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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI) 2013 - 2017

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL (PDI)

2013 - 2017

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Nome/Código da IES Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP / 208 Caracterização da IES Entidade sem fins lucrativos, certificada como Entidade Beneficente de Assistência Social Estado São Paulo Município Ribeirão Preto MARÇO / 2013

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Reitora

Profª Elmara Lúcia de Oliveira Bonini Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão

Profª Me. Sonia Maria Camargo dos Santos Profª Drª Neide Aparecida de Souza Lehfeld Profª Me. Carmen Silvia Gonçalves Lopes

Diretoria de Assuntos Comunitários e Estudantis Srª Carolina Bonini Ribeiro Porto

Diretoria de Projetos Estratégicos Profª Me. Vanessa França Bonini Panico

Diretoria Administração e Finanças Srª Alicia Maria Bonini Ribeiro

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COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Profª Drª Neide Ap. de Souza Lehfeld – Coordenadora e Representante da Diretoria

Profa Me. Nazareti Pereira Ferreira Alves – Representante Institucional

Profª Me. Vanessa França Bonini Panico – Representante Técnico-Administrativo

Srtª Dorothy Van Tol – Representante Técnico-Administrativo

Prof. Me. Manoel Henrique Cintra Gabarra – Representante Docente da Graduação

Prof. Dr. Edilson Carlos Caritá – Representante Docente da Graduação

Profª Drª Yara Teresinha Correa Silva Sousa – Representante Docente da Graduação

Prof. Dr. José Medalha – Representante Docente da Graduação

Sra Olívia Camargo Sacre – Representante da Sociedade Civil Organizada

Sr. Eduardo da Silveira – Representante da Sociedade Civil Organizada

Sr. Adriano Volpini – Representante Discente Pós-Graduando

Srta Patrícia Ramos Passos Santana – Representante Discente Graduando

Portaria G.R. Nº 014/13, de 18 de Fevereiro de 2013.

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Universidade de Ribeirão Preto PDI 2013 - 2017 i

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1

1.1. Histórico da Universidade ............................................................................................ 1

1.1.1. Implantação ............................................................................................................ 1 1.1.2. Desenvolvimento .................................................................................................... 2 1.1.3. Área de atuação ...................................................................................................... 3

1.2. Princípios Institucionais ................................................................................................ 4

1.2.1. Responsabilidade Social .......................................................................................... 4 1.2.1.1. Beneficente de Assistência Social .............................................................................. 4 1.2.1.2. Humanismo ................................................................................................................ 4

1.3. Missão da Universidade ................................................................................................ 5

1.4. Metas e Objetivos ......................................................................................................... 6

2. PROJETO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................... 8

2.1. Diretrizes Pedagógicas .................................................................................................. 8

2.1.1. Diretrizes para o Ensino .......................................................................................... 8 2.1.1.1. Diretrizes para o Ensino de Graduação ..................................................................... 8 2.1.1.2. Diretrizes para o Ensino de Pós-graduação ............................................................... 9 2.1.1.3. Diretrizes para o Ensino na Modalidade EAD ........................................................... 9

2.1.2. Diretrizes para Pesquisa ........................................................................................ 10 2.1.3. Diretrizes para Extensão ....................................................................................... 10

3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ................................................. 12

3.1. Ensino de Graduação .................................................................................................. 12

3.1.1. Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação ................................................... 12 3.1.1.1. Diretrizes para Elaboração e Revisão ...................................................................... 12

3.1.2. Componentes acadêmico-profissionais ................................................................. 14 3.1.2.1. Estágios .................................................................................................................... 14 3.1.2.2. Empresa Junior ......................................................................................................... 15 3.1.2.3. Núcleo de Ensino Prático - NEP Ribeirão Preto e Guarujá ...................................... 15

3.1.3. Políticas e Programas de apoio ao discente de graduação .................................... 16 3.1.3.1. Área de Esportes ...................................................................................................... 16 3.1.3.2. Academia de Ginástica ............................................................................................ 17 3.1.3.3. Área de Alimentação ............................................................................................... 17 3.1.3.4. Centro de Convivência.............................................................................................. 17 3.1.3.5. Artes e Espetáculos .................................................................................................. 17 3.1.3.6. Apoio Psicopedagógico ............................................................................................ 18 3.1.3.7. Informação e Atendimento ...................................................................................... 18 3.1.3.8. Ouvidoria .................................................................................................................. 18 3.1.3.9. Informática e Tecnologia ......................................................................................... 18 3.1.3.10. Central de Estágio .................................................................................................... 19 3.1.3.11. Central de Benefícios e Relacionamento ................................................................. 19

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Universidade de Ribeirão Preto PDI 2013 - 2017 ii

3.1.3.12. Ambulatório Médico ................................................................................................ 19 3.1.3.13. Segurança ................................................................................................................. 19 3.1.3.14. Intercâmbios ............................................................................................................ 19 3.1.3.15. Seguro contra Acidentes Pessoais ........................................................................... 20 3.1.3.16. Capela ....................................................................................................................... 20 3.1.3.17. Biblioteca .................................................................................................................. 20 3.1.3.18. Programa Institucional de bolsas da UNAERP ........................................................ 21 3.1.3.19. Programas de bolsas em parceria com o governo .................................................. 21 3.1.3.20. Financiamentos ........................................................................................................ 23 3.1.3.21. Programa de bolsa estágio ...................................................................................... 23

3.1.4. Avaliação do Ensino de Graduação ....................................................................... 23 3.1.5. Número de vagas previstas por curso ................................................................... 25 3.1.6. Número de alunos por turma ................................................................................ 30 3.1.7. Locais e turnos de funcionamento ........................................................................ 30

3.2. Eventuais inovações consideradas significativas, especialmente quanto: ............... 30

3.2.1. A flexibilidade dos componentes curriculares ....................................................... 30 3.2.2. Oportunidades diferenciadas de integração do curso ........................................... 31 3.2.3. Atividades práticas e estágios ............................................................................... 31 3.2.4. Desenvolvimento de materiais pedagógicos ......................................................... 32 3.2.5. Incorporação de avanços tecnológicos .................................................................. 32

3.3. Educação a Distância .................................................................................................. 33

3.3.1. Cursos, sua abrangência e polos de apoio presencial ............................................ 34 3.3.2. Metodologias ........................................................................................................ 34 3.3.3. Infraestrutura ........................................................................................................ 35

3.4. Pós-graduação Stricto Sensu....................................................................................... 37

3.4.1. Políticas e Programa de apoio ao discente de pós-graduação Stricto Sensu .......... 37 3.4.2. Avaliação do Ensino de Pós-graduação Stricto Sensu ............................................ 37

3.5. Pós-graduação Lato Sensu .......................................................................................... 38

3.5.1. Políticas e Programa de apoio ao discente de pós-graduação Lato Sensu ............. 38 3.5.2. Avaliação do Ensino de Pós-graduação Lato Sensu ............................................... 39

4. DESENVOLVIMENTO E AMPLIAÇÃO DE CURSOS .................................................................. 41

4.1. Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição .............................. 41

4.2. Cronograma de implantação e desenvolvimento de cada um de seus cursos ......... 42

4.2.1. Programação de abertura de novos cursos ........................................................... 42 4.2.2. Aumento do número de vagas .............................................................................. 42 4.2.3. Ampliação das instalações físicas .......................................................................... 42 4.2.4. Previsão de abertura dos cursos fora de sede (polos EAD) .................................... 43 4.2.5. Integração e Atualização dos Projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação...... 44

5. PESQUISA, EXTENSÃO E RESIDÊNCIA MÉDICA ..................................................................... 45

5.1. Institucionalização da Pesquisa .................................................................................. 45

5.2. Programas de pós-graduação ..................................................................................... 45

5.3. Grupos de Pesquisa ..................................................................................................... 47

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5.4. Pesquisa ....................................................................................................................... 49

5.4.1. Produção Científica ............................................................................................... 50 5.4.2. Programas Institucionais de Iniciação Científica.................................................... 51 5.4.3. Eventos ................................................................................................................. 51 5.4.3.1. Congresso de Iniciação Científica e Pesquisa (CONIC) ........................................... 51

5.5. Extensão ...................................................................................................................... 52

5.5.1. Políticas de Extensão ............................................................................................. 53 5.5.2. Diretrizes para a Extensão Segundo o PPI ............................................................. 54 5.5.3. Objetivos da Coordenação de Extensão ................................................................ 54 5.5.4. Principais Áreas Temáticas e Modalidades de Extensão........................................ 55 5.5.5. Normas e procedimentos ...................................................................................... 55 5.5.6. Tramitação dos Processos ..................................................................................... 56 5.5.7. Avaliação das Ações de Extensão .......................................................................... 56 5.5.8. Programas de Extensão da Universidade de Ribeirão Preto .................................. 56 5.5.9. Projetos ................................................................................................................. 57 5.5.10. Eventos ................................................................................................................. 58

5.6. Formação acadêmica em Unidades e Centros Especiais ........................................... 59

5.6.1. Hospital Electro Bonini (HEB) ................................................................................ 59 5.6.2. Residência Médica ................................................................................................ 61

6. CORPO DOCENTE ................................................................................................................... 63

6.1. Ações de capacitação docente ................................................................................... 63

6.1.1. Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu .............................................................. 63 6.1.2. Participação do docente em eventos científicos ................................................... 63 6.1.3. Reuniões de associação de classe, entidades científicas, entre outras .................. 64 6.1.4. Programa permanente de atualização docente ..................................................... 64 6.1.5. Cursos de treinamento e capacitação ................................................................... 64 6.1.6. Serviço de atendimento especializado ao docente ............................................... 65 6.1.7. Realização de Workshops – Integração das Diretorias, Coordenadores e Núcleo

Docente Estruturante ........................................................................................... 65 6.1.8. Divulgação e publicação da produção técnico-científica e bibliográfica docente .. 65

6.2. Apoio didático-pedagógico ou equivalente aos docentes ........................................ 65

6.2.1. A importância do conhecimento na sociedade contemporânea e os novos desafios para a universidade ................................................................................ 66

6.2.2. Considerações gerais sobre a formação de professores ........................................ 66 6.2.3. Premissas Básicas .................................................................................................. 67 6.2.4. Objetivos do programa ......................................................................................... 68 6.2.5. Descrição das atividades de capacitação pedagógica ............................................ 68

6.3. Requisitos de titulação ............................................................................................... 70

6.4. Experiência no magistério superior............................................................................ 71

6.5. Experiência profissional não acadêmica .................................................................... 71

6.6. Critérios de seleção e contratação ............................................................................. 71

6.7. Plano de carreira ......................................................................................................... 72

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Universidade de Ribeirão Preto PDI 2013 - 2017 iv

6.8. Regime de trabalho ..................................................................................................... 72

6.9. Procedimentos para substituição eventual dos docentes ........................................ 73

6.10. Procedimentos para desligamento do docente ......................................................... 73

7. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL ......................................................... 74

7.1. Requisitos de formação .............................................................................................. 74

7.2. Critérios de seleção e contratação ............................................................................. 74

7.2.1. Projeções para dimensionamento do corpo técnico-administrativo ..................... 74

7.3. Plano de carreira ......................................................................................................... 75

7.3.1. Capacitação e desenvolvimento de recursos humanos ......................................... 75

7.4. Regime de trabalho ..................................................................................................... 76

8. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO ............................................................ 77

8.1. Gestão Institucional .................................................................................................... 77

8.1.1. Objetivos específicos, metas e estratégias para planejamento e gestão institucional .......................................................................................................... 77

8.1.2. Organização acadêmica e administrativa .............................................................. 77 8.1.2.1. Estrutura organizacional e instâncias de decisão ................................................... 77 8.1.2.2. Órgãos colegiados: atribuições e competências ..................................................... 77 8.1.2.3. Formas de participação dos professores e alunos nos órgãos colegiados

responsáveis pela condução dos assuntos acadêmicos e (incluir no regulamento a eleição) ............................................................................................ 80

8.2. Procedimentos de atendimento aos alunos .............................................................. 81

9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS .................................................... 83

9.1. Espaço físico ................................................................................................................ 83

9.1.1. Campus Ribeirão Preto .......................................................................................... 83 9.1.2. Campus Guarujá .................................................................................................... 85

9.2. Biblioteca ..................................................................................................................... 88

9.2.1. Infraestrutura ........................................................................................................ 88 9.2.2. Acervo de livros, periódicos acadêmicos, periódicos científicos, assinaturas de

revistas, assinaturas de jornais, obras clássicas, dicionários e enciclopédias ........ 89 9.2.3. Formas de atualização e expansão, identificando sua correlação pedagógica

com os cursos e programas previstos ................................................................... 92 9.2.4. Espaço físico para estudos..................................................................................... 92 9.2.5. Horário de funcionamento .................................................................................... 93 9.2.6. Pessoal técnico administrativo .............................................................................. 93 9.2.7. Serviços oferecidos ............................................................................................... 93

9.3. Laboratórios ................................................................................................................ 94

9.3.1. Instalações e equipamentos existentes e a serem adquiridos, identificando sua correlação pedagógica com os cursos e programas previstos ............................... 94

9.3.2. Os recursos de informática disponíveis ............................................................... 100

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Universidade de Ribeirão Preto PDI 2013 - 2017 v

9.3.2.1. Equipamentos de Informática Instalados ............................................................. 100 9.3.2.2. Redes locais e remotas ........................................................................................... 101 9.3.2.3. Recursos Multimídia .............................................................................................. 101 9.3.2.4. Equipamentos nos laboratórios de Informática e salas de acesso à Internet ...... 102

9.3.3. Sistemas de Informação ...................................................................................... 103 9.3.3.1. Descrição de inovações tecnológicas consideradas significativas........................ 103

9.4. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário, imediato e diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte; dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS ........................................................................................................................ 103

9.5. TV Universitária ......................................................................................................... 105

9.5.1. Metas para o período 2013-2017 referentes a TV Unaerp .................................. 106

9.6. Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI ... 107

10. PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS INTERAÇÕES INSTITUCIONAIS ....................................... 108

10.1. Cooperação Interinstitucional Nacional e Internacional ......................................... 108

10.1.1. Estratégia de Atuação ......................................................................................... 108 10.1.2. Metas para o período 2013-2017 ........................................................................ 108 10.1.3. Linhas para fomento de mobilidade estudantil ................................................... 109

10.2. Portal da Universidade ............................................................................................. 109

10.3. Parcerias, Convênios técnico-científicos .................................................................. 113

10.4. Cultura ....................................................................................................................... 113

10.4.1. Teatro Bassano Vaccarini .................................................................................... 114 10.4.2. Coral da Unaerp .................................................................................................. 114 10.4.3. Galeria de Artes .................................................................................................. 114 10.4.4. TV Universitária ................................................................................................... 114 10.4.5. TV Ilha do Sol ...................................................................................................... 115 10.4.6. Acervo Bassano Vaccarini – Mostra Permanente ................................................ 115 10.4.7. Acervo Jair Correia – Mostra Permanente ........................................................... 115

10.5. Esporte e Lazer .......................................................................................................... 116

10.5.1. Equipe de Corrida de Aventura ........................................................................... 116 10.5.2. Atleta de Longa Distância .................................................................................... 116 10.5.3. Equipe de Natação .............................................................................................. 116 10.5.4. Revistas Eletrônicas ............................................................................................. 116

11. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRAS ........................ 118

11.1. Previsão de Receitas ................................................................................................. 118

11.1.1. Educação ............................................................................................................. 119 11.1.2. Serviços ............................................................................................................... 119 11.1.3. Projeção das Receitas .......................................................................................... 120

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Universidade de Ribeirão Preto PDI 2013 - 2017 vi

11.2. Previsão das Despesas/Gastos ................................................................................. 120

11.2.1. Investimentos ..................................................................................................... 120 11.2.2. Otimização dos Recursos ..................................................................................... 121 11.2.3. Outras Despesas .................................................................................................. 121

12. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ............... 122

12.1. Procedimentos de autoavaliação institucional ....................................................... 122

12.1.1. Histórico .............................................................................................................. 122 12.1.2. Objetivos Gerais .................................................................................................. 122 12.1.3. Objetivos Específicos ........................................................................................... 122 12.1.4. Metodologia ........................................................................................................ 123

12.1.4.1. Processo de Sensibilização ..................................................................................... 123 12.1.4.2. Instrumentos de Avaliação .................................................................................... 123 12.1.4.3. Análise e Síntese dos Resultados ........................................................................... 124 12.1.4.4. Processo de Socialização dos Resultados .............................................................. 125

12.1.5. Resultados da Avaliação Institucional ................................................................. 125

12.2. Ouvidoria ................................................................................................................... 125

12.3. Utilização dos resultados na melhoria da instituição .............................................. 126

12.4. Síntese das ações a serem implementadas na vigência do PDI .............................. 128

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Universidade de Ribeirão Preto PDI 2013 - 2017 vii

APRESENTAÇÃO

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade de Ribeirão Preto para o quinquênio 2013-2017 resulta de um trabalho coletivo e interdisciplinar entre a Comissão Própria de Avaliação (CPA) e toda a comunidade acadêmica e técnico-administrativa, que teve como respaldo o apoio e o acompanhamento dos dirigentes e mantenedores dessa Instituição de Ensino Superior.

A formulação do presente Plano está vinculada ao cumprimento da Diretriz IV – Melhoria da Qualidade de Ensino – do novo Plano Nacional de Educação e aos princípios legais da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), bem como às metas governamentais de elevação de taxa bruta de acesso a educação superior, além de assegurar a qualidade dessa oferta.

A partir da nossa vocação institucional revisitada e ampliada a cada década, no sentido de atualização com as novas demandas da sociedade brasileira, das políticas estatais vigentes e do processo de globalização, caminhamos para reforçar o seu caráter humanista e os princípios filosóficos relativos à liberdade, autonomia e emancipação sócio-educacional.

A Comissão Própria de Avaliação procurou desenvolver e efetivar durante os anos de 2011 e 2012 pesquisas avaliativas que pudessem nos fundamentar na definição de um diagnóstico institucional preciso e contextualizado que nos orientou quanto a proposição das metas e dos objetivos para esse novo quinquênio.

Os setores acadêmicos e administrativos da comunidade unaerpiana foram representados em vários encontros oficiais organizados para o levantamento dos novos rumos institucionais e a indicação das políticas a serem mantidas e consolidadas frente aos resultados obtidos no período passado.

Portanto, o presente documento apresenta políticas, projetos e programas desenvolvidos e a serem criados na sede da Universidade de Ribeirão Preto em Ribeirão Preto e no campus Guarujá, consolidados e revisitados, por definição institucional, caracterizando ainda, o nosso compromisso ético-político com a busca permanente do ensino de qualidade.

Profª Drª Neide Aparecida de Souza Lehfeld Coordenadora da CPA

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Universidade de Ribeirão Preto PDI 2013 - 2017 1

1. INTRODUÇÃO

1.1. Histórico da Universidade

1.1.1. Implantação A cidade de Ribeirão Preto ocupa uma área de 1057 Km2 dos quais 477 Km2

correspondem ao perímetro urbano, onde se localiza o município sede, e 174 Km2 pertencem ao distrito de Bonfim Paulista, totalizando 651 Km2 de área urbana.

Um olhar retrospectivo sobre a história, mostra notáveis transformações ocorridas em espaços relativamente curtos de tempo. Um município predominantemente agrícola tornou-se uma região muito urbanizada, sustentada por uma economia baseada em agricultura, comércio, indústria e serviços. Da prática elitista do coronelismo, evolui para um sistema político populista, de inspiração neoliberal que movimenta setores dos mais diversos matizes políticos.

A história de Ribeirão Preto tem seu começo em 1815 que, segundo estudiosos locais, originou-se de sesmarias. Estas, divididas, passaram a pertencer a diversos proprietários que doaram parte delas para a constituição do patrimônio da Capela de São Sebastião, onde hoje está situada a Praça XV de Novembro. Essa foi a origem do povoado “Vila de São Sebastião”, que em 19 de junho de 1856 foi reconhecido como cidade.

Nas terras roxas de Ribeirão Preto desenvolveu-se a cultura cafeeira. Em 1883, para o escoamento da produção do café, a estrada de ferro da Companhia Ferroviária Mogiana chegou a Ribeirão Preto, tornando-se o principal meio de transporte do produto para o porto de Santos1.

Os principais ramos de atividade industrial de Ribeirão Preto são metalúrgico, mecânico, mobiliário, têxtil e artefatos de tecidos, minerais não metálicos e produtos alimentícios.

Muito embora conte com diversificada base produtiva agrícola e industrial, destaca-se como cidade-polo de uma vasta região, nos setores de comércio e serviços como principais atrativos da cidade.

O município possui casa de cultura, cine clubes, bibliotecas, uma orquestra sinfônica, quatro teatros, galeria de artes, museus, clubes de campo e urbano, estádios de futebol, seis jornais de circulação diária e um jornal de circulação gratuita de tiragem semanal ou mensal e seis revistas; quatro emissoras de rádio em frequência modulada FM e três em amplitude modulada AM e uma CBN. Quatro canais de televisão com programação local, além da recepção de sinais de outros canais de São Paulo, Rio de Janeiro e TV a cabo.

Ribeirão Preto é o centro regional de referência do Sistema Único de Saúde (SUS) de toda região. São atualmente dezesseis hospitais, dos quais nove são hospitais gerais, com um total aproximado de três mil leitos.

A cidade de Ribeirão Preto dista 319 quilômetros da capital do Estado de São Paulo, com uma altitude de 518 m, cujo clima é tropical com verão chuvoso e inverno seco. A temperatura oscila entre a mínima de 17oC e a máxima não costuma ultrapassar os 37oC.

Conta com uma população estimada de 619.746 habitantes, segundo projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2012 (censo demográfico IBGE de

1Foi criado no século XVI por Martin Afonso de Souza e ampliado, equipado e inaugurado oficialmente em 1892, particularmente devido ao grande crescimento da exportação do café, cuja produção foi pujante no interior do estado de São Paulo no final do século XIX até meados do século XX.

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2010), considerados 330.000 como sendo a população economicamente ativa, conforme dados da Secretaria Municipal de Planejamento. Em 2007, abrigava 18.723 estabelecimentos comerciais (varejistas, atacadistas e automotivos), 11.078 prestadoras de serviços e 2067 indústrias2.

A cidade movimenta 1,4% do PIB do Estado de São Paulo, com renda per capita de 3,57 salários mínimos, tem no setor de serviços e no comércio a principal força motriz de seu desenvolvimento. Com 103 agências bancárias instaladas na cidade, três grandes shopping

centers, Ribeirão Preto se tornou um centro de compras e serviços que atende toda a região. Ribeirão Preto conta também com um complexo educacional que atrai estudantes de

municípios vizinhos e de outros estados, destacando-se como um polo educacional importante no interior. Em 2009, contava com 398 estabelecimentos pré-escolares e 472 escolas de 1o e 2o graus. Tem dez instituições de ensino superior, sendo uma mantida pelo governo estadual e nove instituições privadas (Fonte: IBGE, http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1, acessado em 14/12/2012).

1.1.2. Desenvolvimento

A UNAERP surgiu como Associação de Ensino de Ribeirão Preto, no ano de 1924, quando um grupo de profissionais idealistas criou a Associação de Ensino de Ribeirão Preto, momento em que não existiam outras instituições de ensino superior no interior do estado. Quem queria formar-se nas poucas profissões universitárias que havia na época precisava dirigir-se a cidade de São Paulo ou a outros centros maiores do que a pequena e conservadora Ribeirão Preto. Com a riqueza do café, aqui brotaram escolas, faculdades e universidades que tiveram participação direta no desenvolvimento da cidade. Uma dessas instituições, a Sociedade Escola de Pharmácia e Odontologia, criada em 1924, foi responsável pela implantação do primeiro curso superior da região. Em 1928, a sociedade passou a chamar-se AERP – Associação de Ensino de Ribeirão Preto e continuou sua trajetória de pioneirismo.

A Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP foi reconhecida como Universidade em 1985, consolidada como uma das mais importantes do Estado. Atualmente, a UNAERP conta com 27 cursos de graduação, vários programas de pós-graduação lato e stricto sensu, um colégio tecnológico, cursos superiores de tecnologia, cursos na modalidade de educação a distância (EAD), e conservatório musical nos campi Ribeirão Preto e Guarujá.

São cursos nas três áreas do saber: saúde, exatas e humanas. A UNAERP congrega aproximadamente 8.000 estudantes, 440 professores. Desenvolve aproximadamente 200 projetos de pesquisa e 29 programas de extensão, com apoio de laboratórios, equipamentos, biblioteca, recursos tecnológicos avançados e programas de intercâmbio com importantes centros, institutos e empresas de pesquisa e tecnologia do Brasil e do mundo.

A mesma filosofia de integrar-se às demandas sociais e econômicas regionais que norteia a UNAERP Ribeirão Preto, orienta as ações da UNAERP Guarujá. Os cursos da área de saúde, por exemplo, fazem parcerias com hospitais e entidades comunitárias. Ganham, com isso os alunos, que passam a ter campos para estágios e vivências profissionais, bem como a comunidade, que recebe serviços e atendimento qualificados. Dessa forma, através do ensino e dos programas de serviço e pesquisa, a Instituição movimenta a cidade, contribui para o desenvolvimento social,

2Disponível em: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/. Acessado em 13/12/2012.

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além de gerar demandas para empregos diretos e indiretos, criando novas fontes de riqueza para o município.

A UNAERP procura manter um intercâmbio constante com a sociedade do seu entorno. Busca estabelecer parcerias com grupos de excelência da região e do País para incentivar e fortalecer suas pesquisas e atividades de extensão, buscando cada vez mais cumprir suas metas de desenvolvimento para melhor formar profissionais integrados à realidade regional e nacional.

A instituição de uma Comissão Própria de Avaliação (CPA) na Universidade, desde 2004, tem contribuído efetivamente para que processos de autoavaliação institucionais sejam sistematicamente realizados e seus resultados monitorados e utilizados para o fortalecimento das potencialidades da Instituição pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE).

1.1.3. Área de atuação

A Universidade de Ribeirão Preto é uma Instituição de Educação Superior, privada, de natureza beneficente de assistência social, sem fins lucrativos, que tem seus cursos divididos pelas áreas do saber: saúde, exatas e humanas. Os Cursos de Graduação estão distribuídos em dois campi, sendo um na cidade de Ribeirão Preto e o outro, em Guarujá, no estado de São Paulo.

A Área de Saúde contempla os cursos de Ciências Farmacêuticas, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Medicina, Nutrição, Odontologia e Psicologia. Sendo oferecidos no campus Guarujá os cursos de Educação Física, Enfermagem e Fisioterapia.

A Área de Exatas possui 05 cursos, Engenharia Civil (campus Ribeirão Preto e Guarujá), Engenharia de Computação, Engenharia Química, Engenharia de Produção (campus Ribeirão Preto e Guarujá) e Sistemas de Informação.

A Área de Humanas possui 08 cursos, Administração (campus Ribeirão Preto e Guarujá), Publicidade e Propaganda (campus Ribeirão Preto e Guarujá), Direito (campus Ribeirão Preto e Guarujá), Pedagogia (campus Ribeirão Preto (EAD) e Guarujá (EAD e presencial)), Relações Internacionais e Comércio Exterior (campus Ribeirão Preto e Guarujá), Serviço Social (campus Ribeirão Preto e Guarujá), Jornalismo (campus Ribeirão Preto) e Música (campus Ribeirão Preto).

Os cursos superiores de Tecnologia, considerados de graduação pela Lei 9.394/96 e Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, são: Biotecnologia (campus Ribeirão Preto), Tecnologia em Produção Sucroalcooleira (campus Ribeirão Preto), Tecnologia em Gestão Ambiental (campus Guarujá), Tecnologia em Gestão Portuária (campus Guarujá) e Tecnologia em Logística (campus Guarujá). Na modalidade EAD são oferecidos nos dois campi os cursos de Pedagogia e Gestão da Produção Industrial.

O Instituto de Línguas Estrangeiras (ILE) constitui uma escola de idiomas que atua dentro da Universidade de Ribeirão Preto, oferecendo cursos de Inglês, Espanhol, Francês e LIBRAS, para jovens e adultos. Oferece também curso preparatório para o TOEFL e outros exames de proficiência em inglês e francês, tendo sido credenciado em 2013 como centro aplicador do exame TOEFEL iBT (Test of English as a Foreign Language Internet Based Test).

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1.2. Princípios Institucionais

1.2.1. Responsabilidade Social O conjunto de práticas que promovem a complexidade do ensino superior implica em

responsabilidade social com a sociedade, valorizando a transformação do meio como estímulo propulsor de desenvolvimento local e regional. Assim, a Universidade de Ribeirão Preto foca suas ações, dirigindo-as não apenas para a disseminação de conhecimentos científicos ou práticos, ou mesmo para a criação de uma comunidade epistêmica, mas em um sentido mais amplo, converte a universidade em um espaço público, onde os cidadãos e os grupos sociais possam ser protagonistas do progresso econômico, científico e social. Nesse processo participativo, a formação que a Instituição preconiza leva ao real exercício da cidadania tendo como valores principais a igualdade, a justiça e a busca de direitos sociais extensivos a todos.

1.2.1.1. Beneficente de Assistência Social

A proposta da UNAERP é extrapolar os limites do campus e investir no desenvolvimento regional e nacional, exercendo a verdadeira função com a intervenção socioeducativa necessária à melhoria da qualidade de vida da comunidade.

A Universidade de Ribeirão Preto, na qualidade de universidade beneficente de assistência social, possui a facilidade de oferecer um amplo e diferenciado espectro de ações múltiplas individuais, coletivas e institucionais advindas de seu caráter científico/tecnológico. Como instituição de saber, volta-se para renovadas responsabilidades conjunturais em colaboração com a sociedade civil, firmando-se como instituição de ensino solidária com a comunidade, transformando-se na sua sensibilidade e em seu símbolo.

Como uma Instituição de Ensino Superior Beneficente, não se restringe somente em conceder bolsas de estudos, mas também em prestar atendimentos à população carente nas áreas de saúde, jurídica, assistência social, hospitalar, entre outras áreas. Em muitos casos, a população só possui os nossos serviços assistenciais, os quais são referência no município e região, e caso não sejam continuados trarão sérios prejuízos à comunidade. Este compromisso com a população não visa somente aproximar os alunos e a comunidade acadêmica da relação teoria-prática, mas também beneficiar pessoas e famílias carentes.

1.2.1.2. Humanismo

Ciente de suas responsabilidades e em busca da consecução de seus objetivos sociais, a mantenedora da UNAERP, como instituição privada, sem fins lucrativos e beneficente, concede bolsas de estudo a uma parcela significativa de seus alunos, beneficiando jovens que almejam sua incursão no ensino superior, porém não possuem condições socioeconômicas para isso. Atende a um expressivo número de pessoas da população de baixa renda, por meio de programas permanentes de assistência social nas áreas de saúde, jurídica, de assistência social, hospitalar, entre outras. Solidificando sua integração social com a comunidade, partilha diversos projetos socioeducativos e de proteção social com órgãos municipais, estaduais e federais preenchendo de forma significativa uma lacuna do atendimento da rede pública.

Os benefícios advindos de tais empreendimentos fundamentam-se no princípio da universalidade de direitos e estendem-se à comunidade que, reconhecida pela relevância das ações institucionalmente desenvolvidas e também do expressivo valor agregado aos recursos

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oferecidos pela rede de atendimento público que lhe concedem legitimidade tornando-a referência no município e região.

Atenta à leitura do cenário interno/externo e das tendências da dinâmica social, a UNAERP vislumbra oportunidades e desafios para consolidar projetos baseados em estratégias que atendam às reais necessidades da comunidade e dos grupos minoritários. Dessa forma, contribui, com o poder público para a promoção de acesso aos cidadãos, criando espaços de cidadania e oportunizando ações voltadas para educação, saúde, cuidados com a família, maternidade, infância, juventude e melhor idade. Desempenha, assim, um papel significativo na promoção de espaços de atenção à população tornando-se parceira incondicional dos órgãos públicos municipais.

No Quadro 1 apresenta-se um histórico dos últimos anos com o número de bolsas que foram disponibilizadas no período de 2007 a 2012 aos alunos da Instituição.

Quadro 1 – Número de bolsas de estudo disponibilizadas de 2007 a 2012. Ribeirão Preto, 2013.

Ano Bolsas de Estudo

UNAERP

ProUni

TOTAL ProUni Parcial ProUni Integral

2012 1656 66 538 2259

2011 1999 53 628 2680

2010 1501 22 665 2188

2009 1487 49 712 2248

2008 1635 73 631 2339

2007 1878 84 495 2457 Fonte: Diretoria Administrativa Financeira (DAF)

Para os próximos anos, a Universidade pretende destinar vinte por cento da receita

efetiva para bolsas de estudos, além da continuidade dos projetos e programas sociais existentes.

A Universidade também possui diversos projetos socioassistenciais que são realizados no município de Ribeirão Preto e do Guarujá, destacando-se Grupo Renascer: serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para idosos; Grupo de Humanização do Ambiente Hospitalar, Grupo Bem Viver, Grupo Integração – serviço de proteção social básica para pessoas com deficiência, em Ribeirão Preto. No campus Guarujá, faz-se necessário destacar a manutenção do setor de Projetos Sociais desenvolvidos de forma multidisciplinar a comunidade em geral.

1.3. Missão da Universidade

A missão da Universidade de Ribeirão Preto construída a partir dos seus fundamentos e

princípios filosóficos procura definir o paradigma que orienta suas ações com contexto educacional, de pesquisa e extensão:

“Gerar e difundir conhecimentos que promovam e contribuam para o desenvolvimento

do indivíduo e da sociedade, fundamentados em princípios éticos e cristãos, com

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liberdade de pesquisa, inovação do ensino e da extensão mantendo a constante

interação com contextos nacionais e internacionais.”

A Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP manterá o contínuo desenvolvimento, sendo

que o ensino, a pesquisa e a extensão, de forma integrada, serão sempre sua base de sustentação. Os docentes, além de compartilharem seus conhecimentos uns com os outros, também estimularão a criatividade, o espírito crítico, a descoberta e liberdade de expressão, junto aos nossos alunos. No entanto, a UNAERP, através de sua filosofia pedagógica, não está somente preocupada com a relação entre teoria e prática, mas também estimula a produção e o desenvolvimento de processos inovadores, dispositivos e equipamentos, softwares, arte e tecnologia, novos métodos pedagógicos e de pesquisa, ferramentas de gestão e trabalhos literários.

Para atingir esses objetivos, a UNAERP não limitará seu foco nas questões internas, mas deverá também fomentar o bem-estar da comunidade. Pode-se avaliar e constatar que as atividades da UNAERP voltam-se para a criação de novos conhecimentos, melhoria da qualidade de vida, estímulo à cultura e avanços de natureza econômica autossustentável e de meio ambiente.

O conhecimento, o desenvolvimento de habilidades e a mudança de atitude são a base pedagógica da UNAERP, no sentido de preparar os nossos alunos para se tornarem profissionais de ação, independentes, mas com uma forte consciência de cidadania e de valores humanos.

A diversidade do ambiente acadêmico é essencial para o enriquecimento das trocas de natureza intelectual e a melhoria da compreensão social e cultural. Tal diversidade deve se estender à nossa comunidade no sentido de refletir, local e regionalmente, a complexidade e a diversidade global.

1.4. Metas e Objetivos

Considerando o Regimento Geral e o Estatuto da Universidade de Ribeirão Preto, os

objetivos institucionais são:

• Aprimorar, sistematicamente, o modelo de gestão institucional implantado, integrando e equilibrando as áreas acadêmicas e administrativas na busca da consolidação da missão institucional.

• Expandir e consolidar o crescimento de cursos técnicos, de graduação, superior de tecnologia e de pós-graduação da Universidade no país.

• Implementar políticas que visem à intensificação da qualidade de vida acadêmica.

• Ampliar as parcerias com a comunidade em geral e com outras instituições acadêmicas e sociais, para a formação de redes visando à competitividade, bem como o desenvolvimento regional.

• Aumentar a visibilidade dos resultados obtidos pela Universidade no âmbito de ensino, pesquisa e extensão.

• Direcionar a pesquisa e a consequente produção científica da Universidade às demandas sociais e tecnológicas com base na política de ciência e tecnologia contribuindo para o desenvolvimento local, regional e global.

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• Manter investimentos em infraestrutura física e de tecnologia da informação e comunicação.

• Adotar, diante de necessidades detectadas, a modalidade de educação a distância em todos os níveis de cursos da Instituição.

• Desenvolver e conduzir projetos e atividades de extensão que envolvam educação permanente e programas assistenciais e comunitários que propiciem a integração participativa e produtiva das populações interna e externa à universidade.

• Atualizar e manter atualizados a estrutura física e os equipamentos de laboratórios específicos necessários à qualidade de formação.

As principais metas que deverão ser atingidas durante a vigência desse PDI são:

• Cumprir de forma eficaz as três funções da universidade – ensino, pesquisa e extensão – buscando-se melhores níveis de qualidade com base na permanente atualização e qualificação dos processos institucionais e pedagógicos de ensino e avaliação.

• Manter e intensificar as políticas e os programas relacionados à melhoria da qualidade de vida acadêmica do aluno, tomando-se por base os indicadores da avaliação institucional.

• Atualizar e ampliar o acervo da biblioteca em termos de livros e periódicos, segundo necessidades detectadas pelos cursos.

• Prospectar, anualmente, as necessidades de demanda profissional regional, nacional e internacional do mercado de trabalho em geral para reorientação da elaboração de projetos pedagógicos de curso e de pesquisa para melhor inserção do egresso e oferta de novos cursos.

• Ampliar as parcerias e os convênios com instituições, organizações sociais e empresas no sentido de busca e reciprocidade de ação conjunta, visando ao aprimoramento da relação teoria e prática.

• Criar novos cursos de extensão que atendam às demandas interna e externa da Universidade, considerando os resultados do programa de avaliação institucional.

• Consolidar a Divisão de Cooperação Interinstitucional Nacional e Internacional – DCINI, cujo objetivo essencial é centralizar, coordenar e administrar atividades de cooperação interinstitucional nacional e internacional que promovam o ensino e a pesquisa e que possam agregar conhecimentos e experiências que contribuam para a formação educacional, pessoal, cultural e social, de alunos, docentes e pesquisadores.

• Manter os programas e serviços existentes e implantar novos programas de assistência à comunidade.

• Ampliar os veículos de divulgação e publicidade da produção científica docente e discente, ora existentes.

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2. PROJETO PEDAGÓGICO DA INSTITUIÇÃO

2.1. Diretrizes Pedagógicas Para alcançar a excelência no ensino, prioriza-se a constante atualização dos Projetos

Pedagógicos dos Cursos (PPC), envolvendo a reformulação curricular e a atualização dos conteúdos programáticos. Toma-se como parâmetro o resultado do processo de avaliação das disciplinas, decorrente das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e do processo de Avaliação Institucional, assim como das orientações dos conselhos, das sociedades e das associações nacionais que regulamentam profissões. Tais diretrizes devem incentivar uma sólida formação geral e humanística, necessária para que o futuro graduado possa vir a superar desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do conhecimento. Essas definições devem ser construídas coletivamente, com participação de todo o corpo docente, de egressos, da comunidade científica e profissional externa, do corpo discente e dos grupos que se relacionam com o respectivo horizonte de formação.

As Diretrizes Pedagógicas Gerais são:

• Ampliar o universo de atendimento da Universidade, utilizando-se de métodos inovadores, de tecnologias disponíveis e de formação à distância e presencial, criando novos cursos de graduação e de pós-graduação em áreas prioritárias.

• Estimular grupos de trabalhos interdisciplinares, multiprofissionais e interinstitucionais visando à formulação de políticas mais globais.

• Dar prioridades a ações sinérgicas que potencializam as competências internas.

• Consolidar o quadro de pessoal docente e técnico-administrativo, segundo os princípios da probidade e valorização do recurso humano.

• Firmar o processo de autoavaliação institucional com o objetivo de garantir a excelência de seus procedimentos e de seus resultados.

2.1.1. Diretrizes para o Ensino

O ensino, aliado à filosofia da metodologia dos perfis e suas respectivas propostas, deve estar integrado organicamente, para que se perceba, com nitidez, a realização do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, os níveis de formação científica dos docentes e suas experiências que referenciam o respectivo Projeto Pedagógico.

2.1.1.1. Diretrizes para o Ensino de Graduação

As diretrizes para o ensino de graduação da Universidade de Ribeirão Preto são:

• Promover um ensino reflexivo, sustentado por vivências das práticas sociais, formando o cidadão competente, crítico e solidário.

