Upload
others
View
2
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE CONSELHEIRO LAFAIETE – CES-CL
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL – PDI
(2014 – 2018)
CONSELHEIRO LAFAIETE – MG
1
DIRETOR GERAL
PROFESSOR MESTRE TULIO CÉSAR DE MELO SILVA
VICE – DIRETOR
JAILSON HENRIQUES SEIXAS
DIRETORA ADMINISTRATIVA
ELIDIANE CRISTINA SOUZA VASCONCELOS
DIRETORA DE ENSINO
PROFESSORA DOUTORA ANA PAULA SATO FERREIRA
COORDENADORES
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PROFESSORA MESTRE NIRLENE APARECIDA CARNEIRO FERNANDES
SERVIÇO SOCIAL
PROFESSORA MESTRE THAISE SEIXAS PEIXOTO CARVALHO
ENGENHARIA ELÉTRICA
PROFESSORA MESTRE LUCIANA MARIA MARGOTI ARAÚJO
ENGENHARIA QUÍMICA
PROFESSOR MESTRE RODRIGO TAVARES DE PAULA
COORDENADOR DO DE PESQUISA E EXTENSÃO
PROFESSOR MESTRE MARLON DE SOUZA SILVA
COORDENADOR DE PÓS-GRADUAÇÃO
PROFESSOR MESTRANDO MARLON DE SOUZA SILVA
SECRETÁRIA GERAL
ÂNGELA MARIA DE PAIVA
2
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DO PLANO DE
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Elidiane Cristina Souza Vasconcelos Diretora Administrativa
Ana Paula Sato Ferreira
Diretora de Ensino
Luciana Maria Margoti Araújo Nirlene Aparecida Carneiro Fernandes
Rodrigo Tavares de Paula Thaise Seixas Peixoto Carvalho
Coordenadores de Curso
Marlon de Souza Silva Coordenador de Pesquisa e Extensão
Marlon de Souza Silva
Coordenador de Pós-graduação
Leandro Carvalho Lima Souza Marcos Daniel Meneses dos Santos
Departamento de TI
Maria Angélica de C. Assis NESAC
Adão Henrique Soares Alves
Corpo discente
Tânia de Almeida de Pinto Vera Lúcia Vieira
Biblioteca
Ângela Maria de Paiva Renata Aparecida Marzano Pires
Thaís Maria Simões Tereza Cristina Paes
Secretária Academica
3
APRESENTAÇÃO
Planejar o desenvolvimento de uma Instituição é condição imprescindível para que as
metas sejam alcançadas, através de ações e cronogramas bem definidos e em
conformidade com suas necessidades e condições. O Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) elaborado para um período de cinco anos é o documento que identifica
o Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete – CES-CL, no que diz respeito à
sua filosofia de trabalho e missão. Por meio deste, são traçadas as diretrizes pedagógicas
que orientam as ações, a estrutura organizacional e as atividades acadêmicas
desenvolvidas ou que se pretendem desenvolver no período.
O presente PDI não constitui um documento concluído, senão um ponto de partida. É um
importante instrumento para a tomada de decisões estratégicas, a fim de nortear as
políticas de ensino e pesquisa, além de evidenciar o compromisso da Instituição com o
desenvolvimento regional por meio de ações concretas que possibilitarão transformações
estruturais e aceleração do seu crescimento.
O comprometimento Institucional com a região foi a base de toda a reflexão para a
elaboração do PDI. Este documento reflete a influência que o CES-CL exerce na região,
comprometendo-se em oferecer o suporte necessário para que os projetos pedagógicos
dos cursos mantidos pela Instituição sejam implementados com qualidade e eficiência.
Este Plano também será considerado processo permanente de autoavaliação institucional
que possibilitará a tomada de decisões estratégicas tendo em vista à consolidação desta
Instituição como um espaço de construção do conhecimento científico e crescimento
profissional. O desenvolvimento do PDI contou, na sua elaboração, com a participação
dos profissionais que trabalham nos diversos setores e cursos, e um representante do
corpo discente. Dessa forma, foi possível registrar o diagnóstico da realidade atual da
Instituição identificando as áreas que merecem atenção prioritária das ações.
Durante a elaboração, foram considerados como princípios, a clareza e a objetividade do
texto, bem como a coerência para expressar a adequação entre todos os seus elementos e
a viabilidade de seu cumprimento integral.
4
Sumário1.1 Breve histórico ....................................................................................................................... 8
1.2 Missão ................................................................................................................................... 10
1.4 Valores .................................................................................................................................. 11
1.5 Objetivos e Metas ................................................................................................................ 12
- Ações de avaliação institucional ............................................................................................ 13
- Promoção da qualificação do corpo docente e do pessoal técnico- administrativo ........... 13
- Implantação do Programa de Iniciação Científica .............................................................. 14
- Políticas voltadas para o desenvolvimento da extensão ...................................................... 14
- Ações de assistência ao corpo discente e egressos ................................................................ 15
- Acervo bibliográfico e redes de informação ......................................................................... 15
1.6 Área de atuação acadêmica ................................................................................................ 19
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ...................................................... 19 2.1 Inserção regional ................................................................................................................. 20
2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas na Instituição ......................................................................................................... 23
2.3 Organização didático-pedagógica da Instituição .............................................................. 27
2.3.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular .......................................... 29
2.3.3 Atividades práticas e estágio ........................................................................................... 30
2.3.3.1 Estágio supervisionado ................................................................................................. 30
2.3.4 Monitoria .......................................................................................................................... 34
2.3.5 Trabalho de Conclusão de Curso .................................................................................... 35
2.3.6 Processo de avaliação ....................................................................................................... 35
2.3.7 Seleção de conteúdos ........................................................................................................ 36
2.3.8 Desenvolvimento de materiais pedagógicos ................................................................... 37
2.3.9 Incorporação de avanços tecnológicos ............................................................................ 38
2.4 Políticas de ensino ............................................................................................................... 40
2.5 Políticas de Extensão ........................................................................................................... 42
2.5.1.9 - Doe livros, doe conhecimento ..................................................................................... 45
2.5.1.10 – Projeto FIA ............................................................................................................... 46
2.5.1.11 – CES-CL leva educação ambiental às escolas ......................................................... 46
2.5.1.15 - Projeto de inclusão digital ........................................................................................ 47
2.7 Políticas de gestão ................................................................................................................ 52
2.8 Responsabilidade Social da Instituição ............................................................................. 54
3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS ........................................................................................................................ 59 3.1 Cursos Mantidos pelo CES-CL .......................................................................................... 59
3.2 Expansão de curso ............................................................................................................... 60
4. PERFIL DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .......................... 62 4.1 Corpo Docente ..................................................................................................................... 62
4.1.1 Composição ....................................................................................................................... 62
5
4.1.2 Políticas de qualificação do corpo docente ..................................................................... 63
4.1.3 Requisitos de titulação e experiência profissional do corpo docente ........................... 64
4.1.4 Plano de carreira (ANEXO 01) ....................................................................................... 65
4.1.5 Critérios de seleção e contratação dos professores ........................................................ 65
4.1.6 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do quadro . 65
4.1.7 Plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de trabalho, detalhando perfil do quadro existente e pretendido para o período de vigência do PDI ........................ 66
4.2 Corpo Técnico-administrativo ........................................................................................... 67
5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE CONSELHEIRO LAFAIETE – CES – CL ............................................................................ 69 5.1 Relação entre a mantenedora e a mantida ........................................................................ 69
5.2 Estrutura organizacional, instâncias de decisão e organograma institucional e acadêmico 69
5.3 Órgãos colegiados: competências e composição ............................................................... 72
5.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ........................................................................ 73
6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ..................................................... 75 6.1 Procedimentos de atendimento aos alunos ........................................................................ 75
6.2 Programa de apoio pedagógico e financeiro ..................................................................... 75
6.2.1 Acompanhamento pedagógico ........................................................................................ 75
Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP) .............................................................................. 77
6.2.2 Apoio financeiro ............................................................................................................... 77
6.3 Estímulos à permanência do aluno .................................................................................... 78
6.3.1 Projeto de Nivelamento Acadêmico (PNA) ................................................................... 78
6.3.2 Ouvidoria .......................................................................................................................... 79
6.4 Organização estudantil ................................................................................................. 80
6.4.1 Espaço para participação e convivência estudantil ....................................................... 80
6.5 Acompanhamento de egressos ...................................................................................... 84
7 INFRAESTRUTURA ............................................................................................................ 85 7.1 Infraestrutura física ............................................................................................................ 85
7.1.1 Instalações ......................................................................................................................... 86
7.2 Biblioteca .............................................................................................................................. 89
7.2.1 Acervo da biblioteca ......................................................................................................... 89
7.3 Laboratórios ........................................................................................................................ 94
7.4 Recursos tecnológicos e audiovisual ................................................................................ 126
QUADRO 19 - Recursos tecnológicos e audiovisual ............................................................ 126
8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .................................................................................................................. 130
8.1.1 Composição da Comissão Própria de Avaliação (CPA) ............................................. 130
8.1.2 Procedimentos da CPA .................................................................................................. 131
8.1.3 Princípios da autoavaliação ........................................................................................... 132
9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ................................................. 133
6
9.1 Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de expansão previstos no PDI ............................................................................................. 133
9.1.1 Estratégia de gestão econômico-financeira .................................................................. 133
9.1.2 Planos de Investimentos ................................................................................................. 134
9.1.3 Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução .................................................. 134
7
8
1 PERFIL INSTITUCIONAL
1.1 Breve histórico
A partir da observação sistemática do quadro educacional de Conselheiro Lafaiete e
região, identificou-se a carência em relação a algumas áreas e a necessidade de se
ampliarem as opções de Ensino Superior. Dessa forma, despertou o interesse da Fundação
Municipal de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete em propor a criação de novos
cursos no município. Foram criadas as Faculdades de:
- Ciências Econômicas de Conselheiro Lafaiete com o curso de Ciências Contábeis,
aprovado pelo Decreto Estadual n° 41.036 de 09/05/2000 com base no parecer do
Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais – (CEE –MG) n° 318/2000;
- Ciências Sociais Aplicadas de Conselheiro Lafaiete com o Curso de Serviço Social,
aprovado pelo Decreto n° 42.589 de 20/05/2002 com base no parecer do CEE – MG
277/2002;
- Engenharia Elétrica de Conselheiro Lafaiete com o curso de Engenharia Elétrica
aprovado pelo Decreto n° 43.169 de 05/02/2003 com base no Parecer 1145/2006.
De acordo com o Parecer nº 857 de 26/09/2005 e do Decreto de 29/11/2005, do Conselho
Estadual de Educação publicado no jornal Minas Gerais, em 30/11/2005, as Faculdades
de Ciências Econômicas, de Ciências Sociais Aplicadas e de Engenharia Elétrica de
Conselheiro Lafaiete, mantidas pela Fundação Municipal de Conselheiro Lafaiete, com
sede na Avenida Prefeito Mário Rodrigues Pereira, nº 10, nesta cidade, inscrita no CNPJ
nº 19.722.313/0001-81; foram transformadas em Centro de Ensino Superior de
Conselheiro Lafaiete – CES-CL, que é regido pela legislação geral e específica da área
educacional, pelo Estatuto da Entidade Mantenedora, por seu Regimento Geral e por atos
normativos internos, expedidos por seus Colegiados e Conselho Superior.
As Faculdades de Ciências Econômicas, Ciências Sociais Aplicadas e Engenharia
Elétrica após a tramitação passaram a pertencer ao Centro de Ensino Superior de
Conselheiro Lafaiete – CES-CL, que agrega os cursos de Ciências Contábeis, Serviço
Social e Engenharia Elétrica. Esses cursos já passaram pelo processo de
reconhecimento/renovação de reconhecimento, tendo parecer favorável do CEE – MG. À
partir de 2015 iniciou o curso de Engenharia Química, autorizado pelo MEC.
9
Atualmente, o CES-CL relaciona-se com a Entidade Mantenedora – Fundação Municipal
de Ensino Superior por meio de sua Diretoria.
O terreno destinado à construção do CES – CL foi doado pela Prefeitura Municipal de
Conselheiro Lafaiete, em que foram construídos dois prédios com recursos do município
e do próprio CES-CL.
Os cursos do CES-CL já passaram pelo processo de reconhecimento/renovação de CEE
–MG (Quadro 01), e avaliações do MEC obtendo os seguintes conceitos:
QUADRO 01. Processos de reconhecimento/renovação de CEE –MG
ITENS
CONCEITOS OBTIDOS
Ciências
Contábeis
Serviço
Social
Engenharia
Elétrica
1) Projeto Pedagógico Institucional –
PPI
A A A
2) Corpo Docente – CD A A A
3) Biblioteca – B A A A
4) Laboratórios - L (Empresa Júnior) A A A
5) Infraestrutura Computacional – IC A A A
6) Infraestrutura Física e Mobiliária –
IM
A A A
7) Plano de Carreira e Política de
Qualificação Docente
A A A
8) Coordenador do Curso – CC B B A
QUADRO 02. Avaliações de autorização/ renovação de reconheciment dos cursos do
Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete CES-CL pelo MEC.
CÓDIGO MODALIDADE GRAU CURSO ENADE CPC CC
64805 Presencial Bacharelado Ciências
Contábeis
3 3 4
64809 Presencial Bacharelado Engenharia
Elétrica
2 2 -
1257825 Presencial Bacharelado Engenharia
Química
- - 3
10
64807 Presencial Bacharelado Serviço
Social
2 2 4
Os atos de reconhecimento/renovação desses cursos são os seguintes:
- Curso de Ciências Contábeis: renovação do reconhecimento pela Portaria 197, publicada
no D.O.U. de 13/05/2013.
- Curso de Serviço Social: renovação de reconhecido pelo Decreto de 10/02/2017;
- Curso de Engenharia Elétrica: reconhecido pelo Decreto de 20/12/2006.
- Curso de Engenharia Química: Autorizado pela Portaria MEC nº 670 de 11/11/2014
D.O.U.
É digno de registro e orgulho, o resultado obtido pelo CES-CL no 10º Exame de
Suficiência promovido pelo Conselho Federal de Contabilidade (Histórico dos
resultados/CFC - Brasília-2007. p.108). Dentre as instituições do Estado de Minas Gerais,
a Faculdade de Ciências Econômicas de Conselheiro Lafaiete, hoje, Centro de Ensino
Superior de Conselheiro Lafaiete, obteve o percentual de 83,3% dos aprovados, marca
que só foi superada apenas pela UFMG. Dos 9 (nove) candidatos de Minas Gerais que
obtiveram os melhores resultados nesse exame 3 (três) pertencem ao CES-CL.
Cada momento da trajetória do CES-CL ocorreu graças à determinação das várias
lideranças que dirigiram a Fundação e a Instituição nas suas diferentes fases e do
empreendedorismo das autoridades públicas do município.
Atendendo a Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007, a Instituição está
cadastrada no Sistema Federal de Educação e-MEC desde 2009, código 3488 e sob o nº
200903006 e também os seus cursos, mantendo todos os processos em dia com as
determinações legais relativas à regulação, tendo passado pelos devidos processos de
recredenciamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento, conforme cada caso.
O CES-CL vem cumprindo sua função principal que é oferecer ensino de qualidade em
nível superior consolidando, assim, o seu lema: “Ensino com qualidade e eficiência”.
1.2 Missão
A missão que norteia as ações do CES-CL, resultou de um planejamento estratégico e
participativo, o qual envolveu toda a comunidade acadêmica. Neste sentido, o CES-CL
11
sintetizou sua missão institucional: “É Missão do CES-CL difundir e construir
conhecimento, promover atividades de iniciação a pesquisa e extensão, comprometido
com a formação ética de pessoas capazes de inovar e contribuir com o desenvolvimento
da sociedade, de modo sustentável”.
1.3 Visão
O CES-CL tem como Visão: “Ser reconhecido local e regionalmente como uma
Instituição de excelência na construção e difusão do conhecimento, comprometida com o
desenvolvimento da sociedade, de modo inovador, integrado e sustentável.
1.4 Valores
1- Ética, Transparência e Identidade Institucional: conduta necessária a quem se
propõe a dirigir uma Instituição de educação e que implica respeito aos direitos
dos outros, na lisura no trato dos recursos/bens, na transparência dos atos
administrativos e acadêmicos;
2- Democracia: como o melhor caminho para uma Instituição em que a opinião é
quase sempre produto da reflexão pela representação de seus pares;
3- Pluralismo: aceitação de pontos de vista e de modos diferentes de abordar o real,
a convivência entre contrários, a polêmica e o diálogo como exercício da crítica;
4- Autonomia: consolidação do caráter comunitário preservando a necessária
autonomia no exercício de sua Missão;
5- Solidariedade: concepção de educação com especial responsabilidade na
construção de um homem mais solidário e um mundo mais humano,
compreendendo o Homem como primeira finalidade das estruturas econômicas,
sociais, políticas e jurídicas;
6- Comprometimento e melhoramento contínuo: compromissos com a comunidade
em que está inserida, por meio de ações educacionais, desenvolvendo com seus
estudantes o desempenho crítico e eficaz da cidadania, formando cidadãos
responsáveis, capazes de exercer a liderança de grupos sociais dos quais
participem, priorizando continuamente soluções éticas, criativas e democráticas
capazes de superar os problemas com os quais venham a se defrontar;
12
7- Responsabilidade com o meio ambiente e a sustentabilidade das relações com a
comunidade;
8- Acessibilidade e Inclusão Social: estímulo para a participação nas atividades
públicas e privadas de acessibilidade e inclusão social.
9- Inovação: criatividade e inovação fatores chaves para o sucesso e longevidade
Institucional.
1.5 Objetivos e Metas
A reflexão cuidadosa sobre as possibilidades e prioridades da Instituição contribui para
a coerência e convergência das ações nos seus vários âmbitos, potencializando e dando
qualidade aos seus resultados. Essa reflexão – ou esforço de planejamento – deve ser
capaz de apreender a riqueza de informações e pontos de vista sobre a Instituição como
norte legítimo para seu desenvolvimento.
Direcionada para a análise da qualidade dentro do CES-CL, bem como resultados do
processo de autoavaliação, torna-se relevante estabelecer objetivos e metas para o
período deste planejamento. Para isso, esta autoanálise buscou estratégias em relação à
concorrência e pontos que precisam ser melhorados em busca da competitividade.
Dessa forma, o CES-CL pretende, em longo prazo, ampliar a oferta dos cursos de
graduação e pós-graduação para atender à demanda da região, assim como manter
atualizada a Proposta Pedagógica dos seus cursos segundo as diretrizes do Sistema
Federal de Ensino, em consonância com as propostas da comunidade acadêmica,
visando ajustar-se às mudanças pelas quais passa a sociedade e ao aprimoramento
constante dos serviços que oferece.
A elaboração do PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional – tem, dentre outros, os
seguintes objetivos gerais:
- indicar o futuro que o CES-CL almeja e quer construir para si e para a sociedade;
- aperfeiçoar a estrutura organizacional, visando ao desenvolvimento de processos
pedagógicos decisórios e administrativos em uma perspectiva democrática e eficaz;
- oferecer oportunidade de qualificação e proficiência de conhecimento científico ao
corpo docente e discente, bem como técnico-administrativo;
13
- divulgar e fortalecer a imagem da Instituição.
Várias metas e ações já foram implantadas e consolidadas visando proporcionar a
comunidade acadêmica as condições ideais para o desenvolvimento dos processos
educacionais, otimizando resultados e garantindo articulação entre as questões
pedagógicas e administrativas, tais como:
- Ações de avaliação institucional
Atualmente, a Comissão P´ro´roa de Avaliação CPA funciona na instituição como um
órgão autônomo, transparente e democrático, desenvolvendo um trabalho de observação,
diagnóstico e questionamento da instituição como um todo, buscando, junto a
administração, sanar os aspectos apontados como negativos.
Através desta comissão, as avaliações são feitas a cada semestre, visando a
conscientização e a participação dos alunos em prol do desenvolvimento do CES-CL e da
qualidade do serviços oferecidos.
A CPA, procura ser atuante e primar pelos princípios éticos e democráticos, contando
com a participação de alunos de todos os cursos e um representante da sociedade civil.
- Promoção da qualificação do corpo docente e do pessoal técnico- administrativo
De acordo com os registros da Instituição, bem como a atualização dos curriculuns Lattes,
o processo de titulação do corpo docente tem melhorado. O nível de titulação do CES-CL
pode ser considerado satisfatório tendo em vista que existe um número significativo de
mestres e doutores, além de alguns PhDs. Tendo em vista a perspectiva de evolução da
Instituição, acredita-se que haverá um aumento significativo do número de docentes
doutores a serem titulados nos próximos anos.
O nível do corpo técnico administrativo pode ser considerado satisfatório pois atendem
a qualificação de acordo com as necessidades de suas funções. Para incentivar maior
qualificação dos funcionários foi implementado o Plano de Carreira.
14
- Implantação do Programa de Iniciação Científica
O CES-CL implantou Programa de Iniciação à Pesquisa Científica que promove, desde
2012, o Congresso Nacional de Iniciação à Pesquisa Científica – CONIPC, uma vez por
ano, como instrumento de fomento à Pesquisa Científica, envolvendo alunos e
professores dos cursos de Ciências Contábeis, Serviço Social, Engenharia Elétrica e
Engenharia Química, bem como graduandos, professores, mestres e doutores de outras
Instituições do território Nacional. Esse Congresso Nacional de Iniciação à Pesquisa
Científica – CONIPC - é um compromisso que estimula novos pesquisadores na atividade
de formação acadêmica e profissional.
É importante mencionar, também, a consolidação da publicação da revista científica
“MULTICES” que envolve docentes e discentes, publicada pela instituição anualmente
desde 2013, que terá sua primeira versão online no segundo semestre de 2017. Trata-se
de uma produção científica com o objetivo de reunir artigos de diversas orientações
teórico-cientificas, buscando primar por paradigmas capazes de nortear o pensamento do
pesquisador a favor de resultados satisfatórios para todos aqueles envolvidos no âmbito
acadêmico.
- Políticas voltadas para o desenvolvimento da extensão
A instituição conta com um coordenador de iniciação a pesquisa científica e extensão
que atua junto a um grupo de professores com o propósito de envolver alunos e corpo
docente em prol de projetos que elevam a qualidade do ensino, promovendo a
consolidação da pesquisa e da extensão no âmbito institucional.
A Empresa Júnior do CES–CL, é uma conquista da Instituição, juntamente com o corpo
docente e a coordenadora do curso de Ciências Contábeis, em prol do conhecimento para
melhorar o desempenho dos alunos com atividades práticas. Além disso, a Empresa
Júnior, desenvolve o projeto “Cidadão Consciente” que se destaca por oferecer à
comunidade local de Conselheiro Lafaiete, a prestação do serviço gratuito de orientação
e elaboração da Declaração do IRPF desde o ano de 2011, até os dias atuais, entre outros.
O objetivo é oferecer oportunidade às pessoas, que tem imposto retido na fonte, elaborar
e entregar sua declaração em tempo hábil e receber sua restituição. As declarações são
15
feitas no laboratório de informática do CES-CL, pelos alunos do Curso de Ciências
Contábeis, sob a orientação de um professor do curso. A divulgação do projeto é feita
pelos meios de comunicação da região, site da Instituição e pelas redes sociais.
- Ações de assistência ao corpo discente e egressos
É importante destacar a política e ações de apoio ao aluno, tais como, a promoção das
aulas optativas, programa de nivelamento acadêmico, monitorias, núcleo de apoio ao
discente (ouvidoria e Núcleo de Apoio Pedagógico) atendimento psicológico, através do
Núcleo de Apoio Psicopedagógico, monitorias, plantão de professores aos sábados para
tirar dúvidas.
O Programa de Nivelamento Acadêmico (PNA) é desenvolvido por meio de aulas
presenciais abordando a Língua Portuguesa sob o olhar específico nas áreas de leitura e
produção de textos para fins acadêmicos e conteúdos de Matemática de acordo com as
dificuldades apresentadas pelos alunos do 1º período.
As aulas optativas são oferecidas ao decorrer do ano. A oferta depende da demanda dos
alunos. São ministradas as disciplinas de LIBRAS I, LIBRAS II, Empreendedorismo,
Redação Técnica e Oratória, Inglês I, Inglês II, Relações Humanas, Cultura Popular,
Relações Étnico-Raciais, Comunicação Aplicada as Relações de Trabalho, Fundamentos
de Matemática Elementar, Direito Humanos e Ambiental, Redação para Concursos,
Gerenciamento de Projetos e Gestão de Qualidade.
Através de e-mail, o CES-CL faz um trabalho de acompanhamento aos egressos,
levantando informações sobre aprovações em concursos, autoavaliação do curso,
apontando os aspectos positivos e fragilidades, sugestões de melhorias, trajetória
profissional, além de enviar convites aos egressos para participarem de eventos e palestras
no âmbito institucional.
- Acervo bibliográfico e redes de informação
Entre os anos de 2012, 2013, 2015 e 2017, foi feito um significativo investimento na
atualização da biblioteca com a compra de obras importantes para cada curso, de acordo
16
com os planos de ensino. A partir de 2014, houve investimento no acervo bibliográfico,
principalmente, nos cursos de Engenharia.
A Biblioteca Virtual implantada no ano de 2014, objetiva o suporte ao ensino, pesquisa e
extensão, de acordo com a agilidade e precisão que o meio acadêmico exige; através da
qual são disponibilizados títulos multidisciplinares proporcionando um maior
Fconhecimento cinetífico.
A partir de agosto de 2017 a biblioteca do CES-CL passará por uma reestruturação
agregando mais funcionalidades por meio do up grade realizado no programa AIX-
Módulo Biblioteca. Docentes, professores e demais usuários poderão realizar reservas on
line, consulta de periódicos, cadastros vinculados ao CNPQ, consultas e cadastros a teses,
artigos, monografias para auxílio do ensino, pesquisa e extensão.
Em relação a comunicação interna e externa, o CES –CL se comunica com alunos,
comunidade local e regional através do Diretorio Central de Estudantes, das redes sociais,
site da instituição, e-mails e um espaço na imprensa local e regional .
- Divulgação e fortalecimento da imagem do CES junto à sociedade local e região
A gestão desta Instituição é baseada nos princípios éticos e morais, primando pelo
respeito às diferenças em prol de um processo democrático. A gestão organizacional,
em especial, o funcionamento e a representatividade dos colegiados, preza pela
independência e autonomia em relação a mantenedora.
Alunos representantes dos quatro cursos, bem como o corpo docente, participam dos
processos decisórios, através de reuniões e assembleias promovidas pela
instituição.Todas as reuniões e assembleias são registradas em atas.
Plano de ação para 2014 a 2018
AUMENTAR A PRODUÇÃO CIENTÍFICA
17
- Procurar investir cada vez mais em bolsas de auxílio à pesquisa científica a partir do
ano de 2016;
- Ampliar a participação do corpo discente dos cursos, em produções científicas
promovidas pela instituição até o ano de 2018;
- Abrir grupos de pesquisas até o ano de 2018.
- Consolidar o Congresso Nacional de Iniciação à Pesquisa Científica (CONIPC) à
partir de 2014.
AUMENTAR OS RESULTADOS DE APRENDIZAGEM NO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
- Ampliar o número de parcerias com organizações públicas e privadas até o ano de
2018;
- Oferecer oportunidades de estágios para o corpo discente até o ano de 2018; (meta
para a partir de 2015);
MELHORAR A QUALIDADE DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE
CURSO
- Publicar 40% dos trabalhos de TCC a partir de 2014;
- Alcançar índice de 90% de aprovação em TCC a partir de 2015.
AUMENTAR A APRENDIZAGEM POR MEIO DE AÇÕES FORMATIVAS
VOLTADAS PARA O EMPREENDEDORISMO
- Tornar a Empresa Júnior conhecida cada vez mais no meio acadêmico institucional e
comunidade em geral até o ano de 2018;
- Aumentar os projetos de responsabilidade social na Empresa-Júnior até o ano de 2018.
- Criar as Empresas-Júnior dos cursos de Engenharias e Serviço Social até o ano de
2018.
DIMINUIR A EVASÃO
- Implantar índice de medição de evasão a partir do ano de 2014;
- Pesquisar e apresentar um parecer diagnóstico da evasão da IES até 2015;
- Alcançar um índice de redução da evasão de 10% até 2016.
18
MELHORAR A QUALIDADE DOS LABORATÓRIOS
- Aumentar a verba orçamentária destinada aos investimentos em laboratórios (meta
para a partir de 2015);
- Criar índice medidor de percepção do discente quanto à qualidade dos laboratórios
(meta para a partir de 2015);
- Aumentar o nível de satisfação discente quanto à qualidade dos laboratórios até o ano
de 2018.
MELHORAR A QUALIDADE DO ATENDIMENTO DA BIBLIOTECA
- Disponibilizar acesso virtual ao banco de dados para todos os alunos até 2018;
- Abrir o acervo para consulta da comunidade local a partir de 2014;
- Implantar a biblioteca virtual até 2015;
- Possibilitar acesso do aluno ao banco de dados de produções científicas da CAPES
até o ano de 2018;
- Oferecer serviços de internet por meio de WiFi até o ano de 2018.
MELHORAR E AUMENTAR A QUALIDADE E AS AÇÕES DE EXTENSÃO
- Aumentar os projetos anuais de extensão a partir de 2014;
- Aumentar o número dos discentes e docentes na gestão dos projetos de extensão, a
partir de 2014.
MELHORAR A INFRAESTRUTURA FÍSICA DA INSTITUIÇÃO
- Elaborar e implantar plano de acessibilidade a partir de 2014;
- Expandir em 285 metros quadrados os espaços acadêmicos até o ano de 2014.
AUMENTAR A OFERTA DE CURSOS GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
- Implantar o curso de Engenharia Química até 2015;
- Procurar criar novos cursos de graduação após análise das necessidades da cidade e
região.
