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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
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INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4 1 PERFIL INSTITUCIONAL .............................................................................. 4 1.1 Breve Histórico ........................................................................................... 4 1.2 Missão Institucional ................................................................................... 7 1.3 Princípios Institucionais ............................................................................ 7 1.4 Visão ............................................................................................................ 8 1.5 Valores ........................................................................................................ 8 1.6 Objetivos Institucionais ............................................................................. 8 1.6.1 Objetivo geral ............................................................................................ 8 1.6.2 Objetivos específicos................................................................................. 9 1.7 Finalidades Institucionais (Metas) ............................................................ 9 2 PROJETO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO .............................................. 14 2.1 Inserção Regional .................................................................................... 14 2.2 Áreas de atuação ...................................................................................... 15 2.3 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição .............................................................. 15 2.4 Projeto Político‐pedagógico Institucional ............................................. 17 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................. 19 3.1 Perfil do Egresso do ISTA ....................................................................... 19 3.2 Competências a serem desenvolvidas ................................................... 20 3.3 Seleção de Conteúdos ............................................................................. 21 3.3.1 Disciplinas em Geral................................................................................ 22 3.3.2 Disciplinas Institucionais para todos os cursos de graduação ................. 23 3.3.3 Disciplina Língua Brasileira de Sinais – Libras ........................................ 23 3.3.4 Optativas de Formação ........................................................................... 23 3.4 Princípios Metodológicos ........................................................................ 24 3.5 Processo de Avaliação ............................................................................ 24 3.6 Avaliação Pedagógica Domiciliar (APD) ................................................ 26 3.7 Regime de Adaptação .............................................................................. 26 3.8 Extraordinário Aproveitamento de Estudos .......................................... 27 3.9 Aproveitamento de disciplinas/estudo ................................................... 27 3.10 Autoavaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos ....................... 27 3.11 Práticas nas Licenciaturas .................................................................... 29 3.12 Atividades Complementares de Graduação ........................................ 30 3.12.1 Atividades internas ................................................................................ 30 3.12.2 Atividades externas ............................................................................... 30 3.13 Estágios .................................................................................................. 31 3.14 Trabalho de Conclusão de Curso ......................................................... 31 3.14.1 Dos/as professores/as orientadores/as ................................................. 32 3.14.2 Da inscrição do projeto do TCC ............................................................ 32 3.14.3 Da avaliação e entrega do TCC ............................................................ 32 3.14.4 Das normas e datas para apresentação do TCC no Seminário de Iniciação Científica ........................................................................................... 33 3.15 Flexibilidade curricular e oportunidades de integralização dos cursos ......................................................................................................................... 33 3.16 Inovações Tecnológicas ........................................................................ 34
2
4 POLÍTICAS DE ENSINO............................................................................... 34 4.1 Políticas de Graduação ............................................................................ 38 4.2 Políticas de pós-graduação ..................................................................... 40 4.3 Políticas de Pesquisa e Iniciação Científica .......................................... 42 4.4 Políticas de Extensão e Ação Comunitária ............................................ 43 4.5 Políticas de Gestão .................................................................................. 45 4.6 Responsabilidade Social da IES ............................................................. 45 4.7 Mecanismos de Comunicação com a Sociedade .................................. 46 4.8 Marketing, Publicidade e Comunicação ................................................. 46 5 IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .................. 47 5.1 Relação dos Cursos e Programas Existentes ....................................... 47 5.1.1 Cursos de Graduação Ofertados ......................................................... 47 5.2 Cursos de Pós-graduação ofertados ...................................................... 47 5.3 Cursos de Extensão ofertados ................................................................ 47 5.4 Outros Cursos .......................................................................................... 47 5.5 Cronograma de implantação de novos cursos e programas ............... 48 5.6 Proposta de Abertura de Cursos de Pós-graduação (Lato e Sensu) ... 48 5.7 Programas de Extensão –, Reitoria. ....................................................... 48 5.8. Programas de Pesquisa e Projetos de Iniciação Científica ................. 51 5.8.1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica ....................... 51 5.8.1.1 Dos objetivos ...................................................................................... 51 5.8.1.2 Da organização ................................................................................... 52 5.8.1.3 Do (a) bolsista ..................................................................................... 52 5.8.1.4 Do Gestor do Programa ..................................................................... 53 5.8.1.5 Do Processo Seletivo ......................................................................... 53 5.8.1.6 Dos Dispositivos Gerais .................................................................... 53 5.8.2 Programa de Incentivo de Bolsa Institucional Para Docentes – PIBID/ISTA ......................................................................................................................... 53 5.8.2.1 Dos objetivos ...................................................................................... 54 5.8.2.2 Da organização ................................................................................... 54 5.8.2.3 Do (a) bolsista ..................................................................................... 54 5.8.2.4 Dos resultados ................................................................................... 55 5.8.2.5 Dos Dispositivos Gerais .................................................................... 55 5.8.3 Programa Grupo de Estudos Filosóficos E Teológicos – GEFITE/ISTA . 55 5.8.3.1 Dos objetivos ...................................................................................... 55 5.8.3.2 Da organização ................................................................................... 56 5.8.3.3 Do (a) bolsista ..................................................................................... 56 5.8.3.4 Dos resultados ................................................................................... 57 5.8.3.5 Dos Dispositivos Gerais .................................................................... 57 6 PERFIL DO CORPO DOCENTE ................................................................... 57 6.1 Requisitos de titulação ............................................................................ 57 6.2 Experiência Acadêmica e profissional na área de formação ............... 57 6.3 Plano de cargos e carreira ....................................................................... 58 6.3.1 Os critérios de seleção e contratação ..................................................... 59 6.3.2 Qualificação e Capacitação ..................................................................... 60 6.3.3 Procedimentos para substituição docente ............................................... 61 6.4 Cronograma de expansão do corpo docente ........................................ 61
3
7 CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO ........................................................ 61 7.1 Os critérios de seleção e contratação .................................................... 61 7.2. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho ...... 62 7.3. Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo ............... 63 8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA ............................................................ 63 8.1 Estrutura organizacional com as instâncias de decisão ...................... 64 9 ÓRGÃOS COLEGIADOS ............................................................................. 65 9.1 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas .......................................... 65 9.2 Autoavaliação Institucional ..................................................................... 65 10. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE ...................................... 67 10.1 Formas de acesso .................................................................................. 67 10.2 Programas de apoio pedagógico e financeiro ..................................... 67 10.3 Organização estudantil .......................................................................... 68 10.4 Acompanhamento dos egressos .......................................................... 69 11 INFRAESTRUTURA ................................................................................... 70 11.1 Infraestrutura física Geral ...................................................................... 70 11.2 Biblioteca ................................................................................................ 73 11.3 Setor de Informática ............................................................................... 79 12 INFRAESTRUTURA GERAL ...................................................................... 83 12.1 Plano de acessibilidade e atendimento a pessoas com deficiência (PCD) ............................................................................................................... 83 12.2 Planejamento Financeiro e Orçamentário ............................................ 83 12.2.1 Política e Estratégia de gestão econômico-financeira ........................... 83 12.2.2 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira .............. 84 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 86
4
INTRODUÇÃO
O Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA, instituição credenciada pelo
Ministério da Educação para oferta de cursos superiores em nível de
graduação e pós‐graduação lato sensu, apresenta neste documento o seu
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, para o período de 2018/2022
aprovado pelos seus órgãos deliberativos superiores internos, e encaminhado
ao MEC para sua implantação.
A construção deste PDI 2018/2022 resultou da participação direta dos
mais diversos segmentos acadêmicos e administrativos da Instituição, os quais
manifestaram em reuniões de planejamento e avaliações coletivas as
demandas que deveriam ser incorporadas ao Plano de Desenvolvimento da
Instituição. A perspectiva de participação desses segmentos esteve sempre
orientada pelo ideal de consolidação da identidade institucional, comprometida
com o estilo cristão de educar. Esse estilo de educar se distingue, sobretudo,
pelo valor que o ISTA atribui à dignidade humana, à pluralidade na formação
do educando, seja no campo cultural, no desenvolvimento do pensamento
reflexivo ou na criação do espírito científico, sem perder de vista a participação
do cidadão nos problemas do seu tempo.
A metodologia adotada para a elaboração do PDI teve como referência
as orientações constantes do Decreto nº 5.773/2006, as legislações correlatas
e os referenciais teóricos sobre elaboração de Planos de Ação. A estrutura do
documento segue os eixos temáticos indicados no Artigo 16 do Decreto nº
5.773 de 09 de maio de 2006.
1 PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 Breve Histórico
O INSTITUTO SANTO TOMÁS DE AQUINO – ISTA – foi criado por
iniciativa de religiosos do regional Leste II da Conferência dos Religiosos do
Brasil (CRB) dispostos a desenvolver uma identidade própria no itinerário
formativo dos candidatos (as) à Vida Religiosa Consagrada.
Diante dessa determinação, algumas Congregações Religiosas que
tinham estudantes nos cursos de Filosofia e Teologia do Instituto Central de
5
Filosofia e Teologia da Universidade Católica de Minas Gerais acharam que
chegara o momento de se pensar numa formação filosófica e teológica
específica para seus candidatos.
A Assembleia de Fundação, convocando todos os superiores maiores
interessados, foi realizada no salão paroquial da Igreja de São José, no centro
de Belo Horizonte, aos 19 dias do mês de outubro de 1987, com a presença de
31 provinciais ou delegados.
Doze congregações assumiram a responsabilidade financeira e
administrativa da iniciativa, tornando-se sócio fundadores do Instituto. A
Inspetoria São João Bosco, dos Salesianos, assumiu a mantença da instituição
e foi constituído um Conselho de Administração Superior – CAS.
Durante o ano inicial de seu funcionamento, o ISTA estava instalado
numa ala do Colégio Santo Agostinho, à Rua Aimorés, no centro de Belo
Horizonte. As aulas das primeiras turmas tiveram início no dia 18 de fevereiro
de 1988, com uma solene Eucaristia celebrada por Dom Serafim Fernandes de
Araújo na matriz de Nossa Senhora da Consolação e Correia, igreja anexa ao
Colégio Santo Agostinho, seguida por uma aula inaugural proferida por Dom
Luciano Mendes de Almeida, então presidente da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil – CNBB.
Em outubro de 1988, a Administração Superior decidiu transferir a sede
o ISTA para o prédio das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, no Bairro
Minas Brasil.
Nessa fase inicial muito se discutiu sobre a identidade do instituto. O
ideário elaborado na ocasião sintetizou os objetivos básicos da iniciativa:
proporcionar aos candidatos (as) à vida religiosa uma sólida formação
filosófica, teológica e pastoral, partindo do carisma específico de cada
congregação religiosa, contextualizada na realidade latino-americana e
brasileira.
Pela excelência de seu trabalho, em 5 de setembro de 1995, a
Congregação Romana de Educação Católica concedeu o decreto de filiação do
curso de Teologia à Faculdade de Teologia da Università Pontifícia Salesiana -
UPS de Roma, consubstanciando o processo de internacionalização do ISTA.
Em março de 2001, o ISTA se transferiu para sua sede atual, adquirida
com doações dos sócio fundadores, ao mesmo tempo em iniciou uma nova
6
fase de organização jurídico-administrativa, com o objetivo de obter o
credenciamento do MEC.
Diante das novas situações legais, que encerram as possibilidades dos
exames de Convalidação dos cursos superiores no Brasil, o ISTA resolveu criar
seu próprio Curso de Filosofia, nas modalidades estabelecidas pela legislação
em vigor. O credenciamento do ISTA foi realizado através da Portaria 2.916 de
17 de outubro de 2002 para oferta de cursos no ensino superior. e Em outrubro
de 2002, através da portaria 2.917, recebeu a autorização para o
funcionamento do curso de Filosofia. O curso de Teologia recebeu a
autorização de funcionamento do MEC por meio da portaria 1.619 de novembro
de 2009. O curso de Filosofia Bacharelado teve seu reconhecimento divulgado
na portaria nº 1.447 em setembro de 2010. Em dezembro de 2018, através da
portaria nº 918, teve o último reconhecimento para o curso de Filosofia
Licenciatura e o curso de Teologia teve seu último reconhecimento em abril de
2017, através da portaria nº 271.
Ao longo destes anos, o ISTA tem sido muito procurado pelas
Ordens/Congregações Religiosas Católicas e (Arqui) dioceses para que seus
estudantes dos Seminários Maiores realizem sua formação acadêmica,
dedicando-se aos estudos filosóficos e teológicos na busca do
desenvolvimento integral da pessoa humana. Mas esse não é o público
exclusivo da instituição, que também é procurada por pessoas da comunidade
em geral, interessadas na formação docente, no caso da licenciatura em
Filosofia, e na formação de lideranças e agentes sociais e religiosos,
interessados no bacharelado em Teologia, além dos cursos de especialização
e extensão oferecidos pela instituição. Para isso, além dos cursos de
graduação, o credenciamento do ISTA propiciou o início da oferta de vários
cursos de pós-graduação lato sensu, consolidando seu perfil institucional
voltado para a formação filosófica e teológica de religiosos (as) e de pessoas
em geral, interessadas em uma formação acadêmica de nível superior numa
perspectiva humanista e cristã.
7
1.2 Missão Institucional
O Instituto Santo Tomás de Aquino tem como missão contribuir para a
formação integral de religiosos (as) e leigos (as), por meio de um processo
pedagógico criativo, em diálogo com a pastoral e o mundo contemporâneo, em
vista de uma sociedade inclusiva, pluralista, diversificada e sustentável à luz da
fé cristã.
Essa missão expressa o compromisso da convivência baseada nos
valores de partilha e de questionamento da realidade humana e social, hoje em
acelerada mudança face aos constantes desafios trazidos pela nova ordem
social e econômica.
1.3 Princípios Institucionais
• Princípio da Participação: a comunidade educativa é organizada com
vistas à construção de uma sociedade livre, democrática e participativa.
• Princípio da Justiça Social: consiste na perspectiva de formar
cidadãos comprometidos com a transformação das realidades que não
respeitam o ser humano na sua dignidade e nas suas necessidades
fundamentais, inserido num ambiente sustentável e conservador da vida
promovendo, assim, a justiça social, fundamento da paz e do desenvolvimento
das sociedades.
• Princípio da Transcendência: por ser uma instituição católica, o
princípio da transcendência orienta nossa perspectiva de ação no sentido de
acreditar em Deus como ordem superior que transcende o mundo criado e está
além do conhecimento imediato do mundo por meio da experiência.
• Princípio da Alteridade: reconhecimento do outro e superação das
discriminações na construção de uma convivência pluralista fundamentada no
respeito às alteridades. Da relação Eu-Outro emerge uma nova perspectiva de
ponderação, de pensar a si mesmo e a sociedade a partir e com o Outro.
• Princípio do Diálogo: todos os segmentos da instituição estão sempre
disponíveis e abertos ao diálogo, com o objetivo de agir consensualmente e
servir às pessoas, à sociedade e ao mundo.
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• Princípio da Sustentabilidade: imbuída da preocupação com o meio
ambiente, a instituição adota um modelo de gestão baseado na
sustentabilidade, executando ações no presente, visando a qualidade de vida
no futuro.
1.4 Visão
Ser uma instituição de Ensino Superior sólida de excelência e referência
nacional na formação de Religiosos/as e Cristãos Leigos.
1.5 Valores
1.6 Objetivos Institucionais
1.6.1 Objetivo geral
Desenvolver um processo de ensino-aprendizagem baseado nos seguintes
pilares educativos: aprender a fazer; aprender a conviver; aprender a ser;
aprender a aprender.
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1.6.2 Objetivos específicos
Formar graduados e pós-graduados na área das Ciências Humanas, em
especial nos cursos de Filosofia e Teologia, sem prejuízo de outros que
possam vir a ser criados;
• Ministrar cursos de aperfeiçoamento, especialização e extensão nas áreas de
sua atuação;
• Promover, desenvolver, incentivar e difundir estudos e produções
relacionadas com as áreas de sua atuação;
• Prestar, dentro de suas possibilidades, serviços à comunidade, na área de sua
atuação;
• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
• Estabelecer uma integração entre a comunidade acadêmica e a comunidade
local, garantindo a inserção e a inclusão social e contribuindo para o
desenvolvimento social e a melhoria da qualidade de vida da região;
• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem o patrimônio da humanidade;
• Comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de
comunicação, nos campos de sua atuação;
• Estabelecer parcerias, convênios e acordos de cooperação local, regional,
nacional e internacional com entidades e instituições que se identificam com os
ideais do ISTA para oferta de cursos e projetos de formação;
• Promover uma educação pautada nos valores cristãos de serviço ao próximo,
no ideal de liberdade responsável, e no exercício profissional ético e
competente.
1.7 Finalidades Institucionais (Metas)
O Plano de Desenvolvimento Institucional 2018/2022 estabeleceu metas
institucionais considerando as necessidades mais prementes nas seguintes
áreas:
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I – Ensino
Graduação
a) Investir na gestão especializada dos cursos de graduação;
b) Possibilitar a revisão periódica e atualização das matrizes
curriculares, dos planos de ensino, conteúdos, métodos de ensino e referências
bibliográficas dos cursos de graduação;
c) Introduzir inovações tecnológicas no processo de ensino-
aprendizagem, na oferta de disciplinas, atividades complementares e estágio
supervisionado;
d) Introduzir 20% das disciplinas da Licenciatura em Filosofia na
modalidade a distância;
e) Incentivar e aprimorar a participação do corpo discente e docente em
avaliações externas e internas, visando elevar o conceito dos cursos;
f) Avaliar periodicamente o corpo docente.
g) Ofertar os cursos de Bacharel em Filosofia e Teologia, Licenciatura
em Filosofia na modalidade a distância.
Pós-graduação
a) Abertura de novos cursos de Especialização (lato sensu) alinhados
com as necessidades sociais e de formação dos egressos da graduação e dos
segmentos profissionais com os quais o ISTA se relaciona – religiosos,
psicólogos, padres, professores do ensino básico, advogados etc.
b) Expansão de convênios e parcerias interinstitucionais ou corporativos
para formação continuada em nível de Especialização lato sensu.
c) Implantação de programa de mestrado Interinstitucional na área de
Teologia.
