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1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) 2015-2019 PARNAÍBA, PI AGOSTO DE 2014

PLANO DE DESENVOLVIMENTO I NS T I T UCI O NA L (PDI) …leg.ufpi.br/subsiteFiles/proplan/arquivos/files/PDI CMRV 2014.pdf · CMRV, os cursos de Biomedicina, Turismo, Fisioterapia,

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1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

COORDENAÇÃO DE PLANEJAMENTO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

I NS T I T UCI O NA L

(PDI) 2015-2019

PARNAÍBA, PI

AGOSTO DE 2014

2

Apresentação

O Campus Ministro Reis Velloso da Universidade Federal do Piauí CMRV-UFPI, assume sua parcela de

responsabilidade na contribuição para o desenvolvimento de uma instituição de ensino superior de qualidade.

Com esta finalidade, entende que o planejamento das ações futuras deve estar coerente com as ações da

administração central, ao tempo que evolui conjuntamente aos vetores e índices do País.

O PDI do CMRV- UFPI faz um resumo panorâmico das condições e ações atuais, compreendendo ações

que já foram iniciadas, e visa, principalmente, pautar-se no modelo de atuação institucional, construído a partir

de discussões internas que envolveram todo o seu corpo social, bem como ferramentas geradoras de índices e

histórico de ações passadas, adotando como base outras experiências. Destaque-se que o planejamento

estratégico, aqui delineado, objetiva o maior alcance da excelência acadêmica e busca atingir as metas traçadas

por meio da execução de planos de ação. Uma forma diferenciada é pela primeira vez apresentada, considerando

a responsabilidade da atual gestão em cumprir seu papel de inovação e maximização da qualidade do campus,

local palco de múltiplas mudanças administrativas e institucionais que foram imprescindíveis para o alcance do

objetivo de dar celeridade e um dinamismo inteligente às demandas dos problemas, soluções e ações no campus.

Este PDI-2014-2019 consolida os primeiros resultados obtidos no ano de 2014, bem como caracteriza-

se como uma extensão planejada desses resultados para metas futuras, planejadas dentro de uma realidade

acessível e com instrumentos que garantem a preferência do que é mais urgente à priori.

Parnaíba, 13 de agosto de 2014.

______________________________________

Alexandro Marinho

Diretor-CRMV-UFPI

3

Sumário

1. Perfil do CRMV .................................................................................................................... 5

1.1 BREVE HISTÓRICO ..................................................................................................... 5

1.2 PANORAMA ATUAL .................................................................................................... 6

1.2.1 PANORAMA ATUAL DO CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO ................................ 6

1.2.2 ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................. 7

1.2.2.1 CURSOS REGULARES EXISTENTES ................................................................ 7

1.3 PROJEÇÕES 2014-2019 .............................................................................................. 7

1.3.1 CRIAÇÃO DE NOVOS CURSOS .............................................................................. 7

1.3.2 GESTÃO COLABORATIVA COM A COMUNIDADE ATRAVÉS DE PARCERIAS COM

OUTROS ÓRGÃOS PÚBLICOS ............................................................................... 7

2. Estrutura Institucional ........................................................................................................... 9

2.1 PANORAMA ATUAL ................................................................................................... 9

2.2 PROJEÇÕES 2014-2019 ............................................................................................ 16

2.2.1 DIMENSIONAMENTO DE DOCENTES NECESSÁRIOS ........................................... 16

2.2.1 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO NECESSÁRIO ... 16

3. Pesquisa e Pós-Graduação ................................................................................................... 17

3.1 PANORAMA ATUAL ................................................................................................. 17

3.2 PROJEÇÕES 2014-2019 ............................................................................................ 18

4. Extensão ............................................................................................................................ 1

5. Gestão Institucional .............................................................................................................. 1

6. Organização Estudantil .......................................................................................................... 1

7. Planejamento e Infraestrutura do Campus ................................................................................. 1

7.1 PANORAMA ATUAL ................................................................................................... 2

7.1.1 SETOR I ............................................................................................................... 2

7.1.2 SETOR II ............................................................................................................. 2

7.1.3 INFRAESTRUTURAS ATUALMENTE EM CONSTRUÇÃO ......................................... 2

7.1.3.1 CURSO DE MEDICINA ................................................................................... 2

7.1.3.2 PISCICULTURA ............................................................................................... 2

7.1.3.3 POSTO DE SAÚDE ......................................................................................... 2

7.1.3.3 BLOCO DE SALAS DE AULA ......................................................................... 2

7.1.4 INFRAESTRUTURAS ATUALMENTE EM CONSTRUÇÃO ......................................... 2

7.2 PROJEÇÕES PARA 2014-2019 ..................................................................................... 2

7.2.1 AMPLIAÇÃO DA BIBLIOTECA .............................................................................. 2

7.2.2 ARBORIZAÇÃO DO CAMPUS COM AMPLIAÇÃO DAS ZONAS DE CONVIVÊNCIA .. 2

4

7.2.3 CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE ATENDIMENTO COMUNITÁRIO ........................... 2

7.2.3.1 CLÍNICA DE FISIOTERAPIA E DE PSICOLOGIA ................................................ 2

7.2.3.2 ESCOLA DE APLICAÇÃO E CRECHE PARA OS FILHOS DE PROFESSORES,

TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS E ALUNOS ............................................................ 2

7.2.3.3 IMPLANTAÇÃO DO NÚCLEO DE ATENÇÃO À SAÚDE DO ESTUDANTE E DO

SERVIDOR .......................................................................................................... 2

8. Ensino ............................................................................................................................... 1

8.1 PANORAMA ATUAL ................................................................................................... 2

8.2 PROJEÇÕES PARA 2014-2019 ..................................................................................... 2

9. Comissão Permanente de Avaliação ......................................................................................... 1

9.1 PANORAMA ATUAL ................................................................................................... 2

9.2 PROJEÇÕES PARA 2014-2019 ..................................................................................... 2

5

1. Perfil do CRMV

1.1 Breve Histórico

O Campus Ministro Reis Veloso (CMRV), fica situado no extremo norte do Estado, distando de 250 km de

Teresina. É localizado à Av. São Sebastião, nº 2819, CEP 64202-020, em Parnaíba-PI. O município de Parnaíba

possui uma população de mais de 140 mil habitantes, sendo o segundo mais populoso do Estado. É um dos

quatros municípios litorâneos (além de Ilha Grande, Luís Correia e Cajueiro da Praia) do Estado e possui muitas

belezas naturais, algumas dotadas de grande valor histórico para o Piauí. Nas proximidades do centro da cidade,

na região denominada de Porto das Barcas, há inúmeros imóveis históricos. O município desponta como polo

turístico piauiense e caracteriza-se como a principal base de apoio para quem deseja conhecer o litoral do Piauí

e o Delta do Parnaíba.

A região do Delta do Parnaíba unifica, por suas características históricas, geográficas, biológicas,

socioeconômicas e culturais, regiões pertencentes aos estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Naquela região, a

cidade de Parnaíba ocupou historicamente um lugar de destaque quando ocorreram dois ciclos econômicos de

significado nacional: o primeiro baseado na produção de charque e o segundo na produção de cera de

carnaúba. Hoje, apesar da perda da posição de destaque econômico nacional, ainda é Parnaíba a cidade motora

do desenvolvimento da região norte do Estado, pois suas escolas, suas feiras, seus hospitais, seus bancos, seus

hotéis e o variado comércio ainda servem à população e sustentam essa comunidade de tríplice subordinação

territorial.

Parnaíba é a maior cidade da região Delta, considerada o centro receptor e difusor do desenvolvimento

da região, que unifica municípios dos Estados do Piauí, Maranhão e Ceará.

A origem do CMRV remonta à própria raiz da UFPI, pois o CRMV surgiu por meio da Faculdade de

Administração do Piauí, uma das estruturas que foram agregadas para a formação da Universidade e que foi

autorizada a funcionar pelos pareceres números 57 e 900, datados de 07/02/1969 e 16/12/1970,

respectivamente, ambos do então Conselho Federal de Educação. A Fundação Educacional de Parnaíba, criada

em 04/06/1966, foi a entidade mantenedora da Faculdade de Administração. Sua instalação ocorreu em

03/03/1969. A incorporação da Faculdade de Administração à UFPI ocorreu em 01/03/1971, quando ela ainda

funcionava no prédio do Ginásio São Luís Gonzaga. Dentre os desafios de então, estava o crescimento da

infraestrutura e do número de cursos superiores no município.

A construção da infraestrutura própria do CMRV foi iniciada no dia 11 de outubro de 1971, porém,

somente no dia 6 de setembro de 1975, o Curso de Administração de Empresas começou a funcionar em suas

novas instalações, no endereço atual. Estas obras foram concluídas em 1978, permitindo o acréscimo de outros

cursos de nível superior, como Ciências Econômica e Ciências Contábeis (1976) e Licenciatura Plena em Pedagogia-

Magistério (1984).

Em setembro de 1992 o CMRV foi equiparado a Centro de Ensino (ou unidade acadêmica) na estrutura

organizacional da UFPI e, em março de 1977, através do Ato da Reitoria nº 050/1997, foram criados os

Departamentos de Ciências da Administração e Informática, de Ciências Sociais da Educação e do Desporto, de

Ciências Contábeis e Jurídicas e de Ciências Econômicas e Quantitativas.

Ainda em 1997, o CMRV, através da Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação, passou a ofertar cursos

de Especialização nas áreas de Matemática, Metodologia do Ensino Superior, Administração de Pequenas e

Médias Empresas e de Administração de Organizações Educacionais, dentre outros. A partir de então, a oferta

de cursos tem crescido em número e diversificação.

No ano de 2001, a Diocese da cidade de Parnaíba tornou-se parceira importante da instituição,

contribuindo sobremaneira para que passasse a ser ofertado também o Curso de Graduação em Teologia.

6

O PDI 2005-2009, tendo em vista o atendimento das expectativas da sociedade brasileira em busca de

melhor qualificação e mais justiça social, contemplou o projeto de expansão da UFPI e consolidou o CMRV,

através da criação de sete novos cursos, como polo de referência em Ensino Superior na sua região de influência.

Assim, em 2006, como parcela do projeto de expansão, foram acrescentados à oferta já existente no

CMRV, os cursos de Biomedicina, Turismo, Fisioterapia, Engenharia de Pesca, Psicologia, Biologia e Matemática. A

infraestrutura existente amplia-se, paulatinamente, para atender adequadamente aos novos cursos instalados.

Essa infraestrutura existente e em implantação é distribuída em dois setores que se subdividem em

blocos, numerados de 01 a 17, os quais contemplam: instalações administrativas, incluindo os Departamentos,

Coordenações e Chefias de Cursos, Centros Acadêmicos; Diretório Estudantil; 25 (vinte e cinco) salas de aula, 13

(treze) laboratórios, 01 (um) auditório com capacidade para 294 lugares; 02 (duas) salas de vídeo e videoteca;

Biblioteca Setorial "Cândido Ataíde"; escola de aplicação; empresas juniores; vestiários; banheiros; áreas de

convivência; quadra de esportes; cursinho pré-vestibular popular; almoxarifado; depósitos; além do Restaurante

Universitário. Administrativamente, o CMRV é estruturado em conformidade com o que é determinado

regimentalmente para os Centros (ou unidades de Ensino) e possui regimento próprio que detalha os órgãos que o

compõem.

1.2 Panorama Atual

1.2.1 Panorama atual do Campus Ministro Reis Velloso

Em março de 2013, a gestão atual do CRMV assumiu a responsabilidade de contribuir para o

desenvolvimento do Campus Ministro Reis Velloso, atuando de forma inovadora e com o propósito de

solucionar as necessidades mais urgentes, ao passo que traçou um plano de ações que visassem sanar, de

forma rápida, o prejuízo decorrente do estado de grande latência de crescimento em que o campus se

encontrava. Nosso papel, além de assumir as responsabilidades emergentes, estendeu-se em um

planejamento e diagnóstico intensos, capazes de concretizar medidas rápidas com retorno garantido.

Para alcançar o êxito do que nos dispusemos a fazer, modificamos nosso modo de pensar e buscamos a

inovação sobre muitas questões e aspectos, já que, somente trilhando novas técnicas e incorporando

formas de gestão modernas, seria possível em tempo hábil, construir os resultados que hoje dispomos. A

gestão Um Novo Tempo, baseia-se em alguns aspectos administrativos, tais como:

Atuação direta da Universidade como instrumento de desenvolvimento local, distribuindo os benefícios de

seus resultados acadêmicos com a população;

Compromisso com a criação de parcerias entre o CMRV e os setores público e privado, que objetivam unir

esforços e dividir responsabilidades frente a problemáticas comuns;

Valorização da comunidade acadêmica, desenvolvendo, assim, uma estrutura adequada para a produção

de conhecimento de qualidade;

Compartilhamento das responsabilidades, buscando incentivar internamente a participação na tomada de

decisão e busca por soluções;

Transparência em todas as ações, construindo um modelo de gestão de referência para outras instituições.

Centrada nesses pontos, a gestão segue à risca cobranças por resultados e exige, assim como oferece a

estrutura necessária para que todos que assumiram conosco essa missão possam se sentir satisfeitos com

os resultados. Acerca disso, um aspecto muito importante a ser destacado é a inserção dos discentes no

processo de gestão. A direção do campus, a cada dois meses e de forma assídua, reúne-se com os

representantes discentes dos cursos para um diálogo de alinhamento e diagnóstico de ações e oferece a

toda comunidade acadêmica mais um canal de análise e melhoria da prestação de serviço no campus, o

canal de Ouvidoria, criado em abril/2014, que tem o propósito de solucionar uma série de problemas, além

de construir e propiciar um ambiente harmônico em que as diferenças e conflitos possam ser resolvidos

7

com ações que visem o bem coletivo, ao passo que oferece a oportunidade de participarem diretamente

dos objetivos da gestão.

1.2.2 Estrutura Curricular

1.2.2.1 CURSOS REGULARES EXISTENTES

Tabela 1. Cursos existentes no Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-Piauí.

Município/

campus

Cursos de Graduação

existentes a serem

fortalecidos

Nº de vagas

ofertadas

Corpo

docente

efetivo

existente

Nº de docentes

necessários a serem

contratados

2015 2016 Total

Ministro Reis

Velloso

Administração 50 11 3 0 2

Biomedicina 100 15 3 0 1

Ciências Biológicas 100 18 3 2 5

Ciências Contábeis 100 14 4 1 5

Economia 50 11 4 1 5

Engenharia de Pesca 100 17 3 2 5

Fisioterapia 100 20 12 2 14

Matemática 100 13 3 2 5

Medicina 80 18 - - -

Pedagogia 100 13 3 2 5

Psicologia 100 21 12 2 14

Turismo 100 14 2 1 3

Total 1.160 157

1.3 Projeções 2014-2019

1.3.1 Criação de novos cursos

Com a projeção da construção do bloco de salas, poderemos dispor de infraestrutura suficiente para a

proposição de criação de novos cursos para a Campus Ministro Reis Velloso, em Parnaíba. São, a princípio,

22 novas salas de aula com capacidade de 50 alunos, o que nos permite ter uma estrutura que suporte a

criação de seis novos cursos, sendo, destes, dois diurnos e quatro noturnos.