- Implantar os cursos de graduação em Administração Pública (EAD) e Superior de
Tecnologia em Estética e cosmética (Presencial) até 2018.
19
- Implantar cursos de Pós-Graduação em LatoSensu até 2018.
MELHORAR A GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS NA IES
- Implantar Plano de Carreira até o ano de 2015.
ESTABELECER O PERFIL DOCENTE DA IES
- Indicar o perfil docente mais adequado para a IES até o ano de 2018;
- Estabelecer com os docentes o perfil e um plano de adequação dos docentes às
propostas indicadas pelo perfil até 2018;
- Implantar sistema de avaliação de desempenho do perfil até 2018.
MELHORAR A COMUNICAÇÃO DA IES
- Implantar a Revista Eletrônica “MULTICES” a partir de 2017;
- Criar um Blog para cada curso a partir de 2017.
1.6 Área de atuação acadêmica
O CES-CL atua no desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão. Atualmente, o
Centro de Ensino Superior oferece cursos de:
- Graduação: presencial para os candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e aprovados no processo seletivo.
- Extensão: para os candidatos que satisfaçam os requisitos estabelecidos em cada caso
pelos órgãos competentes da Instituição.
- Pós-Graduação: presencial para os candidatos que tenham concluído a Graduação.
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
O Projeto Pedagógico Institucional do CES-CL norteará as práticas acadêmicas da
Instituição, pois é um instrumento de ação política e pedagógica elaborado coletivamente
e no contexto desta Instituição que estimula a constante reflexão sobre os processos
institucionais, permitindo os ajustes que porventura se tornarem necessários.
20
Articulado com o PDI, o PPI serve de substrato para os projetos pedagógicos dos cursos
(PPC) que foram reestruturados pelo colegiado de cada curso vigente e aprovados pelo
Conselho Superior do CES-CL, traçando as metas para serem alcançadas no período de
2014 a 2018.
2.1 Inserção regional
O Centro de Ensino Superior está situado no estado de Minas Gerais, especificamente no
município de Conselheiro Lafaiete, que possui, aproximadamente, 117 mil habitantes.
A cidade de Conselheiro Lafaiete localiza-se na Mesorregião Metropolitana de Belo
Horizonte, a 96 km da capital do estado, Belo Horizonte. Localiza-se dentro da região do
antigo Queluz de Minas, atualmente, o Alto Paraopeba - onde ficam também as cidades
de Belo Vale, Rio Espera, Ouro Branco, Itaverava, Catas Altas da Noruega, Lamim,
Senhora de Oliveira, Capela Nova, Carandaí, Cristiano Otoni, Santana dos Montes, Casa
Grande, Queluzito, Congonhas, Entre Rios de Minas, Desterro de Entre Rios, Jeceaba e
São Brás do Suaçuí.
O município de Conselheiro Lafaiete está localizado próximo a grandes indústrias como
a CSN, a Gerdau Açominas, MRS Logística e a Companhia Vale do Rio Doce. Nesta
cidade existem metalúrgicas em geral, fábricas de móveis, ceras e velas, cerâmicas,
empresas de ônibus, transporte, de prestação de serviços em geral e a cooperativa de leite
Itambé. Há também estabelecimentos comerciais variados, tais como, concessionárias de
automóveis, armarinhos, lojas de eletrodomésticos, gêneros alimentícios, calçados,
confecções, hotéis, pensões, postos de gasolina, bancos, agências de viagens, empresas
de doces, entre outros.
O município de Conselheiro Lafaiete possui um Distritro Industrial localizado às margens
da BR O40, com fácil escoamento de produção, pois está no eixo Belo Horizonte – Rio
de Janeiro.
Toda a região de Conselheiro Lafaiete reúne um fabuloso acervo histórico, artístico e
natural. A localização estratégica continua fazendo da cidade um ponto privilegiado da
história, dos negócios, do turismo e dos ideais de Minas Gerais. No campo da Educação,
o município de Conselheiro Lafaiete dispõe de sólida infraestrutura educacional composta
por uma ampla rede escolar em todos os níveis de educação.
21
O número de estudantes matriculados na educação básica, especialmente no ensino
médio, é bastante significativo, o que confirma a existência de uma demanda potencial
por formação superior na região. Além disso, o município dispõe de algumas instituições
de ensino superior: Faculdade Santa Rita – FASAR, Faculdade de Direito de Conselheiro
Lafaiete – FDCL, Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete – CES-CL, Campus
da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG e a Universidade Presidente Antônio
Carlos – UNIPAC.
No quadro 03, está apresentada a relação de cursos de graduação em funcionamento no
município de Conselheiro Lafaiete.
QUADRO 03- Relação de cursos de graduação em funcionamento no município de
Conselheiro Lafaiete
IES
CURSOS DE GRADUAÇÃO
Centro de Ensino Superior de Conselheiro
Lafaiete –CES-CL
Ciências Contábeis
Serviço Social
Engenharia Elétrica
Engenharia Química
Faculdade de Direito de Conselheiro
Lafaiete – FDCL
Direito
Faculdade Santa Rita – FASAR Administração, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas,
Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina,
Ciências Econômicas, Educação Física,
Enfermagem, Engenharia Ambiental e
Sanitária, Engenharia Civil, Engenharia de
Controle e Automação, Engenharia de
Materiais, Engenharia de Produção,
Engenharia Elétrica, Engenharia
22
Metalúrgica, Farmácia, Geografia, Letras
- Inglês, Nutrição, Pedagogia e Turismo.
Campus da Universidade Federal de
Minas Gerais – UFMG
Geografia e Pedagogia
Universidade Presidente Antônio Carlos -
UNIPAC
Administração, Ciências Contábeis,
Educação Física, Enfermagem,
Engenharia Civil, Engenharia da
Computação, Engenharia de Controle
Automação, Engenharia de Minas,
Engenharia de Produção, Engenharia de
Segurança do Trabalho, Engenharia
Elétrica Engenharia Mecânica, ,
Jornalismo, Medicina Veterinária, Normal
Superior, Pedagogia, Psicologia,
Publicidade e Propaganda, Sistema de
Informação e Terapia Ocupacional.
Universidade Castelo Branco - UCB Gestão financeira, Negócios imobiliários,
Tecnológico em Processos Gerenciais,
Ciências Contábeis,
Universidade Federal de Juiz de Fora Pedagogia
Universidade Federal de Ouro Preto Matemática
UNIP Administração, Agronegócio, Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, Artes
visuais, Ciências biológicas, Ciências
Contábeis, Ciências Econômicas,
Comércio Exterior, Geografia, Gestão
Ambiental, Gestão Comercial, Gestão de
Qualidade, Gestão de Recursos Humanos,
Gestão Financeira, Gestão Hospitalar,
Gestão Pública, História, Letras –
Português e Espanhol, Letras – Português
e Inglês, Logística, Marketing,
Matemática, Pedagogia, Processos
23
Gerenciais, Química, Redes de
Computadores, Segurança do Trabalho,
Serviço Social, Sociologia.
UNOPAR Administração, Arquitetura e Urbanismo,
Artes Visuais, Ciências Biológicas,
Estética e Cosméticos, Gestão de
Segurança Privada, Nutrição, Serviços
Penais.
Fonte: Cadastro das Instituições de Educação Superior (online)
Em termos geográficos, o Centro de Ensino Superior está localizado no perímetro urbano
da cidade próximo à saída da BR 040 sentido Rio de Janeiro e dá acesso a diferentes
cidades como Congonhas, Barbacena, Belo Horizonte e vários municípios, inclusive o
município de Ouro Branco, onde está instalada a Siderúrgica Gerdau Açominas e outras
empresas importantes para o crescimento econômico e o mercado de trabalho.
A Instituição é de fácil acesso e a maioria dos alunos é oriunda de vários municípios
próximos a Conselheiro Lafaiete. Considera-se que a região é promissora ao crescimento
econômico e social. A ampliação de oportunidades de qualificação profissional tornou-se
uma tarefa prioritária para a região e, principalmente, para o Centro de Ensino Superior
de Conselheiro Lafaiete, na capacitação de profissionais para atuarem no mercado de
trabalho.
2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas na Instituição
Um novo contexto socioeconômico, político-cultural e educacional é exigido pelas
demandas vigentes no mundo do trabalho que adquirem relevância na formação e no
exercício profissional. Para enfrentar os novos desafios impostos pela ciência, pelas novas
tecnologias e pelo avanço dos meios de comunicação e das demandas sociais, o Ministério
da Educação, juntamente com outros órgãos e Instituições Educacionais vêm elaborando
24
vários documentos normativos para assegurar as mudanças e transformações necessárias
na formação do cidadão.
Nessa perspectiva, destaca-se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº
9394/96, que prevê no seu Art. 2º, inciso I, que: “Os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as dos seus sistemas de ensino, terão a incumbência de
elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
Os fundamentos do Projeto Pedagógico Institucional dos cursos, no contexto mais amplo
da prática social, devem contemplar a concepção de homem, de mundo e sociedade,
compromisso social, valorização profissional e defesa das políticas de inclusão social. E,
no contexto da prática pedagógica apontam-se, entre outros, para a superação do
autoritarismo, o trabalho coletivo interdisciplinar, o currículo enquanto construção do
conhecimento, reflexão sobre a prática e vivência da avaliação qualitativa e processual.
Nesse sentido, além de contemplar, no conjunto de suas ações, as inovações científicas e
tecnológicas e as exigências do mundo do trabalho, os Projetos Pedagógicos da
Instituição devem expressar uma política educacional a partir de princípios filosóficos,
sociais e políticos que possam contribuir para a consolidação da sua missão, bem como,
promover seu papel social e científico de forma a se constituir em compromisso coletivo
para a sociedade. Para tanto, faz-se necessário uma reflexão sobre a concepção da
educação e sua relação entre a sociedade e o CES-CL, fundamentada na concepção de
homem em formação, na perspectiva do ser cidadão consciente, crítico e transformador.
O Projeto Pedagógico Institucional é fruto da sistematização de um processo de
planejamento participativo, o qual deve estar permanentemente em processo de avaliação
para que sejam atendidas as reais necessidades da sociedade.
O processo de construção do Projeto Pedagógico Institucional, que envolve a produção
coletiva do conhecimento e sua articulação com a prática, deve ser ponto de referência
para o desencadeamento de todas as atividades administrativas, técnicas, políticas e
pedagógicas da Instituição. Os profissionais envolvidos no processo, tais como,
professores, técnico-administrativos e alunos tem consciência do seu papel social e do
seu fazer pedagógico na construção da história da Instituição e da sociedade.
25
A ação do CES-CL não se esgota na mera formação profissional. Por isso, torna-se
necessário priorizar as competências, as qualificações sociais, a formação para a
autonomia, cidadania, responsabilidade ética e moral e, nesse contexto, para o mundo do
trabalho.
A busca constante pela excelência no desempenho de suas funções de ensino e de
extensão deve somar-se ao seu sistema de gestão que exige do CES-CL o compromisso
com a qualidade dos seus serviços tanto no âmbito interno e/ou externo. Por isso, esta
Instituição organiza um Congresso em que não só alunos, mas os profissionais da região
têm a oportunidade de se atualizarem profissionalmente com palestras e cursos proferidos
por profissionais renomados nas mais diversas áreas do conhecimento. Também é
realizada uma jornada acadêmica para cada curso, organizada pelos coordenadores,
contendo temas específicos, oficinas, minicursos, palestras, apresentações culturais entre
outras atividades.
Os estágios supervisionados do CES-CL, tanto os curriculares obrigatórios quanto os
voluntários, visam aproximar os alunos da realidade regional e possibilitando a eles
vivenciar situações reais sob a supervisão de profissionais das empresas e professores.
Com o propósito de consolidar as práticas de extensão, o CES-CL desempenha
importante papel no que diz respeito à inserção da Instituição junto às comunidades em
que atua. Com a participação do corpo docente e discente, o CES-CL presta diversos
serviços à comunidade local e regional. Pode-se destacar a importância da Empresa Júnior
e os projetos sociais integrados em programas de responsabilidade social em parceria com
Órgãos Públicos Municipais e Estaduais. Por intermédio da Coordenação do CES-CL,
são organizados eventos locais e regionais, como Seminários, Simpósios, Oficinas e
eventos culturais. Com a realização dessas atividades, a Instituição contribui para um
processo de desenvolvimento, o qual não se encerra nos seus limites geográficos.
O desafio maior do CES-CL está na sua tarefa essencial, por meio do ensino e da extensão,
formar o ser humano completo, o profissional-cidadão preparado para atuar com
conhecimento, ética e visão global, capacidade de discernimento, sociabilidade,
tolerância, flexibilidade e solidariedade.
26
A filosofia do CES-CL está fundamentada na visão dialética em que a relação sujeito e
objeto influenciam-se mutuamente. Assim, a Instituição assume o compromisso com a
qualidade das ações educativas em toda a sua abrangência e complexidade e assegura,
nesse exercício, a liberdade de expressão sem discriminações, o fomento da criatividade,
a defesa dos direitos humanos e a promoção do desenvolvimento regional sustentável,
por meio do respeito pela identidade cultural da comunidade em que atua. Da mesma
forma, tenciona o cuidado com o uso racional dos recursos naturais na utilização e geração
de conhecimentos e tecnologias favoráveis à sustentabilidade.
O Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete tem como princípio desempenhar
seu papel no cenário educacional em conformidade com sua missão institucional, bem
como orientar suas ações pedagógicas e de gestão de acordo com os seguintes preceitos
filosóficos:
• a autonomia e a gestão democrática, como parte essencial do ato pedagógico,
implicando no compromisso e participação da comunidade acadêmica;
• a ética deve nortear as ações desencadeadas pelos diferentes segmentos da
Instituição, bem como as práticas pedagógicas que envolvem o processo educativo;
• a criticidade é condição imprescindível para o desencadeamento da análise crítica
da sociedade e da realidade da educação em âmbito Nacional;
• a interdisciplinaridade é um eixo norteador na redefinição da organização
curricular;
• o trabalho em equipe, entendido como uma nova organização de trabalho, deve
facilitar a produção do conhecimento coletivo e de todas as ações pedagógicas;
• a teoria-prática implica em assumir uma postura em relação à produção do
conhecimento na organização curricular, perpassando todo curso na formação
profissional, primando pela qualidade no conjunto das ações pedagógicas;
• a diversidade representa um princípio capaz de garantir as especificidades
culturais ideológicas, históricas e políticas;
• a gestão democrática visa buscar a superação da prática autoritária como forma de
participação dos diversos segmentos nas decisões/ações administrativa e pedagógica
desenvolvidas no curso;
27
• a valorização profissional é um princípio central na tarefa de formar cidadãos
capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural, direcionada para a
formação do cidadão em busca de melhores condições de trabalho e remuneração;
• a consolidação e ampliação das relações com organismos locais, regionais,
nacionais e internacionais que atuem nas áreas de pesquisa, ensino e extensão.
Ao colocar a qualidade como tema central gerador da proposta para o ensino de
graduação, o CES-CL tem por finalidade a construção de um processo coletivo de
articulação de ações voltadas para a formação competente dos profissionais. Nessa
direção, torna-se imprescindível a interação da IES à comunidade interna e externa,
principalmente, em relação aos demais níveis de ensino e aos segmentos organizados da
sociedade civil.
2.3 Organização didático-pedagógica da Instituição
A Educação Superior possui como finalidade maior a formação profissional ministrada
pelas Instituições de Ensino, por agências de formação públicas ou privadas, com vários
graus de abrangência ou especialização, assegurada no Capítulo IV da Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional – Lei nº 9.394/1996 e reafirmada no Plano Nacional de
Educação – Lei nº 10.172/2001.
O ensino superior, no contexto atual da sociedade brasileira, enfrenta novos desafios e
dificuldades, demandando políticas que potencializem:
• melhoria da qualidade de ensino consequentemente na formação profissional,
fomentando e reforçando a inovação, a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade nos
programas acadêmicos;
• condições de igualdade referente ao acesso e permanência em curso superior,
tomando por base os méritos, capacidade, esforços e perseverança, sem permitir
discriminação, favorecendo a inclusão das minorias reconhecidas socialmente;
• formação de cidadão apto a inserção nos setores profissionais comprometidos com
a sociedade, capaz de produzir, organizar, difundir os conhecimentos adquiridos;
• desenvolvimento de habilidades que permitam a aprendizagem continuada nas
diferentes situações além da disseminação de conhecimentos através de cursos de
extensão abertos a população;
28
• formação que considere os aspectos ligados à socialização, integração, cooperação
e participação;
Incentivar e divulgar dos conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação.
A Instituição consiste em um espaço de produção e disseminação de conhecimento,
fortalecido pelo protagonismo dos sujeitos envolvidos, pelo desenvolvimento da cultura
da pesquisa na dinâmica da atuação docente e discente, bem como pela responsabilidade
social inerente a esse processo de produção. O avanço do conhecimento científico, a
socialização desse conhecimento e a sua função de fulgurar o senso comum as ações
educativas que integram os cursos de graduação, pós-graduação e extensão.
Nesse sentido, a sala de aula deixa de constituir em espaço único de convergência do
ensino, transformando-se em ponto de partida do processo ensino-aprendizagem. As
metodologias e recursos que estimulem a autonomia intelectual e que busquem a efetiva
participação do aluno no processo de ensino e aprendizagem. Portanto, as práticas
interdisciplinares ganham relevância na medida em que propiciam o estabelecimento de
relações entre a identidade e a totalidade, devendo estar presentes nas ações de ensino,
pesquisa e extensão.
Os professores de cada curso, juntamente com o coordenador, estabelecem as estratégias
e os métodos de ensino mais eficazes que serão utilizados na prática pedagógica das
disciplinas que fazem parte da Matriz Curricular, propiciando ao aluno o
desenvolvimento de competências e habilidades para intervir no contexto em que vive.
Através de debate efetivo, respeitadas as peculiaridades intelectuais e culturais de
professores e alunos.
Os Projetos Pedagógicos de cada curso ressaltam o compromisso de articular o ensino, a
pesquisa e a extensão, tendo uma concepção de profissional que busca a sólida formação
teórica, o trabalho coletivo interdisciplinar e a unidade entre teoria-prática, além do
compromisso social e ético do profissional na superação das injustiças sociais, da
exclusão social em busca de uma sociedade mais humana e solidária.
29
2.3.1 Inovações consideradas significativas especialmente quanto à flexibilidade dos
componentes curriculares
Os cursos oferecidos pelo CES-CL são organizados em regime semestral funcionando no
período noturno com entrada anual. As matrizes curriculares estabelecem conhecimentos
científicos, carga horária distribuída em aulas teóricas e práticas com os respectivos pré-
requisitos. Desenvolvem-se atividades complementares, como: iniciaçã à pesquisa
científica, extensão e estágios supervisionados.
Nos cursos oferecidos pelo CES-CL, a flexibilidade curricular se reflete em diferentes
perspectivas, mas particularmente na eliminação da rigidez estrutural das matrizes
curriculares, mediante a redução dos pré-requisitos e na oferta de componentes
curriculares optativos.
No que diz respeito aos pré-requisitos, é preciso considerar as especificidades de cada
disciplina com o objetivo de não impedir o movimento dinâmico do cumprimento do
estabelecido no plano de execução curricular do curso.
Em relação aos componentes curriculares optativos, esses visam fornecer subsídios
complementares à formação acadêmica do aluno. Sua previsão nas estruturas curriculares
busca garantir uma margem mais ampla de escolha do aluno quanto aos conhecimentos,
competências e habilidades que deseja construir em seu processo de formação, com a
necessária orientação do Colegiado de Curso.
Igualmente, a flexibilidade curricular permite que a Instituição acompanhe de perto as
reais demandas do mercado e da sociedade, estruturando planos de curso vinculados à
realidade do mundo do trabalho e assim, alcançando um adequado perfil profissional. A
flexibilidade garante oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos,
possibilitando aos alunos a construção de uma trajetória autônoma.
2.3.2 Oportunidades diferenciadas de integralização curricular
O aluno com extraordinário aproveitamento tem possibilidade de abreviar a
integralização de seu curso, na forma prevista pela Lei 9394/96. Nos cursos de graduação
30
existe a possibilidade de integralização curricular por meio da mobilidade entre
instituições parceiras para que, os estudantes possam cumprir os planos de estudos
específicos dentro da sua área de formação.
Para que ocorra mobilidade acadêmica, os estudantes precisam atender os requisistos
previstos nas normativas das instiuições de origem e destino, podendo assim, aproveitar
as disciplinas cursadas em seu histórico escolar. Por meio de programas de extensão o
CES-CL apresenta parceria com a Universidade Federal de São João Del Rei no intuito
de propiciar ao discente crescimento acadêmico, aprimoramento com a união da teoria e
prática e a troca de experiências.
A IES traz tamém como forma de integralização curricular, o aproveitamento
extraordinário do aluno demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de
avaliação como forma de abreviar a duração do curso, conforme determina a legislação
numero 9394/96.
2.3.3 Atividades práticas e estágio
2.3.3.1 Estágio supervisionado
O Núcleo de Estágio Supervisionado e Atividades Complementares (NESAC) coloca em
prática a lei de nº 11788/08 de 2008 sobre a prática do estágio como ato educativo e
segundo a resolução CNE/CES 11/2002 afirmando o estágio como parte integrante da
graduação.
Os estágios supervisionados constam de atividades de prática pré-profissional, exercidas
em situações reais de trabalho, sem vínculo empregatício. As atividades de Estágio
Supervisionado são elencadas na matriz curricular do Projeto Pedagógico, obedecendo as
Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso, sob a orientação do NESAC e
Coordenador do Curso que conta com o auxílio de um professor auxiliar.
Para cada aluno, é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio prevista
no currículo dos cursos de Ciências Contábeis, Engenharia Elétrica, Engenharia Química
e Serviço Social. O relatório das atividades desenvolvidas é consubstanciado em
documento próprio que comprove o cumprimento da carga horária obrigatória e
31
demonstre capacidade de análise crítica e proposição de soluções para os problemas
vivenciados no decorrer do estágio.
O Regulamento para as atividades de estágio e/ou prática profissional observa as
particularidades da atividade profissional específica e se orienta de modo a proporcionar
aos alunos a articulação da teoria e prática no ambiente de trabalho.
a) Objetivos
Contribuir para a formação desse novo profissional, cujo perfil é demandado de maneira
crescente por uma sociedade multidisciplinar. O estágio curricular no Centro de Ensino
Superior de Conselheiro Lafaiete realiza-se ao longo dos cursos de Graduação e deverá
consolidar, de modo geral, com os seguintes objetivos:
• complementar o processo ensino-aprendizagem por meio de conhecimento das
realidades individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e
profissional;
• incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o
surgimento de novas gerações de profissionais empreendedores, capazes de adotar
novos modelos de gestão, métodos de processos inovadores, tecnologias e
metodologias alternativas;
• proporcionar ao estudante oportunidades para desenvolver suas habilidades,
analisar situações e propor mudanças no ambiente organizacional e societário;
• estimular a inserção do tripé Escola-Aluno-Instituição na comunidade em geral;
• implementar um processo de acompanhamento inovador e eficiente durante o
período, em que o aluno está desenvolvendo atividades de caráter prático.
b) Caracterização do estágio
A caracterização e formalização do Estágio curricular são definidas por meio de dois
documentos:
Convênio entre o CES-CL e a organização proponente;
Termo de Compromisso, documento celebrado entre o aluno e o Centro de Ensino
Superior CES – CL.
32
c) Relatório de estágio curricular
O aluno que está em fase de Estágio deverá, obrigatoriamente, entregar o relatório de
estágio para análise e deferimento das horas no estágio curricular. O relatório deverá ser
protocolado no NESAC. O cumprimento da carga horária do Estágio Curricular existente
na estrutura curricular de cada curso de graduação tem, dentre outras exigências, o
cumprimento das seguintes atividades:
- entrega do relatório de estágio.
- deferimento do relatório pelo Coordenador do NESAC e coordenador do Curso.
Deve-se observar que o aluno tendo cumprido as exigências da carga horária de estágio,
deverá entregar o relatório de estágio para análise, o estudante deverá cumprir essas
tarefas para ser considerado apto no estágio supervisionado. Caso não seja considerado
apto em suas atividades, o graduando deverá reiniciar o processo.
d) Núcleo de estágio Supervisionado (NESAC)
O NESAC é responsável pela supervisão de estágio curricular obrigatório para os alunos
do CES-CL. Cabe ao Núcleo de Estágio:
• atender ao aluno em fase de estágio curricular para o desenvolvimento e
acompanhamento de suas atividades, orientando o acadêmico sobre a
estruturação e fundamentação legal do Estágio Curricular Supervisionado;
• prover a infraestrutura necessária para o atendimento aos alunos em fase de
estágio supervisionado;
• disponibilizar ao aluno o documento: Carta de Encaminhamento;
• protocolar todos os documentos necessários que serão entregues ao Núcleo de
Estágio através de documento específico;
• orientar o aluno na elaboração do relatório de estágio que deverá ser entregue
ao NESAC
• avaliar (Apto ou Inapto) o relatório apresentado pelo aluno no programa de
estágio supervisionado curricular; juntamente com o coordenador de curso e um
professor auxiliar.
33
• deferir e encaminhar a documentação que caracteriza a conclusão do estágio
supervisionado para a Secretaria Acadêmica, a fim de atualizar o banco de dados
do estagiário - Relatórios de Atividades Práticas desenvolvidas pelo aluno na
empresa;
• cadastrar e conveniar empresas e outras instituições que atendam aos alunos do
CES-CL para a prática de estágio curricular supervisionado.
2.3.3.2 Atividades complementares
As Atividades Complementares são componentes enriquecedores que contribuem para o
desenvolvimento do formando, possibilitando o reconhecimento, por avaliação de
habilidades, conhecimentos e competências do acadêmico, inclusive as adquiridas fora
do ambiente escolar. Abrangem-se a prática de estudos e atividades independentes,
opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho
e com as diferentes manifestações e expressões culturais e artísticas, com as inovações
tecnológicas, inclusive ações de extensão junto à comunidade. As Atividades
Complementares poderão ser desenvolvidas em qualquer semestre, assim como no
período de férias acadêmicas.
a) Caracterização das atividades complementares
As Atividades Complementares compreendem a frequência e o aproveitamento em cursos
de línguas, de informática, o exercício efetivo de monitoria, estudos desenvolvidos em
organizações públicas ou privados. Interessante notar que tais atividades se
comprometem, também, com a participação em projetos de pesquisa, publicação de
documentos de autoria do próprio aluno, participação em projetos de extensão,
comparecimento em eventos diversos, tanto na área de formação quanto em áreas afins,
tais como: palestras, seminários, simpósios, exposições, debates, exibição e discussão de
filmes e vídeos, lançamento de livros etc., atividades de cunho de voluntariado e
disciplinas optativas.
O aluno deverá, obrigatoriamente, ao longo do semestre letivo apresentar os
comprovantes e certificados cabíveis e suas respectivas cópias ao NESAC para que seja
34
avaliado, podendo o Núcleo recusar a atividade se considerar insatisfatória e/ou o
desempenho do aluno.
b) Núcleo de atividades complementares
Competências:
Atender ao aluno para orientação e acompanhamento de suas atividades,
orientando o acadêmico sobre a estruturação e fundamentação legal das
Atividades Complementares;
avaliar a documentação exigida para aprovação da atividade;
registrar as atividades comprovadas pelos acadêmicos em participação de eventos
externos e internos;
Arquivar os documentos que certificam as Atividades Complementares na pasta
do acadêmico;
protocolar todos os documentos entregues ao NESAC;
orientar o aluno quanto aos comprovantes que deverão ser entregues ao Núcleo
durante o semestre.
c) Coordenação
O Núcleo de Estágio Supervisionado e Atividades Complementares (NESAC) são
coordenados por professores do CES-CL, com supervisão dos coordenadores de cursos e
coordenação pedagógica.
2.3.4 Monitoria
A Monitoria objetiva um melhor aparelhamento dos cursos da Instituição e também o
aproveitamento dos alunos que apresentam aptidão para a função. Para se candidatar para
a função de monitor, o aluno deve estar regularmente matriculado na Instituição. O
Coordenador de Curso é autoridade competente para admitir a monitoria, através de
lançamento de edital e posterior avaliação da capacidade do aluno em determinado
componente curricular.
35
Para fazer parte da monitoria, o Coordenador de curso leva em conta a assiduidade,
conduta, capacidade, bem como as notas de provas e exames realizados no semestre letivo
anterior. Os monitores são admitidos podendo receber descontos em suas mensalidades
pelo período que prestaram monitoria, ficando, automaticamente cancelados ao final de
cada período letivo.
Incumbe ao monitor auxiliar os colegas nos estudos dos componentes curriculares do
curso em que estiver matriculado, facilitando-lhes a realização de trabalhos e a obtenção
de dados bibliográficos e de outros elementos necessários ao curso. O número de
monitores é fixado pela Coordenação de Curso, levando-se em conta as condições
orçamentárias. A monitoria acontece durante a semana fora do horário de aula e/ou aos
sábados em horário previamente agendado com os alunos interessados
2.3.5 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é componente curricular obrigatório na
Instituição e para se formar, o aluno precisa elaborar um trabalho específico, com auxílio
de aulas ministradas pelo professor da disciplina orientado por um professor escolhido
pelo CES-CL que domine o conteúdo do tema desenvolvido pelo discente. Na Instituição,
a modalidade para esta atividade é definida no Projeto Pedagógico de cada curso,
observado o disposto nas diretrizes curriculares respectivas.
O TCC constitui um instrumento que possibilita ao acadêmico a oportunidade de
demonstrar o conhecimento adquirido ao longo do curso. A formação baseada em
aspectos de articulação entre ensino e extensão, integração entre teoria e prática, traduz
também qualificação e dedicação do corpo docente às atividades acadêmicas. O aluno
deverá apresentar o TCC sob a forma prevista no Regulamento de TCC da Instituição,
contido também, nos PPC’s de cada curso, conforme escolha livre de tema vinculado ao
conteúdo do curso.