II - Pesquisa e Iniciação Científica
a) Desenvolvimento e ampliação das atividades de Iniciação Científica
com a criação de novos projetos e grupos de estudos de acordo com linhas de
pesquisa que serão definidas pela Instituição.
b) Aprimorar o programa de monitoria.
c) Estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa científica.
d) Promoção de eventos científicos e incentivo à publicação de alunos e
professores.
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III - Extensão e Ação Comunitária
a) Estruturar o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão (NEPE).
b) Sistematizar os Projetos de Extensão (programa, cursos e atividades
de extensão).
c) Expandir a oferta de cursos de Extensão Acadêmica.
d) Ampliar as possibilidades de atuação comunitária e pastoral por meio
de novos convênios e parcerias nacionais e internacionais.
II - Pesquisa e Iniciação Científica
a) Desenvolvimento e ampliação das atividades do Núcleo de Ensino,
Pesquisa e Extensão para discentes e docentes, estimulando novos projetos e
grupos de estudos de acordo com linhas de pesquisa definidas pelos cursos da
Instituição.
b) Aprimorar o programa de monitoria.
c) Promoção de eventos científicos e incentivo à publicação de alunos e
professores.
III - Extensão e Ação Comunitária
a) Reestruturar o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão (NEPE).
b) Sistematizar os Projetos de Extensão (programa, cursos e atividades
de extensão).
c) Expandir a oferta de cursos de Extensão Acadêmica.
d) Ampliar as possibilidades de atuação acadêmica, comunitária e
pastoral por meio de novos convênios e parcerias nacionais e internacionais.
IV - Corpo Docente e Administrativo
a) Estímulo ao aperfeiçoamento e desenvolvimento de Pessoal Docente
e Técnico-Administrativo.
b) Atualização das Políticas de Incentivo e da Projeção de Carreira
(Docente e Técnico- Administrativo).
c) Manutenção dos indicadores de qualidade legais para o Corpo
Docente no tocante à titulação.
d) Revisão e implementação de jornadas de trabalho docente,
garantindo a dedicação do professor em atividades de ensino, pesquisa e
extensão.
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e) Incentivo e preparação para tutoria no ensino a distância, bem como
desenvolvimento e manutenção de disciplinas EAD.
V - Corpo Discente
a) Estabelecer políticas e aderir a programas que facilitem o acesso aos
cursos do ISTA;
b) Estímulo e incentivo aos alunos para o desenvolvimento das
atividades de ensino, iniciação científica, projetos de pesquisa, extensão,
participação em congressos e publicações científicas.
c) Implementar uma política interna de bolsas.
d) Criar um núcleo de atendimento ao estudante.
e) Facilitar o acesso do conhecimento filosófico e teológico, implantando
a modalidade de ensino a distância.
VI- Gestão Administrativa
a) Adoção de estratégias que melhorem a gestão institucional a partir
dos Princípios de Gestão Democrática e de Qualidade.
b) Aprimorar e consolidar o funcionamento e a autonomia do Conselho
de Ensino, Pesquisa e Extensão, sem que haja sobreposição de cargos e
hierarquias na tomada de decisões.
c) Incrementar políticas e ações que enfatizem e consolidem a
Responsabilidade Social da Instituição.
d) Investir na formação permanente dos gestores, capacitando-os nos
assuntos e legislações pertinentes ao funcionamento das Instituições de Ensino
Superior (IES), nas modalidades presenciais e a distância.
e) Estimular a participação da comunidade acadêmica em ações sociais
e de preservação do meio ambiente.
f) Promover ações que articulem educação, arte, cultura, esporte e lazer.
VII - Avaliação Institucional
a) Expansão, aprimoramento e desenvolvimento das ações de Avaliação
Institucional como ferramenta de gestão.
b) Garantir o funcionamento e autonomia da CPA, bem como a
transparência dos seus resultados.
c) Garantir a autonomia e funcionamento da Ouvidoria.
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VIII – Infraestrutura
a) Investir na melhoria das salas de aula e na estruturação dos
gabinetes de estudo individual e coletivo, no laboratório de informática e na
aquisição de equipamentos de informática, multimídia, computadores, modens
e outras tecnologias da informação.
b) Investir na conservação do prédio com ações de limpeza, pintura,
pequenos reparos e substituição de equipamentos elétricos, com troca de
lâmpadas convencionais pelas mais econômicas (leds) e hidráulicos com vistas
à economia de água e energia, atendendo ao princípio da sustentabilidade.
c) Aprimorar o sistema eletrônico de segurança, com instalação de
câmeras, alarmes, sensores e iluminação externa.
d) Executar melhorias nas instalações e ampliação do albergue que é
alugado a preços módicos para estudantes e utilizado por professores da pós-
graduação.
e) Ampliar o acervo físico da biblioteca e o da biblioteca virtual.
IX – Marketing e publicidade
a) Aprimorar a produção e a promoção da comunicação interna e
externa por meio das diversas mídias;
b) Promover campanhas de divulgação dos cursos e eventos da
instituição;
c) Introduzir novos mecanismos e recursos publicitários.
X – Controle e registro acadêmico
a) Implementar novas estratégias e ferramentas de controle e registro
acadêmico, visando oferecer mais transparência, segurança, eficiência e
agilidade nas atividades desempenhadas e nas informações prestadas à
comunidade acadêmica e aos órgãos oficiais.
b) implementar um novo sistema acadêmico, possibilitando maior
agilidade no serviço de secretaria e sistematização de dados.
14
2 PROJETO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO
2.1 Inserção Regional
O Instituto Santo Tomás de Aquino está localizado em Belo Horizonte,
na Região Noroeste, a mais antiga da capital mineira. Nela situam-se os bairros
mais tradicionais surgidos com a expansão para além da cidade planejada nos
limites da avenida do contorno. Dentre eles, estão o Minas Brasil e o Coração
Eucarístico, bairros marcados pela tradição no ensino superior, tendo como
instituição pioneira a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, da qual
o ISTA deriva em suas origens históricas.
Essa localização possibilita a articulação com outras importantes
regionais de Belo Horizonte (Centro-sul, Nordeste, Pampulha, Leste, Oeste) e
com cidades da região metropolitana (Contagem, Betim, Sabará, Santa Luzia),
que apresentam uma relevante demanda por cursos superiores. Além disso,
considerando que o público-alvo da IES são os candidatos à vida consagrada e
presbiteral, torna-se fator preponderante sua inserção na circunscrição
eclesiástica denominada Regional Leste II da CNBB, que compreende os
estados de Minas Gerais e Espírito Santo, e é formado por oito províncias
eclesiásticas. Em termos acadêmicos, isso significa a existência de uma
quantidade considerável de ordens, congregações, arquidioceses e dioceses
que demandam formação inicial (graduação) e continuada (pós-graduação e
extensão) nas áreas de Filosofia e Teologia para seus aspirantes, padres e
religiosos. Acrescente-se ainda o fato de a cidade de Belo Horizonte ocupar
posição geográfica estratégica para as províncias eclesiásticas de outras
regionais da CNBB, que veem facilidade em enviar seus integrantes para
estudarem na capital mineira.
Em termos profissionais, os alunos formados pelo ISTA exercem suas
atividades no campo da educação escolar como professores de escolas
públicas e particulares, e não escolar, em obras sociais, paróquias,
movimentos sociais, organizações populares e instituições do terceiro setor
situadas em Belo Horizonte e em outras cidades de Minas Gerais, do Brasil e
do exterior, de acordo com as determinações das ordens, congregações,
arquidioceses e dioceses, o que muitas vezes possibilita um processo de
15
internacionalização e intercâmbio entre o ISTA e instituições acadêmicas de
outros países.
Dessa forma, o ISTA busca atender à demanda pela formação
específica nas áreas de Filosofia e Teologia, contribuindo para a capacitação
de profissionais, tornando-os aptos a ocupar os postos de trabalho no setor
educacional escolar e não escolar, oferecendo um diferencial formativo
baseado na cosmovisão cristã/católica e na valorização da pessoa humana.
2.2 Áreas de atuação
Em função de suas especificidades, as áreas de atuação do Instituto
Santo Tomás de Aquino são:
Graduação em Filosofia – Bacharelado e Licenciatura;
Graduação em Teologia – Bacharelado.
2.3 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as
práticas acadêmicas da instituição
O Projeto Político-pedagógico Institucional é uma exigência da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9394/96, Artigos 12 (incisos I e
IV) e 13 (incisos I e II), e sua obrigatoriedade é explicitada nas seguintes
legislações: Decreto nº. 5.773/2006, Lei nº. 10.861/2004, Decreto nº.
2.494/1998, Decreto nº. 5.224/2004, Portaria MEC nº. 1.466/2001, Portaria
MEC nº. 2.253/2001, Portaria MEC nº. 3.284/2003 Portaria MEC nº. 7/2004,
Portaria MEC nº. 2.051/2004, Portaria MEC nº. 4.361/2004, Portarias
Normativas nº. 1/2007, Portaria Normativa nº. 2/2007, Resolução CES/CNE nº.
2/1998, Resolução CNE/CP nº. 1/1999, Resolução CES/CNE nº. 1/2001,
Resolução CP/CNE nº. 1/2002 (Art. 7º) e Parecer CES/CNE nº. 1.070/1999.
Essas exigências legais apenas traduzem a importância e a necessidade
do Projeto Pedagógico nas instituições como forma de se pensar o presente e
projetar o futuro de forma coletiva e colaborativa.
O Caráter Pedagógico do Projeto Pedagógico Institucional (PPI) diz
respeito ao fato de ser um instrumento que suscita discussões em torno do
processo de ensino-aprendizagem, que caracteriza todo e qualquer itinerário
16
formativo, voltado para a construção da política e da cidadania para além da
racionalidade técnica e instrumental.
Já a dimensão política do PPI se relaciona aos fins e valores referentes
à função da IES na reflexão crítica, na transformação social e nas relações
entre conhecimento e estrutura de poder. Além disso, trata-se de um constructo
coletivo, pois envolve participação de todos os atores educativos (coordenador,
professores, técnico-administrativos, alunos, direção, comunidade escolar) no
processo de análise da realidade, discussão e tomada de decisão.
Consequentemente, o objetivo do PPI é responder ao ideal de formação
pessoal e profissional dos alunos e às demandas do mercado da cidade, da
região e do país.
Desde o seu credenciamento, em 2002, o ISTA vem desenvolvendo
variadas ações que têm possibilitado o seu aprimoramento pedagógico e
acadêmico, permitindo construir um ethos diferente daquele que o caracterizou
durante os 15 anos em que funcionou como “instituição livre”, sem se submeter
aos processos de regulação e avaliação do MEC. Assim, a partir de 2002
iniciou a construção de políticas de ensino, pesquisa e extensão direcionadas
para a melhoria, a democratização e a qualidade do ensino na Graduação e
Pós‐graduação, fundamentadas pelos princípios de uma pedagogia e
antropologia cristãs que sempre pautaram sua concepção educativa.
O ser humano, enquanto ser histórico e socialmente situado encontra-se
em constante processo de formação, pois é reflexivo e criativo, e busca o
aperfeiçoamento de si mesmo e do mundo que o rodeia, no afã de obter maior
autonomia e responsabilidade sobre si mesmo e sobre o mundo.
A Congregação para a Educação Católica, órgão da Santa Sé, no
documento A Escola Católica no Limiar do Terceiro Milênio apresenta
características da instituição educacional católica, a saber: “uma escola
centrada nas pessoas e para as pessoas (...), está comprometida com a
promoção do homem em sua integridade, consciente de que a centralidade da
pessoa no projeto educacional da escola católica reforça o seu empenho
educativo e torna-a apta a educar personalidades fortes.” (n. 9, Roma
28/12/1997).
Nessa perspectiva, o ISTA entende seu processo educativo-formativo
como desenvolvimento harmônico de todas as dimensões do ser humano, de
17
forma dialógica, na medida em que o sujeito é constantemente provocado pela
alteridade, tornando-se de particular importância a necessidade do
reconhecimento das diferenças, da superação da fantasia da univocidade e do
egocentrismo.
O processo de construção do Projeto Político‐pedagógico Institucional e
das políticas de ensino, pesquisa, extensão e todas as demais ações da IES,
são e estão fundamentadas em quatro pressupostos:
a) humanismo – que se constitui na valorização da vida humana, numa
perspectiva cristã, alicerçada na ética, na moral, na alteridade, na compaixão,
na solidariedade, no respeito e na caridade;
b) inter e transdisciplinaridade – que promove a construção e o diálogo
de saberes entre as áreas de conhecimento e além delas;
c) cientificidade – busca permanente de formação dos acadêmicos na
direção da funcionalidade e do sentido do conhecimento técnico-científico, da
postura investigativa e crítico-reflexiva;
d) compromisso político-social – expresso por meio de ações acadêmicas e
extensionistas, caracterizadas pela participação em atividades sociopolíticas,
ambientais, culturais, que visam transformação social inclusiva.
2.4 Projeto Político‐pedagógico Institucional
A efetivação do Projeto Político‐pedagógico Institucional ocorre a partir da
proposição das políticas de ensino que são concebidas nos projetos político-
pedagógicos de cada curso e em suas matrizes curriculares, as quais foram
elaboradas buscando assegurar padrões de qualidade científica e pedagógica,
com vistas à profissionalização e a formação humana dos estudantes,
tornando-os aptos a enfrentar e responder às necessidades do contexto atual
da Educação Superior no país.
Para isso, a tarefa pedagógica do ISTA se concretiza como:
Busca de nexos entre as visões especializadas e as sínteses de horizontes
mais ampliados;
Articulação entre o desenvolvimento da graduação e as atividades de pós-
graduação, pesquisa e extensão, promovendo a integração entre as
diversas modalidades da instituição;
18
Percepção de que os discursos da Filosofia e da Teologia são constructos
históricos;
Percepção das relações interdisciplinares entre Filosofia e Teologia e outras
áreas do conhecimento, a exemplo das Ciências da Religião.
Portanto, a definição das políticas de ensino, pesquisa e extensão
(Graduação e Pós-graduação), no contexto do Projeto Político‐pedagógico
Institucional, busca orientar e concretizar (operacionalizar) as intenções, as
finalidades, os objetivos, os valores e as metas institucionais.
Essa tarefa educativa almeja alcançar os seguintes objetivos:
Proporcionar ao aluno possibilidades de tomar decisões, assumindo as
responsabilidades pela sua vida acadêmica, e de orientar-se para o
exercício responsável da cidadania. Nesse sentido, a educação pretende ser
prospectiva, contextualizada, sem respostas prontas.
Proporcionar ao aluno um espaço acadêmico onde ele possa desenvolver
seus aprendizados e suas relações sociais de forma criativa e dinâmica. A
educação mostrar-se-á, neste sentido, um processo sempre aberto para o
novo.
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento da consciência de sua dignidade,
de modo a se concretizar sua tarefa de agente transformador de si mesmo e
parte ativa do processo histórico, despertando o seu espírito comunitário e
universalista.
Proporcionar ao aluno a consciência de que a educação é um processo
inacabado, estimulando-o a dar continuidade aos estudos;
Incentivar e valorizar as atividades complementares, ampliando as
possibilidades de interação acadêmica, flexibilização curricular, criação,
produção e socialização de conhecimentos;
Oferecer um espaço acadêmico atento aos obstáculos e preconceitos,
aberto ao reconhecimento das diferenças e ao diálogo, que permita a
vivência e o crescimento do espírito democrático, fraterno e de livre busca
da verdade;
Oferecer condições para que os alunos desenvolvam as habilidades e
competências definidas nos projetos pedagógicos de cada curso.
19
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 Perfil do Egresso do ISTA
Tomando-se por base as Diretrizes Curriculares, Resolução CNE/CES
12/2002 e Parecer CNE/CES 492/2001 para os cursos de graduação em
Filosofia, o licenciado é um profissional que, orientando-se por princípios éticos
e humanísticos, adquire uma sólida formação de história da Filosofia, que o
capacita para a compreensão e transmissão dos principais temas, problemas,
sistemas filosóficos, para a análise e reflexão crítica da realidade social em que
se insere.
Os eixos temáticos tradicionais, consolidados pelos documentos oficiais
de 1962, constituem ainda hoje uma parte essencial da formação do licenciado
que são: História da Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Lógica,
Metafísica e Filosofia Geral.
O Curso espera do licenciado uma vocação pedagógica que o habilite
para responder aos desafios e às dificuldades inerentes à tarefa de despertar
os jovens para a reflexão filosófica, bem como possibilitar aos alunos da
Educação Básica o acesso ao legado da tradição e o gosto pelo pensamento
inovador, crítico e independente.
O Estágio Curricular Supervisionado, as Oficinas de Prática de Ensino e
outras modalidades de práticas de formação do docente explicitam o caráter
próprio da licenciatura. Não se trata apenas de acrescentar disciplinas
pedagógicas ao currículo, mas acima de tudo busca-se construir competências
e habilidades necessárias que preparem o graduando para o ensino da
Filosofia na Educação Básica. Portanto, espera-se do egresso, licenciado em
Filosofia, sua capacitação para exercer a profissão de professor nas escolas de
ensino básico das redes pública e particular de ensino.
O bacharel formado no curso de Teologia deverá conhecer o conjunto da
tradição judaico-cristã, sendo capaz de se posicionar em relação à Sagrada
Escritura, à Tradição e Doutrinas cristãs constituídas ao longo dos séculos e à
reflexão teológica sistemática e sua ressonância em temas atuais concernentes
à compreensão cristã do mundo, da história e do ser humano. Ademais, tem-se
ainda como perspectiva, o ecumenismo e diálogo inter-religioso.
20
Espera-se do egresso, bacharel em Teologia, a capacitação necessária
para atuação, prioritariamente, na esfera eclesial, bem como sua inserção no
meio político-social.
