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PDI Plano de Desenvolvimento Institucional

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PDIPlano de

DesenvolvimentoInstitucional

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-2018 1

PDI - PLANO DEDESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL

2 0 14 - 2 0 18

Canoas - 2014

Credenciamento: Decreto de 29/12/98 - D.O.U. de 30/12/98Recredenciamento: Portaria 626 de 17/5/12 - D.O.U. de 18/5/12

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-20182

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-2018 3

APRESENTAÇÃO............................................................................................................................7

1 PERFIL INSTITUCIONAL.............................................................................................................8

1.1 Histórico.................................................................................................................................8

1.2 Dados sócioeconômicos da região........................................................................................10

1.3 Missão, Princípios e Visão....................................................................................................12

1.3.1 Missão................................................................................................................................12

1.3.2 Princípios...........................................................................................................................12

1.3.3 Visão..................................................................................................................................12

1.4 Objetivos e metas Institucionais...........................................................................................13

1.4.1 Objetivo geral.....................................................................................................................13

1.4.2 Objetivos específicos..........................................................................................................13

1.4.3 Metas Institucionais............................................................................................................13

1.5 Áreas de atuação..................................................................................................................14

1.6 Dimensão legal.....................................................................................................................15

2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI)........................................................................16

2.1 Dimensão acadêmica...........................................................................................................16

2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos...................................................................18

2.2.1 Concepções pedagógicas...................................................................................................18

2.2.2 Processo de ensino e de aprendizagem..............................................................................19

2.3 Organização didático-pedagógica e de formação integral....................................................20

2.4 Políticas de Ensino................................................................................................................21

2.5 Políticas de Extensão............................................................................................................22

2.6 Políticas de Pesquisa............................................................................................................22

2.7 Responsabilidade social.......................................................................................................24

2.8 Políticas de gestão................................................................................................................26

2.8.1 Gestão acadêmica..............................................................................................................26

2.8.2 Planejamento Estratégico....................................................................................................26

2.8.3 Gestão financeira................................................................................................................27

2.8.3.1 Fontes de recursos...........................................................................................................28

2.8.4 Gestão de recursos humanos e formação de pessoas.........................................................28

SUMÁRIO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-20184

2.8.5 Gestão da infraestrutura......................................................................................................28

3 INTERNACIONALIZAÇÃO DO UNILASALLE...............................................................................29

4 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E DE CURSOS.....................................32

4.1 Graduação.............................................................................................................................32

4.2 Pós-graduação Lato Sensu...................................................................................................37

4.3 Pós-graduação Stricto Sensu e Pesquisa.............................................................................37

4.3.1 Mestrado em Educação (Acadêmico)..................................................................................38

4.3.2 Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais (Acadêmico).............................................39

4.3.3 Memória Social e Bens Culturais (Profissional)...................................................................40

4.3.4 Mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano (Profissional)..........................................41

4.3.5 Mestrado em Direito e Sociedade (Acadêmico)...................................................................42

4.3.6 Cursos a serem submetidos nos próximos cinco anos........................................................43

4.4 Educação a Distância (EAD).................................................................................................43

4.5 Ensino Técnico......................................................................................................................44

5 PERFIL DO CORPO DOCENTE...................................................................................................45

5.1 Composição e expansão do corpo docente..........................................................................45

5.2 Plano de Carreira Docente....................................................................................................46

5.3 Critérios de seleção, contratação e substituição de docentes..............................................46

5.4 Formação Continuada dos Docentes.....................................................................................46

6 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA............................................................................................48

6.1 Estrutura organizacional, instâncias de decisão e organograma..........................................48

6.2 Órgãos colegiados – competências e composição...............................................................51

6.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas..........................................................................51

7 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES.......................................................................52

7.1 Programas de apoio pedagógico e financeiro......................................................................52

7.1.1 Programa de Monitoria.......................................................................................................52

7.1.2 Bolsas e auxílios.................................................................................................................52

7.1.3 Programa de Iniciação Científica.........................................................................................52

7.2 Estímulos à permanência......................................................................................................53

7.2.1 Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE)...................................................................................53

7.2.1.1 Inclusão das Pessoas com Deficiência (PCDs)..................................................................54

7.3 Organização e representação estudantil...............................................................................54

7.4 Acompanhamento de diplomados.........................................................................................55

7.5 Setor de Registro e Controle Acadêmico (SERCA).................................................................56

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-2018 5

8 INFRAESTRUTURA...................................................................................................................57

8.1 Infraestrutura física..............................................................................................................57

8.2 Central de Atendimento ao Acadêmico (CAC).......................................................................57

8.3 Instalações acadêmicas.......................................................................................................57

8.3.1 Laboratórios.......................................................................................................................58

8.3.1.1 Outros laboratórios..........................................................................................................58

8.3.2 Biblioteca...........................................................................................................................64

8.3.3 Poliesportivo La Salle..........................................................................................................66

8.3.4 Clínicas Integradas da Saúde e Centro Saúde Escola...........................................................67

8.3.5 Museu e Arquivo Histórico La Salle (Mahls).........................................................................67

8.4 Instalações de apoio.............................................................................................................68

8.5 Plano de Acessibilidade e Atendimento a Pessoas com Deficiência (PCD)..........................68

8.6 Cronograma de expansão.....................................................................................................69

9 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL..................................70

9.1 Avaliação Institucional..........................................................................................................71

10 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS......................................................................73

10.1 Estratégias econômico-financeiras de gestão....................................................................73

10.2 Planos de investimentos......................................................................................................74

10.3 Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeira..............................................75

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-20186

Centro Universitário La Salle - Unilasalle

Reitor

Ir. Paulo Fossatti

Vice-reitor

Ir. Cledes Antonio Casagrande

Pró-reitora Acadêmica

Profª. Vera Lúcia Ramirez

Pró-reitor de Desenvolvimento

Prof. Luiz Carlos Danesi

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-2018 7

O Centro Universitário La Salle (Unilasalle) organiza-se a partir de sua missão e valores, dinamizando todo um projeto de planificação, assegurando eficiência e eficácia nos conteúdos e processos. Em não sendo uma tarefa isolada, o desenvolvimento institucional requer uma ope-ração participativa dos componentes ativos do sistema, que são as pessoas. Com isso, há um conjugado esforço para a melhora organizacional, gerando também um clima de confiança e de valorização da capacidade criativa, tanto de seus dirigentes como de seus colaboradores.

Diante desse panorama desafiante, desenhou-se a nova matriz organizacional, expres-sa no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2014-2018. Este ultrapassa a visão vertical e enseja estruturas horizontais integradas. Tal proposta de desenvolvimento tem como visão macro o perfil de uma Instituição de Ensino Superior aberta aos novos tempos, que deseja transforma-se em Universidade. Atenta à excelência do Projeto Pedagógico e do corpo docente, com estruturas flexíveis, ágeis, focando em todas as áreas do conhecimento, assegurando o exercício da partici-pação e do pensamento sistêmico em seus processos integrados.

Destaca-se neste documento o atendimento à base legal, a coerência com os princípios institucionais e o compromisso com um projeto que garanta o crescimento e o desenvolvimento sustentável da Instituição. Para chegar nesse resultado, é importante resgatar a caminhada Ins-titucional na elaboração dos seus planos e a concepção dos ciclos anteriores. O primeiro PDI foi elaborado de forma participativa em 1998, por meio da formação de uma comissão, assim como nos ciclos seguintes 1999/2000, 2002/2006, 2004/2008 e 2009/2013.

Na elaboração deste ciclo, pode-se dizer que houve melhoria no processo e um grande aprendizado. O resultado é fruto da participação coletiva da Comunidade Acadêmica, que passou por vários momentos de estudos e encontros, pesquisas, discussões e sistematizações. Foi ela-borado a várias mãos, com representantes dos principais segmentos da Instituição, em muitos encontros, ao longo de um ano e meio para estruturação do documento. Da mesma forma, contou com a colaboração ativa dos diversos colegiados do Unilasalle. Dizendo isso, apresentamos o novo desenho organizacional para os próximos cinco anos, 2014-2018.

Construamos juntos este sonho possível.

Profº. Dr. Ir. Paulo Fossatti

Reitor

APRESENTAÇÃO

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PDI | UNILASALLE 2014-20188

1.1 Histórico

O Centro Universitário La Salle (Unilasalle), mantido pela Sociedade Porvir Científico e com autonomia na gestão pedagógica, tem sua história ligada à trajetória das Obras Educativas Lassalistas. Tais obras têm a sua origem na proposta educativa de São João Batista de La Sal-le, sacerdote francês (1651 -1719) que, renunciando aos privilégios da sua condição de nobre, dedicou-se à criação de escolas para crianças das classes menos favorecidas. São João Batista de La Salle fundou uma congregação religiosa, cujo objetivo central é a dedicação de seus mem-bros à educação de crianças, jovens e adultos e à formação de professores. Essa congregação foi reconhecida oficialmente pela Igreja em 1725. Da França, a atuação dos Irmãos Lassalistas espalhou-se pelo mundo. Atualmente as Instituições Lassalistas estão presentes em 82 países e contam com mais de 4.600 Irmãos, 70.000 Educadores e 1.055 Comunidades Educativas que atendem, aproximadamente, a 950.000 crianças, jovens e adultos.

No Brasil, os Lassalistas estão presentes desde 1907, quando fundaram a sua primeira escola para filhos de operários no bairro Navegantes, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Hoje, mais de 200 Irmãos e 2500 Educadores, em 43 Comunidades Educativas, atendem a mais de 50 mil crianças, jovens e adultos em 11 Estados Brasileiros. A Educação Lassalista em Canoas, Rio Grande do Sul, teve início com o Instituto São José, hoje Colégio La Salle, uma das primeiras escolas Lassalistas no Brasil. Em 04 de março de 1908, iniciou suas atividades com regime de internato, dedicando-se ao ensino primário, comer-cial e agrícola. No período de 1926 a 1992, sediou também os cursos de formação religiosa para os Irmãos Lassalistas.

Junto ao Instituto São José, foi criada a Escola Paroquial Externato São Luís, gratuita, para atender às crianças cujos pais não tivessem condições de efetuar o pagamento. Essa escola transformou-se em Ginásio, em 1939. Em 1942, foi criada a Escola Normal La Salle, a primeira escola de iniciativa privada de formação de magistério primário no Estado. Posteriormente, a partir de 1958, para atender as demandas da Comunidade, foram criados os cursos do ensino secundário: Científico e Contábil.

Com a Reforma do Ensino, Lei 5.692/71, as diversas obras educacionais da Instituição foram fundidas sob a denominação de Centro Educacional La Salle. A partir de 1º de outubro de 2001, atendendo às disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96, o Centro Edu-cacional La Salle passou a se chamar Colégio La Salle, instituição que abrange Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio.

Criado por decisão do Conselho da Mantenedora, em 02 de agosto de 1972, o Centro

1 PERFIL INSTITUCIONAL

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-2018 9

Educacional La Salle de Ensino Superior (CELES) iniciou suas atividades em 6 de agosto de 1976, com a implantação do curso de Estudos Sociais. Em seguida, foram criados os cursos de Letras e Pedagogia, com ênfase na preparação de professores, consonante com a orientação filosófica da Congregação.

No início dos anos 1990, por iniciativa da Mantenedora e da comunidade acadêmica, decidiu-se pela sua transformação em universidade, tendo sido encaminhada, para isso, ao Minis-tério da Educação, uma Carta Consulta em 29 de maio de 1992. Ao mesmo tempo, foram tomadas iniciativas de incentivo à pesquisa e à extensão, bem como à expansão da oferta de cursos de graduação e pós-graduação.

Durante a tramitação do processo, o Conselho Federal de Educação autorizou o fun-cionamento de cinco novos cursos de graduação, a saber: Administração, Filosofia, Ciência da Computação, Ciências Econômicas e Ciências com Habilitações Biologia, Física, Matemática e Química. Com a alteração da legislação sobre o credenciamento para universidade, foi encami-nhado o processo para o credenciamento como Centro Universitário. Atendendo à Portaria n.º 639, de 13/05/97, a Instituição foi credenciada por meio do Decreto Presidencial de 29 de dezem-bro de 1998, publicado no D.O.U. em 30 de dezembro de 1998, tendo em vista as recomendações constantes do Parecer CES/CNE n.º 865, de 02 de dezembro de 1998. O mesmo parecer aprovou, também, o Estatuto e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).

A passagem da Instituição à condição de Centro Universitário (Centro Universitário La Salle – Unilasalle) facultou-lhe agregar, nos anos seguintes, novos cursos de graduação, bem como readequar os cursos já existentes, sempre com a aprovação de seu Conselho Universitá-rio (CONSUN). Tais cursos são: Letras - Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola (1999); Direito (1999); Ciências Contábeis (1999); Educação Física - Licenciatura (1999); Geogra-fia (2000); História (2000); Administração - Serviços (2000); Ciências Biológicas - Bacharelado e Licenciatura (2001); Física (2001); Matemática (2001); Química (2001); Fisioterapia (2001); Enfermagem (2001); Nutrição (2001); Teologia (2001); Engenharia de Telecomunicações (2002); Psicopedagogia Clínica e Institucional (2002); Relações Internacionais (2002); Turismo (2003); Química - Bacharelado (2003); Computação - Licenciatura (2003); Educação Física - Bacharelado (2003); Engenharia Ambiental (2005); Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais (2005); Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores (2005); Administração - Ba-charelado (2006) Curso Superior de Tecnologia em Design de Produto (2007); Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos (2007); Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira (2007); Curso Superior de Tecnologia em Sistemas para Internet (2008); Engenharia de Computação (2008); Letras - Inglês e Literatura da Língua Inglesa (2008); Psicologia (2009); Curso Superior de Tecnologia em Logística (2010); Curso Superior de Tecnologia em Design Grá-fico (2011); Curso Superior de Tecnologia em Eventos (2011); Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial (2011); Curso Superior de Tecnologia em Marketing (2011); Curso Superior de Tecnologia em Negócios Imobiliários (2011); Engenharia Civil (2013); Engenharia de Produção (2013) e Engenharia Química (2013). Essa readequação de cursos de graduação representou

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-201810

aumento significativo do número de acadêmicos matriculados nos últimos anos, o qual passou de 2.264 em 1999/1 para 3.873 acadêmicos em 2001/1; para 5.963 em 2006/1; para 5.965 em 2008; para 6.841 em 2012 e, em 2013, para 7.187.

Os cursos de pós-graduação Lato Sensu foram criados em 1986, inicialmente com os cursos de Alfabetização, Literatura da Língua Portuguesa, Métodos e Técnicas de Ensino, Meto-dologia de Ensino e Metodologia do Ensino de Estudos Sociais. Ao longo da década de 90, foram implantados vinte novos cursos e reeditados quatro do período anterior. Nessa mesma década, foram formados, em nível de especialização, 1.373 acadêmicos.

A partir do ano 2000, atendendo à diversificada demanda, dez novos cursos foram im-plantados e diversos outros foram reeditados. Em 2011, em parceria com as escolas de negócios da Rede La Salle Internacional, foi criada a La Salle Business School, com o objetivo de formar profissionais voltados ao mercado de negócios e lideranças.

Em consonância com a missão, visão e princípios institucionais e em atendimento às metas estratégicas, foram criados os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu. Nesse sentido, a Instituição identificou áreas prioritárias de pesquisa como suporte para o desenvolvimento de projetos de criação de programas de mestrado, submetendo-os à avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Em 2006, foi recomendado pela CAPES o Curso de Mestrado Acadêmico em Educação, o qual iniciou em março de 2007. Os Programas de Mestrado Acadêmico em Avaliação de Impac-tos Ambientais e Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais iniciaram em 2009; e o Mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano foi aprovado e iniciado em 2013 e o Mestrado em Direito e Sociedade (acadêmico) foi recomendado em setembro de 2013.

O Unilasalle está intensificando sua participação nas diversas associações de Institui-ções de Educação Superior, objetivando consolidar os laços já existentes entre a Rede La Salle e as demais instituições. As ações estabelecidas incentivam as trocas acadêmicas no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, possibilitando o avanço de práticas conjuntas que fortalecem a qualidade do Ensino Superior em nível global.

1.2 Dados sócioeconômicos da região

O Unilasalle tem seu limite territorial de atuação circunscrito ao Município de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul, e localiza-se na Região Metropolitana de Porto Alegre, distante 12 Km da capital. O Município, fundado em 1939, possui o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, conforme dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE), de 2011, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2010, despontando no cenário gaúcho como um dos maiores e mais promissores. Tal fato é consequência do grande número de indústrias e de

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PDI | UNILASALLE 2014-2018 11

atividades ligadas ao setor de serviços. A cidade é sede de grandes empresas nacionais e multi-nacionais, como a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), Springer Carrier e AGCO do Brasil, além de nomes fortes nos ramos de gás, metal-mecânico e elétrico.

No setor de serviços, Canoas possui um comércio diversificado, representado por grandes magazines, centros comerciais, redes de supermercados e um movimentado shopping center. A construção civil está muito desenvolvida na região, sendo responsável por uma parcela significativa de empregos.

Segundo a contagem populacional da FEE para o ano de 2011, a população residente em Canoas era de 325.514 habitantes (51,84% de mulheres e 48,16% de homens). E, conforme o IBGE, em 2010, a população era de 323.827 habitantes. Apresentando uma taxa de crescimento anual de 1% e com um território de 131,1 Km², o Município possui uma densidade demográfica de 2.483 habitantes por Km², muito superior à do Estado (38,1 hab/Km²) e inferior à de Porto Alegre (2.846 hab/Km²).