2.3.6 Processo de avaliação
A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O “julgar”, o
“comparar”, isto é, “o avaliar” faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões
36
informais que orientam as frequentes opções do dia a dia ou, formalmente, através da
reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões (Dalben, 2005).
O sistema de avaliação do CES-CL tem como princípio considerar o aluno em um
processo global, analisando todas as habilidades e competências inerentes a formação de
um indivíduo cidadão e profissional, respeitando as especificidades de cada curso.
A avaliação do aluno deve servir não só para verificar seu desempenho acadêmico, mas,
sobretudo, para sustentar o desempenho positivo, bem como o crescimento intelectual do
aluno ao longo do curso. Dessa forma, devem-se considerar os objetivos de cada etapa do
processo de formação, valorizar as qualidades desenvolvidas, apontando as insuficiências
observadas.
A avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que possibilita
diagnosticar lacunas a superar, aferir os resultados alcançados considerando as
competências e habilidades a serem constituídas e identificar mudanças de percurso
eventualmente necessárias. Constitui-se, portanto, um processo de aperfeiçoamento
contínuo e de crescimento qualitativo.
Assim, a avaliação será realizada por meio de critérios explícitos, compartilhados com os
alunos, visto que o objeto de avaliação representa uma referência importante para quem
é avaliado, tanto para a orientação dos estudos, como para a identificação dos aspectos
considerados mais relevantes.
Na avaliação, são utilizados instrumentos variados, tais como: provas individuais,
exercícios, desenvolvimento de projetos, aulas práticas em laboratórios, produção e
apresentação de textos, pesquisa bibliográfica e de campo, relatórios, realização de
trabalhos individuais e em grupos, além de participação em seminários e debates em sala
de aula.
2.3.7 Seleção de conteúdos
37
Os conteúdos são selecionados tendo em vista a matriz curricular dos cursos, bem como
as competências e as habilidades necessárias para a formação profissional do aluno. Nessa
seleção, deve-se observar alguns critérios gerais, entre os quais se destacam:
relevância social, com vistas a atender às necessidades e condições regionais,
guardando-se sua inserção no contexto nacional e internacional, assim como
considerando as expectativas dos diferentes segmentos sociais no que se refere à
atuação dos profissionais da área;
atualidade caracterizada pela incorporação de novos conhecimentos produzidos e
pela releitura sistemática dos conteúdos disponíveis, com referência a padrões
regionais, nacionais e internacionais do avanço científico-tecnológico e à
universalidade do conhecimento;
conteúdos estruturantes de diferentes campos de conhecimento, com maiores
possibilidades de integração entre as diferentes áreas de estudos;
atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso de graduação.
Cabe assinalar que a cultura, os interesses e as características dos alunos também são
critérios centrais considerados na seleção e na organização dos conteúdos ministrados nos
cursos oferecidos pelo Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete – CES-CL.
2.3.8 Desenvolvimento de materiais pedagógicos
O material pedagógico utilizado pela Instituição é planejado de acordo com as
especificações de cada curso e a prática pedagógica de cada disciplina. Dessa forma, o
corpo docente, com o apoio da equipe pedagógica e administrativa, desenvolve apostilas,
manuais, utilizam capítulos de livros e artigos de revistas científicas.
É importante salientar que, de acordo com a necessidade de cada curso, bem como a
atualização das ementas, o investimento no acervo bibliográfico, para atender as
necessidades do curso, foi uma exigência do corpo docente, uma vez que algumas
disciplinas necessitam de livros com informações atualizadas e teorias consagradas.
Percebe-se que a literatura existente ainda é necessária considerando o Projeto
Pedagógico de Curso (PPC) de cada curso da Instituição.
38
Para complementar, os professores divulgam para os alunos sites relacionados às
disciplinas dos cursos, contendo banco de dados e questões importantes para a
qualificação do corpo discente.
O CES-CL incentiva o desenvolvimento de novos materiais e recursos didáticos para os
cursos, considerando a necessidade de inovação tecnológica e prática, uma vez que a
maioria dos alunos da Instituição traz suas expectativas e conhecimentos do ambiente
profissional para o cotidiano da sala de aula. No curso de Engenharia, alunos, sob a
orientação de professores, desenvolveram manuais contendo ensaios práticos e
informações para o uso dos laboratórios de Engenharia Elétrica.
Nesse processo de construção do conhecimento, há de se considerar que o aprender é um
processo ativo e dinâmico, no qual professores e discentes organizam novas informações,
utilizando o pensamento crítico, analítico e criativo.
2.3.9 Incorporação de avanços tecnológicos
Mediante a era da Sociedade contemporânea, as relações direcionam as novas tecnologias
da informação e comunicação, alterando assim os conceitos de ensinar e aprender,
tornando-se necessário estabelecer vínculos entre os conteúdos curriculares e a realidade
cotidiana.
Desta forma o CES-CL conta com um parque tecnológico que privilegia o docente com
ferramentas de mediação, facilitadoras dos processos operacionais e de ensino
aprendizagem. Para a utilização destas como ferramentas de mediação e facilitadoras da
aprendizagem, o CES-CL conta com toda infraestrutura adequada necessária. Dispõe de
dois Laboratório de Informática, com um total de 60 máquinas de última geração e seis
notebooks adquiridos exclusivamente para práticas laboratoriais, à disposição dos cursos.
Além disso, na Biblioteca encontram-se terminais com acesso à Internet, para o
desenvolvimento de estudos e pesquisas.
Todos os setores do departamento administrativo são informatizados, bem como a sala
dos professores, as salas de coordenação, os núcleos e os gabinetes dos docentes em
39
tempo parcial/integral. Nas salas de aula estão instalados equipamentos e recursos
tecnológicos que dão suporte as atividades de ensino. O Auditório está equipado com
recursos áudio, vídeo e amplificação de som tendo em vista a realização de eventos
científicos, culturais e de extensão.
O CES-CL utiliza o software GIZ Acadêmico, que contribui nas atividades de gestão
acadêmica. Este permite o envio de mensagens entre alunos e professores, o protocolo de
material didático, o controle de notas e faltas, a programação de aulas e conteúdo, o
acompanhamento da situação financeira do aluno, entre outros serviços. Este software se
estende também à secretaria, o que permite a sistematização de todas as informações
decorrentes da rotina acadêmica.
O professor pode efetuar o registro do diário pelo sistema, disponibilizar material, enviar
e receber mensagens dos alunos, cadastrar plano de ensino e cronograma de aulas, dentre
outras. Todos os materiais referentes ao conteúdo das aulas são disponibilizados aos
alunos com antecedência às aulas para que os alunos conheçam o assunto a ser estudado
antes das aulas acontecerem e possam dessa forma participar, interagir, expressar melhor
o que sabem e consequentemente, aprender de maneira efetiva e significativa.
A IES dispõe de acesso a rede WI-FI disponível livremente aos alunos da instituição nas
dependências da biblioteca. Possui também uma página na internet (www.ces-cl.edu.br)
onde se encontram dentre outras funcionalidades, as seguintes informações: Programação
de atividades acadêmicas, o calendário acadêmico, o manual do aluno e dos professores,
a matriz curricular dos cursos, o regimento interno da IES, os Projetos Pedagógicos dos
Cursos, o Plano de Desenvolvimento Institucional, os Relatórios Parciais e Finais da Auto
avaliação Institucional, publicação de eventos diversos, link específico para acesso a
ouvidoria, além de outras informações relativas ao histórico e campo de atuação da
instituição e demais informações exigidas pelo MEC.
Em função do advento das redes sociais a faculdade possui também uma página no
facebook e um endereço de e-mail destinado a comunicação em nível interno e externo.
Outras funcionalidades proporcionadas pela informática e pela internet são a realização
da Auto avaliação Institucional (CPA), avaliação de desempenho do aluno, das turmas
40
separadas por disciplinas e da avaliação de desempenho docente, através de formulário
on-line.
Por último, em 2017/1, o CES-CL, disponibiliza a sua comunidade, duas novas
ferramentas de aquisição do conhecimento: A Revista MULTICES on-line, que passa a
receber todos os artigos e produções acadêmicas de nossa comunidade e o Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA), desenvolvido exclusivamente para atender a demanda
de nossos alunos.
Esta forma de aprendizado, virtual, possui interface intuitiva e amigável, e diversas
funcionalidades tais como: Roteiro de estudo para cada aula; Chat individual entre aluno-
aluno e aluno-docente com a possibilidade de troca de arquivos em tempo real; Acesso
direto ao livro didático e ao conteúdo online das disciplinas; Repositório de objetos para
os docentes; Calendário acadêmico EAD; Quadro de horários de aulas; Feed de notícias;
Relatórios padrão diversos e claro acompanhamento de desempenho.
Cada setor administrativo possui seu próprio e-mail institucional o que facilita o
direcionamento das informações. Busca-se, desta maneira, a qualidade total de todas as
atividades, desde o seu planejamento, dos materiais de apoio, dos instrumentos de
avaliação, até aos procedimentos administrativos, dos mais complexos aos mais
elementares.
2.4 Políticas de ensino
A política do CES-CL para o ensino, voltada para a integração do ensino com a iniciação
a pesquisa e extensão, objetiva a formação integral do ser humano. O ensino, nessa
perspectiva, fundamenta-se numa concepção de educação que prepara o aluno para o
mercado de trabalho, mas que também o capacita para o exercício pleno da cidadania,
despertando-lhe o senso crítico, o critério ético e a capacidade de julgar e agir
corretamente.
São políticas de ensino promovidas pelo Centro de Ensino Superior de Conselheiro
Lafaiete:
desenvolver o Ensino Superior de qualidade;
melhorar a qualidade da gestão do ensino de graduação e pós-graduação;
desenvolver mecanismos institucionais de articulação com o mercado de trabalho;
41
incentivar a iniciação científica com vistas ao desenvolvimento tecnológico e
social;
promover o crescimento da responsabilidade e da participação criativa;
assumir e desenvolver as potencialidades empreendedoras;
promover práticas pedagógicas reflexivas e dialéticas;
privilegiar a produção e a construção do conhecimento de forma sistêmica,
partindo da reflexão, do debate e da crítica em uma perspectiva criativa e
interdisciplinar;
organizar os currículos e conteúdos mediante metodologias que permitam
estabelecer uma relação entre o trabalho pedagógico e a realidade sociocultural
dos estudantes;
criar e difundir culturas, conhecimentos, produção científica e tecnológica;
promover o aprofundamento das ciências e das tecnologias no contexto histórico,
por intermédio da livre discussão do ensino, da pesquisa e da extensão, fazendo
da ação profissional sempre uma forma de retomada do passado para o presente e
o futuro;
articular a teoria à prática, de modo a propiciar ao aluno a compreensão dos
fundamentos científicos e tecnológicos que formam a área profissional;
formar, nas diversas áreas do conhecimento, profissionais compromissados com
o desenvolvimento socioeconômico e político regional e nacional;
manter o contato com o egresso, propiciando novos conhecimentos com o objetivo
de compartilhar experiências;
incutir ao corpo discente ideais de ética, de responsabilidade, de cidadania, de
solidariedade e de espírito coletivo;
socializar conhecimentos técnicos, sociais, políticos e científicos;
priorizar o atendimento às carências regionais e nacionais, atendendo, via serviços
específicos, à comunidade, a fim de estabelecer relações de parceria.
Quanto aos conteúdos considera-se:
• a concepção do curso, seus objetivos e perfil desejado para os egressos, de acordo
com projeto pedagógico;
• a avaliação interna e externa;
42
• a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade por meio da construção colegiada de
ementas, considerando-se as correlações necessárias para que o acadêmico possa ampliar
suas perspectivas em relação aos conteúdos ministrados;
• as características do mercado de trabalho;
• as Diretrizes Curriculares Nacionais e a legislação educacional em vigor.
O CES-CL, almejando resultados satisfatórios, preocupa-se em:
• estimular as pesquisas bibliográficas e o desenvolvimento de projetos de iniciação a
pesquisa e de extensão;
• orientar os docentes sobre a elaboração de questões e os cuidados na aplicação das
avaliações regulares.
2.5 Políticas de Extensão
O Núcleo de Extensão promove atividades com objetivo de proporcionar interação
transformadora entre a Instituição e a comunidade na qual está inserida, integrando
saberes e buscando o desenvolvimento social. Isso produzirá um novo conhecimento
articulado com o ensino. O CES-CL, através do Núcleo de Extensão, tem como objetivo
ao longo deste quinquênio desenvolver projetos, cursos, eventos, prestação de serviços,
publicações e outros produtos acadêmicos necessários às demandas da população e da
região. São objetivos da política de extensão:
reafirmar a extensão como processo acadêmico definido e efetivado em função
das exigências da realidade na formação do aluno, na qualificação do professor e
no intercâmbio com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou
transdisciplinares e interprofissionais;
priorizar as práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais relacionadas
com a área de educação, saúde e habitação, geração de emprego e ampliação de
renda;
enfatizar a tecnologia disponível para ampliar a oferta de oportunidades e
melhorar a qualidade da educação;
43
consolidar os programas de extensão interinstitucionais sob a forma de
consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio, a fim
de alcançar a solidariedade nacional e internacional;
possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de
conhecimentos, apoiando a produção acadêmica;
viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico, científico,
filosófico, tecnológico e artístico do ensino, pesquisa e extensão.
consolidar o Núcleo de Extensão e Ações Comunitárias – NEAC, cujo objetivo é
garantir o processo educativo, cultural e social que viabilize a relação
transformadora entre a Instituição de ensino superior e a sociedade, relacionando
a teoria aprendida formalmente nas salas de aula à sua aplicabilidade prática. As
atividades de extensão do CES-CL estão focadas na interação do estudante com a
vida real, na qual exercita o voluntariado, o trabalho social, a atuação cultural,
seu papel como cidadão, além de sua formação profissional.
2.5.1 Projetos de Extensão em andamento no CES-CL:
2.5.1.1 - História e cultura africana - afrodescendente em Conselheiro Lafaiete
(Finalizado em 12/2015)
Objetiva-se estudar as comunidades comprometidas com a cultura de origem africana em
Conselheiro Lafaiete, de forma a analisar suas especificidades culturais, reivindicações,
articulações com a sociedade e seus desafios. A proposta é identificar as Guardas de
Congado, os Grupos de Capoeira, os Terreiros de Umbanda e Candomblé, as instituições
de promoção da igualdade racial e os projetos de divulgação da cultura afrodescendente.
Pretende-se, também, examinar a implantação da lei 10.639/03, no que tange à cidade de
Conselheiro Lafaiete. Promulgada pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, a medida
tornou obrigatória a inclusão da História e Cultura Africana e Afro-brasileira nos
currículos escolares brasileiros, em nível Fundamental e Médio.
2.5.1.2 - Clara Mestiça: possibilidades do olhar educativo em um espaço de memória
44
O objetivo do presente projeto é iniciar um trabalho pedagógico no Memorial Clara Nunes
(Caetanópolis, MG). A proposta desse projeto de extensão é a de estimular uma nova
relação de estudantes e professores (em especial, os de história) por meio de exposições,
visando o desenvolvimento de uma concepção mais crítica do saber histórico, pautada na
percepção de que objetos e documentos expostos. O trabalho terá como base a atual
exposição do Memorial, intitulada “Clara Mestiça”, dedicada ao espetáculo homônimo
que a cantora apresentou em 1981 e ao LP que lhe deu origem, Brasil Mestiço (1980).
2.5.1.3 – Libras
O projeto objetiva qualificar o corpo docente do município de Conselheiro Lafaiete em
relação à prática do uso da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, ampliando o
vocabulário do docente das escolas públicas na Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS de
forma contextualizada e prazerosa; despertar a consciência dos futuros educadores para a
necessidade de promover a acessibilidade e o aprendizado dos alunos surdos; difundir a
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, fomentando o respeito aos cidadãos surdos e
esclarecer os mitos construídos socialmente sobre as línguas de surdos.
2.5.1.4 – Memorial Clara Nunes
O programa de extensão, em parceria com a Universidade Federal de São João del-Rei
(UFSJ), tem como objetivo garantir a manutenção do Memorial “Clara Nunes”, cuidando
da conservação do seu acervo, de sua utilização para a pesquisa e da produção de suas
exposições.
2.5.1.5 - Capacitação de gestores, técnicos e conselheiros municipais para atuação
no sistema único de assistência social
O curso foi estruturado de modo a permitir ao profissional atuar perante os inúmeros
desafios apresentados na atualidade em relação ao trabalho na área de saúde e áreas afins.
Objetiva-se proporcionar uma visão geral acerca dos principais instrumentos legislativos,
sobretudo a Constituição Federal, Código Civil e Estatuto da Criança e do Adolescente.
2.5.1.6 - Projeto Cidadão Consciente
45
O projeto tem como objetivo orientar e elaborar gratuitamente a Declaração de Imposto
de Renda Pessoa Física (DIRPF) para a comunidade acadêmica, professores de escolas
públicas e aposentados do município de Conselheiro Lafaiete e região. Iniciado em 2012
com a elaboração de 33 declarações, chegando em 2017 com o envio de 96 declarações.
É um projeto contínuo vinculado à Empresa Júnior do Curso de Ciências Contábeis,
devido a crescente demanda.
2.5.1.7 - Projeto MEI (Microempreendedor Individual)
Microempreendedor Individual é uma nova categoria de empresa, que atende a quem
fatura até R$ 60 mil por ano. Permitindo o registro no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ), facilita a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimo, a emissão
de notas fiscais, bem como acesso aos benefícios previdenciários como auxílio
maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. O objetivo do projeto é orientar
as pessoas que trabalham por conta própria quanto aos procedimentos para legalização
como pequeno empresário. Este projeto teve início no 2º semestre de 2015 e está
vinculado à Empresa Júnior do Curso de Ciências Contábeis.
2.5.1.8 - Projeto PER/DCOMP
A restituição e a compensação de quantias recolhidas a título de tributos administrados
pela Receita Federal do Brasil, será requerida pelo contribuinte mediante a utilização do
programa PER/DCOMP (Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e
Declaração de Compensação). O objetivo deste projeto é orientar os contribuintes que
sofreram a retenção das contribuições previdenciárias indevidas ou a maior, pelo fato de
terem mais de uma fonte pagadora e elaborar a declaração com o pedido de restituição.
Este projeto teve início no 2º semestre de 2015 e está vinculado à Empresa Júnior do
Curso de Ciências Contábeis.
2.5.1.9 - Doe livros, doe conhecimento
46
A campanha Doe Livros, Doe Conhecimento é um projeto de arrecadações de livros
didáticos, adultos e infantis. As arrecadações se estendem também às diversas instituições
e escolas da região juntamente com o CES-CL. Os livros são entregues como doações a
uma instituição pública de ensino de Conselheiro Lafaiete – MG.
2.5.1.10 – Projeto FIA
O projeto tem como objetivo orientar os declarantes do IRPF sobre a possibilidade da
destinação de 3% do imposto devido aos fundos municipais.
2.5.1.11 – CES-CL leva educação ambiental às escolas
Objetiva-se levar conhecimento acerca do meio ambiente e da educação ambiental a
alunos de escolas de Conselheiro Lafaiete, através da realização de palestras, em escolas
do ensino fundamental e médio, da cidade de Conselheiro Lafaiete (CES/CL). As
atividades justificam-se pela necessidade de disseminar o ensino de conteúdos
relacionados ao meio ambiente, que propiciem a sua preservação e uma postura cidadã,
no mundo em que vivemos.
2.5.1.12 - Oficina de matemática para alunos da rede pública municipal de
Conselheiro Lafaiete (Finalizado em 12/2015)
A matemática, ciência da lógica e abstração, está relacionada à capacidade de quantificar
e organizar-se logicamente. A qualidade de sua aprendizagem contribui para a qualidade
de vida, além de ser um instrumento de ascensão social com grande impacto na
prosperidade de uma nação. O projeto, de caráter socioeducativo foi desenvolvido na
E.M. Prof. Doriol Beato, objetiva a qualificação dos alunos à Olimpíada Brasileira de
Matemática (OBMEP), além de fixar e desenvolver conceitos de grande importância e
aplicabilidade.
2.5.1.13 - Projeto “Cabelo do bem”
Milhares de pessoas no mundo enfrentam uma luta diária no combate ao câncer, buscando
tratamentos como a quimioterapia, ao qual apresentam diversos efeitos colaterais, sendo
47
um deles a queda de cabelos. O projeto tem como objetivo obter dos discentes, docentes
e de toda comunidade lafaietense e da região, mechas de cabelos para serem doados a
entidade ASAPAC – “Associação de Apoio ao Paciente com Câncer”, para confecção de
perucas.
2.5.1.14 - Trote solidário
O projeto Trote Solidário tem como objetivo incentivar a cidadania e o despertar do
acadêmico do CES- CL para o trabalho voluntário, através de campanhas de arrecadação
de alimentos, de modo a promover a integração entre calouros e veteranos. Assim, ajudar
a comunidade a qual o centro universitário pertence despertando a consciência dos
problemas que afetam diretamente as pessoas que pedem auxílio em fundações ou
entidades sem fins lucrativos.
2.5.1.15 - Projeto de inclusão digital
O Projeto de Inclusão Digital é oferecido aos alunos matriculados nas escolas estaduais e
municipais de Conselheiro Lafaiete. É objetivo de Instituição proporcionar a interação
entre o CES-CL e a comunidade local, oferecendo o uso da Internet aos alunos de escolas
públicas que não têm acesso a computadores. Ademais, o Projeto de Inclusão Digital
estará capacitando-os a utilizá-la, bem como outros recursos computacionais para a
solução de problemas práticos da vida cotidiana e acesso a informações relevantes dentro
do seu contexto sociocultural.
2.5.1.16 – Produtos de limpeza e higiene
Visando atender as necessidades dos detentos da APAC-CL, a curso de Engenharia
Química do CES-Cl está propondo o treinamento de alguns alunos para ensinar aos
detentos a produção de produtos de limpeza e higiene pessoal. O projeto vai agregar
conhecimento aos alunos de Engenharia Química do CES-CL, uma vez que vão aprender
as técnicas de preparo e reações envolvidas, e auxiliar os detentos na geração de renda e
assim obter uma profissão ao retornar para a sociedade.
Situação: Começar no 2º semestre de 2017
48
2.5.1.17 – CES-CL em prol da preservação ambiental
O projeto tem como objetivo plantar árvores nativas no terreno do CES-CL com o auxílio
dos graduandos, alertando-os para conscientização do nosso dever de cuidar do ambiente
em que vivemos. O reflorestamento é uma das principais estratégias para diminuir o
aquecimento global diminuindo a quantidade de carbono encontrado no nosso ar. Com o
plantio de espécies nativas do Brasil no CES-CL, poderá purificar o ar, evitar erosão do
solo, diminuir poluição sonora, deixando assim, o ambiente mais agradável aos alunos e
funcionários. Todas as turmas ingressantes do CES-CL plantarão uma árvore e dará a ela
o nome da turma. Como há turmas em andamento, todas farão o plantio. No início de
cada ano letivo, as novas turmas plantarão uma árvore e cuidarão dela durante todos os
anos da graduação.
Situação: Ser desenvolvido no 2º semestre de 2017
2.5.1.18 - Preparação de Gel Hidrofílico para resfriamento de alimentos
A crioscopia - diminuição do ponto de congelamento do solvente provocada por adição
de um soluto não volátil - é o ramo da química que estuda o abaixamento do ponto de
congelamento (solidificação) de um líquido. Uma solução crioscópica (solução
eletrolítica) propicia maior agilidade no processo de resfriamento de uma substância ou
de um recipiente por transferência de calor por condução. Sendo assim, o presente
trabalho objetivou preparar uma solução eletrolítica na forma de gel, com a finalidade de
reduzir o tempo de resfriamento de alimentos. A inovação do produto consiste em sua
forma e a aplicação. O gel obtido é uma solução hidrolítica concentrada, compostas de
alcoois e sais de magnésio, pronta para aplicação em recipientes contendo gelo. Esse
produtos substitui a prática de adição de NaCl em caixas de gelo, comum no nosso dia a
dia, para reduzir o tempo de resfriamento de bebidas. Foi possivel obter o congelamento
parcial de garrafas de cerveja em aproximadamente 60 min. Para obtenção desse material
foram utilizados apenas produtos atóxicos de forma a garantir a saúde dos cosumidores.
Dessa forma, o produto obtido poderia ser utilizados em residências e em
estabelecimentos comerciais, como por exemplo em dispositivos para manter as bebidas
resfriadas nas mesas de bares e restaurantes.
Situação: Concluido
49
2.5.1.19 – Festival da Canção “Queluz de Minas”
O projeto tem por objetivo implementar e realizar um festival da canção na cidade de
Conselheiro Lafaiete em parceria com a Prefeitura Municipal. Desta forma, o projeto
buscar resgatar os tempos dos festivais valorizando a produção musical local e também,
regional e nacional.
2.5.1.20 – Curso de Especialização em Informática Instrumental para Professores
da Educação Pública
O curso é voltado para a melhoria da qualificação dos professores do ensino em plena
atividade, em termos de conteúdo de informática, de aspectos conceituais, metodológicos
e epistemológicos do ensino da Informática. Desta forma, tem como objetivo desenvolver
as habilidades dos docentes na produção de conteúdos que facilitem a disseminação do
conhecimento através da tecnologia.
2.5.1.21 – Curso de auxiliar de eletricista de força e controle
O projeto tem por objetivo capacitar jovens e adultos de baixa renda e também, pessoas
egressas da APAC do município de Conselheiro Lafaiete, visando a inserção dos mesmos
no mercado de trabalho.
2.5.1.22 – Curso de Didática para Instrutores
Este projeto visa trazer uma didática a ser aplicada no dia a dia da sala de aula para
instrutores de uma rede municipal de ensino, por meio de princípios construídos sobre a
realidade concreta dessa prática, envolvendo um saber tecnológico que implique técnicas
e regras sobre como ensinar. Busca-se, assim, aprimorar a didática dos instrutores tanto
na parte prática quanto teórica em sala de aula.
2.5.1.23 – Mercado de ações e análise técnica
A era da informação fez surgirem novas modalidades de investimentos acessíveis a todos
os públicos. Nesse contexto, o Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete (CES
50
– CL) disponibiliza o primeiro curso da região sobre o mercado acionário e análise técnica
para tomada de decisões. Trata-se de uma grande oportunidade para que investidores e
entusiastas conheçam o funcionamento do mercado de capitais brasileiro e as principais
ferramentas de análise técnica de ações para composição da carteira de investimentos. A
qualificação adequada aos investidores torna mais rentável a perspectiva de investimentos
e a difusão dos conceitos inerentes ao retorno sobre os investimentos.
2.5.1.24 – Qualidade de vida dos Idosos
O projeto visa melhorar a qualidade de vida dos idosos institucionalizados no Asilo Dr.
Carlos Romeiro, localizado no município de Conselheiro Lafaiete, nas áreas física,
emocional, cognitiva e social, resgatando o seu vínculo familiar bem como a sua
socialização. Desta forma, são promovidas visitas, objetivando a realização de atividades
lúdicas e externas, bem como um entendimento dos casos individuais visando integrá-
los, permitindo uma melhor qualidade de vida dos mesmos.
2.5.1.25 – Serviço Social na Educação: desafios e possibilidades na Escola Municipal
Jair Noronha
O projeto visa melhorar a comunicação, a qualidade de vida escolar tanto no campo
emocional, social e resgatar a comunicação entre aluno, escola, família e comunidade.
Portanto, consiste em encontros semanais com os alunos e as estagiárias, que visam
elucidar sobre a importância da Assistente Social na educação e quais seriam os desafios
e possibilidades nesse campo de atuação.
6.1.26 – Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
O curso de extensão em Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos em parceria com a tem como
proposta do curso fornecer conhecimento sobre as características e o funcionamento dos
sistemas hidráulicos e pneumáticos, visão ampla de como os fluídos (ar ou óleo)
pressurizados podem transmitir força, realizar trabalho mecânico e capacitar o aluno para
a instalação, implementação e manutenção de equipamentos dotados desta tecnologia
com aulas práticas e teóricas.
51
2.6 Projetos de Pesquisa
2.6.1 Projetos de Pesquisa realizados no CES-CL:
2.6.1.1 - Desenvolvimento de um sistema inteligente de rastreamento solar para
sistemas fotovoltaicos
Devido ao aumento da demanda de energia energética associado às inseguranças na sua
geração, com respectivo aumento de preços, os sistemas de geração de energia solar
ganham cada vez mais destaque. O projeto, respaldado nos conceitos de sustentabilidade
e eficiência energética, objetiva potencializar a geração de energia por meio de painéis
fotovoltaicos acoplados a mecanismos de rastreamento solar.
2.6.1.2 - Anda, Luzia, pega um pandeiro e vem pro carnaval...: a tradição em Maria
Bethânia (1965/1978) – concluído em 2016
A partir da análise do repertório dos discos gravados por Maria Betânia no período entre
1965 e 1978, este projeto propõe contribuir para a compreensão de como a cantora inventa
sua própria tradição e como se dá a relação dessa tradição com o discurso de valorização
do popular no contexto cultural-político-ideológico dos anos de 1960 e 1970. E ainda,
trazer colaboração para o debate acerca da institucionalização da Música Popular
Brasileira, rompendo com as análises que privilegiam os movimentos musicais das
décadas de 1960 e 1970.
2.6.1.3 - Produção de biogás por resíduos orgânicos
Devido à grande urbanização ocorrida nos últimos séculos somada ao crescimento da
população, ocorre uma grande produção de resíduos, sendo que, parte desse material
poderia ser reciclada, diminuindo o volume de resíduos depositadas em aterros e,
consequentemente, a quantidade de gás metano lançada na atmosfera. O projeto propõe
buscar uma alternativa de captura do gás metano lançado na atmosfera pela decomposição
do lixo orgânico, considerando os baixos recursos dos pequenos municípios brasileiros.