A continuidade dos estudos acadêmicos em nível stricto sensu é ainda
uma perspectiva institucional que se espera dos egressos dos cursos de
Filosofia e Teologia.
3.2 Competências a serem desenvolvidas
1. Capacidade de formular e propor soluções a problemas, nos diversos
campos do conhecimento, de modo especificamente filosófico. Nesse sentido,
corrobora para sua formação a transversalidade disciplinar. Sem perder o que
é próprio do campo da Filosofia, o licenciado precisa ser hábil para relacionar o
seu conhecimento com as demais ciências, que se apresentam hoje como
desafio para a compreensão da totalidade do ser e de suas relações.
2. Capacidade de desenvolver consciência crítica sobre a realidade sócio-
político-cultural. Dominar uma ciência não é sinônimo de mero acúmulo de
dados sobre ela, mas antes conhecer suas potencialidades e limites, suas
abrangências e fronteiras. Somente numa interatividade intensa e dialética
entre teoria e prática se instaura um círculo hermenêutico capaz de gerar
novas interpretações para a realidade hodierna.
3. Capacidade para análise, interpretação e comentário de textos teóricos,
segundo os mais rigorosos procedimentos de leitura. Vivemos num mundo
desafiado pelas mais diversas correntes fundamentalistas, daí a pertinência de
planejar, refletir, executar e avaliar as atividades pertinentes ao ensino da
Filosofia.
4. Compreensão da importância das questões ligadas ao sentido e à
significação da própria existência e das produções socioculturais. Repropor as
questões do sentido da existência, segundo as diversas correntes filosóficas, é
de extrema atualidade e urgência num universo mais amplo de busca e de
investigação dos horizontes. Diferentes produções socioculturais poderão
oferecer novos parâmetros para essa empreitada de cunho filosófico.
5. Percepção da integração necessária entre a Filosofia, a produção científica e
artística e o agir pessoal e político. Com a emergência da subjetividade deu-se
21
uma valorização das escolhas pessoais, mas nem sempre se articulou bem a
sua relação com as implicações sociais. Para isso a contribuição da Filosofia
tornou-se imprescindível;
6. Capacidade de relacionar o exercício do ensino da Filosofia com a promoção
integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa
dos direitos humanos.
7. Conhecimento e interpretação da Sagrada Escritura judaico-cristã, no
Primeiro e Segundo Testamentos, com base nos diversos métodos de exegese
bíblica, hermenêutica, geografia, antropologia, arqueologia e história de Israel e
do Oriente Médio.
8. Estudo sistemático das declarações dogmáticas da Igreja, tendo em vista o
desenvolvimento da capacidade de reflexão acerca de seus conteúdos de fé,
segundo a Tradição.
9. Posicionar-se de forma teórica e ética face aos problemas de fronteira, que
envolvem a vida humana.
10. Diálogo e uso efetivo de outras ciências, particularmente as Humanas, na
construção do saber teológico.
11. Desenvolver a capacidade de dialogar com outras tradições religiosas, com
vistas ao aperfeiçoamento e progresso de uma sociedade mais justa e pacífica.
12. Exercício do compromisso cristão unindo conhecimento e ação, mediante
adequada prática pastoral.
3.3 Seleção de Conteúdos
Os conteúdos de ensino “são meios para que os alunos desenvolvam as
capacidades que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e
econômicos.” (PCN, 1997, p. 73) Esses meios têm como finalidade concretizar
o perfil profissional dos egressos, de acordo com os objetivos de ensino, as
competências e Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso de Graduação.
Dessa forma, as ementas expressam os principais conteúdos a serem
estudados que, por sua vez, são detalhados nas unidades de ensino contidas
nos planos de ensino apresentados pelos docentes, contemplando ainda os
objetivos, estratégias de ensino-aprendizagem, processo avaliativo, referências
22
bibliográficas, as habilidades e competências do futuro profissional que está
sendo formado.
O desenvolvimento dos conteúdos no interior das disciplinas organiza a
prática educativa, possibilitando a construção de uma aprendizagem
significativa, bem como a ressignificação e estruturação desses mesmos
conteúdos em forma de conceitos, procedimentos e atitudes.
Todos os conteúdos estabelecidos nos cursos de Filosofia e Teologia do
Instituto Santo Tomás de Aquino são desenvolvidos a partir das Diretrizes
Curriculares Nacionais de cada curso, compondo a matriz curricular e os
Projetos Político-pedagógicos. Além das Diretrizes Curriculares Nacionais, o
elenco das disciplinas tem como perspectiva os referenciais
socioantropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos, em
consonância com o perfil do egresso, a diversidade regional, os processos de
avaliação interno e externo, bem como os conhecimentos e os saberes
necessários à formação das competências, estabelecidas no perfil do egresso.
São considerados componentes curriculares nos Projetos Político–
pedagógicos de cada curso, atendendo às suas especificidades, os dispostos
nos subtópicos que seguem.
3.3.1 Disciplinas em Geral
As disciplinas em geral se referem aos componentes do currículo básico
de formação do aluno e totalizam a carga horária prevista pela legislação
federal. Formalmente, estabelecem as Matrizes Curriculares de cada curso e
são representadas pelos recortes do conhecimento de cada área de estudo.
Tais disciplinas se articulam com outros componentes curriculares, tais como o
estágio supervisionado, as atividades complementares, as práticas, as
atividades de extensão e o trabalho de conclusão de curso, que auxiliam na
realização da interdisciplinaridade.
Neste sentido, as matrizes curriculares dos cursos Graduação do
Instituto Santo Tomás de Aquino prevê uma média de seis disciplinas por
semestre, com carga horária que varia entre 36 e 72 horas para cada
disciplina.
23
Introdução à Filosofia, História da Filosofia (Antiga, Medieval, Moderna e
Contemporânea), Lógica, Metafísica, Antropologia Filosófica, Filosofia da
Linguagem, Teoria do Conhecimento, Ética, Estética, Filosofia da Ciência,
Filosofia Política.
3.3.2 Disciplinas Institucionais para todos os cursos de graduação
As disciplinas institucionais buscam atender à missão e aos objetivos do
Instituto Santo Tomás de Aquino, como Faculdade de Filosofia e Teologia dos
Religiosos. São elas:
Psicologia da Vida Religiosa (36h) – Teologia
Teologia Espiritual e da Vida Religiosa (36h) – Teologia
Ensino Religioso Escolar (36h) – Filosofia e Teologia
Sociologia (36h)
3.3.3 Disciplina Língua Brasileira de Sinais – Libras
Atendendo ao Decreto nº. 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que
regulamenta a Lei nº. 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a
Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o Art. 18 da Lei nº. 10.098, de 19 de
dezembro de 2000, o Instituto Santo Tomás de Aquino implementou Libras
como disciplina obrigatória no curso de licenciatura em Filosofia. Nos cursos de
Bacharelado em Filosofia e Teologia, a disciplina foi incluída como optativa.
Além da inserção da disciplina de Libras nos cursos de Graduação, a
Instituição tem a intenção de oferecer um curso de Extensão para a
comunidade para a comunidade, interna e externa, interessada na aquisição da
referida língua. Dessa maneira, o Instituto Santo Tomás de Aquino contribui na
divulgação da Libras e na formação de profissionais, especialmente de
professores, capacitados para o ensino de surdos.
3.3.4 Optativas de Formação
Hebraico, Grego, Latim, Pastoral e Comunicação, Ensino Religioso
Escolar.
24
3.4 Princípios Metodológicos
A perspectiva metodológica do Instituto Santo Tomás de Aquino se
fundamenta nos seguintes princípios:
I – Princípio da autonomia: objetiva desenvolver no discente uma atitude
intelectual de abertura para o conhecimento e a aprendizagem, visando à
atualização permanente, o desejo e o compromisso de aprender, tendo o
professor como auxílio e referência.
II – Pedagogia ativa: consiste em fomentar uma postura ativa do aluno
na busca do saber, sem a qual é inútil qualquer ensino.
III – Princípio da diversidade: baseia-se no respeito às individualidades e
na compreensão do modo pessoal como cada educando desenvolve o seu
processo de aprendizagem.
IV – Princípio da liberdade: baseia-se no estímulo, valorização e
discussão das manifestações de ideias e concepções político-religiosas,
princípios teóricos e crenças individuais.
V – Princípio da unidade: objetiva a convergência entre teoria e prática,
inteligência, vontade, sentimento e ações do estudante.
3.5 Processo de Avaliação
A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina. É obrigatória a
frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas de
cada disciplina, para os alunos regularmente matriculados, sendo vedado o
abono de faltas. Independentemente dos demais resultados obtidos, é
considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha frequência
mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades
programadas. A verificação e registro diários da frequência são de
responsabilidade do professor, e seu controle efetuado no Sistema de
Gerenciamento de Aprendizagem (SGA).
O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento
contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nas atividades escolares e
registrado no Sistema de Gerenciamento de Aprendizagem (SGA).
25
Compete ao professor da disciplina prever no plano de ensino e elaborar
as modalidades e instrumentos de verificação da aprendizagem, de acordo
com a natureza da disciplina e seus objetivos, bem como avaliar os resultados
escolares.
As atividades de verificação da aprendizagem visam a avaliação
progressiva do aproveitamento do aluno quanto à consecução dos objetivos da
disciplina e constam de um ou mais dos seguintes instrumentos: a) provas; b)
trabalhos escritos individuais ou grupais; c) outras formas de verificação
previstas no plano de ensino da disciplina.
As outras formas de verificação da aprendizagem, mencionadas na
alínea c, do parágrafo anterior, são apresentadas, pelo professor, aos alunos
no início do período letivo.
Os resultados finais de cada disciplina são expressos em pontos inteiros,
numa escala de 0 (zero) a 100 (cem). São exigidas, no mínimo, três avaliações
por semestre, a cargo do Professor da disciplina, observando a seguinte
pontuação: 30 (trinta) pontos; 30 (trinta) pontos; 40 (quarenta) pontos.
A modalidade das avaliações fica a critério de escolha do professor,
conforme o plano de ensino da disciplina, estabelecido de comum acordo entre
docentes e discentes. Ao aluno que deixar de comparecer à verificação ou de
apresentar os trabalhos escolares, na data fixada, pode ser concedida pelo
professor segunda oportunidade, se comprovado motivo justo. Ressalvado o
disposto no parágrafo anterior, atribui-se resultado 0 (zero) ao aluno que deixar
de submeter-se à verificação determinada pelo professor, na data fixada, bem
como ao que nela se utilizar de meio fraudulento. É assegurado ao aluno o
acesso a todos os trabalhos e provas por ele realizados para fins de avaliação
escolar, desde que se faça presente nos dias e horários estipulados pelo
professor para esse fim. Ao aluno que se encontra na situação prevista no art.
47, § 2o, da LDB, aplicam-se as normas definidas pelo Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão. Atendida a frequência mínima de 75% às aulas e demais
atividades escolares, é aprovado o aluno que obtiver o mínimo de 60
(sessenta) pontos no semestre letivo. Ao aluno que não obtiver o mínimo
necessário para aprovação é concedido o Exame Especial desde que tenha
obtido pelo menos 30 (trinta) pontos nas avaliações do semestre. O exame
especial será aplicado na semana seguinte à avaliação final. O resultado do
26
Exame Especial é apresentado na escala de o (zero) a 40 (quarenta). Tal
resultado é somado ao total de pontos obtidos no semestre, excluída a nota
obtida na avaliação final, no valor de 40 (quarenta) pontos. É aprovado após o
Exame Especial, o aluno que obtiver o mínimo de 60 (sessenta) pontos
conforme disposto no parágrafo anterior. Está reprovado numa disciplina o
aluno que não tiver a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades;
tendo a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades, submeter-se
ao Exame Especial e não obtiver o mínimo de pontos necessários conforme o
parágrafo 2º do artigo 58 do Regimento Interno do ISTA.
O aluno reprovado, por não ter alcançado seja a frequência ou os pontos
mínimos exigidos, deverá repetir a disciplina, estando sujeito na repetência, às
mesmas exigências de frequência e de aproveitamento, estabelecidos no
Regimento Interno.
3.6 Avaliação Pedagógica Domiciliar (APD)
O (a) estudante em situação de licença médica, cirurgia, maternidade,
doença infectocontagiosa, terá direito à avaliação domiciliar. Para tanto, deverá
escolher um representante legal que se responsabilizará pelo envio das
atividades aplicadas em sala. Entretanto, as provas serão aplicadas na sede da
instituição quando possível. Casos omissos serão avaliados pelo colegiado do
curso.
3.7 Regime de Adaptação
Após a análise curricular, as disciplinas nas quais o aluno não for
dispensado, e houver carga horária e conteúdos inferiores exigidos em
regimento (70%), deverá se submeter ao regime de adaptação, que funcionará
da seguinte forma:
1º - o aluno deverá frequentar, presencialmente, pelo menos, 50 por
cento das aulas da referida disciplina e realizar as atividades avaliativas da
disciplina.
É vetado ao aluno requerer Regime de adaptação quando não houver
cursado a disciplina, nem solicitado aproveitamento das disciplinas.
27
3.8 Extraordinário Aproveitamento de Estudos
Para participar do processo de Extraordinário Aproveitamento de
Estudos, o aluno deverá:
1º ingressar formalmente na instituição por meio de processo seletivo,
transferência ou ser portador de título;
2º matricular-se em, pelo menos, uma disciplina regular do curso;
3º submeter-se aos exames de proficiências das disciplinas divulgadas
em edital próprio pela instituição.
4º obedecer as normas impostas por portaria desta instituição sobre
Extraordinário Aproveitamento de Estudos
3.9 Aproveitamento de disciplinas/estudo
O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se
fizerem necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no
curso de origem, realizado em instituição credenciada.
O aproveitamento de estudos é concedido e as adaptações são
determinadas pelo Coordenador de Curso, observadas as demais normas da
Legislação pertinente.
3.10 Autoavaliação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos
A perspectiva de avaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso de
Graduação em Filosofia – Bacharelado e Licenciatura do Instituto Santo Tomás
baseia-se no sentido dinâmico e processual, “envolvendo a reflexão, a
compreensão, a análise, o aperfeiçoamento e a reconfiguração da proposta de
curso" (VEIGA, 2004, p. 106).
O Sistema de Avaliação do Projeto do Curso ocorre de forma
descentralizada, mas em consonância com a Comissão Própria de Avaliação
(CPA), favorecendo a participação de todos os seguimentos diretamente
relacionados a ele: docentes, discentes, coordenação e reitoria. Igualmente, a
28
análise das situações e as deliberações necessárias são submetidas à
discussão e aprovação dos segmentos mencionados.
A partir do envolvimento coletivo, a avaliação possibilita corrigir os
desvios e distanciamentos que podem ocorrer em relação aos objetivos
expressos no Projeto. Além disso, permite obter dados acerca da qualidade da
formação, identificando os avanços, as limitações e as fragilidades existentes.
Dessa forma, a identificação, análise e decisões sobre novos direcionamentos
a partir de uma visão e deliberação coletiva, mantém a dinamicidade e abertura
do Projeto, garantindo o bom andamento do curso.
A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Filosofia
– Bacharelado e Licenciatura envolve as dimensões quantitativa e qualitativa,
com ênfase na segunda dimensão. A avaliação permeia todas as fases: a
elaboração, a implementação e execução do Projeto, levando em consideração
os seguintes critérios:
1. Efetivação dos objetivos gerais e específicos previstos no PPC, voltados
para a formação, pessoal e profissional do discente;
2. Relevância e contribuição do curso na realização dos objetivos
institucionais;
3. Relevância social do curso, considerando a inserção dos egressos na
docência de Filosofia do ensino básico, e a qualidade dos serviços e
atividades prestados pelo curso à comunidade (Projetos de Extensão).
A metodologia adotada no Processo de avaliação do Curso adota as
seguintes ações:
1. Atendimento ao discente, com o objetivo de estreitar a comunicação entre
os discentes e a instituição por meio do Diretório Acadêmico, da
Coordenação do Curso, da Secretaria Acadêmica, da Ouvidoria, da Reitoria.
Essa ação permite aferir o nível de satisfação dos discentes quanto ao
Projeto de Curso de maneira mais ampla e, de maneira mais especifica,
quanto à matriz curricular, ao corpo docente à instituição. Além disso,
permite organizar estratégias de apoio e orientação aos discentes quanto às
dificuldades relacionadas à vida acadêmica.
2. Reuniões periódicas do Colegiado e do Núcleo Docente Estruturante
(NDE), com o intento de garantir a participação dos docentes e discentes na
elaboração, implementação, execução e avaliação do Projeto de Curso.
29
3. Avaliação da atuação do Corpo Docente, visando garantir sempre a
qualidade do trabalho.
3.11 Práticas nas Licenciaturas
As atividades práticas devem ser distribuídas ao longo do curso entre as
disciplinas de caráter propositivo, estabelecendo relação dialética entre teoria e
prática.
Difere do Estágio Supervisionado, pois a proposta do Estágio é
possibilitar um tempo de permanência in loco no futuro espaço de exercício
profissional (escola) sob a forma supervisionada por um professor qualificado
na área.
Na elaboração do plano de ensino, na parte que trata da avaliação, o professor
deverá orientar sobre o projeto de prática e a carga horária.
Tipos de projetos de prática que podem ser desenvolvidos:
a) elaboração e análise de planos de aula, programas de ensino na área de
Filosofia;
b) entrevistas a professores;
c) criação e análise de material didático;
d) apresentações artísticas;
e) análise de livros didáticos e paradidáticos;
f) uso de mídias: televisão, telejornal, jornal, CD-ROM, Datashow,
retroprojetor, CDs, vídeos, fotos, revistas, cartazes etc.;
g) criação e/ou análise de jogos;
h) oficinas;
i) pesquisa e análise dos processos que ocorrem em sala de aula;
j) pesquisa e análise das estratégias de intervenção didática;
k) pesquisa e análise dos problemas de ensino e aprendizagem;
l) atividades que relacionem pesquisa e prática;
m) apresentação dos resultados de pesquisas realizadas;
n) criação e analise de estratégias de ensino;
o) outras modalidades de atividades que o professor necessitar incluir,
desde que contemplem objetivos educacionais ligados à prática da docência
na área de Filosofia.