Em relação à estrutura etária, pouco mais de 77.273 habitantes (23,74% da população) já superaram os 50 anos de idade. Ao comparar com dados consolidados do Estado, 26,64% da população gaúcha têm mais de 50 anos de idade, enquanto 31,03% têm idade inferior a 20 anos. Dessa forma, é possível concluir que a cidade possui mais jovens e menos idosos que a média estadual (FEE).

Quanto à educação, Canoas desponta como o segundo polo universitário do Estado e conta com 55.832 matrículas na Educação Básica, compreendendo a Pré-Escola, o Ensino Fun-damental e o Ensino Médio, segundo dados Censo da Educação Básica de 2013.

Segundo dados da Secretaria de Educação do Estado (2012), atuam na cidade, 158 estabelecimentos de ensino, sendo 36 estaduais, 72 municipais e 50 privados. A administração municipal é responsável pela Educação Infantil e pelo Ensino Fundamental, atendendo, respectiva-mente, 2.688 e 29.214 crianças. Já o estado garante 23.909 matrículas e atua nos três níveis de ensino. A rede de educação particular de Canoas soma 22% do total de matrículas da educação básica do município.

Os dados mais recentes sobre a taxa de analfabetismo mostram Canoas com 2,62% de analfabetos, sendo que a taxa do Estado é de 4,6%.

No ensino superior, de acordo com dados do IBGE (2010), Canoas apresenta 46.810 matrículas registradas em cursos de graduação. Devido à presença de uma Universidade e de dois Centros Universitários, também são oferecidos cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado no Município.

A área da saúde conta com dois tipos de atendimento: atenção primária e atenção se-cundária. O primeiro possui 25 postos de saúde, ou seja, Unidades Básicas de Atenção à Saúde. O segundo, voltado para a Saúde Mental, conta com os seguintes centros: Cuca Legal, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Centro de Neurologia, Centro da Saúde Mental (Infância, Adoles-cência e Família). Ainda conta com quatro hospitais e inúmeras clínicas particulares. A Secretaria

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Municipal da Saúde, em parceria com a Secretaria Estadual, mantém o Programa Multiprofissio-nal, voltado para a qualidade de vida na infância por meio do Programa Infância Melhor (PIM), quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e o Programa de Saúde da Família (PSF). Para atendimento aos idosos, conta com o Conselho Municipal dos Direitos do Idoso, vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, e com mais 25 lares de assistência.

1.3 Missão, Princípios e Visão

1.3.1 Missão

Promover a formação integral e continuada da pessoa, por meio do ensino, da pesquisa

e da extensão de excelência, para o desenvolvimento sustentável da sociedade, fundamentado nos princípios e na tradição cristão-lassalistas.

1.3.2 Princípios

1. Inspiração e vivência cristã-lassalistas

2. Indissociabilidade do Ensino, da Pesquisa e da Extensão

3. Educação continuada

4. Valorização das pessoas

5. Gestão sustentável

6. Inovação, criatividade e empreendedorismo

7. Qualidade de vida no trabalho

8. Trabalho em rede

9. Valorização das parcerias

10. Internacionalização

1.3.3 Visão

Ser, em 2018, uma universidade reconhecida pela excelência acadêmica e pela interna-cionalização.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-2018 13

1.4 Objetivos e metas institucionais

1.4.1 Objetivo geral

Oportunizar uma pedagogia que viabilize a formação profissional, a produção, a apro-priação e a socialização do conhecimento, necessárias para a compreensão da realidade e para sua intervenção, buscando alcançar níveis mais complexos do desenvolvimento de suas capaci-dades intelectuais e humanas.

1.4.2 Objetivos específicos

a) Formar profissionais para o mercado de trabalho;

b) Promover o ensino, a pesquisa e a extensão nas diferentes áreas de conhecimento;

c) Promover a inovação, a criatividade e o empreendedorismo, articulados com a socie-dade local, regional e internacional;

d) Promover a prática da formação continuada;

e) Garantir a inserção e a inclusão social, integrando-se à comunidade local e contri-buindo para o seu desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida;

f) Consolidar as parcerias para ampliação e eficácia dos processos de internacionaliza-ção.

1.4.3 Metas Institucionais

a) Ser percebido, pelos acadêmicos e pela comunidade, como uma instituição de exce-lência que prepara para a vida e capacita para o mercado de trabalho;

b) Garantir a autossustentabilidade econômico-financeira para investir no desenvolvi-mento das pessoas, infraestrutura e tecnologia;

c) Garantir que os diferentes produtos e serviços gerem resultados econômico-finan-ceiros;

d) Ampliar e diversificar a captação das fontes de recursos;

e) Implementar políticas de ensino, pesquisa e extensão de forma articulada;

f) Conferir maior agilidade acadêmica firmando parcerias com diferentes segmentos da

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-201814

sociedade;

g) Consolidar o Stricto Sensu qualificando os cursos existentes e implantando novos programas;

h) Padronizar os processos internos e alinhá-los com os produtos e serviços;

i) Fortalecer o marketing institucional;

j) Garantir colaboradores competentes, profissionalizados e comprometidos com os princípios da organização;

k) Ser reconhecido por mobilidade acadêmica e internacionalização.

1.5 Áreas de atuação

Quadro 1 – Cursos de Graduação e Tecnólogos oferecidos pelo Unilasalle:

CURSOS DE GRADUAÇÃO

Ciências BiológicasCiências Biológicas - Bacharelado e Licenciatura

Ciências HumanasFilosofia - Bacharelado e Licenciatura (extinção)Geografia - Bacharelado e Licenciatura (extinção)História - Bacharelado e LicenciaturaPedagogia - LicenciaturaPsicopedagogia Clínica e Institucional (extinção)Relações InternacionaisTeologiaPsicologia

Ciências da SaúdeEnfermagemNutriçãoFisioterapiaEducação Física - Bacharelado e Licenciatura

Ciências Exatas e da TerraMatemática (extinção)Ciência da ComputaçãoComputação (extinção) Física (extinção)Química - Licenciatura e Bacharelado

EngenhariasEngenharia AmbientalEngenharia de TelecomunicaçõesEngenharia da ComputaçãoEngenharia CivilEngenharia de ProduçãoEngenharia QuímicaCiências Sociais Aplicadas

AdministraçãoDireito Ciências ContábeisCiências Econômicas (extinção) Turismo

Linguística, Letras e ArtesLetras - Licenciatura

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PDI | UNILASALLE 2014-2018 15

1.6 Dimensão legal

O Unilasalle está organizado com base na legislação emanada do Conselho Nacional de Educação (CNE) e atende:

a) à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), capítulo IV, art. 43 a 67, que dispõe sobre a organização do Ensino Superior;

b) ao Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino;

c) ao Decreto nº 5.786, de 24 de maio de 2006, que dispõe sobre os centros universi-tários;

d) à Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada em 29 de de-zembro 2010, que institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e Cursos Superiores, como também consolida disposições, entre outros, sobre indicadores de qualidade, Banco de Avaliado-res (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE);

e) à Política de Educação Ambiental (PNEA) Lei nº 9795/1999 e Decreto nº 4.281/2002, Resolução CP/CNE n° 02, de 15 de junho de 2012;

f) à Educação em Direitos Humanos, Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012;

g) à Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro--brasileira e Indígena, Parecer CNE/CP 3/2004 e Resolução CP/CNE n° 01, de 17 de junho de 2004.

A Instituição apresenta seus dispositivos legais em Estatuto e Regimento próprio, apro-vado por Despacho Saneador emitido pelo MEC, em 03 de julho de 2009, e Resolução Conselho Universitário (CONSUN) nº 268/08.

Fonte: Unilasalle, 2014.

CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA

Eixo Gestão e NegóciosGestão de Recursos HumanosGestão FinanceiraProcessos GerenciaisLogísticaGestão ComercialMarketingEventos

Eixo Produção Cultural e DesignDesign de ProdutoDesign Gráfico

Eixo Informação e ComunicaçãoRedes de ComputadoresSistemas para Internet

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Este Projeto Pedagógico Institucional (PPI) visa espelhar o panorama administrativo e pedagógico que o Unilasalle vive. Em seu período de vigência, evidencia a realidade e as perspec-tivas institucionais. Mantém-se atento ao atual quadro educacional do país, marcado por acentu-adas disparidades regionais e desigualdades educativas, associadas às divisões de gênero, raça, classe social e grupos etários. Apesar de um cenário que inclui expansão da oferta de vagas no Ensino Superior e da utilização de tecnologias da informação e comunicação na educação, ainda são preocupantes os altos índices de analfabetismo e a pouca valorização do educador, fatores que dificultam a alavancagem de processos quantitativos e qualitativos do ensino em nível geral. Considerando-se esse cenário e as prementes necessidades sociais, a Instituição oferece cursos de graduação e pós-graduação Lato Sensu e Stricto Sensu nas diversas áreas do conhecimento e pretende expandir a sua oferta, principalmente, nas áreas de engenharia e saúde, além de manter áreas já existentes. Tem em vista tanto o futuro, ao buscar formar profissionais éticos e atuantes na solução de problemas sociais e científicos complexos, quanto o passado, ao valorizar sua tra-dição em cursos de graduação fortemente voltados para a formação de educadores. Ao longo dos anos, considerando as exigências prementes, novos cursos foram criados, foi ampliada a atuação em extensão e pesquisa, bem como iniciada a oferta de pós-graduação Lato e Stricto Sensu. Para cumprir, portanto, com o objetivo de fortalecer a natureza da Instituição e das necessidades educacionais, formar profissionais éticos e atuantes na solução de problemas sociais e científicos complexos, o Unilasalle propõe um PPI pautado na indissociabilidade do ensino-pesquisa-exten-são com vistas à inovação.

A seguir, serão apresentadas as dimensões acadêmicas, os princípios filosóficos e técnico-metodológicos, a organização didático-pedagógica e de formação integral, as políticas de ensino, extensão e pesquisa, a responsabilidade social e as políticas de gestão.

2.1 Dimensão acadêmica

O Unilasalle tem como desafios educacionais formar integralmente seus acadêmicos, buscar alternativas para desenvolver a criatividade, a inovação e a solidariedade, considerando-se a sociedade competitiva e empreendedora, formar a comunidade educativa a partir de valores humanos e cristãos e exercitar linguagens culturais que permitam a comunicação, em um meio globalizado. Nesse contexto, a Educação Lassalista, explicitada na sua Proposta Educativa, es-tabelece a compreensão da pessoa e da educação, a partir da qual define o seu modo de ser pre-sença libertadora, inovadora e promotora na sociedade. Ao mesmo tempo em que exercita o olhar

2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI)

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para o local e regional, está aberta à internacionalização como forma de compreender, teorizar, experimentar, interagir e revitalizar diversos aspectos da sociedade na qual se insere.

A partir dessa realidade, a Instituição, desde o seu credenciamento como Centro Uni-versitário, vem implantando novos cursos de graduação, cursos tecnológicos e pós-graduação Lato Sensu, Strito Sensu e ofertando cursos de extensão nas diversas áreas do conhecimento, consoante às demandas sociais.

Por meio da organização curricular dos diferentes cursos, busca propiciar uma sólida formação teórica e prática que responda às exigências contemporâneas da formação profissio-nal. Para tanto, além das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para os cursos de graduação, a Instituição atende, também, ao que está prescrito na legislação referente à Política de Educação Ambiental, à Educação em Direitos Humanos e à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Indígenas.

Os cursos de licenciatura oferecidos têm como finalidade formar educadores para a docência no Ensino Fundamental e Médio e para o trabalho pedagógico em diferentes instâncias organizativas, escolares e não-escolares. Os cursos de bacharelado têm como finalidade a forma-ção plena do profissional, prevista na concepção dos cursos, sendo acrescido de experiências, as quais, diversificando e flexibilizando os espaços e os tempos educacionais para além das salas de aula, integram as competências acadêmicas exigidas para a atuação profissional. Os cursos superiores de tecnologia têm como finalidade a formação e a capacitação de competências e práticas profissionais específicas que atendam às demandas atuais do mercado de trabalho.

A oferta de especializações e Master of Business Administration (MBAs) contribuem para a formação continuada e especializada de profissionais graduados no nível de Lato Sensu. Como um diferencial para cursos na área de negócios, desenvolve uma metodologia própria para a oferta de MBAs através da concepção da unidade denominada La Salle Business School. A pro-posta de ensino investe no desenvolvimento de talentos nas áreas de gestão e liderança por meio de uma cultura educacional alinhada com as novas exigências e com outras escolas Lassalistas de negócios ao redor do mundo. Os cursos de especialização não vinculados à La Salle Business School possuem metodologias próprias, conforme as especificidades da área do conhecimento e da proposição de formação.

Na pós-graduação Stricto Sensu, os cursos em funcionamento e os projetos em cons-trução contribuem com a promoção da pesquisa científica, individual e coletiva e com a formação de redes de conhecimento e investigação, concebidos a partir de uma dupla visão empreende-dora, ou seja, de interlocução acadêmica e inserção social, nos níveis local, regional, nacional e internacional. As linhas de pesquisa atendem a área da educação (Curso de Mestrado Acadêmico em Educação), área ambiental (Mestrado Acadêmico de Avaliação de Impactos Ambientais), área de memória e cultura (Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais), área da saúde (Mestrado Profissional em Saúde e Desenvolvimento Humano) e área do direito (Mestrado Aca-dêmico em Direito e Sociedade).

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Nas dimensões de pesquisa e extensão, as iniciativas permeiam todos os níveis de en-sino referidos anteriormente e desdobradas em resoluções e projetos específicos comprometidos com a responsabilidade social.

Assim, em consonância com o processo de expansão dos cursos, a Instituição tem adotado uma política de investimento nas áreas de pesquisa e extensão, ampliando e consolidan-do seu compromisso acadêmico e social com a comunidade.

Desse modo, observa-se já haver, em nível institucional, uma tradição no que concerne ao desenvolvimento de atividades e cursos voltados à formação de profissionais competentes para atender às demandas da sociedade.

2.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos

Os princípios filosóficos e técnico-metodológicos estão alicerçados na base da Educa-ção Lassalista, seguindo a tradição desde suas origens e acompanhando evolução do processo educacional.

2.2.1 Concepções pedagógicas

As concepções pedagógicas estão alicerçadas na valorização da pessoa, nos princí-pios Lassalistas e na busca e manutenção da excelência do ensino, da pesquisa, da extensão e da inovação. Além disso, o Unilasalle concebe que sua pedagogia e suas ações educativas estão parametrizadas pela educação por competências, com as quais se procura desenvolver, junto aos acadêmicos e docentes, o conhecimento e a atuação na complexidade de possíveis resoluções para problemas a serem analisados. A educação por competências, nesse contexto, é via para o desenvolvimento do currículo dos cursos, pois promove uma relação mais direta e diferenciada entre a universidade e as esferas pública e privada, assim como faz frente ao mercado de trabalho.

O desenvolvimento de competências ocorre sob três prismas:

a) humanista – constitui-se em valores e princípios que fundamentam a vida da pessoa, a partir dos referenciais cristão-lassalistas. Trata-se de aspectos fundados essencialmente na ética, na moral, na alteridade, na compaixão, na solidariedade, no respeito e na caridade;

b) transversal – relaciona-se aos saberes que transcendem as áreas de conhecimento;

c) técnico-científico – relaciona-se às questões inerentes à formação dos acadêmicos na direção da funcionalidade e do sentido do conhecimento técnico-científico, da postura investi-gativa e crítico-reflexiva.

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Para o desenvolvimento dessas competências, são necessárias renovações e atuali-zações constantes, em função das transformações contínuas dos conhecimentos e saberes na contemporaneidade.

Conforme a Proposta Educativa Lassalista, o perfil do educador é caracterizado pela competência pedagógica e ética que consiste na capacidade e na condição de construir e realizar a gestão de experiências significativas de aprendizagem, a partir de uma pedagogia interdiscipli-nar e proposições didáticas problematizadoras e investigativas acerca da realidade. A Proposta Educativa Lassalista prevê que o acadêmico é sujeito aprendente e ensinante, inscrito na inter-re-lação do ensino e da aprendizagem, sendo inspirado pelos valores cristão-lassalistas.

2.2.2 Processo de ensino e de aprendizagem

O ensino e a aprendizagem estão pautados no atendimento às necessidades do aca-dêmico e na compreensão da sociedade, dos ambientes de trabalho e das dimensões éticas e inovadoras. Dentre as ações, está a internacionalização, como concepção plena de relações multidisciplinares abertas à integração e à ampliação de culturas. Sendo assim, compreende-se o docente e o acadêmico em uma relação múltipla, propícia ao conhecimento e valorada na busca constante de reconstrução para novos fazeres e novas concepções. A busca por experiências significativas de aprendizagem propõe a urgência de uma ação investigativa, atribuindo a nature-za da pesquisa aos processos de ensino e aprendizagem, conferindo aos protagonistas desses processos – acadêmico e docente – a autoria frente à construção do conhecimento.

O processo de ensino e de aprendizagem inicia-se pelo planejamento reflexivo refe-renciado pelo Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC), dos referenciais e da Proposta Educativa Lassalista, da Legislação do MEC e do PDI. Nesse processo, visa-se contemplar as habilidades e competências necessárias à formação de um profissional capaz de intervir na realidade, ser competente e conectado ao mundo presente, alicerçado no passado e com vistas a prospectar um futuro mais humano, cristão e sustentável. A formulação do planejamento é sistematizada e materializada nos Planos de Ensino.