• Promover a efetiva execução de projetos pedagógicos orientados por perfis e suas competências.

• Estimular a atuação do docente-pesquisador comprometido profissionalmente com a Instituição e com o desenvolvimento do acadêmico.

• Flexibilizar o tempo e os espaços acadêmicos as práticas inovadoras e diversificadas como apoio ao constante aperfeiçoamento do ensino de graduação.

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• Promover estudos para a renovação e o aperfeiçoamento do processo seletivo de acesso à Universidade.

• Disponibilizar o parque tecnológico com ferramentas que aperfeiçoem e agilizem os procedimentos didático-acadêmicos.

• Realizar estudos para efetivação de programas de educação a distância, como forma de ampliar o universo de atendimento da Universidade.

• Incentivar a participação docente e discente em programas de extensão e outros de capacitação oferecidos por instituições públicas ou privadas conveniadas com a Unaerp em nível nacional e internacional.

• Intercâmbio entre graduação e pós-graduação com a iniciação científica (PIBIT/PET).

• Estimular o acadêmico a realizar intercâmbios institucionais em nível internacional.

2.1.1.2. Diretrizes para o Ensino de Pós-graduação As diretrizes para a pós-graduação da Universidade de Ribeirão Preto são:

• Constituir a pós-graduação stricto sensu e lato sensu com o objetivo preferencial para ampliação do atendimento da Universidade às demandas locais, regionais, estaduais e globais e aproveitamento da sua massa crítica e potencialidades.

• Efetivar a pós-graduação com prioridade para integração da pesquisa e graduação, revitalizando as práticas acadêmicas da Universidade.

• Promover o estabelecimento de relações em parceria e cooperação com programas de pós-graduação de instituições universitárias e de pesquisa nacionais e internacionais.

• Melhorar constantemente as condições de infraestrutura, principalmente no que se refere à tecnologia da informação e comunicação, biblioteca e recursos humanos, proporcionando suporte ao desenvolvimento da pós-graduação.

• Manter e aprimorar um sistema gerencial de pós-graduação para prover procedimentos e processos compatíveis com a natureza dos programas e com a legislação vigente.

• Dar legitimidade aos programas de pós-graduação, mediante uma organização administrativa processual para assegurar um padrão de qualidade.

• Implantar programas de formação permanente no estado de São Paulo e nos demais estados da federação, nas modalidades presencial e a distância.

2.1.1.3. Diretrizes para o Ensino na Modalidade EAD

Na UNAERP, a educação a distância (EAD) mostra-se como nova ferramenta de fortalecimento da qualidade de ensino que a Instituição oferece. Exige-se, portanto, uma nova concepção do ensino, em que se busca, por meio da tecnologia da informação, desenvolver novas formas de interação entre instituição e sociedade, sempre na busca da eficiência na qualidade de ensino.

Assim, a UNAERP tem como diretrizes para a EAD:

• Ampliar o conhecimento dessa modalidade de ensino na Universidade, por meio de difusão de informações e da própria estrutura instalada junto aos cursos de graduação e pós-graduação e Diretorias;

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• Ampliar o oferecimento dessa modalidade de ensino, de forma organizada e com devido suporte, por meio de disciplinas semipresenciais oferecidas em todos os cursos;

• Oferecer cursos a distância, mantendo a mesma qualidade do ensino promovido pela Instituição nos cursos presenciais já oferecidos;

• Subsidiar os cursos presenciais, com o oferecimento de plataformas virtuais para suporte de disciplinas presenciais;

• Integrar os campi Ribeirão Preto e Guarujá, por meio da educação a distância;

• Ampliar a busca de novos alunos para a Instituição, por meio de cursos de pós-graduação (lato sensu) oferecidos na modalidade a distância;

• Promover a atualização constante dos recursos materiais e humanos voltados para a educação a distância;

• Promover a gestão do ambiente de aprendizagem dispondo de ferramentas para gestão pedagógica, tecnológica, administrativa e financeira;

• Ampliar o número de polos para oferta de cursos a distância;

• Promover a interação síncrona, assíncrona, democratização da informação, socialização do conhecimento e a inclusão digital, através do uso de tecnologias de informação e comunicação como TV Digital, teleconferência, videoconferência e outras tecnologias.

2.1.2. Diretrizes para Pesquisa

As diretrizes para a pesquisa da Universidade de Ribeirão Preto são:

• Identificar e estabelecer linhas prioritárias de pesquisa, nas áreas de saber trabalhadas na UNAERP, em que a exigência de ser socialmente relevante se alie à necessária liberdade de criação e construção do conhecimento.

• Apoiar a formação e consolidação de grupos de pesquisa, integrados às linhas prioritárias da Universidade.

• Intensificar e diversificar as formas de publicação e divulgação da produção científica, das tecnologias desenvolvidas e das criações artísticas na Universidade de Ribeirão Preto.

• Buscar fontes alternativas de recursos para apoio ao desenvolvimento das produções acadêmicas.

• Adequar as condições de infraestrutura e suporte à atividade de investigação científica.

• Consolidar e dinamizar a Comissão de Ética em Pesquisa.

• Estruturar o Conselho Editorial, por área de conhecimento, para o aperfeiçoamento das publicações.

• Assegurar a participação sistemática e regular dos docentes em eventos científicos e culturais nacionais e no exterior.

• Aperfeiçoar a política de capacitação docente.

2.1.3. Diretrizes para Extensão As diretrizes para a extensão da Universidade de Ribeirão Preto são:

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• Conceber a extensão como a prática social da Universidade de caráter indissociável do ensino e da pesquisa.

• Estimular programas multidisciplinares, multiprofissionais junto à comunidade externa.

• Ampliar ações, em parceria com a comunidade, que contribuam para a melhoria da qualidade de vida do cidadão.

• Implantar programas regulares de educação permanente, estimulando a volta de seus egressos e profissionais em exercício para atualização necessária.

• Posicionar a Universidade como espaço privilegiado de manifestação cultural em todas as suas expressões.

• Incentivar grupos de artistas, descobrir novos talentos internos e levar à sociedade as expressões artísticas como forma de divulgação e de integração da Universidade com a sociedade.

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3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

3.1. Ensino de Graduação

3.1.1. Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação Os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação (PPC) expressam as diretrizes

pedagógicas que devem nortear as práticas acadêmicas da UNAERP. Reafirmam a visão da Universidade sobre a sua função social e sobre os pilares básicos da articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Para tanto, a elaboração e implantação de cada um dos Projetos Pedagógicos de Curso é realizada sob a supervisão e orientação da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão com o apoio da Diretoria de Administração e Finanças, Diretoria de Assuntos Comunitários e Estudantis e Diretoria de Projetos Estratégicos.

No bojo da construção desses projetos, os perfis de egressos são trabalhados e estabelecidos a partir de diagnóstico da realidade com identificação das determinações legais, em especial, das Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes aos cursos de graduação, do levantamento dos novos desafios para o profissional a ser formado, do campo e instrumentos de atuação profissional, da ética e também do projeto da própria instituição com suas características políticas de ensino e prestígio dos profissionais que nela atuam. Nesse contexto, os perfis de egressos se articulam com a proposta didática dos cursos na perspectiva de valorização de práticas metodológicas pautadas em metodologias ativas e na adoção de tecnologias como apoio ao processo de desenvolvimento de autonomia intelectual, colocando em relevo o estudante como protagonista da construção do conhecimento. Por apresentar característica sistêmica, esse processo de construção se movimenta pelos contínuos processos de avaliação e revisão, reconhecendo que a ação pedagógica precisa ser continuamente recriada, em todas as instâncias da Universidade, para além dos processos que se desenvolvem nas salas de aula.

3.1.1.1. Diretrizes para Elaboração e Revisão

As diretrizes que norteiam os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação da Universidade de Ribeirão preto – UNAERP reafirmam o compromisso com a garantia da excelência acadêmica no ensino da Graduação, estabelecem os valores humanísticos e éticos como princípio formativo, expressam a responsabilidade e compromisso social com as demandas da nossa sociedade e valorizam a atividade acadêmica numa perspectiva pluralista, integradora e dialógica para a consolidação de seu projeto educacional.

Ao fortalecer o caráter ético e humanístico na formação acadêmica, a UNAERP entende que na universidade o ensino constitui um processo de busca e de construção científica e de crítica ao conhecimento produzido, ou seja, de seu papel na construção da sociedade. Para isso, as ações acadêmicas priorizam o ensino focado na aprendizagem ativa, a valorização da problematização do conhecimento, o uso de estratégias que despertem o interesse do estudante pela aprendizagem, a criatividade, a autonomia e a curiosidade do aprendiz. Decorrendo desses aspectos, as diretrizes valorizam a necessidade de motivar e promover a adoção de práticas inovadoras significativas e a ampliação do uso de tecnologias.

Cabe destacar que o processo de elaboração, implementação e monitoramento/avaliação do Projeto Pedagógico é considerado aspecto central na

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Universidade de Ribeirão preto, sendo este conduzido por uma equipe multidisciplinar, capacitada para essa responsabilidade. Essa equipe é coordenada pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, por meio da Coordenação de Graduação, que orienta e conduz à mobilização de conceitos e relações essenciais, observando-se as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso e área de conhecimento, de modo a construir um referencial para o tratamento das questões práticas envolvidas em todo o processo, de acordo com cada perfil de formação profissional.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA), também é órgão institucional essencial no processo de avaliação permanente do curso. Responsável pela coordenação das avaliações internas, como Avaliação Docente e Avaliação Institucional, elabora relatórios que auxiliam o coordenador na gestão avaliativa do curso, assim como apoia e acompanha a implementação de medidas que objetivam melhorar a qualidade do curso.

Os PPC são elaborados com base na metodologia dos perfis. O perfil para cada curso é trabalhado e estabelecido através do diagnóstico das características ético-políticas da profissão, do campo de trabalho e instrumentos de atuação profissional e também do Projeto Pedagógico da Instituição (PPI) com suas políticas de ensino, características e prestígio dos profissionais que nela atuam. Levam-se em consideração ainda, as políticas governamentais estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e pelos órgãos em que a profissão está inserida.

A partir do perfil do profissional que se pretende formar em cada curso, são estabelecidas as competências. Os conteúdos são selecionados a partir das competências com o objetivo de desenvolver habilidades e atitudes; bem como os ementários das disciplinas que compõem a matriz curricular.

Ao elaborar os planos de ensino, os professores se orientam pelas ementas das disciplinas e formulam objetivos que expressam desempenhos esperados e que abordam os pontos essenciais do currículo. Dessa maneira, o plano de ensino passa a ter um papel fundamental no processo de monitoramento e avaliações da execução do projeto pedagógico pelo coordenador do curso, Núcleo Docente Estruturante (NDE), docentes e discentes. A apresentação e discussão do plano de ensino na primeira aula de cada semestre é prática corrente por parte dos docentes da instituição.

Também no início de cada semestre letivo, ocorrem as reuniões de planejamento em cada curso de graduação. Nessa oportunidade, os professores refletem sobre a sua prática docente e revisam conjuntamente os planos de ensino do semestre, buscando a integração horizontal e vertical dos conteúdos das diferentes disciplinas. No decorrer do semestre, reuniões do Núcleo Docente Estruturante, Colegiado de Curso e reuniões com o corpo docente procuram garantir a reavaliação do Projeto Pedagógico e o replanejamento de ações didático-pedagógicas, quando necessário. Nas reuniões de colegiado de área, os coordenadores apresentam a síntese desses processos por meio dos Planos Operativos de Execução e Avaliação, referenciados pelo Projeto Pedagógico Institucional - PPI e Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI. Assim, os cursos em funcionamento na Universidade de Ribeirão Preto passam por um constante processo de avaliação de seus perfis, competências e habilidades profissionais, que subsidia a atualização necessária em cada área e contribui para a inovação de práticas pedagógicas que irão refletir na qualidade do ensino e nortear os instrumentos de avaliação. A revisão dos Projetos Pedagógicos é permanente, principalmente levando-se em consideração as

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mudanças das legislações pertinentes, a complexidade dos cenários desse novo século e os resultados dos processos de avaliação instituídos pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES / Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004).

3.1.2. Componentes acadêmico-profissionais

3.1.2.1. Estágios

A política de estágio da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP visa assegurar o cumprimento da Lei n° 11.788/08 de 25 de setembro de 2008, que legisla sobre os estágios de estudantes de estabelecimento de ensino superior, estabelecer vínculo permanente com o projeto pedagógico de cada curso e normatizar os procedimentos com relação à sua documentação.

O acompanhamento permanente a alunos, por docentes, que atuam como supervisores de estágio, objetiva intensificar a complementação do ensino e da aprendizagem a fim de propiciar a integração, em termos de exercício prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano.

Para o atendimento à Lei n° 11.788/08, a Universidade estabelece convênios com as Unidades Concedentes de campos de estágio, realizando a interveniência entre elas e os alunos, através de um termo de compromisso de estágio.

Através da Central de Estágio, órgão ligado à Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão – DEPE, a Universidade acompanha o desenvolvimento dos núcleos e/ou áreas de estágio dos cursos de graduação (Campus Ribeirão Preto e Campus Guarujá) e presta apoio, fornecendo informações às coordenações, bem como aos supervisores de núcleos de estágios.

A Central de Estágio é o órgão que estabelece permanente contato com agentes de integração público e privado, com sistemas de ensino e setores de produção/serviços com a finalidade de favorecer a captação de campos de estágio aos alunos da Instituição. A assessoria jurídica da universidade oferece o respaldo jurídico necessário para um bom funcionamento desse setor. Todo um sistema documental e de funcionamento da Central de Estágio foi estabelecido para a relação inter e extra institucional necessária.

Em geral os estágios podem ser definidos como:

• Obrigatório - são atividades previstas na matriz curricular dos cursos, nos quais os acadêmicos deverão realizar obrigatoriamente. Elas são programadas, orientadas e avaliadas, que proporcionam aos estagiários aprendizagem profissional, social e cultural por meio da participação em atividades de trabalho vinculada a sua área de formação acadêmico-profissional. Podem ser realizadas em organizações públicas, privadas, organizações não-governamentais, laboratórios ou clínicas de atendimento, bem como com profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos profissionais. A realização do ESTÁGIO OBRIGATÓRIO por parte dos acadêmicos não acarretarão vínculos empregatícios de qualquer natureza. É requisito para aprovação e obtenção de diploma.

• Não Obrigatório - É compreendido como atividade opcional, ou seja, vivência profissional complementar às atividades previstas nas matrizes curriculares do Curso. Esse deve, obrigatoriamente, estar ligado à área de formação dos alunos e não os isenta do cumprimento do estágio obrigatório. O desenvolvimento do estágio não

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obrigatório é muito importante para a formação profissional dos acadêmicos, pois, propicia maior tempo de integração entre a IES e os espaços de atuação, enriquecendo assim, o processo de aprendizagem e formação do estudante. Podem ser desenvolvidos em organizações públicas, privadas e/ou organizações não governamentais conveniadas com a IES, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional. A realização do ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO, por parte do acadêmico, não acarretarão vínculos empregatícios de qualquer natureza.

3.1.2.2. Empresa Junior

O papel da Empresa Júnior é de extrema importância para a formação do perfil do egresso na medida em que alavanca não só o desenvolvimento das habilidades como também das competências necessárias ao exercício profissional do Administrador. Assim, a Empresa Júnior da UNAERP é vinculada ao curso de Administração. Seus objetivos são proporcionar ao aluno aplicação prática de conhecimentos teóricos, relativos à área de administração de empresas; desenvolver o espírito crítico, analítico e empreendedor do aluno; intensificar o relacionamento Empresa/UNAERP; facilitar o ingresso do aluno no mercado de trabalho; contribuir com a sociedade, através de prestação de serviços, proporcionando ao micro, pequeno e médio empresário especialmente, um trabalho de qualidade a preços acessíveis; contribuir com outros cursos da UNAERP prestando serviços de consultoria e de assistência administrativa; valorizar a imagem da UNAERP como um todo no mercado de trabalho e apoiar as coordenações de cursos na organização de eventos. Assim, a Empresa Júnior da UNAERP apoia o desenvolvimento das seguintes habilidades dos alunos: administração de uma empresa; organização do trabalho em equipe; delegação de responsabilidades; participação efetiva em reuniões de trabalho; negociação com clientes, patrocinadores, fornecedores e parceiros; exercícios de atividades financeiras e contábeis de uma empresa e contato direto com problemas e situações da realidade empresarial. Em 2006 foi criado o GECOM – Grupo de Estudos e Consultoria em Marketing, sendo que o mesmo atua especificamente na área de Marketing, com trabalhos na área de Planejamento de Marketing, Visual Merchandising, Análise de Mercado, Pesquisa de Marketing, Planejamento de Mídia, Planejamento de Campanha e Planejamento Estratégico. A Empresa Júnior está localizada na Avenida Costábile Romano, 2201, Centro de Convivência – Bloco 7, Bairro Ribeirânia, CEP 14096-900, telefone (16) 3603-6771, na cidade de Ribeirão Preto, SP. Com o CNPJ de número 01.611.021/0001-06.

3.1.2.3. Núcleo de Ensino Prático - NEP Ribeirão Preto e Guarujá

Todos os alunos do curso de Direito da UNAERP, tanto no campus Ribeirão quanto no campus Guarujá, participam, obrigatoriamente, de atividades de estágio profissional a partir da 5ª etapa, atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso visando a sua preparação para o mercado de trabalho. O estágio permite que o acadêmico inicie em atividades de observação, passando para atividades e processos simulados até atingir o estágio real.

Para isso, o curso de Direito dispõe do Núcleo de Ensino Prático (NEP), dotado de infraestrutura própria, com salas de audiência, espaço para atendimento individualizado ao aluno e laboratório de informática, onde são realizados todos os trabalhos simulados. Visando a

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perfeita simulação daquilo que ocorre no cotidiano dos profissionais do direito, o NEP dispõe de Cartório Judicial completo e informatizado, Diário Oficial simulado, Autos Findos, Sala de Audiência dotada de recursos de informática e de multimídia, contando com professores e funcionários com larga experiência profissional.

O objetivo principal é proporcionar ao aluno a oportunidade de desenvolver atividades jurídicas práticas através das disciplinas e atividades de Prática Jurídica (I a VI), que englobam três fases: estágio de observação (que mostra ao aluno o ambiente jurídico), estágio simulado (processos civil, penal e trabalhista, inclusive com a participação em processos simulados) e estágio real, no Escritório de Assistência Jurídica - EAJ, que dá atendimento a pessoas carentes, mediante convênio com a OAB-SP.

É, também, de responsabilidade do NEP a aplicação e controle das Atividades Complementares realizadas pelos alunos. Essas Atividades possuem, como pièce de resistence, a leitura obrigatória de obras da literatura nacional e internacional, com a elaboração e apresentação das respectivas resenhas, participação em oficinas (cursos de pequena duração), cursos de oratória, informática jurídica e língua estrangeira, além da participação em pesquisas de iniciação científica, congressos, seminários, monitorias, representação estudantil nos órgãos colegiados da Universidade etc.

Professores permanecem em plantão à disposição dos alunos nos três períodos (manhã, tarde e noite) para orientação individual, seja no que concerne ao Estágio Supervisionado, onde os docentes são advogados, juízes e promotores de justiça, como em relação às Atividades Complementares, em que os docentes são professores de português.

3.1.3. Políticas e Programas de apoio ao discente de graduação O campus Ribeirão ocupa uma área de 120 mil metros quadrados em meio a alamedas,

amplas áreas verdes e um bosque de eucaliptos. Neste espaço, as instalações voltadas para o ensino, a pesquisa e os serviços se alternam com grandes espaços ao ar livre que convidam à importante e saudável convivência acadêmica.

Nesse espaço, estudantes, professores, funcionários e visitantes podem se conhecer, trocar ideias, estudar e vivenciar a vida universitária. As áreas de convivência para lazer, esporte, alimentação recebem pessoas de diversas regiões do país, alargando as possibilidades de interação, troca e crescimento. Lanchonetes, cafés, restaurantes, caixa eletrônico, livraria, orelhões, fotocópias, agência de intercâmbio, ambulatório médico, biblioteca e academia de ginástica estão entre os serviços oferecidos dentro do campus para a comodidade, segurança e o bem estar dos estudantes. Além desses serviços, os campi da Unaerp também oferecem aos seus frequentadores exposições de obras de arte.

3.1.3.1. Área de Esportes

Um dos espaços mais propícios ao lazer e à convivência é o complexo desportivo. Em Ribeirão Preto, são mais de 10 mil metros quadrados de área construída, composta por quadras, piscina aquecida semi-olímpica, campo de futebol, pista de atletismo, quadras de tênis, vôlei de areia, salões de ginástica aeróbica e uma academia de ginástica completa.

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Os poliesportivos do Campus Ribeirão e do Campus Guarujá também são utilizados pela comunidade e sediam competições como o troféu Gustavo Borges, importante campeonato de natação organizado pelo nadador para revelar jovens atletas.

No Guarujá, o centro esportivo é composto por duas quadras cobertas, piscina, quadra de vôlei de praia, campo de futebol society, pista de atletismo, salas de musculação, ginástica e lutas marciais.

As áreas são disponíveis ao aluno para que pratique suas atividades preferidas, organize jogos com colegas, torneios interclasses ou intercursos facilitando a sua integração e relacionamento social.

3.1.3.2. Academia de Ginástica

A Academia Geraldo Barreto, no campus Ribeirão, é um espaço destinado à prática de atividades físicas em aparelhos, aberta a alunos professores e funcionários. Dispõe de equipamentos de ginástica e musculação e conta com equipe de monitores que supervisionam os treinamentos. A academia tem capacidade para atender cerca de 100 pessoas simultaneamente. O objetivo é oferecer uma opção a mais de esporte dentro do campus universitário baseado no princípio de que o exercício físico é fundamental para uma vida saudável. O funcionamento da Academia é de segunda a sexta-feira, das 6h30min às 22h e aos sábados, das 9h às 12h. Para frequentar, basta apresentar a carteirinha de estudante da Unaerp ou o crachá funcional.

3.1.3.3. Área de Alimentação

Lanchonetes, lanches naturais, salgaderias, cafés, doceria e sorveteria, além de restaurante executivo ou por quilo formam o complexo de alimentação que atende diariamente estudantes, professores ou visitantes nos campi Ribeirão e Guarujá, com qualidade e diversidade. Concebidos de forma harmônica e agradável, em modernas e confortáveis instalações cercadas de verde, são também um convite ao descanso e ao bate-papo durante os intervalos.

3.1.3.4. Centro de Convivência

O Centro de Convivência do Campus Ribeirão é um espaço que integra a área de alimentação com livraria, banco, serviços de fotocópias, além de lojas de material de interesse dos alunos dos diversos cursos da Universidade. Localizado entre os blocos A, G e H, o espaço tem uma área de 1.270 metros quadrados e capacidade para 14 lojistas.

No Guarujá, o Espaço Cultural possui toda a estrutura necessária para sediar eventos da própria Universidade e também eventos externos. Localizado no Saguão de Entrada do campus, conta com um auditório com capacidade para 300 pessoas, dedicado a palestras, workshops, apresentações culturais e mostras de artistas da cidade e região.

3.1.3.5. Artes e Espetáculos

Em frente à praça de alimentação do Bloco G, no campus Ribeirão, funciona um espaço de convivência e apresentações artísticas. Numa área circular, com cadeiras e palco removível, acontecem apresentações de música, dança, ginástica e teatro. Além disso, o campus abriga diversos espaços para exposições de artes plásticas. O saguão principal do Bloco A é uma área

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coberta entre os blocos A e B, constituindo um espaço propício para apresentações artísticas, que podem ser acompanhadas escada acima. O saguão anexo, localizado em frente ao Multiatendimento, também é um local de exposições fotográficas e de artes plásticas. O espaço do Instituto de Línguas Estrangeiras expõe continuamente obras de artistas plásticos da região.

3.1.3.6. Apoio Psicopedagógico

Para orientar o estudante sobre metodologias de estudo, dificuldades de aprendizagem e até mesmo dificuldades emocionais, a Unaerp de Ribeirão e do Guarujá oferecem o Serviço de Apoio Psicopedagógico - SEAP. O programa inclui atendimento individual ou em grupo sobre métodos de estudo, reorientação vocacional e orientação em dificuldades emocionais e psicológicas. O serviço, sob a responsabilidade de psicólogos, é inteiramente gratuito ao aluno, que pode busca-lo por estímulo próprio ou pelo encaminhamento do coordenador do curso.

3.1.3.7. Informação e Atendimento

O atendimento ao aluno e à comunidade externa é realizado através dos Serviços de Multi e Teleatendimento que contam com funcionários treinados para prestarem orientações sobre assuntos acadêmicos e administrativos da universidade, eventos realizados na instituição, processo seletivo, rede de serviços Unaerp, carteirinhas de estudante e outros serviços. Recebem solicitações via requerimentos, sendo que o Multiatendimento atende pessoalmente e o Teleatendimento através do telefone. O aluno também pode fazer requerimentos e acompanhar o andamento destes, bem como, consultar suas notas, faltas, datas de provas, imprimir segunda via de boletos e outros, através da Internet, pelo Serviço Aluno Online. O site da Universidade com notícias sobre a instituição, o “Fale Conosco”, o email da Reitora e o canal da Ouvidoria são outros meios de comunicação disponíveis aos alunos e comunidade externa.

3.1.3.8. Ouvidoria

A Ouvidoria da Unaerp é um canal de comunicação que atende pessoas das comunidades interna e externa dos dois campi – Ribeirão e Guarujá, que tenham algum tipo de dúvida, crítica ou sugestão relacionadas aos assuntos da Universidade. Para acessar a ouvidoria, pode-se encaminhar um e-mail para o endereço: [email protected] (campus Guarujá)

e [email protected] (campus Ribeirão Preto) (Detalhamento item 12.2). 3.1.3.9. Informática e Tecnologia

A informatização de diversos processos na Universidade também é um aspecto importante do atendimento ao público interno. Através da Internet, o aluno pode realizar:

• matrícula;

• consulta de notas e faltas;

• consulta as informações sobre a programação dos cursos e eventos institucionais que ocorrem ou ocorrerão na Instituição.

Além disso, no campus Ribeirão e Guarujá, o aluno tem acesso a laboratórios de informática dos próprios cursos ou ao LIAPE - Laboratório de Informática para Atividades de Pesquisa e Ensino. Nesse laboratório, alunos e professores, dispõem de recursos da tecnologia da informação para pesquisas, produção de trabalhos, preparação de aulas, acesso livre à Internet e outros apoios que requeiram ferramentas de informática.

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3.1.3.10. Central de Estágio

A Central de Estágios é um órgão normativo ligado à Coordenação de Graduação da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, responsável pela padronização dos estágios curriculares da instituição. É um importante serviço de apoio aos alunos de graduação e tecnologia, que realiza as atividades de documentação, orientação e normatização dos procedimentos de estágio buscando compatibilizar essa atividade extra-classe com os projetos pedagógicos, realizando o trabalho em parceria com os coordenadores de cursos (Detalhamento item 3.1.2.1).

3.1.3.11. Central de Benefícios e Relacionamento

Para melhor atendimento às necessidades dos estudantes que possuem benefícios e bolsas, foi criada a Central de Benefícios e Relacionamentos, setor responsável pela orientação, encaminhamento e acompanhamento dos alunos beneficiados por programas como FIES, PROUNI, Escola da Família, Jovens Acolhedores, bolsas institucionais, além de estágios extracurriculares (internos e externos), além daqueles que contam com benefícios a partir de convênios com empresas, instituições, sindicatos e outras organizações.

3.1.3.12. Ambulatório Médico

O ambulatório médico e de enfermagem da Universidade faz atendimentos emergenciais e ambulatoriais. No campus Ribeirão, o atendimento é feito no Hospital “Electro Bonini”. Os ambulatórios têm condições de atender os alunos de maneira rápida e eficiente. Além de equipamentos de Raio-X e Ultrassonografia, o Centro Clínico oferece atendimento em 27 especialidades médicas.

No campus Guarujá, a Clínica-Escola de Enfermagem, localizada no subsolo, realiza atendimento à comunidade interna em trabalhos de prevenção, promoção e manutenção da saúde com procedimentos técnicos como curativos, coleta de material citológico para diversos exames, entre outros serviços.

3.1.3.13. Segurança

A Unaerp, enquanto instituição que preserva as características próprias de campus universitário, mantém livre acesso à comunidade que recorre à instituição para os projetos de atendimento e serviços à população. O trânsito de alunos no campus também é livre, permitindo uma convivência saudável entre os estudantes dos vários cursos. Essa liberdade, no entanto, só é viabilizada pelo serviço de segurança mantido pela Unaerp, através de guardas uniformizados nas portarias e circulando pelo campus, além de câmeras de monitoramento instaladas nos corredores. Externamente, a segurança fica sob responsabilidade das autoridades municipais e estaduais.

3.1.3.14. Intercâmbios

O aluno conta com uma Divisão de Cooperação Interinstitucional Nacional e Internacional (DCINI) que o auxilia nos processos de intercâmbios. Esse setor articula todas as ações junto às divisões acadêmicas e administrativas para viabilizar acordos de cooperações técnico-científicas com instituições estrangeiras e nacionais. Também é responsável por orientar

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e apoiar os alunos nas oportunidades de intercâmbio no exterior e auxiliá-los no pleito das vagas e de bolsas de estudos. Atualmente, a UNAERP mantém convênio de cooperação com 12 instituições estrangeiras e assinou, em 2011, acordo de adesão ao Programa Ciência Sem Fronteiras do Governo Federal (Detalhamento item 10.1).

3.1.3.15. Seguro contra Acidentes Pessoais

A Unaerp oferece aos alunos dos cursos de graduação, regularmente matriculados, o seguro universitário contra acidentes pessoais. Este benefício está ativo por 24 horas e tem por finalidade a cobertura de despesas médico-hospitalares ocorridas por acidentes pessoais, conforme as cláusulas contratuais.

3.1.3.16. Capela

A Capela de Santo Expedito, situada no campus Ribeirão Preto, é integrada ao campus e tem sua entrada principal voltada para a área externa ao campus. Permanece aberta de segunda-feira a sexta-feira, das 09h as 20h. As missas são celebradas quartas-feiras às 18h30min e domingos às 11h. No final de semana a Capela permanece fechada, abrindo aos domingos apenas para a celebração da Missa. O Grupo de Oração da Unaerp se reúne na capela todas as quartas-feiras das 12h as 13h. No dia 19 de cada mês, em comemoração a Santo Expedito, acontece uma cerimônia religiosa.

3.1.3.17. Biblioteca

A Biblioteca da UNAERP é um de seus principais patrimônios. Seu funcionamento estende-se ao campus Guarujá com um acervo bibliográfico de aproximadamente 11.897 títulos e 32.518 exemplares, que abrange todos os programas de ensino, pesquisa e extensão. É uma referência no município de Ribeirão Preto e região cuja comunidade tem livre acesso ao seu acervo, com aproximadamente 122.634 títulos e 186.795 exemplares. A Biblioteca mantém intercâmbio com bibliotecas, universidades e outras instituições de caráter técnico-científico e cultural. No total, são aproximadamente 134.531 títulos e 219.313 exemplares, entre livros, monografias, dissertações, teses, partituras, materiais multimídia e periódicos científicos, disponíveis aos alunos, docentes, pesquisadores da Universidade, corpo técnico-administrativo e comunidade, além do acesso ao banco de periódicos nacional e internacional, Portal/CAPEs – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, de 8 bases em textos completos e 5 bases referenciais, somando mais de 5.025 títulos (textos completos, American Association for the Advancement of Science (AAAS), Annual Reviews, Blackwell, IEEE Xplore, Nature, OVID, Science Direct e Springer Verlag) e referenciais, Biological Abstract, Derwent Innivations Index, SciFinder Scholar do Chemical Abstracts Service, Scopus e Web of Science), que favorecem a pesquisa e o desenvolvimento cultural. As pesquisas virtuais facilitam o acesso a obras, bem como a periódicos, teses, materiais multimídia (fitas de vídeo, CD-ROM e DVD) e encontram-se representadas em catálogos online disponíveis na Internet, tendo assim, alcance nacional e internacional. O usuário possui acesso online à base de dados da Biblioteca, no qual além de consultar o acervo, poderá obter dados de circulação de seus exemplares, como disponibilidade para empréstimo com datas de devolução e reservas, dados bibliográficos e localização da obra na estante (a partir de seu número de chamada), poderá também, realizar reservas e renovações online, consultar seu histórico de empréstimos e materiais pendentes. Interligados

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via rede, os acervos dos campi Ribeirão Preto e Guarujá permitem a utilização de obras aos seus públicos, por meios facilitadores de consulta, uma vez que a descrição física do acervo obedece às regras de Catalogação Anglo-Americanas (AACR2), registrados no formato MARC - Machine Readable Cataloging Record, padrão internacional de representação descritiva automatizada dos acervos bibliográficos, desenvolvido e mantido pela US Library of Congress (Biblioteca do Congresso Norte-Americano). Esse processo tecnológico de rede permite qualquer pessoa consultar o acervo das Bibliotecas de Ribeirão Preto e Guarujá, em qualquer espaço geográfico. Dotada de ambiente propício à pesquisa, as Bibliotecas disponibilizam atendimentos e orientações individualizadas, contando com salas para estudo individual e em grupos, espaços para a pesquisa e sala de pesquisa na internet/base de dados. Essa organização favorece ao atendimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 1996), que prescreve ao ensino superior o incentivo ao trabalho de pesquisa e a investigação científica, visando o desenvolvimento da ciência e tecnologia e da criação e difusão de cultura, promovendo o entendimento do homem e do meio em que vive (Item 9.2).

Dentre as Políticas Institucionais de Apoio ao Discente na Universidade de Ribeirão Preto, contamos com programa institucional de bolsas da UNAERP e também em parceria com o governo Federal e Estadual, de agências de fomento e empresas, conforme descritos a seguir.

3.1.3.18. Programa Institucional de bolsas da UNAERP

Na sequência são apresentados os principais programas institucionais de bolsas da Unaerp.

• Bolsa Universidade - São bolsas de estudo concedidas pela Universidade, cujo objetivo é beneficiar alunos da UNAERP, em dificuldades financeiras. As bolsas são concedidas de acordo com a análise da sua situação socioeconômica, avaliadas mediante a entrega de documentos, entrevista social e demais requisitos contidos nos editais.

• Bolsa Melhor Idade - São bolsas de estudo concedidas pela Universidade, a alunos regularmente matriculados em um curso de graduação, que apresentem idade igual ou superior a 50 anos. Serão concedidos 40% de desconto na mensalidade de qualquer curso de graduação, exceto medicina, desde que o aluno não seja portador de nenhum curso superior. O aluno deve solicitar o benefício, através de Requerimento disponível no setor de Multiatendimento ou direto na Central de Benefícios, anexando cópia do RG. O aluno terá direito ao benefício a partir da data da solicitação, não retroagindo o pedido ao início do semestre.

• Bolsa Atleta - São bolsas de estudo concedidas pela Universidade aos alunos integrantes da equipe de natação, concedidas mediante avaliação do Treinador do Grupo, do Coordenador do Curso e da Instituição. O percentual da bolsa possui uma variação de 20% a 100% sobre o valor da mensalidade do curso.

3.1.3.19. Programas de bolsas em parceria com o governo

Na sequência são apresentados os principais programas de bolsas governamentais que a Unaerp possui parceria.

• ProUni – Programa Universidade para Todos - O Programa tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais a estudantes dos cursos de

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graduação, em instituições privadas de educação superior. Informações detalhadas são disponibilizadas na página do programa (http://prouniportal.mec.gov.br) e na Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005.

• Programa Escola da Família - O Programa Escola da Família é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação – SEE, por meio da Fundação para Desenvolvimento da Educação e Instituições Privadas de Ensino Superior. O programa atende estudantes regularmente matriculados em cursos de graduação, credenciados pela Instituição, interessados em desenvolver atividades físicas, culturais, educacionais, nos finais de semana, em espaços escolares indicados pela Diretoria de Ensino ou Secretaria Municipal da Educação, mediante concessão de bolsa integral aos participantes. As bolsas de estudo são concedidas a alunos com menor poder aquisitivo e, portanto, maior dificuldade em custear seus estudos no ensino superior privado. A Diretoria de Ensino é responsável pela avaliação dos pré-requisitos efetuando a aprovação das bolsas. A relação dos cursos da Unaerp integrantes ao programa está disponível no site http://escoladafamilia.fde.sp.gov.br.

• Programa Jovens Acolhedores - A Universidade de Ribeirão Preto aderiu ao Programa Jovens Acolhedores, disponibilizando vagas para alunos de diversos cursos, dos campi Ribeirão Preto e Guarujá. Os estudantes participantes do Programa são beneficiados com Bolsa de Estudos Integral, sendo que, a Secretaria da Saúde contribui com até 80% do valor da mensalidade informada pela Instituição de Ensino podendo chegar ao limite de R$350,00 (trezentos e cinquenta reais) mensais por participante e o restante será complementado pela Instituição de Ensino para a quitação da mensalidade. O período de duração da bolsa de estudos é de 12 (doze) meses. Os Universitários dedicam 20 horas semanais para as atividades do Programa. A relação dos cursos integrantes da nossa Instituição está disponível no site http://www.jovensacolhedores.saude.sp.gov.br.

• PEC-G Programa Estudantes - Convênio de Graduação - O Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) oferece oportunidades de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais. Desenvolvido pelos Ministérios das Relações Exteriores e da Educação, em parceria com universidades públicas – federais e estaduais – e particulares, o PEC-G seleciona estrangeiros, entre 18 e 25 anos, com ensino médio completo, para realizar estudos de graduação no país. O aluno estrangeiro selecionado cursa gratuitamente a graduação. Em contrapartida, deve atender a alguns critérios, entre eles, provar que é capaz de custear suas despesas no Brasil, ter certificado de conclusão do ensino médio ou curso equivalente e proficiência em língua portuguesa, no caso dos alunos de nações fora da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Informações detalhadas são disponibilizadas no portal do programa (http://www.dce.mre.gov.br).

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3.1.3.20. Financiamentos

Os principais programas de financiamentos disponibilizados aos alunos da Universidade são:

• FIES - Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior - É um Programa do Ministério da Educação - MEC destinado a financiar a graduação no Ensino Superior de estudantes que não têm condições de arcar integralmente com os custos de sua formação. Para candidatar-se ao FIES, os alunos devem estar regularmente matriculados em instituições não gratuitas, cadastradas no Programa e com avaliação positiva nos processos de regulação e supervisão conduzidos pelo MEC. Informações detalhadas são disponibilizadas no portal do programa (http://sisfiesportal.mec.gov.br).

• Crédito Universitário PRAVALER - A Unaerp, em parceria com a Ideal Invest, oferece o Crédito Universitário PRAVALER. Com esse crédito, os calouros e veteranos que estejam devidamente matriculados em um curso de graduação presencial autorizado pela Unaerp podem solicitar o financiamento do seu curso, inclusive alunos evadidos e com mensalidades em aberto. Diferentemente do FIES e PROUNI, não é necessário comprovar carência de recursos para conseguir o Crédito Universitário PRAVALER. A proposta pode ser preenchida a qualquer momento, sem compromisso, pelo veterano e calouro, mesmo antes dele estar matriculado na UNAERP. Assim, com o crédito aprovado, ele pode prestar o Processo Seletivo com tranquilidade, já sabendo que, atendendo a todas as condições do Programa, é possível ter o financiamento do curso de graduação escolhido. (exceto cursos técnicos). Informações detalhadas são disponibilizadas na página do programa (http://www.creditopravaler.com.br).

3.1.3.21. Programa de bolsa estágio

Os alunos que estejam matriculados a partir da 4ª etapa de seu curso e não possuam mais que duas reprovações no histórico escolar da Unaerp e estejam interessados em participar do processo de seleção para estagiar na Universidade, quando houver abertura de vagas, deverão encaminhar seus currículos para a Central de Benefícios. Para participar é necessário verificar se seu curso faz parte da relação de cursos disponíveis para cadastro de estágio.

O currículo e o formulário de cadastro preenchido devem ser encaminhados por email. Os cursos disponíveis para cadastro compreendem: Administração de empresas, Direito, Relações Internacionais, Publicidade e Propaganda, Jornalismo, Enfermagem, Farmácia, Engenharia Química, Biotecnologia, Engenharia de Produção, Engenharia da Computação, Sistemas de Informação e Educação Física.