1.3.2 Gestão colaborativa com a comunidade através de parcerias com outros órgãos públicos

O CMRV aponta sua política de crescimento para atividades e parcerias que visem, além da formação

acadêmica, o desenvolvimento local, com o objetivo de retornar para a comunidade os esforços conjuntos

que fomentam uma das melhores formas de crescimento organizado: a educação. Neste sentido, a atual

administração do CMRV desenvolve propostas de parcerias com o poder público, a fim de avançar na

educação. São muitas as possibilidades e ações práticas que este modelo de gestão com parcerias agrega.

8

A comunidade local necessita de mudanças e inovações e a comunidade acadêmica necessita de território

para exercer, na prática, o que foi estudado. Dessa forma, essa relação torna-se íntima e de completeza

mútua. Os primeiros resultados desta parceria são: Construção do Laboratório de Análises Clínicas do Curso

de Biomedicina, que funcionará como modelo pioneiro de ação do campus, em coparticipação com a

Prefeitura de Parnaíba, que realizou a doação e construção da estrutura física do laboratório. Dessa forma,

este irá sanar a necessidade de formação profissional do Curso de Biomedicina e funcionará como

dispositivo para atender à demanda da comunidade parnaibana, além de manter parcerias entre as

atividades acadêmicas do Curso de Medicina e hospitais/clínicas, agregando qualidade aos serviços de

saúde básica prestados à comunidade.

9

2. Estrutura Institucional

2.1 Panorama Atual

A estrutura acadêmico-administrativa do Campus Ministro Reis Velloso está organizada da seguinte

forma: uma coordenação geral; uma secretaria executiva; uma coordenadoria acadêmica, composta por três

divisões: ensino, extensão e pesquisa e pós-graduação; uma coordenadoria de gestão, planejamento e

avaliação composta por quatro divisões: desenvolvimento e gestão de pessoal, administração, compras e

controle financeiro e controle de material de consumo e bens patrimoniais, além de doze cursos e uma

biblioteca.

Para desenvolver suas atividades acadêmicas, administrativas e de apoio, o campus conta com

professores efetivos e substitutos da carreira do magistério superior, técnico-administrativos, bolsistas e

prestadores de serviços, conforme quadros 1, 2, 3 e 4 a seguir:

Tabela 2. Docentes do ensino superior, por curso, titulação e regime de trabalho. (*) Cursos já existentes.

Cursos (*) Titulação Regime de Trabalho Total

Dr Ms Esp Grad 20 40 DE

PROFESSORES EFETIVOS

Administração 09 01 10 DE 10

Biomedicina 14 01 15 DE 15

Ciências Biológicas 14 04 18 DE 18

Ciências Contábeis 01 04 07 02 14 DE 14

Economia 01 09 03 11 DE 11

Engenharia de Pesca 07 10 17 DE 17

Fisioterapia 6 14 0 0 0 20 DE 20

Matemática 03 10 13 DE 13

Medicina 18 - - - - 4 DE 18

Pedagogia 02 10 03 13 DE 13

Psicologia 09 12 21 DE 21

Turismo 02 12 14 DE 14

Subtotal 59 95 14 02 157 DE 178

PROFESSORES SUBSTITUTOS

Administração

Biomedicina 01 01 01 01 04 04

Ciências Biológicas 2 2 2

Ciências Contábeis 07 07

Economia 2 2 2

10

Engenharia de Pesca 01 02 03 03

Fisioterapia 14 14 14

Matemática 01 01 02 02

Medicina 0

Pedagogia 02 02 4

Psicologia 03 02 05 05

Turismo 01 04 05 05

Subtotal

Total Geral 01 23 12 01 05 32 48

Conforme quadro anterior, o número de professores efetivos que atuam nos cursos de graduação ainda

é insuficiente, apresentando uma média de 14 docentes por curso. Pode-se, ainda, somar a esse quadro o

processo de expansão e reestruturação que vem sendo desenvolvido no Campus Ministro Reis Velloso, com

o aumento das vagas já existentes. Contudo, é importante observar o salto, tanto quantitativo quanto

qualitativo, experimentado pelo campus após sua inserção no Projeto de Expansão e no Programa REUNI do

Governo Federal. Até então, os cursos ofertados eram, em sua maioria, restritos às licenciaturas para a

formação de professores, havendo uma lacuna na oferta de cursos para a formação de profissionais em

outras áreas do conhecimento que viessem a atender as potencialidades e as demandas locais e regionais, o

que contribuiu para a verticalização da produção em áreas estratégicas para o estado.

Atualmente, o Campus Ministro Reis Velloso oferta 11 cursos regulares, em diversas áreas, totalizando

4.087alunos matriculados.

Em 2006, antes do Projeto de Expansão, o Campus Ministro Reis Velloso possuía em seu quadro de

pessoal apenas 44 docentes, sendo que destes, 27 eram mestres e os demais eram especialistas ou

graduados. Hoje, são 178 docentes e o aumento substancial no número de docentes ocorreu devido a uma

potencialização na qualificação desse segmento, que atualmente é composto por 59 doutores e 95 mestres.

Verifica-se, também, que a capacitação do quadro docente em nível de mestrado e doutorado tem

acompanhado a política geral da Instituição, uma vez que, do total de mestres, 34 encontram- se em

processo de formação em nível de doutorado.

O mesmo processo ocorre com o quadro técnico-administrativo que, em 2006, era composto por

apenas 13 servidores. Hoje, esse quadro é constituído de 66 técnico-administrativos, um aumento

consideravelmente expressivo. Ainda, houve melhoria no nível de escolaridade desses servidores. Embora

ainda exista carência de servidores técnico-administrativos, frente ao processo contínuo de expansão das

atividades acadêmicas e administrativas, esse quadro se apresenta como elemento facilitador das atividades

técnicas e administrativas que, se bem aproveitados em suas áreas de atuação, poderão contribuir para um

bom desempenho do e. Os servidores possuem atualmente a seguinte formação acadêmica:

11

Tabela 3. Corpo técnico-administrativo do campus, por grupo e regime de trabalho.

CARGO REGIME TRABALHO Total Geral

Administrador 40 h 5

Assistente em Administração 40 h 18

Analista em TI 40 h 01

Assistente Social 40 h 02

Bibliotecário 40 h 04

Biólogo 40 h 03

Contador 40 h 02

Fisioterapeuta 40 h 01

Motorista 40 h 01

Odontólogo 40 h 01

Nutricionista 40 h 01

Secretária dos Cursos de Graduação 40 h 01

Secretária Executiva 40 h 02

Servente de Limpeza 40 h 01

Servente de Obras 40 h 01

Técnico em Assuntos Educacionais 40 h 01

Técnico em Laboratório 40 h 07

Telefonista 40 h 01

Vigilante 40 h 05

Técnico em libras 40 01

Técnico em edificações 40 40

Biomédico 40 40

Economista 40 40

Engenheiro de pesca 40 40

Técnico de NTI 40 40

Médico clínico 40 40

Pedagogo 40 40

Técnico em anatomia 40 40

Enfermeiro 40 40

Secretaria executiva 40 40

Técnico em laboratório de análises clínicas 40 40

TOTAL GERAL 66

Além do pessoal técnico-administrativo, o campus conta, ainda, com bolsistas e prestadores de serviço

nas atividades administrativas, os quais desenvolvem atividades administrativas complementares.

12

Tabela 4. Número de alunos por curso no campus da UFPI de Parnaíba - PI

CURSOS No. de alunos

Administração 258

Biomedicina 434

Ciências Biológicas 479

Ciências Contábeis 388

Economia 220

Engenharia de Pesca 323

Fisioterapia 443

Matemática 450

Medicina 40

Pedagogia 191

Psicologia 482

Turismo 379

Total 4.087

Tabela 5. Consolidado de gratificações existentes no Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-Piauí.

NÍVEL 1 2 3 4 5 6 7 TOTAL

CD 1 1 02

FG 04 01 01 01 01 01 09

FCC 11 11

Tabela 6. Tipos de bolsa, quantidade de Bolsistas e órgãos de fomento

TIPO DE BOLSA QUANTIDADE FINANCIAMENTO

PNAES CNPq CAPES UFPI

Bolsa de Assistência Estudantil (BAR) 409 409

Auxílio Creche (AC) 10 10

Isenção da taxa de alimentação 34 34

Residência Universitária não e auxílio

financeiro, assistência 26 26

Bolsa PIBIC 25 13 12

Bolsa PIBIT 05 05

PIBID 180 180

Monitoria Remunerada 42 42

PET 10 10

Ciência sem fronteiras 06 06

TOTAL 767 479 24 190 54

Tabela 7. Relação de bolsas de monitoria remuneradas e não remuneradas por curso.

CURSO REMUNERADAS NÃO REMUNERADAS

Administração 01 01

Biologia 09 21

Biomedicina 06 30

13

Ciências Contábeis 02 02

Ciências Econômicas 02

Engenharia de Pesca 02

Fisioterapia 09 23

Matemática 02 02

Pedagogia 0 0

Psicologia 8 38

Turismo 03 06

Total 42 121

Tabela 8.Identificação, quantidade e função de empresas prestadoras de serviço.

SETOR FUNÇÃO QUANTIDADE EMPRESA

Campus Ministro

Reis Velloso

Servente de limpeza 39 SERVFAZ

Contínuo 03 SERVFAZ

Operador de micro 19 SERVFAZ

Copeira 01 SERVFAZ

Eletricista 01 SERVFAZ

Vigilante 33 PIVSEG (11)

SETSEG (22)

Cozinheiro 05 SERVFAZ

Encarregado 01 SERVFAZ

Auxiliar de cozinha 15 SERVFAZ

Bombeiro hidráulico 01 SERVFAZ

Atendente 05 SERVFAZ

Motorista 05 ATITUDE

Agente de portaria 02 SERVFAZ

Almoxarife 02 SERVFAZ

TOTAL

129

Apesar do campus contar com um quadro limitado de docentes e técnico-administrativos para a

realização de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, tem cumprido seu papel de formador de

profissionais qualificados nas diversas áreas do conhecimento. Mesmo assim, o desafio ainda é grande, uma

vez que existe carência de profissionais, tanto nos cursos que já são ofertados quanto em outras áreas em

que ainda não existe curso no campus. Essa necessidade de formação tem se apresentado como um desafio

para a atual gestão, pois a ampliação de demandas educacionais do campus requer ampliação de pessoal

qualificado (professores e técnico-administrativos), espaço físico e recursos financeiros, entre outros fatores

que, em sua maioria, estão fora da governabilidade local.

As ações desenvolvidas pelo campus na região norte do Piauí têm sido fundamentais não só para sua

consolidação como instituição de produção do conhecimento, mas também atua como uma das principais

responsáveis pela formação de profissionais qualificados, em vista do atendimento da demanda sempre

crescente nas mesorregiões. Suas ações são percebidas como centrais em função das diferentes iniciativas

que o campus empreendeu e/ou que vem empreendendo na área.

14

Tabela 9. Cargos existentes no setor administrativo

Diretor

Vice-Diretor

Coordenador Administrativo-Financeiro

Secretária de Cursos de Graduação

Chefe do Deptº de Administ. e Informática

Subchefe do Deptº de Administ. e Informática

Chefe do Deptº de C. Econ. e Quantitativas

Subchefe do Deptº de C. Econ. e Quantitativas

Chefe do Deptº de C. Contábeis e Jurídicas

Subchefe do Deptº de C. Contábeis e Jurídicas

Chefe do Deptº Ciências Sociais e da Educação

Subchefe do Deptº Ciências Sociais e da Educação

Coordenador do Curso de Administração

Subcoordenador do Curso de Administração

Coordenador do Curso de Pedagogia

Subcoordenador do Curso de Pedagogia

Coordenador do Curso de C. Contábeis

Subcoordenador do Curso de C. Contábeis

Coordenador do Curso de C. Econômicas

Subcoordenador do Curso de C. Econômicas

Chefe do Curso de Engenharia de Pesca

Subchefe do Curso de Engenharia de Pesca

Chefe do Curso de Grad. de Lic. em C. Biológicas

Subchefe do Curso de Grad. de Lic. em C. Biológicas

Chefe do Curso de Bacharelado em Turismo

Subchefe do Curso de Bacharelado em Turismo

Chefe do Curso de Grad. B. em Fisioterapia

Subchefe do Curso de Grad. B. em Fisioterapia

Chefe do Curso de Grad. B. em Psicologia

Subchefe do Curso de Grad. B. em Psicologia

Chefe do Curso de Grad. B. em Biomedicina

Subchefe do Curso de Grad. B. em Biomedicina

Chefe do Curso de Grad. Lic. P. em Matemática

Subchefe do Curso de Grad. Lic. P. em Matemática

Chefe da Unidade de Contabilidade e Finanças

Chefe da Divisão de Limpeza C. e Vigilância

Chefe da Biblioteca Setorial

Secretário Administrativo

15

Figura 1. Organograma do Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba – PI.

16

2.2 Projeções 2014-2019

2.2.1 DIMENSIONAMENTO DE DOCENTES NECESSÁRIOS

Tabela 10.Demonstrativo consolidado do número de docentes necessários para contratação para os cursos

existentes e a serem criados no Campus Ministro Reis Velloso-Parnaíba, de 2015 a 2018.

Cursos Nº de vagas

ofertadas

Nº de docentes necessários a serem contratados

2015 2016 2017 2018 Total

Cursos de graduação

existentes a serem

fortalecidos

180 52 15 8 4 259

Total 259

2.2.2 DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL TÉCNICO - ADMINISTRATIVO NECESSÁRIO

Tabela 11. Pessoal técnico administrativo necessário para o funcionamento do Campus Ministro Reis

Velloso-Parnaíba, de 2015 a 2018.

UNIDADE 2015 2016 2017 TOTAL

N.S N.M N.S N.M N.S N.M N.S N.M Geral

CAMPUS

PARNAÍBA

Assistente

administrativo 00 30 00 00 00 00 00 00 30

Bibliotecário 02 0 00 00 00 00 00 00 02

Contador 01 00 00 00 00 00 00 00 01

Técnico de

contabilidade 00 04 00 00 00 00 00 00 04

Engenheiro 02 00 00 00 00 00 00 00 02

Arquiteto 02 00 00 00 00 0 00 00 02

Nutricionista 02 00 00 00 00 0 00 00 02

Estatístico 02 0 0 0 0 0 0 0 02

Técnico em

educação 0 02 0 0 0 0 0 0 02

Secretário

executivo 3 0 0 0 0 0 0 0 03

Técnico em

laboratório 0 6 0 0 0 0 0 0 06

Siglas: NS – Nível Superior; NM – Nível Médio.

