Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI · apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, 2009-2013, elaborado com base nos dispositivos legais vigentes. Este

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

PERÍODO DE VIGÊNCIA: 2009-2013

Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI

Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMG 2009-2013 _______________________________________________________________________________________

i

PRESIDENTE DA REPÚBLICA Luís Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Fernando Haddad

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Eliezer Moreira Pacheco

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINAS GERAIS - IFMG

Reitoria

Reitor

Caio Mario Bueno Silva

Chefe de Gabinete Marilícia Brandão Mol Gonçalves

Diretor de Articulação e Políticas Especiais

Cláudio Aguiar Vita

Diretor de Tecnologia da Informação Alexandre Pimenta

Assessor Especial

Lucas Carlúcio Magalhães

Pró-Reitorias

Pró-Reitor de Administração Dilson Neander Botelho Alves

Diretora de Administração

Renata Veloso Santos


ii

Diretora de Gestão de Pessoas Cláudia Maria Teixeira Alves

Pró-Reitor de Ensino

Jeferson Eder Ferreira de Oliveira

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Lydia Armond Muzzi

Pró-Reitor de Planejamento e Orçamento

Edmar Geraldo de Oliveira

Diretor de Orçamento Roberto de Oliveira Bezerra

Diretor de Planejamento

Oiti José de Paula

Diretor de Extensão José Aparecida Bahia


iii

COMISSÃO

PRESIDENTE - Prof. Jeferson Eder Ferreira de Oliveira - Reitoria

Sandra Arlinda Santiago Maciel - Ouro Preto

Prof. Adriano Geraldo - Bambuí

Profa. Sílvia Maria Santana Mapa - Congonhas

Prof. José Roberto de Paula – São João Evangelista

Prof. Washington Santos Silva – Formiga

"O caminho se faz caminhando"

"O Horizonte serve para que eu caminhe até ele... mas quando chego lá, ele está mais adiante."


iv

Uma Instituição Federal de Ensino só tem compromissos com a sociedade na qual se

insere, sendo este o único sentido de sua existência.

Os princípios básicos que norteiam a gestão do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia Minas Gerais - IFMG são:

A transparência – Toda instituição pública deve pautar suas ações e atitudes na

transparência, divulgando-as para toda a comunidade interna e externa, nos mais

diferentes meios de comunicação.

A justiça – inicia-se dentro da instituição valorizando o mérito, sem confundir

com privilégio.

O mérito – Toda instituição de ensino que tem pretensões de estar entre as

melhores, não pode ignorar o merecimento, o qual se conquista por meio de

ações que levem a excelência individual e comunitária.

A Educação - A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa, e a extensão.

A ética – É um dos principais valores para uma instituição de ensino. É

importante para sempre estar na legalidade, e atuar de forma moral na

administração do bem público e gerenciar de maneira humana e equânime a

comunidade escolar, os recursos financeiros e a infra-estrutura.

A liberdade – Não há razão mais nobre que o homem poder lutar por sua

liberdade, sem a qual, perdem o sentido a ciência, a tecnologia e o ensino. A

liberdade deve estar em todos os setores do IFMG, mas sem ferir o respeito

alheio.


v

INTRODUÇÃO

O IFMG, cumprindo o que estabelece a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008,

apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, 2009-2013, elaborado com

base nos dispositivos legais vigentes.

Este Plano de Desenvolvimento Institucional procurou fundamentar-se na gestão

democrática, na autonomia administrativa, didático-científica e gestão financeira, na

defesa do ensino de qualidade, público e gratuito, na indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão, interligados com seu compromisso social, no desenvolvimento

sustentável, na igualdade de condições de acesso e permanência do discente na Instituição

e no fortalecimento dos convênios, acordos de mútua cooperação, contratos e diálogos

com a sociedade urbana e rural. Ainda não se pode esquecer da valorização do ser humano,

do respeito à liberdade intelectual e de opinião na ambiência do trabalho acadêmico, na

interdisciplinaridade de ações e na busca dos avanços científicos e tecnológicos,

comprometidos institucionalmente com a sociedade e sua qualidade de vida.

O Instituto Federal Minas Gerais tem uma missão que envolve uma complexa e ampla

gama de atividades, cujo fluxo cresce exponencialmente. Inúmeras são as questões

colocadas no objetivo de ofertar cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação que

atendam as realidades regionais nas quais o campi estão inseridos. Exige-se, diante destas

questões, que os gestores do instituto, juntamente com os formuladores de políticas

públicas da educação, dediquem atenção constante em busca de um equilíbrio entre

formação profissional e acadêmica, entre formação básica e multidisciplinar e o

desenvolvimento de atividades extracurriculares. O corpo discente deve ser preparado para

possuir a visão de uma carreira e não apenas a de um emprego. A complexidade da

discussão sobre os princípios filosóficos que devem balizar as atividades do Instituto é

diretamente proporcional à complexidade de suas finalidades.


vi

ÍNDICE

1 Perfil Institucional .........................................................................................................1

1.1 Missão....................................................................................................................1

1.2 Visão......................................................................................................................1

1.3 Princípios ...............................................................................................................1

1.4 Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição .................................2

1.5 Objetivos e Metas da Instituição ...........................................................................3

1.6 Áreas de atuação acadêmica ..................................................................................6

2 Projeto Pedagógico Institucional ...................................................................................7

Delimitação da base territorial.......................................................................................7

2.1 Inserção Regional ..................................................................................................8

2.1.1 Instituto Federal Minas Gerais ......................................................................8

2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas

acadêmicas da instituição ................................................................................................15

2.3 Políticas de Ensino ..............................................................................................17

2.4 Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação ...............................................................18

2.5 Políticas de Extensão...........................................................................................20

2.6 Políticas de Gestão ..............................................................................................22

2.7 Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão

social e ao desenvolvimento econômico e social da região.............................................23

3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ......24

3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de

2009-2013........................................................................................................................25

3.1.1 Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação do IFMG......25

3.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-Graduação (Lato e

Stricto Sensu)...............................................................................................................27

3.1.3 Tabela III: Programação de Abertura de Cursos à Distância ......................28

3.1.4 Tabela IV - Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo

turno 28

3.1.5 Tabela V - Programação de abertura de cursos de Qualificação Básica .....29

3.1.6 Tabela VI - Programação de abertura de cursos de Extensão .....................29

3.1.7 Programação de atividades de Pesquisa ......................................................31

3.1.8 Tabela VII – Programação de abertura de Cursos Técnicos .......................36


vii

3.2 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios

gerais para a definição de: ...............................................................................................37

3.2.1 Perfil do egresso ..........................................................................................37

3.2.2 Seleção de conteúdos...................................................................................39

3.2.3 Princípios Metodológicos ............................................................................39

3.2.4 Processo de Avaliação .................................................................................42

3.2.5 Atividades práticas profissional, complementares e de estágios.................43

4 CORPO DOCENTE ....................................................................................................43

4.1 Requisitos de titulação.........................................................................................43

4.2 Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica ..44

4.3 Os critérios de seleção e contratação...................................................................44

4.4 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho .......................44

4.5 Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro ................44

4.6 Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de 2009-

2013 44

5 CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO..................................................................46

5.1 Os critérios de seleção e contratação...................................................................46

5.2 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho .......................46

5.3 Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o

período de vigência do PDI: ............................................................................................47

6 CORPO DISCENTE ...................................................................................................49

6.1 Formas de acesso .................................................................................................49

6.1.1 Cursos de Qualificação Profissional............................................................49

6.1.2 Cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com

a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na formação

inicial e continuada integrada com o Ensino Fundamental (PROEJA FIC)................49

6.1.3. Cursos Técnicos de Nível Médio ................................................................49

6.1.4. Cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional ao

Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).............50

6.1.5. Cursos Técnicos Subsequentes....................................................................50

6.1.6. Cursos Superiores ........................................................................................50

6.1.7. Cursos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu...........................................50

6.2 Programas de estímulos a permanência...............................................................50

6.3 Organização estudantil ........................................................................................52


viii

6.4 Acompanhamento dos egressos...........................................................................52

7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA..................................................................54

7.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão.....................................54

7.2 - Organograma institucional e acadêmico ...........................................................55

7.2.1 Do Conselho Superior .................................................................................55

7.2.2 Do Colégio de Dirigentes ............................................................................57

8 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................58

9 Infra-estrutura física e Instalações Acadêmicas ..........................................................58

9.1 Infra-Estrutura Física...........................................................................................58

9.2 Infra-estrutura acadêmica ....................................................................................77

9.2.1 Laboratórios de Informática ........................................................................77

9.2.2 Laboratórios específicos ..............................................................................79

9.2.3 Biblioteca.....................................................................................................80

10 Atendimento às Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais ou

com Mobilidade Reduzida...................................................................................................92

10.1 Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e

diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos

espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de

transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de

tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS......................................92

10.1.1 Os espaços ...................................................................................................92

10.1.2 Mobiliários e equipamentos urbanos...........................................................93

10.1.3 Edificações...................................................................................................93

10.1.4 Serviços de transporte..................................................................................93

10.1.5 Sistemas e meios de comunicação e informação.........................................94

10.1.6 Tradutor e intérprete da língua brasileira de sinais – LIBRAS ...................94

10.2 Estratégias a serem implementadas para garantia da acessibilidade eficaz no

Instituto............................................................................................................................94

11 Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeira ...................................97

11.1 Planejamento econômico financeiro....................................................................97


1

1 Perfil Institucional

1.1 Missão A partir dos elementos históricos da vocação educativa, o Instituto Federal de Ciência e

Tecnologia de Minas Gerais - IFMG define sua missão como:

Educar e qualificar pessoas para serem cidadãos(ãs) críticos(as), criativos(as), responsáveis

e capazes de atuar na transformação da sociedade.

1.2 Visão

A visão do IFMG é consolidar-se como instituição de excelência no ensino, na pesquisa e

na extensão, comprometidos com a ética, a responsabilidade social e o desenvolvimento

sustentável.

1.3 Princípios

O IFMG, em sua atuação, observa os seguintes princípios norteadores:

I. Compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do

meio ambiente, transparência e gestão democrática;

II. Verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão;

III. Eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento

científico e tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais,

desportivos e culturais;

IV. Inclusão de pessoas com deficiências e necessidades educacionais especiais;

V. Natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União;

VI. Universalidade do conhecimento;

VII. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; e

VIII. Compromisso com a melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.

FINALIDADES

O IFMG tem como finalidade formar e qualificar profissionais de nível técnico,

tecnológico, licenciatura, bacharelado e pós-graduação nas diferentes modalidades, em

qualquer área dos vários segmentos e setores da economia, em estreita articulação com as

demandas da sociedade e do mercado de trabalho.


2

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais tem o compromisso

com a valorização do aprendizado através do desenvolvimento de habilidades e

competências, e da geração de conhecimentos humanísticos, científicos e tecnológicos.

Procura promover junto ao corpo discente amplo domínio das atividades intelectuais,

culturais e práticas laborais, como instrumento de conquista da cidadania e de adaptação

ao mercado de trabalho, preparando-os para agir com autonomia e responsabilidade. Para

isso, desenvolve as bases tecnológicas em laboratórios de ensino e produção, enquanto

também trabalha as bases instrumentais e científicas, na convivência diária e através de

atividades de lazer, esportes, artísticas e culturais.

1.4 Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais (IFMG) é uma

Instituição da Rede Federal de Educação Profissional , Científica e Tecnológica, criada

pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante a integração dos Centros

Federais de Educação Tecnológica de Ouro Preto, Bambuí, Escola Agrotécnica Federal

de São João Evangelista e duas Unidades de Educação Descentralizadas de Formiga e

Congonhas que, por força da Lei, passaram de forma automática, independentemente de

qualquer formalidade à condição de campus da nova instituição. O IFMG está constituído

atualmente pelos campi das cidades de Ouro Preto, Bambuí, São João Evangelista,

Congonhas do Campo, Formiga e Governador Valadares, este último criado pela Lei que

se refere à fase II do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica do Ministério da Educação-MEC. A sede da Reitoria do IFMG está localizada

na cidade de Belo Horizonte.

O IFMG oferta educação profissional e tecnológica no modelo pluricurricular com

estrutura multicampi, atuando nas diferentes modalidades de ensino.

A Reitoria é o órgão executivo da administração central do IFMG, sendo composta

atualmente pelas Pró-Reitorias:

− de Administração;

− de Ensino;

− de Pesquisa e Pós-Graduação;

− de Planejamento e Orçamento;


3

− de Extensão;

O IFMG adota um modelo de gestão matricial, com o objetivo de aumentar a eficiência e a

eficácia na gestão. A principal característica do modelo de gestão adotado é uma estrutura

de supervisão cruzada, em que as atividades são acompanhadas por mais de um órgão,

como, por exemplo, uma pró-reitoria e uma diretoria de campus. Para o Instituto, as

principais vantagens são uma gestão mais transparente e a capacidade de realizar

atividades complexas, que exigem a integração de áreas distintas.

1.5 Objetivos e Metas da Instituição

Dadas as finalidades dos Institutos Federais constantes na Lei 11.892/08 e observadas as

linhas gerais das políticas de ensino, pesquisa e pós-graduação, extensão e gestão, foram

definidos os principais objetivos estratégicos e metas do IFMG para o período de vigências

deste PDI, conforme disposto a seguir:

OBJETIVO: Definir a Estrutura Organizacional do Instituto

Metas Cronograma

Aprovar a Proposta do Estatuto junto ao MEC 2009

Elaborar e Aprovar o Regimento Geral do Instituto 2009

Criar e Regulamentar o Conselho Superior 2009

Definir ra Estrutura Organizacional dos Campus 2009

Elaborar, Rever e Aprovar os Regimentos Internos de cada Campus

2009

Suporte à criação e manutenção das comissões (CPPD, CIS, CPA e outras)

2009-2013


4

OBJETIVO: Consolidar os Cursos Existentes nos Campus

Metas Cronograma

Contratar Pessoal (Docentes e Técnicos-Administrativos)

2009-2013

Construir, Manter, Ampliar, Modernizar, Reformar a Infra-estrutura Acadêmica

2009-2013

Adquirir, Atualizar e Manter Equipamentos para Laboratórios e outros Ambientes

2009-2013

Adquirir Materiais de Suporte 2009-2013

OBJETIVO: Criar Condições para a Pesquisa e Pós-Graduação

Metas Cronograma

Ampliar o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

2009-2013

Construir ambientes para o desenvolvimento das pesquisas

2009-2013

Estimular a Implantação de Incubadoras 2009-2013

Criar e Registrar Grupos de Pesquisa no CNPq 2009-2013

Ampliar o Número de Doutores 2009-2013

Promover assinatura de Convênios com outras Instituições de Pesquisa e Empresas

2009-2013

Ampliar o acesso à base de dados do portal Capes e aumentar o número de assinatura de revistas indexadas

2009-2013


5

OBJETIVO: Qualificar o Corpo Docente e Técnico-Administrativo

Metas Cronograma

Incentivar os Docentes para a realização de Cursos de Graduação e Pós-Graduação

2009-2013

Submeter projetos aos editais MINTER e DINTER da CAPES

2009-2013

Ofertar Cursos de Capacitação, Qualificação e Requalificação

2009-2013

OBJETIVO: Viabilizar Ações de Extensão

Metas Cronograma

Incentivar a criação e consolidação de Programa Institucional de Bolsas de Extensão

2009-2013

Ampliar a Oferta de Cursos de Extensão 2009-2013

Realizar Workshops para a Discussão dos Arranjos Produtivos regionais

2009-2013

Incentivar o diagnóstico e Discussão Permanentes da Realidade Regional com as Comunidades

2009-2013

OBJETIVO: Criação de Novos Cursos e Aumento do Número de Vagas

Metas Cronograma

Ampliar o corpo docente para viabilizar a abertura dos novos cursos

2009-2013

Criar novos cursos nos diversos níveis e modalidades

2009-2013

Aumentar o número de vagas dos cursos existentes reconhecidos

2009-2013


6

OBJETIVO: Melhorar as Condições de Trabalho

Metas Cronograma

Dar suporte à criação e manutenção das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes

2009-2013

Implantar o Programa de Assistência à Saúde do Servidor e Dependentes, Conforme Legislação Federal em Vigor

2009-2013

Estimular a criação de Áreas de Convivência e a realização de eventos para a Integração dos Servidores

2009-2013

OBJETIVO: Implantação de Políticas de Acesso, Acessibilidade e Permanência

Metas Cronograma

Estimular a criação e manutenção dos setores de Assistência Estudantil

2009-2013

Incentivar a criação de Núcleos de Orientação Profissional

2009-2013

Incentivar a criação de Programas de Bolsas-Auxílio, Alimentação e Moradia

2009-2013

OBJETIVO: Criar e Ampliar a Infra-Estrutura de Tecnologia da Informação

Metas Cronograma

Criar uma estrutura integrada de tecnologia da informação nos diversos ambientes acadêmicos

2009-2013

Obter links da Rede Nacional de Pesquisa no Instituto

2009-2013

Propiciar a criação e manutenção de estruturas para teleconferência

2009-2013

1.6 Áreas de atuação acadêmica

O IFMG atua nas seguintes áreas, conforme a Lei nº. 11.892/2008:

− Educação profissional técnica de nível médio;

− Cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores;


7

− Pesquisas aplicadas;

− Atividades de extensão;

− Processos educativos geradores de trabalho e renda;

− Educação Superior:

a) Cursos Superiores de Tecnologia;

b) Cursos de Licenciatura;

c) Cursos de Bacharelado;

d) Cursos de Pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e

especialização;

e) Cursos de Pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado.

2 Projeto Pedagógico Institucional

Delimitação da base territorial

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais - IFMG abrange as

Mesorregiões Oeste (campus Bambuí e Formiga), Metropolitana (campus Congonhas e

Ouro Preto) e Vale do Rio Doce (campus Governador Valadares e São João Evangelista),

do estado de Minas Gerais, conforme pode ser observado no Mapa, Fig.1, a seguir.

Figura 1 – Mesorregiões abrangidas pelo IFMG

Fonte: IBGE


8

2.1 Inserção Regional

2.1.1 Instituto Federal Minas Gerais

Figura 1 – Localização dos campi que compõem o IFMG

Fonte: IBGE

2.1.1.1 CAMPUS BAMBUÍ

O Campus Bambuí fica localizado no Município de Bambuí, na região Centro Oeste do

Estado de Minas Gerais. A região tem uma localização geográfica privilegiada, permitindo

uma interligação e escoamento da produção para todo o Estado e fora dele, por meio das

rodovias MG – 050, BR – 354 e 262, situando-se a 260 Km de Belo Horizonte e de

Uberaba, 240 km de Passos, 630 Km de Brasília e 660 Km de São Paulo, além da malha

ferroviária.

Tem uma área de abrangência que inclui, além do município de Bambuí, as regiões do

Cerrado Mineiro, Oeste de Minas, Noroeste, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba.


9

Figura 3 - Localização – Bambuí

Segundo dados da Fundação João Pinheiro, a Agropecuária é o setor de destaque na

economia da mesorregião respondendo por 35,79% da população ocupada. A agricultura e

pecuária leiteira se destacam com acentuado crescimento de pequenas indústrias de

laticínios.

Na agricultura, o café e o milho são os principais produtos, seguindos em importância o

feijão, arroz, soja e mandioca. O setor agropecuário tem se modernizado bastante,

adotando novas tecnologias e novos equipamentos. Destacam-se também a pecuária de

corte e o reflorestamento, com tendência de acentuado aumento deste último devido à

demanda de carvão e lenha da qual a região é grande consumidora (siderurgias, fornos de

cal). Neste sentido, a pressão sobre remanescentes de matas nativas tem sido grande,

inclusive com exploração predatória, causando danos ao ambiente. É oportuno destacar o

crescimento do agronegócio sucroalcooleiro na região centro-oeste mineira, gerando

empregos e novos negócios para a região.

O setor industrial ocupa 25,23% da população economicamente ativa, incluindo indústria

de transformação, mineração, construção e serviços industriais de utilidade pública. A

indústria iniciou-se na mesorregião nas áreas têxtil e de alimentação, porém, atualmente,

os principais destaques são a Siderurgia e a produção de cimento.

O setor de serviços é o que mais vem crescendo na mesorregião, apesar de ocupar somente

6,59% da população do Estado, contribuindo com 0,62% de sua receita total. O setor de

comércio detém 5,19% da população total, com receita de 4,4% do PIB estadual.


10

A mesorregião em questão possui diversos municípios de tamanho pequenos e médios,

caracterizados, em grande parte, por empresas de pequeno e médio porte.

2.1.1.2 CAMPUS CONGONHAS

O Campus Congonhas localiza-se no município mineiro de Congonhas, situado a 75km da

capital, com uma população estimada em 48 000 habitantes e uma área de cerca de 306

km². O município pertence à mesorregião metropolitana de Belo Horizonte e à

microrregião de Conselheiro Lafaiete.

Figura 4 - Localização – Congonhas

A região é atravessada pelo rio Paraobepa e seu afluente o rio Maranhão (em cujas

margens se fundou o arraial primitivo), que recebe as águas dos riachos Santo Antônio,

Goiabeiras e Soledade. O solo é rico em minério de ferro de alto teor.

Congonhas possui um expressivo conjunto de riqueza barroca do maior artista do gênero

no Brasil: Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido pelo apelido de Aleijadinho. No adro

do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, o artista esculpiu em pedra-sabão as famosas

imagens dos 12 profetas em tamanho real. Esse conjunto artístico é visitado anualmente

por milhares de turistas do Brasil e de todo o mundo.

Os principais atrativos de Congonhas são: Basílica Santuário do Bom Jesus de Matosinhos,

Romaria, Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Igreja do Rosário, Museu da Imagem e

Memória e o Parque da Cachoeira.

Antes de ser a "cidade dos profetas", Congonhas foi e ainda é um grande centro de

peregrinação, todo ano o município reúne milhares de fiéis em busca de cura das suas


11

aflições, são aproximadamente 5.000.000 de peregrinos que visitam Congonhas entre 7 a

14 de setembro, período em que é comemorado no município o Jubileu do Bom Jesus de

Matozinhos.

O município possui como maior fonte de renda a extração mineral e a indústria

metalúrgica com destaque para a mina de Casa de Pedra (Companhia Siderúrgica Nacional

- CSN) e a Mina da Fábrica (antiga Ferteco Mineração S/A, hoje incorporada à Companhia

Vale do Rio Doce).

2.1.1.3 CAMPUS FORMIGA

O município de Formiga está situado na região do centro-oeste do estado de Minas Gerais,

sendo que as cidades de Arcos, Camacho, Córrego Fundo, Itapecerica, Pains, Pedra do

Indaiá e Pimenta constituem a microrregião. O município possui localização privilegiada,

com acesso à Rodovia Federal BR 354 e às rodovias estaduais MG 050 e MG-439.

Figura 5 - Localização – Formiga

Segundo dados do IBGE de 2007, a população estimada dessa região seria de 160.835

habitantes e teria uma área total de 4.564,361 Km2, onde o município de Formiga

isoladamente tem uma população estimada de 64.585 habitantes.

O ramo que apresenta maior participação no PIB é o de serviços, com aproximadamente

51,61% do total. Em segundo lugar vem à indústria com 38,97% e por último o setor

agropecuário com 9,41%.

As indústrias de vestuário e de calcinação são as de maior peso econômico na

microrregião, que é a maior produtora de Cal do estado. O setor sucroalcooleiro também

tem se mostrado promissor. Entretanto, destaca-se a baixa renda média per capita


12

observada na região, a renda nominal média da região era, em 2006, de apenas R$ 406,89

(IBGE).