Com o objetivo de aprimorar e inovar os espaços de ensino com tecnologias que con-tribuam para a construção do conhecimento, são disponibilizados aos acadêmicos e docentes ferramentas digitais, wireless em todos os espaços institucionais, projetor multimídia e telas nas salas de aula, recursos audiovisuais além de equipamentos para videoconferências. Também disponibiliza o Portal do Aluno através do sistema acadêmico, bem como, um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

No que diz respeito à avaliação, concebida como ferramenta e via para a construção do conhecimento e das competências em foco, é realizada de forma gradativa e processual, com o

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objetivo de contribuir para o processo de aprendizagem. A avaliação, em todos os níveis de ensi-no, ocorre como um processo contínuo, sendo realizada através de instrumentos diversificados. Ao início da disciplina ou curso, o docente propõe situações a serem avaliadas, a partir das quais pode replanejar suas atividades didático-pedagógicas. Ao longo do período letivo, intercalam-se avaliações diversificadas, contribuindo para o desenvolvimento de competências peculiares às necessidades de cada curso e área de atuação.

2.3 Organização didático-pedagógica e de formação integral

O currículo é um espaço de criação, pesquisa e constituição integral da pessoa. Nesse espaço, docentes e acadêmicos convivem em diálogo na construção do conhecimento, amplian-do habilidades e competências, contribuindo para o aprimoramento profissional e pessoal de todos os integrantes da comunidade acadêmica. De acordo com os princípios de São João Batista de La Salle e do Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, o Unilasalle assume a responsabilidade social em oferecer ensino de excelência para a capacitação profissional e para a construção de uma sociedade humanizadora e de valores éticos, com enfoque na educação ambiental, na valo-rização dos direitos humanos e na concepção étnico-racial e indígena.

Na constituição dos currículos dos cursos e nas atividades acadêmicas em geral, a educação ambiental permeia todas as práticas docentes, nas quais os conteúdos são inseri-dos de forma transversal, mediante temas relacionados ao meio econômico, ambiental, social e à sustentabilidade. Da mesma forma, a Educação em Direitos Humanos, de modo transver-sal e interdisciplinar, integra a concepção e práticas pedagógicas. Nos cursos de graduação e de pós-graduação, existem disciplinas que tratam especificamente do tema, em atendimento à Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012, do CNE/MEC. Além disso, existem grupos de pesquisa que problematizam questões relativas aos direitos humanos e socializam seus resultados com a comunidade acadêmica.

Outra dimensão incluída nas concepções curriculares, a educação das relações étni-co-raciais, visando à divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que conscientizem os cidadãos quanto à pluralidade étnico-racial e ao respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na busca da construção de uma sociedade democráti-ca. O ensino da história e cultura afro-brasileiras e africanas, ao lado das indígenas, europeias e asiáticas contribui para uma formação integral.

Nos cursos de graduação, os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) expressam a formação profissional como articulação entre as competências técnica, científica, política e humana como forma de transformar a realidade, visando à igualdade social. O investimento na articulação entre ensino, pesquisa e extensão traz como resultado o domínio dos recursos funda-mentais para o exercício da profissão e para a atuação sobre as questões colocadas pela socie-

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dade contemporânea.

Os programas de estágio curricular e extracurricular são realizados tanto por acadêmi-cos internos como por externos, oriundos de parcerias com universidades nacionais e interna-cionais. O estágio possibilita adquirir experiência e desenvolver atividades práticas relacionadas a cada curso, visando ao aperfeiçoamento científico, técnico e cultural. Os estágios curriculares, obrigatórios e não-obrigatórios, o voluntariado, as monitorias, a mobilidade acadêmica e demais atividades práticas possuem regulamentações próprias, aprovadas pela Reitoria e pelos Conse-lhos.

É importante destacar que as diversas atividades são desenvolvidas para ensino, pes-quisa e extensão, articulando saberes e práticas de cursos distintos, realimentando as concep-ções curriculares e fortalecendo as parcerias locais, regionais, nacionais e internacionais.

2.4 Políticas de Ensino

O funcionamento dos diversos cursos atende ao Regimento do Unilasalle e à legislação específica do MEC, e é normatizado por Resoluções próprias aprovadas nas devidas instâncias, tais como Conselho Acadêmico (CA), Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) e Conselho Universitário (CONSUN).

As concepções de ensino são centradas na pessoa humana e na construção de compe-tências e habilidades com vistas à excelência acadêmica. Desde a graduação, os cursos voltam--se para a pesquisa, para a problematização de conteúdos e temas diversos e para a resolução de questões pertinentes a cada área do conhecimento em constante interface.

A oferta dos cursos de graduação ocorre semestralmente, sendo observadas as va-gas destinadas a cada curso, estabelecidas no PPC e divulgadas em edital e processo próprio de seleção. Semestralmente, são organizadas datas e horários para matrícula dos acadêmicos ingressantes, com orientações específicas e individualizadas sobre o funcionamento das aulas. A matrícula ocorre por meio de contratação de créditos, de acordo com o PPC. Todos os registros de estudos são acompanhados pelo coordenador do curso e pelo próprio acadêmico, via portal institucional.

Os cursos de graduação atendem às áreas de conhecimento propostas pelo CNPq: Engenharias, Ciências Exatas e da Terra, Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas e Linguística, Letras e Artes.

Os cursos de pós-graduação Stricto Sensu seguem regimes de matrícula semestral, com ofertas de disciplinas em formato mais flexível e regidas por regulamentos próprios, sendo que a oferta ocorre, anualmente, por processo próprio de seleção.

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2.5 Políticas de Extensão

A Extensão tem por finalidade promover a formação continuada, a qualificação dos membros da comunidade acadêmica e da comunidade local, regional, nacional e internacional por meio da oferta de programas, projetos, atividades e serviços. Apresenta dois enfoques es-senciais: o acadêmico e o comunitário. O enfoque acadêmico possibilita a integração do conhe-cimento com ações práticas, envolvendo não apenas a comunidade acadêmica, mas também a comunidade de modo geral. O enfoque comunitário engloba as atividades que têm o princípio da participação social, afirmado no seu projeto institucional, bem como a formação continuada e a qualificação dos membros da comunidade acadêmica.

As atividades de extensão são incentivadas nos termos de suas prioridades e possibili-dades, destacando-se opções como:

a) a consolidação da inserção social do Unilasalle na região;

b) o comprometimento com a questão social e com as atividades comunitárias;

c) a promoção do desenvolvimento local e regional, por meio de parcerias com setores públicos e privados;

d) o desenvolvimento cultural, científico, esportivo e social, visando à inovação, à exce-lência acadêmica, à melhoria da qualidade de vida e à internacionalização.

Os programas desenvolvidos pela Extensão permitem socializar o conhecimento, esta-belecendo uma interlocução e a criação de saberes.

Para que possam ser ofertadas, as atividades de extensão devem ser aprovadas pelo CA e pelo CONSEPE.

2.6 Políticas de Pesquisa

O desenvolvimento da pesquisa ocorre através de projetos que contribuam para cons-trução e divulgação de novos conhecimentos na comunidade local, regional, nacional e interna-cional. Abrange todas as áreas do conhecimento atendidas pelo Unilasalle em propostas que envolvem o corpo docente e/ou administrativo e, necessariamente, o corpo discente. Os projetos de pesquisa, com financiamento próprio e/ou externo, são aprovados pelo CONSEPE mediante parecer de Comissão Científica de Pesquisa (CCP) e seguem as linhas e políticas de pesquisa de-finidas pelo CONSUN, tendo em vista a Missão e a Visão Institucional. Dependendo da natureza da pesquisa, ocorre o encaminhamento para aprovação no Comitê de Ética e Pesquisa (CEP) antes do início de sua execução.

Os programas próprios de fomento à pesquisa são três:

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a) Programa Unilasalle de Pesquisa (PROUP), direcionado aos docentes e técnico-ad-ministrativos;

b) Programa de Iniciação Científica (PROIC), para os acadêmicos dos cursos de gradu-ação;

c) Programa Unilasalle de Fomento à Produção Científica e Tecnológica, para os acadê-micos da pós-graduação Stricto Sensu.

O PROUP tem por objetivo consolidar o processo de institucionalização e desenvolvi-mento de atividades de pesquisa, estreitando as relações entre ensino, pesquisa e extensão, a fim de gerar, fortalecer e ampliar o conhecimento a serviço do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida da sociedade.

O PROIC é um programa mantido com recursos próprios, cuja finalidade é incentivar os acadêmicos dos cursos de graduação a atuarem em atividades científicas através da concessão de bolsas.

O Programa Unilasalle de Fomento à Produção Científica e Tecnológica, alinhado às áreas de atuação dos programas de pós-graduação Stricto Sensu, visa à formação de pesquisa-dores e de recursos humanos qualificados.

As políticas de pesquisa ainda contam com mais dois programas:

a) Programa de Acompanhamento dos Pesquisadores do Unilasalle, cujo objetivo con-siste em monitorar o desempenho dos pesquisadores, de forma que os resultados e produtos gerados pela pesquisa contribuam ao alcance de um nível de excelência acadêmico-científica da Instituição.

b) Programa de Acompanhamento e Avaliação dos Grupos de Pesquisa, cujo objetivo consiste em monitorar o desempenho desses grupos certificados pela Instituição, visando que os resultados e produtos gerados contribuam para que o Unilasalle se torne referência, em termos de pesquisa, no contexto local e regional.

A pesquisa no Unilasalle conta com:

a) Comissão Científica de Pesquisa (CCP), coordenada pela Diretoria de Extensão, Pós--Graduação e Pesquisa (DEPP) e composta por pesquisadores com título de doutor e/ou com relevante produção científica, representando as diversas áreas do conhecimento vinculadas aos Cursos da Instituição. Os integrantes são nomeados, através de portaria, pelo Reitor e regidos por políticas próprias;

b) Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), cujo enfoque, sob a ética por fundamento, está no processo de estabelecer e aperfeiçoar políticas de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico no âmbito de abrangência do Unilasalle.

As Políticas de Pesquisa constam em documento próprio, normatizados em Resolução do CONSUN e CONSEPE.

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2.7 Responsabilidade social

A preocupação com a Responsabilidade Social e com o fortalecimento do desenvolvi-mento nos diferentes âmbitos é marca histórica da instituição, especialmente, no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. Por meio de ações diversificadas, o Unilasalle apoia e executa ações em áreas estratégicas, tais como educação, acesso ao ensino superior, desenvolvimento local, saúde e bem-estar, entre outros. Essas ações ocorrem por meio de projetos, os quais contam com a participação de colaborado-res e acadêmicos, bem como com membros da comunidade local. Nas diversas ações voltadas à comunidade interna e externa, serviços são oferecidos, visando à transformação da sociedade nas dimensões humana e cristã.

Dentre os projetos sociais, destacam-se iniciativas para promover a universalização do acesso ao ensino superior, principalmente através do Programa de Bolsas Assistenciais (iniciativa do Unilasalle), adesão ao Programa Universidade para todos (ProUni) e adesão ao Fundo de Finan-ciamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES). O Programa de Concessão de Bolsas de Estudo Assistencial tem por finalidade a complementação dos encargos educacionais, a fim de suprir as carências individuais de seus acadêmicos e, dessa forma, possibilitar o maior número possível de acadêmicos assistidos, observados os requisitos de aproveitamento e desempenho do estu-dante dos Cursos de Graduação do Unilasalle. Os benefícios são distribuídos mediante edital de seleção, sendo que esses critérios, bem como a supervisão do processo, são realizados por uma Comissão de Seleção e Acompanhamento, nomeada pelo Reitor. Em complemento ao ProUni e ao FIES, outras formas de financiamento estudantil são mediadas através de programas de crédito educativo e convênios empresariais. Nos cursos de pós-graduação, além dos convênios, existem possibilidades de bolsas via órgão de fomento para os cursos acadêmicos.

Algumas ações são sistemáticas e contam com parcerias na Rede La Salle, bem como nas comunidades assistenciais locais como, por exemplo, a Campanha do Agasalho e o Natal Solidário. Tais ações somam-se ao universo de atividades do Programa de Voluntariado da Insti-tuição, vinculado ao plano de Pastoral. O programa envolve acadêmicos e egressos em diversas atividades sociais, incluindo ações de extensão universitária, tanto dentro do Unilasalle quanto no seu entorno, as quais possuem articulação com a formação acadêmica, constituindo-se de ações que integralizam seu currículo como atividades complementares do tipo Ação Social. Destaca-se, ainda, a possibilidade, desde 2012, de acadêmicos participarem de missões de curta duração para atuar na Missão Lassalista existente em Moçambique, na cidade da Beira, onde podem de-senvolver atividades supervisionadas de cunho educativo e social. Outras ações desse tipo, em outras regiões do país ou do mundo, serão estimuladas nos próximos anos, acompanhando a criação de novos projetos.

Existem, também, programas de cunho social integrados à área acadêmica, de caráter

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institucional sistemático, que fazem parte dos esforços de promover o desenvolvimento regional.

O Núcleo de Prática Jurídica atende gratuitamente a comunidade carente em causas cíveis e trabalhistas complementando a formação dos acadêmicos em Direito. A partir da cria-ção desse núcleo, o Unilasalle passou, em 2012, a sediar um Juizado Especial Cível, permitindo acesso às vivências de fórum, prestando serviços e contribuindo com a comunidade de Canoas e região.

O Centro Saúde Escola Unilasalle, localizado no Município de Nova Santa Rita, oferece atendimento à população de baixa renda, atuando de forma preventiva por meio de programas integrados, envolvendo acadêmicos e docentes da área da saúde, principalmente vinculados aos cursos de Fisioterapia, de Nutrição, de Enfermagem e de Educação Física. Há interlocução tam-bém com a área do Direito, onde os acadêmicos prestam auxílio em encaminhamentos básicos para as famílias carentes, que são convidadas a participar dos grupos de apoio coletivo, de cursos e de palestras.

Projetos vinculados à Lei de Incentivo ao Esporte vêm sendo desenvolvidos e atuam junto à rede de ensino básico. O Unilasalle participa do Programa Institucional de Bolsa de Ini-ciação à Docência (PIBID), uma iniciativa da CAPES para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de docentes para a educação básica. O programa concede bolsas de incentivo aos acadêmicos de licenciatura, participantes de projetos de iniciação à docência, desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES), em parceria com escolas de educação básica da rede pública de ensino.

A gestão das políticas e processos de interação Universidade, Empresa e Governo é desenvolvida na Instituição por meio de um centro tecnológico e social focado na economia soli-dária. Nesse centro, coaduna-se a produção científica de docentes e discentes com os interesses imediatos das comunidades carentes, como, por exemplo, o trabalho de reciclagem de resíduos sólidos.

O Grupo de Convivência da 3ª Idade e a Universidade Aberta da Terceira Idade (UNA-TI) destinam-se a pessoas a partir de 60 anos, considerando a tendência de envelhecimento da sociedade e de aumento da longevidade. São oferecidas a esse púbico, atividades especiais para a atualização, integração, informação, conhecimento e socialização entre seus pares, proporcio-nando um novo significado às suas vidas. O Núcleo de Atendimento Psicopedagógico (NAPSI) oferece assistência educacional ou de saúde, considerando as necessidades básicas do indivíduo e da família, favorecendo sua autonomia e promoção social. Essas práticas e as pesquisas estão vinculadas ao Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional e ao Mestrado Profissional em Saúde e Desenvolvimento Humano.

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2.8 Políticas de gestão

A política de gestão está alicerçada na visão e na missão Institucional, sendo estas fundamentadas nos princípios que norteiam o Planejamento Estratégico (PE), contemplando as diferentes dimensões constitutivas da Instituição – acadêmica e administrativa, com a finalidade de garantir a excelência dos serviços ofertados e, por conseguinte, a autossustentabilidade.

Nesse sentido, o desenvolvimento e a implementação do planejamento estratégico são funda-mentais para o alcance dos objetivos e metas sistematizadas, evidenciando que a profissionaliza-ção da gestão é a base para a qualificação constante do trabalho empreendido.

2.8.1 Gestão acadêmica

A Pró-reitoria Acadêmica coordena e administra as atividades de ensino, pesquisa e extensão, integrada aos demais níveis da gestão acadêmica. Cada curso de Graduação conta com um Coordenador, um Núcleo Docente Estruturante (NDE) e um Colegiado, que atuam na gestão acadêmica do respectivo curso. De modo similar, os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu contam com Coordenadores, Colegiado, Grupos de Pesquisa, Grupos de Trabalho para demandas específicas.

As legislações do MEC, da CAPES e do INEP pautam as ações dos cursos e da Institui-ção, assim como normativas próprias, o Regimento Institucional, o Regulamento dos Cursos de Pós-Graduação e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) de Graduação.

2.8.2 Planejamento Estratégico

Visando à adequação da Instituição para os novos tempos e buscando qualificar a ges-tão universitária, a Instituição adotou a ferramenta de gestão estratégica Balanced Scorecard (BSC) para definir seus objetivos estratégicos e metodologias correlatas à implementação do planejamento estratégico em foco.

Por meio da metodologia do BSC, as definições estratégicas do Unilasalle são conduzi-das por etapas consideradas fundamentais para o planejamento, conforme disposto no quadro a seguir:

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Quadro 2 - Elementos estratégicos conforme BSC

BASE ESTRATÉGICA

MISSÃO VISÃO PRINCÍPIOS

Define a razão de existir da Instituição

Define onde a Instituição quer chegar no longo

prazo

Representam as referências éticas nas relações da

Instituição

BSCMAPA ESTRATÉGICO

Representação gráfica da estratégia da Instituição

OBJETIVOS, INDICADORESE PROJETOS

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

INDICADORES E METAS

PROJETOS ESTRATÉGICOS

Intenções de médio e longo prazo

Monitoram o alcance dos

objetivos

Ações para atingir os objetivos

Fonte: Unilasalle, 2014.

