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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2018-2022 Vitória da Conquista - BA

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI 2018-2022 · Oficial da União de 02 de setembro de 2015, é um estabelecimento isolado particular de ensino superior, mantido pela

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FACULDADE INDEPENDENTE DO NORDESTE – FAINOR

PLANO DE

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

2018-2022

Vitória da Conquista - BA

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Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022)

SUMÁRIO

I. DADOS GERAIS........................................................................................................................8

1 APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................8

2 PERFIL INSTITUCIONAL.....................................................................................................10

2.1 HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL.............................................10

2.2 MISSÃO, VISÃO E VALORES..........................................................................................13

2.3 FINALIDADES E OBJETIVOS.........................................................................................14

2.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO......................................................................................................15

2.5 INSERÇÃO REGIONAL....................................................................................................16

2.5.1 A Região Nordeste e o Estado....................................................................................16

2.5.2 Vitória da Conquista..................................................................................................24

2.6 OBJETIVOS E METAS.......................................................................................................30

2.7 RESPONSABILIDADE SOCIAL.......................................................................................34

II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI)........................................................39

1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS....................................39

2 POLÍTICA DE ENSINO...........................................................................................................42

2.1 PROGRAMA DE GRADUAÇÃO......................................................................................43

2.1.1 Perfil do Egresso.........................................................................................................44

2.1.2 Concepção dos Currículos.........................................................................................45

2.1.3 Processo de Avaliação.................................................................................................46

2.1.4 Atividade Prática Profissional...................................................................................48

2.1.5 Atividades Complementares......................................................................................49

2.1.6 Estágios Obrigatório e Não Obrigatório..................................................................50

2.1.7 Formas de Acompanhamento e Avaliação do Planejamento e Execução do

Trabalho Docente................................................................................................................53

2.1.8 Inovações Consideradas Significativas.....................................................................53

2.1.9 Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos....................................54

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2.1.10 Avanços tecnológicos................................................................................................54

2.1.11 Interdisciplinaridade................................................................................................56

2.1.12 Inovação tecnológica e propriedade intelectual.....................................................58

2.1.13 Metodologias de ensino e aprendizagem................................................................58

2.2 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA.......................60

2.2.1 Objetivos e metas da Formação Continuada...........................................................61

2.3 PROGRAMA PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA FAINOR.....................................64

2.3.1 Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA) e Materiais Didáticos............................65

3 POLÍTICAS DE PESQUISA E INOVAÇÃO..........................................................................67

3.1 OBJETIVOS E METAS DO SETOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO...............................71

3.2 FOMENTO INTERNO À PESQUISA................................................................................73

3.3 PROGRAMA DE BOLSA DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA................................73

3.4 GRUPOS DE PESQUISA...................................................................................................74

3.5 INFRAESTRUTURA..........................................................................................................75

3.6 SETOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO.............................................................................75

3.7 REVISTA ELETRÔNICA...................................................................................................76

3.8 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS.....................................................................................76

3.9 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA....................................................................77

3.10 PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA FAINOR........................................78

3.11 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)....................................................................80

4 POLÍTICA DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL......................................81

4.1 OBJETIVOS E METAS DA POLÍTICA DE EXTENSÃO RESPONSABILIDADE

SOCIAL.....................................................................................................................................85

4.2 PARCERIAS EM PROJETOS DE EXTENSÃO................................................................87

4.3 CRITÉRIOS PARA ANÁLISE, AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS............88

4.4 PARTICIPANTES VOLUNTÁRIOS EM PROJETOS DE EXTENSÃO...........................88

4.5 PROGRAMAS DE EXTENSÃO........................................................................................89

4.6 PROGRAMAS: PROJETOS, CURSOS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS......................90

5 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES.........................................................92

5.1 NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE - NAE..................................................92

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5.2 PROGRAMA DE NIVELAMENTO...................................................................................94

5.3 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO E PSICOLÓGICO............................................95

5.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL......................................................................................96

5.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS........................................................................96

5.6 OUVIDORIA.......................................................................................................................97

III. GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DA FAINOR............................................................98

1 GESTÃO INSTITUCIONAL...................................................................................................98

1.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA..............................................................................99

1.2 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS

..................................................................................................................................................100

1.3 MECANISMOS DE COMUNICAÇÃO DA FACULDADE............................................100

1.4 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL...............................................................................101

1.4.1 Gestão Institucional para o Ensino a Distância - EAD.........................................102

1.4.1.1 Organização do EaD..........................................................................................102

1.4.1.2 O Núcleo de Educação a Distância (NEaD): equipe multidisciplinar..............103

1.4.1.3 Planejamento de Projetos e Cursos a Distância................................................103

1.4.1.4 Justificativa de Implantação do EAD................................................................104

1.4.1.5 Objetivos para o EaD........................................................................................106

1.4.1.6 Características gerais do EaD...........................................................................107

1.4.1.7 Características projetadas para o EAD.............................................................108

1.5 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL.................................................................109

1.5.1 Perfil do Corpo Docente e Tutores..........................................................................110

1.5.1.1 Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica111

1.5.1.2 Qualificação do Corpo Docente e de Tutores....................................................112

1.5.1.3 Plano de Carreira Docente e de Tutores (PCDT)..............................................114

1.5.2 Corpo Técnico Administrativo................................................................................114

1.5.2.1 Critérios de Seleção e Contratação do Corpo Técnico-Administrativo............114

1.5.2.2 Qualificação e Regime de Trabalho...................................................................115

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1.5.2.3 Plano de Carreira do Corpo Técnico Administrativo........................................116

2 IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FAINOR E PROGRAMA DE

ABERTURA DE CURSOS.........................................................................................................117

2.1 CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ANDAMENTO..........................................................117

2.2 CURSOS DE GRADUAÇÃO A SEREM IMPLANTADOS NO PRAZO DE VIGÊNCIA

DO PDI....................................................................................................................................118

2.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANDAMENTO.................................................119

2.4 PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO E

STRICTO SENSU (PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA).........................................................120

3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS..................................122

3.1 OBJETIVOS E METAS.....................................................................................................123

3.2 BIBLIOTECA....................................................................................................................123

3.2.1 Diretrizes para a política de seleção, aquisição, atualização, descarte e avaliação

de coleções da Biblioteca...................................................................................................124

3.2.2 Objetivos...................................................................................................................124

3.3 LABORATÓRIOS.............................................................................................................125

3.3.1 Laboratórios da Área de Saúde..............................................................................125

3.3.2 Laboratórios da Área Ciências Sociais...................................................................126

3.3.2.1 Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ...................................................................126

3.3.2.2 Núcleo de Estudos e Pesquisas em Administração - NEPA...............................127

3.3.3 Laboratórios da Área das Engenharias e Arquitetura.........................................127

3.3.3.1 Laboratórios de Apoio ao Ensino de Conteúdos Básicos..................................127

3.3.3.2 Laboratórios de Informática..............................................................................128

3.3.3.3 Laboratório de Automação................................................................................128

3.3.3.4 Laboratório de Eletricidade...............................................................................128

3.3.3.5 Laboratório de Simulações - LabSim.................................................................128

3.3.3.6 Laboratórios de Engenharia de Produção.........................................................129

3.3.4 Outros Núcleos e Clínicas........................................................................................129

4 DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA.....130

4.1 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA.......................................131

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5 ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA........................................................133

6 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

......................................................................................................................................................136

6.1 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS........................................................................................136

6.2 PROCEDIMENTOS DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.................................136

6.3 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)............................................................137

6.4 DESCRIÇÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO..............................................................137

6.5 PLANO DE MELHORIAS ACADÊMICAS....................................................................139

7 IMPLANTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL............................................................................140

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Municípios Mais Populosos da Região Nordeste.............................................................17

Figura 2 Maiores PIB da Bahia......................................................................................................22

Figura 3 Posição Geoeconômica de Vitória da Conquista..............................................................25

Figura 4 Percentual de Participação do EAD no Total de Matrículas da Graduação no Brasil....105

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 Participação do Setor de Atividade Econômica no VAB de Vitória da Conquista,

Território de Identidade e Estado....................................................................................................29

Tabela 2 Objetivos e Metas Estratégicos da FAINOR....................................................................31

Tabela 3 Formas de Divisão Financeira do Programa/Projeto e/ou Prestação de Serviços com

Arrecadação de Verbas...................................................................................................................91

Tabela 4 Formas de Divisão Financeira do Programa/Projeto e/ou Prestação de Serviços com

Arrecadação de Verbas a partir do Segundo Curso Promovido no Ano.........................................91

Tabela 5 Cronograma de Expansão do Corpo Docente................................................................112

Tabela 6 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico Administrativo........................................116

Tabela 7 Cursos de Graduação Presenciais em Andamento.........................................................117

Tabela 8 Cursos de Graduação......................................................................................................118

Tabela 9 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu............................................................................119

Tabela 10 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a Serem Implantados.......................................120

Tabela 11 Projeção da Infraestrutura da Instituição......................................................................122

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I. DADOS GERAIS

1 APRESENTAÇÃO

A atuação de uma Instituição de Ensino Superior no Brasil enseja a necessidade de um

sistema de gestão e de planejamento muito eficiente e eficaz, uma vez que o ambiente em que

atua é muito dinâmico, considerando mudanças constantes no cenário político e econômico

nacional, regulamentação complexa e fiscalização, controle e acompanhamento cada vez mais

aperfeiçoados do governo, através do MEC/INEP.

Além disso, o contexto da educação superior brasileira, ainda em consolidação, implica

grandes responsabilidades também para as instituições de ensino privado, que respondem por

grande parte das matrículas do país, sendo recebedoras de recursos públicos através das políticas

estatais estabelecidas, como o FIES e o PROUNI. Trata-se, portanto, da prestação de um serviço

público (educação), através de uma concessão do Estado.

No âmbito regional e local, os desafios também não são pequenos, considerando o

grande movimento nacional e mundial de grandes grupos econômicos inserindo-se também no

setor educacional. É possível constatar na região de Vitória da Conquista, onde a FAINOR está

instalada, um aumento considerável da concorrência nos últimos anos. O que também impõe a

FAINOR novas estratégias de gestão e planejamento que possibilitem o seu desenvolvimento

equilibrado, consolidando-se como referência no oferecimento de serviços de educação superior

de qualidade reconhecida. O Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI torna-se, então, um

instrumento de planejamento, a ser considerado dentro da gestão estratégica, que caracteriza a

identidade institucional. Nele estão definidas a missão e a visão de futuro da FAINOR, bem como

as estratégias, diretrizes e políticas a serem seguidas para o alcance dos seus objetivos e metas.

O PDI da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR é um documento que define

os objetivos e metas da IES, em conformidade com o roteiro divulgado pelo sistema e-MEC para

atender a legislação em vigor. Ele reflete o desafio de construir uma Instituição moderna e

competente, buscando a excelência acadêmica e científica, e ao mesmo tempo, oferecer aos

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estudantes um ensino de graduação e pós-graduação de qualidade. Com isso, a Instituição busca a

indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, comprometendo-se, através da sua

missão, a tornar-se administrativamente moderna e inovadora.

Este PDI constitui-se dos seguintes eixos: Perfil Institucional, Projeto Pedagógico

Institucional, Implementação da Instituição e Organização Acadêmica, Corpo Docente, Corpo

Técnico-Administrativo, Corpo Discente, Organização Administrativa, Autoavaliação

Institucional, Infraestrutura Física e Instalações Acadêmicas, Atendimento a Pessoas com

Deficiência e Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira. Cada um desses eixos

identificará esta Instituição de Ensino Superior quanto à sua filosofia de trabalho, função social,

diretrizes pedagógicas, estrutura organizacional e atividades acadêmicas desenvolvidas e a

desenvolver; e em cada qual serão apresentados a situação atual e os referenciais que deverão

balizar o desenvolvimento da Instituição nos próximos cinco anos.

A construção deste Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI para o período de

2018 a 2022 ocorreu com ampla participação da comunidade acadêmica. Várias reuniões gerais e

setoriais, pedagógicas e administrativas, foram realizadas em muitos setores e com os mais

diversos atores institucionais. Este novo PDI vem corroborar com a condição de instituição

privada, que desde a sua criação atual na região Sudoeste da Bahia na promoção de educação de

qualidade com reconhecimento regional e dos órgãos reguladores.

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2 PERFIL INSTITUCIONAL

2.1 HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

A Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, com sede na Avenida Luís Eduardo

Magalhães, nº 1305, Bairro Candeias, Vitória da Conquista – Bahia, credenciada pela Portaria

MEC nº 1.393, de 04 de julho de 2001, publicada no Diário Oficial da União de 09 de julho de

2001, e recredenciada pela Portaria MEC nº 903, de 1º de setembro de 2015, publicada no Diário

Oficial da União de 02 de setembro de 2015, é um estabelecimento isolado particular de ensino

superior, mantido pela FAINOR – Faculdade Independente do Nordeste Ltda., com fins

lucrativos, com Estatuto registrado no Livro A/10 nº de ordem 4078, na Cidade de Vitória da

Conquista, Estado da Bahia.

Foi concebida com a finalidade de suprir a carência do mercado regional, oferecendo

ensino e serviços educacionais pautados na qualidade, procurando firmar-se como uma

Instituição de referência na região Sudoeste do Estado da Bahia, oferecendo serviços e soluções

para atender a uma sociedade em transformação.

O projeto institucional da FAINOR tem sido ancorado em três princípios básicos: a

inserção social cidadã, de forma ativa e participativa; o respeito à diferença e a ênfase na

experimentação. A adesão a esses princípios gerou um leque diversificado de estratégias de apoio,

de consolidação e de fomento de iniciativas nas diferentes áreas da gestão com vistas à

consecução de alguns objetivos principais: de um lado, consolidar os patamares de qualidade

duramente conquistados ao longo da história da Instituição; de outro, fomentar mudanças capazes

de contribuir para que a FAINOR continue a responder aos desafios do tempo presente,

incentivando a integração com o ensino, a pesquisa e a extensão, valorizando programas que

estimulem o desenvolvimento regional e promovam relevante impacto social.

A Instituição apresentou um crescimento acentuado na oferta de seus serviços à

comunidade, ampliando seu portfólio de cursos de graduação, extensão e, mais recentemente, na

pesquisa, procurando consolidar sua atuação na pós-graduação.

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O projeto sonho de um grupo de empreendedores da educação fez nascer uma instituição

de ensino superior privada na cidade, com foco na concepção de educação, ciência e cultura com

amplo e aberto processo vital e dialógico em que se integram os indivíduos e os grupos humanos

na sua formação e no seu desenvolvimento pleno. Havia o anseio de atender à população local,

dando oportunidades de nossos jovens se qualificarem sem precisarem se deslocar para outros

centros.

Assim, os idealizadores da FAINOR entenderam que esse projeto educacional

abrangeria momentos de conscientização, da socialização e do compromisso histórico das

instituições na construção do mundo, preservando sempre, como fundamento do qual depende, a

liberdade e a autonomia da consciência individual. Essa dialética se exprime na articulação dos

postulados da ética, da justiça e da solidariedade.

A FAINOR foi credenciada pela Portaria MEC nº 1.393 de 04 /07/2001, publicada no

Diário Oficial da União de 09/07/2001. Recentemente a Instituição obteve o seu novo

recredenciamento, através de Portaria nº 903, de 02 de setembro de 2015, publicada no Diário

Oficial da União, nº 168, pelo Ministério da Educação (MEC).

O mais recente Curso autorizado pelo MEC a partir da Portaria Nº 482, de 29 de maio de

2017, foi o Curso de Pedagogia, um desejo antigo da IES, por se tratar de uma licenciatura vital e

necessária à nossa região, tendo em vista a grande demanda que há, apesar de outras IES

oferecerem esta licenciatura. Há, no entanto, uma grande inovação em seu Projeto Pedagógico

que é a possibilidade de oferecer um curso em que o profissional graduado desempenhe funções

profissionais abrangentes aos ambientes e contextos escolares e não-escolares. Isso motivado pela

visão prevista no PPC, cujo foco consiste em formar profissionais de alto nível para atuar ética,

técnica e politicamente nos diversos ambientes em que permitam a inserção do pedagogo.

Ao longo de sua existência, a FAINOR, mesmo sendo uma faculdade ainda muito

jovem, conquistou o reconhecimento social e tornou-se uma importante Instituição de Ensino

Superior da Cidade, da Região e da Bahia, desempenhando papel fundamental na expansão do

número de vagas desse nível de ensino, em várias áreas do conhecimento, ampliando o acesso da

população a um ensino superior de qualidade.

Atualmente, a FAINOR vive um novo ciclo em seu processo de desenvolvimento

institucional. Várias ações estão sendo implementadas, visando oferecer à comunidade mais

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cursos de pós-graduação lato sensu e, para o futuro, também stricto sensu, como mecanismo de

estabelecer uma política de qualificação contínua, oportunizando aos profissionais da cidade e

região, uma sistemática de profissionalização permanente.

No campo do ensino de graduação, este novo ciclo de desenvolvimento está baseado, em

primeiro lugar, na consolidação e melhoria da qualidade dos Cursos de Graduação implantados,

tendo como princípios fortalecer a infraestrutura, melhorar a qualificação do corpo docente e

elevar a qualidade do ensino e aprendizagem, de modo a também garantir bons resultados nos

processos de avaliação do MEC, como nos indicadores de qualidade de cursos e institucionais.

Além disso, como a dinâmica econômica, social e política da região exige, a FAINOR

continuará estudando e expandindo as oportunidades de ensino superior. Nesse sentido, pretende

viabilizar novos cursos de graduação (presenciais e a distância). Para isso, o Núcleo de Marketing

está em fase de planejamento de uma abrangente pesquisa sobre a demanda e a oferta de ensino

superior na região Sudoeste do Estado da Bahia. Está em tramitação no INEP a autorização do

Curso de Psicologia (Bacharelado, e posterior complementação em Licenciatura).

Outro aspecto fundamental para a sua consolidação como uma Instituição preocupada

com o desenvolvimento sustentável da comunidade envolve as atividades de responsabilidade

social, de extensão e de pesquisa, que passam por um processo de avaliação e qualificação, como

forma de contribuir para a produção e disseminação do conhecimento, visando à melhoria da

qualidade de vida da sociedade

Esse processo de desenvolvimento institucional é seguido da necessidade de investir na

modernização tecnológica e em modelos de gestão, planejamento e avaliação, que possibilitem a

melhoria da qualidade de todos os serviços prestados pela IES. O enfoque aqui também é o

desenvolvimento de competências pessoais e organizacionais, que deem sustentação ao

desenvolvimento da FAINOR.

Em 2017, a IES protocolou o seu pedido de credenciamento EaD, solicitando a

autorização para dois Cursos Superiores de Tecnologia em Logística e Recursos Humanos, ambos

na modalidade EaD, cujos protocolos datam de 28 de março. Há ainda os seguintes Cursos

Superiores de Tecnologia (modalidade presencial): Design de Interiores, protocolado em 24 de

março; Jogos Digitais, em 30 de março; e o Curso de Bacharelado em Direito, modalidade

presencial, em 21 de agosto.

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2.2 MISSÃO, VISÃO E VALORES

Missão da FAINOR

Promover educação superior de qualidade com conhecimento crítico e socialmente

comprometido.

Visão da FAINOR

Ser referência na educação superior e na transformação da sociedade na região sudoeste

do estado da Bahia.

Valores

• Respeito à diversidade

• Ética e transparência

• Diálogo de saberes

• Compromisso social

• Valorização das pessoas

Para tanto, a IES procurará incessantemente consolidar sua posição no campo do ensino

de graduação (presencial e a distância), pela ampliação da qualidade dos serviços prestados à

sociedade e criação de cursos de pós-graduação lato sensu (presenciais e a distância, nos termos

da lei) e stricto sensu, democratizando o acesso à formação, elevando a eficiência do sistema de

ensino superior na região e no estado da Bahia, de forma a contribuir para a qualificação de

profissionais cidadãos, que atuem como agentes do desenvolvimento local e regional.

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2.3 FINALIDADES E OBJETIVOS

Conforme o Regimento Geral, a FAINOR busca contribuir para a melhoria e a

transformação da sociedade, atender às aspirações e aos interesses de sua comunidade e

promover o ensino, a pesquisa e a extensão com eficácia e qualidade. Desta forma, para

cumprimento de sua missão, a FAINOR tem as seguintes finalidades:

contribuir como agência formadora de pessoas qualificadas para o processo de

desenvolvimento regional, estadual e nacional;

atuar na estrutura educacional como setor de colaboração com os poderes instituídos no

âmbito de suas metas no campo da educação;

integrar-se ao processo produtivo regional, como prestadora de serviços, em seus campos

de atuação.

Como instituição de educação superior, a Faculdade Independente do Nordeste tem por

objetivos:

formar profissionais nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,

além de colaborar na sua formação continuada;

incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da

ciência e da tecnologia, da criação e difusão da cultura e, desse modo, ampliar o

entendimento do homem e do meio em que vive;

promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos, tecnológicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade;

comunicar o saber através do ensino, de publicação ou de outras formas de comunicação;

suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, possibilitando a

correspondente concretização e integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos

numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento;

estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e

regionais, bem como prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta

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uma relação de reciprocidade;

promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas

e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas

na instituição.

2.4 ÁREAS DE ATUAÇÃO

A FAINOR, consciente de sua fundamental contribuição para a formação de um

profissional cidadão que atenda às necessidades do mundo do trabalho e que contribua para o

desenvolvimento regional, oferece à população os cursos de graduação (presenciais e,

futuramente na modalidade a distância) nas áreas do conhecimento:

Área das Ciências Sociais Aplicadas

Administração;

Arquitetura e Urbanismo;

Ciências Contábeis;

Direito;

Design de Moda (Curso Superior Tecnológico).

Área das Engenharias

Engenharia da Computação;

Engenharia de Produção;

Engenharia Elétrica;

Engenharia Civil.

Área das Ciências Humanas

Pedagogia

Psicologia

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Área da Saúde

Enfermagem;

Fisioterapia;

Farmácia;

Odontologia;

Estética e Cosmética (Curso Superior Tecnológico).

2.5 INSERÇÃO REGIONAL

2.5.1 A Região Nordeste e o Estado

O Brasil tem uma população estimada em 201.032.714 habitantes, de acordo com o

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Região Nordeste é uma das cinco regiões

do Brasil definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969.

A Região Nordeste foi o berço da colonização portuguesa no país, devido ao

descobrimento e a posterior colonização exploratória, que consistia, em suma, na extração pau-

brasil, cuja tinta da madeira era utilizada para tingir as roupas da nobreza europeia. Com a

criação das capitanias hereditárias, foi fundada a Vila de Olinda, e, anos mais tarde, deu-se o

início da construção da primeira capital do Brasil, Salvador, em 1549. O Nordeste foi também o

centro financeiro do Brasil, uma vez que a Capitania de Pernambuco foi o principal centro

produtivo da colônia e Recife a cidade de maior importância econômica.

É a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas,

Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe.

A área do Nordeste brasileiro é de 1.561.177,8 km², equivalente a 18,26% do território

nacional e é a região que possui a maior costa litorânea. A região possui os estados com a maior e

a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral e Piauí, com 60 km de

litoral. A região toda possui 3.338 km de praias.

Segundo dados do IBGE, a região possui mais de 49 milhões de habitantes, quase 30%

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da população brasileira. É a segunda região mais populosa do país, atrás apenas da região

Sudeste. É também a terceira região quanto à densidade demográfica, contando com 32

habitantes por quilômetro quadrado. As maiores cidades nordestinas, em termos populacionais,

são: Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís, Natal, Teresina, Maceió, João Pessoa, Feira de

Santana, Jaboatão dos Guararapes, Aracaju, Olinda, Campina Grande, Caucaia, Paulista, Vitória

da Conquista, Caruaru, Petrolina, Mossoró, Juazeiro do Norte, Itabuna e Juazeiro, todas com

mais de duzentos mil habitantes.

Assim como acontece em todo o território brasileiro, a população nordestina é mal

distribuída. Cerca de 60,6% dela fica concentrada na faixa litorânea e nas principais capitais. No

sertão e interior, os níveis de densidade populacional são mais baixos, principalmente por causa

do clima semiárido. Ainda assim, a densidade demográfica no semiárido nordestino é uma das

mais altas do mundo para esse tipo de área climática.

De acordo com os dados do IBGE, 71,5% da dos nordestinos estão em áreas urbanas. As

regiões metropolitanas mais antigas são as de Recife, Salvador e Fortaleza são também as mais

populosas.

Figura 1 Municípios Mais Populosos da Região Nordeste

A Região Metropolitana de Salvador caiu uma colocação na classificação regional e

nacional, sendo ultrapassada pela Região Metropolitana de Fortaleza; esta passa a ocupar a

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segunda posição no Nordeste, a sexta do Brasil e a 108ª do mundo.

Para a formação do povo nordestino participaram três grupos étnicos: o indígena, o branco

e o negro. A miscigenação étnica e cultural desses três elementos foi o pilar para a composição da

população do Nordeste. Em média a população é composta de 71% pardos, negros ou índios e

29% de brancos. Infelizmente, dados estatísticos e antropológicos apontam etnia e status

socioeconômico como sistemas de desigualdade relacionados, com uma considerável

sobreposição entre etnia e posição socioeconômica. Tal fato gera, consequentemente, uma relação

com o grau de escolaridade alcançado por seus membros, num sistema que evidentemente

desfavorece as “minorias” no âmbito nacional, o que no NE na verdade corresponde a maior

parcela da população. Sendo, que está desigualdade de acesso devido, entre outros fatores, a

composição étnica fica evidente na área educacional, com a segregação de grupos e,

principalmente, diferenças de acesso à educação superior.

E as desigualdades não param por aí, segundo especialista, acreditava-se que o menor

desenvolvimento nordestino em relação às demais regiões do Brasil ocorreu devido a todo

processo de industrialização bem como os ciclos da economia exportadora terem se dado

primeiramente no Sudeste. Acreditava-se ainda que com industrialização se eliminasse as

desigualdades regionais, com a ideia de implantar Polos industriais no Nordeste. O Nordeste se

industrializou, mas não se resolveram os problemas: as desigualdades. O Nordeste é o maior

problema regional do País. Investimentos na industrialização e em programas para reduzir a

desigualdade, segundo especialistas, devem ser colocados maciçamente em educação. Se isso for

feito, com 50 ou 100 anos, serão eliminadas as desigualdades regionais.

Segundo os indicadores do ENADE, duas universidades nordestinas estão entre as 20

melhores do país em 2012, na 15ª e 18ª posições, respectivamente. O Scimago Institutions

Ranking (SRI) 2012 mostra a Universidade Estadual de Feira de Santana na 181ª posição no

ranking Ibero-americano entre as 1.401 instituições de ensino superior, e na 118ª posição no

ranking de universidades da América Latina e Caribe no índice de produção científica.

A Região Nordeste foi a segunda região do Brasil em número de escolas entre as entre as

20 melhores do ENEM 2009 ao lado da Região Centro-Oeste: foram 4 escolas de cada uma

destas duas regiões.

Segundo dados do Ministério da Educação as taxas de escolarização significativa da

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expansão do acesso à educação superior passaram de 15,1% para 26,7% a bruta e a líquida de

8,9% para 14,4%. No entanto, o Plano Nacional de Desenvolvimento da Educação – PNDE

estabelecia inicialmente o provimento da oferta de educação superior a, pelo menos, 30% desta

população. Ou seja, apesar do avanço, o salto projetado pelo PNDE 2011-2020 precisará alcançar

uma elevação da taxa bruta para 50% e da líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, o que

para o Brasil já é desafiador, imagine no NE.

Para se entender o contexto educacional que está inserido o NE, segundo dados do IBGE

concluíram o ensino médio mais de 2 milhões de jovens e, portanto, poderiam iniciar estudos na

educação superior. No entanto, os dados mostram que apenas pouco mais de 460 mil iniciaram

seus estudos na rede de educação superior no NE.

A economia do Nordeste do Brasil foi a base histórica do começo da economia do Brasil,

já que as atividades em torno do pau-brasil e da cana-de-açúcar predominaram e foram iniciadas

no Nordeste do Brasil. O Nordeste foi a região mais rica do país até meados do século XVIII.

A Região Nordeste é, atualmente, a terceira maior economia do Brasil entre as grandes

regiões. Sua participação no Produto Interno Bruto brasileiro foi de 13,4% em 2011, após a

Região Sul (16,2% de participação no PIB) e à frente da Região Centro-Oeste (9,6% de

participação no PIB). Ainda assim, é a região com o mais baixo PIB per capita. A distribuição de

renda nessa região melhorou significativamente na década de 2000: segundo dados da Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, a renda média no Nordeste sofreu um aumento

real (já descontada a inflação) de 28,8% entre 2004 e 2009, passando de R$ 570 para R$ 734.

Entre 2008 e 2009, o incremento foi de 2,7%. Foi a região que apresentou o maior incremento no

salário médio do trabalhador nesse período.

Em 2011 seu PIB nominal era de R$ 555,3 bilhões, superando o de países como Chile,

Singapura e Portugal; e seu PIB nominal per capita, de R$ 10.379,55, superando o de países

como Ucrânia, Tailândia e China.

As maiores economias da Região Nordeste são, respectivamente, Bahia, Pernambuco e

Ceará, estados que concentram, juntos, 8,5% do PIB nacional. Já os estados nordestinos com

maior PIB per capita são Sergipe, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte, seguidos por

Ceará, Paraíba, Alagoas, Maranhão e Piauí.

Os principais polos médicos da Região Nordeste são as cidades de Recife, Salvador e

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Fortaleza.

A Bahia é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situada no sul da Região

Nordeste, fazendo limite com outros oito estados brasileiros é o estado que mais faz divisas:

Minas Gerais a sul, sudoeste e sudeste, Espírito Santo a sul, Goiás a oeste e sudoeste, Tocantins a

oeste e noroeste, Piauí a norte e noroeste, Pernambuco a norte e Alagoas e Sergipe a nordeste. A

leste, é banhada pelo Oceano Atlântico e tem, com novecentos quilômetros, a mais extensa costa

de todos os estados do Brasil com acesso ao Oceano Atlântico. Ocupa uma área de 564.733,177

km², sendo pouco maior que a França.

Dentre os estados nordestinos, a Bahia representa a maior extensão territorial, a maior

população, o maior produto interno bruto e o maior número de municípios. A capital estadual é

Salvador, terceiro município mais populoso do Brasil. Além dela, há outros municípios influentes

na rede urbana baiana, como as capitais regionais Feira de Santana, Vitória da Conquista,

Barreiras, o bipólo Itabuna-Ilhéus e o bipólo Juazeiro-Petrolina, sendo este último um município

pernambucano e núcleo, junto com Juazeiro, da RIDE Polo Petrolina e Juazeiro. A essas, somam-

se, por sua população e importância econômica, três municípios integrantes da Grande Salvador:

Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho; e os municípios interioranos de Jequié, Teixeira de

Freitas, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Eunápolis, Porto Seguro e Paulo Afonso.