52
Diante do limitador econômico, o estudo busca em uma alternativa já conhecida, a
solução para a questão levantada pelo uso de um biodigestor, equipamento disseminado
no Brasil durante a primeira crise do petróleo na década de 70, abandonado
posteriormente. O resultado esperado, após a utilização de protótipos fabricados a partir
de bombonas plásticas de 200 litros, informará a quantidade necessária de excremento
animal necessário no início do processo de fermentação, e ainda o prazo médio para
formação do gás metano.
2.6.1.4 Avaliação da Qualidade da Água do Rio Bananeiras
Um dos principais problemas ambientais da atualidade é a poluição dos rios. São vários
as substâncias que os homens despejam nos rios, causando com isso diversos problemas
ambientais. Em muitas cidades, o sistema sanitário é precário (falta adequada de
planejamento urbano) e o esgoto doméstico é jogado diretamente nos rios sem receber o
devido tratamento. Este esgoto é um dos principais causadores da morte de peixes nos
rios. Este tipo de poluição também causa o mau cheiro e o desenvolvimento de
microrganismos nos rios, facilitando a proliferação de doenças em casos de enchentes.
Este trabalho tem como objetivo analisar os processos de poluição do Rio Bananeiras em
função da descarga de efluentes domésticos e industriais. Conscientização da população
e órgãos pertinentes quanto à poluição das águas e degradação do ambiente que percorre
às margens do Rio Bananeiras. Serão realizadas análises dos parâmetros físicos, químicos
e biológicos. Os dados obtidos no monitoramento permitirão classificar as águas do Rio
Bananeiras segundo a Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG nº 01, de
05 de maio de 2008;
Situação: Começar no 2º semestre de 2017
2.7 Políticas de gestão
Os princípios básicos que norteiam a gestão do CES-CL são:
- transparência– toda Instituição deve pautar suas ações e atitudes na transparência,
divulgando-as para toda a comunidade interna e externa nos diferentes meios de
comunicação;
53
- justiça– inicia-se dentro da Instituição valorizando o mérito, sem confundir com
privilégio;
- mérito – toda Instituição tem que almejar a excelência do ensino, o qual se conquista
por meio de ações e trabalhos com envolvimento da comunidade acadêmica em parceria
com a sociedade;
- ética – é um dos principais valores para uma Instituição de ensino, sendo importante
estar dentro da legalidade, e atuar de forma moral na administração de seus bens e
gerenciar de maneira humana e equânime a comunidade escolar, os recursos financeiros
e a infraestrutura;
- liberdade – não há razão mais nobre que o homem poder lutar por sua liberdade, sem a
qual, perdem o sentido a ciência, a tecnologia e o ensino. A liberdade deve estar em todos
os setores do CES-CL, observand sempre o respeito a próximo.
A política de gestão visa facilitar a articulação da Instituição e os diversos segmentos que
a compõem em suas relações internas e externas, com base no reconhecimento do trabalho
e na melhoria da qualidade de vida da comunidade acadêmica.
O processo administrativo baseia-se nos princípios democráticos da participação, da
transparência, da igualdade de oportunidades e da gestão colegiada. A estrutura
organizacional do CES-CL prevê a participação de representantes da comunidade
acadêmica e da sociedade em diversas instâncias decisórias e na Comissão Própria de
Avaliação (CPA). Vale frisar que as parcerias estabelecidas entre diversos órgãos,
entidades e associações permitem aprendizados recíprocos.
O CES-CL pratica as seguintes ações:
• capacitação de docentes e colaboradores para a Gestão Educacional;
• estrutura e aprimora a comunicação na Instituição e incorpora novas tecnologias nos
processos de gestão;
• apoia e incentiva a avaliação institucional das atividades acadêmicas e administrativas;
• promove o crescimento qualitativo da Instituição, estimulando melhor a dinâmica de
funcionamento;
• realiza ações voltadas à melhoria da qualidade de trabalho;
• conduz o processo administrativo focado na transparência, profissionalismo e
responsabilidade social;
54
• obedece aos preceitos legais, visando à eficiência administrativa fundamentada nas
recomendações de controle interno e externo.
O CES-CL elege o seu Diretor através de votação direta pelos colegiados e de acordo
com o artigo 16, § único do Regimento Geral.
2.8 Responsabilidade Social da Instituição
Apesar do CES-CL, neste momento, passar por um período de reestruturação, a
Instituição está consciente de sua responsabilidade nas questões sociais, políticas e
econômicas da região.
Hoje, comprometida com as atuais demandas políticas e educacionais da comunidade,
com o propósito de implementar ações em âmbito regional e local, o CES-CL pretende
desempenhar sistemáticas ações no que se refere à responsabilidade social. Para isso, será
preciso promover um diálogo com diversos setores da sociedade, buscando alternativas
mais efetivas em relação à responsabilidade social e formas de contribuir para a difusão
do conhecimento científico.
A IES mantem hoje uma política de bolsas de estudo filantrópica, financiamento próprio
e descontos pontuais nas atividades desenvolvidas na IES, dentro de sua realidade
orçamentária, bem como, participa de programas de financiamento de iniciativa do
governo Federal, como descontos concedidos por meio de documento comprobatório do
registro de classe, além dos mantidos pelos sindicatos e empresas. Sobre esse aspecto, a
Instituição demonstra preocupação com os alunos e funcionários menos privilegiados
financeiramente, bem como as necessidades socioeconômicas da comunidade em que está
inserida. Aos funcionários da Instituição sindicalizados e que tenham filhos matriculados
nos cursos oferecidos, é concedido 100% (cem por cento) de desconto nas mensalidades,
incluindo a matrícula. Dentro do apoio ao funcionário é oferecido ainda, auxílio de 50%
(cinquenta por cento) nos cursos de graduação e pós-graduação em instituições diversas
para qualificação do rofissional.
Criou-se também o Programa Institucional de Bolsas de Extensão/Pesquisa, através do
qual o aluno poderá se inscrever e será submeido a processo avaliativo e em sendo
aprovado se compromete a dedicar 20 (vinte) horas semanais às atividades previstas na
55
execução dos Projetos e apresentar o trabalho no CONIPC do CES-CL ou em outro
evento de mesmo segmento. Em contrapartida a Instituição concede 10% (dez por cento)
de desconto nas mensalidades enquanto durar o desenvolvimento do projeto.
A Lei nº 8213/91, conhecida como a Lei de Cotas, em seu artigo 93, define que as
empresas com mais de 100 empregados deverão reservar no seu quadro de efetivos, um
percentual de 2% a 5% dos cargos para PcDs habilitadas e beneficiários reabilitados. O
CES-CL, mesmo não se enquadrando nessa lei, contribui para a inclusão social mantendo
uma (01) funcionária portadora de deficiência auditiva, em seu quadro de funcionários,
ocupando o cargo de auxiliar de secretaria.
O papel da Instituição no desenvolvimento social e, por conseguinte, na
institucionalização fundada na inclusão social, do desenvolvimento econômico, da defesa
do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística do patrimônio cultural,
implica demarcar o lugar que a Instituição ocupará neste novo contexto, enquanto
participante interessada e compromissada no enfrentamento dos problemas sociais.
Uma vez por ano, através do Projeto Trote Solidário, são arrecadados produtos de higiene,
gêneros alimentícios para doação a Entidades Filantrópicas de Conselheiro Lafaiete
através da participação de calouros, veteranos e corpo docente. No ano de 2015 foram
implantados os projetos de extensão “Cabelo do Bem”, que tem por objetivo incentivar
os discentes e toda a comunidade a doar cabelo para a confecção de perucas a entidades
que oferecem tratamento a pacientes com câncer; e o projeto “Serviço Social na educação:
desafios e possibilidades, uma experiência na Escola Municipal Jair Noronha”, cujo
objetivo é possibilitar aos alunos da escola um espaço para manifestações de suas
dificuldades e consequentemente orientá-los de acordo com suas necessidades tanto no
aspecto emocional quanto na sua aprendizagem e relações interpessoais.
Os cursos de Ciências Contábeis, Serviço Social, Engenharia Elétrica e Engenharia
Química promovem as Jornadas Acadêmicas envolvendo corpo docente e discente,
através de palestras e minicursos abrangendo temas que possam conscientizar e
sensibilizar o perfil do egresso. Tais eventos acadêmicos, também, visam apresentar aos
convidados, jovens pré-vestibulandos, elementos capazes de sustentar uma escolha
coerente e correta de uma futura profissão.
56
O CES-CL ofereceu no ano de 2015 a Oficina de Matemática para os alunos de Rede
Pública Municipal de Conselheiro Lafaiete com objetivo de preparar os alunos para a
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Foi realizado durante o mesmo
ano o Curso de Capacitação para Agentes de Saúde, Conselheiros Tutelares, Lideranças
Comunitárias e trabalhadores da assistência social estruturado de modo a permitir ao
profissional atuar perante os inúmeros desafios apresentados na atualidade em relação ao
trabalho na área de saúde e áreas afins.
A discussão sobre as relações étnico-raciais perpassa também os eventos promovidos pela
Instituição. Desta forma, o CES-CL promoveu ao longo do ano de 2015 e 2016,
apresentações culturais de valorização da cultura afrobrasileira em parceria com grupos
vinculados ao Movimento Negro de Conselheiro Lafaiete, como o Grupo Arerê, Frutos
da África, Grupo Afrodance Sementes da Glória e Grupo Espírita São Miguel Arcanjo.
Dentro dessa perspectiva de debate, foi realizado projeto de extensão intitulado “História
e Cultura Africana e Afrodescendente”, com intuito de promover um intercâmbio entre a
Instituição e a comunidade com finalidade de mapear os grupos que valorizam a cultura
afrobrasileira na cidade. Além disso, iniciou-se a comemoração do dia da Consciência
Negra, contando com a participação da professora Doutora Silvia Maria Jardim Brügger,
da UFSJ, que proferiu palestra intitulada “Filho Brasil pede a benção Mãe África:
identidade negra no canto de Clara Nunes”.
No âmbito de valorização cultural, o CES-CL deu continuidade a parceria realizada com
Grupo Casa do Teatro, que participou do V CONIPC; e com o Instituto Clara Nunes e a
Universidade Federal de São João Del-Rei na realização do projeto de extensão de
conservação do acervo Clara Nunes e também, na realização de eventos no Memorial
Clara Nunes. Destaca-se a palestra “Movimento Indígena: a luta dos povos indígenas na
defesa de seus direitos”, proferida pela professora Silvana Barbalho; a exibição e
discussão do documentário “Vale dos esquecidos”, de Maria Raduan e o plantio de
árvores realizado pela professora Carla Leroy em parceria com a ARPA durante a 9ª
Primavera de Museus do IBRAM, que teve como tema “Museus e memórias indígenas”.
O conteúdo de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - foi inserido como disciplina
optativa nas matrizes curriculares de todos os cursos de bacharelado da Instituição. A
57
responsabilidade social está presente tanto nas disciplinas das matrizes curriculares como
nas atividades desenvolvidas ao longo dos cursos. São propostos temas para trabalhos em
grupo que abordam as multiplicidades de aspectos que caracterizam o ser humano,
valorizando também o trabalho coletivo dos graduandos e a formação ética e humanística
voltada para a autonomia, cooperação, solidariedade, respeito à diversidade, tolerância e
equidade social.
Quanto às políticas relacionadas à preservação ambiental, o CES-CL, juntamente com o
apoio de seus coordenadores de curso, professores e acadêmicos, buscará parcerias com
o objetivo de desenvolver ações e projetos junto à comunidade local e regional. Ao buscar
a integração com a comunidade, o CES-CL promove palestras aos diversos segmentos da
população sobre danos ambientais e a conscientização da necessidade de se cuidar do
meio ambiente.
Em 2014, através do Projeto “CES-CL leva educação ambiental às escolas” foram
realizadas palestras nas escolas do ensino fundamental e médio, da cidade de Conselheiro
Lafaiete (CES/CL). As atividades justificam-se pela necessidade de disseminar o ensino
de conteúdos relacionados ao meio ambiente, que propiciem a sua preservação e uma
postura cidadã, no mundo em que vivemos. Este Projeto retornará no ano de 2017.
Em 2015, foi ministrada Oficina de reciclagem pela professora Carla Leroy durante a 13ª
Semana de Museus do IBRAM, cujo tema foi “Museus para uma sociedade sustentável”.
Na Semana de Serviço Social houve apresentação de minicurso voltado para a relação
entre o Serviço Social e o Meio Ambiente, demonstrando uma preocupação com o
desenvolvimento urbano. Os discentes responsáveis pelo Projeto Integração ministraram
palestras e oficinas para os alunos das escolas da região abrangendo temáticas relativas à
questão ambiental para uma maior conscientização da população a respeito do Meio
Ambiente.
2.8.1- Políticas de Inclusão Social
A política de inclusão social desenvolvida pelo CES-CL tem como princípio proporcionar
condições de acesso ao ensino superior a grupos discriminados, tendo como perspectiva
básica os direitos e as oportunidades iguais para todos os indivíduos.
58
Preocupada com essa questão e imbuída da responsabilidade social, a direção do CES-
CL juntamente com o Conselho Superior tem-se esforçado e interagido com outras
instâncias Institucionais para romper com as dificuldades decorrentes das necessidades
especiais e a falta de oportunidades de uma camada significativa da sociedade.
A Educação Inclusiva pode estar refletida em um elenco de ações de responsabilidade
social da Instituição de Ensino Superior. Entretanto, algumas ações específicas merecem
ser destacadas, a exemplo da disciplina de LIBRAS, oferecida aos alunos da graduação
do CES-CL e o projeto que a Instituição desenvolve em parceria com a prefeitura do
município oferecendo ao corpo docente que atua nas escolas municipais da prefeitura um
curso de LIBRAS aos sábados.
Dentro desta perspectiva de inclusão, a IES visa cumprir com os pressupostos abordados
na Lei nº 12.764, que institui a "Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista". De acordo com a legislação, os autistas passam a ser
considerados oficialmente pessoas com deficiência, tendo direito a todas as políticas de
inclusão do país, entre elas, as de Educação. Desta forma, a Instituição entende que há
uma necessidade de mudança social fundamental para um melhor desenvolvimento do
aluno autista e a educação desempenha papel importante nesse processo de mudança.
Assim, visando preparar os funcionários e professores da IES para acolher pessoas com
Transtorno do Espectro Autista, será oferecido, a partir de 2016, aos mesmos, cursos de
capacitação para melhor atendimento a esta população.
Atualmente, a educação inclusiva é um dos desafios da Instituição, que objetiva
proporcionar o acesso e a permanência dos alunos portadores de necessidades especiais,
bem como atender a comunidade, promovendo a inclusão social do cidadão.
São objetivos da política de inclusão social:
ampliar as possibilidades de acesso e permanência de alunos de baixa renda, que
não têm condições de arcar integralmente com os custos de sua formação superior
e de alunos egressos de escolas públicas;
possibilitar o acesso e a permanência de alunos portadores de necessidades
especiais em igualdade de condições com as demais pessoas;
59
atuar positivamente na superação de barreiras educacionais que dificultam o
acesso ao ensino superior, bem como, a permanência neste.
3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA
INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS
3.1 Cursos Mantidos pelo CES-CL
QUADRO 04 – Cursos mantidos no CES-CL
CURSOS DE GRADUAÇÃO
CURSO MODALIDADE Vagas
Anuais
Turnos Autorização Renovação de
Reconhecimento
Ciências
Contábeis
Presencial 60 Noturno Decreto
Estadual
41.036 de
09/05/2000
Renovação de
Reconhecimento
Portaria MEC nº
197 de
13/05/2013
D.O.U
Serviço
Social
Presencial 60 Noturno Decreto
Estadual n°
42.589 de
20/05/2002
Renovação de
Reconhecimento
Portaria MEC Nº
69 de 10/02/2017
D.O.U.
Engenharia
Elétrica
Presencial 60 Noturno Decreto
Estadual n°
43.169 de
05/02/2003
Rec. pelo Decreto
de 20/12/2006
emec protocolo
200903785
Engenharia
Química
Presencial 60 Noturno Portaria
MEC nº 670
de
11/11/2014
60
O CES-CL oferece os cursos de Ciências Contábeis, Serviço Social e Engenharia Elétrica,
sendo 60 (sessenta) vagas por turma, que são preenchidas por candidatos que através de
processo seletivo.
O regime de matrícula é assim caracterizado:
• matrícula inicial;
• matrícula em regime de adaptação;
• matrícula em regime de dependência;
• matrícula em disciplina isolada;
• aproveitamento de vestibular;
• transferência interna e externa;
• ENEM (450 pontos e não zerar a redação);
• obtenção de novo título.
A situação atual dos cursos em funcionamento está regularizada e reconhecida pelo
Conselho Estadual de Educação (CEE), em fase de migração para o sistema Federal
aguardando recredenciamento e reconhecimento:
• Ciências Contábeis – Renovação de Reconhecimento – Renovação de Reconhecimento
Portaria MEC nº 197 de 13/05/2013 D.O.U.
• Serviço Social – Renovação de Reconhecimento Portaria MEC Nº 69 de 10/02/2017
D.O.U.
• Engenharia Elétrica – Rec. pelo Decreto de 20/12/2006.
• Engenharia Química – Autorização – Portaria MEC nº 670 de 11/11/2014.
3.2 Expansão de curso
3.2.1 Cursos de graduação
O CES-CL conforme previsto em metas anteriores tem como objetivo o aumento de vagas
de Engenharia Elétrica e Ciências Contábeis, a abertura do curso de Engenharia Química,
a abertura do curso de Administração Pública em EAD e Superior de Tecnologia em
Estética e cosmética (QUADRO 05):
QUADRO 05 – Metas para os cursos de graduação
CURSO DE GRADUAÇÃO
61
CURSO MODALIDADE VAGAS
ANUAIS
TURNOS ANO PREVISTO
PARA
IMPLANTAÇÃO
Ciências
Contábeis
Presencial Aumento de
vagas para
120 com
abertura de
turmas no
primeiro e
segundo
semestre
Noturno 2018
Engenharia
Química
Presencial 60 Noturno 2015
Engenharia
Elétrica
Presencial Aumento de
vagas para
120 anuais
Noturno 2018
Administração
Pública
EAD 100 Noturno 2018
Superior de
Tecnologia
em Estética e
Cosmética
Presencial 60 Noturno 2018
3.2.2 Cursos de Pós-Graduação
Visando a continuidade da formação dos nossos alunos e da sociedade, serão criados
cursos de Pós-Graduação presencial e à distancia (EAD), conforme QUADRO 06:
QUADRO 06 – Metas para os cursos de Pós-Graduação
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
CURSO MODALIDADE VAGAS
ANUAIS
TURNOS ANO DA
IMPLANTAÇÃO E
PREVISÕES
62
Gestão Políticas
Públicas e
sociais
Presencial 60 Noturno 2017
Engenharia de
Segurança do
Trabalho
Presencial 60 Noturno 2017
Educação no
século XXI: do
Ensino Infantil
ao Superior
Presencial 60 Noturno 2018
Controladoria e
Finanças
EAD 60 Noturno 2018
4. PERFIL DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
4.1 Corpo Docente
4.1.1 Composição
O Corpo Docente, em exercício do CES-CL (QUADRO 07), é contratado pelo Regime
da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. A seguir estão relacionados os cursos e a
titulação do Corpo Docente:
QUADRO 07 – Corpo Docente em exercício no CES-CL
CURSOS TITULAÇÃO
Graduação Especialista Mestre Doutor TOTAL
Ciências
Contábeis
- 9 8 3 20
Serviço
Social
- 3 4 2 9
Engenharia
Elétrica
- 7 19 4 30
Engenharia
Química
- 4 9 5 18
63
A instituição conta com um quadro docente titulado. Todos os cursos apresentam mais de
50% (cinquenta por cento) de seus docentes com pós-graduação stricto sensu (acima do
mínimo exigido pela Lei 9394/96 para as universidades, que é de 33% (tinta e três por
cento).
4.1.2 Políticas de qualificação do corpo docente
A política de qualificação do CES-CL visa promover ações de capacitação e
aperfeiçoamento profissional dos docentes.
A Instituição incentiva à capacitação de seus docentes através das seguintes ações:
Dispensa de parte da carga horária didática do professor para a realização de
cursos de Mestrado ou Doutorado;
Bolsa de estudos para a realização de cursos de pós-graduação stricto sensu;
Apoio aos docentes na participação de eventos científicos;
Remuneração fixada de acordo com o título, conforme prevê o Plano de Carreira
Docente;
Remuneração por tempo dedicado a atendimento ao aluno.
O CES-CL tem no seu quadro de professores na ativa 48 (quarenta e oito) membros,
constando 05 doutores, 27 mestres e 16 especialistas, sendo que dos professores mestres,
06 (seis) estão cursando de Doutorado e um especialista, está finalizando o mestrado.
Contudo, no desempenho de sua missão, o CES-CL pretende oferecer um diferencial
competitivo à demanda sempre crescente daqueles que buscam a formação superior nos
cursos pleiteados.
A qualificação do corpo docente das Instituições de Ensino Superior, de modo geral, visa
o desenvolvimento de produções científica acompanhando sempre nossos alunos
garantindo assim, níveis de qualidade e inovação permanentes. Aliada a essa questão,
considera-se relevante a experiência profissional adquirida por parte de docentes, tão
necessária quanto à formação acadêmica obtida nos cursos de pós-graduação, visto que,
são conscientes de que a excelência e prestígio de uma Instituição derivam principalmente
da reputação acadêmica de seu corpo docente.
64
4.1.3 Requisitos de titulação e experiência profissional do corpo docente
O CES-CL considera como requisitos mínimos para aprovação ao cargo de:
I – Auxiliar: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu obtido em curso reconhecido pelos
órgãos competentes de no mínimo 360 horas.
II – Assistente: Título de Mestre obtido em curso reconhecido pelos órgãos competentes,
decorrente de Universidade do país ou estrangeira, de reconhecido conceito Internacional
revestido das formalidades legais.
III – Titular: Título de Doutor obtido em curso reconhecido pelos órgãos competentes,
decorrente de Universidade do país ou estrangeira, de reconhecido conceito Internacional
revestido das formalidades legais (Art. 07 – Plano de Cargos e Salários do Magistério
Superior).
Poderá ser contratado professor substituto para o CES-CL, segundo os critérios
estabelecidos pela Direção Geral, por meio de contrato por tempo determinado, para
estrito fim de atender à carência de pessoal, em caráter emergencial e em função da
necessidade de substituir um docente afastado por motivo de doença, gravidez ou outro
afastamento necessário ou, ainda, para ministrar disciplina que não terá continuidade no
semestre seguinte (Art. 08 – Plano de Cargos e Salários do Magistério Superior).
Os regimes de trabalho dos docentes de ensino superior contratados pelo CES-CL são os
seguintes (Art. 19 de Cargos e Salários do Magistério Superior). :
I - Tempo integral: dedicação exclusiva de quarenta (40) horas semanais de trabalho, em
dois turnos diários completos, reservado (20) horas semanais para estudos, extensão,
planejamento, avaliação e orientação de alunos, com impedimento do exercício de
qualquer outra atividade remunerada, pública ou privada;
II – Tempo parcial: dedicação de no mínimo 12 horas semanais de trabalho, das quais,
pelo menos 25% dessas fora de classe, para estudos, extensão, planejamento, avaliação e
orientação de alunos.
III – regime horista: carga horária de até 12 horas /aula semanais, os onde os docentes são
contratados para ministrar exclusivamente aulas e não está enquadrado nos regimes
parcial e integral.
65
4.1.4 Plano de carreira (ANEXO 01)
O Plano de Carreira Docente do CES-CL encontra-se em vigor desde o 1º semestre de
2015 e anexo a este PDI.
4.1.5 Critérios de seleção e contratação dos professores
O ingresso na carreira docente faz-se através de uma minuciosa análise da documentação
apresentada, inclusive Curriculum Lattes, tendo por base o nível e padrão correspondente
à titulação, devidamente comprovada, respeitando a legislação pertinente. Deve-se
registrar e atualizar esse currículo no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico (CNPq) por meio da Plataforma Lattes que disponibiliza o endereço
http://lattes.cnpq.br.
O CNPq visa compatibilizar as informações coletadas em diferentes momentos de
interação aprimorando a qualidade dos dados e racionalizar o trabalho dos pesquisadores
no fornecimento das informações requeridas pelo CES-CL.
Mediante essa seleção, observa-se a experiência profissional no magistério, sendo
submetido à entrevista com os coordenadores dos cursos, e de acordo com a
disponibilidade de ambos, agendam uma data para apresentação de aula expositiva com
parte do conteúdo, mediante Banca presidida pela coordenadora pedagógica/ensino e
respectivos coordenadores e professores convidados. Cumprindo os requisitos
necessários e comprovando o conhecimento para desempenhar a função, o professor é
contratado pelo Regime Celetista.
4.1.6 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do
quadro
As substituições são realizadas, sempre que possível, por docentes que já estejam no
quadro da Instituição, especialmente quando a ausência do professor responsável pela
disciplina for por tempo determinado e inferior a 60 dias. Quando há necessidade de
66
contratação de novo professor para substituição definitiva, a Instituição mantém banco de
currículos e arquivo de bancas realizadas com o objetivo de propiciar a rápida
substituição.
Na substituição eventual de docente(s) por motivo de doença ou gravidez, a coordenação
consulta seu cadastro de currículos à procura daquele que possua o perfil adequado para
assumir as funções do professor que se afasta. O professor substituto passa pela avaliação
criteriosa da IES e sendo aprovada sua contratação é solicitada à direção para ser
efetivada.
4.1.7 Plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de trabalho,
detalhando perfil do quadro existente e pretendido para o período de vigência do
PDI
Durante este quinquênio, uma das prioridades da Instituição é a valorização profissional,
através da consolidação do Plano de Carreira e o incentivo na busca da formação
continuada para se tornar uma Instituição cada vez mais comprometida com as diretrizes
educacionais, garantindo qualidade na educação e, consequentemente, atingir a
excelência de acordo com a avaliação do MEC.
Regime de trabalho do Corpo docente existente (QUADRO 08)
QUADRO 08 – Regime de trabalho do corpo docente.
REGIME DE TRABALHO
Horista Parcial Integral
Doutor 3 1 1
Mestre 12 8 5
Especialista 8 6 0
Total 25 13 6
Pretende-se durante o período vigente do PDI:
• contar com 50% de seu corpo docente com titulação de mestrado (até 2018);
67
• contar com 20% dos professores com regime integral (até 2018);
• contar com 50% dos professores com regime de tempo parcial (até 2018);
• contar com 20% de seu corpo docente com titulação de doutorado (até 2017);
4.2 Corpo Técnico-administrativo
O Corpo Técnico-administrativo do CES-CL é constituído por profissionais qualificados,
selecionados com base em seus currículos e contratados pelo Regime Celetista. É política
da Instituição priorizar a formação acadêmica e a experiência profissional comprovada
em suas contratações.
A Instituição adota como critérios básicos para seleção e contratação do pessoal técnico-
administrativo:
ter escolaridade mínima exigida para o cargo, na data da contratação;
possuir a habilitação legal para exercício de profissão regulamentada, conforme o
cargo pretendido, inclusive com registro no respectivo Conselho de Classe, na
data da contratação, se for o caso;
possuir condições de saúde compatível com o exercício do cargo, comprovada em
inspeção médica que será realizada por profissional competente, antes da
contratação;
atender às exigências especificadas para o cargo pleiteado;
demonstrar por meio de entrevista, condições para exercer a função pleiteada;
estar em dia com as obrigações militares, se for do sexo masculino;
estar em dia com as obrigações eleitorais.
Para ocupação das vagas em aberto, é política da Instituição dar prioridade aos
funcionários em exercício que demonstrarem capacidade técnica, compromisso com a
Instituição, espírito empreendedor, liderança, entre outros, compatíveis com as atividades
específicas da função. A Instituição promove a qualificação de seu corpo técnico-
administrativo por meio de treinamentos, participação em palestras, simpósios,
congressos etc.
A contratação de novos funcionários administrativos é realizada quando da demissão ou
afastamento de algum funcionário, ou ainda, segundo a necessidade do CES-CL,
68
atendento aos requisitos legais e ao plano de carreira, em vigor desde o ano de 2015. A
seguir, estão relacionados os cargos administrativos existentes e o cronograma de
expansão, tendo em vista o Recredenciamento da Instituição e aprovação para Abertura
de novos cursos (QUADRO 09):
QUADRO 09 – Relação dos cargos administrativos existentes e o cronograma de expansão
CARGO Nº de cargos
e titulação
2014 2015 2016 2017 2018
Diretor 01(M) 01(E) 01(E) 01(E) 01(M) 01(M)
Vice-Diretor 01(G) 01(G) 01(G) 01(G) 01(G) 01(G)
Diretora de
Ensino
01(M) 01(M) 01(M) 01(D) 01(D) 01(D)
Diretora
Administrativa
01(G) 01(G) 01(G) 01(G) 01(G) 01(E)
Coordenador de
Cursos
04(M)
03(M)
01(E)
03(M)
01(E)
03(M)
01(E)
04(M) 04(M)
Coordenador de
Extensão
01(M) 01(G) 01(M) 01(M) 01(M) 01(M)
Tesoureira 01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM)
Secretária Geral
01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM)
Bibliotecária 01(G) 01(G) 01(G) 01(G) 01(G) 01(G)
Auxiliar de
Secretaria I
03(EM) 03(EM) 03(EM) 03(EM) 03(EM) 03(EM)
Auxiliar de
Secretaria II
00(EM) 00(EM) 00(EM) 00(EM) 00(EM) 00(EM)
Auxiliar de
Laboratório
01(G) 01(G) 01(G) 01(G) 01(G) 01(G)
Auxiliar de
Informática
02
(EM)
(G)
01(EM) 01(EM)
01(G)
01(EM)
01(G)
01(EM)
01(G)
01(EM)
01(G)
Auxiliar
Serviços Gerais
03(EFI)
03(EM)
04(EFI)
03(EM)
04(EFI)
03(EM)
03(EFI)
03(EM)
04(EFI)
03(EM)
04(EFI)
03(EM)
69
Motorista 01(EF) 01(EF) 01(EF) 01(EF) 01(EF) 01(EF)
Vigia 02(EFI) 02(EFI) 02(EFI) 02(EFI) 03(EFI) 03(EFI)
Auxiliar de
Manutenção
02(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM)
01(EFI)
01(EM)
01(EFI)
Auxiliar de
Biblioteca
01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM) 01(EM)
Qualificação mínima exigida para o cargo: (EFI): Ensino Fundamental Incompleto; (EF) Ensino Fundamental; (EM)
Ensino Médio; (G): Graduação (E): Especialização; (M): Mestrado; (D): Doutorado.