O Mapa Estratégico traduz, em suas quatro perspectivas - Clientes, Financeira, Proces-sos Internos e Aprendizagem e Crescimento - os objetivos estratégicos por perspectivas, focos de atuação e indicadores de controle que são trabalhados para o alcance da Visão Institucional.

Os objetivos estratégicos são definidos pela equipe diretiva, com a finalidade de atender às demandas e necessidades institucionais. Para o desdobramento desses objetivos, a Instituição procura atuar de forma significativa junto a todos os níveis: convertendo a estratégia em processo contínuo; traduzindo-a em termos operacionais; alinhando a organização à estratégia; e, por fim, transformando-a em tarefas de todos.

2.8.3 Gestão financeira

A gestão orçamentária e financeira é realizada de forma integrada em todas as áreas, tendo como principal objetivo garantir os recursos necessários para fazer frente às demandas ins-titucionais. A autossustentabilidade é o foco principal de suas metas e ações financeiras, priman-do pelo cumprimento dos orçamentos operacionais e de investimentos como forma de garantir o pleno atendimento das atividades-fim.

Para a construção do Planejamento Orçamentário, são identificadas as demandas e as necessidades institucionais. O planejamento em foco é consolidado anualmente e submetido à aprovação da Reitoria, do Conselho Universitário e, por conseguinte, à aprovação da Mantenedo-ra.

O monitoramento do orçamento realizado ao longo do ano visa assegurar o cumprimen-to das premissas e contribuir para o alcance das metas institucionais.

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2.8.3.1 Fontes de recursos

Na busca pela autossustentabilidade, um dos principais desafios da gestão é a diversi-ficação das fontes de receitas, uma vez que o valor arrecadado via mensalidade dos acadêmicos, principalmente da graduação, é a principal fonte de receita institucional.

Nesse contexto, novas alternativas passam a ser consideradas na realidade institucio-nal, como o desenvolvimento de projetos vinculados ao ensino, à pesquisa e à extensão, incen-tivadas e fomentadas por instituições públicas e privadas ou, ainda, por subvenções estaduais, nacionais e internacionais. Essas alternativas constituem-se como parcerias de vital importância por agregar valor quantitativo e qualitativo para a Instituição.

2.8.4 Gestão de recursos humanos e formação de pessoas

Em consonância com a Visão Institucional e com a ciência de que a gestão transcende o organograma, as políticas de gestão de pessoas visam desenvolver colaboradores competentes, profissionalizados e comprometidos com os princípios da organização. Com ações alinhadas às estratégias institucionais e permeadas por todos os níveis hierárquicos, as políticas de gestão de pessoas estão descritas no Manual de Políticas e Rotinas. Sua finalidade é contribuir nas questões administrativas e implementar a organização do trabalho a partir do Programa Gestão por Com-petências – administrativo – e Plano de Carreira Docente – docentes.

As políticas e rotinas contemplam o trabalho corporativo no que tange à estrutura or-ganizacional – perfis, níveis e faixas salariais dos cargos – recrutamento, seleção e integração, avaliação e acompanhamento do desempenho dos colaboradores e das equipes, remuneração e benefícios, capacitação e desenvolvimento, bem como qualidade de vida. A formação continua-da dos colaboradores, docentes e administrativos é fundada nos conceitos teórico-práticos da aprendizagem contínua, tendo por base os pressupostos da filosofia Lassalista, contribuindo para a revitalização da cultura e identidade institucional.

2.8.5 Gestão da infraestrutura

A gestão da infraestrutura está focada em disponibilizar espaços adequados e de quali-dade para as atividades acadêmicas e administrativas, de acordo com o Plano Diretor da Institui-ção.

A necessidade de investimentos é um dos principais elementos que compõem a pre-visão orçamentária, para que estes se mantenham atualizados e acompanhem o crescimento institucional e os respectivos objetivos estratégicos, valorizando espaços multidisciplinares e de integração social.

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A Educação Lassalista passou para o novo milênio renovada e preparada para o pe-ríodo da interconexão e está comprometida com o aspecto internacional, a partir da criação de uma rede de instituições de ensino superior - International Association of Lasallian Universities (IALU) -, a qual incentiva a comunidade educativa lassalista no mundo. Todas as faces da missão educacional estão respondendo à mudança de paradigmas causada pela globalização e pela inter-nacionalização.

Hoje, no Brasil, a cooperação acadêmica internacional é condição fundamental para a Universidade do século XXI. A mobilidade de acadêmicos, docentes, pesquisadores e gestores é parte comum da atividade de uma IES que cria laços transnacionais, fixando conexões e articu-lando redes de conhecimento. Por isso, a formação de redes internacionais permite à Instituição aproximar-se de comunidades científicas de diferentes países, reforçando a cooperação entre os povos e o incentivo aos avanços tecnológicos e científicos.

A internacionalização das universidades tomou novas dimensões a partir da globaliza-ção. O que antes se colocava como um diferencial, hoje, é exigência para o ensino de qualidade, uma vez que o mercado de trabalho requer profissionais sem barreiras territoriais. Por isso, faz parte da visão da Instituição tornar-se uma universidade reconhecida pela sua excelência e inter-nacionalização. Esse é um processo da educação superior que integra a dimensão internacional e intercultural no ensino, na pesquisa e na extensão. Dentre as possibilidades de internacionali-zação, o intercâmbio acadêmico fomenta processos de abertura e exposição a outros métodos pedagógicos, permite o conhecimento e a convivência direta com outras realidades, valores e costumes, bem como favorece o contato com outros colegas acadêmicos.

A internacionalização no Unilasalle é vista como forma de desenvolvimento de novas habilidades, atitudes e conhecimento para estudantes, docentes e discentes. O foco dessas ações é a dimensão humana e profissional, condizente com a missão dos Lassalistas no Brasil e no mundo. O objetivo do encaminhamento desse processo na Instituição é propiciar atividades ino-vadoras - tanto acadêmicas como extracurriculares - a mobilidade de acadêmicos, docentes e colaboradores, os estudos de área, a assistência técnica, o treinamento intercultural e a pesquisa internacional conjunta.

O Unilasalle tem realizado ações com o permanente comprometimento com a cultura, a política, o planejamento e os processos organizacionais – a partir de políticas apropriadas e processos administrativos - para que a internacionalização não se torne marginalizada, ou seja, tratada como um fato passageiro.

Para fortalecer a internacionalização, a Instituição participa ativamente de redes de cooperação internacional como a International Association of Lassallian Universities (IALU), In-

3 INTERNACIONALIZACAO DO UNILASALLE

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ternational Federation of Catholic Universities (FIUC), Organización de Universidades Católicas de América Latina y del Caribe (ODUCAL), Rede Latino Americana Lassalista (RELAL) e Fórum das Assessorias de Assuntos Internacionais das Universidades Brasileiras (FAUBAI).

A participação nas redes de cooperação internacional facilita a ampliação dos contatos e multiplica a possibilidade de acordos bilaterais de cooperação.

Para a concretização de seus objetivos, foram estabelecidas prioridades dentro das ações estratégicas da Instituição no sentido de preconizar uma agenda positiva em direção ao seu processo de internacionalização. As principais prioridades são:

a) participação nas redes de cooperação internacional, de acordo com seus interesses estratégicos de desenvolvimento;

b) incentivo à mobilidade acadêmica internacional de acadêmicos, docentes e pesqui-sadores;

c) desenvolvimento de programas de investigação conjunta, favorecendo a qualificação dos programas institucionais;

d) ampliação dos acordos de cooperação internacional acadêmica, científica, técnica, didática e cultural;

e) viabilização de publicações conjuntas com instituições internacionais.

Os convênios vigentes têm assegurado a realização de atividades das mais variadas ordens, as quais afirmam o interesse mútuo das instituições signatárias na sua efetiva aproxi-mação. Essas atividades consistem na promoção de programas de intercâmbios estudantis com diferentes objetivos, na mobilidade de docentes visitantes e de investigadores, nas publicações em conjunto, na organização de seminários, palestras, congressos ou outras atividades inter-nacionais com a presença de renomados cientistas. Além disso, as atividades incluem a orga-nização de viagens de estudos e de missões técnico-científicas, o desenvolvimento de projetos de investigação em conjunto, com o objetivo de busca de recursos para seu financiamento, e as visitas técnicas, para o reconhecimento de potencialidades de novos parceiros para a realização de novas ações de colaboração.

A Rede La Salle se faz presente em mais de 80 países e em todos os continentes. Além da Rede, o Unilasalle também possui parcerias com Instituições de Ensino Superior não perten-centes a ela, fortalecendo sua meta de internacionalização.

Na Graduação, é oferecida aos acadêmicos a possibilidade de desenvolverem os es-tudos em alguma das instituições estrangeiras conveniadas, conforme resolução institucional. O Programa de Mobilidade Acadêmica Internacional prevê o aproveitamento dos estudos cursados com a posterior transferência dos créditos obtidos no exterior.

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África RELAF – Région Lasallienne Africano-Malgache

América Latina RELAL – Region Latinoamericana LasallistaAsia y Oceanía PARC – Pacific - Asia Regional Conference

Canada – United States of America / Region Lasaliana América del NorteCanada Francophone / América del Norte / RELAN – Region Lasaliana América del Norte Europa – Mediterraneo RELEM – Région Lasallienne Européenne-Mediterranéenne

Fonte: Rede La Salle, 2014.

Na Pós-Graduação, Lato e Stricto Sensu, a ênfase recai sobre a realização de módulos internacionais no exterior e de pesquisa conjunta, durante os quais atividades são desenvolvidas com o objetivo de fortalecer o aprendizado oferecido no decorrer da realização do curso no Brasil.

O processo de internacionalização contempla, também, a extensão com o objetivo de favorecer o desenvolvimento regional via ações sociais, para ser protagonista a resolução de problemas, não somente de setoriais, mas também através da promoção de eventos, cursos, se-minários, congressos internacionais que visam à qualificação de um grande número de pessoas e do desenvolvimento integrado da região.

Para facilitar o processo de internacionalização, a Instituição tem convênio com um ins-tituto de idiomas que oferta cursos de línguas estrangeiras como Inglês, Francês e Espanhol. Da mesma forma, tomou a iniciativa de determinar, por resolução, a obrigatoriedade da proficiência em Língua Inglesa em Graduações. Também oferece incentivo financeiro, estimulando a comuni-dade acadêmica a participar das vivências internacionais.

Figura 2 - Presença Lassalista no Mundo

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A Instituição oferece 34 cursos de Graduação, Especialização, MBAs e Mestrados, nas diversas áreas do conhecimento. A proposição de novos cursos é um processo contínuo, com a identificação de demandas locais de formação e pesquisa, considerando possibilidades de parce-rias nacionais e internacionais.

Por ter uma infraestrutura compatível e quadro docente capacitado, pretende-se ofertar cursos técnicos de nível médio em áreas afins aos cursos de Graduação e Pós-Graduação, aten-dendo a uma crescente demanda do mercado de trabalho.

4.1 Graduação

Para efeitos de expansão, o Unilasalle prevê a oferta dos seguintes cursos no período de vigência deste PDI:

Quadro 2 - Cursos propostos pelo CONSUN para implantação (2014 a 2018)

4 IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E DE CURSOS

Cursos/Habilitações Proposta de Início Atos Legais

Arquitetura e Urbanismo – Bacharelado 2015/1

Biotecnologia – Bacharelado 2016/1

Estética e Cosmetologia – Bacharelado 2015/1

Engenharia Mecânica – Bacharelado 2016/1

Farmácia – Bacharelado 2015/1

Fonte: Unilasalle, 2014.

De acordo com a Lei n.º 10.861/04, de 14 de abril de 2004, que institui o Sistema Nacio-nal de Avaliação da Educação Superior (SINAES), a excelência do ensino ofertado é comprovada pelo desempenho da Instituição nos processos avaliativos externos.

O balanço geral dos resultados apresentados pela Instituição nas avaliações coordena-das pelo MEC é favorável, conforme pode ser observado nas tabelas a seguir:

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Tabela 1 - Resultados no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes

Cursos 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Administração 3 - - 3

Ciência daComputação

- - 3 -

Ciências Biológicas - Lic.

- - 4 -

Ciências Biológicas - Bel.

- - 4 -

Ciências Contábeis

3 - - 4

Ciências Econômicas

2 - - 3

Computação - Licenciatura

- - 4 -

Design de Produto

SC - - 2

Design Gráfico - - - SC

Direito 3 - - 2

Educação Física - Licenciatura

- - 3 -

Educação Física - Bacharelado

- 3 - -

Enfermagem - 3 - -

Engenharia Ambiental

- - 3 -

Engenharia de Computação

- - SC -

Engenharia Tele-comunicações

- - 4 -

Eventos - - - SC

Filosofia - Licenciatura

- - 3 -

Filosofia - Bacharelado

- - 5 -

Física - - - -

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Cursos 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Fisioterapia - 4 - -

Geografia - Licenciatura

- - 4 -

Geografia - Bacharelado

- - SC -

Gestão Comercial - - - SC

Gestão de Recur-sos Humanos

SC - - 4

Gestão Financeira

SC - - 4

História - Licenciatura

- - 4 -

História - Bacharelado

- - 5 -

Letras - - 3 -

Logística - - - SC

Matemática - - 3 -

Marketing - - - SC

Negócios Imobiliários

- - - -

Nutrição - 3 - -

Pedagogia - - 4 -

Processos Gerenciais

3 - - 3

Psicologia - - - SC

Psicopedagogia - - 4 -

Química - Licenciatura

- - 3 -

Química - Bacharelado

- - 3 -

Redes de Computadores

- - 4 -

Relações Internacionais

3 - - 4

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Cursos 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Sistemas para Internet

- - 5 -

Turismo 5 - - 3

Tabela 2 - Porcentagem de Desempenho no Exame Nacional de Cursos (%)

Conceitos 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

A (5) 0,0 0,0 15,0 0,0

B (4) 10,0 10,0 45,0 28,5

C (3) 50,0 90,0 40,0 28,5

D (2) 10,0 0,0 0,0 14,5

SC 30,0 0,0 0,0 28,5

Fonte: Relatórios do INEP, 2009/2012.

Fonte: Relatórios do INEP, 2009/2012. S C - Sem conceito (não possui acadêmicos concluintes)

Tabela 3 - Conceitos na Avaliação das Condições de Ensino

Cursos AnoOrganização

Didático-PedagógicaCorpo Docente Instalações

Psicologia 2009 3 5 4

Processos Gerenciais 2010 4 4 5

Engenharia Ambiental 2010 4 3 4

Turismo 2010 4 4 4

Recredenciamento 2010 3 3 3

Pedagogia 2011 4 4 4

Redes de Computa-dores

2011 4 3 4

Gestão de Rec. Humanos

2011 4 4 4

Design de Produto 2011 5 4 4

Ciências Econômicas 2011 3 3 5

Fisioterapia 2011 3 4 4

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Fonte: Relatórios do INEP, 2009/2012.

Após a transformação em Centro Universitário, no ano de 1999, a Instituição vem apri-morando suas políticas educacionais, o que fica evidenciado nos resultados obtidos nas avalia-ções externas.

Tabela 4 - Porcentagem de Conceitos na Avaliação das Condições de Ensino (%)

Conceito Organização Didático-Pedagógica Corpo Docente Instalações

CMB (5) 28,57% 12,24% 34,70%

CB (4) 46,94% 69,39% 53,06%

CR (3) 24,49% 16,33% 10,20%

CI (2) 0,0% 2,04% 2,04%

CI (2) 0,0% 2,04% 2,04%

Fonte: Relatórios do INEP, 2009/2012.

Cursos AnoOrganização

Didático-PedagógicaCorpo Docente Instalações

Educação Física 2011 4 4 4

Engenharia Telecomunicações

2011 4 4 4

Gestão Financeira 2011 4 5 4

Sistemas para Internet 2011 3 3 4

Teologia 2012 4,4 4,3 3,9

Engenharia deComputação

2012 4,2 3,7 4,1

Psicologia 2012 2,8 4,2 3,5

Logística 2012 3,3 3,8 4

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4.2 Pós-Graduação Lato Sensu

O Lato Sensu teve início em 1986, criado com o objetivo de consolidar a Instituição como um centro de cursos de Pós-Graduação na Região Metropolitana de Porto Alegre, apro-priada dos valores de ensino já desenvolvidos na Instituição. A atividade-fim do Lato Sensu é a realização de cursos de especialização e MBA dirigidos a profissionais com formação em nível superior que buscam o aperfeiçoamento profissional e produção científica, além da formação continuada.

Em 2011, com o objetivo de ser referência regional na formação de líderes até 2016, foi lançada a escola de negócios, La Salle Business School, inspirada em modelos já consolidados em universidades Lassalistas da Europa e Estados Unidos. A proposta é formar líderes, priorizan-do o desenvolvimento de competências gerenciais técnicas e interpessoais, com 20% da carga horária para o desenvolvimento de habilidades interpessoais, vivenciais e comportamentais. Além dos cursos de MBA, a La Salle Business School também oferta programas de qualificação.

Buscando, também, o alinhamento com as necessidades do mercado de trabalho, a escola de negócios tem, em sua estrutura administrativa, um Conselho Estratégico, constituído por gestores e dirigentes de empresas e entidades de Canoas e região, que traz as demandas do mercado de trabalho e das organizações como proposição de cursos e outras atividades realiza-das pela escola de negócios.