O topônimo "Bahia" é uma referência à Baía de Todos os Santos, a qual deu o nome,

originalmente, à Capitania da Baía de Todos os Santos. A capitania foi transformada, em 1821,

em província. Em 1889, a Província da Bahia tornou-se o atual Estado da Bahia. Logo, "Bahia" é

a grafia antiga para "baía", a qual se conservou, no Brasil, por uma questão de tradição. No

entanto, na variante europeia da língua portuguesa (destacando aí Portugal), a grafia também

correta e usual é "Baía"; os dicionários portugueses como o da Porto Editora, o da Texto Editores

e o da Academia de Ciências de Lisboa, que é o Dicionário da Língua Portuguesa

Contemporânea, definem a palavra baiano como alguém que é originário do estado brasileiro da

Baía, utilizando essa grafia. O gentílico "baiano", já supracitado, não conserva a ortografia

antiga. Embora a grafia Bahia siga as regras gerais da atual ortografia da língua portuguesa, está

registrada na quinta edição do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. A grafia já estava

consagrada como exceção no ponto 42 do Formulário Ortográfico de 1943:

Sobre a história da Bahia, um dos primeiros núcleos de riqueza açucareira do Brasil,

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recebeu o Estado um imenso contingente e enorme influência de trabalhadores compulsórios

africanos, trazidos pelos colonizadores europeus para comercialização, visando suprir os

engenhos e as minas de ouro da colônia. Esses indivíduos escravizados procediam em especial do

Golfo da Guiné, das antigamente chamadas costas dos escravos, da pimenta, do marfim e do

ouro, no oeste africano, com destaque para o Império de Oyo, fundado e habitado pelo povo

iorubá, e o antigo reino de Daomé. Diferentemente disso, muito depois, o Rio de Janeiro recebeu

escravos de Angola e Moçambique. Assim, a influência da cultura africana na Bahia permaneceu

alta na música, na culinária, na religião, no modo de vida de sua população, não só ao redor de

Salvador e Recôncavo baiano, mas, principalmente, em toda a costa baiana. Um dos símbolos

mais importantes do estado é a da negra com o tabuleiro de acarajé, vestida de turbante, colares e

brincos dourados, pulseira, saias compridas e armadas, blusa de renda e adereços de pano da

costa, a típica baiana.

O município mais populoso da Bahia é Salvador (capital do estado, com quase três

milhões de habitantes), que também é o terceiro mais populoso do Brasil, sendo seguida por Feira

de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Itabuna, Juazeiro, Lauro de Freitas, Ilhéus, Jequié,

Teixeira de Freitas, Alagoinhas e Barreiras. A região metropolitana da capital conta com cerca de

quatro milhões de habitantes, a primeira da região Nordeste e a sexta do Brasil.

Segundo o censo demográfico, a Bahia é o quarto estado brasileiro mais populoso e o 15ª

mais povoado, com uma população de 14.016.906 habitantes distribuída em 564.733,1

quilômetros quadrados resultando em 24,82 habitantes por quilômetro quadrado nos seus 417

municípios.

No setor da economia a Bahia responde por quase 30% do PIB do Nordeste brasileiro e

por mais da metade das exportações da região. É o sétimo estado brasileiro que mais produz

riqueza. A economia do estado baseia-se na indústria (química, petroquímica, informática,

automobilística e suas peças), agropecuária (mandioca, grãos, algodão, cacau e coco), mineração,

turismo e nos serviços. Existe o importante Polo petroquímico de Camaçari, onde funciona, entre

outros empreendimentos, a montadora Ford, estando o complexo industrial localizado na cidade

de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, e que foi a primeira indústria automobilística

a se instalar na região, em 2001.

As atividades agropecuárias ocupam cerca de 70% da população ativa do estado. Um bom

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indicador de duas atividades econômicas é sua pauta de exportação, composta, no ano de 2012,

principalmente por petróleo refinado (18,77%), pastas químicas de madeira à soda ou sulfato

(10,82%), soja (8,33%), algodão cru (6,32%) e farelo de soja (4,36%).

Figura 2 Maiores PIB da Bahia

Atualmente, a Bahia é o primeiro produtor nacional de cacau, sisal, mamona, coco,

feijão e mandioca. A região de Ilhéus-Itabuna é uma das mais propícias áreas para o cultivo do

cacau em toda a Bahia. Além disso, é também o principal exportador de cacau no Brasil. Tem

bons índices na produção de milho e cana-de-açúcar. Outra região do Estado que merece destaque

é a compreendida pelo Rio São Francisco, conhecida também como Vale do São Francisco,

abrangendo as cidades de Juazeiro, Curaçá, Casa Nova, Sobradinho, dentre outras.

É a maior produtora de frutas tropicais do país. Recentemente, o cultivo da soja, milho,

arroz, café e algodão aumentou substancialmente no oeste do Estado. Já em relação ao setor

industrial, a Bahia saltou da nona para a sexta posição no ranqueamento nacional. Há municípios

do interior que se destacam por ser um grande polo produtivo, como de bebidas em Alagoinhas;

papel e celulose em Eunápolis e Mucuri, calçados em Itapetinga, Serrinha e Amargosa;

agroindústria em Juazeiro, etc.

Para fomentar a pesquisa e desenvolvimento tecnológico, foi lançado o projeto de um

grande parque tecnológico em Salvador. Chamado de Parque Tecnológico da Bahia, tem como

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prioridades a tecnologia da informação e comunicação (TIC), a robótica e a energia. Outro ponto

de desenvolvimento tecnológico, a primeira biofábrica do país se encontra na cidade sertaneja de

Juazeiro, no vale do Rio São Francisco. A indústria, o comércio e os domicílios baianos contam

com abundante suprimento de energia elétrica, fornecido principalmente pelo Complexo

Hidrelétrico de Paulo Afonso e pelas hidrelétricas de Sobradinho e Itapebi, que juntas produzem

quase seis mil megawatts de energia.

O turismo tem destaque na atividade econômica baiana, uma vez que o setor é

responsável por 7,5% do produto interno bruto (PIB) estadual e emprega uma cadeia gigantesca

que englobam os estabelecimentos do setor do turismo, como hotéis, bares, restaurantes e

agências de viagem. No cenário nacional, o turismo baiano tem a fatia de 13,2% do PIB turístico

nacional, a segunda maior porcentagem. A diversidade de atrativos no estado incitou o

planejamento governamental, que estabeleceu zonas turísticas para definições necessárias ao

desenvolvimento do ramo turístico e para identificação das potencialidades por meio do

Programa de Desenvolvimento do Turismo (PRODETUR). Destaca-se o turismo no litoral, mas

também existe um importante polo turístico no interior, a Chapada Diamantina. Formação

geográfica em que chegam anualmente 500 mil visitantes, para conhecer as cidades de Lençóis,

Andaraí, Rio de Contas, Mucugê e Palmeiras, Lagos e cânions do São Francisco, Vale do Iquiriçá

e Vale do São Francisco.

Com relação a educação o Estado da Bahia possui um longo histórico na área da

educação, desde os primeiros jesuítas que já no século XVI instalaram escolas em Salvador, então

a capital da colônia. Educadores de renome como Abílio Cezar Borges, Ernesto Carneiro Ribeiro

e Anísio Teixeira capitanearam o proscênio educacional do país.

Sobre as IES, a Bahia conta com doze universidades, sendo quatro públicas estaduais

(UNEB,UEFS,UESB e UESC), seis públicas federais (UFBA, UFRB, UNIVASF, UNILAB,

UFSB e UFOB) e duas privadas (UCSal e UNIFACS). Sem falar os institutos federais, IFBA e

IF-BAIANO. De acordo com um ranking realizado pela Center for Word University Rankings

(CWUR) a UFBA está na posição 15ª das melhores universidades do mundo. O levantamento é

feito entre dezessete Universidades.

A literatura brasileira, possui grandes escritores baianos, como: Gregório de Matos,

Botelho de Oliveira e Frei de Itaparica. No período mais recente, existe autores que ainda

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continuam tendo destaque e prestígio, como: Castro Alves, Adonias Filho, Jorge Amado e João

Ubaldo Ribeiro. A cultura além de envolver a literatura baiana, também é composta pelas festas,

em destaque para a lavagem do Senhor do Bonfim, carnaval e as micaretas que acontecem no ano

e uma culinária recheada de comidas típicas como: o acarajé, o abará, o vatapá e tantos outros

pratos que utilizam o azeite de dendê como principal tempero.

No contexto da saúde, destacam-se na capital o Hospital Geral do Estado (HGE)

Hospital Geral do Estado (HGE), Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e Hospital do Subúrbio

que funciona sob gestão de parceria público-privada. Existem ainda, os Hospitais Sarah

Kubitschek, Manoel Victorino, Santa Izabel e Ana Nery, referência nas áreas de cardiologia,

cirurgia vascular, hemodiálise e transplante de órgãos e ainda existe o Complexo Hospitalar

Universitário Professor Edgar Santos (COMHUPES, mantido pela Universidade Federal da Bahia

através do Sistema Universitário de Saúde). Ainda, pode-se mencionar o Hospital Clériston

Andradad (HGCA) em Feira de Santana, por ser o maior Hospital público, porta aberta, do

interior do estado no atendimento de média e alta complexidade.

2.5.2 Vitória da Conquista

São dados do município sede da FAINOR Vitória da Conquista:

• População Estimada (2017): 348.718 hab (3ª maior do estado).

• PIB (2012): R$ 3,96 bilhões (6ª maior do estado).

• PIB per capita (2015): R$ 16 785,34 (1ª na microrregião e 37ª ranking do estado)

• IDH-M (2010): 0,678 (16ª ranking do estado).

A FAINOR está localizada na cidade de Vitória da Conquista, município integrante da

Região Sudoeste do Estado da Bahia. Esta Região possui uma área de 42.542,9 km², o que

corresponde a aproximadamente 7,5% do território baiano. Apresenta uma população de

aproximadamente, 2 milhões de habitantes, o que equivale a cerca de 8,2% da população da

Bahia que, por sua vez, é de 13.633.969 habitantes (CENSO/IBGE, 2010).

Distante 510 km de Salvador, capital do Estado, a cidade compõe um centro de atração

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populacional devido às condições de habitabilidade, emprego e serviços diversos,

destacadamente em educação, saúde, construção civil e por possuir atividade comercial dinâmica

que abrange mais de oitenta municípios do Estado e dezesseis cidades do norte de Minas Gerais.

A despeito da população de 306.866 (trezentos e seis mil oitocentos e sessenta e seis) pessoas

apontadas pelo Censo do IBGE (2010) estima-se 348 718 (trezentos e quarenta e oito mil e

setecentos e dezoito) habitantes no município (IBGE, 2017). Com área de 3.704.018 km²,

densidade demográfica de 91,41 habitantes/km² e IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, de

0,678, o município de Vitória da Conquista é a terceira maior cidade baiana (IBGE, 2010).

A terceira maior cidade do Estado e uma das maiores e mais dinâmicas do interior da

região Nordeste do país, além de capital regional. Os indicadores econômicos e sociais revelam

que o município tem potencial significativo para ofertar cursos superiores em todas as áreas (e

busca ainda na modalidade a distância). Os setores comercial e de serviços correspondem ao

grupo de atividades econômicas que mais crescem no município, destacando-se nas áreas: de

serviços (educação básica e superior pública e privada), de saúde (oferta de hospitais e serviços

de saúde especializados) e de serviços especializado em gestão e tecnologia (telecomunicações,

informática, engenharia, hotelaria, transportes e alimentação), o que o consolida como polo

regional de serviços.

Figura 3 Posição Geoeconômica de Vitória da Conquista

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Do ponto de vista geoeconômico e cultural, a região compreende um total de 156

municípios e tem Vitória da Conquista como a cidade mais importante. Essa região agrega

importantes centros agrícolas, minerais, industriais e comerciais. Em conjunto, esses municípios

desempenham papel de relevância na economia baiana (SEI, 2010, p.41).

Do ponto de vista empreendedor, a Região Sudoeste tem mostrado estatísticas positivas

e atualmente representa a 5ª (quinta) Região Econômica em número de constituição de empresas

(JUCEB, 2014). Segundo relatório Quantitativo de Constituições de Empresas (matrizes e filiais)

da Junta Comercial do Estado da Bahia – JUCEB, o município de Vitória da Conquista está entre

os 10 (dez) municípios com maior número de abertura de negócios, em média de 73 (setenta e

três) novas empresas registradas por mês (JUCEB, 2014).

A cidade de Vitória da Conquista, pela localização estratégica, clima agradável e

infraestrutura urbana em plena expansão, tem atraído investimentos importantes na área do

comércio, agronegócio, indústria, construção civil, educação, saúde, assim como do turismo.

Também é perceptível a atuação de empresários locais e regionais que fomentam novos negócios

e geram emprego e renda para a população.

Historicamente, o comércio desempenhou papel central como impulsionador da

economia local e funcionou durante muito tempo como responsável pelo maior volume de

geração de emprego e renda. Atualmente, a cidade conta com o Shopping Conquista Sul,

implantado desde 2006, avaliado como maior centro de negócios e empreendimentos da Região

Sudoeste, agregando grandes operações comerciais nacionais e regionais. Um segundo

empreendimento de porte ainda maior, o Boulevard Shopping foi inaugurado em abril de 2018,

conferindo ainda mais dinamismo e sofisticação ao panorama do comércio e dos investimentos

no município neste setor.

A atividade industrial de Vitória da Conquista, se destaca através do Distrito Industrial

dos Imborés, implantado desde 1975. Segundo dados da Superintendência de Desenvolvimento

Industrial e Comercial – SUDIC, o distrito opera com mais de 70 (setenta) indústrias que atuam

nos segmentos de produtos alimentares, minerais não-metálicos, química, perfumaria, cosméticos

e bebidas. O parque industrial local envolve grande número de empreendimentos ligados à

indústria de transformação e conta ainda com o acréscimo decisivo de produtores familiares,

microempresários, artesãos e congêneres. A cidade se notabiliza por tradições culturais que

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abastecem o comércio com produtos como confecções, alimentos semi-industrializados de base

tradicional (como derivados de mandioca, milho e frutas), sediando ainda empresas que

beneficiam e comercializam gêneros agrícolas e pastoris de produção local e regional, como o

café, a cana-de-açúcar, produtos lácteos etc. Ainda conforme a SUDIC, estima-se a implantação

de novas operações industriais nos próximos anos em decorrência da vertente de crescimento da

região, assim como dos investimentos realizados pelos empresários regionais.

Outro segmento importante é a prestação de serviços. Desde as últimas décadas do

século XX, o setor ingressou em um processo acelerado de expansão e diversificação, estimulado

pela congregação de três fatores centrais: a modernização das práticas comerciais, com vistas ao

atendimento da região tributária imediata e mediata; a ampliação exponencial do setor de saúde,

que concentra uma ampla variedade de equipamentos públicos e privados; e a vigorosa expansão

do setor educacional, responsável pela transformação da cidade em polo educacional que projeta

sua influência sobre o interior baiano e todo o norte/nordeste de Minas Gerais.

O parque de serviços em atividade no presente estende sua abrangência envolvendo os

mais diversos campos do setor. Desde pequenos estabelecimentos de porte microempresarial a

centrais de controle e distribuição regional de serviços bancários, telemáticos e gerenciais de

grande envergadura. Na área da saúde, hospitais de grande porte incluem instalações públicas

estaduais (com destaque para o hospital Regional Sebastião Castro) e equipamentos municipais,

bem como quatro hospitais privados e um filantrópico. Esta rede se integra a uma variedade

considerável de serviços especializados de saúde, relacionando clínicas e centros alcançando

virtualmente todas as áreas relevantes, com o complemento de centros de tratamento estético,

fisioterápicos, de reabilitação (inclusive públicos), de cirurgia, diagnóstico por imagem de última

geração e congêneres. Consequentemente, tais setores figuram entre os principais geradores de

oferta de empregos, absorvendo profissionais com variados graus de formação nas áreas de

estética e cosmética, moda, comunicação, artes, ciências da saúde em geral, profissionais das

ciências sociais aplicadas etc.

Na oferta da Educação Superior, a região conta com a Universidade Estadual do

Sudoeste da Bahia (UESB), com sede nos municípios de Vitória da Conquista, Jequié e

Itapetinga; um Campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Instituto Federal Baiano

(IFBA). A região conta, ainda, com várias instituições de ensino à distância e outras que atuam

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Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022)

na oferta de cursos de especialização lato sensu. Do sistema particular de ensino, têm-se as

seguintes instituições: Faculdade Maurício de Nassau, Faculdade de Tecnologia e Ciências

(Campus de Vitória da Conquista e Campus de Jequié), Faculdades Santo Agostinho, Faculdade

de Guanambi e a Faculdade Independente do Nordeste.

O crescimento da educação superior na cidade de Vitória da Conquista, ocorrido

principalmente nos últimos quinze anos, fez desta cidade um polo regional de ensino, atraindo

estudantes da região sudoeste, de outras regiões do estado e até mesmo de outros estados, para

estudar na cidade. Isso pode ser comprovado pelos dados da própria FAINOR, apontando que

aproximadamente 60% dos seus alunos são de outras cidades.

O desenvolvimento do ensino superior, no atual momento histórico de Vitória da

Conquista e região, é um dos importantes fatores no processo de desenvolvimento e de

incremento de benefícios à região, cuja participação da FAINOR foi decisiva para sua

consolidação, enquanto polo educacional. Vale ressaltar, por fim, que a cidade de Vitória da

Conquista vem apresentando índices de crescimento notáveis. Esses indicadores mostram a

oportunidade de crescimento, o que leva à constatação da relevância da FAINOR neste cenário,

oferecendo serviços de forma a qualificar profissionais que atendam às demandas crescentes da

sociedade, contribuindo diretamente para a melhoria do desenvolvimento sustentável da região e

da inserção de profissionais competentes no mercado de trabalho.

Sendo capital regional de uma região de quase 2 (dois) milhões de habitantes, Vitória da

Conquista tem um Produto Interno Bruto (PIB) de 3,8 bilhões de reais ao ano, sendo a 5ª

economia do estado, representado 2,29% do PIB total da Bahia (SEI, 2012). Nos últimos anos, a

cidade cresceu mais do que a média nacional. Este crescimento é resultado de uma série de

investimentos públicos e privados, que continuam acontecendo.

No ano de 2009, as riquezas produzidas em solo conquistense geraram R$ 3,142 bilhões,

um aumento de 18,5% em relação ao ano de 2008. Em dez anos, de 1999 a 2009, o PIB

municipal apresentou um crescimento superior a 340%. Esse crescimento se baseia na expansão

de um grande conjunto de atividades. O destaque maior está no setor de serviços, responsável por

mais de 70% do PIB do município. Nessa área, o município ocupa a 6ª posição no Estado, com

R$ 2,224 bilhões acumulados em 2009. O comércio forte e dinâmico e os serviços educacionais e

os de saúde contribuem de maneira fundamental para o desenvolvimento desse setor (PMVC,

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2014).

Interessante destacar que a cidade centraliza aproximadamente 80% do seu PIB no setor

comercial e de serviços, sendo que a indústria representa 13%, os investimentos públicos 14% e,

embora a cidade seja considerada de grande vocação agropecuária, este setor representa apenas

3% do seu PIB.

Tabela 1 Participação do Setor de Atividade Econômica no VAB de Vitória da Conquista, Territóriode Identidade e Estado

REGIÃO GEOGRÁFICA AGROPECUÁRIA INDÚSTRIACOMÉRCIO E

SERVIÇOS

Bahia 4,6% 7,6% 25,1% 26,4% 70,3% 66,0%

TI – Vitória da Conquista 16,8% 7,5% 11,0% 16,5% 72,2% 76,1%

Vitória da Conquista 6,5% 2,6% 13,4% 18,9% 80,1% 78,50%Fonte: SEI (2014); IBGE (2014)

Ainda do ponto de vista econômico, a cidade tem previsão de grandes investimentos nos

próximos anos. Muitas obras de infraestrutura e logística estão projetadas e em andamento, como

a construção de um novo aeroporto, quase concluída, com previsão de entrega no final de 2018,

que significará um novo dinamismo à economia regional. Também foi entregue recentemente o

Parque Logístico do Sudoeste (PLS), com investimentos públicos na ordem de 106 milhões de

reais. Este Parque lançará as bases para a criação de um equipamento logístico que potencialize

as diversas atividades econômicas relacionadas à região, criando um vetor de desenvolvimento

regional vinculado ao posicionamento estratégico da área, que pode servir de rota de distribuição

nos sentidos leste oeste e norte-sul do país (SEI, 2014).

Todos os dados demonstram o grande crescimento do PIB da cidade de Vitória da

Conquista, nos últimos 10 anos. Os números demonstram um crescimento de aproximadamente

400%. Outro dado relevante é o crescimento do setor de comércio e serviços, que representa

quase 80% do total. Isso confirma a vocação da cidade como polo regional de comércio e

prestação de serviços. Nesse contexto, o setor educacional destaca-se como um dos mais

importantes e os serviços de educação superior como um dos mais pujantes e com maior

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Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022)

capacidade de crescimento nos próximos anos.

Na região, destacam-se também o crescimento da indústria de mineração, a instalação de

um grande parque eólico na cidade de Caetité e a Ferrovia Oeste-Leste que ligará a região oeste

do Estado ao porto de Ilhéus. Esta ferrovia, que passará a cerca de 100 km da cidade de Vitória da

Conquista, juntamente com o novo aeroporto, prometem revolucionar as possibilidades de

negócios em toda região, aumentando, portanto, a demanda pela contratação de pessoas

qualificadas nas mais diversas áreas do conhecimento.

Embora os dados econômicos da cidade e da região demonstrem um grande potencial de

desenvolvimento, a região também apresenta indicadores ainda muito baixos na educação e na

saúde, com elevado grau de pobreza. Com relação ao ensino superior, o estado da Bahia tem um

grande déficit de vagas para jovens entre 18 e 24 anos de idade. A meta nacional, estabelecida no

Plano Nacional de Educação (PNE) anterior (2000–2010), era de 30%. O país atingiu 16% e a

Bahia 7%. Portanto, há uma demanda reprimida que deve ser atendida pelas instituições públicas

e privadas, estas últimas representam cerca de 70% das matrículas da educação superior. O novo

PNE traz uma meta de 33%.

2.6 OBJETIVOS E METAS

A partir da missão, finalidades e objetivos regimentais da faculdade, é necessário definir

seus objetivos estratégicos. Tais objetivos expressam uma situação e condição que a instituição

pretende apresentar ao final do período de 5 anos com a execução deste PDI, a partir da condição

em que se encontra, e contando com possibilidades reais de consecução. Estes objetivos

representam o que será realizado para cumprir a sua missão.

Os objetivos estratégicos gerais que a FAINOR buscará alcançar no período de 2018 a

2022 estão apresentados no quadro, por eixo e por dimensão, conforme Instrumento de Avaliação

Institucional (MEC/INEP).

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Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022)

Tabela 2 Objetivos e Metas Estratégicos da FAINOR

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS GERAIS

OBJETIVOS DIMENSÕES METAS

Planejamento eAvaliação Institucional

Instituir o PlanejamentoEstratégico de formaparticipativa e colegiada.

Consolidar o PlanejamentoEstratégico da Instituiçãoem consonância com aAvaliação Institucional(Externa) e Interna (CPA).

Aperfeiçoar o processo daautoavaliaçãoinstitucional.

Planejamento

Elaborar o Planejamento Estratégico Institucional a partir dapublicação do PDI, em 2022.

Promover a articulação dos diversos atores institucionais para aimplantação e desenvolvimento do Planejamento Estratégico,anualmente, a partir de 2018.

Elaborar relatório de gestão ao final de cada ano letivo,observando o calendário civil.

Proporcionar a atualização e o aperfeiçoamento dos gestores daFAINOR nas áreas de Gestão, Planejamento, Gerenciamento deProjetos e Avaliação de Riscos, anualmente, a partir de 2019.

Propor a criação e implantação da Gestão Participativa naFAINOR a partir de 2018, com implantação em 2019.

Desenvolver mecanismos que viabilizem a busca pela inovação nagestão, no ensino, na pesquisa e na extensão, até 2019.

Avaliação

Utilizar os resultados das avaliações institucionais comoinstrumentos de aprendizagem, planejamento e gestão daInstituição, anualmente, a partir de 2018.

Aperfeiçoar, até o final de 2019, os procedimentos metodológicosreferentes à coleta, tratamento e sistematização das avaliaçõesinstitucionais.

Fortalecer as etapas de sensibilização, divulgação dos resultados eimplantar mecanismos para apropriação dos resultados daautoavaliação pela gestão e toda comunidade acadêmica, 2019.

Socializar sistematicamente os resultados das avaliaçõesrealizadas pelo INEP e da autoavaliação promovida pela CPA.

DesenvolvimentoInstitucional

Formar cidadãos capazesde transformar a realidadesocial.

Fortalecer a Política deExtensão eResponsabilidade Social.

Fortalecer as parcerias

Missão e Plano deDesenvolvimento

Institucional

Realizar, estudos sobre a viabilidade do credenciamento daFAINOR como Centro Universitário.

Intensificar a apropriação do PDI pela comunidade interna eexterna até 2019.

ResponsabilidadeSocial da

Instituição

Ampliar as ações do Programa de ResponsabilidadeSocioambiental da IES. (congregando todas as ações existentes eampliando a aproximação com a comunidade), 2018 a 2022.

Consolidar a execução do Programa de ResponsabilidadeSocioambiental, até 2019.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022)

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS GERAIS

OBJETIVOS DIMENSÕES METAS

institucionais em prol dodesenvolvimento social.

Políticas Acadêmicas

Implantar metodologiasinovadoras nas práticas deensino da instituição.

Ampliar a oferta de cursosde graduação, extensão epós-graduação

Ampliar a oferta de vagasnos cursos de Odontologiae Direito.

Promover estratégias queassegurem a qualidade doscursos de graduação.

Consolidar o Programa dePesquisa da IES.

Elaborar Política deInovação da IES.

Promover a cultura daInovação no âmbito daFAINOR.

Assegurar a qualidade dosserviços prestados.

Políticas deEnsino de

Graduação

Desenvolver metodologias inovadoras nas práticas de ensino dainstituição, sob o foco da interdisciplinaridade, até 2020.

Criar permanentemente novos Cursos de graduação até 2022, emconformidade com pesquisa de demanda e oferta de EnsinoSuperior na região sudoeste a ser implementada.

Implantar e desenvolver a cultura da inovação no ensino degraduação e pós-graduação (presencial e a distância) 2018 a 2022.

Solicitar credenciamento para oferta de cursos na modalidadeEaD, em 2018.

Desenvolver mecanismos de acompanhamento da qualidade dosCursos de Graduação de modo que todos os Cursos tenhamindicadores de qualidade satisfatórios até 2019..

Políticas deEnsino de Pós-

GraduaçãoStricto Sensu

Submeter para avaliação, em vistas de credenciamento, pelomenos um Programa Próprio de Mestrado até 2020.

Políticas deEnsino de Pós-

Graduação LatoSensu

(Especialização)

Ampliar a oferta de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu até2020, tanto na modalidade presencial quanto a distância.

Políticas dePesquisa eInovação

Ampliar o Programa de Pesquisa, Inovação e Iniciação Científicada Instituição, com ampliação da produção científica qualificada,em todos os seus níveis, a partir de 2018 a 2022.

Atingir o percentual de 3% do corpo discente inseridos noPrograma de Iniciação Científica, até 2020.

Implementar as diretrizes da inovação, propriedade intelectual etransferência de tecnologia até 2020.

Políticas deExtensão e de

ResponsabilidadeSocial

Implantar o Programa de Extensão da Instituição, ampliandogradativamente a inserção de alunos e professores, anualmenteatingindo um número considerável de participantes até 2021.

Assegurar, até 2020, no mínimo 10% do total de créditoscurriculares exigidos para a graduação em programas e projetos deextensão universitária, para áreas de grande pertinência social,conforme Plano Nacional de Educação.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS GERAIS

OBJETIVOS DIMENSÕES METAS

Aperfeiçoar os canais decomunicação internos eexternos.

Ampliar ações de apoio à Participação em Eventos Científicosdestinadas aos corpos docente e discente, a partir de 2018 a 2022.

Comunicaçãocom a Sociedade

Criar um Programa de Comunicação com a Sociedade, até 2019,através da consolidação da Assessoria de Comunicação e doNúcleo de Marketing e Núcleo de Relações Institucionais.

Reestruturar a política de Marketing da IES, até 2019.

Consolidar a política de atendimento aos estudantes e egressos.

Políticas deAssistência ao

Discente

Ampliar a política de Assistência ao Estudante, com a criação deum Programa de Atendimento ao Estudante até 2019.

Políticas de Gestão

Dotar a Instituição de um quadro de profissionais comprometidos e qualificados.

Promover a valorização dos docentes e técnicos.

Promover a aprendizagem e o crescimento Institucional.

Aprimorar o modelo de gestão com foco em resultados.

Promover a otimização dos processos.

Implantar a gestão de projetos.

Políticas dePessoal

Aperfeiçoar o processo de recrutamento e seleção de professoresaté 2019.

Promover a capacitação das pessoas, com foco nodesenvolvimento de competências, através da implantação dosPlanos de Capacitação, a partir de 2018.

Consolidar, até 2021, o Programa de Formação ContinuadaDocente.

Ampliar, até 2022, o percentual de doutores, priorizando áreas demaior potencial para pesquisa e pós-graduação.

Organização eGestão daInstituição

Consolidar, até 2018, o Programa de Formação e Capacitação docorpo técnico-administrativo (FAINOR Capacita).

Reestruturar os processos de gestão até 2019.

Elaborar a manualização de todos os processos de gestão até 2019.

Estabelecer indicadores qualitativos e quantitativos para oatendimento em todos os setores e serviços prestados pelaFAINOR, até 2020.

Assegurar a gestão de recursos orçamentários e financeiros.

Garantir a sustentabilidadeeconômico-financeira.

SustentabilidadeFinanceira

Implantar até 2020 o Sistema Orçamentário.

Assegurar, por parte da Mantenedora, recursos financeirossuficientes de custeio e investimentos de modo a garantir o plenodesenvolvimento institucional previsto, até 2022.

Infraestrutura Física

Promover a modernização

InfraestruturaFísica

Ampliar e modernizar a infraestrutura da Biblioteca até dezembrode 2021.

Elaborar Plano Diretor da Instituição até 2022.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS GERAIS

OBJETIVOS DIMENSÕES METAS

da Infraestrutura física e tecnológica.

Implantar e integrar os sistemas de informação corporativa.

Garantir a ampliação e qualificação dos espaços destinados aoensino, à pesquisa, à extensão e à gestão, até 2022.

Elaborar o plano de avaliação periódica dos espaços egerenciamento da manutenção patrimonial da FAINOR até 2020,com implantação a partir de 2022.

Ampliar e modernizar até 2020 a infraestrutura de tecnologias dainformação e comunicações da FAINOR.

Desenvolver e/ou adquirir soluções de TI integradas, até 2020.

Criar novos espaços de convivência para a comunidade acadêmicada FAINOR até dezembro de 2020.

2.7 RESPONSABILIDADE SOCIAL

Quando da instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

(SINAES), através da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, ficou evidenciada a importância da

responsabilidade social das Instituições de Ensino Superior (IES), em especial no tocante à

contribuição para a inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, ao meio-ambiente, à

memória cultural, produção artística e do patrimônio cultural, aspectos que devem ser agraciados

nas políticas institucionais.

Atenta à necessidade de estender sua atuação à sociedade e à necessidade de intercâmbio

entre IES e comunidade, a FAINOR criou o Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social

ligado à Direção Acadêmica, ao qual compete articular o ensino com a Extensão e

Responsabilidade Social, viabilizando a interação transformadora entre a Faculdade e a

sociedade, enriquecer o processo pedagógico, favorecendo a socialização do saber acadêmico, e

estabelecer uma dinâmica que contribua para participação da comunidade na vida acadêmica da

Faculdade.