30
3.12 Atividades Complementares de Graduação
Conforme o disposto na resolução CNE/CP 01, de 18 de fevereiro de
2002, o ISTA disponibilizará em sua organização outras formas de atividades
acadêmicas a fim de cumprir as exigências da lei. Essas atividades estão
divididas em internas e externas, sendo que o estudante deverá realizar no
mínimo 200 horas.
As atividades externas poderão ser realizadas em instituições congêneres
devidamente reconhecidas. Todas as atividades complementares serão
acompanhadas e registradas por meio do ambiente virtual de aprendizagem e
validadas pelo professor nomeado para esse fim. Após cada atividade, o
estudante deverá apresentar ao Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão –
NEPE –, os documentos comprobatórios: certificado ou declaração. Os cursos
de língua somente terão validade mediante certificado de aprovação.
3.12.1 Atividades internas
A participação em atividades internas oferecidas pelo ISTA poderá ser
realizada ao longo da graduação conforme calendário acadêmico. Elas estão
divididas nas categorias: jornadas acadêmicas, seminários, simpósios,
atividades culturais, atividades de extensão e atividades de iniciação científica.
A pontuação atribuída a cada atividade específica será publicada a cada ano e
se encontra disponível na secretaria do NEPE.
3.12.2 Atividades externas
As atividades externas serão computadas conforme o certificado
apresentado, perfazendo no máximo 80 horas. Alunos transferidos de outras
instituições poderão ter reduzidas de sua carga de atividades complementares
de graduação as horas realizadas na instituição de origem, desde que haja
comprovação no histórico escolar, cabendo ao colegiado do curso validá-las.
A lista com as atividades internas e externas encontra-se disponível na
secretaria do ISTA.
31
3.13 Estágios
Os Estágios supervisionados compreendem a realização de atividades
de observação e atuação prática, exercidas em escolas, no caso da
licenciatura em Filosofia, e igrejas, ONGs, obras sociais, etc., no caso do
bacharelado em Teologia.
Os referidos Estágios são organizados por regulamento próprio, em
conformidade com a legislação vigente, submetido ao colegiado de curso e
aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do ISTA.
O aluno matriculado deverá integralizar a carga horária total do estágio,
prevista na matriz curricular dos cursos de Filosofia e Teologia. As horas de
planejamento, orientação e avaliação das atividades realizadas podem ser
computadas no lançamento da carga horária total do estágio.
As atividades realizadas no Estágio devem possibilitar ao estudante o
conhecimento da diversidade de espaços de atuação profissional, a ampliação
das perspectivas de formação acadêmica e formação profissional.
O Estágio Curricular deve contar com as seguintes fases a serem
registradas pelo aluno:
definição e contextualização do campo de trabalho;
elaboração do planejamento;
organização das atividades, em colaboração e de acordo com as
necessidades da instituição que o recebe.
A condução acadêmica, pedagógica e administrativa dos Estágios
supervisionados será de responsabilidade do professor supervisor do estágio e
do coordenador do curso.
3.14 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC – constitui-se de uma
pesquisa científica na qual o aluno desenvolverá um apanhado de ideias, com
caráter investigativo, a respeito de um assunto/tema de Filosofia ou Teologia,
conforme o curso que ele esteja matriculado.
O TCC é individual e deve ser realizado com o acompanhamento de
um/a professor/a orientador/a. Ele poderá ser apresentado na forma de artigo
32
científico, contendo de 15 a 20 páginas, ou sob a forma de monografia, com o
mínimo de 30 páginas. O TCC deverá ser formatado conforme as regras da
ABNT, conforme Vade Mecum do ISTA disponibilizado site. Ele será avaliado
pelo/a orientador/a com valor entre 0 e 100 pontos.
O plágio parcial ou total do TCC, além de ser considerado ato ilícito,
reprovará o (a) estudante na disciplina “Monografia”.
O (a) estudante que não alcançar nota mínima para aprovação ou que
for reprovado por plágio deverá se matricular na disciplina em questão no
próximo semestre e tornar a apresentar novo TCC ao final deste.
3.14.1 Dos/as professores/as orientadores/as
O (a) professor (a) orientador (a) deverá pertencer ao quadro específico
de professores (as) do Instituto Santo Tomás de Aquino.
O (a) orientador (a) acompanhará somente o Trabalho de Conclusão de
Curso relacionado à sua linha de pesquisa e de atuação como docente no
ISTA.
Cada professor (a) poderá orientar o máximo de 4 (quatro) TCCs.
3.14.2 Da inscrição do projeto do TCC
O/a estudante deverá preencher o formulário de inscrição da versão
definitiva do projeto de TCC, constando o nome do/a estudante, o número da
matrícula, o período atual, o tema da pesquisa, o nome do/a orientador/a e a
modalidade do trabalho. Este formulário será disponibilizado no Site do ISTA e
valerá como uma pré-inscrição no “Seminário de Iniciação Científica – SIC”.
O formulário de inscrição do projeto de TCC deverá ser depositado na
Secretaria até o ultimo dia útil do mês de março de cada ano.
Qualquer mudança posterior nos dados informados no formulário deverá
ser protocolada na Secretaria Acadêmica sob responsabilidade do/a estudante.
3.14.3 Da avaliação e entrega do TCC
A versão definitiva do TCC deverá ser enviada pelo/a orientador/a para a
Secretaria Acadêmica, para o e-mail: [email protected], em documento
33
PDF, em duas versões: a primeira com o TCC completo; a segunda somente
com a introdução (no caso de o trabalho ser uma monografia).
A nota atribuída ao TCC deverá ser entregue e protocolada na
Secretaria Acadêmica, pelo/a orientador/a, através de preenchimento de ficha
de avaliação, até a data prevista em calendário acadêmico.
Juntamente com a ficha de avaliação, o/a orientador/a deverá entregar a
ficha de acompanhamento e orientação do TCC, devidamente preenchida e
assinada, até a data supracitada. Durante o processo de orientação, essa ficha
ficará sob responsabilidade do/a estudante, que deverá entregá-la ao/a
orientador/a, juntamente com a versão definitiva do TCC, a fim de que este/a
os submetam à Secretaria Acadêmica.
3.14.4 Das normas e datas para apresentação do TCC no Seminário de
Iniciação Científica
Cada estudante apresentará os resultados do seu TCC no Seminário de
Iniciação Científica – SIC –, num prazo máximo de 20 minutos e contará com
mais 10 minutos para responder às perguntas da audiência e fazer suas
considerações finais. Essa apresentação é de caráter obrigatório, mas não
possui peso para a avaliação do/a orientador/a.
O cronograma das apresentações será disponibilizado com
antecedência de 15 dias do SIC, o qual ocorrerá em conformidade com as
normas para a realização de eventos de extensão do Instituto Santo Tomás de
Aquino e data de sua realização publicada no calendário escolar. O SIC
ocorrerá nos dias previstos no calendário acadêmico.
3.15 Flexibilidade curricular e oportunidades de integralização dos cursos
Quanto à flexibilidade dos componentes curriculares, o ISTA adota
diversas ações que proporcionam um melhor atendimento aos estudantes.
Com a possibilidade de se matricularem por disciplina, o ISTA oferece a
todos os estudantes, além da grade curricular aprovada, disciplinas para
complementar e enriquecer o curso.
34
Aos estudantes transferidos, o ISTA realiza reaproveitamento das
disciplinas já cursadas, dispensando o aluno das mesmas, desde que haja
equiparação nas ementas e carga horária mínima de 70% comparada com a
carga horária da disciplina ofertada pelo ISTA, proporcionando a integralização
curricular em menor espaço de tempo, segundo legislação em vigor.
De acordo com o Projeto Pedagógico dos Cursos de Filosofia e Teologia
do ISTA e as Diretrizes Nacionais Curriculares para ambos os cursos, há uma
previsão de tempo s e dos cursos de graduação do ISTA tempo mínimo e
máximo para sua integralização. Todavia, considerando outras legislações e os
indicadores que garantem a qualidade dos cursos, o ISTA possibilita a
realização de aproveitamento de estudos, caso ele se matricule na instituição
por transferência ou tenha realizado estudos livres e queira se submeter ao
extraordinário aproveitamento de estudos, de acordo com o Artigo 47 e 61 da
Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº. 9394/96), que possibilita integralizar a carga
horária e os componentes curriculares específicos, mediante a realização de
provas de proficiência das disciplinas, conforme procedimentos estabelecidos
na legislação.
3.16 Inovações Tecnológicas
No intuito de proporcionar um melhor rendimento e qualidade do ensino,
o ISTA dará atenção a que equipamentos tecnológicos sejam adquiridos,
mantidos e disponibilizados para os processos pedagógicos em curso.
Quanto a inovações na área de didática, a coordenação de cada curso
deve criar meios para promover debates e troca de informações entre os
professores, incentivando-os à adoção de novas posturas metodológicas e de
avaliação que possam influenciar positivamente na qualidade das aulas.
4 POLÍTICAS DE ENSINO
As políticas de ensino do Instituto Santo Tomás de Aquino têm como
objetivo identificar, discutir, analisar, planejar, revisar, implementar e avaliar as
intenções e ações relacionadas ao processo de ensino-aprendizagem praticado
na instituição, consoante à sua Missão e ao seus princípios educativos, às
35
necessidades regionais e nacionais, à atual conjuntura educacional e à
legislação referente ao ensino superior no Brasil.
As mudanças no cenário político, social e econômico, que demandaram
maior necessidade de capacitação, aliadas à ampliação do acesso ao ensino
superior, ocasionando a abertura de várias IES privadas, aumentando a
concorrência e, por vezes, comprometendo a qualidade do ensino, configuram
uma realidade que impacta diretamente na elaboração das políticas de ensino,
requerendo das instituições posições coerentes e uma atuação que garantam
ou continuem garantindo o seu essencial sentido, que é o compromisso com
seus valores e sua missão.
No âmbito das instituições privadas de ensino superior, o Instituto Santo
Tomás de Aquino preza pela excelência na sua política de ensino,
empenhando-se em oferecer uma educação de qualidade, que possibilite a
formação pessoal e profissional do aluno, a partir da articulação entre ensino,
pesquisa e extensão.
Além disso, vale dizer que as políticas de ensino do ISTA, inspiradas na
sua missão institucional, estão coerentes e contextualizadas com as políticas
educacionais de âmbito nacional, e são concebidas com ampla participação de
todos os seguimentos da instituição, considerando os indicadores obtidos nas
avaliações internas e externas, as expectativas individuais e coletivas, bem
como as tendências de formação indicadas pelo contexto social, político e
cultural mais amplo.
Dessa forma, considerando o cenário desse próximo quinquênio (2018-
2022), vislumbra-se o seguinte contexto para o processo de ensino-
aprendizagem na instituição:
• Avaliações permanentes com vistas à melhoria da qualidade do ensino
de Graduação e de Pós-graduação, em articulação com a pesquisa e a
extensão e com as políticas nacionais para o Ensino Superior;
• fomento ao acesso e incentivo à permanência e à conclusão dos
estudantes matriculados nos cursos de graduação e pós-graduação;
• acompanhamento e apoio aos egressos, com o objetivo de criar maior
vínculo e colaboração no processo de inserção profissional e educação
continuada em cursos de pós-graduação promovidos pelo ISTA;
36
• incentivo à participação discente no processo de autoavaliação
institucional, utilizando os resultados como instrumento de identificação da
visão institucional e necessidades dos discentes;
• utilização do ambiente virtual de aprendizagem para o apoio didático-
pedagógico e acompanhamento das atividades complementares e do estágio
supervisionado;
• estímulo à produção do conhecimento científico pelos docentes com a
participação dos discentes por meio da criação de grupos de estudos e
pesquisas;
• desenvolvimento de projetos e atividades de extensão que estimulem o
comprometimento dos discentes com demandas sociais;
• estimular a participação discente no colegiado de curso e outras
instâncias deliberativas da instituição.
Do ponto de vista legal, as Políticas de Ensino do ISTA são norteadas
pelas seguintes legislações:
• Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação –
Bacharelado e Licenciatura;
• A Lei 9394/96 (extensão: Art. 43, inciso VII e Art. 44, inciso IV;
pesquisa: Art. 43, inciso III e Art. 53, incisos III e VII);
• as leis federais para autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento dos Projetos Político‐pedagógicos dos cursos;
• Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações
Étnico‐Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e
Indígena (Lei nº 9.394/96, com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e n°
11.645/2008, e da Resolução CNE/CP n° 1/2004, fundamentada no Parecer
CNE/CP nº 3/2004);
• Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Parecer
CNE/CP n° 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n° 1, de
30/05/2012);
• Titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro
de 1996);
• Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Resolução CONAES n° 1, de
17/06/2010);
37
• Carga horária mínima, em horas – Bacharelados e Licenciaturas
(Resolução CNE/CES n° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial);
• Tempo de integralização dos cursos (Resolução CNE/CES n° 02/2007
(Graduação, Bacharelado, Presencial);
• Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida (CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT,
na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, N°
7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003);
• Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
(Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012);
• Disciplina de Libras (Decreto n° 5.626/2005);
• Informações acadêmicas (Portaria Normativa n° 40 de 12/12/2007,
alterada pela Portaria Normativa MEC n° 23 de 01/12/2010, publicada em
29/12/2010);
• Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e
Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002);
• Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena
(Resolução CNE n° 2, de 1° de julho de 2015 ‐ Formação inicial em nível
superior ‐ cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura ‐ e formação continuada);
• Resolução n°. 1, de 8 de junho de 2007 e da Resolução CNE/CES n°.
1 de 3 de abril de 2001, apontando a organização e a carga horária dos cursos
de Pós‐Graduação lato sensu;
• Resolução CNE n° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível
superior ‐ cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura – e formação continuada);
• RESOLUÇÃO N° 4, DE 16 DE SETEMBRO DE 2016 (Institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Teologia e dá
outras providências);
• PORTARIA Nº 4.059, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2004 (DOU de
13/12/2004, Seção 1, p. 34), que autoriza a oferta de disciplinas na modalidade
semipresencial desde que não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga
horária total do curso.
38
4.1 Políticas de Graduação
O ISTA concentra suas ações na graduação, objetivando a formação de
profissionais com competência e habilidades que contribuam para a construção
de uma sociedade mais igualitária, justa, e para o avanço de conhecimentos,
privilegiando valores humanos e éticos.
A realização das políticas de Graduação do ISTA inicia-se com a
concepção do Projeto Pedagógico de cada Curso (PPC), a saber, Filosofia
(Licenciatura e Bacharelado) e Teologia (Bacharelado). Cada projeto
apresenta sua proposta de trabalho para a implementação trienal, seguindo o
ciclo avaliativo, e leva em consideração a missão, os princípios, valores e
objetivos da instituição. É no PPC que o ISTA manifesta seu compromisso com
a qualidade dos cursos e o respeito aos alunos e à sociedade.
Neste sentido, as políticas da graduação serão norteadas pelas
seguintes diretrizes:
Promover o desenvolvimento dos estudantes e o acesso ao conhecimento
e às informações;
Ampliar competências e habilidades pedagógicas do corpo docente,
incorporando tecnologias educacionais demandadas pelo mercado com
caráter transdisciplinares e multidisciplinares;
Implementar os Projetos Pedagógicos de cada curso, adequando-os
continuamente às exigências legais do MEC e às demandas sociais,
especificando, pelo menos, todo o caráter avaliativo, exigências de
frequência, objetivos do curso, integralização curricular e metodologias de
ensino e perfil do egresso;
utilizar o ambiente virtual de aprendizagem para o apoio didático-
pedagógico, acompanhamento das atividades complementares, estágio
supervisionado e ensino a distância;
Manter os recursos multimídia em todas as salas de aula, além de outras
inovações no processo de ensino-aprendizagem, a exemplo do Ambiente
Virtual de Aprendizagem como alternativa para a oferta de disciplinas dos
cursos presenciais (20%) e a distância;
Autoavaliação do Projeto Político–pedagógico;
39
Consolidar a sistemática de avaliação e acompanhamento dos cursos, a
partir dos referenciais de qualidade estabelecidos pelo MEC;
Melhoria do processo de ensino-aprendizagem, introduzindo novos
recursos e metodologias;
Aperfeiçoar e implantar procedimentos de acompanhamento e orientação
aos discentes;
Aperfeiçoamento da avaliação do corpo docente, articulada com a
Comissão Própria de Avaliação.
Incentivo e acompanhamento do trabalho de coordenação do curso, por
meio de reuniões pedagógicas e administrativas, bem como de avaliação
da condução do curso e do colegiado de forma coerente com as políticas
institucionais;
Zelar pelo cumprimento e atualizar-se em relação às normas legais e
acadêmicas;
Manter, ampliar e acompanhar o programa de monitoria;
Implementação e avaliação de Regimentos e Orientações para as
Atividades Complementares; Prática de Ensino; Atividades Acadêmico-
científico-culturais; Estágio Supervisionado; Trabalho de Conclusão de
Curso.
Criar, em sintonia com o colegiado do(s) curso(s), sempre que julgar
necessário, regras e diretrizes quanto à flexibilidade dos componentes
curriculares e oportunidades diferenciadas de integralização do curso;
Zelar pela autonomia acadêmica de cada curso quanto à implantação de
seu projeto pedagógico e decisões do colegiado;
Apoio à promoção e participação em eventos e atividades científicas
internas e externas;
Implementação de Mecanismos de nivelamento;
Aperfeiçoar as formas de acompanhamento e integração com os egressos;
Renovação dos recursos multimídia em todas as salas de aula;
• Fortalecimento da atuação e avaliação do Núcleo Docente Estruturante
(NDE);
Flexibilização nas normas de acesso ao ensino superior e desenvolvimento
de novas modalidades de ensino;
40
Revisão e atualização periódica dos projetos dos cursos de graduação de
acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional;
Sensibilização dos alunos e professores quanto à importância da
participação no Enade;
Utilização do diário de classe on-line para registro dos professores e SGA
para consulta de notas, frequências e outros serviços através de sistema
web.
