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1 INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA Faculdade Max Planck FMP PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE MAX PLANCK - FMP 2012 2016 Indaiatuba/SP

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA Faculdade Max Planck – FMP

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL

DA

FACULDADE MAX PLANCK - FMP

2012 – 2016

Indaiatuba/SP

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DE INDAIATUBA

Faculdade Max Planck – FMP

SUMÁRIO

1. Perfil Institucional 3 1.1. Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino 3 1.1.1. Inserção Regional 6 1.2. Missão, objetivos e metas na sua área de atuação 13

1.2.1. Missão 13 1.2.2. Objetivos 13 1.2.2.1.Responsabilidade Social 21

1.2.3. Metas e Ações Institucionais 27 2. Projeto Pedagógico da Instituição 34 3. Implantação e Desenvolvimento da Instituição: Programa de Abertura de Cursos de Graduação e Sequencial 38 4. Implantação e Desenvolvimento da Instituição: Programa de Abertura de Cursos de Pós-Graduação e Extensão 39 5. Organização Didático-Pedagógica da Instituição 42 6. Perfil do Corpo Docente e Corpo Técnico-Administrativo 55

7. Organização Administrativa da Instituição 58 7.1.Estrutura Organizacional da Instituição 58 7.2.Procedimentos de atendimento aos alunos 68 7.3.Procedimentos de Auto-Avaliação Institucional 73

8. Infraestrutura e Instalações Acadêmicas 91 9. Plano de Promoção de Acessibilidade e Atendimento Prioritário 93 10. Demonstração de Capacidade e Sustentabilidade Financeira 97

Anexos 103 Anexo I - Regimento da Faculdade Max Planck 104 Anexo II - Regulamento do Programa de Monitoria 131 Anexo III - Regulamento do Estágio Supervisionado 135 Anexo IV - Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso 139 Anexo V - Regulamento das Atividades Complementares 147 Anexo VI - Programa de Extensão 152 Anexo VII - programa de iniciação científica 159 Anexo VIII - Regulamento da Biblioteca Henrique Schulz 165

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

DA FACULDADE MAX PLANCK

(PDI - FMP)

1. PERFIL INSTITUCIONAL

1.1. Histórico e Desenvolvimento da Instituição de Ensino

A Faculdade Max Planck, localizada à Rua Remulo Zoppi, 434 (Unidade I) e Av.

Nove de dezembro, no. 460 (Unidade II) na cidade de Indaiatuba, SP, mantida pelo

Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba Ltda, teve o seu funcionamento autorizado

em 31/01/2002, Portaria nº 319, sob denominação Faculdade Treze de Maio a qual foi

alterada para Faculdade Max Planck em 24/12/2002, pela Portaria nº 3844.

Seu lançamento em Indaiatuba aconteceu em 28 de maio de 2002, tendo como

mantenedora a AESI - Associação de Ensino Superior de Indaiatuba. O primeiro

Processo Seletivo da Faculdade Max Planck aconteceu em julho de 2002, para o curso

de Administração de Empresas. Em julho de 2004 a faculdade criou a sua CPA -

Comissão Própria de Avaliação, qualificando seus indicadores de análise.

Em 2008, seis anos após sua fundação, já bem estabelecida e mostrando

grande potencial de desenvolvimento, a instituição contava com aproximadamente 900

alunos distribuídos em 5 cursos de Graduação: Administração, Direito, Marketing,

Redes de Computadores e Letras.

Em outubro de 2008, a Faculdade Max Planck foi incorporada pelo Grupo Polis

Educacional. Em dezembro do mesmo ano, a antiga UNOPEC – Faculdade de

Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba, integrou-se com a Faculdade Max

Planck, tornando-se a sua unidade 3. Foram incorporados à sua grade, assim, 7 novos

cursos: Ciências Contábeis, Finanças, Pedagogia, Relações Internacionais, Sistemas

de Informação, Comércio Exterior e Recursos Humanos.

A partir de 18 de novembro de 2010, conforme portaria 1922, DOU n° 221 -

seção I, págs 14 e 15, passa a mantença para a Associação de Ensino Superior de

Indaiatuba (CNPJ nº 03.791.661/0001-70), entidade jurídica de direito privado, de fins

educacionais, sem fins lucrativos ou de objetivos econômicos para seus associados.

Constituída na forma do Código Civil Brasileiro, de seu estatuto e pela legislação

vigente que lhe for aplicável, conforme dispositivos legais pertinentes, e tem como

sede e foro a cidade de Indaiatuba, Estado de SP.

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Sendo assim, a partir do recredenciamento neste processo, temos a unificação das

mantidas, onde os cursos da Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de

Indaiatuba passam a ser ofertados pela Faculdade Max Planck, sendo descredenciada

a Faculdade de Educação e Ciências Gerenciais de Indaiatuba.

Mostrando ser 2008 um ano extremamente fértil para a instituição, o MEC, de

acordo com o seu IGC - Índice Geral de Cursos (www.mec.gov.br), ranking que mede

o desempenho das Instituições de Ensino Superior do país, apontou a Max Planck

como uma das melhores faculdades da região. Nesse indicador, a faculdade alcançou

o índice 3, integrando o grupo das IES – Instituições de Ensino Superior que oferecem

um bom nível de ensino, junto de algumas das mais importantes do país. E à frente de

mais de 10 outras IES de cidades como Indaiatuba, Salto, Itu, Campinas, Jaguariúna,

Vinhedo e Jundiaí, entre outras.

Em 2009, a Max Planck recebeu a Certificação de Qualidade da Fundação

Getúlio Vargas para o seu curso de Administração. E, em pesquisa pública, foi

escolhida a melhor faculdade de Indaiatuba, sendo agraciada com o Prêmio Frutos de

Indaiá, instituído pelo Grupo Mais Expressão, editor do jornal Mais Expressão, um dos

principais da cidade de Indaiatuba.

Ainda em 2009, ampliando sua interlocução com a comunidade, a faculdade

instituiu o projeto Max Cultural – que visa realizar eventos dentro e fora da instituição,

abrindo espaço para artistas e produtores de cultura de Indaiatuba e região.

O ano de 2010 trouxe um novo movimento para um grande salto de crescimento

da faculdade, que passou a oferecer mais 8 novos cursos autorizados pelo MEC:

Gestão Ambiental,

Logística, Educação Física (Bacharel e Licenciatura), Engenharia de Controle e

Automação, Engenharia de Produção, Nutrição, Medicina Veterinária e Farmácia.

Totalizando, agora, 20 cursos na área de Graduação.

Para sustentar toda essa demanda de desenvolvimento, a unidade 2 da

Faculdade Max Planck foi ampliada para acolher todos esses novos cursos. Foram

construídos mais dois andares sobre o prédio já existente, totalizando três andares,

que deve comportar aproximadamente 1600 alunos.

O projeto de expansão da unidade 2 vai além da obra atual, e deve finalizar até

2014. Novos prédios para salas de aula serão construídos, com capacidade para

aproximadamente 5 mil alunos, além de Hospital Veterinário, Laboratórios, Bibliotecas

e Auditório, entre outros.

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Essa expansão da Faculdade Max Planck é uma conquista na instituição

a qual contempla os melhores e mais modernos recursos pedagógicos e tecnológicos,

incluindo: laboratórios de informática, biblioteca com variado acervo, estrutura

curricular moderna e atualizada, com foco em conteúdos interdisciplinares e atividades

práticas – que incluem atendimento à população sob supervisão de professores, visitas

técnicas a empresas e outros empreendimentos, projetos interdisciplinares com

atualização constante dos alunos por meio de seminários, palestras e workshops com

convidados especiais, programa de estágios com empresas de ponta, Programa de

Orientação ao Estudante – PROE, com cursos de idiomas e outras ações, como oferta

de cursos de nivelamento, durante todo o semestre letivo, de Matemática Básica,

Português, entre outros é através do PROE que se percebe uma sensível melhora nos

rendimentos acadêmicos dos alunos que frequentaram os cursos.

A atuação em projetos sociais da cidade também passou a ser uma das

prioridades da instituição. Dessa maneira, todos os anos, os alunos têm participado de

projetos sociais visando a extensão universitária e aproximação da comunidade local.

A melhoria da qualificação dos docentes também se tornou prioridade para a

faculdade. A instituição passou a oferecer cursos de aprimoramento, através do

Programa de Formação Continuada (FOCO), que têm colaborado de forma muito

significativa para o aperfeiçoamento das atividades docentes. Assim sendo, temos

entre nosso colegiado, professores com titulação de Mestres e Doutores e profunda

vivência acadêmica e experiência de mercado.

A Faculdade Max Planck serve à comunidade, gerando conhecimento e

recursos importantes para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social

e cultural, principalmente, mas não exclusivamente da região em que se localiza,

prometendo sempre o bem estar da sociedade e assim garantindo melhoria da

qualidade de vida, sempre defendendo a expressão e o cumprimento da verdade. Os

princípios que norteiam estes compromissos são de:

Igualdade: Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, possuindo

os mesmos direitos e deveres e serão possuidores, com igualdade, ao final

de cada curso, do melhor conhecimento, na sua especialidade.

Qualidade: O ensino e a vivência escolar serão conduzidos de modo a criar

as melhores e mais apropriadas oportunidades para que os indivíduos se

desenvolvam na sua total potencialidade culturalmente, politicamente,

socialmente, humanisticamente e profissionalmente.

Democracia: A responsabilidade pelo cumprimento desta missão está

dividida entre alunos, professores, funcionários, administradores e

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comunidade, que participando crítica e enfaticamente do processo

acadêmico, promoverão o exercício da plena cidadania.

Humanismo: O rompimento do individualismo em todos os níveis de modo a

estimular a ética e os ideais de solidariedade humana.

1.1.1. Inserção Regional:

A instituição está localizada no município de Indaiatuba e atende a alunos

oriundos de diversos municípios; população apurada em 2010 pelo censo do IBGE foi

de 201.619 habitantes. A abrangência principal se localiza nos municípios que

compõem a Região Metropolitana de Campinas (R.M.C.). A seguir são destacados

alguns dados sobre a região.

A Região de Governo de Campinas – RG é composta de 22 municípios, de um

total de 90 cidades que compõem a Região Administrativa - RA de Campinas. Os 22

municípios da RG são: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis,

Engenheiro Coelho, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itapira,

Jaguariúna, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira,

Santa Bárbara D’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo. A RG

abrange uma área de 3.816 Km², com uma população de 2.333.022 habitantes. Trata-

se de uma região bem próxima à Capital do Estado de São Paulo, e isso contribuiu

para que assumisse, ao longo dos anos, as mesmas características de outros grandes

aglomerados urbanos.

O mercado de trabalho na região é bastante potente e promissor. A área de

abrangência dos cursos da Faculdade Max Planck é tida como fornecedora de mão-

de-obra qualificada para todos os ramos do setor terciário da economia. As instituições

e órgãos públicos têm apresentado uma alta demanda por esses profissionais, em

especial, no próprio município de Indaiatuba. Impulsionada pela indústria

automobilística (55% superior a 2009), a cidade de Indaiatuba apresentou no primeiro

quadrimestre de 2010 um total comercial de US$ 237,1 milhões – sendo a segunda

cidade que mais cresce na região metropolitana de Campinas.

O Aeroporto Internacional de Campinas (Viracopos) dista 10 quilômetros de

Indaiatuba, com fácil acesso pela Rodovia Engº Ermênio de Oliveira Penteado que liga

o município ao aeroporto. Existem linhas de ônibus metropolitanas que fazem esse

trajeto, saindo da Rodoviária de Indaiatuba direto para Viracopos.

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Há na micro região, dada a densidade demográfica e maior índice de

escolarização da população, quando se compara com a média nacional, um

contingente expressivo de alunos concluintes do ensino médio.

As micro e pequenas empresas contribuíram sobremaneira para estimular em

Indaiatuba e na RMC, o crescimento econômico. Atualmente as micro e pequenas

empresas são a principal fonte geradora de empregos promovendo nos últimos cinco

anos um aumento médio da mão de obra em torno de 3,4% ao ano. As médias e

grandes empresas no mesmo período contribuíram com um aumento médio da mão de

obra de 2,1% ao ano.

As tendências e prognósticos apontam para a consolidação da vocação

logística de Indaiatuba devido aos projetos de ampliação do aeroporto de Viracopos,

de recuperação da malha ferroviária para o escoamento de cargas e da estruturação

do corredor de exportação que liga Campinas ao Porto de São Sebastião. A criação

deste corredor de exportação considera a privatização das rodovias Dom Pedro I,

Carvalho Pinto e Airton Senna, além da duplicação da Rodovia dos Tamoios,

configurando um canal estrategicamente localizado para o escoamento das

exportações e para a geração de novas oportunidades de emprego e divisas.

Neste contexto, a tendência atual e futura da RMC é de crescimento das ofertas

de trabalho, mas com características importantes e diferenciadas .Destaca-se a

presença das grandes empresas de telecomunicações, informática e tecnologia,

ressaltando o crescimento das pequenas e médias empresas e a estruturação do setor

de serviços que cresce consideravelmente promovendo o aumento da necessidade de

mão de obra especializada. O nível educacional e de qualificação da mão de obra

deverá acompanhar a evolução deste cenário, provocando a demanda por

profissionais altamente capacitados em curto espaço de tempo, justificando a oferta do

curso para tecnólogos.

Desse modo, as iniciativas que estimulem a formação de recursos humanos

adequados a este cenário deverão apresentar boas perspectivas de êxito, face às suas

necessidades particulares.

Os dados sobre emprego e tipos de estabelecimentos da região, constantes da

Tabela 01, bem dimensionam o dinamismo econômico da região.

Tabela 01 - Estabelecimentos e Empregos, segundo Setores, Ramos e Gêneros de Atividade Econômica.

Região Metropolitana de Campinas

Setores, Ramos e Gêneros Estabelecimentos Empregos

Nºs Abs. % Nºs Abs. %

Agropecuária (1)

1.606 3,8 11.424 2,2

Indústria 7.328 17,5 189.699 36,5

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Indústria de Transformação 5.692 13,6 165.096 31,7

Alimentos e Bebidas 482 1,2 11.606 2,2

Metalúrgica 1.307 3,1 27.835 5,4

Confecção de Vestuários e Acessórios 654 1,6 7.800 1,5

Edição, Impressão e Reprodução de Gravação 348 0,8 4.595 0,9

Móveis e Indústrias Diversas 391 0,9 5.171 1,0

Minerais Não-Metálicos 515 1,2 7.993 1,5

Química 290 0,7 18.196 3,5

Madeira 165 0,4 1.596 0,3

Veículos e Equipamentos de Transporte(2)

152 0,4 18.450 3,5

Borracha e Plástico 298 0,7 10.988 2,1

Elétrico, Eletrônico, Equip.de Comunicações e

Instrumentação(3)

268 0,6 16.389 3,2

Têxtil 688 1,6 29.524 5,7

Couro, Calçados e Artigos de Viagem 30 0,1 300 0,1

Pastas, Papel e Produtos de Papel 96 0,2 4.200 0,8

Refino de Petróleo, Combustíveis Nucleares e Coque 7 0,0 443 0,1

Fumo 1 0,0 10 0,0

Indústria da Construção 1.526 3,7 19.244 3,7

Outras Atividades Industriais(4)

110 0,3 5.359 1,0

Comércio 17.206 41,2 95.090 18,3

Varejista 15.302 36,6 79.293 15,2

Atacadista 1.904 4,6 15.797 3,0

Serviços 15.571 37,2 177.799 34,2

Imobiliários 2.323 5,6 10.152 2,0

Alojamento e Alimentação 2.228 5,3 18.098 3,5

Outras Atividades Empresariais 2.753 6,6 42.187 8,1

Saúde e Serviços Sociais 2.661 6,4 20.087 3,9

Associações e Entidades Recreativas, Culturais e

Desportivas 1.371 3,3 15.765 3,0

Transporte e Comunicação 1.341 3,2 26.734 5,1

Ensino 812 1,9 24.773 4,8

Serviços Pessoais de Outros Tipos 540 1,3 2.276 0,4

Serviços Anexos e Auxiliares do Transporte e Agências de

Viagem 362 0,9 3.070 0,6

Serviços de Intermediação Financeira 614 1,5 9.001 1,7

Aluguel de Veículos, Máquinas e Equipamentos 161 0,4 779 0,1

Informática e Conexos 241 0,6 1.873 0,4

Seguros e Previdência Privada 88 0,2 1.170 0,2

Outros Serviços(5)

76 0,2 1.834 0,4

Administração Pública, Defesa e Seguridade Social 91 0,2 46.257 8,9

Total 41.802 100,0 520.269 100,0

Fonte: Ministério do Trabalho; Relação Anual de Informações Sociais.

Elaboração: Emplasa.

(1) Agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal, pesca, aqüicultura e serviços

relacionados com estas atividades.

(2) Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias.

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(3) Aparelhos e materiais elétricos, eletrônicos, de comunicações, instrumentação para usos

médico-hospitalares, odontológicos, instrumentos de medida, teste e controle.

(4) Inclui extração de minerais e serviços industriais de utilidade pública.

(5) Pesquisa e desenvolvimento e serviços residenciais particulares com empregados

domésticos.

Conhecendo um pouco da história de Indaiatuba:

Do ponto de vista administrativo, o século XIX foi decisivo para Indaiatuba.

Em 1830, além da mudança de denominação (de Cocais para Indaiatuba), houve a

elevação do povoado à categoria de Freguesia do Distrito da Vila de Itu (decreto

Imperial de 9 de dezembro), em terras desmembradas de Itu, Jundiaí e São Carlos

(Campinas). A partir daí, Indaiatuba passou a participar das eleições para a Câmara de

Itu e eleger o juiz de paz responsável pela administração da Freguesia. A primeira

eleição na cidade aconteceu em 7 de setembro de 1832, no recinto da matriz, como

era habitual na época.

Em 1859, pela Lei Provincial nº 12 de 24 de março, Indaiatuba foi elevada à

categoria de Vila, desvinculando-se, portanto, de Itu, e emancipando-se política e

administrativamente: constituiu sua própria Câmara Municipal e passou a eleger seus

vereadores. A primeira eleição para a Câmara de Indaiatuba ocorreu em 3 de julho de

1859 - sete vereadores foram eleitos, sendo empossados em 31 de julho do mesmo

ano.

Em 1873, com a criação do Termo de Indaiatuba, o município passou a ficar

sob a jurisdição de um juiz de fora para resolver suas pendências judiciais.

Com o advento da República, o poder local começou a ser exercido por

duas instâncias distintas: a Câmara Municipal (Legislativo) e a Intendência Municipal

(Executivo). Posteriormente, a Intendência foi substituída pela estrutura da Prefeitura e

as funções do antigo intendente tornaram-se as do prefeito.

Em 1906, Indaiatuba foi elevada à categoria de cidade (Lei Estadual nº

1.038). Em 1963, foi criada a Comarca de Indaiatuba (Lei nº 8.050 de 31 de

dezembro), desmembrada de Itu; tornou-se Comarca da 2ª Entrância em 1969.

O município hoje:

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Indaiatuba destaca-se como um dos expoentes da Região Metropolitana de

Campinas. Os dados estatísticos impressionam e sinalizam o desenvolvimento do

município. Com uma taxa de urbanização de 98%, de acordo com dados da Fundação

SEADE.

Conforme o Censo de 2010 a população de Indaiatuba está com 201.619

habitantes, número expressivo que reflete a taxa de crescimento de 2,8% a.a. – bem

acima das taxas de crescimento populacional do Estado de São Paulo e da Região

Metropolitana de Campinas (RMC), respectivamente com 1,32% e 1,84% a.a..

Tal crescimento populacional está diretamente relacionado com as condições

sócio-econômicas do município. Em 2008, Indaiatuba foi classificada com o IDH-M

mais alto do país (0,9368) de acordo com FIRJAM, o PIB per capita é de R$ 26.856,71

superior ao do Estado (R$ 22.667,25) e ao da RMC (R$ 23.426,91) e o rendimento

médio da população (R$ 1.856,36) também é o maior comparando com os números do

Estado (R$ 1.762,71) e da RMC (R$ 1.653,71).

O que justifica tais números? A localização estratégica do município e a política

de incentivos fiscais realizada nos últimos anos pelo governo municipal. O município

situa-se vizinho ao maior Aeroporto de cargas do país (Viracopos), a 1 hora e 30

minutos do porto de Santos e com acesso fácil a duas das principais rodovias do país

(Castelo Branco e Bandeirantes) e a proximidade com a capital (99 km). Tais

condições de logística e política de desenvolvimento criam

oportunidades para as grandes empresas se fixarem no município. Exemplos: as duas

gigantes japonesas automobilísticas, a Toyota com a fábrica de automóveis e a Honda

com o Centro Educacional de Trânsito, a pista de teste da General Motors, a Mann-

Hummel Brasil com a divisão de filtros, a Unilever, a Ericsson Telecomunicações com

o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, a Mahle Metal Leve, a Plastek do Brasil são

algumas das mais de 700 empresas instaladas no município.

Efetivamente é um pólo tecnológico e industrial dos mais importantes da RMC e

do Estado de São Paulo e é um município que tem ótimas oportunidades de emprego

e renda para a população bem como uma condição de vida que está entre as melhores

do país. As perspectivas para o futuro são as melhores quanto ao desenvolvimento do

município e indicam grandes oportunidades. A ampliação do Aeroporto de Viracopos

que já aumentou significativamente o número de passageiros e o Trem de Alta

Velocidade (TAV) que fará a interligação entre as cidades do Rio de Janeiro, São

Paulo e Campinas e conexão entre os Aeroportos Internacionais do Galeão, Cumbica

e Viracopos.

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Outros Dados do município:

Localização: O município de Indaiatuba está situado na região sudoeste do Estado de

São Paulo, pertencendo à região administrativa de Campinas. Apresenta as seguintes

coordenadas geográficas: 23º05' de latitude e 47º13' de longitude. Dista 99 km de São

Paulo, 22 km de Campinas e 24 km de Itu. Faz limites ao norte com Monte Mor e

Campinas; ao Sul, com Salto e Itu; ao leste, com Itupeva e a oeste, com Elias Fausto.

Nível do mar: 620 metros de altitude.

Hidrografia: Rios Jundiaí, Piraí e Capivari-Mirim; Córrego Barnabé, Córrego Barrinha,

Ribeirão Santa Rita, Ribeirão da Grama, Córrego Cachoeira, Córrego Brejão, Ribeirão

Buru e Córrego Mato Dentro.

Clima: temperatura média anual: 22º C, o clima é temperado, de inverno seco e verão

chuvoso. Os ventos predominantes são sul, seco e frio, e o noroeste, portador de

chuvas.

Umidade relativa do ar: entre 60 e 80%.

Índice pluviométrico: média anual entre 1.110 e 1.300 mm; 30 mm no mês mais seco

e 300 mm no mais chuvoso.

Relevo: dominantes as formas de planície aluvial, colinas, morros e morrotes.

Condições de vida

Coleta de Lixo - nível de atendimento (em %) 98,89 (SEADE, 2000)

Abastecimento de água - nível de atendimento (em%) 94,37 (SEADE, 2000)

Índice Paulista de Responsabilidade Social - IRPS: município com nível elevado de

riqueza e bons níveis nos indicadores sociais (SEADE, 2004)

Colégios Técnicos

FIEC / CEPIN Cursos de Capacitação Profissional

SENAI Cursos de Capacitação Profissional

Colégio Candelária Cursos de Capacitação Profissional

Colégio Barão de Mauá Cursos de Capacitação Profissional

Serviços de Saúde 2005

Estabelecimentos de saúde – Total 52 Estabelecimentos

Estabelecimentos de saúde - Prestadores de serviços ao SUS 22 Estabelecimentos

Leitos hospitalares 863 Leitos

Leitos hospitalares disponíveis ao SUS 402 Leitos

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Ensino 2005

Matrículas - Ensino Fundamental 25.327 Matrículas

Matrículas - Ensino Médio 8.683 Matrículas

Docentes - Ensino Fundamental 1.459 Docentes

Docentes - Ensino Médio 598 Docentes

Docentes – Ensino Superior 116 Docentes

1.2. Missão, objetivos e metas da Instituição, na sua área de atuação

1.2.1. Missão

A Faculdade Max Planck tem como missão a atividade educacional formativa,

para desenvolver e preparar profissionais e cidadãos livres e conscientes que visem

desenvolver seus projetos de vida, participativos, responsáveis, críticos e criativos, que

desenvolvam, construam e apliquem o conhecimento para o aprimoramento contínuo

da sociedade em que vivem e de futuras gerações.

1.2.2. Objetivos

A Faculdade Max Planck tem por objetivo, em seus cursos de graduação,

formar cidadãos e profissionais qualificados, compromissados com o seu

desenvolvimento pessoal e profissional e com o crescimento sócio-econômico do

Estado de São Paulo, de toda a região Sudeste e do País.

Tem por objetivos institucionais:

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13

promover o ensino e a difusão das ciências, através do desenvolvimento

do espírito crítico e do pensamento reflexivo;

contribuir na formação de profissionais e especialistas nas diferentes

áreas de conhecimento, habilitando-os para inserção nos setores

profissionais e para participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira;

incentivar e apoiar o trabalho de pesquisa e de investigação, visando ao

desenvolvimento das ciências e da criação e difusão da cultura, e, desse

modo, ampliando o entendimento do homem e do meio;

suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional,

e possibilitar a correspondente concretização, integrando os

conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração;

estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados às

comunidades, estabelecendo com elas uma relação de reciprocidade;

adotar normas e regimentos baseados em princípios democráticos, não

permitindo, no âmbito de suas atividades, campanhas ou atos isolados

em desacordo com tais princípios, ainda que se revistam de caráter

meramente filosófico;

formar profissionais e especialistas de nível superior nas áreas dos seus

cursos superiores;

promover o espírito comunitário da fraternidade e da igualdade entre os

homens;

proporcionar ao estudante condições e meios para uma educação

integral. Ainda, tem por objetivos:

capacitar profissionais, em cursos e programas de pós-graduação, para a

realização de atividades específicas, especialmente para a docência em

nível superior;

desenvolver programas de extensão;

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14

participar dos processos de preservação da memória cultural de

Indaiatuba e região e do desenvolvimento sócio-econômico do Estado de

São Paulo; manter intercâmbio com instituições congêneres, nacionais ou

estrangeiras e oferecer serviços de qualidade, em todas as áreas em que

atuar.

Para a concretização de seus objetivos institucionais, a FMP promoverá a oferta

regular dos seguintes cursos e programas, presencial ou a distância, autorizados na

forma da lei:

Sequenciais, por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos

a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pelos colegiados superiores da

faculdade, de graduação, incluindo os de tecnologia, abertos a candidatos que tenham

concluído o ensino médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo

seletivo, de pós-graduação, em níveis de especialização, aperfeiçoamento e

atualização, abertos a candidatos diplomados em cursos superiores e que atendam às

exigências dos colegiados da faculdade, de extensão, abertos a candidatos que

atendam aos requisitos estabelecidos pelos órgãos próprios da faculdade.

Na era da globalização, a única constante é a mudança. Os tempos atuais

exigem um repensar contínuo da educação. A formação de profissionais não pode

mais ser um processo estático, perpétuo, imutável, ou seja, há que se refletir e se

rever constantemente o que se está ensinando. Entretanto, em que pesem essas

necessidades da modernidade, no trabalho educacional existem ensinamentos pouco

variantes, paradigmas do ensino que se perpetuam.

Há os que buscam o desenvolvimento do pensar, do raciocínio, da

intelectualidade.

Há também os que buscam a formação integral do ser humano: caráter, ética,

respeito, conhecimento mínimo do mundo em que vivemos.

Assim, entende-se que formar um profissional significa trabalhar minimamente

um conjunto de competências, nos seguintes níveis:

Técnico;

de racionalidade e de intelectualidade; de integralidade do ser humano.

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15

Ensinar é uma arte que exige flexibilidade de postura diante do conhecimento

que se está transmitindo. Consequentemente, o docente deve ser versátil, conhecedor

do seu papel e de sua importância no projeto maior da Instituição. Não se ensina

quando não são conhecidas as diretrizes fundamentais, ou seja, a missão da

Instituição. O ensino não se compatibiliza com a ausência de direção, com a falta de

objetivos e com a inexistência de opções.

Neste contexto é que nasceu a Faculdade Max Planck de Indaiatuba, uma

instituição de ensino superior que deseja responder a todos estes desafios, tendo a

clareza de seu papel na sociedade e o cumprimento de sua missão.

Os profissionais a serem formados pela Faculdade Max Planck deverão

conhecer as necessidades de um mercado que, cada vez mais, necessita de

profissionais com caráter marcante, com habilidades intelectuais e que sejam

versáteis, abertos aos novos conhecimentos e que constantemente se aperfeiçoem no

processo de “aprender a aprender”.

Para que essas premissas sejam satisfeitas, há que se ter, para a formação

satisfatória desses acadêmicos, um corpo docente e funcional muito bem preparado. A

Faculdade Max Planck se propõe a oferecer os treinamentos e os cursos de

capacitação e aperfeiçoamento de seus profissionais, requisitos estes sempre

necessários para que os seus objetivos sejam amplamente atingidos.

Os professores, os funcionários e o grupo diretivo buscam criar um clima de alto

nível de relacionamento com o setor discente, de forma que os alunos sejam parte

integrante e também os responsáveis principais pelo projeto Institucional. Assim a

Faculdade Max Planck busca desenvolver em sua comunidade uma relação de

cooperação, de construção, de prazer e satisfação na convivência do dia-a-dia. O

exercício do respeito, da criticidade, da criatividade, dos limites e dos direitos, será

sempre desenvolvido no cotidiano da instituição.

É com esse ideário que nasceu e cresceu a Faculdade Max Planck, de

Indaiatuba. Uma entidade diferenciada, prestadora de serviços qualificados, com

propostas e missão específicas e que, sobretudo, tenha suas ações direcionadas para

o bem comum da sociedade.

VISÃO ESTRATÉGICA

Ser um centro de referência em educação

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Considerando esta Visão Estratégica, a Faculdade Max Planck de Indaiatuba

adota como elemento norteador a seguinte opção estratégica: processo educacional

centrado no conhecimento relacionado à gestão e desenvolvimento de organizações.

Todas as ações em desenvolvimento e a serem desenvolvidas fundamentam-se

nos seguintes Valores:

Liberdade para empreender;

Humildade para aprender;

Educação como um processo permanente;

Atendimento aos padrões educacionais oficiais;

Intensificação dos trabalhos coletivos;

Disseminação da cultura do planejamento em todas as atividades.

Objetivos Permanentes da Faculdade

Formar pessoas cidadãs, reflexivas, críticas e aptas a atuarem como

profissionais competentes, nos cenários de trabalho em constante mutação;

Estimular a produção, sistematização e difusão do conhecimento;

Incentivar os integrantes da comunidade acadêmica (docentes/discentes e

funcionários) para o aprendizado continuado (aprender a aprender, querer

aprender);

Atrair e manter profissionais qualificados, maximizando suas potencialidades.

Ainda, tem por objetivos:

o capacitar profissionais, em cursos e programas de pós-graduação, para a

realização de atividades específicas, especialmente para a docência em

nível superior;

o desenvolver programas de extensão;

o participar dos processos de preservação da memória cultural de

Indaiatuba e região e do desenvolvimento sócio-econômico do Estado de

São Paulo; manter intercâmbio com instituições congêneres, nacionais

ou estrangeiras e oferecer serviços de qualidade, em todas as áreas em

que atuar.

Diretrizes Pedagógicas

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A Faculdade Max Planck reuniu sua equipe de dirigentes (diretoria e

coordenadoria de cursos) e os professores que já atuam na instituição e definiu as

diretrizes pedagógicas básicas, que servirão de bússola para as diretrizes de cada

curso, em seu projeto pedagógico próprio. Os cursos de graduação são

implementados com base nas seguintes diretrizes gerais:

o metodologias de ensino que promovam o desenvolvimento de

competências e habilidades requeridas na formação integral do

educando e na sua formação para o trabalho, nas diversas carreiras de

nível superior,

o planos de ensino que propiciem a integração, simultânea, entre teoria e

prática,

o avaliação formativa e continuada da aprendizagem, minimizando as

avaliações quantitativas centradas meramente na acumulação de

informações de cunho teórico-doutrinário,o educando como centro do

processo pedagógico, mediante a assistência e atendimento em todos os

momentos de sua vida acadêmica, ao lado da oferta de ensino de

qualidade, apoiado em um corpo de professores qualificados e em

recursos metodológicos, bibliográficos e tecnológicos adequados,

o sistema organizacional que respeite as individualidades e harmonize a

convivência acadêmica, em todos os níveis e categorias,

o integração do educando à comunidade social, por meio de programas e

ações de iniciação científica e extensão, em parceria com organizações,

empresas e instituições governamentais ou particulares do Estado de

São Paulo e

o convênios interinstitucionais para viabilizar a troca de experiências e de

informações entre a comunidade acadêmica da Faculdade Max Planck, a

comunidade local e regional e organizações brasileiras e estrangeiras.

o incentivar e apoiar o trabalho de pesquisa e de investigação, visando ao

desenvolvimento das ciências e da criação e difusão da cultura, e, desse

modo, ampliando o entendimento do homem e do meio;

o suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional,

e possibilitar a correspondente concretização, integrando os

conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual

sistematizadora do conhecimento de cada geração;

o estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

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particular os nacionais e regionais, prestar serviços especializados às

comunidades, estabelecendo com elas uma relação de reciprocidade;

o adotar normas e regimentos baseados em princípios democráticos, não

permitindo, no âmbito de suas atividades, campanhas ou atos isolados

em desacordo com tais princípios, ainda que se revistam de caráter

meramente filosófico;

o formar profissionais e especialistas de nível superior nas áreas dos seus

cursos superiores;

o promover o espírito comunitário da fraternidade e da igualdade entre os

homens;

o proporcionar ao estudante condições e meios para uma educação

integral.

Perfil da Faculdade Max Planck

Na era da globalização, a única constante é a mudança. Os tempos atuais

exigem um repensar contínuo da educação. A formação de profissionais não pode

mais ser um processo estático, perpétuo, imutável, ou seja, há que se refletir e se

rever constantemente o que se está ensinando. Entretanto, em que pesem essas

necessidades da modernidade, no trabalho educacional existem ensinamentos pouco

variantes, paradigmas do ensino que se perpetuam.

Há os que buscam o desenvolvimento do pensar, do raciocínio, da

intelectualidade.

Há também os que buscam a formação integral do ser humano: caráter, ética,

respeito, conhecimento mínimo do mundo em que vivemos.

Assim, entende-se que formar um profissional significa trabalhar minimamente

um conjunto de competências, nos seguintes níveis:

Técnico;

de racionalidade e de intelectualidade;

de integralidade do ser humano.

Ensinar é uma arte que exige flexibilidade de postura diante do conhecimento

que se está transmitindo. Consequentemente, o docente deve ser versátil, conhecedor

do seu papel e de sua importância no projeto maior da Instituição. Não se ensina

quando não são conhecidas as diretrizes fundamentais, ou seja, a missão da

Instituição. O ensino não se compatibiliza com a ausência de direção, com a falta de

objetivos e com a inexistência de opções.

Neste contexto é que nasceu a Faculdade Max Planck de Indaiatuba, uma

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instituição de ensino superior que veio responder a todos estes desafios, tendo a

clareza de seu papel na sociedade e o cumprimento de sua missão.

Os profissionais a serem formados pela Faculdade Max Planck deverão

conhecer as necessidades de um mercado que, cada vez mais, necessita de

profissionais com caráter marcante, com habilidades intelectuais e que sejam

versáteis, abertos aos novos conhecimentos e que constantemente se aperfeiçoem no

processo de “aprender a aprender”.

Para que essas premissas sejam satisfeitas, há que se ter, para a formação

satisfatória desses acadêmicos, um corpo docente e funcional muito bem preparado. A

Faculdade Max Planck se propõe a oferecer os treinamentos e os cursos de

capacitação e aperfeiçoamento de seus profissionais, requisitos estes sempre

necessários para que os seus objetivos sejam amplamente atingidos.

Os professores, os funcionários e o grupo diretivo buscarão criar um clima de

alto nível de relacionamento com o setor discente, de forma que os alunos sejam parte

integrante e também os responsáveis principais pelo projeto Institucional. Assim a

Faculdade Max Planck buscará desenvolver em sua comunidade uma relação de

cooperação, de construção, de prazer e satisfação na convivência do dia-a-dia. O

exercício do respeito, da criticidade, da criatividade, dos limites e dos direitos, será

sempre desenvolvido no cotidiano da instituição.

É com esse ideário que nasceu a Faculdade Max Planck, de Indaiatuba. Uma

instituição que se destaca como uma entidade diferenciada, prestadora de serviços

qualificados, com propostas e missão específicas e que, sobretudo, tem suas ações

direcionadas para o bem comum da sociedade.

A Faculdade Max Planck reconhece o valor, investe e incentiva a atualização e

qualificação do corpo docente de diversas formas. Primeiramente, estimulando e

promovendo condições para maior titulação. Por outro lado, desenvolve diversas

atividades, como a realização de Seminários, Simpósios e outros encontros culturais e

científicos destinados a promover constante atualização e aperfeiçoamento dos

docentes, não somente em promoções próprias, mas também assegurando meios

para que participem de eventos fora da Instituição.

1.2.2.1. Responsabilidade Social

A responsabilidade social de uma IES pode ser medida pelo seu compromisso

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na condução do exercício das funções institucionais - ensino, pesquisa e extensão - e

no planejamento e gestão acadêmico-administrativos, tendo presentes a competência,

a eficácia e a eficiência da comunidade acadêmica, a fim de contribuir, efetivamente,

para a inclusão social e o desenvolvimento socioeconômico da região em que está

inserida. A defesa do meio ambiente, a sustentabilidade, a preservação da memória

cultural, e da produção artística regional inserem-se, também, nas políticas, diretrizes,

estratégias e ações de uma IES com responsabilidade social.

