Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI · apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, 2009-2013, elaborado com base nos dispositivos legais vigentes. Este

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

PERÍODO DE VIGÊNCIA: 2009-2013

Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI

Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMG 2009-2013 _______________________________________________________________________________________

i

PRESIDENTE DA REPÚBLICA Luís Inácio Lula da Silva

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Fernando Haddad

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Eliezer Moreira Pacheco

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA MINAS GERAIS - IFMG

Reitoria

Reitor

Caio Mario Bueno Silva

Chefe de Gabinete Marilícia Brandão Mol Gonçalves

Diretor de Articulação e Políticas Especiais

Cláudio Aguiar Vita

Diretor de Tecnologia da Informação Alexandre Pimenta

Assessor Especial

Lucas Carlúcio Magalhães

Pró-Reitorias

Pró-Reitor de Administração Dilson Neander Botelho Alves

Diretora de Administração

Renata Veloso Santos


ii

Diretora de Gestão de Pessoas Cláudia Maria Teixeira Alves

Pró-Reitor de Ensino

Jeferson Eder Ferreira de Oliveira

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação Lydia Armond Muzzi

Pró-Reitor de Planejamento e Orçamento

Edmar Geraldo de Oliveira

Diretor de Orçamento Roberto de Oliveira Bezerra

Diretor de Planejamento

Oiti José de Paula

Diretor de Extensão José Aparecida Bahia


iii

COMISSÃO

PRESIDENTE - Prof. Jeferson Eder Ferreira de Oliveira - Reitoria

Sandra Arlinda Santiago Maciel - Ouro Preto

Prof. Adriano Geraldo - Bambuí

Profa. Sílvia Maria Santana Mapa - Congonhas

Prof. José Roberto de Paula – São João Evangelista

Prof. Washington Santos Silva – Formiga

"O caminho se faz caminhando"

"O Horizonte serve para que eu caminhe até ele... mas quando chego lá, ele está mais adiante."


iv

Uma Instituição Federal de Ensino só tem compromissos com a sociedade na qual se

insere, sendo este o único sentido de sua existência.

Os princípios básicos que norteiam a gestão do Instituto Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia Minas Gerais - IFMG são:

A transparência – Toda instituição pública deve pautar suas ações e atitudes na

transparência, divulgando-as para toda a comunidade interna e externa, nos mais

diferentes meios de comunicação.

A justiça – inicia-se dentro da instituição valorizando o mérito, sem confundir

com privilégio.

O mérito – Toda instituição de ensino que tem pretensões de estar entre as

melhores, não pode ignorar o merecimento, o qual se conquista por meio de

ações que levem a excelência individual e comunitária.

A Educação - A indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa, e a extensão.

A ética – É um dos principais valores para uma instituição de ensino. É

importante para sempre estar na legalidade, e atuar de forma moral na

administração do bem público e gerenciar de maneira humana e equânime a

comunidade escolar, os recursos financeiros e a infra-estrutura.

A liberdade – Não há razão mais nobre que o homem poder lutar por sua

liberdade, sem a qual, perdem o sentido a ciência, a tecnologia e o ensino. A

liberdade deve estar em todos os setores do IFMG, mas sem ferir o respeito

alheio.


v

INTRODUÇÃO

O IFMG, cumprindo o que estabelece a Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008,

apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, 2009-2013, elaborado com

base nos dispositivos legais vigentes.

Este Plano de Desenvolvimento Institucional procurou fundamentar-se na gestão

democrática, na autonomia administrativa, didático-científica e gestão financeira, na

defesa do ensino de qualidade, público e gratuito, na indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão, interligados com seu compromisso social, no desenvolvimento

sustentável, na igualdade de condições de acesso e permanência do discente na Instituição

e no fortalecimento dos convênios, acordos de mútua cooperação, contratos e diálogos

com a sociedade urbana e rural. Ainda não se pode esquecer da valorização do ser humano,

do respeito à liberdade intelectual e de opinião na ambiência do trabalho acadêmico, na

interdisciplinaridade de ações e na busca dos avanços científicos e tecnológicos,

comprometidos institucionalmente com a sociedade e sua qualidade de vida.

O Instituto Federal Minas Gerais tem uma missão que envolve uma complexa e ampla

gama de atividades, cujo fluxo cresce exponencialmente. Inúmeras são as questões

colocadas no objetivo de ofertar cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação que

atendam as realidades regionais nas quais o campi estão inseridos. Exige-se, diante destas

questões, que os gestores do instituto, juntamente com os formuladores de políticas

públicas da educação, dediquem atenção constante em busca de um equilíbrio entre

formação profissional e acadêmica, entre formação básica e multidisciplinar e o

desenvolvimento de atividades extracurriculares. O corpo discente deve ser preparado para

possuir a visão de uma carreira e não apenas a de um emprego. A complexidade da

discussão sobre os princípios filosóficos que devem balizar as atividades do Instituto é

diretamente proporcional à complexidade de suas finalidades.


vi

ÍNDICE

1 Perfil Institucional .........................................................................................................1

1.1 Missão....................................................................................................................1

1.2 Visão......................................................................................................................1

1.3 Princípios ...............................................................................................................1

1.4 Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição .................................2

1.5 Objetivos e Metas da Instituição ...........................................................................3

1.6 Áreas de atuação acadêmica ..................................................................................6

2 Projeto Pedagógico Institucional ...................................................................................7

Delimitação da base territorial.......................................................................................7

2.1 Inserção Regional ..................................................................................................8

2.1.1 Instituto Federal Minas Gerais ......................................................................8

2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas

acadêmicas da instituição ................................................................................................15

2.3 Políticas de Ensino ..............................................................................................17

2.4 Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação ...............................................................18

2.5 Políticas de Extensão...........................................................................................20

2.6 Políticas de Gestão ..............................................................................................22

2.7 Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à inclusão

social e ao desenvolvimento econômico e social da região.............................................23

3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA ......24

3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de

2009-2013........................................................................................................................25

3.1.1 Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação do IFMG......25

3.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-Graduação (Lato e

Stricto Sensu)...............................................................................................................27

3.1.3 Tabela III: Programação de Abertura de Cursos à Distância ......................28

3.1.4 Tabela IV - Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de novo

turno 28

3.1.5 Tabela V - Programação de abertura de cursos de Qualificação Básica .....29

3.1.6 Tabela VI - Programação de abertura de cursos de Extensão .....................29

3.1.7 Programação de atividades de Pesquisa ......................................................31

3.1.8 Tabela VII – Programação de abertura de Cursos Técnicos .......................36


vii

3.2 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, estabelecendo os critérios

gerais para a definição de: ...............................................................................................37

3.2.1 Perfil do egresso ..........................................................................................37

3.2.2 Seleção de conteúdos...................................................................................39

3.2.3 Princípios Metodológicos ............................................................................39

3.2.4 Processo de Avaliação .................................................................................42

3.2.5 Atividades práticas profissional, complementares e de estágios.................43

4 CORPO DOCENTE ....................................................................................................43

4.1 Requisitos de titulação.........................................................................................43

4.2 Experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica ..44

4.3 Os critérios de seleção e contratação...................................................................44

4.4 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho .......................44

4.5 Procedimentos para substituição eventual dos professores do quadro ................44

4.6 Cronograma de expansão do corpo docente, considerando o período de 2009-

2013 44

5 CORPO TECNICO/ADMINISTRATIVO..................................................................46

5.1 Os critérios de seleção e contratação...................................................................46

5.2 Políticas de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho .......................46

5.3 Cronograma de expansão do corpo técnico/administrativo, considerando o

período de vigência do PDI: ............................................................................................47

6 CORPO DISCENTE ...................................................................................................49

6.1 Formas de acesso .................................................................................................49

6.1.1 Cursos de Qualificação Profissional............................................................49

6.1.2 Cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com

a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, na formação

inicial e continuada integrada com o Ensino Fundamental (PROEJA FIC)................49

6.1.3. Cursos Técnicos de Nível Médio ................................................................49

6.1.4. Cursos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional ao

Ensino Médio na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PROEJA).............50

