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FACULDADE DE MEDICINA DO ABC
MANTIDA PELA FUNDAÇÃO DO ABC
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
PDI
Santo André
2013-2017
Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI
Dados de Identificação
Mantenedora:
Fundação do ABC
CNPJ n.º 57.571.275/0001-00
Av Príncipe de Gales, s/n
CEP 09060-650 - Santo André - SP
Fone (11) 49935433 e-mail: [email protected]
Instituições mantidas:
Faculdade de Medicina do ABC
CNPJ n.º 57.571.275/0007-98
Av Príncipe de Gales, s/n
CEP 09060-650 - Santo André - SP
Fone (11) 49935413 e-mail: [email protected]
A Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), com sede e foro na cidade de Santo
André, Estado de São Paulo, foi autorizada a funcionar pelo Decreto Federal n.
64.062, de 05 de fevereiro de 1969 e reconhecida pelo Decreto n. 76.850, de 17 de
dezembro de 1975, publicado no Diário Oficial da União em 18 de dezembro de 1975.
A Faculdade foi transferida do sistema federal de ensino para o sistema estadual
pelos Pareceres CFE 262/83 e CEE n. 1713/83, este último aprovado em 16 de
novembro de 1983 e publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 22 de
novembro de 1983.
A Faculdade é a primeira mantida pela Fundação do ABC , tendo sido a
Mantenedora criada pelas leis ns. 2.695, de 24.5.1967 e 2.741, de 10.7.1967, 1.546,
de 6.9.1967 e 1.584, de 4.7.1967, respectivamente das Prefeituras de Santo André,
São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, com registro Público da Comarca de
Santo André, sob n. 825, de 6 de outubro de 1967, no Livro A-2, de pessoas jurídicas,
às folhas 192 com a finalidade de criar a Faculdade de Medicina do ABC e o Hospital
de Ensino de São Bernardo do Campo.
SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1. Missão 1.2. Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição 1.2.1. Fundação do ABC 1.2.2. Faculdade de Medicina do BAC 1.3. Objetivos e Metas da instituição 1.3.1. Objetivos 1.3.2. Metas institucionais da FMABC 1.4. Área(s) de atuação acadêmica(s) 2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 2.1. Inserção Regional 2.2. Princípios filosóficos e teóricos metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da Instituição 2.3. Políticas Gerais de Ensino, Pesquisa e Extensão 2.4. Políticas do Ensino de Graduação 2.5. Políticas de Pesquisa: Pós-Graduação, pesquisa e inovação da FMABC 2.5.1. Residência Médica 2.5.2. Residência Multiprofissional 2.5.3. Pós-graduação stricto sensu 2.5.4. Pós-graduação lato sensu 2.5.5. Mestrado profissionalizante 2.5.6. Iniciação Científica 2.6. Políticas de Extensão 2.7. Políticas de Gestão 2.8. Responsabilidade social da Instituição, enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região 3. IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA 3.1. Cronograma de implantação e desenvolvimento da Instituição para o período de vigência do PDI 3.1.1. Programação de abertura de cursos de graduação (bacharelado, licenciatura e tecnólogo 3.1.2. Programação de abertura de curso de pós-graduação (lato e stricto sensu) 3.1.3. Programação de abertura de cursos sequenciais 3.1.4. Programação de cursos à distância 3.1.5. Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos 3.1.6. Programação do remanejamento de vagas e/ou criação de novo turno 3.1.7. Programação de abertura de curso de extensão 3.1.8. Programação de programas de pesquisa 3.1.9. Programação de abertura de cursos fora da sede pela IES 3.2. Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo critérios gerais para a definição de: 3.2.1. Perfil de egressos 3.2.2. Seleção de conteúdos 3.2.3. Princípios metodológicos 3.2.4. Processos de avaliação dos cursos de graduação 3.2.5. Atividades práticas profissionais, complementares e de estágios 3.3. Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares
3.4. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos 3.5. Avanços tecnológicos 4. CORPO DOCENTE 4.1. Requisitos de titulação 4.2. Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica 4.3. Critérios de seleção e contratação 4.4. Políticas de qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho 4.5. Procedimentos para substituição eventual de professores do quadro 4.6. Cronograma de expansão do corpo docente, considerado o período de vigência do PDI 5. CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO 5.1. Critérios de seleção e contratação 5.2. Políticas de qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho 5.3. Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o período de vigência do PDI 6. CORPO DISCENTE 6.1. Formas de acesso 6.2. Programas de apoio pedagógico e financeiro 6.3. Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psicopedagógico) 6.3.1. Núcleo do Bem Estar ao Estudante (NUBEM) 6.3.2. Núcleo de Apoio aos Ingressantes 6.3.3. Núcleo de Apoio Psicopedagógico 6.3.4. Núcleo de Nivelamento 6.4. Organização Estudantil 6.5. Acompanhamento dos Egressos 7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (OU GESTÃO INSTITUCIONAL? É COMO O MEC CHAMA NO INSTRUMENTO ITEM 4.3., P.20) 7.1. Estrutura organizacional com as instâncias de decisão 7.2. Organograma Institucional e Acadêmico 7.3. Órgãos colegiados: competências e composição 7.4. Órgãos de apoio às atividades acadêmicas 7.4.1. Secretaria Acadêmica 7.4.2. CADIP 7.4.3. CEP; CEUA, CEM 7.4.4. CPA 7.4.5. Ambulatórios e Laboratórios 7.4.6. COREME 7.4.7. CEPES 7.5. Autonomia da IES em relação à Mantenedora 7.6. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas 8. AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E AVALIAÇÃO EXTERNA 8.1. Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação 8.2. Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, incluindo a atuação da Comissão Permanente de Avaliação – CPA, em conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES 8.3. Avaliação Externa 8.4. Formas de utilização dos resultados das avaliações 8.5. Ações propostas
9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS 9.1. Infraestrutura Física 9.2. Infraestrutura Acadêmica 9.2.1. Laboratórios de Informática 9.2.2. Laboratórios Específicos 9.2.3. Relação equipamento/aluno/curso 9.2.4. Inovações tecnológicas significativas 9.2.5. Biblioteca 9.2.5.1. Acervo por Área do Conhecimento 9.2.5.2. Formas de atualização e expansão do acervo 9.2.5.3. Horário de funcionamento 9.2.5.4. Serviços Oferecidos 10. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA 10.1. Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia total ou assistida dos espaços mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte, dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 11. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA 11.1. Planejamento econômico-financeiro REFERÊNCIAS
Introdução
O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade de Medicina do
ABC, de acordo com diretrizes apresentadas pelo Ministério da Educação por meio da
Secretaria de Educação Superior e seu Sistema de Acompanhamento de Processos
das Instituições de Ensino Superior, é um documento que define a missão da
Instituição e as estratégias para atingir as metas e objetivos, abrangendo um período
de cinco anos. A elaboração do PDI é vista como uma necessidade para o processo
avaliativo das Instituições de Ensino Superior pelo Ministério da Educação.
O PDI é considerado pelo Ministério da Educação o documento que identifica a
Instituição de Ensino Superior (IES), no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à
missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua
estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que desenvolve e/ou que
pretende desenvolver.
No texto ora apresentado procurou-se incluir todos os pressupostos básicos
enunciados em documento publicado pelas várias instâncias oficiais envolvidas -
SAPIENS/DESUP/SESU/MEC - em dezembro de 2004, tanto no que se refere à forma
de construção do documento, feita de forma livre para que a Instituição exercite sua
criatividade e liberdade no processo de sua elaboração, mas mantendo presentes
todos os eixos temáticos constantes do documento publicado em 2004, bem como os
anexos requeridos (projetos de cursos previstos para o primeiro ano de vigência de
PDI; regimento ou estatuto e outros que se fizerem necessários).
O Decreto número. 5.773, de 9 de maio de 2006, a a Portaria Normativa
número 40, de 12 de dezembro de 2007, consolidada e republicada em 29 de
dezembro de 2012 a DAES/INEP também foram obsevados na elaboração deste PDI..
Por outro lado, também atendendo às determinações, procurou-se elaborar um
texto conciso e claro, tanto quanto possível, com todos os dados e informações
relevantes para a análise e que permitam também, tanto à IES como ao MEC,
identificar e monitorar o cumprimento das metas institucionais estabelecidas.
Para a concretização da tarefa de elaboração do PDI da Faculdade de
Medicina do ABC foi constituída uma comissão bastante abrangente, composta de
membros de toda a comunidade acadêmica, desde integrantes da diretoria, pós-
graduação, extensão, coordenação de cursos, professores dos diversos cursos de
graduação, pessoal administrativo e outros, de modo que a coleta de dados e
informações retratasse, de fato, a realidade institucional da FMABC.
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Missão
A missão Institucional da Faculdade de Medicina do ABC é promover o
conhecimento e formar Profissionais da Saúde competentes e habilitados para o
exercício do trabalho na comunidade, integrando equipes multiprofissionais e
contribuindo sempre para o bem-estar da sociedade, de modo a participar do esforço
pela melhoria da qualidade de vida da população a ser atendida.
Para cumprir sua missão, a FMABC se apoia nos seguintes princípios gerais:
- Ministrar ensino superior para formação de profissionais da área da saúde,
tais sejam: Medicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional,
Nutrição e Gestão em Saúde Ambiental;
- Promover a pesquisa, estimulando trabalhos que enriqueçam o acervo de
conhecimentos e técnicas nos setores por ela abrangidos;
- Estender serviços à comunidade, sob as mais diferentes formas e em
colaboração com instituições de caráter público e privado;
- Manter intercâmbio com instituições do país e do exterior, visando à
atualização e ao aperfeiçoamento da metodologia do ensino, da pesquisa e da
aplicação de conhecimento especializado;
- Oferecer Residência Médica em várias especialidades;
- Manter programas de Pós-graduação lato sensu e stricto sensu.
Buscando sempre refletir sobre fazer o que é possível dentro das condições
físicas, ambientais e de recursos humanos para a formação de cidadãos humanos,
críticos e éticos no exercício da profissão, a FMABC é uma instituição que busca a
excelência no ensino, na pesquisa e na assistência.
A FMABC procura sempre apresentar aos alunos, professores, funcionários e
comunidade as ações que a Instituição tem desenvolvido e, mais do que isso, a
participação de todos no trabalho. Por esse caminho, a FMABC forma mais do que
profissionais capacitados para se destacarem no mercado de trabalho, mas que atuam
também para que todos sejam cidadãos colaboradores para uma sociedade melhor.
A direção dos trabalhos busca, então, integrar todo o pessoal, de forma
participativa, incentivando o progresso conjunto, num trabalho de conscientização da
força institucional.
Em função da missão institucionalmente estabelecida, a FMABC concentra
esforços para contribuir na formação integral do indivíduo, despertando-lhe o senso
crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir corretamente, formando cidadãos
conscientes, capacitados para a vida profissional e cívica, conforme as exigências da
sociedade moderna.
A partir desse compromisso, a FMABC define sua política de trabalho em
consonância com as necessidades e expectativas gerais da sociedade local e em
interface permanente com o mercado de trabalho global e o sistema Educacional.
A Instituição entende que à Educação cabe preparar os indivíduos para
compreender os impactos das novas tecnologias na cultura por meio da concepção de
sociedade como um processo complexo e inacabado onde valores e paradigmas estão
sendo permanentemente questionados. Sociedade “global” composta por “diferentes”,
cujas características terão enorme importância para a FMABC na superação do “déficit
de conhecimentos” e no enriquecimento do diálogo entre povos e entre culturas. É a
partir da compreensão das diferenças individuais, da aceitação dos opostos, da
tolerância com os adversos que se construirá a sociedade "global", pluralista e
fraterna.
A cooperação entre os cientistas transcende as fronteiras nacionais,
constituindo poderoso instrumento para a internacionalização da pesquisa. Assim, a
FMABC tem consciência do seu papel na realização de pesquisas que atendam ao
desafio do desenvolvimento sustentável do nosso País. Possuí também clareza de
que a pesquisa deve ser desenvolvida em integração com o ensino, pois é missão da
Instituição preparar jovens para a pesquisa, bem como para o emprego qualificado.
Além disso, constitui-se em polo depositário e criador de conhecimentos, exercendo
importância fundamental na transmissão da experiência cultural e científica acumulada
pela humanidade num mundo onde os recursos cognitivos são fatores de
desenvolvimento mais importantes que os recursos materiais.
A Instituição também parte da necessidade de que, enquanto agência
promotora de ensino superior deva ser possuidora de uma política de graduação
teoricamente rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e
de educação.
Como Centro de Ensino, Pesquisa e Criação de Saber, a Faculdade de
Medicina ABC deve continuar contribuindo na resolução de problemas regionais
ligados à formação intelectual e política dos futuros dirigentes. No âmbito social, a
Instituição deve provocar e participar de debates sobre as grandes questões éticas e
científicas com as quais a sociedade se defronta.
Preocupada com a flexibilidade, a FMABC deve preservar, sempre que
possível, o caráter pluridimensional do ensino superior, proporcionando ao acadêmico
uma sólida formação geral, necessária à superação dos desafios de renovadas
condições de exercício profissional e de produção de conhecimentos. Nesse sentido,
adota a prática do estudo independente, na perspectiva da autonomia intelectual,
como requisito à autonomia profissional e o fortalecimento da articulação da teoria
com a prática através da pesquisa individual e coletiva e da participação em atividades
de extensão.
1.2. Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição
1.2.1. Fundação do ABC
A Fundação do ABC, entidade civil, sem fins lucrativos, instituída na forma de
Leis, através dos Municípios de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano
do Sul, inscrita no Registro Público da Comarca de Santo André, sob no. 825, em 06
de outubro de 1967, no Livro A-2, de pessoas jurídicas, às folhas 192, com prazo de
duração indeterminado, têm sede e foro na Cidade de Santo André – SP. A Fundação
foi criada pelas Leis ns. 2.695, de 24.05.1967 e 2.741, de 10.07.1967, 1.546, de
06.09.1967 e 1584, de 04.07.1967, respectivamente das Prefeituras de Santo André,
São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, com registro Público na Comarca de
Santo André, sob no. 825, de 06.10.1967, no Livro A-2, de pessoas jurídicas, folhas
192.
A Fundação do ABC criou e instalou, inicialmente, a Faculdade de Medicina do
ABC (FMABC) em 07.03.1968 e, posteriormente, as demais mantidas: O Hospital de
Ensino Anchieta (1994), em São Bernardo do Campo, hoje compondo o Complexo
Hospitalar de São Bernardo do Campo (Hospital Municipal Universitário de SBC de
1999, Hospital Anchieta e Pronto-Socorro Central de 2005), o Centro de Saúde Escola
– Capuava, em Santo André; O Hospital Estadual Mário Covas (2001), em Santo
André. A partir de 2005 foram incluídos os seguintes hospitais: Centro Hospitalar de
Santo André (2005), Hospital da Mulher de Santo André (2008), AME Praia Grande
(2008), Hospital Municipal Irmã Dulce (2008) em Praia Grande, Hospital Bertioga
(2009), o AME – Ambulatório Médico de Especialidades (2010), em Santo André,
Complexo Hospitalar de São Caetano (2010); Hospital de Emergências Albert Sabin,
Hospital Márcia Braido – Materno-Infantil e Hospital Maria Braido - Geral, Hospital
Doutor Radamés Nardini (2010) em Mauá e recentemente o AME Mauá.
A Fundação do ABC, na forma prevista em Lei, é pessoa jurídica de direito
privado, e tem atuação nos Municípios que a instituíram, bem como em outros, desde
que comprovado o interesse pelas suas finalidades.
A Fundação do ABC tem por finalidade de acordo com o Artigo 3º de seu
Estatuto:
I – criar, organizar, instalar e manter estabelecimentos de ensino superior, nível médio,
técnico-profissionalizante, pós-graduação e pesquisa;
II – prestar serviços de assistência à saúde, na área médica ambulatorial, hospitalar,
preventiva, odontológica, farmacêutica e outras consideradas necessárias à proteção
e à manutenção da saúde, diretamente ou sob a forma de intermediação de serviços,
mediante plano ou regulamento próprio;
III – promover a assistência social beneficente, educacional e de saúde a menores,
idosos, excepcionais ou a pessoas carentes;
IV – manter hospitais universitários, de ensino e outros;
V – prestar ajuda, quer econômico-financeira, científica e tecnológica, quer em pessoal
habilitado, a outras instituições beneficentes de fins iguais ou semelhantes;
VI - manter outras atividades em áreas afins, que venham a contribuir, financeiramente
ou não, com os objetivos institucionais da fundação;
VII – promover projetos sociais diretamente ou com entidades afins para a finalidade
e/ou concessão de gratuidades à comunidade carente;
VIII – executar e desenvolver programas de concessão de bolsas de estudo a alunos
carentes, na forma da legislação aplicável, com autonomia para realizar o processo
seletivo final.
O Conselho de Curadores da Fundação do ABC, seu órgão máximo de
deliberação, tem representantes dos diversos setores da sociedade, dos poderes
públicos, da comunidade acadêmica e de funcionários, tornando-se palco interessante
de controle e decisão político-administrativo da Instituição. A Presidência do Conselho
de Curadores é ocupada por um dos três representantes do poder executivo municipal
de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, em sistema de
rodízio a cada dois anos. Entretanto, esta alternância não tem significado uma ruptura,
pois, o fato de contar com a participação efetiva da direção da Faculdade, da
comunidade acadêmica, dos representantes do poder público, da associação de
apoio, dos funcionários, dos ex-alunos, do Ministério Público, dos empresários e da
sociedade, nos órgãos de decisão, tem permitido à Fundação tanto uma possibilidade
de explicitar a diversidade de interesses como a continuidade dos projetos.
A Faculdade de Medicina do ABC, com sede e foro na Cidade de Santo André
– São Paulo foi autorizada a funcionar pelo Decreto Federal n. 64.062, de 05 de
fevereiro de 1969 e reconhecida pelo Decreto Federal n. 76.850, de 17.12.1975,
publicado no Diário Oficial da União em 18.12.1975. O recredenciamento mais recente
foi estabelecido pela Portaria CEE no 494 de 19/08/2008 – Diário Oficial do Estado de
São Paulo – Poder Executivo – Seção I.
A Faculdade foi transferida do sistema federal de ensino para o sistema
estadual pelos pareceres CFE 262/83 e CEE n. 1713/83, este último aprovado em
16.11.1983 e publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 22.11.1983.
A Faculdade é a primeira mantida pela Fundação do ABC e é regida por
Regimento através da legislação do Ensino Superior, compreendendo normas do
Conselho Estadual de Educação, bem como pelos Estatutos da Mantenedora na
esfera de suas atribuições.
1.2.2. Faculdade de Medicina do ABC
A Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), primeira mantida da FUABC, com
sede e foro na Cidade de Santo André/São Paulo, foi autorizada a funcionar pelo
Decreto Federal no. 64.062, de 05 de fevereiro de 1969 e reconhecida pelo Decreto
Federal no. 76.850, de 17.12.1975, publicado no Diário Oficial da União em
18.12.1975.
A FMABC foi transferida do sistema federal de ensino para o estadual, através
dos pareceres CFE 262/83 e CEE no. 1713/83, este último aprovado em 16.11.1983 e
publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 22.11.1983.
A FMABC é gerida por Regimento próprio e o último recredenciamento
institucional ocorreu por intermédio da Portaria CEE/GP No. 494, de 19/09/08, parecer
CEE 478/2008.
O órgão deliberativo máximo da FMABC é a Congregação, todavia as decisões
são tomadas tendo como base as proposições dos órgãos colegiados, tais como o
Núcleo Gestor, a Coordenação de Graduação, os Colegiados e Núcleos Docentes
Estruturantes dos diferentes cursos, as coordenações de cursos e a representação
discente.
Com o passar dos anos, a região do ABC sofreu grandes transformações e,
para entender o atual papel da FMABC, é preciso contextualizá-la nesse espaço.
O Grande ABC é formado por sete municípios altamente industrializados que,
nas últimas décadas, enfrentaram sérios problemas econômicos e sociais. O campus
da faculdade está estrategicamente instalado, em posição de fácil acesso para a
maioria da população dessas sete cidades e é considerado como um “campo neutro”
no sentido político, ou seja, existe consenso de que a Fundação não está atrelada a
um único município. Os novos preceitos constitucionais que estabelecem a
universalização e o direito de acesso à atenção integral à saúde têm colocado a
instituição como parceira privilegiada para suprir as lacunas em termos de assistência
e assessoria técnica na organização dos modelos de saúde dos municípios.
Entendendo que sua vocação é a área de saúde, em 1998, a faculdade
solicitou ao Conselho Estadual de Educação a abertura dos cursos de Enfermagem e
Ciências Farmacêuticas, autorizados respectivamente pelos pareceres CEE 419/98 e
561/98. O curso de Enfermagem iniciou suas atividades em 1999 e o curso Ciências
Farmacêuticas, atualmente Curso de Farmácia, foi implantado em 2000. Atualmente,
também fazem parte da instituição os cursos de Nutrição (desde 2006), Terapia
Ocupacional (desde 2006), Fisioterapia (desde 2006) e Gestão em Saúde Ambiental
(desde 2008).
No campo da pós-graduação, em 1975, foi iniciado o programa de Residência
Médica, credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM/MEC),
em 1982, nas áreas de Cirurgia Geral, Clínica Médica, Pediatria e Ginecologia e
Obstetrícia.
Acompanhando o desenvolvimento da região, os programas de Residência
Médica foram expandidos para as áreas de: Anestesiologia, Oncologia, Cardiologia,
Cirurgia Cardiovascular, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular,
Hematologia e Hemoterapia, Medicina Preventiva e Social, Nefrologia, Oftalmologia,
Ortopedia e Traumatologia, Otorrinolaringologia, Patologia, Psiquiatria, e Urologia,
Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Pneumologia, Radiologia e Diagnóstico por Imagem,
Medicina da Família e Comunidade.
A FMABC desenvolve também outros programas de pós-graduação lato sensu
nas áreas de: Auditoria em Saúde, Audiologia Clínica, Capacitação em PICC,
Educação Sexual, Endoscopia Ginecológica, Fisiologia, Fisioterapia
Cardiorrespiratória e Terapia Intensiva, Gestão Hospitalar, Medicina do Trabalho,
Motricidade Oral, Terapia Sexual, Transtornos Alimentares e Obesidade, Psicologia
Hospitalar, Reprodução Humana, e Especialização em Saúde da Família, entre outros.
Em 1998, a faculdade implantou o primeiro curso de pós-graduação stricto
sensu, nível Mestrado, em Ciências da Saúde, que foi recomendado pela CAPES em
12/2002, parecer no. 079/2003. A Faculdade de Medicina do ABC deu um grande salto
em direção à excelência no último biênio, com o credenciamento do Doutorado em
Ciências da Saúde em 2010.