Campus de

Xinguara

17

3. Pesquisa e Pós-Graduação

3.1 Panorama Atual

A Universidade Federal do Piauí, Campus Ministro Reis Velloso está aumentando gradativamente sua

infraestrutura (construção de novos prédios e aquisição de novos equipamentos), abriu vários cursos de

graduação, e, com isso, vem desenvolvendo um trabalho de excelência, tanto no que diz respeito aos alunos

quanto aos professores, que são incentivados a produzir e participar de programas e projetos que envolvam

a pesquisa científica no âmbito acadêmico.

Houve um importante crescimento na área de pesquisa do campus de Parnaíba, entre os anos de 2009

e 2014, com projetos cadastrados na CGP (Coordenadoria Geral de Pesquisa), bem como os projetos PIBIC,

PIBIT, ICV, e TCCs.

Devido à expansão das Universidades Federais, houve um significativo aumento do número de

professores doutores no campus, que conduzem e trabalham como pesquisadores de frente nos grupos de

pesquisas da UFPI, Campus Ministro Reis Velloso. Apesar de um corpo docente que, em média, defendeu o

doutorado de três a cinco anos, estes doutores são efetivos de vários programas como Mestrado em Ciências

dos Materiais, Biotecnologia, Psicologia, Ciências da Saúde, Farmacologia, Ciências Farmacêuticas e

Matemática.

Com a chegada destes professores doutores, equipamentos e insumos foram adquiridos por meio de

projetos a órgãos de fomento e estas máquinas foram instaladas em ambientes físicos referentes,

primariamente, ao ensino de graduação.

Nos projetos institucionais, os grupos de pesquisas que estão relacionados a Programas e/ou Projetos

de Pós-Graduação se uniram de forma a enviarem uma proposta única, multiusuária e funcional que visasse

a implementação de estrutura física de Pesquisa e Pós-Graduação no campus de Parnaíba, o que consolidou,

assim, os esforços individuais, coletivos e institucionais direcionados à captação de recursos a partir de

órgãos de fomento no Brasil e exterior. Neste sentido, o campus Ministro Reis Velloso, através do BIOTEC

(Núcleo de Pesquisa em Biodiversidade e Biotecnologia) aprovou um subprojeto FINEP CT-INFRA no valor de

R$ 1.200.000,00 para a estruturação da pesquisa do campus de Parnaíba, um prédio de 1.000 m2 que

corresponderá a 12 laboratórios, sala de bioinformática, salas de pós-graduação entre outros, para abrigar

os programas da CAPES aprovados (Mestrado em Biotecnologia; Mestrado em Ciências Biomédicas,

Mestrado Profissionalizante em Matemática e Mestrado em História e Patrimônio Nacional).

No final de julho de 2014, foi enviado mais um projeto de Mestrado acadêmico a CAPES, Na forma de

APCN (Mestrado em Biodiversidade), agregando um corpo docente institucional. Com isso, pretende-se em

2016, dar início à abertura de um programa de doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia, unindo forças

entre os dois Programas de Mestrado existentes. Ainda em 2014, os grupos de pesquisa envolvidos estão

montando um periódico internacional trilíngue, denominado “Brazilian Jornal of Biodiversity and

Biotechnology” que deverá ser lotado no provedor da UFPI e será uma revista eletrônica e internacional.

Aliado a isso, para auxiliar a parte administrativa da pesquisa, foi criada uma Coordenadoria Especial de

Pesquisa (uma extensão da Pró-Reitor ia de Pesquisa) no Campus Ministro Reis Velloso, com o objetivo de

identificar as potencialidades e buscar auxiliar no desenvolvimento da pesquisa científica, cuja finalidade é

concentrar os projetos de pesquisa, divulgar e incentivar os professores e alunos a publicarem seus projetos

e também seus trabalhos de conclusão de curso, em forma de artigos nos periódicos de suas áreas

correspondentes. Essa coordenadoria está subordinada a Direção do CMRV, e é por meio dela que seus

esforços são concentrados.

Buscando uma gestão compartilhada, transparente e participativa, a Coordenadoria Especial de

Pesquisa, em 2014, criou uma Comissão de Pesquisa do Campus, formada por docentes dos cursos,

responsável pelo compartilhamento de responsabilidades acerca do desenvolvimento e planejamento da

pesquisa no CMRV.

A Coordenação Especial de Pesquisa veio também facilitar o contato com Teresina, principalmente nos

trâmites internos do PIBIC e ICV, desde o cadastro, análise dos projetos e emissão dos certificados, além de

organizar uma mostra anual de trabalhos produzidos no próprio campus, restritos anteriormente ao âmbito

18

acadêmico e, muitas vezes, esquecido nas prateleiras anônimas da Biblioteca: o Seminário de Pesquisa e

Extensão do campus de Parnaíba, que teve início em 2013, com a reapresentação dos trabalhos do PIBIC.

Para isto, foi montada uma estrutura (suporte para banner) para expor esses projetos, disponível para todos

os alunos, servidores e professores que necessitem utilizá-la.

Em 2014 foi criado no CMRV o CEP (Comitê de Ética em Pesquisa), envolvendo pesquisa com seres

humanos, que busca facilitar o processo de avaliação dos trabalhos desenvolvidos no campus. Composto

pelos docentes da instituição e membros representantes da comunidade.

Por fim, a Coordenadoria Especial de Pesquisa envia, semanalmente, um e-mail para todos os

professores do campus de Parnaíba com informes de chamadas públicas para projetos e bolsas do CNPq,

com o intuito de divulgar o fomento à pesquisa.

3.2 Projeções 2014-2019

Quanto ao planejamento das próximas atividades a serem desenvolvidas no âmbito da pesquisa

científica no CMRV, destacam-se seis principais prioridades, que devem concentrar os esforços de todos os

agentes envolvidos:

Ampliação da estrutura física destinada à pesquisa científica, de forma multiusuária e

compartilhada;

Facilitar a publicação das pesquisas através da organização de uma revista eletrônica;

Promover o intercâmbio científico entre os pesquisadores do CMRV, e destes com a comunidade na

qual o campus está inserido, por meio de uma mostra científica anual;

Facilitar o acompanhamento dos projetos PIBIC e ICV, buscando aumentar o número de bolsas a

estudantes;

Aumentar a agilidade na aprovação de projetos que envolvam pesquisa com seres humanos,

implementando adequadamente a estrutura do CEP (Comitê de Ética em Pesquisa);

Desmistificar, popularizar e fortalecer a pesquisa científica, buscando relacioná-la ao ensino e à

extensão.

19

4 Extensão

O presente trabalho objetiva apresentar a experiência de extensão comunitária desenvolvida pela Universidade

Federal do Piauí – Campus Parnaíba e a proposta do plano de extensão desenvolvido pela Coordenadoria

Especial de Extensão da UFPI – Campus Parnaíba. Compreendemos que a Extensão Universitária é um dos

pilares da educação superior, ao lado do ensino e da pesquisa, significa contribuir para a construção de uma

base teórica consistente de tal conceito. Além de problematizar o modelo de educação tradicional que estamos

produzindo em nossas universidades, compreendendo que este trabalho deve ser uma discussão de todos que

atuam para a construção de um novo modelo de educação no Brasil e coloca a universidade a serviço das

necessidades sociais e das classes populares. Desenvolvendo um resgate histórico do nascimento da Extensão

Universitária, focando, principalmente, o seu percurso no Brasil nos possibilitará conhecer suas diversas facetas,

possibilitando, assim, uma melhor conceituação e classificação dos modelos de Extensão Universitária

desenvolvidos ao longo da história da Educação Superior e apresentar qual concepção de Extensão Universidade

defendemos para nossa realidade. Queremos com isso, problematizar o conceito de extensão e discutir uma

proposta de extensão. A Universidade é uma Instituição Medieval, tendo, nesta época, suas atividades ligadas

unicamente ao ensino, não havendo registro de atividades extensionistas neste período. Somente no século

XVIII, com o advento da Revolução Industrial, nasceu a Extensão Universitária, devido a exigências da própria

sociedade, assumindo o papel de “preparação técnica que o novo modo de produção exigia” (Sousa, 2000, p.14),

a partir das Universidades Populares. A sociedade capitalista passou a exigir uma maior preparação técnica dos

trabalhadores e coube à universidade esta função. Na França, por exemplo, esta atuação é revestiu-se de um

teor político. Na América Latina, o marco do movimento extensionista foi o Movimento de Córdoba de 1918,

que tinha como objetivo incitar e fortalecer a função social da Universidade e potencializar uma unidade latino-

americana na luta contra as ditaduras. Os estudos argentinos tentavam fomentar uma maior relação da

Universidade com a sociedade na medida em que possibilitavam a divulgação do conhecimento acadêmico a ser

apreendido pelas classes populares. Foi esta idéia que permeou o inicio da discussão extensionista no Brasil.

Sousa (2000) propõe uma divisão do movimento extensionista no Brasil a partir de três interlocutores - o

movimento estudantil, o Estado e as Instituições de Ensino Superiores (IES) - constituindo os diferentes modelos

de atuação e reflexão.

Durante a década de 30, a Extensão Universitária partiu de um segmento acadêmico mobilizado pelas discussões

sociais e políticas do país: o movimento estudantil. Nesse sentido, “não existe nenhum exagero ao afirmar-se

que a Extensão Universitária no Brasil deve sua origem ao movimento estudantil” (Sousa, 2000, p. 23). A atuação

do movimento estudantil na atividade extensionista teve como foco o debate sobre a sociedade brasileira. E, a

partir deste olhar, buscou tornar o conhecimento produzido nas universidades acessível a todos, como uma

forma de “instrumentalização” das classes populares. Duas universidades tiveram um papel importante neste

início: a Universidade Popular da Paraíba e a Universidade Livre de São Paulo.As classes populares foram

incluídas na dinâmica de produção do conhecimento através da Extensão, desejo da União Nacional dos

Estudantes (UNE). Nesta perspectiva, o movimento estudantil compreendia a função da Universidade como

doadora de conhecimento, pretendendo impor um saber cientifico a ser absorvido pelo povo, não percebendo a

contribuição do saber popular para o conhecimento acadêmico. Todas estas perspectivas até aqui apresentadas

tiveram uma mudança durante o processo histórico porque passou a Sociedade e a Universidade. Entender a

Extensão Universitária é captar como a Universidade tem desempenhado seu papel social, e como este tem sido

ampliado à comunidade acadêmica.Durante a Ditadura Militar, ocorreu um recrudescimento das ações

extensionistas que passaram a ser tuteladas pelo Estado e pelas Instituições de Ensino Superior através de

projetos como Rondon1 e CRUTAC2 (Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária),

respectivamente.O governo militar impõe ao Movimento Estudantil a clandestinidade e chamou parte deste

segmento a compor um novo projeto de Educação atrelado ao modelo integracionista e desenvolvimentista,

1 Criado em 1967 e instituído em caráter permanente pelo decreto n° 62.927 de 28 de julho de 1968. Tal Projeto

era ligado diretamente ao Ministério do Interior. 2 A UEPG criou o seu Programa CRUTAC, por deliberação do Conselho Universitário em 1974, dando início às

atividades extensionistas conforme a Lei nº 5.540/68, que prevê nos artigos 20 e 40, a integração das

Universidades Brasileiras com as comunidades, de influência geo-econômica sob a forma de serviços especiais,

resultantes das atividades de ensino e pesquisa em benefício da coletividade.

20

ligado a Doutrina da Segurança Nacional. Nasce então o Projeto Rondon, com o objetivo de promover o

desenvolvimento de comunidades carentes e distantes, através de prestação de serviços, de caráter puramente

assistencialista. Os formuladores de tal projeto, militares em sua maioria, eram ligados à política de segura

nacional. Neste contexto, coube ao movimento estudantil a função de servir aos interesses do Estado, atuando

exclusivamente como mão-de-obra. Paralelamente ao Projeto Rondon, surgiu, por iniciativa das IES, o CRUTAC,

que se configurou como uma iniciativa da Universidade de produzir uma atuação extensionista, colocando os

estudantes do último ano de graduação a serviço de comunidades rurais. Visava-se, com isso, proporcionar um

contato destes estudantes com problemas sociais, além de propiciar a estes uma maior qualificação profissional

e à comunidade o atendimento de suas necessidades imediatas. De uma forma geral, tais práticas continham um

viés assistencialista. Por isso, limitavam-se a uma atividade de prestação de serviços, não atuando efetivamente

nos problemas sociais, além de desenvolverem uma atuação pontual e emergencial, contribuindo para o

fortalecimento de uma relação de dependência e de opressão entre comunidade e Universidade. Paulo Freire

em Extensão ou Comunicação (1969), trabalha o conceito de extensão a partir da experiência de agrônomos em

comunidades camponesas. O autor questiona a utilização do termo extensão, problematizando seu significado.

Segundo ele, tal termo expressa um mecanismo de estender um conhecimento aos que “não o possuem”,

estabelecendo uma relação de via única e opressora, já que não considera importância do saber popular.

Propõe, então, a substituição da nomenclatura extensão por comunicação, uma vez que esta pressupõe uma

relação dialógica entre os participantes, constituindo uma ação desenvolvida coletivamente. Segundo Rocha

(2003), a partir de final dos anos 70 e décadas de 80 e 90, a extensão é assumida pelas universidades através de

seus docentes, foram criados o Fórum Nacional de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas

Brasileiras (1987) e o Programa de Fomento à Extensão Universitária por parte do Ministério da Educação

(1995).O processo de redemocratização da sociedade brasileira e as discussões advindas do Fórum de Pró-

Reitores desencadearam um processo de reflexão sobre a extensão universitária. O que pode ser retratado por

Branco e Guimarães (2003, p 36):

Assim, é possível que a concretização do conceito de Extensão se estabeleça ao conceber sua práxis de modo

dialógico, crítico e, portanto, transformador, democrático e participativo. Propicia a construção de um

conhecimento local e geral, conseqüentemente universal, baseado na nossa realidade e inserido na dinâmica

dos campos sócio-político e científico, onde se dá a vida cotidiana, mobilizando a comunidade para que ocupe o

sue lugar, junto à atuação da Universidade.

Para nós, cabe, efetivamente, refletir sobre o conceito de extensão, não apenas aquele restrito à divulgação de

conhecimentos ou tecnologias às comunidades, como mera atividade de prestação de serviços. Refletir sobre o

sentido contemporâneo da extensão implica em observar que a Universidade só irá encontrar seu lugar social se

cada um dos pilares pesquisa-ensino-extensão estiverem equilibrados e articulados. Compreendendo estes

pilares como indissociáveis. Thiollent (2000, apud CASTELO BRANCO e GUIMARÃES, 2003, p. 31) afirma

A contribuição da extensão para a pesquisa e o ensino não é automática. Ela depende essencialmente de uma

vontade política dos grupos imediatos da produção e da difusão de conhecimentos, formuladores de projetos

orientados por critérios de relevância social e científica bem definidos.