3.1.4. Avaliação do Ensino de Graduação

O processo de avaliação da aprendizagem é um processo contínuo, gradativo, cumulativo e interdisciplinar, incluindo elementos para que o aluno possa fazer uma reflexão do que foi visto e estudado, além de oferecer uma oportunidade de atualizar e recuperar conteúdos que deixou de aprender. Os docentes são orientados a integrar as disciplinas da matriz curricular e assim formular a avaliação considerando o perfil estabelecido em cada curso.

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Assim, o sistema de avaliação deve garantir que o profissional egresso possa desenvolver as habilidades e competências definidas para cada curso como essenciais para a atuação profissional. Seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), a Universidade de Ribeirão Preto decidiu adotar formas de avaliação que favoreçam o desenvolvimento multidisciplinar e não a segmentação do conhecimento, verificando desempenho e progressão ao longo do processo de aprendizagem.

Os critérios de avaliação para aprovação do aluno em cada uma das disciplinas, unidades temáticas e módulos, segundo o estabelecido no Regimento Interno da Universidade, são os seguintes:

a) uma nota de avaliação parcial com peso 4 e outra de avaliação final com peso 6. As provas ocorrem em períodos definidos no calendário escolar com datas e horários marcados pela coordenação de cada curso e registrados pela Divisão de Acompanhamento e Registro Acadêmico. Além das avaliações constantes no calendário escolar, os professores devem realizar outras avaliações, de acordo com os objetivos didáticos do Plano de Ensino de cada disciplina. Todos os conteúdos devem ser objeto de avaliação periódica, enquanto durar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico.

b) a média final para aprovação é igual ou superior a 5,0. c) a frequência mínima necessária para aprovação é de 75% das aulas previstas no

semestre. d) ainda de acordo com o Art. 78 do Regimento Interno:

§ 1° A avaliação da aprendizagem é feita por disciplina, abrangendo aspectos de frequência e aproveitamento, eliminatórios por si mesmos e expressada numericamente em escala de zero a dez;

§ 2° O Conselho Universitário regulamenta os procedimentos, critérios e outros aspectos gerais de avaliação comuns a todos os cursos;

§ 3° Os Colegiados de Curso regulamentam os procedimentos, critérios e outros aspectos específicos das disciplinas de cada curso, singularmente considerados.

e) não se aplica ao Processo de Avaliação da Universidade de Ribeirão Preto, o sistema de recuperação.

De acordo com a Resolução n° 04/2012 do Conselho Universitário, que dispõe sobre a oferta de disciplinas em Regime Especial de Estudos, aplicada exclusivamente a alunos que tiverem possibilidade de concluir o curso em até um ano letivo, o aluno reprovado em disciplina que não for oferecida institucionalmente nos 02 (dois) semestres subsequentes à reprovação e/ou nesse mesmo período, em disciplinas oferecidas, mas que haja impossibilidade de frequência em razão de choque de horário, terá a possibilidade de cursá-la(s) em Regime Especial de Estudos, com exceção das disciplinas práticas dos cursos da área da Saúde. Entende-se por Regime Especial de Estudos um programa de estudo dirigido com acompanhamento sistemático do coordenador do curso, no qual poderão ser utilizadas diversas metodologias pedagógicas de ensino, respeitando os períodos de realização das avaliações regimentalmente estabelecidas pela Universidade.

Ressalta-se ainda que o Regime Especial de Estudos respeitará os pré-requisitos de perfis estabelecidos no Projeto Pedagógico. O aluno deverá solicitar o regime especial de estudo de disciplina(s) diretamente à coordenação do curso, que avaliará a pertinência da solicitação

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encaminhando a DEPE – Graduação, para análise e deliberação final. Os períodos regulares para as solicitações do Regime Especial de Estudos para o primeiro e segundo semestre serão os mesmos estabelecidos institucionalmente para as matrículas. Os alunos concluintes dos cursos de bacharelado e licenciatura (04 anos) podem cursar em Regime Especial de Estudos, no máximo, três disciplinas no curso, sem que exceda duas disciplinas por semestre e para os cursos Superiores de Tecnologia e Licenciatura (03 anos), o limite máximo é de duas disciplinas no curso.

A referida resolução não se aplica ao Curso de Medicina devido às características da metodologia de ensino utilizada. 3.1.5. Número de vagas previstas por curso

A Universidade de Ribeirão Preto possui autonomia legal para a definição do número de vagas.

Nos Quadros de 2 a 11 apresenta-se o número de vagas anuais previstas por curso em cada turno.

Quadro 2 – Número de vagas por curso da Área de Humanas do campus Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Turno Vagas

por turno

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Administração Matutino 120 4 anos Decreto 62.349 – 05/03/68 Decreto 71.468 - 05/12/72 Portaria 476 de 24/11/11

Administração Noturno 120 4 anos Decreto 62.349 – 05/03/68 Decreto 71.468 - 05/12/72 Portaria 476 de 24/11/11

Direito Matutino 160 5 anos

Decreto 50.490 – 28/04/61 Decreto 56.925 - 06/10/65 Portaria 124 de 10/07/12

Direito Noturno 160 5 anos Decreto 50.490 – 28/04/61 Decreto 56.925 - 06/10/65 Portaria 124 de 10/07/12

Jornalismo Noturno 60 4 anos Decreto 72.387 – 25/06/73 Decreto 79.240 - 11/02/77

Música – Licenciatura Noturno 60 3 anos Resolução Consun 03/05 Portaria 1.811 – 22/12/09 Portaria 286 – 27/12/12

Publicidade e Propaganda Noturno 100 4 anos Decreto 72.387 – 25/06/73 Decreto 79.240 - 11/02/77

Publicidade e Propaganda Matutino 100 4 anos Decreto 72.387 – 25/06/73 Decreto 79.240 - 11/02/77

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Relações Internacionais e Comércio Exterior

Matutino 100 4 anos Resolução Consun 03/2005 Portaria 12 – 06/03/12

Relações Internacionais e Comércio Exterior

Noturno 60 4 anos Resolução Consun 03/2005 Portaria 12 – 06/03/12

Serviço Social Noturno 60 4 anos Decreto 1.429 – 26/10/62 Decreto 59.101 – 23/08/66 Portaria 01 - 09/01/12

Quadro 3 – Número de vagas por curso da Área de Saúde do campus Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Turno Vagas

por turno

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Ciências Farmacêuticas Matutino 100 4 anos Portaria 1.163 – 31/07/92 Portaria 01 - 09/01/12

Ciências Farmacêuticas Noturno 100 5 anos Portaria 1.163 – 31/07/92 Portaria 01 - 09/01/12

Enfermagem Matutino 100 4 anos Resolução Consun 03/00 Portaria 3.799 – 18/11/04 Portaria 01 - 09/01/12

Fisioterapia Matutino 100 4 anos Portaria 79 – 04/02/91 Portaria 01 - 09/01/12

Medicina Integral 120 6 anos Parecer CNE 377/97 Portaria 712 - 17/04/03

Educação Física - Bacharelado

Noturno 60 4 anos Decreto 67.274 – 28/09/72 Decreto 71.896 – 14/03/73 Portaria 01 - 09/01/12

Educação Física - Licenciatura

Matutino 80 3 anos Decreto 67.274 – 28/09/72 Decreto 71.896 – 14/03/73 Portaria 286 - 27/12/12

Educação Física - Licenciatura

Noturno 80 3 anos Decreto 67.274 – 28/09/72 Decreto 71.896 – 14/03/73 Portaria 286 - 27/12/12

Nutrição Matutino 100 4 anos e 6 meses

Parecer CNE 377/97 Portaria 1.424 – 09/05/02 Portaria 01 – 09/01/12

Odontologia Integral 100 4 anos Portaria 1.152 – 10/07/91 Portaria 933 – 22/07/10

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Psicologia Integral 100 5 anos Resolução Consun 12/95 Portaria 1.017 – 22/05/01 Portaria 415 – 14/10/11

Quadro 4 – Número de vagas por curso da Área de Exatas do campus Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Turno Vagas

por turno

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Engenharia Civil Noturno 120 5 anos Resolução Consun 06/2010

Engenharia da Computação Matutino 60 5 anos Resolução Consun 03/00 Portaria 770 – 24/02/06 Portaria 286 – 27/12/12

Engenharia de Produção Noturno 100 5 anos Resolução Consun 03/2005 Portaria 317 – 27/12/12

Engenharia Química Noturno 120 5 anos Portaria 81 – 04/02/91 Portaria 317 – 27/12/12

Sistemas de Informação Noturno 100 4 anos Portaria 1153 -10/07/91 Portaria 317 – 27/12/12

Quadro 5 – Número de vagas por curso da Área de Tecnologia do campus Ribeirão Preto. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Turno Vagas

por turno

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Curso Superior de Tecnologia em Biotecnologia

Noturno 100 3 anos Resolução Consun 07/04 Portaria 205 - 27/02/07

Curso Superior de Tecnologia em Produção Sucroalcooleira

Noturno 100 3 anos Resolução Consun 07/04 Portaria 174 - 22/02/07

Quadro 6 – Número de vagas por curso da Área de Humanas do campus Guarujá. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Turno Vagas

por turno

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Administração Matutino 70 4 anos Decreto 62.349 – 05/03/68 Decreto 71.468 - 05/12/72 Portaria 475 de 24/11/11

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Administração Noturno 70 4 anos Decreto 62.349 – 05/03/68 Decreto 71.468 - 05/12/72 Portaria 475 de 24/11/11

Direito Matutino 70 5 anos Decreto 50.490 – 28/04/61 Decreto 56.925 - 06/10/65

Direito Noturno 70 5 anos Decreto 50.490 – 28/04/61 Decreto 56.925 - 06/10/65

Pedagogia Noturno 100 4 anos Resolução Consun – 01/99 Decreto 74.163 – 11/06/74 Portaria 286 – 27/12/12

Publicidade e Propaganda Noturno 100 4 anos Decreto 72.387 – 25/06/73 Decreto 79.240 - 11/02/77

Relações Internacionais e Comércio Exterior

Matutino 70 4 anos Resolução Consun 03/2005 Portaria 151 – 20/08/12

Relações Internacionais e Comércio Exterior

Noturno 70 4 anos Resolução Consun 03/2005 Portaria 151 – 20/08/12

Serviço Social Noturno 60 4 anos Portaria 13 – 13/01/10 Portaria 01 - 09/01/12

Quadro 7 – Número de vagas por curso da Área de Saúde do campus Guarujá. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Turno Vagas

por turno

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Enfermagem Matutino 70 4 anos Resolução Consun 05/00 Portaria 3.799 – 18/11/04

Enfermagem Noturno 70 4 anos Resolução Consun 05/00 Portaria 3.799 – 18/11/04

Fisioterapia Matutino 70 4 anos Resolução Consun 05/00 Portaria 79 – 04/02/91 Portaria 01 - 09/01/12

Fisioterapia Noturno 70 4 anos Resolução Consun 05/00 Portaria 79 – 04/02/91 Portaria 01 - 09/01/12

Educação Física - Bacharelado

Matutino 70 4 anos Resolução Consun 05/00 Decreto 71.896 – 14/03/73 Portaria 01 - 09/01/12

Educação Física - Bacharelado

Noturno 70 4 anos Resolução Consun 05/00 Decreto 71.896 – 14/03/73 Portaria 01 - 09/01/12

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Educação Física - Licenciatura

Matutino 70 3 anos Resolução Consun 05/00 Decreto 71.896 – 14/03/73 Portaria 286 - 27/12/12

Educação Física - Licenciatura

Noturno 70 3 anos Resolução Consun 05/00 Decreto 71.896 – 14/03/73 Portaria 286 - 27/12/12

Nutrição Matutino 100 4 anos e 6 meses

Parecer CNE 377/97 Portaria 1.424 – 09/05/02 Portaria 01 – 09/01/12

Quadro 8 – Número de vagas por curso da Área de Tecnologia do campus Guarujá. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Turno Vagas

por turno

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

Matutino/Noturno

120 2 anos e 6 meses

Resolução Consun 03/05 Portaria 480 – 30/11/11 Portaria 01 – 09/01/12

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Portuária

Matutino/Noturno

160 2 anos e 6 meses

Resolução Consun 04/06 Portaria 487 – 22/12/11

Curso Superior de Tecnologia em Logística

Noturno 100 2 anos e 6 meses

Resolução Consun 03/08 Portaria 431 – 24/10/11

Quadro 9 – Número de vagas por curso da Área de Exatas do campus Guarujá. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Turno Vagas

por turno

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Engenharia Civil Matutino/Notu

rno 60 5 anos Resolução Consun 03/11

Engenharia de Produção Matutino/Notu

rno 60 5 anos Resolução Consun 03/11

Quadro 10 – Número de vagas por curso na modalidade EAD da Área de Tecnologia nos Polos Ribeirão Preto e Guarujá. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Vagas Polo

Ribeirão Preto

Vagas Polo Guarujá

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Produção

100 100 3 anos Resolução Consun 02/08

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Quadro 11 – Número de vagas por curso na modalidade EAD da Área de Humanas nos Polos Ribeirão Preto e Guarujá. Ribeirão Preto, 2013.

Curso Vagas Polo

Ribeirão Preto

Vagas Polo Guarujá

Duração Autorização/ Reconhecimento/ Renovação

Pedagogia 100 100 4 anos

Resolução Consun 02/08

3.1.6. Número de alunos por turma

As turmas são dimensionadas em razão da característica da aula, assim para aulas teóricas são formadas turmas com capacidade máxima de 70 alunos, para aulas práticas são formadas turmas com capacidade máxima de 30 alunos e para aulas específicas são formadas turmas com capacidade máxima de 10 alunos.

3.1.7. Locais e turnos de funcionamento

A UNAERP tem sua Sede em Ribeirão Preto, à Av. Costábile Romano, nº 2.201 – Ribeirânia. Nesse campus, os cursos funcionam no período matutino, noturno ou integral. O campus Guarujá, localizado à Av. Dom Pedro I, 3.300 - Praia da Enseada, em Guarujá – SP, oferece cursos no período noturno.

3.2. Eventuais inovações consideradas significativas, especialmente quanto:

3.2.1. A flexibilidade dos componentes curriculares A oferta de alguns cursos em mais de um turno tem garantido aos alunos a possibilidade de cursar em período diverso do qual está matriculado, eventuais disciplinas que necessita de adaptação ou foi reprovado, sem implicar atrasos na conclusão do curso, sobretudo, aquelas que compõem o núcleo comum. As disciplinas com mesmo conteúdo programático, comuns aos vários cursos de cada área do saber, que obedecem a uma mesma nomenclatura e código, são estendidas aos alunos em outro turno e, as vezes, em modalidade diferente da presencial.

Ainda atende a flexibilidade dos componentes curriculares a oferta de disciplinas optativas, implantadas na Universidade de Ribeirão preto - UNAERP, de maneira sistemática desde 2006. Em geral os cursos oferecerem no mínimo 40 horas de disciplinas optativas.

Além da diferenciação de conteúdo adotamos como inovações metodológicas para otimizar a realização de atividades por parte do acadêmico, as seguintes alternativas didático-pedagógicas que caracterizam o modelo de ensino implantado, além das já tradicionalmente conhecidas e executadas secularmente:

a) utilização de simulações como recursos didáticos, em laboratórios e também com atividades práticas ao ar livre procurando simular aspectos da realidade, colocando o aluno bem próximo às situações de vida, possibilitando um retorno imediato acerca das consequências, atitudes e decisões;

b) estímulo ao uso de metodologias de ensino baseadas na interação como a discussão de casos e de temas, debates em sala, seminários de pesquisa, diálogo e entrevista

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com usuário/cliente, implementação em algumas áreas da metodologia do aprendizado baseado em problemas, com o estudo centrado em casos reais;

c) estabelecimento de um programa de integração dos professores e alunos com a realidade da profissão e necessidades do mercado, bem como com os avanços tecnológico-científicos e as tendências futuras para a área, em sala de aula, nas disciplinas que congregam a etapa.

3.2.2. Oportunidades diferenciadas de integração do curso

A integralização dos cursos de graduação da Universidade de Ribeirão Preto obedece aos princípios legais do Ministério da Educação e ao Estatuto e Regimento da Instituição, e está expresso em cada Projeto Pedagógico de Curso, respeitando-se a carga horária estabelecida para os componentes curriculares, estágios, atividades práticas e complementares.

O aluno poderá ser desligado do curso se exceder o período máximo de integralização, com consequente perda da vaga, cabendo a Secretaria do Curso comunicá-lo do ocorrido para legalizar sua estada na IES. O aluno é encaminhado ao Setor de Multiatendimento onde solicita por meio de requerimento, a revisão de sua situação acadêmica na Divisão de Assuntos e Registros Acadêmicos.

3.2.3. Atividades práticas e estágios

O estágio supervisionado oferecido ao acadêmico na maioria dos cursos de graduação da Universidade constitui-se em espaço privilegiado para a integração das atividades de ensino e extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário, normalmente, se constitui em objeto de estudo, análise e reflexão, transformando-se temas ou problemas a serem desenvolvidos nos Trabalhos de Curso. Tem por finalidade proporcionar ao aluno uma vivência profissional com certa autonomia, na presença parcial do docente e maior aproximação com os profissionais da área. As atividades planejadas e desenvolvidas são articuladas e compartilhadas com os serviços, instituições e profissionais, onde se desenvolve a prática profissional no mercado de trabalho. Serve para complementar o processo de ensino-aprendizagem onde o supervisor incentiva o aluno na busca do aprimoramento pessoal.

O aluno que realiza atividades práticas e estágio supervisionado tem participação no cotidiano profissional onde consegue refletir sobre o processo de construção/organização e execução do trabalho lá desenvolvido, em diferentes serviços onde temos parceria/convênio.

As atividades práticas ocorrem, em caráter individualizado, de forma que cada aluno tem o feedback de seu desempenho, a partir dos primeiros contatos em laboratórios e atendimentos.

O estágio supervisionado é ponto primordial para a efetiva execução do modelo de ensino/aprendizagem proposto pelos cursos. Através da prática das atividades propostas no estágio supervisionado é possível dimensionar se o aluno está de fato “aprendendo a aprender”, se o perfil está sendo alcançado e se as competências e habilidades pertinentes ao perfil estão sendo realmente trabalhadas. As práticas de ensino-aprendizagem devem primar por uma formação profissional direcionada ao “saber fazer”, onde o supervisor é o mediador no processo de troca e de interação com os serviços de saúde.

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3.2.4. Desenvolvimento de materiais pedagógicos A Universidade de Ribeirão Preto tem estimulado o corpo docente ao uso do Ambiente

Virtual de Aprendizagem – AVA (MOODLE). No que compete, especificamente, às disciplinas semipresenciais, a Universidade vem fomentando seu uso, inclusive, no atendimento ao que o mercado tem preconizado na região.

O material pedagógico utilizado nas disciplinas semipresenciais é desenvolvido pelos professores do curso, de acordo com a natureza dos componentes curriculares ministrados, dentro de especificações e padrões definidos pela Coordenação de Curso e Projeto Pedagógico vigente. 3.2.5. Incorporação de avanços tecnológicos A Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) vem sendo empregada vertiginosamente no processo ensino-aprendizagem dos cursos da UNAERP, pois acredita-se, que as pessoas podem aprender de maneira mais interativa com a utilização desse recurso. Entende-se que as TIC oferecem recursos para favorecer e enriquecer as aplicações e os processos educacionais, pois sua adoção na aprendizagem abre novas possibilidades para complementar a educação formal e permitem um alto nível de conectividade que possibilita oportunidades de acesso rápido e compartilhamento de informações. Assim, os docentes são constantemente estimulados a realizarem cursos de extensão e de capacitação pedagógica para utilização de metodologias ativas e do uso das TIC em suas aulas. Os principais recursos de Tecnologia de Informação e Comunicação utilizados nos cursos da Unaerp são: objetos de aprendizagem elaborados pelo docente ou coletados de repositórios livres como, por exemplo, o LabVirt da Escola do Futuro da USP, mantida pela Universidade de São Paulo, BIOE (Banco Internacional de Objetos de Aprendizagem), mantido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), CESTA (Coletânea de Entidades de Suporte ao Uso de Tecnologia na Aprendizagem), mantida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a RIVED (Rede Interativa Virtual de Educação), mantida pela Secretaria de Educação a Distância (SEED) – MEC; recursos audiovisuais nas aulas expositivas fazendo-se uso de projeção multimídia e da apresentação de vídeos; softwares de simulação como Matlab, Autocad, SISERV (Simulador de Serviços), entre diversos indicados por cada curso da Instituição. A maioria dos professores mantém contato com os discentes fora da sala de aula através de TIC, cada um utiliza uma estratégia, mas para exemplificar cita-se: páginas na Internet onde o aluno tem à sua disposição, em arquivo PDF, o cronograma das aulas e os roteiros com os exercícios associados ao dia da aula (os roteiros ficam sobre o dia da aula sob forma de "mapas clicáveis”) e o índice da apresentação da disciplina fica sob o nome da disciplina no mapa clicável; o Moodle é utilizado como Ambiente Virtual de Aprendizagem para disponibilização de materiais de aula e comunicação assíncrona; o e-mail também é bastante utilizado como forma de comunicação assíncrona entre o professor e o aluno e para o envio de materiais de aula. Os alunos são constantemente orientados a utilizar os recursos da Internet, principalmente as bases de dados livres e o portal de periódicos da CAPES disponível na Universidade, bem como as ferramentas computacionais que apoiarão o seu dia a dia profissional.

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Ressalta-se ainda, que embora tenhamos escassez de recursos financeiros, os alunos durante os estágios e atividades práticas, em diversos campos de atuação, têm a oportunidade de conhecer e manusear novas tecnologias como equipamentos: bombas e respiradores de última geração, lavadoras ultrassônicas, além de acompanharem lançamentos de produtos utilizados na assistência no processo saúde-doença. O aluno é estimulado a conhecer essas novas tecnologias, recursos e ferramentas interativas de comunicação e informação aplicadas à sua área da saúde, humanas e exatas; desenvolver pesquisa por intermédio das tecnologias de busca interativa em rede; saber onde encontrar as informações que necessita para a complementação de seu trabalho e pesquisa; utilizar sistemas e tecnologias de ensino a distância para aprimoramento de sua aprendizagem presencial; utilizar os mais avançados recursos tecnológicos para a elaboração prática de trabalhos, projetos, produtos, relacionados à sua área de atuação. A Universidade de Ribeirão Preto tem promovido a participação de docentes do curso em Congressos e Seminários que abordem temas relacionados à incorporação de novas tecnologias ao processo de ensino-aprendizagem.

Há cursos que utilizam laboratórios específicos de áudio e vídeo, disciplinas curriculares destinadas à inter-relação entre música e tecnologia e também um curso de extensão voltado para este tema: trilhas sonoras e jingles onde os alunos aprendem a lidar com a tecnologia disponível para elaboração de músicas para cinema, teatro, dança e campanhas publicitárias. 3.3. Educação a Distância

A Política e Diretrizes do Ensino na modalidade a distância da UNAERP que são

amparadas na legislação educacional nacional geral e específica para modalidade a distância, e nos Referenciais de Qualidade para Educação a Distância, emanados do MEC, buscam alcançar a promoção de ensino de qualidade, aliada aos avanços da tecnologia da informação e comunicação na educação e de inovadores processos de ensino-aprendizagem, resguardando os vínculos com os princípios de interdisciplinaridade na articulação das áreas do saber de cada curso oferecido, nas orientações explicitadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e nos documentos que orientam o Plano de Desenvolvimento Institucional e o Projeto Político Pedagógico Institucional.

A proposta do Programa de Educação a Distância (EAD) da UNAERP é atenta às novas metodologias de apropriação e produção do conhecimento, com estímulo ao estudo individual e em grupos, com assistência docente, referenciada com a essencial avaliação permanente dos atores e processos. Tem sua atenção distribuída nas ações do ensino de graduação e pós-graduação, bem como nos projetos de cursos de extensão mediados por tecnologia. Também faz parte deste projeto o apoio às disciplinas oferecidas no formato semipresencial em cursos presenciais reconhecidos (até, no máximo, 20% da carga horária do curso).

O modo como a UNAERP propõe seus cursos em EAD tem seu principal diferencial na expectativa de atendimento personalizado ao aluno, dando enfoque no atendimento das necessidades individuais do educando.

A proposta de EAD da UNAERP visa interferir positivamente na formação emancipatória do seu educando, buscando desenvolver atitudes ativas e criativas, compatíveis com o

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propósito de favorecer a construção de sujeitos históricos e críticos. A formação humana é a principal intenção, que está aliada ao desenvolvimento de competências profissionais, imprescindíveis no atendimento ao que este educando busca inicialmente ao ingressar na instituição.

A Política de Graduação e Pós-graduação a distância da UNAERP, em sintonia com a política de graduação e pós-graduação presencial prevê um processo permanentemente de aperfeiçoamento de docentes, em cursos de capacitação e na capacitação em serviço, estimulando o aprimoramento da ação docente com base no incremento de novas metodologias e tecnologias de ensino. São utilizados recursos em diferentes formatos e suportes na criação de materiais instrucionais, como materiais didáticos impressos, vídeos, dentre outros menos frequentes, que garantem múltiplas alternativas de acesso à informação.

O desenvolvimento destas atividades é realizado em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) com ferramentas específicas para cada intenção pedagógica expressa no Projeto Pedagógico dos Cursos e nos Guias de Disciplinas. 3.3.1. Cursos, sua abrangência e polos de apoio presencial

A Portaria nº 1.210 de 12 de Dezembro de 2007, que originalmente credencia a Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP para oferta de cursos superiores na modalidade a distância tem apontado como único polo para cursos de graduação o Polo Guarujá, que ocupa as instalações físicas do Campus UNAERP-Guarujá. Localizado na Av. D. Pedro I, 3.300, Enseada, CEP 11440-003. 3.3.2. Metodologias

O Modelo Pedagógico de EAD da UNAERP está suportado por múltiplas teorias – a aprendizagem comportamental, aprendizagem cognitiva e aprendizagem social-construtivista, que evoluem através de um aprimoramento constante. Prestigia-se a utilização das três teorias em conjunto através de experiências de aprendizagem, resolução de problemas e aprendizagem colaborativa, implementadas no ambiente virtual. Contribuindo com a teoria da aprendizagem cognitiva, o professor procura levar em conta o estilo cognitivo de cada aluno.

Na Educação a Distância o professor dispõe do ambiente virtual para interagir com o aluno, um a um, comandando um processo participativo e colaborativo de aprendizagem, provocando a interação entre professor-aluno, aluno-aluno e aluno-ambiente completando o ciclo de aprendizagem e a construção de competências e habilidades.

A capacitação do docente não se restringe à apresentação da tecnologia que define o seu Ambiente Virtual de Aprendizagem e sim a sua total integração com o processo pedagógico.

O Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado é o MOODLE, que possibilita o desenvolvimento da aprendizagem em qualquer lugar e hora, desde que o aluno disponha de acesso à Internet. Cada ferramenta do ambiente é utilizada como forma de implementar o processo de ensino-aprendizagem. Ele permite atividades conduzidas, avaliação somativa e formativa como parte integrante do processo de aprendizagem e disponibiliza e permite o controle de atividades das mais variadas.

Apesar do protagonismo do aluno de EAD, um cuidado especial na condução da tutoria é pretendido. É preocupação constante que a tutoria seja conduzida com rigor, por ser o método utilizado para efetivar a interação pedagógica. É realizada com frequência, de forma rápida e

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eficaz por uma equipe docente que garante as condições necessárias para o acompanhamento discente.

Valemo-nos da tutoria para orientar, dirigir e supervisionar o processo ensino-aprendizagem, integrando a “Comunidade de Aprendizagem Colaborativa”, construindo os conhecimentos em nível individual e coletivo, estabelecendo o contato com o aluno, complementando a tarefa docente da disciplina/módulo, transmitida inicialmente pelos materiais instrucionais do curso.

Com base nessas concepções que privilegiam um modelo de educação própria, humanista e problematizadora, co-responsabilizadora do aluno pela sua formação, em contraposição àquela da mera transmissão e inculcação de conteúdos, que leva o estudante ao conformismo e ao cansaço intelectual, procuramos sempre vincular os materiais instrucionais ao projeto pedagógico do curso, pois estamos convencidos de que é lá que este deve ser planejado e estruturado quanto seus recursos, suas mídias e suas estratégias didático-pedagógicas.

Embora os materiais instrucionais exerçam papel imprescindível como ponto de partida para a educação a distância, eles não subsistem por si só, tampouco se esgotam em si mesmos. Complementam-se e efetivam-se de fato mediante a interface e a imprescindível ação da tutoria, que faz a integração entre a parte supletiva e a parte generativa do processo de aprendizagem. Assim, ao aluno é informado e orientado a buscar expandir seu conhecimento pesquisando na bibliografia básica indicada e tomando parte ativa nos debates no Ambiente Virtual de Aprendizagem, com o suporte do tutor, que potencializará o conteúdo instrucional e que corrigirá possíveis desvios conceituais, procedimentais e atitudinais, indicará novos direcionamentos, suprirá possíveis falhas, orientando os alunos sobre possíveis dúvidas ou dificuldades em relação às experiências de aprendizagem.

Este modelo visa conferir flexibilidade ao processo ensino-aprendizagem a distância, procurando superar a rigidez e estreiteza cognitiva de um ensino limitado apenas a uma mera transmissão de conteúdos didático-pedagógicos, superando também a auto-instrucionalidade.

3.3.3. Infraestrutura

A UNAERP disponibiliza aos alunos, seja na sede de Ribeirão Preto ou no Polo campus Guarujá com que faz parceria, toda a infraestrutura necessária para que os cursos possam ser desenvolvidos com qualidade. A Universidade de Ribeirão Preto conta com recursos computacionais modernos e atualizados. Esta infraestrutura atende a todos os agentes que atuam no processo, quer sejam discentes, docentes ou funcionários técnico-adminstrativos.

As instalações da EAD da UNAERP, na sede Ribeirão Preto, compreende espaços específicos para a manutenção do trabalho de docentes e tutores, bem como da equipe multidisciplinar responsável pela elaboração dos materiais instrucionais dos cursos. Este ambiente compreende a Coordenação Geral de EAD, secretaria do setor, espaços para reuniões e área restrita para o desenvolvimento das tutorias, e também para as coordenações dos cursos. A sala de tutoria possui capacidade para a instalação de diversos professores, cada um em seu computador, junto a alunos que busquem pela tutoria presencialmente. É uma sala climatizada, com computadores com acesso a Internet, mesas e cadeiras anatômicas, bancadas, materiais para escritório, entre outros itens essenciais para a realização da tutoria e atendimento aos alunos. Conta com telefone, fax e impressora.

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Por estarem em espaço contíguo à Coordenação do Curso e à Coordenação Geral de EAD, estes espaços tornam-se privilegiados para o trabalho docente, visto que estas instâncias servem como núcleo de apoio ao professor-tutor em suas atividades de tutoria, recebendo importantes instruções para que seu trabalho possa ser conduzido de forma plena.

Os cursos da UNAERP utilizam o Laboratório de Informática para Atividades de Ensino e Pesquisa – LIAPE, tanto no campus Ribeirão Preto quanto no campus Guarujá. São salas equipadas com computadores interligados em rede e a Internet. Por se tratar de um curso mediado por tecnologia estes espaços são utilizados tanto durante as aulas presenciais, como no intervalo entre elas, quando o aluno que opta por realizar o seu trabalho acadêmico nas dependências da instituição. Nos laboratórios de aula, os equipamentos e programas atendem às necessidades de todos os segmentos, ou seja, nesses laboratórios os alunos dos diversos cursos da UNAERP encontram o material necessário para seus estudos e práticas computacionais.

Igualmente importantes para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, seja pelos Professores, ou pelos alunos, a UNAERP disponibiliza à sua comunidade acadêmica recursos audiovisuais.

O apoio ao desenvolvimento pedagógico dos alunos da Universidade de Ribeirão Preto conta, também, com a Biblioteca da Instituição. Ela tem por objetivo coletar, organizar e difundir a documentação bibliográfica relativa aos programas de ensino, pesquisa e extensão, proporcionar serviços bibliográficos e de informação á comunidade universitária, manter intercâmbio com bibliotecas, universidades e outras instituições técnicas científicas e culturais; Coordenar todas as atividades referentes a serviços técnicos de biblioteca; Prestar serviços à comunidade acadêmica e ao corpo administrativo da universidade, bem como às pessoas da comunidade.

No polo Guarujá, a estrutura existente no Campus está disponível para as atividades que compreendem as ações docentes e administrativas do polo EAD daquela localidade. Estão disponíveis sala para coordenação, sala de Tutoria, monitoria e secretaria, e atendem plenamente às demandas atuais e futuras daquele polo. Estão disponíveis nestes espaços computadores, telefone/fax, impressora e webcam. Todos os equipamentos citados estão disponíveis em quantidade e qualidade suficientes para atender plenamente às necessidades de professores, tutores, técnicos e estudantes. Além disso, conta com privilegiada infraestrutura para apoio a todas as atividades acadêmicas, visto ser um campus da Universidade de Ribeirão Preto.

Quanto à infraestrutura dos próximos polos a ser instalados, deverão oferecer minimamente:

• Ambiente de recepção e atendimento aos alunos;

• Sistema de protocolo de entrega e recebimento de documentos e requerimentos;

• Ambiente para aula presencial, com capacidade para acomodar adequadamente turmas de, no mínimo, 30 alunos;

• Salas para coordenação de polo, secretaria, monitorias e tutorias locais;

• Sistema de logística de entrega de material (apostilas, fitas e meios digitais);

• Rampas de acesso a portadores de deficiência física;

• Biblioteca adequada;

• Instalações sanitárias.

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3.4. Pós-graduação Stricto Sensu

A pós-graduaçLão stricto sensu, Mestrado Acadêmico, Profissional, Doutorado e Pós-

doutorado, de natureza acadêmica e/ou de desenvolvimento técnico-científico, destina-se à formação de pesquisadores, docentes e profissionais com amplo domínio de seu campo de saber. Compreende um conjunto de atividades programadas, avançadas e individualizadas, acompanhadas por orientador, que incluem e privilegiam o ensino e a pesquisa, procurando sempre a integração do conhecimento.

A UNAERP poderá manter programas de doutorado e pós-doutorado em co-orientação com Universidades nacionais e estrangeiras, visando desenvolver cooperação entre equipes de pesquisa das instituições envolvidas, principalmente nos programas com avaliação 4 e 5, atendendo os editais da CAPES.

3.4.1. Políticas e Programa de apoio ao discente de pós-graduação Stricto Sensu

Em relação aos investimentos externos, destacam-se as bolsas de agências de fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Programa de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP) - (12 cotas para mestrado e 2 para doutorado) e as solicitadas pelos docentes pesquisadores às agências de fomento como FAPESP, FINEP e CNPq, além de participação em editais para equipamentos e custeio.

A IES também tem buscado parcerias com empresas no sentido de obter recursos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e insumos para o funcionamento dos laboratórios nos quais os mestrandos e doutorandos realizam os seus experimentos. A PETROBRÁS tem sido a parceria mais antiga e permanente dentre as diversas existentes, relacionado principalmente para o nosso desenvolvimento regional onde se destacou auxílios e pesquisas para a preservação de um dos maiores mananciais subterrâneos, ou seja, o aquífero Guarani.

PROSUP, convênios “Biotecnologia” empresas e instituições, acompanhamento dos editais para bolsas das agências de fomento. Inclusão de mestrando em projetos de docentes com apoio PROSAB técnico-científico. Participação em congresso. Programa Novo Doutorado da Biotecnologia. Discente/Funcionário que faz pós-graduação política de desconto e liberação para estágio e intercâmbios. 3.4.2. Avaliação do Ensino de Pós-graduação Stricto Sensu

A avaliação do ensino de Pós-graduação Stricto Sensu segue o sistema de Avaliação da Pós-graduação, implantado pela CAPES, em 1976, que estabelece o padrão de qualidade exigido aos cursos de mestrado e de doutorado conforme indicadores relacionados e produção científica. Os conceitos estabelecidos pela CAPES tomam como parâmetro valores médios de desempenho dos programas em andamento no país.

Anualmente, são encomendados relatórios denominados Coleta CAPES que retratam o funcionamento dos programas no ano, seus avanços e toda produção docente/discente.

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3.5. Pós-graduação Lato Sensu O programa de Pós-Graduação Lato Sensu da UNAERP é estruturado para oferecer

aprimoramento acadêmico, com caráter de educação permanente, direcionado a setores do mercado profissional que exijam aprofundamento ou aprimoramento técnico, científico, tecnológico ou humanístico.

Para tanto, conta com uma infraestrutura didática composta por instalações físicas adequadas ao ensino e à pesquisa, corpo docente próprio e convidados com titulação e/ou excelência profissional nas áreas específicas de conhecimento em que atuam, e, sobretudo, projetos pedagógicos de cursos elaborados a partir de pesquisas acadêmicas e pesquisas de mercado delineadoras da filosofia, dos objetivos, das habilidades e competências propostos.

Os cursos em nível de Lato Sensu têm por base o cumprimento das resoluções governamentais, abrindo vagas a candidatos portadores de diplomas de curso de graduação e demais cursos superiores, atendendo todas as exigências determinadas por lei, entre elas as condições de ensino, o estrito cumprimento da carga horária e o nível de titulação docente. Tais cursos cumprem também às exigências internas da Instituição no que concerne aos seus projetos pedagógicos e processos de aprovação, titulação de corpo docente, infraestrutura física e recursos didáticos e certificação dos formandos, além de atender e submeter os projetos à aprovação de conselhos e associações de classe nas áreas em que há esse expediente.

O objetivo geral da formação em nível de pós-graduação Lato Sensu e Aperfeiçoamento na UNAERP é oferecer especialização profissional e acadêmica a formados em nível superior que buscam aprofundamento em áreas específicas do mercado de trabalho. Consequentemente, os cursos têm como objetivo específico contribuir para o aprimoramento das habilidades pessoais, profissionais e técnicas dos seus alunos, valorizando a especialização, o desenvolvimento da adaptabilidade e da criatividade profissionais, viabilizando uma melhor inserção dos pós-graduandos no mercado do trabalho. O atendimento a esses objetivos torna-se possível à medida que o Setor de Pós-Graduação Lato Sensu da Unaerp preconiza em sua política de implantação de cursos as áreas de excelência da Universidade, nas quais a infraestrutura de pesquisa e extensão, o corpo docente e a experiência acadêmica, conjugar o atendimento das condições internas à análise das demandas do mercado profissional e às propostas oriundas da comunidade externa originadas através de convênios e parcerias com instituições públicas e privadas. Considerando-se que essa política contempla as reais necessidades de formação profissional especializada da sociedade, ampliando o acesso de profissionais à formação em nível de pós-graduação.

3.5.1. Políticas e Programa de apoio ao discente de pós-graduação Lato Sensu

O Setor de Pós-Graduação Lato Sensu tem implementado políticas e procedimentos destinados a ampliar o acesso de alunos aos cursos de especialização e viabilizar a permanência dos mesmos. Para tanto, investe em duas frentes de ação: atendimento e disponibilização de serviços de apoio aos alunos no âmbito interno; e atendimento, disponibilização de informação e estabelecimentos de convênios e parcerias no âmbito externo.

O atendimento e serviços ao aluno são realizados por um corpo funcional que vivencia constante treinamento não somente sobre os procedimentos administrativos gerais, mas também relativo às especificidades de cada curso, visando garantir a qualidade do atendimento pessoal, através de telefone e Internet.

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Essa capacitação visa aprimorar a qualidade do atendimento e facilitar a vida acadêmica dos pós-graduandos, incluindo processos que vão desde a matrícula até a conclusão e certificação. O atendimento pessoal é realizado no prédio da Pós-Graduação, em tempo integral, inclusive aos sábados, dia em que há alta incidência de aulas e frequência de alunos. Com os funcionários, os alunos obtêm informações e orientações sobre procedimentos administrativos, realizam matrícula, têm acesso as informações sobre os cursos, entre outras necessidades. Essa mesma qualidade de atendimento é implementada por telefone e Internet, garantindo agilidade e presteza nos serviços solicitados pelos alunos.

No âmbito externo, o Setor visa ampliar o acesso de interessados aos cursos de Pós-Graduação através da disponibilização de informações, do estabelecimento de convênios e parcerias com organizações públicas e privadas e da implantação de um programa de bolsas de estudos.

Para o estabelecimento de convênios, o Setor de Pós-Graduação tanto planeja e oferece cursos especialmente direcionados a atender às demandas específicas de setores, organizações e associações profissionais e de classe, quanto disponibiliza vagas e bolsas de estudo para candidatos em cursos já implementados na Instituição.