Especificamente no que diz respeito ao Programa de Saúde da Família, a
Faculdade de Medicina do ABC fez sua primeira aproximação também em 1998,
quando iniciou uma parceria com o Município de São Bernardo do Campo para
oferecimento de Curso de Especialização em Saúde da Família, dirigido a médicos e
enfermeiros pertencentes ao quadro de funcionários da saúde daquela cidade.
Importante enfatizar que o citado município não possuía equipes completas de Saúde
da Família e que visava à capacitação dos profissionais para que pudessem compor
de forma eficaz esses grupos.
A FMABC foi a primeira faculdade do Estado de São Paulo a realizar curso de
especialização nessa área para médicos e enfermeiros. A associação entre a FMABC
e o município, aproximando alunos e Agentes Comunitários de Saúde, trouxe para
todos os atores envolvidos experiências marcantes e avaliadas positivamente pela
instituição, gestores, profissionais e população beneficiada.
A partir de 2000, a escola aproximou-se do Polo de Capacitação, Formação e
Educação Permanente em Saúde da Família da Região metropolitana da Grande São
Paulo e Santos, participando do núcleo gestor e do núcleo pedagógico. Em janeiro do
corrente ano, teve início o 4º Curso de Especialização em Programa de Saúde da
Família. É importante ressaltar que a parceria com a DIR-II foi mantida e que, no ano
de 2001, através do Polo, ocorreu o 1º curso de Capacitação para Auxiliares de
Enfermagem do PSF. Os professores desse curso foram, em sua maioria,
profissionais da rede ligados ao PSF, orientados e avaliados pela coordenação do
PSF na Faculdade.
Desde 2003, o Polo de Capacitação, Formação e Educação Permanente em
Saúde da Família da Região metropolitana da Grande São Paulo e Santos expandiu
suas atividades e passou a compor o Polo de Educação Permanente para o SUS da
região Metropolitana da Grande São Paulo, sendo que a FMABC é um dos
participantes e faz parte do núcleo gestor.
Atualmente, a FMABC possui as seguintes instâncias administrativas: Diretoria,
Coordenação de Graduação, Coordenação do Curso de Medicina, Coordenação do
Curso de Enfermagem, Coordenação do Curso de Farmácia, Coordenação do Curso
de Fisioterapia, Coordenação do Curso de Nutrição, Coordenação do Curso de
Terapia Ocupacional e Coordenação do Curso de Gestão em Saúde Ambiental,
Secretaria Geral, Secretaria Acadêmica, Setor de Apoio aos Departamentos,
Biblioteca (CADIP), Departamentos (Morfologia e Fisiologia, Patologia, Clínica Médica,
Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia/Obstetrícia e Saúde Coletiva). Constituem
órgãos de apoio ao Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação: Comitê de Ética
em Pesquisa; Comissão de Pós-Graduação; Comissão de Residência Médica;
Comissão de Internato; Diretorias Clínicas dos Hospitais. São órgãos de fomento à
Pesquisa e Extensão: o NEPAS (Núcleo de Estudos, Pesquisa e Assessoria à Saúde),
os Centros de Estudos (CESCO, Dermatologia, Oftalmologia, Pneumologia,
Oncologia). A Câmara de Graduação constitui-se num órgão de apoio aos discentes e
ao ensino de graduação em geral e possui os seguintes núcleos: Núcleo de Apoio
Psicopedagógico, Núcleo de Nivelamento, Núcleo do Bem-Estar ao Estudante; Núcleo
de Avaliação, Núcleo de Desenvolvimento e Capacitação Docente, Núcleo de Apoio
ao Discente, Núcleo de Documentações e Núcleo de Egressos. Para cuidar da
extensão a FMABC criou a Comissão de Extensão – COMEX, que engloba as Ligas
Acadêmicas, Projeto Rondon, Projeto Sorrir é Viver, Congresso Médico Universitário
do ABC – COMUABC e outros.
1.3. Objetivos e Metas da Instituição
1.3.1. Objetivos
Os objetivos da Faculdade de Medicina do ABC incluem:
- Promover ensino de qualidade por meio da criação e desenvolvimento de atividades
acadêmicas que considerem os conhecimentos, as habilidades, as competências e as
atitudes essenciais à formação humana e profissional;
- Fomentar ensino integrado à pesquisa e à extensão, num processo contínuo de
construção e socialização de conhecimento;
- Estimular a inserção permanente na comunidade local, integrando e procurando, com
ela, buscar solucionar os problemas existentes. A integração de Instituição com a
comunidade na qual está inserida caracteriza-se pela busca permanente do
conhecimento das necessidades prioritárias da região (diagnóstico) enquanto suporte
para o atendimento ao seu papel social e político.
- Atuar como elemento de desenvolvimento e construção do saber, criando
alternativas de soluções para os problemas postos pela sociedade, referenciando-se
na ciência e tecnologia como fator de avanço e progresso da humanidade.
1.3.2. Metas institucionais da FMABC
Considerando a concepção de educação adotada pela Instituição, a Faculdade
de Medicina ABC estabeleceu como metas Institucionais a serem perseguidas:
- Universalização da Atenção Integral à Saúde, com a participação da Instituição na
elaboração de projetos e implementação de programas na região do ABC, ou mesmo
assessorando a administração pública no sentido de contribuir para aprimorar a
qualidade do atendimento ao usuário da Atenção Primária dos municípios dessa
região.
- Transformação da Faculdade de Medicina do ABC em Centro Universitário,
ampliando o número de cursos de graduação, com a inserção de cursos de curta
duração (tecnólogo) com conhecida demanda no campo da Saúde da região. Como
Centro Universitário a Instituição teria maior autonomia em sua atuação. Dois cursos já
foram aprovados pela Congregação em 2012: Tecnólogo em Gestão Hospitalar e
Tecnólogo em Radiologia.
- Desenvolvimento de projetos específicos de caráter social, por parte de cada curso
de graduação, investindo em educação continuada e extensão comunitária, com
intensa participação de projetos de impacto social indicados por um diálogo constante
com a comunidade regional para verificação das demandas.
- Promoção da melhoria da qualidade acadêmica, privilegiando a qualificação formal e
social dos indivíduos, proporcionando o desenvolvimento de ações político-
acadêmicas e administrativas pertinentes à sua missão.
- Consolidação da sistemática de avaliação institucional e acompanhamento contínuo
das ações que configuram o trabalho institucional, realçando parâmetros e critérios
compatíveis com o cumprimento de sua missão e, de modo flexível, corrigindo os
rumos, quando necessário.
- Garantia da qualidade do cumprimento de suas ações, modernizando os processos
de trabalho e adequando a estrutura organizacional de recursos humanos, físicos,
gerenciais e tecnológicos às exigências de sua missão acadêmica, técnica e
administrativa.
Para avançar no sentido da concretização das metas institucionais, pretende-
se, nos próximos cinco anos, concretizar as ações abaixo descritas:
Ações/Metas Cronograma
Transformar a Faculdade de Medicina do ABC em Centro
Universitário;
2013-2014
Consolidar um plano de gestão financeira, integrando a
FMABC e a FUABC, garantindo a sustentabilidade da
FMABC;
2012-2013
Investir vigorosamente na expansão da infraestrutura, com o
objetivo de atender às necessidades da FMABC;
2012-2017
Criar novos cursos de graduação: Tecnólogo em Gestão
Hospitalar e Tecnólogo em Radiologia;
2013
Implantar os Núcleos de Apoio da Câmara de Graduação 2013
Expandir as atividades incluídas no currículo complementar
de modo a ampliar a visão humanista e cidadã dos
profissionais de saúde, conforme determinam as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação na
área da saúde;
2013
Divulgar amplamente a toda a comunidade acadêmica os
resultados das avaliações interna (autoavaliação), com base
no relatório da CPA – Comissão Própria de Avaliação, bem
como a Avaliação Externa realizada periodicamente pelos
avaliadores do MEC, as análises e reflexões sobre as
mesmas, tendo como objetivo ações para aperfeiçoamento
institucional, tanto no ensino, pesquisa e extensão como na
2013
gestão administrativa e financeira;
Aperfeiçoar e unificar os sistemas de informação interna,
favorecendo melhor gerenciamento estratégico, agilizando
as trocas de informação, consolidando o trabalho em rede;
2012-2013
Implantar e consolidar um Núcleo de Acompanhamento de
Egressos;
2013
Atualizar o acervo da biblioteca, adequando às
necessidades dos diferentes cursos da FMABC;
2012-2014
Dar continuidade aos Programas, Universidade para Todos
(PROUNI), Financiamento Estudantil (FIES) e Bolsa Social.
2011-2014
Implementar o Plano de Carreira Docente; 2012
Implementar o Plano de Carreira para os setores técnico e
administrativo (cargos e salários);
2013
Oferecer anualmente, um programa de capacitação para o
corpo técnico-administrativo;
2013
Manter, no mínimo 40% de docentes com título acadêmico
de mestre ou doutores;
2012-2013
Manter, no mínimo 20% dos docentes contratados em
regime de tempo integral e os demais em tempo parcial de,
no mínimo, 12 horas
2013
Investir vigorosamente na implantação de cursos de lato
sensu;
2012-2017
Estabelecer pelo menos 50% de projetos de extensão para
as políticas públicas da área da saúde;
2013
Garantir que pelo menos 75% dos participantes dos projetos
de extensão sejam membros da comunidade acadêmica;
2013
Reorientar as bolsas de iniciação cientifica para projetos
associados a programas de pesquisa e Pós-Graduação,
voltados à melhoria da qualidade de vida da comunidade;
2013
Garantir a continuidade da Pós-Graduação stricto-sensu em
Ciências da Saúde, ampliando, pelo menos, mais uma área
de concentração;
2013
Propor, pelo menos, uma linha de pesquisa para cada um
dos Cursos de Graduação da FMABC, que contemple os
temas dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCCs;
2013
Implementar a Residência Multiprofissional e o Mestrado
Profissionalizante
2013-2014
Estabelecer um núcleo de comunicação e marketing; 2012
Promover e Implantar um Programa de Educação a
Distância – EaD;
2013-2016
Ampliar intercâmbios institucionais com centros nacionais e
internacionais de excelência no ensinoxpesquisaxetensão,
bem como aumentar a participação nos projetos da ciência
sem fronteira.
2012-2017
1.4. Área(s) de atuação acadêmica
A Faculdade de Medicina do ABC - FMABC, Instituição de Ensino Superior que
tem como mantenedora a Fundação do ABC, tem como área de atuação o ensino
superior para a formação de profissionais de saúde, em nível de graduação e pós-
graduação, além de promover a pesquisa para o desenvolvimento de conhecimentos e
técnicas na área por ela abrangida.
Os cursos de graduação, até 2012, já autorizados e credenciados são:
Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Gestão em Saúde Ambiental, Medicina, Nutrição
e Terapia Ocupacional.
A FMABC pretende ampliar o número de cursos por ela abrangidos, tendo
solicitado autorização para a abertura do Curso Superior em Tecnologia em Radiologia
e Curso Superior em Tecnologia em Gestão Hospitalar.
2. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 2.1. Inserção regional A FMABC está inserida no grande ABC, trata-se de uma região
tradicionalmente industrial do Estado de São Paulo, embora possua identidade
própria. A sigla ABC, vem das três cidades, Santo André, São Bernardo do Campo e
São Caetano do Sul, respectivamente. Mesmo não fazendo parte da sigla, outras
cidades estão inseridas neste polo, tais como: Diadema, Ribeirão Pires, Mauá e Rio
Grande da Serra, conhecidas como as sete cidades do grande ABC. Estas cidades
somadas totalizam 2,5 milhões de habitantes e aproximadamente 845 quilômetros
quadrados, o que representa a 0,33% (Nascimento, 2005) do território paulista, de
acordo com dados do IBGE (2010). De acordo com Moraes (2003), a região é
considerada uma das mais importantes regiões no contexto da economia da América
Latina.
A história do grande ABC se inicia no século XVI, quando a região servia de
passagem de descanso para as tropas da Colônia Portuguesa e teve ocupação pelos
índios, começando a melhorar no século XIX, por meio das instalações da ferrovia São
Paulo Railway Company, mas tarde denominada Santos-Jundiaí. Tal situação
começou a atrair indústrias que se aproveitavam das facilidades de transporte, da
disponibilidade de áreas próximas à linha férrea e ao rio, além dos incentivos fiscais
oferecidos por alguns municípios.
Entre as décadas de l950 e l960 houve uma grande expansão e crescimento
no setor automobilístico, mecânico, metalúrgico e de material elétrico, ocorrendo,
consequentemente, aumento demográfico da região. Nesse contexto, no final da
década de l960, foi criada a Fundação do ABC, mantenedora da Faculdade de
Medicina do ABC.
Atualmente, a região do Grande ABC é considerada o terceiro polo econômico
e de mercado do país, superado apenas pelas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.
Uma característica marcante da Faculdade de Medicina do ABC, que a
diferencia das demais escolas públicas ou particulares, é o de ser um espaço público
não governamental, vinculada a três municípios (Santo André, São Bernardo do
Campo e São Caetano do Sul). Essa característica favorece um processo rico de
negociações e parcerias. Contribui com isto, o fato de hoje a Instituição estar inserida
na estrutura da Fundação do ABC, com instâncias de decisão mais flexíveis e com
uma Diretoria com alto grau de legitimidade.
Para entender o papel da Faculdade de Medicina do ABC na região é preciso
contextualizá-la neste espaço: o Grande ABC é formado atualmente por sete
municípios altamente industrializados, que começam a enfrentar nesta última década
sérios problemas econômicos e sociais. O campus da Faculdade está
estrategicamente instalado em posição de fácil acesso para a maioria da população
dos mesmos. Existe um consenso de que a IES não está atrelada a um único
município. Os novos preceitos constitucionais que estabelecem a universalização e o
direito de acesso à atenção integral à saúde têm colocado a Instituição como parceira
privilegiada para suprir as lacunas em termos de assistência e assessoria técnica na
organização dos modelos de Saúde.
Nesse sentido, estabelece um projeto de integração com os recursos públicos
de Saúde da região, o que propicia um amplo campo de atuação e estágio para seus
alunos em cenários localizados nos diferentes municípios em todas as mantidas da
FUABC.
Esta integração tem formalizado a vocação regional da Faculdade e o seu
potencial em colaborar com o desenvolvimento de programas e projetos no campo da
saúde e assistência médica da região do ABC.
A atuação da FMABC na extensão também tem a preocupação de privilegiar a
inserção regional, buscando sempre, como referencial a realidade local. Atualmente a
FUABC mantém convênios com os municípios de Santo André, São Bernardo do
Campo, São Caetano do Sul, Mauá, Bertioga, Praia Grande e parcerias com os
municípios de Diadema, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Pretende-se destinar
50% dos projetos de extensão para as políticas publicas da região.
Os cursos que compõem a FMABC (Medicina, Enfermagem, Farmácia,
Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Nutrição e Gestão em Saúde Ambiental) têm
atuação, quando pertinente, nas mantidas da FUABC nos diferentes municípios da
região do Grande ABC.
2.2 - Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as
práticas acadêmicas da instituição
Para garantir sua missão, a FMABC pretende organizar a Educação por ela
desenvolvida em torno dos “quatro Pilares da Educação” recomendados pelo Relatório
para a UNESCO coordenado por Jacques Delors, da Comissão Internacional sobre
Educação para o século XXI, de 1996. O relatório foi posteriormente editado sob a
forma de livro e intitulado “Educação, um tesouro a descobrir” (DELORS, 2000):
“Aprender a conhecer” — caracterizado pela busca do domínio dos
instrumentos do conhecimento com a finalidade precípua de descobrir, compreender,
fazer ciência;
“Aprender a fazer” — entendendo-se que, embora indissociável do “aprender a
conhecer”, o “aprender a fazer” refere-se diretamente à formação profissional, na
medida em que se trata de orientar o acadêmico a pôr em prática os seus
conhecimentos, adaptando a educação à configuração do trabalho na sociedade atual;
“Aprender a viver juntos” — constituindo-se num grande desafio na Educação
em Saúde, tendo em vista que trata da orientação dos alunos no processo de
aprendizagem para a participação, a cooperação e, sobretudo, para a busca coletiva
de soluções para os problemas contemporâneos;
“Aprender a ser” — integrando as três aprendizagens anteriores e
caracterizando-se pela elaboração de pensamentos autônomos e críticos que
contribuam na formulação própria de juízos de valor, formando assim um cidadão e
profissional decidido e preparado para agir nas diferentes circunstâncias da vida.
A Educação desenvolvida pela Faculdade de Medicina do ABC deve ainda
levar em consideração que o ser humano é a um só tempo físico, biológico, psíquico,
cultural, social e histórico constituindo-se, portanto, numa unidade complexa cuja
saúde depende de todos os aspectos citados. De acordo com a Declaração de Alma-
Ata (OMS/UNICEF, 1978), a saúde seria um estado de completo bem-estar físico,
mental e social, não apenas a ausência de doença ou enfermidade. Assim, o ensino
nos cursos da Faculdade de Medicina do ABC, cujo principal objeto de estudo é a
saúde do homem, não deve ser totalmente desintegrado por meio de disciplinas,
devendo ser, em parte, substituído por espaços integradores do conhecimento, que
consigam apreender toda a complexidade humana, em seu contexto (MORIN, 2002).
Por outro lado, não se pode esquecer a necessidade de formação de
profissionais comprometidos com o aperfeiçoamento da sociedade, como já ensinava
o mestre Álvaro Vieira Pinto (2003):
“A finalidade da educação não se limita à comunicação do saber
formal, científico, técnico, artístico, etc. Esta comunicação é
indispensável, está claro, porém o que se intenta por meio dela é
a mudança da condição humana do indivíduo que adquire o
saber. Por isso, a educação é substantiva, altera o ser homem. A
não ser assim, seria apenas adjetiva, mero ornamento da
inteligência. O homem que adquire o saber passa a ver o mundo e
a si mesmo deste outro ponto de vista. Por isso se torna um
elemento transformador de seu mundo. Esta é a finalidade
essencial da educação.”
Essas diretrizes norteadoras requerem estratégias educativas variadas no
pensar e fazer acadêmicos da Instituição que buscará gradativamente:
- A construção coletiva — expressa na intenção e prática de cada segmento
que constitui a Instituição, levando em conta a articulação dialética, diferenciação e
integração, globalidade e especificidade;
- A interação recíproca com a sociedade — caracterizada pela educação e
desenvolvimento econômico-social sustentáveis, reafirmando o seu compromisso
como fortalecedora da formação humana e profissional;
- A busca permanente da qualidade de ensino — entendida e incorporada
como processual e cotidiana da graduação e da pós-graduação, indagando
continuamente sobre que tipo de sociedade temos e queremos? Qual a função da
Faculdade de Medicina ABC frente às novas relações sociais e de produção? Qual o
perfil do profissional a formar frente às exigências do mercado de trabalho?
- A integração entre ensino, pesquisa e extensão buscando a construção de um
processo educacional fundado na elaboração/reelaboração de conhecimentos,
objetivando a apreensão e intervenção na realidade enquanto uma totalidade dinâmica
e contraditória;
- A extensão voltada para seus aspectos fundamentais, quais sejam, tornar a
coletividade beneficiária direta e imediata das conquistas do ensino e da pesquisa,
socializando o saber universitário e a coleta do saber não-científico elaborado pela
comunidade para, estruturando-o em bases científicas, restituí-lo a sua origem.
- O desenvolvimento curricular — contextualizado e circunstanciado, expressão
da concepção de conhecimento entendido como atividade humana e processualmente
construído na produção da vida material.
- A busca permanente da unidade teoria e prática, o que exige a incorporação
de professores e alunos em atividades de pesquisa, iniciação científica e extensão.
-A adoção de Aspectos Metodológicos — fundados nos pressupostos da
metodologia dialética que concebe a sociedade e a educação como dinâmicas,
contraditórias e partícipes da construção das relações infra e superestruturais.
É compromisso dos gestores da FMABC a análise permanente do Sistema de
Ensino Superior. Por isso, é preciso compreender ainda as tendências e os desafios
das IES no século XXI. Para a UNESCO (1996), as IES deverão atuar para a
consolidação da relevância do ensino enquanto instrumento de transformação social;
da qualidade de ensino, como modelo de formação cidadã e profissional; da
cooperação internacional, entendida como fator de parceria e intercâmbio; da inserção
regional, como mecanismo de compromisso com a sociedade e da expansão da
oferta, para a diversificação do ensino, combate às desigualdades e aumento das
matrículas.
2.3 – Políticas Gerais de EnsinoxPesquisaxExtensão
A estrutura educacional é fortemente influenciada por modificações na
sociedade, especialmente no que concerne às alterações na base produtiva e de
reorganização do capital, que enxergam na educação um meio para atingir seus
objetivos.
Tendo em vista os princípios da universidade, a indissociabilidade entre o
ensino, a pesquisa e a extensão, a redefinição das políticas públicas na área da
educação devem considerar as contradições que colocam de um lado a necessidade
de mudanças na produção e socialização do conhecimento e de outro a manutenção
de práticas que, direcionadas pela realidade desigual, possam limitar os esforços de
melhoria das práticas sociais.
Assim, quando são propostas metas ligadas às políticas das IES no que se
refere ao ensino, à pesquisa e à extensão, é necessário que se analise
adequadamente a realidade, refletindo constantemente sobre quais objetivos estão
sendo perseguidos e quais metas deveriam, realmente, serem buscadas.
Embora inicialmente a universidade brasileira tenha surgido para suprir a
sociedade com elementos essenciais ao desenvolvimento, ausentes nas instituições
de ensino profissionalizante, como líderes intelectuais, pesquisadores e professores,
hoje em dia as instituições de ensino superior não devem ter como objetivo apenas
formar uma elite, mas, sim, qualificar profissionais engajados na transformação social
do país, na direção de uma sociedade mais justa. Daí a necessidade da estreita
relação entre os três eixos, entendidos da seguinte forma:
-ensino: formação de profissionais não apenas instrumentalizados a exercer
suas atividades em bases sólidas, científicas e tecnológicas, mas também que tenham
capacidade de refletir sobre a realidade e de se tornarem cidadãos com capacidade de
transformação das práticas sociais, na busca de uma sociedade mais justa;
-pesquisa: produção de conhecimento inerente ao sistema de formação
acadêmica deve possibilitar a ampliação do conhecimento acumulado e a construção
e/ou reformulação de teóricas científicas, sempre visando à construção da consciência
crítica do pesquisador e da comunidade científica, bem como a transferência desse
conhecimento para a sociedade. Desse modo, a pesquisa deve contribuir para o
desenvolvimento econômico, social e cultural de forma sustentável, respeitando o
meio ambiente e a vida. Deve, ainda, buscar a articulação com o ensino e a extensão
entre os diversos níveis de ensino e promover oportunidades para a educação
continuada.
-extensão: democratização do conhecimento produzido pela pesquisa e
acumulado ao longo dos anos, superando o individualismo acirrado pela competição,
frequentemente encontrado nos meios acadêmicos. A extensão estabelece uma
relação entre a universidade e outros setores da sociedade e deve ser voltada para os
interesses da maioria da população com vistas a uma atuação transformadora,
implementando o desenvolvimento regional.