A responsabilidade social está presente no desenvolvimento de atividades de

extensão (cursos e serviços) sobre temas relevantes que tenham impacto na melhoria

da qualidade de vida da comunidade social, particularmente, os ligados aos cursos e

programas de educação superior ofertados, bem como no desenvolvimento de ações

no ensino e na pesquisa/iniciação científica.

A seguir, estão abordados os objetivos, programas e ações, propostos pela

Faculdade Max Planck, para demonstrar o seu papel de instituição responsável pela

política social do município de Indaiatuba, do Estado de São Paulo e da nação

brasileira.

Objetivos da IES em relação à Responsabilidade Social

Divulgar e conscientizar as organizações de Indaiatuba/SP sobre os

benefícios da prática de Responsabilidade Social.

Envolver as instituições em programas sociais da comunidade -

isoladamente ou em parceria com outras empresas, ONGs e órgãos do

governo - a partir da incorporação de recursos necessários ao investimento

social em seus planos operacionais.

Facilitar o investimento social

Promover o voluntariado.

Participar da discussão e elaboração de políticas públicas visando a

consolidação do papel das instituições em relação a função social em âmbito

municipal e estadual.

Estimular a diversidade nas organizações do Estado de São Paulo.

Temas prioritários definidos pela IES sobre Responsabilidade Social

Gestão em Responsabilidade Social;

Ética;

Diversidade nas Organizações/Empresas;

Desigualdade Social e Investimento Social;

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Parcerias Faculdade/Empresa/ONG para o Desenvolvimento Local;

Comunicação;

Direito da Criança e do Adolescente;

Legislação;

Voluntariado Organizacional.

Principais Programas e Ações

a) Projeto “Integração Faculdade/Empresa/ONG - Parceria para o “Desenvolvimento Local”

Consistirá na realização, em parceria com instituições da região, de fóruns de

discussão, sobre os pontos que dificultam e facilitam parcerias sociais entre os

segmentos.

b) Programa para o Desenvolvimento Local e Políticas Sociais

O Programa, que será desenvolvido em parceria com empresas,

compreendendo quatro etapas: sistema integrado de diagnóstico, focalização, desenho

e avaliação de políticas públicas. Em sua primeira etapa, o programa elaborará um

diagnóstico detalhado das condições de vida no município de Indaiatuba e região.

Depois, em conjunto com empresários, representantes do governo e da comunidade,

definirão as ações na área de educação e geração de renda.

c) Seminários

A Faculdade, em parceria com outras instituições de ensino superior e

empresas de renome, promove seminários e palestras sobre temas relacionados à

responsabilidade social empresarial.

d) Programa Juventude Solidária

O objetivo é sensibilizar e estimular os empresários a repassarem recursos para

os Fundos Estadual e Municipal da Criança e do Adolescente, através de campanhas

em parceria com veículos de comunicação.

e) Programa Estímulo Social

A Faculdade, em parceria com organizações públicas e privadas, promove o

conhecimento das leis existentes, estimulará a utilização dos incentivos tendo

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como princípio uma política de responsabilidade social, e discutirá novas

propostas.

Inclusão Social e Educação Inclusiva

Para falar de educação inclusiva, temos de abordar, antes, a questão da

inclusão social, ou seja, o processo de tornar participantes do ambiente social total (a

sociedade humana vista como um todo, incluindo todos os aspectos e dimensões da

vida - o econômico, o cultural, o político, o religioso e todos os demais, além do

ambiental) todos aqueles que se encontram, por razões de qualquer ordem, excluídos.

Exclusão social e inclusão social são conceitos dialéticos, polarizados, imétricos

e constituem uma das grandes preocupações da sociedade atual.

Como excluídos, podemos considerar todos os grupos de pessoas que não

participam, em nossa sociedade capitalista, do consumo de bens materiais (produtos e

mercadorias) e/ou serviços.

Ou seja: aqueles que estão fora do processo produtivo (desempregados e

subempregados), do acesso a bens culturais, saúde, educação, lazer e outros, todos

componentes da cidadania.

O conceito exclusão social veio substituir, no Brasil, a partir dos anos oitenta,

conceitos menores e setoriais, como segregação, marginalização, discriminação,

miséria, pobreza.

Organismos governamentais, organizações não governamentais, e

organizações internacionais voltadas para o desenvolvimento econômico e social (BID,

Banco Mundial, ONU e suas subsidiárias - UNESCO, UNICEF, FAO e outras) tendo

em vista o avanço da globalização e do neoliberalismo, têm se preocupado o aumento

significativo de populações marginalizadas, seja pelo subdesenvolvimento, pelo

desemprego ou, ainda, vítimas de preconceito e discriminação religiosa, étnica e

cultural.

Assim, a inclusão social se apresenta como um processo de atitudes

afirmativas, públicas e privadas, no sentido de inserir, no contexto social mais amplo,

todos aqueles grupos ou populações marginalizadas historicamente ou em

consequência das radicais mudanças políticas, econômicas ou tecnológicas da

atualidade.

Uma das dimensões do processo de inclusão social é a inclusão escolar, ou

seja, um conjunto de políticas públicas e particulares que deve levar a escolarização a

todos os segmentos humanos da sociedade.

Nesse contexto, recebem atenção especial a integração de portadores de

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necessidades especiais (deficiências físicas ou mentais) nas escolas regulares, o

ensino voltado para a formação profissionalizante e a constituição da consciência

cidadã.

No Brasil, a Constituição de 1988, assim como a LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional) destacam a importância e urgência de promover-se a

inclusão educacional como elemento formador da nacionalidade.

Os sistemas educacionais federais, estaduais e municipais, assim como a rede

privada de escolas têm envidado esforços no sentido de operacionalizar os

dispositivos legais que exigem ou amparam iniciativas no caminho da inclusão escolar.

A legislação a respeito, recente e ainda pouco conhecida até pelo professorado,

coloca a questão nos termos os mais amplos possíveis: a inclusão escolar é para

todos aqueles que se encontram à margem do sistema educacional,

independentemente de idade, gênero, etnia, condição econômica ou social, condição

física ou mental.

A radicalidade com que a legislação contempla a inclusão escolar -

principalmente quanto à população portadora de necessidades especiais, entre eles os

deficientes físicos e mentais - tem suscitado questionamentos da sociedade e de

grupos específicos - como os agentes educacionais, pais e mesmo das clientelas-alvo

- sobre a forma de operacionalizar a inclusão, mesmo sendo consenso geral a

necessidade e o direito à inclusão.

Os questionamentos são de todos os tipos - técnicos, administrativos,

institucionais - e a maior parte revelando dois aspectos fundamentais: a ignorância

sobre as características das clientelas a serem incluídas e o preconceito gerado a

partir dessa ignorância.

A clientela-alvo da educação inclusiva são os pobres, negros e pardos, crianças

e idosos, mulheres, homossexuais, portadores de incapacidades e deficiências físicas

e mentais, ou seja, a população desfavorecida economicamente ou alvo de estigmas

sociais de toda ordem.

PERGUNTAS RESPOSTAS

Onde se encontra essa clientela-alvo? Geralmente, na periferia dos grandes centros urbanos e

nas zonas rurais.

Através de que instituição a educação Sem dúvida, a escola pública, tradicionalmente

inclusiva terá exequibilidade? reconhecida como a escola dos excluídos.

Os professores estão preparados para esse Não, e é necessário proceder à sua formação, começando

empreendimento? com a informação e a conscientização dos mesmos.

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O que não se pode - em termos de uma visão macro-social - é preparar

professores e só depois proceder a iniciativas de inclusão escolar.

O professor como agente de mudança, deve ter em mente, sempre, a

responsabilidade social que o cargo lhe confere e participar decisivamente do esforço

de inclusão - apesar dele mesmo, enquanto categoria profissional, não receber

reconhecimento, no Brasil, de sua importância na formação educativa da população.

A inclusão educacional é, certamente, o caminho definitivo para que deixemos

de ser o país de maior riqueza (potencial) e, ao mesmo tempo, palco das maiores

injustiças sociais da história da humanidade.

Políticas

Com base no exposto acima, por meio dos cursos propostos e as parcerias

existentes e futuras que a instituição pretende firmar com organizações de Indaiatuba

e região, a Faculdade Max Planck assume que as diferenças humanas são normais e

que, como consequência desse pressuposto, a aprendizagem deve ser adaptada às

necessidades do educando, em vez do educando adaptar-se ao processo de

aprendizagem. Para isso adotar-se-ão as seguintes medidas gerais:

campanhas de sensibilização e de motivação para a aceitação das

diferenças;

parcerias com as corporações profissionais e com as entidades de classe

(sindicatos, associações, federações, confederações etc.) com o objetivo de

ações integradas Escola/Empresa/Sociedade Civil organizada para o

reconhecimento dos direitos dos excluídos sociais como direitos humanos

universais;

integração Escola/Empresas para a oferta de estágios profissionais com

adequadas condições de atuação para os portadores de necessidades

especiais.

Ações e Programas

A Faculdade Max Planck sabendo do seu papel de instituição responsável pela

inclusão e redução das desigualdades sociais, além do que já oferece, pretende

desenvolver os seguintes programas:

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a) Parceria com a FEAI - A Faculdade Max Planck e a FEAI - Federação das

Entidades Assistenciais de Indaiatuba firmaram parceria. A FEAI agrega 23

entidades assistenciais da cidade e o convênio visa que a Instituição através do

voluntariado e também com os seus órgãos dê apoio ao desenvolvimento das

diversas atividades das entidades. Além disso pretende-se que o campo de

estágios dos estudantes da Max Planck seja também em algumas entidades.

b) Parceria com a SUB-SESSÃO DA OAB - Foi estabelecida uma integração

entre a Faculdade Max Planck e a OAB, cujo objetivo é desenvolver trabalhos e

projetos voltados para o desenvolvimento da ética e cidadania. Além disso

buscar-se-á trazer nomes de pessoas renomadas para palestras e encontros

promovidos conjuntamente.

c) Parceria com a ZOFF CLUB DE INDAIATUBA - Pela Zoff Club passam

2500 jovens entre 18 e 24 anos por fim de semana. Por tratar-se de um pólo de

diversões com alta concentração de jovens, o local pode ser alvo de proveito

para aqueles que exploram o uso de drogas. Essa parceria visa a

conscientização sobre a saúde como mecanismo de uma vida melhor. Isso será

feito através de palestras e o incentivo à participação de atividades físicas.

d) Curso de Nivelamento de Matemática e Língua Portuguesa - Esses

cursos têm como objetivo oferecer condições para os alunos que ingressaram

na Faculdade Max Planck, porém tem pouca chance de acompanhar o curso,

sobretudo por falta de base de conhecimento. Incluem-se aí os alunos que

entraram via PRONI. Esses cursos são oferecidos aos sábados das 13:00 às

17:00 horas, totalmente gratuitos.

A IES possui mais de 300 convênios e parcerias com empresas da cidade e região.

1.2.3. Metas e Ações Institucionais

A Faculdade Max Planck estabelece as seguintes metas institucionais, tendo

presente sua missão, objetivos e estratégias gerais e pedagógicas para o período a fim

de, até o final do quinquênio, ser uma das mais qualificadas instituições de ensino

superior particular do Estado de São Paulo:

Metas:

Capacitar os gestores dos cursos existentes e dos a serem implantados, no

período, em cursos e programas de pós-graduação voltados à gestão

universitária (Meta permanente).

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Ampliar as parcerias com a sociedade civil organizada, especialmente as

organizações, públicas ou privadas, que tenham ligações com os cursos e

programas desenvolvidos pela Faculdade Max Planck (Meta permanente). Capacitar professores e pessoal não-docente, no período, em cursos e

programas, em todos os níveis de ensino superior, incluindo congressos ou

eventos similares científicos, educacionais ou culturais, para beneficiar os

participantes (Meta permanente).

Estimular e apoiar a produção científica e cultural discente e docente, com o

objetivo de envolver, no mínimo, 30% dos professores e 10% dos alunos (Meta

permanente).

Expandir e melhorar a infraestrutura física, incluindo laboratórios e órgãos

complementares, para atender à expansão dos cursos e programas de ensino,

iniciação científica e serviços de extensão, e à melhoria das condições de oferta

dessas funções universitárias (Meta permanente).

Atingir, no período, conceituação máxima nas avaliações das condições de

ensino promovidas pelo MEC (Meta permanente).

Ações:

Assegurar que a expansão do ensino de graduação seja realizada com vistas a

dar maior densidade a essas funções e possibilitar a ampliação da iniciação

científica e dos programas de extensão (Ação permanente);

Implementar processos de gestão inovadores e criativos, envolvendo todos os

níveis hierárquicos e ações acadêmico-administrativas (Em andamento);

Oferecer estímulos para a participação dos gestores dos cursos em eventos

científicos e profissionais que possam contribuir para o aprimoramento do

desempenho da gestão (Ação permanente); Fortalecer os mecanismos de relações com as organizações da sociedade civil,

especialmente, de Indaiatuba, para o desenvolvimento das parcerias (Ação

permanente);

Aperfeiçoar o processo de intercâmbio com organizações congêneres,

nacionais ou estrangeiras, destinados a aperfeiçoar e inovar os programas de

ensino (graduação e pós-graduação) e das práticas investigativas e serviços de

extensão (Ação permanente);

Apoiar seus valores humanos para a participação, no período, em cursos e

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programas de (Ação permanente): Destinar dotações orçamentárias específicas, no orçamento anual, para

financiar os programas de pós-graduação, treinamento e eventos diversos,

diretamente ou mediante convênio (Ação permanente);

Estimular professores e funcionários a participarem dos cursos, programas e

outros eventos oferecidos pela Faculdade Max Planck (Ação permanente);

Difundir a produção científica e cultural discente e docente, por intermédio de

publicações periódicas, editadas pela Faculdade Max Planck ou em publicações

de entidades congêneres (Ação permanente);

Destinar recursos orçamentários para financiar as publicações previstas (Ação

permanente);

Ampliar e melhorar, continuamente, o acervo da biblioteca e das condições de

oferta de seus serviços aos usuários internos e externos (Ação permanente);

Reservar recursos orçamentários, anualmente, para financiar a melhoria e

ampliação do acervo da biblioteca (Ação permanente);

Capacitar os valores humanos em atividade na biblioteca em cursos e

programas voltados para a melhoria do atendimento ao usuário e para a gestão

dos serviços técnicos (Ação permanente); Viabilizar a conclusão, até o início de 2015, das obras de ampliação das

instalações físicas da Unidade II;

Promover a atualização tecnológica dos equipamentos e instalações específicas

para os cursos existentes e os a serem implantados (Ação permanente);

Reservar recursos orçamentários, anualmente, para financiar as novas

edificações, instalações físicas e equipamentos de laboratórios e serviços

especializados para apoio ao ensino, à iniciação científica e à extensão (Ação

permanente);

Oferecer aos alunos ingressantes condições para recuperação de estudos

realizados no ensino médio (Ação permanente);

Avaliar, continuamente, as metodologias de ensino e de avaliação da

aprendizagem, com o objetivo de aperfeiçoá-las (Ação permanente);

Avaliar o desempenho dos alunos, participantes do Exame Nacional de

Desempenho dos Estudantes - ENADE, anualmente, a partir de 2012, nos 180

dias seguintes à divulgação dos resultados.

Estabelecer, no âmbito de cada curso, ações específicas a partir das avaliações

dos discentes no ENADE, a partir de 2012.

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Planejamento e Gestão Institucional

Objetivos, Metas e Ações Específicas

São estabelecidos os seguintes objetivos, metas e ações para o planejamento e

a gestão da Faculdade Max Planck:

Para a Organização Acadêmica e Administrativa

Objetivos: implementar uma estrutura organizacional simplificada, com poucas instâncias

de decisão, a fim de proporcionar tomadas de decisão ágeis e contemporâneas

aos fatos (Para 2013, está prevista a alteração da denominação “CONSU –

Conselho Superior” para “COP – Conselho Pedagógico”.

consolidar as relações harmoniosas com a comunidade social, por intermédio

de parcerias com empresas, organismos e organizações da região, para a

realização de programas de estágios, curriculares e extracurriculares, iniciação

científica, extensão, colocação e recolocação profissional; consolidar os planos

de capacitação e de carreira docente; promover condições adequadas de acesso e permanência do educando no

processo educacional;

implementar e desenvolver sistema de informação de máxima eficácia e

segurança para os registros e controles acadêmicos.

Metas: ampliar os mecanismos de relações corporativas, com a finalidade de consolidar

os contatos com as organizações da sociedade civil de Indaiatuba e firmar

convênios e contratos com instituições, organismos e empresas da região (Meta

permanente);

capacitar professores, em programas de treinamento, atualização,

aperfeiçoamento, especialização e mestrado, para atender, ao final do período,

pelo menos, oitenta por cento de sua comunidade docente (Meta permanente);

incentivo e apoio à participação em eventos culturais, artísticos ou desportivos

que possam contribuir para a melhoria contínua da convivência acadêmica e

para o desenvolvimento pessoal.

estimular à participação em atividades de voluntariado, em ações assistenciais a

comunidades carentes ou instituições não-governamentais de atendimento a

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portadores de necessidades especiais, na área de formação de cada estudante

(Meta permanente); ampliar o banco de dados institucional que contemple a coleta permanente de

dados relativos a, no mínimo: vagas, matrículas (inicial e final), trancamentos,

desistências, transferências (expedidas e recebidas) e concluintes, indicadores

de freqüência, evasão, desempenho acadêmico e inadimplência, para o corpo

discente; nome, regime de trabalho, qualificação e outros dados para os corpos

docente e técnico-administrativo; receita e despesa, planos de investimentos,

para o orçamento plurianual e a execução orçamentária e financeira; e outros

dados necessários a um bom gerenciamento educacional e institucional.

Ações: Apoiar as equipes destinadas a realizarem os contatos com as organizações da

sociedade civil, para as parcerias e convênios (Ação permanente);

Estimular professores e alunos a participarem de projetos e programas de

pesquisa e de extensão (Ação permanente);

Consolidar as atividades de estágio curricular em organizações da comunidade

civil e nos próprios serviços da Faculdade Max Planck (Ação permanente);

Estimular professores e dirigentes da faculdade a participarem dos cursos e

programas de capacitação e treinamento profissional (Ação permanente);

Ampliar o leque de oferta de cursos, aperfeiçoamento e atualização, para

atender às necessidades internas (Em andamento);

Desenvolver serviços diversos destinados ao atendimento institucionalizado aos

alunos, de todos os cursos e programas ofertados pela Faculdade Max Planck

(Ação permanente);

Treinar professores e funcionários para a melhoria do atendimento aluno, como

consumidor de conhecimento (Ação permanente);

Oferecer cursos de extensão voltados para informar os participantes sobre as

diversas formas de voluntariado (Ação permanente);

Cadastrar organizações da região interessadas em receberem alunos

voluntários, para o desenvolvimento de atividades ligadas aos cursos e

programas ofertados pela Faculdade Max Planck (e, Realizar estudos para a formatação de um banco de dados que atenda aos

objetivos da Faculdade Max Planck e às informações e dados solicitados,

periodicamente, pelo MEC, nos processos de avaliação institucional e das

condições de ensino ou por ocasião do Censo da Educação Superior e ENADE

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30

(Ação permanente).

Para o Planejamento e Organização Didático-Pedagógicos

Objetivos: elaborar e implementar projetos pedagógicos de cursos que contemplem:

diretrizes pedagógicas específicas, de cada curso, para o desenvolvimento de

competências e habilidades que atendam ao perfil desejado dos egressos,

currículo dos cursos que atendam às diretrizes curriculares nacionais (conteúdo

e duração) fixadas pelo MEC e às peculiaridades regionais, princípios

metodológicos inovadores e criativos, priorizando a integração teoria-prática, e

processos de avaliação formativa e continuada da aprendizagem. estabelecer

políticas de estágio, prática profissional e atividades complementares

articuladas com o ensino teórico-prático e os projetos e programas de extensão

e de iniciação científica;

estabelecer políticas e planos de atendimento ao educando e ao egresso; criar

ambiente organizacional que proporcione condições ideais de aprendizagem e

de convivência comunitária.

Metas: aprovar e/ou reformular planos de ensino, para cada disciplina, e planos de

estágio supervisionado, no mínimo, três meses antes de sua implantação (Meta

permanente);

aprovar e/ou reformular planos de incentivo e apoio à iniciação científica e aos

programas de extensão, até trinta dias antes de sua implementação; e (Meta

permanente) avaliar, periodicamente, o planejamento e a organização didático-pedagógicos e

de seus cursos e programas de nível superior (Meta permanente).

Ações: Oferecer suporte tecnológico, financeiro e institucional em apoio à participação

de alunos nos projetos de iniciação científica (Ação permanente);

Incentivar o programa de bolsa de iniciação científica e monitoria; Apoiar os professores no desenvolvimento das linhas de pesquisa, ligadas aos

programas de mestrado, em articulação com os cursos de graduação afins (Em

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andamento - foram criadas duas faixas no plano de carreira docente da

instituição com valores salariais diferenciados, visando auxiliar os docentes que

estão cursando mestrado ou doutorado. Esses valores diferenciados visam dar

apoio à participação dos docentes em eventos científicos de modo a contribuir

com a pesquisa e os trabalhos desenvolvidos na área;

Apoiar professores e dirigentes para a participação em cursos destinados a

capacitarem os mesmos para o desenvolvimento de programas de educação a

distância; e (Ação permanente)

Implantar, em todos os cursos reconhecidos, efetivamente, até o final de 2013,

20% das disciplinas de cada curso de graduação na modalidade a distância.

Para a Oferta de Cursos e Programas

Objetivos: oferecer cursos e programas de nível superior que atendam à missão, aos

objetivos e às metas institucionais, às diretrizes curriculares fixadas pelo MEC e

às necessidades regionais; desenvolver projetos e programas de iniciação científica e de extensão com a

participação dos estudantes e a supervisão docente;

avaliar periodicamente as condições de ensino dos cursos e programas, a partir

de indicadores fixados pela própria instituição e tendo presente os indicadores

utilizados pelo MEC;

definir linhas de pesquisa central e específicas para os cursos e programas de

graduação, para nortear os programas de iniciação científica e extensão; e

desenvolver estudos para a implantação gradativa da educação a distância

(EAD), a partir da consolidação dos cursos e programas presenciais.

Metas: Implantar, a partir de 2012 e até 2016, quinze cursos de graduação, sendo dez

bacharelados: Biomedicina, Farmácia, Fisioterapia, Psicologia, Arquitetura e

Urbanismo, Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica,

Engenharia Química e Engenharia de Computação e cinco tecnológicos:

Processos Gerenciais, Automação Industrial, Eletrotécnica Industrial, Análise e

Desenvolvimento de Sistemas e Gastronomia. ampliar o programa de bolsas de iniciação científica, para atender aos

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convênios e parcerias (Meta permanente).

Ações: Recrutar e selecionar professores para ministrar disciplinas e atividades

curriculares dos cursos a serem implantados no período e para a orientação e

supervisão da iniciação científica e de extensão (Ação permanente).

Concluir, até janeiro de 2015, as edificações e instalações necessárias à

implantação dos cursos e programas previstos, no período.

Reservar recursos orçamentários, anualmente, para a oferta de bolsas de

iniciação científica a, pelo menos, 20% dos alunos participantes dos programas,

ao final do período (Ação permanente).

Para a Infraestrutura Física e Acadêmica

Objetivos: proporcionar à comunidade acadêmica infraestrutura física e acadêmica

adequada às finalidades da educação superior e, em particular, aos cursos e

programas a serem desenvolvidos;

promover a manutenção e conservação da infraestrutura física e tecnológica,

em condições ideais, de modo a oferecer à comunidade acadêmica ambiente

propício ao estudo e à convivência comunitária;

assegurar prioridades na integração da pessoa portadora de deficiências físicas,

garantindo-lhe o acesso autônomo, o ingresso e permanência em todos os

serviços e instalações; e

assegurar espaço adequado em todas as serventias, especialmente, em relação

às salas de aula (um mínimo de um metro quadrado por aluno) e aos

laboratórios (um mínimo de dois metros quadrados por aluno).

Metas:

concluir, até janeiro de 2015, as edificações, instalações e laboratórios

necessários à implantação e funcionamento dos cursos projetados neste

PDI;

concluir, até o final de 2012, a ampliação das instalações da biblioteca, para

a atender à expansão de matrículas na graduação.

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Ações:

Reservar recursos orçamentários da Faculdade Max Planck e de sua

mantenedora suficientes para o financiamento das edificações em

andamento e das instalações necessárias, incluindo a biblioteca (Ação

permanente).

Reformular o sistema de informática para atender à expansão dos serviços e

das instalações físicas da Faculdade Max Planck (Ação permanente).

Para os Aspectos Financeiros e Orçamentários

Objetivos:

proporcionar aos dirigentes e coordenadores de cursos planejamento

orçamentário anual, sujeito a revisão, destinado a oferecer sustentação e

equilíbrio para o exercício das funções de ensino, práticas investigativas e

extensão;

identificar e racionalizar custos para empregar os resultados financeiros

positivos na melhoria contínua das funções institucionais; e

identificar fontes alternativas de receita e/ou de fomento para a pesquisa e a

extensão.

Metas:

Aprovar o orçamento operativo anual, a partir do orçamento plurianual,

que integra este PDI, até o final da segunda quinzena de dezembro de

cada ano, tendo presente os cronogramas de implementação de

cursos e programas.

Ações:

Acompanhar, mês a mês, o desempenho orçamentário e financeiro,

para a correção de rumos, a suplementação de verbas e ampliação,

sempre que possível, dos investimentos na melhoria do ensino (Ação

permanente); Aprimorar o sistema de informática para o

acompanhamento do desempenho orçamentário e financeiro; e (Ação

permanente)

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Criar mecanismos para reduzir a inadimplência dos alunos a, no

máximo, 2% da receita de mensalidades (Ação permanente).

2. PROJETO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO

A Faculdade Max Planck está orientada para uma estrutura curricular flexível o

suficiente para orientar a prática pedagógica pelo princípio da interdisciplinaridade.

Esta deverá ocorrer tanto entre as disciplinas quanto com as outras atividades que

configurarão a formação e que até agora foram consideradas complementares ao

ensino, tais como: estágio, monitoria, iniciação científica e extensão.

Reafirma-se a pesquisa como princípio formador, resgatando a noção de

cientificidade de uma forma global e integradora da formação profissional, pela via da

práxis, articuladamente à formação humana geral.

A iniciação científica deve contribuir para o desenvolvimento de forma de

pensamento que assegurem a sua clareza e o seu poder crítico, construtivo e

independente. Ela deve levar o aluno não só a observar a realidade, mas também a

dialogar com ela e a agir sobre ela, através dos procedimentos que caracterizam o

trabalho científico.

De modo articulado, as estruturas curriculares devem possibilitar o engajamento

dos alunos na busca de soluções para problemas sociais correspondentes a sua área

de formação. Trata-se de dar concretude à indissociabilidade do ensino, pesquisa e

extensão.

As atividades de estágio devem se capazes de propiciar ao aluno a

oportunidade de aplicar seus conhecimentos, de forma supervisionada, em situações

de prática profissional específica, o que significa dizer que o estágio deverá

proporcionar ao estudante a realimentação do processo aprendizagem-ensino e sua

vinculação ao mundo do trabalho. Para assegurar a efetividade do processo a Max

Planck acompanha sistematicamente, em todos os níveis, assegurando a função

pedagógica e não apenas a função legal.

A Monitoria inicia os alunos nas atividades de planejamento, organização e

realização das situações didáticas, como forma inclusive de estimular a intervenção

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profissional.

A política de Gestão de Pessoas da FMP considera os alunos como um de seus

elementos constitutivos. Trata-se de reconhecer que as normas aplicadas ao corpo

docente e pessoal técnico-administrativo repercutem sobre o processo formativo

através dos valores que estimula e dissemina, bem como implicam na produção de

novas formas de relações entre os segmentos que compõem a instituição.

A organização e a gestão integram o processo formativo na sua plenitude.

Neste sentido, reconhecem o aluno, o docente e o técnico-administrativo como

agentes ativos e corresponsáveis pelas ações desenvolvidas.

A Educação à Distância (EAD) deve ser compreendida como uma estratégia do

processo educativo a ser oferecido pela FMP, através do qual se converte o saber-

fazer e a experiência educacional da instituição, em conteúdos disponibilizáveis por

meios eletrônicos e interativos para o ensino presencial. O desenvolvimento

progressivo dessa estratégia poderá permitir ações de ensino no campo

semipresencial e à distância. As diretrizes político-pedagógicas que a orientam são as

mesmas que direcionam todo o processo educativo da instituição.

A Max Planck, através da Coordenadoria de Extensão Pesquisa e Pós-

Graduação - CEPPG, incentiva a formação de Núcleos de Pesquisa que levam em

consideração as características dos cursos e as demandas sociais locais para o

direcionamento e o desenvolvimento de seus projetos. A integração das atividades de

extensão com a graduação, pós-graduação e pesquisa orientam a reorganização

curricular e a criação de novos cursos.

A Pesquisa e a Pós-graduação buscam permanentemente o avanço do

conhecimento através da pesquisa institucionalizada, promovendo a divulgação de

seus resultados, com estreita cooperação com o mundo do trabalho.

As atividades de extensão estão diretamente relacionadas com as políticas

públicas e com os planos nacionais de extensão universitária e desenvolvem

metodologias de forma a disseminar as informações e conhecimentos gerados.

Toda proposta vem fundamentada em marcos teóricos coerentes com as

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concepções de mundo, de vida e de homem que se tem. Uma proposta pedagógica

expressa um compromisso ainda maior, exigindo um rigor teórico capaz de ser fiel aos

pressupostos que se pretende implantar.

Dessa forma, o estudante é estimulado a aprender a ser, aprender a conviver,

aprender a fazer e aprender a aprender.

Para Libâneo (1992, p. 52), a pedagogia investiga a natureza das finalidades da

educação como projeto social, no seio de uma determinada sociedade, bem como as

metodologias aprimoradas para a formação dos indivíduos, tendo em vista o seu

desenvolvimento humano para tarefas da vida na sociedade. Quando falamos das

finalidades da educação no seio de uma determinada sociedade queremos dizer que o

entendimento dos objetivos, conteúdos e métodos da educação se modificam

conforme as concepções de homem e de sociedade que, em cada contexto econômico

e social de um momento da história humana, caracterizam o modo de pensar, o modo

de agir e os interesses de classes e grupos sociais.

A perspectiva construtivista pressupõe que os sujeitos constroem seu

conhecimento a partir de uma disposição interna, motivados e abertos para conjugar

os novos conhecimentos aos já adquiridos previamente.

A aprendizagem pode ser assim conceituada:

Um processo pelo qual o indivíduo, em sua interação com o meio, incorpora a

informação oferecida por este, segundo suas necessidades e interesses. Elabora essa

informação através de sua estrutura psíquica, construída pelo interjogo do social, da

dinâmica do inconsciente e da dinâmica cognitiva, modificando sua conduta para

aceitar novas propostas e realizar transformações inéditas no âmbito que o rodeia.

(Rubstein, 1999, p.23).

Dessa forma, fica claro o reconhecimento do aluno inserido em uma realidade

concreta, que usa tanto de sua inteligência, quanto do seu desejo de aprender.

Temos claro como nossa premissa que:

Ninguém pode ensinar verdadeiramente se não ensina alguma coisa que seja

verdadeira ou válida aos seus olhos. Esta noção de valor intrínseco da coisa ensinada,

tão difícil de definir e de justificar, quanto de refutar ou rejeitar, está no próprio centro

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daquilo que constitui a especificidade da intenção docente como projeto de

comunicação formadora. É por isso que todo questionamento ou toda crítica

envolvendo a verdadeira natureza dos conteúdos ensinados, sua pertinência, sua

consistência, sua utilidade, seu interesse, seu valor educativo ou cultural, constitui para

os professores um motivo privilegiado de inquieta reação ou da dolorosa consciência

(Forquin, 1993, p. 9).

São três os fatores essenciais para o sucesso de um processo educativo:

1) Que seja fruto de um consenso conseguido a partir de uma ampla participação

e debate de diferentes setores sociais a coletivos;

2) Que esteja aberto a uma permanente discussão e revisão;

3) Vínculo permanente com o mundo do trabalho e prática social.

A primeira fase da concretização curricular é o currículo. Sua construção deve

ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como estabelecimento

de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao amadurecimento

intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação depende não

apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de

desenvolvimento de habilidades individuais e práticas esperadas no perfil do egresso.

As conexões entre ensino, pesquisa e extensão capazes de tornar o processo

de formação mais produtivo, devem ocorrer por iniciativa tanto de professores como de

alunos.

O Projeto Pedagógico Institucional tem, portanto, o propósito de ser um

instrumento capaz de promover a realização de experiências e investigações que

tenham a finalidade, por exemplo, de elaborar e comparar estratégias e procedimentos

adequados às intenções educativas constantes nesse projeto.

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos buscam um perfil desejado do formando

que contemple as competências e habilidades dos diferentes perfis profissionais,

considerando a formação científica e humanística, enfatizada pelos aspectos éticos,

sócio-ambientais e de cidadania a serem desenvolvidos pelo aluno em cada área de

conhecimento, refletindo a heterogeneidade das demandas sociais.

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3. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE

ABERTURA DE CURSOS DE GRADUAÇÃO E SEQUENCIAL

A FMP concentrará seus esforços e recursos, na oferta de cursos de

graduação, apresentados neste PDI, para o quinquênio 2012/2016, obedecidas as

normas de autorização e reconhecimento, as diretrizes curriculares e os padrões e

indicadores de qualidade, fixados pelo MEC.

Os cursos em funcionamento na Faculdade são:

Cursos Duração Ato do Ministério da Educação (Portaria

Ministerial)

Vagas Anuais

Turno

Administração 8 semestres Nº 481

(D.O.U. 17/08/2006) 400

Diurno

Noturno

Direito 10 semestres Nº 4205

(D.O.U. 17/02/2004) 100 Noturno

Educação Física 8 semestres Nº 1619

(D.O.U. 16/11/2009) 120

Diurno

Noturno

Educação Física (Licenciatura) 6 semestres Nº 1619

(D.O.U. 16/11/2009) 120

Diurno

Noturno

Enfermagem 10 semestres Nº 1749

(D.O.U. 14/12/2009) 120

Diurno

Noturno

Engenharia de Controle e Automação 10 semestres Nº 1619

(D.O.U. 16/11/2009) 80 Noturno

Engenharia de Produção 10 semestres Nº 1619

(D.O.U. 16/11/2009) 80 Noturno

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

4 semestres Nº 04

(D.O.U. 01/02/2009) 80 Noturno

Curso Superior de Tecnologia em Logística

4 semestres Nº 04

(D.O.U. 01/02/2009) 80 Noturno

Curso Superior de Tecnologia em Marketing

4 semestres Nº 28

(D.O.U. 12/01/2011) 120

Diurno

Noturno

Farmácia 10 semestres Nº 300

(D.O.U. 02/08/2011) 80

Diurno

Noturno

Medicina Veterinária 10 semestres Nº 1687

(D.O.U. 25/11/2009) 120

Diurno

Noturno

Nutrição 10 semestres Nº 1687

(D.O.U. 25/11/2009) 120

Diurno

Noturno

Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores

5 semestres N° 281

(10/04/2007) 120 Noturno

Ciências Contábeis 8 semestres Nº 664

(D.O.U. 25/09/2006) 120 Noturno

Curso Superior de Tecnologia em Comércio Exterior

4 semestres Nº 27

(D.O.U. 09/06/2006) 150 Noturno

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Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos

4 semestres Nº 27

(D.O.U. 09/06/2006) 150 Noturno

Pedagogia 8 semestres Nº 110

(D.O.U. 01/06/2006) 150 Noturno

Sistemas de Informação 8 semestres Nº 571

(D.O.U. 22/08/2008) 100 Noturno

Estão previstos, no período de 2012-2016, a implantação dos seguintes cursos de graduação:

Curso Número de vagas Previsão de implantação

1. Farmácia 80 2012

2. Fisioterapia 80 2012

3. Engenharia Civil 80 2012

4. CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

50 2012

5. CST em Gastronomia 80 2012

6. Arquitetura e Urbanismo 80 2013

7. Psicologia 80 2013

8. Engenharia Química 80 2013

9. CST em Processos Gerenciais 80 2013

10. CST em Automação Industrial 50 2013

11. Engenharia Ambiental 80 2014

12. CST em Eletrotécnica Industrial 80 2014

13. Biomedicina 80 2014

14. Engenharia Elétrica 80 2015

15. Engenharia de Computação 80 2016

4. IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO - PROGRAMA DE ABERTURA DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

A Faculdade Max Planck atua na Pós-Graduação Lato Sensu com cursos de Extensão,

como “Faculdade Aberta da Terceira Idade”, dentre outros, abertos à população.

Atua ainda oferecendo cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, dentre os quais

destacamos:

Gestão de Políticas Públicas

Logística Industrial

Gestão de Pessoas

Direito Tributário

Gestão Estratégica para Micro e Pequenas Empresas.

A Faculdade Max Planck atua na área da extensão, identificando as situações-

problema na sua região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e da

pesquisa, contribuindo, desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade

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de vida da população.

Os programas de extensão deverão privilegiar as ações interdisciplinares, que

reúnam áreas diferentes em torno de objetivos comuns.