Acompanhamento, orientação e avaliação semestral do Plano de Ensino de
cada disciplina consoante ao Projeto Pedagógico de cada curso.
4.2 Políticas de pós-graduação
A oferta de cursos de pós-graduação no ISTA remonta ao ano do seu
credenciamento, em 2002, com a criação de dois cursos de pós-graduação lato
sensu: “Ciências da Religião”, destinado aos profissionais da área de educação
religiosa, e “Formação e Liderança Religiosa”, tendo como objetivo oferecer um
espaço de reflexão, estudo, vivência e troca de experiências sobre a realidade
contemporânea e suas implicações na Vida Religiosa. Foram iniciativas de
grande alcance para o ISTA, abrindo perspectivas inovadoras para a política de
pós-graduação da instituição.
Em 2003, ofereceu-se o curso de “Análise das Instituições Religiosas”,
em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB nacional, com
23 inscritos na primeira turma e 52 na segunda turma.
Em 2004, foi criado o curso de “Especialização para Formadores de
Presbíteros Diocesanos”, em parceria com a OSIB – Organização dos
Seminários e Instituições Filosófico-Teológicos do Brasil-Leste II, e com o
ISPAL – Instituto Superior de Pastoral.
A referência histórica a essas origens da pós-graduação no ISTA tem a
intenção de registrar a continuidade na oferta dos cursos e nas parcerias; o
aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem; e a expansão, com a
criação de novos cursos de pós-graduação e realização de novas parcerias
interinstitucional, a partir das demandas observadas, e em articulação com as
políticas de ensino da graduação e da extensão.
41
Os cursos de Pós-Graduação do ISTA atendem ao disposto na
Resolução 1/2007 e nas Portarias 3635/2004 557/2006. Assim sendo, possuem
carga horária de no mínimo 360 horas (sem considerar o trabalho de conclusão
de curso), podendo ser ampliada de acordo com a necessidade de cada projeto
de curso.
O corpo docente é formado por Mestres e Doutores da própria
instituição, com produção científica na área. Mesmo priorizando os docentes da
instituição, são convidados professores de outras instituições, com o objetivo
de atender com qualidade ao Projeto Político Pedagógico do curso e ao
Programa da Disciplina.
O trabalho e conclusão de curso é um componente exigido pela
legislação e está comtemplado em todos os Projetos Político Pedagógicos dos
cursos de Pós-Graduação. O TCC é uma oportunidade para o aluno aprofundar
seus estudos em um dos temas do curso, de sua livre escolha, com direito a
um professor orientador interno ou externo.
O ingresso na Pós-Graduação é permitido apenas aos portadores de
curso superior.
Ao oferecer os cursos de pós-graduação lato sensu, o ISTA pretende
que os mesmos sejam instrumentos de capacitação nas áreas correlacionadas
com a graduação, missão institucional e interesses do público destinatário.
Assim sendo, a Política de Pós-Graduação estabelece os objetivos, as
prioridades e as perspectivas que serão implementadas, melhoradas e
avaliadas no período de implantação deste Plano de Desenvolvimento
Institucional 2018-2022:
Proporcionar elementos teóricos, metodológicos e práticos que
possam subsidiar as reflexões e produção de conhecimentos sobre assuntos
da atualidade nas áreas de conhecimento dos cursos;
Ampliar o número de convênios e parcerias com instituições
públicas e privadas, visando atender demandas localizadas de capacitação em
cursos de pós-graduação lato sensu;
Ampliar e melhorar a oferta de cursos de Pós-Graduação lato
sensu;
42
Oferecer cursos de Pós-Graduação em outros endereços, a partir
das parcerias estabelecidas;
Oferecer oportunidade de aperfeiçoamento e de educação
continuada aos seus egressos;
Reestruturar o setor de pós-graduação nas dimensões
pedagógica e administrativa;
Incentivar a produção científica da pós-graduação de docentes e
discentes, criando meios para sua divulgação;
Revisar, avaliar e reelaborar os projetos pedagógicos dos cursos;
Avaliar permanentemente, com a participação de discentes e
docentes, a qualidade dos cursos ministrados;
Elaborar regimento próprio para a Pós-Graduação lato sensu;
Aprimorar os processos de registro acadêmico e escrituração
escolar;
Elaboração de Regimentos e Orientações para o Trabalho de
Conclusão de Curso;
Iniciar o processo de credenciamento para a oferta de cursos
Pós‐graduação Lato Sensu na modalidade a distância.
4.3 Políticas de Pesquisa e Iniciação Científica
No que diz respeito às políticas de pesquisa, desde o ano de 2012 o
ISTA oferta o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (BIC),
destinado aos alunos de Filosofia e de Teologia, com o objetivo de possibilitar a
iniciação à prática de pesquisa e investigação científica, visando à familiaridade
com os procedimentos científicos e à produção de conhecimento nas áreas de
atuação do instituto.
Os alunos selecionados recebem uma bolsa de iniciação científica com a
duração de nove meses. Os professores orientadores também são
remunerados por este trabalho.
Os resultados das pesquisas realizadas são apresentados em eventos
de iniciação científica em simpósios de Filosofia e Teologia da própria
instituição e/ou em congressos científicos externos, cuja participação é
43
custeada pelo ISTA. Alguns trabalhos são publicados na revista “Horizonte
Teológico” ou encaminhados para publicação em outros periódicos avaliados
pela Qualis.
A produção de pesquisa no Instituto é vinculada também à elaboração
do trabalho de conclusão de curso (TCC), no formato de monografia ou artigo
científico, devendo “versar sobre tema ligado a uma das disciplinas filosóficas
ou teológicas obrigatórias dos cursos de graduação, e ser escolhido dentre
linhas temáticas apresentadas por professores dos respectivos cursos”.
Ao final da pesquisa, é realizado um evento científico específico aberto
ao público externo, no qual os estudantes do 6º período de Filosofia e Teologia
apresentam suas monografias ou artigos científicos. Esses trabalhos são
publicados em uma edição especial da revista “Horizonte Teológico”, editada
pelo ISTA. A proposta teve como objetivo principal valorizar e publicizar as
pesquisas acadêmicas desenvolvidas na Instituição.
As políticas de pesquisa se baseiam também na organização de grupos
de estudos com a participação de docentes e discentes internos e externos. O
objetivo é fomentar discussões, reflexões, estudos, investigações e produções
coletivas de conhecimento científico.
No intuito de aprimorar e ampliar suas políticas de pesquisa, em 2015 o
ISTA estabeleceu convênio com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de Minas Gerais (FAPEMIG), objetivando a aprovação de projetos para a
realização de pesquisas, estimulando ainda mais os discentes e docentes da
instituição.
4.4 Políticas de Extensão e Ação Comunitária
As políticas de extensão universitária são promovidas na Instituição pelo
Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão, com a participação de toda a
comunidade acadêmica, objetivando garantir os seguintes pontos:
1º - Marco legal da Extensão:
O princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão,
previsto no art. 207 da Constituição Federal de 1988;
44
A concepção de currículo estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (Lei Federal nº 9.364/96) Na LDB/1996:
CAPÍTULO IV - Da Educação Superior
Art. 43. A educação superior tem por finalidade: (...) VII - promover a
extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica
e tecnológica geradas na instituição.
Art. 44. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e
programas: (...) IV - de extensão, abertos a candidatos que atendam aos
requisitos estabelecidos em cada caso pelas instituições de ensino.
A meta 23 do Plano Nacional de Educação (2001-2010) que indica a
reserva mínima de dez por cento do total de créditos exigidos para a graduação
no ensino superior no País para a atuação dos alunos em atividades de
extensão (Lei Federal 10.172/2001); e o
Plano Nacional de Educação 2014 (PNE) Lei nº 13.005, de 25 de junho
de 2014 Meta 12.7: “assegurar, no mínimo, 10% (dez por cento) do total de
créditos curriculares exigidos para a graduação em programas e projetos de
extensão universitária, orientando sua ação, prioritariamente, para áreas de
grande pertinência social;” Será obrigatório a partir de 2020; 22
2º - Vinculação da Extensão às 400 horas de prática, na Licenciatura em
Filosofia;
3º - Relação entre Extensão e Estágio Curricular, no caso da Teologia,
de acordo com a Lei 11.788/08: "o estágio obrigatório poderá ser realizado por
meio de atividades de Extensão”;
4º - Organização e estrutura dos projetos e das atividades de Extensão
em áreas temáticas e modalidades (cursos, eventos, congressos, ações
comunitárias, etc.).
A importância da extensão universitária como atividade fim e acadêmica
foi também reconhecida pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES), que a inclui na avaliação das IES.
Segundo o SINAES, a extensão deve pautar-se em valores educativos,
primando por sua integração com o ensino e a pesquisa, reforçando a
necessidade da transferência do conhecimento produzido nas IES e avaliando
45
os impactos das atividades científicas, técnicas e culturais para o
desenvolvimento local, regional e nacional.
A implementação desses pontos inclui também a reestruturação do
Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão – NEPE, por meio do qual será
possível criar novos cursos e interligar as áreas de ensino e pesquisa,
possibilitando a associação entre teoria, prática e vivências dos estudantes.
Por meio do NEPE, a extensão universitária promovida pelo ISTA procurará
otimizar o intercâmbio entre o ISTA e a sociedade, abrindo as portas do meio
acadêmico para que a comunidade possa participar de seus cursos, palestras,
seminários, ações sociais e culturais, eventos, entre outras atividades.
4.5 Políticas de Gestão
As políticas de gestão institucional se fundamentam em princípios
democráticos e cooperativos, com tomada de decisões colegiadas em
instâncias como conselho superior e colegiados de curso, guiadas por ampla
discussão envolvendo a comunidade interna e externa em assembleias, na
Comissão Própria de Avaliação e Ouvidoria.
Fundamental para essa perspectiva política de gestão é a verificação e
acompanhamento da evolução, de forma sistemática, dos indicadores de
desempenho, para o cumprimento dos objetivos e metas no PDI. Desse modo,
o objetivo principal da gestão é garantir o bom funcionamento dos cursos, o
bem-estar e a harmonia entre os colaboradores docentes e técnico-
administrativos, imprescindíveis para a IES alcançar níveis de qualidade na
prestação dos seus serviços educacionais.
4.6 Responsabilidade Social da IES
As políticas de Responsabilidade Social têm se tornado prioridade no
ISTA, iniciadas com ações simples, mas com impactos significativos na cultura
da comunidade escolar e local.
O início de campanhas de não desperdício de energia, água e papel
realizadas pela instituição, mudou hábitos arraigados no cotidiano da
comunidade acadêmica. Outras duas pequenas iniciativas também
46
introduziram resultados positivos no funcionamento da instituição: a primeira foi
a redução na utilização de copos descartáveis e a separação do lixo para
reciclagem, em local e recipientes específicos. A segunda foi a colocação do
bicicletário, incentivando a comunidade acadêmica a utilizar esse meio de
transporte que, de acordo com relatório da ECF (European Cyclists
Federation), pode contribuir de forma significativa para o cumprimento de 12
das 17 Metas do Desenvolvimento Sustentável definidas pelas Nações Unidas.
O ISTA mantém ainda como políticas de responsabilidade social a
participação em projetos sociais de instituições parceiras, a exemplo do
Instituto de Direitos Humanos, que atua na defesa e promoção de direitos
humanos e cidadania; e do EDUCAFRO, que promove cursos de capacitação e
pré-vestibular para pessoas carentes.
Com efeito, conclui-se que a responsabilidade social é parte integrante
da Missão do ISTA e tem pautado suas atividades, representando um exemplo
para a formação de cidadãos mais responsáveis e preocupados com o meio
em que vivem, e com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e
sustentável.
4.7 Mecanismos de Comunicação com a Sociedade
O ISTA utiliza como mecanismo de comunicação com a sociedade o site
institucional e e-mails institucionais.
4.8 Marketing, Publicidade e Comunicação
As ações empreendidas neste sentido são a elaboração de folders dos cursos,
anúncios no jornal do bairro, boletim informativo das atividades realizadas e e-
mails institucionais.
47
5 IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
5.1 Relação dos Cursos e Programas Existentes
5.1.1 Cursos de Graduação Ofertados
Atualmente o ISTA mantém em sua sede dois cursos de graduação em
Filosofia, Bacharelado e Licenciatura e outro em Teologia - Bacharelado no
turno diurno.
5.2 Cursos de Pós-graduação ofertados
A pós-graduação se mantém com os seguintes cursos de
especialização, lato sensu, modulares de férias:
1. I - Formadores de Presbíteros Diocesanos;
2. II - Formadores/as para a Vida Religiosa;
3. III – Missiologia;
4. IV – Direito Matrimonial Canônico;
5. Ciências da Religião.
6.
5.3 Cursos de Extensão ofertados
1. Jornada Social
2. Jornada Literária
3. Simpósio de Filosofia, Teologia e Ciências da Religião
4. Grupo de Teatro
5. Coral
6. Dança
7. Colóquio de Pastoral
8. Teologia, Bíblia e Vida Religiosa
9. Português
5.4 Outros Cursos
1. Bíblia livro a livro: contexto e interpretação de textos
2. Curso de Teologia para leigos
48
3. Catequese
4. Cursos diversos em outras entidades com a participação de
docentes e discentes do ISTA
5.5 Cronograma de implantação de novos cursos e programas
O objetivo da IES no período da vigência do PDI é expandir os cursos
ofertados em parceria com entidades; estudar a possibilidade de novo curso de
graduação; abertura de novos cursos de pós-graduação.
5.6 Proposta de Abertura de Cursos de Pós-graduação (Lato e Sensu)
Quadro 1
Área Curso Vagas Turmas Local Previsão
de
Abertura
Psicologia Psicólogo Perito de Tribunal
Eclesiástico
20 a 40 1 BH 2019
Teologia Formação de Diretores
Espirituais
20 a 40 1 BH 2018
Administração Gestão eclesial e de
instituições confessionais.
20 a 40 1 BH 2019
Administração Gestão de Pessoas 0 a 40 1 2019
Teologia Bíblia 0 a 40 1 2019
5.7 Programas de Extensão
Atendendo ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão, e em conformidade com a legislação educacional vigente, o Instituto
Santo Tomás de Aquino – ISTA, em seu objetivo de gerar, sistematizar e
disponibilizar o conhecimento oferece por meio do seu Núcleo de Ensino,
49
Pesquisa e Extensão – NEPE, diversas atividades que visam proporcionar uma
educação continuada de ação acadêmica e de inserção comunitária.
As atividades de extensão destinam-se a integrar o ISTA na
comunidade, visando tanto à formação da mentalidade social de seus próprios
alunos, como o benefício dos destinatários, mediante a promoção do
desenvolvimento completo da pessoa humana e a contribuição para a solução
de problemas sociais e comunitários.
É importante consolidar a prática da Extensão, possibilitando a
constante busca do equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas e as
inovações que surgem do trabalho acadêmico.
Os projetos do NEPE contemplam diversas atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão, divididas em áreas temáticas e modalidades, a exemplo
de cursos, eventos, simpósios, seminários, semanas temáticas, ações
comunitárias e outros.
Todas as atividades oferecidas objetivam favorecer o intercâmbio entre o
ISTA e a sociedade civil, proporcionando uma formação acadêmica de
qualidade.
Para os próximos anos, muitas outras parcerias poderão surgir, pois o
dinamismo da VIDA é estarmos abertos às demandas deste momento onde
tudo muda com muita rapidez.
O desfio do ISTA, e de todos nós é: “escutar com cuidado o novo que
vem vindo” e sensibilizarmos para criarmos espaços de mudanças com leveza
e criatividade.
Pois o ISTA, há décadas vem atuando na formação acadêmica com
ênfase no desenvolvimento integral da pessoa humana.
5.7.1 Atividades de Extensão
A ideia de extensão está associada à crença de que o conhecimento
gerado pelas instituições de pesquisa deve necessariamente possuir intenções
de transformar a realidade social, intervindo em suas deficiências e não se
limitando apenas à formação dos alunos regulares daquela instituição.
As Atividades de Extensão ofertadas pelo ISTA têm como objetivo
colaborar na formação continuada de toda classe de pessoas. Essas atividades
50
destinam-se a públicos de diferentes perfis, desde alunos de graduação até
profissionais já formados, desejosos de ampliar seus conhecimentos.
Dentro das Atividades de Extensão, o Instituto Santo Tomás de Aquino,
oferta alguns eventos no decorrer de cada ano:
Seminário Formação de Docentes
Jornada Social
Colóquio de Teologia e Pastoral
Jornada Literária
Conferências
Simpósio de Filosofia, Teologia e Ciências da Religião
Seminário de Iniciação Científica
No âmbito de cursos o ISTA oferta, além de cursos de pós-graduação lato
senso, outros cursos de curta duração, que ocorrem tanto no ISTA como em
parcerias com outras Instituições:
Intensivo - Gestão Eclesial
Atualização - Teologia, Bíblia e Vida Religiosa
Curso de Teologia para Leigos
Minicursos
Curso Básico de Teologia
Curso de Libras
Curso de Latim I
Curso de Hebraico I
Língua Portuguesa
5.7.2 Convênios e Parcerias com outras Instituições
Para a delimitação de uma política de extensão compromissada com a
realidade social, faz-se necessário uma reflexão acerca das práticas do ensino,
de pesquisa e de extensão orientadas pela indissociabilidade entre essas
atividades acadêmicas. Pensar de maneira a concretizar esta indissociabilidade
constitui-se na afirmação de um paradigma de IES que deve produzir
conhecimentos e, efetivamente, torná-los acessíveis aos mais variados e
heterogêneos segmentos da sociedade. Nesta perspectiva cabe
51
prioritariamente à extensão, buscar alternativas que possibilitem o diálogo entre
o saber empírico e o saber acadêmico. Esse diálogo é um requisito
fundamental para materializar parcerias que, por fatores político-econômico-
culturais e éticos, devem ser considerados.