De acordo com o Plano Nacional de Extensão do Ministério da Educação e
Cultura, a extensão deve ser entendida como “prática acadêmica que interliga a
Universidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa, com as demandas da
maioria da população, possibilita a formação do profissional cidadão e se credencia,
cada vez mais, junto à sociedade como espaço privilegiado de produção do
conhecimento significativo para a superação das desigualdades sociais existentes. É
importante consolidar a prática da EXTENSÃO, possibilitando a constante busca do
equilíbrio entre as demandas socialmente exigidas e as inovações que surgem do
trabalho acadêmico" (http://www.mec.gov.br/Sesu/planonaex.shtm)
A responsabilidade social da universidade está, desse modo, indelevelmente
ligada à extensão que, proporcionando a socialização do conhecimento, contribui com
o compromisso de um mundo melhor para todos viverem.
Por ser a Faculdade de Medicina do ABC uma instituição que contempla vários
cursos na área da saúde, a responsabilidade social se torna imperativa, pois sem a
devida promoção, prevenção e recuperação dos problemas de saúde, a população
não tem como ter melhorada sua condição de vida.
Como meta geral da política de ensino, pesquisa e extensão da Faculdade de
Medicina do ABC pode-se estabelecer a necessidade de articulação dos três eixos nos
mais diferentes níveis, para produzir o conhecimento que contribua com as mudanças
sociais responsáveis pela melhoria da saúde dos indivíduos e, por consequência, da
qualidade de vida da sociedade abrangida pelas ações da FMABC.
2.4. Políticas do ensino de graduação
-Expandir as atividades incluídas nos currículos complementares dos cursos de
graduação (Atividades Complementares), que visam enriquecer a formação
profissional, numa perspectiva de integração e atualização que alinhe a vivência
acadêmica à realidade profissional e social.
Essas atividades têm caráter interdisciplinar e transversal e são oferecidas aos
graduandos durante sua formação, em atendimento às diretrizes curriculares nacionais
de todos os cursos de graduação da área da saúde, possibilitando ao aluno a
apreensão de experiências e vivências diversificadas, necessárias a um exercício
profissional crítico, reflexivo e cidadão, desenvolvendo suas habilidades e
competências.
A Faculdade de Medicina do ABC tem as diretrizes curriculares nacionais de
seus cursos como norteadoras de sua política de ensino.
Assim, um ensino pautado em uma perspectiva humanista, formando
profissionais críticos e reflexivos, capacitados a atuarem fundamentados em princípios
éticos, cientes de sua responsabilidade social, comprometidos com o desenvolvimento
e que promovam a melhoria da saúde e, portanto, da qualidade de vida da população.
O profissional, além da competência técnica para o exercício de suas funções
na área da saúde, deve ser um cidadão em toda sua plenitude, compreendendo o
contexto sociopolítico e cultural no qual está inserido, com condições de participar das
discussões e implementar as mudanças necessárias ao progresso e bem estar da
sociedade.
Nesse sentido, pode-se estabelecer como metas das políticas de ensino da
Faculdade de Medicina do ABC:
-Formular uma política geral de ensino, tendo como fundamento a obrigatoriedade
do projeto pedagógico como base de gestão acadêmico-administrativa de cada curso,
considerando os postulados da Educação Continuada, expressos nas propostas das
novas diretrizes curriculares, cuja preocupação primordial é reduzir o tempo de
permanência no ensino de graduação e estabelecer um vínculo perene do aluno com
o constante aperfeiçoamento, seja em cursos de especialização, ou de programas de
mestrado e doutorado.
-Organizar cada currículo com previsão de um percentual da carga horária total
para realização de atividades acadêmicas alinhadas com os conteúdos, competências
e habilidades previstas no projeto pedagógico do curso;
-Implantar o acesso a modernas tecnologias criando programas que estimulem o
uso de vídeoconferências e outras tecnologias, como um passo fundamental no
desenvolvimento do necessário conhecimento do processo pedagógico;
-Implantar programas que visem à formação interdisciplinar e ao trabalho em
equipe. A integração das competências das diversas áreas é uma necessidade da IES
e estas modalidades de programas de integração são fundamentais.
-Oferecer ensino qualificado, promovendo atividades que instiguem a investigação
e estimulem a capacidade crítica, assegurando atualização científica, formação
integral e atendimento à demanda social;
-Promover a prática da pesquisa em todos os cursos de graduação, adotando-se
políticas institucionais de pesquisa que atendam às novas exigências da graduação,
sustentando o programa com dedicação dos docentes e apoio institucional aos alunos
na forma de bolsas de iniciação científica e/ou outras estratégias;
-Promover a prática da extensão na graduação, como componente indissociado
dos projetos pedagógicos dos cursos, visando à formação mais adequada da
cidadania. Este programa é sustentado com dedicação dos docentes e apoio
institucional aos alunos;
-Implementar a flexibilização dos currículos, permitindo ao corpo discente,
disciplinas alternativas, que complementem e consolidem a formação acadêmica.
-Expandir as atividades do currículo complementar (atividades complementares) em todos
os cursos de graduação da FMABC, contemplando os aspectos relativos ao meio ambiente, a
memória cultural, a produção artística e ao patrimônio cultural.
-Introduzir nos cursos de graduação o ensino à distância, conforme a legislação
pertinente, viabilizando projetos mistos, que conciliem o ensino presencial e não
presencial.
2.5. Políticas de Pesquisa
A política de pesquisa da FMABC, como princípio científico e educativo, vem
sendo reconhecida como importante aliada no trabalho e na formação de professores.
Em 2012 o Setor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação da Faculdade de
Medicina do ABC passou por profunda reformulação que resultou na união de todas
as áreas que envolvem a pesquisa e o treinamento de profissionais de saúde após a
graduação.
A unificação dos setores de Pós-Graduação stricto sensu, lato sensu,
residência médica, iniciação científica e pesquisa clínica permitirá um planejamento
de longo prazo mais eficaz principalmente no que se refere à qualidade do ensino e à
captação de recursos destinados ao desenvolvimento institucional. Criamos o
Conselho de Pós Graduação composto por todos os responsáveis pelos diferentes
setores da PG, este colegiado terá como um dos principais objetivos o planejamento
estratégico e a administração das atividades de ensino e pesquisa em nível de pós-
graduação. Reformulamos o regimento interno da Pós-Graduação e as normas de
cada um dos setores abaixo.
Fazem parte da nova Pós-graduação, Pesquisa e Inovação da Faculdade de
Medicina do ABC as seguintes áreas: stricto sensu (mestrado e doutorado), lato
sensu, iniciação científica, pesquisa clínica e residência médica e livre docência. E
mais recentemente começamos a formular propostas para a criação de mestrado
profissionalizante e residência multiprofissional. Um universo de mais de mil alunos
de todas as áreas da saúde.
Após essa fase inicial de reformulação em 2012, optamos por estabelecer
algumas prioridades:
1- A criação de programas de residência multiprofissional nas diferentes
áreas da saúde em que temos cursos superiores. Terapia Ocupacional,
Fisioterapia, Farmácia e Enfermagem são as áreas que pretendemos
credenciar residências multiprofissionais de acordo com as necessidades
impostas pelo Sistema Único de Saúde.
2- Iniciarmos cursos de mestrado profissionalizante.
A seguir discorreremos rapidamente sobre os nossos planos para os próximos
anos
2.5.1.Residência Médica
O programa atualmente é composto pelas seguintes especialidades médicas de
acordo com a tabela a seguir:
QUADRO DE RESIDENTES 2012
Programa VAGAS PREENCHIDAS 2012
R1 R2 R3 R4 R5 TOTAL
ANESTESIOLOGIA 6 6 4 - - 16
CANCEROLOGIA PEDIATRICA 1 0 - - - 1
CANCEROLOGIA/CLÍNICA 5 6 3 - - 14
CARDIOLOGIA 1 1 - - - 2
CIRURGIA CARDIOVASCULAR 0 0 0 2 - 2
CIRURGIA DA MÃO 1 1 0 - - 2
CIRURGIA DE CABEÇA E PESCOÇO 2 0 - - - 2
CIRURGIA DO APARELHO DIGESTIVO 2 1 - - - 3
CIRURGIA GERAL 12 12 - - - 24
CIRURGIA GERAL - CIRURGIA GERAL ESPECIALIDADES - - 1 - - 1
CIRURGIA PEDIÁTRICA 1 1 0 - - 2
CIRURGIA PLÁSTICA 4 3 3 - - 10
CIRURGIA VASCULAR 4 4 - - - 8
CLÍNICA MÉDICA 25 25 - - - 50
ENDOCRINOLOGIA 2 2 - - - 4
GASTROENTEROLOGIA 0 2 - - - 2
HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA 1 1 - - - 2
MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE 2 4 - - - 6
MEDICINA DO TRABALHO 0 1 - - - 1
MEDICINA INTENSIVA 1 1 - - - 2
NEFROLOGIA 2 2 - - - 4
NEUROCIRURGIA 1 1 1 1 - 4
NEUROLOGIA 2 2 2 - - 6
OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA 12 11 11 - - 34
OFTALMOLOGIA 8 8 8 - - 24
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA 8 7 8 - - 23
OTORRINOLARINGOLOGIA 4 4 4 - - 12
PATOLOGIA 2 1 2 - - 5
PEDIATRIA 12 11 - - - 23
PEDIATRIA - ALERGIA E IMUNOLOGIA PEDIÁTRICA - - 1 - - 1
PEDIATRIA - MEDICINA DO ADOLESCENTE - - 1 - - 1
PEDIATRIA - MEDICINA INTENSIVA PEDIÁTRICA - - 0 1 - 1
PEDIATRIA – NEONATOLOGIA - - 1 - - 1
PNEUMOLOGIA 0 1 - - - 1
PSIQUIATRIA 8 7 8 - - 23
RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 2 2 2 - - 6
UROLOGIA 4 3 4 - - 11
TOTAL 135 131 64 4 0 334
A instituição pretende nos próximos cinco anos ampliar os números de vagas,
principalmente nas áreas básicas da Medicina.
O plano de desenvolvimento por um lado inclui melhorias principalmente na
disponibilidade de livros específicos de cada área, acervo de revistas médicas,
disponibilizar nos diferentes hospitais de ensino bases de pesquisa bibliográfica e
obtenção de periódicos, aquisição de equipamentos destinados ao treinamento tais
como bonecos para simulação de procedimentos etc.
Por outro lado é fundamental que busquemos financiamento externo de bolsas
para a ampliação de todos os nossos programas e a criação e o desenvolvimento de
áreas que atualmente temos dificuldades tais como Imagem, Terapia Intensiva
dentre outros.
2.5.2.Residência Multiprofissional
A Faculdade de Medicina do ABC possui sete cursos na área da saúde. Nosso
objetivo para os próximos anos é acreditar programas de Residência Multiprofissional
em Saúde e Residência em Área Profissional da Saúde de acordo com os princípios
e diretrizes do SUS e que atendam às necessidades sócioepidemiológicas da
população do ABCD. Para isso estamos avaliando em quais áreas temos condições
de iniciarmos os programas em 2014, nossos aparelhos de saúde, hospitais, postos
de saúde etc. propiciam a possibilidade de criação de inúmeros programas em todas
as áreas. Estamos em fase de definição de quais projetos para em 2013
estruturarmos os programas e encaminharmos para credenciamento com início
previsto em 2014 e nos anos seguintes.
2.5.3.Pós Graduação Stricto Sensu
Contamos atualmente com 76 alunos matriculados em nosso mestrado e 68 no
doutorado e ainda 271 alunos com perspectiva de matrícula para os próximos anos.
O planejamento do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da FMABC
foi realizado com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios
internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor
formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus
egressos, conforme parâmetros da Área de Medicina I da CAPES.
As perspectivas procuram definir os aspectos que necessitam ser desenvolvidos
e/ou aperfeiçoados nos próximos anos, como a implantação de laboratórios de
pesquisa básica para integração com a pesquisa clínica, incremento de projetos de
pesquisa em elaboração com investigadores nacionais e internacionais, remodelação
do corpo docente, avaliação continuada dos projetos de pesquisa, estímulo para os
docentes e discentes publicarem em periódicos no extrato de qualidade da Qualis
(A1, A2, B1), captação de recursos junto às agências de fomento para concessão de
recursos para ampliar a profundidade e a abrangência das investigações para
alavancar o conhecimento à vanguarda.
No plano mais específico, as perspectivas são as seguintes:
1. Aumentar a captação de recursos das agências de fomento para
pesquisas.
2. Enfatizar a integração das atividades do Programa com as exercidas
por seus docentes no âmbito da graduação.
4. Ampliar intercâmbios institucionais com centros nacionais e
internacionais de excelência.
5. Ampliar a participação discente de pós-graduação e de graduação nas
publicações científicas.
6. Aumentar o número de alunos em programa de iniciação científica.
7. Formar arranjos cooperativos de pesquisa (clusters e sistemas locais de
inovação) para o equacionamento das demandas, contando com recursos humanos
qualificados e acesso facilitado aos equipamentos multiusuários ou não da instituição
e de instituições parceiras, e compartilhamento de ativos e disponibilização de
recursos financeiros.
8. Promover associações, ações de solidariedade, programas multi-
institucionais e iniciativas de nucleação.
9. Promover fórum institucional para discutir gestão e sustentabilidade da
pesquisa.
10. Revisão e reestruturação constantes do Programa para atender aos
critérios de qualificação da pós-graduação preconizados pela CAPES.
2.5.4.Pós-Graduação Lato Sensu
A Pós Graduação Lato Sensu da Faculdade de Medicina do ABC em 2012 teve
1280 alunos regularmente matriculados, em decorrência do aumento do número de
cursos para 2013 e com novas estratégias de captação esperamos ter um aumento
significativo de alunos. Todos os processos de informatização estão em fase final de
conclusão, o que nos permitirá maior agilidade no controle dos cursos. Esperamos que
no inicio de 2013 tenhamos concluído todo esse processo para iniciarmos uma nova
fase de utilização de ferramentas de ensino em plataformas de internet obtendo dessa
forma ganho no processo de ensino de nossos alunos.
2.5.5.Mestrado Profissionalizante
Essa modalidade de pós-graduação ligada aos programas de residência é pouco
frequente na área médica foi ao longo de 2012 objetos de estudo por parte da
Comissão de Pós Graduação. Para o próximo ano iremos apresentar o APCN.
Algumas áreas contempladas para o próximo ano seriam Reprodução Humana, Vídeo
Endoscopia Ginecológica e Urológica e a partir de 2014 esperamos estender os
programas para outras áreas tais como Saúde da família
2.5.6.Iniciação científica
A Iniciação Científica (IC) é uma modalidade de pesquisa acadêmica
desenvolvida por alunos de graduação em diversas áreas do conhecimento.
Em um universo de quase 1500 alunos de graduação nos diferentes curso da
FMABC apenas 60 estão matriculados em nosso programa dos quais apenas a
metade recebe algum tipo de bolsa.
O programa de Iniciação Científica da FMABC tem por objetivo despertar a
vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes, mediante sua
participação em projetos de pesquisa, introduzindo o jovem no domínio do método
científico. Para isto temos como meta no próximo triênio:
Cadastrar e certificar todos os alunos que realizam atividade de Iniciação
científica na Instituição, reconhecendo os orientadores e sua linha de pesquisa.
Atualmente muitos alunos realizam atividades de iniciação científica sem que haja
conhecimento da instituição. O reconhecimento desses alunos é muito importante
para que possamos identificar a demanda de alunos para esta modalidade.
Aumentar o número de bolsas de Iniciação Científica junto às agências de
fomento (CNPq, FAPESP, NEPAS e demais patrocinadores), como forma de
valorização à qualidade dos trabalhos apresentados.
Estabelecer um convênio com uma escola de Inglês e disponibilizar o curso
aos alunos no campus e por um preço menor do que eles pagariam na escola, uma
vez que o conhecimento do inglês é essencial para a captação de conhecimento e
divulgação dos resultados dos trabalhos em revistas científicas.
Incentivar a participação dos alunos em atividades científicas dentro e fora do
campus, criando um sistema de pontuação (créditos) pela participação em eventos
científicos, que gerará uma premiação ao melhor aluno, entregue durante o Simpósio
de Iniciação Científica anual.
2.6. Políticas de Extensão
A FMABC integra a extensão à sua prática de forma harmônica, permanente e
institucionalizada.
Concebe a extensão como um processo educativo, cultural e científico, articulador
do ensino e da pesquisa de forma vinculada que se define e redefine nos movimentos
das relações recíprocas faculdade/sociedade e vice-versa.
Dessa forma, o objetivo da extensão é socializar o saber veiculado e construído na
Instituição, assim como promover práticas interdisciplinares e direcionar o ensino e a
pesquisa, contribuindo para a melhoria dos aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais da região.
Nessa perspectiva, a extensão busca assegurar o contato direto, realimentador e
recíproco entre professores, alunos, técnicos, instituições e população, desenvolvendo
uma práxis que leve ao questionamento das teorias trabalhadas nos cursos para maior
conhecimento e compreensão dos problemas da região.
O desenvolvimento dessa práxis deve impulsionar os envolvidos na busca da
resolução dos problemas encontrados por meio de atividades interdisciplinares que
desencadeiem o redirecionamento do ensino na Instituição.
As ações de Extensão da Faculdade de Medicina do ABC estão organizadas
na Comissão de Extensão (COMEX), em conformidade com o Plano Nacional de
Extensão e com as deliberações do Conselho Estadual de Educação (Portaria CEE no
09/98). O Regimento da COMEX foi aprovado em Reunião da Congregação de 16 de
setembro de 2011.
As ações atribuídas à COMEX abrangem:
a) Disseminação de Conhecimentos: cursos, seminários, conferências
b) Prestação de Serviços: assistências, assessorias e consultorias
c) Difusão Cultural: realização de eventos ou produtos artísticos e culturais.
Dentro de uma nova concepção, a produção do conhecimento, via Extensão, se faria
na troca de saberes sistematizados, acadêmicos e populares, tendo como
conseqüência a democratização do conhecimento, a participação efetiva da
comunidade na atuação da universidade e uma produção resultante do confronto com
a realidade. Sinaliza para uma Universidade voltada para os problemas sociais, com
objetivo de encontrar soluções através de pesquisas, visando realizar o processo
ensino-aprendizagem como um todo, intervindo na realidade concreta.
A Extensão proposta no Plano é parte indispensável do pensar e fazer
universitário. Retira-se seu caráter de “terceira função” para dimensioná-la como
filosofia, ação articulada, política, estratégia democratizante e metodológica.
Resultados apresentados pela Comex 2010-2011:
1. Realizada reunião de planejamento da COMEX com participação da
comunidade acadêmica da FMABC
2. Realizado um 1º mapeamento de projetos de extensão da FMABC
3. Discutida a proposta do Regimento da COMEX com participação de todas as
áreas docente e discente e aprovada na Congregação, contendo a lógica
organizacional - fluxo da Extensão FMABC
4. Realizada reuniões trimestrais com as pessoas referencias dos eixos que
compõe a COMEX
5. Realizada reuniões trimestrais com os Diretores Técnicos dos hospitais
conveniados com a FMABC para fortalecimento do diálogo, concepção e ação
6. Realizada semestralmente reunião participativa de avaliação da COMEX
7. Realizada parte da mostra de projetos de Extensão
8. Participação da COMEX (docente e discente) no encontro Nacional de
Extensão Universitária na Universidade do Paraná com apresentação de trabalho
aprovado e publicado em anais
9. Criado o logo da COMEX com envolvimento dos alunos da Medicina
10. Assinada a carta de intenções – convênio FMABC com IES do Estado de São
Paulo e a Associação Estadual do Projeto Rondon
11. Realizadas operações do Projeto Rondon e/ou Integração Comunitária, sendo,
2 em Vargem (SP); 2 em Araguaia (MG); 1 em Vale do Ribeira com comunidades
Quilombolas; 2 em Itapeva (SP); 2 em Gararu (SE), 1 em Canudos (BA), 1 em
Jampruca (MG); 2 Projeto Cura (Itu – SP); 1 em Havana (Cuba). Rondon Local:
Mutirões da Cidadania: Bixiga e Luz – cracolândia - Rua Helvétia (SP) com moradores
de rua; e diagnóstico em Tamarutaca (SP) – Santo André. Total 17 operações.
12. Apoio ao Projeto Anúria – sobre o efeito tóxico da pilha com a oficina de
reciclagem (GSA)
13. Apresentação de trabalhos de Extensão em Congressos de Saúde, Simpósios
e em Encontro de Pesquisadores (COBEM, COMUABC, Congresso Paulista de Saúde
Pública em SBC, Encontro de Pesquisadores do ABC, Medicina- Cultura e Arte,
Simpósios da T.O, Consórcio Intermunicipal, Secretarias Municipais de Saúde da
região)
14. Efetivada a inscrição para seleção em duas operações do Projeto Rondon
Nacional: uma no Amapá e outra no Amazonas
15. Criado o mailing list da COMEX
16. Criada no COMUABC a categoria que visa complementar e incentivar produção
científica na área de Extensão: “Ciências Sociais e Humanas” que abrange de forma
global trabalhos de extensão, relatos de experiências, humanização em saúde,
educação em saúde, projetos de responsabilidade social e de ética.
17. Criada página da COMEX no site da FMABC
18. Articulado, lançado e concluído o Curso de Pós-graduação Lato Sensu (360
horas) em Tecnologia Assistiva para a autonomia, participação e inclusão social das
pessoas com deficiência - Parceria com os ITS Brasil e Fundação Don Carlo Gnocchi
Onlus (Milan- Itália). Termo de Parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia – GF
19. Apoio às Ligas e às Semanas Acadêmicas da Mulher.
20. Apoio às iniciativas da Diretoria no que diz respeito à coibição do trote - Visita à
ESALQ – USP - com alunos da Medicina para intercambiar as experiências antitrote
com o Professor Antonio de Almeida e seus alunos da agronomia.
21. Realizado o 1º Sarau “Maluco Beleza” para refletir os avanços e retrocessos na
área de Saúde Mental com o Fórum Popular de Saúde Mental do ABC e comunidade
acadêmica FMABC.
2.7. Políticas de Gestão
A diversidade das ofertas de oportunidades de ensino e as diferentes missões
institucionais e acadêmicas são elementos fundamentais para o sistema de ensino.
Possibilitam IES de perfis diferentes. O próprio MEC incentiva a flexibilidade da oferta,
por exemplo, por meio dos cursos sequenciais e de educação à distância. A educação
continuada e a oferta de cursos para a comunidade são oportunidades de extensão e
de formação de pessoas que necessitam da ampliação da oferta das IES. A FMABC
está comprometida com a diversificação da oferta e tem como parâmetros as
seguintes metas:
- Oferta de cursos, produtos e serviços tendo como referência a qualidade;
- Ampliação do número de cursos focados na demanda local e regional, tendo
nas tendências globais da educação superior a referência para a ampliação da oferta;
- Diversificação focada na demanda do mercado e na identidade da Medicina
ABC;
- Incentivo à interdisciplinaridade, à integração das áreas do conhecimento e
na busca de flexibilidade da estrutura curricular dos cursos;
- Consolidação dos cursos sequenciais e a organização da educação a
distância - EaD;
- Revisão e avaliação da diversificação da oferta.