5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CENTRO DE ENSINO SUPERIOR
DE CONSELHEIRO LAFAIETE – CES – CL
5.1 Relação entre a mantenedora e a mantida
De acordo com o Parecer nº 857 de 26/09/2005, e do Decreto de 29/11/2005, publicado
no jornal Minas Gerais,em 30/11/2005, as Faculdades de Ciências Econômicas, de
Ciências Sociais Aplicadas e de Engenharia Elétrica de Conselheiro Lafaiete, mantidas
pela Fundação Municipal de Conselheiro Lafaiete, com sede na Avenida Prefeito Mário
Rodrigues Pereira, nº 10, nesta cidade e inscrita no CNPJ nº 19.722.313/0001-81 foram
transformadas em Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete. O CES –CL é
regido pela legislação geral e específica da área educacional, pelo Estatuto da Entidade
Mantenedora, por seu Regimento Geral e por atos normativos internos expedidos por seus
colegiados e Conselho Superior. O CES-C relaciona-se com a Entidade Mantenedora –
Fundação Municipal de Ensino Superior por meio de sua Diretoria.
5.2 Estrutura organizacional, instâncias de decisão e organograma institucional e
acadêmico
A Estrutura Organizacional do CES-CL é assim distribuída; conforme art. 7º do seu
Regimento:
I. Conselho Superior;
II. Diretoria Geral;
III. Colegiado de Curso;
IV. Coordenação de Curso;
70
V. Coordenação de PósGraduação, Extensão e Pesquisa;
VI. Diretoria de Ensino
VII. Diretoria Adminastrativa
ORGANOGRAMA DO CES-CL
71
Conselho Superior
DIRETOR GERAL
Vice Diretor
DIRETOR(A) DE ENSINO
Coordenação Pedagógica
COORDENADOR (A) DE PÓS GRADUAÇÃO
PROFESSORES
COORDENADORES DE CURSO
EE‐EQ‐SS‐CC
PROFESSORES
COORDENADOR DE PESQUISA E EXTENÇÃO
LABORATÓRIOS
Auxiliares de Laboratório
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO
BIBLIOTECA
AUXILIAR DE BIBLIOTECA
DIRETOR (A) ADMINISTRATIVO (A)
E ASSESSORA DA DIRG
COORDENDADOR ADMINISTRATIVO
PATRIMÔNIO
Porteiros, Vigias, Serviços Gerias, Manutenção.
SECRETÁRIA GERAL
SECRETARIA ACADÊMICA
AUX. DE SECRETARIA
COORDENADOR DE TI
ASSISTENTEs DE TI
Tesouraria
CPA OUVIRORIA
72
5.3 Órgãos colegiados: competências e composição
Objetiva a integração das diversas áreas do CES-CL, administrativas e
acadêmicas, nas quais serão previamente analisados e organizados: ações, projetos e
normas que sejam multifuncionais ou tenham grande impacto na Instituição, servindo
como apoio às decisões da direção geral. O Conselho Superior é assim constituído,
conforme Art. 8º de seu Regimento:
• pelo Diretor Geral, como seu presidente;
• pelo Vice-Diretor Geral;
• pelos Coordenadores de Cursos, Coordenador Pedagógico, Coordenador de Pós-
Graduação e Coordenador de Pesquisa e Extensão;
• por 01 (um) representante dos professores de cada curso;
• por 01 (um) representante do corpo discente da Instituição, designado pelo órgão de
representação estudantil;
• por 01(um) representante da Fundação Municipal de Ensino Superior;
• por 01(um) representante do corpo técnico, designado pelo Diretor.
Ao Conselho Superior, compete deliberar em matéria didático-científica, administrativa
e disciplinar da Instituição.
O Colegiado de cada curso é constituído pelos Coordenadores de Curso que o preside,
corpo docente e dois representantes do corpo discente do respectivo curso. A ele compete
manifestar e apreciar a proposta pedagógica e colaborar na condução dos trabalhos de
ensino pesquisa e extensão, dentre outras ações acadêmicas.
O Diretor fiscaliza e superintende todo o serviço do CES-CL, convoca as reuniões do
Conselho Superior e as preside, homologa decisões dos diversos Colegiados e exerce
outras atribuições inerentes ao cargo, conforme Art. 17 do Regimento Interno. Vale
ressaltar que o Diretor e o Vice-diretor são eleitos pelos colegiados dos cursos vigentes,
em conformidade com o parágrafo único do Art. 16 do Regimento Interno.
73
5.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas
Os órgãos de apoio do CES-CL são assim constituídos:
- Secretaria Acadêmica;
- Biblioteca;
- Tesouraria;
- Coordenação Pedagógica;
- Ouvidoria;
- Núcleo de Apoio Pedagógico– NAP;
- Núcleo de Apoio Psicopedagógico–NAPP;
- Núcleo de Estágio e Atividades Complementares - NESAC;
- Núcleo de Pesquisa e Extensão e Ações Comunitárias
- Núcleo Docente Estruturante – NDE
A Secretaria Acadêmica é dirigida pela secretária geral que organiza, coordena e
administra os serviços da secretaria, participa das reuniões do Conselho Superior, expede
e assina junto à Direção documentos da Instituição e exerce outras funções concernentes
ao cargo.
A Biblioteca se destina a atender professores e alunos, bem como realizar os objetivos
institucionais em obediência ao regulamento próprio.
A Tesouraria se encarrega dos encargos de contadoria e tesouraria do CES-CL.
A Coordenação de Curso é exercida por um professor da área específica de cada curso,
preferencialmente com título de Doutor ou de Mestre, que orienta, coordena e
supervisiona as atividades de ensino, analisa e avalia os planos de ensino, articula com a
Direção na condução dos trabalhos dos cursos e exerce outras atribuições compatíveis
com a função. Sua escolha é de competência do Diretor.
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) tem, como propósito maior, subsidiar os
coordenadores de cursos e docentes no tocante às decisões de natureza didático-
pedagógica.
74
O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP) realizará a interface aluno/instituição,
objetivando fornecer ao acadêmico informações gerais sobre a Instituição, além de
prevenir a evasão escolar no CES-CL e dar assistência aos alunos em âmbitos
pedagógicos e emocionais, visando à permanência e ao bom aproveitamento acadêmico.
O Núcleo do Estágio Supervisionado e Atividades Complementares (NESAC) é
responsável pela supervisão de Estágio Curricular e Atividades Complementares e será
coordenado pelos coordenadores de curso, auxiliados pelos supervisores do estágio da
empresa e pela secretaria acadêmica.
O Núcleo de Pesquisa e Extensão e Ações Comunitárias (NEAC) tem como objetivo
garantir um processo educativo, cultural e social, que viabilize a relação transformadora
entre a Instituição e a sociedade, ligando o conhecimento científico produzido no ensino
superior a sua aplicabilidade na prática. As atividades de extensão do CES-CL estão
focadas na interação do estudante com a vida real, nas quais exercita o voluntariado, o
trabalho social, a atuação cultural e o seu papel de profissional-cidadão. Dessa forma, o
NEAC atua no desenvolvimento das atividades de extensão, em um trabalho de equipe
com coordenadores, professores e acadêmicos, seguindo as diretrizes de articulação e
diálogo com a sociedade, para que as ações e transformações aconteçam de modo
recíproco.
Os Núcleos Docentes Estruturantes (NDE) são órgãos consultivos responsáveis pela
concepção e atualização periódica dos Projetos Pedagógicos dos cursos.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
Avaliar os Planos de Ensino das disciplinas do curso, indicando adequações ao
Projeto Pedagógico do Curso;
Elaborar de uma matriz curricular do curso;
Auxiliar na preparação e no aperfeiçoamento do Projeto Pedagógico do Curso - PPC
determinando a sua concepção e fundamentos;
Enviar propostas de organização, funcionamento e avaliação das atividades de
Estágio Supervisionado, Reestruturação Curricular, Atividades Complementares e
Trabalhos de Conclusão de Curso TCC’s para o Colegiado e Diretoria de Ensino;
75
Recomendar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e de
extensão provenientes de necessidades da graduação e de exigências do mercado de
trabalho, aperfeiçoadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento
do curso;
Sugerir as providências necessárias à melhoria da qualidade do ensino, com o
acompanhamento sucessivo de avaliação a cada semestre;
Indicar cronograma das atividades do curso;
Recomendar a aquisição de títulos bibliográficos e outros materiais pedagógicos
necessários à conservação das boas práticas pedagógicas do curso;
Sugerir providências de ordem didática, científica e administrativa necessárias ao
desenvolvimento do curso;
Cuidar pela integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo Projeto Pedagógico, e pela integração interdisciplinar entre as
diferentes atividades de ensino constantes na matriz curricular do curso;
Cuidar pelo pleno cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais previstas na
Resolução de cada curso de graduação.
6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
É estabelecido pelo CES-CL oferecer ao seu aluno um atendimento de qualidade em todos
os níveis, o que se faz por meio da contratação de docentes qualificados e equipamentos
adequados ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, na prestação de informações,
buscando facilitar o desempenho e incentivar a permanência dele na Instituição.
6.1 Procedimentos de atendimento aos alunos
Os acadêmicos do CES-CL são atendidos pelos coordenadores de curso, professores e
monitores em horários previamente agendados, ou em outros momentos em que
necessitam sem agendamento, caso os respectivos profissionais estejam disponíveis.
6.2 Programa de apoio pedagógico e financeiro
6.2.1 Acompanhamento pedagógico
76
Cada curso de graduação possui um coordenador, que fica à disposição dos estudantes e
professores para o atendimento em relação à operacionalidade do curso e às questões
acadêmico pedagógicas.
A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades extracurriculares
constantes e diversificadas como seminários, congressos, palestras, apresentação de
monografias, cursos de extensão, ligadas às áreas dos cursos oferecidos com o intuito de
integrar a comunidade científica e complementar a formação de sua comunidade
acadêmica, além de incentivar a interdisciplinaridade. Vale ressaltar que a Instituição, em
seu plano pedagógico, realiza reuniões com os representantes estudantis, proporcionando
o acesso do alunato às principais resoluções institucionais.
Núcleo de Apoio Pedagógico – NAP
O Núcleo de Apoio Pedagógico- NAP do Centro de Ensino Superior de Conselheiro
Lafaiete - CES-CL tem a finalidade de proporcionar aos docentes e discentes subsídios,
informações e assessoramento para que possam escolher, entre diversos itinerários e
opções, aquele que lhe é mais adequado. Tem como função também subsidiar os
coordenadores de cursos e docentes no tocante às decisões de natureza didático-
pedagógica, que buscam melhores alternativas para a concepção, organização e o
desenvolvimento do trabalho pedagógico desenvolvido no contexto do processo de
formação dos cursos. O NAP é entendido como um projeto educacional que tende a
proporcionar meios para a formação integral, cognitiva, relação intra e interpessoal e
inserção profissional e social.
O Núcleo de Apoio Pedagógico tem as seguintes atribuições:
• apoiar o(s) discente(s) na sua dificuldade pessoal e interpessoal;
• assessorar pedagogicamente o corpo docente;
• intervir de forma especializada sobre a ação educacional, quando necessário;
• orientar as ações necessárias para prevenir, corrigir ou otimizar, assim como,
assumir intervenções diretas no contexto de cada situação problema.
• assessorar as dificuldades de aprendizagem que eventualmente são apresentados
pelos discentes levando em consideração, todos os fatores e variáveis –
77
organizacionais, curriculares, vinculados à interação direta na sala de aula –
envolvidos no desenvolvimento efetivo dos processos de ensino e aprendizagem;
• analisar o planejamento junto aos Coordenadores de Cursos para verificar o
desenvolvimento e às modificações do processo ensino-aprendizagem;
• facilitar e simplificar ao máximo o acesso de todos aos serviços prestados;
• agir com ética, transparência e imparcialidade;
• manter em ordem o sistema de registro, comunicação, encaminhamentos e
relatórios sobre o andamento do Núcleo de Apoio Pedagógico;
• promover palestras, encontros, seminários e cursos de ordem pedagógica aos
docentes para assessoramento nas atividades primando pela qualidade do ensino
da Instituição;
• identificar e avaliar as necessidades educacionais especiais dos acadêmicos em
colaboração com os professores e coordenadores de cursos.
O Núcleo de Apoio Pedagógico atenderá:
ao Corpo Discente;
ao Corpo Docente;
ao Corpo Técnico-Administrativo;
Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAPP)
O Atendimento Psicopedagógico é um programa de atendimento ao corpo discente do
CES-CL que tem, inicialmente, a intenção de prevenir a evasão escolar na Instituição e
dar assistência aos alunos nos âmbitos pedagógicos e emocionais visando à permanência
e ao bom aproveitamento do acadêmico. Para tanto, o ponto de partida será a compreensão
e identificação de dificuldades e obstáculos que impedem e/ou comprometem o processo
educativo, orientando, sobretudo, os graduandos nas suas necessidades.
6.2.2 Apoio financeiro
A IES participa do Programa de Financiamento Estudantil (FIES) e pretende aderir ao
Programa Universidade para Todos (ProUni), propicia ainda aos alunos participação no
Programa de Financiamento de Crédito Interno, onde o aluno financia 50%(cinquenta por
78
cento) do valor do seu curso, e inicia o pagamento desse valor seis meses após a sua
formatura sem cobraças de juros, temos ainda Bolsa Mérito Vestibular, concedendo bolsa
integral ao primeiro colocado geral no processo seletivo, 50% para o segundo e 30% para
o terceiro, além de bolsas de monitoria, pesquisa e extensão. Os alunos contam ainda
com o programa de bolsa parcial, que disponibiliza desconstos na mensalidade para
auxílio financeiro e em contra partida, precisam atingir aprovação em todas as matérias,
assuidade acima do obrigatório e auxilio a IES em projetos internos. A IES também
oferece descontos pelo pagamento antecipado e o parcelamento de débito para os alunos
em atraso nas mensalidades, evitando a evasão e diminuindo a inadimplência.
6.3 Estímulos à permanência do aluno
6.3.1 Projeto de Nivelamento Acadêmico (PNA)
Com o objetivo depossibilitar o nivelamento acadêmico dos discentes dos Cursos
Superiores do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete (CES-CL), existe o
Programa de Nivelamento Acadêmico (PNA). Este foi proposto, a partir da identificação
das necessidades específicas de cada aluno, reveladas nas observações dos docentes, face
aos resultados das avaliações de aprendizagem e/ou por iniciativa própria do aluno em
dificuldade acadêmica.
O PNA é desenvolvido sob a responsabilidade do Coordenador de curso, que deve
manter-se atualizado nos cenários das necessidades dos discentes, por meio de
mecanismos internos de observação e informações dos docentes. As aulas de nivelamento
são ministradas aos sábados, em horários especiais de acordo com as possibilidades dos
alunos.
O Programa de Nivelamento Acadêmico é o apoio dado aos discentes propiciando o
suporte básico em disciplinas de uso fundamental aos egressos do Ensino Médio. O
propósito do nivelamento é uma revisão de conteúdos, por meio de explicações e de
atividades para apropriação de conhecimentos esquecidos ou não aprendidos. É oferecido
como caráter opcional e caberá ao professor trabalhar os conteúdos que os estudantes
apresentarem mais dúvidas ou dificuldades, através de resoluções de exercícios, revisão
da teoria já trabalhada e orientação para o estudo. As atividades são realizadas fora do
79
horário normal das aulas do curso e registradas por meio de lista de presença assinada
pelos alunos.
6.3.2 Ouvidoria
Conforme Plano de Desenvolvimento Institucional 2009/2013, no Segundo Semestre de
2011 foi implementado o setor de Ouvidoria na instituição. Após o período de trabalhos
e estudos, a proposta final de implantação da Ouvidoria foi apresentada e aprovada pelo
Conselho Superior.
A Ouvidoria do CES-CL foi criada para ser um canal de comunicação entre os
acadêmicos, professores, funcionários e a comunidade em geral.
Através da Ouvidoria, o corpo docente e os demais segmentos da Instituição podem fazer
sugestões, críticas, reivindicações, apontar aspectos positivos/negativos e alternativas
que possam melhorar o funcionamento da Instituição.
6.3.2.1 Funções do Ouvidor
Receber as manifestações pessoalmente, ou por mídias sociais, que serão
encaminhadas aos órgãos responsáveis, cobrando soluções e respondendo aos
diversos segmentos da instituição dentro de um prazo previamente estabelecido.
Receber, investigar e analisar as informações, reclamações, críticas e sugestões
dos diversos setores da Instituição, acompanhando o processo até a solução final.
Agir com transparência, imparcialidade, integridade e justiça;
Encaminhar a questão à área competente;
Garantir o direito de resolução do problema, mantendo o usuário informado do
processo;
Respeitar toda e qualquer pessoa, preservando sua identidade sob o mais absoluto
sigilo, garantindo, assim, a possibilidade de encaminhar suas reclamações ou
denúncias;
Sugerir medidas de ajuste às atividades administrativas para melhora do
desempenho Institucional.
80
6.3.2.2 Funcionamento da Ouvidoria
As manifestações podem ser abertas, sigilosas ou anônimas. Neste último caso, o
demandante não receberá a resposta, exceto se acaso solicitar; mas a manifestação será
devidamente apurada e arquivada.
Após o relato na Ouvidoria, a manifestação é encaminhada para área interlocutora
(Diretores – Vice – Diretor- Coordenador etc.) de forma a não identificar o demandante,
tendo a área interlocutora o prazo de cinco dias úteis para devolver a resposta à Ouvidoria,
que a analisará e verificará sua compatibilidade com o questionamento feito, e assim
encaminhará para o demandante. Compete às áreas interlocutoras agirem de forma ética,
sigilosa e respeitosa ao receberem as manifestações enviadas pela Ouvidoria.
6.3.2.3 Projeto de melhorias realizado:
criação em julho de 2010 o sistema Web, para substituir o “Fale Conosco” por
contato com a ouvidoria;
a implantação da caixa de manifestação, que fica em local acessível para facilitar
o depósito das manifestações pela sociedade acadêmica;
o aumento do horário de atendimento pessoal que era de 20:00 horas às 21:00
horas, para 18:00 às 22:00 horas, para melhor atender os demandantes.
cadastro da Instituição no Fórum Nacional de Ouvidores Universitários, para
manter diálogo, troca de experiências e participação em encontros e congressos,
buscando melhorias no âmbito da ouvidoria.
A ouvidoria através das manifestações apresentadas tem a possibilidade de focar nos
pontos positivos e negativos, procurando sempre se aperfeiçoar em prol da comunidade
acadêmica de forma mediadora e sempre imparcial com todas as demandas recebidas.
6.4 Organização estudantil
6.4.1 Espaço para participação e convivência estudantil
O órgão de representação do corpo discente junto ao CES-CL é o Diretório Central do
Estudante (DCE). Teve seu estatuto criado entre a assembleia de alunos, auxílio de
professoes e de um advogado para análise das questões legais. DCE Tiradentes foi eleito
81
e desenvolve suas atividades de forma independete e sempre com o auxílio da IES nas
questõs pertinentes. O processo de registro está em andamento no cartório de Títulos e
Documentos na Municipalidade.
O Diretório Central do Estudante é uma entidade estudantil que representa os estudantes
dos cursos de graduação e pósgraduação oferecidos pelo Centro de Ensino Superior de
Conselheiro Lafaiete. Cabe enfatizar as funções destinadas ao DCE que podem ser, em
geral, bem diversas: a organização de atividades acadêmicas extracurriculares como
debates, discussões, palestras, semanas temáticas, recepção de calouros e realização de
projetos de extensão, encaminhamento, mobilização e organização de reivindicações e
ações políticas dos estudantes; mediação de negociações e conflitos individuais e
coletivos entre estudantes e a Instituição; realização de atividades culturais como feiras
de livros, festivais diversos, entre outros.
A relação entre o Diretório Central do Estudantee as instâncias burocráticas da Instituição
se dá de forma direta, sendo a entidade estudantil a intermediária do corpo discente nas
sugestões e reivindicações à Instituição, visando ao interesse de ambos. Seu
funcionamento obedece a regulamento elaborado pelo próprio DCE e possui sala própria
oferecida pela Instituição, localizada no prédio do CES-CL.
6.4.1.2 Empresa Júnior
Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins econômicos, com fins educativos,
constituída e gerida exclusivamente por alunos de graduação de estabelecimentos de
ensino superior, que presta serviços e desenvolve projetos para empresas, entidades e
sociedades em geral, nas suas áreas de atuação, sob a orientação de professores que são
profissionais especializados, o que garante aos projetos alto nível de qualidade. A
Empresa Júnior tem a natureza de uma empresa real, com Diretoria Executiva, Conselho
de Administração, Estatuto e Regimentos próprios. Com uma gestão autônoma em
relação à Direção da Faculdade, Diretório Acadêmico ou qualquer outra entidade
acadêmica.
As Empresas Juniores se enquadram no terceiro setor da economia, pois estão
enquadrados no setor privado (portanto não são do Primeiro Setor) e não têm por fim
82
último o lucro (excluindo-se do Segundo Setor). Dessa forma, acabam por ter reduzidos
custos operacionais e de tributação, podendo oferecer serviços de qualidade a um custo
baixo. As Empresas Juniores atendem principalmente o mercado das micro e pequenas
empresas, que costumeiramente não tem acesso a consultoria sênior quando enfrentam
grandes dificuldades de gestão. A fim de garantir um excelente resultado, todo o trabalho
executado pode ter o acompanhamento e a orientação de um professor da respectiva área
do conhecimento.
O objetivo primeiro das Empresas Juniores é desenvolver pessoal e profissionalmente os
seus membros por meio da vivência empresarial, realizando projetos e serviços na área
de atuação do(s) curso(s) de graduação ao(s) qual(is) a empresa júnior for vinculada. Por
esse objetivo entende-se fomentar o crescimento pessoal e profissional do aluno membro,
por meio do oferecimento de serviços de qualidade e a baixo custo ao mercado. Dessa
forma, além de atingir seu próprio objetivo, as Empresas Juniores contribuem para o
desenvolvimento do empreendedorismo em sua região. Em alta escala, o Movimento das
Empresas Juniores (MEJ) contribui com uma importante parcela no desenvolvimento
empresarial e econômico do país. Dentre os principais objetivos da Empresa Júnior tem-
se:
- Proporcionar ao estudante aplicação de conhecimentos teóricos, relativos à área de
formação profissional;
- Desenvolver o espírito crítico, analítico e empreendedor do aluno;
- Intensificar o relacionamento empresa-escola;
- Facilitar o ingresso de futuros profissionais no mercado, colocando-os em contato direto
como seu mercado de trabalho; e
- Contribuir com a sociedade, através de prestação de serviços, proporcionando ao micro,
pequeno e médio empresário, um trabalho de qualidade.
Também, enquanto empresa de consultoria, a Empresa Júnior possui o papel de auxiliar
e assistir aos clientes na melhoria de seu desempenho, nos aspectos de eficiência,
tecnologia e no aprimoramento das relações interpessoais. A Empresa Júnior do Centro
de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete – CES-CL, conta com a participação dos
alunos do curso de Ciências Contábeis, que desenvolvem projetos voltados para a
83
sociedade. Dentre os projetos realizados está o Projeto Cidadão Consciente, cujo objetivo
é orientar e elaborar gratuitamente a Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física,
tendo como público alvo a comunidade acadêmica, professores de escolas públicas e
aposentados do município de Conselheiro Lafaiete e região com renda anual de até R$
40.000,00. Ressalta-se que devido ao excelente resultado obtido neste projeto, este se
tornou um projeto contínuo.
Destaca-se que o Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete CES-CL, na busca
de oferecer de forma continuada a excelência nas atividades de ensino, bem como o
desenvolvimento de pesquisa e extensão, apoia integralmente a Empresa Júnior e todos
os seus projetos.
6.4.1.3 Núcleo de Assistência Contábil e Fiscal (NAF)
A implatação do Núcleo de Assistência Contábil e Fiscal (NAF) está prevista para o
segundo semstre de 2017 e tem como finalidade por meio da atividade de extensão:
I - proporcionar aos estudantes formação sobre a função social dos tributos e dos direitos
e deveres associados à tributação;
II - qualificar o futuro profissional por meio de uma vivência prática, proporcionando a
aplicação profissional do aprendizado, assim como a geração de conhecimento acerca das
obrigações tributárias por meio, por exemplo, de discussões, criação de palestras, grupos
de estudo, treinamentos e visitas guiadas à Receita Federal;
III - disponibilizar orientação contábil e fiscal pelos estudantes universitários a pessoas
físicas de baixa renda, bem como a micro-empresas, microempreendedores individuais e
entidades sem fins lucrativos;
O NAF será composto por um professor responsável, professores voluntários e
acadêmicos voluntários e terão sede dentro das intalações do CES-CL. O NAF tem por
escopo desenvolver atividades que visam atender aos princípios de responsabilidade
social que norteiam a IES, expressando o compromisso social com a comunidade na qual
está inserida.
84
6.5 Acompanhamento de egressos
O Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete, reconhecendo a importância do
acompanhamento de seus Egressos, desenvolveu um canal de comunicação específico
com os alunos formados pela Instituição. O Programa de Acompanhamento de Egressos,
é uma ferramenta de pesquisa e avaliação, que nasceu com o objetivo de facilitar a troca
de experiências e a integração Aluno / Comunidade / Empresa / Instituição. Visa
institucionalizar e implantar critérios e procedimentos para realização de políticas de
acompanhamento do egresso, criando um canal de integração entre o Egresso e o Centro
de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete.
O programa disponibiliza ao Egresso, através do site da instituição, informações sobre
mercado de trabalho, capacitação profissional, pós-graduação, extensão e outros assuntos
de seu interesse. Para a instituição o programa possibilita o acompanhamento profissional
e principalmente o desenvolvimento de competências essenciais para a sua inclusão de
seus egressos no mercado de trabalho. Além disso, permite a avaliação da eficácia dos
serviços educacionais promovidos pela instituição, a adequação das matrizes curriculares
oferecidas às demandas sociais e econômicas, a identificação do perfil profissional de
seus egressos e a análise da inserção dos ex-alunos no mercado de trabalho.
A ausência de uma ferramenta que possibilitasse aos egressos maior conhecimento sobre
os processos da instituição e de com opções para registro de sua trajetória no mercado de
trabalho, vinha comprometendo uma atuação mais segura e efetiva por parte desta
instituição. Agora, com a identificação do perfil socioeconômico dos candidatos, o
acompanhamento dos discentes selecionados – desde a sua entrada na instituição até a
sua inserção no mercado do trabalho, observando também o seu desenvolvimento
acadêmico no decorrer do curso – permitirá à Instituição constatar os aspectos que
deverão ser aprimorados em seus processos de acesso, a adequação continuada das
matrizes curriculares ás dinâmicas tecnológicas, a incorporação de demandas sociais por
meio de instrumentos previstos nas próprias matrizes (estágios, pesquisas, extensão, etc.)
e assim por diante.
Assim, o acompanhamento dos egressos, deve avaliar as condições de trabalho e de renda
dos profissionais, o seu campo de atuação profissional no mercado de trabalho, a
85
avaliação de que ele faz da Instituição e do seu curso agora como egresso e as suas
expectativas quanto à formação continuada.
7 INFRAESTRUTURA
7.1 Infraestrutura física
Em relação à infraestrutura, a Instituição cumpre com os compromissos institucionais
propostos no PDI, mantendo as condições físicas e estruturais coerentes e adequadas às
especificidades de cada curso, descritas no seu Projeto Político Pedagógico. Em especial
as condições diretamente relacionadas ao uso de material e equipamentos para as aulas
práticas que acontecem em seus laboratórios, a atualização constante do acervo da
biblioteca, salas de aulas espaçosas e arejadas, laboratórios de informática atualizados,
enfatizando com isso o melhor atendimento possível ao aluno.
A Instituição, visando o uso constante pelos alunos e professores, revitalizou as salas de
informática e os laboratórios com o objetivo de consolidar o conhecimento teórico e
prático, bem como, incentivar a pesquisa.
O CES-CL dispõe das seguintes dependências:
INSTALAÇÕES QUANT.
Auditório 01
Biblioteca 01
Diretoria 01
Sala das Diretorias Administrativa e de Ensino 01
Empresa Júnior 01
Diretório Central Acadêmico 01
Ouvidoria 01
Tesouraria 01
Instalações Sanitárias 14
Laboratórios específicos 05
Laboratórios de Informática 02
Sala NESAC 01
86
Sala de Coordenação de cursos 04
Sala de Professores de Tempo Integral 01
Sala de Professores 01
Sala dos NDE’s dos cursos 01
Sala de Congregação / NAPP / CPA 01
Salas de aula 15
Secretaria 01
Cantina 01
Almoxarifado 03
Estacionamento carros e motos (professores/administrativo/alunos) 03
Xerox 01
O Campus da Fundação Municipal de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete dispõe
de dois prédios (ou blocos) para funcionamento dos cursos de graduação e pós-
graduação do CES-CL, Os cursos de Ciências Contábeis e Serviço Social funcionam
no primeiro prédio (bloco A), e os cursos de Engenharia Elétrica e Engenharia
Química, além dos cursos de pós-graduação, no segundo prédio (bloco B).