Atualmente o NEPE, mantêm convênios e parcerias com as seguintes
Instituições:
PIA Sociedade Filhas de São Paulo – Paulinas
Centro Fransciscano de Formação e Cultura – Divinópolis
Paróquia São Francisco das Chagas – Belo Horizonte
Paróquia São José Operário – Contagem
UBEE – União Brasileira de Educação e Ensino – Província
Marista Brasil Centro Norte
Conferência dos Religiosos do Brasil – CRB-MG
5.8. Programas de Pesquisa e Projetos de Iniciação Científica
O Instituto Santo Tomás de Aquino, atendendo ao disposto no art. 207.
207 da Constituição Federal de 1988, que prevê a indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão, implementou os seguintes programas de
pesquisa e iniciação científica:
5.8.1. Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
Destina-se a alunos (as) matriculados (as) nos cursos de graduação em
Filosofia e Teologia do ISTA e tem por objetivo possibilitar, mediante a
concessão de bolsa, a iniciação à pesquisa e às práticas investigativas,
visando à produção de conhecimento e sua convivência cotidiana com os
procedimentos científicos.
5.8.1.1 Dos objetivos
1. Incentivar a prática de pesquisa, conforme os cânones acadêmicos;
2. Proporcionar ao (à) bolsista a aprendizagem e a exercitação de técnicas e
métodos de pesquisa, sob a supervisão de um (a) professor (a) orientador (a);
3. Criar um espaço institucional de exercício e prática de pesquisa acadêmica.
52
5.8.1.2 Da organização
1. O Programa de Incentivo à Pesquisa divulgará, mediante edital próprio, o
número e o valor das bolsas oferecidas no ano letivo.
2. As bolsas terão a duração de nove meses, correspondendo ao período de 17
de outubro a 17 de julho do ano subsequente.
3. Os (as) professores (as) interessados (as) em orientar projetos de pesquisa
apresentarão, no início do período letivo, na Secretaria, a relação das áreas,
temas ou pensadores em cujo âmbito estão dispostos a orientar projetos de
pesquisa.
4. Os projetos de pesquisa deverão versar sobre áreas, temas ou pensadores
(as) constantes das propostas apresentadas pelos (as) professores (as).
5. O projeto de pesquisa e sua realização são de responsabilidade do aluno
(a), sob a supervisão do professor (a) orientador (a).
5.8.1.3 Do (a) bolsista
O (a) bolsista deverá:
a) Estar matriculado (a) em período tal que permita completar sua pesquisa
antes de concluir seu curso;
b) Ter o seu projeto aprovado por um professor (a) orientador (a) e selecionado
conforme critérios estabelecidos no item nº 4;
c) Dedicar pelo menos dez horas semanais para a realização do projeto;
d) Apresentar ao NEPE, gestor do programa a que se refere o item nº 4,
sempre sob a orientação de um (a) professor (a), os relatórios das atividades
referentes ao projeto:
Relatórios Parciais, conforme cronograma acordado com o (a)
professor (a) orientador (a) depois de completados os cinco primeiros meses
de vigência da bolsa, com tolerância de um mês para a entrega.
Resultado Final, depois de completados nove meses de vigência
da bolsa, em formato de Artigo Científico, conforme as normas da ABNT e
as estabelecidas pelo ISTA.
53
5.8.1.4 Do Gestor do Programa
1. Todos os procedimentos relacionados à execução deste programa são de
competência do NEPE.
2. São atribuições do NEPE:
a) Coordenar a seleção dos projetos de pesquisa;
b) Realizar anualmente seminário no qual os (as) bolsistas deverão apresentar
sua produção científica;
c) Supervisionar o cumprimento dos compromissos assumidos pelo (a)
orientador (a) e pelo (a) bolsista, em particular, quanto à entrega e à avaliação
do Relatório Parcial e Resultado Final nos prazos devidos.
5.8.1.5 Do Processo Seletivo
1. A ficha de inscrição deverá ser entregue pelo (a) estudante na Secretaria,
devidamente preenchida, e de acordo com prazos e requisitos expressos em
edital.
2. O NEPE enviará todos os projetos inscritos para a avaliação por parte de
cada docente membro do Colegiado, que atribuirá uma nota classificatória, de
acordo com os seguintes critérios:
Mérito do Projeto de Pesquisa, de acordo com a relevância da temática
para as áreas de Filosofia e Teologia;
Histórico Escolar do (a) Estudante.
3. O NEPE publicará o resultado final, considerando as notas atribuídas.
5.8.1.6 Dos Dispositivos Gerais
O (a) bolsista que não cumprir as cláusulas do programa terá seu benefício
suspenso e deverá restituir todos os recursos recebidos até a data da
desistência.
5.8.2 Programa de Incentivo de Bolsa Institucional Para Docentes – PIBID/ISTA
O Programa de Incentivo de Bolsa Institucional para Docente destina-se a
docente do Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA, e tem por objetivo,
54
mediante a concessão de bolsa, fomentar a pesquisa e as práticas
investigativas, visando à produção de conhecimento.
5.8.2.1 Dos objetivos
1. Fomentar a prática de pesquisa, conforme os cânones acadêmicos;
2. Proporcionar ao (à) docente bolsista a elaboração e publicação de
pesquisas nas áreas de Filosofia, Teologia e Ciências da Religião;
3. Criar um espaço institucional de exercício e prática de pesquisa acadêmica;
4. Proporcionar ao (à) discente ser monitor (a) bolsista no projeto de pesquisa
do discente.
5.8.2.2 Da organização
1. O Programa de Incentivo à Pesquisa divulgará, mediante edital próprio, o
número e o valor das bolsas oferecidas no ano letivo;
2. As bolsas terão a duração de nove meses;
3. O (a) docente será remunerado (a) com o valor de duas horas/mês ou
poderá aderir ao programa de voluntariado da instituição;
4. O (a) discente receberá uma bolsa de monitoria no valor de R$ 220,00, no
período de nove meses. A concessão de bolsa de monitoria não configura
vínculo empregatício entre o estudante e a mantenedora do ISTA;
5. O (a) docente, cujo projeto for aprovado, terá um (a) discente bolsista que o
(a) auxiliará na realização da pesquisa;
6. Serão selecionados dois projetos, um para a área de Filosofia e outro para a
Teologia.
7. O material necessário para a realização da pesquisa será custeado pelo
ISTA, de acordo com o orçamento apresentado no projeto e aprovado.
5.8.2.3 Do (a) bolsista
O (a) bolsista docente deverá:
1. Ser docente no ISTA;
2. Enviar e ter o seu projeto aprovado pelo Núcleo de Ensino Pesquisa e
Extensão (NEPE);
55
3. Definir as atribuições do (a) monitor (a) bolsista, bem como elaborar e
acompanhar o seu cronograma de trabalho;
4. O (a) docente deverá integrar algum Grupo de Pesquisa cadastrado no
CNPQ e incluir o (a) monitor (a) bolsista de Iniciação Científica na proposta de
pesquisa.
O (a) bolsista discente
1. O (a) discente interessado (a) no projeto do (a) docente deverá se inscrever
junto ao NEPE para concorrer a uma bolsa de monitoria no desenvolvimento do
referido projeto;
2. O processo seletivo do (a) discente bolsista será realizado pelo (a) professor
(a) autor (a) do projeto e o NEPE.
5.8.2.4 Dos resultados
O resultado da pesquisa deverá ser apresentado por meio de relatório
final, publicações e participação em eventos científicos.
5.8.2.5 Dos Dispositivos Gerais
O (a) bolsista docente ou discente que não cumprir as cláusulas do
programa terá seu benefício suspenso e deverá restituir todos os recursos
recebidos até a data da desistência.
5.8.3 Programa Grupo de Estudos Filosóficos E Teológicos – GEFITE/ISTA
O Programa Grupo de Estudos Filosóficos e Teológicos destina-se a docentes
e discentes do Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA, e tem por objetivo
incentivar o estudo em grupo, fomentar a pesquisa e as práticas investigativas,
visando à produção de conhecimento, bem como articular ensino, pesquisa e
extensão.
5.8.3.1. Dos objetivos
1.1 Fomentar a prática de estudos e pesquisas, conforme os cânones
acadêmicos;
56
1.2 Proporcionar ao (à) docente constituir um grupo de estudos nas áreas de
Filosofia, Teologia e áreas correlatas;
1.3 Criar um espaço institucional para o estudo específico de um determinado
tema proposto pelo (a) docente aos (às) discentes, no âmbito das áreas de
atuação do ISTA, a saber: Filosofia, Teologia e Ciências da Religião.
1.4 Proporcionar ao (à) discente a participação em um grupo de estudos com
temas de seu interesse.
5.8.3.2. Da organização
2.1 O Programa de Incentivo à Pesquisa divulgará, mediante edital próprio, o
número e o valor das bolsas oferecidas no ano letivo para o (a) docente;
2.2 As bolsas terão a duração de nove meses;
2.3 O (a) docente será remunerado (a) com o valor de duas horas/mês ou
poderá aderir ao contrato de voluntariado da instituição;
2.4 O (a) discente que desejar participar do grupo de estudos não será
remunerado (a), mas poderá pleitear recursos para participar de eventos,
apresentando comunicações que resultem das discussões e pesquisas
produzidas pelo grupo, de acordo com o projeto de Solicitação de apoio
Financeiro, disponível no site do ISTA.
2.5 Serão selecionados pelo NEPE dois projetos de estudos,
preferencialmente, um de cada curso, respectivamente Filosofia e Teologia.
2.6 O ISTA oferece o suporte necessário para a realização das atividades do
grupo de estudos.
5.8.3.3 Do (a) bolsista
O (a) bolsista docente deverá:
3.1 Ser docente em exercício no ISTA;
3.2 Enviar e ter o seu projeto de grupo de estudos aprovado pelo Núcleo de
Ensino Pesquisa e Extensão (NEPE);
3.3 Conduzir e elaborar com o grupo de estudos um programa de atividades
e cronograma de encontros mensais
57
5.8.3.4 Dos resultados
4.1 Os resultados dos estudos elaborados nos grupos poderão ser
apresentados por meio de relatório final, publicações e/ou participação em
eventos científicos.
5.8.3.5 Dos Dispositivos Gerais
5.1 O (a) bolsista docente que não cumprir as cláusulas do programa terá seu
benefício suspenso e deverá restituir todos os recursos recebidos até a data da
desistência.
6 PERFIL DO CORPO DOCENTE
6.1 Requisitos de titulação
O Instituto Santo Tomás de Aquino, considerando o artigo 66 da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, preocupa-se com a
formação e seleção do seu quadro docente, de modo a propiciar o
desenvolvimento e dar suporte às atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Neste sentido, utiliza como requisito básico de titulação para os novos
docentes, o mestrado já concluído na área em que irá lecionar. Em exceções,
por não encontrar docentes com o perfil institucional desejado, pode-se aceitar
docentes com o mestrado em andamento na área. O objetivo desse requisito é
atender aos indicadores de qualidade na distribuição dos níveis de titulação,
mantendo e ampliando o alto percentual de mestres e doutores que atualmente
trabalham na instituição.
6.2 Experiência Acadêmica e profissional na área de formação
Os docentes que atuam nos cursos de graduação e pós-graduação da
instituição são profissionais que apresentam vasta experiência acadêmica e
profissional em suas áreas de formação e atuação, fato que favorece
sobremaneira a realização de um trabalho acadêmico de qualidade sintonizado
58
com as demandas teóricas e situacionais, possibilitando a exequibilidade do
que se propõe nos PPCs.
A experiência dos docentes, adquirida no magistério da educação básica
e superior os habilita a atuar na busca de atender a proposta do projeto
pedagógico de cada curso, possibilitando, dessa forma, a aplicação de
conhecimentos teóricos e estratégias metodológicas que garantem a
aprendizagem dos alunos. A experiência de ensino dos docentes é enriquecida
com a produção científica em suas respectivas áreas, por meio da publicação
de livros e artigos em revistas indexadas.
6.3 Plano de cargos e carreira
O Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA, através de sua mantenedora,
Inspetoria São João Bosco – ISJB, iniciou no ano de 2007 a implantação do
seu Plano de Carreira, Cargos e Salários – PCCS que é composto por Grupos
Operacionais e Níveis Salariais envolvendo todos os funcionários de suas
obras.
O PCCS específico para o corpo docente já foi homologado no órgão
público competente. O próximo passo será o seu estudo com todos os
professores.
As políticas de recursos humanos do ISTA/ISJB devem assegurar:
Processo seletivo que garanta pessoas alinhadas com a filosofia
institucional e capacitadas tecnicamente;
Plano de capacitação que crie concretas perspectivas de
desenvolvimento profissional;
Plano de cargos e remuneração que proporcione condições
adequadas de remuneração e crescimento profissional;
Plano de benefícios que viabilize a melhoria da qualidade de vida
dos colaboradores empregados, dentro das possibilidades concretas do ISTA e
da ISJB.
Todos os profissionais devem apresentar habilidades que
correspondam:
59
Ao domínio ou potencialidades em sua profissão;
Capacidade de saber tratar de situações reais de forma diversa;
Capacidade para trabalhar em grupo;
Capacidade criativa.
6.3.1. Os critérios de seleção e contratação
Além da formação na área, a experiência profissional também é requisito
essencial para a admissão de novos docentes. Espera-se uma das seguintes
experiências:
Tenha atuado no ensino superior, ou;
Tenha desenvolvido pesquisa(s) de destaque(s) na área em que
irá lecionar, ou;
Tenha publicações de destaque na área em que irá lecionar, ou;
Tenha atuado profissionalmente há mais de três anos na área em
que irá lecionar.
O processo de admissão de novos professores ocorre quando o
coordenador de curso não dispõe, entre os atuais docentes, de professor que
tenha titulação e perfil desejados para a disciplina que se encontra com a vaga
em aberto.
Permanecendo a vaga em aberto a coordenação deverá abrir o
processo seletivo de acordo com as diretrizes do seu Colegiado. Os docentes
selecionados serão apresentados à Reitoria do ISTA que deverá confirmar ou
negar a indicação.
O contrato com todos os docentes é regido pela Consolidação das Leis
Trabalhistas – CLT. Também é documento norteador dos trabalhos do
Departamento De Pessoal do ISTA a Convenção Coletiva de Trabalho do
Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais - SINPRO/MG.
Quanto ao regime de trabalho dos docentes seguirá as orientações do
Sistema Nacional da Avaliação da Educação Superior (SINAES), criado pela
Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004. Neste considera-se o seguinte:
60
Tempo integral – docentes contratados com 40 horas semanais
de trabalho, reservado o tempo mínimo de 20 horas semanais destinadas a
estudos, pesquisas, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação,
coordenação e orientação de alunos.
Tempo parcial – docentes contratados com 12 ou mais horas
semanais de trabalho, reservado o tempo mínimo de 25% para estudos,
planejamento, avaliação, participação em órgãos colegiados e orientação de
alunos.
Docentes horistas – docentes contratados pela instituição
exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária
contratada, ou que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho acima
definidos.
6.3.2 Qualificação e Capacitação
As coordenações de cursos devem incentivar e favorecer aos docentes
que façam mestrado e/ou doutorado para uma melhor capacitação profissional.
Sempre que o mestrado e/ou doutorado for na área em que o docente
atua, o Instituto disponibilizará recursos de auxílio, quando disponíveis.
O auxílio a palestras, cursos, seminários, simpósios e eventos afins
seguirá o mesmo critério do item anterior.
Compete ao Reitor e ao Diretor Administrativo elaborar os critérios para
auxílio de incentivo à docência e disponibilizar recursos no planejamento
financeiro para os mesmos.
Programa de pós-graduação lato e stricto sensu, participação em
congressos acadêmicos, capacitação didático pedagógica.
Utilização de biblioteca atualizada e acesso às redes internacionais de
informação on-line.
61
6.3.3 Procedimentos para substituição docente
A substituição eventual de professores deve ser uma exceção nas
práticas do ISTA e o contrato do docente eventual não poderá ultrapassar o
prazo de seis meses.
A substituição eventual sempre ocorre quando há necessidade da troca
de professores no meio do semestre, ou desistência das aulas por parte do
docente. Os procedimentos para contratação do eventual deverão ser tratados
como assunto de urgência e dispensa apreciação da diretoria ampliada,
devendo a mesma ser comunicada. Caso a coordenação queira integrar o
professor eventual ao quadro de professores permanentes do ISTA, deverá ter
aprovação da diretoria ampliada.
6.4 Cronograma de expansão do corpo docente
Quadro 3: Projeção do número de professores, titulação, regime de
trabalho
ATUAL 2018 2019 2020 2021
7 CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO
7.1 Os critérios de seleção e contratação
Em caso de surgimento de vagas no QLP - Quadro de Lotação de
Pessoal para aumento do quadro ou substituição, o gestor da área encaminha
ao Recurso Humanos o formulário de requisição de pessoal devidamente
preenchido. A princípio, dá-se prioridade ao recrutamento interno. Na
existência de um número maior de candidatos aptos, o acesso se dará por
análise do perfil mais adequado. Será analisado primeiro o preenchimento dos
requisitos básicos, em seguida os requisitos desejáveis contidos na descrição
do cargo em aberto. Permanecendo o empate no recrutamento interno, dar-se-
á prioridade ao candidato que tenha mais tempo de admissão na empresa.
62
Caso não haja no quadro atual profissional habilitado para ocupar a
vaga, abre-se para o processo de recrutamento externo. Com o processo de
recrutamento externo aberto, é feita divulgação da vaga e posterior triagem de
currículos. Nesse momento o banco de talentos (currículos recebidos através
do site e e-mails) é consultado.
A triagem dos currículos corresponde ao processo de conferência do
preenchimento, pelo candidato, dos requisitos mínimos para o cargo. Em
seguida, observa-se o preenchimento dos requisitos desejáveis.