Um dos parâmetros mais importantes para o planejamento do Campus Formiga, é o fato de

que não existem instituições de ensino técnico e superior que ofereçam ensino público na

microrregião. Entre as instituições particulares,há pouca diversificação dos cursos

ofertados; a maioria oferece cursos na área de administração e informática.

2.1.1.4 CAMPUS OURO PRETO

O Campus Ouro Preto localiza-se na cidade Patrimônio Histórico e Cultural da

Humanidade, situada a 100 km a sul/sudeste da capital Belo Horizonte e exerce

influência em municípios situados, na maioria, dentro de um círculo imaginário, com raio

de 200 km, tendo como centro a cidade de Ouro Preto. Este círculo engloba a

Microrregião Metropolitana de Belo Horizonte, onde se concentra o maior Parque

Industrial do Estado, cujas atividades de indústria, e comércio e serviços, centralizam a

principal atividade econômica do Estado de Minas Gerais.

Figura 6 - Localização – Ouro Preto

Apesar de ter a maior parte do intenso fluxo turístico focado na arquitetura e importância

histórica, o município possui um rico e variado ecossistema em seu entorno, com

cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa, que teve a felicidade de ser

protegida com a criação de Parques Estaduais.

O município de Ouro Preto possui uma população de 67 048 habitantes (IBGE). As

principais atividades econômicas do município estão ligadas ao setor da indústria, com

destaque para indústria metalurgia e de mineração, e ao setor de serviços, com o destaque


13

para o turismo.

2.1.1.5 CAMPUS GOVERNADOR VALADARES

A implantação do Campus Governador Valadares constitui uma das ações previstas na fase

II do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica do

Ministério da Educação - MEC. Esse Plano, componente do conjunto das políticas

públicas do governo federal, visa atender ao crescimento na demanda social por Educação

Profissional e Tecnológica por meio de instituições públicas, gratuitas e de qualidade. A

demanda incide não apenas em relação ao aumento do número de vagas, mas, também, em

relação à diversificação da oferta de cursos, uma vez que o desenvolvimento dos processos

produtivos tem levado à definição de novos perfis profissionais.

A cidade de Governador Valadares "Capital do Vale do Rio Doce" localiza-se na região do

Vale do Rio Doce, a Leste do Estado de Minas Gerais, compreendida numa área de

2.348,100km², conta atualmente com uma população de 261.981 habitantes (IBGE/2008).

É um pólo econômico do médio Vale do Rio Doce, exercendo significativa influência

sobre o leste e nordeste de Minas Gerais, posição privilegiada, ligando-as às grandes

capitais.

O Município se destaca como um centro de polarização econômica, graças à sua posição

geográfica ligada às grandes capitais e principais centros consumidores do país. Sua

localização, associada a uma moderna infra-estrutura urbanística, faz do Município um

grande centro de apoio na interligação do Nordeste e Sul do Brasil, através das Rodovias

Federais BR 116, BR 381, BR 259 e BR 451.

Figura 7 - Localização – Governador Valadares


14

Devido à sua estratégica localização geográfica, completa infra-estrutura urbana, recursos

naturais, sua vocação para o comércio e o turismo, Governador Valadares é hoje pólo

educacional, comercial, agroindustrial e prestador de serviços, sendo que as principais

atividades desenvolvidas nos distritos são a agropecuária e a agricultura.

Seu mercado de trabalho vem se ampliando e exigindo uma melhor qualificação da mão-

de-obra existente. Em conseqüência, há expressiva demanda por formação especializada, o

que justifica a implantação de um Campus da Rede Federal para atender ao grande

contingente de candidatos ao ensino médio e ao ensino superior que demandam por vagas

na rede de ensino e anseiam por uma formação profissional. A instalação do Campus

Governador Valadares busca oferecer, simultaneamente, uma alternativa para a população

jovem e uma resposta concreta para a demanda por formação de profissionais para atuar no

mercado local e regional.

2.1.1.6 CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA

O Campus São João Evangelista está situado na cidade de São João Evangelista-MG, um

município de 478,29 km2 de área, com população aproximada de 16.000 habitantes, sendo

que pelo menos metade reside na zona rural. O município está localizado na região Centro

Nordeste do Estado de Minas Gerais, no Vale do Rio Doce, mais especificamente na Bacia

do Rio Suaçui, próximo aos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. A cidade está ligada a

Belo Horizonte pela BR 120, a 280 km de distância. Fica distante 150 km de Governador

Valadares, 170 km de Itabira e 190 km de Diamantina. A principal atividade econômica é

a agropecuária, em sua maioria marcada pela atividade econômica familiar.

Figura 8 - Localização – São João Evangelista


15

O setor agropecuário consiste no maior empregador da região, ficando o setor de serviços,

como o segundo maior gerador de empregos. O setor de base florestal tem uma

importância significativa nos indicadores econômicos, sociais e ambientais da região.

Neste contexto, o setor florestal apresenta-se com boas perspectivas de crescimento,

considerando, sobretudo, seu reduzido custo ambiental e a grande capacidade de geração

de empregos.

2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as

práticas acadêmicas da instituição

O princípio pedagógico da contextualização permite à instituição pensar os projetos

pedagógicos de forma flexível, com uma ampla rede de significações, e não apenas como

um lugar de transmissão do saber, vislumbrando a prática de uma educação que possibilite

a aprendizagem de valores e de atitudes para conviver em democracia, e que, no domínio

dos conhecimentos, habilite o corpo discente a discutir questões do interesse de todos,

propiciando a melhoria da qualidade de vida, despertando a conscientização quanto às

questões concernentes a questão ambiental e ao desenvolvimento econômico sustentável.

As ações realizadas no IFMG são orientadas por grandes marcos, que incorporam

contribuições da comunidade acadêmica para a elaboração do Plano de Desenvolvimento

Institucional. Esses parâmetros, associados à Missão e à Visão de Futuro do IFMG,

nortearão as ações acadêmicas, administrativas e socioculturais. Dentre eles, destacam-se

os que mais fortemente se vinculam aos aspectos pedagógicos.

Responsabilidade social

Inclusão de elementos sociais no ensino a fim de provocar aprendizagens

significativas que mobilizem o corpo discente e estabeleçam entre ele e o objeto do

conhecimento uma relação de reciprocidade, visando contribuir com a formação do

discente frente às demandas sociais, para que este seja um agente transformador na

comunidade com base no seu conhecimento adquirido.

Priorizar a qualidade. O IFMG assume a qualidade do ensino como uma prioridade

essencial, sendo essa exigência estendida às atividades de pesquisa e extensão. Todos

os serviços que envolvem as funções básicas do IFMG devem estar comprometidos

com a qualidade e a excelência.


16

Garantir a qualidade dos programas de ensino, pesquisa e extensão. O IFMG

oferece cursos técnicos de nível médio e superior com reconhecida qualidade e

inserção no mercado de trabalho. Inicia com pós-graduação desenvolvendo atividades

de pesquisa de relevância e qualidade, reconhecidas em nível nacional. Uma ampla e

diversificada base de cursos de qualidade para sustentar a demanda de profissionais

bem qualificados nas quais o IFMG demonstre maior potencialidade, em consonância

com as novas demandas do mundo contemporâneo.

Compromisso com a tecnologia e o humanismo

Todo conhecimento, pesquisa e/ou desenvolvimento tecnológico, gerado pelo IFMG,

deverá focar a construção do sujeito, pautada em valores humanos, éticos e solidários.

Esse princípio desencadeará ações estimuladoras e produtivas da comunidade

acadêmica, de forma a se sustentar no entusiasmo e no orgulho da mesma em relação

ao seu trabalho.

Respeito aos valores éticos, estéticos e políticos

O IFMG organizará e desenvolverá seus currículos de acordo com valores que

fomentam a criatividade, a iniciativa e a liberdade de expressão, abrindo espaços para

a incorporação de atributos como crítica, equilíbrio, multiplicidade e respeito pela

vida.

A preparação para a vida profissional, orientada pela política da igualdade de direitos

e de oportunidades, constitui relação entre o trabalho próprio e o dos outros,

conhecendo e reconhecendo sua importância para o bem comum e a qualidade de

vida.

A ética no IFMG permeará a conduta de toda a comunidade acadêmica, tornando-a

defensora dos valores, da competência, do mérito, da capacidade de fazer cada vez

melhor.

Articulação com empresas, família e sociedade

O IFMG ampliará e aperfeiçoará suas atividades de extensão adotando mecanismos de

articulação com instituições públicas e privadas (educacionais ou não), com

segmentos da sociedade, com famílias e com setores produtivos. Dessa forma, ao


17

desenvolver trabalho conjunto permanente, concretizado pelo alcance de objetivos

comuns e prioritários, estará sendo viabilizada a meta do desenvolvimento sustentado.

Integridade acadêmica

Integridade acadêmica é um elemento inerente a instituição e requer o compromisso

de todos os membros da comunidade acadêmica com altos padrões de honestidade

pessoal e comportamento ético. Para a implantação dessa política, é necessário a

mobilização da comunidade acadêmica de modo a divulgar os princípios que norteiam

a integridade.

A instituição pretende rever o seu papel como um espaço de pensar em que circundam

diferenças ideológicas e culturais, o papel do docente como agente de transformação social

e os fundamentos teórico-metodológicos como instrumentos de conscientização e

politização.

Mediante o levantamento da situação de cada campus em relação aos três pilares da

educação, são apresentadas a seguir, as políticas pretendidas para o ensino, pesquisa e pós-

graduação e extensão do IFMG.

2.3 Políticas de Ensino

A atividade de ensino representa uma das principais interfaces entre o IFMG e a sociedade,

ao cumprir sua função de geradora e transmissora de conhecimentos, tendo compromisso

com a qualidade, a gratuidade e a otimização de infra-estrutura.

É pelo ensino que o IFMG possibilita a democratização e o acesso ao conhecimento

elaborado, transformando-o em ações práticas de intervenção no meio social e no mundo

do trabalho, qualificando os profissionais para desempenharem inúmeras funções

requeridas pelo desenvolvimento social e econômico do país. Quanto mais diversificada

for essa interface, maior será o cumprimento da sua missão institucional perante a

sociedade brasileira.

Metas da política de ensino:

• Realizar estudos que apontem alternativas para a criação de novos cursos,

direcionados ao desenvolvimento técnico-científico e social das regiões abrangidas

pelo instituto;


18

• Discutir interna e externamente os projetos pedagógicos implantados, visando

uma contínua avaliação das práticas pedagógicas e sua real consonância com a vida e

com o mundo do trabalho;

• Buscar a excelência dos cursos em todos os níveis e modalidades de ensino;

• Buscar a melhoria contínua de condições das instalações físicas e dos laboratórios

existentes e a provisão do material de apoio necessário;

• Assegurar a expansão, modernização e otimização dos serviços prestados pelas

bibliotecas e expandir o acesso às informações científicas, tecnológicas, artísticas e

culturais;

• Expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e modalidades,

considerando as demandas de mercado, sociais e a capacidade técnico-pedagógica da

Instituição;

• Assegurar uma formação geral e cidadã aos discentes com visão empreendedora e

senso crítico;

• Adotar práticas pedagógicas que permitam a reflexão e acompanhamento do

avanço científico-tecnológico e cultural;

• Disponibilizar recursos didático-pedagógicos imprescindíveis para a garantia de

qualidade do ensino;

• Formular e implantar estratégias de qualificação e capacitação para o corpo docente

e administrativo;

• Elaborar e implantar projetos de cursos profissionalizantes em modalidades

especiais;

• Formular e/ou adotar políticas de inclusão, acessibilidade e permanência, de modo

a promover uma educação fundamentada no princípio da universalização do acesso à

educação, e na atenção à diversidade;

• Criar e implementar uma política de integridade acadêmica em todo o instituto;

• Formular e implementar sistemas de avaliação dos projetos pedagógicos e da

qualidade final dos cursos;

2.4 Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação

Entre as ações primordiais das Instituições de Ensino e Pesquisa, destacam-se aquelas

ligadas à difusão e intercâmbio do conhecimento junto à sociedade, sobretudo ao promover

avanços científicos e tecnológicos que vão de encontro às necessidades da população. Tais


19

instituições, definitivamente, contribuem para a melhoria das condições de vida da

sociedade.

Uma recente avaliação feita pela Organização das Nações Unidas aponta que o Brasil está

abaixo de vários países no quesito índice de avanço tecnológico e aplicação do

conhecimento científico. É uma situação extremamente desconfortável, se considerarmos

que somos uma das maiores economias do mundo.

Há uma associação quase direta entre o nível de escolaridade de um povo e o grau de

desenvolvimento científico do país a que pertence. Nações que escolarizaram sua força de

trabalho e incentivaram a pesquisa são capazes de desenvolver sistemas produtivos mais

competitivos em relação ao mercado internacional.

A pesquisa é uma das linhas temáticas de uma instituição que proporciona entrada de

recursos financeiros, parcerias, ganho intelectual, estímulo ao raciocínio e geração de

novos conhecimentos. Uma instituição que não pratica a pesquisa fica automaticamente

fora do mundo globalizado e das novas tendências do meio científico.

O IFMG, com base em seu estatuto, tem a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão. As Universidades, hoje consideradas renomadas na pesquisa, detém grande parte

de suas forças graças aos avanços em pesquisa, geração de patentes e parcerias com

grandes empresas e o setor público. O conhecimento só é gerado e aplicado de fato quando

há um trabalho de pesquisa. Do contrário, ocorre a mera reprodução do saber, que é

importante, mas não deve ser a única atribuição destas instituições.

Metas da política de Pesquisa e Pós-graduação:

• Estabelecer e ampliar o Programa de Bolsas de Iniciação Científica;

• Articular os programas de iniciação à pesquisa científica com a formação

profissional prevista nos projetos pedagógicos dos cursos;

• Incentivar e apoiar a criação, registro e manutenção de grupos de pesquisa no

CNPq e em outras entidades de fomento à pesquisa;

• Adotar políticas que visem ampliar o número de doutores no instituto;

• Estimular o aumento da produção científica e tecnológica;


20

• Estabelecer e ampliar convênios com instituições de pesquisa nacionais e

internacionais;

• Estreitar a relação com os diversos órgãos de fomento à Pesquisa;

• Estimular o aumento de projetos submetidos às agências de fomento;

• Disponibilizar recursos para publicação de artigos em periódicos indexados

avaliados pela CAPES;

• Criar uma infra-estrutura de apoio para redação, revisão e tradução de artigos e

projetos;

• Disponibilizar recursos para participação em eventos;

• Destinar recursos para financiamento interno a projetos de pesquisa para aquisição

de materiais de consumo e serviços de terceiros;

• Criar núcleo de inovação tecnológica (NIT) objetivando dar suporte aos projetos

de pesquisa com potencial para geração de patentes e gerenciar o registro de

propriedade intelectual e transferência de tecnologia;

• Estimular a criação de cursos de pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu;

• Criar um programa de avaliação dos cursos de pós-graduação a fim de resguardar a

qualidade do ensino;

• Implantar e melhorar a infra-estrutura de pesquisa com laboratórios, equipamentos,

etc.

• Ampliar o acervo bibliográfico geral do IFMG (em especial o acesso à base de

dados do portal Capes e aumento de assinatura de revistas indexadas) visando

atender às demandas de todos os cursos nos diferentes níveis de qualificação;

• Criar uma revista científica do Instituto.

2.5 Políticas de Extensão

Conforme o Plano Nacional de Extensão, pactuado por várias Instituições de Ensino

Superior, a Extensão é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a

Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a instituição e a

sociedade.

As atividades de extensão permitem a troca de saberes sistematizados, acadêmico e

popular, tendo como conseqüência a produção do conhecimento resultante do confronto

com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a

participação efetiva da comunidade na atuação do Instituto. Além de instrumentalizadora


21

deste processo dialético de teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que

favorece a visão integrada do social.

A Política de Extensão do IFMG visa desenvolver ações para viabilizar o processo

educativo, cultural, esportivo e científico, articulando o Ensino e a Pesquisa, fomentando a

consciência social, ambiental e política na formação de profissionais cidadãos, numa

relação dialógica com a comunidade.

Metas da política de extensão:

• Criar programa institucional de bolsas de extensão;

• Incentivar e criar mecanismos para o registro das ações de extensão;

• Intensificar a relação bidirecional entre o Instituto e a sociedade.

• Estimular a participação da comunidade interna e externa na produção do

conhecimento gerado através das atividades de extensão;

• Contribuir para a inclusão da extensão, enquanto prática acadêmica, nos projetos

pedagógicos dos cursos;

• Consolidar a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e a extensão, efetivados

em torno de programas e projetos construídos com base em critérios científicos,

tecnológicos e em experiências comunitárias;

• Estimular atividades interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares nas

atividades de extensão;

• Valorizar o intercâmbio com órgãos públicos e privados e agências não

governamentais, articulando redes ou parcerias, sob a forma de convênios,

consórcios ou outros termos jurídicos;

• Criar condições para que às atividades extensionistas sejam atribuídos créditos

curriculares;

• Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão como um

dos parâmetros de avaliação do próprio Instituto;

• Fortalecer a interlocução dos núcleos temáticos entre os campus do IFMG, assim

como com outras instituições;

• Criar núcleo de captação de oportunidades e elaboração de projetos, garantindo a

qualificação da comunidade acadêmica nas técnicas de elaboração desses projetos.


22

2.6 Políticas de Gestão

A política de gestão visa facilitar a articulação da Instituição e dos diversos

segmentos que a compõem em suas relações internas e externas, com base no

reconhecimento do trabalho e na melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.

Metas da política de gestão:

• Valorizar os servidores, elaborando e realizando programas que promovam a sua

capacitação;

• Estimular a adoção de posturas pessoais e profissionais que venham atender as

expectativas e satisfação do público;

• Conduzir o processo administrativo focados na transparência, profissionalismo e

responsabilidade social;

• Incentivar, promover e valorizar ações e diálogo, visando o reconhecimento do

servidor como co-autor da melhoria e do desenvolvimento dos processos

administrativos, resguardando o respeito à liberdade de expressão;

• Promover uma estrutura organizacional com as hierarquias equivalentes às

competências atribuídas às respectivas unidades;

• Reconhecer que as normas burocráticas levam em conta princípios políticos, éticos,

humanísticos e técnicos;

• Valorizar ações voltadas à melhoria da qualidade de trabalho e da vida dos

servidores;

• Reconhecer que as tecnologias são elementos indispensáveis para facilitar e

qualificar as atividades institucionais;

• Incentivar a divulgação da Instituição em âmbito nacional e internacional,

valorizando e motivando a qualidade do trabalho;

• Desenvolver o trabalho com base na integração das atividades de planejamento,

execução, controle e correção;

• Estimular a iniciativa individual de busca da melhoria contínua dos processos de

trabalho, no relacionamento inter-pessoal e no alcance dos objetivos institucionais;

• Respeitar as organizações estudantis e sindicais, numa atitude de reconhecimento

de seus espaços e da busca do afinamento em torno dos interesses comuns;

• Incentivar as relações e parcerias interinstitucionais e empresarias que articulem

interesses mútuos, priorizando o sentido educativo do trabalho escolar;


23

• Reconhecer a importância da preservação da memória/história da Instituição em

condições adequadas, resgatando o passado como o primeiro passo para o

entendimento do presente e o projeto do futuro;

• Perceber a realidade socioeconômica das diversas regiões em que atua, com ponto

de partida para as ações voltadas às comunidades internas e externas;

• Promover a transparência através da ampla divulgação das informações, com vistas

a uma maior representatividade na tomada de decisões;

• Persistir no alcance dos objetivos estabelecidos, mantendo a constante

possibilidade de avaliação e redimensionamento dos mesmos;

• Obedecer os preceitos legais, com a busca da eficiência administrativa

fundamentada nas recomendações dos órgãos de controle interno e externo.

2.7 Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à

inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região

Vivemos em um país marcado por graves problemas sociais e econômicos. A exclusão, a

desigualdade e as contradições sociais são características marcantes da nossa sociedade.

Dentre as principais causas desses problemas, pode-se destacar o baixo nível de

escolaridade e a baixa qualificação da mão-de-obra.

Nesse contexto, a Educação é peça fundamental para reverter e/ou amenizar os mais

complexos conflitos sociais, intelectuais, econômicos e ambientais. Sendo assim, a Política

Pública de Educação, articulada às demais políticas setoriais, é co-responsável pelo

desenvolvimento do país.

As instituições de ensino, por serem espaços que refletem tais contradições necessitam

assumir sua responsabilidade social, atuando e contribuindo na formação do cidadão.

A responsabilidade social deve abranger as mais diversificadas questões do cotidiano, que

visem atender toda diversidade social, bem como a preservação do meio ambiente. Essa

responsabilidade prevê que o IFMG assuma um compromisso compatível com as

demandas sociais das comunidades interna e externa, estabelecendo e fortalecendo

parcerias entre as mesmas.


24

Metas da política de responsabilidade social:

• Ofertar programas especiais que visem a profissionalização, qualificação e

requalificação de pessoas;

• Garantir o acesso e a permanência dos discentes no IFMG, na perspectiva da

inclusão social;

• Promover ações regionais que visem a preservação e conservação ambiental;

• Elaborar políticas e programas para captação de recursos para assistência

estudantil;

• Garantir ações das áreas de assistência social, psicologia e pedagogia para

assistência do corpo discente;

• Estabelecer programas e projetos de assistência e orientação, assim como de ações

na área de saúde, alimentação e moradia,visando o desenvolvimento social dos

alunos;

• Firmar parcerias com órgãos públicos e privados e associações no sentido de

expandir a formação profissional e a difusão tecnológica.

3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E

ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

A organização dos cursos ofertados pelos campi que compõem o IFMG é realizada a partir

da elaboração do projeto pedagógico, que consiste num instrumento político, cultural e

científico de construção coletiva e que orienta as ações institucionais.

O projeto pedagógico é uma formulação institucional, contemplando interesses referentes

ao conjunto da comunidade acadêmica. Cada curso deve valorizar os princípios de trabalho

construídos em sua experiência, avaliar as possibilidades de superação de desafios e ter

presentes as demandas prioritárias da sociedade. Nesse sentido, é importante para cada

curso reconhecer, na construção de seu projeto, a expressão de sua identidade e de suas

prioridades estabelecendo referências de compreensão do presente e de expectativas

futuras.

As ações de mudanças e flexibilidade curriculares e a criação de cursos novos são

elaboradas e conduzidas por comissão designada ou pela respectiva coordenação de curso,

em comum acordo com seus pares, e Departamento ao qual esteja vinculado. Nessa ação,


25

os colegiados de curso têm uma atuação relevante na elaboração e aprovação do projeto

pedagógico que é encaminhado ao Conselho Superior, bem como nas regulamentações

pertinentes ao curso.

O projeto pedagógico prevê o processo de avaliação institucional concebido como

instrumento para a análise da estrutura e das relações internas e externas da instituição, na

busca de uma visão clara e crítica sobre os fatores que envolvem o ensino. Os resultados

do processo avaliativo serão os referenciais para a tomada de decisões institucionais, que

venham ao encontro da melhoria da qualidade do ensino e deverão subsidiar e justificar

reformas curriculares, bem como o encerramento e abertura de cursos.

3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o

período de 2009-2013

3.1.1 Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação do IFMG.