Além das bolsas e descontos disponibilizados por meio de convênios, o Setor também adota o programa de bolsas da Universidade, oferecendo descontos a egressos de graduação e a funcionários da Instituição que buscam aprimoramento profissional. O programa de bolsas institucionais e a política de convênios e parcerias têm permitido o acesso de alunos ao ensino de pós-graduação e contribuído efetivamente para o aprimoramento do mercado de trabalho, a qualificação dos serviços prestados consumidores e aos cidadãos e para a ampliação do nível profissional nos diversos setores da economia e dos serviços disponíveis na região de Ribeirão Preto.

3.5.2. Avaliação do Ensino de Pós-graduação Lato Sensu

O processo de avaliação dos cursos de Pós-graduação Lato Sensu da Universidade foi elaborado de forma colegiada, sendo coordenado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) com a participação da coordenação da Divisão de Pós-graduação Lato Sensu e dos coordenadores de curso.

Para avaliação dos cursos de pós-graduação Lato Sensu há um questionário formado por 26 questões, que contempla a avaliação do processo de ensino-aprendizagem e a gestão do curso, a infraestrutura da Universidade e os serviços de atendimento ao aluno. O questionário contempla uma metodologia muito utilizada para avaliar o grau de satisfação das pessoas, assim a escala de respostas é uma variação da escala de Likert, onde se espera avaliar a qualidade percebida em relação à qualidade esperada e na qual os valores são substituídos por “carinhas” ou adjetivos, pois alguns autores citam que elas representam com maior fidelidade a opinião das pessoas. Todavia, para a análise estatística são trabalhados os valores de 1 a 5.

A aplicação da pesquisa de avaliação acontece no final do curso por meio de um sistema de informação de elaboração, aplicação e análises de avaliações e pesquisas.

A CPA é responsável pela elaboração do cronograma anual de avaliação dos cursos, comunicação aos alunos do período do processo avaliativo, consolidação dos resultados da avaliação e encaminhamento do relatório final da avaliação para a coordenação da Pós-graduação Lato Sensu e coordenador do curso. Cabe ao coordenador do curso em conjunto com

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a coordenação da Divisão de Pós-graduação Lato Sensu motivar os alunos para responder as pesquisas, analisar os resultados e reavaliar os cursos a partir dos resultados obtidos.

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4. DESENVOLVIMENTO E AMPLIAÇÃO DE CURSOS As definições estratégicas sobre a abertura ou não de novos cursos na instituição advêm

das análises e discussões dos órgãos colegiados. Para tanto, estudos de viabilidade são realizados por setores das diretorias que compõem a estrutura organizacional da nossa Universidade observando-se o Plano Nacional da Educação (PNE), Indicadores apresentados pelos estudos realizados pelo Sindicato Estadual de Mantenedoras da Educação Superior (SEMESP) e de políticas nacionais que apresentam orientações, portarias e despachos que complementam o Sistema Nacional de Educação Superior, além das demandas regionais.

Cabe ao Conselho Universitário a homologação final das propostas então já formuladas em nível acadêmico, administrativo-financeiro e perspectivas de marketing e de sustentabilidade. As Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) e os formulários constituídos pelo INEP/SERES/MEC dão base para que coordenadores de curso e núcleo docente estruturante possam concretizar os Projetos Pedagógicos dos cursos a serem implantados.

4.1. Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição

No Quadro 12 apresenta-se um cronograma de atividades de desenvolvimento e

implantação de cursos.

Quadro 12 – Cronograma de atividades para desenvolvimento e implantação de cursos no período de 2013 a 2017. Ribeirão Preto, 2013.

AÇÕES 2013 2014 2015 2016 2017

Avaliação de Cursos

X X X X X

Avaliação Docente

X X X X

X

Implantação de Cursos de Graduação, campi Ribeirão Preto e Guarujá

X X X X

Implantação de Novos Cursos de Graduação na modalidade EAD

X X

Implantação de Novos Cursos de Pós-graduação *Lato Sensu

(Ribeirão Preto e Guarujá)

X X X X

X

Implantação de X X X X

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Novos Cursos Livres e de Extensão (Ribeirão Preto e Guarujá)

X

Implantação de Novos Cursos de Pós-graduação *Strito Sensu

(Ribeirão Preto e Guarujá)

X X

Abertura de Polos EaD (ampliação de oferta de vagas)

X X X X

Processos de Regulação

X X X

4.2. Cronograma de implantação e desenvolvimento de cada um de seus cursos

Como já afirmado, para as propostas de cursos novos, assim como para revisão de projetos pedagógicos e seus respectivos currículos, há a participação ativa do núcleo docente estruturante e coordenadores de curso, assessorados pela Coordenação de Graduação, para a realização de tal tarefa. Posteriormente, esse anteprojeto é apresentado aos Colegiados de Curso, no caso de cursos já existentes, ou Colegiados de Área, no caso de cursos novos, para que seja dado um parecer levando-se em conta os aspectos valorados nesse item. Esse parecer é entregue com antecipação aos conselheiros e discutido em plenário para aprovação ou revisão. O PPC passa então para a avaliação da DACE e segue para o Conselho Universitário. São considerados nos PPC os marcos que referenciam as demandas regionais sociais, econômicas e culturais.

4.2.1. Programação de abertura de novos cursos

O Conselho Universitário durante a vigência desse PDI analisará e aprovará a abertura de novos cursos, nos dois campi, Ribeirão Preto e Guarujá. As decisões serão deliberadas considerando os itens já assinalados no mercado de trabalho, principalmente, em relação aos índices de empregabilidade. 4.2.2. Aumento do número de vagas

A Universidade possui a prerrogativa de ampliação e/ou redução do número de vagas para seus cursos. Assim, obervando e analisando os dados históricos sobre a demanda de cursos e de decisões estratégicas para manutenção da sustentabilidade, o Grupo Gestor e o Conselho Universitário delibera sobre o aumento do número de vagas.

4.2.3. Ampliação das instalações físicas

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O planejamento anual estratégico da Universidade sobre as ampliações de suas instalações físicas e infraestrutura referencia-se ao estabelecido no PDI e nas proposições concretamente efetivadas. A priorização dos investimentos financeiros da Universidade está sempre relacionada às necessidades para a operacionalização do Projeto Pedagógico dos Cursos implantados e em exercício.

A manutenção e ampliação dos laboratórios que dão apoio às dimensões de ensino teórico-práticas e toda sua infraestrutura para o funcionamento seguro e adequado são assegurados pela Divisão de Infraestrutura na preocupação institucional constante para se alcançar o ensino de qualidade.

As previsões de reforma da Biblioteca e do Teatro do campus Ribeirão Preto estão previstas para o biênio 2013-2014 objetivando melhorias de espaço e ambientação para a recepção de docentes, discentes e comunidade.

No período da vigência desse PDI está prevista a ampliação do Hospital Electro Bonini, sendo que o detalhamento dessa obra é apresentado na página 60. Essa ampliação implica a reforma do Laboratório de Odontologia para a Pós-Graduação, que será readequado incluindo as melhorias indicadas em levantamentos específicos.

4.2.4. Previsão de abertura dos cursos fora de sede (polos EAD)

Expandir a modalidade de educação a distância da Unaerp na Região, no Estado e no Brasil por meio de cursos superiores e atividades extensionistas como cursos in company e empresariais/corporativos e outros, autonomamente e/ou em parcerias, com vistas a manter um ensino que assegure uma educação permanente, possibilitando uma visão abrangente do mundo centrado nos processos de aprendizagem contemporâneos.

Ampliar a oferta de disciplinas semipresenciais em cursos presenciais reconhecidos. Fortalecer a cultura de Educação a Distância junto a comunidade educativa da UNAERP. Ampliar a oferta de disciplinas semipresenciais em cursos presenciais reconhecidos,

crescendo o universo de disciplinas oferecidas em até 10% ao ano na instituição (diversos cursos), desde que esta oferta não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária total de cada curso.

Ampliar a instalação de polos no território nacional para as diversas ofertas de cursos, na proporção de até 50% dos polos instalados no ano de 2014 e em até 30% dos polos instalados a partir de 2014.

Ampliar a oferta de cursos superiores, mais especificamente em cursos de Licenciatura e Tecnólogos, e de outras naturezas nos polos presenciais credenciados, em até 50% no período, com elaboração de projetos que atendam às demandas sociais e linhas programáticas vigentes, implementando a educação continuada nas diferentes áreas do conhecimento.

Anualmente promover a capacitação/adequação dos recursos humanos (docentes e técnico-administrativos) envolvidos para atender a demanda de crescimento.

Adequar os recursos midiáticos e de telecomunicações para dar suporte às atividades em andamento.

Atualizar os materiais instrucionais dos cursos em andamento / criação de novos materiais instrucionais para as novas iniciativas.

Atualizar o Ambiente Virtual de Aprendizagem (versão e ferramentas).

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4.2.5. Integração e Atualização dos Projetos Pedagógicos dos cursos de Graduação A partir de 2013 será instituído um processo de revisão e integração dos projetos

pedagógicos dos cursos de graduação, visando fortalecer o núcleo comum de disciplinas, observando-se as tendências das políticas nacionais de educação superior do país e os modelos globais de processos de ensino-aprendizagem.

Todo esse processo fundamenta-se por princípios filosóficos, pedagógicos e sociais no sentido de não se perder a qualidade já alcançada pelos cursos de graduação em processos.

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5. PESQUISA, EXTENSÃO E RESIDÊNCIA MÉDICA

5.1. Institucionalização da Pesquisa A partir de 1999, a Universidade de Ribeirão Preto passou pelo desafio de

institucionalização dos programas de pós-graduação stricto sensu. Foi estabelecida uma política estratégica ancorada por dois marcos:

a) Estímulo aos pesquisadores doutores que desenvolviam projetos de pesquisa nos seus cursos para que procurassem meios de aglutinação para a definição de linhas de pesquisa mais gerais e que pudessem ser alimentadas, ao longo do tempo, com a continuidade dos mesmos.

b) Formação de grupos de pesquisa com definição clara de linhas de pesquisa com produção científica significativa nacional e internacional já com vistas a atender as exigências, com relação às IES públicas regulamentadas pela CAPES/MEC.

c) Institucionalização de um programa de Iniciação Científica com bolsas institucionais, no primeiro momento e, posteriormente, com bolsas de agências de fomento – CNPq, FAPESP e CAPES.

Esses marcos possibilitaram a construção de programas de mestrado acadêmico e

profissional nas três grandes áreas do saber com posterior reconhecimento pela CAPES/MEC. Sendo eles:

a) Odontologia, recomendado como Mestrado Acadêmico em 1998; b) Direito, recomendado como Mestrado Acadêmico em 1998 e reestruturado em

2012; c) Biotecnologia, recomendado como Mestrado Acadêmico em 2000; d) Tecnologia Ambiental, recomendado como Mestrado Profissional em 2001; A partir dessas aprovações, foi incorporada a essa política a meta de manutenção e

consolidação desses programas, almejando a evolução dos mesmos como pode ser constatado nos Programas de Odontologia e de Biotecnologia que obtiveram o aumento de conceito avaliativo e, posteriormente, aprovado o seu projeto em nível de Doutorado em 2003 e 2008, respectivamente.

Em 2012, tivemos aprovação do Mestrado Profissional Saúde e Educação que congrega docentes das três áreas do conhecimento compondo um programa multidisciplinar.

5.2. Programas de pós-graduação Atualmente, a Universidade possui sete Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu

reconhecidos pela CAPES, sendo cinco deles em nível de mestrado e dois em nível de doutorado.

a) Programa em Odontologia: Mestrado e Doutorado Acadêmico Áreas de concentração: Endodontia e Implantodontia.

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Linhas de Pesquisa: Propriedades físico-químicas dos cimentos obturadores dos canais radiculares, Técnicas e instrumentos utilizados na Odontologia e sua interação com a Endodontia, Patologia Aplicada a Endodontia e Preparo Biomecânico do Canal Radicular.

b) Programa em Biotecnologia: Mestrado e Doutorado Acadêmico Áreas de concentração: Biotecnologia Aplicada à Saúde (mestrado e doutorado) e Biotecnologia Aplicada à Agroindústria e ao Meio Ambiente (mestrado). Linhas de Pesquisa: Bioprospecção, cultivo in vitro e biologia molecular, Farmacologia, Toxicologia e Controle de Qualidade de Biomoléculas e Genômica Funcional (Biotecnologia Aplicada à Saúde) e Preservação e Uso Sustentável dos Recursos Genéticos, Processos Biotecnológicos Industriais e Genômica Funcional (Biotecnologia Aplicada à Agroindústria e ao Meio Ambiente).

c) Programa em Direito: Mestrado Acadêmico Área de concentração: Direitos Coletivos, Cidadania e Função Social. Linhas de Pesquisa: Concreção dos Direitos Coletivos e Cidadania e Proteção e Tutela dos Direitos Coletivos.

d) Programa em Tecnologia Ambiental: Mestrado Profissional Área de concentração: Tecnologia Ambiental. Linhas de Pesquisa: Controle de Poluição de Ar, Desenvolvimento de Tecnologias de Tratamento de Água e Efluentes e Gerenciamento de Resíduos Sólidos.

e) Programa em Saúde e Educação: Mestrado Profissional Área de concentração: Ensino em Ciências da Saúde. Linha de Pesquisa: Educação Permanente em Saúde.

Cada um dos programas apresenta suas especificidades, buscando sempre a formação

de um docente pesquisador comprometido com a integração multidisciplinar e interdisciplinar no processo ensino/aprendizagem/pesquisa, no caso dos programas acadêmicos e um profissional competente, nos programas de mestrado profissional.

As linhas de pesquisa estão integradas a programas abrangentes que envolvem docentes pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação. A maioria dos docentes permanentes apresenta vínculo trabalhista há mais de cinco anos com a Instituição, demonstrando a estabilidade do corpo docente.

As parcerias com outras IES, públicas e privadas, no âmbito nacional e internacional, o relacionamento com empresas do setor produtivo, bem como a produção científica desenvolvida por docentes pesquisadores em conjunto com graduandos e pós-graduandos nas atividades dos programas de pós-graduação demonstram a consolidação da atividade de pesquisa nas respectivas áreas de concentração.

Esses programas possibilitaram, até o presente momento, a titulação de mestres e, mais recentemente de doutores, de várias regiões do Brasil, como Amazônia, Paraná, Santa Catarina, Goiás, Mato Grosso, Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Tocantins, entre outros, bem como boas colocações em rankings nacionais como o RUF 2012 (Ranking Universitário da Folha de São Paulo) e latinoamericanos, como o QS 2012 (QS University Ranking America Latina) o que demonstra a legitimação e reconhecimento do nível de qualidade dos programas.

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5.3. Grupos de Pesquisa

A partir da implantação dos primeiros programas de pós-graduação stricto sensu na

Universidade, ocorreu o processo de institucionalização dos grupos de pesquisa já existentes com produção contínua na Universidade, cadastrando-os na Plataforma Lattes no Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil do CNPq para que houvesse visualização dos mesmos e também a possibilidade de publicizar nossas linhas de pesquisa em funcionamento e nossa produção correspondente no período deste plano (2013-2017). Há a meta de ampliação desses grupos abarcando os grupos, ora emergentes, que foram se consolidando tanto em nível dos cursos de graduação como em nível de programas de pós-graduação.

Cabe à coordenação de pesquisa e de pós-graduação estimular e orientar a formação de grupos de pesquisa na instituição, oficializando a existência dos mesmos na Plataforma do Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, sendo responsável institucionalmente pela chancela.

No Quadro 12 são listados os grupos de pesquisa atualizados no ano de 2013.

Quadro 13 – Grupos de Pesquisa certificados pela Universidade.

Nome do líder Nome do grupo de pesquisa Data de envio

1. Aline Cazarini Gestão do Conhecimento 07/01/2013

2. Aline Cazarini Gestão do Conhecimento e Educação a Distância

07/01/2013

3. Ana Lúcia Fachin Biotecnologia e genética de microrganismos 19/12/2012

4. Ana Lúcia Fachin Biotecnologia Aplicada à Saúde 18/12/2012

5. Ana Maria Soares Pereira Preservação de Recursos Genéticos de Plantas Medicinais

18/12/2012

6. Carlos Alberto Nogueira de Almeida

CESNI - Centro de Estudos em Saúde e Nutrição Infantojuvenil

15/10/2012

7. Carlos Eduardo Miranda PESQUISAS INTERATIVAS EM TOXICOLOGIA 26/09/2012

8. Daniela Carnio Costa Marassia Grupo de Pesquisa em Empreendedorismo e Responsabilidade Social

27/02/2013

9. Didiane Vally Figueiredo Chinalli

Gestão Ambiental e Responsabilidade Social na empresa

03/12/2012

10. Edilson Carlos Caritá Sistema de Apoio a Decisão 13/09/2012

11. Edilson Carlos Caritá Informática Aplicada à Saúde 13/09/2012

12. Flávia de Almeida Montingelli Zanferdini

Efetividade dos meios consensuais de solução de litígios coletivos

22/02/2013

13. Gustavo Salata Romão Síndrome dos Ovários Policísticos 27/02/2013

14. Gustavo Salata Romão Ginecologia Endócrina e Atenção a Saúde da Mulher

27/02/2013

15. João Leonardo Mele Segurança Socioambiental do Município de Guarujá

17/12/2012

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Nome do líder Nome do grupo de pesquisa Data de envio

16. Juvêncio Borges da Silva Direitos Coletivos, Políticas Públicas e Cidadania

24/02/2013

17. Lucas de Souza Lehfeld Constituição e Construção da Cidadania 18/09/2012

18. Lucas de Souza Lehfeld Construção da cidadania e a Constituição Federal de 1988

18/09/2012

19. Luciana Rezende Alves de Oliveira

Gerenciamento de Resíduos Químicos 27/03/2013

20. Luciana Rezende Alves de Oliveira

Diabetes mellitus, Suplementação Alimentar, Antioxidantes

27/03/2013

21. Luiz Gustavo Oliveira Brito Atenção Primária e Secundária em Ginecologia e Obstetrícia

15/04/2013

22. Mariana Araújo Noce Núcleo de Pesquisa em Psicologia Social, Educação e Saúde

27/02/2013

23. Milton faria Júnior BIOINFORMÁTICA 20/09/2012

24. Mozart de Azevedo Marins Genética Molecular 26/11/2012

25. Murilo Daniel de Mello Innocentini

Caracterização fluidodinâmica de materiais porosos

25/12/2012

26. Neide Aparecida de Souza Lehfeld

Políticas Públicas e Programas Sociais 08/03/2013

27. Nilva Maria Rodrigues Rocha Silva Passos

ESTUDO DE BASES TERAPÊUTICAS NA DOENÇA DE ALZHEIMER

19/12/2012

28. Nilva Maria Rodrigues Rocha Silva Passos

Intervenção Multiprofissional na Saúde da População Idosa

27/09/2012

29. Nilva Maria Rodrigues Rocha Silva Passos

Assistência e Atenção Farmacêutica 19/12/2012

30. Olavo Augusto Vianna Alves Ferreira

JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL E PROTEÇÃO DOS DIREITOS COLETIVOS

26/09/2012

31. Paula de Oliveira Mora Núcleo de Pesquisa em Psicologia Clínica e Psicologia Clínica Institucional

26/11/2012

32. Paulo Sérgio Pereira Química de Produtos Naturais aplicada a Biotecnologia

14/12/2012

33. Paulo Sérgio Pereira Núcleo de Pesquisa e Inovação Tecnológica em Resíduos

14/12/2012

34. Reinaldo Bulgarelli Bestetti Cardiopatias 16/11/2012

35. Reinaldo Bulgarelli Bestetti Ensino Médico 16/11/2012

36. Reinaldo Pisani Jr Desenvolvimento de Processos Aplicados à Tecnologia Ambiental

17/09/2012

37. Rene de Oliveira Beleboni Bioquímica e Farmacologia de Produtos Biotecnológicos

17/12/2012

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Nome do líder Nome do grupo de pesquisa Data de envio

38. Rubens Carneiro Ulbanere Elaboração, implantação e análise de indicadores sociais, econômicos e ambientais.

17/12/2012

39. Sebastião Geraldo Estudos da comunicação e Cultura - Unaerp 26/02/2013

40. Sebastião Sérgio da Silveira Direitos Coletivos e os seus instrumentos de proteção

26/09/2012

41. Silvia Sidnéia da Silva ENFERMAGEM ASSISTENCIAL: DIMENSÕES DO CUIDAR INTEGRAL

18/09/2012

42. Sonia Marli Zingaretti Di Mauro Genômica Estrutural e Funcional 17/12/2012

43. Tatiana de Souza Leite Garcia Núcleo de Estudos e Pesquisas em Relações Internacionais e Comércio Exterior - NEPRI e NECCEX

17/10/2012

44. Telma Maria Braga Costa Alimentos, Nutrição e Comportamento 14/02/2013

45. Teresinha Pavanello Godoy Costa

Núcleo de Pesquisa em Psicologia Social e da Educação

11/12/2012

46. Yara Teresinha Corrêa Silva Sousa

Laboratório de pesquisa em Odontologia 04/05/2012

47. Zaiden Neto

o direito coletivo e saúde: aspectos jurídicos (materiais e processuais) quanto a implantação de bancos de tumores e o IRCAD. A experiência do hospital de câncer de Barretos

26/06/2012

Fonte: CNPq (2013).

5.4. Pesquisa A Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu tem como objetivo apoiar o

desenvolvimento científico e tecnológico da Universidade em todas as áreas do conhecimento através do planejamento e institucionalização dos processos investigativos, de permanente estímulo aos grupos de pesquisa e docentes pesquisadores no sentido de buscar recursos e infraestrutura necessários para a realização dos mesmos.

A Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu procura atingir esse objetivo contribuindo para a realização de projetos de pesquisa, a construção e difusão do conhecimento científico e tecnológico, a formação e aperfeiçoamento de pesquisadores, além da indicação de periódicos científicos e suas classificações quanto ao impacto científico e sistema qualis / CAPES / MEC.

No desempenho dessa função, a Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação Stricto Sensu avalia as propostas apresentadas pelos pesquisadores da instituição com o auxílio de uma comissão técnico-científica e, defere ou indefere a sua execução em função de seu mérito, avaliado por assessoria científica e tecnológica em conjunto com a Diretoria Administrativa e Financeira (DAF). Alguns critérios para aprovação dos projetos de pesquisa são observados:

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a) a aderência à linha de pesquisa instituída para o curso de graduação e/ou programa de pós graduação;

b) a viabilidade técnica e metodológica para o desenvolvimento do projeto de pesquisa; c) a participação de discentes de graduação (iniciação científica) e de pós-graduação; d) a produção científica do docente; O apoio institucional consiste em auxílios para a realização dos projetos de pesquisas,

sejam em horas técnico-administrativas, horas pesquisa ou participação em eventos científicos. Na Figura 1 apresenta-se o fluxograma para análise e aprovação de projetos de pesquisa.

Figura 1 – Fluxograma para análise e aprovação de projetos de pesquisa

5.4.1. Produção Científica A produção científica é uma das atividades primordiais nas universidades, pois por meio

dela é possível identificar as informações e o conhecimento gerado pelos docentes e discentes da instituição.

A Universidade de Ribeirão Preto através da Coordenação de Pesquisa e Pós-graduação acompanha o desenvolvimento da produção científica dos docentes por meio da Plataforma Lattes, incentivando os docentes a manter esse ambiente atualizado.

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5.4.2. Programas Institucionais de Iniciação Científica A Universidade de Ribeirão Preto foi à primeira instituição de educação superior a

institucionalizar o programa de iniciação científica com a colaboração do CNPq, iniciando o PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica), com quotas de bolsas fornecidas por esse órgão com a contrapartida institucional.

A partir desse pioneirismo foi, paulatinamente, ampliando o seu programa institucional em outras modalidades como o PIBITI (Programa de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação), PET (Programas de Estudos Tutoriais), e atualmente, desde 2012, com a participação no programa CSF (Ciência Sem Fronteiras).

Complementa esse programa PIBIC um conjunto de bolsas de iniciação científica e de apoio técnico da FAPESP, FINEP e de empresas como Ourofino, Petrobrás e outros.

No início de cada ano, editais dos referidos programas são abertos à comunidade docente e discente da instituição. Após o recebimento dos projetos e de toda documentação necessária é instituída uma comissão técnico científica por portaria da reitora ou da Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação para análise dos projetos inscritos. Há, portanto, uma seleção prévia que é posteriormente avaliada e homologada por pesquisadores externos, bolsistas produtividade do CNPq.

No Quadro 14 são apresentadas as bolsas de iniciação científica atribuídas aos discentes da Universidade no ano de 2013.

Quadro 14 – Bolsas de Iniciação Científica. Ribeirão Preto, maio/2013.

Programa Número de bolsas

PIBIC/CNPq 25

PIBITI/CNPq 02

PIBIC Institucional 19

Ciência sem Fronteiras 25

PET CAPES 12

Pretende-se, no período desse plano (2013-2017), manter todos os programas

enunciados com a possibilidade de ampliação do número de bolsas a partir da apresentação de projetos de pesquisa bem avaliados sob a orientação de professores doutores dos cursos da universidade.

5.4.3. Eventos

5.4.3.1. Congresso de Iniciação Científica e Pesquisa (CONIC) O objetivo do CONIC Unaerp é proporcionar a oportunidade de uma maior difusão entre

os alunos, professores/pesquisadores e colaboradores, dos resultados de suas pesquisas

visando à construção do conhecimento já obtido nos projetos de pesquisa científica e inter-

relação na própria instituição e desta com a comunidade científica em geral.

A realização do Congresso de Iniciação Científica na Universidade de Ribeirão Preto tem

provocado, desta forma, junto à comunidade acadêmica, um incentivo e um comprometimento

da formalização qualitativa das suas funções de ensino, pesquisa e extensão, socializando os

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resultados de projetos de pesquisa dos cursos de graduação e em nível de pós-graduação lato e

stricto sensu.

Com o objetivo de contribuir com a formação e o incentivo aos pesquisadores,

graduandos, pós-graduandos, mestres e doutores, no atendimento às novas demandas da

pesquisa para o avanço tecnológico e inovador da ciência, o Congresso de Iniciação Científica e

de Pesquisa da Universidade de Ribeirão Preto (CONIC), nesses últimos anos, reuniu um

significativo elenco de diferentes universidades, contemplando diversas áreas do saber para

debaterem seus projetos e resultados de pesquisas científicas.

Programa de Mestrado em Direito (verificar o nome) organiza anualmente um Workshop

sobre os projetos de pesquisa desenvolvidos no programa para conhecimento da comunidade acadêmica em geral e ampla discussão sobre as temáticas.

5.5. Extensão

Na Universidade de Ribeirão Preto, as políticas institucionais para a Extensão, orientadas

pelas diretrizes, normas e procedimentos para as atividades e projetos acadêmicos, ressaltam o papel da Instituição como agente de transformação, promovendo seu desenvolvimento por meio da disseminação do conhecimento em sintonia com a realidade sócio-econômica e cultural da região.

O princípio da indissociabilidade perpassa duas relações:

• A relação ensino/extensão, pela qual se torna viável a democratização do saber acadêmico, propiciando que esse saber retorne enriquecido à Universidade;

• A relação pesquisa/extensão, através da qual ocorre uma produção do conhecimento capaz de contribuir para alterar as relações sociais. Tais relações integram-se organicamente à formação acadêmica, permitindo que alunos e professores interajam como sujeitos do ato de aprender, de forma que a extensão se transforme dialeticamente num instrumento capaz de articular teoria e prática, dando suporte às mudanças necessárias ao processo pedagógico.

A Universidade relaciona o ensino prático dos programas de graduação aos projetos de

extensão, estimulando o desenvolvimento econômico e social, a melhoria de vida da população e gerando benefícios ao aprimoramento acadêmico e à comunidade regional. O desenvolvimento da programação das ações comunitárias está alinhado às necessidades sociais e aos projetos pedagógicos dos cursos de graduação da Universidade, sendo os serviços oferecidos à comunidade durante todo o ano, com o acompanhamento de docentes e profissionais de cada área.

Para implementar a política de extensão e alcançar seus objetivos, a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão trabalha com as áreas afins na consolidação e acompanhamento das atividades que se dividem em Programas, Projetos, Ações, Eventos, Cursos e Prestação de Serviços.

Os indicadores de desempenho utilizados para a avaliação das atividades de extensão estão voltados aos resultados e impactos alcançados, verificando o grau de satisfação dos

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beneficiários das ações. Além disso, periodicamente é realizado, o Fórum de Extensão da Universidade de Ribeirão Preto, evento aberto às comunidades interna e externa, e que tem o objetivo de discutir e avaliar suas atividades de extensão aliadas ao ensino e à pesquisa.

5.5.1. Políticas de Extensão

A Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão – DEPE – é o órgão que responde por todas as atividades de extensão da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP.

As ações extensionistas de caráter comunitário e também filantrópico, que demonstram o compromisso social da universidade, são desenvolvidas dentro da atual estrutura administrativa e acadêmica da Universidade, no âmbito de todos os cursos ministrados e em atividades institucionais que articulam todas as áreas, integrando o ensino, a pesquisa e a extensão. Assim, a extensão na Universidade de Ribeirão Preto tem sua política ancorada nas premissas:

a) Praticar na extensão o papel social da Universidade de caráter indissociável ao ensino e à pesquisa, através de programas multidisciplinares e multiprofissionais junto à comunidade externa.

b) Ampliar as ações, em parceria com a comunidade, que contribuam para a melhoria da qualidade de vida do cidadão.

c) Implantar programas regulares de educação continuada, estimulando a volta dos egressos e profissionais em exercício, para atualização necessária, posicionando a Universidade como espaço privilegiado de manifestação cultural em todas as formas de expressão.

As políticas de Extensão e Ação Comunitária da UNAERP devem estar alicerçadas nos

princípios de cidadania, autonomia universitária, ética na atividade humana, responsabilidade institucional e social, e se desenvolvem em consonância com o Plano Nacional de Educação, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com o Projeto Político-pedagógico Institucional, orientando-se pelos objetivos definidos institucionalmente e pelos objetivos estabelecidos no Plano Nacional de Extensão, que transcrevemos a seguir:

• Reafirmar a Extensão Universitária como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade indispensável na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica em relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais;

• Dar prioridade às práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais emergentes;

• Enfatizar a utilização da tecnologia disponível para ampliar a oferta de oportunidades e melhorar a qualidade da educação, aí incluindo a educação continuada a distância;

• Considerar as atividades voltadas para a produção e preservação cultural e artística como relevantes para o desenvolvimento nacional e regional;

• Estimular a inclusão da Educação Ambiental e do Desenvolvimento Sustentável como componentes da atividade extensionista;

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• Valorizar programas de Extensão interinstitucionais sob a forma de consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio e para a solidariedade nacional e internacional;

• Tornar permanente a avaliação institucional das atividades de Extensão universitária como um dos parâmetros de avaliação da própria Universidade;

• Criar condições para a participação da Universidade na elaboração das políticas públicas voltadas para a maioria da população, bem como para se constituir em organismo legítimo para acompanhar e avaliar a implementação das mesmas;

• Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de conhecimentos, permitindo a ampliação do acesso ao saber e do desenvolvimento tecnológico e social do país;

• Viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e artístico do Ensino, Pesquisa e Extensão.

5.5.2. Diretrizes para a Extensão Segundo o PPI

De acordo com o Plano Pedagógico Institucional as diretrizes para extensão são:

• Conceber a extensão como a prática social da Universidade de caráter indissociável do ensino e da pesquisa.

• Estimular programas multidisciplinares, multiprofissionais junto à comunidade externa.

• Ampliar ações, em parceria com a comunidade, que contribuam para a melhoria da qualidade de vida do cidadão.

• Implantar programas regulares de educação continuada, estimulando a volta de seus egressos e profissionais em exercício para atualização necessária.

• Posicionar a Universidade como espaço privilegiado de manifestação cultural em todas as suas expressões.

• Incentivar grupos de artistas, descobrir novos talentos internos e levar à sociedade as expressões artísticas como forma de divulgação e de integração da Universidade com a sociedade.

5.5.3. Objetivos da Coordenação de Extensão

Os objetivos da coordenação de extensão são:

• Referenciar teórica e metodologicamente a extensão, de forma a orientar as ações extensionistas.

• Representar a UNAERP junto aos eventos regionais e nacionais de Extensão, viabilizando a troca de conhecimento entre as Instituições de Ensino Superior.

• Fortalecer o caráter comunitário de universidade no incentivo a ações de cunho social, colaborando para a crescente institucionalização da área.

• Planejar a extensão, em consonância com o Projeto Institucional, na concepção de políticas e estratégias que incentivem as atividades junto às unidades acadêmicas, em ações que relacionem alunos, docentes e comunidade.

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• Gerir a extensão articulada com o ensino e a pesquisa, de acordo com a legislação vigente, propiciando encontros e reuniões entre representantes de diferentes instâncias da comunidade e unidades acadêmicas afins.

• Avaliar, sistematicamente, a extensão, catalogando e registrando as ações extensionistas e organizando os dados sobre as atividades acadêmicas da área para fins de avaliação.

Atualmente, a UNAERP vem intensificando as ações de extensão que envolvem,

necessariamente, professores e alunos por meio de iniciativas independentes ou em parceria com organizações privadas e não-governamentais, promovendo o intercâmbio de experiências acadêmicas, científicas e tecnológicas, disponibilizando-as para a comunidade em geral.

5.5.4. Principais Áreas Temáticas e Modalidades de Extensão Na Universidade de Ribeirão Preto, todas as áreas temáticas da extensão nomeadas pelo

Plano Nacional de Extensão e adotadas pelo Fórum de Pró-reitores de Extensão das Universidades Brasileiras são contempladas:

• Comunicação; • Cultura; • Direitos Humanos; • Educação; • Meio Ambiente; • Saúde; • Tecnologia; • Trabalho.

As atividades de extensão são desenvolvidas nas seguintes modalidades: • Cursos; • Eventos; • Prestação de Serviços; • Programas; • Projetos; • Registro de Produtos Acadêmicos.

5.5.5. Normas e procedimentos

As propostas de atividades de extensão devem ser encaminhadas à DEPE-Extensão em formulário próprio, em uma única via, devidamente assinada e com o parecer da Coordenação do curso/área proponente.

Para o desenvolvimento das atividades de extensão e ação comunitária, devem ser observados os procedimentos:

• As propostas de atividades de extensão devem ter aprovação na sua origem para posterior tramitação nos colegiados superiores.

• As atividades de extensão e ação comunitária, propostas pelo corpo discente devem ser coordenadas por professor da Universidade.

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• As propostas das atividades de extensão e ação comunitária devem ser apresentadas em formulários específicos, para possibilitar a efetivação de um processo organizado de gerenciamento dessas atividades. Esses formulários devem ser entendidos como roteiros flexíveis, que permitem alterações, conforme as especificidades das atividades propostas.

• Deverão ser utilizados formulários específicos para a elaboração dos relatórios anuais utilizados no registro das atividades de extensão e ação comunitária, visando a emissão de relatórios institucionais, censo universitário, catálogo institucional e o atendimento aos órgãos reguladores do ensino superior brasileiro.

5.5.6. Tramitação dos Processos

Os Programas, Projetos, Cursos, Eventos, Prestação de Serviços e demais ações extensionistas originárias das áreas, após análise e recomendação pelos coordenadores, devem ser enviados à Coordenação de Extensão e para registro, análise técnica e parecer final.

5.5.7. Avaliação das Ações de Extensão

Os critérios para avaliação do projeto são:

• Integração e definição dos objetivos.

• Relevância para o desenvolvimento institucional e para a articulação com o ensino e a pesquisa.

• Adequação da metodologia proposta

• Definição e articulação das tarefas e responsabilidades dos envolvidos.

• Adequação da infraestrutura institucional.

• Viabilidade de execução.

• Adequação do orçamento.

5.5.8. Programas de Extensão da Universidade de Ribeirão Preto Desde 2009, a Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão junto com a Coordenação de

Extensão, têm procurado organizar os dados referentes às ações de extensão, e, no caso específico dos Projetos, vem caminhando para a consolidação de uma carteira de Projetos a partir de uma dinâmica de sistematização, que se inicia com o registro da atividade, passando pelo acompanhamento por meio de relatórios anuais, até o encerramento da atividade.

Atualmente são mantidos 29 Programas de Extensão que abrangem os diversos projetos desenvolvidos na Universidade de Ribeirão Preto, nos seus dois campi - Ribeirão Preto e Guarujá, em todas as áreas de saber e envolvendo as áreas temáticas definidas pelo Plano Nacional de Extensão:

1- Programa de Apoio e Capacitação de Gestores Para Políticas Públicas. 2- Programa de Direitos Humanos e Justiça Para Todos. 3- Programa de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente. 4- Programa de Atividades Esportivas e Esporte Cidadão. 5- Programa de Promoção de Saúde à Comunidade. 6- Programa Melhor Idade. 7- Programa de Saúde Bucal.

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8- Programa de Atendimento Farmacêutico e de Análises Clínicas. 9- Programa Permanente de Atendimentos em Saúde. 10- Programa de Atendimentos em Fisioterapia. 11- Programa de Informação Profissional – PIP. 12- Programa de Atendimento Psicológico. 13- Programa de Fomento ao Terceiro Setor. 14- Programa Arte Cultura e Patrimônio Histórico. 15- Programa Incluir na Comunidade. 16- Programa Educar. 17- Programa de Humanização do Ambiente Hospitalar. 18- Programa de Inclusão de Portadores de Necessidades Especiais. 19- Programa de Práticas e Serviços Sociais. 20- Programa de Análises em Recursos Hídricos e Química Agrícola. 21- Programa de Geoprocessamento. 22- Programa de Tratamento de Resíduos Químicos. 23- Programa de Eventos e Palestras na Área de Humanas. 24- Programa de Eventos e Palestras em Engenharia. 25- Programa de Eventos e Palestras na Área de Saúde. 26- Programa de Eventos, Workshops e Palestras em Informática. 27- Programa de Viagens e Visitas Técnicas e Culturais. 28- Programa de Oficinas em Relações Internacionais. 29- Programa Empresa Unaerp Junior.

A Universidade de Ribeirão Preto mantém, portanto, em seus dois campi – Ribeirão

Preto e Guarujá, cerca de 206 Projetos de Extensão vinculados aos Programas descritos, sendo 165 desenvolvidos em Ribeirão Preto e 41 no campus Guarujá.

5.5.9. Projetos

Os projetos e as ações de extensão são desenvolvidos vinculados a vinte e nove Programas de Extensão distribuídos nas áreas de Exatas, Saúde e Humanas da Universidade de Ribeirão Preto. Quantitativamente e com dados do ano de 2012, os Gráficos 1 e 2 demonstram esses números.

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Gráfico 1 – Projetos de Extensão 2012 por área do saber. Ribeirão Preto, 2013.

Gráfico 2 – Eventos de Extensão 2012 por área do saber. Ribeirão Preto, 2013.

5.5.10.Eventos Os eventos e as atividades de extensão ocorrem durante todo o ano na Universidade de

Ribeirão Preto. São promovidos pelos cursos de graduação no formato de Semanas de Estudo, Workshops e Fóruns, apoiados pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão.

A Universidade de Ribeirão Preto realiza também o Programa de Informação Profissional – PIP, evento direcionado ao público do ensino fundamental e do ensino médio de escolas públicas e privadas, promovendo uma mostra das diversas profissões e prestando informações sobre o mercado de trabalho e atuação profissional em todas as áreas.

Além disso, periodicamente é realizado o Fórum de Extensão da Universidade de Ribeirão Preto que tem por objetivo criar um ambiente de publicização, reflexão e avaliação da Extensão, reafirmando seus princípios e o seu papel enquanto produtora de conhecimento, bem como sua indissociabilidade com o ensino e a pesquisa. Além de funcionar como vitrine da

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Extensão realizada na Universidade, o Fórum visa discutir conceitos, concepções, políticas, inserção na sociedade e transcendência da Extensão realizada pela Unaerp.

5.6. Formação acadêmica em Unidades e Centros Especiais 5.6.1. Hospital Electro Bonini (HEB)

O Hospital Electro Bonini – hospital da UNAERP – é um hospital geral de nível secundário, com uma construção moderna, ampla e com tecnologia adequada para oferecer atendimentos para a população de Ribeirão Preto e região. Ele é constituído por um prédio de cinco andares, com uma área total construída de 9.200m2.

No subsolo 02 estão instaladas as áreas de apoio do hospital como a Central de Esterilização, SAME, Nutrição, Rouparia, Almoxarifado, Diretorias Clínicas, Técnica e Operacional, além do Laboratório de Análises Clínicas e a piscina de hidroterapia que atende a Clínica de Fisioterapia.