7.1.1 Instalações
Neste item, são especificados os dados e informações relativos aos seguintes prédios:
Prédio 1 ou Bloco A – Ciências Contábeis e Serviço Social
1º Pavimento:
01 sala da Diretoria – 50,16 m2
01banheiro – 3,78 m2
01 almoxarifado – 12,80 m2
01 sala das Diretorias Administrativa e de Ensino – 34,3 m2
01 banheiro – 2,85 m2
01 sala Secretaria – 70 m2
01 banheiro – 2,85 m2
87
01 sala da Tesouraria – 15,36 m2
01 sala da Ouvidoria – 11,52 m2
01 sala de Professores – 61,82 m2
02 banheiros de professores (masculino e feminino) – 8,18 m2
01 espaço para uso diverso (inscrições, divulgação, panfletagem etc.) – 8,64 m2
01 almoxarifado – 30,24 m2
01 sala do Centro de Processamento de Dados (CPD) – 36 m2
01 laboratório de Informática – 104 m2
01 cantina – 70 m2
01 sala do Diretório Acadêmico – 17,28 m2
01 sala da Empresa Júnior – 19,2 m2
01 banheiro feminino com 01 sanitário adaptado para portadores de necessidades
especiais – 8 m2
01 banheiro masculino com 01sanitário e 02 mictórios – 7 m2
2º Pavimento:
01 sala dos professores tempo integral – 53,94 m2
01 sala dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDE’s) – Ciências Contábeis, Serviço
Social, Engenharia Elétrica e Engenharia Química – 70m2
05 salas de aula – 70m2 (cada uma)
01 banheiro masculino com 02 sanitários, e 03 mictórios e 01 sanitário adaptado para
portadores de necessidades especiais – 30,92 m2
1 banheiro feminino com 03 sanitários e 01 sanitário adaptado para portadores de
necessidades especiais – 30,44 m2
01 cômodo de dispensa – 8,55 m2
3º Pavimento:
01 sala do Núcleo de Estágio Supervisionado - Atividades Complementares (NESAC)
01– Pós –Graduação e Extensão 01
04 Salas Coordenação de Curso
01 sala da Congregação / Comissão Própria de Avaliação (CPA) / Núcleo de Apoio
Psicopedagógico (NAPP) – 70m2
01 sala de aula – 70m2
01 Auditório – 320 m2
88
01 banheiro com sanitário adaptado para portadores de necessidades especiais (M/F) –
3,82m2
1 banheiro masculino com 04 sanitários e 03 mictórios – 19,07 m2
1 banheiro feminino com 04 sanitários – 18,33 m2
Prédio 2 ou Bloco B – Engenharia Elétrica, Engenharia Química e Pós-graduação
1º Pavimento:
01 biblioteca – 280 m2
01 almoxarifado – 30,24 m2
01 espaço para Xerox – 8,64 m2
01 laboratório de Máquinas e Circuito Elétrico – 70 m2
01 laboratório de Eletrônica e Automação – 72,85 m2
01 laboratório de Física – 67,15 m2
2º Pavimento:
05 salas de aula – 70 m2 (cada uma)
01 laboratório de Informática – 70 m2
01 cozinha – 8,55 m2
01 banheiro masculino com 02 sanitários, 01 sanitário adaptado para portadores de
necessidades especiais e 03 mictórios – 30,92 m2
01 banheiro feminino com 03 sanitários e 01 sanitário adaptado para portadores de
necessidades especiais – 30,92 m2
3º Pavimento:
04 salas de aula – 70 m2 (cada uma)
01 laboratório de Química – 120 m2
01 Laboratório de Engenharia Química - 90 m2 (Implantação prevista de 2016 a 2018)
Várias reformas foram realizadas, dentre elas as rampas, salas de aula, banheiros em
atendimento as normas de acessibilidade. Em 2014 e 2015 foram realizadas obras de
expansão e modificação do prédio 1, dentre elas a construção de das escadas,
possibilitando uma nova rota de fuga, em cumprimento às determinações do Corpo de
89
Bombeiros, culminando na ampliação da área construída. No prédio 2 também foram
feitas modificações. Atualmente a área construída do CES-CL é de aproximadamente
4.000,00 m².
7.2 Biblioteca
A Biblioteca Central do CES-CL tem capacidade para 150 alunos com área total de
280m2, proporcionando espaço e conforto ao corpo discente e ao docente. A finalidade
da Biblioteca é proporcionar serviços bibliográficos e de informação ao corpo discente,
docente e funcionários de modo a permitir o desenvolvimento das atividades de ensino,
pesquisa e extensão.
No espaço físico, encontram-se estantes de aço destinadas ao arquivamento do acervo de
livros, periódicos, teses, dissertações e anais de congressos. Acomodam-se quatro (04)
baias para ambiente de estudo em grupo e dose (12) baias para estudos individuais. Há
seis (06) baias individuais para notebooks ligados à Internet para o usuário que precisa
de silêncio durante o período de produção e aprendizagem.
A Biblioteca conta em seu acervo com periódicos, revistas e jornais específicos para os
cursos de graduação e outros de interesse da comunidade (QUADROS 11 à 15). Para
tanto, mantém assinaturas correntes de periódicos, que podem ser ampliadas, de acordo
com as indicações dos Coordenadores de Curso, docentes e discentes. O acervo é
atualizado, também, a partir de sugestões dos professores, buscando sempre a seleção das
melhores obras pertinentes às disciplinas ministradas no curso. O horário de
funcionamento é de 2ª a 6ª feira de 13h00min as16h00min e 17h00min as 22h30min, sob
a coordenação de uma Bibliotecária e uma auxiliar de Biblioteca.
7.2.1 Acervo da biblioteca
QUADRO 11 - Acervo de Livros
Área (CNPq)
Publicaçõesseriadas PublicaçõesNão-seriadas
Outros
materiais
Livros Correntes (títulos) Correntes (títulos) Impressos e
multimídia
Titulos Volumes Nacionais Estrangeiros Nacionais Estrangeiros
90
Ciências Exatas e da
Terra 400 1713 12
CiênciasBiológicas
Engenharia /
Tecnologia 228 1103 3 32
Ciências da Saúde
CiênciasAgrárias
CiênciasSociaisAplic
adas 1412 3794 15 2 108
CiênciasHumanas 486 1269
LinguísticaLetras e
Artes 115 335 39
Multidisciplinar 103 351 147
TOTAL 2744 8565 165 2 191
QUADRO 12 - Acervo de periódicos
RELAÇÃO / (NOMES)
1 Revista Serviço Social & Sociedade
2 Revista Eletrônica Total
3 Revista Razão Contábil
4 Revista Brasileira de Contabilidade
5 Revista Mineira de Contabilidade
6 Revista Saber Eletrônica
7 Revista MULTICES
8 Anais do CONIPC
9 Revista Bioética
10 Revista Engenharia
11 Revista Eletrônica Total
12 Revista Pensar Contábil
13 Ação comunitária
14 Evidência: olhares e pesquisa em saberes educacionais
15 Revista Eletricidade Moderna
16 Revista Abracicon
17 Revista Ensino Superior
18 Jornal Correio da Cidade
19 Jornal do Conselho Federal de Contabilidade (CFCMG)
91
QUADRO 13 – Encicloplédias
20 Jornal do Conselho Regional de Contabilidade (CRCMG)
21 Jornal Cultural Conhecer a ti mesmo
22 Revista Eletricidade Moderna
23 Revista Eletricidade Total
24 Revista Ensino Superior
25 Revista VEJA
26 Revista ISTO É
ENCICLOPÉDIA Volumes Exemplares
Conhecer v.1 / v.8
Conhecer Dicionário Enciclopédico v.1 / v.2
Coleção Ecônomica v. 1
Enciclopédia do Contador v.1
Estudo de Contabilidade v.1/v.2 3
Contabilidade Intermediaria v.1/ v.3
Contabilidade ao Alcance de Todos v.1/v.3
Moderna Enciclopédia de Administração de
Empresas v.1 / v.6
92
Biblioteca do Dirigente Moderno v.1/ v.5
Nova Biblioteca de Contabilidade v.1 /v.2 6
Nova Biblioteca de Contabilidade e Prática
Comercial v.1/v.3 9
Enciclopédia Moderna de Contabilidade 22 vols.
Matemática para Engenharia 3 vols.
Matemática para Oficinas 3 vols.
Enciclopédia Médica do Lar 3 vols.
Enciclopédia Tecnológica v.1 / v.7
Curso de Eletrotécnica v.1 / v.6
Eletrônica Básica: Teoria e Prática 3 vols.
Biblioteca da Contabilidade 8 vols.
Princípios de Contabilidade 3 vols.
Enciclopédia Prática Comercial 4 vols. 2
Dicionário Enciclopédico Ilustrado VEJA v.1 / v. 24
Enciclopédia de Eficiência Pessoal v.1 / v. 10
Biblioteca de Psicologia e Pedagogia v.1 9
Valorize sua Personalidade v.1
Sexo, Saúde e Mente 3 vols.
Enciclopédia de Psicologia Contemporânea
v.1/v.5
10
Enciclopédia de Psicologia Contemporânea
e Relações Humanas 3 vols.
Psicologia Aplicada ao Comportamento 3 vols.
Psicologia 4 vols.
Relações Humanas 4 vols.
Estrutura da Liderança 3 vols.
Psicologia do Sucesso 3 vols.
Padre Charbonneau 5 vols.
93
QUADRO 14 - Vídeos
QUADRO 15 - Dicionários
CD/DVD/CD-ROM -
TCC’s 253
Livros 189
Palestras/Seminários 46
Anais de Congresso 3
Literatura 1
Cultura 2
Total 444
Nome Títulos Exs.
Dicionário Língua Portuguesa 6 34
Dicionário Inglês – Português / Português- Inglês 3 7
Dicionário Sociologia 1 2
Dicionário Política 1 10
Dicionário Contabilidade 2 7
Dicionário Termos Técnicos de Contabilidade 1 2
Dicionário Metodologia Cientifica 1 2
Dicionário Estrangeirismo 1 1
Dicionário Termos Técnicos de Assistência Social 1 6
Dicionário Jurídico Econômico das Relações do Trabalho 1 4
Dicionário de Enciclopédia das finanças 1 2
Dicionário do Pensamento Marxista 1 1
Dicionário de Economia 1 4
Moderno Dicionário Contábil 1 2
Dicionário Enciclopédico de Contabilidade 1 3
Dicionário de Termos de Negócios 1 3
Dicionário de Libras 1 2
Dicionário Jurídico Inglês/Português – Português/Inglês 1 1
94
7.3 Laboratórios
A Instituição conta atualmente com dois laboratórios de Informática, usados para
desenvolvimento de atividades dos quatro cursos e, ainda, para os curso de Engenharia
dispõe-se, atualmente de 04 (quatro) laboratórios para atendimento a diversas disciplinas
dos ciclos básico, profissionalizante e específico de seus currículos.
São eles:
a) Laboratório de Química;
b) Laboratório de Engenharia Química (em implementação);
c) Laboratório de Informática I e II;
d) Laboratórios de Eletrônica e Automação;
e) Laboratório de Física;
f) Laboratório de Máquinas e Circuitos Elétricos.
Seguem abaixo as informações relacionadas aos equipamentos existentes nos laboratórios
do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete, bem como a relação
equipamento/aluno:
Laboratório de química
Descrição
O Laboratório de Química está localizado no 3º andar do prédio de aulas dos cursos de
Engenharia Elétrica e Engenharia Química. Nesse laboratório são oferecidas aulas
práticas das disciplinas de Química do curso de Engenharia Elétrica e também as aulas
práticas das disciplinas de Química Geral, Orgânica, Inorgânica, Analítica e Físico-
Química do curso de Engenharia Química. Além das atividades de ensino, também, esse
Dicionário da Energia Elétrica Eletrobrás 1 3
Dicionário Sobre Comércio Exterior 1 1
Dicionário de Barragens – Português/Espanhol/Inglês/Francês 1 1
Glossário da Gestão Ambiental 1 2
95
laboratório tem plenas condições de atender a outras demandas em atividades de pesquisa
e extensão devido à sua ótima estrutura.
O Laboratório de Química possui 06 (seis) bancadas nas quais se disponibilizam 02 (dois)
pontos de energia elétrica nas tensões 127V e 220V e 02 (dois) pontos de suprimento de
gás (GLP). Cada bancada comporta até 10 (dez) alunos. O laboratório disponibiliza uma
grande variedade e quantidade de vidrarias, além de reagentes químicos. Ademais, esse
laboratório oferece total segurança aos alunos, uma vez que é equipado com chuveiro
lava-olhos e capela de exaustão de gases, de acordo com as normas de segurança.
Laboratório de Engenharia Química (em implantação)
Descrição
O laboratório de Engenharia Química está em planejamento, entretanto já foi instalado
uma bancada hidráulica dupla com associação de bombas e Reynolds. Possibilita estudos
com associação de bombas, número de Reynolds e aplicações diversas em hidráulica com
Borneli , Pitometria e perda de carca, em acessórios hidráulicos conforme as dinâmica
dos fluidos (manômetros de tubo em V, bombas centrifugas, número de Reynolds, vazão,
vazão com fluxo constante, vazão com fluxo variável); hidráulica (tipos de regimes de
escoamento, equação de energia, escoamento laminar, linha de energia, linha
piezométrica, perda de carga distribuída, influência relativa das perdas de cargas
localizadas, cotovelos e curvas, alargamentos e estreitamentos, perda de carga
localizada), sistemas hidráulicos de tubulações (influências relativas entre o traçado da
tubulação e as linhas de carga, tomada de pressão entre dois pontos, pressão manométrica,
sistemas de tubulação em série e paralelo, associações de bombas em série e paralelo),
vazão volumétrica, curva de bombas etc. Serão instalados alguns equipamentos para as
áreas de transferência de calor e massa, separação sólido-líquido, quantidade de calor e
quantidade de movimento. Esses equipamentos atenderão as aulas práticas das disciplinas
específicas do curso como as Operações Unitárias, Trasnferência de Calor, Transferência
de Massa, Processos Químicos Industriais, Análise de Processos e Controle de Processos
(QUADROS 16 e 17).
QUADRO 16 - Quadro de equipamentos
96
Item Quant. Equipamento/aluno
Agitadores magnéticos c/ aquecimento 5 1/12
Balança Analítica 1 1/60
Balança Eletrônica AL 200 1 1/60
Balança Eletrônica AL 500 1 1/60
Balão para Destilação Fundo Redondo s/ Lat. 1000ml 8 2/15
Balão para Destilação Fundo Redondo s/ Lat. 250ml 8 2/15
Balão para Destilação Fundo Redondo s/ Lat. 500ml 8 2/15
Balão de Fundo Chato 500mL 5 1/12
Balão de Fundo Redondo 500mL 5 1/12
Balão de Fundo Redondo 25 mL 5 1/12
Balão volumétrico 250mL 10 1/6
Banhos Termostatizados 1 1/60
Bastão de Vidro 100x300 5 1/12
Bastão de Vidro 6x300 5 1/12
Becker Forma Baixa Griffin 100ml 20 1/3
Becker Forma Baixa Griffin 50ml 20 1/3
Bico de Bunsen com Regulador 12 1/5
Bureta com Torneira de PTFE 25ml 5 1/12
Bureta com Torneira de PTFE 50ml 5 1/12
Cadinho de Fusão 13ml 8 2/15
Cadinho de Fusão 25ml 8 2/15
Cálice Graduado 150ml 8 2/15
Cálice Graduado 250ml 8 2/15
Capela de exaustão de gases grande 220V 1 1/60
Cápsula de Evaporação 115ml 8 2/15
Cápsula de Evaporação 50ml 8 2/15
97
Chapas aquecedoras retangular 2 1/30
Chuveiro Lava-Olhos 1 1/60
Condensador Lubig 300mm 8 2/15
Cronômetro Digital 4 1/15
Cuba de Eletroforese horizontal Gel Tray 7x8cm 4 1/15
Deionizador de água 1 1/60
Densímetro Massa Específica 0,700/1,000 2 1/30
Densímetro Massa Específica 0,800/0,900 2 1/30
Densímetro Massa Específica 0,900/1,000 2 1/30
Densímetro Massa Específica 1,000/1,100 2 1/30
Densímetro Massa Específica 1,100/1,200 2 1/30
Densímetro Massa Específica 1,200/1,300 2 1/30
Densímetro Massa Específica 1,300/1,400 2 1/30
Densímetro Massa Específica 1,400/1,500 2 1/30
Densímetro Massa Específica 1,500/1,600 2 1/30
Densímetro Massa Específica 1,600/1,700 2 1/30
Densímetro Massa Específica 1,700/1,800 2 1/30
Destilador de Água 5 litros/hora, 220V 1 1/60
Eletrodos em carvão 16 4/15
Eletrodos em níquel-cromo 16 4/15
Eletrodos em cobre 10 1/6
Eletrodos em zinco 10 1/6
Erlenmeyer Boca Larga Graduado 250ml 10 1/6
Erlenmeyer Boca Larga Graduado 300ml 10 1/6
Erlenmeyer Grad. B. Larga 1000ml 2 1/30
Erlenmeyer Grad. B. Larga 100ml 10 1/6
Erlenmeyer Grad. B. Larga 125ml 10 1/6
Erlenmeyer Grad. B. Larga 50ml 10 1/6
98
Espátula com cabo de madeira 22x180mm 10 1/6
Estufa de Secagem e Esterilização NS:0408.2684 1 1/60
Exaustor Centrífugo mod. diâmetro 250 1 1/60
Frasco Kitassato Saida Sup. 125ml 5 1/12
Frasco Kitassato Saida Sup. 250ml 5 1/12
Frasco Kitassato Saida Sup. 500ml 2 1/30
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 1000ml 10 1/6
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 125ml 10 1/6
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 125ml (maq) 10 1/6
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 250ml 10 1/6
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 250ml (maq) 10 1/6
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 500ml 10 1/6
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 500ml (maq) 10 1/6
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 60ml 10 1/6
Frasco Reag. B.L.R.V.E. 60ml (assep) 10 1/6
Forno Mufla de Aquecimento 1 1/60
Funil Anal. Raiado haste longa 125ml 100mm 10 1/6
Funil Anal. Raiado haste longa 30ml 65mm 10 1/6
Funil Anal. Raiado haste longa 60ml 75mm 10 1/6
Funil de Buchnner 100ml 5 1/12
Funil de Buchnner 230ml 5 1/12
Funil de Buchnner 3700ml 1 1/60
Gral com Pistilo 100ml 5 1/12
Gral com Pistilo 1160ml 5 1/12
Gral com Pistilo 1735ml 5 1/12
Gral com Pistilo 180ml 5 1/12
Gral com Pistilo 2500ml 5 1/12
Gral com Pistilo 305ml 5 1/12
99
Gral com Pistilo 60ml 5 1/12
Gral com Pistilo 610ml 5 1/12
Lápis de Marceneiro 10 1/6
Mantas aquecedoras 250 mL 2 1/30
Mantas aquecedoras 500 mL 2 1/30
Medidores de pH para bancada 6 1/10
Micropipeta 5 1/12
Multímetro analógico minipa ET-2022ª 8 2/15
Papel Filtro Redondo 80gr 110mm com 100 10 1/6
Papel Filtro Redondo 80gr 150mm com 100 10 1/6
Papel Filtro Redondo 80gr 240mm com 100 10 1/6
Papel Filtro Redondo 80gr 330mm com 100 1 1/60
Papel Filtro Redondo 80gr 400mm com 100 1 1/60
Papel Filtro Redondo 80gr 500mm com 100 1 1/60
Papel Filtro Redondo 80gr 90mm com 100 10 1/6
Pinça com mufa para bureta giratória 10 1/12
Pinça de Hoffman Grande 5 1/12
Pinça de Hoffman Média 5 1/12
Pinça de Hoffman Pequena 5 1/12
Pinça para tubo de ensaio mod. 027 8 2/15
Pinça para tubo de ensaio modelo 026 8 2/15
Pinça para tubo de ensaio modelo 027 8 2/15
Pipeta Sor. Graduada. E/T 1/10 10ml 20 1/3
Pipeta Sor. Graduada. E/T 1/10 1ml 20 1/3
Pipeta Sor. Graduada. E/T 1/10 2ml 20 1/3
Pipeta Sor. Graduada. E/T 1/10 5ml 20 1/3
Pipeta Volumétrica 1T Esg. Total 10ml 15 1/4
Pipeta Volumétrica 1T Esg. Total 1ml 15 1/4
100
Pipeta Volumétrica 1T Esg. Total 20ml 15 1/4
Pipeta Volumétrica 1T Esg. Total 2ml 15 1/4
Pipeta Volumétrica 1T Esg. Total 5ml 15 1/4
Pipeta não graduada 125ml 10 1/6
Pipetador de Segurança em três vias 10 1/6
Placa de Petri 100x15mm 20 1/3
Proveta com Base Polietileno 100ml 15 1/4
Proveta com Base Polietileno 25ml 5 1/12
Proveta com Base Polietileno 500ml 5 1/12
Proveta com Base Polietileno 50ml 5 1/12
Rolha Borracha nº1 c/30 1 1/60
Rolha Borracha nº10 c/20 1 1/60
Rolha Borracha nº11 c/10 1 1/60
Rolha Borracha nº12 c/10 1 1/60
Rolha Borracha nº13 c/10 1 1/60
Rolha Borracha nº14 c/5 2 1/30
Rolha Borracha nº15 c/5 2 1/30
Rolha Borracha nº16 c/5 2 1/30
Rolha Borracha nº2 c/30 1 1/60
Rolha Borracha nº3 c/30 1 1/60
Rolha Borracha nº4 c/30 1 1/60
Rolha Borracha nº5 c/20 1 1/60
Rolha Borracha nº6 c/20 1 1/60
Rolha Borracha nº7 c/20 1 1/60
Rolha Borracha nº8 c/20 1 1/60
Rolha Borracha nº9 c/20 1 1/60
Rolha de cortiça nº1 10 1/6
Rolha de cortiça nº2 10 1/6
101
Rolha de cortiça nº4 10 1/6
Rolha de cortiça nº5 10 1/6
Rolha de cortiça nº6 10 1/6
Rolha de cortiça nº7 10 1/6
Suporte para 2 funis com base e haste 8 2/15
Suporte para Bureta com haste de 700mm 8 2/15
Suporte para secagem PP para 16 peças 8 2/15
Term.Ar.Galv com Disco Ref. 16x16cm 8 2/15
Termômetro Químico Escala Interna -10+110ºC 5 1/12
Termômetro Químico Escala Interna -10+60ºC 5 1/12
Tripé de ferro 10x12cm 8 2/15
Trompa de vácuo 3 1/20
Tubo Ensaio Neutro s/ orla 16x160mm 100 1 2/3
Tubo Ensaio Neutro s/ orla 24x250mm 100 1 2/3
Tubo Ensaio Simples s/ orla 12,5x0,75mm 100 1 2/3
Válvula de bloqueio c/bico escalonada 12 1/5
Vidro de Relógio Lapidado 10cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 11cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 12cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 13cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 14cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 15cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 16cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 17cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 18cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 19cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 20cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 4cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 5cm 5 1/12
102
Vidro de Relógio Lapidado 6cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 7cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 8cm 5 1/12
Vidro de Relógio Lapidado 9cm 5 1/12
QUADRO 17 - Quadro de Reagentes
Item Quant.
Acetona 1000ml
Acetona 450ml
Acetona 400ml
Acetona 400ml
Ácido Acético Glacial 100ml
Ácido Clorídrico 1000ml
Ácido Clorídrico 1600ml
Ácido Fosfórico (orto) 1000ml
Ácido Nítrico 70% 2000ml
Ácido Sulfúrico 400ml
Ácido Sulfúrico 1200ml
Ácido Sulfúrico 450ml
Ácido Sulfúrico 1000ml
Água Oxigenada 10 Volumes 500ml
Água Oxigenada Vol. 10 100ml
Álcool Etílico 1000ml
Álcool Etílico 1000ml
Álcool Etílico (Etanol)95% 1000ml
Amida 90 1000ml
Amônia 5,8% 100 ml
103
Amônio mol/l 100 ml
Anilina 250ml
Aspartato de Magnésio 250g
Azul de Bromitol 25g
Biftalato de Potássio 500g
Brometo de Sódio 1000g
Carbonato de Cálcio 500g
Carbonato de Cálcio 250g
Carbonato de Sódio Anidro 1000g
Carvão em Pó 250g
Cloreto de Bário 250g
Cloreto de Bário 2H₂O 500g
Cloreto de Cálcio 500g
Cloreto de Cálcio Dihidratatdo 500g
Cloreto de Cobalto (OSO) Hexahidratado 250g
Cloreto de Estanho 100g
Cloreto de Estanho II (OSO) 200g
Cloreto de Estrôncio 250g
Cloreto de Ferro III (ICO) Hexahidratado 500g
Cloreto de Lítio 250g
Cloreto de Magnésio 500g
Cloreto de Magnésio 1000g
Cloreto de Mercúrio 100g
Cloreto de Potássio 1000g
Cloreto de Potássio 500g
Cloreto de Potássio 500g
Cloreto de Sódio 500g
104
Cloreto de Sódio 500g
Cloreto de Sódio 500g
Cloreto Férrico 0,3g 40ml
Cobre em Pó 500g
Cromato de Potássio 500g
CuSo4 301014 20g
Dicromato de Potássio 500g
Dicromato de Potássio 500g
EDTA-Sal Dissódico 500g
Fenol (Ácido Fênico) 500g
Fenolftaleína 50g
Fenolftaleína 200g
Ferrocianeto de Potássio Trihidratado 500
Fluoreto de Cálcio Puríssimo 250g
Glicerina 1000ml
Goma de Arábica
Hidróxido de Alumínio 250g
Hidróxido de Amônio 20ml
Hidróxido de Amônio 1000ml
Hidróxido de Cálcio 250g
Hidróxido de Cálcio 1000g
Hidróxido de Potássio 1000g
Hidróxido de Sódio 10M 20ml
Hidróxido de Sódio Lentilhas 1000g
Hidróxido de Sódio Micro pérola 1000g
Hipoclorito de Sódio 4 - 6% 150ml
Hipoclorito de Sódio 4 6% 4000g
Iodeto de Potássio 200g
105
Iodeto de Potássio 100g
Iodeto de Potássio 100g
Iodo P.A 200g
Isocianato (B) 50ml
Isopropeno 300ml
NaCl 200g
Nitrato de Chumbo II 500g
Nitrato de Chumbo II 500g
Nitrato de Cobalto Hexahidratado 100g
Nitrato de Prata 25g
Nitrato de Prata 25g
Nitrito de Sódio 500g
Permanganato de Potássio 250g
Permanganato de Potássio 250g
Permanganato de Potássio 250g
Policol 300ml
Policol (A) 20ml
Preto de Eriocromo T 25g
Sais de Mercúrio
Solução de Fenolftaleína1% (mv) 30ml
Solução de NaOH 0,3M 200ml
Solução HCL 0,5M 150ml
Solução NaOH 0,1M 300ml
Sulfato de Alumínio e Potássio 500g
Sulfato de Cádmio Hidratado 100g
Sulfato de Cobre (ICO) 500g
Sulfato de Cobre II Anidro 500g
106
Sulfato de Ferro (OSO) 500g
Sulfato de Níquel Hexahidratado 500g
Sulfato de Sódio 27% 1600ml
Sulfato de Sódio Anidro 500g
Sulfato de Zinco 500g
Sulfato de Zinco Heptahidratado 500g
Sulfato do Mercúrio (ICO) 25g
Sulfato Ferroso 1000g
Tampão 50
Tampão pH:4,0 50ml
Tiocianato de Potássio 250g
Tiossulfato de sódio 500g
Vermelho de Metila 100g
Zinco 250g
Zinco em Pó 250g
Laboratório computacional I
O Laboratório Computacional está localizado no 1º andar do prédio de aulas do curso de
Ciências Contábeis. Nesse laboratório, são oferecidas aulas práticas das disciplinas:
Laboratório Contábil, Contabilidade Avançada, Sistemas de Informações Contábeis,
Informática Aplicada. O Laboratório Computacional possui 21 microcomputadores (01
para cada 02 alunos) AMD Athlon XP 2200+ / 512 MB RAM / HD 40 GB / Monitores
de 15’’, com acesso à Internet.
Laboratório computacional II
Descrição
O Laboratório Computacional está localizado no 2º andar do prédio de aulas do curso de
Engenharia Elétrica e Engenharia Química. Nesse laboratório, são oferecidas aulas
práticas das disciplinas Programação de Computadores I, Desenho Técnico, Cálculo
Numérico, Microcontroladores, Redes de Computadores para Automação Industrial,
107
além do suporte a outras disciplinas técnicas do curso que utilizam algum software de
projeto e simulação. Dentre os softwares instalados nos microcomputadores, podem-se
citar: AutoCAD 2008, Matlab 6.5.1, MPLab, Multisim, PowerSIM, Turbo C++, entre
outros. O Laboratório Computacional possui 30 microcomputadores (01 para cada 02
alunos) AMD Athlon XP 2200+ / 512 MB RAM / HD 40 GB / Monitores de 15’’, com
acesso à Internet.
Laboratório de Máquinas e Circuitos Elétricos
Descrição
O Laboratório de Máquinas e Circuitos Elétricos está localizado no pavimento térreo do
prédio de aulas do curso de Engenharia Elétrica e Engenharia Química. Esse laboratório
atende às disciplinas de Hidráulica e Fenômenos de Transporte, Conversão de Energia,
Eletrônica de Potência I e II, Máquinas Elétricas I e II, Controle Linear I e II,
Instrumentação e Controle, Acionamentos Elétricos e Automação Industrial. Além das
atividades de ensino, também, esse laboratório tem plenas condições de atender a outras
demandas em atividades de pesquisa e extensão devido à sua ótima estrutura.