O Projeto Político Pedagógico da Universidade pode ser um instrumento que possibilite o diálogo entre ensino-

pesquisa-extensão, pois poderá definir as políticas institucionais que permearão a vida da instituição. Mais

especificamente, os Projetos Político Pedagógico dos Cursos de Graduação também são importantes

instrumentos na incorporação da extensão e da pesquisa como elementos curriculares.A dificuldade de

sistematização das experiências em extensão contribui para uma não conceituação desta prática, como também

dificulta percebê-la como um campo de produção de conhecimento. Estabelece-se aí um paradoxo, uma vez que

a extensão é um campo fértil e pouco explorado para a construção de novos saberes. Dentro das políticas de

financiamento da Universidade Brasileira, percebemos que a Extensão Universitária tem sido um eixo pouco

privilegiado do tripé ensino-pesquisa-extensão, o que demonstra uma desvalorização da extensão pelas IES. A

dificuldade de sistematização e atuação na extensão está diretamente relacionada com a falta de uma política

21

de financiamento que possibilite o desenvolvimento amplo e integral de projetos pelas universidades. Este fato

se traduz na falta de bolsas para os estudantes, na dificuldade de deslocamento para as comunidades, na

carência de recursos materiais e logísticos, além da não existência de incentivos curriculares, caracterizando a

atuação extensionista como uma atividade extracurricular, marginalizada e excluída do currículo da graduação.

Os aspectos mencionados demonstram como a Extensão Universitária desenvolveu-se ao longo de sua

história. São múltiplos os contornos e desenhos que ela tomou ao longo destas décadas. Contudo, em busca de

uma melhor sistematização do conceito, buscaremos delinear três grandes tipos de intervenção. Os tipos de

trabalhos extensionistas poderiam ser classificados, tendo como referência algumas características presentes

nestas três tipos de intervenção propostos por Góis (1994):

Assistencialista - possui um caráter de prestar assistência àquelas pessoas que “não possuem nada”. Tem como

princípio à prevalência de uma classe social sobre outra. Seu objetivo é o atendimento de uma necessidade

imediata. A relação entre o agente externo (extensionista) e a comunidade é paternalista, distanciada e não

favorece o processo de análise e reflexão das causas que estão gerando as necessidades e os problemas. Há uma

supremacia do papel do extensionista, onde ele é “quem sabe” e “quem ira proporcionar” a solução dos

problemas da comunidade. Desta forma, ele adquire o poder favorecendo o controle social e político, gerando

uma dependência da comunidade a ação extensionista. O resultado deste trabalho é a submissão, o ajustamento

e o atendimento de uma necessidade imediata. O programa e/ou projeto de extensão é definido e planejado

pelo agente externo sem a participação da comunidade. O processo de execução e avaliação da ação

extensionista também fica sob a responsabilidade do agente externo. O programa e/ou projeto terá duração

enquanto os recursos financeiros forem suficientes para manter o atendimento às necessidades da comunidade.

Tecnicista – possui um caráter de prestação de um serviço específico (técnico) de uma área do conhecimento

científico. Tem como objetivo a resolução de uma problemática específica com o intuito de uma melhoria social.

Há a prevalência do saber científico sobre o saber popular. O agente externo (extensionista) tem o

conhecimento técnico e sabe o que é melhor para a comunidade, sem considerar a dinâmica comunitária e o

processo participativo mais profundo. O programa e/ou projeto é implantado na comunidade a partir de uma

problemática que pode ter sido diagnosticada pela própria comunidade ou por algum órgão público (governo

municipal, estadual, federal), universidades e ong´s. A execução e a conclusão da ação extensionista fica sob a

responsabilidade do técnico que define isso a partir do seu conhecimento e do cronograma do trabalho. Já tem

um prazo definido a priori, sem levar em conta o processo e a vida da comunidade. São projetos programas

padronizados que podem ser aplicados em qualquer realidade. Não propicia a apropriação da tecnologia pela

comunidade, o que gera dependência e muitas vezes, o retorno do mesmo problema.

Comunitária/Libertadora - possui um caráter político com o sentido de propiciar uma apropriação dos

moradores e dos parceiros (agentes externos) que será planejado e executado conjuntamente pelos envolvidos

no processo. Tem como objetivo a transformação da alienação em individualidade crítica, em que o indivíduo-

coisa transforma-se em indivíduo-sujeito. A relação entre moradores e dos parceiros (agentes externos) que é

integrativa, tendo como base à troca de saberes popular e científico. Cada agente contribui com o seu

conhecimento para a resolução de problemas e implantação de melhorias. Neste tipo de trabalho, o foco de

atuação não é somente os problemas, mas sim a prevenção destes e as melhorias que podem servir a promoção

da qualidade de vida. A ideologia presente é o reconhecimento da força e da capacidade dos moradores

(potência transformadora) e do conflito de classes como base de transformação. O método utilizado é a

atividade comunitária, que consiste num sistema de ações instrumentais (utiliza-se ferramentas e equipamentos

necessários à transformação direta da realidade) e comunicativas (utiliza-se imagens, signos e símbolos

necessários à transformação direta da realidade) próprio da atividade psíquica decorrente do modo de vida do

lugar/comunidade orientado para a construção dos indivíduos enquanto sujeitos do seu mundo e da vida em

comunidade. O tempo de duração do programa e/ou projeto é mais prolongado que os demais tipos de

trabalhos extensionistas, pois tem como foco o processo que será construído durante o desenvolvimento do

trabalho, levando em conta a disponibilidade e disposição dos agentes externos e internos, como também a

disponibilidade de recursos financeiros. Esta atuação reproduz uma prática cooperativa entre o saber popular e

o saber acadêmico. Onde estes dois campos de conhecimento possam se debruçar sobre as questões locais e

construir cooperativamente os caminhos e soluções para a criação de uma sociedade mais igualitária.

22

A partir destas três tipos de intervenção, acreditamos que o tipo de trabalho extensionista

comunitário/libertador é aquele que propicia a transformação social presente nos princípios norteadores da

avaliação da extensão, citados anteriormente.

Porém não podemos deixar de mencionar que dependendo da situação em que se encontra a comunidade,

estes tipos de trabalhos poderão ser complementares; desde que o eixo norteador seja a prática comunitária/

libertadora. A Extensão Universitária do tipo Comunitária /Libertadora é uma das ferramentas importantes para

a Educação Brasileira, que contribui com a formação crítica dos estudantes, sensibilizando os futuros

profissionais para dialogar com a sociedade, compreendendo as reais necessidades desta e não unicamente as

demandas do mercado. Segundo Sousa (2000), a Extensão Universitária caracteriza-se como uma atividade

fomentadora da reflexão crítica na universidade, pois esta é o canal para a relação com a realidade concreta.

Atividade extensionista pode tanto caminhar no sentido de questionar a ordem estabelecida, produzindo novas

práticas e novos saberes impulsionadores de uma mudança social, além dá subsídio à contextualização e o

desenvolvimento de pesquisa e de ensino também comprometido com estas questões sociais, e com as reais

necessidades da sociedade. Ao estudar a atividade extensionista pode-se compreender as relações de poder que

circulam entre os saberes popular e científico. Onde a sociedade concebe este último como o lugar da verdade,

onde o poder se instala na construção do conhecimento, colocando o saber popular como o lugar da não-

verdade, deslegitimando-o. Este poder-saber, na verdade, não se restringe à ciência, ele circula entre os diversos

lugares. Compreender e potencializar este movimento é o desafio colocado para a universidade. Originalmente,

com o explicitado anteriormente, a extensão universitária nasce do interesse em estender o conhecimento

acadêmico, às classes populares. Contudo esta concepção sofreu transformações, com o surgimento de novas

práticas extensionistas. O que possibilitou hoje, encontrarmos uma diversidade de modelos de práticas nos

projetos/programas de extensão institucionalizados.

A extensão comunitária /libertadora como colocada é uma forma articulada entre a universidade e

sociedade por meio de diversas ações, ou seja, construir uma dialogo entre universidade-trabalho/serviço-

comunidade, universidade pública coerente com as necessidade sociais e o desenvolvimento loco-regional.

Durante o ano de 2013 foram realizadas a Aula Inaugural semestral com o objetivo de desenvolvimento

o acolhimento de estudantes e professores no período e ao mesmo tempo potencializar a arte e a cultura ao

campus e vem sendo projetada desde meados de junho 2013 e teve como convidado o Cartunista Klevisson

Viana, além das atividades de encerramento do período letivo com apresentações culturais e apresentação da

Gestão Novo Tempo com a presença de atores sociais com inserção política e cultural locooregional.

O Seminário Internacional de Arte e Cultura aconteceu em paralelo ao 30º Salão Internacional de

Humor do Piauí no dia 14 de novembro de 2013. Contou com participantes internacionais, nacionais, regionais,

locais e autoridades. Foi oferecido ao público palestras, apresentações culturais e oficinas. As palestras e

apresentações culturais aconteceram no Auditório da UFPI. O espaço aberto do Campus também foi utilizado

para exposição de trabalhos como, por exemplo, o do jornalista Zózimo Tavares, Salão de Humor do Piauí/Brasil,

Fundação Nacional do Humor, 10enhistas de Humor do Paraná, dentre outros.

Como atividades acadêmicas foram realizadas o III Congresso Regional de Unidades de Conservação do

Delta do Parnaíba – CORUC, III Encontro Municipal de Turismo e Meio Ambiente e o III Congresso Piauiense de

Saúde Pública que apresentou como temática profundamente imbricadas com as necessidades locoregionais.

23

Neste processo foi realizado o Planejamento Participativo do Projeto de Extensão Laboratório de

Performance Artística que será desenvolvido pela Coordenação Especial de Extensão da Universidade Federal

do Piauí, Campus Parnaíba (UFPI), esse projeto tem um enfoque sociocultural e está voltado diretamente para o

lado musical (música clássica). É uma forma de fomentar a música clássica, sendo assim possibilitará um

conhecimento mais amplo da música, o projeto terá início em janeiro de 2013 na Universidade Federal do Piauí

(UFPI) Parnaíba, com a realização de três workshops.

O I Seminário Expansão das Escolas Médicas no Brasil: O Curso de Medicina na UFPI – Campus Parnaíba.

Tal evento tinha como objetivo debater o projeto de expansão das escolas médicas no país, apresentar a

proposta de implementação do curso de medicina no município de Parnaíba e contratualizar com gestores o

desenvolvimento do curso da Região da Planície Litorânea. Foram convidados a participar das discussões sobre

os benefícios da implantação do curso de medicina na UFPI os municípios pertencentes à Região da Planície

Litorânea do Piauí.

Também teve a realização do Curso de Extensão Universitária em Comunicação e Turismo Sustentável

que teve como objetivo provocar a reflexão sobre o papel da comunicação no desenvolvimento de turismo

sustentável na Rota das Emoções, bem como estimular o surgimento de ações concretas que promovam e

valorizem atividades sustentáveis nas cidades que compõem a Rota.

Outras atividades realizadas ao longo de 2013 pela Coordenação Especial de Extensão foram o

Lançamento do Livro do Ministro Reis Velloso, inscrição no Projeto Rondom.

Além da mobilização dos discentes do Campus Parnaíba quanto a realização da avaliação institucional

que é um importante instrumento de coleta de informações para a divisão de recursos financeiros entre os

campi da UFPI..

É válido salientar que todos os eventos foram idealizados e organizados pela Coordenação Especial de

Extensão em parceria com os acadêmicos do Curso de Bacharelado em Turismo, da disciplina de Organização de

Eventos, ressalta-se, também, a organização para que os discentes com engajados em projetos de extensão

participassem do II Seminário Extensão Universitária: inclusão social, difusão do conhecimento e preservação da

cultura em Teresina, além da carta do INTERPROEXT (em anexo) elaborada a partir das análises observadas

durante a participação do evento.

No decorrer de 2013 foram formatados os projetos de extensão ENCONTRART, Extensão em Cena para

a realização em 2014, como o Termo de Convênio da Escola de Música. Para o ano de 2014 serão realizados os

projetos de extensão ENCONTRART, Extensão em Cena, eventos formatados em 2013, Termo de Convênio da

Escola de Música, IV Congresso Regional de Unidades de Conservação – CORUC e IV Encontro Municipal de

Turismo e Encerramento das atividades do semestre letivo.

Ainda foi realizada uma reunião com o Pró-Reitor a cerca da dificuldade burocrática dos projetos de

extensão, explanação sobre a realização de eventos, dificuldade de comunicação entre Campus Teresina e

Parnaíba, dificuldade no retorno de informações sobre os projetos enviados a Teresina, algumas sugestões sobre

24

melhorias no processos de tramitação de processos e divulgação do Seminário de Extensão que será realizado

em Teresina (documento em anexo).

O Campus Parnaíba, ao longo de 2013, desenvolveu projetos: vinculados a programas na temática de

saúde, educação e meio ambiente e programas e projetos vinculados na temática de saúde e educação e

eventos (segue a lista dos projetos).

CADASTRO DE PROJETO DE EXTENSÃO

PROTOCOLO PROJETO DE EXTENSÃO DOCENTE INTERESSADO DATA DE

ENVIO

23111.000984/20

14-81

Projeto de Extensão de Educação

Postural

Samara Gouveia 13.01.2014

23111.000983/20

14-36

Avaliação e caracterização das

complicações em pacientes com

diabetes II no município de Parnaíba.

Vinicius Saura Cardoso 13.01.2014

23111.033952/20

13-81

O uso educativo do acervo da colação

zoológica do Delta do Parnaíba.

Anderson Guzzi 19.12.2013

Via e-mail – Via e-

mail (Pibex)

Encontrart

Encontrart (cadastrado e com

alterações)

Simone Cristina Putrick

Simone Cristina Putrick

30.01.2014

13.02.2014

Via e-mail (Pibex) Ciranda de saberes: encontros entre a

formação política e sabedoria popular

Ana Ester Maria Melo

Moreira

14.02.2014

Via e-mail (Pibex) Programa Extensão em Cena Simone Cristina Putrick 15.02.2014

Via e-mail (Pibex) Resgate Cultural das Práticas Artesanais

Pesqueiras no Litoral Piauiense.

Simone Cristina Putrick 15.02.2014

23111.008144/20

14-66

Arborização como prática de educação

ambiental e ferramenta de

aprendizagem em morfologia vegetal em

duas escolas da educação básica do

norte do Piauí.

Jesus Rodrigues Lemos 27.03.2014

25

ENVIO DE RELATÓRIO DE PROJETO DE EXTENSÃO

PROTOCOLO RELATÓRIO DOCENTE INTERESSADO DATA DE

ENVIO

23111.000982/20

14-91

Avaliação e prevenção de

comprometimentos cardiovasculares e

respiratórios em crianças e adolescentes

de Parnaíba.

Nilton Maciel Mangueira 13.01.2014

23111008145/20

14-19

Instrumentos didáticos para o ensino de

botânica em escola de ensino médio da

cidade de Parnaíba, Piauí.

Jesus Rodrigues Lemos 27.03.2014

23111.001376/20

14-93

Avaliação e prevenção de

comprometimentos cardiovasculares e

respiratórios em crianças e adolescentes

estudantes de Parnaíba.

Heloisa Marques/Nilton

Maciel Mangueira

27.06.2014

23111.017340/20

14-21

Avaliação e caracterização das

complicações em pacientes com

diabetes tipo II no município de Parnaíba

(relatório final).

