasileiro. 3 ed. P. Alegre: Globo v.2 (cap. XIV: tpicos 1 e 3: pags. 581-602; 620-654, Cap. Final: 731-748)COMPARATO. Fabio K. (2003). Raymundo Faoro, historiador. ESTUDOS AVANADOS. So Paulo: vol.17, n.48. www.scielo.br/ scielo.php?pid=S0103-40142003000200024 & script =sci_arttextQua.20/05; Seg. 25/05; Qua.27/05; Seg. 01/06Qua.03/06; Seg..08/06; Qua.10/06;ESTUDO DIRIGIDO 2Vises crticas da revoluo burguesa no Brasil Discusso de Textos Clssicos em GruposDiscusso dos resultados dos grupos com o conjunto da turmaPRADO JR. Caio. Formao do Brasil Contemporneo. in: S. Santiago. (coord.): Intrpretes do Brasil, v.3-Rio:Nova Aguilar, 2000 (sentido da colonizao:p.p.1123-1142; Vida social e poltica: p.p.1430-1465) FERNANDES, Florestan. (2000). A revoluo burguesa no Brasil: ensaio de interpretao sociolgica. in: S. Santiago. (coord.): (op.cit) (Prefcio, Introduo e Cap.1: p.1497-1521; cap.7 (sees 4;5);.(1772-1812;Seg. 15/06EXPOSIO 13A perspectiva nacional-popular de Alberto Guerreiro RamosRAMOS, Alberto Guerreiro. (1963). Mito e verdade da revoluo brasileira. Rio: ZaharKAYSEL, Andr. (2014). Epistemologia conservadora, poltica radical: histria das ideias e projeto poltico na obra de Guerreiro Ramos. DF:IX Encontro ABCP. http://www.encontroabcp2014.cienciapolitica.org.brQua.. 17/06EXPOSIO 14Simon Schwartzman: reforma do estado e democracia SCHWARTZMAN, Simon. (1988) Bases do autoritarismo brasileiro. Rio: Campus. (prefcio terceira edio e tpico 5 do captulo 6) (p.p.13-26; 150-161) Sab. 20/06EXPOSIO 15Carlos N. Coutinho: democracia como estratgia socialista ICOUTINHO, Carlos Nelson. (1979). A democracia como valor universal. ENCONTROS COM A CIVILIZAO BRASILEIRA. Rio: mar.79. (33-49)Seg. . 29/06EXPOSIO 16 Chico de Oliveira: democracia como estratgia socialista IIOLIVEIRA, Francisco de. (1991). Uma alternativa democrtica ao liberalismo. In; F. Weffort et alli. A democracia como proposta. Rio: IBASEQua. 01/07 EXPOSIO 17Werneck Vianna: revoluo passiva e democraciaWERNECK VIANNA, Luiz (1999). Caminhos e descaminhos da revoluo passiva brasileira. in: L.W.Vianna: A revoluo passiva: iberismo e americanismo no Brasil. Rio: Revan (p.p.12-27).Seg. 06/07EXPOSIO 18Mangabeira Unger: desenvolvimento e democraciaUNGER, Roberto Mangabeira. (2001). A segunda via: presente e futuro do Brasil So Paulo: Boitempo (Introduo) (p.p.9-38)Qua. 08/07AVALIAO ESCRITA PROCEDIMENTOS DE AVALIAO1 nota (0 a 10)Primeira Prova Escrita (dia 22.04) ( 6,0)Estudo Dirigido 1 (4,0)2 nota: (0 a 10)Estudo Dirigido 2 : ( 4,0)Segunda Prova Escrita (dia 08.07) (4,0)Assiduidade no conjunto do curso (1,0)Participao durante as Exposies: (1,0)