6.1.5. Cursos Técnicos Subsequentes....................................................................50

6.1.6. Cursos Superiores ........................................................................................50

6.1.7. Cursos de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu...........................................50

6.2 Programas de estímulos a permanência...............................................................50

6.3 Organização estudantil ........................................................................................52


viii

6.4 Acompanhamento dos egressos...........................................................................52

7 - ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA..................................................................54

7.1 - Estrutura organizacional com as instâncias de decisão.....................................54

7.2 - Organograma institucional e acadêmico ...........................................................55

7.2.1 Do Conselho Superior .................................................................................55

7.2.2 Do Colégio de Dirigentes ............................................................................57

8 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................58

9 Infra-estrutura física e Instalações Acadêmicas ..........................................................58

9.1 Infra-Estrutura Física...........................................................................................58

9.2 Infra-estrutura acadêmica ....................................................................................77

9.2.1 Laboratórios de Informática ........................................................................77

9.2.2 Laboratórios específicos ..............................................................................79

9.2.3 Biblioteca.....................................................................................................80

10 Atendimento às Pessoas Portadoras de Necessidades Educacionais Especiais ou

com Mobilidade Reduzida...................................................................................................92

10.1 Plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, imediato e

diferenciado para a utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos

espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de

transporte, dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de

tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS......................................92

10.1.1 Os espaços ...................................................................................................92

10.1.2 Mobiliários e equipamentos urbanos...........................................................93

10.1.3 Edificações...................................................................................................93

10.1.4 Serviços de transporte..................................................................................93

10.1.5 Sistemas e meios de comunicação e informação.........................................94

10.1.6 Tradutor e intérprete da língua brasileira de sinais – LIBRAS ...................94

10.2 Estratégias a serem implementadas para garantia da acessibilidade eficaz no

Instituto............................................................................................................................94

11 Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeira ...................................97

11.1 Planejamento econômico financeiro....................................................................97


1

1 Perfil Institucional

1.1 Missão A partir dos elementos históricos da vocação educativa, o Instituto Federal de Ciência e

Tecnologia de Minas Gerais - IFMG define sua missão como:

Educar e qualificar pessoas para serem cidadãos(ãs) críticos(as), criativos(as), responsáveis

e capazes de atuar na transformação da sociedade.

1.2 Visão

A visão do IFMG é consolidar-se como instituição de excelência no ensino, na pesquisa e

na extensão, comprometidos com a ética, a responsabilidade social e o desenvolvimento

sustentável.

1.3 Princípios

O IFMG, em sua atuação, observa os seguintes princípios norteadores:

I. Compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética, preservação do

meio ambiente, transparência e gestão democrática;

II. Verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e a extensão;

III. Eficácia nas respostas de formação profissional, difusão do conhecimento

científico e tecnológico e suporte aos arranjos produtivos locais, sociais,

desportivos e culturais;

IV. Inclusão de pessoas com deficiências e necessidades educacionais especiais;

V. Natureza pública e gratuita do ensino, sob a responsabilidade da União;

VI. Universalidade do conhecimento;

VII. Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; e

VIII. Compromisso com a melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.

FINALIDADES

O IFMG tem como finalidade formar e qualificar profissionais de nível técnico,

tecnológico, licenciatura, bacharelado e pós-graduação nas diferentes modalidades, em

qualquer área dos vários segmentos e setores da economia, em estreita articulação com as

demandas da sociedade e do mercado de trabalho.


2

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais tem o compromisso

com a valorização do aprendizado através do desenvolvimento de habilidades e

competências, e da geração de conhecimentos humanísticos, científicos e tecnológicos.

Procura promover junto ao corpo discente amplo domínio das atividades intelectuais,

culturais e práticas laborais, como instrumento de conquista da cidadania e de adaptação

ao mercado de trabalho, preparando-os para agir com autonomia e responsabilidade. Para

isso, desenvolve as bases tecnológicas em laboratórios de ensino e produção, enquanto

também trabalha as bases instrumentais e científicas, na convivência diária e através de

atividades de lazer, esportes, artísticas e culturais.

1.4 Histórico de implantação e desenvolvimento da Instituição

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais (IFMG) é uma

Instituição da Rede Federal de Educação Profissional , Científica e Tecnológica, criada

pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, mediante a integração dos Centros

Federais de Educação Tecnológica de Ouro Preto, Bambuí, Escola Agrotécnica Federal

de São João Evangelista e duas Unidades de Educação Descentralizadas de Formiga e

Congonhas que, por força da Lei, passaram de forma automática, independentemente de

qualquer formalidade à condição de campus da nova instituição. O IFMG está constituído

atualmente pelos campi das cidades de Ouro Preto, Bambuí, São João Evangelista,

Congonhas do Campo, Formiga e Governador Valadares, este último criado pela Lei que

se refere à fase II do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e

Tecnológica do Ministério da Educação-MEC. A sede da Reitoria do IFMG está localizada

na cidade de Belo Horizonte.

O IFMG oferta educação profissional e tecnológica no modelo pluricurricular com

estrutura multicampi, atuando nas diferentes modalidades de ensino.

A Reitoria é o órgão executivo da administração central do IFMG, sendo composta

atualmente pelas Pró-Reitorias:

− de Administração;

− de Ensino;

− de Pesquisa e Pós-Graduação;

− de Planejamento e Orçamento;


3

− de Extensão;

O IFMG adota um modelo de gestão matricial, com o objetivo de aumentar a eficiência e a

eficácia na gestão. A principal característica do modelo de gestão adotado é uma estrutura

de supervisão cruzada, em que as atividades são acompanhadas por mais de um órgão,

como, por exemplo, uma pró-reitoria e uma diretoria de campus. Para o Instituto, as

principais vantagens são uma gestão mais transparente e a capacidade de realizar

atividades complexas, que exigem a integração de áreas distintas.

1.5 Objetivos e Metas da Instituição

Dadas as finalidades dos Institutos Federais constantes na Lei 11.892/08 e observadas as

linhas gerais das políticas de ensino, pesquisa e pós-graduação, extensão e gestão, foram

definidos os principais objetivos estratégicos e metas do IFMG para o período de vigências

deste PDI, conforme disposto a seguir:

OBJETIVO: Definir a Estrutura Organizacional do Instituto

Metas Cronograma

Aprovar a Proposta do Estatuto junto ao MEC 2009

Elaborar e Aprovar o Regimento Geral do Instituto 2009

Criar e Regulamentar o Conselho Superior 2009

Definir ra Estrutura Organizacional dos Campus 2009

Elaborar, Rever e Aprovar os Regimentos Internos de cada Campus

2009

Suporte à criação e manutenção das comissões (CPPD, CIS, CPA e outras)

2009-2013


4

OBJETIVO: Consolidar os Cursos Existentes nos Campus

Metas Cronograma

Contratar Pessoal (Docentes e Técnicos-Administrativos)

2009-2013

Construir, Manter, Ampliar, Modernizar, Reformar a Infra-estrutura Acadêmica

2009-2013

Adquirir, Atualizar e Manter Equipamentos para Laboratórios e outros Ambientes

2009-2013

Adquirir Materiais de Suporte 2009-2013

OBJETIVO: Criar Condições para a Pesquisa e Pós-Graduação

Metas Cronograma

Ampliar o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

2009-2013

Construir ambientes para o desenvolvimento das pesquisas

2009-2013

Estimular a Implantação de Incubadoras 2009-2013

Criar e Registrar Grupos de Pesquisa no CNPq 2009-2013

Ampliar o Número de Doutores 2009-2013

Promover assinatura de Convênios com outras Instituições de Pesquisa e Empresas

2009-2013

Ampliar o acesso à base de dados do portal Capes e aumentar o número de assinatura de revistas indexadas

2009-2013


5

OBJETIVO: Qualificar o Corpo Docente e Técnico-Administrativo

Metas Cronograma

Incentivar os Docentes para a realização de Cursos de Graduação e Pós-Graduação

2009-2013

Submeter projetos aos editais MINTER e DINTER da CAPES

2009-2013

Ofertar Cursos de Capacitação, Qualificação e Requalificação

2009-2013

OBJETIVO: Viabilizar Ações de Extensão

Metas Cronograma

Incentivar a criação e consolidação de Programa Institucional de Bolsas de Extensão