A função social do Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social consiste em

desenvolver o processo de socialização do conhecimento, estabelecendo uma relação direta com

o meio onde está inserido através de ações que caracterizam troca de experiências que

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contribuam para o atendimento das demandas locais e da aplicação do conhecimento produzido

no meio acadêmico. Partindo do princípio de que existem muitas desigualdades sociais, o

desenvolvimento de projetos que envolvem a comunidade acadêmica e segmentos da sociedade

visa atender às demandas dos setores mais excluídos da população regional.

Dessa forma, a responsabilidade social da FAINOR deve expressar-se na oferta de um

espaço favorável à formação integral do homem, sustentado pelos pilares da ética e cidadania, do

conhecimento e do atendimento às atuais necessidades da sociedade, através de uma estrutura

educacional moderna, inovadora e diferenciada, que efetivamente contribua para o

desenvolvimento das pessoas e das comunidades, com qualidade de vida e sustentabilidade.

Pensar a IES a partir de uma interação social atende aos debates da produção e difusão

do conhecimento, bem como busca caminhos para uma transformação social e enfrentamentos

dos problemas. As atividades de extensão universitária têm, acima de tudo, o poder de contribuir

para a redução das vulnerabilidades e promoção da inclusão social. Essa mudança de

mentalidade, já desenvolvida em muitas instituições, tem um impacto positivo e desmistificador

da ideia de que a instituição de ensino superior é algo distante, inatingível e principalmente que

não interage com a sociedade mais amplamente.

É neste contexto que se insere a FAINOR, acreditando que a teoria não pode ser

desvinculada da prática e que o papel das instituições de ensino superior é contribuir para a

inclusão e para as transformações sociais. A responsabilidade social representa para a FAINOR

um compromisso contínuo, e faz parte da nossa crença de que temos um papel relevante na

construção de uma nova consciência global.

É importante destacar que a FAINOR vem demonstrando interesse em se consolidar

como uma instituição socialmente responsável e está estudando alternativas para a sua inserção

mais ampla neste segmento de atuação. Nesta perspectiva da responsabilidade social, têm-se os

seguintes objetivos:

• sensibilizar toda a comunidade acadêmica para a importância das ações de

responsabilidade social e ambiental;

• promover a coesão dos diferentes segmentos acadêmicos nas questões sociais e

ambientais;

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• incentivar o trabalho voluntário em todos os segmentos da IES;

• estimular momentos de convivência entre os colaboradores da Instituição, o que não

apenas contribuiria para melhorar os relacionamentos, mas ainda estimularia a troca de

ideias e conhecimentos, favorecendo a socialização do conhecimento e a aprendizagem

organizacional;

• implementar projetos anuais de responsabilidade social e ambiental;

• incentivar docentes, discentes e funcionários na realização de atividades comunitárias de

solidariedade social;

• valorizar projetos e relacioná-los à identidade FAINOR.

Internamente, a FAINOR vem procurando desenvolver um trabalho pautado na

responsabilidade social, por entender que uma Instituição de Ensino Superior tem o dever de

procurar soluções para questões sociais, uma vez que se configura como um locus de

investigação e construção do conhecimento. Essa visão pode ser percebida através dos esforços

da Faculdade em implementar a extensão como mecanismo de intercâmbio entre a IES e a

sociedade, com o intuito de articular o ensino e a pesquisa, viabilizando a interação

transformadora entre a Faculdade e a comunidade, enriquecer o processo pedagógico,

favorecendo a socialização do saber acadêmico e estabelecer uma dinâmica que contribua para a

participação da comunidade na vida acadêmica da instituição.

Acerca dos critérios adotados pela Instituição para ampliar o acesso, inclusive para

pessoas com deficiência, a FAINOR entende que está preparada para atender aos mesmos, em

conformidade com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) e os Decretos nº

5.296/2004 e 5.626/2005, que estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da

acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Assim, é perceptível,

nas instalações da IES, a existência de rampas de acesso às suas dependências (salas de aula,

setores administrativos, banheiros), rampa externa com sinalização de piso tátil adequado para

pessoas de deficiência visual, placas em braile. Ações dessa natureza tem como propósito maior

favorecer e contribuir para o exercício e a garantia dos direitos da pessoa com deficiência e

restrição de mobilidade, dentre eles, a acessibilidade.

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No tocante a ações desenvolvidas pela Instituição no sentido da inclusão e assistência a

setores ou grupos sociais discriminados e/ou sub-representados no interior de cada segmento da

comunidade acadêmica (professores, estudantes e funcionários), a FAINOR tem se esforçado

para favorecer o acesso de todos aqueles que se interessem pelos seus serviços. Atualmente temos

estagiários portadores de deficiências ou dificuldade de mobilidade fazendo parte de nossas

atividades administrativas.

Vale ressaltar que a IES, através do Núcleo de Práticas Jurídicas – NPJ, oferece

assistência e acompanhamento jurídico à população, gratuitamente. Possui também convênios na

área jurídica, a exemplo do Balcão de Justiça e Cidadania e com o Presídio Nilton Gonçalves.

No condizente à cultura, tem sido frequente, nas dependências da FAINOR, a realização

de eventos relacionados à música, com apresentação de cantores da terra e grupos musicais, tanto

durante a Semana Cultural, quanto durante a realização de eventos acadêmicos da IES. Além

disso, a FAINOR incentiva e participa de patrocínios de eventos culturais da cidade e toda região.

Ademais, a FAINOR tem se esforçado concretamente na realização de eventos que

discutam, debatam e reflitam sobre direitos humanos, educação para as relações étnico-raciais e

educação ambiental. São exemplos dessa preocupação constante da IES os eventos e projetos

ofertados tais como: “Direito na mesa”: uma discussão temática sobre a Intolerância Religiosa e a

Convenção Americana de Direitos Humanos, evento realizado em 2016 com participação de

diversos segmentos da comunidade acadêmica, sob a orientação e organização do Colegiado de

Direito; Ciclo de Debates sobre a conjuntura política atual do Brasil; em 2017, o Ciclo de

Debates promoveu a temática sobre a questão dos Direitos Humanos das Mulheres e também

sobre os Direitos Indígenas.

No que se refere às questões relacionadas à Educação Ambiental, a IES possibilitou aos

discentes de Direito, com o apoio do docente do componente curricular Direito Ambiental, duas

visitas técnicas: a primeira à reserva ambiental deste município, o Poço Escuro; a segunda ao

Campus Vivant, um empreendimento privado que possui uma reserva natural com uma política

ambiental bem definida. Além disso, há vários debates em torno desta temática em sala de aula

refletindo sobre os lugares e assuntos relacionados: estação de tratamento de esgoto, tratamento

do lixo, reciclagem, a revitalização da Lagoa das Bateias, etc. Outro projeto em vigor é

Reciclagem de lixo eletrônico cujo objetivo é proporcionar um reuso do lixo eletrônico dentro da

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faculdade, aproveitando partes desses equipamentos para trabalhar com robótica educativa,

através da retirada e reutilização de sensores e atuadores, bem como componentes que possam ser

aproveitados em projetos. Assim, pretende-se permitir um melhor descarte desses equipamentos,

por meio de uma parceria com uma empresa especializada, ELETRORECICLA, pessoa jurídica

de direito privado, responsável por atuar com a logística reversa.

A IES, mediante a sua autoavaliação institucional promovida pela CPA, percebeu a

necessidade de implementar uma política acadêmica que vise discutir e trabalhar a temática da

educação ambiental de forma a promover uma conscientização em todo o seu corpo acadêmico a

respeito do assunto. Para os próximos anos incluídos neste PDI as ações na área tendem a

aumentar gradativamente segundo o envolvimento dos colegiados e áreas do conhecimento

ofertado pela FAINOR.

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II. PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI)

1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS

O Projeto Pedagógico Institucional (PPI) define e orienta, dentre outras questões, o

processo de ensino e aprendizagem, de forma que a sua concepção seja de formação plural,

dinâmica e multicultural, fundamentado nos referenciais socioculturais, epistemológicos,

administrativos e pedagógicos em consonância com o que apontam as novas correntes crítico-

reflexivas.

Como referência denominamos Projeto Pedagógico Institucional “o plano global” da

instituição, que pode ser entendido, como a sistematização de um processo de planejamento

participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza na caminhada, que define claramente o tipo de

ação educativa que se quer realizar.

A FAINOR propõe uma concepção de educação, ciência e cultura como um amplo e

aberto processo dialógico em que se integram os grupos humanos e respeitam os indivíduos na

sua formação e no seu desenvolvimento integral. A referida Instituição busca sustentar e fomentar

o caráter investigativo, autônomo e ético, premissas para pensar o conhecimento e sua

disseminação, a base da formação profissional. Estas bases de ações conduzem a Instituição a

definir que o ensino formal nela praticado não se limita a preparar profissionais para o mercado

de trabalho, mas também despertar uma percepção crítica dos problemas da sociedade, superando

a simples transmissão repetitiva de conhecimentos, buscando a criação de novas expressões do

saber, a partir da realidade e expectativa da sociedade, contribuindo para seu desenvolvimento

sustentável e para a melhoria da qualidade de vida.

De acordo com a Declaração Mundial sobre Educação Superior no Século XXI

(UNESCO), o presente Projeto Pedagógico Institucional possui as seguintes diretrizes:

• educar e formar pessoas altamente qualificadas, cidadãs e cidadãos responsáveis […]

incluindo capacitações profissionais […] mediante cursos que se adaptem constantemente

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às necessidades presentes e futuras da sociedade;

• prover oportunidades para a aprendizagem permanente;

• contribuir na proteção e consolidação dos valores da sociedade […] cidadania

democrática, […] perspectivas críticas e independentes, perspectivas humanistas;

• reforçar os vínculos entre a educação superior e o mundo do trabalho e os outros setores

da sociedade;

• realizar o processo de ensino-aprendizagem baseado na concepção de educação que tenha

seu interesse centrado no estudante […] o que exigirá a reforma de currículos, utilização

de novos e apropriados métodos que permitam ir além do domínio cognitivo dos

componentes curriculares;

• proporcionar novos métodos pedagógicos associados a novos métodos avaliativos;

• criar novos ambientes de aprendizagem, que vão desde os serviços de educação a

distância até as instituições e sistemas de educação superior totalmente virtuais.

Assim, a FAINOR busca ofertar cursos que utilizam currículos embasados nas Diretrizes

Curriculares Nacionais, amparados nos princípios da ética, da flexibilidade, da

interdisciplinaridade e da atualização, de modo a possibilitar um processo de ensino

aprendizagem atendendo às exigências do mundo pós-moderno, preparando cidadãos conscientes,

com formação humanística, com responsabilidades profissionais e sociais, facilitando a sua

participação crítico-reflexiva e efetiva na construção da sociedade.

Este PPI assenta-se sobre bases teórico-conceituais sólidas e consistentes, de modo a

garantir a sua consequente aplicação e a assegurar o seu coerente desenvolvimento. A partir da

proposta, coletivamente, elaborada pela comunidade acadêmica da Instituição, apresentam-se os

principais pressupostos norteadores do processo educativo da FAINOR:

• a educação é um processo de formação integral das pessoas e dos grupos. Nisto reside o

fundamento da autonomia moral e intelectual, e seu desenvolvimento se dá em função de

uma prática educativa, coerentemente com esta finalidade;

• o discente é considerado uma pessoa autônoma e livre, na sua identidade bio-psíquico-

social, histórico-cultural, nas suas particularidades, interesses e necessidades, sujeito de

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um processo de inter-relações e de interações históricas de humanização;

• o docente, agente do processo educativo, define-se em uma função de diálogo

permanente, capaz de interrogar constantemente sua própria prática, assim como orientar

o discente nesse sentido para que ambos reconstruam suas concepções, sua maneira de

olhar o mundo e seu engajamento nas práticas sociais, como cidadãos e como

profissionais;

• o desenvolvimento da aprendizagem e do pensamento crítico se faz com o

aperfeiçoamento da comunicação interpessoal no uso das linguagens, como meio de

constituição dos conhecimentos e da formação de atitudes e valores;

• o ensino de graduação haverá de concretizar-se pela articulação entre teoria e prática

profissionais, pela otimização e flexibilização dos currículos, pela qualificação e

compromisso docente às atividades acadêmicas e pela busca da integração entre os

diversos cursos e programas;

• o ensino de graduação, por sua natureza, há de ser generalista, pluralista e crítico,

admitindo-se, todavia, especificidades nas formações profissionais e técnicas,

considerando-se que sólidos conhecimentos fundamentais das diversas áreas do saber

embasam o desenvolvimento das competências do estudante.

Diante do desafio de realizar um processo de ensino-aprendizagem pautados nos

pressupostos norteadores expostos, faz-se necessário apresentar a Política de Ensino e as

diretrizes que concebem a concepção do currículo dos cursos e programas da Instituição.

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2 POLÍTICA DE ENSINO

A função institucional do ensino é constituída como um processo de socialização do

conhecimento historicamente produzido pela humanidade na atividade de investigação. O ensino

precisa ser visto numa perspectiva dinâmica de processo estrutural de construção do

conhecimento e não numa visão estática de transmissão passiva de conteúdos de disciplinas

isoladas, marcadas pela divisão das ciências da epistemologia positivista.

Deve-se considerar a atitude investigativa como princípio pedagógico inerente ao ensino

e à relação de interação ensino e aprendizagem. A revisão dos currículos, sob esta nova

orientação teórica, faz-se no sentido de garantir uma integração do processo formativo. Nesta

abordagem processual e dinâmica, exige-se a participação ativa de docente e discente, superando-

se a didática reprodutivista, centrada no professor. Importa que este se renove e atualize-se

continuamente nas fontes da pesquisa ou da investigação sistemática.

O ensino que a FAINOR proporciona aos seus estudantes garante a qualidade técnica

necessária à formação profissional e, ao mesmo tempo, à inserção social cidadã, ativa e

participativa, oferecendo condições de acesso a estudantes com diferentes dificuldades. Para isso,

o ensino se articula indissociavelmente à extensão, como forma indispensável de garantir aos

estudantes uma formação profissional de qualidade, comprometida com as demandas sociais e

ambientais.

Os princípios metodológicos do ensino da FAINOR fundamentam-se na interação

professor/aluno, mediada pelo conhecimento científico e pela realidade histórico-social; na

relação dialética teoria prática e na condição do aluno como ator na construção do conhecimento

através da sua postura investigativa. Nesse sentido, o docente deve possuir duas funções básicas:

a função incentivadora e a função orientadora. Incentivadora, garantindo situações que estimulem

a participação ativa do aluno no ato de aprender; e orientadora em relação ao processo de

aprendizagem do aluno, auxiliando na construção do seu próprio conhecimento.

No que diz respeito à prática pedagógica, os docentes da FAINOR devem realizar

atividades desafiadoras com o aluno, buscando atender às necessidades específicas dos grupos de

forma democrática, participativa e dialógica. Essa didática no ensino superior pode ser realizada

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por meio das seguintes atividades: aulas expositivas dialogadas, debates, trabalhos em grupos,

seminários, visitas técnicas, palestras, trabalho de campo, dentre outras possibilidades práticas,

que possam facilitar a interação do sujeito com o objeto do conhecimento. Importante ressaltar

que o desenvolvimento das aulas, de cada componente curricular dos cursos, deve ser planejado

de acordo com os objetivos, as competências e habilidades descritas no PPC.

Para atingir esses objetivos, a Instituição desenvolve orientações didático-pedagógicas

através de Formação Continuada Docente, cuja realização se dá ao longo de todo período letivo,

pela Direção Acadêmica, junto com a Gerência Pedagógica e as Coordenações de Curso para

reflexão das práxis. Nesse processo, os momentos coletivos se caracterizam pela discussão e

análise conjunta com vistas ao atendimento da interdisciplinaridade e da integração teoria/prática.

Mas também existem encontros com docentes, individualmente, que se referem à sistematização

da proposta de trabalho de cada professor, com o apoio pedagógico. A FAINOR procura oferecer

uma educação comprometida com a formação do cidadão ético e consciente de suas ações, que

vislumbre as possibilidades transformadoras de seus atos e lute para a construção de um mundo

justo, democrático e humano.

Assim a Política de Ensino da FAINOR possui mecanismos que visam garantir a

perpetuação estreito alinhamento com o previsto no presente PDI. Os métodos e técnicas

acadêmicas, didáticas e pedagógicas previstas para implementação através do Programa de

Graduação e Programa de Pós-graduação buscam, dentre outros, garantir o atendimento

educacional especializado e atividades de avaliação que permitam a implantação de práticas de

ensino que possibilitem, incentivem e premiem a incorporação de avanços tecnológicos e,

principalmente, de metodologias em prol da interdisciplinaridade e ações inovadoras.

2.1 PROGRAMA DE GRADUAÇÃO

A Política da Graduação estabelecida pela FAINOR, envolve os cursos de graduação que

atendem a dinâmica das mudanças no cenário nacional e mundial. Revela a postura da IES frente

às expectativas e necessidades demandadas socialmente, exigindo a concepção de um Projeto

Pedagógico com estrutura curriculares flexíveis e atualizadas, como fermentas que colocam em

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movimento propostas diversas para a formação do profissional. São premissas da Política de

Graduação:

• Ampliar a oferta de novos cursos, observando as áreas do conhecimento que melhor

atendam as demandas apresentadas por pesquisas locais e ou regionais.

• Articular o desenvolvimento da graduação com as atividades da pós-graduação,

incentivando a educação continuada;

• Promover a revisão dos Currículos dos Cursos, considerando a atualização, adequação e

redimensionamento, tendo como base os resultados das avaliações externa e interna e as

demandas do mercado de trabalho;

• Implementar práticas pedagógicas inovadoras, baseadas nos princípios filosóficos e

técnico-metodológicos;

• Promover melhorias das condições físicas dos laboratórios e dos serviços.

2.1.1 Perfil do Egresso

A FAINOR pensa seu egresso de forma integral com o seguinte perfil:

• ser consciente e habilitado para atuar como profissional-cidadão baseado em princípios

ético-humanísticos;

• possuir uma visão holística do ser humano e do mundo;

• estar comprometido com a qualidade das ações que acompanham de forma sistemática e

crítica os permanentes desafios científico-tecnológicos e as mudanças ocorridas no mundo

do trabalho, antevendo essas mudanças, impondo e ampliando espaços;

• saber planejar, executar e avaliar ações e atividades na sua área de atuação, de tomar

decisões, assumir posições de liderança e provocar mudanças de forma articulada com

outros profissionais e com a comunidade;

• compreender que a educação continuada é elemento fundamental para a qualificação

profissional.

Com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais que norteiam a fundamentação dos

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Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) e que fixam os propósitos e metas a serem alcançados

para formação do aluno, a FAINOR toma como base para a definição dos perfis dos egressos a

visão humanística, científica e social integrando os conhecimentos, competências, atitudes e

valores éticos na formação desse profissional.

2.1.2 Concepção dos Currículos

A concepção dos currículos dos cursos de graduação segue as orientações das Diretrizes

Curriculares Nacionais (DCN), visando à formação integral do estudante por meio de uma

articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão, tendo como foco central o discente no

processo ensino-aprendizagem. Em consonância com os padrões definidos pelo MEC, a

Instituição estabelece que a estrutura do curso deve contemplar o ensino de componentes

curriculares, áreas de formação básica e humanística, profissional e complementar, permitindo

articulação entre a teoria e a prática, de modo a desenvolver as competências necessárias para a

atuação profissional e, com isso, atender ao perfil do egresso desejado. A estrutura curricular deve

contemplar semestralmente tanto conteúdos de natureza conceitual e teórica, quanto humanística

(atitudinal) e técnica profissionalizante (procedimental), levando o aluno ao permanente exercício

da crítica e da reflexão, além do aprendizado das competências fundamentais para o exercício

pleno de sua futura profissão, assim descrito:

• Conteúdo básico e humanístico: os conteúdos de formação humanística focam as áreas de

Antropologia, Filosofia, Ética, Psicologia e Sociologia e visam fortalecer o ciclo básico

do currículo, abordando aspectos relativos a impactos e efeitos sobre a sociedade, as

organizações e as pessoas, contribuindo, assim, para a formação de profissionais com

visão ética, crítica e humanística, capazes de atender aos desafios da pós-modernidade na

formação profissional.

• Conteúdo profissionalizante: busca proporcionar ao aluno o domínio sobre conceitos,

métodos, técnicas e ferramentas da área de formação, de maneira que possa aplicá-los na

sua atuação direta como profissional. É através do conteúdo profissionalizante que os

conceitos e as categorias aplicadas nesse campo de estudo são ministradas.

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• Atividades complementares: abrangem a prática de estudos e atividades independentes,

transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo

do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade. As atividades

complementares são regulamentadas na Instituição, visando flexibilizar o currículo pleno

dos cursos de graduação e propiciar aos seus alunos a possibilidade de aprofundamento

temático e interdisciplinar.

• Estágio Supervisionado: é um componente curricular direcionado para a problematização

e consolidação dos desempenhos profissionais desejados. É a oportunidade de refletir a

práxis adquirida durante a vida acadêmica, permitindo uma maior construção de

conhecimento por meio dos componentes curriculares, desenvolvendo assim, habilidades

e competências profissionais.

• Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): é um componente curricular que poderá ser

desenvolvido, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso, nas

modalidades de monografia, artigos científicos, projeto de iniciação científica ou projetos

de atividades centrados em áreas teórico-práticas e de formação profissional relacionadas

com o curso.

Diante do exposto, o currículo torna-se um instrumento norteador da concepção de

educação e práticas educativas que atendam a formação de profissionais no ensino superior aptos

a enfrentar as demandas atuais da sociedade. O desenho dos programas dos componentes

curriculares é um documento que reflete, em essência, a projeção metodológica dos componentes

do processo de formação do profissional. Nele se manifesta a atualidade do ponto de vista

científico, técnico e pedagógico, que embasa o trabalho criativo do docente e dos discentes.

2.1.3 Processo de Avaliação

A FAINOR concebe a avaliação como um instrumento democrático, substituindo seu

caráter classificatório pela função formativa. Nesse sentido, a avaliação é utilizada para

diagnosticar o desempenho do aluno, de modo que possam ser tomadas decisões adequadas ao

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seu pleno desenvolvimento, ou seja, se um determinado conhecimento, habilidade ou atitude é

essencial ao desenvolvimento do aluno, devem ser criadas condições para que ele possa

desenvolvê-la. A proposta de avaliação da Instituição tem uma forma de diagnóstico dos avanços

e dificuldades do aluno, ao mesmo tempo em que fornece ao docente indicadores de como deve

reorientar a sua prática pedagógica.

A avaliação do ensino visa abranger as diferentes dimensões e constitui-se em processo

de contínuo aperfeiçoamento do planejamento acadêmico, da gestão da instituição e de prestação

de contas à sociedade. Portanto, é parte integrante do processo de formação do aluno, uma vez

que possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados com base

nas competências a serem desenvolvidas e identificar a necessidade de implementar alterações

nas práticas exercidas.

Nesse sentido, a avaliação da aprendizagem caracteriza-se como um processo de coleta e

análise de dados relevantes tanto da aprendizagem dos alunos, quanto do processo de ensino da

instituição, tendo em vista verificar se os objetivos propostos foram atingidos. Dessa maneira,

apresentam-se os princípios norteadores do processo de avaliação da aprendizagem da FAINOR,

compreendendo que a avaliação:

• é um processo contínuo e sistemático, realizada de forma processual e cooperativa pelo

corpo docente e discente, visando à participação ativa de todos;

• é funcional, atende aos objetivos e/ou princípios contidos nos planos dos componentes

curriculares e/ou áreas do conhecimento;

• é orientadora, indica avanços e dificuldades do acadêmico;

• é integral, considera o acadêmico como um ser total e integrado, analisando e julgando

todas as dimensões do comportamento;

• é democrática, participativa e ética;

• é a busca de novos conhecimentos e desafios que provoquem no aluno a necessidade de

estruturar mais recursos de aprendizagem;

• é transparente, pois os acadêmicos têm conhecimento dos critérios e procedimentos

adotados.

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Em consonância com este mesmo documento, a ação avaliativa deve contemplar tanto a

aprendizagem dos alunos, favorecendo seu percurso e certificando-se das competências

construídas por eles, quanto à organização, práticas e a dinâmica da formação oferecida, de modo

a regular as ações dos formadores e da instituição.

Desta forma, como na proposta metodológica, a corresponsabilidade do acadêmico é

fator de grande relevância na proposta de avaliação, sendo que o trabalho pedagógico,

organização, desenvolvimento e avaliação são de responsabilidade do coletivo, de professores e

acadêmicos.

Os resultados das avaliações, por sua vez, se constituem em eixos norteadores que

devem ser utilizados para reorientar, reforçar e recuperar as defasagens existentes no processo

ensino e aprendizagem. Em nossa proposta avaliativa, contempla-se a possibilidade da inclusão

de conceitos ou menções para as competências a serem atingidas, a partir da construção de

matrizes de avaliação, específicas para cada área/componente/atividade, que permitam especificar

os conceitos estabelecidos para o registro da produção/aprendizagem dos alunos.

Assim, tem-se clareza de que a avaliação não é apenas um instrumento para medir

conhecimento do aluno e não serve também para legitimar a atribuição de notas ao final de cada

semestre. A avaliação por competências se configura no cotidiano escolar, quando o professor

avalia seu aluno diariamente; é um processo sistemático. Sua ação é efetivada na interação

professor e aluno, no acompanhamento individual e coletivo, no conhecimento e reconhecimento

dos avanços alcançados e nos limites apontados na busca de um saber construído.

2.1.4 Atividade Prática Profissional

A prática profissional é contemplada nos cursos por meio de diferentes atividades que

terão como finalidade possibilitar aos alunos a construção de conhecimentos e experiências

essenciais à sua atuação profissional.

As Práticas têm por objetivo uma melhoria do desenvolvimento e amadurecimento

pessoal do aluno, bem como a sensibilização para as atividades profissionais da área de

formação. Os núcleos de prática dos cursos são regidos por regulamento próprio, aprovada pelos

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Conselhos de Cursos e homologados pelo Conselho Superior, sendo conduzidos por professores

indicados pelas respectivas Coordenações dos Cursos.

Atendendo a uma de suas Diretrizes Pedagógicas que afirma que se deve “enfatizar as

atividades práticas e de extensão”, foi implantado na Instituição um sólido programa nesse

sentido, que resultaram na criação de alguns núcleos acadêmicos com o objetivo de dar aos

alunos a oportunidade de vivenciarem, na sua formação, a identidade acadêmico-profissional, a

partir da compreensão de competências e de habilidades que abrangerão as dimensões político-

sociais, ético-moral, técnico-profissional e científica. Sendo assim, as atividades de prática são

concebidas levando em conta às dimensões do fazer e do saber fazer, compreendendo as questões

e as situações-problema envolvidas no trabalho, identificando-as e resolvendo-as.

2.1.5 Atividades Complementares

As atividades complementares se constituem como atividades de caráter científico,

cultural e acadêmico. Atividades como seminários, apresentações, exposições, participações em

eventos científicos, estudo de caso, ações de caráter científico, técnico, cultural e comunicativo,

produções coletivas, monitorias, resolução de situação-problema e projetos de ensino podem

enriquecer o curso ao ampliar o universo cultural dos alunos e a diversificação dos espaços

educacionais.

Considerando que o estímulo a atividades diversas, interna e externamente aos cursos e à

faculdade é de extrema importância para a integração do discente às diferentes comunidades, bem

como para o desenvolvimento de habilidades e competências importantes para o desempenho da

profissão, os cursos da FAINOR procuram desenvolver um conjunto de atividades como parte da

avaliação de componentes curriculares, mas, principalmente, buscando estimular o discente a

negociar parcerias, favorecer a busca pela aprendizagem colaborativa e desenvolver

competências e habilidades como a liderança, a tomada de decisão, a expressão oral e escrita,

domínio de recursos audiovisuais, relacionamento interpessoal, dentre outras. Estas atividades

constituem-se como atividades de ensino, pesquisa e extensão e são desenvolvidas das seguintes

formas:

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• possibilidade de cursar componentes curriculares não previstos no currículo pleno e que

tenham relação com o curso;

• participação em seminários, simpósios, congressos, conferências etc, cujos temas sejam

relacionados ao curso, realizados na Instituição ou fora dela;

• monitoria;

• atividades de extensão de um modo geral;

• iniciação científica;

• pesquisa.

As atividades complementares estão regulamentadas na IES, e este regulamento possui

normativas que garantem a realização por parte do discente de atividades diversificadas e ainda

incluem instrumentos inovadores de planejamento regulação, gestão e aproveitamento.

2.1.6 Estágios Obrigatório e Não Obrigatório

Cumpre salientar que, em princípio, entende-se o estágio como um momento

eminentemente prático, por meio do qual se busca a desmistificação do equívoco educacional

quantitativo. Nesse sentido, a abordagem “qualitativa” subsidia a ação dos estagiários na

instituição, com o objetivo de articular a teoria-prática, viabilizando experiências concretas de

atividades pertinentes a sua formação. Assim sendo, entende-se o estágio como o momento

síntese dos fundamentos trabalhados durante o curso, convergindo para a formação de

profissionais capazes e comprometidos com a realidade social.

A regulamentação oportuniza ao professor de estágio e aos estagiários identificar e

demarcar o campo de estágio e definir ações a serem investigadas, selecionar técnicas de coleta e

interpretação de dados, resolução de problemas e investigação em torno de hipóteses levantadas,

elaborar instrumentos de registros e, consequentemente, problematizar as situações de forma

contextualizada e que reflitam a compreensão do real como uma totalidade histórico-social.

Essa atividade permite ao estudante regularmente matriculado vivenciar situações reais

de trabalho, treinando e desenvolvendo habilidades e potencialidades, promovendo, também, o

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processo de integração empresa-escola e intercambiando conhecimentos e experiências. É bom

ressaltar que o estágio é realizado em organizações legalmente constituídas, tais como: órgãos

públicos, empresas privadas, organizações estatais ou sociedades civis que tenham condições de

celebrar acordo de cooperação ou convênio com a Faculdade.

É importante ressaltar que a FAINOR por considerar as atividades de Estágio uma

importante ferramenta de complementação e contextualização da aprendizagem através da

vivência no mundo do trabalho dos conteúdos integralizados em sala, todos os discente dos

cursos tem a sua disposição um setor encarregado da organização e execução dos Estágios (tanto

obrigatórios quanto não obrigatórios) que encontram-se devidamente regulamentados conforme

Regimento da Instituição e legislação vigente.

Entende-se por Estágio Obrigatório (também conhecido como Curricular), aquele

previsto na matriz curricular do curso e não Obrigatório (também chamado de Eletivo) aquele

que será integralizado pelo aluno mas, não há previsão na matriz curricular do curso. O estágio

não obrigatório, quando devidamente integralizado será adicionado ao histórico do discente como

forma de comprovação de sua execução. O estágio obrigatório é componente curricular

imprescindível para a conclusão do curso como os demais componentes da matriz.

Como unidade convergente das atividades de estágio curricular e extracurricular dos

cursos (presenciais e a distância) existe o Setor de Estágio e Empregabilidade, com o propósito

de regulamentar e supervisionar as operações referentes aos estágios de todos os cursos, bem

como orientar a normatização dos trabalhos acadêmicos.