4.3 Pós-Graduação Stricto Sensu e Pesquisa

A pesquisa é realizada por meio de projetos que apoiam e estimulam a produção e a divulgação do conhecimento em todos os níveis de ensino e nas diferentes áreas do conhecimen-to nos quais a Instituição realiza atividades acadêmicas. A institucionalização da pesquisa se dá a partir das políticas que atendem à legislação vigente e ao PDI. Nas políticas de pesquisa, são descritos o PROUP, o PROIC e as políticas de incentivo para participação em eventos. A criação e a manutenção de linhas e grupos de pesquisa integram ações de ensino e extensão, e fomentam a ampliação de laços nos âmbitos regional, nacional e internacional. Em particular, essas atividades de pesquisa possuem forte vínculo com os programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, uma vez que a proposição de cursos de mestrado e doutorado ocorre em áreas que já vem atuando e pesquisando ao longo dos anos, e nas quais há uma demanda da sociedade.

Os programas de mestrado estão focados nas seguintes áreas do conhecimento: Edu-cação, Engenharias, Direito e Interdisciplinar. Na proposta dos programas destacam-se o estímu-lo à pesquisa, à produção científica e à divulgação de conhecimentos nos campos acadêmico e profissional. São concebidos para assegurar a excelência de ensino, a integração, o compromisso

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social e a promoção do desenvolvimento local e regional.

4.3.1 Mestrado em Educação (Acadêmico)

Recomendado pela CAPES, o Mestrado em Educação teve início em 2007, com o objeti-vo de desenvolver estudos e pesquisas sobre a área da Educação, a fim de aprimorar a formação e a qualificação profissional na produção e na divulgação do conhecimento científico, com postura ética e atitude cidadã. Tem como área de concentração Educação, Cultura e Ação Pública que investiga as demandas educacionais e os processos escolares e extraescolares nos diferentes contextos histórico-culturais. Focaliza os mecanismos de produção das desigualdades sociais e educacionais (regionais, étnico-raciais, de gênero, geracionais, tecnológicas e outras), assim como as propostas e iniciativas de superação das mesmas. Promove o diagnóstico, a análise e a proposição de políticas públicas em consonância com as dinâmicas existentes nas práticas simbólicas de movimentos e grupos sociais e de organizações educativas. Problematiza temas emergentes e desenvolve estudos avançados sobre as teorias, métodos e práticas educativas.

Linhas de Pesquisa

a. Culturas, Linguagens e Tecnologias na Educação (Resolução CONSEPE n.° 505/2010): Estuda a natureza e seus processos funcionais e as relações de interdependência entre seus componentes, com o objetivo de prever e minimizar impactos à biodiversidade. Gera conhecimentos científicos de caráter básico e aplicado que possam subsidiar ações de manejo da diversidade biológica em áreas alteradas por ações antrópicas. Busca, com base nas pesquisas, propor alternativas que incluam a participação das organizações e das comunidades locais nos processos de percepção e biomonitoramento ambiental e nas iniciativas de manejo, de forma a estabelecer estratégias de recuperação ambiental e critérios de uso sustentável das áreas impac-tadas.

b. Formação de Professores, Teorias e Práticas Educativas (Resolução CONSEPE n.° 505/2010): Investiga o fenômeno educativo, colocando em evidência a análise dos modelos de formação docente inicial e continuada e suas traduções na prática educativa, nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento humano. Procura aprofundar as concepções teóricas que orientam as ações educativas e propõe estratégias de intervenção nos sistema de ensino em suas diferentes modalidades (formal, não formal, educação básica e ensino superior).

c. Gestão, Educação e Políticas Públicas (Resolução CONSEPE n.° 505/2010): Inves-tiga a gestão de sistemas de ensino e/ou de instituições educativas, no contexto das políticas públicas sociais, considerando as diferentes concepções teóricas de estado e de cidadania. Fo-

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caliza os mecanismos de produção das desigualdades sociais e educacionais, confrontando-as com as políticas públicas sociais. Desenvolve pesquisas para subsidiar diagnósticos, análises, proposições, programas e projetos nas áreas das políticas públicas.

4.3.2 Mestrado em Avaliação de Impactos Ambientais (Acadêmico)

Recomendado pela CAPES, o Curso de Mestrado Acadêmico em Avaliação de Impactos Ambientais iniciou em 2009, com foco em minimizar impactos ambientais, gerar e sistematizar metodologias e conhecimentos voltados para a recuperação e o aproveitamento diversificado de áreas degradadas. Tendo como Área Básica a Engenharia de Minas e a Área de avaliação a Enge-nharias II, integra conhecimentos de Engenharia, Geologia, Química, Ciências Biológicas e Ciên-cias Sociais, de forma transversal e multidisciplinar visando à mitigação de áreas comprometidas e passivos ambientais, à proteção e ao manejo dos ecossistemas naturais e à sustentabilidade, envolvendo processos e atividades antrópicas. A partir de enfoque sistêmico, investiga a aplica-ção de tecnologias em processos de recuperação e a reutilização de áreas impactadas, propõe métodos de avaliação ambiental e de manejo da biodiversidade e contribui para o planejamento e gestão ambiental em atividades de engenharia. Pesquisa formas sustentáveis de utilização dos recursos naturais, a partir da aplicação de tecnologias limpas e da difusão dos conhecimentos gerados, com o propósito de minimizar e reverter o impacto de obras de engenharia sobre o am-biente.

Linhas de Pesquisa

a. Avaliação e Tratamento de Passivos Ambientais (Resolução CONSEPE n.° 301/2013): Estuda e avalia passivos ambientais, entendidos como: alterações dos ecossistemas, áreas degradadas, resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões atmosféricas, de forma a in-tervir no processo gerador do passivo ou promover sua mitigação. Visa a aplicar e desenvolver conhecimento para avaliação e tratamento de passivos ambientais, integrando distintos campos do conhecimento: engenharias, ciências da terra e ciências biológicas, contemplando o contexto ambiental do problema, priorizando a possibilidade de uso da área recuperada ou aproveitamento de resíduos (sólido, líquido ou gasoso). A pesquisa está direcionada a atividades em empreen-dimentos de engenharia e sua repercussão sobre os recursos naturais e ecossistemas por eles afetados.

b. Conservação e Manejo da Biodiversidade (Resolução CONSEPE n.° 301/2013): Es-tuda a natureza e seus processos funcionais, e as relações de interdependência entre seus com-ponentes, com o objetivo de prever e minimizar impactos à biodiversidade. Gera conhecimentos

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científicos de caráter básico e aplicado que possam subsidiar ações de manejo da diversidade biológica em áreas de mineração. Busca, com base nas pesquisas, propor alternativas que in-cluam a participação das organizações e das comunidades locais nos processos de percepção e monitoramento ambiental, e nas iniciativas de manejo, de forma a estabelecer estratégias de recuperação ambiental e critérios de uso sustentável das áreas impactadas.

c. Planejamento e Gestão Ambiental (Resolução CONSEPE n.° 301/2013): Estuda e analisa conhecimentos, procedimentos e processos associados à gestão ambiental de empreen-dimentos e segmentos produtivos, transversais a atividades de engenharia. Visa produzir conhe-cimento científico e instrumentalizar procedimentos e processos aplicados à gestão ambiental, entendida em seu conceito mais amplo, abrangendo o compromisso social, a segurança e a saúde do trabalhador, a proteção e uso sustentável dos recursos naturais e a promoção da educação ambiental. Busca promover o estudo e a discussão interdisciplinares no âmbito das ciências sociais aplicadas, inerentes às atividades nas engenharias.

4.3.3 Memória Social e Bens Culturais (Profissional)

Recomendado pela CAPES, o Curso de Mestrado Profissional em Memória Social e Bens Culturais iniciou em 2009, e possibilita sólida formação teórica e prática que profissionaliza para a atuação em relação à memória social e bens culturais, a fim de atender às demandas da dinâmica cultural na sociedade contemporânea. Tendo como Área de Concentração Estudos em Memória Social, trabalha questões relativas à memória social, pensada aqui como um campo a partir do qual se pode refletir sobre as relações entre memória, cultura, identidade, linguagem, espaço e representações sociais; memória, cultura, educação e patrimônio cultural (material, imaterial e natural); produção, circulação, apropriação e usos sociais de bens culturais (materiais, imateriais e naturais); memória, cultura, informação e comunicação. Aprofunda estudos sobre a pluralidade de culturas e de memórias; sobre os diferentes espaços e lugares de memória, patri-mônio cultural em uma perspectiva integral; e sobre as relações entre desenvolvimento social e econômico a partir do uso ético e responsável dos bens culturais.

Linhas de Pesquisa

a. Memória, Cultura e Identidade (Resolução CONSEPE n.° 506/2010): Estuda a me-mória, as identidades culturais, as formas de expressão e de recepção das culturas, a identidade dos grupos humanos, de instituições e de produções culturais em seus aspectos políticos, edu-cacionais, sociais, linguísticos, éticos, legais, religiosos e econômicos. Refere-se, também, à preservação e ao desenvolvimento histórico-social e das diversidades culturais.

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b. Memória e Linguagens Culturais (Resolução CONSEPE n.° 506/2010): Estuda os produtos representativos da memória em diferentes suportes e linguagens, relacionados aos usos sociais da memória, do patrimônio e da cibercultura. Investiga a pluralidade das linguagens humanas – verbal (comunicativa e expressiva), virtual, imagética, pictórica, cinematográfica, ar-quitetônica – em perspectivas inter, multi e transdisciplinares. Contempla as relações plurais entre memória, linguagem, cultura e construção identitária. Utiliza tecnologias sociais, visando à inclusão e ao alargamento da cidadania.

c. Memória e Gestão Cultural (Resolução CONSEPE n.° 506/2010): Estuda aspectos relacionados à gestão de organizações culturais, a processos e práticas de trabalho em produ-ção cultural, à adoção de modelos de gestão e à formação e competências do gestor e produtor cultural. Investiga como as instituições e organizações culturais gerenciam seu conhecimento e processos de aprendizagem, constituindo memoriais, centros de memória e projetos de memória institucional e organizacional. Aborda dinâmicas e processos individuais e coletivos relacionados à mudança, à inovação e à criatividade da indústria no âmbito da economia da cultura.

4.3.4 Mestrado em Saúde e Desenvolvimento Humano (Profissional)

Recomendado pela CAPES em 2013, o Mestrado Profissional em Saúde e Desenvolvi-mento Humano é focado na análise e na compreensão científica dos processos de saúde/doença e suas implicações no desenvolvimento humano. Partindo-se do pressuposto de que a Saúde e o Desenvolvimento Humano são temas formados por um mosaico de áreas de conhecimento, faz-se necessário abordar tais temas na perspectiva interdisciplinar. Tendo como Área de Con-centração Saúde e Desenvolvimento Humano, concebe a íntima relação entre Desenvolvimento Humano – entendido como um produto da interação entre seres humanos em seus contextos so-cioambientais, nos quais condições de risco e proteção à saúde estão constantemente presentes à saúde como um dos fatores que promove o desenvolvimento humano e a qualidade de vida de indivíduos, grupos e populações. Na sua acepção mais ampla, defende a saúde como um direito de todos e dever do Estado, a qual deve ser garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde.

Linhas de Pesquisa

a. Educação e Promoção em Saúde (Resolução CONSEPE n.° 291/2013): Estuda práti-cas de educação, promoção e processos de gestão da saúde em diversos contextos. Busca pro-duzir conhecimentos teórico-práticos que contribuam para a educação e a promoção em saúde,

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numa perspectiva interdisciplinar e intersetorial, visando à qualidade de vida ao longo do ciclo vital.

b. Desenvolvimento Humano e Processos Saúde-Doença (Resolução CONSEPE n.° 291/2013): Estuda processos de saúde-doença ao longo do desenvolvimento humano, em dife-rentes contextos socioambientais. Pesquisa fatores de risco e proteção (físicos, químicos, bio-lógicos, sociais e comportamentais) que interferem na saúde de indivíduos e populações. Busca produzir conhecimentos teórico-práticos que contribuam para o desenvolvimento humano na sua integralidade.

4.3.5 Mestrado em Direito e Sociedade (Acadêmico)

O Mestrado em Direito e Sociedade tem como foco, por um lado, o estudo da questão do distanciamento entre a positivação do Direito e seu cumprimento pela sociedade, e, por outro lado, a observação de como as transformações sociais afetam, influenciam e modificam o Direi-to em uma relação simbiótica, perscrutando, por meio da investigação científica, as razões do distanciamento entre o texto positivado e a realidade social brasileira. Dito em outras palavras, objetiva verificar as diferenças entre o direito legislado e aquilo que ocorre no mundo dos fatos, partindo do pressuposto de que o Direito é um fenômeno social, isto é, dele provém e para ela (a Sociedade) se dirige.

Linhas de Pesquisa

a. Efetividade do Direito na Sociedade (Resolução CONSUN 629/13): Está focada na questão da legitimidade do Direito perante a sociedade, ou seja, de que modo o processo de produção estatal das normas jurídicas é recebido, cumprido e observado pela sociedade. Dessa forma, é seu objetivo, também, perscrutar quais as expectativas que a sociedade possui sobre as legislações vigentes e como ela reage em relação tanto ao processo de implementação do Direito quanto no que diz respeito às propostas de elaboração de novas leis. Da mesma forma, intenta pesquisar o acréscimo de expectativas geradas em relação à atuação do Poder Judiciário, seja pela falta de atuação efetiva de outros poderes, seja pela crescente produção de normas jurídicas. Por conseguinte, intenta verificar o papel das Instituições na maneira pela qual se aplica o Direito, procurando, assim, descobrir as razões do baixo índice de sua coercitividade na sociedade (brasi-leira). Busca-se compreender a efetividade das normas jurídicas em uma sociedade em constante processo de transformação.

b. Sociedade e Fragmentação do Direito (Resolução CONSUN 629/13): Parte do pres-suposto de que o Direito, pensado a partir da concepção de Estado-Nação, assim o foi por existir

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correspondência com as características de uma sociedade que proporcionou as condições para seu surgimento e sua afirmação. Assim, na medida em que a sociedade global se apresenta com características de funcionamento em rede e de clara eliminação de fronteiras, o Direito, pensado – e aplicado – a partir das ideias de hierarquia e de Estados-Nação, encontra-se em um momento de transformação. Sua fragmentação, portanto, deriva das forças sociais – interdisciplinares – que sobre ele atuam e produzem mudanças decisivas. Procura, com isso, abarcar o processo de juridicização das esferas sociais (reais e virtuais), da produção de um Direito Não Estatal, da necessidade de alternativas ao processo de legitimação da produção de normas jurídicas, do enfrentamento da formação de um direito privado e público extra (e ao largo) do Estado.

4.3.6 Cursos a Serem Submetidos nos Próximos Cinco Anos

Com a consolidação e a qualificação do Mestrado em Educação, foi submetida, em 2013, a proposta de um Curso de Doutorado em Educação, cuja implantação e consolidação dar-se-ão nos próximos cinco anos. As áreas de Sustentabilidade e Meio Ambiente, Direito e Interdisciplinar também vêm sendo consolidadas institucionalmente e, por conseguinte, também serão ampliadas as ofertas de novos Cursos de Doutorado.

4.4 Educação a Distância (EAD)

A Educação a Distância (EAD) é caracterizada como a modalidade educacional na qual a mediação ocorre com a utilização de tecnologias de informação e comunicação, desenvolvendo atividades educativas em lugares e tempos diversos. Organiza-se por sistemas de gestão e ava-liação peculiares, com didática e metodologia específicas, envolvendo momentos não presenciais e presenciais, objetivando a qualidade do ensino e da aprendizagem, de acordo com a legislação vigente e as normativas institucionais.

A EAD tem por objetivos:

a. fomentar uma cultura institucional de uso das tecnologias da informação e da comu-nicação, apoiadas por metodologias que potencializem a aprendizagem discente;

b. fomentar a educação continuada, possibilitando a capacitação permanente e o aper-feiçoamento profissional à comunidade externa e à comunidade acadêmica;

c. desenvolver a cooperação e parcerias com instituições locais, nacionais e internacio-nais, de forma interinstitucional e colaborativa;

d. tornar o Unilasalle uma instituição apta à oferta de cursos de excelência na modali-

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dade a distância;

e. ampliar o acesso aos cursos de ensino superior, possibilitando maior flexibilização no processo de apropriação do conhecimento.

Para atingir esses objetivos, realizam-se ações conjuntas com áreas acadêmicas e administrati-vas da Instituição alinhadas às metas de ensino, pesquisa e extensão.

4.5 Ensino Técnico

A Instituição tem como objetivo ofertar cursos de Ensino Técnico em várias áreas do conhecimento, atendendo às demandas da comunidade local e regional consoante aos cursos de graduação.

Além disso, pretende aderir cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensi-no Técnico e Emprego (Pronatec), programa do Governo Federal que tem como objetivo oferecer cursos de educação profissional a estudantes, trabalhadores diversos, pessoas com deficiência e beneficiários dos programas federais de transferência de renda. O programa é parte de uma estratégia de desenvolvimento, em escala nacional, que busca integrar a qualificação profissional de trabalhadores com a elevação da sua escolaridade, constituindo-se em um instrumento de fomento ao desenvolvimento profissional, de inclusão e de promoção do exercício da cidadania.

Coerente com a missão e visão, a Instituição integra-se a esse programa com os obje-tivos de:

a. aumentar as oportunidades educacionais aos jovens da região por meio de cursos técnicos;

b. disponibilizar recursos pedagógicos, humanos e de infraestrutura para aderir à oferta de educação profissional e tecnológica.