Nome do curso

Habilitação

Modalidade Nº de alunos

/turma

Nº

Turmas /ano

Turno(s) de

Funcionamento

Campus

de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Engenharia de

Alimentos

Bacharelado Presencial 36 1 Integral Bambuí 2010

Biologia Licenciatura Presencial 36 1 Noturno Bambuí 2010

Engenharia de

Produção

Bacharelado Presencial 30 1 Noturno Bambuí 2010

Agroecologia Tecnólogo Presencial 30 1 Integral Bambuí 2012

Gestão de

Agronegócio

Tecnólogo Presencial 30 1 Noturno Bambuí 2012

Ciência da

Computação


Engenharia

Mecânica


Engenharia de produção

Bacharelado Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2010

Física Licenciatura Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2010

Química Licenciatura Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2012 Matemática Licenciatura Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2011 Engenharia

Mecânica

Bacharelado Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2012


26

Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação do IFMG (CONTINUAÇÃO)

Nome do curso

Habilitação

Modalidade

Nº de alunos /turma

Nº Turmas

/ano

Turno(s) de Funcionamento

Campus de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação Sistemas de

Informação

Bacharelado Presencial 40 1 Diurno Formiga 2010

Administração Bacharelado Presencial 40 1 Diurno Formiga 2010

Engenharia

Mecânica


Ciência da

Computação


Engenharia de

Produção

Bacharelado Presencial 30 1 Noturno Governador Valadares

2010

Gestão Ambiental Tecnólogo Presencial 40 1 Noturno Governador Valadares

2010

Tecnologia em Gastronomia

Tecnólogo Superior em tecnologia

40 1 Noturno Ouro Preto 2010

Física Licenciado Licenciatura 40 1 Noturno Ouro Preto 2010 Tecnologia em Agrimensura


30 1 A definir Ouro Preto 2011/2012

Tecnologia em Controle de Obras


40 1 Noturno 2011/2012

Engenharia Elétrica

Engenheiro Bacharelado 36 1 Noturno Ouro Preto 2012

Secretariado Tecnólogo Superior em tecnologia

A definir

A definir Ouro Preto 2013 (*)

Arquitetura e Urbanismo com

ênfase em conservação e restauro (**)

Arquiteto e urbanista

Bacharelado

40

1

Noturno

Ouro Preto

2013 (*)

Produção de Joalheria e Design

de Jóias


24 1 Noturno Ouro Preto 2013 (*)

Tratamento Térmico e

Termoquímicos de Metais

Engenheiro Bacharelado 40

1 Noturno Ouro Preto

2011-2013

Análise e Desenvolvimento

de Sistemas Tecnólogo Tecnologia 30 2 Diurno/Noturno

São João Evangelista

2009

Matemática Licenciado Licenciatura 35 2 Noturno São João

Evangelista 2009

Agronomia Agrônomo Bacharelado 30 2 Diurno São João

Evangelista 2010

Nutrição Nutricionista Bacharelado 30 2 Diurno/Noturno São João

Evangelista 2011

Jogos Digitais Tecnólogo Tecnologia 30 2 Diurno/Noturno São João

Evangelista 2012

Biologia Licenciado Licenciatura 35 2 Noturno São João

Evangelista 2013

(*) OURO PRETO: Nesse ano pretende-se criar, dentre as possibilidades na Tabela I arroladas, pelo menos mais um

curso na área técnica/tecnológica levando-se em consideração as condições de infra-estrutura, recursos humanos, estudos

de demanda, entre outros fatores que se apresentarem à época.


27

(**) OURO PRETO Extensão do Curso Superior de Tecnologia em Conservação e Restauro, com a possibilidade de

certificação em Arquitetura e Urbanismo a partir de estudos complementares realizados pelos alunos concluintes.

3.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-Graduação

(Lato e Stricto Sensu)

Nome do curso

Modalidade

Nº de alunos

/turma

Nº

turmas

Turno(s)

de Funcionamento

Campus

de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de

Educação de Jovens e Adultos

Lato sensu 35 1 Manhã/tarde Bambuí 2009

Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos

Lato sensu 10 1 Integral Bambuí 2010

Produção Vegetal Stricto sensu 20 1 Integral Bambuí 2010

Finanças empresariais Lato sensu 10 1 Noturno Bambuí 2010

Recursos Hídricos e Meio Ambiente Lato sensu 10 1 Integral Bambuí 2010

Gestão de Tecnologia da Informação Lato sensu 10 1 Integral Bambuí 2013

Práticas de Ensino de Física Lato Sensu 20 1 Manhã e tarde Congonhas 2010

Geoprocessamento Lato sensu 30 `1 Noturno Ouro Preto (*) 2009-2013

Especialização – “Docência em preservação de bens culturais”

Lato sensu A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2009-2013

Especialização em Segurança do Trabalho

Lato sensu 20 1 Noturno Ouro Preto (*) 2009-2013

Especialização Certificação e Auditoria

Lato sensu 30 1 A definir Ouro Preto (*) 2009-2013

Especialização em Gestão Ambiental Lato sensu 30 1 A definir Ouro Preto (*) 2009-2013

Mestrado em Ciências Ambientais Stricto sensu 20 1 Diurno Ouro Preto (*) 2009-2013

Recuperação de Áreas Degradadas Lato Sensu semi-

presencial (realização de

20 1 Diurno São João Evangelista

2013

(*) OURO PRETO: Ao longo do período (2009-2013) serão implementados pelo menos dois cursos de pós-graduação,

dentre os informados na Tabela II.


28

3.1.3 Tabela III: Programação de Abertura de Cursos à Distância

Nome do Curso Habilitação Modalidade N de Alunos

/Turma

N de

Turmas

Campus de

Funcionamento

Ano previsto

para a Abertura

Gestão de Negócio MBA; Lato-

Sensu

À distância 30 1 Formiga 2011

Sistema de

Informação*

Bacharelado À distância 50 1 por pólo Formiga 2012

Manutenção de

Computadores

Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

Hospedagem Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

Segurança do

Trabalho


Meio Ambiente Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

Edificações Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

Multimeios

Didáticos


Alimentação

escolar


Secretaria Escolar Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

(*) O número de turma seria uma em cada pólo, onde os pólos seriam cada campus do Instituto.

(**) Ouro Preto: 1) Ao longo do período serão implementados pelo menos três novos cursos à distância, dentre as

possibilidades relacionadas na Tabela III;

2) A implantação de novos cursos à distância dependem de aprovação dos projetos no Programa E-tec Brasil, do Ministério da Educação.

3.1.4 Tabela IV - Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de

novo turno

Nome do

Curso

Habilitação

Modalidade

Turno(s) de

Funcionamento

Turno(s) proposto

Campus de

funcionamento

Ano previsto para a solicitação

Silvicultura Tecnólogo Tecnologia Diurno Noturno São João Evangelista 2011 Geografia Graduação Bacharelado e

Licenciatura Noturno Diurno

Ouro Preto 2013

Geografia Graduação Bacharelado Noturno Noturno Ouro Preto 2013 Tecnologia em Conservação e

Restauro Tecnólogo Tecnologia Noturno Diurno Ouro Preto 2013


29

3.1.5 Tabela V - Programação de abertura de cursos de Qualificação Básica

Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de alunos /turma

Nº turm

as


Campus de

Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Manutenção de Computadores

Qualificação Presencial

A definir A definir A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Ourivesaria Industrial



Design de Jóias Qualificação Presencial


Artesanato Mineral



Qualificação e requalificação na

área de edificações, tais

como Estrutura de madeiras e telhados, Armador,

Produção de Concreto, entre

outros.



Qualificação e requalificação na

área de Gastronomia, tais como Panificação Básica; Técnicas de Confeitaria;

Serviços de Bar e Restaurante,

Cozinha Regional; entre

outros.



Gestão de atividades esportivas

comunitárias



(*) Cursos de qualificação básica poderão ser ofertados ao longo do período de 2009-2013, em especial os relacionados

na Tabela V.

3.1.6 Tabela VI - Programação de abertura de cursos de Extensão

Além dos relacionados na tabela a seguir, os cursos de extensão serão ofertados ao longo do período 2009-2013 de acordo com demandas regionais de cada campus.


30

Nome do

Curso

Modalidade

N° de alunos por

turma

N°

turmas


Campus de

Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação Alfabetização de Jovens e Adultos

Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2010

Educação Ambiental

Presencial 40 2 Noturno/diurno Congonhas 2010

O Acordo Ortográfico: o que mudou na Língua Portuguesa

Presencial 40 2 Noturno/diurno Congonhas 2010

Física do Dia a Dia Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2011 A Arte E Música Na Educação

Presencial 40 1 Diurno Congonhas 2011

Aperfeiçoamento Didático de Professores de Ciência

Presencial 40 1 Diurno/Noturno Congonhas 2010

Educadores - Brinquedistas em Ação: Jogos,Brinquedos e Brincadeiras


Educação Especial Inclusiva


Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade: Contribuições da Psicologia


Excelência no Atendimento ao Cliente


Oficina de

Educação

Patrimonial

Presencial A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Projeto IFMG-TV Presencial A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Projeto

Criatividade na

Melhor Idade


Projeto Amigo voluntário



31

Tabela VI - Programação de abertura de cursos de Extensão (CONTINUAÇÃO) Nome

do

Curso

Modalidade

N° de

alunos por

turma

N°

turmas

Turno(s)

de Funcionamento

Campus de

Funcionamento

Ano

previsto

para a

solicitação

Projeto Musical Presencial A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Oficina teatral Presencial A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Educação

Ambiental


Metodologia e

prática de

conservação e

restauro de

edificações


Aperfeiçoamento

em língua

portuguesa


Redação para

vestibular


Administração

Pública e

Informática (**)


(*) Cursos de extensão poderão ser ofertados ao longo do período, em especial os relacionados na Tabela VI. (**) Especialmente voltados para a qualificação do corpo funcional da Escola

OBS.: A implantação a contento dos cursos ora citados dependerá da liberação de vagas e

orçamento pelo governo.

3.1.7 Programação de atividades de Pesquisa

Atualmente o IFMG compõem-se de 6 campi tendo diferenças na atividade de pesquisa para

cada um deles. Alguns dos campus já possuem atividade de pesquisa com Programa de

bolsa de Iniciação Cientifica (PIBIC) e grupos de pesquisa cadastrado no CNPq.

Desta forma, pretende-se realizar um programa de estabelecimento do PIBIC para todos os

campus até o final de 2010 e motivar a criação de grupos de pesquisa a fim de implementar

programas de pesquisa, interagindo os profissionais e programas da mesma área dos

diferentes campus.


32

CAMPUS BAMBUÍ

Atualmente, no campus Bambuí, existem 32 bolsas de iniciação científica distribuídas nas

modalidades de PIBIC, PIBIC Jr. e PIBITI. O campus Bambuí participa com cota de 10

bolsas, o CNPq com duas bolsas e a FAPEMIG com 20 bolsas, distribuídas entre 18

orientadores. Os alunos que participam dos programas são dos cursos Técnicos em

Agricultura e Zootecnia (PIBIC Jr.), Tecnólogo em Alimentos (PIBITI), Agronomia

(PIBIC e PIBITI) e Zootecnia (PIBIC). Mensalmente há a entrega de relatórios de

freqüência de alunos e concordância do orientador na continuidade da bolsa. Ao longo da

vigência da bolsa que é normalmente de 12 meses são entregues além dos relatórios

mensais o relatório parcial (após seis meses de bolsa) e o relatório final (no final do

período da bolsa), sendo avaliado pelo comitê interno e juntamente com o comitê externo.

No campus Bambuí há anualmente a Jornada Científica quando os alunos são convidados a

apresentarem seus resultados de pesquisa na forma de painéis e sessão oral. Para este

evento, pretende-se pleitear o apoio da FAPEMIG e CNPq para o auxilio no custeio das

atividades.

Nos próximos 5 anos, espera-se um crescimento linear da pesquisa no campus Bambuí

devido às novas parcerias e aprovação de novos projetos.

Novos artigos serão gerados e publicados em periódicos de bons conceitos de acordo com

a Qualis da CAPES. As publicações fornecem maior credibilidade ao centro de pesquisa

que contará com um maior número de bolsas e a possibilidade de abertura futura de um

mestrado Stricto Sensu. A qualificação docente através do Minter e Dinter e das

publicações de artigos potencializam o corpo docente para aprovação do mestrado nos

próximos 5 anos.

Espera-se implantar em média 05 a 06 bolsas de iniciação científica por ano durante o

período de vigência do PDI.

CAMPUS CONGONHAS

A partir de 2010, após criação e cadastramento dos grupos de pesquisa junto aos órgãos de

fomento, serão criados programas de pesquisa aplicada segundo demanda da região, tendo

em vista as características e finalidades dos Institutos Federais, dentre as quais estão a


33

realização e estímulo à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento tecnológico. Serão

realizadas consultas para avaliar as linhas de pesquisa de interesse em consonância com os

grupos formados. Os números de linhas de pesquisa do programa atenderão a demanda

científico-tecnológica da região.

MODALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 BIC - 3 bolsas 4 bolsas 5 bolsas 6 bolsas PIBITI 3 bolsas 4 bolsas 5 bolsas 6 bolsas 7 bolsas PIBIC Jr. - 3 bolsas 4 bolsas 5 bolsas 6 bolsas

CAMPUS OURO PRETO

O IFMG – Campus Ouro Preto conta, em sua estrutura, com uma Diretoria de Pesquisa,

Graduação e Pós-Graduação que tem por finalidade elaborar, planejar e executar a política

de pesquisa científica e tecnológica no âmbito do IFMG – Campus Ouro Preto, contando

com a colaboração do Comitê de Pesquisa Interno, criado pela portaria nº 18 de 28 de

janeiro de 2009.

Pretendemos, a partir do ano de 2009, criar grupos de estudos/pesquisa, nas linhas de

estudo que compreendem as diversas áreas do conhecimento em que o IFMG – Campus

Ouro Preto atua.

O Programa de Implementação e Fomento à Pesquisa do Instituto Federal Minas Gerais –

Campus Ouro Preto tem como principais objetivos fomentar a participação dos estudantes

na pesquisa científica e tecnológica, estimular o aumento da produção científica e

tecnológica, contribuir para a sistematização e institucionalização da pesquisa. No ano de

2008, o Campus Ouro Preto contou com 5 (cinco) bolsas de iniciação científica, com

recursos da própria instituição para estudantes dos cursos técnicos integrados ao médio

(PIBIC Júnior); no ano de 2009 são mais 6 (seis) bolsas de iniciação científica para

estudantes desse mesmo nível de formação. Também no ano de 2009, foram criadas mais 5

(cinco) bolsas para estudantes dos cursos de graduação (PIBIC) e 9 (nove) bolsas de

iniciação científica para estudantes dos cursos de graduação tecnológica e cursos técnicos

subsequentes (PIBITI). Visando aumentar o número de bolsas, buscaremos apoio junto a

instituições de fomento à pesquisa, tais como: CNPq, CAPES, FAPEMIG, Fundação João

Pinheiro, entre outras, procurando aumentar a oferta do número de bolsas de iniciação

científica em todos os níveis de ensino que compreendem o campo de atuação do IFMG –

Ouro Preto. Nesse sentido, também buscaremos junto a essas instituições de fomento e


34

apoio à pesquisa, a disponibilização de verbas para a compra de equipamentos e criação

de uma infra-estrutura básica para o desenvolvimento de atividades de pesquisa/estudo.

Além disso, através do Programa Institucional de Qualificação Docente da Rede Federal

de Educação Tecnológica, firmado entre a SETEC e a CAPES, o IFMG- Campus Ouro

Preto recebeu, entre os anos de 2008 e 2009 4 (quatro) bolsas de doutorado e 2 (duas) de

mestrado.

A pesquisa no IFMG – Campus Ouro Preto deve ter por princípio a vinculação estreita

com a ciência e a tecnologia destinada à construção da cidadania, da democracia, da defesa

do meio ambiente e da vida, de criação e produção solidárias em uma perspectiva

emancipadora. Deve buscar ainda a articulação com o ensino e a extensão de forma

verticalizada entre os diversos níveis e modalidade de ensino e áreas técnicas/tecnológicas,

promovendo oportunidades para uma educação continuada.

Neste sentido, a instituição deverá:

• estimular a realização de atividades de pesquisa e de inovações tecnológicas;

• organizar as atividades de pesquisa em projetos, vinculadas às linhas e grupos de

pesquisa;

• estimular a formação e consolidação de grupos de pesquisa que favoreçam o

fortalecimento da área específica de conhecimento, bem como a articulação entre

as diversas áreas;

• implementar um programa permanente de fomento, avaliação e acompanhamento

das atividade de pesquisa;

• alocar recursos para a pesquisa, de acordo com as prioridades institucionais, com

critérios de mérito científico, as especificidades de cada área do conhecimento;

• estimular a socialização e divulgação interna e externa da produção científica do

IFMG – Campus Ouro Preto;

• articular e apoiar o relacionamento com agências de fomento, de forma a garantir o

pleno desenvolvimento das atividades de pesquisa para projetos de iniciação

científica, especializações, mestrados, doutorados e pós-doutorados;

• estimular o estabelecimento de acordos de cooperação com universidades,

instituições, organizações e redes de pesquisa, visando aprimorar a qualidade da

pesquisa e a formação dos envolvidos; respeitando-se os princípios aqui indicados,

serão consideradas as atividades de pesquisa a produção do conhecimento realizada


35

por grupos de pesquisa ou docente, individualmente, no sentido do

desenvolvimento tecnológico, científico, artístico, cultural e a qualificação da ação

pedagógica dos docentes do IFMG – Campus Ouro Preto. Além disso, serão

consideradas atividades complementares de pesquisa:

I- publicação de artigos científicos em revistas científicas, congressos, simpósios

e seminários, nacionais ou internacionais;

II- participação em congressos, simpósios, seminários e outros eventos técnico-

científicos, de abrangência local, regional, nacional e internacional, como

moderador, debatedor, coordenador, secretário ou palestrante;

III- produção de livros técnicos ou científicos, capítulo de livro ou citação em

artigos de periódicos indexados;

IV- editoração, organização e/ou tradução de livros técnicos/científicos;

V- inventos e demais produtos de pesquisa com registro e patente ou protocolo de

depósito de patente;

VI- participação, como editor-chefe, associado ou membro de conselho científico,

em editoras de revistas científicas indexadas;

VII- outras atividades correlatas de interesses institucional, tais como projetos de

pesquisa, monografias, dissertações, teses e outras avaliações.

PROJEÇÃO DO NÚMERO DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO IFMG–CAMPUS OURO PRETO MODALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 PIBIC Jr. 6 bolsas 8 bolsas 11 bolsas 14 bolsas 19 bolsas PIBITI 9 bolsas 12 bolsas 16 bolsas 21 bolsas 28 bolsas PIBIC 6 bolsas 8 bolsas 11 bolsas 14 bolsas 19 bolsas

CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA

As linhas de pesquisa que podem ser desenvolvidas pelos professores do quadro atualmente são:

Linha de pesquisa

2009 2010 2011 2012 2013

Agrometeorologia x Características Físicas e Mecânicas da Madeira x Ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais Diagnóstico do setor madeireiro x Energia da Madeira x Implicações de técnicas silviculturais na fertilidade do solo x Inventário florestal x Nutrição, fertilização e manejo de solos florestais x Nutrição mineral de espécies florestais. Correção e fertilização de solos

x


36

Linha de pesquisa

continuação 2009 2010 2011 2012 2013

Planejamento e Gestão de Recursos Naturais. x Recuperação de Áreas Degradadas x Sementes florestais x Substratos e Produção de mudas x Usos de solos e recursos hídricos x Viveiros e produção de mudas x

3.1.8 Tabela VII – Programação de abertura de Cursos Técnicos

Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de alunos /turma

Nº turmas /ano

Turno(s) de

Funcionamento

Campus de

Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Sucroalcooleiro Técnico Presencial /PROEJA

30 1 Noturno Bambuí 2009

Alimentos Técnico Presencial /PROEJA


Edificações Técnico Presencial /Concomitante

30 1 Integral Bambuí 2013

Administração

Técnico Presencial /Concomitante


Turismo Técnico Presencial /concomitante /subsequente


Nutrição Técnico Presencial /Concomitante /Subsequente


Técnico em Informática

Integrado Presencial 40 1 Diurno Formiga 2011

Técnico em Manutenção e

Suporte

Subseqüente Presencial 40’ 1 Noturno Formiga 2010

Técnico em Eletromecânica


Técnico em Edificações



37

Tabela VII – Programação de abertura de Cursos Técnicos (CONTINUAÇÃO) Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de

alunos /turma

Nº turmas /ano


Campus de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Técnico em Edificações

Subseqüente Presencial 40 1 Noturno Formiga 2013

Segurança do Trabalho

Técnico Presencial 40 2 Noturno Governador Valadares

2010

Manutenção e Suporte em Informática

Técnico EJA 30 1 Noturno Ouro Preto(*) 2011

Eletricidade Predial e Telefonia

Técnico EJA 30 1 Noturno Ouro Preto(*) 2011

Informática Concomitância externa

30 2 Diurno São João

Evangelista 2009

Nutrição e Dietética

Integrado 35 2 Diurno São João

Evangelista 2009

Criação de Animais de Pequeno e

Médio Porte

PROEJA-FIC

15 1 Diurno/Noturno


2009

Manutenção e Suporte de Softwares e Hardwares

PROEJA-FIC

45 3 Diurno/Noturno


2009

Técnicas de Preparo de Produtos de

Origem Animal e Vegetal

PROEJA-FIC

30 2 Noturno São João

Evangelista 2009

Técnicas Básicas dos Tipos de

Costura e Bordados

PROEJA-FIC

30 2 Noturno


2009

3.2 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os

critérios gerais para a definição de:

3.2.1 Perfil do egresso

Os cursos ministrados pelo IFMG têm como objetivo formar um profissional competente e

atuante na área a que se destina, com base sólida de conhecimentos tecnológicos, capaz de

gerenciar seu próprio negócio, adaptando-se a novas situações para o seu real sucesso


38

profissional. O profissional deve ser capaz de desempenhar seu papel com competência,

com postura profissional adequada a uma sociedade cada vez mais competitiva e exigente

contribuindo para o desenvolvimento e melhoria da vida da comunidade e interferir no

processo produtivo, adquirindo habilidades que o capacitem para o exercício da reflexão,

da crítica, do estudo e da criatividade.

Ademais, ressalta-se a importância do acompanhamento de egressos, que significa focar

atenção nos(as) ex-alunos(as), investigando suas trajetórias profissionais, a partir de suas

realidades pessoais, acadêmicas e sociais, numa busca de dados relevantes, que

contribuirão para a melhoria da qualidade de ensino e atualização dos cursos técnicos, de

graduação, de extensão e de pós-graduação, além da revisão dos projetos de ensino,

pesquisa e extensão.

A instituição prioriza a formação de profissionais que:

• tenham competência técnica e política, em sua área de atuação;

• sejam capazes de tomar decisões;

• construam uma cultura geral ampla e significativa;

• zelem por princípios éticos, desenvolvendo uma formação humana baseada em

valores éticos e atitudes que reflitam uma postura coerente de respeito,

responsabilidade, flexibilidade, orientação global, decisão, iniciativa, criatividade e

comunicação;

• atuem numa visão humanística, com responsabilidade social, harmonizando o

volume de trabalho com a qualidade de vida;

• saibam ouvir e respeitar a opinião do outro, sabendo expor suas próprias idéias e

concepções;

• busquem continuamente conhecimento e informações atualizadas;

• sejam comunicativos, tenham competência para se comunicar em linguagem oral e

escrita, na língua portuguesa, expressando com clareza suas opiniões e propósitos;

• sejam capazes de atuar preventivamente, com raciocínio lógico e capacidade de

análise crítica;

• trabalhem com tecnologias e tenham capacidade de absorver e desenvolver novas

tecnologias, resolver problemas e atuar na melhoria dos processos de produção,

incentivar o desenvolvimento pessoal, sócio-cultural e de cidadania;


39

• tenham habilidade para extirpar antigos conceitos e adotar modernos conceitos de

gestão e novas tecnologias e de harmonizar o volume de trabalho com sua

qualidade de vida, em relação à convivência familiar, lazer e saúde;

• sejam profissionais dinâmicos, com coragem de correr riscos, que criem novos

conhecimentos e promovam o crescimento da empresa;

• com habilidades interpessoais, sendo líderes dinâmicos e agregadores, que

motivem equipes de trabalho e desenvolvam o espírito de colaboração em busca de

resultados, que saibam enxergar quais são os anseios do cliente em relação à sua

empresa;

• com capacidade de desenvolver soluções simples e rápidas;

• com pensamento criativo, capacidade de adaptação a diferentes cenários,

aumentando o leque de alternativas de áreas em que o profissional possa atuar,

criando para ele uma maior valorização perante o mercado.