A unidade fundamenta-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB e

nas Leis N° 6.494 de 07 de dezembro de 1977 e N° 11.788 de 25 de setembro de 2008 e no

Decreto-Lei N° 87.497, publicada em 18 de agosto de 1982; na Lei 11. 788, publicada em 25 de

setembro de 2008; nos Manuais de Estágio de cada Colegiado de Curso, bem como o

Regulamento Institucional de Estágio Curricular Supervisionado da FAINOR, tendo como

objetivo captar novas oportunidades no mercado de trabalho, supervisionar e avaliar o processo

de estágio, solucionando questões apresentadas pelos alunos ou unidades concedentes.

A política de estágio da FAINOR está definida de acordo com o seu Regimento Geral.

Para dinamizar as atividades de estágio, foi alterado o Setor de Estágio e Empregabilidade cuja

função é melhor atender às necessidades dos cursos da Instituição, com atuação mais ampla na

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coordenação de estágio da IES, abarcando a:

• celebração de novos convênios tanto para estágio curricular quanto para extracurricular;

• realização de eventos para divulgação de agentes de integração e vagas de estágio;

• captação de novas vagas para os alunos;

• formação de um banco de dados dos currículos dos estudantes;

• estruturação do setor para prestar o serviço de recrutamento e a realização de entrevistas

de pré-seleção de alunos para as organizações conveniadas demandantes;

• encaminhamento destes para as vagas solicitadas.

A FAINOR concebe o estágio como componente curricular integrante dos currículos dos

cursos, tendo por objetivo a integração do discente ao ambiente profissional e à sua área de

formação acadêmica e a potencialização das competências, habilidades e conhecimentos frente ao

mundo do trabalho como um momento de o aluno vivenciar aquilo que já fora e está sendo

estudado, pesquisado e analisado, para que, neste momento, ele possa compreender e praticar sua

profissão, na condição de ator principal, considerando os princípios da ação-reflexão-ação.

Para o próximo quinquênio, a FAINOR ampliará as ações do Setor de Estágio e

Empregabilidade, tendo como objetivo ampliar a inserção dos alunos em campos de Estágios. As

estratégias estabelecidas serão as seguintes:

• realizar pesquisas quantitativas e qualitativas sobre aspectos relativos ao estágio como

satisfação das empresas com estagiários da FAINOR, satisfação dos estagiários, perfil das

organizações da região e competências requeridas por elas;

• criar e gerir um banco de dados de talentos, composto por alunos, a serviço das

organizações interessadas;

• sistematizar a participação da FAINOR em eventos externos;

• ampliar as parcerias para captação de mais vagas para o estágio.

O estágio, obrigatório e opcional, está regulamentado na Instituição e é integralizado em

conformidade com a legislação vigente.

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2.1.7 Formas de Acompanhamento e Avaliação do Planejamento e Execução do TrabalhoDocente

O trabalho docente é acompanhado e avaliado pela Instituição que orienta o trabalho e a

ação pedagógica no sentido de qualificar o processo de ensino-aprendizagem, bem como

assessora o corpo docente no planejamento de atividades de ensino e promove eventos

educacionais que venham a se constituir em meios de aprimoramento do desempenho do corpo

docente.

2.1.8 Inovações Consideradas Significativas

A Direção da FAINOR estimula os professores a adotarem práticas inovadoras de

avaliação, objetivando ampliar a capacidade de verificação do processo de aprendizagem,

mediante a superação do modelo tradicional, baseado na memorização e descrição dos conteúdos.

Para tanto, algumas vias alternativas são desenvolvidas e experimentadas ao longo das

disciplinas do curso, como, por exemplo, um modelo de avaliação interdisciplinar. Trata-se de um

único trabalho envolvendo o conteúdo de várias disciplinas do mesmo período, em que o

resultado será avaliado pelos professores em suas respectivas áreas de conhecimento.

As matrizes curriculares dos Cursos de Graduação atendem ainda às exigências em

relação à flexibilização curricular nos seguintes momentos:

a) Nas disciplinas optativas, de livre escolha do aluno;

b) Nas atividades complementares, escolhidas pelo aluno;

c) No trabalho de conclusão de curso, cujo tipo e tema será definido pelo aluno;

d) Nas atividades de práticas, onde o aluno poderá desenvolver atividades relacionadas às

suas expectativas profissionais;

e) Na definições de conteúdo específicos para algumas disciplinas fundamentais.

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2.1.9 Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos

A integralização dos cursos obedece aos princípios legais do Ministério da Educação e

Cultura e estarão expressos nos Projetos Pedagógicos de cada Curso, respeitando-se a carga

horária estabelecida para os componentes curriculares bem como para o Trabalho de Conclusão

de Curso, os Estágios, Atividades Práticas e Complementares.

Como oportunidades diferenciadas de integralização de cursos, a FAINOR oferece a

seus acadêmicos, cursos de férias, plano de estudos individuais, utilização dos laboratórios e

estudos dirigidos. O ensino é organizado a partir de uma metodologia que favorece as atividades

de aprendizagem individual e coletiva, bem como estudos teóricos e práticos.

Para os acadêmicos transferidos de outras IES procede-se o aproveitamento de estudos

dos componentes curriculares cursados com aprovação e com carga horária equivalente ou

superior aos componentes dos cursos da Instituição .

Em consonância com a LDB (Art. 47, § 2º) a IES oferece aos seus acadêmicos que

demonstrarem extraordinário aproveitamento em componentes curriculares específicos, a

possibilidade de abreviarem a integralização de seus cursos mediante a realização de avaliação

em banca examinadora, de acordo com normas próprias.

2.1.10 Avanços tecnológicos

A sociedade do conhecimento está redefinindo o papel da Educação Superior e, as

instituições que resistirem às mudanças não sobreviverão até a próxima década, mas as que se

aproveitarem do mar de oportunidades geradas pelas necessidades da economia da informação e

do conhecimento terão grandes possibilidades, não só de expansão, mas também de contribuir

com o desenvolvimento do país.

Outro problema com o qual a sociedade brasileira tem que se preocupar é com a

chamada “divisão digital”, o marco que divide as pessoas que tem acesso à tecnologia da

informação das que não têm acesso. Traçando um paralelo disso na Educação Superior, o

preocupante é a “divisão digital” entre docentes e alunos. Alheios aos avanços da tecnologia e seu

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impacto sobre a formação profissional, a maioria dos docentes ainda não se deu conta de que o

modelo de aulas que eles vêm repetindo, ano após ano, está com os dias contados. Isso por várias

razões: mudanças no ambiente de trabalho, as novas habilidades cognitivas da geração Internet e

as facilidades de acesso à informação. A sociedade da informação introduziu importantes

mudanças no ambiente de trabalho, que exigem a reformulação do conteúdo e do processo de

ensino-aprendizagem.

Outro fator importante é que a chamada geração Internet, possui habilidades cognitivas

que os tornam incapazes de aceitar as aulas tradicionais. É uma geração que aprendeu a utilizar a

tecnologia através de tentativa e erro. Foi exposta a um ambiente multimídia desde o nascimento,

desenvolvendo importantes habilidades audiovisuais de aprendizagem. Estes jovens, com

facilidade, desenvolvem trabalhos acadêmicos no computador, ouvindo música e mantendo

simultaneamente conversas em paralelo através do sistema de mensagens instantâneas. É uma

geração com impressionante capacidade multitarefa. Quer aprender experimentando, discutindo

com pares, buscando informações complementares, colocando criatividade em suas tarefas, sendo

desafiada a descobrir soluções. Não aceita a passividade das aulas tradicionais e adora o ambiente

de e-learning.

Atualmente, com poucos cliques tem-se acesso à informação através da Internet:

bibliotecas on-line, periódicos on-line, obras de museus, clássicos da literatura, só para citar

alguns. Assim, as aulas destinadas a transmitir informação estão ultrapassadas para o contexto

atual. Os cursos têm que dedicar-se a desenvolver o conhecimento. A diferença entre informação

e conhecimento é sutil, porém importante. Conhecimento é o significado que se extrai da

informação, é a interpretação.

Usualmente, o conhecimento é desenvolvido através de um processo interativo, através

da discussão com pares ou desenvolvendo uma análise crítica da informação. Para desenvolver o

conhecimento é necessário um ambiente de aprendizagem muito mais rico e diversificado do que

o utilizado para simples transmissão de informação.

Quanto ao processo de ensino-aprendizagem, é inútil adotar estratégias que tornem um

pouco mais eficazes as aulas tradicionais. Ao ver inúmeras instituições adotando essa estratégia,

vale lembrar uma famosa frase do saudoso Peter Druker: “Nada pode ser mais ineficaz do que

investir para aprimorar a eficiência de um processo inadequado”.

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O processo de ensino-aprendizagem tem que diminuir o tempo passivo dos alunos em

salas de aula, substituindo parte desse tempo por atividades práticas, executadas pelos alunos em

um ambiente virtual, similar ao que encontrará no seu futuro ambiente de trabalho.

Nesse novo ambiente de ensino-aprendizagem, o professor terá uma atividade muito

mais gratificante, mais criativa, propondo trabalhos para os alunos, lançando desafios, suscitando

debates e, sobretudo, guiando, orientando, esclarecendo dúvidas.

É preciso que os docentes percebam que este caminho já vem sendo trilhado pela

sociedade do conhecimento, pelos avanços tecnológicos. A mudança que se faz necessária é de

revisão do conteúdo dos cursos, é de definição das novas habilidades e competências que devem

ser desenvolvidas para o exercício profissional. Nenhuma IES conseguirá implantar as

necessárias mudanças sem a adesão da maioria do seu corpo docente. Para aquelas que se

adequarem à nova realidade, o futuro reserva interessantes possibilidades de expansão, pois a

sociedade de conhecimento requer que o profissional dedique-se à aprendizagem continuada.

Essa expansão certamente se dará com a criação de novos produtos e serviços educacionais,

utilizando novos espaços de aprendizagem.

Diante deste contexto, a IES aborda, de modo multidisciplinar, as inter-relações entre

Tecnologia, Ciência e Educação, considerando os impactos dos avanços tecnológicos nas

estratégias de ensino-aprendizagem e na forma de pensar a ciência em sua função pragmática e

social.

2.1.11 Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade enquanto processo de integração recíproca entre várias

disciplinas e campos de conhecimento é capaz de romper as estruturas de cada uma delas, para

alcançar uma visão unitária e comum do saber, trabalhando em parceria.

O contexto histórico vivido nessa virada de milênio, caracterizado pela divisão do

trabalho intelectual, fragmentação do conhecimento e pela excessiva predominância das

especializações, demanda a retomada do antigo conceito de interdisciplinaridade que no longo

percurso do século passado, foi sufocado pela racionalidade da revolução industrial.

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A necessidade de romper com a tendência fragmentadora e desarticulada do processo do

conhecimento justificam-se pela compreensão da importância da interação e transformação

recíprocas entre as diferentes áreas do saber. Essa compreensão crítica colabora para a superação

da divisão do pensamento e do conhecimento, que vem colocando a pesquisa e o ensino como

processo reprodutor de um saber parcelado, que consequentemente muito tem refletido na

profissionalização, nas relações de trabalho, no fortalecimento da predominância reprodutivista e

na desvinculação do conhecimento do projeto global de sociedade.

Esta realização integrativa-interativa permite-nos visualizar um conjunto de ações

interligadas de caráter totalizante e isenta de qualquer visão parcelada, superando-se as atuais

fronteiras disciplinares e conceituais.

Em face dessas ideias, torna-se necessário repensar a produção e a sistematização do

conhecimento fora das posturas científicas dogmáticas, no sentido de inseri-las num contexto de

totalidade. Dessa forma, a complexidade do mundo em que vivemos passa a ser sentida e vivida

de forma globalizada e interdependente, recuperando-se assim, o sentido da unidade a qual tem

sido sufocada pelos valores constantes da especialização precoce.

Trabalhar a interdisciplinaridade não significa negar as especialidades e objetividade de

cada ciência. O seu sentido reside na oposição da concepção de que o conhecimento se processa

em campos fechados em si mesmo, como se as teorias pudessem ser construídas em mundos

particulares sem uma posição unificadora, que sirva de base para todas as ciências, e isoladas dos

processos e contextos histórico-culturais.

A interdisciplinaridade tem que respeitar o território de cada campo do conhecimento,

bem como distinguir os pontos que os unem, e que os diferenciam. Essa é a condição necessária

para detectar as áreas onde se possa estabelecer as conexões possíveis. A interdisciplinar impõe

que cada especialista transcenda sua própria especialidade, tomando consciência de seus próprios

limites, para colher as contribuições das outras disciplinas.

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2.1.12 Inovação tecnológica e propriedade intelectual

A FAINOR entende que a inovação é um dos resultados do tripé Ensino, Pesquisa e

Extensão. Atualmente, a IES na vigência deste PDI não prevê ações que envolvam a pesquisa

vinculada ao depósito da propriedade intelectual. Sem descartar o incentivo a estas ações e

iniciativas a FAINOR pretende primeiramente consolidar-se nas ações de pesquisa antes de

enveredar para a busca do desenvolvimento sistemático de ações e projetos que visem o depósito

de patentes e similares.

2.1.13 Metodologias de ensino e aprendizagem

A metodologia definida para desenvolver as atividades da IES expressa coerência com

os objetivos dos cursos, com os princípios institucionais e com sua estrutura curricular. Está

comprometida com a interdisciplinaridade, com o desenvolvimento do espírito científico e com a

formação dos sujeitos autônomos e cidadãos.

A FAINOR assume assim seu papel de mediador e busca articular tais trocas, pois

reconhece o educando como o agente principal de sua própria aprendizagem, sendo capaz de

construir satisfatoriamente seu aprendizado quando participa ativamente do processo. Assim, nos

cursos (presenciais e a distância) busca qualificar e dotar de competências o egresso, adotando

para tal, métodos de ensino e aprendizagem diversificados e criativos. Sendo assim, nos seus

Cursos as seguintes metodologias serão empregadas:

• Seminários: Metodologia utilizada para preparar o aluno para a comunicação verbal e

escrita bem como para a prática expositiva, sistematização de ideias, clareza ao discorrer

sobre o assunto em pauta.

• Ciclo de Palestras: Metodologia utilizada na busca de integração de conhecimentos,

turmas e avanço do conhecimento, trazendo assuntos novos e enriquecedores, além de

proporcionar aos alunos.

• Dinâmicas de Grupo: Metodologia que visa o preparo dos alunos para a vivência

profissional, com estimulação do desenvolvimento da contextualização crítica, tomada de

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decisões e liderança. Ativa a criatividade, iniciativa, o trabalho em equipe e a habilidade

em negociação.

• Práticas em Laboratórios: Os cursos (presenciais e a distância) utilizarão laboratórios

básicos e aplicados no desenvolvimento das competências e habilidades práticas de suas

disciplinas. Esses laboratórios visam possibilitar um ensino de alto nível e atualizado,

colocando o aluno em contato com equipamentos regularmente utilizados na realidade

profissional.

• Visitas Técnicas: Realização de visitas a empresas, órgãos e instituições visando a

integrar teoria e prática, além de contribuir para o estreitamento das relações entre

instituição de ensino e as esferas sociais relacionadas a área do cursos, estabelecendo,

dessa forma, uma visão sistêmica, estratégica e suas aplicações.

• Estudo de Casos: Atividade de aplicação dos conteúdos teóricos, a partir de situações

práticas, visando ao desenvolvimento da habilidade técnica, humana e conceitual, além da

possibilidade de avaliar resultados obtidos.

• Aulas Expositivas: Método tradicional de exposições de conteúdo, porém com a

utilização de recursos audiovisuais, tais como, data show, TV, Internet e vídeo para

assegurar a compreensão dos conteúdos.

Estas práticas apoiam-se na metodologia centrada no aluno. Preza-se que o educando

conheça os primeiros passos do caminho para aprender a aprender. Os estudantes serão

encorajados a definir seus próprios objetivos de aprendizagem e tomar a responsabilidade por

avaliar seus progressos pessoais. Para isso, o aluno será acompanhado e avaliado, e essa

avaliação inclui a habilidade de reconhecer necessidades educacionais pessoais, desenvolver um

método próprio de estudo, utilizar adequadamente uma diversidade de recursos educacionais e

avaliar criticamente os progressos obtidos.

Para atingir os propósitos didático-pedagógicos, podem ainda ser utilizadas atividades de

ensino e aprendizagem, tais como (projetos e disciplinas integradoras, desenvolvimento de

projetos, entre outras) e articulações com a iniciação científica e extensão, uma vez que a

problematização do conhecimento envolve professor e o aluno. Isso significa dizer que a

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metodologia do “aprender a aprender” é um caminho capaz de desenvolver as habilidades e

competências necessárias à solução dos problemas advindos da constante mudança da sociedade.

Nesta metodologia o aluno é sujeito ativo no processo ensino/aprendizagem, gerando maior

retenção de conhecimento.

Para tanto o corpo docente deve ter consciência de que, ensinar, valendo-se destas

premissas, significa trabalhar com a indagação e com a dúvida, capacitando o aluno a pensar por

si mesmo e ter independência intelectual, o que lhe possibilita a construção e a busca contínua do

próprio conhecimento e para tanto será capacitado de forma contínua.

Além destas práticas mais convencionais, os princípios pedagógicos que orientam a

prática educacional na FAINOR pautam-se na construção do conhecimento, no respeito a história

e cultura dos estudantes e na autonomia do professor. A integração curricular se dá maneira

horizontal e vertical. O emprego de metodologias em especial privilegiando o uso de recursos

tecnológicos serão aplicadas com o intuito de favorecer a construção do conhecimento por parte

do aluno. Assim, aprendizagem significativa ocorre com a interação do aluno com o assunto em

estudo – ouvindo, falando, perguntando, discutindo, fazendo e ensinando – sendo estimulado a

construir o conhecimento ao invés de recebê-lo de forma passiva do professor. Em um ambiente

de aprendizagem ativa, o professor atuará como mediador, orientador, supervisor, facilitador do

processo de aprendizagem, e não apenas como fonte única de informação e conhecimento.

Independentemente do método ou da estratégia usada para promover a aprendizagem ativa, é

essencial que o aluno faça uso de suas funções mentais de pensar, raciocinar, observar, refletir,

entender, combinar, dentre outras que, em conjunto, formam a inteligência.

2.2 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA

O Programa de Formação Continuada da Faculdade Independente do Nordeste -

FAINOR destina-se a promover a educação, a ciência e à formação mais específica de

profissionais para o mundo do trabalho, tendo como finalidades:

a) proporcionar educação continuada, desenvolvendo conhecimentos atualizados nos

diversos ramos do saber;

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b) ampliar, aprofundar e desenvolver conhecimento teórico-prático nos diversos ramos do

saber;

c) contribuir para a capacitação de pessoas, oferecendo-lhes um diferencial competitivo para

ingresso no mercado do trabalho;

d) contribuir de forma complementar aos programas de capacitação das instituições de

ensino superior;

e) oferecer espaços educativos que favoreçam a produção do conhecimento e incentivem as

interações interpessoais.

Portanto, faz-se necessária uma ampliação da oferta de Cursos Lato Sensu, mantendo

sua qualidade conforme preconiza o novo marco regulatório dos Cursos de Pós-Graduação Lato

Sensu em tramitação no Conselho Nacional de Educação. Assim, como estratégia para expansão

destes cursos será feito um levantamento da demanda da Região, por meio do preenchimento de

um formulário pelos interessados, durante as visitas em Instituições Públicas e Privadas.

Para tanto, propõe-se, para o quinquênio o fortalecimento e a ampliação da Pós-

Graduação Lato Sensu, por meio do oferecimento de novas turmas dos cursos de Especialização

que já estão em funcionamento na Instituição, como a criação de outros novos cursos de

Especialização vinculados às graduações existentes na FAINOR.

No que concerne ao oferecimento de formação no stricto sensu, o objetivo da IES será,

assegurar a aprovação de um curso de Stricto Sensu próprio em nível de Mestrado junto à

CAPES, bem como buscar parcerias e convênios com outras Instituições Públicas e Privadas para

assegurar à comunidade local curso de Stricto Sensu em nível de doutoramento.

2.2.1 Objetivos e metas da Formação Continuada

Para a formação continuada a FAINOR tem os seguintes objetivos e metas:

I - Apoiar institucionalmente o crescimento e a consolidação da pós-graduação.

➢ estabelecer ações que possibilitem a submissão de um curso de mestrado profissional

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junto a CAPES;

➢ ampliar o número de parcerias e convênios com outras instituições para o oferecimento de

cursos de mestrado e doutorado;

➢ criar uma resolução que trate da carga horária docente com vistas a atender às demandas

da pós-graduação;

➢ garantir que os cursos de pós-graduação stricto sensu sejam criados em observância aos

cursos de graduação da FAINOR;

➢ fortalecer e ampliar os vínculos de colaboração entre diferentes grupos de pesquisa

institucional e interinstitucional;

➢ definir critérios para distribuição de recursos que visem ao incremento da produção

qualificada dos professores/pesquisadores e alunos de pós-graduação, para participação

em congressos nacionais e internacionais com apresentação, bem como para a publicação

de trabalhos científicos em revistas com elevado índice de impacto;

➢ fomentar a interação da pós-graduação e da iniciação científica, incentivando os docentes

a orientar alunos da graduação;

➢ buscar parcerias com outras IES para formação e qualificação de quadros, incentivo aos

professores da FAINOR e à produção científica;

➢ elaborar edital anual para criação e ou/continuidade dos cursos de pós-graduação lato

sensu.

II - Propiciar maior visibilidade às atividades de pós-graduação da FAINOR.

➢ manter em operação uma home-page com informações permanentemente atualizadas,

disponibilizando informações e dados que permitam à comunidade acadêmica e à

administração da FAINOR conhecer o andamento dos programas/cursos de pós-graduação

em atividade na FAINOR;

➢ incrementar o intercâmbio e a produção científica dos cursos de Pós-graduação de acordo

com a realidade regional.

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III - Apoiar e estimular a qualificação de recursos humanos em nível de pós-graduação

stricto sensu.

➢ ampliar a qualificação docente em nível de mestrado e doutorado;

➢ ampliar a qualificação de funcionários em nível de mestrado e doutorado;

➢ promover a qualificação de docentes e funcionários por meio dos programas MINTER e

DINTER.

IV - Submissão à CAPES de uma proposta de um curso Stricto Sensu próprio em nível de

Mestrado Profissional em Saúde Pública de natureza interdisciplinar, com objetivo de

formar profissionais qualificados para o exercício profissional em saúde pública, para a

prática de investigação científica e de gestão de serviços direcionados à saúde pública,

orientando-se pelos seguintes objetivos:

➢ capacitar os profissionais para a compreensão do processo saúde-doença e de seus

determinantes;

➢ qualificar profissionais para responder às necessidades de diferentes âmbitos da promoção

à saúde, das políticas públicas e da gestão dos serviços de saúde;

➢ capacitar profissionais para a proposição de soluções aos problemas epidemiológicos,

sanitários, de política de saúde, de formação e gestão para o trabalho em saúde.

Para atingir estes objetivos, as seguintes ações estão em andamento:

a) Levantamento dos pontos fortes já dominados pela comunidade científica da FAINOR,

que possibilitarão, em curto e em médio prazo, a implantação de pesquisadores e o aporte

de recursos financeiros;

b) Contratação e fixação de docentes com título de doutor e produção científica de destaque

na área;

c) Incentivo à formação de grupos de pesquisa dentro das linhas de concentração em saúde;

d) Incentivo à produção científica dentro das linhas de concentração em saúde;

e) Fortalecimento da área de concentração em Saúde, por meio da implantação das linhas de

pesquisa:

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▪ Linha 1: Planejamento e gestão em Políticas Públicas de promoção à saúde.

▪ Linha 2: Promoção da saúde, diagnóstico, prevenção e controle de doenças.

2.3 PROGRAMA PARA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA NA FAINOR

A modalidade a distancia aplicada ao ensino, a pesquisa e a extensão permite que a

tecnologia transponha barreiras de tempo e espaço, que até recentemente separavam pessoas,

mantendo‐as conectadas por meio da internet.

Nesse cenário e perspectiva na FAINOR a Educação a Distância aliada a Tecnologia da

Informação e Comunicação (TIC) possibilitará o acesso à educação para um número crescente de

pessoas, oferecendo a possibilidade de interação entre os participantes do processo de ensino‐

aprendizagem, promovendo oportunidades para a aprendizagem colaborativa bem como

autônoma do aluno.

Seja na modalidade presencial ou a distância, os fundamentos do processo de ensino e

aprendizagem permanecem os mesmos. O professor é responsável por estimular discente e

organizar as informações que deverão ser aprendidas. Deve promover processos ativos de ensino

que favoreçam o desenvolvimento de uma aprendizagem ativa, crítica, criativa, desenvolvendo a

autonomia em relação aos processos que o aluno utilizará para interpretar e utilizar as

informações e os conhecimentos, bem como o espírito de cidadania necessário para a progressão

social e científica. A mediação educativa integra a equipe EAD, que inclui tutores a distância,

tutores presenciais, coordenadores acadêmicos EAD, alunos, os saberes e o contexto para regular

as aprendizagens, favorecer o progresso e avaliá‐lo, ajudando a organizar as situações nas quais o

sujeito se desenvolverá.

A matriz curricular serão organizadas no EaD, como no presencial, em uma sequência

ordenada de Unidades Curriculares, hierarquizados em períodos letivos, cuja integralização dá

direito ao correspondente diploma. A integralização curricular na EAD será feita em consonância

ao previsto na Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e demais legislações pertinentes, além do

Regimento da Instituição.

O modelo didático de EAD para a graduação combinará o apoio ao discente nos polos de

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apoio presencial e a partir da Sede, com webconferências transmitidas via internet, ao vivo;

videoaulas previamente gravadas, disponibilizadas on‐line; tutoria presencial; tutoria a distância;

material didático institucional específico (e‐books e/ou livros impressos) e uso de Ambiente

Virtual de Aprendizagem (Moodle) para interação, disponibilização de conteúdos e avaliação

continuada de aprendizagem. Esse modelo facilita a interação síncrona e assíncrona entre

professores, tutores e estudantes.

Os cursos EAD poderão ainda ter momentos presenciai, de periodicidade mínima

estabelecida em cada projeto pedagógico de curso, conferindo a estes mais dinamismo e

flexibilidade, permitindo a eficaz organização de conteúdos programáticos previstos.

A modalidade a distância ainda permeará a extensão, a pesquisa e a gestão quando

possibilitar e viabilizar recursos que possibilitem que:

1. cursos e eventos de extensão na modalidade EaD sejam ofertados e disponibilizados a

comunidade interna e externa;

2. viabilize a transmissão de webnares e similares via EaD;

3. promova a capacitação do corpo docente, tutorial e administrativos via ead;

4. viabilize a transmissão de conteúdos e interação entre alunos vinculados a pesquisa da

IES através do uso das tecnologias vinculadas ao EaD, entre outros.

2.3.1 Ambiente Virtual de Aprendizado (AVA) e Materiais Didáticos

O Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA será a interface de relação entre o aluno e

seu aprendizado e proporcionará o desenvolvimento e disponibilização de conteúdos diversos dos

cursos para os alunos quer seja dos cursos a distância ou ainda de disciplinas de cursos

presenciais. O AVA será de fato um ambiente virtual desenvolvido para ajudar professores e

tutores no gerenciamento de conteúdos e materiais complementares para os seus alunos e na

gestão completa do curso ou Componentes Curriculares EaD. Com este ambiente, será possível

acompanhar todo o processo de aprendizagem por parte do aluno, além de gerar relatórios sobre

performance e progresso do discente. Com isso, será possível trabalhar de forma assertiva em

cima de possíveis problemas que possam ocorrer garantindo a eficácia do processo e do ambiente

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virtual de aprendizagem como um todo.

Além disso, será na plataforma EaD que o aluno será apresentado a toda a estrutura do

curso, bem como os conteúdos, aulas, módulos e avaliações. No AVA, o aluno poderá ser

impactado por conteúdos e passa por todo o processo de aprendizagem, caso esteja inserido em

um curso da modalidade de ensino online, como ferramenta para EaD, sendo usado em alguns

casos para complementar aulas presenciais com conteúdos virtuais.

Os cursos a distância e/ou disciplinas contemplarão a mediação pedagógica por meio de

mecanismos de interação encontrados no AVA, canais de interação com os materiais didático-

instrucionais e tutores e, nas diversas ferramentas disponíveis, tais como: aulas, fóruns, chats,

tutoria online, envio de mensagens, etc., além dos institucionalizados, como: atendimento aos

alunos, fale conosco, ouvidoria, e-mail e blog.

O material destinado ao aluno terão sempre sua confecção analisadas, revisados e

concebidos de modo a permitir a excelente execução das atividades do curso. Garantirão, assim,

que a formação definida no projeto pedagógico do curso seja plenamente atendida, uma vez que

atendem a critérios de abrangência, adequação bibliográfica às exigências da formação,

aprofundamento e coerência teórica.

Construído de forma dialógica, chamará a todo momento o aluno para o auto estudo e

aprendizado, motivando-o a seguir na trilha prevista para sua formação e também convidando-o a

aprofundar seus conhecimentos, visto que disponibilizará ao aluno links e referências que

permitirão ao aluno buscar conhecimentos extras.

O material será revisado periodicamente em conformidade com a necessidade e contrato

de elaboração de conteúdo firmado e, a todo tempo buscará inovar aproximando o conteúdo

teórico da prática e do cotidiano ao apresentar exemplos e correlações com o mundo do trabalho,

com a vida em geral. Isto possibilita ainda uma aprendizagem significativa e contextualizada.

A Instituição contará ainda com plano de logística para a produção e distribuição do

material didático, o que permitirá que tão logo o aluno do curso a distância ou disciplina a

distância se matricule no curso receba/tenha acesso o material necessário ao acompanhamento

das aulas.

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3 POLÍTICAS DE PESQUISA E INOVAÇÃO

As Políticas de Pesquisa e Inovação da FAINOR, aprovada pela Direção Geral da

Faculdade desde o ano de 2012, foi concebida como um princípio educativo e científico que deve

partir e estar em permanente diálogo com a realidade para assegurar a qualidade educativa do

projeto pedagógico em ação.

Entende-se, por isso, que pesquisar é realizar um processo de “investigação metódica e

sistemática” sobre aspectos específicos da realidade que se relacionam entre si e com os outros

campos do saber.

Neste sentido, o conhecimento se constrói, tanto pela via dedutiva, quanto indutiva. O

essencial é ter a clareza de que é preciso captar o fenômeno, desmistificá-lo e construir a

essência, não como verdade pronta e acabada, mas como o conhecimento possível (expressão de

sentir, pensar e agir num tempo e espaço determinados). Este caminho de investigação da

realidade requer domínio teórico e metodológico no tratamento com o objeto analisado e deve ser

rigoroso, dinâmico e reflexivo. Em outras palavras, como um princípio científico e educativo, o

conhecimento, produzido via atividades de pesquisa, deve resultar de inquietações e

questionamentos, busca e indagação de respostas a problemas impostos pela realidade ao dia a

dia acadêmico. Enfim, o resultado investigativo deve ser visto como mecanismo de contribuir

para a construção e a transformação da sociedade no mundo que sonhamos, pautado nos ideais de

justiça, ética e igualdade.

É dessa forma que, por meio do incentivo à investigação científica capaz de envolver

simultaneamente, e em ações conjunta, tanto o corpo docente quanto o discente para o

permanente desafio de criação de alternativas factíveis que mostrem outras construções possíveis

ao que a realidade apresenta, a FAINOR ambiciona contribuir com o avanço do conhecimento

científico, no qual os protagonistas (discentes e docentes) atuem com criticidade frente à

realidade observada, não aceitando passivamente o que está posto como óbvio e acabado.