2009-2013

Ampliar a Oferta de Cursos de Extensão 2009-2013

Realizar Workshops para a Discussão dos Arranjos Produtivos regionais

2009-2013

Incentivar o diagnóstico e Discussão Permanentes da Realidade Regional com as Comunidades

2009-2013

OBJETIVO: Criação de Novos Cursos e Aumento do Número de Vagas

Metas Cronograma

Ampliar o corpo docente para viabilizar a abertura dos novos cursos

2009-2013

Criar novos cursos nos diversos níveis e modalidades

2009-2013

Aumentar o número de vagas dos cursos existentes reconhecidos

2009-2013


6

OBJETIVO: Melhorar as Condições de Trabalho

Metas Cronograma

Dar suporte à criação e manutenção das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes

2009-2013

Implantar o Programa de Assistência à Saúde do Servidor e Dependentes, Conforme Legislação Federal em Vigor

2009-2013

Estimular a criação de Áreas de Convivência e a realização de eventos para a Integração dos Servidores

2009-2013

OBJETIVO: Implantação de Políticas de Acesso, Acessibilidade e Permanência

Metas Cronograma

Estimular a criação e manutenção dos setores de Assistência Estudantil

2009-2013

Incentivar a criação de Núcleos de Orientação Profissional

2009-2013

Incentivar a criação de Programas de Bolsas-Auxílio, Alimentação e Moradia

2009-2013

OBJETIVO: Criar e Ampliar a Infra-Estrutura de Tecnologia da Informação

Metas Cronograma

Criar uma estrutura integrada de tecnologia da informação nos diversos ambientes acadêmicos

2009-2013

Obter links da Rede Nacional de Pesquisa no Instituto

2009-2013

Propiciar a criação e manutenção de estruturas para teleconferência

2009-2013

1.6 Áreas de atuação acadêmica

O IFMG atua nas seguintes áreas, conforme a Lei nº. 11.892/2008:

− Educação profissional técnica de nível médio;

− Cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores;


7

− Pesquisas aplicadas;

− Atividades de extensão;

− Processos educativos geradores de trabalho e renda;

− Educação Superior:

a) Cursos Superiores de Tecnologia;

b) Cursos de Licenciatura;

c) Cursos de Bacharelado;

d) Cursos de Pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e

especialização;

e) Cursos de Pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado.

2 Projeto Pedagógico Institucional

Delimitação da base territorial

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Minas Gerais - IFMG abrange as

Mesorregiões Oeste (campus Bambuí e Formiga), Metropolitana (campus Congonhas e

Ouro Preto) e Vale do Rio Doce (campus Governador Valadares e São João Evangelista),

do estado de Minas Gerais, conforme pode ser observado no Mapa, Fig.1, a seguir.

Figura 1 – Mesorregiões abrangidas pelo IFMG

Fonte: IBGE


8

2.1 Inserção Regional

2.1.1 Instituto Federal Minas Gerais

Figura 1 – Localização dos campi que compõem o IFMG

Fonte: IBGE

2.1.1.1 CAMPUS BAMBUÍ

O Campus Bambuí fica localizado no Município de Bambuí, na região Centro Oeste do

Estado de Minas Gerais. A região tem uma localização geográfica privilegiada, permitindo

uma interligação e escoamento da produção para todo o Estado e fora dele, por meio das

rodovias MG – 050, BR – 354 e 262, situando-se a 260 Km de Belo Horizonte e de

Uberaba, 240 km de Passos, 630 Km de Brasília e 660 Km de São Paulo, além da malha

ferroviária.

Tem uma área de abrangência que inclui, além do município de Bambuí, as regiões do

Cerrado Mineiro, Oeste de Minas, Noroeste, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba.


9

Figura 3 - Localização – Bambuí

Segundo dados da Fundação João Pinheiro, a Agropecuária é o setor de destaque na

economia da mesorregião respondendo por 35,79% da população ocupada. A agricultura e

pecuária leiteira se destacam com acentuado crescimento de pequenas indústrias de

laticínios.

Na agricultura, o café e o milho são os principais produtos, seguindos em importância o

feijão, arroz, soja e mandioca. O setor agropecuário tem se modernizado bastante,

adotando novas tecnologias e novos equipamentos. Destacam-se também a pecuária de

corte e o reflorestamento, com tendência de acentuado aumento deste último devido à

demanda de carvão e lenha da qual a região é grande consumidora (siderurgias, fornos de

cal). Neste sentido, a pressão sobre remanescentes de matas nativas tem sido grande,

inclusive com exploração predatória, causando danos ao ambiente. É oportuno destacar o

crescimento do agronegócio sucroalcooleiro na região centro-oeste mineira, gerando

empregos e novos negócios para a região.

O setor industrial ocupa 25,23% da população economicamente ativa, incluindo indústria

de transformação, mineração, construção e serviços industriais de utilidade pública. A

indústria iniciou-se na mesorregião nas áreas têxtil e de alimentação, porém, atualmente,

os principais destaques são a Siderurgia e a produção de cimento.

O setor de serviços é o que mais vem crescendo na mesorregião, apesar de ocupar somente

6,59% da população do Estado, contribuindo com 0,62% de sua receita total. O setor de

comércio detém 5,19% da população total, com receita de 4,4% do PIB estadual.


10

A mesorregião em questão possui diversos municípios de tamanho pequenos e médios,

caracterizados, em grande parte, por empresas de pequeno e médio porte.

2.1.1.2 CAMPUS CONGONHAS

O Campus Congonhas localiza-se no município mineiro de Congonhas, situado a 75km da

capital, com uma população estimada em 48 000 habitantes e uma área de cerca de 306

km². O município pertence à mesorregião metropolitana de Belo Horizonte e à

microrregião de Conselheiro Lafaiete.

Figura 4 - Localização – Congonhas

A região é atravessada pelo rio Paraobepa e seu afluente o rio Maranhão (em cujas

margens se fundou o arraial primitivo), que recebe as águas dos riachos Santo Antônio,

Goiabeiras e Soledade. O solo é rico em minério de ferro de alto teor.

Congonhas possui um expressivo conjunto de riqueza barroca do maior artista do gênero

no Brasil: Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido pelo apelido de Aleijadinho. No adro

do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, o artista esculpiu em pedra-sabão as famosas

imagens dos 12 profetas em tamanho real. Esse conjunto artístico é visitado anualmente

por milhares de turistas do Brasil e de todo o mundo.

Os principais atrativos de Congonhas são: Basílica Santuário do Bom Jesus de Matosinhos,

Romaria, Igreja de Nossa Senhora da Conceição, Igreja do Rosário, Museu da Imagem e

Memória e o Parque da Cachoeira.

Antes de ser a "cidade dos profetas", Congonhas foi e ainda é um grande centro de

peregrinação, todo ano o município reúne milhares de fiéis em busca de cura das suas


11

aflições, são aproximadamente 5.000.000 de peregrinos que visitam Congonhas entre 7 a

14 de setembro, período em que é comemorado no município o Jubileu do Bom Jesus de

Matozinhos.

O município possui como maior fonte de renda a extração mineral e a indústria

metalúrgica com destaque para a mina de Casa de Pedra (Companhia Siderúrgica Nacional

- CSN) e a Mina da Fábrica (antiga Ferteco Mineração S/A, hoje incorporada à Companhia

Vale do Rio Doce).

2.1.1.3 CAMPUS FORMIGA

O município de Formiga está situado na região do centro-oeste do estado de Minas Gerais,

sendo que as cidades de Arcos, Camacho, Córrego Fundo, Itapecerica, Pains, Pedra do

Indaiá e Pimenta constituem a microrregião. O município possui localização privilegiada,

com acesso à Rodovia Federal BR 354 e às rodovias estaduais MG 050 e MG-439.

Figura 5 - Localização – Formiga

Segundo dados do IBGE de 2007, a população estimada dessa região seria de 160.835

habitantes e teria uma área total de 4.564,361 Km2, onde o município de Formiga

isoladamente tem uma população estimada de 64.585 habitantes.

O ramo que apresenta maior participação no PIB é o de serviços, com aproximadamente

51,61% do total. Em segundo lugar vem à indústria com 38,97% e por último o setor

agropecuário com 9,41%.