No subsolo 01 funciona, através de uma parceira com a Unimed de Ribeirão Preto, o Núcleo de Atenção a Saúde (concentrando os Serviços de Medicina Preventiva, UNILAR - Cuidados Domiciliares e DSO - Departamento de Saúde Ocupacional) que visa oferecer programas que atuam na prevenção de doenças e promoção da saúde dos beneficiários da Unimed de Ribeirão Preto, através de um planejamento de saúde individual e coletivo, em complemento às orientações e tratamentos médicos.

O andar térreo está preparado para atender pacientes que necessitam de consultas especializadas, conta com consultórios equipados para os atendimentos médicos, além dos atendimentos de pré e pós consulta de enfermagem, orientação farmcêutica, uma área para a coleta de exames de análises clínicas, sala de urgência e serviço de diagnóstico por imagem.

No 1º andar estão instalados os consultórios e a farmácia hospitalar. No último andar, tem-se o Centro Cirúrgico com três salas equipadas para realizar cirurgias de diversas especialidades, além de uma sala de pequenos procedimentos, leitos de recuperação anestésica, apartamentos para internação dos pacientes e vários consultórios de apoio.

O Hospital Electro Bonini tem como missão oferecer prevenção e promoção da saúde por meio de um trabalho multiprofissional, objetivando a qualidade e humanização do atendimento, através de ações de ensino e pesquisa em consonância com a função social da universidade, articulada com a política pública de saúde, provendo ao seu público, atendimento de qualidade e de acordo com princípios éticos e humanísticos.

Os serviços oferecidos pelo Hospital Electro Bonini são:

• Centro de Referência de Atendimento Secundário do Distrito Leste da cidade de Ribeirão Preto - o HEB, desde 2006, é a referência secundária do Distrito Leste da cidade de Ribeirão Preto que abrange uma população de aproximadamente 120 mil pessoas. Trata-se de atendimento em diferentes especialidades como neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia plástica-reparadora, geriatria, nefrologia, ginecologia, endocrinologia, gastroenterologia, dermatologia, alergia e imunologia, cirurgia vascular, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, pediatria, pneumologia, reumatologia e urologia. Esses atendimentos são oferecidos aos pacientes do SUS – Sistema Único de Saúde em parceria com a Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto, sendo que primeiro o paciente é atendido em uma das sete

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Unidades Básicas de Saúde do Distrito Leste, onde a UNAERP através dos diversos cursos da área de saúde também desenvolve atividades junto à comunidade, e tendo a necessidade de encaminhamento para o atendimento especializado, o mesmo é agendado através da Central de Agendamentos da Secretaria de Saúde. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira das 07h30min as 19h00min. A integração da Universidade com a comunidade do Distrito Leste é total, pois têm-se atividades nas sete Unidades Básicas de Saúde do Distrito Leste, além de sermos responsáveis pelo Pronto Atendimento Adulto realizado na UBDS Castelo Branco, que a partir de junho de 2012 foi transferido para a UPA – Unidade de Pronto Atendimento de Ribeirão Preto e pela atenção secundária dessa população no Hospital Electro Bonini.

• Cirurgias – no HEB são realizadas cirurgias nas especialidades de otorrinolaringologia, oftalmologia, cirurgia geral, vascular, cirurgia plástica, urologia, ginecologia, entre outras especialidades para pacientes do SUS que são encaminhados pela Secretária da Saúde, também já participou de diversos mutirões de cirurgias através de parcerias com a Secretaria Estadual e Municipal da Saúde. Nele também são realizadas cirurgias de pacientes da Unimed de Ribeirão Preto e particulares.

A pesquisa, aspecto fundamental da Universidade encontra-se firmemente alicerçada no

HEB, onde as ações de promoção à saúde se coordenam no trinômio pesquisa, ensino e assistência.

O desenvolvimento das pesquisas tem como objetivo descobrir as melhores formas de diagnósticos e tratamento de doenças. Assim, o HEB tem papel fundamental no aprendizado e na capacitação profissional de alunos de graduação e de pós-graduação de diferentes cursos da área de saúde da UNAERP, que tem inequívoca vocação no campo da ciência e da saúde. De acordo com uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Saúde, o Hospital Electro Bonini, foi o 2º melhor Hospital de Ribeirão Preto, com nota 9,369, ficando apenas atrás do Hospital das Clínicas. A classificação também coloca o Hospital Electro Bonini como o 12º melhor do Estado de São Paulo. A pesquisa foi realizada pela primeira vez na história e revela o ranking dos melhores hospitais e maternidades públicos do Estado de São Paulo, na avaliação dos usuários do Sistema Único de Saúde - SUS. O levantamento, realizado nos meses de novembro e dezembro de 2007 e abril e junho de 2008, ouviu 60,2 mil pacientes que passaram por internações e exames em mais de 500 estabelecimentos de saúde conveniados à rede pública paulista.

Metas para o período 2013-2017 referentes ao Hospital Electro Bonini

• renovar o convênio com a Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto nos atendimentos ambulatoriais;

• renovar o convênio com a Secretaria de Saúde de Ribeirão Preto, ampliando os atendimentos cirúrgicos do hospital para atender as demandas SUS, em um primeiro momento aumentando a quantidade de cirurgias realizadas e, após a ampliação do hospital, aumentando a complexidade das cirurgias realizadas;

• iniciar a ampliação do Hospital no início de 2013, com previsão de tempo de obra de 12 meses, onde está previsto no projeto a construção de mais 46 (quarenta e seis)

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leitos, uma UTI adulto com 9 (nove) leitos e a ampliação do centro cirúrgico em mais 3 (três) salas, além de toda a infraestrutura de apoio necessária para o adequado funcionamento do Hospital;

• consolidar o Hospital Electro Bonini como um campo de estágio e de desenvolvimento de pesquisa para todos os cursos de graduação e pós-graduação da área da saúde, possibilitando um ambiente propício para o desenvolvimento de atividades multidisciplinares;

• consolidar o reconhecimento da comunidade como um centro de excelência no atendimento à população em diferentes áreas, através de um atendimento integral e humanizado;

• consolidar a parceria com a UNIMED de Ribeirão Preto e com outras empresas de saúde complementar, além de oferecer atendimentos aos pacientes particulares;

• consolidar, através de sua ampliação de infraestrutura e de tecnologia, como um hospital secundário com atendimentos de média e alta complexidade, buscando até o ano de 2016 o credenciamento de hospital terciário.

5.6.2. Residência Médica A Residência Médica foi instituída no Brasil pelo Decreto nº 80.281, de 05 de setembro de 1977 e constitui uma modalidade de ensino de pós-graduação destinada a médicos, sob a forma de curso de especialização. Na Unaerp, os programas de residência médica funcionam desde 2004, com credenciamento junto ao Ministério da Educação (MEC) e à Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM). Quando da sua implantação, havia no Programa de Residência as seguintes especialidades: Clínica Médica, Cirurgia Geral, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Cancerologia, Ginecologia e Obstetrícia e Medicina Intensiva. Atualmente, quatro cursos são oferecidos Clínica Médica, Cirurgia Geral, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, prevendo-se a abertura da especialização em Saúde da Família. O Programa de Residência Médica da Unaerp complementa o Curso de Graduação em Medicina, implantado em 1997, cuja avaliação tem nota 4 no ENADE. Com uma infraestrutura completa que inclui laboratórios, clínicas e biblioteca, pesquisa e extensão, corpo docente titulado, a Residência conta também com campos práticos de atuação e aprendizagem. 5.6.2.1 Unidades de Atuação – Campos Práticos de Ensino-aprendizagem O Programa de Residência Médica atua em três unidades em Ribeirão Preto: o Hospital Electro Bonini (HEB), o Hospital Beneficência Portuguesa de Ribeirão Preto e a UPA Região Leste (Unidade de Pronto Atendimento). O Hospital Beneficência Portuguesa é referência em nível secundário e terciário para pacientes da cidade e região, com o qual a Unaerp mantém convênio. Outra unidade é a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), do Distrito Leste, onde o Programa de Residência atua também por meio de convênio com a Secretaria Municipal de Saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS). Já o Electro Bonini é o hospital próprio da Unaerp, construído e instalado no campus universitário e inaugurado em março de 2003, habilitado para oferecer atendimentos em nível secundário para a população de Ribeirão Preto. O HEB é referência no atendimento secundário do Distrito Leste de Ribeirão, região que abrange mais de 150 mil moradores. O Hospital

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permite atendimento em diversas especialidades como neurologia, oftalmologia, otorrinolaringologia, geriatria, nefrologia, ginecologia, endocrinologia, gastroenterologia, dermatologia, alergia e imunologia, cirurgia vascular, cardiologia, cirurgia geral, cirurgia pediátrica, proctologia, pediatria, pneumologia, reumatologia e urologia. O Hospital possibilita a realização de cirurgias nas especialidades de otorrinolaringologia, oftalmologia, cirurgia geral, proctologia, vascular, urologia e ginecologia para pacientes do SUS, além de participar de diversos mutirões de cirurgias por meio de parcerias com as Secretarias Estadual e Municipal da Saúde. Essas parcerias são estabelecidas pela Unaerp com o objetivo de consolidar o Sistema Único de Saúde no âmbito municipal, promovendo a descentralização de determinadas ações e serviços de saúde para reforçar a atenção básica, secundária e a vigilância em saúde no território Distrito Leste.

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6. CORPO DOCENTE 6.1. Ações de capacitação docente

A Política de Capacitação Docente da Universidade de Ribeirão Preto privilegia as

diretrizes implantadas pela Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão – DEPE, divulgadas junto ao corpo docente e cumpridas pela coordenação dos cursos com vistas à qualificação e aperfeiçoamento do seu quadro docente. Essas diretrizes são agrupadas em relação aos seguintes aspectos:

6.1.1. Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu A capacitação docente sempre foi valorizada pela Instituição com a definição de uma política que se compõe dos seguintes elementos:

a) a participação dos docentes em Programas de Pós-Graduação da Universidade segue estabelecida nas Convenções Anuais do Sindicato dos Professores e Auxiliares de Administração Escolar de Ribeirão Preto, ou seja, com bolsas integrais, observando os critérios estabelecidos por edital próprio, nas dimensões lato e stricto sensu;

b) o ingresso dos docentes em programas de mestrado e doutorado em outras universidades é estimulado incluindo nos regimes de contratação docente horas/atividades para desenvolvimento das pesquisas científicas, bem como abertura de editais de bolsas integrais anualmente observando-se critérios de mérito acadêmico e administrativos

c) o afastamento parcial dos docentes contratados em regime de tempo integral e parcial, para a frequência a cursos de pós-graduação stricto sensu autorizado com a manutenção do contrato, e pagamento de um número mínimo de horas acadêmicas definido pela Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão e Assessoria Financeira;

d) a Universidade estabelece um programa de acompanhamento e orientação aos docentes em processo de formação para desenvolvimento de projetos de pesquisa, a cargo dos professores doutores - orientadores no curso pela coordenação de Pesquisa e Pós-graduação Stricto Sensu.

6.1.2. Participação do docente em eventos científicos

Dentre as ações e possibilidades que integram a Política de Apoio à Capacitação Docente na Universidade de Ribeirão Preto há a normatização pela portaria de docentes em eventos científicos da seguinte forma:

• A Universidade estabelece normas e procedimentos formalizados por meio de Instruções Normativas aprovadas pelo Conselho Universitário que incentivam e, ao mesmo tempo, regulamentam a participação docente em Congressos, Encontros, Seminários e outros eventos científicos (Resolução nº 001/2013).

• Institucionalização do programa de Apoio Financeiro e Logístico, já institucionalizado desde 2000, à participação do docente com apresentação de comunicações, participação de mesas redondas etc com divulgação no Portal da Universidade e na Intranet.

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• Facilitação de condições ao docente para realização de estágios técnicos nacionais e internacionais, bem como para participação em projetos interinstitucionais de cooperação, intercâmbio de professores-pesquisadores e redes de pesquisa.

6.1.3. Reuniões de associação de classe, entidades científicas, entre outras A Universidade de Ribeirão Preto favorece a possibilidade de colaboradores participarem de reuniões de associação de classe, entidades científicas, entre outras, considerando:

• Apoio orçamentário para a participação do coordenador de curso e representantes do corpo docente nas reuniões de associações e entidades de classe para ciência, discussão e revisão de estruturas curriculares, e assuntos de interesse específico da área.

• Facilita a participação e o engajamento de coordenadores de programas de pós-graduação (mestrado/doutorado) em reuniões dos fóruns de pesquisa e de reuniões na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

• Participação de colaboradores administrativos e acadêmicos e membros da Comissão Própria de Avaliação em encontros do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (SEMESP).

• Capacitação para acompanhamento das novas legislações com o Instituto de Pesquisa e Administração da Educação (IPAE), por meio de encontros presenciais e semipresenciais.

No próximo quinquênio, a IES continuará a operacionalizar essas participações e, se necessário, o apoio para essas atividades será incrementado, visando à inclusão dos coordenadores e docentes pesquisadores.

6.1.4. Programa permanente de atualização docente

A Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, através da Coordenação de Graduação, desenvolve um Programa Permanente de Atualização Docente, visando à formação e atualização de seus docentes em nível didático-pedagógico, através da operacionalização de ações como:

a) Desenvolvimento de sessões de apoio pedagógico aos docentes que ministram disciplinas do núcleo comum nas diversas áreas de conhecimento e educação a distância;

b) Realização de cursos de capacitação em metodologias ativas com assessores nacionais e internacionais, destacando-se o Problem Based Learning (PBL) aos docentes da área da saúde;

c) Desenvolvimento de sessões de esclarecimentos e discussões sobre o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE);

d) Oferta de cursos de EAD, semestralmente, visando a capacitação nessa modalidade de ensino.

6.1.5. Cursos de treinamento e capacitação

A Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, através da Coordenação de Graduação, desenvolve um Programa Permanente de Atualização Docente, visando à formação e

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atualização de seus docentes em nível didático-pedagógico, através da operacionalização de ações como:

• Setor de Recursos Humanos da Universidade é responsável pela realização de cursos de treinamento e capacitação do pessoal de apoio dos cursos, clínicas e laboratórios.

• A Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão realiza, periodicamente, em parceria com o Setor de Recursos Humanos, cursos de treinamento e de capacitação das secretárias de cursos.

6.1.6. Serviço de atendimento especializado ao docente

O setor de Recursos Humanos a partir de 2012, com a implantação da nova Política Salarial e de Capacitação Docente deve formatar um serviço de atendimento especializado ao docente. Esse serviço será amplamente divulgado aos docentes no âmbito da Instituição.

6.1.7. Realização de Workshops – Integração das Diretorias, Coordenadores e Núcleo

Docente Estruturante No decorrer de cada ano letivo a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão promove encontros e workshops com as coordenações de curso e seus respectivos núcleos docentes estruturantes, objetivando a integração entre os cursos de cada área do saber, bem como proporcionar momentos de reflexão do Projeto Pedagógico do Curso e das metodologias de ensino e práticas docentes. Geralmente esses encontros são conduzidos por consultores externos.

6.1.8. Divulgação e publicação da produção técnico-científica e bibliográfica docente

A Universidade de Ribeirão Preto tem instituído serviços relativos à ampliação da produção técnica-científica e bibliográfica dos docentes pesquisadores e dos grupos de pesquisa desde a institucionalização da Coordenação de Pesquisa e Pós-graduação procurando a cada tempo, aprimorar as suas formas de captação e de socialização de dados e informações.

• Estimula a criação e indexação de revistas científicas dos programas de pós-graduação para divulgação da produção docente, sejam impressas e/ou on-line.

• Montagem de programas e sistemas de divulgação on-line das produções docentes, principalmente nas páginas dos programas de pós-graduação da Universidade.

• Institucionalização, na Universidade, de serviços de divulgação dos trabalhos científicos por meio da Assessoria de Comunicação e dos meios de comunicação disponíveis na Universidade e fora dela.

• Criação de um serviço de documentação científica para consulta interna e externa à Universidade, bem como para inscrição de patentes e direitos autorais nos respectivos órgãos.

• Apresentação de planilhas de produção docente nas reuniões dos Colegiados de Área e Conselho Universitário pela Coordenação de Pesquisa.

• Preenchimento de questionários e formulários para empresas e instituições internacionais para fins de participação de rankings nacionais, ibero-americanos e mundiais.

6.2. Apoio didático-pedagógico ou equivalente aos docentes

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Com o objetivo de fundamentar a manutenção da institucionalização do Programa

Permanente de Capacitação Pedagógica Docente, sob a responsabilidade da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão, na Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP são apresentadas a seguir considerações gerais do programa. 6.2.1. A importância do conhecimento na sociedade contemporânea e os novos desafios para

a universidade As transformações sociais, os avanços e a disseminação das tecnologias de informação e

comunicação trouxeram novos desafios à educação. O conhecimento e o domínio de diferentes tecnologias tornam-se recursos fundamentais a qualquer cidadão. A busca de constante atualização requer autonomia intelectual para que o sujeito possa gerir seu próprio aperfeiçoamento profissional.

Diante desse cenário, ampliam-se as demandas e as expectativas em relação à Universidade. Modificam-se os papéis que o professor é chamado a desempenhar. De fato, cabe a ele o papel de agente dessas mudanças na Instituição, não só disponibilizando ao aluno o conhecimento culturalmente valorizado, hoje acumulado de forma significativa e proporcionando-lhe o uso de diferentes recursos tecnológicos, mas, sobretudo, comprometendo-se com o sucesso da aprendizagem do aluno, estimulando seu espírito crítico e sua autonomia intelectual. Talvez as mudanças mais difíceis, que os professores sejam chamados a introduzir, digam respeito à transformação da gestão do trabalho e da organização escolar, aspectos diretamente relacionados à formação e desenvolvimento da cidadania, na direção de uma mudança justa da sociedade.

Tarefa de tal monta não poderá, seguramente, ser cumprida pelo professor isoladamente, mas requer sustentação da sociedade e das instituições responsáveis pela educação. É, pois, no nível superior de ensino que estão postos os grandes desafios deste século: a educação e a capacitação permanente de todos que precisam ter novas oportunidades de profissionalização, requalificação para o trabalho e atualização constante.

Desta forma, a instituição desenvolve a cada ano workshops e cursos de capacitação e encontros para reflexão sobre os novos desafios da Universidade, enfocando principalmente as características das instituições privadas de educação superior e a Política Nacional de Educação.

6.2.2. Considerações gerais sobre a formação de professores

Entendendo que um dos aspectos considerados na qualidade de ensino diz respeito à formação, atuação e valorização de professores, bem como às suas condições de trabalho, vários pesquisadores têm apontado a importância do investimento no seu desenvolvimento profissional, que envolve formação inicial e continuada, articulada a um processo de valorização de sua identidade e profissão. Identidade que é, de um lado, epistemológica, ou seja, que reconhece a docência como um campo de conhecimentos específicos, configurados em quatro grandes conjuntos, a saber:

• conteúdos das diversas áreas do saber e do ensino, ou seja, das ciências humanas e naturais, da cultura e das artes;

• conteúdos didático-pedagógicos, diretamente relacionados ao campo da prática pedagógica;

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• conteúdos relacionados a saberes pedagógicos mais amplos do campo teórico da educação;

• conteúdos ligados à explicitação do sentido da existência humana individual, com sensibilidade pessoal e social.

De outro lado, a identidade é profissional, ou seja, a docência constitui um campo específico de intervenção profissional na prática social.

O desenvolvimento profissional dos professores deve constituir-se em objetivo de propostas educacionais que valorizem a sua formação, baseando-a não mais na racionalidade técnica - que os reduz a meros executores de decisões alheias - mas numa perspectiva que reconhece sua capacidade de participar, analisar, propor e decidir. Ao confrontar suas ações cotidianas com as produções teóricas, o professor precisa rever suas práticas e as teorias que as informam, pesquisando a prática e produzindo novos conhecimentos para transformá-las e aprimorá-las. Por outro lado, o professor universitário, em sua maioria, não possui a formação pedagógica, mas a formação profissional da área de conteúdo, e isto tem dificultado a prática pedagógica em sala de aula.

Nesse sentido, reverte-se de fundamental importância este Programa, pelo modo de entender o papel dos professores na transformação da Universidade, em termos da construção do Projeto Pedagógico e do currículo específico dos cursos, de sua organização e dos processos avaliativos decorrentes.

Compreende-se que a formação de professores deve assentar-se num tratamento teórico-metodológico, pautado em três premissas:

• estreita vinculação entre os conteúdos das áreas específicas e os pedagógicos;

• produção de conhecimentos de ambos os conteúdos de forma construtiva;

• existência de uma íntima articulação entre teoria e prática. A questão mais relevante que se impõe na estruturação do Programa de Capacitação

Docente, na UNAERP, diz respeito ao processo de apoio aos docentes na implementação de Projetos Pedagógicos, relacionados aos Cursos de Graduação, bem como ao Núcleo de Disciplinas Comuns por área de conhecimento e na implantação da Coordenação de Educação a Distância. Mais do que o simples atendimento a um requisito legal, o Projeto Pedagógico é a expressão de uma filosofia de educação e de uma concepção de formação profissional, sintonizadas com o momento atual do Brasil e do mundo.

Nesse sentido, a formação continuada e permanente de professores na Universidade está intimamente ligada a um objetivo geral dos Cursos de Graduação, que é o de formar um agente ou profissional competente, socialmente crítico e responsável pelos destinos de uma sociedade que se deseja justa, democrática e autossustentável.

6.2.3. Premissas Básicas

A Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP, tendo em vista:

• as transformações profundas e rápidas no mundo do trabalho e na cultura, no contexto contemporâneo, exigindo modificações no modo da universidade orientar e mediar o ensino para a aprendizagem dos alunos;

• as mudanças legais e curriculares do ensino superior (diretrizes curriculares nacionais, projeto pedagógico, comissões internas e externas de avaliação) muitas delas, fruto de uma leitura das mudanças na sociedade e na cultura;

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• a heterogeneidade e a diversidade dos alunos que ora alcançam o Ensino Superior, mas que historicamente estiveram excluídos, não só deste nível de ensino, como também do ensino médio, e que refletem o que se passa no contexto de nossa sociedade tão desigual;

• a necessidade de se elaborar e executar projetos para desenvolver conteúdos curriculares;

• o fato de que, na atualidade, a grande maioria dos professores possui lacunas na sua formação pedagógica e atuação docente, e demonstram dificuldades na adoção e utilização de novas metodologias, estratégias e materiais de apoio;

• o fato de que, desde 1995, várias experiências de atualização pedagógica de docentes vem sendo desenvolvidas na UNAERP, em diferentes cursos.

Portanto, a UNAERP entende, como oportuno, um programa próprio de capacitação pedagógica dos professores do ensino superior, com o maior alcance e qualidades possíveis, colaborando com eles, seja na superação das deficiências de sua formação, seja reflexão necessária para enfrentar os desafios de diferentes tipos, presentes na complexa sociedade brasileira contemporânea.

6.2.4. Objetivos do programa

• criar condições para que os professores se conscientizem da necessidade de desenvolver competências e habilidades próprias da construção da profissão docente;

• oferecer oportunidades, aos professores, de reflexão sobre, e de fundamentação para a sua prática docente, e de troca de experiências com seus pares;

• oferecer subsídios para mudanças de atitude dos professores, que se reflitam na melhoria da qualidade de ensino ofertado pela UNAERP;

• apoiar e divulgar inovações e projetos experimentais de ensino, que visem ampliar os resultados de aprendizagem dos alunos;

• promover eventos em diferentes formatos, que permitam constante atualização dos professores e dos projetos pedagógicos dos cursos.

6.2.5. Descrição das atividades de capacitação pedagógica

Jornadas Pedagógicas Constituem-se em espaços de formação docente que visam estimular a integração do

professor no Projeto Pedagógico dos Cursos, bem como levá-lo a refletir sobre suas práticas docentes. Estes eventos têm acontecido na UNAERP e foram intensificados, a partir de 1998, por entendermos que representa a matriz desse atual programa.

A docência não se realiza em um quadro abstrato de relações individualizadas de ensino e aprendizagem, mas em um complexo contexto social e institucional, e em constante diálogo com outras instituições sociais.

Dentro dessa perspectiva, as Jornadas Pedagógicas visam oferecer fundamentos teóricos e legais para o entendimento das mudanças do sistema de ensino, particularmente do ensino superior e da própria Universidade.

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A compreensão da Universidade e do curso em que atua, no contexto sócio-pedagógico, é a base para o trabalho docente, que pressupõe:

• A compreensão dos processos de ensino e aprendizagem, reconstruindo os saberes disciplinares e as atividades de ensino, considerando a realidade social, os objetivos do curso e o cotidiano e as experiências dos alunos.

• A criação, implementação, avaliação e aperfeiçoamento dos projetos de ensino e aprendizagem, articulando-os com outras áreas do conhecimento, estimulando, na universidade, ações coletivas e multidisciplinares, de modo a caracterizar um novo ethos profissional.

• A investigação do contexto educativo na sua complexidade e análise de sua prática profissional, bem como das práticas escolares, tomando-as como objeto de reflexão, de modo a poder criar soluções mais apropriadas aos desafios específicos que enfrenta e dar prosseguimento ao processo de sua formação continuada.

• A compreensão do projeto pedagógico, no contexto do projeto político-pedagógico da Instituição.

As Jornadas Pedagógicas podem ser desenvolvidas através de cursos, seminários, reuniões técnicas, minicursos, workshops, entre outros.

Assessoria Pedagógica ao Coordenador de Curso e Professores Atendimento ao Coordenador e aos Professores quanto a questões pontuais sobre a

elaboração e desenvolvimento do plano de ensino, técnicas de ensino, avaliação, entre outros pela Coordenação de Graduação na Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Laboratório do Ensino Superior Constitui-se num espaço de área do ensino, orientação e organização de experiências

pedagógicas, produção e elaboração de materiais instrucionais e novas tecnologias de comunicação e informação no campo pedagógico.

Reuniões Pedagógicas de Planejamento Semestral dos Cursos de Graduação e Pós-

Graduação Sob a responsabilidade de cada coordenação de curso com a orientação e supervisão da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão para a elaboração dos planos de ação de cada curso, essas reuniões são previstas no calendário acadêmico e desenvolvidas em toda a Universidade. Política de auxílio na formação de novos pesquisadores na IES (bolsas e auxílios) Uma das políticas para capacitação docente na Universidade é a participação dos docentes em Programas de Pós-graduação da Universidade, de acordo com o estabelecido nas Convenções Anuais do Sindicato dos Professores e Auxiliares de Administração Escolar de Ribeirão Preto, com bolsas integrais. O PPI estabelece que também os Projetos Pedagógicos de Cursos concebidos contemplem recursos (metodológicos e pedagógicos) que possibilitem o fomento ao espírito investigativo do corpo discente. Além disso, o processo de pesquisa fortalece a difusão do conhecimento relacionado também ao ensino-aprendizagem.

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Há, ainda, políticas direcionadas aos discentes para a iniciação científica, destinando-se, inclusive, bolsas da própria Universidade (PIBIC Institucional) e de agências de fomento, como CNPq (PIBIC – CNPq), FAPESP, CAPES, Bolsas PET e PIBIT e estímulo para que os docentes do curso pleiteiem bolsas individuais junto às citadas agências. Em relação pós-graduação, os diversos programas, em seus projetos, estabelecem com clareza a inserção dos seus alunos nas linhas de pesquisa, em integração com o ensino de graduação. Existem, também, os Estágios de Docência (CAPES-MEC, Portaria 47 de 03/2000), nos quais os alunos bolsistas dos programas de pós-graduação (mestrado e doutorado) devem realizar de um a dois semestres de estágio em disciplinas da graduação sob orientação de um docente. Política de auxílio na formação de novos pesquisadores na IES (bolsas e auxílios) Todo processo de investimento interno da Instituição se dá por planejamento entre a Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão (DEPE) e a Diretoria de Assuntos Financeiros (DAF). Cabe à DEPE elaborar a planilha orçamentária com os investimentos necessários para a criação de um programa. Esse fluxo dá sustentação necessária para a manutenção, evolução e criação de novos cursos. Com relação aos investimentos externos, destacam-se as bolsas de agências de fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)/Programa de Suporte à Pós-graduação de Instituições de Ensino Particulares (PROSUP) – (12 cotas para mestrado e 02 para doutorado) e as solicitadas pelos docentes pesquisadores às agências de fomento como FAPESP, FINEP e CNPq, além de participação em editais para equipamentos e custeio. A Universidade também tem buscado parcerias com empresas visando obter recursos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e insumos para o funcionamento dos laboratórios nos quais os mestrandos e doutorandos realizam os seus experimentos. A Petrobrás constitui-se na parceira mais antiga e permanente dentre as diversas existentes, relacionado principalmente para o nosso desenvolvimento regional onde se destacam auxílios e pesquisas para preservação de um dos maiores mananciais subterrâneos, ou seja, o aquífero Guarani. Destacam-se também as parcerias com empresas em geral para a realização de análises clínicas e desenvolvimento de novos produtos à base de fitoterápicos e outros que propiciam a construção e registro de patentes na Instituição. 6.3. Requisitos de titulação Com o objetivo de manter um ensino de qualidade e, atendendo a LDB - Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 e a Resolução nº 3, de 14 de outubro de 2010, bem como evidenciando que a preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado, faz com que a Universidade mantenha em seu corpo docente colaboradores especialistas, mestres e doutores. Assim, no Quadro 15 é apresentado o perfil dos docentes da Instituição considerando o quesito titulação.

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Quadro 15 – Perfil dos Docentes (Titulação). Ribeirão Preto, 2012.

Titulação Quantidade Percentual

Especialista 94 21,46%

Mestre 179 40,87%

Doutor 165 37,67%

Total 438 100% Fonte: Relatório Consolidado da IES no Censo 2011.

6.4. Experiência no magistério superior Atentando-se para as políticas institucionais de contratação docente da Universidade,

bem como para os provimentos valorizados pelos processos regulatórios e de supervisão do INEP/SERES/MEC, a experiência anterior do docente no magistério superior possui pontuação positiva.

6.5. Experiência profissional não acadêmica Principalmente nos cursos tecnológicos, no ato de contratações do docente, a experiência profissional não acadêmica, na área fornece uma pontuação maior no referido processo. Nos bacharelados e licenciaturas também é considerada quando existente a experiência profissional na área, objetivando-se manter uma boa relação entre teoria e prática profissional.

6.6. Critérios de seleção e contratação A Universidade de Ribeirão Preto possui procedimentos burocrático-administrativos,

pedagógicos e acadêmicos definidos para os seus processos de seleção e de contratação docente e técnico administrativo. Para a contratação docente há em funcionamento um banco de currículos, que as coordenações de curso podem consultar online, quando da necessidade de preenchimento de vagas docente em seus cursos. Comumente, os coordenadores realizam análise do currículo Lattes, entrevistas e prova didática com a participação de outros docentes.

Observando-se a natureza do curso e de seu projeto pedagógico considerados com maior ou menor valoração a experiência no magistério superior, titulação e experiência profissional não acadêmica, como já enumerado nos itens anteriores.

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6.7. Plano de carreira Em 2000 houve uma reestruturação técnico-administrativa em geral na Universidade,

sendo então instituído e aprovado pelo Conselho Universitário um novo Plano de Carreira, que valoriza a titulação docente e imprime uma ascensão vertical e horizontal referente a mesma, baseada numa Política de Capacitação e Valorização dos seus colaboradores.

Esse plano é anualmente revisitado observando-se as deliberações das convenções dos sindicatos, as mudanças trabalhistas a serem atendidas.

6.8. Regime de trabalho Dada sua natureza institucional, os docentes da Unaerp podem exercer atividades de ensino, pesquisa e extensão. Um docente, portanto, pode exercê-las de forma concomitante ou dedicar-se a uma ou duas dessas atividades em sua jornada de trabalho. Assim, considerando o que rege a Portaria Normativa nº 40 que define como: docente de tempo integral a prestação de 40 horas semanais de trabalho, na Instituição reservado o tempo de, pelo menos, 20 horas semanais para estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, planejamento, avaliação e orientação de estudantes; docente de tempo parcial – contrato de 12 ou mais horas semanais de trabalho, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes e docente horista - contratado exclusivamente para ministrar aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho acima definidos. No Quadro 16 é apresentado o perfil dos docentes da Instituição considerando o quesito regime de trabalho. Quadro 16 – Perfil dos Docentes (Regime de Trabalho). Ribeirão Preto, 2012.

Regime de Trabalho Quantidade Percentual

Horista 57 13,01%

Tempo Parcial 221 50,46%

Tempo Integral 159 36,30%

Afastado 1 0,23%

Total 438 100% Fonte: Relatório Consolidado da IES no Censo 2011.

A proposta institucional para o próximo quinquênio, objeto desse plano, é diminuir cada vez mais o número de docentes horistas para um maior aproveitamento dos docentes para os pilares da universidade, atuando no ensino, pesquisa e extensão. Além da atenção para o regime de trabalho pretende-se também manter uma relação qualitativa com os níveis de titulação acadêmica.

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6.9. Procedimentos para substituição eventual dos docentes A substituição eventual dos docentes pode ocorrer em casos de apresentação de

trabalhos em congressos, simpósios, assim como participação em congressos, simpósios, jornadas, cursos e outros eventos afins, reunião de associações de ensino profissionais e treinamento e capacitação do pessoal técnico-administrativo da seguinte forma reposição, substituição e permuta.

Para tanto, o docente preenche um formulário próprio que pode ser retirado na secretaria de curso e/ou na sala de professores e encaminhar com a antecedência de 60 dias para análise e deferimento. Também há formulário para o registro do processo de reposição e substituição docente.

A coordenação de graduação mensalmente elabora um quadro síntese para monitoramento e avaliação dos casos de substituição que, posteriormente, é encaminhado para os coordenadores de curso para conhecimento.

6.10. Procedimentos para desligamento do docente

Ao final de cada semestre, tendo como parâmetro legal as datas apropriadas para desligamento do docente, o Setor de Recursos Humanos encaminha aos coordenadores de curso um memorando informando os prazos para tal.

Os coordenadores de curso para o desligamento de docentes devem operacionalizar os seguintes procedimentos:

a) Encaminhar à Coordenação de Graduação e Setor de Recursos Humanos a relação dos docentes a serem desligados;

b) Encaminhar à Coordenação de Graduação, em formulário próprio, relatório circunstanciado com a justificativa do desligamento do docente, juntamente com as avaliações docentes realizadas pela CPA dos últimos dois anos, bem como demais documentos que entender necessários;

c) Aguardar a aprovação da Coordenação de Graduação e Reitoria para comunicar ao docente o desligamento, podendo indicar as possibilidades de aproveitamento em outros cursos;

d) Solicitar ao docente que agende e realizar o exame demissional; e) Solicitar ao Setor de Recursos Humanos as providências necessárias para a rescisão

contratual e realização de entrevista de desligamento pela psicóloga responsável e assessorial jurídica, se necessário.

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7. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E OPERACIONAL

7.1. Requisitos de formação Com a proposta de empregar profissionais qualificados para cada área de atuação, a

Universidade prioriza a contratação de pessoas dinâmicas, capacitadas e experientes à atividade afim, assim os requisitos de formação e as habilidades e competências são estabelecidos por cada responsável pela área de contratação, que define o perfil do futuro colaborador.

7.2. Critérios de seleção e contratação A seleção de currículos inicia-se através do acesso ao banco de dados on-line existente

na IES. Atualmente, seguindo tendência de mercado, o banco de dados on-line é o principal provedor de recursos humanos para recrutamento e seleção. O banco de dados de currículos físicos em papel está sendo eliminado enfatizando-se o armazenamento virtual dos mesmos. O centro de Informática e Tecnologia tem compromisso a elaboração de um sistema para tal.

A vaga que deve ser preenchida ou substituída é analisada pela psicóloga responsável pela entrevista inicial juntamente com o coordenador da área ou responsável pela vaga, de onde são resgatadas as informações relevantes para formação do perfil profissiográfico do candidato solicitado.

Inicialmente, a pré-seleção dos currículos fica a cargo do Setor de RH que fornece em opções de currículos para o contratante de acordo com o perfil requerido. Com o retorno avaliativo obtido do coordenador ou chefe imediato, inicia-se o processo de entrevista e testes feitos pela psicóloga responsável.

Quando se trata de uma vaga técnica, é feito um acompanhamento de um profissional tecnicamente capacitado para avaliação do candidato.

A próxima fase é um afunilamento do processo, onde o coordenador ou responsável pela vaga é convidado a participar diretamente do processo com a realização de entrevistas.

A opção final pelo candidato é feita através de uma decisão consensual que envolve a área responsável pela vaga juntamente com o Setor de RH. No entanto, se esta decisão não for de comum acordo, é registrada a opção pelo candidato da área responsável pela vaga, com ressalva do Setor de RH (manual de procedimento – processo de recrutamento e seleção para vagas administrativas/formulário de requisição de pessoal (instruções de preenchimento)/formulário resumo do candidato).

7.2.1. Projeções para dimensionamento do corpo técnico-administrativo

Com a implantação de novos cursos em níveis de graduação e pós-graduação, o corpo técnico-administrativo deverá sofrer uma ampliação e readequação de acordo com a demanda necessária nos próximos anos.

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7.3. Plano de carreira O Plano de Carreira do corpo técnico-administrativo tem por objetivo estabelecer

diretrizes para o desenvolvimento da carreira técnico-administrativa, correspondendo às necessidades da Instituição, na busca de um bom nível motivacional do funcionário. Esse Plano abrange todo o corpo técnico-administrativo da Universidade, com exceção de estagiários e dos funcionários que estiverem em período de experiência.

A tabela salarial é composta através de cargos, subdivididos em 5 níveis salariais cada um, que responde pela definição e justa remuneração do funcionário recém-contratado, baseando-se na sua experiência técnica, operacional e profissional. Periodicamente, são realizadas pesquisas salariais específicas junto ao mercado de trabalho com a finalidade de salvaguardar a remuneração do funcionário de acordo com o mercado vigente.

O funcionário, ao ser admitido, tem sua remuneração no primeiro nível/faixa salarial correspondente ao seu cargo. Após a avaliação durante período de experiência de 3 meses, se aprovado pela coordenação/chefia imediata, sua remuneração é automaticamente promovida para o nível/faixa 2 da tabela salarial. A partir deste momento, o plano de carreira e remuneração é baseado na avaliação de desempenho feita pela chefia imediata, quando necessária. A proposta de ascensão salarial é decidida em conjunto com a Divisão de Recursos Humanos e Diretoria de Administração e Finanças. Essa ascensão pode variar do terceiro ao quinto nível dentro da tabela salarial.

As mudanças de cargo devem ser avaliadas de acordo com a necessidade da área e desempenho do funcionário. São escalonadas por níveis salariais e cargo vigente, até atingir a remuneração correspondente ao novo cargo. Essas mudanças devem ser aprovadas conjuntamente pela Divisão de RH, da área solicitante e de Administração e Finanças.

O funcionário também poderá participar dos Processos de Recrutamento e Seleção Administrativa Interno (Recrutamento Interno), visando ascensão profissional e salarial.

A avaliação do funcionário e solicitação de ascensão no plano de carreira é de responsabilidade do coordenador/chefia da área com apoio da comissão. Esta solicitação deve ser aprovada pela diretoria da área e ser encaminhada à Divisão de Recursos Humanos, que avalia junto a Diretoria de Administração e Finanças a aprovação. Se a solicitação for aprovada, um documento designando a nova função ou/e remuneração do funcionário é enviado para o Departamento de Administração de Pessoal, que deverá processar as alterações.

7.3.1. Capacitação e desenvolvimento de recursos humanos Tem como objetivo estabelecer diretrizes para treinamento e desenvolvimento de

recursos humanos, através de cursos especiais ligados a atividade profissional. As atividades de capacitação são voltadas para as necessidades dos cargos/funções,

visando maior aproveitamento dos conteúdos e desenvolvimento profissional. Semestralmente, é elaborada uma integração com os recém admitidos com o objetivo fornecer informações sobre o funcionamento da instituição como um todo, os serviços e benefícios oferecidos, bem como das demais áreas de atuação da instituição.

Os programas de capacitação são formatados com base nas necessidades focais de cada área, que informa as necessidades de seus funcionários. Com base nas informações recebidas,

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opta-se pela a elaboração de treinamento interno ou pela a contratação de serviços de terceiros. Todo treinamento interno ou externo é acompanhado e supervisionado pela Divisão de RH.

7.4. Regime de trabalho O Regime de trabalho do corpo técnico-administrativo é o da CLT (Consolidação das Leis

do Trabalho).