3.2.2 Seleção de conteúdos

A seleção dos conteúdos dos cursos oferecidos pela instituição, além de respeitar as

normas estabelecidas pelos órgãos competentes do Ministério da Educação e pelos

Conselhos Profissionais, é feita de acordo com as necessidades específicas de cada curso,

objetivando formar um profissional que atenda de forma eficiente e adequada o mercado

de trabalho no qual irá se inserir. Para que esse objetivo seja alcançado, é preciso que essa

seleção seja feita de acordo com a proposta pedagógica dos cursos, garantindo a

articulação entre o conteúdo e o método de ensino.

3.2.3 Princípios Metodológicos

A metodologia de ensino desenvolvida no IFMG estará voltada, não somente para a

capacitação profissional do aluno, tendo em vista também, a formação do ser humano,

consciente da necessidade de uma atuação embasada nos princípios éticos, da sua inserção

na comunidade e de suas atribuições sociais. Alguns princípios e instrumentos

metodológicos deverão ser trabalhados por uma abordagem eficiente e adequada,

relacionando teoria com a prática, formando cidadãos críticos e reflexivos.


40

Dentre as metodologias de ensino a serem aplicadas nas disciplinas destacam-se as

vivenciadas como aulas expositivas e experimentais, além da utilização de outras

atividades como debates, trabalhos em grupos, realização de projetos, pesquisas, estágios,

apresentação de monografias, seminários, filmes, palestras, grupos de estudos e outros,

respeitando-se a autonomia do docente na definição da melhor abordagem pedagógica a

ser dada a cada disciplina.

Ainda com o objetivo de consolidar o processo de construção do conhecimento através do

binômio teoria/prática, são incentivadas visitas técnicas, assessorias, cursos de extensão,

prestação de serviços, palestras, semanas acadêmicas e seminários abertos à participação

de alunos, professores, corpo técnico e comunidade em geral.

Para atingir seu objetivo de formar cidadãos capacitados e competentes para atuarem em

diversas profissões, pesquisa, difusão de conhecimentos e processos que contribuam para

o desenvolvimento tecnológico, econômico e social da nação, a Instituição estabelecerá

currículos e organização didática coerentes e flexíveis, centrados no desenvolvimento de

competências básicas e profissionais.

A principal função dos currículos dessa Instituição será a de explicitar as intenções e o

plano de ação que direcionam as atividades educativas escolares. Como pressupostos, os

currículos deverão:

• ser entendidos como elo entre os princípios estabelecidos e sua

operacionalização, entre a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o

planejamento e a ação, ou ainda entre o que é prescrito e o que realmente

ocorre nas salas de aula;

• ser considerados como referência para guiar outras atuações como, por

exemplo, formação continuada do corpo docente, organização das unidades

de ensino, seleção e utilização de materiais didáticos, assegurando, em

última instância, a coerência das mesmas;

• ser percebidos como guias pelos responsáveis por sua operacionalização,

instrumentos úteis para orientar a prática pedagógica;

• levar em conta as condições reais em que as ações serão desenvolvidas,

situando-se justamente entre as intenções, os princípios e as orientações

gerais e a prática pedagógica.


41

Os componentes dos currículos, ou seja, os elementos que eles contemplarão para explicitar os

aspectos teórico-práticos do processo de ensino-aprendizagem são:

a) informações sobre o perfil que caracterizará o egresso da Educação

Profissional Técnica e Tecnológica, bem como dos cursos de graduação e de

pós-graduação;

b) informações sobre o que ensinar: conteúdos (conceitos, sistemas explicativos,

habilidades, normas, valores, etc.);

c) informações sobre para que ensinar: objetivos a alcançar (processo de

crescimento pessoal que se deseja provocar/favorecer/facilitar mediante o

processo ensino-aprendizagem);

d) informações sobre quando ensinar: maneira de ordenar e dar seqüência aos

conteúdos e objetivos;

e) informações sobre como ensinar: maneira de estruturar as atividades de ensino-

aprendizagem, a fim de atingir os objetivos propostos em relação com os

conteúdos selecionados;

f) informações sobre o que, como e quando avaliar: maneira de verificar se a

ação pedagógica responde adequadamente às intenções do projeto e permite

realizar intervenções pedagógicas oportunas, caso necessário.

No IFMG, far-se-á necessária uma ação planificada, em que estejam claras as intenções

educativas e as escolhas metodológicas que as orientam. Ter uma proposta curricular

sistematizada, ainda que esta não se apresente de forma acabada, em função da concepção

de ensino e aprendizagem que na escola se pratica, será condição fundamental para o

alcance dos objetivos e das metas da Instituição.

Na composição dos currículos dos cursos, assim como nas definições relativas ao estágio

curricular, serão levadas em conta as determinações fixadas em legislação específica

pelos órgãos competentes do Ministério da Educação e do Ministério do Trabalho.

Assim sendo, para atender a orientação específica do MEC, contida tanto nos

Referenciais Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, quanto nos Parâmetros

Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e nas Diretrizes Curriculares dos Cursos

Superiores, a ênfase será dada aos conhecimentos/habilidades e atitudes a serem


42

construídas pelo sujeito que aprende. Da mesma forma, os métodos e processos deverão

estar adequados às áreas de conhecimento em questão.

Os currículos serão organizados e desenvolvidos de acordo com as possibilidades da

Instituição e as necessidades da comunidade. A ordenação curricular será estruturada em

séries/semestres/módulos com as disciplinas de cada curso.

Em relação à concepção metodológica do processo ensino-aprendizagem, a Instituição

terá por objetivo possibilitar a mudança do ensino transmissivo para o aprendizado

participativo e contextualizado. Partindo do princípio de que a educação não é algo a ser

transmitido, mas a ser construído, a metodologia de ensino adotada se apoiará em um

processo crítico de construção do conhecimento, a partir de ações incentivadoras da

relação ensino-aprendizagem, baseada em pressupostos pedagógicos.

O IFMG, comprometido com a formação integral de seus alunos, adotará metodologias e

recursos de ensino inovadores e criativos, num esforço para minimizar a histórica

segmentação entre as áreas do conhecimento, entre teoria e prática, entre formação geral e

profissional, entre o que se prega, se planeja e o que se realiza, entre o saber fazer e o

saber ser.

3.2.4 Processo de Avaliação

A avaliação permite diagnosticar a situação do discente, em face da proposta pedagógica

da escola e orientar decisões quanto à condução da prática educativa. Como tal, deverá ser

contínua e cumulativa, considerando a prevalência de aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e os resultados do período letivo sobre os finais. (LDB 9394/96).

Consiste em avaliar o desempenho do aluno quanto ao domínio das competências previstas

face ao perfil necessário à sua formação, através da adoção de vários instrumentos, sendo

possível, dessa forma, verificar se foram adquiridas as competências necessárias à sua

formação geral e profissionalizante, assim como se o caminho que o docente está

percorrendo deve ser revisto.

O processo avaliativo terá função formativa, servindo para o discente como parâmetro de

referência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades de crescimento. Neste

contexto, a avaliação será orientada para a realimentação do esforço do aluno, na medida


43

em que os resultados das atividades não sejam apenas comunicados, mas discutidos,

indicando erros, identificando dificuldades e limitações, sugerindo possíveis soluções e

rumos.

A avaliação escolar permeia todo o processo ensino-aprendizagem, envolvendo análise e

julgamento do alcance dos objetivos propostos para cada disciplina, bem como a adoção

de vários instrumentos de verificação da aprendizagem sempre que os resultados apurados

indicarem essa necessidade.

3.2.5 Atividades práticas profissional, complementares e de estágios

As atividades extra-curriculares devem ser encorajadas para que os docentes se valham

delas como instrumento de ensino e para que os discentes se apropriem do conhecimento a

partir de uma diversidade de estratégias. A relação entre o ensino acadêmico e o mundo do

trabalho é um ponto fundamental para a aprendizagem significativa.

Objetivando atingir o perfil profissional de acordo com demanda do mercado e que atenda

às necessidades da sociedade, os projetos pedagógicos irão prever a realização de

atividades complementares, que deverão ser realizadas ao longo de cada curso,

possibilitando ao futuro profissional uma formação sócio-cultural mais abrangente.

Atividades como iniciação científica e tecnológica, programas acadêmicos amplos,

programas de extensão, visitas técnicas, participação e apresentação de trabalhos em

eventos científicos, organização de eventos, estágios extra-curriculares, participação em

seminários e palestras, dentre outras, serão disponibilizadas aos discentes e esses devem

cumprir um número mínimo de carga horária em cada atividade de acordo com o plano de

curso.

4 CORPO DOCENTE

4.1 Requisitos de titulação

O IFMG adotará como política institucional para seleção de docentes, os requisitos

dispostos na Lei 11.784/08, para a carreira do magistério do ensino básico, técnico e

tecnológico.


44

4.2 Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica

A experiência do docente (acadêmica ou profissional) é avaliada, durante a realização do concurso, através da prova de títulos.

4.3 Os critérios de seleção e contratação

Os professores serão admitidos de acordo com a necessidade expressa em cada projeto

pedagógico de curso e o ingresso na Instituição rege-se pelo que dispõe o Plano de

Carreira Docente e o Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos Federais,

obedecendo aos critérios de seleção previstos no Edital de concurso público de provas e

títulos. Nesse processo, serão levados em conta a formação do docente, sua experiência

profissional e produção acadêmica.

4.4 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

As políticas para o plano de carreira e regime de trabalho obedecem ao disposto na Lei

11.784/08. O IFMG ampliará as políticas de incentivo à capacitação dos docentes através

de participação em eventos didático-pedagógicos e científicos, bem como o estímulo e

disponibilização do docente para realização de cursos de pós-graduação.

4.5 Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro

Para a substituição eventual dos docentes do quadro efetivo, em caráter temporário,

poderão ser contratados professores, por prazo determinado, mediante processo seletivo

simplificado, obedecendo-se aos critérios de seleção e contratação, de acordo com o

disposto na Lei 8745/93.

4.6 Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de

2009-2013

Relação do corpo docente atual do IFMG:

DOCENTES

Campus Bambuí

Campus Congonhas

Campus Formiga

Campus Governador Valadares

Campus Ouro Preto

Campus São João

Evangelista EFETIVOS 20H 0 0 0 0 0 0 EFETIVOS 40H 1 0 0 0 2 0 EFETIVOS DEDICAÇAO EXCLUSIVA (DE)

86 30 27 0 136 47


45

EM CARGOS DE DIREÇAO (CD)

12 2 1 0 8 5

EM FUNÇOES GRATIFICADAS (FG)

6 8 3 0 25 6

EM AFASTAMENTO INTEGRAL

1 0 0 0 9 5

EM CAPACITAÇÃO COM CARGA HORÁRIA REDUZIDA

0 0 0 0 0

EM LICENÇA SAÚDE (PERÍODOS ACIMA DE 30 DIAS)

2 0 0 0 0

0 SUBSTITUTOS 20H 3 0 0 1 5 SUBSTITUTOS 40H 11 2 0 0 37 3

Cronograma de Expansão nos respectivos campi:

Campus Bambuí

Titulação Regime de trabalho (DE)

Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V

Graduação 40 h 0 0 0 0 0

Especialista 40 h 0 0 0 0 0

Mestre 40 h 2 11 20 30 49

Doutor 40 h 0 0 0 0 0

Campus Congonhas

Titulação

Regime de

trabalho (DE)

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Graduação Especialista Mestre 40 h 16 16 4 4 Doutor 40 h 2 2 1 1

Campus Formiga*

Titulação

Regime de trabalho

(DE)

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Graduação - - - - - - Especialista - - - - - - Mestre 40 h 0 10 10 10 10 Doutor 40 h 0 5(1) 5(1) 10(2) 10(2) TOTAL 0 15(1) 15(1) 20(2) 20(2)

*Os números absolutos estão condicionados à liberação de vagas pelo governo. • (1) 30 vagas restantes asseguradas às Unidades fase II • (2) Vagas adicionais necessárias à abertura dos novos cursos propostos.


46


Titulação

Regime de trabalho

(DE)

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Graduação Especialista Mestre 40 h 9 Doutor 40 h 10 7 4 TOTAL 19 7 4

Campus Ouro Preto

Titulação

Regime de trabalho

(DE)

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Graduação DE 5 5 5 5 Especialista Mestre DE 5 5 5 5 Doutor TOTAL 10 10 10 10

Campus São João Evangelista

Titulação

Regime de trabalho

(DE)

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Graduação Especialista DE 01 01 01 Mestre DE 01 03 03 03 01 Doutor DE 01 03 03 03 03 TOTAL 02 07 07 07 04

5 CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO

5.1 Os critérios de seleção e contratação

O IFMG adota como política institucional para seleção dos servidores técnico-

administrativos em educação os requisitos dispostos na Lei 11.091/05.

5.2 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho

O plano de carreira e regime de trabalho dos servidores técnico-administrativos em

educação obedece ao disposto nas Leis 11.091/05 e 11.784/08.

O IFMG ampliará as políticas de incentivo à capacitação dos servidores técnico-

administrativos através de participação em processos de formação, qualificação e

requalificação, eventos didático-pedagógicos e científicos, bem como o estímulo e

disponibilização do técnico-administrativo para realização de cursos de graduação e pós-

graduação.


47

5.3 Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo,

considerando o período de vigência do PDI:

Campus Bambuí

Titulação Regime de trabalho

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Nível Apoio 40 h 0 0 0 0 0

Nível Intermediário 40 h 3 18 33 50 81

Nível Superior 40 h 1 4 7 10 17

Campus Congonhas

Titulação Regime de

trabalho

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Ensino Médio 40 h - 5 5 5 5 Graduação - 5 5 5 5 Especialista - 2 2 2 2 Mestre - - - - - Doutor - - - - -

Campus Formiga

CARGO Regime de trabalho

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Administrador 01 01 02 02 03 03

Auditor 01 01 01 01 01 01

Analista de T. I. 01 01 02 02 03 04

Assistente Social 00 02 02 02 02 02

Contador 01 01 01 02 02 02

Engenheiro 01 02 02 02 02 02

Enfermeiro 00 02 02 02 02 02

Assistente em Administtração

05 11 11 15 18 20

Assistente de Aluno 02 02 02 02 02 02

Auxliliar Biblioteca 01 03 04 04 06 06

Bibliotecário 02 04 04 04 06 06

Técnico em Contabilidade

01 02 02 02 02 02

Técnico de Laboratório

02 03 05 06 10 12


48

CARGO (CONTINUAÇÃO)

Regime de trabalho

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Técnico de .T.I. 03 04 04 05 06 06

Técnico em Assuntos Educacionais

01 01 02 02 02 02

Técnico em segurança do Trabalho

00 01 01 01 01 02

Pedagogo 01 01 02 02 02 02

Psicólogo 01 01 01 02 02 02

Rel. Públicas 00 01 02 02 02 02

TOTAL 24 44 52 60 74 80

Obs.: O numero total de cada categoria de técnico-administrativo é mantido e/ou acrescentado de ano para ano.


CARGO Regime de trabalho

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Diretor 1

Assistente em Administração

2

Bibliotecário 1

Técnico em Assuntos Educacionais

1

Total 5

Campus Ouro Preto

Titulação Regime de

trabalho

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Ensino Médio 40 h 5 5 5 5 Graduação 40 h 5 5 5 5 Especialista Mestre TOTAL 10 10 10 10


Titulação

Regime de trabalho

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Ensino Médio 40 horas 02 06 04 04 03 Graduação 40 horas 02 05 04 04 04 TOTAL 04 11 08 08 07


49

6 CORPO DISCENTE

6.1 Formas de acesso

As formas de acesso aos cursos ofertados pelo IFMG serão definidas conforme as

especificidades de cada modalidade e/ou nível de ensino através de editais públicos.

6.1.1 Cursos de Qualificação Profissional

A admissão será realizada por intermédio de processo seletivo simplificado, em períodos

previstos em Edital Público, que definirá o público-alvo, os critérios de seleção,

classificação, os programas de estudo e o número de vagas.

6.1.2 Cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional

com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e

Adultos, na formação inicial e continuada integrada com o Ensino

Fundamental (PROEJA FIC)

Para a admissão, o candidato deverá ter 18 (dezoito) anos completos até a data da

matrícula. Em caso de não preenchimento das vagas serão admitidos candidatos na faixa

de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos completos na data da matrícula e que atendam a

requisito de escolaridade.

Os candidatos serão classificados, a partir das normas constantes no Edital de Seleção, que

será redigido pelo IFMG em colaboração com as Secretarias Municipais de Educação, que

definirá, também, o número de vagas.

6.1.3. Cursos Técnicos de Nível Médio

A admissão aos Cursos Técnicos de Médio será realizada por intermédio de processo

seletivo, em períodos previstos em Edital Público, para egressos do Ensino Fundamental.

O Exame de Seleção será realizado a cada ano letivo, conforme o Edital de Seleção. A

Comissão Permanente do Vestibular (COPEVE) pode optar pela utilização total ou parcial

de dados de exames oficiais, tais como o Sistema de Avaliação da Educação Básica

(SAEB) ou a Prova Brasil. Os candidatos serão classificados, a partir das normas

constantes no Edital de Seleção, que definirá, também, os programas das disciplinas.


50

6.1.4. Cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional ao

Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA)

Será realizada por intermédio de processo seletivo, em períodos previstos em Edital

Público, para egressos do Ensino Fundamental que tenham 18 (dezoito) anos completos até

a data da matrícula.


definirá, também, os critérios de seleção, os programas das disciplinas e o número de

vagas.

6.1.5. Cursos Técnicos Subsequentes

Será realizada por intermédio de processo seletivo, em períodos previstos em Edital

Público, para egressos do Ensino Médio.


definirá, também, os programas das disciplinas e o número de vagas.

6.1.6. Cursos Superiores

Para o ingresso nos Cursos Superiores do IFMG será adotado o ENEM (Exame Nacional

do Ensino Médio), de forma parcial ou integralmente. O campus que, inicialmente, não

utilizar o ENEM como forma única como meio de ingresso, devido ao calendário

acadêmico e outras particularidades, utilizará processo de seleção tradicional (vestibular),

a partir das normas constantes em Edital de Seleção. Os candidatos inscritos no ENEM

terão que atingir uma nota mínima de rendimento para ingressarem nos cursos.

6.1.7. Cursos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu

Será realizada por intermédio de processo seletivo, realizado pelo IFMG em períodos

previstos em Edital Público, para egressos do Ensino Superior.


definirá, também, o programa de estudo e o número de vagas.

6.2 Programas de estímulos a permanência

Visando, prioritariamente, a qualidade do processo de ensino-aprendizagem, o IFMG

continuará investindo na formação continuada de seus profissionais. Esse desenvolvimento


51

contemplará tanto a ampliação e o aprofundamento dos conhecimentos teórico-práticos de

sua área de formação, quanto a aquisição de conhecimentos de cunho pedagógico e

psicossocial que os capacitem a agir individual e coletivamente, sempre com base na

reflexão sobre sua própria prática, respondendo adequadamente aos desafios da educação

necessária à formação do cidadão-profissional e ao crescimento sócio-econômico e político

do país.

A prática educativa desenvolvida pelos discentes que vivenciarão tais experiências,

propiciadas pelas ações de formação continuada realizada por meio de cursos, seminários,

oficinas, ciclos de estudos, reuniões por área ou inter-áreas, contribuirá efetivamente para a

melhoria do processo de ensino-aprendizagem, viabilizando aos discentes o acesso ao

conhecimento científico e tecnológico produzido coletivamente pela sociedade.

O intercâmbio permanente com outras instituições públicas ou privadas, para troca de

experiências e desenvolvimento de programas e projetos compartilhados, há de contribuir

para o crescimento pessoal e profissional dos envolvidos e, conseqüentemente, das

áreas/cursos/setores em que atuam, promovendo mudanças e inovações nas práticas

educativas, administrativas e gerenciais, com reflexos imediatos sobre a qualidade do

processo de ensino-aprendizagem.

A dinamização dos setores de apoio ao ensino, tais como os serviços médico-odontológico,

social e psicológico, o restaurante escolar, o Programa Bolsa Auxílio, o alojamento

estudantil, as atividades culturais e de lazer oferecerão o suporte imprescindível aos

estudantes para que, em boas condições biopsicossociais, alcancem bom desempenho na

sua trajetória escolar.

A política de apoio ao discente no IFMG tem como finalidades:

• Garantir o acesso através de programas de inclusão;

• Permanência do estudante e a conclusão de sua formação com qualidade por meio

de apoio sócio econômico, psicossocial e educacional;

• Melhoria na qualidade do ensino por meio de programas sócio-educativos e de

assessoramento ao educando que contribuam para sua formação integral;


52

• Conhecimento da realidade estudantil através de estudos e pesquisas, com o

objetivo de subsidiar avaliações e propostas de revisão das diversas políticas da

Instituição.

Objetivando atingir amplo apoio ao discente serão desenvolvidos, implantados e ampliados

programas e projetos tais como:

• Programa de Alimentação Escolar (restaurante estudantil).

• Programa de Material Didático.

• Programa de Moradia Estudantil.

• Programa de Saúde Física e Mental.

• Programa de Bolsas Alimentação e Permanência.

• Orientação Psicopedagógica e Social.

• Programa de isenção de taxas de inscrição, entre outros.

6.3 Organização estudantil

O IFMG desenvolverá políticas de apoio e incentivo à formação e o fortalecimento de

entidades que representem o interesse dos alunos, garantindo sua autonomia de ação e

preservando seu papel formador de lideranças.

A participação e convivência estudantil dar-se-á através de:

• Criação e/ou manutenção dos Grêmios Estudantis;

• Criação e/ou manutenção de Diretórios e Centros Acadêmicos;

• Implementação de Cooperativa de alunos;

• Abertura de programas de empresa júnior;

• Instituição de uma Liga Estudantil de Esporte

• Ampliação dos incentivos e suporte aos grupos de estudos especializados;

6.4 Acompanhamento dos egressos

O IFMG tem como proposta desenvolver um Programa de Acompanhamento dos Egressos

que tem por objetivo acompanhar e avaliar aspectos relacionados à inserção dos ex-alunos

no mercado de trabalho, com o intuito de subsidiar os órgãos responsáveis pelo ensino no

IFMG na reorganização didático-pedagógica dos cursos, de forma a adequá-los às

necessidades e novas exigências profissionais, além de propor ações direcionadas a


53

formação continuada e o estabelecimento de uma relação mais estreita entre os egressos e

a Instituição.

A dinâmica desse programa dar-se-á por meio do uso de tecnologias da informação e

comunicação, especificamente, através do portal do Instituto. Esse espaço, além de

acompanhar os egressos, deverá esclarecer dúvidas e auxiliá-los na resolução de problemas

profissionais cotidianos, através de consulta ao corpo docente do curso e de outras áreas;

mantê-los atualizados com relação às oportunidades do mercado de trabalho e identificar

as demandas de formação continuada.