A realização das atividades extensionistas (cursos e serviços) será

regulamentada pelas Coordenadorias de Curso, tendo presente o Regimento e demais

normas legais vigentes.

Os programas de extensão podem ser coordenados pelo coordenador do curso

ou por professor, designado pelo Diretor.

O financiamento da extensão é realizado com a utilização de recursos próprios

da instituição ou mediante alocação de recursos externos, por meio de convênio

(parcerias) com organizações da comunidade (local e regional), públicas ou privadas.

Os núcleos temáticos atuarão, também, na extensão oferecendo programas

interdisciplinares e de natureza cultural e científica.

Os serviços serão realizados sob a forma de:

atendimento à comunidade, diretamente ou às instituições públicas e

particulares;

participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica;

estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou regional;

promoção de atividades artísticas e culturais;

publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;

divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho;

estímulo à criação literária, artística e científica e à especulação filosófica.

A Faculdade Max Planck, dentro de sua política de extensão, assume um

compromisso com a Região em que está inserida a missão de "liderar o processo de

desenvolvimento cultural da comunidade regional". Para atuar sobre bases sólidas,

delinearam-se já, a partir de amplos debates realizados em nível regional, alguns

programas que, voltados ao atendimento deste compromisso, atendem também aos

princípios básicos do perfil da instituição e à necessidade de proporcionar-lhe

consistência como Faculdade Regional.

Os programas caracterizados como de extensão não serão restritos aos limites

da instituição, mas serão também estendidos fora da sede, em locais onde as

necessidades se apresentem. Nesse aspecto, os laboratórios e demais serviços serão

colocadas à disposição de programas de maior alcance, oferecendo orientações

básicas à população.

A integração Faculdade-Comunidade terá seqüência natural tomando maior

consistência, intensificando-se ainda mais à medida que os programas forem

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implementados.

O estreitamento da relação Faculdade-Comunidade será concretizado mediante

programas onde a cultura seja difundida, havendo entrelaçamento da cultura popular e

acadêmica. Eventos como exposições, feiras, competições esportivas e outras formas

de integração farão o chamamento da população para uma participação mais efetiva

na vida acadêmica.

Ao mesmo tempo, a Faculdade, com seus estudantes, deslocar-se-á fora da

sede da instituição para levar-lhes cultura, no sentido de promover o conhecimento e,

em conseqüência, contribuir para que o homem desempenhe um papel consciente

dentro da sociedade.

O regulamento do programa das atividades de extensão da Faculdade Max

Planck encontra anexo ao PDI.

Este PDI prevê a implantação de, pelo menos, um programa de extensão para

cada curso de graduação em funcionamento, além de três programas

interdisciplinares.

Os cursos de extensão serão programados a partir do primeiro ano de

funcionamento de cada curso de graduação, de acordo com a programação, aprovada

por seu respectivo colegiado.

Programas de Pesquisa

A Faculdade Max Planck está consciente de que a articulação ensino-pesquisa-

extensão é pressuposto norteador de seu mister institucional e base para que a

educação, nela realizada, vise à formação do cidadão e do profissional que Indaiatuba

deseja.

A interligação entre ensino-pesquisa-extensão deve resultar da superação da

visão dicotômica de que é possível fazer ensino de qualidade sem pesquisa e

pesquisa de qualidade apartada do ensino. Teoria e prática constituem partes

integrantes do esforço de docentes e de discentes, na consecução da aprendizagem.

A aprendizagem, para ser efetiva, carece de informação e de significado, pois,

informação, apenas a informação, conduz à erudição e à decoração. É o significado da

informação que dá sentido á mudança comportamental do homem, na sociedade na

qual se insere. A informação, em sentido estrito, acaba por ser monologa ou, muitas

vezes, simplesmente, mera teorização do saber existente. Acompanhada de

significado, de sentido na maneira de ver a realidade, a prática leva aquele que

aprende a buscar sentido para sua aprendizagem.

Page 42: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE … · PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE MAX PLANCK (PDI - FMP) 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1. Histórico e Desenvolvimento

42

O exercício da prática conduz à pesquisa, às práticas investigativas, à busca da

essência da natureza e da cultura. Na produção da educação deve-se evitar uma

informação parcializada, meramente instrumental e pragmática. Deve-se sempre tentar

a organização da informação para uma finalidade definida, levando em conta que a

instrução é parte da educação no seu sentido libertador, mas, como parte, não se

constitui em um todo.

A pesquisa institucionalizada, na FMP, se concretizará especialmente em

núcleos temáticos voltados para o estudo e a solução dos problemas atinentes ao

desenvolvimento de Indaiatuba.

As linhas de pesquisa e áreas temáticas deverão servir como um

direcionamento para a capacitação de docentes e para o desenvolvimento de

programas de iniciação científica, ao nível dos de graduação. Constituem prioridades

as linhas de pesquisa e áreas temáticas em consonância com as áreas estratégicas de

atuação da Faculdade como um todo, particularmente as ligadas ao seu

desenvolvimento.

A avaliação constante dos estudos e das pesquisas nessas áreas problemáticas

é essencial para a garantia efetiva da qualidade das práticas investigativas, da

regionalidade e da comunicação permanente de resultados, aqui preconizados.

Em apoio à iniciação científica, a FMP adota o Programa de Iniciação Científica,

que encontra-se anexo ao PDI.

Este PDI prevê a implantação de, pelo menos, uma linha de pesquisa central,

balizada pelo desenvolvimento de Indaiatuba, que perpassará todos os cursos de

graduação, nestes para a iniciação científica, e uma linha de pesquisa específica para

cada curso ou área de conhecimento.

5. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

A dinâmica curricular integradora:

A Faculdade Max Planck está orientada para uma estrutura curricular flexível o

suficiente para orientar a prática pedagógica pelo princípio da interdisciplinaridade.

Esta deverá ocorrer tanto entre as disciplinas quanto com as outras atividades que

configurarão a formação e que até agora foram consideradas complementares ao

ensino, tais como: estágio, monitoria, iniciação científica e extensão.

Page 43: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE … · PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE MAX PLANCK (PDI - FMP) 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1. Histórico e Desenvolvimento

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Reafirma-se a pesquisa como princípio formador, resgatando a noção de

cientificidade de uma forma global e integradora da formação profissional, pela via da

práxis, articuladamente à formação humana geral.

A iniciação científica deve contribuir para o desenvolvimento de forma de

pensamento que assegurem a sua clareza e o seu poder crítico, construtivo e

independente. Ela deve levar o aluno não só a observar a realidade, mas também a

dialogar com ela e a agir sobre ela, através dos procedimentos que caracterizam o

trabalho científico.

De modo articulado, as estruturas curriculares devem possibilitar o engajamento

dos alunos na busca de soluções para problemas sociais correspondentes a sua área

de formação. Trata-se de dar concretude à indissociabilidade do ensino, pesquisa e

extensão.

As atividades de estágio devem se capazes de propiciar ao aluno a

oportunidade de aplicar seus conhecimentos, de forma supervisionada, em situações

de prática profissional específica, o que significa dizer que o estágio deverá

proporcionar ao estudante a realimentação do processo aprendizagem-ensino e sua

vinculação ao mundo do trabalho. Para assegurar a efetividade do processo a MAX

PLANCK acompanha sistematicamente, em todos os níveis, assegurando a função

pedagógica e não apenas a função legal.

A Monitoria inicia os alunos nas atividades de planejamento, organização e

realização das situações didáticas, como forma inclusive de estimular a intervenção

profissional.

A política de Gestão de Pessoas da MAX PLANCK considera os alunos como

um de seus elementos constitutivos. Trata-se de reconhecer que as normas aplicadas

ao corpo docente e pessoal técnico-administrativo repercutem sobre o processo

formativo através dos valores que estimula e dissemina, bem como implicam na

produção de novas formas de relações entre os segmentos que compõem a

instituição.

A organização e a gestão integram o processo formativo na sua plenitude.

Neste sentido, reconhecem o aluno, o docente e o técnico-administrativo como

Page 44: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE … · PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE MAX PLANCK (PDI - FMP) 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1. Histórico e Desenvolvimento

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agentes ativos e corresponsáveis pelas ações desenvolvidas.

A formação na Licenciatura será concebida na perspectiva de aluno-

pesquisador, para atuar nas escolas e em outros segmentos educacionais. Sua

formação tem como base a pesquisa educacional como princípio embasador e a

prática pedagógica articulada à pesquisa, a fim de que o aluno vivencie as realidades

educacionais. Essa prática deve pautar-se em vivencias reflexivas e críticas dos

processos educacionais e de gestão.

A Educação à Distância (EAD) deve ser compreendida como uma estratégia do

processo educativo a ser oferecido pela MAX PLANCK, através do qual se converte o

saber-fazer e a experiência educacional da instituição, em conteúdos disponibilizáveis

por meios eletrônicos e interativos para o ensino presencial. O desenvolvimento

progressivo dessa estratégia poderá permitir ações de ensino no campo semi-

presencial e à distância. As diretrizes político-pedagógicas que a orientam são as

mesmas que direcionam todo o processo educativo da instituição.

A MAX PLANCK, através da Coordenadoria de Extensão Pesquisa e Pós-Graduação ?

CEPPG, incentiva a formação de Núcleos de Pesquisa que levam em consideração as

características dos cursos e as demandas sociais locais para o direcionamento e o

desenvolvimento de seus projetos. A integração das atividades de extensão com a

graduação, pós-graduação e pesquisa orientam a reorganização curricular e a criação

de novos cursos.

A Pesquisa e a Pós-graduação buscam permanentemente o avanço do conhecimento

através da pesquisa institucionalizada, promovendo a divulgação de seus resultados,

com estreita cooperação com o mundo do trabalho.

As atividades de extensão estão diretamente relacionadas com as políticas públicas e

com os planos nacionais de extensão universitária e desenvolvem metodologias de

forma a disseminar as informações e conhecimentos gerados.

Toda proposta vem fundamentada em marcos teóricos coerentes com as concepções

de mundo, de vida e de homem que se tem. Uma proposta pedagógica expressa um

compromisso ainda maior, exigindo um rigor teórico capaz de ser fiel aos pressupostos

que se pretende implantar.

Page 45: PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE … · PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DA FACULDADE MAX PLANCK (PDI - FMP) 1. PERFIL INSTITUCIONAL 1.1. Histórico e Desenvolvimento

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Dessa forma, o estudante é estimulado a aprender a ser, aprender a conviver,

aprender a fazer e aprender a aprender.

Para Libâneo (1992, p. 52), a pedagogia investiga a natureza das finalidades da

educação como projeto social, no seio de uma determinada sociedade, bem como as

metodologias aprimoradas para a formação dos indivíduos, tendo em vista o seu

desenvolvimento humano para tarefas da vida na sociedade. Quando falamos das

finalidades da educação no seio de uma determinada sociedade queremos dizer que o

entendimento dos objetivos, conteúdos e métodos da educação se modificam

conforme as concepções de homem e de sociedade que, em cada contexto econômico

e social de um momento da história humana, caracterizam o modo de pensar, o modo

de agir e os interesses de classes e grupos sociais.

A perspectiva construtivista pressupõe que os sujeitos constroem seu conhecimento a

partir de uma disposição interna, motivados e abertos para conjugar os novos

conhecimentos aos já adquiridos previamente.

A aprendizagem pode ser assim conceituada:

Um processo pelo qual o indivíduo, em sua interação com o meio, incorpora a

informação oferecida por este, segundo suas necessidades e interesses. Elabora essa

informação através de sua estrutura psíquica, construída pelo interjogo do social, da

dinâmica do inconsciente e da dinâmica cognitiva, modificando sua conduta para

aceitar novas propostas e realizar transformações inéditas no âmbito que o rodeia.?

(Rubstein, 1999, p.23).

Dessa forma, fica claro o reconhecimento do aluno inserido em uma realidade

concreta, que usa tanto de sua inteligência, quanto do seu desejo de aprender.

Temos claro como nossa premissa que:

Ninguém pode ensinar verdadeiramente se não ensina alguma coisa que seja

verdadeira ou válida aos seus olhos. Esta noção de valor intrínseco da coisa ensinada,

tão difícil de definir e de justificar, quanto de refutar ou rejeitar, está no próprio centro

daquilo que constitui a especificidade da intenção docente como projeto de

comunicação formadora. É por isso que todo questionamento ou toda crítica

envolvendo a verdadeira natureza dos conteúdos ensinados, sua pertinência, sua

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consistência, sua utilidade, seu interesse, seu valor educativo ou cultural, constitui para

os professores um motivo privilegiado de inquieta reação ou da dolorosa consciência.?

(Forquin, 1993, p. 9).

São três os fatores essenciais para o sucesso de um processo educativo:

1) Que seja fruto de um consenso conseguido a partir de uma ampla participação

e debate de diferentes setores sociais a coletivos;

2) Que esteja aberto a uma permanente discussão e revisão;

3) Vínculo permanente com o mundo do trabalho e prática social.

A primeira fase da concretização curricular é o currículo. Sua construção deve ser

compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como estabelecimento de

um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao amadurecimento

intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação depende não

apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de

desenvolvimento de habilidades individuais e práticas esperadas no perfil do egresso.

As conexões entre ensino, pesquisa e extensão capazes de tornar o processo de

formação mais produtivo, devem ocorrer por iniciativa tanto de professores como de

alunos.

O PDl tem, portanto, o propósito de ser um instrumento capaz de promover a

realização de experiências e investigações que tenham a finalidade, por exemplo, de

elaborar e comparar estratégias e procedimentos adequados às intenções educativas

constantes nesse projeto.

Os Projetos Pedagógicos dos Cursos, orientados pelo PDI, buscam um perfil desejado

do formando que contemple as competências e habilidades dos diferentes perfis

profissionais, considerando a formação científica e humanística, enfatizada pelos

aspectos éticos, socioambientais e de cidadania a serem desenvolvidos pelo aluno em

cada área de conhecimento, refletindo a heterogeneidade das demandas sociais.

Conceitos e princípios do processo avaliativo:

A avaliação institucional exige escolhas epistemológicas e teórico-metodológicas.

Portanto, adota-se um enfoque holístico que concebe o objeto avaliado como

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complexo, imprevisível, dialético, relativo e possuidor de múltiplos sentidos.

Nele, a avaliação é prática social com sentido educativo, realizando-se por processos

democráticos e participativos de construção de sentidos, e seus resultados devem

produzir mudanças qualitativas na realização da missão institucional. Assim, é a

própria instituição por meio de seus atores educativos que questiona os

condicionamentos históricos e a qualidade do desempenho de sua missão com

responsabilidade social.

Desse modo a avaliação implica:

[...] um fundamentado conhecimento daquilo sobre o que interrogamos e atribuição de

significados aos fatos, dados e informações que conhecemos. Para além dos fatos e a

partir deles, a produção dos juízos de valor. Avaliar é uma ação que não admite

neutralidade. Ultrapassa as descrições objetivas e as análises de coerência interna da

realidade tomada por objeto. É um processo de forte conteúdo ético, pois, indaga

sobre valores e significados sociais.(DIAS SOBRINHO, 1997,p.72).

A Faculdade MAX PLANCK, despertada para a necessidade de promover suas

atividades educacionais com qualidade, com respaldo acadêmico e administrativo,

realiza diferentes programas de avaliação setorizada e, como meta maior, a avaliação

institucional.

Preocupando-se com a gestão da qualidade, a MAX PLANCK propõe-se a desenvolver

um programa de avaliação das suas atividades em educação que possa promover

melhor desempenho dos serviços prestados à comunidade.

Para a MAX PLANCK, qualidade em educação deve ser entendida em sua dimensão

política, existindo em função de objetivos definidos, no espaço mais amplo da

instituição, resultante do esforço conjunto de professores, alunos e funcionários. É a

qualidade referenciada por um projeto institucional claro, consciente e preocupado em

formar o indivíduo para desenvolver o seu projeto de vida, como cidadão e como

profissional. É o entendimento de que o desenvolvimento da pessoa, através da

educação, é uma prioridade humana, pois é ela que, potencialmente, possibilita o

crescimento social, econômico e político do país.

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O envolvimento de todos os segmentos da comunidade universitária na realização do

que pressupõem os projetos pedagógicos dos cursos e o projeto institucional constitui-

se em princípio para a qualidade em educação.

Na Faculdade Max Planck importantes trabalhos são realizados no sentido de

promover a discussão referente à natureza e conseqüência dos sistemas de avaliação

e dos programas de qualidade, a fim de que os resultados possam ser alcançados a

partir do empenho e envolvimento de toda a comunidade universitária para garantir o

processo contínuo de melhoria e crescimento institucional, transformando a Instituição

em referencial para a sociedade. Além da CPA, a MAX PLANCK criou o Conselho

Gestor da Qualidade - CGQ.

Num cenário de ensino superior cada vez mais exigente, a MAX PLANCK se antecipa

propondo um programa integrado de melhoria contínua da qualidade, partindo de uma

reflexão com os docentes e os discentes em direção a construção de novos caminhos

e resultados positivos.

O Conselho Gestor da Qualidade inicia suas atividades nos Campi I e II da MAX

PLANCK, propondo uma metodologia para a elaboração de um diagnóstico situacional

que norteie as ações de melhoria continua da qualidade.

A metodologia de diagnóstico de situações busca viabilizar uma aproximação com os

conceitos do planejamento estratégico, articulada com o PDI e visa adotar um

conjunto de procedimentos necessários ao aperfeiçoamento do processo de avaliação

na instituição.

O Processo avaliativo deve constituir-se de três subprocessos avaliativos, que são:

avaliação interna, avaliação externa e meta-avaliação.

O SINAES entende a auto-avaliação como um processo que, a partir do projeto-

pedagógico, de forma cíclica, criativa e renovadora, analisa e sintetiza as dimensões

definidoras da instituição. O resultado desse processo á a construção de uma cultura

de avaliação institucional, que deve ser entendida como um ?conjunto de valores

acadêmicos, atitudes e formas coletivas de conduta que tornem o ato avaliativo parte

integrante do exercício diuturno de nossas funções? (RISTOFF, 1999, p.60, apud

BALZAN;LOPES;DE SORDI, 2003, p.136). O que reforça essa construção é a

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continuidade da avaliação, dado o dinamismo próprio de uma instituição de educação

superior.

A avaliação externa traduz o caráter objetivo da avaliação (ANDRIOLA, 2004). Neste

caso não se deve subestimar o olhar de fora para dentro, considerando que o olhar

dos mais interessados por ela, dos sujeitos que querem se autoconhecer, perde um

pouco a resolução do que é visto pela proximidade com que se encontra do objeto

avaliado (RISTOFF, 2003).

Para garantir a continuidade do processo avaliativo de forma inovadora e científica,

deve-se então fazer a meta-avaliação, onde mais uma vez, de forma participativa,

deverá existir um balanço crítico (DIRETRIZES SINAES, 2004) da avaliação

institucional.

Em resumo, a sistemática da avaliação institucional, com vistas à melhoria da

qualidade, está sendo desenvolvida firmada nos seguintes princípios básicos:

I. Conscientização da necessidade de avaliação por todos os segmentos

envolvidos;

II. Reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos

critérios a serem adotados;

III. Envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica na sua

execução e na implementação de medidas para melhoria do desempenho institucional.

Diretrizes curriculares e Inovação Pedagógica

Os projetos pedagógicos dos cursos, existentes e os dos cursos a serem

implantados, no quinquênio, devem atender às diretrizes curriculares nacionais,

estabelecidas pelo MEC, e oferecerem condições para o desenvolvimento de

competências e habilidades adequadas ao perfil profissional de cada carreira. Os

projetos devem, ainda, estar adaptados à realidade local e regional.

No contexto atual de mudanças vertiginosas e complexas do mundo

contemporâneo, pensar a inovação pedagógica no ensino superior significa, antes de

tudo, situá-la como elemento essencial na busca contínua da qualidade do processo

de ensino-aprendizagem. Qualidade esta que deve ser entendida como opção política

por um projeto educacional plenamente comprometido com a construção de novas

formas de existência social.

É preciso então que se reflita sobre o ensino de graduação compreendendo-o

como um processo histórico que se constrói, se inter-relaciona e interage em um

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contexto socialmente determinado. É o enfoque nesse quadro referencial que garante

que não haja um descompasso entre o discurso formal e a prática educativa no que diz

respeito ao compromisso social e à consonância com a dinâmica das exigências da

realidade social.

Exigências essas que não se restringem apenas ao atendimento específico e

limitado do mercado de trabalho pela formação profissional, mas que reportam

também, e, sobretudo, à premência da transformação social por meio da formação do

cidadão.

Diante das inovações pedagógicas que se fazem necessárias para a mudança

qualitativa do processo ensino-aprendizagem, é preciso estabelecer uma nova postura

frente ao conhecimento, chegando-se a dar mais importância à ciência como criação

contínua. Essa mudança no núcleo central da relação ensino-aprendizagem - do saber

pronto para o conhecer em construção - passa necessariamente pela articulação entre

ensino, pesquisa e extensão.

O cerne de todo fazer universitário é o conhecimento e as relações que em

torno dele se estabelecem por meio de sua produção, transmissão, apropriação e

disseminação, a partir da realidade social.

Algumas ações serão prioritárias no que se refere à inovação pedagógica e a

formação do profissional cidadão:

o produção de uma nova lógica de organização curricular que expresse

uma nova concepção de currículo como um conjunto das atividades

nucleares indispensáveis ao processo de produção, transmissão,

incorporação e disseminação do saber;

o a avaliação contínua dos processos curriculares entendidos como

currículos em ação, como forma de garantir a consonância dos objetivos

da instituição com as exigências sociais e o avanço científico-tecnológico;

o a qualificação didático-pedagógica do docente aliada ao desenvolvimento

de propostas inovadoras quanto aos métodos e técnicas de ensino que

levem em conta as especificidades dos diversos níveis de ensino e de

sua clientela, dos diferentes cursos e turnos em funcionamento;

o o resgate da unidade dos cursos pelo fortalecimento de suas instâncias

coordenadoras e norteadoras, visando superar o tratamento fragmentado

do conhecimento;

o a integração com as forças sociais em todas as suas instâncias,

objetivando a inserção do aluno na realidade concreta enquanto

processo que alia teoria e prática;

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o o aperfeiçoamento pedagógico do sistema de acesso e das condições de

permanência do aluno na instituição, de modo a possibilitar a efetiva

democratização do ensino;

o o aluno ser o próprio agente da aprendizagem: aprender a aprender,

tornando-se um investigador na busca de conhecimentos novos.

Metodologias de ensino

Os professores privilegiarão metodologias que permitam a aceleração do

processo ensino-aprendizagem, contando com o apoio em tecnologia educacional de

ponta, sem desprezar exposições de conteúdo, sempre que necessário.

Atividades práticas simuladas, em consonância com o referencial teórico, serão

desenvolvidas ao longo de todo o curso. Serão utilizados estudos de casos,

seminários, painéis, simpósios, trabalhos de grupo, visitas a empresas com

reconhecida competência, além do estágio supervisionado.

A iniciação científica será desenvolvida, particularmente, na fase de estágio e

de elaboração do projeto de conclusão de curso, com apoio na disciplina Metodologia

do Trabalho Científico.

As atividades de extensão, sob orientação docente, também devem propiciar

práticas em situações reais de trabalho. A metodologia adotada deve contribuir,

significativamente, para a identificação e o desenvolvimento das potencialidades do

educando e para a sua formação integral.

Para atendimento às exigências requeridas pela modernidade, no processo de

contínuo aperfeiçoamento do educando, a Faculdade Max Planck enfatiza, no seu

cotidiano didático-pedagógico, a aplicação de adequadas técnicas metodológicas,

especialmente em salas de aula, e a utilização permanente de prática laboratorial nas

diversas disciplinas oferecidas.

A participação do educando, sob a supervisão docente, em projetos de iniciação

científica e de extensão e em atividade de monitoria reforcará o o processo de

aprendizagem, contribuindo para o desenvolvimento de competências e habilidades

específicas de cada carreira.

Avaliação da aprendizagem

A avaliação do processo de aprendizagem está disciplinada no Regimento,

anexo, nos seguintes termos:

a) Avaliação

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A avaliação do desempenho escolar do aluno é feita por disciplina,

considerando sua frequência e aproveitamento.

Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado

por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por

banca examinadora especial, poderão ter abreviada a duração de seus cursos, de

acordo com as normas do sistema de ensino.

b) Frequência

A freqüência às aulas e demais atividades escolares é obrigatória.

Independente dos demais resultados obtidos é considerado reprovado na

disciplina o aluno que não obtenha freqüência de no mínimo 75% do total das aulas e

demais atividades programadas.

c) Aprovação

O aproveitamento escolar em cada disciplina é avaliado através do

acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos trabalhos

práticos, exercícios, provas e exames programados para cada disciplina e participação

em projetos de iniciação científica e extensão, ligados à disciplina.

O aproveitamento escolar é expresso através de notas de zero a dez.

Será considerado aprovado na disciplina: o aluno que obtiver média de

aproveitamento igual ou superior a seis. Compete ao Conselho Superior fixar as

normas e procedimentos para cálculo da média final.

Processo de elaboração dos projetos pedagógicos e a articulação das

atividades acadêmicas

Na reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos implantados, há, a

participação ativa do NDE de cada curso, coordenadores e professores, para

adequação curricular às diretrizes curriculares nacionais.

Após a elaboração dos projetos pedagógicos, os mesmos serão submetidos, à

deliberação dos órgãos competentes, na forma do Regimento.

Acompanhamento e avaliação dos projetos pedagógicos e das

atividades acadêmicas

As atividades de iniciação científica estarão articuladas com o ensino de

graduação, mediante a coordenação dos gestores de cada curso.

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As atividades permanentes de extensão - e sua articulação com o ensino de

graduação - serão objeto de gerência afeta à Diretoria Geral da Faculdade,

especialmente designada pelo Diretor Geral.

As atividades de práticas profissionais, desenvolvidas sob a forma de estágios

curriculares (supervisionados) ou extracurriculares, estarão articuladas com a função

ensino, por intermédio da coordenadoria de estágios, que manterá estreita articulação

com as coordenadorias específicas de estágio, de cada curso.

A participação efetiva dos discentes nas práticas investigativas e nas atividades

de extensão será assegurada pela implementação dos programas de monitoria e de

iniciação científica, com a concessão de bolsas. Todas essas atividades serão

supervisionadas por docentes, especialmente designados pela Diretoria Geral, em

regime de Tempo Integral ou Tempo Parcial.

O acompanhamento e a supervisão dos projetos pedagógicos dos cursos e das

atividades acadêmicas são desenvolvidos no nível da administração básica, pelas

coordenadorias de curso e por outros órgãos competentes. A avaliação dos cursos e

programas e dos respectivos projetos pedagógicos estará a cargo da Comissão de

Avaliação Institucional, nos termos do programa específico, que integra este PDI.

Estágio Supervisionado

Os estágios supervisionados, cujo regulamento encontra-se anexo a este PDI,

constam de atividade pré-profissional exercida em situações reais de trabalho com ou

sem vínculo empregatício.

Para cada aluno é obrigatória a integralização de carga horária total do estágio

prevista no currículo do curso e nela não se incluem as horas destinadas ao

planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.

Os estágios são coordenados pelas respectivas Coordenadorias, que designam

docentes supervisores.

À Coordenadoria cabe elaborar o plano de desenvolvimento das atividades do

estágio supervisionado do curso e acompanhar a atuação dos docentes responsáveis.

Aos supervisores de estágio cabe orientar o aluno estagiário, bem como

supervisionar a elaboração do relatório correspondente.

O estágio supervisionado deve buscar consolidar os seguintes objetivos:

proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades,

analisar situações e propor mudanças no ambiente em que atuar, complementar

o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das deficiências

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individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional,

atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional,

abrindo ao estagiário mais oportunidades de conhecimento da atividade

profissional de sua opção, facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo

adequar aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações

tecnológicas, políticas, sociais e econômicas a que estão sujeitas e promover a

integração Faculdade/Empresa/Comunidade.

Trabalho de Conclusão de Curso

O regulamento do trabalho de conclusão de curso disciplina o processo de

elaboração, apresentação e avaliação de monografias de graduação dos cursos da

Faculdade Max Planck, incluindo a escolha do tema e a consequente orientação

docente. Tal monografia consiste em pesquisa e relato individual, orientada por

docente da Faculdade, abrangendo qualquer ramo afim à área de estudos do aluno.

De acordo com as características do curso, a monografia poderá ser substituída

por projeto experimental, na forma disciplinada pelo colegiado competente, na forma

regimental.

A Faculdade Max Planck disponibilizará um professor-orientador para cada

grupo de dez alunos, para as atividades de orientação do trabalho de conclusão de

curso.

Atividades Complementares

Por meio das Atividades Complementares hão de se estabelecer diretrizes que

permitam ao estudante diversificar sua trajetória acadêmica, preservando sua

identidade e sua vocação.

Tais atividades ampliam o espaço de participação do aluno no processo

didático-pedagógico, no qual deve ser sujeito da relação pedagógica, consoante a

tendência da legislação e das políticas educacionais no sentido de flexibilizar os

cursos, dando oportunidade ao aluno de buscar uma formação de acordo com suas

aptidões.

As Atividades Complementares deverão ser desenvolvidas ao longo de todo o

curso em desdobramentos que correspondam a disciplinas especiais, eventos

diversos, cursos de línguas, informática, programas de pesquisa e extensão,

representação discente, mediante acompanhamento do órgão responsável pelo curso

e pelas Atividades Complementares e anotações da Secretaria Geral da Faculdade

para registro no histórico escolar do aluno.

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6. PERFIL DO CORPO DOCENTE E CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Organização e Gestão de Pessoal

Política de Recursos Humanos

A Faculdade Max Planck adota uma política de recursos humanos objetivando

valorizar os seus quadros docente e não docente. Parte-se do pressuposto que os

educadores, principalmente, necessitam de ambiente adequado para o

desenvolvimento de sua missão de acumular e transmitir conhecimento, bem como de

preparar e formar mão de obra de alto nível.

A Faculdade Max Planck tem como premissas:

a busca incansável pelos melhores profissionais do mercado;

a constante atualização e aperfeiçoamento profissional;

a preservação de relações harmônicas entre os seus membros;

o apoio às iniciativas e produções científicas;

o apoio às iniciativas de desenvolvimento profissional, como por exemplo,

cursos de mestrado, doutorado, etc.;

a diferenciação do quadro docente, nas variadas ciências, para a obtenção

da visão holística e geral da Administração, com focos distintos;

o apoio à criatividade na criação e utilização de técnicas pedagógicas

modernas e inovadoras;

a utilização de elevados padrões éticos no desempenho profissional;

a valorização do ser humano, como cerne de diferenciação dos serviços

prestados;

a manutenção das condições de trabalho com a permanente atualização dos

padrões salariais de seu quadro de pessoal;

a preservação de elevados padrões éticos no desempenho profissional de

docentes e não docentes.

Visando a execução dessas diretrizes a Faculdade Max Planck mantém o Plano

de Carreira Docente, o Plano de Capacitação Docente e o Plano de Cargos e Salários,

aplicáveis ao seu quadro técnico e administrativo.

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a) Plano de Carreira Docente

O Plano de Carreira Docente da Faculdade Max Planck estabelece que o

quadro do magistério da entidade - corpo docente - é constituído por três categorias:

Professor Doutor; Professor Mestre e Professor Especialista. Os professores que estão

envolvidos em cursos de mestrado (professor mestrando) e de doutorado (professor

doutorando) devem ser contratados conforme edital de seleção. Os cargos ou funções

do Magistério Superior da Instituição são acessíveis a todos quantos satisfaçam os

requisitos estabelecidos no Plano de Carreira.

Entendemos como atividades de magistério superior, aquelas ligadas às

atividades de ensino, pesquisa e extensão. São também consideradas como

atividades de magistério, aquelas inerentes à administração escolar e universitária,

privativas de docentes de nível superior.

A contratação do professor deve ser feita, por concurso, obedecidos os critérios

de competência profissional e docente, e atendidos os valores éticos e morais que

norteiam a Faculdade Max Planck. A contratação, por se tratar de instituição particular

de ensino, será efetivada via legislação trabalhista, com tempo de experiência pré-

determinado, após processo regular de recrutamento, seleção e admissão.

A forma de remuneração dos docentes está estabelecida na estrutura de cargos

e salários. De acordo com a estrutura de cargos e salários, quando da contratação do

docente, será feito o enquadramento na categoria na qual o mesmo se adequar.

A progressão do docente é feita conforme previsto no Quadro de Carreira

Docente. A admissão, a progressão, e a ascensão funcional de um professor, será

efetivada conforme as disponibilidades tanto de quadro de pessoal como de viabilidade

orçamentária, previamente programada. O desenvolvimento da carreira é parte constante do regimento da Instituição,

que buscará a valorização da qualificação do profissional como elemento básico de

sua progressão funcional. A Instituição adota como premissa, ainda, uma forte ênfase

no quadro docente de forma a direcionar caminho justo para a contratação, premiação,

progressão e ascensão funcional de seus recursos humanos, tendo em vista a

consecução dos objetivos de ensino, pesquisa e extensão.

Tal filosofia é assegurada pelo planejamento econômico-financeiro, que

destinou os recursos adequados às necessidades de implementação das atividades da

entidade e de seu corpo docente. Seu objetivo é a valorização profissional, mediante

avaliação permanente do desempenho do pessoal, ao lado da implementação de

programas de educação continuada voltados, principalmente, aos seus professores.

b) Plano Institucional de Capacitação Docente - PICD

O Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba - IESI, mantenedora da

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Faculdade Max Planck, adota um Plano Institucional de Capacitação Docente com o

objetivo de promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa,

extensão. Tais atividades serão desenvolvidas por meio de cursos de pós-graduação

(lato e stricto sensu), graduação e de treinamento e atualização profissional. Voltados

para a sua comunidade interna e externa, oportunizará a seus professores condições

de aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos,

tecnológicos e profissionais.

Os orçamentos anuais ou plurianuais da instituição destinarão recursos

suficientes para a execução dos planos de capacitação.

O IESI realizará programas de qualificação docente voltados para temas

pedagógicos escolhidos pelos seus professores e para temas de relevante interesse

da região e do Estado de São Paulo. Estes programas de qualificação envolvem a

realização de cursos, seminários e oficinas pedagógicas.

A melhoria da qualificação dos docentes do curso também se tornou prioridade

para a faculdade. A instituição passou a oferecer cursos de aprimoramento, através do

Programa de Formação Continuada (FOCO), que têm colaborado de forma muito

significativa para o aperfeiçoamento das atividades docentes. Assim sendo, temos

entre nosso colegiado, professores com titulação de Mestres e Doutores e profunda

vivência acadêmica e experiência de mercado.

Pessoal Técnico-Administrativo

O pessoal técnico-administrativo é recrutado, selecionado, admitido e

dispensado na forma da CLT e das normas específicas, aprovadas pela Diretoria

Geral.

Ademais, dentro da filosofia de crescer com qualidade, a Instituição adota um

plano de cargos e salários voltado para a valorização e desenvolvimento do potencial

humano.

Os resultados deste plano geram motivação entre os funcionários, que buscam a

qualificação visando o crescimento e desenvolvimento dentro da IES, pois com a

implantação do plano de incentivo a capacitação, alguns colaboradores voltaram aos

bancos escolares, seja no ensino médio, graduação ou pós-graduação, o que vem a

melhorar consideravelmente as perspectivas profissionais e pessoais desses

funcionários.

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7. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO

7.1. Estrutura organizacional da IES

A Faculdade é administrada por órgãos, na forma de seu Regimento aprovado

pelo MEC (Portaria nº 2.166, de 17 julho de 2005). São órgãos da instituição:

o Conselho Superior;

a Diretoria Geral;

o Instituto Superior de Educação;

as Coordenadorias de Cursos (uma para cada curso de graduação);

a Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;

os Órgãos Complementares.

Esses órgãos podem ser divididos de acordo com a sua missão, competências

e atribuições regimentais que definem as instâncias de decisão.

O Conselho Superior é o órgão máximo de natureza deliberativa, normativa e

jurisdicional da Faculdade.

A Diretoria Geral é o órgão executivo superior de direção da Faculdade.

As Coordenadorias de Curso são as unidades básicas da Faculdade que

coordenam as atividades didático-pedagógicas dos cursos que estão sob suas

responsabilidades.

Os Órgãos Complementares, integrados pela Secretaria Acadêmica e

Secretaria Administrativa, são responsáveis pela operacionalização acadêmica,

administrativa e financeira da Faculdade.

a) Conselho Superior

O Conselho Superior é constituído:

pelo Diretor, seu presidente

nato; pelo Pró-Diretor

Acadêmico;

pelo Diretor do ISE;

pelo Pró-Diretor para Assuntos Comunitários;

pelo Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão;

por dois representantes dos Coordenadores de Cursos de Graduação,

indicados por seus pares em lista tríplice, escolhidos pelo Diretor;

por um representante do corpo docente, indicado por seus pares em lista

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tríplice, escolhido pelo Diretor;

por um representante da comunidade, indicado pelas entidades de classe do

município em lista tríplice, escolhido pela Mantenedora;

por um representante do pessoal não docente, indicado por seus pares em

lista tríplice, escolhido pelo Diretor;

por um representante do corpo discente, indicado pelo órgão de

representação dos alunos, na forma de seu Estatuto;

por um representante da Entidade Mantenedora, por ela indicado.

Os mandatos do Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; dos

representantes dos Coordenadores de Cursos de Graduação; do representante do

corpo docente; do representante da comunidade; do representante do pessoal não-

docente e do representante do corpo discente é de dois anos, com direito a

recondução. Já do representante do corpo discente é de um ano, também com direito

a recondução.