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8. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO

8.1. Gestão Institucional

8.1.1. Objetivos específicos, metas e estratégias para planejamento e gestão institucional Os objetivos e as metas apresentados neste Plano de Desenvolvimento Institucional da

Universidade de Ribeirão Preto foram estabelecidos a partir das avaliações internas e externas e, pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), contemplando medidas de acompanhamento e busca de soluções para os problemas levantados, provendo ações que contemplem seu planejamento e gestão para os próximos 5 anos (Apêndice I).

8.1.2. Organização acadêmica e administrativa

8.1.2.1. Estrutura organizacional e instâncias de decisão

Em relação aos princípios fundamentais da organização, o Estatuto da UNAERP estabelece:

• Unidade de patrimônio e de administração.

• Estrutura orgânica com base em Cursos agrupados em área de conhecimento, coordenados pelo Colegiado da Área e pela Diretoria de Ensino Pesquisa e Extensão.

• Racionalidade de organização para integral aproveitamento dos seus recursos humanos, materiais e técnicos.

• Integração das funções de ensino, pesquisa e atuação comunitária.

• Coordenação das atividades afins, para utilização máxima dos meios disponíveis, vedada a duplicação de recursos para a realização de objetivos idênticos ou equivalentes.

• Flexibilidade de métodos e critérios, com vistas às diferenças individuais dos alunos, às peculiaridades locais e regionais e as possibilidades de combinação dos conhecimentos para novos cursos e programas de ensino e pesquisa.

• Universalidade de campo, pelo cultivo das áreas fundamentais do conhecimento humano, estudadas em si mesmas, ou em razão de ulterior aplicação em áreas técnico-profissionais.

8.1.2.2. Órgãos colegiados: atribuições e competências

A Universidade de Ribeirão Preto possui dois conselhos da administração superior: Conselho Universitário e Conselho de Administração.

O Conselho Universitário é um órgão colegiado deliberativo, consultivo e normativo máximo da UNAERP em assuntos de política institucional de ensino, pesquisa e extensão, de acordo com o seu Estatuto.

Conforme previsto no artigo 22 do Estatuto, o Conselho Universitário é composto por:

• Chanceler.

• Reitor, com mandato de quatro anos.

• Diretores representantes da administração intermediária (dois) escolhidos por seus pares, com mandato de dois anos.

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• Representantes dos Coordenadores de cursos (dois) escolhidos por seus pares, com mandato de quatro anos.

• Representantes do corpo discente, sendo dois de graduação e um de pós-graduação, escolhidos na forma determinada pelo Regimento Geral, com mandato de um ano.

• Representantes do corpo docente (doze), eleitos por seus pares, respeitada a representatividade das áreas de saber da UNAERP, com mandato de dois anos.

• Representante do corpo técnico-administrativo, eleito por seus pares, com mandato de dois anos.

• Representante da sociedade, nomeado pelo Reitor, com mandato de dois anos. As atribuições do Conselho Universitário, definidas no artigo 23 do Estatuto, são:

• zelar pelo patrimônio moral da UNAERP;

• definir as linhas gerais do desenvolvimento da UNAERP;

• dar formulação final às políticas da UNAERP nos planos das atividades universitárias e dos seus instrumentos e recursos;

• aprovar emendas a este Estatuto e ao Regimento Geral, e encaminhar o Estatuto para aprovação da AERP e homologação do Ministério da Educação;

• criar, organizar, extinguir e reorientar, em sua sede e em outros Campi autorizados, nos termos da lei, cursos e programas de educação superior;

• aprovar programas de pesquisa e extensão;

• criar, desmembrar, fundir e expandir unidades universitárias e serviços, sujeitos à aprovação final da AERP e dos órgãos competentes, quando for o caso;

• fixar o número de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu meio;

• deliberar sobre matéria de interesse geral da UNAERP, ressalvada a competência atribuída a outros órgãos;

• elaborar e aprovar o próprio regimento;

• outorgar títulos honoríficos ou de benemerência, bem como atribuir prêmios destinados a distinguir atividades científicas e culturais;

• deliberar, como instância superior, em matéria recursal nos termos deste Estatuto e do Regimento Geral da UNAERP;

• deliberar sobre o plano de ação administrativo encaminhado pelo Conselho de Administração;

• aprovar o Regimento Geral, o Regimento próprio e o Regimento dos demais órgãos da UNAERP;

• apreciar o relatório das atividades universitárias do exercício findo e encaminhá-los a AERP;

• deliberar, nos limites da sua competência, sobre matérias de administração geral de finanças e de pessoal;

• opinar sobre normas complementares, propostas pela Reitoria, sobre o regime de trabalho e disciplinar;

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• decidir, em última instância, sobre propostas, indicações ou representações, ou em grau de recurso, na esfera de sua competência;

• deliberar sobre outras matérias que lhe sejam atribuídas no presente Estatuto, no Regimento Geral, ou neles omissas;

• aprovar o plano de carreira docente;

• aprovar normas sobre contratação e dispensa de professores;

• aprovar as propostas de currículos dos cursos de graduação e pós-graduação;

• imposição de pena de suspensão por prazo superior a trinta dias, previstas no inciso IV do Art. 78;

• imposição de pena de destituição e de exclusão prevista no inciso VI do Art. 78;

• estabelecer normas gerais para a revalidação de diplomas e certificados, respeitada a legislação em vigor;

• aprovar a concepção e programação do processo seletivo para os ingressantes da UNAERP;

• fixar diretrizes para o sistema de verificação do rendimento escolar;

• indicar dois representantes para integrar o Conselho de Administração. Conforme descrito no Art. 25 do Estatuto, o Conselho de Administração é um órgão

consultivo para assuntos administrativo-financeiros, sendo composto por:

• Chanceler;

• Reitor;

• representantes da Diretoria de Administração e Finanças (quatro);

• representantes da Diretoria de Projetos Estratégicos (dois);

• representantes da Diretoria da AERP (quatro);

• representantes do Conselho Universitário (dois). Suas competências estão descritas no Art. 26:

• opinar sobre as propostas do orçamento-programa da UNAERP;

• opinar sobre o plano de ação administrativo;

• sugerir normas administrativas e/ou propor modificações das que estiverem em vigor;

• apreciar e emitir parecer sobre proposta de acordos, convênios, parcerias;

• opinar sobre a alienação ou oneração de bens patrimoniais;

• opinar sobre pedidos de utilização de recursos e execução de despesas não previstas no orçamento;

• sugerir critérios para definição de prioridades para utilização dos recursos provenientes de transferências feitas pela co-mantenedora;

• opinar sobre aplicação dos recursos oriundos de legados, donativos e heranças;

• emitir parecer sobre o plano de contas da UNAERP;

• opinar sobre a prestação de contas da UNAERP.

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Cada área do saber é representada por uma equipe constituída por representantes de cada atividade-fim, em termos executivos e em termos normativos, que forma um Colegiado de Área, onde são congregados os Cursos.

Conforme o Art. 40 do Estatuto, o Colegiado de cada área é presidido pelo Diretor da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão e tem a seguinte composição:

• diretor da Diretoria de Ensino, Pesquisa e Extensão;

• representantes dos Coordenadores de cursos da respectiva área do saber (dois);

• representantes docentes de ensino de graduação, indicados por seus pares (dois);

• representantes docentes de programas de pós-graduação, indicados por seus pares (dois);

• representantes docentes responsáveis por pesquisas, eleitos por seus pares (dois);

• representantes docentes responsáveis por projetos de extensão, indicados por seus pares (dois);

• representantes discentes, sendo dois representantes dos cursos de graduação e um representante dos programas de pós-graduação (três).

As atribuições dos Colegiados de Área previstas são:

• estabelecer normas e fixar diretrizes para programas multidisciplinares e multiprofissionais de pesquisas e ações no meio externo, promovendo a articulação com as Diretorias de Projetos Estratégicos e de Assuntos Comunitários e Estudantis;

• definir prioridades, considerando as necessidades de desenvolvimento da área, a disponibilização de recursos financeiros e as políticas da Universidade para período em questão;

• deliberar sobre os programas e projetos de área de saber;

• aprovar comissões para estudos de temas ou execução de programas ou tarefas específicas de interesse da área de saber;

• deliberar sobre normas e procedimentos para o bom desempenho das atividades-fim e sua gestão;

• deliberar sobre o plano e o relatório anuais da respectiva área, encaminhando-os aos Conselhos Superiores para homologação na respectiva área de competência;

• atuar como instância de recurso;

• propor ou deliberar sobre a atualização, o aperfeiçoamento e a especialização do pessoal docente necessário ao desenvolvimento da sua área de competência;

• aprovar os projetos pedagógicos dos cursos que integram a respectiva área de saber e encaminhar ao Conselho Universitário;

• estabelecer critérios e fixar diretrizes para avaliação da performance da área.

8.1.2.3. Formas de participação dos professores e alunos nos órgãos colegiados responsáveis pela condução dos assuntos acadêmicos e (incluir no regulamento a eleição)

O mandato dos representantes discentes é de um ano, e dos representantes docentes é de dois anos, podendo haver uma recondução dos dois representantes por igual período.

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Para assegurar a representatividades dos docentes dos diferentes programas/atividades é vedada a indicação do mesmo professor para programas/atividades diferentes e/ou docentes, predominantemente do mesmo curso.

No cômputo geral do colegiado os representantes docentes originários do mesmo curso não podem ser em número superior a três.

Todos os docentes integrantes do colegiado, com cargo de coordenador ou dirigente acadêmico, exercem também encargos didáticos, podendo representar, legitimamente, a categoria docente nos colegiados da Universidade.

8.2. Procedimentos de atendimento aos alunos

O conceito de Ouvidoria adotado na Unaerp tem por princípios a transparência, a visão

participativa dos públicos internos nas realizações institucionais e, sobretudo, a valorização dos meios e sistemas de avaliação institucional, enquanto embasamento para o planejamento estratégico e o desempenho institucionais. Considerando, também, o atual Sistema de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), que propõe a integração e a participação como conceitos fundamentais e capazes de aprofundar o compromisso social das instituições com seus públicos internos e com a sociedade, a Unaerp executa uma política de relacionamento que visa estimular o desenvolvimento dos valores democráticos e a garantia do direito de acesso e manifestação de opinião.

Esse objetivo é planejado com o propósito de aperfeiçoar a comunicação institucional com o corpo discente, docente, técnico-administrativo e a comunidade, visto que a sociedade exige, atualmente, o constante compromisso com a qualidade dos serviços que lhe são oferecidos, além de transparência e ética na sua divulgação e comunicação. Há também a ouvidoria – no formato clássico, estruturada como um setor especializado e um profissional ouvidor. No entanto, enquanto oportunidade e meio de interlocução da Instituição com seus públicos, a Universidade já executa a prática da ouvidoria desde que iniciou seus próprios processos de autoavaliação institucional, no final da década de 1980.

A função de ouvidoria foi desempenhada inicialmente por vários canais, através dos quais são ouvidas sugestões e reclamações, tanto sobre a área acadêmica, quanto administrativa. Esse serviço é prestado por um grupo de funcionários treinados e especializados no atendimento das demandas recebidas pessoalmente, por telefone e por meio eletrônico. Esse grupo recebe, avalia, encaminha e acompanha o trâmite junto aos setores competentes, sob a supervisão, orientação e acompanhamento do ouvidor.

No âmbito interno, o diálogo com o público (colaboradores e alunos) é desenvolvido por instrumentos diretos, indiretos e eletrônicos. Um dos instrumentos indiretos é a pesquisa de Avaliação Docente que ocorre semestralmente, onde o aluno pode se manifestar através de um questionário online, com espaço para manifestação aberta, que investiga a satisfação do aluno em relação ao ensino.

Ainda como canal de permanente diálogo com os diversos segmentos da comunidade acadêmica, está a participação ativa e direta de representantes discentes e docentes em colegiados de curso, colegiados de áreas, no Conselho Universitário, além da realização de reuniões periódicas com alunos representantes de sala, entre outras representações em comissões e demais órgãos previstos no modelo de gestão da Universidade.

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Vale salientar que os procedimentos referentes à ouvidoria são inter-relacionados diretamente com a CPA que, semestralmente, analisa os relatórios consolidados pelo referido setor, utilizando seus resultados como indicadores a serem trabalhados no planejamento institucional.

Embora a ouvidoria tenha como foco as informações, sugestões e críticas, o trabalho conjunto com a CPA se fundamenta basicamente nas sugestões e críticas, enquanto que as informações são trabalhadas diretamente nos diversos setores institucionais.

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9. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS

9.1. Espaço físico A Universidade de Ribeirão Preto no campus Ribeirão Preto está localizada em uma área

de 117.179,23 m2, sendo 48.308,42 m2 de área construída, 87.360,80 m2 de área livre arborizada e 29.818,20 m2 de área coberta. A área contempla 25 setores administrativos com uma área de 3.131,63 m2, 107 salas de aula com uma área de 6.805,41 m2, 183 laboratórios com uma área de 7.411,13 m2 e 160 sanitários com uma área de 1.511,10 m2. Há também o Hospital Electro Bonini que possui 05 pavimentos com uma área de 9.061,96 m2.

O campus Guarujá esta instalado em um terreno com área total de 26.207,33 m2. A área total construída é de 18.556,03 m2, sendo dividida em um Prédio Principal composto por 04 pavimentos (sub-solo 3.320,78 m2, bloco A 3.320,78 m2, bloco B 2.607,97 m2, bloco C 2.607,97 m2 e Bloco D 135,90 m2), um Prédio Anexo, com 04 salas de aula e dois vestiários, duas quadras poli esportivas, um campo de futebol com pista de atletismo, uma piscina, uma praça de alimentação com serviços diversos. 9.1.1. Campus Ribeirão Preto

Na Figura 2 apresenta-se o plano diretor da Unaerp campus Ribeirão Preto.

Figura 2 – Plano Diretor da Unaerp campus Ribeirão Preto

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Na Figura 3 apresenta-se a planta que destaca os blocos acadêmicos e administrativos do campus Ribeirão Preto.

Figura 3 – Detalhamento dos Blocos Acadêmicos e Administrativos do campus Ribeirão Preto

Na Figura 4 são destacados na planta, a rede de serviços de atendimento a comunidade e as portarias que permitem a entrada e saída de pessoas.

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Figura 4 – Detalhamento dos Blocos de Serviços e Portarias do campus Ribeirão Preto

9.1.2. Campus Guarujá

Na Figura 5 apresenta-se a planta do pavimento do Bloco A do campus Guarujá.

Na Figura 6 apresenta-se a planta do pavimento do Bloco B do campus Guarujá. Na Figura 7 apresenta-se a planta do pavimento do Bloco C do campus Guarujá. Na Figura 8 apresenta-se a planta do pavimento principal do campus Guarujá.

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Figura 5 – Detalhamento do Pavimento do Bloco A

Figura 6 – Detalhamento do Pavimento do Bloco B

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Figura 7 – Detalhamento do Pavimento do Bloco C

Figura 8 – Detalhamento do Pavimento Principal Subsolo

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9.2. Biblioteca A Biblioteca da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP é um Órgão Suplementar,

controlador de todo o acervo bibliográfico. Está vinculada academicamente aos cursos existentes na Universidade, e, administrativamente, à Reitoria. Tem por finalidade proporcionar apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão, destinando-se aos Professores, Alunos e Funcionários da Instituição. Sua missão é reunir o acervo bibliográfico e de qualquer outra espécie, proporcionando preservação e disseminação da informação, oferecendo embasamento às pesquisas e ao desenvolvimento dos cursos mantidos pela mesma.

A Biblioteca da UNAERP classifica-se como biblioteca universitária particular e destina-se a atender os campi de Ribeirão Preto e Guarujá, além da comunidade externa. Seus objetivos são:

I. Disponibilizar informações, apoiando as atividades de ensino, pesquisa e extensão, compartilhando conhecimento e contribuindo para a formação profissional;

II. Coletar, organizar e difundir a documentação bibliográfica relativa aos programas de ensino, pesquisa e extensão;

III. Proporcionar serviços bibliográficos e de informação à comunidade universitária; IV. Coordenar todas as atividades referentes a serviços técnicos da Biblioteca; V. Prestar serviços à comunidade acadêmica e ao corpo administrativo da Universidade,

bem como à comunidade externa.

9.2.1. Infraestrutura A Biblioteca do campus Ribeirão Preto ocupa uma área 1.289,42m². O edifício é

composto por um pavimento com corredores internos, salas de leitura, acervos e administração. Dispõe de 02 salas climatizadas de estudo individual com 35 lugares com área de 74,58m² e mais 12 lugares distribuídos pela Biblioteca em uma área de 52,50m², 03 salas de estudo em grupo (sendo duas climatizadas com condicionadores de ar e uma com ventiladores) com 117 lugares, ocupando uma área de 111,87m² e uma sala de pesquisa com 10 terminais com acesso à Internet e Base de Dados e mais 08 lugares para estudo. A Biblioteca possui 07 terminais de consulta de acervo via Internet.

O acervo é de livre acesso e os livros estão organizados em estantes de aço, distribuídos em duas salas: sala 01, com área útil de 222,97m², e sala 02 com área útil de 219,60m². Os periódicos também são organizados em estantes de aço em uma sala de 114, 26m². O acervo de Obras Raras está organizado em estantes de aço em uma sala de 68,34m², localizada no Bloco F, sala 08 do Teatro Bassano Vaccarini.

Atendendo às metas do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), há a proposta de ampliação da Biblioteca no período de 2013-2017 conforme exposto a seguir:

• Construção de um pavimento térreo com 343,83m², o qual comportará aproximadamente 320 novas estantes;

• Construção de um pavimento superior com 343,83m², o qual comportará aproximadamente 108 novas estantes de periódicos, somando um total de 216 estantes de periódicos em um espaço de 228,52m² (dobro da área atual). Os 115,31m² restantes contemplarão uma sala com mesas de consulta aos periódicos e uma sala de treinamentos para Base de Dados e Internet.

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• Ampliação da entrada da Biblioteca, sendo um adendo com 152m² composto por guarda volumes, copiadora e balcão de atendimento reformulado e climatizado.

• Com a mudança da sala de periódicos para o andar superior da ampliação, teremos a liberação de 114,26m² do acervo de periódicos que se tornará três novas salas de estudos de aproximadamente 38m² cada.

• A partir também da mudança da sala de Internet para o piso superior, haverá a liberação de 37,29m² a qual se tornará mais uma sala de estudo.

• Haverá também a mudança da sala de fotocópia para o adendo da entrada, liberando mais um espaço de 37,67m² que será ocupado como mais uma sala de estudo. Com isto, teríamos um ganho de aproximadamente 200 lugares de estudos.

A Biblioteca do campus Guarujá ocupa uma área de 367m² com salas de leitura, acervos

e administração, com sistema de climatização artificial. Dispõe de uma sala de estudo individual com 16 lugares, 03 salas de estudos em grupo/vídeo com 20 lugares. Dispõe ainda de uma sala de leitura com 69 lugares.

O acervo é de livre acesso e os livros estão organizados em estantes de aço, distribuídas em uma sala com área útil de 67 m². Os periódicos estão organizados em estantes de aço em ordem alfabética por assunto, em uma área de 19 m². A Biblioteca possui 5 terminais de consulta de acervo via Internet.

9.2.2. Acervo de livros, periódicos acadêmicos, periódicos científicos, assinaturas de revistas,

assinaturas de jornais, obras clássicas, dicionários e enciclopédias O acervo é constituído de livros, periódicos, teses, dissertações, partituras, monografias

e materiais multimídias (fitas de vídeo, CD-ROM e DVD) representados em catálogos online (http://pergamum.unaerp.br/biblioteca). A descrição dos materiais obedece às regras de Catalogação Anglo – Americanas – AACR2 (Anglo- American Cataloguing Rules, 2. ed., revisão de 2002), baseadas na International Standard Bibliographic, permitindo o intercâmbio internacional da informação bibliográfica, através da forma convencional ou legível por máquina.

A organização do acervo de livros adota Sistema de Classificação Decimal de Dewey – CDD, e os materiais jurídicos à Classificação Decimal Dóris Queiroz de Carvalho – CDDir. Para notação do autor, usa-se a tabela Cutter Sanborn e para indexação e vocabulário controlado, a Rede Pergamum, Biblioteca Nacional e Library of Congress.

O material catalogado recebe uma etiqueta colada em sua lombada, contendo o número de chamada, que o localiza e identifica nas estantes. É composto por um grupo de elementos que representam o documento remetendo-o à sua localização física (código de classificação do assunto, notação do autor, edição, volumes, tombo e número do exemplar no acervo).

O material bibliográfico encontra-se reunido pelo assunto principal nas estantes devidamente sinalizadas, tendo o acesso livre por parte dos usuários. Os periódicos estão distribuídos nas estantes devidamente sinalizadas em ordem alfabética de títulos.

A Biblioteca faz parte de um Sistema de Catalogação Cooperativa denominada Rede

Pergamum, administrado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, com sede em Curitiba. A Rede Pergamum é constituída pelas Instituições usuárias do software Pergamum -

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Sistema Integrado de Bibliotecas, cujas finalidades são melhorar a qualidade global dos serviços aos usuários e promover a cooperação no tratamento da informação e compartilhamento de recursos de informação.

Todo o acervo está registrado de acordo com o formato MARC 21 (Machine Readable Cataloging Record), formato de registro catalográfico legível por computador, que permite o compartilhamento de recursos bibliográficos entre bibliotecas, a aquisição de dados catalográficos confiáveis e padronização de dados. O registro MARC possui uma estrutura estabelecida por normas nacionais e internacionais denominadas ANSI Z39.2 (American National Standard Institute) para Intercâmbio de Informação Bibliográfica, possibilitando o uso do protocolo Z39-50, protocolo de comunicação entre computadores desenhado para permitir pesquisa e recuperação de informação em redes de computadores distribuídos.

No Quadro 17 é apresentado o número de títulos e exemplares do acervo da Biblioteca do campus Ribeirão Preto e Guarujá.

Quadro 17 – Número de títulos e exemplares do acervo da Biblioteca do campus Ribeirão Preto e Guarujá. Ribeirão Preto, 2012.

Acervos Biblioteca Ribeirão Preto Biblioteca Guarujá

Títulos Exemplares Títulos Exemplares Livros, monografias, teses, dissertações, partituras, materiais audiovisuais, artigos e capítulos indexados

121.577 132.059 11.741 23.928

Periódicos 1.057 54.736 156 8.084

Total 122.634 186.795 11.897 32.518

A Universidade de Ribeirão Preto disponibiliza a seus alunos a Biblioteca Virtual

Universitária da Pearson, com acesso eletrônico em mais de 1.500 títulos com leitura total disponível na Internet em diversas áreas do conhecimento como administração, ciências biológicas, computação, economia, enfermagem, engenharia, farmácia, jornalismo, marketing, medicina, nutrição, odontologia, psicologia, pedagogia, química, dentre outras, em parceria com as editoras Artmed, Ática, Casa do Psicólogo, Contexto, IBPEX, Manole, Papirus, Pearson e Scipione.

Os usuários podem contar com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e estudo, como: pesquisa inteligente; marcadores de páginas; anotações personalizadas; impressões de páginas avulsas e/ou capítulos avulsos (com valores pré-estabelecidos de responsabilidade dos usuários e licenciados pela Pearson em acordo com a Lei de Direitos Autorais); e ainda, usuários devidamente cadastrados, possuem descontos especiais de até quarenta por cento sobre o preço de capa do livro físico (devendo a aquisição ser feita por meio da Biblioteca Virtual Universitária).

A UNAERP está inserida no grupo de instituições de ensino superior que possuem acesso ao banco de periódicos nacional e internacional, Portal/CAPES – Coordenação de

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Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A entrada da UNAERP neste grupo deu-se pelo fato do Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade, mestrado e doutorado, ter conquistado nota cinco na avaliação feita pela CAPES, em 2007, Ofício nº 0372/2007/PR/CAPES, termo de compromisso firmado entre Universidade Ribeirão Preto - UNAERP e CAPES. Com isto, os alunos da UNAERP podem realizar pesquisas na biblioteca eletrônica da CAPES, em oito bases de textos completos com mais de 5.025 títulos e em cinco bases referenciais que indexam milhares de periódicos científicos.

• Bases textos completos: - American Association for the Advancement of Science (AAAS) – engloba 3 títulos nas

áreas de ciências biológicas, da saúde, agrárias, exatas e da terra, engenharias, ciências sociais aplicadas, ciências humanas, lingüística, letras e artes;

- Annual Reviews – coleção completa do Annual Reviews: Intelligent Synthesis of the Scientific Literature, com 37 títulos cobrindo todas as áreas do conhecimento;

- Blackwell – 1.217 títulos nas áreas de ciências biológicas, ciências da saúde, ciências exatas e da terra, ciências agrárias, ciências sociais aplicadas, ciências humanas e linguística, letras e artes;

- IEEE Xplore – acesso a uma coleção de texto completo de documentos PDF compreendendo periódicos mais citados do mundo em engenharia elétrica, ciência da computação e eletrônica. Dispõe de 151 revistas, mais de 900 actas de conferências, mais de 3.400 normas técnicas, a cada mês aproximadamente 25.000 novos documentos são adicionados ao IEEE Xplore.

- Nature - 52 títulos de publicações especializadas em ciências biológicas e ciências da saúde, publicadas por Nature Publishing Group;

- Science Direct – 2.122 títulos com publicações periódicas da Elsevier e de outras editoras científicas, cobrindo as áreas de ciências biológicas, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências exatas e da terra, engenharias, ciências sociais aplicadas, ciências humanas, letras e artes;

- Springer Verlag - coleção de publicações com 1.383 títulos, com ênfase nas áreas de ciências biológicas, ciências da saúde, ciências agrárias e ciências exatas e da terra.

• Bases referenciais: - Biological Abstract - atende as áreas de ciências biológicas, ciências da saúde e

ciências agrárias; - Derwent Innivations Index - multidisciplinar, atende ciências biológicas, ciências da

saúde, ciências agrárias, ciências exatas e da terra e engenharias, ciências sociais aplicadas e ciências humanas;

- SciFinder Scholar do Chemical Abstracts Service – atende as áreas de ciências biológicas, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências exatas e da terra e engenharias;

- Scopus – multidisciplinar, atende as áreas de ciências biológicas, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências exatas e da terra, engenharias, ciências sociais aplicadas e ciências humanas;

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- Web of Science - multidisciplinar, atende ciências biológicas, ciências da saúde, ciências agrárias, ciências exatas e da terra, engenharias, ciências sociais aplicadas, ciências humanas, linguística, letras e artes.

9.2.3. Formas de atualização e expansão, identificando sua correlação pedagógica com os

cursos e programas previstos A Biblioteca vem acompanhando o crescimento da Universidade e seu acervo está

engajado ao crescimento da literatura, nas diferentes áreas do conhecimento, sobretudo, nos cursos existentes na mesma. O controle de todo o acervo bibliográfico tem apoiado diretamente o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Nesse sentido, torna-se indispensável que a Biblioteca esteja integrada no processo educativo universitário, e assim, possa disponibilizar e organizar o material bibliográfico condizente com os interesses e necessidades de seus usuários, atendendo o conteúdo programático de cada disciplina dos diferentes cursos, bem como manter o acervo atualizado, facilitando o acesso e a recuperação da informação. A adequação do acervo às necessidades dos cursos, oferecidos pela Universidade, representam um indicador decisivo na avaliação do usuário.

Visando a atualização do acervo e atendendo às inovações publicadas nas diferentes áreas, a Biblioteca mantém uma política de aquisição de novos materiais, considerados imprescindíveis para a manutenção de um acervo. Opera com verba própria para cada curso, calculada pela gerência administrativa e disponibilizada através do Departamento Financeiro.

Atendendo a essas necessidades, encontram-se disponibilizados online, o Sistema de Solicitação do Pergamum, para que o coordenador possa requisitar o material bibliográfico utilizado no decorrer de cada semestre letivo, de acordo com o seu planejamento. Para a solicitação, o docente preenche campos contidos nos formulários, relacionando todo o suporte bibliográfico (livros, revistas, fitas, CDs etc) indispensável(eis) para a(s) disciplina(s) que ministra. Os pedidos são avaliados pela Biblioteca, e após autorização do setor responsável, são automaticamente enviados para compra.

9.2.4. Espaço físico para estudos

A Biblioteca possui uma área de 1.289,42 m², sendo o edifício composto por um pavimento de alvenaria com tijolos aparentes de barro comum pelo lado externo e corredores internos, salas de leitura, acervos e administração com acabamento em reboco de argamassa mista, aplicação de massa corrida e pintura em látex tipo PVA branco. Esquadrias metálicas tipo basculante com vidro 3mm mini boreal e portas de madeira, piso cerâmico, com acabamento encerado. Cobertura em laje de concreto armado e telhas de barro. Reservatório de água para abastecimento dos sanitários. Sistema de proteção e combate a incêndio e bomba de recalque acionada por botoeiras, extintores manuais, sistema de iluminação de emergência, central de alarme de incêndio e sinalização de balizamento. Sistema de iluminação através de luminárias com lâmpadas fluorescentes.

A Biblioteca possui duas salas de estudos individuais com 42 lugares com área de 74,58 m2 e mais 61 lugares distribuídos pela unidade em uma área de 52,50m2. Dispõe de duas salas de estudos em grupo com 72 lugares, ocupando uma área de 74,58 m2.

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Há uma sala de pesquisa com 37,29m² com 10 terminais para acesso à Internet e base de dados e mais 8 lugares para estudo. Dispõe de uma área de 42m² com 16 lugares para consulta, e um expositor de periódicos.

9.2.5. Horário de funcionamento

No campus Ribeirão Preto, a Biblioteca funciona ininterruptamente 14 horas diária, com serviços especiais de reservas para materiais que não circulam durante a semana, sendo seu empréstimo aos sábados após as 12h com devolução para o próximo dia útil até as 8h30min, e quando houver feriados, os materiais serão emprestados na véspera, a partir das 21h.

O horário de funcionamento é de segunda à sexta-feira das 8h às 22h e aos sábados das 9h às 14h. No período de férias e de recesso acadêmico, a Biblioteca tem seu horário alterado, afixado na porta de entrada e divulgado em seu portal institucional. No campus Guarujá o horário de funcionamento é de segunda, terça e quinta-feira das 12h às 22h, de quarta e sexta-feira das 10h às 22h e aos sábados das 09h às 13.

9.2.6. Pessoal técnico administrativo

O pessoal técnico e administrativo do campus Ribeirão Preto é composto por quatro bacharéis em Biblioteconomia, nove auxiliares de biblioteca, uma assistente administrativa e uma estagiária do curso de Ciência da Informação e Documentação e Biblioteconomia da Universidade de São Paulo-USP e no campus Guarujá a equipe é formada por um bacharel em Biblioteconomia, quatro atendentes e um estagiário.

9.2.7. Serviços oferecidos O empréstimo é facultado ao corpo docente, discente e funcionários, sendo indispensável a apresentação do cartão estudantil magnético ou de documento de identificação com dados legíveis e fotografia recente. À comunidade externa é facultado o uso dos materiais nas mediações da Biblioteca, não podendo haver empréstimos domiciliares. Todo acervo é circulante, exceto as obras de referência, que poderão ser emprestadas somente aos sábados, já disposto no tópico Serviços. O empréstimo para o corpo docente, discente e funcionários são de dez materiais, sendo no máximo cinco livros, dois CD-ROM, dois DVD e uma fita de vídeo, sendo que o prazo varia de acordo com a categoria do usuário. Encontra-se instalado na Biblioteca o serviço terceirizado de cópias de documentos, facilitando ao usuário a reprodução do material necessário à pesquisa, respeitando-se as normas da ABDR – Associação Brasileira de Direitos Reprográficos. A Universidade possui ainda, uma central de cópias, com infraestrutura capaz de atender a comunidade acadêmica, localizada no centro de convivência. Todo o acervo das bibliotecas está disponível para os usuários da UNAERP. Qualquer material que o usuário necessitar e não estiver disponível em sua unidade, será requisitado e encaminhado via malote, valendo-se assim, do empréstimo entre unidades. A Biblioteca possui um programa de treinamento a docentes e discentes para a utilização das bases de periódicos da CAPES, realiza levantamentos bibliográficos e orientação a trabalhos técnicos e científicos de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, as quais se encontram disponibilizadas para consulta na Biblioteca. Há ainda, três

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manuais de orientação para elaboração de trabalhos científicos desenvolvidos pelos Bibliotecários da UNAERP, disponíveis no portal da Biblioteca (http://www.unaerp.br/biblioteca link Normas e ABNT). A Biblioteca UNAERP oferece ainda o serviço de Comutação Bibliográfica COMUT, o qual permite a obtenção de cópias de documentos técnico-cienfíficos disponíveis nos acervos das principais bibliotecas brasileiras e em serviços de informações internacionais, e também, a BIREME, Biblioteca Virtual em Saúde do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, oferecendo a cooperação técnica em informação científica em saúde.

9.3. Laboratórios

Os dois campi da Universidade de Ribeirão Preto contam com laboratórios didáticos e de

pesquisa nas três áreas do saber Saúde, Exatas e Humanas, visando atender com excelência em quantidade, qualidade e serviços, o ensino, a pesquisa e a extensão.

9.3.1. Instalações e equipamentos existentes e a serem adquiridos, identificando sua

correlação pedagógica com os cursos e programas previstos Os principais laboratórios específicos utilizados pelos cursos das três áreas do saber são: Macroscopia e Microscopia Os laboratórios de Macroscopia e Microscopia da Universidade de Ribeirão Preto constituem um órgão de apoio multidisciplinar de ensino da Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP). São laboratórios amplos e foram previamente projetados para receber, confortavelmente, 30 alunos no Laboratório de Macroscopia e 32 alunos no Laboratório de Microscopia. Os três laboratórios de Macroscopia (07, 09 e 11) e os dois laboratórios de Microscopia (02 e 05) atendem prontamente aos diferentes cursos da Universidade que necessitam destes laboratórios para o cumprimento de suas grades curriculares. Qualquer necessidade relacionada à manutenção da infraestrutura poderá ser identificada pelos professores ou técnicos do Laboratório de Macroscopia e Microscopia. Estas necessidades serão encaminhadas por escrito ao Supervisor que fará um chamado técnico por meio de um sistema de informação. Os funcionários responsáveis pela infraestrutura da Universidade atendem ao chamado técnico, o mais breve possível. As normas para o funcionamento e utilização destes Laboratórios foram estabelecidas pela estrutura de Supervisão dos Laboratórios, e tem por finalidade: (1) a segurança dos alunos, professores e técnicos dos Laboratórios; (2) a otimização de espaço, material e equipamentos que são de uso comum e se prestam para atender satisfatoriamente a docentes e discentes desta Universidade.

Ao identificarem a necessidade de compra de algum material ou equipamento necessário para melhor desenvolvimento de suas aulas, os docentes que utilizam os Laboratórios de Macroscopia e Microscopia poderão fazer uma solicitação por escrito ao Supervisor do Laboratório. O Supervisor, por sua vez, encaminhará a solicitação através de um programa de Solicitação de Materiais e Serviços - SMS (Datasul-EMS Framework), para o Setor de Compras da Universidade para que a solicitação seja atendida brevemente. Estes pedidos

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chegam aos responsáveis pelo Almoxarifado da Universidade e são atendidos num prazo máximo de uma semana.

Peças anatômicas naturais e cadáveres que são importantes para aulas de Macroscopia são doados para a Universidade pelo CEMEL (Centro de Medicina Legal) órgão ligado à Universidade de São Paulo. O Supervisor do Laboratório de Macroscopia e Microscopia, a Área de Comunicação e o Curso de Direito da Universidade trabalham em conjunto para cumprir todas às exigências necessárias para que as peças anatômicas naturais e os cadáveres doados fiquem legalmente liberados para o uso de Ensino e Pesquisa pela Universidade.

Para a contratação do pessoal técnico, o Setor de Recursos Humanos da Universidade, inicialmente seleciona alguns candidatos que serão entrevistados pelo Supervisor do Laboratório de Macroscopia e Microscopia. O Supervisor, então, indica ao Setor de Recursos Humanos o(s) candidato(s) escolhido(s). Na entrevista realizada pelo Supervisor, são avaliadas as habilidades e competências para que o candidato possa desenvolver as atividades a ele designadas.

Laboratório de Análise e Tecnologia de Alimentos

No laboratório são desenvolvidas aulas práticas de diversas disciplinas objetivando o aprendizado teórico-prático dos alunos de análise fisico-químicas da cadeia de alimentos, alimentação e nutrição. Cada aula prática é coordenada por um docente e desenvolvida para, no máximo, grupo de 15 alunos e conta com a colaboração de um técnico de laboratório.

Laboratório de Técnica Dietética

No laboratório são desenvolvidas aulas práticas de diversas disciplinas como Técnica Dietética I e II, Nutrição Materno Infantil I e II, Seleção e Preparo dos Alimentos, Tecnologia de Alimentos, Análise de Alimentos. As práticas objetivam o aprendizado teórico-prático dos alunos com a realização de cardápios para diferentes grupos de indivíduos (gestantes, crianças, adolescentes, adultos e idosos), além dos cardápios para patologias específicas; estudo e experimentação de diferentes grupos de alimentos e aplicação de técnicas dietéticas. Ao final da aula é realizada uma discussão baseada na composição nutricional dos alimentos/preparações ou cardápios e degustação com avaliação das características organolépticas. Cada aula prática é coordenada por um docente e desenvolvida para, no máximo, grupo de 10 alunos, sendo 2 alunos por bancada de trabalho. As aulas práticas contam com a colaboração de um técnico de laboratório. Também são desenvolvidos projetos de pesquisa e estágio curriculares (disciplina de análise de alimentos).

Laboratório Morfofuncional

Laboratório de auto-aprendizagem que promove a interdisciplinaridade, integra os conhecimentos das ciências básicas à fase profissionalizante do Curso de Medicina, foi idealizado para satisfazer todo o currículo básico de um curso clássico. O docente, além de ser um facilitador do processo, também precisa ser um “especialista” da área para mostrar a relação do problema com a sua especialidade, sugerir meios e formas para que o estudante possa aumentar seu limite de aprendizado; é necessário desencadear no estudante conceitos para outras situações em etapas mais avançadas. Nossa preocupação também está na avaliação que devem responder de acordo com a proposta do aprendizado.

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O Laboratório oferece local apropriado com grande possibilidade de recursos para a aprendizagem (peças anatômicas, pôsteres, sites selecionados, CD, grafias como raios-X, TC e IRM), lâminas, rede de pesquisa). Sua localização física é distribuída no Bloco “S” de três salas (laboratórios) as salas 03, 12, 15 e um laboratório de Anatomia (11 S) para disponibilizar aos estudantes as peças anatômicas naturais.

Laboratórios e Clínicas Odontologia

• Clínica Odontológica: 2 andares, composta por 83 consultórios odontológicos completos;

• Laboratórios Pré-Clínicos: salas 37 e 38 C, com capacidade para 73 alunos, equipados com bancadas com sistema SW3 - Dabi Atlante para caneta de alta rotação e micro motor e suporte para manequins;

• Laboratório de Radiologia: sala 35C, com capacidade para 35 alunos, equipado com 2 aparelhos de raio-X e cadeiras odontológicas, 1 aparelho de raio X panorâmico, câmara escura para revelação radiográfica e Processadora automática para revelação de radiografia, Aparelho Digora acoplado a Pentium 100 Mhz, Digital Palette Polaroid para confecção de material didático, Pentium 133Mhz com impressora lazer 6p; e 35 bancadas com negatoscópios para interpretação radiográfica;

• Laboratório de Patologia: conta com equipamentos adequados aos seus objetivos, permitindo processamento histológico de qualidade. Conta com aparelho Histotécnico Processador Automático de Tecidos, 2 micrótomos, 2 banhos histológicos, estufas, refrigerador e microondas. Microscópio binocular Nikon, microscópio triocular Optphote II com acoplamento para sistema de vídeo e sistema de fotografia e microscópio Triocular Eclipse E 600 com óptica infinita, acoplado a sistema de vídeo e foto e sistema de imagem computadorizada para transmitir a imagem da lâmina no computador para um microcomputador com impressora e kit multimídia;

• Laboratório didático de Patologia - com 16 microscópios Nikon e um microscópio Labophot acoplado a sistema de vídeo com três monitores, sistema relativo a Microscopia ótica infinita, Eclipse E 600 e extensor de estudo;

• Laboratório de Pesquisa em Odontologia - equipado com Máquina universal de ensaio Instron 4444, Cortadeira de precisão, modelo ISOMET 1000 (Buehler), Balança analítica, Motor elétrico com regulador de rotação, Sistema de canetas e micromotores a ar, Ultrassom – OSADA, Paquímetro digital – DIGIMESS, Termômetro digital modelo MT 600 – Minipa, refrigerador 115 1 Consul, Estufa Bacteriológica ECB2 OdontoBras, Vidrarias e produtos químicos para aplicação em propriedades químicas dos materiais, Compressor a ar Dabi Atlante e Capela de exaustão;

• Centro de Estudos em Laser na Odontologia (CELO) - consultório odontológico completo, Aparelho laser de alta potência de Er: YAG e CO2 marca Opus2O, Aparelho laser Diodo 980 nm marca Sirona, Aparelho laser de baixa potência Thera Laser, Aparelho Brightness para clareamento e laserterapia, 6 óculos de proteção, sendo 2 blachout e 4 com filtros.