As indústrias de vestuário e de calcinação são as de maior peso econômico na

microrregião, que é a maior produtora de Cal do estado. O setor sucroalcooleiro também

tem se mostrado promissor. Entretanto, destaca-se a baixa renda média per capita


12

observada na região, a renda nominal média da região era, em 2006, de apenas R$ 406,89

(IBGE).

Um dos parâmetros mais importantes para o planejamento do Campus Formiga, é o fato de

que não existem instituições de ensino técnico e superior que ofereçam ensino público na

microrregião. Entre as instituições particulares,há pouca diversificação dos cursos

ofertados; a maioria oferece cursos na área de administração e informática.

2.1.1.4 CAMPUS OURO PRETO

O Campus Ouro Preto localiza-se na cidade Patrimônio Histórico e Cultural da

Humanidade, situada a 100 km a sul/sudeste da capital Belo Horizonte e exerce

influência em municípios situados, na maioria, dentro de um círculo imaginário, com raio

de 200 km, tendo como centro a cidade de Ouro Preto. Este círculo engloba a

Microrregião Metropolitana de Belo Horizonte, onde se concentra o maior Parque

Industrial do Estado, cujas atividades de indústria, e comércio e serviços, centralizam a

principal atividade econômica do Estado de Minas Gerais.

Figura 6 - Localização – Ouro Preto

Apesar de ter a maior parte do intenso fluxo turístico focado na arquitetura e importância

histórica, o município possui um rico e variado ecossistema em seu entorno, com

cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa, que teve a felicidade de ser

protegida com a criação de Parques Estaduais.

O município de Ouro Preto possui uma população de 67 048 habitantes (IBGE). As

principais atividades econômicas do município estão ligadas ao setor da indústria, com

destaque para indústria metalurgia e de mineração, e ao setor de serviços, com o destaque


13

para o turismo.

2.1.1.5 CAMPUS GOVERNADOR VALADARES

A implantação do Campus Governador Valadares constitui uma das ações previstas na fase

II do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica do

Ministério da Educação - MEC. Esse Plano, componente do conjunto das políticas

públicas do governo federal, visa atender ao crescimento na demanda social por Educação

Profissional e Tecnológica por meio de instituições públicas, gratuitas e de qualidade. A

demanda incide não apenas em relação ao aumento do número de vagas, mas, também, em

relação à diversificação da oferta de cursos, uma vez que o desenvolvimento dos processos

produtivos tem levado à definição de novos perfis profissionais.

A cidade de Governador Valadares "Capital do Vale do Rio Doce" localiza-se na região do

Vale do Rio Doce, a Leste do Estado de Minas Gerais, compreendida numa área de

2.348,100km², conta atualmente com uma população de 261.981 habitantes (IBGE/2008).

É um pólo econômico do médio Vale do Rio Doce, exercendo significativa influência

sobre o leste e nordeste de Minas Gerais, posição privilegiada, ligando-as às grandes

capitais.

O Município se destaca como um centro de polarização econômica, graças à sua posição

geográfica ligada às grandes capitais e principais centros consumidores do país. Sua

localização, associada a uma moderna infra-estrutura urbanística, faz do Município um

grande centro de apoio na interligação do Nordeste e Sul do Brasil, através das Rodovias

Federais BR 116, BR 381, BR 259 e BR 451.

Figura 7 - Localização – Governador Valadares


14

Devido à sua estratégica localização geográfica, completa infra-estrutura urbana, recursos

naturais, sua vocação para o comércio e o turismo, Governador Valadares é hoje pólo

educacional, comercial, agroindustrial e prestador de serviços, sendo que as principais

atividades desenvolvidas nos distritos são a agropecuária e a agricultura.

Seu mercado de trabalho vem se ampliando e exigindo uma melhor qualificação da mão-

de-obra existente. Em conseqüência, há expressiva demanda por formação especializada, o

que justifica a implantação de um Campus da Rede Federal para atender ao grande

contingente de candidatos ao ensino médio e ao ensino superior que demandam por vagas

na rede de ensino e anseiam por uma formação profissional. A instalação do Campus

Governador Valadares busca oferecer, simultaneamente, uma alternativa para a população

jovem e uma resposta concreta para a demanda por formação de profissionais para atuar no

mercado local e regional.

2.1.1.6 CAMPUS SÃO JOÃO EVANGELISTA

O Campus São João Evangelista está situado na cidade de São João Evangelista-MG, um

município de 478,29 km2 de área, com população aproximada de 16.000 habitantes, sendo

que pelo menos metade reside na zona rural. O município está localizado na região Centro

Nordeste do Estado de Minas Gerais, no Vale do Rio Doce, mais especificamente na Bacia

do Rio Suaçui, próximo aos Vales do Jequitinhonha e do Mucuri. A cidade está ligada a

Belo Horizonte pela BR 120, a 280 km de distância. Fica distante 150 km de Governador

Valadares, 170 km de Itabira e 190 km de Diamantina. A principal atividade econômica é

a agropecuária, em sua maioria marcada pela atividade econômica familiar.

Figura 8 - Localização – São João Evangelista


15

O setor agropecuário consiste no maior empregador da região, ficando o setor de serviços,

como o segundo maior gerador de empregos. O setor de base florestal tem uma

importância significativa nos indicadores econômicos, sociais e ambientais da região.

Neste contexto, o setor florestal apresenta-se com boas perspectivas de crescimento,

considerando, sobretudo, seu reduzido custo ambiental e a grande capacidade de geração

de empregos.

2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as

práticas acadêmicas da instituição

O princípio pedagógico da contextualização permite à instituição pensar os projetos

pedagógicos de forma flexível, com uma ampla rede de significações, e não apenas como

um lugar de transmissão do saber, vislumbrando a prática de uma educação que possibilite

a aprendizagem de valores e de atitudes para conviver em democracia, e que, no domínio

dos conhecimentos, habilite o corpo discente a discutir questões do interesse de todos,

propiciando a melhoria da qualidade de vida, despertando a conscientização quanto às

questões concernentes a questão ambiental e ao desenvolvimento econômico sustentável.

As ações realizadas no IFMG são orientadas por grandes marcos, que incorporam

contribuições da comunidade acadêmica para a elaboração do Plano de Desenvolvimento

Institucional. Esses parâmetros, associados à Missão e à Visão de Futuro do IFMG,

nortearão as ações acadêmicas, administrativas e socioculturais. Dentre eles, destacam-se

os que mais fortemente se vinculam aos aspectos pedagógicos.

Responsabilidade social

Inclusão de elementos sociais no ensino a fim de provocar aprendizagens

significativas que mobilizem o corpo discente e estabeleçam entre ele e o objeto do

conhecimento uma relação de reciprocidade, visando contribuir com a formação do

discente frente às demandas sociais, para que este seja um agente transformador na

comunidade com base no seu conhecimento adquirido.

Priorizar a qualidade. O IFMG assume a qualidade do ensino como uma prioridade

essencial, sendo essa exigência estendida às atividades de pesquisa e extensão. Todos

os serviços que envolvem as funções básicas do IFMG devem estar comprometidos

com a qualidade e a excelência.


16

Garantir a qualidade dos programas de ensino, pesquisa e extensão. O IFMG

oferece cursos técnicos de nível médio e superior com reconhecida qualidade e

inserção no mercado de trabalho. Inicia com pós-graduação desenvolvendo atividades

de pesquisa de relevância e qualidade, reconhecidas em nível nacional. Uma ampla e

diversificada base de cursos de qualidade para sustentar a demanda de profissionais

bem qualificados nas quais o IFMG demonstre maior potencialidade, em consonância

com as novas demandas do mundo contemporâneo.

Compromisso com a tecnologia e o humanismo

Todo conhecimento, pesquisa e/ou desenvolvimento tecnológico, gerado pelo IFMG,

deverá focar a construção do sujeito, pautada em valores humanos, éticos e solidários.

Esse princípio desencadeará ações estimuladoras e produtivas da comunidade

acadêmica, de forma a se sustentar no entusiasmo e no orgulho da mesma em relação

ao seu trabalho.

Respeito aos valores éticos, estéticos e políticos

O IFMG organizará e desenvolverá seus currículos de acordo com valores que

fomentam a criatividade, a iniciativa e a liberdade de expressão, abrindo espaços para

a incorporação de atributos como crítica, equilíbrio, multiplicidade e respeito pela

vida.