Ao Conselho Superior aplicam-se as seguintes normas: o colegiado reúne-se duas vezes por semestre, ordinariamente, e,

extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por iniciativa própria ou

a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros;

o colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros

e decide com maioria simples, salvo nos casos previstos no Regimento;

o presidente do colegiado, além de seu voto, tem, nos casos de empate, o

voto de qualidade;

as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas no calendário

acadêmico são convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito

horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação a pauta dos

assuntos;

as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com qualquer

número de membros;

das reuniões é lavrada ata, lida e assinada na mesma reunião ou na

seguinte;

é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade o

comparecimento dos membros às reuniões do colegiado.

São adotadas as seguintes normas nas votações:

a) nas decisões atinentes a pessoas, a votação é sempre secreta;

b) nos demais casos, a votação é simbólica, podendo, mediante requerimento

aprovado, ser aberta ou secreta;

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c) não é admitido o voto por procuração;

d) os membros do colegiado que acumulem cargos ou funções têm direito,

apenas, a um voto.

As decisões do colegiado superior podem, conforme a natureza, assumir a

forma de resoluções, deliberações, portarias ou instruções normativas, a serem

baixadas pelo Diretor.

O Diretor pode pedir reexame das decisões do colegiado, até quinze dias após

a reunião em que tiverem sido tomadas, convocando o colegiado para conhecimento

de suas razões e para deliberação final.

A rejeição ao pedido de reexame pode ocorrer somente pelo voto de, no

mínimo, dois terços dos membros componentes do colegiado.

Da rejeição ao pedido, em matéria que envolva assunto econômico-financeiro,

há recurso ex-officio para a Mantenedora, dentro de dez dias, sendo a decisão desta

considerada final sobre a matéria.

Compete ao Conselho Superior:

deliberar, em instância final, ouvida a Mantenedora, sobre a criação,

organização e extinção de cursos de graduação, de pós-graduação e

programas de educação superior, fixando-lhes as vagas semestrais;

fixar os currículos dos cursos e programas das disciplinas, observadas as

diretrizes gerais pertinentes;

estabelecer planos e projetos de pesquisa científica, produção artística e

atividades de extensão;

elaborar e reformar o seu regimento, em consonância com as normas gerais

atinentes;

regulamentar as atividades de todos os setores da faculdade;

emitir parecer sobre contratos, acordos e convênios que lhe forem

submetidos pelo Diretor;

aprovar o orçamento e o plano anual de atividades da Faculdade;

deliberar sobre o relatório anual da Diretoria;

decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos;

aprovar medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

atividades da Faculdade;

emitir parecer sobre o Plano de Carreira Docente;

deliberar, em instância final, sobre normas e instruções para o processo de

avaliação institucional;

decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas;

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emitir parecer sobre os assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor;

exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no

Regimento.

As deliberações sobre a criação, organização e extinção de cursos de

graduação, de pós-graduação e programas de educação superior, fixando-lhes as

vagas semestrais, bem como elaborar e reformar o seu regimento, em consonância

com as normas gerais atinentes depende de autorização do MEC para serem

implementadas.

b) Diretoria Geral

A Diretoria Geral é constituída pelo Diretor, por um Pró-Diretor Acadêmico, por

um Pró-Diretor para Assuntos Comunitários e pelo Diretor do ISE.

O Diretor é designado pela Mantenedora para um mandato de quatro anos, com

direito a recondução. O Pró-Diretor Acadêmico e o Pró-Diretor para Assuntos

comunitários assessoram o Diretor e são por ele indicados.

As atribuições do Pró-Diretor Acadêmico e do Pró-Diretor para

Assuntos Comunitários são estabelecidas através de portarias baixadas pelo

Diretor.

Em sua ausência e impedimentos o Diretor é substituído, temporariamente, pelo

Pró-Diretor Acadêmico ou pelo Pró-Diretor para Assuntos Comunitários, indicado pela

Mantenedora.

São atribuições do Diretor:

superintender todas as funções e serviços da Faculdade;

representar a Faculdade perante as autoridades e as instituições de ensino;

propor a criação de cursos de graduação, pós-graduação e extensão, e as

vagas respectivas, assim como linhas ou projetos de pesquisa;

decidir sobre os pedidos de matrícula, trancamento de matrícula e

transferência;

promover a avaliação institucional e pedagógica da Faculdade;

convocar e presidir as reuniões do CONSU;

elaborar o plano anual de atividades da Faculdade e submetê-lo à aprovação

do CONSU;

elaborar a proposta orçamentária;

elaborar o relatório anual das atividades da Faculdade e encaminhá-lo ao

órgão federal competente, depois de apreciado pelo CONSU;

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conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados escolares;

zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito da Faculdade,

respondendo por abuso ou omissão;

propor à Mantenedora a efetivação da contratação ou dispensa de pessoal

docente e técnico-administrativo;

promover as ações necessárias à autorização e reconhecimento de cursos,

assim como as relativas à renovação do credenciamento da Faculdade;

designar os representantes junto ao órgão colegiado, assim como os

ocupantes de cargos ou funções de chefia, coordenadoria, assessoramento

ou consultoria;

deliberar sobre publicações, sempre que estas envolvam responsabilidade da

Faculdade;

cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento e demais normas

pertinentes;

homologar ou pedir reexame das decisões do CONSU;

estabelecer normas complementares ao Regimento para o funcionamento

dos setores acadêmico, técnico e de apoio administrativo;

resolver os casos omissos no Regimento, ad referendum do CONSU; exercer

as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e no

Regimento;

delegar competência.

c) Instituto Superior de Educação

O Instituto Superior de Educação é a unidade acadêmico-administrativa da

Faculdade que tem como objetivos:

a formação de profissionais para a educação infantil; o magistério dos anos

iniciais do ensino fundamental e a docência nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio;

a promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento integral

da criança e do jovem, em seus aspectos físico, psicossocial e cognitivo-

linguístico; e

desenvolver ações para a adequação dos conteúdos da língua portuguesa,

da matemática, de outras linguagens e códigos, do mundo físico e natural e

da realidade social e política, de modo a assegurar sua aprendizagem pelos

alunos a partir dos seis anos.

O ISE é administrado por um Diretor, designado pelo Diretor Geral, devendo ter

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titulação compatível com aquela prevista na legislação.

O corpo docente do ISE participa, em seu conjunto, da elaboração, execução e

avaliação dos projetos pedagógicos das licenciaturas e dos demais cursos e

programas para a formação, especialização, aperfeiçoamento ou atualização de

profissionais para a educação básica.

O ISE pode ministrar as seguintes modalidades de cursos e programas:

curso normal superior, para licenciatura de profissional em educação infantil,

e de professores para os anos iniciais do ensino fundamental;

cursos de licenciatura destinados à formação de docentes dos anos finais do

ensino fundamental e do ensino médio;

programas de formação continuada, destinados à atualização de profissionais

da educação básica nos diversos níveis;

programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores de

diploma de nível superior;

cursos de pós-graduação, voltados para a atuação na educação básica.

Integram o ISE os cursos de licenciatura, com os respectivos colegiados e

coordenadorias. Cabe ao COSU aprovar o Regulamento do ISE, mediante proposta do

Diretor Geral.

d) Coordenadoria de Curso

A Coordenadoria de cada curso de graduação está a cargo de um Coordenador

de Curso, designado pelo Diretor para mandato de dois anos, permitida a recondução.

São atribuições do Coordenador de Curso:

superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto

às autoridades e órgãos da Faculdade;

convocar e presidir as reuniões dos professores do curso;

elaborar o horário escolar do curso para apreciação

superior;

fornecer todos os subsídios necessários à Diretoria Geral para organização

do calendário escolar;

orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso, bem como a

assiduidade dos professores e alunos;

fiscalizar a observância do regime escolar, o cumprimento dos planos de

ensino, registro de frequência, bem como a execução dos demais projetos da

Coordenadoria;

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homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;

acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de

seu curso;

propor ou encaminhar proposta, conjuntamente com a Coordenação de Pós-

Graduação, Pesquisa e Extensão, na forma do Regimento, para a criação de

cursos sequenciais, projetos de pesquisa e programas de extensão ou

eventos extracurriculares, culturais ou desportivos;

apresentar semestralmente à Diretoria Geral, relatório de suas atividades e

das de sua Coordenadoria;

propor ao Diretor a contratação ou dispensa do pessoal docente e não-

docente;

encaminhar ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos

fixados pelo Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e

frequência dos alunos;

exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

executar e fazer executar as decisões e normas da Faculdade;

exercer as demais atribuições previstas no Regimento e aquelas que lhe

forem atribuídas pelo Diretor e demais órgãos da Faculdade.

e) Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

A Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão está sob a

responsabilidade de um Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão,

designado pelo Diretor, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

Ela pode ser exercida pelo Pró-Diretor Acadêmico, pelo Pró-Diretor para

Assuntos Comunitários, por um dos Coordenadores de Curso ou por um professor

indicado pelo Diretor.

Compete à Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão a

realização de cursos de pós-graduação e de extensão, por campo de conhecimento e

orientação a projetos de pesquisa.

f) Órgãos Complementares

1. Secretaria Acadêmica

A Secretaria Acadêmica, órgão vinculado ao Diretor, é exercida por

um Secretário Acadêmico, indicado pelo Diretor.

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Compete ao Secretário Acadêmico:

planejar e executar os serviços acadêmicos da Faculdade;

dar a público, pelos meios de divulgação, os editais e comunicados da

Faculdade, previamente autorizados pelo Diretor;

operacionalizar todos os processos referentes à administração acadêmica;

exercer as demais atribuições, compatíveis com o seu cargo, que lhe forem

designadas pelo Diretor.

2. Secretaria Administrativa

A Secretaria Administrativa, órgão vinculado ao Diretor, é exercida por um

Secretário Administrativo, indicado pelo Diretor.

Compete ao Secretário Administrativo:

planejar e executar os serviços administrativos da Faculdade;

exercer as demais atribuições, compatíveis com o seu cargo, que lhe forem

designadas pelo Diretor.

Organograma da Faculdade

A seguir, encontra-se, o organograma da FMP, demonstrando, graficamente, a

hierarquia de seus órgãos.

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ORGANOGRAMA DA FMP

CONSU

DIRETORIA GERAL

ASSESSORIA

DIRETORIA DIRETORIA

ACADÊMICA

ADMINISTRATIVA

COORDENAÇÕES SETOR FINANCEIRO

DE CURSOS

E ADMINISTRATIVO

DOCENTES

SECRETARIA GERAL

ALUNOS

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Para 2013, a Faculdade Max Planck pretende reestruturar seu organograma, propondo

as seguintes instâncias:

Fonte: Regimento da IES/2003.

A estrutura organizacional da Max Planck está organizada da seguinte maneira:

I- Administração Superior:

1.Conselho Pedagógico - COP; (Conselho Superior - Consu)

2.Diretoria Geral.

II- Administração Básica:

1.Diretoria da Faculdade;

2.Coordenadoria de Curso.

Relações e Parcerias com a Comunidade e Cooperação e Parcerias com

Instituições e Empresas

A Faculdade Max Planck desenvolve parecerias com a comunidade social,

mediante convênios, acordos e contratos, para a implantação e desenvolvimento de:

estágios curriculares e extracurriculares para os alunos dos cursos de

graduação;

Conselho Pedagógico

Diretoria Geral

Diretor Geral / Diretor Acadêmico / Diretor Administrativo / Diretor Financeiro

Estrutura de Ensino

(Secretaria, Biblioteca,

Avaliação Institucional,

Programas de Apoio)

Estrutura de Apoio

(Assessorias, Patrimônio,

Tesouraria, Contabilidade,

RH, Dep. Jurídico)

Diretoria da Faculdade

Coordenação de Curso

Colegiado de Curso

Curso

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práticas investigativas, serviços e cursos de extensão;

trabalhos de conclusão de curso, sob a forma de projetos experimentais,

relatórios ou projetos;

atividades complementares;

parcerias para a interação teoria-prática;

atividades culturais, sociais, desportivas e científicas;

realização de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, para

interação entre a comunidade acadêmica e comunidade social.

Mantém convênios, acordos ou contratos com a Faculdade Max Planck, as

seguintes organizações representativas e formadoras de opinião da cidade de

Indaiatuba e região, dentre outras:

AIMI - Associação das Indústrias do Município de Indaiatuba;

ACIAI - Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Indaiatuba;

AESCI - Associação dos Estabelecimentos Contábeis de Indaiatuba;

Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Indaiatuba;

Prefeitura Municipal de Indaiatuba;

OAB - Ordem dos Advogados do Brasil - Representação Local;

APM - Associação Paulista de Medicina - Representação Local;

Secretaria Municipal da Educação;

Empresas de Destaque (Campo de Provas):

Toyota;

Gessy Lever;

Plastek;

Yanmar do Brasil;

GM do Brasil;

FEAI - Federação das Entidades Assistenciais de Indaiatuba.

7.2. Procedimentos de atendimento dos alunos

O Corpo Discente participa nos seguintes órgãos superiores: Conselho Pedagógico e

Colegiados de Cursos.

A Faculdade Max Planck tem um sistema para o acompanhamento sistemático dos

objetivos. O acompanhamento é viabilizado por meio de pesquisas feitas pelo

Programa de Avaliação Institucional, com destaque para o acompanhamento dos

egressos e participação dos estudantes no Exame Nacional de Cursos. Além disto,

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estão previstos também ciclos de reuniões de articulação pedagógico/administrativo

das quais participam Direção, Coordenação e Professores. Em algumas destas

reuniões, conforme pauta, existe a participação dos Discentes.

A estrutura do fluxo de controle acadêmico da Faculdade pode ser descrita

considerando o seguinte:

Os alunos ingressam na Faculdade através de processo seletivo que tem o objetivo

de classificar os concorrentes dentro do número de vagas oferecidas por curso,

conforme o edital que prevê prazos de inscrição, critérios de classificação, esclarece

sobre a documentação exigida e apresenta demais informações. Este edital é

aprovado e publicado pela Diretoria Acadêmica da Faculdade.

Após o ingresso os alunos formalizam seu vínculo com a instituição através da

matrícula efetuada na secretaria da Faculdade.

O Controle acadêmico é processado através de um programa criado pela instituição

que funciona da seguinte maneira:

O Sistema de Administração Escolar é composto por várias rotinas, tais como, curso,

professor, currículos, horários de aula, histórico escolar, etc, a fim de gerenciar

informações de maneira rápida e eficiente. É um sistema que pode ser operado por

qualquer tipo de usuário, não necessitando de pessoal com formação em

processamento de dados.

O Sistema permite que alunos, professores, coordenadores e diretores consultem, on-

line, a base de dados do sistema, via terminal de consulta ou via internet.

O banco de dados deste sistema é alimentado pelo setor de Controle Acadêmico e os

outros setores utilizam as informações para consultar a situação acadêmica dos

alunos, além das diversas informações sobre o corpo docente de cada curso oferecido.

O sistema pode ser utilizado também para a consulta e operacionalização de planos

de estudos já que armazena todas as informações referentes as grades curriculares

dos cursos e as cruza com as disciplinas já cursadas pelos alunos.

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Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação

1- O PROE - Programa de Orientação ao Estudante - é um programa desenvolvido

pela Faculdade Max Planck com o intuito de auxiliar os estudantes em suas

necessidades acadêmicas e profissionais.

Acredita-se que o apoio ao aluno deve ser considerado uma questão de prioridade

dentro da Instituição. Pesquisas recentes realizadas em algumas Universidades do

país têm demonstrado que os estudantes que participam de programas de orientação

estudantil possuem índices de rendimento acadêmico superior em relação aos demais

alunos. Estes dados estimulam na manutenção, ampliação e busca de novas

alternativas para o programa.

Ações do PROE:

Projeto de Desenvolvimento Acadêmico Discente, oferecendo gratuitamente aos

alunos da FMP cursos de Inglês, Informática e Desenvolvimento Pessoal em horários

pré e pós-aula;

Auxílio especializado em orientação de estudos;

Disponibilização de textos para orientação profissional e de estudos;

Cursos e palestras;

Banco de currículos on-line.

2- Agência de Projetos

A Agência de Projetos tem por objetivo possibilitar o contato direto do aluno com o

mercado de trabalho através do desenvolvimento de projetos encaminhados pelas

empresas conveniadas. Esses projetos são orientados por professores dos Cursos e

elaborados pelos alunos. Dessa forma, as empresas da Região Metropolitana de

Campinas podem melhorar as suas práticas de trabalho e os alunos da FMP tem uma

visão completa de processos e produtos, integrando a teoria á prática.

3- Incubadora de Idéias

O Projeto Incubadora de Idéias PROIDEA é mais uma ação da Faculdade para a

aplicação dos conceitos desenvolvidos em suas atividades acadêmicas e projetos

empresariais e sociais.

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O Projeto Incubadora de idéias oferece as condições e facilidades necessárias para o

surgimento e crescimento de novas empresas e negócios, gerando empregos, renda e

desenvolvendo a cultura empreendedora nas comunidades em que estão inseridas.

Dados da pesquisa Panorama 2003, divulgados pela ANPROTEC (Associação

Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologias Avançadas),

apontam que no Brasil houve a criação de 8.600 postos de trabalho por 1.500

empresas abrigadas em 207 incubadoras. Outros 1.600 postos de trabalho são

gerados pelas gestoras das incubadoras, totalizando 10.200 empregos.

As estatísticas do SEBRAE apontam que 90% das empresas incubadas sobrevivem

após os primeiros anos de atividade. Estatísticas de incubadoras americanas e

européias indicam que a taxa de mortalidade entre empresas que passam pelo

processo de incubação é reduzida a 20% contra 70% detectado entre empresas

nascidas fora do ambiente de incubadora.

Entre as várias razões que ocasionam essa elevada taxa de mortalidade, o SEBRAE

detectou problemas gerenciais como a principal. Outras razões, citadas pelo Sindicato

da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo ? SIMPI, não menos

importantes, são as dificuldades burocráticas, que incluem uma legislação complexa,

exigente e que acarreta altos custos burocráticos, tributários, de produção e de

comercialização, além das dificuldades concorrenciais para os micros e pequenos

empresários que atuam em mercados oligopolizados, onde grandes empresas ditam

prazos e condições de pagamento para a aquisição de produtos e fornecimento de

insumos.

A Incubadora propicia vantagens para as empresas abrigadas, mas também para a

economia da região, pois produz pesquisa, desenvolvimento e valor agregado. Trata-

se de um programa de fomento do desenvolvimento industrial e econômico,

impulsionando a geração de microempresas, aumentando os índices de emprego e

renda, contribuindo para a atratividade econômica do município. Também a longo

prazo será observado um aumento gradual na arrecadação local de impostos, na

medida em que as empresas se consolidarem e deixarem a incubadora, graduando-se

e passando a participar agressivamente no mercado. Além disso, pequenas indústrias

regionais em declínio, mas que apresentem algum potencial de recuperação, poderão

ser revitalizadas e aumentarem as chances de se manterem competitivas.

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72

A Incubadora oferece, para as empresas em fase de incubação, assessoria técnica e

empresarial, através de corpo docente altamente qualificado, para o desenvolvimento

e aprimoramento de produtos e serviços, tornando-se catalisadora do processo de

criação de novos empreendimentos.

A incubação de idéias é um processo dinâmico de desenvolvimento de negócios. As

incubadoras auxiliam novas empresas a sobreviver e crescer durante os primeiros

anos de sua existência, período em que se observa o maior número de fechamento e

falências de novos negócios, tornando-se assim um importante instrumento do

desenvolvimento tecnológico e crescimento econômico de nossa região. A incubada

tem a responsabilidade de buscar sua inserção no mercado, procurando auferir lucros

e competitividade.

O Objetivo principal da Incubadora de Idéias é oferecer o suporte necessário aos

alunos da FMP para produzir empresas técnica e administrativamente preparadas para

enfrentar o mercado. O período de permanência de uma empresa na incubadora pode

variar de 1 a 3 anos, durante os quais os empreendedores são treinados e capacitados

para compreender seu mercado, administrar suas empresas e gerar as ações

necessárias a sobrevivência de seus negócios.

Objetivos Acessórios:

Incentivar o espírito empreendedor e abrir espaços para novas lideranças;

Realizar estudos e elaborar diagnósticos e relatórios sobre assuntos específicos

inseridos em sua área de atuação;

Valorizar alunos e professores da FMP no mercado de trabalho e no mundo

acadêmico;

Promover um ambiente sugestivo à ?insights?, ampliando a visão sistêmica e

estratégica de negócios.

Missão

Apoiar o nascimento e/ou o fortalecimento de empresas, de forma a atender demandas

de mercado através da geração de novos produtos, processos, mercados e modelos

de gestão diferenciados, contribuindo para o desenvolvimento regional e melhoria da

qualidade de vida da população.

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73

Compromissos

Com a sociedade;

Com a preservação do meio ambiente;

Com a segurança das pessoas e patrimônio;

Com a otimização de recursos;

Com a valorização do trabalho e resultados.

5- Núcleo de Empregabilidade

O Núcleo tem por objetivo principal o aprimoramento da empregabilidade dos nossos

alunos através de palestras, workshops, dinâmicas de grupo, indicação de livros e

vídeos e visitas técnicas. Orientado por uma psicóloga organizacional, o programa

fornece subsídios para que os alunos possam melhorar sua condição no concorrido

mercado de trabalho.

7.3. Procedimento de auto-avaliação institucional

A avaliação institucional exige escolhas epistemológicas e teórico-metodológicas.

Portanto, adota-se um enfoque holístico que concebe o objeto avaliado como

complexo, imprevisível, dialético, relativo e possuidor de múltiplo sentidos.

Nele, a avaliação é prática social com sentido educativo, realizando-se por processos

democráticos e participativos de construção de sentidos, e seus resultados devem

produzir mudanças qualitativas na realização da missão institucional. Assim, é a

própria instituição por meio de seus atores educativos que questiona os

condicionamentos históricos e a qualidade do desempenho de sua missão com

responsabilidade social.

Desse modo a avaliação implica:

[...] um fundamentado conhecimento daquilo sobre o que interrogamos e atribuição de

significados aos fatos, dados e informações que conhecemos. Para além dos fatos e a

partir deles, a produção dos juízos de valor. Avaliar é uma ação que não admite

neutralidade. Ultrapassa as descrições objetivas e as análises de coerência interna da

realidade tomada por objeto. É um processo de forte conteúdo ético, pois, indaga

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sobre valores e significados sociais.(DIAS SOBRINHO, 1997,p.72).

A Faculdade Max Planck, despertada para a necessidade de promover suas atividades

educacionais com qualidade, com respaldo acadêmico e administrativo, realiza

diferentes programas de avaliação setorizada e, como meta maior, a avaliação

institucional.

Preocupando-se com a gestão da qualidade, a FMP propõe-se a desenvolver um

programa de avaliação das suas atividades em educação que possa promover melhor

desempenho dos serviços prestados à comunidade.

Para a FMP, qualidade em educação deve ser entendida em sua dimensão política,

existindo em função de objetivos definidos, no espaço mais amplo da instituição,

resultante do esforço conjunto de professores, alunos e funcionários. É a qualidade

referenciada por um projeto institucional claro, consciente e preocupado em formar o

indivíduo para desenvolver o seu projeto de vida, como cidadão e como profissional. É

o entendimento de que o desenvolvimento da pessoa, através da educação, é uma

prioridade humana, pois é ela que, potencialmente, possibilita o crescimento social,

econômico e político do país.

O envolvimento de todos os segmentos da comunidade universitária na realização do

que pressupõem os projetos pedagógicos dos cursos e o projeto institucional constitui-

se em princípio para a qualidade em educação.

Na Faculdade Max Planck importantes trabalhos são realizados no sentido de

promover a discussão referente à natureza e conseqüência dos sistemas de avaliação

e dos programas de qualidade, a fim de que os resultados possam ser alcançados ? a

partir do empenho e envolvimento de toda a comunidade universitária ? para garantir o

processo contínuo de melhoria e crescimento institucional, transformando a Instituição

em referencial para a sociedade.

Num cenário de ensino superior cada vez mais exigente, a FMP se antecipa propondo

um programa integrado de melhoria contínua da qualidade, partindo de uma reflexão

com os docentes e os discentes em direção a construção de novos caminhos e

resultados positivos.

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75

A metodologia de diagnóstico de situações busca viabilizar uma aproximação com os

conceitos do planejamento estratégico, articulada com o PPI e PDI e visa adotar um

conjunto de procedimentos necessários ao aperfeiçoamento do processo de avaliação

na instituição.

O Processo avaliativo deve constituir-se de três subprocessos avaliativos, que são:

avaliação interna, avaliação externa e meta-avaliação.

O SINAES entende a auto-avaliação como um processo que, a partir do projeto-

pedagógico, de forma cíclica, criativa e renovadora, analisa e sintetiza as dimensões

definidoras da instituição. O resultado desse processo á a construção de uma cultura

de avaliação institucional, que deve ser entendida como um ?conjunto de valores

acadêmicos, atitudes e formas coletivas de conduta que tornem o ato avaliativo parte

integrante do exercício diuturno de nossas funções? (RISTOFF, 1999, p.60, apud

BALZAN;LOPES;DE SORDI, 2003, p.136). O que reforça essa construção é a

continuidade da avaliação, dado o dinamismo próprio de uma instituição de educação

superior.

A avaliação externa traduz o caráter objetivo da avaliação (ANDRIOLA, 2004). Neste

caso não se deve subestimar o olhar de fora para dentro, considerando que o olhar

dos mais interessados por ela, dos sujeitos que querem se autoconhecer, perde um

pouco a resolução do que é visto pela proximidade com que se encontra do objeto

avaliado (RISTOFF, 2003).

Para garantir a continuidade do processo avaliativo de forma inovadora e científica,

deve-se então fazer a meta-avaliação, onde mais uma vez, de forma participativa,

deverá existir um balanço crítico (DIRETRIZES SINAES, 2004) da avaliação

institucional.

Em resumo, a sistemática da avaliação institucional, com vistas à melhoria da

qualidade, está sendo desenvolvida firmada nos seguintes princípios básicos:

I. Conscientização da necessidade de avaliação por todos os segmentos

envolvidos;

II. Reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos

critérios a serem adotados;

III. Envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica na sua

execução e na implementação de medidas para melhoria do desempenho institucional.

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76

Programa de Avaliação Institucional

Introdução

A FaculdadeMax Planck, despertada para a necessidade de promover suas atividades

educacionais com qualidade, com respaldo acadêmico e administrativo, realiza

diferentes programas de avaliação setorizada e, como meta maior, a avaliação

institucional.

Preocupando-se com a gestão da qualidade, a FMP propõe-se a desenvolver um

programa de avaliação das suas atividades em educação que possa promover melhor

desempenho dos serviços prestados à comunidade.

Para a FMP, qualidade em educação deve ser entendida em sua dimensão política,

existindo em função de objetivos definidos, no espaço mais amplo da instituição,

resultante do esforço conjunto de professores, alunos e funcionários. É a qualidade

referenciada por um projeto institucional claro, consciente e preocupado em formar o

indivíduo para desenvolver o seu projeto de vida, como cidadão e como profissional. É

o entendimento de que o desenvolvimento da pessoa, através da educação, é uma

prioridade humana, pois é ela que, potencialmente, possibilita o crescimento social,

econômico e político do país.

Considerando os crescentes avanços nas pesquisas sobre gerenciamento e

desenvolvimento institucional com qualidade, a FMP procura contextualizar a

existência desses princípios na Instituição, buscando a fundamentação de aspectos

operacionais que transcendam os postulados convenientes às instituições voltadas

para o mero ensino acadêmico, entendendo a gestão da qualidade em sua

globalidade, sem dicotomizar ensino, pesquisa e extensão acadêmica ou ensino de

graduação e pós-graduação.

A Faculdade Max Planck organizou o Departamento de Avaliação Institucional - DAI,

dimensionado como instrumento operacional para diagnóstico e estudo das

avaliações, que orientará e fomentará todas as ações de melhoria e aperfeiçoamento

dos serviços e atividades de ensino, atendendo à preocupação da instituição, para

com a sociedade atual e futura, dos compromissos e responsabilidades que superam a

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dimensão do aprendizado sem finalidade social.

Fundamentação

Transformações sociais, políticas e econômicas de grande impacto têm ocorrido em

larga escala nas últimas décadas, gerando profundas alterações tanto nas

organizações, quanto nos indivíduos. As previsões de especialistas sugerem que

essas mudanças serão constantes e cada vez mais rápidas, o que implica na criação

de estratégias diferenciadas para absorvê-las e gerenciá-las.

O momento atual impõe, às instituições de ensino superior, processos de reordenação

e reestruturação que lhes permitam, não só a compatibilização com as transformações

que experimentam, o equacionamento e a solução dos problemas derivados de seu

acelerado crescimento, como também a definição clara de sua perspectiva própria de

desenvolvimento futuro, permitindo a propriedade de sua missão e a definição de uma

atitude institucional pró-ativa face às demandas que lhes são impostas.

Para enfrentar esse desafio, no limiar do século XXI, as instituições de ensino superior

devem reconhecer, como prioridade, a transformação e/ou aperfeiçoamento de sua

gestão, visando, essencialmente, a) ao desenvolvimento e implementação de

estruturas flexíveis que garantam a adaptação prospectiva às mudanças; b) ao

desenvolvimento e implantação de mecanismos de auto-conhecimento e de avaliação

institucionais, orientados para a implantação de uma cultura institucional, centrada na

melhoria da qualidade e c) ao desenvolvimento e implantação de mecanismos de

planejamento institucional, de médio e longo prazos, que assegurem o controle e a

direção dos processos de mudança e sua vinculação com a missão e com a promoção

da excelência institucional.

No contexto brasileiro, o aumento da demanda, assim como o crescimento quantitativo

e dimensional das instituições de ensino superior, apontam para a necessidade de

constantes e eficazes sistemas de gestão e controle institucional, para que a

excelência de seus produtos e serviços seja efetiva, uma vez que as Instituições de

Ensino Superior são depositárias das esperanças sociais de grande parte da

população, que aguarda resultados científicos e benefícios efetivos, tanto sociais,

quanto culturais. Esta expressiva expectativa, em relação a novos conhecimentos e

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descobertas, gera a necessidade constante de mecanismos capazes de indicar, com

clareza, as diretrizes e metas futuras.

Diante desta realidade, a avaliação institucional certamente contribui,

significativamente, para que a instituição repense as suas práticas administrativas,

técnicas e pedagógicas de forma crítica e comprometida, refletindo sobre o seu papel

social de promoção e divulgação de um saber transformador da realidade. A avaliação

institucional é, então, um instrumento de mudança da cultura organizacional,

constituindo-se numa intervenção política, ética e pedagógica que gera uma apurada

análise da realidade universitária. É um processo de reflexão sistemática, metódica,

organizada e intencional, empreendido na direção de uma auto-reflexão sobre as

finalidades, processos e resultados da instituição. É uma importante estratégia para

averiguação e aprimoramento da qualidade do projeto de ação pedagógica

institucional.

O Programa de Avaliação Institucional surge como resposta: à tendência temática do

Fórum Nacional de Pró-Reitores do Ensino de Graduação; à necessidade da

sistematização de um mecanismo Institucional de Avaliação do próprio Projeto

Pedagógico; à existência de incentivo de um Programa de Avaliação Institucional das

Universidades Brasileiras - PAIUB e à própria conscientização dos gestores

educacionais quanto a sua necessidade, importância e benefícios.

A Avaliação Institucional pode estimular a revitalização do exercício da

responsabilidade participativa, pois seus agentes têm a oportunidade de participar de

movimentos de atualização e tonificação das prioridades sociais e acadêmicas da

universidade.

Resumidamente, e em termos mais concretos, um Plano de Desenvolvimento

Institucional, como instrumento de gestão estratégica, deve ser orientado no sentido da

definição, promoção e implementação de uma cultura de inovação permanente, de

transformação auto-regulada, e dotada da capacidade de atuação pró-ativa às

demandas mutáveis dele provenientes.

Para que o plano de desenvolvimento institucional possa servir a esses propósitos, é

indispensável que sua elaboração e implantação respeitem determinados princípios

através de um rigoroso processo de acompanhamento de sua execução. Sua eficácia

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está ligada à articulação conjunta de um programa de avaliação institucional

abrangente e fidedigno.

Enfim, diante do panorama atual de transformações e instabilidade generalizada, o

ambiente institucional brasileiro está aberto e propício à criação de novos e bons

projetos educacionais e propostas que evidenciem qualidade e preocupação com o

produto educacional.

Princípios

A avaliação institucional, já existente na FMP, desde sua criação, está fortalecida com

a decisão política que a priorizou como forma de diagnóstico e garantia da qualidade

em educação para os alunos.

Em sua ação, a Diretoria Geral procura o pleno envolvimento de toda a equipe da

Faculdade, acreditando ser este o princípio fundamental para todo o trabalho de

avaliação. A fundamentação teórica e o suporte conceitual, obtidos através das

pesquisas e dos estudos de vários profissionais, são elementos norteadores deste

programa.

Este envolvimento de todos os segmentos da comunidade universitária, na realização

do que pressupõem os projetos pedagógicos dos cursos e o projeto institucional,

constitui-se em princípios para a qualidade em educação.

A FMP assume o ritmo da transformação contínua, onde a preparação técnica e

científica caminha junto com a reflexão cultural de forma criativa e profunda. Isso

passa por uma, também contínua, reflexão, pela participação dos alunos no projeto

universitário global, pela formação continuada dos docentes e pela cooperação e

diálogo com outras instituições e com o contexto social no qual se vincula.

Na Faculdade Max Planck, importantes trabalhos são realizados no sentido de

promover a discussão referente à natureza e conseqüência dos sistemas de avaliação

e dos programas de qualidade, a fim de que os resultados possam ser alcançados, a

partir do empenho e envolvimento de toda a comunidade universitária, para garantir o

processo contínuo de melhoria e crescimento institucional, transformando-se em

referencial para a sociedade.

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Em resumo, a sistemática da avaliação institucional, com vistas à melhoria da

qualidade, está sendo desenvolvida firmada nos seguintes princípios básicos:

I- conscientização da necessidade de avaliação por todos os segmentos

envolvidos;

II- reconhecimento da legitimidade e pertinência dos princípios norteadores e dos

critérios a serem adotados;

III- envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica na sua

execução e na implementação de medidas para melhoria do desempenho institucional.

Objetivos

O Programa de Avaliação Institucional objetiva manter os diferentes setores de

trabalho informados sobre seus aspectos de excelência, deficiência e carência, de tal

forma que sejam tomadas decisões administrativas que gerem ações necessárias para

promover correções dos desvios e carências e/ou manter e animar o que se mostrou

como de excelência, com vistas a rever e aperfeiçoar o seu Projeto Institucional.

Como exigência institucional, e também da comunidade acadêmica, deve-se cuidar

para que a avaliação institucional seja sempre:

um processo contínuo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico;

uma ferramenta e um conjunto de diretrizes para o planejamento e a gestão

universitária;

um processo constante de prestação de contas de todos para com todos;

Essas diretrizes, mais abrangentes, são desdobradas nas seguintes perspectivas de

resultados;

Avaliar todos os segmentos internos para a atualização dos projetos

pedagógicos, projetos administrativos e de apoio logístico;

Estimular a criatividade e provocar o encorajamento dos membros das

comunidades acadêmica e administrativa para o surgimento de novas possibilidades,

para a solução de problemas estruturais e funcionais;

Identificar manifestações de desacerto entre as instâncias acadêmicas e

administrativas.

Apontar relações das Faculdades para com a sociedade, no que se refere às

necessidades, possibilidades e potencialidades para ações recíprocas;

Avaliar planejamentos e programas pedagógicos e administrativos, visando sua

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adequação ao contexto histórico, social e político;

Diagnosticar a adequação à clientela, e do contexto da sociedade onde ela se

insere, aos cursos de Graduação e de Pós-Graduação, mantidos pela instituição;

Pesquisar e indicar as áreas de excelência sobre as quais prevalecerão os

cursos de Pós-Graduação;

Apontar as necessidades educacionais emergentes no contexto da área de

abrangência das Faculdades e indicar seu potencial de ação;

Identificar os melhores procedimentos acadêmicos para a transmissão e

produção do conhecimento e a promoção das pesquisas de iniciação científica;

Identificar, na comunidade acadêmica, as lideranças intelectuais para a

produção de novos conhecimentos e inovação tecnológica e científica;

Identificar os procedimentos necessários para melhorar as relações com a

comunidade acadêmica e com outras instituições nacionais e internacionais, ligadas à

educação superior.

Objetivo Geral:

De acordo com a Proposta Nacional de Avaliação das Universidades

Brasileiras/Comissão Nacional de Avaliação, o objetivo geral, para o Programa de

Avaliação Institucional, é Contribuir para revisão e aperfeiçoamento do projeto

acadêmico e sociopolítico da instituição, promovendo a permanente melhoria da

qualidade e pertinência das atividades desenvolvidas. A utilização eficiente, ética e

relevante dos recursos humanos e materiais da universidade, traduzida em

compromissos científicos e sociais, assegura a qualidade e importância de seus

produtos e a sua legitimação junto à sociedade.

Objetivos Específicos:

a) Estabelecer postura diagnóstica, crítica e autocrítica em relação à organização

de metas e objetivos norteadores do trabalho institucional, na sua totalidade e na

amplitude de sua natureza.

b) Redimensionar ações acadêmico-administrativas e pedagógicas de acordo com

os resultados da avaliação institucional.

c) Contribuir para a formulação, reformulação e implantação de projetos

pedagógicos e institucionais socialmente relevantes de acordo com as respostas ao

instrumento de avaliação aplicado.