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Laboratório de Habilidades Básicas Bloco I – Multiprofissional

Laboratório de auto-aprendizagem que promove a interdisciplinaridade, integra os conhecimentos das habilidades básicas para alunos dos cursos de Enfermagem e Medicina. O docente, além de ser um facilitador do processo, sugere meios e formas para que o estudante possa aumentar seu limite de aprendizado; é necessário desencadear no estudante conceitos para outras situações em etapas mais avançadas. Nossa preocupação também está na avaliação que devem responder de acordo com a proposta do aprendizado, realizada através de devoluções de práticas.

O Laboratório oferece local apropriado com grande possibilidade de recursos para a aprendizagem (peças anatômicas, manequins, pôsteres, sites selecionados, CD, lâminas, rede de pesquisa). Cada etapa é composta de 40 (±10) estudantes, sendo que 10 alunos compõem o grupo acompanhado por um professor, circula pelos laboratórios em torno de 40 estudantes/dia. Laboratório de Habilidades Avançadas Bloco I – Multiprofissional

Laboratório de auto-aprendizagem que promove a interdisciplinaridade, integra os conhecimentos das habilidades avançadas para alunos dos cursos de Enfermagem e Medicina. O docente, além de ser um facilitador do processo, sugere meios e formas para que o estudante possa aumentar seu limite de aprendizado; é necessário desencadear no estudante conceitos para outras situações em etapas mais avançadas. Nossa preocupação também está na avaliação que devem responder de acordo com a proposta do aprendizado, realizada através de devoluções de práticas.

O Laboratório oferece local apropriado com grande possibilidade de recursos para a aprendizagem (peças anatômicas, manequins, pôsteres, sites selecionados, CD, lâminas, rede de pesquisa). Cada etapa é composta de 40 (±10) estudantes, sendo que 10 alunos compõem o grupo acompanhado por um professor, circula pelos laboratórios em torno de 40 estudantes/dia.

Laboratório de Informática para Atividades de Pesquisa E Ensino – LIAPE

Laboratório de Informática para Atividades de Pesquisa e Ensino - LIAPE, composto por oito salas (01A, 03A, 05A, 06A, 07A, 09A, 13A e 35A) com dezoito microcomputadores em cada uma, constantemente renovados com o objetivo de acompanhar a evolução tecnológica em hardware e software. Os computadores estão ligados em rede Internet com taxa de transmissão de 100 Mbits em um espaço físico de 53,70 m2 com acesso a portadores de necessidades especiais. São isolados de ruídos externos e com boa audição interna. Eles ficam a disposição dos alunos das segundas a sextas-feiras das 07h às 22h40min e aos sábados das 07h às 17h.

A limpeza dos laboratórios é realizada de segunda a sexta feira a partir das 22h40min e aos sábado após as 18h. Esses laboratórios atendem a todos os cursos da Universidade. Nestes laboratórios são realizados trabalhos, exercícios práticos e projetos envolvendo o desenvolvimento de sistemas seguindo as mais diversas metodologias de trabalho.

Laboratórios Ciências Farmacêuticas

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1. Tecnologia Farmacêutica - Instalações: conta com 05 box de estrutura metálica e vidro, os quais contêm diferentes equipamentos, 01 bancada com tampo de granito e 01 bancada com tampo de granito e pia. Contém instalação para água, ar comprimido, energia elétrica e sistemas de refrigeração e exaustão, as paredes são revestidas de tinta epóxi e o forro de PVC lavável. Equipamentos: aparelho desintegrador de comprimidos, aparelho para dissolução, balança com 3 casas decimais, desintegrador de comprimidos, durômetro, estufa de secagem, misturador em V, paquímetro, friabilômetro, granuladeira, malaxadeira, máquina comprimidos rotativa e máquina de comprimir excêntrico. 2. Bromatologia - Instalações: conta com 05 bancadas de trabalho de alvenaria com tampa de granito, todas com dispositivos para água, gás e energia elétrica; quadro branco e sistema de refrigeração, as paredes revestidas de azulejos e o forro de PVC lavável. Equipamentos: estufas, digestores, mantas de aquecimento, chapas de aquecimento, bombas de vácuo, banhos-maria e agitadores. 3. Imunologia - Instalações: conta com 04 bancadas de trabalho em alvenaria com tampa de granito com metragem de 20 m2, todas com dispositivos para água, gás e energia elétrica, lousa branca, sistema de refrigeração, armários e gaveteiros em alvenaria e fórmica, paredes revestidas de azulejos e forro de PVC lavável. Equipamentos: capela de fluxo laminar, estufas bacteriológicas, autoclaves, geladeiras e agitadores. 4. Doenças Infecciosas e Parasitárias - Instalações: conta com 05 bancadas de trabalho de granito, todas com dispositivos para água, e energia elétrica; quadro branco; sistema de refrigeração; armários e gaveteiros em alvenaria e fórmica, as paredes são pintadas com tinta lavável e o forro de PVC lavável. Equipamentos: microscópios e televisão. 5. Microbiologia - Instalações: conta com 04 bancadas de trabalho em alvenaria com tampa de granito com metragem de 20 m2, todas com dispositivos para água, gás e energia elétrica, lousa branca, sistema de refrigeração, armários e gaveteiros em alvenaria e fórmica, paredes revestidas de azulejos e forro de PVC lavável. Equipamentos: capela de fluxo laminar, estufas bacteriológicas, autoclaves, geladeiras, agitadores, entre outros. 6. Farmacognosia - Instalações: conta com 05 bancadas de trabalho de alvenaria com tampa de granito, todas com dispositivos para água, gás e energia elétrica; quadro branco e sistema de refrigeração, as paredes revestidas de azulejos e o forro de PVC lavável. Equipamentos: digestor, capelas de exaustão e estufas. 7. Hematologia - Instalações: conta com 04 bancadas de trabalho de granilite branco, todas com dispositivos para água, gás e energia elétrica; quadro branco; sistema de refrigeração; armários e gaveteiros em alvenaria e fórmica, as paredes revestidas de azulejos e o forro de PVC lavável. Equipamentos: agitadores, balanças, banhos-maria, cadeira coletora de sangue, centrífugas, espectrofotômetros, fotômetro e geladeiras. 8. Cromatografia - Instalações: conta com 2 mesas de fórmica e bancada em L para acomodação dos equipamentos. Tem divisória de fórmica e vidro que separa a sala para o manuseio da absorção atômica. Equipamentos: completo sistema de capela de exaustão e equipamentos básicos destinados a processos extrativos e de purificação, cromatógrafo gasoso, cromatógrafo líquido de alta eficiência, espectrofotômetro de absorção atômica e espectofotômetro UV-VIS.

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9. Controle de Qualidade - Instalações: conta com 04 bancadas de trabalho de alvenaria com tampo de granito, todas com dispositivos para água, gás e energia elétrica; quadro branco, sistema de refrigeração; armários e gaveteiros em alvenaria e fórmica, as paredes revestidas de azulejos e o forro de PVC lavável. Equipamentos: capela de fluxo laminar, estufas e geladeiras. 10. Laboratório de Análises Clínicas - Instalações: possui sala de espera, sala para recebimento de materiais, sala de arquivo, recepção, sala de digitação, sala de estoque, sala administrativa, banheiros masculino e feminino para pacientes, banheiros para funcionários, sala para coleta de materiais (adulto), sala para coleta de materiais (infantil), sala para provas laboratoriais, sala de lavagem e esterilização de materiais, almoxarifado, copa, laboratório de microbiologia, laboratório de bioquímica, laboratório de hematologia, laboratório de imunologia, laboratório de uroanálise, laboratório para baciloscopia. Equipamentos: Possui 02 equipamentos de automação em bioquímica, microscópio de fluorescência para automação em urina, 01 Clinitek 200, da Bayer, entre outros equipamentos. 11. Farmácia Universitária - Instalações: possui almoxarifado de produto acabado, laboratório de controle de qualidade, laboratório de cápsulas e pós, laboratório de medicamentos sujeitos a controle especial, laboratório de semi-sólidos e líquidos, escritório, sala de estudos, sala de paramentação, sala de lavagem de materiais, almoxarifado, área de atendimento, vestiários e sanitários. Equipamentos: a Farmácia-Escola cumpre todas as exigências estabelecidas pelos órgãos regulamentadores e possui todos os equipamentos e instrumentos necessários ao desenvolvimento das atividades. Para atender as aulas e demais trabalhos práticos das disciplinas de Química, Física I, Física II, Física III e Fenômenos de Transportes os cursos da área de Exatas tem a disposição dos alunos sete laboratórios que são alocados de acordo com a quantidade de turmas semestrais. Dos laboratórios citados, excetuando-se o de Fenômenos de Transportes, cada laboratório é equipado com seis bancadas de granito para o trabalho simultâneo de seis grupos de alunos e cada uma possui: uma cuba de inox com torneira para enxaguar as vidrarias ou utilização de sistema de refluxo; tomadas 110V e 220V; um ponto de gás com duas saídas para utilizar o bico de Busen. Cada laboratório possui ainda na sua lateral direita, por toda a extensão, uma bancada de granito, com tomadas de 110V e 220V, ampliando dessa forma, o local para se colocar aparelhos ou sistemas de análise; uma capela de exaustão e no seu interior um ponto de água e um de gás; um exaustor central e aparelhos de ar condicionado. A organização é feita de forma que nenhuma Vidraria ou Reagente Químico fiquem guardados nos Laboratórios. Para isso tem-se um Almoxarifado de Reagentes Químicos, e um Almoxarifado de Vidrarias e Equipamentos. Há um Laboratório de Eletrônica que conta com nove bancadas com tomadas 110 e 220 V, é climatizado e equipado com lousa branca panorâmica e uma pia com uma torneira. Contêm fontes de alimentação, multímetros, osciloscópios digital, equipamentos e componentes específicos para projetos em eletrônica que ficam guardados em um almoxarifado e são disponibilizados para as aulas e trabalhos práticos. O Laboratório de Automação permite o desenvolvimento de aulas e trabalhos práticos que utilizem simulações e programação de Controlador Lógico Programável. O aluno tem total acesso aos sensores, atuadores e reles utilizados na área de automação industrial, além de servir de apoio para o desenvolvimento de pesquisas na área.

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O Laboratório de Trabalhos Colaborativos atende principalmente aos alunos da disciplina de Projeto de Fábrica, que integra projeto de produto, projeto de processo e programação de projeto. Todavia, apoia praticamente as disciplinas de sistemas de produção e estratégia. Tem por objetivo o desenvolvimento de trabalhos práticos que envolvem layouts de fábrica, projetos de sistemas produtivos e empreendedorismo, permitindo que alunos trabalhem de forma colaborativa. Este Laboratório é composto por seis mesas redondas e três bancadas simples. Cada mesa comporta uma equipe de trabalho que têm a sua disposição um computador ligado à rede da Universidade e a Internet. Assim, este laboratório dispõe de seis computadores e um servidor para o professor, sendo todos ligados em rede, equipado com lousas brancas panorâmicas e tela de projeção. O Laboratório de Pesquisa de Desenvolvimento de Produtos visa atender as pesquisas e trabalhos práticos realizados nas áreas de desenvolvimento de produto, inovação e sustentabilidade, criando um ambiente multidisciplinar, integrando ainda as disciplinas de avaliação de projetos e planejamento e controle de projetos como suporte ao desenvolvimento de um produto. Possui equipamentos e ferramentas que permitem ao aluno desenvolver um produto simples, exercitando o conteúdo das aulas teóricas. O Laboratório de Redes de Computadores é utilizado em aulas práticas e projetos de redes de computadores com a realização de trabalhos em instalação e desenvolvimento de software de controle de redes e de manipulação de componentes de hardware específicos. Este laboratório é composto por microcomputadores (terminais e servidores) interligados em redes (principal e alternativa), permitindo a experimentação de diversas instalações e configurações de software e hardware. O Laboratório de Hardware e Robótica permite que os alunos desenvolvam projetos práticos de braços manipuladores e de mini-robôs móveis. Além da utilização para fins didáticos nas disciplinas, ele fornece os meios para o desenvolvimento de estratégias de controle de robôs e estudos de aplicações industriais. O referido laboratório é devidamente climatizado e equipado com um canhão de projeção, quadro branco panorâmico e tela de projeção.

9.3.2. Os recursos de informática disponíveis

Os dois campi da Universidade de Ribeirão Preto possuem recursos de informática, incluindo hardwares e softwares, objetivando atender com excelência em quantidade, qualidade e serviços às estruturas administrativa e acadêmica.

9.3.2.1. Equipamentos de Informática Instalados

A Universidade possui infraestrutura tecnológica com aproximadamente 1000 computadores com acesso a Internet por meio de um link dedicado conectado diretamente no backbone da operadora para atender seus docentes, discentes e o corpo técnico-administrativo. Destes computadores, 405 estão distribuídos em vinte e quatro laboratórios de uso acadêmico-didático nos dois campi, que são utilizados exclusivamente pelos alunos de graduação e pós-graduação, onde são ministradas aulas e realizadas diversas pesquisas.

A Biblioteca também conta com um laboratório de informática com 12 computadores, onde os alunos desenvolvem pesquisas bibliográficas, nos acervos interno e externos. O acervo interno proporciona facilidades, como consultar (recuperar) e reservar automaticamente os

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materiais bibliográficos pesquisado no banco de dados (bases de dados). O acervo externo possibilita o acesso às bases de dados disponíveis na Internet.

A Universidade disponibiliza o Moodle para auxílio ao aluno e docente como Ambiente Virtual de Aprendizagem que possibilita ao professor criar disciplinas como forma de complementação e de apoio dos cursos e disciplinas normalmente oferecidas nas grades curriculares. 9.3.2.2. Redes locais e remotas

O campus Ribeirão Preto possui uma rede com aproximadamente 2500 pontos de acesso, 80 switches, 15 pontos de acesso de rede sem fio e saída dedicada para Internet. Esses equipamentos estão interligados por cabos metálicos e em alguns casos por cabos óticos. A estrutura no campus Guarujá é composta por aproximadamente 400 pontos de acesso, 12 switches, rede sem fio na área de alimentação e saída dedicada para Internet. Os dois campi são interligadas por link Wide Area Network (WAN) privado que possibilita o compartilhamento de sistemas administrativos, acadêmicos e ligações telefônicas diretas de ramal a ramal via VoIP. A rede como um todo está em processo de atualização tecnológica e no início de 2013 funcionará de forma mais segura, mais estável, com gerência de prioridades, eventos de falhas e possibilidade de priorizarmos o tráfego de voz e vídeo conforme as necessidades institucionais. Para os anos de 2014 a 2016 continuaremos com as substituições gradativas dos switches de acesso e melhorias no cabeamento físico da rede.

9.3.2.3. Recursos Multimídia

Na Universidade de Ribeirão Preto há um setor responsável pela reserva e disponibilização de recursos audiovisuais, sendo que a reserva é realizada através de um sistema de informação.

No campus Ribeirão Preto há como recursos audiovisuais: 30 retroprojetores, 23 projetores de slides, 47 projetores multimídias, 10 notebooks, 37 computadores, 07 microsystem, 07 DVD player, 12 videocassetes, 10 televisores, 10 telas de projeção (tripé), 87 telas de projeção (fixa em sala de aula), 03 microfones sem fio, 03 microfones com fio, 41 sistemas de som com microfone (em sala de aula), 96 caixas de som amplificadas instaladas (em sala de aula), 31 caixas de som amplificadas avulsas, 11 caixas de som (normal) avulsas, 09 racks móveis, 03 amplificadores, 01 tape deck, 03 mesas de som, 03 CD player, 01 receiver, 01 equalizador, 01 transcodificador, 07 carregadores de baterias, 07 pedestais de microfone e 04 pedestais para caixa de som. Nas salas 15, 20, 24, 28, 29, 30, 31, 32 e 33 do Bloco B; 06, 10, 13, 18, 19, 20, 21, 23 e 27 do Bloco H; 02, 03, 05, 06, 07, 10, 11, 15, 17, 18, 19, 21 e 23 do Bloco G; 03, 06 e 07 do Bloco A já possuem projetor multimídia instalado permanentemente.

No campus Guarujá há como recursos audiovisuais: 06 retroprojetores, 14 projetores multimídias, 09 computadores, 04 microsystem, 05 DVD player, 03 televisores, 06 telas de projeção (tripé), 12 telas de projeção (fixa em sala de aula), 26 microfones sem fio, 02 microfones com fio, 16 sistemas de som com microfone (em sala de aula), 16 caixas de som amplificadas instaladas (em sala de aula), 12 caixas de som amplificadas avulsas, 05 caixas de som (normal) avulsas, 09 racks móveis, 02 amplificadores, 02 mesas de som, 05 CD player, 01 equalizador, 03 carregadores de baterias, 05 pedestais de microfone e 04 pedestais para caixa de som.

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9.3.2.4. Equipamentos nos laboratórios de Informática e salas de acesso à Internet Os Laboratórios de Informática no campus Ribeirão Preto estão alocados nas salas 01A, 03A, 05A, 06A, 07A, 09A, 11A, 13A, 33A, 35A, 37A, esses laboratórios compõem o LIAPE (Laboratórios de Informática para Atividades de Pesquisa e Ensino). Outros Laboratórios de Informática estão alocados no Instituto de Línguas, no Bloco C – Pós-graduação Lato Sensu, no Laboratório Morfofuncional (salas 03S e 15S), Laboratório da Biblioteca e Lecograf (salas 01H, 03H, 04H, 05H e 07H). Os computadores são constantemente renovados com o objetivo de acompanhar a evolução tecnológica em hardware e software. Eles estão ligados em rede Internet com taxa de transmissão de 100 Mbits, as salas possuem acesso à portadores de necessidades especiais e são isoladas de ruídos externos e com boa audição interna. No Quadro 18 apresenta-se a relação das salas onde estão alocados os computadores e a quantidade de equipamentos por sala no campus Ribeirão Preto. Quadro 18 – Número de equipamentos por sala do campus Ribeirão Preto.

Sala Setor Qtd. Equipamentos

01A LIAPE 18

03A LIAPE 18

05A LIAPE 18

06A LIAPE 35

07A LIAPE 18

09A LIAPE 36

11A LIAPE 22

13A LIAPE 18

33A LIAPE 19

35A LIAPE 18

37A LIAPE 6

Instituto de Línguas 13

Pós-graduação Lato Sensu 5

01H Lecograf 14

03H Lecograf 15

04H Lecograf 14

05H Lecograf 18

07H Lecograf 3

03S Laboratório Morfofuncional 8

15S Laboratório Morfofuncional 16

Laboratório Biblioteca 10

Total 342

Fonte: LIAPE campus Ribeirão Preto, 2013.

Os Laboratórios de Informática no campus Guarujá estão alocados nas salas 01B, 02B, 03B, 07B, 10B e 12B, esses laboratórios compõem o LIAPE (Laboratórios de Informática para

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Atividades de Pesquisa e Ensino). No Quadro 19 apresenta-se a relação das salas onde estão alocados os computadores e a quantidade de equipamentos por sala no campus Guarujá. Quadro 19 – Número de equipamentos por sala do campus Guarujá.

Sala Setor Qtd. Equipamentos

01B LIAPE 24

02B LIAPE 22

03B LIAPE 20

07B LIAPE 31

10B LIAPE 10

12B LIAPE 10 Fonte: LIAPE campus Guarujá, 2013.

9.3.3. Sistemas de Informação Durante o ano de 2010 houve o auxílio de uma consultoria externa que mapeou os

objetivos estratégicos institucionais, definindo e alinhando os objetivos estratégicos de Tecnologia da Informação ao negócio. Deste projeto, originaram-se algumas propostas de continuidade e em 2011 trabalhou-se em um importante projeto de mapeamento dos processos acadêmicos nas áreas de graduação, extensão e pós-graduação stricto e lato sensu. Este projeto deverá continuar em 2012, dando origem a novos sistemas automatizados e integrados que proporcionarão melhorias significativas aos serviços prestados ao aluno.

9.3.3.1. Descrição de inovações tecnológicas consideradas significativas Seguem as principais inovações tecnológicas que deverão ocorrer no período de 2013 a 2017:

• Consolidação dos sistemas: Consolidação dos diversos sistemas de apoio acadêmico e administrativo e modernização das aplicações legadas;

• Expansão da rede sem fio: Expansão da rede sem fio para todas as instalações dos campi de Ribeirão Preto e Guarujá;

• Estruturação da área de Processos de Negócios: Constituir uma área para continuação dos trabalhos de identificação e documentação dos processos de negócio da Universidade.

• Programa de desenvolvimento de competências: Continuar com o desenvolvimento de competências nas áreas da tecnologia da informação com foco específico nas linguagens de programação em uso atual, aprimoramento das habilidades para identificação e documentação dos processos institucionais para sua automação por meio sistemas ou melhoria dos existentes e acompanhamento das novas tendências tecnológicas.

9.4. Plano de promoção de acessibilidade e de atendimento prioritário, imediato e

diferenciado às pessoas portadoras de necessidades educacionais especiais ou com mobilidade reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de

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transporte; dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, serviços de tradutor e intérprete da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

A Universidade de Ribeirão Preto considerando a Lei nº 10.048/2000, a Lei nº

10.098/2000, o Decreto nº 5.296/2004, o Decreto nº 5.626/2005, o Decreto nº 7.611/2011 e a Portaria MEC nº 3.284, de 07 de novembro de 2003, sendo a referida Portaria o instrumento do MEC que dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições e, objetivando ainda, assegurar aos seus alunos portadores de necessidades especiais adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais e não excluir do sistema educacional esses estudantes, vem realizando desde o ano de 2005 obras de manutenção e implantação de acessibilidade nos seus campi, buscando conferir condições necessárias para o pleno acesso, participação e aprendizagem dos estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida.

As ações que estão sendo propostas nesse PDI visam promover o acesso, a permanência e a participação de estudantes. Estas ações envolvem o planejamento e a organização de recursos e serviços para a promoção da acessibilidade arquitetônica, nas comunicações, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e pedagógicos, que devem ser disponibilizados nos processos seletivos e no desenvolvimento de todas as atividades que envolvam o ensino, a pesquisa e a extensão. Portadores de deficiência física Para garantir a acessibilidade aos docentes e discentes portadores de deficiência física a Universidade disponibilizará:

• Vagas de estacionamento internas e externas demarcadas próximas as unidades de serviço para os portadores de deficiência.

• Cadeiras de rodas nas portarias de acesso ao campus.

• Mesas, Lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas.

• Barras de apoio nas paredes dos banheiros. No campus de Ribeirão Preto há rampa de acesso com corrimãos, guias rebaixadas nos acessos dos blocos, elevadores, assim como banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas. No campus Guarujá também há rampa de acesso com corrimãos, elevadores, guias rebaixadas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas. Portadores de deficiência visual Para assegurar a aprendizagem dos discentes portadores de deficiência visual a Universidade disponibilizará:

• Software que permita aos deficientes visuais utilizar com autonomia os aplicativos computacionais, através da leitura de menus e telas por um sintetizador de voz, podendo esse recurso ser utilizado para aplicação de provas.

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• Material em Braile, quando necessário.

• Software de ampliação de tela e equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno com visão subnormal.

• Gravadores e réguas Braile. Nos laboratório de informática estão instalados os programas Braile Fácil, DOSVOX, NVDA, Virtual Vision, Tecla Fácil e BR Braile. Ressalta-se que todos esse programas são de uso gratuito. Portadores de deficiência auditiva Para permitir a aprendizagem dos discentes portadores de deficiência auditiva a Universidade disponibilizará:

• Serviço de tradutor e intérprete de língua de sinais/língua portuguesa.

• Cursos de extensão de Libras para docentes, discentes e funcionários, com o objetivo de proporcionar acesso a literatura e informações sobre a especificidade linguística do portador de deficiência auditiva.

• Recursos visuais multimídias através da tecnologia da informação e comunicação. No período de 2013 a 2017 com o apoio de uma consultoria especializada, formada pelos engenheiros José Antonio Lanchoti, Renato Fregonezi Leandrini e Rodrigo Teixeira de Souza estabeleceu-se as metas apresentadas seguir para contemplar plenamente as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em especial a NBR9050 em sua versão de 2004 e o Decreto Federal n° 5.296/04 que regulamenta as leis federais n° 10.048/00 e n° 10.098/00.

• Atualizar o site institucional para atender condições de ampliação da tela e texto, melhorando a acessibilidade do site.

• Implantar programa de sensibilização e treinamento de funcionários para atendimento a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

• Implantar sinalização, incluindo mapas táteis, para deficientes visuais nos campi Ribeirão e Guarujá.

• Realizar manutenção, reformas e instalação de equipamentos apropriados nos edifícios e áreas de circulação dos dois campi (Ribeirão e Guarujá) para garantir circulação adequada de pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

• Instalar mobiliário adequado em todos os setores prioritários.

• Instalar telefone público com transmissão de textos.

• Implantar sinalização nas rotas de fuga e saídas de emergência com informações visuais e sonoras para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

• Providenciar manutenção e sinalização das vias de circulação interna nos campi Ribeirão e Guarujá.

• Realizar treinamentos para capacitação dos colaboradores. 9.5. TV Universitária

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Veiculada pelo canal 10 da NET, a TV Unaerp integra o Canal Universitário de Ribeirão Preto e desde sua inauguração, em junho de 2002, preserva a filosofia de manter um estreito contato com a comunidade, na troca de informação e conhecimento, assim como na prestação de serviços.

Durante esse tempo também se consolidou como um projeto voltado exclusivamente para a divulgação de educação e cultura, através de um formato contemporâneo e sintonizado com as demandas do público universitário e da comunidade em que está inserida. Sua grade de programação foi idealizada e é sempre atualizada com produções diversificadas para os públicos jovem, adulto e infantil.

Desde 2005 a TV Unaerp também integra o grupo de TVs universitárias parceiras do Canal Futura. Através dessa aliança possui um espaço no Jornal Futura (reportagens jornalísticas) e também na grade de programação do canal (programas e documentários diversos), sempre retratando experiências de projetos sociais desenvolvidos localmente, exaltando a cultura e a variedade existente em nossa região.

Entrevistas, música, cinema, jornalismo, debates, fotografia, pesquisas científicas, comunidade, documentários, política e economia são assuntos cuidadosamente tratados em programas de diferentes formatos, produzidos com um único propósito: contribuir com o aprofundamento do debate sobre questões relevantes da atualidade e colaborar na consolidação da cidadania.

9.5.1. Metas para o período 2013-2017 referentes a TV Unaerp

Diante da realidade nacional, a TV Unaerp terá que se adequar até 2016 à tecnologia digital adotada pelo Brasil: “De acordo com o decreto n° 5.820, de junho de 2006, que trata da

implantação do SBTVD-T e estabelece diretrizes para a transição do sistema de transmissão

analógica para o digital, o período de migração de uma tecnologia para outra é de dez anos,

com fim previsto para 2016. Mas, determina que, a partir de 1º de julho de 2013, o Ministério

das Comunicações somente outorgará a exploração do serviço de radiodifusão de sons e

imagens para a transmissão em tecnologia digital. Além disso, obriga as emissoras, no período

de transição, a veicularem simultaneamente as programações nas duas tecnologias. Diz ainda

que os canais utilizados para transmissão analógica serão devolvidos à União após o prazo de

transição.” A migração de tecnologia deverá ser gradual para aquisição de novos equipamentos de

áudio e vídeo. Nos próximos três anos (2013, 2014 e 2015) para que ocorra a transição tecnológica, a TV UNAERP deverá substituir: câmeras de vídeo, mesa de corte, mesa de áudio, mesa de iluminação, microfones e ilhas de edição. Juntamente com a migração da TV UNAERP, a sala de transmissão do Canal Universitário de Ribeirão Preto também deverá se reequipar com a nova tecnologia digital para garantir a exibição no Canal 10 da NET, via cabo difusão. Atualmente, o Canal tem veiculação de programas educativos de duas Universidades: UNIP e UNAERP.

Todo o projeto de migração para o sistema digital deverá ser adotado também pelo Curso de Comunicação Social (Jornalismo e Publicidade Propaganda), visto que, as produções audiovisuais realizadas no Curso são veiculadas na TV UNAERP e também em outras emissoras, como a TV Educativa de Barretos, o Canal Futura da Fundação Roberto Marinho, entre outras.

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9.6. Cronograma de expansão da infraestrutura para o período de vigência do PDI No período de 2013 a 2017 a Universidade terá investimentos relacionanados à

infraestrutura para:

• a área de Tecnologia da Informção e Comunicação (aquisição de novos equipamentos e softwares para a área administrativa e acadêmica);

• implantação de laboratórios específicos para os cursos de Engenharia nos campi Ribeirão Preto e Guarujá;

• instalações necessárias e laboratório para implantação do curso de Medicina no campus Guarujá;

• reforma da Biblioteca do campus Ribeirão Preto;

• ampliação do Hospital Electro Bonini;

• reforma do Teatro Bassano Vaccarini (campus Ribeirão Preto).

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10. PLANEJAMENTO E GESTÃO DAS INTERAÇÕES INSTITUCIONAIS

10.1. Cooperação Interinstitucional Nacional e Internacional A Divisão de Cooperação Interinstitucional Nacional e Internacional (DCINI) da Unaerp

tem como objetivo implementar diretrizes que promovam a cooperação interinstitucional nacional e internacional, visando o intercâmbio acadêmico e tecnológico com a participação do corpo docente, discente e técnico-administrativo.

O intercâmbio interinstitucional permitirá o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão, a preservação e disseminação da cultura e o aprofundamento do entendimento do ambiente social, cultural e econômico das instituições de ensino, bem como receber alunos de graduação e pós-graduação para períodos de estudo e/ou pesquisa.

10.1.1. Estratégia de Atuação

As principais atividades da DCINI são: • Centralizar, coordenar e administrar atividades de cooperação interinstitucional

nacional e internacional que promovam o ensino, a pesquisa e a extensão e, que possam agregar conhecimentos e experiências que contribuam para a formação educacional, pessoal, cultural e social, de alunos, docentes, técnico-administrativos e pesquisadores;

• Encontrar parceiros e estruturar convênios que facilitem a mobilidade acadêmica; • Estabelecer um Plano de Internacionalização segundo as características e missão da

UNAERP em total sintonia com as expectativas de nossa comunidade e realidade nacional.

10.1.2. Metas para o período 2013-2017

• Fomentar o Instituto de Línguas Estrangeiras (ILE) junto à nossa comunidade interna no sentido de sensibilizar as pessoas para realizarem cursos de línguas com o objetivo de se capacitarem para intercâmbios internacionais;

• Instalar o Núcleo de Intercâmbio no Centro de Convivência; • Firmar parcerias com agências de intercâmbio; • Ampliar os acordos de cooperação vigentes e buscar novos acordos; • Criar a Comissão para Assuntos Internacionais: equipe de profissionais da instituição

com experiência em cooperação internacional e interesse em contribuir para a criação de estratégias para o trabalho da DCINI - Divisão de Cooperação Interinstitucional Nacional e Internacional e auxílio nas tomadas de decisão;

• Criação de uma página da DCINI Divisão de Cooperação Interinstitucional Nacional e Internacional no site da UNAERP, para compartilharmos informações;

• Confecção da Revista Informativa da UNAERP em inglês; • Participação em eventos nacionais e internacionais, divulgando a UNAERP; • Ser membro da NAFSA - Association of International Educators; • Análise da possibilidade de realização de cursos internos; • Fomentar a participação dos alunos da UNAERP no programa Ciência sem Fronteira.

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10.1.3. Linhas para fomento de mobilidade estudantil • Intercâmbio acadêmico semestral ou anual entre instituições parceiras com as quais a

UNAERP tenha celebrado acordos de cooperação; • Cursos de idiomas no exterior; • Cursos de curta duração; • Estágios; • Outros.

10.2. Portal da Universidade O primeiro site da Universidade foi criado em 1997, sendo totalmente reformulado em

1999, numa parceria da então Assessoria de Comunicação com o CIT - Centro de Informática e Tecnologia. Em 2006, iniciou-se por um processo de reformulação integral. A versão, disponibilizada em 2008, tem características de um “portal” transacional, com personalização dinâmica e comunicação segmentada pelos diferentes produtos e para os principais públicos que se relacionam com a instituição, além de registrar os visitantes e os reconhecer quando retornam, comunicando-se pró-ativamente com eles. A implementação dessa atualização estrutural do site da UNAERP, utilizou recursos tecnológicos atualizados, estrutura dinâmica e design moderno, de forma a aglutinar todas as informações acadêmicas e estruturais sobre a Universidade, além de abrigar links para áreas específicas da instituição. Com atualização diária, o site é um canal de notícias e informações factuais da Universidade, atendendo ao público externo, alunos, professores e funcionários.

O Portal institucional fornece acesso a outros sites específicos de cursos de graduação, eventos e congressos, setores institucionais. Esses sites são desenvolvidos com o objetivo de informar, orientar e integrar o estudante e o planejamento de comunicação desses sites segue as mesmas premissas de todos os trabalhos de comunicação desenvolvidos na UNAERP, conteúdo comprometido com as metas institucionais, compromisso com a função social da instituição, qualidade estética, estímulo à vida universitária integrada e construtiva, valorização da formação acadêmica ética e humanística, informações e orientações objetivas e funcionais.

A partir de 2008, a área de intranet foi integrada ao Portal Institucional. O objetivo básico da rede de comunicação interna é a disponibilização de informações corporativas com o intuito de integrar o público interno, facilitar os processos comunicacionais e informativos e conceituar a instituição junto a este público. Esse meio online de comunicação com os funcionários disponibiliza informações acadêmicas, sistema de solicitações de trabalhos, entre outros dados necessários ao desenvolvimento do trabalho interno. Além de informação e notícias, essa área do Portal também disponibiliza manuais e regimentos com procedimentos burocráticos e administrativos específico de cada setor, destinados a normatizar os fluxos internos.

Um setor importante do Portal é o “Aluno On Line”, onde estão disponíveis a inscrição para o processo seletivo, confirmação e alterações de matrícula, consulta ao horário do aluno, porcentagem de faltas, notas das provas e média final. Na pré-matrícula são sugeridas as disciplinas que o aluno deve cursar, baseado no projeto pedagógico do curso; porém, cada educando tem condição e liberdade de escolher quais disciplinas e durante quanto tempo pretende cursá-las, respeitando sua condição de aprendizagem e desde que este respeite o perfil contido no projeto pedagógico.

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Em 2012 foi iniciada uma nova reformulação geral no Portal da Unaerp, buscando alinhar a linguagem e o conteúdo aos modelos atuais de excelência em comunicação digital. Os objetivos dessa reformulação foram:

a) Facilitar o relacionamento da UNAERP com seus diversos públicos por meio de

informações claras e convincentes.

b) Oferecer serviços on-line que eliminem a necessidade de acessar fisicamente as

áreas de atendimento da Instituição;

c) Oferecer benefícios e envio de informações automáticas;

d) Apresentar as vantagens que a UNAERP tem frente a outras instituições e os

benefícios que os alunos e graduados da UNAERP têm em sua formação e carreiras;

e) Esclarecer as diferenças entre a UNAERP enquanto universidade frente aos centros

universitários e faculdades;

f) Evidenciar as responsabilidades que a UNAERP tem por ser uma universidade;

g) Apresentar seu programa de bolsa e benefícios;

h) Apresentar seu programa de convênios internacionais e estimulá-los a se inscrever e

facilitar a inscrição dos alunos no programa.

Esse projeto, denominado Plano de Posicionamento Digital Unaerp, foi confiado a uma empresa especializada em portais de instituições de ensino e se divide em quatro pacotes: I) Desenvolvimento do Portal Institucional da Universidade de Ribeirão Preto

O desenvolvimento do Portal Unaerp inclui a elaboração e/ou reformulação de todas as páginas dispostas publicamente sob o domínio www.unaerp.br ou qualquer outro domínio associado. As etapas de desenvolvimento desse projeto (Figura 10) são:

a) Definição da estratégia de trabalho e da arquitetura geral do Portal; b) Design da Informação a ser disponibilizada no Portal; c) Construção do Site utilizando ferramentas atualizadas; d) Integração Final do conjunto.

II) Treinamento de Business Inteligence (BI) para a gestão de campanhas de marketing interativo

As campanhas de pequeno porte são de simples gerenciamento e serão implementadas através do estabelecimento de processos e procedimentos de trabalho. As iniciativas que buscam construir valor a partir dos canais e comunicação das mídias sociais e do diálogo efetivo com o público em geral serão conduzidas através de metodologias específicas da Gestão do Conhecimento. Serão alocados grupos de trabalho para cada ação prevista, serão definidos os processos de gerenciamento, de análise dos dados para a elaboração das conclusões sobre o mercado em questão. III) Alinhamento dos recursos da Tecnologia da Informação e Comunicação Este alinhamento refere-se, inicialmente, a execução de cinco ações essenciais:

a) Configuração dos processos fundamentais relacionados aos sete ambientes atuais de execução das ações de marketing digital: display, busca, vídeo, mobile, social, comércio eletrônico e games;

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b) Planejar e executar a interação entre os canais de comunicação tradicionais e os digitais;

c) Construção e implantação dos processos alimentação, disparo e automação necessários para cada ação planejada;

d) Planejamento e monitoramento da relevância de display (atingir a audiência correta em qualquer lugar);

e) Medir o desempenho das campanhas. Os três itens anteriores formaram a configuração básica da presença digital da UNAERP

no ambiente virtual. Em sequência, será desenvolvido o calendário de ações promocionais a ser seguido nos anos seguintes. Neste calendário estarão todas as propostas de ações a serem desenvolvidas, como anúncios, campanhas, concursos culturais, ações educacionais, ações de ativação de demanda, games e display e os respectivos prazos. IV. Presença em Redes Sociais (Facebook)

Essa reformulação incluirá também a presença em redes sociais (Facebook), operando como ponto de informações gerais sobre a instituição. A presença da UNAERP no Facebook constitui uma comunidade com o objetivo de difundir os valores da Universidade. Os usuários poderão postar comentários, fotos e links que, eventualmente, podem não refletir as opiniões ou ideais da UNAERP. Assim, o diálogo franco e a troca de ideias serão encorajados, mas de maneira respeitosa. A Instituição reservará o direito de remover qualquer conteúdo de usuário que viole os Termos de Uso do Facebook e o Código de Ética da UNAERP.

Nesse local, o usuário poderá conferir todas as atividades, projetos e eventos desenvolvidos na Universidade de Ribeirão Preto. Serão disponibilizados também painéis sobre a história da Unaerp. A comunicação com os egressos será estimulada e fortalecida através de estratégias específicas. Na Figura 9 apresenta o projeto de relacionamento digital da Unaerp.

Figura 9 – Projeto de Relacionamento Digital da Unaerp

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Figura 10 – Detalhamento do processo de desenvolvimento do Portal Unaerp

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10.3. Parcerias, Convênios técnico-científicos

No Quadro 20 são apresentados os principais convênios técnico-científicos

internacionais firmados.