A FMABC entende que o planejamento deve nortear as ações da instituição. É
indispensável manter um permanente e atento controle da operacionalização das
metas, pois a conjuntura requer a definição objetiva e concreta dos processos, além
da indicação de uma equipe capaz de gerenciar os procedimentos que desencadeiam
a realização do plano de desenvolvimento institucional. Deve ser tônica da política
institucional visualizar as tarefas operativas, a inter-relação dos processos, as normas
legais, decretos, planos, diretrizes, projetos, enfim, de todas as atividades que a
Faculdade de Medicina do ABC desenvolve para e com seus alunos.
A instituição deve valorizar continuamente a avaliação de todos os processos,
como forma de consolidar a qualidade na execução das estratégias. São
estabelecidas prioridades elaboradas a partir do diagnóstico e das condições
concretas da instituição. Respeitar os valores políticos da Faculdade de Medicina do
ABC é condição de sucesso do plano de desenvolvimento.
Cabe à Comissão Permanente de Avaliação implementar os objetivos,
estratégias e metas. As estratégias foram desenhadas a partir das análises do
ambiente interno e externo da Faculdade de Medicina do ABC. O resultado dos
trabalhos da Comissão é decorrente de discussões em todos os segmentos da
Instituição.
Um importante diferencial e um dos grandes avanços da FMABC, está na
criação e implementação da Câmara de Graduação. Atualmente no âmbito
educacional faz-se necessário criar uma câmara de apoio que atenda as necessidades
do corpo docente e discente tanto em seus aspectos psicológicos, quanto
pedagógicos. Vale ressaltar que a criação e a implementação deste Câmara, deve ser
consonante com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e com os Projetos
Pedagógicos de Cursos – PPCs, lembrando que a existência do serviço ora proposto
integra os componentes do Sistema Nacional De Avaliação Da Educação Superior -
SINAES – na Dimensão 1: Organização Didático Pedagógica, item 9 – atendimento ao
discente, desta forma justifica-se sua importância para a Instituição de Ensino.
A Câmara de Graduação pretende institucionalizar uma prática efetiva junto ao
corpo docente e discente, favorecendo uma ação psicopedagógica que acolha e
compreenda as necessidades tanto dos alunos quanto dos professores. Na prática
possui o propósito de atender a questões de dificuldades de aprendizagem advindas
tanto do aspecto cognitivos, quanto emocionais. O equilíbrio afetivo emocional
favorece uma aprendizagem significativa e concorre para um melhor desenvolvimento
das funções cognitivas, ou seja, aspectos afetivos emocionais e cognitivos,
consonantes, propiciam um bom desempenho acadêmico.
O espaço da Câmara de Graduação, além de constituir uma alternativa para
aplacar as angústias e dificuldades enfrentadas tanto pelos docentes como discentes,
tem a atribuição de fortalecer uma política de capacitação docente, integrar as
diferentes estruturas de cada curso e, considerando a realidade sócio-cultural,
incentivar a formulação de uma política pedagógica diante das necessidades
curriculares, bem como poderá efetivar uma prática que se desdobre em vários níveis
de envolvimento de seus atores, como também propicie a expansão em projetos de
pesquisas na suas áreas de atuação.
A criação da Câmara de Graduação, visa atender uma tripla necessidade e,
portanto, justifica-se por:
1. Amparar a comunidade docente e discente;
2. Fomentar consistência para a formação acadêmica (LDB, SINAES/INEP);
3. Efetivar a criação e implementar uma Câmara de apoio já prevista no PDI e PPCs
da IES.
A composição da Câmara de Graduação:
- Núcleo de Apoio Psicopedagógico;
- Núcleo do Bem Estar ao Estudante;
- Núcleo de Egressos;
- Núcleo de Capacitação e Desenvolvimento Docente;
- Núcleo de Nivelamento;
- Núcleo de Avaliação;
- Núcleo de apoio aos Ingressantes;
- Núcleo de Documentações
2.8. Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à
inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da Região
A FMABC, como Instituição comprometida em preparar profissionais competentes
para o exercício da profissão, considera imprescindível a relação com empresas,
órgãos públicos, governamentais e não-governamentais, uma vez que, via de regra, a
consolidação na comunidade é indispensável a qualquer projeto de educação.
Enquanto processo, a parceria com tais entidades se materializa por meio de inúmeras
formas de mútua cooperação que permitem, entre outras as seguintes práticas e
iniciativas:
-ampliar da oferta de estágios para alunos e egressos;
-implementar mudanças no perfil profissiográfico e nas práticas pedagógicas;
-estabelecer parcerias, convênios e desenvolvimento de projetos de pesquisa ou
de caráter social;
-financiar projetos acadêmicos.
-verificar os parâmetros tecnológicos e as tendências de formação profissional,
segundo as transformações empreendidas pelas empresas, órgãos públicos,
governamentais e não-governamentais, que se tornam um dos parâmetros de
referência para os projetos pedagógicos dos cursos. Isto não significa que a instituição
reduz sua formação às tendências apontadas pelas empresas, órgãos públicos,
governamentais e não-governamentais.
-realizar feiras e outros eventos com a participação efetiva das empresas, órgãos
públicos, governamentais e não-governamentais, para mostrarem e divulgarem seus
produtos, apresentarem seus setores, fortalecerem a relação com a sociedade,
realizarem o marketing institucional e oferecerem estágios, empregos e parcerias;
-estabelecer diálogo, por meio de reuniões para a elaboração de projetos
conjuntos, elaboração de cenários e análise de mercado;
-apresentar a empresas, órgãos públicos, governamentais e não-governamentais
de projetos educacionais, tecnológicos, científicos e culturais para o financiamento;
-convidar empresários para análise do perfil profissiográfico dos cursos;
-mapear as empresas, órgãos públicos, governamentais e não-governamentais, de
seus produtos e oportunidades de negócios.
3 – IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA 3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o
período de vigência do PDI
3.1.1. Tabela I – Programação de abertura de cursos de Graduação (Bacharelado,
Licenciatura e Tecnólogo)
Nome do curso
Habilitação
Modalidade No alunos por turma
No de turmas
Turno(s) de funcio- namento
Local de funciona- mento
Ano pre- visto
Curso Superior deTecnologi-a em Gestão Hospitalar
Tecnólo-go
Presencial 50 1 Noturno FMABC 2013
Curso Superior de Tecnologia em Radiologia
Tecnólo-go
Presencial 50 1 Noturno FMABC 2013
3.1.2. Tabela II – Programação de abertura de cursos de Pós-graduação (Lato e
Stricto Sensu)
Lato Sensu
Nome do curso
Habilitação
Modalidade No alunos por turma
No de turmas
Turno(s) de funcio- namento
Local de funciona- mento
Ano pre- visto
Especializaç
ão em
Tomografia
Computador
izada e
Ressonânci
a Magnética
especialização
Presencial 25 2 3as e 5as noturno Sábados - diurno
FMABC 2013
Especializaç
ão em
Fisioterapia
em
Neonatologi
a e Pediatria
Especialização
Presencial 25 1 3as e 5as noturno
FMABC 2013
MBA
Executivo
em Gestão
Especialização
Presencial 25 1 2as e 4as noturno
FMABC 2013
de Pessoas
na Saúde
MBA
Executivo
em
Administraç
ão
Hospitalar e
Sistema de
Saúde
Especialização
Presencial 25 1 3as e 5as noturno
FMABC 2013
Nutrição em
Saúde
Pública
Especialização
Presencial 25 1 3as e 5as noturno
FMABC 2013
Fisioterapia
Esportiva
Especialização
Presencial 25 1 6as noturno e sábado diurno
FMABC 2013
Psiquiatria
no
Atendimento
Médico
Geral
Especialização
Presencial 25 1 6as noturno e sábado diurno
FMABC 2013
Especializaç
ão em
Gerontologi
a e Saúde
Especialização
Presencial 25 1 sábado diurno
FMABC 2013
Especializaç
ão em
Acompanha-
mento
Terapêutico
(AT)
Especialização
Presencial 25 1 sábado diurno
FMABC 2013
3.1.3. Tabela III – Programação de abertura de cursos Sequenciais
Nome do curso
Habilitação
Modalidade No alunos por turma
No de turmas
Turno(s) de funcio- namento
Local de funciona- mento
Ano pre- visto
-
3.1.4. Tabela IV – Programação de abertura de cursos a Distância
Nome do curso
Habilitação
Modalidade No alunos por turma
No de turmas
Turno(s) de funcio- namento
Local de funciona- mento
Ano pre- visto
Curso de Politica e Gestao em Saude
Especialização
Lato sensu 25 1 fmabc 2015
3.1.5. Tabela V – Programação de aumento de vagas para cursos reconhecidos
Nome do curso
Habilitação
Modalidade No alunos por turma
No de turmas
Turno(s) de funcio- namento
Local de funciona- mento
Ano pre- visto
Medicina Presencial 50 1 Integral FMABC 2014
Farmácia Presencial 10 1 Noturno FMABC 2014 Fisioterapia Presencial 10 1 Noturno FMABC 2014 Nutrição Presencial 10 1 Noturno FMABC 2014
3.1.6. Tabela VI – Programação do remanejamento de vagas e/ou criação de novo
turno
Nome do curso
Habilitação
Modalidade No alunos por turma
No de turmas
Turno(s) de funcio- namento
Local de funciona- mento
Ano pre- visto
-
3.1.7. Tabela VII – Programação de abertura de curso de Extensão
Nome do curso
Habilitação
Modalidade No alunos por turma
No de turmas
Turno(s) de funcio- namento
Local de funciona- mento
Ano pre- visto
Capacitação dos médicos
Especialização
presencial 25 2 Matutino FMABC 2013
da atenção básica da saúde (Pró-Saúde
Capacitação dos enfermeiros da atenção básica da saúde (Pró-Saúde
Especialização
presencial 25 2 Matutino FMABC 2013
Capacitação dos farmaceuticois da atenção básica da saúde (Pró-Saúde
Especialização
presencial 25 2 Matutino FMABC 2013
3.1.8. - Programação de programas de Pesquisa
A pesquisa na Faculdade de Medicina do ABC tem sido realizada em várias
instâncias, principalmente na Iniciação Científica, para alunos dos cursos de
graduação; nos Trabalhos de Conclusão de Cursos – TCCs, para alunos concluintes
dos diversos cursos de graduação; nos programas de pós-graduação stricto sensu e
lato sensu e nos demais Programas de Extensão.
O Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade de Medicina
do ABC – stricto sensu - foi idealizado em 1999. Iniciou-se com a identificação dos
pesquisadores da Faculdade com perfil para orientadores de pós-graduação e
organização dos respectivos grupos de pesquisa, que se encontravam dispersos em
vários departamentos, objetivando formar um grupo multidisciplinar coerente e coeso.
Após intensa discussão na comunidade científica da FMABC, com a ajuda de
avaliadores externos, formou-se o primeiro grupo de 12 orientadores que foi
apresentado a CAPES recebendo credenciamento em 2003 com nota três.
Desde o início o Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da FMABC
tem fortes características regionais, isto é, inclui vários projetos que investigam
questões pertinentes ao grande ABC.
Até este momento não existem outros Programas de Pós-Graduação stricto sensu
credenciados pela CAPES na área da Saúde nesta região, consequentemente, este
programa visa qualificar o corpo docente da FMABC e os profissionais de saúde dos
Hospitais da FUABC.
Alguns marcos importantes na história do Programa:
*2005 - Primeira quota institucional PIBIC/CNPq
*2006 - Início do programa de formação acelerada de mestres (MD-MSc)
*2007 - Elevação da nota na Avaliação Trienal CAPES (nota 4)
*2009 - Recomendação da CAPES para abertura de Curso de Doutorado (nota 4)
* 2010 - Início do Curso de Doutorado
Há uma integração concreta entre a pós-graduação stricto sensu e a graduação,
exemplificada pelos seguintes vínculos entre o Mestrado/Doutorado, seus espaços
acadêmicos e seu corpo de orientadores e desenvolvidos com a Graduação:
1. Programa institucional de Bolsas de Iniciação Científica / PIBIC-CNPq.
O programa institucional de concessão de bolsas (NEPAS/FUABC) tem seu
calendário sincronizado com o programa PIBIC, além de haver uma padronização dos
procedimentos quando possível. Desta forma, a FMABC dispõe de 27 bolsas
concedidas coordenadamente em agosto, além de outras obtidas diretamente pelos
orientadores junto às agências de fomento (18 bolsas no triênio). A Coordenação
deste Programa de IC está a cargo de docentes do programa de Mestrado e estamos
solicitando o aumento da cota de bolsas junto ao CNPq e ao NEPAS. Maiores
detalhes podem ser obtidos em http://www.fmabc.br/ic
2. Programa Institucional MD-MSc de identificação de talentos para a pesquisa
entre alunos da graduação, para acelerar conclusão de Mestrado, logo após o término
do curso de graduação. Já foram formados três mestres neste programa, estando
inscritos atualmente mais quatro alunos.
3. Participação ativa dos orientadores do Mestrado nas atividades do Congresso
Médico Universitário dirigido pelos alunos de graduação da Faculdade.
4. Coordenação integrada feita pelos orientadores do Mestrado da Disciplina
Eletiva de Metodologia de Pesquisa para alunos do 3o e 4o anos do Curso de
Medicina.
5. Concessão de vagas na disciplina obrigatória Educação na Saúde para
professores da graduação interessados em aprimorar sua capacitação docente.
6. A Comissão de Pós-Graduação está representada no Núcleo de Gestão do
Programa Pró-Saúde da FMABC, tendo sido criada inclusive duas linhas de pesquisa
em Atenção Primária à Saúde e em Educação em Ciências da Saúde para participar
ativamente no processo de aperfeiçoamento da graduação em Medicina na FMABC.
7. Participação em intercâmbios de estudantes de graduação internacionais para
o desenvolvimento de projetos de IC de curta duração na FMABC (cerca de 150
estudantes no triênio), propiciando aos alunos da instituição a troca de experiências e
oportunidade de futuros estágios em outros países.
Além dos vínculos supra citados, a grande maioria dos alunos de pós-graduação
está envolvida diretamente com atividades de docência na graduação, pois são
professores do quadro docente da FMABC ou de outras IES. A título de exemplo dos
87 alunos que concluíram sua dissertação até fevereiro de 2010, 40 são professores
de graduação em cursos na área da saúde (27 na FMABC e 13 em outras IES:
Universidade Anhembi-Morumbi, Universidade Federal de Grandes Dourados,
UniABC, Universidade de Mogi das Cruzes, UFBA, Faculdade de Medicina de Barceló
– Argentina, ULBRA - campus Palmas, Universidade Federal de Sergipe, UNIVAP).
O desenvolvimento de atividades de seminários e curso eletivos específicos na
graduação por estudantes do mestrado, supervisionados por orientadores da pós-
graduação.
No que se refere a intercâmbios institucionais, em 26 de maio de 2006, a
Faculdade de Medicina do ABC firmou termo de cooperação mútua de pesquisa com o
Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital Albert Einstein (IIEP). Tal
cooperação gerou projetos de pesquisa em colaboração na área de biologia molecular
e oncologia.
3.1.9. Tabela VIII – Programação de abertura de cursos fora de sede pela IES
A FMABC não pretende nesta vigência a abertura de cursos fora de sede.
Nome do curso
Habilitação
Modalidade No alunos por turma
No de turmas
Turno(s) de funcio- namento
Local de funciona- mento
Ano pre- visto
3.2. Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo critérios
gerais para a definição de:
3.2.1. Perfil de egressos
Os currículos propostos pelos cursos de graduação da Faculdade de Medicina
do ABC - FMABC têm como objetivo construir um perfil de profissional egresso em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs - para a área da saúde,
articulando ensino, pesquisa e extensão/assistência, capacitando-o a atuar com senso
de responsabilidade social, como promotor da saúde integral do Ser humano de forma
crítica, humanista e reflexiva.
3.2.2. Seleção de conteúdos
A escolha dos conteúdos dos cursos ofertados pela FMABC que compõem as
matrizes curriculares está centrada em competências e habilidades que o aluno
deverá desenvolver até a conclusão do programa.
Deste modo, os princípios que norteiam a seleção dos conteúdos curriculares
de cada curso devem contemplar as necessidades da saúde do cidadão, família e da
comunidade, respeitando as especificidades contidas nas Diretrizes Curriculares de
cada curso, quanto ao conhecimento, às competências e habilidades gerais e
especificas. A matriz curricular centrada nas competências em habilidades na adoção
de metodologias ativas de ensino aprendizagem centrada no aluno visando alcançar o
aprendizado significativo para o futuro profissional.
A adoção de metodologias inovadoras, centrada no aluno e não no professor,
faz com que os docentes se aprofundem em estratégias pedagógicas e metodologias
de ensino/aprendizagem que façam com que o aluno busque sua autonomia,
aprendendo a aprender, aprendendo a ser e aprendendo a conviver, contribuindo
assim, para a sua formação integral, como cidadão.
Os docentes, assim, teriam a tarefa de articuladores do processo de formação,
participando ativamente de projetos de pesquisa, buscando aprimorar a sua pratica
pedagógica e tecnológica, bem como refletindo sobre a sua práxis de modo a
aperfeiçoá-la em seu próprio benefício e dos profissionais que dependem do
aperfeiçoamento de sua atuação.
Deve ser ressaltada a necessidade da inserção dos alunos em projetos de
pesquisa e extensão para que possam desenvolver competências e habilidades, além
das atitudes e de comportamento interpessoal, importantes no que se refere aos
profissionais da área da saúde.
A seleção de conteúdos que compõem as disciplinas e as atividades que
integram as matrizes curriculares foi selecionada a partir de um perfil dos egressos
estabelecidos e da missão institucional. Os critérios utilizados na seleção dos
conteúdos curriculares obedecem ao prescrito pelas Diretrizes quanto às
competências e habilidades necessárias aos profissionais na área da saúde no que se
refere ao processo saúde-doença do cidadão, da família e da comunidade, integrado à
realidade epidemiológica regional e ao âmbito de cada profissional.
3.2.3. Princípios metodológicos
A FMABC, respeitando as especificidades de cada curso, procura inserir em
seus projetos pedagógicos de curso, metodologias ativas de ensino/aprendizagem
centradas nos alunos, atividades práticas ligadas ao âmbito profissional com a
finalidade de estimular à aprendizagem significativa, motivando interesse do aluno,
para o seu desenvolvimento.
No sentido de estimular a reflexão crítica do aluno, uma grande parcela dos
conteúdos curriculares é ministrada de forma interdisciplinar, para estimular a reflexão
critica e a visão contextualizada do futuro profissional no que se refere à saúde do
individuo e da comunidade, sem deixar de lado os avanços tecnológicos pertinentes às
profissões da área da saúde.
Os cursos da FMABC enfatizam o conceito de saúde como direito de todos e a
atuação profissional de maneira a garantir à integralidade e a resolutividade da
assistência nos respectivos campos de atuação. A responsabilidade, o compromisso e
solidariedade social materializados na compreensão da realidade social e no estímulo
à solidariedade, devem ser o ponto integrador das ações de extensão vinculadas ao
currículo.
3.2.4. Processos de avaliação
O processo de avaliação do projeto de curso é realizado por meio de
um planejamento elaborado anualmente em consonância com o PDI, para garantir que
os objetivos e metas sejam alcançados. As estratégias de avaliação do curso são
estabelecidas pelo Núcleo Docente Estruturante – NDE e Colegiado de Curso e
aprovadas pela Egrégia Congregação. A implementação das ações de avaliação é
realizada pelos coordenadores de ano e supervisionada pela coordenação de curso.
Caso haja a percepção que as metas e objetivos não estejam de acordo com o
planejado são sugeridas pelo NDE ações de correção e alteração de rumo em suas
reuniões mensais.
No caso do Curso de Medicina, a IES realiza o Teste do Progresso,
elaborado juntamente com outras instituições, num longo processo de seleção de
questões que abrangem conteúdos do 1º ao 6º ano. Essas são aplicadas para todos
os estudantes do curso de graduação, num mesmo dia, para todas as séries do curso.
A necessidade de avaliação dos alunos do curso médico tem sido motivo de
discussões, debates e propostas tanto pelo meio acadêmico quanto pelas entidades
médicas e sociedade civil. Paralelamente à proposta de uma avaliação terminal
(Exame do CREMESP), várias instituições iniciaram há alguns anos um processo de
avaliação dos conhecimentos agregados pelos estudantes ao longo do curso, por meio
do Teste de Progresso com apoio da Associação Brasileira de Educação Médica -
ABEM
Esse teste é uma avaliação cognitiva longitudinal com os conteúdos mínimos
desejáveis para o 6º ano sem caráter de seleção ou classificação, com base no
desempenho dos estudantes e que permite acompanhar a evolução do conhecimento
dos estudantes de forma contínua e progressiva ao longo do curso. A avaliação é aplicada
anualmente a todos os estudantes matriculados no curso de Medicina, que respondem
simultaneamente a questões sobre grandes áreas do conhecimento presentes nas
Diretrizes Curriculares Nacionais. No dia da prova todos os estudantes são dispensados
de suas outras atividades acadêmicas nesse período. É útil para identificar áreas que
necessitam promover mudanças, tendo em vista o constante aperfeiçoamento do
curso, como um todo. Não tem como objetivo aprovar, selecionar ou classificar os
estudantes, porém, pode lhes proporcionar contínua autoavaliação.
Além disso, a IES conta com a Comissão Própria de Avaliação – CPA, que
tem como finalidade avaliar a Instituição em todas as suas dimensões, garantindo
assim, a integração e a continuidade dos processos institucionais de avaliação.
3.2.5. Atividade prática profissional, complementares e de estágios
O estágio se constitui numa ferramenta importante na formação do futuro
profissional, especialmente na área da saúde, integrando a teoria e a prática no âmbito
profissional.
Na prática profissional o aluno se depara com problemas reais devendo
integrar todos os seus conhecimentos teóricos e práticos adquiridos ao longo da sua
formação acadêmica para a resolução das situações referentes ao ambiente onde está
inserido, refletindo sobre a necessidade de revisão destes conhecimentos (reflexão na
prática).
Neste sentido o estágio se apresenta como um momento bastante propício
para desenvolver habilidades e competências, bem como integrar ensino, pesquisa e
extensão, transformando-se em temas de trabalho de conclusão de curso.
No caso do Curso de Medicina, o estágio curricular obrigatório de treinamento
em serviço é feito em regime de internato, de acordo com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, em serviços próprios ou conveniados e sob supervisão direta dos docentes
da Faculdade.