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d) Repensar e reorganizar as perspectivas sociopolíticas visando o

aperfeiçoamento e a legitimação da prestação de serviços à comunidade onde se

inserem as faculdades.

e) Articular mudanças significativas nas atividades acadêmicas em geral, seja no

ensino, pesquisa ou extensão, buscando atender às necessidades estruturais do

momento histórico em que vive a instituição.

f) Promover o envolvimento de todos os segmentos institucionais no processo de

avaliação e implementação de novos projetos e melhorias.

Metodologia

A coleta de informações, para diagnóstico e estudo da realidade institucional, é

viabilizada por meio de questionários e formulários, cujos dados, sempre atualizados,

servem como subsídios para o processo de Avaliação Institucional. Os questionários

são respondidos pelo corpo Docente e Discente.

As categorias e os indicadores aplicados nos instrumentos são construídos a partir de

um levantamento feito junto aos setores envolvidos, a fim de retratar, com

fidedignidade, a realidade e as expectativas dos interessados e envolvidos na

avaliação, para propiciar diagnósticos confiáveis e úteis.

A coleta e análise de dados acontecem sistematicamente, uma vez a cada período

letivo. O próximo passo é o retorno da avaliação, a todos os segmentos envolvidos, de

tal forma que estes, em conjunto com o DAI, promovam Planos de Ação de Melhoria

cujo enfoque é a implementação de novas mudanças e projetos no sentido de alcançar

as metas propostas acima.

A avaliação institucional é feita com a colaboração de agentes avaliadores internos e

externos, levando-se em consideração as treze etapas, descritas a seguir.

Avaliação Interna

Os sequentes itens do processo continuado de Avaliação Institucional dizem respeito à

qualidade dos serviços prestados à comunidade estudantil e ao espaço social onde se

insere a Faculdade. A avaliação das características internas são promovidas pelos

segmentos técnico-administrativo, docente e discente (incluindo-se, também, neste

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último grupo, os egressos), que são os principais agentes e usuários dos serviços

prestados pela instituição, ressaltando que os agentes internos colaboram, com

propriedade de conhecimento e vivências, para o diagnóstico da realidade institucional,

a ser investigada, objetivando identificar aspectos relevantes na excelência, na

carência ou na inadequação dos procedimentos acadêmicos, educacionais e

administrativos. As ações que visam a inovação de oferta dos cursos têm seus

fundamentos nos resultados da avaliação institucional interna e externa e em

pesquisas de demanda efetuada junto aos alunos de 3º ano do Ensino Médio da

região e também com a comunidade acadêmica. Estas pesquisas são promovidas pela

própria Faculdade.

Diagnóstico Global

A Avaliação para diagnóstico global é feita a partir da visão discente e docente, de

aspectos gerais e relevantes dos processos de ensino/aprendizagem e das estruturas

acadêmicas.

Essa investigação aborda aspectos acadêmicos e estruturais de todos os cursos,

apresentando pontos de excelência e carência.

Nesta fase é realizada, principalmente, a avaliação dos docentes e da infra-estrutura

existente, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação docente, com a

finalidade de identificar os aspectos de natureza didático- pedagógica e de outros

fatores que envolvam a docência, para promover eventos e recursos que viabilizem a

superação de suas carências e dificuldades.

Esta avaliação quer indicar, de forma qualitativa, os seguintes aspectos institucionais:

relacionamento entre corpo docente e discente, motivação, grau de comunicação e

expressão, respeito e valorização das opiniões discentes e da ação didático-

pedagógica do docente propriamente dita; desempenho interdisciplinar; compromisso

com a ética; compromisso com o conhecimento; dinâmica de avaliação da

aprendizagem e domínio de conteúdo pelo docente.

Esses elementos indicam, aos docentes e à instituição, aspectos positivos, negativos,

carentes e ausentes em sua ação docente. O relatório dessa dinâmica será sempre

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anual.

Unidades Acadêmicas e Administrativas

A Avaliação das unidades acadêmicas e administrativas é feita para investigar

aspectos pertinentes às condições de trabalho (infra-estrutura, corpo técnico-

administrativo de apoio, entre outras) em todos os setores da FMP. Este item conta

com a participação dos membros do corpo técnico-administrativo e dos setores de

trabalho investigados.

Estruturação e Desempenho dos Laboratórios

Promove a avaliação do desempenho e da estruturação dos laboratórios existentes,

assim como sua utilização, de acordo com as necessidades apresentadas e solicitadas

pelos respectivos docentes, nos seus Planos de Ensino.

Os laboratórios são avaliados pelos alunos, seus principais usuários, através de um

instrumento de pesquisa que investiga, basicamente: espaço físico, eficiência na

utilização dos recursos e adequação à metodologia de trabalho. Esta avaliação

objetiva, em última instância, a otimização do uso dos recursos e do ambiente para a

efetivação da aprendizagem.

Produção Científica e Intelectual Docente e Discente

Este item avalia os resultados da Produção Científica e Intelectual docente e discente,

através de publicações diversas, nas Revistas da Instituição ou em periódicos

externos, com vistas a manter um banco de dados de toda produção atualizada. A

comissão editorial da Revista de Educação e a comissão do Programa Institucional de

Capacitação Docente são responsáveis pela avaliação da produção científica do Corpo

Docente.

A comissão do Programa de Iniciação Científica avalia a produção intelectual do corpo

discente. Estas comissões objetivam viabilizar e incentivar a produção intelectual do

corpo Docente e Discente da Faculdade Max Planck.

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Biblioteca

Propõe a avaliação das condições de funcionamento, organização e atendimento da

Biblioteca, bem como da sua política de utilização, manutenção e enriquecimento do

acervo.

As bibliotecas são avaliadas pelos seus usuários, em aspectos fundamentais de

funcionamento: espaço físico, condições do ambiente de estudo, avaliação qualitativa

e quantitativa do acervo, eficiência do atendimento aos usuários, entre outros.

Esta avaliação objetiva investigar a manutenção e a atualização do acervo, a política

de utilização dos recursos e do ambiente da biblioteca com vistas ao favorecimento da

aprendizagem.

Instalações Físicas

Este item avalia as instalações físicas, através do diagnóstico da capacidade oferecida

pelos equipamentos e recursos logísticos instalados, visando o atendimento às

necessidades acadêmicas e operacionais voltadas para a Qualidade em Educação.

Os corpos docente, discente e técnico-administrativo avaliam os recursos para

organização da infraestrutura que viabiliza o trabalho acadêmico-administrativo. O

instrumento de avaliação deste item investiga, basicamente, as condições materiais

para a execução de tarefas e trabalhos desenvolvidos em cada Faculdade. Esta

avaliação tem, por objetivo, melhorar e agilizar as condições técnicas e estruturais que

subsidiam os trabalhos desenvolvidos na FMP.

Recursos e Instalações

Propõe a avaliação do desempenho acadêmico-administrativo dos serviços prestados,

no sentido de melhor aproveitamento dos recursos e instalações.

Esta avaliação é realizada nas áreas: a) Administrativa, para elaboração dos

indicadores de acordo com as normas e procedimentos que lhes são próprios;

b)Acadêmica, para atender às expectativas de seus programas de serviço e c)

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Secretaria Geral, observando o atendimento às normas e funções das relações com o

público. O que se visa, aqui, é a otimização do atendimento ao público.

Perfil dos Alunos Matriculados

Este item trata do levantamento e avaliação do perfil dos alunos matriculados para

estudo dos índices de atendimento de expectativas discentes, colocação profissional e

realização pessoal.

O serviço de secretaria realiza, anualmente, o levantamento do perfil do discente

matriculado nos cursos da FMP. Os alunos egressos avaliam este quesito após a

formatura, e esta avaliação busca atingir todos os formandos.

A relevância desta avaliação é a contribuição para as correções e melhorias na

qualidade dos serviços prestados à comunidade estudantil.

Projeto Institucional

Este item procura avaliar o nível de assimilação do Projeto Institucional: missão,

objetivos, compromissos e crenças institucionais, bem como dos projetos pedagógicos

dos cursos, por parte dos docentes, discentes e corpo técnico-administrativo.

Os membros do Departamento de Avaliação Institucional ? DAI, fazem a apreciação

desta etapa para avaliação e diagnóstico da qualidade dos serviços acadêmico-

educacionais da Faculdade. Este item possui uma metodologia particular quanto aos

procedimentos de coleta de dados. A investigação é feita através de entrevistas

orientadas, de forma indicativa por amostragem, que se constituem, ao mesmo tempo,

em uma modalidade eficaz de divulgação do Projeto Institucional.

Esta pesquisa deve indicar o nível de assimilação do referido Projeto com o intuito de

promover, dinamicamente, a divulgação dos valores que orientam os trabalhos

educacionais da FMP.

Avaliação Externa

Os seguintes itens do processo continuado de Avaliação Institucional dizem respeito à

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qualidade global das faculdades e são promovidos por agentes externos, com

reconhecida capacidade e idoneidade, para identificar aspectos relevantes na

excelência, na carência ou na inadequação dos procedimentos acadêmicos,

educacionais e administrativos.

Gestão Universitária

A avaliação da Gestão Universitária é entendida como forma de tomada de decisão em

diferentes níveis.

Esta parte da avaliação compete aos avaliadores externos que avaliam segmentos

administrativos como as Diretorias e Coordenadorias. Objetiva-se, aqui, a melhoria da

gestão universitária na busca da superação de eventuais carências e falhas na área

administrativa.

Relacionamentos Externos

Expõe a necessidade da avaliação dos relacionamentos externos, para a sintonia das

Faculdades com os diferentes segmentos da sociedade, firmados através de acordos

e cooperações que promovam o atendimento das necessidades da comunidade, da

demanda e da promoção da extensão universitária e cultural.

A área de extensão é avaliada pela população beneficiada com os programas de

atendimento à comunidade. Esta avaliação visa o aperfeiçoamento dinâmico dos

serviços prestados.

Programas de Pós-Graduação

Propõe a avaliação da implantação e desenvolvimento dos programas de Pós-

Graduação, considerando a demanda e a qualidade dos programas oferecidos.

Os programas de pós-graduação são avaliados em seus aspectos pedagógicos e

didático-metodológicos por alunos matriculados e egressos, assim como pelos

avaliadores externos. O objetivo é a análise e a ampliação da qualidade e legitimidade

destes programas.

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88

Programas de Intercâmbio

Avalia o relacionamento das Faculdades com a comunidade científica e com os

programas de intercâmbio.

A avaliação do intercâmbio científico é de responsabilidade dos avaliadores externos e

prevê o levantamento da qualidade e da legitimidade das relações acadêmicas entre

instituições congêneres, cujo enfoque especial é a contribuição da Faculdade para a

comunidade científica. Esta modalidade prevê, também, a avaliação do relacionamento

destas faculdades com as agências de fomento e financiamento, complementando as

etapas anteriores e objetivando o aprimoramento global da Gestão Institucional.

Além dessas etapas da avaliação, o Programa de Avaliação Institucional prevê o

levantamento do grau de inserção das Faculdades na sociedade circunvizinha.

Considera-se fundamental identificar o que o entorno geo-político deseja e espera das

Faculdades.

Como reflexo dos resultados dessas avaliações, pretende-se motivar os docentes e

funcionários a participar dos programas e cursos oferecidos para o desenvolvimento e

discussão de alternativas que gerem uma correção qualitativa dos aspectos e

elementos diagnosticados.

Pretende-se, com esses procedimentos, promover a transparência nas relações

internas, animar a ética nos processos decisórios e disseminar clima de fraternidade,

solidariedade, integridade e cooperação, como possibilidade para a consecução dos

programas e projetos que viabilizem a Faculdade enquanto instituição de Qualidade

em Educação.

A metodologia, as categorias e os indicadores são discutidos com os membros do DAI,

num primeiro momento, e, a seguir, com todos os Diretores de Faculdades, os

Coordenadores de Curso e as demais áreas da administração. Essas discussões

trazem contribuições que fornecem, ao instrumento, configuração adequada para ser

aplicado em todos os cursos. Um docente de cada curso participa como elemento

animador de cada avaliação. Esse professor deve incentivar seus pares para a

avaliação e acompanhamento da aplicação do instrumento no seu Curso, assim como

a participação na discussão preliminar para a elaboração do relatório final. A

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89

distribuição dos relatórios é acompanhada de reunião com docentes, coordenadores

de cursos e diretores, para análise e discussão dos resultados e determinação dos

procedimentos que devem ser adotados a partir deles.

Procedimentos Metodológicos

Os instrumentos de coleta de dados foram elaborados para a aplicação pelo

Departamento de Avaliação Institucional, com a participação de membros da Direção

Geral, Direção Acadêmica, e Diretoria de Câmpus da FMP.

Atualmente, o DAI é o responsável pela Programa de Avaliação Institucional da FMP e

encarregado de coordenar e supervisionar a aplicação dos instrumentos de coleta de

dados.

A aplicação dos instrumentos para coleta de dados acontece uma vez a cada período

letivo. A grande maioria dos questionários de Avaliação são aplicados pelo sistema on-

line, através da intranet. O preenchimento dos questionários gera, automaticamente,

um banco de dados que servirá de subsídio para a formalização dos relatórios das

pesquisas. Os programas para coleta de dados e produção de relatórios serão

organizados pelo próprio pessoal técnico das Faculdades que prestarão apoio logístico

ao Departamento de Avaliação Institucional.

A cada período da avaliação, será organizada uma campanha motivadora para que os

alunos, professores e funcionários respondam às pesquisas.

As atividades de Avaliação, contam com recurso técnico de programas que contêm os

questionários para checagem do desempenho do Corpo Docente e Discente, além do

Corpo Técnico Administrativo e da Infraestrutura.

O Departamento de Avaliação Institucional organiza as campanhas de avaliação a

cada período, com o auxílio de Diretores, Coordenadores de Cursos e representantes

de classe, que colaboram para a divulgação das datas, formas e objetivos do exercício

de avaliar.

As turmas são convidadas a deslocarem-se até os laboratórios de informática para ali

preencherem os questionários.

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Cada aluno acessa um documento contendo todas as disciplinas nas quais está

matriculado a cada semestre, tendo, desta forma, oportunidade de avaliação de todos

os seus professores e respectivas disciplinas, com a segurança de manterem sigilo

sobre sua identidade de avaliadores.

A pesquisa na modalidade da amostragem, terá como percentual representativo, 30%

do número de alunos de cada classe. Estes alunos são sorteados aleatoriamente

buscando o máximo de neutralidade para esta representação. Este percentual de

alunos avalia: desempenho docente e o auto-desempenho discente, estágio e

infraestrutura das faculdades.

A Instituição fez a opção pelo sistema on-line, por acreditar que tal sistemática agiliza e

garante maior fidedignidade dos dados para o resultado final.

O programa realiza o cruzamento dos dados coletados em diferentes segmentos, cuja

finalidade é fornecer o maior (e melhor) leque possível de informações que subsidiam

as ações de melhoria pedagógico-administrativa.

De posse dos resultados o DAI estuda, gere e acompanha as ações de melhoria

cabíveis e esperadas.

O retorno dos resultados é feito através de:

divulgação dos resultados gerais no câmpus e nos cursos;

retorno individual dos resultados, aos professores do curso, através de

documento contendo a análise individual do desempenho (entregue pelo coordenador)

reuniões com corpo administrativo

reuniões com corpo docente

informativo distribuído aos alunos quanto às melhorias efetivadas a partir da

solicitação do corpo discente.

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91

8. INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

Instalações Físicas Existentes

A Faculdade Max Planck utiliza para as suas atividades educacionais, as

seguintes instalações:

Campus I: Rua Rêmulo Zoppi, 434 - Vila Georgina, na cidade de Indaiatuba,

Estado de São Paulo.

As instalações físicas são inteiramente adequadas às funções a que se

destinam e, estão descritas da seguinte forma:

INSTALAÇÕES : Unidade I Mobiliário: 925 carteiras universitárias, 19 mesas do professor, 19 lousas dupla branca, Aparelhos: 2 Televisões 29”, 8 datashow, 8 telões, 6 murais, todas as salas com ventiladores de paredes, boa audição interna e uso de equipamentos se necessário. Iluminação: natural e artificial Ventilação: adequada às necessidades climáticas locais. 06 bebedouros. Sala 1 – 55,80 m2 Sala 2 – 71,30 m2 Sala 3 – 65,00 m2 Sala 4 – 87,60 m2 Sala 5 – 53,90 m2 Sala 6 – 53,90 m2 Sala 7 – 54,20 m2 Sala 8 – 77,25 m2 Sala 9 – 92,70 m2 Sala 10 – 92,70 m2 Sala 11 – 108,15 m2 Sala 12 – 77,25 m2 Sala 13 – 57,15 m2 Sala 14 – 56,15 m2 Sala 15 – 56,15 m2 Sala 16 – 106,09 m2 Sala 17 – 63,75 m2 Sala 18– 81,25 m2 Sala 19 – 56,15 m2 Sala da Direção – 32,58 m2 Laboratório de Física e Química – 40,25 m2 Laboratório de Informática – 94,06 m2 – 54 micros Biblioteca - 176,6 m2 Secretaria de atendimento – 49,60 m2 Sala dos Professores: 33,00 m2 Sala de coordenação: 56,15 m2 Sala de Cópias: 17,00 m2 Copa – 8,20 m2 2 Cantinas: 78,40 m2 Sanitário Masculino: 21,5 0m2 Sanitário Feminino: 20,25 m2 Sanitários Masculinos – 12,50 m2

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3 Sanitários Femininos – 18,65 m2 Quadra de Esportes Coberta 2 módulos Wireless Fidelity (Wi-Fi) – desde julho de 2006.

INSTALAÇÕES : Unidade II Rua Nove de Dezembro, 460, Indaiatuba, SP Mobiliário: 1256 carteiras universitárias, 30 mesas do professor, 35 lousas dupla branca, Aparelhos: 5 Televisões 29”, 15 datashow, 15 telões, 12 murais, todas as salas com ventiladores de paredes, boa audição interna e uso de equipamentos se necessário. Iluminação: natural e artificial Ventilação: adequada às necessidades climáticas locais. Rampas de acesso as salas, corredores, 12 bebedouros. Sala 1 – 48,60 m2 Sala 2 - 36,45 m2 Sala 3 - 36,45 m2 Sala 4 - 49,50 m2 Sala 5 - 49,50 m2 Sala 6 - 49,50 m2 Sala 7 - 36,45 m2 Sala 8 - 36,45 m2 Sala 10 – 72,90 m2 Sala 11 – 72,90 m2 Sala 12 – 72,90 m2 Sala 13 - 49,50 m2 Sala 14 - 49,50 m2 Sala 15 - 72,90 m2 Sala 16 - 72,90 m2 Sala 19 - 99,00 m2 Sala 21 - 72,90 m2 Sala 22– 36,45 m2 Sala 23– 36,45 m2 Sala 24– 40,50 m2 Sala 25 - 72,90 m2 Sala 26 – 36,45 m2 Sala 27 – 36,45 m2 Sala 28 – 40,50 m2 Sala 29 - 40,50 m2 Sala 30 – 36,45 m2 Sala 31 - 72,90 m2 Sala 32 – 36,45 m2 Sala 33 – 36,45 m2 Sala 34 – 99,00 m2 Sala 35 - 99,00 m2 Sala T.I – 40,50 m2 3 salas almoxarifado: 36,45 Sala da Direção - 28,50 m2 Brinquedoteca – 16,20 m2 Laboratório de Física e Química – 99,00 m2 Laboratório de Redes – 72,90 m2 – 25 micros Laboratório de Informática 1 - 72,90 m2 – 40 micros Laboratório de Informática 2 - 40,50 m2 – 20 micros Laboratorio de Informática 3 - 99,00 m2 – 50 micros Laboratóri de Informatica 4 - 72,90 m2 – 25 micros Biblioteca - 198,00 m2 Laboratório de Anatomia – 197,00 m2 Secretaria de atendimento –72,90 m2 Sala dos Professores: 49,50 m2 Sala de coordenação: 28,50 m2 Copa – 9,40 m2

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Cantinas: 78,40 m2 WC Masculino: 4,41 m2 WC Feminino: 4,41 m2 3 Sanitários Masculinos –40,50 m2 3 Sanitários Femininos –40,50 m2

4 módulos Wireless Fidelity (Wi-Fi) – desde julho de 2007 (inauguração do prédio).

9.PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E ATENDIMENTO

PRIORITÁRIO, IMEDIATO E DIFERENCIADO PARA UTILIZAÇÃO, COM

SEGURANÇA E AUTONOMIA, TOTAL OU ASSISTIDA, DOS ESPAÇOS,

MOBILIÁRIOS E EQUIPAMENTOS URBANOS, DAS EDIFICAÇÕES, DOS

SERVIÇOS DE TRANSPORTE, DOS DISPOSITIVOS, SISTEMAS E MEIOS DE

COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO, SERVIÇOS DE TRADUTOR E

INTÉRPRETE DE LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

A Faculdade prevê, em todas as suas matrizes curriculares, a oferta da disciplina

Libras como optativa. Conta ainda com o apoio de docente capacitado para serviços

de tradutor e interprete da Língua Brasileira de Sinais ? LIBRAS e para pessoas

surdocegas, dispõe de guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de

atendimento. Há ainda um plano de promoção de acessibilidade e de atendimento

prioritário, imediato e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades

educacionais especiais ou com mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e

autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das

edificações, dos serviços de transporte, com rampas de acesso, sanitários adaptados,

bebedouros, dentre outros.

A Faculdade atende, ainda, ao que dispõe o Decreto 5.296/04, disponibilizando

assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações acessíveis; mobiliário

de recepção para atendimento ao aluno adaptados à altura e condição física da

pessoa, além de área de embarque e desembarque prioritário, divulgação dos

atendimentos prioritários amplamento junto à comunidade acadêmica e externa. A

Faculdade permite, ainda. admissão de entrada e permanência de cão-guia de

acompanhamento junto de pessoa portadora de deficiência mediante apresentação da

carteira de vacina atualizada do animal, atendendo, portanto, ao previsto em lei.

Para alunos com deficiência visual, a instituição pode proporcionar, caso seja

solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo:

sistema de síntese de voz, impressora Braille acoplada a computador ou

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máquina de datilografia Braille;

gravador e fotocopiadora que amplie textos;

aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de

áudio; software de ampliação de tela;

equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão

subnormal;

lupas, réguas de leitura;

scanner acoplado a computador; e

aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos básicos em Braille.

Para alunos com deficiência auditiva, a instituição pode proporcionar, caso seja

solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso:

intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa, especialmente quando da

realização de provas ou sua revisão, complementando a avaliação expressa

em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento

do aluno;

flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo

semântico;

aprendizado da língua portuguesa, principalmente, na modalidade escrita,

para o uso de vocabulário pertinente às matérias do curso em que o

estudante estiver matriculado.

Para alunos com deficiência física, a instituição possui em suas as suas

instalações atuais para assegurar prioridades na integração da pessoa portadora de

necessidades especiais, garantindo-lhe o acesso autônomo, o ingresso e permanência

em todos os serviços e instalações da Faculdade, da seguinte forma:

rampas com corrimãos e/ou elevadores que permitam o acesso do estudante

com deficiência física aos espaços de uso coletivo da FMP;

rampas com corrimãos e/ou elevadores que permitam o acesso do estudante

com deficiência física a todas as salas de aula/laboratórios da FMP;

vagas em estacionamentos nas proximidades da FMP;

banheiros adaptados, com portas largas e espaço suficiente para permitir o

acesso de cadeira de rodas;

barras de apoio nas paredes dos banheiros;

lavabos e bebedouros instalados em altura acessível aos usuários de

cadeiras de rodas; e

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telefones públicos instalados em altura acessível aos usuários de cadeiras de

rodas.

Biblioteca

Dados Gerais

A biblioteca é um órgão de cultura que seleciona, coleta, organiza, armazena,

recupera e dissemina informações para o corpo docente, discente e comunidade

acadêmica, tendo como base os projetos pedagógicos e o desenvolvimento da

literatura científica e cultural.

A Biblioteca Henrique Schulz teve sua origem no acervo do Colégio Tarsila do

Amaral, sendo que a partir do segundo semestre de 2002, passou a atender ao curso

de Administração, com perspectiva de em um futuro próximo estender seu espectro de

atuação com a criação e instalação do curso de Direito e aos demais cursos propostos

neste PDI.

A finalidade da biblioteca Henrique Schulz é proporcionar ao corpo docente,

discente e funcionários o acesso aos recursos informacionais de suas respectivas

áreas de atuação objetivando manter a atualização, buscando ainda propiciar aos seus

usuários instalações adequadas para a utilização e estudo, assim como garantir a

armazenagem conveniente do acervo.

O horário de funcionamento da Biblioteca Henrique Schulz compreende o

período das 08hs às 22hs de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 08hs00 às

16hs00.

Serviços

Consulta local;

Empréstimos

domiciliares;

Levantamento

bibliográfico;

Pesquisas;

Comut;

EEP - Empréstimos entre bibliotecas.

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Atendimento ao usuário

A Biblioteca Henrique Schulz está aberta aos usuários vinculados a

instituição para consulta a seus recursos informacionais, livros, periódicos

científicos, revistas e jornais. Seus funcionários auxiliam os alunos e visitantes no

campo da pesquisa e no desenvolvimento de trabalhos técnicos.

Os usuários têm livre acesso às estantes e podem utilizar-se de consulta local e

empréstimo. O serviço de empréstimo é manual, com estatística diária de consulta ao

acervo e empréstimo. As consultas são feitas em um computador, fazendo o usuário o

seu pedido no balcão de atendimento a um funcionário que o auxilia na localização da

obra.

Com a conclusão do processo de informatização, os usuários terão acesso ao

catálogo da biblioteca através dos terminais de consulta.

O Bibliotecário e seu papel dentro da biblioteca

Cabe ao bibliotecário, segundo o regulamento da Biblioteca Henrique Schulz,

em anexo:

Planejar, coordenar, supervisionar e avaliar as atividades necessárias ao

funcionamento adequado dos setores da Biblioteca;

Administrar o pessoal lotado na biblioteca;

Propor políticas e procedimentos que visem o desenvolvimento de suas

respectivas áreas de atuação;

Encaminhar, periodicamente, relatórios técnicos e de atividades à Diretoria

da Instituição;

Preservar adequadamente o acervo da Biblioteca; e Orientar os usuários em

suas pesquisas acadêmicas.

Política de aquisição, expansão e atualização do acervo

O projeto pedagógico é a base para a composição do acervo. O corpo docente

indica o acervo que deve ser utilizado pelo corpo discente (bibliografia básica e

complementar), além da aquisição das bibliografias indicadas, está sendo

implementada uma política de atualização dos títulos já existentes tendo como

referência os catálogos de editoras. Também a multiplicação dos exemplares é uma

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constante, visando oferecer um atendimento mais eficaz ao usuário.

Ademais ressalte-se a dedicação e empenho da Diretoria Geral no sentido de

adquirir os documentos em meios eletrônicos e em outros suportes, notadamente

contribuindo para a modernização da biblioteca.

O processo de aquisição de periódicos nacionais e estrangeiros está sendo

amplamente difundido a partir da assinatura dos principais títulos de cada área,

indicados pelo corpo docente, discente e a bibliotecária.

A expansão do acervo dar-se-á segundo o cronograma seguinte, a ser

adaptado às reais condições de funcionamento da FMP e para atender aos padrões de

qualidade fixados pelo MEC.

10. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

O orçamento foi elaborado pela Diretoria Geral, com a participação

da Mantenedora e de profissionais especializados nessa área.

O planejamento econômico e financeiro da Faculdade Max Planck foi

elaborado de acordo com as condições atuais de oferta dos cursos existentes -

Administração - e as condições projetadas para os cursos a serem autorizados.

Os valores das anuidades foram obtidos de acordo com o número de alunos

projetados em cada curso nos diversos anos letivos de acordo com os valores das

anuidades projetadas para cada curso, conforme estabelecido no contrato de

prestação de serviços educacionais celebrado entre a Instituição de Ensino e o aluno

ou responsável.

Os valores referentes a anuidades, receitas e despesas da instituição estão

previstos no cronograma dos dados financeiros, ao final deste PDI, guardando estreita

ligação com os objetivos da mantenedora e sua capacidade econômico-financeira.

O desempenho econômico-financeiro e o comportamento e evolução da receita

e da despesa serão monitorados pela mantenedora, em parceria com a Diretoria

Geral. Os ajustes serão promovidos sempre que necessário, na receita, na despesa ou

nos investimentos.

A colaboração entre a mantenedora e a mantida, por intermédio de seus

dirigentes superiores, facilitará o cumprimento da peça orçamentária e/ou sua

correção, quando houver comprovada necessidade.

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Indicadores:

Adequação da Gestão Financeira

Para este PDI foram levantados os compromissos assumidos na implantação de

cursos e programas, na melhoria contínua do ensino, na implantação e

desenvolvimento das práticas investigativas, extensão, nos cursos e programas de

graduação, de tecnologia, na atualização tecnológica dos equipamentos e software de

informática e de tecnologia educacional e na ampliação e atualização do acervo da

biblioteca. A implantação dos planos de capacitação e de carreira docente, após o

diagnóstico da situação atual, mereceram destaque na alocação de recursos para o

período. Os investimentos foram programados a partir da projeção para implantação

dos cursos e turnos.

A gestão financeira é de responsabilidade da mantenedora, a quem caberá

liberar os pagamentos dos recursos humanos (professores e pessoal não-docente) e

outras despesas de custeio. Os investimentos são realizados diretamente pela

mantenedora, tendo sempre presentes as metas e ações inseridas neste PDI.

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QUADRO 01 PREVISÃO DO ALUNADO MÉDIO - GRADUAÇÃO 2011 2016

C U R S O S VAGAS ALUNOS ALUNOS ALUNOS ALUNOS ALUNOS ALUNOS

INICIAIS 2011 2012 2013 2014 2015 2016

GRADUAÇÃO

1 Administração 150 445 500 500 500 500 500

2 Direito 120 182 230 297 354 400 400

3 Ciências Contábeis 60 60 102 137 167 200 200

4 Sistemas de Informação 60 22 69 109 143 180 180

5 Pedagogia 60 85 123 155 182 200 200

6 Tec. Redes Computadores 60 49 92 110 110 110 110

7 Tec. Gestão em Marketing 60 45 89 110 110 110 110

8 Tec. Gestão em Recuros Humanos 60 53 96 110 110 110 110

9 Tec. Gestão em Comércio Exterior 60 29 75 110 110 110 110

10 Farmácia 80 75 85 90 95 100

11 Fisioterapia 80 75 90 140 145 150

12 Engenharia Civil 80 60 85 90 95 100

13 CST Análise e Des. Sistemas 50 42 35 40 45 50

14 Educação Física - Bacharelado 120 22 70 120 204 275 275

15 CST em Gastronomia 80 60 72 97 101 110

16 Educação Física - Licenciatura 120 0 50 100 187 260 260

17 Arquitetura e Urbanismo 80 0 75 131 179 300

18 Medicina Veterinária 120 17 70 140 221 310 390

19 Nutrição 120 0 50 100 187 260 260

20 Engenharia de Controle e Automação 80 16 70 140 210 290 370

21 Engenharia de Produção 80 29 80 140 210 290 370

22 Engenharia Ambiental 80 0 0 50 120 190 270

23 Tec. Gestão Ambiental 80 0 50 110 110 110 110

24 Tec. Logística 80 0 50 42 110 110 110

25 Psicologia 80 75 110 110 110

26 Engenharia Química 80 75 110 110 110

27 CST em Processos Gerenciais 80 75 110 110 110

28 CST em Automação Industrial 50 75 110 110 110

30 CST em Eletrotécnica Industrial 80 75 96 110

31 Biomedicina 80 75 110 130

32 Engenharia Elétrica 80 75 110

33 Engenharia de Computação 80 75 110

TOTAL 2.630 1.054 2.178 3.322 4.523 5.471 6.045

TAXA ANUAL DE EVASÃO -------> 15%

QUADRO 02 PREVISÃO DO ALUNADO MÉDIO - PÓS-GRADUAÇÃO 2011 2016

C U R S O S VAGAS ALUNOS ALUNOS ALUNOS ALUNOS

ALUNOS

ALUNOS

INICIAIS 2011 2012 2013 2014 2015 2016

PÓS-GRADUAÇÃO POR ÁREA

1 Administração 50 0 42 78 78 78 78

2 Tecnologia 50 0 42 78 78 78 78

3 Biológicas/Saúde 50 0 42 78 78 78 78

4 Engenharias 50 0 42 78 78 78 78

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100

5 MBA 50 0 42 78 78 78 78

T O T A L 250 0 210 390 390 390 390

TAXA ANUAL DE EVASÃO -------> 15%

QUADRO 03 PREVISÃO DA RECEITA DE ANUIDADE - GRADUAÇÃO 2011 2016

CURSOS ANUIDADE

- R$ MENS. MÉDIA R$ R$ R$ R$ R$ R$

2011 2011 2011 2012 2013 2014 2015 2016

GRADUAÇÃO

Administração 5.400,00 450,00 2.403.000,00 2.862.000,00 3.033.720,00 3.215.743,20 3.408.687,79 3.613.209,06

Direito 6.420,00 535,00 1.168.440,00 1.565.196,00 2.142.413,06 2.706.798,24 3.242.040,83 3.436.563,28

Ciências Contábeis 5.016,00 418,00 300.960,00 542.329,92 772.128,93 997.680,75 1.266.516,89 1.342.507,90

Sistemas de Informação 4.428,00 369,00 97.416,00 323.863,92 542.307,79 754.156,10 1.006.244,64 1.066.619,31

Pedagogia 4.428,00 369,00 376.380,00 577.322,64 771.171,62 959.835,03 1.118.049,60 1.185.132,57

Tec. Redes Computadores 4.428,00 369,00 216.972,00 431.818,56 547.283,09 580.120,07 614.927,28 651.822,91

Tec. Gestão em Marketing 4.428,00 369,00 199.260,00 417.737,52 547.283,09 580.120,07 614.927,28 651.822,91

Tec. Gestão em Recuros Humanos 4.428,00 369,00 234.684,00 450.593,28 547.283,09 580.120,07 614.927,28 651.822,91

Tec. Gestão em Comércio Exterior 4.428,00 369,00 128.412,00 352.026,00 547.283,09 580.120,07 614.927,28 651.822,91

Farmácia 7.320,00 610,00 0,00 581.940,00 699.103,92 784.641,34 877.926,48 979.581,12

Fisioterapia 7.320,00 610,00 0,00 581.940,00 740.227,68 1.220.553,20 1.339.993,05 1.469.371,68

Engenharia Civil 9.480,00 790,00 0,00 602.928,00 905.396,88 1.016.174,85 1.136.986,75 1.268.637,85

CST em Análise e Des. De Sistemas 9.600,00 800,00 0,00 427.392,00 377.529,60 457.350,14 545.390,05 642.348,28

Educação Física - Bacharelado 6.048,00 504,00 133.056,00 448.761,60 815.463,94 1.469.466,01 2.099.751,68 2.225.736,78

CST em Gastronomia 6.048,00 504,00 0,00 384.652,80 489.278,36 698.716,68 771.181,53 890.294,71

Educação Física - Licenciatura 6.048,00 504,00 0,00 320.544,00 679.553,28 1.347.010,51 1.985.219,77 2.104.332,96

Arquitetura e Urbanismo 6.048,00 504,00 0,00 0,00 509.664,96 943.627,68 1.366.747,46 2.428.076,49

Medicina Veterinária 14.124,00 1.177,00 240.108,00 1.048.000,80 2.221.761,70 3.717.642,11 5.527.679,62 7.371.428,24

Nutrição 6.048,00 504,00 0,00 320.544,00 679.553,28 1.347.010,51 1.985.219,77 2.104.332,96

Engenharia de Controle e Automação 7.788,00 649,00 124.608,00 577.869,60 1.225.083,55 1.947.882,85 2.851.329,46 3.856.177,30

Engenharia de Produção 7.788,00 649,00 225.852,00 660.422,40 1.225.083,55 1.947.882,85 2.851.329,46 3.856.177,30

Engenharia Ambiental 7.788,00 649,00 0,00 0,00 437.529,84 1.113.075,91 1.868.112,41 2.813.967,22

Tec. Gestão Ambiental 4.428,00 369,00 0,00 234.684,00 547.283,09 580.120,07 614.927,28 651.822,91

Tec. Logística 4.428,00 369,00 128.412,00 352.026,00 547.283,89 395.536,41 451.214,75 554.214,45

Psicologia 9.480,00 790,00 0,00 798.879,60 1.241.991,48 1.316.510,97 1.395.501,63

Engenharia Química 9.480,00 790,00 0,00 798.879,60 1.241.991,48 1.316.510,97 1.395.501,63

CST em Processos Gerenciais 4.428,00 369,00 0,00 128.412,00 325.026,00 395.536,00 547.286,39

CST em Automação Industrial 6.048,00 504,00 352.026,00 547.283,89 3.284.088,46 3.846.363,30

CST em Eletrotécnica Industrial 6.048,00 504,00 238.654,25 358.456,78 451.554,77

Biomedicina 14.124,00 1.177,00 435.445,26 451.225,14 544.225,12

Engenharia Elétrica 7.788,00 649,00 240.108,26 280.112,24 310.115,28

Engenharia de Computação 7.788,00 649,00 0,00 240.108,26

TOTAL ///////////// ///////////// 5.977.560,00 14.064.593,04 23.628.868,47 34.211.885,38 46.176.698,93 55.198.480,41

REAJUSTE DE ---------> 6%

Mensalidade Média: 60% pgto 5° dia útil e 40% pgto até final do mês

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101

QUADRO 04 PREVISÃO DA RECEITA DE ANUIDADE - PÓS-GRADUAÇÃO 2011 2016

C U R S O S MENSALIDADE ANUIDADE R$ R$ R$ R$ R$ R$

2012 2012 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Administração 400,00 4.800,00 0,00 201.600,00 393.120,00 412.776,00 433.414,80 455.085,54