Quadro 20 – Convênios técnico-científicos internacionais

PAÍS INSTITUIÇÃO CONVENIADA Em

Vigor

Argentina Universidad San Pablo de Tucumán Sim

Austrália The Queensland University of Technology - QUT Sim

Austrália University of Wollongong Sim

Brasil IFLMS (Somente Medicina) Sim

Espanha Centro Nacional de Biotecnología Sim

Espanha Formatik Sim

Espanha Universidad de Jaén Sim

Espanha Universidad de Nebrija Sim

Espanha Universidad Politécnica de Madrid Sim

Peru Universidad San Ignácio de Loyola Sim

Portugal Universidade de Coimbra Sim

Portugal Universidade do Porto Sim

Portugal Universidade Fernando Pessoa Sim

10.4. Cultura A Unaerp acredita que arte e cultura são partes integrantes do desenvolvimento humano – quer no sentido acadêmico, de aprendizado, quer na integração entre cidadãos e criação artística. Por isso, desde sua fundação investiu nesses setores, montando cursos, incentivando criadores e divulgando diversas formas de manifestação cultural para a comunidade. Uma das primeiras iniciativas da Universidade neste sentido foi a aquisição, ainda nos anos 60, de duas instituições artísticas importantes na cidade, integrando-as ao mundo universitário: o Conservatório Musical – que se tornou a Faculdade de Música – e a Escola de Artes Plásticas, também transformada em curso superior. Encampar e assumir essas duas escolas significou para Ribeirão Preto e região a continuidade de um trabalho de altíssimo nível nos dois setores. Com um corpo docente formado por artistas e profissionais comprometidos com o movimento cultural local, as duas escolas trouxeram para o campus da Unaerp novas possibilidades de conhecimento, linguagens contemporâneas e técnicas transformadoras, formando várias gerações de artistas plásticos e músicos.

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Um dos artistas à frente desses projetos foi Bassano Vaccarini que ajudou a “desenhar” a paisagem do campus Ribeirão, espalhando obras de sua autoria, entre pinturas e conjuntos escultóricos que hoje formam um rico acervo do artista plástico. Cultivando a tradição de incentivar as artes plásticas, a Unaerp também mantém atualmente uma mostra permanente do artista contemporâneo Jair Correa, formada por elementos de construção de um dos mais importantes patrimônios históricos da cidade, o Edifício Diederichsen. E na Galeria de Artes do Instituto de Línguas Estrangeiras, mensalmente um novo artista exibe suas obras. A Galeria tem dois objetivos principais: prestigiar os artistas regionais e desenvolver nos alunos o gosto pelas artes. Com o curso de Música manteve-se uma tradição e um espaço para esta modalidade dentro da Universidade. Além de apresentações e workshops constantes, profissionais e alunos participam ativamente de eventos e cursos de formação na cidade e região. Outro setor amplamente incentivado pela Unaerp é o teatro. 10.4.1. Teatro Bassano Vaccarini O Teatro Bassano Vaccarini, instalado no campus Ribeirão e projetado pelo artista plástico que dá nome a esse espaço de apresentações artísticas e acadêmicas, foi inaugurado em 25 de outubro de 1980. Palco de espetáculos de diferentes naturezas abertos à comunidade, além de abrigar semanas científicas e acadêmicas, o Teatro contém em seu interior painéis esculpidos pelo próprio Vaccarini, representantivos da mitologia grega. Com capacidade para 237 pessoas, o espaço é equipado com recursos e iluminação e som e tem sido palco de acontecimentos artísticos, acadêmicos e científicos. 10.4.2. Coral da Unaerp O coral da Unaerp, fundado em 1995, tem o objetivo de agregar, principalmente, alunos, professores e funcionários e levar cultura e arte para a comunidade em geral. Os interessados em participar do grupo passam por um teste vocal para análise do timbre de voz e análise das condições de canto. Além do aprimoramento vocal, o coral também pode funcionar como uma atividade terapêutica, já que é um trabalho em conjunto, o que faz com que os participantes lidem com pessoas diferentes, agregando novas relações. Em 2005, lançou um CD com repertório variado que reflete a proposta musical do grupo. 10.4.3. Galeria de Artes A Galeria de Artes situa-se no Instituto de Línguas Estrangeiras da Unaerp e recebe obras de diferentes artistas. Além de proporcionar um ambiente agradável e artístico aos alunos, o espaço é mais uma opção cultural dentro do campus, além de ser uma oportunidade para mostrar o trabalho de pintores e escultores de Ribeirão Preto e região. 10.4.4. TV Universitária Inaugurada em 2001 com uma grade de programação farta e diversificada, a TV Unaerp tem o objetivo de promover e difundir educação e cultura, oferecendo à cidade uma programação de qualidade transmitida pelo canal 10 do sistema de televisão por cabo local. Parceria do Canal Futura, a TV universitária tem um papel especial ao divulgar os trabalhos realizados pela Universidade, levando informação à comunidade e integrando os

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cursos. O propósito é manter uma grade de programação diversificada, atendendo diferentes públicos através de programas que abrangem música, teatro, cinema, jornalismo, pesquisas científicas e outros temas discutidos em debates e entrevistas. Além de produzir semanalmente, com alunos de Jornalismo, um telejornal e um programa de entrevistas, a TV Unaerp desenvolve o projeto Série Documentários abordando cultura, meio ambiente, economia e história, produzindo um material inédito que preserva a história regional e é distribuído como instrumento didático em escolas, bibliotecas e museus de Ribeirão Preto. Outro projeto em série é o Profissões, cujos conteúdos enfocam as variadas carreiras profissionais, com o objetivo de orientar estudantes de ensino médio. Toda a programação é disponibilizada no site http://tv.unaerp.br. 10.4.5. TV Ilha do Sol Em Guarujá, a Unaerp possui uma parceria com a Fundação Fernando Eduardo Lee que mantém a TV Ilha do Sol, veiculada no Canal 36 UHF. Pelo caráter educativo da emissora, a Fundação Fernando Lee tem parceria com o Canal Futura. A TV Ilha do Sol foi criada para levar a toda população da Baixada Santista, em especial às camadas populares, conhecimentos que possam ser aplicados no cotidiano, provocando mudanças de atitude e comportamento, preparando a inserção no mercado de trabalho, auxiliando na vida familiar, escolar e social e, consequentemente, garantindo uma melhor qualidade de vida. Entre os programas já produzidos, temas como cultura, projetos sociais, variedades e entrevistas podem ser vistos na programação. 10.4.6. Acervo Bassano Vaccarini – Mostra Permanente Da primeira escultura feita ainda na Itália, com 12 anos, aos impressionantes monumentos que hoje homenageiam cidades, Bassano Vaccarini trilhou uma trajetória própria dos artistas completos. Artista, cineasta, cenógrafo, professor, pintor, escultor, passeava do abstrato ao figurativo, da pintura ao desenho e à escultura com a naturalidade de quem fez da arte sua vida. Ao longo de sua carreira trabalhou com óleo, aquarela, argila, pedra sabão, resina, metal, tecido, cimento, gesso, cera, madeira, sucata, raízes e até arte digital. O tema de sua paixão, porém, pouco variou. Ao longo de todo o percurso, o principal personagem de sua obra é o humano: homens e mulheres construindo sua história. Foram mais de três mil trabalhos, de frágeis esculturas em pedra sabão a imensas figuras cinzeladas no cimento das praças públicas; de formas coloridas e abstratas pintadas na tela a peças forjadas em troncos de madeira. Uma herança de valor cultural incalculável. Na Unaerp, o artista atuou como professor, cenógrafo e ativista cultural por mais de duas décadas, deixando na Universidade uma marca insuperável. Óleos e esculturas fazem parte do acervo permanente do artista exposto na Instituição, além da praça do cruzeiro, no centro do campus, com painéis esculpidos em concreto armado e expostos a céu aberto. Vaccarini dá nome ao teatro da Unaerp que foi por ele projetado e cuja construção ele acompanhou e supervisionou do início à inauguração. 10.4.7. Acervo Jair Correia – Mostra Permanente

O acervo de 14 obras, doado pelo artista Jair Correia à Universidade, homenageia um dos mais importantes patrimônios de Ribeirão Preto: o Edifício Diederichsen, cujas

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características históricas e arquitetônicas tiveram papel fundamental na construção da identidade da cidade. As obras deste artista ousado e criativo têm como suporte as antigas portas e cabines dos elevadores do Edifício, imprimindo a elas uma personalidade forte e audaciosa, instigante aos olhos críticos de quem observa e marcante aos admiradores da estética contemporânea. Instalado no Saguão do Bloco H, o acervo é exposto permanentemente.

10.5. Esporte e Lazer

A Unaerp sempre se preocupou com a qualidade de vida de seus alunos, colaboradores e parceiros. Um dos pilares que sustenta essa iniciativa é o apoio ao esporte. A Universidade apoia a formação de futuros atletas, inclusive como incentivo à carreira acadêmica. Acreditando no esporte, a Universidade de Ribeirão Preto tem patrocinado equipes e atletas individuais.

10.5.1. Equipe de Corrida de Aventura

A equipe apoiada é a ARS, de corrida de aventura, que inclui provas como trekking, canoagem, mountain bike e rapel. É um esporte que exige muita força física e técnica. A ARS existe desde 2004 e atualmente figura-se entre as melhores equipes do País, conquistando títulos expressivos no cenário nacional, como a de melhor equipe no Ranking Brasileiro de Corrida de Aventura nos anos de 2007 a 2010.

10.5.2. Atleta de Longa Distância

A experiente Rose Hoepenner atualmente é considerada uma das principais atletas do país em provas de longa distância e aventura. É dona de um currículo invejável que inclui, entre as principais conquistas, o Campeonato Brasileiro de Ciclismo Contra o Relógio, o Campeonato Paulista de Montanhas, o Tetracampeonato Amador do Iron Men, o Campeonato Brasileiro de Corrida de Aventura, o Tricampeonato do Circuito Chauás de Corrida de Aventura e o Tricampeonato do Desafio dos Canaviais, além de ter participado de várias provas Internacionais como o Iron Men, no Hawai, e o Desafio dos Vulcões, no Chile e Argentina.

10.5.3. Equipe de Natação

Outro destaque esportivo da Universidade é a natação. Com a criação da escola de natação em 1996 foram surgindo talentos que culminaram, em 1997, na formação da equipe profissional de natação da Unaerp. Com 15 anos no cenário dos desportos aquáticos, a equipe possui mais de 40 atletas nas categorias petiz a sênior. Em sua trajetória no cenário dos desportos aquáticos, a Equipe já conquistou diversos títulos importantes, entre eles o Bicampeonato Paulista e o Hexa pela Copa Mercosul, além de participações no Troféu Brasil, conhecido como Troféu Maria Lenk. A equipe é patrocinada pela Unaerp, e conta com o apoio de parceiros como a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e o Governo do Estado de São Paulo pela Lei Paulista de Incentivo ao Esporte.

10.5.4. Revistas Eletrônicas A Revista Paradigma – Ciências Jurídicas da Unaerp (ISSN: 0103-5908) do Programa de Mestrado em Direito da Unaerp, órgão de divulgação e periodicidade semestral comporta tratamento de natureza interdisciplinar para artigos inéditos, seu objetivo precípuo é fomentar

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o debate e a circulação de conhecimento jurídico numa perspectiva interdisciplinar. Os trabalhos devem ser inéditos e contemplar a linha temática: Direitos Coletivos, Cidadania, Função Social, Instrumentos Processuais de Defesa dos Direitos Coletivos, Proteção e Fundamentos Constitucionais Coletivos.

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11. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRAS Com relação ao gerenciamento das finanças institucionais, anualmente as áreas /

departamentos da Universidade de Ribeirão Preto desenvolvem seus planos de ação dando origem ao Plano Orçamentário da Instituição, com vistas à aplicação dos recursos, para que esse seja apresentado e aprovado junto aos Conselhos. Esse Plano Orçamentário possibilita o acompanhamento e controle da execução das atividades anuais para o desenvolvimento de todas as áreas institucionais e coincidir com o ano fiscal. Ele é analisado previamente por um grupo de trabalho constituído de membros da área acadêmica e da área administrativa e financeira, antes de ser analisado e aprovado pelos Conselhos Administrativo e Universitário e da Mantenedora sob a ótica da continuidade da Instituição frente aos compromissos assumidos relativos às suas funções básicas.

A Diretoria de Administração e Finanças – DAF é um órgão executivo que acompanha a execução do orçamento a ser realizado por todas as áreas e presta informações à Reitoria objetivando auxiliá-la em suas atividades voltadas ao orçamento, administração e finanças.

Entretanto, para se alcançar os objetivos traçados é necessário ressaltar que o setor de educação superior continua registrando números inferiores aos estimados pelo governo federal em suas projeções de crescimento, principalmente no Plano Nacional de Educação. Apesar da ampliação dos programas e financiamentos aos estudantes das instituições de ensino privadas, de bolsas de estudo e também do número de cursos e vagas, mesmo assim não se alcançou as expectativas em termos de crescimento significativo do número de alunos.

O número de alunos em cursos superiores, de 2010 a 2011, cresceu somente 5,6%, sendo que, dados do IBGE comprovam que apenas 14,6% dos jovens entre 18 e 24 anos estão matriculados no ensino superior. Destacando-se as IES particulares em relação ao crescimento do número de alunos, nesse período, constata-se que o crescimento foi de apenas 4,8%, mesmo contemplando 73% das matrículas desse setor, o crescimento nas IES privadas ficando muito aquém do esperado, havendo a necessidade de buscar investimentos próprios para a sustentabilidade financeira.

Nas regiões de Ribeirão Preto e Baixada Santista, onde a Unaerp se insere, não é diferente. Há um crescimento, mas, muito pequeno.

Além disso, existe outro fator que interfere nos planejamentos das IES que são os valores das mensalidades. De 2000 a 2010 o preço médio das mensalidades reduziu-se em 27,5%, segundo as análises setoriais do ensino superior privado. Em 2012 percebe-se um cenário de retomada dos preços, mas de forma tímida. Portanto, o planejamento de crescimento institucional para o período de 2013 a 2017 restringe-se a manutenção e melhora do existente com investimentos muito planejados, observando-se demandas colocadas à universidade pelo desenvolvimento da tecnologia e economia do país.

11.1. Previsão de Receitas

A Unaerp é mantida pela Associação de Ensino de Ribeirão Preto – AERP, instituição privada, sem fins lucrativos, certificada como entidade beneficente de assistência social e com o titulo de utilidade pública federal, estadual e municipal, tendo como principal fonte de receitas

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a educação. Atualmente, as receitas provenientes dessa fonte de recurso representam 98% do seu orçamento.

11.1.1. Educação

A projeção das receitas está baseada na proposta de abertura planejada de novos cursos de graduação, pós-graduação lato sensu e stricto sensu, na implantação de novos polos para oferta de cursos em EAD e na ampliação das subvenções para pesquisa, pelas agências de fomento e pela iniciativa privada, nas áreas de saúde, exatas e humanas, com vistas ao desenvolvimento e continuidade dos grupos de pesquisa formalmente cadastrados na plataforma de Diretório de Pesquisa do CNPq dos programas de mestrado e doutorado.

Para concretização de tais objetivos, principalmente no que tange a expansão do número de alunos, a Instituição tem aderido a programas governamentais que proporciona ao aluno a obtenção de bolsas e financiamentos como PROUNI – Programa Universidade para Todos, FIES – Fundo de Financiamento Estudantil com FGEDUC – Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo, Programa Escola da Família e Jovens Acolhedores. Além da adesão a esses programas a Universidade mantém um programa próprio de bolsas de estudo que promove o ingresso ao ensino superior e também participa dos programas de bolsas já relacionados em tópicos anteriores.

Para isso, a AERP/UNAERP conta com uma Central de Benefícios que auxilia no processo de concessão, controle e acompanhamento das bolsas de estudo por meio de programas da própria Instituição e por meio de parcerias com o governo federal e estadual. A Instituição acredita e apoia as políticas públicas de inserção da população de baixa renda no ensino superior. Programas, como a PROUNI e Escola da Família do governo do estado de São Paulo, que visam inserir o jovem de baixa renda ao ensino superior são totalmente apoiados e operacionalizados pela Universidade. Já os programas institucionais próprios de bolsas também são outra forma de inserir essa população que muitas vezes sem recursos não consegue chegar aos níveis maiores de formação educacional. O programa próprio de bolsa da UNAERP possui um edital que seleciona candidatos através da renda bruta familiar mensal per capita de até 3 salários mínimos onde as bolsas são concedidas nos percentuais de 50% ou 100%. Atualmente, a UNAERP possui aproximadamente dois mil alunos beneficiados com bolsas de estudos ou com algum tipo de desconto que não seja coletivo.

11.1.2. Serviços

Para contribuir com o crescimento previsto na receita, a Universidade ampliará os leitos do Hospital Electro Bonini de 29 para 46 leitos, sendo mais 09 leitos para UTI – Unidade de Terapia Intensiva. As obras para essa expansão iniciaram-se em 2011 com previsão de conclusão para 2014. O protocolo do requerimento manifestando o interesse no credenciamento dos leitos com base na Portaria nº 2.395/GM/MS de 11 de outubro de 2011 já foi realizado. Com a possibilidade de realizar procedimentos de alta complexidade, devido as instalações das UTI, o Hospital terá a oportunidade de realizar diversos tipos de cirurgia e atender a um número ainda maior de pacientes demandados pelo município de Ribeirão Preto e região, prioritariamente os provenientes do Sistema Único de Saúde – SUS.

Com os programas de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado (avaliados com conceito 4 e 5 pela CAPES/MEC), os cursos de pós-graduação lato sensu e a graduação na

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área de Odontologia, a Universidade se propõe a aumentar a oferta de serviços nessa área, principalmente aquelas demandadas pelo poder público.

Prevê-se também o credenciamento da Clínica de Nutrição para atendimento dos pacientes do SUS. Esta parceria está sendo discutida com a Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.

11.1.3. Projeção das Receitas

A expectativa de crescimento da receita oriunda dos serviços prestados por todas as áreas da Universidade estão estabelecidas no Quadro 21.

Quadro 21 – Projeção do crescimento das receitas para o período 2013 a 2017. Ribeirão Preto, 2013.

11.2. Previsão das Despesas/Gastos

11.2.1. Investimentos A AERP/UNAERP para o período de 2013 a 2017 planeja os seguintes investimentos:

• Dar continuidade a observância das políticas educacionais com face ao Plano Nacional de Educação, as Diretrizes Curriculares Nacionais do SESU/MEC e SERES/MEC relativas a natureza da Instituição como Universidade. o Manutenção das políticas de incentivo ao corpo docente e técnico-administrativos

em relação a carreira; o Capacitação docente; o Incentivo a produção técnico-científica e inovação tecnológica; o Continuidade dos processos de avaliação de corpo docente referente ao

desempenho acadêmico e produtividade científica e tecnológica.

• Prosseguir no atendimento quanto aos aspectos legais em relação as diretrizes e normatizações federais em termos de: o Continuidade na implantação do plano de acessibilidade; o Continuidade no programa de implantação de infraestrutura; o Expansão do programa de bolsas de estudo e; o Continuidade no atendimento das necessidades de profissionais especializados em

educação especial para a inclusão de alunos ao ensino superior.

• Para a ampliação do Hospital Electro Bonini, iniciada em 2012, estima-se aproximadamente um investimento de R$ 4,2 milhões para obras, visando o aumento do número de leitos, implantação de leitos de UTI e salas cirúrgicas. Para a aquisição de equipamentos hospitalares haverá um investimento na ordem de R$ 3,3 milhões.

Projeção do Crescimento das Receitas

2013 2014 2015 2016 2017

4,0% 5,0% 5,5% 6,5% 7,0%

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• Aumento dos investimentos na área de tecnologia da informação e comunicação em 5%, durante o período de abrangência desse plano, em relação aos gastos atuais dessa área.

• Implantação de novos laboratórios no Campus Guarujá para atender a implantação de novos cursos.

• Implantação de infraestrutura para atendimento a implantação do Curso de Medicina no campus Guarujá.

• Acréscimo nos investimentos na ordem de 25% destinados a implantação de novos laboratórios para os cursos de Engenharia do Campus Ribeirão Preto e Medicina.

• Crescimento de 50% na aquisição de novas obras e periódicos na biblioteca para 2013, em relação ao ano anterior, melhorias e ampliação do espaço físico.

• Aquisição de aproximadamente 60 projetores multimídias para instalações fixas nas salas de aula, entre 2013 e 2017.

• Aquisição de novos veículos.

11.2.2. Otimização dos Recursos Historicamente, a AERP/UNAERP tem trabalhado para melhorar seus processos de

gestão administrativos, financeiros e tecnológicos, objetivando a maximização das receitas e a otimização dos recursos sem perder a qualidade dos seus cursos ou serviços.

A Diretoria de Administração e Finanças vem desempenhando um papel importante no controle e na redução de consumo de energia elétrica, telefonia, cópias (xerox), impressões e materiais de consumo.

11.2.3. Outras Despesas

Para acompanhar as novas necessidades do mercado os estudantes precisam de espaços adequados para suas práticas e estágios, pensando nisso a DAF juntamente com a área acadêmica vem buscando firmar novas parcerias e convênios que proporcionarão novos espaços para seus alunos o que resultará em aproximadamente 8% de aumento desta despesa.

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12. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

12.1. Procedimentos de autoavaliação institucional

12.1.1. Histórico A Universidade de Ribeirão Preto adquiriu experiência de autoavaliação com

procedimentos metodológicos levados a efeito desde a década de 1980. Em 2000, tivemos a possibilidade de participar do processo instituído pelo Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (CRUB) para avaliação de desempenho institucional com base numa abordagem metodológica quanti-qualitativa, com participação de toda a comunidade acadêmica, considerando a universidade sob catorze dimensões: missão, objetivos e vocação; ensino; pesquisa; relações externas; corpo docente; corpo discente; corpo técnico administrativo; administração acadêmica dos cursos; planejamento e avaliação; recursos de informação; recursos de infraestrutura física; recursos financeiros. Esse processo despertou nos gestores acadêmicos e administrativos a conscientização da importância da autoavaliação como instrumento de planejamento e mudança.

Em meados de 2004, visando atender às Orientações Gerais do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), foi instituída a Comissão Própria de Avaliação (CPA), composta por representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica, que tem dado continuidade ao processo instituído anteriormente considerando, a partir de então, as diretrizes estabelecidas pelo SINAES que pouco se diferenciaram do modelo testado pelo CRUB anteriormente. 12.1.2. Objetivos Gerais

A autoavaliação configura-se como um processo contínuo trianualmente, instrumentalizado para identificar fragilidades e potencialidades da instituição. Dessa forma, a autoavaliação permite a criação de bases para a tomada de decisão, visando à formulação de diagnóstico institucional que aponte as dificuldades e os caminhos para a sua superação, bem como para o desenvolvimento de potencialidades e oportunidades.

12.1.3. Objetivos Específicos

Tendo como diretriz os objetivos gerais destacados anteriormente, almeja-se:

• produzir conhecimentos sobre a realidade da instituição, seu funcionamento técnico-burocrático, organizacional e dos processos educacionais;

• identificar as fragilidades organizacionais e suas causas;

• aumentar a consciência avaliativa e a capacidade profissional de professores e do corpo técnico-administrativo para o planejamento de ações corretivas ou até mesmo para a implementação de mudanças;

• fortalecer as relações de cooperação entre os diversos atores nos seus respectivos segmentos institucionais;

• tornar mais efetivo o vínculo instituição-comunidade;

• construir indicadores de relevância científica e social das atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade;

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• continuar a desenvolver as ações extramuros e socializar a dimensão dos impactos em termos de responsabilidade social.

12.1.4. Metodologia

A metodologia utilizada caracteriza-se como uma abordagem quanti-qualitativa, priorizando uma avaliação de processos ao invés de avaliar produtos ou de resultados. Em consonância com o paradigma qualitativo, os dados quantitativos obtidos são levados em conta para a contextualização da realidade da Instituição e para respaldar o aprofundamento da abordagem qualitativa. Nesse sentido, procura-se, ao longo de todo o processo, realizar uma avaliação multifocal, valorizando a descrição de contextos e privilegiando a interpretação compreensiva dos depoimentos coletados.

Os sujeitos do processo de avaliação compreendem os gestores, o corpo docente e o corpo técnico-administrativo, amostras do corpo discente (graduação e pós-graduação), dos egressos e dos representantes da comunidade (parceiros e usuários dos serviços).

12.1.4.1. Processo de Sensibilização

O processo de sensibilização tem por objetivo informar, esclarecer e motivar a comunidade acadêmica, buscando a participação efetiva e responsável de todos no processo de Avaliação Institucional. É realizado continuamente durante todo o Processo de Avaliação e se dá de duas formas: (1) por meio de reuniões com os membros da comunidade acadêmica em diferentes oportunidades, tais como, reuniões do Grupo Gestor, nos Colegiados de Área e nos Colegiados de Cursos, durante o Programa de Capacitação Docente da Instituição e reuniões de planejamento no início dos semestres, reuniões com os representantes discentes dos cursos de cada área de conhecimento e com as chefias administrativas, e (2) por meio de ampla campanha de divulgação interna, utilizando as diversas mídias disponíveis na instituição (jornais, telas de login dos computadores dos laboratórios de informática, faixas e cartazes instalados em pontos estratégicos do campus, entre outros), com apoio da Assessoria de Comunicação da Universidade.

12.1.4.2. Instrumentos de Avaliação

O instrumental teórico de coleta de dados utilizado é: a) Análise documental e bibliográfica A partir do documento Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação da Instituição

(CONAES/INEP), foi elaborada uma tabela com todas as dimensões do SINAES e a respectiva documentação, dados e indicadores, com o objetivo de reunir todos os documentos necessários à avaliação da instituição. Esses documentos são utilizados para contextualizar os resultados obtidos por meio da aplicação do instrumental de avaliação são compostos por documentos oficiais institucionais, relatórios da CPA dos períodos anteriores e documentação da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e Ministério da Educação/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (MEC/INEP).

b) Questionários estruturados com espaços para depoimentos Com a preocupação de tornar a Avaliação Institucional um processo participativo, a

elaboração dos questionários é feita pela CPA com a colaboração de representantes de todos os

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segmentos da comunidade acadêmica, esses instrumentos, contendo questões que abordam todas as dimensões estabelecidas pelo SINAES, são analisados e discutidos em reuniões para a elaboração final e validação dos mesmos.

Os questionários são aplicados ao corpo docente, corpo técnico-administrativo, corpo discente (graduação e pós-graduação), egressos (últimos 5 anos) e representantes da comunidade (parceiros e usuários dos serviços), podendo a aplicação ser feita via Web ou em formulários em papel.

Para a aplicação dos questionários por meio da Web foi criado um instrumento de aplicação das pesquisas por analistas do CIT que trabalham em conjunto com a CPA para apoio técnico. O Sistema de Avaliação Institucional da UNAERP (SAI) está dividido em dois módulos, o primeiro é voltado para o ambiente da Internet, onde são realizadas as pesquisas com os segmentos da comunidade acadêmica, o segundo módulo é voltado para o ambiente cliente/servidor. As respostas das pesquisas, armazenadas em um banco de dados, são totalizadas e geram relatórios com cálculos estatísticos logo após o término da aplicação dos questionários, tornando o processo mais rápido e dinâmico.

c) Workshop Os Workshops são realizados com a participação de docentes, pessoal técnico-

administrativo e representantes da mantenedora e dos gestores da universidade (campus Ribeirão Preto e campus Guarujá), reunidos em local fora da Instituição. Constitui-se de um dia (dois períodos) de grupos de discussão sobre temas da Autoavaliação Institucional, seguido da apresentação de cada grupo e finalização com a síntese das conclusões. Os resultados obtidos são consolidados pela CPA e remetidos aos participantes para revisão final. Esse material é incorporado em revisões periódicas do PDI.

d) Grupos focais Grupos de discussão temática são realizados com alguns segmentos da comunidade a

fim de aprofundar a avaliação em alguns pontos específicos. Estão previstas reuniões: com o Grupo Gestor, com os membros dos Colegiados de Área (Saúde, Humanas e Exatas), com Coordenadores de Pós-graduação, docentes pesquisadores e alunos envolvidos em iniciação científica, e com os representantes discentes por área.

e) Ferramenta Qualtrics Desde 2011, a CPA da Unaerp tem a disposição o software Qualtrics, uma ferramenta

que permite a realização de pesquisas por meio da Internet, garantindo total sigilo, comodidade e segurança aos participantes de pesquisas. Para os pesquisadores, esse sistema oferece uma variedade de ferramentas para a elaboração de questionários suportando diferentes tipos de questões (respostas simples, múltipla, ordenada, texto, número e avaliação de imagem, música e vídeo), sua distribuição, o controle das respostas recebidas e análise dos dados.

Num primeiro momento, a CPA utilizou a ferramenta para avaliação de cursos de graduação e de pós-graduação stricto sensu.

12.1.4.3. Análise e Síntese dos Resultados

Em coerência com a metodologia adotada, os dados são analisados quanti-qualitativamente respondendo às questões decompostas para a operacionalização dos objetivos que direcionam o presente estudo. A validação das informações obtidas por meio das técnicas de coleta de dados é baseada na triangulação.

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O relatório preliminar é elaborado a partir das análises realizadas e encaminhado aos representantes dos segmentos da comunidade acadêmica (gestores, docentes, discentes, funcionários e comunidade) para revisão e discussão. Após revisão do relatório preliminar, é realizado workshop com a participação de representantes de todos os segmentos para a discussão e validação do documento final.

12.1.4.4. Processo de Socialização dos Resultados

Tem por objetivo tornar a comunidade autoconsciente de suas principais qualidades e também de suas dificuldades, criando uma percepção e um ambiente favorável ao processo de melhoria contínua, que é um dos objetivos principais do processo de Autoavaliação Institucional.

Os resultados dos processos de autoavaliação são socializados através de diversos meios de comunicação, destacando-se os sistemas que os discentes e docentes acessam, denominados Aluno Online e Docente Online, no portal institucional por meio da Intranet, nas reuniões de colegiado de área e, consequentemente nas reuniões de colegiado de curso e de representantes discentes. Anualmente, as Diretorias da Universidade e as coordenações de curso recebem o Relatório Anual das Atividades desenvolvidas pela CPA antes de ser encaminhado à CONAES, conforme Nota Técnica do MEC/INEP/DAES de 17 de fevereiro de 2009, e Portaria MEC 821 de 24 de agosto de 2009.

12.1.5. Resultados da Avaliação Institucional

Entre os diversos impactos e transformações obtidas através do processo de avaliação na Universidade, podemos citar:

• formação de Política Institucional de apoio a docente à apresentação de resultados de pesquisa realizados na IES em eventos científicos nacionais e internacionais;

• maior compromisso do corpo docente nos cursos de graduação com o planejamento da disciplina e apoio pedagógico aos discentes, nas suas dificuldades de aprendizagem;

• maior controle discente quanto aos resultados das avaliações semestrais continuadas nos cursos de graduação;

• ampliação do acervo bibliográfico para a maioria dos cursos de graduação com base nos indicativos dos primeiros resultados do processo de avaliação;

• Revisão dos projetos pedagógicos visando atender as necessidades colocadas pelos alunos nas avaliações já computadas e analisadas.

12.2. Ouvidoria O conceito de Ouvidoria adotado na Unaerp tem por princípios a transparência, a visão

participativa dos públicos internos e externos nas realizações institucionais e, sobretudo, a valorização dos meios e sistemas de avaliação institucional enquanto embasamento para o planejamento estratégico e o desempenho institucional. Considerando, também, o atual Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), que propõe a integração e a participação como conceitos fundamentais e capazes de aprofundar o compromisso social das

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instituições com seus públicos internos e com a sociedade, a Unaerp executa uma política de relacionamento que visa estimular o desenvolvimento dos valores democráticos e a garantia do direito de acesso e manifestação de opinião.

Esse objetivo é planejado com o propósito de aperfeiçoar a comunicação institucional com o corpo discente, docente, técnico-administrativos e a comunidade, visto que a sociedade exige, atualmente, o constante compromisso com a qualidade dos serviços que lhe são oferecidos, além de transparência e ética na sua divulgação e comunicação. A ouvidoria – no formato clássico, estruturada como um setor especializado e um profissional ouvidor, foi implantada nesta última década. No entanto, enquanto oportunidade e meio de interlocução da Instituição com seus públicos, a Universidade já executa a prática da ouvidoria desde que iniciou seus próprios processos de autoavaliação institucional, no final da década de 1980.

A função de ouvidoria foi desempenhada inicialmente por vários canais, através dos quais são ouvidas sugestões e reclamações, tanto sobre a área acadêmica, quanto administrativa. Esse serviço é prestado por um grupo de funcionários treinados e especializados no atendimento das demandas recebidas pessoalmente, por telefone, por meio eletrônico. Esse grupo recebe, avalia, encaminha e acompanha o trâmite junto aos setores competentes, sob a supervisão, orientação e acompanhamento do ouvidor.

No âmbito interno, o diálogo com o público (colaboradores e alunos) é desenvolvido por instrumentos diretos, indiretos e eletrônicos. Um dos instrumentos indiretos é a pesquisa de Avaliação Docente que ocorre semestralmente, onde o aluno pode se manifestar através de um questionário online, com espaço para manifestação aberta, que investiga a satisfação do aluno em relação ao ensino e as condições existentes para a vida universitária no campus.

Ainda como canal de permanente diálogo com os diversos segmentos da comunidade acadêmica, está a participação ativa e direta de representantes discentes e docentes em colegiados de curso, colegiados de áreas, no Conselho Universitário, além da realização de reuniões periódicas com alunos representantes de sala, entre outras representações em comissões e demais órgãos previstos no modelo de gestão da Universidade.

Vale salientar que os procedimentos referentes à ouvidoria são inter-relacionados diretamente com a CPA que, semestralmente, analisa os relatórios consolidados pelo referido setor, utilizando seus resultados como indicadores a serem trabalhados no planejamento institucional.

Embora a ouvidoria tenha como foco as informações, sugestões e críticas, o trabalho conjunto com a CPA se fundamenta basicamente nas sugestões e críticas, enquanto que as informações são trabalhadas diretamente nos diversos setores.

12.3. Utilização dos resultados na melhoria da instituição Ao longo do período de atuação da CPA, vários elementos foram disponibilizados às

diretorias e conselhos acadêmicos e administrativo-financeiros da Instituição para melhor direcionamento da gestão acadêmico-pedagógica, administrativa financeira e estratégica, que tem resultado em mudanças e implementação de políticas institucionais adequadas nos três pilares da universidade - ensino, pesquisa e extensão – com vistas ao aprimoramento dos projetos pedagógicos de curso, constante capacitação do corpo docente, inclusive para o uso da

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tecnologia da informação e comunicação, melhoria e adequações na infraestrutura objetivando manter salas de aula, biblioteca, laboratórios e clínicas em perfeito estado para as boas práticas pedagógicas.

Caracteriza-se também como canal importante de comunicação do discente e do próprio docente e colaboradores técnico-administrativos com a instituição através da Autovaliação Docente Institucionalizada, permitindo um olhar interno e externo ao âmbito dos cursos e de toda a comunidade acadêmica.

Possibilitou a formulação de PDI mais condizentes com a realidade institucional, do cenário da educação superior no contexto regional e nacional, observando os indicadores dimensionados nos instrumentos avaliativos construídos e revisados por comissões de especialistas do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/Ministério da Educação (INEP/MEC) e pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (SERES) para fins regulatórios e de supervisão.

A instituição de uma CPA, na Universidade de Ribeirão Preto, tem contribuído efetivamente para que processos de autoavaliação institucionais sejam sistematicamente realizados e seus resultados monitorados e utilizados para o fortalecimento das potencialidades da instituição pela Reitoria e Diretorias, bem como a reordenação ou redirecionamento de ações nos casos em que são detectadas oportunidades de melhorias. Vale salientar, ainda que, a CPA já conseguiu diagnosticar os seguintes impactos e transformações resultantes dos processos de avaliação:

• Revisão dos Projetos Pedagógicos dos Cursos, visando atender às necessidades apontadas nas avaliações já realizadas e atualização considerando as novas legislações.

• Maior comprometimento do corpo docente com o planejamento de suas atividades pedagógicas e apoio pedagógico aos discentes nas suas dificuldades de aprendizagem;

• Conscientização dos discentes sobre a necessidade de maior controle dos resultados das suas avaliações;

• Inserção dos discentes nas atividades acadêmicas e culturais desenvolvidas pelas Diretorias de Graduação e Projetos Estratégicos voltadas ao aprimoramento do processo de formação profissional;

• Ampliação do acervo bibliográfico e áreas específicas do saber, com base nos indicativos dos resultados do processo de avaliação;

• Modernização da infraestrutura, como por exemplo: ampliação e diversificação da praça de alimentação, criação de um centro de convivência e implantação de uma academia que atende toda a comunidade;

• Revisão do plano de carreira docente tendo em vista as expectativas da comunidade acadêmica e a priorização de absorção dos docentes em tempo integral, com participação em pesquisa e programas de extensão pela instituição;

• Ampliação das campanhas educativas sobre drogadição e maior controle nos campi com relação à segurança e atividades comemorativas como trote de calouros, festas de formaturas etc;

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• Disponibilização da Biblioteca Virtual da Pearson para todos os cursos que se interessam em seu uso;

• Criação de metodologia de atuação quanto aos cursos nos processos do ENADE;

• Instalação progressiva de projetores multimídia fixos em todas as salas de aula;

• Melhorias da acessibilidade do campus – projeto de elevadores nos blocos de aulas no campus Ribeirão Preto;

• Estacionamento interno terceirizado, porém de baixo custo, para colaboradores, docentes, discentes e visitantes;

• Implantação progressiva de rede wireless nos campi Ribeirão Preto e Guarujá.

12.4. Síntese das ações a serem implementadas na vigência do PDI No Quadro 22 apresenta-se uma síntese das ações que deverão ser realizadas no Plano

de Desenvolvimento Institucional 2013-2017.

Quadro 22 – Síntese das ações previstas para o PDI 2013-217. Ribeirão Preto, 2013.

POLÍTICAS NÍVEIS AÇÕES /

APRIMORAMENTO AÇÕES /

IMPLANTAÇÃO

ENSINO

GRADUAÇÃO

• Revisão e Atualização dos Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos de Graduação (PPC);

• Avaliação Docente – Semestral;

• Avaliação de Cursos Graduação e Pós-graduação lato sensu;

• Programas de capacitação docente;

• Programas de Apoio e Desenvolvimento dos Discentes;

• Atualização de Instruções Normativas;

• Revisão do PDI e PPI;

• Expansão do Acesso à Biblioteca Virtual Pearson;

• Sistema Pergamum para a Biblioteca;

• Ampliações do uso do Portal/CAPES;

• Participação dos programas de financiamento estudantil (PROUNI,

• Implantação do Curso de Medicina – Campus Guarujá;

• Autoavaliação Institucional;

• Estudo de viabilidade de cursos novos, presenciais e na modalidade a distância;

• Abertura de novos polos de EAD;

• Disciplinas semipresenciais até 20%.

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FIES e Escola da Família);

• Análise dos relatórios da Ouvidoria;

• Análise dos insumos das avaliações do ENADE, CPC e IGC;

• Representatividade dos órgãos colegiados.

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

• Avaliação dos cursos de pós-graduação Lato

Sensu;

• Acompanhamento dos Programas de Residência Médica (Ribeirão Preto e Guarujá).

• Implantação de cursos novos de pós-graduação lato

sensu;

• Ampliação de cursos de pós-graduação lato

sensu na modalidade EAD;

• Implantação de novas áreas de Residência Médica – Ribeirão Preto e Guarujá.

PÓS-GRADUAÇÃO

STRICTO SENSU

• Utilização do Portal / CAPES.

• Implantação de cursos novos de pós-graduação stricto sensu.

PESQUISA

INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROJETO DE PESQUISA

PATENTES

• Editais de Bolsas de Iniciação Científica;

• Monitoramento / avaliação dos programas de Iniciação científica / PET;

• Editais para submissão de Projetos de Pesquisa;

• Orçamento para insumos dos Projetos de

• Estímulo à Projetos para capacitação de Recursos para infraestrutura e projetos de pesquisa;

• Incentivo para encaminhamento de processos de registro de patentes;

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Pesquisa;

• Monitoramento dos recursos orçamentários;

• Manutenção dos grupos de pesquisa / CNPq;

• Monitoramento da elaboração e atualização dos Currículos Lattes / (docentes);

• Manutenção das quotas de bolsas de Iniciação Científica / PIBIC – Institucional.

• Formação de redes nacionais e internacionais de pesquisa.

EXTENSÃO

COMUNIDADE ACADÊMICA

INTERNACIONAL

COMUNIDADE EXTRA MUROS

PROGRAMAS

INSTITUCIONAIS

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

• Estímulo a intercâmbios nacionais e internacionais de docentes e discentes;

• Acompanhamento dos Projetos de Extensão;

• Análise e aprovação de novos projetos;

• Análise dos Relatórios dos Projetos de Extensão e discussão da avaliação da extensão com as áreas;

• Revisão dos Programas de Extensão da Universidade;

• Elaboração dos Relatórios e documentos de extensão da Universidade;

• Revisão do PDI e PPI.

• Formação de redes de cooperação técnico-científica;

• Sistematização das atividades de extensão;

• Estudo da viabilidade de Programas de Extensão.