A pesquisa e a produção científica na IES buscam, portanto, a ampliação da produção do

saber e a veiculação dos conhecimentos a serviço da comunidade como forma de assegurar a

análise, compreensão e intervenção da realidade enquanto suporte básico para uma formação

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profissional conectada com os problemas que emergem desta realidade e as demandas dos

contínuos avanços científicos e tecnológicos. A prática de pesquisa na instituição vincula-se,

dessa forma, como atividade associada ao ensino, inserida nos componentes curriculares dos

cursos e nas diferentes modalidades, entre as quais se encontram a pesquisa de campo, a

documental, a bibliográfica exploratória e a experimental, todas orientadas por docentes do

quadro permanente da FAINOR.

Num primeiro momento, ou seja, entre os anos de 2012 e 2013, a meta institucional para

qualificar a pesquisa pautou-se:

a) pelo fortalecimento da Iniciação Científica como processo de aprendizagem e

envolvimento direto de docentes, discentes, e também aberta à participação do corpo

técnico, com a construção do trabalho intelectual na perspectiva da unidade dialética entre

ensino e pesquisa;

b) pelo fortalecimento da pesquisa, por meio do oferecimento de editais de fomento interno

ao desenvolvimento de projetos de pesquisas desenvolvidos por docentes da IES; pelo

oferecimento de bolsas de produtividade em pesquisa, via edital semestral, aos docentes

com qualificada produção científicas para o desenvolvimento de atividades de pesquisa;

c) pelo oferecimento de apoio financeiro à participação em eventos científicos e publicações

científicas em periódicos com qualis para discentes e docentes cadastrados nas

Coordenações de IC e de Pesquisa. Para tanto, a política de pesquisa na esfera

institucional tem primado em bem atender desde os discentes e docentes cadastrados na

Iniciação Científica e no Setor de Pesquisa e Inovação, como também articular e

estruturar programas de pesquisa, de monitoria e, finalmente, estimular a capacitação e

qualificação docente e técnica, com vista à busca da excelência acadêmica.

Assim, ao longo deste período, tornou-se imprescindível que as ações científicas que

extrapolem a sala de aula aconteçam no contexto de projetos de pesquisa, desenvolvidos por

discentes e docentes vinculados às linhas de pesquisa definidas pelos cursos de graduação da

Instituição, visando, especialmente, ao vínculo com a Iniciação Científica e o acompanhamento e

suporte do Setor de Pesquisa e Inovação.

Não obstante ser essa realidade concreta e, portanto, facilmente constatada na FAINOR,

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a concepção que se propõe enraizar na Iniciação Científica (IC) é a de integração com o ensino e

as políticas governamentais, a exemplo do “Ciência sem Fronteiras”, não fazendo da IC apenas

um simples programa de bolsa ou de estímulos para um grupo específico. Visto que a

investigação científica, para a qual deve ser despertado o conjunto dos estudantes em toda ação

didático-pedagógica, é que se constitui o cerne proposto por esta Instituição. Assim, a FAINOR

tem apoiado ao longo desses anos e continuará dando suporte às ações de pesquisa e de Iniciação

Científica, valendo-se, entre alternativas, do financiamento próprio, de acordo com as condições

institucionais, bem como irá manter e mesmo aprofundar as relações acadêmicas que têm

possibilitado profícuas parcerias com órgãos de fomento externo, a exemplo da Fundação de

Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), Conselho Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico (CNPq), empresas e demais instituições públicas e privadas, nacionais e

estrangeiras interessadas no desenvolvimento científico.

Dessa forma, no âmbito da FAINOR, tem-se propugnado integrar as atividades de

pesquisas às práticas de Ensino e Extensão, como forma de proporcionar e orientar o

desenvolvimento institucional, favorecer interfaces com as questões sociais e ambientais e

reconhecer, nas ações de pesquisa, pilares de importância fundamental para uma educação de

qualidade e propulsora da qualificação docente, discente e dos técnicos atuantes na IES. Nesta

perspectiva, a FAINOR possui a Direção Acadêmica e Gerência de Pesquisa e Formação

Continuada para supervisionar o Setor de Pesquisa e Inovação e da Iniciação Científica. Assim, a

estruturação desta Direção vem, desde 2013, estabelecendo diretrizes para criação de

instrumentos que atendam não apenas às exigências do Ministério da Educação e Cultura (MEC)

no tocante à prática da pesquisa na academia, mas sistematicamente valorize e incentive o corpo

docente, discente e técnico a se comprometer com as atividades de Pós-Graduação, Pesquisa,

Inovação e Extensão levadas adiante no espaço institucional.

Não podemos esquecer que o sucesso dos possíveis cursos stricto sensu (mestrado e

doutorado), quer sejam próprios, quer sejam em parcerias com outras IES, lograrão êxito à

medida que a FAINOR possua Índice Geral de Curso superior a 3 (três), o que demandará

necessariamente o investimento contínuo na política de pesquisa como suporte para contratação e

retenção de quadros com boa formação acadêmica.

Dessa maneira, a responsabilidade, em âmbito institucional, pela condução e

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consolidação da política de pesquisa, bem como sua constante avaliação e aperfeiçoamento,

caberá à Direção Geral, mas serão levadas a efeito pela Direção Acadêmica e Gerência de

Pesquisa e Formação Continuada, conforme regulamentações, via editais próprios, para atender,

entre outras instâncias, ao Programa de Iniciação Científica, cujo processo educativo constitui-se

fundamental para a criação de uma cultura de pesquisa na Instituição, contribuindo para a

melhoria da qualidade do Ensino e da Extensão e não apenas formando futuros pesquisadores; e o

Setor de Pesquisa e Inovação, que visa proporcionar aos docentes da IES, via edital de fomento

interno, projetos de pesquisa e edital de bolsa de produtividade, a melhoria da produção científica

quanto à qualidade e quantidade. Visto assim, ao se voltar para a produção acadêmica

institucionalizada por meio de um consolidado Programa de Iniciação Científica e práticas de

valorização da Pesquisa e da Extensão, a FAINOR encontra-se cada dia mais preparada para

constituir-se em Centro Universitário.

Assim, o desenvolvimento da pesquisa na FAINOR tem por finalidade:

• produção de conhecimento e sua crítica aberta e permanente;

• formação de quadros capazes e produzir conhecimento, com consequente

aperfeiçoamento do ensino;

• requalificação constante de pesquisadores e, consequentemente, da docência;

• formação de profissionais capazes de intervir criticamente e que tenham renovação do

conhecimento como princípio ativo;

• intervenção na sociedade a partir das competências específicas geradas pela pesquisa.

• no âmbito das atividades de pesquisa, essas serão desenvolvidas por meio das seguintes

modalidades:

• pesquisa institucional: temas e objetivos, além de vinculados à política científica, sejam

de interesse da instituição;

• pesquisa de capacitação docente: objetiva a obtenção da titulação acadêmica;

• pesquisa de iniciativa individual do professor;

• pesquisa de iniciação científica: realizada por discente da graduação, sob orientação e

supervisão docente;

• pesquisa integrada: realizada em grupos de pesquisa ou núcleos temáticos com equipes

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formadas por docentes e discentes em projetos conjuntos.

Todas as modalidades de pesquisa - básica, tecnológica e de Iniciação Científica - serão

geridas através da ação conjunta da Direção Acadêmica, Gerência de Pesquisa e Formação

Continuada, Setor de Pesquisa e Inovação, e, Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social.

Como instituição de pesquisa, a FAINOR procurará consolidar e expandir seus grupos

de pesquisa em todas as áreas do conhecimento. Assim, estará oficialmente cadastrada nas áreas

do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPQ: Ciências Humanas, Ciências da Saúde e

Engenharias.

3.1 OBJETIVOS E METAS DO SETOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO

I - Incentivar e incrementar a produção científica.

• apoiar a participação dos pesquisadores em congressos nacionais e internacionais com

apresentação de trabalhos;

• estimular a interação de grupos ou núcleos de pesquisa consolidados e não consolidados

da instituição e destes com grupos de pesquisa brasileiros de reconhecida inserção

internacional e com outros de pesquisa estrangeiros;

• criar a política de financiamento da tradução de artigos científicos e de pagamento de

taxas para publicações em revistas indexadas e com alto fator de impacto;

• criar no orçamento um valor destinado ao pagamento de taxas de publicação dos trabalhos

dos docentes;

• apoiar continuamente o aumento do número de bolsas de iniciação científica por meio das

diversas agências de fomento, bem como das vagas e valor da bolsa institucional;

• aperfeiçoar e ampliar a disponibilidade da infraestrutura física de pesquisa por meio da

construção de laboratórios multiusuários, evitando a duplicidade e/ou ociosidade de

equipamentos caros e sofisticados;

• estimular a inovação através da criação de projetos e outros, na pesquisa, na extensão e

também no ensino, no âmbito da instituição;

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• fomentar por meio da gerência de pesquisa e formação continuada e núcleo de extensão e

responsabilidade social a apresentação de projetos para concorrer aos editais públicos para

projetos institucionais de infraestrutura (FINEP, MCT, CNPQ, FAPESB etc.), priorizando

projetos que visem ao crescimento e à consolidação dos grupos e núcleos de pesquisas da

FAINOR.

II - Aumentar a parceria com empresas do setor produtivo e órgãos de ação social

• estimular a interação de grupos ou núcleos de pesquisa da instituição com o setor

produtivo e com órgãos de ação social com vistas ao desenvolvimento científico,

tecnológico social e econômico de ambas as partes;

• implementar a política de regulamentação das patentes e produtos originados das

pesquisas no âmbito da FAINOR.

III - Avaliar, qualificar e ampliar a pesquisa no âmbito da Faculdade.

• avaliar continuamente a pesquisa desenvolvida na instituição, objetivando a elaboração de

diagnóstico e ações para melhoria;

• fomentar a promoção de eventos - seminários, congressos - que abordem temas ligados à

pesquisa científica;

• realizar diagnóstico do desenvolvimento profissional dos bolsistas de iniciação científica

egressos;

• estabelecer vínculos de colaboração entre grupos de pesquisa;

• criar revista eletrônica de pesquisa e extensão para divulgação da pesquisa desenvolvida

pelos bolsistas de IC e pelos professores/pesquisadores;

• criar um mecanismo integrado entre a pesquisa e a extensão a fim de que as pesquisas

executadas na FAINOR sejam acessíveis à população demandante, atendendo à realidade

regional;

• desenvolver ações de circulação de publicações da instituição em eventos científicos das

diferentes áreas do conhecimento.

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Cabe ressaltar que a FAINOR não mede esforços para promover o incentivo a

participação de discentes e docentes, gerando como frutos a melhoria na produtividade científica

e busca através do estabelecimento de canais disponibilizar mecanismos de transmissão dos

resultados alcançados para a comunidade. A FAINOR criará o Núcleo de Inovação que

incentivará e premiará ações e resultados inovadores (previsto para 2019).

3.2 FOMENTO INTERNO À PESQUISA

A FAINOR, por meio de edital anual, apoia financeiramente projetos de pesquisa

científica e tecnológica e de inovação nas diversas áreas do conhecimento de docentes da

instituição. A contratação de apoio financeiro propiciado por este Edital obedece à ordem de

classificação e dá-se de acordo com a disponibilidade financeira, estabelecidas por faixas de

financiamento que variam da faixa 1 a faixa 4.

Atualmente, a FAINOR conta com projetos financiados, via Edital de Demanda

Universal, com recursos internos de financiamento em pesquisa a um ticket médio no valor de R$

2.000,00. Propõem-se, para o quinquênio, o fortalecimento e a ampliação do Programa de

Financiamento Interno para Pesquisa com a perspectiva de se alcançar as metas estabelecidas

para o setor na instituição.

3.3 PROGRAMA DE BOLSA DE PRODUTIVIDADE EM PESQUISA

O Programa de Bolsas de Produtividade em Pesquisa é destinado a pesquisadores, com

título preferencialmente de doutor, vinculado à Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR,

que possuam projetos de pesquisa cadastrados no Núcleo de Pesquisa desta Instituição de Ensino

Superior (IES) e esteja orientando alunos no Programa de Iniciação Científica (IC) na FAINOR.

São atribuídas horas de pesquisa de acordo com a análise do Currículo Lattes do proponente. Para

tanto, os docentes contemplados são enquadrados em Núcleos de Referência (NR) para

concessões de horas semanais remuneradas, destinadas à pesquisa na FAINOR, sempre levando

em consideração a sua Política de Pesquisa e pautada na produtividade acadêmica do proponente.

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A FAINOR disponibiliza bolsas de produtividade em pesquisa docente, nas seguintes

modalidades:

NR1, que equivale a 20 horas de pesquisa semanais; NR2, que equivale a 10 horas de

pesquisa semanais; até 09 NR3, que equivale a 06 horas de pesquisa semanais; até 12 NR4, que

equivale a 03 horas de pesquisa semanais; até 15 NR5, que equivale a 02 horas de pesquisa

semanais.

O quantitativo de bolsas é definido anualmente a partir de orçamento aprovado pelo

conselho e tem o objetivo de atingir as metas estabelecidas para o setor.

3.4 GRUPOS DE PESQUISA

A formação de Grupos de Pesquisa na FAINOR constitui-se um meio de fortalecer áreas

do conhecimento com potencial para criar Cursos Stricto Sensu, que estes grupos poderão

estabelecer linhas de pesquisa que poderão estar vinculadas a futuros Programas de Mestrado. A

consolidação dos Grupos de Pesquisa existentes e o implemento de novos deverão ampliar a

participação de docentes com potencial para orientação em nível do stricto sensu, bem como a

participação de discentes no Programa de Iniciação Científica, e, por conseguinte, propiciar o

aumento da produção científica envolvendo discentes e docentes da IES.

Atentos aos projetos pedagógicos curriculares dos cursos existentes na FAINOR e ao

entendimento da necessidade de criação de leques mais largos de possibilidades futuras da

consolidação das linhas e grupos de pesquisa foram definidas as seguintes áreas de concentração

prioritárias para a IES:

Área de Ciências Humanas e Sociais

1. Linha: Gestão Democrática e aprendizagem nas organizações;

2. Linha: Educação, Direito, Políticas públicas e desenvolvimento social.

Área de Saúde

1. Linha: Planejamento e gestão em Políticas Públicas de promoção à saúde;

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2. Linha: Promoção da saúde, diagnóstico, prevenção e controle de doenças;

Área de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Tecnologias.

1. Linha: Sistemas, Tecnologias, Arquitetura e Urbanismo e engenharias na melhoraria da

efetividade nas organizações públicas e privadas;

2. Linha: Processamento da Informação e Energia.

3.5 INFRAESTRUTURA

Para atender aos Programas de Pós-Graduação, de Pesquisa e de Extensão, propõem-se a

ampliação do número de equipamentos pertencentes aos Laboratórios de Pesquisa (Área da

Saúde), situado no Prédio da Gerência de Pesquisa e Formação Continuada, a aquisição de novos

equipamentos de informática e softwares para Laboratório da Iniciação Científica (de uso dos

docentes e discentes) e a criação de laboratórios específicos para a área de engenharia e exatas.

Desta forma, a FAINOR proporcionará aos pesquisadores as condições necessárias para a melhor

consolidação das atividades de Pesquisa e Pós-Graduação.

3.6 SETOR DE PESQUISA E INOVAÇÃO

Para o quinquênio, com criação de um Setor de Pesquisa e Inovação, vinculada à

Gerência de Pesquisa e Formação Continuada, a qual assume a função de articular as inter-

relações entre Ciência, Tecnologia e Educação, por meio de ações que promovam o diálogo

permanente entre as diferentes áreas do conhecimento, sempre com vistas ao desenvolvimento

sustentado e suficiente para projetar a Instituição no plano nacional e internacional. Para tanto, o

Setor de Pesquisa e Inovação estruturará o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação

Tecnológica e Inovação (PROBITI) com o fito de promover a qualificação dos pesquisadores e

discentes da FAINOR em projetos de Inovação.

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3.7 REVISTA ELETRÔNICA

A Revista Eletrônica Ciência & Desenvolvimento é um periódico semestral e

interdisciplinar da Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, datada do ISSN 1984-4271,

com seu oitavo volume já publicado. A C&D é uma revista avaliada na base de dados Qualis da

CAPES, nas seguintes categorias B4 para as áreas de Serviço Social, Psicologia, Interdisciplinar;

B5 para as áreas de Enfermagem, Medicina II, Sociologia, Ciências Ambientais e C para a área

de Letras/Linguística. A C&D está indexada nas seguintes Bases: LATINDEX (Sistema Regional

de Información en línea para revistas científicas de América Latina, el Caribe, España y

Portugal); DOAJ (Diretory of Open Access Journals); RCAAP (Repositório Científico de Acesso

Aberto de Portugal); SUMÁRIOS.ORG (Sumários de Revistas Brasileiras); e DRJI (Directory Of

Research Journal Indexing).

A C&D apresenta-se como um espaço científico aberto à veiculação de materiais de

diversos campos do saber e pauta, na multidisciplinaridade, sua referência para a contribuição

com a produção científica e a disseminação de conhecimento, objetivando a troca de

informações, a reflexão e o debate, provendo assim o desenvolvimento social e científico. Tudo

isso significa que a Revista Eletrônica Ciência & Desenvolvimento vem sendo aprovada pelo seu

mérito científico, periodicidade, formato de publicação, revisão por pares, entre outros, ou seja,

essas indexações qualificam e dá visibilidade à revista.

São propostas para o quinquênio a indexação da C&D em outras Bases de forma a elevar

o qualis da revista nas áreas das quais já faz parte, continuamente, e a inserção em novas áreas.

Visto que a revista, por ser indexada, pode ser utilizada como um dos critérios da CAPES para

avaliar os cursos de Stricto Sensu.

3.8 ATIVIDADES INSTITUCIONAIS

Dentre as atividades institucionais, a Semana de Iniciação Científica que, atualmente, se

encontra em sua VII edição, é um evento que envolve os três pilares: Ensino, Pesquisa e

Extensão. Para dar maior visibilidade a esta atividade, a Direção Acadêmica, em conjunto com a

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Gerência de Pesquisa e Formação Continuada e o Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social,

propõe transformar o evento em um Congresso de Iniciação Científica que se revele capaz de

apresentar, além dos resultados de pesquisa da IES, a participação e o envolvimento de

professores e alunos de outras IES.

3.9 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

O Programa de Iniciação Científica (IC) da FAINOR encontra-se regido por

Regulamento próprio, onde o processo seletivo é realizado por edital próprio. O Programa de IC

da FAINOR, conta, atualmente, com bolsas de IC oriundas de recursos próprios da IES, mas

também utiliza bolsas IC providas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia -

FAPESB e bolsas IC pagas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e

Tecnológico - CNPq. Salienta-se que a FAINOR conta também com significativo número de

alunos participantes voluntariamente da IC. São propostos, para o quinquênio, o fortalecimento e

a ampliação do Programa de Iniciação Científica com a perspectiva de aumento do número de

bolsas institucionais da FAINOR e também aumento de bolsas de agências externas de fomento,

fortalecendo, por exemplo, as parcerias com a FAPESB e CNPq. Todavia, o esforço maior do

Programa de IC dar-se-á em motivar e efetivar suporte ao incremento da modalidade de

participação voluntária dos discentes inseridos, por meio da pesquisa, na IC.

Para a consolidação da pesquisa na FAINOR, faz-se necessário manter-se atualizado o

Manual de Pesquisa (cuja primeira publicação data de 2012) com orientações Institucionais

acerca da Política de Pesquisa na FAINOR, sob a responsabilidade da Gerência de Pesquisa e

Formação Continuada. Este Manual deve ser continuamente divulgado para toda a comunidade,

por meio do site corporativo e da Unidade funcional, de forma a esclarecer e informar a todos

sobre questões inerentes à matéria e publicizando a forma como cada interessado pode participar

e os critérios de julgamento para fins de aprovação de projetos, financiamentos internos de

pesquisa, fomento de bolsa produtividade em pesquisa e outras informações pertinentes.

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Critérios para análise, avaliação e aprovação de projetos de pesquisa de Demanda

Universal com recursos próprios da FAINOR, de Iniciação Científica e de Bolsa de

Produtividade em Pesquisa.

Por meio do Comitê Institucional de Pesquisa, ocorre a fixação de critérios objetivos,

por meio de baremas, para análise, avaliação e aprovação dos projetos de pesquisa de Demanda

Universal com recursos próprios da FAINOR, de Iniciação Científica e de Bolsa de Produtividade

em Pesquisa, tendo como o objetivo geral a contribuição para a institucionalização das atividades

de Pesquisa na IES.

Esses critérios são atualmente pautados em parâmetros como indicadores de impacto

interno e externo, viabilidade e exequibilidade, consistência da proposta, visibilidade da

Instituição, relação com o Ensino e/ou Extensão, importância na formação complementar do

discente, potencial para geração de produtos e/ou publicações típicos da vida acadêmica,

participação do corpo discente, dentre outros. Tudo isso visando, ainda, cumprir os seguintes

objetivos específicos:

• padronizar os critérios de análise e aprovação das propostas de projeto;

• contribuir na execução dos trabalhos dos grupos de pesquisa;

• facilitar as avaliações das propostas apresentadas, fixando critérios estritamente objetivos;

• criar parâmetros para pontuação dos projetos em análise;

• contribuir para reformulações dos projetos propostos, adequando-se ao caráter de pesquisa

e aos objetivos institucionais;

• qualificar as atividades de Pesquisa da FAINOR, em busca da excelência.

3.10 PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA FAINOR

A FAINOR instituiu o Programa de Internacionalização, o qual torna-se órgão

responsável por desenvolver diversas ações de suporte à troca de conhecimento entre nossos

estudantes, professores e técnicos, com instituições e estudantes de diversas partes do mundo.

Essa iniciativa coloca a FAINOR como um agente intermediador na formulação e

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intercâmbio de diversos conhecimentos, pois tem como função buscar parcerias com diversas

Instituições de Ensino do mundo inteiro, bem como apresentar aos nossos estudantes a

possibilidade de acessarem, por meio de convênios acadêmicos, outros países e realizar processos

seletivos dentre estes alunos e o acolhimento a estudantes de diversas partes do mundo.

Dentre as atividades que foram desenvolvidas pelo Núcleo de Internacionalização está a

adesão da FAINOR ao Programa Governamental Ciência Sem Fronteiras. Este que foi um

projeto conjunto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da

Educação (MEC), por meio de suas instituições de fomento que são o CNPq e a CAPES, e

Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. Esta iniciativa tem como

objetivo “promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da

inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade

internacional.”.

Salienta-se, ademais, que, no plano de ações do Núcleo de Internacionalização, está

presente a adesão ao Programa de Estudantes de Graduação (PEC-G). Este que é uma iniciativa

do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Educação e tem como parceiros

universidades públicas, federais e estaduais, e Instituições de Ensino do setor privado. O PEC-G

se propõe a oferecer formação superior aos cidadãos de países em desenvolvimento, por meio de

acordos educacionais e culturais. Ou seja, o aluno estrangeiro pode cursar gratuitamente um curso

de graduação, desde que ele tenha condições de custear suas despesas aqui no Brasil, ter

certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente e proficiência em língua

portuguesa, no caso dos alunos de nações fora da Comunidade de Países de Língua Portuguesa

(CPLP).

E outra ação proposta pela Assessoria de Internacionalização é a implantação de um

curso de idiomas, que venha a atender às necessidades da Instituição para assuntos internacionais.

Este curso tem como objetivo capacitar professores, alunos e o corpo técnico-administrativo, de

modo a proporcionar uma ferramenta de auxílio para professores que possuem a pretensão em se

preparar para concursos de Mestrado e Doutorado, preparar alunos para os processos seletivos em

programas de intercâmbio, assim como para a sua rotina acadêmica fora do Brasil, além de

capacitar os funcionários da FAINOR para situações nas quais possamos receber demandas de

alunos, professores e pesquisadores de outros países em nossa Instituição.

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3.11 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA (CEP)

Na expectativa de aprimorar sua relação com pesquisa eticamente referenciada, a IES

conseguiu, desde o ano de 2012, aprovar, junto ao Conselho Nacional de Saúde (CONEP), a

instalação e regulamentação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos

(CEP/FAINOR), com vistas a ampliar a atuação e participação de seu corpo docente e discente na

condução, eticamente segura, de pesquisas que visam à melhoria na qualidade de vida dos

diversos grupos sociais que integram a região Sudoeste da Bahia.

Em virtude disso, o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) tem por finalidade emitir

pareceres sobre aspectos éticos dos estudos propostos, mediante a revisão dos riscos, dos

benefícios, do termo de consentimento livre e esclarecido, dentre outros aspectos contidos nos

protocolos pertinentes, a fim de garantir a dignidade humana, o bem estar e os direitos dos

participantes voluntários das pesquisas.

As atividades desenvolvidas pelo Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos, a

cada ano, alcançam maior relevância, tendo em vista as demandas institucionais e a procura cada

vez maior por parte dos pesquisadores. É importante destacar que as Revistas e os Periódicos

Científicos passaram a exigir para os artigos que abordam pesquisas com seres humanos, a

comprovação de que o projeto foi apreciado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres

Humanos.

O Comitê de Ética em Pesquisa, além da missão institucional de discutir e de deliberar

sobre os aspectos éticos que envolvem as pesquisas realizadas, possui também função pedagógica

no sentido de esclarecer e orientar a comunidade de pesquisadores com relação as suas principais

dúvidas e solicitações referentes à sua atuação.

Em razão disso, a perspectiva do CEP/FAINOR sempre será ampliar a sua participação

no âmbito institucional com o objetivo de dar maior visibilidade às ações educativas e de

esclarecimentos sobre a Ética em Pesquisa à comunidade, bem como na promoção de reuniões,

seminários, mesas-redondas, grupos de discussão e outros meios que possibilitem reflexão e

discussão de temas éticos, casos com dilemas específicos e situações conflituosas.

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4 POLÍTICA DE EXTENSÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Esta Política é executada pelo Núcleo de Extensão Responsabilidade Social. O processo

seletivo de projetos no âmbito da Extensão é realizado por edital próprio, razão pela qual, o

Programa de Extensão da FAINOR conta, atualmente, com bolsas de estudantes cadastrados em

projetos extensionistas pagas com recursos próprios da IES e possui outros alunos que atuam no

programa de forma voluntária. Propõem-se o fortalecimento e a ampliação do Programa Ações

Extensionistas da FAINOR com a expectativa de ampliação no número de bolsas institucionais e,

de modo especial, continuar-se-á logrando esforços para motivar e dar suporte ao incremento da

modalidade de participação voluntária de pelo menos 10% dos discentes, por meio dos projetos

cadastrados nas atividades de extensão promovidas pela FAINOR.

Admite-se, ademais, que as políticas de ensino, pesquisa e extensão devam ser

direcionadas para as necessidades atuais da sociedade, no que diz respeito à formação e atuação

profissional, produção e divulgação de conhecimentos. As necessidades devem ser sentidas e

apontadas pela própria comunidade acadêmica, atenta à dinâmica cultural e política da sociedade

em que se insere.

As atividades de extensão são, portanto, concebidas como processo educativo, cultural e

científico que integram o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabilizam a relação

transformadora entre a Faculdade e a sociedade, por meio do processo educativo, acadêmico,

científico, cultural e comunitário. A extensão é um processo que visa:

• articular o ensino e a pesquisa viabilizando a interação transformadora entre a Faculdade e

a sociedade;

• enriquecer o processo pedagógico favorecendo a socialização do saber acadêmico;

• estabelecer uma dinâmica que contribua para participação da comunidade na vida

acadêmica da Faculdade.

Considerando a importância da interação ensino-trabalho-comunidade e suas vantagens

para a profissionalização dos estudantes em curso de graduação e de pós-graduação, as políticas

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de formação orientam-se pela confluência da teoria e da prática priorizando atuação em cenários

reais com atores sociais (docentes, discentes e comunidade) em interação, intervindo e

modificando a realidade em consonância aos pressupostos da missão da FAINOR. Mais do que

uma linha da atividade universitária de extensão, trata-se de uma orientação geral de todas as

ações programáticas dos currículos dos cursos. Verifica-se que a inserção do estudante na lógica

da interação ensino-trabalho, compatibilizando o processo de formação com o processo de

inserção no mundo do trabalho, deva se operar de forma includente ao longo de todo o curso.

Disso decorrem exigências e desafios de reorganização e reestruturação dos serviços e dos atores

sociais.

O processo de interação ensino-trabalho-comunidade é essencialmente interdisciplinar e

multiprofissional, devendo considerar as demandas da comunidade, assim como as

potencialidades e especificidades dos diferentes cursos e centros.

A extensão é uma via para a Faculdade transferir ao conjunto social o que ela tem de

mais consolidado em termos da construção do conhecimento. À medida que ela se consolida

nessas áreas, vai gerando na sociedade a expectativa de ter acesso a esse conhecimento em face

da prestação de serviços à comunidade. A Extensão, longe de ser uma atividade rotineira ou

meramente prestadora de serviços, será vista como indispensável canal de integração entre a

Instituição e a sociedade. As atividades de extensão se distinguem do ensino e da pesquisa por

sua natureza de aplicação e transferência e por sua destinação à comunidade externa.

A política de extensão se define pela exigência de integração de todas as ações da

Instituição, as funções acadêmicas da pesquisa e do ensino, no sentido de sua destinação ao

serviço da sociedade. Supera-se, portanto, a concepção de serviço à sociedade como sendo ações

dispersas ou isoladas no campo das artes, da cultura da prestação de serviços, da assistência etc.

Ultrapassa-se, assim, a antiga visão de uma Extensão definida como atividade “extramuros”,

“extraclasse” ou até “extracurricular”.

As ações de extensão e responsabilidade social devem desse modo primar pela formação

humana, sócio-política e ambiental, de forma a expandir seu caminho para a questão social e

cultural por meio da interação com a comunidade, num constante processo de avaliação sobre

como a FAINOR tem contribuído com a sociedade em que atua e na identificação de novas

demandas necessárias para essa comunidade. Neste sentido, deve-se garantir aos discentes em

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formação o acesso à produção cultural e artística, pois é fundamental para garantir o papel

educacional da IES, favorecendo a capacitação do estudante ao posicionamento crítico-reflexivo

e ao debate de ideias, por meio da cultura e da socialização do conhecimento aprendido e

construído.

Define-se, pois, a vinculação dos diversos setores com as finalidades do ensino e da

pesquisa, previstas nos projetos político-pedagógicos dos cursos de graduação e de pós-

graduação. Por meio de ações de disseminação, divulgação e qualificação da produção acadêmica

(publicações e eventos que possuam ISSN), importa que seja dada divulgação à produção

acadêmico-científica da Instituição para que atinja sua finalidade na construção coletiva do

conhecimento. Para isto, a extensão da FAINOR tem feito o esforço de contribuir para a

qualificação dos eventos promovidos por alunos e professores, tanto na graduação como também

da pós-graduação e nos cursos tecnológicos superiores, por meio de obtenções de ISSN junto ao

IBICIT, vinculado à Biblioteca Nacional.