Como se trata de uma Instituição privada, poderá oferecer a Bolsa-Formação Estudan-te, a ser desenvolvida por meio de cursos de educação profissional técnica de nível médio, corre-lacionados aos cursos de graduação que apresentem uma demanda significativa para atender às necessidades da comunidade nas mais diversas áreas.

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5.1 Composição e expansão do corpo docente

O corpo docente atende às exigências legais estabelecidas no Plano de Carreira Docen-te e na legislação vigente.

A expansão está prevista na ampliação da carga horária e titulação dos docentes para atender às necessidades relacionadas ao Regime de Tempo Integral (RTI) e Regime de Tempo Parcial (RTP), vinculados à ampliação da oferta de cursos.

Tabela 5 – Titulação do corpo docente

5 PERFIL DO CORPO DOCENTE

Titulação 2014 2015 2016 2017 2018

Doutor92

(37%)105

(42%)109

(43,6%)119

(47,6%)143

(57,2%)

Mestre146

(59%)145 (58%)

148(59,2%)

131(52,4%)

107(42,8%)

Especialista9

(4%)0 0 0 0

Total247

(100%)250

(100%)250

(100%)250

(100%)250

(100%)

Fonte: Unilasalle, 2014.

Tabela 6 - Regime de trabalho do corpo docente

Dedicação 2014(%) 2015(%) 2016(%) 2017(%) 2018(%)

Horista60 50 40 35 30

(25%) (20%) (16%) (14%) (12%)

Parcial94 105 110 110 110

(38%) (42%) (44%) (44%) (44%)

Integral90 95 100 105 110

(37%) (38%) (40%) (42%) (44%)

Total244 250 250 250 250

(100%) (100%) (100%) (100%) (100%)

Fonte: Unilasalle, 2014.

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5.2 Plano de Carreira Docente

O Plano de Carreira Docente do Unilasalle atende ao disposto no art. 53, parágrafo único, VI, da Lei 9394/96 (LDB), bem como ao previsto no 2º do art. 461 da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Aprovado pelo CONSUN, homologado pela Mantenedora e pela Delegacia Regional do Trabalho, implantado em 2009.

5.3 Critérios de seleção, contratação e substituição de docentes

A admissão e o enquadramento no Plano de Carreira ocorrem mediante processo de seleção, observando a CLT, estabelecida entre as categorias profissional e empregadora, a regu-lamentação regimental e as normas de recrutamento, seleção e atualização do quadro de lotação docente, determinadas pela Reitoria em comum acordo com a Mantenedora.

Os critérios de seleção, contratação e substituição de docentes são estabelecidos em resoluções próprias, elaboradas de acordo com a legislação pertinente que definem normas e procedimentos para o processo.

Os docentes que atuam na pesquisa e no Stricto Sensu possuem políticas próprias para o credenciamento e o recredenciamento, aprovadas por Resolução.

5.4 Formação Continuada dos Docentes

O Programa de Formação Continuada dos Docentes está sob a responsabilidade da Pró-Reitoria Acadêmica, que pelo NAP, realiza a efetivação do programa, cujo objetivo consiste em planejar, dinamizar e executar os temas e os grupos de discussão e reflexão, nas questões de Metodologia e Avaliação no Ensino Superior. As ações formativas são organizadas com base na estruturação de um programa que contempla encontros previamente agendados no Calendário Acadêmico. A formação continuada dos docentes está organizada no sentido de atender aos seguintes objetivos de aperfeiçoamento do Ensino Superior:

a. buscar a excelência acadêmica;

b. aprimorar a ação docente com vistas à construção de uma identidade acadêmico-pe-dagógica institucional;

c. refletir sobre as questões relativas às dimensões didático-pedagógicas, priorizando as políticas e práticas consoantes com os princípios filosófico – lassalistas e institucionais.

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As temáticas abordadas na Formação Continuada dos Docentes também procuram considerar os tópicos apontados pelos acadêmicos nos Relatórios do Programa de Avaliação Institucional.

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6.1 Estrutura organizacional, instâncias de decisão e organograma

O Estatuto do Centro Universitário La Salle, reformulado nos termos da Lei 9.394/96 (LDB), de 20/12/96, aprovado através do Despacho Saneador-MEC, de 03 de julho de 2009, trata da personalidade e autonomia da Instituição.

No Capítulo II, art. 5º, do Estatuto do Centro Universitário La Salle, lê-se: “O Unilasalle tem personalidade jurídica e goza de autonomia didático-científica, administrativa e disciplinar nos termos da legislação federal e desse Estatuto“.

Conforme Título II, Art. 7º do Estatuto, a Administração do Unilasalle é exercida pelos seguintes órgãos:

I - Órgãos da Administração Superior

a) Órgãos Colegiados da Administração Superior

1. Conselho Universitário (CONSUN);

2. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE).

b) Órgão Executivo da Administração Superior

1. Reitoria.

1.1 Pró-Reitoria Acadêmica;

1.2 Pró-Reitoria de Desenvolvimento.

II - Órgãos da Administração Básica

a) Órgãos Colegiados da Administração Básica

1. Conselho Acadêmico;

2. Colegiados dos Cursos.

b) Órgãos Executivos da Administração Básica

1. Diretoria de Graduação;

2. Diretoria de Extensão, Pós-Graduação e Pesquisa.

6 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

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A estrutura organizacional tem por base o Organograma Institucional, apresentando as áreas principais da Instituição, vinculadas a uma Reitoria e Pró-Reitorias, desdobradas em área acadêmica e áreas de apoio. Tais áreas são coordenadas por gestores (diretorias e/ou coorde-nações) e colegiados, com a gestão sistêmica e integrada, mantendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Dessa forma, entende-se que a gestão promove um envolvimento integral entre atividades-meio (áreas administrativas e de apoio) e atividades-fim (ensino, pesqui-sa e extensão).

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Fonte: Unilasalle, 2014.

Mantenedora

Pró-ReitoriaAcadêm

ica

Área Acadêmica

Agência de Pesquisa e Desenvolvim

ento (P&D)

Comitê Gestor

- NDI - Tecnosocial- Incubatec - Observatórios- Escrit. Projetos

GraduaçãoExtensão, Pós-graduação e Pesquisa

- Cursos Stricto Sensu - Inovação/Pesquisa

Cursos Graduação(por área)

- Assessoria Técnica- SERCA- Control. Acadêm

ica- EAD- AIPP

- Biblioteca- Editora- Laboratórios- Estágios- Labin

- NAP- M

useu- Pastoral- M

obilidade

- NAE- Com

itê Sustentab.- NPJ- CIS

- Int. Comp.

- Comunic.

- Eventos- Criação- Divulgação

- Fin. Adm.

- Fin. Acad.- Control.- Contab.- Adm

. Pes.

- Des. Pes.- Recr. Seleção- TI- Suporte- TI- Redes- TI-Sistem

as- Bolsas Auxil.

- Manutenção

- Higienização- Vigilância- Segur. Trab.- Proj. /Obras

- Compras

- Almoxarifado

- Transporte- Poliesportivo- Resp. Social- CIPA

Núcleos de Apoio Acadêmico

Núcleos de Apoio Técnico / Administrativo

Áreas de Apoio

Órgãos Adm. Superior:

- CONSUN- CONSEPE- CPA / Avaliação Instituc.

Órgãos Adm. Básica:

- Conselho Acadêmico

- Colegiado Cursos- CEP

Pró-Reitoria deDesenvolvim

ento

Reitoria

Voce-ReitoriaÓrgãos Assessoram

ento:- Assuntos Interinst.Internacionais- Juridico - Desenv. Organizacional - Com

unicação Institucional

- Educ. Continuada- Cursos lato Sensu - Extensão- Business School

Marketing

Administrativa

Infra/Serviços

- MKT Estratégico

- Serviços de MKT

- Rel. com M

ercado

- Financeiro- Pessoas- Tecnol. Inform

ação

- Campus Operac.

- Suprimentos

- Serviços

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6.2 Órgãos colegiados – competências e composição

O CONSUN é um órgão colegiado de administração superior, de natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar e constitui-se como a instância máxima de de-liberação e final de recurso.

O CONSEPE é órgão colegiado de administração superior, de natureza normativa, deli-berativa e consultiva em matéria de ensino, pesquisa e extensão.

As atribuições e a descrição da constituição do CONSUN e do CONSEPE são apresentadas no Estatuto do Unilasalle.

Os Órgãos Colegiados da Administração Básica são constituídos pelo Conselho Acadê-mico e pelos Colegiados dos Cursos, cujas atribuições e descrição da constituição são apresen-tadas no Regimento do Unilasalle.

À Comissão Própria de Avaliação (CPA), com atuação autônoma em relação aos órgãos colegiados, compete a condução dos processos internos de avaliação, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-nais Anísio Teixeira (INEP), obedecidas as diretrizes estabelecidas pelo MEC.

6.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas

Com o objetivo de desenvolver adequadamente as atividades voltadas para o processo de ensino a Pró-Reitoria Acadêmica conta com os seguintes núcleos de apoio: Assessoria Téc-nica, Setor de Registro e Controle Acadêmico, Controladoria Acadêmica, Educação a Distância, Biblioteca, Editora, Laboratórios, Setor de Estágios, Mobilidade Acadêmica, Núcleo de Apoio ao Estudante, Escritório de Projetos, Laboratório de Informática, Núcleo de Apoio Pedagógico, Mu-seu Histórico e Pastoral Universitária.

O Unilasalle busca proporcionar condições favoráveis ao desenvolvimento do acadêmi-co, pautadas nos princípios institucionais, visando à excelência no atendimento, com a finalidade de garantir-lhes a efetividade e a conclusão do curso, independentemente das diferenças de níveis acadêmicos no momento do ingresso. Para tanto, é necessária a oferta de recursos pedagógicos, infraestrutura e qualificação das ações de receptividade, assistência e orientação do acadêmico.

A seguir são apresentados os programas que traduzem as políticas estratégicas de atendimento aos discentes.

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7.1 Programas de apoio pedagógico e financeiro

7.1.1 Programa de Monitoria

Foi instituído em junho de 1998, tendo iniciado suas atividades em agosto do mesmo ano. Atualmente está regido pela Resolução do CONSUN n.° 163, de 30 de abril de 2004.

A monitoria possui duas modalidades: a de acompanhamento acadêmico e a de labo-ratório. A primeira tem uma carga horária de três horas semanais; a segunda, de seis horas se-manais. Para atender aos acadêmicos que aderirem aos programas, são selecionados monitores, através de edital para atendê-los. A figura de monitor voluntário foi criada através da Resolução CONSEPE n.° 142, de 18 de junho de 2004. O monitor voluntário pode exercer a monitoria de acompanhamento acadêmico, laboratório ou de projetos didático-pedagógicos.

A maioria dos cursos de graduação reconhece a monitoria como atividade complementar.

7.1.2 Bolsas e auxílios

O Programa de Concessão de Bolsa de Estudo Assistencial tem por finalidade a com-plementação dos encargos educacionais, a fim de suprir as carências individuais de seus acadê-micos e, dessa forma, possibilitar o maior número possível de acadêmicos assistidos, observa-dos os requisitos de aproveitamento e desempenho do estudante dos cursos de graduação.

Os benefícios são distribuídos mediante edital de seleção. Os critérios de seleção e a supervisão do processo são realizados por uma comissão de seleção e acompanhamento nome-ada pelo Reitor.

7.1.3 Programa de Iniciação Científica

O Programa de Iniciação Científica (PROIC), destinado a acadêmicos dos cursos de graduação do Unilasalle, é regulamentado nas Políticas de Pesquisa.

7 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

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7.2 Estímulos à permanência

Visando auxiliar os acadêmicos no processo de construção, desenvolvimento de con-teúdos básicos e de desempenho, foi criado o Programa de Nivelamento.

Os três cursos de nivelamento oferecidos são:

a. Competência Textual em Língua Portuguesa: tem como objetivos auxiliar os acadê-micos a ampliar conhecimentos básicos de Língua Portuguesa; desenvolver habilidades concei-tuais na área de Língua Portuguesa; qualificar os acadêmicos ingressantes para melhor aprovei-tamento em seus cursos, a fim de reduzir a evasão.

b. Ressignificando Conceitos Matemáticos Básicos: tem como objetivos auxiliar os acadêmicos em conhecimentos básicos de Matemática; desenvolver habilidades conceituais na área matemática; qualificar os acadêmicos ingressantes para melhor aproveitamento em seus cursos, a fim de reduzir a evasão.

c. Informática Básica e Navegação da Internet: tem como objetivo instrumentalizar os acadêmicos em relação ao uso da internet e de ferramentas de edição de texto, planilhas eletrôni-cas, entre outros.

7.2.1 Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE)

O núcleo tem como finalidade acompanhar os acadêmicos em sua estada na Insti-tuição, visando à maior compreensão das situações individuais e coletivas que possam vir a influenciar no seu desempenho acadêmico, em sua permanência no Unilasalle, bem como em seu desenvolvimento profissional.

Os principais serviços oferecidos à comunidade acadêmica são:

a. adaptação do acadêmico ao ambiente universitário;

b. indicação de alternativas para conduzir a permanência do acadêmico na Instituição, evitando a interrupção da matrícula;

c. disponibilização de Programas de Nivelamento com a realização de oficinas gratuitas de orientação às dificuldades de aprendizagem nas áreas de português, matemática e informática;

d. oferta de Programa de Monitoria para auxiliar o corpo discente nas dificuldades de ensino-aprendizagem em disciplinas específicas;

e. disponibilização de Orientação Profissional, possibilitando a reflexão sobre a escolha da profissão aos acadêmicos que queiram reconsiderar a escolha do curso em andamento;

f. disponibilização de Assistência Psicossocial – um espaço destinado aos acadêmicos

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PDI | UNILASALLE 2014-201854

com necessidade de serem ouvidos, acolhidos e orientados (situações emocionais que estejam dificultando o desempenho acadêmico).

Além dos serviços oferecidos, o NAE possui setores de apoio, como Achados e Perdi-dos, Central de Atendimento e Ouvidoria.

7.2.1.1 Inclusão das Pessoas com Deficiência (PCDs)

O NAE desenvolve o projeto de inclusão de acadêmicos surdos, contando com uma equipe intérpretes de Libras. Esses profissionais, habilitados e qualificados, têm por competência fazer a tradução e interpretação da Língua Portuguesa para a Língua de Sinais e vice-versa, em sala de aula, em eventos e em demais atividades. Possibilita-se ao acadêmico surdo a condição adequada para participar das aulas, interagir com colegas e docentes e a possibilidade de realizar acompanhamentos se houver baixo desempenho. São proporcionadas, portanto, reais condições para que se efetive o processo de inclusão.

Aos acadêmicos cegos e cadeirantes, o NAE disponibiliza auxílio para acessar dife-rentes setores e serviços e os acompanha, caso se faça necessário. Tais iniciativas têm como objetivo proporcionar ao acadêmico com deficiência acessibilidade, atendimento de qualidade e integração social, cultural e pedagógica.

7.3 Organização e representação estudantil

A organização e a representação discente são livres, democráticas, permitindo a mais ampla participação de acadêmicos regularmente matriculados na Instituição.

A eleição para o Diretório Central dos Estudantes (DCE) é realizada pelo voto secreto e universal de todos os acadêmicos regularmente matriculados. A inscrição de chapas é livre e deve atender aos requisitos previstos nos atos constitutivos da própria entidade.

O corpo discente, em seus respectivos cursos de graduação, tem a mais ampla liber-dade de se organizar em Diretórios Acadêmicos (DAs), de acordo com a legislação vigente, no Estatuto e no Regimento do Unilasalle. O exercício dos direitos de representação e participação não exime o acadêmico do cumprimento de seus deveres, sobretudo, em sala de aula.

A indicação dos representantes discentes e dos suplentes para integrarem o CONSUN e o CONSEPE é realizada através de eleição pelo voto secreto e universal. Ficam definidos os representantes da seguinte maneira:

a. o candidato mais votado será nomeado representante acadêmico junto ao CONSUN;

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b. o segundo candidato mais votado será nomeado representante junto ao CONSEPE;

c. o terceiro candidato mais votado será nomeado como suplente do CONSUN;

d. o quarto candidato eleito ficará como suplente do CONSEPE.

A administração Superior do Unilasalle prevê a participação dos representantes confor-me o estabelecido em Estatuto, Regimento e Regulamentos dos CONSEPE e CONSUN.

7.4 Acompanhamento de diplomados

Considera-se formando o acadêmico à iminência da conclusão do curso. A denomina-ção “diplomado” dá-se aos acadêmicos que já receberam sua certificação de conclusão e passam a estabelecer uma nova forma de vinculação à instituição.

Por meio de um programa estruturado e contínuo, é acompanhada a trajetória do aca-dêmico diplomado, estabelecendo um vínculo através de benefícios para sua educação continua-da, atividades culturais e/ou sociais.

Ao concluir o curso de Graduação e/ou Pós-Graduação, o Unilasalle incentiva a perma-nência do egresso na comunidade acadêmica, concedendo descontos em cursos de extensão, especialização, MBA, idiomas, graduação (ingresso extravestibular) e atividades no Poliesportivo. Além disso, os acadêmicos têm a possibilidade de acessar a biblioteca e participar de oficinas, semanas científicas, mobilidade acadêmica, projetos sociais e voluntariado através da Pastoral Universitária.

O Programa Diplomados também tem o objetivo de realizar acompanhamento profissio-nal dos diplomados, identificando sua trajetória profissional e estabelecendo um vínculo contínuo por ser um potencial cliente para os produtos do Unilasalle. Esse acompanhamento é feito por meio de pesquisas, ações profissionais, culturais, educacionais e sociais.