O presente laboratório é constituído por 07 (sete) bancadas didáticas para até 05 (cinco)
alunos, com a infraestrutura adequada e necessária à realização das aulas práticas, nas
quais se disponibilizam alimentação de 220 V e 380 V, placa de sinalização, 02 (dois)
contatores com contatos auxiliares, botoeiras, temporizador, um inversor de frequencia e
chaves diversas e pontos de energia elétrica nas tensões 127V e 220V.
Além das bancadas para montagens práticas, possui uma bancada de geração, contendo
um painel de controle e um gerador acoplado em motor trifásico. Possui ainda motores
elétricos CA e CC, transformadores, protótipo de ponte rolante e uma planta hidráulica
com dois reservatórios sobre os quais é possível monitorar e controlar nível, temperatura,
vazão e pressão por meio de instrumentos de campo. Essa planta representa uma planta
industrial em tamanho reduzido e é constituída por uma válvula de controle pneumática,
uma bomba d’água, um compressor de ar, um transmissor de nível, chaves de fluxo,
sensores de pressão, manômetros e registros manuais, tais como os encontrados em
plantas industriais reais. O controle da planta é implementado via Controlador Lógico
Programável, pela versatilidade a que se propõe a planta. Dessa forma, é possível
108
implementar outras estratégias de controle para as variáveis de processo. Destaca que a
planta foi automatizada através de projeto desenvolvido por alundo durante o TCC.
No quadro abaixo são descritos os equipamentos do referido laboratório:
Item Quantidade
Alicate Universal 1
Auto-Transformador de partida 15CV-220V 1
Banco de Resistências 1
CLP CompactLogix L32E 2
Compressor Schulz CSA 7,5/20 - 1,5HP 1
Contator de Estado Sólido VCR-220-M22 1
Controlador MicroprocessadoCoel HW4300 2
Controlador MicroprocessadoNovus N1100 2
Fasímetro modelo MFA-850 (Minipa) 1
Furadeira Skil 450W 1
Inversor de Frequência AB 0,75KW 1
Inversor de Frequência CFW07.6.5/3AC.380/480Hz 5
Inversor de Frequência Yaskawa V-1000 400V ND 23A/ HD 19,2ª 1
Motor CC 1,1KW-1500RPM-170Vdc WEG 1
Motor CC 2KVA-1500RPM-110Vdc KOHLBACH 1
Motor CC 3,1KW-2300RPM-230Vdc BBE 1
Motor de Indução 0,75KW-1730RPM-220/380Vac WEG 1
Motor de Indução 0,12KW-3380RPM-220/380Vac WEG 1
Motor de Indução 0,5HP-1730RPM-220/380/440Vac ANEL 1
Motor de Indução 0,75CV-1140RPM-220/380Vac WEG 3
Motor de Indução 0,75KW-3420RPM-220/380Vac EBERLE 4
Motor de Indução 2CV-1160RPM-220/380/440Vac WEG 1
Motor de Indução 7,5CV-1710RPM-220/380Vac ARNO 1
109
Motor de Indução 9,5CV-1740RPM-440Vac Rotor Bobinado WEG 1
Motor de Indução 0,75HP-3430RPM-220/380Vac WEG 1
Motor de Indução Monofásico 1625RPM-110V EBERLE 1
Multímetro / Alicate Amperímetro, Wattímetro ET-4050 1
Multímetro Digital modelo 2015 (Meterman) 1
Resistor Variável 500 ohms - 500W 7
Retificador Monofásico -
Seqüêncímetro modelo MFA-860 (Minipa) 1
SoftStarter AB Cat: 150-C16NBD - SMC 3 -
Tacômetro MDT-2238A (Minipa) 1
Termômetro Laser modelo MT-350 (Minipa) 1
Transformador Didático Monofásico 0,5KVA 4
Transformador Didático Trifásico 1,5KVA 4
Transformador Monofásico 15KVA / 60Hz / 290Kg 1
Transformador Trifásico 15KVA / 60Hz / 150Kg -
Válvula de Controle Fisher 3/4" 1
VarivoltTrifásico In:380Vac Out:0 a 420Vac 1
Wattímetro ENGRO Modelo 71 (0 a 1100W) 4
Wattímetro ENGRO Modelo 71 (0 a 2000W) 4
Equipamentos novos:
Item Quantidade
Megômetro Digital Minipa MI-2705 2
Alicate Wattímetro Digital Hikari HÁ-4020 3
Alicate Amperímetro Digital Minipa ET-3111 4
110
Década Indutiva Minipa BXL-07 4
Década Capacitiva Minipa MDC-510 4
Década resistiva Minipa MDR-611 4
Miliohmimetro Instrutemp ITMO-2001 2
Varivolt Trifásico 380/0-430 V 4
Fonte DC Minipa MPL-1305M 4
Inversor de Frequência µline WEG 1
Inversor de Frequência CFW8 WEG 1
Laboratório de Física
Descrição
O Laboratório de Física está localizado no pavimento térreo do prédio de aulas do curso
de Engenharia Elétrica e Engenharia Química. Nesse laboratório são oferecidas aulas
práticas das disciplinas de Físicas I, Física II, Física III e Eletromagnetismo. Além das
atividades de ensino, também, esse laboratório tem plenas condições de atender a outras
demandas em atividades de pesquisa e extensão devido à sua ótima estrutura.
O Laboratório de Física possui 04 (quatro) bancadas acolchoadas com borrachas rolante,
para a prática de 08 (oito) alunos. Possui duas antenas para prática de convergência de
ondas além de um almoxarifado e uma bancada com pia e lavatório.
Laboratório de Eletrônica e Automação
Descrição
O Laboratório de Eletrônica e Automação está localizado no pavimento térreo do prédio
de aulas do curso de Engenharia Elétrica e Engenharia Química. Nesse laboratório são
oferecidas aulas práticas das disciplinas de Eletrônica I, Eletrônica II, Sistemas Digitais
I, Sistemas Digitais II. Além das atividades de ensino, também, esse laboratório tem
plenas condições de atender a outras demandas em atividades de pesquisa e extensão
devido à sua ótima estrutura (QUADRO 18).
111
QUADRO 18 - Quadro de equipamentos
Equipamentos
Item Quantidade
Alicate de Bico Meia Cana Curto modelo 21450 2
Alicate de Bico Meia Cana Curto modelo 21451/219066B 3
Alicate de Bico Meia Cana Curvo modelo 21452/219067B 2
Alicate de Bico modelo 378SMD 5
Alicate de Corte Diagonal modelo 14650 (Belzer) 0
Alicate de Corte modelo 2178D 3
Capacímetro Digital modelo MC-152 (Minipa) 1
Equipamento de central telefônica 1
Fonte DC modelo MPS-303D (Minipa) 18
Gerador de Funções modelo MFG-4202 (Minipa) 11
Jogo Chave Fenda modelo XP-600 (Weller) 0
Jogo Chave Fenda modelo 232102B (Belzer) 0
Jogo com 06 Chaves Torx modelo 231506B 4
Jogo de Chave modelo XP-600 3
Jogo de Chave modelo XPTX-600 4
Kit Módulo 2 Plus (Labtools) 8
Multímetro Analógico modelo ET-3021 (Minipa) 7
Multímetro de Bancada modelo MDM-8045A (Minipa) 1
Multímetro Digital modelo ET-2082 (Minipa)
Osciloscópio Analógico modelo MO-1222 20MHz (Minipa)
1
Osciloscópio Analógico modelo MO-1225 20MHz (Minipa)
11
112
Osciloscópio Digital modelo MO-310 100MHz (Minipa) 1
Pinça Curva modelo TS-15 0
Pinça Reta modelo TS-10 1
Protoboard modelo MP-2420 (Minipa) 20
Sonda lógica modelo LP-25A (Meterman)
Variador de Tensão Monofásico 0-120% Vin 4
Equipamentos novos
Item Quantidade
Osciloscópio Keysight DSO1072 10
Arduino UNO com cabo USB 16
Fonte de alimentação para Arduino 7
Notebook DELL Inspiron 15 6
Maleta PLC Siemens S7-1200 6
Correlação pedagógica entre os equipamentos existentes e a serem adquiridos com
as disciplinas que requerem aulas práticas no curso de Engenharia Química
Programação de Computadores
Ementa: Histórico da computação. Arquitetura de um sistema de computação. Memória.
Unidade Central de Processamento. Entrada/Saída. Periféricos. Utilização dos
Computadores. Linguagem de máquina, Linguagem de montagem, compiladores.
Linguagens algorítmicas, sistemas operacionais, Internet. Algoritmos: formas de
representação (algoritmos sequenciais, com seleção, com repetição, com acumuladores),
vetores e matrizes. Programação com linguagem de programação estruturada.
Equipamentos: Microcomputadores do Laboratório Computacional com a utilização do
software DEV C/C++ e Matlab 6.5.1.
113
Química Geral
Ementa: Matéria, estrutura eletrônica dos átomos, propriedades periódicas dos
elementos, ligações químicas, forças intermoleculares, reações em fase aquosa e
estequiometria, cinética química, equilíbrio químico. Normas de laboratório, elaboração
de relatórios, medidas e experimentais, introdução as técnicas de laboratório,
determinação das propriedades das substâncias.
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
aquecimento, medidores de temperatura, balança analítica e alguns reagentes químicos.
Desenho Técnico
Ementa: Conceito, normalização e classificação do desenho técnico. Técnicas
fundamentais de traçado a mão livre. Noções básicas de geometria descritiva. Sistemas
de representação: perspectivas e vistas ortográficas. Técnicas fundamentais com
instrumentos. Noções de desenho civil e arquitetônico.
Equipamentos: Microcomputadores do Laboratório Computacional com a utilização do
software AutoCAD 2015.
Física I
Ementa: Introdução à Física. Análise dimensional. Cinemática vetorial e Dinâmica da
partícula. Conservação do momento linear. Colisões. Trabalho e energia. Conservação de
energia mecânica. Estática, momento angular e torque. Campo gravitacional. Cinemática
e dinâmica de rotação. Conservação do momentum angular. Gravitação.
Equipamentos: Balança de torção para mecânica, Conj. equilíbrio estático, Conj. figuras
planas, Conj. forças, Conj. lançamentos horizontais, Dispositivo para lei de Hooke, Mesa
de força completa, Micrômetro externo até 25mm, Mola helicoidal, Paquímetro 150mm
precisão 0,05, Plano inclinado completo Aragão, Régua metálica milimetrada 0 a 1. Esses
equipamentos estão localizados no Laboratório de Física.
Química Inorgânica
114
Ementa: Ácidos e bases de Lewis. Química de coordenação. Ligação covalente e iônica.
Os elementos químicos e suas aplicações. Eletroquímica: diagramas de Latimer.
Complexos de metais de transição.
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
aquecimento, medidores de temperatura, balança analítica, Mufla para aquecimento e
alguns reagentes químicos.
Química orgânica I
Ementa: Os compostos de carbono e ligações químicas. Compostos de carbono
representativos. Ácidos e bases. Alcanos. Cicloalcanos, alquenos e alquinos. Isomeria
estrutural e geométrica. Haletos de alquila. Reações radicalares.
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
aquecimento, medidores de temperatura, alguns reagentes químicos, balança analítica e
Sistema de aquecimento termostatizado.
Física II
Ementa: Oscilações e movimento harmônico simples. Ondas em meios elásticos. Ondas
sonoras. Ondas luminosas. Temperatura. Calor e 1ª lei da termodinâmica. Teoria cinética
dos gases. Entropia e 2ª lei da termodinâmica.
Equipamentos: Calorímetro de água RHR, Conj. calor específico completo, Conj.
demonstração meios de propagação, Molas diversas, Pêndulos físicos, Parabólicas
acústicas, Dilatômetro Wuderlich linear, Equipamento gaseológico, Pêndulo, Pêndulo de
bola. Esses equipamentos podem ser encontrados no Laboratório de Física.
Orgânica II
Ementa: Reações de adição nucleofílica à compostos carbonilados. Reações de enol e
enolatos. Reações de substituição nucleofílica em compostos carbonilados. Aminas.
Fenóis. Reações de compostos aromáticos. Aldeídos, cetonas e ácidos carboxílicos e seus
derivados.
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
115
aquecimento, medidores de temperatura, alguns reagentes químicos, balança analítica e
Sistema de aquecimento termostatizado.
Tecnologia e ciência dos materiais
Ementa: Classificação dos materiais. Estruturas e arranjos atômicos. Ordenação atômica
nos sólidos. Soluções sólidas. Imperfeições. Difusão. Estrutura e propriedade de materiais
cerâmicos, metálicos e poliméricos.
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
aquecimento, medidores de temperatura, balança analítica, Mufla para aquecimento,
alguns reagentes químicos e Densímetros.
Física III
Ementa: Lei de Coulomb. O campo elétrico - Lei de Gauss. Potencial, capacitância,
propriedade dos Dielétricos. Corrente, resistência e força eletromotriz. Circuitos e
instrumentos de corrente contínua. O campo magnético. Forças magnéticas sobre
condutores de correntes. Campo magnético produzido por correntes. Força eletromotriz
induzida. Correntes alternadas. Equações de Maxwell. Oscilações eletromagnéticas.
Ondas eletromagnéticas.
Equipamentos: Balanço magnético, Conj. para superfícies equipotenciais, Gerador
eletrostático de correia, Painel acrílico para associações, Transformador desmontável
completo, Placas fotovoltaicas (10 Wp – Pesquisa), Instrumentos de medição, como
multímetros e microcontroladores tipo arduíno. Esses equipamentos podem ser
encontrados no Laboratório de Física.
Química analítica I
Ementa: Conceitos elementares das análises quantitativas. Estudo dos equilíbrios em
sistemas aquosos: ácido-base, oxirredução, complexação e solubilidade. Estudo de
métodos volumétricos em sistemas aquosos: ácido-base, oxirredução, complexação e
precipitação. Aplicações.
116
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
aquecimento, medidores de temperatura, balança analítica e alguns reagentes químicos.
Físico-quimica I
Ementa: Gases ideais e reais. Termodinâmica clássica e sua aplicação às reações
químicas, ao equilíbrio químico e ao equilíbrio de fases em sistemas simples.
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
aquecimento, medidores de temperatura, alguns reagentes químicos, balança analítica e
Sistema de aquecimento termostatizado.
Correlação pedagógica entre os equipamentos existentes e a serem adquiridos com
as disciplinas que requerem aulas práticas no curso de Engenharia Elétrica
Programação de Computadores
Ementa: Histórico da computação. Arquitetura de um sistema de computação. Memória.
Unidade Central de Processamento. Entrada/Saída. Periféricos. Utilização dos
Computadores. Linguagem de máquina, Linguagem de montagem, compiladores.
Linguagens algorítmicas, sistemas operacionais, Internet. Algoritmos: formas de
representação (algoritmos sequenciais, com seleção, com repetição, com acumuladores),
vetores e matrizes. Programação com linguagem de programação estruturada.
Equipamentos: Microcomputadores do Laboratório Computacional com a utilização do
software DEV C/C++ e Matlab 6.5.1.
Química Fundamental
Ementa: Evolução dos modelos atômicos; configuração eletrônica; ligações químicas;
forças intermoleculares; geometria molecular; funções inorgânicas, reações químicas e
balanceamento de equações; cálculo estequiométrico.
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
aquecimento, medidores de temperatura, balança analítica e alguns reagentes químicos.
117
Química Geral
Ementa: Estrutura dos sólidos cristalinos. Estrutura cristalina de metais. Condutividade
elétrica nos sólidos. Semicondução e supercondução. Eletroquímica: eletrólise, cela
galvânica e corrosão. Noções de química orgânica. Isolantes e Polímeros.
Equipamentos: Vidrarias básicas de laboratório, medidores de pH, chapa de
aquecimento, manta de aquecimento, estufa, capela de exaustão, micropipetas, sistema de
aquecimento, medidores de temperatura, balança analítica e alguns reagentes químicos.
Desenho Técnico
Ementa: Conceito, normalização e classificação do desenho técnico. Técnicas
fundamentais de traçado a mão livre. Noções básicas de geometria descritiva. Sistemas
de representação: perspectivas e vistas ortográficas. Técnicas fundamentais com
instrumentos. Noções de desenho civil e arquitetônico.
Equipamentos: Microcomputadores do Laboratório Computacional com a utilização do
software AutoCAD 2015.
Física I
Ementa: Introdução à Física. Análise dimensional. Cinemática vetorial e Dinâmica da
partícula. Conservação do momento linear. Colisões. Trabalho e energia. Conservação de
energia mecânica. Estática, momento angular e torque. Campo gravitacional. Cinemática
e dinâmica de rotação. Conservação do momentum angular. Gravitação.
Equipamentos: Balança de torção para mecânica, Conj. equilíbrio estático, Conj. figuras
planas, Conj. forças, Conj. lançamentos horizontais, Dispositivo para lei de Hooke, Mesa
de força completa, Micrômetro externo até 25mm, Mola helicoidal, Paquímetro 150mm
precisão 0,05, Plano inclinado completo Aragão, Régua metálica milimetrada 0 a 1. Esses
equipamentos estão localizados no Laboratório de Física.
Cálculo Numérico
Ementa: Análise de erros. Matlab: grandezas, manipulação e operações matriciais,
funções, plotagens e programação. Equações algébricas e transcendentais. Interpolação e
aproximação polinomial. Métodos diretos e iterativos para a solução de sistemas lineares.
118
Solução de sistemas de equações não lineares. Solução de equações diferenciais
ordinárias. Integração e diferenciação numérica.
Equipamentos: Microcomputadores do Laboratório Computacional com a utilização do
software Matlab 6.5.1.
Física II
Ementa: Oscilações e movimento harmônico simples. Ondas em meios elásticos. Ondas
sonoras. Ondas luminosas. Temperatura. Calor e 1ª lei da termodinâmica. Teoria cinética
dos gases. Entropia e 2ª lei da termodinâmica.
Equipamentos: Calorímetro de água RHR, Conj. calor específico completo, Conj.
demonstração meios de propagação, Molas diversas, Pêndulos físicos, Parabólicas
acústicas, Dilatômetro Wuderlich linear, Equipamento gaseológico, Pêndulo, Pêndulo de
bola. Esses equipamentos podem ser encontrados no Laboratório de Física.
Hidráulica e Fenômenos de Transporte
Ementa: Conceitos fundamentais. Propriedades físicas dos fluidos. Estática dos fluidos.
Leis fundamentais, empuxo, equilíbrio relativo, equilíbrio de corpos emersos e flutuantes.
Cinemática e dinâmica dos fluidos. Fluidos ideais e reais, equações fundamentais, cálculo
de perdas de carga, ábacos, quantidade de movimento. Aplicações: instalações
elevatórias, bocais, orifícios e vertedores. Conceitos fundamentais de transmissão de
calor: dimensões e unidades. Leis básicas da transmissão de calor. Condução
unidimensional em regime permanente: espessura crítica de isolamento. Aletas, estruturas
compostas. Aplicações em dissipadores térmicos. Difusão molecular e transporte de
massa.
Equipamentos: Planta hidráulica localizada no Laboratório de Máquinas e Circuitos
Elétricos, além de alguns equipamentos tais como Empuxômetro Completo, Conjunto
demonstração de meios de propagação, Prensa hidráulica para demonstração, entre
outros.
Física III
Ementa: Lei de Coulomb. O campo elétrico - Lei de Gauss. Potencial, capacitância,
propriedade dos Dielétricos. Corrente, resistência e força eletromotriz. Circuitos e
instrumentos de corrente contínua. O campo magnético. Forças magnéticas sobre
119
condutores de correntes. Campo magnético produzido por correntes. Força eletromotriz
induzida. Correntes alternadas. Equações de Maxwell. Oscilações eletromagnéticas.
Ondas eletromagnéticas.
Equipamentos: Balanço magnético, Conj. para superfícies equipotenciais, Gerador
eletrostático de correia, Painel acrílico para associações, Transformador desmontável
completo, Placas fotovoltaicas (10 Wp – Pesquisa), Instrumentos de medição, como
multímetros e microcontroladores tipo arduíno. Esses equipamentos podem ser
encontrados no Laboratório de Física.
Circuitos Elétricos I
Ementa: Conceitos básicos, unidades, leis fundamentais. Resistência. Fontes ideais
independentes e dependentes em redes resistivas. Técnicas de análise de circuitos em
corrente contínua. Indutância e capacitância. Noções de corrente alternada.
Equipamentos: Instrumentos de medição (multímetros e osciloscópios), ferramentas
(alicates e chaves), protoboards, fontes DC, componentes diversos (resistores, indutores,
capacitores, leds, entre outros) localizados no Laboratório de Eletrônica e Automação.
Além de ferramentas computacionais, como os softwares Multisim e PowerSIM e Matlab
6.5.1 disponíveis no Laboratório Computacional.
Circuitos Elétricos II
Ementa: Resposta livre e completa de circuitos de 1ª ordem. Circuitos de 2ª ordem.
Excitação senoidal e fasores. Circuitos RLC com excitação senoidal em regime
permanente e análise fasorial. Potências em corrente alternada. Circuitos trifásicos.
Equipamentos: Basicamente, são utilizados os equipamentos e ferramentas
computacionais descritos na disciplina de Circuitos Elétricos I, acrescentando variadores
de tensão monofásicos, o variador de tensão trifásico, o sequencímetro e o fasímetro
(esses três últimos localizados no Laboratório de Máquinas e Circuitos Elétricos).
Eletromagnetismo
Ementa: Ferramentas de álgebra vetorial. Representação em sistemas de coordenadas
retangulares, cilíndricas e esféricas. Gradiente. Divergente. Rotacional. Teorema de
120
Stokes. Teorema da Divergência. Grandezas fundamentais do Eletromagnetismo.
Equações de Maxwell na forma integral. Equações de Maxwell na forma pontual.
Condições de fronteira. Eletrostática; cálculo de capacitância; magnetostática; cálculo de
indutância. Campos variáveis no tempo, ondas planas no vácuo e em dielétricos.
Equipamentos: O Laboratório Computacional dá suporte a algumas práticas e alguns
equipamentos destinados à disciplina de Física III, além de instrumentos de medição
(multímetros, osciloscópios) e instrumentos de análise como as placas fotovoltaicas e os
conjuntos de magnetismo.
Eletrônica I
Ementa: Introdução à eletrônica. Diodos. O transistor de junção bipolar. Transistores de
efeito de campo. Amplificadores operacionais. Componentes optoeletrônicos.
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de Eletrônica e
Automação, tais como instrumentos de medição (multímetros e osciloscópios),
ferramentas (alicates e chaves), protoboards, fontes DC, geradores de funções e
componentes diversos (resistores, indutores, capacitores, leds, diodos, transistores, CI’s
diversos, entre outros). Além de ferramentas computacionais (softwares Multisim e
PowerSIM) que estão disponíveis para aulas práticas dessa disciplina.
Eletrônica II
Ementa: Amplificadores operacionais. Aplicações lineares e não lineares. Realimentação
de amplificadores. Resposta em frequência. Osciladores. Estabilidade e instabilidade.
Equipamentos: São utilizados os equipamentos e ferramentas computacionais descritos
na disciplina Eletrônica I.
Sistemas Digitais I
Ementa: Sistema de numeração. Álgebra booleana. Funções lógicas, portas lógicas,
equações. Simplificação de equações. Circuitos combinacionais básicos. Características
das portas TTL/CMOS.
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de eletrônica e
automação, tais como instrumentos de medição (multímetros e osciloscópios),
ferramentas (alicates e chaves), protoboards, fontes DC, geradores de funções e
componentes diversos (resistores, indutores, capacitores, leds, diodos, transistores, CI’s
121
diversos, entre outros). Alguns datasheets de CI’s lógicos, também localizados nesse
mesmo laboratório, estão disponíveis para consulta. Circuitos didáticos confeccionados
em caixas de madeira e ferramentas computacionais (softwares Multisim e PowerSIM)
também podem ser utilizados nessa disciplina.
Sistemas Digitais II
Ementa: Flip-flopse dispositivos relacionados; aritmética digital: operações e circuitos;
contadores e registradores; famílias lógicas; circuitos lógicos MSI; memórias;
dispositivos lógicos programáveis.
Equipamentos: Basicamente, são utilizados os equipamentos e ferramentas
computacionais descritos na disciplina Sistemas Digitais I e também circuitos didáticos
confeccionados pelos alunos.
Conversão de Energia
Ementa: Circuitos magnéticos. Transformadores monofásicos e trifásicos. Sistemas em
por-unidades. Princípios de conversão eletromecânica de energia. Introdução às máquinas
elétricas rotativas.
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de Máquinas e
Circuitos Elétricos, tais como instrumentos de medição (multímetros, osciloscópios,
wattímetros e alicate amperímetro), ferramentas (alicates e chaves), transformadores
monofásicos e trifásicos, variadores de tensão monofásicos e trifásicos,
autotransformador de partida, motores DC e de indução. Além disso, dispositivos de
acionamento, manobra e sinalização como botoeiras, contatores e relés também estão
disponíveis para uso em aulas práticas.
Medidas Elétricas
Ementa: Sistema internacional de unidades. Revisão da teoria dos erros. Generalidade
dos instrumentos elétricos de medição. Instrumentos de bobina móvel. Instrumentos
eletrodinâmicos e ferro móvel. Frequencímetros e fasímetros. Medição de resistência
elétrica. Medição de impedância. Transformadores para instrumentos elétricos de
medição. Medição de potência em circuitos trifásicos. Medição de energia elétrica.
Medição de resistência de terra. Medidas magnéticas.
122
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de Máquinas e
Circuitos Elétricos e no Laboratório de Eletrônica e Automação, tais como instrumentos
de medição analógicos e digitais (multímetros, osciloscópios, wattímetros, alicate
amperímetro, sequencímetro, fasímetro), além de componentes eletroeletrônicos.
Microcontroladores
Ementa: Histórico da evolução dos microcontroladores e suas principais aplicações;
Conceitos de arquitetura de microcontroladores; Estudo de arquiteturas de
microcontroladores comerciais; Estudo dos principais periféricos utilizados em
microcontroladores: porta paralela, contadores/ temporizadores, portas seriais,
conversores A/D e D/A, memórias EPROM, OTP, EEPROM, FLASH, e RAM, PWM,
WDT; Funcionamento das interrupções; Estudo pormenorizado de um microcontrolador
comercial e suas aplicações; Técnicas de desenvolvimento de projetos baseados em
microcontroladores: ambientes IDE para edição, depuração e simulação de programas,
em linguagens de alto e baixo níveis; Experiências dirigidas: desenvolvimento de
programas típicos para interfaces com teclado, mostradores, relés, sensores, etc.;
Gravação de microcontroladores.
Equipamentos: Várias práticas podem ser feitas com o auxílio do Kit Módulo 2 Plus
(Labtools), composto por microcontroladores PIC, além dos computadores disponíveis
no Laboratório Computacional, com o softwareMPLab.
Processamento de Sinais
Ementa: Introdução. Sinais e sistemas de tempo discreto. Representação em frequência
Transformada de Fourier de Tempo Discreto. Reposta em frequência. Sistemas FIR e
IIR. Amostragem e reconstrução de sinais. Série Discreta de Fourier. Transformada
Discreta de Fourier. Aplicações da DFT - Análise espectral de sinais. Transformada Z.
Análise de sistemas em tempo discreto. Filtros digitais. Projeto de filtros digitais tipo FIR
e IIR.
Equipamentos: Para essa disciplina, estão disponíveis apenas ferramentas
computacionais, com o auxílio do software Matlab 6.5.1. e Gimp.
Eletrônica de Potência I
123
Ementa: Dispositivos Semicondutores de Potência. Retificadores não controlados.
Retificadores controlados. Conversores CC-CC (Pulsadores). Conversores CC-CA
(Inversores). Conversores CA-CA (Gradadores e Cicloconversores).
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de Máquinas e
Circuitos Elétricos e de Eletrônica e automação, como retificadores, inversores de
frequência, instrumentos de medição (multímetros e osciloscópios) motores CC e de
indução.
Eletrônica de Potência II
Ementa: Semicondutores de potência: GTO, BJT, IGBT, MCT e outros. Conversor CC-
CC Abaixador de Tensão (Buck). Conversor CC-CC Elevador de Tensão (Boost).
Conversor CC-CC à Acumulação Indutiva (Buck-Boost). Aplicações de conversores
estáticos: filtros ativos e compensadores, sistemas de alimentação ininterrupta de energia,
fontes chaveadas. Noções sobre controle escalar e vetorial de motores de indução.
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de Máquinas e
Circuitos Elétricos e de Eletrônica e automação, tais como retificadores, inversores de
frequência, instrumentos de medição (multímetros e osciloscópios) motores CC e de
indução.
Máquinas Elétricas I
Ementa: Máquinas de corrente contínua. Princípios de funcionamento, enrolamentos do
circuito de armadura. Tensão de armadura e conjugado desenvolvido. Classificação dos
motores CC. Motor com excitação independente. Métodos de partida e de controle de
velocidade. Máquinas síncronas: princípios de funcionamento, enrolamentos, aspectos
físicos das máquinas síncronas. Diagramas vetoriais, influência da carga sobre o estado
de magnetização da máquina. Diagramas fasoriais. Circuito elétrico equivalente. Curvas
características do motor e do gerador de polos lisos e de polos salientes. Geradores
interligados.
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de Máquinas e
Circuitos Elétricos podem ser utilizados, tais como retificadores, inversores de
frequência, instrumentos de medição (multímetros e osciloscópios), ferramentas (alicates
e chaves), resistores variáveis, variadores de tensão monofásicos e trifásicos, tacômetros,
motores CC e de indução.
124
Máquinas Elétricas II
Ementa: Máquinas de indução trifásica; princípios fundamentais, características
construtivas, conjugado e potência, diagrama de potência, relação conjugado
escorregamento, estudo de partida de motores de indução trifásica, métodos de controle
e velocidades, motores de indução monofásicos, princípios fundamentais, tipos e
aplicações.