Além disso, a extensão assegura, anualmente, no calendário acadêmico, a realização da

Semana de Iniciação Científica juntamente com o Simpósio de Extensão no qual são apresentadas

e avaliadas as pesquisas resultantes das atividades de Iniciação Científica e do relato de

experiências das ações de extensão desenvolvidas ao longo do ano, além de promover outros

eventos internos:

• ações de assistência (a creches e entidades carentes com práticas diversas): por meio do

processo de interação ensino-trabalho-comunidade, desenvolve-se o atendimento às

demandas da população, em unidades ou setores institucionais do poder público ou

instituições privadas que prestem assistência à comunidade, criando-se um diferencial no

processo de formação e aproximando a Instituição e a sociedade numa relação

enriquecedora de transformação.

• prestação de serviços (assessorias, consultorias e outros atendimentos): na lógica do

aproveitamento da capacidade instalada e competência desenvolvida da Instituição no

serviço da comunidade, disponibilizam-se os cursos e demais unidades da FAINOR nas

áreas de suas especificidades, contando com a atuação da Empresa Júnior.

• atividades culturais (produtos e manifestações artísticas): a FAINOR assume o

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compromisso histórico com a comunidade de manter e desenvolver um Programa de

atividades e manifestações artísticas e culturais, por meio da criação de um Centro de

Divulgação de Cultura em parceria com Centros Acadêmicos e o Núcleo de Extensão

Responsabilidade Social. Esta política se traduz numa ação programada de integração

com a comunidade local e regional.

A FAINOR, consciente do seu papel de formar profissionais cidadãos e da importância

de atuar junto às comunidades de forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida de sua

população e possibilitar a criação de pilares de desenvolvimento sustentável e, ainda, defensora

de atitudes responsáveis social e ambientalmente, deverá propor, junto aos grupos sociais menos

favorecidos e aos movimentos sociais da região, ações de transformação social, que superem a

mediocridade do assistencialismo e oportunizem uma justa inserção destes grupos nos diversos

setores da sociedade, promovendo uma melhoria das condições de vida.

Assim, considerando as políticas que se propõe para a extensão na FAINOR, fica

estabelecido que as ações de extensão e responsabilidade social possam ocorrer nas seguintes

modalidades: programas, projetos, cursos, eventos, prestação de serviços, publicações e outros

produtos acadêmicos, devendo, para tanto, manter atualizado e divulgado o Manual de Extensão

(publicado desde 2012) com orientações institucionais acerca da extensão na FAINOR, sob a

responsabilidade do Núcleo de Extensão Responsabilidade Social e divulgado para toda a

comunidade, por meio do site institucional e da unidade funcional, de forma a esclarecer e

informar a todos sobre questões inerentes à matéria e divulgando a forma como cada interessado

pode participar dos critérios de julgamento para fins de aprovação das ações e outras informações

pertinentes.

Considera-se importante, ainda, o estabelecimento de áreas temáticas e respectivas áreas

de atuação que se relacionem com as Linhas Curriculares Institucionais, favorecendo a

articulação do Ensino, com a Pesquisa, a Extensão e Responsabilidade Social, a exemplo de:

• Cultura e lazer: música, teatro, literatura, cinema, fotografia, patrimônio histórico,

cultural.

• Administração, economia, tecnologia e ciências contábeis: Empreendedorismo

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comunitário; empresas juniores; gestão do trabalho urbano e rural; gestão informacional;

gestão institucional; gestão pública; produção e divulgação de novas tecnologias, técnicas,

processos produtivos; serviços tecnológicos; uso e estudo das mídias contemporâneas.

• Direitos humanos e justiça: Direitos individuais e coletivos; cidadania, criança e

adolescência; direito de grupos sociais, organizações populares, movimentos sociais,

minorias usuárias da assistência social e população em situação de risco pessoal e social;

questão urbana e rural; direito do consumidor; segurança pública, defesa social, tributário,

trabalhista e do consumidor.

• Ambiente urbano e sustentabilidade: Desenvolvimento urbano sustentável; geração de

emprego e renda; agricultura familiar; ecologia; inclusão produtiva de jovens; atenção à

mulher; atenção a grupos sociais vulneráveis; Diagnósticos participativos; uso de recursos

naturais; segurança alimentar, planejamento e conforto urbano.

• Educação: alfabetização, leitura e escrita; Educação Profissional; esporte e lazer;

Formação Docente; Educação de Jovens e Adultos; Educação da criança e do adolescente;

Educação Popular; Aplicação de Metodologias de ensino/aprendizagem; Inclusão

Educacional de Pessoas portadoras de necessidades especiais; Educação Ambiental;

educação em ambientes não-escolares; gestão educacional.

• Saúde: saúde pública; atenção à saúde da mulher; atenção à saúde do idoso; atenção à

saúde da criança e do adolescente; atenção à saúde de jovens e adultos; atenção à saúde de

pessoas com deficiências; saúde da família; saúde e proteção no trabalho; uso de drogas e

dependência química.

4.1 OBJETIVOS E METAS DA POLÍTICA DE EXTENSÃO RESPONSABILIDADE SOCIAL

I - Implementar uma política de valorização acadêmica da extensão, buscando mecanismos para o

reconhecimento da extensão como componente curricular essencial na formação do futuro

profissional cidadão.

• expansão das atividades de extensão desenvolvidas pelos colegiados;

• incorporação de maior número de professores, funcionários e alunos em atividades de

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extensão;

• estímulo a inovação;

• aumento do percentual das atividades de extensão desenvolvidas de forma integrada ao

ensino e à pesquisa, mediante o estímulo à produção acadêmica resultantes de projetos de

extensão e sua divulgação.

II - Fortalecer a interação transformadora da FAINOR com a sociedade e a sua contribuição para

o desenvolvimento regional, com ações integradas de ensino, pesquisa e extensão especialmente

voltadas para os problemas socioeconômicos mais prementes.

• intensificação do desenvolvimento de projetos de extensão articulados com a pesquisa

aplicada, ou de possível aplicação a curto e médio prazos, bem como aos articulados com

o ensino de graduação e pós-graduação, com impacto na sociedade a curto e médio

prazos;

• desenvolvimento de tecnologias sociais focadas nos problemas regionais e locais;

• ampliação das ações de extensão que estimulem e subsidiem a organização produtiva de

grupos de maior risco social;

• apoio aos convênios de cooperação com organizações públicas e privadas existentes,

incentivando a efetivação de novos.

III - Implantação de um sistema de acompanhamento e avaliação das ações de extensão.

• incentivo ao registro das ações de extensão da FAINOR para consolidar as informações da

extensão;

• sensibilização da comunidade universitária sobre a importância dos processos e sistemas

de acompanhamento e avaliação das ações de extensão;

• criação de infraestrutura necessária ao funcionamento do sistema de acompanhamento e

avaliação mediante a aquisição de equipamentos (máquina fotográfica, filmadora,

gravador) para o registro das ações de extensão.

• IV - Fortalecer as atividades culturais da FAINOR e incentivar a criação de outras.

• incentivo à participação dos docentes e discentes em eventos acadêmicos e culturais

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internos e externos;

• ampliação e apoio às parcerias com organizações governamentais e não governamentais

ligadas à cultura.

IV - Implementar política de comunicação comprometida com os princípios que norteiam o

relacionamento da FAINOR com os públicos interno e externo, valorizando primordialmente os

aspectos acadêmicos de atuação da Faculdade.

• criação de política de comunicação nos marcos das dimensões acadêmica, social e

cultural;

• desenvolvimento de projetos educacionais visando propiciar maior interação com a

comunidade regional.

V - Fortalecimento das estruturas existentes e apoio à criação de empresas Junior de base

tecnológica, de empreendimentos solidários e cooperativas populares.

• implementação e apoio a programas e projetos de extensão pertinentes à inclusão

produtiva, definindo procedimentos administrativos para a participação e execução de

projetos com recursos captados por editais;

• apoio aos termos de cooperação existentes e incentivo à efetivação de outros.

4.2 PARCERIAS EM PROJETOS DE EXTENSÃO

A sociedade se tornou tão complexa que o governo já não consegue atender às demandas

sociais, cabendo às empresas dividir essa responsabilidade, pois formamos uma grande força de

intervenção e ação junto aos diversos segmentos da sociedade. A questão da participação das

empresas privadas na solução de necessidades públicas está nas pautas das discussões atuais. A

responsabilidade social vai além das práticas legalistas da empresa, da prática filantrópica ou do

simples apoio à comunidade local, significa mudança de atitude, numa perspectiva de gestão

empresarial com foco na qualidade das relações e na geração de valor para todos. Dessa forma, a

FAINOR pretende sensibilizar empresários da região a colaborarem com os projetos

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institucionais quer seja na forma de co-realização, quer seja na forma de patrocínio e apoio.

4.3 CRITÉRIOS PARA ANÁLISE, AVALIAÇÃO E APROVAÇÃO DE PROJETOS

A fixação de critérios objetivos para análise, avaliação e aprovação dos projetos de

Extensão tem como o objetivo geral contribuir para a institucionalização das Ações de Extensão.

Tais critérios estarão pautados em parâmetros como indicadores de impacto interno e externo,

viabilidade e exequibilidade, consistência da proposta, visibilidade da Instituição, relação com o

Ensino e/ou Pesquisa, importância na formação complementar do discente, potencial para

geração de produtos e/ou publicações típicos da vida acadêmica, participação do corpo discente,

dentre outros. Tudo isso visando, ainda, cumprir os seguintes objetivos específicos:

• padronizar os critérios de análise e aprovação das propostas de projeto apresentadas junto

aos núcleos;

• contribuir na execução dos trabalhos do Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social,

trazendo praticidade no procedimento de análise e avaliação;

• facilitar as avaliações das propostas apresentadas, fixando critérios objetivos.

• criar parâmetros para pontuação dos projetos em análise;

• contribuir para reformulações dos projetos propostos, adequando-se ao caráter

extensionista e aos objetivos institucionais;

• qualificar as atividades extensionistas da FAINOR, em busca da excelência.

4.4 PARTICIPANTES VOLUNTÁRIOS EM PROJETOS DE EXTENSÃO

Participação de voluntários no setor tem o objetivo de desenvolver ferramentas que

serão aplicadas no Núcleo de Extensão e Responsabilidade Social e no gerenciamento de projetos

e participação direta deles nos projetos institucionais desde a fase de concepção até a fase de

encerramento.

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4.5 PROGRAMAS DE EXTENSÃO

Um programa de extensão é um conjunto articulado de projetos e outras ações, tais como

cursos, eventos, prestação de serviços, que visa integrar as ações de ensino, de pesquisa e

extensão. Considerando que um programa deve ter um caráter orgânico-institucional, clareza de

diretrizes e orientação para um objetivo comum, ser executado a médio e longo prazo, seguem

abaixo apenas noções introdutórias dos programas institucionais que devem ser reafirmados ou

implantados.

a) FAINOR em Ação (ações gerais voltadas às demandas da comunidade interna e/ou

externa): é sempre possível dar contribuições para um mundo melhor, independentemente

do tamanho do negócio ou da sua natureza. A questão da participação das empresas

privadas na solução de necessidades públicas está nas pautas das discussões atuais, haja

vista que a sociedade se tornou intricadamente complexa, que o governo já não consegue

atender às demandas sociais, cabendo às empresas dividir essa responsabilidade por

intermédio de seus projetos de extensão, pois formamos uma grande força de intervenção

e ação junto aos diversos segmentos da sociedade;

b) Adotar posturas éticas e compromissos sociais com a comunidade pode ser um diferencial

competitivo e um indicador de rentabilidade e sustentabilidade no longo prazo. Discutir

temas de relevância científica em eventos voltados ao público interno enriquece a vida

acadêmica e reforça os conteúdos estudados em sala de aula;

c) FAINOR Social (ações específicas de responsabilidade social): hoje, vivemos em um

mundo no qual o consumidor sabe e, essencialmente, valoriza a diferença entre empresas

que são socialmente responsáveis e outras que não têm essa preocupação. A ideia é de que

os consumidores passem a valorizar comportamentos nesse sentido e a preferir produtos

de empresas identificadas como socialmente responsáveis. Embora alguns defendam que

a responsabilidade das empresas privadas na área pública limita-se ao pagamento de

impostos e ao cumprimento das leis, crescem os argumentos de que seu papel não pode

ficar restrito a isso, até por uma questão de sobrevivência das próprias empresas;

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d) FAINOR Cultural (ações culturais): o FAINOR Cultural é um programa direcionado a

toda comunidade acadêmica, assim como a comunidade externa, visando desenvolver e

incentivar o envolvimento com ações/atividades de natureza cultural. Objetiva também

fortalecer as relações entre comunidade interna e externa à FAINOR. As atividades

culturais estarão sempre associadas a todos os eventos institucionais, o presente programa

visa valorizar e promover a cultura, destacando o lançamento de livros e apoiando

escritores da comunidade interna e externa. No programa FAINOR Cultural serão

desenvolvidas várias atividades que expressem a cultura nos seus diversos formatos, tais

como feira do livro, oficinas literárias, encontro de bandas da Faculdade, e estreitando a

parceria com a Academia Conquistense de Letras e a Biblioteca Ubirajara Brito da

FAINOR, que também desenvolve ações de incentivo ao estudo e à leitura;

e) FAINOR em Movimento (atividades esportivas): trata-se de um programa direcionado a

toda comunidade acadêmica visando desenvolver e incentivar atividades de natureza

esportiva, baseado nas abordagens que defendem a formação completa do corpo discente,

ou seja, a integração do aspecto intelectual com a saúde mental e física, incentivando a

qualidade de vida do corpo acadêmico.

4.6 PROGRAMAS: PROJETOS, CURSOS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS

A Direção Acadêmica da FAINOR, juntamente com o Núcleo de Extensão

Responsabilidade Social, promoverá Programas, Projetos e Atividades extensionistas no âmbito

da IES por meio de diretrizes de apoio aos seus docentes.

Para essas ações acima, a Extensão da FAINOR adotará regras para apoio das

realizações das atividades extensionistas. Dessa maneira, a ser realizada ao menos uma fase do

Programa/Projeto e/ou Prestação de Serviço, e, após a dedução das despesas para suas

concepções e realizações, a IES rateará os recursos arrecadados com a referida ação extensionista

entre o proponente-realizador; organizador(es), Curso(s) Promotor(es) e Núcleo de Extensão

Responsabilidade Social, conforme quadros a seguir:

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Tabela 3 Formas de Divisão Financeira do Programa/Projeto e/ou Prestação de Serviços com

Arrecadação de Verbas

% Item

20% SETOR DE EXTENSÃO

20% CURSO(S) PROMOTOR(ES)

10% PROPONENTE- REALIZADOR

50% ORGANIZADOR(ES)

Tabela 4 Formas de Divisão Financeira do Programa/Projeto e/ou Prestação de Serviços com

Arrecadação de Verbas a partir do Segundo Curso Promovido no Ano

% Item

20% SETOR DE EXTENSÃO

20% CURSO(S) PROMOTOR(ES)

10% PROPONENTE- REALIZADOR

50% ORGANIZADOR(ES)

Para tanto, o envolvimento dos docentes com os eventos extensionistas da FAINOR

demandará o envio de propostas, conforme calendário da IES e preenchimento de formulário(s)

próprio(s), ao órgão gestor responsável, sendo aprovadas, haverá possibilidade de atribuição de

carga horária respeitando às diretrizes aprovadas pela IES para a extensão.

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5 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

5.1 NÚCLEO DE ASSISTÊNCIA AO ESTUDANTE - NAE

O Núcleo de Assistência ao estudante – NAE, está vinculado à Direção Acadêmica e

Gerência Pedagógica, tendo como missão desenvolver e apoiar ações voltadas à integração, à

assistência social, acompanhamento psicológico e orientação pedagógica aos discentes da

Graduação, visando contribuir com a formação acadêmica do estudante e atender as áreas e

prioridades estratégicas, em articulação com as demais estruturas da Faculdade Independe do

Nordeste – FAINOR.

O NAE é responsável por aproximar os discentes da graduação com às demais áreas e

programas da Instituição; Apoiar e viabilizar as solicitações advindas da Gerência Pedagógica e

da Gerência de Escolaridade, dos Colegiados de Cursos, do Setor de Financiamentos (FIES,

PROUNI, MAIS BOLSAS, etc.), de professores e dos próprios discentes; Acompanhar o

processo de ensino e aprendizagem, o bem-estar dos estudantes, com implantação e

implementação de atividades voltadas a eles, bem como pelo atendimento socioeducacional e

psicoeducacional ao discente; acompanhar e avaliar as ações promovidas pela assistência social,

psicológica e pedagógica; é responsável por elaborar, executar e gerenciar ações e pesquisas

realizadas na área de acessibilidade desta IES; acompanhar/realizar os encaminhamentos

necessários quanto ao andamento dos Subprogramas de Desempenho Acadêmico e de

Permanência Estudantil.

Recentemente implantado, o NAE justifica-se à medida que sistematizará e racionalizará

todo o conjunto de serviços oferecidos ao estudante, especialmente no que se refere ao

acolhimento dos ingressantes, apoio psicopedagógico, acessibilidade ou equivalente,

nivelamento, monitoria, dentre outros, de modo que o aluno se sinta amparado em suas diferentes

necessidades, de forma unificada num único órgão da Instituição.

O NAE, além de racionalizar o conjunto de ações de atendimento ao estudante,

possibilitará uma adaptação tranquila dos estudantes e o amparo necessário à sua permanência da

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IES de forma proveitosa.

Percebe-se que há compromisso institucional com a assistência estudantil com a criação

do NAE, contemplando todos esses compromissos da FAINOR, de forma unificada, sob a

coordenação de profissional que conduzirá os trabalhos da equipe, de caráter multidisciplinar, e

servirá de referência ao estudante da FAINOR acerca de para onde se conduzir para conhecer e

usufruir dos diferentes serviços.

O objetivo maior do NAE é contribuir para a implementação de uma política de

assistência aos estudantes, voltada para o acolhimento e para as ações que favoreçam a

permanência na vida acadêmica, assim como a conclusão do Curso escolhido, tendo em vista

uma formação humana e profissional em condições de compreender e atuar numa sociedade em

constante transformação.

Assim, uma função do NAE é definir e executar as políticas de atendimento ao

estudante, com a finalidade de incluir e nivelar alunos em situações de vulnerabilidade

socioeconômica, contribuindo efetivamente na sua busca pela formação superior. Esse

acompanhamento poderá oferecer à Instituição a visibilidade de ações que deverão ser envidadas

no sentido de reduzir a evasão acadêmica, uma vez que o NAE atuará com intervenções

específicas, quando necessário, na resolução de problemas e/ou prevenção de dificuldades que

podem se relacionar com elevados índices de reprovação e outras, atuando de forma subliminar

em questões de cunho institucional.

Para atender a essa demanda, o NAE terá como objetivos específicos:

a) analisar as demandas dos discentes e sistematizá-las a partir da assistência estudantil e da

política da FAINOR;

b) acolher os alunos ingressantes pelo vestibular ou por transferências viabilizando a sua

integração no espaço acadêmico;

c) dar atenção aos estudantes ingressantes via ProUni e FIES etc.;

d) proporcionar ações e intervenções psicopedagógicas, psicológicas e assistenciais, voltadas

ao atendimento das demandas dos discentes, configurando um trabalho multidisciplinar;

e) realizar atendimentos específicos às dificuldades de aprendizagem, com enfoque

individual ou grupal, conforme a demanda apresentada, ou por encaminhamento dos

docentes e/ou Coordenadores de curso;

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f) discutir os resultados obtidos através das ações voltadas para o desempenho acadêmico,

cultura, esporte e lazer, de forma a retroalimentar o processo e contribuir para sua

melhoria;

g) promover ações institucionais que consolidem as práticas de atendimento ao discente e a

sensibilização de toda a comunidade acadêmica para a importância do respeito ao outro e

suas diferenças;

h) Proporcionar ações de acessibilidade e inclusão social de discentes com necessidades

especiais;

i) promover cursos de capacitação para docentes e funcionários técnico-administrativos, a

fim de expandir os conhecimentos relativos à educação inclusiva;

j) oferecer ações de acolhimento aos alunos ingressantes e veteranos, em conjunto com a

Direção Acadêmica e Gerência Pedagógica;

k) assegurar a prestação de serviços com igualdade e/ou equidade considerando as diferenças

de classe social, gênero, etnia, religião, orientação sexual, idade e condição física.

l) realizar acompanhamento psicológico e psicopedagógico a estudantes com dificuldades

de adaptações e aprendizagem;

m) acompanhar os discentes que apresentarem dificuldades de relacionamento interpessoal

ou baixo aproveitamento acadêmico.

Considerando a característica multidisciplinar, o NAE deve ter em sua equipe,

profissionais psicólogos, pedagogo e psicopedagogo, assistente social, de forma a ter condições

de promover os diferentes tipos de acompanhamento ao discente.

5.2 PROGRAMA DE NIVELAMENTO

Ao ingressarem na faculdade, muitos discentes sentem dificuldade no processo de

adaptação, principalmente quando se refere aos conteúdos apresentados nos novos Componentes

Curriculares, que em sua maioria necessita de um conhecimento prévio.

A fim de oportunizar esses estudantes, a FAINOR oferece gratuitamente o Programa de

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Nivelamento, que proporciona uma revisão dos assuntos estudados no Ensino Médio, em

Matemática, Português, Biologia, Química e Física. Além disso, oferece uma nova disciplina,

Desenho, voltada principalmente aos alunos de Arquitetura.

As inscrições iniciam-se sempre no início do semestre. O aluno que frequentar

assiduamente recebe uma declaração com a carga horária correspondente. O programa

recentemente foi ampliado para discentes matriculados até o 3º semestre, considerando

diagnóstico realizado que demonstrou ainda fragilidades de alunos dos 2º e 3º semestres dos mais

diversos cursos.

5.3 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO E PSICOLÓGICO

Estabelecer uma relação individualizada que atenda às necessidades singulares de cada

aluno é uma premissa da Instituição. Além do próprio trabalho de apoio desenvolvido pelas

Coordenações de Curso, a Instituição oferece uma assistência pedagógica e psicológica

especializada.

Instituído em 2004, o núcleo é coordenado por um psicólogo integrante do corpo

docente da IES. Este projeto foi concebido e implantado na FAINOR amparado na sensibilidade e

filosofia vigente nesta Instituição que, percebendo os indivíduos holisticamente, apostou na

implantação de um núcleo destinado a fazer o acolhimento e o acompanhamento de demandas de

nossos clientes internos, no que se refere às questões emocionais, comportamentais e/ou de

aprendizagem, colaborando, desta forma, com o desenvolvimento pessoal e profissional de nosso

alunado, ou seja, com a formação integral de nossos discentes.

A Instituição, por meio desta oferta de serviços, demonstra a preocupação e o respeito

com os aspectos humanos do estudante, que em nada se dissociam das questões da aprendizagem,

compreendendo a inter-relação dos aspectos emocionais e cognitivos, buscando colaborar com a

formação integral de nosso alunado enquanto sujeitos críticos, reflexivos, amadurecidos,

autônomos, ou seja, preparados tecnicamente, mas também nas dimensões pessoais e inter-

relacionais, o que os levará a se tornarem profissionais mais qualificados para atuar e permanecer

no mundo do trabalho.

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5.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL

Para o fortalecimento da democracia interna e da participação estudantil na vida

acadêmica, a Instituição incentiva a organização estudantil, através da valorização dos Centros e

Diretórios Acadêmicos, em todos os cursos. Os Centros e Diretórios têm sua representação

garantida nos diversos Conselhos e demais espaços de discussão. Além disso, as Coordenações de

Curso e Direção atendem representantes ou líderes de turma ou Curso, quando o Centro

Acadêmico não está devidamente ativo.

5.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS

Reconhecendo a importância do acompanhamento de seus Egressos, desenvolveu-se um

canal de comunicação específico com os alunos formados pela IES. O Programa de

Acompanhamento de Egresso FAINOR – PAE é uma ferramenta de comunicação, pesquisa e

avaliação, que nasceu com o objetivo de facilitar a troca de experiências e a integração

Academia/ Aluno / Instituição.

O Programa de Acompanhamento de Egresso – PAE representa a busca pelo

conhecimento institucional, tendo como foco da atenção os ex-alunos da FAINOR, a partir de

suas realidades profissionais, acadêmicas e pessoais, na apreensão de dados relevantes sobre o

ensino superior, contribuindo diretamente com a qualidade e atualização dos cursos de graduação,

extensão e especialização.

Busca, ainda, atender às diretrizes da Comissão Nacional de Avaliação da Educação

Superior (CONAES) no que se refere às políticas de avaliação dos estudantes, focalizando como

ponto principal a inserção do egresso, e a participação dos mesmos na vida da Instituição.

Atualmente a FAINOR possui mais de dois mil egressos em seu Banco de Dados.

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5.6 OUVIDORIA

Com a implantação da Ouvidoria, a FAINOR criou uma ferramenta capaz de melhor

integrar o cidadão de um modo geral à vida da própria Instituição. Encaminha anseios,

reclamações, denúncias e elogios, assegurando a ampliação de canais de acesso para as

comunidades – internas e externas, na busca de otimizar os serviços que a FAINOR disponibiliza

a toda comunidade regional.

O modelo de atuação da Ouvidoria é baseado em um fluxograma de procedimentos cujo

mecanismo é feito através de telefone, e-mail, formulário de manifestação e atendimento

presencial.

A Ouvidoria é um canal aberto para recebimento de críticas, sugestões, reclamações,

elogios e denúncias relativos à Instituição FAINOR. Tem como objetivo ser um instrumento de

comunicação permanente entre a FAINOR e a comunidade interna e externa. Tudo com propósito

de melhorias nos serviços prestados pela Instituição para que se amplie, ainda mais, o nível de

satisfação de todos.

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III. GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DA FAINOR

1 GESTÃO INSTITUCIONAL

A educação superior é um serviço de caráter público que é concedido e transferido à

iniciativa privada através de uma concessão estatal. Por isso e também pela enorme

complexidade que envolve uma Instituição de Ensino Superior (IES), é imperativa a necessidade

de um efetivo sistema de gestão que seja capaz de contribuir para atender as demandas internas e

externas, com eficiência, eficácia e efetividade.

A gestão torna-se, então, um dos núcleos centrais da IES, pois é através dela que se

viabilizam a captação e a alocação de recursos financeiros, infraestrutura, talentos humanos que

proporcionem os meios e os estímulos úteis ao desenvolvimento e ampliação dos serviços

educacionais, de modo a fomentar e fortalecer as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

A celeridade das mudanças que ocorrem diuturnamente nas esferas econômica, social,

política, ambiental e tecnológica fazem com que novas tecnologias e novos processos sejam

criados com rapidez, permitindo a ampliação na produção e reprodução do conhecimento e do

saber. Este cenário exige que a IES adote políticas de gestão que consolidem a sua

democratização interna, necessária não apenas pela própria estrutura expressa em órgãos

colegiados, mas, principalmente, por possibilitar que a diversidade, a rede social plural, crie

espaços de discussão que enriqueçam o debate e conduzam à melhoria da qualidade dos

argumentos e das práticas, por meio da abertura para as diferenças, para a participação de todo o

tecido social da IES e para a adoção de procedimentos que estimulem o tratamento igualitário.

Além disso, para atender as demandas sociais, a FAINOR vem realizando investimentos

para viabilizar sua expansão qualitativa e quantitativa, de modo a melhorar continuamente o seu

perfil de desempenho, entendendo que alcançar a excelência na qualidade do ensino requer a

melhoria da qualidade de toda a sua estrutura em todos os seus subsistemas, num processo de

construção permanente da qualidade desejada, na perspectiva acadêmica e administrativa, o que

implica em constante investimento nas condições das estruturas física, humana e tecnológica.

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Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2018-2022)

A estratégia utilizada é baseada no orçamento anual da Mantenedora, que estabelece

todo o planejamento das atividades financeiras, com acompanhamento mensal do controle dos

custos através de planilhas e outros instrumentos. Prevê-se, também, no orçamento da

Mantenedora um percentual destinado aos investimentos, tanto na estrutura física quanto na

melhoria do processo ensino aprendizagem (equipamentos, livros, vídeos, etc.). Nos próximos

anos, será implantado um sistema orçamentário.

Todo o controle financeiro é realizado através de escrituração contábil. Os valores

previstos para o orçamento foram estipulados levando-se em consideração os alunos atuais e os

futuros, dos cursos existentes e dos novos cursos previstos e outros serviços para serem

implantados, podendo sofrer alterações em face da ocorrência de fatores internos (evasões,

inadimplência), ou por motivos externos (fatores econômicos, políticas governamentais, etc.).

A FAINOR se organiza com base em sua democracia interna, fundada na participação de

todos os segmentos na gestão da Faculdade e no respeito às decisões dos órgãos colegiados,

guardando estrita relação com as estruturas didático-pedagógicas e de gestão acadêmica.

Para um estilo de gestão que valorize a participação de todas as instâncias colegiadas da

IES e estimulem a iniciativa e a criatividade, rumo a um estilo de corresponsabilidade pelas

decisões, a política de gestão deve pautar-se nos seguintes pilares:

•gestão estratégica, através de sistemas de planejamento, gestão e avaliação (integrados);

• restruturação e modernização de todos os processos de gestão;

•gestão participativa, com a utilização de todas instâncias colegiadas de decisão;

• avaliação, desenvolvimento e valorização permanente das pessoas.

1.1 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

A organização administrativa da Faculdade Independente do Nordeste está explicitada

regimentalmente e tem como objetivo elevar a eficiência, eficácia e a efetividade do atendimento

à comunidade acadêmica (corpo discente, corpo docente, corpo técnico-administrativo,

mantenedores, etc.), através de seus diversos setores.

A política de administração é feita de forma democrática e participativa e conta com a

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representatividade da comunidade acadêmica e da sociedade civil através dos órgãos normativos,

deliberativos, executivos, de apoio e suplementares.

1.2 RELAÇÕES E PARCERIAS COM A COMUNIDADE, INSTITUIÇÕES E EMPRESAS

A Faculdade mantém parcerias através de contratos e convênios, tornando permanente a

sua participação em empreendimentos desenvolvidos no município de Vitória da Conquista e

região, sejam eles de iniciativa dos governos federal, estadual e municipal, de setores

empresariais ou outras entidades da sociedade civil. A integração da IES em empreendimentos

nas fases de concepção, implantação e operação propicia-lhe o cumprimento de sua missão, no

que se refere à cooperação no esforço em prol do desenvolvimento socioeconômico regional.

Com a recente implantação do Núcleo de Marketing e Núcleo de Relações

Institucionais, a Instituição pretende ampliar as parcerias com todos os setores da sociedade,

tornando permanente sua participação em empreendimentos desenvolvidos no município e na

região.

1.3 MECANISMOS DE COMUNICAÇÃO DA FACULDADE

A Faculdade Independente do Nordeste procura incessantemente manter um sistema de

comunicação permanente com a comunidade. Dessa forma, sua articulação com a sociedade de

uma forma geral extrapola os convênios e parcerias diversas com instituições, com finalidades

abrangentes. Para tanto, a FAINOR possui em sua estrutura organizacional uma Assessoria de

Comunicação – ASCOM, que é responsável pelo processo de comunicação contínua da

Instituição com a comunidade, o Núcleo de Marketing e Núcleo de Relações Institucionais, que

elabora e põe em prática o Plano de Marketing e cuida do gerenciamento das relações

institucionais da IES.

O Núcleo de Relações Institucionais tem a delegação institucional de atender pela área

comercial da FAINOR. Para tanto, atuará em profunda integração com as Diretorias e a

Assessoria de Comunicação. Além disso, deve manter atualizado o portfólio de serviços da

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Faculdade, bem como o dossiê dos prováveis clientes, patrocinadores e possíveis conveniados.