O Núcleo de Inteligência Competitiva contribui com o Programa Diplomados, repassan-do informações geradas pela pesquisa com os acadêmicos egressos, realizada semestralmente. Dessa forma, as ações do programa são pensadas com base em dados como o nível de empre-gabilidade e de satisfação dos ex-acadêmicos de graduação. A pesquisa também se propõe a verificar se a graduação contribuiu para a inserção no mercado de trabalho ou para promoção profissional, traçando uma média salarial dos egressos e identificando a intenção de retorno aos estudos à Instituição.

O programa Diplomados está sob responsabilidade de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de diferentes setores e áreas da Instituição.

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7.5 Setor de Registro e Controle Acadêmico (SERCA)

O Setor de Registro e Controle Acadêmico (SERCA) é composto por três serviços, alinhados entre si e com processos definidos: protocolo e ingresso, registro acadêmico e registro e expedição de diplomas e certificados, atendendo aos cursos de Graduação, Tecnológicos, Lato Sensu, Stricto Sensu e Extensão, tanto para a comunidade externa quanto para a interna.

O SERCA realiza atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 21h e sábado, das 8h às 12h.

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8.1 Infraestrutura física

A infraestrutura constitui-se como fator estratégico e, portanto, fundamental para a realização das proposições educacionais, de acordo com as concepções pedagógicas dispostas no PPI. Para tanto, o Plano Diretor estabelece os objetivos de desenvolvimento da infraestrutura a partir de demandas acadêmicas e administrativas, traduzidas em projetos que se consolidam de acordo com as prioridades institucionais e viabilidade econômico-financeira. A infraestrutura está subdividida em três dimensões, sendo elas: atendimento acadêmico, instalações acadêmicas e instalações de apoio.

8.2 Central de Atendimento ao Acadêmico (CAC)

As instalações para atendimento ao acadêmico têm por finalidade convergir todos os serviços de apoio ao acadêmico em um único local, contando com as principais áreas de aten-dimento: protocolo, financeiro, acadêmico, bolsas e auxílios, estágios e convênios e mobilidade acadêmica. Nesse espaço, é disponibilizado o serviço de ouvidoria e o NAE.

8.3 Instalações acadêmicas

Para o desenvolvimento das atividades acadêmicas, o Unilasalle disponibiliza espaços específicos para cada finalidade:

a. salas de aula: estão adequadas quanto ao mobiliário, com classes individuais, proje-tores e internet wireless.

b. salas dos docentes: estão equipadas adequadamente à organização do trabalho (ar-mários individuais, computadores, impressoras, etc.);

c. salas de reuniões: estão disponíveis para encontros entre os docentes, atendimento aos acadêmicos e/ou público externo;

d. salas de coordenações de cursos: estão disponíveis e equipadas para uso das coor-denações de cursos de Graduação e Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu.

8 INFRAESTRUTURA

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8.3.1 Laboratórios

Os Laboratórios de Informática são utilizados por discentes e docentes dos cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão.

a. Acesso aos laboratórios: os corpos docente e discente têm acesso aos equipamen-tos e podem utilizá-los nos três turnos, de segunda a sexta-feira e sábados, pela manhã e tarde. Estão ainda disponíveis equipamentos como gravador e leitor de CD e DVD, entrada para USB para uso de notebook, pendrive, câmeras digitais, scanner e demais mídias necessárias para o trabalho acadêmico. Para atender aos acadêmicos com necessidades educativas especiais, é disponibilizado o software Virtual Vision e Dos Vox;

b. Cursos de Ciência da Computação, Engenharia de Computação, Engenharia de Tele-comunicações, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Ambiental, Tecnólogos em Redes de Computadores e Sistemas para Internet, Tecnólogos em Design de Produtos e Design Gráfico utilizam os seguintes laboratórios:

- Laboratório de Desenvolvimento de software;

- Laboratório de Redes e Comunicação de Dados;

- Laboratório 24h;

- Laboratório de Construção Civil e Topografia;

- Laboratório de Estudos Ambientais e Nanotecnológicos;

- Laboratório de Geometria Ambiental e Resíduos sólidos;

- Laboratório de Hidrologia, Hidráulica e Saneamento;

- Laboratório de Simulação e Prototipação de HW.

- Laboratório de Modelagem Digital

- Oficina de Prototipagem e Materiais, Ateliê de Processos Gráficos, Sala Multiuso.

8.3.1.1 Outros laboratórios

Atendendo às necessidades específicas dos cursos em todas as áreas do conheci-mento em que atua, atualmente há diversos laboratórios devidamente equipados, os quais são apresentados na tabela a seguir:

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Quadro 3 – Laboratórios por área do conhecimento

Especificação Curso Área de Conhecimento

1 Laboratório de Química I

Ciências Biológicas 2.00 Ciências Biológicas

Química1.00 Ciências Exatas e da Terra

Física

Enfermagem4.00 Ciências da Saúde

Fisioterapia

Nutrição

2 Laboratório de Química II

Ciências Biológicas 2.00 Ciências Biológicas

Química1.00 Ciências Exatas e da Terra

Física

Enfermagem

4.00 Ciências da Saúde Fisioterapia

Nutrição

3 Laboratório de Ciências Básicas

da Saúde ( Bioquímica, Fisiologia e

Farmacologia

Ciências Biológicas 2.00 Ciências Biológicas

Educação Física

4.00 Ciências da SaúdeEnfermagem

Fisioterapia

Nutrição

4 Laboratório de Anatomia

Ciências Biológicas 2.00 Ciências Biológicas

Educação Física

4.00 Ciências da SaúdeEnfermagem

Fisioterapia

Nutrição

5 Laboratório de Fisiologia Com-

parada Ciências Biológicas 2.00 Ciências Biológicas

6 Laboratório de Microbiologia Geral

(Microbiologia,

Imunologia, Parasitologia)

Ciências Biológicas 2.00 Ciências Biológicas

Enfermagem

4.00 Ciências da SaúdeFisioterapia

Nutrição

7 Laboratório de Histologia e

Microscopia (Biologia,

Histologia, Patologia)

Ciências Biológicas 2.00 Ciências Biológicas

Enfermagem

4.00 Ciências da SaúdeFisioterapia

Nutrição

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PDI | UNILASALLE 2014-201860

Especificação Curso Área de Conhecimento

8 Laboratório Interdisciplinar de

Enfermagem e FisioterapiaEnfermagem Fisioterapia 4.00 Ciências da Saúde

9 Laboratório de Física I

Engenharia de Telecomu-

nicações

3.00 Engenharia de Telecomu-

nicações

Física 1.00 Ciências Exatas

e da TerraMatemática

Fisioterapia 4.00 Ciências da Saúde

10 Laboratório de Física II

Engenharia de

Telecomunicações

3.00 Engenharia de Telecomu-

nicações

Física 1.00 Ciências Exatas e

da TerraMatemática

Fisioterapia 4.00 Ciências da Saúde

11 Laboratório de Avaliação Física e

Nutricional

Nutrição

4.00 Ciências da SaúdeFisioterapia

Educação Física

12 Laboratório de Cartografia e

Geoprocessamento

Geografia7.00 Ciências Humanas

História

13 Laboratório Geografia

Humana e Econômica

Geografia7.00 Ciências Humanas

História

Educação Física

4.00 Ciências da SaúdeEnfermagem

Fisioterapia

Nutrição

Especificação Curso Área de Conhecimento

14 Laboratório de Comunicação de

Dados

Engenharia de Telecomu-

nicações

3.00 Engenharia de Telecomu-

nicações

Ciência da Computação 1.00 Ciências Exatas e da Terra

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-2018 61

Especificação Curso Área de Conhecimento

15 Laboratório de Pedagogia e

Matemática

Engenharia de Telecomu-

nicações

3.00 Engenharia de Telecomu-

nicações

Ciência da Computação

1.00Ciências Exatas e da TerraFísica

Química

Matemática

Pedagogia 7.00Ciências Humanas

16 Laboratório de Informática A Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

17 Laboratório de Informática B Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

18.Laboratório de Informática 1 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

19 Laboratório de Informática 2 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

20 Laboratório de Informática 3 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

21 Laboratório de Informática 4 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

22 Laboratório de Informática 5 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

23 Laboratório de Informática 6 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

24 Laboratório de Informática 7 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

25 Laboratório de Informática 8 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

26 Laboratório de Informática 9 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

27 Laboratório de Informática 10 Todos os CursosTodas as Áreas de

Conhecimento

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-201862

Especificação Curso Área de Conhecimento

28 Laboratório de Línguas/

Laboratório de Linguística

Ciências Biológicas 2.00Ciências Biológicas

Ciência da Computação

1.00Ciências Exatas e

da Terra

Matemática

Física

Química

Filosofia

7.00 Ciências Humanas

Pedagogia

Geografia

História

Psicopedagogia

Relações Internacionais

Teologia

Administração 6.00 Ciências Sociais

e AplicadasCiências Contábeis

Direito6.00 Ciências Sociais e

Aplicadas

Letras8.00 Linguística, Letras

e Artes

29 Laboratório 24 horas Ciência da Computação 1.00 Ciências Exatas e da Terra

30 Laboratório de Técnicas Dietéti-

cas (Minicozinha Industrial) Nutrição 4.00 Ciências da Saúde

31 Laboratório de Biologia Aplicada Ciências Biológicas

2.00 Ciências Biológicas – Para

atendimento às subáreas da

Zoologia, Botânica e Ecologia

32 Laboratório de Brinquedoteca Pedagogia Psicopedagogia 7.00 Ciências Humanas

33 Laboratório de Sistemas Analógi-

cos e Digitais

Engenharia de

Telecomunicações

3.00 Engenharia de Telecomu-

nicações

Física1.00 Ciências Exatas e da Terra

Matemática

Especificação Curso Área de Conhecimento

34 Laboratório de

Telecomunicações e

Redes de Computadores

Engenharia de Telecomu-

nicações

3.00 Engenharia de Telecomu-

nicações

Ciência da Computação 1.00 Ciências Exatas e da Terra

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-2018 63

Especificação Curso Área de Conhecimento

35 Laboratório de Eletrônica

e Eletromagnetismo

Engenharia de Telecomu-

nicações

3.00 Engenharia de Telecomu-

nicações

Física 1.00 Ciências Exatas e da Terra

36 Laboratório de Simulação

Computacional

Engenharia de Telecomu-

nicações

3.00 Engenharia de Telecomu-

nicações

Física 1.00 Ciências Exatas e da Terra

37 Centro Internacional e

Hospitalidade

“Internacional Center and

Hospitality”

Turismo/Eventos/Mobilida-

de Acadêmica7.00 Ciências Humanas

38. Laboratório de Modelagem

DigitalDesign Área de Comunicação e Design

39. Laboratório de Fototipagem Design Área de Comunicação e Design

40. Laboratório de Química Química 1.00 Ciências Exatas e da Terra

41. Laboratório de Fisiologia Compa-

radaBiologia 2.00 Ciências Biológicas

44. Laboratório de Manuseio da

FaunaCiências Biológicas 2.00 Ciências Biológicas

42. Centro de Pesquisas Ambien-

tais – Módulo I - (Lab. de Estudos

Ambientais e Nanotecnológicos,

Lab. de Geometria Ambiental e Re-

síduos sólidos, Lab. de Hidrologia,

Hidráulica e Saneamento)

Engenharia Ambiental

3.00 Engenharia Ambiental

2.00 Ciências Biológicas

Geografia

Ciências Biológicos

43. Laboratórios das Engenharias –

Módulo II - (Lab. de Construção Civil

e Topografia, Oficina de Prototipa-

gem e Materiais, Ateliê de Processos

Gráficos, Sala Multiuso)

Engenharia Civil

3.00 Engenharia Civil, Enge-

nharia de Produção, Engenharia

Química e Design de Produto

Engenharia de Produção

Engenharia Química

Design

Fonte: Unilasalle, 2014.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-201864

8.3.2 Biblioteca

A Biblioteca La Salle está vinculada à Pró-Reitoria Acadêmica, sendo um dos serviços de apoio à docência e à pesquisa dos cursos oferecidos, disponibilizando recursos para aprendi-zagem. Possui uma infraestrutura centralizada, que atende a discentes e docentes dos cursos de Graduação e Pós-Graduação, colaboradores administrativos, além da comunidade regional.

Disponibiliza acervos de livros, de referência, de multimeios, de teses, de dissertações, de DVDs, de periódicos, de coleções especiais, entre outros. Além do acervo, a infraestrutura comporta espaço de atendimento, setor de restauro, salas de estudo em grupo, salão de estudos equipado com mesas para grupos ou de uso individual, terminais de consulta à internet e lounges confortáveis para leitura de jornais e revistas. Todos os ambientes são climatizados, para um maior conforto térmico aos usuários, bem como para a conservação dos materiais.

Os principais serviços oferecidos aos acadêmicos são empréstimo domiciliar, consulta local, empréstimo entre bibliotecas, tele-entrega de obras, pesquisa bibliográfica, educação de usuários, ficha catalográfica e atendimento virtual de referência.

Com o objetivo de atender as demandas da comunidade acadêmica, no que tange a melhoria e qualificação dos espaços de estudos e acervo, e com vista a transformar a biblioteca em um espaço de aprendizagem, a Instituição iniciou a construção de um novo edifício. Confor-me o Plano de Expansão da Infraestrutura do PDI e Plano Diretor da Instituição, será concluída, até 2015, a construção da nova biblioteca, cuja área, significativamente ampliada, contemplará quatro andares específicos para estudos e acervo e dois andares específicos para administração e processamento técnico.

A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h15min e aos sábados, da 8h às 14h.

Nas tabelas abaixo, estão descritos os tipos de obras que compõem o acervo, por números de títulos e exemplares (tabela 7) e os tipos de periódicos, igualmente por números de títulos e exemplares (tabela 8).

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

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Tabela 7 – Composição do acervo

Obras Títulos Exemplares

Livros / Folhetos 34.940 64.621

Referência 1.197 2.174

Anais / Relatórios / Docum. Institucionais 423 563

TCC’s / Monografias / Dissertações / Teses 1.389 1.404

Normas 59 59

CD-ROM’s / DVD’s / Gravações de som 822 1.140

Capítulos de livro 141 ---

Artigos de periódico 2.430 ---

Publicações on-line 751 ---

Total 42.152 69.961

Periódicos Títulos Exemplares

Correntes 668 16.000

Não correntes 403 6.677

On-line 208 ---

Total 1.381 33.650

Fonte: Pergamum, 2013.

Fonte: Pergamum, 2013.

Tabela 8 – Acervo de periódicos

Base de Dados

Além do acervo de livros, teses, dissertações, DVDs, periódicos e afins, a biblioteca as-sina quatro bases de dados nas áreas de negócios, educação, direito e multidisciplinar, acrescidas ainda três bases referenciais:

a. Academic Search Premier: abrange quase todas as áreas acadêmicas (Ciências So-ciais, Ciências Humanas, Educação, Informática, Engenharia, Física, Química, Letras, Artes e Literatura, Ciências da Saúde, entre outras);

b. Business Source Elite: específica para a área da Administração, Economia e Negó-cios. Também inclui contabilidade, negócios bancários, finanças, negócios internacionais, marke-ting, vendas, entre outros;

c. Education Research Complete: específica para a área da Educação. Os tópicos com-preendidos incluem todos os níveis de ensino (do infantil ao nível superior) e todas as especializa-

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PDI | UNILASALLE 2014-201866

ções educacionais (ensino multilíngue, educação para saúde e exames);

d. Legal Collection: base de dados específica da área de Direito. Informações sobre atualidades, estudos atuais, pensamentos e tendências do mundo jurídico;

e. Regional Business News: essa base incorpora revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA e é atualizada diariamente;

f. Human Resources Abstracts: contém registros bibliográficos que abordam áreas es-senciais relacionadas aos recursos humanos, incluindo gerenciamento de recursos humanos, assistência ao funcionário, comportamento organizacional, entre outras áreas;

g. Abstracts in Social Gerontology: contém registros bibliográficos que abrangem áreas essenciais relacionadas à gerontologia social, incluindo psicologia do envelhecimento, sociedade e o idoso, bem como outras áreas importantes.

Redes de Cooperação

A Biblioteca La Salle integra as seguintes redes de cooperação:

a. Rede Pergamum: composta de mais de 3000 bibliotecas no Brasil, sendo a maior parte delas universitárias. Tem como objetivo a cooperação entre as bibliotecas, visando a trocas de experiências, padronização de informações técnicas, determinação de normas e procedimen-tos, de forma a facilitar produtos e serviços de seus integrantes;

b. Rede de Bibliotecas Lassalistas (Redebila): composta por 30 bibliotecas, entre uni-versitárias e escolares. Tem como objetivo o intercâmbio de informações técnicas, bibliográficas, bem como a disponibilização do acervo das demais bibliotecas da rede para empréstimo a acadê-micos e docentes;

c. Rede Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia (ReBAP): a ReBAP resultou dos esforços do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e do Serviço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (SBD/IPUSP), que foram, ao longo do tempo, agregando bibliotecas e criando, assim, uma rede de bibliotecas da área de psicologia. As bibliotecas associadas têm como objetivo garantir a construção e a manutenção de fontes de informação essenciais ao ensino, pesquisa e práticas psicológicas.

8.3.3 Poliesportivo La Salle

O Poliesportivo La Salle tem como finalidade atender as demandas acadêmicas e as necessidades correlatas. As áreas de esporte e lazer e seus espaços estão abertos para as ativi-

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

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dades desportivas da Rede La Salle e da comunidade em geral.