A preparação para a vida profissional, orientada pela política da igualdade de direitos

e de oportunidades, constitui relação entre o trabalho próprio e o dos outros,

conhecendo e reconhecendo sua importância para o bem comum e a qualidade de

vida.

A ética no IFMG permeará a conduta de toda a comunidade acadêmica, tornando-a

defensora dos valores, da competência, do mérito, da capacidade de fazer cada vez

melhor.

Articulação com empresas, família e sociedade

O IFMG ampliará e aperfeiçoará suas atividades de extensão adotando mecanismos de

articulação com instituições públicas e privadas (educacionais ou não), com

segmentos da sociedade, com famílias e com setores produtivos. Dessa forma, ao


17

desenvolver trabalho conjunto permanente, concretizado pelo alcance de objetivos

comuns e prioritários, estará sendo viabilizada a meta do desenvolvimento sustentado.

Integridade acadêmica

Integridade acadêmica é um elemento inerente a instituição e requer o compromisso

de todos os membros da comunidade acadêmica com altos padrões de honestidade

pessoal e comportamento ético. Para a implantação dessa política, é necessário a

mobilização da comunidade acadêmica de modo a divulgar os princípios que norteiam

a integridade.

A instituição pretende rever o seu papel como um espaço de pensar em que circundam

diferenças ideológicas e culturais, o papel do docente como agente de transformação social

e os fundamentos teórico-metodológicos como instrumentos de conscientização e

politização.

Mediante o levantamento da situação de cada campus em relação aos três pilares da

educação, são apresentadas a seguir, as políticas pretendidas para o ensino, pesquisa e pós-

graduação e extensão do IFMG.

2.3 Políticas de Ensino

A atividade de ensino representa uma das principais interfaces entre o IFMG e a sociedade,

ao cumprir sua função de geradora e transmissora de conhecimentos, tendo compromisso

com a qualidade, a gratuidade e a otimização de infra-estrutura.

É pelo ensino que o IFMG possibilita a democratização e o acesso ao conhecimento

elaborado, transformando-o em ações práticas de intervenção no meio social e no mundo

do trabalho, qualificando os profissionais para desempenharem inúmeras funções

requeridas pelo desenvolvimento social e econômico do país. Quanto mais diversificada

for essa interface, maior será o cumprimento da sua missão institucional perante a

sociedade brasileira.

Metas da política de ensino:

• Realizar estudos que apontem alternativas para a criação de novos cursos,

direcionados ao desenvolvimento técnico-científico e social das regiões abrangidas

pelo instituto;


18

• Discutir interna e externamente os projetos pedagógicos implantados, visando

uma contínua avaliação das práticas pedagógicas e sua real consonância com a vida e

com o mundo do trabalho;

• Buscar a excelência dos cursos em todos os níveis e modalidades de ensino;

• Buscar a melhoria contínua de condições das instalações físicas e dos laboratórios

existentes e a provisão do material de apoio necessário;

• Assegurar a expansão, modernização e otimização dos serviços prestados pelas

bibliotecas e expandir o acesso às informações científicas, tecnológicas, artísticas e

culturais;

• Expandir e diversificar a oferta de cursos nos seus diversos níveis e modalidades,

considerando as demandas de mercado, sociais e a capacidade técnico-pedagógica da

Instituição;

• Assegurar uma formação geral e cidadã aos discentes com visão empreendedora e

senso crítico;

• Adotar práticas pedagógicas que permitam a reflexão e acompanhamento do

avanço científico-tecnológico e cultural;

• Disponibilizar recursos didático-pedagógicos imprescindíveis para a garantia de

qualidade do ensino;

• Formular e implantar estratégias de qualificação e capacitação para o corpo docente

e administrativo;

• Elaborar e implantar projetos de cursos profissionalizantes em modalidades

especiais;

• Formular e/ou adotar políticas de inclusão, acessibilidade e permanência, de modo

a promover uma educação fundamentada no princípio da universalização do acesso à

educação, e na atenção à diversidade;

• Criar e implementar uma política de integridade acadêmica em todo o instituto;

• Formular e implementar sistemas de avaliação dos projetos pedagógicos e da

qualidade final dos cursos;

2.4 Políticas de Pesquisa e Pós-Graduação

Entre as ações primordiais das Instituições de Ensino e Pesquisa, destacam-se aquelas

ligadas à difusão e intercâmbio do conhecimento junto à sociedade, sobretudo ao promover

avanços científicos e tecnológicos que vão de encontro às necessidades da população. Tais


19

instituições, definitivamente, contribuem para a melhoria das condições de vida da

sociedade.

Uma recente avaliação feita pela Organização das Nações Unidas aponta que o Brasil está

abaixo de vários países no quesito índice de avanço tecnológico e aplicação do

conhecimento científico. É uma situação extremamente desconfortável, se considerarmos

que somos uma das maiores economias do mundo.

Há uma associação quase direta entre o nível de escolaridade de um povo e o grau de

desenvolvimento científico do país a que pertence. Nações que escolarizaram sua força de

trabalho e incentivaram a pesquisa são capazes de desenvolver sistemas produtivos mais

competitivos em relação ao mercado internacional.

A pesquisa é uma das linhas temáticas de uma instituição que proporciona entrada de

recursos financeiros, parcerias, ganho intelectual, estímulo ao raciocínio e geração de

novos conhecimentos. Uma instituição que não pratica a pesquisa fica automaticamente

fora do mundo globalizado e das novas tendências do meio científico.

O IFMG, com base em seu estatuto, tem a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e

extensão. As Universidades, hoje consideradas renomadas na pesquisa, detém grande parte

de suas forças graças aos avanços em pesquisa, geração de patentes e parcerias com

grandes empresas e o setor público. O conhecimento só é gerado e aplicado de fato quando

há um trabalho de pesquisa. Do contrário, ocorre a mera reprodução do saber, que é

importante, mas não deve ser a única atribuição destas instituições.

Metas da política de Pesquisa e Pós-graduação:

• Estabelecer e ampliar o Programa de Bolsas de Iniciação Científica;

• Articular os programas de iniciação à pesquisa científica com a formação

profissional prevista nos projetos pedagógicos dos cursos;

• Incentivar e apoiar a criação, registro e manutenção de grupos de pesquisa no

CNPq e em outras entidades de fomento à pesquisa;

• Adotar políticas que visem ampliar o número de doutores no instituto;

• Estimular o aumento da produção científica e tecnológica;


20

• Estabelecer e ampliar convênios com instituições de pesquisa nacionais e

internacionais;

• Estreitar a relação com os diversos órgãos de fomento à Pesquisa;

• Estimular o aumento de projetos submetidos às agências de fomento;

• Disponibilizar recursos para publicação de artigos em periódicos indexados

avaliados pela CAPES;

• Criar uma infra-estrutura de apoio para redação, revisão e tradução de artigos e

projetos;

• Disponibilizar recursos para participação em eventos;

• Destinar recursos para financiamento interno a projetos de pesquisa para aquisição

de materiais de consumo e serviços de terceiros;

• Criar núcleo de inovação tecnológica (NIT) objetivando dar suporte aos projetos

de pesquisa com potencial para geração de patentes e gerenciar o registro de

propriedade intelectual e transferência de tecnologia;

• Estimular a criação de cursos de pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu;

• Criar um programa de avaliação dos cursos de pós-graduação a fim de resguardar a

qualidade do ensino;

• Implantar e melhorar a infra-estrutura de pesquisa com laboratórios, equipamentos,

etc.

• Ampliar o acervo bibliográfico geral do IFMG (em especial o acesso à base de

dados do portal Capes e aumento de assinatura de revistas indexadas) visando

atender às demandas de todos os cursos nos diferentes níveis de qualificação;

• Criar uma revista científica do Instituto.

2.5 Políticas de Extensão

Conforme o Plano Nacional de Extensão, pactuado por várias Instituições de Ensino

Superior, a Extensão é o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a

Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a instituição e a

sociedade.