Após a triagem dos currículos os candidatos pré-selecionados são
convidados para a entrevista pessoal. O período de entrevistas acontece em no
máximo duas fases (quando não for possível reunir todos os gestores da vaga
na mesma data para a entrevista). Após análise da compatibilidade do perfil da
vaga e do candidato e do desempenho na entrevista, faz-se a escolha para
oficializar a seleção e posterior encaminhamento para a contratação. Na
existência de empate em todos os quesitos anteriores dar-se-á prioridade ao
candidato de maior idade.
Na efetivação da contratação o colaborador é enquadrado na primeira
classe e nível correspondente a vaga, no grupo operacional de acordo com o
cargo. A expansão do corpo técnico administrativo deve estar prevista no QLP
que é atualizado anualmente.
7.2. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
O regime de trabalho do corpo docente e técnico administrativo e a CLT
. O ISTA possui o plano de carreira dos docentes, homologado pelo Ministério
do Trabalho e Emprego. Possui também o plano de carreira do técnico
administrativo porém não homologado, visto que não é mais necessário pela
nova Reforma Trabalhista
Critérios de Progressão e Promoção
Sobre progressão existem as seguintes possibilidades:
Progressão Vertical – É a mudança de classe dentro do grupo
operacional que leva em consideração a antiguidade. Acontece de
maneira automática, com interstício de cinco em cinco anos
contados a partir da data contratação.
63
Progressão Horizontal – É a mudança de níveis na tabela salarial
que pode acontecer a qualquer momento por reclassificação ou
titulação, ou por mérito.
A reclassificação, quando ocorrer, terá a progressão de no mínimo 01 e
no máximo 03 níveis, dependendo da especificação incluída no cargo. Para a
progressão por titulação, serão considerados cursos de graduação ou pós-
graduação reconhecidos pelo MEC, somente na área de atuação. E a
progressão será de 02 níveis para cada curso reconhecido.
Para a progressão horizontal por mérito é necessário alcançar média de
no mínimo 80% do resultado esperado na avaliação de desempenho dos
últimos dois anos e ter participado de no mínimo 4 (quatro) atividades de
qualificação e/ou desenvolvimento conforme descrito no item 6.6 desse plano.
A promoção salarial deve estar prevista no QLP que representa as
perspectivas de expansão do corpo técnico administrativo. Para alcançar a
promoção, além da existência da vaga, é necessário que o colaborador tenha
os requisitos mínimos para a ocupação do cargo almejado e tenha alcançado
média mínima de 80% do resultado esperado na avaliação de desempenho no
ano anterior.
7.3. Cronograma de expansão do corpo técnico-administrativo
ATUAL 2018 2019 2020 2021
8 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA A Associação São Tomás de Aquino – ASTA –, mantenedora do Instituto
Santo Tomás de Aquino, é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos, com o
objetivo de propiciar condições e oportunidades de aprimoramento
essencialmente técnico-científico, através de cursos, e a manutenção do
ensino de todos os níveis.
A Associação São Tomás de Aquino uma entidade fundacional, de
direito privado, que por determinação de seus Estatutos, devidamente
registrados, não tem objetivos econômicos e os saldos que se verificarem nos
64
resultados econômicos - financeiros dos exercícios deverão ser, em sua
totalidade, aplicados no Instituto Santo Tomás de Aquino.
De acordo com seu regimento, a ASTA se obriga a manter o Instituto
Santo Tomás de Aquino, zelando pelos aspectos legais, econômicos,
financeiros e administrativos, para que o mesmo possa cumprir sua missão,
finalidades e objetivos, dentro da observância das diretrizes curriculares,
padrões de qualidade definidos pelo MEC e da legislação vigente.
A mantenedora é responsável perante as autoridades públicas e o
público em geral pela mantida, incumbindo-lhe de tomar as medidas
necessárias ao bom funcionamento, respeitando os limites da lei e do
regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a
autoridade própria de seus órgãos deliberativos e consultivos.
As relações entre a mantenedora e a mantida se pautam pela harmonia
e pelo diálogo
8.1 Estrutura organizacional com as instâncias de decisão
A estrutura organizacional do ISTA está assim distribuída:
Administração Superior:
Reitoria;
Diretor Administrativo-Financeiro;
Coordenadores de Cursos;
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, órgão consultivo e
deliberativo para assuntos de natureza administrativo-didático-científica e
disciplinar, é constituído por:
Reitor, que o preside;
Diretor Administrativo-Financeiro;
Coordenadores dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação.
65
9 ÓRGÃOS COLEGIADOS
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), pela Reitoria,
Colegiado de Curso, Coordenadorias de Cursos, Pós-Graduação, Pesquisa e
Extensão.
9.1 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas
Órgãos Suplementares:
O Instituto mantém os seguintes órgãos e espaços de apoio aos
estudantes, todos com funcionários qualificados e treinados:
Secretaria Geral;
Setor de Audiovisual;
Setor de Informática;
Biblioteca;
Sala de apoio para orientações individuais;
Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão – NEPE;
Setor Financeiro;
9.2 Autoavaliação Institucional
O Instituto Santo Tomás de Aquino em atendimento ao SINAES
deliberou, em 2004, a criação da Comissão Própria de Avaliação - CPA - que
ficou incumbida de instituir e conduzir um processo sistemático de avaliação
institucional.
Trata-se de cumprimento de um duplo compromisso: primeiro, com o
sistema educacional brasileiro que exige a implantação da cultura de avaliação
e segundo, consigo mesma, ao traçar as diretivas do seu comportamento
futuro. O ISTA continua a estabelecer como fundamental o processo de
avaliação, única forma possível de colocar a crítica e a autocrítica a serviço do
desenvolvimento institucional.
A CPA tem atuação autônoma em relação aos demais órgãos
colegiados do ISTA e, para garantir uma avaliação democrática, é composta
66
por membros representantes dos segmentos que constituem a comunidade
acadêmica:
Um representante da entidade mantenedora;
Um representante da diretoria;
Um representante dos coordenadores;
Um representante do corpo docente;
Um representante do corpo técnico-administrativo;
Um representante do corpo de apoio;
Um representante do corpo discente;
Um representante da comunidade local.
O Programa de Avaliação Institucional se fundamenta nas seguintes
diretrizes:
A avaliação institucional do ISTA representa um processo
permanente de busca de indicadores para o desenvolvimento institucional, em
todos os níveis de atuação e, por conseguinte, sua execução deve sempre
contar com a participação de todos os que a ela estão ligados, direta ou
indiretamente;
A avaliação institucional deve continuar a estabelecer
mecanismos democráticos de acesso às informações obtidas de retorno das
análises efetuadas, de forma a tornar o processo transparente e público;
O processo de avaliação institucional deve ser conduzido no
sentido de aperfeiçoamento da missão social do ISTA, não podendo traduzir,
em nenhuma circunstância, julgamentos de valor no sentido de punir indivíduos
ou setores da estrutura universitária.
As avaliações devem buscar explorar ao máximo a opinião de
todos os atores envolvidos no processo avaliativo (docentes, discentes,
funcionários, coordenação, diretoria, comunidade, entre outros);
Os resultados obtidos com a autoavaliação devem ser
disponibilizados de forma sistemática a toda comunidade acadêmica, em
especial aos setores do ISTA para que possam fazer uso das informações
incorporando ao seu trabalho e planejamento. A diretoria deve ser o órgão
responsável por acompanhar e articular as correções necessárias
diagnosticadas pela a autoavaliação.
67
10. POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE
10.1 Formas de acesso
O ISTA organiza anualmente processos seletivos para seus cursos. São
classificatórios e eliminatórios e têm como objetivo, além de testar a
capacitação do candidato, verificar as dificuldades que o mesmo apresenta, e
que deverão ser trabalhadas nos primeiros períodos do curso, observado o
limite de vagas autorizadas.
O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas
de escolaridade do Ensino Médio, sem ultrapassar este nível de complexidade,
a serem avaliados em provas escritas, na forma disciplinada pela legislação
vigente.
Outra forma de admissão de novos estudantes, restando vagas do
processo seletivo, é transferência externa de outra Instituição de Ensino
Superior devidamente reconhecida. As normas para os estudantes transferidos
encontram-se no regimento geral do ISTA.
Quanto à matrícula dos estudantes, é um ato formal de ingresso no
curso e de vinculação ao Instituto, realizada pela Secretaria em prazos
estabelecidos no calendário escolar em requerimento próprio e apresentada a
documentação exigida. No que diz respeito as regras vinculadas a matrícula,
todas se encontram no Regimento Geral ou por normatização da diretoria
acadêmica.
Para os cursos de pós-graduação a admissão se dá através de análise
de currículo e histórico escolar do candidato.
10.2 Programas de apoio pedagógico e financeiro
O atendimento aos estudantes é o principal foco de atuação de todos os
setores e professores do ISTA. Em respeito aos seus alunos, apoia e incentiva
a existência do Diretório Acadêmico dos Estudantes como órgão de
representação e, também, como espaço de participação e convivência
estudantil.
O ISTA favorece os estudantes nas questões financeiras, concedendo-
lhes descontos e bolsas de estudos.
68
O ISTA, apesar de não ser mais filantrópico, oferece gratuidades de 50%
e 100% nas mensalidades para estudantes leigos/as em situação de
vulnerabilidade social obedecendo as Normas do Conselho Nacional de
Assistência Social, mediante estudo socioeconômico realizado por uma
Assistente Social. A quantidade de bolsas e o percentual estabelecido são
oferecidos de acordo com as disponibilidades da Instituição e do resultado do
estudo sócio econômico dos participantes do processo de seleção.
Seguro escolar, que beneficia todos os alunos e possui cobertura
completa em caso de acidente.
10.3 Organização estudantil
Valorizando e incentivando a organização estudantil, o ISTA possui O Diretório
Acadêmico Dom Oscar Romero – DA, que é uma sociedade civil , sem fins
lucrativos e sem funcionários remunerados, formada por representantes de
todo o corpo discente do Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA, com sede na
própria instituição.
Essa organização estudantil tem como objetivos:
Congregar os membros do corpo discente dos cursos de Graduação e
Extensão;
Representar os estudantes do ISTA e garantir seus direitos;
Promover a defesa dos interesses do corpo discente e o
desenvolvimento intelectual, moral e crítico dos seus membros;
Promover a integração e o fortalecimento dos movimentos sociais,
especialmente das entidades de representação estudantil, bem como
divulgar, incentivar e participar do movimento estudantil, em todos os
níveis;
Incentivar a cultura literária, artística e desportiva dos seus membros;
Promover a integração e cooperação entre Administração Superior,
Diretoria Executiva, coordenação dos cursos de Graduação e Extensão,
professores e alunos para o aprimoramento dos cursos;
69
Organizar eventos e reuniões de caráter social, cultural, científico,
técnico, artístico, desportivo e cívico, visando à complementação da
formação acadêmica;
Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional,
político, desportivo e social com entidades congêneres;
Auxiliar, no que for possível, para a maior abertura em estágios e no
mercado de trabalho, mantendo, para tanto, contatos permanentes com
os órgãos responsáveis;
Elaboração e distribuição periódica entre os estudantes de uma
publicação oficial de divulgação e comunicação, assim como trabalhos
de interesse científico e cultural;
Defender a Democracia, a Liberdade, a Paz e a Justiça Social dentro e
fora do ISTA;
Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da sociedade,
pelo ensino de boa qualidade.
10.4 Acompanhamento dos egressos
Atento ao perfil de formação e ao acompanhamento dos egressos, o
Instituto Santo Tomás de Aquino estabelece uma relação de sinergia com os
seus discentes, durante o período de formação, e adota como perspectiva a
manutenção desses laços no período posterior à conclusão dos cursos por eles
frequentados na IES.
Com o objetivo de estabelecer uma maior aproximação entre egressos e
instituição, a Reitoria e os coordenadores dos cursos, por meio do Núcleo de
Ensino, Pesquisa e Extensão – NEPE, implementa meios de manter o contato
ativo com os egressos, por meio de estratégias variadas, como cadastro dos
egressos em formulário disponibilizado no site, realização de encontros de
egressos, participação dos egressos nos eventos da IES, oportunidades de
formação continuada e de atuação profissional dos egressos na própria IES.
Essas estratégias têm fortalecido o relacionamento entre IES e egressos.
Algumas atividades realizadas:
Criação do Grupo de Egressos do ISTA - GREGISTA
70
1º encontro de egressos do ISTA
Tecnologia aplicada à educação no século XXI – curso de extensão em
parceria com a ANEC, que contou com a participação de discentes e
egressos do ISTA na organização e realização.
Seminário Filosofia e Ensino de Filosofia – evento organizado pelos
discentes e egressos do ISTA.
11 INFRAESTRUTURA
11.1 Infraestrutura física Geral
Infraestrutura Quant. Área
Média (mº) Recursos
1. Salas de
aula
Até 30 alunos 1 39,00
projetor de
multimídia,
computador, home
theater, carteiras e
quadro
Até 30 alunos 1 39,00
vídeo, televisão,
DVD, carteiras e
quadro
Até 30 alunos 2 48,83
vídeo,
televisão, DVD,
carteiras e quadro
Até 40 alunos 4 65,36
projetor de
multimídia,
computador e home
theater, carteiras e
quadro
Até 60 alunos
2
73,50
projetor de
multimídia,
computador e home
theater, carteiras e
71
quadro
Até 50 alunos 1 68,46
vídeo,
televisão, DVD,
carteiras e quadro
Até 70 alunos 1 100,22
projetor de
multimídia,
computador e home
theater
2. Gabinete(s) de trabalho
e atendimento dos professores 5 7,00 computadores
3. Laboratório 1 45,67 computadores
e ar condicionado
4. Sala de manutenção em
informática 1 18,00 computador
5. Sala dos professores 1 52,21 computadores
e escaninhos
6. Sala de reunião 1 17,84 mesa e
cadeiras
7. Diretoria Executiva 1 17,84 computador
8. Secretaria da pós-
graduação 1 9,71 computador
9. Salas de trabalho para
coordenadores de curso
(graduação e pós-graduação)
2 16,65 computadores
10. Departamento De
Pessoal 1 9,71 computador
11. Coordenadoria
Administrativa 1 19,56
computadores
e impressora
12. Arquivo administrativo 1 8,80
13. Secretaria da
Graduação 1 27,67 computador
14. Coordenadoria da
Secretaria da Graduação 1 12,52
computadores
, xerox e armários
72
15. Fotocopiadora das
Secretarias 1 9,52 impressora
16. Arquivo da Secretaria 1 10,11 ---
17. NEPE 1 11,52
computador,
armário e mesas de
estudo
18. Secretaria da UCDB 1 11,52 armários
19. Sala do D.A. 1 45,67 mesa e
cadeiras
20. Hall de entrada 1 95,68
21. Auditório 1 260,00
som, DVD,
videocassete,
projetor de
multimídia, tela de
projeção, quadro e
copa
22. Camarim 1 9,81 ---
23. Sala de audiovisual 1 9,81
computador,
retroprojetor,
projetor de
multimídia, projetor
de slide e som
24. Capela 1 31,02 altar e
poltronas
25. Almoxarifado 1 12,58 armários
26. Sala de comunicação 1 19,86 computador e
armários.
27. Cantina dos
Funcionários 1 39,51
geladeira,
micro-ondas, fogão,
mesa e cadeiras
28. Lanchonete 1 179,44
freezer,
estufas,
refrigeradores e
73
fogões
29. Arquivo Passivo
30. Sala de manutenção
1
1
91,38
11,44
---
material para
pequenos consertos
31. Estacionamento do
Alunado e funcionários 1 496,81 ---
32. Estacionamento dos
Professores 1
9
vagas ---
33. Biblioteca 1 398,85
acervo,
computadores,
cabines de estudo,
estantes, mesas,
armários, sistema
antifurto
34. Recepção 1 10,41 computador
35. Espaços de convivência -
- 196,96 ---
36. Banheiro 1
4 12,00 ---
37. Guarita 1 4,72 computador
11.2 Biblioteca
Apresentação
A Biblioteca Edith Stein, do Instituto Santo Tomás de Aquino – ISTA,
ocupa uma área de, aproximadamente 463,09 m2. Conta com um acervo
bibliográfico atualizado e dirigido para o ensino de graduação em Filosofia e
Teologia. O acervo pode ser consultado, eletronicamente, no endereço:
http://www.ista.edu.br, acessando o link BIBLIOTECA.
O Instituto, além de contar com a sua própria Biblioteca, faz uso do
sistema de empréstimo entre bibliotecas, possibilitando aos estudantes a
utilização do acervo da PUCMinas, UFMG, FAJE e outros Institutos de
Educação Superior.
74
O acervo está catalogado segundo as normas internacionais, conforme o
código anglo-americano (ACCR2). A classificação adotada é a Classificação
Decimal Universal (CDU).
A informatização é gerenciada pelo programa PHL - Personal Home
Library, que é um sistema especialmente desenvolvido para administração de
coleções e serviços de bibliotecas, centros de informações e museus.
4. Instalações para estudos individuais
5. Instalações para estudos em grupos
6. Acervo Geral
7. Horário de Funcionamento
8. Serviço de Acesso ao Acervo
9. Filiação Institucional à Entidade de Natureza Científica
10. Apoio na Elaboração de Trabalhos Acadêmicos
11. Pessoal Técnico-administrativo
13. Política de Aquisição, Expansão e Atualização
Acervo O acervo da Biblioteca está constituído: (maio 2019)
Acervo Geral: 34.590
Livros: títulos: 20.309; volumes: 25.623
Periódicos: títulos: 172 (89 correntes); fascículos: 6.722
Materiais digitais: 251
Dicionários e enciclopédias: 1.005
Assinatura de jornal: 1
Mapas: 30
CD, DVD e FV: 985
Bases de dados da Biblioteca
A Biblioteca disponibiliza aos usuários para consultas as seguintes
bases:
Base de Livros - Referências bibliográficas do acervo;
75
Base de Artigos de Periódicos - Referência dos artigos de
periódicos;
Base de Vídeos - Referência dos vídeos disponíveis;
Base de Mapas – Referência dos mapas;
Base dos CD’s e DVD’s – Referência dos CD’s e DVD’s
disponíveis na Biblioteca.