Essa aproximação possibilitará também a participação dos egressos em eventos realizados

pelo campus, bem como o convite para proferir palestras, compor bancas de Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC), ministrar oficinas e cursos de curta duração.

O Programa de Acompanhamento dos Egressos deverá:

a) Manter os registros atualizados de alunos egressos;

b) Realizar levantamento de trajetórias profissionais;

c) Avaliar o desempenho educacional da Instituição, através de pesquisa de

satisfação e o acompanhamento do desenvolvimento profissional do egresso;

d) Identificar sucessos e fragilidades na formação;

e) Propor a flexibilização curricular a partir das análises realizadas;

f) d) Promover formação continuada, especializações, cursos de extensão, seminários

e palestras direcionadas as áreas de formação da Instituição;

g) Divulgar concursos, eventos e ofertas de emprego;

h) Identificar junto às empresas os critérios de seleção e contratação, a fim de buscar

capacitações compatíveis com as exigências do mercado de trabalho;

i) Estabelecer parcerias com empresas que consultem o banco de currículos da

Instituição;

j) Divulgar os egressos que se destacaram nas atividades profissionais;

k) Promover intercâmbio entre ex-alunos;

l) Esclarecer dúvidas e auxiliar na resolução de problemas profissionais.


54

O IFMG credita a proposta desse Programa a avaliação contínua do caráter formador da

Instituição. Assim, o nosso egresso continuará contribuindo com a consolidação de um

ensino cada vez melhor e, consequentemente, com uma formação profissional qualificada.

7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

7.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão

A estrutura organizacional do IFMG está definida de acordo com o organograma descrito

abaixo.

ORGANOGRAMA REITORIA

CONSELHO SUPERIOR

GABINETE

PRÓ-REITORIAS DIRETORIAS

COORDENADORIAS ASSESSORIAS

COLÉGIO DE

DIRIGENTES

REITORIA


55

A estruturação administrativa de cada campus será reorganizada de acordo com suas

especificidades, atendendo a organização proposta pelo IFMG.

7.2 - Organograma institucional e acadêmico

7.2.1 Do Conselho Superior

O Conselho Superior, de caráter consultivo e deliberativo, é o órgão máximo do IFMG,

tendo a seguinte composição:

I. O Reitor, como presidente;

II. 01 (um) representante, titular e suplente, dos servidores docentes de

cada campus, eleito por seus pares;

III. 01 (um) representante, titular e suplente, do corpo discente de cada

campus, eleito por seus pares;

GABINETE

COORDENADORIA DE SECRETARIA

SECRETARIA DE INFORMAÇÕES INSTITUCIONAIS

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO E EVENTOS

ASSESSORIAS

DIRETORIA DE ARTICULAÇÃO E POLÍTICAS ESPECIAIS

DIRETORIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

ASSESSORIA ESPECIAL

COORDENADORIA DE CONTRATOS E CONVÊNIOS

COORDENADORIA DE AUDITORIA INTERNA

COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL


56

IV. 01 (um) representante, titular e suplente, dos servidores técnico-

administrativos de cada campus, eleito por seus pares;

V. 01 (um) representante, titular e suplente, dos egressos, indicado pelo

Colégio de Dirigentes;

VI. 03 (três) representantes, titulares e suplentes, da sociedade civil, sendo

01 (um) indicado por entidades patronais, 01 (um) indicado por

entidades dos trabalhadores, 01 (um) representante do setor público e/ou

empresas estatais;

VII. 01 (um) representante, do Ministério da Educação, indicado pela

Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica; e

VIII. 01 (um) representante do Colégio de Dirigentes, titular e suplente, eleito

por seus pares;

Os membros do Conselho Superior (titulares e suplentes) serão designados por ato do

Reitor.

Os mandatos dos membros designados serão de 02 (dois) anos, permitida uma recondução.

Ocorrendo o afastamento definitivo de qualquer dos membros do Conselho Superior,

assumirá o respectivo suplente para a complementação do mandato originalmente

estabelecido.

O Conselho Superior reunir-se-á, ordinariamente, a cada três meses e, extraordinariamente,

quando convocado por seu Presidente ou por 3/5 (três quintos) de seus membros.

Compete ao Conselho Superior:

I. aprovar as diretrizes para atuação do IFMG e zelar pela execução de sua

política educacional;

II. aprovar as normas e coordenar o processo de consulta à comunidade

escolar para escolha do Reitor do IFMG e dos Diretores-Gerais dos

Campi, em consonância com o estabelecido nos arts. 12 e 13 da Lei nº.

11.892/2008;

III. aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ação e apreciar

a proposta orçamentária anual;

IV. aprovar o projeto político-pedagógico, a organização didática,

regulamentos internos e normas disciplinares;


57

V. aprovar normas relativas à acreditação e à certificação de competências

profissionais, nos termos da legislação vigente;

VI. autorizar o Reitor a conferir títulos de mérito acadêmico e outras

honrarias;

VII. apreciar as contas do exercício financeiro e o relatório de gestão anual,

emitindo parecer conclusivo sobre a propriedade e regularidade dos

registros;

VIII. deliberar sobre taxas, emolumentos e contribuições por prestação de

serviços em geral a serem cobrados pelo IFMG;

IX. autorizar a criação, alteração curricular e extinção de cursos no âmbito

do IFMG, bem como o registro de diplomas;

X. aprovar a estrutura administrativa e o regimento geral do IFMG,

observados os parâmetros definidos pelo Governo Federal e legislação

específica; e deliberar sobre questões submetidas a sua apreciação.

O funcionamento do Conselho Superior reger-se-á por regulamento específico aprovado

pelo próprio órgão colegiado.

7.2.2 Do Colégio de Dirigentes

O Colégio de Dirigentes, de caráter consultivo, é o órgão de apoio ao processo decisório da

Reitoria, possuindo a seguinte composição:

I. o Reitor, como presidente;

II. os Pró-Reitores; e

III. os Diretores-Gerais dos Campi

O Colégio de Dirigentes reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente,

quando convocado por seu Presidente ou por 3/5 (três quintos) de seus membros.

Compete ao Colégio de Dirigentes:

I. apreciar e recomendar a distribuição interna de recursos;

II. apreciar e recomendar as normas para celebração de acordos, convênios

e contratos, bem como para elaboração de cartas de intenção ou de

documentos equivalentes;


58

III. propor ao Conselho Superior a alteração de funções e órgãos

administrativos da estrutura organizacional do IFMG;

IV. apreciar e recomendar o calendário de referência anual;

V. apreciar e recomendar normas de aperfeiçoamento da gestão;

VI. apreciar os assuntos de interesse da administração do IFMG a ele

submetidos; e

VII. indicar os membros, titular e suplente, que farão parte do Conselho

Superior.

O funcionamento do Colégio de Dirigentes reger-se-á por regulamento específico

aprovado pelo Conselho Superior.

8 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O IFMG realiza o processo de avaliação institucional por meio das Comissões Próprias de

Avaliação – CPA existente nos seus campi sob a coordenação direta da Reitoria,

atendendo ao disposto na Lei n. 10.861, de 14/04/2004, que instituiu o Sistema Nacional

de Avaliação da Educação Superior – SINAES, com o objetivo de assegurar o processo

nacional de avaliação das instituições de educação superior, dos cursos de graduação e do

desempenho acadêmico de seus discentes. O Instituto estabelecerá, também, mecanismos

de avaliação dos cursos de ensino médio.

A auto-avaliação visa promover a melhoria da qualidade da educação de nível técnico e

superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia

institucional, da sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento

dos seus compromissos e responsabilidades sociais.

Os mecanismos e instrumentos previstos para a auto-avaliação serão adotados conforme a

Lei supracitada.

9 Infra-estrutura física e Instalações Acadêmicas

9.1 Infra-Estrutura Física


59

Campus Bambuí

Quantidade Área (m²) Ano I (2009)

2 1589,78 Reforma das quadras abertas

1 1337,05 Reforma do ginásio Poliesportivo Área de lazer

1 8000,00 Reforma do campo de futebol

1 403,20 Reforma do salão Nobre Auditório 1 172,00 Reforma do Auditório II

2 10,95 Construção dos banheiros no Pavilhão de aulas da Zootecnia Banheiros

1 3,60 Reforma do banheiro da sala do diretor geral

2 - Instalação de corrimãos nas escadas 1 - Ampliação da rede lógica Biblioteca 1 - Instalação do bebedouro

1 359,27 Construção de prédio administrativo novo

1 1657,0 Reforma do prédio principal de administração Instalação

Administrativa 1 81,00

Reforma e transformação do antigo escaninho em 5 salas para Diretoria de Ensino

1 60,0 Construção do Lab. de Bromatologia

2 52,91 Ampliação do laboratório da mecânica com a construção de 2 lavadores de peças

Laboratórios

1 29,64 Ampliação do laboratório de piscicultura

1 387,00 Novo Pavilhão de aulas

3 60,0 Reforma das antigas salas da agricultura em novas salas de aula

2 74,0 Reforma da antiga escolhinha em 2 salas de aula

Salas de aula

1 40,0 Construção de sala de aula para o curso de mecânica automotiva

1 108,00 Reforma e transformação da antiga academia de ginástica em 7 salas para coordenação de apoio ao educando Salas de Coordenação

1 72,0 Reforma do antigo depósito das agriculturas em salas de coordenação serviços gerais e terceirizados


60

CONTINUAÇÃO Quantidade Área (m²) Ano I (2009)

Salas de Docentes 4 188,0 Transformação da antiga secretária em 4 salas de professores

1 - Cercas de alambrado das lagoas facultativas, biodigestores e piscicultura

1 - Sistema de aquecimento solar dos novos alojamentos

- -

Ampliação da iluminação da mecânica até os laboratórios da mecânica do prédio administrativo até bovinocultura e a parte externa dos alojamentos novos

- - Reformas das estufas para hidroponia de alface e tomate

- - Sistemas de armazenagem de ração em pequenos silos metálicos para suinocultura e avicultura

- - Modernização da avicultura de postura, com aquisição de equipamentos modernos de tratamento e manejo.

- - Implantação dos criatórios de coelhos e codornas

1 1409,05 Implantação dos projetos de construção do ponto de ônibus, passeio e retificação da via principal asfaltada

1 150 Reforma das instalações da capinocultura 1 350 Reforma da fábrica de ração - - Reforma das câmaras frigoríficas 1 30 Reforma da caldeira 1 124,0 Reforma da pintura interna dos alojamentos

- - Ampliação da rede elétrica e da rede lógica do GTI

1 130,0 Construção das instalações da Terminação da suinocultura

1 135,20 Construção de rampas de entrada e projeto de jardinagem do pavilhão de aula da zootecnia

- - Cobertura da esterqueira e instalação do biodigestor da bovinocultura

1 80,0 Depósito para produtos defensivos

- - Implantação do projeto de sinalização do campus Bambuí

5 - Reforma e transformação de uma casa de operário em 5 salas do GTI

- - Projeto de vigilância por câmeras nos alojamentos, refeitórios, biblioteca e setor de produção.

1 221,16 Centro para capacitação – Recursos Humanos

Outros

2 30,0 Construção de tanques de produção de piscicultura


61

Quanti-

dade Área (m²)

Ano II (2010)

1 144,0 Campo de Futebol social Área de lazer

1 826,017 Centro de vivência para os alunos

Auditório - - Obras de manutenção das instalações já existentes 2 10,95 Banheiros da Diretoria de Educação

1 50,0 Escaninho para funcionários na parte de cima e na parte de baixo do campus

Banheiros

2 10,95 Banheiros do Departamento de Licenciatura

Biblioteca 1 662,42 Projeto de duplicação da biblioteca

Instalação Administrativa

1 150,0 Prédio para Diretoria de Administração e Planejamento

1 200,0 Laboratórios de Edificação

1 398,24 Laboratório de Biotecnologia e Melhoramento Genético

1 277,77 Laboratório de Fitopatologia e Biologia 1 120,0 Laboratório de Entomologia 1 60,0 Laboratório de Panificação

Laboratórios

2 25,00 Laboratório de Física e Ciências

3 57,63 Salas de aulas das Licenciaturas (físicas e outros) Salas de aula 1 115,0 Salas do NAPNEE

Salas de Coordenação 1 12,56 Sala do Coordenador de Licenciatura Salas de Docentes 1 120,0 Prédio com salas para docentes

1 150,0 Implantação do projeto de piscicultura – Pesque-pague - - Calçamento da estrada para a suinocultura - - Modernização da portaria do Campus - - Pista de atletismo e estrada asfalta em volta da lagoa 1 96,0 Prédio de arquivo morto

4 100,0 Prédio para as entidades de apoio existentes no IF MG Campus Bambuí

- - Implantação de projetos de pré-tratamentos dos resíduos da Agroindústria

- - Ampliação de rede de esgoto doméstico - - Campo de Futebol Social - - Tomada de água do pivô central

2 250 Depósitos para o patrimônio, serviços gerais e ampliação do almoxarifado.

- - Ampliação das redes elétrica, lógica, telefônica e hidráulica.

1 100,0 Varanda da coordenação de apoio ao Educando 1 234,0 Reforma do prédio e elevador do setor de agroindústria 1 213,6 Reforma do NIARTE (Prédio de inseminação artificial)

1 800,0 Reforma da via asfaltada do prédio principal à mecânica

1 200,0 Galpão de reciclagem do curso de meio ambiente 1 120,0 Prédio para vídeo conferência 1 96,00 Reforma do laboratório de microbiologia 1 198,0 Alojamento feminino

Outros

1 150,0 Sede do DCE (Diretoria Central de Estudantes)


62

Quanti-

dade Área (m²)

Ano III (2011)

1 338,40 Prédio da academia de ginástica

- - Construção de arquibancadas, vestiário, pista de corrida e iluminação do campo de futebol Área de lazer

- - Obras de manutenção das instalações das áreas de lazer existentes do campus

Auditório 1 925,0 Auditório para atividades sociais e culturais para 500 pessoas

Banheiros 1 50,0 Escaninhos femininos na parte alta e baixa do campus

Biblioteca - - Obras de manutenção das instalações


- - Obras de manutenção das instalações

1 120,0 Laboratório de física de solo 1 120,0 Laboratório de Hidráulica Laboratórios 1 80,0 Laboratório de Informática

Salas de aula - 387,0 Pavilhão de salas de aula para os novos cursos

1 80,0 Salas de coordenação para os coordenadores dos novos cursos

Salas de Coordenação

- - Prédio para a Pós-graduação

Salas de Docentes 1 124,0 Obras de manutenção das instalações das salas de aula 1 909,0 Duplicação da entrada do campus Bambuí 1 1500 Duplicação do Refeitório

1 2000,0 Estacionamentos, protegidos por câmaras, na parte baixa do campus.

1 200,0 Prédio para o GTI e para as comunicações

Quanti-

dade Área (m²)

Ano IV (2012)

Área de lazer - - Obras de manutenção das instalações das áreas de lazer existentes no campus

Banheiros 1 50,0 Escaninho masculino da parte baixa do campus

Biblioteca - - Ampliação da rede elétrica e lógica


- - Obras de manutenção das instalações administrativas existentes no campus

1 150,0 Laboratório de Engenharia de Produção Laboratórios 1 120,0 Laboratório de Química

Salas de aula - - Obras de manutenção das instalações das salas de aula no campus


1 120,0 Prédio para os Departamentos de Ensino

Salas de Docentes - - Obras de manutenção das instalações das salas dos docentes no campus com redimensionamento da rede lógica

1 120,0 Construção de ambulatório 1 120,0 Museu histórico

1 2000,0 Construção dos prédios dos setores de transporte e manutenção

1 160,0 Posto de Vendas II

Outros

1 150,0 Prédio para pesquisa e extensão


63

CONTINUAÇÃO Quantidade Área (m²)

Ano V (2013)

- - Obras de manutenção das instalações das áreas de lazer existentes no campus Área de lazer

- - Centro de lazer aquático

Auditório - - Obras de manutenção dos auditórios e ampliação da rede lógica

Banheiros - - Obras de ampliação e manutenção dos banheiros

Biblioteca - - Obras de manutenção da biblioteca e ampliação da rede lógica


- - Obras de manutenção da biblioteca e ampliação da rede lógica

Laboratórios 1 120,0 Laboratório de Ciências Ambientais Salas de aula 1 387,0 Pavilhão de salas de aula

Salas de Coordenação 1 80,0 Ampliação de salas de coordenação

Salas de Docentes 1 120,0 Ampliação de salas para docentes 1 20.000 Obras de melhoramento das vias de acesso interno Outros 1 1.500 Praça com centro de convenções

Campus Congonhas

QUANTIDADE- ÁREA (M2)

Tipo de espaço Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Área de lazer 0 1-214,0 1-628,0

- - 1-1200,0

Auditório 1-92 - - - 1-200,0

Banheiros 4- 18,0(cada) 2-31,5 2-18,0

4-14,0 (cada) 2-7,5m2 2-14,52

6-30,0(cada)

Instal. Administrativas

1- 65 2-22,0(cada) 2-18,0m2 2- 38,0m2

1-16,0 2-41,0 2-31,6 2-17,3 2-42,0 2-49,0

-

Laboratórios 2-34,0 (cada)

2-86,0(cada) 1-130

2-64,0(cada) 1-19,0 1-44,0 1-75,0

1-153,0

1-49,10

1-33,0 1-162,0 1-50,0

2-42,0(cada)

-

Salas de Aula 12- 46,0(cada)

1-92,0 2-28,0(cada) 12-55,0(cada) 1-24,0 12-55,0(cada)


0 - - 2-39,0 2-30,0

2-30,0

Salas de Docentes

1-118,0 m2 2-16,0(cada) 1-75 - 1-75,0

Bibliotecas - - - 1-170,0 - Restaurante/canti

na - 1-100,0 - - 1- 300,0

Alojamentos - - - - 1-800,0


64

Campus Formiga

Quantidade Área (M²) Ano I (M²) Ano II (M²) Ano III (M²) Ano IV (M²) Ano V (M²)

1. Áreas de lazer 370 370 + 370 740 740 + 370 1110

2. Auditório 443,2 443,2 443,2 443,2 443,2

3. Biblioteca 1 59,2 341,4 341,4 341,4 + 682,8 1024,8 1024,8

4. Instalações Administrativas

1 54,6 54,6 54,6+216,0(16x13,5) 270,6 270,6 270,6

5. Laboratórios

5.1 Informática 2 118,4(2x59,2) 384(4x96,0) 384+192(2x96,0) 576 576+96,0 672

5.2 Física (I,II,III e IV) 1 59,2 160 160 160 160 160

5.3 Hardware 1 32,4 45 45 45 45 45

5.4 Engenharia Elétrica 182,8(2x91,4) 182,8+274,2(3x91,4) 457+274,2(3x91,4) 731,2 + 91,4 822,6

5.5 Mecânica 1188,2 (13x91,4) 1188,2 1188,2 1188,2+274,2(3x91,4)

5.6 Gestão 90(2x45,0) 90 90 90 90

5.7 Edificações 365,6(4x91,4) 365,6

5.8 Redes 45 45 45 45 45

5.9 Química 96 96 96 96 96

5.10 Administração 90(2x45,0) 90 90 90 90

6. Salas de Aula 4 236,8(4x59,2) 540(9x60,0) 540+360(4x90,0) 900+300(5x60) 1200+360(6x60) 1560+240(2x120)

7. Salas de Coord. 23,2(2x11,6) 23,2+116(10x11,6) 139,2 139,2 139,2

8. Salas de Prof. 2 77,9(59,2+18,7) 450(60x7,5) 450 450 450+300(40x7,5) 750

9. Lanchonete 1 29,4 113,94 113,94 113,94 113,94 113,94

10. Direção 1 8,8 15 15 110 110 110

11. Quadra Esportiva 988,8 988,8 988,8 988,8 988,8

12. GTI 1 29,6 37,8(3x12,6) 37,8+25,2(2x12,6) 63 63 63

13. Restaurante Univ. 1000 1000 1000

Nota: Os novos blocos deverão ter banheiros e anfiteatros.


Atualmente o campus de Governador Valadares encontra-se em processo de implantação,

para a qual foi publicado o Edital de Concorrência Nº 002/2009 – Processo Nº

00577/2009-6.

Campus Ouro Preto

Durante a primeira fase de elaboração do Plano Diretor, foi concluído o diagnóstico geral

das condições físicas e de uso, quando se chegou á conclusão de que somente uma

reorganização espacial não seria suficiente para suprir as carências atuais e de ampliação

da instituição, seria necessária a construção de novas edificações. Foi verificado, nos

edifícios existentes, a sua utilização saturada, a mescla de usos muitas vezes

incompatíveis, e a especificidade de alguns espaços necessários, como exemplo

laboratórios, que as estruturas atuais não comportam.


65

Além do mais, a construção de anexos e acréscimos volumétricos horizontais é na maioria

dos casos inviável, pois o adensamento deste modo perturbaria as condições de

iluminação, ventilação e permeabilidade mínimas necessárias ao conforto dos usuários e

entorno, e a verticalização de edifícios fora da área visível do Centro Histórico seria

insuficiente.

De acordo com dados fornecidos pela Diretoria de Funcionamento Escolar, alguns

laboratórios e outros espaços inadequados à função foram adaptados para o funcionamento

de sala de aula. No pavilhão destinado ao Curso de Mineração, os laboratórios de

Gemologia e Projeto foram desativados, assim como laboratórios nos Pavilhões de

Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Desenho. O espaço da Galeria de Arte,

preparada para esta função, foi desativado para dar lugar a carteiras e quadro de exposição

de aulas, um prejuízo para as atividades escolares e mais ainda para o compromisso de

desenvolvimento cultural do IFMG. No Prédio dos Inconfidentes, edificação da década de

40, as reformas internas feitas para transformar espaços em salas de aula provocaram

prejuízos à edificação: o sistema construtivo tipo alvenarias autoportantes não suportam

intervenções dessa natureza além dos prejuízos causados ao patrimônio cultural da

instituição.

Assim como a área de ensino propriamente dita, os espaços destinados aos setores

administrativos e de apoio educacional também se encontram saturados. O caso

considerado mais grave é a do Restaurante Escolar onde as instalações atuais são precárias

e totalmente em desacordo com as normas técnicas, com as condições mínimas de conforto

e salubridade, além de não mais comportar o atendimento de aproximadamente 900

refeições por dia.

Uma expansão da área construída do Campus foi então pensada, com a construção de 5

(cinco) novas edificações, com a finalidade principal de serem acrescidas mais 15 salas de

aula e um novo prédio destinado ao Restaurante Escolar, que fosse projetado

especificamente para esta finalidade. Entre estas novas instalações, 4 (quatro) possuem

projeto arquitetônico elaborado, em fase de aprovação na Prefeitura de Ouro Preto e com

parte do recurso para a construção já disponível.