Tecnologia 400,00 4.800,00 0,00 201.600,00 393.120,00 412.776,00 433.414,80 455.085,54

Biológicas/Saúde 400,00 4.800,00 0,00 201.600,00 393.120,00 412.776,00 433.414,80 455.085,54

Engenharias 400,00 4.800,00 0,00 201.600,00 393.120,00 412.776,00 433.414,80 455.085,54

MBA 400,00 4.800,00 0,00 201.600,00 393.120,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 0,00 1.008.000,00 1.965.600,00 1.651.104,00 1.733.659,20 1.820.342,16

REAJUSTE DE ---------> 5%

QUADRO 05 ALUNADO MÉDIO TOTAL 2011 2016

NATUREZA 2011 2012 2013 2014 2015 2016

GRADUAÇÃO 1.054 2.178 3.322 4.523 5.471 6.045

PÓS-GRADUAÇÃO 0 210 390 390 390 390

TOTAL 1.054 2.388 3.712 4.913 5.861 6.435

QUADRO 07 PREVISÃO DA RECEITA TOTAL 2011 2016

2011 2012 2013 2014 2015 2016

NATUREZA RECEITA % RECEITA % RECEITA % RECEITA % RECEITA % RECEITA %

EM R$ EM R$ EM R$ EM R$ EM R$ EM R$

RECEITAS

- Anuidades 5.977.560,00 97,00 14.568.593,04 97,00 24.611.668,47 97,00 35.037.437,38 97,00 47.043.528,53 97,00 56.108.651,49 97,00

- Taxas/Secretaria 30.812,16 0,50 75.095,84 0,50 126.864,27 0,50 180.605,35 0,50 242.492,42 0,50 242.492,42 0,50

- Financeiras/Cobr./Jur 30.812,16 0,50 75.095,84 0,50 126.864,27 0,50 180.605,35 0,50 242.492,42 0,50 242.492,42 0,50

- Serviços 110.923,79 1,80 270.345,03 1,80 456.711,37 1,80 650.179,25 1,80 872.972,69 1,80 872.972,69 1,80

- Diversas 12.324,87 0,20 30.038,34 0,20 50.745,71 0,20 72.242,14 0,20 96.996,97 0,20 96.996,97 0,20

RECEITA BRUTA 6.162.432,99 100,00 15.019.168,08 100,00 25.372.854,10 100,00 36.121.069,47 100,00 48.498.483,02 100,00 57.843.970,61 100,00

DESCONTOS

-Bolsas -597.756,00 -10,00 -1.456.859,30 -10,00 -2.461.166,85 -10,00 -3.503.743,74 -10,00 -4.704.352,85 -10,00 -5.610.865,15 -10,00

-Inadimplência -806.970,60 -15,00 -1.966.760,06 -15,00 -3.322.575,24 -15,00 -4.730.054,05 -15,00 -6.350.876,35 -15,00 -7.574.667,95 -15,00

TOTAL DESCONTOS

-1.404.726,60 -25,00 -3.423.619,36 -25,00 -5.783.742,09 -25,00 -8.233.797,79 -25,00

-11.055.229,20 -25,00 -13.185.533,10 -25,00

REC. OPERACIONAL 4.757.706,39 //////// 11.595.548,72 //////// 19.589.112,01 //////// 27.887.271,68 //////// 37.443.253,82 //////// 44.658.437,51 ////////

Obs 1 - As bolsas são calculadas sobre a anuidade

Obs 2 - A inadimplência é calculada sobre a anuidade descontada as bolsas

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102

QUADRO 08 PREVISÃO DAS DESPESAS TOTAIS 2011 2016

2011 2012 2013 2014 2015 2016

NATUREZA DESPESAS % DESPESAS % DESPESAS % DESPESAS % DESPESAS % DESPESAS %

EM R$ EM R$ EM R$ EM R$ EM R$ EM R$

1.PESSOAL

- Docente 951.541,28 20,00 2.319.109,74 20,00 3.917.822,40 20,00 5.577.454,34 20,00 7.488.650,76 20,00 8.931.687,50 20,00

- Téc. Adm. 333.039,45 7,00 811.688,41 7,00 1.371.237,84 7,00 1.952.109,02 7,00 2.621.027,77 7,00 3.126.090,63 7,00

- Terceiros 190.308,26 4,00 190.308,26 4,00 190.308,26 4,00 190.308,26 4,00 190.308,26 4,00 190.308,26 4,00

- Encargos 899.206,51 18,90 2.191.558,71 18,90 3.702.342,17 18,90 5.270.694,35 18,90 7.076.774,97 18,90 8.440.444,69 18,90

Sub-total 2.374.095,49 49,90 5.786.178,81 49,90 9.774.966,89 49,90 13.915.748,57 49,90 18.684.183,65 49,90 22.284.560,32 49,90

2.OPERACIONAL

- Insumos/manutenção 190.308,26 4,00 463.821,95 4,00 783.564,48 4,00 1.115.490,87 4,00 1.497.730,15 4,00 1.786.337,50 4,00

- Telefonia/Energia/Água 118.942,66 2,50 289.888,72 2,50 489.727,80 2,50 697.181,79 2,50 936.081,35 2,50 1.116.460,94 2,50

- Aluguel 475.770,64 10,00 1.159.554,87 10,00 1.958.911,20 10,00 2.091.545,38 7,50 2.246.595,23 6,00 2.322.238,75 5,20

Sub-Total 2 785.021,55 16,50 1.913.265,54 16,50 3.232.203,48 16,50 3.904.218,04 14,00 4.680.406,73 12,50 5.225.037,19 11,70

3.INVESTIMENTO INFRA ESTRUTURA FÍSICA

- Móv./Reformas 190.308,26 4,00 463.821,95 4,00 587.673,36 3,00 836.618,15 3,00 1.123.297,61 3,00 1.339.753,13 3,00

-Lab./Equipamentos 118.942,66 2,50 289.888,72 2,50 391.782,24 2,00 557.745,43 2,00 748.865,08 2,00 893.168,75 2,00

- Acadêmico/Biblioteca 118.942,66 2,50

289.888

,72 2,50 391.782,24 2,00 557.745,43 2,00 748.865,08 2,00 893.168,75 2,00

-Diversos 47.577,06 1,00 115.955,49 1,00 195.891,12 1,00 278.872,72 1,00 374.432,54 1,00 669.876,56 1,50

Sub-Total 3 475.770,64 10,00 1.159.554,87 10,00 1.567.128,96 8,00 2.230.981,73 8,00 2.995.460,31 8,00 3.795.967,19 8,50

4. INEVESTIMENTO INFRA ESTRUTURA HUMANA

- Treinamento 23.788,53 0,50 57.977,74 0,50 97.945,56 0,50 139.436,36 0,50 187.216,27 0,50 223.292,19 0,50

- Pesq./Extensão 47.577,06 1,00 115.955,49 1,00 195.891,12 1,00 278.872,72 1,00 374.432,54 1,00 446.584,38 1,00

- Marketing/Eventos 142.731,19 3,00 347.866,46 3,00 587.673,36 3,00 836.618,15 3,00 1.123.297,61 3,00 1.339.753,13 3,00

Sub-Total 4 214.096,79 4,50 521.799,69 4,50 881.510,04 4,50 1.254.927,23 4,50 1.684.946,42 4,50 2.009.629,69 4,50

5.FINANCEIRA

- BNDES (obras) 0,00 0,00 173.933,23 1,50 1.292.881,39 6,60 1.422.250,86 5,10 1.610.059,91 4,30 1.786.337,50 4,00

- Amotizações/Emprest. 23.788,53 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

- Tarifas/Boletos/cpmf 23.788,53 0,50 57.977,74 0,50 97.945,56 0,50 139.436,36 0,50 187.216,27 0,50 223.292,19 0,50

- Outros 9.515,41 0,20 23.191,10 0,20 39.178,22 0,20 55.774,54 0,20 37.443,25 0,10 44.658,44 0,10

Sub-Total 5 57.092,48 1,20 255.102,07 2,20 1.430.005,18 7,30 1.617.461,76 5,80 1.834.719,44 4,90 2.054.288,13 4,60

SALDO (*) 799.294,67 16,80 1.832.096,70 15,80 2.487.817,22 12,70 4.657.174,37 16,70 7.151.661,48 19,10 8.797.712,19 19,70

T O T A L 4.757.706,39 100,00 11.595.548,72 100 19.589.112,01 100 27.887.271,68 100 37.443.253,82 100 44.658.437,51 100

Fundo de Reserva 52.334,77 1,10 127.551,04 1,10 215.480,23 1,10 306.759,99 1,10 411.875,79 1,10 491.242,81 1,10

Terceiros = Serviços de empresas terceirizadas(médicos, higienização, contadores, consultores, advogados, TI, etc.)

(*) No Saldo está descontado o Fundo de Reserva

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103

ANEXOS

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104

ANEXO I

REGIMENTO

TÍTULO I DA FACULDADE E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º A Faculdade Max Planck, com limite territorial de atuação circunscrito ao município de Indaiatuba, Estado de São Paulo é uma instituição de ensino superior mantida pela Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba, adiante somente Mantenedora, Instituto de direito privado, de fins educacionais, registrada e microfilmada sob nº 22011, em 28 de abril de 2000, no Cartório do 1º Oficial de Registro Civil de Pessoa Jurídica da Comarca de Indaiatuba, Estado de São Paulo, com CNPJ nº 03.791.661/001-70, com sede e foro na cidade de Indaiatuba, Rua Rêmulo Zoppi nº 434, Vila Georgina, Estado de São Paulo.

Parágrafo único. A Faculdade Max Planck, doravante apenas Faculdade, rege-se pelos atos normativos dos seus órgãos internos, pela legislação do ensino superior, pelo Estatuto da Mantenedora e pelo presente Regimento.

Art. 2º A Faculdade Max Planck tem por objetivo: I - estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo; II - formar recursos humanos, nas áreas de conhecimento que atuar, aptos

para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira;

III - incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, a criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que vive;

IV - promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação;

V - suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

VI - estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais;

VII - prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade;

VIII - promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na instituição.

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TÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

CAPÍTULO I

DOS ÓRGÃOS

Art. 3º São órgãos da Faculdade:

I - Conselho Superior (CONSU); II - Diretoria Geral; III - Instituto Superior de Educação (ISE); IV - Coordenadorias de Curso; V - Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; VI - Órgãos Complementares.

§ 1º. O Conselho Superior é o órgão máximo de natureza deliberativa,

normativa e jurisdicional da Faculdade. § 2º. A Diretoria Geral é o órgão executivo superior de direção da Faculdade. § 3º. As Coordenadorias de Curso são as unidades básicas da Faculdade que

coordenam as atividades didático-pedagógicas dos cursos que estão sob suas responsabilidades.

§ 4º. A Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão é a unidade da Faculdade que coordena as atividades didático-pedagógicas dos cursos de pós-graduação e de extensão, bem como as atividades de pesquisa desenvolvidas pelo pessoal docente e discente.

§ 5º. Os Órgãos Complementares, integrados pela Secretaria Acadêmica e pela Secretaria Administrativa, são responsáveis pela operacionalização acadêmica, administrativa e financeira da Faculdade.

CAPÍTULO II

DO CONSELHO SUPERIOR

Art. 4º O Conselho Superior (CONSU), adiante colegiado, é constituído:

I - pelo Diretor, seu presidente nato; II - pelo Pró-Diretor Acadêmico; III – pelo Diretor do ISE;

IV - pelo Pró-Diretor para Assuntos Comunitários; V - pelo Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão; VI - por dois representantes dos Coordenadores de Cursos de Graduação,

indicados por seus pares em lista tríplice, escolhidos pelo Diretor. VII - por um representante do corpo docente, indicado por seus pares em lista

tríplice, escolhido pelo Diretor;

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VIII - por um representante da comunidade, indicado pelas entidades de classe do município em lista tríplice, escolhido pela Mantenedora;

IX - por um representante do pessoal não-docente, indicado por seus pares em lista tríplice, escolhido pelo Diretor;

X - por um representante do corpo discente, indicado pelo órgão de representação dos alunos, na forma de seu Estatuto;

XI - por um representante da Mantenedora, por ela indicado.

§ 1º. Os mandatos dos representantes previstos nos incisos V a IX é de dois anos, com direito a recondução.

§ 2º. O mandato do representante do corpo discente é de um ano, com direito a recondução.

Art. 5º Ao Conselho Superior aplicam-se as seguintes normas:

I - o colegiado reúne-se duas vezes por semestre, ordinariamente, e, extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor, por iniciativa própria ou a requerimento de 2/3 (dois terços) de seus membros;

II - o colegiado funciona com a presença da maioria absoluta de seus membros e decide com maioria simples, salvo nos casos previstos neste Regimento;

III - o presidente do colegiado, além de seu voto, tem, nos casos de empate, o voto de qualidade;

IV - as reuniões que não se realizem em datas pré-fixadas no calendário acadêmico são convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando da convocação a pauta dos assuntos;

V - as reuniões de caráter solene são públicas e funcionam com qualquer número de membros;

VI - das reuniões é lavrada ata, lida e assinada na mesma reunião ou na seguinte;

VII - é obrigatório e tem preferência sobre qualquer outra atividade o comparecimento dos membros às reuniões do colegiado.

§ 1º. São adotadas as seguintes normas nas votações: a) nas decisões atinentes a pessoas, a votação é sempre secreta; b) nos demais casos, a votação é simbólica, podendo, mediante

requerimento aprovado, ser aberta ou secreta; c) não é admitido o voto por procuração; d) os membros do colegiado que acumulem cargos ou funções têm direito,

apenas, a um voto.

§ 2º. As decisões do colegiado superior podem, conforme a natureza, assumir a forma de resoluções, deliberações, portarias ou instruções normativas, a serem baixadas pelo Diretor.

Art. 6º O Diretor pode pedir reexame das decisões do colegiado, até quinze

dias após a reunião em que tiverem sido tomadas, convocando o colegiado para conhecimento de suas razões e para deliberação final.

§ 1º. A rejeição ao pedido de reexame pode ocorrer somente pelo voto de, no mínimo, dois terços dos membros componentes do colegiado.

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§ 2º. Da rejeição ao pedido, em matéria que envolva assunto econômico-financeiro, há recurso ex-officio para a Mantenedora, dentro de dez dias, sendo a decisão desta considerada final sobre a matéria.

Art. 7º Compete ao Conselho Superior:

I - deliberar, em instância final, ouvida a Mantenedora, sobre a criação, organização e extinção de cursos de graduação, de pós-graduação e programas de educação superior, fixando-lhes as vagas semestrais;

II - fixar os currículos dos cursos e programas das disciplinas, observadas as diretrizes gerais pertinentes;

III - estabelecer planos e projetos de pesquisa científica, produção artística e atividades de extensão;

IV - elaborar e reformar o seu regimento, em consonância com as normas gerais atinentes;

V - regulamentar as atividades de todos os setores da faculdade; VI - emitir parecer sobre contratos, acordos e convênios que lhe forem

submetidos pelo Diretor; VII - aprovar o orçamento e o plano anual de atividades da Faculdade; VIII - deliberar sobre o relatório anual da Diretoria; IX - decidir os recursos interpostos de decisões dos demais órgãos; X - aprovar medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das

atividades da Faculdade; XI - emitir parecer sobre o Plano de Carreira Docente; XII - deliberar, em instância final, sobre normas e instruções para o processo

de avaliação institucional; XIII - decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; XIV - emitir parecer sobre os assuntos que lhe sejam submetidos pelo Diretor; XV - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste

Regimento.

§ 1º. As deliberações previstas nos incisos I e IV dependem de autorização do MEC para serem implementadas.

CAPÍTULO III

DA DIRETORIA GERAL

Art. 8º A Diretoria Geral é constituída pelo Diretor, por um Pró-Diretor Acadêmico, por um Pró-Diretor para Assuntos Comunitários e pelo Diretor do ISE.

§ 1º. O Diretor é indicado pela Mantenedora para um mandato de quatro anos, com direito a recondução.

§ 2º. O Pró-Diretor Acadêmico e o Pró-Diretor para Assuntos Comunitários assessoram o Diretor e são por ele indicados.

§ 3º. As atribuições do Pró-Diretor Acadêmico e do Pró-Diretor para Assuntos Comunitários são estabelecidas através de portarias baixadas pelo Diretor.

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§ 4º. Em sua ausência e impedimentos o Diretor é substituído, temporariamente, pelo Pró-Diretor Acadêmico ou pelo Pró-Diretor para Assuntos Comunitários, indicado pela Mantenedora.

Art. 9º São atribuições do Diretor: I - superintender todas as funções e serviços da Faculdade; II - representar a Faculdade perante as autoridades e as instituições de ensino; III - propor a criação de cursos de graduação, pós-graduação e extensão, e as

vagas respectivas, assim como linhas ou projetos de pesquisa; IV - decidir sobre os pedidos de matrícula, trancamento de matrícula e

transferência; V - promover a avaliação institucional e pedagógica da Faculdade; VI - convocar e presidir as reuniões do CONSU; VII - elaborar o plano anual de atividades da Faculdade e submetê-lo à

aprovação do CONSU; VIII - elaborar a proposta orçamentária; IX - elaborar o relatório anual das atividades da Faculdade e encaminhá-lo ao

órgão federal competente, depois de apreciado pelo CONSU; X - conferir graus, assinar diplomas, títulos e certificados escolares; XI - zelar pela manutenção da ordem e da disciplina no âmbito da Faculdade,

respondendo por abuso ou omissão; XII - propor à Mantenedora a efetivação da contratação ou dispensa de

pessoal docente e técnico-administrativo; XIII - promover as ações necessárias à autorização e reconhecimento de

cursos, assim como as relativas à renovação do credenciamento da Faculdade; XIV - designar os representantes junto ao órgão colegiado, assim como os

ocupantes de cargos ou funções de chefia, coordenadoria, assessoramento ou consultoria;

XV - deliberar sobre publicações, sempre que estas envolvam responsabilidade da Faculdade;

XVI - cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento e demais normas pertinentes;

XVII - homologar ou pedir reexame das decisões do CONSU; XVIII - estabelecer normas complementares a este Regimento para o

funcionamento dos setores acadêmico, técnico e de apoio administrativo; XIX - resolver os casos omissos neste Regimento, ad referendum do CONSU; XX - exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e neste

Regimento; XXI - delegar competência.

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CAPÍTULO IV

DO INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO

Art. 10. O Instituto Superior de Educação é a unidade acadêmico-

administrativa da Faculdade que tem como objetivos:

I - a formação de profissionais para:

a) a educação infantil; b) o magistério dos anos iniciais do ensino fundamental; c) a docência nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio;

II - a promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento integral da criança e do jovem, em seus aspectos físico, psicossocial e cognitivo-lingüístico; e

III - desenvolver ações para a adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de outras linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e política, de modo a assegurar sua aprendizagem pelos alunos a partir dos seis anos.

§ 1º O ISE é administrado por um Diretor, designado pelo Diretor Geral, devendo ter titulação compatível com aquela prevista na legislação.

§ 2º O corpo docente do ISE participa, em seu conjunto, da elaboração, execução e avaliação dos projetos pedagógicos das licenciaturas e dos demais cursos e programas para a formação, especialização, aperfeiçoamento ou atualização de profissionais para a educação básica.

Art. 11. O ISE pode ministrar as seguintes modalidades de cursos e programas:

I - curso normal superior, para licenciatura de profissional em educação infantil, e de professores para os anos iniciais do ensino fundamental;

II - cursos de licenciatura destinados à formação de docentes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio;

III - programas de formação continuada, destinados à atualização de profissionais da educação básica nos diversos níveis;

IV - programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores de diploma de nível superior;

V - cursos de pós-graduação, voltados para a atuação na educação básica.

§ 1º O curso Normal Superior e os demais cursos de licenciatura incluirão obrigatoriamente parte prática de formação, estágio curricular e atividades acadêmico-científico-culturais, na forma da legislação vigente, oferecidos ao longo dos estudos, vedada a sua oferta exclusivamente ao final do curso.

§ 2º A parte prática da formação será desenvolvida em escolas de educação básica e compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no trabalho de classe em geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da escola, incluindo a relação com família dos alunos e a comunidade.

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§ 3º Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica, poderão ter redução da carga horária do estágio curricular supervisionado, nos termos da legislação em vigor.

§ 4º A duração da carga horária dos cursos de formação de professores, obedecido o mínimo de duzentos dias letivos anuais, será integralizada em, no mínimo, três anos letivos.

Art. 12. Integram o ISE os cursos de licenciatura, com os respectivos colegiados e coordenadorias.

Art. 13. Cabe ao COSU aprovar o Regulamento do ISE, mediante proposta do Diretor Geral.

Seção I

Do Curso Normal Superior

Art. 14. O curso Normal Superior, aberto a concluintes do ensino médio ou equivalente, deverá preparar profissionais capazes de:

I - promover práticas educativas que considerem o desenvolvimento integral da criança até seis anos, em seus aspectos físico, psicossocial e cognitivo-lingüístico;

II - conhecer e adequar os conteúdos da língua portuguesa, matemática, de outras linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e política, de modo a assegurar a aprendizagem pelos alunos a partir de seis anos.

Parágrafo único. A formação mencionada nos incisos I e II do caput deste artigo pode oferecer, a critério do ISE, a preparação específica em áreas de atuação profissional, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo MEC, especialmente para:

I - cuidado e educação em creches; II - ensino em classes de educação infantil; III - atendimento e educação inclusive de portadores de necessidades

especiais; IV - educação de comunidades indígenas; e, V - educação de jovens e adultos equivalentes aos anos iniciais do ensino

fundamental.

Art. 16. A conclusão do curso normal superior dará direito a diploma de licenciado com habilitação para atuar na educação infantil ou para a docência nos anos iniciais do ensino fundamental.

Parágrafo único. É permitida mais de uma habilitação mediante complementação de estudos, na forma da legislação vigente.

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Seção II

Das demais licenciaturas

Art. 17. Os cursos de licenciatura do ISE são abertos a concluintes do ensino médio ou equivalente, mediante processo seletivo, e destinados à docência nos anos finais do ensino fundamental e à docência no ensino médio.

§ 1º Os cursos referidos no caput deste artigo serão organizados em habilitações polivalentes ou especializadas por disciplina ou área de conhecimento, atendidas as diretrizes curriculares nacionais, estabelecidas pelo MEC.

§ 2º A conclusão do curso de licenciatura dará direito a diploma de licenciado para a docência nos anos finais do ensino fundamental e para a docência no ensino médio, com a habilitação prevista.

Art. 18. O programa de cada disciplina, sob a forma de plano de ensino, é

elaborado pelo respectivo professor e aprovado pelo Colegiado de Curso.

Art. 19. É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo e carga horária, estabelecidos no plano de ensino de cada disciplina ou atividade.

Seção III

Dos Programas de Formação Continuada

Art. 20. Os programas de formação continuada estarão abertos a profissionais da educação básica nos diversos níveis, sendo organizados de modo a permitir atualização profissional, obedecida a legislação pertinente.

§ 1º Os programas de ação continuada para professores terão duração variável, dependendo de seus objetivos e das características dos profissionais neles matriculados.

§ 2º A conclusão de programas de formação continuada dará direito a certificado.

Seção IV

Dos Programas Especiais de Formação Pedagógica de Docentes

Art. 21. Os programas especiais de formação pedagógica têm como finalidade, oferecer sólida base de conhecimentos na área de estudos a portadores de diploma de nível superior, em cursos relacionados a habilitação pretendida, estruturados em conformidade com a legislação vigente.

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Parágrafo único. A Coordenadoria de curso se encarregará de verificar a compatibilidade entre a formação do candidato e a disciplina para a qual pretende habilitar-se.

CAPÍTULO V

DAS COORDENADORIAS DE CURSOS

Art. 22. A Coordenadoria de cada curso de graduação está a cargo de um Coordenador de Curso, designado pelo Diretor para mandato de dois anos, permitida a recondução.

Art. 21. São atribuições do Coordenador de Curso:

I - superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às autoridades e órgãos da Faculdade;

II - convocar e presidir as reuniões dos professores do curso. III - elaborar o horário escolar do curso para apreciação superior; IV - fornecer todos os subsídios necessários à Diretoria Geral para

organização do calendário escolar; V - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso, bem como a

assiduidade dos professores e alunos; VI - fiscalizar a observância do regime escolar, o cumprimento dos planos de

ensino, registro de freqüência, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria;

VII - homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;

VIII - acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso;

IX - propor ou encaminhar proposta, conjuntamente com a Coordenação de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, na forma deste Regimento, para a criação de cursos seqüenciais, projetos de pesquisa e programas de extensão ou eventos extracurriculares, culturais ou desportivos;

X - apresentar semestralmente à Diretoria Geral, relatório de suas atividades e das de sua Coordenadoria;

XI - propor ao Diretor a contratação ou dispensa do pessoal docente e não-docente;

XII - encaminhar ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados pelo Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e freqüência dos alunos;

XIII - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; XIV - executar e fazer executar as decisões e normas da Faculdade; XV - exercer as demais atribuições previstas nesse Regimento e aquelas que

lhe forem atribuídas pelo Diretor e demais órgãos da Faculdade.

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CAPÍTULO VI

DA COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO

Art. 22. A Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão está sob a

responsabilidade de um Coordenador de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, designado pelo Diretor, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

Parágrafo único. A Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão pode ser exercida pelo Pró-Diretor Acadêmico, pelo Pró-Diretor para Assuntos Comunitários, por um dos Coordenadores de Curso ou por um professor indicado pelo Diretor.

Art. 23. Compete à Coordenadoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão a realização de cursos de pós-graduação e de extensão, por campo de conhecimento e orientação a projetos de pesquisa.

CAPÍTULO VII

DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES

Seção I

Da Secretaria Acadêmica

Art. 24. A Secretaria Acadêmica, órgão vinculado ao Diretor, é exercida por um

Secretário Acadêmico, indicado pelo Diretor.

Art. 25. Compete ao Secretário Acadêmico:

I - planejar e executar os serviços acadêmicos da Faculdade; II - dar a público, pelos meios de divulgação, os editais e comunicados da

Faculdade, previamente autorizados pelo Diretor; III - operacionalizar todos os processos referentes à administração acadêmica; IV - exercer as demais atribuições, compatíveis com o seu cargo, que lhe

forem designadas pelo Diretor.

Seção II

Da Secretaria Administrativa

Art. 26. A Secretaria Administrativa, órgão vinculado ao Diretor, é exercida por um Secretário Administrativo, indicado pelo Diretor.

Art. 27. Compete ao Secretário Administrativo:

I - planejar e executar os serviços administrativos da Faculdade; II - exercer as demais atribuições, compatíveis com o seu cargo, que lhe forem

designadas pelo Diretor.

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TÍTULO III

DA ATIVIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I

DO ENSINO

Art. 28. A Faculdade ministra cursos nas seguintes modalidades:

I - seqüenciais, por campo de saber, de diferentes níveis de abrangência, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos pela legislação pertinente à matéria;

II - graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo;

III - pós-graduação, compreendendo programas de doutorado e mestrado, cursos de especialização e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação;

IV - extensão, abertos a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos, em cada caso, pelos órgãos competentes da Faculdade; e

V - demais modalidades de curso aprovadas pelo CONSU, homologadas e regulamentadas pela Mantenedora.

Seção I

Dos Cursos Sequenciais

Art. 29. Os cursos sequenciais nos termos da legislação são de dois tipos:

I - cursos superiores de formação específica, com destinação coletiva,

conduzindo a diploma; e II - cursos superiores de complementação de estudos, com destinação coletiva

ou individual, conduzindo a certificado. Art. 30. Os estudos realizados nos cursos referidos nos incisos I e II do Artigo

19 podem vir a ser aproveitados para integralização de carga horária em cursos de graduação, desde que façam parte ou sejam equivalentes às disciplinas dos currículos destes.

§ 1º. Na hipótese de aproveitamento de estudos para fins de obtenção de diploma de curso de graduação, o egresso dos cursos de que trata o artigo anterior deve:

a) submeter-se previamente e em igualdade de condições a processo seletivo regular aplicado aos candidatos ao curso pretendido;

b) requerer, caso aprovado em processo seletivo, aproveitamento de estudos que podem ensejar a diplomação no curso de graduação pretendido.

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§ 2º. Atendido o disposto no “caput” deste artigo em seu § 1º, o aproveitamento de estudos faz-se na forma das normas fixadas pelo órgão competente.

Seção II

Dos Cursos de Graduação

Art. 31. Os cursos de graduação oferecidos pela Faculdade constam no anexo deste Regimento, com indicação das respectivas vagas, turnos de funcionamento, atos legais e períodos de integralização.

Art. 32. O currículo de cada curso de graduação obedece às diretrizes curriculares editadas pelo Poder Público, sendo constituído por uma seqüência ordenada de disciplinas, cuja integralização pelo aluno dá-lhe o direito à obtenção do grau acadêmico e correspondente diploma.

Art. 33. Entende-se por disciplina, um conjunto homogêneo e delimitado de conhecimentos ou técnicas correspondentes a um programa de estudos ou atividades, que se desenvolvem em determinado número de horas-aula ao longo de cada período letivo.

§ 1º. O programa de cada disciplina, sob forma de plano de ensino, é

elaborado pelo respectivo professor e aprovado pelo Coordenador do Curso ao qual pertence a disciplina.

§ 2º. É obrigatório o cumprimento integral do conteúdo e da carga horária estabelecida no plano de ensino de cada disciplina.

Art. 34. A integralização curricular é feita pelo sistema seriado semestral.

Art. 35. Na elaboração do programa de cada curso de graduação, são observadas as diretrizes curriculares emanadas do Poder Público, buscando:

I - fixar conteúdos específicos com cargas horárias pré-determinadas, às quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos;

II - estabelecer a integralização curricular, evitando prolongamentos desnecessários da duração dos cursos;

III - incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o egresso do curso possa a vir superar os desafios do exercício profissional e produção do conhecimento;

IV - estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno;

V - encorajar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive as que se referirem à experiência profissional;

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VI - fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão; e

VII - estabelecer mecanismos de avaliações periódicas, que sirvam para informar a docentes e a discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas.

Art. 36. A Faculdade informa aos interessados, antes de cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares, sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições.

Art. 37. O aluno matriculado em curso de graduação poderá ter abreviada a integralização curricular, desde que apresente extraordinário aproveitamento de estudos, avaliado por meios de provas ou outros instrumentos específicos, aplicados por banca examinadora definida pelo Coordenador do Curso, na forma da lei.

Seção III

Dos Cursos de Pós-Graduação

Art. 38. São considerados os seguintes níveis de cursos de pós-graduação:

I - doutorado; II - mestrado; e III - especialização.

§ 1º. Os cursos de pós-graduação em nível de doutorado e mestrado,

entendidos como pós-graduação “strictu sensu”, destinam-se a proporcionar formação científica aprofundada e têm carga horária mínima determinada.

§ 2º. Os cursos de pós-graduação em nível de especialização, entendidos como “lato sensu”, têm por finalidade desenvolver e aprofundar estudos realizados em nível de graduação.

CAPÍTULO II

DA PESQUISA

Art. 39. A Faculdade incentiva a pesquisa como função indissociável do ensino e da extensão, com o fim de ampliar e renovar o acervo de conhecimentos ministrados em seus cursos e servir à comunidade em que se insere.

Parágrafo único. A pesquisa é incentivada:

a) pelo cultivo da atitude científica e de teorização na prática educacional; b) pela manutenção dos serviços de apoio indispensáveis, tais como

bibliotecas, documentação e divulgação científica; c) pela formação de pessoal em cursos de pós-graduação;

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d) pelo intercambio com instituições científicas, pela programação de eventos científicos e pela participação em congressos, simpósios, seminários e encontros; e e) pelo incentivo ao trabalho de pesquisa e investigação cientifica junto aos

corpos docente e discente da Faculdade.

TÍTULO IV

DO REGIME ACADÊMICO

CAPÍTULO I

DO CALENDÁRIO ACADÊMICO

Art. 40. O ano letivo, independente do civil, abrange, no mínimo, 200 (duzentos) dias letivos, distribuídos em dois períodos regulares, cada um com, no mínimo, 100 (cem) dias de atividades acadêmicas efetivas, não computados os dias reservados aos exames finais.

Parágrafo único. O período letivo prolongar-se-á, sempre que necessário, para que se completem os dias letivos previstos, bem como para integral cumprimento de conteúdo e carga horária estabelecidos nos programas das disciplinas ministradas nos cursos de graduação.

Art. 41. As atividades da Faculdade são programadas, anualmente, em calendário acadêmico, onde deve constar, pelo menos, o início e o encerramento dos períodos letivos, dos períodos de matrícula, de transferências e de trancamento de matrículas e o período de exame final.

Parágrafo único. O calendário acadêmico pode incluir períodos de estudos intensivos e/ou complementares, destinados a estudos específicos e eliminação de dependências e adaptações.

CAPÍTULO II

DO PROCESSO SELETIVO

Art. 42. O planejamento, a organização e a execução do processo seletivo são realizados por comissão designada e nomeada pelo Diretor.

Art. 43. O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, nos termos da legislação aplicável e a classificá-los dentro dos estritos limites das vagas oferecidas em cada curso.

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§ 1º. A Faculdade, ao deliberar sobre normas de seleção e admissão de alunos nos cursos de graduação, adota critérios articulados com o Ensino Médio, sem ultrapassar esse nível de complexidade.

§ 2º. As inscrições para processo seletivo são abertas em edital.

CAPÍTULO III

DA MATRÍCULA

Art. 44. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade, realiza-se na Secretaria Acadêmica, em prazos estabelecidos no calendário acadêmico, através de requerimento com a seguinte documentação: I - cópia do certificado ou diploma do Ensino Médio ou equivalente, bem como cópia do histórico escolar;

II - cópia da prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais; III - cópia da cédula de identidade; IV - cópia da certidão de nascimento e/ou casamento; V - comprovante de pagamento da primeira mensalidade dos encargos

educacionais; e VI - contrato de prestação de serviços educacionais devidamente assinado

pelo candidato, ou por seu responsável, no caso de menor de 21 (vinte e um) anos.

Parágrafo único. No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a apresentação da cópia do diploma devidamente registrado.

Art. 45. A matrícula deve ser renovada nos prazos estabelecidos no calendário acadêmico, denominando-se re-matrícula, quando da sua renovação.

§ 1º. Ressalvados os casos previstos neste Regimento, a não renovação de matrícula, no prazo regulamentar, implica abandono do curso e desvinculação do aluno da Faculdade.

§ 2º. O requerimento de renovação de matrícula é instruído com o contrato de prestação de serviços educacionais e com o comprovante de pagamento ou inserção dos encargos educacionais, bem como com os comprovantes de quitação de parcelas referentes ao semestre ou ano letivo anterior.

Art. 46. É concedido o trancamento de matrícula, para efeito de interrupção

temporária dos estudos, com manutenção do aluno e sua vinculação à Faculdade e seu direito à renovação de matrícula.

§ 1º. O trancamento é concedido, no prazo estabelecido pelo calendário acadêmico, por tempo expressamente estipulado no ato, que não pode ser superior a 04 (quatro) semestres letivos consecutivos, incluindo aquele em que foi concedido.

§ 2º. Não são concedidos trancamentos que, em seu conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior.

Art. 47. Quando da ocorrência de vagas, a Faculdade pode abrir matrícula nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo seletivo.

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Art. 48. Pode o aluno regular da Faculdade matricular-se em quaisquer

disciplinas oferecidas por seus cursos de graduação, observada a compatibilidade horária e existências de vagas.

Parágrafo único. Obtida a aprovação na respectiva disciplina, esta passa a fazer parte do histórico escolar do aluno, podendo os estudos ser objeto de aproveitamento, segundo as disposições do presente Regimento.

CAPÍTULO IV

DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art. 49. No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, a Faculdade aceita transferências de alunos provenientes de cursos idênticos ou equivalentes aos seus, mantidos por estabelecimentos de ensino superior nacional ou estrangeiro, na época prevista no calendário acadêmico.

§ 1º. A transferência “ex-officio” será efetivada na forma da lei, entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de aluno servidor público federal, civil ou militar, ou seu dependente, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o município ou para localidade mais próxima desta.

§ 2º. O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação constante do Artigo 34, além do histórico escolar do curso de origem, programas e cargas horárias das disciplinas nele cursadas, com aprovação e guia de transferência expedida pela instituição de origem devidamente autenticada.

§ 3º. A documentação pertinente à transferência, necessariamente original, não poderá ser fornecida ao interessado, tramitando diretamente entre as Instituições.

Art. 50. O aluno transferido está sujeito às adaptações que se fizeram necessárias, aproveitando os estudos realizados com a aprovação no curso de origem.

§ 1º. O aproveitamento de estudos é concedido e as adaptações são determinadas pelo Coordenador de Curso, ouvido o professor da disciplina e observadas as seguintes e demais normas da legislação pertinente;

I - as matérias de qualquer curso superior, estudadas com aproveitamento em instituição autorizada, são automaticamente reconhecidas, atribuindo-se-lhes os créditos, notas, conceitos e carga horária obtidos no estabelecimento de procedência;

II - o reconhecimento a que se refere o inciso I deste artigo implica a dispensa de qualquer adaptação e de suplementação de carga horária;

III - a verificação, para efeito do disposto do inciso II, esgotar-se-á com a constatação de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as disciplinas correspondentes a cada matéria;

IV - observado os dispostos nos itens anteriores, é exigido do aluno transferido, para integralização do currículo, o cumprimento regular das demais disciplinas e da carga horária total;

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V - o cumprimento da carga horária adicional, em termos globais, é exigido para efeito de integralização curricular, em função do total de horas obrigatório à expedição do diploma pela Faculdade.