Serviços prestados aos usuários Serviço de referência, que ajuda o usuário a localizar as informações
desejadas;
Serviço de empréstimo para professores, alunos, ex-alunos, funcionários e
membros da comunidade educativa;
Serviço de consulta às bases, para que o usuário tenha possibilidade de
acesso às bases locais e também a outras bases, via Internet;
Empréstimo entre bibliotecas por meio de requisição emitida ao usuário que
poderá retirar, por empréstimo, materiais disponíveis em bibliotecas de outras
instituições;
Exposição de novas aquisições;
Visita orientada, oferecida aos novos usuários, com o objetivo de
familiarizá-los com a organização e distribuição física do acervo, os
instrumentos de pesquisa disponíveis, os serviços prestados e o funcionamento
geral da biblioteca;
Orientação bibliográfica, com informações sobre o uso da base bibliográfica,
localização de publicações, manuseio de obras de referência, orientação na
referência bibliográfica e normatização de trabalhos técnico-científicos de
acordo com as normas da ABNT;
Programa de Comutação Bibliográfica: COMUT, serviço de localização e
fornecimento de cópias de artigos de revistas, teses e anais de congressos não
disponíveis no acervo da Biblioteca e localizados em outras bibliotecas
nacionais que fazem parte do Programa de Comutação Bibliográfica (COMUT);
Hemeroteca;
Videoteca;
Biblioteca Virtual Intersaberes –
76
O ISTA ampliou seu acervo bibliográfico com a disponibilização de livros
eletrônicos (e-books) da Biblioteca Virtual da Editora Intersaberes. O acervo
ultrapassa 970 livros, divididos em 9 áreas do conhecimento, incluindo
Filosofia, Teologia, História, Sociologia e Educação.
O acesso às obras será feito por meio de uma plataforma vinculada ao site da
biblioteca do ISTA, mediante identificação do usuário e senha. A plataforma
oferece os recursos de pesquisa em todos os e-books com filtros, seleção dos
favoritos, marcação e grifos de páginas, anotações de estudo, histórico das
pesquisas, e outras funcionalidades.
Além da praticidade para acessar o acervo a qualquer hora e de
qualquer lugar, os títulos disponibilizados complementam a bibliografia das
disciplinas e aumenta a proporção de exemplares por aluno exigida pelo MEC
na avaliação dos cursos.
Outro recurso disponibilizado é a Biblioteca Digital, que disponibiliza toda
a produção acadêmica didático-pedagógica da instituição, a exemplo dos
Trabalhos de Conclusão de Curso, Revistas Acadêmicas, teses, artigos
científicos e obras de referência em geral disponibilizadas em formato digital.
Funcionamento
A Biblioteca do ISTA funciona de segunda a sexta-feira, no horário das 7
às 16 horas, tempo suficiente para atendimento das demandas dos estudantes,
uma vez que o(s) cursos(s) da graduação funcionam apenas no horário da
manhã.
A Biblioteca conta com uma bibliotecária e uma funcionária que auxilia
em todas as atividades e no atendimento aos estudantes.
Para maior agilização do trabalho, a biblioteca está equipada com dois
computadores e com o sistema de leitura óptica. Para os estudantes também
são disponibilizados mais três computadores para pesquisas ao acervo
bibliográfico. Todos os computadores estão conectados 24 horas à Internet.
Espaço físico e mobiliário
Em um ambiente bem iluminado, ventilado e silencioso, a Biblioteca do
Instituto está localizada no terceiro andar do prédio 2, ocupando uma área total
de 398,85 m2, assim distribuída:
77
Ambiente Área
(m2)
Acervo 132,
62
Serviços técnicos
21,03
Estudo coletivo 183,
85
Estudo individual
43,68
Área de circulação –
banheiros
17,67
TOTAL 398,
85
Além dos 3 computadores para consulta e pesquisa para usuários, a
biblioteca conta com o seguinte mobiliário e equipamentos:
29 mesas para estudo coletivo;
24 mesas para estudo individual;
136 cadeiras;
11 estantes, face simples, de 2,00 m, com 6 prateleiras;
27 estantes, dupla face, de 2,30 m, com 5 prateleiras;
1 estante de 1,00 m, com 3 prateleiras;
14 estantes, face simples, de 2,30 X 0,60 m, com 5 prateleiras;
36 estantes, dupla face, com 6 prateleiras;
1 mapoteca;
2 armários para vídeos;
3 armários com 45 escaninhos;
3 armários para o processamento técnico;
1 mesa e 2 computadores para o processamento técnico e serviço
de empréstimo;
3 expositores para novas aquisições;
1 aspirador de pó.
78
Política de atualização
A Biblioteca dispõe de verba específica para atualização do acervo
bibliográfico e assinatura de revistas, a ser aplicada conforme indicação dos
professores e de seus usuários.
Quanto à reposição de materiais desaparecidos e/ou danificados da
coleção, o Setor se baseia nos seguintes critérios:
Demanda de uso;
Número de exemplares existentes;
Valor histórico ou científico do título;
Disponibilidade no mercado.
No intuito de manter uma correlação pedagógica com os programas
do(s) curso(s), as principais fontes para seleção dos materiais são as
indicações de professores e a referência bibliográfica das disciplinas. Também,
para a seleção de materiais, os usuários podem escolher suas leituras de
acordo com seus interesses e necessidades. As fontes de escolha de materiais
são:
Indicação de professores do ISTA;
Planos de Ensino das disciplinas;
Sugestões de usuários;
Catálogos de editoras especializadas (impressos ou on-line).
Os materiais recebidos como doações são submetidos a uma avaliação
prévia que seguirão alguns critérios, tais como:
Adequação aos objetivos, atividades e nível educacional da
comunidade acadêmica;
Estado de conservação física;
Atualidade no assunto;
Utilização e demanda;
Formato e idioma acessíveis.
Quanto às doações, a Biblioteca pode incorporá-las ao acervo, doá-las
e/ou permutá-las com outras instituições, ou, ainda, descartá-las, conforme os
critérios de avaliação das obras.
79
Política de conservação
Alguns cuidados são tomados em relação à área de armazenagem do
acervo, como, por exemplo, evitar a incidência direta de raios solares na
coleção. A higienização é mantida regularmente como medida de preservação
da integridade física do material bibliográfico, além de mantê-lo em condições
adequadas de manuseio e uso. Quando necessário, são feitas pequenas
intervenções na própria biblioteca para a recuperação física do material e,
dependendo da situação, ele é encaminhado para a encadernação em serviços
terceirizados.
Para preservar as obras, a Biblioteca realiza semestralmente uma
campanha de preservação do acervo bibliográfico.
Plano de contingência
11.3 Setor de Informática
O Instituto conta com o Setor de Informática, responsável pela
administração e manutenção da rede de computadores, pelo suporte a todos
os usuários, sistemas operacionais e softwares. O setor é composto por 1
técnico de informática.
O Setor conta um espaço físico equipado com:
2 armários de 2 portas;
2 bancadas para computadores;
3 cadeiras estofadas com rodinhas;
2 racks para Roteador/Swtiches/Hubs.
Equipamentos nos setores do ISTA Para dar suporte e auxiliar nos trabalhos, todos os setores contam com
computadores e suporte do setor de informática. Abaixo a relação dos
equipamentos em cada setor:
Equipamento
Localização Quantidade Processador
Memória
RAM HD
80
Equipamento Localização Quantidade
Core 2 duo 1 GB 80 GB Auditório 1
Dual Core 1 GB 80 GB Biblioteca 1
Sempron 1.7 512 MB 80 GB Biblioteca 1
Pentium 233 128 MB 40 GB Biblioteca 1
AMD K6 128 MB 40 GB Biblioteca 1
Dual Core 1 GB 80 GB Biblioteca 1
Core 2 Duo 2 GB 500 GB Câmera
(segurança) 1
Pentium 4 1 GB 80 GB Coordenador de
curso 1
Pentium 4 512 MB 80 GB Coordenador de
curso 1
Core 2 Duo 4 GB 250 GB Design 1
Core2 Duo 2 GB 320 GB Diretoria 1
Pentium 4 512 MB 40 GB Gabinetes 2
Pentium
4core 4 GB 500 GB
Informática/
Servidor 1
Core 2 duo 2GB 80 GB Informátic
a 1
Pentium 2.0 1 GB 80 GB NEPE 1
Sempron 1.8 512 MB 40 GB Pós-graduação 1
Pentium 4 1 GB 80 GB Sala de
multimeios 1
Daul Core 1GB 80 GB Sala dos
Professores 1
Dual Core 1 GB 80 GB Sala dos
Professores 1
Pentium 4 1 GB 40 GB Secretaria 1
Sempron 2.2 1 GB 40 GB Secretaria 1
Core 2 Duo 2 GB 320 GB Tesourari
a 1
Pentium 4 1GB 80 GB Tesourari 1
81
Equipamento Localização Quantidade
a
Pentium 4 512 MB 80 GB Tesourari
a 1
Laboratório de informática
O acesso aos equipamentos de informática, Internet e software é
adequado ao aprendizado e ao atendimento dos estudantes. As instalações do
laboratório de informática atendem aos requisitos de dimensão para o número
de usuários, acústica, iluminação, ventilação, mobiliário e limpeza.
Abaixo a relação dos computadores existentes no laboratório de
informática:
Equipamento
Quantidade Processador
Memória
RAM HD
Atlon XP 512 MB 80 GB 4
Sempron 2.8 512 MB 80 GB 6
Pentium 4 512 MB 80 GB 3
Pentium 4 512 MB 80 GB 4
Pentium Dual Core 512 MB 80 GB 2
O laboratório de informática ainda conta com:
23 mesas para computadores;
2 aparelhos de ar-condicionado;
23 cadeiras em fórmica.
Nesta configuração, o laboratório de informática possui, atualmente, 20
máquinas com acesso a Internet, possibilitando aos usuários maior conforto e
agilidade nos trabalhos.
Rede de informática
Para gerenciar todo o trabalho e conectar todos os setores, estudantes e
professores do ISTA, além de disponibilizar Internet para todos (a velocidade
82
de 6 MBytes), o setor de informática conta com uma rede própria por par
trançado categoria 5E.
Desta forma, funcionários, técnicos, alunos e administração têm à
disposição todos os recursos de intranet e internet, permitindo o uso de correio
eletrônico, fóruns, listas de discussão, cursos on-line e outros recursos de
comunicação síncrona e assíncrona, disponibilizando e garantindo um variado
acesso às fontes de dados e circulação de informações acadêmicas.
Audiovisual No intuito de oferecer suporte aos docentes e discentes e incentivar
inovações tecnológicas em seus cursos, o ISTA mantém o Setor de Audiovisual
responsável pela instalação e acompanhamento do uso de equipamentos
multimídia.
Atualmente, o ISTA tem a seguinte configuração de seus recursos
audiovisuais para serem utilizados nas salas de aula:
Tipo de equipamento Quantidade
Aparelho de som 1
DVD 7
Projetores de multimídia móveis 3
Retroprojetor 6
Televisor 10
Videocassete 9
Além destes equipamentos, destacamos o auditório com capacidade
para 220 pessoas. Este conta com equipamentos de projeção multimídia,
computador conectado a Internet e som ambiente de excelente qualidade.
Também é destaque a sala de multimeios que se localiza próxima às
salas de aulas. É ideal para atividades com até 70 estudantes. Conta com
computador equipado para exibição de DVD e internet, projetor de multimídia e
home theater com som ambiente digital.
Além da sala de multimeios foi implementado mais 7 projetores de
multimídia em salas de aula, equipado com computador e home theater. Nosso
objetivo é que todas as salas de aula sejam contempladas com estes
equipamentos.
83
O setor leva em conta as opiniões e sugestões dadas pelos alunos e
professores visando, sempre, a melhoria no atendimento e na qualidade dos
equipamentos. Também disponibiliza reservas on-line através do site do ISTA.
12 INFRAESTRUTURA GERAL
Atualmente a área construída do ISTA está distribuída na seguinte
forma:
12.1 Plano de acessibilidade e atendimento a pessoas com deficiência
(PCD)
O Instituto Santo Tomás de Aquino - ISTA - apresenta infraestrutura para
atendimento aos portadores de necessidades especiais.
Quanto à locomoção, o ISTA oferece condições arquitetônicas de
circulação, vagas no estacionamento, elevadores de acesso e ambientes
sanitários adequados. Compete à Administração do ISTA realizar vistorias
periódicas no prédio quanto à adequação das instalações.
Para alunos portadores de deficiência visual e auditiva, o ISTA, de
acordo com o compromisso formal da Instituição, se compromete a
proporcionar, caso solicitado, sala de apoio e/ou intérprete, conforme Portaria
no 3.284, de 4 de novembro de 2003, do Ministério da Educação.
12.2 Planejamento Financeiro e Orçamentário
12.2.1 Política e Estratégia de gestão econômico-financeira
O Plano de Desenvolvimento Institucional proposto para o quinquênio
2018/2022 elaborou um Planejamento Econômico-financeiro que tem como
objetivo garantir a realização das políticas e ações estabelecidas para o ensino,
pesquisa, extensão, infraestrutura física, desenvolvimento de capital humano e
desenvolvimento de recursos tecnológicos.
O Planejamento Econômico-financeiro foi elaborado e registrado em
planilhas de projeção de entradas de alunos nos atuais cursos de graduação e
especialização da instituição, e nos cursos de especialização que serão
ofertados nesse quinquênio.
84
Portanto, as receitas são provenientes dos serviços educacionais
ofertados no momento atual, e conforme o prognóstico de matrículas nos
cursos para o próximo quinquênio 2018/2022. De forma secundária, a
instituição possui como fonte de recursos, a parceria com instituições católicas
nacionais e internacionais que financiam a capacitação de pessoal, a exemplo
das Pontifícias Obras Missionárias, a Adveniat, e da MZF. Aluguel de salas e
outras dependências da instituição também representam fontes de recursos
para o ISTA.
Em relação aos custos de manutenção, comtemplam-se despesas
diretamente relacionadas ao funcionamento dos cursos, como pagamento de
Professores, e Material de consumo. Nas despesas operacionais, foram
elencado todos os gastos fixos da instituição sempre buscando otimizá-los por
meio de ações de economia e combate ao desperdício.
Os balanços financeiros de cada período apresentam-se positivos,
demonstrando capacidade e sustentabilidade financeira da entidade ao longo
da execução do PDI 2018/2022. Dessa forma, o balanço patrimonial e as
projeções de receitas, custos e despesas, juntamente com os investimentos
necessários apresentam sustentabilidade Econômico-financeira da Instituição,
possibilitando perspectivas e ações ampliação dos serviços prestados, como é
possível constatar na planilha a seguir.
12.2.2 Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira
O ISTA tem adotado uma política comprometida com a sustentabilidade
financeira, pela qual, através de mecanismos de controle, é feito o
planejamento econômico/financeiro de toda a Instituição.
Como estratégia de gestão dos recursos econômicos e financeiros, o
ISTA adota, entre outras, as seguintes linhas de atuação:
Adoção de programas de racionalização de custos, sem perda da
qualidade, como a eliminação de todas as formas de desperdício e maior
controle das atividades através de relatórios gerenciais.
Programa de otimização de resultados.
Outro item de destaque são os alunos oriundos de Congregações e
(Arqui) Dioceses que realizam os pagamentos de seus estudantes em dia, não
85
gerando débitos ou inadimplência, o que não compromete o planejamento
orçamentário do ISTA.
Abaixo apresentamos o planejamento orçamentário dos próximos cinco anos.
ASTA ASSOCIAÇÃO SANTO TOMAS DE AQUINO
planejamento financeiro 2018 / 2022
2018 2019 2020 2021 2022
TOTAL DE RECEITAS
3.814.000,00
4.101.840,00
4.429.987,20
4.784.386,18
5.167.137,07
RECEITAS
EDUCACIONAIS
3.624.000,00
3.913.920,00
4.227.033,60
4.565.196,29
4.930.411,99
Bolsas e Descontos (108.000,00) (116.640,00) (125.971,20)
(136.048,90) (146.932,81)
Receitas com
Aplicações Financeiras 240.000,00 259.200,00 279.936,00 302.330,88 326.517,35
Receitas com Alugueis 6.000,00 6.480,00 6.998,40 7.558,27 8.162,93
Receitas
Complementares 36.000,00 38.880,00 41.990,40 45.349,63 48.977,60
Receitas doações 16.000,00
DESPESAS 3.614.377,00 3.831.239,62 4.061.114,00 4.304.780,84 4.563.067,69
Salários e Encargos 2.762.617,00 2.928.374,02 3.104.076,46 3.290.321,05 3.487.740,31
Benefícios 140.400,00 148.824,00 157.753,44 167.218,65 177.251,77
DESPESAS
ADMINISTRATIVAS - - - -
Despesa com Materiais 360.000,00 381.600,00 404.496,00 428.765,76 454.491,71
Serviços Prestados 144.000,00 152.640,00 161.798,40 171.506,30 181.796,68
Despesas Gerais 117.600,00 124.656,00 132.135,36 140.063,48 148.467,29
Despesas Financeiras 14.400,00 15.264,00 16.179,84 17.150,63 18.179,67
Despesas Legais e
Tributárias
3.360,00
3.561,60
3.775,30
4.001,81
4.241,92
Depreciação 72.000,00 76.320,00 80.899,20 85.753,15 90.898,34
RESULTADO 199.623,00 270.600,38 368.873,20 479.605,34 604.069,38
86
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A revisão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) empreendeu
esforços de muitos, num processo coletivo bastante interessante, mediado
pelas avaliações da CPA, reuniões com discentes, docentes, técnico-
administrativos e diretório acadêmico. Percebeu-se, nessa interface, a
necessidade de vislumbrar novas perspectivas de atuação, objetivando o
desenvolvimento de toda comunidade acadêmica na busca incansável pela
excelência da qualidade do ensino.
Nosso olhar se estende até 2022 no intuito de caminhamos com muita
esperança de atingir as políticas traçadas nesse PDI.
Encerramos este documento reafirmando mais uma vez a nossa missão
em atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral da pessoa
humana e da sociedade.