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de Máquinas e
Circuitos Elétricos podem ser utilizados, tais como retificadores, inversores de
frequência, instrumentos de medição (multímetros e osciloscópios), ferramentas (alicates
e chaves), resistores variáveis, variadores de tensão monofásicos e trifásicos, tacômetros,
motores CC e de indução, além de uma bancada localizada no Laboratório de Máquinas
e Circuitos Elétricos montada para estudo de partida de motor de indução acoplado a um
gerador DC.
Controle Linear I
Ementa: Introdução e breve histórico sobre o controle automático. Modelagem
matemática de sistemas dinâmicos. Técnicas de linearização. Função de transferência;
Diagrama de blocos e diagrama de fluxo. Resposta transitória. Resposta em regime;
Sensitividade. Critérios de desempenho. Estabilidade. Método do lugar das raízes.
Introdução aos métodos de resposta em frequência. Diagramas de Bode. Critério de
estabilidade de Nyquist. Teoria e técnica de projeto de controladores. Os tópicos descritos
serão desenvolvidos para sistemas contínuos.
Equipamentos: Ferramentas computacionais, através do software Matlab, além da planta
hidráulica localizada no Laboratório de Máquinas e Circuitos Elétricos.
Controle Linear II
Ementa: Introdução à automação informatizada e ao controle de processos por
computador. Sistemas de tempo discreto. Transformada Z. Amostragem e reconstrução
de sinais contínuos. Resposta temporal de sistemas discretos. Critérios de desempenho,
Sistemas discretos em malha aberta e em malha fechada. Técnicas de análise de
estabilidade de sistemas amostrados. Projeto de controladores digitais. Representação e
análise de sistemas dinâmicos com variáveis de estado.
125
Equipamentos: Ferramentas computacionais, através do software Matlab, além da planta
hidráulica localizada no Laboratório de Máquinas e Circuitos Elétricos.
Instrumentação e Controle
Ementa: Medição: princípios de medição e instrumentos, aspectos dinâmicos da medição
para aplicação em sistemas de controle. Especificação e análise de dispositivos de
medição de variáveis típicas de processo. Sistemas digitais de aquisição de dados,
condicionamento de sinal, sample-hold, conversores A/D e D/A. Controle: estudo de
dispositivos típicos de controle analógico (eletroeletrônicos, hidráulicos e pneumáticos).
Controladores ON-OFF, PID, outros. Controladores digitais: aspectos de implementação,
problemas ligados à quantização, escalonamento. Atuação: revisão de acionamentos,
válvulas de regulação (função, princípios de funcionamento, tipos, cálculo). Dispositivos
de segurança: alarmes, válvulas de segurança, etc. Projeto de sistemas de controle.
Equipamentos: Alguns equipamentos localizados no Laboratório de Máquinas e
Circuitos Elétricos, tais como controladores, PLC’s, instrumentos de medição etc. A
planta hidráulica também poderá ser utilizada para essa disciplina.
Instalações Elétricas
Ementa: Símbolos gráficos e materiais elétricos utilizados em instalações elétricas;
dimensionamento de condutores, eletrodutos e dispositivos de proteção; prumadas;
luminotécnica; motores elétricos: dimensionamento de condutores e dispositivos de
proteção; fator de potência; subestação.
Equipamentos: Por enquanto, apenas ferramentas computacionais estão sendo utilizadas
para aulas práticas dessa disciplina. A aquisição de painéis didáticos e uma instalação em
escalareduzidaestão previstas em médio/longo prazo, na qual serão representadas várias
instalações prediais convencionais como eletrodutos, cabos, quadro de distribuição,
iluminação, comandos etc.
Acionamentos Elétricos
Ementa: Princípios de mecânica rotacional, efeitos térmicos em máquinas elétricas,
controle de conjugado em máquinas elétricas, motores de corrente contínua, controle de
conjugado em motores de corrente contínua, motores de indução trifásicos, controle de
conjugado em motores de indução.
126
Equipamentos: Basicamente, os equipamentos utilizados nas disciplinas de Máquinas
Elétricas I e II, além de ferramentas computacionais (software Matlab).
Automação Industrial
Ementa: Arquitetura básica do CLP. Configuração de CLP’s. Programação de CLP’s. Sistema
de Operação do CLP. Linguagem LADDER: Fundamentos de programação, instruções
booleanas, instruções de comparação, temporizadores, contadores, programação por estágios,
sequenciadores. Robótica: histórico; conceitos gerais; classificação de robôs; componentes e
estrutura de um robô; aplicações em uma célula de trabalho; funções; especificações. Experiências
relacionadas com o controle de sistemas contínuos e discretos, empregando controladores e
reguladores industriais.
Equipamentos: Alguns equipamentos disponíveis no Laboratório de Máquinas e Circuitos
Elétricos, tais como PLC’s, botoeiras, sinaleiros, contatores, relés e temporizadores. Alguns
trabalhos realizados por alunos também podem ser utilizados para aulas práticas dessa disciplina.
Redes de Computadores para Automação Industrial
Ementa: Conceitos básicos de comunicação digital e determinismo. Modelo de camadas
ISO/OSI. Redes industriais: conceitos, tipos, características, particularidades e utilização.
Conceitos de sistemas E/S com arquitetura aberta baseado em PC (aquisição e controle).
Redes locais industriais. Projeto de redes de comunicação em ambiente fabril.
Desenvolvimento de protocolos, software, análise de topologia, taxas de transmissão e
tolerância a falha. Experiências relacionadas com o controle de sistemas contínuos e
discretos, empregando controladores e reguladores industriais.
Equipamentos: Microcomputadores do Laboratório Computacional (softwares para esta
disciplina ainda não estão disponíveis), além de equipamentos do laboratório de
Máquinas e Circuitos Elétricos, como PLC’s.
7.4 Recursos tecnológicos e audiovisual
Disponibilidade agendada pelos docentes dos recursos (QUADRO 19):
QUADRO 19 - Recursos tecnológicos e audiovisual
EQUIPAMENTO QUANTIDADE
Projetor Epson +S18 4
Projetor Epson +s12 6
127
Projetor 3D Casio YA-S10 1
Televisão 29” + DVD 2
Tela de projeção retrátil 1
Mesa amplificadora de som 1
Microfone de mão 3
Microfone de orelha 1
Computador - Dell Inspiron i5 / HD 1Tb / 8 Gb
memória RAM Windows 10 profissional Microsoft
Office Home studant
45
Computador- Dell Vostro i3 / HD 500G / 4 Gb
memoria RAM Windows 7 profissional
5
ASUS i3 / 1Tb / HD 500G Windows 7 1
Intel Core i3 / 4Gb / HD 1Tb Windows 7/ Microsoft
Office Home studant
26
Celeron 2.3 / HD 80G / 1Gb Windows XP 13
CSR770A/USC PROFISSIONAL LOUDSPEAKER 1
7.5 Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento diferenciado a portadores
de necessidades especiais (Decreto nº 5296/04 e Decreto 5773/06).
Em cumprimento ao Decreto 5296 de 02/12/2004, que se refere ao Plano de
Acessibilidade, e também, a Lei 12.764, que institui a "Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista", o CES-CL busca promover a
igualdade no acesso ao serviço acadêmico. Para isso, utiliza ajudas técnicas que permitem
o acesso às atividades acadêmicas e administrativas em igualdade de condições com as
demais pessoas.
7.5.1 Portadores de Necessidade Especiais
Para efeitos deste Plano entende-se como pessoa portadora de necessidades especiais, a
que possui limitação ou incapacidade para o desenvolvimento das atividades em uma
Instituição de Ensino Superior. Esta pessoa se enquadra nas seguintes categorias:
128
Deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo
humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma
de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia,
triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro,
paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto
as deformidades estáticas e as que não produzam dificuldade para o desempenho de
funções.
Deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou
mais, aferida por audiograma nas frequências de 500 HZ, 1.000 HZ, 2.000 Hz e 3.000
Hz.
Deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no
melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão, que significa acuidade visual
entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a
somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60o; ou
a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores.
Deficiência múltipla: associação de duas ou mais deficiências. Entende-se como pessoa
com mobilidade reduzida, aquela que, não se enquadrando no conceito de pessoa
portadora de necessidade especial, tenha, por qualquer motivo, dificuldade de
movimentar-se, permanente ou temporariamente, gerando redução efetiva da mobilidade,
flexibilidade, coordenação motora e percepção.
Transtorno do Espectro Autista: também chamado de autismo é um Transtorno Global
do Desenvolvimento (TGD), cuja causa tem influência genética caracterizada por defeitos
em partes do cérebro, como o cerebelo. Tem como característica dificuldades na
comunicação e na interação social, além de alterações de comportamento, expressas
principalmente na repetição de movimentos, como balançar o corpo, rodar uma caneta,
apegar-se a objetos ou enfileirá-los de maneira estereotipada.
Dar-se-á especial tratamento também às pessoas com idade igual ou superior a sessenta
anos, gestantes, lactantes e pessoas com criança de colo.
129
7.5.2 Plano de Acessibilidade
O CES-CL almeja atender as pessoas que necessitam de um tratamento especial ou
prioritário, pois considera que lidar com a diversidade é responsabilidade social da IES.
Para tanto, está promovendo sempre a melhoria da acessibilidade, com o objetivo de
proporcionar a utilização com segurança e autonomia dos espaços: mobiliários,
equipamentos e suas edificações.
Na implantação do plano são consideradas as seguintes estratégias, sendo que algumas já
foram implementadas:
- rebaixamento das calçadas (asfaltamento);
- adaptação de mobiliário que atenda aos portadores de necessidades especiais, em
especial aquelas em cadeira de rodas e a circulação livre de barreiras, atendendo às
condições estabelecidas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT;
- instalação sanitária atendendo a adequação da mobilidade das pessoas que dele fazem
uso;
- rampas com piso antiderrapante e corrimão.
- reserva de vagas estrategicamente distribuídas no estacionamento para veículos que
transportam pessoas com deficiência física ou visual;
- oferta aos portadores de deficiência auditiva, sempre que for necessária, de intérprete de
língua de sinais/língua portuguesa (LIBRAS);
- Afixar placas alusivas às dependências da Instituição através da LIBRAS;
- adequar o piso tátil de direcionamento;
- mobiliário de recepção e atendimento adaptado à altura e à condição física de pessoas
em cadeira de rodas, observadas as normas da ABNT;
- disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de
deficiência ou com mobilidade reduzida.
- adequação das práticas pedagógicas que atenda as necessidades do deficiente visual.
- capacitar os funcionários e professores para melhor atender a população autista;
A questão da acessibilidade é parte integrante da política educacional do Centro de Ensino
Superior de Conselheiro Lafaiete. Pretende-se implantar este Plano até o final do período
de vigência deste PDI.
130
8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
8.1 Comissão Própria de Avaliação (CPA)
Com o objetivo geral de promover a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos
e em atendimento ao disposto no art. 11 da Lei nº 10.861, de 14/04/2004, o CES-CL
constituiu a Comissão Própria de Avaliação – CPA pela Portaria 005/10.
A partir das orientações constantes da Lei 10.861/2005, foi desenvolvido, sob a
responsabilidade da Comissão Própria de Avaliação – CPA, um projeto com o objetivo
de implementar na Instituição o processo de avaliação nos diferentes segmentos visando
à melhoria da qualidade do ensino e à gestão administrativa. O trabalho desenvolvido pela
CPA teve três etapas importantes:
Etapa 1 – sensibilização da comunidade acadêmica;
Etapa 2 – levantamento de dados e elaboração de relatórios parciais;
Etapa 3 – elaboração do relatório final e apresentação dos resultados à comunidade
acadêmica.
São consideradas no processo de autoavaliação as dimensões previstas no artigo 3º da
supracitada na Lei nº 10.861, de 14/04/2004:
Missão da Instituição e seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação e a extensão;
Responsabilidade social de Instituição;
Interação com a sociedade;
Políticas de pessoas, planos de carreira e as condições de trabalho;
Organização e gestão da instituição;
Infraestrutura física, recursos de informação e comunicação;
Planejamento e avaliação;
Política de atendimento aos estudantes e egressos;
Sustentabilidade financeira.
8.1.1 Composição da Comissão Própria de Avaliação (CPA)
Segmento do corpo docente
131
- Prof. MSc Rodrigo Tavares de Paula – Presidente
- Profª Dra Ana Paula Sato Ferreira – Vice-Presidente
- Prof. MSc Vitor Araújo de Souza Franco
Segmento dos Funcionários
- Tereza Cristina Paes – Secretária da CPA
- Tânia de Almeida Pinto
- Elismar Resende da Silva
Segmento do corpo discente e sociedade civil
- Leonardo Santos de Melo – Discente do curso de Engenharia Elétrica
- João Vitor Gomes– Discente do curso de Serviço Social
- Fabio Júnior Epifânio Pinto– Discente do de Engenharia Química
- Bruna Faria Santos - Discente do curso de Ciências Contábeis
- Cristiana Regina Miguel Geraldo – Sociedade Civil
8.1.2 Procedimentos da CPA
Adota-se uma metodologia participativa que traga as opiniões de toda a comunidade
acadêmica de forma aberta e corporativa em conformidade com instrumentos e métodos
combinados. Observam-se as necessidades e situações específicas, partindo do individual
para o coletivo, favorecendo a convergência dos dados em torno dos objetivos comuns,
bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas apresentados.
No desenvolvimento do processo de autoavaliação, visando assegurar a coerência entre
as ações planejadas e as metodologias adotadas, a CPA:
Realizar reuniões ou debates de sensibilização;
Sistematizar as demandas/ideias/sugestões oriundas dessas reuniões;
Aplicar os instrumentos de coleta de dados: questionários;
Analisar e interpretar dos dados;
Elaborar o relatório de autoavaliação;
Organizar e discute os resultados com a comunidade acadêmica;
Divulgar os resultados.
132
O retorno dos resultados é realizado através de:
Divulgação dos resultados gerais nos cursos;
Retorno individual dos resultados, aos professores do curso, através de documento
contendo a análise individual do desempenho (entregue pelo coordenador);
Reunião com a Gestão da Instituição;
Reuniões com o corpo administrativo;
Reuniões com o corpo docente;
Respaldo aos discentes quanto as reivindicações.
Os resultados finais serão utilizados no processo de sistematização e organização de cada
semestre, visando à melhoria da qualidade ensino e do processo administrativo. Além
disso, a IES desenvolverá atividades de divulgação das iniciativas tomadas através da
autoavaliação, visando dar-lhe credibilidade e garantir o cumprimento dos compromissos
almejados.
O envolvimento de todos os segmentos da comunidade acadêmica na realização do
processo constitui-se em princípios para a qualidade em educação. O CES-CL prima pela
transformação contínua, em que a preparação técnica caminha junto com a reflexão
cultural de forma criativa e profunda. Isso passa pela contínua reflexão, por meio da
participação dos alunos no processo, pela formação continuada dos docentes, da
cooperação e diálogo interativo no contexto social no qual se vincula.
Nessa perspectiva, busca-se a adequação entre o idealizado e o concretizado na qual o
CES-CL acredita que a avaliação condiciona reflexão coletiva sobre as ações
institucionais e promove a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos. Também
almeja que os resultados sejam coerentes com os objetivos estabelecidos para este plano
de desenvolvimento institucional.
8.1.3 Princípios da autoavaliação
Legitimidade;
Autenticidade;
133
Imparcialidade;
Respeito à identidade institucional e suas características próprias;
Continuidade;
Regularidade;
Disposição para a mudança.
O Programa de Avaliação Institucional objetiva manter os diferentes setores de trabalho
informados sobre seus aspectos de excelência, deficiência e carência, de tal forma que
sejam tomadas decisões administrativas que gerem ações necessárias para promover
correções dos desvios e carências e/ou manter e animar o que se mostrou como de
excelência, com vistas a rever e aperfeiçoar o seu Projeto Institucional.
9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
9.1 Demonstração da sustentabilidade financeira, incluindo os programas de
expansão previstos no PDI
9.1.1 Estratégia de gestão econômico-financeira
A situação financeira da Instituição é proveniente, principalmente, de mensalidades pagas
pelos alunos de extensão, graduação, pós-graduação, taxas referentes à prestação de
serviços, sendo que toda essa movimentação de recursos financeiros está sob a
responsabilidade da Direção e da Tesouraria. O CES-CL pensa de forma estratégica para
se manter no mercado atendendo a premissa da sustentabilidade financeira. Os
profissionais que atuam nesse setor são capacitados na área da administração de empresas,
administração da gestão do ensino superior, gestão financeira e direito.
Os processos internos estão sofrendo adaptações pela nova gestão para planejamento
adequado e auxílio na tomada de decisão. Toda parte financeira da IES é fiscalizada por
uma comissão fiscal que é composta por professores contadores e estes têm acesso a
todos os relatórios contábeis e financeiros, garantindo credibilidade no gerenciamento.
Ainda em busca de expansão os gestores avaliam aspectos internos e externos para as
políticas de planejamento estratégico pontecializando os pontos positivos e reduzindo os
riscos.
134
9.1.2 Planos de Investimentos
Pretende-se que os recursos econômicos arrecadados sejam suficientes para sua
sustentabilidade financeira. Para isso, o CES-CL tem como política, elaborar e tornar
viável o planejamento financeiro. Portanto, a gestão econômica financeira da Instituição
é orientada pelo orçamento anual elaborado pelo Contador, apreciada pela Direção e
aprovada pelo Conselho Superior, o que sempre é realizado conforme o ano que antecede
sua execução.
9.1.3 Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução
A previsão orçamentária para o período de 2014 a 2018 está descrita abaixo:
PREVISAO
ORCAMENTARIA 2014 2015 2016 2017 2018
RECEITAS
CIENCIAS CONTABEIS R$ 637.437,43 R$ 669.309,30 R$ 702.774,77 R$ 1.200.578,16 R$ 1.248.601,29
SERVICO SOCIAL R$ 531.454,60 R$ 558.027,33 R$ 585.928,70 R$ 90.620,64 R$ 94.245,47
ENGENHARIA ELETRICA R$ 1.912.004,12 R$ 2.103.204,53 R$ 2.313.524,98 R$ 1.908.670,80 R$ 1.985.017,63
ENGENHARIA
QUIMICA R$ 407.657,64 R$ 423.963,95
PÓS-
GRADUAÇÃO R$ 91.606,32 R$ 95.270,57
R$ 3.080.896,15 R$ 3.330.541,16 R$ 3.602.228,45 R$ 3.699.133,56 R$ 3.847.098,90
DESPESAS
PESSOAL
CIENCIAS CONTABEIS R$ 395.338,69 R$ 424.989,09 R$ 456.863,27 R$ 1.038.837,09 R$ 1.080.390,57
SERVICO SOCIAL R$ 329.608,14 R$ 354.328,75 R$ 380.903,41 R$ 78.412,29 R$ 81.548,78
ENGENHARIA ELETRICA R$ 1.185.824,96 R$ 1.274.761,83 R$ 1.370.368,97 R$ 1.651.535,97 R$ 1.717.597,41
ENGENHARIA
QUIMICA R$ 352.738,28 R$ 366.847,81
PÓS-
GRADUAÇÃO R$ 79.265,18 R$ 82.435,79
R$ 1.910.771,79 R$ 2.054.079,67 R$ 2.208.135,65 R$ 3.200.788,80 R$ 3.328.820,35
ENCARGOS SOCIAIS
CIENCIAS CONTABEIS R$ 96.635,51 R$ 103.883,17 R$ 111.674,41 R$ 93.495,34 R$ 97.235,15
135
10 AVALIAÇÃO DO PDI
Um aspecto indispensável para os processos de execução, acompanhamento e
reorientação do Plano de Desenvolvimento Institucional é a garantia do monitoramento e
da avaliação das metas previstas nos planos de ação. O Centro de Ensino Superior de
Conselheiro Lafaiete – CES- CL acredita que uma instituição não pode se contentar com
o mínimo legal como parâmetro, mas empreender todos os esforços para obter a
excelência em todas as suas realizações.
SERVICO SOCIAL R$ 80.568,52 R$ 86.611,16 R$ 93.107,00 R$ 7.057,11 R$ 7.339,39
ENGENHARIA ELETRICA R$ 289.859,82 R$ 311.599,31 R$ 334.969,26 R$ 148.638,24 R$ 154.583,77
ENGENHARIA
QUIMICA R$ 31.746,45 R$ 33.016,30
PÓS-
GRADUAÇÃO R$ 7.133,87 R$ 7.419,22
R$ 467.063,85 R$ 502.093,64 R$ 539.750,67 R$ 288.070,99 R$ 299.593,83
INVESTIMENTO
ACADEMICO
CIENCIAS CONTABEIS R$ 13.768,65 R$ 14.801,30 R$ 15.911,40 R$ 36.017,34 R$ 37.458,04
SERVICO SOCIAL R$ 11.479,42 R$ 12.340,38 R$ 13.265,91 R$ 2.718,62 R$ 2.827,36
ENGENHARIA ELETRICA R$ 41.299,29 R$ 44.396,74 R$ 47.726,50 R$ 57.260,12 R$ 59.550,53
ENGENHARIA
QUIMICA R$ 12.229,73 R$ 12.718,92
PÓS-
GRADUAÇÃO R$ 2.748,19 R$ 2.858,12
R$ 66.547,36 R$ 71.538,42 R$ 76.903,81 R$ 110.974,01 R$ 115.412,97
DESPESAS
OPERACIONAIS
CIENCIAS CONTABEIS R$ 9.689,05 R$ 10.415,73 R$ 11.196,91 R$ 24.011,56 R$ 24.972,03
SERVICO SOCIAL R$ 8.078,11 R$ 8.683,97 R$ 9.335,27 R$ 1.812,41 R$ 1.884,91
ENGENHARIA ELETRICA R$ 29.062,46 R$ 31.242,14 R$ 33.585,30 R$ 38.173,42 R$ 39.700,35
ENGENHARIA
QUIMICA R$ 8.153,15 R$ 8.479,28
PÓS-
GRADUAÇÃO R$ 1.832,13 R$ 1.905,41
R$ 46.829,62 R$ 50.341,84 R$ 54.117,48 R$ 73.982,67 R$ 76.941,98
SUPERAVIT
(DÉFICIT)
R$ 9.242,69 R$ 28.513,69 R$ 52.548,89 R$ 25.317,09 R$ 26.329,77
136
A coordenação da avaliação do PDI está também sob a responsabilidade daCPAque
possui a função de integrar os resultados dos processos de avaliação da Instituição,
visando articular as informações e assegurar uma visão de conjunto da qualidade dos
serviços por ela prestados. Seu propósito é implementar a contínua revisão da gestão
institucional em sua dimensão administrativa e didático-pedagógica nos setores de
ensino, pesquisa e extensão.
Cabe enfatizar que se orienta por uma concepção de avaliação como processo contínuo,
sistemático e de desenvolvimento,sendo uma cultura de avaliação permanente. A
avaliação coordenada pelo Núcleo de Avaliação permitirá à Instituição, ao mesmo tempo,
conciliar o crescimento institucional e a permanente reflexão sobre a prática pedagógica
– concebida como fator essencial de inovação e de garantia de um padrão excelente de
desempenho – e identificar o lugar que vem ocupando em sua região de abrangência.
Para realizar a avaliação do Plano de Desenvolvimento Institucional a partir dos
parâmetros já referidos, a CPA utilizará das modalidades de avaliativas interna
(autoavaliação), considerando as diferentes dimensões de ensino pesquisa, extensão e
gestão, de avaliação externa e da discussão com a comunidade acadêmica. A metodologia
escolhida para realizar a avaliação dos diversos setores componentes do PDI procurou a
coerência com a natureza do que se pretende avaliar. O Núcleo escolheu instrumentos
que permitem fazer avaliação de tal forma que os dados quantitativos possibilitem uma
análise qualitativa, doqual emergem indicadores para investimentos nesses setores
avaliados. Eles sustentarão as ações destinadas a:
a) formulação de diagnóstico através de indicadores quantitativos que favorecem
a análise qualitativa;
b) autoavaliação e avaliação externa de cursos realizadas pelas comissões
especiais;
c) reavaliação pela comunidade acadêmica das informações coletadas e das
recomendações das comissões de avaliação externa, apontando as prioridades
para o aprimoramento dos cursos;
d) reformulação das políticas gerenciais da Instituição e implementação das
medidas apontadas pelo processo avaliativo.
137
A Instituição inspirou-se nos princípios de globalidade, aceitação, legitimidade e adesão
à avaliação, que sustentarão as ações destinadas a:
- sensibilização da comunidade para garantir seu acolhimento e participação no
processoavaliativo;
- formulação de um diagnóstico multidimensional através de indicadores
quantitativos e qualitativos;
- autoavaliação e avaliação externa das comissões especiais na avaliação de
cursos;
- acompanhamento do ensino através de seminários, minicursos e cursos de
especialização, na avaliação de professores.
Essa dinâmica de avaliação deve possibilitar a consolidação dos resultados e a elaboração
de um relatório final integrando os resultados da avaliação interna e seu confronto com
os da avaliação externa, indicando as deficiências acadêmicas ou institucionais
identificadas e propondo medidas de superação. Esse processoautoavaliativo realizará a
análise dos resultados, através de uma abordagem crítica com ênfase nos componentes
sociais e humanos envolvidos no processo, considerando-se sua dimensão formativa, pela
qual se busca promover o contínuo aperfeiçoamento da Instituição.
A equipe pretende que o resultado das avaliações interna e externa e as análises sejam
discutidas em reuniões, com os respectivos setores que compõem a comunidade
acadêmica, para reflexão sobre a situação em que se encontra a Instituição e para a
reformulação ou elaboração de novas metas e propostas, objetivando verificar a eficiência
do desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Institucional.
A estrutura metodológica deste programa de avaliação institucional leva em consideração
a missão do CES-CL, que deseja oferecer ensino de excelência em todas as áreas de
conhecimento em que atua, sendo sustentada pelo duplo compromisso com o
desenvolvimento científico e tecnológico da região e com a contribuição na solução e/ou
minimização dos problemas da comunidade em que se insere. Logo, poderá contribuir de
forma eficiente com o desenvolvimento da sociedade em que está inserida, através de
egressos que sejam capazes de realizar serviços de qualidade em seus locais de trabalho.
138
A filosofia da Avaliação Institucional do CES sugere que a abordagem metodológica
norteará as ações avaliativas considerando procedimentos tais como: prazo para
incorporação da cultura da avaliação, informatização de seus processos avaliativos,
consolidação de avaliação do ensino da graduação e integração dos resultados das
avaliações das diferentes funções realizadas pela Instituição: ensino, pesquisa, extensão
e gestão.
Diante do exposto, todas as mudanças estarão integradas ao processo de avaliação
institucional, uma vez que este integra o contexto global dela. Assim, seus integrantes
possam atingir um nível de maturidade em relação ao processo avaliativo que lhes
permitam identificar a necessidade de melhoria dos processos administrativos, de ensino
e de aprendizagem, atuando efetivamente como corresponsáveisnocontínuo
aperfeiçoamento e qualificação da Instituição.
139
REFERÊNCIAS
ASSMANN, Hugo. Reeducar a educação: rumo à sociedade aprendente. 2.ed. Petrópolis:
Vozes, 1998.
ANASTASION, Lea das Graças Camargos. Metodologia do Ensino Superior: da prática
docente a uma possível teoria pedagógica. Curitiba : IBPEX autores Associados, 1998.
BLANC, G. CREMATEZ, M. Aplicação da abordagem estratégica no desenvolvimento
das universidades.Programa de Cooperação Técnica Interinstitucional.
BRASIL. Lei nº 93944. Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 20 de dezembro de
1996.
CALDAS, M. et all. Handbook de estudos organizados.São Paulo: Atlas, 1998.
Conferência Mundial sobre Ensino Superior (1998: Paris, França). Tendências de
Educação Superior para o Século XXI/UNESCO/Conselho de Reitores das
Universidades brasileiras: Tradução de Maria Beatriz Ribeiro de Oliveira Gonçalves.
Paris: UNESCO/CRUB, 1999.
DELLA GIUSTINA, Osvaldo. A Revolução do Terceiro Milênio. Rio de Janeiro: Litteris,
2001.
DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. 6.ed. São Paulo: Cortez,
2001.
DEMO, P. Desafios modernos de educação. Petrópolis: Vozes, 1993.
_______. A Nova LDB: ranços e avanços. 2. ed. São Paulo: Papirus, 1997.
DIAS SOBRINHO, J. BLANC, N.C. Avaliação Institucional Teoria e Experiências. São
Paulo: Cortez, 1995.
FERREIRA, A. A. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução e
tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 1997.
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (Org.). Formação continuada e Gestão da Educação.
São Paulo: Cortez, 2003.
FRANCO, E. Utopia e Realidade: a Construção do Projeto institucional no Ensino
Superior.Brasília: Universa – UCB, 1998.
MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez,
2000.
140
LUCKESI, C. C et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 3. ed. São Paulo:
Cortez, 1986.
PERENOUD, Philipe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre
duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
___________ . Ensinar: agir na urgência, decidir na incerteza. 2.ed. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
SAVIANI, Demerval. A Nova Lei da Educação: trajetória, limites e perspectivas. 2.ed.
rev. Campinas: Autores Associados, 1997.
___________ . Da Nova LDB ao Novo Plano Nacional de Educação: por uma outra
política educacional. 2.ed. São Paulo: Autores Associados, 1999.
SANTOS FILHO, José Camilo dos. A interdisciplinaridade da universidade: relevância
e indagações. Revista Educação Brasileira. Brasília, v. 14, n.29, jul./dez.1992.
___________ . O recente processo de descentralização e de gestão democrática da
educação no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Brasília, v.73, n.174,
p.219-241, maio/ago.1992.
VEIGA, Ilma Passos A. (Org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção
possível. 3.ed. Campinas: Papirus, 1997.
141
ANEXO
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
Conselheiro Lafaiete, 02 de outubro de 2017.
Diretor do Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete – CES-CL
Túlio Cesar de Melo Silva