A Assessoria de Comunicação é responsável pela comunicação interna entre os setores

acadêmicos e administrativos da FAINOR e os diferentes segmentos da Comunidade que a

integra. De igual forma, deve atender pela comunicação com a sociedade, promovendo

estratégias de comunicação que faça a ponte entre a IES e a sociedade conquistense e seu

entorno.

1.4 ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

A organização estará dividida em áreas estratégicas possuindo inter-relacionamento

necessário para a prática das atividades educacionais. Todas as áreas estarão vinculadas de acordo

com os fins a que se destinem, ou seja, desenvolvendo atividades específicas e de suporte às

ações de ensino, pesquisa e extensão da Instituição. A Faculdade Independente do Nordeste

exerce sua administração por meio de setores deliberativos, normativos, executivos, apoio e

suplementares, os deliberativos e normativos são: o Conselho Superior (CONSUP) e o Conselho

Acadêmico (CA). E, são setores executivos:

a) Direção Geral;

b) Direção Acadêmica;

c) Direção Administrativa-Financeira.

Na FAINOR há ainda os seguintes setores de apoio suplementares:

I. Gerência Administrativa;

II. Gerência Financeira;

III. Gerência de Pessoas;

IV. Gerência de Tecnologia da Informação e Telecomunicações;

V. Gerência de Pesquisa e Formação Continuada;

VI. Gerência Pedagógica;

VII. Gerência de Desenvolvimento de Ensino;

VIII. Gerência de Escolaridade.

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IX. Núcleo de Educação a Distância.

Os setores de cada Gerência são criados em conformidade com as demandas

organizacionais conforme as estratégias de desenvolvimento institucional previstas no PDI e

obedecerão a regulamentos próprios aprovados pelo CONSUP. A indicação, vinculação

institucional e as funções específicas de cada setor estarão definidas no Manual Organizacional

da FAINOR que possui ainda os seguintes Setores de Apoio à Diretoria Geral:

I. Ouvidoria;

II. Procuradoria Institucional;

III. Secretaria Institucional;

IV. Assessoria de Comunicações;

V. Assessoria Jurídica;

VI. Assessoria de Planejamento;

VII. Comitê de Ética na Pesquisa.

1.4.1 Gestão Institucional para o Ensino a Distância - EAD

Devido a sua especificidade, foi instituído o Núcleo de Educação à Distância - NEaD,

com equipe multidisciplinar (a ser implantado após o credenciamento), responsável pelo

desenvolvimento das atividades acadêmico-administrativas da modalidade EAD.

1.4.1.1 Organização do EaD

Para melhor compreensão da estrutura da FAINOR é oportuno observar que esta

instituição possui duas estruturas simultâneas:

a) a estrutura administrativa com uma hierarquia paralela à área acadêmica, na qual há a

formalização do comportamento e dos processos internos (secretaria, tesouraria, finanças,

recursos humanos, entre outros);

b) a estrutura acadêmica, mais complexa e que interage constantemente com a estrutura

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administrativa.

A organização administrativa representada em seu organograma será dividida em áreas

estratégicas, possuindo inter-relacionamento necessário para a prática das atividades acadêmico-

administrativas.

O setor será composto de acadêmicos, administrativos, auxiliares, pessoal de tecnologia

de informação e toda a infra-estrutura de pessoal necessária para a condução do processo.

1.4.1.2 O Núcleo de Educação a Distância (NEaD): equipe multidisciplinar

O NEaD – Núcleo de Educação a Distancia da FAINOR, engloba as atividades

educacionais da Instituição relacionadas às novas tecnologias e assessoramento na definição de

políticas de ensino, pesquisa e extensão, em conjunto com a comunidade acadêmica. Ou seja,

promover a interface entre os atores envolvidos no curso EaD como alunos, professores, tutores,

empresas e profissionais relacionados ao ensino a distância. Portanto, o NeaD da FAINOR busca

integrar de forma sistêmica, no sentido de alinhar as diretrizes da IES com as áreas da

coordenação de projetos, coordenação pedagógica e de tecnologias e equipamentos.

Sendo assim, o NEaD da FAINOR tem como função organizar, gerir e implementar e

avaliar projetos de ensino, pesquisa e extensão nas dimensões que envolvem a tecnologia como

mediador do processo de ensino e aprendizagem. Neste sentido, o NEaD da FAINOR será

composto por setores especializados em atividades estratégicas, sob a orientação do Coordenador

Geral do NEaD.

1.4.1.3 Planejamento de Projetos e Cursos a Distância

Este planejamento terá como função principal obter uma perspectiva da situação

desejada pela IES no tocante à qualidade do ensino ofertado, demanda por ingressantes, mas

também obter e alcançar as melhores perspectivas de utilização dos recursos disponíveis para a

educação, sejam tecnológicos, recursos humanos, financeiros, ambientais e outros.

Adicionalmente, pretende-se que o planejamento oriente na manutenção de condições de

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eficiência e eficácia do atendimento a alunos, docentes, discentes, através do uso de materiais e

tecnologias adequadas, recursos humanos capacitados e estrutura garantida.

1.4.1.4 Justificativa de Implantação do EAD

A proposta de implantação de cursos a distância se baseia primeiramente na necessidade

de ampliação ao acesso à educação, seja no ensino profissionalizante, seja no Ensino Superior,

ambas necessárias ao desenvolvimento do país nos padrões desejados pela sociedade e governo.

Mas também encontra justificativa na mudança do perfil dos alunos, dos ingressantes no ensino

superior, que atualmente mostram maior interesse e empenho quando utilizam para o aprendizado

uma plataforma digital. Isto decorre da mudança no perfil dos jovens, os quais atualmente são

sujeitos que pensam digitalmente, têm como capacidade a imersão em dados disponibilizados na

sociedade real concreta e na sociedade real virtual, e preferem esta segunda.

Tais fatos decorrem de inovações tecnológicas surgirem diariamente e delas decorrem

mudanças comportamentais incondicionais que podem ser automáticas ou não. Assim, os

benefícios gerados pelas novas ferramentas são evidentes tais como: maior autonomia do aluno,

facilidade de pesquisa, acesso à informação atualizada, uso de simuladores e jogos educativos

interativos, e criação de grupos de debates distribuídos pelo mundo, além de maior

acessibilidade. Na Figura a seguir observa-se que as matrículas em cursos EAD aumentaram

consideravelmente nos últimos anos, mostrando que as barreiras contra a modalidade estão sendo

superadas. Adicionalmente o mercado brasileiro projeta para esta década um aumento

significativo nas matrículas no EAD, conforme figura a seguir:

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Figura 4 Percentual de Participação do EAD no Total de Matrículas da Graduação no Brasil

É necessário ressaltar que o acesso à Educação Superior via EAD visa atender a

demanda reprimida de brasileiros com dificuldades de acesso a educação superior (pela distância,

pela preferência ou questões de disponibilidade de tempo). A maior disponibilidade de tecnologia

de informação e comunicação, assim como a grande facilidade de modularização apresentada

pelas técnicas de educação a distância, contribuem para tanto.

Dados em matrículas na educação a distância, nacionais, revelam uma significativa

expansão no número de matrículas nesta modalidade, sendo que no último ano este percentual foi

de 18,6%, o que corresponde a 1.494.418 matrículas, das quais aproximadamente 80% são

ofertadas pelo ensino privado

Outro dado interessante se relaciona à idade e classe social dos indivíduos que optaram

pela modalidade EAD, mais baixas, idade mais avançada e a maioria de etnias parda ou negra.

Tais resultados corroboram com a tese do próprio MEC que afirma ser a modalidade a distância

uma oportunidade de acesso à educação superior para aqueles que não tiveram a oportunidade de

ingressar na idade esperada ou por questões econômicas. Assim, a IES busca com a implantação

contribuir para ampliação do acesso à Educação Superior através da oferta de cursos na

modalidade EAD, uma vez que acredita ser a educação superior de qualidade o agente da

definitiva incorporação da região ao mapa do desenvolvimento de nosso País.

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Assim, sob o ponto de vista social, não se pode esquecer que o ensino apesar de função

do Estado necessita da rede privada, pois hoje o estado não atende, por exemplo, essa parcela da

população. O objeto de preocupação do Projeto Político-Pedagógico da modalidade é, portanto,

colaborar para o saneamento de tais deficiências viabilizando oportunidades a um percentual

maior da população e contribuir com o desenvolvimento do país. Como o setor produtivo passa a

desfrutar de perspectivas mais favoráveis com essa expansão, uma vez que a importância do

movimento é histórica, a IES se destaca como protagonista no processo de expansão do ensino

superior, gerando um efeito extraordinário no desenvolvimento, na justiça social, na distribuição

de oportunidades em todas regiões de abrangência do projeto. O acesso à Educação Superior é

uma das ferramentas que viabilizará o desenvolvimento efetivo regional; assim, a instalação de

cursos a distância, certamente, é o agente da definitiva incorporação da região ao mapa do

desenvolvimento. Por todos os aspectos mencionados acima, a IES tem a certeza de que vem

cumprindo seu papel de liderança neste processo, justificando a necessidade de continuar lutando

pela expansão e acesso da sociedade à Educação Superior conforme previsto no Plano Nacional

de Educação.

Ressalta-se que na vigência do presente PDI não está prevista a implantação de Polos de

Apoio Presencial, somente a sede será credenciada e receberá alunos para as atividades

presenciais previstas nos cursos a distancia.

1.4.1.5 Objetivos para o EaD

Objetivo geral

Implantar cursos de graduação e de pós-graduação, na modalidade a distância, no âmbito

FAINOR para o atendimento com qualidade de necessidades de formação de profissionais

qualificados e necessários para o desenvolvimento do país.

Objetivos específicos

a) selecionar e implantar tecnologias de comunicação e informação que permitam a

implantação de cursos de graduação e de pós-graduação com qualidade e que atendam aos

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requisitos legais e as demandas da sociedade;

b) selecionar e implementar polos de apoio presencial em locais cujas demandas indiquem a

necessidade desta modalidade de cursos de graduação e de pós-graduação;

c) selecionar e capacitar recursos humanos para condução dos aspectos educacionais

desejados para os cursos de graduação e de pós-graduação;

d) planejar a infraestrutura necessária dos polos de EAD;

e) planejar e implantar os aspectos acadêmicos e pedagógicos para o desenvolvimento dos

cursos de graduação e de pós-graduação;

f) planejar e desenvolver os cursos de graduação e de pós-graduação, visando a garantir os

melhores resultados acadêmicos;

g) atender a legislação educacional vigente; entre outros.

1.4.1.6 Características gerais do EaD

Os cursos de graduação e de pós-graduação a serem implantados e implementados serão

definidos em função das demandas locais de onde forem instalados, levantadas por meio de

pesquisas junto aos alunos de escolas de ensino médio e empresas da região, bem como

sondagens em vias públicas.

As características acadêmico-pedagógicas dos cursos obedecerão às Diretrizes

Curriculares Nacionais, bem como aos demais atos legais e normativos vigentes os quais

definem: conteúdos curriculares, cargas horárias, características gerais do profissional formado,

período de integralização, turnos de funcionamento e outros. O número de vagas solicitado será

também estipulado com base nos dados levantados nas pesquisas realizadas. Os princípios

metodológicos, formas de acesso, critérios de avaliação e aprovação seguirão as normas

regimentais em vigência na FAINOR.

O modelo escolhido pela FAINOR é o semipresencial conectado, onde não existe aula

síncrona e os encontros presenciais são, na sua maioria, para o desenvolvimento de avaliações e

atividades pré-agendadas. Todo o processo de ensino e aprendizagem ocorre a distância, baseado

no auto estudo. As aulas são roteirizadas numa proposta de dialogicidade e contextualização de

conteúdo, todas efetuadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA; e consequentemente

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todo o planejamento foi feito com base nesta premissa. Abaixo, apresentam-se as principais

características do modelo adotado.

1.4.1.7 Características projetadas para o EAD

➢ Pode-se atender a uma população estudantil dispersa geograficamente e, em particular,

àquela que se encontra em zonas periféricas, que não dispõe das redes das instituições

convencionais.

➢ Administra mecanismos de comunicação múltipla, que permitem enriquecer os recursos

de aprendizagem e eliminar a dependência do ensino face a face.

➢ Favorece a possibilidade de melhorar a qualidade da instrução ao atribuir a elaboração dos

materiais didáticos aos melhores especialistas.

➢ Estabelece a possibilidade de personalizar o processo de aprendizagem, para garantir uma

sequência acadêmica que responda ao ritmo do rendimento do aluno.

➢ Promove a formação de habilidades para o trabalho independente e para um esforço

autorresponsável.

➢ Formaliza vias de comunicação bidirecionais e relações de mediação dinâmica e

inovadora.

➢ Garante a permanência do aluno em seu meio cultural e natural, com o que se evitam os

êxodos que incidem no desenvolvimento regional.

➢ Alcança níveis de custos decrescentes, já que, depois de um forte peso financeiro inicial,

se produzem coberturas de ampla margem de expansão.

➢ Realiza esforços que permitem combinar a centralização da produção com a

descentralização do processo de aprendizagem.

➢ Precisa de uma modalidade para atuar com eficácia (...) na atenção de necessidades

conjunturais da sociedade, sem os desajustes gerados pela separação dos usuários.

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1.5 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOAL

Por muito tempo a área de Recursos Humanos cumpria funções de caráter mais

operacional e tinha como principais funções recrutar pessoas e administrar a folha de pagamento.

Com o surgimento de novas tecnologias e a evolução de práticas corporativas, a unidade passou

por uma verdadeira revolução e, atualmente, além de cumprir papéis já conhecidos, tornou-se

uma área estratégica nas empresas. A Gerência de Pessoas tem como objetivo manter as políticas

de gestão de pessoas na FAINOR, através do desenvolvimento e administração de pessoal e da

proteção da integridade de professores e técnicos administrativos no seu local de trabalho.

A Gerência de Pessoas compõe-se de três setores específicos: o Setor de Admissão e

Controle de Pessoal, Setor de Remuneração e Benefícios e Setor de Avaliação de Desempenho.

Juntos dão suporte aos professores e técnicos com o programa FAINOR Saudável e demais

demandas, além de oferecer os melhores convênios e parcerias para os clientes internos e

externos da Instituição, com o crescimento permanente do programa FAINOR Capacita.

Um grande desafio da equipe de RH da FAINOR é aprender a dialogar com os diferentes

setores para entender as demandas e indicar o caminho para solucionar os problemas. É

necessário ter conhecimentos amplos, o que não significa entender de todas as áreas, mas saber

como negociar com cada uma delas.

Desafios da Moderna Gestão de Pessoas:

• acompanhar a evolução da tecnologia e investir continuamente naqualificação das pessoas;

• equilibrar a qualidade de vida no trabalho e o desempenho no trabalho;• lidar com pessoas e culturas de todo o mundo;• lidar com a crescente legislação que afeta as relações de trabalho;• manter a motivação das pessoas em situações de redução de custos.

Maximiano (2006)

Na IES acredita-se no sucesso da gestão só pode ser alcançado de forma participativa e

colaborativa, nascendo da coletividade docente, discente e administrativa que dão uma identidade

aos cursos, neste sentido o vem desenhando seu Conselho de Gestão Participativa, o qual prevê

início de funcionamento para 2019, com esta parceria entre os gestores e a comunidade

universitária, buscar-se-á que as partes se mobilizem e participem das decisões tomadas. Esta é

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uma forma de se reconhecer a importância de todos na dinâmica universitária, colocando todos os

segmentos para participar efetivamente do processo decisório, com ampla liberdade para opinar e

sugerir diferentes formas de se resolver os problemas.

Com este conselho, a FAINOR espera que a gestão administrativo acadêmica ganhe

novos contornos e melhorias, não só administrativas, mas em especial pedagógicas e acadêmicas,

reais, para o processo educacional e consequentemente para todos os envolvidos.

1.5.1 Perfil do Corpo Docente e Tutores

A meta 13 do Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024) é: “elevar a qualidade da

educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo

exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo

35% de doutores”.

Nesse sentido, a FAINOR busca qualificar o seu quadro de professores e tutores e deverá

intensificar os processos de recrutamento e seleção para ampliar o seu quadro de doutores, como

também deverá ampliar todas as políticas e ações que propiciem a retenção dos professores

doutores na Instituição, considerando que esta é a sua maior fragilidade. Para isso, ampliou os

investimentos em pesquisa, em sua estrutura e na iniciação científica, como também programa de

bolsas por produtividade, além da implantação de um Plano de Carreira Docente e Tutores, para

garantir maiores possibilidades de crescimento na carreira docente, que seja acompanhado de

vantagens pecuniárias também.

Desse modo, o Planejamento de Recursos Humanos deverá estar em consonância com o

planejamento acadêmico (extensão, pesquisa e ensino de graduação e pós-graduação), de modo

que todas as ações empreendidas na área sejam sistêmicas e objetivem o aumento da qualificação

do corpo docente da Instituição.

A IES está reformulando a sua política de pessoal, com o objetivo de atrair e reter

docentes e tutores de elevada titulação e experiencia na Instituição. A meta é duplicar o

percentual de doutores no corpo docente até 2020. Atualmente, não existe na instituição docentes

sem titulação no mínimo de especialistas, mas a grande maioria de seus professores possui stricto

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sensu obtido em cursos de mestrado e doutorado reconhecidos pela CAPES.

Compreendendo também a importância da participação dos docentes, não só no âmbito

das decisões de natureza didático-pedagógica, como também na área de gestão administrativa, o

seu corpo docente tem uma representação deliberativa importante na composição dos Conselhos

Superiores e demais Órgãos Colegiados, na perspectiva de tornar coerentes as decisões que

envolvam a gestão do patrimônio acadêmico, possibilitando um envolvimento participativo e

atuante.

O corpo docente, ao mesmo tempo em que atua no ensino, na pesquisa e na extensão,

está envolvido na elaboração da proposta pedagógica de seus cursos, participa de reuniões e

trabalhos dos colegiados e de comissões para as quais é designado. Dentro da filosofia da

Instituição, colabora, ainda, com as atividades de articulação da Faculdade, no sentido de integrá-

lo com a comunidade a que serve.

Os tutores são importantíssimos na mediação do processo de ensino-aprendizagem nos

cursos a distância e nas disciplinas a distância em cursos presenciais.

Na seleção de docentes e tutores para integrar os quadros da FAINOR são observadas as

qualificações por área de conhecimento específico e suas respectivas vinculações com os

conteúdos programáticos dos componentes curriculares que irão ministrar, isso aliado à sua

experiência profissional. A seleção é criteriosa, embora reflita as limitações impostas pela

realidade do Estado e, especificamente, da região onde está inserida a Faculdade, no que se refere

à oferta de profissionais com qualificação acadêmica desejada, respeitadas, em qualquer caso, as

condições de formação e titularidade do professor.

O regime de trabalho e contratação dos docentes e de tutores é fixado pela CLT e pela

legislação vigente na Educação Superior do Brasil e, visam atender as necessidades no tocante às

atividades de ensino, pesquisa, extensão e também aos encargos administrativos na Instituição.

1.5.1.1 Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica

A FAINOR possui um corpo docente e de tutores composto, em sua maioria, por

profissionais que atuam no mercado de trabalho, o qual alia vasta e notória experiência prática

com alto grau de comprometimento acadêmico. Dessa forma, é possível oferecer componentes

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curriculares com conteúdos programáticos interdisciplinares atuais e dinâmicos, cuja participação

direta dos alunos é de fundamental importância na concepção e organização de todas as

atividades acadêmicas, estando esta prática incorporada ao cotidiano acadêmico.

Tabela 5 Cronograma de Expansão do Corpo Docente

ANO 2018 2019 2020 2021 2022

Nº DE DOCENTES 277 290 330 380 430

TITULAÇÃO

ESPECIALISTAS 110 110 124 143 157

MESTRES 143 152 166 180 195

DOUTORES 24 28 40 57 78

REGIME DE TRABALHO (P+I) 277 290 330 380 430

HORISTA 103 100 120 140 160

PARCIAL 155 165 175 185 195

INTEGRAL 19 25 35 55 75Fonte: Direção Administrativa-financeira e Gerência de Pessoas.

1.5.1.2 Qualificação do Corpo Docente e de Tutores

As exigências da sociedade e da economia contemporânea impõem um entendimento de

que a educação (e a educação superior em particular) é estratégica para o desenvolvimento de

qualquer nação, sendo importante tornar as instituições capazes de enfrentar os enormes desafios

impostos pelas profundas transformações do papel do conhecimento no mundo de hoje.

A partir de 2015, a FAINOR iniciou uma formação continuada do corpo docente, com

uma agenda de eventos, cursos (presenciais e a distância) e palestras, durante todo o período

letivo. A Instituição compartilha da ideia de que investir em formação continuada dos seus

professores torna-se estratégia indispensável à valorização profissional, bem como garantia de

melhorias no aprendizado dos estudantes. Esta estratégia será empregada também com os tutores.

Além disso, existe também a necessidade de qualificar e capacitar os professores das

instituições de ensino superior com cursos de pós-graduação (stricto Sensu e lato sensu), com

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infraestrutura adequada, um imperativo para o aumento da qualidade da formação e dos eixos

para a sustentabilidade futura dessas instituições.

As principais ações de capacitação têm início com orientações técnicas através de

jornada pedagógica, cuja realização se dá no início de cada período letivo, da expedição de

materiais impressos de apoio e estudo, bibliografia específica, convites a palestrantes ou

conferencistas durante os períodos destinados para planejamento e replanejamento, além de

colaborar com auxílios para frequência a cursos, congressos e outros, bem como colocando à

disposição dos docentes os recursos didáticos necessários. A segunda parte se refere à realização

de cursos de pós-graduação e de auxílios para participação em eventos.

O maior desafio é fornecer um conjunto dinâmico e sistemático de procedimentos e

mecanismos que levem a Instituição a conciliar objetivos e metas individuais e organizacionais.

Portanto, a proposta de capacitação buscará atingir os seguintes objetivos principais:

• contribuir para a construção de uma docência teórico-prática sólida no âmbito do ensino

superior;

• estimular um processo permanente de exercício crítico de revisão da prática docente a ser

desenvolvida pelos professores do ensino superior;

• refletir sobre o que se constitui como uma prática pedagógica docente, seus pressupostos,

relações, dimensões, formas de sistematização e organização;

• desenvolver experiências práticas com apoio de técnicas e recursos diversos, articulando o

conhecimento historicamente acumulado e as experiências dos docentes, exercitando um

processo de avaliação coletiva.

Além disso, a FAINOR tem ampliado substancialmente os investimentos em parcerias

com outras Instituições para a qualificação do Corpo Docente, a exemplo dos convênios com a

Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em que foram qualificados mais de 35 professores em

nível de Mestrado; e também com a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), com a qualificação de 25

profissionais.

A Instituição também tem investido continuamente em professores e pesquisadores que

são aprovados em processos seletivos para realização de pós-graduação stricto sensu no Brasil e

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no exterior. A Instituição, buscando a qualificação contínua dos seus docentes e técnicos também

disponibiliza o oferecimento de bolsas e auxílios financeiros para incentivar a participação de

professores em programas de mestrado e doutorado considerados estratégicos para a IES.

Tais políticas obviamente são extensíveis aos futuros tutores contratados pela FAINOR.

1.5.1.3 Plano de Carreira Docente e de Tutores (PCDT)

O Plano de Carreira Docente e de Tutores da FAINOR, é um documento institucional,

haja vista que as delegacias do trabalho e outras instancias ligadas ao Ministério do Trabalho não

têm aceito seu protocolo visando a homologação. O PCDT tem uma forte convicção na busca de

melhoria dos padrões de excelência, no qual focaliza o fator competência da Instituição, equipe e

profissionais.

Alinhado com a estratégia da Instituição, expressa através da sua missão e visão, o Plano

tem como finalidade fomentar o crescimento do corpo docente, como forma de incentivo e

reconhecimento às habilidades dos profissionais de educação.

O objetivo principal do PCDT é orientar o pessoal docente e tutores sobre as

possibilidades de progressão e ascensão de sua carreira. Os professores e tutores devem

desenvolver suas práticas pedagógicas considerando a excelência na formação dos estudantes.

Além disso, este Plano se propõe a criar regras as possibilidades de crescimento junto à

instituição.

1.5.2 Corpo Técnico Administrativo

1.5.2.1 Critérios de Seleção e Contratação do Corpo Técnico-Administrativo

O corpo técnico-administrativo da FAINOR é constituído por pessoas comprometidas

que prestam serviços de apoio técnico, administrativo, operacional e de assessoramento a todos

os órgãos e níveis hierárquicos da Instituição, cuja carreira está estruturada através de documento

referenciado pelo Conselho Superior.

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Os colaboradores desempenham as seguintes funções:

• gerenciais: administração, coordenação, supervisão e avaliação;

• atividades técnicas de assessoria e suporte à administração superior ou intermediária, que

demandem análises, pareceres, procedimentos e execução;

• atividades de apoio administrativo;

• atividades de apoio operacional em execução de serviços gerais necessários ao bom

desempenho institucional.

A admissão de profissionais do corpo técnico-administrativo, é condicionada à

existência de vagas e far-se-á pela Direção Administrativa Financeira, ouvida a Direção Geral. A

contratação é efetuada após seleção, análise de curriculum vitae, entrevista e testes de

conhecimentos específicos adequados ao cargo.

1.5.2.2 Qualificação e Regime de Trabalho

O Plano de Cargos, Carreira e Salários do Corpo Técnico-Administrativo da Faculdade

Independente do Nordeste (FAINOR) estabelece as diretrizes para a administração de seu pessoal

técnico-administrativo, tendo como base a Constituição Federal, a Consolidação das Leis do

Trabalho e as normas complementares internas. Este plano define, normatiza e disciplina as

condições de admissão, demissão, promoção e desenvolvimento profissional do pessoal técnico-

administrativo.

O regime de trabalho dos servidores técnico-administrativos é o previsto na

Consolidação das Leis do Trabalho, pela qual são regidos todos os contratos.

A remuneração dos funcionários é fixada pela Direção Administrativo-Financeira, tanto

para fins de ingresso quanto para promoção, respeitando as categorias e os cargos fixados no

PCCS e de acordo com os salários praticados no mercado local, devendo ser aprovada pela

mantenedora e atualizados periodicamente. Além dos vencimentos do cargo, o funcionário,

quando aluno, terá direito a um abono no pagamento das mensalidades de acordo com

regulamentação própria.

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A FAINOR se empenhará para promover o crescimento profissional do seu quadro de

pessoal, com treinamento específico, permanente capacitação profissional e avaliação de

desempenho, tendo em vista as necessidades de qualidade dos serviços e a eficácia

organizacional.

A política de qualificação e capacitação está incluída dentro do programa de construção

de um novo modelo de gestão da FAINOR. Sendo assim, conforme objetivos estratégicos

estabelecidos para o período de 5 anos, também será necessário elaborar um diagnóstico das

competências necessárias à consecução dos objetivos estratégicos. Em seguida, elaborar-se-á um

diagnóstico das competências existentes, com o propósito de verificar as lacunas existentes, que

subsidiarão à construção do Programa de Qualificação e Capacitação da Instituição.

Em função do crescimento das atividades técnico-pedagógicas com a implantação de

cursos novos na Instituição e a reforma da estrutura organizacional, torna-se necessária a

expansão do corpo técnico-administrativo para atender à demanda de serviços, nos próximos

anos.

Tabela 6 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico Administrativo

ANO 2018 2019 2020 2021 2022

NÚMERO DE TÉCNICOS 283 280 315 350 385

Fonte: Direção Administrativa-financeira e Gerência de Pessoas

1.5.2.3 Plano de Carreira do Corpo Técnico Administrativo

O Plano de Carreira do Corpo Técnico Administrativo da FAINOR tem uma forte

convicção na busca de melhoria dos padrões de excelência, no qual focaliza o fator competência

da Instituição, equipe e profissionais. O Plano tem como finalidade fomentar o crescimento do

corpo Técnico Administrativo, como forma de incentivo e reconhecimento às habilidades dos

profissionais da Instituição.

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2 IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA FAINOR E PROGRAMA DE

ABERTURA DE CURSOS

2.1 CURSOS DE GRADUAÇÃO EM ANDAMENTO

A Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR) oferece à sociedade conquistense e

região 14 cursos de graduação listados na tabela abaixo. A escolha dos cursos oferecidos foi

baseada em pesquisas e análises econômicas, sociais e setoriais, que demonstravam a necessidade

de formação qualificada de profissionais para a atuação em prol do desenvolvimento nacional,

regional e local.

Tabela 7 Cursos de Graduação Presenciais em Andamento

CURSOVAGASANUAIS

CARGAHORÁRIA

Administração 200 3000h

Arquitetura e Urbanismo 100 3780h

Ciências Contábeis 200 3000h

Design de Moda 100 1960h

Direito 200 3770h

Enfermagem 120 4000h

Engenharia Civil 200 3630h

Engenharia da Computação 160 3720h

Engenharia de Produção 100 3675h

Engenharia Elétrica 160 3690h

Estética e Cosmética 100 2970h

Farmácia 120 4000h

Fisioterapia 120 4000h

Odontologia 100 4000h

Pedagogia 100 3530 h Regime de Matrícula: Semestral para todos os Cursos.

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2.2 CURSOS DE GRADUAÇÃO A SEREM IMPLANTADOS NO PRAZO DE VIGÊNCIA DOPDI

Em sintonia com a dinâmica do setor produtivo e com os anseios da sociedade atual, a

FAINOR pretende expandir, ainda mais, a sua atuação com oferta permanente à comunidade local

e regional de novos cursos de graduação, em nível de bacharelado e licenciatura, graduação

tecnológica, ampliação do número de vagas ofertados nos cursos de Odontologia e Direito e na

pós-graduação, na perspectiva de formar sujeitos e profissionais aptos a desenvolver, de forma

plena e inovadora, o desempenho de suas atividades e com capacidade para utilizar, desenvolver

ou adaptar tecnologias com a compreensão crítica das implicações daí decorrentes e das suas

relações com o processo produtivo, o ser humano, o ambiente e a sociedade.

Para isso a FAINOR poderá desenvolver pesquisa sobre a demanda e a oferta de ensino

superior na região sudoeste do Estado da Bahia. Este estudo subsidiará a análise para a

implantação de novos cursos de graduação, além dos descritos da tabela a seguir. Para os

próximos anos está prevista a implantação do Curso de Bacharelado e Licenciatura em

Psicologia, Tecnológico de Jogos Digitais e Tecnológico de Design de Interiores que vêm atender

uma demanda social importante para a região, considerando também a política de

responsabilidade social da IES. A FAINOR prevê ainda, a implantação de Cursos a Distância, a

princípio, oferecendo os cursos Tecnológicos de Gestão de Recursos Humanos e Logística.