As atividades de extensão permitem a troca de saberes sistematizados, acadêmico e

popular, tendo como conseqüência a produção do conhecimento resultante do confronto

com a realidade brasileira e regional, a democratização do conhecimento acadêmico e a

participação efetiva da comunidade na atuação do Instituto. Além de instrumentalizadora


21

deste processo dialético de teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que

favorece a visão integrada do social.

A Política de Extensão do IFMG visa desenvolver ações para viabilizar o processo

educativo, cultural, esportivo e científico, articulando o Ensino e a Pesquisa, fomentando a

consciência social, ambiental e política na formação de profissionais cidadãos, numa

relação dialógica com a comunidade.

Metas da política de extensão:

• Criar programa institucional de bolsas de extensão;

• Incentivar e criar mecanismos para o registro das ações de extensão;

• Intensificar a relação bidirecional entre o Instituto e a sociedade.

• Estimular a participação da comunidade interna e externa na produção do

conhecimento gerado através das atividades de extensão;

• Contribuir para a inclusão da extensão, enquanto prática acadêmica, nos projetos

pedagógicos dos cursos;

• Consolidar a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e a extensão, efetivados

em torno de programas e projetos construídos com base em critérios científicos,

tecnológicos e em experiências comunitárias;

• Estimular atividades interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares nas

atividades de extensão;

• Valorizar o intercâmbio com órgãos públicos e privados e agências não

governamentais, articulando redes ou parcerias, sob a forma de convênios,

consórcios ou outros termos jurídicos;

• Criar condições para que às atividades extensionistas sejam atribuídos créditos

curriculares;

• Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de extensão como um

dos parâmetros de avaliação do próprio Instituto;

• Fortalecer a interlocução dos núcleos temáticos entre os campus do IFMG, assim

como com outras instituições;

• Criar núcleo de captação de oportunidades e elaboração de projetos, garantindo a

qualificação da comunidade acadêmica nas técnicas de elaboração desses projetos.


22

2.6 Políticas de Gestão

A política de gestão visa facilitar a articulação da Instituição e dos diversos

segmentos que a compõem em suas relações internas e externas, com base no

reconhecimento do trabalho e na melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.

Metas da política de gestão:

• Valorizar os servidores, elaborando e realizando programas que promovam a sua

capacitação;

• Estimular a adoção de posturas pessoais e profissionais que venham atender as

expectativas e satisfação do público;

• Conduzir o processo administrativo focados na transparência, profissionalismo e

responsabilidade social;

• Incentivar, promover e valorizar ações e diálogo, visando o reconhecimento do

servidor como co-autor da melhoria e do desenvolvimento dos processos

administrativos, resguardando o respeito à liberdade de expressão;

• Promover uma estrutura organizacional com as hierarquias equivalentes às

competências atribuídas às respectivas unidades;

• Reconhecer que as normas burocráticas levam em conta princípios políticos, éticos,

humanísticos e técnicos;

• Valorizar ações voltadas à melhoria da qualidade de trabalho e da vida dos

servidores;

• Reconhecer que as tecnologias são elementos indispensáveis para facilitar e

qualificar as atividades institucionais;

• Incentivar a divulgação da Instituição em âmbito nacional e internacional,

valorizando e motivando a qualidade do trabalho;

• Desenvolver o trabalho com base na integração das atividades de planejamento,

execução, controle e correção;

• Estimular a iniciativa individual de busca da melhoria contínua dos processos de

trabalho, no relacionamento inter-pessoal e no alcance dos objetivos institucionais;

• Respeitar as organizações estudantis e sindicais, numa atitude de reconhecimento

de seus espaços e da busca do afinamento em torno dos interesses comuns;

• Incentivar as relações e parcerias interinstitucionais e empresarias que articulem

interesses mútuos, priorizando o sentido educativo do trabalho escolar;


23

• Reconhecer a importância da preservação da memória/história da Instituição em

condições adequadas, resgatando o passado como o primeiro passo para o

entendimento do presente e o projeto do futuro;

• Perceber a realidade socioeconômica das diversas regiões em que atua, com ponto

de partida para as ações voltadas às comunidades internas e externas;

• Promover a transparência através da ampla divulgação das informações, com vistas

a uma maior representatividade na tomada de decisões;

• Persistir no alcance dos objetivos estabelecidos, mantendo a constante

possibilidade de avaliação e redimensionamento dos mesmos;

• Obedecer os preceitos legais, com a busca da eficiência administrativa

fundamentada nas recomendações dos órgãos de controle interno e externo.

2.7 Responsabilidade social da instituição, enfatizando a contribuição à

inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região

Vivemos em um país marcado por graves problemas sociais e econômicos. A exclusão, a

desigualdade e as contradições sociais são características marcantes da nossa sociedade.

Dentre as principais causas desses problemas, pode-se destacar o baixo nível de

escolaridade e a baixa qualificação da mão-de-obra.

Nesse contexto, a Educação é peça fundamental para reverter e/ou amenizar os mais

complexos conflitos sociais, intelectuais, econômicos e ambientais. Sendo assim, a Política

Pública de Educação, articulada às demais políticas setoriais, é co-responsável pelo

desenvolvimento do país.

As instituições de ensino, por serem espaços que refletem tais contradições necessitam

assumir sua responsabilidade social, atuando e contribuindo na formação do cidadão.

A responsabilidade social deve abranger as mais diversificadas questões do cotidiano, que

visem atender toda diversidade social, bem como a preservação do meio ambiente. Essa

responsabilidade prevê que o IFMG assuma um compromisso compatível com as

demandas sociais das comunidades interna e externa, estabelecendo e fortalecendo

parcerias entre as mesmas.


24

Metas da política de responsabilidade social:

• Ofertar programas especiais que visem a profissionalização, qualificação e

requalificação de pessoas;

• Garantir o acesso e a permanência dos discentes no IFMG, na perspectiva da

inclusão social;

• Promover ações regionais que visem a preservação e conservação ambiental;

• Elaborar políticas e programas para captação de recursos para assistência

estudantil;

• Garantir ações das áreas de assistência social, psicologia e pedagogia para

assistência do corpo discente;

• Estabelecer programas e projetos de assistência e orientação, assim como de ações

na área de saúde, alimentação e moradia,visando o desenvolvimento social dos

alunos;

• Firmar parcerias com órgãos públicos e privados e associações no sentido de

expandir a formação profissional e a difusão tecnológica.

3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E

ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

A organização dos cursos ofertados pelos campi que compõem o IFMG é realizada a partir

da elaboração do projeto pedagógico, que consiste num instrumento político, cultural e

científico de construção coletiva e que orienta as ações institucionais.

O projeto pedagógico é uma formulação institucional, contemplando interesses referentes

ao conjunto da comunidade acadêmica. Cada curso deve valorizar os princípios de trabalho

construídos em sua experiência, avaliar as possibilidades de superação de desafios e ter

presentes as demandas prioritárias da sociedade. Nesse sentido, é importante para cada

curso reconhecer, na construção de seu projeto, a expressão de sua identidade e de suas

prioridades estabelecendo referências de compreensão do presente e de expectativas

futuras.

As ações de mudanças e flexibilidade curriculares e a criação de cursos novos são

elaboradas e conduzidas por comissão designada ou pela respectiva coordenação de curso,

em comum acordo com seus pares, e Departamento ao qual esteja vinculado. Nessa ação,


25

os colegiados de curso têm uma atuação relevante na elaboração e aprovação do projeto

pedagógico que é encaminhado ao Conselho Superior, bem como nas regulamentações

pertinentes ao curso.

O projeto pedagógico prevê o processo de avaliação institucional concebido como

instrumento para a análise da estrutura e das relações internas e externas da instituição, na

busca de uma visão clara e crítica sobre os fatores que envolvem o ensino. Os resultados

do processo avaliativo serão os referenciais para a tomada de decisões institucionais, que

venham ao encontro da melhoria da qualidade do ensino e deverão subsidiar e justificar

reformas curriculares, bem como o encerramento e abertura de cursos.

3.1 - Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o

período de 2009-2013

3.1.1 Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação do IFMG.