As Atividades Complementares são práticas curriculares de caráter
independente, interdisciplinar e transversal que visam enriquecer a formação do futuro
profissional, numa perspectiva de integração e atualização que alinhe a vivência
acadêmica à realidade profissional e social. Essas atividades devem ser planejadas e
proporcionadas ao graduando durante a formação, em atendimento às determinações
do Conselho Nacional de Educação. O objetivo das Atividades Complementares é
possibilitar ao aluno a apreensão de experiências e vivências diversificadas, inerentes
e indispensáveis a um exercício profissional crítico reflexivo, contribuindo com o
desenvolvimento das habilidades e competências do futuro profissional. Seu
desenvolvimento deve ocorrer ao longo do curso, sem prejuízo da frequência e
aproveitamento dos demais componentes do curso.
São consideradas atividades complementares: monitorias, estágios, programas
de iniciação cientifica, programas de extensão, estudos complementares, cursos
realizados em outras áreas afins e outros.
3.3. Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade
dos componentes curriculares
Atualmente existe um enorme esforço por parte de todas as Instituições e de
estudiosos na área de Educação/Currículo, no sentido de ultrapassar o modelo do
Currículo Mínimo constante da Reforma de 1968 e caminhar no sentido da
interdisciplinaridade e da flexibilização dos currículos.
Para que esta transformação se concretize, a FMABC tem realizado inúmeros
programas e eventos que visam o desenvolvimento docente e conscientização
discente, enfatizando a necessidade de mudanças nas estratégias pedagógicas em
metodologias ativas de ensino-aprendizagem, centradas no aluno e na organização
dos conteúdos curriculares em módulos interdisciplinares.
Para contemplar a flexibilização dos currículos, os cursos da FMABC têm
inserido nos seus projetos pedagógicos disciplinas eletivas e/ou optativas que
abrangem conteúdos do âmbito profissional para livre escolha dos alunos de acordo
com os seus interesses.
A inserção dos módulos interdisciplinares nos cursos tem sido feita de maneira
gradativa, porém constante, em seus projetos pedagógicos, sempre que se faz
necessária uma nova elaboração dos mesmos para seu aperfeiçoamento.
As metodologias ativas de ensino-aprendizagem requerem o desenvolvimento
da autonomia intelectual e pessoal do estudante, assim como as organizações dos
currículos em módulos interdisciplinares exigem um maior comprometimento e
desenvolvimento pedagógico dos docentes na elaboração das atividades didáticas.
Esse conjunto leva, certamente, ao crescimento da comunidade acadêmica.
3.4. Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos
A FMABC, por se tratar da área da saúde, discute possibilidades de
flexibilização da integralização dos cursos, sem ferir as Diretrizes Curriculares
Nacionais e as Resoluções CNE/CES No 4/2009 e 2/2007 que versam sobre a carga
horária mínima e o tempo de integralização dos cursos dessa área e bacharelados em
geral.
3.5. Avanços tecnológicos
A IES preocupada com a qualidade de Ensino, Pesquisa e Extensão,
constantemente busca o desenvolvimento de recursos humanos e atualiza o seu
acervo, buscando aperfeiçoar sua infraestrutura no que se referem a equipamentos,
bibliografias, estrutura física, mobiliários, etc.
Para melhoria dos aspectos didáticos pedagógicos, a Instituição tem ampliado
e modernizado seus equipamentos de multimídia, laboratórios de informática,
laboratórios específicos e gerais dos cursos, dando especial atenção ao laboratório de
habilidades que é utilizado pelos diferentes cursos da FMABC.
No que se refere à pesquisa, a infraestrutura para o seu desenvolvimento foi
significativamente ampliada pela aquisição de dois equipamentos de grande porte: um
PCR em Tempo Real e um citômetro de fluxo, além da construção de um novo
laboratório multiusuário.
O laboratório de fisiologia foi ampliado com verba obtida junto a FAPESP.
O desenvolvimento da pesquisa na FMABC tem contribuído, ainda, com
avanços tecnológicos que podem ser exemplificados por algumas patentes já obtidas
a partir de estudos na Instituição.
4. CORPO DOCENTE
4.1. Requisitos de titulação
Para admissão ao corpo docente da FMABC o profissional deve ser no mínimo
especialista.
4.2. Experiência no magistério superior e experiência profissional não
acadêmica
Espera-se dos profissionais a serem contratadas a idoneidade profissional, a
capacidade didática e a competência técnico-científica.
4.3. Critérios de seleção e contratação
A relação de trabalho dos docentes é regida pela CLT – Consolidação das Leis
do Trabalho. O ingresso de docentes celetistas na FMABC ocorre por meio de
aprovação em processo seletivo, cujo Edital é publicado em jornal de grande
circulação e no site da FMABC.
4.4. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
A FMABC tem um plano de carreira (anexo). O plano prevê os seguintes
regimes de trabalho:
I – Regime de Tempo Integral – jornada de 40 horas semanais de trabalho na
instituição.
II – Regime de Tempo Parcial – jornada de 12 ou mais horas de trabalho semanais na
instituição.
III – Horista – jornada de trabalho inferior a 12 horas semanais na instituição/
O Núcleo de Capacitação Docente tem a finalidade de programar e organizar
os cursos de capacitação a serem realizados a partir de 2013.
4.5. Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro
Em casos de substituição eventual a IES contrata profissional com reconhecida
capacidade didática. Havendo necessidade de substituição definitiva realizá-se um
processo seletivo para este cargo de acordo...
4.6. Tabela IX – Cronograma de expansão do corpo docente, considerado o
período de vigência do PDI.
Titulação Regime de trabalho Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano IV
Especialista H-10;TP-33 ; TI -0 43 40 36 33 30
Mestre H-18; TP- 69 85 90 85 83 80
Doutor H-12; TP- 82 ; TI= 10 104 110 130 150 160
H – Horista
TP – Tempo parcial
TI – Tempo integral
Propostas Prazo para implementação
Discussão de um novo plano para a carreira docente com sua implementação para a aprovação do centro universitário
2013
Concurso para professor titular de disciplinas a cargo de professores regentes: Fisiologia, Cirurgia Geral, Clínica Geral, Obstetrícia, Cardiologia, Pediatria, Neonatologia, Angiologia,
2013
Anestesiologia, Dermatologia
Concurso para professor Titular do Curso de Enfermagem
Progressão dos professores dos demais cursos para os cargos de assistente
2014-2015
Contratação de professores para os novos cursos que serão criados
2014-2016
5. CORPO TÉCNICO/ADMINISTRATIVO
5.1. Critérios de seleção e contratação
Os funcionários da Faculdade também são regidos pela Consolidação das Leis
do Trabalho – CLT, distribuídos em diversos setores e mantidas. Os critérios de
admissão são: avaliação curricular com análise de títulos e experiência profissional,
avaliação de conhecimentos técnicos através da entrevista e quando há a
necessidade, tendo em vista o cargo pretendido, a Instituição utiliza-se de outros
instrumentos de seleção.
5.2. Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho
A FMABC em conjunto com a FUABC e as mantidas está trabalhando
na instalação de um programa de qualificação e em um plano de carreira para os
funcionários. Os funcionários apresentam formação e experiência necessárias para o
desenvolvimento de suas funções.
5.3. Tabela X – Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo,
considerando o período de vigência do PDI
Quanto à formação acadêmica dos funcionários, temos:
Escolaridade dos funcionários Técnicos Administrativos em Exercicio Total
Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Fundamental Incompleto 0 0 0 0 0 0
Fundamental Completo 2 2 2 2 2 2
Ensino Médio 90 90 90 95 95 95
Ensino Superior 131 140 146 148 146 146
Especialização 27 27 30 30 32 32
Mestrado 16 16 16 18 18 18
Doutorado 5 6 6 7 7 7
Total 271 280 290 290 300 300
6. CORPO DISCENTE
6.1. Formas de acesso
A FMABC adota como processo seletivo para acesso aos seus cursos de
graduação: o Vestibular realizado pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo) (para todos os cursos) e o Vestibular unificado com a FSA (Fundação
Santo André) (para todos os cursos exceto o da Medicina) e Processos Seletivos da
IES para vagas remanescentes.
6.2. Programas de apoio pedagógico e financeiro
A política de concessão de bolsas de estudo da FMABC inclui os Programas:
- PROUNI- Programa da Universidade para Todos.
- FIES- Financiamento Estudantil.
- Bolsa Social
6.3. Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento
psicopedagógico)
Estes núcleos, abaixo relacionados e descritos receberam as seguintes
denominações: Núcleo do Bem Estar ao Estudante – NUBEM, Núcleo dos Apoio
Ingressantes, Núcleo de Apoio Psicopedagógico, Núcleo de Nivelamento, e foram
aprovados pela Egrégia Congregação em abril de 2012.
6.3.1. Núcleo do Bem Estar ao Estudante – NUBEM
A vida universitária é um momento de grande prazer, de descobertas e
angústias. E uma grande mudança que, como todas, exige adaptação e isto gera um
custo físico e emocional importantes para o individuo e para a formação de seu
modelo profissional. Os profissionais da saúde pelas características pessoais e pelas
características do seu treinamento são frequentemente alvo de grande desgaste físico
e emocional. E é obrigação da instituição acadêmica zelar pela sua saúde além de sua
formação, pois as duas estão profundamente relacionadas.
Os problemas psiquiátricos e/ou psicológicos entre os estudantes do curso de
graduação médica têm se apresentado com incidência significativa, o que os torna
preocupantes para os professores, Diretoria e para os próprios alunos, porque são
estes que recebem/esbarram nas dificuldades surgidas, para as quais não dispõem de
formação especializada.
Tais problemas, além do clima negativo que produzem, elevando o nível de
ansiedade no ambiente escolar causam significativo decréscimo do rendimento do
aluno, vítima de tais transtornos, muitas vezes durante vários anos (cronificação), para
não dizer o curso todo ou toda vida do aluno. Os prejuízos são de monta.
Além do que, tais problemas, se não detectados e/ou tratados, vão
acompanhar o futuro profissional e muitas vezes influenciar a sua conduta consigo
mesmo e com os pacientes que vierem a depender de sua capacidade profissional
(Castaldelli-Maia, Martins et al. 2012).
Desta forma serviços (Nogueira-Martins, Fagnani Neto et al. 2004; Oliveira,
Dantas Cde et al. 2008) que atendem os estudantes em suas necessidades tem sido
criados nas ultimas décadas e formaram um grande banco de dados explorados por
educadores e pesquisadores (Baldassin 2012) com resultados estabelecidos e
aproveitados de maneira prática melhorando a saúde do estudante e lhe ensinando
como deve atender no futuro. Em revisão de artigo submetido recentemente foi
avaliado um estudo que demonstrava que o estudante que já havia passado
anteriormente por tratamento de saúde atendia o paciente de forma diferente.
No campus da FMABC surgiu, em 1998, o Serviço de Orientação Psicológica
ao Aluno, o SEPA (criado por dois psiquiatras, os professores Dr. Arthur Guerra de
Andrade e Dr. Sergio Baldassin) como órgão autônomo das Disciplinas de Psiquiatria
e Psicologia Médica, trazendo um modelo de outras escolas médicas, atendendo a
demanda emocional e realizando estudos na área de repercussão (Baldassin 2003;
Baldassin, Alves et al. 2008; Baldassin 2009) tendo sido ampliado em 2008 pela vice-
diretoria da FMABC (Profa. Dra. Maria Alice Silva) para o Grupo Atenção Integral ao
Acadêmico (GAIA) que conjugava atendimento clínico e psicológico.
Com o crescimento da Faculdade de Medicina do ABC e sua expansão para
novos cursos além do de Medicina, surgem novos grupos de alunos e novos
instrumentos educacionais, mas também aparece a necessidade de dar resolução a
necessidades não pedagógicas desta comunidade acadêmica.
Assim, para aqueles que permanecem no ambiente do campus
(frequentemente o dia todo) ou que não tem tempo para cuidar de sua própria saúde
ou que gostariam de passar por um atendimento diferenciado por professores ou
profissionais com atividade docente e que tem conhecimento diferenciado e acessoa
aos protocolos mais eficientes.
Mas, além disso, já poderiam receber, além do atendimento específico, uma
parcela daquilo que se ensina durante a graduação, como ética e humanização, e que
pode ser demonstrada in locus por um atendimento modelar daqueles para quem
ensinamos a conjugar técnica e atitude.
Também pode servir para a criação de um modelo de atendimento e de
acolhimento psicológico de profissionais que sofrem com grau alto de auto exigência
pessoal (De Marco, Rossi et al. 1992) e que nem sempre cuidam bem da sua própria
saúde (Baldassin 2003; Baldassin, Martins et al. 2006; Baldassin, Alves et al. 2008) o
que pode deixar situações de desesperança (Alexandrino-Silva, Pereira et al. 2009).
A assistência prestada deve possui características de saúde pública
institucional, e dar a primazia à atenção integral à saúde.
Criar um centro de referência e de integração transdisciplinar efetivo é o
objetivo do NUBEM, conciliando todos os instrumentos e colaboradores em atividade
no campus sejam discentes ou docentes em uma jornada patrocinada pela nova
diretoria da FMABC. O NUBEM concilia instrumentos como o Checkup Calouro, onde
os ingressantes nos cursos são avaliados clinicamente e encaminhados para exames
ou outras avaliações médicas ou não médicas.
6.3.2. Núcleo de Apoio aos Ingressantes
A FMABC mantém mecanismos voltados ao estímulo à permanência de seus
alunos, oferta ao discente o Núcleo de Apoio aos Ingressantes, este é o espaço que
integra as atividades de recepção e acompanhamento ao discente, desde seus
primeiros momentos na FMABC, até a sua saída.
Tem como base o atendimento primário as necessidades de alunos,
disponibilizando o atendimento primário e encaminhamento para áreas específicas O
acompanhamento dos alunos e a disponibilidade de atendimento.
Neste núcleo também está incluída a programação de recepção dos calouros que
é elaborada pela Comissão de Apoio Permanente, ligada à vice-diretoria da FMABC e
tem na sua composição outros membros da comunidade acadêmica. Proporcionar,
aos alunos ingressantes, equiparação dos conhecimentos essenciais para o
desenvolvimento adequado do processo ensino-aprendizagem nos diferentes cursos
de graduação da Faculdade de Medicina do ABC.
6.3.3. Núcleo de Apoio Psicopedagógico
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico, pretende institucionalizar uma prática
atuante junto ao corpo discente, favorecendo uma ação psicopedagógica que acolha e
compreenda as necessidades dos alunos. A sua atividade visa contemplar, questões
de dificuldades de aprendizagem advindas tanto do aspecto cognitivos, quanto
emocionais. O equilíbrio afetivo emocional favorece uma aprendizagem significativa e
concorre para um melhor desenvolvimento das funções cognitivas, ou seja, aspectos
afetivos emocionais e cognitivos, consonantes, propiciam uma melhor performance
acadêmica.
6.3.4. Núcleo de Nivelamento
Os cursos de nivelamento, especialmente de conteúdos considerados
absolutamente essenciais para o bom acompanhamento das disciplinas estruturantes
dos diferentes cursos. Proporciona assim, aos alunos ingressantes, equiparação dos
conhecimentos essenciais para o desenvolvimento adequado do processo ensino-
aprendizagem nos diferentes cursos de graduação da Faculdade de Medicina do ABC.
Fornece ferramentas que propiciem a criação de laços de identidade entre a
Faculdade de Medicina do ABC e o novo aluno, fazendo com que se considere
integrado ao meio universitário e tenha sua autoestima aumentada prevenindo, assim,
sua evasão do ambiente acadêmico.
Para alunos ingressantes, o projeto pedagógico de cada curso prevê a adoção
de medidas para nivelamento e reforço de conteúdos adquiridos até o Ensino Médio
com reconhecidas deficiências, especialmente nas áreas de Língua Portuguesa,
Matemática e Informática.
.
6.4. Organização estudantil
A FMABC assegura a livre iniciativa para organização e representação
estudantil na forma de centros/diretórios acadêmicos por curso e disponibiliza
assessoramento acadêmico e administrativo para auxiliar a organização das
representações dos estudantes. As organizações estudantis tem autonomia para
eleger seus representantes junto aos órgãos colegiados da Instituição.
A FMABC conta na sua infraestrutura física com duas quadras poliesportivas
para a realização de treinamento, torneios, campeonatos internos e esternos, bem
como uma churrasqueira para eventos de confraternização entre a comunidade
acadêmica. Tais eventos são realizados com frequência bastante significativa.
A atuação da representação estudantil é intensa e se faz presente em todos os
órgãos colegiados da IES.
6.5. Acompanhamento dos egressos
Qualquer instituição de educação superior (IES) precisa estar comprometida
com a formação de profissionais competentes e habilidosos para atuar no mercado de
trabalho. Para a FMABC, em função de sua história e acima de tudo pela sua
expertise na área de saúde, a busca da excelência na profissionalização de seus
egressos é fundamental.
Há mais de quatro décadas a FMABC vem formando médicos e, mais
recentemente outros profissionais de saúde, que têm ocupado postos no mercado de
trabalho da região do ABC e fora dela contribuindo com seu desempenho funcional
para a construção de uma marca de prestígio na excelência da formação acadêmica
oferecida pela FMABC.
Ainda que se reconheça isso não se ignora que nos últimos anos a oferta de
cursos na área da saúde tem colocado no mercado de trabalho uma quantidade
significativa de profissionais egressos de várias IES que buscam se colocar nesse
mercado tornando um diferencial de competitividade para a FMABC a sua tradição na
formação de profissionais com elevado índice de empregabilidade.
Com os recentes esforços de ampliação do portfólio de cursos na área de
saúde torna-se fundamental que as experiências bem sucedidas nos cursos mais
tradicionais (medicina, por exemplo) sejam aproveitadas para assegurar aos novos
cursos o mesmo nível de prestígio alcançado pelos egressos médicos.
O Núcleo dos Egressos faz parte da Câmara da Graduação e iniciou as suas
atividades em novembro de 2012 com um plano de trabalho a ser iniciado em 2013.
A Faculdade de Medicina do ABC no decorrer da sua trajetória já formou 3.720
médicos, 298 enfermeiros, 231 farmacêuticos, 56 fisioterapeutas, 56 nutricionistas e
23 terapeutas ocupacionais, dos quais muitos atuam na Instituição ou na região do
grande ABC.
7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
7.1. Estrutura organizacional com as instâncias de decisão
O Regimento da Faculdade de Medicina do ABC trata da personalidade
Jurídica e Institucional da Faculdade e sua organização administrativa.
A fim de adequar o Regimento à nova realidade, a Diretoria da Instituição,
juntamente com a Mantenedora pretende rever e atualizar o seu Regimento.
Estrutura organizacional com as instâncias de decisão e execução
Estrutura Orgânica
São órgãos da Faculdade de Medicina do ABC:
I. De Deliberação e Direção:
a) Congregação;
b) Diretoria/Núcleo de Gestão;
c) Coordenação dos Cursos
São órgãos de assessoria de cada curso o Colegiado de Curso e o Núcleo
Docente Estruturante (NDE).
II. De Controle:
a) Comissão Interna de Controle
III. De Execução:
a) Diretoria/Núcleo gestor
7.2. Organograma institucional e acadêmico
7.3. Órgãos colegiados: competências e composição
Congregação
A Congregação é órgão superior para a supervisão do ensino, da pesquisa e
da extensão sendo constituída dos seguintes elementos, com direito a voz e voto:
I. Diretor, seu presidente nato;
II. Chefes de Departamentos;
III. 1 representante de cada curso que não possui departamento;
IV. 1 representante dos professores afiliados;
V. 7 representantes dos Professores Titulares;
VI. 3 representantes dos Professores Adjuntos;
VII. 4 representantes dos Professores Assistentes;
VIII. 4 representantes dos Professores Auxiliares;
IX. Representantes do Corpo Discente de cada Curso de graduação, na
forma do § 4º deste artigo;
X. 1 representante da Associação dos Docentes;
XI. 1 representante da Associação dos Funcionários;
XII. 1 representante da Comunidade;
XIII. 1 representante dos residentes;
XIV. 2 representantes da curadoria;
XV. 1 representante da Associação de ex-alunos.
Participarão da Congregação com direito a voz, porém sem direito a voto: o
Vice-diretor, os Coordenadores de Curso, Coordenador da pós-graduação, o
Congregação
Diretoria
(Núcleo Gestor)
Coordenação de Graduação
Câmara de Graduação
Coord. Medicina
Coord. Enfermagem
Coord. Ciências
Farmacêuticas Coord.
Fisioterapia
Coord. Nutrição
Coord. Terapia Ocupacional
Coord. Gestão em Saúde Ambiental
Coordenação de Pós
Graduação
Lato Senso
Strito Senso
COREME
Pesquisa Clínica
Coordenação de Extensão
Diretoria Administrativa
e Financeira
Órgãos de Apoio
Secretaria Acadêmica
Biblioteca - CADIP
Laboratórios Multidiciplinar
es e Ambulatórios
CEPES
CPA
CEP/CEUA/CEM
Coordenador dos serviços assistenciais do campus da FMABC, os Diretores Técnicos
dos Hospitais de Ensino da Fundação do ABC e Centro de Saúde Escola, o
Coordenador da Residência Médica e o Diretor Administrativo-Financeiro.
São atribuições da Congregação:
I. Eleger e encaminhar à Mantenedora a lista tríplice das chapas de
Diretor e respectivo Vice;
II. Decidir sobre criação, extinção e número de vagas dos cursos de
graduação e pós-graduação, observada a legislação vigente,
submetendo seu parecer aos órgãos competentes da Faculdade e da
Mantenedora;
III. Aprovar a concessão de títulos, prêmios e dignidades acadêmicas;
IV. Aprovar os regulamentos dos cursos de pós-graduação lato e stricto
sensu, observada a legislação vigente;
V. Aprovar cursos de extensão e difusão cultural apresentados pelo
Coordenador de Extensão;
VI. Aprovar os currículos e os projetos pedagógicos dos cursos de
graduação;
VII. Aprovar os Regulamentos dos Departamentos;
VIII. Aprovar as propostas orçamentárias e as prestações de contas da
Instituição
IX. Aprovar convênios de intercâmbio com entidades congêneres e
instituições de caráter público ou privado;
X. Propor e aprovar as propostas de alteração deste Regimento,
encaminhando-as ao Conselho Estadual de Educação, ouvida a
Mantenedora;
XI. Deliberar sobre propostas de medidas punitivas a membros do corpo
discente e docente;
XII. Exercer todas as atribuições de sua competência como órgão colegiado
de maior hierarquia da Faculdade, e praticar os atos previstos na
legislação da Educação Superior, neste Regimento, no Estatuto da
Mantenedora e nas normas do Conselho Estadual de Educação.
Diretoria / Núcleo de Gestão
A Diretoria tem por função coordenar, fiscalizar, superintender e responder por
todos os atos administrativos e econômico-financeiros de sua competência e por todas
as atividades didático-pedagógicas da Faculdade e é composta pelo Diretor, Vice-
Diretor e Núcleo de gestão.