A estrutura do poliesportivo conta com piscina semiolímpica, piscina hidroterápica, quadras poliesportivas e academia de ginástica e musculação.

Os principais objetivos estabelecidos pela Instituição acerca da utilização do Poliespor-tivo consistem em:

a. oferecer e estimular condições favoráveis para a prática de esportes;

b. oportunizar aos acadêmicos dos cursos do Unilasalle a integração e a vivência de estágios na área da saúde e desporto;

c. propiciar ao Unilasalle e à comunidade em geral um local específico para a realização de exercícios físicos, com a orientação de profissionais especializados;

d. organizar eventos de cunho esportivo, buscando maior participação da comunidade em geral;

e. promover e fomentar hábitos sadios.

8.3.4 Clínicas Integradas da Saúde e Centro Saúde Escola

As Clínicas Integradas da Saúde apoiam as atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de Graduação e Pós-Graduação da área da saúde, promovendo a melhor qualidade de vida para as pessoas por meio do cuidado integral e integrador das áreas, oferecendo preven-ção, promoção e reabilitação. O principal diferencial encontra-se na interdisciplinaridade, em que docentes e acadêmicos de diferentes cursos acompanham a comunidade em conjunto. Ela se propõe, através dos projetos voltados para as áreas de atenção à saúde (adulto, idoso, mulher, criança e adolescente e do trabalhador), a oportunizar atividades complementares, desde obser-vação até intervenção supervisionada pelos docentes.

O Centro Saúde Escola consiste num espaço interdisciplinar e multiprofissional de inte-gração de ensino-pesquisa-extensão que visa à promoção dos serviços de educação e de saúde aos grupos populacionais da Região.

8.3.5 Museu e Arquivo Histórico La Salle (MAHLS)

O objetivo do Museu e Arquivo Histórico La Salle (MAHLS) é preservar a memória e o patrimônio cultural e histórico da Rede La Salle Brasil-Chile. É constituído por mobiliário escolar, objetos pessoais de docentes e acadêmicos, livros, fotografias, etc. Possui função socioedu-cativa e recreativa junto à comunidade na qual se encontra inserido. Dadas as novas formas de conhecer e aprender, trabalha-se comunicando o acervo de forma a levar em conta as expecta-

PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

PDI | UNILASALLE 2014-201868

tivas e a diversidade sócio-cultural dos visitantes, conciliando os saberes por eles construídos e acumulados com os conceitos e conteúdos narrados musealmente, através das suas exposições temporárias e permanentes.

8.4 Instalações de apoio

As instalações de apoio às atividades do Unilasalle são assim constituídas:

a. Suporte Acadêmico: tem como objetivo atender aos docentes presencialmente, na retirada de materiais, em sala de aula, ou virtualmente, por e-mail, por telefone. Também é res-ponsável pela gestão de salas de aulas e pelo processo de alocações de salas para as turmas da Graduação, Pós-Graduação e Extensão;

b. Auditórios e Salão de Atos: atende e apoia atividades e eventos institucionais;

c. Estacionamento: oferta vagas de estacionamento à comunidade acadêmica e ao pú-blico externo, incluindo vagas exclusivas para PCDs. Conforme o Plano de Expansão da Infraes-trutura e melhoria do serviço, prevê-se a construção da segunda etapa do Edifício Garagem com mais três pavimentos, formando um conjunto com sete pavimentos e ampliando o número vagas;

d. Restaurantes e áreas de convivência: oferece cafeterias e restaurantes universitário e executivo para atender à comunidade acadêmica e público externo;

e. Áreas de lazer e convivência: são disponibilizados ambientes para que a acadêmicos, docentes, técnico-administrativos e visitantes possam usufruir enquanto aguardam as atividades acadêmicas ou desfrutam de momentos para convivência.

8.5 Plano de Acessibilidade e Atendimento a Pessoas com Deficiência (PCD)

Os espaços são adequados às necessidades de acessibilidade visando a eliminar os obstáculos existentes ao acesso, modernizando e incorporando essas pessoas ao convívio so-cial, possibilitando a locomoção.

Atendendo à legislação e preocupada com o bem-estar acadêmico, os acessos estão adequados por meio de rampas e elevadores nos prédios que dão acesso aos serviços e às salas de aula.

Tendo em vista as determinações da Portaria n.º 3.284, de 7 de novembro de 2003, relativas à acessibilidade para acadêmicos com deficiência visual, e com o objetivo de promover a sua inclusão social e digital, os laboratórios de informática estão equipados com softwares específicos que dão suporte às suas necessidades especiais. São programas que se comunicam

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PDI | UNILASALLE 2014-2018 69

com o usuário através de síntese de voz em português, viabilizando um alto grau de independência e de interatividade em seu uso e permitindo aos acadêmicos utilizar ambientes e aplicativos, bem como navegar pela Internet.

8.6 Cronograma de expansão

O cronograma de expansão está definido no Plano Diretor Institucional, com vigência 2014 a 2018.

A elaboração do documento atende o crescimento contínuo da Instituição levando-se em conta os fatores sociais, políticos e econômicos, a legislação vigente, a qualidade, a tecno-logia e a busca pela excelência acadêmica. Visa ainda ao aproveitamento máximo dos espaços e prédios existentes, projeções das futuras obras e revitalização das existentes, com previsão cronológica destas construções e estimativa de custos.

Os investimentos em edificações são realizados em sua maioria com recursos pró-prios da Sociedade Porvir Científico (SPC), Mantenedora do Unilasalle. Sendo assim, os registros contábeis dos recursos e do ativo permanente são realizados junto à contabilidade da SPC, não havendo comprometimento da projeção orçamentária da Instituição.

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PDI | UNILASALLE 2014-201870

9.1 Avaliação Institucional

O processo de Avaliação Institucional iniciou-se em 1995, configurando a primeira ex-periência de avaliação interna, registrado no projeto intitulado “Avaliando o La Salle: em busca de novos caminhos”. Como parte desse projeto, em 1996, foi realizada a primeira coleta e tabulação de dados e, em 1999, houve um intenso movimento de sensibilização junto à comunidade acadê-mica visando à participação nos processos avaliativos. A partir de 2001, a avaliação institucional passou a fazer parte das metas e estratégias do PDI sendo, também, um dos critérios fundamen-tais utilizados pelo MEC para o credenciamento e recredenciamento das IES e para o reconhe-cimento dos cursos de graduação. No Unilasalle, a partir de 2000, o processo passou a ocorrer anualmente, considerando as dimensões do ensino e da infraestrutura e, no ano de 2002, foram incorporados ao processo a dimensão técnico-administrativa e o programa de Pós-Graduação Lato Sensu.

No ano de 2004, o Governo Federal criou SINAES, através da Lei n.º 10.861, de 14 de abril de 2004, e por meio da Portaria n.º 2.051, de 9 de julho de 2004, que regulamenta os pro-cedimentos referentes a esse sistema. Dentre esses procedimentos, demandou-se a criação de uma Comissão Permanente de Avaliação (CPA), com o principal objetivo de conduzir os proces-sos de avaliação internos da Instituição. Atendendo a essas novas exigências, em 5 de junho de 2004, a Reitoria, por meio da Portaria 021/2004, fundou a CPA. A comissão, desde sua criação, é constituída por representantes pareados, nomeados pela Reitoria, sendo composta por um Coor-denador e representantes do corpo docente, discente, técnico-administrativo e da sociedade civil organizada. A nomeação dos membros da CPA ocorre com periodicidade anual e é comunicada por meio de Portaria.

De acordo com as atribuições estabelecidas na portaria que a instituiu, cabe à CPA a condução dos processos da avaliação interna e da sistematização e prestação de informações solicitadas pelo INEP. Além disso, por meio do programa de avaliação e de relatórios, a CPA busca identificar potencialidades e fragilidades, a fim de servirem como instrumento para tomada de decisões com vista à excelência acadêmica.

À CPA competem as seguintes atribuições:

a. propor e avaliar dinâmicas, procedimentos e mecanismos internos de avaliação ins-titucional, de cursos e de desempenho dos estudantes;

b. estabelecer diretrizes e indicadores para organização dos processos internos de ava-liação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações à Reitoria;

9 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL

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PDI | UNILASALLE 2014-2018 71

c. acompanhar permanentemente o PDI, propondo alterações ou correções, quando for o caso;

d. acompanhar os processos de avaliação desenvolvidos pelo INEP, realizando estudos sobre os relatórios avaliativos institucionais e dos cursos ofertados;

e. formular propostas para a melhoria da qualidade do ensino em parceria com o NAP e com a PRAC, com base nas análises e recomendações produzidas nos processos internos de avaliação e nas realizadas pelo INEP;

f. articular-se com as comissões próprias de avaliação das demais IES integrantes do Sistema Federal de Ensino e com a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CO-NAES), visando a estabelecer ações e critérios comuns de avaliação, observado o perfil institu-cional;

g. submeter, anualmente, à Reitoria, o relatório de atividades da CPA;

h. realizar reuniões ordinárias mensais e extraordinárias, convocadas pela coordenação da CPA;

i. acompanhar a avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação, realizada mediante aplicação do ENADE;

j. acompanhar os procedimentos de avaliação tanto da Pós-Graduação Lato Sensu quanto da Stricto Sensu. Nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu, são avaliados infraestrutura, disciplinas e corpo docente, através de instrumento próprio institucional. Os cursos de Pós-Gra-duação Stricto Sensu são avaliados externamente pela CAPES. Internamente, também é realiza-do acompanhamento através de indicadores estabelecidos pela Instituição, com participação da CPA.

A avaliação institucional é um processo contínuo e conta com a participação efetiva da CPA para as duas modalidades de avaliação utilizadas:

a. Avaliação interna: ocorre desde 1996, coordenada pela CPA desde a criação da co-missão, que atua de forma autônoma em relação aos conselhos e demais colegiados de educação superior da IES. A partir de 2008, o procedimento de avaliação interna passou a ser denominado de Programa de Avaliação Institucional (PROAVI). O instrumento de avaliação aplicado pelo PRO-AVI é projetado em consonância com os instrumentos propostos pelo INEP, avaliando dimensões como conteúdo das disciplinas, metodologia de ensino, avaliação institucional, autoavaliação dos discentes, avaliação do curso e da infraestrutura. Em relação aos cursos de Pós-Graduação (Stricto Sensu e Lato Sensu), a avaliação interna compreende o monitoramento de indicadores de produtividade dos docentes. Além disso, a exemplo da Graduação, os acadêmicos avaliam a infra-estrutura, o corpo docente e as disciplinas. Considerando, ainda, os processos de avaliação inter-na, em 2009, buscando a melhoria dos processos avaliativos, a Pesquisa de Clima Organizacional (PCO) desmembrou-se da avaliação institucional. Desde então, a mensuração da satisfação dos colaboradores em relação a gestão, infraestrutura, desenvolvimento profissional e benefícios,

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PDI | UNILASALLE 2014-201872

entre outros pontos, é realizada através de uma pesquisa bianual. A partir dos resultados obtidos na aplicação da PCO, são elaborados planos de ação, visando melhorias nos itens avaliados. O processo de aplicação e análise dos dados da PCO é acompanhado pela CPA.

b. Avaliação externa: coordenada pelo INEP, conta com a aplicação do ENADE e com visitas in loco, sempre que necessário. O acompanhamento contínuo da CPA aos cursos e à infra-estrutura institucional colabora com a execução de avaliações externas, visto que permite obter informações atualizadas a serem fornecidas aos órgãos de regulação do ensino superior, tanto na Graduação - visitas in loco - quanto na Pós-Graduação, através de instrumentos próprios da CAPES.

Além das avaliações internas e externas formais, a CPA participa, em conjunto com o NAE, dos encaminhamentos e soluções de questões pontuais identificadas através do atendimen-to aos acadêmicos ou de registros através da ouvidoria institucional.

Os dados coletados durante as avaliações são analisados pela Reitoria e Pró-Reito-rias, sendo, posteriormente, divulgados à comunidade acadêmica. Os resultados de abrangência geral são disponibilizados no site da Instituição, ambiente virtual e publicações informativas aos acadêmicos. Já os resultados pertinentes a cada curso são repassados às coordenações, multi-plicando-os aos docentes que integram os colegiados de Graduação e Pós-Graduação, às equipes técnico-administrativas, bem como aos demais interessados.

Ao finalizar o ciclo das avaliações, são mapeadas as potencialidades e fragilidades apontadas pela comunidade acadêmica. Os resultados desse mapeamento são utilizados para embasar um planejamento institucional com vistas a atender as demandas apontadas. No his-tórico da CPA, diversas melhorias foram promovidas a partir das avaliações internas e externas como, por exemplo, edifício-garagem, restaurante universitário, prédio da biblioteca, sinalização do campus, atualização e modernização frequente dos laboratórios de uso específico e comuns aos cursos, além da criação de periódicos científicos e investimentos em infraestrutura.

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O Unilasalle, vinculado à Sociedade Porvir Científico, é uma associação civil de direito privado, sem fins econômicos, de caráter educativo, cultural, beneficente, filantrópico e caritativo. A sustentabilidade financeira é viabilizada majoritariamente, com os recursos oriundos das men-salidades dos cursos de Graduação, Pós-Graduação (MBAs, Especialização e Mestrado) e Exten-são. Esses recursos são obtidos, basicamente, de três formas: diretamente dos acadêmicos, via financiamento educacional ou via convênios com instituições públicas ou privadas. Dessa forma, os recursos necessários para arcar com as despesas de custeio, investimentos e pessoal ativo são consignados, anualmente, no orçamento da Instituição, o que permite visualizar de forma cla-ra os limites da gestão financeira. Além dos principais recursos supracitados, a Instituição conta com outras fontes de receita, patrimoniais e financeiras, obtidas por meio do desenvolvimento de práticas desportivas, locações de espaço e outras receitas de serviços.

10.1 Estratégias econômico-financeiras de gestão

No que se refere às estratégias econômico-financeiras, no item 10.3, estão discrimi-nadas as projeções e as naturezas dos recursos a serem obtidos no período de 2014 a 2018, destinados a despesas de pessoal, custeio e investimentos conforme a seguir:

a. despesas com pessoal: referem-se à remuneração dos funcionários docentes e téc-nico-administrativos;

b. despesas com formação: trata-se de inscrições de cursos, palestras, seminários, entre outros dos funcionários docentes e técnicos administrativos;

c. despesas administrativas: referem-se a encargos bancários, descontos de mensali-dades e adequações dos imóveis novos e usados;

d. despesas de marketing: consideram-se publicidade e propaganda e eventos institu-cionais;

e. despesas de manutenção: referem-se à prestação de serviço sem vínculo, despesas com água, energia elétrica, telecomunicações e internet, além de despesas de conservação de imóveis e veículos.

O item custeio, excetuando a folha de pessoal, é aquele que apresenta maior valor no orçamento da Instituição e refere-se às despesas de publicidade, conservação e manutenção, água, energia, comunicação, material de consumo, reprografia, encargos diversos e outros.

10 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS

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Os investimentos e/ou capital envolvem a aquisição de bibliografia, equipamentos e materiais permanentes e a execução de obras para manutenção e ampliação da infraestrutura física.

10.2 Planos de investimentos

Os planos de investimentos estão fundamentados numa previsão de aumento dos re-cursos na ordem de 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento) ao ano. Esse percentual baseia-se na projeção anual dos reajustes das mensalidades e na projeção de incremento das re-ceitas devido à abertura de novos cursos de Graduação e Pós-Graduação. Uma vez garantidos os recursos necessários às despesas de pessoal e de custeio, o excedente será investido em ações que visam à recuperação, à ampliação, à modernização e à atualização tecnológica, dotando a Instituição de melhores condições de ensino.

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Fonte: Unilasalle, 2014.

Receitas

2014 2015 2016 2017 2018

Receita de

Ensino (+)69.048.702,96 74.227.355,68 79.794.407,36 85.778.987,91 92.212.412,01

Outras

Receitas (+)1.058.085,41 1.137.441,81 1.222.749,49 1.314.456,19 1.413.040,41

Serviços (+) 1.415.355,75 1.521.507,43 1.635.620,49 1.758.292,03 1.890.163,93

Gratuidades e

Descontos

Incondicionais (-)

(2.995.751,26) (3.220.432,60) (3.461.965,05) (3.721.612,43) (4.000.733,36)

Bolsas Prouni (-) (7.980.315,87) (8.578.839,57) (9.222.252,53) (9.913.921,47) (10.657.465,58)

Total de

Receitas60.546.077 65.087.033 69.968.560 75.216.202 80.857.417

Despesas

2014 2015 2016 2017 2018

Despesas com

Pessoal (-)(35.318.393,71) (37.614.089,30) (40.4059.005,10) (42.662.840,43) (45.435.925,06)

Despesas com

Formação (-)(107.605,50) (114.599,85) (122.048,84) (129.982,02) (138.430,85)

Despesas

Administrativas (-)(13.794.944,55) (14.691.615,94) (15.646.570,98) (16.663.598,09) (17.746.731,97)

Despesas com

Marketing (-)(1.925.755,29) (2.050.929,38) (2.184.239,79) (2.326.215,38) (2.477.419,38)

Despesas de

Manutenção (-)(9.279.392,76) (9,882.553,29) (10.524.919,25) (11.209.039,00) (11.937.626,54)

Total de

Despesas(60.426.092) (65.353,29) (68.536.784) (72.991.675) (77.736.134)

Resultado

Econômico119.985 733.245 1.431.776 2.224.527 3.121.284

10.3 Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeira

Tabela 9 - Capacidade e sustentabilidade financeira

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