66

A área considerada melhor para a ocupação da expansão fica na divisa com o Bairro Vila

Aparecida, sendo vista a partir de vários pontos do Centro Histórico de Ouro Preto. A

opção em ocupar da área em questão teve os seguintes motivos:

• Atualmente, são duas áreas que compõem o Campus Ouro Preto, uma inserida na

moldura do Centro Histórico, onde hoje abriga a sede e funciona efetivamente a

instituição e a outra, na região chamada de Lagoa do Gambá, onde estão os

alojamentos estudantis, a Associação dos Servidores da Escola Técnica Federal de

Ouro Preto – ASSETFOP, e uma grande área de preservação ambiental, o que

impede o adensamento e a ocupação;

• A área anteriormente considerada como de adensamento – ZA-2, na Lei de Uso e

Ocupação do Solo, está em topo de morro, com inclinação de 30%, próximo à rede

de alta tensão, e em área mais visível a partir do Centro Histórico. Hoje todo o

terreno está na Zona de Adensamento Educacional – ZDE, de acordo com a Lei

Complementar Nº 06/2009, (“que cria a zona de desenvolvimento educacional,

acrescenta o inciso VII no artigo 41 da lei complementar municipal nº29, de 28 de

dezembro de 2006, que estabelece o plano diretor do município de ouro preto, e o

inciso VII no parágrafo único do artigo 5º da lei complementar municipal nº30 de

28 de dezembro de 2006, que estabelece normas e condições para o parcelamento,

a ocupação e o uso do solo urbano no Município de Ouro Preto, e dá outras

providências”);

• Não há mais espaços para construção de novos edifícios nas cotas mais baixas,

onde a ocupação já se encontra consolidada, sem que prejudique as condições de

conforto ambiental e salubridade;

• Importante registrar que a área adjacente ao acesso principal da escola, lindeira à

Rua Pandiá Calógeras, abriga conjunto destinado à prática de esportes, dotado de

infra-estrutura composta por vestiários, ginásio poliesportivo, quadras com

iluminação e alambrados e sala de ginástica. Implanta-se em cota mais baixa, sem

visibilidade do centro histórico. Poderia ter sido avaliada a pertinência de sua

utilização para a construção dos novos edifícios, entretanto existentes fatores

determinantes que impedem esta escolha:

a. A sua localização dentro do Campus é bastante apropriada para a prática de

esportes, atividade por natureza com alto índice de ruídos; a distância existente


67

entre este conjunto e os outros pavilhões impede que os ruídos aí produzidos

interfiram no bom desenvolvimento das demais atividades acadêmicas.

Qualquer outro local no Campus haveria uma interferência danosa entre estas

diferentes funções.

b. A relocação do complexo esportivo para qualquer outra área da escola, além de

demandar uma grande movimentação de terra pela topografia íngreme do

terreno, resultaria em custos adicionais bastante significativos e,

principalmente, seria implantado em cota mais alta, o que, com certeza,

causaria um maior impacto visual na paisagem de entorno do centro histórico,

na medida em que as dimensões das quadras e outros equipamentos esportivos

são padronizados e não permitem arranjos de implantação mais orgânicos. Bom

lembrar, ainda, que a utilização destes equipamentos no período noturno,

bastante constante, exige uma iluminação artificial potente e, caso as quadras

tivessem visibilidade do centro histórico, causaria um impacto visual bastante

negativo. Consideramos, assim, que a relação custo-benefício não justificaria a

escolha deste local.

• E em conformidade com os estudos e avaliações realizadas pela equipe técnica da

Escola a área apresentada é a que possui condições de ocupação, com inclinação

aproximada de 16%, e que causa um menor impacto visual ao Centro Histórico de

Ouro Preto e à preservação do meio ambiente natural. Além de se tornar uma

continuidade do tecido urbano da Vila Aparecida, não provocando um novo foco

de ocupação, segue a homogeneidade do traçado do campus principalmente existir

duas edificações consolidadas, sendo uma delas da primeira metade do século XX.

Durante esta fase de aprovação dos projetos de expansão, foi elaborado um Estudo de

Impacto de Vizinhança – EIV, exigido pela Prefeitura de Ouro Preto, com o objetivo de

serem verificados e analisados os efeitos que esse incremento da área construída e da

população estudantil podem causar no cotidiano da comunidade vizinha e da cidade como

um todo, como também traçar as medidas mitigadoras quando a característica do impacto

demandar. A partir desse exame, várias outras intervenções no Campus Ouro Preto

apareceram necessárias, devendo estas estar contidas no planejamento da instituição,

principalmente em decorrência dos prazos estabelecidos no EIV.


68

Diante do exposto, as perspectivas de crescimento e aperfeiçoamento das instalações

físicas do Campus Ouro Preto aqui apresentadas são o resultado da interseção dos exames

do Diagnóstico do Plano Diretor, do Estudo de Impacto de Vizinhança e das demandas

atuais da unidade. É importante colocar que todas estas propostas e as demais que serão

inseridas no PDI, devem ser vistas a luz das diretrizes do Plano Diretor do Campus Ouro

Preto, em fase de elaboração e vice versa.

Abaixo estão descritas as propostas:

1) INFRAESTRUTURA EDIFICADA DESTINADA AO FUNCIONAMENTO DAS

ATIVIDADES ACADÊMICAS JÁ PROJETADAS E COM PERSPECTIVAS CONCRETAS

DE EXECUÇÃO:

Essas edificações foram inseridas no Plano de Desenvolvimento Institucional, considerando que

ainda não foram concluídas. Todas possuem projeto desenvolvido e o prédio do Curso Superior de

Conservação e Restauro e o de Salas de Aula 2 já licitados.

� Prédio destinado ao CURSO SUPERIOR DE CONSERVAÇÃO E RESTAURO,

edificação com obra já iniciada e em processo de aprovação nas instituições

competentes,com área total construída de 1.510m², contendo:

• 3 laboratórios específicos com área utilizável total de 160,15m²;

• 1 laboratório de informática com área de 39,78m², com capacidade para 20

computadores;

• 4 salas de aulas convencionais com área total de 260,10m²

• espaço destinado aos professores com área total de 95,75m², contendo: Sala

de Permanência: 39,78m²; Sala de Coordenação de Curso: 9,97m²;

Almoxarifado: 10,15m²; Sala de Reuniões: 19,09m², Instalações Sanitárias:

6,90m² e Copa: 9,86m²;

• 4 instalações sanitárias para uso feminino e masculino com área total de

46,35m²;

• 1 sala destinada ao Diretório Acadêmico – DA com área de 34,22m²;

• 1 sala de Apoio, com serviço de cópia e impressão com área de 10.83m²;

• 1 sala destinada ao desenvolvimento da pesquisa e extensão com área de

39,78m²;


69

• 1 sala de aula informatizada, com a capacidade de serem instalados 40

microcomputadores, em uma área de 60,18m²;

� Prédio destinado ao funcionamento dos LABORATÓRIOS DO CURSO DE

GASTRONOMIA, com área total construída de 1.107,80m² incluindo:

• 1 sala destinada à pesquisa e extensão com área de 46,24m²;

• 4 laboratórios específicos com área total de 711,52m² - laboratório de

padaria e confeitaria: 139,38m²; laboratório de cozinha: 233,50m²;

laboratório e sala de degustação: 106,09m²; laboratório de bebidas:

27,38m²; laboratório de enograstronomia: 42,34m² e área de apoio aos

laboratórios, com câmara fria, depósito de alimentos, almoxarifado etc, com

área total de 162,83m²;

• 2 vestiários para uso dos alunos, separados em masculino e feminino, com

área total de 41,74m²;

• 2 vestiários voltados para a utilização dos funcionários, também separados

em masculino e feminino, com área total de 27,05m².

� Prédio destinado a SALAS DE AULAS 2, voltado para atender ao curso de

gastronomia, com área total de 644,14m², onde estarão alocados.

• 4 salas de aula convencionais, três delas medindo 60,18m² e uma 39,78m²,

com área total de 220,32m²;

• espaço voltado para uso dos docentes, com área total de 131,26m², soma de

1 sala de permanência com 60,18m², sala de reuniões com 34,64m²,

recepção com 12.51m², copa com 13.18m² e instalações sanitárias com

10,75m²;

• 1 laboratório de informática de 39,78m², com capacidade para serem

instalados 20 estações de microcomputadores;

• 2 instalações sanitárias, separadas para uso feminino e masculino, com área

total de 29,66m².

2) INFRAESTRUTURA EDIFICADA DESTINADA AO FUNCIONAMENTO DAS

ATIVIDADE ACADÊMICAS A SEREM VIABILIZADAS:

� Prédio destinado a PREDIO DE SALAS DE AULAS 1, voltado a atender cursos

superiores, com área total estimada de 1.876m², onde poderá comportar;


70

• 5 salas de aula convencionais, com 60,18m² cada uma;

• 1 sala informatizada com capacidade para serem instalados 40

microcomputadores, com área total aproximada de 60,18m²;

• 1 laboratório de informática com área de 39,78m², onde cabem 20 estações

de microcomputadores;

• 6 laboratórios de uso específico com área total de 258,90m²;

• 2 espaços destinados a professores, com a soma das áreas de 240,75m² ,

incluindo em cada um: sala de permanência de 54,92m², sala de reuniões

com 25,18m², copa com 9,86m², recepção com 11,69m² almoxarifado de

10,66m² e 4 instalações sanitárias, separadas em uso masculino e

feminino, com área total de 16,76m²;

• 2 salas de pesquisa e extensão, sendo a área de cada uma de 39,78m²,

somando 79,57m²;

• 2 instalações sanitárias , divididas em uso feminino e masculino, com área

total de 29,66m².

3) IFRAESTRUTURA EDIFICADA DESTINADA AO APOIO EDUCACIONAL COM

PERSPECTIVAS CONCRETAS DE EXECUÇÃO:

Essa edificação foi inserida no Plano de Desenvolvimento Institucional, considerando que ainda

não foram concluídas. Todas possuem projeto desenvolvido e o prédio do Curso Superior de

Conservação e Restauro e o de Salas de Aula 2 já licitados.

� Prédio destinado ao funcionamento do RESTAURANTE ESCOLAR, com

dimensões e proporções adequadas à capacidade de 1.800 refeições por dia e

adequadas condições de segurança, salubridade e acessibilidade exigidos nas

normas brasileiras, além de um espaço mais agradável que possibilite a boa

convivência entre estudantes, funcionários e professores. Lugar onde toda a

comunidade escolar sinta-se bem em estar lá.

• Área total construída de 1.848,50m², com dois conjuntos de instalações

sanitárias destinadas aos usuários e dois para os funcionários do restaurante,

somando uma área de 73,26m²;

4) IFRAESTRUTURA EDIFICADA DESTINADA AO APOIO EDUCACIONAL A SEREM

VIABILIZADAS:


71

� AUDITÓRIO PARA USO GERAL DO CAMPUS OURO PRETO, com área total

de 181m², suficiente para comportar 162 lugares, com infraestrutura compartilhada

às demais edificações destinadas aos cursos superiores.

• Área total construída de 1.848,50m², com dois conjuntos de instalações sanitárias

destinadas aos usuários e dois para os funcionários do restaurante, somando uma área de

73,26m²;

� CENTRO DE VIVÊNCIA , com área total de 423,22m²,além de reforma e

acréscimo de segundo pavimento do Prédio de Relações Empresariais, área de

recepção e interação com a comunidade externa:

• 1 agência bancária com 78,85m²;

• 1 papelaria com área total de 27,37m²;

• 1 área para o escritório da ASSETFOP, com venda de uniformes e instalações

sanitárias com área total de 50m², sendo: 1 instalação sanitária de 2,33m², 1 copa

com 4,08m² e área de escritório e atendimento com área de 34,59m².

� Reforma do PRÉDIO DAS RELAÇÕES EMPRESARIAIS, que poderá abrigar, em

uma área total de 827,04m²:

• 1 galeria de arte com área de 68,44m²;

• 1 centro de memória com área de 68,44m²;

• 1 conjunto de instalações sanitárias para uso da galeria e centro de memória,

feminino e masculino, com área de 7,8m²;

• 1 depósito com 7,70m²;

• 2 hall multiuso com 82m²;

• 2 conjuntos de instalações sanitárias para uso do público, com uso separado

feminino e masculino, com área total de 37,82m²;

• 1 sala para uso do CAAD, com área total de 107,06m²;

• 2 copas com área de 5,52m², cada;

• 1 sala para Projetos Institucionais, com área de 92,34m²;

• 1 mini auditório com capacidade de 40 lugares, e área de 34,38m²;

• 1 conjunto de instalações sanitárias para uso do Projetos Institucionais e

miniauditório, feminino e masculino, com área de 7,8m²;


72

5) INFRAESTRUTURA DESTINADA A MELHORIA DA QUALIDADE DO MEIO

AMBIENTE URBANO, INTRAMUROS E DA COMUNIDADE CIRCUNVIZINHA -

PROPOSTAS INSERIDAS NO EIV.

É necessário que o crescimento da instituição seja planejado e as medidas mitigadoras

implementadas, medidas estas contidas no EIV, para os possíveis impactos negativos, seja

no meio ambiente natural, urbanístico e na paisagem cultural ouro-pretana.

A requalificação do espaço urbano interno do Campus se torna imprescindível neste

momento para a melhora da qualidade de vida estudantil, e refletirá também na mitigação

dos impactos de vizinhança. Baseado no diagnóstico do Plano Diretor tem-se como

diretrizes propostas as seguintes:

• Revitalização e reurbanização de toda a área dando prioridade aos espaços destinados a

pedestres, com praças e tratamentos paisagísticos, além do aumento de área verdes e

permeáveis (mínimo de 50%), projeto urbanístico já em fase de estudo preliminar;

• Reorganização da malha viária interna e do acesso principal com alargamento da Rua

Pandiá Calógeras neste trecho, projeto ainda a ser desenvolvido, com previsão para o

final de 2009;

• Execução de projeto paisagístico e de arborização de grande porte para toda a área,

visando a melhoria ambiental e a minimização do impacto paisagístico sobre o centro

da cidade, projeto esse já em processo de análise no IPHAN e Prefeitura de Ouro Preto.

Esta proposta deverá ser iniciada imediato ao reinicio das obras dos prédios destinados

aos cursos de Restauro, Gastronomia e ao Restaurante Escolar;

• Revitalização e reforma das áreas edificadas com estado ruim de conservação e em

estado de risco, com inserção em suas proximidades de áreas cobertas de permanência

e convivência, destinada aos alunos - Obras de reforma e conservação estão sendo

feitas e foram concluídas nos Pavilhões de Metalurgia e Mineração, como a

substituição das telhas, dos forros e instalações elétricas;

• Reforma das Instalações Sanitárias: reforma das instalações sanitárias antigas, com

tubulações e revestimentos em estado precário de conservação, como finalidade

também de tornar acessíveis a PNE e racionalizar o uso da água no Campus Ouro Preto

através, principalmente, da substituição dos mictórios existentes que possuem corrente


73

intermitente de água para outros mais novos com válvula de descarga e substituição

das torneiras comuns por outras com controle de vazão;

• Adequação de todos os espaços visando tornar acessíveis os trajetos nas áreas urbanas

e nos edifícios aos portadores de necessidades especiais, principalmente acesso aos

edifícios e as instalações sanitárias. Essas últimas deverão ser feitas o quanto antes

levando em consideração a questão do uso racional da água;

• Projeto e execução e sistema de prevenção e combate a incêndio e pânico. Hoje o

Campus Ouro Preto não possui sistema de proteção e combate a incêndio, Pânico e ou

brigada de incêndio. A situação é agravada com as condições das instalações elétricas e

de conservação das edificações mais antigas, e com o volume de arquivos com

documentação impressa em papel. Além disso, a elaboração do Plano Diretor, ação

importante no planejamento da ifraestrutura física da instituição, é uma exigência da

Prefeitura Municipal e um dos itens cobrados é a questão do sistema de prevenção e

combate a incêndios;

• O gerenciamento dos resíduos sólidos gerados no Campus Ouro Preto é outro item que

estará contido no Plano Diretor. Será um plano com diretrizes com estabelecimento de

procedimentos de coleta seletiva e destinação do lixo produzido, através de uma

comissão específica.

• Plano de uso racional da água, com projeto execução de sistema de captação e

reaproveitamento de águas pluviais, assim como o tratamento e correta destinação do

esgoto produzido diariamente no Campus. Este plano é citado no EIV, como medida

mitigadora e condição de aprovação do projeto de expansão, com previsão de

finalização do projeto ata junho de 2010.

• Aumento do número de vagas no alojamento e melhora da qualidade das instalações e

do gerenciamento. Diante do aumento do número de alunos que necessitarão de

moradia em Ouro Preto, consequência do incremento no número de vagas que serão

disponibilizadas em novos cursos a partir da criação do IFMG, foi determinado pela

Prefeitura de Ouro Preto e Conselho Municipal de Políticas Urbanas que seja inserido

no EIV a medida mitigadora de crescimento do numero de vagas o alojamento

estudantil, de 42 para no mínimo 84 vagas. Tal medida terá um prazo máximo para a

sua execução, que seja concomitante a criação dos novos cursos;


74

6) PLANO DIRETOR E OS PARÂMETROS URBANISTICOS:

O Plano Diretor do Campus Ouro Preto é um instrumento imprescindível que irá nortear a

ocupação, as novas intervenções e reformas do Campus Ouro Preto, para que essas ações sejam

executadas de forma organizada e racionalizadas. De acordo com a Lei Municipal 60/2009, que

cria a Zona de Desenvolvimento Educacional, as instituições federais de ensino terão o prazo de 1

(um) ano para a elaboração dos seus Planos Diretores, prazo que será encerrado até março de 2010.

A Comissão do Plano Diretor do Campus Ouro Preto, criada em 2007, já sugere uma proposta de

parâmetros de ocupação para o terreno. Com o entendimento de que algumas características

espaciais e formais existentes hoje do Campus devem permanecer, tais como a horizontalidade, a

ocupação esgarça e a homogeneidade das cores, além de uma taxa de permeabilidade máxima

possível, serão estabelecidos os seguintes índices urbanísticos para o Campus do IFMG:

• Taxa de Ocupação Máxima: 20%

• Coeficiente de Aproveitamento Máximo: 0,4

• Taxa de Permeabilidade Mínima: 50%

• Altura Máxima das Edificações: 9,0 m

Tais parâmetros estão bem mais restritivos do que os definidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo

de Ouro Preto, para a ZDE:

• Taxa de Ocupação Máxima: 50%

• Coeficiente de Aproveitamento Máximo: 0,8

• Taxa de Permeabilidade Mínima: 30%

• Altura Máxima das Edificações: 12,0 m

Hoje, a taxa de ocupação e o coeficiente que a escola atinge hoje são de 13% e 0,22

respectivamente. Percebe-se que em relação à taxa de ocupação os dois índices já

ultrapassam a metade dos valores pré-estabelecidos. Diante das propostas de novas

construções colocadas aqui, chega-se à área possível de ocupação a ser construída no

Campus Ouro Preto:


75

Área ocupada atual Área ocupada +novas

construções

Área ocupada máxima

proposta Área a ocupar

20.013m² 23.710m² 30.000 6.290m²

Área construída atual Área construída +novas

construções

Área construída máxima

proposta Área a construir

22.905m² 28.570m² 40.000 11.430m²

Pode-se perceber que o potencial construtivo do Campus Ouro Preto está próximo do

limite admissível e relacionar as propostas de intervenções colocadas pelas diversas

coordenações com os parâmetros de ocupação determinados, irá direcionar a um Plano de

Desenvolvimento Institucional viável. As áreas aqui colocadas serão aproximadas e

deverão ser conferidas.

7) QUADRO RESUMO DAS PROPOSTAS DE INTERVENÇÕÉS E PLANEJAMENTO

FÍSICOS NO AMBIENTE CONSTRUÍDO E URBANO DO CAMPUS OURO PRETO:

No quadro resumo apresentado abaixo estão os planos e intervenções físicas no Campus

Ouro Preto, as propostas pela atual administração, as demandas observadas no diagnóstico

e trabalhos de desenvolvimento do Plano Diretor e as necessidades colocadas pelas

coordenações de cursos e outros setores da escola:

Infra-estrutura física

Planos e Intervenções

Possibilidade de

construção

Área

Prevista(m2)

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

INTERVENÇÕES FÍSICAS / CONSTRUÇÃO DE NOVAS EDIFICAÇÕES E ACRESCIMOS Prédio do Curso Superior de Conservação e Restauro

EM ANDAMENTO

1.1510m² x

Laboratórios do Curso de Gastronomia

EM ANDAMENTO

1.107,80m² x

Equipamentos para os Laboratórios de Gastronomia

- a ser

especificado x

Prédio de Salas de Aula 2 – Curso de Gastronomia

EM ANDAMENTO

644,14m² x

Prédio de Salas de Curso de Geografia e Cursos Superiores

PASSIVEL programa a ser

avaliado 1.876m² x

Auditório para usos comum do Campus

PASSÍVEL

181m² x


76

Planos e

Intervenções

Possibilidade de construção

Área Prevista(m2)

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

INTERVENÇÕES FÍSICAS / CONSTRUÇÃO DE NOVAS EDIFICAÇÕES E ACRESCIMOS (CONTINUAÇÃO) Centro de Vivência

PASSÍVEL

423,22m² x

Reforma e Duplicação das acomodações do alojamento estudantil

PASSÍVEL EIV

a ser projetado x

Reforma e Acréscimo do Prédio de Artes - CODARTE

PASSÍVEL

a ser projetado x

Reforma e Acréscimo do Prédio das Relações Empresariais

PASSÍVEL

827,04m² x

Laboratório de Sinalização e Recursos Audiovisuais para o Curso de Segurança do Trabalho

PASSÍVEL

a ser projetado x

Língua Portuguesa: Espaço para trabalho em grupo

PASSÍVEL

a ser projetado x

Acréscimo de segundo pavimento no CODAAUT

A SER ANALISADO

670m³ X

Sala de Práticas docentes - CODACIS

A SER ANALISADO

a ser projetado X

Acréscimo de área de laboratórios e salas de aula no Prédio da Física

PASSIVEL programa a ser

avaliado 516m² X

Construção de novo prédio de laboratórios para o curso de Mineração

A SER ANALISADO

a ser projetado X

Construção e/ou acréscimo no Prédio de Gemologia.

A SER ANALISADO

a ser projetado X

Acréscimo do Laboratório de Edificações

PASSIVEL

320m² X

Acréscimo da Permanência da Matemática

PASSIVEL

40m² X

Laboratórios do Curso de Matemática

A SER ANALISADO

a ser projetado X

Acréscimo do Prédio de Meio Ambiente

A SER ANALISADO

a ser projetado x

REFORMAS E MELHORA DAS INSTALAÇÕES E INFRA-ESTRUTURA Revitalização Urbana do Campus, com e adequação dos caminhos a acessibilidade de PNE.

PASSÍVEL EIV

X

Reorganização do acesso principal do Campus

PASSÍVEL EIV

X

Execução do Projeto Paisagístico

PASSÍVEL EIV

X

Revitalização e reforma das edificações em estado ruim de conservação

PASSÍVEL

X

Reforma das Instalações Sanitárias

PASSÍVEL EIV

X


77

Continuação Execução do Sistema de Prevenção e combate a Incêndio

URGENTE X

PLANEJAMENTO Projeto de Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio

URGENTE X

Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

PASSÍVEL EIV

X

Plano de Uso Racional da Água

PASSÍVEL EIV

X

Plano Diretor EM ANDAMENTOData determinadapelo Município de OP – março/2010

X

Projeto de acréscimo e incentivo á moradia no Alojamento Estudantil

PASSÍVEL EIV

X

OBS: 1 ) O ano considerado é o de conclusão das obras e serviços. 2) PASSIVEL: São as propostas previamente analisadas no que se refere à viabilidade de acordo com as primeiras

propostas do Plano Diretor, ou que os impactos na estrutura física são mínimas; 3) A SER ANALISADO: Sãos as propostas que ainda serão avaliadas em relação ao potencial construtivo do

Campus Ouro Preto, colocado no Plano Diretor, e a preservação do patrimônio cultural da cidade; 4) EIV: São as propostas que estão entre as medidas mitigadoras aos impactos previstos na criação do IFMG,

contidas no Estudo de Impacto de Vizinhança, exigido a apresentado na Prefeitura de Ouro Preto e Conselho Municipal de Políticas Urbanas.