O Diretor e respectivo Vice-Diretor serão escolhidos pela Congregação e
nomeados pela mantenedora dentre os nomes de professores integrantes da lista
tríplice de chapas, elaborada pela Congregação, respeitando legislação vigente no
Conselho Estadual de Educação.
O núcleo de Gestão será constituído pelo Diretor, Vice-diretor, Diretor
Administrativo-Financeiro, Coordenador de Graduação, Coordenador de Pós-
graduação e Coordenador da Extensão.
Compete ao Diretor da Faculdade de Medicina do ABC:
I. Representar a Faculdade em todos os eventos e atividades;
II. Coordenar, fiscalizar e superintender as atividades didático-
pedagógicas, científicas e culturais da Faculdade promovidas dentro e
fora dela.
III. Coordenar, superintender e fiscalizar todos os atos administrativos de
competência da Diretoria;
IV. Coordenar, superintender e fiscalizar todos os atos econômico-
financeiros da Diretoria Administrativa, dos Centros de Custos dos
Cursos da Faculdade, do CEPES, dos Centros de Estudos e serviços
do campus oferecidos pela instituição.
V. Submeter anualmente à Diretoria da Mantenedora para apreciação, a
proposta orçamentária da Faculdade;
VI. Encaminhar ao Conselho Estadual de Educação os relatórios previstos
pelas normas do próprio Conselho, bem como todos os documentos
para acompanhamento das atividades;
VII. Convocar e presidir as reuniões da Congregação;
VIII. Conferir grau;
IX. Assinar diplomas, certificados e outros documentos expedidos pela
Faculdade;
X. Aprovar e deferir matrículas e transferências;
XI. Fazer cumprir o calendário escolar, os horários de aulas, os programas
das disciplinas e a respectiva carga horária anual;
XII. Velar pela fiel execução do regime didático-pedagógico-assistencial e
propor medidas concernentes à melhoria do ensino, pesquisa e
extensão;
XIII. Encaminhar à Congregação pedido de abertura de concursos de
docentes, por solicitação do responsável pela Disciplina após
aprovação do respectivo Departamento referendado pelo Coordenador
do Curso / Núcleo Docente Estruturante;
XIV. Constituir Comissões para atividades sócio-culturais e científicas da
Faculdade;
XV. Exercer outras atividades previstas neste Regimento, bem como as
oriundas do Conselho Estadual de Educação;
XVI. Caberá ao Diretor a nomeação dos cargos de: Diretor Administrativo
financeiro, Secretária Acadêmica e Núcleo de Gestão, encaminhado-os
para o referendo da Congregação;
XVII. Apreciar administrativa e financeiramente e autorizar todos os projetos
de pesquisa realizados na instituição.
Compete ao Vice-Diretor:
I. Substituir o Diretor nas suas ausências ou impedimentos, quando
devidamente oficiado;
II. Cumprir e desenvolver atividades que lhe forem delegadas pelo Diretor;
III. Participar das reuniões da Congregação, sem direito a voto, com direito
a voz;
IV. Completar o mandato do Diretor em caso de seu impedimento definitivo.
Compete à Diretoria Administrativa Financeira:
I. Coordenar, superintender e fiscalizar todos os atos administrativos da
sua competência;
II. Coordenar, superintender e fiscalizar todos os atos econômico-
financeiros da Diretoria Administrativa, dos Centros de Custos dos
Cursos da Faculdade, do CEPES, dos Centros de Estudos, dos serviços
do campus, oferecidos pela instituição;
III. Coordenar os Setores: Financeiro, Contabilidade, Pessoal, Compras,
Comunicação, Informática, serviços do campus;
IV. Prestar contas da execução orçamentária aos órgãos colegiados da
Faculdade de Medicina do ABC e da Mantenedora, sempre que
solicitado.
Compete ao Núcleo de Gestão:
I. Coordenador de Graduação: interagir com todos os coordenadores dos
diversos cursos de graduação; padronizar as políticas de gestão acadêmicas;
acompanhar a execução dos planos de ensino; avaliar a produtividade de processo de
ensino-aprendizagem; fazer a interface dos cursos perante a Congregação
II. Coordenador de Pós-Graduação: elaborar estratégias para o
desenvolvimento da pesquisa; coordenar e desenvolver grupo de orientadores
permanentes; coordenar e supervisionar laboratórios experimentais; coordenar e
supervisionar a pesquisa clínica; buscar cooperação com instituições estrangeiras;
regulamentar e centralizar todos os cursos de lato e strictu sensu, capacitação e
educação permanente.
III. Coordenação de Extensão: orientar e articular a Atividade Assistencial e a
prestação de serviços; promover a educação e incentivar a integração comunitária por
meio de projetos de extensão
Diretoria Administrativa e Financeira
A Diretoria Administrativa e Financeira é órgão executivo dos atos econômico-
financeiros da Faculdade, responsável pelo controle administrativo e financeiro, bem
como pela normatização das relações de trabalho e controle da viabilidade e relações
com a FMABC, no que concerne aos Centros de Estudo.
Coordenação dos Cursos
A Coordenação de Curso seguirá a indicação do Diretor, com aval da
Congregação.Recairá a escolha em profissional graduado na respectiva área de
atuação, preferencialmente atendendo aos critérios de excelência do Ministério da
Educação/Conselho Estadual de Educação.
Compete ao Coordenador:
I. Organizar e presidir o Núcleo Docente Estruturante / Colegiado de seu
curso;
II. Favorecer e articular a Proposta Pedagógica do Curso;
III. Liderar as mudanças visando a adequação da reflexão sobre teoria e
prática;
IV. Assegurar unicidade na linha de ação;
V. Garantir a integração horizontal e vertical dos conteúdos e séries;
VI. Favorecer e implementar os espaços de reflexão e discussão para as
adequações e reformulações que se fizerem necessárias;
VII. Selecionar, após discussão coletiva, as prioridades nos procedimentos
metodológicos, no desempenho docente/discente, avaliando
continuamente todos os recursos apresentados;
VIII. Ser Integrador;
IX. Ter compromisso social e profissional com a ética, cidadania e
humanitarismo na área de atuação;
X. Incentivar a capacitação docente, quanto ao conhecimento da
legislação, estratégias educacionais inovadoras, integração ensino-
serviço, inserção da graduação na rede SUS;
XI. Estar sempre atualizado para discutir novas estratégias e recursos para
auxiliar o exercício profissional;
XII. Ter disponibilidade para o acompanhamento das atividades didático-
pedagógicas;
XIII. Fazer cumprir o calendário acadêmico, programas, grade horária,
cargas horárias.
XIV. Propor mecanismos de avaliação permanente do Curso sob sua
Coordenação.
Comissão Interna de Controle
A Comissão Interna de Controle é o órgão de controle interno da Faculdade de
Medicina do ABC e será constituída por um representante do corpo docente, um
representante dos funcionários e um representante do corpo discente. No caso dos
dois primeiros, a escolha incidirá preferencialmente sobre aqueles com experiência
administrativa.
Compete à Comissão Interna de Controle verificar a exatidão e fidedignidade
dos dados contábeis, promovendo a eficiência operacional e assegurando o
cumprimento das políticas e normas da Faculdade de Medicina.
7.4. Órgãos de apoio às atividades acadêmicas
A Faculdade de Medicina ABC dispõe de inúmeros órgãos que dão apoio as
atividades acadêmicas distribuídos em sua sede.
Os órgãos de apoio as atividades acadêmica da FMABC são:
Secretaria das Coordenações;
Secretaria Acadêmica;
CADIP - Centro de Aprendizagem, Documentação, Informação e Pesquisa;
CEP - Comitê de Ética em Pesquisa /CEEA - Comissão de Ética em
Experimentação Animal / CEM (Comissão de Ética Médica);
CPA – Comissão Própria de Avaliação
CEPES - Centro de Estudo, Pesquisa, Prevenção e Tratamento em Saúde da
FMABC;
COREME - Comissão de Residência Médica;
Laboratórios Multidisciplinares e Ambulatórios.
Estes órgãos visam garantir ao discente e docente, em todos os níveis de ensino,
um amplo acesso aos recursos oferecidos pela IES, bem como a utilização adequada
desses espaços, visando à consolidação dos programas de ensino propostos no
projeto pedagógico de cada um dos cursos.
Descrição de cada um dos órgãos
7.4.1.Secretaria Acadêmica
A Secretaria Acadêmica tem um papel fundamental na estrutura organizacional
da IES, pois dinamizar e organizar os processos acadêmicos. O setor garante que a
legislação educacional e a relação documental entre instituição, docentes e discentes
está adequada e sempre em ordem. Além do que for indispensável para o expediente
normal, tem sob sua guarda e responsabilidade livros especiais para registros, termos,
inscrições, prontuários de alunos, bem como todos os assentamentos acadêmicos.
Compete à Secretária Acadêmica da FMABC:
I. Dirigir a Secretaria, cuidando para que haja distribuição equitativa das
incumbências pertinentes;
II. Expedir diplomas e certificados;
III. Auxiliar a Direção da Faculdade cumprindo e fazendo cumprir todas as
determinações da Congregação;
IV. Abrir e encerrar termos de todos os atos acadêmicos, submetendo-os a
apreciação e assinatura do Diretor;
V. Informar os expedientes acadêmicos a serem submetidos ao despacho
do Diretor e os que devem ser encaminhados à Congregação;
VI. Assinar juntamente com o Diretor, diplomas e demais documentos
acadêmicos;
VII. Organizar os assentamentos e registros acadêmicos, mantendo-os
atualizados, observando a Legislação da Educação Superior e normas
do Conselho Estadual de Educação;
VIII. Elaborar o calendário escolar;
IX. Organizar os quadros de horários de aulas, provas, exames, ouvidas as
Coordenações dos Cursos, e após aprovação do Diretor, divulgar com a
necessária antecedência;
X. Arquivar e preservar documentos sob sua responsabilidade;
XI. Publicar regularmente informações sobre aproveitamento, frequência e
outros avisos para o conhecimento do corpo discente;
XII. Publicar editais referentes ao processo seletivo, matrículas e outros
comunicados, a critério da Direção da Faculdade;
XIII. Manter-se atualizada quanto à legislação, resoluções e portarias do
ensino superior.
7.4.2.CADIP
O CADIP (Centro de Aprendizagem, Documentação, Informação e Pesquisa)
como órgão de apoio às atividades didáticas e científicas da Faculdade, terá como
responsável Bacharel em Biblioteconomia, devidamente registrado no Conselho de
Classe. O funcionamento interno, horário, circulação e atendimento da Biblioteca,
obedecerão a um regulamento do setor.
7.4.3.CEP/CEUA/CEM
O CEP tratará da ética em pesquisa e obedecerão as normas do Comitê
Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). O coordenador do CEP terá mandato de
três anos, permitida uma recondução.
A CEM tratará dos aspectos éticos relacionados aos profissionais médicos e
obedecerá as recomendações do Conselho Regional de Medicina (CREMESP).
O CEUA tratará da ética na utilização de animais em projetos de pesquisa, e
nos cursos de pós-graduação lato e stricto sensos, por estarem prioritariamente
ligados à pesquisa. A utilização de animais nesses casos deverá estar de acordo com
a regulamentação do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal –
CONCEA – regido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia. O Mandato do presidente
do CEEA será de dois anos, permitida uma recondução.
7.4.4.CPA
A CPA (Comissão Permanente de Avaliação) – tratará da condução dos
processos de avaliação internos da instituição, de sistematização e de prestação das
informações solicitadas pelo INEP, sua atuação será autônoma em relação a
conselhos e demais órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior.
7.4.5.Ambulatório e Laboratórios
Ambulatórios e Laboratórios no campus têm como objetivo prestar assistência
à saúde, constituindo-se em referência para os serviços da região e para as diferentes
especialidades/áreas de atuação, respeitando os princípios e diretrizes da Faculdade
de Medicina do ABC e do Sistema Único de Saúde, do qual é parte integrante.
7.4.6.COREME
A COREME tem como responsabilidade todos os assuntos relacionados à
Residência Médica, desde o concurso de ingresso até o final da especialização dos
residentes.
7.4.7.CEPES
O CEPES tem como responsabilidade dar suporte à pesquisa e ao pesquisador
em suas mais diversas áreas ampliando a sinergia entre as áreas de Ensino, Pesquisa
e Assistência; centralizar e coordenar protocolos de pesquisa, estudos e dissertações
na área da Saúde, após aprovação e análise dos órgãos colegiados; disseminar os
conhecimentos universitários para melhoria da saúde pública nos Municípios, na
Região, no Estado no País e no Mundo e transformar o volume de atendimentos em
aprendizado didático, melhorando e refletindo em avanços no atendimento a
orientação à população em geral.
7.5. Autonomia da IES em relação à mantenedora
As relações da Mantida com a Mantenedora – Fundação do ABC – estão descritas no
Estatuto da Mantenedora e no Regimento da IES.
7.6. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
A Educação é, sem dúvida, um dos meios mais importantes para resgatar
valores que incluem respeito à sociedade e à natureza. Pensando assim, a Faculdade
de Medicina do ABC vem desenvolvendo seu papel de ensino com excelência.
A integração da FMABC com a comunidade, funcionários e com o meio
ambiente é também de suma importância para a instituição, prezando cada vez mais
um convívio harmônico e sustentável entre funcionários, discentes, docentes e meio
ambiente; promovendo a conscientização de todos com o intuito de transformá-los em
multiplicadores na conscientização sobre a responsabilidade sócio-ambiental de cada
um de nós em nossa sociedade.
Diante do exposto, a FMABC para propiciar condições ao aluno para concorrer
no mercado de trabalho cada vez mais competitivo, busca realizar convênios e
parcerias com órgãos, empresas, prefeituras, associações e instituições de ensino.
Muitos desses convênios são concretizados para a realização de estágios, projetos e
atividades de extensão, levando ao aluno grandes discussões de saberes e promoção
de conhecimentos.
A FMABC celebra as parcerias por meio de convênios cuja natureza pode
variar conforme o objeto, a finalidade, os objetivos, os interesses e as necessidades
da faculdade e dos órgãos públicos e privados da região do ABC.
8. AUTOAVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EXTERNA
8.1. Metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de
autoavaliação
A Avaliação Institucional das instituições de ensino superior - IES, instituída
pelo SINAES, compreenderá:
a) Autoavaliação, coordenada pela Comissão Própria de Avaliação - CPA, cujo
modelo deve pautar-se nas orientações gerais elaboradas a partir de diretrizes
estabelecidas pela CONAES;
b) Avaliação Externa: incluindo a Avaliação Institucional, a Avaliação dos Cursos e o
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).
Avaliação Institucional Externa é feita in loco, realizada por Comissão Externa de
Avaliação Institucional designada pelo INEP.
Conforme Lei nº 10.861 de 14 de maio de 2004, foi instituída oficialmente a
Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade de Medicina do ABC em
cumprimento às determinações MEC – SESu – INEP – SINAES, mediante Portaria n.
17/2004. A comissão iniciou-se com 10 integrantes, representando corpo
administrativo, corpo docente, corpo discente da IES e sociedade civil.
A CPA tem a finalidade de desenvolver seu programa de autoavaliação
institucional, entendendo-o como um processo permanente e contínuo.
É um órgão que atua de forma autônoma em relação a conselhos e demais
órgãos colegiados existentes na instituição de educação superior que tem por
atribuição coordenar os processos internos de avaliação da instituição, sistematizar e
prestar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP) com o objetivo de melhorar o ensino, a pesquisa
e a extensão através da avaliação das respostas dadas.
Para a FMABC, a avaliação interna significa uma melhoria contínua, uma vez
que os resultados, além de subsidiar internamente as tomadas de decisão, colaboram
também para as avaliações externas, conduzidas pelo MEC/INEP/CEE.
A Comissão Própria de Avaliação analisa e avalia as seguintes dimensões que
foram estabelecidas pela Lei no. 10.861/04, art. 3º:
DIMENSÕES
1 – A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional.
2 – As políticas para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão.
3 – A responsabilidade social da Instituição.
4 – A comunicação com a sociedade.
5 – As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo.
6 – A organização e gestão da Instituição.
7 – Infraestrutura física.
8 – Planejamento e avaliação.
9 – Políticas de atendimento aos estudantes.
10 – A sustentabilidade financeira.
Por mudanças internas, em outubro de 2009, houve alteração da Coordenação
da CPA. Em 2010, foram realizadas algumas reuniões, mas poucos membros
participavam efetivamente do processo. A fim de tentar resolver este panorama, foi
realizada uma solicitação de indicação de docentes aos coordenadores dos cursos e
convite alguns funcionários para a nova composição da CPA.
Para 2012, uma nova comissão foi instituída com representantes de toda
comunidade acadêmica.
Seguindo as recomendações do SINAES, lei nº 10.861, de14 de abril de 2004,
os dados coletados possuem caráter quantitativo e qualitativo. Os instrumentos de
coleta de dados utilizados se baseiam em relatórios e questionários.
Em 2010, foi realizada uma avaliação piloto no que diz respeito à infraestrutura
e docentes. Os questionários foram aplicados manualmente, o que dificultou a
agilidade dos resultados e a tabulação dos mesmos, sendo esta a maior dificuldade
apresentada pela comissão.
Já em 2012, foi construído outro questionário piloto após algumas discussões,
o qual buscou levar até os discentes um modelo viável e eficaz para a primeira
avaliação via email da FMABC. A IES vem trabalhando para implantação de um
sistema de informática que possibilitará a aplicação online (dentro do sistema
acadêmico da IES) do mesmo para facilitar e agilizar o processo.
Para a distribuição e aplicação dos questionários, toda comunidade acadêmica
foi comunicada sobre a importância da avaliação, assim como o período de aplicação
e o prazo. Foram levantadas questões que contemplam as dimensões estabelecidas
para a autoavaliação, de forma a identificar as fragilidades e as potencialidades da
Instituição.
Todo o processo da autoavaliação foi planejado e discutido na CPA e para a
eficácia do processo foi solicitado a participação do setor de comunicação.
A partir de 2013, após a construção do relatório, a comissão apresentará aos
gestores e coordenadores de todos os cursos as informações necessárias e os
resultados das avaliações realizadas pela comunidade acadêmica, a fim de se
identificar potencialidades e fragilidades.
8.2. Formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa,
incluindo a atuação da Comissão Permanente de Avaliação – CPA, em
conformidade com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES
A articulação entre o PDI e a autoavaliação institucional é de extrema
importância para a qualidade da instituição, envolvendo todas as atividades referentes
ao ensino, pesquisa e extensão, além do assistencial.
A FMABC, criada em 1969, iniciou seu processo de avaliação interna
(autoavaliação) em 1994, instituindo sua primeira comissão. Todos os anos os
relatórios foram postados no sistema e-MEC para o INEP.
A avaliação é um processo contínuo que tem como finalidade auxiliar na
identificação das fragilidades e potencialidades da instituição de ensino superior, além
de atuar na tomada de decisões junto aos gestores para garantir a melhoria do que foi
identificado através das avaliações.
Em 2012, a CPA da FMABC vem trabalhando a busca da sensibilização da
comunidade acadêmica sobre a importância da avaliação com o intuito de fortalecer a
autoavaliação institucional e, consequentemente, a relação entre toda comunidade
(gestores, funcionários, docentes e discentes).
A CPA da FMABC utiliza alguns documentos que são importantes no processo
de avaliação da IES:
- Relatório de atividades da FMABC: elaborado anualmente, informando todas
as ações institucionais realizadas, o qual contempla a avaliação da tríplice-função:
ensino, pesquisa e extensão. Esses relatórios são elaborados e construídos por todos
os setores da faculdade e submetidos para a diretoria que os encaminham para a
mantenedora e para a CPA;
- Plano de Desenvolvimento Institucional;
- Autoavaliação com base no projeto INEP – SINAES – Lei 10.861 de
14/4/2004 – Autoavaliação Institucional.
Visando ampliar a avaliação institucional foi criado com aprovação da
Congregação o Núcleo de Avaliação que se em conjunto com a CPA, irá elaborar
instrumentos de avaliação da IES.
Espera-se que a CPA possa ser uma das formas de viabilizar a melhoria da
qualidade do ensino, pesquisa e extensão, contribuindo com o planejamento da gestão.
Por ser a FMABC uma IES que ministra cursos de graduação na área da saúde,
participa de processos de avaliação importantes, especialmente para os cursos de
Medicina. Entre eles podemos citar a Avaliação e Acompanhamento das Mudanças
nos cursos de Graduação das Escolas Brasileiras da Área da Saúde, organizada
pela ABEM – Associação Brasileira de Educação Médica e CAEM – Comissão de
Avaliação das Escolas Médicas, que se iniciou em 2006. Recentemente o nome CAEM
foi modificado para CAES – COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DAS ESCOLAS DE SAÚDE,
na perspectiva de abranger todos os cursos da área.
Além disso, a FMABC coordena um consórcio que incluem seis instituições de
ensino médico (Faculdade de Medicina de Jundiaí, Faculdade de Medicina da PUC-
Sorocaba, Faculdade de Medicina de Catanduva, Faculdade de Medicina da PUC-
Goiás, Faculdade de Medicina da PUC-Campinas), para a realização anual do Teste
do Progresso, envolvendo alunos do 1º ao 6º ano. Esse teste é uma avaliação
cognitiva longitudinal com os conteúdos mínimos desejáveis para o 6º ano, sem
caráter de seleção ou classificação, com base no desempenho dos estudantes,
permitindo acompanhar a evolução do conhecimento dos estudantes de forma
contínua e progressiva ao longo do curso. É útil para identificar áreas que necessitam
promover mudanças, tendo em vista o constante aperfeiçoamento do curso, como um
todo. O teste permite, inclusive, a autoavaliação contínua dos alunos.
Foi decidido pela comissão organizadora que os resultados do Teste do
Progresso 2012 serão apresentados e discutidos em oficina, com a participação da
equipe do Teste do Progresso, alunos e professores do curso médico, durante o
Congresso Médico Universitário da FMABC, que é realizado todos os anos no mês de
agosto.
8.3. Avaliação Externa
A Avaliação Externa engloba a Avaliação Institucional, a Avaliação dos Cursos
e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE).
A Avaliação Institucional Externa tem seus procedimentos regulamentados pela
Portaria No 2.051 de 9 de julho de 2004 e foi instituída pela Lei no 10.861 de 14 de abril
de 2004.
A Avaliação Institucional Externa in loco é realizada por Comissão Externa de
Avaliação Institucional designada pelo INEP e é feita periodicamente pelo Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, vinculado ao Ministério da
Educação. Essa avaliação subsidia o ato de credenciamento e recredenciamento
institucional.
Os resultados dessa avaliação devem ser amplamente divulgados a toda a
comunidade acadêmica e serem objeto da análise e reflexão de modo a propiciar
sugestões visando o aperfeiçoamento em todas as instâncias, tanto no que se refere
ao ensino, pesquisa e extensão, como na gestão administrativa e financeira da
instituição.