Vinicius Saura Cardoso

Cristiano Sales

17.07.2014

RELATÓRIO DE PROGRAMA DE EXTENSÃO

PROTOCOLO PROGRAMA DOCENTE INTERESSADO DATA DE

ENVIO

23111.000981/20

14-47

Orientação e mobilidade: promovendo a

independência da criança com

deficiência visual.

Alessandra Tanuri

Magalhães

13.01.2014

4 relatórios

23111.001377/20

14-38

Orientação e Mobilidade. Alessandra Tanuri

Magalhães

27.06.2014

4 relatórios

CADASTRO DE CURSO OU EVENTO DE EXTENSÃO

PROTOCOLO CURSO OU EVENTO DE EXTENSÃO DOCENTE INTERESSADO DATA DE

ENVIO

23111.001082/20

14-61

ENCONTRART Simone Cristina Putrick 24.01.2014

23111.001083/20

14-14

ENCONTRART Simone Cristina Putrick 24.01.2014

23111.001081/20

14.17

ENCONTRART Simone Cristina Putrick 24.01.2014

26

23111.008146/20

14-55

IV CORUC Simone Cristina Putrick 27.03.2014

23111.013214/20

14-06

Curso de Extensão Educação Integral,

Integrada: Proposta curricular

Metodológica – Poló Parnaíba.

Osmar Rufino Braga 06.06.2014

23111.017315/20

14-48

Programação e Gerenciamento em

Banco de Dados Microsoft Access;

Ética profissional Contábil – Estrutura do

sistema CFC-CRCs;

Apresentação e discussão de Temas em

Pesquisa e de Monografias em

Elaboração;

Pesquisa de Artigos no Periódico CAPES

para fins de elaboração de trabalhos

acadêmicos.

Curso de Contabilidade 14.07.2014

23111.017528/20

14-70

Contabilidade gerencial para exame de suficiência do CFC-CRC;

Conceitos básicos em controladoria empresarial para exame de suficiência do CFC-CRC.

Rogério Ferreira dos Santos 11.09.2014

23111.017427/20

14-07

Seminário do II Salão da Rota das

Emoções

Simone Cristina Putrick

23111.017425/20

14-18

Refazendo as trilhas da educação

permanente em saúde na planície

litorânea.

Simone Cristina Putrick

23111.017392/20

14-06

I Workshop Ciência, Inovação e

Inteligência para a cidade.

Simone Cristina Putrick

Aula Inaugural Simone Cristina Putrick

RELATÓRIO DE CURSO OU EVENTO DE EXTENSÃO

PROTOCOLO RELATÓRIO DOCENTE INTERESSADO DATA DE

ENVIO

23111.001132/20

14-19

I Jornada de Econometria de Parnaíba

(17.01.13)

Moacyr Ferraz do Lago 05.02.2014

(necessita do

protocolo de

cadastro do

curso)

23111.033980/20

13-06

1ª Oficina: Estruturação e Formalização

de Associações e ONG´s;

1ª Oficina: Formação de Preços e

Estratégias Mercadológicas;

Osmar Gomes de Alencar

Junior

08.01.2014

27

1ª Oficina: Preparação de Lideranças

Locais para Elaboração de Projetos e

captação de Recursos via Editais Públicos

e Privados.

23111.001321/20

14-83

Curso de Extensão - Libras Anderson de Almeida Silva 27.03.2014

23111.013213/20

14-53

Olimpíada Piauiense de Matemática Paulo Sérgio Marques dos

Santos

06.06.2014

23111.001371/20

14-61

Relatório de Tópicos em Etnobotânica Jesus Rodrigues Lemos 27.06.2014

23111.001369/20

14-91

Relatório de Regência Simone Cristina Putrick 27.06.2014

23111.001370/20

14-16

Relatório de Coral Simone Cristina Putrick 27.06.2014

23111.001368/20

14-47

Relatório de Orquestra Simone Cristina Putrick 27.06.2014

PROJEÇÂO DA COORDENADORIA DE EXTENSÃO PARA 2015 – 2019

Compreendemos que o desafio da construção de uma universidade ancorada na necessidade

locorregionais é desenvolvido pela forte integração entre ensino-pesquisa-extensão possuindo uma relação

profunda entre a Universidade, Estado e a Sociedade Civil. Desta forma partindo da concepção de educação

crítica que compreende que a construção de conhecimento emerge da construção coletiva entre saber popular

e saber científico e no protagonismo do educando no cotidiano da formação. Considerando estes pressupostos

propomos a integração profunda entre ensino-pesquisa-extensão na perspectiva da extensão comunitária

libertadora.

A extensão comunitária/libertadora busca construir uma relação profunda entre entre a Universidade e

a vida social reorientando a formação e a pesquisa para as necessidades sociais locoregionais. Emergimos da

proposta apresenta por Santos (2010) da ecologia de saberes que consiste na copresenca entre saber acadêmico

e saber popular e direcionando a produção de conhecimento para um encontro entre professores, estudantes e

atores comunitários. A integração ensino-pesquisa-extensão exige um imbricamento entre universidade-

trabalho/serviço-comunidade construindo uma olhar diferenciado da produção de conhecimento.

Desta forma, a proposta consiste em construir um Projeto de Desenvolvimento Institucional, Projeto

Político Pedagógico e Plano de Desenvolvimento Docente de reorientando o ensino e a pesquisa a partir da

extensão universitária forma participativa com Estado e sociedade civil buscando construir um dialogo profundo

com as necessidades sociais locoregionais. Construir e induzir estratégias de fomento a pesquisa e extensão

integradas as necessidades locoregionais nos diversos campos de conhecimento e áreas de atuação profissional.

28

Extensão Comunitária/ libertadora será desenvolvida através dos seguintes projetos/campos de

atuação: projetos de formação no campo da cultura e arte, projetos de formação política, projeto de formação

acadêmica imbricado com experiência de extensão comunitária/ libertadora, projetos de formação docente

buscando a integração ensino, pesquisa, extensão, projetos de desenvolvimento tecnológico e inovação

orientados pelas necessidades sociais locoregionais, projetos de formação pelo trabalho coerente com a

realidade social loco-regional, projetos de esporte e lazer no campus na perspectiva da Universidade Promotora

de Saúde entre outros.

Consideramos que a UFPI- Campus Parnaíba tem buscado superar a concepção de extensão

assistencialista/tecnicista e que temos buscado através de diversas ações e projetos construir estratégias de

extensão comunitária/ libertadora orientado a UFPI para as necessidades sociais e classes populares. Seguem

algumas metas que busca-se atingir além das estabelecidas e desenvolvidas em 2013/2014.

METAS AÇÕES ESTRATÉGICAS

Estimular ações extensionistas em articulação ao

ensino, pesquisa e extensão. Propor oferta da disciplina de extensão e cultura como optativa, na grade curricular de todos os cursos da UFPI-CMRV;

Incluir no programa das disciplinas curriculares aulas práticas de visitas em comunidades afins, com pelo menos 10% da CH;

Incluir mostra de comunidades nos eventos de caráter científico, técnico ou cultural realizados na UFPI e/ou em parceria com outras IEPS;

Compartilhar agendas, gestão administrativo-

financeira, espaços e instrumentos da UFPI para

com programas e eventos de extensão e culturais

que ocorrem no Estado.

Criar coordenadoria de eventos;

Estabelecer normas para realização de eventos, bem como a reserva de espaços e confecção de materiais necessários;

Apoiar e viabilizar, legal e administrativamente, a presença de exposições, feiras de artesanato, salão de humor, feiras agropecuárias, eventos culturais e demais eventos estaduais, regionais e nacionais

Organizar semestralmente a aula Inaugural Organizar semestralmente o evento intitulado Aula Inaugural, com objetivo de dar boas vindas a comunidade acadêmica.

Estabelece contato com as coordenadorias com

sede no campus central

Organizar juntamente com as coordenadorias de cultura e ações comunitárias cursos mensais que são ofertados em Teresina para o Campus CMRV.

29

5 Gestão Institucional

No último ano, ocorreram mudanças que potencializaram o fluxo dos mecanismos de administração, sempre

pensando na otimização das ações concernentes a problemas, soluções e execução. A gestão do campus fez um trabalho

de realinhamento entre a direção e os órgãos de apoio internos. Uma das medidas que retornou muitos resultados

positivos, foi a reestruturação das Coordenações Especiais, oferecendo as mesmas condições e atenção especiais para

que, seguindo um fluxo mais dinâmico, o campus pudesse otimizar a execução de suas ações.

No panorama atual descreva sobre o funcionamento e gestão dos seguintes órgãos de apoio às atividades acadêmicas

a) Biblioteca;

b) Restaurante Universitário

c) Coordenação de Ensino

d) Coordenação de Pesquisa

e) Coordenação de Extensão

f) Coordenação de Planejamento

Projeções 2014-2019

Continuando a trabalho de restruturação interna, a administração do campus prevê como meta reconhecer os

atributos das Coordenações Especiais, colocando-as nas mesmas condições de direito das Coordenações de

Curso

Biblioteca

Ampliação da biblioteca, mediante o planejamento da infraestrutura do campus, com a aquisição de

novos exemplares;

Inclusão digital com a adaptação das instalações para acesso à internet.

Restaurante Universitário

Regularizar o Restaurante Universitário nos órgãos fiscalizadores da Vigilância Sanitária e do Corpo de

Bombeiros.

Clínica de Psicologia

Regularizar a clínica para que possamos cadastrá-la no Sistema Único de Saúde.

Clínica de Fisioterapia

Regularizar a clínica para que possamos cadastrá-la no Sistema Único de Saúde.

Coordenações Especiais

As atividades das Coordenações Especiais são de extrema importância para gestão institucional no campus e as

mesmas são uma das partes principais dentro da cadeia de gestão. Uma medida geral que atende a todas essas

coordenações, é arregimentá-las, de maneira a alinhar benefícios para os coordenadores, de acordo com as

outras Coordenações de Curso, reconhecendo a importância das mesmas. Uma meta será enquadrar os

decentes que receberam essa função dentro do mesmo enquadramento dos coordenadores de curso, gozando

assim da redução de carga horária para uma melhor participação das responsabilidades previstas em cada

coordenação. A participação dos coordenadores especiais no conselho também é outra meta de caráter urgente

a ser alcançada nos próximos meses e, por fim, também ter direito à gratificação salarial.

30

Coordenação de Ensino

A Coordenação de Ensino, juntamente a sua sub denominação, Coordenação de Estágio,

desenvolveram um projeto que almeja conceder independência a essa coordenação para trata no

próprio campus sobre o fechamento de novas parcerias de estágio;

Desenvolver um mecanismo mais ágil para os trâmites envolvendo certificados e emissão de diplomas.

Coordenação de Extensão

Desenvolver um regimento para organizar todas as ações de extensão dentro do campus, garantido

assim, que as mesmas ocorram de maneira coerente para o alcance dos resultados almejados por esta

coordenação, gerando assim, índices e uma conduta participativa da comunidade, por meio das

atividades de extensão no campus.

Coordenação de Planejamento

A Coordenação de Planejamento apresenta como meta principal até 2019 a informatização dos setores,

gerando ferramentas e mecanismos que nos permita gerar estatísticas e uma dinâmica de controle em

todas as ações da universidade;

Outro ponto importante como meta, será a regimentação de todos os setores, distribuindo de maneira

adequada os técnicos efetivos e esclarecendo as funções e responsabilidades de cada setor, para que

se tenha um fluxo organizado e um controle das ações.

6 Planejamento e Infraestrutura do Campus

6.1 Panorama Atual

Atualmente, o CMRV está distribuído em dois setores que se subdividem em blocos, enumerados de 01

a 17, os quais contemplam: instalações administrativas, que incluem 4 Departamentos, 11 coordenações e

chefias de curso, 11 centros acadêmicos, 01 diretório estudantil, 25 salas de aula, 13 laboratórios, 01 auditório

com capacidade para 294 lugares, 02 salas de vídeo e videoteca, 01 Biblioteca setorial, escola de aplicação,

empresas juniores, vestiários, banheiros, 01 quadra de esportes, cursinho pré-vestibular popular, 03

almoxarifado, 02 depósitos, 01 restaurante universitário e 01 estação de piscicultura.

Recentemente, o campus se transformou num canteiro de obras, com a construção de novas

instalações, como: prédio de gabinetes de docente, com quatro pavimentos, contendo área de convivência e

lanchonete, além do prédio onde funcionará o curso de medicina, cinco pavimentos totalmente estruturados

com laboratórios, salas de aula, duas salas de conferência e a construção de uma caixa d´água com capacidade

para 350 mil litros, necessários para atender as exigências legais.

6.1.1 - SETOR I

Tabela 12. Infraestrutura física do Setor I existente no Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI.

PAVIMETO ESPAÇO QUANT. ÁREA UNITÁRIA

ÁREA TOTAL

M² VALOR TOTAL

SETOR I

BLOCO 1

SALA DE AULA 4 60,62 242,48 R$ 484.960,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,3 51,3 R$ 102.600,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 183,3 183,3 R$ 366.600,00

SUBTOTAL 477,08 R$ 954.160,00

SETOR I SALA DE AULA 4 60,62 242,48 R$ 484.960,00

31

BLOCO 2 CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,3 51,3 R$ 102.600,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 230,1 230,1 R$ 460.200,00

SUBTOTAL 523,88 R$ 1.047.760,0

SETOR I

BLOCO 3

SALA DE AULA 4 60,62 242,48 R$ 484.960,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,3 51,3 R$ 102.600,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 183,3 183,3 R$ 366.600,00

SUBTOTAL 477,08 R$ 954.160,00

SETOR I

BLOCO 4

XEROX 1 10,97 10,97 R$ 21.940,00

DEPARTAMENTO DE

ADMINISTRAÇÃO E

INFORMÁTICA

1 22,52 22,52 R$ 45.040,00

NÚCLEO DE PESQUISA 1 10,97 10,97 R$ 21.940,00

COORDENAÇÃO CURSO DE

ADMINISTRAÇÃO 1 22,52 22,52 R$ 45.040,00

COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO 1 22,52 22,52 R$ 45.040,00

COORD CURSO DE CIÊNCIAS

ECONÔMICAS 1 22,52 22,52 R$ 45.040,00

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 1 22,52 22,52 R$ 45.040,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,3 51,3 R$ 102.600,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 183,3 183,3 R$ 366.600,00

SUBTOTAL 369,14 R$ 738.280,00

SETOR I

BLOCO 5

WC MASC/FEM 2 19,6 39,2 R$ 78.400,00

CANTINA 1 31,29 31,29 R$ 62.580,00

COZINHA 1 19,6 19,6 R$ 39.200,00

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO 1 19,6 19,6 R$ 39.200,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 178,34 178,34 R$ 356.680,00

SUBTOTAL 288,03 R$ 576.060,00

SETOR I

BLOCO 6

SALA DE PROFESSOR 11 20,04 220,44 R$ 440.880,00

WC MASC/FEM 2 9,71 19,42 R$ 38.840,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,3 51,3 R$ 102.600,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 145,9 145,9 R$ 291.800,00