Quantidade

Área (m2)

Ano I (2010)

Ano II (2011)

Ano III (2012)

Ano IV (2013)

Ano V (2014)

Área de lazer 05 12378 12378 12878 12878 13378 13378 Auditório 01 108 216 270 350 420 420 Banheiros 38 228 250 275 303 333 367 Instalações Administrativas

09 3252 3252 3800 4180 4180 4598

Laboratórios 12 2005 2005 2500 2500 3000 3000 Salas de Aula 30 2968 4368 4912 4912 5403 5403 Salas de Coordenação 08 320 350 380 420 460 510 Salas de Docentes 10 600 600 700 700 800 800 Outros 17 21499 21499 23000 23000 25000 25000

9.2 Infra-estrutura acadêmica

9.2.1 Laboratórios de Informática

Campus Bambuí


78

Equipamento Especificação Quantidade Ano

I

Ano

II

Ano

III

Ano

IV

Ano

V

Computadores Microcomputadores para Laboratório de Informática

280 20 75 75 45 65

Impressoras Impressora Laser monocromática, 35 ppm, 1200 dpi, rede 10/100 Mhz e/ou Impressora Laser monocromática, 12 ppm, 1200 dpi

21 7 1 2 7 4

Projetores Projeto multimidia portátil, entradas SVGA/S-Video/RCA

9 2 1 2 2 2

Retroprojetores Impressora Laser monocromática, 35 ppm, 1200 dpi, rede 10/100 Mhz

3 0 1 0 1 1

Televisores Televisores 29” ou maior 4 0 2 0 1 1

Outros Conversor PC-TV, resolução 1024x768, 24 bit true color, NTSC/PAL-M, S-VIDEO/RCA (em parênteses e deve ser somado) ) e Estabilizadores de tensão

341 33 (2) 70 (2) 90 62(2) 80

Campus Congonhas

Quantidade Equipamento Especificação Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Computadores Arquitetura tipo i386 , CPU 3.00GHz, 2Gb memória RAM, monitor de 15”, 80Gb disco rígido, unidade de leitura e gravação de DVD/CD

61 28 80 90 100

Impressoras monocromática à laser.

4 4 5 5 7

Projetores 7 8 12 5 4 Retroprojetores 4 4 4 - 5 Televisores 19” 4 - 4 - 4 Outros


79


Equipamento

Especificação

Quantidade

Ano I (2010)

Ano II (2011)

Ano III (2012)

Ano IV (2013)

Ano V (2014)

Computadores - 50 Impressoras - 5 Projetores - 1 Retroprojetores - 2 Televisores - 4 Outros - - - - - -

Campus Ouro Preto

Vide tabela apresentada a seguir, item 9.2.2


Equipamento

Especificação

Quantidade

Ano I (2010)

Ano II (2011)

Ano III (2012)

Ano IV (2013)

Ano V (2014)

Computadores - 230 280 300 320 340 360 Impressoras - 13 20 20 25 25 30 Projetores - 5 15 15 20 20 25 Retroprojetores - - - - - - - Televisores - 30 35 35 40 40 45 Outros - - - - - - -

9.2.2 Laboratórios específicos

Campus Congonhas

Laboratório

Quant.

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Física 1 x Química 1 x Biologia 1 x Mineração 1 x Mecânica 2 x x


Laboratórios

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Implantação do laboratório Segurança do Trabalho

X X X X

Implantação do laboratório de Tecnologia em Gestão Ambiental

X X X X

Implantação do Laboratórios de Engenharia de Produção

X X X X


80

Campus Ouro Preto

Laboratórios

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Laboratórios Física X X X X Laboratórios de Gastronomia X X X X Manutenção, modernização Laboratórios de Informática

X X X X X

Manutenção, Modernização Laboratório de Tratamento de Minérios

X X X X

Manutenção, Modernização Laboratórios de Geociências

X X X X X

Modernização e atualização Laboratórios CODAJOIA

X X X X

Laboratórios Geografia(*) X X X X Laboratórios Segurança do Trabalho X X X X Modernização Laboratório Matemática X X X X Laboratórios Edificações (*) X X X X Laboratório Práticas Docentes (*) X X X X Laboratório Línguas (*) X X X X Manutenção e modernização Laboratórios Automação

X X X X

Outros X X X X (*) Estudos de implantação a partir de 2010, em consonância com Plano Diretor do IFMG campus Ouro Preto


Laboratório

Quant.

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Análise sensorial 1 x Microbiologia 1 x Produção alimentícia 1 x Laboratório de química 1 x Processamento de alimentos 1 x Biologia 1 x Física 1 x Arquitetura de computadores 1 x Física dos solos 1 x Hidráulica 1 x Máquinas e implementos 1 x Nutrição animal 1 x Bromatologia 1 x Entomologia e fitopatologia: 1 x

9.2.3 Biblioteca

Campus Bambuí

O acervo é composto de obras de referência, multimeios, monografias e TCC’s dos cursos

oferecidos pela instituição, dissertações, teses, livros para empréstimo domiciliar,

periódicos, além do convênio com a CAPES, o qual possibilita que o usuário tenha acesso


81

on-line a vários periódicos nacionais e internacionais. Todo o acervo é dividido nas

seguintes áreas do conhecimento:

Áreas do conhecimento Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Ciências Exatas e da Terra 263 1000 1000 1000 1000

Ciências Biológicas 13 50 50 50 50

Engenharias/Tecnologia - 600 600 600 600

Ciências da Saúde - 200 200 200 200

Ciências Agrárias 186 1700 1700 1700 1700

Ciências Sociais Aplicadas - 500 500 500 500

Ciências Humanas 30 100 100 100 100

Lingüística, Letras e Artes 75 100 100 100 100

LIVROS/OBRAS DE REFERÊNCIA

Outros - 100 100 100 100

TOTAL 567 4350 4350 4350 4350


Ano II Ano III Ano IV Ano V

Ciências Exatas e da Terra - 03 03 03 03

Ciências Biológicas - 03 03 03 03



Ciências Agrárias 03 03 03 03 03


Ciências Humanas 03 03 03 03 03

Lingüística, Letras e Artes - 03 03 03 03

REVISTAS

Outros - 03 03 03 03

TOTAL 06 27 27 27 27

JORNAIS Áreas do conhecimento Ano I (2009)


Ciências Exatas e da Terra - - - - -

Ciências Biológicas - - - - -

Engenharias/Tecnologia - - - - -

Ciências da Saúde - - - - -

Ciências Agrárias - - - - -

Ciências Sociais Aplicadas - 01 - - -

Ciências Humanas - - - - -

Lingüística, Letras e Artes - - - - -

Outros - - - - -

TOTAL - 01 - - -






VÍDEOS



82


Ciências Sociais Aplicadas - - - - -



Outros - - - - -

TOTAL - - - - -



Ciências Exatas e da Terra - 20 20 20 20

DVD




Ciências Agrárias - 248 20 20 20


Ciências Humanas - 20 20 20 20


DVD

(continuação)

Outros - 20 20 20 20

TOTAL - 408 180 180 180



Ciências Exatas e da Terra 10 30 30 30 30




Ciências Agrárias - 30 30 30 30


Ciências Humanas - 30 30 30 30


CD ROM

Outros - 30 30 30 30

TOTAL 10 270 270 270 270








Ciências Sociais Aplicadas - - - - -



ASSINATURAS ELETRÔNICAS

Outros - - - - -

TOTAL - - - - -

BRAILE Multidisciplinar 50 50 50 50 50


83

Obs.: 1. Atualmente temos acesso a 29 bases de periódicos nacionais e estrangeiros através do Portal de Periódicos da Capes. 2. Há uma previsão de criação de novos cursos, porém não sabemos em que ano isso ocorrerá, portanto relacionamos e quantidade de livros.

CAMPUS CONGONHAS

A biblioteca do IFMG, Campus Congonhas, está funcionando provisoriamente em uma

sala de aula de 52m². Esse espaço comporta 3 mesas de estudos em grupo, com 5 cadeiras

em cada mesa e 8 mesas para estudo individual, totalizando 23 assentos; 1 mesa de

trabalho com 1 computador destinado ao empréstimo e 10 estantes dupla face.

Acervo por área do conhecimento

Área do conhecimento

Quantidade

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Ciências Exatas e da Terra 187 110 50 50 30 30

Ciências Biológicas 3 20 50 20 20 20

Engenharia/Tecnologia 795 25 100 100 100 100

Ciências da Saúde 0 6 20 10 10 10

Ciências Agrárias 0 0 0 0 0 0

Ciências Sociais Aplicadas 157 10 50 30 30 30

Ciências Humanas 111 10 30 30 20 20

Lingüística, Letras e Artes 226 1400 300 200 200 200

Multidisciplinar 7 10 50 20 20 20

Livros e obras de referência1

Total 1.496 1.585 650 440 420 430 Ciências Exatas e da Terra 17 1

Ciências Biológicas

Engenharia/Tecnologia

Ciências da Saúde

Ciências Agrárias

Ciências Sociais Aplicadas

Ciências Humanas

Lingüística, Letras e Artes

Multidisciplinar

Periódicos

Total 17 1 Ciências Exatas e da Terra


Engenharia/Tecnologia 1 1

Ciências da Saúde 0

Ciências Agrárias 0

Ciências Sociais Aplicadas 0

Ciências Humanas 0

Lingüística, Letras e Artes 0

Revistas

Multidisciplinar 3 3

1 Quantidade aproximada. A biblioteca ainda não possui sistema de gerenciamento, por isso, não foi possível identificar a quantidade exata de livros.


84

Total 4 4 Jornais Multidisciplinar 2 2

Ciências Exatas e da Terra



Ciências da Saúde

Ciências Agrárias


Ciências Humanas


Multidisciplinar

Vídeos

Total Ciências Exatas e da Terra



Ciências da Saúde

Ciências Agrárias


Ciências Humanas


Multidisciplinar

DVD

Total Ciências Exatas e da Terra 5


Engenharia/Tecnologia 27

Ciências da Saúde

Ciências Agrárias

Ciências Sociais Aplicadas 2

Ciências Humanas


Multidisciplinar

CD-ROM

Total 34 Ciências Exatas e da Terra



Ciências da Saúde

Ciências Agrárias


Ciências Humanas


Multidisciplinar

Assinaturas eletrônicas

Total Braille Multidisciplinar

Formas de atualização e expansão do acervo

Ainda não foi formulada a política de expansão e atualização do acervo, pois a biblioteca

ainda está sendo implantada. As obras que estão sendo incorporadas ao acervo são as das


85

bibliografias sugeridas pelos professores das diversas disciplinas dos cursos integrado e

subseqüente.

Embora não tenhamos a política de desenvolvimento do acervo formulada, nos norteamos

através das seguintes premissas, ao incorporar as obras ao acervo:

• Permitir o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas de atuação da

instituição;

• Identificar os elementos adequados à formação do acervo;

• Determinar critérios para duplicidade de títulos e exemplares;

• Estabelecer prioridades na aquisição de material;

• Traçar diretrizes para o desbastamento e o descarte de material.

Horário de funcionamento A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, de 7:30 às 22:00 horas, ininterruptamente.

No período de férias, a Biblioteca funciona em horário especial, que deve ser divulgado

antes do seu início.

Serviços oferecidos

• Empréstimo, devolução, renovação e reserva de materiais;

• Orientação de normalização de trabalho.

As seguintes ações devem ser implantadas para melhorar o desempenho da biblioteca no

qüinqüênio de 2009 a 2013:

• Estar instalada em prédio próprio, que possibilite o crescimento de seu acervo, e

atenda as necessidades de iluminação, ventilação, temperatura, etc., necessárias às

bibliotecas. Dar acesso aos deficientes, possuir áreas distintas e ergonômicas de

trabalho administrativo, área para estudo individual e em grupo, banheiros;

• Sistema informatizado de gerenciamento de bibliotecas;

• Computadores disponíveis para pesquisa dos usuários e outros para o trabalho dos

funcionários;

• Mobiliário (estantes, cadeiras, mesas, escaninhos, box para estudo individual e para

computadores, etc)

• Normatizar a biblioteca;

• Implantar os serviços de circulação de materiais de forma informatizada;


86

• Implantar um sistema de segurança do acervo através da magnetização dos

materiais, ou similar;

• Disponibilizar auxiliares para a biblioteca.

Campus Formiga

Curso

Ano

Eng. Elétrica

Eng. Mecâni

ca

Técnico Eletrome

.

Técnico Edific.

Adm/Téc. em Gestão

Financeira

Sistema Informa.

Téc. Inf. Integrado

Téc. Inf. Subseq.

Ciência da Computação

Lic.Mat/ Comp. Pedag.

Total Ano

Livros adquiridos

ou em processo de

licitação atualmente

152 - - 380 165 - - - 432 1129

2009-2010 380 - 250 180 - - - 516 1326

2010-2011 622 - 230 250 180 90 180 - 516 2068

2011-2012 342 232 60 250 180 90 - - 516 1670

2012-2013 192 232 75 250 180 90 - - 360 1379

2013-2014 - 120 - 105 250 - - - 180 - 655

Total curso 168

8 120 694 240 1630 885 270 180 180 2340- 8227


O Campus encontra-se em fase de Implantação.

Campus Ouro Preto

Identificação

A Biblioteca foi inaugurada em 30 de novembro de 2000 e denominada Biblioteca

“Tarquínio José Barboza de Oliveira”, homenagem feita como reconhecimento ao ilustre

historiador, dedicado à história do Brasil dos períodos pré e pós-colonial.

Ocupa prédio próprio em uma área de 1057,84 m², composto de dois andares. O térreo,

medindo 372,99 m² comporta, em uma de suas alas, o salão do acervo de livros e

periódicos, bancadas para estudos individuais com acomodações para 29 usuários, um

balcão de atendimento, guarda-volumes, roletas de controle de entrada e saída de usuários,

instalações sanitárias e bebedouro. Na outra ala do térreo tem um espaçoso salão de

estudos em grupo com 29 mesas pequenas com três cadeiras cada, quatro mesas grandes

com quatro cadeiras cada, totalizando no geral 138 assentos. Além do salão de estudos,


87

tem um auditório bem equipado com capacidade para 45 pessoas. O andar superior

mezanino, acomoda a administração da biblioteca. Possui estações de trabalho para

bibliotecários e auxiliares, videoteca, banco de teses e dissertações, CD-ROMs, fitas

cassetes, apostilas e relatórios de estágio. Possui ainda uma sala para obras entrantes e

aguardando registro e uma sala para livros danificados aguardando reparos e restauração.

Além da área técnica, possui cozinha própria e dois banheiros.

Horário de funcionamento

Segunda à sexta-feira, de 7:00 às 23:00, sendo que o horário de atendimento ao público é

de 8:00 às 22:30 e de 7:00 às 22:50 para empréstimo do auditório.

Durante o período das férias o atendimento ao público é estabelecido às vésperas das

férias.

Serviços oferecidos

• Empréstimo, devolução, renovação e reserva de materiais;

• Empréstimo entre bibliotecas;

• Consulta online ao acervo;

• Acesso à Internet;

• Empréstimo do auditório com equipamentos multimídia para realização de aulas e

eventos;

• Acesso e treinamento ao Programa COMUT;

• Acesso e treinamento às bases de dados do Portal de Periódicos da Capes.



Área do conhecimento

Quantidade

Ano I (2009)

Ano II (2010)

Ano III (2011)

Ano IV (2012)

Ano V (2013)

Total

Ciências Exatas e da Terra 7294 835 500 500 500 500 8.629 Ciências Biológicas 628 628 Engenharia/Tecnologia 4551 120 200 200 200 200 4.871

Livros e obras de referência2

Ciências da Saúde 299 88 500 100 100 100 387 2 Quantidade aproximada. A biblioteca ainda está em processo de catalogação, por isso, não é possível identificar a quantidade exata de livros.


88

Ciências Agrárias 0 Ciências Sociais Aplicadas 2963 80 100 100 100 100 3.043 Ciências Humanas 2568 610 200 200 200 200 3.178 Lingüística, Letras e Artes 4221 84 200 200 200 200 4.305 Multidisciplinar 0

Total 22.524 1817 1.700 1.300 1.300 1.300 29.941 Ciências Exatas e da Terra 0 Ciências Biológicas 0 Engenharia/Tecnologia 1 1 Ciências da Saúde 0 Ciências Agrárias 0 Ciências Sociais Aplicadas 0 Ciências Humanas 0 Lingüística, Letras e Artes 0 Multidisciplinar 0

Periódicos3

Total 1 1 Ciências Exatas e da Terra 0 Ciências Biológicas 0 Engenharia/Tecnologia 9 9 Ciências da Saúde 0 0 Ciências Agrárias 0 0 Ciências Sociais Aplicadas 2 2 4 Ciências Humanas 2 0 2 Lingüística, Letras e Artes 0 1 1 Multidisciplinar 2 1 3

Revistas

Total 15 4 19 Jornais Multidisciplinar 2 2

Ciências Exatas e da Terra 68 68 Ciências Biológicas 33 33 Engenharia/Tecnologia 110 110 Ciências da Saúde 8 8 Ciências Agrárias 0 Ciências Sociais Aplicadas 86 86 Ciências Humanas 129 129 Lingüística, Letras e Artes 55 55 Multidisciplinar 3 3

Vídeos

Total 492 492 Ciências Exatas e da Terra 10 10 Ciências Biológicas 0 Engenharia/Tecnologia 0 Ciências da Saúde 0 Ciências Agrárias 0 Ciências Sociais Aplicadas 0 Ciências Humanas 17 17 Lingüística, Letras e Artes 7 7 Multidisciplinar 0

DVD

Total 24 24 Ciências Exatas e da Terra 59 59 Ciências Biológicas 8 8

CD-ROM

Engenharia/Tecnologia 26 26

3 A biblioteca dá acesso ao link do Scielo em sua página no portal da instituição, como também tem acesso ao Portal de Periódicos da Capes, por isso a quantidade mínima de periódicos.


89

Ciências da Saúde 1 1 Ciências Agrárias 1 1 Ciências Sociais Aplicadas 38 38 Ciências Humanas 26 26 Lingüística, Letras e Artes 27 27 Multidisciplinar 0

Total 210 210 Ciências Exatas e da Terra 4 4 Ciências Biológicas 1 1 Engenharia/Tecnologia 0 0 Ciências da Saúde 1 1 Ciências Agrárias 0 0 Ciências Sociais Aplicadas 0 0 Ciências Humanas 0 0 Lingüística, Letras e Artes 0 0 Multidisciplinar 6 6

Assinaturas eletrônicas4

Total 12 12 Braille Multidisciplinar 70 20 20 20 20 20 170

Formas de atualização e expansão do acervo A atualização e expansão do acervo deve acontecer através da política de desenvolvimento

do acervo, que está em fase de implantação. A mesma é composta pela seleção, compra,

doação e desbaste dos materiais do acervo.

Os objetivos da política de desenvolvimento do acervo são:

• Permitir o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas de atuação da

instituição;

• Identificar os elementos adequados à formação do acervo;

• Determinar critérios para duplicidade de títulos e exemplares;

• Estabelecer prioridades na aquisição de material;

• Traçar diretrizes para o desbastamento e o descarte de material.

Através desta política, a seleção dos materiais acontece através dos seguintes critérios:

• Adequação do material aos objetivos e níveis educacionais da Instituição;

• Autoridade;

• Atualidade;

• Qualidade e pertinência do conteúdo;

• Escassez de material sobre o assunto no acervo;

• Língua acessível; 4 As assinaturas eletrônicas são obtidas através do acesso ao Portal de Periódicos da Capes.


90

• Número de usuários potenciais que poderão utilizar o material;

• Condições físicas do material;

• Falhas de coleção ou exemplares extraviados;

• Valor histórico para a Instituição.

Baseado nesses critérios, a seleção qualitativa é feita através das bibliografias dos cursos

ministrados na instituição, sugestões dos bibliotecários e sugestões dos usuários. Já a

seleção quantitativa correlaciona-se com os critérios de avaliação de cursos do MEC,

observando o conceito máximo do instrumento avaliativo.

Ações para melhorar o desempenho da biblioteca no qüinqüênio de 2009 a 2013:

• Implantar uma política de desenvolvimento do acervo;

• Realizar avaliação, incorporação e desbaste de materiais em desuso que aguarda

processamento técnico;

• Modificar o layout da biblioteca;

• Concluir o processamento técnico dos materiais em circulação;

• Implantar os serviços de circulação de materiais de forma informatizada;

• Implantar o auxílio da normalização bibliográfica através de tutoriais online;

• Modernizar os computadores da biblioteca;

• Implantar uma biblioteca digital da produção institucional (monografias, relatórios

de estágio etc.);

• Digitalizar os materiais em suporte analógico (vídeos e fitas cassetes) e relatórios

de estágio;

• Implantar um sistema de segurança do acervo através da magnetização dos

materiais, aquisição de antenas de sinalização e câmeras, para deter furto dos

materiais;

• Ampliar o espaço da biblioteca, para abrigar os novos livros destinados a

implantação de novos cursos;

• Instalar elevador destinado aos cadeirantes, para facilitar o acesso ao mezanino da

biblioteca;

• Ampliar o número de auxiliares de biblioteca;

• Instalar sinalização para deficientes visuais;


91

• Instalar um espaço Braille, com equipamentos adequados, já que a biblioteca

possui acervo em Braille;

• Incorporar a biblioteca no cronograma do IFMG.

Sistema de Bibliotecas Integradas do IFMG

Implantação de um Sistema de Bibliotecas, que seja responsável por planejar e centralizar

de forma técnica as atividades, serviços, produtos e recursos das bibliotecas do IFMG.

A necessidade de implantação do Sistema de Bibliotecas do IFMG se deve à

transformação institucional ocorrida, não se tratando mais de uma biblioteca isolada, mas

de um conjunto de bibliotecas de uma mesma instituição.

Os principais benefícios que poderão ser alcançados com a implantação do Sistema de

Bibliotecas serão o planejamento das atividades e recursos das bibliotecas e a

padronização de serviços e produtos prestados à comunidade do IFMG.

O objetivo geral do sistema é planejar e centralizar de forma técnica as atividades,

serviços, produtos e recursos das bibliotecas do IFMG.

Os objetivos específicos são estabelecer normas e procedimentos técnicos para o Sistema

de Bibliotecas; estabelecer políticas e diretrizes para padronizar os serviços e produtos

oferecidos pelas bibliotecas; planejar a aquisição de material bibliográfico e serviços de

informação; planejar o aperfeiçoamento contínuo dos recursos humanos; integrar os

catálogos das bibliotecas.


Área do

conhecimento

Quantidade

Ano I (2010)

Ano II (2011)

Ano III (2012)

Ano IV (2013)

Ano V (2014)

Livros 7523 376 394 415 435 457 Periódicos 19 3 4 6 8 9 Revistas 12 2 3 5 7 8 Jornais 1 2 3 4 5 6 Obras de referência

248 12 14 15 16 18

Vídeos 5 0 0 0 0 0 DVD 389 20 22 24 25 29 CD Rom’s 42 2 5 7 8 10 Assinaturas eletrônicas

0 2 4 6 8 12

Outros 0 0 0 0 0 0


92

10 Atendimento às Pessoas Portadoras de Necessidades

Educacionais Especiais ou com Mobilidade Reduzida

10.1 Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário,

imediato e diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia,

total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos,

das edificações, dos serviços de transporte, dos dispositivos, sistemas e

meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete

da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

No modelo de Integração Social que orientou as políticas públicas de meados da década de

1970 até meados da década de 1990, o objeto da ação era a pessoa com deficiência, que

deveria adaptar-se as condições externas, seja na escola, no trabalho ou na vida social.