O ENADE – Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes é também
regulamentado na mesma Portaria e tem por objetivo acompanhar o processo de
aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos
programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de graduação, suas
habilidades e suas competências.
Os resultados do Enade também englobam o processo de avaliação. Todos os
cursos da FMABC, exceto o curso de Gestão em Saúde Humana (Ambiental), tiveram
sua avaliação no ENADE, seguindo abaixo seus resultados:
Conceito ENADE / CPC dos Cursos da Faculdade de Medicina do ABC
Cursos ENADE 2010
(Conceito ENADE / CPC)
Ciências Farmacêuticas
5 / 4
Enfermagem 3 / 3
Fisioterapia 3 / 3
Medicina 5 / 4
Nutrição 3 / 3
Terapia Ocupacional 3 / 3
8.4. Formas de utilização dos resultados das avaliações
Os resultados serão disponibilizados a toda comunidade acadêmica na forma
impressa ou pelo site da FMABC e todas as informações e resultados apresentados
serão avaliados e discutidos em conjunto com o coordenador de graduação, os
coordenadores dos cursos, docentes, discentes e funcionários técnico-administrativos
para verificar as eventuais necessidades de mudanças e possibilidades de serem
implantados ou não. Há um esforço da instituição em melhorar a comunicação interna
para que todo o processo de avaliação seja aproveitado realmente no aperfeiçoamento
de todos os serviços prestados pela IES, tanto no que se refere ao ensino como nos
aspectos administrativos.
Deverão ser colhidas sugestões para a implementação das mudanças
porventura necessárias e, posteriormente, será realizado um documento com todas as
mudanças a serem implantadas. Esse documento será apresentado e discutido com a
direção que irá tomar as decisões e realizar as melhorias.
8.5. Ações propostas
1. Aprimorar e aplicar mecanismos de acompanhamento e de avaliação dos
cursos de graduação, pós-graduação e extensão, bem como dos aspectos
administrativos e de infraestrutura, incorporando novas metodologias e tecnologias para
melhorar a avaliação institucional da FMABC;
2. Melhorar a comunicação para divulgação dos resultados das avaliações
interna (autoavaliação) e externa, com a devida análise desses resultados e sugestões
para sanar as deficiências encontradas, que deverão ser discutidas com toda a
comunidade acadêmica e compartilhadas com todas as instâncias da IES para
aperfeiçoamento do processo.
3. Propiciar aos alunos dos cursos noturnos as mesmas oportunidades de
acesso aos serviços de apoio acadêmico oferecido aos cursos diurnos.
4. Assegurar às pessoas deficientes condições para a sua inclusão e
acessibilidade ao ambiente universitário e seus recursos materiais e didáticos.
9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
9.1. Tabela XI – Infraestrutura física
Tipo Quantidade Área m2 Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Área de lazer 2 600 2 2 2 2 2
Auditório 1 300 1 1 1 1 1
Banheiros 40 390 40 40 40 40 40
Biblioteca 1 985 1 1 1 1 1
Inst. Administrativas 48 2160 48 48 48 48 48
Laboratórios 12 4281 14 14 14 14 14
Salas de aula 32 2470 37 40 40 40 40
Salas de Coordenação 7 851 9 9 9 9 9
Salas de Docentes/Departamentos
8 257 16 16 16 16 16
Outros
9.2. Infraestrutura acadêmica
9.2.1. Tabela XII – Laboratórios de Informática
Equipamentos Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Computadores 38 38 50 60 70 80
Impressoras 0 0 0 0 0 0
Projetores datashow 34 34 40 40 40 40
Retroprojetores
Televisores 3 3 3 3 3 3
Outros 3 3 3 3 3 3
9.2.2. Laboratórios específicos
Terapia ocupacional - 30,94m2 (5,2 x 5,95)
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Cadeiras 12 12 12 16 16 16
Banquinhos 10 10 10 14 14 14
Mesas 2 2 2 2 2 2
Bancada 1 1 1 1 1 1
Material para confecção de órteses
Pistola de cola quente 1 1 2 2 4 4
Maleta com material de Terapia de Mão
Material para fortalecimento de membro superior
Microbiologia - Imunologia
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Armário para 2 2 2 2 2 2
reagentes
Armário para micoteca + Meios de Cultura
1 1 1 1 1 1
Armário metal para matérias diversos
1 1 1 1 1 1
Banquetas 40 40 40 60 60 60
Gaveteiro para pipetas e tubos de ensaio
01 1 1 1 1 1
Geladeira Frigidaire 230L 01 1 1 1 1 1
Geladeira (01.763) Brastemp 01 1 1 1 1 1
Freezer 180 marrom Consul 150L 01 1 1 1 1 1
Mesa em fórmica 01 1 1 1 1 1
Bancada de alvenaria 01 1 1 1 1 1
Cadeiras Giratórias 02 2 2 2 2 2
Pia de inox 01 1 1 1 1 1
Botijão de Gás 01 1 1 1 1 1
Tanque de inox 01 1 1 1 1 1
Balança semi-analítica (PB602)
Mettler 610g 01 1 1 1 1 1
Banho maria grande Fable 110v/600w
01 1 1 1 1 1
Estufa microbiológica 36°C
Fanen 01 1 1 2 2 2
Estufa micologia 26C°/27°C
Fanen 01 1 1 2 2 2
Forno (estufa SE) Fanen 110/220v
01 1 1 1 1 1
Termômetro 60°C 01 1 1 1 1 1
Destilador Fanen 01 1 1 1 1 1
Cabine Ultra-violeta (5.7438)
01 1 1 1 1 1
Contador de colônias manual
Phoenix
Microscópio Biocular c/4 objetivas
Inlab 01 1 2 2 2 2
Autoclaves Fabbe 02 2 2 2 2 2
Câmara de Fluxo Laminar
Trox 01 1 1 1 1 1
Multidisciplinar
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Agitador Magnético Fisatom
10 10 10 10 10 10
Armários 04 4 4 4 4 4
Balança de precisão 310G-Ohaus
01 1 1 1 1 1
Balança de precisão 310G/1MG
Mettler Toledo 01 1 1 1 1 1
Balança tipo BG-440 01 1 1 1 1 1
Balança tipo BG-2000 01 1 1 1 1 1
Balança Mec precisão Logem Mod. 2001
01 1 1 1 1 1
Bancos 100 100 100 100 100 100
Banho Maria Grande Fanem 05 5 5 5 5 5
Banho Maria Pequeno 01 1 1 1 1 1
Banho Maria p/160 tubos analógicos (220V)
02 2 2 2 2 2
Bomba a vácuo (110V) 01 2 2 2 2 2
Capela para exaustão CSTST 200 MED.
02 2 2 2 2 2
Capela Nalgon 02 2 2 2 2 2
Centrífuga Fanem 01 1 1 2 2 2
Computador 02 2 3 3 4 4
Destilador de Nitrogênio MA-036 (220V)
01 1 1 1 1 1
Impressora Brother 01 1 1 1 1 1
Espectrofotômetro “EEL” Micronal
02 2 2 3 3 3
Espectrofotômetro (B442) Micronal
02 2 2 3 3 3
Espectrofotômetro Bel Photonics Mod. 1102/22ED (220V)
06 2 2 3 3 3
Estufa p/ cultura bacteriológica
01 1 1 1 1 1
Estufa p/ secagem e esterilização
Fanem 02 2 2 2 2 2
Forno Mufla 120C 01 1 1 1 1 1
Lava Olhos 03 3 3 3 3 3
Manta Elétrica Mod. 52 (110V)
Fisatom 07 7 7 7 7 7
Manta Elétrica (110V) Nalgon 01 1 1 1 1 1
Mesas 03 3 3 3 3 3
PH-Metro Micronal Mod. B-371NS 08/08
01 1 1 1 1 1
PH-Metro Microprocessado PG2000
Gehaka 01 1 1 1 1 1
PH-Metro Portátil Q-440 HM (Quimis)
10 10 10 14 14 14
Quadro verde texturizado (120X200)
05 5 5 5 5 5
Refrigerador Consul 340L 01 1 1 1 1 1
Refrigerador Brastemp 320L
01 1 1 1 1 1
Refrigerador Brastamp 470L
01 1 1 1 1 1
Habilidades
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Cabeça de entubação para treinamento de suporte avançado modelo adulto
03 3 3 4 4 5
Cabeça de entubação recém nascido
01 1 2 2 4 4
Capacete motociclístico
01 1 1 1 1 1
Coluna clássica flexível
01 1 1 1 1 1
Colar cervical com/sem regulagem
22 22 22 30 30 30
Colar Cervical Modelo Philadelfia
05 5 5 5 5 5
Desfibrilador de Treinamento
04 4 4 6 6 6
Dupla hélice de DNA
01 1 1 1 1 1
Estágio de hérnia de disco e degeneração das vértebras
02 2 2 2 2 2
Garganta ampliada 01 1 1 1 1 1
Imobilizador Dorsal (KED)
02 2 2 4 4 4
Laringoscópio adulto com lâminas curvas e retas
06 6 6 10 10 12
Laringoscópio Pediátrico
04 4 4 8 8 10
Manequim adulto Resusci Anne corpo inteiro para trinamento de RCP
06 6 6 8 8 10
Manequim Baby Anne para treinamento de RCP
09 9 9 12 12 12
Manequim Bissexual para Enfermagem avançada
01 1 1 2 2 2
Manequim com Via para Acesso Vascular
01 1 1 3 3 5
Manequim de Enfermagem com órgãos internos-Modelo adulto
01 1 1 2 2 2
Manequim de RCP Resusci Baby-
02 2 2 4 4 4
Recém Nascido
Manequim Resusci Junior para treinamento RCP
02 2 2 4 4 4
Máscara de bolso (Pocket Mask)
68 68 68 68 68 68
Mitose com oito peças
01 1 1 1 1 1
Modelo anatômico do coração
01 1 1 1 1 1
Modelo anatômico do ouvido
01 1 1 1 1 1
Modelo anatômico do pé normal
01 1 1 1 1 1
Modelo auto-exame das mamas (colete)
01 1 1 1 1 1
Modelo de articulação do joelho
01 1 1 1 1 1
Modelo de articulação do ombro
01 1 1 1 1 1
Modelo de braço para treinamento intravenoso
06 6 6 12 12 12
Modelo de pulmão (sistema respiratório em sete partes)
01 1 1 1 1 1
Modelo de rim com glândula adrenal, três vezes maior que o tamanho natural
01 1 1 1 1 1
Modelo estrutural da mão
01 1 1 1 1 1
Modelo para exame dos testículos
01 1 1 1 1 1
Musculatura da cabeça com adição de nervos
01 1 1 1 1 1
Olho cinco vezes maior que o tamanho natural
01 1 1 1 1 1
Otoscópio convencional
02 2 2 4 4 4
Pélvis feminina tamanho natural
07 7 7 7 7 7
Pélvis masculina tamanho natural
01 1 1 1 1 1
Pôster Artrite-Inflamação nas articulações
01 1 1 1 1 1
Pôster Cérebro 01 1 1 1 1 1
Pôster Coluna 01 1 1 1 1 1
Espinhal
Pôster Desordem dos dentes e mandíbula
01 1 1 1 1 1
Pôster Doenças Cardiovasculares
01 1 1 1 1 1
Pôster doenças do Coração
01 1 1 1 1 1
Pôster Gravidez e Nascimento
01 1 1 1 1 1
Pôster Orelha, Nariz e Garganta
01 1 1 1 1 1
Pôster Sist. Digestório
01 1 1 1 1 1
Pôster Sistema Esquelético
01 1 1 1 1 1
Pôster Sistema Muscular
01 1 1 1 1 1
Prancha rígida para resgate com protetor lateral de cabeça
03 3 3 5 5 5
Protetor facial descartável
Rolo com 36 dispositivos
1 1 1 1 1
Reanimador manual adulto
06 6 6 8 8 8
Reanimador manual infantil
05 5 5 5 7 7
Reanimador manual neonatal
04 4 4 6 6 6
Simulador de ausculta cardiopulmonar
02 2 2 4 4 4
Simulador de cateterismo feminino
01 1 1 2 2 2
Simulador de Cateterismo Masculino
01 1 1 2 2 2
Simulador de exame cervical e parto
01 1 1 2 2 2
Simulador de exame de próstata
01 1 1 2 2 2
Simulador de injeção intramuscular (nádegas)
01 1 1 2 2 2
Simulador de ostomia modelo feminino
01 1 1 1 1 1
Simulador de parto 01 1 1 1 1 1
Simulador de 03 3 3 4 4 4
Pneumotórax
Simulador Ginecológico
01 1 1 1 1 1
Simulador para o exame otológico
01 1 1 1 1 1
Simulador para injeção na Medula Espinhal
01 1 1 1 1 1
Tala fix de Emergência
30 30 30 30 30 30
Torso Bissexual com órgãos em evidência
02 2 2 2 2 2
Torso-Little Anne modelo básico para treinamento de RCP
01 1 1 1 1 1
Torso-Little Junior modelo básico para treinamento de RCP
01 1 1 1 1 1
Útero com trompas 01 1 1 1 1 1
Bomba de Infusão 01 1 1 1 1 1
Computador 01 1 1 1 1 1
Mesa 04 4 4 6 6 8
Arquivo 01 1 1 2 2 2
Armário 18 18 18 20 20 22
Maca 04 4 4 6 6 8
Suporte de Soro 01 1 2 2 2 2
Foco de Luz 01 1 2 2 2 2
Bacias 02 2 2 2 2 2
Jarros 02 2 2 2 2 2
Bandeja grande 01 1 1 1 1 1
Bandeja média 01 1 1 1 1 1
Óculos de segurança
05 5 7 9 11 15
Estojo de pinça cirúrgica
02 2 2 2 2 2
Cuba rim 01 1 1 1 1 1
Cúpula 01 1 1 1 1 1
Comadre 01 2 2 2 2 2
Estetoscópio 02 2 2 4 4 6
Toalha de banho 03 3 3 4 4 6
Toalha de rosto 02 2 2 4 4 4
Aparelho de P.A 01 1 2 2 2 2
Lençol de tecido 04 4 4 6 6 8
Termômetro digital 01 1 2 2 4 4
Garrote 20 20 20 20 20 20
Campo cirúrgico 10 10 10 10 10 10
Manta térmica 03 3 3 3 3 3
Malha tubular ortopédica
04 4 4 4 4 4
Histologia
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Bancadas 07 7 7 7 7 7
Microscópio distribuídos entre as bancadas
21 30 30 30 30 30
Bancos 60 60 60 60 60 60
Cadeiras 07 7 7 7 7 7
Computadores 04 4 4 4 4 4
Data show 01 1 1 1 1 1
Fotomicroscópio 01 1 1 1 1 1
Geladeira 01 1 1 1 1 1
Freezer 01 1 1 1 1 1
Microondas 01 1 1 1 1 1
Estufa 02 2 2 2 2 2
Micrótomos 02 2 2 2 2 2
Banho Maria 02 2 2 2 2 2
Balança analítica 01 1 1 1 1 1
Bancada Central 01 1 1 1 1 1
Armários 03 3 3 3 3 3
Escrivaninhas 03 3 3 3 3 3
Gavateiros 02 2 2 2 2 2
PHmetro 01 1 1 1 1 1
Minicentrifuga 01 1 1 1 1 1
Placa aquecedora 01 1 1 1 1 1
Vortex
Fonte de eletroforese
01 1 1 1 1 1
Patologia/Microbiologia e Imunologia/Parasitologia
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Bancadas de Alvenaria
10 10 10 10 10 10
Bicos de Bunsen 27 27 27 27 27 27
Pias 15 15 15 15 15 27
Bancos 30 30 30 30 30 30
Microscópios 35 35 35 35 35 35
Projetor de Lâminas 01 1 1 1 1 1
Fisiologia – 50m2 (5X10)
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Martelo de borracha 05 5 5 5 5 5
Foco de luz para testes reflexos
01 1 1 1 1 1
Aparelho de eletrocardiograma
01 1 1 1 1 1
Banho Maria 01 1 1 1 1 1
Centrífuga para hematócrito
01 1 1 1 1 1
Vidrarias
Computadores 02 2 2 2 2 2
Impressora laser HP 01 1 1 1 1 1
Sistema de aquisição de dados Biopac para registro de pressão arterial e atividade nervosa simpática, importado
01 1 1 1 1 1
No-breaks 03 3 3 3 3 3
Ventilador artificial 01 1 1 1 1 1
Sistema de anestesia inalatória Takaoka
01 1 1 1 1 1
Aparelho Pico spritzer
01 1 1 1 1 1
Fluxômetro Doppler 01 1 1 1 1 1
Fluxômetro Doppler 01 1 1 1 1 1
Geladeira 01 1 1 1 1 1
Micromotor 01 1 1 1 1 1
Bomba de vácuo 01 1 1 1 1 1
pHmetro portátil 01 1 1 1 1 1
Estereotáxico marca Insight (nacional, ano de aquisição: 2004)
01 1 1 1 1 1
Conjuntos de materiais cirúrgicos (contendo tesouras retas e curvas, pinças oftálmicas, pinças dente-de-rato, porta-agulha, microafastadores, afastadores, microtesouras, bulldog, pinças para microdissecção),
03 3 3 3 3 3
Dessecadores, vidrarias (béqueres, provetas, balões de vidro, pipetas), espátulas
03 3 3 3 3 3
Balança analítica Gehaka
01 1 1 1 1 1
Balança para pesagem de ratos, pipetas de precisão
01 1 1 1 1 1
marca Gilson
Sonicador 01 1 1 1 1 1
Estufa para secagem de materiais
01 1 1 1 1 1
Microscópios cirúrgicos DF Vasconcelos (nacional, ano de aquisição: 2004
02 2 2 2 2 2
Agitador magnético 01 1 1 1 1 1
Caixas de acrílico para experimentação em animais não anestesiados e coleta de urina
10 10 10 10 10 10
Caixas de plástico com tampa alta de aço inoxidável, bebedouros de acrílico e de vidro completos, buretas para ingestão de líquidos
20 20 20 20 20 20
Barrilete de 5 L para água destilada
01 1 1 1 1 1
Materiais de consumo: drogas Sigma e Tocris, anestésicos (halotano, tiopental sódico, alfa-cloralose), algodão, gaze, cotonetes, álcool 70 GL, formol, PVPI, heparina, soro fisiológico).