§ 2º. Nas matérias não cursadas integralmente, a Faculdade pode exigir adaptação, observados os seguintes princípios gerais:

I - os aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno;

II - a adaptação processar-se-á mediante o cumprimento do plano especial de estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizado do aluno;

III - a adaptação refere-se aos estudos feitos em nível de graduação, dela excluindo-se o processo seletivo e quaisquer outras atividades desenvolvidas pelo aluno para ingresso no curso;

IV - não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente da existência de vagas, salvo quanto às matérias cursadas com aproveitamento, na forma dos itens I e II, do § 1º deste artigo; e

V - quando a transferência se processar durante o ano letivo, são aproveitados conceitos, notas, créditos e freqüência obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em que dela se tenha desligado.

Art. 51. Mediante a apresentação da declaração de vaga emitida pelo estabelecimento de ensino de destino, a qualquer época, a Faculdade concede transferência de aluno nela matriculado.

Art. 52. Aplicam-se à matrícula de diplomado e de alunos provenientes de outros cursos de graduação da Faculdade ou de instituições congêneres, as normas referentes à transferência, à exceção do disposto no artigo 39, § 1º e no artigo 40, § 2º, inciso IV.

CAPÍTULO V

DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO ESCOLAR

Art. 53. O aproveitamento escolar é avaliado mediante verificações de aproveitamento e exame final, durante o período letivo.

Art. 54. São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, argüições, trabalhos práticos, seminários, excursões, provas escritas e orais previstas nos respectivos planos de ensino, aprovadas pelo Coordenador de Curso.

Parágrafo único. O professor, a seu critério ou a critério da respectiva Coordenação, pode promover trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extraclasse, que podem se computados nas notas ou conceitos das verificações parciais, nos limites definidos pelo Coordenador.

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Art. 55. A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, considerando-se a freqüência e o aproveitamento.

§ 1º. Compete ao professor a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de freqüência dos alunos, devendo o Coordenador de Curso fiscalizar o cumprimento desta obrigação, intervindo nos casos de omissão.

§ 2º. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que usar meio ilícito ou não autorizado pelo professor quando da elaboração dos trabalhos, de verificações, exame final ou qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimentos, por atribuições de notas, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por ato de improbidade.

Art. 56. A freqüência do aluno e do professor é obrigatória, salvo nos programas de educação à distância.

Art. 57. Em cada período letivo, deve haver, no mínimo e obrigatoriamente, 2 (duas) verificações de aproveitamento e exame final.

§ 1º. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau de 0 (zero) a 10 (dez).

§ 2º. As notas são expressas em números inteiros ou números inteiros mais 0,5 (cinco décimos).

§ 3º. É atribuída nota 0 (zero) a aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada pelo calendário acadêmico.

§ 4º. Os critérios de avaliação, atendida a freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, são os seguintes:

I - se a média das notas de aproveitamento for igual ou superior a 5 (cinco), o aluno estará aprovado, sem necessidade de prestar o exame final;

II - se a média das notas de aproveitamento for inferior a 5 (cinco) e não inferior a 3 (três), o aluno deverá prestar exame final;

III - se a média das notas de aproveitamento for inferior a 3 (três), o aluno estará reprovado; ou

IV - se a nota de aproveitamento do exame final for inferior a 5 (cinco), o aluno estará reprovado.

V - se a nota de aproveitamento do exame final for igual ou superior a 5 (cinco), o aluno estará aprovado.

Art. 58. É considerado reprovado o aluno que:

I - não obtiver frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas, em cada disciplina; ou

II - obtiver na disciplina média das verificações de aproveitamento inferior a 3 (três), antes da realização do exame final; ou

III - não obtiver na disciplina média das verificações de aproveitamento igual ou superior a 5 (cinco), após a realização do exame final.

Art. 59. O aluno reprovado por não ter alcançado a freqüência ou à média

mínima exigida, deve repetir a disciplina.

Art. 60. É promovido ao período letivo seguinte o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência em até 2 (duas) disciplinas.

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Parágrafo único. O aluno, promovido em regime de dependência, deve matricular-se obrigatoriamente, no período seguinte e nas disciplinas de que depende, desde que oferecidas, observando-se a compatibilidade de horário e aplicando-se a todas as disciplinas as mesmas exigências de frequência e aproveitamento estabelecidas nos artigos anteriores.

CAPÍTULO VI

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Art. 61. O estágio supervisionado, quando integrante do currículo do curso, consta de atividades de pré-profissional, exercidas em situações reais de trabalho.

Parágrafo único. Para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio prevista no currículo do curso, nela se podendo incluir as horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.

Art. 62. O estágio supervisionado é regulamentado pelo CONSU, ouvido o Coordenador do Curso.

CAPÍTULO VII

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Art. 63. O Trabalho de Conclusão de Curso, sob forma de monografia ou

projeto experimental, pode ser exigido, quando constar do currículo do curso.

TÍTULO V

DA COMUNIDADE ACADÊMICA

CAPÍTULO I

DO CORPO DOCENTE

Art. 64. O corpo docente da Faculdade é integrado por portadores de títulos que, nos termos da legislação vigente, os habilitem ao exercício de suas funções.

Art. 65. O professor indicado para integrar o corpo docente é contratado pela Mantenedora, segundo a legislação vigente, observados os critérios e normas deste Regimento.

Art. 66. A admissão do professor é feita mediante seleção e o mesmo é enquadrado na Carreira Docente da Faculdade.

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Parágrafo único. Atendido o disposto neste artigo, a promoção do professor na Carreira Docente depende da existência dos correspondentes recursos orçamentários e da anuência do Conselho Superior.

Art. 67. São atribuições do professor:

I - elaborar o plano de ensino de sua disciplina ou atividade, submetendo-o à aprovação do Coordenador de Curso;

II - orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo integralmente seu programa e carga horária;

III - registrar a matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos; IV - organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e

julgar os resultados apresentados pelos alunos; V - fornecer ao setor competente as notas correspondentes aos trabalhos,

provas e exame final, bem como a freqüência dos alunos, nos prazos fixados; VI - observar o regime escolar e disciplinar da Faculdade; VII - participar das reuniões de trabalho do colegiado, se a ele pertencer, e de

comissões para quais for designado; VIII - comparecer a reuniões e solenidades programadas pela Diretoria Geral

da Faculdade ou pelo colegiado; IX - votar, podendo ser votado, para representante de sua categoria no

colegiado da Faculdade; X - responder pela ordem da turma para a qual estiver lecionando, pelo uso do

material e pela sua conservação; XI - orientar os trabalhos escolares e quaisquer atividades extracurriculares

relacionadas com a disciplina; XII - elaborar e executar os projetos de pesquisa e extensão; XIII - conservar, sob sua guarda, documentação que comprove seus processos

de avaliação e seu desempenho acadêmico;

XIV - elaborar, quando convocado, questões para processo seletivo, aplicar as provas e fiscalizar a sua realização;

XV - participar da elaboração do projeto pedagógico e institucional da Faculdade; e

XVI - exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei e neste Regimento.

Art. 68. É passível de sanção disciplinar o professor que, sem motivo aceito como justo pelo órgão competente, deixar de cumprir o programa a seu encargo ou o horário de trabalho a que se esteja obrigado, importando a reincidência nessas faltas em motivo bastante para sua demissão;

Parágrafo único. Ao professor é sempre garantido o direito de defesa.

CAPÍTULO II

DO CORPO DISCENTE

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Art. 69. Constituem o corpo discente da Faculdade os alunos regulares e os alunos especiais, duas categorias que se distinguem pela natureza dos cursos a que estão vinculados.

§ 1º. Aluno regular é o matriculado em curso de graduação, seqüencial ou de pós-graduação.

§ 2º. Alunos não regulares são os inscritos em disciplinas isoladas, em curso de extensão ou de aperfeiçoamento.

Art. 70. São direitos e deveres dos membros do corpo discente:

I - cumprir o calendário acadêmico; II - freqüentar as aulas e demais atividades curriculares aplicando a máxima

diligência no seu aproveitamento; III - utilizar os serviços da biblioteca, laboratório e de outros setores

administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade; IV - votar, e ser votado na forma da legislação vigente, nas eleições dos

órgãos de representação estudantil; V - recorrer das decisões dos órgãos deliberativos ou executivos; VI - observar o regime escolar disciplinar e comportar-se, dentro e fora da

Faculdade, de acordo com princípios éticos condizentes; VII - zelar pelo patrimônio da Faculdade; e VIII - portar identificação para sua entrada na Faculdade.

Art. 71. O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório

Acadêmico, regido por Estatuto próprio por ele elaborado e aprovado de acordo com a legislação vigente.

Art. 72. O corpo discente tem representação no colegiado da Instituição, com direito à voz e voto, através de representante indicado na forma do Estatuto do órgão de representação estudantil, deste Regimento e da legislação vigente.

Art. 73. Só podem exercer a representação estudantil os alunos que:

I - não tenham sofrido nos últimos 12 (doze) meses, anteriores ao início do

mandato, qualquer pena ou medida disciplinar; II - estiverem matriculados em todas as disciplinas do período letivo; III - estiverem matriculados até o 7º período letivo de seus cursos; e IV - não apresentem qualquer disciplina em regime dependência.

Art. 74. Cessa automaticamente o mandato no colegiado do representante

estudantil que:

I - sofrer pena de suspensão ou exclusão; II - exceder o prazo máximo de integralização de seu curso; III - apresentar reprovação em disciplinas; ou IV - solicitar transferência, pedir trancamento de matrícula ou deixar de renová-

la.

Parágrafo único. Na vacância da representação estudantil no colegiado, cabe a indicação de novo titular que deve completar o mandato do substituto, na forma do Estatuto do órgão de representação estudantil, deste Regimento e da legislação vigente.

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Art. 75. O exercício da representação estudantil não exime o aluno do

cumprimento de suas obrigações escolares.

Art. 76. A Faculdade pode instruir monitoria, nela admitindo alunos regulares, selecionados pelos Coordenadores de Cursos e designados pelo Diretor, dentre os alunos que tenham rendimento satisfatório na disciplina ou área de monitoria, bem como aptidão para atividades auxiliares de ensino, pesquisa e extensão.

Parágrafo único. A monitoria não implica em vínculo empregatício, sendo exercida sob a orientação de um professor, vedada a utilização do monitor para ministrar aulas teórico-práticas correspondentes à carga regular de disciplina curricular.

CAPÍTULO III

DO CORPO TÉCNICO–ADMINISTRATIVO

Art. 77. O corpo técnico–administrativo, constituído por servidores não docentes, tem a seu cargo os serviços administrativos e técnicos de apoio necessário ao normal funcionamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Art. 78. A Faculdade zela pela manutenção de padrões de recrutamento e condições de trabalho condizentes com sua natureza, bem como por oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico–profissional a seus servidores.

Art. 79. Os servidores não docentes são contratados pela Mantenedora, nos termos estabelecidos pela legislação em cada caso, estando sujeitos, ainda, ao disposto neste Regimento e nas demais normas expedidas pelos órgãos de administração da Faculdade.

TÍTULO VI

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DO REGIME DISCIPLINAR GERAL

Art. 80. O ato de matrícula, de investidura em cargo ou função docente ou técnico-administrativo importa em compromisso formal e de respeito aos princípios éticos que regem a Faculdade, à dignidade acadêmica, às normas contidas na legislação do ensino, neste Regimento e, complementarmente, baixadas pelos órgãos competentes e autoridades que deles emanam.

Art. 81. Constitui infração disciplinar, punível na forma deste Regimento, o desatendimento ou a transgressão do compromisso a que se refere o artigo anterior.

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§ 1º. A apuração de qualquer infração disciplinar tratada neste Título dar-se-á mediante processo administrativo ou sindicância a ser instaurada pelo Diretor em função de representação da pessoa que se sinta ofendida, ou por qualquer pessoa interessada na apuração de possíveis infrações.

§ 2º. O procedimento disciplinar deve ser instaurado dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data da representação.

§ 3º. A pessoa contra qual está sendo instaurado procedimento disciplinar deve ser formalmente notificada do processo administrativo ou sindicância, e deve ter o prazo de 15 (quinze) dias, contados da notificação, para oferecer defesa escrita ou oral.

§ 4º. O Presidente da Sindicância ou do Processo Administrativo pode ouvir testemunhas e pessoas envolvidas no suposto ato infracional, sempre garantindo ao acusado o direito de ampla defesa.

§ 5º. Encerrado o procedimento disciplinar, o Diretor aplica a penalidade nos termos deste regimento.

§ 6º. Da decisão do Diretor, cabe recurso final ao CONSU, no prazo de 15 (quinze) dias, sendo que tal recurso não tem efeito suspensivo.

§ 7º. Na aplicação das sanções disciplinares é considerada a gravidade da infração, à vista dos seguintes elementos:

a) primariedade do infrator; b) dolo ou culpa; c) valor do bem moral, cultural ou material atingido; d) grau da autoridade ofendida.

§ 8º. A aplicação de penalidade a discente ou a docente, que implique no

afastamento das atividades, temporária ou definitivamente, é precedido de inquérito ou processo administrativo instaurado pelo Diretor, nos termos dos parágrafos anteriores.

§ 9º. Em caso de dano material ao patrimônio da Faculdade, além da sanção disciplinar, o infrator está obrigado ao ressarcimento na forma da lei, sem prejuízo de possível pedido de instauração de processo criminal.

CAPÍTULO II

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DOCENTE

Art. 82. Os membros do corpo docente estão sujeitos às seguintes penalidades disciplinares:

I - advertência, por:

a) inobservância aos horários das aulas; b) inobservância aos regulamentos da Faculdade; c) inobservância ao calendário acadêmico; d) falta de comparecimento aos atos acadêmicos; e) atraso nos preenchimentos dos diários de classe; e f) ausência injustificada às reuniões da Faculdade para as quais for

convocado.

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II - repreensão, por escrito, por:

a) reincidência nas faltas previstas no item I; b) por falta de acatamento às determinações das autoridades superiores; c) desvio no desenvolvimento do programa da disciplina; e d) desrespeito a qualquer dispositivo do Regimento.

III - suspensão por:

a) reincidências nas faltas previstas no item II; e b) não cumprimento, sem motivo justo, do programa ou carga horária da

disciplina a seu cargo.

IV - dispensa, por:

a) reincidência à falta prevista na alínea “b” do item III, configurando–se esta como justa causa, na forma da lei;

b) incompetência didática ou científica, incompetência cultural, desídia inveterada no desempenho das funções; e

c) prática de ato incompatível com a moral e a dignidade acadêmica.

§ 1º. São competentes para a aplicação das penalidades:

I - de advertência, o Coordenador do Curso e o Diretor; II - de representação e suspensão, o Diretor; e III - de dispensa, a Mantenedora, por proposta do Diretor.

§ 2º. Da aplicação das penalidades de advertência, repreensão, suspensão e dispensa, cabe recurso ao Conselho Superior, em até 10 (dez) dias a contar da data da aplicação.

§ 3º. Em casos específicos, previstos na legislação trabalhista, ao pessoal docente é aplicável ainda, dispensa por justa causa.

CAPÍTULO III

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Art. 83. Os discentes ficam sujeitos às seguintes sanções disciplinares:

I - advertência; II - repreensão; III - suspensão; e IV - desligamento.

§ 1º. A pena de suspensão implica na consignação de ausência do aluno

durante o período em que perdurar a punição, impedindo-o de frequentar as dependências da Faculdade.

§ 2º. Conforme a gravidade da infração, as penas de suspensão e de desligamento podem ser aplicadas independente da primariedade do infrator.

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Art. 84. São competentes para aplicação das penalidades:

I - de advertência, o Coordenador do Curso; e II - de repreensão, suspensão e desligamento, o Diretor;

§ 1º. Da aplicação das penalidades de repreensão, suspensão e desligamento,

cabe recurso ao Conselho Superior, em até 10 (dez) dias a contar da data da aplicação.

§ 2º. A comissão de inquérito é formada por, no mínimo, 3 (três) membros da comunidade acadêmica, sendo 2 (dois) professores e 1 (um) servidor não–docente, designados pelo Diretor.

§ 3º. A autoridade competente para imposição de penalidades pode agir pelo critério da verdade sabida, nos casos em que o membro do corpo discente tiver sido apanhado em flagrante pelo seu professor, na prática de falta disciplinar e desde que a pena a ser aplicada seja de advertência, repreensão ou suspensão.

Art. 85. É cancelado o registro das sanções previstas por este Regimento se, no prazo de um ano da aplicação, o discente não tiver incorrido reincidência, nem mesmo genérica.

Art. 86. Ao aluno cujo comportamento estiver sendo objeto de inquérito ou tiver interposto algum recurso, bem como ao que estiver cumprindo alguma penalidade, não pode ser deferido pedido de transferência, trancamento de matrícula, durante esse tempo.

Art. 87. As penas previstas neste Regimento são aplicadas da forma seguinte:

I - advertência na presença de duas testemunhas:

a) por desrespeito a qualquer membro da administração da Faculdade ou da Mantenedora;

b) por perturbação da ordem no recinto da Faculdade; c) por desobediência às determinações de qualquer membro do corpo

docente ou da administração da Faculdade; ou d) por prejuízo material ao patrimônio da Mantenedora, da Faculdade, além da

obrigatoriedade do ressarcimento dos danos.

II - repreensão, por escrito:

a) na reincidência de qualquer dos itens anteriores; b) por ofensa a membros da comunidade acadêmica; c) por injuria a qualquer membro da comunidade acadêmica; ou d) por referências descorteses, desairosas ou desabonadoras a colegas, aos

dirigentes ou servidores da Faculdade.

III - suspensão:

a) na reincidência de qualquer dos itens anteriores; b) por agressão a membros da comunidade acadêmica; c) pelo uso de meios fraudulentos nos atos escolares; d) por aplicação de trotes a alunos novos, que importem em danos físicos ou

morais, ou humilhação e vexames pessoais;

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e) por arrancar, inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais e avisos afixados pela administração, no local próprio; ou

f) por desobediência a este Regimento ou atos normativos baixados pelo órgão competente, ou a ordens emanadas pelo Diretor, Coordenadores ou professores, no exercício de suas funções.

IV - desligamento:

a) na reincidência em qualquer das alíneas anterior; b) por ofensa grave ou agressão aos dirigentes, autoridades e funcionários da

Faculdade ou a qualquer membro do corpo docente, da Mantenedora ou autoridades constituídas;

c) por atos desonestos ou delitos sujeitos à ação penal; ou d) por improbidade, considerada grave, na execução dos trabalhos

acadêmicos, devidamente comprovada em inquérito administrativo.

Art. 88. O Diretor pode indeferir o pedido de renovação de matrícula ao aluno que, durante o período letivo anterior, tiver incorrido nas faltas a que se refere o artigo anterior, devidamente comprovada.

CAPÍTULO IV

DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO TÉCNICO–ADMINISTRATIVO

Art. 89. Aos membros do corpo técnico–administrativo aplicam-se as penalidades previstas na legislação trabalhista.

§ 1º. A aplicação das penalidades é de competência do Diretor. § 2º. É vedado a membro do corpo técnico-administrativo fazer qualquer

pronunciamento envolvendo a responsabilidade da Faculdade, sem autorização do Diretor.

TÍTULO VII

DOS TÍTULOS E DIGNIDADES ACADÊMICAS Art. 90. Aos concluintes de curso de graduação, seqüencial de formação

específica e pós-graduação são conferidos os respectivos graus e expedidos os diplomas correspondentes.

Art. 91. Aos concluintes de cursos de especialização e aperfeiçoamento, cursos seqüenciais de complementação de estudos, e de extensão são expedidos certificados correspondentes.

Art. 92. Os graus acadêmicos são conferidos pelo Diretor, em sessão pública e solene do CONSU, na qual os diplomados prestam o compromisso de praxe.

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Parágrafo único. Aos concluintes que requererem, os graus podem ser conferidos em ato simples, na presença de 3 (três) professores, em local e data determinados pelo Diretor.

Art. 93. A Faculdade, por decisão do CONSU, pode outorgar títulos de:

I - Professor Emérito a seus professores que tenham alcançado posição eminente no ensino e ou na pesquisa; e

II - Professor Honoris Causa a professores e personalidades não pertencentes à Faculdade, que lhe tenham prestados relevantes serviços.

Parágrafo único. Os títulos honoríficos são conferidos em sessão solene e pública daquele órgão, mediante entrega do respectivo diploma.

TÍTULO VIII

DAS RELAÇÕES ENTRE A MANTENEDORA E A FACULDADE

Art. 94. O Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba é responsável pela Faculdade perante as autoridades públicas e o público em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da Lei e deste Regimento, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos e a sua autonomia didático-científica.

Art. 95. Compete precipuamente à Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens imóveis e móveis necessários e assegurando-lhes os suficientes fatores humanos e recursos financeiros.

§ 1º. À Mantenedora reserva-se a administração financeira, contábil e patrimonial da Faculdade.

§ 2º. Dependem da aprovação da Mantenedora:

I - o orçamento anual da Faculdade; II - a assinatura de convênios, contratos ou acordos; III - as decisões dos órgãos colegiados que importem em aumento de

despesas ou redução de receita.

TÍTULO IX

DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 96. Salvo disposição em contrário, o prazo para interposição de recursos é

de 15 (quinze) dias letivos, contados da data de divulgação do ato recorrido ou de sua comunicação ao interessado.

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Art. 97. Os encargos educacionais referentes às mensalidades, taxas e demais contribuições escolares, são fixados e arrecadados pela Mantenedora, atendida a legislação vigente.

Parágrafo único. As relações entre o aluno, a Faculdade e a Mantenedora, no que se refere à prestação de serviços educacionais, são disciplinadas em contrato assinado entre o aluno ou seu responsável e a Mantenedora, obedecidos este Regimento e a legislação pertinente.

Art. 98. Os casos omissos deste Regimento são resolvidos pelo Diretor e submetidos à homologação pelo CONSU. Art. 99. Este Regimento entra em vigor na data da publicação em Diário Oficial da União do ato de homologação pelo Ministro de Estado da Educação.

ANEXO II

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MONITORIA

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CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1º Este regulamento disciplina o processo de monitoria da Faculdade max

Planck (FMP), mantida pelo Instituto de Ensino Superior de Indaiatuba (IESI), ambas

com sede em Indaiatuba/SP.

Art. 2º São objetivos da Monitoria:

I - Propiciar ao aluno dos cursos de graduação oportunidade de desenvolver

suas habilidades para a carreira docente, nas funções de ensino, pesquisa e extensão;

II - assegurar cooperação didática ao corpo docente e discente nas funções

universitárias.

Art. 3º Cabe ao Monitor auxiliar o corpo docente nas seguintes atividades:

I - tarefas didático-científicas, inclusive na preparação de aulas, trabalhos

didáticos e atendimento a alunos;

II - atividades de pesquisa e extensão;

III - trabalhos práticos e experimentais.

Parágrafo único. Incumbe, ainda, ao Monitor auxiliar o corpo discente, sob a

supervisão docente, na orientação em trabalhos de laboratório, de biblioteca, de

campo e outros compatíveis com seu grau de conhecimento e experiência.

Art. 4º É vedado ao Monitor ministrar aulas sem acompanhamento do professor

da disciplina.

CAPÍTULO II

DO PROCESSO SELETIVO

Art. 5º A seleção dos candidatos às vagas de Monitoria, obedece aos seguintes

critérios:

I - somente pode inscrever-se, no exame de seleção, aluno que comprove

aprovação, na disciplina ou atividade em que pretenda atuar, com nota igual ou

superior a sete;

II - a inscrição será realizada segundo edital da Diretoria Geral, conforme

número de vagas fixado pelo Conselho Superior;

III - o processo de seleção será organizado e aplicado por uma comissão

composta de, no mínimo, três professores, designada pelo Diretor Geral.

Parágrafo único. Cabe ao Diretor Geral homologar a classificação indicada pela

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133

comissão.

CAPÍTULO III

DO REGIME DE TRABALHO

Art. 6º O Monitor exerce suas atividades sem qualquer vínculo empregatício,

cabendo à Mantenedora aplicar, ao exercício da Monitoria, os mesmos critérios

adotados para os estagiários, incluindo o seguro de acidentes pessoais.

§ 1º O Monitor exercerá suas atividades sob orientação de professor

responsável pela disciplina ou atividade.

§ 2º O horário das atividades do Monitor não pode, em hipótese alguma,

prejudicar as atividades discentes.

§ 3º As atividades de Monitor obedecem, em cada semestre, ao plano

estabelecido pelo professor, aprovado pela Coordenadoria respectiva.

CAPÍTULO IV

DA BOLSA DE MONITORIA

Art. 7º Para o exercício de suas funções, ao Monitor será concedida uma bolsa,

cujo valor é fixado pela Diretoria Geral, obedecido ao orçamento anual.

Parágrafo único. A renovação da bolsa de Monitoria depende do desempenho

do Monitor, conforme avaliação da Coordenadoria.

CAPÍTULO V

DA COMPETÊNCIA DAS COORDENADORIAS

Art. 8º Compete às Coordenadorias:

I - recrutar e selecionar monitores;

II - aprovar os planos de trabalho dos monitores, elaborado pelos professores

orientadores;

III - supervisionar o desempenho dos monitores e promover sua avaliação, ao

final de cada semestre letivo;

IV - controlar e encaminhar a freqüência dos monitores ao setor competente;

V - promover a substituição dos monitores que deixarem o programa;

VI - expedir e registrar o Certificado de Monitoria aos que integralizarem, no

mínimo, um semestre de efetivo trabalho.

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CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 9º A bolsa de monitoria tem a duração de um semestre letivo, podendo ser

renovada.

Art. 10. A faculdade tomará as providências necessárias para assegurar, aos

monitores, seguro contra acidentes pessoais.

Art. 11. Este regulamento entrará em vigor na presente data, revogadas as

disposições em contrário.

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ANEXO III

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este regulamento disciplina as atividades do estágio curricular

supervisionado, a ser desenvolvido nos cursos de graduação da Faculdade Max Planck.

Art. 2º As atividades de estágio são obrigatórias e preponderantemente

práticas e devem proporcionar ao estudante a participação em situações reais de vida

e trabalho, nas profissões da área dos cursos que integram, além de práticas

simuladas.

Art. 3º Cada curso pode possuir seu regulamento de estágio específico, desde

que obedecidos os critérios deste Regulamento Geral de Estágio Supervisionado e

aprovados pelo órgão competente.

CAPÍTULO II

DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Art. 3º As atividades do estágio supervisionado devem conter o seguinte

conteúdo mínimo obrigatório:

I - estudos e pesquisas das diversas áreas das respectivas

profissões; II - atividades práticas supervisionadas;

III - atividades simuladas;

IV - estudos e pesquisas dirigidos para o tema escolhido pelo estagiário, sob a

supervisão docente, para elaboração de monografia ou trabalho ou projeto de

graduação;

V - seminários, painéis ou eventos similares, para o debate a respeito de temas atuais;

VI - atividade de pesquisa individual orientada, relativa ao trabalho de

conclusão do curso de graduação.

Art. 4º O conteúdo programático das atividades do estágio supervisionado será

definido, semestralmente, pelo órgão competente.

Parágrafo único. As normas devem definir, no mínimo, conteúdo e duração de

cada atividade ou tarefa, metodologias a serem adotadas, bibliografia de apoio,

processo de avaliação de desempenho do estagiário e formas de correção de

possíveis falhas na formação acadêmica do educando.

Art. 5º A definição do conteúdo de cada disciplina ou atividade deve levar em

conta as mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente sócio-

cultural em que o curso é ministrado.

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Art. 6º A definição do conteúdo curricular do estágio supervisionado é da

competência da Coordenadoria de Curso envolvida.

CAPÍTULO III

DOS ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELO ESTÁGIO

Art. 7º As Coordenadorias dos Cursos são responsáveis pelo planejamento,

organização, realização e avaliação do estágio supervisionado.

Parágrafo único. A competência e o funcionamento dos demais órgãos

envolvidos nas atividades supervisionadas estão definidos no Regimento da

Faculdade Max Planck.

CAPÍTULO IV

DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 8º São considerados estagiários, para os efeitos deste regulamento, todos

os alunos de cada curso de graduação da Faculdade.

Art. 9º Cabe ao estagiário:

I - participar de projetos de pesquisa, programas de extensão, trabalhos

simulados ou execução de tarefas em situações reais de trabalho;

II - realizar todas as atividades programadas, sob a orientação de professor

designado;

III - submeter-se a processos de avaliação continuada e global, buscando a

melhoria de seu desempenho acadêmico-científico e de iniciação profissional;

IV - auto-avaliar-se, como parte do processo de avaliação global de seu

desempenho;

V - apresentar relatórios periódicos, de suas atividades práticas, sob

supervisão profissional-docente; e

VI - realizar, com zelo, dedicação e espírito profissional, todas as atividades

programadas.

CAPÍTULO V

DA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

Art. 10. O processo de avaliação do estagiário será global e terminal em cada

período letivo.

Parágrafo único. O estagiário somente pode ser promovido ao estágio

supervisionado seguinte se tiver sido promovido, na mesma atividade, no semestre

letivo anterior.

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Art. 11. O processo de avaliação de desempenho obedecerá às normas gerais,

estabelecidas no Regimento da Faculdade, sendo considerado aprovado o aluno que:

I - obtiver conceito A (ACEITO); e

II - tiver conseguido freqüência igual ou superior a setenta e cinco por cento

das atividades programadas.

Parágrafo único. O conceito A é concedido ao acadêmico com avaliação

global, no semestre, igual ou superior a sete.

CAPÍTULO VI

DAS ATIVIDADES EXTERNAS

Art. 12. As atividades de estágio supervisionado podem ser desenvolvidas em

organizações, públicas ou privadas, ou nos próprios laboratórios da Faculdade.

Art. 13. Cada Coordenadoria de Curso terá um órgão responsável pelo

planejamento, execução e avaliação do estágio, realizado em organizações externas,

emitindo parecer para o credenciamento desses serviços ou organizações.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 14. Este regulamento somente pode ser alterado pelo voto da maioria

absoluta dos órgãos responsáveis.

Parágrafo único. As especificidades de estágio de cada curso serão

disciplinadas pela Coordenadoria do curso respectivo.

Art. 15. Este regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelos

órgãos responsáveis da Faculdade Max Planck.

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ANEXO IV

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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CAPÍTULO I

DA MONOGRAFIA E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º A Monografia Final consiste em pesquisa individual orientada, em

qualquer área do conhecimento, constituindo atividade obrigatória para a conclusão e

colação de grau nos cursos de graduação da Faculdade Max Planck.

Art. 2º Os objetivos gerais da Monografia Final são os de propiciar aos alunos

dos cursos de graduação a ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o

aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia

especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica.

Art. 3º Cada curso pode possuir seu regulamento de trabalho de conclusão de

curso, desde que obedecidos os critérios deste Regulamento Geral e aprovados pelo

órgão competente.

CAPÍTULO II

DOS PROFESSORES ORIENTADORES

Art. 3º A Monografia Final será desenvolvida sob a orientação de um professor

do curso de graduação.

Art. 4º Cabe ao aluno escolher o professor orientador, devendo, para esse

efeito, realizar o convite levando em consideração os prazos estabelecidos neste

Regulamento para a entrega do Projeto de Monografia.

§ 1º Ao assinar o projeto de Monografia Final o professor está aceitando a sua

orientação.

§ 2º O nome do orientador deve constar dos documentos e relatórios entregues

pelo aluno.

Art. 5º Na situação em que o aluno não encontre nenhum professor que se

disponha a assumir a sua orientação, deve procurar o Coordenador a fim de que lhe

indique um orientador.

Parágrafo único. Na indicação de professores orientadores, o Coordenador

deve levar em consideração, sempre que possível, a distribuição de acordo com as

áreas de interesse dos professores, bem como a distribuição equitativa de orientandos

entre eles.

Art. 6º Cada professor pode orientar, no máximo, 10 (dez) alunos por semestre.

Art. 7º A substituição de orientador só é permitida quando outro docente

assumir

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formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído.

Art. 8º O professor orientador tem, entre outros, os seguintes deveres

específicos:

I - freqüentar as reuniões convocadas pelo Coordenador para assuntos de

elaboração de monografia;

II - atender semanalmente seus alunos orientandos, em horário previamente fixado;

III - entregar à Secretaria, semestralmente, as fichas de freqüência e avaliação

devidamente preenchidas e assinadas;

IV - analisar e avaliar os relatórios parciais mensais que lhes forem entregues

pelos orientandos;

V - participar das defesas para as quais estiver designado;

VI - assinar, juntamente com os demais membros das bancas examinadoras, as

fichas de avaliação das Monografias Finais e as atas finais das sessões de defesa;

VII - requerer a inclusão das Monografias Finais de seus orientandos na pauta

semestral de defesas;

VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

Art. 9º A responsabilidade pela elaboração da Monografia Final é integralmente

do aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar adequadamente,

dentro das normas definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua

atividade de orientação.

Parágrafo único. O não cumprimento dos deveres dos alunos, previstos neste

Regulamento, autoriza o professor a desligar-se dos encargos de orientação, através

de comunicação oficial à Coordenação.

CAPÍTULO III

DOS ALUNOS EM FASE DE REALIZAÇÃO DA MONOGRAFIA FINAL

Art. 10. Considera-se aluno em fase de realização da Monografia Final, aquele

regularmente matriculado nas atividades de Monografia, pertencentes ao currículo dos

cursos de graduação. O aluno em fase de realização da Monografia Final tem, entre

outros, os seguintes deveres específicos:

I - frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador ou pelo seu orientador;

II - manter contatos no mínimo quinzenais com o professor orientador para

discussão e aprimoramento de sua pesquisa, devendo justificar eventuais faltas;

III - cumprir o calendário divulgado pela Secretaria para entrega de projetos,

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relatórios parciais e versão definitiva da Monografia Final;

IV - entregar ao orientador relatórios parciais mensais sobre as atividades

desenvolvidas;

V - elaborar a versão definitiva de sua Monografia Final, de acordo com o

presente Regulamento e as instruções de seu orientador;

VI - entregar à Coordenação ao final do semestre em que estiver matriculado na

atividade de Monografia, 4 (quatro) cópias de sua Monografia Final, devidamente

assinada pelo orientador;

VII - comparecer em dia, hora e local determinados para apresentar e defender

a Monografia Final;

VIII - cumprir e fazer cumprir este Regulamento.

CAPÍTULO IV

DA MATRÍCULA

Art. 11. Para se matricular nas atividades atinentes à Monografia, os alunos dos

cursos de graduação devem ter cursado, com aprovação, necessariamente a disciplina

Metodologia do Trabalho Científico.

Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo implica no

cancelamento automático da matrícula na respectiva disciplina.

Art. 12 A matrícula nas atividades atinentes à Monografia pressupõe a

aprovação em todas as disciplinas e atividades oferecidas até o semestre que se inicie

as atividades de Monografia, e atribui ao aluno o direito de escrever e defender sua

Monografia Final, conforme calendário estabelecido semestralmente.

CAPÍTULO V

DO PROJETO DE MONOGRAFIA

Art. 13. O aluno deve elaborar seu Projeto de Monografia de acordo com este

Regulamento e com as recomendações do seu professor orientador.

Parágrafo único. A estrutura formal do projeto deve seguir os critérios técnicos

estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem eles

aplicáveis.

Art. 14. A estrutura do Projeto de Monografia compõe-se

de: I - apresentação;

II - objeto geral;

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III - objetivos específicos;

IV - justificativas;

V - revisão bibliográfica;

VI - metodologia;

VII - cronograma;

VIII - levantamento bibliográfico inicial;

IX - instrumentos de pesquisa (quando houver pesquisa de campo).

CAPÍTULO VI

DA MONOGRAFIA FINAL

Art. 15. A Monografia Final deve ser elaborada considerando-se:

I - na sua estrutura formal, os critérios técnicos estabelecidos nas normas da ABNT sobre documentação, no que forem eles aplicáveis;

II - no seu conteúdo, as finalidades estabelecidas no artigo 15 deste

Regulamento e a vinculação direta do seu tema com um dos ramos do conhecimento

dos cursos de graduação ministrados, preferencialmente aqueles identificados pelas

disciplinas ofertadas no currículo dos cursos.

Art. 16. A estrutura da Monografia Final compõe-se de:

I - folha de rosto;

II - folha de aprovação;

III - resumo;

IV - sumário; V

- introdução;

VI - desenvolvimento, contendo necessariamente a revisão

bibliográfica;

VII - considerações finais (ou conclusão);

VIII - referências bibliográficas (ou bibliografia);

IX - anexos (quando for o caso).

Art. 17. A Coordenação divulgará, no início de cada semestre, os requisitos a

serem preenchidos pelas cópias da Monografia Final encaminhadas às bancas

examinadoras.

CAPÍTULO VII

DA BANCA EXAMINADORA

Art. 18. A Monografia Final é defendida pelo aluno perante banca examinadora

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composta pelo professor orientador, que a preside, e por outros 2 (dois) membros,

designados pelo órgão competente de cada curso.

§ 1° Pode fazer parte da banca examinadora um membro escolhido entre os

professores de outros Cursos de Graduação com interesse na área de abrangência da

pesquisa, ou de cursos de outras instituições universitárias, ou ainda entre

profissionais de nível superior que exerçam atividades afins com o tema da Monografia

Final.

§ 2° Quando da designação da banca examinadora deve também ser indicado

um membro suplente, encarregado de substituir qualquer dos titulares em caso de

impedimento.