Nome do curso

Habilitação

Modalidade Nº de alunos

/turma

Nº

Turmas /ano

Turno(s) de

Funcionamento

Campus

de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Engenharia de

Alimentos

Bacharelado Presencial 36 1 Integral Bambuí 2010

Biologia Licenciatura Presencial 36 1 Noturno Bambuí 2010

Engenharia de

Produção

Bacharelado Presencial 30 1 Noturno Bambuí 2010

Agroecologia Tecnólogo Presencial 30 1 Integral Bambuí 2012

Gestão de

Agronegócio

Tecnólogo Presencial 30 1 Noturno Bambuí 2012

Ciência da

Computação


Engenharia

Mecânica


Engenharia de produção

Bacharelado Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2010

Física Licenciatura Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2010

Química Licenciatura Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2012 Matemática Licenciatura Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2011 Engenharia

Mecânica

Bacharelado Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2012


26

Tabela I - Programação de abertura de cursos de Graduação do IFMG (CONTINUAÇÃO)

Nome do curso

Habilitação

Modalidade

Nº de alunos /turma

Nº Turmas

/ano

Turno(s) de Funcionamento

Campus de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação Sistemas de

Informação

Bacharelado Presencial 40 1 Diurno Formiga 2010

Administração Bacharelado Presencial 40 1 Diurno Formiga 2010

Engenharia

Mecânica


Ciência da

Computação


Engenharia de

Produção

Bacharelado Presencial 30 1 Noturno Governador Valadares

2010

Gestão Ambiental Tecnólogo Presencial 40 1 Noturno Governador Valadares

2010

Tecnologia em Gastronomia

Tecnólogo Superior em tecnologia

40 1 Noturno Ouro Preto 2010

Física Licenciado Licenciatura 40 1 Noturno Ouro Preto 2010 Tecnologia em Agrimensura


30 1 A definir Ouro Preto 2011/2012

Tecnologia em Controle de Obras


40 1 Noturno 2011/2012

Engenharia Elétrica

Engenheiro Bacharelado 36 1 Noturno Ouro Preto 2012

Secretariado Tecnólogo Superior em tecnologia

A definir

A definir Ouro Preto 2013 (*)

Arquitetura e Urbanismo com

ênfase em conservação e restauro (**)

Arquiteto e urbanista

Bacharelado

40

1

Noturno

Ouro Preto

2013 (*)

Produção de Joalheria e Design

de Jóias


24 1 Noturno Ouro Preto 2013 (*)

Tratamento Térmico e

Termoquímicos de Metais

Engenheiro Bacharelado 40

1 Noturno Ouro Preto

2011-2013

Análise e Desenvolvimento

de Sistemas Tecnólogo Tecnologia 30 2 Diurno/Noturno

São João Evangelista

2009

Matemática Licenciado Licenciatura 35 2 Noturno São João

Evangelista 2009

Agronomia Agrônomo Bacharelado 30 2 Diurno São João

Evangelista 2010

Nutrição Nutricionista Bacharelado 30 2 Diurno/Noturno São João

Evangelista 2011

Jogos Digitais Tecnólogo Tecnologia 30 2 Diurno/Noturno São João

Evangelista 2012

Biologia Licenciado Licenciatura 35 2 Noturno São João

Evangelista 2013

(*) OURO PRETO: Nesse ano pretende-se criar, dentre as possibilidades na Tabela I arroladas, pelo menos mais um

curso na área técnica/tecnológica levando-se em consideração as condições de infra-estrutura, recursos humanos, estudos

de demanda, entre outros fatores que se apresentarem à época.


27

(**) OURO PRETO Extensão do Curso Superior de Tecnologia em Conservação e Restauro, com a possibilidade de

certificação em Arquitetura e Urbanismo a partir de estudos complementares realizados pelos alunos concluintes.

3.1.2 - Tabela II - Programação de abertura de cursos de Pós-Graduação

(Lato e Stricto Sensu)

Nome do curso

Modalidade

Nº de alunos

/turma

Nº

turmas

Turno(s)

de Funcionamento

Campus

de Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Educação Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de

Educação de Jovens e Adultos

Lato sensu 35 1 Manhã/tarde Bambuí 2009

Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos

Lato sensu 10 1 Integral Bambuí 2010

Produção Vegetal Stricto sensu 20 1 Integral Bambuí 2010

Finanças empresariais Lato sensu 10 1 Noturno Bambuí 2010

Recursos Hídricos e Meio Ambiente Lato sensu 10 1 Integral Bambuí 2010

Gestão de Tecnologia da Informação Lato sensu 10 1 Integral Bambuí 2013

Práticas de Ensino de Física Lato Sensu 20 1 Manhã e tarde Congonhas 2010

Geoprocessamento Lato sensu 30 `1 Noturno Ouro Preto (*) 2009-2013

Especialização – “Docência em preservação de bens culturais”

Lato sensu A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2009-2013

Especialização em Segurança do Trabalho

Lato sensu 20 1 Noturno Ouro Preto (*) 2009-2013

Especialização Certificação e Auditoria

Lato sensu 30 1 A definir Ouro Preto (*) 2009-2013

Especialização em Gestão Ambiental Lato sensu 30 1 A definir Ouro Preto (*) 2009-2013

Mestrado em Ciências Ambientais Stricto sensu 20 1 Diurno Ouro Preto (*) 2009-2013

Recuperação de Áreas Degradadas Lato Sensu semi-

presencial (realização de

20 1 Diurno São João Evangelista

2013

(*) OURO PRETO: Ao longo do período (2009-2013) serão implementados pelo menos dois cursos de pós-graduação,

dentre os informados na Tabela II.


28

3.1.3 Tabela III: Programação de Abertura de Cursos à Distância

Nome do Curso Habilitação Modalidade N de Alunos

/Turma

N de

Turmas

Campus de

Funcionamento

Ano previsto

para a Abertura

Gestão de Negócio MBA; Lato-

Sensu

À distância 30 1 Formiga 2011

Sistema de

Informação*

Bacharelado À distância 50 1 por pólo Formiga 2012

Manutenção de

Computadores

Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

Hospedagem Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

Segurança do

Trabalho


Meio Ambiente Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

Edificações Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

Multimeios

Didáticos


Alimentação

escolar


Secretaria Escolar Técnico À distância A definir A definir Ouro Preto (**) 2010-2013

(*) O número de turma seria uma em cada pólo, onde os pólos seriam cada campus do Instituto.

(**) Ouro Preto: 1) Ao longo do período serão implementados pelo menos três novos cursos à distância, dentre as

possibilidades relacionadas na Tabela III;

2) A implantação de novos cursos à distância dependem de aprovação dos projetos no Programa E-tec Brasil, do Ministério da Educação.

3.1.4 Tabela IV - Programação de remanejamento de vagas e/ou criação de

novo turno

Nome do

Curso

Habilitação

Modalidade

Turno(s) de

Funcionamento

Turno(s) proposto

Campus de

funcionamento

Ano previsto para a solicitação

Silvicultura Tecnólogo Tecnologia Diurno Noturno São João Evangelista 2011 Geografia Graduação Bacharelado e

Licenciatura Noturno Diurno

Ouro Preto 2013

Geografia Graduação Bacharelado Noturno Noturno Ouro Preto 2013 Tecnologia em Conservação e

Restauro Tecnólogo Tecnologia Noturno Diurno Ouro Preto 2013


29

3.1.5 Tabela V - Programação de abertura de cursos de Qualificação Básica

Nome do curso Habilitação Modalidade Nº de alunos /turma

Nº turm

as


Campus de

Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação

Manutenção de Computadores

Qualificação Presencial

A definir A definir A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Ourivesaria Industrial



Design de Jóias Qualificação Presencial


Artesanato Mineral



Qualificação e requalificação na

área de edificações, tais

como Estrutura de madeiras e telhados, Armador,

Produção de Concreto, entre

outros.



Qualificação e requalificação na

área de Gastronomia, tais como Panificação Básica; Técnicas de Confeitaria;

Serviços de Bar e Restaurante,

Cozinha Regional; entre

outros.



Gestão de atividades esportivas

comunitárias



(*) Cursos de qualificação básica poderão ser ofertados ao longo do período de 2009-2013, em especial os relacionados

na Tabela V.

3.1.6 Tabela VI - Programação de abertura de cursos de Extensão

Além dos relacionados na tabela a seguir, os cursos de extensão serão ofertados ao longo do período 2009-2013 de acordo com demandas regionais de cada campus.