Nos anos 1990 surge a proposta de inclusão social. O objeto de ação passa a ser a

sociedade, onde as instituições e organizações passam a responsabilizar–se pelas mudanças

que permitam o acesso pleno de todas as pessoas a todos os bens e serviços da

comunidade.

Hoje temos o amparo da legislação, porém vê-se que a inclusão encontra-se nos campos

das letras e ainda não totalmente concretizadas. Desta forma faz-se necessário que o

Instituto Federal Minas Gerais seja acessível à comunidade, desde o vestibular até a

conclusão do curso. Este atendimento inclui dificuldades de natureza: didático-pedagógica,

psicológica, de acessibilidade e atitudinais, proporcionando aos alunos com necessidades

especiais as condições necessárias ao ensino e aprendizagem.

10.1.1 Os espaços

Devem atender aos princípios do desenho universal, tendo como referências básicas as

normas técnicas de acessibilidade da ABNT. Incluem-se:

I. a construção de calçadas para circulação de pedestres ou a adaptação de situações

consolidadas;

II. o rebaixamento de calçadas com rampa acessível ou elevação da via para travessia

de pedestre em nível; e


93

III. a instalação de piso tátil direcional e de alerta.

10.1.2 Mobiliários e equipamentos urbanos

Devem garantir a aproximação segura e o uso por pessoa portadora de deficiência visual,

mental ou auditiva, a aproximação e o alcance visual e manual para as pessoas portadoras

de deficiência física, em especial aquelas em cadeira de rodas, e a circulação livre de

barreiras, atendendo às condições estabelecidas nas normas técnicas de acessibilidade da

ABNT. Incluem-se:

I. as marquises, os toldos, elementos de sinalização, luminosos e outros elementos

que tenham sua projeção sobre a faixa de circulação de pedestres;

II. as cabines telefônicas e os terminais de auto-atendimento de produtos e serviços;

III. os telefones públicos sem cabine;

IV. a instalação das aberturas, das botoeiras, dos comandos e outros sistemas de

acionamento do mobiliário urbano;

V. os demais elementos do mobiliário urbano;

VI. o uso do solo urbano para posteamento; e

VII. as espécies vegetais que tenham sua projeção sobre a faixa de circulação de

pedestres.

10.1.3 Edificações

A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público deve garantir, pelo

menos, um dos acessos ao seu interior, com comunicação com todas as suas dependências

e serviços, livre de barreiras e de obstáculos que impeçam ou dificultem a sua

acessibilidade.

A construção, ampliação ou reforma de edificações de uso público ou de uso coletivo

devem dispor de sanitários acessíveis destinados ao uso por pessoa portadora de

deficiência ou com mobilidade reduzida.

10.1.4 Serviços de transporte

Para os fins de acessibilidade aos serviços de transporte coletivo consideram-se como

integrantes desses serviços os veículos, terminais, estações, pontos de parada, vias

principais, acessos e operação.

Os sistemas de transporte coletivo são considerados acessíveis quando todos os seus

elementos são concebidos, organizados, implantados e adaptados segundo o conceito de


94

desenho universal, garantindo o uso pleno com segurança e autonomia por todas as

pessoas.

10.1.5 Sistemas e meios de comunicação e informação

Acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos da administração pública na rede mundial de

computadores (internet), para o uso das pessoas portadoras de deficiência visual,

garantindo-lhes o pleno acesso às informações disponíveis.

As empresas prestadoras de serviços de telecomunicações deverão garantir o pleno acesso

às pessoas portadoras de deficiência auditiva sistemas de reprodução das mensagens

veiculadas para as pessoas portadoras de deficiência auditiva e visual:

I. a subtitulação por meio de legenda oculta;

II. a janela com intérprete de LIBRAS; e

III. a descrição e narração em voz de cenas e imagens.

10.1.6 Tradutor e intérprete da língua brasileira de sinais – LIBRAS

Promover a capacitação de profissionais em LIBRAS.

(Informações retiradas do DECRETO Nº 5.296 DE 2 DE DEZEMBRO DE 2004. Fonte:

www.planalto.gov.br)

10.2 Estratégias a serem implementadas para garantia da acessibilidade

eficaz no Instituto

• A Instituição deverá elaborar formulário próprio, visando a identificação imediata

destes, com o intuito de possibilitar a realização das provas do vestibular atendendo

suas necessidades.

• No ato da matricula, o aluno com necessidade especial deverá ser identificado e

suas necessidades encaminhadas a este setor.

• Em prazos estabelecidos em cada campus, o NAPNEE deverá realizar reuniões

com os coordenadores de curso para identificação de alunos com necessidades

especiais.

• A instituição deverá assumir o compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada,

de adquirir equipamentos e mobiliário, tendo em vista as necessidades específicas

para cada tipo de deficiência, visando promover a acessibilidade do deficiente, bem

como propiciar intérprete de libras, e flexibilizar a correção das provas, valorizando

o conteúdo semântico, para o aluno com deficiência auditiva.


95

• Conscientizar e sensibilizar a comunidade acadêmica no sentido de fortalecer as

relações humanas em respeito à diversidade e às diferenças entre as pessoas,

promovendo palestras e criando grupos para discussão.

• Informar a comunidade acadêmica sobre a legislação vigente que beneficia os

alunos com necessidades educacionais especiais e lhes garantam acessibilidade em

todos os lugares da instituição.

• Oferecer assessoramento técnico-pedagógico aos professores e coordenadores, para

elaboração de um atendimento adequado às atividades individuais do aluno.

• Oferecer apoio didático-pedagógico aos alunos com necessidades educacionais

especiais e a seus professores.

• Garantir acesso ao aluno para utilização dos equipamentos especiais, no NAPNEE,

sempre que necessário.

• Prestar apoio psicológico aos discentes, bem como avaliações, a fim de identificar

as necessidades especiais.

• Realizar encaminhamento e acompanhamento a neurologista e psiquiatra de alunos

com suspeita de diagnósticos neurológicos e mentais e, se for necessário, viabilizar

os medicamentos.

• Propor cooperação com outros organismos e instituições que possam implementar

programas de apoio, fornecer livros e materiais sobre deficiências.

• Contribuir com as comissões que realizam as ações para garantir a acessibilidade

arquitetônica e comunicacional.

• Participar e promover eventos sobre educação inclusiva, para que haja reflexão e

trocas sobre o processo de inclusão de pessoas com NEE.

• Apoiar os alunos do campus que desenvolverem monografias e projetos de

pesquisa, com temas relacionados a inclusão.

• Disponibilizar interprete ou tradutor de Libras em palestras e eventos, sempre que

houver deficientes auditivos presentes.

• Fornecer material didático especializado ou adaptado necessário ao aluno.

• Promover encontros periódicos com os alunos com Necessidades Educativas

Especiais.

• Construção de uma sala para o NAPNEE, em conformidade com a NBR 9050 da

ABNT.


96

• Incentivar a elaboração de estudos e pesquisas que objetivem a melhoria da

qualidade de vida, a inclusão da pessoa com deficiência, bem como questões

relacionadas à educação inclusiva.

• Para a garantia de igualdade de condições para o acesso a educação, deve-se

oferecer adaptações de provas e os apoios necessários, previamente solicitados pelo

aluno portador de deficiência, inclusive tempo adicional para realização das provas,

conforme característica de cada deficiência;

• Na elaboração do edital, expressar, com clareza, os recursos que poderão ser

utilizados pelo vestibulando no momento da prova, bem como dos critérios de

correção a serem adotados pela comissão do vestibular;

• No momento dos exames de vestibular, quando serão providenciadas salas

especiais para cada tipo de deficiência e a forma adequada de obtenção de respostas

pelo vestibulando;

• Instalação de Bancas Especiais contendo, pelo menos, um especialista na área de

deficiência do candidato;

• Utilização de textos ampliados, lupas ou outros recursos ópticos especiais para as

pessoas com visão subnormal/reduzida;

• Utilização de recursos e equipamentos específicos para cegos: provas orais e/ou em

Braille, sorobã, máquina de datilografia comum ou Perkins/Braille, leitores de tela

adaptados ao computador.

• Colocação de intérprete no caso de Língua de Sinais no processo de avaliação dos

candidatos surdos;

• Adaptação de espaços físicos, mobiliário e equipamentos para candidatos

portadores de deficiência física;

• Utilização de provas orais ou uso de computadores e outros equipamentos pelo

portador de deficiência física com comprometimento dos membros superiores;

• Na correção da prova: flexibilidade nos critérios de correção da redação e das

provas discursivas dos candidatos portadores de deficiência auditiva, dando

relevância ao aspecto semântico da mensagem sobre o aspecto formal e/ou adoção

de outros mecanismos de avaliação da sua linguagem em substituição a prova de

redação.

• Oferecer cursos de educação profissional de nível básico à pessoa portadora de

deficiência, condicionando a sua matrícula à sua capacidade de aproveitamento e

não a seu nível de escolaridade.


97

• Flexibilizar os projetos pedagógicos de forma a atender a diversidade humana.

• Tornar e manter acessível o sítio eletrônico da instituição, garantindo ao deficiente

visual, o acesso a todas as informações disponíveis.

• Providenciar a instalação de um aparelho telefônico para deficientes auditivos.

• Disponibilizar e garantir as diferentes formas de acesso à comunicação atendendo

às diferentes necessidades.

• Reivindicar junto as empresas de transporte coletivo que tenham veículo(s) da frota

acessível (eis), caso haja alunos com deficiência, bem como solicitar que

qualifiquem os profissionais que trabalham nesses serviços, para que prestem

atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade

reduzida.

Base Legal: Constituição Federal, Lei 9394/1996, Decreto nº 3298/1999 Portaria

Ministerial MEC nº 3284 de 07/11/2003, Decreto nº 5296/2004, Lei nº 7405/1985, Aviso

Circular nº 277/MEC/GM.

11 Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeira

11.1 Planejamento econômico financeiro

CAMPUS BAMBUÍ

Planejamento econômico-financeiro

Receitas

2009 2010 2011 2012 2013

Anuidades/Mensalidades

Taxas/Secretaria

Financeiras

Serviços 345.930,00 337.454,00 337.454,00 337.454,00 337.454,00

Diversos 1.308.136,00 967.235,00 967.235,00 967.235,00 967.235,00

RECEITA BRUTA 1.654.066,00 1.304.689,00 1.304.689,00 1.304.689,00 1.304.689,00

DESCONTOS

Bolsas

Inadimplência

TOTAL DESCONTOS

Receita Operacional 1.654.066,00 1.304.689,00 1.304.689,00 1.304.689,00 1.304.689,00

Despesas

2009 2010 2011 2012 2013

1. PESSOAL

Docente

Técnicos Administrativos

Total 7.526.527,38 8.738.114,72 9.362.265,77 10.096.561,12 12.923.598,24


98

Inativos 3.446.971,00 3.446.971,00 3.446.971,00 3.446.971,00 3.446.971,00

Encargos

Benefícios 688.388,39 799.202,13 856.287,99 923.447,83 1.182.013,23

Sub-total 11.661.886,77 12.984.287,84 13.665.524,76 14.466.979,96 17.552.582,46

2. MANUTENÇÃO

Consumo 4.522.260,00 4.832.047,00 5.234.710,00 5.637.380,00 6.040.050,00

Aluguel - - - - -

Sub-total 2 4.522.260,00 4.832.047,00 5.234.710,00 5.637.380,00 6.040.050,00

3. INVESTIMENTO

Mobília 16.640,00 31.280,00 20.300,00 7.320,00 16.640,00

Reformas 152.324,00 80.000,00 85.000,00 90.000,00 300.000,00

Salas de aula 270.900,00 230.702,00 348.000,00 - 387.000,00

Laboratórios 138.000,00 865.000,00 288.000,00 270.000,00 120.000,00

Outras Construções 681.230,00 3.457.424,00 2.866.700,00 1.720.000,00 970.000,00

Biblioteca - 620.477,00 - - -

Acervo 52.095,00 372.300,00 389.663,00 404.026,00 418.389,00

Equip.informática 21.548,00 25.598,00 33.200,00 30.148,00 32.800,00

Computadores 26.000,00 97.500,00 97.500,00 58.500,00 84.500,00

Equip.laboratórios 49.652,65 248.263,25 99.305,30 99.305,30 49.652,65

Sub-total 3 1.408.389,65 6.028.544,25 4.227.668,30 2.679.299,30 2.378.981,65

4. OUTROS

Treinamento 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00 100.000,00

Pesquisa e Extensão 18.000,00 42.000,00 72.000,00 108.000,00 150.000,00

Eventos 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00

Sub-Total 4

TOTAL 13.457.177,03 19.598.705,97 18.824.644,07 18.413.240,42 21.342.629,89

ORÇAMENTO PESSOAL 2009 9.325.551,00 ORÇAMENTO BENEFÍCIOS 2009 852.930,00

OBSERVAÇÃO:

- O valor de pessoal não é possível fazer a separação de docente e técnico administrativo

- O valor de pessoal e benefícios levou em conta o número de servidores considerando que todos tivessem o mesmo salário.

-O valor de pessoal liberado para 2009 é R$ 9.325.551,00 para 254 servidores (Bambuí e Formiga).

- O valor considerado para a manutenção foi realizado de acordo com o número de alunos atendidos a cada ano

- Para realização de todos os inventimentos o Campus Bambuí conta com o recebimento de descentralizações

extra-orçamentárias (MEC, SETEC, Emendas Parlamentares)

CAMPUS CONGONHAS

RECEITAS

Ano I 2009

Ano II 2010

Ano III

2011

Ano IV

2012

Ano V 2013

PATRIMONIAL - aluguéis, taxa de ocupação de imóveis

3.375,00

3.600,00 3.996,00

4.435,56 4.923,47

RECEITA DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS - matrículas e anuidades

33.832,00

246.500,00 273.615,00

303.712,65 337.121,04

TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO PARA PAGAMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL

2.535.356,33

2.814.245,53 3.123.812,53

3.467.431,91 3.848.849,42


99

TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO PARA PAGAMENTO DE DESPESAS DE CUSTEIO E CAPITAL

1.221.000,00

1.146.509,77 1.272.625,84

1.412.614,69 1.568.002,30

TOTAL 3.793.563,33

4.210.855,30 4.674.049,38 5.188.194,81

5.758.896,24

DESPESAS

Ano I 2009

Ano II 2010

Ano III

2011

Ano IV

2012

Ano V 2013

1. PESSOAL

Docente 1.154.504,85

1.281.500,39

1.422.465,43

1.578.936,62

1.752.619,65

Técnico-Administrativos

938.594,88

1.041.840,32

1.156.442,75

1.283.651,45

1.424.853,11

Inativos e penciosnitas

6.000,00

6.660,00

7.392,60

8.205,79

9.108,42

Encargos 436.256,60

484.244,83

537.511,76

596.638,05

662.268,24

Sub-total 2.535.356,33

2.814.245,53

3.123.812,53

3.467.431,91

3.848.849,42

2. MANUTENÇÃO

Consumo 84.630,00

93.939,30

104.272,62

115.742,61

128.474,30

Diárias e passagens 24.915,00

27.655,65

30.697,77

34.074,53

37.822,72

Assistência ao Educando

288.000,00

319.680,00

354.844,80

393.877,73

437.204,28

Serviços de Terceiros - Pessoa Física

101.821,00

113.021,31

125.453,65

139.253,56

154.571,45

Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

232.086,00

257.615,46

285.953,16

317.408,01

352.322,89

Locação de mão-de-obra

239.471,00

265.812,81

295.052,22

327.507,96

363.533,84

Aluguel - - - - -

Sub-Total 2 970.923,00

1.077.724,53

1.196.274,23

1.327.864,39

1.473.929,48

3. INVESTIMENTO

Mobília 20.360,00

22.599,60

25.085,56

27.844,97

30.907,91

Reformas 38.260,00

42.468,60

47.140,15

52.325,56

58.081,37

Salas de aula 50.900,00

56.499,00

62.713,89

69.612,42

77.269,78

Laboratórios 25.300,00

28.083,00

31.172,13

34.601,06

38.407,18

Biblioteca - - - - -

Acervo 10.500,00

11.655,00

12.937,05

14.360,13

15.939,74

Equip. informática 50.900,00

56.499,00

62.713,89

69.612,42

77.269,78

Computadores 38.900,00

43.179,00

47.928,69

53.200,85

59.052,94

Diversos 19.456,00

21.596,16

23.971,74

26.608,63

29.535,58

Sub-Total 3 254.576,00

282.579,36

313.663,09

348.166,03

386.464,29

4. OUTROS

Treinamento 28.860,00

32.034,60

35.558,41

39.469,83

43.811,51


100

28.860,00 32.034,60 35.558,41 39.469,83 43.811,51

Pesquisa e Extensão 3.848,00

4.271,28

4.741,12

5.262,64

5.841,53

Eventos - - - - -

Sub-Total 4 32.708,00

36.305,88

40.299,53

44.732,47

49.653,05

TOTAL GERAL 3.793.563,33

4.210.855,30

4.674.049,38

5.188.194,81

5.758.896,24

CAMPUS FORMIGA

O ORÇAMENTO DO CAMPUS PROVENIENTE DO PLANO DE EXPANSÃO FASE

II ESTÁ FIXADO PARA OS PRÓXIMOS 5 ANOS.

CAMPUS GOVERNADOR VALADARES

O Campus encontra-se em fase de Implantação.

CAMPUS OURO PRETO

RECEITAS

Ano I

2009

Ano II

2010

Ano III

2011

Ano IV

2012

Ano V

2013

PATRIMONIAL - aluguéis, taxa de ocupação de imóveis

13.539,00

14.928,00

16.570,08 18.392,79

20.416,00

INDUSTRIAL - receita da indústria editorial e gráfica (apostilas)

16.028,00

16.740,00

18.581,40 20.625,35

22.894,14

RECEITA DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS - taxa de expedição de certificados, venda de editais, taxas de inscrição em concursos, etc

30.164,00

32.450,00

36.019,50 39.981,65

44.379,63

RECEITA DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS - matrículas e anuidades

226.414,02

246.500,00

273.615,00 303.712,65

337.121,04

RECEITA DE SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO - venda de tíquetes do restaurante

414.329,00

427.125,00

474.108,75 526.260,71

584.149,39

TRANSFERÊNCIA DE CONVÊNIOS - convênios com Prefeituras de Ouro Branco e Sabará

71.581,00

16.530,00

- - -

772.055,02


101

TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO PARA PAGAMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL

21.567.951,67

23.940.426,35

26.573.873,25 29.496.999,31

32.741.669,23

TRANSFERÊNCIAS DA UNIÃO PARA PAGAMENTO DE DESPESAS DE CUSTEIO E CAPITAL

4.436.922,98

5.027.692,58

5.599.087,06 6.214.986,64

6.898.635,17

TOTAL

27.548.984,69

29.722.391,93 32.991.855,05 36.620.959,10

40.649.264,60

12 DESPESAS

Ano I

2009

Ano II

2010

Ano III

2011

Ano IV

2012

Ano V

2013

1. PESSOAL

Docente 7.726.301,70

8.576.194,89

9.519.576,32 10.566.729,72

11.729.069,99 Técnico-Administrativos

6.321.519,57

7.016.886,72

7.788.744,26 8.645.506,13

9.596.511,81 Inativos e penciosnitas

4.600.567,00

5.106.629,37 5.668.358,60 6.291.878,05

6.983.984,63

Encargos 2.919.563,40

3.240.715,37

3.597.194,07 3.992.885,41

4.432.102,81 Sub-total

21.567.951,67

23.940.426,35 26.573.873,25 29.496.999,31

32.741.669,23

2. MANUTENÇÃO

Consumo 567.000,00

629.370,00

698.600,70 775.446,78

860.745,92 Diárias e passagens

166.731,00

185.071,41 205.429,27 228.026,48

253.109,40

Assistência ao Educando

521.500,00

578.865,00

642.540,15 713.219,57

791.673,72 Serviços de Terceiros - Pessoa Física

698.226,00

775.030,86

860.284,25 954.915,52

1.059.956,23 Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica

1.169.028,00

1.294.021,08

1.436.363,40 1.594.363,37

1.769.743,34 Locação de mão-de-obra

1.288.576,00

1.430.319,36

1.587.654,49 1.762.296,48

1.956.149,10 Aluguel - - - - -

Sub-Total 2 4.411.061,00

4.896.277,71

5.434.868,26 6.032.703,77

6.696.301,18 3. INVESTIMENTO

Mobília 42.425,00

47.091,75

52.271,84 58.021,75

64.404,14 Reformas

80.000,00

88.800,00 98.568,00 109.410,48

121.445,63

Salas de aula 106.000,00

117.660,00

130.602,60 144.968,89

160.915,46 Laboratórios

52.700,00

58.497,00 64.931,67 72.074,15

80.002,31

Biblioteca - - - - -

Acervo 21.900,00

24.309,00

26.982,99 29.951,12

33.245,74 Equip. informática

106.100,00

117.771,00 130.725,81 145.105,65

161.067,27

Computadores 81.000,00

89.910,00

99.800,10 110.778,11

122.963,70


102

Diversos 40.500,00

44.955,00

49.900,05 55.389,06

61.481,85 Sub-Total 3

530.625,00

588.993,75 653.783,06 725.699,20

805.526,11

4. OUTROS

Treinamento 250.000,00

277.500,00

308.025,00 341.907,75

379.517,60 Pesquisa e Extensão

17.292,00

19.194,12 21.305,47 23.649,08

26.250,47

Eventos - - - - -

Sub-Total 4 267.292,00

296.694,12

329.330,47 365.556,83

405.768,08 TOTAL GERAL

26.776.929,67 29.722.391,93

32.991.855,05 36.620.959,10 40.649.264,60

CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA

Planejamento econômico-financeiro RECEITAS

Ano I (2010)

Ano II (2011)

Ano III (2012)

Ano IV (2013)

Ano V (2014)

Anuidades/Mensalidades - - - - - Taxas/Secretaria - - - - - Financeiras 16000 18000 20000 22000 25000 Serviços 10000 10000 12000 12000 13500 Diversos 300000 300000 330000 330000 360000 RECEITA BRUTA 326000 328000 362000 362000 398500 DESCONTOS - - - - - Bolsas - - - - - Inadimplência - - - - - TOTAL DESCONTOS - - - - - Receita Operacional 326.000 328.000 362.000 362.000 398.500

DESPESAS

Ano I (2010)

Ano II (2011)

Ano III (2012)

Ano IV (2013)

Ano V (2014)

1. PESSOAL Docente Técnicos e Administ. Encargos Sub-total 8.724.639 9.597.102 10.556.813 11.612.494 12.773.743 2. MANUTENÇÃO Consumo Aluguel Sub-Total 2 3.647.078 4.011.786 4.412.965 4.854.261 4.339.687 3. INVESTIMENTO Mobília Reformas Salas de aula Laboratórios Biblioteca Acervo Equipamentos de informática Computadores Diversos


103

Sub-Total 3 1.068.000 1.281.600 1.537.920 1.845.504 2.214.604 4. OUTROS Treinamento Pesquisa e Extensão Eventos Sub-Total 4 100.000 120.000 144.000 172.800 208.000 TOTAL 13.539.717 15.010.488 16.651.698 18.485.059 20.536.034

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Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI · apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, 2009-2013, elaborado com base nos dispositivos legais vigentes. Este