SUBTOTAL 437,06 R$ 874.120,00

SETOR I

BLOCO 7

SALA DE VÍDEO 2 40,76 81,52 R$ 163.040,00

INFORMÁTICA 1 19,85 19,85 R$ 39.700,00

EMP JÚNIOR DE ECONOMIA 1 19,85 19,85 R$ 39.700,00

COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO,

PLANEJAMENTO E ENSINO 1 19,85 19,85 R$ 39.700,00

COORDENAÇÃO DE PESQUISA E

PÓS-GRADUAÇÃO 1 19,85 19,85 R$ 39.700,00

EMP JÚNIOR DE CIÊNCIA

CONTÁBEIS 1 19,85 19,85 R$ 39.700,00

EMP JÚNIOR DE ADMIN

ISTRAÇÃO 1 19,85 19,85 R$ 39.700,00

32

ESCRITÓRIO DE CONTABILIDADE 1 41,13 41,13 R$ 82.260,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,3 51,3 R$ 102.600,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 137,12 137,12 R$ 274.240,00

SUBTOTAL 430,17 R$ 860.340,00

SETOR I

BLOCO 8

SALA DE AULA 4 60,62 242,48 R$ 484.960,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,3 51,3 R$ 102.600,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 183,3 183,3 R$ 366.600,00

SUBTOTAL 477,08 R$ 954.160,00

SETOR I

BLOCO 9

DEPARTAMENTO DE PEDAGOGIA 1 21,77 21,77 R$ 43.540,00

COORDENAÇÃO DE PEDAGOGIA 1 21,77 21,77 R$ 43.540,00

COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS

CONTÁBEIS 1 21,77 21,77 R$ 43.540,00

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS

CONTÁBEIS 1 21,77 21,77 R$ 43.540,00

SINTUFPI 1 10,62 10,62 R$ 21.240,00

ADUFPI 1 10,62 10,62 R$ 21.240,00

COPA 1 10,62 10,62 R$ 21.240,00

FUNDAPI 1 10,62 10,62 R$ 21.240,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,21 51,21 R$ 102.420,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 70,41 70,41 R$ 140.820,00

SUBTOTAL 251,18 R$ 502.360,00

SETOR I

BLOCO 10

BIBLIOTECA

ACERVO GERAL 1 122,27 122,27 R$ 244.540,00

SALA DA BIBLIOTECÁRIA 1 16,67 16,67 R$ 33.340,00

REC DE LIVRO 1 8,12 8,12 R$ 16.240,00

WC MASC/FEM 4 8,05 32,2 R$ 64.400,00

RECEPÇÃO 1 60,62 60,62 R$ 121.240,00

COPA 1 8,12 8,12 R$ 16.240,00

DEPÓSITO 1 19,52 19,52 R$ 39.040,00

SALA DE LEITURA 1 60,62 60,62 R$ 121.240,00

ESTUDO INDIVIDUAL 1 60,62 60,62 R$ 121.240,00

PROJETOS ESPECIAIS 1 40,07 40,07 R$ 80.140,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 219,54

219,54 R$ 439.080,00

SUBTOTAL 648,37 R$ 1.296.740,0

SETOR I

BLOCO 11

SALA DE REUNIÃO 1 34,54 34,54 R$ 69.080,00

WC MASC/FEM 3 2,7 8,1 R$ 16.200,00

SECRETARIA DA DIRETORIA 1 31,6 31,6 R$ 63.200,00

CLOSED 1 3,1 3,1 R$ 6.200,00

WC 1 5 5 R$ 10.000,00

DIRETORIA 1 31,6 31,6 R$ 63.200,00

COPEVE 1 40,93 40,93 R$ 81.860,00

SECRETARIA 1 40,93 40,93 R$ 81.860,00

DIVISÃO DE PESSOAL 1 25,45 25,45 R$ 50.900,00

33

DEPÓSITO 1 10,5 10,5 R$ 21.000,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,21 51,21 R$ 102.420,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 71,28 71,28 R$ 142.560,00

SUBTOTAL 354,24 R$ 708.480,00

SETOR I

BLOCO 12

AUDITÓRIO

CENTRAL DE AR-CONDICIONADO 1 8,83 8,83 R$ 17.660,00

CABINE DE PROJEÇÃO/SOM 1 15,96 15,96 R$ 31.920,00

ANTESSALA 1 8,7 8,7 R$ 17.400,00

AUDITÓRIO 1 428,02 428,02 R$ 856.040,00

DEPÓSITO 1 8,37 8,37 R$ 16.740,00

WC 1 7,53 7,53 R$ 15.060,00

SALA DE AULA 1 40,07 40,07 R$ 80.140,00

CAMARIM 1 19,52 19,52 R$ 39.040,00

LAVABO/SANITÁRIO 1 19,52 19,52 R$ 39.040,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 352,78 352,78 R$ 705.560,00

SUBTOTAL 909,3 R$ 1.818.600,0

SETOR I

BLOCO 13

SALA DE PROFESSOR 15 19,95 299,25 R$ 598.500,00

WC MASC/FEM 2 9,47 18,94 R$ 37.880,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 68,23 68,23 R$ 136.460,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 140,66 140,66 R$ 281.320,00

SUBTOTAL 527,08 R$ 1.054.160,0

SETOR I

BLOCO 14

CENTRO ACADÊMICO 12 10,62 127,44 R$ 254.880,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,51 51,51 R$ 103.020,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 46,53 46,53 R$ 93.060,00

SUBTOTAL 225,48 R$ 450.960,00

SETOR I

BLOCO 15

DEPÓSITO GERAL 1 19,6 19,6 R$ 39.200,00

XEROX 1 19,6 19,6 R$ 39.200,00

CANTINA 1 30,61 30,61 R$ 61.220,00

DISPENSA 1 9,05 9,05 R$ 18.100,00

VIGILANTES 1 9,05 9,05 R$ 18.100,00

COZINHA 1 19,6 19,6 R$ 39.200,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 82,44 82,44 R$ 164.880,00

SUBTOTAL 189,95 R$ 379.900,00

SETOR I

BLOCO 16

DIVISÃO DE

MANUTENÇÃO/SERVIÇOS GERAIS 1 19,95 19,95 R$ 39.900,00

COORDENAÇÃO

ADMINISTRATIVA FINANCEIRA 1 19,95 19,95 R$ 39.900,00

ALMOXARIFADO GERAL 1 40,93 40,93 R$ 81.860,00

DIVISÃO DE CONTABILIDADE 1 40,93 40,93 R$ 81.860,00

DIVISÃO DE PESSOAL 1 40,93 40,93 R$ 81.860,00

ARQUIVO 1 40,93 40,93 R$ 81.860,00

WC MASC/FEM 2 9,47 18,94 R$ 37.880,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 51,21 51,21 R$ 102.420,00

34

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 71,28 71,28 R$ 142.560,00

SUBTOTAL 345,05 R$ 690.100,00

SETOR I

BLOCO 17

COORDENAÇÃO 7 19,95 139,65 R$ 279.300,00

DEPARTAMENTO 4 19,95 79,8 R$ 159.600,00

SALA DE REUNIÕES 2 40,93 81,86 R$ 163.720,00

CIRCULAÇÃO INTERNA 1 68,23 68,23 R$ 136.460,00

CIRCULAÇÃO EXTERNA 1 71,28 71,28 R$ 142.560,00

SUBTOTAL 440,82 R$ 881.640,00

6.1.2 - SETOR II

Tabela 13. Infraestrutura física do Setor II existente no Campus Ministro Reis Velloso, Parnaíba-PI.

PAVIMETO ESPAÇO QUANT.

ÁREA

UNITÁRIA

ÁREA TOTAL

VALOR

TOTAL

SETOR II BLOCO 1

TÉRREO

TERAPIA EM GRUPO (PSICOLOGIA) 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

DISCUSSÃO DE CASOS (PSICOLOGIA) 1 30,67 30,67 R$

61.340,00

LABORATÓRIO EXPERIMENTAL

(PSICOLOGIA) 1 62,39 62,39

R$

124.780,00

RECURSOS GRÁFICOS E

AUDIOVISUAIS (TURISMO) 2 62,39 124,78

R$

249.560,00

ALMOXARIFADO 2 30,52 61,04 R$

122.080,00

CONSULTÓRIO 4 9,83 39,32 R$

78.640,00

LABORATÓRIO 3 26,23 78,69 R$

157.380,00

RECEPÇÃO 1 12,54 12,54 R$

25.080,00

WC MAS/FEM 6 28,01 168,06 R$

336.120,00

WC MAS/FEM PCD 1 4,25 4,25 R$

8.500,00

MECANOTERAPIA 1 93,94 93,94 R$

187.880,00

SALA DE AULA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

CONSULTÓRIO FISIOTERAPIA 5 14,82 74,10 R$

148.200,00

BERÇÁRIO 1 14,82 14,82 R$

29.640,00

ELETRO/MASSO/CRIOTERAPIA 5 9,85 49,25 R$

98.500,00

ÁREA LIVRE 1 99,51 99,51 R$

199.020,00

35

SUBTOTAL 1.038,14 R$

2.076.280,0

SETOR II BLOCO 1

PAV SUPERIOR

SALA DE AULA 12 72,72 872,64 R$

1.745.280,0

WC MAS/FEM 2 28,01 56,02 R$

112.040,00

HALL 1 17,28 17,28 R$

34.560,00

ÁREA LIVRE 1 206,76 206,76 R$

413.520,00

SUBTOTAL 1.152,70 R$

2.305.400,0

SETOR II BLOCO 2

TÉRREO

IMUNOLOGIA/PARASITOLOGIA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

SALA DE PREPARO 8 14,8 118,40 R$

236.800,00

GENÉTICA E BIOLOGIA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

BIOFÍSICA/FISIOLOGIA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

ALMOXARIFADO 1 14,8 14,80 R$

29.600,00

MICROBIOLOGIA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

DESCONTAMINAÇÃO E LAVAGEM 1 12,33 12,33 R$

24.660,00

CAPELA 1 4,35 4,35 R$

8.700,00

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

HISTOLOGIA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

WC MAS/FEM 2 30,14 60,28 R$

120.560,00

WC MAS/FEM PCD 1 4,25 4,25 R$

8.500,00

LIMNOLOGIA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

ZOOLOGIA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

TECNOLOGIA DO PESCADO 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

BIOQUÍMICA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

BOTÂNICA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

ECOLOGIA 1 62,39 62,39 R$

124.780,00

36

HALL 1 17,33 17,33 R$

34.660,00

ÁREA LIVRE 1 197,15 197,15 R$

394.300,00

SUBTOTAL 1.177,57 R$

2.355.140,0

SETOR II BLOCO 2

PAV SUPERIOR

SALA DE AULA 9 72,72 654,48 R$

1.308.960,0

ALMOXARIFADO 1 30,49 30,49 R$

60.980,00

WC MAS/FEM 2 30,14 60,28 R$

120.560,00

LAB DESENHO TÉCNICO 1 94,11 94,11 R$

188.220,00

LAB DE INFOMÁTICA 2 62,22 124,44 R$

248.880,00

HALL 1 30,49 30,49 R$

60.980,00

ÁREA LIVRE 1 206,58 206,58 R$

413.160,00

SUBTOTAL 1.200,87 R$

2.401.740,0

SETOR II BLOCO 4

VARANDA/SERVIÇO 1 83,63 83,63 R$

167.260,00

LAB DE TECNOLOGIA DE PESCA

MÁQUINAS E MOTORES 1 83,63 83,63

R$

167.260,00

DEPÓSITO MAT. DE PESCA 2 9,76 19,52 R$

39.040,00

SALA DE ANATOMIA 1 83,63 83,63 R$

167.260,00

SALA DE TANQUES 1 49,17 49,17 R$

98.340,00

WC MASC/FEM 4 5,67 22,68 R$

45.360,00

LAB HISPATOLOGIA 1 38,95 38,95 R$

77.900,00

SALA DE NECROPSIA 1 62,37 62,37 R$

124.740,00

DEPÓSITO GERAL 1 41,1 41,10 R$

82.200,00

GARAGEM 1 126,16 126,16 R$

252.320,00

APOIO/PLANTÃO 1 13,7 13,70 R$

27.400,00

SERVIÇOS GERAIS 1 12,9 12,90 R$

25.800,00

DEPÓSITO 1 5,87 5,87 R$

37

11.740,00

ÁREA LIVRE 1 12,21 12,21 R$

24.420,00

SUBTOTAL 655,52 R$

1.311.040,0

R.U

DESPENSA 1 95,04 95,04 R$

190.080,00

CÂMARA FRIA

RESFRIADOS/CONGELADOS 2 7,03 14,06

R$

28.120,00

CÂMARA FRIA

HORTIFRUTI/LATICÍNIOS 2 7,25 14,5

R$

29.000,00

ANTICÂMARA 1 5,56 5,56 R$

11.120,00

DESPENSEIRO 1 7,8 7,8 R$

15.600,00

LIXO SECO 1 5,27 5,27 R$

10.540,00

LIXO ÚMIDO 1 5,27 5,27 R$

10.540,00

RECEBIMENTO E PRÉ-SELEÇÃO 1 25,56 25,56 R$

51.120,00

FORNOS COMBINADOS 1 23,4 23,4 R$

46.800,00

COCÇÃO ÚMIDA, COCÇÃO

SECA/FRITURAS, RETAGUARDA DA

DISTRIBUIÇÃO

1 110,8 110,8 R$

221.600,00

PREPRARO DE CARNES 1 12,9 12,9 R$

25.800,00

PREPRARO DE VEGETAIS/ESCOLHA DE

CEREAIS 1 12,9 12,9

R$

25.800,00

HIGIENIZAÇÃO E UTENSÍLIOS 1 13,48 13,48 R$

26.960,00

ACESSO DO CAMINHÃO 1 37,15 37,15 R$

74.300,00

SALA DA NUTRICIONISTA 1 15,25 15,25 R$

30.500,00

SALA DOS ESTAGIÁRIOS 1 14,05 14,05 R$

28.100,00

RECEPÇÃO 1 24,32 24,32 R$

48.640,00

SALA DA ADMINISTRAÇÃO 1 10,54 10,54 R$

21.080,00

LAVATÓRIO MAS/FEM 4 4,99 19,96 R$

39.920,00

VESTIÁRIO FUNCIONÁRIO MASC/FEM 2 16,67 33,34 R$

66.680,00

38

ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO DE COMIDA 1 30,48 30,48 R$

60.960,00

REFEITÓRIO (192 LUGARES) 1 292,64 292,64 R$

585.280,00

VENDA DE FICHAS 1 2,4 2,4 R$

4.800,00

GUICHÊ DE IDENTIFICAÇÃO 1 2,4 2,4 R$

4.800,00

LAVAGEM DE BANDEJAS 1 18,1 18,1 R$

36.200,00

BANCA DE REVISTA/LIVRARIA 1 7,4 7,4 R$

14.800,00

DML 1 4,25 4,25 R$

8.500,00

WC MASC/FEM 2 16,74 33,48 R$

66.960,00

WC MASC/FEM PCD 2 3 6 R$

12.000,00

ÁREA DE CIRCULAÇÃO 1 36,86 36,86 R$

73.720,00

PÁTIO 1 198,4 198,4 R$

396.800,00

SUBTOTAL 1.133,56 R$

2.267.120,0

SETOR II PISCINA

FISIOTERA-PIA

CASA DE BOMBAS 1 2,6 2,6 R$

5.200,00

PISCINA 1 50 50 R$

100.000,00

PASSARELA E RAMPA 1 12 12 R$

24.000,00

ÁREA EXTERNA 1 202,83 202,83 R$

405.660,00

HALL 1 17,47 17,47 R$

34.940,00

WC MAS/FEM PCD 2 8,34 16,68 R$

33.360,00

WC MAS/FEM 2 13,82 27,64 R$

55.280,00

DEPÓSITO 2 3,66 7,32 R$

14.640,00

SUBTOTAL 336,54 R$

673.080,00

GINÁSIO

POLIESPORTIVO GINÁSIO POLIESPORTIVO 1 1.856,25 1856,25

R$

3.712.500,0

SUBTOTAL 1856,25 R$

3.712.500,0

39

7.1.3 –INFRAESTRUTURAS ATUALMENTE EM CONSTRUÇÃO

7.1.3.1 - CURSO DE MEDICINA

Tabela 14. Infraestrutura do prédio do Bloco a ser destinado para o curso de Medicina.