30

Nome do

Curso

Modalidade

N° de alunos por

turma

N°

turmas


Campus de

Funcionamento

Ano previsto para a

solicitação Alfabetização de Jovens e Adultos

Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2010

Educação Ambiental

Presencial 40 2 Noturno/diurno Congonhas 2010

O Acordo Ortográfico: o que mudou na Língua Portuguesa

Presencial 40 2 Noturno/diurno Congonhas 2010

Física do Dia a Dia Presencial 40 1 Noturno Congonhas 2011 A Arte E Música Na Educação

Presencial 40 1 Diurno Congonhas 2011

Aperfeiçoamento Didático de Professores de Ciência

Presencial 40 1 Diurno/Noturno Congonhas 2010

Educadores - Brinquedistas em Ação: Jogos,Brinquedos e Brincadeiras


Educação Especial Inclusiva


Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade: Contribuições da Psicologia


Excelência no Atendimento ao Cliente


Oficina de

Educação

Patrimonial

Presencial A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Projeto IFMG-TV Presencial A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Projeto

Criatividade na

Melhor Idade


Projeto Amigo voluntário



31

Tabela VI - Programação de abertura de cursos de Extensão (CONTINUAÇÃO) Nome

do

Curso

Modalidade

N° de

alunos por

turma

N°

turmas

Turno(s)

de Funcionamento

Campus de

Funcionamento

Ano

previsto

para a

solicitação

Projeto Musical Presencial A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Oficina teatral Presencial A definir 1 A definir Ouro Preto (*) 2010-2013

Educação

Ambiental


Metodologia e

prática de

conservação e

restauro de

edificações


Aperfeiçoamento

em língua

portuguesa


Redação para

vestibular


Administração

Pública e

Informática (**)


(*) Cursos de extensão poderão ser ofertados ao longo do período, em especial os relacionados na Tabela VI. (**) Especialmente voltados para a qualificação do corpo funcional da Escola

OBS.: A implantação a contento dos cursos ora citados dependerá da liberação de vagas e

orçamento pelo governo.

3.1.7 Programação de atividades de Pesquisa

Atualmente o IFMG compõem-se de 6 campi tendo diferenças na atividade de pesquisa para

cada um deles. Alguns dos campus já possuem atividade de pesquisa com Programa de

bolsa de Iniciação Cientifica (PIBIC) e grupos de pesquisa cadastrado no CNPq.

Desta forma, pretende-se realizar um programa de estabelecimento do PIBIC para todos os

campus até o final de 2010 e motivar a criação de grupos de pesquisa a fim de implementar

programas de pesquisa, interagindo os profissionais e programas da mesma área dos

diferentes campus.


32

CAMPUS BAMBUÍ

Atualmente, no campus Bambuí, existem 32 bolsas de iniciação científica distribuídas nas

modalidades de PIBIC, PIBIC Jr. e PIBITI. O campus Bambuí participa com cota de 10

bolsas, o CNPq com duas bolsas e a FAPEMIG com 20 bolsas, distribuídas entre 18

orientadores. Os alunos que participam dos programas são dos cursos Técnicos em

Agricultura e Zootecnia (PIBIC Jr.), Tecnólogo em Alimentos (PIBITI), Agronomia

(PIBIC e PIBITI) e Zootecnia (PIBIC). Mensalmente há a entrega de relatórios de

freqüência de alunos e concordância do orientador na continuidade da bolsa. Ao longo da

vigência da bolsa que é normalmente de 12 meses são entregues além dos relatórios

mensais o relatório parcial (após seis meses de bolsa) e o relatório final (no final do

período da bolsa), sendo avaliado pelo comitê interno e juntamente com o comitê externo.

No campus Bambuí há anualmente a Jornada Científica quando os alunos são convidados a

apresentarem seus resultados de pesquisa na forma de painéis e sessão oral. Para este

evento, pretende-se pleitear o apoio da FAPEMIG e CNPq para o auxilio no custeio das

atividades.

Nos próximos 5 anos, espera-se um crescimento linear da pesquisa no campus Bambuí

devido às novas parcerias e aprovação de novos projetos.

Novos artigos serão gerados e publicados em periódicos de bons conceitos de acordo com

a Qualis da CAPES. As publicações fornecem maior credibilidade ao centro de pesquisa

que contará com um maior número de bolsas e a possibilidade de abertura futura de um

mestrado Stricto Sensu. A qualificação docente através do Minter e Dinter e das

publicações de artigos potencializam o corpo docente para aprovação do mestrado nos

próximos 5 anos.

Espera-se implantar em média 05 a 06 bolsas de iniciação científica por ano durante o

período de vigência do PDI.

CAMPUS CONGONHAS

A partir de 2010, após criação e cadastramento dos grupos de pesquisa junto aos órgãos de

fomento, serão criados programas de pesquisa aplicada segundo demanda da região, tendo

em vista as características e finalidades dos Institutos Federais, dentre as quais estão a


33

realização e estímulo à pesquisa aplicada e ao desenvolvimento tecnológico. Serão

realizadas consultas para avaliar as linhas de pesquisa de interesse em consonância com os

grupos formados. Os números de linhas de pesquisa do programa atenderão a demanda

científico-tecnológica da região.

MODALIDADE 2009 2010 2011 2012 2013 BIC - 3 bolsas 4 bolsas 5 bolsas 6 bolsas PIBITI 3 bolsas 4 bolsas 5 bolsas 6 bolsas 7 bolsas PIBIC Jr. - 3 bolsas 4 bolsas 5 bolsas 6 bolsas

CAMPUS OURO PRETO

O IFMG – Campus Ouro Preto conta, em sua estrutura, com uma Diretoria de Pesquisa,

Graduação e Pós-Graduação que tem por finalidade elaborar, planejar e executar a política

de pesquisa científica e tecnológica no âmbito do IFMG – Campus Ouro Preto, contando

com a colaboração do Comitê de Pesquisa Interno, criado pela portaria nº 18 de 28 de

janeiro de 2009.

Pretendemos, a partir do ano de 2009, criar grupos de estudos/pesquisa, nas linhas de

estudo que compreendem as diversas áreas do conhecimento em que o IFMG – Campus

Ouro Preto atua.

O Programa de Implementação e Fomento à Pesquisa do Instituto Federal Minas Gerais –

Campus Ouro Preto tem como principais objetivos fomentar a participação dos estudantes

na pesquisa científica e tecnológica, estimular o aumento da produção científica e

tecnológica, contribuir para a sistematização e institucionalização da pesquisa. No ano de

2008, o Campus Ouro Preto contou com 5 (cinco) bolsas de iniciação científica, com

recursos da própria instituição para estudantes dos cursos técnicos integrados ao médio

(PIBIC Júnior); no ano de 2009 são mais 6 (seis) bolsas de iniciação científica para

estudantes desse mesmo nível de formação. Também no ano de 2009, foram criadas mais 5

(cinco) bolsas para estudantes dos cursos de graduação (PIBIC) e 9 (nove) bolsas de

iniciação científica para estudantes dos cursos de graduação tecnológica e cursos técnicos

subsequentes (PIBITI). Visando aumentar o número de bolsas, buscaremos apoio junto a

instituições de fomento à pesquisa, tais como: CNPq, CAPES, FAPEMIG, Fundação João

Pinheiro, entre outras, procurando aumentar a oferta do número de bolsas de iniciação

científica em todos os níveis de ensino que compreendem o campo de atuação do IFMG –

Ouro Preto. Nesse sentido, também buscaremos junto a essas instituições de fomento e


34

apoio à pesquisa, a disponibilização de verbas para a compra de equipamentos e criação

de uma infra-estrutura básica para o desenvolvimento de atividades de pesquisa/estudo.

Além disso, através do Programa Institucional de Qualificação Docente da Rede Federal

de Educação Tecnológica, firmado entre a SETEC e a CAPES, o IFMG- Campus Ouro

Preto recebeu, entre os anos de 2008 e 2009 4 (quatro) bolsas de doutorado e 2 (duas) de

mestrado.

A pesquisa no IFMG – Campus Ouro Preto deve ter por princípio a vinculação estreita

com a ciência e a tecnologia destinada à construção da cidadania, da democracia, da defesa

do meio ambiente e da vida, de criação e produção solidárias em uma per

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