Art. 19. A Banca examinadora somente pode executar seus trabalhos com 3 (três) membros presentes.

Art. 20 Todos os professores dos cursos de graduação podem ser convocados

para participar das bancas examinadoras, mediante indicação do Coordenador,

aprovada pelo órgão competente responsável pelos cursos de graduação.

Parágrafo único. Deve, sempre que possível, ser mantida a eqüidade no

número de indicações de cada professor para compor as bancas examinadoras,

procurando ainda evitar-se a designação de qualquer docente para um número

superior a 10 (dez) comissões examinadoras por semestre.

CAPÍTULO VIII

DA DEFESA DA MONOGRAFIA FINAL

Art. 21. As sessões de defesa das Monografias Finais são públicas.

Parágrafo único. Não é permitido aos membros das bancas examinadoras

tornarem públicos os conteúdos das Monografias Finais antes de suas defesas.

Art. 22. Será elaborado um calendário semestral fixando prazos para a entrega

das Monografias Finais, designação das bancas examinadoras e realização das

defesas.

§ 1º Quando a Monografia Final for entregue com atraso, a relevância do motivo

deve ser avaliada pelo Coordenador, ouvido o orientador.

§ 2º Comprovada a existência de motivo justificado, havendo a anuência do

professor orientador e sendo requerido pelo aluno, pode a defesa ser adiada para o

semestre seguinte, em período especialmente previsto no calendário e que deve

anteceder o período destinado às defesas regulares;

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§ 3º Não é admitido um segundo atraso ou a manutenção da suspensão da

avaliação por período superior a um semestre, situações nas quais será atribuída nota

“0” (zero) nas atividades atinentes à Monografia .

Art. 23. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua

designação, têm o prazo de 15 (quinze) dias para procederem a leitura das

Monografias Finais.

Art. 24. Na defesa, o aluno tem até 30 (trinta) minutos para apresentar seu

trabalho e cada componente da banca examinadora até 10 (dez) minutos para fazer

sua argüição, dispondo ainda o discente de outros 10 (dez) minutos para responder

cada um dos examinadores.

Art. 25 A atribuição das notas dá-se após o encerramento da etapa de argüição,

obedecendo ao sistema de notas individuais por examinador, levando em

consideração o texto escrito, a sua exposição oral e a defesa na argüição pela banca

examinadora.

§ 1º Utiliza-se, para a atribuição das notas, fichas de avaliação individuais, onde

o professor apõe suas notas para cada item a ser considerado.

§ 2º A nota final do aluno é o resultado da média aritmética das notas atribuídas

pelos membros da banca examinadora.

§ 3º Para aprovação o aluno deve obter nota igual ou superior a 7 (sete) na

média das notas individuais atribuídas pelos membros da banca examinadora.

Art. 26. A banca examinadora deve reunir-se antes da sessão de defesa pública

podendo, se aprovado por maioria, devolver a Monografia Final para reformulações.

Parágrafo único. Nessa situação mantém-se sem atribuição de nota as

atividades atinentes à Monografia, ficando a defesa marcada para 30 (trinta dias) após,

contados da devolução da Monografia Final ao aluno, feita essa mediante protocolo.

Art. 27. A banca examinadora, por maioria, após a defesa oral, pode sugerir ao

aluno que reformule aspectos de sua Monografia Final.

§ 1º O prazo para apresentar as alterações sugeridas é de no máximo 30 (trinta) dias.

§ 2º Entregues as novas cópias da Monografia Final, já com as alterações

realizadas, reúne-se novamente a banca examinadora, podendo ser dispensada nova

defesa oral.

Art. 28. O aluno que não entregar a Monografia Final, ou que não se apresentar

para a sua defesa oral, sem motivo justificado na forma da legislação em vigor, está

automaticamente reprovado nas atividades atinentes à Monografia.

Art. 29. A avaliação final, assinada pelos membros da banca examinadora e

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pelo aluno, deve ser registrada no livro de atas respectivo, ao final da sessão de

defesa e, em caso de aprovação, cópias da Monografia Final serão destinadas à

Biblioteca.

Art. 30. Não há recuperação da nota atribuída à Monografia Final, sendo a

reprovação nas atividades atinentes à Monografia, nos casos em que houver,

definitiva.

§ 1º Se reprovado, fica a critério do aluno continuar ou não com o mesmo tema

de Monografia Final e com o mesmo orientador.

§ 2º Optando por mudança de tema, deve o aluno reiniciar as atividades

atinentes à Monografia Final, a partir da elaboração do projeto de pesquisa.

Art. 31. Ao aluno matriculado nas atividades atinentes à Monografia, cuja

Monografia Final haja sido reprovada, é vedada a defesa da mesma ou de nova

Monografia Final, qualquer que seja a alegação, no semestre da reprovação.

CAPÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 32. O presente Regulamento só pode ser alterado através do voto da

maioria absoluta dos membros dos órgãos responsáveis pelos cursos de graduação,

devendo ser submetido às demais instâncias competentes para a sua análise no

âmbito da Faculdade.

Art. 33. Compete aos órgãos responsáveis pelos cursos de graduação dirimir

dúvidas referentes à interpretação deste Regulamento, bem como suprir as suas

lacunas, expedindo os atos complementares que se fizerem necessários.

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ANEXO V

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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Art. 1º Os alunos dos cursos de graduação deverão cumprir uma carga horária

mínima de 80 horas/aula em Atividades Complementares, ou conforme carga horária

estabelecida em cada curso, conforme exigências das diretrizes curriculares.

Art. 2º As Atividades Complementares consistirão em pesquisa, extensão,

seminários, simpósios, congressos, conferências, monitoria, iniciação científica,

disciplinas não previstas no currículo pleno e de visitas técnicas programadas.

§ 1º Serão consideradas as atividades:

a) de pesquisa - aquelas efetuadas pelo aluno, individual ou coletivamente e,

orientadas por um professor, da Instituição ou de fora dela, sobre tema

relacionado aos cursos, direta ou indiretamente.

b) de extensão - aqueles em que o aluno participa de cursos extracurriculares,

com duração de pelo menos 20 horas e cujo percentual mínimo de freqüência

requerida para a expedição do certificado seja 75%.

c) de seminários - como ouvinte ou participante ativo, com apresentação de

trabalho, participação em mesas ou coordenação de trabalhos.

d) de congressos - como sendo uma reunião de especialistas em determinado

tema, relacionados com os cursos ministrados pela instituição.

e) de conferências - como sendo aquela atividade que reúne pessoas para

discutirem um determinado tema importante ou discurso perante certo número de

pessoas sobre um assunto científico ou literário, que possa ser, de alguma forma,

relacionada aos cursos ministrados.

f) de monitoria - aquelas atividades em que o aluno, após processo seletivo

interno, exerce algumas atividades acadêmicas diferentes daquelas de simples

aprendizado. Tais atividades sempre estão sob a coordenação e responsabilidade de

um Professor da Instituição.

g) de iniciação científica - aquela em que o aluno efetua uma pesquisa, com

orientação de um ou mais professores e, ao final, elabora um Relatório ou Monografia.

h) de disciplinas não previstas no currículo pleno - aquelas disciplinas

oferecidas pela própria Faculdade, ou outras Instituições de reconhecido valor

científico, cultural ou acadêmico.

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i) de visitas técnicas programadas - aquelas em que o aluno se dirige a locais

previamente cientificados e que, de alguma forma, possam contribuir para a sua

formação teórica e/ou prática.

§ 2º Para efeito de integralização da carga horária, as Atividades

Complementares terão a seguinte pontuação:

a) para atividades de pesquisa - serão atribuídos créditos num total de: I) 50 h/a

no mínimo, se a pesquisa requereu pelo menos 100 horas de atividades; II) até um

máximo de 150 h/a, se a pesquisa realizada ultrapassou 100 horas de atividades. Em

qualquer das hipóteses compete à Comissão de Avaliação a atribuição final das

horas/aula conferidas ao aluno por essa atividade.

b) para as atividades de extensão - observado o limite mínimo de 20 horas, os

créditos conferidos serão iguais ao número de horas freqüentadas pelo aluno, de

acordo com o certificado apresentado.

c) para as atividades de seminários - serão conferidos tantas horas/aula quanto

forem as horas comprovadamente dispendidas pelo aluno na atividade.

d) para as atividades em congressos e conferências - serão conferidos tantas

horas-aula quanto forem as horas comprovadamente dispendidas pelo aluno na

atividade.

e) para as atividades de monitoria - serão atribuídas um mínimo de 30 e uma

máximo de 100 h/a, dependendo do período em que o aluno efetivamente exerceu a

monitoria, a critério da Comissão de Avaliação, ouvido o Professor responsável pela

Monitoria.

f) para as atividades de Iniciação Científica - serão conferidas um mínimo de 30

e um máximo de 100 h/a ao aluno que cumpriu as exigências programadas na

Iniciação Científica, em especial, a entrega do relatório Final ou da Monografia

Específica. A atribuição da pontuação compete à Comissão de Avaliação, ouvido o

orientador responsável pela pesquisa.

g) para as atividades de disciplinas não previstas no currículo pleno - serão

atribuídas tantas horas-aula quanto for a carga horária da disciplina até um máximo de

90 horas e desde que esta tenha um mínimo de 30 h/a e o aluno tenha sido aprovado

e obtido a frequência mínima exigida.

h) para as atividades de visitas programadas - serão atribuídas um mínimo de 10 e um máximo de 30 h/a, a critério da Comissão de Avaliação observadas as

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150

condições da visita tais como distância, duração, interesse específico e relatório de

visita, elaborado pelo aluno e entregue à Secretaria Geral.

Art. 2º Não serão consideradas atividades complementares as horas cumpridas

em atividade de monografia de trabalho de Conclusão de Curso ou de estágio

supervisionado.

Art. 3º As atividades complementares poderão ser cumpridas em eventos

organizados pela própria Faculdade, bem como por outras instituições de reconhecida

idoneidade e assim consideradas pela Comissão de Avaliação.

Art. 4º A avaliação das atividades complementares será feita por uma Comissão

de Avaliação, nomeada pelo Coordenador de Curso, composta por no mínimo três, e

no máximo cinco, membros designados dentre o corpo docente da instituição.

§ 1º Presidirá a Comissão de Avaliação o Coordenador de Curso e suas

deliberações serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao seu Presidente o voto

de desempate.

§ 2º O mandato dos membros da Comissão de Avaliação será de um ano,

podendo ser reconduzidos, a critério da Coordenação de Curso, ouvidos os

interessados.

§ 3º A Comissão de que trata este artigo reunir-se-á bimestralmente ou quando

a urgência da situação assim o exigir.

Art. 5º A participação em qualquer das atividades mencionadas no art. 2º deverá

ser comprovada por certificado no qual constem a descrição da atividade, a entidade

organizadora, o local e a data de sua realização, bem como a carga horária

efetivamente cumprida pelo aluno.

§ 1º A comprovação de que trata o caput deste artigo será efetivada pela

apresentação pelo discente, do competente certificado no original, acompanhado de

duas cópias simples.

§ 2º A Comissão de Avaliação convalidará uma das cópias que deverá ser

arquivada no prontuário do aluno. Na cópia restante será oposto carimbo de recebido

em que constem a data e a identificação de quem efetivamente realizou a

convalidação e, a seguir, devolvida ao aluno para seu controle pessoal.

Art. 6º As atividades complementares poderão ser desenvolvidas, a critério dos

alunos, durante todo o período de atividades escolares do Curso, até sua conclusão

final, mesmo durante os períodos de férias ou recesso escolar, desde que não venham

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151

a prejudicar as atividades acadêmicas.

§ 1º A Secretaria Geral, até o prazo de 1 (um) ano anterior à conclusão do

curso, comunicará ao aluno a sua situação em relação ao cumprimento da carga

horária mínima prevista no artigo 1º, para que possa providenciar as exigências desta

Resolução.

§ 2º Se o aluno, ao encerrar-se o ano letivo correspondente ao seu último ano

de curso, ainda não tenha integralizado a carga horária mínima de atividades

complementares deverá, no ano letivo seguinte, matricular-se no último ano do Curso,

mesmo que não tenha matérias para cursar, devendo arcar com o ônus financeiro

correspondente a uma matéria em dependência.

§ 3º O aluno deverá permanecer matriculado até a data de conclusão de suas

atividades complementares quando, então, terá direito à colação de grau.

Art. 7º A Secretaria Geral manterá um registro de horas/aula já cumpridas em

atividades complementares para cada aluno regularmente matriculado.

§ 1º Esses registros serão atualizados bimestralmente tendo por base as

decisões tomadas pela Comissão de Avaliação.

§ 2º Cada aluno poderá ter acesso, a qualquer tempo e mediante requerimento

dirigido à Comissão de Avaliação, aos dados constantes de seu registro referido no

caput deste artigo.

Art. 8º Em caso de aluno transferido de outra Instituição de Ensino, poderá ser

aproveitada a carga horária já cumprida, desde que devidamente comprovada e aceita,

a critério da Comissão de Avaliação.

Art. 9º Eventuais omissões deste Regulamento serão supridas caso a caso pela

Comissão de Avaliação, ouvidas as partes interessadas.

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ANEXO VI

PROGRAMA DE EXTENSÃO

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I - OBJETIVOS

A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o

conhecimento de domínio da Faculdade Max Planck, seja por sua própria produção,

seja pela sistematização ou pelo estudo do conhecimento universal disponível.

São objetivos específicos da extensão universitária:

otimizar as relações de intercâmbio entre a Faculdade e a sociedade, quanto

aos objetivos institucionais;

aumentar a probabilidade de que as pessoas e as instituições utilizem, da

melhor maneira possível, o conhecimento existente na realização de suas

atividades;

produzir conhecimento sobre os processos de apropriação e utilização do

conhecimento existente por parte das pessoas e das instituições;

avaliar as contribuições da Faculdade para o desenvolvimento da sociedade;

e,

facilitar e melhorar a articulação do ensino e da pesquisa com as

necessidades da comunidade social.

As atividades de extensão devem ser realizadas com o envolvimento de alunos

regulares dos cursos de graduação, sob a supervisão docente, como executores-

colaboradores nessas atividades.

II - ATIVIDADES DE EXTENSÃO

A extensão universitária pode ser desenvolvida por intermédio das seguintes

atividades principais:

publicações que visem a tornar o conhecimento acessível à população, a

cientistas, a profissionais, etc.;

eventos − culturais, científicos ou de outros tipos − que tenham como

finalidade a criação de condições para que a sociedade tenha possibilidade

de conhecer os bens científicos, técnicos ou culturais disponíveis ou de

usufruir deles;

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serviços, desenvolvidos por atendimentos diretos à população, ou,

indiretamente, por agências que fazem esse atendimento, desde que sejam

realizados de forma consistente com os objetivos da instituição;

assessorias e consultorias com vista a auxiliar pessoas ou instituições a

utilizarem mais ou melhor o conhecimento existente, nas situações com que

se defrontam;

cursos de atualização científica ou da formação universitária, de

aperfeiçoamento profissional, de ampliação cultural, de especialização

técnica e outros que possam constituir instrumentos para maior acesso ao

conhecimento existente;

intercâmbios de docentes ou técnicos da Faculdade para auxiliar no

desenvolvimento de áreas carentes em outras instituições; e,

estudos ou pesquisas para aumentar o conhecimento sobre os processos de

utilização do conhecimento, ou de acesso a ele, por parte da população em

geral.

Os diversos tipos de atividades de extensão têm as seguintes características e

objetivos:

Cursos de ampliação cultural. Aumentar o conhecimento geral das pessoas

(sobre um assunto determinado), independentemente de sua formação

específica, seja profissional ou não. São cursos voltados para o objetivo de

capacitar melhor a população, em geral, para usufruir do conhecimento já

disponível (entender, acompanhar, utilizar, procurar, etc.).

Cursos de ampliação universitária. Ampliar (complementar, suplementar, etc.)

a formação obtida em qualquer curso universitário (seqüencial, de graduação

ou de pós-graduação), em relação a aspectos que, usualmente, não fazem

parte do currículo desses cursos. Geralmente tem como perspectiva a

ampliação da formação para aspectos de interesse ou opção pessoal, mas

não necessariamente fundamentais para a formação básica no campo de

atuação profissional do interessado.

Cursos de aperfeiçoamento profissional. Desenvolver uma reformulação

(geralmente parcial), um aprofundamento ou uma complementação de

habilidades e conhecimentos que compõem o perfil (e a formação)

profissional em uma determinada parte do conjunto de conhecimentos,

habilidades e atitudes que compõem um campo de atuação profissional. Em

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155

geral, são voltados para o restrito atendimento de uma necessidade, na

realização de um trabalho, tal como ela se apresenta em um dado momento. Cursos de atualização científica. Atualizar o participante com e a evolução do

conhecimento (ou da produção científica e tecnológica) em uma área do

conhecimento ou sobre um objeto de estudo específico. Não pretendem

especializar nem ampliar conhecimento ou experiência e sim atualizar, em

relação ao que está acontecendo, com o conhecimento sobre um assunto,

em um período de tempo recente (por exemplo, nos últimos dez, cinco ou

dois anos, conforme o ritmo de produção na área). Cursos de especialização. (sem exigência de graduação). Aprofundar o

conhecimento e a capacidade de trabalho em um assunto, tema ou campo de

atuação particular. Enfatizam o desenvolvimento de conhecimentos e

habilidades especializados e profundos, mas restritos a um objeto de trabalho

ou de estudo específico, e para capacitar agentes a lidarem melhor com esse

objeto.

Publicações. (livros, revistas, artigos, anais, resenhas, comunicações em

congressos, etc.). Divulgar a produção de conhecimento da faculdade e da

humanidade em geral, em veículos que tornem essa produção disponível e

maximizem sua acessibilidade a toda a sociedade.

Produção de vídeos, filmes e similares. Facilitar o acesso ao conhecimento

gerado pela faculdade em qualquer de suas modalidades de trabalho com o

conhecimento (científica, técnica, filosófica, artística, etc.).

Eventos científicos e técnicos. (Congressos, mesas-redondas, simpósios,

encontros, seminários, palestras, conferências ou teleconferências).

Promover atividades organizadas para que a sociedade tome conhecimento

da produção intelectual nas diversas áreas do conhecimento, a partir de

contato direto com os indivíduos que produzem, sistematizam ou criticam

esses conhecimentos, acompanhando o próprio processo de produção desse

conhecimento ou conhecendo os resultados do mesmo.

Eventos esportivos, artísticos, culturais ou sociais. Promover atividades que

coloquem a sociedade em contato com o patrimônio cultural da humanidade

(por exemplo: peças de teatro, apresentações de corais, shows musicais,

sessões de cinema ou vídeo, jogos ou promoções desportivas, de lazer, etc.)

de modo que as pessoas possam ter acesso a esse patrimônio.

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Ofertas de produtos de pesquisa. Desenvolver atividades que visam a colocar

à disposição da sociedade materiais (químicos, físicos, biológicos, etc.) ou

equipamentos (protótipos, aparelhos, etc.) ou tecnologias (procedimentos) criados pela faculdade, para promover maior acessibilidade a esses

produtos.

Sistemas de informação. Oferecer, de forma sistemática, informações úteis para a sociedade. Exemplos dessa modalidade de atividade de extensão

cadastramento da produção intelectual da faculdade, bancos de dados sobre

diferentes assuntos, bibliotecas, discotecas, videotecas, arquivos, museus,

etc. Criação ou manutenção de programas em estações de rádio ou de televisão. Difundir e tornar acessíveis o conhecimento produzido pela faculdade e o

patrimônio cultural da humanidade, já existente. Assessorias. Oferecer subsídios para processos de acompanhamento de

decisões na realização de trabalhos, intervenções profissionais, etc. Na

assessoria há um envolvimento com todas as etapas do trabalho a que ela se

refere, incluindo avaliação de resultados do trabalho de interesse.

Consultorias. Opinar ou emitir parecer sobre assunto, problema, projeto,

tema, atividade, etc., sem envolvimento com a execução ou com o

acompanhamento do trabalho relacionado ao parecer ou da própria utilização

do parecer.

Prestação de serviços. Promover serviços profissionais e assistenciais (por

exemplo: ações de preservação da saúde, prevenção; assistência e

orientação jurídicas, por intermédio dos núcleos de prática jurídica; produção

de materiais e objetos; realização de tarefas técnicas, tais como projetos

agronômicos, plantas de instalações rurais, saneamento, etc.; elaboração de

protótipos, de provas técnicas para seleção de pessoal, etc.) em campos de

atuação para os quais a faculdade desenvolve conhecimento ou qualifica

alunos. A prestação desses serviços, pela faculdade, só se justifica quando

atender, pelo menos, a uma das seguintes condições: o treinamento de alunos na realização de tarefas profissionais; o meio para testar técnicas, procedimentos e equipamentos resultantes da

produção de conhecimento da faculdade; o coleta de dados e informações sobre assuntos relacionados ao serviço;

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o um determinado tipo de serviço não existir na comunidade ou, existindo,

não for acessível; neste caso, deverá ser de duração temporária, até o

serviço estar disponível e acessível;

o a prestação de serviço for uma condição ou um procedimento para

desenvolver uma agência da comunidade para que ela passe a realizar tal

prestação de serviços.

Supervisões. oferecer atividades de acompanhamento e orientação por

docentes em relação a trabalhos profissionais, durante um período definido.

no caso de supervisão de estágios curriculares, estes devem ser

considerados apenas como atividades de ensino de graduação.

Cooperações interinstitucionais tecnológicas, educacionais ou científicas.

promover ações que visem auxiliar outra instituição a realizar atividades tais

como: disciplinas de cursos de graduação ou de pós-graduação, participação

em projetos de pesquisa, realização de atividades em conjunto para viabilizar

projetos de ambas as instituições.

Oficinas e treinamentos serão considerados como equivalentes a cursos de

caráter prático, simples e de curta duração, podendo ser de atualização científica, de

aperfeiçoamento profissional, de ampliação universitária ou de ampliação cultural.

As assessorias e consultorias são diferenciadas da prestação de serviços, por

ser, esta última, uma execução direta de um trabalho técnico pelo profissional da

faculdade, enquanto a assessoria e a consultoria constituem modalidades de atuação

profissional indireta - o trabalho final será realizado por outro(s) profissional(ais) com o

auxílio de assessoria ou de consultoria.

Todo e qualquer tipo de atividade de extensão deve ser feita com o cuidado de

não anular ou substituir outras instituições sociais que, por definição, sejam

responsáveis, na sociedade, pela realização de atividades similares às propostas pela

faculdade.

III - ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

O planejamento e a organização das atividades de extensão estarão afetos à Diretoria Geral à qual deve competir, a identificação de fontes de financiamento e a

busca ou a geração dos recursos e investimentos necessários.

À unidade acadêmica básica responsável pelas atividades extensionistas

compete:

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apreciar as propostas de atividades apresentadas,

acompanhar e avaliar a execução das atividades,

apreciar toda e qualquer alteração proposta para a atividade, nos casos em

que esta já tiver sido aprovada pelas instâncias competentes,

participar da obtenção de recursos para a realização da atividade,

promover a divulgação dos eventos, utilizando os órgãos competentes,

avaliar relatórios das atividades de extensão de docentes do setor, quanto ao

cumprimento dos objetivos propostos, resultados obtidos, contribuição da

atividade ao ensino, à pesquisa e ao acesso ao conhecimento,

elaborar plano anual de atividade de extensão,

encaminhar propostas de atividades de extensão, de acordo com as normas

da instituição, para o órgão superior competente,

encaminhar os relatórios das atividades de extensão, devidamente avaliados,

à autoridade superior, de acordo com as normas da instituição.

Na elaboração, encaminhamento, aprovação e execução de propostas de

programas de extensão, permanentes ou eventuais, devem ser observados os

seguintes procedimentos:

qualquer membro da comunidade universitária (professor, aluno e

funcionário) pode sugerir programa de extensão, cabendo à unidade

acadêmica, a que esteja vinculado, deliberar a respeito,

após aprovada, a proposta deve ser encaminhada ao órgão superior de

coordenação das atividades extensionistas, para análise e decisão, quando

for o caso,

aprovado o programa, cabe à unidade acadêmica respectiva a sua execução;

quando o programa envolver mais de uma unidade, cabe à coordenação

superior da extensão disciplinar a sua execução,

quando se tratar de eventos ligados às representações estudantis (diretórios

ou centros acadêmicos), o órgão superior da extensão deve designar um

docente para acompanhar e coordenar a sua realização.

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ANEXO VII

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

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I - DEFINIÇÃO

A Iniciação Científica é uma atividade de investigação, realizada por estudantes

de graduação, no âmbito de projeto de pesquisa, orientado por pesquisador

qualificado, e que visa ao aprendizado de técnicas e métodos científicos, bem como ao

desenvolvimento da mentalidade científica e da criatividade, no confronto direto com

os problemas oriundos da pesquisa.

O Programa de Iniciação Científica da Faculdade Max Planck (PIC/FMP)

consiste num instrumento de financiamento da pesquisa, complementar às outras

formas de fomento, tanto internas quanto externas.

II - OBJETIVOS

O PIC-FMP é um instrumento que permite introduzir os estudantes dos cursos

de graduação à pesquisa científica, configurando-se como poderoso fator de apoio às

atividades de ensino.

O PIC-FMP tem como objetivos:

em relação à Instituição:

a) contribuir para a sistematização e para a institucionalização da pesquisa;

b) propiciar condições institucionais para o atendimento aos projetos de

pesquisa;

c) tornar as ações institucionais mais proativas e competitivas na construção

do saber;

d) possibilitar uma maior integração entre a graduação e a pós-graduação;

e) qualificar os melhores alunos, com vistas à continuidade da respectiva

formação acadêmica, especialmente, pelo encaminhamento dos mesmos

para programas de pós-

graduação. em relação aos alunos:

a) despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais, pela sua

participação efetiva em projetos de pesquisa;

b) proporcionar o domínio da metodologia científica, assim como, estimular o

desenvolvimento do pensamento científico e da criatividade;

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c) despertar uma nova mentalidade em relação às atividades de pesquisa;

d) preparar o aluno partícipe do Programa de Iniciação Científica para o

acesso à pós-graduação;

e) aumentar a produção acadêmica dos discentes vinculados ao

Programa. em relação aos docentes:

a) estimular professores e pesquisadores a engajarem, no processo

acadêmico, alunos de destacado desempenho, otimizando a capacidade

de orientação à pesquisa na Faculdade;

b) estimular o aumento da produção científica dos docentes;

c) incentivar o envolvimento de docentes em atividades de pesquisa;

d) melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.

III - ADMINISTRAÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O gerenciamento do PIC-FMP fica a cargo da Diretoria Geral que, nos termos

do presente regulamento, baixará todos os atos necessários à sua execução.

O PIC-FMP contará com um Comitê Diretor, com o objetivo de fornecer as

diretrizes acadêmicas do programa, acompanhar e avaliar seu desenvolvimento, além

de analisar e dar parecer sobre os pedidos de bolsas e sobre os relatórios dos

bolsistas nos casos de renovação.

O Comitê Diretor do PIC-FMP será constituído por três professores doutores,

designados por ato da Diretoria Geral.

O Comitê Diretor poderá solicitar à Diretoria Geral, que decidirá sobre sua

conveniência, a colaboração de consultores ad hoc, tanto do corpo docente da

instituição, quanto de outras IES, desde que necessária em razão do caráter

especializado dos projetos em análise.

Para avaliação do primeiro ano de implementação do PIC-FMP, será criado o

Comitê Consultor Externo, formado por três professores doutores, membros ou ex-

membros de comitês assessores de agências de fomentos, convidados pela Diretoria

Geral correspondente, na condição de consultores ad hoc, com o objetivo de avaliar o

programa, bem como participar da análise dos pedidos de concessão de Bolsas de Iniciação Cientifica, nos padrões determinados pelo Programa Institucional de Bolsas

de Iniciação Cientifica do CNPq (PlBIC/CNPq).

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IV - BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A quota de bolsas de iniciação científica será fixada, até 31 de janeiro de cada

ano, por portaria do Diretor Geral.

As Bolsas de Iniciação Cientifica serão distribuídas, conforme plano aprovado

pela Diretoria, ouvido o colegiado de ensino, pesquisa e extensão, em base

proporcional à densidade educacional dos cursos de graduação, e consistem em

remuneração mínima de oitenta por cento do salário mínimo, segundo Plano de

Trabalho do Bolsista. A opção por um ou outro regime será do bolsista.

As Bolsas de Iniciação Cientifica serão concedidas, no âmbito de projetos de

pesquisa de docentes da Faculdade Max Planck, que sejam, preferencialmente,

doutores, com maior carga horária na instituição e com produção científica relevante

nos últimos três anos, ressalvados os casos especiais, a juízo do Comitê Diretor.

Cada solicitante poderá pleitear, no máximo, três bolsas do PIC-FMP,

independentemente do número de projetos apresentados.

O professor orientador deverá consagrar um mínimo de quatro horas-aula por

bolsista, a titulo de orientação acadêmica. O professor orientador é pessoalmente

responsável pelo acompanhamento das atividades do bolsista, devendo comunicar à

Diretoria Geral qualquer irregularidade ou inobservância do presente regulamento.

A solicitação de Bolsa de Iniciação Cientifica deverá ser feita em formulário

próprio acompanhado de projeto de pesquisa apresentado no padrão exigido pela

Diretoria Geral, conforme o roteiro para apresentação de projetos de pesquisa, além

dos seguintes itens:

Curriculum vitae do professor

orientador; Histórico escolar do bolsista;

Plano de Trabalho para o Bolsista.

O Plano de Trabalho do Bolsista, elaborado pelo professor-orientador, deverá

conter os seguintes itens:

natureza do trabalho a ser

executado; carga horária semanal;

metodologia a ser empregada;

resultados esperados.

Os projetos deverão ser encaminhados à Diretoria Geral, com a chancela da

coordenação do curso.

Serão considerados, para a concessão das Bolsas de Iniciação Cientifica, os

seguintes critérios:

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Titulação do Professor Orientador;

Regime de Trabalho do Professor Orientador;

Consistência Teórico-Metodológica do Projeto;

Plano de Trabalho proposto para o bolsista.

Somente poderão ser indicados para as Bolsas de Iniciação Científica

estudantes da Faculdade Max Planck, regularmente matriculados, nas seguintes

condições:

estejam em dia com as mensalidades escolares;

estejam cursando entre o terceiro e o penúltimo período letivo;

não tenham concluído outro curso de graduação;

possuam média geral igual ou superior a setenta;

O aluno só poderá se indicado por um único orientador e para um único projeto.

O desenvolvimento do trabalho dos bolsistas será acompanhado por meio de

relatórios parciais (semestrais) e finais (anuais), elaborados pelos próprios bolsistas,

sob supervisão do professor orientador. Os relatórios devem conter os seguintes itens:

Identificação (título, bolsista (s), orientador, unidade / departamento);

descrição das etapas desenvolvidas pelo aluno;

metodologia utilizada;

resultados alcançados;

conclusões;

referências bibliográficas.

São obrigações do bolsista:

cumprir o programa e a carga horária de trabalho estipuladas pelo professor

orientador;

apresentar relatórios, parciais e final de suas atividades;

apresentar seminário na Semana de Iniciação Científica ou outras mostras

determinadas pela Diretoria Geral;

comparecer às atividades propostas pela Diretoria Geral, no âmbito da

formação geral para a pesquisa;

assistir a palestras, encontros ou cursos, por determinação do professor-

orientador, desde que relevantes para o trabalho desenvolvido ou a formação

para a pesquisa.

As Bolsas de Iniciação Cientifica terão duração de onze meses, com inicio em

1º de fevereiro e término em 31 de dezembro, do mesmo ano, exigindo-se do bolsista

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a carga horária mínima de oito horas semanais, admitindo-se a renovação por igual

período, consoante solicitação do professor-orientador e parecer do Comitê Diretor.

Os bolsistas deverão ser substituídos nos seguintes casos:

cancelamento ou trancamento de matrícula, bem como conclusão de

curso. a pedido.

por solicitação do orientador, devidamente justificada.

O cancelamento da bolsa poderá ser feito a qualquer momento.

Somente farão jus ao Certificado de Bolsista de Iniciação Científica os alunos

que, além do cumprimento de suas obrigações, tiverem seus relatórios e trabalhos

apresentados na Semana de Iniciação Cientifica e aprovados pelo Comitê Diretor.

V - DISPOSIÇÕES GERAIS

Cabe à Diretoria Geral a emissão dos certificados e declarações.

A Diretoria Geral pode, a qualquer tempo, suspender a concessão das Bolsas

de Iniciação Cientifica desde que não observadas as condições estabelecidas neste

Regulamento.

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ANEXO VIII

REGULAMENTO DA BIBLIOTECA HENRIQUE SCHULZ

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1. Do Horário de Funcionamento

O horário de funcionamento da Biblioteca Henrique Schulz é de segunda à

sexta-feira das 08hs00 às 22hs00 e aos sábados das 08hs00 às 16hs00.

2. Da Inscrição do Leitor

Os usuários da Biblioteca Henrique Schulz são docentes discentes e

funcionários.

3. Requisitos para Inscrição

3.1 Alunos: Solicitar a biblioteca a confecção da carteirinha.

3.2 Docentes e Funcionários: apresentar à Biblioteca a carteira de identificação

funcional.

4. Do atendimento ao Usuário

4.1 Acervo de livre acesso.

4.2 A carteirinha é o documento de identificação. É indispensável e intransferível. Deverá ser apresentado por ocasião do empréstimo do material

bibliográfico.

4.3 Na hipótese de perda ou extravio da carteirinha o usuário deverá solicitar a

segunda via junto à bilioteca e proceder a quitação da taxa em vigor.

4.4 Quando da alteração de domicílio dos usuários da biblioteca Henrique

Schulz, estes deverão comunicar à biblioteca para atualização de cadastro e da

carteirinha.

4.5 Fica proibido o empréstimo de material bibliográfico à usuários que não

portarem a carteirinha.

5. Empréstimo

É permitido a alunos, docentes e funcionários.

5.1 Alunos e funcionários: Poderão retirar até 3 livros de cada vez.

5.2 Docentes: poderão retirar até 4 livros de cada vez.

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O excedente ficará a critério da Bibliotecária.

5.3 Fica proibido o empréstimo de material sem a apresentação da carteirinha

devidamente atualizada.

5.4 É vedada à retirada de livros por um usuário em nome de outro.

5.5 Materiais passíveis de empréstimo:

Livros;

Vídeos;

5.6 A requisição de qualquer material para uso em sala de aula deverá ser feita

pelo professor responsável pela disciplina.

6. Prazos

6.1 Empréstimo para discentes e funcionários: O usuário poderá retirar obras

pelo período de 3 dias, e literatura por um período de 7 dias.

6.2 Empréstimo para docente: Poderá retirar obras pelo período de 7 dias.

7. Da Renovação

É permitida a renovação de obras pelo mesmo prazo do primeiro empréstimo,

salvo nos casos:

procura freqüente da

obra; época de provas;

trabalhos solicitados em classe com utilização de determinada obra.

8. Da Reserva

A reserva para empréstimo ou consulta poderá ser feita para:

livros com poucos exemplares e;

livros muito solicitados.

Para efetuar a reserva o usuário deve procurar a Bibliotecária responsável e

preencher a requisição de material.

9. Penalidades

9.1 Na hipótese da não devolução no prazo estabelecido:

aplicação da suspensão , que se constitui por dia (útil) atraso de exemplar

(livro) retirado.

suspensão do cartão do leitor para qualquer categoria de usuário.

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9.2 No caso de perda, furto, extravio ou rasura (grifos efetuados com caneta ou

qualquer outro objeto) do material bibliográfico, o usuário deverá substituí-lo por um

novo exemplar, de iguais características.

No caso de obras esgotadas será aceita obra diferenciada e determinada pela

Bibliotecária.

9.3 Na hipótese de empréstimo da carteira à outra pessoa, o responsável pelo

cartão sofrerá suspensão de 30 dias e, na reincidência, perderá o direito de

empréstimo de material bibliográfico.

10. Produtos e Serviços Especiais Prestados

10.1 Produtos

Sumários de periódicos: apresenta relação dos sumários dos periódicos

recebidos pela Biblioteca, por título;

Clipping: divulgação mensal de reportagens e artigos publicados em jornais

relativos à área de estudo.

Divulgação mensal da relação dos livros incorporados ao acervo durante o

mês.

10.2 Serviços

Busca Bibliográfica: modalidade: manual e automatizada, com acesso à bancos

de dados e redes de informação (INTERNET).

Orientação Bibliográfica: é oferecida em nível informal: uso do catálogo

online, localização de publicações, normalização documentária, manuseio de

obras de referência, apresentação formal de trabalhos acadêmicos em nível

formal através de palestras ministradas a pedido dos docentes.

Localização de materiais bibliográficos na Biblioteca, quando houver

solicitação do usuário.

Localização de materiais bibliográficos não existentes na Biblioteca Henrique

Schulz. A localização será feita, utilizando-se fontes de informações

impressas e automatizadas.

11. Disposições Gerais

11.1 Proibido fumar no recinto da Biblioteca.

11.2 Vedado o uso de aparelho celular nas dependências da Biblioteca,

inclusive nas Salas de Estudos Individuais e em Grupo.

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11.3 Proibida entrada no recinto da Biblioteca portando alimentos e bebidas.

11.4 Os casos não previstos neste Regulamento serão resolvidos pela Bibliotecária.

A Biblioteca espera o acatamento das normas acima pelos alunos e

cumprimento das mesmas pelos funcionários dessa Instituição.

Este regulamento será afixado em lugar visível (mural da Biblioteca), para que

os usuários tomem conhecimento, não alegando ignorância sobre o mesmo.