Química Analítica – 70m2
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
PH-Metro microprocessado
Quimis Q400MT
01 1 1 1 1 1
Espectrofotômetro Agilent HP4853
01 1 1 1 1 1
Fotômetro de chama Analyser-Mod. 910
01 1 1 1 1 1
Estufa de esterilização
Sterilifer SX450
01 1 1 1 1 1
Sistema de osmose Quimis Q842- 01 1 1 1 1 1
reserva 210
Geladeira com frezer 01 1 1 1 1 1
Balança analítica Mettler XB-220 A
01 1 1 1 1 1
Estufa com rampa de aquecimento
Quimis Q214-M2
01 1 1 1 1 1
Banho ultra-termostático
Quimis Q214S2
01 1 1 1 1 1
Banho Maria Fanem 147 01 1 1 1 1 1
Capela de exaustão 01 1 1 1 1 1
Banho ultra-som Q335D 01 1 1 1 1 1
UV Translluminator ZT-21 (Cristal Bioglow)
01 1 1 1 1 1
Biologia Molecular
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
PCR em tempo real Applied Biosystems
01 1 1 2 2 2
Ultra-Low Freezer Aft-13v (-80°C)
Arctictemp Enviromental Equipment
01 1 1 1 1 1
Estufa de CO2 para cultura Celular Com-15ac
Sanyo 01 1 1 1 1 1
Bancada de Fluxo Laminar Vertical Pa-410
Pachane Equipamentos para Laboratório Ltda
01 1 1 1 1 1
Transiluminador Fbti-614
Fisher Scientific
01 1 1 1 1 1
Incubadora de Agitação (shaker) 430
Nova Ética 01 1 1 1 1 1
Termociclador 1 bloco com 96 Wells Ptc-0200
Mj Research 01 1 1 1 1 1
Termociclador 2 blocos com 30 Wells cada Ptc-0200
Mj Research 01 1 1 1 1 1
Vacufuge (Centrífuga à Vácuo) 684
Eppendorf 01 1 1 1 1 1
Impressora Multifuncional Cx-4700
Epson Stylus 01 1 1 1 1 1
Multimaq (Triturador de Gelo) Tg-B60000 A1
Croydon 01 1 1 1 1 1
Vortex Genie Fisher 01 1 1 1 1 1
(Agitador Manual) G-560
Scientific
Gene Quant (Rna/Dna Calculator)
Pharmacia Biotech
01 1 1 1 1 1
Cuba Eletroforética 14x8cm Ec-370 – E-C
Apparatus Corporation
01 1 1 1 1 1
Cuba Eletroforética 20x10cm Ec-350 – E-C
Apparatus Corporation
01 1 1 1 1 1
Cuba Eletroforética 10x7cm He-33
Amersham Biosciences
01 1 1 1 1 1
Fonte para Eletroforese Ec-105 – E-C
Apparatus Corporation
01 1 1 1 1 1
Fonte para Eletroforese Eps-301
Amersham Pharmacia Biotech
01 1 1 1 1 1
Centrifuge 5415c (Centrífuga para Tubos 0,2ml – 2ml) 5415c
Eppendorf 01 1 1 1 1 1
Stirrer/Hot Plate (Manta Aquecedora) Pc-420
Corning 01 1 1 1 1 1
Computador Intel Pentium 4
02 2 2 2 2 2
No Breaks Us-Compact Plus 600va
Ts Shara 02 2 2 2 2 2
Autoclave Vertical Av-30
Phoenix Equipamentos Científicos
01 1 1 1 1 1
Microscópio Óptico Invertido
Nikon Eclipse Ts100
01 1 1 1 1 1
Câmara Digital Nikon
Coolpix 4300 01 1 1 2 2 2
Câmara Digital Canon S-50
01 1 1 2 2 2
Análises Clínicas
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Centrífugas clínicas Fanem 02 2 2 2 2 2
Centrífuga Quimis 01 1 1 1 1 1
Estufas Quimis 02 2 2 2 2 2
Balança semi analítica
Toledo 01 1 1 1 1 1
Microcentrífuga Fanem 01 1 1 1 1 1
Contador de Células Hematológicas – Automatizado -ABX
Pentra 60 01 1 1 1 1 1
Coagulator – Semi Automático
Stago 01 1 1 1 1 1
Coagulator Organon 01 1 1 1 1 1
Homogeneizador de amostras
Fanem 01 1 1 1 1 1
Contadores de Células (manual)
Kacil 02 2 2 2 2 2
Microscópio Óptico Nikon 01 1 2 2 2 2
Analisador Automático – Express Plus
Bayer 01 1 1 1 1 1
Íon Eletrodo Seletivo Chiron 01 1 1 1 1 1
Espectrofotômetro Micronal 01 1 1 1 1 1
Miliq-Biocell Millipore 01 1 1 1 1 1
Reservatório de água destilada
Millipore 01 1 1 1 1 1
Agitador de Kline Fanem 01 1 1 1 1 1
Fonte para Corrida Eletroforética
Celm 01 1 1 1 1 1
Scanner Cânon 01 1 1 1 1 1
Programa de leitura de géis
SDS 60 01 1 1 1 1 1
Leitora ELISA Hyperion 01 1 1 1 1 1
Leitora ELISA Organon 01 1 1 1 1 1
Lavadora Semi automática
Organon 01 1 1 1 1 1
Banho Maria e Shaker
Precision 01 1 1 1 1 1
Aparelho para Quimioluminescência – DPC
MedLAB
01 1 1 1 1 1
Microscópio Óptico comum
Olympus 01 1 2 2 2 2
Densitômetro Scotissh 01 1 1 1 1 1
Centrífuga Refrigerada
Eppendorf 01 1 1 1 1 1
Centrífuga citológica Reven Cientec 01 1 1 1 1 1
Microscópio IFI Nikon 01 1 1 1 1 1
Estufa Quimis 01 1 1 1 1 1
Geladeiras Duplex Brastemp 04 4 4 5 5 5
Freezer Brastemp 01 1 1 2 2 2
Microcirurgia – 170m2
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Microscópios DFVASCONCELOS (última geração)
04 4 4 4 4 4
Autoclave 01 1 1 1 1 1
Computador 01 1 1 1 1 1
Bancadas para treinamento de 12
04 4 4 4 4 4
alunos simultâneamente
Equipamento completo de Multimídia
01 1 1 1 1 1
Fisioterapia
Equipamento Especificação Quant. Ano I
Ano II
Ano III
Ano IV
Ano V
Ondas Curtas contínuo e pulsado com Schliephaka e placas bioset
01 1 1 1 1 1
Freezer Slim 170 Cônsul 01 1 1 1 1 1
Ar condicionado Carrier Pisoteto 24.000 f x CB 220V LC
01 1 1 1 1 1
Ar condicionado Carrier Pisoteto 18.000 f x CB 220V LC
01 1 1 1 1 1
Cadeira Mocho Backmola Viena Solução Móveis
06 6 6 6 6 6
Cadeira Fixa SKI secretária Solução Móveis
03 3 3 3 3 3
Divâ Madeira 1.90 x 0.65 x 0.80
03 3 3 3 3 3
Divã Fixo de Aço 1.90 x 0.65 x 0.75
02 2 2 2 2 2
Turbina c/ ducha direcional 110 V
02 2 2 2 2 2
Tanque p/ Turbilhão inox MMSS 0.70 x 0.40 x 0.50
01 1 1 1 1 1
Tanque p/ Turbilhão inox MMII 0.90 x 0.50 x 0.70
01 1 1 1 1 1
Aquecedor p/ Turbilhão 110V Carci
02 2 2 2 2 2
Cadeira p/ Turbilhão Carci
01 1 1 1 1 1
Negatoscópio 2 corpos 01 1 1 1 1 1
Equipamento p/ Tratamento de fraturas Paramed
01 1 1 1 1 1
Endophasys MMS-0601 4 canais
01 1 1 1 1 1
Endophasys KLD 501 01 1 1 1 1 1
Diartemed Ondas Curtas c/ placas
01 1 1 1 1 1
gabinete 4022
Nemesys 941 – P Quark
01 1 1 1 1 1
Conversor retif. Tensão estático
01 1 1 1 1 1
Tens vif 995 Dual Quark 8854
01 1 1 1 1 1
Tens vif 993 Dual Quark 8856
01 1 1 1 1 1
Tens vif 993 Dual Quark 8857
01 1 1 1 1 1
Angiotronic 3 Angiotron 01 1 1 1 1 1
Endosux 110 V DMG 01 1 1 1 1 1
Ultra-Som Carci Sonomed V 4150
02 2 2 2 2 2
Manocacuometro Carci 120+10 CM h2O
01 1 1 1 1 1
Micro Aspirador Nevone
01 1 1 1 1 1
Microondas Contínuo e Pulsado KLD
01 1 1 1 1 1
Mesa de RPG
01 1 1 1 1 1
Tablado Base de madeira 1.50 x.1.80 x 0.50 Carci
01 1 1 1 1 1
Roda de Ombro Carci 01 1 1 1 1 1
Barr paralela simples 2 mt pintada Carci
01 1 1 1 1 1
Escada de canto c/ rampa e corrimão duplo Carci
01 1 1 1 1 1
Cadeira ergonimoca p/ massagem Carci
01 1 1 1 1 1
Divâ p/ osteopatia 1.90 x 0.60 x 0.50
01 1 1 1 1 1
Negatoscópio 4 corpos
01 1 1 1 1 1
Esqueleto Versão STD c/ suporte e rodízio Carci
01 1 1 1 1 1
Simetografo de parede Carci
01 1 1 1 1 1
Modelo de coluna vertebral (nacional)
01 1 1 1 1 1
Colete de Milwkee 01 1 1 1 1 1
Goteira Suropodalia 01 1 1 1 1 1
Prancha Vibração Sharper Image Massage HME 8738
01 1 1 1 1 1
Ar Condicionado Carrier 48.000 BTU
01 1 1 1 1 1
Split
Aparelho de Abdução Denis Brown Infantil 9500
01 1 1 1 1 1
Aparelho Scotti-Rite Adulto 9501
01 1 1 1 1 1
Digiflex 01 1 1 1 1 1
Goniômetros Pequenos/Grande
01 1 1 1 1 1
Fitas Métricas
01 1 1 1 1 1
Lápis Demograficos
01 1 1 1 1 1
Examinaodres de Refloxos c/ agulha e pincel
01 1 1 1 1 1
Monofilamentos 10G Sorri
01 1 1 1 1 1
Esfignomanômetro
01 1 1 1 1 1
Estetoscópio
01 1 1 1 1 1
Respiron
01 1 1 1 1 1
Máscaras de repouso
01 1 1 1 1 1
Bolinhas com espinhos
01 1 1 1 1 1
Bolinas formato coração
01 1 1 1 1 1
Bolinhas d Tennis
01 1 1 1 1 1
Bancos estofados com rodízios
01 1 1 1 1 1
Par de Palmilha de Q.S.P 100% Silicone - Siligel
01 1 1 1 1 1
Balance Disc Carci
01 1 1 1 1 1
Bola Gynastic Ball Carci 75 cm
01 1 1 1 1
Bola Gynastic Ball Carci 65 cm
01 1 1 1 1 1
Bola Leverup Sports 65 cm
01 1 1 1 1 1
Bola Suíça s/ Marca 65 cm
01 1 1 1 1 1
Bola cravo amarela
01 1 1 1 1 1
Rolo Gynastic Ball Verde 70 cm
01 1 1 1 1 1
Rolo Gynastic Ball Amarelo 40 cm
01 1 1 1 1 1
Halteres emborrachado azul 2 kg
01 1 1 1 1 1
Halteres emborrachado verde 1 kg
01 1 1 1 1 1
Halteres preto 500gr 01 1 1 1 1 1
Halteres emborrachado vermelho 250gr
01 1 1 1 1 1
Tubing leve com pegador (rosa)
01 1 1 1 1 1
Tubing médio com pegador (roxo)
01 1 1 1 1 1
Tubing forte com pegador (laranja)
01 1 1 1 1 1
Tornozeleira de ½ gr Carci
01 1 1 1 1 1
Tornozeleira de 1kl Carci
01 1 1 1 1 1
Tornozeleira de 2kl Carci
01 1 1 1 1 1
Jogo de calços para RPG
01 1 1 1 1 1
Bastões de madeira de 1mt
01 1 1 1 1 1
Colchonetes 1,5 x 0,9m densidade 35
01 1 1 1 1 1
Rolo de Punho Carci 01 1 1 1 1 1
Prancha de equilíbrio de madeira Grande
01 1 1 1 1 1
Plataforma de inversão e eversão
01 1 1 1 1 1
Disco de Propriocepção
01 1 1 1 1 1
Mesa em “Z” 01 1 1 1 1 1
Mesa Ortostática com motor p/ tetraplégico
01 1 1 1 1 1
Peça modelo de desgaste vertebral
01 1 1 1 1 1
Peça modelo de coluna cervical/torácica/lombar
01 1 1 1 1 1
Peça modelo de cabeça de fêmur
01 1 1 1 1 1
Peça modelo de ombro 01 1 1 1 1 1
Peça modelo de vértebras/raiz de nervo
01 1 1 1 1 1
espinhal/discos
Peça modelo de vagina 01 1 1 1 1 1
Peça modelo de coração
01 1 1 1 1 1
Peça modelo de quadril 01 1 1 1 1 1
Peça modelo de cérebro corte sagital
01 1 1 1 1 1
Cunha para posionamento
01 1 1 1 1 1
Travesseiros 01 1 1 1 1 1
Lâmpada infra-vermelhor com pedestal
01 1 1 1 1 1
Lençol Térmico Classic 0.88 x 1.88 mt 127V Solteiro
01 1 1 1 1 1
Vaso sanitário 01 1 1 1 1 1
Mesa em “L” 1,4m x 1,4m com gavetas
01 1 1 1 1 1
Suporte para computador
01 1 1 1 1 1
Teclado 01 1 1 1 1 1
Computador com leitor de CD/DVD
01 1 1 1 1 1
9.2.3. Relação equipamento/aluno/curso
Todos os equipamentos alocados nos diversos laboratórios da Faculdade de
Medicina do ABC são utilizados para o desenvolvimento de aulas práticas e também
para atividades relacionadas ás pesquisas. No geral, as atividades práticas previstas
nas ementas de cada disciplina prevê a utilização de no máximo 5
alunos/equipamento. Tal regra é utilizada pelos 7 diferentes cursos oferecidos pela
Instituição. As pesquisas realizadas na Instituição, podem ser desenvolvidas tanto no
âmbito do Programa Institucional de Iniciação Científica quanto no desenvolvimento de
dissertações e teses do Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde-Stricto-
sensu da Faculdade.
Ultimamente, o parque tecnológico da Faculdade foi sendo implementado com
projetos aprovados por agências de Fomento (FAPESP, NEPAS, CNPq) e ainda pelos
Programas de Reorientação Profissional (Pró-Saúde 1 – Curso de Medicina no ano
2008, Pró-Saúde 2 – Cursos de Enfermagem e Farmácia ano 2010, Pró-Saúde 3 –
Cursos de Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Nutrição, Farmácia, Gestão em
Saúde Ambiental, Terapia Ocupacional no ano de 2012) e Programas de Educação
em Saúde (PETs).
A seguir, a Tabela demonstra os equipamentos que serão adquiridos com
recursos do Pró-Saúde 3 na vigência 2013-2015.
I - Equipamento e Material PermanenteQUANTI-
DADE
Diapasão vibratório RA/RC/RG-400 6
Braço para treinamento de Punção Arterial 1
Braço para treinamento de Punção Venosa 1
Estetoscópio Cardiology Acústica superior avançada 3
Estetoscópio Cardiológico Digital 1
Microscópio Biológico Medicina Trinocular 5 Objetivas com
Óptica1
Tubo Trinocular Siedentopf com ajuste interpupilar 48mm 1
Câmera para Microscopia Digital Opticam uso em Microscópio 1
Desfibrilador Externo Automático com tecnologia bifásica
retilínea de onda de baixa energia1
Eletrocardiógrafo que executa a análise de ECG de 12
derivações com rapidez e precisão, formato de 3 canais,
compacto, bateria embutida
2
Esfigmomanômetro aneróide 4
braçadeira para esfigmomanomentro ( infantil) 4
estetoscópio adulto 4
estetoscópio infantil 4
balança antropométrica digital. Para medições pediátricas. 3
balança antropométrica digital com regua antropometrica
(adultos) 3
balança antropométrica digital (adultos) 3
oftalmoscópio com cabo, porta pilhas metálico para 2 pilhas ,
contendo lâmpada halogena, lentes de cristal, controle único
de rotação
6
otoscópio com cabo, porta pilhas metálico para 2 pilhas, com
lâmpadas halogenas e especulos em diferentes tamanhos.6
Equipamento para voto interativo-controle remoto sem fio 2
Estação metereológica 1
Termo higro decibelimetro luximetro (Um aparelho 4X1) 4
Medidor de CO2 1
Medidor de CO 1
Kit 3 Decibelimetro, Luximetro , Termo higrometro, Anemometro 4
Impressora multifuncional monocromatica - laser 1
Aquecedor elétrico para confecção de órtese (Panela) - 110v 2
Aparelho TENS/FES 1
Lea Hyvarinen 1
Teller 1
Projetor Multimídia (datashow) 1
Rebitadeira manual tipo alicate 6
Rebitadeira manual vertical 2
Teste LOTCA-G 1
Massageador para cicatriz 4
Filtro de água / bebedouro 1
Multifuncional laser color, CM 1415FNHP 2
9.2.4. Inovações tecnológicas significativas
Conforme a Lei da Inovação de 2004, Inovar é a introdução de novidade ou
aperfeiçoamento no ambiente produtivo ou social que resulte em novos produtos,
processos ou serviços. Devido à capacidade de integração do tripé da formação do
indivíduo (graduação, extensão e pesquisa), a Faculdade de Medicina do ABC,
conseguiu introduzir novidades que geraram patentes, processos e importantes
melhoras na vida dos indivíduos atendidos nos ambulatórios de especialidades.
Um exemplo dessa capacidade foi a patente gerada a respeito de um novo
método para determinação plasmática do receptor solúvel da proteína C-erb-B2 em
pacientes portadores de adenocarcinoma prostático (ano 2010). Em tal patente, foram
envolvidos alunos de graduação, pós-graduação e professores de diferentes
disciplinas da Faculdade. Além de notória integração que per se é um ato inovador, se
conseguiu estabelecer tal avaliação laboratorial para pacientes assistidos pelo Sistema
Único de Saúde no ambulatório instalado no campus da Faculdade.
Outro exemplo da capacidade de integração e ainda de inovação foi o
desenvolvimento da terapia com lâmpadas do tipo LED e fibra ótica aplicadas em pés
de pacientes diabéticos graves no Hospital Anchieta. Tal inovação surgiu de uma
dissertação de mestrado, integrou alunos da graduação e hoje é um serviço de
atendimento a população no hospital terciário da região (ano 2012).
Além dessas inovações, os alunos do curso de Gestão em Saúde Ambiental
conseguiram inovar com incentivo e supervisão de professores e utilizando material
descartado (caixas de leite e sucos do tipo cartonada) transformando-os em
compartimento para acondicionamento de pilhas e baterias. O material gerado foi
desenvolvido e testado durante 12 meses para uso contínuo na comunidade.
Outra forma de inovar é utilizar canos de PVC e gerar órteses e próteses para
reabilitação de pacientes com determinado comprometimento. Tal tarefa está sendo
desenvolvida pelos alunos e professores do curso de Terapia Ocupacional.
Inúmeros processos e métodos estão em andamento e fazem parte dos
programas de extensão, pós-graduação e pesquisa. O comprometimento nessa área é
enorme que fez com que o setor de Pós Graduação da Faculdade de Medicina do
ABC introduzisse a palavra Inovação no próprio programa. Ressalte-se que todo e
qualquer desenvolvimento realizado é voltado para melhoria das condições de vida
dos pacientes e o comprometimento supracitado no início desse projeto pedagógico
institucional.
9.2.5. Biblioteca
9.2.5.1. Tabela IX – Acervo por área do conhecimento
Tipo Quant. Ano I Ano II Ano III
Ano IV
Ano V
Livros 16617 18500 20000 20500 21000 22000
Periódicos 337 350 370 390 410 450
Revistas 16506 16700 16900 17100 17300 17500
Jornais 2 2 2 2 2 2
Obras de referência
155 155 160 160 165 170
Vídeos 430 440 450 460 470 480
DVD 54 70 80 90 100 110
CD Rom’s 99 110 120 130 140 150
Assinaturas eletrôn.
1 1 2 2 3 3
Outros 1725 1725 1725 1725 1725 1725
Área do Conhecimento
Quant.
Tipo
Ciência Exatas e da Terra
Ciências Biológicas
Engenharia e Tecnologia
Ciências da Saúde
Ciências Agrárias
Ciências Sociais e Aplicada
s
Ciências Humana
s
Linguística, Letras e Artes
Multidisciplinar
Generalidades
Livros 244 1209 87 6087 57 178 689 415 90 181 9237
Periódicos 2 20 2 292 2 2 11 1 3 10 345
Revistas 1 1
Jornais 2 2
Obras de referência
135 13 7
155
Vídeos 29 5 327 1 4 4 1 59 430
DVD 3 1 45 1 1 3 54
CD Rom’s 18 1 79 1 2 101
Assinaturas eletrôn.
1
Outros 3 97 14 1558 1 5 10 5 32 1725
9.2.5.2. Formas de atualização e expansão do acervo
A Biblioteca atualiza anualmente seu acervo com base nas ementas dos cursos
oferecidos pela Faculdade.
9.2.5.3. Horário de funcionamento
2ª a 6ª feira – das 7:30hs as 22:00hs e sábado das 9:00 as 13:00hs
9.2.5.4. Serviços oferecidos
* Consulta local e remota ao acervo;
* Empréstimo domiciliar;
* Pesquisa bibliográfica via acesso eletrônico a portais de pesquisa;
* Levantamento bibliográfico;
* Acesso a bases de dados;
* Empréstimo entre Bibliotecas;
* Comutação bibliográfica de documentos técnico-científicos;
* Orientação para normalização técnica;
* Atendimento à catalogação na fonte;
* Capacitação interna;
* Visita monitorada;
* Disseminação seletiva da informação.
Do acesso
A Biblioteca pode ser utilizada por toda a comunidade acadêmica da Faculdade de
Medicina do ABC: discentes regularmente matriculados nos cursos de graduação e
pós-graduação, corpo docente, médicos residentes, funcionários técnico-
administrativos e egressos filiados à Associação de ex-alunos, além de funcionários
técnico-administrativos da Fundação do ABC.
Os usuários de outras instituições têm acesso para consulta local, sendo os
empréstimos realizados somente por meio do sistema de Empréstimo entre Bibliotecas
(EEB).
A Biblioteca disponibiliza equipamentos de informática destinados para realização de
pesquisas e trabalhos acadêmicos.
O serviço de impressão dentro da Faculdade de Medicina do ABC é disponibilizado
por copiadoras terceirizadas.
10. ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES ESPECIAIS
OU COM MOBILIDADE REDUZIDA
10.1. Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e
diferenciado para a utilização, com segurança, autonomia, total ou assistida, dos
espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de
transporte, dis dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços
de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
A adequação dos espaços, mobiliários e equipamentos, das edificações e dos
sistemas e meios de comunicação para o acesso dos portadores de deficiência é uma
exigência e um ato de cidadania que deve ser exercitado pela IES e conscientização
de todos, para que contribuam na formação dos sujeitos, permitindo assim o acesso a
todos.
Podemos destacar algumas ações que já foram consolidadas. Algumas
edificações apresentam condições de acessibilidade aos deficientes físicos e visuais
como elevadores, piso tátil, espaço adequado nas salas de aulas e banheiro para
deficiente. No aspecto educacional, a inserção da disciplina de LIBRAS na matriz
curricular dos cursos.
Para os próximos anos está previsto a adequação de todo o campus. Está
sendo realizado um levantamento das adequações necessárias em todas as
edificações, assim como o acesso até as mesmas com a finalidade eliminar barreiras
físicas, visuais e auditivas.
Alguns dos serviços propostos para adaptar as instalações físicas e inserir
recursos de tecnologia assistiva na instituição em geral são:
- colocação de piso podotáctil direcional/alerta em todo campus;
- melhoria de algumas rampas de acesso;
- rebaixamento de calçadas;
- instalação de elevadores nos prédios que tem seu acesso limitado;
- colocação de sinalização tátil em alto relevo e em Braille;
- colocação de sinalização visual de identificação em portas, paredes e melhorar a
sinalização nas vagas do estacionamento e nas travessias com faixa de pedestres;
- lançar um Portal da IES com a inclusão de novos serviços, visando a acessibilidade
aos deficientes;
- inserir programas de leitura e tela para auxiliar o deficiente visual no uso do
computador.
11. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
11.1. Planejamento econômico-financeiro – Tabela XV
RECEITAS
Fonte/origem Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
Mensalidades 29.441.419,67
31.060.697,75 32.769.036,13 34.571.333,12 36.472.756,44
Taxas/Secretaria
Financeiras
Serviços 17.128.869,48 18.070.957,30 19.064.859,95 20.113.427,25 21.219.665,75
Diversos 10.945.261,67 11.547.251,06 12.182.349,87 12.852.379,11 13.559.259,96
RECEITA BRUTA 57.515.550,82 60.678.906,12 64.016.245,95 67.537.139,48 71.251.682,15
DESCONTOS 8.049.823,44 8.492.563,73 8.959.654,73 9.452.435,74 9.972.319,71
Bolsas 8.049.823,44 8.492.563,73 8.959.654,73 9.452.435,74 9.972.319,71
Inadimplência 2.355.313,57 2.484.855,82 2.621.522,89 2.765.706,64 2.917.820,51
TOTAL DESCONTOS
Receita Operacional
51.821.040,95 54.671.198,20 57.678.114,10 60.850.410,38 64.197.182,95
DESPESAS
Fonte/origem Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V
1. PESSOAL
Docente 21.613.839,80
22.802.600,99
24.056.744,04
25.379.864,97
26.775.757,54
Técnico/administrativo 17.643.404,94
18.613.792,21
19.637.550,78
20.717.616,08
21.857.084,96
Encargos 2.263.738,42 2.388.244,03 2.519.597,45 2.658.175,31 2.804.374,96
Subtotal 41.520.983,16
43.804.637,23
46.213.892,28
48.755.656,36
51.437.217,46
2. MANUTENÇÃO
Consumo 6.703.046,24 7.071.713,78 7.460.658,04 7.870.994,23 8.303.898,92
Aluguel
Subtotal 2 6.703.046,24 7.071.713,78 7.460.658,04 7.870.994,23 8.303.898,92
3. INVESTIMENTO
Mobília 2.300,00 2.426,50 2.559,96 2.700,76 2.849,30
Reformas
Salas de aula
Laboratórios 8.662,55 9.138,99 9.641,63 10.171,92 10.731,38
Biblioteca 654.000,00 689.970,00 727.918,35 767.953,86 810.191,32
Acervo
Equip. Informática 632.310,90 667.088,00 703.777,84 742.485,62 783.322,33
Computadores
Diversos
Subtotal 3
4. OUTROS
Treinamento 56.550,00 59.660,25 62.941,56 66.403,35 70.055,53
Pesquisa e Extensão 1.108.800,00 1.169.784,00 1.234.122,12 1.301.998,84 1.373.608,77
Eventos
Subtotal 4 1.165.350,00 1.229.444,25 1.297.063,68 1.368.402,19 1.443.664,31
TOTAL
50.686.652,85
53.474.418,76
56.415.511,79
59.518.364,94
62.791.875,01
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