RESERVATÓRIO

ELEVADO (caixa

d'água)

Capacidade de 350m³ de água 1 350 914.977,75 914.977,75

SUBTOTAL 914977,75

PAVIMETO ESPAÇO QUANT. ÁREA UNITÁRIA

M² ÁREA TOTAL M² VALOR TOTAL

TÉRREO

ANTECÂMARA 3 4,23 12,69 R$ 25.380,00

HALL 3 9,96 29,88 R$ 59.760,00

ESCADA 3 19,51 58,53 R$ 117.060,0

DE 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

DS 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

LAB MICROBIOLOGIA 1 83,78 83,78 R$ 167.560,0

ÁREA DE DESINFECÇÃO E

DESCONTAMINAÇÃO 1 27,47 27,47 R$ 54.940,00

LAB PARASITOLOGIA 1 84,14 84,14 R$ 168.280,0

LAB CITO/HISTO/PATOLOGIA 1 84,14 84,14 R$ 168.280,0

LAB MORFOFUNCIONAL 1 122,16 122,16 R$ 244.320,0

SALA DE TÉCNICOS 1 40,22 40,22 R$ 80.440,00

WC MAS/FEM 2 20,37 40,74 R$ 81.480,00

WC MAS/FEM PCD 2 5,18 10,36 R$ 20.720,00

DEP REAGENTE 1 15,78 15,78 R$ 31.560,00

DEP MAT LAB 1 11,29 11,29 R$ 22.580,00

LABORATÓRIO DE

FARMACOLOGIA 1 94,20 94,20 R$ 188.400,0

LABORATÓRIO DE BIOQUÍMICA 1 93,22 93,22 R$ 186.440,0

LABORATÓRIO DE APOIO 3 20,24 60,72 R$ 121.440,0

SALA DE AULA 1 72,06 72,06 R$ 144.120,0

ÁREA LIVRE 1 236,33 236,33 R$ 472.660,0

SUBTOTAL 1.046,10 1.183,17 R$ 2.366.340,

1° ANDAR

ANTECÂMARA 3 4,23 12,69 R$ 25.380,00

HALL 3 9,96 29,88 R$ 59.760,00

ESCADA 3 19,51 58,53 R$ 117.060,0

DE 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

DS 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

DML 1 1,24 1,24 R$ 2.480,00

WC MAS/FEM 2 20,37 40,74 R$ 81.480,00

WC MAS/FEM PCD 2 5,18 10,36 R$ 20.720,00

SALAS DE AULA 9 84,05 756,45 R$ 1.512.900,

ESTUDO DE INFORMÁTICA 2 38,25 76,50 R$ 153.000,0

40

ÁREA LIVRE 1 243,03 243,03 R$ 486.060,0

SUBTOTAL 427,64 1.234,88 R$ 2.469.760,

2° ANDAR

ANTECÂMARA 3 4,23 12,69 R$ 25.380,00

HALL 3 9,96 29,88 R$ 59.760,00

ESCADA 3 19,51 58,53 R$ 117.060,0

DE 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

DS 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

ESTUDO DE INFORMÁTICA 2 46,86 93,72 R$ 187.440,00

SALA DO ORIENTADOR 5 10,06 50,30 R$ 100.600,0

SALA DE REUNIÃO 1 30,88 30,88 R$ 61.760,00

ALMOXARIFADO 1 12,07 12,07 R$ 24.140,00

COPA 1 7,96 7,96 R$ 15.920,00

ARÉA DE CONVIVÊNCIA 1 26,66 26,66 R$ 53.320,00

SALA DOS PROFESSORES 1 41,14 41,14 R$ 82.280,00

ARQUIVO E DEPÓSITO 2 30,36 60,72 R$ 121.440,0

SALA DE APOIO PEDAGÓGICO 1 30,62 30,62 R$ 61.240,00

SALA DO NDE 1 30,62 30,62 R$ 61.240,00

COORDENÇÃO DE CURSO 1 30,62 30,62 R$ 61.240,00

WC MAS/FEM 2 17,19 34,38 R$ 68.760,00

WC MAS/FEM PCD 2 5,18 10,36 R$ 20.720,00

SALA DE TUTORIA 12 31,24 374,88 R$ 749.760,0

ÁREA LIVRE 1 243,03 243,03 R$ 486.060,0

SUBTOTAL 630,01 1.184,52 R$ 2.369.040,

3° ANDAR

ANTECÂMARA 3 4,23 12,69 R$ 25.380,00

HALL 3 9,96 29,88 R$ 59.760,00

ESCADA 3 19,51 58,53 R$ 117.060,0

DE 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

DS 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

LAB DE HABIL/CIRURGIA 2 47,68 95,36 R$ 190.720,0

SALA DE OBSERVAÇÃO 4 25,91 103,64 R$ 207.280,0

SALA DE CONTROLE A

AVALIAÇÃO 1 17,04 17,04 R$ 34.080,00

HABILIDADE DE

COMUNICAÇÃO 8 9,80 78,40 R$ 156.800,0

DEPÓSITO 1 16,33 16,33 R$ 32.660,00

ALMOXARIFADO 1 47,57 47,57 R$ 95.140,00

SALA DE TÉCNICOS 1 40,22 40,22 R$ 80.440,00

WC MAS/FEM 2 17,19 34,38 R$ 68.760,00

WC MAS/FEM PCD 2 5,18 10,36 R$ 20.720,00

LABORATÓRIO DE

HABILIDADES 4 66,87 267,48 R$ 534.960,0

ANTESSALA 1 62,84 62,84 R$ 125.680,0

SALA DE DISCUSSÃO 2 23,52 47,04 R$ 94.080,00

ÁREA LIVRE 1 243,03 243,03 R$ 486.060,0

SUBTOTAL 658,70 1.170,25 R$ 2.340.500,

41

7.1.3.2 - PISCICULTURA

Tabela 15.Infraestrutura do prédio de Piscicultura.

PAVIMETO ESPAÇO QUANT. ÁREA

UNITÁRIA M²

ÁREA

TOTAL M² VALOR TOTAL

SALAS

LAB ADM/EXT/COOR PESQUEIRA 1 11,85 11,85 R$ 23.700,00

SALA DE PROFESSORES 1 11,85 11,85 R$ 23.700,00

SALA DE BENEFICIAMENTO 1 32,88 32,88 R$ 65.760,00

LAV CAIXAS 1 3,65 3,65 R$ 7.300,00

HIGIENIZAÇÃO 1 4,00 4,00 R$ 8.000,00

SILO DE GELO 1 4,00 4,00 R$ 8.000,00

TANQUE DE SANGRIA 1 2,16M³ 2,16 R$ 4.320,00

TANQUE DE DEPURAÇÃO 1 5,13M³ 5,13 R$ 10.260,00

RECEPÇÃO DO PESCADO 1 30,57 30,57 R$ 61.140,00

SALA DE AULA 2 22,89 45,78 R$ 91.560,00

VESTIÁRIO MAS/FEM 2 7,72 15,44 R$ 30.880,00

WC MAS/FEM 2 3,90 7,80 R$ 15.600,00

ÁREA LIVRE 1 4,85 4,85 R$ 9.700,00

7.1.3.3- POSTO DE SAÚDE

Tabela 16. Infraestrutura do prédio do antigo posto de saúde a ser destinado ao curso de Medicina.

4° ANDAR

ANTECÂMARA 3 4,23 12,69 R$ 25.380,00

HALL 3 9,96 29,88 R$ 59.760,00

ESCADA 3 19,51 58,53 R$ 117.060,0

DE 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

DS 3 0,91 2,73 R$ 5.460,00

SALA DE CONFERÊNCIA 2 224,95 449,90 R$ 899.800,0

SALA DE EXPOSIÇÃO 2 242,43 484,86 R$ 969.720,0

CANTINA 1 17,75 17,75 R$ 35.500,00

DEPÓSITO 1 33,54 33,54 R$ 67.080,00

WC MAS/FEM 2 17,19 34,38 R$ 68.760,00

WC MAS/FEM PCD 2 5,18 10,36 R$ 20.720,00

ÁREA LIVRE 1 100,15 100,15 R$ 200.300,0

SUBTOTAL 676,71 1.237,50 R$ 2.475.000,

CONJUNTO

FUNCIONAL ESPAÇO QUANT.

ÁREA

UNITÁRIA M²

ÁREA

TOTAL

VALOR TOTAL

ÁREA

ADMINISTRATIVA

RECEPÇÃO 1 20,12 20,12 R$ 40.240,00

ARQUIVO 1 5,2 5,20 R$ 10.400,00

SECRETARIA 1 15,21 15,21 R$ 30.420,00

COORDENAÇÃO 1 13,25 13,25 R$ 26.500,00

SEC. DEPARTAMENTO 1 16,22 16,22 R$ 32.440,00

42

7.1.3.4 - BLOCO DE SALAS DE AULA

Tabela 18 -Infraestrutura do prédio a ser destinado às salas de aula e salas de professores.

PAVIMETO ESPAÇO QUANT. ÁREA UNITÁRIA

ÁREA TOTAL

M² VALOR TOTAL

TÉRREO

ANTECÂMARA 2 7 14 R$ 28.000,00

DS 2 1,8 3,6 R$ 7.200,00

DE 2 1,8 3,6 R$ 7.200,00

HALL 2 11,9 23,8 R$ 47.600,00

ESCADA 3 23,8 71,4 R$ 142.800,00

XEROX 2 9,3 18,6 R$ 37.200,00

LIVRARIA 1 13,4 13,4 R$ 26.800,00

ÁREA DE MESAS 1 243,34 243,34 R$ 486.680,00

CANTINA 2 12,37 24,74 R$ 49.480,00

DEPÓSITO 2 2,22 4,44 R$ 8.880,00

WC MAS/FEM 2 15,67 31,34 R$ 62.680,00

WC MAS/FEM PCD 2 5,82 11,64 R$ 23.280,00

DML 1 3,14 3,14 R$ 6.280,00

ÁREA LIVRE 1 249,25 249,25 R$ 498.500,00

SALAS DE AULA 3 72,4 217,2 R$ 434.400,00

SUBTOTAL 673,21 933,49 R$ 1.866.980,00

1° ANDAR

ANTECÂMARA 2 7 14 R$ 28.000,00

DS 2 1,8 3,6 R$ 7.200,00

DE 2 1,8 3,6 R$ 7.200,00

HALL 2 11,9 23,8 R$ 47.600,00

ESCADA 3 23,8 71,4 R$ 142.800,00

WC MAS/FEM 2 15,67 31,34 R$ 62.680,00

WC MAS/FEM PCD 2 5,82 11,64 R$ 23.280,00

ÁREA LIVRE 1 274,95 274,95 R$ 549.900,00

CHEFIA DEPARTAMENTO 1 13,28 13,28 R$ 26.560,00

SUBTOTAL 83,28 83,28 R$ 166.560,00

ÁREA ACADÊMICA

BLOCO COM 4 SALAS DE AULA 1 245 245,00 R$ 490.000,00

LAB INFORMÁTICA 1 21,1 21,10 R$ 42.200,00

SALA DO PROFESSOR 8 9,66 77,28 R$ 154.560,00

SALA DE REUNIÃO 1 17,01 17,01 R$ 34.020,00

SUBTOTAL 292,77 360,39 R$ 720.780,00

VIVÊNCIA

ÁREA LIVRE 1 114,08 114,08 R$ 228.160,00

ARÉA DE MESAS 1 55,91 55,91 R$ 111.820,00

CANTINA 1 10,8 10,80 R$ 21.600,00

SUBTOTAL 180,79 180,79 R$ 361.580,00

SERVIÇO

COPA 1 6,16 6,16 R$ 12.320,00

WC MAS/FEM 6 4,37 26,22 R$ 52.440,00

WC MAS/FEM PCD 2 2,55 5,10 R$ 10.200,00

DML 1 2,87 2,87 R$ 5.740,00

43

SALAS DE AULA 8 72,4 579,2 R$ 1.158.400,00

SUBTOTAL 415,14 1.013,53 R$ 2.027.060,00

2° ANDAR

ANTECÂMARA 2 7 14 R$ 28.000,00

DS 2 1,8 3,6 R$ 7.200,00

DE 2 1,8 3,6 R$ 7.200,00

HALL 2 11,9 23,8 R$ 47.600,00

ESCADA 3 23,8 71,4 R$ 142.800,00

WC MAS/FEM 2 15,67 31,34 R$ 62.680,00

WC MAS/FEM PCD 2 5,82 11,64 R$ 23.280,00

ÁREA LIVRE 1 274,95 274,95 R$ 549.900,00

SALAS DE AULA 8 72,4 579,2 R$ 1.158.400,00

SUBTOTAL 415,14 1.013,53 R$ 2.027.060,00

3° ANDAR

ANTECÂMARA 2 7 14 R$ 28.000,00

DS 2 1,8 3,6 R$ 7.200,00

DE 2 1,8 3,6 R$ 7.200,00

HALL 2 11,9 23,8 R$ 47.600,00

ESCADA 3 23,8 71,4 R$ 142.800,00

DML 1 2,52 2,52 R$ 5.040,00

COPA 1 4,73 4,73 R$ 9.460,00

WC MAS/FEM 2 5,52 11,04 R$ 22.080,00

WC MAS/FEM PCD 2 6 12 R$ 24.000,00

ÁREA DE MESAS 1 24,03 24,03 R$ 48.060,00

ÁREA LIVRE 1 239,27 239,27 R$ 478.540,00

SALAS DOS PROFESSORES 48 9,22 442,56 R$ 885.120,00

SUBTOTAL 337,59 852,55 R$ 1.705.100,00

8.2 Projeções para 2014-2019

Além da expansão visível pelas obras, todo um conjunto de ações, que são silenciosas, mas de

fundamental importância, têm sido desenvolvidas diariamente e de maneira incessante para que o campus

continue no ritmo de crescimento no qual se encontra. Ainda, no que se refere à expansão, a gestão Um Novo

Tempo planeja, atualmente, um modelo de trabalho que aspira investir, de forma inteligente e otimizada, a

emenda parlamentar de 21 milhões por nós conquistada no ano de 2014. O principal ponto de partida para a

criação desse plano é o estudo realizado sobre os resultados da última avaliação feita na comunidade

acadêmica, em consonância com as demandas das Coordenações Especais, e abrangem:

8.2.1 AMPLIAÇÃO DA BIBLIOTECA

Com a expansão constante do campus, torna-se urgente a ampliação da biblioteca, de modo que possa

oferecer uma estrutura capaz de suprir a necessidade dos alunos e, futuramente, de ampla parcela da

comunidade parnaibana, a exemplo do trabalho implementado na biblioteca central de Teresina que, por

receber incentivos do MEC, passou a ser utilizada pela comunidade acadêmica e população em geral. Essa

é uma necessidade básica urgente que estamos trabalhando para incluir na lista de prioridades.