Tabela 8 Cursos de Graduação

CURSO MODALIDADE CARGA HORÁRIA

Psicologia Presencial 4000h

Direito Presencial 4000h

Jogos Digitais Presencial 2.140

Recursos Humanos À distância 1.640

Logística À distância 1.680

Nutrição Presencial 3.200

Educação Física Presencial 3.200

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CURSO MODALIDADE CARGA HORÁRIA

Gastronomia Presencial 1.600

Segurança e Proteção contra Incêndio, Pânico e Explosões Presencial 1.960

Controle de Obras Presencial 2.400

2.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANDAMENTO

Atualmente, treze cursos de Especialização estão sendo ofertados pelo Núcleo de Pós-Graduação

da FAINOR, a saber:

Tabela 9 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu

CURSO VAGAS

Análises Clínicas e Toxicológicas 50

Fisioterapia Cardiorrespiratória com ênfase em UTI 50

Nutrição Clínica Funcional e Fitoterápicos 50

Elaboração de Projetos e Análise de Viabilidade Financeira 50

MBA Gestão de Pessoas 50

Processo Tecnológico e Controle de Qualidade de Alimentos 50

Fisioterapia em Traumato Ortopédica e Reumatológica 50

Direito Tributário 50

Nutrição Esportiva com Ênfase em Fisiologia do Exercício 50

Prática Trabalhista e Processual Civil 50

Engenharia Geotécnica com Ênfase em Fundações; 50

Fisioterapia Cardiorrespiratória com Ênfase em UTI Neopediátrica; 50

Enfermagem em Urgência e Emergência. 50

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2.4 PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO ESTRICTO SENSU (PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA)

Para o período de vigência do PDI, estão previstos o fortalecimento e a ampliação da

pós-graduação lato sensu, por meio do oferecimento de novas turmas dos cursos de

especialização que já estão em funcionamento na Instituição, como a criação de novos cursos de

especialização vinculados às graduações existentes na FAINOR.

Tabela 10 Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu a Serem Implantados

CURSO VAGASCARGA

HORÁRIA

Especialização em Elaboração e Análise de Projetos de ViabilidadeFinanceira

40 360

Especialização em Sistemas Elétricos de Potência 25 390

Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho 25 660

Especialização em Processo Tecnológico e Controle de Qualidade deAlimentos

25 360

Especialização em Conforto Ambiental e Sustentabilidade 50 420

Especialização em Nutrição Esportiva com Ênfase em Fisiologia doExercício

40 360

Especialização em Terapia Nutricional no ambiente Hospitalar,Ambulatorial e Domiciliar

25 380

Especialização em Serviço Social e Práticas em Saúde Pública eHospitalar

40 360

Especialização em Gestão de UAN e Alimentação Escolar 40 370

Especialização em Gestão Tributária 50 400

Especialização em Ciências Criminais 40 360

Especialização em Enfermagem em Centro Cirúrgico, RecuperaçãoAnestésica e Central de Material e Esterilização.

40 400

Especialização em Terapia Intensiva e Urgência e Emergência paraEnfermeiros

40 508

Com relação à oferta de cursos de pós-graduação Stricto Sensu, o objetivo da IES será

assegurar a aprovação de um curso próprio em nível de Mestrado junto à CAPES, bem como

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buscará parcerias e convênios com outras Instituições Públicas e Privadas para assegurar à

comunidade local a oferta de curso Stricto Sensu em nível de doutoramento.

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3 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

As instalações da FAINOR atendem às necessidades institucionais, considerando-se a

sua adequação às atividades, a acessibilidade e, de forma a manter-se neste patamar até o final de

2018 implantará um Plano de Manutenção e Gerenciamento de Espaços. Através deste Plano,

toda infraestrutura da IES; administrativas, salas de aula, auditório, sala para os docentes,

laboratórios, áreas de convivência, biblioteca e outros, passam por verificações periódicas,

manutenção preventiva e corretiva, bem como atualização (física e tecnológica) que garantem a

possibilidade de aplicação de recursos inovadores e também o atendimento diferenciado. A tabela

a seguir ilustra, de forma resumida, a projeção da expansão da infraestrutura da FAINOR para o

período de vigência deste PDI.

Tabela 11 Projeção da Infraestrutura da Instituição

ÁREA2018 2019 2020 2021 2022

ÁREA DE LAZER 1.677 1.844 1.844 2.029 2.029

AUDITÓRIO 171 171 188 188 188

BANHEIROS 300 300 315 315 315

BIBLIOTECA 561 786 786 1.022 1.022

LABORATÓRIOS 1.468 1.648 1.731 1.731 1.817

SALAS DE AULA 6.230 6.230 6.853 6.853 6.853

SALAS DE COORDENAÇÃO 251 301 316 332 349

SALAS DE PROFESSORES 50 52 52 55 55

INFRAESTRUTURA PARA CPA 9 9 10 10 10

GABINETES PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL

53 53 59 59 59

PRÉDIO DA DIREÇÃO 1.605 1.605 1.766 1.766 1.766

TOTAL 12.375 12.999 13.920 14.360 14.463Fonte: Gerência Administrativa

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3.1 OBJETIVOS E METAS

Para o desenvolvimento da infraestrutura da FAINOR apresenta-se os seguintes

objetivos e metas:

• reestruturar a biblioteca, de modo que a mesma possa atender as demandas da IES e

melhorar a qualidade de todos os serviços prestados;

• melhorar a infraestrutura física, de equipamentos e de tecnologia para atender às

atividades da FAINOR;

• adequar os espaços físicos para atender às legislações em vigor sobre acessibilidade;

• readequação da imagem estrutural da IES, para que possa atender as especificações do

núcleo de projetos institucionais, prezando pela qualidade;

• criar e executar o espaço cultural que atenda de forma ampla os stakeholders;

• elaborar plano de melhorias na infraestrutura que vise padrões internacionais de

qualidade;

• realizar o mapeamento dos processos organizacionais, de modo a reestruturar as rotinas de

trabalhos existentes nesta instituição de ensino superior.

A partir dos objetivos estratégicos fundamentais, são construídos os objetivos gerenciais

e operacionais das diversas áreas e dos diferentes níveis da estrutura organizacional, sendo

fundamentais para a orientação das atividades e imprescindível como parâmetros de avaliação da

faculdade.

3.2 BIBLIOTECA

A Biblioteca da FAINOR, denominada Biblioteca Professor Ubirajara Brito, tem como

objetivo principal possibilitar aos seus usuários acesso à informação de qualidade, contribuindo,

assim, para que os mesmos se tornem profissionais devidamente qualificados e cidadãos

conscientes de seus direitos e deveres dentro da sociedade na qual estão inseridos. A principal

meta para a Biblioteca é ampliar e modernizar sua infraestrutura de forma a atender o seu plano

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de gestão.

3.2.1 Diretrizes para a política de seleção, aquisição, atualização, descarte e avaliação decoleções da Biblioteca

A política de seleção, aquisição, atualização, descarte e avaliação de coleções consiste

em um processo contínuo de planejamento do acervo, que tem seu início a partir do

funcionamento da Biblioteca durando toda a existência da Instituição e, para tanto, necessita de

uma equipe multidisciplinar.

É importante ressaltar que a biblioteca é atendida pelo Plano de Manutenção da IES,

garantindo que sua infraestrutura atende às necessidades institucionais, apresenta acessibilidade,

possui instalações destinadas a estudos e recursos tecnológicos para consulta, guarda, empréstimo

e organização do acervo. Mas além disso, a biblioteca possui um Plano de Atualização do Acervo

que traça as linhas mestras do gerenciamento da biblioteca, de seu pessoal, do acervo (incluindo

manutenção, renovação e ampliação) e ainda tecnológicas com a implantação de atendimento

educacional especializado e recursos inovadores.

3.2.2 Objetivos

➢ Objetivo Geral

Propiciar o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas específicas, de forma

a atender às necessidades e interesses informacionais de seus usuários.

➢ Objetivos Específicos

• estabelecer prioridades de aquisição do material;

• traçar diretrizes para avaliação da coleção;

• determinar os critérios para duplicação de títulos de publicações;

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• traçar diretrizes para o descarte do material;

• guiar o bibliotecário no trabalho periódico da seleção;

• garantir um direcionamento racional para a coleção, independentemente dos profissionais

que atuem no processo de seleção.

3.3 LABORATÓRIOS

3.3.1 Laboratórios da Área de Saúde

A Faculdade Independente do Nordeste (FAINOR) oferece para comunidade cursos na

área da saúde: Enfermagem, Estética e Cosmética, Farmácia, Fisioterapia e Odontologia.

Para atender a demanda de aulas práticas possui laboratórios da área de saúde, sendo

eles: de Química, Parasitologia, Biologia, Bioquímica, Enfermagem, Fisioterapia

(Termo/Eletro/Foto/Terapia e Biomecânica), Fisiologia, Anatomia, Farmacotécnica,

Farmacognosia, Microscopia, Análises Clínicas, Bromatologia e Tecnologia e Controle de

Qualidade.

Os laboratórios da área de saúde têm como objetivo integrar o conhecimento teórico

obtido em sala de aula com a prática, buscando desenvolver as habilidades técnico-científicas

para atuação profissional e também ampliar o interesse pela pesquisa científica que também

percorre todos os componentes curriculares da graduação que têm como proposta o incentivo ao

processo exploratório do conhecimento, enquanto uma estratégia didática.

No pavilhão de laboratórios da FAINOR, e durante as aulas práticas, são adotadas

algumas medidas básicas de biossegurança associadas às boas práticas laboratoriais para reduzir

os riscos de acidentes. Assim, é necessário que sejam seguidas normas e rotinas dentro de padrões

técnico-científicos. Além de efetuar o controle de qualidade e a padronização das atividades

técnicas e dos equipamentos, é importante entender que o laboratório apresenta características

próprias, que devem ser levadas em consideração para a correta aplicação das medidas de

biossegurança.

O profissional, técnico, alunos e outros usuários de laboratório devem, portanto, adotar

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sempre uma postura responsável, atenciosa, cuidadosa e metódica no que faz. Deve,

particularmente, concentrar-se no trabalho que faz e não permitir qualquer distração enquanto

trabalha. Da mesma forma não devem proporcionar brincadeiras e distrair os colegas enquanto

desenvolvem uma prática ou qualquer trabalho dentro de um laboratório.

Em cada laboratório estão disponíveis os materiais de proteção coletiva, EPC, tais como:

extintor, lava-olhos, chuveiros etc. E os equipamentos de proteção individual, EPI, estão

disponíveis a todos os professores de aulas práticas, bem como aos funcionários do setor, tais

como: óculos, luvas, jalecos, toucas e máscaras.

3.3.2 Laboratórios da Área Ciências Sociais

3.3.2.1 Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ

O Curso de Direito mantém o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ), onde os alunos

realizam o Estágio curricular.

Nesse Núcleo os alunos matriculados no Estágio, assistidos por cinco advogados

militantes (professores da FAINOR) e duas mediadoras/conciliadoras, atendem as pessoas que

procuram o referido Núcleo. Às vezes apenas para dar-lhes informações jurídicas sobre o assunto

de interesse do "cliente"; às vezes para discutir e redigir acordos judiciais - Balcão de Justiça e

Cidadania (BJC), objeto de um convênio entre a FAINOR e o Tribunal de Justiça do Estado da

Bahia, que são feitos no próprio Núcleo, onde são assinados pelas partes interessadas e pelos

estagiários e professores, e depois levados para o Fórum, apenas para o Juiz de Direito assinar

homologando; no NPJ também atendemos causas relacionadas à Defesa do Consumidor, objeto

de um convênio entre FAINOR, Tribunal de Justiça e Município de Vitória da Conquista. O

número maior de atendimentos é relativo a processos judiciais (áreas cível e criminal), sejam eles

simples ou complexos: atuamos tanto em defesa do autor quanto do réu.

O NPJ tem uma estrutura física própria e satisfatória com computadores, biblioteca,

salas adequadas ao atendimento, um pequeno auditório com equipamento de áudio visual e

pessoal qualificado para executar o trabalho administrativo, de conciliação, mediação, arbitragem

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e judicial.

3.3.2.2 Núcleo de Estudos e Pesquisas em Administração - NEPA

Tem o objetivo de desenvolver as habilidades e potencialidades das pessoas no mercado

de trabalho, de forma a contribuir para a gestão eficiente de pessoas nas organizações.

Agregando equipes multidisciplinares de professores, alunos e pesquisadores, o NEPA é

um espaço com o objetivo de exercitar o convívio entre a teoria e a prática, proporcionando uma

visão integrada dos saberes da Administração. Ainda pouco difundido no Brasil, esse tipo de

núcleo de estudos é primordial para o curso e, claro, para o aluno, promovendo o fomento aos

estudos aprofundados em Administração e ainda um ambiente de negócios, aproximando alunos,

professores, empresários e gestores de organizações locais. O módulo reúne um conjunto de

ferramentas que potencializará o aprendizado dos discentes, a inserção no mercado de trabalho,

articulando a relação entre o curso e o mercado, oportunizando o desenvolvimento profissional.

3.3.3 Laboratórios da Área das Engenharias e Arquitetura

3.3.3.1 Laboratórios de Apoio ao Ensino de Conteúdos Básicos

Os laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos básicos formam um conjunto integrado

de dez equipamentos:

• cinco Laboratórios de Informática:

• um Laboratório de Física Experimental;

• um Laboratório de Química;

• um Laboratório de Eletrônica;

• um Laboratório de Automação e Robótica;

• um Laboratório de Eletricidade.

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3.3.3.2 Laboratórios de Informática

A FAINOR possui cinco Laboratórios Acadêmicos de Informática que estão montados

para atender aos cursos da instituição que necessitem de laboratório em aulas curriculares ou para

pesquisa. Os laboratórios têm um total de 106 máquinas e estão disponíveis para aulas e estudos

nos turnos matutino, vespertino e noturno.

3.3.3.3 Laboratório de Automação

Os laboratórios de Hardware e Automação tem como objetivo proporcionar ao aluno do

curso de Pós-Graduação em Sistemas Elétricos de Potência uma visão prática dos conteúdos

trabalhados no Componente Curricular Automação de Sistemas Elétricos.

3.3.3.4 Laboratório de Eletricidade

O Laboratório de Eletricidade tem como finalidade atender as necessidades das

componentes curriculares. Esse laboratório contém equipamentos para realização de diversas

atividades práticas, dentre elas: Inversor de frequência, Eletrônica Industrial, Medidas Elétricas,

Eletricidade Básica Residencial, Pré-Automação Predial e Residencial e Máquinas Elétricas

Rotativas.

3.3.3.5 Laboratório de Simulações - LabSim

O labSim é um laboratório equipado com 22 máquinas dotadas dos softwares Matlab.

Este programa é utilizado para cálculos matemáticos e para a representação gráfica dos

resultados. Em nosso laboratório ele é acompanhado do switch Simulink, que é um aplicativo do

MATLAB e que oferece ao usuário uma interface gráfica para o projeto e simulação de sistemas

físicos e modelos matemáticos, abrangendo quase todos os campos das engenharias em geral, e

por este motivo é muito utilizado no projeto prático de vários componentes curriculares do curso

de engenharia elétrica.

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3.3.3.6 Laboratórios de Engenharia de Produção

• Laboratórios de Apoio ao Ensino de Conteúdos Profissionalizantes;

• Laboratório de Simulação e Manufatura (LABSIM);

• Laboratório de Modelagem e Otimização de Processos (LAMOP) Gestão da Produção e

Logística.

3.3.4 Outros Núcleos e Clínicas

• Núcleo de Fisioterapia;

• Núcleo de Design de Moda;

• Clínica de Odontologia;

• Clínica de Fisioterapia;

• Clínica de Estética e Cosmética.

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4 DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

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4.1 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA

A Mantenedora é responsável, perante as autoridades públicas e o público em geral, pela

faculdade incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento. Compete,

precipuamente, à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento da Faculdade,

colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários, e assegurando-lhe os

suficientes recursos financeiros.

A FAINOR na condição de mantida, é um estabelecimento isolado particular de ensino

superior, com fins lucrativos, com sede e foro na Cidade de Vitória da Conquista, Estado da

Bahia, e Estatuto registrado no Livro A/10 nº de ordem 4078, em Vitória da Conquista. Possui

autonomia em relação à Mantenedora, nas formas estabelecidas pelo Regimento e legislação para

promover a educação, sob múltiplas formas e graus, a ciência e a cultura geral, tendo por

finalidade:

• estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e pensamento

reflexivo;

• formar profissionais nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em

setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira,

além de colaborar na sua formação continuada;

• incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da

ciência e da tecnologia, da criação e difusão da cultura, e, desse modo, ampliar o

entendimento do homem e do meio em que vive;

• promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos, tecnológicos e técnicos

que constituem patrimônio da humanidade;

• comunicar o saber através do ensino, publicação ou outras formas de comunicação;

• suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional, possibilitando a

correspondente concretização e integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos

numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento;

• estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e

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regionais, bem como prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta

uma relação de reciprocidade.

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5 ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

A FAINOR, atenta às necessidades dos estudantes com deficiência, projetou a sua

infraestrutura física de modo a atender a estes discentes. Para tanto, foram construídas rampas de

acesso em todas as dependências, sanitários adaptados, vagas especiais no estacionamento,

terminal de consulta adaptado na Biblioteca, elevadores, pisos táteis e telefones públicos.

Conforme se pode verificar, a FAINOR sempre se comprometeu perante o Ministério da

Educação e a sociedade em cumprir com:

➢ a Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, que instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa

com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência);

➢ a Portaria Ministerial no. 3.284, de 7 de novembro de 2003, que dispõe sobre requisitos de

acessibilidade de pessoas com deficiências, para instruir os processos de autorização e de

reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições;

➢ o Decreto no. 5.296, de 2 de dezembro de 2004, que, em seu art. 24, estabelece as

condições de acesso e utilização de ambientes para pessoas deficientes ou com

mobilidade reduzida nos estabelecimentos de ensino e no art. 25 regulamenta a guarda de

vagas nos estacionamentos para veículos que transportem pessoa com deficiência física

ou visual;

➢ o DECRETO Nº 9.235, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2017, que dispõe sobre o exercício

das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e

cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino.

Com a ampliação de sua infraestrutura, devido ao aumento no número de discentes e

docentes e da pretensão de facilitar o acesso da sociedade civil nas suas dependências, em

consequência da expansão da FAINOR na oferta de novos cursos e programas no âmbito do

ensino, da pesquisa e da extensão, inclusive da implementação de projetos de abrangência social,

no que diz respeito à importância de investimentos na inclusão social, a Faculdade irá

empreender em planos de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e

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diferenciado para a utilização dos espaços, dos mobiliários e dos equipamentos disponibilizados à

comunidade acadêmica.

A FAINOR entende que as pessoas com necessidades especiais necessitam não somente

de um atendimento diferenciado que possibilite seu acesso à Instituição, mas também propõe

desenvolver uma política institucional com processos de inclusão social com alocação de

recursos para bolsa de estudo e facilidades para pessoas com necessidades especiais,

financiamentos alternativos e outros.

Para além das adaptações estruturais, a FAINOR conta com o Núcleo de Assistência ao

Estudante (NAE), responsável, dentre outras funções, pelo suporte aos alunos com necessidades

especiais, onde realiza acompanhamento aos discentes, visando desenvolver as potencialidades

individuais. Além disso, o NAE promove a acessibilidade ao conhecimento, adaptando os

materiais para estudos; presta suporte nas avaliações, como ledor, quando necessário; faz a

orientação aos docentes sobre cada caso dentro de sua especificidade; e também contribui com

atendimentos psicológicos e de orientação de estudos com a finalidade de minimizar conflitos

existenciais, acadêmicos e interpessoais destes indivíduos.

A palavra “inclusão”, vem do verbo incluir (do latim includere), no seu sentido

etimológico, que significa conter em, compreender, fazer parte de, ou participar de. Sendo assim,

falar de inclusão, também no ensino superior, é falar do educando que está contido neste espaço

acadêmico ao participar daquilo que a Instituição oferece, contribuindo com o desenvolvimento

do seu potencial para a realização dos seus sonhos pessoais e profissionais.

Através da inclusão temos a oportunidade de conviver e aprender com as diferenças,

além de ter o grande desafio da mudança no processo de ensino e aprendizagem, cuja a finalidade

deve ser de proporcionar a aprendizagem e participação de todos nas atividades acadêmicas, com

autonomia.

O NAE também promove o “Espaço Sensorial: um olhar para a diversidade”, que é um

lugar onde o visitante, para entrar, precisa estar privado de algum dos sentidos, e percorrerá um

percurso com obstáculos, imagens e estímulos visuais, olfativos, táteis, auditivos e gustativos,

levando-o a vivenciar uma experiência diferente, sendo chamado a uma reflexão sobre o respeito

e solidariedade para com as pessoas com necessidades especiais e o respeito à diversidade

humana.

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Também está previsto para o período de vigência deste a implantação do projeto

“Conexão FAINOR” que se propõe a trabalhar com pessoas com necessidades especiais ou

mobilidade reduzida, passando orientações jurídicas, orientações de saúde e qualidade de vida e

realizando ações afirmativas de seus direitos. Nesta perspectiva, o PDI da FAINOR tem como

medidas para os alunos com necessidades especiais:

➢ plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e diferenciado

para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários

e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte dos dispositivos,

sistemas e meios de comunicação e informação, serviços e tradutor e intérprete da Língua

Brasileira de Sinais – LIBRAS;

➢ capacitação continuada de docentes e técnicos para a formação em LIBRAS;

➢ promoção de curso de formação, capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos

para atendimento às pessoas com deficiência;

➢ projetos de extensão que contribuam com a discussão e serviços junto as comunidades

regionais;

➢ estudos e pesquisas que contemplem a perspectiva das pessoas com necessidades

educacionais nas mais variadas áreas do conhecimento desenvolvidas na Instituição;

➢ melhorar continuamente as instalações físicas de modo a atender às pessoas com

deficiência.

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6 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

6.1 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

São Objetivos estratégicos da avaliação na FAINOR:

➢ subsidiar a comunidade acadêmica para o planejamento e a tomada de decisões, no

processo de melhoria da qualidade nas diversas dimensões da academia;

➢ proporcionar uma visão panorâmica sobre os seus sistemas e práticas de gestão;

➢ contribuir com o fortalecimento da governança corporativa e da accountability;

➢ garantir a efetividade da Comissão Própria de Avaliação (CPA) para que ela possa exercer

seu papel institucional, garantindo à comunidade acadêmica o cumprimento da missão da

FAINOR.

Quando realizada de forma sistemática, a avaliação da gestão funciona como uma

oportunidade de aprendizado sobre a própria instituição e também como instrumento de

internalização dos princípios e práticas da gestão educacional, agregando valor à qualidade do

ensino superior.

6.2 PROCEDIMENTOS DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O Ministério da Educação criou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

– SINAES, instituído pela Lei Federal nº 10.861, de 14.04.2004. A FAINOR, antes mesmo desta

lei, isto é, desde 2002, já fazia a sua avaliação institucional. Desde esse período, o processo de

autoavaliação institucional vem buscando aperfeiçoar a sua sistemática de trabalho, de modo a

contribuir para o desenvolvimento da IES.

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6.3 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

A Comissão Própria de Avaliação da FAINOR é um órgão colegiado deliberativo e

consultivo, composto por representação de docentes, discentes, técnico-administrativos e da

sociedade civil.

6.4 DESCRIÇÃO DO MODELO DE AVALIAÇÃO

A autoavaliação é um diagnóstico interno, feito pela própria organização, tendo por

objetivo quantificar e qualificar os principais fatores relacionados à organização, com ênfase em

suas práticas de gestão e resultados institucionais. O processo de autoavaliação institucional

segue o roteiro do SINAES, compreendendo as etapas a seguir descritas:

1ª Etapa: Preparação

a) Planejamento: compreende a definição de objetivos, estratégias, metodologia,

recursos e calendários das ações avaliativas.

b) Sensibilização: busca o envolvimento da comunidade acadêmica na construção da

proposta avaliativa por meio da realização de reuniões, palestra seminários, entre

outros. O processo de sensibilização ocorre com o Seminário de Divulgação de

Resultados das Avaliações Anteriores, distribuição de cartazes e textos explicativos

em local de fácil acesso como murais, corredores, salas de aula e locais de convívio

social. Utiliza-se também o portal da instituição para veiculação de informes como

“Perguntas mais frequentes sobre a avaliação institucional”. Através da Assessoria de

Comunicação-ASCOM envia-se mensagem sensibilizando docentes, discentes e

funcionários técnico-administrativos sobre o início da avaliação e a sua importância

para o crescimento institucional.

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2ª Etapa: Desenvolvimento

Esta etapa consiste na concretização das atividades planejadas, compreendendo algumas

ações como:

✔ realização de reuniões;

✔ realização de seminários internos para: apresentação do SINAES, apresentação da

proposta do processo de avaliação interna IES, discussões internas e apresentação das

sistematizações dos resultados;

✔ definição da composição dos grupos de trabalho;

✔ construção de instrumentos para coleta de dados;

✔ definição da metodologia de análise e interpretação dos dados;

✔ definições das condições materiais para o desenvolvimento do trabalho: espaço físico,

docentes e técnicos com horas de trabalho dedicadas a esta tarefa e outros;

✔ definição de formato de relatório de autoavaliação; definição de reuniões sistemáticas de

trabalho;

✔ elaboração de relatórios;

✔ organização e discussão dos resultados com a comunidade acadêmica e publicação das

experiências.

3ª Etapa: Consolidação

Refere-se à elaboração, divulgação e análise do relatório final. Contempla, também, a

realização de um balanço crítico do processo avaliativo e de seus resultados em termos da

melhoria da qualidade da instituição.

Critérios de análise dos resultados apurados

A CPA sistematiza propostas de melhorias de gestão, oferecendo subsídios para o

processo de aperfeiçoamento dos processos acadêmico-administrativos da IES.

Publicação e divulgação de resultados

Após a avaliação, os resultados são divulgados em relatório e entregues à Direção Geral

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da Faculdade Independente do Nordeste e enviados para o MEC. Também é feita a divulgação à

comunidade acadêmica através de seminários internos e por meio do portal da instituição.

6.5 PLANO DE MELHORIAS ACADÊMICAS

Com base nos resultados da autoavaliação, a instituição seleciona alguns requisitos que

na sua interpretação, precisam ter suas práticas melhoradas e elabora o Plano de Melhorias

Acadêmicas.

O Plano de Melhorias Acadêmicas é um instrumento de gestão constituído de um

conjunto de metas e ações estabelecidas a partir do processo de autoavaliação da gestão da

organização, com vistas a transformar a sua ação gerencial e melhorar o seu desempenho

institucional, Assessoria de Planejamento (ASPLAN) e pela CPA.

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7 IMPLANTAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE

DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

O processo de implantação deste PDI está previsto para um universo temporal de cinco

anos, a contar do ano da data de sua aprovação pelo Conselho Superior da FAINOR, embora

esteja amparado em princípios que extrapolam essa temporalidade e fundamentam a razão de ser

Faculdade Independente do Nordeste.

No que tange aos aspectos formais, este Plano de Desenvolvimento Institucional está

organizado conforme determina a legislação vigente. Entretanto, do ponto de vista operacional,

guarda sintonia com o novo Instrumento de Avaliação Institucional Externa do INEP, que

subsidia o ato de credenciamento e recredenciamento institucional e transformação de

organização acadêmica (presencial), e que está organizado em cinco eixos, contemplando as dez

dimensões do SINAES, a saber:

• Planejamento e Avaliação Institucional: considera a dimensão 8 do SINAES

(Planejamento e Autoavaliação). Inclui também um Relato Institucional que descreve e

evidencia os principais elementos do seu processo avaliativo (interno e externo) em

relação ao Plano de Desenvolvimento Institucional, incluindo os relatórios elaborados

pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) do período que constituiu o objeto de

avaliação.

• Desenvolvimento Institucional: contempla a dimensão 1 do SINAES (Missão e o Plano de

Desenvolvimento Institucional) e a dimensão 3 (Responsabilidade Social).

• Políticas Acadêmicas: abrange a dimensão 2 do SINAES (Políticas para o Ensino,

Pesquisa e Extensão), a 4 (Comunicação com a Sociedade) e a dimensão 9 (Políticas de

Atendimento aos Discentes).

• Políticas de Gestão: compreende a dimensão 5 do SINAES (Políticas de Pessoal), a 6

(Organização e Gestão da Instituição) e a dimensão 10 (Sustentabilidade Financeira).

• Infraestrutura: corresponde à dimensão 7 do SINAES (Infraestrutura Física).

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Este PDI está ancorado na definição do INEP quando preconiza que:

Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – consiste em um documento em que se

definem a missão da instituição de ensino superior e as estratégias para atingir suas metas e

objetivos. Abrangendo um período de cinco anos, deverá contemplar o cronograma e a

metodologia de implementação dos objetivos, metas e ações do Plano da IES, observando a

coerência e a articulação entre as diversas ações, a manutenção dos padrões de qualidade e,

quando pertinente, o orçamento. Deverá apresentar, ainda, um quadro resumo contendo a relação

dos principais indicadores de desempenho, que possibilite comparar, para cada um, a situação

atual e futura (após a vigência do PDI). (MEC, 2007)

A elaboração deste PDI, além de haver planejado e executado estratégias de participação

da Comunidade Acadêmica em seus vários segmentos, considerou os elementos de avaliação

apresentados nos sucessivos relatórios da CPA.

Os objetivos, as políticas, as diretrizes e as metas, coerentemente com a concepção

sumariamente descrita, orientarão o planejamento anual das ações, estas consignadas em

Projetos, Programas e Atividades e seus resultados deverão ser avaliados sistematicamente.

A Assessoria de Planejamento será designada pela Direção Geral da FAINOR para o

acompanhamento, monitoramento e parceria com a CPA em vistas da Avaliação deste PDI. Além

disso, fóruns específicos de trabalho serão organizados, a cada semestre letivo, com a

Comunidade Acadêmica, para o acompanhamento coletivo e a socialização das ações realizadas

e, se necessário, possível reposicionamento daquelas que deverão acontecer a seguir. Tais fóruns

serão organizados ao longo de cada semestre com os diferentes segmentos da Comunidade

Acadêmica.

As reuniões executivas da Diretoria Geral da FAINOR deverão incluir, pelo menos em

pauta a cada semestre, a apresentação do relatório semestral de acompanhamento e, uma vez por

ano, do relatório anual que passará a ser considerado o Relatório de Gestão Anual da Instituição.

De igual modo, as distintas diretorias que compõem o corpo administrativo superior da FAINOR,

em articulação com suas gerências, deverão planejar estratégias com o mesmo fim. Todas as

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reuniões, fóruns, iniciativas relativas ao acompanhamento do PDI serão registradas em atas cujas

cópias serão encaminhadas para a Assessoria de Planejamento e a Comissão Própria de Avaliação

– CPA.

Considerando o PDI como o Planejamento Estratégico da FAINOR, será elaborado

anualmente o Plano de Ações Integradas da Faculdade. Cada diretoria irá mobilizar suas

gerências, e estas seus segmentos, para a realização de tal planejamento. Para tal atividade a

Assessoria de Planejamento irá disponibilizar um formulário próprio, bem como definir os

prazos. Este Plano de Ações Integradas, uma vez consolidado, deverá ser acompanhado da

avaliação realizada em parceria com a Comissão Própria de Avaliação.

O processo de avaliação deverá ser continuado utilizando-se de instrumentos específicos

e ampliando a participação da Comunidade Acadêmica. Levar-se-á em conta o recolhimento de

dados quantitativos e qualitativos que serão analisados, socializados e armazenados em banco

próprio para o fornecimento de informações quando da elaboração dos Relatórios anuais da CPA,

de Gestão da FAINOR e da elaboração do próximo Plano de Desenvolvimento Institucional.

Os pressupostos básicos para o acompanhamento e avaliação do Plano de

Desenvolvimento Institucional serão a efetiva participação da Comunidade Acadêmica, os

processos de articulação, concepção e execução dos programas, projetos e ações e a efetiva

mobilização buscando assegurar uma direta relação entre Planejamento/Avaliação/Planejamento

que se dirija em busca da excelência humana e acadêmica preconizada.

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