8.2.2 ARBORIZAÇÃO DO CAMPUS COM AMPLIAÇÃO DAS ZONAS DE CONVIVÊNCIA

44

Atualmente, o campus não contempla uma estrutura adequada de recepção para alunos que passam o

dia na instituição. Essa realidade é visível pela lotação na biblioteca e pela quantidade de estudantes

instalados de forma inadequada em vários locais que não dispõem de estrutura adequada. Temos muitos

espaços subutilizados que podem ser reaproveitados e transformados em áreas de convivência, a fim de

tornar o ambiente agradável e melhor empregado.

8.2.3 CONSTRUÇÃO DO CENTRO DE ATENDIMENTO COMUNITÁRIO

8.2.3.1 Clínica de Fisioterapia e de Psicologia

As clínicas de Fisioterapia e de Psicologia devem passar por um processo de expansão, seguindo a

proposta de planejamento da gestão Um Novo Tempo de integrar, de maneira dinâmica, as atividades do

campus à comunidade local. Para isso, a administração está estabelecendo parcerias que visam contar com

a colaboração de outras instituições que agreguem valores estruturais, sociais e fomentem a qualidade de

ensino, habilitando a instituição a desempenhar seu verdadeiro papel. Receberemos apoio de

infraestrutura e humano de outras instituições públicas que viabilizam a ampliação. Esta deve acontecer

preferencialmente em espaço anexo ao campus, por concentrar um público distinto da comunidade

acadêmica. Além de garantir melhor estrutura e resguardo aos usuários, o deslocamento das clínicas

ajudará a otimizar o espaço dentro do campus para as atividades de ensino.

Diante da inexistência do curso de Fisioterapia no campus central, estamos investindo no crescimento

do mesmo e no desenvolvimento do campo da saúde e tecnologia, vislumbrado a parceria com o BIOTEC e

seus resultados promissores. Ressaltamos que o curso de Fisioterapia, assim como o curso de Psicologia,

têm se destacado pela atuação das clínicas, como apontou o último relatório. Esse sucesso figura como

importante indicador de produção e gera muito entusiasmo com os resultados futuros das práticas dos

cursos de Medicina e de Biomedicina.

8.2.3.2 Escola de Aplicação e Creche para os Filhos de Professores, Técnico-Administrativos e Alunos.

A Escola de Aplicação já existe e consideramos a necessidade de ampliação e implementação do projeto

da creche, que figura como relevante pauta de reinvindicação local na grave dos técnicos. Pensar dessa

maneira significa sair à frente, num processo de gestão aberta e participativa que, acima de tudo, trabalha

pelos interesses comuns da comunidade acadêmica, na busca pela melhoria da qualidade de vida como

fruto da dedicação aplicada na gestão do campus.

A Coordenação de Planejamento tem trabalhado incessantemente para discutir e fundamentar outras

ações que possam ser contempladas no plano de trabalho. Nesse processo de construção coletiva, será

organizado um fórum de discussão no qual a comunidade acadêmica deverá ser convidada a apresentar

propostas e discuti-las, para que, dessa forma, também sejam divididas as responsabilidades, numa política

de coparticipação, que é um dos principais fundamentos da gestão Um Novo Tempo.

8.2.3.3 Implantação do Núcleo de Atenção à Saúde do Estudante e do Servidor

O Serviço de Assistência à Saúde do Estudante é uma recomendação da Política Nacional de Assistência

Estudantil, regulamentada pelo decreto 7.234/MEC, de julho de 2010. Visa promover ações sociais e de

caráter inclusivo que assumam como compromisso o incentivo à permanência do estudante na instituição

de ensino, com redução dos índices de retenção e evasão escolar, bem como garantir a assistência aos

membros da comunidade acadêmica que se encontram em situação de vulnerabilidade.

Por meio da PRAEC (Pró-reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários), a Universidade Federal do

Piauí pratica tais políticas de assistência à saúde da comunidade universitária. Este núcleo objetiva expandir

as ações já desenvolvidas pela PRAEC/CACOM no âmbito institucional, implementando no campus a

atuação integrada entre o corpo técnico da instituição, composto por psicólogos, fisioterapeutas, técnico

em libras, dentista e auxiliar de dentista, além dos técnicos em processo de contratação (médico,

45

enfermeiro, pedagogo). O núcleo irá beneficiar uma média de 4.600 pessoas, entre estudantes, servidores

e funcionários terceirizados e irá atuar, em consonância com o Programa Nacional de Assistência Estudantil

e com as políticas institucionalmente já adotadas no contexto da UFPI, de modo a expandir localmente os

serviços já disponibilizados, como o serviço de benefício ao estudante, e implantar na sede de Parnaíba-PI

os serviços de difícil acesso local, como por exemplo, o serviço de benefício ao servidor, além de garantir,

de forma ampla, a assistência à saúde da comunidade universitária, através de ações como: apoio

psicopedagógico e auxílio à inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, acompanhamento

pedagógico, ampliação da assistência psicossocial aos alunos beneficiados pelo SEBE, primeiros socorros,

ações de promoção de saúde, prevenção de doenças e agravos e educação em saúde, oficinas de educação

sexual, de educação sobre álcool e drogas, articulação dos dispositivos que compõem a rede municipal de

atenção à saúde e estabelecimento de parcerias com eles, ciclos de encontro e oficinas sobre saúde e

educação, acolhimento aos recém-ingressos e apresentação dos serviços, oferta de espaço de escuta,

orientação, acolhimento e/ou terapia, entre outros.

8.2.3.4 Conclusão do Prédios de Salas de Aula e Medicina

Espera-se a conclusão que em 2015 e 2016 concluamos as obras em andamentos do prédio de salas de aulas

e gabinetes docentes e do prédio de medicina que estão em andamento.

9 Comissão Permanente de Avaliação

9.1 Panorama Atual

A Comissão de Pesquisa do campus obteve êxito nos resultados de sua Avaliação Institucional, com uma

amostragem pioneira na história deste, e despontou também como a pesquisa de maior alcance já aplicada no

CMRV, assim como, em proporção, de maior alcance da UFPI. Foram cerca de três mil formulários preenchidos e

submetidos, totalizando um percentual aproximado de 60% dos discentes. Além dos estudantes, técnicos e

professores também responderam ao formulário. O grande resultado que atribui essa iniciativa é a obtenção de

um diagnóstico preciso acerca das reais problemáticas, uma vez que, com essa grande amostragem, pode-se

identificar com propriedade o que, de fato, são problemas urgentes do campus. Dentre muitas respostas, as

insatisfações com a estrutura da internet, das salas de aula, dos espaços de convivência e dos laboratórios foram

pontos críticos, em geral, mais citados e que já estão sendo sanados pela gestão por meio de planos de ação

direcionados e eficientes.

O coordenador/chefe de curso apresenta empenho para o desenvolvimento e qualidade do curso?

O coordenador/chefe de curso apresenta empenho para o desenvolvimento e qualidade do curso?

46

Os resultados dessa avaliação são nossa principal fundamentação e justificativa para o planejamento e

tomada de decisões, visto que agora temos um desenho do Campus em suas mais diversas formas de atividade.

Devemos enfatizar que, assim como as problemáticas apontadas, diversos pontos foram elogiados, dentre os

quais vale destacar a atuação dos Coordenadores de Curso, reconhecida, em sua maioria, como excelente (ver

gráfico acima). Um folder resumido está sendo entregue à comunidade acadêmica e o relatório, assim como o

resumo dos principais pontos, está disponível no site: www.ufpi.br/parnaiba.

9.2 Projeções 2014-2019

Com a grande estatística obtida no campus, pela primeira vez foi possível determinar e planejar com

mais precisão as ações mais urgentes a serem sanadas nos anos que se seguem. Estas, resumem-se de acordo

com a tabela abaixo

DIMENSÃO

POTENCIALIDADES e FRAGILIDADES

RECOMENDAÇÃO

1. A Missão e o Plano

de Desenvolvimento

Institucional - PDI

PONTOS NEGATIVOS

Considerável desconhecimento do PDI.

Divulgação do PDI junto à comunidade

universitária por meio de fácil disponibilização

do mesmo via Web e por apresentação do PDI

em palestras e seminários específicos,

conscientizando que para se fazer uma

Universidade de renome é preciso conhecer

os princípios que regem essa instituição.

Link direto para o PDI na página da UFPI.

Considerações sobre o PDI nos seminários de

introdução do curso.

2. As Políticas para o

Ensino, Pesquisa e a

Extensão

PONTOS POSITIVOS

Indicativo de satisfação com as políticas para

Ensino, Pesquisa e Extensão. Grande parte

dos que preencheram o questionaram

selecionaram as alternativas "sim" ou

"frequentemente", mostrando que o

campus está no caminho certo quanto aos

pilares da educação superior.

Ampliar o incentivo à pesquisa e à extensão,

especialmente pelo aumento do número de

vagas para programas que ofereçam bolsas e

pela disponibilização de espaço físico

condizentes com as necessidades das

atividades de pesquisa e extensão do campus.

Estimular uma política de estágio mais rígida,

pois é nesse momento que o discente tem a

oportunidade de alinhar teoria e prática.

47

PONTOS NEGATIVOS

A orientação de estágio mostrou-se

deficitária quanto ao acompanhamento de

qualidade que requer número suficiente de

docentes, fato que não ocorre em alguns

cursos.

Limitação de espaço físico para o

desenvolvimento de tais atividades.

Ampliar o número de docentes visando maior

atenção aos estágios.

Criação e disponibilização de áreas para

realização das atividades científico-culturais,

artísticas, esportivas e de extensão. O CMRV

conta apenas com 1 auditório, o que

inviabiliza a realização de mais de um evento

simultaneamente.

3. Responsabilidade

Social da Instituição

de Ensino Superior –

IES

PONTOS POSITIVOS

Satisfatória conscientização das ações

afirmativas desenvolvidas na UFPI (CMRV) e

do seu papel no desenvolvimento

econômico e social do Estado.

PONTOS NEGATIVOS

Condições insatisfatórias de acessibilidade.

Intensificar melhorias na estrutura física do

campus, garantindo rampas em locais

apropriados, banheiros adaptados, telefones

públicos e bebedouros em alturas

compatíveis.

4. Comunicação com a

sociedade

PONTOS NEGATIVOS

Necessidade de maior eficácia dos meios de

comunicação internos e externos da UFPI

(CMRV).

Falta de integração entre as unidades

acadêmicas, distância ou falta de bom

relacionamento interpessoal que limita o

andamento de algumas atividades.

Criação de novos meios de comunicações

internos e externos e melhoria dos já

existentes para viabilizar a troca de

informações.

Encontros anuais e capacitação dos membros

das diversas unidades para promover

melhoria do serviço prestado e aproximação

dos servidores favorecendo o trabalho em

equipe.

Divulgação do serviço de ouvidoria para

consolidá-lo como estratégia de melhoria de

comunicação entre a comunidade acadêmica

e a gestão superior.

5. Políticas de Pessoal

Docente e técnico

administrativo

PONTOS NEGATIVOS

Notável insatisfação com a política de apoio

à capacitação e formação continuada.

Estabelecimento de critérios claros da política

de formação continuada da instituição.

Divulgação das oportunidades de formação

continuada oferecidas aos servidores.

Investimento em motivação profissional.

6. Organização e

Gestão da

Instituição

(representação nos

diversos Conselhos

PONTOS NEGATIVOS

Desconhecimento sobre os dispositivos

regimentais e estatutários da UFPI, bem

como do funcionamento e

representatividade dos órgãos colegiados.

Divulgação das normas institucionais à

comunidade acadêmica permitindo

instrumentalizar os usuários sobre direitos e

deveres, a fim de desempenharem papel ativo

na busca por mudanças e melhorias para os

48

e Colegiados)

segmentos.

Confecção de cartilhas e impressos, bem

como incentivo ao acesso ao site da UFPI.

7. Infraestrutura Geral

PONTOS POSITIVOS

Considerável satisfação com o ambiente das

salas de aula, auditório e restaurante

universitário.

PONTOS NEGATIVOS

Elevada insatisfação quanto aos laboratórios

(dimensões físicas restritas e equipamentos

pouco apropriados), biblioteca (instalações e

acervo), áreas de lazer e cantinas, limpeza

dos banheiros, acesso e segurança e com as

condições de rede de internet.

Investimento em material (estrutura física e

equipamentos) e de recursos humanos nos

laboratórios.

Melhorar acervo e estrutura da biblioteca.

Criar novas áreas de convivência e melhorar

as existentes. Estabelecer condições de

melhor atendimento nas cantinas existentes,

as quais atualmente não atendem

adequadamente ao alunos e servidores.

Priorizar quantidade suficiente de funcionários

para conservação e limpeza, bem como

material necessário para tal. Conscientizar o

público interno sobre a manutenção e

conservação do ambiente do campus.

Investir em segurança no campus, buscar

apoio local para melhoria da segurança em

suas proximidades.

8. O Planejamento e a

Avaliação

PONTOS NEGATIVOS

Desconhecimento da existência, do

funcionamento da CPA e de suas

atribuições.

Intensificar a divulgação da CPA, bem como

dos resultados da avaliação institucional.

9. Políticas de

atendimento aos

discentes

PONTOS NEGATIVOS

Pouca satisfação com a atual política de

atendimento aos discentes, especialmente o

apoio psicológico e pedagógico.

Disponibilização de recursos humanos para o

apoio psicológico.

Realização de aula inaugural com a presença

do representante da assistência social para

esclarecer quais são as políticas destinadas à

permanência do aluno e com um

representante de cada setor, para esclarecer

sobre as funções e os serviços que presta aos

discentes (exemplos: Biblioteca, Clínicas de

Psicologia e de Fisioterapia, Coordenadorias,

Secretaria Acadêmica, etc.

10. Sustentabilidade

Financeira

PONTOS NEGATIVOS

Descrédito quanto ao real emprego dos

recursos públicos no gerenciamento da

UFPI.

Transparência na gestão, incluindo

apresentações periódicas de prestação de

contas com a comunidade acadêmica.